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mg OAON - Universidade de Coimbra€¦ · Cristiano Ronaldo O que se passou no verão de 2009 ainda não está encerrado e o futebolista foi agora acusado de violar Kathryn Mayorga

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25-01-2019

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Portugal mudou muito em dez anos? As redes sociais renderam-se às comparações e o desafio levou-nos a revisitar o país de há dez anos. Veja as diferenças em Lisboa e Porto, nos protagonistas e na sua carteira. O gasóleo esta sexta-feira estava 30 cêntimos mais caro do que numa foto recuperada do arquivo do jornal. O i nasceu em 2009 (não dizemos já a data porque é uma das perguntas do quiz)

TEXTOS Carlos Diogo Santos, Joaquim Gomes, Marta E Reis, Rita Pereira Carvalho, Sónia Peres Pinto e Tatiana Costa

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#10yearchallenge O que mudou em Portugal?

À boleia do desafio que se tomou virai nas redes

sociais, recuamos até 2009 para ver o antes e o depois.

Lisboa e Porto têm cara lavada e enchentes

de turistas, mas há muito mais mudanças nos hábitos

dos portugueses e na vida do país

Mercado da Ribeira A maioria das bancas de legumes, peixe e carne da infância de qualquer lisboeta deram lugar a um espaço de restauração, onde bancas de Chefs e de refeições mais ligeiras servem até às 00h durante a semana e até às 2h ao fim de semana. O principal e mais tradicional mercado da capital foi inaugurado em 1892, passando a ser gerido pela Time Out Lisboa em 2014.

Marquês de Pombal Quase que se pode dizer que nestes dez anos nasceu mais uma rotunda no Marquês, com os carros a poderem circular nas vias interiores ou exteriores conforme a saída que pretendem. Mas não foi só o Marquês que cresceu. Ao lado, o Saldanha de 2009 também já não existe: há menos carros estacionados, mais passeios e mais árvores.

Baixa de Lisboa Há dez anos o jornal El País fez uma reportagem sobre T .isboa a que deu o seguinte título: "A capital do vazio". Era descrita como uma cidade abandonada e degradada. Mas nada disso existe hoje: no que toca a qualidade de vida, em 2018 ficou mesmo acima de Madrid. Quanto à parte do "vazia" e "degradada", basta dar um passeio pelo centro, de prédios remodelados.

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TURISMO Afinal, Portugal tem muito para oferecer e os turistas já perceberam. Basta sair hoje à rua nas maiores cidades do país para constatar o aumento de visitantes. Em 2009, foram 880 milhões os estrangeiros que passearam pelas ruas portuguesas. Dez anos depois, os dados apontam para 1.323 milhões e a tendência é aumentar. Em 2009 o país tinha 273.804 camas em unidades turísticas. Hoje são mais de 400 mil.

AEROPORTOS Uma consequência direta do aumento de turistas é a afluência aos aeroportos. Seja Porto, Lisboa ou Faro, as plataformas estão constantemente entupidas. Em dez anos, o número de passageiros nos três aeroportos quase duplicou e em Lisboa registou-se a segunda maior subida entre os 30 principais aeroportos da UE.

VISTOS GOLD Também chamados pela eurodeputada Ana Gomes como venda de cidadania, estes vistos são concedidos a não comunitários que façam um grande investimento em Portugal, comprem uma casa a partir dos 500 mil euros ou criem 10 postos de trabalho.

Rua Miguel Bombarda A Rua de Miguel Bombarda, no centro do Porto, onde outrora houve "ilhas" (habitações precárias), passou a ser a chamada zona das galerias de arte, especialmente frequentadas aquando das inaugurações simultâneas, aos sábados, com vários estilos e tendências, que atraem gente não só da cidade invicta, como ainda de toda a Área Metropolitana do Porto.

Rua Cândido dos Reis Conhecida pelos seus antigos armazéns de vestuário e por ali ter a Delegação do Norte da antiga Emissora Nacional/RDP, já não é uma zona "escura", tem muita vida, especialmente à noite, sendo o principal centro da "movida" portuense, mas durante o dia os restaurantes e bares, já dão muita animação a uma áreá que era deprimida.

Alfândega do Porto Edifício em puro granito do Século XIX, deixou de ser espaço de entrada e saída de mercadorias e da aplicação das respetivas pautas aduaneiras, para dar lugar não só ao Museu dos Transportes e Comunicações, como principalmente albergar muitos congressos e cimeiras internacionais, uma das quais com presença de Fidel Castro.

