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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO Claudio Kleina Karime Smaka Barbosa Rodrigues Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., mais informações www.iesde.com.br

METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO · A revolução científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Claudio KleinaKarime Smaka Barbosa Rodrigues

METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-387-4258-6

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Claudio KleinaKarime Smaka Barbosa Rodrigues

IESDE BRASIL S/A

Curitiba

2014

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© 2014 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ__________________________________________________________________________________

K72m

Kleina, ClaudioMetodologia da pesquisa e do trabalho científico. / Claudio Kleina, Karime Smaka

Barbosa Rodrigues. - 1. ed. - Curitiba, PR : IESDE BRASIL S/A, 2014.188 p. : il. ; 21 cm.

ISBN 978-85-387-4258-6

1. Pesquisa - Metodologia. I. Rodrigues, Karime Smaka Barbosa. II. Inteligência Educacional e Sistema de Ensino. III. Título.

14-15885 CDD: 001.42

CDU: 001.81__________________________________________________________________________________

11/09/2014 17/09/2014

Todos os direitos reservados.

IESDE BRASIL S/A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 Batel – Curitiba – PR 0800 708 88 88 – www.iesde.com.br

Produção

Capa: IESDE BRASIL S/A.Imagem da capa: agsandrew/Shutterstock

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Apresentação

Você está iniciando a leitura de um material que é muito importante para o seu curso e para sua formação acadêmica. Quando um aluno entra em uma instituição de ensino superior tem dois grandes objetivos: o primeiro é a busca do conheci-mento, e o segundo é a produção de conhecimento científico. Para o segundo ob-jetivo os alunos são motivados a fazer uma pesquisa que será registrada através do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), e que se tornará pública através da defesa perante uma banca examinadora.

A disciplina de metodologia científica é muito importante para o desenvolvi-mento das atividades acadêmicas, pois permitirá sistematizar as informações cole-tadas gerando novos e sólidos conhecimentos.

Este Guia de Estudos objetiva trazer algumas questões sobre a metodologia e a organização de pesquisas e trabalhos científicos, apresentando e descrevendo seus elementos e sua representação dentro das normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

Como o próprio nome já diz, é “metodologia”, ou seja, é um conjunto de regras e normas que todos os pesquisadores usam para validar sua pesquisa e padronizar a escrita de seus textos. Não adianta apenas fazermos uma excelente pesquisa, se não soubermos como descrevê-la e validá-la não terá valor científico.

Os conteúdos foram selecionados com muito cuidado e escritos com linguagem simples para dar maior autonomia aos seus estudos.

 Desejamos que tenha muito sucesso nesta disciplina e em todo o curso.

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Sobre os autores

Claudio Kleina

Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), pós-graduado em Desenvolvimento em Ambiente WEB pela PUCPR, pós-graduado em Formação de Tutores e Orientadores Acadêmicos em EAD pela Uninter. Possui graduação em Sistemas de Informação pela Sociedade Paranaense de Ensino e Informática.

É professor do ensino superior e de pós-graduação nas disciplinas relacionadas à educação, educação inclusiva e áreas correlatas à informática. Trabalha com meto-dologia da pesquisa e é orientador de monografias na modalidade a distância.

Karime Smaka Barbosa Rodrigues

Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e graduada em Pedagogia pela mesma instituição. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto pedagógico, ges-tão do currículo, formação docente, competências docentes, estratégias de ensino, avaliação escolar e competências organizacionais. Atuou como professora regente do Ensino Fundamental (1.ª a 4.ª séries), Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Atua como professora universi-tária ministrando as disciplinas relacionadas com a área da Educação e da Pesquisa, e como coordenadora do Núcleo de Apoio Docente (NAD) de uma instituição de ensino superior de Curitiba.

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Sumário

Aula 01 ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 9

PARTE 01 | O PESQUISADOR, O TRABALHO E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO 11

PARTE 02 | GRUPOS DE TRABALHO E RELACIONAMENTO ÉTICO 13

PARTE 03 | ÉTICA E INTEGRIDADE DA PESQUISA 16

PARTE 04 | PROPRIEDADE INTELECTUAL E LEGISLAÇÃO 20

PARTE 05 | PLÁGIO, INFRAÇÕES ÉTICAS E PUNIÇÕES 22

Aula 02 PROJETO DE PESQUISA 25

PARTE 01 | PROJETO DE PESQUISA E ESCOLHA DO TEMA 27

PARTE 02 | PROBLEMA, HIPÓTESE E JUSTIFICATIVA 31

PARTE 03 | OBJETIVOS DA PESQUISA 34

PARTE 04 | REVISÃO DE LITERATURA, METODOLOGIA E CRONOGRAMA 37

Aula 03 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 43

PARTE 01 | LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DOCUMENTOS E DE DADOS 45

PARTE 02 | ELABORAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 48

PARTE 03 | ENCADEAMENTO DOS CONCEITOS PESQUISADOS 50

PARTE 04 | REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 53

Aula 04 ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 57

PARTE 01 | ELEMENTOS EXTERNOS E ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 59

PARTE 02 | ELEMENTOS TEXTUAIS 65

PARTE 03 | ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 69

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Sumário

Aula 05 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕES 75

PARTE 01 | DEFINIÇÃO, LOCALIZAÇÃO E SISTEMA DE CHAMADAS NO TEXTO 77

PARTE 02 | TIPOS DE CITAÇÃO 81

PARTE 03 | APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES E CASOS ESPECÍFICOS 85

Aula 06 OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 89

PARTE 01 | NOTAS DE RODAPÉ 91

PARTE 02 | ILUSTRAÇÕES E/OU FIGURAS, QUADROS E TABELAS 94

PARTE 03 | EQUAÇÕES E FÓRMULAS, SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS 99

PARTE 04 | APÊNDICES E ANEXOS 104

Aula 07 CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕES FINAIS E RESUMO 107

PARTE 01 | CONCLUSÃO X CONSIDERAÇÕES FINAIS 109

PARTE 02 | ELABORAÇÃO DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS 111

PARTE 03 | O QUE EVITAR NAS CONSIDERAÇÕES FINAIS 114

PARTE 04 | ELABORAÇÃO DO RESUMO 117

Aula 08 REFERÊNCIAS 119

PARTE 01 | DEFINIÇÕES, ELEMENTOS DE REFERÊNCIAS E TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS 121

PARTE 02 | LOCALIZAÇÃO, APRESENTAÇÃO E ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS 124

PARTE 03 | EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS 127

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Aula 09 MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS 133

PARTE 01 | MONOGRAFIA 135

PARTE 02 | DISSERTAÇÕES E TESES 139

PARTE 03 | ARTIGOS CIENTÍFICOS 142

PARTE 04 | RELATÓRIO 145

PARTE 05 | RESENHA E FICHAMENTO 148

Aula 10 ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕES 151

PARTE 01 | CONFECÇÃO DE ARTIGOS PARA PUBLICAÇÃO 153

PARTE 02 | MODELOS DE ARTIGOS 156

PARTE 03 | ESCOLHA DE LOCAIS PARA PUBLICAÇÃO 158

PARTE 04 | QUALIS DAS REVISTAS E EVENTOS 160

Aula 11 PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA 163

PARTE 01 | ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO 165

PARTE 02 | ELABORAÇÃO DE SLIDES E PREPARAÇÃO DA APRESENTAÇÃO 167

PARTE 03 | DEFESA: RESPONDENDO AOS QUESTIONAMENTOS 170

Aula 12 ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIAL 173

PARTE 01 | DEFINIÇÃO E TIPOS DE CURRÍCULO 175

PARTE 02 | CURRÍCULO PARA FINS TÉCNICO-CIENTÍFICOS 178

PARTE 03 | CURRÍCULO PARA FINS EMPRESARIAIS 181

PARTE 04 | CURRÍCULO PARA FINS DE ESTÁGIO 183

PARTE 05 | MEMORIAL 185

Sumário

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Compreender o que é Ética e qual a sua importância nas relações sociais e no

desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e científicos.

Conhecer a origem e as características do conhecimento científico.

ÉTICA E METODOLOGIA

CIENTÍFICA

Aula 01

Objetivos:

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

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O PESQUISADOR, O TRABALHO E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Toda pesquisa científica inicia-se com um questionamento, com uma pergunta. Assim, a Ciência caracteriza-se pela busca de respostas ou soluções para as demandas da sociedade.

O conhecimento científico tem sua base de construção do conhecimento do senso comum (ou conhecimento empírico). O conhecimento científico é uma conquista relativamente recen-te da humanidade. A revolução científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método.

O conhecimento de senso comum é passado de geração a geração de forma assistemática e ametódica. É um conheci-mento desprovido de fundamentação teórica e comprovações.

Com base neste conhecimento, os pesquisadores começam a questionar sobre o porquê dos fenômenos, como eles acon-tecem, por que obtém resultados positivos, e assim inicia-se o processo de investigação científica. Elaboram-se as hipóteses e buscam-se as repetições dos fatos e suas generalizações.

Dessa forma, o conhecimento científico é sistemático, me-tódico, comprovável e falível, pois a ciência está em constante evolução.

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

01

Extra

Uma boa fonte de consulta é o material Metodologia Científica, de José Luiz de Paiva Bello. Publicado no site Pedagogia em foco, Rio de Janeiro, 2004. Disponível em:<www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm>. Acesso em: 25 ago. 2014.

Atividade

Explique a diferença do conhecimento de senso comum e do conhecimento científico.

Referências ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2005.

Resolução da atividade

O conhecimento de senso comum é passado de geração a geração de forma assistemática e ametódica. É um conheci-mento desprovido de fundamentação teórica e comprovações.

O conhecimento científico é sistemático, metódico, com-provável e falível, pois a ciência está em constante evolução.

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02

GRUPOS DE TRABALHO E RELACIONAMENTO ÉTICO

Segundo Romualdo (2011), trabalhar em equipe signifi-ca criar um esforço coletivo para resolver um problema. São pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa visando concluir determinado trabalho, cada um desempenhando uma função específica, mas todos unidos por um só objetivo: alcançar o tão almejado sucesso.

A atividade em equipe deve ser entendida como resultado de um esforço conjunto e, portanto, as vitórias e os fracassos são responsabilidades de todos os membros envolvidos. Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhan-do em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto.

No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e reconhece sua importância para o sucesso da tarefa. Os objetivos são comuns e as metas coletivas são de-senvolvidas para irem além daquilo que foi predeterminado. O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimentos e agi-lidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro.

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02Para garantirmos o sucesso da equipe, alguns cuidados são

importantes: o respeito entre os membros da equipe, comuni-cação assertiva (o que significa, por exemplo, que uma pessoa pode falar algo muito desagradável para a outra, mas de manei-ra que não seja ameaçadora nem ofensiva), liderança proativa, valorização das diferenças entre os membros e muitas outras questões podem ser levantadas aqui.

O importante é reconhecermos que o relacionamento in-terpessoal é um dos aspectos mais importantes que contribuem para a eficácia do trabalho em equipe. Esse tipo de trabalho exige que seus membros tenham empatia, postura profissional participativa, capacidade de comunicação e respeito à indivi-dualidade do outro.

Extra

Leia o texto Trabalho em equipe: importancia. Disponível em: <www.zun.com.br/trabalho-em-equipe-importancia>. Acesso em: 04 ago. 2014.

Atividade

No trabalho em equipe, as normas básicas asseguram a qualidade dos resultados e o bom clima entre os integrantes. Acerca desse tema, leia a questão apresentada em seguida e dê sua opinião, concordando ou não com a afirmação.

Se, em um grupo de trabalho, quando um membro fala, ou-tro habitualmente o interrompe com piadas acerca do assunto ou com relato de caso irrelevante, a possibilidade de que esse grupo venha a funcionar como equipe eficaz será diminuída.

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02

Referências HARDINGHAN, Alison. Trabalho em equipe. São Paulo: Nobel, 2000.

ROMUALDO, Jenifer Soares. Trabalho e equipe: juntos somos muito melhores do que sozinhos. Portal da Educação. Publicado em 29 Jul. 2011. Disponível em: <www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/10105/trabalho-em-equipe-juntos-somos-muito-melhores-do-que-sozinhos#ixzz39cU28jrg>. Acesso em: 04 ago. 2014.

Resolução da atividade

Resposta pessoal.

O aluno deve comentar sobre a importância do respeito e de manter um clima de cordialidade entre os membros da equipe.

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ÉTICA E INTEGRIDADE DA PESQUISAO texto a seguir é parte do artigo de Lívia Haygert Pithan e

Alice Pacheco Oliveira (2013, p. 241), intitulado “Ética e inte-gridade na pesquisa: o plágio nas publicações científicas”.

Embora o uso da expressão “integridade na pesquisa” no Brasil para designar fraudes nos artigos científicos seja recen-te, o tema, propriamente dito, não o é, e podemos encontrar algumas publicações que demonstram que sua preocupação surgiu, em nosso país, praticamente na mesma época em que os estudos sobre a ética na pesquisa.

[...]

A publicação científica feita de forma eticamente corre-ta tem relação com a credibilidade da ciência e com a própria reputação do autor da pesquisa, que busca reconhecimento comunitário pelos seus estudos e descobertas.

Conforme a historiadora da ciência Maria Helena Freitas:

Ao publicarem textos, os estudiosos registram o conhecimento (oficial e público), legitimam disciplinas e campos de estudos, veiculam a co-municação entre os cientistas e propiciam ao cientista o reconhecimento público pela priori-dade da teoria ou da descoberta.

Desse modo, as revistas científicas são arquivos através dos quais os estudiosos deixam “testemunho da autoria de

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uma observação, um pensamento ou um invento”. Entretanto, para que seja deixado este testemunho de autoria de forma íntegra e para que se garanta credibilidade na área científica investigada, o autor de uma publicação científica deve obe-decer a “regras de conduta ética, a padrões de qualidade, a métodos científicos de pesquisa e a procedimentos editoriais reconhecidos no meio (...)”.

Interessante notar que, dentre os procedimentos edito-riais próprios do meio científico, têm-se intensificado as pre-ocupações de caráter ético, a fim de evitar diferentes tipos de fraude nas publicações. Editores de periódicos manifes-tam-se neste sentido, buscando alertar seus articulistas so-bre a importância de publicar de forma eticamente correta, garantindo a credibilidade da produção científica.

Percebe-se, então, que a expressão “integridade da pes-quisa” vem sendo utilizada para demonstrar a importância ao respeito às normas éticas de publicação científica com o obje-tivo de evitar fraudes, tais como a falsificação ou fabricação de dados, a duplicidade na publicação e o plágio. Além disso, refere-se ao respeito que se deve ter com todos os envolvidos no estudo, considerando os aspectos físicos, morais e psicoló-gicos que estão implícitos ou explícitos na pesquisa desenvolvi-da. E, por fim, deve-se sempre retomar o principal objetivo da ciência: a construção coletiva da ciência como um patrimônio coletivo.

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Extra

Leia o artigo de Marisa Russo – Ética e integridade na ciência: da responsabilidade do cientista à responsabilidade coletiva. O artigo foi exposto na mesa-redonda “Fabricação, falsificação e plágio nas Ciências e Humanidades”, promovida em 28 de novembro de 2012 pela Comissão de Ética da USP e pelo Instituto de Estudos Avançados da USP. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_art text&pid=S0103-40142014000100016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 07 ago. 2014.

Atividade

Explique o que é integridade na pesquisa.

Referências PITHAN, Lívia Haygert; OLIVEIRA, Alice Pacheco. Ética e integridade na pesquisa: o plágio nas publicações científicas. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, n.57, p. 240-245, jul.-set. 2013. Disponível em: <www.amrigs.com.br/revista/57-03/1250.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2014.

RUSSO, Marisa. Ética e integridade na ciência: da responsabilidade do cientista à responsabilidade coletiva. Estud. av., São Paulo, v. 28, n. 80, 2014. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40 142014000100016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 07 ago. 2014.

SANTOS, Luiz Henrique Lopes dos. Sobre a integridade ética da pesquisa. FAPESP, 2011. Disponível em: <www.fapesp.br/6566> Acesso em: 04 ago. 2014.

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03

Resolução da atividade

Resposta pessoal.

De acordo com Santos (2011),

A expressão “integridade da pesquisa” (research integrity) vem sendo utilizada para demarcar um campo particular no interior da ética profissional do cientista, entendida como a esfera total dos deveres éticos a que o cientista está submetido ao realizar suas atividades propriamente científicas. A ética profissional do cientista inclui um conjunto de deveres derivados de valores éticos especifica-mente científicos, isto é, valores que se impõem ao cientista em virtude de seu compromisso com a própria finalidade de sua profissão: a constru-ção coletiva da ciência como um patrimônio cole-tivo. O princípio desse campo particular da ética profissional é: ao exercer suas atividades científi-cas, um pesquisador deve sempre visar a contri-buir para a construção coletiva da ciência como um patrimônio coletivo, deve abster-se de agir, intencionalmente ou por negligência, de modo a impedir ou prejudicar o trabalho coletivo de cons-trução da ciência e a apropriação coletiva de seus resultados. É a essa parte da ética profissional do cientista que remete a expressão “integridade da pesquisa”.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO20

ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

04

PROPRIEDADE INTELECTUAL E LEGISLAÇÃODe acordo com informações obtidas no site da Universidade

Federal de Alagoas, a expressão “Propriedade Intelectual” abrange os direitos relativos às invenções em todos os campos da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, de comércio e de serviço, aos nomes e denominações comerciais, à proteção con-tra a concorrência desleal, às obras literárias, artísticas e cien-tíficas, às interpretações dos artistas intérpretes, às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de ra-diodifusão, bem como os demais direitos relativos à atividade intelectual no campo industrial, científico, literário e artístico.

Propriedade Intelectual trata-se de bem imaterial, fruto da criatividade humana. O criador, no uso de sua capacidade intelectual, desenvolve novos produtos, processos ou serviços, bem como obras literárias e artísticas. Assim, a propriedade intelectual refere-se ao conhecimento que o criador detém de como produzir a sua criação.

A Lei n.º 9.610 de 1998 regulamenta os direitos autorais e especifica que materiais são protegidos por esta Lei e quais as sanções para a reprodução não autorizada.

Extra

Recomendamos a leitura do livro Uma introdução à proprie-dade intelectual, de Denis Borges Barbosa. Disponível em: <www.denisbarbosa.addr.com/arquivos/livros/umaintro2.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2014.

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

04

Atividade

Pesquise quais são as penalidades para a utilização inade-quada e/ou sem a devida autorização para sua publicação para as obras protegidas pela lei que regulamenta a Propriedade Intelectual.

Referências BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da União de 22 fev. 1998. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm> Acesso em: 04 ago. 2014.

BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução à propriedade intelectual. Disponível em: <www.denisbarbosa.addr.com/arquivos/livros/umaintro2.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Propriedade intelectual. Disponível em: <www.ufal.edu.br/nit/propriedade-intelectual> Acesso em: 04 ago. 2014.

