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M, ANNO XXXIX ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno Semestre 12$000 Ü$000 PAGAMENTO ADIANTADO -¦•cio- v NUMERO I06I6 ASSIGNATURAS POII ANNO Intorior....... 131000 Exterior. 20ÉO00 PAGAMENTO ADIANTADO JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA REDACÇÃO,"SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.° . (¦crente Anlonio Joaquim dc llarros Lima MÁVL%IVBIlO -'ffcrça-folra l «lc 5) ez ein bro <lc f»OS Fundado por José Maria Correia de Kriii UMO Maranhão *>$m$& I.°de Dezembro lul Portuguez, duas bellas insli- luições quo são n orgulho dos pa- triolicos socios, quo ussustontiim c por ella zelam. Ahi está o dns lettras, esse nçiiiiibarca- Fvestaupação E' hoje dia de fesla nn velha pátria rie Camões: Portugal com- memora, ri-'esta data o brilhante feito de seus heirocos lilhos, ipie, com tanto patriotismo, lauto de- nodo e coragem, projectaram e levaram a efleito em 1.° de De- zembro de 1640, derribar o jugo de Cuslells, que por espaço de GO annos conservou sob suas ordens o Reino de que foi fundador Afiou- J so Henriques.i São portanto, decorridos 268 [ annos que a Pátria de nossos maiores se viu livre do domínio dos Reis, Phelippe, expulsos pela bravura desse punhado de Heróes Portuguezes, que tudo sacrifica- ram, que expuzeram sua vida pelo amor ria liberdade da Pátria, pela sua—Restauração. O Brazil, que sempre acompa- nha a velha metrópole, nos seus dias rie pezar c prazer, fal-o com satisfação no dia de hoje, felici- tando seus irmãos . rie além már pelo glorioso anniversario que lão patrioticamente relembram. E, á operosa e honrada colônia Portugucza, quo vive enlre nós, que comnosco partilha os dias de festa e de tristeza, que lão ligados tem a nossa lerra os seus inferes- ses materiaes e rie lamilia, o Diário do Maranlião, em nome da sociedade maranhense, dirige as mais amistosas e aflecTuòsás congratulações pela gloriosa data, que constituo pagina brilhante da historia ria sua Pátria e pela com memoração da fundação ria útil Sociedade Humanitária, e llospi- (0 gesto Ariliur Azevedo Conclusão do discurso proferido por Olavo Rilac -. E a sua avareza ? que esse millioiiano esse ganharii dor de proventos, esse poela-har pngon deixa ao morrer; um bando rio filhos, um montepio insignili- cante, e a saudade e o desconsolo a muita gente que vivia rios seus benefícios; No diu rio seu enterro, algumas mulheres pobres, cho- ranilo cm torno rio seu caixão, confessavam o quo lhe deviam: ern ello o seu arrimo.. O dinhei- rr, escoava-se pelas mãos de Ar- Unir em conforto para a prole numerosa, e em felicidade paru o seu lar e para muilos outro lares orphariados e miseráveis. Que gas- tava elle comsigo ? apenas o pou- co dinheiro com que satisfazia a sua paixão dc colleccionador; que guardava elle parn si ? apenas o gozo com que contemplava ns suas telas e gravuras. Essas gravuras e essas telas são torio o espolio rio homem apontado como ganhador insaciável e como enlnésoürador mesquinho. Grande fortuna essa que, adquirida pelo Estado ou dispersada p?lo martello de um leiloeiio, não dará o bastante para a compra de um torto humilde que abrigue a familia do «ri- caco» !¦-...-". | Do ricaço !... Arthur foi eflec- j tivamente um homem rico, riquis- ! simo, nababo, mas um nababo rie coragem, rie bom humor, rie ; trabalho e de generosidade. Hoje, que o perdemos, todos lhe reco- nhecem todas essas admiráveis qualidades. Incomparavel e deli» cioso proveito ria Morto ! ha uma luminosa verdade no ultimo verso ! daquelle soneto celebre: «'« n'as r/um seul nuiyen tíavoir raisoii sois morl .'». Infelizmente, esta radiante jus- tiça poslhuma não pôde ser con- vertida em tecto e pão pnra os orphãos que Ariliur Azevedo dei- xou no inundo. E é um consolo ver que as almas, eiieanluriás e alegradas por elle quando vivo, querem agora recompensar esse encanto e essa alegria, proteger; do os pequeninos qui eram lam- bem a alegria e o encanto delle. Não sei dizer o enfernecimento ' roíHérm ll Mista iio iliíi «A vida humana é semelhante c um leque, de ambos os lados co- berto de caracteref enigmáticos.» PUOVKKBIO JAPONEZ II —Pois que tamanha piedade senles por O'Fana, toma a tu, e fal-a tua mulher. O dinheiro que me deres bastará para que a mãe delia sn matenha. O Fana é uma pérola das águas azues de Nágasa ki. Paguei porella a sua mãe cem «riô» (9) de ouro bastarão á mu- lher de Kumanura, até que o seu «giri» lhe ordene, partir dede inundo. Aesta inesperada proposta, Hen- rique emmudeceu. Um novo vul- cão de allectos lhe appertou o co- ração e fez-lhe subir ás laces uma •unda calidada de sangue. Elle es- posar uma onda pálida de sangue. Elle esposar uma japoneza ! Ligar- se para sempre a uma mulher da raça amarella, desse estirpe que (9) O «rio» (lc"ouro, no Japão vale cerca de vinte liras italianas. com que vejo eslo bello do gratidão, em que, lonciludos pelos jornalistas, se congregam os adores do Brazil, querendo dar um pouco do friicto do sou traba- lho á familia rie quem tanto tra- balhoii por elles. Os adores eram lambem uma familia rie Arthur, uma segunda lamilia que lhe me- roein tanto desvelo e lhe custava tanlo cuidado como n outra Não ern n Arte Dramática somente quo elle procurava amparar e lc vnntar, nessa campanha em quo se empenharam ns ultimas forças do seu corpo e o ultimo oritliusi- usino rio seu espirito.- na yacilla- ção, no bracejur de angustia o do agonia dessa arvore immensa pres- tes u desabar, lambem ello vin perigar li sorte dns muitas vidas que viviam da vida rio tronco go- ueroso, uninhiiiliis nas suas rama- ' das fartas, gosanrio a suu sombra, ¦ alimeritandõ-se com os seus po- j mos, haurindo a sua seiva.j Ninguém jamais vos amou tnn- i to, nem tanto vos.riefenfleú, neto- res do Brazil.! Ereis para elle uma : outra prole numerosa, cujos sof- frírhentos o amarguravam; Si ai- I «uma vez o bom humor e a ale- j griá de viver so eclypsaviim nos seus escriptos, era quando elle ; vos via desprotegidos e errantes, desterrados rios theatros, que ! \ eram vossos, pela invasão dos | adores forasteiros, aves do arri- I bííção qim o inverno trazia dn 'longe... Quando a miséria batia á porta rio lar rie urn de vós, elle sentia resoar á sua própria porta n pancada sinistra... Nós ho mens rie léltrns, perdemos nelle um irmão; a vossa maguã deve ser maior do que a nossa, por que nelle perdcsles um pae. Ora, chegou o momento em que lhe podeis pagai* lauta ;il'feição,=« si é que ha trabalho, agriidoeiim-n- to e piedade que possam pagar um amor [internai. Não é hoje me- lhor a vossa sorte; e mais lerrivel- menlo idos sentir a falta desse ml- vogado dn vossii Arie, desse defen- sor do vosso merecimento, desse consolador dn vossa penúria. Mas as dádivas mais bellas são as que cahem das mãos dos pobres. A pobresa da vossa classe cessará um dia. Teremos um tliealro prós" pero e bello, que attesiará a ver dade de nossa ci vi li -/.ação. Nesse dis e no interior desse llieiitro, Arlhur Azevedo terá a sua osfnliia. Por ora o ipie é mais necessário é que os seus filhos tenham fartura c felici- dades Honra vos seja, adores do Brazil, - honra perpetua o brilhaa- te-essa missão de bondade, com qüe hqnraes a memória do bom Arthur Azevedo. Varioíosos yra, exis. No Isolamento do lem doentes o. Peste Bubônica No isolamento do Cassange, exis- tiam 17, entraram 2, sahio cura- do I, falleceu I, existem 17. Silvn Esle pliauia dn Entraram Freire, ruu da Palma; Anlonio Ma noel [ferreira; rua de SanfAnni- nha. Sahiu curada: Maria do Nasci monto, rua do Passeio. Falleceu: Severo Costa Ferreira, rua F. Marques Rodrigues. Tiveram alta curados em doiiii- ciliris: Luoioeia C. Alvos llego, rua do «S. Pantaleão n. iiii e Miguel Mollii, ruu dos Affogados n. 98. Foram transportados paru o Iso- mento rio Lyra toilos os dotmtes ipio se achavam em tratamento no Isolamento Cassange. Serviço Sanitário Em 38 'rio p. p. elTocluarám-se estas (lesihfécções: n. 26; du Cruz, n. 2—Pela 4,a turma. Por motivo do peste Run dos Craveiros, ns. 20 o 34; da Pai mu, ti. 57. Navegação Hoje ás (i lioras ria tarde so- gue para o Rozario o vapor «Vi- annn». Saliirain honlem os vapores «Occiilente» para o Pará e escnlus o o «Cabral» para Barrerinhas e Amarração. Dos porlos rio norte chegou hoje o paquete «Brito que vai pnrn o sul. Preventivas: 3 o 17, (baixos do sobrado), 21, -Pela 1." turma. tinha como semi-b rbara o tão in- lerior á gloriosa nação tentoiiien ! Que diriam seus pães, ns paron- tes, os amigos? E seria algum dia feliz com essa mulher ! E pode- ria realmente dar-lhe o coração ? Es*sses pensamento atravessaram rápidos a mente de Henrique e o turbaram protunriamente. E en- tretanto não ousava responder promptamente-não ! á inospera- ria pergunta ! Parecia incrível.mais era justamente assiiYi ! Si Kiwaci lhe houvesse proposto simillinrito