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11/240/240
METODOLOGIA DE INSPECMETODOLOGIA DE INSPECÇÇÃOÃO
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22/240/240
Sub-capítulos:
2.1 Introdução
2.2 Estratégia de inspecção
2.3 Tipos de inspecção
2.4 Métodos de diagnóstico
2.5 Conclusões do capítulo
2. METODOLOGIA DE INSPEC2. METODOLOGIA DE INSPECÇÇÃOÃO
INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO
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33/240/240
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
2.1 Introdu2.1 Introduççãoão
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44/240/240
1. INSPECÇÃO
MATERIAIS:RESISTÊNCIASE GEOMETRIA
ANOMALIAS:ESTRUTURAIS
ACÇÕES:VALORES EXISTENTES
2. MODELO DAESTRUTURAEXISTENTE
PROJECTODE REABILITAÇÃO- ESTRUTURAL- DURABILIDADE
3. NÍVEIS DE SEGURANÇA
ANOMALIAS:DURABILIDADE
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2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL2.1 Introdu2.1 Introduççãoão
As inspecções têm por objectivo principal manter as condições de
habitabilidade / funcionalidade e de segurança das construções
durante a sua vida útil.
A vida útil de uma construção (ou de um elemento construtivo)
é o período de tempo, após a colocação em serviço, durante o
qual todas as propriedades excedem os valores mínimos
aceitáveis, assumindo a existência de manutenção periódica.
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66/240/240
2.1 Introdu2.1 Introduççãoão
Razões para a realização de inspecções:
• identificar potenciais
problemas;
• monitorizar para evitar
eventuais danos;
• identificar zonas com
necessidade de manutenção
preventiva;
• avaliar o desempenho dos
elementos e da construção.
A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos,
com procedimentos normalizados e adequados ao tipo de
construção.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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77/240/240
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de gia de inspecinspecççãoão
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88/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
b) Procedimento:• recolha e análise da
documentação;
• preparação das inspecções;
• listagem de verificação;
• meios de apoio à inspecção;
• metodologia de diagnóstico;
• relatório de inspecção.
a) Metodologia de inspecção:• a metodologia a seguir deve ser simultaneamente exequível,
expedita, eficaz e susceptível de produzir informação útil nas
fases subsequentes da manutenção e reparação.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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99/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
c) Recolha e análise da documentação:• levantamento do maior número possível de “indícios” para
entendimento do problema - visita ao local e consulta de
documentação administrativa e técnica (dossier dos projectos,
termo de garantia, relatórios de inspecções e reparações
anteriores, pareceres técnicos, registos de intervenções, etc.).
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1010/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
d) Preparação das inspecções:
• as inspecções devem obedecer a um calendário pré-determinado
para viabilizar uma manutenção pró-activa da construção, optimizar
recursos e custos;
• deverão ser avaliadas, previamente, as condições interiores e
exteriores da construção (condições de acesso, questões de
segurança, condicionalismos locais, etc.);
• sempre que possível, deverão ser incluídas no planeamento
acções simples de manutenção corrente a realizar em conjunto
com as inspecções.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1111/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
e) Listagem de verificação:
• o diagnóstico patológico deve ser objectivo e abranger todos os
componentes e equipamentos passíveis de inspecção visual;
• a listagem deve incluir o tipo de verificação a efectuar, as formas
de manifestação esperada de degradação, a gravidade das
anomalias detectadas, etc..
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1212/240/240DIAGNDIAGNÓÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITASTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÇÃO DE ASCENSÃO CAPILAR EM PAREDES TÃO DE ASCENSÃO CAPILAR EM PAREDES TÉÉRREASRREAS
Identifique os elementos a inspeccionar através de uma observação directa da construção
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1313/240/240
a) coberturas, algerozes,
caleiras,...(drenagem, estado de
limpeza);
b) estado das alvenarias, argamassas,
rebocos e pinturas;
c) verificação de fendilhação junto a
pontos fracos (vãos);
d) verificação do estado de portas e janelas;
e) verificação de grelhas de ventilação e outras aberturas em fachadas;
f) verificação de chaminés e remates;
g) detecção de humidade na parede junto ao terreno;
h) verificação da zona junto à vegetação / floreiras.
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoãoElementos a inspeccionar conforme a figura:
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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f) Meios de apoio à inspecção:
• equipamento portátil: lápis, canetas, giz, réguas, fita métrica,
régua de fendas, martelo, lanterna, máquina fotográfica, etc.;
• meios de acesso auxiliares (escadote, veículo para transporte
de inspectores, auxiliar de transposição da rede de vedação
(figura à direita), etc.;
• elementos de projecto, manual de inspecção, ficha tipo de
inspecção, bloco de notas, etc..
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1515/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
g) Metodologia de diagnóstico:• entendimento completo dos fenómenos ocorridos - análise de
relações causa-efeito, que normalmente caracterizam um
problema patológico - entender os “porquê” e os “como” dos
dados conhecidos.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
h) Procedimento:• observação / verificação;
• descrição e caracterização da anomalia;
• classificação da anomalia;
• ensaios (in-situ ou laboratoriais);
• monitorização de eventuais danos;
• identificação da(s) causa(s);
• identificação da solução e controlo do resultado;
• prognóstico da situação.