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HABITAÇÃO Mais procura, mais dinheiro se pede por cada metro quadrado. O preço das casas segue a linha ascendente e é cada vez mais difícil encontrar valores baixos - seja no arrendamento, seja na compra. Há dez anos, em Lisboa, o valor por metro quadrado rondava os 2377 euros. Hoje, o valor já ultrapassa o 2700 euros.

FAMOSOS POR CÁ

As estrelas mundiais apaixonaram-se por Portugal e

há quem tenha optado por trazer a

trouxa e assentado arraiais. Há dez anos, nem passaria pela cabeça de

Madonna viver no nossa pais, mas a

verdade é que a capital é a casa

da cantora desde 2017. Também

Monica Belluci e Christian

Louboutin fizeram questão de

comprar casa em Portugal.

O QUE SE OUVIA EM 2009: "AMÁLIA HOJE", A RECONSTRUÇÃO POP DO UNIVERSO DE AMÁLIA, FOI O GRANDE FENÓMENO NACIONAL DE VENDAS, ALCANÇANDO SEIS PLATINAS - UM FEITO INÉDITO A NÍVEL GLOBAL NESSE ANO. EM PORTUGAL EMERGIRAM OS DEOLINDA E A FLOR CAVEIRA. INTERNACIONALMENTE, OS THE XX FORAM A REVELAÇÃO.

R E Pia( 24:00 h 5811.5ender •

Lavagem

2. K

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Combustíveis Se há produtos que vivem num verdadeiro sobe e desce, sem dúvida que os combustíveis são um deles. Em 2019, o preço da gasolina rondava 1,2 4 euros por litro, enquanto o preço do gasóleo fixava-se em um euro, bem longe dos valores hoje cobrados nas gasolineiras. Entretanto apareceram combustíveis simples e chegou a haver ameaças de paralisar o país para contornar as subidas de preços

2009

2019

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ORTUGUÊS

PORTUGUÊS

Fumar mata

Fumar mata

Tabaco O Marlboro, que em 2009 era uma das marcas de tabaco mais vendidas, custava 3,50 euros. Agora para comprar a mesma marca tem de pagar mais 1,5 euros. Entretanto várias marcas desapareceram — como era o caso dos SG Gigante e SG Filtro — enquanto o tabaco aquecido promete conquistar os fumadores. O combate ao tabagismo intensificou-se, com imagens a alertar para os riscos

Facebook Foi nesta rede social que nasceu o desafio do 1 Oyearchallenge. Há dez anos o Facebook era pouco utilizado pelos portugueses - havia 901 mil utilizadores no país. Hoje são mais de seis milhões. Em dez anos, a rede de Zuckerberg mobilizou desafios solidários de água gelada mas também foi associada a estratégias para influenciar eleições. Em Portugal, foram usados dados de 63 mil utilizadores

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NOVOS MUSEUS O aumento dos turistas não trouxe mais verbas à cultura. Mas há novos museus. Foi inaugurado o MATT, o Museu dos Coches, o Museu do Dinheiro e o número de visitantes duplicou nos últimos dez anos.

ARTE Dez anos de arte em constante transformação. Em 2009, Joana Vasconcelos saiu da caixa e transformou panelas e tachos em sapatos. Hoje não está sozinha. Os artistas portugueses foram, ao longo dos últimos anos, além fronteiras e temos hoje Vhils a esculpir rostos nas paredes e Bordalo II a aproveitar lixo para fazer arte.

WEBSUMMIT Quem falava de start-ups em 2009? Em Portugal, pouca gente. Mas Paddy Cosgrave conseguiu ainda desencantar forma de organizar um jantar de confraternização no Panteão Nacional. O certame vai levar à ampliação da FIL no Parque das Nações, que já não via grandes novidades desde a Expo 98.

2019

BESINovo Banco Em 2009, o Banco Espírito Santo (BES) lucrava 522,1 milhões de euros. A 3 de agosto de 2014 assistiu-se em direto à queda do império do BES e da liderança de Ricardo Salgado. Foi aplicada urna medida nunca usada no país. Nasce no seu lugar o Novo Banco, hoje nas mãos dos americanos Lone Star. Desde a resolução, o Estado já emprestou cinco mil milhões euros ao banco

Vegans Quantos vegans conhecia em 2009? E quem é que fazia questão de comer biológico ou de ter quina em casa? De lá para cá, ser 'palco" ou 'flexivegetariano' tornou-se vulgar. Os supermercados e as marcas acompanharam a tendência, com impactos pouco visíveis como o agravar da seca em alguns regiões da América Latina à conta da produção intensiva de abacate.

