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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE GEOTECNOLOGIAS PARA EMPREGO NAS GEOCIÊNCIAS METADADOS Laboratório de Pesquisas Aplicadas em Geomorfologia e Geotecnologias

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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE GEOTECNOLOGIAS PARA EMPREGO NAS GEOCIÊNCIAS

METADADOS

Laboratório de Pesquisas Aplicadas em Geomorfologia e Geotecnologias

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 3

2 NAVEGAÇÃO BÁSICA NO ARCCATALOG .......................................................................................................... 4

3 PREENCHIMENTO ............................................................................................................................................ 7

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1 INTRODUÇÃO Com o objetivo de padronizar o armazenamento, acesso e compartilhamento dos dados geoespaciais das

diferentes instituições envolvidas com o projeto GEOTEC/PETROBRAS adotou-se como modelo padrão de

metadados a norma ISO 19139:2007 disponível no software ArcGis 10 da ESRI.

De acordo CONCAR (2009) metadados é normalmente definido como “informações que descrevem os dados”.

Conforme definição do Art. 2º do decreto Lei nº 6.666 de 27 de novembro de 2008, metadados é definido

como um “conjunto de informações descritivas sobre os dados, incluindo as características de seu

levantamento, produção, qualidade e estrutura de armazenamento, essenciais para promover a sua

documentação, integração e disponibilização, bem como possibilitar sua busca e exploração”.

Assim, a norma proposta atende os seguintes requisitos:

Identificar o produtor e a responsabilidade técnica de produção;

Padronizar a terminologia utilizada;

Garantir o compartilhamento e a transferência de dados;

Viabilizar a integração de informações;

Possibilitar o controle de qualidade;

Garantir os requisitos mínimos de disponibilização;

Dentro dos padrões de metadados disponíveis, seguindo as orientações da PETROBRÁS, a norma ISO 19139 se

apresentou como melhor alternativa, pois apresenta dentro de sua estrutura todos os elementos necessários

para as informações geoespaciais obrigatórias do projeto GEOTEC. Além disso, está disponível integralmente

no gerenciador de dados espaciais ArcCatalog 10, definido como software padrão para edição de dados

espaciais deste projeto. Esta ferramenta possibilita a criação de metadados e funções de edição, auto-captura

das propriedades dos dados em ambiente ESRI, atualização automática de metadados quando os dados são

editados (sincronização), e agregação dos metadados na exportação dos dados espaciais.

Entre os padrões mais populares para metadados geoespaciais, a norma ISO 19139:2007 (Geographic

Information – Metadata) faz parte de uma família de várias normas para informação geográfica e suporta o

referenciamento espacial. Utiliza a modelagem UML para representar suas seções, entidades e elementos de

metadados.

Desta maneira, justifica-se a adoção da modelo de metadados ISO 19139:2007, uma vez que garante a

aderência de um conjunto de normas e padrões comuns que irão garantir a interoperabilidade entre diversos

sistemas, facilitando o compartilhamento dos dados entre as diferentes instituições e organizações envolvidas.

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2 NAVEGAÇÃO BÁSICA NO ARCCATALOG O preenchimento dos metadados deverá ser feito no aplicativo ArcCatalog (Gerenciador de dados do software

ArcGis) o qual permite a gravação e visualização de metadados, além de ser utilizado para controlar acervos de

dados espaciais. Para a realização deste procedimento de preenchimento dos metadados foi determinada a

versão 10 do software ArcGis. Após a instalação do software no computador, o aplicativo ArcCatalog (Fig. 2-1)

estará disponível em uma pasta com o nome “ArcGis”, junto com os demais aplicativos vinculados ao

software. Para acessar esta pasta o usuário deverá acessar o menu “INICIAR” do seu computador e em seguida

“TODOS OS PROGRAMAS” onde deverá constar a pasta com todos os itens vinculados ao software.

Fig. 2-1 – Abrindo o aplicativo ArcCatalog.

Ao abrir o ArcCatalog (Fig. 2-2) pela primeira vez é necessário indicar os principais diretórios e unidades de

rede, caso haja alguma mapeada, onde estão armazenados os dados a serem preenchidos. Esse processo deve

ser realizado na aba “Catalog Tree” (Fig. 2-2) que caso não apareça ao abrir o ArcCatalog deve ser ativada em

“Windows” ou no ícone contornado em vermelho na Fig. 2-2.

