Metafísicas Africanas. Eu Sou Porque Nós Somos

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    1/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c

    Domingo, 08 de novembro de 2015

    Foto: solucaoperfeita.com

    Entrevistas

    Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevistaespecial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    "Negligenciar o Outro , na perspectiva do Ubuntu, desumanizar-se. Urge, pois, sair ao encontrodesse Outro, reconhec-lo e construir com ele uma solidariedade afetiva, calorosa, como a prpriaetimologia da tica indica", ressalta o pesquisador.

    Com o Ubuntuoperou-se a mudana da

    concepo da identidade a partir do eu souporque tu no s (concepo excludente) para oeu sou porque ns somos, e dado que somosento eu sou (concepo includente). Destamaneira objetiva, mas contundente, Jean BoscoKakozi Kashindidemonstra um dos principaisdeslocamentos tericos e prticos daracionalidade do continente africano em relaoao olhar ocidentalhegemnico.

    Em entrevista por e-mail IHU On-Line, eleexplica que a filosofia africana ofereceelementos para pensar, tambm, a realidadelatino-americana e caribenha. Eu estimo quenessas culturas dominadas, exploradas emarginalizadas existe um potencial enorme para pensar, a partir de outras racionalidades, a realidadelatino-americana e caribenha, e, dessa maneira, dar uma nova seiva aos processos de transformao oude mudana que ocorreram na regio, prope.

    Ao explicar tal mudana de concepo ontolgica, o entrevistado apresenta os trs postulados ticos queemergem. Primeiro, todas as pessoas so valiosas em simesmas, motivo pelo qual ningum pode se

    considerado como intil na sociedade segundo, se todas as pessoas so valiosas em si mesmas, segue-seque so sujeitos, isto , agentes que podem e devem incidir na sociedade na qual vivem terceiro, nohorizonte do Ubuntu, os sujeitos so como tais pela relao intrnseca e imprescindvel que tm com osoutros lato sensu, da a intersubjetividade inerente e constitutiva das pessoas, explica.

    Jean Bosco Kakozi Kashindi natural da Repblica do Congo, onde se graduou em Filosofia e CinciaHumanas. Especializou-se em Religio, no Centre de Formation Missionnaire Notre Dame dAfrique, nacidade de Bukavu (Repblica Democrtica do Congo). Realizou mestrado em Estudos Latino-americanos

    pela Universidade Nacional Autnoma do Mxico UNAM. Atualmente doutorando em Filosofia eCincias Humanas na cidade de Bukavu. Sua pesquisa referente ao Ubuntu na frica do Sul(Joanesburgo) na Universidade de Witwatersrand.

    CompartilharImprimirEnviar por e-mailDiminuir/ Aumentara letra

    http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3691&secao=353http://www.ihu.unisinos.br/component/mailto/?tmpl=component&link=c6703835ce178dcb3150414294c4e7dde26d4f5ehttp://www.addthis.com/bookmark.php?v=250&pubid=ra-4dabb8177f908e71http://www.ihu.unisinos.br/component/mailto/?tmpl=component&link=c6703835ce178dcb3150414294c4e7dde26d4f5ehttp://www.ihu.unisinos.br/component/mailto/?tmpl=component&link=c6703835ce178dcb3150414294c4e7dde26d4f5ehttp://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-jean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=component&print=1&page=http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-jean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=component&print=1&page=http://www.addthis.com/bookmark.php?v=250&pubid=ra-4dabb8177f908e71http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536530-ubuntu-completa-10-anoshttp://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3691&secao=353http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    2/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 2

    Foto: tw it ter.com

    Jean Bosco Kakozi Kashindiesteve na Unisinos em 2014 apresentando a confernciaLa vivencia deUbuntu y la descolonizacin africana. Caso de Sudfrica, durante o evento ConversaesInterculturais no Sul Global Descolonizao, Direito e Poltica em debate promovido pelo PPG doDireito da Unisinos em parceria com oInstituto Humanitas Unisinos IHU.

    Confira a entrevista.

    IHU On-Line De que trata exatamente a Filosofia

    africana bantu e como ela explica uma condio deexistncia no Sul Global?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi - A filosofia africanabantu [1] um pensamento que me atreveria a chamarde crtico, que nasceu quase no final da primeira metadedo sculo passado, e que tinha como principalincumbncia negar os pressupostos hegelianosamplamente difundidos no Ocidente, de que os homens eas mulheres que viviam no sul do Saara no tivessemnenhum sistema filosfico e, pior ainda, no seriam

    capazes de filosofar. Foi o missionrio franciscano belgaPlacide Tempels [2] quem, paradoxalmente, inaugurouoficialmente essa crtica. Em seu livro jimprescindvel nesse campo La Philosophie bantoue (Paris: Prsence Africaine, 1945), publicado

    primeiro em holands, em 1944, e traduzido, um ano mais tarde, para o francs, demonstrou metdica ecomparativamente que osbantu[3] tinham uma filosofia como os europeus, mas diferente.

    Baseando-se em sua experincia de campo como missionrio catlico (viveu 28 anos no antigo CongoBelga, hoje Repblica Democrtica do Congo, na regio dos baluba, no centro e sudeste deste pas)

    pde demonstrar que os bantu tinham uma ontologia, uma metafsica, uma epistemologia, umapsicologia, uma tica e uma religio baseadas na concepo do ser como fora. Esta concorre sempre

    para procurar a vida. Tempels observou que os bantu se relacionavam com outros seres, animados ouinanimados, com vistas a fortalecer sua vida ou diminuir a fora vital de um inimigo. Isto quer dizer quea ontologia bantu dista da ontologia clssica ocidental, que considera o ser enquanto ser. Para os bantu, oser fora, ou melhor dito, fora vital, porque existe uma relao intrnseca entre fora e vida. [4]Desde esta tica, o ser sempre concretamente dinmico expressa-se como fora, a mesma que aexteriorizao da energia e, por conseguinte, est sempre em relao ativa com a vida para aument-la es vezes, diminu-la.

    Esta foi a principal crtica de Tempels, sobre a qual fundamentou todo o edifcio da filosofia africanabantu. Aps o trabalho do missionrio belga, houve crticas a favor ou contra que foram situadas em

    diferentes correntes da filosofia africana: a corrente ontolgica, chamada tambm de etnofilosofia arefutao do tempelsianismo(Fabien Eboussi-Boulaga[5]), a destruio da etnofilosofia (MarcienTowa[6] e Paulin Hountondji[7]) Crtica da crtica da etnofilosofia, entre outras.[8] Embora estacorrentes tenham aberto o fazer filosfico africano, foi o trabalho pioneiro de Tempelsque influenciou e

    propulsou todos os trabalhos posteriores.

    Em suma, afilosofia africana bantufoi uma reflexo crtica reivindicativa de um tributo eminentementehumano que a razo. Se os africanos tm uma ontologia diferente, uma tica diferente, metafsica..infere-se que possuem uma racionalidade diferente da ocidental.

