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Iw. ¦ifi ^S&flSS6SFírjíSfffSp^et ? wÊB ¦ jB__jg_a_-Hr-_ffg.*?^. 4L__P____nV______a___-_____. ASSIGNATURÁS RECIFE Anno 46áOOO Tres mezes4$000 Í8PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA / ASSIGXATURAS INTERIOR Anno _8fOO0 Seis mezes 9J000 PAGAMENTOS ADIANTADOS EB-ílil.MBUCO _ftecife~»®t__-_-â-feira. 17 de Setembro de 1891 ANNO XIV N. 207 ;_______ A PROVÍNCIA., folha de maior cir- eulação do norte do Brazil, é impressa em machina tlè réaeção Marinoni, única nessa espécie nessa parte da RcpnbKc EXPEDIENTE Correspondente em Pariz para annun- yios e reclames o Sr. A, Lorette, 61 rua Caumartin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS PO DIA '15 Antônio Barbosa de Vasconcellos, sen- tenciado, pedindo certidão da data de sua prisão, da pena a que foi condemnado e do valor do objecto furtado.—Ao Dr. juiz de direito da comarca de Páo d'Alho para providenciar com urgência, devolvendo este requerimento. Antônio Vieira da Rocha, sentenciado, pedindo certidão da pena que lhe foi im- posta.—Ao Dr. Chefe de Policia para fazer entregar ao suppíicante este requerimento, no qual se acha passada uma certidão pelo escrivão do jury do termo de ítambè. ^Antônio Rodrigues Tavares, pedindo en- trega de documentos.^Gompareça na Se- cretaria do Governo para dizer quaes os documentos que juntou. Eduardo Duaite Rodrigues, replicando do despacho . exarado em sua petição, acerca de annuidades da Companhia Recife Drainage.—Deferido quanto á isenção do pagamento de annuidades, a contar de •1876 á 1880. Indeferido com relação â con- tribuição dos exercícios de ____|§em diante, a que ê obrigado o peticionariõ. teliciano Telles do Nascimento, pedindo para ser posto em liberdade, visto ter ter- minado o tempo da sentença que lhe foi imposta—Informe com urgência o Dr. juiz de direito do 2- districto criminal do Recife. João Cavalcanti Moreira Campos, no- meado tenente da Guarda Nacional dc Olinda, pedindo prorogação de praío por 60 dias para tirar sua patente—Gomo re- quer. José Tiburcio do Nascimento Tavares, promotor da Cumarca do Triumpho, pe- dindo 3 mezes de licença—Sim. José Paulino da Silva, sentenciado, pe- dindo certidão do tempo de áua prisão e da pena que lhe foi imposta—Ao Dr. juiz de direito da comarca de Garanhuns para providenciar com urgência, devol- vendo este requerirneto. João Reis de Lemos Barros, sentenciado, pedindo passagem para Fernando de No- ronha em favor de sua mulher—Informe o Dr. juiz de direito do districto criirii- nal do Recife. Bacharel Jonas Barachizio Coelho Meira de Vasconcellos, pedindo para encaminhar uma petição ao Ministro da Justiça, em que pede augmento da ajuda de custo que lhe foi arbitrada—Segundo consta de aviso de 29 de Agosto ultimo, foi Solicitada pelo Ministério da Justiça ao da Fazenda a ex- pedicao de ordem no sentido de ser a Thesouraria-~"_Veste-Estado habilitada a pagar a quantia de 3õl§00.» Com que se acha aiigmentada a ajuda do custo de 275A000, arbitrada ao peticionariõ. Bacharel José Teixeira de Sã, juiz muni- cipal do termo de Canhòtinho, pedindo para encaminhar uma petição ao Ministro _da__.justiea—Segundo declara o Ministério da justiça em aviso de 27 de Agosto ulti- mo, do qual dou sciencia hoje á Thesou- raria de Fazenda, ao peticionariõ dev e ser paga, alem do ordenado, â grati- ficação annual de 800.000, marcada na tabella explicativa do orçamento em vigor, a contar de de Janeiro do corrente anno. João Xavier Rodrigues Esteves, tenente da Guarda Nacional da comarca da Esca- da, pedindo solução do despacho de sua petição enPque solicitava sua reforma.— Informe o commandante superior da Guar- da Nacional da comarea.da Escada, tendo em vista o despacho de 19 de Junho ul- timo. Luiz Aureliano de SanfAnna e Abilio Gomes da Silva Novaes sub-comniissarios. pedindo para permutarem os lugares—In- forme o Dr. Chefe de Policia. Manoel Gançalves de Couto, Agostinho Mina e outros, ex-sentenciados, pedindo pagamento da diária a que se julgam com direito—Informe o Inspector da Thesou- raria de Fazenda. Olympio Domingos da Silva, sentencia- do, pedindo certidão do tempo de sua pri- são, da pena que lhe foi imposta e do va- lor do objecto furtado—Informe com ur- gencia o Dr. juiz de direito da comarca de Bonito. Valentim Alves d'01iveira, sentenciado, pedindo certidão de sua sentença, do tem- po da prisão e da multa que lhe foi im- posta—Ao Dr. Chefe de Policia, para fazer entregar ao suppíicante com a certidão aqui junta passada pelo escrivão do jury, do termo de Timbaúba. Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- do, pedindo que o Tribunal da Relação junte documentos ao recurso de sua ap- pellação—Informe o Dr. Chefe de Policia. Secretaria do Governo do Estado de Pernambuco, 16 de Setembro de 1891. O porteiro, H. Maciel da Silva. RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER- NAMBUCO DESPACHOS DO DIA 16 DE SETEMBRO Soares do Amaral & Irmãos e Margarida Luiza Saboia Ferreira—A' Ia secção para os fins devidos. José Soares Fernandes d'OIiveira—Defe- rido,_d'accordo com as informações. Bellarmino Pereira de França—Sim, em vista das informações. Capitão Antônio do Carmo e Almeida— Indeferido. Sociedade dos Merçieiros—Informe a Ia secção, Repartição da Policia 2- Secção N- 200—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco,em 16 de Setem bro de 1891. lllm. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. que foram hontem recolhidos á Casa de Deten- ção os seguintes indivíduos : A' ordem do Dr. delegado do distri- cto da capital, Herminio Pereira da Silva e Manoel Antônio Camões, por distúrbios. A' ordem do subdelegado da freguezia do Recife, Salustiano Ivo da Silva, por distúrbios. A' ordem do suhdelegado do 2" districto da Boa-Vista, Pedro Bandeira do Nasci- mento, por crime de ferimentos ; e Bene- dicto Garcia da Silva, como gatuno. Ã' ordem do subdelegado da Várzea, Clementina Maria da Conceição, por em- briaguez e offensas à nioral publica. Falleceu hontem, às 8 horas e 2o minu- tos da noite, na enfermaria da Casa de Detenção, victimade insuficiência mitral, o detento José Francisco do Nascimento, conhecido por José de Bento. Em terras do engenho Algodoaes, do ter- mo do Cabo, foram presos, no dia 13^ do corrente,os indivíduos de nomes José Gon- calves da Silva e Florencio Clemente Pe- reira, ambos conhecidos por Coruja, os quaes no dia anterior haviam ferido gra- vemente a dois cidadãos moradores no termo de Ipojuca, para onde foram remet- tidos, á disposição do delegado respectivo. O delegado do termo de Triumpho, ef- fectuou, no dia 27 do mez passado, a cap- tura do criminoso João de Barros, pronun- ciado no termo de Paulo Alíoilãõ, do Esta- do das Alagoas,.no âl't. _-10 do Código Cri- minai © seúteUciado no gráo máximo do mesmo art. No dia 27 do mez ulti mo ^ por VOlta