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Tendo aparecido recentemente no c h i í r ~ o indrrsi~al, conta mm 1 centenas de apiicaçõer e poderá anxiliar nofuncionamento dar usinas geradoras tqmonucleares do frrtr~ro . . -: M 1817, O cientista sueco lohann Arfvcdson dcsco- .. . . briu um nietal iiranco. ..~ .~ . . = prateado. Diirante 125anoc drpois da siia descohcrta. Esse metal foi considerado pdiicamenie iníitil. 0s compêndios comuns dc química iiidustrial publicados Iiá r>oucos anos ~-. Iicm sequer o mencionavam. E não era porque se tratasse dc substância r". O litio 6 cncontradiso na crm- ta do globo.'Cada p i de terra que cavamos no nos- jardim contém vestígios dêlc. Mas a matçria npre- SCnta cara~tCrÍsticastão singiilarcs que iiingiiéin sabia exatamrntr o qiic fazer com ela. 6 poulvel que inesmo Iioic em dia niiiica IIi<- poiihanros os olhos em 'inia. pois se não 11% imcno em óleo oii gilardado em vasilha hermètica- mente fechada, atf um sólido pcda- $0 se decompõe. No entanto, entra- ma* todos os dias em contato com 10 c-* * . A. Ronaid Srhilkr I I produtos contendo Iltio ou qtie o Iítio ajudou a criar. E em anos vin- douros o estranho elemento poder$ alterar o curso da civilização. i Isu, porque o Iítio desempenha importante papel na encrgia termo- nuclear, que no decorrer do tempo poder5 solucionar muitos,dos nossos problemas de energia. E tambçm ingrcdientc vital nos combustíveis de "alta energia", Iioje empregados para propelir foguetes intcrconti- nentais. O lítio C o sólido mais leve cxis- tente e 6 o terceiro cntrc os rlemen- tos mais leves cm peso atomico do tiniverso. S6 o hidrogtnio r o hClio, ambos gases, tem pEso arômico infc- lior. A primeira vez que apanhe, uin lingote desse metal, esperei algo de tal modo mais pesado que Clc nie saltou da mFo. Na gasolina o Iítio flutua. Chegando-sc-lhe um fósforo, '. arde com uma chama branca inten- "-o>I" sa e derrete. Uma faca corta-o como sc Iasse queijo. Tem um insaciiivel apetite por dgua c ar. Imcrgindo-O na 6gua. efervesce como .da. Antes da Segunda Guerra Mun- dial, quase a única aplicação prática conhecida do metal puro era como ingrediente do acumulador Edison, usado nas locomotivas de minas e nos submarinos, onde contribuía para prover uma sobretensão cons- tante de energia. A Segunda Guerra Mundial, porém. inspirou novos cm- pre&s para o Iítio, cuja produção aumentou cnormimentc. Comodesprendc hidrogênioqiian- do combinado com a água, coloca- vam-se pacotes de bidreto de Iítio nos esrojps de salvamento, para inflar balões com antenas de rQdio, assina- landoo lugar onde se achavam pilo- tos de aviócs caídos c halsas salva- vidas. Outros compostos de Iítio cram usados nos submarinos para purificar o ar. aspirando dióxido de carbono e outros gases nocivos. C para degelar asas de avião. pois além de ter afinidade pela igua o ponto de congelação do Iítio é baixo. Importantíssima foi a descoberta de que o uso do hidrlixido de lírio. na manufatura de lubrificantes. pcr- mite-lhes atuarem convinienterney te nos climas mais quentes. mais frios e mais úmidos, onde outras gra- xas derretem, congelam o11 se .tu. ram de água. A graxa de Iítio pcrnii- te aos tanques militares fiinrionarem perfeitamente em qualquer região. do Artico aos trópicos: os pilotos de aviões podiam voar rapidamente do forno de rim aerí'lr<iiii<, no ~lesrrro 3 gelida cstratoslcr:i, sctii irccio <Ir fallias nii sistema de Iiibrilical;io. Ap6s guerra. comi a rcdii+o da< encomendas niilitarcr. 