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ANNO XXXIX ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno 12*000 Semestre 6$000 i i. ,**¦¦*m_ PAGAMENTOADIANTADO -^CaOst- NUMERO 10479 ASSIGNATURAS 1-OR ANNO Interior 13*000 Exterior 20*000 PAGAMENTO ADIANTADO -*«»> * JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA | REDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.° ü Gerente Antonio Joaquim de Uarros Lima Ti lll .-ti Ili O -.«lesuailnfclra «8 de «funho de t»OS Fundiulfl por José Maria Correia de frias A LU .IN AC li Segunda-feira..! 1 .Terça-feira—j 2 8 15 22,29 9,16 23 -.éhæi~.;- ¦o Quarta-feira... 3 10 17 24 o co I s Quinta-leira. 2 iSexta-feira.. 30 51219,26.:. Sabbado I 6 13 20 27;.-. Domingo . . .i 7 14 21 '28 * 'cresc. a ü. á 1 h. cheia, a 11 ás 10 h. ming. a 21 ás . li. nova, a 28 á 1 h. Collaboração Alfredo Leite Destaco aqui como reflexo de sua craneação potente e fecundis- sima bellos trechos d'um desses artigos, referindo-se ao amor tri- botado a Deus: 'Quanto uo iitnur n l)eus, ttpesar das revê- lnçõcs que aprcgoão as diversas religiões, Deus ú ainila um ser itbstrttcto e não conhe- eido dos nossos sentidos, Excepto ns creações da natureza que por falta de eiiusit personifi- cada sfio mais para iiilmirar-se ilo que paru amar-se, tudo mais o incógnito. Para tomar a divindade susceptível do. cui- to do amor é que as religiões represeiitilo-nu sob a forma humana, Mas quem não nisso uniu C4incepção poética'! Os antigos livros sagrados, origem das nossas crenças, tiveram todos um ponto de uniformidade provando por suas contradieçõcs 4jue quanto mais fallavão ein .Deus menos o eoniiecião; assim como o julgirviio capaz do bem era do mesmo modo a causa de grandes desgraças humanas, qualidades mais próprias para pro- duzir o temor do que o amor. Em verdade, desde que imaginamos um ente superior a todus as cousas e u elle liga- mos o nosso destino que, apesar ile todos os esforços, termina invariavelmente por um acabamento triste e apavorador; este ente a quem pela sua mysteriosa superioridade não conhecemos, pode despertar em uos?'a alina sentimentos de temor, mas nunca dc amor. Nos ensinos da egreja houve quem muito judieiosaineiite dissesse que o priuci- pio da sabedoria é o temor de réus. 15 cer- tnmente, se não sábios, muito mais sinceros são os que o temem por náo eonliecel-o, ilo que aquelles que artificialmente o aumo. Kstc fantástico amor tem comtudo sua utilidade social como íiiodificildor do tlelirio nuiral no domínio da ignorância; é um qucbramui* nu agitação das ondas revoltas desse iiiiiucnso oeceano de duvidas. A innocencia e a consciência são dois esta- dos. naturaes de pureza de nossa alma que gerando-se no seio da família constituem o fundo essencial da solidariedade que regula a boa ordem e a harmonia das sociedades humanas. Da innocencia nascem os deverei uetivos ou iiistlnetivo», Isto 6, us funeções proviileuciitcs, origem dos nossos direitos; du consciência os deverei passivos ou tle subor- diaiiçãu, causa mural ile nossas obrigações. Quereis o synibolo da liinoceiicla 't Con- teuiplai a criança antes das transformações do discernimento trajando na siiiipliciilado do sua nudez as guias do futuro. N cila vereis a fmiiiortaliilade cl.. uosso ser representada i.or modo tão iiitorcHsa.ituiiionte encantador. i.ste iittraetivo tem tal magia que nos arroubos da imiigimição a es.lietiea e os grandes gênios dn poesia enoi.rnai.do os espíritos superiores povottO its regiões celestes de aladas ereanci- nhas para exprimir toda a grandeza de que se cerca u magestade divina. Quereis a formula dn consciência ? Consi- dcrul nas fiiiicçoes doa pães zelando pela sorle dos lillios; ua dedicação de todos aquel- les que pi.r seus conselhos e exemplos con- correm para a renlisiição das esperanças que a iimoeciiolli inspira; nu experiência dos ve- lhos a quem, como órgãos animados da tra- diçáo, eoinpe.e ditar as leis justificadas pela luz dos factos'c tlu razão.. Quando uo Maranlião suicidou- se urn amigo sou. publicista e clie- le :le uma repartição publica, es- tampou elle ein artigo intitulado A memória de um homem de bem, e assim expremio-se*. i.\las foi fraco, dizem, porque o siucitlio ú um neto de loucura! Não conhecemos bem todo o valor desta expressão; porque so fra- «os ou loucos são os que resolutamente se in- surgem contras os abusos sociaes afastando-se delles por forma tão significativa, lambem não podemos dar a qualilicação de fortes uos que suilbeão o brado interior da consciência pura não perturbai* a bôa ordem tle suas conveniências. Fraco ou louco deve ser o militar que para não se render ao vencedor, atira-se pela honra de encontro á pontu de sua própria espada, fraco ou louco foi So- erntes bebendo il cicuta quando podiu ter negado a iinmortnlidade ila alma, fraco ou louco foi o Christo deixando se crucificar pela salvação dos lii/iiiens, c suicidas forilo todos os niartyres que morreram por suas idéas... Quem escreve assim tão singe- lamente, ali. doutrinando com a instrução profunda da vida moral, aqui, saudando a alma que se de- bate na lueta interior, eslava re- duzKÍo a um empregado de fa- brica, sujeito ao apito das machi- nas ! Não deixaram, porém, de reco- nhecer, que apezar de deslocado como eslava, bem podia ser elle o primeiro u'aquella casa de traba- lho. e foi assim que resolveram os seus directores elevarem-n'o ao cargo de gerente. Neste posto ouvi uma vez dizer ao. operário turbulento que rece- bia o salário queixando-se da sua penúria- —Não lhe posso valer; mas creia que todos se queixam da falia de dinheiro, porém, bem poucos da falta de juizo Com a eleição de outra directo- ria e á vista da reforma dos esta- tulos teria eüe deixar o cargo que oecupava volvendo ao de clie- fe da secção de tinltiraria, e por certos desgostos que sobrevieram com esta resolução, pedio a sua exoneração sondo lavrado na acta roLHtrm S! O Filho Pródigo POR HALL GAINE TRADUÇÃO DE Gonçalves Maia ,:.**» . SEGUNDA PARTE VII Mas veio a si e soltou os bra- ços, exclamando: —Pèrdôa! Eu fiz nial. Sou noi- vo de tua irmã e daqui a dous mezes estaremos casados. Eu não tinha o direito de manifertar-me assim. -(leiga rio-se nervosamente e seu riso parecia dizer: —Sabes o que estás dizendo, Oscar ? Tremulo, elle suplicou: Vamos para casa. —Enlão tira os meus patins, diz ella. E sentou-se a margem do lago emquanto elle de joelhos, desa- marrava as correias e disia a si mesmo: um voto de louvor polo seu zelo o assiduidade com (pio se houve. Lavrador aló 1888, quando foi promulgada a lei du liberlação dos escravos, advogado provisionado, sempre applaiuli.lo, deputado em quatro legislaturas consecutivas,vi- ce-presidonto em uma dellas. ge- rente de unia importante fabrica de tecelagem sem uma falta se- quer, achou-se afinal a braços com as mais duras provações em sua lerra. Mus primando pelo caracter, infatigavel na lueta* pela vida e possuidor do um formoso talento, não esmoreceu. A meu convite veio elle para o Pará. .Nesta grande cidade, loi elle bem acolhido polo emerilo gestor da politica dominante. Pouco tempo depois, á vista de suas aptidões e longa pratica fo- reiiso, obteve a nomeação de Pro- motor publico da comarca .Io Bre- ves e Ajudantes do Procurador da Republica na sedo da mesma co- marca. Cultor devotado do Direito, e de muilo censo jurídico, publicou em 1900 o seu «Manual Pratico de Código Penal»), merecendo d'«A Província do Pará» as seguintes referencias: «O sr. tenente-coronel Aifreilo Auguslo da Costu Leite, promotor publico de Breves, acabit de enriquecer a bibllothéoa juridica paiz com um Manual Pratico tio Üodiijo Pc- ml, dedicado ao sr. coronel Lourenço Iior- ges, intendente iPaquelle municipio, st,., eujns auspícios veio a lume esse livro de incoutes- tavel utilidade. E' uniu brochura de a:28 paginas impressas nus dfficiiias da casa editora Pinto Barbosa, precedidas de parecerei" firmados pelos srs. ile- s-iiiiburgador Raimundo da Silva Perdigão, do Superior Tribunal de ,!ustii;ii do Amazonas, e dr. Frnneiseo da Fonseca Figueiredo, juiz dc direilo em Breves, os quaes são necòrdes em confessar o valor da obra. De-tl.tiai.do.-a a todas as pesadas que exer- cem ti suu actividiule nu ioro brazileiro. o sr. Leite, como declara fio prefacio, iibstrahiu de tlieorius, e, nào se referindo a questão de direito em hypothese e á .jurisprudência dos ti-ibuiiues, ampliou quanto possivel a parte pratica, objecto principal do novo livro. Couipreliendi* este o uosso código penal acompanhado de um índice nlphalietico e de notas elucidativas sobre a verdadeira heniie- ueutiiia de seus vnrios artigos, amparados nas opiniões de jurisconsultos de nomeada. N'tima das aiinotações, iqual d'ellas mais judieiosu, o sr. Alfredo Leite estuda, apoiado no conceito de Bento de Faria e invocando o deereto n. 1,352, de 21 de janeiro de 1905, do governo d'estc Estado, o artigo 400 du lei penal que nega a fiança «nos crimes cujo máximo,4Íe peno for prisão cellular ou ruela- são por'quatro annos.., demonstrando a exis- tencia de uni erro typographico que reclama prompta roctificaçiio dos poderes competentes; Tal qual esta redigida essa disposição, o espirito do legislador foi visivelmente adulto- rado, resultando o absurdo de ser devida u fiança nos delietos cuja punição máxima ex- ceder aquelle prazo, uma vez observado o principio de direito que manda aüender em matéria criminal a lettra fiel da lei. Antes da expressão -— quatro anuos, tudo leva n crer ua omissão das palavras iímí» ile; c Bento de Faria, cuja auctoridade superior ninguém contesta, assim o entendeu, Incluiu- «Quando um homem é noivo de uma mulher como Thora, deve ficar lhe fiel, é seu dever, áoòn- teça o que acontecer. Si sofre com isso- que sofra. Si deve se sacrificar, Helga... Um murmúrio o interrompeu. Helga chorava. Suas lagrimas pa- reciam dirigidas a eüe e dizer: Mas tens o direilo de me sacrifi- car ? —Helga ! Helga ! suspirava elle. Porem ella inconsolavel, conti- nuava a soluçar. Quizera aclamal-a, mas não ou- sava. Lembrou-se de Thora e de Magno, do agente e do governa- dor; seus pensamentos dansavam na sua alma como demônios. —Helga ! Helga ! repetia elle sem que Helga o ouvisse Uma palavra mais, e elle a teria tomado nos braços, declarando-lhe o seu amor, assegurando lhe a sua paixão que estava acima de todas as ieis, de todas as ilusões e de todas as convenções. Era a voz da natureza; elle era obrigado a obedecer; e fugiram da Islândia para não voltarem mais, pouco se importando com o que ficasse atraz delles... Mas Helga cessou de chorar. E sacudindo energicamente a cabe- ça, declarou nervosamente:—Mui- to bem ! Si estás satisfeito, eu tambem estou ! E levantou-se, enxugou os olhos e poz-se a rir com amargura. —Vamos embora ! diz ella. Os dous se puzeram a caminho, di.