de 11 horas da manhã, o indivíduo de nome Manoel Leonardo ferio com üiil tiro de pistola â Felix José Luz, subdelegado Ao districto de Triumpho. Contra o delinqüente, que evadio-se, procedeu-se nos termos do inquérito po- licial. No dia 13 do mez findo C no lugar deno- minado Tres Lagoas, do termo de Flores, o indivíduo de nome Theodoro Salvador assassinou com 6 facadas á Antônio Miguel, conseguindo evadir-se. Gontra o delinqüente procede-se na for- ma da lei. O alferes Caetano Theotonio da Matta Ribeiro assumio, no dia 7 do corrente, o exercício do cargo de sub-commissario do município de Villa Bellá. Entraram em exercício as seguintes au- toridades pollciaes: Manoel Hygino Simões Filho, subdele- gado do districto de Chã Grande, do ter- mo de Gravata ; Carlos Sindert, delegado do districto de Gatende, ha qualidade de Io supplente. Pelo subdelegado do districto de Be- beribe foi remettido ao juizo competente o inquérito policial a que procedeu contra a praça do exército Joaquim José da Gosta e os paisanos Francisco Anicèto' e João Francisco Ribeiro por haverem ferido gra- vimente a Serafim Constantino dos Anjos! lllm. Exm. Sr. Desemtrxçgador José An- tonio Correia da Silva, mu^iigno Governa- dor do Estado. O Chefe de Policia Gaudino Eudojsio de Britto. INTENDENCIA MUNICIPAL DKSPACltOS DO DIA 14 Pêlo Intendente de Edificação Antônio Luiz dos Santos.—Coneede-se, observando o art. 97 da lei n°. 1129 e o perfilamento da localidade-. Pedro da Hoi'a Santiago,-^Gortcede-se observando os arts. 78, 10, 94 e 122 da lei 1129. Antônio Fernandes Pereira.—Concede- se, observando os arts. 79, 94 e 1S2 da lei 1129. José Ferreira Pinto, Getrudes Maria da Conceição e José Ribeiro Fernandes.—Con- cedesse nos termos do parecer do enge- nheiro. Ponciano Pereira Leite.^Slhl, pago o respectivo Impoáto. Augusto Octaviano de Souza, Antônio Gonçalves de Azevedo, Francisco F. Leal e Manoel Fernandes da Costa.—Uoil_.de- se- Peio intendente, de Policia Sebastião Congo de Medeiros, Ovidio Silva e Francisco Marinho Falcã.o^-Sinl, pagando o respectivo imposto. Alexandrino Pinheiro-^Deferido-. Antônio Dias & Ga.-^Deferido. João José da Silva—Deferido, de accor- do com a informação do Sr. Fiscal. Cândida Maria Mendes de Jesus—Defe- rido, em vista das inforjnaçôesi Pereira Ramos & Ca—Indeferido. Medeiros & Corredora, Hygino & Pesta- na, Manoel Quirino da Rocha, Agnelo Ar- tidoro d'Assumpcão, Souza Reis & Rodri- gues e Francisco Cabral Cordeiro—Deferi- do, em vista das informações. Antônio Gomes de Miranda Leal—Defe- rido, quanto a baixa de capim somente. Secretaria da Intendencia Municipal, 16 de Setembro de 1891. O Porteiro, Antônio José Leal Reis. COHGftESSO BO ESTADO Senado 16.» SESSÃO, EM 2D DE AGOSTO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO EXM. SR DR. JOSÉ SORIANO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, ve- riílcando-se estarem presentes os Srs. José Soriano, Feliciano Galiope, Renovato Tejo, Almeida Pernambuco, Praxedes Pitanga, Moraes e Silva, Barão de Caiará, Gaspar de Drummond e José Marcellino, o Sr. Presidente declara aberta a sessão, com- parecendo depois o Sr. Rogoberto Barbo- sa. O Sr. 1." Secretario procede á leitura do seguinte EXPEDIENTE Officio do Sr.t Senador Felisbino de Mendonça e Vasconcellos, communicando não poder comparecer â sessão por se achar Incommouado.—Inteirado. Outro dol. Secretario da Câmara dos Srs, DepiUados,remettendo vinte ex empla- res do seu Regimento Interno.—A' distri- buir. Outro do mesmo, remettendo para os fins constitucionaes uma resolução,naquel- Ia Gamara iniciada, concedendo pernlis- são a João Gonçalves Torces e outros para assentarem carris de ferro no município de Olinda.—A' 4a Commissão. Outro do mesmo, remettendo para os mesmos fins outra também alli iniciada, autorisando o Governador do Estado a abrir créditos supplementares.—A' Com- missão de Finanças. Petição de Alfredo Falcão, contratante do apanhamento e publicação dos deba- tes, requerendo que o pagamento mensal e pro labore a que tem direito, seja feito no mesmo dia em que se fizer o do subsi- dio dos Srs. Senadores.—A' Commissão de Policia. Achando-se sobre a mesa, vai a impri- mir o parecer seguinte : . PARECER N.° 13 A Commissão de Redacção, a que foi presente o projecto n 2, h je approvado em ultima discussão com seis emendas, sendo uma nesta e cinco em a segunda discussão, é dc parecer que dito projecto seja redigido pela seguinte forma : O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco RESOLVE CAPITULO I Questura policial Art 1." Fica creada na Capital do Esta- do uma Repartição denominada Questura Policial em substituição da actual Secre- taria de Policia, que é desde extineta. Art. 2 o A Questura Policial é destinada a auxiliar a Policia Municipal na preven- ção e na repressão dos crimes, em manu- tenção da ordem publica e na protecção dos direitos dos cidadãos. Art. 3.° Para desempenho desse fim, a esphera de acção de Questura Policial comprehende : § l.o A fiscalisação das reuniões publi- cas de qualquer natureza. § 2.° Os divertimentos e festas publicas, circos, corridas, amphitheatros, represen- tacões theatraes e outros passatempos li- "citos, bem como os jogos prohibidos. § 3.° A imprensa, lithographia, publica- ção, estampas, cartazes, manifestos e ou- tros meios de publicidade, quando tenham por fim perturbar a ordem publica, exci- tar ódios e paixões populares. § 4.» O conhecimento das pessoas que vierem de novo habitar, no Estado, sCildo desconhecidas Oli Suspeitas, e concessão de passaporte dáqueÜas qüe o requererem e estiverem no caso de tel-o. § 5.° Rén_e___a áos Juizes de Direito afim dc obrigal-os a assignar termo de bem vi- ver, dos bêbados por hábitos, dos vadios, vagabundos, mendigos, dás prostitutas', dos turbulentos, que por palavras oii ac- ções oiíenderem os bons costumes e o so- cego das famílias ; e tíènl assim dos sits- peitos de pretenção criminosa, manifes- tada porameaças e provocações, para ter- mo de segurança. § 6." A prisão dos criminosos do Estado, ou de outro qualquer Estado, ÜS" cjilaes se tenham homiáiado neste, se a prisão lhe for legalmente iNaqüíâitádd. § 7.o o desempenho de diligencias; eni qüalfpler Município do Estado, nos casos e para o fim do art. 122 da Constituição, se o Governador não preferir incumbir a diligencia a algum magistrado tãl-hoel § 8.o As providencias soÍ3i:é e.-.incção de incêndio è outras calamidades publi- cas. § 9.o Remessa de todos os dados, escla- recimentos ou provas que houver colhido de algum crime, ans JüiZes Competente, para a formação da culpa. § ln.