66
METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Revisão 1 Profª Helen Gurgel 1° / 2013

Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA

Revisão 1

Profª Helen Gurgel

1° / 2013

Page 2: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

O tempo e o clima no contexto das ciências ambientais

CLIMA

FAUNA

SOLOS ROCHAS

VEGETAÇÃO

Page 3: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

O tempo e o clima no contexto das ciências ambientais

As regiões com alta disponibilidade de água e energia apresentam maior biodiversidade, enquanto que nas regiões frias ou secas somente alguns poucas espécies ocorrem.

A condição climática é que irá condicionar a distribuição dos seres vivos no globo. A distribuição da vegetação natural nas diversas regiões da Terra depende basicamente do clima.

Climas do Mundo

Vegetação Natural

Page 4: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Meteorologia e Climatologia

Meteorologia - Ciência da atmosfera e está relacionada ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera. Aplica as leis físicas clássicas e técnicas matemáticas em seu estudo de processos atmosféricos. Portanto o estudo direciona-se ao tempo.

Climatologia - É o estudo científico do clima. Aplicando em sua metodologia a estatística nas informações relacionadas ao clima a partir das informações a respeito do clima. O estudo direciona-se ao clima.

A climatologia está baseada na meteorologia que se baseia-se nas leis físicas e matemáticas.

Page 5: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Agrometeorologia

• Agrometeorologia também conhecida como Meteorologia Agrícola é o ramo da Meteorologia que estuda a influência das condições meteorológicas nas atividades agropecuárias e agroflorestais.

• A Meteorologia e a Climatologia interage com as mais diversas áreas de conhecimento das Ciências Agroflorestais e isso faz dela uma disciplina extremamente importante na formação dos profissionais que irão trabalhar nesse ramo.

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 6: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Agrometeorologia

Em razão dessa interação com as diversas áreas ligadas as ciências agroflorestais, a Agrometeorologia tem papel fundamental tanto no

planejamento agroflorestal como nas tomadas de decisão

Planejamento Agroflorestal Tomadas de Decisão

Baseado no clima local e no

balanço hídrico que define as

estações seca e úmida

Zoneamento agroclimático

Época mais adequada de semeadura

Planejamento topo e microclimático

Baseadas nas condições do

tempo vigentes e previstas, que

definem as condições térmicas e

de disponibilidade hídrica atuais

Semeadura / Colheita

Irrigação, Preparo do solo

Controle fitossanitário

Medidas contra eventos adversos

Minimiza o risco

associado à atividade

agroflorestal

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 7: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Agrometeorologia

Delimita as áreas aptas ao cultivo de determinada cultura, levando-se em conta as exigências térmicas, hídricas e fotoperiódicas

Possibilita decidir sobre a viabilidade ou necessidade de realização de uma prática agrícola, em função das condições meteorológicas ou hídricas atuais do solo e da previsão do tempo para os próximos dias.

Zoneamento Agroclimático

Tomadas de Decisão

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 8: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Tomadas de Decisão

A aplicação de defensivos exige tempo seco e com pouco vento. Além disso, não pode haver chuva após a aplicação, o que

reduz a eficiência do controle Irrigação Preparo do solo

Pulverização

Colheita Semeadura

A lâmina de água a ser reposta por irrigação depende da umidade do

solo, a qual por sua vez depende do balanço entre a evapotranspiração e a

chuva

A realização da colheita exige condições secas. A chuva atrapalha o processo de secagem dos produtos e a entrada de

máquinas e homens no campo

A semeadura somente deve ser realizada quando a disponibilidade de água no solo for suficiente

para garantir a germinação, ou seja, maior do que 70% da capacidade de campo

O solo para ser manejado não pode estar nem muito seco (desestrutura o solo) e nem muito úmido (ocorre compactação). O ideal é

entre 40 e 90% da capacidade de campo

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 9: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Tempo e Clima

O estado da atmosfera pode ser descrito por variáveis que caracterizam sua condição física. Essas variáveis são o que chamamos de elementos meteorológicos: temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, precipitação, pressão atmosférica, radiação solar, etc...

