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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT ENGENHARIA CIVIL GLAUCIA SANTOS DE LIMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - IMPERMEABILIZAÇÃO

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Tudo sobre métodos de impermeabilização.

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UNIVERSIDADE TIRADENTES UNITENGENHARIA CIVIL

GLAUCIA SANTOS DE LIMA

PESQUISA BIBLIOGRFICA - IMPERMEABILIZAO

ARACAJU, SE BRASIL2015GLAUCIA SANTOS DE LIMA

PESQUISA BIBLIOGRFICA - IMPERMEABILIZAO

Relatrio de aula prtica da disciplina Tecnologia da construo, turma N04, Curso de Engenharia Civil, Universidade Tiradentes. Ministrada pelo professor Fabricio Santos Rocha Teles Farias.

ARACAJU, SE BRASIL2015SUMRIO

1 INTRODUO ...............................................................................................4

2 Tipos de impermeabilizao...........................................................................2.1 Argamassa polimrica.................................................................................2.2 Telhado verde ............................................................................................2.3 Membranas de Poliuretano ........................................................................2.4 Membrana de polmero modificado com cimento .................................2.5 Membranas asflticas ...............................................................................2.6 Membrana acrlica .....................................................................................2.7 Mantas asflticas .......................................................................................2.8 Manta de PVC ............................................................................................2.9 Argamassa Impermevel Com Aditivo Hidrfugo .................................56891011111213

3 CONCLUSO ................................................................................................15

4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..............................................................16

1 INTRODUOAimpermeabilizao um sistema responsvel por selar, colmatar ou vedar os materiais porosos e suas falhas, sejam elas motivadas por momentos estruturais ou por deficincias tcnicas de preparo e de execuo.O sistema de impermeabilizao propicia conforto aos usurios finais de qualquer construo, seja ela comercial, industrial ou residencial. uma etapa da construo civil muito importante, mas que muitas vezes deixada de lado por motivos de conteno de gastos e desinformao, resultando na umidade e no aparecimento de patologias de impermeabilizao resultando em ambientes insalubres e com aspecto desagradvel, apresentando manchas, bolores, oxidao das armaduras, entre outros.A impermeabilizao muitas vezes no tratada com a devida importncia nas construes ou, at mesmo, no utilizada pelo fato de, na maioria das vezes estar fora do alcance visual aps a concluso da obra.Grande parte dos problemas associados s impermeabilizaes podem ser identificados e eliminados j nos primeiros estgios do desenvolvimento da construo. Na maioria dos casos, as construtoras dedicam ateno aos problemas de impermeabilizao somente no final da obra, quando pode ser muito tarde.Um sistema de impermeabilizao na construo de fundamental importncia para a segurana da edificao e para a integridade fsica do usurio, alm de tornar os ambientes salubres e mais adequados preveno de doenas respiratrias. Os agentes trazidos pela gua e os poluentes existentes no ar, causam danos irreversveis a estrutura alm de prejuzos financeiros, principalmente quando envolve a recuperao estrutural.Os custos que envolvem o reparo das patologias de impermeabilizao podem ser at quinze vezes maiores do que se fosse previsto no projeto e executado durante a obra como medida de preveno. A vida til de uma edificao depende diretamente de um eficiente sistema de impermeabilizao.O custo da implantao de um sistema de impermeabilizao na edificao representa em mdia de 1 a 3 % do custo total da obra, considerando projeto, consultoria, fiscalizao, execuo e materiais. A execuo da impermeabilizao durante a obra mais fcil e econmica se comparada com a execuo depois da obra concluda.A reimpermeabilizao pode corresponder a 25% do custo total da obra, dependendo do tipo de revestimento final empregado, incluindo todos os custos diretos e indiretos, inclusive os transtornos, que no so pequenos.