2 nasccntc iii- dústria dc Iítio pmlcria ter morrido de desiiutriçlo não l6srriii os entii- siastas do mrtal. \'irias iirni:iq deram milharcs qiiilos dr: compostos de Iítio para iins experimcritais. --rodos nos toroain<>s iiiissioná- rios prcgadorrs do rv;ingcllin do li- tio-dissr-nit ~iin nttr:iliirpico. Em 1948 hniivi. nowi s~irto (!c aprovcitamriiio rio ~ítio. v holr i'm dia muitas intliisrrias <i lii illrain sob uma oii outra iiirni:i. Centenas dc mill);irc<ilc qiiil~is de compostos dc Iítio c5n ii~;irIux cri1 insralac0es dc ar contli,i~~ii;irlri rc- friRcraçjo, onde ahsiir\,riii iil~id;i(ll' como urna esponja cliupn ;íg~ia. Miii- tas banheiras, geladcir:is c iitcnsílios esmaltados dc todos os tilxi? c50 hoje revestidos com esmaltc de litiri. Este tem um vidrado mais hrilhaiitc e ser cozido ao forno a tcmprra- roras mais baixas, em inciios renilwi. proporcionando grande rcononiia no custo. As companhias de Iirtrt;leo cs- tno produzindo algumas graxas de Iítio "para todos os fins". i n i vr?. dos inúmeros tipos que cram inecescários antigamente para manrer em pcrfci- to fiincionamcnto autornóviis, ca- minhões e tratores. bem corno ma- quinaria marítima e industrial. O Iítio lacilitou tanib4m a fabri- cação de fôrmas complicadas, na indústria de vidros, tais como vál- vulas de teleuisáo e far6is rlr auto-

Metal Magico Litio

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Litio.

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Page 1: Metal Magico Litio

Tendo aparecido recentemente no ch i í r~o indrrsi~al, já conta mm 1 centenas de apiicaçõer e poderá anxiliar no funcionamento dar

usinas geradoras tqmonucleares do frrtr~ro

. . -: M 1817, O cientista sueco lohann Arfvcdson dcsco-

.. . . br iu um nietal iiranco. . . ~ .~ . . = prateado. Diiran te 125anoc

~~~ ~

drpois da siia descohcrta. Esse metal foi considerado pdiicamenie iníitil. 0 s compêndios comuns dc química iiidustrial publicados Iiá r>oucos anos ~-. Iicm sequer o mencionavam. E não era porque se tratasse dc substância r". O litio 6 cncontradiso na crm- ta do globo.'Cada p i de terra que cavamos no nos- jardim contém vestígios dêlc. M a s a matçria npre- SCnta cara~tCrÍsticas tão singiilarcs que iiingiiéin sabia exatamrntr o qiic fazer com ela. 6 poulvel que inesmo Iioic em

dia niiiica IIi<- poiihanros os olhos em 'inia. pois se não 11% imcno em óleo oii gilardado em vasilha hermètica- mente fechada, a t f um sólido pcda- $0 se decompõe. No entanto, entra- ma* todos os dias em contato com 10 c-* *

. A. Ronaid Srhilkr I I

produtos contendo Iltio ou qtie o Iítio ajudou a criar. E em anos vin- douros o estranho elemento poder$ alterar o curso da civilização. i

Isu, porque o Iítio desempenha importante papel na encrgia termo- nuclear, que no decorrer do tempo poder5 solucionar muitos,dos nossos problemas de energia. E tambçm ingrcdientc vital nos combustíveis de "alta energia", Iioje empregados para propelir foguetes intcrconti- nentais.

O lítio C o sólido mais leve cxis- tente e 6 o terceiro cntrc os rlemen- tos mais leves cm peso atomico do tiniverso. S6 o hidrogtnio r o hClio, ambos gases, tem pEso arômico infc- lior. A primeira vez que apanhe, uin lingote desse metal, esperei algo de tal modo mais pesado que Clc nie saltou da mFo. N a gasolina o Iítio flutua. Chegando-sc-lhe um fósforo, '.

arde com uma chama branca inten-

"-o>I"

sa e derrete. Uma faca corta-o como sc Iasse queijo. Tem um insaciiivel apetite por dgua c ar. Imcrgindo-O na 6gua. efervesce como . d a .

