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31/10/2014 1 Comissão instituída pela Portaria Nº DIR-641/2013 COMISSÃO COMISSÃO Presidente da Comissão: Rita de Cássia de Almeida Andrade Presidente da Comissão: Rita de Cássia de Almeida Andrade Suplente: Nelson Nunes dos Santos Junior Titular: Nélio Eduardo Leite Suplente: Ricardo Gollner Titular: Claiston Cosme Damião Ferreira Titular: Claiston Cosme Damião Ferreira Suplente: Vagno Aureliano dos Santos Titular: Wagner Eduardo de Souza Pedroso Suplente: Bruno Martins Teixeira Titular: Delvair Pereira de Oliveira Filho Suplente: Luiz Escandiussi Neto Titular: Jurandir Botelho Vargas Suplente: Rodrigo dos Santos Pires Suplente: Rodrigo dos Santos Pires Titular: Mário Sérgio Santos Rosa Suplente: Fabrício Henrique da Silva Passos Titular: Maurício Vieira Gomes da Silva Suplente: Gislene de Fátima Silva Suplente: Gislene de Fátima Silva OBJETIVO OBJETIVO Estabelecer os critérios e regras para a implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais e do controle eletrônico do ponto funcional no CEFET-MG. METODOLOGIA DA COMISSÃO METODOLOGIA DA COMISSÃO Organização de calendário de reuniões da Comissão; Levantamento de legislações, documentos e experiências praticadas em outras instituições sobre o assunto; Reunião com o Prof. Paulo Sanches, Diretor do Planejamento e Gestão do Reunião com o Prof. Paulo Sanches, Diretor do Planejamento e Gestão do CEFET-MG, que discorreu sobre suas preocupações e apresentou vasto material sobre o tema; Publicidade das ações: abertura de espaço via web e rede sociais para receber opiniões e sugestões dos servidores; Realização de Assembléia da categoria para apreciação, discussão e aprovação Realização de Assembléia da categoria para apreciação, discussão e aprovação da Minuta, realizada em 22 de janeiro de 2014; Encaminhamento da Minuta ao Prof. Márcio Basílio, Diretor Geral do CEFET- MG e Presidente do Conselho de Diretor. MG e Presidente do Conselho de Diretor. HISTÓRICO Em 12/07/2011, a Controladoria Geral da União (CGU) manifestou sobre a falta de controle acerca do cumprimento da jornada de trabalho pelos servidores; Em 14/12/2012, a DPG encaminha memorando ao Diretor Geral solicitando que, juntamente com o Conselho Diretor (CD), analise a possibilidade de regulamentar a jornada de 30 horas semanais para o CEFET-MG, com a adoção do ponto eletrônico, conforme recomendação da CGU; Abril/2013, após exposição da Diretoria, a Assembléia Sindical geral da categoria dos servidores deliberou pela instituição de uma Comissão paritária, (metade indicada pela Diretoria e, a outra, indicada pela categoria) para discutir o tema; 28 de maio de 2013, foi aprovado pelo Conselho Diretor a criação da Comissão; 28 de maio de 2013, foi aprovado pelo Conselho Diretor a criação da Comissão; Em 19 de agosto de 2013 foi constituída a Comissão para estabelecer os critérios e regras para a implantação da jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais e do controle eletrônico do ponto funcional no CEFET-MG; eletrônico do ponto funcional no CEFET-MG; Em 22 de janeiro de 2014, a Minuta foi discutido e aprovado em Assembléia da categoria; Em 25 de fevereiro de 2014, a Minuta foi encaminhada ao Diretor Geral do CEFET-MG, Em 25 de fevereiro de 2014, a Minuta foi encaminhada ao Diretor Geral do CEFET-MG, Presidente do Conselho do Diretor, para apreciação no referido Conselho; CONSIDERAÇÕES INICIAIS CONSIDERAÇÕES INICIAIS A ampliação do horário de atendimento beneficiará o público usuário dos serviços do CEFET-MG; A legislação vigente; Julgado sobre o tema que já tramitaram em 1ª e 2ª instâncias; Pareceres jurídicos sobre a carreira administrativa do Serviço Público Federal; Federal; Documentos de outras Instituições Federais que já flexibilizaram a jornada administrativa; Contribuições enviadas pelos servidores; Contribuições enviadas pelos servidores; Os inúmeros benefícios na qualidade de vida dos servidores.