    Pois bem, reivindicar uma racionalidade diferente, isto , uma cosmoviso diferente, uma maneira

    http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5229&secao=430
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    3/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 3

    Eu estimo que nessasculturas dominadas,

    exploradas emarginalizadas existe

    um potencial enormepara pensar, a partir deoutras racionalidades

    diferente de ver o mundo e de viver nele, assumir-se simplesmente como humano e, por conseguinteposicionar-se na existncia. Atualmente, reivindicar sua humanidade como africano como o que fez oex-presidente sul-africano Thabo Mbeki, [9] em seu discurso de 8 de maio de 1996, na adoo da novaConstituio da frica do Sul, quando comeou dizendo I am African (Eu sou africano) terconscincia da posio que se ocupa no mundo. Esta no pode ser outra seno a marginalizao, aexplorao e a dominao. Ento, o simples fato de sentir a necessidade de gritar aos quatro ventos queos africanos pensam, que tm uma racionalidade..., denunciar implcita e explicitamente a condio deexistncia da maioria dos africanos, a mesma que estes ltimos compartilham proporcionalmente com

    outros habitantes do Sul Global.

    IHU On-Line De que forma a perspectiva filosficaafricana bantu torna-se uma ferramenta produtiva parapensar a realidade latino-americana e caribenha?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -Na minha maneira de ver acoisas, a filosofia africana irm da filosofia latinoamericana e caribenha, porque ambas nascem do desejo daemancipao da tutela ou dominao ocidental em ambash uma preocupao com a busca do prprio, das identidades

    locais. Vendo-o desta perspectiva, a filosofia africana noapenas pode ser uma ferramenta produtiva para pensar etransformar a realidade latino-americana e caribenha, mastambm pode aprender muito desta ltima.

    Tanto a frica como a Amrica Latina foram colonizadapor pases da Europa ocidental, mas essa colonizao foi um pouco diferente: na Amrica Latina, antesda colonizao, houve a conquista os europeus chegaram com a inteno de no apenas enriquecer asmetrpoles, mas de fixar-se no novo mundo. Da os topnimos como Nova Espanha, NovaInglaterra, Nova York, Nova Galcia, Nova Granada, etc. A frica, ao contrrio, no foconquistada no sentido prprio do termo, mas simplesmente colonizada e foram raros os topnimos tiponovo este, novo aquele. Em termos gerais, os europeus no tinham muito interesse em se fixardefinitivamente na frica (esta no era nova para eles), mas explorar em grande escala as matrias-

    primas, com a mo de obra barata ou, s vezes, escravizada, para as indstrias das metrpoles.

    Filosofia Africana

    Dito isso, a filosofia africana tem a virtude de refletir sobre uma realidade que tem algo em comum coma realidade latino-americana e caribenha, mas difere em vrios aspectos pelos contextos scio-histricos de ambos os continentes. Um destes aspectos , por exemplo, as lnguas autctones. Estaseguem sendo uma fonte inesgotvel para as pesquisas em cincias sociais e humanidades. Relacionado a

    isso, tambm as culturas autctones, s vezes consideradas como autenticamente africanas, foram umamina para empreender prxis de libertao ou de transformao poltica, social... de pases africanos. Osexemplos ilustrativos disso so abundantes.

    Com efeito, muitos lderes polticos e/ou intelectuais se valeram de recursos de suas lnguas e culturaspara propor mudanas simblicas e concretas em seus pases. Aqui podemos citar alguns casos, como ode Thomas Sankara, [10] em Burkina Faso (recorrendo cultura e lnguas nativas, mudou o nome deseu pas que antes se chamava Haute Volta) Julius Kambarage Nyerere, na Tanznia, recorreu sculturas africanas e lngua swahili, para propor um socialismo africano, que chamou de Ujamaaque significa o fato de viver em famlia, em comunidade. O caso exitoso das duas ltimas dcadas foi ouso do Ubuntu (humanidade, o humano), na frica do Sul. Neste pas, utilizou-se esta sabedoria

  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    4/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 4

    africana para pensar uma nova frica do Sul, uma nova identidade sul-africana mais includente. Assimtambm foi possvel evitar o derramamento de sangue que muitos profetas de desgraas j haviam

    prognosticado.

    Novas racionalidades

    Em suma, a filosofia africanaoferece elementos que podem ser valiosos para pensar de forma diferentea realidade latino-americana e caribenha. Nesta ltima regio, no se considerou, em seu justo valor, as

    contribuies das culturas subordinadas (principalmente as indgenas e afro). Eu estimo que nessasculturas dominadas, exploradas e marginalizadas existe um potencial enorme para pensar, a partirde outras racionalidades, a realidade latino-americana e caribenha, e dessa maneira dar uma nova seivaaos processos de transformao ou de mudana que ocorreram na regio.

    A racionalidade ocidental chegou aos seus limites e nos est levando ao precipcio da autodestruio! omomento de considerar novamente outras racionalidades que foram marginalizadas pela supostaracionalidade universal. Nisso, a filosofia africana se apresenta como uma alternativa.

    IHU On-Line Que racionalidades o Sul Global apresenta como alternativa perspectivahegemnica? Que relao ns temos com o outro a partir da perspectiva Ubuntu?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -J existem racionalidades anti-hegemnicas que, independentemente daspolmicas que h em torno delas, podemos asseverar que so racionalidades do Sul Global. [11] Afilosofia da libertao, o ps-colonialismo, o giro decolonial, o pachamamismo, a filosofia maiatojolabal,o Ubuntu, entre outras, so esforos louvveis na busca de outras vias para sentipensar [12]a nossa Amrica.

    Ubuntu

    O Ubuntu, por exemplo, considerado como humanismo africano, tica africana ou filosofiaafricana por antonomsia, tem seus fundamentos nas vivncias comunitaristasdas pessoas, ou seja, na

    alteridade. Com efeito, nos estudos sobre o Ubuntu, fala-se sempre do aforismo xhosa [13] ondeencontramos essa expresso: Ubuntu ungamuntu ngabanye abantu ou seu equivalente em zuluUmuntu ngumuntu ngabantu (a pessoa ou torna-se pessoa no meio de ou atravs de outras pessoas)

    No horizonte do Ubuntu, parafraseando Desmond Tutu, [14] a outra pessoa condio de possibilidadepara a minha realizao como ser humano o outro me d confiana na minha humanidade, porque acompartilhamos minha humanidade est inextricavelmente ligada da outra pessoa, pois pertencemos aum feixe de vida, diria o prmio Nobel da Paz, Desmond Tutu.

    Concepo humanista

    Ento, a partir dessa concepo humanista, a relao com o outro [15] torna-se ontolgicaepistemolgica, social e politicamente falando, necessria, vital. Pois sem o outro, no existe a

    possibilidade da humanidade, do conhecimento da vida com o outro, ao contrrio, postula-se o humano eoutros valores como a solidariedade afetiva, calorosa, a responsabilidade... e liberta-se dos dolos damorte que so o egosmo, a marginalizao social, o racismo, entre outros.

    Com o Ubuntu operou-se a mudana da concepo da identidade a partir do eusou porque tu no s (concepo excludente) para o eu sou porque ns somos, e dado que

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/29831-o-mais-importante-e-que-somos-livres-entrevista-com-desmond-tutuhttp://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5781&secao=459
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    5/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 5

    somos ento eu sou (concepo includente)

    IHU On-Line Como a ideia de identidade reorganizada pela perspectiva do Ubuntu?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi - A identidade um aspecto fundamental no Ubuntu. De fato, esteltimo foi levado arena poltica, na frica do Sul, para tambm ajudar a repensar a identidade sul-africana. Era preciso sair da concepo de cidados separados, que est por trs da ideologia dasegregao racial, para inventar uma identidade sul-africana includente era preciso criar uma novaconcepo da cidadania sul-africana. Nesta, deviam caber todas as cores, todas as culturas, todas asnarrativas nacionalistas (africner, britnica, zulu, xhosa, tswana, etc.) que compunham a frica do SulCom o Ubuntu operou-se a mudana daconcepo da identidadea partir do eu sou porque tu no s(concepo excludente) para o eu sou porque ns somos, e dado que somos ento eu sou [16](concepo includente).