Para um dado local, o estado da atmosfera pode ser descrito tanto em termos instantâneos, definindo a condição atual, a qual é extremamente dinâmica, como também em termos estatísticos, definindo a condição média, a qual é por sua vez uma descrição estática.

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 10: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Elementos e Fatores Meteorológicos/Climatológicos

• Elementos Meteorológicos/Climatológicos:

Elementos são grandezas (variáveis) que caracterizam o estado da atmosfera em um dado local e instante: radiação solar, temperatura, umidade relativa, pressão, velocidade e direção do vento.

• Fatores Meteorológicos/Climatológicos:

Fatores são agentes causais que condicionam os elementos climáticos. Fatores geográficos como latitude, altitude e continentabilidade/oceanidade afetam os elementos.

Por exemplo: Quanto maior a altitude, menor a temperatura e a pressão atmosférica.

Page 11: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Os fenômenos atmosféricos ocorrem de forma continuada, havendo influência de uma escala sobre a outra. No entanto, visando facilitar o entendimento de suas ocorrências e os efeitos possíveis da ação humana, pode-se separá-las em três grandes categorias:

• Macro-escala

• Meso-escala

• Micro-escala

Escala Espacial dos Fenômenos Atmosféricos

Macro

Meso

Micro

Page 12: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Clima

As NORMAIS CLIMATOLÓGICAS indicam as condições médias do estado da atmosfera do local e isso possibilita se caracterizar o seu CLIMA e a comparação entre localidades.

Fonte: Sentelhas & Angelocci, 2009

Page 13: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Normais Climatológicas

• As "Normais Climatológicas" são obtidas através do cálculo das médias de parâmetros meteorológicos, obedecendo a critérios recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

• Essas médias referem-se a períodos padronizados de 30 (trinta) anos, sucessivamente, de 1901 a 1930, 1931 a 1960 e 1961 a 1990. Como, no Brasil, somente a partir de 1910 a atividade de observação meteorológica passou a ser feita de forma sistemática, o primeiro período padrão possível de ser calculado foi o de 1931 a 1960.

Page 14: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Classificação Climática

A classificação climática visa caracterizar em uma grande área ou região, zonas com características climáticas e biogeográficas relativamente homogêneas. Dependendo do objetivo do classificador, essa caracterização pode ser feita com base:

• Na paisagem natural

• Em índices climáticos

Page 15: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Classificação de Köppen A segunda letra (indicador de tipo)

O significado de cada uma das segundas letras utilizadas é o seguinte:

Page 16: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Classificação de Köeppen Primeira letra (indicador de grupo) Segunda letra (indicador de tipo)

Terceira letra (indicador de subtipo)

X X X

Page 17: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Variabilidade e Modificação Climática

IPCC (2001b) define Modificação Climática (Climate Change) como as mudanças de clima no tempo devido a variabilidade natural e/ou resultado das atividades humanas (ações antrópicas).

Framework Convention on Climate Change adota para o mesmo termo a definição de mudanças associadas direta ou indiretamente a atividade humana que alterem a variabilidade climática natural observada num determinado período.

Variabilidade climática: terminologia utilizada para as variações de clima em função dos condicionantes naturais do globo terrestre e suas interações;

Modificação climática: são as alterações da variabilidade climática devido as atividades humanas

Page 18: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Movimento de Rotação da Terra • O movimento de Rotação da Terra

em torno de seu próprio eixo faz com que qualquer local da superfície terrestre experimente uma variação diária em suas condições meteorológicas, especialmente na radiação solar e na temperatura do ar.

• Isso gera a escala diária de variação das condições meteorológicas. Além disso, a rotação da Terra nos dá a sensação de que o Sol se movimenta (aparentemente) no sentido Leste-Oeste.

23°27’

Page 19: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Translação e formação das estações do ano

• O movimento de Translação da Terra em torno do Sol provoca uma variação estacional (ou sazonal) na irradiância solar da superfície terrestre, gerando as estações do ano. Essa variação estacional se deve à inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação à normal ao plano da eclíptica, fazendo com que um observador na superfície terrestre tenha a sensação de que o Sol se movimenta no sentido Norte-Sul ao longo do ano.