METODOLOGIADA COMISSÃO - ...::: CEFET-MG NavInfo · CEFET-MG, que discorreu sobre suas preocupações e apresentou vasto material sobre o tema; Publicidade das ações: abertura

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31/10/2014

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Comissão instituída pela Portaria Nº DIR-641/2013

COMISSÃOCOMISSÃO Presidente da Comissão: Rita de Cássia de Almeida Andrade Presidente da Comissão: Rita de Cássia de Almeida Andrade

Suplente: Nelson Nunes dos Santos Junior Titular: Nélio Eduardo Leite

Suplente: Ricardo Gollner Titular: Claiston Cosme Damião Ferreira Titular: Claiston Cosme Damião Ferreira

Suplente: Vagno Aureliano dos Santos Titular: Wagner Eduardo de Souza Pedroso

Suplente: Bruno Martins TeixeiraSuplente: Bruno Martins Teixeira Titular: Delvair Pereira de Oliveira Filho

Suplente: Luiz Escandiussi Neto Titular: Jurandir Botelho Vargas

Suplente: Rodrigo dos Santos PiresSuplente: Rodrigo dos Santos Pires Titular: Mário Sérgio Santos Rosa

Suplente: Fabrício Henrique da Silva Passos Titular: Maurício Vieira Gomes da Silva

Suplente: Gislene de Fátima SilvaSuplente: Gislene de Fátima Silva

OBJETIVOOBJETIVO

Estabelecer os critérios e regras para a implantação da jornada detrabalho de 30 horas semanais e do controle eletrônico do pontofuncional no CEFET-MG.funcional no CEFET-MG.

METODOLOGIA DA COMISSÃOMETODOLOGIA DA COMISSÃO Organização de calendário de reuniões da Comissão;

Levantamento de legislações, documentos e experiências praticadas em outrasinstituições sobre o assunto;

Reunião com o Prof. Paulo Sanches, Diretor do Planejamento e Gestão do Reunião com o Prof. Paulo Sanches, Diretor do Planejamento e Gestão doCEFET-MG, que discorreu sobre suas preocupações e apresentou vasto materialsobre o tema;

Publicidade das ações: abertura de espaço via web e rede sociais para receberopiniões e sugestões dos servidores;

Realização de Assembléia da categoria para apreciação, discussão e aprovação Realização de Assembléia da categoria para apreciação, discussão e aprovaçãoda Minuta, realizada em 22 de janeiro de 2014;

Encaminhamento da Minuta ao Prof. Márcio Basílio, Diretor Geral do CEFET-MG e Presidente do Conselho de Diretor.

Encaminhamento da Minuta ao Prof. Márcio Basílio, Diretor Geral do CEFET-MG e Presidente do Conselho de Diretor.

HISTÓRICOHISTÓRICO Em 12/07/2011, a Controladoria Geral da União (CGU) manifestou sobre a falta de

controle acerca do cumprimento da jornada de trabalho pelos servidores;

Em 14/12/2012, a DPG encaminha memorando ao Diretor Geral solicitando que,juntamente com o Conselho Diretor (CD), analise a possibilidade de regulamentar ajornada de 30 horas semanais para o CEFET-MG, com a adoção do ponto eletrônico,conforme recomendação da CGU;

Abril/2013, após exposição da Diretoria, a Assembléia Sindical geral da categoria dosservidores deliberou pela instituição de uma Comissão paritária, (metade indicada pelaDiretoria e, a outra, indicada pela categoria) para discutir o tema;

