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r-:<. . - - 'Fy EU ,-v ¦mKl P*»BBMB i * flflBk siBr ASSIGNATURAS RECIFE/vxrt Anno 46J000 Tres mezes4j.uuu PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA ASSIGNATURAS INTERIOR Anno Seis mezes PAGAMENTOS ADLVNTADOS 18*000 9/000 PERNAMBUCO Recife—Quarta- 14 de Outubro de 1891 ANNO M.SV N. 229 A PROVÍNCIA, folha de maior cir- ciílação do norte do Brazil,. e impressa em maehtna de reaceao Marmoni, umca nessa éspeeie nessa parte tia Republica EXPEDIENTE Correspondente em Pariz para annun- cios e reclames o Sr. A. Lorette, Olfrua Caumartin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 1 ' DE OUTUBRO Adão, ex-escravo e sentenciado, pedra- do para ser remettido pára o Estado de S. Paulo, afim de tratar de- sua liberdade —Informe o Dr Chefe de Policia.' Commissão Fiscal da Companhia de Bombeiros, pedüido isenção de direitos para o despacho de materiaes designados aos trabalhos da mesma Companhia, c e accordo com a cláusula?" do contrato de 11 de Julho de 1S87.—Nesta data solicito do Ministério da Fazendáa isenção reque- " Geraldo José da Silva Maia, pedindo para ser submettido a exame de machinis- ta.-Remettido ao Sr. Capitão do Porto para attender.... j ¦ Henrique Martins, promotor publico da comarca de São Bento, pedindo 3 mezes de licença.—Sim.. José Augusto Nogueira, sentenciado, pedindo para ser remettido da Lasa oe Detenção para o Presidio de Fernando de Noronha.--Informeo Dr. Chefe de Policia. Marcelliuo Fontes & (X, pedindo paia reuietter gêneros para a lha Rata.—Sim. Maria Victoria Carregai Soares, pedindo para encaminhar uma precatorra para a cidade do Porto, reino de Portugal, afim de ser intimado â José Antônio Soares Junior.—Sim.. Wilson Sons Sc O. pedindo para remet- ter mercadorias para Fernando de- Noro- nha—Sim., _ , , . Governo do Estado de de Outubro de 1891. O porteiro, II. Maciel da Silva. DE PERNAM- Secretaria do Pernambuco, 11 tonio, os individnos de nomes Bernardino Honorio de Lima, conhecido por Bernar- dino Caboclo, Antônio Miguel de Oliveira e José Lopes da Silva Freire, travaram-se de razões com Antônio Marcelino. A's nove horas da noite do mesmo dia, encontrando-se os ditos indivíduos na rua das Larangeiras travaram luta Ber- nardino è Antônio Marcelino, resultando sahir aquelle ferido com dous tiros de rewolver dados por este. O subdelegado respectivo, tendo tido co- nhecimento do factó, compareceu imme- diatamente ao lugar do crime mas en- controu o ferido ' que fez o transportar para a pharmacia do capitão Maia e ,Silva Junior e d'ahi para o Hospital Pedro II. Contra o delinqüente, que evadio-se, procede aquella autoridade nos termos da lei. Ainda no dia 10. do corrente, das 8 para 9 horas' da noite, na linha de Limoeiro, 2- districto da Boa-Vista, foi esmagada por uma carroça de propriedade de Bento José Ferreira, guiada por Fuão Nasciinen- to, a perna de uma mulher de nome Vic- talina Galcidina dos Santos, que se acha- va deitada na estrada em estado de em- briaguez. A victima foi transportada para o Hos- pitai Pedro II e o delinqüente evadio-se, tendo sido preso um seu companheiro de nome Rufino da Costa Cabral. O subdelegado respectivo abrio o com- petente inquérito. Pelo Dr. delegado do districto da ca- pitai foi remettido ao Dr. juiz de direito do districto criminal o inquérito policial a que procedeu contra José de tal,conhecido por Chimbute, por haver no dia 5 do corrente, na estrada de Belém espancado a Francelino Francisco de Mello. Illm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- nador do Estado. O Chefe de Policia. Gaudínò Eudoxio de. Britto. FÓRUM THESOURO DO ESTADO BDCO DESPACHOS DO DIA 13 José Nnnes d'01iveira.-Informe o Sr. Dr. Contador._ ¦ ££&' A^nello Artidoro d'Assumpçao, Antônio Augusto Ferreira de Lima, José Pereira da Silva, Junta Administrativa da Santa Casa e Manoel Ferreira Lobo. -A secção «do Contencioso para os devidos Uns. Antônio José Conrado, Mana Lúcia Con- çalves Lima.—Informe o Sr. Admrnrs- dor da Recebedoria._ Ar?tonio Ferreira d'0-iveira—Ao Sr. Ad- ministrador da Recebedoria, para os devi- dos fins. RepartU-íSo da Policia 2 » Secção 221—Secretaria Policia do Estado de Pernambuco, em 13 de Outu- b mnflSn. Sr.-Participo a V Ex._ que foram recolhidos à Casa de Detenção os seguintes indivíduos. A°minha ordem. Maria da Penha, alie- nada vinda do termo da Victoria com des- tino ao asvlo da Tarnarineira. ¦_.'¦¦.£&-. V ordem do Dr. delegado do distric- to da capital, Francelino Manoel Francisco de Oliveimpor embriaguez e distúrbios. A ordenado subdelegado da fi-eguezm do Recife, Olympio Jose da Silva, por eT orderif do subdelegado da freguezia de Santo Antônio, Francelino de Alme.da T ima como desordeiro-. A1 ordem do subdelegado do districto dn flrica Antônio José, como gatuuo. daAíd.m suDdelagado dp 2o ditricto da Gr^aça, Antônio Luiz Muniz, por crime de rapto e defloramento. Mem1 do Dr. Delegado do distric- to da capital. Justino Francisco Barão, £°A oSem °do subdelegado da freguezia de santo Antônio.,. João Alves do Nasci- ,«pnto Manoel Honorato Ferreira Ferro, T^é Soares da Silva, Joaquim Moreira do NÍschaento, João Francisco de Almeida e AlSoèl Francisco de Oliveira, como gato- no? Bellarmino José Ferreira, por embrra- "aez! Tertulianode Souza Pererra, Manoel Canuto de Lima, Severiano Joaquim de Sía, Luiz Antônio Borges e João Manoel Frin.cisco como desordeiros. 5S£ do subdelegado do.2» distete. to de Í~Íosé, Thomaz de Aquino. Moura, por distúrbios. A'°ordem do subdelegado da freguezia do Recííi, Antonia Francisca de Lima, por offenlas & moral publica ; e Joaquim Al- meida dc, Nascimento como^nno A' ordem do subdelegado do districto de S José, Augusto Florencio dos Santos, P A^dem^subdelegado do districto da Boa vTsta" João Vieira Alexandre, por dÍS'Uord°em do subdelegado do districto de Belém, José Berredieto de Souza, como alienado, até que pO.ssa ter o conveniente destino., . No dia 10 do corrente", as 4 horas da tarde, na casa de Francisco da Costa Braça, sita á rua de Lomas Valentinas, 44 andar, da freauesia du Santo An- appellada a jus- Barreto ao rianno do Nascimento ; tiça. Do Desembargador Caldas Desembargador Ribeiro Vianna : Appellação crime De Goyanna. Appellante José Jeronymo de Britto ; appellada a justiça. Appellação eivei De Penedo. Appellante a mesa adnn- nistrativa do Hospital de Caridade do Pe- nedo ; appellado João «Moreira Pindoba. Do Desembargador Ribeiro Vianna ao Desembargador Pires Ferreira : Appellação crime Da Parahvba. Appellante o juizo ; ap- pellado João Baptista de Carvalho. Do Desembargador Pires Ferreira ao Desembargador Pires Gonçalves. Embargos infringentes Do Recife. Embargante Rodoipho Pes- soa ; embargado Manoel da Silva Maia. O Desembargador Pires Gonçalves, como promotor da justiça, deu parecer nos se- guintes feitos : Appellações crimes Do Recife. Appellante Hermenegildo Gomes da Silva ; appellada a justiça. Do Recife. Appellante o promotor pu- blico ; appellado Ignacio Leopoldo de Al- buquerque Maranhão. DILIGENCIAS Com vista ao Desembargador promotor da justiça : Appellação crime Da Boa-Vista. Appellante o juiz de di- reito ; appellado Marianno Martins. Em diligencia no juizo a quó : Appellação cível De S. Lourenço. Appellante D. Idalina Ermelinda de Barros Rego; appellado Francisco Gonçalves Netto. Encerrou-se a sessão ao meio dia. CONGRESSO DO ESTADO Câmara 29v> SESSÃO, EM 15 DE SETEMBRO DE 1891 FOLHETIM (85) OSMYSTE-R10S RUA DA AURORA SESSaO ORDINÁRIA EM 13 DE OUTUBRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR QUIN- TINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A'shoras docostume, presentes os Srs. Desembargadores em numero legal, foi aberta a sessão, depois de lida e appro- vada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram- se os seguintes JULGAMENTOS Habeas corpus PüciôntG * João Carneiro do Nascimento -Prejudi- cado. Recursos crimes De Guarabira. Recorrente o juizo ; re- corrido Francelino José Severino. Relator o Desembargador Francisco Luiz—Negou- se provimento, unanimemente. Recife. Recorrente Miguel de Aze- vedo Andrade ; recorrido o juizo. Rela- tor o Desembargador Caldas Barreto—Ne- gou-se provimento, unanimemente. Appellações crimes De S. Lourenço. Appellante Manoel Ferreira da Silva ;" appellada a justiça. Re- lator o Desembargador Teixeira de Sá.— Mandou-se a novo jury, unanimemente. Da Parahvba. Appellante José Joaquim Tavares ; appellada a justiça. Relator o Desembargador Teixeira de Sá.-Deu-se provimento, para se impor a pena legal. De Atalaia. Appellante o promotor pu- blico; appeilados Manoel Garanhuns e ou- tro. Relator o Desembargador Costa Ri- beiro—Mandou-se a novo jury, unanime- mente. Appellação eivei De S. Lourenço. Appellante D. Idalina Ermelinda de Barros Rego ; appellado Francisco Gonçalves Netto. Relator o Des- embargador Martins Pereira, revisores os Desembargadores Francisco Luiz e Gosta Ribeiro.—Foram recebidos os embargos contra o voto do relator. Appellação commerciai Do Limoeiro. Appellantes José Clemen- tino & C." o outros ; appeilados Reis & Santos Relator o Desembargador. Gosta Ribeiro, revisores ¦ os Desembargadores Teixeira de e Caldas Barreto.—Forão desDresados os embargos, unanimemente. \PASSAGENS Do Desembargador Martins Pereira ao Desembargador Francisco Luiz : Appellação crime . Do Recife, Appellante Pedro Francisco dos Santos Feitoza; appellada a justiça. Appellação eivei Do Recife. Appellante Antonia Mana Porto; appeilados o promotor de resíduos e Josó de e Souza. Do Desembargador Costa Ribeiro ao Desembargador Teixeira de : Appellação commerciai Do Recife. Appellante N- -f- Lidstone ; appeilados Borsthelmann & Ç«, Do Desembargador Francisco Luiz ao Desembargador Costa Ribeiro ; Appellações crimes Do Recife. Appellantes o juízo e o promo- tor publico ; appellado Manoel Nunes da Silva Do Rio Formoso. Appellante Arcelino jose dos Santos ; appsUada a justiça. De PnnP.llas. Aonellante .Manoel Ma- breparaVã^i o muÍa"to7íãlô~gar agora f*eá e disputar a V7da com toda a energia, de que era susceptível e com toda a ag.hda- de de que dispunha. Por uma especie de trégua mstinctiva, os dois adversários pareceram recuar por um momento e, medindo-se com a vista, procuravam ambos òccasião para ataca- »hm, o. PRESIDÊNCIA DO EXM. SB. CORONEL DR. JOSÈ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO Ao meio dia. feita a chamada e verifican- do-se estarem presentes os Srs. José Maria, Bittencourtt, Coelho de Moraes, Rodrigues Porto, Estevão de Oliveira, Arthur de Al- buquerque, Corbiniano. Davino Pontual, Constantino de Albuquerque, Andrade Luna, Wanderley Lins, Apohnano Mara- nhão, Francisco Amynthas, Cesario Ribei- ro, Herculano Bandeira, Milet, Boulitreau, Faustino Porto, Rodrigues Lima, Constan- tino Braga e Regueira Costa, o Sr. Presi- dente declara 'aberta a sessão. ' Lida e approvada sem debate a acta da antecedente, o Sr. 1.» Secretario procede á leitura do seguinte PRIMEIRA PARTE i OFIMDEÜMIDYLIIO IV (Continuação) Empunhava a faca horisontalmente e nrf-narava-se para vibrar o golpe com toda SS ipstigava-o o ardor da luta e SSe estava pelo abandono do ^n onmnanheiro, mais cpie o ardor da utt TsSS-oo instineto da propr a còn^erv\1fe Elle hem via que o mulato não era um adversário l?s«gntRca^te Avançava, portanto, com toda a mpe- tuosidade e achava-se ha poucas linhas do mulato. Ia vibrar o golpe certeiro e falvez mortal, pois, devia W^P^g costas. Mas João de Deus era um capoe ra emérito e não se esquecera de que üei xará um inimigo atraz-de si., Com uni inesperado movimento dt, ne-,a ca, furtou o corpo a faca',do seu aávgrsa- fio e erguen a bengala para elle. U espa- eo. porém, qne os separavaerammto peque- no para que aquelle gênero de deteza po- desse ser utili.sado. D'alli em diante o cipo-páo de João de Deus, além de uma arma inutib so poderm prejudical-o. O mulato o comprehendeu immediatamente e por isso atirou-o com a força por cima da cerca, fazendo-o cahrr dentro do terreno da casa muito longe, fóra inteiramente do alcance do seu ag- A luta tomava outra phasc? {> para elia EXPEDIENTE Officio do Secretario do Congresso do Estado do Pará, remettendo um exemplai- daConstituição Política do mesmo Estado. —A' archivar.t Petição de Joanna (de Jesus Neves Qua- resma" Duarte, requerendo dispensa do pagamento de décimas e contribuição da Recife Draynage, de sua casa á rua do Visconde de Albuquerque n.° 10G, e da mei'agua nos fandos da mesma, que deita para a rua da Alegria, relativos ao segun- do semestre de 1888 e exercício de 1889 a 1890 A' Commissão de Petições. Outra da Sociedade dos Artistas Meclia- nicos e Liberaes, solicitando o deferimen- to do requerimento de Francisco de Assis Fernandes Vianna, sobre a concessão de diversas loterias para auxilio de alguns me- lhoramentos materiaes do Estado, entre os quaes o Lvceo de Artes e Officios, a cargo da mesma Sociedade.—A' Commissão de PôtÍC*n6S. Outra de Joanna Augusta de Albuquer- qae Jacome, professora publicada cadeira mixta do povoado da Batalha, em Munbe- ca, requerendo que a contagem do seu tempo de exercício seja feita de accordo com o art. 182 do regulamento em vigor. —A* Commissão de Instrucção Publica. Outra de Romualdo Augusto de Souza Navarro, professor publico, da 1*V« cadeira de instrucção primaria da freguezia da 30a-Vista, requerendo o accesso corres- pondente á cathegoria da mesma cadeira. A' Commissão de Instrucção Publica. . Outra de Anna Laurinda VarejãQ Barbo- za, professora da 1.=» cadeira de instrucção primaria da freguezia de S. José, reque- rendo que a sua gratificação de 15 annos de serviços lhe seja paga desde o tempo em que completou aquelle tempo.—A' Commissão de Instrucção Publica. Outra de Silva Fernandes & C.a, reque- rendo a extincção de isenção de impostos sobre a njateria prima paia os trabalhos de uma fábrica de mob/djas envergadas, para a qual obtiveram somente igençap ç}e outros impostos do Estado e do município pelo Governo do mesmo Estado.—A' Com- missão de Fazenda e Orçamento. São lidos e approvados, sem debate, os pareceres seguintes : PARECER N.° 101 A Commissão de Petições, .exa.mhiandq a do major José Faustino Mariqho Falcão, tendo em vista a informação do Regedor do Gymnasio, é de parecer que seja inde- ferida a mesma petição. E immediatamente surgio por detraz de João de Deus um rapaz fardado que vi- nha as carreira,- Ao vel-o e advinhando que nao ora um ausWiar, o fadrjto rodou immediatamente sobre os calcanhares, e deitou a fugir desabridameute pelo mesmo caminho que havia tomado o seu compa- rem com proveito e segurança. —Ah ! assassino o ladrão -bradou João de Deus dando a voz ma tom de escarneo insultuoso :—tu pensavas encontrar um carneiro?... Encontraste um 'homem' —Que ha de ser defunto !—respondeu- lhe o outr.o., ¦ E assim dizendo partio a fundo sobre o; mulato, recuando a mão direita com a faca empalmada, afim de dar mais vrolen- cia ao golpe, que ia vibrar. João de Deus, lorém, deu um salto para um lado, com tai -».rilidade, com tal rapidez e tão a tern- do aue a faca do ladrão encontrou o va- cuo deante de si. Ao mesmo tempo 0 mulato tentava agarar-lhe o pu so com a mão esquerda e dava-lhe um calço, ou uma rasteira, fazendo-o perder o equilíbrio e atirando-o no chão...,„„,.„ i -Ah ! negr/? ! que agora estas segui o ! —bradouelle saUa.ndo sobre-o ladrão, alnn de mantel-o derrubado. -Ainda, não 1-rugio o outro, contra- hindo os músculos e conseguindo por-se de pé á dois passos de drstancra. Iam ambos precipitar-se de novo una contra o outro, cegos ambos de furor irasciveis e dispreaando talvez todas as cautellas, quando soou para o lado da HO- ledade o tropel de uma corrida e uma voz ofTegante, Atravessando o espaço, ferio-lhes os ouvidos, —Que é isto 141 temos desordem ! Ao mesmo tempo asítra voz afflrcta, an- gustiosa e supplicante, páPgeendo pelo timbre voz de mulher, gritava mai^ íjis- tunts - —Não vá, Sr. Costa; Não ! -Não ! nad ! talvgl estepn assassina- do alguém. JÒÍo de I}eus vendo-so sem aggressor, embaníiOU Vapidaniente a sua faca, e correu ao lugar em que LoursuçcQ esfayacnludo, inanimado, corno morto. Segurou-lhe a cabeça, que estava liuroe. decida de sangii3, e então, então, sentio desfaílQcer a sua coragem. Teve como que um' obscure-íajento pela vista e gritou cheio deangusü^s, snn^gaber talvez o que fazia i —Soccorro { acildam i a este tempo o rapaz fai\dado, estaya ao d'elle e curvava-se também para Lourenço. —0 que foi isto :—perguntou elle rapi- damente : assassinaram este moço. '—Creio quo si.m !— respondou o nr.ilnt--> com toda í angula f —atacaram-nos para roubar-nos e quandq nos defendíamos valentemente, elle soljretufjQ, um cios ladrões deu-lhe uma cacetada que q prós tou por esta forma '*'- "•¦•"' """- ;' estiver morto!... —Foi cacetada?, teia atordoado. r-^Sfas está com a cabeça ensangue tada —Não inmorta- um pouco d'agua -^•Qh) meu Deus'. onde ir bus-al-a.. - fechada -• —Já vem alií os donos dolla; E assim respondendo, o oflicial pois, era um alferes de linha, o novo perso- nagem, o que era fácil verificar pelo aalão que tinha nas mangas da farda,— "cüi-igio^fc ac .caminho, por onde tinha vindo, è gritou çfkãíf QOm voz tranquilh- ião obstante imperativa; Oh ! meur Deus, se então talvez es Çjf qi^G ó preciso é mas aqui não lia Aquella casa está Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.— Arlhur de Albuquerque.—Coza- rio Ribeiro. PARECER N.o 102 A Commissão de Petições, examinando a de Maria da Silva Braga, tendo em vista a informação do Sr Conego Regedor do Gym- nasio Pernambucano, é de parecer que seja indeferida a mesma petição. Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.— Arthur de lAlbuqucrgue.—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 103 A Commissão de Petições, a que foi pre- sente a de Francisco Mello : Considerando que, nos termos da infor- mação do Rvdm. Sr. Conego ^Regedor do Gymnasio, a classe dos pensionistas do Governo desappareceu n'aqueRa-.e.siahele- cimento por haver se esgotad^Ta verba ; Considerando que o Congresso pode- oecupar-se da reforma d'aquelle estabe- lecimento depois de organisados os servi- cos primordiaes do Estado : E' de parecer que seja a mesma petição indeferida. Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.--Arthur de Albuquerque.—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 104í- A Commissão de Petições, examinando a de Maria Joaquina da Trindade : Considerando que a peticionaria não é tão pobre como declara, por isso que é proprietária de differentes casas ; Considerando que o seu atrazo no paga- mento das décimas d'essas casas pode ser devido a descuido, por isso que a ven- da de uma das casas daria para o paga- mento das décimas de todas ; Considerando que, concedida a dispensa que reclama, ficaria aberto precedente in- conveniente : E' de parecer que seja indeferida a mes- ma petição. Sala das Commissões, Ia de Setembro de Í89Í .—Arthur de Albuquerque.—Ccsa- rio Ribeiro. PARECER N.o 105 A Commissão de Petições, tendo em vista a de João Baptista Wanderley, con- siderando que no actual regimen de auto- nomia municipal somente aos respectivos Conselhos de Intendencia cumpre dirigir o que concerne á sua economia, é de pa- recer que seja a mesma petição indeferida. Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.— Arthur de Albuquerque.—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 106 A Commissão de Petições, tendo exami- nado a de Antônio Casado de Araujo Ca- Vil 0.111 tG * Considerando que"o peticionario ob- teve todo o tempo de licença que a lei lhe concede para tratar dasua saúde ; Considerando que nao pode como pro- fessor publico viver licenciado, prejudican- do a regularidade do serviço e indevida- mente recebendo honorários ; Considerando mais que o incommodo que allega o peticionario é de ordem a não prejudicar-lhe o exercício de suas funeções . _ E' de parecer que seja a mesma petição indeferida. Sala das Commissões, 15 le Setembro de 1891. Arthur de Albuquerque.—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 107 A Commissão de Petições, a que foi presente a de João Francisco de Amorim Lima , Considerando que, o actual estado das nossas finanças não promette pagar com generosidade os vencimentos dos empre- gados públicos: Considerando que o esforço de todos deve patrioticamente convergir no sentido de economisar o mais possível : E' de 'parecer que seja a mesma petição indeferida. Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.—Arthur de Albuquerque.—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 108 .A Commissão de Petições, examinando a de Joaquim Manoel de Oliveira e Silva, tendo em consideração o exposto pelo Co- nego Regedor do Gymnasio Pernambuca- noVé de parecer que seja inaeferida a mesma petição." Sala das Commissões, lo do Setembro de 1891. Arthur de Albuquerque—Cesa- rio Ribeiro. PARECER N.o 109 A Commissão de Petições^examinando a de Mana Angélica Vieira da Silva, con- siderando que o requerido escapa com- nletainente^ su?} competência, é de pare- Ser'qúe seja a petição-apresentada 4 Com- missão de Orçamento, Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1-891.—Arthur de Albuquerque.—Cesa- rio Ribeiro. E' também lido e posto em discussão o parecer seguinte: PARECEB N.o 110 A Commissão de Estatística e Riyisão Civil, depois de examinar attentamente a petição da Irmandade do Nossa Senhora 1 tTy^;|f.»'i-J»»;-»tr-.- JJ^I|||B|||IMIirirfT-'"rt= a. -i- -- S UtLJ-f,--^Uu'i. ~Vénlíãm~! Tíãõ ha "perigo : mas venham depressa. Quasi ao mesmo tempo appareceram duas senhoras, comas quaes o official tro- cqii ajgunjas palavras apressadas, voltan- cjo desde íòaq'pàiãjtintq cjé'LòuronçQ.' —Vão abrir à casa -—disse elle a João de Deus :—agora ajude-me a carregar o rapaz e levemol-o para lá. E então ambos seguraram Lourenço, João de Deus por debaixo dos braços e o pjfieíal pelaq Bèrnaj e foram transportan- 'do nara q. casa, ohde as qqas, sjjqnqras; haviam chegado, o ciijás portas iam ahrin- do apressadamente ; não sem que lhes tre- messem as mãos pelo susto por que ha- viam passado e pelas extranhas circum- stancias em que se achavam. O qíúcial e João de Deus, entraram o mais c_eptc;ssa quu lhes perniittia p fardo, que levavam, e uepòzòraih ciiidaclQsai.ien- te n'unia marqueza o corpo do ferido, em- quanto o olheial pedia com urgência: -Tragam uma luz e agita. As duas senhoras correram imediata- tamante para o interior da casa e não se fizeram esperar muito. Com pouco vol- taram, teassendq a mais; ve'l]a unia bacia cheia d-agira è a mais moça iihi" castiçal cóni unia VeJa de carnaúba accesa. Apenas com a luz dissipou-se a oscuri- dão, qne reinava na casa, dois gritos do reconhecimente soaram ao mesmo tempo: —E' vocô, João de Deus ? " —E' Vosmecè, Sr. Alferes ? —J[as que diabo foi isto ?—perguntou Jogo o alteres. —Eu lhe côi)to, eu lhe conto :—respon- deu ò mulato clfeio de afílição, apontando para Lourenço, cujo rosto pallidq estava bfancjjacio cjo sangue coagulado :—mas depois.'\".'.' Por agora vamos ver o que tem o meu amigo. —Tens razão.... Vamos a isto. sadbra não Vt * *': r {Continuai Cabneiro Vilella. >M da Conceição da freguezia de Itamaracá comarca de Ig-uarassú, pedindo annexar ápuella comarca o patrimônio que possue a mesma Irmandade no lugar Catuama, da comarca dc Goyanna, é de parecer que seja ouvido a respeito o Dr. Juiz de Direi- to da Comarca de Goyanna. Sala das Commissões, 15 de Setembro de 1891.—Antônio Venancio.—Apollinario Maranhão.— Wanderley Lins. O Sr. Milet: Parece-me, Sr. Presiden- te, que se poderia perfeitamente dispensar de se mandar ouvir a quem quer que seja sobre a matéria de que nos oecupamos, porquanto aquillo que solicitam os peticio- narios é prohibido pela Constituição. O ? 9.u do art. 36 é terininante e não admit- te duas interpretações. E' somente o que tinha a dizer* Encerrada a discussão, é approvado o ^iafííóepav* -<. O Sr. PnESiDENTE :—Convido ao Sr. Vice-Presidente a viroecupar esta cadeira. O Sr. Constantino Braga assume a ca- deira da Presidência. Sn. JosÈ Maria : Peço a palavra. O Sb. Presidente :—Tem a palavra o Sr, Deputado. O Sr. José Maria :—( movimento de attenção) Sr. Presidente, eu não venho n'este momento fazer praça de meus sen- timentos religiosos. Satisfaço-me em guar- dal-os no âmago de meu coração, nos re- cessos de minba alma. Venho, como órgão da opinião, apre- sentar á apreciação da Casa um requeri- mento no sentido de solicitar a Câmara dos Deputados,immediata representante do povo pernambucano, da Intendencia Mu- nicipal que volte a ter a antiga denomina- ção aquella rua que commemora ou antes que tem o nome da Santíssima Mãi do Re- demptor da humanidade. Um club político conseguio da Intenden- cia que, para relembrar a memória do il- lustre propagandista Silva Jardim, fosse o seu nome dado á uma das ruas*d'esta ei- dade. A principio a Intendencia Municipal, segundo me consta, pretendeo dar esta denominação, á rua do Cabugá. Convencida, porem, a municipalidade de que o nome da rua do Cabugá repre- sentava uma individualidade illustre, per- petuava a lembrança de um sincero e ver- dadeiro patriota, poz de lado esta idéa e designou a rua da Conceição para passar a denominar-se rua Silva Jardim. Corno sabe esta Casa, o acto da Inten- dencia Municipal não pôde deixar de des- pertar no coração da população os seus sentimentos religiosos. Mesmo assim esse acto foi respeitado até o momento em que foiam collocadas as placas com a nova designação. Então o fervor religioso mostrou-se intenso, suppondo-se mesmo que se pretendia sa- lientar o espirito de heresia. O povo começou a fazer as suas recla- mações; e forão substituídas as placas, que tinham sido collocadas, pela imagem da Virgem Santíssima, protestando-se por esse modo contra a nova denominação d'aquella rua. No correr do dia e principalmente á tar- de era enorme a aglomeração de homens e mulheres n'aquella rua e chegou-se a receiar a perturbação da tranqüilidade e da ordem publicas. Nestas circumstancias um pouco diffi- çeis, homens mais prudentes, que alli se haviam reunido, entenderam que a minha intervenção podia ser benéfica e convida- ram-nie a ir acalmar os ânimos, dirigindo algumas palavras aq povo, Não me recusei ao cumprimento d'esse dever, e, ao contrario, íil-o'gostosamente, pois que era encarregado de uma missão de paz. contra qualquer imprudência, pro- curando, pelos meios pacíficos e convin- centes, juntar a minha voz á voz do povo, que reclamava contra o quo elle suppu- nha um attentado ás suas crenças religio- sas. Felizmente ainda d'esta vez eu fui at- tendido e a opinião por mim emittida foi acceita, isto ô, dirigir-se o povo ao Sr. Governador do Estado afim de que S, Exc. conseguisse dq pqder oqmpotente a conservação 4o nome antigo d'aquella rua, S. Exc.« prometteu que procederia n'es- te sentido. Eu estou convencido de que S. Exc.a, com a sua palavra autorisada, tudo conse- guirá, com maioria de rasão tratando-se de um pedido justq. Jfas, tarrjbem eu estou convencido de que não e inútil que nós outros, que Somqs mais prqximos representantes d'este povq, dirijamo-nos, por nossa vez, d In- tendência Municipal, indo ao encontro dos desejos do povo, satisfazendo-se assim uma justa aspiração e impedindo-se por ventura qualquer perturbação da ordem publica. Aquelles de meus cqljegas, cjne (Orem, como q pqyq e còujo eu, cathqhcqs satis^ fai-ãòassim ns ditames de sua oensclenola; aquelles que furem pensadores livres, sectaries das idéas modernas, poderão, sem quebra de suas crenças, votar pelo meu requerimento, porque dahi não ad- virá inconveniente algum, Penso, Sr. Presideia».,, que não ha a minin>a desvantagem em assim proceder- sé, e neste sentido vou mandara mesa uip requerimento : È' enviado á, m.osa. e posto, em discussão q seguinte requerimento: -Attendendo* ás manifestações feitas, durante o dia de hontem, pelo povo d'esta cidade, no sentido de restituir-se á rua da Gonceiçãe este nenie que, pela Inten- dencia Municipal de Recife e per effeito de representação de um, ojub pqli,ticq, (ufa sutaliÇiiiq.q p,éjq SÇlyn Jardim; Attendendo a que essas manifestações, ditadas por espirito religioso de muitos, revelam a soberana vontade do povo do município, cujos rasoaveis intuitos e in- teresses cumpre a esta Câmara respeitar e defender; Attqiideiidq ainda a que a vontade a que aljqdiirjps, idém de. solenmemente .pro- clamada em comício, acha-se fortalecida pela geral e incontestável adhesão dos que fóra deste se pronunciaram : Requeremos que esta Clamara, interpre- tando os sentimentos e aspirações do povo do Recife, dirija-se á Intenden.ci.a Muiucj- pai, inarníCiSiando a confiança qqe tèiii de qúe tão jlJnstro corporação acolherá favo- rayelraenté o reclamo da opinião do Mu- nicipio.—Sala das sessões, 15 de Setem- bro de 1891.—José Maria—Arlhur de Al- buquerque—Estecão ; de Oliveira—Cesario Ribeiro—Wanderleij Lins—Coelho do Mo- raes—Conslaidir.i] Vfii Ail<^i^nerq.iui-T.Hèr- citiuno fícui,il^ir.q—Diivinò'Pi>nluai. Q S»-. Euçjenio líiHoiuuiuM :—Sr. Presidente, estava bem longo do suppor quo, ohegando ha dias a esta capital tives- se a infeliciclatle de presenciar scenas que me fazem recordar os antigos tempos de intolerância religiosa, scenas jj,rqpiiu!> úds fins da idade média princípios da idade moderna^ de triste memória para o povo, para o progresso e para a civilisação. Chegando aqui ha dias, depois de aco- lindo pela família e pelos aniigqs,, ora, cio meu dever prqcurar c\riei^tar-m.e, pedindo explicaçõese esclarecimentos acercados negócios públicos d'este Estado, da mar- cha que tinham seguido durante a minha ausência, posto que estivesse mais ou menos informado pela leitura dos jornaes que me eram remettidos cfaqui. Mas, Sr. Presidente, oceorreo iux*j (acto durante o periodo em que estive de via- gem, e foi o do apedrejamento de uma casa em que se reuniam adeptos de uma doutrina, de uma religião que não é outra senão a catholica, sujeita a modificações de ritual. Fui informado, por um collega nosso, por um membro d'esta Casa, de que as pessoas que se achavam, iste é, que se achavam na casa a que me referi, fo- ram conduzidas para o corpo de Bombei- ros por soldados, que, segundo me disse- ram, não procederam como eia de seu dever. Ante-hontem, Sr. Presidente,justamente no mesmo dia em que aqui cheguei,tíve a satisfação de presenceiar um acto que para mim foi bastante expressivo. Tive a satisfação de apreceiar o espe- ctaculo do povo reunido, dominado pelo profundo sentimento de veneração e respeito pela memória de um illustre ei- dadão, que tão revelantes serviços pres- tara, durante a sua vida, á propaganda republicana, pela palavra, pelo exem- pio, pela sinceridade e pelo desprendi- mento. Tratava-se, Sr. Presidente, da collocação de placas em uma rua d'esta cidade, que havia sido designada pela Intendencia para passar a denominai-se—rua de Silva Jardim. No dia seguinte fui informado de que, durante a noite, ãs oceultas. tinham sido as placas mandadas substituir por um quadro ou registro de Nossa Senhora da Conceição, Eu, Sr. Presidente, não hesitaria em respeitar semelhante substituição, se por ventura estivesse convencido de que elia exprimia a vontade popular, manifestada pelo sentimento religioso, O Sr. José Maria :— Não^foi outra cousa. O Sb. Eugênio Bittencoubt :— Mas, Senhores, essa convicção não pôde por momentes pairarem meu espirito, por- que o povo, quando tem de manifestar-se, o faz ás claras, à luz do dia, publicamente, francamente, com a energia do sentimen- to de que se acha possuído, e não proce- de cobardemente, á noite, ás escondidas. Não ; o povo não faz assim. Elle tem a coragem de seusactos e não se esconde, quando é impelliclo a prati- cal-os. Si remontarmo-nos, Sr. Presidente, á tempos que não vão longe, havemos de ver sempre nestas lutas dois partidos : o partido dos convencidos que procura dominar pelas idéas, e o partido dos que se aproveitam d'essas mesmas idéas, como instrumento, para saciar as suas paixões e ambições, para manter a podridão so- ciai de que tiram os seus proventos. Quasi sempre, Sr. Presidente, os ade- ptos deste ultimo partido, que procuram especular com as boas idéas que os ou- tros representam e conservar o meio in- feccionado em que vivem ; quasi sempre, digo, os adeptos deste partido que que- rem a todo transe gosar das regalias, dos proventos do poder, são os que promovem as perturbações. O Sr. Arthur de Albuquerque:—Estes quaes ? O Sn. Eugênio Bittencourt : V. Exc acabou de ouvir-me dizer que em todos os tempos existiam dois grupos. O dos homens que tinham idéas, e o d*aquolles que, aproveitando-se destas mesmas Idéas, procuravam especular oom ellas. O SR, A-vrbun de Albuquerque :—Pa- rece que V. Exc. está reproduzindo aqui um artigo do Jornal do Recife. O Sr. Eugênio Bittencourt ;--Peço a V. Exc. que tenha a bondade de fazer-me mais justiça. SJ por ventura eu fosse in- oapaz de éxpendor aqui idéas e sentimen- tos de que não me achasse por ventura possuido, acredite que me deixaria ficar silencioso. O Sr. Arthur de Albuquerque : - Eu náo digo isso. (Ha outros apartes] O Sr. Eugênio Bittencourt : -_ Eu estou discutindo em these e ,.30 vejo motivo para que os illustrç^ Deputados se mostrem tão susce-jtibilisados. Um Sr. DeputajíO :— Neste caso não levo a questão para o lado político. O Sr, Eugênio Bittencourt :— Mas, Como dizia, Sr. Presidente, ha sempre dois grupos : o dos convencidos e cren- tes e o dqs quo se aproveitam das idéas enunoiadas com o fim de especular com ellas. Eu estou convencido, Sr. Presiden- te, de que nenhum republicano collabo- rou na obra infeliz do arrancamento das placas, O Sr. José Maria : V. Ex» não pode affirmar isso. O Sr. Eugênio Bittencourt : Si por ventura o povo tivesse sido movido a praticar o acto por uma exaltação do sentim.eqtQ religioso ; si por ventura o povo tivesse sido o mais interessado na substituição do nome da rua, com cor- teza teria* se dirigido á Câmara. Munici- pai afim de reclamar contra, o seu acto. Os moradores da rua, porventura, na hypothese, os mais interessados, teriam procedido, do mesmo modo. âou levado a isso acreditar, tanto mais quanto o acto da câmara, foi. conhecido, quinze dias ou um tnoz antes, sem que, entretanto, ttves.se. havido a mínima re- ülainação.. Èú niesmo hontem fui de porta em porta e obtive a declaração das pessoas quo moram n'aquella rua de que haviam sido completamente alheias aq caso da substituição das placas. Eis aqui a declaração doa moradores a que ine refere } .Declaramos não ter tomado parte no arrancamento das placas mandadas col- locar pela Intendencia Municipal cora o nome de Silva Jardim iv;, aiitiga rua da Conceição, nem no tímbandeiramento e illuminaçáo ç\«\ »Me>i"ma rua e collocação de quadros da Virgem. (Seguem-se 27 assignaturas). » [ApavtOè da recinto c das galerias). Q . Sn, Presidente : Eu peço aos Srs. que se acham nas galerias qne não intervenham nos debates da Câmara, pois que isso é vedado pelo Regimento. O Sr. Eugênio Bittencourt :— Con- tinuando, Sr .Presidente, direi que, si fosse o povo o autor da substituição das placas pelo quadro de N. S da Concei- ção, tel-o-hia praticado francamente, á luz do dia, pois que está habituado, mais do que ninguém, a dar continuados ex- emplos de patriotismo, pois. quo em todos os tempos tem se deiNado arrastar pelos bons sentimentos o pelas boas idéas, não se poupando a sacrifícios, ainda mesrao tratando-se da vida. Ksta ò que é a verdade. Si por ventura o povo, repito, tivesse interesse em ser conservado o nome de rua da Conceição, om ven do rua de Silva Jardim, teria, procedido pelos meios jus- to.s e, h*gaès. Acresce ainda que, se isso fosse exacto, isto é, se o motivo religioso fosse o mo- vel de semelhante acto, o po\o teria pro- testado pela mudança do nome do Largo de S,. Antônio e Pateo do Paraíso, que hoje denominara l^irgo de Saldanha Marinho, e Praça Barão de Lucena. Principalmente teria protestado contra o Largo de Saldanha Marinho, pois que o povo sabe que o illustre chefe ropubli- cano foi um dos que inais se bateram contra asexigç.ncia^da igreja no tempo da questão, religiosa, o pov isso escoinmun- l£ádo. f,elos-Çí^ti0J!Cos e clericaes. Poder-se-hia allegar, Sr. Presidente, que o nome do patriotaSilva Jardim, es- colhido para a rua da Conceição, não foi o de um Pernambucano. Mas aqui mesmo n*esta cidade existem outras ruas com os nomes de outros cidadãos que também uão forão Pernambucanos, E com certeza estes, que são conserva- dos, que não provocaram a minima repro- vação, não foram mais Ulustres do que Silva Jardim. Todas estas circumstancias,; Sr. Presi- dente, fazem-me crer que não foi o povo quem praticou o acto da substituição das placas e sim meia duzia de individuos que quizeram especular com o sentimento re— ligioso, individuos que ainda não se es- queceram dos factos oceorridos n'esta Ca- pitai, durante a propaganda republicana. E' que o espectro grandioso de Silva Jardim os torna pequenos e capazes de semelhante acto. Um Sr. Deputado :—Mas quem foram esses individuos ? O Sr. Eugênio Bittencourt :—Não me cabe fazer taes indagações. Basta dizer que estou convencido de que não foi o povo quem praticou aquelle acto de bar- baria e desrespeito á memória de nm ei- dadão, de um illustre e digno republicano que tantos serviços prestou a nossa pa- tria. Tenho concluído. O Sr. Fanstino Porto :—Sr. Presi- dente, eu não penso, como o illustre De- putado que em primeiro lugar oceopou a tribuna, que tenha sido uma parte do povo que se houvesse manifestado em opposi- ção á conservação do nome de Silva Jar- dim em uma das ruas < festa cidade : do mesmo modo não penso que houvesse sido o sentimento religioso o movei que impellio á substituição das placas colloca- das á rua da Conceição ; e n'este ponto ap- pellaria. si fosse possiveí, para este mesmo povo, junto do qual gosa de tanto presti~ gio, o nosso collega o Dr. José Maria. Senhores, em toda parte, onde a civiU» sação tem penetrado, no domínio da fé, em outras manifestações da vida col- lectiva, a tolerância para com aquelles que sustentam outras doutrinas, diversas das nossas que tém por ventura outra fé, é um facto que não adraitte, absolutamente contestação. E tanto i?so é verdade que esse princípio de tolerância, acha-se con- signado no nosso pacto Constitacional, como uma prova de nossa civilisação. Nestas circumstancias, não posso ad- mittir que o povo, inspirando-se nos ver- dadeiros preceitos do catholicismo, pro- curando manifestar a sua e as suas crenças, tivesse praticado o acto de que nos oecupamos, em vez de demonstrar essa mesma e essas mesmas crenças na familia, no templo e no trabalho, em lu- gar do angulo ou esquina de uma rua. Não será, de certo. Sr. Presidente, na substituição do nome de uma rua que se possa dar exemplos de puro catholicismo. Eu não vejo que seja absolutamente of- fensivo aos sentimentos religiosos de ai- guem a substituição do nome da rna de que se trata, muito embora o nome sub- stituído fosse o da Yirgem.Immaculada. Sem querer remontar-me. Senhores, aos tempos da idade média, em que predomi- nava o fanatismo, não posso deixar de tra- zer à vossa memória o facto deponente de nossos costumes, que tive òccasião de pre- senciar, praticado por uma popujaça un- frene, que também se dizia povo, de ata- car os Jesuítas inermes. violando o sen retiro e ófTendendo physicamente suas pessoas, apezar de revestidas do caracter de ministros da Igreja Gatholica. Esse facto a que me refiro é relativa- mente recente e de todos nos conhecido, fazendo parte da^ nossas tradições. Isto posto, não é admissível que a mesma e^tidade^povo d'então, proceden- do d"<^j3e modo, seja a mesma que levanta a. questão das placas á altura de uma questão religiosa. Pronunciando-me n'este sentido, não posso, Sr. Presidente, temer ques me cha- mem partidarista exaltado, e como tal sus- peito, como republicano histórico, que me honro de ser, porque do contrario posso dar plena prova. Eu não pertenci á pleiade de republi- canos cujas intenções respeito, que enthn- siasticamente applaudiam tudo quanto aqui fez o denodado propagandista Dr. Silva Jardim. Tive mesmo ensejo de ma- nifestar-me contra o manifesto publicado em avulso n*esta cidade, ao tempo da pro- paganda republicana, conv^jando o povo para um meeting na pr^ça publica. Fiz sentir que aquillo era um acto pouco refleetido, pois que não havia igualdade de forças entre osconvocadores do meeting e aquelles que a elle se procuravam oppor. AllegQ esta circumstancia, Senhores, porque quero toda responsabilidade das minhas opiniões. Entretanto, eu, que assim manifestei-me francamente ao tempo da propaganda republicana, não posso agora concordar, de modo algum, qne se pretenda attribuir ao povo um acto repro- vado, que estou certo ter sido do exclusiva iniciativa de uma minoria de fanáticos. Fazendo justiça ao povo, digno ^'este nome, do qual sou oriundo e muito me honro de fazer parte, julgo que falsamente interpretaria o magestoso e sublime sen- timento de sua catholica, attribuin- do-lhe a intenção mesquinha de reputal-a incompatível com o culto dos heroes, que se recommendam ao amor da pátria. O Sr. José Maria:—Sr. Presidente, começo por agradecer ao illustre Deputa- do, que vem de deixar a tribuna, a forma delicada e respeitosa porque se dignou de responder ás considerações não menos delicadas e respeitosas por mim feitas. Sinto não poder usar de iguaes expres- soes para com o meu illustre collega ei amigo o Sr. Eugênio Bittencourt... . O Sr. Eugênio Bittencourt:—Em que o offendi? JJO Sr. José Maria. ... que usou de paira- ses dúbias-... O Sr. Eugênio Bittencourt :—-"Não é verdade; V. Exc. enganou-se. O Sr. Jose Mama que não quero levantar do tapete em que cahiram, por- que o momento não é opportuno. Embora V. Exc. não se tivesse claramen- te a mim dirigido, todavia fallou em hy- pocritas o individuos que. não sendo cò- herentes, especulam com as idéas religio- sas para assim se aproveitarem das ex- pansões populares. O Sr. Eugênio Bittencourt:—Declaro que não me quiz referir a V. Exc O Sr. Josk >Iarl\: Acceito, grato^a* explicação de S. Exc, certo de que faz- me inteira justiça, pois um homem que tem uma vida inteira de franquezas. que nunca foi fementtücs que odeia as dabie- dades e a menUro, não iria para o meio da rua e para esta Casa affirmar as soas crenças eathoHcas, se de facto não accei- ;-.-.--.- essa doutrina. A rainha catholica ê tão viva qu-/. afiirmo, S. Exc. me poderia atirar, neste momento, as injurias que. quizesse, quo eu supportal-as-hia com resignação, como ensina o Divino Mestre. O Sr. Eugênio R.ttencourt um aparte. O Sr. Josí; Maria :—Eu fui testemunha^ oeular. <-" Não sei o que o illustre Deputado cha- ma gente seria; para mim, gente que 0.J0 é séria é aquella que ri muito. Tenho visto gente de gravata lavada e collaríuho em rir-se a bandeiras des- 4*

