Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Prof. Marcos Andrade 1
METROLOGIA
HISTÓRICOHISTÓRICO
Prof. Marcos Andrade
2
MetrologiaMetrologia
Um breve histórico:
Há 4.000 anos as unidades de medição primitivas
estavam baseadas em partes do corpo humano, que
eram referências universais.
Prof. Marcos Andrade
3
MetrologiaMetrologia
Surgiram as medidas-padrão:
Prof. Marcos Andrade
4
Metrologia – Metrologia – Medias-padrão
Prof. Marcos Andrade
5
Metrologia – Metrologia – Medias-padrão
Prof. Marcos Andrade
6
Medidas-padrão
Algumas medidas-padrão continuam sendo
empregadas até hoje:
1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm
1 jarda = 91,44 cm
Prof. Marcos Andrade
7
Metrologia – Metrologia – Os egípcios
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como
padrão de medida de comprimento, o cúbito:
distância do cotovelo à ponta do dedo médio.
Prof. Marcos Andrade
8
Metrologia – Metrologia – Os egípcios
Os egípcios resolveram criar um padrão único:
cúbito-padrão - barras de pedra - - passaram a ser
construídas de madeira, para facilitar o transporte -
gravados comprimentos equivalentes a um cúbito-
padrão nas paredes dos principais templos.
Prof. Marcos Andrade
9
Metrologia – Metrologia – Na França
No século XVII, ocorreu um avanço importante na
questão de medidas.
A Toesa, utilizada como unidade de medida linear, foi
padronizada em uma barra de ferro com dois pinos nas
extremidades e, em seguida, chumbada na parede
externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris.
Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente,
182,9 cm.
Prof. Marcos Andrade
10
Metrologia – Metrologia – Exigências
Estabelecer uma unidade natural, isto é, que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida.
Ela deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal.
O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo.
Prof. Marcos Andrade
11
Metrologia – Metrologia – Nova unidade
Finalmente, um sistema com essas características foi
apresentado por Talleyrand, na França, num projeto que se
transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de
maio de 1790.
Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual
à décima milionésima parte de um quarto do meridiano
terrestre.
Essa nova unidade passou a ser chamada metro (o termo grego metron significa medir).
Prof. Marcos Andrade
12
Prof. Marcos Andrade
13
Metrologia – Metrologia – O metro
Os astrônomos franceses Delambre e Mechain
foram incumbidos de medir o meridiano.
Utilizando a toesa como unidade, mediram a
distância entre Dunkerque (França) e Montjuich
(Espanha).
Prof. Marcos Andrade
14
Metrologia – Metrologia – O metro
Feitos os cálculos, chegou-se a uma distância que foi materializada numa barra de platina de secção retangular de 4,05 x 25 mm.
Prof. Marcos Andrade
15
Metrologia – Metrologia – O metro
Com o desenvolvimento da ciência, o metro passou
a ser definido como:
Prof. Marcos Andrade
16
Metrologia – Metrologia – O metro
No Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial nº
1157, de 26 de junho de 1862.
Com exigências tecnológicas maiores, decorrentes do avanço
científico, notou-se que o metro dos arquivos apresentava certos
inconvenientes:
O paralelismo das faces não era assim tão perfeito.
O material, relativamente mole, poderia se desgastar, e a barra
também não era suficientemente rígida.
Prof. Marcos Andrade
17
Metrologia – Metrologia – O metro
Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro padrão,
que recebeu:
seção transversal em X, para ter maior
estabilidade;
uma adição de 10% de irídio, para tornar seu
material mais durável;
dois traços em seu plano neutro, de forma a
tornar a medida mais perfeita
Prof. Marcos Andrade
18
Metrologia – Metrologia – O metro
Prof. Marcos Andrade
19
Metrologia – Metrologia – O metro
Assim, em 1889, surgiu a terceira definição:
Atualmente, no Brasil, a temperatura de referência para calibração é de 20ºC.
Prof. Marcos Andrade
20
Metrologia – Metrologia – O metro
Ocorreram, ainda, outras modificações.
Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é
recomendado pelo INMETRO, baseado na
velocidade da luz, de acordo com decisão da 17ª
Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983.
Prof. Marcos Andrade
21
Metrologia – Metrologia – O metro
O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), em sua resolução 3/84, assim definiu o metro:
Hoje, em plena era da nanotecnologia, é possível reproduzir o metro com incertezas de apenas 10-11 m, isto é 0,000 000 000 01 m.
Prof. Marcos Andrade
22
Metrologia – Metrologia – Medidas inglesa
Em 1959, a jarda foi definida em função do metro, valendo 0,91440 m. As divisões da jarda (3 pés; cada pé com 12 polegadas) passaram, então, a ter seus valores expressos no sistema métrico:
Prof. Marcos Andrade
23
Metrologia – Metrologia – Padrões
Padrões do metro no Brasil:
Em 1826, foram feitas 32 barras-padrão na França.
Em 1889, determinou-se que a barra nº 6 seria o metro dos Arquivos e a de nº 26 foi destinada ao Brasil.
