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DEPRECIAÇÃO CONCEITO Depreciação é a diminuição do valor a que estão sujeitos os bens que compõe o ativo fixo das empresas em virtude do desgaste, do envelhecimento, da obsolescência etc. É, em outras palavras, a diferença entre o preço de compra de um bem e seu valor de troca (valor residual), no fim de certo período. A depreciação pode ser real e contábil. A primeira diz respeito à diminuição efetiva do valor do bem, em face de seu desgaste com o uso ou a obsolescência. A depreciação contábil é a diminuição dos valores contábeis ocorrida desde a aquisição até o momento atribuído ao desgaste físico. A depreciação, vista como uma parcela de valor imputada ao custo de produção, é recuperada na venda do produto, embora não seja exigida, senão em longo prazo. Pela legislação atual em vigor (decreto nº 58.400, de 10/05/1966), as taxas de depreciação a considerar para alguns fatores foram fixadas em: 10% para móveis e utensílios; 10% para máquinas e acessórios industriais; 20% para veículos; 4% para edifícios e outros. Em qualquer processo produtivo em que se verifica a interação entre os elementos que compõe o capital físico da empresa produtora – máquinas, equipamentos, instalações, veículos, etc., observamos que ao longo da elaboração dos bens e/ou serviços, há uma gradual perda de valor inicial (VI) do fator de produção. Essa perda de valor ocorre ao longo da vida útil ou produtiva (n) do fator, ao fim da qual se tem o que se denominou valor de sucata, valor de revenda ou valor residual (VR). A análise dessas variáveis pode ser feita através do diagrama a seguir: VR VI Q 1 Q 2 Q 3 . . . Q n 0 1 2 3 . . . n Desejamos determinar o valor de uma “quota de depreciação” (Q t , t= 1,2,3,...,n) a fim de que haja reposição de uma perda ou depreciação 35

Métodos de Depreciação

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DEPRECIAOCONCEITODepreciao a diminuio do valor aque esto sujeitos osbens quecompe oativo fixo das empresas em virtude do desgaste, do envelhecimento, da obsolescncia etc. , emoutraspalavras, adiferenaentreopreodecompradeumbemeseuvalor detroca!valorresidual", no fim de certo per#odo. $ depreciao pode ser real e cont%bil. $ primeira di& respeito 'diminuio efetiva do valor do bem, em face de seu desgaste com o uso ou a obsolescncia.$depreciaocont%bil adiminuiodos valores cont%beis ocorridadesde aaquisioatomomento atribu#do ao desgaste f#sico.$ depreciao, vista como uma parcela de valor imputada ao custo de produo, recuperada na venda do produto, embora no seja exigida, seno em longo pra&o.(elalegislaoatual emvigor !decreton) *+.,--, de.-/-*/.011", astaxas dedepreciao a considerar para alguns fatores foram fixadas em2 .-3 para m4veis e utens#lios5 .-3 para m%quinas e acess4rios industriais5 6-3 para ve#culos5 ,3 para edif#cios e outros.7m qualquer processo produtivo em que se verifica a interao entre os elementosque compe o capital f#sico da empresa produtora 8 m%quinas, equipamentos, instalaes,ve#culos, etc., observamos que ao longo da elaborao dos bens e/ou servios, h% uma gradualperda de valor inicial !9:" do fator de produo. 7ssa perda de valor ocorre ao longo da vida ;til ouprodutiva !n" do fator, ao fim da qual se tem o que se denominou valor de sucata, valor de revendaou valor residual !9 6.>--,-- 1.0--,-- *..--,--, 6.>--,-- 0.6--,-- 6.+--,--* 6.>--,-- ...*--,-- *--,--Iso da J(F.6D na montagem do plano de depreciao !mtodo linear".Procedi.e"to Tec&a(# a pre##io"ar %i#or. $rma&enar o valor do bem em P% .6--- P% .6.---,--6 $rma&enar o res#duo em !% *-- !% *--,--> $rma&enar o n;mero de anos da vida ;til em " * " *,--, Dalcular a .K quota de depreciao . / SL 6.>--,--* Dalcular o valor atual ao final do .) ano 01 RCL !% 2 0.H--,--1 Dalcular a depreciao acumulada ao final do .) ano RCL P% ' C3S 6.>--,--H Dalcular a 6K quota de depreciao 6 / SL 6.>--,--+ Dalcular o valor atual ao final do 6) ano 01 RCL !% 2 H.,--,--0 Dalcular a depreciao acumulada ao final do 6) ano RCL P% ' C3S ,.1--,--$teclaque fornece os valores das quotas dedepreciao peri4dicas SL!ALtraight Mine A Minha .+>>,>> >.+>>,>> +..11,1H6 ,/.* >.-11,1H 1.0--,-- *..--,--> >/.* 6.>--,-- 0.6--,-- 6.+--,--, 6/.* ..*>>,>> .-.H>>,>> ..611,1H* ./.* H11,1H ...*--,-- *--.--Iso da J(F.6Dna montagemdo plano de depreciao !Rtodo dos d#gitos(eri4dicos ou Rtodo de Dole".Procedi.e"to Tec&a(# a pre##io"ar %i#or, Dalcular a .K quota de depreciao . / SO:D >.+>>,>>* Dalcular o valor atual ao final do .) ano 01 RCL !% 2 +..11,1H1 Dalcular a depreciao acumulada ao final do .) ano RCL P% ' C3S >.+>>,>>H Dalcular a 6K quota de depreciao 6 / SO:D >.-11,1H+ Dalcular o valor atual ao final do 6) ano 01 RCL !% 2 *..--,--0 Dalcular a depreciao acumulada ao final do 6) ano RCL P% ' C3S 1.0--,--Au&a ;?=;>>@MTODO DA TA+A !I+A DE DEPRECIAOA E+PONENCIAL OB DE MAT3ESON37+ n1 ttt) 1 t n ( ) VR VI (Q) 1 n ( nt ) 1 t n 2 () VR VI ( Ft+ + ) 1 n ( nt ) 1 t n 2 )( VR VI ( n ) 1 n ( VIWt+ + +N princ#pio adotado nesse mtodo consiste em utili&ar uma taxa fixa aplicada sobreosaldocont%bil doper#odoanterior.(araencontrar ataxa, utili&amosamesmasistem%ticadec%lculodaanuidadepostecipada, assuntoj%estudado. (or estemtodo, oativodepreciadomediante uma taxa fixa !" atuante sobre o valor noFdepreciado do final de cada per#odo anterior. Quota de Depreciao (Qt