Antes da Segunda Guerra Mun- dial, quase a única aplicação prática conhecida do metal puro era como ingrediente do acumulador Edison, usado nas locomotivas de minas e nos submarinos, onde contribuía para prover uma sobretensão cons- tante de energia. A Segunda Guerra Mundial, porém. inspirou novos cm- pre&s para o Iítio, cuja produção aumentou cnormimentc.

Comodesprendc hidrogênioqiian- do combinado com a água, coloca- vam-se pacotes de bidreto de Iítio nos esrojps de salvamento, para inflar balões com antenas de rQdio, assina- ~~ ~ ~

landoo lugar onde se achavam pilo- tos de aviócs caídos c halsas salva- vidas. Outros compostos de Iítio cram usados nos submarinos para purificar o ar. aspirando dióxido de carbono e outros gases nocivos. C

para degelar asas de avião. pois além de ter afinidade pela igua o ponto de congelação do Iítio é baixo.

Importantíssima foi a descoberta de que o uso do hidrlixido de lírio. na manufatura de lubrificantes. pcr- mite-lhes atuarem convinienterney te nos climas mais quentes. mais frios e mais úmidos, onde outras gra- xas derretem, congelam o11 se .tu. ram de água. A graxa de Iítio pcrnii- te aos tanques militares fiinrionarem perfeitamente em qualquer região. do Artico aos trópicos: os pilotos de aviões podiam voar rapidamente do

forno de rim aerí'lr<iiii<, no ~lesrrro 3 gelida cstratoslcr:i, sc t i i irccio <Ir fallias nii sistema de Iiibrilical;io.

Ap6s guerra. comi a rcdii+o da< encomendas niilitarcr. 2 nasccntc i i i -

dústria dc Iítio pmlcria ter morrido de desiiutriçlo não l6srriii os entii- siastas do mrtal. \'irias iirni:iq deram milharcs dç qiiilos dr: compostos de Iítio para iins experimcritais.

--rodos nos toroain<>s iiiissioná- rios prcgadorrs do rv;ingcllin do li- tio-dissr-nit ~ i i n nttr:iliirpico. Em 1948 hniivi. nowi s~irto (!c

aprovcitamriiio rio ~ít io. v holr i'm dia muitas intliisrrias <i lii illrain sob uma oii outra iiirni:i.

Centenas dc mill);irc< ilc qiiil~is de compostos dc Iítio c5n ii~;irIux cri1 insralac0es dc ar contli,i~~ii;irlri rc- friRcraçjo, onde ahsiir\,riii iil~id;i(ll' como urna esponja cliupn ;íg~ia. Miii- tas banheiras, geladcir:is c iitcnsílios esmaltados dc todos os tilxi? c50 hoje revestidos com esmaltc de litiri. Este tem um vidrado mais hrilhaiitc e

ser cozido ao forno a tcmprra- roras mais baixas, em inciios renilwi. proporcionando grande rcononiia no custo. As companhias de Iirtrt;leo cs- tno produzindo algumas graxas de Iítio "para todos os fins". i n i vr?. dos inúmeros tipos que cram inecescários antigamente para manrer em pcrfci- to fiincionamcnto autornóviis, ca- minhões e tratores. bem corno ma- quinaria marítima e industrial.

O Iítio lacilitou tanib4m a fabri- cação de fôrmas complicadas, na indústria de vidros, ta i s como vál- vulas de teleuisáo e far6is rlr auto-

Page 2: Metal Magico Litio

12 sar.r:çów oo KE..II>EK.Z />ICE.TT j I nióvcis .síole<l.beotn. Permite manu- Se. coino acreditam muitos pcri. , O d ~ ~ l ~ m b r a n i e ~ 6 o ~ r t i c 6 ~ O ~ ~ ~ ~ ~ h ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ sear c rnodrlar o vidro coin inaior tos. a energia termonuclear para [ins , !

