METADADOS DIGITAIS

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  • 7/23/2019 METADADOS DIGITAIS

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    METADADOS DIGITAIS: reviso bibliogrfica da evoluo etendncias or !eio de categorias funcionais

    DIGITAL METADATA: bibliographical review on evolution and

    trends using functional categories

    Luiz Fernando de Barros Campos - [email protected] em Gesto Estratgica da Informao! "nalista de #istemas e Engen$eiro

    Eletricista. %estrando em Ci&ncia da Informao pela ECI-'F%G

    "esu!o(e)iso bibliogr*fica sobre metadados digitais no campo da ci&ncia da informao!

    ob+eti)ando precisar as )*rias funcionalidades dos metadados. Empregando-se umatcnica de an*lise de conte,do tem*tica! constatou-se a recorr&ncia de tecnologias como%L! (F#! ontologias! data warehouses! /eb #em0ntica! ser)ios /eb! entre outras!e de dez categorias relati)as 1s fun2es dos metadados 3ue fundamenta)am os te4tose4aminados. Com suporte na an*lise tem*tica! adotando-se uma perspecti)a tcnica e$ist5rica! relacionaram-se as categorias funcionais 1s tecnologias e mostrou-se como ascategorias so tratadas em dezeno)e dos artigos re)isados! destacando-se as &nfasesempregadas e a con)erg&ncia dos temas. 6otou-se 3ue trabal$os e tecnologias 3ue)ersam sobre padr2es e modelos para preser)ao digital adotam perspecti)as maisabrangentes e integradas! incorporando todas ou 3uase todas as categorias. Com basenos resultados! foram comentadas tend&ncias e 3uest2es latentes percebidas na re)iso

    bibliogr*fica! e sugeridas abordagens e metodologias para a an*lise de metadados e dastecnologias relacionadas.

    #alavras$c%ave:%etadados digitais. Categorias funcionais de metadados. 7ecnologiasde metadados.

    & I'T"OD()*O

    %etadados so $abitualmente definidos simplesmente como dados descre)endo outros

    dados. 6o entanto! cada )ez mais! especialmente no meio digital! o conceito tem sido

    empregado em )ariados conte4tos 3ue en)ol)em di)ersos prop5sitos e tecnologias.

    Com o ob+eti)o prim*rio de identificar as fun2es de metadados nesses diferentes

    conte4tos empreendeu-se uma re)iso bibliogr*fica sobre metadados digitais

    abrangendo trabal$os do campo da ci&ncia da informao. 6a re)iso! utilizou-se a

    tcnica de an*lise de conte,do tem*tica. Esse procedimento! $abitualmente utilizado

    para an*lise de conte,do de comunica2es 8#7("'##! 9:;"LE67I%! ?A! foi

    empregado para discriminar os temas relati)os 1s funcionalidades de metadados nos

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    trabal$os re)isados e as rela2es entre eles. Como resultado! discerniram-se dez temas!

    denominados categorias funcionais dos metadados! 3ue ressaltam diferentes &nfases em

    sua utilizao! assim nomeadas escriti)idade! adronizao! Interoperabilidade!

    %odularidade! (efle4ibilidade! >isibilidade! Fle4ibilidade! "utomatizao!

    "dministrao e reser)ao. "o mesmo tempo! constatou-se a recorr&ncia de

    procedimentos! padr2es! modelos! linguagens e pro+etos 83ue foram denominados

    tecnologias como catalogao digital! %L! (F! %L#! (F#! ontologias! data

    warehouses! /eb #em0ntica! #er)ios /eb e outros.

    Este te4to tem por ob+eti)o mostrar como as categorias funcionais esto relacionadas 1s

    tecnologias citadas anteriormente e como elas so abordadas em alguns artigos docampo da ci&ncia da informao! destacando as &nfases empregadas e a con)erg&ncia

    dos temas e possibilitando! assim! o discernimento de algumas tend&ncias no tratamento

    do assunto. H artigo estrutura-se da seguinte forma na seo ? so comparadas algumas

    defini2es de metadados. Em seguida! na seo D! descre)em-se atributos! fun2es e

    uma classificao dos metadados. "s dez categorias so ento apresentadas em blocos

    3ue cont&m suas defini2es e descri2es das tecnologias 3ue mel$or as representam

    8se2es a :. "s categorias so ento utilizadas para codificar 9: te4tos selecionadosda re)iso bibliogr*fica e os resultados so analisados 8seo 9. Essa seo retrata o

    pr5prio processo de discriminao das categorias funcionais e )isa possibilitar uma

    compreenso de como a literatura do campo da ci&ncia da informao tem ressaltado!

    sob di)ersos prismas! o t5pico dos metadados e tecnologias afins. 6a seo final! com

    base nos resultados obtidos! so comentadas tend&ncias e 3uest2es latentes percebidas

    na re)iso! e sugeridas abordagens e metodologias para a an*lise de metadados e das

    tecnologias relacionadas.

    Cabe a3ui esclarecer alguns pressupostos 3ue fundamentam a e4posio. H primeiro

    3ue descriti)idade e representao esto intrinsecamente relacionadas nas aplica2es de

    tecnologias digitais. Linguagens como J7%L e %L representam um documento

    descre)endo-o. 'ma p*gina J7%L o documento e sua descrio. Como detal$ado a

    seguir! na seo .9! as tags descriti)as J7%L delimitam trec$os do conte,do do

    documento! funcionando como metadados internos! na nomenclatura de Gilliland-

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    #Ketland 8?. Em relao a %L! Furgeri 8?! p.?D; e4pressou o raciocnio do

    seguinte modo ...a ML passou a per!itir "ue a pr#pria estrutura do docu!ento se

    transfor!asse nu! !etadadoM. H segundo ponto 3ue as categorias no so estan3ues.

    "s tecnologias podem facilmente referir-se a mais de uma categoria! +ustamente por

    causa de suas in,meras aplica2es. Em ,ltima inst0ncia! todo metadado descre)e algum

    ob+eto. 6o entanto! descre)em esse ob+eto para fins )ariados. or e4emplo! (F

    descre)e recursos! ou mel$or! descre)e sem0ntica de dados 3ue se+a process*)el por

    m*3uinas 8FE6#EL! ?! p. ?9. 7endo em )ista essa funcionalidade inerente de

    representar metadados! ela foi classificada na categoria modularidade 8em contraste! por

    e4emplo! com J7%L! 3ue basicamente descre)e estrutura de documentos. o mesmo

    modo! ublin Core claramente um con+unto de simples metadados descriti)os. 6oentanto! enfatiza-se! no caso! o considerado mais fundamental a emerg&ncia e

    consolidao do padro 8categorias de padronizao e interoperabilidade. 7en$a-se em

    mente! ento! 3ue as categorias funcionais aplicam-se a )irtualmente todas as estruturas

    de metadados! em maior ou menor grau! especialmente! as categorias escriti)idade e

    adronizao 8isso se e)idencia na discusso do %E7#! uma estrutura de metadados de

    preser)ao digital! na seo :.?! ou na seo ;.D! 3ue se refere 1 /eb #em0ntica. H

    terceiro ponto ad)m diretamente dos argumentos anteriores. "s descri2es efetuadaspor metadados esto diretamente relacionadas ao processamento por m*3uinas. e fato!

    a representa$%o de conheci!ento! especialmente na Internet! usualmente a construo

    de metaestruturas descriti)as 3ue possibilitem o interc0mbio e processamento

    autom*ticos de ob+etos digitais para fins $umanos 8lembre-se 3ue! na literatura!

    con$ecimento constantemente definido em termos de ao 8#>EIBN! 9::;=

    HL"6NI! 9:

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    +(MA DE,I'I)*O DE METADADOS

    H conceito de metadados como Pdados sobre dadosM tem sua origem na ci&ncia da

    computao. Gill 8? afirmou 3ue essa definio tem le)ado 1 utilizao do termo

    metadados onde o termo dados teria sido anteriormente considerado suficiente 8como

    em descri2es de pessoas ou ob+etos! acarretando confus2es e mal-entendidos. >ellucci

    89::; destacou 3ue o suporte nessa definio pode le)ar 1 idia de 3ue metadados so

    simplesmente dados catalogr*ficos ou bibliogr*ficos com outro nome. "ssim! a3ui

    destacam-se defini2es mais especficas e pr54imas das tend&ncias de conceituar dado e

    informao )alorizando o conte4to e o usu*rio.