n1VIVR1 ,_

!u"do de Re#er$a ou de Depreciao (!t

%a&or No'Depreciado ou %a&or Co"t()i& (*t

E+EMPLO ,ERAL (M-todo da Ta0a !i0a de DepreciaoA E0po"e"cia& ou de MatCe#o"9: A ,6 6.0+0,,+ +.1>,,., >.>1*,+1> ..*+>,61 .-.6.H,,- ..H+6,1-, +>+,*. ...-**,0. 0,,,-0* ,,,,-0 ...*--,-- *--,--MTODO DO DECL5NIO EM DODROBrataFse de umavariao do mtododa taxa fixa !Ratheson".L4 que, aqui, essataxa representada pelo quociente do valor fixo 6-- pelo n;mero de per#odos de vida ;til do bem,ou seja, i A !6--/n"3. (ara encontrar as quotas peri4dicas de depreciao, aplicaFse essa taxa a381 tt 1 t t) 1 ( VI Q ou W Q t1 t1 ttt1 tt t) 1 ( VI F ou Q F( )11]1

t1 t1 tt t t1 1 VI ou WF VI Wcada saldo do per#odo anterior, exceto o ;ltimo, cuja quota encontrada por diferena, para efeitode fechamento. Quota de Depreciao (Qt

!u"do de Re#er$a ou de Depreciao (!t

%a&or No'Depreciado ou %a&or Co"t()i& (*t

Nbservao2 $travs do Rtodo do Decl#nio em Dobro no admiss#vel ao ativo real a depreciarter valor residual nulo.E+EMPLO ,ERAL (M-todo do Dec&7"io e. Do)ro9: A ..H6+,-- 0.,-+,-- 6.*06,--, ..->1,+- .-.,,,,+- ..***,6-* ..-**,6- ...*--,-- *--,--Iso da J(F.6D na montagem do plano de depreciao !Rtodo Decl#nio em Dobro"Procedi.e"to Tec&a(# a pre##io"ar %i#or, $rma&enar o fator de decl#nio da estimativa 6-- i 6--,--* Dalcular a .K quota de depreciao . / DD ,.+--,--1 Dalcular o valor atual ao final do .) ano +1 RCL !% 2 H.6--,--H Dalcular a depreciao acumulada ao final do .) ano RCL P% ' C3S ,.+--,--+ Dalcular a 6K quota de depreciao 6 / DD 6.++-,--0 Dalcular o valor atual ao final do 6) ano +1 RCL !% 2 ,.>6-,--.- Dalcular a depreciao acumulada ao final do 6) ano RCL P% ' C3S H.1+-,--MTODO DAS ANBIDADES7sse mtodo permite compensar a defasagemdecorrente da perda do poderaquisitivo da moeda.L4 que,alm de contemplar a reposio do bem, considera o juro sobre ocapital empatado.391 tt1 ttn21nVI2 Q ounW2 Q

,_

,_

t1 t1 ttt1 tt tn21nVI2 F ou Q Fttn21 VI W ,_

Quota de Depreciao (Q !u"do de Re#er$a ou de Depreciao (!t

%a&or No'Depreciado ou %a&or Co"t()i& (*t

E+EMPLO ,ERAL (M-todo da# a"uidade#9: A