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PAGAMENTOS ADIANTADOS

PUBLICAÇÃO DIÁRIAASSIGNATURAS

INTERIORAnnoSeis mezes

PAGAMENTOS ADLVNTADOS

18*0009/000

PERNAMBUCO Recife—Quarta- 14 de Outubro de 1891 ANNO M.SV N. 229A PROVÍNCIA, folha de maior cir-

ciílação do norte do Brazil,. e impressaem maehtna de reaceao Marmoni, umcanessa éspeeie nessa parte tia Republica

EXPEDIENTECorrespondente em Pariz para annun-

cios e reclames o Sr. A. Lorette, OlfruaCaumartin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 1 ' DE OUTUBROAdão, ex-escravo e sentenciado, pedra-

do para ser remettido pára o Estado deS. Paulo, afim de tratar de- sua liberdade—Informe o Dr Chefe de Policia. '

Commissão Fiscal da Companhia deBombeiros, pedüido isenção de direitospara o despacho de materiaes designadosaos trabalhos da mesma Companhia, c eaccordo com a cláusula?" do contrato de11 de Julho de 1S87.—Nesta data solicitodo Ministério da Fazendáa isenção reque-"

Geraldo José da Silva Maia, pedindopara ser submettido a exame de machinis-ta.-Remettido ao Sr. Capitão do Portopara attender. ... j ¦

Henrique Martins, promotor publico dacomarca de São Bento, pedindo 3 mezesde licença.—Sim. .