Big Mac Em 2009, a McDonald's continuava a crescer em Portugal e tinha já 129 restaurantes em todo o país. Os preços têm acompanhado a tendência e também aumentaram ao longo do tempo. Segundo o Índice Big Mac, um projeto da revista "The Economist", em 2011, a sanduíche Big Mac custava 2,90 euros. Atualmente custa 3,20 euros e a empresa conta já com 150 lojas.

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MEDIA

As notícias online ranharam o seu lugar ce destaque, assim como as novas formas de ver televisão. Em 2015, a plataforma Netflix chegou a Portugal e revolucionou a forma de ver séries.

ECONOMIA

A crise instalou-se no nosso

país e com ela chegou a troika.

Entre governos de esquerda e

de direita vieram mais pacotes

de austeridade, mais dificuldades

financeiras e uma divida pública

sempre a subir. O que prenderam

os portugueses com isto? Hoje,

por exemplo, ainda levam

a marmita para o trabalho

— há dez anos, era pouco comum.

NATALIDADE

Nascem cada vez menos bebés e os portugueses são também cada vez menos. Em 2009, por cada mil habitantes nasciam 9,4 bebés e, dez anos depois, os números desceram. No panorama europeu somos dos piores países em termos de taxa de natalidade.

Cristiano Ronaldo O que se passou no verão de 2009 ainda não está encerrado e o futebolista foi agora acusado de violar Kathryn Mayorga — no mesmo ano em que trocou o Manchester United pelo Real Madrid. Em dez anos, Ronaldo fugiu ao fisco espanhol, ganhou três Botas de Ouro e ganhou um campeonato Europeu pela seleção nacional.

Cristina Ferreira Em 2009 estava ao lado de Manuel Luís Goucha nas manhãs da TVI. Dez anos depois, a apresentadora conseguiu saltar para a estação concorrente — a SIC —, ter o seu próprio programa e fazer disparar as audiências do canal. Numa década, Cristina Ferreira apresentou programas, criou uma linha de sapatos, lançou dois perfumes, um blogue, uma revista e até três livros.

Cavaco Silva Até 2016 esteve no Palácio de Belém Enquanto Presidente da República e já depois de deixar o cargo, Cavaco Silva escreveu três livros: "Acredito nos Portugueses" e dois volumes de "Quinta-feira e outros dias". Nos últimos dez anos protagonizou momentos de tensão com José Sócrates, não escondeu as sim divergências em relação a Passos Coelho e viu-se obrigado a aceitar a geringonça

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2019

EDUCAÇÃO Menos nascimentos, menos crianças e jovens nas escolas. Em 2009 havia 498 327 alunos a frequentar o ensino secundário e mais de 90 mil professores, também no secundário. Dez anos depois, o panorama é bem diferente: o número de alunos não chega aos 400 mil e há menos 15 mil docentes. Nos restantes ciclos, o cenário é idêntico.

SAÚDE O SNS opera mais e tem mais consultas. Até outubro de 2018 fez mais 30 mil operações do que em todo o ano de 2009, mas há sinais de abrandamento. Já o setor privado não tem parado de crescer. Em 2006 havia 93 hospitais privados no país. Em 2016 eram 114.

JUSTIÇA Há dez anos, ninguém imaginava que a justiça pudesse vir a tocar nos mais poderosos. Nas ruas, o sentimento era o de dois pesos e duas medidas. Mas o cenário mudou e casos como a Operação Marquês, os vistos gold, o BPN e o BES vieram devolver alguma confiança, ao mostrar que políticos, banqueiros e empresários de peso não estão acima da lei. Só falta melhorar a eficácia numa justiça que continua lenta.

José Sócrates Passaram dez anos desde o fim do governo de José Sócrates. Os últimos tempos foram conturbados para o ex-primeiro-ministro, acusado de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção na Operação Marquês. Viveu em Paris e foi detido no regresso a Portugal, em 2014. Trocou o centro de Lisboa pela casa de um primo, na Ericeira. Publicou já vários livros e diz não ter aspirações politicas.

Marcelo Rebelo de Sousa Saltou do espaço de comentário do "Jornal da Noite" da TVI diretamente para o Palácio de Belém. A popularidade do atual Presidente da República bateu recordes e nos últimos dois anos não houve um dia sem notícias sobre Marcelo. Em 2018 deu a sua última aula como professor na Universidade de Lisboa, mas há uma coisa que nunca muda — os banhos no mar.