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Fig. 2-2 – Tela inicial do ArcCatalog.

A indicação dos principais diretórios e unidades de rede deve ser feita no ícone “Connect To Folder” (Fig. 2-3).

Em seguida o usuário deverá indicar o diretório ou unidade a ser adicionado no ArcCatalog. Como exemplo, a

unidade “E:\” (Fig. 2-4).

Fig. 2-3 – Botão “Connect To Folder” para adicionar unidades de disco ou rede no ArcCatalog.

Fig. 2-4 – Exemplo de como adicionar uma unidade.

Após adicionar a unidade, que permanecerá visível na tela inicial do ArcCatalog (Fig. 2-5), é possível acessar as

pastas e respectivos dados contidos nela.

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Fig. 2-5 – Acesso às pastas e dados após adicionar a unidade.

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3 PREENCHIMENTO Para o preenchimento de um metadado, é necessário que o usuário indique a norma a ser seguida (Fig. 3-1).

No caso a norma de preenchimento determinada é a ISO 19139. Para este procedimento o usuário deverá

acessar a aba “Customize” e em seguida a opção “ArcCatalog Options”. Após isto, na aba “Metadata” o usuário

deverá escolher a ISO 19139 (em “Metadata Style”) e confirmar aplicando a alteração.

Fig. 3-1 – Alteração da norma de preenchimento do ArcCatalog.

Para o preenchimento de um metadado o usuário deve abrir o diretório onde se encontra o dado e selecioná-

lo. No exemplo, conforme a figura Fig. 3-2, o preenchimento do metadado será referente a um arquivo

vetorial (“feature class”) inserido em um “geodatabase”. Ao selecionar o arquivo, o aplicativo ArcCatalog

apresenta três abas. A primeira aba “Contents” (Fig. 3-2) indica o nome do arquivo e o tipo, no caso uma

“feature class”. Por meio do ícone do dado ainda é possível identificar se o arquivo vetorial é do tipo ponto,

linha ou polígono conforme (Fig. 3-3).

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Fig. 3-2 – Aba “Contents” referente ao dado a ser preenchido.

Fig. 3-3 – Ícones de ponto, linha e polígono da esquerda para direita.

Na segunda aba “Preview” (Fig. 3-4) é possível visualizar o arquivo de forma simples, permitindo ao usuário

dar “zoom” nas feições, visualizar as coordenadas, no canto inferior direito, onde se encontra o cursor do

mouse. Além de outras funções, evitando a necessidade de abrir o dado no software principal ArcGis para

obtenção de informações básicas.

Fig. 3-4 – Aba “Preview” de um dado selecionado.

A terceira aba “Description” (Fig. 3-5) refere-se à descrição do dado selecionado, portanto, referente aos

metadados. No caso, de uma “feature class”.

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Fig. 3-5 – Aba “Description” referente a um dado.

Para iniciar a inserção de um metadado na própria aba “Description” há a opção “Edit” (Fig. 3-6) que permitirá

ao usuário o preenchimento das informações. Lembrando que o dado deve estar selecionado.

Fig. 3-6 – Opção “Edit” para iniciar o preenchimento do metadado.

Ao abrir o modo edição de metadados é possível visualizar ao lado esquerdo uma coluna (Fig. 3-7) com os

itens e subitens a serem preenchidos. A coluna se divide entre os tópicos “Overview”, onde estão os campos

de preenchimento referente ao dado atual, “Metadata” em que deve haver as informações sobre o

responsável pelo preenchimento do metadado e o tópico “Resource” que dentre os itens deve conter o

preenchimento da linhagem original do dado.

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Fig. 3-7 – Campos de preenchimento dos metadados.

O primeiro campo de preenchimento “Title” (Fig. 3-8), inserido em “Item Description”, traz de forma

automática o nome do arquivo, caso o arquivo possua um nome autoexplicativo é possível mantê-lo. Porém,

caso seja um nome superficial como no exemplo, é necessário atribuir um título que de forma sucinta explique

do que se trata o arquivo. No exemplo, a feature possui o nome de “UCs” que se refere às Unidades de

Conservação. Porém, não é compreendido por alguém que nunca teve contato com o dado. Portanto, o título

foi modificado para “Unidades de Conservação do Paraná”. Nessa situação o nome do arquivo será preenchido

em outro campo que será mostrado mais a frente.

