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ANNO XXXIV Capital—Semestre. . 8$000 » —Trimestre. . . i$000 Intkiuoii—Semestre. . . 9$000 NUMERO 42 i»i iii„ica-si; Todos os dias de manhã cxcepto as scgtindos-leiras c dia seguinte a saniilicado ou feriado. JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA. Propriedade tle Ignacio José Ferreira MABA^IlAOi—lloiniiigo «1 de Vt»vei Hro tle 1835, iiiicrtiO c Tvpogrõ|)liiri, largo tle ruindo h. 5. SECÇÃO OFFICIAL. CiOVKUINO »A PROVÍNCIA. Expediente dodia 17 de Fevereiro de 1815. A' câmara municipal da villa do Paço Communico á câmara municipal d;i villa do Paço que trazendo o dr. chefe de policia ao meu conhecimento ter apparecido a varíola nos lugares Rio Grande, Cururuca e S. José dos Índios do seu município, acabo de expedir ordem á thezouraria de fazenda para que remetia á dila câmara a quantia de duzentos mil reis, afim de ser applicada ao tratamento das pessoas indigentes que furem accommetlidas dessa epidemia. —Ao juiz municipal e de orphãos supplen- ledo termo de S. Francisco.—Ficando in- feirado pelo seu oflicio de 25 de janeiro ultimo de haver vmc, posto ahi em con- curso não os dois ofíicios de partidor como os de contador e distribuidor desse termo, tenho a dizer-lhe que nesla data íorão aqui reproduzidos os respectivos editaes. —Ao juiz de direito da 1.» vara da ca- pitai.—Transmitto a vmc. o requerimento junto, em que o cidadão Bemvindo Ferreira de Souza pede ser nomeado para servir o officio vago de porteiro dos auditórios, afim de que ponha em concurso o dito oflicio, tendo em vista o aviso n. 483 de 25 de outubro delSOl, depois do que Yametter- me-ha copia do edital, o dito requerimento e outros que por ventura lhe sejào apresenta- dos, documentados de conformidade com o decreto n. 817 de 30 de agosto de 1851 e o aviso n. 252 de 30 de dezembro de 1851. —Ao conselheiro presidente do tribunal da relação.—Em vista da informação junta do juiz de direilo da comarca do Türy-assú sirva-se v. s. de mandar dar, nos termos do decreto n. 25G6 de 28 de março de 1860, ao preso pobre Joaquim Conslancio Martins Amado traslado das peças essenciaes do seu' processo, afim de poder este, como pre- tende, interpor o recurso de graça. —Ao inspector da thezouraria de fazen- da.—-Tendo-se desenvolvido no município da villa do Paço a epidemia da varíola, que tem feito não poucas viclimas na classe mais pobre d'aquelle município, como acaba' de communicar-me o dr. chefe de policia/ determino a v. s. que por conta do credito! aberto á verba soecorros públicos e mclho- j ramento do estado sanitário» mande pôr á disposição da câmara municipal da mesma villa a quantia de duzentos mil reis para ser applicada ao pagamento das despesas | que se fizerem com o tratamento dos indi- gentes accommetlidos d'aquella moléstia. Ofliciou-se nesle sentido á câmara muni- cipal e ao dr. chefe de policia. —O presidente da provincia, allendendo ao que lhe representou o inspector do lhe- zouro publico provincial em officio de 15 do mura. 42 LUIZINHA. (ORIGINAL BRAZILEIRO.) POR fflfflUIS, SEGUNDA PARTE X —Vni t quatro I Aceito de muito boa vontade o seu offerccimenlo, sr. Lopes... —OhI oh I muito bem I... —Ma>... —Peior I... eis uma palavra com que embir- ro I diz o fazendeiro, rindo-se. —E eu também, acerescenta o sr. Lopes Ro- drigues: sou amigo do dilo e feito... —Quero dizer, continua o sr. Teixeira, que poderei ulilisar-me do seu offerecimenlo depois de decidir-se certo negocio ... / E, assim-fallando.deila um olhar cmphatliico ao joven Silveira, —Ah 1 ainda bem I murmura o sr. Guilherme de Mattos ao ouvido do seu amigo. I). Luizinha cora, notando que o nosso heróe está olhando para ella... % —Ah I entendo, entendo... diz o fazendeiro; corrente sobre a insufíiciencia de credito consignado no § 3.° do artigo 5,° da lei de orçamento, n. 10f|5, de c2f» de julho de 1873 para o pagamento das porcentagens nos empregados das collcctorias e aos do juizo dos íeilos da fazenda, resolve, auclo- risàdp pelo artigo 1." da lei, n. 452, de 3 de novembro de F8S7 abrir á verba fiscal U sação e arrecadação das rendas no exercício ilc 1873 a 787-1 o credito da quantia de 15 contos de reis, solicitada pelo mesmo ins- peclor para occorre.r ás respectivas despezas. Communieoti-sc ao inspector do thezouro publico provincial. : —Ao inspector do thezouro publico pro- vincial.—Tendo nesta data, em vista do que informou vmc. cm officio de hontem, n. 54, deferido o requerimento em que o sol- dada do corpo de policia, Francelirio Fran- cisco Suílârio pede o pagamento da grati- íicação periódica a que tem direito desde 20 de novembro do anuo passado em diante, quando se alistou para servir pela 2.a vez naquelle corpo; assim o communico a vmc. para os fins convenientes. —Ao mesmo.—Tendo em datado 13 do corrente nomeado uma commissào composta do dr. Epifaniode Bittencourt, do capitão Antônio José Villa-nova, major Antônio Fre- deiico da Silva, cidadão Manoel Pereira da Cunha e capitão Honorato Borges da Silva, afim de encarregar-se das obras da Igreja Matriz da villla de S. Francisco; assim o communico a vmc. para seu conhecimento o para que nos<lermos do g 14 doart. 19 da lei do orçamento vigente ponha a disposição da mesma commissào pela respectiva collectotia a quantia de três contos de reis para ser applicada ás mesmas obras, da qual presla- ra contas opportiitiamente, —Ao mesmo.—A' vista da informação prestada por esse thesouro acerca do roque- rimenlo de Leonel Militão de Brito & C.a, no qual se propõem a fornecer as blusas e cal ças de panno azul, pedidas ultimamente pelo commandanle ilo corpo de policia para cem praças d'aquelle corpo, cumpre quo vmc. para o fornecimento das mesmas poças de farda- mento faça proceder à competente arrema- tação perante esse thesouro. —Ao major de engenheiros Francisco Gomes de Souza.—Com o seu officio de 2 do corrente, n. 1060, foi-me presente o orça- eamento, por vmc, organisado, das despezas a fazer-se com a desohstrucção das latrinas dos três raios da cadeia publica desta cida- de, na importância de 837#200 reis. Vendo porem do mesmo orçamento que a importância de 15metros de canos de ferro, que são precisos para a obra, é a parcella que nelle majs avulta, e declarando vmc, que se fossem comprados na Europa, não exce- dirião do preço de 15O#0O0 reis, ao passo que a fundição da companhia de vapores desla provincia, pede por elles a enorme quantia de G07#2OO reis; o auetoriso a man- dar nv os mesmos canos, por intermédio sorrindo-se. E assim será melhor, com elíéito; era vez de duas peisoas, irão três... De repente, notão os clrcumstantes que o sr. Lopes Uodrigues está com os olhos litos na porta da sala, em cujo limiar acaba de apparecer um gato... O animal, que evidentemente nada tem de arisco, vem de certo decidido a entrar na sala... Mas eis que o sr Lopes Rodrigues, solta um grito e põe-se immcdialameute de pé, tremendo como varas verdes... O gato mia... —Enxotem 1 exotem esse gato 1 brada o origi- nalissimo personagem. E deita a correr para um dos cantos da sala, e alli, agachando-sc, lenta metler-sc debaixo de uma cadeira. Todos se Icvanlão; o fazendeiro e o sr. Tei- xeira largáo o gamão, e vão levantar o mania- co... —O quo é isto, mano?... —Quero me esconder I... Exotem-riio o galo!..... Se elle me apanha, come-me I... Não vém'fue eu sou um commondongo '/...Enxotem I enxotem I... Meu Deus I nem ao menos ha aqui um buraco onde me esconda I... A estas palavras, todos prorompem em garga- Ibadas: a própria d. Cotrslança e suas filhas mal podem conter o riso. —Está bem! não se assuste por lão pouco, sr. Rodrigues, diz o joven Mattos; o galo fugio, á o enxotamos... J —Sim, o enxotamos, repete o fazendeiro; venha sentar-se mano... não tenha medo... O sr. Lopes Rodrigues torna para o seu lugar, dizendo: —Safa J que susto acabo de rapar )>,.', de alguma das casas corrimerciaes da ca- pitai. DESPACHOS. Dia 17. Antônio Augusto Rodrigues, professor pu- blico primário da cidade do Tury-assti, de conformidade com o art. 53 do rcg. da instrucçâo publica, de 6 de janeiro de 187-4, pede permissão para poder tratav de quaes- quer causas eiveis ou crimes de que for en- carregado, uma vez que este serviço não prejudique ao ensino publico, de que ò de- positario.—Informe o Sr- Dr. inspeclor da instrucçâo. Adrião Gonçalves Lima, professor publi- co primário da villa do Bosario, pede que se firme a verdadeira intelligencia (Io art. 27 da lei no 893 de 13 de jtiího de 18ÜG, cuja disposição, por mal entendida, tem prejudi- cado ao suiqdioanle em seus direitos.—fn- lormc o thesouro provincial. Barlholomeu Alvarenga Pacheco Soares, no requerimento despachado em data de 0 do corrente.—Não pode ser o supplicanlc attendido sem que exliiba o seu titulo de nomeação. Bacharel Bcnediclo de Barros e Vascon- cellos, juiz de direilo da comarca da Garolina pede Ires mezes de licença com vencimeu- tos para tratar de sua saúde onde lhe con- vier,—Concedo 3 mezes de licença com or- denado. Dr. Bernardo Josó Martins, pede que mande passar a competente escriptura da doação que o supplicante lez de uma igreja c todas as suas alfaias, para servir de matriz da freguezia de SanfAnna do Gurralinbo.— Ao thesouro provincial pára o lim requeri- do. Erièas Antônio Vi lias Boas, na petição des- pachada em data de 3 do corrente.—Ex- Iliba o supplicante o seu titulo do nomeação. Franklin de Àragão Neves, alferes do cor- po de policia, pede que se lhe mande entre- gar um requerimento que o supplicante di- rigio á presidência em data de novembro do anno passado, o que foi despachado em data de 5 de dezembro seguinte.—Entregue- se mediante recibo. Coronel Josó Nunes de Souza Belford, tabellião publico de notas desta capital, pede A mezes de licença para tratar de sua sau- de.—Concedo a licença requerida. Leoncio José de Lima, collcclor das ren- das geraes e provinciaes da cidadedo Tury- assú, pede 15 dias de licença para tratar de negócios fora da provincia.—Informe a lhe- somaria de fazenda. Leonel Militão de Britto & C», na petição despachada em data de 11 do corrente.— Concorram os supplicantes á arrematação perante o thesouro provincial. SCIENCIA. Pkrçiiologia. Sitas relaçõfíscom ajusiiça criminal, A sciencia dos celebres doutores Gall e Spurzliei.ni tem chegado a ser objecto de uma viva polemica entre mui (os Diários: observa- ções recentes o notáveis altrahirão sobre os estudos Sicologicos ioda a attençao do mundo sábio: ale as obras do mesmo Lava ter, tão cheias de erros e emperismo, excitão presen- temente as investigações ardentes da sciencia; qualquer quo seja o grau do confiança que se lenha nas sabias investigações dos homens, que propagão entro nós eslas novas doutrinas, não se pôde negar que feitos multiplicados, c observações detima alta importância, dão á Phrenologia o maior grau de interesse; po- rem so é poderoso este interesse para todos, é sobre tudo para aquellcs, a quem a natu- reza do sua profissão chama a ser confidentes dos secretos pensamentos dos homens, cuja alma lem sido atormentada pelas Ictripestuo, sas paixões do crime; para uquel.es que, cha- mados a proteger, ou julgar os somulbantes. devom especialmente aprender a distinguir a energia da iuhocéncia, da audácia do crime; as compressões do soffrimcnto, das torturas do remorso. Seria assim um verdadeiro serviço a exlra- bir do dos arçhivos os numerosos legados i fazia tremer. que prendem de dia c noilo o condemrmdo' perpotúamènte; A historia destes homens era ura longo tecido de crimes, encadeado^ uns aos outros pelos mesmos feitos; a comraunhão de sua miserável vida, e talvez lambem a hor- rivol simithàhça de suas almas, havia eslabo- lècidp entre ambos urna estreita sympathia .. Eis a razão porque no presidio se lhes havia ciado o nome cava Iieirescò de companheiros de anuas. Um desles estranhos amigos, chama-so Datunas—Dupiií. Depois de-seu crime fugio [tara a Ha iajporem a França obteve a sua ex- Iradicção, foi alli conduzido, e julgado. Os que assistirão aos debates, não devem estar es- queridos do semblante hediondo deste homem (aliava facilmente e com sagacidade, e sem em« bargo a sua phisionomia depunha contra elle. Farece-nos ainda ver aquellcs lábios delga- dos, aqucllo nariz ponlagudu, de ventas aber- tas, quo se aperta cm sua parle anterior; aquella cabeça coberta de negros cabellos, espessos e crespos assemclhando-se á grenha de um leão, ou assombrando a frente de um tigre. Ura tal o pavor que inspirava, dizem os documentòsjda instrucçâo, que temos á vista, que uma dessas infelizes, que correm a rua de Pariz, fazendo trafego de seus corpos, vou- dendo-se ao primeiro queapparece, recusou o ouro úéDaiiuias—Dupin, c rejeitou as suas offertas, állegando como tinico motivo, que elle lhe inspirava terror, o que a sua vista a de instrucçâo criminal, quoáiii eslão sepul lados. Daumas—piipin foi condemnado á morte e executado O seu complico era o chamado Sc elle me apanha, adeus, meu Lopes Rodri- gues... ou antes, adeus, meu commondongo 1... Estas palavras provocão de novo a hilaridade dos circumstantes.que a redobrão.máo grado seu, ao verem o ar serio com que o sr. Rodrigues os encara... XI Estamos cm fevereiro do anno da graça de 180B.V O único fado mais importante, oceorrido de- pois dos (pie narramos nos capítulos anteceden- tes, fora o da morte do originalíssimo sr. Lopes Rodrigues, justamente quando ma filha d. Joa- quina mal acabava de casar-se com o joven Al- berto Lopes... O bom do sr. Rodrigues suecumbira desastra- damente, victima de uma das suas lembranças, na residência do irmão, onde se atirara de tinia ja- nella a baixo... pretenaendo voar como passari- nho 1 Estamos, pois, no mez de de fevereiro do anno da graça de 1865. No dia 1íi, deve a formosa Leonor unir-se por laços indissolúveis ao exm. sr. Alves Monteiro... Este casamento, leitores, se teria efletuado no mez anterior, se s. exc. não houvesse reco- nhecido ser-lhe de indeclinável necessidade snb- mellcr-sc preliminarmente a uni tratamento que lhe restaure... a saúde c o vigor perdidos nas lides da política... Emquanto o nobre senador trata de restaurar o seu vaso terreno, a pulchcrrima viuva conla impacientemente os dias, quasi arrependida de não ler proferido ao sou exm. futuro o nédio c rubicundo commendador Cardoso, o qual, com- qtiyilo lambem conte bastantes janeiros, ao menos pareçe*venaer forja e saúde. A leitura desses dramas lão verdadeiros, | Roberl Saiulcluir. liste homem, dotado de como terríveis, em que as perversas paixões' uma força prodigiosa, e de uma corügwn a do homem se vcèm em lula aberta com a so-1 toda a prova, sobrepujava a seu companheiro ciedade. que os aceusa, offerocia mil vantayons em energia o ferocidade. Foi elle, quem con- á sciencia; o esca pelo de uma instrucçâo im- \ cebeo e executou o projecto de evasão, pacivel o perseverante, põem a descoberto o1 Ambos os fugitivos lançar o-se juntos de pensamento de uni criminoso como fazia Gall cima das muralhas, que circuito Itochcforl, examinando o seu cérebro. Não encontra nol- cujos 1ii tiros tem mas de 20 pós de elevação, les mais do que annotaçõos, que a vigilante Saintclair nãosolTreü o mais 'pequeno incom- justiça inscroveo ao tia sentença, ou no modo; porem Daumás—Dupin quebrou uma registro do um alcaide; taossignaes ensinar!- perna, o ficou estendido no chão; sou compa- ão mais talvez do que a visla de todas essas nheiro o òrguco, e carregado de lão enor- physionbmias'uniformes o sem còr. que en- me fardo, o de mas embaraçado pelo pezo coiitratnos no mundo, ou a iuspècção tle Iodos de suas cadeias, andou mais de 10 léguas, os craneos humanos, que desenterramos dos sem parar, pelas veigas escabrosas do Cha- cemitérios porque alli, como em lodo o intin-, rente. Foi e le quem aconselhou o assassi- do, domina a inédioctidade.nato de Montmòrancy, encarregando-se da Occorrer. o mo estas reflexões quando em'parte mais exlènçã do crime. um dos meus oeios folheava as peças de uma | GonimeUido ja o altohladò, disputa o cs- inslrucçio criminal seguida em um negocio poliò ao seu complico, e o obrigou a apartar- tristemente celebro, que encontrei sepultado so. e a desapparecer. Fizerão se as mais arli- nos arçhivos de um escrivão de provincia. ICis vas pesquizas para o prender: soube-se que aqui o fado, que mocliamoua attençao Todo havia atravessado o 1'iemoiite, depois a Suis- o mundo so lembra do assassinato de Moht- [ia, depois a Allémanlia, e que se havia detido moraiicy. Dois jovens esposos forão degola-1 nas fronteiras da Turquia.'Soubo-sò que adi dos junto deste lugar por dois estrangeiros, | se encorporára a um dos Regimentos desli- que liavião hospedado; as ciicumstancias do nados a proteger os limites dos dous Impe- crime, commeltido com um sangue frio atroz,' rios. ficarão gravadas em todas as memórias. Os Ao cabo de algum lempo, noticias positivas culpados erão presidiários recentementeeva-|e officiaes, lizeriO saber quo, em um comba- didos das galés do Rochefort, onde os havia te contra magÒles de foragidos, que infesta- ançado uma sentença do Tribunal Criminal, vão aquellcs contornos, suecumbira, depois que os condemnava a trabalhos forçados por. de haver feito prodígios de valor, e que esto toda a vida. Havião fugido dalli a despeito da miserável ferido do uma ba la no coração vigilância de numerosos soldados, da trip ico tivera a mais nobre morto, a de um sol- barreira que lhes oppunhão o profundo leito dado. do Charente, os muros do porto, o os baluar- j Em 1830, em um dos bellos dias do Ou- tes da cidade, apezar mesmo das duas cadeias tono, uma sociedade numerosa so havia reu- ' Chega o mez de março... e nada do exm. sr. Alves Monteiro dar-se por prompto 1 Pelo contrario, até interrompe as suas visi- tas... adoeceu, está de cama... A formosa viuva não vai visital-o, mas todos os dias manda a Josephina saber como passara o illustre doente. Ora, eslavão as cousas ncitc ponto, quando uma manhã vem a Josephina commiuiicar á sua nhanhã a seguinte infausta noticia. O e.vm. sr. Alves Monteiro está ás portas da morte... não escapa !.. A formosa viuva quasi perde a cabeça, de tão desesperada que lica! —Isto parece fatalidade I diz ella de si para si. E no dia seguinte, muito cedo, manda a Josc- phina ti casa do doente. Alli participarão á rapagariga que o exm. sr. Alves Monteiro não pertence ao numero dos vivos... S. cxç. expirara pela volta das duas horas da madrugada 1 —E perder eu tanlo tempo para isto! exclama a soberba moça fora de si, quando a mticama lhe refere o que ouvira em casa do senador. Sempre foi muito tola cm consentir na espera !... Passão-se dous, três dias, uma semana, duas... c a piilchcrrima viuva mais c mais se admira de não ver apparecer o illm. sr. commendador Car- doso !... —Onde estará cllo ? repete vinte vezes por dia, d. Leonor. terá mudado?.., Não!., c impossível 1... D. Leonor não se enganava. No décimo quinto dia rcapparccc com efleito o personagem tão anciosamente aguardado.... S. s. estivem espairecendo na Serra, em certa fazenda da Barra do Piraliy, onde se divertirá muito. A pulchcrrima viuva recebe-o amavelmentc, sim, mas na altitude de uma praça determinada a não render-se tão facilmente quanto o desejara o assediador. O illm. sr. commendador Cardoso, porem, nao é somente sangüíneo c apopletico, senão também pertinaz, muitíssimo perlinaz. Em elle pondo o lito numa cousa, não ha for- ças humanas que o obriguem a desistir do seu propósito. S. s. está firmemente determinado a ser o di- toso mortal que ha de consolar a pulchcrrima viuva dos cruéis infortúnios com que a tem altri- bulado a fatalidade: c pois mais fácil será este globo sublimar retroceder no seu movimento diurno, do que renunciar elle o propósito de unir- se por laços indissolúveis a d. Leonor»' Ora, emquanto o perlinaz assediador entrega*' se a um paciente trabalho de sapa, que consiste cm amiudados miinos c presentes, constando estes principlmcntc de delicadíssimas iguarias o conservas, de vinhos e licores exquisitissimos, d. Luizinha cede, finalmente, ás instâncias do nosso heróe e aos conselhos de seu pai... é sabido cm todo o Rio de Janeiro que sua irmã casa-se, a 15 do abril, com o commendador Cardoso; portanto, cinco dias depois, casar-se-ha ella, d. Lu/linha, com o joven Frederico Sil- veira.» [ConUnü.) I I /