    Matriz conceitual

    Ora, na conceitualizao que Ramosefaz do Ubuntu, [17] este ltimo entendido como humaness ouhumanity, em vez de humanism. O matiz conceitual que este autor estabelece entre ambos os termos de suma importncia para a questo da identidade. Para este autor, humaness uma interpretaomelhor do conceito de Ubuntudo que humanism, pois sugere tanto uma condio de ser, como umestado de devir, de abertura ou de incessante desenvolvimento [do ser]. Desta maneira, [humanessope-se a qualquer -ism, incluindo o humanism, porque esse [-ism] tende a sugerir uma condio definalidade, um fechamento ou uma espcie de algo absoluto, incapaz de ou resistente a qualquermovimento. [18]

    Ento humaness evoca a ideia de humanidade como atividade, ou seja, como um processo aberto, umahumanidade que est sendo. Isto fundamental para a compreenso e a vivncia das identidades. Estas

    so vistas ento no como algo acabado, mas como algo que est sempre em processo, algo que seguesendo. Nesta perspectiva, ento, uma identidade nacional por exemplo, a sul-africana deve serentendida como aberta, j que o ser humano nunca termina de ser.

    Vendo-o assim, as identidades devem viver em uma tenso dialtica entre a excluso dos outros e aincluso dos mesmos em um ns. A excluso no deve ser entendida como negao dos outros (noestamos no eu sou porque tu no s), mas como uma diferenciao ou distino dentro do ns. Afinalde contas, este ltimo vai sendo, ontolgica, epistemolgica e fenomenologicamente falando, naatividade de reunir diferenciando. Isto lembra precisamente o que o filsofo mexicano Leopoldo Zeadizia: somos iguais porque somos diferentes.

    IHU On-Line De que maneira os conceitos de subjetividade e intersubjetividade so tensionadose reconstrudos pela lgica do Ubuntu?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi - Dado que em Ubuntu parte-se do aforismo Umuntu ngumuntungabantu (a pessoa pessoa no meio de outras pessoas ou eu sou porque ns somos), entende-seque existe uma igualdade ontolgica de todas as pessoas, e dentro dessa igualdade h uma relaoexistencial, vital, que permite que algum seja o que por isso uma interdependncia vital entre no stodos os humanos, mas tambm entre estes e outras entidades csmicas.

    Sob esta tica, deduzem-se trs postulados ticos importantes: primeiro, todas as pessoas so valiosas emsi mesmas, motivo pelo qual ningum pode ser considerado como intil na sociedade segundo, se todas

  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    6/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 6

    Primeiro, todas

    as pessoas so valiosasem si mesmas, motivo

    pelo qual ningum podeser considerado como

    intil na sociedade

    as pessoas so valiosas em si mesmas, segue-se que so sujeitos, isto , agentes que podem e devemincidir na sociedade na qual vivem terceiro, no horizonte do Ubuntu, os sujeitos so como tais pelarelao intrnseca e imprescindvel que tm com os outros lato sensu, da a intersubjetividade inerente econstitutiva das pessoas. Parafraseando Lenkersdorf, [19] esta intersubjetividade nostrica, poisevoca aquele ns sempre aberto, constitutivo do eu, mas sem aniquil-lo. Nisso se v precisamente atenso insolvel que se vive sempre entre o eu e o ns. Esta tenso dialtica deve ser, no meu modode ver, o motor da transformaode qualquer sociedade.

    IHU On-Line Qual a contribuio da perspectiva do Ubuntu filosofia latino-americana?Jean Bosco Kakozi Kashindi - A filosofia africana tem muito em comum com sua irm filosofialatino-americana. Na minha opinio, a especificidade da contribuio do Ubuntu ltima est emrecuperar e/ou restaurar o ser humano todo dentro da sociedade, entendida esta como uma comunidadecsmica de vida. Ou seja em termos kantianos, [20] mas ampliando o postulado tico do filsofoalemo , uma concepo do ser humanono como meio, mas como fim em si mesmo no obstanteesse ser humano sempre deve estar consciente da alteridade, no sentido amplo, que o constitui. um serhumano consciente de que a especificidade que o distingue de outros seres csmicos (conscinciavontade, liberdade...) o torna mais responsvel pelo cuidado e no pela destruio ou extino dessesoutros que o constituem.

    E tudo isso encontra-se mutatis mutandis nas filosofias ou nas cosmovises dos povos originrios daAmricas. Por esta razo, a contribuio do Ubuntuou da filosofia africana filosofia latino-americanaseria, em poucas palavras, recordar a esta ltima que as racionalidades subalternas, oprimidasmarginalizadas ou desprezadas pela racionalidade ocidental imperante tm recursos inesgotveis para

    pensar de maneira diferente a realidade da regio e transform-la.

    IHU On-Line Por que devemos pensar no outro comoponto de partida tico?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -A revoluo levinasiana,

    se se pode dizer assim, consistiu em superar Heidegger, [21]antepondo a tica ontologia. Para Lvinas, [22] o rosto doOutro irrompe antes que qualquer outro discurso, e o faz a

    partir da sua nudez e do temor que inspira. Mas esse outrovive em uma sociedade concreta, isto , que tem um contextohistrico de sua formao, um sistema poltico concreto,valores comuns, etc. Por esta razo, a tica e a ontologia, naminha forma de ver, so chamadas a conviver em umadialtica aberta ou, nas palavras do filsofo mexicano Mauricio Beuchot, [23] em uma dialticaanalgica. Esta ajudaria, por exemplo, a pensar umajustia prudencialque no leve em conta apenas o

    agravos ou danos cometidos, mas o contexto e as circunstncias em que foram cometidos.Outro como ponto de vista tico

    Dito isso, evocar o outro como ponto de partida tico , no horizonte doUbuntu, fundamental. Pois arealidade social que se vive depende muito das relaes tecidas com a alteridade em termoslenkersdorfianos, depende da cosmovivncia. [24] Explico-me: tomemos o exemplo damarginalizao social no Mxico. A maioria dos pobres no Mxico so pessoas indgenas e afromexicanas em todo o caso, so pessoas de cor escura ou menos branca. [25] Esta situao assim, emgrande medida pelo contexto histrico-social (conquista espanhola, escravizao dos africanosmestiagem, etc.) no qual o Mxico foi inventado.

    http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1301&secao=235http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao185.pdfhttp://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4946&secao=417
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    7/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 7