António Costa Da Praça do Município para São Bento. Entre 2007 e 2015, António Costa liderou a autarquia de Lisboa. Apresentou-se depois como candidato pelo PS a primeiro-ministro nas legislativas desse ano. Após a derrota eleitoral foi apoiado pela maioria de esquerda, passando a ocupar a cadeira de primeiro-ministro. A solução foi inédita e resistiu até hoje, mesmo com momentos de maior tensão social.

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15. Que conhecida figura pública disse esta frase em 2009 numa entrevista à Caras: "A felicidade dos outros corrói, causa inveja" r] A. Katia Aveiro

B. Manuel Luís Goucha E C. Cristina Ferreira

16. Quem venceu o Nobel da Literatura em 2009?

A. Herta Müller B. António Lobo Antunes

Lj C. Olavo de Carvalho

17. Quem era o homem mais rico do mundo em 2009, suplantado pela primeira vez no ano passado por Jeff Bezos, fundador da Amazon? Li A. Warren Buffett ❑ B. Bill Gates ri C. Mark Zuckerberg

18. Em 2009, que conhecido humorista se estreou como o primeiro homem na capa da revista Playboy em Portugal? Li A. António Raminhos

1B. Ricardo Araújo Pereira LI C. Nuno Markl

19. Qual destas redes sociais não existia em 2009 e atingiu em 2018 mil milhões de utilizadores regulares? EI A. Twitter ❑ B. Instagram E C. YouTube

20. Qual foi o programa mais visto na televisão portuguesa em 2009?

A. Jogo entre Bósnia e Portugal na qualificação para o Mundial de 2010, TVI (18 de novembro)

B. Gato Fedorento - Esmiuça os Sufrágios, com Paulo Portas, SIC (16 de setembro)

❑ C. Documentário "Maddie - A Verdade da Mentira", exibido pela TVI (13 de abril)

22. Que conhecido líder mundial assinou em 2009 uma carta aberta a pedir a Obama que fosse exemplo na resposta às alterações climáticas? ❑ A. António Guterres [I] B. Donald Trump n C. AI Gore

`Z4.Kke« 21. Quem era o Procurador Geral da República em 2009? El A. Fernando Pinto Monteiro 13 B. Joana Marques Vidal ❑ C. Noronha Nascimento

QUIZ 2009

Tem mesmo boa memória? 1. Quem ganhou as Legislativas de 2009? I I A. Manuela Ferreira Leite ri B. Paulo Portas 1 l C. José Sócrates

2. Cristiano Ronaldo chegou ao Real Madrid com aquela que era então a transferência mais cara da história: 74 milhões de euros. No verão conheceu Paris Hilton. Quem mais conheceu?

¡A. Nereida Gallardo L B. Merche Romero _ C. Karhtyn Mayorga

3. A gripe A, declarada a primeira pandemia do século XXI, deixou o mundo em alerta. Surgiram novos hábitos como desinfetar as mãos e ter uma boa higiene respiratória. Quando espirra/tosse, deve fazer o quê? Li A. Ter lenços à mão ❑ B. Dizer santinho/saúde ❑ C. Tossir ou espirrar para um lenço

descartável ou para o cotovelo e lavar as mãos frequentemente

4. Michael Jackson foi uma das perdas da música. Morreu a 25 de junho. Que idade tinha o artista? n A. 50 anos ❑ B. 55 anos ❑ C. 60 anos

5. Quem foi a jornalista de boca grande que foi silenciada por José Sócrates e viu o telejornal que apresentava acabar? I_1 A. Felícia Cabrita Ij B. Ana Leal _I C. Manuela Moura Guedes

6. Qual foi o filme mais visto nos cinemas portugueses em 2009? ❑ A. Slumdog Millionnaire E B. Avatar

C. O Estranho Caso de Benjamin Button

7. E qual foi o disco mais vendido em Portugal?

A. O Homem Que Sou, Tony Carreira B. Amália Hoje C. O Melhor Rita Guerra - Acústico

ao Vivo

8. Qual foi o ministro do XVII Governo Constitucional que se notabilizou na Assembleia da República por fazer chifres aos deputados do PCP (e acabou por demitir-se)?

A. Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação

1 B. Manuel Pinho, ministro da Economia

j C. António Costa, ministro da Administração Interna

9. Quem foi o ex-governante constituído arguido no processo Face Oculta?

I A. Morais Sarmento ri B. Mário Lino

C. Armando Vara

10. Barack Obama tomou posse como 44° Presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro de 2009. De que raça era o seu cão Bo, que passou a desfrutar dos relvados da Casa Branca?