José Augusto Nogueira, sentenciado,pedindo para ser remettido da Lasa oeDetenção para o Presidio de Fernando deNoronha.--Informeo Dr. Chefe de Policia.

Marcelliuo Fontes & (X, pedindo paiareuietter gêneros para a lha Rata.—Sim.

Maria Victoria Carregai Soares, pedindopara encaminhar uma precatorra para acidade do Porto, reino de Portugal, afimde ser intimado â José Antônio SoaresJunior.—Sim. .

Wilson Sons Sc O. pedindo para remet-ter mercadorias para Fernando de- Noro-nha—Sim. , _ , , .

Governo do Estado dede Outubro de 1891.

O porteiro,II. Maciel da Silva.

DE PERNAM-

Secretaria doPernambuco, 11

tonio, os individnos de nomes BernardinoHonorio de Lima, conhecido por Bernar-dino Caboclo, Antônio Miguel de Oliveirae José Lopes da Silva Freire, travaram-sede razões com Antônio Marcelino.

A's nove horas da noite do mesmo dia,encontrando-se os ditos indivíduos narua das Larangeiras travaram luta Ber-nardino è Antônio Marcelino, resultandosahir aquelle ferido com dous tiros derewolver dados por este.

O subdelegado respectivo, tendo tido co-nhecimento do factó, compareceu imme-diatamente ao lugar do crime mas só en-controu o ferido

' que fez o transportar

para a pharmacia do capitão Maia e ,SilvaJunior e d'ahi para o Hospital Pedro II.

Contra o delinqüente, que evadio-se,procede aquella autoridade nos termosda lei.

Ainda no dia 10. do corrente, das 8 para9 horas' da noite, na linha de Limoeiro,2- districto da Boa-Vista, foi esmagada poruma carroça de propriedade de BentoJosé Ferreira, guiada por Fuão Nasciinen-to, a perna de uma mulher de nome Vic-talina Galcidina dos Santos, que se acha-va deitada na estrada em estado de em-briaguez.

A victima foi transportada para o Hos-pitai Pedro II e o delinqüente evadio-se,tendo sido preso um seu companheiro denome Rufino da Costa Cabral.

O subdelegado respectivo abrio o com-petente inquérito.

Pelo Dr. delegado do 2° districto da ca-pitai foi remettido ao Dr. juiz de direito do5° districto criminal o inquérito policial aque procedeu contra José de tal,conhecidopor Zé Chimbute, por haver no dia 5 docorrente, na estrada de Belém espancado aFrancelino Francisco de Mello.

Illm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-nador do Estado.

O Chefe de Policia.Gaudínò Eudoxio de. Britto.

FÓRUM

THESOURO DO ESTADOBDCO

DESPACHOS DO DIA 13

José Nnnes d'01iveira.-Informe o Sr.Dr. Contador. • _ ¦ ££&'

A^nello Artidoro d'Assumpçao, AntônioAugusto Ferreira de Lima, José Pereirada Silva, Junta Administrativa da SantaCasa e Manoel Ferreira Lobo. -A secção

«do Contencioso para os devidos Uns.Antônio José Conrado, Mana Lúcia Con-

çalves Lima.—Informe o Sr. Admrnrs-dor da Recebedoria. _

Ar?tonio Ferreira d'0-iveira—Ao Sr. Ad-ministrador da Recebedoria, para os devi-dos fins.

RepartU-íSo da Policia2 » Secção N° 221—Secretaria dè Policia

do Estado de Pernambuco, em 13 de Outu-

b mnflSn. Sr.-Participo a V Ex._ que

foram recolhidos à Casa de Detenção os

seguintes indivíduos.

A°minha ordem. Maria da Penha, alie-nada vinda do termo da Victoria com des-

tino ao asvlo da Tarnarineira. ¦_.'¦¦.£&-.V ordem do Dr. delegado do 2° distric-

to da capital, Francelino Manoel Franciscode Oliveimpor embriaguez e distúrbios.

A ordenado subdelegado da fi-eguezm

do Recife, Olympio Jose da Silva, poreT

orderif do subdelegado da fregueziade Santo Antônio, Francelino de Alme.daT ima como desordeiro- .

A1 ordem do subdelegado do 1» districtodn flrica Antônio José, como gatuuo.daAíd.m

dò suDdelagado dp 2o ditricto

da Gr^aça, Antônio Luiz Muniz, por crimede rapto e defloramento.

Mem1 do Dr. Delegado do 2» distric-to da capital. Justino Francisco Barão,

£°A oSem

°do subdelegado da freguezia

de santo Antônio.,. João Alves do Nasci-,«pnto Manoel Honorato Ferreira Ferro,T^é Soares da Silva, Joaquim Moreira do

NÍschaento, João Francisco de Almeida e

AlSoèl Francisco de Oliveira, como gato-no? Bellarmino José Ferreira, por embrra-"aez!

Tertulianode Souza Pererra, Manoel

Canuto de Lima, Severiano Joaquim de

Sía, Luiz Antônio Borges e João ManoelFrin.cisco como desordeiros.5S£ do subdelegado do.2» distete.

to de Í~Íosé, Thomaz de Aquino. Moura,

por distúrbios.

A'°ordem do subdelegado da fregueziado Recííi, Antonia Francisca de Lima, poroffenlas & moral publica ; e Joaquim Al-

meida dc, Nascimento como^nnoA' ordem do subdelegado do 1» districto

de S José, Augusto Florencio dos Santos,

P A^dem^subdelegado do 1» districto

da Boa vTsta" João Vieira Alexandre, pordÍS'Uord°em

do subdelegado do districtode Belém, José Berredieto de Souza, comoalienado, até que pO.ssa ter o convenientedestino. , .

No dia 10 do corrente", as 4 horas datarde, na casa de Francisco da CostaBraça, sita á rua de Lomas Valentinas, n°44 i° andar, da freauesia du Santo An-

appellada a jus-

Barreto aorianno do Nascimento ;tiça.

Do Desembargador CaldasDesembargador Ribeiro Vianna :

Appellação crimeDe Goyanna. Appellante José Jeronymo

de Britto ; appellada a justiça.Appellação eivei

De Penedo. Appellante a mesa adnn-nistrativa do Hospital de Caridade do Pe-nedo ; appellado João «Moreira Pindoba.

Do Desembargador Ribeiro Vianna aoDesembargador Pires Ferreira :

Appellação crimeDa Parahvba. Appellante o juizo ; ap-

pellado João Baptista de Carvalho.Do Desembargador Pires Ferreira ao

Desembargador Pires Gonçalves.Embargos infringentes

Do Recife. Embargante Rodoipho Pes-soa ; embargado Manoel da Silva Maia.

O Desembargador Pires Gonçalves, comopromotor da justiça, deu parecer nos se-guintes feitos :

Appellações crimesDo Recife. Appellante Hermenegildo

Gomes da Silva ; appellada a justiça.Do Recife. Appellante o promotor pu-

blico ; appellado Ignacio Leopoldo de Al-buquerque Maranhão.

DILIGENCIASCom vista ao Desembargador promotor

da justiça :Appellação crime

Da Boa-Vista. Appellante o juiz de di-reito ; appellado Marianno Martins.

Em diligencia no juizo a quó :Appellação cível

De S. Lourenço. Appellante D. IdalinaErmelinda de Barros Rego; appelladoFrancisco Gonçalves Netto.

Encerrou-se a sessão ao meio dia.

CONGRESSO DO ESTADOCâmara

29v> SESSÃO, EM 15 DE SETEMBRO DE1891

FOLHETIM(85)

OSMYSTE-R10S DÂ RUA DA AURORA

SESSaO ORDINÁRIA EM 13 DE OUTUBRODE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR QUIN-TINO DE MIRANDA

Secretario Dr. Virgílio CoelhoA'shoras docostume, presentes os Srs.

Desembargadores em numero legal, foiaberta a sessão, depois de lida e appro-vada a acta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes

JULGAMENTOSHabeas corpus

PüciôntG *João Carneiro do Nascimento -Prejudi-

cado.Recursos crimes

De Guarabira. Recorrente o juizo ; re-corrido Francelino José Severino. Relatoro Desembargador Francisco Luiz—Negou-se provimento, unanimemente.

Dò Recife. Recorrente Miguel de Aze-vedo Andrade ; recorrido o juizo. Rela-tor o Desembargador Caldas Barreto—Ne-gou-se provimento, unanimemente.

Appellações crimesDe S. Lourenço. Appellante Manoel

Ferreira da Silva ;" appellada a justiça. Re-lator o Desembargador Teixeira de Sá.—Mandou-se a novo jury, unanimemente.

Da Parahvba. Appellante José JoaquimTavares ; appellada a justiça. Relator oDesembargador Teixeira de Sá.-Deu-seprovimento, para se impor a pena legal.

De Atalaia. Appellante o promotor pu-blico; appeilados Manoel Garanhuns e ou-tro. Relator o Desembargador Costa Ri-beiro—Mandou-se a novo jury, unanime-mente.

Appellação eiveiDe S. Lourenço. Appellante D. Idalina

Ermelinda de Barros Rego ; appelladoFrancisco Gonçalves Netto. Relator o Des-embargador Martins Pereira, revisores osDesembargadores Francisco Luiz e GostaRibeiro.—Foram recebidos os embargoscontra o voto do relator.

Appellação commerciaiDo Limoeiro. Appellantes José Clemen-

tino & C." o outros ; appeilados Reis &Santos Relator o Desembargador. GostaRibeiro, revisores ¦ os DesembargadoresTeixeira de Sá e Caldas Barreto.—ForãodesDresados os embargos, unanimemente.PASSAGENS

Do Desembargador Martins Pereira aoDesembargador Francisco Luiz :

Appellação crime .Do Recife, Appellante Pedro Francisco

dos Santos Feitoza; appellada a justiça.Appellação eivei

Do Recife. Appellante Antonia ManaPorto; appeilados o promotor de resíduos eJosó de Sá e Souza.

Do Desembargador Costa Ribeiro aoDesembargador Teixeira de Sá :

Appellação commerciaiDo Recife. Appellante N- -f- Lidstone ;

appeilados Borsthelmann & Ç«,Do Desembargador Francisco Luiz ao

Desembargador Costa Ribeiro ;Appellações crimes

Do Recife. Appellantes o juízo e o promo-tor publico ; appellado Manoel Nunes daSilva

Do Rio Formoso. Appellante Arcelinojose dos Santos ; appsUada a justiça.

De PnnP.llas. Aonellante .Manoel Ma-

breparaVã^i o muÍa"to7íãlô~gar agora f*eáe disputar a V7da com toda a energia, de

que era susceptível e com toda a ag.hda-de de que dispunha.

Por uma especie de trégua mstinctiva,os dois adversários pareceram recuar porum momento e, medindo-se com a vista,procuravam ambos òccasião para ataca- »hm, o.

PRESIDÊNCIA DO EXM. SB. CORONEL DR.JOSÈ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO

Ao meio dia. feita a chamada e verifican-do-se estarem presentes os Srs. José Maria,Bittencourtt, Coelho de Moraes, RodriguesPorto, Estevão de Oliveira, Arthur de Al-buquerque, Corbiniano. Davino Pontual,Constantino de Albuquerque, AndradeLuna, Wanderley Lins, Apohnano Mara-nhão, Francisco Amynthas, Cesario Ribei-ro, Herculano Bandeira, Milet, Boulitreau,Faustino Porto, Rodrigues Lima, Constan-tino Braga e Regueira Costa, o Sr. Presi-dente declara 'aberta a sessão.' Lida e approvada sem debate a acta daantecedente, o Sr. 1.» Secretario procedeá leitura do seguinte

PRIMEIRA PARTEi

OFIMDEÜMIDYLIIO

IV(Continuação)

Empunhava a faca horisontalmente enrf-narava-se para vibrar o golpe com todaSS ipstigava-o o ardor da luta e

SSe estava só pelo abandono do^n onmnanheiro, mais cpie o ardor dautt TsSS-oo instineto da propr acòn^erv\1fe Elle hem via que o mulatonão era um adversário l?s«gntRca^te

Avançava, portanto, com toda a mpe-tuosidade e achava-se já ha poucas linhasdo mulato. Ia vibrar o golpe certeiro efalvez mortal, pois, devia W^P^gcostas. Mas João de Deus era um capoera emérito e não se esquecera de que üeixará um inimigo atraz-de si. , „

Com uni inesperado movimento dt, ne-,a

ca, furtou o corpo a faca',do seu aávgrsa-fio e erguen a bengala para elle. U espa-eo. porém, qne os separavaerammto peque-no para que aquelle gênero de deteza po-desse ser utili.sado.

D'alli em diante o cipo-páo de João deDeus, além de uma arma inutib so podermprejudical-o. O mulato o comprehendeuimmediatamente e por isso atirou-o coma força por cima da cerca, fazendo-o cahrrdentro do terreno da casa muito longe,fóra inteiramente do alcance do seu ag-

A luta tomava outra phasc? {> para elia

EXPEDIENTE

Officio do Secretario do Congresso doEstado do Pará, remettendo um exemplai-daConstituição Política do mesmo Estado.—A' archivar. t

Petição de Joanna (de Jesus Neves Qua-resma" Duarte, requerendo dispensa dopagamento de décimas e contribuição daRecife Draynage, de sua casa á rua doVisconde de Albuquerque n.° 10G, e damei'agua nos fandos da mesma, que deitapara a rua da Alegria, relativos ao segun-do semestre de 1888 e exercício de 1889a 1890 A' Commissão de Petições.

Outra da Sociedade dos Artistas Meclia-nicos e Liberaes, solicitando o deferimen-to do requerimento de Francisco de AssisFernandes Vianna, sobre a concessão dediversas loterias para auxilio de alguns me-lhoramentos materiaes do Estado, entre osquaes o Lvceo de Artes e Officios, a cargoda mesma Sociedade.—A' Commissão dePôtÍC*n6S.

Outra de Joanna Augusta de Albuquer-qae Jacome, professora publicada cadeiramixta do povoado da Batalha, em Munbe-ca, requerendo que a contagem do seutempo de exercício seja feita de accordocom o art. 182 do regulamento em vigor.—A* Commissão de Instrucção Publica.

Outra de Romualdo Augusto de SouzaNavarro, professor publico, da 1*V« cadeirade instrucção primaria da freguezia da30a-Vista, requerendo o accesso corres-pondente á cathegoria da mesma cadeira.

• A' Commissão de Instrucção Publica.. Outra de Anna Laurinda VarejãQ Barbo-

za, professora da 1.=» cadeira de instrucçãoprimaria da freguezia de S. José, reque-rendo que a sua gratificação de 15 annosde serviços lhe seja paga desde o tempoem que completou aquelle tempo.—A'Commissão de Instrucção Publica.

Outra de Silva Fernandes & C.a, reque-rendo a extincção de isenção de impostossobre a njateria prima paia os trabalhosde uma fábrica de mob/djas envergadas,para a qual obtiveram somente igençap ç}eoutros impostos do Estado e do municípiopelo Governo do mesmo Estado.—A' Com-missão de Fazenda e Orçamento.

São lidos e approvados, sem debate, ospareceres seguintes :

PARECER N.° 101

A Commissão de Petições, .exa.mhiandqa do major José Faustino Mariqho Falcão,tendo em vista a informação do Regedordo Gymnasio, é de parecer que seja inde-ferida a mesma petição.

E immediatamente surgio por detraz deJoão de Deus um rapaz fardado que vi-nha as carreira,- Ao vel-o e advinhandoque nao ora um ausWiar, o fadrjto rodouimmediatamente sobre os calcanhares, edeitou a fugir desabridameute pelo mesmocaminho que havia tomado o seu compa-

rem com proveito e segurança.—Ah ! assassino o ladrão -bradou João

de Deus dando a voz ma tom de escarneoinsultuoso :—tu pensavas encontrar umcarneiro?... Encontraste um 'homem'

—Que ha de ser defunto !—respondeu-lhe o outr.o. , ¦

E assim dizendo partio a fundo sobre o;mulato, recuando a mão direita com afaca empalmada, afim de dar mais vrolen-cia ao golpe, que ia vibrar. João de Deus,lorém, deu um salto para um lado, comtai -».rilidade, com tal rapidez e tão a tern-do aue a faca do ladrão encontrou o va-

cuo deante de si. Ao mesmo tempo 0mulato tentava agarar-lhe o pu so com amão esquerda e dava-lhe um calço, ou umarasteira, fazendo-o perder o equilíbrio eatirando-o no chão. ..,„„,.„ i

-Ah ! negr/? ! que agora estas segui o !—bradouelle saUa.ndo sobre-o ladrão, alnnde mantel-o derrubado.

-Ainda, não 1-rugio o outro, contra-hindo os músculos e conseguindo por-sede pé á dois passos de drstancra.

Iam ambos precipitar-se de novo unacontra o outro, cegos ambos de furorirasciveis e dispreaando talvez todas as

cautellas, quando soou para o lado da HO-ledade o tropel de uma corrida e uma vozofTegante, Atravessando o espaço, ferio-lhesos ouvidos,

—Que é isto 141 temos desordem !Ao mesmo tempo asítra voz afflrcta, an-

gustiosa e supplicante, páPgeendo pelotimbre voz de mulher, gritava mai^ íjis-tunts •

- —Não vá, Sr. Costa; Não vá !-Não ! nad ! talvgl estepn assassina-

do alguém.

JÒÍo de I}eus vendo-so sem aggressor,embaníiOU Vapidaniente a sua faca, e correuao lugar em que LoursuçcQ esfayacnludo,inanimado, corno morto.

Segurou-lhe a cabeça, que estava liuroe.decida de sangii3, e então, só então, sentiodesfaílQcer a sua coragem. Teve como queum' obscure-íajento pela vista e gritoucheio deangusü^s, snn^gaber talvez o quefazia i

—Soccorro { acildam iJá a este tempo o rapaz fai\dado, estaya

ao pé d'elle e curvava-se também paraLourenço.

—0 que foi isto :—perguntou elle rapi-damente : assassinaram este moço.'—Creio

quo si.m !— respondou o nr.ilnt-->com toda í angula f —atacaram-nos pararoubar-nos e quandq nos defendíamosvalentemente, elle soljretufjQ, um ciosladrões deu-lhe uma cacetada que q próstou por esta forma '*'- • "•¦•"' """- ;'estiver morto!...

—Foi cacetada?,teia atordoado.

r-^Sfas está com a cabeça ensanguetada • •

—Não inmorta- •um pouco d'agua

-^•Qh) meu Deus'.onde ir bus-al-a.. -fechada -•

—Já vem alií os donos dolla;E assim respondendo, o oflicial pois,

era um alferes de linha, o novo perso-nagem, o que era fácil verificar peloaalão que tinha nas mangas da farda,—"cüi-igio^fc ac .caminho, por onde tinhavindo, è gritou çfkãíf QOm voz tranquilh-

ião obstante imperativa;

Oh ! meur Deus, se

então talvez só es

Çjf qi^G ó preciso é

mas aqui não liaAquella casa está

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.— Arlhur de Albuquerque.—Coza-rio Ribeiro.

PARECER N.o 102

A Commissão de Petições, examinando ade Maria da Silva Braga, tendo em vista ainformação do Sr Conego Regedor do Gym-nasio Pernambucano, é de parecer queseja indeferida a mesma petição.

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.— Arthur de lAlbuqucrgue.—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 103

A Commissão de Petições, a que foi pre-sente a de Francisco Mello :

Considerando que, nos termos da infor-mação do Rvdm. Sr. Conego ^Regedor doGymnasio, a classe dos pensionistas doGoverno desappareceu n'aqueRa-.e.siahele-cimento por haver se esgotad^Ta verba ;

Considerando que o Congresso só pode-rá oecupar-se da reforma d'aquelle estabe-lecimento depois de organisados os servi-cos primordiaes do Estado :

E' de parecer que seja a mesma petiçãoindeferida.

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.--Arthur de Albuquerque.—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 104í-

A Commissão de Petições, examinandoa de Maria Joaquina da Trindade :

Considerando que a peticionaria não étão pobre como declara, por isso que éproprietária de differentes casas ;

Considerando que o seu atrazo no paga-mento das décimas d'essas casas só podeser devido a descuido, por isso que a ven-da de uma das casas daria para o paga-mento das décimas de todas ;

Considerando que, concedida a dispensaque reclama, ficaria aberto precedente in-conveniente :

E' de parecer que seja indeferida a mes-ma petição.

Sala das Commissões, Ia de Setembrode Í89Í .—Arthur de Albuquerque.—Ccsa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 105

A Commissão de Petições, tendo emvista a de João Baptista Wanderley, con-siderando que no actual regimen de auto-nomia municipal somente aos respectivosConselhos de Intendencia cumpre dirigiro que concerne á sua economia, é de pa-recer que seja a mesma petição indeferida.

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.— Arthur de Albuquerque.—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 106

A Commissão de Petições, tendo exami-nado a de Antônio Casado de Araujo Ca-Vil 0.111 tG *

Considerando que"o peticionario já ob-teve todo o tempo de licença que a lei lheconcede para tratar dasua saúde ;

Considerando que nao pode como pro-fessor publico viver licenciado, prejudican-do a regularidade do serviço e indevida-mente recebendo honorários ;

Considerando mais que o incommodoque allega o peticionario é de ordem anão prejudicar-lhe o exercício de suasfuneções . _

E' de parecer que seja a mesma petiçãoindeferida.

Sala das Commissões, 15 le Setembrode 1891. — Arthur de Albuquerque.—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 107

A Commissão de Petições, a que foipresente a de João Francisco de AmorimLima , •

Considerando que, o actual estado dasnossas finanças não promette pagar comgenerosidade os vencimentos dos empre-gados públicos:

Considerando que o esforço de todosdeve patrioticamente convergir no sentidode economisar o mais possível :

E' de 'parecer

que seja a mesma petiçãoindeferida.

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.—Arthur de Albuquerque.—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 108

.A Commissão de Petições, examinando ade Joaquim Manoel de Oliveira e Silva,tendo em consideração o exposto pelo Co-nego Regedor do Gymnasio Pernambuca-noVé de parecer que seja inaeferida amesma petição. "

Sala das Commissões, lo do Setembrode 1891. Arthur de Albuquerque—Cesa-rio Ribeiro.

PARECER N.o 109

A Commissão de Petições^examinandoa de Mana Angélica Vieira da Silva, con-siderando que o requerido escapa com-nletainente^ su?} competência, é de pare-Ser'qúe seja a petição-apresentada 4 Com-missão de Orçamento,

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1-891.—Arthur de Albuquerque.—Cesa-rio Ribeiro.

E' também lido e posto em discussão oparecer seguinte:

PARECEB N.o 110

A Commissão de Estatística e RiyisãoCivil, depois de examinar attentamente apetição da Irmandade do Nossa Senhora1

tTy^;|f.»'i-J»»;-»tr-.- JJ^I|||B|||IMIirirfT-'"rt= a. -i- -- S UtLJ-f,--^Uu'i.~Vénlíãm~! Tíãõ ha

"perigo : mas venham

depressa.Quasi ao mesmo tempo appareceram

duas senhoras, comas quaes o official tro-cqii ajgunjas palavras apressadas, voltan-cjo desde íòaq'pàiãjtintq cjé'LòuronçQ.'

—Vão abrir à casa -—disse elle a Joãode Deus :—agora ajude-me a carregar orapaz e levemol-o para lá.

E então ambos seguraram Lourenço,João de Deus por debaixo dos braços e opjfieíal pelaq Bèrnaj e foram transportan-'do

nara q. casa, ohde já as qqas, sjjqnqras;haviam chegado, o ciijás portas iam ahrin-do apressadamente ; não sem que lhes tre-messem as mãos pelo susto por que ha-viam passado e pelas extranhas circum-stancias em que se achavam.