lacilidacle r a grande velocidade. pacíficos puder ser gerada do Iítio e I

i Cr)inpostos de litio sZo utilizados do deutério. a hiimanidade náo pre- na ~ro<Iução de vitamina A sintética cisará preocupar-se cor$o esgotamen- e (10s anti-liistaniínicos. Adicionados to de siias rcservas dr petróleo, gds i

a cremes pnra a pele. o Iítio mantém- natural e carvão. ou mesmo de ura- 110s sólidos no calor e macios iio Crio. nio. As reservas dr Iítio nà crosta da i O litio entra igualmente l ia fabrica- Terra ededcutérinnaságt~asdoocea- 1 ção de artigos diversos, como leiites no são priticaniente inesgotáveis. 1

Breve Estaremos Voando ' (ipticas, discos de fonógrafo e qua- ilrnr negros c111 que o giz desliza sem ruído. Prosqeguem também as expe- ricncias rio seiitido de se acrescentar Iítio ao petróleo, para atuar como <Ir~tirgi~ntr. Iiinp:iii<io o motor ao mi.snio icmpu quc o Iiibrifica.

Aprwr dc gran<lriiientc incremen-

Em primciro lugar certaniente se '

produzirão combustíveis de elevada I

energia que dependem do Iítio,.para i foguetes e projctis dirigidos. As in- I lorma~óes d b r í os deooniinados "combustíveis ex<iticos" 4 assunto secreto. mas nào é segredo que todos

I eles se baseiain no Iiidroaenio. En- i

Pela Rota Polar

raila a prodiição do Iítio. a fim de cerrando o lii<lmgênio-&s explosi- 1 wnl~mno ianmwrr~he aicnder Is necessidades da indiistria. ocorrrii seria [alta em 1952. quando a (ùmissão de Energia Atomica (AE.C) dos 1:stados Unidos começou :i ía7.cr grandes encomendas de Iii- dróxiclo de lítio.

As cornpras da AEC constituíam iirn mi<t6rio. já qiie o litio nlo é ra<lioaiivo nem físsil. 1:iiialmente. cieniistas japoneses :icharain a chav~ do r t i i v t C r i i i . Aphs analisnrrrn rs t ra - iilins ~>ariícul;i.; Irvadas B siia atiiios- fera, procnlciites iI;i Sihéria. anun- ciaram quc os riisioq haviain dcio- nado unia honiba <I? IiirlrogCnio e que n pnrtíciilas co~itiiihaiii re~iilar porqZo de Iítiu. A rcição rlc i im leve isótolio dr Iíiio (o litio h) coin nSu- trons <-Ia dcsiiitegraç20 at6inica cria O trítir) qiic, quando inistiiradn ao deutério. gera tinia cxplosão termo- nuclear. ..

vo de [orça gigantcsca-dentro de um elementh leve como o Iítio. po- der-se-á ohter um jms-ntc combus-. iível que seri não só de emprego rc- lativamentc seguro. mas tariihém muito leve. Isto é de enorme impor- târicia cni fogiieies qiie consomem rios de combiitível.

Existem drpósitos i l e Iítio em todo O globo; no entanto. a América do Norte mrece ter sido abencoada rom . ~

inaior reserva do qiic qualquer ou- tro continente.

O Iítio esth desemprnhando papel cada vez mais importanrc na vida dos povos, a tal ponto que um dia poderão viver mais confortàvelmen- te graqas h ahundâiicia de eletricida- de produzida cuni o emprêgo do lírio, tão barata qiie. coníormc já foi proíetiiado. "ninguém nein sc dará ao traballio de enviar a conta".

.. 1.,6-'.6 --

O ATALHO através do tapo do mun- do ser6 o próximo acontecimento em materia de aviação. De Lon-

dres a Nova Zelândia e Austrllia, dc Paris a Taiti, do Japão ao Brasil -o caminho mais curto k via Pó10 Nortel Verifique isso. com um pc- daqo de barbante colocado em cima de um globo: de Nova York a Xan- pai. dos Estados Unidos &'índia, de 0 .

Moscou a D e t r o i t ~ itinerário po- lar C o caminho mais curto.

Cabe h Scandinavian Airlincs Sys- tem (SAS) o galardão por ter rom- pido a barreira polar em base comer- cial. E m 1954 inaugurou sua primci- ra rota atalho: da Califórnia ate h Europa, via Groenlândia. reduzindo 917 qui16metros na rota de Nova York e consumindo agora Z I horas. Em fevereiro dêste ano foi inau-

- ~a gurada uma nova rota da Eiiropa a Thu io , com iima parada no Alasca, e levando cerca de 30 Iioras.