2 Tipos de impermeabilizaoOs sistemas de impermeabilizao podem ser classificados em rgidos e flexveis e esto relacionados s partes construtivas sujeitas ou no, a fissurao. Impermeabilizao rgidaA impermeabilizao rgida aquela que torna a rea aplicada impermevel pela incluso de aditivos qumicos, aliado correta granulometria dos agregados e reduo da porosidade do elemento, entre outros. Os impermeabilizantes rgidos no trabalham junto com a estrutura, o que leva a excluso de reas expostas a grandes variaes de temperatura. Este tipo de impermeabilizao indicado para locais que no esto sujeitos a trincas ou fissuras, tais como: Locais com carga estrutural estabilizada: poo de elevador, reservatrio inferior de gua (enterrado); Pequenas estruturas isostticas expostas; Condies de temperatura constantes: subsolos, galerias e piscinas enterradas, galeria de barragens.

Impermeabilizao flexvelImpermeabilizao flexvel compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicveis nas partes construtivas sujeitas fissurao que podem ser divididos em dois tipos: moldados no local, chamados de membranas e tambm os pr-fabricados, chamados de mantas.Os materiais utilizados para impermeabilizao flexvel so compostos geralmente por elastmeros e polmeros.Os sistemas pr-fabricados, como a manta asfltica, possuem espessuras definidas e controladas pelo processo industrial, podendo ser aplicados normalmente em uma nica camada.O sistema moldado no local que pode ser aplicado a quente, como os asfaltos em bloco, ou aplicado a frio, como as emulses e solues, possuem espessuras variadas. Exigem aplicao em camadas superpostas, sendo observado para cada produto, um tempo de secagem diferenciado.O sistema flexvel de impermeabilizao normalmente empregado em locais tais como: Reservatrios de gua superior; Varandas, terraos ecoberturas; Lajes macias, mistas ou pr-moldadas; Piscinas suspensas e espelhos dgua; Calhas de grandes dimenses; Galerias de trens; Pisos frios (banheiros, cozinhas, reas de servio).