28 de maio de 2013, foi aprovado pelo Conselho Diretor a criação da Comissão; 28 de maio de 2013, foi aprovado pelo Conselho Diretor a criação da Comissão;

Em 19 de agosto de 2013 foi constituída a Comissão para estabelecer os critérios e regraspara a implantação da jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais e do controleeletrônico do ponto funcional no CEFET-MG;eletrônico do ponto funcional no CEFET-MG;

Em 22 de janeiro de 2014, a Minuta foi discutido e aprovado em Assembléia da categoria;

Em 25 de fevereiro de 2014, a Minuta foi encaminhada ao Diretor Geral do CEFET-MG, Em 25 de fevereiro de 2014, a Minuta foi encaminhada ao Diretor Geral do CEFET-MG,Presidente do Conselho do Diretor, para apreciação no referido Conselho;

CONSIDERAÇÕES INICIAISCONSIDERAÇÕES INICIAIS

A ampliação do horário de atendimento beneficiará o público usuáriodos serviços do CEFET-MG;

A legislação vigente; A legislação vigente;

Julgado sobre o tema que já tramitaram em 1ª e 2ª instâncias;

Pareceres jurídicos sobre a carreira administrativa do Serviço PúblicoFederal;Federal;

Documentos de outras Instituições Federais que já flexibilizaram ajornada administrativa;

Contribuições enviadas pelos servidores; Contribuições enviadas pelos servidores;

Os inúmeros benefícios na qualidade de vida dos servidores.

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MINUTA – AMPARO LEGALMINUTA – AMPARO LEGAL O Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995 que em seu Art. 1º §3º diz que

Quando os serviços exigirem atividades continuas de regime de turnos ouescalas, em período igual ou superior a doze horas, ininterruptas, em função deescalas, em período igual ou superior a doze horas, ininterruptas, em função deatendimento ao público ou trabalho no período noturno, é facultado ao dirigentemáximo do órgão, ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada detrabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se neste caso, dispensar o intervalo para refeições.se neste caso, dispensar o intervalo para refeições.

A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 que no seu Art. 19 diz que osservidores cumprirão jornada de trabalho fixado em razão das atribuiçõesservidores cumprirão jornada de trabalho fixado em razão das atribuiçõespertinente aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalhosemanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seishoras e oito horas diárias, respectivamente.

A Constituição Federal de 1998 que em seu Art. 37 traz Os princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que regem aAdministração Pública; assim como O art. 39, da Constituição Federal, que noseu parágrafo 3° prevê aplicação aos servidores públicos de alguns dos direitosseu parágrafo 3° prevê aplicação aos servidores públicos de alguns dos direitosprevistos no art. 7º, dentre eles a possibilidade de compensação de horários eredução da jornada.

MINUTA – AMPARO LEGALMINUTA – AMPARO LEGAL

Que, em conformidade com o parágrafo único do Art. 1° da lei 11 .892 de 29 dedezembro de 2008, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais"possui natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomiadezembro de 2008, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais"possui natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomiaadministrativa, patrimonial, financeira , didático-pedagógica e disciplinar" e"obedece ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão",em conformidade com o art. 207, da Constituição da República Federativa doBrasil de 1988;em conformidade com o art. 207, da Constituição da República Federativa doBrasil de 1988;

Os princípios e as finalidades do CEFET-MG, que se fundamentam na Lei 6.545de 30 de junho de 1978, em consonância com o art. 32 do Estatuto doCEFETMG;de 30 de junho de 1978, em consonância com o art. 32 do Estatuto doCEFETMG;

A natureza das atividades do CEFET-MG, cujo objetivo é garantir a qualidadedos serviços prestados ao seu público-alvo - qual seja: comunidade externa edos serviços prestados ao seu público-alvo - qual seja: comunidade externa einterna para contribuir para o desenvolvimento cultural , artístico, científico,tecnológico e socioeconômico do país;

O regime didático-científico do CEFET-MG, que demanda uma gestão O regime didático-científico do CEFET-MG, que demanda uma gestãoacadêmica e administrativa moderna e eficiente, condizente com asespecificidades da Instituição.