-ns uo seu bem oliilioradi. código pelo qual se verifica serem iitlnnçuveis oi delírios tle falsidade, contrabando, peculato o outros, sujeitos ii pena idêntica. Triitando-.se de uniu questão iie magna im- portiiiieiii, bom >i*rii. que os legisladores para ella lancem us suas vistas, uo sentido de ficai* plenamente esclarecido o ponto sobre que se levanta.» duvidas, A' traiiscripçáo itnuotiidu do código, sc- giiem-se ti") tiiliellas onde voem medicillosii- monto descriminadas ns gruituaçõeu de todas us penas prescriptas no dooreto n. 847, de 11 de outubro dc ISt.n, o oito fueilitu a upplicii- ção (1'ostas, o por si bastaria pura recom- mondar o trabalho do sr. Alfredo Leito; 'l'iirmindo-0 muis iligno de ser eompulsndo, ò auetor completa » volume cem vitliosus in- dieações sobro as liiriuiis geraes du processo no ipie concerne competência, acctuacflo; fiança o prescripção, além de um iippendice rtunissivo iis leis pennes baixadas posterior- mente uo alluiliilo decreto de 1800. Da primeira ii ultima pagina osr. Alfredo Leito revela apurado conhecimento dos nssuiii- pios que discuto, adquirido iluriiiito longo ti- roclnio no IY.ro do Maranhão e nu du 1'uri, sendo certo que essu obra virá prestar itiesti- ntltvois serviços, como livro precioso u quuu- tos so dedicam ao direito criminal, Osr. Leite tuvo a nniiil.ilidudo de nos oilo- rerer um exemplar do sou Manual.. Contava dar uma2.a edição dos- so trabalho para o qu°- linha muitas notas de grande valor. FaUava sempre em morrer, dei- xando perceber que temia separar- se do mundo por sua niagnificen- cia cada vez mais assombrosa. Ultimamente, na intimidade do lar, quando sentia se accommet- tido de qualquer enfermidade tli- zia:—a minha peior moléstia são os meus sessenta e oito annos de idade. No dia 8 de Fevereiro do cor- ivnte anno, ápóz doloroso sollri- mento, suecumbio este homem de caracter enexcedivel. Nesse derradeiro lance de sua vida nada disso com a palavra: fluas lagrimas, como a essência da dòr, gemeram frias nos seus ollios embaciados numa expressão ultima de amor e de saudades. Quanlo a angustia que assober- lia sua familia e os que de perto o conheceram, ajuizem os que perderam um amigo, pae ou es- poso estremecido. Óbidos—Pará, \ de Março de 1908. E Marinho Aranha. um ao lado do outro, sem dizerem uma palavra. . Oscar pensava:—Meu deus ! Fe lizmente ! Um momento mais e Deus sabe o que teria acontecido ! Que imbecil que eu fui de me ex por assim á tentação ! o ca- samento me pode salvar. Eu par- tirei com Thora. Quando voltar- mos Helga terá partido, para a Dinamarca ! Ao chegarem em casa, Oscar sentia-se como um homem que acabava de enganar sua mulher pela primeira vez. Mas Thora pa- recia feliz e sem desconfiança. - Eu sabia que vocês não ha- viam de deixar o prazer de pati- nar para virem ao chá; e pul-o de íado. Agora o jantar eslá pronto. Nessa mesma tarde, antes de se levantar da mesa, Oscar disse: —Padrinho, consentes em mo- dificar um pouco a nossa decisão hontem ? —Queres esperar pela Páscoa, não ? —Ao contrario, queria que o casamento fosse pelo Natal. Todos acham Thora muito pálida e uma mudança de ar lhe faria bem Eu a levaria á Inglaterra, ou a Fran ça ou mesmo a Italia. faríamos assim uma viagem de verão alé a abertura do parlamento. —Mas não ha tempo para os banhos ! diz a tia Margarida... E o vestido... | Mas Thora estava radiante de contentamento e as objeções da tia caíam por si mesmas. Comunicado A sangria ile um borrabolas II Continuamos hoje a nossa tarefa de apontar as asneiras de portu- guez que, em todos os seus es cnptos, invariavelmente commeite ²Pois sim; eslá decidido; pelo Nata!; disse o agente. Tliora deu um grito de alegria; e Helga cada vez mais' pálida, levantou se nervosa, exclamando: ²E agora dansemos para leste- jar o feliz acontecimento ! ²Não; não, protestou Oscar. —Sim; sim; insistia elle; e sen- tando-se ao piano poz se a tocar com uma força e uma rapidez in- criveis. —Obriga-o a dançar ? disse Thora aproximando se e puxando- o docemente pelo braço. As mesas e cadeiras foram atas- tadas. E Oscar e Thora dansavam, emquanto Helga, dando risadas nervosas, cada vez tocava com mais força. —Helga ! Helga! Mais devagar! Isso mata ! gritava Thora. Ella, porem, cada vez ria-se mais alto e tocava com mais força. Oscar entrou em casa nessa noite com o coração angustiado. Mas Thora deitou-se feliz nessa noite. —Como eu lui injusta tambem com Helga diz suspirando profun damente. E dormio. (A seguir). o lal professor o jornalista dn meia tigela, cujos nomes indica- mos no nosso primeiro artigo. «Nem todos estão dispostos a render culto a celebrada lenda de que nos vimos do referir»), em vez de «ri celebrada lenda a que uos vimos de referir». «Não commentiarempsas piirazes do gene ral», em voz de «não com- mentaremosó etc. «Em qué poze a competência do jornalista», em de voz de «em tpie peze ff competência»), otc. As ([uaLro ipie ahi ficam foram colhidas nos Tópicos (la Pátria de 9 do corrente, secção, como se sabe, a cargo do director desse jornal. «Os commenttarios que ellas nos suggerem» em vez de «os com- meularios» etc. (Vê-se que esta asneira foi repetida). «Uma illiislração o uma Inbili- dado pouco commum», em vez dc «pouco conniiiiiisn. .tSe quando se homenagea Sal- danlia consideram o intelleetual» etc. em vez de «sis considera o in- lelleclual» etc. «Se fossemos lazer questão de moral com os passados, tínhamos de pôr abaixo muitos Ídolos», etc. em vez de «com o passado». «4 luz de lal critério, ninguém neste paiz se enearapilaru» etc. ein vez de «A' luz» ele. Estas quatro figuram nos Tnpi- cos, de 17 tio corrente. Nesses mesmos T-.picos encontram se mais os seguinls disparates: «Saldanha era urn homem que não mel ia perigos nem snperiori- daele. numérica do tntlivíduo». »Os vultos insuspeitos e mas- etilos da nossa iniellccliialiilade mo- ral'). Com vistas ao sr. Satyro Car- doso, a ver se nos explica que diabo de còizas.veem'itser superió- ridade numérica elo indivíduo e iu- ttlleclualiila.de moral. Proseguiremos. Juquinha dos Manes. P. S.—Disse sabbado, no seu jornal, o portento de que nos oc- cupamos, que todas as asneiras do portuguez que lhe temos aponta- do são descuidos de revisão. Não serve o remendo: 1'.° por- que não se concebem erros de re* visão d'aqunlle calibre; 2.° porque taes erros são systhematicámente repetidos como se por exemplo, hoje com os commenllarios, e sexta- feira se vio com o persuarde. Entre os erros que ao mesmo gájo anda apontado um escábieliador riassol- licitadas da «Pacotilha», figura por exemplo, influenciou, .por influen- ciaram, caso que não pode de modo algum ser attribuido a des- cuido de revisão. •1068Juquinha. ¦ —*-»»oim8»W9wtsi»Ti.—* <g&9ü<Jltk<S&9ti Salve 22 de Junho ! Salve í^lavio Ifima cajg^SZ** ^^J*-3-*^**» Acceita os meus sinceros pa- rabens hoje 22 de Junho por venceres mais nm anno de exis- tencia no lar de tua exm.a fami- lia. Seu amigo Argemiro Prado Seu afilhado Zuza Prado. Araújo. Chegamos é verdade, da capital do S. Luiz onde diztm existir esse mal, porémfelizmente aqui chegamos qiitízi a quinze dias otimplotamtmt robustos sem so- frormos o mais l«;ve encomodo do saude. Sabemos perfeitamente qual a razão de nosao amigo fazer publico tão lamentável noticia: Fazemos lembrar que tão bem somos commerciantos e que o sr. capitão fala tudo as avessas som forma de processo, jamais lem- brando se que por esse meio fará juntar maior freguezia para fazer o commercio de sua casa mais a sua vontade, porem somos de pa- recer que o sr. capitão procure meios legaes pari isso, e deixe de mão as fraudulentas historias, pois assim pratica lodo homem que se presa. S. Benedicto 14 de .lunho de 1908. Eoaristo Rodrigues Souza José Bodrigues do Mesquita Jnnior Domingos Rodrigues Mesquita João Rodrigues ele Souza. (1000-1 VISITA PASTORAL Afim de visitar as parochias do interior do Estado, partirá no va- por «Gonçalves Dias» a sahir ama- nliã para as Pedreiras, S. Exc. llvdtn." o Sr. Bispo I). Francisco de Paula e Silva. Conhecida, como é, nos di- versos pontos do Eslado. a proje- dada viagem do chefe da Egreja maranhense, os seus diocesanos, com prazer se preparam para re- ceber o Pastor, que,'pela ameni- dade de seu trato, pela doçura de linguagem, e provado saber, a to- dos imporá respeito e sympathia. «Os O lhos»— eis o assum- pto, que o sympathico Domingos Barbosa escolheu para a conle- rencia a fazer hoje no «Club Eu- lerpe». Vai elle discorrer sobro a liu- güagem, ainda que muda, mas sempre eloqüente desses órgão», que muilo dizem, que indicam por simples movimentos o sentir, a dòr, o prazer e a tristeza de sous donos, ou de suas donas. E o Barbosa com certeza se re- ferirá aos olhos, e aos olhares das suas ouvintes, dessas legitimas re- presentaotes do sexo que tantos e tantos sentimentos sabem inspirar, e, a elle inspirarão com a graça, de seus fulgores. Do Recife seguiu para o sul o pianista Paulino Chaves. Para a Europa, pelo Pará segui- viagem, amanhã á tarde, o va- por allemão «Rio Pardo». Do porto da Fortaleza deve sa- hir hoje para os do norte, o pa- quete «Maranlião», que tica espe- rado depois de amanhã. lf£» 1074 -fcHO4t>S:.-0*t3to— Povoação de S. Benedicto Nós abaixo assignados declara- mos ao publico ou a quem inte- réssar possa que nesta humilde povoação não existe variola como diz o sr. capitão José Antonio de A Intendencia Municipal, em edital publicado, eslá chamando os locatários das barracas a Praia Grande, para pagarem até o fim do corrente mez os respectivos alugueis, de accòrdo com o con- tracto feito. No «Club Militar e Protector da. Guarda Nacional, haverá hoje a' noute reunião dos sócios para elei* ções. E' a segunda convocação. Foi providenciado, e com bas- tante acerto, de accòrdo com o justo pedido feito pelos moradores para ser illuminado conveniente- mente o treeàp da rua Grande, comprehendidel entre a rua do Outeiro e Largo do Quartel, por- que,em verdade, não era insuf- ficiente o combustor, ali existente, como pouca luz elle dava, devido ao estrago da canalisação.