Fig. 3-8 – Item de preenchimento referente ao Título do arquivo.

O segundo campo de preenchimento “Summary (Purpose)” (Fig. 3-9) deve apresentar o tipo de dado

(cartográfico ou temático, conforme sublinhado na Fig. 3-9) e o propósito da utilização do dado. No exemplo

da Fig. 3-9 foi feito um breve comentário sobre a utilização do dado.

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Fig. 3-9 – “Summary Purpose” breve descrição da utilização do dado.

O terceiro campo de preenchimento “Description (Abstract)” (Fig. 3-10) deve conter a descrição dos

processamentos e alterações que foram realizados sobre o dado original, inclusive reprojeções e conversões

de datum feitas no ArcGis ou em outros softwares devendo ser descrito também o parâmetro utilizado na

conversão ou os valores de Δx, Δy e Δz. No dado de exemplo, o arquivo original apresentava feições do todo o

estado do Paraná. Porém, foi adequado para o recorte de um projeto realizado na região do litoral do estado.

Para este procedimento foi utilizado a ferramenta “clip” presente no aplicativo ArcToolbox do software ArcGis.

O datum e projeção se mantiveram originais por isso foram apenas mencionados sem nenhuma descrição de

parâmetro de conversão ou reprojeção. Demais procedimentos de edição em arquivos vetoriais devem ser

descritos, como, edição entre bordas de carta topográfica, merge (feito no editor ou no arctoolbox entre dois

arquivos vetoriais distintos), split, acrescentar ou remover feições de um “shape” ou “feature class”, alterar

informações na tabela de atributos em um campo (coluna) já existente. No geral qualquer alteração

irreversível no dado original irá fazer com que o usuário se torne o responsável pelo mesmo e devem ser

contempladas na descrição.

Ainda dentro da opção “Item Description” o quarto campo a ser preenchido, “Credits” (Fig. 3-11),

refere-se ao responsável pela criação do dado. No exemplo, foi citado o laboratório (NUGEO) vinculado ao

Projeto Falhas como responsável pela origem do arquivo. Apesar de o laboratório ser apenas usuário do dado,

foi realizado um processamento sobre o arquivo que o tornou responsável pelo mesmo. Assim, os órgãos

originadores do arquivo (SUDERHSA – Instituto das Águas do Paraná e ITCG – Instituto de Terras, Cartografia e

Geociências) entrarão no campo linhagem que será explicado mais a frente. Caso fosse gerado um novo

produto a partir desse dado o responsável pelo arquivo mais recente também seria o usuário (ou laboratório)

que nessa situação foi quem gerou um novo arquivo.

Fig. 3-10 – “Description Abstract”.

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Fig. 3-11 – “Credits”.

Outro campo de preenchimento da opção “Overview” é o campo “Title” (Fig. 3-12) contido em “Citation” onde

deve ser preenchido o mesmo título anteriormente citado em “Item Description” devendo este ser

autoexplicativo.

Fig. 3-12 – Preenchimento do campo “Title”.

Logo abaixo haverá o campo “Presentation Form” (Fig. 3-13) que deverá ser escolhida a opção “digital map” da

lista. No campo seguinte “FGDC Geospatial Data Presentation Form” (Fig. 3-13) deve constar o tipo de arquivo

os mais comuns “Vector Digital Data”, como no exemplo, para arquivos vetoriais e “Raster Digital Data” para

arquivos matriciais (imagem). Eventualmente pode haver alguma exceção que deve se enquadrar em alguma

das demais opções.

Fig. 3-13 – Informações sobre o tipo de arquivo.

O próximo a ser preenchido contido em “Citation” é o campo referente à data de criação sendo necessário que o usuário expanda o campo na seta à esquerda do título “Dates” (Fig. 3-14). A data de preenchimento no exemplo é a de alteração do dado original. O que tornou o usuário responsável pelo arquivo. No caso de um produto novo gerado a partir de um dado já existente coloca-se a data do processamento que gerou esse novo dado.

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Fig. 3-14 – Data de criação do dado.