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES GERAISArt. 1º - As atividades do CEFET-MG são desenvolvidas nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Art. 2º - Para efeitos desta Resolução consideram-se os seguintes conceitos:

Jornada: refere-se às horas diárias de trabalho; Jornada: refere-se às horas diárias de trabalho;

Carga Horária: refere-se ao total de horas semanais de trabalho;

Atividades contínuas e ininterruptas: referem-se àquelas que exigem regime de turnos (plantões ouescalas) em períodos iguais ou superiores a doze horas, em função das peculiaridades, atribuições ecompetências institucionais;competências institucionais;

Flexibilização de carga horária de 40 horas semanais: refere-se à medida que possibilita variações dehorário de entrada, alimentação e saída, mantendo-se a totalidade da carga de quarenta horassemanais;

Flexibilização de carga horária de 30 horas semanais: refere-se às atividades contínuas e Flexibilização de carga horária de 30 horas semanais: refere-se às atividades contínuas eininterruptas que exigem regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas –em jornada de seis horas diárias e/ou carga horária de trinta horas semanais, sem prejuízo daremuneração.

Público usuário: pessoas ou coletividades internas ou externas à IFES que usufruam direta ouindiretamente dos serviços por ela prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº 11.091, de 12 deindiretamente dos serviços por ela prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº 11.091, de 12 dejaneiro de 2005;

Trabalho externo: trata-se do trabalho realizado pelo servidor fora das dependências da Instituição,restritas às atribuições em que seja possível e em função da especificidade da atividade.

UORG: unidade administrativa em que pode haver lotação de servidores, vinculação de instalações UORG: unidade administrativa em que pode haver lotação de servidores, vinculação de instalaçõesfísicas e de patrimônio, conforme parágrafo 1º do Art 1º da Resolução CD 049/12 do CEFET-MG.

CAP. I - DISPOSIÇÕES GERAISArt. 3º - A jornada de trabalho dos servidores em exercício nesta IFES é de quarenta horassemanais, realizada em turnos diários de oito horas, conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990 e oDecreto nº 1590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, bem como demais dispositivos legaisque regem a matéria.

Parágrafo único: O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leisespecíficas, tampouco às exceções previstas nos Capítulos II e III desta Resolução.

Art. 4° - Os servidores ocupantes de Cargos de Direção (CD) ou de Função Gratificada (FG) estãosujeitos ao regime de dedicação integral, devendo cumprir, no mínimo, quarenta horas desujeitos ao regime de dedicação integral, devendo cumprir, no mínimo, quarenta horas detrabalho, podendo ser convocados sempre que houver interesse da administração.

Art. 5° - Os servidores sujeitos à jornada de oito horas terão intervalo de uma hora, no mínimo, ede três horas, no máximo, destinado à alimentação, independentemente do horário estabelecidode três horas, no máximo, destinado à alimentação, independentemente do horário estabelecidopara início de sua jornada.

§ 1º - O intervalo a que se refere o caput deste artigo não será computado como trabalho na cargahorária do servidor.

§ 2° - O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de almoço,§ 2° - O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de almoço,poderá ser flexibilizado mediante negociação direta entre a chefia imediata e o servidorinteressado, desde que respeitados os limites legais citados no art. 3º e no caput do art. 5º eefetuado o respectivo registro de frequência.

CAPITULO II – FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAISHORÁRIA DE 40 HORAS SEMANAIS

Art. 6º - A flexibilização de horário poderá ser implantada no intervalo das 6h às 23h, sendo o início e otérmino da jornada de trabalho estabelecida de acordo com as conveniências e peculiaridades do serviçoou da atividade.ou da atividade.

