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1 ASSIGNATURAS '¦'¦ (Recife) Trimestre......... 8:000 Anno.... 12:000 (Províncias e Interior) Trimestre...-. ' ár.500 Anno.. 18:000 (j f , , ¦ . æ...... { (. t ¦ ' A assignatura começa . em qualquer tempo e termina' no ttltimo de Março, Junho, Setem- lbró;e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) -':¦>¦' '¦'¦< f-l ¦¦' 0. ii: Uz. iUz' 7 IUBOI_B-SABBâ.DO 26 COT MAIO DB 1877. ^WÊmí-Mi A PROVÍNCIA .^3K9_é\'^^£Òllf3b_è> Ipltti ¦ ' ¦ , 1íYeJ*'P^^fP.'te?ma^xmthoina,:qae1meR .lipjfflftge da».Nações,Áda .gféja:-a«éütralisfcoão '¦' iFiCn^OTà _B _«V_a d__nar_flVSnAl£mari_1n.___ N. 1150 II 15*5 U(jÜj.ilíJtiüí (O^Uul.tCJ' ão de iioie m ssusta pela ' <•• '-'... ¦ ... . _ _ _. *—_ —«"¦¦ -——.——•**«« Onde nossas liberdadèèip '-t* . <•¦« «#•??-u- »'•>-¦. t-.v ¦ 7- .) ,-¦ ,77 _ | >,hn\ .<*.. KVKUx-^itetitoiJohgrec; de Malinái, 1864 a—.ui-r.jjLji-ji; 40. CORRESPONDÊNCIA A»Reclação acceita e agrade.. a eollaboração. As.publioações particulares e apiionfeiòi. dbverâò sór dirigido, para-oèkòripòrió ds tV]H9_u Vm do IMPERADOR n!t7, . . .. .•:'. Vi-i.'i"' o •¦ ¦ •:.._. ¦•;.» (PAGAMENTOS ADIANTADOS '•"*'. 7:7^7^ v fo'*-'». v ._¦''..-.¦..;,.£;• AVULSO %Q .^^; 0HRÔKIOA Assemblea Provinc|al7—. S^we. n<. hont. m iob a'preiüléndi* ita Sr. Nâíéitüeríto Wtúiüh* '¦¦) ''''"'í* 'l,:''"' "-' !>íh< ,'tiifi'í .. '.Vjl^r.vKT* a wli 8* ••••*«. .stolor, o 8r. 1* BwMftarln. lêo •< t^i»t**irpMla**.;M,-.-. ife_1 ir/Om offieio 4<?,iecreUrior dó-iovornodapro- ÜMls,ÍMiisailUt4Ao'o-liffislrf tf» Osinkraka. Sei. i S? 8, If.,^. òpôk.tÃí imknSèrSuMSbUteè §»tokbo*a*a^B<ri_d»^é»*ri plli4adò.¦•-*-' A' coiümÍ8(tà\j d. orçamenlò uiopi i_ Já'estamos acostumados y.j.w ir\^\osk dade reSfilartSft yiplení» "p.irbitrarw,;. jteúto tíiâè n* ítibítè do' d! tinio è.pèctacòlo üo Bàu (_ Ontro do mesmo, Iráirtn-i^ihdo a, proposto |ô%oníteÍÍií) LittVraribrelanWí èreaçà'o,lt.áW_. ÍÍÜ.tíeiS;;e'SnpÍHré8«áb dè-S-ádeira» ;*i__íTáriàs Itt»» •Uidale*. A''oou.__i-8ào-d- iaitracção pa- Mie».! .' ••'.;-'».-: ';-,.¦ > '• 7 ,.;! . •'», ;.0ntrodo mosmo, .Mmet^eudo 40 exemplarei. Áo bdíanç 1 da rèoeit» e d.t)pé_a lífAvtiiòijiJ' ti" éierbiôio financeiro 18T5-1876. D\*U\- btífl .e.- ¦¦»•¦',; ''•''• ¦''¦'¦'<'-' : ' .pJb-ii petição d . AUiua Poppe du 8ilvR.Lope_, iplieitando que «eja atleudicU a nua pret<-Uçjio relativa a ile.apropriação dofi bbiis terrenos cícs Ooelbo., iüilepeudehtemente das informajôes fláOuiuaru Mimicipsl.— A' oommiflaào de orça- mento provincial.'-.'". « E' jnlgado objecto de doliberaçRo e vai a im- prin-ir um parecer da oommissno de uegooioH •é.-le.iásticò_, concluindo por um projecto qne Üpprovaònm alsjnuiHS modifioaçõôí õ óompro- Iriiüào da iriuandaii» de 8. Beuedicto desta ci- vE' app-nvado uai requerimento, aBflignaflo pelos S_B.-M.»uo.l do Bê(5;o-e L. de Alencar, eo- licitando novamente ao» E«m. Sr. Bispo di-.>cp- Mbo informações sobre o proj. cto n. 55 de 1875. PaflSHUdu-fie a ordooo do dia. U .-tiuúa a discussão do projeoto de orçamen- to provinoiul. É' luliado o art. 16 o approvados os arts. 17 a 28, m61u.i;v(. os 18 « 22, ijua fortiu tamhem B-_ü.d. . i lendo oralo sobre «Ignns desses hrtiKi'. OB Sir. . Gó«« Oavaloantp, Moreira Alves, A. Oos- ta, B. Guimarães, Pinto Pf-ssoá e Marques \}n Silv«. <! Entra em iüsoubsuh o art. 27, ora o Sr. Ratie e»Silva, deixando d». votar->e por faltudenu- mero. A ovàem do dio.para hr».ie e a continuação (lo anteoedmite e maiR 2. d.isòuRsaó do projeoto B. 61 do eorrent" aimo. JLevI^iKlA.tttt i>u fntMi«la<fie? Nap é de hoj. que Babemos que o vetusto e venerando Diário da Pernambuco tem se recusado a transcrever e que sae publicado em outro»; jonries desta cidade ; tinha-nos, porém, escapado a sun deolaração á carta do 8r. Qorga.; * E' uma desatténçãíi, é mesmo ur^. insul- to iiqs seus colleg»^ de imprensa; por isso niiam.N ém lugar dc nos zangarmos, deve- ¦mqs ri- lios á mu íeirí-fi desprogadas da ca duqnice do vulha Diário, e depois pergun- tar lhe pdrqü- razão, elle qoe desce trans- creveudo o que os jornaes d'aqui publicam, enche f. as coluninas de escriptòi de outros jornais, e mais ainda, publica como pro dncçlo sna, escriptos alheios, de jornaes» atè de livros, sem dar o menor cavaco. Seja enfutuado, até ao insulto a seiucol legar, sejiv leviano até ao ridículo ; oon Beguiià o Diário .L -acreditar-se olevaudoo resto du iíhpren. u qae provas de mais cortez e do bastante sensato: $&&.> Se;* flL«à<5ÍBi iu•r*i«fifit«—• A policia mandou publicai no Diário de boj a S-g-inie oommuhicEoao"-' i ü Sr. Dr. che.»- d- policia, tendo de- 'ntiucía de que algans desordeiros pveten- ãcm ir hoje no tbòatio S^nta I_abel. muni- dos dc lim'as do vir violo para jogarem no pani-ò b)cca do mesmo thnitro. no iu- tuito de o dámnifioá , tomará as providen- cia, exigidas em taes casos, se por ques- tiuuçulâs do thoatro, procederem tão em desaccordü codi ob dictam.s do bom senso ,o. .:. ordem, pessoas que por sua móoidade e cutbusiaamo, atíronvüm assim determina "oôs do autoridade competei ,e.» Isto qne ostá ahi escripto, não passa d algum sonho máu que teve o Sr. Dr. Hv- m .»7->esi ou, C-tão,,é um pretexto para au ^ofi.nr Slgumtí vi'Toneis que ostcj^ipla nojft-Ta por S. o. ('JBWái*por«n.-, taüto pós hábitos da anèó- ímst>mèú\Him9métíike>^ >|^-ié^eH^«l_lèj_-^B«^ ^»^-a: _ difc^:-tt«g«'litf%e:: «ttéufla _ .tottfr*«-bràua$ t*tò* * ü« arbítrio.' í.É^tò. ^.^Vj . r;;Oi^i Jír .iH«f mogepefí, tpfbfMWOfreitib. i- pr&^tojfolamaámá^^MMmLU^s BiWeffeiid df'aleum.sbimOji ,;,r ' .'.'] ," . ' ^Quen-^e-fliue m'íe.ía l.tiibraílo de seme- lhá^-èlv_|4nií.^í;;';,Hi,.1' " :;-"v» ':-!^SMI ^tié _e animaria a estragar por niefà 'do' vftriolo ^o.:¥iã|i_8Íni.o<'-|áh-tO'r-Aò theatro, o mais rico; 'que di_em pessoas competentes teremi visto, e qué nos custou doze contos de reisi?¦ ;->•»'•>' : bemelhaote; idéa podiam ter alguns dos que freqüentam o theatro com bilhetes da po.licia, talvea para autorisar os'excessos qqe o Sr. Dr. pljefe de polipia arrepeude-ee de não ter praticado anteriormente. 'Tome o Sr. èr.,chefe ,de policia as prós viáencias preventivas que julgar neoessa rias tiias.déíxèse de arreganhos ridículos, que sòservem de dèsmóralisar o principi" da autoridade, e nâo esteja a fazer insinua» çõôs sem fnndamento algum, somente com o mérito su&gerir o qne talvez a \ uin- guem tivesse oooòrrido, nem a servir de instrumento ás paixões do administrador do theatro. Sabemos que está de promptidão o se^ eundo de linha, e que se à platóa se insur gir, o theatro será posto dentro de cerco... Teremos também algum fuzilamento por causa de subida e descida do panno ? Sr. chefe de policia, fuja do ridículo, pnr amor do cargo que oecupa... Se quer re- pre. entar comédias, contracte se na com pauhia do Sr. Vicente, que o acolherá de braços abertos; mas sequer continuara ser magistrado e chefe de policia, tome ao serio o sen papel. Rll^BlIO «Ie |>»8.iIHlçftO— Por descuido do nosso paginario, sahio como publicação solicitada o escripto do Sr. Fer- naudes Lopes, que havíamos designado para a secção de agricultura. Theatro Siintn Iznbel—Be- p .te-pe hoje o drama As duas orphãs, que tom sido muito applaudido ; e acha-se em ensai s para ser exhibido na próxima se- m ma, o drama original italiano : Galileu— Gnlilei. •f.st<.Niiic» "Periiaanbucano Hoje, á noite, deve realisar-se o saráudan- .ante deste mez. Vii-nnras 4I chearar— Pela esta* cão telegraphica fornm-noR trahsmittidas as seguintes noticias : o vapor Dantas, da companhia bahiana e o vapor Pernambuco, Ia coninanhia brazileira, fundearam hoje <»m Maceió, e o vapor Pará, da mesma cora- pitnhia, na Parahyba, devendo estes dois últimos seguir á Urde para o nosso porto. Coí-lCÕtt* *«' Buraca— As do dia 25 foram ás seguintes;: Algidão de AracaJTÍi. sem iuspeccão, 6^800 por 15 kilos. Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 e 24 1/4, edobnnco24 d. por líJiOOO. Cambio sobre Lisboa, á vista, 122 O/P de prêmio, bancário. SPasss-geiiros— Entrados dos por- tos do sul no vapor nacional S. Salvador: Dr. Francisco Leite da Costa Belém, Dr. Matheus Non-ncira Brandão, João Teixeira le Araújo, José Duarte Simões, Nicoláo Hartoy, José dos Santos Villaça, João Tey- !.»r, Rita dfl Conceição, Augusto Cyriaco Víllns-Bon.. Anderson, Manoel Apqlihãrio S'e Souza d ò africauo livre Vicoute. Entrados do Rio Grande do sul, na barca brazileira Mimosa: ;AQ*opio Jb-é Aranjo e'»foàwSchíl^'" I Obflati«ri<»— A uior.alidadè do dia , 1 mSfWi^m^^M^^ estes fai- loeimentos foram m seguintes: '¦'• u-1-1 »eriH'.v.','... Aa.mia biraamatico...-. ij ,¦:', i.;»"-|j, -. » t#••••• f ••• •*•,,••• «M^|iy««|JLIf «í »¦••••••. ••••••••••••• •••••••••••••••••*t«vsc m fóSÍ° IlMkM com o alS. m^AÍ antes; do cnrüó'?'» ,-_ev B8S68 mim Uão m- t !___)>; ^eouBaçio,^.^ .:¦;' ,.^:';^"/'0lf":' ¦ms É^pi|w^S_^» ^^^úròa^ófiíàr ;hèhí claro-^ewfe 'jponl^-'1--"; ;; ['"¦'";/¦ .:::¦ _ *Wí. Y\Afeezar de Be.nota--.-é,precíso,^on- i^xi^-eerió bpnMdéüire as mmm- nháa, qn& pareciam Mk :mWm& pí!n 7 M MfKgSRM Pára ,'dèpór-ima •qtie &j$bm-ÍW réferidíiarüoá- ttídoí tíem assiiü mesmo se òccupavápi_e meu curátellado qué parecia uma,figura estranha a semelhante processo.» " «Iiáètimtàós què á subdelegacia de S. José, commettendo tão, grave injus- tiça, se prestasse ao papel de vingador de desavenças familiares!,.. Eis a yer- dade ! eis a causa -de tamanha persegui- çâo. » ' « Todas as testemunhas são uniformes em declarar que João Baptista Alves Monteiro, chegou ao lugar depois do de- licto, sem qUe fosse preso nem aceusado te* tido parte naquelle crime!» *_A. sétima testemunha do inquérito policial---João Nicolau de Paula—diz a •a folhas que viu Sacramento gritando, e o povo correndo atraz de.dous, quô de- pois elle soube serem Monteiro e Ma- cedo, entretanto essa mesma testemu- nha na formação da culpa, nada dis.se a respeito de meu curátellado, e somente depois de perguntada, respondeu a fo- lhas que não viu Monteiro no lugar <Jo delicto e que elle não havia sido preso.» « Do depoimento de quasi todas as tes- temunhas se evidencia que depois de perpetrado o crime, Monteiro esteve no lugar do delicto e não foi preso o que prova que não houve flagranciã.» « Monteiro, tendo estado com Sacra- mento viu-se obrigado a separar-se deste quando approximou-so José dos Anjos, que principiou á provoeal-o, e tendo fu- gido, Sacramento ahi ficou e natural- mente travou-se a luta entre os dous.— Isto é o que se deprehende do presente processo. » « Accresce ainda que ha testemunhas que dizem ter ouvido Sacramento decli- nar nomes, e nenhuma relata o de Mon- teiro.» « De tudo que expendido fica, estando provado que não houve flagrancia; es- tando provado que a prisão de meu cura- : piipiiip ¦UM. iií;.. :rri _ oíl-UUii') '¦>.-> Ohíii^jp. Manoel Goraes da Silva Amorim, sua accusaçffo e defeza. . ¦,}} í ,-,7...'. i à uoi .fl-__-(j •» tinfn ».'! ¦-,. Conhecido o .âlor jurídico do inque- rito, procuremos verificiar a existência dos elementos constitutivos do mandato attribuido a Manoel Gomes da Silva Amorim e da complicidade arguida con- tra João Baptista Alves Monteiro e João Claudino de Macedo, questões de que resultará também conhecer-se se com effeito foi o indivíduo Antônio José dos Anjos o verdadeiro executor das offen- sas a que suecumbira o infeliz Sacra- mento, verificação a que procederemos, tomando em consideração não o sum- marioàda cidpg como ainda o famoso inq\ierüo.i **'_ •. Dissemos, em.um dos artigos anterio- res, que não sendo articulados os factos constitutivos da criminalidade década um dos accusadòs nem na recapitulação do inquérito, nem na denuncia, nem na promoção da promotoria publica, nem no despacho de pronuncia, nem finalmente 110 libello aceusatorio, somente no que disseram as folhas diárias e nos boatos, que se faziam ouvir por entre o povo, poder-se-hia encontrar taes arguições cuja realidade procuraríamos ver se 1 .sultava dos autos. Como vimos então, contra o indiciado João Baptista Alves Monteiro, erigira-se a arguição de ter elle, na qualidade de amigo do infeliz Manoel José do Sacra- mento, attrahido este para o lugar em que deveria »ser consummado o crime, ficando desta sorte preparada a enibos- cada a que, segundo dizem, se prestara pela intimidade em que vivia com Amo- rim, que até, em casa delle Monteiro dormia, porque também morava uma sua amasia. Por tal acusação preso e processado Monteiro, terminadas as inquirições das respectivas testemunhas, taes foram seus dizeres que tendo Monteiro, por oceasião do summario da culpa, como seu advo-¦ -,, gado ao illustrado Sr. Dr. JoséMarianno j *ellacl0 fol llleSal> e na° havendo circum Carneiro da Cunha, o mesmo advogado, I stancia alguma que prove ter elle con- corrido directamente para a práctica desse crime, pedimos a sua despronun- cia, invocando os principio;, de direito.» Não obstante a defeza, foi Monteiro pronunciado como incurso mis penas do art. 192 do código penal com referencia ao art. 35 do mesmo código, porem, sendo submettido a julgamento pelo tri- bunal do jury, por duas vezes, foi por este tribunal absolvido, sendo.que, por oceasião do julgamento de 81 de Janeiro na defeza que então fez, assim se expri miu : <i Diz o art, 5 do Código Criminal: « São considerados complices todos os mais que directamente concorrem para se commetter crimes. » , d De todas as testemunhas que depu- zeram tanto no inquérito policial como na formae/io da culpa, não ha uma que diga que o meu curátellado tenha concorrido directamente, nem mesmo indi- rectamente para a práctica desse crime.d <( Poderão constituir base para crimi- nalidade, factos isolado?, que nem ao menos d.notam, intenção criminosa? it Teria o meu curátellado 'éólícòrridq directamente pelo simples facto úe mo- de 181-í, o jury respondeu por oito votos contra quatro--:-sim', o reuJoão Baptista Alves Monteiro, na noite de 13 dc Abril de 1S73, convidou o infeliz Manoel José do Sacramento para aeompanhal-o _ venda de Manoel Gomes da Silva Ai^orim, sita rar com Amorim, que é aceusado como [atravessa do Monteiro, conseguindo que o mandante desse crime ? ª! mesmo Sacramento o acompanhasse e alli % M IVEL ¦¦ .