coisa nin ii semana antes, elle a consideraria umn oííènsa rie mor- te; orn entretanto, n ouve e não se exalta; muis ainda—nàp a sabe resolver, e o morrer-lho'na bocea! Qua extránha mutação Se houve- ra produzido na mente e no cora ção de Henrique Wenries ? O jnponez filava impassível o joveri exlrangoiro, e fumava tran- qui llii men té; =Pois bem, disse por fim Hen- rique, tomarei em consideração a tua ollerta. Dá-me alguns dias para meditai a, e promette me também não répr.riieníler de ma- noira alguma a pequena O Fana. Nada terás a lamentar dn par- te do leu servo. Dize uma pa- lavra, e a pérola rias águas azues de Nagasaki—é tua. O Fana, com a impaciência vi- 1 sivel no rosto, esperava o regres- !l B._ i -""'"""•""" ' í Armazéns ria Alfândega, ns. 4: llua dns Birrocás, ns lo, ITA; 19 25 e 27- Ruu rio Egypto, ns. 11,13 e 15; rias Barrocas, ns 1 o 5; do Ribei- rão, ns. 48, 54, 56, 58 e 60; Ar- mazens ria Alfândega, n. 1 Pela 2.a turma. Rua 28 de Julho, n. 35; da Sau- rie, n. 16; Portugal, ns 35 e 37; rie SanfAnna, n. 1; rie S. Panla- leão, n. 60; dn Mizericordia, n. 2; de S. João, n. 62; dn Madre de Deus, ns. 25 o. 116; Ailonso Penna, n. 22-Pela 3." turma Rua da Cruz, n. 24; dos Reme- dios, n. 57; Grande, ns. 27 e 29; de S. João, n. 37; Campo d'Ou ri- que, ns. 20 o 21—Pela 4." turma. Foram estas us dcsinlbcções fui- Ias em 29: Preventivas: Travessa ria Passagem, n. 18; iln Pertinho, n, 20; Rua Jacinlho Maia, n. 22—Pela 1." turma. Rua das Barrocas, ns. 23, 29 o 31 Pela 2.a turma. Run rio Ribeirão, ns, de Santo Antônio, ns. 2 e 12-Pela 3 a turma. Rua dos Affogados ns. 11 e 1.6; da Saavedra, ti. 18; Coronel Col- ares Moreira, n. 99; 28 de Julho, Dos portos do norte hn rio che- gar amanhã o paquete «Maranhão» que lambem vai para o sul. Em regresso rio Pedreiras pus- sou hontem no Bucnbal para esta cidade o vapor «Gonçalves Dias». O vapor allemão «Santa Ursula» sahio rin Lisboa em 25 paru Pura, Maranhão, Pernambuco e Ceará. O 23 dividendo ria Companhia «União Caxiense» relativo ao se- mestre p. findo, do 3$000 reis por acção, começará a ser pago, de hoje em diante, rio escriplorio dos negociantes de nossa praça srs. Soares, Silva & C.;l Bombeiros Voluntários Foram alistados os seguintes, na reunião hontem havida': D-jalmu João de Oliveira, Rc- nato Fernandes d'01ivèira, Saio- mão José Miguel, Rubem Gonçal- ves dn Rocha. João ria Rocha Guimarães; João Magalhães d'Al- hleida. Abelardo da Cunha Lopes, José Maria Leal de Assis, Emilio Amiin Alta, Wariy Felix Nijaime, Francisco Guterres do Souza, Joa- quim Serapião Serra, Pedro Go- mos, João Elias Paiva, Molchise- riek Ancliieta Nogueira, Antônio Rayiiiundo Bello, Paulo Antunes Coelho, Raymundo Gonznlez de liàtorro; Uipíanó Vilhena Brandão o Virgílio Augusto Sampaio de Moura.- Na Egreja rie N. S. rio Curmo será rezada missa, amanhã, por alma rie D. Maria Attan de Cas- tro, esposa do sr. José Raymundo de Castro. Recebemos: do illustrado senador dr. Lauro Sodré delicado cartão cheio de attenciòsas phrnses, com que S. Exc. mostra reconhecido ás pala- vras aliás justas e devidas, com que noticiámos a data de seu anniversario natalicio em 17 de Outubro p'. p; nosso amigo deputado estadoal tenente Antônio de Castro Pereira Rego e sua ospoza exm." sr.a d. Maria Saráh rie Noronha Pereira Rego tiveram a gentileza dc parti- cipar-nos o seu enlace eonjugol, rèálisado no Rio em 29 de ütitu- bro p. p. Agradecemos,desejando-lhes fo- das as venturas, e' uni lisonho porvir. Missa de réqjüicih Nu Capella de S. João do Deus, no Hospital Portuguez, terão lognr amanhã ás 8 horns do riia, os sul- fragios que a Directoria ria Real Sociedade Humanitária 1.° de De- zembro manda celebrar por alma rie seu consocio, e grande bem- feitor da Sociedade, o negociante Domingos Álvaro Xavier Braga. E' justo o preito de homena- gem é saudade, prestado a momo- ria de tão considerado cidadão. 46 e 48; 0, 10 Na Repartição Geral dos Tele- graphos acha-se retido um tele- gramma pnra Atila Duarte. Em 7.a cisco Sorteios ARMAZÉNS TEIXEIRA 30 d.e Novembro rie 1908. Fatos om prestações 75 Jonquim Frnn- 12.;i Prado. turma n. Belchior. Machinas e Moveis turma n. 9 Antônio F. 4, so rie Henrique rio seu colloquio com Kiwaci. Quando o viu, coroa- lhe ao encontro, miranilp-o sen tiu o coração apertar se. O nviço tinha o semblante serio grave e pensativo. A menina juntou lentamente as mãos e ficou immovel, rio enrija- mento ria viva ilôr. Henrique eslava quasi a falar, mas O Fana lhe interrompeu ns palavras na bocea:—Senhor, clamou, t" ús ')om- (1S amiivel, mas coisa alguma podes em meu favor. Kiwaci quer que 0 Fana to- que o alaúile para os hospedes de sua casa ! Eu o sei ! líu o sei ! Parn mim não ha mais esperança! Ai, nunca mais verei ns cerejeiras ria minha aldeia ! não muis á face ria minha mãe ! Deverei tocar e cantar deante rios hospedes delíi- waei, tolerar os seus olhares e as suas odiosas caricias !... Mas eu sei ò quo devo lazer ninguém me pode ajudar, sinão o mar! Atirar- meei ao mar! Entre ns ondas azues os hospedes rie Kiwaci não me seguirão ! O meu «giri» será obedecido ! Ao mar ! Ao mar! Assim dizendo, a pobre O Fana tremendo toda de commoção, dei- xou-se cahir em um coxim, e com a cabeça baixa entre as mãos co- meçou a chorar amargamente. —Não,tu não morrerás, O Fana ! gritou o rapaz, preso também da mais viva commoção. Eu te sal- varei u lodo o disto ! Vem com- migo, O Pana, não deixes que te vejam a chorar nesLc canto do hotel. A menina seguiu Henrique ao quarto, c sentada ao seu lado, apoiou-lhe nos joelhos o rosto cho roso. —O Fana, disse o joven após algum silencio, lui mãe não pode ex- ! chamar-te de novo á casa ? —Não, respondeu a menina en- tre lagrimas; minha mãe.vendeu- me a meu tio, e a lei do paiz é contra mim. Não tenho esperança sinão nas ondas azues !—E pro- rompeu em um novo accesso de pranto Não I Tu não morrerás ! gri- tou Henri.q*»'; não morrerás ! e antes dn noite estarás lora deste maldictn hotel ! Juro-te pelo teu e pelo meifDeus ! O Fana, continuou o moço, fita-me bem e ouve com attenção as minhas palavras. Sou um ex- trnngeiro e a minha pátria é alem *' i Chamamos a attenção dos leito- res para o aviso publicado, pelo administrador rio Cemitério Muni- cipal, d'esta capital. rieia ? Serias, tu somente, a dona ria cnsn, e o teu senhor não leva- ria á casa uma rival.Fala, O Fana, posso esperar que um dia venha a possuir-te o teu coração ? A joven pareceu titubear um instante, e fitou como acordada de um sonho o extrangeiro. Dele- ve-se depois, em pé, e chorando e soluçando rio alegria, lançou-se de joelhos a seus pés. Tomou-lhe as mãos, inundou-as de pranto, levou-as repetidas vezes á fronte e ao coração, e Henrique Wénde.s ponde sentir as suas violentas pai- pi tações. —Senhor, gritou depois da pri meira surpresa, tu serás o mou Deus. Eu te servirei e obedecerei, e te farei feliz ! Serás o meu Deus! O meu coração é teu, e a tua ser- va eslá a teus pés ! Arrancarei as sobrancelhas e ennegrecerei os dentes para não agradar sinão a ti (10). Amar te ei, adorar-te-ei por toda vida ! Que o Deus ria felicidade escute a prece do meu coração ! O teu amor é para mim Acha-se aborta a 13.a turma. Relógios cm prestações 3.a turma n. 4 Raymundo Al- ves Restam poucos números na 4.* turma., - No sorteio ria alfaiataria de A. Soares & C foi sorteado o n- 41, perLonccnle ao sr. Raymundo Ma- cieirn. é irrevogável. Serás minlia mu- lher, e ainda hoje deixaremos esta casa. Vem, minha cara, vamos ter, com Kiwaci. De volta do Shimibará, O Faná partia nuquelln mesma noite com o joven allemão. Kiwaci dera o íormal consenti- menlo ao casamento da sobrinha com Henrique, e, dc posse dos seus cem «rio» de ouro, tinha aconselhado os dois jovens a da- rem elles próprios os outros du- zentos á mãe de O Fana, a qual de tal modo poderia abençoar o assistir ás nupeias desejadas da filha. Não havia perigo de que elt« so oppuzesse. O Fana dependia inteiramente rie Kiwaci, pois qm no Japão o pae é dono absoluta';', dos filhos, e na falta daquelle.;ó, mais próximo parente masculino' da lamilia. A mãe, nunca. rios mares. Resido ordinariamente I como o perfume da arvore da camphora !... Mas é possível para mim tanta telicidade ? O Fana deteve-se de súbito nos seus transportes, e uma sombra de duvida passou-lhe pelo bello semblante. —Não duvida, O Fana, excia- mou Henrique. A minha resolução cm Tokyo, onde sou dono de uma grande casa ile commercio. Si eu casasse . comtigo, amar-mc-ias ? Serei bom comtigo, eu t'o pro- metto, é Henrique Wendes não tráe as.suas promessas. Queres vir commigo pára Tokyo ? Por meu amor, pode.rás esquecer a tua ali (10) Esse extranho uso 6 universal no Japão entregas noivas. As novas idéas iiiiportancP do ocddenlc brev» modificarão esse costume, como tantoi outros. (A seguir.) 0\yr,:..:: -. li m ¦w B to;.V'í*.|B§í -"Kall , - Sf! 1 - -IP - yim