Comunicado - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10479.pdf · numero 10479 assignaturas 1-or anno 13*000 exterior 20*000 pagamento adiantado-*«»> * jornal do commercio,

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ANNO XXXIXASSIGNATURAS

CAPITAI,

Anno 12*000Semestre 6$000

i i. ,**¦¦*m_

PAGAMENTOADIANTADO-^CaOst-

NUMERO 10479

ASSIGNATURAS1-OR ANNO

Interior 13*000Exterior 20*000

PAGAMENTO ADIANTADO-*«»> *

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA| REDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.° ü

Gerente Antonio Joaquim de Uarros Lima Ti lll .-ti Ili O -.«lesuailnfclra «8 de «funho de t»OS Fundiulfl por José Maria Correia de frias

A LU .IN AC li

Segunda-feira..! 1

.Terça-feira—j 2

8 15 22,29

9,16 23-.éh i~. ;-¦o Quarta-feira... 3 10 17 24oco I

s Quinta-leira.

2 iSexta-feira..

30

51219,26.:.

Sabbado I 6 13 20 27;.-.

Domingo . . .i 7 14 21 '28 *

'cresc. a ü. á 1 h.

cheia, a 11 ás 10 h.

ming. a 21 ás . li.nova, a 28 á 1 h.

CollaboraçãoAlfredo Leite

Destaco aqui como reflexo desua craneação potente e fecundis-sima bellos trechos d'um dessesartigos, referindo-se ao amor tri-botado a Deus:

'Quanto uo iitnur n l)eus, ttpesar das revê-lnçõcs que aprcgoão as diversas religiões,Deus ú ainila um ser itbstrttcto e não conhe-eido dos nossos sentidos, Excepto ns creaçõesda natureza que por falta de eiiusit personifi-cada sfio mais para iiilmirar-se ilo que paruamar-se, tudo mais o incógnito.

Para tomar a divindade susceptível do. cui-to do amor é que as religiões represeiitilo-nusob a forma humana, Mas quem não vênisso uniu C4incepção poética'! Os antigoslivros sagrados, origem das nossas crenças,tiveram todos um só ponto de uniformidadeprovando por suas contradieçõcs 4jue quantomais fallavão ein .Deus menos o eoniiecião;assim como o julgirviio capaz do bem era domesmo modo a causa de grandes desgraçashumanas, qualidades mais próprias para pro-duzir o temor do que o amor.

Em verdade, desde que imaginamos umente superior a todus as cousas e u elle liga-mos o nosso destino que, apesar ile todos osesforços, termina invariavelmente por umacabamento triste e apavorador; este ente aquem pela sua mysteriosa superioridade nãoconhecemos, só pode despertar em uos?'a alinasentimentos de temor, mas nunca dc amor.

Nos ensinos da egreja já houve quemmuito judieiosaineiite dissesse que o priuci-pio da sabedoria é o temor de réus. 15 cer-tnmente, se não sábios, muito mais sincerossão os que o temem por náo eonliecel-o, iloque aquelles que artificialmente o aumo. Kstcfantástico amor tem comtudo sua utilidadesocial como íiiodificildor do tlelirio nuiral nodomínio da ignorância; é um qucbramui* nuagitação das ondas revoltas desse iiiiiucnsooeceano de duvidas.

A innocencia e a consciência são dois esta-dos. naturaes de pureza de nossa alma quegerando-se no seio da família constituem ofundo essencial da solidariedade que regulaa boa ordem e a harmonia das sociedadeshumanas. Da innocencia nascem os deverei

uetivos ou iiistlnetivo», Isto 6, us funeçõesproviileuciitcs, origem dos nossos direitos; duconsciência os deverei passivos ou tle subor-diaiiçãu, causa mural ile nossas obrigações.

Quereis o synibolo da liinoceiicla 't Con-teuiplai a criança antes das transformações dodiscernimento trajando na siiiipliciilado dosua nudez as guias do futuro. N cila vereis afmiiiortaliilade cl.. uosso ser representada i.ormodo tão iiitorcHsa.ituiiionte encantador. i.steiittraetivo tem tal magia que nos arroubosda imiigimição a es.lietiea e os grandes gêniosdn poesia enoi.rnai.do os espíritos superiorespovottO its regiões celestes de aladas ereanci-nhas para exprimir toda a grandeza de quese cerca u magestade divina.

Quereis a formula dn consciência ? Consi-dcrul nas fiiiicçoes doa pães zelando pelasorle dos lillios; ua dedicação de todos aquel-les que pi.r seus conselhos e exemplos con-correm para a renlisiição das esperanças quea iimoeciiolli inspira; nu experiência dos ve-lhos a quem, como órgãos animados da tra-diçáo, eoinpe.e ditar as leis justificadas pelaluz dos factos'c tlu razão..

Quando uo Maranlião suicidou-se urn amigo sou. publicista e clie-le :le uma repartição publica, es-tampou elle ein artigo intituladoA memória de um homem de bem, eassim expremio-se*.

i.\las foi fraco, dizem, porque o siucitlio úum neto de loucura! Não conhecemos bemtodo o valor desta expressão; porque so fra-«os ou loucos são os que resolutamente se in-surgem contras os abusos sociaes afastando-sedelles por forma tão significativa, lambemnão podemos dar a qualilicação de fortes uosque suilbeão o brado interior da consciênciapura não perturbai* a bôa ordem tle suasconveniências. Fraco ou louco deve ser omilitar que para não se render ao vencedor,atira-se pela honra de encontro á pontu desua própria espada, fraco ou louco foi So-erntes bebendo il cicuta quando podiu ternegado a iinmortnlidade ila alma, fraco oulouco foi o Christo deixando se crucificar pelasalvação dos lii/iiiens, c suicidas forilo todosos niartyres que morreram por suas idéas...

Quem escreve assim tão singe-lamente, ali. doutrinando com ainstrução profunda da vida moral,aqui, saudando a alma que se de-bate na lueta interior, eslava re-duzKÍo a um empregado de fa-brica, sujeito ao apito das machi-nas !

Não deixaram, porém, de reco-nhecer, que apezar de deslocadocomo eslava, bem podia ser elle oprimeiro u'aquella casa de traba-lho. e foi assim que resolveramos seus directores elevarem-n'o aocargo de gerente.

Neste posto ouvi uma vez dizerao. operário turbulento que rece-bia o salário queixando-se da suapenúria-—Não lhe posso valer; mas creiaque todos se queixam da falia dedinheiro, porém, bem poucos dafalta de juizo

Com a eleição de outra directo-ria e á vista da reforma dos esta-tulos teria eüe dé deixar o cargoque oecupava volvendo ao de clie-fe da secção de tinltiraria, e porcertos desgostos que sobrevieramcom esta resolução, pedio a suaexoneração sondo lavrado na acta

roLHtrm S!

O Filho PródigoPOR

HALL GAINETRADUÇÃO DE

Gonçalves Maia

,:. **» .

SEGUNDA PARTE

VII

Mas veio a si e soltou os bra-ços, exclamando:

—Pèrdôa! Eu fiz nial. Sou noi-vo de tua irmã e daqui a dousmezes estaremos casados. Eu nãotinha o direito de manifertar-meassim.

-(leiga rio-se nervosamente eseu riso parecia dizer:

—Sabes o que estás dizendo,Oscar ?

Tremulo, elle suplicou:Vamos para casa.—Enlão tira os meus patins,

diz ella.E sentou-se a margem do lago

emquanto elle de joelhos, desa-marrava as correias e disia a simesmo:

um voto de louvor polo seu zelo oassiduidade com (pio se houve.

Lavrador aló 1888, quando foipromulgada a lei du liberlação dosescravos, advogado provisionado,sempre applaiuli.lo, deputado emquatro legislaturas consecutivas,vi-ce-presidonto em uma dellas. ge-rente de unia importante fabricade tecelagem sem uma falta se-quer, achou-se afinal a braços comas mais duras provações em sualerra.

Mus primando pelo caracter,infatigavel na lueta* pela vida epossuidor do um formoso talento,não esmoreceu.

A meu convite veio elle para oPará. .Nesta grande cidade, loielle bem acolhido polo emerilogestor da politica dominante.