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1 ASSIGNATURAS'¦'¦

(Recife)Trimestre......... 8:000Anno.... 12:000

(Províncias e Interior)Trimestre...-.

' ár.500Anno.. 18:000

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qualquer tempo e termina' nottltimo de Março, Junho, Setem-lbró;e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)-':¦>¦' '¦'¦< f-l zá ¦¦' 0. ii: Uz. iUz' 7

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a—.ui-r.jjLji-ji; 40.

CORRESPONDÊNCIA

A»Reclação acceita e agrade..a eollaboração.

As.publioações particulares eapiionfeiòi. dbverâò sór dirigido,para-oèkòripòrió ds tV]H9_uVm do IMPERADOR n!t7,

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Já'estamos acostumados y.j.w ir\^\oskdade reSfilartSft yiplení»

"p.irbitrarw,;. jteúto

tíiâè n* ítibítè do' d! tinio è.pèctacòlo üo Bàu •

(_ Ontro do mesmo, Iráirtn-i^ihdo a, proposto|ô%oníteÍÍií) LittVraribrelanWí èreaçà'o,lt.áW_.ÍÍÜ.tíeiS;;e'SnpÍHré8«áb dè-S-ádeira» ;*i__íTáriàs Itt»»•Uidale*. — A''oou.__i-8ào-d- iaitracção pa-Mie». ! .' ••'.;-'».-: ';-,.¦ > '•

7 ,.;! . •'»,;.0ntrodo mosmo, .Mmet^eudo 40 exemplarei.

Áo bdíanç 1 da rèoeit» e d.t)pé_a lífAvtiiòijiJ' ti"éierbiôio financeiro dé 18T5-1876. — D\*U\-btífl .e.- ¦¦»•¦' ,; ''•''• ¦''¦'¦'<'-' : '.pJb-ii petição d . AUiua Poppe du 8ilvR.Lope_,iplieitando que «eja atleudicU a nua pret<-Uçjiorelativa a ile.apropriação dofi bbiis terrenos cícsOoelbo., iüilepeudehtemente das informajôesfláOuiuaru Mimicipsl.— A' oommiflaào de orça-mento provincial. '-.'".

« E' jnlgado objecto de doliberaçRo e vai a im-prin-ir um parecer da oommissno de uegooioH•é.-le.iásticò_, concluindo por um projecto qneÜpprovaònm alsjnuiHS modifioaçõôí õ óompro-Iriiüào da iriuandaii» de 8. Beuedicto desta ci-

vE' app-nvado uai requerimento, aBflignaflopelos S_B.-M.»uo.l do Bê(5;o-e L. de Alencar, eo-licitando novamente ao» E«m. Sr. Bispo di-.>cp-Mbo informações sobre o proj. cto n. 55 de 1875.

PaflSHUdu-fie a ordooo do dia.U .-tiuúa a discussão do projeoto de orçamen-

to provinoiul.É' luliado o art. 16 o approvados os arts. 17 a

28, m61u.i;v(. os 18 « 22, ijua fortiu tamhemB-_ü.d. . i lendo oralo sobre «Ignns desses hrtiKi'.OB Sir. . Gó«« Oavaloantp, Moreira Alves, A. Oos-ta, B. Guimarães, Pinto Pf-ssoá e Marques \}nSilv«.<! Entra em iüsoubsuh o art. 27, ora o Sr. Ratiee»Silva, deixando d». votar->e por faltudenu-mero.

A ovàem do dio.para hr».ie e a continuação (loanteoedmite e maiR 2. d.isòuRsaó do projeotoB. 61 do eorrent" aimo.