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M,

ANNO XXXIXASSIGNATURAS

CAPITAI,

AnnoSemestre

12$000Ü$000

PAGAMENTO ADIANTADO-¦•cio-

v

NUMERO I06I6ASSIGNATURAS

POII ANNO

Intorior....... 131000Exterior. 20ÉO00

PAGAMENTO ADIANTADO

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIAREDACÇÃO,"SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.° .

(¦crente Anlonio Joaquim dc llarros Lima MÁVL%IVBIlO -'ffcrça-folra l «lc 5) ez ein bro <lc f»OS Fundado por José Maria Correia de Kriii

UMO Maranhão

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I.°de Dezembro

lul Portuguez, duas bellas insli-luições quo são n orgulho dos pa-triolicos socios, quo ussustontiimc por ella zelam.

Ahi está odns lettras,

esse nçiiiiibarca-

Fvestaupação

E' hoje dia de fesla nn velhapátria rie Camões: Portugal com-memora, ri-'esta data o brilhantefeito de seus heirocos lilhos, ipie,com tanto patriotismo, lauto de-nodo e coragem, projectaram elevaram a efleito em 1.° de De-zembro de 1640, derribar o jugode Cuslells, que por espaço de GOannos conservou sob suas ordenso Reino de que foi fundador Afiou- Jso Henriques. i

São portanto, decorridos 268 [annos que a Pátria de nossosmaiores se viu livre do domíniodos Reis, Phelippe, expulsos pelabravura desse punhado de HeróesPortuguezes, que tudo sacrifica-ram, que expuzeram sua vida sópelo amor ria liberdade da Pátria,pela sua—Restauração.

O Brazil, que sempre acompa-nha a velha metrópole, nos seusdias rie pezar c prazer, fal-o comsatisfação no dia de hoje, felici-tando seus irmãos . rie além márpelo glorioso anniversario que lãopatrioticamente relembram.

E, á operosa e honrada colôniaPortugucza, quo vive enlre nós,que comnosco partilha os dias defesta e de tristeza, que lão ligadostem a nossa lerra os seus inferes-ses materiaes e rie lamilia, oDiário do Maranlião, em nomeda sociedade maranhense, dirigeas mais amistosas e aflecTuòsáscongratulações pela gloriosa data,que constituo pagina brilhante dahistoria ria sua Pátria e pela commemoração da fundação ria útilSociedade Humanitária, e llospi-

(0

gesto

Ariliur Azevedo

Conclusão do discurso proferidopor Olavo Rilac -.

E a sua avareza ?que esse millioiianoesse ganhariidor de proventos, esse poela-harpngon deixa ao morrer; um bandorio filhos, um montepio insignili-cante, e a saudade e o desconsoloa muita gente que vivia rios seusbenefícios; No diu rio seu enterro,algumas mulheres pobres, cho-ranilo cm torno rio seu caixão,confessavam o quo lhe deviam:ern ello o seu arrimo.. O dinhei-rr, escoava-se pelas mãos de Ar-Unir em conforto para a prolenumerosa, e em felicidade paru oseu lar e para muilos outro laresorphariados e miseráveis. Que gas-tava elle comsigo ? apenas o pou-co dinheiro com que satisfazia asua paixão dc colleccionador; queguardava elle parn si ? apenas ogozo com que contemplava ns suastelas e gravuras. Essas gravuras eessas telas são torio o espolio riohomem apontado como ganhadorinsaciável e como enlnésoüradormesquinho. Grande fortuna essaque, adquirida pelo Estado oudispersada p?lo martello de umleiloeiio, não dará o bastante paraa compra de um torto humildeque abrigue a familia do «ri-caco» !¦-...-".

| Do ricaço !... Arthur foi eflec-j tivamente um homem rico, riquis-! simo, nababo, mas um nababo

rie coragem, rie bom humor, rie; trabalho e de generosidade. Hoje,

que o perdemos, todos lhe reco-nhecem todas essas admiráveisqualidades. Incomparavel e deli»cioso proveito ria Morto ! ha umaluminosa verdade no ultimo verso

! daquelle soneto celebre:

«'« n'as r/um seul nuiyen tíavoirraisoii sois morl .'».

Infelizmente, esta radiante jus-tiça poslhuma não pôde ser con-vertida em tecto e pão pnra osorphãos que Ariliur Azevedo dei-xou no inundo. E é um consolover que as almas, eiieanluriás ealegradas por elle quando vivo,querem agora recompensar esseencanto e essa alegria, proteger;do os pequeninos qui eram lam-bem a alegria e o encanto delle.

Não sei dizer o enfernecimento

' roíHérmll Mista iio iliíi

«A vida humana é semelhante cum leque, de ambos os lados co-berto de caracteref enigmáticos.»

PUOVKKBIO JAPONEZ

II

—Pois que tamanha piedadesenles por O'Fana, toma a tu, efal-a tua mulher. O dinheiro queme deres bastará para que a mãedelia sn matenha. O Fana é umapérola das águas azues de Nágasaki. Paguei porella a sua mãe cem«riô» (9) de ouro bastarão á mu-lher de Kumanura, até que o seu«giri» lhe ordene, partir dedeinundo.

Aesta inesperada proposta, Hen-rique emmudeceu. Um novo vul-cão de allectos lhe appertou o co-ração e fez-lhe subir ás laces uma

•unda calidada de sangue. Elle es-posar uma onda pálida de sangue.Elle esposar uma japoneza ! Ligar-se para sempre a uma mulher daraça amarella, desse estirpe que

(9) O «rio» (lc"ouro, no Japão valecerca de vinte liras italianas.

com que vejo eslo bellodo gratidão, em que, lonciludospelos jornalistas, se congregam osadores do Brazil, querendo darum pouco do friicto do sou traba-lho á familia rie quem tanto tra-balhoii por elles. Os adores eramlambem uma familia rie Arthur,uma segunda lamilia que lhe me-roein tanto desvelo e lhe custavatanlo cuidado como n outra Nãoern n Arte Dramática somentequo elle procurava amparar e lcvnntar, nessa campanha em quose empenharam ns ultimas forçasdo seu corpo e o ultimo oritliusi-usino rio seu espirito.- na yacilla-ção, no bracejur de angustia o doagonia dessa arvore immensa pres-tes u desabar, lambem ello vinperigar li sorte dns muitas vidasque viviam da vida rio tronco go-ueroso, uninhiiiliis nas suas rama- 'das fartas, gosanrio a suu sombra, ¦alimeritandõ-se com os seus po- jmos, haurindo a sua seiva. j

Ninguém jamais vos amou tnn- ito, nem tanto vos.riefenfleú, neto-res do Brazil.! Ereis para elle uma :outra prole numerosa, cujos sof-frírhentos o amarguravam; Si ai- I«uma vez o bom humor e a ale- jgriá de viver so eclypsaviim nos •seus escriptos, era quando elle ;vos via desprotegidos e errantes,desterrados rios theatros, que !

\ eram vossos, pela invasão dos| adores forasteiros, aves do arri-I bííção qim o inverno trazia dn'longe... Quando a miséria batia

á porta rio lar rie urn de vós, ellesentia resoar á sua própria portan pancada sinistra... Nós homens rie léltrns, perdemos nelleum irmão; a vossa maguã deveser maior do que a nossa, porque nelle perdcsles um pae.

Ora, chegou o momento em quelhe podeis pagai* lauta ;il'feição,=«si é que ha trabalho, agriidoeiim-n-to e piedade que possam pagar umamor [internai. • Não é hoje me-lhor a vossa sorte; e mais lerrivel-menlo idos sentir a falta desse ml-vogado dn vossii Arie, desse defen-sor do vosso merecimento, desseconsolador dn vossa penúria.Mas as dádivas mais bellas são asque cahem das mãos dos pobres.A pobresa da vossa classe cessaráum dia. Teremos um tliealro prós"pero e bello, que attesiará a verdade de nossa ci vi li -/.ação. Nesse dise no interior desse llieiitro, ArlhurAzevedo terá a sua osfnliia. Por orao ipie é mais necessário é que osseus filhos tenham fartura c felici-dades Honra vos seja, adores doBrazil, - honra perpetua o brilhaa-te-essa missão de bondade, comqüe hqnraes a memória do bomArthur Azevedo.

Varioíososyra, exis.No Isolamento do

lem doentes o.

Peste BubônicaNo isolamento do Cassange, exis-

tiam 17, entraram 2, sahio cura-do I, falleceu I, existem 17.

SilvnEsle pliauia dnEntraramFreire, ruu da Palma; Anlonio Manoel [ferreira; rua de SanfAnni-nha.

Sahiu curada: Maria do Nascimonto, rua do Passeio.

Falleceu: Severo Costa Ferreira,rua F. Marques Rodrigues.

Tiveram alta curados em doiiii-ciliris: Luoioeia C. Alvos llego, ruado «S. Pantaleão n. iiii e MiguelMollii, ruu dos Affogados n. 98.

Foram transportados paru o Iso-mento rio Lyra toilos os dotmtesipio se achavam em tratamentono Isolamento Cassange.

Serviço SanitárioEm 38 'rio

p. p. elTocluarám-seestas (lesihfécções:

n. 26; du Cruz, n. 2—Pela 4,aturma.

Por motivo do pesteRun dos Craveiros, ns. 20 o 34;

da Pai mu, ti. 57.

NavegaçãoHoje ás (i lioras ria tarde so-

gue para o Rozario o vapor «Vi-annn».

Saliirain honlem os vapores«Occiilente» para o Pará e escnluso o «Cabral» para Barrerinhas eAmarração.

Dos porlos rio norte chegouhoje o paquete «Brito que vaipnrn o sul.

Preventivas:3 o17,

(baixos do sobrado), 21,-Pela 1." turma.

tinha como semi-b rbara o tão in-lerior á gloriosa nação tentoiiien !Que diriam seus pães, ns paron-tes, os amigos? E seria algum diafeliz com essa mulher ! E pode-ria realmente dar-lhe o coração ?

Es*sses pensamento atravessaramrápidos a mente de Henrique e oturbaram protunriamente. E en-tretanto não ousava responderpromptamente-não ! á inospera-ria pergunta ! Parecia incrível.maisera justamente assiiYi ! Si Kiwacilhe houvesse proposto simillinritocoisa nin ii semana antes, elle aconsideraria umn oííènsa rie mor-te; orn entretanto, n ouve e nãose exalta; muis ainda—nàp a saberesolver, e o morrer-lho'na bocea!Qua extránha mutação Se houve-ra produzido na mente e no coração de Henrique Wenries ?

O jnponez filava impassível ojoveri exlrangoiro, e fumava tran-qui llii men té;

=Pois bem, disse por fim Hen-rique, tomarei em consideraçãoa tua ollerta. Dá-me alguns diaspara meditai a, e promette metambém não répr.riieníler de ma-noira alguma a pequena O Fana.

— Nada terás a lamentar dn par-te do leu servo. Dize uma só pa-lavra, e a pérola rias águas azuesde Nagasaki—é tua.

O Fana, com a impaciência vi-1 sivel no rosto, esperava o regres-

!l._ i-""'"""•"" " '

í

Armazéns ria Alfândega, ns.4: llua dns Birrocás, ns lo,ITA; 19

25 e 27-Ruu rio Egypto, ns. 11,13 e 15;

rias Barrocas, ns 1 o 5; do Ribei-rão, ns. 48, 54, 56, 58 e 60; Ar-mazens ria Alfândega, n. 1 Pela2.a turma.