Art. 7 º - Atividades de capacitação e/ou qualificação de interesse do serviço/instituição, aprovadassegundo regulamentação específica pela Instituição, serão computadas como horas efetivamentetrabalhadas, com amparo no art. 102, inciso IV, da Lei nº 8.112/1990.Parágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação pelo servidor decomprovante de participação, conforme previsto no Programa de Capacitação e Qualificação dosParágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação pelo servidor decomprovante de participação, conforme previsto no Programa de Capacitação e Qualificação dosservidores técnico-administrativos.

Art. 8º - Os servidores cujas atividades sejam executadas fora da sede do órgão ou entidade em quetenham exercício e em condições materiais que impeçam o registro diário de ponto, preencherão boletimsemanal como meio de comprovar a respectiva assiduidade e efetiva prestação de serviço.semanal como meio de comprovar a respectiva assiduidade e efetiva prestação de serviço.

Art. 9º - Os servidores integrantes e/ou participantes de conselhos, comissões e eventos institucionaisou de interesse da Instituição terão as horas dedicadas a essas atividades computadas como horasefetivamente trabalhadas em sua carga horária semanal.Parágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação de documentoParágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação de documentoque comprove a participação do servidor.

Art.10º - Aplicam-se a este capítulo as normas do Memo-Circular DPG nº 011/2010.

CAPITULO III – FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA CAPITULO III – FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 30 HORAS SEMANAIS

Art. 11. - A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais poderá ser adotada quando os serviçosexigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horasininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, desde queatendidos os requisitos legais supracitados e autorizado pelo Diretor Geral.atendidos os requisitos legais supracitados e autorizado pelo Diretor Geral.

Parágrafo único: Os servidores sujeitos à carga horária de 30 horas semanais deverão cumpri-la sem ointervalo para alimentação a que se refere o caput deste artigo, sendo permitida pausa de 15 minutos, semprejuízo do funcionamento mínimo de 12 horas ininterruptas.

Art. 12. - A carga horária de 30 horas semanais tratada neste Capítulo não se aplica aos servidores queatuam em regime de plantão, aos ocupantes de cargos com jornada semanal de trabalho estabelecida emlei específica, aos detentores de Cargo de Direção (CD) ou Função Gratificada (FG) e aos servidores com ajornada tratada no Capítulo II.

Art. 13. - A carga horária de 30 horas semanais não gera direito adquirido, podendo ser revogada aqualquer tempo pelo dirigente máximo da Instituição, caso não estejam sendo atendidos os fins quejustificaram a sua implantação.

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CAP. III - FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA CAP. III - FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 30 HORAS SEMANAIS

Art. 14. - Compete aos diretores das unidades, aos chefes de departamentos e demais chefiasArt. 14. - Compete aos diretores das unidades, aos chefes de departamentos e demais chefiasprovidenciarem a publicação de quadro, permanentemente atualizado, do setor/servidor,constando dias e horários aprovados para o expediente, sob pena de responsabilização poreventuais incoerências entre os dados apurados e os dados apresentados.

Parágrafo único: O quadro deverá estar disponibilizado aos usuários, fixado em localvisível e de grande circulação.

Art. 15. - Havendo necessidade, o servidor que teve jornada de trabalho flexibilizada poderáArt. 15. - Havendo necessidade, o servidor que teve jornada de trabalho flexibilizada poderáser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a oitava hora, sendo vedado orecebimento de hora extra.

§ 1º A solicitação de permanência excepcional deverá ser formalizada ao servidor comantecedência mínima de 72 horas, devidamente justificada.antecedência mínima de 72 horas, devidamente justificada.

§ 2º As horas excedentes serão computadas como hora trabalhada, devidamente registradapela chefia, para compensação posterior, no mesmo ano de exercício.

CAP. III - FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 30 HORAS SEMANAISHORÁRIA DE 30 HORAS SEMANAIS

Art. 16. - A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais será autorizada às atividadeslaborais que atendam aos serviços e aos requisitos legais e a demanda por funcionamentocontínuo e ininterrupto por período igual ou superior a doze horas:

I - Em função do atendimento à comunidade interna e/ou externa; ouI - Em função do atendimento à comunidade interna e/ou externa; ou

II - Em função do trabalho no período noturno que ultrapasse o horário das 21 h.