Pouco tempo depois, á vista desuas aptidões e longa pratica fo-reiiso, obteve a nomeação de Pro-motor publico da comarca .Io Bre-ves e Ajudantes do Procurador daRepublica na sedo da mesma co-marca.

Cultor devotado do Direito, ede muilo censo jurídico, publicouem 1900 o seu «Manual Pratico deCódigo Penal»), merecendo d'«AProvíncia do Pará» as seguintesreferencias:

«O sr. tenente-coronel Aifreilo Auguslo daCostu Leite, promotor publico de Breves,acabit de enriquecer a bibllothéoa juridica dópaiz com um Manual Pratico tio Üodiijo Pc-ml, dedicado ao sr. coronel Lourenço Iior-ges, intendente iPaquelle municipio, st,., eujnsauspícios veio a lume esse livro de incoutes-tavel utilidade.

E' uniu brochura de a:28 paginas impressasnus dfficiiias da casa editora Pinto Barbosa,precedidas de parecerei" firmados pelos srs. ile-s-iiiiburgador Raimundo da Silva Perdigão, doSuperior Tribunal de ,!ustii;ii do Amazonas,e dr. Frnneiseo da Fonseca Figueiredo, juizdc direilo em Breves, os quaes são necòrdesem confessar o valor da obra.

De-tl.tiai.do.-a a todas as pesadas que exer-cem ti suu actividiule nu ioro brazileiro. o sr.Leite, como declara fio prefacio, iibstrahiude tlieorius, e, nào se referindo a questão dedireito em hypothese e á .jurisprudência dosti-ibuiiues, ampliou quanto possivel a partepratica, objecto principal do novo livro.

Couipreliendi* este o uosso código penalacompanhado de um índice nlphalietico e denotas elucidativas sobre a verdadeira heniie-ueutiiia de seus vnrios artigos, amparados nasopiniões de jurisconsultos de nomeada.

N'tima das aiinotações, iqual d'ellas maisjudieiosu, o sr. Alfredo Leite estuda, apoiadono conceito de Bento de Faria e invocando odeereto n. 1,352, de 21 de janeiro de 1905,do governo d'estc Estado, o artigo 400 dulei penal que nega a fiança «nos crimes cujomáximo,4Íe peno for prisão cellular ou ruela-são por'quatro annos.., demonstrando a exis-tencia de uni erro typographico que reclamaprompta roctificaçiio dos poderes competentes;

Tal qual esta redigida essa disposição, oespirito do legislador foi visivelmente adulto-rado, resultando o absurdo de ser devida ufiança nos delietos cuja punição máxima ex-ceder aquelle prazo, uma vez observado oprincipio de direito que manda aüender emmatéria criminal a lettra fiel da lei.

Antes da expressão -— quatro anuos, tudoleva n crer ua omissão das palavras iímí» ile;c Bento de Faria, cuja auctoridade superiorninguém contesta, assim o entendeu, Incluiu-

«Quando um homem é noivo deuma mulher como Thora, deveficar lhe fiel, é seu dever, áoòn-teça o que acontecer. Si sofrecom isso- que sofra. Si deve sesacrificar, Helga...

Um murmúrio o interrompeu.Helga chorava. Suas lagrimas pa-reciam dirigidas a eüe e dizer:Mas tens o direilo de me sacrifi-car ?

—Helga ! Helga ! suspirava elle.Porem ella inconsolavel, conti-

nuava a soluçar.Quizera aclamal-a, mas não ou-

sava. Lembrou-se de Thora e deMagno, do agente e do governa-dor; seus pensamentos dansavamna sua alma como demônios.

—Helga ! Helga ! repetia ellesem que Helga o ouvisse

Uma palavra mais, e elle a teriatomado nos braços, declarando-lheo seu amor, assegurando lhe a suapaixão que estava acima de todasas ieis, de todas as ilusões e detodas as convenções. Era a vozda natureza; elle era obrigado aobedecer; e fugiram da Islândiapara não voltarem mais, pouco seimportando com o que ficasseatraz delles...

Mas Helga cessou de chorar. Esacudindo energicamente a cabe-ça, declarou nervosamente:—Mui-to bem ! Si estás satisfeito, eutambem estou ! E levantou-se,enxugou os olhos e poz-se a rircom amargura.

—Vamos embora ! diz ella.Os dous se puzeram a caminho,

di.-ns uo seu bem oliilioradi. código pelo qualse verifica serem iitlnnçuveis oi delírios tlefalsidade, contrabando, peculato o outros,sujeitos ii pena idêntica.

Triitando-.se de uniu questão iie magna im-portiiiieiii, bom >i*rii. que os legisladores paraella lancem us suas vistas, uo sentido deficai* plenamente esclarecido o ponto sobreque se levanta.» duvidas,

A' traiiscripçáo itnuotiidu do código, sc-giiem-se ti") tiiliellas onde voem medicillosii-monto descriminadas ns gruituaçõeu de todasus penas prescriptas no dooreto n. 847, de 11de outubro dc ISt.n, o oito fueilitu a upplicii-ção (1'ostas, o por si sõ bastaria pura recom-mondar o trabalho do sr. Alfredo Leito;'l'iirmindo-0 muis iligno de ser eompulsndo,ò auetor completa » volume cem vitliosus in-dieações sobro as liiriuiis geraes du processono ipie concerne ií competência, acctuacflo;fiança o prescripção, além de um iippendicertunissivo iis leis pennes baixadas posterior-mente uo alluiliilo decreto de 1800.

Da primeira ii ultima pagina osr. AlfredoLeito revela apurado conhecimento dos nssuiii-pios que discuto, adquirido iluriiiito longo ti-roclnio no IY.ro do Maranhão e nu du 1'uri,sendo certo que essu obra virá prestar itiesti-ntltvois serviços, como livro precioso u quuu-tos so dedicam ao direito criminal,

Osr. Leite tuvo a nniiil.ilidudo de nos oilo-rerer um exemplar do sou Manual..

Contava dar uma2.a edição dos-so trabalho para o qu°- já linhamuitas notas de grande valor.

FaUava sempre em morrer, dei-xando perceber que temia separar-se do mundo por sua niagnificen-cia cada vez mais assombrosa.

Ultimamente, na intimidade dolar, quando sentia se accommet-tido de qualquer enfermidade tli-zia:—a minha peior moléstia sãoos meus sessenta e oito annos deidade.

No dia 8 de Fevereiro do cor-ivnte anno, ápóz doloroso sollri-mento, suecumbio este homemde caracter enexcedivel.

Nesse derradeiro lance de suavida nada disso com a palavra:fluas lagrimas, como a essênciada dòr, gemeram frias nos seusollios embaciados numa expressãoultima de amor e de saudades.

Quanlo a angustia que assober-lia sua familia e os que de pertoo conheceram, ajuizem os que jáperderam um amigo, pae ou es-poso estremecido.

Óbidos—Pará, \ de Março de1908.

E Marinho Aranha.

um ao lado do outro, sem dizeremuma palavra. .

Oscar pensava:—Meu deus ! Felizmente ! Um momento mais eDeus sabe o que teria acontecido !Que imbecil que eu fui de me expor assim á tentação ! Só o ca-samento me pode salvar. Eu par-tirei com Thora. Quando voltar-mos Helga terá partido, para aDinamarca !

Ao chegarem em casa, Oscarsentia-se como um homem queacabava de enganar sua mulherpela primeira vez. Mas Thora pa-recia feliz e sem desconfiança.

- Eu sabia que vocês não ha-viam de deixar o prazer de pati-nar para virem ao chá; e pul-o deíado. Agora o jantar eslá pronto.

Nessa mesma tarde, antes dese levantar da mesa, Oscar disse:

—Padrinho, consentes em mo-dificar um pouco a nossa decisãodè hontem ?

—Queres esperar pela Páscoa,não ?

—Ao contrario, queria que ocasamento fosse pelo Natal. Todosacham Thora muito pálida e umamudança de ar lhe faria bem Eua levaria á Inglaterra, ou a França ou mesmo a Italia. faríamosassim uma viagem de verão alé aabertura do parlamento.—Mas não ha tempo para osbanhos ! diz a tia Margarida...E o vestido...

| Mas Thora estava radiante decontentamento e as objeções datia caíam por si mesmas.

ComunicadoA sangria ile um borrabolas

II

Continuamos hoje a nossa tarefade apontar as asneiras de portu-guez que, em todos os seus escnptos, invariavelmente commeite

Pois sim; eslá decidido; peloNata!; disse o agente.

Tliora deu um grito de alegria;e Helga cada vez mais' pálida,levantou se nervosa, exclamando:

E agora dansemos para leste-jar o feliz acontecimento !

Não; não, protestou Oscar.—Sim; sim; insistia elle; e sen-

tando-se ao piano poz se a tocarcom uma força e uma rapidez in-criveis.

—Obriga-o a dançar ? disseThora aproximando se e puxando-o docemente pelo braço.

As mesas e cadeiras foram atas-tadas. E Oscar e Thora dansavam,emquanto Helga, dando risadasnervosas, cada vez tocava commais força.

—Helga ! Helga! Mais devagar!Isso mata ! gritava Thora.

Ella, porem, cada vez ria-semais alto e tocava com mais força.

Oscar entrou em casa nessanoite com o coração angustiado.Mas Thora deitou-se feliz nessanoite.

—Como eu lui injusta tambemcom Helga diz suspirando profundamente.

E dormio.

(A seguir).

o lal professor o jornalista dnmeia tigela, cujos nomes indica-mos no nosso primeiro artigo.

«Nem todos estão dispostos arender culto a celebrada lenda deque nos vimos do referir»), emvez de «ri celebrada lenda a queuos vimos de referir».

«Não commentiarempsas piirazesdo gene ral», em voz de «não com-mentaremosó etc.

«Em qué poze a competênciado jornalista», em de voz de «emtpie peze ff competência»), otc.

As ([uaLro ipie ahi ficam foramcolhidas nos Tópicos (la Pátria de9 do corrente, secção, como sesabe, a cargo do director dessejornal.

«Os commenttarios que ellas nossuggerem» em vez de «os com-meularios» etc.

(Vê-se que esta asneira já foirepetida).

«Uma illiislração o uma Inbili-dado pouco commum», em vez dc«pouco conniiiiiisn.

.tSe quando se homenagea Sal-danlia consideram o intelleetual»etc. em vez de «sis considera o in-lelleclual» etc.

«Se fossemos lazer questão demoral com os passados, tínhamosde pôr abaixo muitos Ídolos», etc.em vez de «com o passado».