O último campo da opção “Citation” a ser preenchido é o item “Other Details” (Fig. 3-15) onde deve haver uma

forma de citação, por exemplo, para constar em referências de relatórios. Conforme o exemplo (Fig. 3-15), a

citação deve constar no preenchimento as seguintes informações (grifadas) coforme na sequência: SIGLA –

Nome (significado da sigla do laboratório). Título (mesmo utilizado no preenchimento do ArcCatalog),

modificado de (nome ou sigla da instituição), Ano (de criação do dado modificado). Projeto, Vínculo (Sigla, ou

nome da instituição vinculada)/Petrobras, Cidade, Escala ou Resolução, Ano (ano de modificação do dado).

Fig. 3-15 – Forma de citação.

O tópico “Citation Contacts” (Fig. 3-17) em “Overview” é mais um a ser preenchido. O usuário deverá acionar a

opção “New Contact” (Fig. 3-16) para expandir os campos obrigatórios de preenchimento.

Fig. 3-16 – Adicionando um novo contato.

Dentro deste item há o campo “Name” caso haja um único responsável por gerar o dado ou executar alguma

forma de modificação sobre o mesmo deverá constar nesse campo. No exemplo, houve mais de um

responsável pelo arquivo, nesse caso deve ser preenchido apenas o campo “Organization” que conforme o

exemplo deve conter o laboratório (NUGEO – Núcleo de Geoprocessamento), a instituição (UFPR –

Universidade Federal do Paraná/DeGeol) e o projeto vinculado. Mesmo que haja um único responsável, que

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deve constar no campo “Name”, é necessário adicionar a informação referente à instituição no campo

“Organization”. Em “Position” o preenchimento deve ser feito com o cargo no caso de haver um único

responsável. Ao clicar em “Role” abrirá uma lista (Fig. 3-17 e Fig. 3-18) referente à função do responsável pelo

dado (o indivíduo ou instituição). Entre as opções há usuário, originador, distribuidor, entre outros. Na

situação de preenchimento apesar de ter sido feito processamento sobre o arquivo o responsável é

considerado um usuário, pois se trata de um dado comum distribuído por um órgão maior. No caso de um

novo produto gerado a partir de outro já existente poderia ser preenchido como originador. Porém, na

linhagem, que ainda será explicado, deveria conter informações sobre o arquivo base a partir do qual se gerou

o produto novo. Ainda dentro de “Resource Citation Contacts” há o campo “Contact Information” (Fig. 3-17 e

Fig. 3-19 ampliada) onde antes do nome do campo há uma seta indicando conteúdo abaixo, o responsável por

preencher deve clicar sobre ela para expandir novos locais para inserir informações.

Fig. 3-17 – Campo de preenchimento “Citation” referente aos responsáveis pelo dado.

Fig. 3-18 - Lista das opções de função sobre o responsável pelo dado.

Fig. 3-19 – “Contact Information” para expandir novos campos de preenchimento.

Expandindo a opção de preenchimento “Contact Information” há dois campos que devem ser preenchidos. O

primeiro “Email” deve constar o correio eletrônico referente ao local vinculado ao projeto, na situação de

exemplo o próprio laboratório. O segundo campo “Phone” deve conter o telefone do local de contato com o

prefixo.

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Fig. 3-20 – Campos obrigatórios de preenchimento em “Contact Information”.

Após preencher os campos obrigatórios haverá uma opção “New Contact” (Fig. 3-21) para adicionar um novo

contato. O usuário deverá clicar na opção para abrir uma nova tela igual a anterior (Fig. 3-22).

Fig. 3-21 – Campos após preenchimento e adição de um novo contato.

Para o preenchimento desse novo contato (Fig. 3-22) deverá ser feito o mesmo procedimento do contato

anterior. Porém, nesse novo contato será inserido o nome do coordenador do projeto (no campo “Name”) e

no campo “Position” o cargo, no caso, coordenador. Os campos “Organization” e “Role” devem permanecer

como o anterior. Expandindo o campo “Contact Information” (Fig. 3-22 e Fig. 3-23) o campo email deve ser

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preenchido com o correio eletrônico do coordenador do projeto e em “Phone” o telefone para contato com

prefixo.

Fig. 3-22 – Contato do coordenador do projeto.

Fig. 3-23 – Email e telefone do coordenador.

Na opção “Metadata” há alguns campos a serem preenchidos em “Contacts” (Fig. 3-25). O primeiro passo é

adicionar os campos de preenchimento em “New Contact” (Fig. 3-24).