O qíúcial e João de Deus, entraram omais c_eptc;ssa quu lhes perniittia p fardo,que levavam, e uepòzòraih ciiidaclQsai.ien-te n'unia marqueza o corpo do ferido, em-quanto o olheial pedia com urgência:

-Tragam uma luz e agita.As duas senhoras correram imediata-

tamante para o interior da casa e não sefizeram esperar muito. Com pouco vol-taram, teassendq a mais; ve'l]a unia baciacheia d-agira è a mais moça iihi" castiçalcóni unia VeJa de carnaúba accesa.

Apenas com a luz dissipou-se a oscuri-dão, qne reinava na casa, dois gritos doreconhecimente soaram ao mesmo tempo:

—E' vocô, João de Deus ? "—E' Vosmecè, Sr. Alferes ?—J[as que diabo foi isto ?—perguntou

Jogo o alteres.—Eu lhe côi)to, eu lhe conto :—respon-

deu ò mulato clfeio de afílição, apontandopara Lourenço, cujo rosto pallidq estavabfancjjacio cjo sangue coagulado :—masdepois.' \".'.'

Por agora vamos ver o que tem o meuamigo.

—Tens razão.... Vamos a isto.

sadbra nãoVt * *': r

{ContinuaiCabneiro Vilella.

>M

da Conceição da freguezia de Itamaracácomarca de Ig-uarassú, pedindo annexarápuella comarca o patrimônio que possuea mesma Irmandade no lugar Catuama, dacomarca dc Goyanna, é de parecer queseja ouvido a respeito o Dr. Juiz de Direi-to da Comarca de Goyanna.

Sala das Commissões, 15 de Setembrode 1891.—Antônio Venancio.—ApollinarioMaranhão.— Wanderley Lins.

O Sr. Milet: Parece-me, Sr. Presiden-te, que se poderia perfeitamente dispensarde se mandar ouvir a quem quer que sejasobre a matéria de que nos oecupamos,porquanto aquillo que solicitam os peticio-narios é prohibido pela Constituição. O? 9.u do art. 36 é terininante e não admit-te duas interpretações.

E' somente o que tinha a dizer*Encerrada a discussão, é approvado o

^iafííóepav* -<. •O Sr. PnESiDENTE :—Convido ao Sr.

Vice-Presidente a viroecupar esta cadeira.O Sr. Constantino Braga assume a ca-

deira da Presidência.Sn. JosÈ Maria : Peço a palavra.O Sb. Presidente :—Tem a palavra o

Sr, Deputado.O Sr. José Maria :—( movimento de

attenção) Sr. Presidente, eu não venhon'este momento fazer praça de meus sen-timentos religiosos. Satisfaço-me em guar-dal-os no âmago de meu coração, nos re-cessos de minba alma.

Venho, como órgão da opinião, apre-sentar á apreciação da Casa um requeri-mento no sentido de solicitar a Câmarados Deputados,immediata representante dopovo pernambucano, da Intendencia Mu-nicipal que volte a ter a antiga denomina-ção aquella rua que commemora ou antesque tem o nome da Santíssima Mãi do Re-demptor da humanidade.

Um club político conseguio da Intenden-cia que, para relembrar a memória do il-lustre propagandista Silva Jardim, fosse oseu nome dado á uma das ruas*d'esta ei-dade.

A principio a Intendencia Municipal,segundo me consta, pretendeo dar estadenominação, á rua do Cabugá.

Convencida, porem, a municipalidadede que o nome da rua do Cabugá repre-sentava uma individualidade illustre, per-petuava a lembrança de um sincero e ver-dadeiro patriota, poz de lado esta idéa edesignou a rua da Conceição para passara denominar-se rua Silva Jardim.

Corno sabe esta Casa, o acto da Inten-dencia Municipal não pôde deixar de des-pertar no coração da população os seussentimentos religiosos.

Mesmo assim esse acto foi respeitadoaté o momento em que foiam collocadasas placas com a nova designação. Entãoo fervor religioso mostrou-se intenso,suppondo-se mesmo que se pretendia sa-lientar o espirito de heresia.

O povo começou a fazer as suas recla-mações; e forão substituídas as placas,que tinham sido collocadas, pela imagemda Virgem Santíssima, protestando-se poresse modo contra a nova denominaçãod'aquella rua.

No correr do dia e principalmente á tar-de era enorme a aglomeração de homense mulheres n'aquella rua e chegou-se areceiar a perturbação da tranqüilidade eda ordem publicas.

Nestas circumstancias um pouco diffi-çeis, homens mais prudentes, que alli sehaviam reunido, entenderam que a minhaintervenção podia ser benéfica e convida-ram-nie a ir acalmar os ânimos, dirigindoalgumas palavras aq povo,

Não me recusei ao cumprimento d'essedever, e, ao contrario, íil-o'gostosamente,pois que era encarregado de uma missãode paz. contra qualquer imprudência, pro-curando, pelos meios pacíficos e convin-centes, juntar a minha voz á voz do povo,que reclamava contra o quo elle suppu-nha um attentado ás suas crenças religio-sas.

Felizmente ainda d'esta vez eu fui at-tendido e a opinião por mim emittida foiacceita, isto ô, dirigir-se o povo ao Sr.Governador do Estado afim de que S, Exc.conseguisse dq pqder oqmpotente aconservação 4o nome antigo d'aquellarua,

S. Exc.« prometteu que procederia n'es-te sentido.

Eu estou convencido de que S. Exc.a,com a sua palavra autorisada, tudo conse-guirá, com maioria de rasão tratando-sede um pedido justq.

Jfas, tarrjbem eu estou convencido deque não e inútil que nós outros, queSomqs mais prqximos representantes d'estepovq, dirijamo-nos, por nossa vez, d In-tendência Municipal, indo ao encontro dosdesejos do povo, satisfazendo-se assimuma justa aspiração e impedindo-se porventura qualquer perturbação da ordempublica.

Aquelles de meus cqljegas, cjne (Orem,como q pqyq e còujo eu, cathqhcqs satis^fai-ãòassim ns ditames de sua oensclenola;aquelles que furem pensadores livres,sectaries das idéas modernas, poderão,sem quebra de suas crenças, votar pelomeu requerimento, porque dahi não ad-virá inconveniente algum,

Penso, Sr. Presideia».,, que não ha aminin>a desvantagem em assim proceder-sé, e neste sentido vou mandara mesa uiprequerimento :

È' enviado á, m.osa. e posto, em discussãoq seguinte requerimento:

-Attendendo* ás manifestações feitas,durante o dia de hontem, pelo povo d'estacidade, no sentido de restituir-se á ruada Gonceiçãe este nenie que, pela Inten-dencia Municipal de Recife e per effeitode representação de um, ojub pqli,ticq, (ufasutaliÇiiiq.q p,éjq dè SÇlyn Jardim;

Attendendo a que essas manifestações,ditadas por espirito religioso de muitos,revelam a soberana vontade do povo domunicípio, cujos rasoaveis intuitos e in-teresses cumpre a esta Câmara respeitare defender;

Attqiideiidq ainda a que a vontade a quealjqdiirjps, idém de. solenmemente .pro-clamada em comício, acha-se fortalecidapela geral e incontestável adhesão dosque fóra deste se pronunciaram :

Requeremos que esta Clamara, interpre-tando os sentimentos e aspirações do povodo Recife, dirija-se á Intenden.ci.a Muiucj-pai, inarníCiSiando a confiança qqe tèiii deqúe tão jlJnstro corporação acolherá favo-rayelraenté o reclamo da opinião do Mu-nicipio.—Sala das sessões, 15 de Setem-bro de 1891.—José Maria—Arlhur de Al-buquerque—Estecão ; de Oliveira—CesarioRibeiro—Wanderleij Lins—Coelho do Mo-raes—Conslaidir.i] Vfii Ail<^i^nerq.iui-T.Hèr-citiuno fícui,il^ir.q—Diivinò'Pi>nluai.

Q S»-. Euçjenio líiHoiuuiuM :—Sr.Presidente, estava bem longo do supporquo, ohegando ha dias a esta capital tives-se a infeliciclatle de presenciar scenas quesó me fazem recordar os antigos tempos deintolerância religiosa, scenas jj,rqpiiu!> údsfins da idade média _» princípios da idademoderna^ de triste memória para o povo,para o progresso e para a civilisação.

Chegando aqui ha dias, depois de aco-lindo pela família e pelos aniigqs,, ora, ciomeu dever prqcurar c\riei^tar-m.e, pedindoexplicaçõese esclarecimentos acercadosnegócios públicos d'este Estado, da mar-cha que tinham seguido durante a minhaausência, posto que estivesse mais oumenos informado pela leitura dos jornaesque me eram remettidos cfaqui.

Mas, Sr. Presidente, oceorreo iux*j (acto

durante o periodo em que estive de via-gem, e foi o do apedrejamento de umacasa em que se reuniam adeptos de umadoutrina, de uma religião que não é outrasenão a catholica, sujeita a modificaçõesde ritual.

Fui informado, por um collega nosso,por um membro d'esta Casa, de que aspessoas que lá se achavam, iste é, que seachavam na casa a que já me referi, fo-ram conduzidas para o corpo de Bombei-ros por soldados, que, segundo me disse-ram, não procederam como eia de seudever.

Ante-hontem, Sr. Presidente,justamenteno mesmo dia em que aqui cheguei,tíve asatisfação de presenceiar um acto quepara mim foi bastante expressivo.

Tive a satisfação de apreceiar o espe-ctaculo do povo reunido, dominado peloprofundo sentimento de veneração erespeito pela memória de um illustre ei-dadão, que tão revelantes serviços pres-tara, durante a sua vida, á propagandarepublicana, pela palavra, pelo exem-pio, pela sinceridade e pelo desprendi-mento.

Tratava-se, Sr. Presidente, da collocaçãode placas em uma rua d'esta cidade, quehavia sido designada pela Intendenciapara passar a denominai-se—rua de SilvaJardim.

No dia seguinte fui informado de que,durante a noite, ãs oceultas. tinham sidoas placas mandadas substituir por umquadro ou registro de Nossa Senhora daConceição,

Eu, Sr. Presidente, não hesitaria emrespeitar semelhante substituição, se porventura estivesse convencido de que eliaexprimia a vontade popular, manifestadapelo sentimento religioso,

O Sr. José Maria :— Não^foi outracousa.

O Sb. Eugênio Bittencoubt :— Mas,Senhores, essa convicção não pôde pormomentes pairarem meu espirito, por-que o povo, quando tem de manifestar-se,o faz ás claras, à luz do dia, publicamente,francamente, com a energia do sentimen-to de que se acha possuído, e não proce-de cobardemente, á noite, ás escondidas.Não ; o povo não faz assim.

Elle tem a coragem de seusactos e nãose esconde, quando é impelliclo a prati-cal-os.

Si remontarmo-nos, Sr. Presidente, átempos que não vão longe, havemos dever sempre nestas lutas dois partidos : opartido dos convencidos que procuradominar pelas idéas, e o partido dos quese aproveitam d'essas mesmas idéas, comoinstrumento, para saciar as suas paixõese ambições, para manter a podridão so-ciai de que tiram os seus proventos.

Quasi sempre, Sr. Presidente, os ade-ptos deste ultimo partido, que procuramespecular com as boas idéas que os ou-tros representam e conservar o meio in-feccionado em que vivem ; quasi sempre,digo, os adeptos deste partido que que-rem a todo transe gosar das regalias, dosproventos do poder, são os que promovemas perturbações.

O Sr. Arthur de Albuquerque:—Estesquaes ?

O Sn. Eugênio Bittencourt : V. Excacabou de ouvir-me dizer que em todosos tempos existiam dois grupos. O doshomens que tinham idéas, e o d*aquollesque, aproveitando-se destas mesmas Idéas,procuravam especular oom ellas.

O SR, A-vrbun de Albuquerque :—Pa-rece que V. Exc. está reproduzindo aquium artigo do Jornal do Recife.

O Sr. Eugênio Bittencourt ;--Peço aV. Exc. que tenha a bondade de fazer-memais justiça. SJ por ventura eu fosse in-oapaz de éxpendor aqui idéas e sentimen-tos de que não me achasse por venturapossuido, acredite que me deixaria ficarsilencioso.

O Sr. Arthur de Albuquerque : -Eu náo digo isso. (Ha outros apartes]O Sr. Eugênio Bittencourt : -_ Eu

estou discutindo em these e ,.30 vejomotivo para que os illustrç^ Deputadosse mostrem tão susce-jtibilisados.

Um Sr. DeputajíO :— Neste casonão levo a questão para o lado político.

O Sr, Eugênio Bittencourt :— Mas,Como dizia, Sr. Presidente, ha sempredois grupos : o dos convencidos e cren-tes e o dqs quo se aproveitam das idéasenunoiadas com o fim de especular comellas. Eu estou convencido, Sr. Presiden-te, de que nenhum republicano collabo-rou na obra infeliz do arrancamento dasplacas,

O Sr. José Maria : — V. Ex» nãopode affirmar isso.

O Sr. Eugênio Bittencourt : — Sipor ventura o povo tivesse sido movidoa praticar o acto por uma exaltação dosentim.eqtQ religioso ; si por ventura opovo tivesse sido o mais interessado nasubstituição do nome da rua, com cor-teza teria* se dirigido á Câmara. Munici-pai afim de reclamar contra, o seu acto.

Os moradores da rua, porventura, nahypothese, os mais interessados, teriamprocedido, do mesmo modo.

âou levado a isso acreditar, tanto maisquanto o acto da câmara, foi. conhecido,quinze dias ou um tnoz antes, sem que,entretanto, ttves.se. havido a mínima re-ülainação..

Èú niesmo hontem fui de porta emporta e obtive a declaração das pessoasquo moram n'aquella rua de que haviamsido completamente alheias aq caso dasubstituição das placas.

Eis aqui a declaração doa moradores aque ine refere }

.Declaramos não ter tomado parte noarrancamento das placas mandadas col-locar pela Intendencia Municipal cora onome de Silva Jardim iv;, aiitiga rua daConceição, nem no tímbandeiramento eilluminaçáo ç\«\ »Me>i"ma rua e collocaçãode quadros da Virgem.

(Seguem-se 27 assignaturas). »[ApavtOè da recinto c das galerias).

Q . Sn, Presidente : Eu peço aosSrs. que se acham nas galerias qne nãointervenham nos debates da Câmara, poisque isso é vedado pelo Regimento.

O Sr. Eugênio Bittencourt :— Con-tinuando, Sr .Presidente, direi que, sifosse o povo o autor da substituição dasplacas pelo quadro de N. S da Concei-ção, tel-o-hia praticado francamente, áluz do dia, pois que está habituado, maisdo que ninguém, a dar continuados ex-emplos de patriotismo, pois. quo em todosos tempos tem se deiNado arrastar pelosbons sentimentos o pelas boas idéas, nãose poupando a sacrifícios, ainda mesraotratando-se da vida.

Ksta ò que é a verdade.Si por ventura o povo, repito, tivesse

interesse em ser conservado o nome derua da Conceição, om ven do rua de SilvaJardim, teria, procedido pelos meios jus-to.s e, h*gaès.

Acresce ainda que, se isso fosse exacto,isto é, se o motivo religioso fosse o mo-vel de semelhante acto, o po\o teria pro-testado pela mudança do nome do Largode S,. Antônio e Pateo do Paraíso, quehoje denominara sç l^irgo de SaldanhaMarinho, e Praça Barão de Lucena.

Principalmente teria protestado contrao Largo de Saldanha Marinho, pois queo povo sabe que o illustre chefe ropubli-cano foi um dos que inais se bateramcontra asexigç.ncia^da igreja no tempo daquestão, religiosa, o pov isso escoinmun-l£ádo.

f,elos-Çí^ti0J!Cos e clericaes.

Poder-se-hia allegar, Sr. Presidente,que o nome do patriotaSilva Jardim, es-colhido para a rua da Conceição, não foio de um Pernambucano. Mas aqui mesmon*esta cidade existem outras ruas com osnomes de outros cidadãos que tambémuão forão Pernambucanos,

E com certeza estes, que são conserva-dos, que não provocaram a minima repro-vação, não foram mais Ulustres do queSilva Jardim.

Todas estas circumstancias,; Sr. Presi-dente, fazem-me crer que não foi o povoquem praticou o acto da substituição dasplacas e sim meia duzia de individuos quequizeram especular com o sentimento re—ligioso, individuos que ainda não se es-queceram dos factos oceorridos n'esta Ca-pitai, durante a propaganda republicana.

E' que o espectro grandioso de SilvaJardim os torna pequenos e capazes desemelhante acto.

Um Sr. Deputado :—Mas quem foramesses individuos ?

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Não mecabe fazer taes indagações. Basta dizerque estou convencido de que não foi opovo quem praticou aquelle acto de bar-baria e desrespeito á memória de nm ei-dadão, de um illustre e digno republicanoque tantos serviços prestou a nossa pa-tria.

Tenho concluído.O Sr. Fanstino Porto :—Sr. Presi-

dente, eu não penso, como o illustre De-putado que em primeiro lugar oceopou atribuna, que tenha sido uma parte do povoque se houvesse manifestado em opposi-ção á conservação do nome de Silva Jar-dim em uma das ruas < festa cidade : domesmo modo não penso que houvessesido o sentimento religioso o movei queimpellio á substituição das placas colloca-das á rua da Conceição ; e n'este ponto ap-pellaria. si fosse possiveí, para este mesmopovo, junto do qual gosa de tanto presti~gio, o nosso collega o Dr. José Maria.

Senhores, em toda parte, onde a civiU»sação tem penetrado, já no domínio da fé,já em outras manifestações da vida col-lectiva, a tolerância para com aquelles quesustentam outras doutrinas, diversas dasnossas que tém por ventura outra fé, éum facto que não adraitte, absolutamentecontestação. E tanto i?so é verdade queesse princípio de tolerância, acha-se con-signado no nosso pacto Constitacional,como uma prova de nossa civilisação.

Nestas circumstancias, não posso ad-mittir que o povo, inspirando-se nos ver-dadeiros preceitos do catholicismo, pro-curando manifestar a sua fé e as suascrenças, tivesse praticado o acto de quenos oecupamos, em vez de demonstraressa mesma fé e essas mesmas crenças nafamilia, no templo e no trabalho, em lu-gar do angulo ou esquina de uma rua.

Não será, de certo. Sr. Presidente, nasubstituição do nome de uma rua que sepossa dar exemplos de puro catholicismo.

Eu não vejo que seja absolutamente of-fensivo aos sentimentos religiosos de ai-guem a substituição do nome da rna deque se trata, muito embora o nome sub-stituído fosse o da Yirgem.Immaculada.

Sem querer remontar-me. Senhores, aostempos da idade média, em que predomi-nava o fanatismo, não posso deixar de tra-zer à vossa memória o facto deponente denossos costumes, que tive òccasião de pre-senciar, praticado por uma popujaça un-frene, que também se dizia povo, de ata-car os Jesuítas inermes. violando o senretiro e ófTendendo physicamente suaspessoas, apezar de revestidas do caracterde ministros da Igreja Gatholica.

Esse facto a que me refiro é relativa-mente recente e de todos nos conhecido,fazendo parte da^ nossas tradições.

Isto posto, não é admissível que amesma e^tidade^povo d'então, proceden-do d"<^j3e modo, seja a mesma que levantaa. questão das placas á altura de umaquestão religiosa.

Pronunciando-me n'este sentido, nãoposso, Sr. Presidente, temer ques me cha-mem partidarista exaltado, e como tal sus-peito, como republicano histórico, queme honro de ser, porque do contrarioposso dar plena prova.

Eu não pertenci á pleiade de republi-canos cujas intenções respeito, que enthn-siasticamente applaudiam tudo quantoaqui fez o denodado propagandista Dr.Silva Jardim. Tive mesmo ensejo de ma-nifestar-me contra o manifesto publicadoem avulso n*esta cidade, ao tempo da pro-paganda republicana, conv^jando o povopara um meeting na pr^ça publica.

Fiz sentir que aquillo era um acto poucorefleetido, pois que não havia igualdadede forças entre osconvocadores do meetinge aquelles que a elle se procuravam oppor.

AllegQ esta circumstancia, Senhores,porque quero toda responsabilidade dasminhas opiniões. Entretanto, eu, queassim manifestei-me francamente ao tempoda propaganda republicana, não possoagora concordar, de modo algum, qne sepretenda attribuir ao povo um acto repro-vado, que estou certo ter sido do exclusivainiciativa de uma minoria de fanáticos.

Fazendo justiça ao povo, digno ^'estenome, do qual sou oriundo e muito mehonro de fazer parte, julgo que falsamenteinterpretaria o magestoso e sublime sen-timento de sua fé catholica, attribuin-do-lhe a intenção mesquinha de reputal-aincompatível com o culto dos heroes, quese recommendam ao amor da pátria.

O Sr. José Maria:—Sr. Presidente,começo por agradecer ao illustre Deputa-do, que vem de deixar a tribuna, a formadelicada e respeitosa porque se dignou deresponder ás considerações não menosdelicadas e respeitosas por mim feitas.

Sinto não poder usar de iguaes expres-soes para com o meu illustre collega eiamigo o Sr. Eugênio Bittencourt... .

O Sr. Eugênio Bittencourt:—Em queo offendi?JJO Sr. José Maria. ... que usou de paira-ses dúbias-...

O Sr. Eugênio Bittencourt :—-"Não éverdade; V. Exc. enganou-se.

O Sr. Jose Mama que não querolevantar do tapete em que cahiram, por-que o momento não é opportuno.

Embora V. Exc. não se tivesse claramen-te a mim dirigido, todavia fallou em hy-pocritas o individuos que. não sendo cò-herentes, especulam com as idéas religio-sas para assim se aproveitarem das ex-pansões populares.

O Sr. Eugênio Bittencourt:—Declaroque não me quiz referir a V. Exc

O Sr. Josk >Iarl\: Acceito, grato^a*explicação de S. Exc, certo de que faz-me inteira justiça, pois um homem quetem uma vida inteira de franquezas. quenunca foi fementtücs que odeia as dabie-dades e a menUro, não iria para o meioda rua e para esta Casa affirmar as soascrenças eathoHcas, se de facto não accei-;-.-.--.- essa doutrina.

A rainha fé catholica ê tão viva qu-/.afiirmo, S. Exc. me poderia atirar, nestemomento, as injurias que. quizesse, quoeu supportal-as-hia com resignação, comoensina o Divino Mestre.

O Sr. Eugênio R.ttencourt dá umaparte.

O Sr. Josí; Maria :—Eu fui testemunha^oeular. <-"

Não sei o que o illustre Deputado cha-ma gente seria; para mim, gente que 0.J0é séria é aquella que ri muito.

Tenho visto gente de gravata lavada ecollaríuho em pé rir-se a bandeiras des-

4*

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A Província—Quarta-f eirg, 14 de Outubro

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viaN. 229

pregadas, guardando, entre tantomuitaseriedade e compostura muitos proleta-rios, pessoas de inferior posição social.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Si V.Exc. leva a questão para este terreno,para o ridículo, é impossível discutir."

O Sr. José Maria : —Tomo por teste-munha a Casa si se pôde deprehender daspalavras por mim proferidas - o ridículo,lançado sobre a questão de que ora meoccupo. Confesso, embora não como Ju-venal, eu sei, todavia, manobrar essa ar-ma; mas faço-o nas occasiões necessáriase opportunas, mas nunca o faria n'estemomento, em que se discute uma dasmais sérias questões, poçque é de cousascomo esta, que a principio se nos affigu-ram .insignificantes, que resultam gran-des desgraças, verdadeiros cataclysmaspopulares.

Quando, Senhores, por outras razões,não devêssemos- nós aoquieseer ao justo,razoável e, direi mesmo, ao innocentepe-dido do povo, conviria, (mais prudentes

..do .que elle) procurarmos com uma bo-checha d'agua abafar o incêndio que umascentelha só pôde produzir.