JLevI^iKlA.tttt i>u fntMi«la<fie?Nap é de hoj. que Babemos que o vetusto

e venerando Diário da Pernambuco tem serecusado a transcrever e que sae publicadoem outro»; jonries desta cidade ; tinha-nos,

porém, escapado a sun deolaração á cartado 8r. Qorga. ; *

E' uma desatténçãíi, é mesmo ur^. insul-to iiqs seus colleg»^ de imprensa; por issoniiam.N ém lugar dc nos zangarmos, deve-¦mqs ri- lios á mu íeirí-fi desprogadas da caduqnice do vulha Diário, e depois pergun-tar lhe pdrqü- razão, elle qoe desce trans-creveudo o que os jornaes d'aqui publicam,enche f. as coluninas de escriptòi de outros

jornais, e mais ainda, publica como prodncçlo sna, escriptos alheios, de jornaes»atè de livros, sem dar o menor cavaco.

Seja enfutuado, até ao insulto a seiucollegar, sejiv leviano até ao ridículo ; eó oonBeguiià o Diário .L -acreditar-se olevaudooresto du iíhpren. u qae dá provas de maiscortez e do bastante sensato:

$&&.> Se;* flL«à<5ÍBi iu•r*i«fifit«—• A

policia mandou publicai no Diário de boja S-g-inie oommuhicEoao"-'

i ü Sr. Dr. che.»- d- policia, tendo de-'ntiucía de que algans desordeiros pveten-ãcm ir hoje no tbòatio S^nta I_abel. muni-dos dc lim'as do vir violo para jogarem no

pani-ò dó b)cca do mesmo thnitro. no iu-tuito de o dámnifioá , tomará as providen-cia, exigidas em taes casos, se por ques-tiuuçulâs do thoatro, procederem tão emdesaccordü codi ob dictam.s do bom senso

,o. .:. ordem, pessoas que por sua móoidadee cutbusiaamo, atíronvüm assim determina"oôs do autoridade competei ,e.»

Isto qne ostá ahi escripto, não passa dalgum sonho máu que teve o Sr. Dr. Hv-m .»7->esi ou, C-tão,,é um pretexto para au

^ofi.nr Slgumtí vi'Toneis que já ostcj^iplanojft-Ta por S. o.

('JBWái*por«n.-, taüto pós hábitos da anèó-ímst>mèú\Him9métíike>^

>|^-ié^eH^«l_lèj_-^B«^ ^»^-a: _ difc^:-tt«g«'litf%e::«ttéufla _ .tottfr*«-bràua$ *« t*tò* * ü«arbítrio. ' í.É^tò. ^.^Vj

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pr&^tojfolamaámá^^MMmLU^sBiWeffeiid df'aleum.sbimOji ,;,r

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lhá^-èlv_|4nií.^í;;';,Hi,.1' " :;-"v»':-!^SMI

^tié _e animaria a estragar porniefà 'do' vftriolo ^o.:¥iã|i_8Íni.o<'-|áh-tO'r-Aòtheatro, o mais rico; 'que di_em pessoascompetentes teremi visto, e qué nos custoudoze contos de reisi? ¦ ;->•»'•>'

: bemelhaote; idéa só podiam ter algunsdos que freqüentam o theatro com bilhetesda po.licia, talvea para autorisar os'excessosqqe o Sr. Dr. pljefe de polipia arrepeude-eede não ter praticado anteriormente.'Tome o Sr. èr.,chefe ,de policia as prósviáencias preventivas que julgar neoessarias • tiias.déíxèse de arreganhos ridículos,que sòservem de dèsmóralisar o principi"da autoridade, e nâo esteja a fazer insinua»çõôs sem fnndamento algum, somente como mérito dé su&gerir o qne talvez a \ uin-

guem tivesse oooòrrido, nem a servir deinstrumento ás paixões do administradordo theatro.

Sabemos que está de promptidão o se^eundo de linha, e que se à platóa se insurgir, o theatro será posto dentro de cerco...

Teremos também algum fuzilamento porcausa de subida e descida do panno ?

Sr. chefe de policia, fuja do ridículo, pnramor do cargo que oecupa... Se quer re-pre. entar comédias, contracte se na compauhia do Sr. Vicente, que o acolherá debraços abertos; mas sequer continuaraser magistrado e chefe de policia, tome aoserio o sen papel.

Rll^BlIO «Ie |>»8.iIHlçftO— Pordescuido do nosso paginario, sahio comopublicação solicitada o escripto do Sr. Fer-naudes Lopes, que havíamos designadopara a secção de agricultura.

Theatro Siintn Iznbel—Be-p .te-pe hoje o drama As duas orphãs, quetom sido muito applaudido ; e acha-se emensai s para ser exhibido na próxima se-m ma, o drama original italiano : Galileu—Gnlilei.•f.st<.Niiic» "Periiaanbucano —Hoje, á noite, deve realisar-se o saráudan-.ante deste mez.

Vii-nnras 4I chearar— Pela esta*cão telegraphica fornm-noR trahsmittidasas seguintes noticias : o vapor Dantas, dacompanhia bahiana e o vapor Pernambuco,Ia coninanhia brazileira, fundearam hoje<»m Maceió, e o vapor Pará, da mesma cora-pitnhia, na Parahyba, devendo estes doisúltimos seguir á Urde para o nosso porto.

Coí-lCÕtt* *«' Buraca— As do dia25 foram ás seguintes;:Algidão de AracaJTÍi. sem iuspeccão, 6^800

por 15 kilos.Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 e 24 1/4,

edobnnco24 d. por líJiOOO.Cambio sobre Lisboa, á vista, 122 O/P de

prêmio, bancário.SPasss-geiiros— Entrados dos por-

tos do sul no vapor nacional S. Salvador:Dr. Francisco Leite da Costa Belém, Dr.

Matheus Non-ncira Brandão, João Teixeirale Araújo, José Duarte Simões, NicoláoHartoy, José dos Santos Villaça, João Tey-!.»r, Rita dfl Conceição, Augusto CyriacoVíllns-Bon.. Anderson, Manoel ApqlihãrioS'e Souza d ò africauo livre Vicoute.

Entrados do Rio Grande do sul, nabarca brazileira Mimosa:

;AQ*opio Jb-é dé Aranjo e'»foàwSchíl^'" IObflati«ri<»— A uior.alidadè do dia

, 1 mSfWi^m^^M^^ estes fai-loeimentos foram m seguintes: '¦'• u-1-1

»eriH'.v.','...Aa.mia

biraamatico...-.ij ,¦:', i.;»"-|j, -.

» • t#••••• f ••• •*•,,••• «M^|iy««|JLIf «í»¦••••••. ••••••••••••••••••••••••••••••*t«vsc

m fóSÍ° IlMkM com o alS.m^AÍ antes; do cnrüó'?'»,-_ev B8S68

mimUão m-

t !___)>;

^eouBaçio,^.^ .:¦;' ,.^:';^"/'0lf":'

¦ms É^pi|w^S_^»^^^úròa^ófiíàr ;hèhí claro-^ewfe'jponl^-'1--"; ;; ['"¦'";/¦ .:::¦ _ *Wí.

Y\Afeezar de Be.nota--.-é,precíso,^on-i^xi^-eerió bpnMdéüire as mmm-nháa, qn& pareciam Mk :mWm&pí!n 7 M MfKgSRM Pára ,'dèpór-ima•qtie &j$bm-ÍW réferidíiarüoá-ttídoí tíem assiiü mesmo se òccupavápi_emeu curátellado qué parecia uma,figuraestranha a semelhante processo.»

"«Iiáètimtàós què á subdelegacia de

S. José, commettendo tão, grave injus-tiça, se prestasse ao papel de vingador dedesavenças familiares!,.. Eis a yer-dade ! eis a causa -de tamanha persegui-çâo. » '

« Todas as testemunhas são uniformesem declarar que João Baptista AlvesMonteiro, chegou ao lugar depois do de-licto, sem qUe fosse preso nem aceusadodè te* tido parte naquelle crime!»

*_A. sétima testemunha do inquéritopolicial---João Nicolau de Paula—diz a•a folhas que viu Sacramento gritando, eo povo correndo atraz de.dous, quô de-pois elle soube serem Monteiro e Ma-cedo, entretanto essa mesma testemu-nha na formação da culpa, nada dis.se arespeito de meu curátellado, e somentedepois de perguntada, respondeu a fo-lhas que não viu Monteiro no lugar <Jodelicto e que elle não havia sido preso.»« Do depoimento de quasi todas as tes-temunhas se evidencia que depois deperpetrado o crime, Monteiro esteve nolugar do delicto e não foi preso o queprova que não houve flagranciã.»

« Monteiro, tendo estado com Sacra-mento viu-se obrigado a separar-se destequando approximou-so José dos Anjos,que principiou á provoeal-o, e tendo fu-gido, Sacramento ahi ficou e natural-mente travou-se a luta entre os dous.—Isto é o que se deprehende do presenteprocesso. »

« Accresce ainda que ha testemunhasque dizem ter ouvido Sacramento decli-nar nomes, e nenhuma relata o de Mon-teiro.»

« De tudo que expendido fica, estandoprovado que não houve flagrancia; es-tando provado que a prisão de meu cura-

: piipiiip¦UM. iií;.. :rri _ oíl-UUii') '¦>.-> Ohíii^jp.Manoel Goraes da Silva Amorim,

sua accusaçffo e defeza.

. ¦,}} í ,-,7...'. i à uoi .fl-__-(j •» tinfn ».'!¦-,. Conhecido o .âlor jurídico do inque-

rito, procuremos verificiar a existênciados elementos constitutivos do mandatoattribuido a Manoel Gomes da SilvaAmorim e da complicidade arguida con-tra João Baptista Alves Monteiro e JoãoClaudino de Macedo, questões de queresultará também conhecer-se se comeffeito foi o indivíduo Antônio José dosAnjos o verdadeiro executor das offen-sas a que suecumbira o infeliz Sacra-mento, verificação a que procederemos,tomando em consideração não só o sum-marioàda cidpg como ainda o famosoinq\ierüo.i **'_ •.

Dissemos, em.um dos artigos anterio-res, que não sendo articulados os factosconstitutivos da criminalidade décadaum dos accusadòs nem na recapitulaçãodo inquérito, nem na denuncia, nem napromoção da promotoria publica, nem nodespacho de pronuncia, nem finalmente110 libello aceusatorio, somente no quedisseram as folhas diárias e nos boatos,que se faziam ouvir por entre o povo,poder-se-hia encontrar taes arguiçõescuja realidade procuraríamos ver se1 .sultava dos autos.

Como vimos então, contra o indiciadoJoão Baptista Alves Monteiro, erigira-sea arguição de ter elle, na qualidade deamigo do infeliz Manoel José do Sacra-mento, attrahido este para o lugar em

que deveria »ser consummado o crime,ficando desta sorte preparada a enibos-cada a que, segundo dizem, se prestarapela intimidade em que vivia com Amo-rim, que até, em casa delle Monteirodormia, porque lá também morava umasua amasia.