Art. 17. - A implementação da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais dependerá daArt. 17. - A implementação da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais dependerá daabertura de procedimento administrativo próprio, requerido por qualquer servidor lotado naUORG, contendo os seguintes documentos:

Exposição de Motivos justificando a solicitação;

Relatório detalhando os processos de trabalho; fluxo de atendimento, com a temporalidade Relatório detalhando os processos de trabalho; fluxo de atendimento, com a temporalidademínima de um mês do público-alvo com os seguintes dados: data, hora, identificação dosusuários atendidos; a demanda qualificada tendo detalhamento da natureza do serviçosolicitado;

Proposição de horário de funcionamento com detalhamento da distribuição dos servidores Proposição de horário de funcionamento com detalhamento da distribuição dos servidorestécnico-administrativos em educação;

Quantitativo e qualitativo de servidores técnico-administrativos em educação que executam asatividades demandadas pelos serviços prestados ao público-alvo;atividades demandadas pelos serviços prestados ao público-alvo;

Compromisso com a preservação e a melhoria da qualidade do atendimento ao público, com osmesmos recursos atualmente disponíveis, firmado por meio de Termo de Responsabilidade daUnidade solicitante.

CAP. III - FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA CAP. III - FLEXIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 30 HORAS SEMANAIS

Art. 16.....

§ 1º - O processo de solicitação de flexibilização da jornada de trabalho será encaminhado àInstituição pela direção das unidades, constituído pelos elementos descritos nas alíneasdeste inciso e de acordo com instruções e formulários disponibilizados pela Instituição; aqual instruirá o processo com o quadro de servidores lotados na Unidade e o encaminharáqual instruirá o processo com o quadro de servidores lotados na Unidade e o encaminharápara a Comissão Permanente de Flexibilização.

§ 2º - A Comissão Permanente de Flexibilização fará a análise do pedido, observadas asseguintes etapas:

Verificação da instrução dos elementos que compõem o processo; Verificação da instrução dos elementos que compõem o processo;

Análise da pertinência da solicitação em observância aos pressupostos legais e a estaResolução;

Emissão de parecer em um prazo inicial de trinta dias.

§3 - O início da implementação da carga horária de 30 horas semanais estará condicionado àautorização do Diretor Geral, dando ciência a Diretoria de Unidade.

CAPITULO IV – COMISSÃO PERMANENTE DE CAPITULO IV – COMISSÃO PERMANENTE DE FLEXIBILIZAÇÃO

Art. 17. - A Comissão Permanente de Flexibilização – CPF, responsável pela implementaçãoe fiscalização da execução da carga horária flexibilizada, será composta por quatro membrosefetivos da Instituição, pertencentes à carreira dos TAE, eleitos entre seus pares, e ummembro indicado pela Instituição, para exercício de mandato bianual.membro indicado pela Instituição, para exercício de mandato bianual.

Art. 18. - Cabe à CPF definir as ações para viabilizar eventuais adequações quanto àflexibilização da jornada de 30 horas semanais nos setores que atendam aos pressupostoslegais para esse fim.legais para esse fim.

Art. 19. - Cabe à CPF a análise e emissão de parecer referente a implantação e funcionamentoda carga horária de 30 horas semanais.

Art. 20. - A CPF poderá realizar visita in loco nas unidades, a fim de assegurar ocumprimento desta resolução.

CAPITULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21. - Casos omissos serão tratados pela Comissão Permanente de Flexibilização.

Art. 22. - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 22. - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 22 de Janeiro de 2014.Belo Horizonte, 22 de Janeiro de 2014.