Rua 28 de Julho, n. 35; da Sau-rie, n. 16; Portugal, ns 35 e 37;rie SanfAnna, n. 1; rie S. Panla-leão, n. 60; dn Mizericordia, n. 2;de S. João, n. 62; dn Madre deDeus, ns. 25 o. 116; Ailonso Penna,n. 22-Pela 3." turma

Rua da Cruz, n. 24; dos Reme-dios, n. 57; Grande, ns. 27 e 29;de S. João, n. 37; Campo d'Ou ri-que, ns. 20 o 21—Pela 4." turma.

Foram estas us dcsinlbcções fui-Ias em 29:

Preventivas:Travessa ria Passagem, n. 18;

iln Pertinho, n, 20; Rua JacinlhoMaia, n. 22—Pela 1." turma.

Rua das Barrocas, ns. 23, 29 o31 Pela 2.a turma.

Run rio Ribeirão, ns,de Santo Antônio, ns. 2e 12-Pela 3 a turma.

Rua dos Affogados ns. 11 e 1.6;da Saavedra, ti. 18; Coronel Col-ares Moreira, n. 99; 28 de Julho,

Dos portos do norte hn rio che-gar amanhã o paquete «Maranhão»que lambem vai para o sul.

Em regresso rio Pedreiras pus-sou hontem no Bucnbal para estacidade o vapor «Gonçalves Dias».

O vapor allemão «Santa Ursula»sahio rin Lisboa em 25 paru Pura,Maranhão, Pernambuco e Ceará.

O 23 dividendo ria Companhia«União Caxiense» relativo ao se-mestre p. findo, do 3$000 reispor acção, começará a ser pago,de hoje em diante, rio escriploriodos negociantes de nossa praçasrs. Soares, Silva & C.;l

Bombeiros VoluntáriosForam alistados os seguintes,

na reunião hontem havida':D-jalmu João de Oliveira, Rc-

nato Fernandes d'01ivèira, Saio-mão José Miguel, Rubem Gonçal-ves dn Rocha. João ria RochaGuimarães; João Magalhães d'Al-hleida. Abelardo da Cunha Lopes,José Maria Leal de Assis, EmilioAmiin Alta, Wariy Felix Nijaime,Francisco Guterres do Souza, Joa-quim Serapião Serra, Pedro Go-mos, João Elias Paiva, Molchise-riek Ancliieta Nogueira, AntônioRayiiiundo Bello, Paulo AntunesCoelho, Raymundo Gonznlez deliàtorro; Uipíanó Vilhena Brandãoo Virgílio Augusto Sampaio deMoura.-

Na Egreja rie N. S. rio Curmoserá rezada missa, amanhã, poralma rie D. Maria Attan de Cas-tro, esposa do sr. José Raymundode Castro.

Recebemos:do illustrado senador dr. Lauro

Sodré delicado cartão cheio deattenciòsas phrnses, com que S.Exc. mostra reconhecido ás pala-vras aliás justas e devidas, comque noticiámos a data de seuanniversario natalicio em 17 deOutubro p'. p;

nosso amigo deputado estadoaltenente Antônio de Castro PereiraRego e sua ospoza exm." sr.a d.Maria Saráh rie Noronha PereiraRego tiveram a gentileza dc parti-cipar-nos o seu enlace eonjugol,rèálisado no Rio em 29 de ütitu-bro p. p.

Agradecemos,desejando-lhes fo-das as venturas, e' uni lisonhoporvir.

• Missa de réqjüicih

Nu Capella de S. João do Deus,no Hospital Portuguez, terão lognramanhã ás 8 horns do riia, os sul-fragios que a Directoria ria RealSociedade Humanitária 1.° de De-zembro manda celebrar por almarie seu consocio, e grande bem-feitor da Sociedade, o negocianteDomingos Álvaro Xavier Braga.

E' justo o preito de homena-gem é saudade, prestado a momo-ria de tão considerado cidadão.

46 e 48;0, 10

Na Repartição Geral dos Tele-graphos acha-se retido um tele-gramma pnra Atila Duarte.

Em

7.acisco

SorteiosARMAZÉNS TEIXEIRA

30 d.e Novembro rie 1908.

Fatos om prestações75 Jonquim Frnn-

12.;iPrado.

turma n.Belchior.

Machinas e Moveis

turma n. 9 Antônio F.

4,

so rie Henrique rio seu colloquiocom Kiwaci. Quando o viu, coroa-lhe ao encontro, miranilp-o sentiu o coração apertar se. O nviçotinha o semblante serio grave epensativo.

A menina juntou lentamente asmãos e ficou immovel, rio enrija-mento ria viva ilôr.

Henrique eslava quasi a falar,mas O Fana lhe interrompeu nspalavras na bocea:—Senhor,clamou, t" ús ')om- (1S amiivel,mas coisa alguma podes em meufavor. Kiwaci quer que 0 Fana to-que o alaúile para os hospedes desua casa ! Eu o sei ! líu o sei !Parn mim não ha mais esperança!Ai, nunca mais verei ns cerejeirasria minha aldeia ! não muis á faceria minha mãe ! Deverei tocar ecantar deante rios hospedes delíi-waei, tolerar os seus olhares e assuas odiosas caricias !... Mas eusei ò quo devo lazer ninguém mepode ajudar, sinão o mar! Atirar-meei ao mar! Entre ns ondasazues os hospedes rie Kiwaci nãome seguirão ! O meu «giri» seráobedecido ! Ao mar ! Ao mar!Assim dizendo, a pobre O Fanatremendo toda de commoção, dei-xou-se cahir em um coxim, e coma cabeça baixa entre as mãos co-meçou a chorar amargamente.—Não,tu não morrerás, O Fana !

gritou o rapaz, preso também da

mais viva commoção. Eu te sal-varei u lodo o disto ! Vem com-migo, O Pana, não deixes que tevejam a chorar nesLc canto dohotel.

A menina seguiu Henrique aoquarto, c sentada ao seu lado,apoiou-lhe nos joelhos o rosto choroso.

—O Fana, disse o joven apósalgum silencio, lui mãe não pode

ex- ! chamar-te de novo á casa ?—Não, respondeu a menina en-

tre lagrimas; minha mãe.vendeu-me a meu tio, e a lei do paiz écontra mim. Não tenho esperançasinão nas ondas azues !—E pro-rompeu em um novo accesso depranto

Não I Tu não morrerás ! gri-tou Henri.q*»'; não morrerás ! eantes dn noite estarás lora destemaldictn hotel ! Juro-te pelo teue pelo meifDeus !

— O Fana, continuou o moço,fita-me bem e ouve com attençãoas minhas palavras. Sou um ex-trnngeiro e a minha pátria é alem

*' i

Chamamos a attenção dos leito-res para o aviso publicado, peloadministrador rio Cemitério Muni-cipal, d'esta capital.

rieia ? Serias, tu somente, a donaria cnsn, e o teu senhor não leva-ria á casa uma rival.Fala, O Fana,posso esperar que um dia venha apossuir-te o teu coração ?

A joven pareceu titubear uminstante, e fitou como acordadade um sonho o extrangeiro. Dele-ve-se depois, em pé, e chorandoe soluçando rio alegria, lançou-sede joelhos a seus pés. Tomou-lheas mãos, inundou-as de pranto,levou-as repetidas vezes á frontee ao coração, e Henrique Wénde.sponde sentir as suas violentas pai-pi tações.

—Senhor, gritou depois da primeira surpresa, tu serás o mouDeus. Eu te servirei e obedecerei,e te farei feliz ! Serás o meu Deus!O meu coração é teu, e a tua ser-va eslá a teus pés ! Arrancarei assobrancelhas e ennegrecerei osdentes para não agradar sinão ati (10). Amar te ei, adorar-te-eipor toda vida ! Que o Deus riafelicidade escute a prece do meucoração ! O teu amor é para mim

Acha-se aborta a 13.a turma.Relógios cm prestações

3.a turma n. 4 Raymundo Al-ves

Restam poucos números na 4.*turma. , -

No sorteio ria alfaiataria de A.Soares & C foi sorteado o n- 41,perLonccnle ao sr. Raymundo Ma-cieirn.

é irrevogável. Serás minlia mu-lher, e ainda hoje deixaremos estacasa. Vem, minha cara, vamos ter,com Kiwaci.

De volta do Shimibará, O Fanápartia nuquelln mesma noite como joven allemão.

Kiwaci dera o íormal consenti-menlo ao casamento da sobrinhacom Henrique, e, dc posse dosseus cem «rio» de ouro, tinhaaconselhado os dois jovens a da-rem elles próprios os outros du-zentos á mãe de O Fana, a qualde tal modo poderia abençoar oassistir ás nupeias desejadas dafilha. Não havia perigo de que elt«so oppuzesse. O Fana dependiainteiramente rie Kiwaci, pois qmno Japão o pae é dono absoluta';',dos filhos, e na falta daquelle.;ó,mais próximo parente masculino'da lamilia. A mãe, nunca.

rios mares. Resido ordinariamente I como o perfume da arvore dacamphora !... Mas é possível paramim tanta telicidade ?

O Fana deteve-se de súbito nosseus transportes, e uma sombrade duvida passou-lhe pelo bellosemblante.

—Não duvida, O Fana, excia-mou Henrique. A minha resolução

cm Tokyo, onde sou dono de umagrande casa ile commercio. Si eucasasse . comtigo, amar-mc-ias ?Serei bom comtigo, eu t'o pro-metto, é Henrique Wendes nãotráe as.suas promessas. Queres vircommigo pára Tokyo ? Por meuamor, pode.rás esquecer a tua ali

(10) Esse extranho uso 6 universalno Japão entregas noivas. As novasidéas iiiiportancP do ocddenlc brev»modificarão esse costume, como tantoioutros.

(A seguir.)

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^7».77it,"

Diário do Maranhão

^-^ AA?

Bilhetes postaosClllo

W iU esperança q"1 viv* .' Im-11'U'III

Grêmio Lillerario Mara-nhense

Coi.íoroi.ehiH

Leva o liomom a viila inteira a os-õerar! entro, o cérebro c-o coraçilo

/fia esse poudiilo cadencioso n-Kspe-frança—, embalado nesse dcwo ou-

gano d'alma, eilo, espora, espora, alé

quo a morle se lhe approximo o diga:Hasta dc esperar ! Eis-mc junto doli; segue-mo sem rcecio, pois ousoii odoseanço etorno !

Oh ! fagueira esperança ! Tu quetrazes aos nossos ouvidos om melo-diosos cânticos da lua harmonia. Tu

quo ús symbolisada pela cm; verde,ossa cordas viçosas plantas, porquencas ao nosso peilo o conforto pro-ciso, porque transformas as nossasphrases dc candura cm psalmos quefazem chorar o coração ?

Oh ! esperança,como sois cruel !. .e cu esporo, espero, porque o homemleva a vida inteira a esperar, vendoperder-se. uma esperança, o log'o apóssurgir outra mansa e sorrateira a ani-nhar-so em seu espirito, velada pelo.seu coração.