Resolução da atividade

Uma obra classificada como obra intelectual, está prote-gida pelo Direito Intelectual, que disciplina a relação entre a pessoa e sua criação. A obra intelectual tem a proteção do Executivo Federal, que fiscaliza por meio de organismos como o Conselho Nacional de Direitos Autorais; pode ter a ação do Poder Judiciário por danos morais e patrimoniais, como expli-cita a Lei n. 9.610/98, e na área criminal tem proteção des-de os tempos do Império e permanece atualmente no código competente.

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

05

PLÁGIO, INFRAÇÕES ÉTICAS E PUNIÇÕESLeia este texto retirado da cartilha sobre direitos auto-

rais Nem Tudo que Parece é: entenda o que é plágio, que foi elaborada como iniciativa da Comissão de Avaliação de Casos de Autoria, do Departamento de Comunicação Social - Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense ( p. 02):

O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da internet, ideias, con-ceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa.

Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita.

Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto técnica como teorica-mente. Que sejam capazes de refletir sobre sua profissão, a partir da leitura e compreensão dos autores da sua área.

Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias.

Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

05estão propondo. Ser capaz de tais articulações in-telectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores.

Podemos perceber que o plágio pode ser apresentado de 3 formas distintas:

1. Integral – cópia de um trabalho inteiro, sem citar a fonte;

2. Parcial – cópia resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras; e

3. Conceitual – utilização da essência da obra do autor sem menção à obra consultada.

Pode parecer difícil, dessa forma, realizar os trabalhos so-licitados pelas instituições de ensino. Mas não é. Basta o aluno referenciar todo o material utilizado em sua pesquisa, seguindo as normas técnicas – nesse caso, a norma específica para cita-ções em trabalhos acadêmicos é a NBR 10520/2002. É impor-tante ressaltar que apenas a menção da obra na listagem de referências utilizadas não é suficiente. O aluno deve indicar exatamente o texto que é de sua autoria e o que é baseado – ou cópia literal – na ideia de outros autores.

Extra

Leia o artigo de Rodrigo Moraes – O plágio na pesquisa acadê-mica: a proliferação da desonestidade intelectual. Disponível em: <http://universitario.educacional.com.br/dados/unvAtiv Complementares/123810001/AtivIndicadas/645/O%20pl%C3%A1gio%20na%20pesquisa%20acad%C3%AAmica.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2014.

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ÉTICA E METODOLOGIA CIENTÍFICAPa r t e

05

Atividade

Como podemos evitar o plágio acadêmico?

Referências IACS - Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IFF). Nem Tudo que Parece É: entenda o que é plágio. Disponível em: <www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2014.

MORAES, Rodrigo. O plágio na pesquisa acadêmica: a proliferação da desonestidade intelectual. Disponível em: <http://universitario.educacional.com.br/dados/unvAtivComplementares/123810001/AtivIndicadas/645/O%20pl%C3%A1gio%20na%20pesquisa%20acad%C3%AAmica.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2014.

Resolução da atividade

É possível a utilização de trechos de obras publicadas des-de que seja citado o nome do autor e a obra utilizada. A ABNT apresenta as normas técnicas para a formatação destas infor-mações no texto.

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Compreender os elementos necessários para a elaboração de um projeto de

pesquisa científica.

PROJETO DE PESQUISA

Aula 02

Objetivo:

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

01

PROJETO DE PESQUISA E ESCOLHA DO TEMAHá algumas diferenças entre os termos projeto, pré-proje-

to e projeto de pesquisa, mas na maioria das vezes todos são utilizados para definir o documento que norteará a pesquisa.

O pré-projeto define os termos específicos e gerais sobre a forma que a pesquisa será realizada. Já o projeto de pesquisa é o documento que envolve o processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa.

O projeto de pesquisa é uma das etapas mais importantes na elaboração de uma pesquisa científica. Projetar é imaginar e planejar o que será necessário para alcançar os resultados esperados.

O projeto define o que, como, quando e por que será feito, além de deixar claro o que se pretende alcançar com a pesqui-sa. Assim, é possível verificar se a pesquisa é exequível e sua viabilidade.

Um projeto de pesquisa científica deve conter os seguintes elementos:

1. Delimitação do tema pesquisado

2. Justificativa

3. Problema

4. Hipótese (opcional)

5. Objetivos

6. Metodologia

7. Revisão da Literatura

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

018. Cronograma (opcional)

9. Recursos (opcional)

10. Referências

Para a escolha do tema, o pesquisador deve considerar al-guns fatores internos e externos. Os fatores internos referem-se às condições particulares do pesquisador como, por exemplo:

• afetividade – a escolha do tema depende do gosto pelo assunto a ser pesquisado. Trabalhar com um tema pelo qual temos interesse nos trará prazer e, consequente-mente, maior produtividade e qualidade na pesquisa.

• tempo – deve-se considerar, neste item, a relação da quantidade de tempo disponível em nosso dia a dia e o tempo necessário para executar as atividades ineren-tes à realização da pesquisa.

• conhecimento do pesquisador sobre o tema – deve-mos ter consciência dos nossos limites de conhecimen-to. Propor uma pesquisa em uma área fora de nossa formação e experiência, certamente dificultará a rea-lização da pesquisa.

Já os fatores externos estão relacionados às condições im-postas pelo meio em que a pesquisa é realizada, tais como:

• valor e significado do tema escolhido – cuidar para não realizar uma pesquisa que não interessará a nin-guém ou ainda não acrescentará nenhum novo conhe-cimento à sociedade.

• prazo para entrega da pesquisa – a pesquisa deve ser exequível dentro do prazo estipulado pela instituição

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

01para a entrega do relatório final. Não podemos esco-lher um tema cuja pesquisa não possa ser realizada dentro do prazo.

• material de pesquisa e dados – um grande problema encontrado pelos pesquisadores é com relação à fonte de dados necessários para a elaboração da pesquisa. Principalmente quando adotamos um tema novo, pro-vavelmente encontraremos dificuldade em encontrar material bibliográfico para sua fundamentação.

Delimitação do temaApós a escolha do tema, precisamos ainda fazer a sua de-

limitação, ou seja, descrever o que, em específico, dentro da-quele tema, será o foco da pesquisa.

É possível delimitar a pesquisa por meio:

• do tema – Qual a área específica e abrangência da pesquisa dentro do tema?

• do espaço – Onde será realizada a pesquisa?

• do tempo – Quando será realizada?

• da população envolvida – Quais os participantes da pesquisa?

Exemplo:

Tema: Educação a Distância

Delimitação: “O uso de smartphones para acesso aos con-teúdos das aulas de metodologia científica realizadas à distân-cia por alunos do curso de Logística da Faculdade Formar, da cidade de Curitiba, de janeiro a março de 2020”.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

01

Extra

O texto Etapas para a elaboração de um projeto, da FUCAP, apresenta os conceitos sobre projeto de pesquisa. Encontra-se disponível em: <www.fucap.edu.br/portal2012/inc _arq_artigo170/modelo_projeto_art170.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2014.

Atividade

Dentro de sua área de formação, elabore a delimitação de um tema de pesquisa, delimitando o tema, citando a popula-ção envolvida na pesquisa, onde e quando a mesma poderia ser realizada.

Resolução da atividadeBELLO, José Luiz de Paiva. Manual para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

A resposta esperada é um texto único, no qual o aluno deve descrever um tema específico dentro de um mais abrangente, apontando as pessoas envolvidas (população), e uma delimita-ção no tempo e no espaço (quando e onde será realizada).

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

02

PROBLEMA, HIPÓTESE E JUSTIFICATIVA

JustificativaA justificativa é uma reflexão do “porquê” da realização

da pesquisa, e deve esclarecer as razões pelo qual o tema foi escolhido.

A justificativa deverá convencer o leitor da importância e relevância da pesquisa proposta.

A justificativa não deve tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa, mas, sim, exaltar a importância do tema a ser estudado.

Problema de PesquisaUma boa pesquisa científica depende de uma formulação

adequada do problema, pois é ele quem define as soluções que deverão ser buscadas. O problema impulsiona o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confir-mada ou negada por meio do trabalho de pesquisa. O Problema deve estar intimamente ligado ao tema escolhido.

Não há regras para criar um problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

02Como o problema é fundamental em uma pesquisa, ele de-

verá ser escrito de forma clara e precisa.

HipóteseA hipótese é uma afirmação feita através de suposição que

tenta responder ao problema levantado, geralmente usando o senso comum. Por meio da pesquisa teremos a confirmação ou a negação da hipótese levantada.

Não é um item obrigatório em uma pesquisa, mas é mui-to interessante quando o tema pesquisado não é muito conhe-cido pois, neste caso, a hipótese auxilia no entendimento da pesquisa.

Extra

O texto A definição do problema de pesquisa a cha-ve para o sucesso do projeto de pesquisa, de José Eduardo Gomides, descreve como formular um problema. Encontra-se disponível em: Disponível em: <wwwp.fc.unesp.br/~verinha/ADE FINICAODOPROBLEMA.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2014.

Atividade

Escreva um tema de pesquisa, em seguida escreva o pro-blema para o qual esta pesquisa pretende buscar respostas, e também um parágrafo descrevendo a justificativa.

Resolução da atividadeGIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Altas, 1991. p. 158.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

02

Resolução da atividade

O tema desta atividade pode ser o mesmo da atividade re-alizada na parte 1 desta aula. Procure escrever o problema em forma de pergunta, bem clara e objetiva. A justificativa deve trazer a importância de se pesquisar sobre este assunto.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

03

OBJETIVOS DA PESQUISAA definição dos objetivos determina o que o pesquisador

quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa.

Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O objetivo geral demonstra a síntese do que se pretende alcançar e os objetivos específicos fa-zem um desdobramento do objetivo geral.

O padrão é termos apenas um objetivo geral e vários obje-tivos específicos.

Os objetivos devem ser iniciados com o verbo no infini-tivo. Para determinar diferentes estágios cognitivos, podemos indicar:

• Para conhecimento – os verbos apontar, arrolar, defi-nir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, su-blinhar e nomear;

• Para compreensão – os verbos descrever, discutir, es-clarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, lo-calizar, traduzir e transcrever;

• Para aplicação – os verbos aplicar, demonstrar, empre-gar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, prati-car, traçar e usar;

• Para análise – os verbos analisar, classificar, compa-rar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

03• Para síntese – os verbos articular, compor, constituir,

coordenar, reunir, organizar e esquematizar;

• Para avaliação – os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.

Evite usar verbos que não têm sentido de pesquisa ou que possuem um significado tendencioso. “Provar que...”, “Mostrar que...” etc.

Extra

O blog do professor José Artur Teixeira Gonçalves traz mais informações sobre a elaboração de Objetivos Gerais e Específicos. Pode ser acessado pelo link: <http://metodologia-dapesquisa.blogspot.com.br/2008/11/objetivos-gerais-e-espe-cficos.html>. Acesso em: 27 jul. 2014.

Atividade

Reescreva novamente o tema de sua pesquisa e, na sequên- cia, escreva o objetivo geral e dois objetivos específicos para a pesquisa. Lembre-se: os objetivos devem ir ao encontro do tema e do problema proposto.

Referências GONÇALVES, José Artur Teixeira. “Objetivos Gerais e Específicos”. Metodologia da Pesquisa. Disponível em: http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/11/objetivos-gerais-e-especficos.html. Acesso em: 24 jul. 2014.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

03

Resolução da atividade

O texto produzido pelo aluno deve apontar os objetivos que se pretendem alcançar com a realização da pesquisa.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04

REVISÃO DE LITERATURA, METODOLOGIA E CRONOGRAMA

Levantamento ou Revisão de LiteraturaO levantamento de literatura é a fase onde se localizam os

documentos para avaliar se há material disponível sobre o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou aos serviços de informações existentes.

Nesta fase, deve-se responder a questões como: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, sob quais ópticas o assunto foi estudado, quais as lacunas existentes na literatura. É, portanto, a expressão das principais conclusões e resultados que outros pesquisadores obtiveram sobre o tema escolhido, mostrando como se corroboram, se confirmam, como divergem e discordam entre si.

A revisão de literatura determina o “estado da arte”, e pode ser teórica, empírica ou uma revisão histórica. A revisão de literatura é importante porque por meio dela pode-se evi-tar a duplicação de pesquisas e definir melhor o tema a ser estudado.

É preciso determinar com antecedência quais bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivídu-os ou acervos deverão ser procurados. Utilize no seu referen-cial teórico apenas publicações válidas cientificamente, como livros (especialmente de autores conhecidos). Você pode usar a internet, buscando artigos em congressos realizados sobre o

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04tema pesquisado, revistas científicas online, bibliotecas digi-tais, teses e dissertações publicadas. É muito importante ler as pesquisas realizadas sobre o tema que está pesquisando.

Evite o uso de páginas da internet de autores desconheci-dos ou ainda informações de blogs. Qualquer pessoa pode criar um blog e escrever o que quiser. Por isso, essas infor-mações não têm valor científico.

É importante separar os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa. O levantamento de literatura engloba tanto a relação das obras ou documentos sobre o assun-to, quanto os dados que se referem à especificidade do tema abordado.

MetodologiaA metodologia deve apresentar, de forma detalhada, os

“passos” da pesquisa, fundamentando as opções metodológicas teoricamente. Mesmo que a pesquisa seja apenas bibliográfica, é necessário fazer a fundamentação teórica da opção. Quando se fez uma pesquisa prática de campo é necessário, ainda, descrever os instrumentos de coleta de dados (questionário, formulário, entrevista, observação etc.), pois cada um têm ca-racterísticas e formas próprias e devem estar de acordo com o problema e os objetivos da pesquisa.

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método

(caminho) do trabalho de pesquisa.

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PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04Método se refere à forma que a pesquisa será realizada. É

um elemento facilitador e orientador da execução da pesquisa, tanto em termos de planejamento, execução (pesquisa de cam-po), análise, interpretação e conclusões.

Segundo Roesch (2005), a metodologia deve apresentar o delineamento da pesquisa (quantitativo – levantamento, expe-rimento etc.; ou qualitativo – estudo de caso, pesquisa-ação etc.), a população-alvo ou plano de amostragem (quando ne-cessário), os instrumentos de coleta de dados, as técnicas de análise dos dados e o plano de ação.

Quando a pesquisa é apenas do tipo bibliográfica, ou seja, é feita apenas com o embasamento de livros e autores que abordam o tema pesquisado, não é necessário fazer um ca-pítulo sobre a metodologia. Neste caso, pode-se escrever um parágrafo na introdução, descrevendo a pesquisa.

CronogramaO cronograma tem o objetivo de organizar o tempo dispo-

nível para a pesquisa e deve estar presente apenas no projeto. Ele se constitui da organização das atividades a serem realiza-das de acordo com o tempo disponível. Os períodos serão deter-minados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pes-quisador, e podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO40

PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04Exemplo:

Tabela 1 – Exemplo de cronograma de atividades

Atividades / meses fev mar abr mai jun jul ago set out nov

1 Levantamento de literatura X

2 Montagem do Projeto X

3 Coleta de dados X X X

4 Tratamento dos dados X X X X

5 Elaboração do texto final X X X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

Fonte: Bello, 2014.

Extra

O texto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo descreve como elaborar a metodologia e o cronograma. Consulte no mesmo site outros passos para elaboração do pro-jeto de pesquisa.Disponível em: <www4.pucsp.br/pos/tidd/internas/pesquisa/elaboracao_projeto_meto.html>. Disponível em: www4.pucsp.br/pos/tidd/internas/pesquisa/elaboracao_projeto_cron.html>.

Acesso em: 27 ago. 2014.

Atividade

Reflita sobre o tema que você sugeriu como pesquisa no início da aula. Descreva qual o tipo de pesquisa (metodologia) você poderia adotar para realizar sua pesquisa. Lembre-se de que a descrição da metodologia adotada na pesquisa é que dará credibilidade ao seu trabalho científico, portanto, procure es-crever com detalhes e de forma clara.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 41

PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04

Referências BELLO, José Luis. Metodologia Científica. Disponível em: <www.pedago giaemfoco.pro.br/met05.htm>. Acesso em: 27 jul. 2014.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Altas, 1991. p. 158.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2005.

Resolução da atividade

Espera-se a descrição de um método de pesquisa científi-ca (bibliográfico, estudo de caso, pesquisa participante, pes-quisa-ação, por exemplo) apontando detalhes sobre como será realizada.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO42

PROJETO DE PESQUISAPa r t e

04

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Conhecer técnicas para a elaboração do referencial teórico da pesquisa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Aula 03

Objetivo:

Stoc

kLit

e

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 45

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

01

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DOCUMENTOS E DE DADOS

Análise de ConteúdoA análise do conteúdo tem a finalidade de verificar se o

texto pré-selecionado está de acordo com os objetivos da pes-quisa ou não. Podemos classificar os documentos como fonte de dados primários ou secundários. Quando um documento é considerado como base para geração de análises, podemos clas-sificá-lo como fonte de dado primário, por exemplo, decretos oficiais, artigos, cartas e fotografias. E, quando o documen-to é uma obra, nas quais as informações já foram elaboradas, classificamos como fonte de dados secundários. Como exemplo, podemos citar: livros, teses, monografias, apostilas etc.

Para a análise de documentos é importante:

• determinar os locais onde a pesquisa documental será realizada, como bibliotecas, instituições e acervos;

• preparar-se para obter cópias dos documentos, sejam com a compra ou empréstimo de livros, xerox, foto-grafias etc.;

• organizar e separar os documentos obtidos, com os critérios da pesquisa realizada.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO46

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

01

Pesquisando na internetA internet é um dos meios mais fáceis de se conseguir in-

formações para a pesquisa. Mas temos de fazer uma seleção criteriosa sobre a credibilidade da fonte e da informação que iremos usar em nossa pesquisa.

Isso não quer dizer que não devemos usar a internet. Podemos e devemos utilizá-la, pois por meio da rede de com-putadores é possível buscar informações atualizadas sobre o as-sunto de nossa pesquisa.

Onde buscar informações confiáveis na internet?

Podemos buscar em diversos sites que fazem a busca de trabalhos científicos (teses, dissertações, artigos etc.), como, por exemplo:

• Portal de periódicos CAPES - <www.periodicos.capes.gov.br>.

• Scientific Electronic Library Online - <www.scielo.br/?lng=pt>.

• Artigos científicos da USP - <www5.usp.br/tag/artigos- cientificos>.

Nos trabalhos científicos, devemos evitar informações de blogs ou de autores desconhecidos, pois este tipo de informa-ção nem sempre é confiável.

Extra

Leia o artigo de Antonio V. Bento, Como fazer uma revisão da literatura: considerações teóricas e práticas, publicado na Revista JA (Associação Acadêmica da Universidade da Madeira), n.º 65, ano VII, 2012. Disponível em: <www3.uma.pt/bento/Repositorio/Revisaodaliteratura.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 47

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

01

Atividade

Acesse o site do portal de periódicos CAPES - <www.perio-dicos.capes.gov.br> – e faça uma busca sobre “empreendedo-rismo”. A seguir, liste alguns dos trabalhos que o site retornará. Conheça o mecanismo de procura e perceba que há pesquisas científicas sobre inúmeras áreas.