Este metro-padrão encontra-se no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Prof. Marcos Andrade
24
Metrologia – Metrologia – Múltiplos e submúltiplos do metro
A tabela abaixo é baseada no Sistema Internacional
de Medidas (SI).
Prof. Marcos Andrade
25
Metrologia – Metrologia – Múltiplos e submúltiplos do metro
Prof. Marcos Andrade
26
Metrologia – Metrologia – Múltiplos e submúltiplos do metro
Prof. Marcos Andrade
27
MetrologiaMetrologia
É a ciência da medição.
Medida:
É o valor correspondente ao valor momentâneo da
grandeza a medir no instante da leitura. É expressa
por um número acompanhado da unidade da
grandeza a medir.
Prof. Marcos Andrade
28
MetrologiaMetrologia
Grandeza:
Atributo de um fenômeno, corpo ou substância quepode ser qualitativamente distinguido equantitativamente determinado.
Sentido geral: comprimento, tempo, massa, temperatura, resistência elétrica.
Sentido específico: - Comprimento de uma barra; - resistência elétrica de um fio;
-percentual de álcool em uma amostra de gasolina.
Prof. Marcos Andrade
29
MetrologiaMetrologia
Medição:
Conjunto de operações (procedimentos) que tem por
objetivo determinar um valor de uma grandeza.
É o procedimento pelo qual o valor momentâneo de uma
grandeza física (mensurando) é determinado como um
múltiplo e / ou uma fração de uma unidade estabelecida
por um padrão e reconhecida internacionalmente.
Prof. Marcos Andrade
30
MetrologiaMetrologia
Do ponto de vista técnico, a medição pode ser
empregada para monitorar, controlar e/ou investigar
processos ou fenômenos físicos.
Prof. Marcos Andrade
31
MetrologiaMetrologia
Mensurando é o objeto da medição. É a grandeza específica submetida à medição.
Resultado da medição é a faixa de valores dentro da qual deve estar o valor verdadeiro do mensurando.
Resultado da medição: RM = RB ± IM
Resultado-base é a estimativa do valor do mensurando que, mais se aproxima do seu valor verdadeiro. Corresponde a posição central do resultado da medição.
Prof. Marcos Andrade
32
MetrologiaMetrologia
Incerteza de medição é a parcela de dúvida
associada à medição.
Corresponde à metade do comprimento da faixa
simétrica e está centrada em torno do resultado-base,
que exprime a faixa de dúvida associada a medição.
Prof. Marcos Andrade
33
MetrologiaMetrologia
Valor verdadeiro (de uma grandeza), m – Valor
consistente com a definição de uma dada grandeza
específica.
Obs:
1. É um valor que seria obtido por uma medição perfeita.
2. Valores verdadeiros são, por natureza, indeterminados.
Prof. Marcos Andrade
34
MetrologiaMetrologia
Valor verdadeiro convencional– Valor atribuído a
uma grandeza específica e aceito, às vezes por
convenção, como tendo uma incerteza apropriada
para uma dada finalidade.
Exemplo: O CODATA (1986) recomendou o valor
para a constante de Avogadro como sendo A= 6,022
136 7 x 1023 mol.
Prof. Marcos Andrade
35
MetrologiaMetrologia
Valor nominal – Valor arredondado ou aproximado
de uma característica de um instrumento de medição
que auxilia na sua utilização.
Ex: a) 100 Ω - como o valor marcado em um resistor
padrão;
b) 1 L - como o valor marcado em um recipiente
volumétrico com uma só indicação;
Prof. Marcos Andrade
36
MetrologiaMetrologia
Ex: c) 0,1 mol/L – como a concentração da
quantidade de matéria de uma solução de ácido
clorídrico, HCl;
d) 25º C – como ponto pré-selecionado de um
banho controlado termostaticamente.
Prof. Marcos Andrade
37
ExercícioExercício
Exercício 1A ciência das medidas e das medições denomina-se:a) ( ) simbologia;b) ( ) fisiologia;c) ( ) metrologia;d) ( ) numerologia.
Exercício 2A polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo são unidades de medição:a) ( ) estatísticas;b) ( ) recentes;c) ( ) inadequadas;d) ( ) primitivas.
Prof. Marcos Andrade
38
ExercícioExercício
Exercício 3Os egípcios e os franceses usaram como unidade de medida, respectivamente:a) ( ) passo e toesa;b) ( ) toesa e pé;c) ( ) cúbito e toesa;d) ( ) cúbito e passo.
Exercício 4O padrão do metro em vigor no Brasil é recomendado pelo:a) ( ) INMETRO;b) ( ) IPT;c) ( ) BIPM;d) ( ) INT.
Prof. Marcos Andrade
39
ExercícioExercício
Exercício 5Os múltiplos e submúltiplos do metro estão entre:a) ( ) metro e micrometro;b) ( ) exametro e attometro;c) ( ) quilômetro e decâmetro;d) ( ) metro e milímetro.
Exercício 6Um sistema totalmente diferente do sistema métrico é o:a) ( ) japonês;b) ( ) francês;c) ( ) americano;d) ( ) inglês.
Prof. Marcos Andrade
40
ExercícioExercício
Aula 1 – Metrologia1. c2. d3. c4. a5. b6. d