2.1 Argamassa polimricaArgamassa polimricaouArgamassa sintticarefere-se a uma classe de argamassas servem de opo argamassa convencionalou argamassacimentciae tambm argamassa industrializada para aplicaes na construo nas etapas de alvenaria e revestimento.O termoargamassa polimricatambm utilizado para descrever algumasargamassas cimentciasque contenham aditivospolimricospara melhorar seu desempenho ou alterar suas propriedades.Asargamassas polimricasso aplicadas para o assentamento detijolosou blocos na execuo dealvenariasde vedao (paredes). Recentemente as argamassas polimricas tambm tm sido utilizadas para o assentamento de pisos e azulejos durante o revestimento.Na aplicao em alvenarias, aargamassa polimricaapresenta diferenas em termos de rendimento e velocidade de aplicao, alm de serem comercializadas j na forma de massa pronta o que reduz potencialmente o custo com mo de obra no preparo.A primeira formulao de uma argamassa polimrica de que se tem notcia foi publicada em umarevistanorte americanaem19811e a tecnologia bsica empregada na formulao qumica j existia nadcada de 1970.2No entanto, esta categoria de produto foi pouco difundida no Brasil at o ano de 2011, quando uma argamassa polimrica comeou ser oferecida por alguns fabricantes no mercado de construo civil do Brasil.34567 CaractersticasUma das principais caractersticas da argamassa polimrica que, ao contrrio das argamassas convencionais, que so comercializadas emp, a argamassa polimrica comercializada em estado pastoso e pronto (massa) para a utilizao, sem necessitar a adio de gua ou aditivos no momento da aplicao.Por se tratar de um produtoelastomrico, a argamassa polimrica apresenta um baixoMdulo de Youngassociado a umaresistncia compressoentre 3,0 MPa e 5,0 MPa o que proporciona, apesar da menor quantidade aplicada, caractersticas construtivas que favorecem o no aparecimento de patologias tpicas tais como trincas e falhas na alvenaria.Para sua caracterizao e confiabilidade, asargamassas polimricasdevem se submeter aos mesmos testes e ensaios das argamassas cimentcias tanto para aplicao em alvenaria como para revestimentos de pisos e azulejos. RendimentoO rendimento da argamassa polimrica para alvenaria varia em funo do tipo de bloco mas, em mdia, de 1,5 kg/m8. Comparativamente argamassa cimentcia, rende pelo menos vinte vezes mais. O rendimento da argamassa polimrica aplicada em sobreposio de pisos varia entre 1,0 kg/m e 3,0 kg/m9em funo da planeza da superfcie de aplicao. SustentabilidadeArgamassas polimricas so reconhecidas pelo forte apeloecolgicopor no conterem em sua formulao os dois principais ingredientes da argamassa cimentcia, ambos impactantes aomeio ambiente:1. Cimento Portland:De acordo com oSNIC(Sindicato Nacional da Indstria de Cimento), a fabricao de 1 kg de cimento emite mais de 600gramasdeCO2naatmosfera. Estas emisses se do devido ao processo de decarbonificao dasmatrias primase devido ao consumo deenergianecessrio para chegar a temperaturas de at 1450Cno seu processo defabricao. Estima-se que aindstriado cimento responde por aproximadamente 5% do total deCO2emitido pelo homem.2. Areia de rios:Por eliminar a necessidade do uso de areia na mistura da argamassa convencional, a argamassa polimrica contribui para diminuir a retirada deste material dosleitos de rios, evitando os problemas ambientais associados com esta prtica.2 Composio qumicaA composioqumicadas argamassas polimricas deve conterresinas sintticas, cargasmineraise diversos aditivos comoespessanteseestabilizantes. Diferenas de formulaes, tipos, quantidades e qualidade dematrias primasutilizadas na formulao resultam em significantes diferenas de caractersticasmecnicas, desempenho estrutural edurabilidadeentre as argamassas polimricas atualmente existentes no mercado. VantagensAs vantagens esto associadas ao alto rendimento e o aumento da produtividade nas fase de alvenaria. Alm disso, como o produto no a granel e possui maior rendimento, h melhorcontrole de estoquee reduo docusto logstico. A utilizao da argamassa polimrica, conforme informaes dos fabricantes, garantem um aumento de produtividade de pelo menos 50% e reduo do custo total da alvenaria de pelo menos 40%. LimitaesEm funo da espessura da junta vertical e horizontal, a argamassa polimrica deve ser utilizada com blocos sem defeito e sua aplicao se d somente naalvenaria de vedao. Para aplicao em revestimentos de piso ou azulejo, aplanezada superfcie deve ser o mais prxima de zero. AplicaoA aplicao da argamassa polimrica pode ser realizada atravs daprpria embalagem, pistola ou equipamento pneumtico. Tipicamente so aplicados dois ou trs cordes contnuos da argamassa sobre as fiadas de blocos ou tijolos. So preenchidas as juntas verticais com a prpria argamassa polimrica. Em funo da forma construtiva e da qualidade do bloco, pode ser utilizadaargamassa convencional para garantir o nvel da primeira fiada e noencunhamento.Para aplicao em pisos e azulejos, com uma maior concentrao de polmeros, utiliza-se esptula denteada. Essa aplicao pode servir para pisos e azulejos novos ou para sobreposio em revestimentos existentes. Nesse caso, o produto tipicamente fornecido em baldes de 5 kg e 30 kg.