«4 luz de lal critério, ninguémneste paiz se enearapilaru» etc.ein vez de «A' luz» ele.

Estas quatro figuram nos Tnpi-cos, de 17 tio corrente. Nessesmesmos T-.picos encontram semais os seguinls disparates:

«Saldanha era urn homem quenão mel ia perigos nem snperiori-daele. numérica do tntlivíduo».

»Os vultos insuspeitos e mas-etilos da nossa iniellccliialiilade mo-ral').

Com vistas ao sr. Satyro Car-doso, a ver se nos explica quediabo de còizas.veem'itser superió-ridade numérica elo indivíduo e iu-ttlleclualiila.de moral.

Proseguiremos.

Juquinha dos Manes.

P. S.—Disse sabbado, no seujornal, o portento de que nos oc-cupamos, que todas as asneiras doportuguez que lhe temos aponta-do são descuidos de revisão.

Não serve o remendo: 1'.° por-que não se concebem erros de re*visão d'aqunlle calibre; 2.° porquetaes erros são systhematicámenterepetidos como se vê por exemplo,hoje com os commenllarios, e sexta-feira se vio com o persuarde. Entreos erros que ao mesmo gájo andaapontado um escábieliador riassol-licitadas da «Pacotilha», figura porexemplo, influenciou, .por influen-ciaram, caso que não pode demodo algum ser attribuido a des-cuido de revisão.•1068 Juquinha.

¦ —*-»»oim8»W9wtsi»Ti.—*

<g&9ü<Jltk<S&9tiSalve 22 de Junho ! Salve

í^lavio Ifimacajg^SZ** ^^J*-3-*^**»

Acceita os meus sinceros pa-rabens hoje 22 de Junho porvenceres mais nm anno de exis-tencia no lar de tua exm.a fami-lia.

Seu amigo

Argemiro PradoSeu afilhado Zuza Prado.

Araújo. Chegamos é verdade, dacapital do S. Luiz onde diztmexistir esse mal, porémfelizmenteaqui chegamos qiitízi a quinze diasotimplotamtmt robustos sem so-frormos o mais l«;ve encomododo saude. Sabemos perfeitamentequal a razão de nosao amigo fazerpublico tão lamentável noticia:

Fazemos lembrar que tão bemsomos commerciantos e que o sr.capitão fala tudo as avessas somforma de processo, jamais lem-brando se que por esse meio farájuntar maior freguezia para fazero commercio de sua casa mais asua vontade, porem somos de pa-recer que o sr. capitão procuremeios legaes pari isso, e deixede mão as fraudulentas historias,pois assim pratica lodo homemque se presa.

S. Benedicto 14 de .lunho de1908.

Eoaristo Rodrigues SouzaJosé Bodrigues do Mesquita JnniorDomingos Rodrigues MesquitaJoão Rodrigues ele Souza.

(1000-1

VISITA PASTORAL

Afim de visitar as parochias dointerior do Estado, partirá no va-por «Gonçalves Dias» a sahir ama-nliã para as Pedreiras, S. Exc.llvdtn." o Sr. Bispo I). Franciscode Paula e Silva.

Conhecida, como já é, nos di-versos pontos do Eslado. a proje-dada viagem do chefe da Egrejamaranhense, os seus diocesanos,com prazer se preparam para re-ceber o Pastor, que,'pela ameni-dade de seu trato, pela doçura delinguagem, e provado saber, a to-dos imporá respeito e sympathia.

«Os O lhos»— eis o assum-pto, que o sympathico DomingosBarbosa escolheu para a conle-rencia a fazer hoje no «Club Eu-lerpe».

Vai elle discorrer sobro a liu-güagem, ainda que muda, massempre eloqüente desses órgão»,que muilo dizem, que indicampor simples movimentos o sentir,a dòr, o prazer e a tristeza desous donos, ou de suas donas.

E o Barbosa com certeza se re-ferirá aos olhos, e aos olhares dassuas ouvintes, dessas legitimas re-presentaotes do sexo que tantos etantos sentimentos sabem inspirar,e, a elle inspirarão com a graça,de seus fulgores.

Do Recife seguiu para o sul opianista Paulino Chaves.

Para a Europa, pelo Pará segui-rá viagem, amanhã á tarde, o va-por allemão «Rio Pardo».

Do porto da Fortaleza deve sa-hir hoje para os do norte, o pa-quete «Maranlião», que tica espe-rado depois de amanhã.

lf£» 1074-fcHO4t>S:.-0*t3to—

Povoação de S. Benedicto

Nós abaixo assignados declara-mos ao publico ou a quem inte-réssar possa que nesta humildepovoação não existe variola comodiz o sr. capitão José Antonio de

A Intendencia Municipal, emedital publicado, eslá chamandoos locatários das barracas a PraiaGrande, para pagarem até o fimdo corrente mez os respectivosalugueis, de accòrdo com o con-tracto feito.

No «Club Militar e Protector da.Guarda Nacional, haverá hoje a'noute reunião dos sócios para elei*ções.

E' a segunda convocação.

Foi providenciado, e com bas-tante acerto, de accòrdo com ojusto pedido feito pelos moradorespara ser illuminado conveniente-mente o treeàp da rua Grande,comprehendidel entre a rua doOuteiro e Largo do Quartel, por-que,em verdade, não só era insuf-ficiente o combustor, ali existente,como pouca luz elle dava, devidoao estrago da canalisação.

Page 2: Comunicado - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10479.pdf · numero 10479 assignaturas 1-or anno 13*000 exterior 20*000 pagamento adiantado-*«»> * jornal do commercio,

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Diário do Maranhão

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Crescido nunerode romeirossegnio, siibba.lo á tardo fi durantea nouto. pnrn as povoações do in-lerior du Mia, ondfi váo pássarosròlfcueilos das notites de S. João.

listúo occupados tolos os siliosdos arrabaldes dn cidade, por IVmilias quo snhom neste lempo detestas.

Da Egreja de Sinto Aiilonio sa-tiitii. uo próximo domingo, '28.a procissão do Sigrndò Cnruçflndo Jesus.

Continuam u tor grando concor-roncia os aclos religiosos quo os-tiio sondo celebrados n'aquelleTemplo.

iii:

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Está hoje do plantão a pharinii-cia de Ferreira Junior A- Comp.á rua -28 do Julho.

VariolososExistiam 34Sahiram curados 10.Existem 24Vaccmaram-se hojo 15 pessoas.

Associação CommercialA Directoria desta Associação

reune-se, em sessão ordinária, to-das as segundas-feiras, ás 8 horasda manhã.

O director de semana é encon-Irado diariamente na sódn da As-sociação das 9 ás Id horas dia.

Está de semana o direclor Joséloão de Souza.

lluitquidão e bronchites"Attesto c|ne tenho empregado om minha

clinica,c mesmo em pessoas »lii minha família,o Peitoral dc Cambará cio Visconde ile SouzaSoares, eom grande vantagem para a curadasroquidíies c bronchites. Bem assim os prepa-rado* Específicos dn meamo auctor, tenho em-pregado um minha ulinica, com grande resul-tado.~Dr. Manoel Pedro Vieira'». (Maranhão).

\av«-i;:tv;"K» fluvialO vapor "Darão do Grajahúo em

viagem para Caxias pnssou hon-tem pelo Coroatá.

Hoje ás 8 horas da noito seguepara Engenho Central o vapor«Vianna».

O vapor «Gonçalves Dias» se-guirá para Pedreiras amanhã ás 8horas da nouto rebocando umabarca..

Para S. José de Riba-Mar, Mi-ritiba e Icatú segue amanhã ás 9horas da manhã o vapor «CarlosCoelho.

O vapor «Ipyranga.1 em vi. gempara Caxias passou pelo Coroaláhontem.

O vapor ii Maranhense)) em via-gem para Caxias passou porllape-curti honlem.

Thealro S. LuizCom as funeções do aiito-hon-

tom e li uiloiii terminou a suaserie do ospÒclueulns a Companhiado Variedades do mígioo Ray-mond.

Trabalhos repetidos o já cuibo-cidos da nossa plaléa foram, com-tudo, muito applaiididos.os execu-lados, pela lorrna e graça com.que o celebre artista os representa.

Quando o pliiinlasista uaymòndia começar o trabalho do «bahúmystorioso') um cavalheiro dascadeiras disse lhe conhecer dosegredo da mala por ser profissio-nal, e ir descobrilo, no que oartista accedeu o desafiou o pro-inettendo-lhe a

"gratificação de...1:000$. se olleetivainenti encon-trasse a mola a que se referiraexistir na mala.

Depois de examinai a. voltou dopalco o cavalheiro dizendo—quenáo tinha encontrado a mola. queessa era differeiite,-—o então umasalva de palmas partiu" do todosos cantos do theatro uo grandeRaymond.

À concorrência foi boa o a mu-sica muito deleitou aos habitues doS. Luiz.

Florenlina, lilha natural do Mn-na Francisca Cornos de Castro.

Tertuliano, filho legitimo do An-tonio Anacleto Leito.

Francisca Barbosa do Liint, li-lha legitima dc Manoel Penha deLima.

Jayme, lilho natural do IWnar-diiiaJoannn do Souza.

Dn 21Raymundo Maurício dos Santos,

filho'legitimo do Thomaz Rubimdos Santos.

Uma criança do sexo masculi-no, lilha natural do Joanna d'Ar-mada, nasceu morta.

ÓbitosDia 20

Manoel Raymundo da Silva, 32annos, maranhense, varíola con-fluente bomorrliagica.

NadraNadra Mussalem, 3 mezese 20 dias, maranhense, athrepsia.

Moacyr Pinheiro dos Santos,16 dias, miraiiheiise eclampsia in-fantil.

Odinéa Vieira, 18 mezes, mara-nhense, meningite.

Dia 21Maria do Rosário Araujo, 32 an-

nos, maranhense, phymatose.Elixir de Nogueira — Attestam suu

supr-fiorid de . iitro. o< similares, innu-nier-s attestados med cos e de pess ascuradas.

Foram nomeados 3 supplentesdo juiz de direito da comarca doAlio Parnabvba.

Reforma do ThesonroO «Diário Ollicial» publicou o

dec. de 20 do corrente pelo qualexm.0 sr. dr. Arthur Moreira

reorganisa a repartição;Ficou esta com o seguinte pes-

soai:Inspeclor. secretario, so deita-

dor, chefes da \.1. 2.a e 3a sec-ções. 12 escripttirarios, fi pràti-cantes, 12 guardas, tliesoitreiro,cartorário, porteiro, cobrador,Pro-curador liscal, continuo e 2 s:-rven tes:

Nos armazéns I administrador,3 fieis.