Por tal acusação preso e processadoMonteiro, terminadas as inquirições dasrespectivas testemunhas, taes foram seusdizeres que tendo Monteiro, por oceasiãodo summario da culpa, como seu advo- ¦ -,,gado ao illustrado Sr. Dr. JoséMarianno j *ellacl0 fol llleSal> e na° havendo circumCarneiro da Cunha, o mesmo advogado, I stancia alguma que prove ter elle con-

corrido directamente para a prácticadesse crime, pedimos a sua despronun-cia, invocando os principio;, de direito.»

Não obstante a defeza, foi Monteiropronunciado como incurso mis penas doart. 192 do código penal com referenciaao art. 35 do mesmo código, porem,sendo submettido a julgamento pelo tri-bunal do jury, por duas vezes, foi poreste tribunal absolvido, sendo.que, poroceasião do julgamento de 81 de Janeiro

na defeza que então fez, assim se exprimiu :

<i Diz o art, 5 do Código Criminal:« São considerados complices todos os

mais que directamente concorrem para secommetter crimes. »

, d De todas as testemunhas que depu-zeram tanto no inquérito policial comona formae/io da culpa, não ha uma sóque diga que o meu curátellado tenhaconcorrido directamente, nem mesmo indi-rectamente para a práctica desse crime.d

<( Poderão constituir base para crimi-nalidade, factos isolado?, que nem aomenos d.notam, intenção criminosa?

it Teria o meu curátellado 'éólícòrridq

directamente pelo simples facto úe mo-

de 181-í, o jury respondeu por oito votoscontra quatro--:-sim', o reuJoão BaptistaAlves Monteiro, na noite de 13 dc Abrilde 1S73, convidou o infeliz Manoel Josédo Sacramento para aeompanhal-o _ vendade Manoel Gomes da Silva Ai^orim, sita

rar com Amorim, que é aceusado como [atravessa do Monteiro, conseguindo que omandante desse crime ? ! mesmo Sacramento o acompanhasse e alli

%

M

IVEL¦¦ .

9 A PROTJUIOXA

fu-.asse apequena distancia daquelle esta-' ...iecimento—e por nove votos contra trez,respondeu ao seguinte quesito—não, onii essim procedendo, não concorreu direc-tamente para o ferimento que soffreu o pa-ciente, e do qual lhe resultou a morte pou-cos dias depois—e deixa de responder atodos os mais quesitos por se acharem pre-judicados.

Por oceasião do segundo julgamento,que teve lugar em 25 de Fevereiro de1875, o jury respondeu pof 11 votos con-tra um,—sim, o réo João Baptista AlvesMonteiro convidou a Manoel José do Sa-cramento para o acompanhar á venda deManoel Gomes da Silva Amorim, conse-guindo efectivamente que o mesmo Sacra-mento o acompanhasse c alli ficasse a pe-quena distancia daquelle estabelecimento—e ainda, por 11 votos contra um ao se-guinte quesito, respondeu o jury—não, oréo assim procedendo, nã> concorreu direc-tamente para o ferimento que soffreu, Sa-cramento e de que posteriormente lhe re-Multou a morte. «.p*jàS#oá£

Do que fica exposto, resulta que, ab-solvido Monteiro, por 19 votos, estabele-eeu o jury, em dous julgamentos, quetiveram lugar com o intervallo de 13 pá-•ra 14 mezes entre um e outro, que Mon-teiro era innocente o por conseguinteque, embora amigo de Amorim e tivesseconvidado Sacramento para as proximi-dades do lugar em que fora assassinado,todavia não tivera em vista o crime epor conseqüência, desapparece também acircunstancia de ter-se preparado a em-boscada para a consummação do mes-mo crime.

Destruída circunstancia tão importan-te, e sem a qual jamais poder-se-ha ex*plicar a criminalidade de Amorim, exa-minemos as provas dos autos e vejamosquaes os elementos que dellas resultampara estabelecer-se a criminalidade decada um dos outros aceusados.

Submettidos a julgamento o réo An-tonio José dos Anjos, o jury respondeupor oito votos contra quatro—sim, o réoAntônio José dos Anjos ferio a ManoelJosé do Sacramento em 13 de Abril do cor-rente anuo, ua travessa do Monteiro, fre-guezia de S. José, dando-lhe uma facadadc que lheresultou a morte—pelo que foi omesmo Antônio José dos Anjos condem-nado á pena de galés perpetua, gráo me-dio do art. 192 do código criminal!

Será esta a verdade?O verdict do jury será a expressão da

verdade verdadeira! Não, não absoluta-mente não ! A verdade judiciaria não é oresultado dos factos ! Antônio José dosAnjos foi injustamente coudemnado, porquanto o assassino, que ferio, que matouo infeliz Manoel José do Sacramento,íoi o aceusado João Claudino de Macedoe o verdict do jury não é mais do que, naphrase do illustrado Dr. Aprigio Guima-rans, uma acabrunhadora demonstraçãoDO QUANTO SE PODEM DESVAIRAR OS JUÍZOS

HUMANOS!Vejamos:Eecorrendo-se ao summario da culpa,

TTô-se que depozeram como testemunhasos Srs. Balbino Joaquim, capitão^ Ma-noel Joaquim de Castro Madeira, Fran-cisco Emiliano Bibeiro dos Passos, JoãoNicoláo de Paiva, Severiano Avelino deAlbuquerque, Paulino Juventino de Sou-za, Bernardo José da Silva e José Fran-cisco Anselmo de SanfAnna.

Todas estas testemunhas foram tam-bem ouvidas no inquérito, e pelo quedepõe, dividem-se em tres classes, istoé, umas referem factos anteriores ao mo-mento e pratica do crime, outras refe-rem factos posteriores e outras finalmen-te referem lautos concumitantes com aconsummação do mesmo crime.

Vejamos quaes são es que somente re-ferem factos anteriores ou posterioresao momentu do crime:

Balbino Joaquim depondo como pri-meira testemunha do summario', a fis.48 dos autos, disse :

d Que em uma das noutes do mez pas-sado, pelas 9 horas da noute pouco maisou menes, vindo elle testemunha á ven-da de Abel de tal, á travesaa do Montei-ro, ahi encontrou João Baptista AlvesMonteiro, bebendo em companhia do pa-ciente Manoel Joaé do Sacramento e

convidando aquelle a este para irem be-ber na venda de Manoel Gomes da SilvaAmorim, para lá se dirigiram acompa-nhados também por elle testemunha, láchegando porem não quiz o paciente en-trar na venda de Amorim, por ser, diziaelle, seu inimigo, deixando-os elle teste-munha nesta oceasião, dirigio-se parasua casa e tratou de dormir. Passadoum quarto de hora pouco mais ou me-nos, ouvio elle testemunha gritos na ruade—pega o assassino,—dirigindo-se pa-ra o lugar dos gritos, encontrou ManoelJosé do Sacramento com um ferimentono ventre, ouvindo dizer ás pessoas queali estavam reunidas, a um que era JoãoClaudino de Macedo, e a outros que An-tonio Josó dos Anjos, sendo mandanteManoel Gomes da Silva Amorim, sendocerto que João Claudino de Macedo foi oúnico que sáhio correndo do lugar dodelicto.

<i Disse, finalmente, que não ouviodizer o motivo que tiveram os réos paraeommetter o crime e nem se lembra dosnomes das pessoas que lhe disseramserem elles os autores. »

« Disse, a requerimento do advogadode Monteiro que encontrou no lugar dodelicto a Monteiro que não tinha sidopreso. »,

Depondo no inquérito o mesmo Bal-bino Joaquim como se vê a fls. 36 dosautos, disse;' r Que no dia 13 do corrente, ás 9horas da noite, mais ou menos, elle tes-temunha presenciou o indiciado JoãoBaptista Alves Monteiro, a insistir comManoel José do Sacramento, para esteir beber á taverna de Amorim, e Sacra-mento a recusar-se a ir beber; não obs-tante estar na travessa do Monteiromuito próximo á taverna de Amorim,que nessa occazião elle testemunhaconvidou Sacramento a seguir para suacasa, porquanto sabia que Sacramentoe Amorim eram inimigos, que a este seuconvite Monteiro dissera ser mais amigode Manoel José do Sacramento do queelle testemunha, e não conseguindoMonteiro levar Sacramento para a ta-verna de Amorim, foi elle Monteiro eAmorim entreabrio a porta da taverna eesteve a conversar com Monteiro, se-guindo elle testemunha pouco depoispara sua casa. »

« Disse finalmente, que sabendo tersido Sacramento ferido, voltou e comoutros companheiros o conduzio para abotica, sendo então Antônio José dosAnjos preso, e o povo a correr atraz dosoutros assassinos, dizendo-se geralmentehaver sido Amorim o mandante destecrime, acerescentando que ha tempos omesmo Amorim offerecêra cincoentamil réis a elle testemunha para espancarVeneranda de tal, que foi sempre poroutro espancada, perdendo um filho quetrazia no ventre. »

Confrontados os dous depoimentosobserva-se:

1* Que referindo a testemunha a cir-cunstancia de estar Monteiro na tavernade Abel a convidar Sacramento parabeber na taberna de Amorim, não dá arazão da preferencia que parece estabe-cer, dava Monteiro á taverna de Amorimsobre a de Abel, onde estavam já abe-ber e onde por conseguinte poderirmainda continuar a fazer a mes cua cousa,o que reunido á insistência que diz fa-zer Monteiro, dá lugar a suppôr quemui de propósito Monteiro procuravaconduzir Sacramento para a taverna deAmorim, o ciue não é exacto como severá.

2" Que referindo no inquérito a cir-cunstancia de não ter Monteiro consegui-do levar Sacramento para a ta?ema deAmorim para onde se dirigira só, abrin-do Amorim a porta da taverna e conver.-saudo com Monteiro, seguindo depoiselle testemunha para sua casa, no de-poimento, que prestou no summario,não refere taes factos pois que, dizendoque o paciente não quiz entrar para avenda de Amorim, que dizia ser seuinimigo, olle testemunha dirigira-se parasua casa e trataou de dormir.

3* Que dizendo no inquérito que—sa-bendo ter sido Sacramento ferido voltoue com outros companheiros o conduzio

para a botica, sendo então Josó dosAnjoe preso e o povo a correr atraz dosoutros assassinos — no depoimento dosummario melhor determinou os factosa mesma testemunha por quanto disse—que tratando de dormir, e passado umquarto de hora pouco mais ou menos,ouvio gritos na rua de —pega o assasino—e dirigindo-se para o lugar dòs gritos,encontrou Manoel José do Sacramentocom um ferimento no ventre, ouvindo di-zer ás pessoas que alli estavam reunidas,a uns que era João Claucüno de Macedo ea outros que era Antônio Josó dos Anjos,sendo mandante Manoel Gomes da SilvaAmorim, sendo certo—que Claudino deMacedo foi o único que sahio correndodo lugar do delicto.

Depondo sobre factos anteriores e pos-teriores ao crime, a testemunha nadavio quanto á pratica propriamente ditado crime, sendo que, no, depoimento doinquérito, diz que não ouvio dizer o mo-tiyo que tiveram os réos para commet-ter o crime.e nem se lembra dos nomesdas pessoas que lhe disseram serem elle8ob autores.