° A organisação annual da estatis- tica criminal do Estado, para o que as au- toridades municipaes remetterão trimen- salmente á Questura Policial os necessa- rios dados. § li; A formação da cliípá eorteurrente- mertte com os Juizes de Districto, respei- tada a prevenção d'este, até a pronuncia inclusive, com recurso para o Superior Tribunal de Justiça. CAPÍTULO II Funccionarios da Questura Art. 4.o Para desempenho das attribui- çõed da Questura Policial, terá a compe- tente Repartição i l.o Üm Questor, que será o chefe de toda a Repartição : 2.o Um Secretario. 3.° Quatro an.anuensPB. 4.o Dous auxiliares. o.0 Uni porteiro a cujo cargo ficará o archivo. 6.o Um agente de Policia Marítimo. Além desses funccionarios haverá os serventes que forem necessários. CAPITULO III I)o Questor Art. 5.o O Questor será nomeado pelo Governador do listado, dlentre os Baclia- réis ou . Doutores em Direito, que, pela sua capacidade e pratica do Direito, se te- nham tornado recommendaveis Art. 6i° Será da irfinlediata confiança do governador, e conservará o logar em- quanto bem servir. Art. 7.o Como auxiliar do tioveníador do Estado, o Questor è o chefe mediato da segurança publica, e responde pelos actos que por autoridade própria praticar no exercício do seu cargo s Art. 8.o Ao Questor compete, além das attribuições constantes do artigo 3.° e seus §§ : l.o Dispor da força publica que pelo Governador do Rstacld lhe for destinada para desempenho de suas funeções. 2.° Executar as ordens verbaes ou es- criptas do Governador do Estado tenden- tes ao desempenho dd süaá àlti .bdições. 3.o irtspeccionár as cadeias publicas e velar na segurança dos criminosos: 4.o Pedir ás autoridades dos tíutros És- tados ou do Districto Federal a extradi- ção da criminosos fugitivos, para entrç- gal-os ás justiças do Estado é aitender ás requisições que nesse mesmo sentido lhe forem feitas pelas autoridades dos outros Estados do Pistricto Federal. 5.o Expedir Regimento para organisar o serviço interno da Questura Policial. 6.o Auxiliar as autoridades judiciarias no cumprimento dás sântéiiças, mandados e ordens por ellas expedidos. 7." Velar em que os Sub-questores des- empenhem os seus deveres. e dar-lhes as instrücções que forem necessárias ao des- empenho das attribuições policiaes que lhes forem incumbidas. 8.o Vigiar e providenciar sobre tudo o que pertencer á prevenção dos deliotos e manutenção da segurança e tranqüilidade publica. 9.o Fazer cumprir os contratos de loca- ção de serviço doméstico e de amas de leite, fazendo elTectiva a saneção commi- nada nas Posturas de 19 de Julho de 1887. 1 :. Ter na Repartição em livro especial a matricula dos criados de servir, amas de leite, moços de hotel, coclleiros, bo- Idtíiroá, Carroceiros e carregadores de frete com o numero de suas respectivas chapas. 11. Diligenciar a boa execução dos ser- viços enr uérados nos dous precedentes nume!.>, afim de que elles se estendam e se radiquem nos costumes, podendo para esse eífeito expedir as instrücções, avisos, conselhos e advertências que jul- gar opportunos e conducentes aquelle fim. Art. 9.° O Questor residirá no edifício em que funcciònar a Repartição da Quês- tura Policiai e não accumulará nenhuma outra funeção publica, emquanto exercer aquelle cargo. Art. 1 . O Questor é substituído em suas faltas ou impedimentos por umjdos Sub-questores da Capital, designado pelo Governador. CAPITULO IV Do Secretario Art. 11. 0 Secretario da Repartição da Questura será nomeado pelo Governador, sób proposta do Questor, d'entre os Ba- chareis e Doutores em Direito, e conser- vara o seu lugar emquanto bem servir. Art. 12. O Secretario terá a seu cargo a Repartição do serviço e a direcçâo do ex- pedientê da Secretaria. Art. 13. Sob sua guarda estarão todos os livros da Secretaria, os quaes serão tantos quantos forem precisos para satis- facão dos serviços. Art' 14. Além da precedente attribui- ção, competem-lhe mais áquellas que lhe forem designadas no Regimento que or- ganisar o serviço interno da Repartição e as que lhe possam advir em virtude de Regulamentos ulteriores. CAPITULO V Dos outros empregados Art. 15. Officiaes, amanuenses e portei- ro serão .nomeados pelo Questor e o agen- te de policia marítimo pelo Governador, sob proposta do Questor, e serão conser- vados emquanto bem servirem. Art. 10. Os funccionarios de que falia o precedente artigo desempenharão os serviços que pelos Regulamentos lhes to- rem commettidos. Art. 17. 0 amanuense que for designa- do pelo Questor servirá de Escrivão nos processos que correrem pela Questura. CAPITULO VI Dos Stib-Questorcs Art. 18. Em cada Districto Municipal do Estado haverá um Sub-questor. Art. 19. Os Sub-questores serão nomea- dos pelo Governador do Estado sob pro- posta do Questor e serão conservados emquanto bem servirenh Art. ÚO. Terão um escrivão a cujo cargo estará todo o expediente da Sub-questura, o qual poderá ser o mesmo do Juizo Dis- trictal. Art. ãl. Os Sub-qiles-ores terão tam- bem, como auxiliares, tantos agentes da segurança publica quantos forem julgados necessários. Art. 22. Os Agentes da segurança pu- blica serão nomeados pelo Questor, sob proposta dos Siib-questores,.dentre os ci- dadãos do districto que tenllão lettras e sejão de reconhecida moralidade. Art. 23. Aos Sub-questores nos seus respectivos districtos incumhe: í. Observar é guardai' ds ordens d in- Strucções do Questor, respeitada a pre- vençáo do Juiz de Districto. IL Auxiliar a este no desempenho das obrigações do seii cargo. lil. Pôr em custodia o bêbado, durante a bebedice, se perturbar o socego publi- co, e empecer alguém de andar nos seus negócios. IV; Procurar evitar, rixas e disputas de palavras, aconselhando os rixosos d paz. V.Esforçar-se para que no Distincto não haja vâdios, nem vagabundos, nem bêbados, nem mendigos. VI.Corrigir os bêbados, os turbulentos e meretrizes que por seu procedimento perturbem o socego publico e o decoro das familías, fazendo-os apresentar ao Juiz de Districto para obrigal-os a a_,sig- nar termo de bem viver e tendo sob suas vistas o ulterior procedimento d'aquellas pessoas VII.Avisar aos Sub-questores de sua vi- sinhanca acerca de criminosos que sou- ber terem se refugiado em , seus distri- ctos. Vlli, fer a relação dos criminosos que for remettida pelas autoridades judicia- rias para os fazer prender e entregar á autoridade competente. IX. Prender os criminosos em flagrante delicto, os que souber serem condemna- dos e loao passal-os á jurisdicção da au- toxidade competente o aos pronunciados em crimes inafiançáveis. Art. 24. Além das mencionadas attri- buições, os Sub-questores, sob a direcçâo do Questor, executarão todas as incum- bencias que lhes forem cominettidas pelas Lei^e Regulamentos e nos casos extraor- dinarios, dando iirtmediatamente conta do seu procedimento ao Questor. Art. 25. Em suas faltas ou impedimen- tos, o Sub-questor será substituído por um dos Agentes da Segurança Publica por elle designado, do que dará immediata- niente communicação ao Questor. CAPITULO VÍI Disposições geraes Art. 26. 