Referência MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Tema Livre.

Listagem de alguns trabalhos científicos sobre o tema “empreendedorismo”.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO48

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

02

ELABORAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A fundamentação teórica tem duas funções principais: a primeira é a de contextualizar o leitor com os conceitos princi-pais e necessários para o entendimento da pesquisa; e a segunda é servir como base para comparar a teoria com os resultados da pesquisa proposta.

Não há um limite rígido de páginas para sua elaboração, mas é necessário ter ao menos dois autores para cada conteúdo apresentado, de modo a comparar seus diferentes pontos de vista.

Podemos buscar nas referências de trabalhos atuais, quais autores foram utilizados para embasar a pesquisa. Se um de-terminado livro é mencionado em diversos trabalhos, provavel-mente possui um conteúdo de grande relevância sobre o tema.

A leitura é essencial na elaboração da fundamentação teó- rica. Após coletadas as fontes necessárias para a elaboração da pesquisa, é necessário fazer a seleção e organização dos documentos.

A leitura da introdução e do sumário de um livro ajuda o pesquisador a ter uma ideia geral sobre o conteúdo de uma obra.

O pesquisador deve sempre anotar o texto (conteúdo literal ou paráfrase) e as referências de cada informação. Organizar um “esqueleto” com os assuntos pesquisados auxilia na organi-zação e posterior desenvolvimento da fundamentação teórica. Lembre-se de que toda informação apresentada deve estar re-lacionada ao autor pesquisado (citação) e deve estar listado nas referências do trabalho.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

02

FichamentosO fichamento é a organização mais detalhada das informa-

ções contidas nos documentos selecionados. Podemos fazer o fichamento através de transcrição de trechos, com a indicação do autor e página ou a sínteses de alguns capítulos.

Também podemos usar os meios eletrônicos (computadores etc.) para organizar os conceitos-chave e as principais informa-ções que poderão ser inseridas na fundamentação teórica.

Extra

O texto disponível no link a seguir apresenta informações sobre como elaborar a fundamentação teórica: <www.assimse-faz.com.br/sabercomo/como-fazer-fundamentacao-teorica>. Acesso em: 28 ago. 2014.

Atividade

Por que é necessário o uso de mais de um autor para funda-mentar cada assunto em uma fundamentação teórica?

Referência RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

Resolução da atividade

Para dar mais consistência à fundamentação, é necessário descrever em quais aspectos os autores divergem e corroboram sobre os assuntos abordados.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO50

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

03

ENCADEAMENTO DOS CONCEITOS PESQUISADOS

Após o levantamento e a organização dos conceitos pesqui-sados, inicia-se a fase de redação.

Devemos cuidar para que a organização dos assuntos aborda-dos esteja em uma ordem lógica, iniciando com temas mais gerais até chegar no tópico específico, que é o foco de sua pesquisa.

Aconselha-se sempre iniciar cada tópico com um parágrafo de abertura, fazendo a contextualização e/ou apresentando o que será abordado.

Se escrevermos apenas citações, o texto ficará muito ruim de ser lido e interpretado. Por isso, ao redigir um texto científi-co, é extremamente importante fazer a ligação entre os diver-sos parágrafos, entre suas considerações e as ideias dos outros autores pesquisados, utilizando algumas expressões para dar--lhe maior coesão, como, por exemplo:

A fim de… A menos que… A saber…

Acerca de… Ainda que… Anteriormente…

Antes de mais… Apesar de… Atendendo a que…

Assim… Com a finalidade de… Com efeito…

Caso… Como, por exemplo,… Como…

Com o objetivo de… Contudo… Da mesma forma…

Concluindo… De maneira que… De modo que…

De fato…. Depois… Do mesmo modo…

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 51

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

03

De tal forma que… Em consequência… Em primeiro lugar…

Em conclusão… Em resumo… Em seguida…

Em relação a… Embora… Este texto trata de…

Em segundo lugar… Imediatamente… Isto é…

Graças a… Logo… Mais tarde…

Já que… Não obstante… No caso de…

Mas… No mesmo momento… No que se refere a…

No entanto… Para concluir… Para que…

Ou seja… Por conseguinte… Pois…

Pelo contrário… Por outro lado… Por exemplo…

Por causa de… Porque… Por um lado…

Por isso… Quanto a… Portanto…

Porém… Se…. então… Recapitulando…

Posto que… Sobre... Sempre que…

Se bem que… Todavia...

Ao final de cada seção, é necessário fazer um parágrafo de fechamento (com texto conclusivo).

Deve-se evitar iniciar ou terminar uma seção com uma citação.

Sempre que mudar o contexto de um assunto, abra um novo parágrafo, evitando sempre frases muito longas.

Quando for tratar de um novo tópico, dentro de um assun-to, crie uma subseção.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

03

Extra

O professor Valtencir Zucolotto traz explicações sobre o encadeamento de ideias no texto científico na videoaula 6, mó-dulo 06 - “Ação no Verbo, Fluência de Texto”, que pode ser acessada pelo link: <www.escritacientifica.com/videoaulas>. Acesso em: 28 ago. 2014.

Atividade

1. Qual o papel da coesão na escrita de um texto científico?

a. O papel da coesão é fazer a ligação entre os diversos parágrafos, entre suas considerações e as ideias dos outros autores pesquisados.

b. O papel da coesão é pesquisar em biblioteca autores de renome para fundamentar a pesquisa.

c. O papel da coesão é separar as ideias de cada autor, tornando o texto mais difícil de ser lido.

d. O papel da coesão é descrever o objetivo da pesquisa realizada.

Referência BELLO, José Luiz de Paiva. Manual para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

Resolução da atividade

Resposta: AO papel da coesão é fazer a ligação entre os diversos pará-

grafos, entre suas considerações e as ideias dos outros autores pesquisados.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

04

REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

A elaboração de um trabalho científico supõe o domínio, por parte do autor, do idioma que utiliza para transmitir suas ideias. As regras gramaticais devem ser observadas rigidamen-te, principalmente no tocante à ortografia e à acentuação grá-fica. O texto deverá obedecer a alguns critérios elencados por Azevedo (1998):

• clareza – o texto deve ser escrito para ser compre-endido e a informação ou ideia deve ser enunciada com absoluta clareza e precisão. Não devem aparecer termos ambíguos;

• concisão – o texto deve dizer o máximo no menor nú-mero possível de palavras;

• correção – o texto deve ser escrito corretamente con-forme as regras gramaticais, evitando-se o uso de gírias;

• encadeamento – as frases, os parágrafos e os capítulos devem estar encadeados de forma lógica e harmônica;

• consistência – o texto deve usar os verbos nos mesmos tempos;

• contundência – o texto deve fazer ir direto ao ponto desejado, apresentando as colocações de forma obje-tiva e firme;

• precisão – o texto deve evitar conclusões muito gené-ricas e os dados apresentados devem ser o mais exatos possíveis;

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO54

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

04• originalidade – o texto deve ser autônomo e apresen-

tar ideias novas;

• correção política – o texto deve evitar o uso de expres-sões de conotação etnocentrista ou preconceituosa;

• fidelidade – o texto deve respeitar o objeto de es-tudo, as fontes empregadas e o leitor. Devem estar indicadas as fontes usadas para escrevê-lo.

• impessoalidade – todo o trabalho deve ter caráter im-pessoal. Deve sempre ser redigido na terceira pessoa, evitando-se fazer referências pessoais, como “meu trabalho, “meus estudos”, “minha tese”. Nestes ca-sos devem ser utilizados “o presente trabalho”, ou “o presente estudo”.

• objetividade – o caráter objetivo da linguagem que veicula conhecimentos científicos é obrigatório na Ciência. Por isso, devem ser afastados quaisquer pon-tos de vista pessoais ou impressões subjetivas sem base concreta. Expressões como “eu penso”, “parece--me” ou “parece ser” violam o princípio da objetivida-de, indicando raciocínio subjetivo.

• informatividade – deve ser adequada à transmissão de conhecimentos e informações. Deve ser técnica e ra-cional, firmada em dados concretos, a partir dos quais analisa, sintetiza, argumenta e conclui. Não deve ex-pressar emoções ou sentimentos (linguagem expres-siva) nem tentar agir sobre a vontade ou conduta do leitor (linguagem persuasiva).

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 55

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

04Os conteúdos devem ser organizados em capítulos e subca-

pítulos, de forma que não haja repetição de conceitos “espa-lhados” pelo texto e para que os conceitos gerais necessários para a compreensão do foco da pesquisa sejam apresentados anteriormente.

Extra

Vânia Maria do Nascimento Duarte apresenta um texto sobre coesão e coerência na redação científica. O texto está disponí-vel no site: <http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/coesao-coerencia-na-redacao-cientifica.htm>. Acesso em: 28 ago. 2014.

Atividade

Releia os critérios apresentados por Azevedo (1988), e es-creva qual a importância de utilizá-los na produção de um texto científico.

Referências AZEVEDO, Isral Belo de. O prazer da Produção Científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Piracicaba: UNIMEP, 1988.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

A importância está na qualidade final do texto, que permi-tirá leitura e análise precisas, sem dupla interpretação.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO56

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPa r t e

04

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Identificar os elementos que constituem o trabalho acadêmico: externos,

pré-textuais, textuais e pós-textuais.

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE

TRABALHOS CIENTÍFICOS

Aula 04

Objetivo:

Mas

son

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 59

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01

ELEMENTOS EXTERNOS E ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Elementos externosSão os elementos que antecedem o texto e têm a finalida-

de de auxiliar a organização em bibliotecas:

• Capa externa – nome da entidade para a qual o traba-lho vai ser submetido, nome dos autores, título e sub-título (se houver), local (cidade), ano (de entrega).

• Lombada – parte de capa que reúne as margens inter-nas. Deve apresentar: nome dos autores, título, nú-mero do volume, logomarca da editora.

Elementos pré-textuaisOs elementos pré-textuais são todos os elementos que an-

tecedem o texto com informações que contribuem para a iden-tificação e utilização do trabalho. São considerados elementos pré-textuais:

• Capa (obrigatório);

• Contra-capa (obrigatório);

• Folha de Aprovação (obrigatória, dependendo do tipo de trabalho);

• Dedicatória (opcional);

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO60

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01• Agradecimentos (opcional);

• Epígrafe (opcional);

• Resumo em Língua Vernácula (obrigatório);

• Resumo em Língua Estrangeira (obrigatório);

• Lista de figuras, quadros e tabelas (apenas se houver alguns destes itens no texto);

• Sumário (obrigatório).

CapaA capa é um elemento obrigatório que identifica o traba-

lho, deve conter:

• Nome da Universidade – disposto na margem superior, centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.

• Nome do curso – abaixo do nome da Universidade, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.

• Título do trabalho – com letras maiúsculas, centraliza-do, fonte 16, negrito.

• Nome(s) do(s) autor(es) – nome e sobrenome do(s) autor(es), dispostos em ordem alfabética, e letras maiúsculas, centralizado, (considerando o alinhamen-to horizontal), fonte 14 e em negrito.

• Local e ano – nas duas últimas linhas da folha, em le-tras maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito.

Esses elementos devem ser distribuídos de maneira equi-distantes na folha.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 61

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01

Folha de rosto ou contra-capaNa folha de rosto, além da repetição dos elementos da

capa, deve ser escrita uma nota explicativa em espaço simples, fonte 10 e com o texto alinhado a partir da margem direita, com a descrição da natureza e objetivo do trabalho, que auxi-liam a identificar o trabalho.

Folha de aprovaçãoNesta folha deve ser digitada, a partir da metade da página

a expressão “BANCA EXAMINADORA” em letras maiúsculas, fon-te 12, em negrito. Abaixo desta, deve-se imprimir quatro linhas para as assinaturas dos membros da banca. É obrigatória apenas quando o trabalho será avaliado por uma banca.

DedicatóriaEsta folha é o espaço onde o(s) autor(es) dedica(m) o tra-

balho e/ou presta(m) uma homenagem. É um elemento opcio-nal, cujo texto deve ser impresso em itálico, fonte 10, na parte inferior da folha, à direita e a folha é encabeçada pela palavra “DEDICATÓRIA”, centralizada, em letras maiúsculas, fonte 14, em negrito.

AgradecimentosTambém é opcional, e objetiva agradecer as pessoas que

contribuíram com o trabalho. Esta folha é encabeçada pela

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO62

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01palavra “AGRADECIMENTO”, em letras maiúsculas, centraliza-da, fonte tamanho 14, em negrito. Em geral, inclui-se nos agra-decimentos o coordenador e/ou orientador, professores, insti-tuições, empresas e/ou pessoas que colaboraram na elaboração do trabalho. O texto para descrever este elemento deve usar a fonte tamanho 12.

Resumo em língua vernáculaÉ a síntese do trabalho, deve conter de 200 a 500 palavras

e busca demonstrar a ideia completa do trabalho. Deve ser es-crito de forma clara, concisa e objetiva, elencando as informa-ções referentes ao foco da pesquisa, objetivos, metodologia, resultados e conclusões do trabalho. O título “RESUMO” deve vir centralizado com letras maiúsculas, fonte 14, em negrito.

Após três espaços do título, deve vir o texto, em espaço simples de entrelinhas, sem indicação de parágrafo e com fonte 12. Deve ser redigido em terceira pessoa e não deve citar fon-tes. Na sequência, são apresentadas de 3 a 5 palavras-chave, conforme a NBR 6028.

Resumo em língua estrangeiraSegue a mesma estrutura do Resumo em língua vernácula,

porém transcrito geralmente em língua espanhola, inglesa ou francesa.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 63

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01

SumárioÉ um elemento obrigatório, que contém a enumeração das

principais divisões, seções e outras partes do trabalho, respei-tando a ordem em que aparecem no seu desenvolvimento, se-guidas dos números de páginas onde se encontram.

O título “SUMÁRIO” deve ser grafado em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito. Após três espaços, serão digitados os capítulos, títulos, itens e/ou subitens, de acordo com a ordem encontrada no corpo do texto.

Lista de ilustrações e tabelasSão elementos opcionais destinados a identificar estes

itens na ordem em que aparecem no texto, indicando o título e o número da página em que se encontram.

Extra

O site “TCC, Monografias e Artigos” mostra como fazer a formatação dos principais elementos de uma pesquisa científica: <http://www.tccmonografiaseartigos.com.br/regras-normas-for-matacao-tcc-monografias-artigos-abnt>. Acesso em: 28 ago. 2014.

Atividade

Entre os elementos pré-textuais listados, qual alternativa apresenta apenas os que são obrigatórios?

a. Capa, contra-capa , resumo e sumário.

b. Dedicatória, agradecimentos e folha de aprovação.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO64

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

01c. Folha de aprovação, dedicatória e resumo em língua

estrangeira.

d. Epígrafe, agradecimento e sumário.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: resumo e abstract. Rio de Janeiro, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Resposta correta: A

São elementos pré-textuais obrigatórios: a capa, contra--capa, resumo e o sumário.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 65

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

02

ELEMENTOS TEXTUAIS

Projeto de pesquisaO projeto de pesquisa é um documento que descreve uma

proposta de pesquisa a ser realizada. Tem por finalidade res-ponder algumas perguntas como:

• Qual o assunto central da pesquisa?

• Por que essa pesquisa é importante?

• Que material será lido?

• Quanto tempo levará?

• Haverá algum custo financeiro?

• Quais os métodos usados na coleta e análise dos dados?O projeto pode ser composto por:

1. Delimitação do tema (obrigatório);

2. Levantamento de Literatura (obrigatório);

3. Problema (obrigatório);

4. Hipótese (obrigatória dependendo do tipo de pesquisa);

5. Objetivos (obrigatório);

6. Justificativa (obrigatório);

7. Metodologia (obrigatório);

8. Cronograma (se achar necessário);

9. Recursos (se achar necessário);

10. Anexos (se achar necessário);

11. Referências (obrigatório);

12. Glossário (se achar necessário).

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ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

02

IntroduçãoA introdução é a apresentação sucinta e objetiva do traba-

lho, fornecendo ao leitor informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos.

Na introdução deve-se constar:

• apresentação geral do assunto do trabalho;

• antecedentes do problema, tendências, pontos críti-cos; caracterização do tema e da organização;

• definição sucinta e objetivo do tema abordado;

• justificativa sobre a escolha do tema e métodos empregados;

• delimitação da pesquisa;

• objetivos e finalidades da pesquisa, especificando os aspectos que serão ou não abordados;

Lendo a introdução, o leitor deve ter uma visão global do trabalho.

Desenvolvimento do trabalhoÉ a parte principal do texto, onde se descreve com deta-

lhes a pesquisa e como foi desenvolvida. Devem seguir a for-matação sugerida para o texto, seções e subseções. Pode ser dividida em seções e subseções (geralmente composto de 3 a 5 seções – capítulos), abrangendo:

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 67

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

02• A revisão da literatura;

• Os métodos e procedimentos utilizados para coleta de dados;

• A apresentação e análise dos dados;

• As conclusões e/ou considerações finais.

ConclusãoÉ a síntese dos resultados do trabalho e tem por finalidade

apresentar de forma resumida, clara e objetiva os resultados da pesquisa elaborada. Deve ser fundamentada nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas e correspondentes, em número igual ou superior aos objetivos propostos. Na con-clusão deve constar se os objetivos foram ou não atingidos, se as hipóteses foram confirmadas ou rejeitadas, as sugestões de novas investigações e as considerações finais do autor.

É importante que sejam sugeridas novas pesquisas sobre o tema e, principalmente, deverá ser ressaltada a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico.

Extra

A Unicamp disponibiliza um manual com orientações para elaboração de TCCs, que está disponível em: <www.bi-bli.fe.unicamp.br/orientacoes-normativas/como-elaborar-tcc.php>. Acesso em: 28 ago. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO68

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

02

Atividade

Sobre as considerações finais, analise e assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas:

( )� É a síntese dos resultados e tem o objetivo de apre-sentar de forma resumida e objetiva os resultados da pesquisa.

( )� Os objetivos da pesquisa devem ser mencionados, com respectivos resultados.

( )� Nas considerações finais deve-se descrever detalhada-mente a metodologia de como a pesquisa foi realizada.

A sequência que completa corretamente as lacunas é:

a. V – V – V.

b. V – V – F.

c. V – F – F.

d. F – F – F.

Referências GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Altas. 1991. p. 158.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Projetos. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

Resolução da atividade

Resposta correta: BNão é necessário descrever a metodologia nas considera-

ções finais, pois há uma seção específica para este fim nos tra-balhos científicos.