    H &orld &ide &eb 'onsortiu! Q /DC define metadados como informao sobre

    ob+etos da /eb compreens)el por m*3uinas. " &nfase no processamento autom*tico!

    mas falta mel$or especificao do tipo e finalidade das informa2es sobre os ob+etos da

    /eb. empseR e JeerR 89::

    co! ob(etos "ue desonera! os usu)rios potenciais de ter conheci!ento co!pleto

    antecipado da e*ist+ncia e caracter,sticas desses ob(etoM. "gora o foco concentra-se na

    finalidade o metadado ! de certa forma! uma PeconomiaM informacional. Gilliland-#Ketland 8?! p. 9 adotou uma definio abrangente metadado a so!a total do

    "ue pode ser dito sobre algu! ob(eto infor!acional e! algu! n,vel de agrega$%o-. "

    autora entende ob+eto informacional como um item ou grupo de itens 3ue pode ser

    manipulado ou endereado! independente de tipo ou formato! como um ob+eto singular

    ou discreto! por um $umano ou computador. Consolidando essas defini2es! >ellucci

    89::;! p. 9:? empregou a conceituao de metadados digitais a3ui adotada por

    pri)ilegiar o uso! o ambiente! a estrutura e as finalidades! e ainda sugerir suacategorizao

    8... dado 3ue descre)e atributos de um recurso! caracteriza suasrela2es! ap5ia sua descoberta e uso efeti)o! e e4iste em um ambienteeletrOnico. 'sualmente consiste em um con+unto de elementos! cada3ual descre)endo um atributo do recurso! seu gerenciamento! ou uso.

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    - ./ASSI,I.A)*O0 AT"I1(TOS E ,(')2ES DOS METADADOS

    Gilliland-#Ketland 8? idealizou uma classificao de metadados digitais baseada

    em seus atributos! descrita a seguir. " fonte dos metadados pode ser interna

    8normalmente 3uando $* gerao pelo criador do ob+eto informacional ou e4terna

    8gerao ap5s a criao do ob+eto! por outro 3ue no o criador. Hs metadados podem

    ser criados automaticamente por computadores ou manualmente por $umanos. odem

    ter uma natureza leiga ou especializada! dependendo de terem sido criados ou no por

    especialistas. odem ter diferentes estados 8a est*ticos= 8b din0micos! sendo alterados

    com a manipulao= 8c de longo prazo! para garantir seu acesso e uso= ou 8d de curto

    prazo! para transa2es. %etadados podem ter uma estrutura estabelecida 8como o padro%"(C ou no ter nen$uma estrutura 8simples anota2es em certos campos. #ua

    sem0ntica pode ser controlada! obedecendo a um )ocabul*rio estandardizado 8um

    tesauro! por e4emplo! ou no controlada 8como tagsJ7%L. E! finalmente! podem se

    referir a uma coleo ou a itens indi)iduais.

    Esses atributos so ma+oritariamente caractersticas estruturais intrnsecas aos

    metadados. iferenciam-se das categorias funcionais empregadas! pois estas enfatizamas aplicabilidades dos metadados e sinalizam tend&ncias de operacionalizao e

    desen)ol)imentos futuros. >ellucci 89::; apontou in,meras fun2es inerentes aos

    metadados! especialmente no meio digital! relacionadas 1s categorias utilizadas! 3ue

    transcendem as fun2es de identificao! descrio e recuperao. %etadados passam a

    englobar dados de diferentes tipos! como administrati)os! de a)aliao ou medio do

    conte,do! de pro)eni&ncia! de relacionamento e de estrutura! e tambm os termos e

    condi2es dos pr5prios dados. Eles certificam a autenticidade e completude do

    conte,do! procuram estabelecer e especificar o conte4to do conte,do! identificam e

    e4ploram as rela2es estruturais internas e e4ternas ao ob+eto e pro)&em di)ersos pontos

    de acesso para uma ampla gama de usu*rios.

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    3 A .ATEGO"IA DA DES."ITI4IDADE

    " funo principal de metadados descre)er o recurso ou ob+eto informacional de

    modo a permitir sua identificao! localizao! recuperao! manipulao e uso. ode-se

    considerar 3ue cada ob+eto informacional apresenta 3uatro caractersticas principais

    conte,do! conte4to! estrutura e apresentao 8GILLIL"6-#/E7L"6! ?= B"!

    ?9. H entendimento da funo descriti)a do metadado pode ser refinado a partir da

    identificao da caracterstica 3ue est* sendo retratada. escri2es de conte4to!

    estrutura e apresentao possibilitam a implementao de )*rias funcionalidades dos

    metadados. 6o entanto! a categoria em foco enfatiza a descrio do conte,do do ob+eto!

    usualmente conferindo-l$e )*rios atributos. esse modo! est* fortemente )inculada aospar0metros da comunidade de catalogao. Considere-se 3ue /Rnar 89:;A conceitua

    cat*logo basicamente como uma lista dos itens de uma coleo. Essa lista registra!

    descre)e e inde4a os conte,dos da coleo. 'm registro bibliogr*fico descre)e

    intelectual e fisicamente um item e o localiza na coleo.

    35&5 /inguagens utili6adas ara descrio: 7TM/ e 8M/

    'm documento usualmente descrito e estruturado! no meio digital! por meio de

    metalinguagens de marcao. ode $a)er marcao procedimental ou descriti)a. 6a

    marcao procedimental! c5digos so inseridos no documento. Esses c5digos indicam

    como o te4to de)e ser formatado por um editor ou processador de te4tos. 6ormalmente!

    os padr2es so propriet*rios. 6a marcao descriti)a! so utilizadas marcas ou tags3ue

    indicam a funo ou prop5sito da informao no documento. Cada unidade de

    informao! delimitada pelas marcas! transforma-se em um ob+eto. J* grande

    estruturao da informao e as marcas so claramente separadas do conte,do! ao

    contr*rio da marcao procedimental.