Fig. 3-24 – Contato referente ao preenchimento do metadado.

Ao clicar em “New Contact” irá expandir uma tela (Fig. 3-25) com alguns campos para inserção de metadados.

Nessa tela o primeiro item a ser preenchido é “Name” onde deve constar o nome do responsável pelo

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preenchimento do metadado. O segundo item é “Organization” nesse campo deve constar, se houver, nome

do laboratório, nome da instituição e do projeto.

O campo “Position” deverá ser preenchido com a função do responsável pelo preenchimento. Em “Role”

haverá uma lista com a função do indivíduo ou da organização responsável pelo preenchimento do metadado.

Ao expandir os campos de preenchimento na seta ao lado esquerdo do campo “Contact information” (Fig.

3-25) uma nova janela com locais de preenchimento aparecerá (Fig. 3-26).

Fig. 3-25 – Contatos referentes ao responsável por preencher o metadado.

Nessa nova tela deverá ser preenchido o email (Fig. 3-26) do responsável pela inserção dos metadados e o

contato telefônico (campo “Phone” Fig. 3-26), com prefixo, do local vinculado, no exemplo o próprio

laboratório ligado ao projeto.

Fig. 3-26 – Campo “Contact Information” expandido.

Mais abaixo em “Resource” há a opção “Details” dentro dessa opção, o primeiro campo de preenchimento

“Status” (Fig. 3-27) refere-se ao estado em que o dado se encontra. Nesse item há uma lista com as possíveis

opções para complementar o campo, como, completo (“Completed”), obsoleto (“Obsolete”), em andamento

(“On going”) entre outras. No exemplo, o dado foi preenchido como completo.

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Fig. 3-27 – Estado de andamento do dado.

Ainda em “Details” há o campo de preenchimento “Spatial Representation Type” (Fig. 3-28) referente ao tipo

de arquivo a ser preenchido, no exemplo, por ser um arquivo vetorial foi escolhida a opção “Vector” (Fig.

3-28).

Fig. 3-28 – Especificação sobre o tipo de dado.

Logo abaixo do item anterior há o campo “Scale Resolution” (Fig. 3-29) que deve ser preenchido com o

denominador da escala utilizada pelo usuário. Por exemplo, escala “1:2000000” deve ser preenchido apenas

“2000000”.

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Fig. 3-29 – Escala de utilização do dado.

Em “Resource” há a opção “Extents” (Fig. 3-30) esse campo de preenchimento refere-se ao retângulo

envolvente do arquivo. O responsável por preencher o metadado deve escolher a opção “Extents” (Fig. 3-30) e

expandir o campo na seta à esquerda do título “Extent” (Fig. 3-30 e Fig. 3-31).

Fig. 3-30 – Campo “Extent” referente ao retângulo envolvente.

Fig. 3-31 – Seta para expandir os campos a serem preenchidos.

Expandindo as opções de preenchimento haverá o campo “Description” (Fig. 3-32) onde deve apenas ser

mencionado que o retângulo envolvente pertence ao arquivo que está sendo preenchido. Isso é necessário,

pois na sequência haverá mais um retângulo envolvente a ser preenchido. Mais abaixo haverá a opção

“Bounding Box” que também deve ser expandida na seta à esquerda do título.

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Fig. 3-32 – Descrição do retângulo envolvente.

Expandindo a caixa “Bounding Box” (Fig. 3-33) haverá os locais para inserção das coordenadas que delimitam o

retângulo. Lembrando que para o preenchimento dos metadados no ArcCatalog é necessário que os arquivos

estejam em uma extensão a qual o ArcGis seja capaz de trabalhar. Assim, seguindo as normas cartográficas

mínimas, como, datum e sistema de coordenadas, o campo “Bounding Box” (Fig. 3-33) já estará preenchido

com as coordenadas delimitadoras da área.

Fig. 3-33 – Coordenadas delimitadoras do retângulo envolvente do arquivo.

Após a verificação do preenchimento automático das coordenadas delimitadoras da área, é necessário

adicionar um novo retângulo envolvente referente à área de estudo do projeto. Para esse procedimento é

necessário clicar na opção “New Extent” (Fig. 3-34) que se encontra na sequência do preenchimento feito

anteriormente pelo responsável.