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ANNO XXXIV

Capital—Semestre. . 8$000» —Trimestre. . . i$000

Intkiuoii—Semestre. . . 9$000

NUMERO 42

i»i iii„ica-si;

Todos os dias de manhã cxceptoas scgtindos-leiras c dia seguintea saniilicado ou feriado.

JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA.Propriedade tle Ignacio José Ferreira MABA^IlAOi—lloiniiigo «1 de Vt»vei Hro tle 1835, iiiicrtiO c Tvpogrõ|)liiri, largo tle ruindo h. 5.

SECÇÃO OFFICIAL.

CiOVKUINO »A PROVÍNCIA.

Expediente dodia 17 de Fevereiro de 1815.

A' câmara municipal da villa do Paço —Communico á câmara municipal d;i villa doPaço que trazendo o dr. chefe de policiaao meu conhecimento ter apparecido avaríola nos lugares Rio Grande, Cururuca eS. José dos Índios do seu município, acabode expedir ordem á thezouraria de fazendapara que remetia á dila câmara a quantiade duzentos mil reis, afim de ser applicadaao tratamento das pessoas indigentes quefurem accommetlidas dessa epidemia.

—Ao juiz municipal e de orphãos supplen-ledo termo de S. Francisco.—Ficando in-feirado pelo seu oflicio de 25 de janeiroultimo de haver vmc, posto ahi em con-curso não só os dois ofíicios de partidorcomo os de contador e distribuidor dessetermo, tenho a dizer-lhe que nesla data íorãoaqui reproduzidos os respectivos editaes.

—Ao juiz de direito da 1.» vara da ca-pitai.—Transmitto a vmc. o requerimentojunto, em que o cidadão Bemvindo Ferreirade Souza pede ser nomeado para servir oofficio vago de porteiro dos auditórios, afimde que ponha em concurso o dito oflicio,tendo em vista o aviso n. 483 de 25 deoutubro delSOl, depois do que Yametter-me-ha copia do edital, o dito requerimento eoutros que por ventura lhe sejào apresenta-dos, documentados de conformidade com odecreto n. 817 de 30 de agosto de 1851 eo aviso n. 252 de 30 de dezembro de 1851.

—Ao conselheiro presidente do tribunalda relação.—Em vista da informação juntado juiz de direilo da comarca do Türy-assúsirva-se v. s. de mandar dar, nos termos dodecreto n. 25G6 de 28 de março de 1860,ao preso pobre Joaquim Conslancio MartinsAmado traslado das peças essenciaes do seu'processo, afim de poder este, como pre-tende, interpor o recurso de graça.

—Ao inspector da thezouraria de fazen-da.—-Tendo-se desenvolvido no municípioda villa do Paço a epidemia da varíola, quejá tem feito não poucas viclimas na classemais pobre d'aquelle município, como acaba'de communicar-me o dr. chefe de policia/determino a v. s. que por conta do credito!aberto á verba soecorros públicos e mclho- jramento do estado sanitário» mande pôr ádisposição da câmara municipal da mesmavilla a quantia de duzentos mil reis paraser applicada ao pagamento das despesas |que se fizerem com o tratamento dos indi-gentes accommetlidos d'aquella moléstia.

Ofliciou-se nesle sentido á câmara muni-cipal e ao dr. chefe de policia.

—O presidente da provincia, allendendoao que lhe representou o inspector do lhe-zouro publico provincial em officio de 15 do

mura.42

LUIZINHA.(ORIGINAL BRAZILEIRO.)

POR

fflfflUIS,

SEGUNDA PARTE

X

—Vni t quatro I Aceito de muito boa vontadeo seu offerccimenlo, sr. Lopes...

—OhI oh I muito bem I...—Ma>...—Peior I... eis uma palavra com que embir-

ro I diz o fazendeiro, rindo-se.—E eu também, acerescenta o sr. Lopes Ro-

drigues: sou amigo do dilo e feito...—Quero dizer, continua o sr. Teixeira, que só

poderei ulilisar-me do seu offerecimenlo depois dedecidir-se certo negocio ... /

E, assim-fallando.deila um olhar cmphatliico aojoven Silveira,

—Ah 1 ainda bem I murmura o sr. Guilhermede Mattos ao ouvido do seu amigo.

I). Luizinha cora, notando que o nosso heróeestá olhando para ella... %

—Ah I entendo, entendo... diz o fazendeiro;

corrente sobre a insufíiciencia de creditoconsignado no § 3.° do artigo 5,° da lei deorçamento, n. 10f|5, de c2f» de julho de1873 para o pagamento das porcentagensnos empregados das collcctorias e aos dojuizo dos íeilos da fazenda, resolve, auclo-risàdp pelo artigo 1." da lei, n. 452, de 3de novembro de F8S7 abrir á verba fiscal Usação e arrecadação das rendas no exercícioilc 1873 a 787-1 o credito da quantia de 15contos de reis, solicitada pelo mesmo ins-peclor para occorre.r ás respectivas despezas.

Communieoti-sc ao inspector do thezouropublico provincial.

