4
ANNÜXXI. S, I_ul7,.—Quarta-leira ?5 de Junlio (iel'862, MEROJÊ, ______________.__im.„_miiii-iiii_iiM__iii____ii-uii"" iii«iiiii_iiiiiiieiriJr-',ff™,-"-'-''-l"IPJni«-i-_B<nag»T7«a^ A-SltíNATUKAS. CAPITAL. Por áíiiiò. .1 C$000 Por sêmen.. Por trimest. 8$500 4$_00 0 Piiblicador-Miiranlien»se, folha official o (liaria, é propriedade dei. J. Ferreiro. As ugaignatiirus são iiaçás adiantartas:--nbroui-se cm <|iMlquer tlla,c finalisão em Março, Jiiulio, Setembro e üeaembrp. Subscreve-se no escriptorio da typographla, Largo de Falado n, % AsSlGNATUHASJÍj' INTHi1li3ÒS7 : Por mino. . 1 S*;Uf)Q P«'f _ti.tiiet.lr: .$000 Pur trimest. .$000 mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. GOVERNO DA PROVÍNCIA, Expediente do dia 19 de .Junho. Sinto dizer a câmara municipal desta capital que, por incommodos desnude, não posso comparecei' h"je na cathedral pura assistir a lesta e acompanhai' a procissão de Corpus-Ohvisti para que fora convidado. m Transcripções. LISIÍOA, 28dc Maio de 18G2. (Conclusão.) -—Como título de—jesuítas eíaáiiristfts —publicou o Sr. Pedro Woncp.sláu de Bri- to Ara ali», um opuseulo, segunda ediceão iiugmentada de uma outra publicada, que reoomtiieuda-se espeoialmuute pela selecç-o do» mnis impoi tantes documentos que conduzem á influencia da acçilo eleri- cal no ensino e"pelas reflexões eom que o autoras acompanhou. Encontram-se no opuseulo, reunidos e systeiuatieainente eompendiados todos os j tubro de 1S05, que custaram bastantes vi- factos mais notáveis e que mnis depõem j dns. contra a permanência nestes reinos das ir- j Depois foi resta ti rada e melhornda pelo iaifà da caridade e dos seus directores es- j tenente-general Curiós Antônio Napiom taria pnrn beneficiar. Eram 1,-500 kilo- giãiii iiiás. Ignora-se a causa da exploro porque ninguém se achava próximo do luctil non- ; de se verificou. E' pois de crer que foi j devida a caudas naturaes. Ficarom urrui- nadados ou queimados os tabuleiros e as pedras em que avsentavani. Os telhados foram muito d a nulifico dos, as portas do edilicio bast.mte estragadas e quá-ijtódas as vidraças destruídas. Avalie-se n'um conto de reis todo o pre- juizo alem da perda da pólvora, que valia 360$000. Nao consta nenhum desastre pessoal, apenas ouvimos fallar n'um pe- queiio ferimento oceasionado por uma po- (Ira. O estampido da explosílo ouvio-so em Bolem e P>Y_ç_q de Áreas, donde sahio logo gente da alfândega, a alguns soldados do destacamento para Bráparéna. A fabrica de pólvora de Jirncarena siimptuosaiiictite reèdiliciula por D. João V em 1729, e segundb o traço do holladez Antônio primor; e muito melhorada pelo tenente general Boi tholomeu da Costa foi arrasada completamente pelns duas gran- des explosões de 17 de figos to e 25 de Ou- pirítüaes os reverentes lazunstiv. Prova o Sr. Brito Aranha, como muito bem diz na advertenei t que precede o seu opusculo que o lazirista de hoje C jesuíta de hontem, diversificando apenas na de- iluminação, mas trabalhando juntos na obra conimiim, a restauração do obsolutis- ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser lida por todos os liberaes que condemnam as pias fraudes dos reaccionarios que espe- culanicom a religião, pretendendo cm pre- ga-lacomo arma segura no santo traba- lho de derrocar as instituições e defi.oi' reviver oa bons tempos do obscurantismo e do predomínio clerical. Leiam todos es*- opusculo, dizia outro dia um jornal. Terão assim oceasião de ver mais uma vez os tramas lazaristas des- fiados completamente; e de prestarem o devido auxilio a quem vela na imprensa pela conservação das instituições liberaes, —Consta-nos achar-se nomeada uma commis-ão composta dos Ss. FelippeFal- que, Júlio de Carvalho, Possidonio da Sil- va, Valentim Corrêa, e S. da Ç-»t»i Se- queira, èncarragáda, de ostudai' e dirigir tndas as obras e melhoramentos necessa- rios no paço da Ajudi),i)lim de S. M. el-rei o Sr D. Luiz, ahi fixar a sua residência. A. commis-ão se tem reunido e breve- luente começarão as obras. Ouvimos dizer que el-rei desejava con- cluir as obras do pulado, na parte do oeste, «sitio onde as obras pararam, desobstruindo o largo c aformoseando-o. —No dia 17 houve uma explosão na fa- briea da pólvora em Bracarena, felizmente nao causou estragos que se poderia sup- por. A pólvora que ardeu estava a enxugar no sol. Tinha vindo dos corpos de iniáti- rim m mnm\ TELA @@S_ ©__!3©i_ EDÃSlBIo (Vide n. 141.) XII. O véu de Viuva. (Continuação.) —O Sr, duque reparou no lugar, quo oecupa- va esta manhãa ? ²Reparei, presada condessa, era o lugar do costume entre as outras damas dns. princozaB, a quom a condessa eclipsava pelo brilho da sua formosura o toilelte. Mas a que vae isso tor ? —O Sr, duquo não ouviu de certo o que eu ou- vi/, e mo obrigou a retirar-me paru tra. encus- tando-me ao braço do Sr, de Serlay, como so mo achasse incqmmodada. ²Não ouvi, não. Mas que foi ? Estou a mor- ror de anciedade, —Ouvi madama Victoria dizer a sua irmãa roadama Luiza, apontando para mim: olha minlia irmãa, para esta mulher; eomo soflVes este luxo insolente da amante de um principe inglez ? —Ora ! não. disse isso, perdoo-me; não 6 pos- eivei, aliás...., _ _••;¦> —Disse sim, é muito possive}, o isto nao tora aliás. Quo quor fazer a uma princeza, quo não se dignará dar-lhe re3posta,mesrao apeznrde ser irmão de um rei 7 não sabe o que é uma filha da rei de França 1 que importará a sua colora a ma- dama Victoria t Pedirá ao roi que solicite de .Jorge III a sua partida, o Jorge III quererá isso ftutes que suBtentur uma guerra causada por uma A respeito do casamento de el-rei D. Luiz I escreve o Nord de Bruxcltaso se- guinte artigo, Alguns jornaes deram noticia, de boatos que designavam unia princeza de 11 dien- zolleru Sigivinringfcn eomo fatura esposa do joven rei de Portugal. Por outro lado fallou-se, e parece qiie com mais fundamento', no nome de uma archi-duqueza austríaca. As nossas próprias informações permi- tom-nos iinniinoiar como provável os de— posorios de segunda filha do rei da Itália com D. Luiz 1. A divergência' de noticias mio c um cotifiicto de informações; óa revòliiçèfo das duas tendências oppostas que dividem a opinião em Portugal, onde, como na Aus- tria, na llussia è na Prússia ha um parti- do roaocionario o um partido liberal, em- pregando um e outro esforços para tor aa- eendènte em todos os acontecimentos da vida publica do paiz. Assistimos ultimamente a um episódio dessa luta incessante n'unn questão ge- I rulincnte mal conhecida e inul julgada— a '' dns irmãas do caridads».—Erradamente se quiz ver nesta questão uma tendência in- tolerante da parte do governo portuguez porque a questão que se agita ó puramen- te politica. Os portüguezes deram sempre ás irmilits de caridade c íi sua piedosa missão toda a estima e s_ynipatbu que merecem, porem níío querem a tma ingerência na éaüõaçSo da infância.*• Não ha nisto mais que u rui dessas lutas entre o espirito liberal e a influencia con- gregunista no terreno do en-ino publico, de que a ultima discussão do .senado fran- cez ha pouco deu um novo exemplo. Nao é portanto, para admirar que o ca- palavra menos sonora no ouvido do duque de Ohumberland. A reparação é qua não é possível. —Então quo hei do fizer 'l ²Unicamente uma cousa, cessar todas as re- liiçõos entro nós, não nio tornar a ver isso talvez seja capaz de ommudecér os maio- dicctikiB. —Não a tornai' a ver 1 não, não consulto, —Mus è qiiç não lia outro remédio. I. Iam- bom,,,,... .ondo nos levariam estas relações ? ííão posso Ser sua esposa; ainda que o digam,não quero ser sua amante; nâo 6 mais conveniente separar- nos ? —Condcssá^ão podeis pensarem tal. Sou por ventura importuno 1 são as minhas attenções tão gi'ossciras,qiic so não conciliem com os seus prin- cipios? não a tenho respeitado, não tenho pedido senão que me amo ? ²Ninguém diz menos disso. Sei que o duque é nobre e generoso, mas eu o sei bem, 0 mundo aoousa-me, despreza-mo, repclle me a princeza ó para mira de uma frie/a, que chega a ser desdém. —_|a verdade não comprehcndondo bem a ra- zão dessa severidade. Porque reprahendo na condessa o que se tolera e ató approva n'oütra'8'} cita-me uma mulher; que não tenha amante, ou a quem se não uma duzia, Que faze- n as vos- sas duquozas 1 e, se acreditar iia niàlediconcia, não lia eme notar nas princezas do sangue t ²Setihor, sou viuva, e não tenho pae, nom ir- mão. Attacam me porque nfio tenho quem me vingue. B, como não ignora a amante de um principe0 a de um escudeiro, estão quasi ramos- ma plnina aos olhos do uiundo; uma recebe ps presentes que a outra dá. —Oh l condessa ! —E' verdade isto, milord, c é por isso mesmo quo não quero eoflfrer por mais tempo esta con- unuada injurii. iWle.já lhe faço as minhas dos- pedidas. Vou partir, deixo a corte, irei euffocar snmeiito d»'i rei D. Luiz sirva tambnin de j Ciinipb o elemento a es-a guerra politica. | Ò partido reiicci nario preleru uma prin- ceza alloniãa ou aiisti'ii)ca;e o partido libe- | ml uma princeza italiana. Pela nessa parte uponunos de todo o ' nosso coração esta ultima escolha, que serlí em si—um prpítrammà e uma garantia do que o iiotuiilsobeiiiiio portuguez se ti ilo apartará, nunea da politica liberal. O que deu a D. Pedro uma grande po- pulaiidade e sytnpatliia de toda a Europa, ibi a sua dedicação convicta c c.-crupulosa aos princi pios liberaes. O que melhor pôde fazer o rói D. Luiz é seguir o exiiinplo do seu innao muito ain nilo, Visto quo os c.itstimeii.ios d,yna»tícóa s„o ainda iiiftliztiiento, mais umn combinação politica, que um negor io de família, á roso- lucilo real, que levar ao throno portuguez a filha de Victor Eninnuel será um acto tilo digno, como opportuno e esperançoso. L. A ultima hva. Chegou agora a noticia de estar subleva- i da a poptiliiçii de Mufrn, Torres, Vcdrus e | VulUrèai Dao morras ao marquez de Loulé o querem vir a Lisboa fazer distúrbios. Pai tiram estn noute cento <• tantos bo- meus em omnibus para che»uiem com brevidade no local da desordem. O govtrrio conta com o apoio da parte seus:,tu ilo paiz. A guarnição de Lisboa está cm nfinos, O ministro no governo civil. O comiiKiriiliinte du guarda muuici- I pai diz que conta com ti guarda e que ! bastaella pui a apaniguar qtuiesquor tunipl- | tos. Fu tidos estrangeiros. iMadrid _6demaio-2 Ü[ij 50,70 Idem deferido44,15 Paris 28.ÍÜ maio, 3 0|Q friíno 70,35; 4 Ii3 Òjl) 77,85 Londres 28 couVolid, 92 92 10 L.I A exposição íiitcrnivüionali Londres, 8 de Maio de 1862. llenlizou emliin a Orã-Bietanha, e |)cli : segunda vez, a idéa grandiosa do reunir to- das as nações d») globo em uma luta nobrs e gigantesca, que exprime o progresso da pn_, da ititèlligtíhòia e do trabalho, e em uma coricurréhciá em que t<id»s brilhao , tod is aprendem, e lticrãb todns. Uiz annos encherão o interv.illo entre uma e outra grande expo,-ii;ao. Tulvez fosso curto espaço. Conviria mais adiar o segundo torneio. A-sim mes- mo, porém, ao primeiro g«lpa de vista co- ; nhecc-se logo que os progressos eíTectudos ; e conseguidos ne&t. decennio fbrftq eiior- i mes e vantiijo-is-imos para os povos todos. A primeira exposição produzio iiivisóf- feito, porque pareci) um sonho ou fantasia de fadas- ninguém o podia imaginar. De- ve-se a melhor pirteda invenção ao fina- do principe Alberto, cpjas saudades, por esta mesma razao_ mais apertiío o coração inglez em presença da segunda realização da sua idéa, que elle tanta tieariciaya. A, segunda exposição, que teve lugar uo dia 1." do Maio á uma hora da tarde, nao mÊàaBa_______________^_^SSS!SS^SSSÍS cuidou tanta impres.-ilo, nem assombrou tanto. ue estava iicostumado a seme-- lh inte espcoUioubi. Entretanto o edifício autuai e tnnis;cspa- coso, mais b-ui collocado, e iiiõlhòr or- gitniíado; no delle ntfo passava o outro de um emuio, ou idéa em einbrySo. Ac- cresce ainda que maior quantidade de pro- duetos appiirecòiau ngoni Todas as na- ções quu responderão tio nppello inglez , em 1851 nâo filharão cm 1862, e coucor- j rênlo mais outras, que níío quizeiãi enlâo ! appirecer e uiostrar ns su is bubilit.içõe-, í forças e desenvolvimento de riqueza.j A's 10 lioras coincoou o edilicio a recc« ber ps curiosos, Foi o preço da entrada j para este dia lixado om tres guinoüs por i cabeça, e ninguoiii, á excepçao dos dipl.Oi | malas e commissarios da rainha Vietnia, ', foi poupado. .Por i>'so, cabendo no edifício , pura cima 150 mil pessoas, compare-o- j rão apenas 25 mil, e estuvão todos á fdga para assistir á ceremonia da abertura, que nilo durou muito tempo. A. commissão du rainha, pivsidid„ pólo duque do Cambnd- ge, chegou á uma hora, foi reoóbida pylos comniissurios reVes, o seguida de uni pe- qtiprioacompiuihainonttf, pisseou pelo edi- íicio no som do musica, nos cânticos do hynmn nacional inglez, som es.Ênd.énte das gnitits escossez;».'-, c tomou depois líig-ir perto do tlifónu que se tiiih-i levatitádõ de propósito, Os discursos do d.uqii- e a ros-» posta do presidentó dos òpm)i)issáriò.s, ai- Iúsiyos atnbo-i á expbsiçãOj forão segíjidps da execução ue tres pcçAs musicuos expres- Hiitnente compostas paru a cereiiionia, uai ri oüyertura ».lo Móyerbêer, uma mnfclia de Auber e um chorai de Bennet, pnrn o qual o poeta laureado daInglateria, Tenmynon çompuzera as p lavras. O bispo de L-m dres benzeu depois o edilicio, o retirou-.-e a comniLsíIo da ruiuha pelas 2 1[2 horas. Estava declui-.idn aberta a exprisiçiío., Começou o povo a ver e exuninui' us n-i (|tiezns que continha o edifício. liiíolizinente a Franoa, Áustria, lí^pa- ' : nlni e algumas i utrãs nações wâo estavão proniptas, de modo (pio alg»ins (lins d-i- pois pudera»; doscubrir os seus thosouroa c A central contém as Estado Romano, Grécia, as diversas republicas da America. Americn, Ásia, África e Europa que ppt_n_ a omóu ingleza. A'outra incfiide dn grande nave éoceu-. pada pela Turqubi, Itnliu, Portugal, Jlospa- nha, Krançi, diversas nnções da Conf do- ração Geiimüiioa, felgico, Hollunda, Rus., siu, Sucçiu c Noruega, o Dinamarca, A rua de leste possuem ex.clu-iviuiierite n. Áustria e a Prússia, repartições Bnizil, reunidas, e os listaduK-Unidos do Norte. Cada uma des.ti.is naçp_a cobriu-sc de ga- L»; auás bandeiras e (stuidarte tremulüo por cima dassuiis piopricihtdes, e mais on menos nrlistien e ricamente se adornarão no interior e ho exterior,- para represei!- tarem seu papel na grande festa. A entrada da Frnnçi), cercada, de uma pittoicsca gradaria de ferro, com 'um por- tilo gqthièo, guurdndo por um cavalleiro da idade média e leões e animaes ferozes, é de um g»sto enciuitador, e de feliz con- (iepção, A Itulia ino.-tru ua frente uma grando estatua marmoró Garibaldi, desprendendo o estáiidai te da independeu- cia e du autonomia. As detTiai.s nnçpas con- tentíuão-íic com grnndèa iirmiis eos.no- mes d) seus imuer.iiiitç». A vista girai é de tigriidrivel aspecto, o exprime uni pensa meu to tiiiignaiiítno, que é ódo progresso das artes, da industria e diis spièncins na c iliiia du p»z, e na allian- Qa auijçal dos povos. E lodoa Cites estan- ilartêá desenrolados, estas liuguus diversas qno se (tillàoj os di(I'-n ntes produetos em que cada riaçãò prima, a luta que traviío no aperfeiçoamento de seus airefuctos, tu- do isto uuia grande è verdadeira idéa da ' e.vautiigem de semelhante festa. ' Mm ainda aniijysar as rique- "Xpóz çadá uma naçílo. ntiüíide c varieda- / p' deião conhe- sji- év.i «') uin g''lpe de geral, e procurando com >s que nus parece-.. ütilid N _(• 1' |s, cer vi,ta piefer.ei.. j iãa ftiipeiio A parte i<_">ál,' _)rü»ress» rei, v;ó conslrucção naval ô hmiiiiani. Esporo qiie mo de['eiidu;diga lhes, quo não tem com qui) me macular; ainda quo isso pareça inverosimil, bastará a sua palavra para os cohibii'. A condossu chorou ü suflicio.tile para so não afeiar, nem fazer cair o rebique, nem os. signiiuá postiços. —A condessa. clioia ! quer que eu ríhuneie ao seu coração, aos seus eiicitntos! Pois eu aoooito tudo menos isso. —Serei bem mais feliz; que. o duque, quo pode chegar a Inglaterra e esposar uma princeza, ob- tendo uma 'vantajosa posição politica, o esque- cendo a que. agora elimna a sua Diana. Está-nien julgar por esses espíritos incons- tantes, a que está habituada, c a fuzer dos meus sentimentos umas dessas paixftesiiihasja que p/>in- posamente ahi se o nome de atiioiv Pois ouça- me: a condessa é o meu primeiro e o único amor pelo qual furei'todos os 'sacrifícios. Mas não que- ro dar siuistiições. Deixe-os ngora saciarem- se no aleiye. EJiuhi receie; condessa, que lj&de ser vingada. Eiitvítaiito faça-inc uni fa Por] um favor decisivo, um lavor que poderá ter nppareuciiiile aiidaoiii, mas que não é senso mn passo para via- gauça. A' manhãa 6 o ultimo dia de Longclmmps e faça-me o favor de nie pedir emprestado o meu carro, mostre-se uellecom atrevimento, e não se arroceiedeqnea insultem; as reaes armas da Inglaterra estão m caixa do- meu ean'o,e nin guem ousará enoclonr esse brasão-Civiisento } —Senhor, não sei se deva......Reellicta, 6 dar armas aos inalcdiceiltes,, è quasi confessar que teem vazão- —Agora não ha que receiar. Supplico-lhe que não duvide-du minha honra. —Pois então acceitq. O principe beijou-lho a nirAardcntemcnte^ —Agora nau tenho medo; vejo o sen e o meu fuf,iiro'pel<> prisma das muit, deslumbrantes a dor longed'ai.ui, Iqngedoa infaiucs quo me c_- ' cores. Mes hao de arrastar se a seu* pes. art- entrar cm competência. A Grã-BrjtunliH tomou, coino era o sou direito, metade do edifício pura si e suas pos.-essões, além de quasi todss as salas an- néxas, onde so cólíòcáião macliirins ugri- culturais, de caminhos de ferro, etc, A oü- tra nictale é que f)i concedida ás demais nueües. Depois du Grã-lb-etaubu, óccúptlo niiiioi' espaço a França, An-tria, Prússia, Bélgica n Ivu-sia. Se se reunir o espaço occqpado p-L Aqsii'iã eP-fussia ao das ou- trás nações quo com ellas forinfio a Çonfe- delação Gerrniinica, a nação que occiipa maior área do edilicio, dep ,»is da Gi.S- Bre- tuiilia, é a Alieinanhii. O monumento tem uma grande nave cor- tada por tres ruas; metade da nave, uma rua inteira, a do oeste, e metade du rua do centro, que dirige o povo pnrn os jardins de Kensington, e paru as partes nrinex-is do edilicio, apresentai) produetos britin- nioos, divididos por provincias o. condados do território insular, u'.é por cidades, e tam- bem pelas diversas e variadas colotijas da á__B__JH___9__Í-___J _____E_-_J-_------555B--- mirando esta belluzasetn rival. Que brilho' I que magnificência ! como estas galas são deboin gos to ! Uma cousa me pareço deslocada.... este véo jiVíto, para que o tra;: .' ²Sr. duque, não posso ir a csrte sem elle: é da etiqueta. To laa ns viuvas,, uin Ia as mais ü- lustivs, são obrigadas a truzò-lo. ²Deixe-me dospregab o. Não estamos agora na corte, mus sim neste camarim,' òm qiie acon- dessa é a ruiuliu e as leis que lhe aprazem ²Senhor duque iiãò loque no meti véo 0. véo do viuva 6 uin objecto sagrado para mim ! ²Mais uma razão. Conceda-me esta licença: ó tão pouco ! Quero véd-a sem este triste mie- roço. E! uma fantazia de amante infeliz; quer repélli-lá? —Amante infeliz ! replicou ella com unia. ga hinteria iiidizivel; milord ó dillieil de cynten/.ni'. Acnbvmos com isto. Zomba-se assim de uma mulher em grando toilelte o iioubnniliada com todos esies enfeites?' —E' verdade; tem muita razão. Para que guardar lodo esto iippáriir.o? —Hão tinha do receber um principe? não de- via re.ccb.el-o convenientemente i ..... —Não ó um príncipe, é um ainànté, e um a- iiuuite não precisa de achar vesMda luxuosameii- te pura ser feliz com vel-a. Mas este véo este véo! A condessa defendia- so. rindo e dando com o leque nos dedos do duque Esto- nem por isso se amedrontava; do um,a vez chegou a seguur o vco, irias não o pôde tirar da cabeça dclk sem, lhe rasgar a reiulM preza por broches. Milord, nisgou-uie o véo do viuva ! ²Eu coinpi-omet.t.o-mo a dar lhe outro-, o mnis magnífico e adiuivavel, que a Inglaterra ha de- ter visto. Servirá ao menos pnra esconder es- ses. oi lios, que me fazem tantos rivaes e- tantos niartyrios. O.'principe era,, ao qiw parecia, da escola do Dorat. Ao dizer ostas p.ilavms, junta 09 p.o- idiili.r.avèl. A Ing. terra apresentou os me- iiores vasos da Mia esquadru. Nisto foi t-ô j acompanhada pedo Brasil; que trouxe 05 1 modelos dos navios da sua frota construi- j dos no sóü paiz, c i|ue f'Z muito bem,parii | pnnar que se aèònipanlin o movimento. | e progre.-so. Qqueiiiuis se torna notável I nestu reunião de modelos õ o que tem rela- j cão com os navios çncoiiraçddos ou ferrados. | Quintos progressos c melhoramentos tem I feito a arte da cpu»ti;ui;çilp naval pnrn a I guerra'] Alli tudo ,ie Póde-se dizer quri se a h;stoi i:t. Pas mios de vela so pussa pira us de vapor a roda?'; depois pa- ra as de vapor a holice; aciba-se, 011 acha- se notualmeíite no alundono da madeira e no forro de Miro, de modo a tornar im- ¦nl blll di) inimigo. penetraypi o cisco as o 11a, Desprezaião-se em alguns os mastros.;, féeliiirãp-se como caixas, qne cobrem a trir polaçito , e a escondem para se não arris-. car a vida do pessoa tle um navio. A proa é a cabeça de um peixe ou bicho, e t-c descortiiiãp olhos, qne síloguarnecidos de nitilluria. Não ha monos diílofèiíça na (laços do véo, e colloca-os sobro o coração, como amante apaixonadíssimo. A condessa ungiu ar { rufar-se. ²EhtãO_ quor agora I Olluir para u con lessa (ulmiral-a, porquo ! é adniiraveiineiile bi-llu. Não confia etri mim? I não daria eu a vida pura lhe nòo desagradar') ] Mas eu peço que me deixe aqui ficai- durante àf-. ! gmis instiiiiles, e cciiio senhor. . , Poço lhe pelo "que ha de puro osnblime neste amor..não abusarei, e morrerei de felicidade. -O que? ficar aqui a sua discripção? nbdicara minha autoridade ! Nada, seria uma iuiperdoa- vel teincri Iode. —Mas não comigo. A minha fama não-me de- siicreditii, e alem tPisso, se abusar, pode-me cns- tign.r cxpulsaui-lo-ine d'aqui. Desde mo sub- meHo pena, que o seria- meu dcsespiro. í) duque está a fuz'ér-1110 vontade do sujer- ta-lo a uin ensaio Pois sim.... Tem a liberdade de íiiafir o qr-e quiser.. . por um ci-uario drhoi'a. —Como lhe heidd agradecei' ? ! O duque de Outnlierlnnd começou então 0. fazer mil loucuras, delirantes de iimbi o piteriliilude. d'um puni outro lulo do cnniarim, mudando os moveis de lnga", deitando tio chão as figuras do toucador, como para Ostentar o seu poder. Attreveu-so mesmo a investir o cãosiriho Den- gue que tirou do ninho, c poz sobro o tapete. Eniüm chegou-se au da divindade diiquella templo, ajoelhou-se nos seus pés, o contemplou-a com umollmreuternecido. De repente levantou- se, e cpineçiqa tirar com toda;a soriedado.os dia- mantos o ns plunias-, que adornavam o penteado, da Sr" de Maulíiú. —Que faz ? perguntou ella. ' —Não quero ver por mais tempo estes enfei- tps... não quero ver o que iodos viram, —Creanca ' disse a sorrir-ye a condessa.. .íeançii (Continua.)

mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. Transcripções.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00142.pdf · ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser ... va, Valentim Corrêa,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. Transcripções.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00142.pdf · ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser ... va, Valentim Corrêa,

ANNÜXXI. S, I_ul7,.—Quarta-leira ?5 de Junlio (iel'862, MEROJÊ,

______________ .__im.„_miiii-iiii_iiM__iii____ii-uii "" iii«iiiii_iiiiiiieiriJr-',ff™,-"-'-''-l"IPJni«-i-_B<nag»T7«a^

A-SltíNATUKAS.

CAPITAL.Por áíiiiò. .1 C$000Por sêmen..Por trimest.

8$5004$_00

0 Piiblicador-Miiranlien»se, folha official o (liaria, é propriedade dei. J. Ferreiro.As ugaignatiirus são iiaçás adiantartas:--nbroui-se cm <|iMlquer tlla,c finalisão em Março, Jiiulio, Setembro e üeaembrp.

Subscreve-se no escriptorio da typographla, Largo de Falado n, %

AsSlGNATUHASJÍj'

INTHi1li3ÒS7 :

Por mino. . 1 S*;Uf)QP«'f _ti.tiiet.lr: .$000Pur trimest. .$000

mggg&SSBSSSS

PAUTE OFFICIAL.GOVERNO DA PROVÍNCIA,

Expediente do dia 19 de .Junho.

Sinto dizer a câmara municipal destacapital que, por incommodos desnude, não

posso comparecei' h"je na cathedral puraassistir a lesta e acompanhai' a procissãode Corpus-Ohvisti para que fora convidado.

mTranscripções.LISIÍOA, 28dc Maio de 18G2.

(Conclusão.)-—Como título de—jesuítas eíaáiiristfts

—publicou o Sr. Pedro Woncp.sláu de Bri-to Ara ali», um opuseulo, segunda ediceãoiiugmentada de uma outra já publicada,que reoomtiieuda-se espeoialmuute pelaselecç-o do» mnis impoi tantes documentos

que conduzem á influencia da acçilo eleri-cal no ensino e"pelas reflexões eom que oautoras acompanhou.

Encontram-se no opuseulo, reunidos esysteiuatieainente eompendiados todos os j tubro de 1S05, que custaram bastantes vi-factos mais notáveis e que mnis depõem j dns.contra a permanência nestes reinos das ir- j Depois foi resta ti rada e melhornda peloiaifà da caridade e dos seus directores es- j tenente-general Curiós Antônio Napiom

taria pnrn beneficiar. Eram 1,-500 kilo-giãiii iiiás.

Ignora-se a causa da exploro porqueninguém se achava próximo do luctil non- ;de se verificou. E' pois de crer que foi jdevida a caudas naturaes. Ficarom urrui-nadados ou queimados os tabuleiros e aspedras em que avsentavani. Os telhadosforam muito d a nulifico dos, as portas doedilicio bast.mte estragadas e quá-ijtódasas vidraças destruídas.

Avalie-se n'um conto de reis todo o pre-juizo alem da perda da pólvora, que valia360$000. Nao consta nenhum desastrepessoal, apenas ouvimos fallar n'um pe-queiio ferimento oceasionado por uma po-(Ira.

O estampido da explosílo ouvio-so emBolem e P>Y_ç_q de Áreas, donde sahio logogente da alfândega, a alguns soldados dodestacamento para Bráparéna.

A fabrica de pólvora de Jirncarenasiimptuosaiiictite reèdiliciula por D. JoãoV em 1729, e segundb o traço do holladezAntônio primor; e muito melhorada pelotenente general Boi tholomeu da Costa foiarrasada completamente pelns duas gran-des explosões de 17 de figos to e 25 de Ou-

pirítüaes os reverentes lazunstiv.Prova o Sr. Brito Aranha, como muito

bem diz na advertenei t que precede o seuopusculo que o lazirista de hoje C jesuítade hontem, diversificando apenas na de-iluminação, mas trabalhando juntos naobra conimiim, a restauração do obsolutis-ino clerical e político.

E' uma obra curiosa e que merece serlida por todos os liberaes que condemnamas pias fraudes dos reaccionarios que espe-culanicom a religião, pretendendo cm pre-ga-lacomo arma segura no santo traba-lho de derrocar as instituições e defi.oi'reviver oa bons tempos do obscurantismo edo predomínio clerical.

Leiam todos es*- opusculo, dizia outrodia um jornal. Terão assim oceasião dever mais uma vez os tramas lazaristas des-fiados completamente; e de prestarem odevido auxilio a quem vela na imprensa

pela conservação das instituições liberaes,—Consta-nos achar-se nomeada uma

commis-ão composta dos Ss. FelippeFal-que, Júlio de Carvalho, Possidonio da Sil-va, Valentim Corrêa, e S. da Ç-»t»i Se-

queira, èncarragáda, de ostudai' e dirigirtndas as obras e melhoramentos necessa-rios no paço da Ajudi),i)lim de S. M. el-reio Sr D. Luiz, ahi fixar a sua residência.A. commis-ão já se tem reunido e breve-luente começarão as obras.

Ouvimos dizer que el-rei desejava con-cluir as obras do pulado, na parte do oeste,«sitio onde as obras pararam, desobstruindoo largo c aformoseando-o.

—No dia 17 houve uma explosão na fa-briea da pólvora em Bracarena, felizmentenao causou estragos que se poderia sup-

por.A pólvora que ardeu estava a enxugar

no sol. Tinha vindo dos corpos de iniáti-

rim m mnm\TELA

@@S_ ©__!3©i_ EDÃSlBIo

(Vide n. 141.)

XII.O véu de Viuva.

(Continuação.)—O Sr, duque reparou no lugar, quo oecupa-

va esta manhãa ?Reparei, presada condessa, era o lugar do

costume entre as outras damas dns. princozaB, aquom a condessa eclipsava pelo brilho da suaformosura o toilelte. Mas a que vae isso tor ?

—O Sr, duquo não ouviu de certo o que eu ou-vi/, e mo obrigou a retirar-me paru tra. encus-tando-me ao braço do Sr, de Serlay, como so moachasse incqmmodada.

Não ouvi, não. Mas que foi ? Estou a mor-ror de anciedade,

—Ouvi madama Victoria dizer a sua irmãaroadama Luiza, apontando para mim: olha minliairmãa, para esta mulher; eomo soflVes este luxoinsolente da amante de um principe inglez ?

—Ora ! não. disse isso, perdoo-me; não 6 pos-eivei, aliás.... , _ _••;¦>—Disse sim, é muito possive}, o isto nao toraaliás. Quo quor fazer a uma princeza, quo nãose dignará dar-lhe re3posta,mesrao apeznrde serirmão de um rei 7 não sabe o que é uma filha darei de França 1 que importará a sua colora a ma-dama Victoria t Pedirá ao roi que solicite de.Jorge III a sua partida, o Jorge III quererá issoftutes que suBtentur uma guerra causada por uma

— A respeito do casamento de el-rei D.Luiz I escreve o Nord de Bruxcltaso se-guinte artigo,

Alguns jornaes deram noticia, de boatosque designavam unia princeza de 11 dien-zolleru Sigivinringfcn eomo fatura esposa dojoven rei de Portugal.

Por outro lado fallou-se, e parece qiiecom mais fundamento', no nome de umaarchi-duqueza austríaca.

As nossas próprias informações permi-tom-nos iinniinoiar como provável os de—posorios de segunda filha do rei da Itáliacom D. Luiz 1.

A divergência' de noticias mio c só umcotifiicto de informações; óa revòliiçèfo dasduas tendências oppostas que dividem aopinião em Portugal, onde, como na Aus-tria, na llussia è na Prússia ha um parti-do roaocionario o um partido liberal, em-pregando um e outro esforços para tor aa-eendènte em todos os acontecimentos davida publica do paiz.

Assistimos ultimamente a um episódiodessa luta incessante n'unn questão ge- Irulincnte mal conhecida e inul julgada— a

''

dns irmãas do caridads».—Erradamente sequiz ver nesta questão uma tendência in-tolerante da parte do governo portuguezporque a questão que se agita ó puramen-te politica.

Os portüguezes deram sempre ás irmilitsde caridade c íi sua piedosa missão toda aestima e s_ynipatbu que merecem, poremníío querem a tma ingerência na éaüõaçSoda infância. *•

Não ha nisto mais que u rui dessas lutasentre o espirito liberal e a influencia con-gregunista no terreno do en-ino publico,de que a ultima discussão do .senado fran-cez ha pouco deu um novo exemplo.

Nao é portanto, para admirar que o ca-

palavra menos sonora no ouvido do duque deOhumberland. A reparação é qua não é possível.—Então quo hei do fizer 'l

Unicamente uma cousa, cessar todas as re-liiçõos entro nós, não nio tornar a verSó isso talvez seja capaz de ommudecér os maio-dicctikiB.

—Não a tornai' a ver 1 não, não consulto,—Mus è qiiç não lia outro remédio. I. Iam-

bom,,,,... .ondo nos levariam estas relações ?ííão posso Ser sua esposa; ainda que o digam,nãoquero ser sua amante; nâo 6 mais convenienteseparar- nos ?

—Condcssá^ão podeis pensarem tal. Sou porventura importuno 1 são as minhas attenções tãogi'ossciras,qiic so não conciliem com os seus prin-cipios? não a tenho respeitado, não tenho pedidosenão que me amo ?

Ninguém diz menos disso. Sei que o duqueé nobre e generoso, mas só eu o sei bem,

0 mundo aoousa-me, despreza-mo, repclle • mea princeza ó para mira de uma frie/a, que chegaa ser desdém.

—_|a verdade não comprehcndondo bem a ra-zão dessa severidade. Porque s« reprahendo nacondessa o que se tolera e ató approva n'oütra'8'}cita-me uma mulher; que não tenha amante, oua quem se não dê uma duzia, Que faze- n as vos-sas duquozas 1 e, se acreditar iia niàlediconcia,não lia eme notar nas princezas do sangue t

Setihor, sou viuva, e não tenho pae, nom ir-mão. Attacam me porque nfio tenho quem mevingue. B, como não ignora a amante de umprincipe0 a de um escudeiro, estão quasi ramos-ma plnina aos olhos do uiundo; uma recebe pspresentes que a outra dá.