0 Questor, os Sub-questores e os Agentes da Segurança Publica usarão habitualmente, nos serviços de seus car- gòs, cie Uniforme ou insígnia especial que será especificada em Regulamento. Art. 27. 0 Governador dará as neces- sarias instrücções na forma do § 2.° do art. 57 da Constituição, para a primeira execução da préserite lei e fica autorisado a regulamental-a, submettendo, porém, o Regulamento que expedir á approvação do poder legislatiuo para ter execução. Art. ÚS. Na orgaiiisàçãd da Repartição da Questura poderão ser approveitados os empre-cados da extineta Secretaria de Po- Üclrt. .i, § I. Os que excederem do quadro da presente lei, ficarão addidos á mesma Re- partição com c>s seus respectivos ordena- dos e* irão sendo providos nas vagas oc- correntes, caso.em que terão os venci- mentos desta lei. § II. Os inválidos no serviço, se os houver, serão aposentados na forma da lei. Art. 99. Os empregados de que trata apresente lei terão os Veilcirileiitos mar- cados na tabella aiinexa, salvo os do Questor, que serão iguaes aos dos Juizes de Direito da Capital. Art. 30. A Repartição da Questura fica fazendo parte da Secretaria do Estado dos Negócios da Justiça. _? 3 */"¦ S £ 2 ^ I " í O §^ S. c. __¦ CD X o I o Dai ¦ io ã a c*> ê rf -• 2 S- ST & 5 ct> ? = o tn t/3 CS C/1 -3 _j a. o -3 O 05 00 Ç- CO Q o . 5' 5': 3 : -"" *"• "T 9 00 Ü QC ÇÕ Qg ss§ss 3§ig§ __? o o o o o _r S" _- "•_ s -^SB*2 o - o< _2 | ?i- oo _n io c. IO > C. SC ( O ~ O! o C/2 O •** r. X O X o 0) o o C/J a > o a e. C/J H a S > -3 O Õ > r > Entra em discussão o parecer que se PARECER N- 11 A Commissão encarregada de proceder á classificação das turmas dos Srs. Sena- dores : Considerando que a eleição feita no Es- tado e apurada pela Intendencia Munici- pai fôra approvada pelo Senado com as reclamações acceitas pela Commissão de Verificação de Poderes ; Considerando que esta apuração aeeei- ta indicava o numero de votos que obti- vera cada Senador; Considerando que este numero era o preciso pa a e(Tectuar-se a collocação dos Srs. Senadores em ordem seguida e, por- tanto, indicativa do seu lugar ; Considerando que foi rejeitado pelo Se- nado um voto em separado, ofTerecido pelo Sr. Senador Dr. Miguel José de Al- meidá Pernambuco, em que pedia que não fosse acceita a contagem dos votes e que se reservasse esse processo para mais tarde; Considerando que a não approvação do voto em separado determinou numérica- mente o lugar de cada Sr. Senador : E' de parecer que seja mantido o pro- cedimento do Senado, confirmando a ap- provação dos pareceres das Commissões de Verificação de Poderes que designam a collocação dos Srs. Senadores na fôrma por que se acham escriptos. Sala das Commissões, 28 de Agosto de \H9\.—I)r. P. Pitanga.—B. de Caiará.— Caliope. O S**. W «'» H- ~*»pn-..-il»u --• : Sr. Presidente, o Senado ve-se, hoje obri- gado a reconhecer que tive razão no pa- recer que dei, por oceasião da verificação de poderes dos Srs. Senadores, e encon- tra-se emsérin diflieuldade ; porque ou ha fie revogar a deliberação que tomou quan- do rejeito uo meu parecer, ou ha de deixar de cumprir uma disposição da Constitui- ção dolíslado. Para demonstrar a verdade da minha affu.nação, tenho necessidade de historiai' suçciutamenteoque se deu n'aquella ocea- siãò. Nomeado _uénil_i*q da Commissão de Ve- rificacão de Poderes, entendi-me com os meus companheiros, e disse-lhes que era indispensável o exame das actas de todas as secções eleitoraes, antes de tomar-se qualquer deliberação à respeito da ordem enl qde dfeviãò ser classificados os Sena- dores eleitos, porquanto na acta da apu- ração geral remettida pela Intendencia Municipal do Recife,- esta confessou não ter tido ao seu dispor as actas de todas as secções eleitoraes deste município e de ou- tros de que se compõe o Estado, e por isso nâo fizera a dpü ração devida de todos os votos obtidos na eleição pelos votados. Ficou combinado pela Commissão fazer- se este exame no dia seguinte, e depois d'elíe dar-so o parecer. No dia seguinte, porem, os meus com- panheiros de Commissão, antes d'esse exame, manifestarão-se decididos a apres- sar o rédõnliednlértlo Fiz-lhes ver que, embora não houvesse duvida quanto aos Senadores eleitos, havia, não obstante, necessidade, para a sua classificação, de examinar-se todas as actas da apuração feita nos municípios, confrontandd-as com as das respectivas secções. Não fui atten- dido, e então os meus dous companheiros apresentarão um parecer, concluindo pelo reconhecimento doâ Senadores o classifi- cando-os pela ordem da votação de Cada um designado no mesmo parecer. Não podendo concordar com isto, fui obrigado a formula- um parecer em sepa- rado, onde declarei que não havia duvida sobre a eleição dos 15 cidadãos mais vota- dos e nem tinha apparecido contestação alguma a tal respeito ; mas que a classifi- cação, dependendo da contagem exacta do total dos votos obtidos por cada um dos eleitos, o Senado não podia fazer esta cias- sificação, sem ter ao àexl dispor, para um estudo consciencioso, todas as actas eleito- raes e principalmente áquellas que a In- tendência Municipal declarara não lhe te- rem sido remettidas. Tratava-se do reconhecimento de um direito qilc era preciso respeitar, e para que nenhum Senador dissesse com justa razão que, sem o estudo e exame devidos, a Commissão tinha feito uma classificação arbitraria) era imprescindível o exame de todas as actas. Apesar d'estas consideráçue.., a de ter eu invocado o precedente do Senado Fe- deral, que agora está fazendo a classi- ficação dos Senadores eleitos pelos Esta- dos, depois do exame detido de todas as actas, foi naqueila sessão preparatória rejeitado o meu parecer. Entretanto, depois, o Congresso consi- gnou na Constituição do Estado, sem a mi- nima observação por parte dos nobres Senadoras, a verdadeira doutrina, deter- minando no art. das disposições transi- torias que o Senado no primeiro anno da primeira legislatura, logo nos trabalhos preparatórios, declare a primeira e a se- sunda turmas de seus membros, compôs- tas aquella do<_ 7 menos votados e esta dos 8 de maior votação. O Sr. Praxedes Pitanga uni aparte. 