: —Ao inspector do thezouro publico pro-vincial.—Tendo nesta data, em vista doque informou vmc. cm officio de hontem, n.54, deferido o requerimento em que o sol-dada do corpo de policia, Francelirio Fran-cisco Suílârio pede o pagamento da grati-íicação periódica a que tem direito desde20 de novembro do anuo passado em diante,quando se alistou para servir pela 2.a veznaquelle corpo; assim o communico a vmc.para os fins convenientes.

—Ao mesmo.—Tendo em datado 13 docorrente nomeado uma commissào compostado dr. Epifaniode Bittencourt, do capitãoAntônio José Villa-nova, major Antônio Fre-deiico da Silva, cidadão Manoel Pereira daCunha e capitão Honorato Borges da Silva,afim de encarregar-se das obras da IgrejaMatriz da villla de S. Francisco; assim ocommunico a vmc. para seu conhecimento opara que nos<lermos do g 14 doart. 19 da leido orçamento vigente ponha a disposição damesma commissào pela respectiva collectotiaa quantia de três contos de reis para serapplicada ás mesmas obras, da qual presla-ra contas opportiitiamente,

—Ao mesmo.—A' vista da informaçãoprestada por esse thesouro acerca do roque-rimenlo de Leonel Militão de Brito & C.a, noqual se propõem a fornecer as blusas e calças de panno azul, pedidas ultimamente pelocommandanle ilo corpo de policia para cempraças d'aquelle corpo, cumpre quo vmc. parao fornecimento das mesmas poças de farda-mento faça proceder à competente arrema-tação perante esse thesouro.

—Ao major de engenheiros FranciscoGomes de Souza.—Com o seu officio de 2 docorrente, n. 1060, foi-me presente o orça-eamento, por vmc, organisado, das despezasa fazer-se com a desohstrucção das latrinasdos três raios da cadeia publica desta cida-de, na importância de 837#200 reis.

Vendo porem do mesmo orçamento que aimportância de 15metros de canos de ferro,que são precisos para a obra, é a parcellaque nelle majs avulta, e declarando vmc, quese fossem comprados na Europa, não exce-dirião do preço de 15O#0O0 reis, ao passoque a fundição da companhia de vaporesdesla provincia, pede por elles a enormequantia de G07#2OO reis; o auetoriso a man-dar nv os mesmos canos, por intermédio

sorrindo-se. E assim será melhor, com elíéito;era vez de duas peisoas, irão três...

De repente, notão os clrcumstantes que o sr.Lopes Uodrigues está com os olhos litos na portada sala, em cujo limiar acaba de apparecer umgato...

O animal, que evidentemente nada tem dearisco, vem de certo decidido a entrar na sala...

Mas eis que o sr Lopes Rodrigues, solta umgrito e põe-se immcdialameute de pé, tremendocomo varas verdes...

O gato mia...—Enxotem 1 exotem esse gato 1 brada o origi-

nalissimo personagem.E deita a correr para um dos cantos da sala,

e alli, agachando-sc, lenta metler-sc debaixo deuma cadeira.

Todos se Icvanlão; o fazendeiro e o sr. Tei-xeira largáo o gamão, e vão levantar o mania-co...

—O quo é isto, mano?...—Quero me esconder I... Exotem-riio o

galo!..... Se elle me apanha, come-me I... Nãovém'fue eu sou um commondongo '/...Enxotem Ienxotem I... Meu Deus I nem ao menos ha aquium buraco onde me esconda I...

A estas palavras, todos prorompem em garga-Ibadas: a própria d. Cotrslança e suas filhas malpodem conter o riso.

—Está bem! não se assuste por lão pouco,sr. Rodrigues, diz o joven Mattos; o galo já fugio,á o enxotamos...

J —Sim, já o enxotamos, repete o fazendeiro;venha sentar-se mano... não tenha medo...

O sr. Lopes Rodrigues torna para o seu lugar,dizendo:

—Safa J que susto acabo de rapar )>,.',

de alguma das casas corrimerciaes da ca-pitai.

DESPACHOS.

Dia 17.

Antônio Augusto Rodrigues, professor pu-blico primário da cidade do Tury-assti, deconformidade com o art. 53 do rcg. dainstrucçâo publica, de 6 de janeiro de 187-4,pede permissão para poder tratav de quaes-quer causas eiveis ou crimes de que for en-carregado, uma vez que este serviço nãoprejudique ao ensino publico, de que ò de-positario.—Informe o Sr- Dr. inspeclor dainstrucçâo.

Adrião Gonçalves Lima, professor publi-co primário da villa do Bosario, pede quese firme a verdadeira intelligencia (Io art. 27da lei no 893 de 13 de jtiího de 18ÜG, cujadisposição, por mal entendida, tem prejudi-cado ao suiqdioanle em seus direitos.—fn-lormc o thesouro provincial.

Barlholomeu Alvarenga Pacheco Soares,no requerimento despachado em data de 0do corrente.—Não pode ser o supplicanlcattendido sem que exliiba o seu titulo denomeação.

Bacharel Bcnediclo de Barros e Vascon-cellos, juiz de direilo da comarca da Garolinapede Ires mezes de licença com vencimeu-tos para tratar de sua saúde onde lhe con-vier,—Concedo 3 mezes de licença com or-denado.

Dr. Bernardo Josó Martins, pede que sümande passar a competente escriptura dadoação que o supplicante lez de uma igrejac todas as suas alfaias, para servir de matrizda freguezia de SanfAnna do Gurralinbo.—Ao thesouro provincial pára o lim requeri-do.

Erièas Antônio Vi lias Boas, na petição des-pachada em data de 3 do corrente.—Ex-Iliba o supplicante o seu titulo do nomeação.

Franklin de Àragão Neves, alferes do cor-po de policia, pede que se lhe mande entre-gar um requerimento que o supplicante di-rigio á presidência em data de novembrodo anno passado, o que foi despachado emdata de 5 de dezembro seguinte.—Entregue-se mediante recibo.

Coronel Josó Nunes de Souza Belford,tabellião publico de notas desta capital, pedeA mezes de licença para tratar de sua sau-de.—Concedo a licença requerida.

Leoncio José de Lima, collcclor das ren-das geraes e provinciaes da cidadedo Tury-assú, pede 15 dias de licença para tratar denegócios fora da provincia.—Informe a lhe-somaria de fazenda.

Leonel Militão de Britto & C», na petiçãodespachada em data de 11 do corrente.—Concorram os supplicantes á arremataçãoperante o thesouro provincial.

SCIENCIA.

Pkrçiiologia.

Sitas relaçõfíscom ajusiiça criminal,

A sciencia dos celebres doutores Gall eSpurzliei.ni tem chegado a ser objecto de umaviva polemica entre mui (os Diários: observa-ções recentes o notáveis altrahirão sobre osestudos Sicologicos ioda a attençao do mundosábio: ale as obras do mesmo Lava ter, tãocheias de erros e emperismo, excitão presen-temente as investigações ardentes da sciencia;qualquer quo seja o grau do confiança quese lenha nas sabias investigações dos homens,que propagão entro nós eslas novas doutrinas,não se pôde negar que feitos multiplicados, cobservações detima alta importância, dão áPhrenologia o maior grau de interesse; po-rem so é poderoso este interesse para todos,é sobre tudo para aquellcs, a quem a natu-reza do sua profissão chama a ser confidentesdos secretos pensamentos dos homens, cujaalma lem sido atormentada pelas Ictripestuo,sas paixões do crime; para uquel.es que, cha-mados a proteger, ou julgar os somulbantes.devom especialmente aprender a distinguir aenergia da iuhocéncia, da audácia do crime;as compressões do soffrimcnto, das torturasdo remorso.

Seria assim um verdadeiro serviço a exlra-bir do pó dos arçhivos os numerosos legados i fazia tremer.

que prendem de dia c noilo o condemrmdo'perpotúamènte; A historia destes homens eraura longo tecido de crimes, encadeado^ unsaos outros pelos mesmos feitos; a comraunhãode sua miserável vida, e talvez lambem a hor-rivol simithàhça de suas almas, havia eslabo-lècidp entre ambos urna estreita sympathia ..Eis a razão porque no presidio se lhes haviaciado o nome cava Iieirescò de companheirosde anuas.

Um desles estranhos amigos, chama-soDatunas—Dupiií. Depois de-seu crime fugio[tara a Ha iajporem a França obteve a sua ex-Iradicção, foi alli conduzido, e julgado. Os queassistirão aos debates, não devem estar es-queridos do semblante hediondo deste homem(aliava facilmente e com sagacidade, e sem em«bargo a sua phisionomia depunha contraelle.

Farece-nos ainda ver aquellcs lábios delga-dos, aqucllo nariz ponlagudu, de ventas aber-tas, quo se aperta cm sua parle anterior;aquella cabeça coberta de negros cabellos,espessos e crespos assemclhando-se á grenhade um leão, ou assombrando a frente de umtigre.

Ura tal o pavor que inspirava, dizem osdocumentòsjda instrucçâo, que temos á vista,que uma dessas infelizes, que correm a ruade Pariz, fazendo trafego de seus corpos, vou-dendo-se ao primeiro queapparece, recusouo ouro úéDaiiuias—Dupin, c rejeitou as suasoffertas, állegando como tinico motivo, queelle lhe inspirava terror, o que a sua vista a

de instrucçâo criminal, quoáiii eslão sepullados.

Daumas—piipin foi condemnado á mortee executado O seu complico era o chamado

Sc elle me apanha, adeus, meu Lopes Rodri-gues... ou antes, adeus, meu commondongo 1...

Estas palavras provocão de novo a hilaridadedos circumstantes.que a redobrão.máo grado seu,ao verem o ar serio com que o sr. Rodrigues osencara...

XI

Estamos cm fevereiro do anno da graça de180B. V

O único fado mais importante, oceorrido de-pois dos (pie narramos nos capítulos anteceden-tes, fora o da morte do originalíssimo sr. LopesRodrigues, justamente quando ma filha d. Joa-quina mal acabava de casar-se com o joven Al-berto Lopes...

O bom do sr. Rodrigues suecumbira desastra-damente, victima de uma das suas lembranças, naresidência do irmão, onde se atirara de tinia ja-nella a baixo... pretenaendo voar como passari-nho 1

Estamos, pois, no mez de de fevereiro do annoda graça de 1865.

No dia 1íi, deve a formosa Leonor unir-se porlaços indissolúveis ao exm. sr. Alves Monteiro...Este casamento, leitores, já se teria efletuado

no mez anterior, se s. exc. não houvesse reco-nhecido ser-lhe de indeclinável necessidade snb-mellcr-sc preliminarmente a uni tratamento quelhe restaure... a saúde c o vigor perdidos naslides da política...

Emquanto o nobre senador trata de restauraro seu vaso terreno, a pulchcrrima viuva conlaimpacientemente os dias, quasi arrependida denão ler proferido ao sou exm. futuro o nédio crubicundo commendador Cardoso, o qual, com-qtiyilo lambem já conte bastantes janeiros, aomenos pareçe*venaer forja e saúde.

A leitura desses dramas lão verdadeiros, | Roberl Saiulcluir. liste homem, dotado decomo terríveis, em que as perversas paixões' uma força prodigiosa, e de uma corügwn ado homem se vcèm em lula aberta com a so-1 toda a prova, sobrepujava a seu companheirociedade. que os aceusa, offerocia mil vantayons em energia o ferocidade. Foi elle, quem con-á sciencia; o esca pelo de uma instrucçâo im- \ cebeo e executou o projecto de evasão,pacivel o perseverante, põem a descoberto o1 Ambos os fugitivos lançar o-se juntos depensamento de uni criminoso como fazia Gall cima das muralhas, que circuito Itochcforl,examinando o seu cérebro. Não encontra nol- cujos 1ii tiros tem mas de 20 pós de elevação,les mais do que annotaçõos, que a vigilante Saintclair nãosolTreü o mais

'pequeno incom-

justiça inscroveo ao pé tia sentença, ou no modo; porem Daumás—Dupin quebrou umaregistro do um alcaide; taossignaes ensinar!- perna, o ficou estendido no chão; sou compa-ão mais talvez do que a visla de todas essas nheiro o òrguco, e carregado de lão enor-physionbmias'uniformes o sem còr. que en- me fardo, o de mas embaraçado pelo pezocoiitratnos no mundo, ou a iuspècção tle Iodos de suas cadeias, andou mais de 10 léguas,os craneos humanos, que desenterramos dos sem parar, pelas veigas escabrosas do Cha-cemitérios porque alli, como em lodo o intin-, rente. Foi e le quem aconselhou o assassi-do, domina a inédioctidade. nato de Montmòrancy, encarregando-se da

Occorrer. o mo estas reflexões quando em'parte mais exlènçã do crime.um dos meus oeios folheava as peças de uma | GonimeUido ja o altohladò, disputa o cs-inslrucçio criminal seguida em um negocio poliò ao seu complico, e o obrigou a apartar-tristemente celebro, que encontrei sepultado so. e a desapparecer. Fizerão se as mais arli-nos arçhivos de um escrivão de provincia. ICis vas pesquizas para o prender: soube-se queaqui o fado, que mocliamoua attençao Todo havia atravessado o 1'iemoiite, depois a Suis-o mundo so lembra do assassinato de Moht- [ia, depois a Allémanlia, e que se havia detidomoraiicy. Dois jovens esposos forão degola-1 nas fronteiras da Turquia.'Soubo-sò que adidos junto deste lugar por dois estrangeiros, | se encorporára a um dos Regimentos desli-que liavião hospedado; as ciicumstancias do nados a proteger os limites dos dous Impe-crime, commeltido com um sangue frio atroz,' rios.ficarão gravadas em todas as memórias. Os Ao cabo de algum lempo, noticias positivasculpados erão presidiários recentementeeva-|e officiaes, lizeriO saber quo, em um comba-didos das galés do Rochefort, onde os havia te contra magÒles de foragidos, que infesta-ançado uma sentença do Tribunal Criminal, vão aquellcs contornos, suecumbira, depois •que os condemnava a trabalhos forçados por. de haver feito prodígios de valor, e que estotoda a vida. Havião fugido dalli a despeito da miserável ferido do uma ba la no coraçãovigilância de numerosos soldados, da trip ico tivera a mais nobre morto, a de um sol-barreira que lhes oppunhão o profundo leito dado.do Charente, os muros do porto, o os baluar- j Em 1830, em um dos bellos dias do Ou-tes da cidade, apezar mesmo das duas cadeias tono, uma sociedade numerosa so havia reu-

'

Chega o mez de março... e nada do exm. sr.Alves Monteiro dar-se por prompto 1

Pelo contrario, até interrompe as suas visi-tas... adoeceu, está de cama...