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ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAISOs elementos pós-textuais são aqueles que complementam

o trabalho. São os elementos que tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não prejudicá-lo, são dispos-tos após a parte textual.

Entre os elementos pós-textuais temos as referências, o glossário, o apêndice, o anexo, o índice.

ReferênciasÉ um elemento obrigatório, formado pelo conjunto padro-

nizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma a permitir sua identificação individual. As referências bi-bliográficas das monografias devem seguir o padrão NBR 6023.

As referências são formadas pelo “conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de docu-mentos impressos ou registrados em diversos tipos de mate-rial”, utilizados como fonte de consulta e citados nos trabalhos elaborados. (ABNT 2002, p. 2)

Além das informações básicas necessárias para a identifi-cação do documento, como autor(es), título, subtítulo, edição, local, editora e data de publicação, há outras informações que podem ser acrescentadas para melhor caracterizar as publica-ções referenciadas, tais como: organizador, volumes, série edi-torial ou coleção etc.

As referências são alinhadas à esquerda, com espaço en-trelinhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O título

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO70

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03deve ser destacado com o uso de negrito, itálico ou sublinhado, e deve ser usado em todas as referências o mesmo modelo.

GlossárioÉ um elemento opcional, usado quando for necessário rela-

cionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (ter-mos técnicos ou jargão da área), devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a compreensão no texto.

ApêndiceOs apêndices são todos os documentos ou textos que com-

plementam a pesquisa e que foram elaborados pelo próprio au-tor. São inseridos ao final do trabalho para não prejudicar a sua leitura. Devem ser inseridos após as referências e identifica-dos pela expressão “APÊNDICE”, seguido do título do texto. Os apêndices devem ser obrigatoriamente citados no texto.

AnexosSão textos não elaborados pelo autor, que servem de fun-

damentação, comprovação e ilustração para a pesquisa. Em monografias jurídicas, por exemplo, pode-se colocar uma lei de importância fundamental para o entendimento do texto.

É um elemento opcional, e os documentos anexos dever ser inseridos após os apêndices.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 71

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03Figura – Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais

Elementos Pós-textuais

Elementos Pré-textuais

Elemento obrigatório

As folhas são contadas a partir da ficha de rosto

sequencialmente, mas só é impresso o número a partir

da introdução.

Índice

Anexo(s)

Apêndice(s)

Elementos textuais

Glossário

Referências

Conclusão

Desenvolvimento

Introdução

Sumário

Lista de Símbolos

Lista de abreviaturas

e sigas

Lista de tabelas

Lista de ilustrações

Abstract

Resumo

Epígrafe

Agradecimentos

Dedicatória

Folha de aprovação

Errata

Ficha catalográfica

Folha de rosto

Lombada

Capa

Fonte: MONOGRAFIA.WS.

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ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

Extra

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação – referências – elabora-ção. Rio de Janeiro, 2002. Acesso em: 28 ago. 2014.

Atividade

Relacione os elementos pré-textuais aos conceitos que me-lhor os descrevem:

I. Glossário

II. Apêndice

III. Anexo

( )� Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que do-cumenta, esclarece, prova ou confirma as ideias ex-pressas no texto.

( )� É um elemento opcional, usado quando for necessário relacionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou jargão da área), devi-damente acompanhado de suas definições de modo a garantir a compreensão no texto.

( )� Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho.

a. III – I – II.

b. I – II – III.

c. II – I – III.

d. II – III - I.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 73

ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

Referências BELLO, José Luiz de Paiva. Manual para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Relatórios. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

MONOGRAFIA.WS. Normas ABNT na Monografia. Disponível em: <www.monografia.ws/normas-abnt>. Acesso em: 29 ago. 2014.

Resolução da atividade

Resposta correta: A

O glossário é um vocabulártio de termos técnicos que apa-recem no texto.

Apêndices e anexos são documentos que complementam a pesquisa e, geralmente devido sua extensão, são listados no final do texto. A diferença é que o apêndice é um documen-to elaborado pelo autor, e o anexo é um documento de outra fonte.

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ESTRUTURA BÁSICA E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

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Conhecer as formas de apresentar as ideias de outros autores por meio das citações, seguindo a NBR 10520/2002.

ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO:

CITAÇÕES

Aula 05

Objetivo:

Shut

ters

tock

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 77

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

01

DEFINIÇÃO, LOCALIZAÇÃO E SISTEMA DE CHAMADAS NO TEXTO

CitaçõesCitação é a menção no texto de uma informação ou de

trechos extraídos de outra fonte com a finalidade de esclare-cer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. As citações fornecem fundamentação e melhoram a qualidade científica do trabalho, oferecendo ao leitor condições de comprovar a fonte de onde as ideias, frases ou conclusões foram extraídas.

Ao elaborar um trabalho científico deve-se fazer referên-cias precisas às ideias, frases ou conclusões de outros autores, isto é, citar a fonte (livro, revista e todo tipo de material pro-duzido gráfica ou eletronicamente) de onde foram extraídos esses dados.

As citações podem ser diretas, quando há transcrição li-teral do texto consultado, indiretas, quando a ideia do autor consultado é reescrita pelo pesquisador, e citação de citação, quando no texto consultado, o autor faz menção à obra de ou-tro autor.

Podemos encontrar algumas formas diferentes para forma-tar a indicação das obras pesquisadas e você deve seguir a for-matação indicada pela sua instituição. Quando for apresentar sua pesquisa à uma revista científica ou a um evento, deve-se sempre seguir o modelo por eles disponibilizado. Os principais sistemas de chamada são o autor-data e o sistema numérico.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO78

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

01Lembre-se de que quando a escolha do sistema de chamada do autor do texto for livre, você deverá optar por apenas um deles.

Sistema autor-data

A forma mais utilizada de se fazer a chamada do autor do texto é por meio do sistema autor-data.

Nas citações diretas temos de indicar o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), seguido do ano e página (quando houver).

Exemplo 1:

Segundo Café (1992, p. 35): “É possível que uma situação delicada esteja pedindo uma atitude diplomática. Isso implica suavidade e tato para evitar atritos e irritabilidade.”

Exemplo 2:

É possível que uma situação delicada esteja pe-dindo uma atitude diplomática. Isso implica sua-vidade e tato para evitar atritos e irritabilidade. O gesto preciso e gentil, a palavra correta podem aliviar situações de estresse no ambiente em que vivemos ou no interior de nossas consciências (CAFÉ, 1992, p. 35)

Perceba que, nos exemplos anteriores, para indicar a au-toria do texto foram utilizadas duas formas diferentes. No pri-meiro exemplo utilizamos “Segundo Café (1992, p. 35): [...]”. Assim, quando a autoria do texto é indicada no início ou no meio da sentença, escrevemos o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), apenas com a inicial maiúscula, seguido pelo ano de publicação da obra e indicação da página, ambos entre parênteses.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 79

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

01Já no segundo exemplo, “(CAFÉ, 1992, p. 35)”, a autora

foi mencionada ao final da citação. Nesse caso, devemos co-locar o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) com letras maiúsculas, seguido(s) do ano e página, tudo dentro dos parênteses.

Para abreviação da palavra “página” use apenas “p.” (letra p em minúsculo seguida de ponto).

Nas citações indiretas (paráfrase), não é necessário indicar o número da página.

Sistema numérico

A indicação da fonte no texto é feita em algarismos arábi-cos por uma numeração única e consecutiva. A indicação da nu-meração pode ser feita entre parênteses ou situada um pouco acima da linha do texto, após a pontuação que fecha a citação. Não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

Exemplo:

Afirma Sônia Café: “É possível que uma situação delicada esteja pedindo uma atitude diplomática. Isso implica suavidade e tato para evitar atritos e irritabilidade.”(1)

Referências

No sistema autor-data, as referências completas dos docu-mentos citados devem constar na lista de referências, no final do trabalho e em ordem alfabética.

No sistema numérico as referências podem ser apresenta-das no final do trabalho ou do capítulo, na mesma ordem em que aparecem no texto.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO80

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

01

Extra

O documento da biblioteca da UFSC apresenta como fazer a citação em textos científicos. Disponível em: <www.bu.ufsc.br/design/Citacao1.htm>. Acesso em: 29 ago. 2014.

Atividade

Assinale a alternativa que apresenta a forma correta de fazer a indicação de autoria no sistema autor-data no início da frase:

a. Para Silva (2014, p. 13) [...]

b. Para (SILVA, 2014, p.13) [...]

c. Para (2014, SILVA, p. 13) [...]

d. Para Silva, 2014 (p. 13) [...]

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Citações e Notas de Rodapé. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

Resolução da atividade

Resposta: A

No início de uma frase, devemos colocar o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), apenas com a(s) letra(s) inicial(is) maiúscula(s), seguido(s) do ano e página, dentro dos parênteses.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 81

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

02

TIPOS DE CITAÇÃOAs citações podem ser diretas, indiretas e citação de

citação.

Diretas quando se referem à transcrição literal de uma par-te do texto de um autor, conservando-se a grafia, pontuação, idioma etc. As citações diretas curtas (quando não ultrapassam 3 linhas) devem estar entre aspas duplas, no próprio corpo do texto, com o mesmo tamanho de fonte e espaço entre linhas. As aspas simples podem ser usadas para indicar citação no interior da citação. Assim, por exemplo, temos:

Segundo Café (1992, p. 35): “É possível que uma situação delicada esteja pedindo uma atitude diplomática. Isso implica suavidade e tato para evitar atritos e irritabilidade.”

Para citações diretas com mais de três linhas, deve-se ob-servar o recuo de 4cm da margem esquerda, fonte tamanho 10 e entrelinhas simples. A citação ficaria da seguinte forma:

É possível que uma situação delicada este-ja pedindo uma atitude diplomática. Isso implica suavidade e tato para evitar atritos e irritabilidade. O gesto preciso e gentil, a palavra correta podem aliviar situações de estresse no ambiente em que vivemos ou no interior de nossas consciências (CAFÉ, 1992, p. 35)

Nas citações diretas longas (com mais de 3 linhas) não se deve colocar o texto em itálico ou entre aspas. Apenas o texto transcrito deve estar no recuo.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO82

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

02As citações indiretas ocorrem quando o texto é redigido a

partir das ideias e contribuições de outro autor, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. São, por-tanto, reprodução do conteúdo e/ou ideia de outro documento, porém, com as suas palavras. Citações indiretas (ou livres) de-vem ser fiéis ao sentido do texto original.

Nas citações indiretas não é necessário indicar a página e o texto redigido não deve estar entre aspas.

Exemplo:

Café (1992) salienta que devemos ter habilidade para lidar com algumas situações delicadas que ocorrem em nosso cotidia-no, pois as atitudes diplomáticas ajudam a reduzir o estresse.

A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa. As citações subsequentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, podendo ser adotadas ex-pressões para evitar repetição desnecessária de títulos e auto-res em notas de rodapé.

Pode-se usar as seguintes expressões, em itálico:

a) idem ou Id. – o mesmo autor;

b) ibidem ou Ibid. – na mesma obra.

Se houver até 3 autores da mesma obra, todos os sobreno-mes devem ser citados, e quando há mais de 3 autores, apenas o sobrenome do primeiro deve ser indicado, seguido da expres-são em latim et al. (que significa “e outros”).

Exemplo

Para Silva et al. (2011, p. 13)

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 83

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

02E quando estamos usando como referência um livro e nele

está uma citação de outro autor que queremos usar em nosso texto? Qual dos dois autores usamos?

Nesse caso (citação da citação) podemos usar o apud (ex-pressão em latim que significa “citado por”) ou “citado por”.

Exemplos:

De acordo com Motta (2008, apud SILVA, 2011, p. 13) “a dimensão do romance não se esgota nos conflitos psicológicos”.

De acordo com Motta (2008, citado por SILVA, 2011, p. 13) “a dimensão do romance não se esgota nos conflitos psicológicos”.

Ou ainda:

[...]“a dimensão do romance não se esgota nos conflitos psicológicos”. (MOTTA, 2008, apud SILVA, 2011, p. 13)

Nas citações de textos da internet, devemos colocar o so-brenome do autor do texto, seguido do ano de acesso. Quando não temos o nome do autor do texto da internet, devemos refe-renciar pelo nome de pessoa jurídica. Por exemplo, se estamos consultando o site da Microsoft e o texto que queremos usar não possui o nome do autor, devemos usar: (MICROSOFT, 2012).

Extra

O documento da biblioteca da UFSC apresenta como fazer a citação em textos científicos. Disponível em: <www.bu.ufsc.br/design/Citacao1.htm>. Acesso em: 29 ago. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO84

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

02

Atividade

Transcreva a formatação de:

a. uma citação direta curta de um livro de apenas um autor;

b. uma citação direta longa de um livro de mais de 3 autores;

c. uma citação indireta de um texto online.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Citações e Notas de Rodapé. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

Resolução da atividade

Citação direta curta deve ter no máximo 3 linhas e ficar entre aspas.

Citação direta longa deve estar no recuo de 4cm da mar-gem, fonte menor e entrelinhas simples. Como são mais de 3 autores, indicar o primeiro seguido da expressão et al. (que significa “e outros”).

A citação indireta deve estar sem aspas e sem recuo e por ser online, deve-se indicar o ano da consulta do material, sem página.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 85

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

03

APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES E CASOS ESPECÍFICOS

Apresentação das citaçõesPara citação de texto com até 3 autores, devemos citar o

sobrenome de todos separados por vírgula, no início da frase, e separados por ponto e vírgula quando a indicação está no final.

Exemplos:

Segundo Andrade, Cardoso e Siqueira (1998, p. 76)

ou:

[...] (ANDRADE; CARDOSO; SIQUEIRA, 1998, p. 76).

Quando o texto pesquisado possui mais de 3 autores, deve-mos indicar o sobrenome do primeiro, seguido da expressão em latim et al. (que significa “e outros”).

Exemplo:

Silva et al. (1996, p. 5) afirmam que [...]

Ou no final da frase:

[...] (SILVA et al., 1996, p. 53)

No caso de usar duas citações do mesmo autor, publicadas no mesmo ano, mas de obras diferentes, devemos fazer a distinção por meio da indicação de uma letra minúscula ao final do ano.

Exemplo:

Silva (2010a,p. 23)

Silva (2010b, p. 12)

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ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

03Quando acontecer de dois autores terem o mesmo sobre-

nome (como Nereide Saviani e Dermeval Saviani), indicamos a letra inicial de seu nome para fazer a distinção.

Exemplo:

Saviani, D. (1999, p. 40)

Saviani, N. (2006, p. 34)

Para textos cujo autor é indefinido, deve-se apresentar a primeira palavra do título em letras maiúsculas, seguido pelas demais em minúsculas.

Exemplo:

[...] (DANÇAS populares brasileiras, 1989, p. 22)

Omissões em citações

Para omitir palavras ou parte de um texto em uma citação direta, utiliza-se os sinais [...]. As omissões podem aparecer no início, no meio ou no fim da citação, desde que não alterem o sentido do texto. Exemplo:

O momento da aferição do aproveitamento esco-lar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter. [...] A avaliação manifesta-se como um ato dinâ-mico que qualifica e subsidia o reencaminhamen-to da ação [...]

Destaque em citações

Caso seja necessário destacar parte de uma citação, po-demos grifar as palavras. Para isso é necessário acrescentar a expressão “grifo nosso”, após a indicação da página.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 87

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

03Exemplo:

O momento da aferição do aproveitamento esco-lar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter. (LUCKESI, 2010, p. 58, grifo nosso).

Extra

O documento da biblioteca da UFSC apresenta como fazer a citação em textos científicos. Disponível em: <www.bu.ufsc.br/design/Citacao1.htm>. Acesso em: 29 ago. 2014.

Atividade

Assinale a alternativa que apresenta a forma correta de fazer a citação quando o texto possui mais de 3 autores.

a. (MACHADO et al., 2013, p.12)

b. (MACHADO, ANTUNES, VEIGA E MOTTA, 2013, p. 12)

c. (MACHADO, apud, 2013, p. 12)

d. (MACHADO [...], 2013, p.12)

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Citações e Notas de Rodapé. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO88

ELEMENTO DE APOIO AO TEXTO: CITAÇÕESPa r t e

03

Resolução da atividade

Resposta: A

Quando há mais de 3 autores, devemos citar apenas o pri-meiro autor, seguido da expressão et al.

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Identificar os elementos de apoio ao texto e sua correta utilização

de acordo com a ABNT.

OUTROS ELEMENTOS DE

APOIO AO TEXTO

Aula 06

Objetivo:

Thin

ksto

ck

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 91

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

01

NOTAS DE RODAPÉAs notas de rodapé têm o objetivo de esclarecer ou fazer

considerações que não são incluídas no texto para não inter-romper a sequência lógica da leitura. Essas notas devem ser reduzidas e situar-se em local tão próximo quanto possível do texto. Para se fazer a chamada das notas de rodapé, usa-se al-garismos arábicos na entrelinha superior sem parênteses, com numeração consecutiva para cada capítulo ou parte, evitando--se recomeçar a numeração a cada página. Quando as notas forem em número reduzido, pode-se adotar uma sequência nu-mérica única para todo o texto.

As notas devem ser digitadas dentro da margem inferior, com fonte tamanho 10, ficando separadas do texto por um es-paço simples de entrelinhas e por filete de 4cm a partir da mar-gem esquerda. Deve ser usado um espaço duplo para separar as notas entre si. Podem ser utilizadas para duas finalidades: como nota de referência ou como nota explicativa.

A nota explicativa é usada para a apresentação de expla-nações, traduções e comentários que não são incluídos no texto para não interromper a linha de pensamento.

Exemplo:

Aliás, a proposta de Piaget é mesmo “estudar o julgamento moral, e não os comportamentos ou sentimentos morais1”.

A nota de referência indica as fontes citadas ou remete a

1 A fundamentação da moral, como norteador da conduta humana, requer a apreciação nas perspectivas racional e emocional. A pessoa humana não é apenas cérebro, desprovida de sen-timentos.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO92

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

01outras partes da obra em que o assunto foi abordado. A primeira citação de uma obra em rodapé deve ter sua referência com-pleta. As subsequentes podem aparecer de forma abreviada, utilizando as expressões latinas.

Exemplo:

“Os direitos humanos devem permear a nossa civilização”2.

Extra

Recomendamos o acesso do site da Universidade Federal de São João del-Rei, que apresenta informações complementares sobre a elaboração de notas de rodapé. Disponível em: <www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ppgtds/NORMAS%20ABNT/15_-_Notas_de_rodape.pdf>. Acesso em: 05 set. 2014.