Saiamos com prudência de herdes d'es-ta questão, afim de que, depois, não sediga como o deseuidoso capitão <t não co-gitamos».

Senhores, o povo, este, povo que não ésério, na phrase do illustre Deputado,mas que é o mesmo de todas as epochas,fòi quem deitou por terra a Bastilha.

(Apoiados ; sussurro nas galerias).._. O Sr. Presidente :—Attenção ! (diri-gindo-se ás galerias). Os senhores nãopodem continuar assim.

O Sr. JósÉ Maria :—Peço a V. Exc, Sr.Presidente, qué mantenha a ordem, e de-claro que, ante qualquer manifestaçãodas galerias, deixarei á tribuna.

Como dizia, Sr. í Presidente, é da demo-lição da Bastilha que nós auferimos osdireitos e as liberdades de que gòsamoshoje.

Deixando de parte esta ordem de con-síderações, passarei a .analy,s.ar, embora—corrente calamo—o discurso do meu illus-ire

"collega,. que em.primeiro lugar occu

pau a trib.una. . S. Exc. fallou em intole-. ráncia religiosa, qualificando assim o procedimento do povo. Penso de modo di-verso. Quero a mais, plena liberdade deconsciência, mas para que ella exista,para que seja completa, absoluta, deve-setambem respeitar as crenças catholicas.Esta liberdade não está em se fazer favora todas ás crenças, menos á catholica;porque,. n'este caso, não ha tolerância.

Si amanhã, um grande, grupo, que per-téncer á outra religião, que não. a catho-lica, em numero bastante...elevado, vierá praça publica pedir qüe se mantenhamas suas tradições, nós temos o direito de,por isto que somos catholicos, não atten-dei-Os*? VNão de certo !

Pois bem ; em um paiz eminentementeeatholiço, hão nós. devemos oppõr a queOs catholicos sejam respeitados...

Uii Sr. Deputado :—É si quizerem res-taurar a inquisição ?

0:Sr^ José Mátúa :—Responderei a S.Exc. : e si'quizerem queimai* os catholi-cos, deveremos consentir ?_ Não !

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Em 14de Maio não se quiz restabelecer a inqui-sição?- •"

0 Sr. José Maria:—Não sei disto.Mas é reviver a inquisição, attender auma reclamação tão justa e feita por fór-ma tão moderada?

Depois dò:fallar da intolerância, occu-pou-sé..S. Exc. do-apedrejamento a umacasa onde fúhccionáva ama seita não ca-tholiea. ¦ '»

0 SR. .Eugênio Bittencourt :—E' ca-, thdlica-. • -.-¦ - • •¦

0 Sil. José.JJaria :—Ora, Sr. Presiden-te, nós todos, sem excepção de um só, que-d'aqui' nãp sabimos, ignorávamos estefacto!

A imprensa não denunciou e, entretan-,to, S. Èxc, que estava fora d'esta terra,d'elle .teve .conhecimento i E' notável íIlludiram a,V.,Exc, posso ..affirmal-o, sobpalavra de honra.

Appello,para todos os membros d'estaCasa,e especialmente.para os Srs. Fau-stino;Poi*to e Rodrigues Lima, que a meiavòz estão a contestar o nobre Deputado.

O 5r. Estevão de Oliveira dá umaRarte.

O Sr. José Maria:—Existem aqui gran-, de numero de templos da nova seita, e.felizmente, nunca se deu o facto de ape-dríjjamento que vem de narrai* o illustreDeputado.

recife. 13 de outubro de 1891.AVISO

.vencimento dT- letras e obrigaçõesrl-Teste mez não se vencem letras nem

obrigações commereiaes riOS. dias seguintes:-4,l<l, 12,18 e 25, que sãd feriados,sendo por isso o vencimento no dia ante-rior.

REVISTA DO VDIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O'que*hoje oceorreu registramos nas

secções competentes :Cambio

Os estabelecimentos de credito obriramhoje,-as. suas- operações cambiaes comataxa dei47/8 d, -sobre .Londres eas réla-jtivas sobre as , mais praças,, elevando-amaiSitarde ao,padrão de 15 d. firme, appa-aeeendo, poucos tomadores.

,Em.papel particular deram-se pequenastransacções a 15 */. d. e 15 3/8 d.

- No Rio a.taxa bancaria abrio;se a 15 d.,e,a do. papel particular a.15 '/4 d, correndoo mercado muito firme.

Assucar-*As entradas deste mez até hontem co-'nhecidas attingem a 14 074 saccos, assim

descriminadas ;t Barcaças .-t ..... ... 3.834Vapores.. ; .... —Animaes ...... 384Via-ferrea Caruaru 522Via-ferrea S. Francisco 3 8G0Via-ferrea Limoeiro ........ 5 474

Mesma data ém 1890.14 07412.697

preços -para os.agricultop.es

Brancos ....... 3 800 á 4 000Semenos - .. -•¦ á 3 000Mascavado . 2 200 á 2 400Bmtos seccos ao sol.. 2 200 á 2 300

AlgodãoAs entradas deste mez até hontem co-

nhecidas, attingem a 1.585 saccas, assimdescriminadas:Barcaças 199Vapores —Animaes 490Via-ferrea Caruaru 114'Via-ferrea S. Francisco. - ..«. 55Via-ferrea Limoeiro 727

Mesma data em 18901 5852.610

Mercado procurado, cotandò-se a 9 400as boas procedências.

Couros salgadosCotamos a 525 réis.

AguardenteCotamosa 105*000 por pipa de 48.5 litros.

Álcool^Cotamos de 195*000 a 200^000, pipa de

480 litros.Couros verdes

Cotado a 335 réis.Mel

Cotamos a 60 000.Farinha de mandioca

% Sem procura."bolsaCotações.Off ciaes da luneta dos Correcto es

recife. 13 de outubro de 1891.Não houve.O presidente,—Antônio M. de Amorim

nnior*O secretario,—Cândido C. Guedes Al-

Cor"-0-

S. Exc. pôde informar-fse e verificaráque está illudido.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Foi umcollega mesmo que me informou.

O Sr. José Maria:—V. Exc. quer guar-dar segredo sobre o nome?

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Elle nãoestá presente e não me autorisou a de-clarar.

O Sr. José Maria :—Pois, este collegafoi illudido como V. Exc.

Quero acreditar que não houve propo-sito, mas houve má informação.

O illustre Deputado, Sr. Presidente, nãocollocou a questão no verdadeiro terreno.S. Exc. fez o panegyrico do Dr. Silva .Tar-dim, a quem não quero contestar merito ;mas esta não é a questão.

O povo se não importa que tenhão essadenominação quantas ruas approuver aosseus admiradores....

O Sr. Regueira Costa dá um aparte.O Sr. José Maria o povo pouco se

lhe dá d'isto.A Intendencia designe as ruas que qui-

zer com este nome.O Sr: Faustino Porto dá um aparte.O Sr. José Maria :—O povo só quer

um favor insignificantissimo e é—que damesma fôrma que se quer dar a uma ruao nome de um homem, mantenha-se umatradição secular, conservando-se, á ruaem questão, o nome de Maria, a Mãi doRedemptor ! (Apoiados).

O povo pede pouco, senhores! e quemuito é que se mantenha aquella tradi-ção. .

O Sr. Boulitreau :—E' até um direitoadquirido.

O Sr. José Maria.... quando honramaior se pretende para um simples mor-tal?!

(Apoiados, -muito bem, muito bem).O Sr. Boulitreau :—E' até um direito

adquirido.O Sr. José'Maria :—O nobre Deputado

censurou o acto do povo, porque este opraticou á noite .. •ííO Sr. Eugênio Bittencourt :—V. Excnão pôde saber si o acto foi commettidopelo povo.

O Sr. 'José Maria :—V. Exc. tambemnão pôde dizer o contrario,

O Sr. Eugênio Bittencourt: Posso,porque todos os moradores da rua disse-ram.

O Sr. José Maria :—O que disseram osmoradores? Simplesmente que nada vi-rão !

O illustre Deputado diz que o acto nãofoi praticado pelo povo, porque foi á noute.

Servindo-me do mesmo argumento, afíir-mo que foi o povo, porque este hontemfez manifestação á luz do dia, com todacoragem e desassombro.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Não foi ôpovo.

O Sr. José Maria :—Si não foi o povoV. Exc^dirá quem foi. O povo somos to-dos nós ; antigamente havia distineção denobreza, clero e povo ; mas hoje só hauma classe—o povo. O rico, o pobre, osábio, o analpbabeto todos são povo 1(Apartes).

Foi o povo, não ha, não pode haver amenor contestação.

Seria o povo n'aquella epocha, em queexistiam as ti-es ordens, quanto mais boje,que não ha nem nobreza, nem clero comprivilegio de espécie alguma. fTroèanv-sèmuitos apartes). «

O Sh. Presidente : Attenção !O Sr. José Maria :—S. Exc fallou-nos

que especulam! Eu poderia, Sr. Presi-dente, me estender largamente sobre esteassumpto.

Um Sr. Deputado—Apoiadissimo.O Sr. José Maria .—Isto é faca de dois

gúmes, é thema inexgotavel e S. Exc pre-tendeu, apenas, armar o efieito. Eu conímaioria de razão fal-o-hia, levando-Ilievantagem, porque a isto me dão direitoos meiis cabeilos brancos.

0 Sn. Eugênio Bittencourt":—V. Exc.pôde fazer a apreciação que quizer.

O Sr. José Maria : A susceptibilidadede V. Exc. chega ao ponto de descobrir of-tensa nestas palavras?

Qual 0 fim do orador senão produzir ef-feito ?

V. Exc. não estudou rhetorica? Não sabeque é isto uma das regras da arte ? Não éorador aquelle que não produz elTeito pe-rante o auditório.

O Sr. Eugênio Bittencourt dá umaparte.

0 Sr. José Maria : De longa data osCiceros armavam o effeito e julgavam-seorgulhosos quando isto conseguiam. Diga-se a Castellar que elle produz elTeito e"^PAUTADA

ALFÂNDEGA-"SEMANA DE 12 A 17 DE OUTUBRO

Assucar refinado, kilo 298"Assucar branco, kilo «246Assucar mascavado, kilo. *117Álcool, litro. • . • -395Arroz com casca, kilo >080Algodão, kilo »549Aguardente -218Borracha, kilo 1 <300Bagas de mamona, kilo . H26Couros salgados seccos, kilo ... 4450Couros seccos espichados, kilo... *510Couros verdes, kilo *3 0CacaUf kilo $400Café bom, kilo '3800Café restolho, kilo *600Carnaúba, kilo *466Caroços de algodão, kilo -OSO

Carvão de Gardilf, tonelada 24 000Farinha- de mandioca »056Folhas de Jaborandy, kilo. f200Genebra, litro. í436Graxa, (sebo) Í483Mel, litro.. • 1100Milho, kilo t. *D65Pau Brazil, kilo,(sem cotação) -..Phosphato de cal de Fernando,tonelada 11 000

Pelles de cabra, duzia 157 000. 157-000. 3 650

015040

. 100 000

Pelles de carneiro, duzia....Solla, meioSementes de carnaúba, kiloTatajuba (madeira) kilo.. ,Taboado de amarello, duzia.

MANIFESTOSDo vapor allemão San Nicolas, entrado

de Hamburgo e Lisboa em 12 do andantee consignado a Borstelmann & C.

CARGA DE HAMBURGOAmostras 27 volumes a diversos.Cimento 100 barricas á ordem.Cerveja 266 caixas á ordem, 30 a Pereira

de Farias & C.Chapéus 1 caixão a Raphael Dias & C, 1

a AdolphojS; Ferrão, 1 a Samarcos Sc G.Couros 1 caixão a Raphael Dias.Estopa 24 fardos á ordem.Drogas 68 volumes a Companhia de Dro-

gas e Produetos Chimicos, 3 a Faria So-binho & C.

Ferragens 40 volumes a W. Halliday &C, 6 a Ferreira Guimeirães & C, 48 a An-tonio Pinto da Silva Sc G, 1 a Manoel Col-laço & G, 6 a Brandão Sc G, 3 a Gomes deMattos Irmãos, 2 á ordem, 1 a OliveiraBastos & C.

Gravatas 1 caixa a Azevedo & Irmãos, 1a T. Just.

Jóias 1 caixa a J. Krause & C.Instrumentos de musica 1 caixa a Preal-

le & C.Lona 3 fardos a G. de S.Peixe, 4 a Barsa.Mercadorias 34 caixas á ordem, 2 a Mi-

guel Izabellà & C, 1 a Ramiro M. da Cos-ta & C. 1 a J. Krause & G, 1 a RaphaelDias & C, 7 a Oliveira Bastos Sc G, 1 aMaia e Silva & C, 1 a Netto Campos & C, 1a Nunes Fonseca & C, 6 a G. 6 a G. Wchs-mann, i a Manoel Collaço & G, 2 a CarlosA. Vander Linden, 2 a A. Stolzemback, 2a Domingos J. A. Guimarães, 2 a .1. Ferrei-ra & C, 3 a Bento Machado & C, 1 a Anto-nioDuarte Carneiro Vianna, 1 a Pinto Sil-va Sc C, 2 a Azevedo Irmãos, 1 a J. deMacedo, 2 a T. Just, 2 a Guilherme Spie-ler, 2 L. A. Salazar Júnior.

Mac inisinos 2 volumes á ordem.Machinas de costura jG volumes a Go-

mes de Mattos Iamãos, lü a Parente Vian-na Sc C, 29 á ordem.

Objectos para chapéus de sol 2 caixas aF. Xavier Ferreira, 2 a J, Ferreira & G.

Papel 9 caixas-a Oliveira Bastos & C, 13ú ordem, 4 a Ramiro M. da Gosta & C, 5 aMaia e Silva & C, 10 a Manoel Collaço &C, 2e 11 fardos a Gosta Lima & G, 2 aFerreira Guimarães & G, 10 a Samarcos &G, 12 a M. J. 4e Miranda.

Parafina si caixas á ordem.Porcelana 2 barricas a J. D. Moreira & C.

elle, o ibero elegante, ficará satisfeito, lon-ge de molestar-se.

Não ba ofiensa cm dizer quo V. Excprocurou armar efieito; mas, não queroalongar-me sobre este ponto, limitando-me a repetir que, mais pratico do que V.Exc, creio, levaria vantagem.

0 Sr. Presidente :—Lembro ao illustreDeputado que a hora está terminada.

O Sr. José Maria :—Sim, Sr., eu vouresumir o que tenho a dizer.

Sr. Presidente, o illustre Deputado parademonstrar tambem que não tinha sido opovo o interessado na substituição dasplacas da rua da Conceição, citou outrasmais d'esta cidade em que as substituiçõesforam respeitadas. Entre outras, S. Èxccitou o Largo dc S. Antônio. Mas, o Sr.Deputado, que em primeiro lugar occu-pou a tribuna, labora em completo equi-voco.

0'Sr. Eugênio Bittencourt:—Vamosver.

O Sr. José Maria:—E' que o largo áque S. Exc se refere, chamou-se sempre—Largo da Matriz.

Tendo essa denominação vaga, foi res-peitada pelo povo a substituição de—Lar-go da Matriz—por—Praça Saldanha Mari-nho.

Si, porventura, aquelle Largo se deno-minasse de S. Antônio, embora o muitorespeito que voto ao Conselheiro SaldanhaMarinho, meu amigo e chefe, ter-ine-biaopposto á substituição. (Ha diversos apar-tes).

Digo claramente, francamente, estareido lado do povo sempre e toda vez que setentar deitai* por terra os tradicionaos ar-cos da Conceição e S. Antônio.

E para que o Sr. Deputado se convençade que não procedo n'esta questão comoespeculador, venho dizer que estou dis-posto e mantenho-me firme no propósitode oppor-me, tanto quanto possível, á des-traição dos arcos da Conceição e de S.Antônio, embora cause pezar á meus ami-gos e á meus correligionários, ainda mes-mo quando a ordeni fosse emanada do illus-tre Governador, a quem muito acato erespeito.

Desde o momento em que, porventura,se pretenda deitar por terra áquelles tem-pios, que guardam as crenças dos nossosantepassados, estarei á frente do povo,estarei à frente d'aquelles que se quize-rem oppõr á semelhante, destruição.

Quererá, porventura, o Sr Deputadouma prova mais convincente de minhasinceridade ?

Penso que não será tão exigente, depoisda prova que venho de dar.

Um Sr. Deputado :—Entretanto, a des-truição d'aquelles arcos é uma necessi-dade. !

O Sr. José Maria: Pode ser uma ne-cessidade ; não quero n'e.stc momento en-trai* n'esta indagação. Mas, desde o mo-mento em que o po%ro não está disposto arenegar as crenças catholicas, e suppõeaquelle acto um attentado á essas mesmascrenças; desde o momento em que nósfilhos do catholicismo, creados e educados n'esta santa religião, não queremosadoptar as idéas modernas, hei de procurar oppor-me a que se realise a profananação.

Allegam os que são de opinião queáquelles arcos devem ser destruídos, queelles difücultam o transito dos vehiculos.que atravessam a ponte 7 de Setembro.

Mas, em outros pontos d'esta cidade,principalmente no.bairro do Recife, dá-seo mesmo facto em condições peiores e, noentretanto, ainda ninguém se lembrou deremover esses obstáculos.

Poderia citar, por exemplo, a rua dòMarquez fie Olinda, no ponto em que en-tronca com a rua do Bom Jesus, onde oscarros da companhia ferro-carril passamrentes com a esquina.

Poderia citar ainda um outro ponto, quefica no Largo do Capim, por onde passa otrem da companhia de Caxangá.

Não vejo, pois, motivo para que so. pro-cure, de preferencia, demolir os temploscatholicos, que se procure deital-os porterra, apesar da tradição que elles guar-dão. -

O Sr. Presidente :—Previnoao illustreDeputado que a hora está terminada.

O Sr. José Maria :—Sr. Presidente, S.Exc. o-Sr. Deputado Eugênio Bittencourt,apresentou como argumento trunchanl umabaixo assignados de moradores na ruada Conceição. Mas'o que dizem os signa-tarios d'esse documento que nada prova ?Dizem que não arrancaram as placas parasubstituireni-n'as pefa ImngeiVi da Sanlis-

Perfumaria 12 caixas a II. de Druzina&C.

Pregos 2 ) caixas a Parente Vianna & C.Rotim 1 fardos a Antônio Pinto da Silva

pS. C.Rolhas 1 saccos a Companhia de Dro-

gas e Produetos Chimicos, 5 á ordem.Tecidos 5 volumes a Olinto Jardim Sc C,

3 a Alves de Britio & C, 4 a R. de CarvaJlho & C, 1 a A. Lopes & C, 2 a MachadoPereira, 1 a A. Maia & C, 4 a RodriguesLima & C, 3 a Domingos Coelho Sc Soares,3 a N. Maia & C,21 á ordem, 1 a A. Mar-Uns & G, 7 a A. Vieira Sc G, 7 a Muller &C, 1 a Guimarães Bastos & C.

Tintas 7n barricas a Companhia de Drogas e Progas,Chimicos. •

Utencilios 1 caixa á ordem.Vidros 16 volumes, 7 a Companhia de

Drogas e .Produetos Chimicos.Vellas 50 caixas a Figueiredo Costa & C.

CARGA DE LSIBOACebolas 50 caixas a Companhia Indus-

trial e Conimercio de Estiva.Conservas 1 caixas a Domingos Ferrei-

ra da Silva & G.Fruetas l'i caixas a Ferreira

&C.Passas 8 caixas aos mesmos.Uvas 10 caixas e 15 barricas aos mes-

mos.

Do vapor nacional Jaboalão entrado dosportos do sul em 13 do andante, consig-nado a Companhia Pernambucana.

Assucar lu saccos a David F. Porto Bal-tar.

Aguardente 70 barris á ordem.Brabante 3 caixas á ordem.Chapéos 2 caixões a Joaquim Gonçalves

& G. 3 a Alves de Britto & G, 4 a A. Lo:pes Sc C, 3 a Joaquim Agostinho & C, láFrancisco Ramos da Silva & C, 2 a MattosCaminha & C. 2 a Dias & Diniz. 1 a L.Maia & C, 1 a Adolpho * Ferrão, 1 a Christiani, 1 a Agencia Nacional de,Chapéos.

Fio 30 saccos a João Francisco Leite.Mercadorias 4 volumes á ordem.Linhas 14 caixas a ordem.Pelles 11 attados a Dehn H. Bóxwell, 4

á ordem.Pipas 4 a Antônio Pinto G. da Silva Sc G,

57 a David F. P. Baltar, 17 a José Rodri-gues Macieira.

Panno de algodão 10 fardos à ordem,ÍO a N. Maia & C,

Piassava 10 fardos a Costa Lima .& C.

Rodrigues

DE S. .TOSEDE OUTUBRO

MERCADORENDIMENTO DO DIA 12

DE 1891Entraram 49 bois pesando 6344 kilos.

563 Kilos de peixe a 20 réis. 11*2605 V2 Cargas com farinha a 200

réis ... 1 1' 014 Cargas com fruetas a 300

. réis 4$2004 Carga com galinha a 600

réis -• 2 4000 Cassuá com galinhas a

400 réis31 Columnas a 000 réis 18 600

Suinos a 200 réis .... 1 40029 Taboleiros a200 réis. 5 80044 Compartimentos com fa-

rinha a'500 réis . 22 C0031 Compartimentos corn co-

midas a 500 réis 15 500110 Compartimentos com le-

gumes a 400 réis .... 44 00015 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis . • . 10 50 •CompartimentQ s emo

fressureiros a 600 réis. -. 4*8004 Compartimentos com ca-

marões a 200 réis $80055 Talhos a âfOOO loo? o

si ma Virgem ! Mas isso quererá, por ven-tura, dizer que elles prefiram o nome deSilva Jardim ao da Virgem Immaculada ?De certo que não.

S. Exc. disse que foi de casa em casa eobteve de todos os moradores a declara-ção que se acha no abaixo assignados,deixando de fazel-o a algumas poucas pes-soas que não se achavam presentes.

S. Exc não percorreu toda a rua daConceição.

Essa rua tem sessenta e dois prédios,pelo menos, pois vejo aqui uma casa comeose numero.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—E osque estão fechados ?

O Sr. José Maria :—Mesmo assim ;admittindo que n'essa rua estejam fecha-das dez casas, o que é impossível, porqueactualmente n'esta cidade não ha uma sórua que tenha ao mesmo tempo dez casasfechadas, ainda mesmo assim, digo, S.Exc apresentou um abaixo assignados con-tendo apenas vinte e sete nomes. Já sevê; pois, que o Sr. Deputado não percor-reo toda a rua da Conceição, ou então amaioria dos seus moradores se recusa-ram a assignar. Estará, por exemplo,n'este abaixo assignados, o nome do Sr.Dr. AlTonso de Albuquerque ?

O Sr Eugênio Bittencourt :—Esta casaestava fechada.

O Sn. José Maria :—Affirmo a V. Exc.que o Sr. Dr. Affonso de Albuquerquemora na rua da Conceição.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—Eu ga-ranto a V. Exc. que bati de porta emporta.

O Sr. José Maria :—Não parece.O Sr. Eugênio Bittencourt :—Si V.

Exc quer voltarei ás pessoas que não es-tavam presentes na occasião em que fui árua da Conceição, e prometto traze oabaixo assignados completo.

O Sr. José Maria :—Si assim fór, eu es-tarei do lado de S. Exc. Si todos os mo-radores livremente declararem que prefe-rem o nome de Silva Jardim e não quese conserve o nome de Maria, emboradesabe o ceo, a despeito dos dictames daminha consciência; contrariando os senti-mentos que me vão n'alma, eu estarei dolado de V. Exc Quer, acaso, fazer estepacto ? Acceite, e então, se assim suece-der, eu virei a esta tribuna e direi : « é avontade dos moradores, faça-se » embora,como verdadeiro penitente, eu tenha deimplorar a Deus misericórdia para mim

Estevão de Oliveira dà um

Eugênio Bittencourt :— Peço a

que

O Sr.aparte.