Por conseguinte, dos dous depoimen-tos da testemunha, resulta: 'I*. o factode ter estado, na venda de Abel, o áceu-sado Monteirosem companhia de Sacra-mento a quem convidara, insistindomesmo, para que fossem" ambos beberna venda de Amorim; 2*. que, çommet-tido o crime, diziam uns que o assassinoera Anjos, e outros que era Macedo;3*. que somente Macedo correu e fttgiodo lugar em que o crime foi perpetrado;4'. que aquelles que diziam que o autordo crime fora Anjos, diziam também queAmorim fora o mandante.

Ouvido o aceusado Monteito sobre acircunstancia de ter estado na venda deAbel e depois na de Amorim. refere que,das 8 horas até 8 3/4 estiver a na vendade Amorim; que a esta hora, dirigha-se para a venda de Abel quasi confron-te a de Amorim e que d'ahi retirou-se ás9 horas e dirigio-se novamente para ataverna de Amorim, convidando Sacra-mente a beber na taverna deste.

Mas abaixo explica o mesmo Monteirosuas palavras quando diz :

« Que pelas pelas 9 horas da noitequando voltou á taverna de Amorim vioesta fechada, fallavam diversas pessoas.

« Que elle respondente pedio a Amo-rim que lhe desse vinho e que no foraservido, e eme nessa oceasião chegouMacedo, o qual e bem assim elle respon-dente demoraram-se|:la parte de fora atéas 9 horas e 3 quartos, retirando-se ellerespondente, mais ahi ficando Macedo.»

Depondo no summario da culpa comosexta testemunha, Paulino Joventino deSouza, á fls 59 dos autos, disse :

Que indo domingo de Paschoa á tra-vessa do Monteiro na venda de Abel detal comprar cigarros, ahi encontrou oréo João Baptista Alves Monteiro beben-do com Manoel José do Sacramento ecomo dessem 9 horas o dono da venda bo-tou-os para fora para fechar as portas, esahindo quiz Manoel do Sacramento irpara casa,,o que não fez, porque o réoMonteiro disse-lhe que tinha outra ven-da para beber e dirigiram-se para o ladodo gaz e elle testemunha dirigio-se paraa rua Augusta á casa de um barbeirode nome Firmino. Passada meia hora,pouco mais ou menos, passou Sacramen-to por ter recebido um ferimento, ouvin-do elle testemunha nesta oceasião ospessoas que conduziam ao dito Sacraámento que quem o tinha ferido tinhasido Antônio José dos Anjos por man-dado Amorim. Dirigindo-se depois elletestemunha para o lugar onde se dera ofacto criminoso, ahi encontrou o réoJosó dos Anjos preso por differentespessoas que se achavam presentes quequem tinha ferido a Sacramento tinhasido José Anjos, por mandado de Amo-rim não podendo precisar os nomes daspessoas que lhe disseram, nem mesmode algumas, porque não prestou atten-ção por ser dito por todos. Disse maisque ouviu dizer que entre o réo Amorime o paciente havia inimisade por causade contas de umas obras, não se lem-brando também quem lhe dissera,porquefoi dito pelo povo na oceasião de se dar

crime. Disse finalmente que ouvio di-zer algumas vezes ao réo José dos Anjosna venda de Amorim que elle por causadeste havia ainda de matar alguém.Disse ainda que nada sabe a respeitosoréo Macedo. A requerimento do procu-rador do réo Amorim disse que nao erainimigo do réo Amorim, que compravana venda Amorim, mas que sempre lhepagou as contas.» .,

No inquérito o mesmo Paulino Juven-tino de Souza, como se vô dos autos a

fls. 35 v., disse ,' « Que no dia 13 do corrente, as 9 ho-

ras da noite, mais ou menos, elle teste-munha ouvio o indiciado João BaptistaAlves Monteiro, insistindo com ManoelJosé do Sacramento para beber vinho, eSacramento a recusar-se, que elle tes-munha seguio seu caminho, e um quartode hora depois écnontrou Manoel Josédo Sacramento já ferido, sendo conduzi-do para a botica, ouvindo então dizer-segeralmente ter sido Amorim quem ohavta. mandado assasinar. Disse ünal-mente que vioumdosassasisnos preso e,o povo a correr em seguimento aosoutros, bem assim que por muitas yezóôvio João Baptista Alves Monteiro, Antqrtonio José dos Anjos e João Claudino deMacedo beberem juntos na taverna deAmorim, e este a tratal-os com umacerta amisade, sendo que Antônio JoséAnjos declarava que por causa de Amo-rim havia de matar gente. »

Confrontados dous depoimentos de Ju-ventino, vè-se que, dizendo simplesmen-te no do inquérito, a testemunha queouvira o indiciado João Baptista AlvesMonteiro insistindo com Manoel Josédo Sacramento para beber vinho, e Sa-cramento a recusar-se,—no depoimen-to do summario da culpa é mais explicitadizendo-que, indo á venda de Abelcomprar cigarros ahi encontrou o reoJoão Baptista Alves Monteiro, bebendoem conpanhia de Manoel José do Sacra-mento <• como dessem nove horas, o donoda venda botou-os para fora para fechar asportas, e sahindo quiz Sacramento irpara casa, o que não fez, porque o réoMonteiro disse-lhe que tinha outra ven-da para beber e dirigiram-se para o ladodo Gaz. ;

Portanto, a insistência de Monteiroparo irem para venda de Amorim nãofoi porque houvesse o propósito de paraalli attrahir Sacramento, porem porque avenda Abel fora fechadae elles lançadospara fora'.Eis explicada uma impoilm-te circunstancia que tanto concorreupara suppôr-se Monteiro como agentede Amorim quanto ás circunstanciae ne.cessarius para a perpetra cio do delicto-

Referindo que, algumas vezes, ouviradizer ao réo José dos Anjos que, • or cau-sa do Amorim, havia ainda de mataralguém e que por muitas vezos vira JoãoBaptista Alves Monteiro, Autonio Josódos Anjos e João Claudino de Macedo abeberem juntos na taverna de Amorim,e este tratal-o com certa amisade; toda-via a respeito de quem foss*.«. o autor docrime, disse apenas a testemunha, queouvira das pessoas que conduziam a Sa-cramento, que quem o ferira fora Anjos,por mandado de Amorim, não podendoprecisar os nomes das pessoas que lhedisseram, nem mesmo de algumas, por-que não prestou aattençiio por ser ditopor todos.

Depoz como segunda testemunha doprocesso o Sr. capitão Manoel Joaquimde Castro Macieira, o qual, segundo yô-sedos autos a ils. 49 v., disse :

« Que no dia 18 de Abril próximo pas-sado, estando em uma casa, á rua doMarquez de Herval, ás nove horas emeia da noite, pouco mais ou menos,ouvio gritos pedindo soccorro, e corren-do para lá encontrou o paciente ManoelJosé do Sacramento ferido e o réo An-tonio José dos Anjos junto do lugar onleestava o ferido, botando uma cousa quenão sabe o que foi, por baixo da portada venda de Amorim, apagando-se im-mediatamente uma luz que havia dentroda venda, prendendo elle testemunhaimmediatamente a Antônio Josó dosAnjos.

« Disse que, na oceasião que chegoujunto do paciente, este lhe dissera qui

A PROVÍNCIA 3

quem c tinha ferido tinha sido AntônioJosé dos Anjos, pormandado de ManoelGomes da Silva Amorim, o que elle tes-temunha tem ouvido dizer geralmentepor todas as pessoas da freguezia de S.José.

« Disse, a requerimento do Dr. pro-motor, que o motivo que determinara a

pratica do crime fora a intriga que man-tinha Amorim contra o offenclido, e queo mesmo crime fora commettido por pa-ga, não sabendo entretanto da razão daintriga.

« Disse, mais que, na oceasião em queprendia Antônio José dos Anjos, appa-receu-lhe o réo Monteiro sem chapéo, edizendo que o assassino era Antônio Jo-sé dos Anjos. A requerimento do ad-vogado de Monteiro, disse que não seachava no lugar do .dtlicto,,chegandopouco depois, e que nessa oceasião nãofoi preso. Disse, a requerimento do ad-vogado de Antônio José dos Anjos, queem acto continuo ouvi.* de Manoel Josédo Sacramento, que quem ò tinha feridofoi Antônio Jo*.6 dos Anjos, ,o qual estan-do presente, elle testemunha oprendeu.».

« Disse mais que nao só ouvio do pa*-ciente que o autor do. ferimento fora An-tonio dos Anjos, como ouvira dizer omesmo a Monteiro, que lhe afiançou serAnjos o inosmò de que lhe havia fallado0 paciente. . ¦

« Disse finalmente que distingue bemAntônio Jo .b -los Anjos de Macedo.» >

¦ ,No inquérito _ Sr. capitão Madeira

niocp •

« Que no dia 13 do corrente, pelas no-ve horas e meia da noite, mais ou menos,estando elle nas proximidades da traves-sa do Monteiro, ouvindo um grito de soe-corro na mesma travessa, lá se dirigioapressado, e vendo um individuo abai-xado a deitar o quer que seja por debai-xo da porta da taverna de Manoel Go-~.„- .... a.i.r_ Aty.í.v..yi nrende a este iumes da Silva Amorim, prende a este in-dividuo que depois reconheceu nesta, sub-delegacia ser Antônio José dos Anjos, enessa prisão foi auxiliado por um talFrancisco Carapina, notando então queimmediatamente apagaram a luz no in-terior da taverna, cujas portas estavamfechadas, não sabendo elle testemunhase alguma dellas se achava simplesmen-te serrada.

« Disse mais, que depois de preso An-tonio José dos Anjos, approxima-se JoãoBaptista Alves Monteiro, e diz-lhe queJosé dos Anjos é o assassino.

« Disse mais que immediatamente a

prisão de Antônio Josó dos Anjos, vol-tando elle testemunha, vio prostrado porterra e banhado em sangue, Manoel Jo-sé do Sacramento, o qual disse-lhe tersido Amorim quem mandara feril-o.

a Disse finalmente que tratou sómen-te de recolher Antônio José dos Anjos á

prisão, e deixou que o povo cuidasse noferido e perseguisse aos outros assassi-nos, como fizeram.»

Confrontados os depoimentos do br.capitão Madeira, vê-se : i-y, que elle de-

põe o facto no inquérito de modo um

pou -e difftírente do que depozera no sum-mari® : no inquérito disse—que ouvindonm grito de soccorro na mesma travessa(do Monteiro) para lá se dirigio apres-sado, e vendo um iudividuo abaixado adeitar o quer que seja por baixo da portada taverna de Manoel Gomes da bilvaAmorim, prendeu a este indivíduo, quedepois reconheceu nesta subdelegaciaser Antônio José dos Anjos >>---e maisabaixo—« que immediatamente a pnsaode Antônio José dos Anjos, voltando-seelle testemunha, vio prostrado por terrae banhado em sangue Manoel José doSacramento, o qual disse-lhe ter sidoAmorim quem maudára feril-o. »^

Assim por este depoimento, á pnsaode Anjos precedeu a declaração que fize-ra Sacramento; no entretanto, depondono summario o Sr. capitão Madeira disse

qúe-« correndo para lá (travessadoMonteiro) encontrou Manoel José do

, Sacramento ferido, e Antônio Josédos Anjos botando uma cousa que naosabe o que foi por baixo da porta davenda de Amorim, prendendo elle tes-temunha immediatamente a AntônioJosé dos ;\.ujos »—d'onde resulta que,por este ultimo depoimento, ao contra-

rio do inquérito, somente depois que vira. *Sacramento ferido foi que prendeu aAntônio José dos Anjos !