Adeus.24—ll—1908.

Meafi/r

DespachosDo flxpodinntb da Secretaria

do GoviMiio, lie 28 ilo p. passado,constam estes: „ , •

111 oi11 da Directoria (Io Serviço,Sanitário do Eslado—Ao almoxa-rifo Geral para fornecer

Pnilirin da Secretaria de Poli-cia do' ÉstH'16 —An diroetor dáImprensa Ollicial para fornecer.

—Gaspar Teixeira & Irmfio Sues.—Em vista da informação do ins-pector do Theatro S. Luiz, con-cedo-o gratuitamente.

O exm. sr. bispo diocesano co-lebrará, na próxima quinta-feira,na egreja do Recolhimento, presi-dindo,

'depois, a reunião das Fi-lhas de Maria. ' „ ,

O acto começará ás 7 lioras damanhã.

1 Grêmio Litterario Maranhense, re-zolveu iniciar nesta cidade, noprédio sito á rua Aflonso Penna n.uma serie de conferências liltora-rias entro os seus respectivos con-sócios, sendo designado o nossocollaborador Antônio G. CorrêaPinto, para roalisar a primeirapalestra, o qual, oseollieu paralliemh-0 cartão postal, e marcouo próximo sabbado, para fazel-a.

A entrada será franca «penasaos representantes da imprensa esócios da referida corporação delettras.

Companhia <lo Oa/

Chamamos n nllonçlio dos leito-ros para o níiniinclò desta Compa*rjiila, relativo á reunião a roídwnr-se mnanhf. á l hora da tarjo.;»0escriplorio da Companhia das A guas.

«le

;

F-lòspiial *la Santa ('asaEm 30 de Novembro de 1908.

Entraram doentes de caridade:Antônio Gentil dos Santos, Gre-goria l.aura Pará, Josepha Mariada Conceição.

Praça de policia Areclmo boa-res da Silva.

Sahiram curados -Agnello Cor-roto; Ludgero Anlonio Ferreira,

rí'il/t'fl £ès ' Casemiro Antônio de Jesus, Ar-'

yA-1 ih,,,. da Silva.

festas no Xlar

Recebeu hoje significante ma-riifeslação de apreço, por motivode seu anniversario natalicio. onosso presado amigo Carlos Fer-reira Coelho Director Presidenteda Companhia de Navegação a Va-por do Maranhão.

Recebido á poria do escriptorio Ida companhia pelos seus collegas |de direcloria.liscal do governo le- •deral e empregados, dirigiu se aa convio destes, para o salão dasreuniões da directoria, ornamen-tado com muito gosto e onde osr. Allino Rego em nome dos seuscollegas ollereceu aomanifestadoum magnífico retrato oa cravou»agradeceu o director sendo, emseguida trocadas eflusivar saúda-ções:

Foi uma festa intima, altamentesignificativa e que, de modo inil-ludivel, mostra o muito apreçoem que o honrado e activo Dire-

k. dor da Companhia de Vapores, éIpido pelos que com elle trabalham.

Para o consumo publico de hojeloram abatidas 21 rezes

Existem nos curraes 103.O gado abatido foi de:M. Pereira & C.» I?Empreza yFonseca Marques & C* 4

' A carne foi vendida a 800 e (500

! réis o kilo.

O Elixir dc Nogueira, do pliarmaccu-lico chimico Silveira, * o depuralivoile maior procura e encontrado em todo

Brazil. A" venda nesla cidade.

Do testamento de D. Maria Ale-xantlrina de Cerquem» constamestas disposições:

Deixou duas partes dos seusbens as lilhas de Adolfo Albuquer-qne de Salles, de nomes AlmerindaMagalhães dè Salles. Alzira Maga-

! Ihães de Salles. Maria AugustaMagalhães ile Salles. Jossic Ro-' berlsons de Salles e Maria Ama-

lin Roberlsons de Salles e a ^.aparte dos mesmos bens para suaprima Anna Joaquina Çerqu irade Freitas e á sua afilhada MariaAnlohina Torreão Ribeiro emparles iguaes.

Registro CivilNascimentos

Dia 30Joâo da Cruz, íilho natura

Braziliana Maria dii Assençãn.Nagibe Lauande, filho legitimo

clc Carlos Lauande.Guilhermina Pereira dos Santos,

filha iejíitima dn Raymundo Po-reira dos Sanlos.

Ravmundo Nonnato dos ban-tos, filho legitimo de RaymundoPereira dos Santos.

Antenor Felippe dos Santos, li-Um lògitimo de Raymundo Pereira dos Santos.

Estes trez registros foram lei-tos em virtude de justificação ml-gada por sentença do Dr. Juiz deDireito da l.a Vara Civel da ca-pitai.

IÉIÉ1Í1 IlillEXI'KDIKNTK 1)0 OI* 30 ÜE NOVEMBRO

DK 1008.

zonia, reclamaram contra somehante (iolloctiv; no qno nfio loramatt"iididos.

Querendo ex<r'ol.l»r, como ex-üoUnram, todos os recursos quoalei faculta aos contribuintesnon-tra os lançamentos, que conside-ram feitos indeiidn fl desmlrriommente, os Srs. Oliveira Noves .VG » recorreram.^ara o Governa-dor doEstadoda decisão por mim

proferida como iuspector do lhe-souro. ..

Em virtude da clareza da üis-posição da loi orçamentaria, se-gundo ií ((uai «ci.dii agente, cor-respondente ou representante oecompanhias rie seguros terrestresou marítimos nu do seguros do vi-ria.com sede lora do Eslado,paga-rádois conios de reis annuaes porcada companhia que representar,seja o objecto delia qualquer dasespécies acima mencionadas ontodas conjuntamente» loi indeferi-do lal recurso.

Apezar, porem, de eslar euagora cumprindo a decisão prole-rida cm ultima instância pelo üo-vernador do Eslado, os Srs. Oli-veira Neves & C.\ dirigem con-tra mim os seus ataques, por meconsiderarem talvez a parte maisfraca, quando pessoas sensataspodem accusal-os de covardia porcalarem inteiramente a decisãodo Governo, quo confirmou, cmtodos os seus pontos a (pie pro-feri como inspector do Thesouro.

Já se vê, por isso, que não liou-

A efficacia do Peitoral deCambará

5w« S»//2i -àbA/ ^wíir.? *Sa

Fazem annos:Al-Amanhã: a gentil seriliòrira

rinda Lima de Souza;o nosso velho e presado amigo

João Bibiano Marlins, antigo e ,'.conceituado empregado da repar-tição de Saude do Porto;

a menina Nadyr Saraiva, filhado sr. Manoel Vicente Saraiva;

o sr. , Francisco RaymundoCorrêa de Castro; hábil funciona-rio de Fazenda.

«Caixa Popular»Muilas vantagens ullerece esta im-

nor.la.itc sociedade aos seus associado»,com i se ve nos seus Estatutos. E' ga-rantido o seu mechanismo e soli a-mente baseadas nos seus cálculos.

Não pôde absolutamente haver pre-juizo ao s' cio porque tem elle o prazode 11 mezes para realizar os pagamen-tos das mensalidades mediante peque-nas multas, e no caso de fallecimentoserão resumidas aos herdeiros todas asmensalidades pagas.' Não duvideis em inscrever-vos c semdemora pois.o tempo vòa e breve tereisa satisfação" de receber pensões portoda vida sem o menor trabalho.

Estatuto, explicação etc. fornecem-se grátis no escriptorio provisório a

Loja du LequeRUA GRANDE 1»

'Dr. I^etto ©uterres

O ilustre clinico maranliense,Or. Luiz Allredo Netlo Guterres,leve hoje, mais uma prova do altoapreço e consideração que lho (dispensa a população desta terra,onde elle exercita o seu nobre ,mister, pondo o desinteressada- !HT-mte ii serviço da pobreza (piesab" pagar-lhe os benefícios com a•profunda estima de que elle se vêfelizmente cm cado.

O Dr. Netto Guterras prestavelcomo é. conquistando cqm sísyuí-palhia que de seu caracter dima-iiii, o coração de todos, conse. uiuterem todas as camadas de nossasociedade esse, franco acolhimentocom quo o destinguem. e levan-tur n'alma dos que sòffrein essafé robusta quo é o primeiro leni-tivo que elle dá aos doentes.

Uma subscnpção popular levan-tada pelos srs. Francisco de MelloAnchieta, José Barreiros Coelho eBento de Jesus, largamente accei-ta, produzio a quantia necessáriapara que aquelles cavalheiros fi-

De partida para 3. Bento ondenegociante, veio deixar-nos as

suas despedidas o sr. AstipheroLima, a quem desejamos optimaviagem.

BaptisadoCommemorando a data de seu

anniversario natalicio o illuslre sr.dr. Arthur Moreira, nosso pres<tdoamigo, leva boje á tarde a receberas águas lustraesdo baptismo.seuíilhinhp de,nome Sylvio.

. A ceremonia terá logar na ca-pella do Palácio Episcopal, offici-ando sua exc.a revdma sr. d.Francisco de Paula e Silva.

Serão padrinhos do innocenle osr. dr. Graça Aranha residenteno Rio, e representado no actopelo sr. coronel Alexandre Colla-res Moreira Junior.lnleiidenle Mil-nicipal, e a exm.a sr.a d. Luiza deMoura Pereira, espoza do sr. Le-vindo A. Pereira.

São nossos votos pela prosperi-dade e brilhante futuro do bapti-sando.~A «Caixa" Popular» acceita qualquerpessoa que queira inscrever-se nassuas trez Ca xas para receber as pen-soes annuaes por todo tempo que viverdepois dos prazos de 6, 10 ou 15 an-nos da inseri peão, pagando o sóciomensalmente W0U0, Sftilüü ou 12,3500.

Substituição de notasConforme telegramma da Caixa

de Amortização de 28 de agostoultimo e edital da Delegacia Fiscalde 29; a partir riefl ° de janeiro' de 1909 notas 5^000 8.a e 9.aestampas. I0$000 8.a e 9.a estam-

•pas. 2U$00Ü e 5$000 fabricadasInglaterra comprehendidas 18maiocorrente anno, soflrerão descontoart* 13 lei 3313 de 16 de Outubroüe

Ao nosso velho amigo tenente-coronel Apollinario Jansen Ferreiraagradecemos a delicada despedidaque se dignou dirigir-nos repe-tmdo os nossos votos pela suaprospera viagem.

Sebastianna Junqueira Dias. pe-dindo licença para abrir valia arua Grande n. 52—Como requerdándo-se conhecimento ao liscaldo 4o dislricto. .

Joaquim Antônio Reilo, pedindopagamento da quantia de reis...08.300 de custas a que tem direito.como do ¦documento que. exibiu—Informe o dr. Advogado. (I'"desp).