A formosa viuva não vai visital-o, mas todosos dias manda a Josephina saber como passara oillustre doente.

Ora, eslavão as cousas ncitc ponto, quandouma manhã vem a Josephina commiuiicar á suanhanhã a seguinte infausta noticia.

O e.vm. sr. Alves Monteiro está ás portas damorte... não escapa !..

A formosa viuva quasi perde a cabeça, de tãodesesperada que lica!

—Isto já parece fatalidade I diz ella de sipara si.

E no dia seguinte, muito cedo, manda a Josc-phina ti casa do doente.

Alli participarão á rapagariga que o exm. sr.Alves Monteiro já não pertence ao numero dosvivos...

S. cxç. expirara pela volta das duas horas damadrugada 1

—E perder eu tanlo tempo para isto! exclamaa soberba moça fora de si, quando a mticama lherefere o que ouvira em casa do senador. Semprefoi muito tola cm consentir na espera !...

Passão-se dous, três dias, uma semana, duas...c a piilchcrrima viuva mais c mais se admira denão ver apparecer o illm. sr. commendador Car-doso !...

—Onde estará cllo ? repete vinte vezes pordia, d. Leonor. Já terá mudado?.., Não!.,c impossível 1...

D. Leonor não se enganava.No décimo quinto dia rcapparccc com efleito o

personagem tão anciosamente aguardado....

S. s. estivem espairecendo na Serra, em certafazenda da Barra do Piraliy, onde se divertirámuito.

A pulchcrrima viuva recebe-o amavelmentc,sim, mas na altitude de uma praça determinadaa não render-se tão facilmente quanto o desejarao assediador.

O illm. sr. commendador Cardoso, porem, naoé somente sangüíneo c apopletico, senão tambémpertinaz, muitíssimo perlinaz.

Em elle pondo o lito numa cousa, não ha for-ças humanas que o obriguem a desistir do seupropósito.

S. s. está firmemente determinado a ser o di-toso mortal que ha de consolar a pulchcrrimaviuva dos cruéis infortúnios com que a tem altri-bulado a fatalidade: c pois mais fácil será esteglobo sublimar retroceder no seu movimentodiurno, do que renunciar elle o propósito de unir-se por laços indissolúveis a d. Leonor »'

Ora, emquanto o perlinaz assediador entrega*'se a um paciente trabalho de sapa, que consistecm amiudados miinos c presentes, constandoestes principlmcntc de delicadíssimas iguarias oconservas, de vinhos e licores exquisitissimos, d.Luizinha cede, finalmente, ás instâncias do nossoheróe e aos conselhos de seu pai...

Já é sabido cm todo o Rio de Janeiro que suairmã casa-se, a 15 do abril, com o commendadorCardoso; portanto, cinco dias depois, casar-se-haella, d. Lu/linha, com o joven Frederico Sil-veira. »

[ConUnü.)

I I/

Page 2: ANNO XXXIVmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00042.pdf · 2012-05-07 · ANNO XXXIV Capital—Semestre. . 8$000 » —Trimestre. . i$000 Intkiuoii—Semestre. . . 9$000 NUMERO

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PÜBLICADOR MARANHENSE

•íHKMU

nulo no salão da principal hospedaria de Va-loiicé, no Dolphitiailo. Aqui como em todasas outras povoaçõos do niòio dia, não ha ou

. trás pousadas alem das hospedadas, nelnòu-,tra mesa alem ila redonda. Esiòs íisohliòs

, dislríciòs são sempre, nesta oslaç o do ;«nno«visitados por numerosos virfjaiítes; e neste dú

• a mesa eslava mãjs]bYiij.ftnÍe ipio niniça.EVum espuctaculo hmi singular o ipiuapre-

senta uma meza du hospedaria; om quo o acaso reiino uma tnuliidão do gente do todos ospaizes, idades o coridicçõcs.

E; eoosu singular, o ioda via mui real aintima (amiíiaddado, que so estabelece logoentre pessoas quo se u otinlião visto alô ontão o quo ao siihirda itiosn su scpàrno talvezpara sempre. IS' raro qu'o nestes'-janiiirés sonão encontre algum palrador, qiíe inmiienliae aniiiiu a conversação. Algumas vozes Iam-Jjem alli se eneonlrãu desses homens, a quemnao faligà o esculaí.-òs, porque se:ile-so o quedizem, e ninguém se expressa melhor do queeller.

Assim acontecco no dia do que nos occnpamos. O que representava esse papel era umhomem de mediana idade, que, ii excej çãoda facilidade da sua lócuç o, e do ascendentecom que se fazia escutar, nada tinha que odistinguisse, se não que apesar do calor daestação, eslava vestido de preto dos pés atéa cabeça, como ainda Irajão os médicos, advo-gados, e os símios do toda a Europa.

A conversação cahio sobre o systema deLavater e sobre as novas doutrinas phrehe-Jjgicas.

U Sr. Negro (ò assim que os que se achavãoa mesa, o ücnominavão entro si) dizia, queLavater, apczanlo chárlauiríisrho de sua dou-Irina, lizcra muitas observações cheias d»juizo, o de inleres-c; sustentou que os feitosprincipaes que aJToòlàó a nossa vida, deix opiofuiidos vestígios no rosto tios homens,Osso espelho infjllivel das nossas almas, queos mesmos pensamentos, o marlyiio dos reruorsos ou das paixões fortes conlrahom, deum nigdo coiislaulemenle uniformo, as feiçõesdó rosto; acçrescenlava que esses vestígios.unidos ás observações pjiiénològiças ja irre-vogavelmenie adquiridas chi abono da scieh-cia, pelos trabalhos de (iull e de Spuzlieinbastão para revelarão observador ás inclina-ções que a natureza; ou o habito lem dado aohomem, e as acções a que deveria deixar-searrastar.

Em quanto a mim (disse ao terminar) jãmais me lenho enganado.

E' bem de presumir que a estas palavrasse ouviria mais de unia voz pedindo provas aosr^Y^/ro. Elle fez a experiência da sua .arteodviriliatbria sobre miiitps alli. presentes. Asgravòs peças jtisliíicaliyas, (1'onde (ornamosesíés detalhes, não dizem se alguns dos inier

ié Vasconcellos, juiz de direito da comarcada Caroliiia, foram concedidos tres mezes comordenado para tratar do suo saudei

.'aiii-inikíir.—Eoi do novòiioniçiiilojiarii o car-go de delegado do policia dnslo- larino o sr,Siívèrio Cândido Perro, que o havia perdidopor ler aceitado posto na guarda nacional.

WraiJMrea-èneia..—A' bon pedido foi trans-ferido o professor publico de primeiras le-iras da povòaçãò do Macapá para a villa deSanta Maria de Anajatnba.

iiuiaiHiriu miu-íomíji,—Vimos no estahc-leciménlo dos srs. Antônio Pereira Ramosde Almeida & C.« duas cuias preparadas pelosr. U.* A. Pestana, do Viatina, que se re-commeiidiiin pela execução dos lavoresque as orrião exlernamènte. Constituem es-les lavores dous largos atineis que circum-duma parle convoxudas ditas cuias, sendoo seu interior còncayo despido de ornalos,Não é um trabalho isempto de senões nola-se-lhe leves imperfeições em alguns traços c"alta de nitidez no polido; mas è islo cousatão pouca que fácil será ao seu auetor pro-duzir exemplares que se recommendam emtodos os sentidos.

Velocidade do« vapores.—Ató. agoratem-se julgado que um barco de vapor quedeite delii a Ki milhas por hora, posstiegrande volocidado; pois islo não è nada. Oengenheiro inglez Carlos Rãinúr pretendeler encoiilrado o meio de lhe dar muito maisvelocidade— GO milhas por hora—reformai-do completamente a conslrucção acluildos vapores, o que seria impossívelconseguir por augmento da força mo-tora sem expor o navio a ser victima dasondas que levanta. Segundo o seu plano, aquilha do navio c construída por um syste-ma de planos inclinados; de sorte que. compequeno augmento de força motora o vaporpôde atravessar as águas com a velocidadede GO milhas por hora; A seiencia lodososdias progride o caminha.

üíeMiierdicios tio couro.—A industriamoderna, obedecendo aos preceitos de umabem entendida economia, emprega os maio-re esforços para aproveitar desperdícios, erestos, de matérias primeiras, que nuncativeram àpplicaçáó nas fabricas.

Em uma fabrica de couros, de Copcnha-gue, os desperdícios do couro são reduzi-dos a uma espécie de lã fina, por uniaiiiueliina de força de dez càvállos, o depoismisturados com GO a 70 o|0 do ciíbutclioúc,e com outras substancias amassadas aléquèaiTrjiiire-scn consistência de massa pega-

oi.Hoh,.—Sepultaram-se no cemitério da S.casa da misericórdia os seguintes cadáveres:

Dia IS.Maria Mnhòclá. dos Martírios , maranhense,

ül Hinos. tii|)çrciilò's pulmonares.Antônio Félixdc Danos, Ceará, 70 annos. Ili-

palito ehrònicá,lvo SinIVonio de Alcântara, maranhense, 60

annos. Febres.Uma criança, filha de Bonifacia Maria da

Conceição, nasceo morta.Dia li.

rua dasbtillas JÜSi!.e gmssn', que a melte cüi formas, c

Simòa, filha de Filisborta, escrava de An-na Henriqucta Pinto de Mello, maranhense,1 anno. Varíola.

Thereza, africana, 02 annos. Hypertro-pbia do coração

Filomena Alexandrina da Silva, enfermado hospital, maranhense, 17 annos, Syphilesconstitucional.

Dia lb.Raimunda Anna Freire, maranhense. 21

annos. Varíola.Luiza, filha de Juliana Maria Rodrigues

da Silva, maranhense, 18 mezes. Durepente.Francisca, escrava de Joanna Francisca

Martins Lopes, maranhense, Io annos. Re-xigas,

Manoel José d'Assumpção Lindoso, mara-nhense, 05 annos. Erisipella.

Hermonigildo da Costa Rimos, mara-nhense, 46 annos. Bexigas.

Dia 10.

Basilio, filho de Raimunda, escrava do DaAugusto Olympio Gomes de Castro, mara-nhense, \ anno. Dèntição.

Piohisio Antônio da Silva, enfermo de ca-ridade, maranhense, 18 annos. jÀnazarca.

Rachel Marinha Carneiro, maranhense, 18annos. Varíola hemorrágica.

Mm— 22---Vapor brazileiro— Pará —dollio o escs.

Ignora-se—liarei porlugueza—Guááianado llio do Janeiro.

t ==Vapor brazileiro—Paraná-do llio de Janeiro.

« ==brigüo porluguèz— Conceiçãode Maria—úv Lisboa.

<i =Gálei;a pòrtugueza—Àdaihastordo Porto.

« —Ilyalc americano—Annic—- de NewYork

Avisos Marítimos,

COMMERCIO.—- - —^.^}w>»tfci i .„-

iog.-inles se anvpenilão: se algur..viajantes teve, de cor r das respostas provo- i depois se comprime, sujeita a uma grandecadas por indiscretas perguntas. pressão. A esta massa, depois do extrabida

Só temos sabido que a convicção foi com- das forma», facilmente se clà, pela pintura,phiUVo qii.é a Ftiencia do sr. Negro nãoen- sendo preciso, uma perfeita appar.-nciii de8ôiJtrõii'incredúlós, I couro

,w.i.um(Wquealiie'M,a'oi^stio:|' Kniprega-scgeralmente pára sollás deconvicção; e nu i in me ,¦ quo a o esse ino»,,!,.;,,^ ,„,..,„ ,•¦• • i '• ¦ ...monto não hávhi lorriado parte na conversação *' ? " i:0lU0 al llllCKll> °*™a «blulo quegeríd e que riem ainda havia atlrahida a allJn Pürmill° ll'nü cc0ll0inii» (le 50 o[0) tendo a

vantg.viiii de ser impermeável.Em Vieuna apresentáràú-se apenas do.is

expositores deste pròdücío: o sr Cli, Rouil-l.erj do Pariz, o o sr. Cornòlús Heil, deWorms, e qualquer das cblíccçõos era dignade honrosa menção.

o eKerciio alieiiião.—Segundo publica a/Inicia Falira, o império allemão poderá

ção de ninguém!'«Suslcnto dissuellü ançan-do uma diluída indefinida sobro o auiíilorip,quo no sysleuia do que se traia, tudo ó fdso;que os pensamentos do homem nau se l.viucm seu rosto; que suas inclinações não segravão no seu corobro Poucas c.xi.-lenciast'-m sido mais agitadas do que a minha acçriis-Cintou com um amargo sorriso, poncos pori»;samentos tem devido deixar mais profumlcs; por e,n campo além «Io seu exercito' ii.-tivò

Em quanto fatiava o incógnito, o sr. Negro1 ff fla' 00 effadr0es ,le Cavallü,ria' 20

tinha lixado nello os o.hos, parecendo agitado l)"lalloes de ai'llllie|,|a e os engenheiro cde uma emoção penosa, e guardou silencio. | caea()9í^ em proporções, correspondontes,

Então de todas as parles o excilão a rçs- l0l'0S so" a denominação de landwehr ou depomler, c o incógnito repelia com o accento landslurm, porem exclusivamente recrutadosda'colora e do insulto;—desafio-vos a que di- entre os soldados veteranos sendo os bata-gais o que sou.—Muito bem. disse em fim o lliões de 800 a 1,000 homens: pôde cal-sr. Negro, sempre muito agitado, c como do- cular-so que esta força supnlcmontár com-minado de um pensamento imperioso e pre-' pòc-so de 500,000 homens de tropas aguer-potente, que o lazia fallar de mau grado, ten- ri,p,s ' bdes razão esta seiencia não ôinfállivôl,

| é^om carÍ,oniie..os.-Unv professore soio mu lehzem assim scja.pois que de ai|em.lo ca|culü ., 8 „ .