No inquérito diz somente que—« Sa-cramento lhe dissera que quem o man-

! dára ferir foi Amorim » e no summarioj diz que—«na oceasião que chegou junto

J do paciente este lhe dissera que quem o

| tinha ferido tinha sido Antônio José dosAnjos por mandado de Manoel Gomes

1 da Silva Amorim.»| No inquérito diz que—« prendeu o in-j dividuo que depois reconheceu na sub-i delegacia ser Antônio José dos Anjos»---

e no processo assevera que—«chegandojunto do paciente este lhe dissera quequem o tinha ferido tinha sido AntônioJosé dos Anjos »—variante esta que pre-cisa de explicação e que não pôde ser ou-tra senão que Sacramento não pronun-ciara o nome de Anjos, e somente o in-digitara por signaes òu mesmo aponta-do para elle, circunstancia que é de sum-ma importância, como depois, verqmos.

Asseverou ainda o Sr. capitão Madei-ra qúe—« o motivo que determinará apratica do crime fora a intriga qüe man-tinha Amorim contra o offendido, e queo mesmo crime fora commettido por pa-ga o;—porém, não tendo affirmado quemfora o assassino e somente referindo-seao que lhe disseram Monteiro, Sacra-mento e outros, é claroque não é de sei-encia própria que diz o Sr. Madeira quea origem do crime fora a intriga de Amo-rim e que o crime fora commettido porpaga, e por conseguinte, essas palavrasestão subordinadas ao modo por que de-põe.em relação ao ponto principal, istoé, se falia em intriga ou paga é tambempor ouvir dizer.

Depondo como quarta testemunha dosummario da culpa, João Nicoláo dePaiva, como se vê de fls.'5õ, disse :

a Que não sabe do negocio que hou-vera entre Amorim e Manoel José doSacramento, porém, que estando na ja-nella de sua casa, no dia treze de abrilpróximo passado, pelas nove horas etanto da noite, ouvio um grito de soecor-ro e dirigindo-se para lá, elle testemu-nha, encontrou ferido Manoel José doSacramento com um ferimento no ven-tre, e já preso pelo capitão Madeira eFrancisco Carpina o réo José dos An-jos, então ouvio elle testemunha dizer apessoas que ahi se achavam presentesque Sacramento havia sido ferido porJosé dos Anjos mandado por Amorim.Disse mais que o réo José dos Aujos erada intimidade de Amorim, em cuja ven-da sempre estava dizendo constante-mente que havia de tirar um do bando,o que foi ouvido por elle testemunhamuitas vezes.

«.Disse, fiualmente, que, na oceasiãoem oue foiferido Sacramento, todos disse-ram* ter sido mandante Amorim, porqueFrancisco de tal e José Francisco, ain-bos carpinas, viram Amorim apontarpara o paciente e partirem, contra o ditopaciente, José dos Anjos e Macedo, nãosabendo e nem ouvindo dizer que hou-vesse inimisade entre Amorim, José dosAnjos, Macedo e o paciente. Disse, arequerimento do advogado de Monteiro,que compareceu ao lugar do delicto, on-de encontrou Antônio Josó dos Anjos,

ca

muita amisade e que por muitas vezes I publico, que José dos Anjos, quando foiouvio o mesmo indiciado José dos Anjos I preso estava vestido com palitot de alpa-dizer no estabelecimento de Amorim que ca amarella, que de noite parecia bran-havia de tirar um do bando, expressãoesta que a elle testemunha sempre pare-ceu perigosa. »

Os dous depoimentos da testemunha,se bem que de pouco alcance, oferecemtambem suas variantes, que não deve-mos deixar passar desapercebidas: Noinquérito, diz a testemunha que estandoá janella de sua casa, na travessa doMonteiro, próximo ao estabelecimentodo indiciado Amorim, vio Manoel Josédo Sacramento gritar a quem cVel-rei que

_, calça branca, chapéo de chile, queelle testemunha reconhece ser o mesmoque o réo tem na mão.

Depondo no inquérito, o mesmo Seve-riano Avelino de Albuquerque disse a fl.38 dos autos:

c Que no dia 43 do corrente, estandoelle á travessa do Monteiro, á porta deJoão Nicoláo, fora chamado por Fran**cisco Carpina para aceudir Sacramentoque estava ferido, e seguindo o encontrOiipor terra banhado em sangue, beniiw ocw,ra«(c/nitf y#*(,«,/¦ it^M-oiit iiío«;-ici/«|n«/ jjv»_ ucíiui u_ii_.j_.uiuu em ooiuguo, uclu.

me mataram e immediatamente Antônio assim Antônio José dos Anjos agaçhadoJosé dos Anjos agarrado, no entretanto á porta da taverna de Amorim, sendo

_. _ _.._• j_ __-__-- .»<.«« \* _._• _.. _. que, no summario da culpa, depoz a testemunha que ouvio um grito de soccorroe, dirigindo-se para lá, encontrou feridoManoel José do Sacramento com um fe-rimento no ventre, e já preso pelo capi-tão Madeira e Francisco Carapina o réoAntônio José dos Anjos.h. ,.•. Refôre a testemunha que Antônio Josédos At-j os era da intimidade de Amorim,em cuja venda sempre estava, dizendoconstantemente que havia de tirar umdo bando, o que foi ouvido pela teste-munha.

incontinente preso, e o povo a correratraz dos outros. Disse mais que al.gum tempo depois vio Amorim presopela gente que o perseguia. Disse final-mente, que os indiciados José dos Anjos}João Clâudino e Monteiro conviviammnito na taverna de Amorim açores*.contando; que dè'tempos á esta parteouvia dizer na travessa do Monteiro;que Amorim estava inimigo

"de Sacra-mento em conseqüência de ajustes decontas. .

Do depoimento que prestou a teste-Alludindoá oceasião em que Sacra- j munha, no processo ou mais própria**

mento fora ferido, diz finalmente, a testemunha que todos disseram ter sidomandante Amorim porque Francisco detal e José Francisco, ambos carapinas,viram Amorim apontar para o pacientee partirem contra dito paciente AntônioJosé dos Anjos e Macedo.

Esta parte do depoimento, como ye-remos mais tarde, tem sua importânciaquando nomeia os nomes dos dous indi-viduos que disseram ter visto Amorimapontar para Sacramento, e, quando dizque ambos eram carapinas!

Severiano Avelino de Albuquerque,quando depondo como 5." testemunhado summario da culpa á fis. 56 v. dosautos, disse que, estando dia de paschoa,das oito e meia para nove da noite, emcasa de João Nicoláo, na travessa doMonteiro, veio chamal-o Francisco Emi-liano para effectuar uma prisão, vistoterem assassinado Manoel José do Sa-cramento e seguindo elle testemunhapara o lugar onde se deu o facto encon-trou com effeito ferido a Sacramento,que elle testemunha mandou para a bo-tica para ser curado e seguir em perse-guição dos criminosos, ao voltar a quinado becco do Monteiro vio dous vultosque lhe disse Francisco Emiliano se-

já preso, não tendo visto Monteiro se-não no dia seguinte e que não lhe constater sido preso no mesmo dia. »

Depondo no inquérito, o mesmo JoãoNicoláo assim se exprimio :

« Que no dia treze do corrente, ás no-ve horas da noite, mais ou menos, es-tando elle testemunha á janella da casade sua residência á travessa do Montei-ro, próximo ao estabelecimento do indi-ciado Monoel Gomes da Silva Amorim,vio Manoel José do Sacramento a gri-tar--a quem d'el-rei que me mataram—immediatamente Antônio José dos An-

jos agarrado e o povo a correr atraz deoutro.* indivíduos, que elle testemunhasoube depois chamarem-se João Claudi-no de Macedo, João Baptista Alves Mon-teiro e Manoel Gomes da Silva Amorim,sendo que com algum espaço vio Amo-rim agarrado pelo povo que o perseguia.Disse mais que via sempre o indiciadoAntônio José dos Anjos no estabeleci-mento de Amorim, que o tratava com

rem os criminosos, e seguindo elle tes- dizem presenciaes.

mente summario da culpa, resultamtres circumstancias novas que yeem aser: primeira que José dos Anjos, ex»plicando o que fazia abaixado na portada venda de Amorim, dissera que estavacomprando gaz, quando o povo pretendiaque estava deitando uma faca; 2/quóa causa da inimisade entre Amorim eSacramento fora uma obra de marcene-ria, que Amorim mandou fazer porSacramento; 3/ que José dos Anjosjquando í. i preso, vestia um palitot dealpaca am arella, que de noite pareciabranca, calça branca, chapéo de Chile,circunstancia esta que, mais tarde,tambem veremos ser muito importantepaia a questão de saber-se quem narealidade foi o assassirio de Sacramen-to..

No seguinte artigo, em que teremosde ocoupar-nos com os depoimentos dasoutras testemunhas, faremos reflecçõe.sobre os resultados dos depoimentos queficam acima- transcriptos, pois que,somente confrontados os factos anterio-res e posteriores, referidos pelas teste-,munhas de que acima nos oecupamos,com aquelles que foram concumitantescom o crime, poder-se-ha explicar osdepoimentos das testemunhas que se

temunha atraz dos criminosos desappa-receram por causa da agglomeração dopovo; nesse ínterim grita por elle tes-temunha, Francisco Emiliano— cá está jum delles—, e dirigindo-se elle teste- jmunha para iá encontrou o réo José dos ;Anjos abaixado na porta da venda de |Amorim, com a mão por baixo da por- jta, e foi de novo intimado á voz de pri-são por elle testemunha, pois já tinhasido intimado pelo capitão Madeira eFrancisco Emiliano, só se levantando eentregando-se á elle testemunha.

Disse que perguntando elle testemu-¦nha á José dos Anjos o que fazia elle •naquella posição, respondeu-lne Josó!dos Anjos que estava comprando gaz, •porém que o povo dizia que elle estava jbotando uma faca.

Disse mais que, na oceasião em que ;

Recife, 24 de Maio de 1877.João Francisco Teixeira.

Occiirrenclas theatrat-sAlerta povo ! alerta rapaziada ! alerta

granim»iticos !Venham todos apreciar o specimen official.

do Sr. chefe de policia o aprender o portu**giv*-:.*<>• tico! Moraes, Constanoio, SoaresB..b.)_-*¦, So.éro dos Reis, mãos á palma-tori... .

Todos vós fostes uns beocios ;_ entend.estanto do ayutaxe de con.ordan-ia como oin>us selvagem do. beduinos.

Pois tivesces o descô.o de dizer que o—6'.'--nuuca podia sor sujeito de oração e simuma das maneiras de apassivar os verbos! ?Que erro crasso 1 Ahi está o Dr. Sócrates,que ..lem de Soora.e_ eHermogenes.susten*tando e escrevendo o contrario.