—Oh l condessa !—E' verdade isto, milord, c é por isso mesmo

quo não quero eoflfrer por mais tempo esta con-unuada injurii. iWle.já lhe faço as minhas dos-pedidas. Vou partir, deixo a corte, irei euffocar

snmeiito d»'i rei D. Luiz sirva tambnin de jCiinipb o elemento a es-a guerra politica. |

Ò partido reiicci nario preleru uma prin-ceza alloniãa ou aiisti'ii)ca;e o partido libe- |ml uma princeza italiana.

Pela nessa parte uponunos de todo o '

nosso coração esta ultima escolha, que serlíem si—um prpítrammà e uma garantia doque o iiotuiilsobeiiiiio portuguez se ti iloapartará, nunea da politica liberal.

O que deu a D. Pedro uma grande po-pulaiidade e sytnpatliia de toda a Europa,ibi a sua dedicação convicta c c.-crupulosaaos princi pios liberaes.

O que melhor pôde fazer o rói D. Luizé seguir o exiiinplo do seu innao muitoain nilo,

Visto quo os c.itstimeii.ios d,yna»tícóa s„oainda iiiftliztiiento, mais umn combinaçãopolitica, que um negor io de família, á roso-lucilo real, que levar ao throno portugueza filha de Victor Eninnuel será um actotilo digno, como opportuno e esperançoso.

L.A ultima hva.

Chegou agora a noticia de estar subleva-i da a poptiliiçii de Mufrn, Torres, Vcdrus e| VulUrèai Dao morras ao marquez de Loulé

o querem vir a Lisboa fazer distúrbios.Pai tiram estn noute cento <• tantos bo-

meus em omnibus para che»uiem combrevidade no local da desordem.

O govtrrio conta com o apoio da parteseus:,tu ilo paiz. A guarnição de Lisboaestá cm nfinos, O ministro no governocivil. O comiiKiriiliinte du guarda muuici- Ipai diz que conta com ti guarda e que !bastaella pui a apaniguar qtuiesquor tunipl- |tos.

Fu tidos estrangeiros.iMadrid _6demaio-2 Ü[ij 50,70

Idem deferido 44,15Paris 28.ÍÜ maio, 3 0|Q friíno 70,35 ;

4 Ii3 Òjl) 77,85Londres 28 couVolid, 92 92 10

L. IA exposição íiitcrnivüionaliLondres, 8 de Maio de 1862.

llenlizou emliin a Orã-Bietanha, e |)cli :segunda vez, a idéa grandiosa do reunir to-das as nações d») globo em uma luta nobrse gigantesca, que exprime o progresso dapn_, da ititèlligtíhòia e do trabalho, e emuma coricurréhciá em que t<id»s brilhao ,tod is aprendem, e lticrãb todns.

Uiz annos encherão o interv.illo entreuma e outra grande expo,-ii;ao.

Tulvez fosso curto espaço. Conviriamais adiar o segundo torneio. A-sim mes-mo, porém, ao primeiro g«lpa de vista co-

; nhecc-se logo que os progressos eíTectudos; e conseguidos ne&t. decennio fbrftq eiior-i mes e vantiijo-is-imos para os povos todos.

A primeira exposição produzio iiivisóf-feito, porque pareci) um sonho ou fantasiade fadas- ninguém o podia imaginar. De-ve-se a melhor pirteda invenção ao fina-do principe Alberto, cpjas saudades, poresta mesma razao_ mais apertiío o coraçãoinglez em presença da segunda realizaçãoda sua idéa, que elle tanta tieariciaya.

A, segunda exposição, que teve lugar uodia 1." do Maio á uma hora da tarde, naomÊàaBa_______________^_^SSS!SS^SSSÍS

cuidou tanta impres.-ilo, nem assombroutanto. Já ue estava iicostumado a seme--lh inte espcoUioubi.

Entretanto o edifício autuai e tnnis;cspa-coso, mais b-ui collocado, e iiiõlhòr or-gitniíado; no pé delle ntfo passava o outrode um emuio, ou idéa em einbrySo. Ac-cresce ainda que maior quantidade de pro-duetos appiirecòiau ngoni Todas as na-ções quu responderão tio nppello inglez ,em 1851 nâo filharão cm 1862, e coucor- jrênlo mais outras, que níío quizeiãi enlâo !appirecer e uiostrar ns su is bubilit.içõe-, íforças e desenvolvimento de riqueza. j

A's 10 lioras coincoou o edilicio a recc«ber ps curiosos, Foi o preço da entrada jpara este dia lixado om tres guinoüs por icabeça, e ninguoiii, á excepçao dos dipl.Oi |malas e commissarios da rainha Vietnia, ',

foi poupado. .Por i>'so, cabendo no edifício ,pura cima dè 150 mil pessoas, compare-o- jrão apenas 25 mil, e estuvão todos á fdgapara assistir á ceremonia da abertura, quenilo durou muito tempo. A. commissão durainha, pivsidid„ pólo duque do Cambnd-ge, chegou á uma hora, foi reoóbida pyloscomniissurios reVes, o seguida de uni pe-qtiprioacompiuihainonttf, pisseou pelo edi-íicio no som do musica, nos cânticos dohynmn nacional inglez, nó som es.Ênd.éntedas gnitits escossez;».'-, c tomou depois líig-irperto do tlifónu que se tiiih-i levatitádõ depropósito, Os discursos do d.uqii- e a ros-»posta do presidentó dos òpm)i)issáriò.s, ai-Iúsiyos atnbo-i á expbsiçãOj forão segíjidpsda execução ue tres pcçAs musicuos expres-Hiitnente compostas paru a cereiiionia, uai rioüyertura ».lo Móyerbêer, uma mnfclia deAuber e um chorai de Bennet, pnrn o qualo poeta laureado daInglateria, Tenmynonçompuzera as p lavras. O bispo de L-mdres benzeu depois o edilicio, o retirou-.-ea comniLsíIo da ruiuha pelas 2 1[2 horas.

Estava declui-.idn aberta a exprisiçiío.,Começou o povo a ver e exuninui' us n-i(|tiezns que continha o edifício.

liiíolizinente a Franoa, Áustria, lí^pa-' :nlni e algumas i utrãs nações wâo estavãoproniptas, de modo (pio só alg»ins (lins d-i-pois pudera»; doscubrir os seus thosouroa c

A central contém asEstado Romano, Grécia,

as diversas republicas da America.

Americn, Ásia, África e Europa que ppt_n_a omóu ingleza.

A'outra incfiide dn grande nave éoceu-.pada pela Turqubi, Itnliu, Portugal, Jlospa-nha, Krançi, diversas nnções da Conf do-ração Geiimüiioa, felgico, Hollunda, Rus.,siu, Sucçiu c Noruega, o Dinamarca, Arua de leste possuem ex.clu-iviuiierite n.Áustria e a Prússia,repartiçõesBnizil,reunidas, e os listaduK-Unidos do Norte.

Cada uma des.ti.is naçp_a cobriu-sc de ga-L»; auás bandeiras e (stuidarte tremulüopor cima dassuiis piopricihtdes, e mais onmenos nrlistien e ricamente se adornarãono interior e ho exterior,- para represei!-tarem seu papel na grande festa.

A entrada da Frnnçi), cercada, de umapittoicsca gradaria de ferro, com 'um

por-tilo gqthièo, guurdndo por um cavalleiroda idade média e leões e animaes ferozes,é de um g»sto enciuitador, e de feliz con-(iepção, A Itulia ino.-tru ua frente umagrando estatua dè marmoró dó Garibaldi,desprendendo o estáiidai te da independeu-cia e du autonomia. As detTiai.s nnçpas con-tentíuão-íic com grnndèa iirmiis eos.no-mes d) seus imuer.iiiitç».

A vista girai é de tigriidrivel aspecto, oexprime uni pensa meu to tiiiignaiiítno, queé ódo progresso das artes, da industria ediis spièncins na c iliiia du p»z, e na allian-Qa auijçal dos povos. E lodoa Cites estan-ilartêá desenrolados, estas liuguus diversasqno se (tillàoj os di(I'-n ntes produetos emque cada riaçãò prima, a luta que traviíono aperfeiçoamento de seus airefuctos, tu-do isto dá uuia grande è verdadeira idéa da' e.vautiigem de semelhante festa.' Mm ainda aniijysar as rique-

"Xpóz çadá uma naçílo.ntiüíide c varieda-

/ só p' deião conhe-sji- év.i «') uin g''lpe degeral, e procurando com

>s que nus parece-..

ütilidN

_(•1'

|s,cervi,tapiefer.ei..

j iãa ftiipeiioA parte

i<_">ál,'_)rü»ress»

rei, v;ó conslrucção naval ô

hmiiiiani. Esporo qiie mo de['eiidu;diga lhes, quonão tem com qui) me macular; ainda quo issopareça inverosimil, bastará a sua palavra para oscohibii'.

A condossu chorou ü suflicio.tile para so nãoafeiar, nem fazer cair o rebique, nem os. signiiuápostiços.—A condessa. clioia ! quer que eu ríhuneie aoseu coração, aos seus eiicitntos! Pois eu aoooitotudo menos isso.

—Serei bem mais feliz; que. o duque, quo podechegar a Inglaterra e esposar uma princeza, ob-tendo uma

'vantajosa posição politica, o esque-

cendo a que. agora elimna a sua Diana.— Está-nien julgar por esses espíritos incons-

tantes, a que está habituada, c a fuzer dos meussentimentos umas dessas paixftesiiihasja que p/>in-posamente ahi se dá o nome de atiioiv Pois ouça-me: a condessa é o meu primeiro e o único amorpelo qual furei'todos os

'sacrifícios. Mas não que-

ro dar siuistiições. Deixe-os ngora saciarem- seno aleiye. EJiuhi receie; condessa, que lj&de servingada. Eiitvítaiito faça-inc uni fa Por] um favordecisivo, um lavor que poderá ter nppareuciiiileaiidaoiii, mas que não é senso mn passo para via-gauça.

A' manhãa 6 o ultimo dia de Longclmmps efaça-me o favor de nie pedir emprestado omeu carro, mostre-se uellecom atrevimento, enão se arroceiedeqnea insultem; as reaes armasda Inglaterra estão m caixa do- meu ean'o,e ninguem ousará enoclonr esse brasão-Civiisento }

—Senhor, não sei se deva......Reellicta, 6 dararmas aos inalcdiceiltes,, è quasi confessar queteem vazão-

—Agora não ha que receiar. Supplico-lheque não duvide-du minha honra.

—Pois então acceitq.O principe beijou-lho a nirAardcntemcnte^—Agora já nau tenho medo; vejo o sen e o

meu fuf,iiro'pel<> prisma das muit, deslumbrantesa dor longed'ai.ui, Iqngedoa infaiucs quo me c_- ' cores. Mes hao de arrastar se a seu* pes. art-

entrar cm competência.A Grã-BrjtunliH tomou, coino era o sou

direito, metade do edifício pura si e suaspos.-essões, além de quasi todss as salas an-néxas, onde so cólíòcáião macliirins ugri-culturais, de caminhos de ferro, etc, A oü-tra nictale é que f)i concedida ás demaisnueües. Depois du Grã-lb-etaubu, óccúptloniiiioi' espaço a França, An-tria, Prússia,Bélgica n Ivu-sia. Se se reunir o espaçooccqpado p-L Aqsii'iã eP-fussia ao das ou-trás nações quo com ellas forinfio a Çonfe-delação Gerrniinica, a nação que occiipamaior área do edilicio, dep ,»is da Gi.S- Bre-tuiilia, é a Alieinanhii.

O monumento tem uma grande nave cor-tada por tres ruas; metade da nave, umarua inteira, a do oeste, e metade du rua docentro, que dirige o povo pnrn os jardinsde Kensington, e paru as partes nrinex-isdo edilicio, apresentai) produetos britin-nioos, divididos por provincias o. condadosdo território insular, u'.é por cidades, e tam-bem pelas diversas e variadas colotijas daá__B__JH___9__Í-___J _____E_-_J-_------555B---mirando esta belluzasetn rival. Que brilho' I quemagnificência ! como estas galas são deboin gosto ! Uma só cousa me pareço deslocada.... estevéo jiVíto, para que o tra;: .'

Sr. duque, não posso ir a csrte sem elle: éda etiqueta. To laa ns viuvas,, uin Ia as mais ü-lustivs, são obrigadas a truzò-lo.

Deixe-me dospregab o. Não estamos agorana corte, mus sim neste camarim,' òm qiie acon-dessa é a ruiuliu e dá as leis que lhe aprazem

Senhor duque iiãò loque no meti véo 0. véodo viuva 6 uin objecto sagrado para mim !

Mais uma razão. Conceda-me esta licença:ó tão pouco ! Quero véd-a sem este triste mie-roço. E! uma fantazia de amante infeliz; querrepélli-lá?

—Amante infeliz ! replicou ella com unia. gahinteria iiidizivel; milord ó dillieil de cynten/.ni'.Acnbvmos com isto. Zomba-se assim de umamulher em grando toilelte o iioubnniliada comtodos esies enfeites?'

—E' verdade; tem muita razão. Para queguardar lodo esto iippáriir.o?

—Hão tinha do receber um principe? não de-via re.ccb.el-o convenientemente i .....

—Não ó um príncipe, é um ainànté, e um a-iiuuite não precisa de achar vesMda luxuosameii-te pura ser feliz com vel-a. Mas este véo estevéo!

A condessa defendia- so. rindo e dando com oleque nos dedos do duque Esto- nem por issose amedrontava; do um,a vez chegou a seguur ovco, irias não o pôde tirar da cabeça dclk sem,lhe rasgar a reiulM preza por broches.

Milord, nisgou-uie o véo do viuva !Eu coinpi-omet.t.o-mo a dar lhe outro-, o

mnis magnífico e adiuivavel, que a Inglaterra hade- ter visto. Servirá ao menos pnra esconder es-ses. oi lios, que me fazem tantos rivaes e- tantosniartyrios.

O.'principe era,, ao qiw parecia, da escola doDorat. Ao dizer ostas p.ilavms, junta 09 p.o-

idiili.r.avèl. A Ing. terra apresentou os me-iiores vasos da Mia esquadru. Nisto foi t-ô

j acompanhada pedo Brasil; que trouxe 051 modelos dos navios da sua frota construi-j dos no sóü paiz, c i|ue f'Z muito bem,parii| pnnar que lá se aèònipanlin o movimento.| e progre.-so. Qqueiiiuis se torna notávelI nestu reunião de modelos õ o que tem rela-j cão com os navios çncoiiraçddos ou ferrados.| Quintos progressos c melhoramentos temI feito a arte da cpu»ti;ui;çilp naval pnrn aI guerra'] Alli tudo ,ie vê Póde-se dizer

quri se lê a h;stoi i:t. Pas mios de vela sopussa pira us de vapor a roda?'; depois pa-ra as de vapor a holice; aciba-se, 011 acha-se notualmeíite no alundono da madeirae no forro de Miro, de modo a tornar im-

¦nl blll di) inimigo.penetraypi o cisco as o 11a,Desprezaião-se já em alguns os mastros.;,féeliiirãp-se como caixas, qne cobrem a trirpolaçito , e a escondem para se não arris-.car a vida do pessoa tle um navio. A proaé a cabeça de um peixe ou bicho, e só t-cdescortiiiãp olhos, qne síloguarnecidos denitilluria. Não ha monos diílofèiíça na

(laços do véo, e colloca-os sobro o coração, comoamante apaixonadíssimo. A condessa ungiu ar

{ rufar-se.EhtãO_ quor agora !¦

I — Olluir para u con lessa (ulmiral-a, porquo! é adniiraveiineiile bi-llu. Não confia etri mim?I não daria eu a vida só pura lhe nòo desagradar')] Mas eu peço que me deixe aqui ficai- durante àf-.! gmis instiiiiles, e cciiio senhor. . , Poço lhe pelo"que

ha de puro osnblime neste amor ..nãoabusarei, e morrerei de felicidade.

-O que? ficar aqui a sua discripção? nbdicaraminha autoridade ! Nada, seria uma iuiperdoa-vel teincri Iode.

—Mas não comigo. A minha fama não-me de-siicreditii, e alem tPisso, se abusar, pode-me cns-tign.r cxpulsaui-lo-ine d'aqui. Desde já mo sub-meHo ;» pena, que o seria- meu dcsespiro.

í) duque está a fuz'ér-1110 vontade do sujer-ta-lo a uin ensaio Pois sim.... Tem a liberdadede íiiafir o qr-e quiser.. . por um ci-uario drhoi'a.

—Como lhe heidd agradecei' ? !O duque de Outnlierlnnd começou então 0. fazer

mil loucuras, delirantes de iimbi o piteriliilude.Já d'um puni outro lulo do cnniarim, mudandoos moveis de lnga", deitando tio chão as figurasdo toucador, como para Ostentar o seu poder.Attreveu-so mesmo a investir o cãosiriho Den-gue que tirou do ninho, c poz sobro o tapete.

Eniüm chegou-se au pó da divindade diiquellatemplo, ajoelhou-se nos seus pés, o contemplou-acom umollmreuternecido. De repente levantou-se, e cpineçiqa tirar com toda;a soriedado.os dia-mantos o ns plunias-, que adornavam o penteado,da Sr" de Maulíiú.

—Que faz ? perguntou ella. '—Não quero ver por mais tempo estes enfei-

tps... não quero ver o que iodos viram,—Creanca ' disse a sorrir-ye a condessa...íeançii

(Continua.)

Page 2: mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. Transcripções.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00142.pdf · ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser ... va, Valentim Corrêa,

D.fT

arte div constiucçilo marítima de 39 annosnesta parte do que em todo o tempo quedecorreu desde o., antigo. Gregos até nos-nossos tempo-,

O que é verdade . que a nrte dí. c ms-trucç-iò naval paru a guerra está em.tran-piçáoj a tmlo o iiK.ni_-.-_ apnuraoe novomelhoramento, nota-se novo progresso, oTiio(lifica--e, e muda-^.e. Gastilo-se som-lha» fabulosas, c um, dous annos depois, onavio que parecia mais adiantado, acha-«e atrasado, já não serve, foi vencido, per-deu-se todo o dinheiro que ee despendeucom a sua cons trucção.

Nesta exposição lia muito quo apren-der a respeito deste objecto.