J P10g|

outro modo seneis um dos maiores malva ¦ •¦• . ! UM"' ^"«-nodos

DircctoreN de «emana.

BANCO DO MAHANHÃO.

Os Srs.:Manoel Gonçalves Ferreira Nina.João Iicnlo de Barros.

BANCO COSIMEIICIAI,.

Os Srs.:Miguel Joaquim da Hocha.Jcroiíymo José Tavares Sobrinho.

(CMnçõeM nscuea.ílendimentos.

Alfândega dei a 19 97:040^741Thcsoüro idem idem 20:046^339

luiiiorlnçno

Carga da barca—Culim,—entrada em 19

Corto.—182 saccas com algodão, üüO àlqtiei-res arroz, 170 chifres de gado, 2 maços defumo de molho, 1 dito de couros de viado,1 cofo com castanhas, 1 dilo com' garrafascom okío de cupahiba, 1 capoeira comcriação.

Carga da barca —Triztdella—entrada nomesmo dia.

Corto.—íi saccas com algodão, 3 dilas comgergelim, 2 ditas com farinha, 1 barril comtoucinho, 483 alqueires de arroz.

Carga da barca—Codó,—entrada em 19

Do mesmo porto.—329 saccas com aL

COSIBMWIIA IIKAZIIaElIMDE

NAVEGAÇÃO A VAPOR

O paquete—Pará—commandante Carlos Go-

^áÈSsssÈ» tos do Sul de 22 á 23 docorrente e seguirá para o Pará depois dademora do costume.

Passageiros e cargas engajào-se desdejá-

O expediente na agencia fecha-se duashoras antes da sabida.

Bilbetes para carga dão-se na vésperada entrada.

Agencia em Maranhão, 10 de fevereirode 1875. O agente,

José Moreira da Silva.

COUPAXIIIA Dti VAI»Ü>IIK.«I

DOMARANHÃO.

Para o Heariin

Seguirá no dia 21 do cor-itente ás 101 \2 li. da noite o

vapor llapecttni.Recebem-se encommendas atè ás 2 h.

da tarde e fecha-se o expediente ás 3 dodia 20.

Escriptorio da gerencia da companhia deNavegação a Vapor do Maranhão, 17 deíevoriro de 1875.

>í3&j^j^j

l*ara Pcriciiman

Seguirá no dia 21 docerrente á meia noite o

Hivapor Odorico Mendes.IVectíhein-se èncòmiheriilas até ás 2 h.

da tarde e fecha-se o expediente ás 3 dodia 20.

Escriptorio da gerencia da companhiade Navegação a Vapor do Maranhão, 17de fevereiro de 1875.

4k/' íKTi

os

,ro modo saneis um dos maiores malva " carbunifuroipin-i Iníni/i™^«X In Do ,nesn,° porto.—329 saccas com al-

;,qne privão a loira; tendes cm vós todos ™ '^ lã ™ ÍÍiDtSÍ ?Wo?ÍÜ™ÇSí,,í «odfio- 26 dlli,s e 1I2 P"""™ ^ milíiò,

signaes, que denolâo urn assassino. b,GI ™ M 2V' ?• os,(u?llra" 1 sacca com favas '5 rmopim o S mfn«A"oslaspalavras, pronunciadas cum a voz l0s ^M l«gnas) e a profundidade média L, P ^l",, ! .1 , c;,;oe,,as

%d co,os

irada secuio-so ,.i!i rinnhr s„nin. n i,vm das camadas approximada.nente c.n9me 45 | çorivcriaçao,^ rn.uro, 13Icouros.S game-

I calculo desta profundidade é ainda1. deanSIC0. 8 bolijoes, 1 garrafao e 2 la-

lo baixo, porque om algumas minas as tas COm 'ám[(s' l bi,mca oom carne de P01""

lA/lnn . I .1 .in..¦..". _ „ I 171 r\ 9 /-V I CO.

•jí. usuis paiavnis, proiiunciao.is com a voz \v.--' "'o1""" ,u " i»u»"»uiucwe uitjiuialterada seguio-so uni rumor surdo, o logo das caniiulas approximiulainente cm 9me 4õ.um profundo silencio. O incógnito levantou- 0 "-i.-i" a.,.,., ......r n...... ... • ,so com uma impbliiosidado tdfrivcl, o seu unisemblante estava alloraclo pela indignação o camadas de carvão cliegaiuo a 20 e 40" inc" i

C°"co[era,e neste momentopffereciatim aspecto lios. Em Liego ò superior a 16 metros; na&[Vnh . , , „ , bacia carbonifora de Buíir é de 40. e emlodososcircumslanlos ficarão assombrados Slaííordshire è de 4o.de repente puvio so um grande rumor fò: a, o o r.milwnnfl„

° • ... , ,dono da hospedada entrou na salta espantado, KmPaiando. a ,mmensa quantidade tlce aununciou que se havia commollido nm cai'Vil° íluc cxisle nas cnll'«nl»as da terra,roubou de prata na cidade.visjnlw; quo o in- com ° fllIC Sü c°nsomo nnnualmenle, pododividtio que se dizia ser aallior deste alien- assegurar-se, que ha ainda carvão para'iado eslava afli'na salla, e que os agentes da 30,000 annos. Em 1807 extraliio-so car-policia,viulião em busca çlcllo. Todos os o lios vào de pedra com um valor muito superior aose voltarão pura o incógnito, cuja colora dos metaes preciosos exlraliidos no mesmotal noticia parecen gelar-se. Os oqjectos rou- anno.bados acharão-se em seus babus, c e le fiii Sa ns min-.* rú UiAnú*»*.,.. iprtíi!0 ^u

as min'ls (jú Inglaterra produzem maisi'oucos dias depois de uma obstinada r.e- J?SÍSij^

t011ela:l?s P-^W e qI>gativa. fez horríveis rcvo!açõcs'i Esto hoinum f ;VSC,

l\"ü ™Iq paiz pode produzir com-(!i.i/íoicr<1S>í/H(í-6Vf(/rociunpiicedo Dáüinas ÜUSUvcl sulhciente para alimentar o cònsu-—D/ipin, o assassino do Moni\nònmcij\! I mfa tülla a Europa durante 4,000 annos.

Não morrera, como soaccrediinva. e depo- ¦¦': ^nl Mancheslcr emprega-se conslanle-is dó:mil vecissiluçles iinpollido de uma ir- mento uma foiça motriz de 1 ,'•20,000 ca-rosistivòl fatalidado, voltou a trazer à 1'alria vailos-vapor, quo não exige menos de 30 000a sua cübeçíi promeltida ao ciuhifaiso. loiioliulas do carvão por dia. Os va poros(üu:clL! fe Tribumutf. transatlânticos (|ue parlem dos portos de!

InglüLurrn i.onsomem aniiualtncnte enormequiiniidade do carvão, e só a illiiininaçàoa1gaz cm toda a Grà-Bretanlia consome mais

Movimento Marítimo,

Vapores enlradou

Em=20==Vapor inglez—Maranhense—deLiverpool e esc.

=Vapor brazíleiror—Odorico Mendes—deiiossoró e esc. ,

Vapor MnliSiIs».

Em=20=Vapor brazileiro—Maranhão--para Mossoró e esc.

Vapor a car»a

Para b llapecur A a encontrar oCjiiaxchdiilia

Seguirá no dia 23 docorrente á 1 h. da madru-

Igada o vapor Pindare.liecebtíiii-se encommendas ató ás 2 h.

Ia tarde e fecha-se o expediente às 3 do dia22.

Escriptorio da gerencia da companhia de na-vegaçào a vapor do Maranhão 17 de fevereirode 1875.

As viagens dos vapores desta compa-nhia, no mez de Março próximo

vindouro serão feitas nosseguintes dias:

Linha do Ilapecurú....... 2, 8,16 e.23.« Munim 2 c lo.

5 e 20.G, 13,20 e 27.7e 21.7e21.7.17.23.30.

i Cearáde S.Bento...

« Monção...do Mearim..da Barra do Corda..

das Barreirinhas....doPericumã« Norlo

¦•••»••

Maranhão. 14 do Fevereiro de 1875.

EDITAESESTATUTOS

DA

. NOTICIÁRIOjL,i<;ejuça.—AobacliarçlJBcnediciodeJJaiTo3 de 10 fíiilüòes do toneladas annuaes.

IIUTUALIDADIÜ

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE

Scgjiro Mutuo Siiliri—Vida c contra—FogoE

Caixa Geral de- Economias Mutuas{Continuação)

capitulo iv.MlribuiçÕes e obrigações da dirccçúo geral.

|Vnporvinglez—Maranhense—paraLiver- 8.o As assignaturas indicadas no artigo

pool e esc. seguinte e mais o sello da Associação.O.o No reverso da Apólice se transcre-

vaporc» o iinviom esperados vcrào as presentes Cláusulas., Art. 4o—O capital imposto na Associa-

Em=2l=Vapor brazileiro—Alcântara— Ção e as obrigações reciprocas entre esta e odo Ceará e escs; o. associado con§tarA de um duplo contracto.

O

na fôrma do àrtijjjò anterior, assignado pelosubscriptor e pelo Director Geral.

Ari. 5.0—No caso de se perder ou inuti-lisar-se alguma Apólice, o interessado po-dera reclamar outra porescripto á UirecçàoGeral, declarando a causa da perda ou de-trilhei! to e correndo-as despezas por contado reclamante;- registrados em livro especialestes novos títulos ficarão nullos os anterio-res.

Art. G.°—No prazo de seis mezes da da.ta do contracto, o subscriptor é obrigado aapresentar a certiulio aulhentica da idade doSegurado, ficando archivada jia Direcçào Ge-ral, ate a liquidação do contracto; na faltadeste documento o Segurado soffrerá as pe.nas seguintes:

1.» Será considerado e collocado no gru-po que se julgar menos vantajoso naliqui-dução, isto é, na idade que ha menos risco.

2> Qualquer inexaetiJão na fixação dádade do Segurado como nos doecumentos ounas declarações cujos elfeitos iação alteraras condições do contracto em prejuízo dosmais associado, importará a perda de todosos lucros que lhe corresponder na época daliquidação, e só receberá o capital com quetiver entrado se então fòr vivo o Segurado.

Faragrapho único,—São dispensados daapresentação dos doecumentos os subscrip.lores da quarta combinação ou grupo deque trata o art. 12 destas Cláusulas.

Art. 7.0—As contribuições ou pagamen-ios deverão ser feitos no estabelecimentobancário que fòr escolhido pela Direcçào Ge>ral, de accordo com o Conselho Fiscal, emqualquer das seguintes épocas do anno:Março, Junho, Setembro ou Dezembro, osrecibos daquelles serão trocados no escripto-rio da Direcçào Geral, por outros extrahidosde talões com os sellos da Associação.

Art. 8.0—Quando os pagamentos se fize-rem nos escriplorios dos agentes autorisadosnas províncias do Brazil, e no exterior, ossubscriplores pagarão 1 o[0 sobre a quantiaentregue pela remessa dos fundos..

Art. 9.0—A Direcçào Geral poderá recu-sar a admissão de qualquer contracto deseguro sem dizer o motivo de sua recusa.

Art. 10.—Nas operações da Associação,formão parte de uma classe ou grupo todosos subscriplores, cujo lim ou época de liquUdaçãonão exijào combinaçõesdifferenles; nosdilos grupos se poderá aceitar pagamentos.alé ao lu de Janeiro do anno anterior á li-quidàçãó para facilitar a admissão de con-Irados para um ou mais annos;(arts, 12,13e ÍA destas Cláusulas).

Ari. 11.—A graduação do risco de morte,para o segurado na liquidação dos lucrosque lhe correspondão será com relação áspautas formadas sobro as labellas de mor-lalidade de Dèparcieux

Art. 12.—O Seguro Sobre-Vida, divide-se em quatro

'classes ou grupos, formados se-gundo a idade, importância das subscripções,e o anno em que forão eífectuados os con-trai tis, podendo optar o subscriptor porqualquer na forma seguinte.

Io grupo.—Com perda do capital e lucros<\o caso de morte do segurado, com facul-dade de liquidar cada cinco annos,

. 2o grupo.—Com perda somente dos lucrose não do capital imposto, no caso de mortedo segurado, com faculdade de liquidar ca-da cinco annos.

3o grupo —Com perda do capital e jurospor morte do segurado, com faculdade deliquidar lodos os annos depois do primeiroquinquennio.