Page 20: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Declinação Solar Esse movimento aparente se dá entre as latitudes de 23°27’N e 23°27’S, que correspondem respectivamente aos Trópicos de Câncer e Capricórnio. O ângulo formado entre as linhas imaginárias do Equador e a que liga o centro da Terra ao Sol denomina-se Declinação Solar (δ). δ indica a latitude na qual o Sol “está passando” num determinado instante no seu movimento aparente N-S.

Page 21: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Radiação Solar e Fotoperíodo

• Além da variação temporal, o movimento aparente do Sol em relação à superfície da Terra origina também uma variação espacial tanto da disponibilidade de radiação solar (Qo) como do fotoperíodo (N).

• Radiação solar é o fluxo de energia proveniente do Sol.

• Fotoperíodo é a duração efetiva do dia, é o intervalo de tempo transcorrido entre o nascimento e o ocaso do Sol.

Page 22: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Radiação Solar x Latitude

Page 23: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fotoperíodo x Latitude

Page 24: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores Meteorológicos / Climáticos

• Fatores são agentes causais que condicionam os elementos

meteorológicos / climáticos (radiação solar, temperatura do ar, chuva,

velocidade e direção do vento, pressão atmosférica e umidade relativa

do ar). A atuação dos diversos fatores, como latitude e altitude, faz com

que os elementos meteorológicos variem no tempo e no espaço.

Aula adaptada da apresentação elaborada pelos Professores Paulo Cesar Sentelhas e Luiz Roberto Angelocci (ESALQ/USP)

Page 25: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores Climáticos

• Diversos FATORES atuam para a formação das condições do TEMPO de um local e, consequentemente, para a formação de seu CLIMA. Esses fatores são agentes causais que condicionam os elementos. Como já foi visto na Aula 2, os fatores podem ser classificados de acordo com a escala de estudo, ou seja, com efeitos no MACRO, MESO e MICROCLIMA.

Macroclima Mesoclima

Microclima

Page 26: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Macroclima

• São aqueles que atuam em escala regional ou geográfica. São

classificados como permanentes (latitude, altitude/relevo,

oceanidade/continetalidade, etc.) ou variáveis (correntes oceânicas,

centros semi-permanentes de alta e baixa pressão, massas de ar,

composição atmosférica, etc.).

Page 27: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Macroclima

Latitude

Esse fator está ligado às relações Terra-Sol, que envolve o movimento aparente do Sol no sentido N-S ao longo do ano, o qual é consequência do movimento de translação e da inclinação do eixo terrestre (23°27’) em relação à perpendicular ao plano da eclíptica. Com isso, ocorre variação espacial e temporal do ângulo de incidência dos raios solares na superfície (ângulo zenital) e do fotoperíodo, os quais por sua vez geram valores diários de irradiância solar variáveis de acordo com a latitude e com o dia do ano, resultando em diferenças nas condições térmicas.

> Latitude < Temperatura média anual

Page 28: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Macroclima

Altitude/Relevo

O aumento da altitude ocasiona diminuição da temperatura. Isso ocorre em consequência da rarefação do ar e da diminuição da pressão atmosférica

Média ≈ 0,6°C / 100m

(esse valor depende da quantidade de vapor no ar)

Page 29: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Inversão térmica

• Uma exceção à regra: a inversão térmica...

Page 30: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Macroclima

Oceanidade / Continentalidade

Esses termos se referem, respectivamente, à proximidade ou distância do oceano ou grandes massas de água.

Oceanidade se refere ao efeito do oceano sobre o clima de uma região litorânea. A água do oceano atua como um moderador térmico, ou seja, não permite que grandes variações de temperatura ocorram. Isso se dá pelo fato da água ter maior calor específico do que o ar, resfriando-se e aquecendo-se mais lentamente. A massa de água ao trocar calor com o ar faz com que haja uma atenuação tanto do aquecimento do ar como de seu resfriamento, reduzindo assim a amplitude térmica (Tmax – Tmin).

A continentalidade ocorre em locais situados no interior dos continentes, portanto sem sofrer efeito dos oceanos. Nessa condição, as amplitudes térmicas são maiores, tanto em termos diários como em termos anuais.