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Fig. 3-34 – Adicionando um novo retângulo envolvente.

Como no item anterior em “Description” (Fig. 3-35) deve haver uma referência ao retângulo envolvente, que

será preenchido na sequência no campo “Bounding Box” (Fig. 3-35), e uma breve descrição da área do projeto.

Logo abaixo a pessoa que estiver preenchendo deve expandir o campo “Bounding Box” (Fig. 3-35).

Fig. 3-35 – Descrição da área do projeto.

O novo campo “Bouding Box” (Fig. 3-36) deve ser preenchido com as coordenadas delimitadoras da área do

projeto, nesse caso diferente do anterior os valores devem ser inseridos manualmente.

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Fig. 3-36 – Coordenadas delimitadoras da área do projeto.

Em “Resource” há a opção “Lineage” (Fig. 3-37) onde devem ser inseridas algumas informações a respeito da

linhagem do dado. Ao abrir a opção “Lineage” o preenchedor deve clicar em “New Data Source” (Fig. 3-37).

Fig. 3-37 – Campo “Lineage” para inserção de informações sobre a origem do dado.

Ao clicar em “New Data Source” (Fig. 3-37) o primeiro campo a ser preenchido é “Source Description” (Fig.

3-38). Nesse campo deve haver as informações básicas da origem do dado, como, sobre o que se trata, no caso

do exemplo, são Unidades de Conservação do estado do Paraná, como na descrição feita anteriormente no

campo “Item Description”. Porém, nesse campo da opção “Lineage” deve constar mais informações. No caso,

por exemplo, de um merge entre dados de cartas topográficas, gerando um arquivo único final, deve constar

os códigos de cada uma das cartas utilizadas. Inclusive as escalas e datum desses arquivos envolvidos na

junção. Assim, poderia ser mencionado da seguinte forma: “Merge de arquivos vetoriais de hidrografia cartas

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utilizadas SF-23-Y-C-VI-2 e SF-23-Y-D-I-3, escala 1:50000, datum SAD-69 fuso 22S, e SG-22-X-D-III-1-SE e SG-22-

X-D-III-2-SE, escala 1:25000. Cartas na escala 1:50000 a partir do mapeamento sistemático feito pelo IBGE, 1ª

edição 1978, cartas na 1:25000 a partir do mapeamento do programa Pró-Atlântica, 1ª edição 2000”. Esse tipo

de descrição se aplica também a mosaicos utilizando imagens de satélite, nesse caso é necessário citar cada

uma das imagens utilizadas com as respectivas datas de aquisição.

Fig. 3-38 – Descrição a respeito da origem do dado.

Após “Source Description” logo abaixo haverá o campo “Scale Denominator” (Fig. 3-39) onde deve ser

preenchido o denominador da escala de produção do dado original. No exemplo, o dado foi utilizado na

mesma escala de origem. Assim, a escala preenchida na linhagem do dado (“Lineage” > ”Scale Denominator”

Fig. 3-39) será igual a do campo “Scale Resolution” do “Resource” (Fig. 3-29).

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Fig. 3-39 – Escala de origem do dado.

Após preencher a escala de origem do dado original, o responsável pelo metadado deverá clicar em “New

Source Citation” (Fig. 3-40).

Fig. 3-40 – Adicionando um novo contato.

Assim que for adicionada a opção “New Source Citation”, deverá ser preenchido o campo “Title” (Fig. 3-41)

com o título do arquivo em preenchimento, porém este título é o de origem, ou seja, como consta no local de

distribuição do dado, lembrando que não se trata do nome do arquivo. No exemplo, o nome do dado utilizado

se manteve igual ao do distribuidor.

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Fig. 3-41 – Título de origem do arquivo.

Após o preenchimento do título, o próximo item é a opção dates que deve ser expandida conforme Fig. 3-42.

Fig. 3-42 – Opção para adicionar uma data referente à origem do dado.

Expandindo a opção “Dates” (Fig. 3-42) surgirá as opções de datas, a que deve ser preenchida é a data de

criação (“Created” Fig. 3-43). Para inserir a data de criação deve-se clicar no ícone que simboliza um calendário

(Fig. 3-43).

Fig. 3-43 – Data de criação do dado.