O Sr.palavra.

O Sr. Presidente - V. Exc vejase approxima já a hora e meia.

O Sr. José Maria - Obedeço a V. Exce vou terminar. Estou convencido de queo meu requerimento, apoiado por grandenumero de collegas, que se dignaram as-signal-o, será approvado, ficando todosnós certos de que, assim praticando, vo-taremos o respeito devido ao povo, quepara aqui nos mandou.

Ainda mais : do bom resultado destaquestão resultará evitar-se uma confia-gração, porque não sei o que suecederási, obstinadamente negar-se pedido tãojusto, que o povo implora qnasi de joe-lhos !

Estou certo de que, homens prudentes,praticaremos este acto, e que, a illustreEdilidade, composta de homens bem in-tencionados, acquiescerá á vontade dopovo, manifestada por seus diversos or-gãos.

(Muito bem, muito bem.)vEnviadas á mesa as duas emendas se-

guintes, não são apoiadas :N. 1 — Requeiro que se peça igualmente

á Intendencia que reconsidere seu actoquanto a substituição do largo do Paraísopelo de Barão dc Lucena , e o da Ma-triz de Santo Antônio pelo de SaldanhaMarinho—, dando os nomes destes cida-dãos a outras ruas.— S. II. — EugênioBittarícpurt.

N. 2 — Requeremos que se solicite daIntendencia que, reconsiderando sobre asua resolução de mudar o nome da ruada Conceição para o de Silva Jardim, res-tabeleça aquelle nome e designe outra ruaou praça para ter o nome do nobre propa-gandista. S. R. Faustino Porto, Rodri-gues Lima.

Encerrada a discussão, é o requerimen-to approvado, tendo sido a pedido do Sr.Estevão de Oliveira prorogada a hora paravotar-se.

Ordem do dl\Encerra-se, sem debate, a3.a discussão

Preços do dia :CarneSuinosCarneirosFarinhaMilhoFeijão

200 560560 OiO640 8u0240 400280 400600 7 0

ARRECADAÇÕESAlfumlcifã

Benda geral :Desde o dial 879.052.923Dia 13 59.. 00*903

TotalRenda do Estado

Desde o dia 1......

938.719*826

92 324.5038.951«435

Total. 101.275*938Recebedoria do listado

Desde o dia 1.Dia 13..t

Total.

Desde oDia 13..

Total .

Keciíe Draynag-edia

10 29S$S833 9^8*342

14.237<225

1.413*45170U377

2 1-141828

NOTAS MARÍTIMASVapores* a chegarMEZ DE OUTUBRO

Norte. .. ¦ . Pará ... - .. .Norte VigilânciaEuropa. .. . PortcnaSul Alagoas .- Europa! Charent. Sul . ..'. ... TomarNorte. ..... Espirito-SantoSul MaranhãoEuropa TrentNorte...... Brazil ¦¦Sul Pernambuco...

Vapores a sahirMEZ DE OUTUBRO

Marquez de Caxias.Pará

BahiaRio e escala. . .Santos e escalaManáos e esc..Rio da Prata...Santa Fé escalaSouth, e escalaRio e escala_Manáos e esc .Santos e escalaBio e escala. -.Manáos e esc..

131415101020222324203l>

1313

Vigilância^ 15Alagoas 17Portetíd 17Charent 17Tamur- 20Espirito-Santo 22Maranhão 24Trcnt 24Brazil 26Pernambuco ..... 31

Rendimento do dia 1 a 11248í360

2.788$200

3 036$56U

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas :

Patacho dinamarguez Anne Calharine.Patacho nacional Positivo.

De Hamburgo:Lugar ingiez Red Rose.Lugar ingiez Snefried.

De Memel :Patacho ingiez Aabine.

De Londres :Patacho ingiez Olinda.

De Liverpool :Patacho norueguense Gere .Lugar ingiez Ulster.Lugar ingiez Lilian.

De CardiíT:Barca noruega Elba.Barca noruega Speranza.Barca noruega Salem.Barca norueguense Loochoo.

De Philadelphia :Barca ingleza Argenla.

P0HTO £0 RECIFEMovimento do dia Di de Outubro de 1891

SahiramLiverpool-vapor ingiez Actar, comman-

dante R, P. Lawson, carga vários gene-ros,

Antilhas barca norueguense Lovetant,capitão S. Kurtzem em lastro.

Observada»Não houve entrada.

do projecto n. 17 que transfere para otermo do Brejo terras pertencentes ao deTaquaretinga, a cuja votação se deixa deproceder por não haver na casa numeropara deliberar, o que verifica-se pela cha-màda de novo feita e á qual não respon-deram, dos Deputados que compareceramá sessão, os Srs. Bittencourt, Coelho deMoraes, Andrade Luna, Apollinario Mara-nhão, Faustino Porto, Rodrigues Lima eRegueira Gosta.

Encerra-se, tambem sem debate, a 2".»discussão do projecto n. 18, que eiva nacomarca de Nazareth üm oflicio de tabel-lião, encarregado do registro de hypo-tbecas.

Eniiseguida o Sr. Presidente levanta asessão, designando esta ordem do dia :

Votação dos projectos ns. 17 e 18 e con-tinuação da antecedente.

A PROVÍNCIAESPECULA.-ÇAO Pi-IlVI-KSA

Os acontecimentos oceorridos no visi-nho e heróico Estado de Alagoas estamservindo aos fins inconfessáveis do Jornaldo Recife, simplesmente porque o Sr. Mar-

tins Júnior não perde o ensejo de accen-der o facho da discórdia e engrossar otriste e enormissimo deposito das suasfaçanhas no terreno escabroso da hypo-crisia e da inverdade.

Estivesse o director do Jornal, por ni-mia desgraça desta terra e do paiz inteiro,no pensamento de um governo capaz de tero seu apoio, representando o poder exe-cutivoda União, e o Estado de Alagoas po-dfriri gemer sob o jugo de desenfreado des-

potismo, de uma tyranniasem nome, sem

lhe despertar compaixão alguma.A perversidade da covardia tomaria o

lugar da insinceridade que hoje se ostentaimpudica nas suas columnas e a palavrade ordem do Sr. Martins Júnior seria aselecção e o terror contra- tudo quantofosse respeitável e digno na distineta so-

ciedade alagoana, que, pela sua vontade,estaria bem collocada no meio dos pene-dos de Fernando de Noronha...

O povo pernambucano, por experiência

própria, tem o direito de fazer esta affir-mativa convincente ao povo irmão de Ala-

goas.Ahi está a historia contemporânea, que

vem em seu apoio com a tenacidade inven-eivei característica da verdade.

Nos tempos nefandos em que, pelos bar-

dis da sua índole traiçoeira e perniciosapairava no animo dc alguns membros doGoverno Provisório uma suspeição injusta

sobre o povo pernambucano e os seus me-

lhores amigos, ninguém desconhece o des-dobramento do pensamento infernal queinverteo todas as leis fundamentaes da so-

ciedade e implantou no território vasto

deste Estado a mais deplorável e odientaconflay ração.

Todos os intuitos da perversidade tive-

ram larga expansão e só a rcvoluç.ão im-

minente c a defesa dos direitos do povopelo Barão de Lucena conseguiram inuti-lisal-os e salvar os sagrados interesses dafamilia pernambucana, seriamente améa-

cada ao sopro corruptor dos miseráveis

que exerceram a mais execranda perse-guição e pretenderam banir a liberdade

desta terra heróica, escravisando-a á umaolygarchia vil e desprezível.

O Estado de Alagoas não se pôde julgar,com igual direito ao respeito e á conside-ração dos algozes do povo em cujo seioelles existem e foram pela fatalidade

guindados até ás sumidades da direcção

política deste Estado.Sem os mesmos laços, sem as mesmas

ligações formadas pelo nascimento em re-lação ao Sr. Martins Júnior de quem par-tiam a acção corruetorae o movimento per-seguidor—pela convivência a respeito deoutros, em sua maioria filhos de Estados

estranhos, porque raros pernambucanosse prestarão a execução do plano tene-broso urdido de torpes, misérias, o povoalagoano estava para essas pústulas em

peiores condições e, por isso mesmo, os

botes da tyrannia seriam mais fortes e osseus effeitos mais ruinosos.

Hoje que a Republica plantou a paz e *e

liberdade, semeou no solo bemdito da pa-tria pernambucana as sementes fecudan-tes do progresso e da civilisação protegi-dos pela democracia na sua projecçüomais completa e luminosa, o Estado deAlagoas serve de pasto á especulaçõesnojentas d'aquelles que foram rechaçados

pelos beneméritos defensores do povo econdemnados para sempre pela opiniãotriumphante.

Não conseguiram acorrentar o povo ácuja generosidade elevem o pouco que va-lem e ao qual retribuíram com a paga deJudas, e querem, agora, preparar outratraição hedionda ao Estado de Alagoas !

Como são falsos e desprezíveis os indi-viduos que assim procedem e se rojam nalama pútrida das vis paixões.

Os filhos renegados da pátria pernam-bucana não podem ser amigos do povoalagoano.

A ficção abi está eloqüente e edificante :não se illuda o Sr. Martins Júnior.

Quem é péssimo filho jamais será bomamigo.

do Sr. Felisbino, bem como o Sr. Drum-mond.

O Sr. Presidente levantou a sessão, de-signando a seguinte ordem do dia :

Continuação da 2a discussão do parecern° 29 (Organisação Judiciaria).

Foram remettidas á saneção os seguin-tes decretos::

Io.—Autorisando a abertura de créditossupplementares ;

2°.—1-Lxplicando a disposição contidanos ns. 1." e 2J. das Disposições Transi-torias da Constituição do Estado ;

3». Providenciando sobre a percepçãodos vencimentos dos empregados queforem eleitos membros do Conselho Muni-cipal.

Câmara dos DeputadosCompareceram 21 Srs. Deputados á ses-

são de hontem, presidida pelo Exm. Sr.Coronel Dr. José Maria.

Lida e approvada, sem debate, a acta daantecedente, o Sr. 1.° Secretario deu contado seguinte expediente :

Officio do Secretario do Governo, de-volvendo, com as informações reclamadas,a petição de Manoel José da Costa Pereira,que requer isenção de impostos sobre umestabelecimento balneareo que se propõea montar na praia de Olinda. A' quem feza requisição.

Outro do mesmo, communicando teremsido solicitadas ao Senado copias dos do-cumentos relativos a usinas, requisitadospela Gamara—Inteirada.

Achando-se sobre a mesa, foram lidos esem debate approvados os seguintes pare-cereá, da Commissão de Petições:

N. 105—Ouvindo o Thesouro do Estadosobre a petição de Pedro Barros, que re-quer favores para iniciar a cultura da bor-racha;

N. 160—Idem idem sobre a de José Go-mes Ferreira Maia, que requer abate dopreço da arrematação do imposto de peda-gio da barreira do Giquiá ;'

N. 107 Idem idem sobre a de Sebas-tião José da Costa Trigueiro, que requeraposentadoria como escrivão da collecto-ria de Govanna ;

N. 108—Idem idem sobre a de FirminoEvaristo Ribeiro Varejão, e que requerpara entrar no goso da aposentadoria quelhe foi concedida pela lei n. 2047 de G deAgosto de 1889, como ex-escrivão da col-lectoria do Cabo:

Foi tambem lido e approvado sem de-bate um parecer da Commissão de Agri-cultura, sob n. 16 \ indeferindo a petiçãodos Drs. João Baptista Gitirana Costa eManoel Felix Gitirana, que requereramum auxilio pecuniário a titulo de empres-timo, para fundação de duas fazendas modelo, destinadas á cultura do cafeeiro.

Foi a imprimir rim outro parecer, daCommissão de Agricultura, sob n. 170.autorisando a concessão de prêmios aagricultores que provarem ter 0000 pésde cafeeiro ou cacaoeiro em estado de da-rem frucLo.

O Sr. Eugênio Bittencourt apresentouum projecto, que a seu requerimento foiremettido á commissão competente, re-guiando a instrucção publica do Estado.

Passando-se a ordeni do dia. procedeu-se a votação do projecto n. 27, que con-cede dispensa de impostos em favor dosobjectos iuportados pela Empreza Arionpara uso do Theatro Santa Izabel. e cuja2« discussão ficara encerrada na sessãode 10 do corrente, sendo approvada umauma emenda <Jo Sr. Faustino Porto.

Approvou-se em 3.* discussão e foi re-mettido á Commissão de Redacção o pro

contrando-se os ditos indivíduos na ruadas Larangeiras, travaram lueta Bernar-dino e Antônio Marcellino, resultando sa-hir aquelle ferido com dous tiros de re-wolver dados por este.

O subdelegado respectivo, tendo tidoconhecimento do facto,compareceo imrae-diatamente ao lugar do crime, mas só en-controu o ferído,fazendo~o transportar paraa pharmacia do Capitão Maia e Silva Ju-nior e d*alii para o Hospital Ppedro 2.*.

Contra o delinqüente, que evadio-se,procede aquella autoridade nos termos dalei.

Senado de PernambucoElTectuou-se hontem a 4ui sessão, sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José Sorianode Souza, tendo comparecido 12 Srs. Se-nadores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. 1- Secretario procedeu á leiturado seguinte expediente:

Um oflicio do Secretario do Governo.so-licitando que o^Senado. envie á Secretariada Gamara dos Deputados copias das in-formações que já foram prestadas, relati-vas a uzinas. Deem-se as copias.

Outro do mesmo, em solução ao officion. O1), enviando copia de um officio daCompanhia do Beberibe e de uma inforinação do engenheiro fiscal—A' quem feza requisição, devendo ser as informaçõesrecolhidas ao archivo da Secretaria.

Foram lidos e approvados sem debateos pareceres n"* 35 e 30 da Commissão deRedacção.

Veio á mesa e foi a imprimir um projec-to sob n. 7, assignado pelos Srs. Drum-mond, Pitanga e Rogoberto, organisandoa Secretaria das Finanças.

Não havendo quem quizessse, pedindoa palavra, òecripar-se dè assuinptos rela-tivos á Ia hora da sessão, o Sr. Presidentepassou á ordem do dia.

Approvou-se em 2a discussão a emendaao parecer n° 31, bem como este em 3», ávista do que resolveu-se ofTiciar á Gamarados Deputados cominunicando-lhe que aresolução nella iniciada pelo projeoto n°18, çreando na comarca do Nazareth oofficio de tabeliiáo especial encarregadodo registro geral das hypotgecas, fôra ap-provada com uma emenda.

Addiou-se, á requerimento do Sr. Drum-mond, a 2a discussão do parecer n° 99 (Or-ganisação Judiciaria), approvando comemendas o projecto n° 3 iniciado pela Ca-mara, votando-se desde o artu Io até 42do projecto, de conformidade com asemendas da commissão, e tendo sido ap-provada uma emenda ao art" 28, sob n° li

jecto n. 20, que concede licença ao cone-go Antônio Arco-Verde de AlbuquerqueCavalcante, regedor e lente de italiano noGymnasio Pernambucano, orando o Sr..Milet e sendo rejeitada uma emenda doSr. Bittencourt.

Retirado pelo Sr. Arthur de Albuquer-que o requerimento de adiamento da 1 .adiscussão do projecto n. 25, que regula anomeação, demissão e aposentadoria dosempregados públicos, requerimento apre-sentado em sessão de 10 e não votado porfalta de numero, foi rejeitado o mesmoprojecto, depois de orarem os Srs. Bitten-court, Faustino Posto, Milet e ConstantinoBraga.

O Sr. Bittencourt requereu, mas nãoobteve, que a votação fosse nominal.

A ordem do dia para a sessão de hojeé : 2.a discussão do projecto n. 31 e con-tinuação da antecedente.

¦ Ul1Eleição pnuiiicMp:iI

Temos ainda mais o seguinte resultadodo ultimo pleito municipal :

GRAVATAPREFEITO

Coronel Antônio Avelino do Rego Bar-ros.

SUB-PREFEITOJoaquim Po-firio dVYlmeida.

CONSELHO MUNICIPALManoel Bezerra de Siqueira Ramos.Manoel Bezerra de França.Felippe Santiago d'01iveira.João Joaquim de Souza.Francisco Gonçalo Teixeira de Carvalho.Jeronvmo Gomes da Silva.Manoel Paulino de Souto Chaves.Antônio de Britto Bezerra Uns.Francisco Bezerra de Carvalho.E outros menos votados.

SALGUEI BOPREFEITO

Romão Pereira Filgueira Sampaio.SUB-PRpEFEITO

Tenente Ancillon Lopes de Barros eSilva.

CONSELHO MUNICIPALTenente-coronel Joaquim de Sá Araújo.Vigário Manoel Antônio Martins de Je-

sus.Professor Manoel Antônio Leite.José;Bodrigues Vieira.Menandro Pereira Filgueira.Terminaram os trabalhos sem alteração

na ordem publicaImposto eni ouro

Conforme o telegramma do Sr. DirectorGeral das Rendas Publicas, expedido aoDr. Inspeetor da Thesouraria de Fazendaem 12 do corrente, tendo o Exm. Sr. Mi-nistro da Fazenda resolvido suspender, atéulterior deliberação do Congresso Nacio-nal, os elTeitos da circular do ThesouroNacional, n. 59, publicada no Diário O/p-ciai de 19 de Setembro ultimo, a respeitoda cobrança em ouro dos direitos de im-portação, continuarão estes a ser pagos naAlfândega em papel-moeda, ao cambio de20 e neste sentido aquelle Inspeetor já ex-pediu a conveniente ordem á Inspectoriada mesma Repartição.

Vapor Ta marTelegramma recebido pela agencia da

Real Mala diz que é provável que este va-por sabia do Rio de Janeiro no dia 15 docorrente.

Sociedade Monte Pio IS.nu SuecessoRealisou-se no domingo, 11 do correu-

-te, a festa do 14.» anniversario dessasociedade como estava «,\ annunciada,presentes a maioria de seus sócios, diver-sas commissões de outras sociedades, ai-gumas familias e outros convidados.

A's 12 horas do dia, o Sr. "Presidente

abi-io a sessão.proferindo algumas palavrasfatiando em seguida o orador da casa,que proferio um discurso.

Findo este fallaram: o orador da so-ciedade Athunèo Musical, o orador da so-ciedade Monte Pio Popular Pernambucano,o orador da Sociedade Artístico MechanieaLiberal, o orador da Sociedade Nuceo Ar-tistico Instructivo, o orador da SociedadeHecreativa Bôa-Vista, e redactor da Pátria,a Exm.a Sr.a Marsomina Damazia Guedes,o sócio Honorario-Major Belizario Pernam-buco, o cidadão João de Deus, o cidadãoFrederico Kiglor, e mais sócios da mesmasociedade.

A' noite pastava illuminada a sede dareferida sociedade, e foi muito visitadapor diversas familias.

Desordens e ferpüueutosNo dia 10 do coiTonte, ás 4 horas da

tarde, na casa de Francisco da pCosta Bragasita á rua do Lomas Valentinas n. 14, 1.»andar, da Freguezia de Santo Antônio, osindivíduos de nomes Bernardino Theno-rio de Lima, conhecido por BernardinoCaboclo, Antônio Miguel de Oliveira eJosé Lopes da silva Freire-, travaram-sede razões com AiUonio Marcellino.

A's 9 horas da noite do mesmo dia, ea-1

Ei<ni.ij^imeotoAinda no dia Ri do corrente, das 8 paraas 9 horas da noite, na linha do Limoeiro,

2.» districto da Bôa-Vista, foi esmagadapor uma carroça de propriedade de BentoJosé Ferreira, guiada por Fuão Nascimen-to, a perna de uma mulher de nome Mia-lina Calcidina dos Santos, que se achavadeitada na estrada em estado de embria-guez.

A victima foi transportada para o lios-pitil Pedro 2.» e o delinqüente evadio-setendo sido preso um seu companheiro denome Ruíino da Costa Cabral.

O subdelegado respecüvo ai.rio o com-petente inquérito.

Iti-ppi.-..:i de inquéritoPelo Sr. Dr. delegado do 2.° districto

da capital foi remettido ao Dr. Juiz de Di-reito o 5.« districto criminal o inqu<eritopolicial a que procedeo contra José de tal,conhecido por Zé Chimbute, por haver nodia 5 do corrente,na estrada de Belém, es-pancado a Francelino Francisco de Mello.

Hygiene publicaDiligencias feitas pela Inspectoria nomez de Setembro :

PELO DR. INSPECTOR6 Visitas nos mercados públicos das fre-

guezias deS. Josée Boa-Vista.15 ditas em açougues de diversas fre

guezias.28 ditas em vendas de diversas fregue-

zias.10 ditas em padarias de diversas fre-

guezias.12 ditas em restaurants.8 ditas em pharmacias.4o ditas em cortiços.18 ditas em coi cheiras.6 ditas em fabripcas de vinagres e bebi-

das brancas.18 ditas em domiciliares para verifipca-

ção de variolas na cidade.12 ditas nos subúrbios.

ditas no Cemitério Publico de SantoAmaro.

ditas no matadouro publico da Ca-banga.

8 dpesinfecpp?ões domiciliares,05 ditas em diversas ruas da

de Santo Antônio.08 ditas em diversas ruas da

do Recife.G2 ditas nas de S. José.13 ditas nas da Boa Vista.15 ditas em Parnamerim, Encanamento,

Casa Forte, Caldereiro e Monteiro.Lavagens em alguns trechos tia cana-

hsação de esgoto.14 intimações nara Ons diversos.Exame nos se íeros alimentícios desti-

dos ao Presidio de Fernando de Noro-nha.

PELO AJUDANTE DR. LOPES PESSOA12 visitas sanitárias no mercado publicode S. José.1. dita na rua do Nogueira

dita no mercado da Ikia Vistaditas em hotéis.

12 ditas em diversos arougues.dita em Parnamerim e Encanamento

para verificação de variolas.ditas em cocheiras.

PELO COMMISSARIO DE DESINFECCÇÃO DR.DA RR OS LINS

Inspecção em diversas Pharmacias nacidade de Vietoria.

2 visitas em fabricas de vinagres e be-bidas brancas.

ditas domiciliares para verificação devariolas.

ditas em casas de moer café.ditas em refinarias.ditas nos mercados públicos.2 ditas em cocheiras.

8 Desinfecções domiciliarias.2 Remoções de variolosos para a Hos-

pitai.Em todas as dilingencias foram toma-

das as providencias indispensáveis, deconformidade com o regulamento quebaixou com o decreto n. 169 de 18 de Ja-neiro de 1899.

freguezia

freguezia

Clult pCarlos < i. > ri i.—.Temos sobre a mesa um convite que

gentilmente nos enviou a -directoria doClub Carlos Gomes para o saráo que pro-move para o dia i 7 do corrente.

Deve ser uma festa alegre e concorrida,,como as sabe realisar a acreditada asso-ciação.

Jury do -RecifeForam hontem julgados por -esse tribu-

nal os aceusados João Manuel Bernardoe Manoel Vicente Ferreira, incu.sos noart. 3 )3 do Código Criminal.

Tiveram por advogado o Dr. Eraigdi»Vianna e foram absolvidos.

Entrou depois era julgamento ManoelFlorencio de Moraes, incurso do art. 295do Código.

Teve ainda por defensor o Dr. Viannae foi condemnado a 14 anãos de prisio.

Casamento civilForam afíisados editaes de proclamasde casamento dos seguintes contrihentes

no segundo districto ~~- ""-T "~~

SegundoDo Bacharel Bianor Gadault Fonseca de

Medeiros, morador na freguezia da Graça,.com D. Maria Cândida de G<óes Cavak-a:i te.moradora na freguezia da Boa-Vista.

PrimeirosDe Francisco Dias Fernandes, com D.

Esther Masquina Azevedo, moradores uafreguezia da Boa-Vista.