    " #G%L 8tandard Generali/ed Mar0up Language! apro)ada pelo padro I#H ;;

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    Language uma linguagem de marcao originada da #G%L! constituindo um padro

    predominante na /// 8&orld &ide &eb para in,meras aplica2es! incluindo os

    na)egadores 8browsers! editores! softwares de e3!ail! ser)idores de bases de dados!

    dentre outros 8B"! ?9. #eu con+unto de marcas pr-definido e no $* uma

    separao entre a estrutura! a sem0ntica e a apresentao da informao. #uas tags

    delimitam o incio e o fim de ttulo! par*grafo ou tabela de um documento! $a)endo

    tags pr5prias para cada uma dessas marca2es. H /DC padroniza as )ers2es da

    linguagem 8em $ttpTTKKK.KD.orgT%arU'pT. or sua )ez! a %L 8E*tensible

    Mar0up Language foi concebida pelo /DC como uma simplificao da #G%L 8em

    $ttpTTKKK.KD.orgT%LT=$ttpTTKKK.KD.orgT7(T(EC-4mlT. 7rata-se de uma

    metalinguagem para definir marcas e a relao estrutural entre elas! 3ue permitedescre)er estruturas em *r)ores por meio de uma sinta4e linear. " Figura 9 ilustra um

    trec$o de um documento %L 8um registro catalogr*fico. 6esse c5digo %L!

    !ets2dr e agent so marcas 8elementos. J* duas ocorr&ncias do elemento agent

    anin$adas dentro do elemento mets2dr. '4EATEDATE! 4E'54DTAT6! 45LE e

    T78Eso atributos! seguidos de seu conte,do.

    'm ponto a destacar 3ue as marcas %L! ao contr*rio das J7%L! no so fi4as! ouse+a! so con)encionalmente criadas pelas comunidades de usu*rios. Isso apro4ima a

    linguagem da sem0ntica dos dados e tem ocasionado uma especializao e surgimento

    de padr2es di)ersos adaptados a finalidades de cada domnio! como a linguagem

    'he!ical Mar0up Language8C%L ou aMathe!atical Mar0up Language8%at$%L

    8B"! ?9. " %L representa um compromisso entre as limita2es da J7%L e a

    comple4idade da #G%L.

    VmetsJdr C(E"7E"7EWX?-I'"LXYVnameY'ri GellerVTnameYVTagentYVagent (HLEWX"(CJI>I#7X 7NEWXI6I>I'"LXY VnameY"na Fl*)iaVTnameYVTagentY

    VTmetsJdrY

    ,igura & 9 Trec%o de u! docu!ento 8M/5 Adatado de METS +;;3

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    = AS .ATEGO"IAS DE #AD"O'I>A)*O E I'TE"O#E"A1I/IDADE

    " padronizao condio necess*ria para o entendimento das representa2es

    8estruturas! con)en2es! sinta4e e significado consensual dos metadados. Z um

    compromisso ou promessa realizados de maneira cooperati)a e repetiti)a! resultante da

    aceitao de con)en2es. ela resulta comunicao efeti)a! reutilizao e mel$or

    compartil$amento de componentes! diminuio de custos e menos retrabal$o. "

    interoperabilidade a $abilidade para transferir e utilizar informa2es entre sistemas

    com efici&ncia e uniformidade! e4igindo padronizao e fle4ibilidade em certo n)el.

    (elaciona-se com a integrao! cooperao! interc0mbio! interao e atuao em

    con+unto.

    =5&5 #adr?es de !etadados utili6ados ara a catalogao 9 MA". e Dublin .ore

    Hs padr2es de catalogao digital so um e4emplo claro das necessidades de

    padronizao e interoperabilidade. H %"(C 8Machine 4eadable 'atalogue uma

    estrutura de registro eletrOnico desen$ada pelaLibrar1 of 'ongresse a9ritish Librar1

    para conter dados bibliogr*ficos! possibilitando a comunicao em formato leg)el por

    computador e a reformatao dos registros para 3ual3uer fim. esen)ol)ida a partir de

    9:! uma das mais antigas estruturas de metadados. 'm dos primeiros pro+etos de

    catalogao de recursos da Internet a utilizar o %"(C foi o pro+eto Intercat da HCLC

    85nline 'o!puter Librar1 'enters 8/HH/"(! 9::. H formato pro)& meios

    de integrar metadados em sistemas e4istentes. 6o entanto! o padro pro+etado

    primariamente para descri2es de ob+etos simples e de acesso linear! adaptando-se comdificuldade a ob+etos em $iperte4tos de muitos n)eis 8>ELL'CCI! 9::

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    caractersticas b*sicas simplicidade! interoperabilidade sem0ntica! consenso

    internacional! fle4ibilidade e modularidade na /eb. 6o foi pro+etado com a inteno

    de substituir modelos mais comple4os como a catalogao ""C(?T%"(C! mas apenas

    para pro)er um con+unto b*sico de elementos 3ue pudessem ser usados por profissionais

    ou leigos para a descrio de recursos simples 8/EIBEL! 9::

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    facilidade! a reutilizao de elementos de ontologias ou es3uemas de metadados

    8S"CHB! ?D! isso tudo sem incorporar sem0ntica de nen$um domnio particular nem

    depender de um con+unto determinado de )alores. H cerne do padro a representao

    de metadados por meio de uma declarao 8sentena ou tripla 3ue atribui um )alor 8>

    a uma propriedade 8um predicado ou atributo de um recurso 8um ob+eto (. Essa

    declarao e4pressa na forma 8(!>. or e4emplo! autor[de 8PKKK.t$efinalcut.arM!

    P"lfredM! significa 3ue o autor do stio www.thefinalcut.ar "lfred. H (F propicia

    alto n)el de reificao recursos e )alores so intercambi*)eis e uma declarao pode

    ser recurso ou )alor de uma outra declarao! permitindo anin$amentos. Como a %L!

    o (F no pro)& mecanismos para declarar os nomes das propriedades 3ue so

    utilizadas. "o contr*rio! constitui uma forma eficiente de acessar padr2es de metadadose4istentes por meio de na!espaces8)ocabul*rios controlados 3ue identificam conceitos

    de maneira un)oca! e)itando ambig\idades. 'm documento (F pode iniciar

    referenciando o na!espacedo padro de metadados ublin Core! ou 3ual3uer outra

    especificao consensual e compartil$ada! e! por meio de um prefi4o! especificar

    recursos! atributos ou )alores das declara2es! utilizando o )ocabul*rio referenciado. H

    processo e4emplificado na Figura ?! 3ue mostra um trec$o de um documento (F

    anotado em %L 8na figura! 4!lns uma atributo 3ue associa um prefi4o aoidentificador Q '(L Q de um na!espace. Title! creator! date e sub(ect! referenciados

    pelo sufi4o dc! pertencem ao )ocabul*rio do ublin Core. " possibilidade de

    relacionar documentos e referenciar na!espaces pro)&em uma estrutura associati)a

    mais fle4)el 3ue a %L e pr54ima ao $umano! abrindo um le3ue de aplica2es

    potencias na ci&ncia da informao! entre elas a constituio de padr2es para a

    elaborao de tesauros 8F'(GE(I! ?.