Atividade

Devemos usar notas de rodapé, preferencialmente, para:

a. inserir nota explicativa ou nota de referência.

b. inserir tabela ou quadro.

c. inserir apêndice ou anexo.

d. inserir nomes dos autores e cidade natal.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

2 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malhei-ros, 1994.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 93

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

01

Resolução da atividade

Resposta: A

As notas de rodapé têm o objetivo de inserir notas expli-cativas ou notas de referência para não interromper a sequên- cia lógica da leitura.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO94

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

02

ILUSTRAÇÕES E/OU FIGURAS, QUADROS E TABELAS

IlustraçõesAs ilustrações, como figuras, quadros, tabelas e gráficos, são

elementos adicionais que ilustram ou complementam visualmen-te o texto. Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem. A identificação deverá aparecer na parte superior precedida da palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu número de ordem de ocorrência, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda e da fonte, se necessário.

FigurasSão elementos que explicam e/ou complementam visualmen-

te o trabalho. Podem ser desenhos, gráficos, fotografias etc., com os respectivos títulos precedidos da palavra “Figura” e do número de ordem em algarismo arábico. No texto devem ser indicados pela abreviatura “Fig.”, acompanhada do número de ordem.

É necessário indicar a fonte da figura na parte inferior da mesma.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 95

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

02Exemplo:

Figura: Gráfico 1 – Professores graduados até o ano 1996Professores sem graduação

Professores graduados20%

80%

Fonte: MEC/INEP/SEEC (2003).

QuadrosSão arranjos de informações qualitativas e textuais, dis-

postas em colunas e linhas e que não têm a finalidade de cál-culos estatísticos. Os dados devem ser apresentados de forma organizada. A identificação é feita com o nome do elemento “Quadro”, seguido do número de ordem em algarismo romano. Na parte superior deve constar a palavra Quadro com a inicial maiúscula, o número que o identifica em algarismos arábicos, travessão e o título. Sempre se deve apresentar a fonte de onde foram extraídas as informações para a elaboração do quadro.

Exemplo:

Quadro 1 – Competências do Profissional

Saberes Conceituações

Saber agir Saber o que e por que faz. Saber julgar, esco-lher e decidir.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO96

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

02

Saberes Conceituações

Saber mobilizar

Saber mobilizar recursos de pessoas, financei-ros, materiais, criando sinergia entre eles.

Saber comunicar

Compreender, processar, transmitir informa-ções e conhecimentos, assegurando o entendi-mento da mensagem pelo outro.

Saber aprender

Trabalhar o conhecimento e a experiência. Rever modelos mentais. Saber desenvolver-se e propiciar o desenvolvimento dos outros.

Saber compro-meter-se

Saber engajar-se e comprometer-se com os objetivos da organização.

Saber assumir responsa-bilidades

Ser responsável, assumindo riscos e as con-sequências de suas ações, e ser, por isto, reconhecido.

Ter visão estratégica

Conhecer e entender o negócio da organiza-ção, seu ambiente, identificando oportunida-des e alternativas.

Fonte: FLEURY (2001, p. 22)

TabelasAs tabelas têm a função de apresentar uma síntese de in-

formações tratadas estatisticamente. Devem ter significado próprio, dispensando consultas ao texto e devem ser colocadas em posição vertical, para facilitar a leitura dos dados.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 97

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

02Na apresentação a sua numeração terá que ser independen-

te e consecutiva, o título deverá ser colocado na parte superior, precedido da palavra “Tabela” e de seu número de ordem em algarismos arábicos. As fontes e notas devem aparecer no seu rodapé, após o fechamento, com fonte tamanho 10. A tabela é dividida por linhas na horizontal, porém as bordas laterais não podem ser fechadas.

Exemplo:

Tabela 1 – Formação dos docentes no Brasil: período de 1996 a 2002

AnoTotal de professo-

res

Ensino Fundamental Ensino Médio

completo

Ensino SuperiorcompletoIncompleto Completo

1996 776.537 63.257 55.225 500.238 157.817

1998 798.947 44.335 50.641 531.256 172.715

2000 815.079 21.774 44.510 548.469 200.326

2001 809.253 11.912 34.609 543.383 219.349

2002 809.125 5.126 17.888 541.313 244.798

Fonte: MEC/INEP/SEEC (2003).

Se uma tabela ou quadro não couber em uma página, seu cabeçalho deve ser repetido na página seguinte.

Extra

Recomendamos o acesso do site da biblioteca da Faculadade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEAUSP) que retrata as diferenças entre tabelas e

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO98

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

02quadros. Disponível em: <http://bibliotecafea.com/2012/09/21/tabela-e-quadro-diferencas/>. Acesso em: 03 set. 2014.

Atividade

Sobre as tabelas, é correto afirmar:

a. têm a função de apresentar uma síntese de informa-ções tratadas estatisticamente.

b. são arranjos de informações qualitativas e textuais, dispostas em colunas e linhas e que não têm a finali-dade de cálculos estatísticos.

c. são elementos visuais que explicam ou complementam o texto e não possuem significados próprios.

d. todas as tabelas, por serem elaboradas pelo autor, de-vem estar listadas no Apêndice.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

Resolução da atividade

Resposta: A

As tabelas devem ser apresentadas preferencialmente no corpo do texto e são compostas por dados que podem ser tra-tados estatisticamente.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 99

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

03

EQUAÇÕES E FÓRMULAS, SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

Equações e fórmulasPara melhor apresentar o conteúdo, é permitido o uso de

ilustrações de equações e fórmulas, pois o entrelinhamento maior facilita a visualização no caso de expoentes.

Quando há mais de uma equação ou fórmula, é necessário fazer a enumeração e a inserção de uma lista de equações, na parte pré-textual da monografia.

Como qualquer ilustração, é necessário inserir a indicação do nome da equação.

Exemplo:

Figura 1: Modelo de Equação

X

Y

Z

r

r sen

Z

i

i

i

i i

i i

i

=

cosθθ

r

Z

X Y

AYX

Z

i

i

i

i i

i

i

i

θ

=

+

2 2

tan

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO100

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

03Figura 2: Modelo de Fórmula

d ABdVdH

X

onded AB declividade ressaemporcentagemd

( )

:( ) exp

=

=

100

VV distância verticaldH distânciahorizontal

==

SiglasSigla é o nome dado ao conjunto de letras iniciais dos vo-

cábulos que compõem o nome de uma organização, instituição, programa etc. Ao usar uma sigla pela primeira vez, deve-se co-locar seu nome por extenso e, entre parênteses, a sigla com letras maiúsculas, podendo ser usada no texto subsequente apenas a sigla.

Se várias siglas forem utilizadas no decorrer do trabalho, é recomendado que seja elaborada uma lista de siglas.

Exemplo:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

AbreviaturasA abreviatura tem a função de apresentar de forma resumi-

da certas palavras ou expressões. Não é indicado seu uso corpo do texto, apenas para indicação de figuras, páginas ou outras expressões de uso comum.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 101

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

03Deve-se consultar o dicionário para saber a forma padroni-

zada de se abreviar as expressões. Caso sejam utilizadas muitas abreviaturas, é recomendado que seja elaborada uma lista de abreviaturas.

Exemplos:

Doutor – Dr.

Janeiro – jan.

SímbolosOs símbolos são elementos gráficos ou objetos que repre-

sentam e/ou indicam de forma convencional elementos impor-tantes para o esclarecimento ou a realização de alguma coisa. Devem seguir a mesma formatação de apresentação de uma figura.

Exemplo:

Figura 3: Símbolo da Associação Brasileira de Normas Técnicas

Extra

Recomendamos acessar o site a seguir, que traz informaçoes sobre as normas da ABNT. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/LazinhaSantos/nbr-14724-2011-nova-norma-da-abnt-para-trabalhos-acadmicos-11337543>. Acesso em: 03 set. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO102

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

03

Atividade

Leia as afirmações sobre o uso de abreviaturas e julgue as afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( )� A abreviatura tem a função de apresentar de forma resumida certas palavras ou expressões.

( )� Podemos abreviar qualquer palavra no corpo do texto.

( )� Caso sejam utilizadas muitas abreviaturas, é recomen-dado que seja elaborada uma lista de abreviaturas.

A sequência que completa corretamente as lacunas é:

a. V, V, V.

b. V, V, F.

c. V, F, V.

d. F, V, V.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica: manual para elaboração de textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Universidade Veiga de Almeida – UVA, Rio de Janeiro, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 103

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

03

Resolução da atividade

Resposta: C

Devemos usar abreviaturas apenas para indicação de figu-ras, páginas ou outras expressões de uso comum. Caso sejam utilizadas muitas abreviaturas, é recomendado que seja elabo-rada uma lista de abreviaturas.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO104

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

04

APÊNDICES E ANEXOS

ApêndiceElemento que consiste em um texto ou documento ela-

borado pelo autor com o intuito de complementar sua argu-mentação, sem prejuízo do trabalho, como um questionário ou uma entrevista. Esses elementos só devem ser incluídos quando forem imprescindíveis.

Antes de apresentar os apêndices, deve-se incluir uma fo-lha com a palavra “APÊNDICE” centralizada (maiúscula e em negrito).

Quando for só um apêndice, não deve ser numerado. Havendo mais de um, devem ser apresentados em listagem com os títulos e respectivas páginas.

São identificados pela palavra “APÊNDICE”, com letras maiúsculas, seguida de travessão e pelos respectivos títulos. Os apêndices devem ser obrigatoriamente citados no texto. As folhas dos apêndices devem ser numeradas, dando seguimento ao texto.

Anexos São os elementos não elaborados pelo autor que comple-

mentam a pesquisa e servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como Leis, decretos etc.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 105

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

04 Os anexos não são obrigatórios para todas as pesquisas

e só deverão ser incluídos caso haja necessidade de juntar à monografia algum documento que venha esclarecer o texto. A inclusão fica a critério do autor da pesquisa.

Quando for só um anexo, não deve ser numerado. Havendo mais de um, devem ser apresentados em listagem com os títu-los e respectivas páginas.

São identificados pela palavra “ANEXO”, com letras maiús-culas, seguido de travessão e pelos respectivos títulos. Os anexos devem ser obrigatoriamente referenciados no texto. As folhas dos anexos devem ser numeradas, dando seguimento ao texto.

Todos os anexos devem ser mencionados, em algum mo-mento, no corpo do texto.

Exemplo:

ANEXO 1 – MODELO PARA ANEXOS

ANEXOS

ANEXO 1 – QUADRO DOS ALGARISMOS E NUMERAIS ................................ 45

ANEXO 2 – UNIDADES DE PESOS E MEDIDAS .......................................... 46

ANEXO 3 – ABREVIATURA DOS NOMES DOS MESES ................................... 47

Extra

Recomendamos acessar o site a seguir, que traz uma dife-renciação entre apêndice e anexo. Disponível em: <www.tudo sobremonografia.com/2011/01/diferenca-entre-anexo-e-apendice.html>. Acesso em: 03 set. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO106

OUTROS ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTOPa r t e

04

Atividade

Qual a principal diferença entre apêndice e anexo?

a. Apêndice deve estar antes das referências e anexo, após as referências.

b. Apêndice é um elemento obrigatório e anexo é opcional.

c. Apêndice é um elemento opcional e anexo é obrigatório.

d. Apêndice é um texto elaborado pelo autor da pesquisa e anexo é um documento não elaborado pelo autor.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Resposta: D

O apêndice é um documento elaborado pelo autor e o anexo não.

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Compreender como se elabora as considerações finais e o resumo de um

relatório de pesquisa.

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕES

FINAIS E RESUMO

Aula 07

Objetivo:

Jupi

ter

Imag

es/D

PI Im

agen

s

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 109

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

01

CONCLUSÃO X CONSIDERAÇÕES FINAISHá uma diferença conceitual entre “conclusão” e “conside-

rações finais”. Embora algumas instituições adotem um ou ou-tro termo com o mesmo significado, é importante distingui-los.

A NBR 14724 apresenta como “Conclusão” a última parte dos elementos textuais de um trabalho científico, mas geral-mente é indicado o uso de “Considerações finais”. Isso porque a expressão “conclusão” possui um significado com sentido ab-soluto e com isso entende-se que a pesquisa teve um fim e que não é necessária a realização de novas pesquisas. É indicado nas pesquisas exatas, conclusivas e pontuais. Nesse entendi-mento, em uma tese de doutorado, por exemplo, é adequado concluir, pois devido à amplitude da pesquisa, são descritas so-luções efetivas ao problema proposto.

Já o termo “considerações finais” tem um sentido mais brando, menos categórico e por isso é indicado na maioria das pesquisas, nas graduações e especializações lato sensu.

O pesquisador deve avaliar, analisando os procedimentos metodológicos, se com a realização da pesquisa é possível se chegar a conclusões efetivas ou se apenas descreve um recor-te de uma realidade estudada. No caso de apresentação como trabalho de conclusão de curso, o aluno sempre deve seguir o modelo e as orientações de sua instituição de ensino.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO110

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

01

Extra

Recomendamos o acesso do site mantido pelo professor Alejandro Knaesel Arrabal, que apresenta a diferença entre conclusão e considerações finais. Disponível em: <www.pratica dapesquisa.com.br/2011/02/no-tcc-parte-final-do-conteudo- deve-ser.html>. Acesso em: 04 set. 2014.

Atividade

Pesquise um trabalho científico (tese, artigo, dissertação, monografia etc.), leia o texto usado nas considerações finais (ou conclusão) e transcreva um trecho que justifique se o texto caracteriza-se como considerações finais ou como conclusão.

Referências ARRABAL, Alejandro K. Prática da Pesquisa. Disponível em: <www.praticadapesquisa.com.br/2011/02/no-tcc-parte-final-do-conteudo-deve-ser.html>. Acesso em: 09 set. 2014.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

Resolução da atividade

O aluno pode trancrever o resultado de qualquer pesquisa. Se a pesquisa possibilitou chegar a um resultado conclusivo, no qual se forem aplicados os mesmos métodos há a garantia de se chegar aos mesmos resultados, o texto pode ser considerado conclusão. Caso não haja a garantia se de obter os mesmos re-sultados após a aplicação dos mesmos métodos, pode ser consi-derado considerações finais.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 111

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

02

ELABORAÇÃO DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS As considerações finais em um texto científico têm o papel

de apresentar a síntese do trabalho por meio da descrição de forma resumida dos principais resultados alcançados.

É a seção mais importante em um trabalho científico, por-tanto, deve ser bem elaborada, de forma a valorizar a pesquisa, sempre de forma fiel aos resultados obtidos, que nem sempre vão ao encontro das expectativas do autor, mas nem por isso têm menos valor.

Geralmente usa-se o tempo pretérito e terceira pessoa para a sua redação.

Nas considerações finais é feita uma recapitulação sintética das principais informações levantadas no decorrer da pesquisa.

Nessa seção podem ser descritas as observações pessoais do autor, fundamentadas na realização do trabalho.

Para cada objetivo proposto é indicado elaborar um pará-grafo, discutindo e apresentando os resultados obtidos.

Também nessa seção deve constar se a hipótese da pesqui-sa foi confirmada ou rejeitada.

Por fim, é importante que sejam sugeridas novas pesquisas sobre o tema e, principalmente, deverá ser ressaltada a contri-buição da pesquisa para o meio acadêmico e para a sociedade.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO112

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

02

Extra

Recomendamos o acesso do site a seguir, que descreve como se deve elaborar as considerações finais de um trabalho de conclusão de curso. Disponível em: <www.portal3.com.br/tcc/dicas.php>. Acesso em: 04 set. 2014.

Atividade

A respeito das considerações finais de uma pesquisa, é cor-reto afirmar:

a. é a síntese dos resultados do trabalho e tem por fina-lidade apresentar de forma resumida, clara e objetiva os resultados da pesquisa elaborada.

b. o principal objetivo das considerações finais é justifi-car a necessidade da realização da pesquisa, expondo de forma exaustiva o problema apresentado.

c. é o local onde o pesquisador deve fundamentar sua pesquisa, colocando afirmações (citações) de outros autores.

d. é uma reflexão do porquê da realização da pesquisa que objetiva relatar informações não discutidas e des-critas no decorrer do texto.

Referências BELLO, José Luiz de Paiva. Manual para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 113

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

02

Resolução da atividade

Resposta: A

As considerações finais em um texto científico têm o papel de apresentar a síntese do trabalho por meio da descrição de forma resumida dos principais resultados alcançados.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO114

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

03

O QUE EVITAR NAS CONSIDERAÇÕES FINAIS Há algumas orientações sobre a elaboração das considera-

ções finais de um trabalho científico que devem ser seguidas:

• evitar o uso de citações, pois os conceitos devem estar apresentados na fundamentação teórica;

• em sua estrutura, escrever de forma lógica e coeren-te, evitando o uso de tópicos e priorizando o texto dissertativo;

• não apresentar novos conceitos nas considerações fi-nais. Nessa seção devem ser reforçadas todas as infor-mações importantes já apresentadas e discutidas no corpo do texto;

• evitar o uso de expressões que deem um sentido ab-soluto aos resultados da pesquisa, como “sempre”, “nunca”, “sob nenhuma hipótese”, “todas as vezes” etc. A pesquisa sempre pode ser melhorada e os resul-tados, aprimorados;

• não mascarar os resultados, mesmo que não venham de encontro com as afirmações dos autores estudados. Isso demonstra credibilidade na pesquisa e abre cami-nhos para novos conhecimentos e estudos;

• não extrapolar os resultados do desenvolvimento. O texto deve ser coerente com os dados e com a análise apresentados no decorrer da pesquisa;

• evitar afirmações que denotem que a pesquisa se encerra ali. Ao contrário, aponte sugestões de novas

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 115

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

03pesquisas e aprimoramentos que podem ser realizados em pesquisas futuras;

• não utilizar a primeira pessoa com termos como “mi-nha pesquisa”, “nosso objetivo”, “pude concluir que” etc. Deve-se escrever o texto de forma impessoal, op-tando pelo uso da terceira pessoa.

Extra

As páginas 64 e 65 do livro indicado a seguir fornecem dicas para a elaboração das considerações finais:

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

Atividade

Sobre a redação do texto das considerações finais, leia as afirmações a seguir e julgue-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( )� O texto deve apresentar citações de cada afirmação apresentada.

( )� O texto deve ser coerente com os dados e a análise apresentados no decorrer da pesquisa.

( )� O texto deve apresentar novos conceitos e definições não utilizados ainda no decorrer da pesquisa.

A sequência que completa corretamente as lacunas é:

a. V, V, V.

b. V, V, F.

c. V, F, V.

d. F, V, F.

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CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

03

Referências BELLO, José Luiz de Paiva. Manual para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

Resolução da atividade

Resposta: D

O texto deve evitar o uso de citações, pois os conceitos devem estar apresentados na fundamentação teórica.

O texto deve ser coerente com os dados e a análise apre-sentados no decorrer da pesquisa.

O texto não deve apresentar novos conceitos nas conside-rações finais.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 117

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

04

ELABORAÇÃO DO RESUMOO resumo é a síntese do trabalho, que destaca os aspec-

tos de maior relevância e fornece uma visão geral sobre ele. Deve conter de 200 a 500 palavras e busca demonstrar a ideia completa do trabalho. Deve ser escrito de forma clara, concisa e objetiva, elencando as informações da pesquisa, geralmente seguindo a estrutura a seguir.