    No horizonte doUbuntu, os sujeitos socomo tais pela relao

    intrnseca eimprescindvel que tm

    com os outros

    Nesse contexto, o outro (indgenas e africanos) foi considerado pelos brancos (espanhis) como inferior einclusive como no humano. As relaes interpessoais racializadas que nasceram desse contexto seguemafetando atualmente milhes de indgenas e afrodescendentes. Relacionado a isso, a racionalidadeocidental que levou institucionalizao destas relaes racializadas desprezou, marginalizou e, emcerta medida, destruiu as racionalidades indgenas e africanas ou afro. Assim se arremeteu sobre ospovos originrios e os escravizados africanos, explorando impiedosamente os recursos naturais deste

    pas. Exemplos como este so abundantes na regio, mas esto fora do alcance desta entrevista. Devemodestacar que a racionalidade que sustentou tanto a conquista como a escravizao s podia ser anti-

    humana, anticsmica eu a chamaria realmente de altercida [26] nela imperava justamente o eusou porque tu no s.

    tica

    Voltando pergunta, partir do outro como ponto de partida tico vale a redundncia entoconsiderar que vivemos em um mundo, em uma sociedade, que , parafraseando Tempels, como umarede, onde no se pode mover um fio sem que os outros se movam. Com outras palavras, j no h anecessidade de demonstrar que dependemos no apenas dos outros seres humanos, mas tambm de outrasentidades csmicas (ar, gua, montanhas, rvores, minerais, animais, etc.) que nos possibilitam viver

    Negligenciar o Outro, na perspectiva doUbuntu, desumanizar-se. Urge, pois, sair ao encontro desse

    Outro, reconhec-lo e construir com ele uma solidariedade afetiva, calorosa, como a prpria etimologiada tica indica.

    IHU On-Line Por que pensar a realidade do Sul Global a partir de uma perspectiva eurocntricamostrou-se incapaz de dar conta dos desafios colocados s comunidades do Novo Mundo?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -Creio que a resposta a esta pergunta pode ser encontrada esboada emlinhas anteriores. Aqui bastaria recordar que pensar a realidade do Sul Global a partir de uma

    perspectiva somente eurocntrica, isto , a partir da racionalidade ocidental, j mostrou seus limites. Eisto pelo simples fato de que aAmrica Latinano aEuropanem os Estados Unidos, por mais quequeiram que assim seja! Embora os europeus e as culturas e civilizaes europeias tenham

    desembarcado, seguem presente, na regio latino-americana e caribenha, outras culturas e civilizaesno europeias. O que isso significa? Significa que h, na regio, outras racionalidades que seguemoperando contra, paralela ou transversalmente ocidental.

    Passar por alto esta realidade no seno fazer a poltica do avestruz, ou seja, fingir no ver asameaas. O que no quer dizer que se defende o desaparecimento e a excluso da racionalidadeocidental prope-se antes uma incluso verdadeira e consequente de outras racionalidades operantes naregio, que durante sculos foram marginalizadas. preciso apostar em um dilogo frutfero com elas em

    benefcio do bem de todas as sociedades latino-americanas e caribenhas.

    IHU On-Line Em um contexto globalizado, cujofinanceirismo abarca praticamente a totalidade dasrelaes sociais, como possvel promover uma rupturaepistemolgica em nome de uma perspectiva maisdemocrtica?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -Nossos sonhos mais diurnoso que os detentores do poder na regio e/ou a elite dasnossas sociedades ouvissem o clamor de seus povos e sedignassem a descer ao vale de lgrimas para sentir tambmna prpria carne as realidades humanas e socialmente

  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    8/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 8

    intolerveis... Agora me vm mente os rostos dos mendigosdas meninas e meninos de rua, as pessoas sem lar... que

    pululam nas ruas das grandes cidades latino-americanas como no recordar que h milhes de pessoasque trabalham duramente, inclusive fazendo horas extras, para ganhar uma misria, ao passo que paraoutras pessoas basta que assinem algum documento ou estejam presentes sem tocar em praticamentenada, para ganhar milhes... J em nossas sociedades capitalistas e neoliberais fala-se e vive-se compessoas descartveis. Estamos nos pontos extremos da lgica da explorao capitalista, um domonstros criados pela racionalidade ocidental.

    Vozes que se levantam

    Como romper com essa lgica? No tenho uma resposta contundente, j que o capitalismo, assim comoa hidra, soube como renascer das suas cinzas, soube revestir-se de outros rostos, deixando o fundo igual

    No entanto me atreveria a dizer que nem tudo est perdido h esperanas. J h vozes que se levantamtanto no Sul como no Norte, para lutar por novos modelos econmicos, por um mundo mais justo emultipolar, por uma nova forma de relacionar-nos com o meio ambiente ou a natureza, etc. J no se

    pode seguir com a imposio epistmica da racionalidade ocidental. Esta no deve ter a exclusividade dedizer a todo o mundo o que devem conhecer, como devem fazer, em que devem crer, o que devemesperar, etc.

    Barbrie

    Vrios intelectuais do Norte [27] j fizeram crticas, s vezes duras, contra a racionalidade ocidentaldemonstrando sua barbrie e seus limites. No entanto, so poucos os que se voltaram para ver o que estacontecendo no Sul Global. Nesta regio posicional e no estritamente geogrfica j esto ocorrendoensaios de outras epistemologias, como a proposta de Boaventura de Sousa Santos, [28] o girodecolonial, o pachamamismo, entre outras.

    Nessas epistemologias o componente tico-poltico est muito presente. Trata-se de lutar contra ocolonialismo, modo de pensar e agir da colonizao e, evidentemente, fruto da racionalidade ocidental.

    Empreender as lutas contra esse colonialismo a partir de outras racionalidades , na minha opiniodescolonizar as mentes, libertar no apenas os seres humanos, mas toda a natureza que est ameaada

    pela lgica da explorao capitalista. Fazendo-o assim tambm libertar a vida, escutar, respeitar ereconhecer esse Outro que me constitui , afinal de contas, libertar tambm a democracia, para viveraquilo queLenkersdorfchama de cosmocracia. [29]

    IHU On-Line Em que medida os problemas das naes latino-americanas so uma espcie deproblema tico, em ltima medida, um problema do homem que incapaz de reconhecer o outrocomo semelhante?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi - A Amrica Latina nasce, seguindo Enrique Dussel, [30] doencobrimento do outro. Por isso, esta regio j vem existncia com um problema tico. Asconsequncias desse problema no se fizeram esperar: em menos de um sculo de presena ocidental, apopulao originria foi dizimada e reduzida quase metade. Isto foi um dos lados da destruio dandias Ocidentais. Como quiseram remediar essa situao?

    A Junta de Valladolid[31] (1550-1551) criou um marco poltico-jurdico que abriu a possibilidade daescravizao dos africanos nas Amricas. Novamente, isso foi um grave problema no apenas jurdicomas tambm tico, j que os africanos que cruzaram o Atlntico e chegaram s Amricas no eramcapturados e/ou vendidos no contexto de uma guerra justa tambm no eram animais ou peas de

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/546018-a-america-latina-comecou-uma-nova-historia-que-eu-considero-irreversivel-entrevista-com-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/545308-a-acelerada-construcao-do-despotismo-ocidental-artigo-de-boaventura-de-sousa-santoshttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/536331-o-1-dos-mais-ricos-detem-a-metade-da-riqueza-mundial-diz-relatorio
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    9/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl=c 9

    Libertar a vida, escutar, respeitar e

    reconhecer esse Outroque me constitui ,

    afinal de contas, libertartambm a democracia,

    para viver a'cosmocracia'

    banos, sem alma, sem conscincia, vontade e liberdade.