0 Sr. Almeida Pernambuco:—A Consti- tuieão, assiim determinando, reconhece que esta classificação não podia ser feita na sessão preparatória que teve lugar única- mente para verificação dos poderes dos Senadores, afim de ter lugar a reunião do Congresso, perque não era a sessão pre- paratoria da primeira legislatura. E', por- tanto, a Constituição que declara irregular esse acto praticado antes de estar coristi- tuido o Senado. De duas uma : ou o pensamento do le- gislador constitucional foi tornar patente que o acto praticado por nós não tinha valor, ou então a disposição contida no citado art. é uma perfeita inutilidade. No primeiro caso fica sem effeito a cias- sificação feita irregularmente pelo Senado, que deve, respeitando a Constituição, pro- ceder de accordo com o que ella deter- mina. No segundo caso, desde que essa cias- sificação de Senadores de 3 annos e Sena- dores"de 6 annos, pode ter lugar nesta legislatura, porque não haverão mais outros Senadores por 3 annos além dos 7 da Ia turma, segue-se que se não tiver applica- ção agora a disposição constitucional nun- ca mais poderá ter, e então é uma dispo- sieão inútil, o que não se deve presumir. O Sr. Caliope dk Miíllo :—Da forma por que S. Exc. quer, nunca se levaria a efTei- to este processo. O Sr. Almeida Pernambuco :—A Com- missão tem o direito de exigir as acUis que faltarem, e se ha reluetancia na sua apre- sentacão, esta dará lugar a desconfiar-se de alguma cousa. Se o Senado não pode fazel-as vir a sua presença é porque ha in- teresse na sua occultação. Não devo crer que haja tal interesse, e penso que o Se- nado pode e deve obter as actas. Sr. Presidente, grande é o numero das actas não apresentadas, e não sei como. sem obtel-as e examinal-as, pode a Com- missão de Verificação ter feito a classifica- cão dos Senadores. Quando fallo assim, Sr. Presidente, (re- pito a declaração que fiz) não me preo- ecupocom a minha collocação entre os me- nos votados, porque quando mesmo eu ti- vesse motivos para reclamar contra a apu- ração dos votos que me foram dados, nao o faria ; trato não de uma questão pes- soai, mas de acautelar e defender direitos dos meus collegas, alguns até ausentes, que podem ter sido prejudicados por uma resolução tomada sem conhecimento exac- to do resultado total da eleição. Mas como para reparar injustiças nunca é tarde, e como sei que são muitas as actas que fal- tam, parece-me que o Senado procederá re- gularincnte e cumprirá o seu dever obser- vandò o preceito da Constituição., isto é. examinando todas as actas e fazendo a apuração dos votos obtidos, por cada um dos Senadores, em todas as secções ciei- tòraes do Estado para, em vista dessa apu- ração, confeccionar as listas dos que de- vem compor a Ia"e 2a turma. Embora o parecer, approvado antes de constituído o Senado, tenha dado a classi- ficação, não está preenchido o preceito le- gal, porque a Commissão não apresentou as listas organisadas pelo modo determi- nado na Lei Constitucional. O Sr. Praxedes Pitanga :—A lista está aqui._i O Sn. Almeida PERNAMBUCO :—Portanto o parecer pecca ainda por este lado. O Sn. Praxedes Pitanoa :—Não ha tal. 0 Sr. Almeida Pernambuco :—Como disse, Sr. Presidente, não sendo tarde para reparar o erro e evitar-se uma injustiça, requeiro que volte o parecerá Comniissão para que proceda de accordo com o art. das disposições transitórias da Constitui- ção do Estado, pois não posso de modo aigum votar pelo parecer como está for- mulado. porque pelo que n'elle está ex- posto se que a nobre Commissão re- cuou perante a obrigação de apurar os vo- tos e formular a classificação dos Senado- res, classificação que é indispensável para se reconhecer a duração do mandato dos Senadores que é determinada pela maior ou menor votação. OS?- S*r-x='*le< -• í --•»?.«• Sr Presidente, foi mesmo em obediência ao disposto no art. 1.» da Constituição do Estado, que a Commissão encarregada da classificação dos Senadores procedéo de modo a não provocar a contestação do Sr. .Senador Pernambuco. S. Exc.a firmou a sua contestação cm dous pontos. Pri- meiro, que a Intendencia Municipal não tiniia conseguido reunir todas as acta-? das eleições havidas no Estado para fazer a .apuração dos votos. Segundo, que.em- bom das actas não houvesse duvida quan- to aos quinze cidadãos que foram mais vo- tados para Senadores, em todo caso a Commissão não devia dar o seu parecer sobre a classificação, sem esperar a che- gada de todas estás actas para serem es- tudadas, conforme está fazendo o Senado Federal A Commissão procurou firmar a »ua opinião na resolução do mesmo Senado. Procedendo a Intendencia Municipal a apuração dc todas as actas que lhe foram remettidas e das que por ella foram soli- citadas, conseguio apurar o numero de votos obtidos por cada Senador. Feita esta apuração forão remettidos os papeis para o Senado e a Commissão pro- curou obter dos Srs. Senadores a apre- sentacão das actas que podessem apro- veitar-lhes ou satisfazer as suas reclama- ções. O Sr. Gaspar de Drummond, apre- sentou uma acta. cuja apuração in- íluia sobre a collocação feita pela Inten- dencia Municipal. A Commissão aceitou apurou inda que nenhuma mais se lhe apresentasse. O Sr. Almeida Pernambuco, um aparte. O Sr. Praxedes Pitanga :—Posso afi- ançar a V. Exc.3 que nenhuma outra. V. Exc.;" fez parte da Commissão dos tres e eu fiz parte da que dava parecer sobre os Srs. Senadores. Mas. como dizia, até então não conseguio a Commissão a remes- sa de nenhuma das actas que faltavão. Em vista do art. 1.° das disposições transitórias, da Constituição, o Senado, que devia logo nos dez dias de sessões preparatórias fazer a classificação do seus Senadores O Sr. Almeida Pernambuco :—Não, Sr., agora. O Sr. Praxedes Pitanga :—Poise agora que digo. Mas, como dizia, o Senado no- meou uma Comniissão que se encarregasse de estabelecer a classificação. Ella officiou ao Sr. Governador do Estado, pedindo que lhe remettesse todas as actas que tivesse recebido, e até agora nenhuma chegou que podesse alterar a classificação. Faltam 22 actas. 0 Sr. Almeida Pernambuco :—Regis- tre-se esta declaração. O Sr. Praxedes Pitanga :—Pois regis- tre-se. porque ella tem a vantagem de for- talecer a minha argumentação. O Sr. Almeida Pernambuco um longo aparte. 0 Sn. Praxedes Pitanga :—Mas. assim como pôde tirar do n. S para o n. 12. pôde tirar do n. 12 para o n. !1>, e si se ha- via reconhecido que os quinze cidadãos mais votados eram os Senadores, como acecitar uma acta que excluía do lugar de Senador um cidadão que o tinha sido declarado pelo Senado 1 Não era possível. O Sr. Almeida Pernambuco :—Na hy- pothese figurada por V. Exc, não. porque isto é simplesmente uma hypothese. O Sr. Praxedes Pitanga :—Pois as 22 actas que faltam não podiam dar um nu- mero de votos que podesse excluir o cida- dão votado e reconhecido Senador 1 Demais, Senhores, ha uma outra quês- tão : si hoje viessem actas tão alteradas, de maneira a perturbar completamente a elei- cão, pergunto : quaes, as que deviam ser apuradas ? Seriam á_f da ("amara ou as ultimamente remettidas, desde que todas trouxessem o cunho de verdadeiras . 0 Sr. Almbida Pernambuco um aparte.,. O Sr. Praxedes Pitanga .