    V(F 4mlnsWX$ttpTTKKK.KD.orgT9:::T?T??-rdf-sRnta4-ns]X 4mlnsdcWX$ttpTTpurl.orgTdcTelementsT9.9TXYVescription aboutWX$ttpTTKKK.KD.orgTressT::Folio.pdfXYVdctitleY7$e /DC Folio 9:::VTdctitleYVdccreatorY/DC Communications 7eamVTdccreatorYVdcdateY9:::-D-9VTdcdateYVdcsub+ectY/eb de)elopment! /orld /ide /ebConsortium! InteroperabilitR of t$e /ebVTdcsub+ectYVTescriptionYVT(FY

    ,igura + 9Trec%o de docu!ento "D,5 Ee!lo etraBdo de%tt:CC5-5orgCMetadataC Activit5%t!l5

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    @5+5 A construo e! ca!adas de !etadadados co! vistas a u!a se!Fntica: DTDe Esue!as

    "ssim como tecnologias di)ersas so dispostas em camadas para a construo de

    pro+etos na /eb! cada ob+eto informacional concebido e abordado em seus pr5prios

    m5dulos. Essas abordagens reforam-se! com tecnologias em camada superior tratando

    de certas caractersticas ou atributos de ob+etos em uma camada inferior. or e4emplo!

    considerando 3ue as marcas de linguagens como %L so li)remente criadas! surgiram

    metam5dulos para descre)&-las e a seus usos! como a especificao 7 8Docu!ent

    T1pe Definition ligada a uma inst0ncia de um documento %L. H 7 contm

    metainforma2es de defini2es sint*ticas sobre os elementos e atributos do documento

    %L! definindo como as marcas de)em ser interpretadas por meio de )*rias regras!

    como o encadeamento de elementos! ligao de atributos a elementos ou )alores

    permitidos para atributos. H documento %L bem formado se obedece 1 sinta4e

    %L! atendendo condi2es como comear com uma declarao %L! possuir

    demarcadores de incio e fim para todo elemento! referenciar sua raiz! e outras. izer3ue um documento %L )*lido implica em admitir 3ue ele bem formado! usa um

    7 e respeita esse 7.

    H Es3uema %L 8%L che!a outra maneira de especificar as restri2es na

    estrutura e sinta4e de documentos %L. H pr5prio es3uema um documento %L 3ue

    possui )*rias )antagens em relao aos 7 pro)er um rico repert5rio de tipos de

    dados para definir os )alores dos elementos 8permitindo deri)ao de dados porrestrio ou e4tenso= criar uma maneira mais rica de descre)er o anin$amento de

    elementos= e utilizar um mecanismo de na!espacespara combinar documentos %L

    com um )ocabul*rio $eterog&neo 8permitindo a reutilizao de defini2es feitas em

    outro es3uema. 'ma des)antagem o processamento mais comple4o 8FE6#EL! ?.

    H papel do Es3uema (F ou (F# 84D< =ocabular1 Description Language che!a!

    $ttpTTKKK.KD.orgT7(Trdf-sc$emaT diferente do Es3uema %L. (F# fornece

    Enc. Bibli (. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf.! Florian5polis! n.?D! 9 sem. ?

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    interpreta2es sobre as sentenas e no restri2es sint*ticas ou estruturais

    8B("G"6JHLH e JE'#E(! ?9! definindo um modelo de dados a ser referenciado

    por documentos (F e pro)endo mecanismos para descrio dos recursos e

    propriedades. %ais especicamente! o es3uema estende o (F ao definir uma linguagem

    declarati)a e pass)el de processamento por m*3uinas 3ue pode 8a descre)er

    formalmente um con+unto de classes 8ou tipos de recursos e suas propriedades! 8b

    estabelecer rela2es de classes com classes e propriedades! ou de propriedades com

    propriedades! e 8c especificar restri2es 1s propriedades. or meio desses mecanismos!

    (F e (F# estabelecem uma sinta4e padronizada! um con+unto padro de primiti)as

    modeladoras para especificar rela2es 8FE6#EL! ? e uma sem0ntica formal

    8S"CHB! ?D! possibilitando a construo de ontologias! uma aplicao fundamentalpara o campo da ci&ncia da informao.

    'm e4emplo simples pode a+udar a compreenso intuiti)a dos mecanismos do es3uema

    (F. "lguns de seus fundamentos so 8a o )ocabul*rio do (F# est* di)idido em

    dois na!espaces rdf e rdfs= 8b recursos so organizados em classes= 8c $* a

    construo de uma $ierar3uia de classes e pode $a)er $erana m,ltipla= e 8d uma

    propriedade pode assumir di)ersas classes dentro de um determinado inter)alo.arcialmente com base nesses princpios! fica f*cil entender 3ue a Figura D! 3ue ilustra

    trec$os de um es3uema (F! significa toda classe um tipo de classe! animal uma

    classe 3ue tem a sub-classe cac$orro e "gam&mnon um cac$orro 3ue tem o nome

    8uma propriedade P"gam&mnonM.

    (dfsClass rdftRpe (dfs Class"nimal rdftRpe rdfs ClassCac$orro rdftRpe "nimal

    "gam&mnon rdftRpe Cac$orrronome rdftRpe rdfropertR"gam&mnon rdfname P"gam&mnonM

    ,igura - 9 Trec%os de u! Esue!a "D, e! 'otation-0 notao alternativa ao8M/ ara "D,S criada or Ti! 1erners$/ee5 O ee!lo H construBdo a artir de#al!er +;;&

  • 7/23/2019 METADADOS DIGITAIS

    13/31

    6a /eb! os ob+etos informacionais de)em re)elar sua estrutura e padr2es de utilizao.

    H mero funcionamento ou apresentao do conte,do no suficiente= de)em ser criadas

    as condi2es para a fle4ibilizao e automatizao dos usos presentes e potenciais. "

    refle4i)idade um ato de auto-orientao e descrio 3ue acarreta mel$or )isibilidade

    dos ob+etos informacionais e mais )ersatilidade em seu uso. 7ambm relaciona-se com

    a documentao! confiabilidade! facilidade de manuteno! interoperabilidade e

    potencialidade de usos futuros.

    esde os registros bibliogr*ficos con)encionais e sistemas legados at os sistemas

    digitais atuais! como /eb #em0ntica ou #er)ios /eb! tem $a)ido uma necessidade

    8econOmica! inclusi)e de utilizao mais comple4a e intensi)a de metadados!aumentando a refle4i)idade e transpar&ncia. Cada )ez mais! metadados! alm de

    referirem-se aos ob+etos informacionais prim*rios! )oltam-se para a caracterizao!

    descrio e representao dos pr5prios sistemas! regras e processos 3ue representam!

    organizam e tratam esses ob+etos.

    ode-se perceber a necessidade do uso de metadados e sua construo em camadas em

    um e4emplo oriundo da catalogao. /Rnar 89:;A c$amou a ateno para a utilizaode )*rias fic$as catalogr*ficas para criar mais de um ponto de acesso. "s fic$as

    secund*rias referenciam uma fic$a principal 3ue contm os metadados referentes ao

    item da coleo. or sua )ez! essa fic$a principal referencia as fic$as secund*rias! para

    o caso em 3ue o registro de)a ser apagado do cat*logo. or meio de refer&ncias

    cruzadas! foi criado um metadado 3ue possui uma no)a funo 8administrati)a para

    alm da funo de referenciar o item da coleo. Esse metadado metadado do sistema

    de metadados 8metametadado.