Outro não menos digno de nota é o dasfortifícações de terra, modelos d. fortalezasde diversas nações appaiecem, qne mos-trio a arte do homem, o seu engenho in-ventor e infatigavel.

A artilharia de terra e de mar patentêana exposição riqueza, espantosas. Poçissoberbas e modelos admiráveis manü-.liioos estudos feitos, as diversas expeiieneiasacertadas e o.s melhoramentos qne se têmconseguido. Toda a qualidade de ar mu., of-feusivas e deffeiisivns acha-se na reparti-<;í_() inglezu, particularmente d-i engenha-riu militar, alem da fráncezir, ulleiiia e bel-ga, que mostrSo ne. te gênero riquezas ex-eellentes Allespinha apresenta nina ex-ccllente peçu raiada de torça enorm ',

Assim, portanto, tudo quanto 6 objectode guerra maritima e terrestre encontra-se neste edifício, e pôde ser estudado e apro-veitado. Em nenhuma parte 81 deparariaum. quantidade, variedade e reunião tãolarga e selecta p'a._ se apreciar e admi-ro r.

Não são inferiores os mo lelos de machi-nas e objectos empregados na engenhariacivil, quer applieaveis á terra q.uer a tra-baliu... hydiáulicos. Nio In mu. òo nomundo que contenha umi colle,.eS. igual.Os novos arados ni iyidoá pelo vapor, o aoinesino tempo, e em um in-tanto, li aipim-do, revolvendo, alisando, igualando e ris-cando a terra: lodosos iit. n.is necessáriospara diminuir o numero de braços na la-voura, substituindo o seu trabalho por ou-tro mais bem feitoe mais barato, o das ma-chinas. Os melhoramentos intródusidos naconstrueção de estradas, nos carros mo-vidos n vapor, nas relações destes entre sie cornos trilhos de ferro, ri'_locomotivas,tudo enfim espanta, e cumpre dizer quenestes objectos leva á Inglaterra a palmaa todas ns mais ivaçõ -s, Nem um., dellas

e es-;to

í-s

osa do

. desta< « grando

dividir a suana iiotintl expo-

35_ USf^r^MC

Apresenta trabalhos t;ío impor*1tupendos. AFranç. iieon-d .longe. A Áustria¦'vento do caminhe:*'npplicadns pretci.d\louros. O.. Estados-Uni-Norte quí-.-i que não comvez; as guerras civis que 'republica nío lhe perifíijottençilo para iíriipr.g..sição. Assim mesmo em algumas maqui-nas para a agriciilluia e engenharia civilqdc aprc-eiiUi/ão, mostraram-se dignosdescendente.- dos Ingl.zes, e particular-mente em modelos de ponte,0, docas, etc,que os tem magníficos.

Não so poda por ora, como já dissemosdescrever ns riquezas deste esplendido ba-znr do mundo: para o lazer achão-se em-pregadas mais de mil pessoas vindas detoda a parte; cada nação fez-se represen--tar por commissarios, c estes têm empre-gado, em seu sei viço, homens e_p-ciac. ehabilitados para o estudo comparativo eprofundo dos objectos expostos, c que .Sodignos de estudo e exame. Ha homensdestes que fazem relatórios para com missa-rios de diffcrente.. naçõ.cj ns idéas e e. tu-dos bSo os mesmo--, hindâo-se ns plirasès:Nao ha outro meio, porque os com missa -rius têm r-idu escolhidos pela importânciada posição social, o delibérão cai geral; oshomens de e-tudos especiaes eir pregão oseu trab lho e o seu tempo ás ordens da-quelles, e ginhão assim grandes i-al a rios:os relatórios destes pois devem servir paraespnlhar as luzes e instrucção,, c dar umaidéa exacta do que vale a actual exposição,e este resultado .ó se poderá colher no linida festança toda.

(Continua).

mno,Theatro.—Sobe amanha á scena em

repetição o drama— O Mosteiro dc S. Thia-§•<.—do Sr. Burgain, e a comedia — Umamulher por duas horas.

O Mosteiro de S. Thiago é um.drama ti-raelo da opera lyricu Fuvoril.a. Afastado,e muito,da escola moderna, mio apresentaum quadro dos costumes da sociedade nc~tual, é antes uma recordação de temposque já lá vilo, ein que a palavra de umfrade, despe.indo cs raios de Roma contraum m tinhão puder qua- i si.bro-in.tural.

A sociedude moderna vendo reproduzir-se a seus ullios scena. dessa natureza, miocolhe dellas a lição de moral que cumpre otheatro dar, quando muito lembra-, e eomc. .nisernçao dos co.tumcs dus séculos pas-tados.

Contentamo-noa hoje com dnr utm nnli-,cia a mais suecinta do drama, e da sua exe-cuçífo.

No mosteiro de S. Thiago na Hespanhahavia um noviço chamado Fernando, quefie apaixonou pur Leonor, amante do rei.Fernando ama a Leonor sem saber quemcila é, uins julgando-a de muito elevada

gernreliia, saliedo convento, u vai uo.eam-po da batalha ganhir gloria', e um nomeque si-ja digno d'aque!la que ama.

A fortuna o prnteg», fizendo-o praticarfaçanhas do valor o «té incuto salvando avida do i ci.

Aff.in.no_ roí de Ci. ti.llii, etn signal degratidão, .enumera-o generosamente, dnu-do-lhe titulos,o elevando-o a nobre ile primeira classe,

Nesta posição só falta a Fernando parasua completa felicidade o dc. posar a Leo-nor, o qué se clloetúa na própria caj.nllndo palácio do rei. Depois de celebrada aceremoniu, alguns fidalgos deelarâo a Fer-nando que essa que ella acabava de des-posar, e.díi por quem tantas vezes expuseraa vida, era L-onir, a favorita do rei.

Fernando, enfurecido, lança ao rosto dosoberano a ticçfto baixa, qne elle acabava dcpraticar, calca aos pés os titulos e oondecn-raçõe-. que recebera, quebra a e. pada quetanto fizera pelu pátria e pelo rei, e retirn-se pira o convento.

Algumas desta. i-c .na. sáo do grandeefl-itu, principalmente a sabida dc Fer-nando do convento; outra?, porem, e silomuitas, offereeein faltas notáveis.

S.in nos (jüçrèrinos demorar apontarc-mos nm dos maiores defeitos do drama.Ente d feito éa ignorância em que viveFernando á respeito dc Leonor.

A paixão que o rui concebe por esta fa-voritu é tnl que elle pretende repudiar arainha, parafazel-a subir ao throno.

Opapi, tendo conheci mento disto, pordenuncia de um valido.do rei, o condeGi .par, lança uma excomunhão sobre Leo-nor e ameaça o rei, 0 reino todo toma opartido da rainha, e ulegrn-so com a des-graça de L ohor. Só Fernando, no maiode todo est. barulho, é que vive innocen-te,.uppondo a .úá L.onor casta e pura.

Taes inverosimilliaiiças enfastião e a-borrecein ao espectador.

Passando a execução, não devemos es-qtíecer o esforço que fez a Sra. D. Ma-notla para dar vida a algum is scun.s porsi mesmas fracas do dramn.O seu papel foibem compreliendido e dcseiiipenhudo comose.podia desejar.

A Sra. D Carmelu desempenhou muitob.m o sóu papel, só o que lhe notamos éqne a sua voz as vez .s torna-a. baixa demais, e faz perder-se muitas palavras.

Nas pintes de homens o Snr. Germano(Fernando, o noviço) e o Sr. Thomaz(fr.Ga-ípai, superior do iiiòs.ciro) sustentarãoa reput-çílü que gosSo, pririçi phi mento nascena em que o noviço retira-se (Li mos-tetro, no qual u Sr. G.rhiiiiib, mo.-trou-teum aitista mestre.

Quizerainos dizer o niesiniòdó Sr. CutoRiichii, no papel de Affonso, rei de Cas-tella, mas como o faremos, se oile artista,drículpe-nos elle, sucrilicou inteiramentea sua pule ?

O Sr. Couto Rocha é capaz de desem-petihur outros pap-, is com agrado geral; e aprova deu no Pedro, mas não é prudente..erem-lho distribuídos papeis como o deque. se çncairegou no Mosteiro dc S. Thia-

Em seu abono pode-se porem dizer queesf(irçou-se muito, se mais nüo conseguiofoi por não ser aquella n pai te que lhe po-deria convir,

O Sr. Raimundo no papel de valido, pa-roce que suppunh. muitas vezes que aquil-lo era uma comedia.

Emfim, salvo um ou outro pequpnn de-feito a execução correo bem, e se ii_t.tisf.i-cito não foi completa, a falta uffo é da com-panhia, é de quem escreveo o drama.

Cutiçada de tanta gravid-de, de corostão pouco harmoniosos, de tantos fiades emorte ., a pliitÒa receboo rindo, e ncouipa-nhoti com riífidíis até o fim, a clii.stosa co-m.dia— Uma mulher por duas horas, emque o Sr. Teixeira, colheu a palma maisviçosa, e que ainda mais viçosa seria tenão fusjie a exíigi'i.»ção,que quasi sempre oucompanhu.

Tribunal do Jury.--Retmio-sc hoje a3.* s.s.-ão, a qual foi presidida pelo juiz dcdireito interino da 1.' vam, o Sr. Dr. Jari-sen Mi lio; promotor, o Sr. Dr. Graça, eescrivão o Sr. Barroso,

Comparecerão 25 Srs. jurados, e proce-; deu-se no sorteio de 23 para completar o

numero legal.! Missa fi-nclívc.-—Celebr,.-se amanhã

na igreja do Carmo umn mi.sa por almade Joaquim 1-uirii.iiidis de Azevedo fiille-cido em S. Bento.

Ci odores.—São convidados os credoresda mas-ii fallida do Buz-iglò & Corrêa areunir-se iimiinhã íís 10 horas do dia nasala dos auditórios.

Vapordo noi-te.—Rerehemos polo Cru-zeira do Sul entrado ijo Pa rá jornaes qüè nosdáonaticias dessa provincia; e da

"do Am zona-.

Querem uma, quer cm outra, não havia podadoacntccimiinto algum de maior importância. Oque mais podo interessar ó o seguinte que extra-himos çlp Jorniil do Amazonas:" No dia 8 do corrento fundeou cm Santarémo vapor de guerra Belmonte, vindo do Alto-Ama-zonas; c no dia 4 ás 5 horas da tarde partiu su-hindo o Rio Preto com d_sti_o n Santa Cruz ouAveir r,. I vnndo como pratico um tal Maciel, ex-pilotn da armada.

A's 7 horas da noite estava encalhado o vapornosjjai.xos de Cururú, pouco abaixo de Alter-do-Chão. Apezar de trabalhar a tripoliição toda anoite, só as 8 da liianhã do dia 5 couseguiram sa-fiir o vapor, que voltou pura Santarém, onde che-gou 6.1 hora da tarde.

Dizom-nos que este c_ntratempo custou a vidaa quatro marinheiros, por occasiiio de espiaremum grande ancorote em uma grossa corrente pelapopa; virou-sc o escalei;, que, estaudo preso nóferro, foi com elle para. o fundo, arrastando com-sigo 4 marinheiros, qne dòsappiiYocéráiti para sem-

HWil _1M!AMIIÍN8Í..',

pre, porque susponlr-inlo-so o fer o vidtou sóinen-! to OO-Calér, Cam LI iiiariidioii'--.. que nos infor-I mão perdera o vapor daqui íi Praiiihu, lá vão 7i, perdidos.

Nii manhã de 7 liiVgòii o vapor parn Monto A-! logre."¦'¦—Correu hontem mu boito,que p-aaa íi Pyosj nào . ii verifique. Ouvimos coutar quo nu villaI do Mójú ftíliocdrn victinm de un-i envcneiiainento! o respectivo vigário padre Ângelo Custodio de

Suiza!.._Anòiosp agiiaidiimo.. noticia'- mais positivas e

| circuinstaneiadas, que, ou nos dissipem o profun-do desgosto que n s causaria tão funesto aconte-cim.nto, ou n s coiitirmeni as apprehençõ.s quenos a:saltarni ao ouvir semelhante boato.

Entretanto contamos quo a prosid-iieiu c a po-licia, hão terão despresailo esse boato, e que natti-ralmente mandariauí proceder n minucioso exameno cadáver, como base de qualquer procedimentoulterior."

1,6-se ainda no mesmo jornal :"—O Cruzeiro do Saí, outro o Maranhão e onosso porto, avistou , pelas 3 horas da tardo dodia 20. um navio encalhado nos baixos da ilha de8. Jüão-zitiho, isto 6 pouco mais ou menos 150milhas distantes de Maranhão, ou lü0 deste porto.

0 digno comniaudante do vapor, no louvável in-tuito de prestar-lhes todo o soecorro possivel comespecialidade o de salvar-lhe a gente, demandouo navio nproximiinilo-se quanto pôde dos baixos ;fundeando as 4 horas da tarde, mandou a bordouin Silva vidas.

Log i que o vapor dou fundo reconheceu, que onavio encalhado era um brigue, quo o salva-vidasencontrou inteiramente álíiiliclóiVailó,

0 navio estava inclinado sobre E. 13, por cujolado o uiiir cobrindo-liift a borda, chegava ao ineiodo eohvez em todo o comprimento do casco; ases-cotilhas estavam aberta.; havia na popa um nomeescripto mas como está, da parte de E. B. estavadebaixo d'.igua, o mar só deixava ver do lado B.B. as trez primeiras letras, que eram: uni L, umI, e um C ou um (.1. Deste mesmo lado tinha umaáguia dourad i com nm llorão no b co, quo seguiapor debaixo d'agua para o lado de E. B. o quo fazsupporque deste lado deveria tér outra águia; natolda as an.uradas estavam pintadas dc branco eazul; a proa não tinha figura alguma notável, npe-nas no bcque alguns pequenos dourado», e duasâncoras no fundo

Em redor do navio llueluavam algumas pipas,barris, nncoictas do azeitonas e restéás dc cebol-Ias; por causa do muito mar nos baixos o salva-vidas tòmoú apenas um barril oom esta marca uotampo: IV R. I., o no batoque I. & B.

0 navio estava com o panno largo, o pelo bomestado c-ni qua estava este, bem como o aparelho,cabos do laborar, pinturas ifc ^ iàe crer que es-taria encalhado u 2 ou 3 dias somente.

As õ 1(2 da tarde o Crüzeiro.siispéndou o comtinupn a viag-m pnra osl.e porto"Foi averiguado no Pará ser o briguo portu-guez Ligeiro 2." que devia ter sabido de Lisboa a25 de maio para. aquelle portoNa ultima hora dn sabida do vapor corria obonto de tor chegado um próprio do Giiamfi coma noticia de que os nanfragudos cstãvão ha.illíadéTT • °urituia.

—0 Cruzeiro do Sul na sua volta do Pará paraeste porto, tendo passado pelo lugar do sinistro íi.noito, nada mais poude dií.er acerca do navio.

Não se engana-

Domingos, íilho do Celestina, Mara -íihítii, 6 mezes, fezes.

—-Lu.iana, escrava de Domingos Trilui-y.y, Mamiiliíío, 5Ü ..niics, tiph-icu pul-niunar.

23—B..cpla-íiçii, (foiri), M-irunhao^õ an-nos, apoplexiu fulminante.

Joaquim Josó Azevedo. Portugal, 28nnnos, bydiopesia de peito

24—Izabel, escrava do Dr, Antônio Ccsarde Berndo , Mãriitihao, 35 aiinue,asei te.

—Joaquim Feriei.a Lopes., Marnuhflío,9 annos, intlamaçíto.

—Manoel Gentil, escravo do Dr. Anto-nio Teixeira Belfort Roxo, MaranliSo,typho.

—Ei urença, escrava de Caetano Joa-qiiitn da Kochn.

Errata.—No artigo-rão—insoitono Publicador de 23 do cor-rente, onde se lê -prucesso—leia-f,e— pos-sesso.

Estatística da Cidade.Policia.—No dia 20 fbráò presos, o in-

dividuo Alexandre, por invadir a cusa deum cabo d'e.qualra do 5.' batalhão dein-fantaria, e a mulher livre Maria Luiza dnSilva, por estar brigando com outra: e sol-los os pretos, Piiulinoj escravo di_ JoaquimDuarte Soeiro, Raimundo, de Cindido Ce-sar da Silva Rozn, Helena, de Augusto Jo-v6 de Macedo e Brito, e o indivíduo Ale-xandie Clemente Pereira.

A illuíninfiçào da cidade còn.ervou-seboa atè sahir a lua.

—No dia 21 foi.Ho presos, o mulato P.ai-mundo, escravo de D. Ignez Ruianinda deMirandn Franco, por andar fugido, o pre-lo forro Adão Pedro do. Santos, por se tor-nar suspeito, e a preta livre Maria Epi.fi--nia: e soltos os indivíduos Manoel Ruliiiu,Julii.0 Soarei., a mulher livre Maria, Luizada Silva, e Francirco Pedro Gurjão, porter sido julgada pelu Relaçüo improceden-te a nppfillaçSo interpostivda d-ci.So dojury doTury--as.su, qne o havia absolvido.

A illuiuia.içao da cidade conservou-BOboa.

—No dia 22 fui preso o preto livre Pe-dre Celestino

Tiveiíio alta da enfermaria militar o pre-. o Apolonio Antônio Jo-é dos Santos, e dohospital da Santa Casa da Mizericoidia apresa de justiça Maria Senhorinha de Je-MIS,

A illuminaçí-o da cidade conservou-seboa.

Matadouro publiró.— No dia 20 ma-tárão-se 85 reze,-; no dia 21.—3S: no dia22-31.

Óbitos.—Sepultarâo-sc no cemitério dnSanta Casa Mizeiicordin:21—Dami.to, escravo do Dr. Joaquim Ti

to He Pinho Lima, Marunhao,GO dias,tosse convulsti.

—Uma priança, filha de Anua Beuedie-ta Ferreira, nascei? morta.

—Auna Franciscn, enferma de cirida-de, Miuanhao, 50 nnnos, interite.

Miguel Joaquim Braga, M-.anhSo,40 it.nnos, inflanuiçilo fígado.Theodoro, escravo de Agostinho Lou-

renço Gonçalves, África, 70 annos,congestSo cerebral.

12—Umn criança, filha de Carolina escra-va do D. HermelindaBetiedicta La-penberg, nasceo morta.

—Gregorio, escravo de André de CastroReis, Maranhão, 68 nnnos, entere-oo-lite.