. _, , Leiam .ste tópico dn parte que sobre 83chegou no lugar do confl-toto, ouvio ás ! occurre_ioi_8 de autehomtem no theatropessoas que ahi estavam presentes que deu Q\\6 m presidente e admirem a estaturao mandante do delicto era Amorim, ou- ¦• • '- °- "u"ta ••»"¦¦*¦»*« «*¦<¦vindo no outro dia dizer que José dosAnjos tinha sido ajudado, na perpetra-ção do crime, pelo soldado Macedo.Disse finalmente que attribue o crime i.Amorim, porque era inimigo de Sacra-, -^^

df(ltf}<l,ltrra se prolonga (I!)mento e por causa àe uma obra de mar- £ '^'J^

08 t%,ct9Cldo9%m prejiisocenena que mandou o d.t_> Amorim fazer ¦ ¦*¦¦•¦-" "* ._ .

gr-mm-ui-al do Sr, chefe; estatura queestá na mais perfeiU concordância ou namais directa relação d_ sua estatura phy-siua.

Eis o tópico :« Alem il_--0. comente» movimentos repe ¦

por Sacramento, não sabendo elle testemunha que obra foi esta, assim como

dns pessoas sensatas quo a elles assistem—»Ora u-este periodo que parece mais uma al*

___. H_._ v-^cu _y- -___¦, _--rr :—-- aftravia ao que a lingangem de um ohefe denão ouvio dizer que houvesse inimisade I J^j^tjq njto no tamanho.fioa se comple-entre José dos Anjos, Macedo e o paci-1 trtraente ás escuras sobre o sujeito da ora-ente. Disse finalmente que ouvio dizer >,

çao e 0 que teve em vista dizer o mesmosobre o réo Monteiro que era amigo de j chefe—movimento de pano ! movimento deAmorim, em casa de quem tinha o dito algazarra!Amorim uma amasia, e que por isso é Risum teneatis!provável que Monteiro soubesse do facto. [ Que interprete ousara decifrar esta ny.»

Disse, a requerimento do Dr. promotor * rogüpho*?

•—fii— --11 irnaiçi* "iíiii

.fr .%&!^j£!$tjji?

x'Av nüo ser o hdtentoís ém cuja esoola^óriidúvida apVéhdeú o Sr. Dr.eKéfe o por tiignèa,rtingoetn mnis decifrara tal imbróglio—-Eá que vem as pessoas sensatas ? séria poramor ás mesmas que o Sr. chefe oumprioordens de um tal Picoté ou Perneta ? Bó

iíéavoidètts'Bei*à passarem '^ôiò' ôr-yéòí áin.

*tíoWciéücia'lpubficà.'"!For 'è'ôsá4ái*ao fòique ò'publico"4u'é assisto áo -espsctàcrtlò,

quarta-feira, não ^'srj^ou • pêlo' eignal docamarote de SiS. Irrompeu* èm applausosaos aotores, chamou-os á ¦ scena.para itp

uendo ; o contrario seria suppor que o Sr. j plaudil-os á costume de todos os theatrosSócrates cuida mais do bem estar dessas dns nações cmhsadas. . •¦¦.*••. ,pessoas do que ellas mesmas» pois,deBdèqde i 0*Sr. Ghefe não.compreende, permitia-ba representações noalheatroB d^íta.ca-1 me que o diga> o que seja um* manifesta-•pitaLessaa pessoas sensatas á que se-refere i ção.-de sentimento^, qma expanda de ju-fe fe-.nancaselembrárAmâei;eclamar con- bilo ou reprpyação por. bous ou; mãos actOB.e

tra ob uptidas[^^tpi^.^MÈm ^*ulidai eWfàéidMÜ«yànójSeja' tráncob.Sr.flbíràie<digá ántetfao t>6vo . o Picbté q-ijrbòUr pmflrfadb1 thèafcó a cotòptóbi.Vío¦ttéèntèfle miá díièm.que elíé tflío gbstti;élW-tóotíftVíMòntrótóéiópársBloántiffl&atunt,ÍBiàbíon'-Bé "dé plohUiir^B'»•.>•/*-««•dós * continuados fUtítfimetlioiWdescidas mèsubtáèid*t**9i '-Üi éfàtê fáqtiiM #8

«llt-li^uagewtgrtaaria-naw,

tfMmm, fli ia Mai oi. jtiniMi dadof.- W$.

íòi por isso,qué procurou motores, cabeçaspàiva essa atóa?fi'ra (ternio^èü).; .';/,'.'¦¦

"i**!*C attatoáoB

'os^Müfiitó:^ Castiça,

•¦B4-^^- Dr/ WêW&m$ |pp Po-flW aí^èée-ütoutoèu^líme'$$mm.

"Sr.

Fi^s?ái^*obiá6lfflèt6 •<¦**-*'>' K&jifài dhèfé jH nâo', pWquíé^ aquelle pu*.bíiCo>q*e 8-Si! *k>, tt&o p^ü»»**»'^***01!1*oCba-aila.d^olrtfe^aMi.ínaa^ cm Ifíltain í*coragem- e iód*8peiid«çi«,ne*^'*^|'*'Í*'P,lliadiw*qae* toméj par^i,"»*»! maaHÍeMtijS^ ácoapanhi» dr« matio^,/n.uito- embota fosse

no;' mm li dõ! de àdvo'1 aijfúélléà ,v,B*rtistft'ô'a; .; (ii i ¦¦¦¦ ¦ .¦¦¦¦¦¦>scena.

Não sendo, porem, mais f.diz na segundatentativa, appareceu,—o que era de espe-rar,—a desordem, e,—quando levíiutou-seo panno para cibibiçào do 8\ acto. do dia-ma,—o pablipo inteiro,;levantou se unauime pedipdo que descesse o 'pitouo,—o queaconteceu l . ¦< . ,,;

Recrtitíescendo a confu65p poçnlar, o Sr.Vicente, digno emprezaríçi. da companliiadrainiitiúa, mòsíroijíiáè ati 'pííblijbòV'|ÍMa-

oiando' 'qW," ò",e^ptictHiciVío,iiao 'ÍBo'n,íicaàVa,

attanttfáoirflôin-dá^ütòrilU•" ni^itiidSdè-tntbánÊànKo éiigèè#mén-moiW^''^ ?B ;-:'^b <$.***,"{^'"Ev b queimais' admira,;rèpngna mesmo,é.bavér o Si?; Df.ióliefe dé polici-a, diàém,déolaradòiqoe-i 6ouo*dêra sqaellav ordem, apedido ^aprefliâénte da pioyiqcial!

Peior«ainda-^ .;,<;!>;-J, *o"<Vt.i/i'íOií.

O ^*vA|*i

VA-íibaa^ra^^ineímformftr'o admi-niütrador qne oa ocoaii&o do 2.* aôtbbfí'**mt-bfomMhsyimMtfit&MúoWki..Wo attií aéà^oífeàB' M mesmo, po^õeé^efàn^òfi dé gaWÁft.s--Mri de Sociíates; Wioiísunptu; Gude foi -qae 8.'SiaprendeuÜta-í concordáneiaer de adjeotivo «om subs-lanúvo? o-tuMifiú® té$$ Mi\yh ò-b.rt^ííq<¦ .Por ventura S. S. n&o «aberá qne porção^^tm êabstantivo femeoino para pôr o ad-,|éetivo na terminação correspondente ?

. pt. "8òorate8,quer ium conselho ? Cobre o

di ii neiro. qae dea ao eea professor de pri*»j& j rt^s lettrae, compre com elle Cicuta", eíeb .-a e depois maude medir a oompasso oéèiiii-HicUlo de súá cabeça para ver quandoleila está nó caso dè conoébdr e dar á luzmonstruosidades semelhantes ''-l> ¦.-'Ba propósito, o 8r. Soortftes pureoe sof-frér de nervoso, tem tauto medo de ' ixiiiaüião de birulho que ainda uma vez lheaconselhamos: tome cicuta ou então cuida-do com oa calço -b...

Quanto ao iár. Piootó diremos :Au tevoirPerneta,Não temos medoDe careta.

O teo amigo Zumbêta

(1) Vide—Budião de Escama em sua obra—Os méuéstreis pg. 57.

Ao publicoLendo o de Diário hoje, deparei em o

noticiiirio, a narração e commentario dofacto que se deu no theatro de Santa Iza-Jbel, quarta-feira 23 do corrente.

O /'iVfrio.inspirando-se na parte da policia porque traz o cunho da autoridade eoBeivilismo ó oaracteiisa, apresentou-mecomo um dos chefes do que se passoa notheiltr*. Deixo, porem, o Diário, cuja iu-depi-udenei.i é duvidosa ; só diz o que li oniiin '.am dizer e o que pode agradar aoa gno,lhe pagam ; e bcc,t«pâr-iné liei dap-irte qde mim dnu o Sr. Chefe de Policia ao Exm.gr. Presi lento.

A redacção d'essa pcei official 6Óme j 'fr-jnittio apanhar o sentido, e o alcance queteve em vista o Sr. Chefe.

E' do dominio do publico o facto, mas arazãu d'elle é que se procura obscniecer,co-mo sempre acontece, qna.udp a autcridadeexhorbitando de suas nttnbiiiçõesHrcH coma v ntadü do povo que uão c-abe sempre di-2,, —paciência.

O Sc. Chefe exhorLitou, quando por umaviso da chef itur.t, req:iÍsif„tdo por um ho-jBem que á Iam da o* 'em

publica não poderui vít*m mesmo Bér porteiro do theatro,quiz pôr peias á livre expansão do entbu-siasmo dos sentiment| s movidos pelo pa*-íheticj do di ama e pelo maravilhoso do tra-balho artistico; exhorbitou porque não édaeua, íit ., da c.o^npete.ucia da directoria doth"",i: ,a conservaçã--' dç-s moveis e perton-Cf;'.; exhorbitou,finaluieut^,porque por avisoda ciibiUUiu quiz der^^ar um dos nrtigosdo regulMm3.,ío do thcalio, qae penriit,teaos t.st ectialüitíá applaudir ou pateí.v o ;>.ctorqiãfir de..etupeuhwr b.;m ou mal o seu papel.Cha, ^«'uuiprehenb- p publico qno uma o: «

•d-,yj.'i'ç«£ci9>ó pode eucotitfitr fieis obser.V.fVJHS8 W\ ^¦¦rA,b0ub'''^° àQ sentimentos, iyer^ífidêiW. «iitliiiinató qne necisiita dobdííô da po!:e*,<l e d«s fi^n ^*3de.approvftçnoe^ivi^g^-jq-áê-ii •• \ô$f\- ¦^¦y,,]y^.vüo.-ijíf .* W&oniáucíihío c.ü >íi*reápjjòç'-;

;,.>;., b. Chefe. hoi<„ ... i. -o emananfitts

àoôò e páraenfie. $im, §oü eBtqdatiw.1 ;.;^o-m»eÍré*iíé % % mSSÊS^. i v.-í.i *^«.i(i rvrjtv/tí* !Bôtírpre ü^eisa pietaae'qiie^^íi-ào''Wèòiíè-tructoreB das barricadas ao absolalféra-b'.''-'

•O-qne fiz', môus collegas dfifceràthtyfarão Ieémpte; p'ór<(dé: k iâtefe^

'&$($*'-»«o \táiir&iBê atftê >ft breDOteWía dé^rtèikii buér

2-tV^r^mÍm^o;1^eÂb'âoVtòa.).uHlJiw. 0 #%Mt<T't* '.i*i»r'Oi.u«í'- "ííwffli

CaíVa-Be' atft^fc prepoteWía dé^ueib* querqóe Bejai•¦¦¦! Sdn paraense5eforJgo. mWtó de oser, mormente''quando vij na quattáofeira,que Os: meus sentimentoa j ROíooadoDMvamcem os deste publico que S 8. teve a prn-dencia do re8peitarf.'j,* : ,:o\áJ • !