A. Labrador retriever B. Pastor alemão C. Cão de água português

11. Quem foi o jogador do ano para a FIFA?

I A. Lionel Messi I -I B. Cristiano Ronaldo LI C. Xavi Hernández

12. Em que dia foi lançado o i? ri A. 7 de maio

B. 9 de maio C. 13 de maio

13. Qual era o défice de Portugal no final de 2009? Pista: era o quinto maior da zona euro. Li A. 5,4% do PIB El B. 7,4% do PIB ❑ C. 9,4% do PIB

14. Quem venceu o Festival Eurovisão da Canção 2009? 1 I A. Flor-de-Lis, Portugal, com a

canção "Todas as Ruas do Amor" TI B. Andrea Demirovíc, Montenegro,

com o tema "Just Get out of My Life"

C. Sakis Rouvas, Grécia, com a música "This is Our Night"

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ENSAIO

Dez anos de muitas contradições

Houve sinais positivos em diversos indicadores como no emprego, na educação e na discriminação de género. Mas a última década também trouxe aos portugueses profundas perplexidades

Elísio Estanque

Portugal, como país democrático que é, membro da UE, e com uma econo-mia aberta ao exterior, foi profunda-mente atingido pelos processos de mudança socioeconómica na escala internacional ao longo da última déca-da. Convém, todavia, não esquecer que a transformação social obedece a ciclos e dinâmicas em que se con-jugam continuidades e ruturas no quadro de alterações históricas e estru-turais mais amplas. É assim que, a evolução dos últimos dez anos não se mede apenas no restrito período de uma década, antes requer a referên-cia a momentos de viragem dentro e fora dessas balizas. Em termos eco-nómicos, passámos, ao longo da últi-ma década (2008-2018), do fim de um ciclo de convergência para uma fase de recessão e de crise brutal com as políticas dc austeridade (2011-2014) e, por fim, iniciámos um novo ciclo (económico e politico) a partir de 2015. A saída da Troika e os sinais de recu-peração que desde então se começa-ram a sentir no país, colocaram o caso português numa situação singular perante os países europeus e os obser-vadores internacionais. Sendo verda-de que a mudança social e socioeco-nómica não é imediatamente deter-minada pelas conjunturas políticas, também não lhe é indiferente, pelo que, importa lembrar alguns indica-dores sociais e a sua evolução num período recente.

No plano do emprego, por exemplo, passámos de um nível baixo no ini-cio do século (5% em 2000) para cer-ca de 9% em 2008, atingindo um pico máximo em 2013 (próximo dos 18%), iniciando então uma descida paula-tina, situando-se em 13% (2015) e atual-mente abaixo dos 8% (14 trimestre de 2018, e abaixo dos 7% no final do ano).

Os dados estatísticos, sendo embora relevantes, podem esconder outros fatores tais como os fluxos migrató-rios que no período mais intenso da crise terão atingido valores na ordem dos 135 mil em 2014, valor que des-ceu para 81 mil em 2017 (isto segun-do os dados oficiais, que de acordo com diversos observadores deverão pecar por defeito; o certo é que no período da intervenção financeira externa o total de emigrantes terá atingido as cinco centenas de milhar).

Quanto ao salário mínimo, tem evo-luído paulatinamente no nosso país, desde os 371 euros/mês em 2000 (con-siderando a totalidade do salário anual dividido por 12 meses), crescido para 497 euros/mês em 2008 e para 649 euros/mês em 2017. Já no que respei-ta às desigualdades de género, assis-tiu-se a uma evolução positiva nos salários, por exemplo, entre os qua-dros qualificados, era em 2002 de uma disparidade de 29,1% em prejuí-zo do sexo feminino, passando para 21,6% em 2008 e reduzindo para 18,3% em 2017. Para além de alguma evo-lução positiva nestes aspetos, inseri-da num longo combate, lento e con-traditório, importa lembrar que, segun-do a OCDE, entre 2013 e 2017 o salário médio (real) dos portugueses regre-diu 7% entre 2009 e 2012 e, no perío-do seguinte (2013 a 2017), a regres-são foi de 1,2%. Significa isto que - a valores reais - os ordenados perma-necem, em média, praticamente está-

Portugueses conseguiram

influenciar o desenho do novo cenário

político, a 'Geringonça'

Período de intensa austeridade acentuou

as desiguladades e agravou

as injustiças sociais

veis, em segmentos específicos da for-ça de trabalho, havendo situações ain-da mais chocantes como é o caso dos trabalhadores dos Call Centers, onde os lucros se multiplicam enquanto os salários descem (veja-se peça no Jor-nal de Notícias, 20.01.2019).