—Maria, filha legitima de Manoel Rai-mundo Gurrido, niorrco ao nascer,

Publicações GeraesSub a epigri.phe—-.---?/-/-C-«W-S—lê-se

nas publicações a pedido do jornal —PortoLivre—do dia 21 do corrente um pequenoartigo em o qual se diz—" que o abaixo as-sigriádõ negara-se não qnizera receber emmune da presidênciaotlieios e reqneiiineii-tos do Sr. capitão Jacari.ndíi que níío íí-s-sem dirigidos por intermédio do Sr. tciu-n-te-coronel coniiriatidante do 5.° batalhilo deinfantaria, onde não era arrigimentadoaquelle olhüial. No entretanto, que ao Snr.capitSn Antônio Caetano Travassos,— queê urrigimentado no mesmo batalhão b.° (diz

correspondente) dirigio olli dos itidejíôii-dente do s«r por intermédio do sou com-mandante. "

¦ Sem pretender as honras de uma discus-í silo com quem busca o anonymo para me-j lhor illudirao publico com as suas fulfida-

des; o abaixo a.signado limita-se a decla-mr o seguinte:

Que c Sr. capitão Jacarandií nuncalhe di-rigio uffiòiÒH nem requerimentos; o quundoolizesse, depois de prezo no estado-maiordo ü." biitalliilo de infantaria, passaria pe-lo dissabor de vêl-p* devolvidos jnua su-birem pelos cnnáes coiiipetet.ites, na formadas ordens geraes do exercito, tantas ve-zes réçomniendadiis pelo Governo Impe-rial—aviso de i. de março dc 1812, e de Gde agosto dc 1S-10--ordena do dia do exer-cito ns. 88 o 147.

Que o Sr. capitão Travassos nfto é arri-gimentado uo 5,' batalhão de infantaria,como diz o nprrèspohdeiite, nem a elle _eachava addido na occisiiii. n que allude,

A posiçíío destes dois oífi unes ein rela-ç:To; o l.°ao 5." batalhilo dc infantaria, e o2.' no corpo d.' gnii.rh'ç_íò a que pertence,era inteiramente diversa,

O 1,", recolhido pre-o no estado maiord'aqiielle batalhão achava-se iSq iinmedia-tatiiíiite -iigeito ao seu coiniiiiiiidantc co-mo qualquer ullicinl arrigimentado ao mes-mo,

O 2," na capital, vindo do destacamentoda Barrado Corda, e iiqüi chegando quan-d i o corpo de guarniçSo havia já marchadopura a cidade de Caxias, nada tinha quever com o mesmo quanto ao objecto cmqüèstái). Tão alheio ao corpo, como nodestacamento dutid. se recolhia, achando-se este official a immedinta disposição da1" autoridade militar da, provincia, as sinscommunicaçxvs officiaes oòih a mesma nSopodiíío deixar du ser directus. !_' esta apraxe seguida em todo o Império, o a con-traria seria absurda,

"Um official em marcha de um para ou-tro ponto da pro\incia ou do Império, che-ga a capital ponlq intermédio de sua via-giíBi onde se acha a 1" autoridade militar.Naturalmente queria o excêntrico cor-ri-pondeute, que as ordens relativas aoembarque deste oflioial, ou a outaa qual-quer circunstancia de momento lhe fossemtrnnsmittidas por intermédio de seu com-mandante; c_.acionado obitnlhão em pon-to diverso e distante" Ora se-nhor. . .

Maranhão, 25 de Junho de 1602.Luiz Eduardo dc Carvalho.

Homenagem ao mérito.Não temos em mente hostilizar cundi-

daturu alguma, mnito menos a do Exm.Sr. con.elheiro Franci-co José Furtado, dequem somos até aíleiçoados; mas piopalan-do-se que não ó só elle quo se appresenta,

j pelo 2." circulo; á disputar a cadeira quoi na cama-a temporária ficou vaga; por tersido chamado o mesmo conselheiro á oceu-

i par o elevado lugar de Ministro da Coroa,| nSo pudemo. deixar de lembrar também| um bello nome que significa illustrnçilo eí patriotismo.

E' elle o do Exm. Sr. conselheiro José] Joaquim Rodrigues Lopes, nosso distinetoi comproviuciiitio, que por mais d'uuia vezl tem demonstrado, que mesmo na corte,j cercado de occupaçjõe.. importantíssimas,I jamais s'esquece de sua provincia nnti!,ede| seus conterrâneos, jii, exforçando-se peloi melhoramento moral e material d'aquelle,, o já dispondo de seus bons ollicios em favor| destes, sem distincçilo de côr política, pois; que a todos ha .ervido, aquelles qurf toem

recorrido á seu volimento e proleeçSo.Esse nome nüo é desconhecido pára nós,

no contrario é muito grato á provincia, on-! de conta, alem de uma familia numerosa,í dedicados amigos, nlgtins dos quaes só a¦ elle devem a boa posiçáo que hoje occiipSo| na sociedade,

De princípios conservadores, amigo doi throno, de quem tom sido zeloso e fiel ser-í vidor, amante do nossu systetuo, consti-

BK»s_»fiaBRtucionnl representativo, o Exm. eon. elhei-ro Josf; Joiiqnim Rodrigues Lopes, jámaigse fyi allaítudo da linha de condueta quedesde a sua juventude traçou na carreirapublica.

Elle, muitas vezes sacrificou, e continuaa sacrificar, seus interesses pessoa es pornmor do triumpho de suas idéias mouar-chicn*.

— E qual tem sido o procedimento doai-ii-i-nhen.-e. em vista do tanta abnegaçãode tantos serviços, e d.'; tanto merecimen-to ?

O indiílerentismo, se i.íto um criminosoesquecimento !

E'duro de dizei-o; mas é uma verda-dade !

E' tempo, pois. de pagar-se umi u>idasagrada. A oceasião é mais que opportuna,si, como se diz, uiuisde um candidato teemde oppiiroeer disputandu a próxima vin-doura çleiçSo.

Os numerosos amigos e nfleiçoados doExm. conselheiro Rodrigues Lopes, devemcompenetrnr-se de.tas verdades:

Unidos, dispondo, como dispõem, detantos recursos, fácil lhes nerá um triurr,-pho pela causa que simpathi.ao; desuni-dos, como su acháo, jamais furão vingares.a candidatura que tanto honra á pro-.vincia

Veltitréníos no assnmpto, especialmente_c formos contestados em algumas de nos-sas proposições!

S. Luiz do MaranliSo23 de Junho de 1862.

Epaminandus.

EÜITAES,0 Dr. Antônio Francisco dc Salles, juizdc direito da segunda vara crime, ein-

terino dn commercio da capital do Ma-ranhão $•Faço saber aos que o presente edital vi-

rem, que pelo credor João Gonçalves Ma-galhííe.-, por seu procurador mo foi dirigi-da a petição seguinte :—Illustrissimo Sé-nhor Doutor juiz de direito especial docommercio —Diz J. áo Gonçalves Maga-lhítes, credor de domínio da massa fallid*de Buzuglo & Correia, quo apezar de hu-ver ha muito obtido uma sentença passa-da em julgado contra a mesma ma.sa po-In quantia de um cento, quatrocentos ctrinta e um mil, duzentos e cincoenta onovo reis, p ira o supplicante receber porconta de_ba somma por dizerem os .dini-nist-rndiires nao haver dinheiro, em con-seqüência do se ter despendido no primei-ro dividendo quasi tudo, ou tudo quanto sehavia liquidado. Constando porém exis-tirem ainda por cobrar algumas dividas dnmassa, e muitas dellas não mal paraias,a3quae. a administração não tem cobradoprovavelm-uiti. pela repugnância mui na-tural de não se melt.r em pleitos incertose dispendioso-.,vem o supplicante requerer,que ouvidos os iidmini_tr_do.es, _e dignovossa senhoria intitular pôr em leilíio asmencionadas dividas o o mais que existirpertencente a dita missa, para tudo servendido a qiiein mais der. Requer outrosim que ad.nittido este leilão seja elle an-nunciado por vinte ou trinta dias nos jor-naes, designando-se os nomes dos devedo-res, e debito de cada um e qual o titulocm que se funda, e a data do mesmo tit-ú.Io.—E-pcra R.C'b.r Mercê— Como pro-curador de João Gonçalves de Magilhães,Cindido César la Silva Rios. — Ein cujipttii;ão depois de devidamente informadj.pelos respectivos administradores da mas-<sa fallida, exarei o despacho do theor se»guinte — Como requer. Maranhão vintee oito dc Maio de mil oitocentos e sessen-.ta e dous.—Salles - - Em vista pois de talpetição, convoca-so a todos os demais cre-dorc. da referida ma.sa fallida de Buza-gio e Correia, pura que no dia vinte o seisdo corrente pelas 10 horas du manh3,conupareção em a sala dos auditório.., afim ded-liberarem sobre a integra d.iquella pe-tiçilo, sob ppnsi, o.s que mio oom pareceremde serem havidos por „'oneoide_ a qualquerd-libernçSo que ae tomar. E para quechegue a noticia de todos mandei passare_to. e outros, que serão afiixados nus lu-gares do costume e publicado pela impren-sa. Maranhão 21 de Junho dc 18G2.--EuViriato Cardoso Pires de Oliveira, escri-vão especial do commercio o subscrevi—>Estava u verba do sello-"-Antônio Fran~cisco de Salles.—E.tá conforme ao origi-nal a que me reporto e dou fé. Maraubão21 de Junho de 1862. •- O escrivão espe-ciai do commercio—Pires ^Oliveira.

—De ordem do Sr. in-.pector da thesou-rnriu de fazenda desta provincia, se faz pu-blico que no dia 27 do corrente continua,em praça a arremataçilo dos alugueres doprédio nacional, sito na rua do sol de. ta.cidade, ondo nctualmi.nte reside o Sr. Dio-nisio Alves de Carvalho.

Secretaria da thesouraria dc fazenda doMaranhão 21 de J-unho do 1862.

O official-maiorAntônio Jusd dos Reis.

—De ordem do Sr. inspector d'alfande^ga, e em cumprimento do despacho da the-wouraria de fazenda de 17 do corrente, sefaz publico, que no diu 10 de Julho vi.lidou-ro, se ha de arrematar & porta da mesmaalfândega, ao meio dia, o serviço da coriduoção das mercadorias da ponte de descargapara os respectivos armazéns, por meio docarros puxados por bois ou cavallos, sobas seguintes condicçõe..:

Page 3: mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. Transcripções.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00142.pdf · ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser ... va, Valentim Corrêa,

'I

PUBLICAM» MiUíA-NIlKNSE.S***SM3SS**i?!SS

1." A coiiducção coniprelicuderri todasns mercadorias, (a exoepção (t-s trigos (Itílouça e pipas), e será feita «ob a diiecçãodo administrador da capitnzia

2." A conducçiXo s.õvíi f-iiiVi em um oumais carros, conforme o exigir a afluênciado serviço ou das descargas,

3/ O arrcmatunto ctrregnrá na ponte ede.-carrogurá na porta dos armazéns os car-ros sem auxilio dos tuibalhadores da capa-tazin.

4.'1 O arrematante, ou a pessoa por elleencarregada, apresentar-se-lid na pontetodos os dias em que houverem descargascom os competentes carros, ás horasem que ns mesmas dõspàrgíís tiverem decome çar, nunca porém, antes das oito ho-ras'da manhã,e nem excedendo o trabalhodás cinco horas da tarde,

õ." A condiicçíioaorá feita mediante umaquantia certa, paga mensalmente na ditatliesouraria, loiro no principio de cada mez.

Alfândega do Maranhão 21 de Junho do18G2.

O ajudante do inspectorLicinio Junsen Mulkr,

O Pr.Joaquim du Costa Barradas Junior,

juiz de mphãos c ausentes do termo des-ta ca pilai ij*.Fuço saber, que por sentença >lt*st'é*júiz'i

proferida lnje nos respectivo'.! autos, f iD.Maria Ainalia Gomes, julg-ida intcrdicti,conBPgiiihteihchte nullo e sení ..-ff.-ito quevalido seja todo e qualquer negocio, Irati-saçiío ou acto publico e particular por cilacelebrado, nem intervenção o assentiinentodé seu curador Henrique Quim.ora tanibeinnomeado. Para que chegue ií noticia de to-dos, este se passou,que depois du publicadoserá a (lixado no lugar do costume, Mara-ilha.') 17 de Junho do 1802. E eu llouoratoSít, escrivão bubicravi.—Joaquim da Cos-ta Barradas Junior.'¦¦— ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦« ¦ggggggg'arte Commereial.

Pará 22de Junho,Câmbios.

Sobre Londres 20 1*2 d. p l$0OÒ '

" Portugal 110 por 0*9." França 365 por fraiic.).

Maranhão 25 de Junho dé 1862.O vapnr " Pindaré " fegim iij dia 20 aa 7 horas

da mai.hã para Alentara.

KendinüiiitOH.Alfândega do '2 a 21.... 97,0033036Idem om" 23. .OGft-líüHS

102,747^181

tfhesoura prov. do 2 u 21. 11 .009-3 :!S1Idemoia 23 .. 8,889^411

15:008$6?õ

aútii-

I eo(ií-i»j 108 nlipieiro. do f.rinlia, Ô 1,2 dito" doI tii|-i 'i;a,l barrir» o 1 cjfo com suba., 3,000 tillua,i 7üi) t.j.IosI O.m.a -Paquete 15-ilh inta — vinda (lfi M-iiiui.

ti b-.rrH o I girri.fào «-im ,-z-ite, 29 -lii.-io.-..•'i lipiira, 'IQc aros..1 li uhpi-ii-H di ftriulr, 391| arr-.lin do s.liáo, l ..lq.ioiip .ío I -iiooj'. Onnitu—

|i'l r ilo Oaj pio-vinda Oi.p-r.ifj82 .! .fn ou ii (nr...! a.i.c-, 12 e5iir.ni., 312

I (.uib--a di. fa-inlin, vu al.piciire-) di milh -, T- cos, 3 arrobas da b.I).

No riia ÍO.Tií.iriti";—S.intii '1-íièrèzii—vindo'de Alcântara.802 alcjiiòirci. du sul.

Ig.irué—8 José—vindo do S Bentoancens do alg.dã», 1 girrnfào com azeito, 14

1(2 alqueires cio milho, 2 birrics com sebo,Hiiroii—Peritoró—vinda do 0»xii'i'c>.

138 anecas ilo iilgii'iís.6,5.7 alqueires do ..rroz, 191l"2 arriliáj du carne bcoch, 193 coároéj 3 iilipici-ros de farinliii, 21 i. rotas de et bo.Ignriló -Anjo ila Vict iria-vindo do Alcântara.

saccas do («fjjndà», 300 alqueiroa de eni.Cano.--Pastoni Brasileira yíii.ln d'Alto-Moarim.

lll fliicciíi do algodão, UO alqueires tio nrroz,18 Síicpiiü do dito 2 ^iirráfnoB com nzeir», 11 c..í'"8c 1 caixão om toucinho, 240 curo», 28 nlqueiròàdo fa.i.ilia, 11 alqueires do milho, 3 pprcòB, 39dúzias do tuhima

B.to—Cuh.iud'.—vindj du Phisico.150 ulquoiro3 do Olli.

No dia 21.Igiiité —L-iura —viado ííu B.cury.

100 »I.|U0ÍIC8 do, CalOihairu—Aurora—vinda dí Aníiilitiilm,

20 boi'.Igniilé — U.a-Vi-igein—vinil, do Rosário.

j 1 purco.Siiiiinca--Co.icriçã.-)--vii)do .Io Alcântara.

10 alqueires lo tiípiiioB.Igarité— Bihiano —.indo d. 1'iranhcnga,

j 50 alquciros do ouí.Íg-Vriié—C.inceiçr.o—vindo do Santinho,

30 alqueires tio cal.No dia 22.

I^nritê — S. ÇrancNoo—viíidò de S. Bent".7 snce.is de algodão. 00 ..lqueirca ilo arroz, 1

hairiei com carno sccci, 2ó oom os. 16 lilquçiroádo milho.

Canoa—S BniPilicto—vinda de Alentara.500 iilqíi.eífcá 'le sal.

Iginié--Ruhii.no — vindo do Pininhcngi.fiO nlqnei ns de cnl.

«¦««imjjii in—M—nmrrMMimt".-»'-¦-¦»»"..."^ 1.0313^

gauaii-gaj^w.^ ml^imn^S3^9SfS?ÊÊ^iaK^V^'!^ is&ss&iBgsssri

Oscilações das marés."No dia 26 i« Junho.

Praiâ-mar—As 5 horns da tardo.Bjixa-tnar•— Aa 11 horas e 12 m. da noute.

Directores (ia caixa.Antônio Xavier da Silva Leito.Malnquias Antônio Gonçalves.

Directores do Imnco.Jesó Antônio ile Mattos Freitas,Manoel Gonçalves Ferreira Nina.

I

Dinheiro entrado.—Nn vapor— Cruzeiro do Sul—em 24.

500$0Q0—doPaiá.

Movimento de Passageiros.Sahidos.

— No vai or — Pindaré—em 22.Parn Aloantaia— J sé Joaquim do Prado, Ma-

riool .1. llidrigiica PonsadilliH, JóYé Jt-âo dò Avelar,

"Francisco JosC Franco da Sr"., Alfredo For-

reira P. Bellesa, U It.ifa Muria Domiligafi R' sn,J .sei Alves Sorrão, e 1 otc i.vo, Antonii. F. C. doSampaio, ( os (pie neguem volta, ão no uiceiíJi) vapor) Jo>ú Nanes de Souza líolf.rf, Joíô O, doGastrb Romeu, Ant .nio J. Rodrigues da Oliveira,Antônio M. de Azovpdo, Talio Bcllcza, o 1 ei-eravo, R. Gomns de Castro Jo ó Lino Alveu Ro-dn, Joaquim Duarte do Souz?. Aguiar, JoãoJoséFcrntindod Silva, kuii Benlio-a c 1 encravei, Auto-nio Augusto du Barros, J. F. Pões Lun e, Dr. Rieurdo Docio Saliizii.r,

Entrados.—No vnpor—Pindiiiõ -em 22.De Alc>ntaru—Manoel J..6 de Azevedo o 2

Cfcravos, D. Cândida Eri >, J eé Sntamino Bt-nardino da Silva Fortuna,. Francisco RaimundoSoarei', Antônio Augusio Cor.ô.i Gomes o 1 oí-cravo

—No vapor—Cruzeiro do Sul—em 21;Do Pura —J, ão Florcncio do Oliveira, Nilur

Jaues Ilaptista.