2.2 Telhado verdeTelhado verde uma tcnica usada em arquitetura cujo objetivo principal o plantio de rvores e plantas nas coberturas de residncias e edifcios. Atravs da impermeabilizao e drenagem da cobertura dos edifcios, cria-se condies para a execuo do telhado verde.Vantagens do telhado verde:- Criao de novas reas verdes, principalmente em regies de alta urbanizao;- Diminuio da poluio ambiental;- Ampliao do conforto acstico no edifcio que recebe o telhado verde;- Melhorias nas condies trmicas internas do edifcio;- Aumento da umidade relativa do ar nas reas prximas ao telhado verde;- Melhora o aspecto visual, atravs do paisagismo, da edificao.Desvantagens do telhado verde:- Custo de implantao do sistema e sua devida manuteno;- Caso o sistema no seja aplicado de forma correta, pode gerar infiltrao de gua e umidade dentro do edifcio.2.3 Membranas de PoliuretanoA Membrana de Poliuretano um sistema de impermeabilizao de alta tecnologia para ser utilizadas nas mais diversas aplicaes de impermeabilizao e revestimentos para proteo de superfcies. Um sistema monoltico, sem juntas ou emendas a base de resinas elastomricas de poliuretano, de elevada durabilidade, alta elasticidade e grande capacidade de aderncia a diversos substratos. produzida atravs da aplicao de uma camada de resina elastomrica de poliuretano, que forma aps a cura, uma membrana monoltica, contnua, de grande resistncia qumica e mecnica, totalmente aderida ao s impermevel a penetrao e percolao da gua.A sua grande capacidade de alongamento permite que se torne ntegra diante da movimentao das lajes e estruturas, assegurando uma perfeita estanqueidade.Por ser resistente a radiao ultravioleta (UV), a Membrana de Poliuretano indicada para aplicaes expostas, no necessitando de uma camada de proteo, exceto em reas de trnsito contnuo. Vantagens Durabilidade com resistncia as intempries e a radiao ultravioleta; Alta flexibilidade permitindo absorver movimentos estruturais e trmicos; Alta aderncia a diversos substratos (concreto, ao, metais, madeira, etc.); Sistema monoltico sem emendas; Rapidez na liberao da rea; Dispensa a proteo mecnica para locais sem trnsito. AplicaesImpermeabilizao Lajes / Abbadas / Cpulas / Calhas; reas frias / Banheiros / Cozinhas; Reservatrios de gua; Reservatrios industriais; Piscinas / Jardineiras; Fundaes / Muros de arrimo; reas subterrneas; Coberturas de concreto; Tanques de efluentes; Coberturas metlicas. Revestimentos Industriais Tanques / Base de tanques; Bacias de conteno; Revestimento de tubulaes; Proteo de estruturas metlicas; Silos / Reservatrios industriais; Canais de irrigao; Revestimento anticorrosivo.Campos de utilizao Edificaes residenciais e comerciais; Instalaes industriais; Agroindstrias; Saneamento; Construo naval

2.4 Membrana de polmero modificado com cimentoTrata-se de um produto flexvel indicado para impermeabilizao de torres de gua e reservatrios de gua potveis elevados ou apoiados em estrutura de concreto armado. Pode tambm ter adies de fibras de polipropileno que aumentam sua flexibilidade. O sistema formado base de resinas termoplsticas e cimento aditivado, resultando numa membrana de polmero que modificada com cimento (VIAPOL, 2008). Entre as suas caractersticas destacam-se a resistncia a presses hidrostticas positivas. de fcil aplicao, no altera a potabilidade da gua, sendo atxico e inodoro e acompanha as movimentaes estruturais e fissuras previstas nas normas brasileiras (DENVER, 2008).Aplicado sobre superfcies de concreto ou argamassa, deve-se preparar a mistura mecanicamente at atingir a consistncia de uma pasta cremosa, lisa e homognea. A seguir, aplicar a primeira demo do produto sobre o substrato mido, com o auxlio de uma trincha, aguardando a completa secagem e a segunda demo em sentido cruzado em relao primeira, incorporando uma tela industrial de polister resinada. Aplicar as demos subseqentes, aguardando os intervalos de secagem entre demos at atingir o consumo recomendado. Proceder cura mida por, no mnimo, trs dias (VIAPOL, 2008). 2.5 Membranas asflticas