De João Maciel da Rocha, com D. MariaCleria Mendes, moradores na freguezia daVárzea.

Na audiência do juizo de casamentos doi° districto foram lidos no dia 12 os se-guintes proclamas :

SegundoDe Ricardo Pereira de Aguiar com D.

Francisca Julia da Conceição, elle viuvo,morador na freguezia da Boa-Vista, ellasolteira.moradora na freguezia de S. José.

PinmeirosDo Bacharel Joaquim Cavalcanti Leal de

BarrosJ com D. Maria pCarmelita Lins daSilva, elle viuvo, morador na freguezia deS. Antônio, ellá solteira, moradora na fre-guezia da Várzea.

De Arthur José Fernandes Correia, comD. Maria Augusta Pereira Guimarães, elte-solteiro, ella viuva,moradores em S. José.

No dia 13 :Primeh°o

De Manoel .Francisco de Almeida comD. Philadelpha Joaquina Alves, solteiros,residentes na freguezia do Recife.

Exercidos militaresFez hontem exercício no largo da Re-

publica, em frente ao respectivo quartel,a guarda local da 1» região.As praças apresentaram-se limpas e dis-

ciplinadas, manobrando sob as ordens doSr. tenente ajudante João Pio Valença-

Grêmio Dramático FamiliarReune-se amanhã, em sessão extraor-

dinaria, em sua sede, ás horas do c<ostu-me, o Grêmio Dramático Familiar.

O assumpto da reunião é tratar-se «Iarealisação do próximo espectaculo.

O ArionFoi hontem distribuído o n° 7, anno I,

d'0 Arion, o assíduo freqüentador do fo^yer lyrico.

Está como sempre •interessante verve-tico, trazendo em sua 1» pagina o retratoda signora Paolina -Alberti. contralto dacompanhia,

Estabelicimento importanteAcaba de abrir-se, â rua do Barão da

^ctoria n» 42 um importante estabeleci-mento de cliapéos comonne se vê do an-núncio em on>tra secção inserido.

Montado a capricho, com um sottimen-to variado e completo, está em condi-cco.es de satisfazer o mais exigente recla-mo da moda elegante.

Page 3: i * flflBk MB ASSIGNATURAS PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00229.pdf¦mKl P*»BBMB i * flflBk siBr ASSIGNATURAS RECIFE„ /vxrt Anno 46J000 Tres mezes4j.uuu

mmMm. ::-"¦. ?Í?SW?K

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N. 229 A Província»Quarfa-f ei?af 14 de CMiobrofc*"

JÊ£?'-

_________________________________________________________?*

Visitámos hontem esse estabelecimen-to, quê muito recommenda o commerciodesta capital, e o recommendamos ao pu-blico.

Santa CasaPessoal de enfermos e educandos reco-

Ihidos nos estabelecimentos da Santa Casa,no mez de Setembro findo :

Hospital Pedro II - • • - -. •. 610Dito dos Variolosos. .. .. 8Dito dos Lázaros ¦ ¦¦ 44Asylo de Mendicidade. ... -2JoCollegio dos orphãos 199Casa dos Expostos :Em educação. 21»Em creação. 9d

;_ Total. 1619

Faculdade de DireitoResultado dos actos do dia 10 :

2o annoJosé Olintho Barroso Rebello.-Distinc-

cão.Joaquim da Cunha Belmonte.—Plena-

mente. . • •Francisco Domingues Cavalcanti Vianna

—Idem.Pedro dos Santos Torres—Mem.José Carlos da Cunha Sobrinho.—Idem

em internacional e simplesmente em con-stitucíonal.

Aristides Cajueiro Bacellar.—Simples-mente.

Um inhabilitado.. ; , ; ,Loteria

Listada 1." serie da 5.a loteria do Es-tado de' Pernambuco em beneficio daSanta Casa de Misericórdia do Recife, ex-trahida em 13 de Outubro de 1891.

PRÊMIOS077660380302495017900006503773043950267404949«617906318f'85590007601149OI 302023340246404')7<>046400544605947O600406503085340997011506077U107762

¦:***

12:0"0$4:2->0í500?200?10 )*100;100$50*50*5'*50S50*25f25 <25$25$25-25?2525Í25-2525f25?25-252 S2if

07763077640776507766(•776707768077690777003801038021-38303804038050380603807038 8038 9138100249102492024930249402495Q249602497'i 2498.02499('¦25; 0

20:2>*20'20«2'§20*23,2>i15$15*15$15*15$15$15$15*15*15*10,10$1 $10*10*1010*1010$10$

APPROXIMAÇÕES077650776703802

li-0-000 03804 50$000100*000 02494 35-00050*000 02496. 35$000

Todos os números terminados em 66estão.premiados com 10.000, excepto o do1« prêmio. ,4

Todos os números terminados em vàestão premiados com 10.000, excepto o do2° prêmio.

Todos os números terminados em 6 e 0estão premiados com 5£0 0, excepto osterminados em 03 e 66.

A'seguinte loteria corre no dia 2) deOutubro de 1891.

VÁRIASPara o consumo de hoje foram abatidas

no matadouro publico 97 rezes, pertencen-tes á diversos marchantes.

O correio expede hoje mala para : •Chã Grande, Gravata, Bezerros, Carua-

rú, Riacho Doce, Raposa, Bello Jardim,Poções, Cruangy, Vicencia, Angélicas, Su-rubim, Vertentes, Taquaretinga, SantaCruz, Brejo. Jatobá do Brejo, S. Vicente eBom Jardim.

Passageiros sahidos para o norte no va-por americano Segurança :

Pedro Gusmão, Heliodoro Britto, JuhoLobo, Madames Theodore S. Morse e Jo-seph Rheinstono e 1 filho.

Sahidos para o sul no vapor allemão SanNicolas: .

João Evangelista da Frota Vasconceilos,Leandro Gomes, Antonio O. de Souza Ra-mos e Caetano Raposo Pimentel.

NOTftS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. capitão

Leoncio e de ronda de visita o Sr. 2". te-nente Honorino.

O 14° batalhão de infantaria daráa guar-nição da cidade com o uniforme n. 5.

s?»^xSs&<zi

FÉltCITlCfl ÍSFaz annos boje :O nosso illustre amigo Dr. Eduardo

Correia da Silva, digno juiz da provedoriadesta capital.

Movimento dos presos da Casa de Detenção do Recife, Estado de Pernambuco,em 12 de Outubro de 1891.

Existiam 364, entraram 6, sahiram 12,existem 358. .

A saber : nacionaes 324, mulheres . 19,estrangeiros 15, total 358.

Arraçoados 285, bons 269, doentes 10,loucos 4, louca 2, total 285, ,

Movimento cia enfermaria. Não houve :«y»*V-cdBrv?}a«£r*"

i£ f.t i ! Tá

BOLETIM METEOROLÓGICO

Representou-se ante-hontem, no- SantaIsaípel, a excellente opera Lucrecia Borgia.do laureado maestro Donizetti, assaz co-nhecida do publico pernambucano.

A partitura, em geral attrahente, con-tem trechos de uma harmonia verdadeira-mente impressionável.

Os artistas Salvi, no desempenho do pa-pel de Gennaro, Melloncelli, no^de Affonso,estiveram acima do maior elogio, inter-pretando com rara felicidade o pensamen-to musical.

Traduzindo a melodialdas sublimesphra-ses sonoras confiadas a Sr.11 Ancarani naparte cantante de laicreciai Borgia, collo-cou-se em plano muito inferior á inter-pretação, embora fazendo-todos os esfor-ços para executada,

A voz dá Sr.a Anqarani está muito lon-ge daquella com que sonhara o maestroquando compoz a notável opera.

Em relação a Sr.a Paolma, na traducçãpdo papel de MaíTio Orsini, eomquanto nãonos tivesse agradado tanto como em ou-trás rccasiões, foi algumas vezes feliz, can-tando trechos principaes das árias maisapreciáveis postas nos lábios de Orsini.

Os demais artistas sahiram-se mais oumenos regularmente.

Agradaram os coros, aliás bem ensaia-dos.

Continua a merecer os nossos justoselogios o distincto corpo da orchestra.

A Companhia Anon timbra; em dar mo-tivos para acreditar-se que não considerao publico tanto quanto deve.

Insiste em conservar fechadas comocrrades de prisões, a ferrolhos e cadeados,as duas janellas latteraes ás entradas dascadeiras, quando isto se torna insuppor-tavel ao publico pelo calor asphixiante nosalão, cuja ventilação é fèíta pelas réfen-das janellas.

Não contente com isto suppnmio noultimo espectaculo o bond da linha de S.Amaro, e senhoras e cavalheiros tiveramde regressar a pé para suas casas á grandedistancia.

Parece proposital semelhante procedi-,mento desde que a companhia sabe queha espectadores d'aquelle arrebalde e fezxisuppressãa somente n'aquella linha.

Ha de tirar bom resultado, portando-sede- tal fórma para com o publico cujos in-teresses defenderemos em qualquer emer-gencia.

•¦§1,2.

nnriAG Termômetro Barometro o o í-§HUltAb centígrado a 0° '§ S< s

^__ í=5_6 m. 24,°7 750%98 17,53 76

20,°0 758-, 2> 18,11 7312 26,«0 756m,9í) 17,81 7031 20,o5 755-,71 19,04 76

2G.Q2 756-,12 18,88 74Temperatura minima 23,o00.Temperatura máxima 29,o25.Chuva nulla.Direcção do vento : E com interrupções

de ENE e ESE de fmeia noute até 3 horase 21 minutos da manhã ; ENE e, NE alter-nados até 5 horas e 33 minutos ; NNW até5 horas e 41 minutos ; NW até 6 horas e51 minutos ; WNW até 8 horas e 08 mi-nutos ; W até 8 horas e 30 minutos ; ENEcom interrupções de NE até 2 horas e 18minutos da tarde ; E até 4 horas e 13 mi-nutos ; ENE até 6 horas e 03 minutos; Ee NE alternados ate meia noite.

Velocidade media do vento 4,29 porsegundo.

Nebulosidade media 0,36.Boletim do Porto

s s§ Dias Horas Alturaè-s

5=3P. M. 11 de 8 br. 11 h. 02" da m. 1,-8 »B. M. « « « 5 h. 26° « t. 1",05P- M. « « a 11 h. 11- da 1\88B. M. 12 « « 6 h. 05- da m. 0-,82

NEUROLOGIAA morte sempre impiedosa acaba de ar-

rebatar mais uma existência cara á fami-lia.

Hontem, às 3 horas da tarde, falleceunesta cidade a Exma. Sra. D. Maria LuizaStepple4victima de uma febre typhica,quesobreveio á moléstia grave da qual soffriajá ha algum tempo.

No seio da sociedade pernambucana eraa illustre finada uma das senhoras maisdignas pela projecção brilhantíssima dassuas qualidades moraes.

Geralmente estimada por quantos a co-nheciam, ella merecia na familia o cultode amisade e admiração que se conquistana pratica das grandes virtudes.

Attlngira á idade de 53 annos; era viuvae filha do estimavel ancião Sr. Stepple.

Deixa filhos e era sogra do nosso dedi-cado amigo Sr. Caetano Fontes e mãi donosso talentoso conterrâneo Sr. HenriqueStepple.

Realisa-se hoje, às 9 horas da manhã oseu enterramento, havendo carros á ruado Imperador.

Lamentando sinceramente o seu passa-mento, associamo-nos a profunda magoade S. Exma. Familia.

Foram sepultados no dia 12 de Outubrono cemitério de Santo Amaro :

João Medeiros Ganadino, Pernambuco,10 annos, Gráçâ, nephrite oarenchimatose.

Maria do Nascimento, Pernambuco, 29annos, solteira, Boa-Vista, tétano.

João Fernandes da Cruz, Pernambuco,42 annos, casado, Recife, bronchorrhéa.

Manoel Marcelino F. -Vianna, Periiam-buco, 72 annos, casado, Recife, insuffi-ciência mitral. - - - • ' -~J

Maximiano Joaquim do Monte, Pernam-buco,r'40 annos, casado, Boa-Vista,' cárci-noma.

Anna Maria da Conceição, Pernambuco,30 annos, solteira, Boa-Vista, tuberculospulmoriaras.

Vicente Borges de Castro, Rio Grandedo Norte, 40 annos, solteiro, Boa-Vista,cachexia syphilitica.

Olindina, Pernambuco, 1 anno, S. José,anazarca.1 ÁTTEÍVCÃO

Joaquim Luiz leixeira & C\avisa a todos os seus freguezese a quem mais possa interes-sar, que continuam a ter o seuestabelecimento de fazendassob a denominação de— Lojadas Estrellas — em o prédio n,56 á rua do Duque de Caxiasonde podem ser procurados,certos de que encontrarão amelhor vontade em bem ser-vir a todos e com barateza depreços, e fazem semelhante de-claração para prevenir enga-nos que já se têm dado, pelaabertura de uma outra loja ema mesma rua e sob a denomi-nação de—Estrellas do Bràzil,

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em seda,, metal e porcelana, de todos ostamanhos, é o que pode haver de novidadee delicado neste gênero.

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BiZíRD* BOá VISTAA' RUA DA IMPERATRIZ N. 88

AEFRED& LOPES & C.TELEPHONE N- 214

PüBLÍÉâCOES P^rpEâSComarca de Timbaúba

Em estylo campanudo e recheiadode bombástica terminologia, appareceu noJornal do Recife de 7 um quedam historian-do a seu modo as eleições ultimamenteaqui havidas e procurando metter a ridi-cuío a pessoa do muito distincto e dignoDr. Lourenço V, de Mello, ex-juiz de direi-ro desta comarca, eme daqui sahio levan-do a certeza de ter deixado naiín. ,nrn nomehonrado e uma reputação inatacável.

Sendo assim è de crer que sempre queaqui appareça, seja recebido com demons-trações de regosijo pelos seus amigos, quepresentiando-o como jà têm leito, procura-ram satisfazer os seus melhores deveres,dando testemunho que sabem presar ahonradez de um juiz, a sinceridade de umamigo e a probidade de um cidadão quepara o tal quietam tem um grande defeitoo de ser amigo do governo e como tal terconcorrido comlo seu voto e como prestigiodo seu nome para o triumpho e victoria dachapa governista. Eis o grande crime dobenemérito Dr. Lourenço, que para esseratão só tem o riso do escarneo.

Por conseguinte pode continuar a des-compor e maldizer desse cidadão que, es-tou certo, por ter alma grande e generosa,como tem dado prova, perdoará ainda aesse encapotado villão que o procuroumorder. E ria verdade, não vê logo essetypo que por mais que grite e esbravejenão conseguirá abalar nem diminuir emnada a reputação e prestigio do honradoDr Lourenço ? Ora, Sr, outro ofllcio, pois,este não assenta em S. S., que me parecetão desconchavado.

Srs. Redactores jurem como nós o faze-mos que se já houve em nossa terra elei-ções limpas e puras, haviam de ter sidocomo as que ultunamente se procederam,onde as urnas exprimiram a verdade ma-niléstando a derrota da opposição. Eis omotivo da grita infrene de uns certos po-litiqueiros que não se conformando com aperda, andam vomitando inverdades eprocurando imbahir o publico com osseus palavrões descompassados.

Isto lhes affirma »O amigo ela verdade.

Felicitações

A' minha amiga e collega FructuosaPresciliana Ribeiro felicito pelo seuanniversarío natalicio, desejando-lbeinnumeraveis felicidades.

Recife, 14 de Outubro de1891.

G. M. B. L.

Pa!sp,;ra erdiáü,Hontem do Theatro Santa Izabel ao: to-

mar o trem, perdeu-se uma pulseira de,ouro com brilhantes ; a pessoa que achoupôde dirigir-se a « Rosa dos Alpes » á ruado Barão da Victoria n. 32, que será gra-tificada. »»«

* U••**»!«¦ «*e j»s»tla«Ttl>»PELO PEITORAL DE CAMBARA'

Em seguida tran>cr«v>íin s r< sinnidainen-te alguns attestados .d« curas da terriy. 1ãsüiina,-enfermidade -té lv j^ düílciliraa dedebeliar. Sao èxtrahidos du folheio qumcon>p»nb*-<5:--ó;i tri.-o.^lo .titoral.dii Cam-bará. medicamenta q»»» tem feiio mWhares deenras. nãn i-õ de asthma como de bronchite,tuberculos;*. [julmonar e tosses de toda es-pecie.

Contra factos nüo ha ar2nn.entos que re-sistam ! Lede e c-fjv^ncei-vos :

«... Si'b«n><'» «¦¦ ¦¦¦¦r> ai^Uiio.Or.i.',quo re-gularmooUi, Uü:a v z p ir m^/.. c-ra acerm-meltido *ie ataques que o ínuiilisavam poralguns dias. Eutretanto. no espaço oe oitomezes que.tem u*ad¦• i Poit ra! do Cambaráo seu estado de saCiüe n:io tfm. et ntjnnadoasolírer os rudes Clipes d'aqnelia uicommo-.

Ri enfermidade » -^(Artista, f lha diário doJdo Grande.)

a A.tie>to qoe. as miubas filhas I-íubna. deSaímos de idade, e Silvion. de 5, soíTriam,ha mais do uns. ai<j;os. Jhõr.fiyelipeiita deasthma, que lhes vu.aa po?¦ tcce.ssus amin-íados e tão fortes, que eu julguei, em mui-tos d'elles, ter-se approximado otermoíatalde suas pobres txisi<racias. Dt-poi*. porémque usaram o « Pciíoraí de 'ambará », pre-^aração do Sr. José Alvares de.'V-uza Soares,om Agosto do auno pruximo passado, só Sil-viua foi atacada ha quioze dias de um novoaccesso, que cedeu pri«mptaui«nta ao mesmopeitoral. — Miguel Antônio dos Santos. (Pe-¦iMs.

« Eu abaixo assignado, major reformadodo exercito, atte.-t" que sóffrtndó de umatosse asthmatica. de mmtos anuos, acho-mehrje restabelecido com o uso do « Peitoral deCambará », do Sr. José A vare.- de SouzaSoares, de Pelotas- -Fernando Jasê da GamaLobo (Jaguarão.)

« . Tendo uma filha qus soPFrera. hamais de quatro annos. de «sthina.e outra*mr.|e.«tias do peito, foi radicahnt-ule curadapel<- maravilhoso reiii«dio « Peitoral d" Cam-bará » , do Sr José Alvares de Souza Soares,de felolas—Peifin José Rodrigues (SantaVictoria do Palmar) »

« Sr. A Dias de Freitas Valle—.Ilaqny(Rio Grande do >ul.—Sen.io WS. o agenten'esta cidade, do «Peiural de Cambará,» doSr. J. Alvares de S. Soares, de Pelotas, diri-jo lhe a presente, alim de aiiestar que sof-f endo ounba mulher, ha muitos annos, deasthma, só agora e com o aso constante doreferido medicamento, tic u radicalmente cu-rada. ReUsnrio Pereira de Athayde «( Es-tancieiro em Itaquy, Rio Grande do .Sul.)

« a esposa do Sr. Gsbini Rodrigís C r:êmqne soffria de asthma ba muitos, amios. se-nnnr.a ter experimentado nu-lhorss com oilros remédios, eslá obtendo as cem o uso doPeitoral de Cambará e, tãosatisfactorias, queprometiem coral a i-m pouco tempo, ao per-Pstir uo mêdicamejitó. íCarta de Emydic.siinío de Oliveira, de Santa Victoria doPalmar.)

< O abaixo assignarto, criador no PovoNovo'(hoje em Pelotas), attesia que soflrendo,durante dtz ito annos, de asthma com ac-cessos terríveis em trdos os quartos de lua,e sem nunca obter melhoras eni todo esselongo tempo, apezar da grando qu ntidadederemédios de que usou, muit-s dVlles recei-tados por habsis médicos de ^elotas e RioGrande, tomou em Novembro de 1877 o aía-mado «Peioral de Caoib^ião, do S. José Al-vares de Souza Soares, de Pelelas e nsoforam nec sérios mais de fete «idros paino fazer «curar r; dic.-hni álv*, pois di-sdeaquella òaia aié h je. nuora in;is foréccõm-mettido de tão terrível enfermidade. E porser verdade íhitno o presente»— Ign"c:oTcxeira Ka-hadn.»

«Peitoral de Cambará» acha se appravadbpela Jiioto Central de- Hygfné Publica, ;;u;c-risado p"lo governo geral e premiado col.duas medalhas iie ourn rie'i- classe

E' único aj;enie e dep<si:a:io da fabricaneste.Estado a\Gf»B>panhis de f)r.níS-..s e ;-re^duetos Chimic s. á^rnas Marquez de Ojlçtíau* Ü3, e Larga aô

'Rosário n. 34

r\i> '¦ ' ¦'

itváicajiiífci^'PoderosoEu àhaijro âHgíghado "D>*. etn mi!Vi. -"u~:-„-

sócio ègectivi .)¦ lu?penai Ac.-iíliini; •>• \fodecina do Rio dr Janeiro, e-tc, efe

Àttêstòê juro, seiuío ueces3firio. w a-minha clinica lenho empí°<?fldo i> K.VHL-SAO DK SColT, f sempre com prov> i . riá^pessoas dc cLust^aó iYa<-;i. rtuianen ;...-, de-beis e escroplicioi*as, pelo que não ii.-vidcaconselhar aos foi nte» es.-e poderoso o;e-dicamento.

Rio 4 de Janeiro de 1888.Di Cezar Auauitc Marquei

Astfaiwa e » Meeli.ci»»a asthma é nma d;;s moléstias mais com

munse mais r> hei deu que se conhece.Ella tem :!ltraiiido d k-. seus estragos

ror sua rebeldia, t> QÜivcTá daMeoicinacomo nos espteui dcreB. óòn fnbricantesdepauacéas, de tlixires de I-ntra vida, etc.

Aquelles, apóstolos da gcienciâj, procuramcombater sere tnt>- t?st peíçoal um mal quetanto flagella a humaçjda^e. ao passo queBtes, verdaclei os íjantíiidort-sl, só traiam riespecular euo a ii.tleíjlj;. e • redulirisde d >infelizes asihíniitjcos.

Conhecendo o deMtiiVi Ivimruto que ir-m•Aúo ultiioan-i"nu- a? ;«natéat bra?ilei:as ee.i-trapgeira.s, ^ íejjdc dpvioberLo um pri-parado pbarui.iaulHu capaz de se não cura-alliviai muiu. c^. padeciiui btoç dos enfe: mosde asthma, temia apir-íf-nt. 1 o ao pu ..tare«-iosc de qi"' elle. c<> .-e c- afundido çõm ¦onda dos—cura lodo- tU qv>h «?a ão cbeios osoiíiat-?

Antes, porem de aúCltncial-0 o para cer-teza de seus effeitos e garantia dos doentesque .'.;;:iL'esse.!i! iii:a!-o, Pnvii i o á Cô^t', aosqiedicos lia.11 Santas Casas d^ Bécife o Foraleis. adiyersÒ8 facuftatiygg^ afim de expe-t meqíAtsu-coro todo o escrúpulo p com ver-nine .'.ib\í'' i'ein naíi observacõMs.

O remédio f,or miro p a-i-"r>ri»<io é o xa-RO PANT1V-STHMAT1CO DR OUUOn', 0 Si sua'acçào 05 asthma essenciaí d.' doèòtp* nude hi/spi'a-tenho empregado como? j;;iiore-'sucessos mi a fhma essencial p bronclrúeasthmatici o xarope üo mrnçsà do discinotopharmaceutico Rodolpho Thejphüo. Ore-rido '.; v«5rò'.3uié • jnr-o a fé do m::-i gr\o.

DR. CÂNDIDO MARIANNO DAMAZIOEu abiixo assignado, Dr. eoi medicina

insnector da Iiygir-nne publica do G&áçé me-dice do hospital' da Santa Casa de Miseri-eoiiiia d:.i Fi.rl.Jeza.