Alfândega do Maranhão.Importo ção.

Manifesto do brigue, inglez—A.iiiié Williams,entrado em 23 do corrente, couiignado a M.Antônio dos SantosLiverpool.— 331 tonelludus de carvão, ao

Bonsignati.rio.

Thesouro Provincial,Genaros de pradncção da provincia vindos do

interior tm 19 de Junho.B tí—Santa Izabel—vindo do Riu dos Cuchorron.

50 nlqtieiroB do milho.Igarité— Divina Gruçi—-vindodo Monim.

34 enrrblõVfj o-am tiquira, 68 alqaçirca de fari-rh., 136 arrobas do s-diso.Çi.n^a Siiut-i M'ir»»doSjccorro vimii) doltapecai-ff,

26 olqueirea de ucroz, 3 garralü.8 coui ajoitCjOl. ¦'

' t. .:. ----¦» -f^* ,* •

MOVIMENTO DO PORTO,Fntrada Ha dia 23.

Liverpool, 39 diuf. -li-igi-ie frãnWz — AtineWilU.iiiH— cap. II b.-.rt, trip. 10 p sí., tons.239',]'o.rga «arvãò. [coniiighad.) a Maneei An-tonio lua Santo?.

Idem lio dia 24.Pará, 84 horas. — Vapor bráeiléiro — Cruz -iro

do Sul—-c unia. Manccho, trip. G3 pess. tons.1100 o^iii pussngíirns, c.aieig n M A. Santos.

Sabida no mesmo dia.Paui—Brigno frniiceü La Flecha — cap. Oòátn,

trip: 9 iiC8.i,'ton9. 233, c.rgn restn -Ia (ju.) trou-.io d* MarVoIliri, oonsig. a J- G di Costa

liem hoje 25.Rio c escalas -Vnpnr brasileiro—Cruzeiro do

Sul—c.in.n. M no b.., trip 63 pes?..lni.?. 1100,e.itg-i viiiofl g-.-no.oH, íioii ig a M A. Suíitòá.

Noticias Marítimas,Navios á carga.

Lisboa o P-.rt-.—i\d:iinnsi.nr—M Silve», Iniiàou C.Livcipnol—Stirpel-, n — G. Ele i\'- 0.Pi-rnuniliiico-G-.10108,1—J..t<5 Francisco Arteiro.Paia- Píitiiot»:'— 'J.osrS Frárioi-co Arteiro.Pa.iii)liilm_Miiii.i-G C. F 4'Mi landa.

Navios a descarga.New--Yo.k — Al Icl.arati—larii.liaLiverp6.il-—A Willi.im— -iinVvHo,

Vapores a saiiír.Pa.á o r-Fccibis—Caii)--.°i(ii—eail.Caxias e esolm—Itapccuiii—cm 2.

Vapor esperado.CoarA « esclas—G.iaj oá -em 26.

Navios esperados.Porto — Brilhante—Auroia.II.ivre--Fl.ir .Io Paia.Lisb ia—Boa- Fé.CiirililT—Ctii-lelin.r.ivçrpo I - Broí k by. —Bio de J .ii.-iro—Castro 2."

Navios surtos no po: to.V.M-or Bni-.ll. —S Luiz Cap. Peixoto.

—Pindaré " S.-lan..- C.UJi.SíilD " SlIltuS

Iliat) —Rum Oliveira.— P.it.iiti Coro...

Brig-cee" -G.iich.sii S o? i.Putacbo —Maria Iíranil.ãcí.Barou Iuglèza — S,.i])"ii lon R.ml.lt.B igue

'" -A Williaiiis R he,t.

Galern Portug.—Ailiiiiinstor Santos.Hiate Alneric — Aldciharan IL.ni.

Vazòs de guerra.Oorvota — União— cornin. cap. de frag Gulhurtl.Vapor- D. Pedro— " 1'ti'ncnlo Rauiel." —Carriaoã— Paes Tj»mo.

cçã . fraticrz.; 2 Aritliincticas p r Aviln; 1 eii.Jti-çnl ile l.ifx; 1 luiiclinil') tia t rra (.'.lia .; h ; 110ti.lluis .lu |,..p-l cana ; 1 1.1. n tio rúijidu iiliiepria,4 l....)(io.s de c.f.li-0 lixa-l.-p, e..in S pahiio. dc cum-priniiu.» f lãig.ira ícsgr.l;. .

S..I-I iI.ih .<!nsõ(J8 dn i(.rfii.li) c.i.iscIliQ no Mura-iiliãj, 21 dí Junho do 1862;

Fernando Luiz Ferreira,teiidiilc-Ot.roiicl \,teci In..ti'.

Guilherme L. (/».- Piei ias,yogid b cr. taiio.

O mesmo oonsclli-. fuz cmft.r qno lai flt-i.-i |.roposta-. c]uolliti fofü. lípróíeiitiidfia para ns nrrcmn-ln.;õea (pio so i.eh .vão iiniHiiioiii.li.-j A ssher:

N.-.. 1, 3 e 6 do Sr. Jiikó tle S .uza Lima Junior." 2 4 n 5 di Sr. Luiz Aiítoniode Mornos.

DVlIas aceitara o HCgiiintc:Di do n 1,817 (ijoxilns de lona nha Ias d» pre-

tn, a 3100, p outros tantoo coriouineS para aa uu-srtius, n 1'JijO rs.

E da do n 5, 317 correas para marmitas tle umapraça a 80Q-r8., tudo piéferidnpel-is preço»,

Fui receitado o papel cnrtàf) .Ia proposta n. 5,tio Sr. Antônio Perani ltuiu.-s do íVliní-idn, c»nccrntiiito a iiirciiiiiti.çrio que teve lugar no dia 11do coiicntr, p..r ííão éeryir a qualidade das !r.:ni6-tr.is scgnndn dccliiroü vorlmlmento o respectivoèncàjrcgndi .1.. lnl.or„t oio tle f go\

Dóplara-sp nutro cim que no referido dia 11 to-rão aceitas dn prnpóstii n. 8, rio Sr. Salvador Ga-

] briel lt.moio, "2 iuorqueza» de cedro, polidas, onão uma ccíliio pnr eng.1110 salii-? lijfi aviso doacotitiiçãi) d'eít« ci.iis.-llm.

Fica marcado o dia 20 do corr.mt-', Aa-10 dama-nhã, paia nflsignnçãn tio respectivo icrmo tio co.n-pròniissn, S-ln 'l»s pe-"õi'S dei sçbtpdiíp c.çtvsclliona Mtttani ào 23 de junho .le Í'8C2,

Gnilliei má L Freitas,Vugnl íiicrc.tiiri...

Compaiiliia de AprendizesMarinheiros,

O c tifolho do compra .ia cniiipaiihin do »[>r?n-tlizes n.ariuliei.i.s, nu forma dò cstuino. .c-ccl.eifiproptifltas nn'; :ii 11 horuB dá manhã do diu 28 do

I carente, para o foiricòiroòâto da ineninii ct.mpaiihi.idiirar.te o próximo futoro mez de Julhoj con-ls-

1 ttniio en i.rri.7, ..guard.-nto azeite doce, dito pura! luzed.nHsiiciirJiüiiic.., h-.ciilliiio.jnffó cm grã'o',cíirne

se-c-i sem o-iso, farinha; fr-ijnb, lenha em âxas, pão.inantciga-, sal; tmicinho, viniigrcj olgcídâò cm lio,calças de paiiho (Ig munição o uni-as ,'.e ditn,c far-das do liitOj ennivetbs, papt-1 ulinaçn, dito de peso,dito b-irradi.r, dito cPHolIai.tla. BiiputoH de liizcrro(pares) steuriilas cm velas e tinta dc escrever (íjarraf-.)

Qúãttel da compiihliinde (iprcu lis-s tháririlici-roB tio Maranhão, cia 23 dc Junho d» 18i)'2.

Fernando Pihci.ro do Amaral,eic.ivãr. da oninpjinhio.

Estação naval do Maranhão.i O c- nsellii. dc compras, paru supprin.ciito dos

| navios da ontnçnn ntlvnl do M.iTonhãosurtos n'ca-to porto, mnnila lazer publico que no dia 30 tlcstocorrente ronx ;u II li .ra» dit ninnhãn reiiriidc) cm

i uma das sallis da cápitãnií tlcsto porto se hndoi proccleru nrromatisçio do vive.es o mais objecj f, w paia o dito Mipptitnt.iitn no decurso do proxi-! mo nica de Jiinh : -bòiisistirido cm arroz grnii In,

ra^em par. n do Sinta Anna; c. aceita pam c-si|lí.n p'r.'pi"8t>is em ciiitiis f-dx-idas li't'0'.ó dn 28 <l(. Icnrrentp mez oorneio dia, hon isti eíii íjií» nu so- \(ii'ctari.1 da c-.piti.ni.i ile dnrí com. ço púlilicarncn-i ,t. a nberiuiii das urn).o?tíit..

St'Crit.ri-1 da epitania dn purtii tio Mar:,nhâo25 deJ,i..h...lo.1S62.

Raimundo lldtfonso de Soaz.i Barradas,pccr- ta i).

mm..IJLC irp L—0 abaixo assignado, declara

em resposta ao aviso (pie fez publicar o Sr. DavidGonçalves de Az-.-vedo, nò Publicador official, quonada deve ao mesin . Sr. David, por quanto não |lhe passou titulo algum do divida, o nem se c, n- jsidera sou devedor, o por isso podo contratar edis- ípor de seus bens os quaes estão livres e dcscni - Iburgiidos Apenas consta ao abaixo assignado queo mesmo Sr. David tem uma conta simulada, ns- !S.ignada á puiicn dias pela Sr.'' do abaixo assigna- Ido em sua auzencia, aprovcit-.ndo-so " Sr. David ;dosta circumstancia pnrá obter sotuilhanie papel, jcõiitrii o qual pelo presente o abaixo assignado jprotesta, c cuja nullidi.de desde já proiitette mos- itrar em juizo, se setiielbaiitò conta lhe f..r apre- !soiitadn. Maranhão 20 de Junho dc 1802.

Joaquim Alces Cabral e Vasconcellos. \

— I endo íallecido o sóciogeronf-H é cipitalisia da firma coniniercinlde ,fo.-é F.rr.-ira do Vnlic & C, e liaven-dorse resolvido a sua liquidação; roga-felios crccl-i-cs dn dita firuin qua so dignemde apresentar, com a máxima brevidade,mus iespiiilíiyiiH còiilaà con entes, alim doler lugar a verilioccnXi) dellas, e proceder-í-ea r-sp-if" (!oriv.'iii(.'nt(;iiicnli'.

Muritiihat) 23 de Junho do 1802.José ferreira do Vtilhs $ C.,nm liquidarSo.

—Oi.iividii-.se os amigos do fallecido Jo-fó Lopes de S- iiza á ouvirem ninas mL-sasque se irinndacelebrar naigrcjii do S. Joítono dia 20 do eorr. nte, pelas 0 horas danintilifl. MaVanliílò 2(3 de Junho delS62:

Despachados agora;.Coitrs do lã o tela de o.ir.-s h..tntaR e modernas,pura vestidos dc si-i.hoia», se despache tão par» alòji» do Diig.) .M..i,io'-l ilçj Snmtii rua de Nazareth.

Aviso aos

A do SS Siicrnmento dn catliedral, que,eni còiiseqúénòin. da cliiivn, deixou de terlugar nu din 22, sàhirtí domingo 29 do cor-rente iis 4 horas da tarde, expündòfise oSenhor pela nnnilui.

--Francisco de Araújo, retira-separa o JV.rtti o qae faz publico cm cumprimento dahi. (2

ntfvuuu.N-i cflioina de carros na rua da Pnlm^i,

lia para vcivlvr cürroças próprias para cttr-legar canna ealgodão.

— Manoel Alves,nl orliigi.l tratar do su-i

subdito portuguez, vai'saude, (l

l\ //t. Wíl WA "SÍVPiiBíl M/da-

do Maninlião.

Conselho administrativo.O mesmo cou-ellio f.Vz onstarque no dia 27 da

o rreoto mez, ate as 10 horas da niaiihii, recebe-rã prapiatap pira o fornecimento mensal tle fio dealgodão onzeitedc c-irrap.it.., rara luzoad.se rpn militar.-' e f rt-.lczi.s n,-. 2." cerncí-tre do enr-rente anuo, seçr in Io as qualidaden pouco mais oumentia ribnixã denlatlas. A saber:

72 1|2 Qu-iitillioü d., azeite de carriipaÉ),ÍÍ8[0 dc lio du alg 'dão.8 ila das aossõeí do referido conselho no Marn-

nhão 20 Jo Junho 1862.Isentando Luiz Ferreira,Tenente eornnel presidente.

Guilherme L. de Freitas,Vogai secretario.

O mesmo conselho faz constar que no dia 30 docorrente mez, até as 10 ii .rua dn manhã receb"rápropostas para fornecimento dos segumíci óbj-éc-tos a saber:

tá canecuBJJdío louca com tampa cíc ciipscidade

para quatro hbra.-- 1 umiiiho do ferro dt cúnJtrú'

ugoardonto dé maia déqualidade, dito do liizo.-)

Capitania do Porto.Do ordem do Sr capitão do Poeto faz-se pu-

hlico que pnr esta /epnrtiç.ão precisa-se oontn.c-tor o? objectos abaixo declarado:, para mantiten-ção dos pharoes da provincia nos mez.es de Julhoo AgnBto, prnximcs -viu louros :

1000 quartilh s de azcütè do cnr.ap9tn,22 grossado pavius folares dc 11 linhas. 21 lib.ftü de sabão,c 4 í{2 libras dc fio rle ulgodã.,- quo nlcm dca-te? objentos òlintraotü mnis a conducçno tlellis nu-,r* os pharoi'3 dc Alc.nUra c Itacoluini, c pxqli-

A dir ctni-ia do B-nci do Mfirnnliãò ifiiolveovender, unicamente, quinhentas aecjoe,-. do incsinóDanço uo dia 2 do próximo mez de Julh" no n.r-i.dia cm ponto r.o armazém dn leilões do Sr .1 séJ .iiquiin dn Silva Ooiirado. Ejtas ncçõ-is bSíi li-vres dn dividcn-1'dc-tn Bcnii.stre.q.-in ha de findarcm 31 dn mez de agosti, Mnraiihâo 21 da Junhodi. 180*2

José A. dc Mútlos Fi citas,direetor i-ec etsiio

OVAl)Òu'li'lNÍ)ARK\Segue para Jilcautoru ha dia 20 do cor-

rente ás 7 horas du manhã, recebendo Uocorreio a competente mula ria véspera ás tihoras da tarde.

mm

gra .s, azeite (l.ce de 1'endo do carrapato. ninctl

l im, coon, oa (le s.-l.o, aa-menr bruiicd, liaci.lliíi,.,I.ol.iclui, òiifó eingrã), carne veide, d.t.i R0c.cn,dita do vncc.i sslgadí, f.rinha de miindiocaj feijão,' pão, peixe seeyo, s.d, toucinho do Lisboo, vitin,

I gre, algodã') em rum.., ;-lc'.tnr> da Snecin, ai-I vaiade, iign-a raz, nr.ebem, breu, broxns liaiidci-j ias niicinnacrt tis 2 n 5 p.inns, bonets de pnnrin,i brim d.i Rüssin, biietilh.i, cobre em f.líía, cliuin-' ho em loiiç. I, cabo de linho, dito dito do tiiaiiillia,

I caiiiizas e cnlças dc brim branco, ca,"'uas e cal-çia dn algailaci azul, babo (le cairo [.ara ònpiiij estopa di.. linlin ncivií,cstopnre*1, fio d nlsjolão, fcz.-sfPuuro, fii) dnvcll.i, lilelc eoiud-i, linha iilcatroada,dita mcrliii), ditit de birca', dita cb; cozer crua, lan-tornas de paicnto. livros surtido*, cio liruno debom papel pautai., lona c triiitfriúgleza n.l. ditadita o dita n. :l, dita larga di\ Riisaiá, (bliiijiliglozi,lixn (...rtiibi, .sitio tle liidiaç-i, piitssdn, i.rc-g;is. d.icnfc fundi li,S paia forro, ditos <li-os l).t-i-dos ítnrdÒB. panei ulnijço PuperipV, dito dito inferior,dit)do Il-jlliuida, dito boi iadur, penas (i'ai;n,pós de sapatos, remou do faia, stc.iiiiii em vela?,pelloèijri velas, dito em pão, Piibâ.son dareza, taxas da hoivha de férrõ ditaa de cobre, tinta bríil)ca, preta e vorb) pr.^p-.rada. tini;:» de nscrevar tijolni in«!czo°, tahoaa de cedro, ditas do pinhotl« Phindrofij ditas de pi.pu, n binicury, ynquet«s definla, zarcí.-), gri.x. fl r.a falta cb-lln sebo [lUi.ífiçn-tio, lenço de seda preta, pnpatoo dc bizeirode solIa « vira, tirt.linhaa, ooiVpaSsòs iig-.us canivet s, opólvora groÍBn.

As pessi).'.s que quizerem n nrematar o f-.rneci-mento do qnjUqiieridna nl.jo.-toi mima méh"çioniÍ-d .p, pndem, apresentar suas prpstns por es-ciipto n cm carta fechada no smeàmò conselho n-.lugar e dia nt-ima deelarado0. tias 10 ás 11 h-irusd., miínliâá, ha intcllig.-iicia :lo qúe piii.cipiildõ opr. csBo da abertnaa dás mesmas propoBtnB nãoae recebem n-ais: fioiridp tanibcm Fcit-i-tca osS.a. proponente? de (pie o coii-i-lhu não áilmliti-tá nas mesmas propostas Ecnãn. om obj.jciqs precisos, os quaes aa ncl.ã) nièncionüdiia no unriuiiC sopra

As propostos deverão ser ncntrapanhridaa comaihi*stfas doí geiíCios n que se rcfeiircm. As con-diçõ.'s da arrcmat.ção são as seguinte?; 1" BÒrtiiitottri? rs giinérbs do boa qualilud', o estarem emperfeito estado; 2° serem pdstpa no lugar do embarquo por c.int.i do respectivo arrematante, 3°serem ns importâncias (Io forn.-eimento pagaspela tliesonraria de fnzenda na forma do cistiimc

Quando ns iirieniitnntca n?o iipproa.ntarcm nsgctieres K|iie ac oomp.romptteião a fornecer n) tem-pu quo sé lhes ihnron.r tniío pb appre.pntiirem emmâi e.'tado ou de inferior qu.iijdadê à tla^ amos-trns ficão brigados a patijfazer sans importânciasno logar do mercado onde ns houver nn-* exigidascondições e mandai-oí conduzir ao lugar do em-barquo poi sun conta

As pr. pct-ia .levem mencionar,o menor prpçoporque são olFerfcidos cs generÒB iicllua contidoaeerri outra qualquer drclitrnçào,

Bordo da piirveta—Üiiiãn -surta no pnrtó dncidade do Maranhão em 2'-\ Junho de de 1802.