Agora verdades cruas e duras,Estálrepreséntancló no tíieatro Santa Iza-

bel uma 'companhia dtamatiça naçional,bastante conhecida d'òste publico, qual nãotécüà ante sáôrificios para ágradábo, acèr-càíidó-Se'

'8èm'prè''dos'meihorèt àCtbres.' *Mas, as damas d*està c impàhhía são se-

ribòrá8fqaé sabem conciliar o ipáloò còm ahonestidade; simplioidade è 'modéstia.;

Em taes condições esta companhia nãoserve, não agrada aoe figurões da terra ;é

émiWoMUUpMS m. ¦' Hètiiiúgenee 'es-1tre^O' tnáI,.déettlorlÍHèaAi'dô' ¦¦ rimmí-Wtoü(smg^,^ò«yúÍpimtoBrMmgiiào.^ne,-i-h^ odomi&l^i üUinio.i^maiidtJ* eabir 0opanndd^qáolletbeatio iaatae/rezes^'aatt*.tas* pedio o *^bliciot é verdade; qae; contra avoatádeidQjSr-ádrainftU-adot!r tií^gíSi *^"B.-ííjp-^^i^^ft^o^i

;porq«o alterou- apratica dp ^-i^J^raaj^^^p^^-^^Q p^^i*e^er^^||i|aqui seul contrapeso, mesmo nn adminis-tração da Sh .João Pinto.

Estreou jinal, uínda e principaíuiente,por tornar-eè o joguete

'dó' sèniimentosparticulares e tacanhos, attralíindo' contrasi. a: odiôsidallelló p'óvb 1'!

Sôúiérjté, o'Sr. Dr. ;!Htérmogefaè8 è res-ponsavèl pelos" factos' da noite''de quartafeira e-^ór'tudo mais qué decorrer de ôuaóifdem Absurda;! :- nÚKútt •¦ 1 "¦ xx

Por um átomo de orgulho mal entendidonão queira a Begunda autoridade civil da

preciso que deixe o theatro á uma ontraque província, despertar contra Bi o animo pu-eritàá vir, á mesma que pôz ob taes em ! blico 1... *

alarma e para a qual se levantava o pannotantas vezes, quantas pedia a voz do publi-co de luva de pellioa (que então não faziaalgazarra).

Esta é a verdade.' Terminando,pois,direi que os únicos res-ponsaveis pelo facto que se deu no theatroSanta Izabel, foram era 1.* lugar o Sr, ad*rarnistrador Pinto de Lemos,exigindo do Sr.chefe de policia a observância de uma ór-dem tão arbitraria ,e o próprio Sr. chefe queirreflectidamente prestou-se á satisfazermesquinhas exigências, sendo ainda osmosmos.senhore-. responsáveis pelos estra-gos e damniticação dos movein do theatro,acto vandalioo que sou o primeiro a con-demnar pelos meus princípios de boa edu»cação.

Dixi,Recife, 25 de Maio de 1877.

Joaquim Victorino de Souza Cabral.

. •/'* • kAluga-se na Torre, GUpiüígá, Mangai-

nho, Pernaudes Vieira, Magdah ua ou Re-medio uma -casa j?aru família pouco nu-merosa, com tanto que seja om sitio quetenha grande abundância de arvore*;fruoti-feras, boa agua, e, algum terreno paru bor-taliças. Trata se ha rua do Barão da Vie-toria n. 46. ¦, . - ¦ '¦•,

Matriz da I^eguezja; de SantoAntônio &o Recife ',:.,b':.-

DevC^n*(ormid,a.de:coff,° *rtr .4^* ^ oom*prqtnisBoV jf|o popy^^ÒB^s fossos ,c,arn|.gim^ií VwW- P^fí*

'ó,9*fÇP*wo"eTVel^.^*J-}.':-.Ônosso clptótono "no; Doíningo' 27' dòf cóí-rente as 10 Iiòra'8 'da minha', â feinde èinméva géràl élíéjgárraói8;'*i feeza reigédoírá qaedevev fóncÜíonãS; no ;jfut'úro *.nnò: oómpro1*»tóélal,Wl8"7T-á'-187ai *^ úü mM.

Oonii-stètrb dr Veneravel Irmandade d»SBSátaníéntoda Matíií da! FregUe»a iléBirAutotíid^^db tóif>i'2* de5M»iórdè 187T.,., t.l '¦¦.:, níif a"0 BltóvíOi^/b^-íi-fb '*',

ifllrt íMííIli 11 ilHliilMIll

'.'mmUnja; pessoa, competenteme^

te habilitada na-< arte de florisfcàse propõe a dar, licções, táiítáèin^f imiW^i^ como %&Rsaspàtticulares, e isto por mo-dico preço. Quem.de sen pres-timo se qtlizèr(titilisar dirija-sea rua 24 dd jíaio nf 16, das 6ás 10 híóras da manhã, e das 3ás 6 biá târdè ; ou eu tão deixe òseu adresse em carta fechada naLivraria Econômica n* 2, çomasiniciaes E. dá S;

Quando surge a catustrophe apparece oremorso—tardiç; infruetifero !...

O Sr. Dr. Soctates, portanto, obrará as-sisadamente retirando a ordem absurda—qne decretou : o povo nada mais pede e istolhe bastará I

Lerabre-se o Sr. Dr. chefe de policia eariutocrutas do mundo italiano da arrojadaphrn.se do republicano Francez :

«Od grandes só nos pnrecera grandes por-que estamos de joelhos :levantemo-nos 1...»

Recife, 25 do Maio de 77-Um do povo.

THEATROSANTA IZABEL

EMPREZA-VICENTE

Arl»ifrarle<flat*'!c,<si wo theutro

Causa pasmo e admiração vêr o estadode aviltameuto à que tem doscido o povopernambucano, tão respeitado outr'ora, tãoenyileóidp preáeritenj.ente'!

Ainda na quarta-feira mais um grave at,-tentado contra *i liberdade publica foi [ier-petrado por nma autoridade desta iníVlizproviuci').—,a Ghefco dá moderna Romn :míiâ a Roma dn ignorância, do fanatismo eda corrupção 1

.Expliqnomo.nos: •O Sr. João Pinto de Lemos, actual admi-

nÍ3trtid'.i*.* do theatro « Sauta Izabel,»—ca-valheiro á quem, m(iis de um acto de prós-sei ia, tem giangCiido o titulo de, iacivil, oupor motivos qno não desejamos pers,cl}utarj—pois não pod üiios ..dar cr-bito aos foteisallégãaps,—deprecou. no D.*. HyimogeuesSócrates, chefo de pplicia interino, ordemparn qu?., v paut.o d'aquel'le theatro. em diade ejspeoUicalo, so subisse t.ma vez no fimde (jn;'.lquei* drama' on comedia.

Prestes, conco-deu a dita autori inde as-senso'para tãoinquíiliíi^avei óiÜetÜ; contrao que fiítá estabelecido na's capitães maiscultas da olviüsafia Europi!

O povo,- no cspecaculo. de quarta feira,fmdo q À-. acto, ch-unou á scenas rèpitidiisvezes,;os arlistas .Eugêniobo Ma^tlhiies o

HOJESabbJo 26 e Domingo 27

Grande suecesso !Ultimas representações do notável dra-

ma eut 8 p ar tes :

As Duas OrpliãsPrincipiará às 8.horas.

Agente RemigioSEGUNDO LEILÃO

De 12 pipas com vinagre, 25barris com vinho branco,l latacom 2 galões de azeite doc*°,1 cofre prova de fogo, 500frascos com genebra, e muitosoutros artigos

SIÍÜUNDA.-FEIRA 28 DO OORBBNTEa'H 11 horas em ponto

No armazém n* 47, sito á rua da MoedaO agente Eemigio, competentemé*nte

autorisado por mandado do Illm. Sr. Dr.juiz substituto do commercio, levará -. Li-.lão os referidos genoros ncima declarpâos,pertenceutes á massa fallida da viuva L?i-tão. Guerreiro & C*.""liõ"íii*

Ãri'õ~lN7jsiTttíiittt'"TP«rBkaiibific.fta*!*-!'

De ordem ao Sr. Director convido todoaos sócios para assistirem a missa da SS.Trindade, ua Igreja ; do Livramento as 9horas do dia 27 do orreut mez ; e em se-guida sessão da Âssembléa Oeral na sede daAssociação.

Kecife 24 de Maio do 1877.O secretario,

José Lins du QóUa Rocha.

Haverá tíom atétodos os pontos.

Aripucis, locando em

¦Atten e ao

Oá bilhetes esíão à ven lu d*-sde já:

AVISOSNa próxima semana 'vb à sein i o drama

lo grande espectaculo, original italiano :

GALILEtJ GALILEI

^ NÜNC .OS

a<.Manoob.Luci, ««fin'. -de appJauJii-os; nãoaendo att-jpVli^^gr-açaa-á.o/rdem cVaqualr o proprietário.iralorkfcr V R*2

ex compositor da typographia—A Provin--declaraqao está de.contas-juetas com

26 uoMaio de 1877.

Vende-se duas casas de taipa, çobertiifi detelha, atravessa do Villa*;*., entrada da ca-bangu, ambas'aoájiadas.a j:onô'/1 foitas oomSiosto e cuprixo ; uma dellas ten; atmnçàòpara tuvorna, que também ee vou do, e aoutra'está alugada por 6§000 menste*- ; to-di» pn prin.' parn principiante quo qòíirà co>meçai* Buá' vidt; íi lugar cbom (-. Um bô.igâconitnuicilçõeR: «i tratar úÒ Ihesuib' lus.tr,cn tá rua da Laraujeim n. 14.

AttencàoA viuva tdo tenénto coiom-1 tTpão Yalon-

tini Villela vende nqnrm Quizer comprarpor d.nifj contos o ti**02èiítt?s om) reif> umaletti-a de cinco contos de réis do pessoaqualificada o rosidenle na po^õttcao ão fo*ros, "nde tfim eiigeuho :e bens coni quefiicihaoííto podo: pagar5 tV;impi" Uiim.r) dr.dictn lot-tra,, qüe^^ò Degí^j/t/unicfcmenío|)onius^;a'.prap;i;iftt^^iiíf'*;pm^ vi,, nuo, qverfazor essa CÓbrarica.

ILE