Francisca Joanna da Conceição,pedindo por certidão se a casa n.89 á rua dos Affogados, acha-sequile de décima urbana desde oanno de I8í)3..ite 31 de Dezembrodo corronie anno—Certifique se.

Luiz Nunes Bossa, pedindo aver-bacilo para seu nome e de sua irmãÁguida Ressa Pereira, da casa n.61) á rua dos Allogados, om vir-tudè do documento que exibiu—Informe o lançador. (Io desp).

Henrique Delfim da Silva Gui-marães, por seu procurador, napetição despachada em 25 de Ju-nho ultimo—Em vista da declara-ção do requerente iavre':'se termode aforamento. (4° desp).

Raymundo lleraclyto de Quei-roz, iia pelição despachada em 22de Oulubro ultimo -Pague-se. (2"desp).

Serra Almeida St C.a, na petiçãodespachada em 24 do corrente—Lavre-se termo na forma reque-rida. (2o desp).

Ignacio da Costa Homem, na

Leiam o testemunho eloqüente d'umconhecido cavalheiro do Porto:

«Perseguido por uma tosse violenta,e periÍDúz, tive ensejo do experi-miiiiiur a nflicacia dó Peiloml doCambará do sr. Visconde do SouzaSoaris, e confesso que o resiita'ocolhido me convenceu de não seremexacgeradas as virtudes cu a:i'vus

que Ini! são altribuidas.A lesse que me. apoqucninva, re-

bi-lde. ii outros medicamentoi receiti-dos e, tendo mesmo rcsist'do á mu-dmç.. de ar?s, fó ob.lecm no Peito-ral ile Cambrá, motivo porque mefelicil i dc tor usad» tão apreciávelrerüeilio e felciioo seu .auctor porhaver (lescobcrtò um especifico quoo loMia um benemérito da liumaili-dade ,

Porlo (P.irluíid.— Francisco ,1 se^Oliveira Portugal».

(Firma reconhecida)O Peiioral de Cambará, (pie é o me-

Ihor remédio para as alleiçõès palmo-mires bronchites, coqueluche, astlima,

, . rouquidão e qualquer tosse, tem o seuve da minha parto cai richo injus- Dcpo-iló Geral no Lstabelecinienlo In-lificavel nem prevenções gratuitas dustrol Pliarmaceutieo Souza Soares,como dizem os alludidos articu- ' em Pelotas (.Estado do Rio Grande doíistas. ¦ . .

'' Sul-)Houve simplesmente desejo de , Yendc-se em todas as pharmacias e

zelar os interesses do erário pu- drogarias do Urazil.blico confiados á minha (lireeçTio. \_ . fjeposilarios, no Maranhão.

Si no caso pode haver capricho eg Dia faTÚá Junj,0 &ou prevenção gratuita, a respon-sabilidade disso, caberá, sem du-vidas, aos srs. Oliveira Neves &C." 'que procuram, por iodos osmeios e modos, esquivar-se dopagamento de um imposto exigidopor lei.

Estou, portanto, cumprindo alei; n nestas condições, nos acha-mos em pontos diamelralmenleoppostos eu procurando a ante-lar o fisco e os articulistas bsal-o.

Maranhão, 1.° de Dezembro de1908

C. Suces, Joaquim Luiz Ferreira A C."G

Homem sem nariz i

Terrível cníermldadcIN-Dl.SIVElSSCFFRl.MENTOS !

•a ií

Gilberto Frasão Gonçalves.

Sabemos por lelegranama parti-cülar que o estudioso joven JoséGomes Murta Junior, acaba dereceber approvação plena em to-das as matérias que constituem o5." anno do curso de medicinana faculdade da Bahia.

Ao seu presado pae apresenta-mos os nossos parabéns pelo bri-lhánte resultado que conquistou oseu digno filho.

ivameiros n- ¦ ¦.»""."¦" r- - -- a7 , , ¦zessem aquisição de um carro de pet.^ao^espachada g.^!^luxo. que por elles lhe foi hoje «gM»lJ W£*^!«?nou cl°

„?,rccqid/em -orne dest. popu- . U»jJo. 0 < f

-^ ^yy

mfâ% este *.« o3 ' na Peip^,i*«|77]applausos unamm.-s, e áma.s o correm ;esquecem; e assim nos e grato Vist* 0,1 inioi 111.1...1 • v ^ ,registra-lo, louvando-o simples-mente nestas linhas, por que. to-dos os elogios que lhe fizéssemosseriam poucos para coroa-lo.

O acto, de si próprio, está aci-ma de qualquer encomio.

CorreioAs malas p"lo paquete «Mara-

nhão» para os porlos da Tutoya eSul, fecham-se amanhã ás 11 ho-ras do dia.

Objectos registrados 2 horasantes.

Seguindo boje para S. Bento,ondo vdí passar as lérias escola-res, trouxe-nos as suas despedidaso intelligenle estudante de scien-cias e lettras Thomaz dWquinoBarros. .

Agradecendo a gentilesa da vi-sita desejamos ao applicado jovenfeliz;viagein.

Realisaram-se hontem, no Cen-tro Gaxeiral, os exames dos alum-nos, que cursam as aulas do cur-so mantido pela Sociedade.l

Foi muito bom o resultado, doqual daremos depois que receber-mosa nota nominal.

No paqeete «Maranhão» embar-cam amanhã com destino a Parna-hyba, fazendo antes uma excursãopelas Salinas e por suas Fazendaso sr. coronel Frankiin Veras e suaexm.* espoza.

Ao illustre negociante e capita-lista agradecemos sua attenciosadespedida.

Elixir de Nogueira do pliarmaceutieochimico Silveira, cura gonorrhéas cliro-nicas, inflammações dos olhos, e em-piug ns

Notas militaresServiço para o dia 2

Superior de dia a guarnição osr. capitão Bastos.

Estado-maior o sr. 1 ° tenenteBeltrão do 5.° batalhão.

O 35.° batalhão de infantariaf.di

Conexo João dos Santos Chaves,na petição despachada em 27 docorrenie—Idem idem. (2o desp).

ComfflunicadoGarantia da Amazônia

tfmeelaraçãoEn, abaixo assignado declaro que

não devo a nenhum dos furnecedo-res de materiaes que fornecerampara a construção de minha casa árua d'Alegria sob n £8, visto tersitio todos os materiaes compradosa dinheiro; assim rom 1 os opera-rios que trabalharam na dila casaforam sempre pagos cnm ponttrdi-dade; mas se alguém julgar-se ere-dor pode apresentar as suas contascoirpetentemente legalisadas afimde serem conferidas e pagas nono praso de íi dias a contai' destadala.

Fm 2 dc Dezembro de 1908.

Frànchào Antônio de Magalhãec,2553.- 2

• ¦¦¦¦y-yAA^mAAAAA. 7.,...:- X.pA r... A--. ¦ -.-. y_

-¦ ' , > -4' ' v';-' i- .f«rto;^i' '¦-• -i

pr^" ^

Sub o titulo supra os Srs. Oli-veira Neves & G " fizeram publicar um artigo na «Pacotilha» de28 do mez lindo, no qual atacamo Thesouro do Estado relativa-mente ao lançamento do impostoque lhes foi cobrado como repre-sentanl.es da Companhia Garantiada Amazônia.

Não me surprelienden a aggres

Mmímo

dará a guarnição da(Uniforme C.°

?idade.

'#

Na typographia F. Rabello, to-ram impressas e estão á veredalettras e saques coloridos, paracumprimentos de Annos Bons.

Trabalho muito perfeito querevela bom gosto artistico re-commendandose por isso áspessoas que desejarem dirigirtaes cumprimentos e saudaçõesaos seus amigos.

Agradecemos a ofterta dum des-ses saques o qual endossamos debom gosto ao seu autor,

são, pois que delia tive -prévioconhecimento:

Infelizmente, porem, só agora,devido as múltiplas oec.upações,posso refutar aceusações injustase descabidas contra mim formu-ladas no alludido artigo.

Começam os Srs. Oliveira Ne-ves & C.a de modo assaz contra-dictoria. pois, dizendo-se tolhidospelo Thesouro Publico do Estadocomo negociantes e cobradores decambiaes, confessam que exgotta-ram todos os recursos que a leifaculta aos contribuintes contralançamentos indevida e descrilerio-sáméiite feitos. .

Essa tirada, porem, que pareceuma prova de audácia, é, pelocontrario, um exemplo de co-vardia. A

De facto os Srs. Oliveira Neves&C.', collectadospara pagamentodo respectivo imposto como re-presentantes da Garantia da Ama-

O ovo-lecitliirie billon nolymphatismo, nas desor-dens do crescimento, naconvalescença, etc...Poderíamos multiplicar as ob-

servações em que o OVO-LECl-TH1NE. BILLON lem dado provade uma efficacia notável; no lym-phiitismo, por exemplo, assimcomo também nas desordens cau-sadas tantas vezes por um cresci-mento rápido exagerado. 'São

pre-cisamente estes os casos em queeslá o terreno* maravilhosamentepreparado para a tuberculose.Ras-ta que caba alli a semente pro-vendo do contagio, da herança oude qualquer excesso para que nãotarde en/ rebentar e proliferar eos debilitados que alé antão eramcandidatos á tuberculose, ou paramelhor dizer, pretuberculosos.en-traram completamente no cyclocujo terminio é a consumpção e a

. tvsica.' A aquelles e á esles, aos lym-

P Iiii ticos, aos esjrofulosos, aosganglionarios como aos chloroti-cos, aos anêmicos, e convalescemtes dos grandes estados infeclivos(grippe, febre typhoida) n'umapalavra, segundo a expressão deLancereaux. a todos os desnutri-dos, o OVO-LEC1THINE BILLONprestará os maiores serviçoo.

Desconfiar das imitações.Depósitos no Maranhão; João

Victal de Mattos & Irmão.J

José maria Pereira da Silva

(curado com 0)138,8KBul RM3 »»«a;B2íllA

do parmace.utico cliiniicoJCÁO DA SILVA SILVEIRA

DEVEM LEU TODOSO Sr. José Maria Pereira daíSilyá cu-.

rou se de um cancro syphilitico no na-riz com o grande regenerador da bunin-nidade Elixir de Nogueira do pharma-eculico-c.himicò Silveira.

Rogámos ás pessoas que lerem esladeclaração de dirigirem-se ás boas dro-garias

"e pharmacias desta cidade coai

o lim de verem o retrato do referido sr.José Maria Pereira. Nos folhetos doElixir de Nogueira, que aempanhamcada frasco, encontram-se milhares deattestados importantes. Leiam !

Vende-se. cm todas as boas pharma-cias e drogarias desta cidade. / 2

SEJAM FORTES E ROBUSTOS.-Aconselhamos a todos os enfermosque não permitiam que a eulermi-dade lhes domine e que comecem atomar immediatamcnle o nuiravi-lhoso.preparado, Emulsão de Scott.

aDcelaro que lenho empregadocom proveito nos casos do tuber-ciiiòse pulmonar, debilidade e ra-chitisino a Emulsão de Scolt e ti-rado bons resultados».