    5&5 Dos siste!as transacionais aos data warehouses

    " categoria de refle4idade sinalizadora de uma tend&ncia e mais bem compreendida

    em uma perspecti)a $ist5rica. #ignificati)as na e)oluo dos sistemas de informao

    computacionais so as transforma2es ad)indas nas estruturas de dados e o conse3\ente

    aprimoramento do uso de metadados. 6os primeiros sistemas transacionais! cada

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    aplicao possua ar3ui)os de dados pr5prios! de)endo preocupar-se com o formato dos

    dados e com a criao de rotinas para acess*-los e atualiz*-los. >*rios problemas foram

    gerados nesse ambiente tradicional de ar3ui)os. Como as aplica2es eram criadas

    separadamente! ocorria duplicao de funcionalidades comuns! com alta carga de

    retrabal$o e desperdcio de recursos! alm de muita redund>ncia de dados. Esta

    redund0ncia gera)a a possibilidade de inconsist+nciados dados! pois eles apareciam em

    pontos diferentes e eram manuseados separadamente por cada aplicao. S* 3ue os

    dados eram armazenados em formatos distintos! $a)ia problemas de integridade. "

    organizao di)ersa dos ar3ui)os tambm ocasiona)a complica2es no acesso aos

    dados! criando isola!ento. "inda! aseguran$afica)a comprometida.

    " organizao em bancos de dados surgiu como uma resposta natural ao caos e 1 perda

    de produti)idade gerada pelo ambiente tradicional de ar3ui)os. " idia b*sica simples

    um #istema de Gerenciamento de Banco de ados 8#GB agrupa os dados em uma

    ,nica localizao fsica. "s aplica2es no precisam se preocupar mais com as

    especificidades dos dados nem em criar rotinas para manuse*-los! 3ue agora so

    pro)idas pelo pr5prio #GB. ara desempen$ar suas fun2es! um #GB possui

    usualmente um modelo de dados 8estruturao conceitual dos dados! uma linguagempara a definio da estrutura dos dados 8forando uma especificao formal e

    concentrada! uma linguagem de manipulao dos dados 8para permitir sua criao!

    alterao e destruio e um dicion*rio de dados 3ue contm a definio dos dados! sua

    fonte! propriet*rio! formato! fun2es empresariais relacionadas! informa2es de

    segurana e outras. 7odas essas funcionalidades con)ergem para o conceito de

    metadados. Foi e4atamente nesse ponto de e)oluo da computao 3ue o termo

    metadados 8e a definio usual de Pdados sobre dadosM consolidou-se ao aparecer maisfre3\entemente na literatura sobre #GB na dcada de ; 8>ELL'CCI! 9::;.

    " situao tornou-se mais emblem*tica com a criao dos "rmazns de ados 8data

    warehouseQ / na dcada de :. Hs / so classicamente definidos por Inmon

    89::

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    pre)iso. / )ariam no tempo! de)ido 1s fre3\entes cargas de dados e 1s altera2es

    estruturais. J* processamento e armazenamento de dados de alta granularidade

    8agregados.

    #egundo Jan e ^amber 8?9! em um / os metadados mant&m informa2es sobre

    sua estrutura! a $ist5ria da migrao dos dados e das transforma2es realizadas! o

    monitoramento efetuado! os algoritmos usados para as agrega2es! o desempen$o do

    sistema e os pr5prios par0metros do neg5cio! como os termos utilizados e os

    propriet*rios dos dados. Inmon 89::&-se 3ue os metadados no /assumem uma outra dimenso em relao ao ambiente transacional. Como os usu*rios

    de / usualmente apresentam diferentes perfis! 3uase nunca tcnicos! os metadados

    tornam-se especialmente ,teis em facilitar a na)egao e o plane+amento das consultas.

    H mapeamento das transforma2es dos dados do ambiente operacional para o /

    registrado pelos metadados. Hutro fato rele)ante 3ue acentua a funo dos metadados

    o longo $orizonte temporal do /. 6o ambiente transacional! $* uma estrutura correta

    em determinado momento. H / de)e manter controle! com o apoio de informa2esdescriti)as! das estruturas de dados modificadas ao longo de um perodo de tempo.

    "d3uire import0ncia uma no)a dimenso dos dados o conte4to! pouco estruturado e em

    transformao constante e r*pida. " utilizao de metadados tambm colocada em

    desta3ue dada 1 presena nos / de dados e4ternos! usualmente pouco estruturados e

    de formato incomum e impre)is)el! tanto em relao 1s fontes 3uanto ao momento de

    a3uisio.

    J AS .ATEGO"IAS DE ,/E8I1I/IDADE E A(TOMATI>A)*O

    "s categorias da descriti)idade! modularidade! refle4i)idade e )isibilidade )iabilizam a

    fle4ibilidade e a automatizao. " fle4ibilidade um modo de lidar com a di)ersidade

    8e4ist&ncia de in,meras estruturas e padr2es e abrand*-la! a fim de! idealmente!

    produzir interoperabilidade e automatizao dos processos 8para serem realizados com o

    mnimo de inter)eno $umana. #ub+az 1 discusso a pretenso de interoperabilidade

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    sem0ntica! o 3ue coloca em e)id&ncia as ontologias e a /eb #em0ntica. " fle4ibilidade

    mantm um interc0mbio com a padronizao e a interoperabilidade. 'ma padronizao

    total no seria )i*)el e tenderia a reduzir a criati)idade e ino)ao. Hs metadados so

    intensamente e4plorados! em parte! de)ido 1 necessidade de padronizar mantendo a

    fle4ibilidade.

    J5&5 Os esue!as e as transfor!a?es: e! direo K fleibilidade einteroerabilidade

    'ma maneira de gerar fle4ibilidade so as transforma2es dos ob+etos digitais. 'm caso

    elucidati)o acontece com as )erifica2es e transforma2es de documentos marcado em

    %L. 'm )erificador sint*tico 8um parser pode c$ecar se um documento %L

    coerente com o 7 )inculado! ou se+a! se )*lido! desde 3ue incorpore em seu

    pr5prio c5digo as regras sint*ticas e estruturais e4pressas pelo 7. 6o entanto! seria

    um )erificador apenas para a3uele tipo de documento %L. 'ma )antagem da

    utilizao do metadocumento 7 permitir a reusabilidade do )erificador sint*tico.

    Esse um gan$o significati)o! mas muitas )ezes necess*rio transformar um

    documento %L. 'm es3uema %L permite a translao de um documento %L em

    outro 8%L ou mesmo J7%L 3ue utiliza um diferente 7 por meio de uma

    transformao #L 8#L7. ecUer et al8? lembram 3ue essa transformao ! no

    fundo! trabal$osa. 6o se trata de mapear gram*ticas! mas sim ob+etos e rela2es entre

    domnios di)ersos de interesse. Isso implica 3ue! no caso! de)e ser efetuada uma

    reengen$aria nos modelos de domnio originais! definindo um mapeamento entre

    conceitos e rela2es. Esses modelos de domnio so usualmente descritos em termos de

    ob+etos e rela2es utilizando '%L 86nified Modeling Language ou modelamento de

    entidade-relacionamento. Ir alm da reutilizao de componentes de programas)erificadores implica utilizar (F e (F#! 3ue possibilitam a representao natural de

    ob+etos e suas rela2es e eliminam a necessidade dos )*rios passos das transforma2es

    %L.

    J5+5 Ontologias e !etadados: convergncias e divergncias

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    "s ontologias so utis na construo de sistemas autom*ticos e fle4)eis 3ue atuam em

    n)el sem0ntico e esto intrinsecamente relacionadas aos metadados. Estabalecer essa

    relao implica re)er conceitualmente o termo ontologia. %oreira 8?D e %oreira et

    al 8?! parcialmente com base em Guarino e Giaretta 89::A! destacam 3uatro

    interpreta2es para o termo 89 um sistema conceitual sub+acente a uma base de

    con$ecimento= 8? um tipo especial de base de con$ecimento= 8D um )ocabul*rio usado

    por uma teoria l5gica= 8 uma especificao de uma conceitualizao.