4o grupo.—Sem perda de capital nemlucros em caso algum, nem mesmo com amorte do segurado, com faculdade de liqui-ilar cada tim anno depois dos primeiros cin-co.

Art. 13.—A duração do compromisso nosgrupos do Segnros Sobre-Vida é fixada de-cinco annos até vinte e cinco,

Art. /a.—Os quiiiqucmiios do compro*misso são sempre completos para a» respec-tivas liquidações e começarão no lo deJa-neiro seguinte ao anno em que se fizer oprimeiro pagamento, á excepção do prim itivo, cujo começo será depois do que salixa no art 35 dos Estatutos.

_ Art. 15.—As contribuições que a Associa-ção receber no decurso de qualquer annoale a data prefixa no artigo anterior em con-Ia corrente no estabelecimento bancário quefor escolhido pela Direcçào Geral, de accor*do com o Conselho Fiscal, atè o dia 31 deDezembro próximo futuro, vencendo para ossubscriplores associados o prêmio que pa-gar pelos depósitos.

Ari. 10—Os subscriptores que quize-rem adquirir os direitos na partilha dos lu-cros dos grupos respectivos sem sujeição aoartigo anterior, no mesmo anno em que seinscreverem, devem pagar sobre a contri-buição única ou annual que fizerem, l°[opor cada moz mesmo incompleto que tiverdecorrido desde o lo de Janeiro próximopassado.

Art. 17.—Para aproveitar as faculdadesconcedidas pelo art. 12 destas Cláusulaspara as liquidações voluntárias dos grupos,o subscriptor deverá avisar á Direcçào Go-ral, três mezes antes de expirar o quinquen.

\

Page 3: ANNO XXXIVmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00042.pdf · 2012-05-07 · ANNO XXXIV Capital—Semestre. . 8$000 » —Trimestre. . i$000 Intkiuoii—Semestre. . . 9$000 NUMERO

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I I

PUBUCADOR MARANHENSE.*?yy*3?^jtwwaBWTTOrcffiirg^^

nio ou o anno eme^quizer liquidar, au-às ofundo liquidado passará ao quinqucnnioseguinte.

Art- '18. Os effeitos do compromisso doscontractos cessão para o silbscriptor c paracom a ASsrciação nos casos seguintes:

l.ó Por morte dó Segurado, nos grupos1.ol 2o c 3' de qne trata o art. 12 destas

•!• •RomeUiM-os no tempo marcado, co- cios de contador e destribuidor 'do termo debrando rielles um recibo assigniido pelo Di- S. Francisco, creados em virtude da leircctòr Geral, o com os sellos dn Associação, provincial n.o 486 de 21 de junho de J858,2.; Os rejnelf.idòs de piíizos estrangeiros os quaes se acham vagos desde sua creação.serão visados pelos Cônsules brasileiros, ou Os oppositores deverão apresentar seuspor quem li cor sua.; vezes. requerimentos documentados nesta secreta-

Paragrapho único.—O prazo e lenho fi- ria de conformidade com o disposto nos de-xado para a justificação dos direitos dos as- pretos ti.os 817 de 30 de agosto de 185]

Cláusulas. j sociados, são peremptórios e produzem para e 1294 do 16 de dezembro de 1853,aíim de2.o Por se vencer o prazo do seguro, ou os que nào o cumprem, a perda cm favor da serem providos com recommenda o decreto

pela conclusão voluntária facultada nomes-; classe ou grupo respectivo, sem que haja n.° 4668 do 5 do janeiro rio 1871.Secretaria do governo do maranhão 17

de fevereiro de 1875.—O secretario do ao-mo art 12, preenchido^) dever imposto no necessidade dc notificação préviaart1 17 anterior. No primeiro caso o subs-1 Art. 27.—No caso de morte rio Segurado,criptor por annuidadcs fica livre dos paga- os seus herdeiros, ou os que o devem ser nos verno/— Arislides Augusto Coelho dc Somamentos posteriores á morte do Segurado, o benefícios do respectivo cpnlracto, que se ' -—no segundo caso o Segurado entra a receber mostrarem legalmente habilitados, devem S. ex ».o snr. presidente da província mau-o resultado da liquidação que tiver escolhido, estes íazerem-se representar por um só e da declarar que fica aberto por espaço de

Art. 1!).—Os associados no 4o grupo mesmo procurador para todos os aclos c"<!0 dias contados desta data o concurso'paraestabelecido no art. 12jdestas Cláusula, pó-, tramites a praticar-se com a Associação. o provimento definitivo dos dous òfíicios dede prolongar a liquidação do seguro do-1 Ari. 28—Como remuneração de todos os de partiriordo lór<no'do S. Krancisco.crea-pois da morte do Segurado ate a conclusão encargos que a Direcção Geral tome, para dos em virtude da lei provincial n.o 480do termo que tenha escolhido. j desempenho dos deVer.es que lhe incumbem, de 21 de junho de 1858, os quaes se achão

Art. 20,—Os contractos de seguro cadu- perceberá dos subscritores uma commissão vagos desde sua creação.cão: de 5 j. sobre a importância das contribui- Os oppositores deverão dentro do sobre-

i.° Pelas circunstancias estabelecidas no ções, e mais lflOOO por cada Apólice de dito praso apresentar nesta secretaria os§2° do arl-6" desta Cláusulas, contracto, além dos sellos e outro qualquer seus requerimentos documentados de con-

2.° Por falta ou demora do pagamento de imposto devido á fazenda nacional, que serão formidade com o dispostonos decretos n.°squalquer das annuidades no prazo marcado, pagos ao tempo de so assignar o contracto. 817 de 30 do agosto dc 1851c 1294 dena apólice __ Paragrapho. único.—A commissão e sellos 10 dcdezembro dei 8o3, afim de serem

Paragrapho único-Com anticipaçào de a que todo o subseriptor é obrigado no acto providos os ditos oflicios, nos termos do de-três mezes do termo do praso marcado, a de se inscrever na Associação, será por elle creio n.o ftOGS de íí de janeiro de 1871.Direcção Geral, annunciará no Boletim ad- perdida se não realizar na época fixada o con- j Secretariado governo do Maranhão 17ministralivo da Mutuaiulade, se o tiver, ou tracto na fôrma du ihscripção. " de íevereiro do 1875.—O secretario dogo-em umdosjornaes do Rio de Janeiro, a nu- Art. 29.—A Associação só fica obrigada verbo.—Arislides Augusto Celho de Sousa.meração das subscripções que se acharem pelos seus Estatutos e especialmente pelas. —incursas no paragrapho anterior. Cl.iusulasgeraes e particulares, impressas e Dc ordemdo lllm. Sr. inspector da lhe-

Ari. 21,-0 subscriptor que quizer evi- inanuscriptas na Apólice. Assim para sua áourariade fazenda, faço publico, para co-lar a caducidade rio seguro, e fizer o paga- interpretação não se considerará senão a sua nhecimento dc todos, quo, em cumpriinen-mento alrazado só dentro do anno de res- própria letra e suas referencias; o a Associa- l0 ('a circular do thesouro nacional n. 47piro de qne falia o § '2° do art. anterior, pa- ção não lem obiigação para com outras pes- de 29 de dezembro ultimo, vão ser subs-garú mais sobre a anuuiriade devida, o°|o soas senão as que menciona no contracto lituidus as notas dc 1:000 reis da /|.a es-por cada trimestre mesmo incompleto, sal- ou com seus legítimos herdeiros ou repre-; tampa,vando-se assim da pena do art, anterior, senlantes devidamente reconhecidos. - Estas notas são estampadas cm papel

Paragrapho único.—Esta fôrma de pa- __ branco com tinta preta, tendo no centro ogamento só poderá ser feita no cscrptorio | carimbo—Hiim—com tinta azul; tem comoda Direcção Geral, qualquer que seja o lu- Cláusulas e Condições il» Apólice do SojhTra Miiliio eiíll,lema as fiSuras (Ia Íusli,JI,> "'$$%"gar designado na Apólice para se realiza- üuiitra-Fogo. e commercio; nos ângulos superiores e in-

ferior.es o algarismo—1—nu tarja do ladoArt. !• — A Assooiação Miilunlidade, es- do talão a cfligie de Sua Magçslude o Im-

do grupo 4.o do art. 12 destas Cláusulas, tabelece um quinto grupo com destino ao perador e ua oppo.sla as armas imperiacs.nãocaducãoem caso algum, ea liquidação Seguro Mutuo Contra Fogo, no qual segura Convida-se, pois, os possuidores dClncsveriíicar-se-ha segundo a importância das sob as condições geraes e particulares que notas pira trazei-as ao troco n'esla repor-contribuições e o tempo da imposição na seguem: [lição nlò o dia 31 de dezembro do annoAssociação. I i-° Toda a classe de bons moveis ainda que eslá correndo.

Art. 23.—Nas épocas do termo dos gru- que o incêndio seja produzido poçcxhala-j Tbezouraria de fazenda do Muranliàc Oposdos Seguros Sobre Vida, proceder-se-ha Ções olectro-atmospiiericas ou por explosão do fevereiro de 1875.á liquidação no principio do anno seguinte, de gaz. 01.° escripturario.c deverá estar prompta em 30 de Julho pro- 2 <> Se os objectos garantidos solhem de-1 Manoel Duarte Godinho'ximo, em cuja data terá lugar a distribuição lerioramento ou se deteriorarem por or.dem S. de Secretario.dos capitães e lucros nas mesmas espécies da autoridade civil para deler ou combaterem que forem convertidos as contribuições os progressos do fogo, a Associação iiidem- nc 0l(Ici11 d° illm.- sr. inspector dii.ilicsourariiie lucros pela qual forma os subscriptores nisará ao associado neste grupo da impor-1dlí .!'azu!1!la.lla pioyiiibiíi, laço publico que, de

. r_r i,n„;, ,i„ „„,,u„ ' conformidade com o ollicio da presidência du pro-receberão:. I Uncia das perdas. vincia de 1!) de janeiro ultimo, serão vendidosl.o Os capitães impostos. | l.aragrapno único.—No caso de sinistro em praça píibtica, perante u sessão da junta des-2.* Os juros compostos por semestre que originado por explosão do gaz ou exhalações t|1 ilicsmirnria no dia 2o do corrente ãs 11 l|2 lio-

tenhào obtido até 3U de Julho em que prin- eleetro-atmospheiicas a Associação sóinqn-irns .da n.ia,1.liri- i'1 flucm "injs ollerecer os objeciõscipiar os dividendos. te responde pelo dauino produzido pelo

3-. Os capitães dos segurados fallecidos fogo.antes da época da liquidação. I Art. 2.°—A Associação não segura cm

\: Os juros accumulados dos mesmos ca- lugares despovoados nem garante os incenpitaes. dios <luc proveníião por guerra, invasão, se-

5/ Os capitães e interesses produzidos pe- dição, hostilidades, commoção popular, for-Ias imposições das subscripções caducadas Ça militar e quaesquer explosões ou torre-por falta de pagamento dentro do anno de motos. Também excluo os títulos, documentosprazo que concedem estas Cláusulas. ou manuscriptos, pedras preciosas, ouro,

6 • Os capitães impostos pelos que não prata, ouriversarias, os theatros, as fabricas

subdelegado de policia do districto em que daçào. — Maranhão 20 do fevereiro cieresidirem os pretendentes. 11875. — O tabellião de protestos de

Secretariado thesouro publica provincial letras.—Antônio Francisco Faria de Mat-do Maranhão, 5 de fevereiro de 1875. j tos. —(.Eslava tífoii es Iam pi lha de dg-

O l.o escripturario.João Francisco Gomes fíelfort,

Servindo de secretario.

De ordem do sr. secretario, servindo deinspector do thesouro publico provincial,faço publico para os (ins convenientes que soacha encarregado ria cobrança amigável da—Divida activa da fazenda provincial—o fieldn jthcsourciro d'osta repartição ."Laclisláulleiirit|iics Maciel Aranlia.vislo ter sido ilispen- 20 de fevereiro de 1875.sado, a seu pedido, (Fesse encargo o 2." es- cisco Faria de Muitos. (Eslavacriplurario ¦íVIária.hnp Francisco da Cunha. ,tarnpilha de duzentos reis.)

Secretaria do thesouro publico provincialdo Maranhão 20 de Fevereiro dc 1875.—O jIo Escripturario.—Mo Francisco GuinesBelfort, Servindo de Secretario.

zentos reis*» — Certifico que procurai!»do a 'Épiphanio Moreira do Souza parafazer-lhè a iiitimação de quo aeiina setrata fui informado por pessoas fidedignasque elle não se acha nesta cidade. Ore-ferido ò verdade e dou fé. Maranhão 9.0de fevereiro de 1875.—O ofíicial José deAzevedo Mendonça.'—Pára constar passeieste que vai aflixado no lugar do costumoe publicado pela imprensa.—Maranhão

Antônio Frari-uma es-

DECLARAÇÕES.

MmMsLWÈÊÈÈ

Nucreturia ile Policia.De ordem do Illm. Sr. Dr. chefe de poli-cia fica aberto por trinta dias, contados desta

dala, o concurso para o preenchimento dologár de nmanuenso desta secretaria, que soacha vago por lallecimenlo do Ignacio Tolen-tino Frazão.

Os concurrcntcs deverão apresentar namesma secretaria denlro do dilo praso osseus requerimentos instruídos com documen-tos. que comprovem a sua maioridade legal,e acharem-se isentos de culpa o pena.O exame a que lem de responder, versarásobre princípios geraes rie grammatica da lin- ,.gua nacional analyso, orlhograpbia o eslylo. xeira" uma carroça, um boio7üm relógio

c'. , • . .• i m .- .¦«'¦', '' de ouro e outros objectos pertencentes ao

levcST 18$! " '

^?>0°B ME sub(1Í^ portuguezesO secretario,

Pedro de Souza Guimarães.