So membranas que usam como materiais impermeabilizantes produtos derivados do CAP (Cimento Asfltico de Petrleo). Podem ser aplicados a frio, como se fosse uma pintura, com trincha, rolo ou escova. Na primeira demo, aplicar o produto sobre o substrato seco e, na segunda demo em sentido cruzado em relao primeira e, a seguir, aplicar as demos subseqentes, aguardando os intervalos de secagem entre demos at atingir o consumo recomendado. Para serem aplicadas a quente, as membranas asflticas requerem mo de obra especializada, pois necessrio o uso de caldeira. Segundo Moraes (2002) em reas de pouca ventilao deve-se tomar cuidado na utilizao de produtos a quente porque possuem restries, tanto na manipulao quanto ao risco de fogo. Estas membranas tm uso adequado em baldrames e fundaes de concreto, alm de serem empregados como bloqueador de umidade quando aplicado em contrapisos que iro receber pisos de madeira, primer para mantas asflticas (DENVER, 2008). Sabbatini (2006) cita que as membranas asflticas podem ser divididas em relao ao tipo de asfalto utilizado e apresentam-se trs tipos mais utilizados: Emulso asfltica: um produto resultante da disperso de asfalto em gua, atravs de agentes emulsificantes. So produtos baratos e de fcil aplicao para reas e superfcies onde no haver empoamento ou reteno de gua. aplicado a frio e geralmente sem a adio de estruturantes. Asfalto oxidado: um produto obtido pela modificao do cimento asfltico de petrleo, que se funde gradualmente pelo calor, de modo a se obter determinadas caractersticas fsico-qumicas. executado devidamente estruturado, aplicado a quente. Asfalto modificado com adio de polmero elastomrico: um produto obtido pela adio de polmeros elastomricos, no cimento asfltico de petrleo em temperatura adequada. executado devidamente estruturado, pode ser aplicado tanto a quente quanto frio. 2.6 Membrana acrlica um impermeabilizante formulado base de resinas acrlicas dispersas, sendo indicados para impermeabilizao exposta de lajes de cobertura, marquises, telhados, pr-fabricados e outros. (DENVER, 2008). Para atuar como camada primria, recomenda-se iniciar o sistema impermeabilizante aplicando sobre a superfcie mida duas demos de argamassa polimrica em sentidos cruzados, este procedimento visa uma melhoria na aderncia e no consumo (DENVER, 2008). aplicado em demos cruzadas, colocando uma tela industrial de polister como reforo aps a 1 demo. Aplicar as demos subseqentes, aguardando os intervalos de secagem entre demos at atingir o consumo recomendado. A principal vantagem desse sistema que no necessita de uma camada de proteo mecnica sobre a membrana, somente ser necessrio se o uso da laje for de trfego muito intenso de pessoas ou existir trfego de automveis. A desvantagem que, por no ter camada de proteo mecnica, necessita de reaplicao do produto periodicamente.

2.7 Mantas asflticas Consideradas membranas asflticas pr-fabricadas, as mantas asflticas so feitas base de asfaltos modificados com polmeros e armados com estruturantes especiais, sendo que seu desempenho depende da composio desses dois componentes. O asfalto modificado presente na composio da manta o responsvel pela impermeabilizao. Existem mantas asflticas dos mais variados tipos, que dependem da sua composio, do estruturante interno, do acabamento externo e da sua espessura. Segundo a NBR 9952/2007, os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas so os seguintes: Elastomricas: So mantas que apresentam a adio de elastmeros em sua massa. Usualmente usado SBS (Estireno-Butadieno-Estireno). Plastomricas: So mantas que apresentam a adio de plastmeros em sua massa. Usualmente usado APP (Polipropileno Attico). Oxidado: So mantas de asfalto oxidado, policondensado, ou com a adio de uma mistura genrica de polmeros. A mesma norma classifica as mantas asflticas, em relao ao estruturante interno, nos seguintes tipos: Filme de polietileno. Vu de fibra de vidro. No tecido de polister. Tela de polister. Em relao espessura, as mantas podem ser de 3 mm at 5 mm, sendo que, quanto maior a espessura, melhor ser seu desempenho. J quanto ao acabamento aplicado na superfcie, as mantas podem ser classificadas em: Granular. Metlico. Antiaderente. Alm destas classificaes ligadas ao processo produtivo e finalidade do produto, as mantas so ainda classificadas conforme a NBR 9952/2007, tipos I, II, III e IV. As principais vantagens das mantas asflticas, segundo Mello (2005), so: Espessura constante Fcil controle e fiscalizao Aplicao do sistema de uma nica vez Menor tempo de aplicao No necessrio aguardar a secagem O mtodo de aplicao deste produto inicia-se com uma demo de primer sobre a superfcie regularizada e seca, aguardando sua secagem. Deve-se certificar-se da boa aderncia entre a manta e o substrato, evitando, assim, bolhas ou outros problemas que possam comprometer o desempenho do sistema. As emendas so os principais pontos crtico da impermeabilizao com mantas asflticas. Por isso, deve-se fazer uma sobreposio de 10 cm entre as mantas. As emendas podem ser executadas com a chama de maarico a gs, asfalto aplicado a quente ou elastmero especial de poliuretano. Pereira (1995) conclui em sua pesquisa sobre emendas de mantas asflticas que, ao utilizar como adesivo um elastmero especial de poliuretano, o mesmo atende perfeitamente a colagem entre as mantas asflticas, eliminando de vez a colagem de mantas com asfalto quente ou maarico. Sendo assim, diminui os problemas que ocorrem com o superaquecimento da manta, que pode alterar a qumica do polmero incorporado na massa ou a destruio do estruturante interno, e com isso tornando a manta com menor capacidade de absorver as fissuras do substrato. Execuo de manta asfltica com maarico. (VIAPOL, 2008). A impermeabilizao executada com auxlio da chama de maarico gs. Aps a colocao da manta deve ser feito um teste de estanqueidade com uma lmina dgua, por 72 horas, a fim de detectar qualquer falha na impermeabilizao (NBR 9574/2008).