Atlesto que touho empregado roro feli?resii:'.' do na pinha cIídí :> do ho: nilat ecivil o xarepe dj-: urucú br^pafado pelo «o imacyitico Bodnlíifao Theophilo, Ç>%«ü> ummédica-ueruo .le acção i-fficaí contra asthmae 6ron".hite da-inesm.; nalurvzã. o ref riorlenrio yertía/iè pusso o presente em qne meassigno.

DR J ÃO DA ROCHA MORK1RAEu a aixe. assignado. Dr. e>3i medicini:

peláfacuUfdüV .ia R>:ds, t- ci--ur;'iãp d-corpo de sau-'- d ex^r.-Uo. mrt'ir.o «le ho-pitai da Santa Ca.-u ¦¦¦¦ Mlsericor iia d.. Fe

Attesto que. u-ühi; ampre^a-io > ora excellente reses!? do roíítra a asthma e -í "roi>Chite damHsrna e-aturtsa o xarope de ur c>preparado p-'!«- pha-maeeutiio RodolplrTheophilo. O referido é verdade, e juro^sof((- cie. oje.ii eráo

DR. PEDRO AUGUSTO BOfcôBS.Companhia de Drogas e Prcduco^ Chi-

micos.RECIFE

mBMB•Instituto Vaocimeo Mpnioipwl

O Instituto Vaccinico Municipal funecio-na em uma das salas do pavimento térreoda casa da Intende icia, todos os dias úteis,de 11 horas da manhã ao meio dia, sendofeitas as vaccinações com lympha vaccini-ca animal e cm dias previamente annun-ciados ella serú extrahida directamentedo animal para as pessoas.

Convido aos municipes á que alli com-pareçam para serem vaccinados, único_meio*seguro de premunirem-se contra apeste da varíola. , .

Dr. M. Baslos ele Oliveira,Director do Instituto Vaccinico Muni

-pai. ¦ . EDITAL

0 Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-za, Juiz de Direito Privativo de Orphãose Auzentes da comarca do Recife, emvirtude da lei, etc etc.Faz saberá todos que o presente edital

virem ou delle tiverem noticia, que oagente de leilões José Izidoro Martins, le-vara a leilão publico no armazém á rua doI-nperador n. 39 no dia 27 de Outubro docorrente anno, o sobrado à rua do Yiscon-de de Albuquerque n. 125, avaliado pordoze contos de reis, o qual pertence duasterças partes aos menores Francisco e Ma-ria," filhos do finado Francisco de PaulaPena e uma terça parte ao co-propietanoVictorino Trajanò da Costa Filho; e vai aleilão a requerimento de Clementino.deFaria Tavares Gonçalves, tutor dos preci-tados menores. E, para constar mandeipassar o presente que será publicado pelain prensa e afiiixado no lugar do cos-tume. _____.,¦! . , , , t, -,

Dado e passado nesta cidade do-Recife,aos 7 de Outubro de 1891. Eu, Olavo An-tonio Ferreira, escivão o subscrevi.

José Julião Regueira Pinto de Souza.

THESOURO DO ESTADO DE

De ordem do Dr. Inspectordesta repartição, faço publicoque no dia 14 do corrente pa-ga-se a classe de professoresde 3.a entrancia com relaçãoaos seus vencimentos do mezde Setembro próximo passado,ficando sciente que aquellesque não comparecerem ficarãopara- depois de esgotadas asdemais classe. ,

Outro sim os pagamentosprincipiam ás 10 horas da ma-nhã e finalizam ás 2 da tarde.

Thesouro do Estado de Per-nambuco, 13 de Outubro de1891.

O Escrivão,Alfredo Gibson.

Arsenal de Gurra.O conselho de compras deste Arsenal

receberá propostas no dia 21 do corrente,até 41 horas, para a compra dos seguintesartigos :Panno mescla para músicos, OÜ/OO.Panno encarnado, 2 ),™00.Hollanda, 50\B00.Aniagem, 500,"00.Charlateiras de panno encarnado, pares 27.Kepis de panno para músicos, 27.

ObservaçõesAs propostas serão ein duplicata e fe-

chadas separadamente para cada titulo, econsignarão tudo quanto estatuem os arts.G4 e 05 do regulamento em vigor, e men-cionarão expressamente a sujeição do dis-posto nos art. 87, 88, 89 e 91 do citadoilegulamento. ,

Ós interessados, recorrerão, previamen-te á secretaria deste Arsenal para os escla-reci men tos de que carecerem para suahabilitação como concurrentes.

Secretaria cio Arsenal de Guerra de Per-nambuco em 13 de Outubro de 1891.

O Secretario,José Francisco Ribeiro Machado

Costureiras do Arsenal deGuerra

As costureiras de ns. 551 a 575 devemcomparecer (amanhã) 15 do corrente mez.~"~~ EDITAL

0 Conselho da Intendencia Municipal lioRecite, faz publico a todos os propriota-rios, cujos prédios forem edifleados na fre-guezia da liõa-Vista e a quem mais possainteressar que durante o mez de Outubrotio corrente anno, a contar de hojei^o ul-timo, deverão comparecer no Paço Muni-cipal, das 10 horas da manhã As.2 da,tar-de, em todos os dias úteis, para pagamen-to tio imposto de 1/2 u'„ sobre o valor loca-tivo dos prédios servidos por appárelhosdá Companhia Drainage e de 1 <¦/.. sobre ovalor d'aquelles prédios que não foremservidos por appárelhos da referida Com-panhia; com applicação ã limpeza o sa-neamento da freguezia e remoção do lixodas habitações.

Os que não pagarem o supradito impôs-to no praso referido ficarão sujeitos ao pa-gamento com multa de 10 "/,(, e aindaassim o não pagando será o imposto emulta cobrados executivamente.

Paço da Intendencia Municipal do Re-cife, i de Outubro de 18íil.

Dr. Manoel Pinto üamaso.Presidente,

José Xavier Carneiro de B. Campello.Francisco Faustino de Britto.Dr. Augusto ela Cosia Gomes.Dr. João Carlos Balthazar ela Silveira.Commendador Albina José da Silva.João Walfredo de Medeiros.Francisco Gurgel do Amaral.Antonio Machado Gomes da Silva.

O Secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

De ordem do Illm. Sr. Dr. Inspectordeste Thesouro, e em virtude de deter-afinação do Exm. Sr. Desembargador Go-vernador deste Estado, vai novamente ápraça, perante a Junta de Fazenda destemesmo Thesouro, no dia 15 do corrente,a arrematação de duzentos.e sessenta re-

wolvers, imitação de Snfith et Wisson,azulados, com cabo de madeira, e canocom onze centímetros de extensão ; vintee seis mil balas do fabricante Eley e du-zentas e sessenta capas de couro, para osmesmos, com por ta-balas, pelo preço,cada um com os respectivos pertences,de quinze mil reis.

Os Srs. concurrentes se deverão habi-Iitar na forma do regulamento em vigor.

Secretaria do Thesouro do Estado dePernambuco, em 9 de Outubro de 1891.

Servindo de Secretario,José Anastácio da Silva Guimarães.^}

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publico a quem interessarpossa que durante o mez corrente rece-be-se sem multa o imposto de revizão depezos, balanças e medidas dos estabeleci-mentos commerciaes da freguezia da BoaVista d'este município, no Paço da mesmaIntendencia, das nove e meia horas damanhã ás 3 da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Re-cife, Io de Outubro de 1891.

Manoel Pinto Damaso.Presidente

Francisco Faustino de Britto.Dr. João Carlos B. da Silveira.Dr. Augusto da Costa Gomes.Albino José du Silva.João Walfredo de Medeiros.Francisco Gurgel elo Amaral.José Xavier Carneiro de B. CampelloAntônio Machado Gomes da Silva.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

Estrada de ferro central dePernambuco

De ordem do cidadão engenheiro chefe,faço publico que no dia 15 do corrente, atèo meio dia, recebe-se propostas nesta. Se-cretaria, em cartas fechadas, devidamenteestampilhadas,para a construcção de umaestação desta estrada na cidade de Ca-ruarú, de conformidade com o respectivoprojecto.

As propostas deverão ser assignadaspelos proponentes, as quaes declararãopor extenso qual o abatimento que fazem,sobre o orçamento geral da estação, quelhe será apresentado nesta Secretaria,com as tabellas do preços, especifica-ções c mais esclarecimentos que pedi-rem.

O menor praso para a Construcção dasobrais, constitue elemento de preferencia àjuizo da Directoria.

Os proponentes deverão provar, antes deassignar o contrato, que estão habilita-dos a executar a obra de que se trata.

As propostas serão abertas ao meio diaem presença dos proponentes.

Havendo duas ou mais propostas emcompleta igualdade de condições, serãochamados os proporentes para declararemquaes as modificações que fazem, afim decelebrar-se o contrato com aquelle quemaiores vantagens ofTerecer.

Os proponentes deve-iio depositar nathesouraria d'esta Estrada, até ás duas ho-ras do dia anterior, a quantia de 500/000para habilitarem^se á referida concurren-cia.

Não serão aceitas as propostas nos se-Kuintes casos.

1." As que não forem organisadas deaccordo com o presente edital;

2.° As que excederem do preço do or-çamento;

3.» As que não olTerecerem as garantiasexigidas;

4.» As que se basearem sobre as pro-postas de outios concurrentes;

5.° As que forem apresentadas por pes-soas que tenham deixado de cumprir con-tratos celebrados com a Directoria d'es-

" Recife, 1 de Outubro de 1891

Aquilino Coutinho Barreto ela Silveira.Secretario

Liquidação de dividas municipaesEDITAL

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publico, que pretendendo li-quidar a divida de exercícios findos até1889, resolveu em sessão de 24 do corren-te prorogar por mais 30 dias, á contar dadata do presente edital, a concessão doabate de 4»% e da respectiva multaaquelles devedores de impostos, aqui de-clarados, que vierem solver seus débitosaté 20 de Outubro próximo futuro, ficandodesde já certos de que, é improrogaveleste praso; findo o qual serão immédiata-mente cobrado os débitos executivamente.

Sobre agencias, porta aberta, depósitos,carroceiros, engraxadores, bolieiros, fabri-cas de fogos de artifícios, machinas á va-por, guindastes, coqueiros, viveiros, cur-raes de apanhar peixe, carros, carroças,terrenos não murados, bebidas espirituo-sas, ranchos, garapeiras, quitandas, jogosnão prohibidos, muros baixos, magarefes,talhadores, baixas de capim, mascates na-cionaes e estrangeiros, olarias, varandasde madeira, rótulas, cocheiras e estriba-rias.

Paço da Intendencia Municipal do Reci-fe, 2(3 de Setembro de 1891.

Dr. Manoel Pinto Damaso,Presidente.

José Xavier Carneiro de Ban-os Campello.Francisco Faustino ele Britto.Dr. João Carlos Balthazar ela Silveira.Dr. Augustoda Costa Gomes.João Walfredo ele Medeiros.Albino José da Silva.Francisco Gurgel do Amaral.Antonio Machado Gomes da Silva.

O Secretario,Joaquim José Ferreira ela Rocha

BreiiueóEsAVISO

-O bacharel Domingos José Marques, in-c.imbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade, nos logares mais próximosou remotos desse Estado, ou fora delle,mediante módico ajuste, podendo serprocurado a rua do Marquez de Olinda n,"34, 1.° andar escriptorio.

Alfândega de Pernambuco 1 deOutubro de 1891. • >

IMPOSTO PUEDIALSegundo dispõe o art. 9" do Decreto ns.

9700 tle 14 de Julho de 1880 previne-se asIrmandade?, que tiverem patrimônio, eás Companhias o Sociedades anonymascom prédios próprios, quente o dia 31do corrente será eííoetuada nesta repar-tição á bocea do cofre a cobrança do 2Usemestre do imposto predial do exerci-cio corrente de 1891, seguindo-se depoisdesse prazo a multa do 10-",v .

O Ifispeetor,r í. f-,. - Barão de Souza .Leão.

AVISOO bacharel Manoel Felix Getirana advo-

ga nos auditórios das comarcas do He-cife, Pai mares. Bonito o Panellas, encar-rega-so de empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados limitroplics como banco Emissor de Pernambuco, poden-do ser procurado no escriptorio a rua doMarquez de Olinda n.° 34 l.o andai"

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aoe. "ftltlltffifiDa importante casa térrea assobradada, á

rua Imperial n. 280, com 3 portas defrente, 3 janellas, 4 salas, 0 quartos,grande cosinha externa, quintal mura-do com portão oue deita para o ftindo,quarto fóra e toda de azulejo.Sexta-feira, 16 do corrente

Â^J^EIO 'IAIM PONTONo armazém a rua do Impe-

rador n. 39O preposto do agente acima, por man-

dado e assistência do Exm. Si\ Dr. JuizSubstituto do CqrnmerçjQ levará a 2." lei-

lão definitivo a importante e grande casatérrea assobradada acima mencionada, arequerimento do Sr. Osmond P. Cox, noarresto que procedeu contra a' firma deAlmeida Castro & C.a, a qual vende-separa pagamento de bvpotheca e mais di-vidas; servindo de base a offerta de5:015$000.

Os Srs. pretendentes desde já poderãoexaminar a referida casa.

Este vapor é novo e illuminado a luzelectrica e ofTerece optimas acommodaçdesaos Srs, passageiros.

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Quarta-feira, 14 do correnteV 1)2 ho a mm do m\

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CONSTANDO :De 1 mobília de amarello com 12 cadei-

ras de guarnição, 2 de balanço, 2 de bi^i-ço, 1 sofá, 2 consolos e 1 jardineira compedra, 1 candieiro de suspencão, 1 espre-guiçadeira, 2 pares de lanternas com pin-gentes, 1 tapete, quadros, jarros, escarra-deiras, etageres, figuras de louças, 1 camafranceza de amarello. 1 toillet, 1 commodaintaira, 1[2 dita, 2 lavatorios, 1 manque-zão, camas de lona, bahus, 1 mesa elasti-ca de 4 taboas. 1 guarda louça, 2 aparado-reu, 1 quartinheira, G cadeiras do junco,10 cadeiras avulras de amarello, 1 relógiode parede, 2 cadeiras de balanço, 1 sofá,¦I carteira, diversas banquinhas, 1 mesaredonda, 1 binóculo, 1 apparelho de poree-lana para chá. louças, copos, cálices, gar-rafas, compoteiras, galheteiro, colheres,talneres, trens de cosinha, taboa paraengommado, 30 pés de plantas em vazos emuitos outros objectos de casa de fami-lia.

A agente Gusmão autorisado pelo Illm.Sr. José Musumbo, que retira-se para S.Paulo, com sua Exma. familia fará leilãodo5 moveis existentes em casa de sua re-sidencia.

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Recebe carga, encommendas, passagense dinheiros á" frete, até ás 2 horas da tardedo dia da partida.Escriptorio ao Cães da Com-

panhia Pernambucana n* 12t~ O VAPOR

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Joaquim Luiz Teixeira & C.«, proprietários ç|a LOJADASESTRELLAS, avisão as Wzw\\% Familias e a todos os seus fre-guezes em geralj de que em face dos compromissos que teemde vender por menos do que em outra qualquer loja, acabamde receber

"um completo sorlimenlo de fazendas finas do uUi-

mo gosto.

seiras n 4, custa a garrafa 10 > 000. -Na ADEGA PORTUGUEZA, rua das Larangeiras ».4 encontra-se completo sortimento ch puros vmhos do Por-tò da bem acreddÉík casa de Monteiro & ÍZÍ2.W de Villa Nova

de Gaya, como sejam as seguintes marcas, uma, í.!ias e ue/

semôas,Moscatel, Duque, D. Luiz 1/ Rex de 1834. Vende-seor "rosso e a retalho, por preços sem competência.

c 0

Õutrosim resolveram transformar seu estabelecimento n.o58, denominado LOJA DASESTRELLINHAS em armazém defa«efl4íí§- ^^"do-se o desconto de 14 o/0 em jDeças inteiras.

EUA DUQUE BE CAXIASLOJA N. 56

ARMAZÉM N. 58TELEPHONE N. 210

LOJ? D S fSTRELLÂSAeaba de receber um im-

pprtante sortimento de tecidosde fantasia, de seda, Unho ealgodão,

PHARMACIAPrèciza-sè de um caxeiro qu© te-

nha praticaiBOTICA FRANCEZAl23— IVÜA DO BOM JESUS — 22

EMPREZi ÜE MUDANÇASRua do Alecrim ou Padre No-

brega n..21\\i\a da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carros de molas para trau^r

porte de moveis, mármores, pia^aa., espe-llios íi mais ornamentos çle casía 0% faini-lia. Iiotois o estabelecimentos ; para todaa «jpakinc»" parte da cidade e arralvaUlo,por preços commodos.

TELEPHONE N. ZttPENM&G.

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¦ xkhmwht \

Estado

IM CAXIASRua do Forte. us. 3, 5 e 7

DEPOSITORUA DUQUE ÜE GÀX1AS—68

Estabelecimento INDUSTRIAL de primeira ordem e sem competência neste

abnea ds Cigarro*.A mais importante Fabrica do Norte do Brazil. e a única montada em eondiçSesde bem satisfazer as exigenci?^ d*este ramo de commercio, pelos seus aperfeiçoados«Machimsmos» como pela porfei_ão na mariipolação dos fumos

CASA IMPORTADORAde fumos nacionaes e estrangeiros, papeis de difTerentes marcas para cigarros e todosos artigos inherentes aos Senhores Fumantes, ünica casa que dispõe de irrande evariado sortimento para as vendas em grosso. -»*—__>-p U J^ JJ Oodesfiado, picado e em corda, de todas as qualidades, vende-se um grandes e peque-

Grande officina lytliographica, machinas â vapor, com todos os melhoramentosmodernos, dirigidas por babeis artistas allemães. ^T™"?***'

Fabrico em grande escala, trabalho tão perfeito como os que vêem do estrangeiropreços muito mais vantajosos. o«««»

PAPEL *E IMPRESSÃO«n_-_°i-ffa,ortfIepTlU> existe,nte neste Estado, de papeis para jornaes, lythograpbias eSÈS.S3S e" l^r papelJ^rta°' ,/ranC0s e de «-«**. e outras muitas quâmiades?linUos diversas, e todos os artigos referentes a arte Ivt^oTaphica h«««-««««=>-

FâBR!CôAITE<rfor a-^^^ÍS^^^^bStSISSS1 SOrUraeDU> ° '•*"*> <^",°

-A_.ID"V3i3^rX'Os Senhores Fumantes, não devem confundir os nossos cigarros fabricados comfumos escolhidos á capricho, com os cigarros de outras fabricas, que por ahi se ven-dem a preços mais liaratos, mas que são fabricados com fumo ordínarLssimosPara garantia dos Senhores Fumantes, e do credito que gosam nossos cJearro?conservamos na Capital Federal um empregado habilitadíssimo, exclusivamente naescolha de FUMOS com que fabricamos os nossos cigarros.Õutrosim, franqueiamos aos Srs. Consumidores, a qualquer hora do dia, a entradanas oliicinas e armazéns de nosso estabelecimento, para ser a própria testemunhaoceular de tudo qoanto acabamos de affirmar. F m»wsuii_u_iklNo caminho legal que encetamos no commercio, temos só em vista trabalhar etirar desse honroso trabalho o prêmio de nossos esforços, e não como outros queillaqueiam a boa fe dos consumidores, sacrificando a própria saúde «1 aauelles aue-procuram uma distracção nos cigarroá: «h"<-"«=» queYictima constantemente da fraude, por entenderem certos miseraveis oue só ánossa sombra, e por meio de imitações, é que podem fazer negocio, por iss<?chama-mos a attenção dos Srs. Fumantes, afim de que não sejam enganados

PREÇOS DE NOSSOS CIGARROS

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Vumo picadoBella RosaDiavolos Flor das Flores. . .. . . .CaxiasDanielJaponezesOperasOperetas

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7$00O7 0006 000G.000C$000ü-000

Govannos.Flor de Havana.Pumo do Pará .Cubanos . . .

. Flor do Estado.Aristocratas. .

5$00Ü | CaporalDESCONTOS

Até S* milheiros 10 por cento, de 25para cima 15 por cento.

713007ȋ007 500G-300GfcOO6*500C550O0*000

& ÍITÍffM TTOTE PÍK-Tn

anuiT l SILVA FERNANDES & C.Tem aberto sob novo systema, um importante estabelecimento e pede aos «vus

jos e freguezes a bondade de visitar o seu amplo SHOW ROON no estvlo dosmais importantes estabelecimentos da Europa. «*Jio uoj,

rrrrm, _Chainf1 a attenção do respeitável publico para a secção CCRIOSIDADbS VRTIS-Setores116

Cm *pos,t° e continua » receber constantemente dos centros pro^

,0-o Fma Visila ',nduzira í qualquer, á acquisicão de alguns objectos artísticos e mo-

rrfi_AUe S?mp,"e

,lf"'-T deP°sito' ou a encommenda de moveis nacionaes, cZ£difficilmente se obtera de outros, atter.dendo ao apurado gosto do director de^rasnSdl!-aSsmünta

C°m °S me,noramf-ntos modernos e bem providas das mais raras

49-RÜA BARÃO DA VICT0RIA-49PERNAMBUCO

TypograpMa"c(l'A"PRÕYÍNSí> ~

Este bem montado estabelecimento, que oecupa os pre-dios ns. 49 e 51 da rua do Imperador e 42 do Caes Vinte eDous de Novembro, tem uma secção especialmente destinadaá impressão de obras avulsas, podendo encarreo-ar-se detodo e qualquer trabalho para ô que tem pessoal ha.Silitado ematerial novo e o mais aperfeiçoado.Encarrega-se de impressões de livros, faclura s, contas*,tabellas, cartas de convite e participações, cartões de visitacartazes etcNITIDEZ E PREÇOS RESUMIDOS

fjpS__gS^__-g^g^K^^^jgj^g^ãg !

i< fejjag-mrT^i.irrT-iui. . ¦ ¦lwi_r__nl&*3 .W Empregnd.is com tar.to exito para

curar a phtbisica c as moléstias,tuberculosas, vendem-se unicamenteem frasco:, quadrados com onomedodoutor Churcbill t>obre o vídrx).

Sob a influencia dos Hypupí»osphi-tos a tosse diminue. o appotite aug-racnta, as lorças tornão a vrt. os suoresnocturnos ce<sãn i o Boentâ goza doum bem estar (U-_in»m*K\

Os hyi>ophoxp>mns qne levão amarca "d:"

fefTica 'ia pharmacíaSWANN, ti. me Custi-itione. Pariz,a;;.-, o.* U-i:--..¦• rez ithécidó* e recoxn-mondados pplo D- CEURCHILLautor da desi oher.ia de suas proprie» *Tfidades cnr.iüon'.

Preço • •?. 'i-.vi.o__. em França.

MORPHÈAlllm. Sr. D. Carlos.—Ha muito que mi-nha pobre mulher estava afastada da fa-

\ nnüa por estar morpheüca, e, por conse-Mnní£v!he fiBerJnsodo 'seuELIXIRM.MOILVTO. propagado por T,. Carlos. Poisbem, rainha mulher está b ôa, e tanto queja estamos em commum.

Foi Deus que fez desce ,brir este reme-dio, porque até agora nãc. havia o que cu-rasse.Disponha do criad.o

De V. S. etc.Cermajio Alves.

í.

C0PEIR0

I fóiiveiDois annos depois de sofft-er gonorrhta

chronica, achei a IXJECÇÃO M. MOILVTO,que curou-me depressa è completamente.

E' o único remédio paraeste incommòdo.IzithntM Castro de Albuquerque.

Agente depositário em Pernambuco :COMPANHIA DE DROGAS V PRODÜCTOS-CHIMICOS

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Mndou o seu consultório para a ma dollaifio da Victoria, n. li, porciirja ja pna..macia Alfredo Ferreira, ondr. esíí-l j^. ,'""ás 12 da tarde. * jHOEADIA--ESTRADA DE .rüA0 DE RARB^ s H 24'

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