Cuiabá → Amplitude térmica mensal entre 8 e 17°C

Salvador → Amplitude térmica mensal entre 3 e 6°C

Page 31: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Macroclima

Correntes Oceânicas

A movimentação contínua das águas oceânicas em função de diferenças de densidade (causadas por diferença de temperatura e salinidade e pela rotação da Terra) gera correntes que se movem de maneira organizada, mantendo as suas características físicas, as quais diferem das águas adjacentes. As correntes que circulam dos Polos para o Equador são FRIAS e as que circulam do Equador para os Polos são QUENTES.

A atmosfera em contato com essas massas de água entram em equilíbrio térmico com a superfície. Por isso, as correntes tem grande efeito sobre o regime térmico e hídrico (chuvas) na faixa litorânea dos continentes.

Correntes Frias → Condicionam clima ameno e seco Correntes Quentes → Condicionam clima quente e úmido

Page 32: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Mesoclima

• São aqueles que dependem do relevo local, especialmente da configuração dos terrenos e da exposição desses em relação à radiação solar. Esses fatores devem ser levados em consideração nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, quando da implantação de culturas susceptíveis às geadas.

Page 33: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Mesoclima

Configuração do terreno

Planaltos e baixadas favorecem o acúmulo de ar frio, criando mesoclimas diferentes das meia-encostas e espigões. As culturas susceptíveis às geadas devem ser implantadas em área livres do acúmulo do ar frio

Page 34: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Mesoclima

Exposição do terreno

Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, os terrenos com faces voltadas para o Norte são, em média, mais ensolarados, secos e quentes do que as voltadas para o Sul. Nas faces voltadas para o Sul, as temperaturas são menores (maior risco de geadas) e a umidade será maior (favorecendo as doenças).

Page 35: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores do Microclima

• São aqueles que modificam o clima em microescala, devido ao tipo de cobertura do terreno ou prática agrícola, podendo assim ser modificado pelo homem. Muitas vezes, a alteração do microclima é necessária para que se possa cultivar uma certa cultura, não apta ao macroclima da região.

• Exemplos disso são os ambientes protegidos (estufas, telados, etc.) que tem por finalidade reduzir a incidência de radiação solar sobre as culturas, elevar as temperaturas ou evitar a ação da chuva nas plantas.

Page 36: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Albedo

• “É uma medida da quantidade de luz refletida (...) Albedo pode ser definido como a razão entre a irradiância refletida (de forma direta ou difusa) e a quantidade incidente.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Albedo

Page 37: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Ilhas de calor

Page 38: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Ilhas de calor

Page 39: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Quadro síntese dos elementos do clima e fatores geográficos

Pressão Atm

Temperatura

Umidade

Latitude

Altitude

Relevo

Correntes marinhas

Distância em relação ao mar

Atividades humanas

Albedo

Global

Regional

Local

Elementos

climáticos Fatores geográficos Níveis de influência

Fonte: Climatologia: noções básicas e climas do Brasil (adaptado)

Page 40: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Atmosfera Terrestre

• A atmosfera atua como sede dos fenômenos meteorológicos e, além disso, é fator determinante na qualidade e quantidade de radiação solar que atinge a superfície terrestre .

Aula adaptada da apresentação elaborada pelos Professores Paulo Cesar Sentelhas e Luiz Roberto Angelocci (ESALQ/USP) e Prof. Pedro Henrique Ferreira Coura

Page 41: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Atmosfera Terrestre

• É composta de gases que permitiu o surgimento e a manutenção da vida no Planeta.

• Mantida pela Ação Gravitacional

– É mais densa próxima a superfície e vai se tornando rarefeita com a altura.

– A maior parte de sua massa (98%) está concentrada nos primeiros 29Km, sendo que os outros 2% estão distribuídos até um limite aproximado de 10.000Km.

• Variação na densidade e na composição dos gases.

• É um fino invólucro gasoso composto principalmente de nitrogênio (N2) e Oxigênio (O2), com pequenas quantidades de outros gases, como vapor d’água (H2O) e dióxido de carbono (CO2).