    Pois bem, apesar das estritas proibies para mesclar-se, as trs principais matrizes culturais e raciais(a indgena, a africana e a europeia) se mesclaram. No obstante as mesclas que se produziram e ateorias estrategicamente voluntaristas da mestiagem (Mxico, Colmbia...), da democracia racia(Brasil), entre outras, que foram brandidas no desejo de romper com a poca colonial, a inferiorizao dooutro diferente, no branco, permanecia em p. Como resultado, temos, hoje, na Amrica Latina e noCaribe, sociedades profundamente desiguais, racistas e excludentes.

    Ento, como j chamaram a ateno Simn Bolvar, [32] Arturo Andrs Roig, [33] Leopoldo Zea, [34entre outros, o problema da Amrica Latina o problema do homem no sentido genrico , afinal decontas, o problema da alteridade. E isto encontra um eco favorvel no Ubuntu. Segue-se considerando ooutro como inferior, como subumano, como no cidado ou cidado de segunda categoria... Aindaestamos longe de sair do tnel da multido de problemas que seguem acometendo muitos pases daregio e, por conseguinte, freando o desenvolvimentoharmonioso do subcontinente americano.

    IHU On-Line Ao olhar para a realidade do Sul Globalno sculo XXI, que avanos e limites podemos perceberna proposio de racionalidades alternativas aos nossos

    desafios ticos?

    Jean Bosco Kakozi Kashindi -Confesso no ter elementossuficientes para fazer um juzo cabal sobre avanos e limitesdas racionalidades alternativas. No entanto, gostaria deassinalar aqui to somente alguns avanos que considero

    pertinentes e alguns pontos que poderiam ser limites.

    Avanos

    Na regio houve muitos avanos nas propostas terico-ticas

    que esto impactando os movimentos sociais indgenas,afros e camponeses. Entre algumas propostas que ajudaramnas mobilizaes sociais, poderamos citar o giro decolonial, a interculturalidade de Catherine Walsh[35] a epistemologia do sul de Boaventura de Sousa Santos, a tica ecolgica de Leonardo Boff[36] a filosofia tojolabal de Carlos Lenkersdorf, a tica de libertao de Enrique Dussel, ascontribuies terico-metodolgicas de estudos de gnero e da mulher (cada pas tendo suasespecificidades), etc. Relacionado a isso, preciso mencionar tambm a importncia das redes deintelectuais e/ou lutadores sociais que perseguem um objetivo essencialmente comum. Neste sentido, sodignos de apreo os encontros do Frum Social Mundial.

    Estamos vivendo, pois, uma poca de muitas propostas tericas, cujo ponto em comum dizer um basta lgica da organizao social, poltica, econmica, religiosa e cultural a partir da racionalidadeocidental, isto , desde uma racionalidade capitalista do homem branco, cristo, machista... No entantoainda falta um longo caminho a percorrer, e isso no apenas pela inrcia das pessoas que esto noconforto, mas, sobretudo, pela dificuldade de mudar as estruturas que, durante sculos, se encarregaramde produzir o sistema desumano no qual vivemos.

    Desafios

    Aqui me vm mente algumas perguntas que expressam realmente os limites das racionalidadesalternativas. Vejamos um caso ilustrativo: a educao (em seu sentido mais amplo e no reduzido

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/31397-politica-da-libertacao-e-o-poder-do-cidadao-o-pensamento-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/543662-ecologia-integral-a-grande-novidade-da-laudato-si-qnem-a-onu-produziu-um-texto-desta-natureza-entrevista-especial-com-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/martires-latino-americanos/503441-17-de-dezembro
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    10/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 10

    escola) foi um dos campos de batalha mais importantes tanto para os liberais e socialistas, como para osconservadores, na regio. Mas, hoje sabemos que a maior parte da educao no subcontinente estcolonizada. Pois o colonialismo, como modo de pensar a realidade, permeou todos os mbitos dasociedade latino-americana, desde a famlia, as escolas, as universidades, os centros culturais, at asigrejas. Assim, o colonialismo converteu-se praticamente em uma das culturas do subcontinente.

    Diante deste panorama, como possvel descolonizar a educao? Quem financia a educao? Quemdeve descolonizar a quem? Isso me faz pensar na Tese III deMarx[37] sobre Feuerbach, [38] segundo

    a qual so os homens que mudam as circunstncias e que o educador tambm precisa ser educadoPortanto, minha dvida se todos aqueles que propem racionalidades alternativas esto suficientementedescolonizados. Da a importncia capital, penso, de fazer uma autocrtica permanente, para seguir firmenos caminhos descolonizadores.

    Por Ricardo Machado

    Notas:

    [1] No existem diferenas tericas significativas para dizer filosofia africana bantu ou simplesmente filosofia africana. Porque, primeiro, seguindo Cheik Anta Diopapesar da diversidade de vivncias culturais, existe uma unidade cultural dos povos que moram no sul do Saara segundo, o bantu limita-se no aspecto lingustico, raz

    pela qual em um m esmo pas possvel encontrar povos que compartilham uma mesma cultura, um mesmo espao... , mas alguns falam uma lngua bantu e outros umlngua no-bantu (niltica, por exemplo) terceiro, o termo bantu foi durante muito tempo utilizado pejorativamente pelos brancos durante o apartheid na frica do Su

    para segregar racialmente os negros. Estas razes, entre outras, levaram vrios filsofos e/ou pensadores e africanistas a falar apenas de filosofia africana. (Nota dEntrevistado)

    [2] Placide Tempels (1906-1977): padre franciscano belga, que foi missionrio na regio da frica Central que atuou como etnofilsofo. Tornou-se conhecido por seulivro La Philosophie bantoue (Paris: Prsence Africaine, 1945). (Nota da IHU On-Line)

    [3] No se deveria fazer a concordncia deste apelativo e tampouco se deveria colocar artigo e plural e dizer os bantus ou bantues, porque em si este termo j est noplural bantu significa pessoas. E os artigos esto sobrando e poderiam desorientar um pouco a compreenso, porque em lnguas bantu no apenas no existem, matambm que bantu inclui os dois gneros (masculino e feminino), neutro, inclusive. No entanto, nas lnguas neolatinas costuma-se antepor artigo apenas, na minhopinio, por motivos eufnicos. (Nota do Entrevistado)

    [4] Ver TEMPELS, Placide. La philosophie bantoue. Paris: Prsence Africaine, 1945, p. 30-47. (Nota do Entrevistado)

    [5] Fabien Eboussi Boulaga (1934): um filsofo camarons, nascido na cidade de Bafia, no Camares. Realizou estudos no Seminrio Menor de Akono no sul dCamares, antes de entrar na Companhia de Jesus, em 1955. Foi ordenado sacerdote em 1969. conhecido por suas posies tericas, incluindo a publicao d"problema Bantu", em 1968, o que provocou um protesto em crculos da Igreja. (Nota da IHU On-Line)

    [6] Marcian Towa (1931-2014): um filsofo nascido no Camares. Sua filosofia tornou-se influente no pensamento africano no sculo XX, influenciando inmerooutros estudiosos. (Nota da IHU On-Line)