—V; fc/xc. uiz que a Commissão devia aguardar a re- messa dc todas as actas : digo eu : e si todas as Câmaras remettessem achas, cujo resultado desse unia apuração diversa da que fôra feita pela Gamara Municipal e e.xchlisse um Senador . O Sr. Almeida Pernambuco :—Isto é uma hvpothese. O Sr. Praxedes Pitanga : Mas, e uma hvpothese que se podia dar, e V. Exc. não contesta que hoje, com o movimento político, que tem havido, as Câmaras po- deriam fazer isto. Portanto, a Commissão. tendo examinado as actas que foram remettidas á Intenden- cia e que foram approvadas pelo Senado, não havendo recebido nenhuma outra, e tendo sido rejeitado o requerimento do illustre Senador, que esüibelecia o prece- dente de que a classificação não devia ser lotço feita, entendeo que a classificação era aquella mesma approvada pelo Congresso e que os Senadores deveriam ser classifi- cados na mesma ordem cm que os colo- cou o numero de votos conhecido, e era de opinião que se mantivesse a organisa- ção estabelecida na lista que acompanhou o parecer, e qne passo a ler. O Sr. Almeida Pernamruco :—Mas. esta lista que V. Exc. acaba de ler não acompanha o parecer. O Sr. Praxedes Pitanoa :—Eu remet- tel-a-hei, como uma emenda ao parecer para não haver uma falta. O S«- Almeida Pernamruco :—V. Exc. leia a disposição da Constituição a res- peito. O Sr. Praxedes Pitanga :—/ lendo a lis- ta ). Eis a segunda turma. Aqui está. por- tanto, a lista escripta contendo o respectivo numero de votos obtidos por cada nm dos Srs. Senadores para formar as turmas d*a- quelles que têm de oecupar a cadeira do Senado por 6 annos e tfaquelles cujo mandato finda depois de 3. A Comniissão, portanto, acceitando esta classificação feita, na qual foram attendi- das as reclamações então apresentadas e vendo que o Senado rejeitou o parecer em separado no qual o illustre Senador pedia que se aguardasse a posteriori a contagem de votos, firmando assim a doutrina de que a classificação feita era a acceihivel, não tendo recebido acta algu- ma que influísse na resolução, entendeo apresenhar o seu parecer pela forma se- guinte, isto é, fazendo uma synthese de todo o trabalho, (O orador o parecer!. que espero sera acceito pelo Senado, sen- dc rejeitado o requerimento que V. Exc. apresentou, mandando que volte á Com- uf.ssão. (Continua). A PROVÍNCIA Renuncia do Bai-ão dc I...<•••_... Tem lugar hoje a reunião da* duas Ca- maras de que se compõe o CongreS*» do Estado para tomar conhecimento da re. niincia do honrado Barão de Lucena ao cargo de Governador. externámos a nossa opinião sobre os ponderosos motivos que determinaram a resolução daquelle benemérito pernambu- cano, para quem nenhuma honra é supe rior a que lhe foi tributada pelo povo por intermédio dos seus legítimos represen- tantes constituintes. Se o Congresso conformar-se com a deli- beração do primeiro funecionario eIeito,que no Governo da Republica presta á pátria biTtzileira os mais assignalados seniços, como uma conseqüência constitucional da acceitação da renuncia, terá de proceder na mesma sessão a eleição de novo Gover- uador. x A indicação natural paru a substituição do honrado Barão de Lucena recahe no distincto pernambucano eleito a 17 de Ju- nho Vice-Governador do Estado e que tem exercido, antes e depois da promul- gação da Constituição, o cargo de Gover- nador com irreprehensivel Isenção de es- pirito, conquistando pelo seu immenso patriotismo a estima e a gratidão de todos os bons pernambucanos. Os seus serviços importantíssimos serão bem considerados pêlo patriótico Con- gresso, que. elegendo-o Governador, tra- duz fiel e gloriosamente o pensamento do povo. Esse procedimento correcto e soberana- mente justo dará em resultado a necessi- dade da immediata eleição do Yice-Gover- nador, para cujo cargo indicamos, na im- prensa, a candidatura do digno Barão de Contendas, consultando os sagrados inte- resses do Estado, que terá no distincto pernambucano um dos mais esforçados propugnadores do seu progresso_e engran" decimento. Na culminância patriótica em que se ha collocado o Congresso, irrecusável mento uma das instituições gloriosas da orgam- sação politica de Pernambuco no regimen democrático, temos certeza de que o seu procedimento será o mais acertado e be- nefico aos sagrados interesses do povo na escolha dos primeiros representantes do poder executivo do Estado. A confiança conquistada pelo Congres- so no animo do povo é illimitada e tudo se deve esperar com segurança inhabalavel do seu provado civismo. Eleitos o Governador e Vice-Governa- dor. prestarão elles o compromisso consti- tucional, tomando posse em acto sueces- sivo á eleição, por conseguinte na mes- ma sessão. íí ns» »-"a onceição Não tomei parte alguma na substituição das placas collocadas na rua da Concei" ção por imagens da Excelsa Virgem. Infelizmente a Bainha do mundo Ca- tholico não me inspirou para que fosse eu o primeiro a levar a minha supplica pe- rante a Intendencia, afim de ser mantido o primitivo nome. A despeito disto, porém, o Sr. Martins e seus asseclas attribuiram a min. aquelle acto ; intriga que de certo não colherão effeito desejado, pois posso á saciedade demonstrar que rressa questão inter- vim ã ultima hora, com intuitos os mais benéficos, que mais de perto, de certo, aproveitaram ao Sr. Martins, do que a mim. desde que é conhecida a attitude do povo, ali reunido, na tarde de li do corrente, attitude toda de hostilidade, cujas conse- quencias, talvez funestas, tive a fortuna de evitar. Boje, sou informado, amanheceu em diversas esquinas da rua da Conceição esta inscripção— Rua da mãi de José Maria- Desde que o Sr. Martins me attribuio aquella substituição, eu tenho o direito de acreditar que essa inscripção foi por esse indivíduo autorisada ou feita. Venho, pois, dizer-lhe : Si suppõe que me ofTendeu, injuriou, ou incommodou mesmo, engana-se e engana-se redoudamente. Essa inscripção me pôde honrar. Eirectivaniente aquella rua é de m^nha Mãi, desde que é de Nossa Senhora da Conceição ! Si, porem, quiz referir-se, não a Virgem Mãi do Redemptor. e. por conseqüência, de todos aquelles que abraçam e crêem na Sacrosanta Religião do Calvário ; mas. aquella que me deu o ser. fiqne certo de que também não me injuriou, oflendeu, ou incommodou. porque, tendo ella aqui nascido, de pai, mãi e avós incontestados e limpos, vivendo ainda ( e Deus prolon- gue por muitos annos a sua preciosa existência), é muito conhecida e mev or- gulho de vel-a respeitada como o proto- typo de todas as virtudes. A inscripção, pois, ,de seu nome illustre e digno a todos os respeitos, não va- lera como um ridículo, que a ella ou a mim se possa atirar. Feliz do Sr. Martins si poder dizer o mesmo. Cada vez mais demonstra o Sr. Martins que é um inepto ou um alluciiiado. A pureza dos seus sentimentos é sabida, evite que se discuta outras cousas. Infelizmente apagaram aquella inseri- pção. pois eu desejaria vel-a sempre se ostentando ali em caracteres bem vivos. Recife, td de Setembro de 1891. José Maria de Albuquerque E Mello. Ul:GKES !... Não carecemos de procurar fóra. daexten- Sa região que comprehende a pátria brazi- 'eira exemplos de canibalismo para aferir por elles o procedimento dessa exiguu horda de bugres alistados na politica pn-