CoiiMiilndu dePortugnl no Mnrniiliúo

Terça-feira 23 do corrente mez, ao meidia, com assistência do Illm. Snr. Cônsul,vender-se-ha cm hasta publica, no armazémdo agente de leilões Snr. Narciso José Tei-

j Victorino Josó de Souza, Manoel Franciscoi da Hora e Manoel José da Silva. 4Iara-nlião 10 de fevereiro dc 1875.

David Gonçalves de Azevedo, 'Vice-cônsul c chanceller.

rem as outras coritribüiçõoj.Art. 22.—Os direitos dos subscriptores

apresentarão os documentos necessários ou acpositos especiaes cie pólvora, de logopara justificar seus direitos á liquidação. artificial, dn kerozenc,de phosphoros e alocol,

7.- Os nremios vencidos nelos denositos c mais matérias consideradas inflammaveis,

abaixo declarados no estado cm (pie se acham,os quaes pertenceram á obra dique, c estão nosarmazéns dos herdeiros do barão de Unge, á car-go da capitania do porlo, onde podem ser exa-minados: a saber:

2:Ü0Ü Alqueires de terra vermelha,(i:0!IS Ditos d'areia du mina.

iilill Ditos dc cal hydraiilica do paiz.iilio Ditos dc dila còmmum.lü!t Ditos dc cimento romano (cal hydraulico

estrangeira) cm cincoénta c uma barricas.Thesouraria de fazenda do Maranhão, 11 de

fevereiro de 187o.0 1." escripturario

Manoel Duarte GodinhoServindo dc secretario.

TlicNouro provincial.O sr. secretario servindo dc inspector do lhe-

souro publico provincial, cm virtude de ordem do

le mez receberá propostas para o fornecimentode 11) cinturões de sola com as competentes <:haP

. prêmios vencidos pelos depósitosem conta corrente, multas, e os juros dos assim como lambem os edifícios que conte-,capitães de que falia o paragrapho anterior, rihão fabricas o depósitos ospeciaes de ar-ele. tigos exceptuados na presente Cláusula. Não

Paragrapho único. -As distribuições se- se considerarão compreíiendidos no seguro .rão feitas m fôrma estabelecida nos ats. 11 ** ™'^ («nfeiteaj e cachemiras, retratos a, exm. sr. presente dajwmm

^<$me lá destas Cláusulas. alc0 e em &ml tüJo ° o|j.lecl0 rai'°ou P''e- p ' ¦ •

Art. 24.-0s capitães e lucros liquida- cioso- T?° Pouco responde por qualquer ou-dos e nào reclamados pelo Segurado, ou tra perda que não seja material ou que na-seus herdeiros, nos seis mezes seguintes ao f.sl(1Ja «xplicitamentec consignada na Apo-30 de junho, época fixada para a termina- "ce-ção d,.s liquidações, cònservar-se-líà.» depo- , Arl- 3-°- r°do ° associado na dupla qua-silados por sua conta e risco no estabeleci- Mm de segurado e segurador e respon-menlo de croditos, na fôrma indicada no art. savel pelo sinistro que possao sollrer os co-15 destas Cláusulas. associados em razão da quantia segurada e em

Ait.- 2õ.-0s documentos que se devem concordância ao risco que soffrem osobje-apresentar para ter direito ao dividendo são: l°* submettirios ao seguro. (Vide art. 21

4.* Certidão authenlica devida do Segu- "«stas Cláusulas)• rajj0, Art. 4. —Haverá um fundo de sinistros

2/ Certidão de ter fallecido e que mostre com deslino a0 pagamento dos incêndios quevivia o Segurado á meia noite do dia 31 de soffrerem os segurados, reconhecidos queDezembro do anno em que terminou o con- seJa0 Pel°, Conselho Fiscal, o dito fundo com-traclo> põe-se de um por mil (1/Oo) sobre a somma

S-o Igual documonto deveráõ apresen- total responsável que os associados de

ANNUNCIÓS

lloM|»il»l da .tSizcrifordia.I'ara cousiiino do hospital de caridade e

mais estabelecimentos annexos precisa-separa o mez de fevereiro dos seguintes gene-ros de 1." qualidade:—água potável, arrozgrafído, assucar lino. azeite rie carrapato; a n,. r r -i C1<1 ,rcale pilado, cliã da Inriia, fuinha de inandio-1 y Vh J0S6 (líl bllva JUaya,ca. fio rie algodão, fumo de corda, Iculia (le possuindo um engenho completamente mon-mangue, ni.uiieiga. pão abo sabão rionnili- lado, iriulor ú vapor, excellèíites maebinas,robii, sal portugiicz, tapióca rio fará, vina- syslçma moderno, situado a margem'esquer-grodüLisboa, toucinho idem, vinho branco, diidorioltapecurü,districto dbVlVbsariAdito tinto, azeile doce. marmelada, doce dogoyaba, aluiria; gallinbas e frangos.

As pessoas que so propozerom ao Mrnoci-

—..(/, cum12(10 braças rie terra beira rio e legoa e meiade fundo, vinie o ei

menlo de laes gêneros deverão apresentarsuas [impostas em cartas fechadas aenmpa-nbadas das amostras dos gêneros quo'1'oremdellàssiiscopliveis no dia í'i cio correute pe- Vt-'sIas '•) horas d-i larde na secretaria ria mesma•—¦Santa Casa,— que fiiiiccioua no edifício doHospital rie Caridade.

Secretaria da Santa Ca a da Mizoricordiado Maranhão, 17 de fevereiro de I87.'i.

Iliram da Cosia Rosaescripturario rio ahiioxarifado

inco escravos do serviço,trinta bois tle carro, c.utoçis etc; propõ se adarnello sociedade, ou a arrchdàl-o a quemtiver pelo menos Uü escravos lambem de serviço. A tratar com o Snr. Custodio Gonça!

liül'.Ilel

Para a loja de modas deAgostíiilio J, Rodrigues Valle,despacliaram-se popeliuas fi-Joüo do JlotóMMaWIMo dipro- nns (1g côrcS) „£ sôltimento

Faço saber cjiio em meu poder o cartórioexiste uma lettra da quantia de reisÍ:/i..95^fJ28 para ser protestada por falta depagamento, e,acli;mdo-so ausente o aocei-tante.como consta du certidão ao diantetranscripta, por este o intimo para pagar oudar a razão porque não paga a dita lettra.«Encarrego a qualquer ollicial de justiçado meritissimo tribunal do commercio, aquem este for aprescntado,de intimar a JosóBelisario Zaninc, para pagar ou dar a razão

em gostos completamente va-rindo!

DEFRONTE 1)0 JARDIM.9- . -

Castanhas de Caju.Vende-se na rua da Madre de Dsus casan. 24.

Attençiío,Nesta typographia se diz quem tem paraporque não paga uma lettra da quantia de vender um Mutum de fava, e um Jacamim

1:495$G28 rcis.saccada por João Luiz da muito mansos.Silva eCa,acceita pelo mesmo Zanine.e pelo nsaccadores endossada a Francisco Anto- (jíánde SOrtimeiltO de Clia-nio de Lima k Companhia e por estes npftíi A» «pri., 1V1™ Qnl mi 0^nao Danço Commercial, Maranhão 20 de lJUjf5 UL fcLUd W<Ua bOlOUCllll-fevereiro de 1875. - O tabellião de pro- Tà C0111 CaDOS de marfim e de

as de latão, 10 bainhas con, ponteiras e bocm \ B?ígu= dC, S™ Z^tnifc"?» ™deÍra pá»! CÜffereilteS P1'6-

para facão, e um cubo dc madeira para a esqua-S'ns: < E^la« uma eslampilha de WPJL„ A nWi„l^ T^Alira de pedestres d'estã capital. 200 reis). Certifico que procurando ÇOS, 1'eCeDeil AgOStlllllO J-OSGAssim as pessoas que se quizerem encarregar'José Belisario Zanine , para Jazer-lhe ft,0(lrÍ°'llPS Vlllpdo dito lorneciniento, deverão apresentar suas a inliináção de que acima se trata, fui in- 'o11^ T «uu.

5Sd!f'ei" Cafla ' "° ° "S '""i formaí,° P°P l)eSSOaS lided'gn!,s q»8 ei- Peftonie do jardim

'secretaria do thesouro publico provincial do le "3o 8e acna nesta cidade e seu termo.' * OTTT"T T\TMaranhão, 1.0 dc fevereiro de IS7à.=0 1.» cs-,O referido é verdade e dou fé. Maranhão, OJj I JljLÍAciipturarioWorfo Francisco Gomos Belfort, ser- 20 de fevereiro de 1875—O ofíicial dc justiçavindo de secretario. » I Raimundo N. Vieira Martins. Para constar .. Na n,a 28 de Julho n- '•. vende-se um sei-

I passei este que vai aflixado no lugar do lJm* tíJei0 palenle com os repectivos arreios,

O Sr. secretario, servindo de inspector do costumo c publicado pela imprensa. Mara- - pmico uz0,thesouro publico provincial, manda annun- nhão, 20 dc fevereiro de 1875.—João deciar em virtude de ordem do Governo que, Moraes Martins. (Estava uma estampilha deachando-sc vago um dos logares de prali- de duzentos reis),canto d'esla repartição, o qual tem de ser

Maranhão 15 de fevereiro de 1878.

provido depois do prévio exame publico das Antônio Francisco Faria de Mattos, tabel-oteslos de letras &.

em meu poder e cartório}.u>.» ,..« uu.u.ii u»..u-»u.uuwv ...».m.m«^ ..v. -¦ ¦ UIUIIUIU li IHIUIIIIIÍUUII UlU IJIUIJ"! <,UU3 IIH.IU" Uil(|llHllÜU (lC i.2'|7Ô líl-í,

1 l^'£«.c'"°las'scm "ireil° -|a£^^p™Sí0dS* I ^ s®&m f ü! "• m * * «¦ m * mà mm * m>™Paragrapho uuico.—São dispensados do ács$ oquclla data

Percisa-se de umaserventena casa n. 47 da rua do Ale-criní,

apresentação deslcs documentos os associados no 4.' grupo do arl. 12 destas Clau-sujas.

Art. 26.—Todos os documentos serãoentregues 5 Direcção Geral, devidamente lo-galisados e livres de despezas para a Asso-ciação, e dentro do prazo dc seis mezes,

Attençao,No escriplorio da rua de Nazarelh n. 26

dc julho do 1873, fica aberto da presente to,e, achando-sc ausente o acceilaiitc.como vende-se cm conta, para liquidar, vellas dodata a trinta dias improrogaveis, o respec- constada certidão ao diante transcripta, Ceara feitas do cera do Carnaúba sem nonhu*,:" por este o intimo para pagar ou dar a razão m" n,""f' mic,,,ra ,,n ,ft " ÍW mn líhMParagrapho único -Estes pagamentos üvo concurs0i

rt 8o°doTlStXlos ° n° 6

I Pcvem, portanto, os concurrentos ao ro- por que não paga a Vclerida letra, un-p .. . , ! ferido logar apresentar os seus requerimen- carrego a qualquer official de justiçado

—==_ ' mmJ- | tos n'esla repartição, denlro rio prazo mar- meritissimo tribunal do commercio do

«. > . , i cadü, inslrüindo-os com ilocumentos (tue intimar a Bpiphanio Moreira dc Souzafcccrelnrin do governo. ,:.„¦¦ , ,o . , 'I provem serem maiores tle Io annos, terem para pagar ou dar a razão por (pio nao pagaDo ordem de S. Exc. o sr. presidente da bom comportamento o estarem livres de uma letra da quantia tle 2:2a7jH34 reis,

ma outra mistura de 16 o 32 em libra.Couros do cabra.

. i 'èra dc Carnaúba.Meios de solla.Cora de Abelha.

lázaro Moreira de Souza áf Filho

D Maria Rita Franco de Sá, abrio aula deprimeirai letras para meninos de ambos osqualquer que seja o lugar da residência do província faço publico que fica aberto por; culpa e pena, sendo n idade provada con sacada por João Luiz da Silva C.a, ac

associado, sendo de competência do f^bs- espaço de 60 dias contados desta data o con- certidão de baptisiiiü e a» outras eircuinslaii- coita pelo dito lipiphanio o pelos sacadores sexos, na rua de S Anninha n onde leccionapintor o cuidado de: [curso para o provimento definitivo dos offi- .cia? com atestados do chefe, delegado ou endossada a Antunes & Oliveira em liqui-: das ft^oras da maímã ás 3 da, (arde,

I

Page 4: ANNO XXXIVmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00042.pdf · 2012-05-07 · ANNO XXXIV Capital—Semestre. . 8$000 » —Trimestre. . i$000 Intkiuoii—Semestre. . . 9$000 NUMERO

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f

1875Almanack Luso, Brazileiro para o cor-

rente anno com ricas gravuras.Deoulés de Chateaubriand, segunda edi-

ção publicada em Pariz em 187-4 sob a^di-recção de Nicòlaü A. Alves.