0 çssrivàb tio navio ch-fc,Antonio Francisco d'Azevedo.

r±xjenaiHE

W@Ê?\

FÜIüHO.

de

Zmcoealv B

Na rua do Sol junto ao-tliçatro encontrar -se- lia todos as noitesde ospi-ctaciílo diversos potiscon, assim co-nio in.fé e clifi, tudo por cominodo preço.

Calçados,11 tinas para flct.lm.ns, homens e mcniuns, wnii-

t-i novas, e dc b'.a qiifilidadp, na loj. de Diopo Ma-tiòel ilo S uza, i im de N.-,zarcth, eo vendem a p.G-çofl coitnnoti-H.

Espelhos ricos para sailapn.tidos em (l.fl*'rentes tamanhoa. á preços muitnrnsnnyeip, so vendem na 1, ja de Di.go Maneei deSõ .'jsBj rua do Nazar. th.

JoãoBai)íÍ8ta,íei!-

E-tã excellente invenção de Mr. 1J tol 6 naverdade a melhor preparaçu i que se conhece parnlimpar a bocea, faz-u.do tleanparecer o u á i ch- ÍCjque por ventuia pussa tcreoi Oüiiséqaenoiu de den-tes cariados.

Parn fizer sunvisar ni dores de dente-) bastaembeber n\im r.lgoilão, lim pnuo deato liquiilj olippliçal -n ua cavidade dn dente.

Algumiis gottaa dentro du meio c.-.po de nguafiia ... lavundo-3e a bocea cViri estn inistiiro, coin oauxílio Üe uma e-.cr.i-ii.ha, dá um nroma ii^r.i-labc.lièsi.n.p; e fiitifiõn os tl-ntcs abalado ,dc.-ix..hilu umaroma ipic se codservn lego tomou.

Vc(itl'!-ae nn phaimaci.i o drogaria da Lima &Pilho- rua tio Qnebrn-Oosta,

Ciiapeos |e pello de seda pretosfiuiat-imos, (ar,» o.bcça, de hcmeiii , iciciitcineiitedcp.cii.iil.-.s se vendem tia I ja dc Dioga Miitiocddo .S.iiiz.., roa de Nazarctli.

j do por muito" teu pn usado ii'est,e nome nosta cida-I f!c p--r i?so d-clain parn que clique ao cnr.heci-j ineníõ do puldic, ser filho di. provincia dn Pará,j aonde foi haptisado com ò nomo do Jopé, que do

linri. em diante se aBsignarú Jasó J,ão da SilvaI Vicirr.; cnm profissão de pcntirliro.

Miiiai-h,',.. 17 de Janho de 1862.

—Manoel Joaquim de Meirelies,tendo tle retirar,—Bt. passiva sua o fiiiição aita r.aruo.lwrtnnfl-.?,.) qual con-ta de aasess -íi-s çaíciime.ffc tanibcm y*nntto nm- cfcravo cnm alguma pra-ticin dc ri-fiii.'..l'.i; -n pessons cjiio r|uizfreni toma Iadirija-pe ao iiniiiineiiiiiíc, . u' .. dia 20 do corrente,

o so acaso min i. tive/,pi.is,.d.) venderá em leilãodo agente C'onind(!,ilS dia 23 do eoniiiíte; M-niu-iihâ.aOde Jn,.lio.!elS02.

i " "' " ['"'". ,"- '

M.^p:^.íi/;:J} pi|tLi.Vá.."ifc.y•:.:'.' .''íi

IflDISIDIIoPreparada no laüíoratorío dos pliaí'-

maceuticos

lua do Quebra-Costa.Ciiapeos de sol de seda para homemBci.horus o meninop, na }..•)'» de Diogo M.ihocl deSouza, rua de

"Niiiíiretli, tem um úuigiiifipó sdrti-

mei.to.

í li 11 11 ii litiliSexta-lelra 27 do corrente em casa

! de Fakeniiam Beaíy & C,¦

pelo ngòritfl Gorirndp, d" uma grande porção daf st ii.las inale?i!?, f ancf-z.H e st.iii.ft9 solido: ehitiií,mi!(ln(.()llõi.-3, nlpncati, lnslrins, ficjô.o. paünos p.e-tos e azol, merinóaj tendas d'..lg- clã -, sedap, nortrade Viieiidn, elinlcs, meias & et que tií.lo seiá ven-dido Bóin reaerv.i lepreç-.s. para fechar contas-

Princip-ia-á ás 10 Loins,-

Periódica littenrri", histórico, scieiilijico, ttrlistisco, kwgraplaco, & et

l'"c ser publicado no Rio de Janeira, sendocoiluharadores os principaes liltaràrios do Prazil n de Portugal, c redactor o iiisigne poetaFanstino Xavier dé N-iváPs: As rissigiiàhirasrçcèbeih-sc no armarem de Luiz Atisrus(od'Üli-veira. rua do Tni/iicln: n.11.

Cassas francezas de cores,estampadas em belissimóá pnrl)õ?s novos c preçosmui rasoav(i>, na rua de Nazareth , loja de Di-.g)Manoel dc Souza.

QuinU-íeira 2í> do corrente, ¦?:;•¦rã-a vendilivos de a ii,liai e acçõca d.a companhia do

los no 1,-ilão do ncente Bmce 23 esern.-bup cè Bíxos, uu vcir, ncçoes da caixa fl-ica da companhia do vapores do Marn-

nlific, como do edital dé -1 dn corrente do Sr juizmiiniçipál Biipj.de/i_te da 1" cura.

—Vende-se a fazenda de gadodenniriinnda —Piatn—na couirirqii de Caxias, c dicxccllcntei Ciihipns do etiar,oiiáção tle oa.bri.fi '' i-ariioiroí

casa e currões, comTom cerca de cem

ctbcç.as de g.id . cac:i!l..r. que 6 conhecido c-wio omelhor do b.iixo iertãn. Tn.ta-He em Caxias mw. nSr c.roiH'lJ-ã. Aiitn.i'. Marrpi.-s, c nesta cidade»cnm o Sr. capitão Jo.6 B-ptist. da Silva. Mara-nl.ão 20 de Juiihp.de 1S02.

Queijos Londrinos a 801)mira, pr. ziint... iaglcz<!s paru íiambre a 8U0

amisa 1 $(300 a líbrii; S.uciaac» a

aiaae.i Su vendem muito íuperitires, cm latas nai loja de Diogo Manoel de Souza—Rua Í*eI Nazarçili. \l;í

\ Ensaio sobre o direito administra-ti vo pelo visconde do üruguay.

\ Esta obra em dois volumes cm broxura, indis-peiisaycl ao magistrado, e ao cinpregadp iidiniíiis.írativo. o muito util a todas ns classes da soei. da-

do em geral, recomnicnda-se não menos pela dou-trinn. que pelo respeitável nome do sen nutlior.

Acha-se a venda no esoriptorio dc Manoel An-j tonio dos Santos, rua do Giz n. 30, e nas livrariasI (te Man ei José Martins Ribeiro Guimarães', rua

da Estrella, e Antônio Pereira Ramos de Almei-I dn.-largo de Palácio.-

Chá iivsson a áSSOO rs, a ÍIM»

rei- art-is n libra;1<? rei-, a 1-ibi,-,; iizeitoni.a ein fi'ft6qiiiíilíÓB a 800rei?; ronsorvas cm ditos a 800 reis.

Vindas nv navio inglez—Sarpedon— e francez— Ville de 1! nl. gno - vende-se no armazém deJ-..EÓ Aniniiio do Mattos tív íriià'), na Praça doOomciíerctó

iS.i loja do Diogo Manr.el dc Siuzir,r^th, continua- ec a vendei*.

ma de Niiia

Q.icijt.s londrinos muitn freseaca o garantidos.-Prezuiitus inglczca muita enperi. res.

! Passas nivris era cnixA», meias e quattos.D ce chrv talisado eu, l.c-c. t.s muito bom eiifci-' tildas; de t ajas ns frnéfiis d.) Portugal.

: € .g.mc PuiiMÍor, em c.-iix.:S if a retalho.| Ol.arut'-- Hmpir s ( de Simns) muito bons cm! caixas 6 iiicia--.

NO AUMaZEM DÈ

I José Antônio Gpçalyes da Rocha,

; Rua do Trapiclie,

Page 4: mggg&SSBSSSS PAUTE OFFICIAL. Transcripções.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00142.pdf · ino clerical e político. E' uma obra curiosa e que merece ser ... va, Valentim Corrêa,

¦>p BWCAImiR maranhense9SSSÜ ¦ses «e^afiass

—A regente superiora do reco-Ihimentci de Noasa Senhora tVAnnuneiação o Romédias desta cidade, dn ncuVdo com 11 eoinmiasnoppriiianrnte dos M. Ilvm". Snrí. Conog.ia MestreE10..I11 Ljiiiz líaymundo da Coita Leite.Dr. Magia-trai Miuioel Tuvi.ie.r ela Silvo; e Chantre ManoelTe Iro Soares, e encarregada da jnspecçã;« e rno-11) iminente do triairuo recolhimento, avisa que nes-to estabelecimento so recebera peiisioiiinta", meiaptjuoionist is, o nlniririn» externas para inetriail-nano ensino primário, bom como eiri todo trabalho dengnlh*., rpn.liis.inchisive bordados do todas ub for-mas, e feition.

No mesmo estahcleciment') promptiflca-ao tndaa sorte de costuras, florem ortificiaes, de penno epapel, hóstias, «locaa do todas us qualidades, secosnn de ealdnp; o também gomma-so roupa, pnrafora; e tudo isto por preço rasoavel, aonforme atabeliã existente neste estabelecimento.

A aiinunciunto espera merecer n protecção dosSra. pnis de famílias e do publico em geral.

Recolhimento, em San'Luiz do Maranhão, 6 doJunho de 1862.

D. Marianna d'Azevedo Sacramento.

os wim

IS UIlMliüdas fabricas Cliollet & C.p

Medalha dc honra — Exposição uhi-versai.

( Secção da Economia Domestica. )Legumes sccoailos o comprimidos v, ltatido no

«atado dc frescura pela cozõdurá— Forncolaientosdas nrmns e exercito?.

Exportação para oa paizea piivael-s de legumesfresca—Juliennos novas paia cr.iiBUtno domosticoe er-tabeleoiiuentoB publios.

Nota:—Os legumes ececados prnparão-so comooa legumes freecos com a uniea diftoreiiçi quo scdeve cozinhii- loa dentro elo uma maior quantidaded'ugua ( pouco reais ou menos quinai vezea o pi-zodn legume.) EIIcb ae ochào de tudo limpos e nãodeixa" prejuízo algum: a sua cozeduni dura poucomais ou menos uniu liom. Depon so uduba ellesdo modo usual seja c* m giulura, seja cora manteiga.—A corai-ressào tuergici que elles tem sup-ín-.studo tem como loultnd, o rio render-lhes o 1transporte tão fàíil qu? 40,000 riYçõéB Bc.no cmti- Idaa dentro de um osp:iç> du um metro cúbico. Oa ]preços, fora es do-: legumes tinoB, i.ãó passão dò 1termo médio dc 5 a 6 c-iitesiitioa á franco por ca jda ração, oòrilpVçhèiídèndò o dobro encoxotinriMito ]d'elle« em folha e madeira-Sua eoiiseivaçüo égarantida duuiule 2 aniKB —A data do *ua lí.bri-cação fica mencionada sobre as latas. O u-o doslegumes seccadoa 6 indisperiea.vc.1 ao ponti dc vista bygionica, em todas as oceasiões nas qtiaes nãoae pude encontrar legumes fiascos.

A mistura para tripula ções ou exercito», com-posta dc reptilboB, oenouros, batatas, c,*boliis &,iicou d'ora em diante regularmente e óffieia|rrietiteintroduzida na composição dns rações dos man-ribeiros da armaria imperial- As tropos fraqcéziiBem guarniçívs me^mo 110 interior do paiz n uzaodurante a eatução invertiosa. B-te novo_ ly-teumd'alimentüção, do cjual a Bulubridado não é inai-iconleitada. ficem aíloptada pela, maior parto d, sgovernos para o ua , das armadas e rios exércitos

Fabricas de ch c l.tes, aleti.ia»' maBsaB, o emgeral dos principaèB produetos da industua alimentaria.

Administração 7 rua Marbocnf cm Paris.Depósitos o amostras ruo Neuvu des Ojipucitíea.

POÍi

YiefOSHHGO.,.Aoho-so nu |,.reloi.li» lypograpliiis >lo l<1 iaB epta

interessante obra que será publicaria em fllictosde 160 piiginas pda qinntia de mil teia ( 1§000 )cada folheto; Pelo adiantado que so acha oa tra*balhoij o 1° folheto deve 1mhir á luz antea-do fimdo corrente mez. Recebam-se assignaturas namasma typngraphia, run da Puhiia n. 7.

N. 28. Gabinete medico N.28.e cirúrgico do

DR.CEZAR AUGUSTO MARQUES,junto a Relação.

Chamados a qualquer liora do dia e da noite,Consultas das 6 ás 8 horas da manhã, c das 2 ü»

4 da tardo.Neste gabinete existem alguns mo-

diéánichtòs próprios para acudir aqualquer sinistro.Aos pobres consultas e operações

grátis,—Rua da Palma n, 28,

-,»

Vendn-Pe 20 aoçôeii dií eirnpaiiliin Anil, a trn-tar cm Joiiquim Cocl.iii) FragoBo, na praça docomineteio."—

Ctíàrlóttè"Parkiii, é seu filhode menor idade, subditos do S. M. Britânico reti-rão st! pnrn Inglaterra a tratar de ?ui saúde, oque f.iü publico em cumprimonto du lei. (2

—D. Émilia Cavalcante d'Õlivei-ra Suntoe o rua fobritilia J,zuina Cavalcante «VO-livoirá Mattos, retira -ue pnra Pernambuco, le-vando coinsigo a sua escrava Joana o uma crian-ça, e a escrava Francisco, André, 0 João, para en-trrgar a sua mãi Muranhão 21 de Junho dc 1862.

-Parnahiba-Para a Pathilm, a sahir no fim do cor-rente mez o potácho bmzileiro Maria;recebo carga e passageiros, tratando-se com o« eoneignatarios Guimarães

Filho S' Miranda, ou corn n capitão e pra-tico Jnão Luiz Pereira Brandão Maranhão 20 doJunho dr-1802

Calda

¦Nesta typographia se diz quem | SEGUNDA EDICÇA0.c *in(iríi duas ou tres brifçiia de terronn (frente) e 'lõ de fur do, na rua de Santa Ritta,na de S. Pan*talião, ou n» do Pusscio.

-Nesta typographiase indica quem vende esc.avoa caraputas o po-dreiroa, e negras, o todus bem mprigerados.

PÃRÃÕPARA.1: "

Vai seguir pnrn este porto o hiate—Pa-triota.— Recebe carga a trotar com ooon-sigriatariò Josó Francisco Àitteiro. Mara-nh3o 17 de Junlio do 1862:

DOThesouro liomoeopatliico

ouVADE-MEOÜMHOMOROPATHA.Pelo Dr. Sabino O. L. Pinlio.

Estasegunli edição, em tudo superior á P"meira, encerra notáveis melhoramentos na pratica,e-itu.ln de medicamentos novoa Bomeijte agora eo-ulieuidos, c alam ele tirio uma ctunipa da anuto-mia aos ínto-t.nos, qtiulho dá grande vnhir.

Vendo-BC na loja do Sr. Jo*ó Joaquim d!Aze-vedo Almeida «fcC-, praia Grande.

11 1 i Vendem-se igiiahiie.it*.' na mesma caia ob me-A |l"|0'Q QA f) SOill^lílO lhorea iiiedicamciitoB homcoipathicos da pharmucia

fronteiro uo Lliboiião, h. tratur com Agoatinho Co(-lho Frug-uo

MVMl,Vendem-nas Limarão Irmão $• C." dedifForen

t.;s tamanhoa p»r preço rasoavel.

do Dr Sibino, em Pornambucò.

—POVO—

—José Maria da Silva Porto,comp-ra poi tas do rotu.as, ou de vidraças, osaimeo-mo uiillio em pii.ueir» mão, também pretiza nio-g»r um moleque ia 15 a 20 amiou e que seja debons c-Btume?, rua ela Paz n. 5—11 t*l Poi to.

^^fOs abaixo assigíiâãos ven-dem etuiK. mui 8 t.o-.nB e h ititas. Riia du Sol ri. 7.Arma/,im do Jó:i.qui.iii llndrigúeà Toixoira «fc C.°

—Nós abaixo assignados faze-ms publico que temos hoj« udmíttíilo eomo sócioda nessae*.8a couimeicinl ao Sr. B-njiimiu II* eartqne ja a tem dirigido por pr- curnçâo pnr algunsannos. Maranhão 1.° do Janeiro rlo,l862

Gunston Ede &, C.

fronteiro ao theatro.MitthéuB Gonçalves Sou(*-, t»m i>< n't!i»tenieiite

airi griiiido Bortiii.eiito de CflAUUTOS daa qualidalrn BegiiintflH — Iluminou, Su?piroj, AfTgn,do Hnvan-., Regalia Impsriah Quem fumar subeiaA cõite.

Fumo amerícahô em latas,Mortalhas pira eijjurrofl. |Um cumpleto Bortimento do cigarros de papel ¦

pardo c br.inco.

—Vende-se o engenho Guapias- (BU_tio município de 8. Joeõ de Guimarães, dis- |tanto da villa quatro legoas prnxittio do porto non 1do os barcos earregão a prancha. Eate engenho |quo é movido por água, tem todoa s sens edifícios '

novos o hum construídos o cobertos de telha, posBiie bias terras de cultura, tendo ]k uma porçãodÒ8t«cãdaà e lavráilaa a arado.