Ao longo da última década, também as taxas de abandono escolar precoce evoluíram de 34,9% (2008) para 13% (2017) e, entretanto, no ensino supe-rior a mudança foi igualmente assina-lável. A população portuguesa (com mais de 15 anos) com frequência do ensino superior evoluiu de 8% na vira-gem do século para 11% em 2008, situan-do-se nos 18% em 2017.0 total de alu-nos a frequentar o ensino universitá-rio - que era de 50 mil em finais da década de 1970 - atingiu no ano 2000 os 374 mil, aumentando para 377 mil em 2008, e descendo para 373 mil em 2017 (Fonte: PORDATA), fruto, não só da redução da taxa de natalidade mas também do (ainda) relativo fechamen-to do acesso a esse nível de formação. Neste período, a população emprega-da com frequência universitária pas-sou de cerca de 15% em 2008 para mais de 25% em 2017; e se considerarmos apenas a faixa etária dos 19-29 anos, tínhamos, em 2017, 43% das raparigas e 26% dos rapazes a frequentar o ensi-no superior (OCDE, Education ata Glan-ce, 2018). Apesar destes indicadores deixarem antever um movimento trans-formador que pode vir a adquirir efei-tos estruturas na economia e socieda-de portuguesas, não é linear que o ensi-no superior português esteja a cumprir a função de "ascensor social" que lhe é atribuída, isto é, até que ponto a uni-versidade é ou não capaz de exercer a sua missão de canal de mobilidade social ascendente, um aspeto que, no caso de Portugal, parece longe de cum-prir-se uma vez que, os outputs do ensino superior estão longe de ser ple-namente incrustados na economia.

Como revelou um relatório recen-te da OCDE (A Broken Social Eleva-tor? 2018), a educação e a condição socioeconómica da família - em espe-cial nos extremos da pirâmide social - são fatores decisivos. Para cerca de 58% dos pais portugueses, os seus filhos não atingirão o seu nível de

status e conforto, e será necessário _ esperar cinco gerações para que tal possa vir a ocorrer, enquanto no cri-tério da "mobilidade educativa", o nosso país revela-se dos menos efi-cazes em promover a ascensão social num leque de 30 países da OCDE.

Apesar dos sinais positivos em alguns dos indicadores referidos (emprego, educação, discriminação de género, etc.), os últimos dez anos têm sido bas-tante contraditórios: trouxeram-nos ao mesmo tempo profundas perplexida-des e algumas esperanças. O período de intensa austeridade acentuou as desi-gualdades e agrawu as injustiças sociais, designadamente quando o governo de Passos Coelho alterou a legislação labo-rai, no sentido de facilitar os despedi-mentos e, em finais de 2012, reduziu em 5,75 pontos percentuais a TSU para os empregadores, o que terá represen-tado um custo acrescido próximo dos 2,3 mil milhões de eums para o conjun-to dos assalariados portugueses, cor-respondendo na prática a uma trans-ferência de riqueza do trabalho para o capital (veja-se, A Economia Política do Retrocesso, por Jorge Leite e outros. Almedina/CES, 2014).

Em suma, pode dizer-se que nos últimos dez anos, Portugal revelou, por um lado, a sua vulnerabilidade face ao contágio das tendências inter-nacionais e em especial da Europa, mas por outro não deixou de eviden-ciar alguma resiliência e pulsões que vão na contracorrente do cenário recente. No plano do exercício demo-crático da cidadania ativa, os portu-gueses mostraram uma enorme paciência e resignação (em contras-te com outros países do Sul da Euro-pa), mas, paralelamente, ergueram-se em protesto em momentos preci-sos e essas vozes de rebelião -transportando as marcas do campo sindical mas também de uma classe média sitiada - conseguiram afinal influenciar, ainda que indiretamen-te, o desenho do novo cenário políti-co, a «Geringonça», que se tornou objeto de curiosidade internacional.

Professor da Faculdade de Economia e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

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facebook

Cada vez mais vivemos na era da partilha. O mundo

digital abriu portas à sociedade para o fazer e se

expressar livremente. Mas já parou para pensar que tudo o que publicamos nas redes

sociais pode estar a ser monitorizado e armazenado

pelas empresas para nos conhecerem aos poucos?

Outras formas de espionagem As câmaras podem estar a espiá-lo • As câmaras incorporadas

nos computadores ou tablets parecem inofensivas, mas afinal não é bem assim. Tecnicamente estas podem ser ativadas por terceiros. Estes passam a ter acesso à sua vida privada, podendo espiá-lo sem dar conta. Solução? Tape a sua câmara.