    [7] Paulin Hountondji (1942): um filsofo e poltico beninense. Hountondji foi educado na cole Normale Suprieure, em Paris, graduando-se em 1966, ondrealizou doutorado em 1970, cuja tese foi sobre Edmund Husserl. Depois de dois anos de ensino em Besancon (Frana), em Kinshasa e Lubumbashi (RepblicDemocrtica do Congo), ele aceitou um cargo na Universit du Bnin Nationale, onde ainda leciona como professor de Filosofia. (Nota da IHU On-Line)

    [8] Ver BIYOGO, Grgoire. Histoire de la philosophie africaine. Livre III, Les courants de pense et les livres de synthse . Paris: LHarmattan, 2006. (Nota dEntrevistado)

    [9] Thabo Mvuyelwa Mbeki (1942): um poltico da frica do Sul e ex-presidente do pas, que governou entre 14 de junho de 1999, sucedendo a Nelson Mandela, e20 de setembro de 2008, quando renunciou por falta de apoio poltico no parlamento de seu partido, Congresso Nacional Africano. (Nota da IHU On-Line)

    [10] Thomas Isidore Nol Sankara(1949-1987): foi um militar e lder poltico de Burkina Faso. Foi um popular capito e o primeiro-ministro quando o pas aind

    se chamava Repblica do Alto Volta. Logo depois, tornou-se o quinto presidente voltense desde a libertao do jugo francs e o primeiro de Burkina Faso. Ele tambmenunciou os objetivos da "revoluo democrtica e popular" com as tarefas de erradicar a corrupo, a luta contra a degradao ambiental, o empoderamento dasmulheres, e aumentar o acesso educao e cuidados de sade. Durante o curso de sua presidncia, Sankara implementou com sucesso programas que muito reduziram mortalidade infantil, aumentaram as taxas de alfabetizao e frequncia escolar e aumentaram o nmero de mulheres que ocupam cargos governamentais. Seu governotentou abolir tambm os privilgios tribais e baniu as mutilaes genitais, os casamentos forados e a poligamia. (Nota da IHU On-Line)

    [11] Entendo o Sul Global no sentido que lhe do Boaventura de Sousa Santos e outros estudiosos latino-americanos e caribenhos prximos ao giro decolonialisto , Sul Global como uma posio na existncia ou uma condio de existncia no sistema mundo capitalista europeu e norte-atlntico, mais que uma localizageogrfica. Essa condio de existncia alude dominao e injustias histricas do hemisfrio norte para com o hemisfrio sul, as mesmas que produziram pobreza,marginalizao social, explorao, racismo... (Nota do Entrevistado)

    [12] Retomo este termo do filsofo mexicano maia tzeltal Juan Lpez Intzn. Ver INTZN, Juan Lpez. Ichel ta muk: la trama en la construccin mutua y equitativdel Lekil kuxlejal (vida plena-digna). Conferncia dada em 14 de abril de 2011 no Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias, da Universidade NacionalAutnoma do Mxico, Cuernavaca, Morelos. Disponvel em: http://www.educrim.org/drupal612/sites/default/files/Lopez.pdf. (Nota do Entrevistado)

    [13] Xhosae zulu so etnias sul-africanas. O atual presidente da frica do Sul, Jacob Zuma zulu, ao passo que Nelson Mandela era xhosa, e o arcebispo emrit

    http://www.educrim.org/drupal612/sites/default/files/Lopez.pdf.http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4786&secao=409
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    11/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 1

    Desmond Tutu tambm xhosa.

    [14] Desmond Tutu (1931): Bispo anglicano sul-africano. Trabalhou como professor secundrio e, em 1960, ordenou-se sacerdote anglicano. Aps estudar teologia pocinco anos na Inglaterra, foi nomeado deo da catedral de Santa Maria, em Johannesburgo, sendo o primeiro negro a ter tal nomeao. Sagrado bispo, dirige a diocese deLesoto de 1976 a 1978, ano em que se torna secretrio-geral do Conselho das Igrejas da frica do Sul. Sua proposta para a sociedade sul-africana inclui direitos civisiguais para todos abolio das leis que limitam a circulao dos negros um sistema educacional comum e o fim das deportaes foradas de negros. Sua firme posioanti-apartheid a poltica oficial de segregao racial lhe vale, em 1984, o Prmio Nobel da Paz. (Nota da IHU On-Line)

    [15] Cabe mencionar que esse outro, na perspectiva da filosofia africana, no se limita apenas aos seres humanos, mas inclui tambm outras entidades csmicas(animais, rvores, ar, rios, etc.). Da a dimenso tico-ecolgica do Ubuntu. (Nota do Entrevistado)

    [16] Este enunciado do escritor e filsofo queniano John Mbiti. Neste enunciado encontra-se a traduo que Desmond Tutu d mxima xhosa Ubuntu ungamunt

    ngabanye abantu costuma traduzi-la como eu sou porque ns somos. O acadmico e religioso gans Noah Dzobo, por sua vez, dando uma precedncia ontolgica aons, definia a tica comunitarista africana como ns somos, portanto sou e porque eu sou ento somos. Para uma aproximao a esses postulados da tica africanaver: EZE, Michael Onyebuchi. Intellectual history in contemporary South Africa. New York: MacMillan, 2010, pp. 94-95. (Nota do Entrevistado)

    [17] Ver RAMOSE, Mogobe B. African Philosophy through Ubuntu . Harare: Mond Books Publishers, 2002. (Nota do Entrevistado)

    [18] Ver Ibid., p. 123. (Nota do Entrevistado)

    [19] Ver LENKERSDORF, Carlos. Filosofar en clave tojolabal. Mxico: Porra, 2002. (Nota do Entrevistado)

    [20] Immanuel Kant (1724-1804): filsofo prussiano, considerado como o ltimo grande filsofo dos princpios da era moderna, representante do Iluminismo. Kanteve um grande impacto no romantismo alemo e nas filosofias idealistas do sculo XIX, as quais se tornaram um ponto de partida para Hegel. Kant estabeleceu umdistino entre os fenmenos e a coisa-em-si (que chamou noumenon), isto , entre o que nos aparece e o que existiria em si mesmo. A coisa-em-si no poderiasegundo Kant, ser objeto de conhecimento cientfico, como at ento pretendera a metafsica clssica. A cincia se restringiria, assim, ao mundo dos fenmenos, e sericonstituda pelas formas a priori da sensibilidade (espao e tempo) e pelas categorias do entendimento. A IHU On-Line nmero 93, de 22-03-2004, dedicou sua matride capa vida e obra do pensador com o ttulo Kant: razo, liberdade e tica, disponvel para download em http://bit.ly/ihuon93. Tambm sobre Kant foi publicado Cadernos IHU em formao nmero 2, intitulado Emmanuel Kant - Razo, liberdade, lgica e tica, que pode ser acessado em http://bit.ly/ihuem02. Confira, ainda, edio 417 da revista IHU On-Line, de 06-05-2013, intitulada A autonomia do sujeito, hoje. Imperativos e desafios, disponvel em http://bit.ly/ihuon417. (Nota dIHU On-Line)