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ASSIGNATURÁSRECIFE

Anno 46áOOOTres mezes 4$000

Í8PAGAMENTOS ADIANTADOSPUBLICAÇÃO DIÁRIA /

ASSIGXATURASINTERIOR

Anno _8fOO0Seis mezes 9J000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

EB-ílil.MBUCO _ftecife~»®t__-_-â-feira. 17 de Setembro de 1891 ANNO XIV N. 207;_______

A PROVÍNCIA., folha de maior cir-eulação do norte do Brazil, é impressaem machina tlè réaeção Marinoni, únicanessa espécie nessa parte da RcpnbKc

EXPEDIENTE

Correspondente em Pariz para annun-yios e reclames o Sr. A, Lorette, 61 ruaCaumartin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADODESPACHOS PO DIA '15

Antônio Barbosa de Vasconcellos, sen-tenciado, pedindo certidão da data de suaprisão, da pena a que foi condemnado e dovalor do objecto furtado.—Ao Dr. juiz dedireito da comarca de Páo d'Alho paraprovidenciar com urgência, devolvendoeste requerimento.

Antônio Vieira da Rocha, sentenciado,pedindo certidão da pena que lhe foi im-posta.—Ao Dr. Chefe de Policia para fazerentregar ao suppíicante este requerimento,no qual se acha passada uma certidãopelo escrivão do jury do termo de ítambè.^Antônio Rodrigues Tavares, pedindo en-trega de documentos.^Gompareça na Se-cretaria do Governo para dizer quaes osdocumentos que juntou.

Eduardo Duaite Rodrigues, replicandodo despacho . exarado em sua petição,acerca de annuidades da Companhia RecifeDrainage.—Deferido quanto á isenção dopagamento de annuidades, a contar de•1876 á 1880. Indeferido com relação â con-tribuição dos exercícios de ____|§em diante,a que ê obrigado o peticionariõ.

teliciano Telles do Nascimento, pedindopara ser posto em liberdade, visto ter ter-minado o tempo da sentença que lhe foiimposta—Informe com urgência o Dr. juizde direito do 2- districto criminal doRecife.

João Cavalcanti Moreira Campos, no-meado tenente da Guarda Nacional dcOlinda, pedindo prorogação de praío por60 dias para tirar sua patente—Gomo re-quer.

José Tiburcio do Nascimento Tavares,promotor da Cumarca do Triumpho, pe-dindo 3 mezes de licença—Sim.

José Paulino da Silva, sentenciado, pe-dindo certidão do tempo de áua prisãoe da pena que lhe foi imposta—Ao Dr.juiz de direito da comarca de Garanhunspara providenciar com urgência, devol-vendo este requerirneto.

João Reis de Lemos Barros, sentenciado,pedindo passagem para Fernando de No-ronha em favor de sua mulher—Informe oDr. juiz de direito do 2° districto criirii-nal do Recife.

Bacharel Jonas Barachizio Coelho Meirade Vasconcellos, pedindo para encaminharuma petição ao Ministro da Justiça, emque pede augmento da ajuda de custo quelhe foi arbitrada—Segundo consta de avisode 29 de Agosto ultimo, foi Solicitada peloMinistério da Justiça ao da Fazenda a ex-pedicao de ordem no sentido de ser aThesouraria-~"_Veste-Estado habilitada apagar a quantia de 3õl§00.» Com que seacha aiigmentada a ajuda do custo de275A000, arbitrada ao peticionariõ.

Bacharel José Teixeira de Sã, juiz muni-cipal do termo de Canhòtinho, pedindopara encaminhar uma petição ao Ministro

_da__.justiea—Segundo declara o Ministérioda justiça em aviso de 27 de Agosto ulti-mo, do qual dou sciencia hoje á Thesou-raria de Fazenda, ao peticionariõ dev eser paga, alem do ordenado, â grati-ficação annual de 800.000, marcada natabella explicativa do orçamento em vigor,a contar de 1° de Janeiro do correnteanno.