Servo dc iuspector o chefe daa secçái).

O vapor «Cabral» segue ama-nhã para Tury-assú.

Em 2-2 de Junho de 1890 loipromulgado o decreto n. o 10 doprojecto da Constituição dos E.Unidos do Brazil.

Hospital ila Santa Casai Dia 20 de Junho de I90S

Entraram -indigentes. Severia-no Machado e Simòa Sebaslianít

i da Silva.] Sahiram curados - indigentes,

Francisco Pereira da Silva. Fer-nando José Martins. DomingosMartins. José Joaquim de Moraes.Ilygino Pereira de Souza. MariaLoura dos Santos (alta pedida),Maria José Curvollo. Praças doCorpo de Infanteria Manoel Alvesd'Araujo, Adriano Francisco daSilva, Carlos Raymundo Franco.

Entrou um alienado, AntonioManoel.

No dia 21 não houve alteração.

A repartição de estatística vaipassar a funecionar. no Thesouro,visto haver sido extineta por Leido Estado.

Xo Anil. a Sociedade «Beneli-cente Anilense» em sessão da As-sembléa geral de hontem mandoupagar á familia da sócia d. Leoni-lia Cândida Martins, ali fallecidaem 2"> de Abril ultimo, os fune-raes a que tinha direito.

Celebra-se missaamanhã por alma de d BenedictaMaria Ramos Bossa, ua egreja deSanto Antonio.

CiUharro Pulmonar.Cura-se com o anli-catliarral de GIIA

NADO vende-se em iodas as pharmacias.

Pedem-nos que chamemos aattenção da policia para o irregu-lar procedimento que tem a pretaClara, moradora a rua Direita en-tre a da Palma o Formoza quosem respeito as famílias que allimoram diariamente dirige pala-vrões de arrancar couro e cabello;assim lambem a preta Luiza e uinlal Marcello.

Acabamos de saber que a Clarafoi honlem curar a carraspana noposto policial.

O; cenlros do Apostolado daOração da Cathedral e Sanlo An-tonio, farão no dia 2» uma visitaa Jesus Sacramentado das 3 ás ohoras da tarde ria Senta Casa da.Misericórdia.

Elixir de Nogueira do pharmaceuticochimico Silveira, curas, sarnas gallicas,tumores gommosos e rlieiimatisrao.

Faz annos:amanhã--o joven Carlos Pinto

Teixeira, gerente da secção de mo-veis dos Armazéns Teixeira.

A Câmara Municipal da capital,se acha funecionarv^o em sessãoordinária para a covVfecçâo da leide Orçamento, do exercício futuroe outras medidas.

Para o consumo de hontem ehoje foram abatidas 71 rezes.

Ficaram nos curraes 90.M. Pereira & 42Empreza 18F. Marques & C.4 11 'A carne foi vendida á 800, 600

e 400, réis o kilo.

Anti-catarrhal de GRANADO cura,Broucliites vende-se era Iodas as phar-macias.

Os praticantes do Thesouro re-quereram ao Governo que seu or-denadp fosse equiparado aos dosguardas, sendo a sua petição in-deferida, «cm vista das condiçõesfinanceiras do Estado».

Seguiu.viagem hoje para Mos-1soro o vapor «Bolívia». I

Registro CivilNascimentos

Dia 20Leoncio de Souza, filho legitimo

de José Ravmundo de Souza.

EditaesS. José de Riba-fflar

O abaixo assignado, encarregado interinamenle da adminis-tração dos interesses da Ermidade S. José de Riba-Mar, convidaos foreiros de terrenos do pro-priedade da mesma a virem salis-fazer os foros ern atrazo, dentrodo prazo de 30 dias a contar dehoje, podendo para isso ser pro-curado em sua residência á ruaCirande n. 30. todos os dias úteis,de I ás a horas da tarde.

Maranhão, 9 de Junho de 1908.Conego João <7o? Santos Chaves.

991 -1

PedidoO novo produeto que, pela ef-

ficaeidade como reconsliluinte noscasos de anemia, neurasthenia,etc, é hojo conhecido e prescrip-t;i pelos médicos mais acreditadosdo mundo. h'uma palavra, o OvoLecthino Billon, provem da ge-ma do ovo ainda que se encontreem muitos tecidos ou líquidos doorganismo animal, nas ovas dospeixes, na mcdiilla, nos miolos,,n.os sangu', no cristalhno, etc.Não se deve crer por isso queseja possível substituir o uso dalocithine pelo dos ovos. porqueas combinações albuminoides queacompanham a iecithine na ge-ma do ovo impedem-a de pro-diizir qualquer effeito therapeu-tico.

Dr. X.

Homem sem nariz!Terrível enfermidade

INDISIVE1S S0FFRLMENTOS l

a. i ¦ -.ii >',;..™ '• *,'?^**^•:;*sy3ncyv' ^ftk 3

A efficacia do Peitoralde Cambará

A n»aWn» ilSWZt S0AHI

iVitW» r,

Ha. wmSmLeiam o testemunho elequtite d'um

conhecido cavalheiro do Porto:¦iPerseguido pnr uma tosse violenta

e perdoai, tive ensejo de eiperi-raentar a elucida do Pi(ilor-l deCambará do sr. Visconde de SouzaSoares, e confesso que o rcsutalocolhido me convenceu de não seremexaegeradas as virtudes curativas

que lhe são attribuidas.k tosse que me apoquentava, re-

belde a outros medicimentos receita-dos c, tendo mesmo resistido á mu-dança de ares, so obdecm ao Peito-ral de Cambará, motivo porque mefelicito de ter usado tão apreciávelremédio e fclieuo o seu auclor porhaver descoberto um especitico queo torna um benemerilo da humaai-dade

Porto (Portugal)— Francisco Joséd'ülivcira Portugal».

(Firma reconhecida,O Peitoral dc Cambará qn', é o me-

Ihoi remédio para as aflecções pulmona-res, bronchite1!, coqueluche, asthraa,Miuquidãn e qualquer tosse, tem o seul)api)5Íto Cifrai no Estabelecimento In-dustrial Ph»rm»ccuiio Smiza Soaresem Pelotas (Estado do ltio Grande doSul).

À' venda em todas as pharmacias edrogaria?, no Brasil.

Depositários, no Maranhão:José Esteves Dias, Ferreira Junior á

C. Suces, Joaquim Luiz Ferreira A C\6

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na-so preparar flores de todas asquiilidades pelo syslema Del Fiu-me o lambem bordar a Machinacom là o seda.

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1:810

José Maria Pereira da Silaa(o curado).

com oELIXIR DE NOGUEIRA

do parmaceutico chimicoJCAO DA SILVA SILVEIRA

DEVEM LER TODOSO Sr. José Maria Pereira da Silva cu-

rou se de um cancro syphilitico no na-riz com o grande regeuerador da huraenidade Elixir de Nogueira do pharma-ceutico-chimico Silveira.

Kogamos ás pessoas que lerem estadeclaração de dirigirem-se ás boas dro-garias e pharmacias desta cidade como fim de verem o retrato do referido Sr,José Maria Pereira. Nos folhetos do E- fclixir de Nogueira, que acompanharacada frasco, encontram-se milhares deattestados importantes Leiam !

Vende-se em todas as boas pharma-cias e drogarias desta cidade, 2

Elixir de (#aj»ecítaa;a. Ca-mim, KalMa *- lianncáDepurativo do Sangue

TENDO POU RXCKPIENTB 0

Vinho de CajuD (jajti é lido como um grande

depuralivo uas moléstias siphililicasdebaixo do qualquer forma que seapresentem. A importância e suprema utilidade do Euxm GojícbS*rn.v-DO DE J.VPKCA.NCA, C.U10BA, S.M.SA EManacá, torna-se claramente ma-nifesto pelas suas iíicomparaveispropriedades coriibateiidò e debel-landii com tanta efficacia e seguran-ça tão grande variedade de m des-fias originárias das affecções liou-baticas, siphililicas e herpelicas.

As propriedades medieinaes dasplánfas Indígenas Japecanga, Caro-ba, Salsa e .Manacá são conhecidasefficacissimas em todo Norte e Suldo Brazil, para combater todas asmoleslias. que resultam da iuipure-za do sangue, produzindo uma rea-cção benéfica e salutar sobre osfluidos vilães, destruindo e ger-men destas enfermidades, fazendo-as desapparecer completainenle.

Esle Elixir deve ser sempre empregado na convicção de qne écom elfeito um remédio poderoso eenérgico e não sem valor comomuitos outros, apresentando resul-tados felizes e satisfaclorips aosdoentes.

Não opera milagres instantâneos,mas eclfecluará o, lem effeíuádocuras tão admiráveis e notórias queparecem milagres, empregado íielmente e com perseverança.

Cura radiralmentè as moléstiasque se originão de um sangue vi-ciado, 1'omo sejão: Rheumatismoagudo, chronico, muscular, egotoso;Ulceras das pernas e do corpo;Darlros; Euipigens; Cancros do peni> e de máo caracter; Uoubas,Bobões. Ínguas infartadas; escro-lulas, (\lporcas) moléstia de pelle,etc, etc. Os effeitos sempre prouip-tos que observamos na sua appli-cação convenceram nos das vanla-gens desle Elixir Concentrado nu-rauiente vegetal, na cura das mo-lestias siphiliticas debaixo de qual-quer forma que se apresentem.

Combate o andamento progressí-vo das moléstias, neutralisando asexpulsando inteiramente as maleri-as estranhas ao sangue, qualquerque seja a causa antiga ou here-ditaria da sua corrupção tornando-o puro.

Nas doenças chronicas e rebeldesserá de grande utilidade tomar-sepor semana um ou dois purgantesdas Pilulas de Resina de Jalapa ouBatata da Terra, para expurgar oshumores crassos e viciados paraque assim possa haver um comple-to e seguro restabelecimento.

Pharmacia Franceiza364

Prcv'» «¦« accôcs

1)058331G5lln-l

:i(iôiillá9b'i5005

1005

Banco Hypothecario• Commercial

ii ilo MaranhiloComo.' TtílépJionica

i. CodóVapores

« \nilii Canhamou C az'< Ijiião Caxiensej Alliança

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1078—8 RUA PORTUGAL 22.