    [21] Martin Heidegger (1889-1976): filsofo alemo. Sua obra mxima O ser e o tempo (1927). A problemtica heideggeriana ampliada em Que Metafsica(1929), Cartas sobre o humanismo (1947), Introduo metafsica (1953). Sobre Heidegger, confira as edies 185, de 19-06-2006, intitulada O sculo de Heideggerdisponvel em http://bit.ly/ihuon185, e 187, de 03-07-2006, intitulada Ser e tempo. A desconstruo da metafsica, em http://bit.ly/ihuon187. Confira, ainda, CadernoIHU em formao n 12, Martin Heidegger. A desconstruo da metafsica, que pode ser acessado em http://bit.ly/ihuem12. Confira, tambm, a entrevista concedida poErnildo Stein edio 328 da revista IHU On-Line, de 10-05-2010, disponvel em http://bit.ly/ihuon328, intitulada O biologismo radical de Nietzsche no pode seminimizado, na qual discute ideias de sua conferncia A crtica de Heidegger ao biologismo de Nietzsche e a questo da biopoltica, parte integrante do ciclo de estudosFilosofias da diferena - pr-evento do XI Simpsio Internacional IHU: O (des)governo biopoltico da vida humana. (Nota da IHU On-Line)

    [22] Emmanuel Lvinas (1906-1995): filsofo e comentador talmdico lituano, de ascendncia judaica e naturalizado francs. Foi aluno de Husserl e conheceuHeidegger, cuja obra Ser e tempo o influenciou muito. A tica precede a ontologia uma frase que caracteriza seu pensamento. Escreveu, entre outros, Totalidade Infinito (Lisboa: Edies 70, 2000). Sobre o filsofo, confira a entrevista com Rafael Haddock-Lobo, publicada em 30-08-2007 no stio do IHU, intitulada Lvinas

    justia sua filosofia e a relao com Heidegger, Husserl e Derrida, disponvel em http://bit.ly/1bZ77kk, e a edio nmero 277 da IHU On-Line, de 14-10-2008

    intitulada Lvinas e a majestade do Outro, disponvel em http://bit.ly/1gsnUOI.(Nota da IHU On-Line)

    [23] Mauricio Hardie Beuchot Puente (1950): um filsofo mexicano reconhecido como um dos principais pensadores contemporneos da Amrica Latina. Possuampla obra sobre filosofia da linguagem, filosofia analtica, o estruturalismo e Hermenutica. Ele fundador da proposta chamada hermenutica analgica, hojreconhecida como uma proposta original e inovadora. (Nota da IHU On-Line)

    [24] A cosmovivncia o modo particular maia tojolabal de entender, explicar e viver a realidade. Os tojolabales, segundo Lenkersdorf, sentem-se membros dcosmos que vive, o que implica uma relao muito respeitosa com as outras entidades csmicas que, na sua cosmoviso, so no objetos, ou seja, sujeitos, e fazem

    parte do ns. Ver: Vivir sin objetos. In: El saber filosfico. Tpicos No. 3, Coord. Martnez Contreras Jorge, Ponce de Len Aura, Asociacin Filosfica dMxico. Mxico: Siglo XXI, 2007. (Nota do Entrevistado)

    [25] Isto me faz recordar da afirmao do socilogo e antroplogo Roger Bastide, segundo o qual nas Amricas a riqueza tem cor. (Nota do Entrevistado)

    [26] Nas minhas reflexes para a tese de doutoramento (La Dimensin tico-poltica de Ubuntu y la superacin del racismo en nuestra Amrica. Mxico: UNAM2014, em anlise), uso este termo para significar a ideologia, os desejos, as atitudes, as aes... que tendem sempre a matar, exterminar, destruir esse Outro que noconstitui. (Nota do Entrevistado)

    [27] De maneira particular a chamada Escola de Frankfurt. (Nota do Entrevistado)

    [28] Boaventura de Sousa Santos (1940): doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, Estados Unidos, e professor catedrtico da Faculdade dEconomia da Universidade de Coimbra, Portugal. um dos principais intelectuais da rea de cincias sociais, com mrito internacionalmente reconhecido, tendo ganhespecial popularidade no Brasil, principalmente depois de ter participado nas trs edies do Frum Social Mundial, em Porto Alegre. Confira a entrevista O FrumSocial Mundial desafiado por novas perspectivas, concedida por Boaventura ao stio do IHU em 30-01-2010, disponvel em http://bit.ly/BoaventuraIHU.(Nota da IHUOn-Line)

    [29] Lenkersdorf define-a como um governo que se vive no mundo maia tojolabal, onde h um reconhecimento e/ou respeito mtuo entre todos os entes quecompem o cosmos. Exclui-se a prepotncia, a presena de lderes, caudilhos, chefes destacados, presidentes, superiores, partidos. Nesse governo, a convivnci

    poltica caracteriza-se pelo consenso de todos os que representam o ns, conceito chave da cosmocracia. Ver LENKERSDORF, Carlos. Vivir si n objetos. In: Esaber filosfico. Tpicos No. 3, Coord. Martnez Contreras Jorge, Ponce de Len Aura, Asociacin Filosfica de Mxico. Mxico: Siglo XXI, 2007, pp. 71, 73. Emrelao organizao sociopoltica de uma sociedade, trata-se de algum modo de deslocar o olhar da pessoa, como o caso, teoricamente falando, da democracia, e fixlo em todo o cosmos reconhecer e incluir as outras entidades csmicas nas decises que afetam toda a comunidade, entendidas essas entidades, na cosmovisotojolabal, como no objetos, ou seja, tambm como sujeitos. (Nota do Entrevistado)

    http://bit.ly/BoaventuraIHU.http://bit.ly/1gsnUOI.http://bit.ly/1bZ77kkhttp://bit.ly/ihuon328http://bit.ly/ihuem12.http://bit.ly/ihuon187.http://bit.ly/ihuon185http://bit.ly/ihuon417.http://bit.ly/ihuem02.http://bit.ly/ihuon93.
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    12/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 12

    [30] Enrique Dussel (1934): filsofo argentino radicado (exilado) desde 1975 no Mxico. um dos maiores expoentes da Filosofia da Libertao e do pensamentlatino-americano em geral. Autor de uma grande quantidade de obras, seu pensamento discorre sobre temas como: filosofia, poltica, tica e teologia. Tem se colocadcomo crtico da ps-modernidade chamando por um novo momento denominado transmodernidade. Tem mantido dilogos com filsofos como Apel, Gianni VattimoJrgen Habermas, Richard Rorty, Lvinas. um crtico do pensamento eurocntrico contemporneo. (Nota da IHU On-Line)

    [31] Junta de Valladolid: o nome habitual do famoso debate realizado em 1550 e 1551 no Colgio de San Gregorio, em Valladolid, na Espanha. A questo de fundera a controvrsia nas conquistas com relao aos amerndios, e que teve duas formas antagnicas de conceber a expanso europeia: a primeira, representada poBartolom de las Casas, hoje considerado um pioneiro na luta pelos direitos humanos, defendia o direito dos indgenas de no serem dizimados e aculturados e segunda proposta por Juan Gins de Seplveda, que sustenta a lei e a convenincia de domnio espanhol sobre os ndios, que eram vistos como naturalmente inferioresEmbora a histria tenha demonstrado a racionalidade vencedora, na ocasio no houve resoluo final. (Nota da IHU On-Line)

    [32] Simn Jos Antonio de la Santsima Trinidad Bolvar Palacios y Blanco (1783-1830): general e lder revolucionrio responsvel pela independncia emrelao Espanha de vrios territrios da Amrica do Sul. (Nota da IHU On-Line)

    [33] Arturo Andrs Roig (1922-2012): foi um filsofo e historiador argentino. Nascido em Mendoza, entrou na Universidade Nacional de Cuyo, de onde saiu em 1949depois de ganhar uma licenciatura em Cincias da Educao. (Nota da IHU On-Line)