O qiie torna tão atraente a rota polar da SAS para Tóqiiio 6 O fato de a RÚssiaJ doiia da maior parte do Litoral da Asia e do Oceano Artico em quase meia circunferência do mundo, bloquear militas possíveis rotas polares e as emyresas de avia- $50 serem forCadas a desviar-se neni para o sul. A a t i i a l rota comercial estabelecida entre a Europa e p Ia- pão passa. absur~lamente, pela India (50 horas de E,stocolmo a Tóquio)!

Em abril dc 1956. a SAS efetuou um v& de treinamento de tripula- ção nessa rota piar T ó q u i ~ E s t o - colmo, e e11 acompanhei-a para ver conio as coisas se passavam. O avião tinha tudo o que faz com que a gen-

Page 3: Metal Magico Litio

32 SELEÇÕES DO READER'S DIGEST

sôlto, a polícia comesou a atirar. instante oportuno. lutava com Os

Jerry Beaucaire morreu com uma p a r d a s que a impediam de correr

dúzia de balas no seu corpo. para junto do filho. Quando viu

Vicky Herrington, a mblher timi- Johnny são e s a l v ~ ~ ~ c l a m o u :

da e hcilmente amedroiitável, que - -Graças a Deas!-E, voltando-se

levara uma sova tremciida, dirigira para os guardas,acrcscentou-e gra-

itm carro numa corrida desabalada e ças aos senhores também.

provocara hhhilmente o acidente no 56 então perdeu os sentidos.

E m Kentucky é Assim BmdY Smiih, m "The Seiurdoy Evcning Poii"

1 .1~ G~~~ philpott h6 muito tempo desceu das niontanhas para um pcriodo na Assembléia Legislativa dc Kentucky. Era um Iiomem gigan- tesco, uma perna dc pau c uma personalidade positiva. Era muito cortcjarlo pelos que sabiam que ile dominava completamcntc a siia parte do Estado. Oferccenm-lhe um baililucte dc boas-vindas h capital.

O primeiro prato era ron<ommi. Tio Gran ficoti espantado mas consu-' miu-o. Algiiçm passou-lhe um poucode a i p . Ele cornru. Em seguida iim Rarqrim p'is diante dele uma lagosta assada na grrllia.

Tio Gran sc levantou, bateu com a perna de paii para chamar a aten- çãri e disse:

-Senhores, eu bebi a lavagem c comi a buqu?. Mas macacos me mór- dam se eu comer Cltc inscto. Tirem isso daqui1

Ntiw ~ i : . ~ ~ ~ a i v ~ : r . r s w iiirlicinl, n rCu estava sendo acusado de tcr dado um pon1apÇ $10 csi'7mago de iim cidadâo. O advogado de defcsa susten- tava que ?Ir iião tivera intcnçjo de fazer o que fez. Quando o rCu foi ouvirlo. o promoior gritou-lhe:

- & m o é quc o senhor pode dizetque não tinha intenção de dar este trcmendo pontapf i10 estômago?

O rCu estudou a situacão por alguns momcotos e depois disse: -&lc dcvc t r r virado depressa demais.

UM CIDADXO importante prçrn malquisto moveu um proccsso por injúria. alegando que o r6u se havia referido a êIe como "um patife da pior espécie".

*O júri ouviu rodas as alegações e provas e .m seguida deuêste pondc- rado vcrcdicto: "Entendemos que o autor Lum refinado patife."