    " primeira interpretao considera ontologia como um sistema conceitual sub+acente a

    uma base de con$ecimento! no como um artefato concreto. Como no $* representao

    simb5lica! a ontologia no pode ser armazenada e operada conceitualmente. 6as outrasinterpreta2es! a ontologia considerada denotadora de uma entidade no n)el

    simb5lico! podendo ser compartil$ada e transmitida. 6a segunda interpretao! a

    ontologia considerada uma base de con$ecimento! ou um con+unto de sentenas

    descre)endo o estado de um domnio por meio de uma teoria l5gica. 6a lin$a da

    terceira interpretao! o sentido inclina-se para um artefato sint*tico! sem o rigor de uma

    teoria formal! podendo ser definido como um )ocabul*rio adotado em um domnio

    especfico. "ssim! uma ontologia estaria associada a uma base de con$ecimento 8noseria a base. H entendimento encontra conson0ncia em Sacob 8?D! 3ue entende 3ue

    todo es3uema de metadados um e4emplo de ontologia 3ue especifica um con+unto de

    caractersticas fsicas ou conceituais de recursos 3ue foram consideradas rele)antes para

    uma comunidade particular de usu*rios! como o padro ublin Core. Greenberg et al

    8?D! p.9nticaM. or

    fim! a 3uarta interpretao a consagrada e )astamente adotada definio de GruberPespecifica$%o for!al e e*pl,cita de u!a conceituali/a$%o co!partilhadaM. Formal

    significa 3ue a ontologia e4pressa em linguagem formal. E4plcita! 3ue um ob+eto de

    n)el simb5lico. Compartil$ada! 3ue consensual e aceita por uma comunidade de

    usu*rios. " conceitualizao uma )iso abstrata e simplificada do mundo 3ue se 3uer

    representar por algum prop5sito. Sacob 8?D! p.? destaca o aspecto de

    conceitualizao parcial para criar uma definio de ontologia no ambiente da /eb

    #em0ntica

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    8... uma conceitualizao parcial de um certo domnio decon$ecimento! compartil$ada por uma comunidade de usu*rios! 3ue foidefinida por meio de uma linguagem formal e process*)el porm*3uinas! com o prop5sito especfico de compartil$ar informaosem0ntica entre sistemas automatizados.

    'ma contraposio entre a terceira interpretao 8ontologia como terminologia e as

    demais notada de diferentes maneiras e intensidades em )*rios autores. H princpio

    geral 3ue as ontologias comportam dois n)eis um ta4onOmico! definidor de um

    )ocabul*rio! e um l5gico! consistindo de regras de infer&ncia 3ue possibilitam responder

    a 3uest2es e escol$er cursos de ao. "ssim! C$andraseUaran et al89::: consideram

    ontologias como )ocabul*rios - se+a enfatizando a representao de fatos 8conceitos no

    domnio ou a especificao de um con+unto de fatos a serem compartil$ados - ou como

    teorias de conte,do! com &nfase nos processos ou mecanismos. Fensel 8? c$ama a

    ateno para 7! %L# e ontologias terem em comum a finalidade de pro)er

    )ocabul*rio e descre)er fontes de informa2es )isando o interc0mbio.

    J5-5 (! !odelo e! ca!adas ara a Leb Se!Fntica

    " /eb #em0ntica no uma aplicao! um programa ou uma implementao! mas sim

    um conceito! uma abordagem e um pro+eto genrico. Hs fundamentos da /eb

    #em0ntica so apontados no seminal artigo de Berners-Lee et al8?9. " inteno

    estabelecer uma e4tenso da /eb atual com sem0ntica compartil$*)el. Isso significa

    criar padr2es e interoperabilidade entre agentes 3ue interagiriam entre si e com pessoas!

    possibilitando efeti)a estruturao e utilizao autom*tica da informao +* e4istente e

    dispersa na Internet. Esses agentes so entidades programadas 3ue empregam tcnicasde intelig&ncia artificial com o ob+eti)o de a+udar pessoas a realizar tarefas! atuando de

    forma autOnoma e utilizando a met*fora de um assistente pessoal 8#H'_" e

    "L>"(E6G"! ?. "o contr*rio de alguns pro+etos de Intelig&ncia "rtificial! a

    Pintelig&nciaM ad)iria da descentralizao na /eb sem0ntica. "s ferramentas para

    realizar o pro+eto so padr2es! linguagens e recursos como %L! (F e ontologias. "

    Figura mostra a ar3uitetura da /eb #em0ntica! na )iso de Berners-Lee! 3ue tem

    como base a codificao 8'nicode e identificao un)oca 8'(I dos ob+etos

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    informacionais e culmina com a confiana em informao semanticamente assimilada e

    com a pro)a de sua pro)eni&ncia! en)ol)endo a utilizao intensa de metadados e das

    tecnologias anteriormente comentadas! 3ue so organizadas em camadas. Greenberg et

    al 8?D ressaltam o papel fundamental dos metadados na composio da /eb

    #em0ntica. #ouza e "l)arenga 8? )&em a /eb #em0ntica apro4imando-se de um

    grande sistema de recuperao de informa2es com mel$oras apreci*)eis da re)ocao

    e preciso de)ido a marca2es e sem0ntica compartil$adas! 3ue poderiam conte4tualizar

    informa2es e minorar os problemas de polissemia e sinonmia. " /eb #em0ntica

    encarada como uma e)oluo da /eb atual e enfatizada a adoo e o

    compartil$amento de padr2es de metadados.

    ,igura 3 $ Aruitetura !odular da Leb Se!Fntica segundo 1ernes$/ee5,onte: Adatado de %tt:CC5-5orgC+;;;CTalNsC&+;@$!l+N$tblCslide&;$&5%t!l

    P AS .ATEGO"IAS DE ADMI'IST"A)*O E #"ESE"4A)*O

    %etadados referentes 1 administrao! acesso! preser)ao e uso das cole2es so

    constantemente empregados em reposit5rios. Isso particularmente not*)el em

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    bibliotecas e ar3ui)os digitais. 6esses ambientes! os metadados no apenas descre)em e

    identificam um ob+eto informacional! mas e4plicitam as condi2es corretas ou ideais de

    seu gerenciamento! as rela2es do ob+eto com outros na coleo! sua funo! utilizao!

    comportamento! conte4to de criao e condi2es de preser)ao. ` medida 3ue a

    utilizao da informao em ambientes digitais sofistica-se! esperado 3ue $a+a uma

    ampliao no escopo das funcionalidades dos metadados. " direo 3ue seu

    desen)ol)imento tomar* est* fortemente relacionada 1s caractersticas da comunidade

    3ue os utiliza e 1s tarefas a serem desempen$adas. H certo 3ue a criao e a

    manuteno de metadados tendem a ser um componente fundamental para a maioria das

    estratgias de preser)ao digital 87JH%"_ e #H"(E#! ?.