Vende-se na livrariat Universal de Anto-nio Pereira Ramos de Almeida k O,

Rua da Palma n<> 3

COSIXHEIRAEm casa de João Luiz da Silva & O, à

praia Grande, precisa-se alugar uma mu-ilier (livre ou escrava) que entenda de cosi-nha. Maranhão, 4 de fevereiro de 1885.j

AcçõeM dos bancosRibeiro, Silva k Ca, estão autorisados a

vender algumas acções dos bancos do Mara-nhilo e commercial

3_rLl_.TE-PUR0._iicNa rua do Seminário, muro de S. Anto-

nio onde se vé um grande portelo de madei-ra, vende-se leite puro a 4-00 rs. a garrafa

i rplalhn

_^^ Sé^^^. _j

GLÓBULOS DE JOSEPHATDE COPAHIBA PURA

e a retalho.

Mudança,O estabelecimento União Commercial, deSilva Jumor d- Oliveira mudou-se para a ruada Estrella, canto da rua do Quebra Costa.

Aterjcçãí).Hua da coloria n. li, recebe-se roupapara gomar e lambem custuras, bem assimaIçadp para pespontar obra garantida e bemíerfeiç„;,da. i\a mesma casa pOrcisa-se dealugar uma negra para serviços demeslicos

paga-se bem, agradando. ucraesllc°s-"" ADOBOU

iSTa rua da 3íizericor(lia n.I vende-se muito bons ado-bosdesoque a preço rasoavel.

PONTOS&ÈT^ "floria Amiga?* derHistonado Brazd, para exames organisadossevv3

° ÍJr0;";),nm;i «PS exames geraes-Vendem-se njs rua Formosa n. 13.

Apólices Geraes.Vendem-se algumas em casa de Josénom.ngues Moreira, Filho & C.a, rua doTrapixe n. 45.Maranhão 4 de Janeiro de'1875. ....... ._........

, -p," prccpnisádò contra esse gênero de hffecções umaüOafllíllli FeiTeiP'1 R^Í.Krien l5° 8ran(lc quantidade de remédios. Deve-se con-111 JJtU wUotl testal-o, nuiilo poucos realisão as pfomessas que[ireyine ao respeitável .publico d'esla capital tin,iri° ,eil°a0 principio.e fora d 'ella,

que acha-se estabelecido oa rua' O doutor* Trousscau, professor na Escola deIa Palma fronteiro ao Club União onde e«t'i |ra^'c,na «c Par,s- óçcupoii-se muito do modo do

fS __. _i'íi'~ '_- iLui 'jiiui» _n—rr_:r'~j'-ru^.lkP^nr^/lr <^ V ^f * ^ Orlo, Ir P O* ÜJII

HEDICO-OPEKADOíí |jsDi\Tarpinio Lopes, |

De volta de sua viagem à Europaonde freqüentou os principaes hospitaes de Londres e Pariz, dedicando- fcse ao estudo das operações em geral >*

ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA

Os Glóbulos de Josephat, como se pode vêr no desenho que aqui vai, tiocompletamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilht».tornando-se d'csta maneira fuceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco .volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaes são engolidas com difficuldade.

Em todas as circunstancias os Glóbulos de Josephat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEA copahiba do commercio é freqüentemente falsificada e ri este caso perde

todas as suas propriedades. O prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio fácil de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-teirar-se da pureza absoluta da copahiba que introduzo nos meus glóbulos.

Deposito geral: na casa L. FRERE, 19, rua Jacob. em ParisDeposito em Maranhão

Èm casa dos Srs. Ferreira <$' Ca. rua do sol n°.

XI.Vn._LGI A 8—SCI ATI CA. ACÇÕESDa companhia de seguros « Esperança »

As nevrálgias são moléstias que apresentão-se; vende-se algumas em casa de Manoel Fer-sob as formas as mais variadas e que podem se I rejra fjampoS j| C.alne.llis.nr nmifn ni.nia nu nionnc nm pmln nnrlp i\n ' ..mvhí n.; iuiiiiii.; u_J IHIil.1 i(llll.UI<_ V -I-.V» I..U.II) -.

localisar pouco mais ou menos em cada parle docorpo. Também não é de admirar que se tenha

sempre promplo a fazer dualdiier obra .«n i ,r;Vnmenl0 rasoavel eetücaz das nevrálgias. Liie'lente-a sua Arte, bem assim AhanV <?_£_" aílirma' noscu, ^'«'«^^^.''«^«''«'••lil.cpararins Ra'riiii„pin:. r,ííti„„„' ,. ' ' ;5',ora" i curar as nevrálgias o as scialicas, o remédio queVmínr.TiSr? ' ' ^ To^™, teve o maior exilo, foi a essência de therehen-.-vniiores, Li-rros funersnn* ok. ^i.. _-_„ _-li:»„

i

Hua da Estrella n. 6.

lual teve estudo especial na Europa!

Acções e Apólices.Vendem Manoel José Soares & Comp. 40aççues do banco commercial e .2 apólices da'livida publica provincial (sendo 27 do em-1'resiimo municipal) .Io valor de 200,5000 rscada uma e juros de 7 "|, ao anno.

—A rua «8 ile iViiiho n. 8«_Maranhão 4 de Janeiro de |S7o.

O estabelecimento de Anto-nio Caetano da Silva á Bua da Estrella n2, roí novamente supprido com o seu muitoacreditado forno do Codó em molhos, «a-ranle a qualidade, tanto que recebe qualquermolho que por ventura não saia a vontadedo comprador.

Attençào,Vende-se ou aluga-se a meia murada de

jzan.20daRun_das Hortas-A tratar nauna Grande n. (17.

Novo regimento de custascompelentemente annotado por um ma-gistrado.

Vende-se na livraria popular de-ingallittcN <fc Compunhin

Largo do Palácio.

Armazém inglezDE MIUDEZAS

--. II. RHOADBEKOTFlanella branca e azul propn para rounade quem vai á Europa. . pCortes de cacheinira a S^C e 0$ê%W*caml)raii'(Victoria 'aron) a ^'Cambraia de linho.Aberturas de linho finas, diversos gostos,

lidade?, anC° enlrancad0 de diversas qua-

nlSsaf3^' d°mosticos otc. etc. etc.Aüm. '

caDlodar"a de Santa

Enilim o Sr. Dr. Martinet, n'um relatório queapresentou á Faculdade de medicina, aliança quecurou ò'8 casos de nevrálgias ede scialicas'sobre70, pelo uso da essência de terebentina.

A grande ellicacia d'cstc medicamento nãopo-depor conseqüência ser posta em duvida nasaflecções supra mencionadas: c, cousa notável,o bem estar faz-se logo sentir quasi sempre de-pois das primeiras doses. Mas sob que forma po-der-se-ha empregar a essência de terebentina ?Este medicamento tem um cheiro tão nojento,um sabor tão picante, que é impossível tomal-opuro. Misturado com cale ou com qualquer outroliquido, ainda provoca náuseas, ü doutor Cler-tan chegou a cncerral-o n'uma envclonpe de gc-latina muito tênue e transparente, e formou pe-quenas bolas redondas, do tamanho d'unia ervi-lha, ás quaes elle denominou Pérolas. As Pero-Ias de terebentina de ClertaTl engolem-se rapi-damente com algumas colheres d'agua, comose fossem pílulas. A forma feliz d'cste medica-mento deo uma grande fama á essência de tere-bentina, c hoje não existe um medico cm Françamie não recorra ás Pérolas de terebentina dodoutor Clertan, nos casos de nevrálgias ou desciaticas. E sempre sob esta forma que Trouseaureceitava este medicamento.

Emlim deve-se acrescentar que o doutor Cler-lan obteve a approvação da Academia imperialde med- 'na uc Paris por esse lindo modo decápsulas.

EscravosManoel da Silva Rodrigues, á rua 28 de

Julho n. 9, continua a comprar escravosdo sexo mascolino, de 12 á 25 anno dedade: paga-os bem, agradando.

ApólicesProvinciaesdejuro de 7 e 8 or0 compram

Manoel Ferreira Campos k C.aRua da Estrella n. 6..

Attençào,No Largo de Palácio sobrado n. 10—Ven-

dera-se os seguintes bordados da Ilha e Fran-cezes, por módicos preços:Camisas para Sra.

Ditas decoladas.Veslidinhos para meninas.Vestimentas para meninos.Barras de ponla e entremeio para saias

de vestidos.—Alem destes arligus ha muilgsoutros de escolhidos gostos. '

Maranhão 21 de Dezembro de 1874:

APÓLICES.Manoel da Silva Rodrigues,

compra apólices do thesouroprovincial.

SEIÍVÊNTÊPrecisa-se alugar um no so-

brado n, 10 do Largo de Pala-cio, paga-se bem agradando,

Rica mobilia.Vende-se uma rica mobilia Iranceza de mo-

gno massjço, com obra de talha, com mmpouco uzo; constando de I sopbá, 4 cadei-ras de braços, 2 dilas de balanço, 12 dila>de encosto (tudo d« costas de palhiha), e aconsolos com pedra mármore. Os preten-dentas podem se entender com Manoel Fer-reira Campos & C.a, rua da Estrella n. 6

e em partícula^ ás moléstias dos olhos *>j> Travessa -abno o seo consultóriodo Conto n. 24. ÉS~a t

«à Consultas giatis aos pobres das 7 j_t*\ ás 9 da manhã. £

Branco k Irmão indicão quem precizadeduas pessoas livres ou escravas, e quesejão lieis para venderem miudezas pelosruas desta cidade.

Acções.Branco & Irmão, estão autorisados a ven*der 30 acções da companhia do gaz.Branco k Irmão, estão autorisados paravenderem uma preta de idade de 22 annos

pouco mais ou menos, que lava e engomae taz o mais serviço de uma casa de lami-lia; quem a pretender dirija*..' aos annun-ciantes ao largo do Carmo.FUMO DO CODÓ SIPERIOR.

Á DINHEIRO.Wllliam Wilson é C.a receberam uma n__

queiia partida deste magnífico fumo;áellsenhores apreciadores, antes que se acabe!Wutt ««a EMrelln n. 35.

Acções dã companhia doGAZ

Em casa de Prado & Santos se diz quemtem algumas para vender.

CUTER A VENDA—Vende-se o cuter denominado-Santo

Chnsto-que navega para o rio Caliuavano distnclo de Guimarães, bem construídoe de boas madeiras. Trata-se da venda com,Ribeiro & Cunha no Canto-pequeno, e comJosé Ernesto da Cuida no Rabeca, no mes-mo no Calmava que também está authori-sado para tratar da dita venda.

BAZaR popular .Alerta : alerta: criançada:

í-ortimento incomparavel dos mais boni^tos, galantes, vistosos, surprehendentes ees(|ue.itos brinquedos para recreio das cri-ancas, os quaes serão vendidos, para bemde todus, com um lucro mui pequenino.Livraria Popelar de Magalhães k Ca,—Largo de Palácio n. 22—

Antônio Homem de Lourei-ro Siqueira, compra escravos.

Maranhão 29 de Janeiro de 187o.

Kerosene barato!Garrafa 240i|2 dila '„ 14oVende-se na quitanda da rua dos afo-

gados n. '1{|0.

ANEL DEBEEHANTlTEm a oasa commercial de João Tavares

da Silva á C. tem um rico anel de brilhantecom mais de dous e meio quilates para sevender.

COCOS.Joào Luiz da Silva íi C.a a rua do Tra

pixe ,vende cocos para doce e para plan-lações.

Cosinlieiro e servente.Naeff & C, precisão de um bom cosinheiro

e servente que seja dei.Rua da Estrella. n. 39.

Alerta criançadaPara a livraria Universal de Antônio Pe-

rôira Ramos de Almeida & Ca, acaba de che-gar um tão grande e variado sortimento debrinquedos de todas as qualidades, que sa-tisfará o mais exigente menino; bem comooutros artigos próprios do seu estabeleci-mento, que vendem barato para apurar di-nheiro.

PARA CEIANÇÃSR'Collar electrico magnético para impedis

as convulsões nas crianças, e fazer rápidamente aparecer, sem incomodo algum ordentes.

Vende-se tão efJicaz remédio, por preçobarato na ¦ vLIVRARIA POPULAR

De Magalhães <J C.Largo de palácio n. 22.

José Ferreira da Silva Júnior & Ca, dàoconstantemente, saques bancários sobre apraça de Pariz.

2ÜTN0V0 SORTIMENTO.O mais lindo e variado sortimento de

papel para forro de salas, quartos varandase corredores. A preço barato—Vende rseua livraria popular de Magalhães & C.

Largo de palácio n. 22.

Escravos fugidosDa fazenda do Illm. Sr. capil.o TorquatoSigums de Souza em Guimarães fugiram osseus escravos Carlos e Domingos, este conhe-cido por Correia, cor preta, idade 54 annos

pouco mais ou menos, é carpina e barbeiro,fugio em principio de setembro próximo pas*sado, tendo sido visto entre as fazendas Ou-teiro e Soledade dos Srs. Coelho; e aquelleconhecido por Caboclo, cafuzde 45 anuos deidade pouco mais ou menos, sofre de obs*trução, quando falia gagueija e quando andaarrasta os pês, é bastante cabellado, fugio emmeiado de agosto do mesmo anno, tendo sidovisto.em casa do Sr. José Romão em SantaAnninha e anda pelas fazendas dos Srs. Coe-lhos onde tem a maior parte dos seusparen-les. Quem os capturar e entregarem S Filip-po ou em Paracalú ao seu senhor, em SantaHelena ao Sr. Manoel Aroucha, em Cururupúao Sr. José Pedro da Costa Gularte, na villade Guimarães ao Sr. Dionizio Antônio daMoita e nesta cidade a Diogo Antônio Fer*reira Guterres será bem gratificado e desdejá protesta-se com todo o rigor da lei contra"quem os tiver açoitado.

Maranhão; H de fevereiro de 1878.

MaranhiorTvp. Imperial de I. J. Parreira,