2.8 Manta de PVC As mantas de PVC so compostas, segundo Cimino (2002), por duas lminas de PVC, com espessura final que varia de 1,2 mm a 1,5 mm, e uma tela tranada de polister. A manta de PVC similar a um carpete de borracha, sendo utilizada, principalmente, em toda e qualquer piscina, reservatrios de gua, cisternas, caixas d'gua, independentemente de formato ou tipo, bem como em coberturas, tanto planas como curvas. As emendas so feitas por termofuso com equipamentos apropriados, que tem controle de temperatura e de velocidade de deslocamento, de forma a garantir uniformidade e perfeita qualidade da solda. Como as soldas so duplas, paralelas e com um vazio entre elas, possvel realizar um teste de presso ou vcuo e verificar durante a instalao a estanqueidade. Quando no possvel o uso do equipamento automtico, como por exemplo, em pequenos arremates e locais de difcil acesso, utiliza-se um equipamento manual de solda. A fixao das mantas de PVC deve ser executada com parafusos e arruelas especiais. Aps, aplicada sobre a mesma, outra camada da manta empregando os equipamentos de termofuso (SILVA E OLIVEIRA, 2006). J no caso de reservatrios, piscinas ou estruturas enterradas, segundo Cimino (2002), a manta instalada diretamente sobre uma manta geotxtil de 3,5 mm de espessura, cuja funo absorver as pequenas irregularidades que possa haver no local da aplicao. As fixaes metlicas so executadas com perfis metlicos do tipo cantoneira, que so rebitados ou parafusados na estrutura. Segundo Loturco (2005) as mantas de PVC so indicadas principalmente para obras enterradas e coberturas. Apresentam a vantagem de no aderir ao substrato, o que elimina o risco de rompimentos frente a movimentaes da estrutura, no entanto a aplicao mais trabalhosa. Outras vantagens desse sistema, segundo o mesmo autor, o amplo conhecimento que se tem sobre o comportamento do PVC; a execuo em camada nica, no necessitando de proteo mecnica devido dureza superficial; possibilidade de aplicao sobre pisos existentes; apresenta resistncia a raios ultravioletas; no propaga chamas; alm da rapidez de aplicao e limpeza na execuo. As desvantagens do sistema so as dificuldades de deteco de eventuais infiltraes, que podero ocorrer por ser um sistema no aderido, alm da necessidade de mo-de-obra especializada para sua colocao (ARANTES, 2007). Um ponto frgil deste sistema so os flanges a ser executados nas tubulaes em reservatrios, devendo-se executar com cuidado essa etapa.2.9 ARGAMASSA IMPERMEAVEL COM ADITIVO HIDRFUGO Aditivos hidrfugos so aditivos impermeabilizantes de pega normal, reagindo com o cimento durante o processo de hidratao. So compostos de sais metlicos e silicatos (DENVER, 2008). Os aditivos hidrfugos proporcionam a reduo da permeabilidade e absoro capilar, atravs do preenchimento de vazios nos capilares na pasta de cimento hidratado, tornando os concretos e argamassas impermeveis penetrao de gua e umidade. (SIKA, 2008). Pode ser adicionado ao concreto ou utilizado para preparar argamassa impermevel de revestimento diretamente, evitando eflorescncias. Como adicionado argamassa, seu efeito permanente, pois possibilita uma espessura de camada impermevel maior. Vale lembrar, argamassa impermevel no promove maior resistncia estrutura. (VEDACIT, 2010) Sendo o revestimento ou, no caso do concreto aditivado, a estrutura, o prprio agente impermeabilizante, devemos utilizar este mtodo em elementos que no estejam sujeitos a movimentaes estruturais nem a grandes variaes trmicas, que ocasionariam trincas e fissuras. O aditivo deve ser adicionado gua de amassamento a ser utilizada. Sendo as recomendaes gerais dos preparos, de acordo com a VEDACIT, um dos principais fabricantes do produto, as seguintes: As estruturas a serem impermeabilizadas com argamassa rgida de aditivo hidrfugo devem estar suficientemente dimensionadas e sem trincas. De maneira que o revestimento no rompa aps a aplicao As superfcies a serem revestidas com a argamassa devem estar speras e isentas de partculas soltas e os cantos devem ser arredondados, formando meia-cana. Com isso, aumenta-se a capacidade de aderncia da superfcie e a aplicao facilitada atravs das meias-canas A aplicao da argamassa aditivada deve ser feita em duas ou trs camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, desempenando a ltima camada, no alisando com desempenadeira de ao ou colher de pedreiro (SIKA, 2008). Atentando-se para a no incluso do aditivo no chapisco, j que h a possibilidade de perda de aderncia. Desta maneira, antes da aplicao da argamassa com aditivo hidrfugo, o chapisco deve ser executado de maneira convencional. J o modo de aplicao da argamassa aditiva deve ser feita como de costume, utilizando, assim, desempenadeira de madeira ou colher de pedreiro.