    " tipicidade de documentos digitais em relao aos documentos impressos re)ela-se na

    import0ncia da preser)ao l5gica e intelectual 8+* 3ue a preser)ao fsica

    fundamental para ambos. " preser)ao l5gica est* relacionada 1 garantia da con)erso

    dos formatos originais dos documentos digitais en3uanto a intelectual! 1 integridade e

    autenticidade das informa2es. " preser)ao intelectual crtica de)ido aos materiais

    digitais serem pass)eis de altera2es em seu leiaute! apresentao ou interao no

    formato de publicao 8"(ELL"6H! ?. "s necessidades de preser)aointensificam-se 3uando se recorda a tend&ncia da representao do ob+eto digital

    compartir-se nas caractersticas de conte,do! conte4to! estrutura e apresentao.

    Hs principais mtodos de preser)ao dos ob+etos digitais so usualmente classificados

    em operacionais e estruturais. Hs operacionais englobam a migrao e con)erso de

    formatos! a emulao 8o dado preser)ado em seu formato original e o ambiente

    original reproduzido e a conser)ao de hardwaree software8normalmente bastantedispendiosa. Hs estruturais en)ol)em os metadados para preser)ao! a adoo de

    padr2es e a elaborao de normas. Hs metadados de preser)ao so utilizados para

    garantir autenticidade! facilitar a identificao das fontes de informao! gerenciar e

    registrar direitos incidentes sobre os itens da coleo! gerenciar os flu4os dentro dos

    processos e representar as estruturas para possibilitar ou facilitar a busca e o acesso!

    entre outras fun2es.

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    P5&5 OAIS: u! !odelo de referncia internacional ara !etadados de reservao

    entre os padr2es para modelos de metadados de preser)ao destaca-se a iniciati)a

    I#H 8International 5rgani/ation for tandardi/ation do modelo de refer&ncia 5pen

    Archival Infor!ation 1ste!8H"I#! publicado pelo 'onsultive'o!!ittee for pace

    Data 1ste!s8CC##. "tuam 3uatro entidades no modelo produtores! consumidores!

    administrao e o ar3ui)o propriamente dito. H modelo inclui um es3uema de

    informao para insero dos metadados alme+ando a preser)ao de informao digital

    por longo prazo. H ob+eto de dados! 3ue pode e4istir digital ou fisicamente!

    interpretado como ob+eto de informao por meio da combinao da base de

    con$ecimento da comunidade-al)o com a informao de representao associada aoob+eto. H ob+eto de informao pode ser de 3uatro tipos Informao de Conte,do!

    Informao de escrio de reser)ao! Informao de acote e Informao

    escriti)a. " Informao de escrio de reser)ao 8I ser)e para preser)ar a

    Informao de Conte,do associada 8+unto com sua informao de representao e

    consiste de (efer&ncia 8descritores! Conte4to 8relacionamentos com o ambiente!

    ro)eni&ncia 8cop1right! $ist5rico e (igidez 8informao para a compro)ao de

    integridade e autenticidade. " Informao de acote re,ne a Informao de Conte,do ea Informao de escrio de reser)ao em um pacote identific*)el. Ela pode ser de

    submisso 8produtor para ar3ui)o! de ar3ui)amento de informao 8efeti)amente

    armazenada e de disseminao 8ar3ui)o para consumidor. or fim! a Informao

    escriti)a facilita o acesso 1 Informao de acote por meio de ferramentas de pes3uisa

    e recuperao. H modelo H"I# ainda inclui uma parte funcional com as entidades

    (ecepo! "rmazenamento! Gerenciamento de ados! "dministrao do #istema!

    lane+amento de reser)ao e "cesso.

    7$omaz e #antos 8?D! com base no modelo de refer&ncia H"I#! sintetizam e criticam

    tr&s pro+etos de metadados produzidos por entidades internacionais de manuteno de

    documentos eletrOnicos de ar3ui)os! para construir um modelo preliminar de metadados

    para preser)ao digital.

    P5+5 METS: estrutura de !etadados ara !anuteno e troca de obQetos digitais

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    %E7# 8? 8Metadata Encoding and Trans!ission tandard uma iniciati)a da

    Digital Librar1

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    preser)*-los 8administrao e preser)ao. Hutra finalidade importante permitir o

    interc0mbio de ob+etos entre reposit5rios diferentes sem inter)eno $umana

    8fle4ibilidade! automatizao! interoperabilidade. Hs diferentes tipos de metadados

    aparecem separados 8modularidade. H cabeal$o metadado de metadados!

    informando sobre a pr5pria estrutura 3ue representa os itens da coleo 8refleti)idade e

    )isibilidade. E! enfim! o pr5prio modelo ! ou pretende ser! um padro 8padronizao e

    interoperabilidade.

    &; T"ATAME'TO DAS .ATEGO"IAS #O" A"TIGOS DO .AM#O DA.IR'.IA DA I',O"MA)*O

    Foram selecionados 9: te4tos da re)iso bibliogr*fica para indicar a maneira com 3ueas categorias funcionais foram abordadas e salientadas! destacando a con)erg&ncia das

    categorias com o assunto do artigo! sua fre3\&ncia e agrupamento! e a abrang&ncia do

    artigo. ri)ilegiaram-se artigos publicados em peri5dicos brasileiros! mas foram

    escol$idos < trabal$os internacionais de)ido ao interesse da abordagem e para instituir

    um marco de comparao. Empregou-se a tcnica de an*lise de conte,do tem*tica

    8#7("'##! 9:;"LE67I%! ?A a fim de descobrir os n,cleos de sentido cu+a

    presena significasse algo para o ob+eti)o )isado! a distino das funcionalidades de

    metadados. Jou)e uma pr-an*lise! a e4plorao e codificao dos artigos! e a

    interpretao dos resultados obtidos. "s codifica2es so necessariamente sub+eti)as.

    6o entanto! foram efetuadas em um processo recursi)o en)ol)endo leituras atentas e

    ati)eram-se aos conceitos das categorias 3ue iam sendo determinadas! obser)ando-se!

    secundariamente! a ocorr&ncia de pala)ras-c$a)e 8tais como integrao! interc0mbio ou

    interao para interoperabilidade Q outros e4emplos constam da definio de cada

    categoria nas se2es anteriores. 7ambm importante ressaltar 3ue as codifica2es!

    apresentadas no uadro 9! no pretendem a)aliar a 3ualidade dos artigos! mas refletem

    apenas o tratamento dado ao tema.

    Enc. Bibli (. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf.! Florian5polis! n.?D! 9 sem. ?

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    D P I M R V F A AD PR

    VELLUCCI (1998) Metadados

    WOODWARD (1996) Catalogao na InternetIEMA!U ("##1) Metadados

    $OU%A&ALVARE'A ("##) WE* $e+,nt-.a

    D%IEA'IA&IRI'U$ ("##) WE* $e+,nt-.a

    DECER et al ("###) WE* $e+,nt-.a/ 0ML/ RD

    *A0 ("##1) L-ng2agens de +ar.a

    ALMEIDA ("##") L-ng2agens de +ar.a

    URERI ("##6) L-ng2agens de +ar.a

    C3AVE$ et al ("##1) Ontolog-as

    4ACO* ("##5) Ontolog-as

    *A0&LEAL ("##1) $er-os WE*

    R7MA' ("##5) $er-os WE*

    $OU%A et al ("###) D2l-n Core

    WEI*EL (199) D2l-n Core

    ARELLA'O ("##) :reserao do.2+entos d-g-ta-s

    !3OMA%&$A'!O$ ("##5) Metadados Ar;2-os Eletr

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    $a)er meno e4plcita a troca de ob+etos entre reposit5rios 8como o caso do %E7#.