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fisoon:i.5ni)i>,S,3llflll15000:iô:í(|()2500ÍIiòllllll(»500(i

.< Fluvial <20|« S. Maranhense 2IMK3•i S. Esperança üü-5

IMvlilf-n !<»»2." SKMKSTitE OB 1907

Ilano ilo Maranhãoa Conimcrcial. Hypolliccariod dò Brasil.., ....

Companhia CanhamoCompanhia Esperança,. . •Companhia L'. Caxiense...Companhia das Auiins. . ..Companhia Telopnonica. .('ohipiinhia A liançaCompanhia Fluvial..

Agüarilenlü, pipa—2005Farinha secca. kilo 130 a 100Dita d'agua, kilo —in 30Dita amarella ÍIO a Kl"Cravo de lasca, kilo I-50011 a 1-3SU0Milho, kilo—S:» a 00Arroz casca. 'Mi kilos—o.SOíMArroz pilado, kilo— :Mll a i0-lAzeite de carrapato. litro -iiOO a li llAzeite de coco—IiOO a 70(1Algodão, kilo-IÜU a.Sol)Carrapato; kilo— 1 II a 100Ge-gelim, kilo—lüliAs?ucar bruto, kilo—SO a 100Assucar branco, kilo—501) a fillnDito secunda, kilo—400 a iíl)Banha/kilo-8110 a 150011Cacáo, kilo-SOO a 900Camarão secco, kilo -SOO a 1500Peixe secco, kilo -000 a 800Caroço algodão, por lii kilos -7;il)Cera de carhahúba, kilo -15 a 15200Cante secca, kilo -1-5000 a 15200Couros salgadòSjkiio - S00Ditos espichados, kilo-000 a 15000Dilos de veado, kilo-lòíoli a 15800Solla meio --75000 a 8.5000Tapioca, kilo -I&0tíomma, kilo -200 a 2/<ÜSabão ile andiroba, kilo 100 a ÍJ0IISal, kil,. -80 a SaSebo em rama. kilo-000 a 700Borracha man^-iheira, kilo—2-3a 25800

« Maniçoha, kilo -!15 a II-JüOO« Svphcmiá -45300 a 35000a ilò Atraca - 250^0 a 25200i Caucho, kilo -Í5000.

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r. •.'1i - ! <o 2 fe^"¦ataJ.3 flfl "f • =

iMleis4poSices

ExtraviadasAnna Isabel de Castro Belfort,

declara para os fins de direito,que extraviarão se. as Apólices Fe-deraes de ns. 57.86(3 o 37.807, ju-ros de o oi" ao anno do valoi deI:ÜÜU$Ü00 réis. cada uma, emitti-cias no anno de ISGI, das quaespossue em seu unico nome a pri-meira das referidas Apólices, e asegunda em partos iguaes com d.Basilia Maria da Silveira Beituit.Maranhão, 22 de Abril de 1908

Anna Isabel de Caslro Belfort.657 - 7

Apólice extraviadaO abaixo assignado, em cumpri-

monto do Decreto n. 9390 de 14de Fevereiro de 188o e diçposiçõ-es contidas no arligo 108 e seguin-tes do regulamento da Caixa deAmortização, faz publico que per-deu o titulo da Apólice da DividaPuhlica Federal 11. 1121, do valorde um conto de réis, de sua pro-priedade, emittida em 18:28 emvirtude da Lei de lo de Novembrode 1827, do juro de 6 /„ e depoisreduzido a ü"/0; devendo o pre-•ente annuncio ser publicado durante 30 dias como ainda recom-menda o artigo 179 do regulamentoannexo ao Decreto n. 6711 de 7 deNòvembrò«ffe 1907

Maranhão 19 de Maio de 1908.João Victorio d'Oliveira Santos.

875-3

SlosarioOs abaixo assignados juize^r

festividade do Glorioso S. \imdiclo, que sc venera nesta v...lèm a honra de coiiimuiiicar! ate:habitantes dessa capital e deswvilla, que a festividade do mc/sinoSanto terá lugar 110 dia 12 da Ju-lho vindouro, constando de nove-nario que começará em 2 dVquel-le mez, missa solemnc ás 9 horasda manhã e procissão ás o librasda l nle.

Afim de haver maior realce, tareferida lesta convidão desde já atodos os fieis para assistirem osreferidos actos, qne este anno se-rão feitos com toda pompa e es-plendor.

Desde já se confessam agrade-cidos.

•12 de Junho de 1908.Os Juizes

.Maria'José Coqueiro AranhaLuiza de Souza Garcia.Ariiceta Ribeiro dos Santos.Depclecio Rabello.José Carlos César Carvalho.Heraclito Nina.

1018-2

Café mocaTorrado e moido

Ven lietn:José da Costa Ramos, rua Por-

tugal n. 20.Albano M. da Silva & G.a, paaçado Çommercio.'José Alves do Valle, praça João

Lisboa.Victor Ribeiro de Castro, rua

Grande ri. 0.Aragão & G.a, Caminho Grande

junto ao Galpão.Olímpio Trindade, rua Formosa

em frente ao PASSO.1046-27

€nfc iiiok& del.a qualidade a 750 o kilo vende-se na Mercearia Ass s.

vinho marca Canário" Nova remessa

Duzia 7$200, garrafa 600, ven-de-se na merceario Assis.

Rua de S. João n, 53.(666

Banco Hypothecario eCommsrcial do iarasáão

Este estabelecimento continua afazer empréstimos a longos prazospor meio de lettras hypothecarias,mediante hypotheca de casas edifi-cadas dentro do perímetro destacapital.

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Diário do Marauhãov?¦ ~2iwr?i ".'.*¦?r,,v."-.T.T.'rtsr™i

mmThe llonlli Slciuusliip Co. Limited

MAIA URAL INill.RMO vupor «Cenronso» sahio de

New York pnra 'oslo

porlo, viaBarbados e Pará, em 15 do cor-rente mez.Maranhão, 10 do Junho de 1908.

Os agonies—Rum*) tV 0.*

fr>A.„.i "•"1

'" ^MmVSS^SSSáe^^^

Jffl 11,11COMP." FLUVIAL MARANHENSE

M. Buarque <&Vapores esperados:

f,*-f ^tú.r*-rvzy

SassèMv ''' " "¦'•",-r

Para Meaiim

Oo MnlBrazil sahiu do Rio do Janeiro,

no din 20 dò corrente, sendo es-Iperado do 30 em diante, seguindo|no mesmo diu da chegada pnraPnrá, Santarém, Pnrintins o Ma-ináos.

Maranhão—chegará no dia 24 docorrente seguindo no mesmo dia I

Ovapor «Gonçalves Dias» sahirá da chegada para Pará, Óbidos, Ha-até Pedioiras no diu 23 ás 0 lioras coaliara o Manaus,da tarde. ;

Recebe passagens o encoiiiemdas' ¦ „ ,eté meio dia. S. Salvador-esperado de 24 do_. ; corrente em diante.

Para Pindaré Linha rapld*O vapor «Viannao snhirá nté Pará-Snhiu do Rio de Janei-Engenho Central no din ll ás ro no din 18 ilo corrente, sendohorns tu noute. esperado de 27 em dianle.seguin-Uecebe passagens e encommén- do no mesmo dia da chegadadas ate 4 horas da turde. pi„.a p„'A e Manáos

.. _ ,~ Ceará-esperado de 24 do cor-inra Uxias e escalas rente em ''diante, seguindo depoisO vapor «Brazílo no dia 27 ,l;! indispensável demora, para o

meia noute. Dio de Janeiro com escalas por!1 Apa Inglc

Recebe passagens e encommén-dns nté 4 horns dn tanlo.

Para IcatúO vnpor «Vianna» snhirá no dia

26 ás 9 horas da noute.Recebe passagens e encom mon-

das até 4 horas da tarde.

Pura C-ijapióO vapor «Barão de Grajahú»

snhirá no dia 25 ás 5 horas damanhã.

Recebe passagens e encommén-das até 4 horas da turde do diaantecedente.

COMPANHIA DK NAVE..AÇÃO A VAPOUDO MARANHÃO.

Para S. José de Riba-Mar, Miri-tiba e Icatú

Seguirá no dia 23 de Junho ás9 horas da manhã o vapor «C.Coelho».

Recebe-se cargas, encommén-das e valores e fecha-se o espedi-ente ás 0 do dia anterior.

Para Pedreira e escalas recbocandobarcas

Seguirá no dia 24 de Junho áslioras da noite o vapor «Mearim».Recebe-se cargas, eneominen

das e valores desde já e fecha-see expediente ás 0 da tarde.

Para Alcântara e S. BentoSeguirá no dia 25 de Junho ás 7

horas da manhão vapor «G. Coelho»-

Para Engenho Central cora escalaspor Barros Vei melho\.

Seguirá no dia 26 de Junho áshoras da noite o vnpor «C. Co-

olho».Recebe-se cargas, encommendas

e valores desde de já e fecha-se uexpediente ás 0 da tarde.

Sociedade Auxílios iutuosRaymundo Maia de Carvalho

D. Ambrosina Rodrigues MarvãoConvido os srs. sócios a vi-

rôm pagar, no praso de 15 dias,que terminará no diu 2 de Julhovindouro, as contribuições semmulta, relativas aos fallecimentosdos sócios acima mencionados.

i Os recibos acham se em poderdo sócio sr. Thomaz Colas, á Tra-vessa dos Barbeiros n. 4.

Maranhão, 17 de Junho de 1908.Serafim Teixeira Junior.

1049—12 Director Thesoureiro.

Ceará, Recife, Maceió o Bahia.Unha de Vew-York

Goyaz—snhirá de New York cor*cn de 25 do corrente,

ltcclainaçÕ4*«As reclamações por faltas e ava-

rias das cargas descarregadas nes*te porlo, deverão ser uprezentadus' n'esta Agencia que depois de con-feril-as remetterá em seguida pnrao Rio de Janeiro afim de seremjulgadas.

Os vapores d'esta Companhiasahem do Rio de Janeiro todos ossabbados, pela manhã; gastandode dez a doze dias de viagem,para chegarem a este porlo e detreze a quatorze para irem a Ma-náos e regressarem.

Para fretes, passagens e maisinformações, a tratar

Rua «la Estrella n. ««?,I.° andar

Maia Sobrinhos te C *

Agentes.

iza de Granado

A-/•Mi

Vapores Allemães»Para Hamburgo via Pará. Ma-

deira, Lisboa, Leixões, Vigo eHavrePaquete allemão Rio Pardo

Snhirá para os portos acima, nodia 23 dó corrente á noite.