Mensagens encriptadas • Em 2017, o jornal

"Guardian" revelou que um criptógrafo dos Estados Unidos tinha descoberto uma falha que permitia ao WhatsApp e a outras entidades ler o conteúdo das mensagens encriptadas.

TATIANA COSTA [email protected]

De certeza que já viu no Facebook ou no Instagram um amigo a partilhar uma imagem dividida ao meio: do lado esquer-do, uma fotografia tirada em 2009 e, do lado direito, uma imagem semelhante, mas tirada este ano. Trata-se de um desa-fio que se tornou virai nas redes sociais, chamado '10 Year Challenge' ('Desafio dos 10 anos'). E tal como muitos outros que surgem de vez em quando no mun-do digital, este parece totalmente ino-fensivo. Mas será que é mesmo assim? A questão foi levantada por Kate O'Neill - autora do livro "Tech Humanist: How You Can Make Technology Better for Business and Better for Humans" - no seu Twitter. "Há 10 anos, provavelmen-te teria participado" neste desafio. Con-tudo, agora, "considera todas as formas através das quais os seus dados podem ser recolhidos, armazenados e utiliza-dos para treinar algoritmos de reconhe-cimento facial", escreveu.

Ao i, Paulo Novais, professor na Escola de Engenharia da Universidade do Minho, admitiu que o reconhecimento facial se encontra "num ponto de desenvolvimen-to muito grande", podendo ser conside-rado como algo positivo. E dá o exemplo: há uns tempos surgiu uma notícia que contava que a polícia foi capaz de fazer "o reconhecimento de uma pessoa" que estava a ser procurada durante um "fes-tival ou numa concentração com mais de 50 mil pessoas". Isso prova que o reco-nhecimento facial, por si só, quando temos uma imagem ou um objeto, consegue encontrá-lo", afirmou.

O especialista explicou também que as redes sociais, ao fazerem este desafio. passam a "recolher um conjunto de ima-gens de objetos, neste caso pessoas, que sofreram uma evolução", conseguindo assim reunir uma grande base de dados.

"Já imaginou o que é ter uma base de dados em que se pode comparar ima-gens com dez anos?", questionou, expli-

cando que, assim, será possível colocar "o sistema a detetar, a perceber a evolu-ção que aquele objeto teve, neste caso as faces, pó-lo a aprender corretamente como é que, por exemplo, uma pessoa pode envelhecer". E relembra o caso de Maddie, a menina inglesa que desapa-receu no Algarve: "Havia muita gente a fazer um exercício de especulação que era tentar envelhecer Ei menina para ten-tar encontrá-la".

Com este desafio, os sistemas vão pas-sar a ter "dados suficientes para (...) con-seguir traçar a evolução das pessoas. O potencial é enorme, na prática, se isto aprender corretamente, se se conseguir uma base de dados muito grande, pro-vavelmente daqui a algum tempo o Face-book é capaz de prever o seu aspeto anos à frente", acrescentou.

O responsável admitiu que se o reco-nhecimento facial foi utilizado no con-texto de procura de pessoas pode ser encarado como positivo, mas admitiu também que esta tecnologia tem um lado negro: a "concentração de um poder numa empresa" - que poderá usar os dados para o que quiser.

"Já imaginou o que é ter uma base de dados

em que se pode comparar imagens

com dez anos?"

A informação que partilhamos online vai

permitir às redes sociais "conhecerem-nos melhor

que nós próprios"

Redes Sociais. E se o #10yearchallenge

for mais do que um desafio virai?

Facebook helps you conne

the people in your life.

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Intemauta levantou hipótese de este desafio estar a ser usado para aperfeiçoar o algoritmo de reconhecimento facial

João Gama, investigador do Laborató-rio de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão (LIAAD) do Instituto de Enge-nharia de Sistemas e Computadores, Tec-nologia e Ciência (INESC TEC) e profes-sor da Faculdade de Economia da Uni-versidade do Porto, também partilha da visão de Paulo Novais. Ao i, o investiga-dor explicou que atualmente existem algoritmos multo eficazes no reconhe-cimento facial.

"No entanto, o tempo passa e as pes-soas envelhecem. Para os algoritmos dc reconhecimento de faces, seria impor-tante reconhecer pessoas, mesmo depois de alguns anos", explicou, acrescentan-do que as pessoas, ao participarem nes-te desafio, estão "a fornecer exemplos para treinar os algoritmos de aprendi-zagem", potenciando "o reconhecimen-to de uma pessoa em diferentes idades, e possibilitando prever como serão as pessoas daqui a uns anos".