Comissão Instituída pela Portaria DIR 641/2013 de 19/08/2013.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Entendemos que a redução da jornada de trabalho para 06 horas, a serem realizadas em Entendemos que a redução da jornada de trabalho para 06 horas, a serem realizadas em

turnos ininterruptos, não se afigura ilegal, nem afronta os princípios constitucionais. Amedida prestigia o princípio da eficiência, sob a qual deve pautar-se toda a administraçãopública, não transcende a autonomia administrativa do Centro Federal de Educação, além deatender o interesse da população, pois haverá atendimento em turnos contínuos eatender o interesse da população, pois haverá atendimento em turnos contínuos eininterruptos das 6h às 23h.

Estudos têm demonstrado que o exercício e a prática da flexibilização da jornada de trabalhoEstudos têm demonstrado que o exercício e a prática da flexibilização da jornada de trabalhodos servidores nas mais diferentes instituições federais vem trazendo benefícios também aoquadro funcional, que se vê valorizado, estimulado e com direito à qualidade de vida.Ademais, harmoniza as instituições e os ambientes profissionais, o que certamente se refletena rotina de trabalho do servidor.na rotina de trabalho do servidor.

Consideramos que uma jornada de trabalho justa é aquela em que nem a duração nem aintensidade da jornada prejudicam a capacidade do trabalhador de realizar um trabalhoprodutivo durante sua vida ativa. Constatamos, ainda, que com a jornada de 40 horas osprodutivo durante sua vida ativa. Constatamos, ainda, que com a jornada de 40 horas osservidores estão cada vez mais doentes tanto física quanto psicologicamente, pois cresce onúmero de licenças médicas motivadas por stress, ansiedade e depressão.

Importa destacar, que com a implantação da jornada de 30 horas se busca, primordialmente, Importa destacar, que com a implantação da jornada de 30 horas se busca, primordialmente,contribuir para a qualidade, a produtividade e a ampliação dos serviços prestados

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CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISAs Instituições que já implantaram as 30 horas:

UNB - www.unb.br/CAD aprova nova resolução para flexibilizar jornada de trabalhoCAD aprova nova resolução para flexibilizar jornada de trabalho

http://unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=7938

IFBAIANOhttp://www.ifbaiano.edu.br/reitoria/http://www.ifbaiano.edu.br/unidades/catu/files/2012/08/Oficio-circular-66.pdf- CONSUP do IFBA decide manter a Jornada Semanal de 30 horas dos técnico-administrativos. (21/02/2014)- CONSUP do IFBA decide manter a Jornada Semanal de 30 horas dos técnico-administrativos. (21/02/2014)http://sinasefeifba.org.br/noticias.php?news_not_pk=2472

IFSP - Instituto Federal de São Paulohttp://www.ifsp.edu.br/index.php/instituicao/comissoes/comissao-30h-adm.html

IFFarroupilhawww.iffarroupilha.edu.br/http://www.iffarroupilha.edu.br/site/midias/arquivos/20134231388191resolucao_n%C2%BA_23_a

prova_o_regulamento_da_implantacao_da_jornada_de_30_horas.pdf

IFNMG - http://www.ifnmg.edu.br/gestaopessoas/legislacao IFNMG - http://www.ifnmg.edu.br/gestaopessoas/legislacaoPortaria n° 265, de 16 de julho de 2012 - Autoriza a adoção da jornada de trabalho de seis horas diárias para os servidores

Técnico-Administrativos em Educação do IFNMG, nos setores de trabalho e nas condições que especifica

IFGO - – Portaria nº 540 de 09/05/2012 - http://www.ifg.edu.br/gdrh/downloads/portaria/portaria%20540.pdf

IFRO - Resolução nº 51/CONSUP/IFRO, de 30 de novembro de 2012. www.ifro.edu.br/consup IFRO - Resolução nº 51/CONSUP/IFRO, de 30 de novembro de 2012. www.ifro.edu.br/consup

OBRIGADO!OBRIGADO!

Comissão Instituída pela Portaria DIR 641/13 de 19/08/2013