    7ambm os te4tos 3ue )ersam sobre pro+etos abrangentes! como /eb #em0ntica e

    #er)ios /eb! 3ue utilizam metadados em camadas baseando-se em padr2es e buscando

    incrementar a fle4ibilidade e automatizao! tendem a gerar abordagens multifacetadas.

    Esse o caso do artigo de #ouza e "l)arenga 8? 3ue! no obstante! ressaltou menos

    a modularidade! )isibilidade e automatizao! por priorizar a descrio da /eb

    #em0ntica sob a perspecti)a de um sistema de recuperao de informao. S* ecUer et

    al8? abarcou mais categorias! dentre os artigos 3ue tratam da /eb #em0ntica! por

    abordar em detal$es as combina2es dos metadados e tecnologias para a construo da

    /eb #em0ntica. Hbser)e-se 3ue os metadados s5 foram analisados sob o prisma da

    administrao por artigos 3ue trata)am especificamente do tema de preser)ao digital.Esses resultados sugerem 3ue os pro+etos da /eb! como a /eb #em0ntica! pretendem

    aprimorar a comunicao e dar sentido 1 informao dispersa na rede! mas esto

    descuidando da administrao e preser)ao dessa informao. 6ote-se 3ue o mesmo

    ocorre com os dois artigos 3ue )ersam sobre #er)ios /eb 8(N%"6! ?D= B" e

    LE"L! ?9! cu+o foco na interoperabilidade no prescindiu da an*lise das demais

    categorias! com e4ceo da administrao e preser)ao.

    entre os artigos codificados! dois so re)is2es publicadas na "(I#7 8Annual 4eviewof Infor!ation cience and Technolog1 >ellucci 89::; adotou uma abordagem

    bastante ampla! incorporando as no)as tecnologias! como transforma2es entre modelos

    de metadados! de maneira significati)a e destacando os esforos cooperati)os! o 3ue

    gerou uma an*lise rica e antecipadora das press2es das mudanas tecnol5gicas! ao

    contr*rio de /oodKard 89::! escrito dois anos antes! 3ue focou pro+etos tradicionais

    de catalogao e classificao transpostos para a Internet.

    && .OME'T"IOS ,I'AIS

    "s categorias empregadas esto intrinsecamente relacionadas 1s funcionalidades em

    domnios especficos e apresentam-se interligadas. 6o entanto! algumas &nfases e

    tend&ncias so percept)eis. "s tecnologias en)ol)idas na e4panso da /eb! ao re3uerer

    interoperabilidade sem0ntica! ense+am uma utilizao matizada de metadados!

    en)ol)endo aspectos como modularidade! refle4ibilidade! )isibilidade! fle4ibilidade e

    Enc. Bibli (. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf.! Florian5polis! n.?D! 9 sem. ?

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    automatizao. "ssim! essas categorias so )alorizadas por artigos 3ue )ersam sobre

    linguagens de marcas! #er)ios /eb! /eb #em0ntica! ontologias! e outros. Entretanto!

    esses artigos e tecnologias usualmente negligenciam a administrao e preser)ao da

    informao. or outro lado! artigos sobre catalogao digital ou con)en2es de

    metadados enfatizam as categorias de descriti)idade e padronizao. 6esses casos! a

    interoperabilidade resulta principalmente da aceitao do padro. "bordagens 3ue

    integram todas as categorias! inclusi)e pela e4tenso do tema! so mais raras. Esse o

    caso dos trabal$os sobre preser)ao digital! 3ue tendem a abordar o estudo de

    metadados multidimensionalmente! amalgamando os princpios da catalogao com as

    no)as tecnologias! em parte por necessidades funcionais.

    " )inculao entre a descrio e o processamento est* presente em muitos te4tos

    re)isados. %el$ores descri2es! abrangendo di)ersas caractersticas dos ob+etos digitais!

    entre elas o conte4to! podem permitir maior economia processual! com reutilizao de

    componentes e aumento da fle4ibilidade e automatizao. e certa maneira! isso e4ige

    uma reorientao das abordagens e ampliao do escopo da *rea de tratamento e

    organizao da informao! 3ue passaria a enfatizar menos as representa2es de ob+etos

    a serem recuperados 8o esforo original da catalogao! e mais a informaoorganizada necess*ria a uma economia dos processos de trabal$os e 1 implementao de

    funcionalidades! considerando a din0mica da e)oluo das no)as tecnologias. ara isso!

    o papel dos metadados primordial.

    Hutra 3uesto 3ue se coloca o escopo em 3ue se de)e atuar em um n)el geral ou em

    um domnio. " discusso no no)a! ocorre em ontologias 3uando se indaga sobre a

    con)eni&ncia de uma macroontologia utiliz*)el globalmente 8>IC^E(N! 9::

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    informao estuda as tecnologias de metadados de interesse comum com a ci&ncia da

    computao.

    "E,E"R'.IAS

    "L%EI"! %. 'ma introduo ao %L! sua utilizao na Internet e alguns conceitoscomplementares. .incia da Infor!ao! ). D9! n. ?! p. A-9D! ??.

    "L%EI"! %.= B"! %. 'ma )iso geral sobre ontologias pes3uisa sobre defini2es!tipos! aplica2es! mtodos de a)aliao e de construo. .incia da Infor!ao0). D?!n. D! ?D.

    "(ELL"6H! %. ". reser)ao de documentos digitais. .incia da Infor!ao!).DD! n. ?! ?.

    B"! %. . Introduo 1s linguagens de marcas. .incia da Infor!ao0). D! n.9!?9.

    B"! %. .= LE"L! G. S. #er)ios Keb e a e)oluo dos ser)ios em 7I.DataGra!a>ero! ).?! n.?! ?9.

    BE(6E(#-LEE! 7. et al. T%e se!antic eb. #cientific "merican! maio! ?9.

    B("G"6JHLH! >. .= JE'#E(! C. ". %L sc$ema! (F8# e '%L umacomparao. IDEAS?9! p.

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    BR means of a bibliograp$ical re)ieK on digital metadata in t$e information sciencefield! aiming to distinguis$ t$e )arious functionalities of metadata and emploRingt$ematic content analRsis! it Kas noticed t$e recurrence of tec$nologies liUe %L!(F#! ontologR! data Kare$ouses! semantic /eb! /eb ser)ices! among ot$ers! and of

    certain categories connected to metadata functions t$at grounded t$e e4amined KorUs.Based on t$ese findings! adopting a tec$nical and $istorical approac$! t$e functionalcategories Kere related to t$e tec$nologies and it Kas s$oKed $oK t$e categories Keree4pounded in 9: te4ts selected from t$e re)ieK. It Kas obser)ed t$at studies andtec$nologies t$at deal Kit$ models and standards for digital preser)ation adopt morecompre$ensi)e and integrated perspecti)es! encompassing all or nearlR all categories.Based on t$e results! trends and issues noticed in t$e bibliograp$ical re)ieK Kerecommented and approac$es and met$odologR for analRsis of metadata and relatedtec$nologies Kere suggested.

    VEWLO"DS: igital metadata. %etadata functional categories. %etadatatec$nologies.

    5riginais recebidos e! CCCFH

    Te*to aprovado e! CFJ