Na primeira frase descreve-se o tema pesquisado. Na se- quência devem ser elencados os objetivos seguidos da descrição da metodologia adotada. Por fim, apresentam-se os principais resultados e conclusões do trabalho.

O título “RESUMO” deve vir centralizado com letras maiús-culas, fonte 14, em negrito.

Após três espaços do título, deve vir o texto, em espaço simples de entrelinhas, sem parágrafo. Deve ser redigido em terceira pessoa e não deve citar fontes. Na sequência deverão ser apresentadas de 3 a 5 palavras-chave, separadas entre si por ponto, conforme a NBR 6028.

Resumo em língua estrangeiraSegue a mesma estrutura do resumo em língua vernácula,

porém transcrito geralmente em língua espanhola, inglesa ou francesa.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO118

CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕS FINAIS E RESUMO

Pa r t e

04

Extra

Recomendamos o acesso do artigo a seguir, que descreve e ilustra como como elaborar o resumo de um texto científico. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002006000300001>. Acesso em: 04 set. 2014.

Atividade

Acesse o site de periódicos CAPES (<www.periodicos.capes.gov.br/>), pesquise um artigo sobre um tema de seu interesse, leia o resumo e identifique o tema, o objetivo, os métodos uti-lizados e os resultados da pesquisa.

Referências BELLO, José Luiz de Paiva. Manual para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Clube de Autores, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Resposta variável de acordo com o texto pesquisado pelo aluno.

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Identificar a NBR 6023/2002 como normativa para a elaboração de referências

de trabalhos acadêmicos e utilizar as normas da ABNT para a elaboração das

referências no relatório de pesquisa.

REFERÊNCIAS

Aula 08

Objetivos:

Get

ty Im

ages

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 121

REFERÊNCIASPa r t e

01

DEFINIÇÕES, ELEMENTOS DE REFERÊNCIAS E TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

As referências são formadas pelo “conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de docu-mentos impressos ou registrados em diversos tipos de material” (ABNT 2002, p. 2), utilizados como fonte de consulta e citados nos trabalhos elaborados.

No texto, o título dessa seção deve ser apenas a palavra “Referências”, pois nela são listadas todas as fontes pesquisa-das e não apenas livros, que são referências bibliográficas.

Deve conter informações básicas necessárias para a iden-tificação do documento, como autor(es), título, subtítulo, edi-ção, local, editora e data de publicação. Há outras informa-ções que podem ser acrescentadas para melhor caracterizar as publicações referenciadas, como: organizador, volumes, série editorial ou coleção etc.

As referências são alinhadas à esquerda, com espaço entre linhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O título deve ser destacado com negrito, itálico ou sublinhado e deve ser usado em todas as referências o mesmo modelo.

Todos os autores mencionados no texto devem estar lista-dos nas referências. Da mesma forma, não devemos listar um autor que não foi citado no decorrer do texto.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO122

REFERÊNCIASPa r t e

01

Indicação da autoriaPara indicar o autor de um documento consultado, inicia-

mos pelo sobrenome escrito em letras maiúsculas, seguido dos prenomes. Até 3 autores, citamos todos, separados por ponto e vírgula. Havendo mais de 3 autores, indicamos o primeiro segui-do da expressão et al. ( que significa “e outros”).

TítuloO título deve ser transcrito tal qual está no documento

consultado. Para o título, há a necessidade de uma forma de destaque, como negrito ou sublinhado. O mesmo destaque deve ser seguido para todas as referências. O subtítulo (se houver) deve vir após o título, separado por dois-pontos. Não se deve colocar destaque no subtítulo. Havendo mais de uma edição da obra, a mesma deve ser indicada após o título. Exemplo: 3. ed.

Local, editora e dataApós o título, devemos escrever o local (cidade), seguido

de dois-pontos, editora e ano.

Extra

Recomendamos acessar o site da Universidade Federal de Santa Catarina, no qual as professoras Maria Bernadete Martins Alves e Susana Margareth Arruda disponibilizaram um tutorial sobre como fazer referência bibliográficas, eletrônicas e de-mais formas de documentos. Disponível em: <http://bu.ufsc.br/framerefer.html>. Acesso em: 06 set. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 123

REFERÊNCIASPa r t e

01

Atividade

Elabore a referência de um livro, seguindo o modelo:

SOBRENOME, Prenome. Título. Cidade: editora, ano.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Pode ser utilizado qualquer livro. A referência deve iniciar com o sobrenome do autor em letras maiúsculas, seguido do prenome. Título em negrito. Cidade: editora, ano.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO124

REFERÊNCIASPa r t e

02

LOCALIZAÇÃO, APRESENTAÇÃO E ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

As referências devem estar listadas logo após as considera-ções finais ou conclusão de um texto científico.

Mesmo as referências listadas nas notas de rodapé (quando houver) devem ser transcritas nesse item.

As referências devem ser ordenadas conforme o sistema utilizado para citação no texto: sistema numérico ou alfabético (autor-data).

Devem ser ordenadas pelo sobrenome no sistema autor--data e pela numeração sequencial indicada nas citações no sistema numérico.

Sistema numéricoQuando as referências estão em notas de rodapé, devem

ser escritas com fonte tamanho 10, espaço 1,0, sem deixar li-nhas entre as notas, alinhadas à margem esquerda, destacando o expoente.

As referências serão apresentadas de acordo com a sequên- cia numérica utilizada no texto.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 125

REFERÊNCIASPa r t e

02

Sistema alfabéticoNão deve haver separação por tipo de referências (por

exemplo, separar as referências online das de documentos im-pressos). Todas devem estar listadas juntas, ordenadas de for-ma crescente pelo sobrenome dos autores.

Devem ser transcritas com fonte tamanho 12, espaçamen-to entre linhas simples, alinhados à margem, sem recuo (sem indicação de parágrafo).

Após cada referência deve-se deixar uma linha com espa-çamento entre linhas duplo em branco.

Quando são listadas mais de uma obra de um mesmo autor, podemos substituir as referências seguintes à primeira por um traço e ponto. O traço é equivalente a seis espaços.

Quando o mesmo autor possui duas obras diferentes publi-cadas no mesmo ano, a distinção é feita por meio do acréscimo de uma letra minúscula após o ano (2013a, 2013b etc.).

Extra

Recomendamos acessar o site da justiça eleitoral, que disponibiliza a NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre a elaboração de referências. Disponível em: <www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-norma-abnt-6023>. Acesso em: 06 set. 2014.

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REFERÊNCIASPa r t e

02

Atividade

A respeito dos sistemas de apresentação das referências, relacione a primeira coluna com a segunda.

�(A) Sistemanumérico

�(B) Sistemaalfabético

( )� Nesse sistema as referências são ordenadas de forma crescente pelo sobrenome dos autores.

( )� Nesse sistema as referências são ordenadas de acordo com a sequência numérica utilizada no texto.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

Resposta: sequência B – A.

No sistema alfabético, as referências são ordenadas de forma crescente pelo sobrenome dos autores. No sistema nu-mérico as referências são ordenadas de acordo com a sequência numérica utilizada no texto.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 127

REFERÊNCIASPa r t e

03

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS A elaboração das referências de um livro segue o esquema:

SOBRENOME, Prenome. Título da obra: (subtítulo se hou-ver). Cidade: Editora, ano.

Exemplo:

CAFÉ, Sonia. O livro das Virtudes. São Paulo: Editora Pensamento, 1992.

Até 3 autores, devemos listar todos na ordem que apare-cem no livro.

Exemplo:

WAMBIER, Luiz Rodrigues; ALMEIDA, Flavio Renato Correia de; TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.

Para livros ou qualquer outro documento com mais de 3 autores, indicamos o sobrenome e os prenomes do primeiro, seguido da expressão em latim et al. (que significa “e outros”).

Capítulo de livroNesse caso, iniciamos com a indicação do autor do livro,

seguido do título do capítulo e da expressão In: (que significa “em”), título do livro em negrito, e demais informações. É op-cional indicar, após o ano, quais páginas compõem o capítulo mencionado, conforme a seguir:

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO128

REFERÊNCIASPa r t e

03SOBRENOME, Prenome (do autor do capítulo). Título do Capítulo. In: SOBRENOME, Prenome (do autor do livro). Título do Livro: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data. Capítulo, página inicial-página final do capítulo.

Exemplo:

CUNHA, Maria Isabel da. A avaliação da aprendizagem no Ensino Superior. In: DIAS SOBRINHO, José; RISTOFF, Dilvo (Org.). Universidade Desconstruída: avaliação institucional e resis-tência. Florianópolis: Insular, 2000. p. 181-191.

Dissertação ou teseDeve seguir as seguintes indicações:

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas. Indicação de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso). Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e área de concentração, entre parênteses – Instituição, local, data de defesa mencionada na folha de apro-vação (se houver).

Exemplo:

WAGNER, Stela. Mediação Familiar: uma nova proposta para o adimplemento da obrigação alimentar. 2008. 108 fls. TCC (gra-duação em Direito) – Faculdade Dom Bosco, Curitiba, 2008.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 129

REFERÊNCIASPa r t e

03

Artigo ou periódicoDeve seguir as seguintes indicações:

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver). Título do periódico, local, número do volu-me, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

Exemplo:

DIONISIO, Cristiano. Direito à educação como direito da per-sonalidade. EOS – Revista Jurídica da Faculdade de Direito, Faculdade Dom Bosco, Curitiba, v. 3, n. 5, p. 80-95, jan./jun. 2009.

Artigo de jornalDeve seguir as seguintes indicações:

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.

Exemplo:

1. MORIN, Edgar. A ciência total. Folha de S.Paulo, 6 set. 1998. Caderno Mais, p. 5-11.

2. TUDO anda fora de foco. Gazeta do Povo, Curitiba, 13 jan. 2001. Caderno G, p. 1.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO130

REFERÊNCIASPa r t e

03

Artigo onlineDeve seguir as seguintes indicações:

SOBRENOME, Nome. Título do texto (em negrito). Disponível em: <site completo>. Acessado em: <data de acesso>.

AUTORIA. Título: subtítulo. Fonte (se for publicado). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data (dia, mês, ano).

Exemplo:

LUTZKY, Daniela Courtes. Competência Civil. Disponível em: <www.tex.pro.br/wwwroot/processocivil/competenciacivil-danielacourteslutzky.htm#_toc525108286. Acesso em: 9 maio 2010.

LeisDeve seguir as seguintes indicações:

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e número da lei ou decreto, data. Ementa. Dados da publicação que divulgou o documento.

Exemplo:

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 28 ago. 2014.

Extra

Recomendamos acessar o documento disponibilizado pela Universidade Paulista que, a partir da página 28, apresenta

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 131

REFERÊNCIASPa r t e

03como construir as referências dos principais tipos de documen-tos usados nos textos científicos, conforme a Agência Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disponível em: <www3.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt.pdf>. Acesso em: 06 set. 2014.

Atividade

Consulte o site de peródicos CAPES (<www.periodicos.capes. gov.br/>.) faça a busca de um artigo online e escreva sua refe-rência conforme orientações da ABNT.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

HORIUCHI, Alice; SCHIAVI, Bruna Orgler. Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Universidade Paulista. Diponível em: <http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_ de_normalizacao_abnt.pdf>. Acesso em: 03 set. 2014.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Resolução da atividade

O artigo é de livre escolha, mas deve seguir a estrutura:

SOBRENOME, Nome. Título do texto (em negrito). Disponível em: <site completo>. Acesso em: data de acesso.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO132

REFERÊNCIASPa r t e

03

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Conhecer as diversas estruturas e a normatização de

trabalhos acadêmicos.

MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS

CIENTÍFICOS

Aula 09

Objetivo:

Ugo

Cut

illi

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 135

Pa r t e

01MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

MONOGRAFIAA monografia é uma das formas de apresentação de um

trabalho de conclusão de curso. O termo “monografia” se refe-re ao estudo de um tema e não deve ser confundido com uma pesquisa realizada apenas por um autor.

O tema monografia designa um tipo especial de traba-lho científico. Conforme Severino (2007, p. 200), “considera--se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado”.

Representa o resultado de estudo, devendo expressar co-nhecimento do assunto escolhido. Não há um limite de páginas para uma monografia, mas geralmente as monografias têm en-tre 40 e 60 páginas.

Quanto à linguagem, o texto deve ser objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente, impessoal e ter uma sequência lógi-ca de apresentação de ideias, organizada em seções.

É um texto que deve possuir de forma obrigatória todos os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais:

a. Pré-textuais – capa, folha de rosto, dedicatória, agrade-cimentos, epígrafe, resumo, listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas etc.; sumário.

b. Textuais – Introdução, desenvolvimento teórico e conside-rações finais.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO136

Pa r t e

01MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Na introdução deve ser apresentada a pesquisa realizada, respondendo ao leitor o que se pesquisou (delimitação do tema), quando esta foi desenvolvida, [...] como foi seu encaminhamento metodológico, quais são os objetivos, o porquê da relevância deste trabalho e como está organiza-do o trabalho para facilitar a leitura completa do mesmo.

O desenvolvimento deve ser um texto expositivo, elabora-do pelo pesquisador, para explicar o estágio de desenvolvi-mento teórico do tema. São apresentados os autores estu-dados para a compreensão dos fatos. Deve-se atentar para indicar as citações de forma adequada, seguindo as normas da ABNT – NBR 10.520/2002. No desenvolvimento também devem ser apresentados a metodologia, os dados da pesqui-sa e a análise dos dados (quando há pesquisa de campo).

O texto referente às considerações finais deve ser conciso e claro. Não deve trazer novas informações, mas sim rea-firmar as informações mais importantes descritas no texto, principalmente as advindas da pesquisa de campo (quando houver). Sugere-se elaborar um parágrafo para cada obje-tivo da pesquisa e sua relação com os resultados obtidos. Devem constar críticas e análises embasadas no referencial teórico e resultados da pesquisa, além da sugestão de no-vas pesquisas sobre o tema.

c. Pós-textuais – referências, apêndices e anexos.

As referências devem ser listadas em ordem alfabética pelo sobrenome dos autores e devem-se listar todos e apenas os autores mencionados no texto. Devem ser dispostas conforme a NBR 6.023/2002.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 137

Pa r t e

01MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Os apêndices (documentos complementares elaborados pelo autor) e os anexos (documentos complementares não ela-borados pelo autor) devem ser inseridos após as referências.

Extra

Indicamos o livro a seguir, que discorre sobre a elaboração de uma monografia:

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.

Atividade

Qual das afirmações descreve de forma correta a monografia?

a. A monografia é uma das formas de apresentação de um trabalho de conclusão de curso e se refere ao es-tudo de um tema e não a uma pesquisa realizada por apenas um autor.

b. A monografia é um tipo especial de documento cien-tífico que deve ser apresentado apenas em revistas científicas especializadas.

c. Monografia é a escrita de um texto científico por ape-nas um autor.

d. Monografia é a indicação da intenção da pesquisa a ser realizada e por isso não deve ter o elemento “consi-derações finais”.

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Pa r t e

01MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Referências MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.

Resolução da atividade

Resposta: A

A monografia pode ser escrita por mais de uma pessoa. Seu objetivo principal não é ser apresentado em revistas científi-cas, e sim como o TCC. A monografia é um texto completo, com considerações finais.

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Pa r t e

02MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

DISSERTAÇÕES E TESES

DissertaçãoA etimologia da palavra dissertação é de origem grega, sig-

nifica dis (prefixo indicador de separação e afastamento) e ser-tare (ajuntar, ligar, entrelaçar), refere-se a um estudo teórico e reflexivo aprofundado sobre um tema.

É um documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estu-do científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do pesquisador. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2001).

A estrutura da dissertação é a mesma da monografia (mes-mos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais), diver-ge, porém, na profundidade de pesquisa e análise dos dados e deve não apenas “explanar” os dados, mas sim demonstrar uma proposição.

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Pa r t e

02MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

TeseA palavra tese deriva do grego tesis (ação de pôr, colocar)

e sua origem data da Idade Média, nessa época, para ocupar um cargo docente nas universidades, o aspirante devia apresentar uma nova ideia, tese ou doutrina para uma banca examinadora.

Segundo a NBR 14.724 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2001), a tese é um documento que:

[...] apresenta o resultado de um trabalho expe-rimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado; deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo--se em real contribuição para a especialidade em questão; é feito sob a coordenação de um orienta-dor (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou similar (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2001).

A originalidade de uma tese não significa que o tema apre-sentado nunca foi estudado antes, mas sim que, usando como base o que já foi escrito e estudado, chegou-se à elaboração de um novo conhecimento.

Assim como a dissertação, a tese também segue a mesma estrutura de uma monografia. A diferença entre uma tese e uma dissertação, além da originalidade da tese, é a profundi-dade com que o estudo é realizado. A tese deve apresentar um estudo mais amplo e profundo.

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Pa r t e

02MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Extra

Recomendamos acessar o site “posgraduando”, que apre-senta as diferenças entre monografia, dissertação e tese. Disponível em: <http://posgraduando.com/blog/quais-sao-as--diferencas-entre-monografia-dissertacao-e-tese> Acesso em: 11 set. 2014.

Atividade

Descreva a principal diferença entre dissertação e tese.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6.023: Documentação. Tese e Dissertação. Rio de Janeiro, 2001.

POSGRADUANDO. Quais São as Diferenças entre Monografia, Dissertação e Tese? Disponível em: <http://posgraduando.com/blog/quais-sao-as-diferencas-entre-monografia-dissertacao-e-tese>. Acesso em: 11 set. 2014.

Resolução da atividade

Ambos possuem estrutura semelhante. A diferença está na profundidade do estudo, que deve ser bem delimitado e ela-borado com base em investigação original e visa à obtenção do título de doutor ou similar.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO142

MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

ARTIGOS CIENTÍFICOSO artigo científico é um trabalho científico, escrito por um

ou mais autores com a finalidade de divulgar estudos e resulta-dos de pesquisas. Possui a característica de ser um texto com a apresentação sintética dos resultados das pesquisas ou estudos realizados.

A NBR 6.022/2003 da Associação Brasileira De Normas Técnicas - ABNT – descreve as normas para redação e estabe-lece as regras para a apresentação de artigos para publicação impressa. Essa norma apresenta dois tipos de artigos: artigo original (ou artigo científico), cujos resultados são próprios e advêm de pesquisas; e artigo de revisão, que se caracterizar por apresentar e discutir dados frutos de pesquisa bibliográfica.

Trata-se de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) acei-to em cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Também pode ser escrito para ser publicado em jornais, revistas ou pe-riódicos especializados.

A redação de um artigo deve obedecer ao rigor científico, usar linguagem clara, concisa, objetiva. O texto deve ser escri-to em terceira pessoa. Sua estrutura deve conter os seguintes elementos:

• Pré-textuais – título e subtítulo, autor, resumo (e abs-tract – opcional em alguns casos) e 3 a 5 palavras--chave. Não há capa em artigos, como também não se deve inserir quebra de página, ou seja, o texto deve

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MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03se estender até o final de cada página. O título mere-ce atenção especial: precisa corresponder, de maneira adequada, ao conteúdo.