Page 42: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Composição da Atmosfera Terrestre

Page 43: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Estrutura da atmosfera

• A atmosfera pode ser dividida de acordo com suas características físicas e químicas

Termosfera

Mesosfera

Estratosfera

Troposfera

Exosfera

Hetereosfera

Homosfera

Page 44: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Estrutura da atmosfera

• Variação da temperatura nas diferentes camadas da atmosfera (na Troposfera a temperatura diminui devido à rarefação do ar e à redução da pressão, enquanto que na estratosfera o aumento de temperatura se deve à absorção da radiação solar pelas moléculas de ozônio).

Page 45: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Efeitos da Atmosfera sobre o Balanço de Energia Radiante

Ao atravessar a atmosfera a radiação solar interage com seus constituintes, resultando em modificações na quantidade, na qualidade e na direção dos raios

solares, devido aos processos de absorção e difusão da radiação solar.

Page 46: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Efeito Estufa – Importância para o Planeta Terra

• O efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural, em que alguns gases que compõem a atmosfera funcionam como uma barreira para as ondas de calor (radiação terrestre) emitidas pela Terra, aprisionando parte desse calor, o que mantém o planeta aquecido.

• Sem o efeito estufa a Terra teria temperaturas medias abaixo de 10°C negativos.

Page 47: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Difusão da radiação solar

• Os constituintes atmosféricos, normalmente aerossóis, partículas de poeira e gotículas de água (nuvens, nevoeiros, etc.) mudam a direção dos raios solares. Esse processo gera a radiação multi-direcional, denominada de difusa. Parte dessa radiação retorna ao espaço sideral. Quanto maior a espessura da camada da atmosfera a ser atravessada pela radiação solar, maior a difusão.

Page 48: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Movimentos Atmosféricos

Aula adaptada da apresentação elaborada pelos Professores Paulo Cesar Sentelhas e Luiz Roberto Angelocci (ESALQ/USP) e Prof. Pedro Henrique Ferreira Coura

Page 49: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Movimentos Atmosféricos

Page 50: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Movimentos Atmosféricos

Page 51: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Circulação Atmosférica na América do Sul

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)

Page 52: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

El Niño / La Ninã

Page 53: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Dipolo do Atlântico

Page 54: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Circulações e Ventos Locais

Page 55: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Brisas de Vale e de Montanha

Page 56: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Ventos Fohen ou Chinook

Page 57: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Massas de ar

Page 58: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Frentes

Page 59: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Radiação

Page 60: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Leis da Radiação

Page 61: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Balanço de Radiação

Page 62: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Balanço de Radiação

Page 63: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Temperatura do Ar e do Solo

Page 64: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Controles da Temperatura

A) Radiação solar

B) Correntes Oceânicas

C) Altitude

D) Advecção de massas de ar

E) Aquecimento diferencial da terra e da água

F) Posição geográfica (continentalidade/maritimidade)

Page 65: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

Fatores Determinantes da Temperatura do Solo

• O fluxo de calor no solo depende, basicamente, da sua condutividade térmica, de seu calor específico e de sua emissividade, os quais por sua vez dependem do tipo do solo. Além disso, essa variação é afetada pela interação com outros fatores, dentre eles:

Fatores Externos

Relacionados aos elementos meteorológicos: irradiância solar global, temperatura do ar, nebulosidade, chuva e vento.

Fatores Intrínsecos

Relacionados ao tipo de solo, ao relevo e ao tipo de cobertura do terreno

Emissividade representa a maior ou menor tendência que determinado corpo tem em emitir radiação. O poder de emissividade está associado à natureza do corpo.

Page 66: Meteorologia e Climatologia - Revisão 1

EXERCÍCIO 2

Não haverá aula nos dias 29 e 31 de maio.

- Realizar um levantamento sobre a importância do ciclo do nitrogênio e do ciclo do carbono para os estudos de mudanças climáticas.

- O trabalho deverá ser feito em grupo de 4 a 6 alunos. Não será aceito trabalho com menos de 4 ou mais de 6 alunos.

- Data da entrega: 12/06

- O trabalho deve conter de 6 a 8 páginas.

- Capa - Introdução – Resultado e Discussão - Conclusão (deve constar a opinião pessoal) – Referências Bibliográficas segundo normas da ABNT.

- Esse trabalho será considerado um trabalho prático.

- Os trabalhos que não seguir o que foi solicitado não será considerado.