Já Luís Paulo Reis, diretor do Labora-tório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores da Universidade do Porto e professor associado da Faculda-de Engenharia da Universidade do Por-to, considerou que o reconhecimento facial que existe atualmente pode aju-dar a reconhecer pessoas que tenham sofrido um acidente ou tenham muda-do o seu aspeto.

O reconhecimento facial já é utilizado por várias aplicações, muitas delas liga-das a questões de segurança, adiantou. Este sistema "permite uma segurança acrescida do que um código dc quatro dígitos que pode ser roubado ou alguém pode ver", explicou.

'BIG BROTHER IS WATCHING YOU' Já em 1984, George Orwell acreditava que a sociedade estava sob constante vigilân-cia. A ideia não está longe dos dias que se vivem hoje. Para Paulo Novais, todas as ações que fazemos no universo vir-tual estão a ser observadas. A informa-ção que partilhamos online "vai permi-tir às redes sociais ou aos detentores des-

ses sistemas conhecerem-nos melhor do que nós nos conhecemos a nós próprios", considerou o responsável.

Por essa razão, o Facebook de cada pes-soa vai variar consoante os gostos e par-tilhas. "Vai ser adequado a cada um e, quanto mais pegada digital tivermos lá, melhor nos vai conhecer e melhor vai aperfeiçoar isso", disse, acrescentando que um dos maiores problemas é o fac-to de não conseguirmos controlar a infor-mação que fornecemos online. Também Luís Paulo Reis corroborou

a tese de Paulo Novais. Segundo expli-cou ao i, cada clique que se faz no com-putador, "cada movimento do rato, cada visualização de uma página, é informa-ção a empresas, ou seja, o Google reco-nhece dados e tem perfil, dependendo do que autorizou, mas tem um perfil completo".

Apesar de considerar que a inteligên-cia artificial pode ajudar a resolver os problemas do dia-a-dia de maneira sim-ples, falou nos riscos da "utilização de dados indevidamente". E deu o exem-plo das eleições, em que se poderia uti-lizar as redes sociais "para manipular os cidadãos através da grande quanti-dade de dados que existe", podendo "gerar resultados que se calhar não são os mais corretos".

João Gama admitiu que o que partilha-mos nas redes sociais reflete "as nossas preferências, gostos e atitudes". "O sis-tema não é regulado e quando os servi-ços são gratuitos o produto somos nós. Os conteúdos que produzimos podem ser utilizados para construir perfis do utilizador, usados em sistemas de reco-mendação. Esta é uma prática usual. Como qualquer outra tecnologia, as redes sociais podem ser usadas de uma forma positiva - incrementar a sociabilização e interação social - ou de uma forma muito negativa - propagação e dissemi-nação de notícias falsas ou inventadas com o objetivo específico dc influenciar pessoas, sem elas se aperceberem, para uma determinada direção", concluiu.

bRFANISTLRIE

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1,50E Sexta-feira, 25 janeiro 2019// Ano 9 Diário /I Número 2876 Diretor. Mário Ramires // Dir. executivo: Velar Rainho Dir. eme- adjunto: José Cabrita Saraiva

Subdir. exec.: Marta F. Reis // Dir. de arte: Francisco Alves Edição fim de semana

Belém. Marcelo colocou a esquerda e a direita "a conviver no mesmo país" // PÁG. 8

o tR

c

Venezuela. "Salário mínimo dá para comprar uma caixa de ovos e um pedaço de carne" Portugueses saíram à rua mas estão preocupados com futuro e pedem prudência ao governo de Lisboa: "As pessoas tem cá os negócios de uma vida inteira" //PÁGS. 2-7

Ronaldo. Madeira promete manter condecorações do jogador

PÁG. 10

Brasil. Deputado gay foge do país depois de sofrer ameaças de morte // PÁG.13

2

#10yearchallenge O que mudou em Portugal?

Aceitámos o desafio e revisitámos o país de há 10 anos. Descubra as diferenças em Lisboa e no Porto, nos protagonistas e na sua carteira. E, já agora, quem disse em 2009 "a felicidade

dos outros corrói e causa inveja"? // PÁGS. 14-35

João Proença, presidente do conselho geral e de supervisão da ADSE

"Os sindicatos sempre foram a organização mais

importante da sociedade civil" "O governo continua a considerar

a ADSE como uma quinta"

"O governo, por ter o apoio da esquerda, achou que estava resolvido o problema das greves"

// PÁGS. 28-31

Saúde quando mais precisa.

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