• Textuais – Composto pela introdução (apresenta o tema, o problema, os objetivos, a justificativa. Quando inclui pesquisa de campo, define o local, o universo, a amostra, a metodologia e o tempo para a realização); o desenvolvimento (com títulos e suas respectivas subdivisões, se necessário). O desenvol-vimento deve fundamentar os argumentos, apresentar e analisar os resultados; e considerações finais (reto-mam os aspectos relevantes e podem apresentar su-gestões de trabalhos futuros).

• Pós-textuais – compreendem as referências, que são um item obrigatório, e glossário, apêndice e anexo, se forem imprescindíveis.

Quanto à formatação do texto, as instituições, revistas e periódicos possuem modelos próprios que devem ser seguidos pelo autor antes do seu envio.

Extra

Indicamos o livro a seguir, que apresenta informações sobre a elaboração de artigos científicos:

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO144

MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

03

Atividade

A NBR 6.022 (Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2003) apresenta dois tipos de artigos: artigo original (ou artigo científico), e artigo de revisão.

Relacione os dois tipos de artigos às suas definições:

a. Artigo científico

b. Artigo de revisão

( )� apresenta resultados próprios advindos de pesquisas.

( )� caracterizado por apresentar e discutir dados frutos de pesquisa bibliográfica.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6.022: informação e documentação - artigos em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

Resposta: sequência A – B

Artigo científico apresenta resultados próprios advindos de pesquisas. Artigo de revisão é caracterizado por apresentar e discutir dados frutos de pesquisa bibliográfica.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 145

MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

04

RELATÓRIOO relatório tem a função de apresentar os resultados finais

de um estudo, pesquisa ou atividade.

É o documento elaborado com a finalidade de apresentar e descrever informações relativas a fatos vivenciados, ouvidos ou observados ou his-toriar a execução de serviços e experiências (SIB/UFPR, 2002, p. 1).

Geralmente acompanha documentos demonstrativos como: tabelas, gráficos, fotografias ou desenhos.

Existem vários tipos de relatório: estágio, administrativo, técnico-científico, visita, viagem etc.

No meio acadêmico, “o relatório é uma descrição objetiva dos fatos científicos que ocorreram na pesquisa. Além disso, o pesquisador faz análise deles para chegar a conclusões ou to-mar decisões” (MEDEIROS, 2009, p. 256).

Para elaborar um relatório, deve-se seguir as seguintes fases:

• Projeto ou plano inicial - determinação da origem, de-finição do objeto de estudo, objetivos e métodos.

• Coleta e organização do material - no decorrer da exe-cução do trabalho, coleta-se, organiza-se e armazena--se o material que originará o relatório.

• Redação – a redação do relatório é a etapa final do processo. Ele será eficiente se os objetivos e a me-todologia forem bem definidos no início da investi-gação. A linguagem obedece às exigências de textos

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MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

04científicos e prima, portanto, pela objetividade, cla-reza e emprego da língua padrão.

O relatório deve possuir a seguinte estrutura:

• capa;

• folha de rosto;

• resumo;

• listas de símbolos, abreviaturas, ilustrações, etc.;

• sumário;

• introdução (tema, objetivos, justificativa);

• revisão bibliográfica;

• metodologia (resultados e discussão dos resultados);

• conclusões e/ou recomendações);

• referências bibliográficas;

• anexos;

• agradecimentos;

• ficha de identificação do relatório.

Extra

Recomendamos acessar o documento disponibilizado pela Faculdade do Espírto Santo (UNES), que descreve como elaborar um relatório técnico-científico, além de apresentar um modelo conforme a NBR 10.719 da ABNT. Disponível em: <http://unes.br/site/uploads/pdf/Relatorio_ tecnico_cientifico_NBR_10719.pdf>. Acesso em: 11 set. 2014.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 147

MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

04

Atividade

Leia as afirmações a seguir e as julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( )� A linguagem da redação do relatório deve obedecer às exigências de textos científicos e primar pela objetivi-dade, clareza e emprego da língua padrão.

( )� Fazem parte da estrutura do relatório capa, sumário, introdução e referências.

( )� O relatório tem a mesma função e estrutura de um artigo, que é o principal modelo de documento apre-sentado em revistas científicas.

A sequência correta obtida está na alternativa:

a. V, V, V.

b. V, V, F.

c. V, F, V.

d. F, V, V.

Referências MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica – a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

SIB/UFPR. Normas para Apresentação de Documentos Científicos: relatórios. Curitiba: UFPR, 2002.

Resolução da atividade

Resposta: B

Relatório não é o documento principal apresentado em re-vistas científicas (é o artigo) e também não possui a mesma estrutura que a do artigo.

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MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

05

RESENHA E FICHAMENTO

ResenhaMesmo apresentando muitas semelhanças, é necessário di-

ferenciar a resenha do resumo. O resumo deve se limitar ao con-teúdo do texto original, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas e seus pontos fortes e fracos.

Segundo Andrade (2003), resenha é um

trabalho que demanda conhecimento sobre o as-sunto a fim de estabelecer comparação com ou-tras obras da mesma área e maturidade intelectu-al para avaliar e emitir juízo de valor.

Prodanov e Freitas (2013) descrevem alguns requisitos que devem ser observados ao elaborar uma resenha:

• conhecimento completo do artigo ou da obra, não se limitando apenas à leitura de partes;

• conhecimento sobre o assunto a ser criticado;

• imparcialidade sobre o assunto;

• justiça ao redigir, apresentando tanto aspectos positi-vos quanto negativos;

• fidelidade ao pensamento do autor.

Na redação da resenha deve-se identificar as principais ideias do autor. O texto deve ser claro e conciso e conter a sua apreciação crítica.

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MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

05Estrutura da resenha

Título centralizado na linha; todas as letras em maiúsculo, negritada; nome do resenhista no canto direito, abaixo do tí-tulo com identificação em nota de rodapé, na primeira página.

No corpo da resenha, autoria, título e demais informações pertinentes. Deve conter:

• breve biografia do autor da obra;

• resumo da obra, pressupostos, críticas e comentários do resenhista;

• conclusão do autor do texto estudado;

• indicações do resenhista: relevância do tema, público--alvo e linguagem utilizada;

• referências das demais obras utilizadas para a análise.

FichamentoO Fichamento auxilia na organização dos documentos neces-

sários para redigir o texto final. Ele agiliza o acesso aos dados con-sultados e separados durante a coleta dos dados bibliográficos.

A elaboração das fichas dependerá de cada pesquisador, que deve organizá-las de forma a otimizar a sua consulta pos-terior. O fichamento pode ser feito em fichas, papel comum ou em programas de computador.

Extra

Recomendamos acessar o site do Ministério da Educação, que apresenta a diferença entre resumo, resenha e fichamento. Disponível em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstre-am/handle/mec/16228/?sequence=10>. Acesso em: 11 set. 2014.

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MODELOS E ESTRUTURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

Pa r t e

05

Atividade

Descreva a diferença entre resumo e resenha.

Referências ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

O resumo deve se limitar ao conteúdo do texto original, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, re-sume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas e avaliando-a, mostrando seus pontos fortes e fracos.

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Conhecer as normas técnicas para a elaboração de artigos científicos

e aprender a publicá-los.

ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕES

Aula 10

Objetivos:

seve

rija

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 153

ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

01

CONFECÇÃO DE ARTIGOS PARA PUBLICAÇÃO

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003, p. 2) “Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”

Medeiros (2009) complementa, definindo o artigo científi-co como pesquisa condensada em uma extensão relativamente pequena. Seu objetivo principal é apresentar resultados de es-tudos e investigações pessoais. Dependendo de seu objetivo, pode se limitar a uma pesquisa teórica. Apresenta, em geral, abordagem atual ou temas novos.

Ao submeter um artigo à aprovação de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista.

Pode haver divergências entre a NBR 6.022/2003 e o pa-drão adotado pelos periódicos, pois a formatação depende do meio no qual o artigo será posteriormente divulgado (meio ele-trônico, revista etc.).

O artigo tem como elementos pré-textuais:

• Título – O título é a expressão que identifica o con-teúdo do artigo. Deve ser breve, claro e objetivo e descrever adequadamente o conteúdo do artigo. Deve ser seguido do subtítulo (se houver).

• Autor(es) – nome(s) acompanhado(s) de breve currícu-lo que o(s) qualifique(m) na área de conhecimento do artigo. Caso haja mais de um autor, o autor principal

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO154

ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

01deve ser colocado em primeiro lugar. Caso não haja, pode ser colocado em ordem alfabética.

• Resumo – deve apresentar uma sequência de frases, de forma concisa e clara, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, preferencialmente, no li-mite de 100 a 250 palavras.

• Palavras-chave – 3 a 5 palavras que identifiquem o texto.

Elementos textuais:

• Introdução – apresentação do artigo.

• Desenvolvimento: apresentar a fundamentação teóri-ca, a metodologia, os resultados e a discussão. (Seções e subseções).

• Conclusão – deve responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses. Deve ser breve, podendo apresentar recomendações e suges-tões para trabalhos futuros. Para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.

Elementos pós-textuais:

• Referências segundo a NBR 6.023 ou conforme a for-matação indicada pela instituição.

• Após as referências podem-se incluir anexos e/ou apêndices, desde que sejam realmente necessários.

Extra

Recomendamos a leitura do capítulo 5.2 do livro de Prodanov e Freitas, publicado em 2013, que apresenta informa-ções sobre a elaboração de artigos para a publicação:

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

01PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Atividade

Liste os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que podem ou devem estar presentes em um artigo científico.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6.022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

Pré-textuais: título, autores, resumo e palavras-chave.

Textuais: desenvolvimento (seções) e conclusão (conside-rações finais).

Pós-textuais: referências e glossário, apêndice e anexo (se for estritamente importante).

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

02

MODELOS DE ARTIGOSPara divulgar os resultados de uma pesquisa, é necessário

publicá-la. O formato mais indicado é o artigo, aceito na maio-ria dos periódicos, já que descreve de forma objetiva e sucinta o objeto pesquisado.

Não há um limite de número de páginas em um artigo, cada instituição delimita o número, que geralmente varia entre 10 e 20 páginas.

Mesmo com essa limitação do número de páginas, é um tra-balho completo e permite que outros pesquisadores, por meio da leitura da metodologia empregada, possam repetir a experiência.

O artigo pode abordar diversos assuntos, tratando de ques-tões teóricas e/ou práticas já estudadas ou problemas novos.

Segundo a NBR 6.022/2013 da Associação Brasileira de Normas Técnicas há dois tipos de artigos:

• Original – esse tipo de artigo é fruto de uma pesqui-sa própria e apresenta dados originais descobertos por meio de experiência, observação e inclui a análise e/ou a inferência dos dados coletados. Todo artigo origi-nal precisa ser elaborado com dados coletados em uma pesquisa de campo.

• Revisão – o artigo de revisão geralmente é resultado de uma pesquisa bibliográfica. Organiza e sintetiza de forma crítica as informações já disponíveis sobre o tema estudado, por meio da seleção dos principais autores que pesquisaram e escreveram sobre o assun-to. É uma pesquisa qualitativa e depende da habilida-de de interpretação, avaliação, análise e redação de

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

02trabalhos já publicados, como outros artigos, disserta-ções, teses, livros etc.

Extra

Recomendamos acessar o site do Grupo de Pesquisa e Estudos Sociolinguísticos e Dialetológicos, que disponibiliza um documento que discorre sobre como elaborar um artigo cientí-fico. Disponível em: <www.gpesd.com.br/baixar.php?file=53>. Acesso em: 14 set. 2014.

Atividade

Diferencie os dois tipos de artigo: original e de revisão.

Referências MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

O artigo original é resultado de pesquisa científica que apresenta dados originais de descobertas com relação a aspec-tos experimentais ou observacionais de característica médica, bioquímica e social e inclui análise descritiva e/ou inferências de dados próprios.

Já o artigo de revisão é um trabalho que tem por objetivo resumir, analisar, avaliar ou sintetizar trabalhos de investiga-ção já publicados, revisões bibliográficas etc.

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

03

ESCOLHA DE LOCAIS PARA PUBLICAÇÃOPara escolher os locais de publicação de um artigo, é acon-

selhado consultar a lista de revistas e eventos e suas respec-tivas notas qualis no endereço: <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam>.

É indicado, também, verificar se o tema está de acordo com o objetivo e público-alvo da revista ou evento. Considerar que quanto maior a qualificação, maior também será a exi-gência quanto à qualidade metodológica e descritiva do artigo enviado.

No momento da escolha do periódico, deve-se dar prefe-rência àqueles que são indexados por sites especializados que, por meio de ferramentas específicas, facilitam a organização, busca e divulgação dos artigos. Podemos citar o SciELO (<www.scielo.br/>) e o site de Periódicos CAPES (<www.periodicos.ca-pes.gov.br/>). Não se deve enviar o mesmo artigo para mais de um evento ou revista, isso configura o autoplágio.

Antes do envio, é necessário conhecer as normas para a publicação do periódico. Muitas revistas sequer leem o texto, caso não sejam enviados dentro das normas de formatação preestabelecidas.

Muitos acadêmicos transformam seu trabalho de conclu-são de curso (tese, dissertação ou monografia) em um artigo para enviar a uma revista científica. Tal prática exige do autor capacidade de síntese na redação e muita atenção à política editorial do periódico, suas instruções e forma de julgamento dos trabalhos submetidos.

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

03

Extra

Sugerimos a leitura do Sistema SciELO de Publicação – Guia do usuário, que apresenta informações pertinenetes à submis-são de artigos. Disponível em: <http://seb.org.br/downloads/Guia_submission_20070606.pdf>. Acesso em: 14 set. 2014.

Atividade

Acesse o site da revista Contabilidade & Finanças da USP (<www.eac.fea.usp.br/eac/revista/diretrizes.aspx>) e veja as orientações sobre a elaboração de artigo para submissão. Quais as diferenças encontradas na estrutura e na formatação compa-rando-se com a estudada neste material?

Referências MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

A estrutura e a formatação são muito semelhantes à pro-posta neste estudo, porém, pode-se citar algumas diferenças:

• Obrigatoriedade da fonte Times New Roman.

• Espaçamento duplo.

• Utilização da Norma da American Psychological Association (APA) para citações e referências.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO160

ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

04

QUALIS DAS REVISTAS E EVENTOSAs revistas são catalogadas por qualis (critério de avaliação

do MEC/CAPES), da seguinte forma:

• A1 e A2 – excelência internacional;

• B1 e B2 – excelência nacional;

• B3, B4 e B5 (relevância média);

• C – baixa relevância.

A consulta das revistas avaliadas pelo MEC pode ser feita no seguinte endereço: <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>.

Todas as revistas listadas e avaliadas pela CAPES têm o ISSN – Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (International Standard Serial Number), é o identificador acei-to internacionalmente para individualizar o título de uma publi-cação seriada, tornando-o único e definitivo.

Um artigo científico é um relatório escrito e publicado que detalha resultados de uma pesquisa.

Além das revistas científicas, o artigo também pode ser publicado em:

• Anais de conferências – fórum para discussões que re-sulta na produção de anais. Nessa modalidade há uma agilidade na seleção dos materiais, cuja publicação está condicionada ao pagamento da inscrição.

• Periódicos indexados – espaço para divulgação, o pro-cesso mais criterioso para aceitação e dificilmente vinculado a algum pagamento.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 161

ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

04

Extra

Recomendamos acessar o site da WEBQUALIS, que é man-tido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e é uma ferramenta que auxilia na busca de periódicos com sua qualificação. Possui um sistema de busca por ISSN do periódico por título e área, além de apresentar a sua listagem completa. Disponível em: <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/publico/pesquisaPublicaClassificacao.seam?conversationPropagation=begin>. Acesso em: 14 set. 2014.

Atividade

Qual é a diferença entre a qualificação de uma revista qualis B1 e de uma qualis C?

Referências PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

SICAPES. Webqualis. Disponível em: <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam>. Acesso em: 11 set. 2014.

Resolução da atividade

Uma revista qualis B1 possui relevância de excelência na-cional, já a revista qualificada como C possui baixa relevância.

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ARTIGOS CIENTÍFICOS E PUBLICAÇÕESPa r t e

04

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Conhecer as técnicas para elaboração da apresentação oral da pesquisa.

Compreender a importância e os critérios de avaliação da defesa e

da apresentação da pesquisa.

PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO

DA PESQUISA

Aula 11

Objetivos:

3DD

ock

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 165

PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

Pa r t e

01

ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDOÉ comum no final de um curso de graduação que os alunos

tenham de apresentar oralmente a pesquisa monográfica, que pode ser uma defesa ou um seminário. Nos cursos de mestrado strictu sensu e no doutorado, a defesa oral é obrigatória. É um processo formal, público e é realizado perante uma banca de professores examinadores.

A seleção do conteúdo deve ser criteriosa e a apresenta-ção, executada rigorosamente no tempo preestabelecido pela instituição.

Sugere-se iniciar, após a apresentação do(s) autor(es), com a delimitação do tema pesquisado, seguido da problematização e justificativa da pesquisa.

Os objetivos da pesquisa deverão estar presentes, pois eles deverão ser “respondidos” nas considerações finais.

Na sequência, devem-se apresentar as principais informa-ções dos autores que embasaram a pesquisa (referencial teórico).

A descrição dos procedimentos metodológicos é obrigató-ria, pois a metodologia irá validar os resultados obtidos.

O próximo elemento a ser apresentado é a análise e dis-cussão dos resultados. É sugerido nessa etapa da apresentação o uso de tabelas, gráficos e quadros que, além de sintetizarem, organizam visualmente a informação.

A objetividade deve estar sempre presente, pois o excesso de informação, além de distrair a audiência, tira o foco da apresentação.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO166

PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

Pa r t e

01Por fim, devem ser apresentadas as considerações finais

(ou conclusão) do trabalho evitando-se citações ou informações não mencionadas durante a apresentação. É um espaço desti-nado a reforçar os principais resultados obtidos com a pesquisa, além das reflexões e do apontamento de sugestões para a con-tinuidade do estudo.

Extra

Recomendamos acessar o site a seguir, que apresenta sete dicas para o momento da apresentação ou defesa do TCC. Disponível em: <http://noticias.universia.com.br/destaque/noti- cia/2011/12/02/894848/7-dicas-dar-bem-na-apresentaco-tcc.html>. Acesso em: 16 set. 2014.

Atividade

Descreva os elementos que devem estar presentes na apresentação de uma defesa.