Ammíos>ulas durante as ferias

No intuito de evitar que os me-ninos applicados percam, por cau-sa das ferias actualmeute tão pro-longadas, o gosto pelos estudos,previne^se aos srs. pães, t»10^'e interessados que, á rua do Soln. 45, sobrado, encontrarão pes-soas habilitadas que estão dispôs-tas a leccionar duranle essa época,asseverando toda assiduidade, «eloe carinho. '!_ ,

2542-4 >

Page 3: ANNO XXXIX NUMERO I06I6 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10616.pdf · M, ANNO XXXIX ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno Semestre 12$000 Ü$000 PAGAMENTO ADIANTADO-¦•cio-v

;* ¦:¦¦.:•,' ¦

' Diário do Maranhãomlaíal—¦t.ffi

«*•!-. +âs COMPANHIA DR NABfiEBL VÈUAÇAO A YAPÒlic-íim,0($h \\l) maiianiiAo.

Còniitorio IVliiuiííipal

Do oriloin do Sr, Çòronol In-tnnilonle Municipal,' liiço |)iiblico,pari» regula ridiKlo du fiscriplurn-çfto do receita dn liilendeiiciaque,do Io dn Dezembro em iliniilo,não serão ihliiuiiiidns udnvi-ros unnslo Cemitério sem quo pelosinteressados dos oiitoprnmcnlos dns q valores desde jil o fecha-sosejum iiorospnliiilos os respectivos o expediente ás ;'» horas tlu ti.rde.bilhetes de sepultura expedidos

1'ara Pedreiras o escalas no encon-Iro do vnpor «Maranhense»

Sogiiiriino din 2 de Dezembrol|2 noito o vnpor «Ci Coelho»

llcccbn-so cargas, onconíiriotir

por iiquollii Repartição.Outro sim. declaro qno nos do-

mingos fi dins feriados em que uInteildonctii se conserva fechadaMirilo os mesmos bilhetes encon-Irados na Ropiirliçiio do RegistroCivil onde so achará um empre-gado municipal designado paraesso íim.

Administração do Cemitério Mu-nicipnl, 30 de Novembro do 1908.

O AdministradorJosú de Jesus Furtado,

(2o;il-!)

COMI" KM Vhi. MABA.MIKNSE

ÍT •F Pte

V \. ^7*

Pnrn S. José de Ribíl-Mtir

o «Connl» o pnrn Relem os pnquo-tos ciCoynz'). «Acro» e «Sorgipo»du linlin do New-York.

Os vnporos (Tosta Companhiasabem do Rio do Jnneiro todos ossabbados, pelu manhã,gastando dediizu doze dias do viagem, parachegarem u oslo porto o dotreze a quatorze parn irem a Maniiits e regrossaroin.

Paru freios, psèngeiiso mais in-lormaçoos, a tratar.

Ittua «Iu B2>»<r«lín u. ««fl." aaítap

Maia Sobrinhas <& £.'.*Agentes.

O sorteio de Nilo Pi/on

—¦¦¦¦¦IIMHÍIHWMMIIIIIIII I IWMIIIIIIM1I I II HIWMIIII

no

rleraclio Corrêade Frias

Em virludo da cobrança desleO vapor «llrazil» sahirá no diu I sorteio eslar em completo alrazo,

;i tis 4 boras da manhã. ! previno os sr. sócios, quer da 7.Ilecebe-se passagens e encom-! quer da 8-' liiruia, que resolvi sus-

mondas até o dia antecedente. pendor por esta semana, asções do mesmo sorteio.

Para Mearim " Convido ;i todos os sócios queesliverem em atrazo. em nviis ileI semana, a virem se quitar alé odia 7 do correnle. 2" feira.

Os que assim não lizorem, serãoos seus bilhetes .vendidos a oulrospara conliiiiiar em bom aiitlainen-lo esle sorleio, evitando prejudicará mim e aos sócios

Maranhão, I" de Dezembro1908.

Nilo Ludrjero lizon.2;iii'i-:i

O .vapor «Vianna» sahirádia 7 ás 10 horas da noute

Itecebe passagens e encommen-das até 4 horas da tarde.

Pura Csjap.ióO vapor «liarão de Grajahtí»

sahirá np diu 7 á I hora da tarde.Ilecebe passagens o oneoiii-

mendas aló meio dia

Viagem em Dezembro

I) Maria Eugenia Corrêa de Frias,D. Sirena da Gloria Corrêa de Frias,João Anlonio Corrêa de Frias,mãe e lios de Iloraelio Corrêa de.Frias, lendo de mandar colebr ruma mi-sa pelo elerno descançode sua alma, sexta-feira 4 do cor-rente (30° dia do scu fallecinienlo)na Igreja Calhedral ás 0 3|4 horasdu manhã, convidam seus pa ren lese pessoas de suas amizades paraassistirem a esse aclo de piedadeChrislã pelo qno ficam agradecidos.

Maranhão, I" de Dezembro de1908.

2o't8-3

Linha do Rosário em Ido Axixá em 5de S José 5

tt de S. Bento 19tt de Mearim « 7 Ií)

de Cajapió « 7 20.le Pindaré « í) 21

<.< de Caxias « 12 25

Paru o Rosário

O vanor «Vianna» sahirá nodia l.-u de Dezembro * s 0 horasda larde.

Recebe passagens e enccmíiien-dns até ás 4 lioras da tarde.

Coiôas MortuariasCoroas Mortuarias de porcella-

na e biscuit. Bouquet do porcellnna, Fitas o firas douradas.

DESPACHARAMXcvc* fcSoíaza & *••'''

HUA 1)0 SOL N. 8 E 102034-5

M jfáiiriiiítàà•Previn.e se ás exm.'1 lamihas e

sonlulritas e :i Iodos em geral, qnopura bem s-rvir a nossa dislinctiie amável freguezia, resolvemosfnzer grande liquidação no proxi-mo mez do Dezembro,, de Iodas as

II

SSSSPBSSSSS

\

.;, ft.—/•?:¦¦.^ y$Y&>~<---.

A carga para todas as linhas erecebida nos armazéns da Com-panhia diariamente com n preciza _ .antecedência, para regularização mercaoonas exis entes cm nossodo serviço e das viagens. ^SlT011-10' ácmmn\(io °^a___J ORIENTAL a rua grande n. 6b,

antiga Previdente

Domingos Alvares Xavier BragaA Directoria da Real Sociedade

Humanitária l.° de Dezembro, tendode mandar celebrar uma misssa deregu-iem, nr> dia 2 de Dezembro,pelas 8 horas da manhã, na Capellade S. João de Deus, em sulTragioda alma do grande bemfeitor damesma Sociedade, Domingos Alva-res Xavier Braga, fallecido nestacidade a 2 de Novembro, vem con-vidar a todos parentes e amigos do

¦ í. i"{•i':i;.v'ja%síjii-, 5-**.>i,VjY"\ , È

Ú '%<a£% MÈ£wk\

iü 1111

2*5-14; «B P.è'rèz & €.'

M. Buarque & 11Vapores esperados:

Do »«s;3S Salvador sahio do Uio de ,|i

VIOLINOA' rua de São João n. 92 ven-

de se, pela metade do custo, umViolino i',x. jkiiòmg tíiidouville—i,aiiv. «V1RTU0SE», d"apãs A.Slradivfiriiis. sob n. 503.

Os VIOLINOS desse numero,verdadeiros instrumentos de So-i/stas, obtiveram, em Paris, naExposição Universal de 1900, umamedalha do.ouro. 2413—1

É o melhor tônico para os nervos, os ossose o sangue e o agente mais poderoso para aug-mentar as carnes e a energia vital.

Fortifica o systema muscular e é o preven-tivo mais seguro e o remedio mais efficaz daTISICA, ESCROFULA, BRONCH1TIS,GRIPPE, ASTHMA, e demais affecções daGarganta, Bronchios e Pulmões.

É a única emulsâo que receitam os médicose approvada pelas Academias de Medicina.

Não contêm Alcohol, Guaiacol, Creosóta,nem nenhuma substancia irritante que podeperturbar o estômago e prejudicar a nutrição.

As milhares de curas que diariamente seobtêem justificam a fama de que goza como ogrande Alimento e Medicina.

SCOTT & BOWNE, Chimico», Nova York

Em.

Companhia de Illuminação aGaz do Maranhão

Convida-se nos srs. uecionislasn so reunirem om Assembléa Co-ral no dia 2 do Dezembro próximoa 1 hora du tardo no escriptorio..a Companhia dns Águas, ii runGrando n. % em visla do achar so

in concerto Ò predio ondo bine-oiònu.o escriptorio desta,Compa-nhia, alim do tomar conhecimentoo resolver sobro u alteração ha-vida na proposta do compra daCompanhia pelos Srs. AndersonBros.

A proposta é a seguinte:Comprar parle tia Companhia por

is. 2U250-, pagando na fôrma se-giifnto: ,

Id "|0 cm dinheiro, islo e, Ibs.2li2;i ao r. de lü d,

00 0i° em ilebeiilures de. I.» ga-raiilia do Ibs. ii a juros de 0 „l" aoanno piijíns nesla cidade ou emLondres semestralmente nas I.'"1quinzenas do Janeiro e Julho, comamortização de :i u|" ao anno a co-meçar no terceiro anno da posse.

Ka/. parto da venda o seguinte,:1." A Fabrica do Gaz da Com-

panhia e todos os terrenos por"a nccupndòs inclusive todos osmaleriaes o edifícios; machinasele.

2.° Todos os encanamentos ge-¦nes, derivações; registros, eo-numas, lâmpadas et/*,., não inclu-indo o predio á rua do SanfAnna.

3." Todos os maleriaes, moveis,erramentas etc, já existentes

na Fnbrica e no predio á rua deSanfAnna. excepto a ultini ala-cliiru rio 2 Setembro de lbs.183.9 6com ns direitos respectivos e asdos pedidos quo estão em execu-ção, que serão pagos pelo soucusto real.

¦i-0 Os livres indicando os consumido-res, índice dos registros, consumo equaesquer oulros que os Directòres-nãonecfisSilareiii para a liquidação'da Com-piinhiaO carvão existente na fabrica ou emIraiv/ilo. será tomado pela CompanhiacoiiipiT.tlòi-.-! a uma avaliação baseadano preço tia i:sci'ipla, não sçiulo o valordesle incluído iio preço da compra.

A transferencia das propriedades daCompanhia seni tt custa da Companhiacomprailora.

Maraniião, 18 de Novembro de MOS.A Commissão liquidanle

Ignacio (lo Lago Parga.Jose da Cunha ¦Sanlos Guima-

rães:Apollinario Jansen Ferreira.João Pereira Martins.