Clicando no ícone do calendário expandirá uma nova tela com um calendário oficial (Fig. 3-44) onde o usuário

deverá inserir a data de criação do arquivo, nesse caso a data oficial emitida pelo órgão ou instituição de

origem do dado.

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Fig. 3-44 – Calendário para inserção da data de criação do dado.

Preenchida a data de criação, é necessário preencher o contato do órgão ou instituição de onde foi adquirido o

dado em questão. Para esse procedimento é preciso clicar na opção “New Contact” (Fig. 3-45) um pouco

abaixo do campo “Dates” onde deve ser preenchida a data de criação.

Fig. 3-45 – Adicionando um novo contato referente à origem do dado.

Ao clicar em “New Contact” surgirá uma nova tela onde o preenchedor deverá no campo “Organization” (Fig.

3-46) completar com o nome do órgão ou Instituição de origem do arquivo. No campo “Role” (Fig. 3-46)

haverá uma lista de opções sobre a função do órgão mencionado em “New Contact”, no exemplo foi

preenchido, como “Originator” sendo no caso o responsável pela origem do dado. Na lista há outras opções,

como, distribuidor e publicador do dado, dentre outras. Logo abaixo haverá a opção “New Contact

Information” (Fig. 3-46) que deve ser acionada para adicionar informações.

Fig. 3-46 – Nome da instituição ou órgão de onde foi adquirido o dado.

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Em “New Contact Information” será necessário expandir o campo “Online Resource” (Fig. 3-47) e no campo

“Linkage” (Fig. 3-47) deverá constar o site (URL) do órgão ou instituição, já mencionada no campo

“Organization” (Fig. 3-46), responsável pela origem ou distribuição do dado. Por último o telefone de contato

com prefixo (Fig. 3-47). Haverá outros campos de preenchimento dentre os obrigatórios mencionados, porém

sem necessidade de preenchê-los.

Fig. 3-47 – Informações complementares sobre a origem do dado.

Para determinadas situações haverá algumas pequenas diferenças no preenchimento dos metadados. No caso

de um arquivo de imagem (“Raster”), por exemplo, em “Presentation Form” (Fig. 3-13) permanece com a

opção “digital map”, porém em “FGDC Geospatial Data Presentation Form” deverá ser preenchido com

“Raster Digital Data” ou no caso de uma imagem de satélite “Remote Sensing Image” (Fig. 3-13). Será diferente

também no campo da opção “Citation” em “Other Details” (Fig. 3-15) onde deve haver uma forma de citação.

Assim as diferenças seriam com relação ao Ano de criação do dado modificado que no caso de um mosaico

deve conter o intervalo de tempo das datas de aquisição das imagens. E no penúltimo item da citação ao invés

de Escala seria Resolução nesse caso resolução com a unidade de medida do pixel da imagem. Como exemplo

segue a figura Fig. 3-48.

Fig. 3-48 – Exemplo de citação de um “Raster”.

Outro preenchimento que seria diferente é em “Resource” na opção “Details” no campo “Spatial

Representation Type” conforme a Fig. 3-49 no caso de um “Raster” deve-se escolher a opção “Grid” da lista e

logo abaixo em “Distance Resolution” deve ser adicionado o valor do pixel (resolução) e ao lado sua unidade

de medida.

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Fig. 3-49 – Preenchimento do tipo de arquivo e resolução para um “Raster”

Outra situação seria, por exemplo, dados gerados a partir de um “Raster”, como, um mapa de uso da terra

com base em imagens de satélite. Este mapa pode tanto ser um arquivo vetorial no caso de uma interpretação

visual, quanto uma imagem no caso de uma classificação automática. Nesse caso, na opção “item description”

o campo “Description (Abstract)” Fig. 3-10 deve conter, além do que já foi mencionado como obrigatório, um

breve comentário a respeito da imagem base utilizada o método de produção, se foi por interpretação visual

ou classificação automática, ou ainda, semi-automática. Com relação à linhagem do dado deverá haver uma

breve descrição na opção “Lineage” em “Source Description” (Fig. 3-50). As informações nesse caso seriam a

respeito da imagem base utilizada, data de aquisição, resolução, Datum original e sistema de projeção. Assim,

o campo “Scale Denominator” logo abaixo da descrição não será necessário ser preenchido, pois será

substituído pela resolução da imagem citada na descrição.

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Fig. 3-50 – Informações da linhagem para um “Raster”