Referências CALEFFI, Rosicler Beltrame. Banca de Avaliação versus Aflição. São Paulo: Scortecci Editora, 2008.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

Os elementos principais são a delimitação do tema, pro-blematização, justificativa, objetivos, procedimentos metodo-lógicos, análise e discussão dos dados e considerações finais.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 167

Pa r t e

02PREPARAÇÃO PARA DEFESA E

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

ELABORAÇÃO DE SLIDES E PREPARAÇÃO DA APRESENTAÇÃO

A elaboração de bons slides auxilia na apresentação e a tor-nam mais dinâmica. Devem-se evitar frases inteiras nos slides. Elas devem ser substituídas por tópicos ou palavras-chave, res-saltando-se a legibilidade com a recomendação de apenas sete linhas por slide.

O tamanho da fonte (do texto) deve ser no mínimo 20 pon-tos. As cores do texto e do fundo do slide precisam possuir con-traste suficiente para que os tópicos fiquem bem legíveis.

As imagens utilizadas devem estar bem visíveis e ser au-toexplicativas. Sempre que forem usados gráficos, quadros ou tabelas é necessário colocar um título que descreva esses ele-mentos, bem como a indicação de sua fonte.

Quando for imprescindível a utilização de um texto, pro-cure resumi-lo e escrever de forma simples, direta e objetiva, cuja leitura seja rápida e de fácil compreensão.

Organize uma sequência lógica e didática para a apresen-tação do conteúdo, apresentando uma ideia (assunto), em cada slide.

Não restrinja a apresentação à leitura dos slides. Apenas ler os slides demonstra insegurança e deixa dúvidas aos exami-nadores se o aluno realmente tem conhecimento sobre o assun-to que está explanando. Por isso, conhecer a fundo os assuntos que irá apresentar é fundamental, assim como é indicado trei-nar a apresentação em voz alta, sem leitura.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO168

Pa r t e

02PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

Na defesa, lembre-se de levar todos os materiais de que ne-cessitará (cópia impressa da monografia, pesquisa de campo etc.).

Certifique-se de ter cópias de segurança do arquivo da apresentação, tanto na versão atual do software quanto em versões anteriores, pois pode ser que no equipamento utilizado tenha apenas versões antigas do software.

Sempre inicie a apresentação agradecendo ao orientador e demais membros avaliadores da banca.

Não se esqueça de inserir um slide de fechamento da apre-sentação (pode ser o mesmo slide inicial com o título e nomes dos autores) ou outro com alguma citação ou agradecendo a atenção dos membros da banca.

Sugestão de slides:

• título da pesquisa, nome do acadêmico e nome do pro-fessor orientador (e coorientador);

• contextualizar o tema da pesquisa e apresentar a problematização;

• explicar a relevância da pesquisa;

• explicar os principais tópicos estudados no referencial teórico, podendo se utilizar de citações;

• apresentar os resultados da pesquisa, argumentando com base na fundamentação teórica;

• explicar as fases da pesquisa, definindo o método e as técnicas utilizadas, dificuldades encontradas, hipóte-ses confirmadas (ou não);

• comentar que o trabalho apresentado não esgota o as-sunto estudado;

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 169

Pa r t e

02PREPARAÇÃO PARA DEFESA E

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

• pode-se finalizar a apresentação com uma reflexão a respeito do tema da pesquisa (utilizando a epígrafe do trabalho).

Extra

Sugerimos a leitura das orientações a seguir para a ela-boração de slides. Disponível em: <http://guiatcc.maisforum.com/t24-como-elaborar-os-slides>. Acesso em: 16 set. 2014.

Atividade

Descreva três orientações para a elaboração de slides para a apresentação de um TCC.

Referências CALEFFI, Rosicler Beltrame. Banca de Avaliação versus Aflição. São Paulo: Scortecci Editora, 2008.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

No texto são elencadas diversas orientações. O aluno deverá listar ao menos três delas:

• uso de tópicos;

• evitar frases longas;

• tamanho de fonte e cores adequadas;

• gráficos legíveis, com legenda e fonte;

• slide de encerramento, entre outras.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO170

Pa r t e

03PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

DEFESA: RESPONDENDO AOS QUESTIONAMENTOS

A apresentação oral tem o objetivo de explicar o trabalho, enfatizando as suas realizações individuais, o conhecimento, a tecnologia ou produto novo gerado, os resultados obtidos e as conclusões do trabalho.

A defesa geralmente inicia-se com um processo formal de apresentação dos membros da banca e do(s) aluno(s) e algumas informações adicionais, como a leitura da ata e sobre o tempo disponível para a apresentação oral e para os membros da ban-ca fazerem a arguição.

É indicado que o(s) aluno(s) se apresente(m) e cumprimente(m) os membros da banca e o orientador, dando continuidade à apresentação.

Terminada a apresentação oral, cada membro da banca examinadora faz suas considerações sobre o trabalho apre-sentado e a arguição (perguntas), que deverão ser defendidas pelo(s) aluno(s).

A arguição é a etapa em que a banca examinadora faz perguntas, pede esclarecimentos e oferece sugestões para o trabalho. Evite interromper o avaliador enquanto ele faz suas considerações.

É importante agradecer as considerações feitas pelo ava-liador (mesmo que você não concorde) e procurar responder aos questionamentos de forma clara, segura e objetiva.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 171

Pa r t e

03PREPARAÇÃO PARA DEFESA E

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

Caso seja apontada alguma inconsistência no trabalho, agradeça e valorize a observação e evite ficar encontrando des-culpas para elas.

Se não entender o que está sendo questionado, seja humil-de e peça que o avaliador reformule a questão. Caso seja ques-tionado algo que não está no trabalho, não tente “enrolar”, apenas diga que a pesquisa não abrangeu tal assunto.

Terminada a etapa de arguição, os membros da banca reúnem-se de forma isolada para buscar um consenso sobre o resultado da apresentação e a nota. Geralmente a nota final é a média da nota da apresentação com a do trabalho escrito e ambos podem ter pesos distintos.

O resultado pode ser dado ao(s) aluno(s) após essa reunião, que é o procedimento mais comum, ou em outro momento, de acordo com as diretrizes estabelecidas por cada instituição.

Extra

Recomendamos acessar o site a seguir, no qual Gustavo Periard apresenta diversas dicas para antes, durante e depois da apresentação/defesa do TCC. Disponível em: <www.sobrea-dministracao.com/dicas-para-monografia-e-tcc-apresentacao--defesa/>. Acesso em: 16 set. 2014.

Atividade

Qual deve ser o posicionamento do aluno quando discordar de alguma consideração feita por um dos membros da banca examinadora?

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO172

Pa r t e

03PREPARAÇÃO PARA DEFESA E APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

Referências CALEFFI, Rosicler Beltrame. Banca de Avaliação versus Aflição. São Paulo: Scortecci Editora, 2008.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

Resolução da atividade

Ele não deve interromper o avaliador. Deve manter-se cal-mo, agradecer as considerações feitas e defender seu ponto de vista com os argumentos presentes na pesquisa. O aluno jamais deve criar um clima hostil na defesa.

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Identificar os diversos tipos de currículo e conhecer as normas técnicas para a sua

elaboração.

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO

E MEMORIAL

Aula 12

Objetivos:

Hen

ri E

nsio

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 175

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

01

DEFINIÇÃO E TIPOS DE CURRÍCULOO curriculum vitae, ou apenas currículo, é um documento

que transcreve os dados pessoais, a trajetória educacional e ex-periência profissional com a finalidade de expor as habilidades e competências de um profissional.

Visa sintetizar as qualificações e aptidões de um candidato a uma vaga de emprego, ingresso em cursos de pós-graduação, concessão de bolsas etc.

Ainda hoje é o documento de maior valor na seleção de candidatos, por isso, deve-se ter muito cuidado com sua reda-ção, optando por um texto claro, objetivo, bem formatado e livre de erros ortográficos e de concordância.

Há diversos tipos de currículo, de acordo com sua finalidade:

• Currículo funcional – elaborado com o objetivo de de-monstrar as habilidades profissionais. Nele as informa-ções podem ser agrupadas de acordo com as funções desempenhadas, destacando as mais importantes.

• Currículo cronológico – nesse tipo de currículo, as in-formações são organizadas em uma linha de tempo, sempre da atual para as mais antigas.

• Currículo híbrido – quando há a mistura dos dois ti-pos de currículo. Pode ser interessante quando se quer destacar uma experiência ou formação específica de seu currículo.

Há, ainda, o currículo web, que é uma página pessoal feita como currículo, que tem a vantagem do uso das capacidades do

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO176

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

01meio digital, como suporte multimídia e possibilidade de visua-lização em qualquer parte do mundo por meio da rede mundial de computadores.

Conhecer o perfil de profissional que a empresa busca é fundamental para elaborar um currículo mais efetivo.

Por fim, é necessário ter o cuidado com a apresentação gráfica. Sugere-se o uso de letra Arial, tamanho 12, espaça-mento entre linhas 1,5 corpo do texto justificado e margens superior e esquerda 3cm; direita e inferior 2cm.

Extra

Sugerimos o acesso do site da revista Exame, que disponi-biliza 10 modelos de currículo, além de informações sobre sua elaboração. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/car-reira/noticias/10-modelos-de-curriculo-para-todos-os-gostos--e-perfis>. Acesso em: 17 set. 2014.

Atividade

Qual a vantagem de elaborar um currículo web?

Referências FAZER CURRÍCULO. Tipos de Currículos. Disponível em: <http://fazercurriculo.com.br/tipos-de-curriculo>. Acesso em: 17 set. 2014.

GRZESZCZESZYN, Geverson. Como Fazer um Currículo: curriculum vitae. Florianópolis, Editora Bookes, 2011.

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

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ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

01

Resolução da atividade

Nele é possível a inserção de material multimídia, como vídeos com a apresentação pessoal e ilustrações, além de ser facilmente acessado, dispensando o uso do papel.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO178

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

02

CURRÍCULO PARA FINS TÉCNICO-CIENTÍFICOSO currículo para fins técnico-científicos destaca a experiên-

cia acadêmica e a produção científica do estudante, pesquisa-dor ou professor.

O Sistema de Bibliotecas da Universidade do Paraná des-creve este tipo de currículo como:

Conjunto de dados pessoais apresentados de for-ma sistemática e objetiva em todas as situações que requeiram informações biográficas e históri-cas sobre a formação acadêmica e complementar, as atividades profissionais e de docência, repre-sentações, as funções e filiações, incluindo a pro-dução científica, literária e artística. (SIB/UFPR, 2002, p. 2)

O currículo para fins técnico-científicos é utilizado para seleção de candidatos a estágios, cursos e bolsas de estu-do financiados por órgãos científicos como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

O CNPQ possui um sistema de cadastro e busca de currí-culos técnico-científicos – o currículo Lattes, disponível no site <http://lattes.cnpq.br>.

No currículo técnico-científico, as informações são dispos-tas em ordem cronológica e devem conter a data, local e o fato, acrescido da indicação numérica do documento comprobatório.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 179

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

02Estrutura dos elementos do currículo técnico-científico:

• Elementos pré-textuais – capa e sumário (desneces-sário quando há poucas seções).

• Textuais – cabeçalho, dados pessoais, formação escolar, atividades acadêmicas (exercidas durante a formação superior), conhecimento de línguas estrangeiras (nível básico, intermediário e avançado), conhecimento de informática, atividades profissionais (estágio), ativida-des docentes (orientações, comissões examinadoras, palestras), outras atividades (atividades de extensão, coordenação de projetos, conselho técnico e cientí-fico, consultoria para revistas científicas, atividades editoriais), funções, participação em eventos, títulos/ homenagens/aprovação em concursos, filiação a so-ciedades científicas e associações de classe, produção científica, literária e artística, referências pessoais.

• Pós-textuais – documentos comprobatórios.

Extra

Indicamos o acesso do site da Plataforma Lattes, disponível em: <http://lattes.cnpq.br>. Acesso em: 17 set. de 2014.

Atividade

Acesse a plataforma Lattes no endereço: <http://lattes.cnpq.br> e crie ou atualize seu currículo. Aproveite para bus-car currículos de profissionais da área da educação que você conhece.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO180

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

02

Referências GRZESZCZESZYN, Geverson. Como Fazer um Currículo: curriculum vitae. Florianópolis: Editora Bookes, 2011.

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

SIB/UFPR. Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Paraná. Documentos. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.

Resolução da atividade

Espera-se nessa atividade que o aluno crie ou atualize seu currículo na Plataforma Lattes.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 181

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

03

CURRÍCULO PARA FINS EMPRESARIAISO currículo para fins empresariais tem como objetivo a so-

licitação de emprego ou proposição de serviços de consultoria e assessoria.

Deve ser breve, sintético, objetivo e não ultrapassar duas folhas. Nele não é necessário inserir capa e/ou sumário.

É necessário dar um destaque para as competências, ha-bilidades e formação necessárias à execução das atividades da vaga almejada.

Como é um documento que pode ser analisado por diversas pessoas dentro de uma empresa, não é indicado inserir os nú-meros dos documentos (RG, CPF etc.) por motivo de segurança. Pelo mesmo motivo, não se deve anexar cópias dos documentos comprobatórios.

Elementos do currículo profissional:

Devem estar presentes: cabeçalho, dados pessoais, cargo pretendido, formação escolar, conhecimento de línguas estran-geiras (nível básico, intermediário e avançado), conhecimento de informática, atividades profissionais, participação em eventos.

Estrutura do currículo profissional:

Cabeçalho (com título e data)

Dados pessoais

Cargo pretendido

Formação escolar

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO182

ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

03

Conhecimento de línguas estrangeiras

Conhecimento de informática

Atividades profissionais

Participação em eventos

Extra

Indicamos acessar o site a seguir, que apresenta diversas informações sobre a elaboração de currículos. Disponível em: <http://fazercurriculo.com.br/>. Acesso em: 17 set. 2014.

Atividade

Por que não é indicada a inserção de cópias de documentos ou da sua numeração nos currículos empresariais?

Referências GRZESZCZESZYN, Geverson. Como Fazer um Currículo: curriculum vitae. Florianópolis: Editora Bookes, 2011.

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

Resolução da atividade

Por motivo de segurança, já que muitas pessoas podem ter acesso a esse documento. Um funcionário mal-intencionado pode utilizar essas informações para abrir contas, fazer em-préstimos, utilizar seus dados na internet.

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Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., mais informações www.iesde.com.br

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CURRÍCULO PARA FINS DE ESTÁGIOO curriculum vitae para fins de estágio é semelhante ao

currículo para fins empresariais. Nele devem estar presentes:

• Dados pessoais – nome completo, data de nascimen-to, endereço, telefone, telefone para recados, celular e e-mail.

• Objetivo – descrição de forma geral do que se busca alcançar na função pretendida na empresa.

• Formação acadêmica – é o elemento mais importan-te, já que geralmente há pouca ou nenhuma experiên-cia profissional.

• Experiência profissional – toda atividade profissional realizada na área em que se pretende o estágio deve ser listada.

• Idioma – a fluência em línguas estrangeiras é deter-minante para uma empresa decidir entre um ou outro candidato. Caso não possua fluência, coloque o nível de conhecimento do idioma (básico, intermediário e avançado).

• Informática – não precisa ter conhecimentos avança-dos, mas saber interagir com as pessoas por meio do uso da tecnologia é fundamental.

• Outros cursos – listar os cursos relacionados à área pretendida, bem como atividades desenvolvidas e tra-balhos voluntários.

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Extra

Sugerimos a leitura e download dos modelos de currículo para fins de estágio disponibilizado pelo site a seguir. Disponível em: <http://info.abril.com.br/downloads/windows/modelo-de- curriculo-para-estagio>. Acesso em: 17 set. 2014.

Atividade

Descreva os itens que devem estar presentes em um currí-culo para fins de estágio.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10.719: preparação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana. Trabalhos Acadêmicos: uma orientação para pesquisas e normas técnicas. Porto Alegre: AGE, 2006.

Resolução da atividade

No currículo para fins de estágio devem constar:

• dados pessoais;

• objetivo;

• formação acadêmica;

• experiência profissional;

• idioma;

• informática;

• outros cursos.

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ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

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MEMORIALO memorial descritivo expõe, basicamente, as mesmas in-

formações contidas no currículo, porém, de forma discursiva e não em tópicos. Pode ser caracterizado como uma autobiogra-fia que, além de descrever, analisa e avalia a trajetória acadê-mica e profissional do candidato.

O memorial é um documento usado para seleção em con-cursos da carreira docente, em exames de seleção em cursos de pós-graduação e de livre-docência. (SIB/UFPR, 2002, p. 21).

Deve-se enfatizar os aspectos mais importantes na formação profissional, atividades técnico-científicas e sintetizar os demais.

O memorial descritivo pode seguir a seguinte estrutura, proposta por Volpato e Cruz (2012, p. 2-3):

Capa e folha de rosto – contendo nome, título (memorial) local e ano.

Sumário – enumeração das seções na mesma ordem e gra-fia em que aparecem no documento.

Corpo do memorial – um cabeçalho com o título, data e os dados subdivididos em seções apresentadas na forma narrativa, podendo incluir:

• formação, aperfeiçoamento e atualização – comentar como ocorreram os cursos e seus reflexos na carreira profissional;

• atividades docentes.

Se for conveniente, subdividir em aulas e cursos minis-trados, orientações, estágios, bolsas de iniciação científica ou

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ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E MEMORIALPa r t e

05aperfeiçoamento, participação em comissões examinadoras, conferências e palestras proferidas.

Atividades administrativas: participação em comissões, coordenações de trabalhos, conselhos técnicos e científicos, consultorias para revistas científicas e agências de fomento, funções eletivas, direção, coordenação, colegiado.

Títulos, homenagens e aprovação em concursos: indicar o ano, a distinção outorgada e o local.

Produção científica, literária e artística: mencionar dis-sertações e teses, livros, capítulos de livro, organização de li-vro, artigos, traduções, resenhas, notas científicas, pesquisa em andamento, entrevistas, entre outros.

Extra

Indicamos a leitura do site a seguir, que contém sugestões para elaboração de um memorial. Disponível em: <http://unesp.br/cgb/mostra_arq_multi.php?arquivo=9411>. Acesso em: 17 set. 2014.

Atividade

O que diferencia o memorial descritivo de um currículo?

Referências SIB/UFPR. Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Paraná. Documentos. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.

VOLPATO, Gilson Luiz ; CRUZ, Maria Inês Andrade. Memorial: sugestões para elaboração. Botucatu, 2012. Disponível em: <http://unesp.br/cgb/mostra_arq_multi.php?arquivo=9411>. Acesso em: 17 set. 2014.

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Resolução da atividade

O memorial descritivo expõe, basicamente, as mesmas in-formações contidas no currículo, porém, de forma discursiva e não em tópicos. Pode ser caracterizado como uma autobiogra-fia que, além de descrever, analisa e avalia a trajetória acadê-mica e profissional do candidato.

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METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Claudio KleinaKarime Smaka Barbosa Rodrigues

METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Fundação Biblioteca NacionalISBN 978-85-387-4258-6

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