3 CONCLUSO A proteo das estruturas contra infiltraes de gua condio mnima e necessria a qualquer edificao, independentemente do pavimento em que a infiltrao possa se manifestar. O usurio deve exigir que todas as partes da edificao estejam estanques e sem nenhuma manifestao de umidade. A utilizao de sistemas impermeabilizantes tem como funo principal proteger a edificao, permitindo um aumento da vida til da construo, garantindo a salubridade dos ambientes e melhorando a qualidade de vida dos usurios. Como em qualquer atividade humana que envolve canalizao de recursos financeiros, temos que analisar a chamada relao custo/benefcio. Em impermeabilizao no diferente. Quando feita de forma correta, com produtos e servios adequados, por empresas idneas, os custos de uma impermeabilizao atingem, na mdia, algo em torno de 1% a 3% do valor total da obra. Se forem executados apenas depois de serem constatados problemas com infiltraes na edificao j pronta, a impermeabilizao ultrapassa em muito este percentual, envolvendo at valores em torno de 25% do custo total da obra. Assim, fica a certeza de que prevenir sempre melhor que remediar. Os recursos esto disponveis no mercado para precaver o usurio sensato, afim de evitar problemas em qualquer situao em que se deseja proteger as obras de infiltraes.

4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

CIMINO, R. Revestimento de reservatrios de gua com manta armada de PVC. Tchne, So Paulo, n. 62, p. 69-71, mai. 2002. DENVER - http://www.denverimper.com.br/ (Acessado em 10/9/2008).

LOTURCO, B. Poliuretanos, poliurias e mantas adesivas. Tchne, So Paulo, n. 102, p. 52-57, set. 2005. MELLO, L.S.L. Impermeabilizao Materiais, procedimentos e desempenho. 2005. 54f. Trabalho de Concluso de Curso (Curso de Engenharia Civil) - Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo, 2005. MORAES, C.R.K. Impermeabilizao em lajes de cobertura: levantamento dos principais fatores envolvidos na ocorrncia de problemas na cidade de Porto Alegre. NBR 9574 Execuo de impermeabilizao. So Paulo, 2008 PEREIRA, G.R. Emendas entre mantas asflticas, Conceito Revolucionrio. Revista Impermeabilizar, So Paulo, Palanca, n.81, p.192-196, mai. 1995. SILVA, D.O.; OLIVEIRA, P.S.F. Impermeabilizao com mantas de PVC. VEDACIT Manual tcnico de impermeabilizao de estruturas. 4 Edio. Disponvel em: http://www.vedacit.com.br (Acessado em 20/9/2009).

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