As malas retiram-se do Correiono mesmo dia ás 6 horas da tarde.

Maranhão, 22 de Junho de 1908Maia Sobrinhos & Comp.

Agentes.

Sociedade Amparo do Lar(Antiga de B-uncraes)

Raymundo Maia de CarvalhoHavendo falíecido este consocio

convido a todos os sócios sobre*viventes a virem, no prazo de 12dias, que terminará em 30 do corrente, pagar a contribuição de milreis. Os que não pagarem no prasoficarão sujeitos a multa de 20 %que reverterá em beneficio do co*brudor Os recibos estão em casado abaixo assignados, á rua daMadre Deus n. 9, das 7 horas damanhã ás 6 da tarde.

Maranlião 19 de Junho de 1908.J. Santos Lima,

1057—10 Director thesoureiro.

Applicnda com enorme Buccesso nas convalescenças das parturicnteBe longas eiifcrmidatlcB, oomo uperitivo, pura estimular a digestão, evitaru febres intermittentes e tonificar o organismo em geral.

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com proveito para os doentesPreparado com especial vinho generoso da quinta

da Sapinha, Alto Douro,propriedade do Sr. J. A. C. Granado

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com o mesmo vinho generoso os seguintes productos:

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Sociedade Mutuaria Pro-videhciá

São convidados os srs. sócios avirem pagar as quotas relativas aofallecimento do sócio Dr. Antônio .1.de Mnllos Pereira denlro do prazode 15 dias que se vence a 27 docorrente.

i Os recibos eslão em poder do sr.Ladislau Ferreira, no Centro Cai-xeiral, ás lioras do coslume.

| S. Luiz, 12 de Junho do 1908F. Diniz.

1000—4 Thesoureiro.

Sociedade dg Peculi-s(Mo* Veliaoft)

Josó Carlos, GonçalvesCândida fíitta de Jesus

Tendo falíecido estes nossos con-sócios, convido a todos os sóciossobreviventes a virem pagar (semmulta) u quota de 4$()00 reis rela-tiva a estes fallecimentos no pra*zo irnprõrogayél de 12 dias, qneterminará em I." do Junho vin*douro.

Previno que os recibos estão naloja Pariz h''America á rua Gran )?•canto com á rua de S. João,

Maranhão, éO de junho de 1908Antônio Couto Lobão.Thezoureiro 1001— i 1

Sociedade Funerária Silimi-tada Retormsda

Adelina Maria de NazarethAntqnia Bibiana de Souza

Tendo falíecido estas nossas consócias convido a todos os sóciossobreviventes a virem pagar semmulta a quota de4$000 rs. relativaa estes fallecimentos, no praso i rn -proroga-vel de 15 dias, que termi-nará eni.26 do corrente.

Previno qne os recibos eslão emminha residência á Rua de SãnPnntatnleão n, 74A.Maranhão, \% de Junho dn 1908.

José Dorotheu d'Araujo,1020-9 Thezoureiro

CosiiibcãroNa Tiibacariíi de Lourdes a rua

da Estrella n. 50, precisa se deum cosinheiro. 972

WÊÉÊÈW5). líciicdiçla liaria Ramos liessnKamma -,K a*,*r/.**.*otKTTri:--i;i«-i,-trtKra..u. ...,...„ nássrü,

, Luiz Nunes Bossa, Aguida OessaPereira, Augusto de Britlo PereiraC seus filhos (ausente) Fausta deLima Smilh, Maria José Uodrigues•Bastos e seu espozo, Ritta da Silvalülby e suas filhas, Cindi Ia Bahiae* suas filhas Emilia Oliveira Ncttoe sua familia, Carolina Augusta Mn-ri.ii.mii penhorados agradecem niodas as pessoas que visilarnm suasempre lembrada mãe, sogra, avó,lin, prima, eommadre e amiga d.lien dieta Maria liámos Bessa, cbem assim aos que acompanharamseu cadáver á ultima morada.

Aproveitam a occasião pára con-vidnrem ii todos os seus parentes epessoas de suas amizade para nssis-lir a missa do 7°.' dia que no din 23do corrente ás 0I|2 horas da manhãmandão celebrar na egreja do S.Antônio, pelo eterno descanço desua alma.Desde Ja se oonfóssão agradecidos.Maranhão, 20 de Junho de 1908.

IO0Ü -1

T fl P

de Muricy, Bacury e Gupú, fa-hrico esmerado, vendera constar\-temente

Figueiredo & irmãoRua Portugal, 41.

Club Hilifar Beneficente c Prolcetorila (jiiardn Nacional

ASSEMBLÉA GERAL2.a Convocação

De ardera do sr. Tenente Go-ronel Presidente, convido aos srs.sócios a se reunirem na sede doClub a rua do Sol n. 51 no dia22 do correnle ás 7 horas dn noi-te, afim de proceder-se de necor-do com o art. 33 dos estatutos, aeleição para direc lores, e mem-bros da commissão fiscal é seussuppienles, que tem de dirigir oClub no anno social de 14 de Julho de 1908 a 14 de Julho de1909, a qual se fará com numerode sócios que comparecerem.

Secretaria do Club Militar Be-riefiçerite e Proteetor) da GuardaNaciòiial em S. Luiz do Maranhão17 de Junho de 1908.

José Affonso dc SdDirector 2.° Secretario.

1945 1

DefinitivamenteVende-se com grande redução:

A Fundição á rua Portugal ni 29e grande quantidade de moldesde madeira e ferro: vende-se tam-bem o prédio com 3 andares egrande quintal pára a run de Na-zareth; vende-se tudo junto ouseparadamente a vontade do fre-guez,

Vende se um sobrado a rua daEstrella n. 6 com 3 andares emuito rendoso, um terreno á ruada cruz n. 112 com frente já edi-ficada para duas meias moradasde cazas, 2 quartos cobertos detelha, e grandes fundos com 2nascentes d'agiia potave; a tratarcom

Brág» & «Torasp,997-3

áigna de MouraA melhor agua mineral de meza a

Estomacal e DiurelicaUnicos depositários—MAIA SOBRÍ-

NHOS & C-a

Ao commercio e ao publico %Os abaixo assignados fazem sei-

onto no commercio o a auom pos-sa interessar, que om 2z do cor-ronlé mez licaram com o estabo-ocimonto n retalho, sitta á rua das"ores n. 35 do sr José Marques

d-Armijo, livre dezenibaruçado detinlqii"r responsabilidade, decla-

mn. mais que admitiram parasócio dn mesma cnsn o seu em-

rogiíilo Rnymundo dc OliveiraPostaria que ficará na geronça doreferida cnsu mando a nossa lirmacomiiierciiil.

Maranhão, 22 de Junho de 1908-Aragão ê Comp.

Comfirma a Declaração Supra.Maranhão, 22 dn Junho de 1908.

1095—3) José Marques d'Araujo.

L.\ I.\ V.\Resp.-. Loj.

BeckmanCap.

Não podendo esta ofí.-. reali-sar amanhã a sess.-. ord.-. docostume, previno aos oobr. •. doquadro qne lica a mesma transfe-rida para 5,a feira, 25 do corrente.

Or.-. de S. Luiz, 22 de Junhode 1908. E... V...

fi.

1080-3S.-. P.Secr.-,

,J £sil® $. JoséVendo-se este sitio no caminho

grande, contíguo ao sitio JoãoPaulo, grande terreno, cnsn de vi-venda espaçosa, construída depedra e cal, diversos poços doiscpinznes, maltos pnra roças,pindõvnes, arvores friictileras, ten-do mnis dois àpicüris pura lazersalinas, pedreiras lixas, barropnra olaria.

A tratai- no mesmo.1093-5

^^Mte#8m

Leilão de bons moveis de

86 -»cxia~í'eira-««

A' UMA HORAO agente Garibaldi, distingúidò

com a confiança de um cavalheiro,fará em Ò prédio de sua residen-cia á Itua da Cruz n. 113, francoe decisivo leilão de Iodos os mo-veis o miudezas que o guarnecem,cónstiindo dó seguinte-.

Mubilia tle sala, espelho, tape-tes, finas escarradeiras, candiei-ros de pé, variedade de lotéas debiscuils, commoda loillot, com-moda simples, santuário, guardavestidos art-nouveau, bòa camade casal, apparelhos para lava to-rio, idem para chá, café o jantar,elegante guarda louça com pedra,relogio de parede, meza de jantar,ditas de c-ntro, sólidas cadeirasaustríaca para varanda, machinade costura, titencilios de cosinhaetc, etc.

Tudo ao correr do martello.A' UMA HORA.

1070-3

José Manoel Alves tendo abertounia caza commercial em Monçãoá rua 15 de Novembro sobre afirma de

&lvc$ & Irniãoleva ao conhecimento do com mer-cio da capital e da villa de Mon-ção que adnuttiu para sócio o seuirmão João Manoel Alves que po-dera também assignar a dita fir-ma.

Monção 13 Junho de 1908.1079-6

ÚV «D-

d I is

À moíptiéa, a loucura, as lezoos Cardíacas, a tuberculose, a mielitee muitas outras moléstias incuráveis, teem como causa única, muitasvezes, o germen da siphilis.

Furnier, esse notável homem de sciencia, afirma que essa terrívelmoléstia se transmitte pelo contado de um simples beijo, ^sabeis qua2é o remédio infalível na cura de tão perigosa moléstia? E o ELIXIRDE MURURÉ' COMPOSTO, de Bernardo Caldas, que cura rápida e radi-calmente, todas as ulceras recentes ou antigas, a bouba, rheumatismosagudos ou crônicos, impigens, dartros, manchas da pelle, coceiras, es-pinhas do rosto, cancros (em todos os caracteres) feridas crônicas, eeze-casmet. 37

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Diário do Maranhao-Segunda-feira 22 de Junho de 1908"Hiijffi! Ili lira

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segurança sahendo que se não estiverem de acordo com n encommenda; scr-lhes-lui redimido o uiniiurp _

^ ;' t"òs'i„,.,lus míiros .rliiü» além dus mencionado, abaixo qne nbrino de desejarem, ipiaVp.er outro artigo,

siírã stiniri.ii.le escrever-nos para lerem todas as iii.lorniat.oes. e P^^^W^,,^,, baixos e por e-leDevem mandar a ordem com a máxima brevidade devido aos preces serem-exi t pi loii.iiini nu i

motivo se extingtiirão cm pouco lempo os artigos.Enviar iodas as inslrucções necessa ias para o embarque

' scala como lambem

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