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MEU CORPO E SUAS IMAGENS J.-D. Nasio Leonardo da Vinci costumava dizer que a pintura é sempre cosa mentale, porque não está na tela e, sim, na cabeça do artista e do espectador. Seu raciocínio ilustra à perfeição a perspectiva dos psicanalistas sobre o corpo. O que interessa, para a psicanálise, não é o corpo real dos pacientes, mas a imagem que cada um tem do próprio corpo. Nesse livro, Nasio interpreta o pensamento dos psicanalistas franceses Françoise Dolto e Jacques Lacan – que, apaixonados pelos enigmas do corpo e suas imagens, promoveram uma reviravolta em torno do tema. Assim, Nasio adota em seu consultório o conceito-chave introduzido por Lacan: o de imagem especular, que se refere ao fascínio exercido pelo espelho sobre a criança. Pois é justamente na infância que se começa a dissociar o corpo material de sua representação psíquica. Em outras palavras, amamos ou odiamos nosso corpo não pelo que ele é, mas pelo que imaginamos que é. Esse é o pressuposto de Meu corpo e suas imagens, que mostra como a percepção da linguagem corporal pelo analista pode ajudar aquele que sofre a atingir seu maior desejo: entrar em contato com o outro – seja a jovem magérrima que se acha gorda, seja a menininha que usa a boca para pegar as coisas, porque se recusa a usar as mãos. SOBRE O AUTOR: J.-D. NASIO, psicanalista e psiquiatra, lecionou por 30 anos na Universidade de Paris VII-Sorbonne e atualmente dirige os Seminários Psicanalíticos de Paris. Grande divulgador da psicanálise, tem cerca de 20 títulos publicados no Brasil pela Zahar – inclusive em novo formato de bolso –, sendo que vários deles já se transformaram em clássicos da área. 14x 21cm, 184 páginas, R$ 34,90 Ilustrado EAN: 9788537801284 ISBN: 978-85-378-0128-4 Tradução: André Telles

Meu corpo e suas imagens

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Todas as manhãs as pessoas se defrontam, diante do espelho, com duas imagens: a que de fato está refletida; e a que é apenas sentida.

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Page 1: Meu corpo e suas imagens

MEU CORPO E SUAS IMAGENSJ.-D. Nasio

Leonardo da Vinci costumava dizer que a pintura é sempre cosa mentale, porque não está na tela e, sim, na cabeça do artista e do espectador. Seu raciocínio ilustra à perfeição a perspectiva dos psicanalistas sobre o corpo. O que interessa, para a psicanálise, não é o corpo real dos pacientes, mas a imagem que cada um tem do próprio corpo. Nesse livro, Nasio interpreta o pensamento dos psicanalistas franceses Françoise Dolto e Jacques Lacan – que, apaixonados pelos enigmas do corpo e suas imagens, promoveram uma reviravolta em torno do tema. Assim, Nasio adota em seu consultório o conceito-chave introduzido por Lacan: o de imagem especular, que se refere ao fascínio exercido pelo espelho sobre a criança. Pois é justamente na infância que se começa a dissociar o corpo material de sua representação psíquica. Em outras palavras, amamos ou odiamos nosso corpo não pelo que ele é, mas pelo que imaginamos que é. Esse é o pressuposto de Meu corpo e suas imagens, que mostra como a percepção da linguagem corporal pelo analista pode ajudar aquele que sofre a atingir seu maior desejo: entrar em contato com o outro – seja a jovem magérrima que se acha gorda, seja a menininha que usa a boca para pegar as coisas, porque se recusa a usar as mãos. SOBRE O AUTOR: J.-D. NASIO, psicanalista e psiquiatra, lecionou por 30 anos na Universidade de Paris VII-Sorbonne e atualmente dirige os Seminários Psicanalíticos de Paris. Grande divulgador da psicanálise, tem cerca de 20 títulos publicados no Brasil pela Zahar – inclusive em novo formato de bolso –, sendo que vários deles já se transformaram em clássicos da área.

14x 21cm, 184 páginas, R$ 34,90 Ilustrado

EAN: 9788537801284 ISBN: 978-85-378-0128-4

Tradução: André Telles