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1616/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
i) Relatório de inspecção (lista não exaustiva de tópicos):
• dados de enquadramento (aspectos históricos / sociais,
características da construção, soluções construtivas, estado de
conservação dos componentes e sistemas, etc.);
• descrição da inspecção efectuada (metodologia seguida, meios
utilizados, condições atmosféricas, elementos inspeccionados,
anomalias observadas, condicionalismos locais, acções de
manutenção realizadas, etc.);
• análise e diagnóstico das anomalias (natureza das anomalias,
extensão, gravidade, causas mais prováveis, consequências
previsíveis para a sua evolução, etc.);
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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1717/240/240
2.2 Estrat2.2 Estratéégia de inspecgia de inspecççãoão
• recomendações e prioridades (trabalhos de reparação, reforço
estrutural, ensaios complementares, monitorização, inspecção
detalhada, etc.), caracterizando meios necessários e objectivos a
serem atingidos em termos de desempenho final;
• anexos (projectos, fotografias, esquemas, etc.).
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
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1919/240/240
2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
As inspecções podem classificar-se quanto ao:
• tipo de elemento / construção a inspeccionar;
• nível de rigor da inspecção: visual, tipo de equipamento utilizado,
tipos de ensaios in-situ ou em laboratório;
• graus de urgência: crítico (risco iminente contra a saúde e
segurança, sem condições de uso), regular (em risco de
funcionalidade, sujeito a reparações) ou mínimo (risco de
desvalorização precoce);
• periodicidade: periódicas (correntes e detalhadas) e não-periódicas
(avaliação estrutural e caracterização inicial da construção).
Serão desenvolvidos os aspectos relacionados com a periodicidade
e nível de rigor das inspecções.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
Características:
• observação visual directa;
• periodicidade: 15 meses;
• visitas impromptu ou parciais;
• planeamento e meios simples de acesso;
• equipa com pelo menos um técnico
experiente;
• equipamento portátil de simples utilização.
Manutenção corrente durante a inspecção:
remoção de vegetação, limpeza do sistema
de drenagem, retoques de pintura, etc..
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
a) Inspecções correntes:
• permitem avaliar a evolução de anomalias superficiais e
acompanhar o processo das detectadas anteriormente.
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
b) Inspecções detalhadas:• através de uma observação generalista da construção, permitem
um bom conhecimento de defeitos superficiais, fendilhação,
deterioração dos materiais, deformações da estrutura e sistema de
drenagem.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
Características das inspecções detalhadas:
• observação visual (check-up da construção);
• periodicidade: 5 anos;
• visita preliminar e aumento da
frequência;
• ensaios in-situ não destrutivos;
• ensaios laboratoriais (se indispensáveis);
• meios de acesso (simples e especiais);
• equipa com engenheiro especialista.
Manutenção corrente durante a inspecção:
remoção de vegetação, limpeza do sistema
de drenagem, retoques de pintura, etc..
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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c) Inspecções para avaliação estrutural:• inspecções especiais, não periódicas, resultam da detecção de
uma anomalia estrutural ou funcional grave; têm um carácter
especializado, circunscrevendo-se com frequência a uma parte
restrita da estrutura da construção e, nesta, a um fenómeno
específico; precedem um reforço ou alargamento do tipo de
utilização.
2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
Características das inspecções para avaliação estrutural :
• muito detalhada, mas circunscritas;
• por definição, não periódicas;
• visitas preliminares;
• ensaios in-situ e laboratoriais;
• apoio da monitorização;
• meios de acesso especiais;
• equipamento especializado;
• equipa especializada.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
d) Caracterização inicial da construção:• estado de referência que engloba o conjunto de características
estruturais e funcionais da construção.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão
Caracterização inicial da construção:
Características:
• inspecção não periódica;
• logo após a construção (recepção definitiva);
• na implementação do sistema de inspecção;
• após grandes intervenções;
• ensaios in-situ não destrutivos;
• meios de acesso especiais;
• equipa especializada.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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e) Representação gráfica das construções:
Deverão ser previstos esquemas simplificados da construção (quando não
existem peças de projecto) que permitam apoiar a inspecção, localizando
com clareza qualquer anomalia detectada. Estes elementos gráficos são
levados para a obra e aí preenchidos.
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2.3 Tipos de inspec2.3 Tipos de inspecççãoão2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
2.4 M2.4 Méétodos de todos de diagndiagnóósticostico
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2.4 M2.4 Méétodos de diagntodos de diagnóósticostico
Rastreio dos métodos de diagnóstico:• baixos custos;
• fácil e rápida utilização in-situ;
• grande quantidade de informação útil;
• fácil interpretação dos resultados;
• carácter não-destrutivo;
• equipamento portátil;
• desnecessária qualquer fonte de energia (ou energia
facilmente acessível in-situ);
• mão de obra e conhecimentos não excessivamente
especializados;
• fiabilidade dos resultados;
• (sempre que possível) ausência de trabalho laboratorial;
• nenhum (ou pequeno) impedimento ao funcionamento normal
da construção.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
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3030/240/240
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
2.5 Conclusões do 2.5 Conclusões do capcapíítulotulo
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2.5 Conclusões do cap2.5 Conclusões do capíítulotulo
. As inspecções devem garantir a funcionalidade das construções
durante toda a sua vida útil e prolongar esta tanto quanto possível.
. Numa estratégia de manutenção pró-activa, as inspecções devem
ser realizadas com um calendário pré-definido e abranger todos os
elementos / componentes e equipamentos que carecem de
cuidados de manutenção.
. As inspecções devem fornecer informação objectiva e inequívoca.
. A implementação de um sistema informático de apoio à inspecção
reduz a subjectividade dos critérios de análise.
2. METODOLOGIA GERAL2. METODOLOGIA GERAL
. A realização das inspecções deve obedecer a critérios técnicos,
com procedimentos normalizados e adequados ao tipo de
construção.