2ÍS8-1

tMli

* h^í(.*f..

1

finado e a todos os sócios desta So- neiro no dia 24 do correnle, sendociedade, o suas exm.as familias paraassistir a esse acto de religiãoChristã, cullo que a lleal Sociedade,rende a memória daquelle que,em vida, soube sempre praticar oBem.

Maranhão, 2G de Novembro de1908. -

A DirectoriaJoãd Alves dos. Santos - P..João Victorio Oliveira Santos -V. P.José André dos Santos—I.0 S.Frapcisco Coelho Aguiar—2. S.Antônio José Ferreira Junior-Th.

.Joaquim Esteves Dias- B.João Rodrigues cTÒliveira —$'. ¦

Mi

A

r.-yy.-:y^íSSmM

Tlic Booth Steam Sliip Ltd Co.

MAIA REAL INGLEZA

esperado de ¦)diante.

de Dpzõiiibro em

#j--.-1fí*V^'*'.ív->v.s-*.ÍBBrtB

Maranhão esperado de 2 do De-' <$>zembro em dianle, seguindo no mes- pmo dia, para u ml com escala*porTuloya.

LíiiíSsa TsipWaCeará—esperado do Ntirte de

4 de Dezembro om diante, seguiu-do no mesmo d.a para Ceará, lie-cife Maceió Bahia e Bio de Ja-neiro.

Pará—sahio do Rio de Janeiro §S|no dia 2G do corrente, sendo es- dáperado de 4 de Dezembro em di.ante, seguindo depois da indispen.savel demora para Pará e Manaos>

j Maha tle New-YorkGoyaz - sahirá de New-York cer-

ca de 5 de Dezembro p. futuro.O vapor «Pará» sahio do Bio

no dia 26. |

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3C

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tibtesteaa

â

jeuao cie predioNão tendo havido licitarites ha primeira praça, os administradores

da cas.i co mine reia 1 de Vinhaes & C, farão vender no dia 5 docorrente pelo agente BARREIROS ás 2 horas, d a tarde naagencia á rua 28 de Julho n. 31, os seguintes prédios :

llcclaniaçôes

O vapor «Gregor>» sahio do As reclamações por falta e a,va-Havre para este porto com escala rias das cargas descarregadas nes-pelo Ceará, em 7 do corrente. te porto, deverão ser apresentada-

ü vapor «Maranhense» sahio de n'esta Agencia que depois de con-New-York para este porto com' feril-as remetterá em seguida paraescala por Barbados e Pará, em o Rio de Janeiro afim de serem16 do corrente. julgadas.

Aos PassarinbeirosALPISTA NOVA

Vende-se na Mercearia ASSIS2400 Rua de S. João n. 35.

Companhia União Caxiense

PALACETE a Travessa dos Barbeiros n. i, da mais solida ediíi-cação, composto de dois andareso bellissimits armazéns no rez dochão, contendo rio primeiro andarvastos e arejados aposentos puramorada e espaçosas salas para es-criptorios de médicos, advogados,ou negociantes; no segundojándiiros mais francos aposentos, dis-pondo de todas as coirimôdfdaMse requisitos higiênicos para o quése pode desejar de uma moradaconfortável; os sous armazéns po-derão. situados como estão, nocentro do commercio, serem van-tajosamonle sublocados para ban-cos, empresas, companhias, oucasa commercial do fasendas.

IMPORTANTE CHÁCARA noCutiin denominada Ribeira D'oura,com • espaçosa c luxuosa casa devivenda dispondo de todas as

Sociedade flutuariadencia

Manoel José VinhaesTendo fallecido este nosso conso-cio, conyidão-sa os srs. sócios avirem pagar as quotas relativasa este falleçimenlo no praso de--IS dias que terminará em 2 deDezembro vindouro.

Os recibos estão em poder dosr. Làdisláu Ferreira, nn sede doCentro Caixeiral das ll horas damanhã as íi da tarde.

Maranhão, 17 de Novembro de-1908.

Josú F. S. Malta,coinmodidades para o bem estartendo um grande terreno bemarbomado, e excellente agua pò-;^^ Director-Secretariotavel. t

Chama-se a atenção dos Srs ' '

pretendentes para examinarem Sociedade Pecúlioscom ciiiüuíio a vantagem do em- jprego de capital n'estes impor-jlanl.es e rendosos prédios, que'serão DEFINITIVAMENTE vendi-jdos pela melhor olíerta da ocea-sião.

(Bios Vcliso»)Maria da Conceição Moraes eFilomena Guilhon d'Oliveira;

Tecido fallecido estas nossas con-sócias, convido a todos os sócios

No mesmo dia o agente Barrei- sobreviventes a virem pagar (semros proporá a venda o predio de multa) a quota de 4$000 reis rela-dois andares, sito á rua Direita n. tiva a estes fallecimentos, no pra-•14 local de inuito futuro com a Zo de 1.2 dias, que terminará èrnEstrada de Ferro, pois o predio 4 do mez vindouro,bem dividido e com muitos apo- Previno que os recibos estão nasentes seapropria para habitação loja Pariz n'America á rua Grandede operários, prpdusindorenda crescida.

254G

uma canto com a rua de S. João.

. '

Maranhão, 23 de Novembro de

Anlonio Couto Lobão.1908.

I

Vapores esperados:B5c Liverpool-

Leilão de excellente predioá Rua Grande n. ioo

2504—3 Tliezoureiro

Communicamos aos srs. accio-Communicamos que por delibe- nistas que o 23.° dividendo desta

ração da Directoria da Saúde, só Companhia começará a ser pi goaGraorvD em 9 de' Desembro podem aqui carregar para por no nosso escriptorio, de 1. d«üiegory» em i de ueseraoro r^

doNo'rle os pa5uelers que te- Desembro em diante, de 1 as 41 ca auetorisação dos Srs. propne-De Síew-York nham apparelhos de desinfecção horas da tarde. jtarios, venderá em leilão ao cor-

«Maranhense» a,-l de Desembro. Clayton. . il/aranhão, 30 de Novembro de,rer do martello, a bem localisadaPor isso sü acceitarão cargas '08.

4—Sexta-feira—4A' UMA HORA

O agenle GARIBALDl.com fran-

Maranhãol9 de Novembro' de 1908pára os portos de Pará e Manáos

Os agentes—Booti & CA os paquetes da linha rápida «Pará»Soares, Silca & C,

casa de morada inteira á RuaGrande n. 100, canto com a de

2548—2 [ SanfAnninha.jjconstruida de pedra

e cal e madeiras, reunindo a mes-ma as vantagens do local comoponto commercial e bom empregode capital, visto ter o aluguel ga-rantido por meio de contractoescripto.

A' UMA HORA. 2550—2

Roupas para criançasFatinhos de brim para crianças

DespacharamNeves, Souza • & C*

Rua do Sol, 8 e 40

Café xum^adode l.a qualidade

A' 600 rs. o kilo ^Vende-íe na mercearia Assis.

Rua de S. João n. 5S.25

yr"yyy

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Page 4: ANNO XXXIX NUMERO I06I6 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10616.pdf · M, ANNO XXXIX ASSIGNATURAS CAPITAI, Anno Semestre 12$000 Ü$000 PAGAMENTO ADIANTADO-¦•cio-v

____________^^^^^^^^^^^^^^^^^^_^^^"^~™^^^, . • '"V ' 1 l ¦/'¦' 1

. .'- i. .!A ¦¦¦*¦'. '.."'¦¦

Diário do Maranhão--Terça-feira f de Dezembro de 1908.

¦ ¦¦- """Suo os niclüorcs cm toda parle !..•

1,iro„t,tav,l,ne„,e '&À fa* - — SEMPRE OS PREFERIDOS 1

I¦' '¦¦¦'¦!

i

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¦' ~'l >'¦ fi". Saborosos ! Àromaticos e Deliciosos

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SPCOLLEGIO DIOCESANO PIO X̂

Equiparado ao Gymnasio Nacional pelo> de-"reto n. 1107 de 10 de Setembro de 1908.

NA

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Acceita alumnos infernos, simi-jnlernos e externos.

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Sendo diversos irmãos o2." pagará 3 c<

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Sociedade Èaranherise de Pensões

Tcm por n,n esta So.-ifdii.le constituir pü.iVôcs vilalit-ias aos seus•^SK :i;ns£«s«í %• ***** ** ^,,cseis, dez e qhtnxo niiii.08.

n ,,.„.« innili-vein . ¦priar pnr melhor meio tle garaulir um

„„,„,, i,1:;,1':::;";;!,;!;,;::. s&&à -»^ *tle"S:Í<ki,w,-!ns

não devírã-i perder tempo .1» pn.povionar pan si

propriõ";.írrc"uáma"hocidi.,le: dependendo tão módicas mensalidadeslle ;Í5lS„l.„s

e previdente não hesitarão em preparar ^jnparjpara a velh£ ilUpíiulciul» ,.,. rl mezes a penosa iniportanc... de

IOòUOO rs. mensaes ^

V Sociedade esoliilameute bicada para garanliro paganienlo de

P°hlÍoliÍES iSSamenlo prejuízo aos soc| r,.uu.jfo ?-ãfóròln eles ao periotío necessiiri, p.ira l^r P»«* !^ ll So" clU

Xtiüiirá aos herdeiros todasjo mensalidades pagas.

Tnn7 p-iívk íiiiiiilem a sociedade". . , ,rl-vl

"pagando mensalmente 10*000 rs. n» per.i..lo.je

wuTnn.* receberá d'íhi em diante, ciiupianlo vida tiver, a pensão

quIoS aon.» receberá dalii omillanle. a penoiio ato 1 8 »»000.

0 sócio quo quizer pagar liidas "^f^?\.^(^ % %

ÍS|;:'Èoi»ps5%Si«? *'«»» -isiimra,l°sclli ™fJmentos.

\ioia da inscripção de ^«100 rs, em qiialriiicr dns caixas, será j U

paga de unia só vez com a primeira mensalidade. , h-

Provisoriamente a Sociedade liiiiccclonará no escriplorio da

Loja do Leque

Or. HümpliFêysle te Miniaciui iirluul|KW8ü muU BOíattliuiii uu »•«•Mo. C.UKA

i. PòlircH. oonçístiio, ,ll!l;;"""';!'-':^;•„',.:.;..

*opfiíi%h^feSÃfe^: i. (,'aliu-rti. «KiMlnPU eht^nico, u.?nuxii

sa. KofrntiilS», Iticliucow ; b c.t .-..;. .t(jblHi.a4,uerii-iiI.nu i.'":l:};¦,;.-,a, iiytiriiPi-j-iii.A-;;»»1'-,11 -;¦-'' S!0. V.it.iou cli! .»I«.r..Nim—¦« *".¦,'•. ,,(tH'úiil'c-b™ti. ,UolctirlnHoui-ii|!ii->.i»> ' •'•' '"<'-"'« "-""¦

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