Esta venda 6 f, ita não por que o abaixo iiSBigna-do tenha motivo» do deBcontcntamcnto do csti.bo-lecimento, o da lavoura de canna, porem tão bo-mente por ter de mudar-no para próximo do engonlio Mututituba de aeu sogro eom o (im de ficaremtodes reunidos. O en^eniio vendo-se a dinheiro avista ou a praeo conforme combinarem o compra-dor o o vendedor. Quem o pretender pode diri-gir-.io ao ábiiixò assignado no mesmo engenho, ounu cidudo de Sam Luiz do MáràUião aoB Sm. Gu-torres & Irmão. Eiüjíinho Guapinsfil 1 de Janei-ro de 1862.—Luiz Manoel Ferreira Guterrcs.»l .Ml I.. —I III . ¦ - ..^ I. ¦¦¦¦¦111——Ao Lisbonense.—

C0LX0ARIA,45-KüA DA PAZ—45

Nesta oflicinii se faz e renova colxões,énelieígões e qualquer obra pertencente aon.esiiio officio, tendo também já feitos ávenda; continua igualmente a inaniiliictu-rar oa lindas coisas para cíiinas, ou mar-q.iezaa, com enchimentos de crina, lSu, ousuniauma, tudo por preços mui rasoavei».

Na mesma ofricina iipoeita-se um npren-diz, livre ou escravo.

mita Attenção!

lliiliii 65•Na casa acima mencionada

cncjiitra-se coiiPtant»inoiite um lindo o variarji>Rortiiueiito de:—Floret. aitifitiaos e naturnes, en-feitdH para de>itr«* de éliupeop, Gtus pretas ele vi-lu-dn, loigna e estreitue; leno s de labyrintho, toalha»de dito, Scc. Na mestim ca«n concí-rta-6e chapeosa GARIBALDI e n TUDOR; o fnze/n-so do es-coiüilliii preta para luto, c du seda do core.*; tam-bem .ipiompta-80 vèBtirios da ultima moda coramangíis a biilíin, r.ora penhónia e crianças.

Bfif^hGessu para molduras,Em ciso do J„fé Franci-co Artoiro bn pnra ven-der algunius biiriicaa ci-m guaso para molduras eimugfiis ifc »J\

Loja dc Mareineiro.—Itua de S. Pnntaleão casa ti. 45.-—

Vendo-se rasoavrlmento jogoâ do cadeiras comBofá, camas inteiras, meina dita», bancis oval, tudode madeira fina—angico—muito bem contruidos.

^«¦ÍTS^»

Canetas de nova invenção,Na livraria dc Antônio P. II. (1'Almci-

da.Canetas calligtaphicas para meninoB e ndóltéa

com iivillas para subiiem o descerem a vniitiule olug.ir do por os dedos; ditas contendo a folhinhapara este anno; ditas dito a taboada pequena cgrande'! ditas dito a folhinha e tnlmla todaB mui-to úteis par» colh'i:ios o escriptorioa,

PARA O TRATAMENTO DO

CH0LERA-M0RBUSEPIDÊMICO

Offerecido oos Sra. fazendeiros e parochoB do in-terior da provineia

PELO

DR, LUIZ MIGUEL QUADROS,Coiuíccorado pelo governo de S. M. I. p r servi-

Ç(B preFtadoB n» Bahia durante a epide-mia do Cholera-marbus em 185(3.

Acha-se a venda na typographia doProgresso pelo módico preço dc 200veis.~~^^^

João Rodri-gues Vidal diz ipuem vende um-i pieta moça e aa-dia, que lava, goma, cuac, coeinha e entendo do fa-ser flores.

-Aluga-se dous gran-rica ormazen-, para deposito de qunliiwer gênero,t»rido um bom e,-,z pura dezembãrqirni a be*iia ma'-,Nu rua i'a E-trella sobrado n. Qtí fronteiro ao con-vento de N. Seiihota daa Mertôz, se diz quem oa4?&?À

AMASDELEITE.Na rua Formozá u 31 ha para alugar-se boas

amas de leite."^SÃV^EÃl^PpIõilNa rua l^ormoza n 31. lia para alugar-60 eacra

voa ineços de ambos os sexos.~ AMA DELEITE"

Na rua da Paz, em casa de Antônio Josú doBRcií, lia uma ama do leite, Bem íilh •, mulata, sa-dia, e morigerada,

Aviso Mariiímo,O despachante geral da Praçu do Puni. Joeé

Joaquim Ramoa Villar pro]iõo ac a receber con-signação de qualquer navio de cahutagens pela di-minuta cotnmiesâo do trinti mil reia cada um.

fflfrM m M

LARGO DO CARMO.Reinlos ele linho muito finaa nté a largura dc

um palmo, próprias porn toalhas de rosto c lonçósp.Fio <Í'oiirn pura bordar , tendo nm eprtimonto

completo pnra ettn miiter.Panno venlo com 9 palmos de largura próprio

paru reposteir.iB, especduliiiento pura forrar bancade BILHAR tudo p>r pieçns cômodo*'.

Queijos londrinos.

ATTENÇÃO,Desoccupa-ao atú o fim do corrente mez a meia

morada de caBas n. 99 na rua Grande,por'i8BO quema pretender alugar pode dirigir-ee á rua do Gizno armazém de Domingoa Bento da Silva, Irmão«fc 0." que achará oom quem tractar.

—ÍSTa rua da Cruz 11,67, rece-bem-ao meninos do menor idade para aprenderema I6r, escrover e contar as quatro rxpc-ciea deconta, assim como meninas quo tmnbom aprende-túõa e*(izer,bordar de differento modo e fuzer flores:

-0 Dr. em medicinaDeapachadoa hoje vonde José Antônio do Mattos<?• Irmão no seu annsZTin ni praça rio com me rei.). I .11111 1 «í il- 1«y iruiai, uii.ecu¦"•">_'*

] João Ignacio B itellio de Magiilhae*>( mudi.u sua

Luiz Antônio Sarmento daMayn, vendi, na paragem

" Peiicunía,: comarca deGuimarães, o reti e tabolecimonto do enniia Bitua-do em um (íua.tu do logua de fiente, com 11 ma le-

gua dc fund-, iendo a metade do íeoopmprimento,campos do criar, abundante d'.igna, cubo de mortirde pedra o cal, sobrado, coberto de telha todo o es-tiiboiécimento do engenho; beira campo, di-tantedo Perto do Gama'um quarto, pouco muis ou me-noa; e tem mística aa mesmas terraf, mais umaponta, que redusiria cm quadro, tem um quartoquadrado 5 p >uco mais ou menos, circundaria purdou*) lados de cump'). o terceiro por um paiol, e a

quarta parte místicas a*) temia da çjtuiiçào, nctidoparte do paiol no neu compiimento peitencente aoannunciante: com trez lugares proprioB para assentar engenho do canna , d..U3 d'agua, e um de uni-maça; setul. um d'agua para moer dia o noite, ee.u-tro aó de «lia; beira campoVòelns tres, bonita vistade campo, om toda9 aB mairi nwporçõoa para cs-tiibelecitnento do eanna oorç tô^tío- exuellent"8, cpaia manhoca ao Centro diís meatEus terra?; temtambém roda de boi, n mais iiccpsorioa dc lavourarie faiinha, qne também lavra Quem na pretenderpoderá e.iiemler-ae, nesta cidade c-m o Illm. Snr.Abel Francisco Corrêa Leal, em Alcantaru, com oIllm. Sr. alferca Joté Feliciano da Silva Leite, umPericuman o mesmo nnnuticianto.

Marunhâo 27 do nii.io.le 1862.

i<* rua da Paz,casan. 84, se diz quem vende um casco de an-

gelim com 40 palmos. Este cascu achii-soá um lndó do armazém dc algodão do Snr.Castro Reis, na rua do Trapiche, onde po-de ser visto.

residência para a rua ria Cruz 11. 29

-Venda de Casa-Raimundo Carlos Ribeiro c?tá nntoiisado para

vender n cana ria rvia rins Yiolhis n, 50.

-Na rua Grande casan 108 filugão-sc duaa escravas ipau sabem fizertodo o HCrviOíi do uma rasa.

Charutos suspiros,dos fiibricantss Jo cí Furtado de Simas, o Floion-cio Dia*) dc Carvalho, vende-se nu ormàzèm deJosó Antônio do Mattaa «k lrnrão , na praça docomiiiereio.

¦ — Antônio Téljes de Berredo,tnornd r 1111 rua do Alecrim , caaa n 20, precÍRa a-lugar uma uma de leite, Bem fillíi), sadia c do bonscostume .

p nu iiutiiRua do Trapiche n. 22,

Continua a vender o seguinte:Quei,jo>< Londrinos fro-oiie.«; ditos ilaslllnr-; pre-

ztnitos inglezi!8 pira fiambrí*; bolachiiiliaB muitonovaa; charutos "áu-piroa" de Simap; dito. rio eu-trás morei»; marmella.la aüpericrj bòiõea com fniotas em calda; bocetas com ditas chrystalisadas; f.i-mo picctilo em lat-ia; orvilhaa guiza*lua em ditas;peixo de Lisboa om dita*-; pulmão inglpz om ditn?;baldes para fnzor comp.a-; cl.ú hyaon f-upèriòrjdito nroto de !1 quiilielados; licores franoezea aorti los; vinho do Purto muito fino; idem do Xercs;idem de Buoellis; ileni da Madeira; lio ir rio ce-reja muito bom; idoui ele Marraaquino; azeite chi-rificado em gsrrnfjB; vidros cqui fruetas em cnlla;caohimbbB allomães do muitis qualiilades; tròlhosinglczoa para uzar no pr,it,o; meias inglezas paracriança; pusaaa em caixas, meias, o quarto?; vas-souraa de cabello para

'varrer; brechas para pintar;chiimpagno superior em gigoa; òognno superior cmcaixas; fumo dc borba cm mõlhóa; g-nebra Biipe-rior cm fraVqiieiràs; dita dito em bitijáe grando**;vermntli, ou vinho esiomncal; bittorp, on amargospara concertur o c-atoinig-i, e orear hppet.ité; absinthio, ou p6ti:atòd.e lostia tainbem eetomae.al; kirab,oguaidoite feita doa caroços ria ginja, muito boapaia tomar do miinliã; lioikheiiner, ou vinho dorliono om garrafas comprida?; cervejas do todus aBmarcas tunto brmiea como piotn; v.elUs stenrinaade 5 cm libra; ditaa do carnaúba, de 6 em libru;vinagre branco muito forte cm garrafas; capaclioad'aaparto para portas do aiilln; sardinhas em azeite tanto cm meiaa latas c mo em quartos; sab»ne-tcB inglezcs muito em conta; pimenta da índiamoida; amêndoas ura caaca; doce de goiaba de Per-nambuco. E iunitos outros gêneros quo veudo porgrosso e a retalho.

-João Ã. Âbrancliescontinua a ter no seu deposito narua do Trapixe—o seguintes

Arados de todas aa qualidades. Débulhadoresdo milho.—MoinhoB para dito.—Cortariisres depa-lha.—Machados nmeiicanoe—brasileiros, e tum-bas.—Enxadas dn varioa tamanhoa.—Ditas paradestecar. — F,.ioes podadeiras.—Arrnncadoroa deraízes».—Maquinai para espremer frntas — Curriuhoa :1o mão.—Mullas elo eolla pura viagem, obraruvito li«ia.—Ditaa de dita pnra giiupn—-íguarnz a maia Eujíerior que tem vindo a esto mercado.—Panno d'ulgodão, umericano legitimo, e entrasmiudezns quo vende cm conta.

— Antônio Augusto Rodriguesdeolara quo eo ònonriega do agenciar qnaesquorpapei», tanto rr? foro eivil Como no ectde.-iaatic ;promettendo aer S'llioito nodpsempcnho do qualquer incumbência quo lhe fôr feito; oüt-o im, quecontinua a Icçoiòiiár por cusaa particularoa grammatien portugueza o primeiras lettras.

Pode aer prõonrndo naa easas do sua rcsilen-cia, na rtm da Palma n

Aparelhos de porcela-na branca

para jantar b 70^000 re cada um, e barricas comcimento romano a 10^000 a barrica, vemhm-seno arraezem de Autian, Engelhard «fc C. Largo dePalácio.~~—

FerreiraJRi beiro & Hoyereomprão ouro eni moeda.

}ão,Loureiro, Teixeira & Companhia

ncabüo de despachar o ssguinte :Gh.íipep'8 de sol itiglezea, os melhores que

tem vindo ao niereado—lampeões dedifferentea tamanhos para escada.

Rendas de Monde verdadeiras,Capas de nobreza preta ricamoute onfeiia

ris.Cambraias brancas da índia.

Vindas pelo ultimo navio—-Em casa de

Mm." Ory e StfAmand,—José (POlivcira Santos Júnior

tem pnra vender por preços rasoaveia os seus hia-tes denominados Todoa os Snntes o Boa Lcmbran-ça com as competentea lanxna o promptos a nuvo-gnr. assim mais uma boa pedreira preta ni embo-caduro do igarapé rio Arapapuhj', uma boa igarité jpara cmbnrquo de pedra pura bordo dou bareoa nolugar que üzer mar. A quem convier quulquerdestoa objectos dirija—ae a rua do Norte caaa ti. 8para tratar do ajusto.

Attenção.Na padaria franceza vende-se se-

mentes de hortaliça, recentemen-te chegadas,

Solicitador.O abaixo oBSÍgnndo,tondo obtido dn Exm.Sr.pre

B*idon'.e da Relação, provizâodo selicitidor dc numero da mesma Relnção, para poder policitar noaauditórios desta capital, o districto dcstn Relação,cíTerece por meio deste seu prestimo aquellas poa*aoaa quo dello se quizerom utihsar para o que po-de Bor p*ocurado cm sua residência run do Aleciimn. 84. Maranhão 10 de Junho do 1862.

Bento José Antunes.

Rape de Lisboa,Na Rua do Giz n, 19, vende-se orape princeza, vindo do Pará nohyate Progresso,"

BOM Ê BARATO.

Botinas novas do qualidade superior para bo-

nhoras a Ol/Ul) TSi nFl loJ4 do Diogo Ma-

noel de Souza-r-R.ia de Nazareth.

SI* Grande sorti-mento de louça branca muita

baratos^®Duchemin «fc C." vendem por 35$000reia appare^

lhos para jinlar compostos de :1 terrinn, 2 liiiadeirap; 2 molheiroa, 4 pratos esm

tampas, 2 duos fundos sem tainha3,4 ditos trave*.-808 de D polegadas, 4 ditoa dito do 10 ditas, 4 di.to» ditos rie 13 ditas, 4 difB ditos de 16 ditas,5 duma dc prutos raso?, 2 ditai) de ditos funduB,1$ ditus de ditos pcquenna para ai brí-meza.

Os mesmos apprelhos de louçamuito fina pur 42$000 reia.

Apparellios dobrados para chã, 21cbicáras o pire?, bule, cafeteira, mantei-

geiin, tigiilla, assucareiro, 2 pratos,

leiteir, porOf 5U0i

Os mesmos dc louça fina ¦ por 9$reis,

Cbicaias o piroí a l^dOO rc-ia a duzia, ditaa o di-toB a 2-jpOOO rs. a (luz a huça üuu.

—Peças avulças.—Pratos raios o fiuidoa a 1400 a duzín— ditos di-

tos pequenos a 1200 a duzia—ditos travessos da400 á 850 um—te ripas a 1500 uma—laladeira a7ti0 «oi—pratos com tampaa 900 reis uin, molhei-roa 820 reia uni.

—Rape de Lisboa—W^- Ü melhor que ha no mer-

cido, vendo-ae no armazém de José Antcnio daMatteB fy Irmão, nn Praça dn Commercio.

— Vende-se o sitiodenominado—Saoavrm-—, que foi do Ex.n. Snr.dezemliiirgndor Vclloso, com 400 braças de torrasquadradas, foreiro a câmara municipal.

Tem mnitaa plantiiçõea, um excellente rio cor-rente, uma boa e excellento cisa do vivenda, cona-truida dn pcdrB o tal, quom o pretender dirija—bqa rua Cirande ti. 00

EMPAMK1BA3A9Joaquim Joiè Maia da Silva, no seu arinaicm

no edifício da companhia Confiança Maranhense n.38, rua do Trapiche, vende cal empaneirada demuito boa qualidade e preço commodo.

MÚlt Nova pãdãi-íã.RUA GRANDE N. 13.

0 proprietário deste novo estabe-cimento acaba do comprar superior farinha nova edespachada hoje, podendo por tinto affiançir que,o pão de aeu estabelecimento, ó superior. Mara-,nbão 81 do Muio de 1862.

José Luiz Correia Gonçaloet.

Oleiro para louça.Joaquim dos Santos Franco de Sá, preei-za dc um bom oleiro para louça, e pagabem, a li atar com Antônio P Guimarães,no escriptorio do Sr. José Joaquim Lopesdu Silva, ou na sua olaria na Rio dus BUcas.

liioiililMUI 'lli 1II1L|]1I II, | ~*-r- _

Existe, oara.se vender um es-! AâTOpe Cie Casca Cie la-cravo srioulo, robusto, carpina, de idado vinte odous íitiiioH cm as caaa do sobrado na rua da praiade Santo Antônio defronte das do Sr. Mondo

—Vende dous quartos de caza,juntos'ou separados de na 181 e 182 na rua Gran-de, f.onteiroB ao prédio c habitação do Sr. CarlosII da Rocha , a tratar na mesma rua, oaaa n. 134.

—Francisco de Aiaujo, vende anua refinação na rua de Santa Anua.

ranja,Deposito botica de Ferreira ty Companhia.

—Silva Leite $ írniãõ,~veiTd^nia proço de 800 reia b libra o seguinte chegado nonavio inglez Sarpedon—

Queijos londrinos,Prezuntos para íiambre,

No nrrnnzem de Nina Silva iji Carvalho ruod oGiz n.*j28 tem :í venda superior pnaBa hespanhdadcapnchiidoB hoje. Maranhão ti de Junho do 1862.

1EMPRE7,A-GERMANO.

Quinta-feira, 26 de Junho de 1862%4.a RECITA DA ASSIGNATURA,

Subirá, á scena o interessante drama emverso do Sr. Burgain tirado da opera AFavorita, em 5 acto«:

MOSTEIRO DE S1OTIAG0,Tcrrainar-rlj o eepectaculo com a graciosa comedia

cm lacto:

III11111MI Míí,Oa bifhatoe nohão-aa no lugar do costume.

Começará as 3 horas.

Maranhão—Typ. Coijst. 4°I. J. Ferveira,—135^