    [34] Leopoldo Zea Aguilar (1912-2004): filsofo mexicano defensor do latino-americanismo integral na histria. Ficou reconhecido por sua tese de graduao Opositivismo no Mxico (1945), em que aplicou e estudou o positivi smo no contexto de seu pas na t ransio dos sculos XIX e XX. (Nota da IHU On-Line)

    [35] Catherine Walsh: professora na Universidade Andina Simon Bolvar, em Quito, Equador. (Nota da IHU On-Line)

    [36] Leonardo Boff (1938): telogo brasileiro, autor de mais de 60 livros nas reas de teologia, espiritualidade, filosofia, antropologia e mstica. Boff escreveu umdepoimento sobre as razes que ainda lhe motivam a ser cristo, publicado na edio especial de Natal da IHU On-Line, nmero 209, de 18-12-2006, disponvel emhttp://bit.ly/iBjvZq , e concedeu uma entrevista sobre a Teologia da Libertao na IHU On-Line nmero 214, de 02-04-2007, disponvel em http://bit.ly/kaibZx. Nedio 238, de 01-10-2007, intitulada Francisco. O santo, concedeu a entrevista A ecologia exterior e a ecologia interior. Francisco, uma sntese feliz, disponvel em

    http://bit.ly/km44R2. Sua entrevista mais recente IHU On-Line intitula-se Os intelectuais que tm algum sentido tico precisam falar sobre a Terra ameaada e estdisponvel em http://bit.ly/Qpj45L. (Nota da IHU On-Line)

    [37] Karl Marx (Karl Heinrich Marx, 1818-1883): filsofo, cientista social, economista, historiador e revolucionrio alemo, um dos pensadores que exerceram maioinfluncia sobre o pensamento social e sobre os destinos da humanidade no sculo XX. Leia a edio nmero 41 dos Cadernos IHU ideias, de autoria de Leda MariaPaulani, tem como ttulo A (anti)filosofia de Karl Marx, disponvel em http://bit.ly/173lFhO. Tambm sobre o autor, confira a edio nmero 278 da IHU On-Line, d20-10-2008, intitulada A financeirizao do mundo e sua crise. Uma leitura a partir de Marx, disponvel em http://bit.ly/ihuon278. Leia, igualmente, a entrevista Marxos homens no so o que pensam e desejam, mas o que fazem, concedida por Pedro de Alcntara Figueira edio 327 da IHU On-Line, de 03-05-2010, disponvel emhttp://bit.ly/ihuon327. A IHU On-Line preparou uma edio especial sobre desigualdade inspirada no livro de Thomas Piketty O Capital no Sculo XXI, que retoma oargumento central da obra de Marx O Capital, disponvel em http://bit.ly/IHUOn449.(Nota da IHU On-Line)

    [38] Ludwig Feuerbach (1804-1872): filsofo alemo, reconhecido pela influncia que seu pensamento exerce sobre Karl Marx. Abandona os estudos de Teologia partornar-se aluno de Hegel, durante dois anos, em Berlim. De acordo com sua filosofia, a religio uma forma de alienao que projeta os conceitos do ideal humano emum ser supremo. autor de A essncia do cristianismo (2 ed. So Paulo: Papirus, 1997). (Nota da IHU On-Line)

    Veja tambm:

    Ubuntu. 'Eu sou porque nos somos'. Revista IHU On-Line, N. 353.

    Para ler mais:

    10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra

    25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com ofilsofo Ernildo Stein

    17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=353http://bit.ly/IHUOn449.http://bit.ly/ihuon327.http://bit.ly/ihuon278.http://bit.ly/173lFhO.http://bit.ly/Qpj45L.http://bit.ly/km44R2.http://bit.ly/kaibZx.http://bit.ly/iBjvZq
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    13/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 13

    04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu

    14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com ofilsofo Ernildo Stein25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel

    10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein

    25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntu
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    14/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 14

    14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com ofilsofo Ernildo Stein

    17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana

    08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela

    27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataquesvergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff

    04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-stein
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    15/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 15

    25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar

    27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataquesvergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval

    14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com ofilsofo Ernildo Stein

    17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/35923-superar-a-cristologia-tribal-o-desafio-proposto-por-raimon-panikkarhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/533321-o-fim-da-vida-de-mandela-uma-desgraca-afirma-desmond-tutuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/3172-a-superacao-da-metafisica-e-o-fim-das-verdades-eternas-uma-entrevista-especial-com-o-filosofo-ernildo-steinhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-lavalhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-dusselhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/514443-teologia-da-libertacao-e-a-preocupacao-ecologica-leonardo-boff-e-o-chamado-a-mae-terrahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/518704-os-estados-construiram-o-atual-sistema-neoliberal-entrevista-com-christian-laval
  • 7/23/2019 Metafsicas Africanas. Eu Sou Porque Ns Somos

    16/34

    26/11/2015 Metafsicas Africanas. Eu sou porque ns somos. Entrevista especial com Jean Bosco Kakozi Kashindi

    http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/548478-metafisicas-africanas-eu-sou-porque-nos-somos-entrevista-especial-com-j ean-bosco-kakozi-kashindi?tmpl= 16

    04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu

    14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com ofilsofo Ernildo Stein25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro

    04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    vergonhosos"02/09/2010 - Superar a cristologia tribal, o desafio proposto por Raimon Panikkar17/07/2014 - O fim da vida de Mandela: ''uma desgraa'', afirma Desmond Tutu14/06/2006 - A superao da metafsica e o fim das verdades eternas. Uma entrevista especial com o

    filsofo Ernildo Stein

    25/03/2013 - Os Estados construram o atual sistema neoliberal. Entrevista com Christian Laval11/10/2012 - Teologia da Libertao e a preocupao ecolgica. Leonardo Boff e o chamado Me

    Terra27/04/2007 - A "vida", mas toda a vida. Artigo de Enrique Dussel10/05/2013 - Constitucionalismo ecolgico na Amrica Latina. Artigo de Leonardo Boff04/08/2007 - "No fcil derrotar a Microsoft". Uma conversa com o criador do Ubuntu08/07/2015 - A tica do ubuntu para o respeito pelo outro30/04/2010 - Ubuntu: uma perspectiva africana sobre tica e dignidade humana19/07/2007 - O movimento que guiou a luta pelo fim do apartheid se esfacela27/05/2008 - frica do Sul em estado de choque pelas violncias raciais. Mbeki: "Ataques

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/14286-africa-do-sul-em-estado-de-choque-pelas-violencias-raciais-mbeki-%60ataques-vergonhosos%60http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8413-o-movimento-que-guiou-a-luta-pelo-fim-do-apartheid-se-esfacelahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/31945-ubuntu-uma-perspectiva-africana-sobre-etica-e-dignidade-humanahttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/544371-a-etica-do-ubuntu-para-o-respeito-pelo-outrohttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/8690-%60nao-e-facil-derrotar-a-microsoft%60-uma-conversa-com-o-criador-do-ubuntuhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/519994-constitucionalismo-ecologico-na-america-latina-artigo-de-leonardo-boffhttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/6765-a-%60vida%60-mas-toda-a-vida-artigo-de-enrique-duss