À luz terrível de uma bomba de hidrogênio q u e explode, uma coisa destaca-se com nitidez: a guerra termo- nuclear equivale ao suicídio cer to para o agressor

t Witliorn kurmcc Escritor de un in t a s cientlficm. PrFrnio Pulitzer pelos rriir artigos sdbrcr i n v e n ~ ~ o e ~ p c i i e i ~ m c n t o d a bomba itLn,cr

&RCA DE uma hora antes do sacionais. tive como que a impresção nascer d o Sol, no dia 21 de de que tudo se passava ern câmara maio d e 1956, segunda- lenta; aquilo era o mesmo que um

feira, estava eu em pé sobre a ponte pesadelo em pleno dia. Através rle I de comando da nau capitânia norte- óculos escuros de alta densidade eu [ americana Mounf McKinley e obser- vi um supersol erguer-se acima da

vava a explosão experimental da pri- vastidão certílro-negra do Pacíficri, I meira lamba de hidrog2nãda Amé- com o rebentar oluscantc de iiina

rica e do mundo livre, transportada luz verde-clara igual. durante um em avião. Foi ela lanpda de um fugaz momento, seguiido os cálculos, 8-52 numa altitude de cêrca de 15 h luz d e 500 sóis em toda a intensi- quilômetros e explodiu numa altura dadedo meio-dia Observei a imensa de mais de 3.000 metros. massa ígnea expandir-se em segundos

Ao passa que bombas semelhantes a um diâmetro de cêrca de cinco de imensa poder destruidor tinham quilômetros. 17 vtzcs maisqiiea bola explodido antes no campo de expe- de fogo das bomhas de dcsintrgra- riCncias d o Pacífico norte-americano são nuclear que devastaram l~liroshi- situado nas Ilhas Marshall, a que eu ma e Nagasáqui. Durante cêrca de vi naquela manhã era a primeira que ' uma hora depois que a bola de fogo havia sido lançada de um avião. Tive se desvanecera eu observava quase assim o privilégio de presenciar o incr6dulo. a Olho nu, a grande nuvem

mais poderosa arma de- multicor que tinlia nascido numa d o mundo livre-a bomba gigantesca coluna de fogo. Ela se ,

de hidrogtnio de muitos ergueu e se espalhou ate que o cogu- transportada por avião. melo fervente que se formara no seu

Enquanto eu me achava ali, a ob- cimoatingiu 40 quilômetros série de fen6menos sen- ção ascendente e cobriu um treciio

Condrnrdn da "Tk Annron W M { ~ ~ " 31

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periências, e outras de mde los aper- dota mais ou menos igual a cinco E S P ~ ao !narido:-Se contintiarmos a economizar tio ri tmo em qiie fei~oados que ainda apareçam, ser- vezes a carga total dos explosivos . .quando pararmosde traballiar estaremos de\,endodois vem como substituto eficaz da guer- arrcrnessados durante t8da a Segun. de dálares. ra. A história há de consienar. estou da Gucr ra Mundial pelas f6rças -Rili Wzdcn. cm l a r seturdqv F - , ~ ~ PO,,

3f S E L E Ç ~ W DO READER'S DICWT o 1 1957 W R V O E NÀO IYJIJI!R/~ I I . l V R R fJU7.R:I CURRR,I i 5

de cCu de uns 150 quilômetros de NagaslquinumaniivematÔmicaquc 1 1952 uc uiri engenho qiie possuía (I~irlrogi!nio 2). A fusão dêstes dnis

ccrto, o seguinte fato: quc a Terceira Gucrra Mundial foi travada e foi ganha nos campos dc cxpcriencia . at8mica. Alguns faros comparativos bastam para provar que isto não 6 simples devaneio.

A bomba de desintegração nuclear, que t u vi transformar a cidade de

comprimento. se elevou a 18.000 metros, levava no Tendo visto o que uma bola de scu bajo um poder destruidor igual

fogo muito menor e uma nuvem com ao de 20.000 toneladas de TNT. A um topo fungiforme hayiam feito h isto se deu a designação d e 20 quilo- cidade de Nagadqui, senti-me ator- tons. e igualava a fôrça explosiva de doado com a id6ia do que fariam 2.000 bombas arrasaquarteirão de aquela bola de fogo c aqiiêlc cogu- dez toneladas. melo a qualquer das grandes cidades Hoje em dia fala-sè em termos de do mundo. Mas enquanto permane- megatons, que são o equivalente de

a'cnntemplar aquilo, uma segun- . rnilhócrdc roneladasdc TNT. Aque- da idéia, mais tranqÜilizadora,se so- Ia primeira bomba A não serve se- hrcpbs a primeira no meu espírito: quer para ser usada como detonador

Aquela grande nuvem iridescente. da bomba d e hidrogênio de muitos figurou-se-me, 6 na realidade uma megatons. Para pór a funcionar uma umbela protctoraquedefenderápara bombadefusáodehidrogêniodo tipo sempre o gênero humano contra a da que eu vi explodir em maio últi- ammga de aniquilagão. Êsre supersol mo existem atualmente bombas de que surge 4. na verdade, um símbolo desintegração nuclear de um poder da aurora dc uma nova era em que explosivo quc sobe a 500 quilotons, qualquer guerra de certa importân- igual a 500.000 toneladas de TNT. cia se tornou impossível; ncnhum O>m a cxpcriência bem sucedida da agressor de agora em diante ousará bomba aerotransportada de muitos desencadear uma guerra pela certeza megatons, entramos na Era dos Me- de que ela será para êle próprio a gatons, na qual um avião, carregando a k l u t a c r8pida aniquilação. apenas uma bomba mais ou menos

Aqueles qiie se insurgem contra as do tamanho daquela que eu vi cxplo- experiências atômicas realizadas no dir, ~ o d e lançar sôbre determinada Pacífico eu diria. portanto: estas cx- objetivo uma carga de ~. fôrça destrui,

açreas de todos os combatentes. Que faria uma bomba de dez me-

gatons se a lançassem sôbre uma ci. dade? Podemos fazer uma IdCia disso pelos elementos oficiais divulgados pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos sôbre os resulta. dos da experiência dc novembro de i

1 uma fôrça explosiva de apenas ciiico lilicrta a enprgia hidrogEiiica. 1:stn megatons. &se tiro ocasionou o de- scgiinda explosão cria um neutron saparccimento no Pacífico de uma capaz de desintegrar os átomos no ilha destinada a campo dc experien- revestimento dc i i r â n i ~ q u e envolve cia. deixanclo uma cratera de cerca a bomba, libertando energia de de- de 1.500 metros de diâmetro. A cra- siiltegra~ão. tera subinergiri-se numa vóragcin de Teòricamente, a fiisáo de apenas 55 meiros, cqiiivalente B altura de 50 quilos de hidrogênio 2 e 75 quilos um edifício de 17 andares. A expio- de Iiiclrogtnio 3 produz uma são produziu os maiores efeitos des- explosiva equivalente a dez milhóes truidores secundários que um único de toneladas d r TNT. en~en l io explosivo causnir ate esta Foi qiiando vi aquela força espan-

' época: aniqliilaqão completa dentro tosa rebenrai o sereno céudo Pacífi- de um raio de cinco quilômetros, co, qiie cornecci a crer que a espécie estragos entre graves e moderados humana estava l i ~ r e da ameaça da até 1 1 qliilAmctros. avaria ligcira ate guerra nuclcar. Porque estas armas 16 quilômetros. espantosamente arrasadoras es t jo

O tremendo podcr da bomba de sciido constantrinentc reduzidas em hidrogênio provém de tres formas tamanho e acrescidas em poder. fi diferentesdecnergia. Uma bomhaade claro que nenhiima nação, por m;iis f isso atômica prodii7. uni fliixo d e I>odcrosa que seja, i r i a arriscar-se a nêutrons que reage com a variedade <lesfecliar iimn guerra de fusão de mais leve do elemento comiim Iítio, hidrogênio, q i r a n t I o ,irna giierra conhecido como Iítio 6. para formar mclhanie sri significar o trítin (hidrogênio 3) e o dciitério coisa: o silicidio certo do agrrssnr.

-m m-

Ixgmdas de Cnricotzrras

MENINO ao pai:.-Esta noite IiQ uma reunião da Associação de Pais c Profesdrcs: apcnas n senhor. minha prolcssòra e a diretora da escola.

-1ohnny. cm Thr Amrnkon irriin Mqorim MATRONA a outra n u m jago dc futcb01:-Eu por mim gosto mais de

assistir pela televisão: pode-se miidar para outro programa. -Frrnilin Fn1p.r. N I ~ P I * , F?,,","

PRE~IDENTE de companliia a diretores:-Os que não estiverem dc acardo farãn sentir isso prdindo demissão.

-Aili W8nt.n. em T k Saiurdrdy E m i n i Por