João Xavier Rodrigues Esteves, tenenteda Guarda Nacional da comarca da Esca-da, pedindo solução do despacho de suapetição enPque solicitava sua reforma.—Informe o commandante superior da Guar-da Nacional da comarea.da Escada, tendoem vista o despacho de 19 de Junho ul-timo.

Luiz Aureliano de SanfAnna e AbilioGomes da Silva Novaes sub-comniissarios.pedindo para permutarem os lugares—In-forme o Dr. Chefe de Policia.

Manoel Gançalves de Couto, AgostinhoMina e outros, ex-sentenciados, pedindopagamento da diária a que se julgam comdireito—Informe o Inspector da Thesou-raria de Fazenda.

Olympio Domingos da Silva, sentencia-do, pedindo certidão do tempo de sua pri-são, da pena que lhe foi imposta e do va-lor do objecto furtado—Informe com ur-gencia o Dr. juiz de direito da comarca deBonito.

Valentim Alves d'01iveira, sentenciado,pedindo certidão de sua sentença, do tem-po da prisão e da multa que lhe foi im-posta—Ao Dr. Chefe de Policia, para fazerentregar ao suppíicante com a certidãoaqui junta passada pelo escrivão do jury,do termo de Timbaúba.

Victor Leandro Pereira Leite, sentencia-do, pedindo que o Tribunal da Relaçãojunte documentos ao recurso de sua ap-pellação—Informe o Dr. Chefe de Policia.

Secretaria do Governo do Estado dePernambuco, 16 de Setembro de 1891.

O porteiro,H. Maciel da Silva.

RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER-NAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 16 DE SETEMBRO

Soares do Amaral & Irmãos e MargaridaLuiza Saboia Ferreira—A' Ia secção paraos fins devidos.

José Soares Fernandes d'OIiveira—Defe-rido,_d'accordo com as informações.

Bellarmino Pereira de França—Sim, emvista das informações.

Capitão Antônio do Carmo e Almeida—Indeferido.

Sociedade dos Merçieiros—Informe a Iasecção,

Repartição da Policia2- Secção N- 200—Secretaria de Policia

do Estado de Pernambuco,em 16 de Setembro de 1891.

lllm. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. queforam hontem recolhidos á Casa de Deten-ção os seguintes indivíduos :

A' ordem do Dr. delegado do 1° distri-cto da capital, Herminio Pereira da Silva eManoel Antônio Camões, por distúrbios.

A' ordem do subdelegado da fregueziado Recife, Salustiano Ivo da Silva, pordistúrbios.

A' ordem do suhdelegado do 2" districtoda Boa-Vista, Pedro Bandeira do Nasci-mento, por crime de ferimentos ; e Bene-dicto Garcia da Silva, como gatuno.

Ã' ordem do subdelegado da Várzea,Clementina Maria da Conceição, por em-briaguez e offensas à nioral publica.

Falleceu hontem, às 8 horas e 2o minu-tos da noite, na enfermaria da Casa deDetenção, victimade insuficiência mitral, odetento José Francisco do Nascimento,conhecido por José de Bento.

Em terras do engenho Algodoaes, do ter-mo do Cabo, foram presos, no dia 13^ docorrente,os indivíduos de nomes José Gon-calves da Silva e Florencio Clemente Pe-reira, ambos conhecidos por Coruja, osquaes no dia anterior haviam ferido gra-vemente a dois cidadãos moradores notermo de Ipojuca, para onde foram remet-tidos, á disposição do delegado respectivo.

O delegado do termo de Triumpho, ef-fectuou, no dia 27 do mez passado, a cap-tura do criminoso João de Barros, pronun-

ciado no termo de Paulo Alíoilãõ, do Esta-do das Alagoas,.no âl't. _-10 do Código Cri-minai © seúteUciado no gráo máximo domesmo art.

No dia 27 do mez ulti mo ^ por VOlta de11 horas da manhã, o indivíduo de nomeManoel Leonardo ferio com üiil tiro depistola â Felix José dá Luz, subdelegado

Ao 2° districto de Triumpho.Contra o delinqüente, que evadio-se,

procedeu-se nos termos do inquérito po-licial.

No dia 13 do mez findo C no lugar deno-minado Tres Lagoas, do termo de Flores,o indivíduo de nome Theodoro Salvadorassassinou com 6 facadas á Antônio Miguel,conseguindo evadir-se.

Gontra o delinqüente procede-se na for-ma da lei.

O alferes Caetano Theotonio da MattaRibeiro assumio, no dia 7 do corrente, oexercício do cargo de sub-commissario domunicípio de Villa Bellá.

Entraram em exercício as seguintes au-toridades pollciaes:

Manoel Hygino Simões Filho, subdele-gado do districto de Chã Grande, do ter-mo de Gravata ;

Carlos Sindert, delegado do districto deGatende, ha qualidade de Io supplente.

Pelo subdelegado do districto de Be-beribe foi remettido ao juizo competenteo inquérito policial a que procedeu contraa praça do exército Joaquim José da Gostae os paisanos Francisco Anicèto' e JoãoFrancisco Ribeiro por haverem ferido gra-vimente a Serafim Constantino dos Anjos!

lllm. Exm. Sr. Desemtrxçgador José An-tonio Correia da Silva, mu^iigno Governa-dor do Estado.

O Chefe de PoliciaGaudino Eudojsio de Britto.

INTENDENCIA MUNICIPALDKSPACltOS DO DIA 14

Pêlo Intendente de EdificaçãoAntônio Luiz dos Santos.—Coneede-se,

observando o art. 97 da lei n°. 1129 e operfilamento da localidade-.

Pedro da Hoi'a Santiago,-^Gortcede-seobservando os arts. 78, 10, 94 e 122 da lein» 1129.

Antônio Fernandes Pereira.—Concede-se, observando os arts. 79, 94 e 1S2 da lein° 1129.

José Ferreira Pinto, Getrudes Maria daConceição e José Ribeiro Fernandes.—Con-cedesse nos termos do parecer do enge-nheiro.

Ponciano Pereira Leite.^Slhl, pago orespectivo Impoáto.

Augusto Octaviano de Souza, AntônioGonçalves de Azevedo, Francisco F. Leale Manoel Fernandes da Costa.—Uoil_.de-se-

Peio intendente, de PoliciaSebastião Congo de Medeiros, Ovidio

Silva e Francisco Marinho Falcã.o^-Sinl,pagando o respectivo imposto.

Alexandrino Pinheiro-^Deferido-.Antônio Dias & Ga.-^Deferido.João José da Silva—Deferido, de accor-

do com a informação do Sr. Fiscal.Cândida Maria Mendes de Jesus—Defe-

rido, em vista das inforjnaçôesiPereira Ramos & Ca—Indeferido.Medeiros & Corredora, Hygino & Pesta-

na, Manoel Quirino da Rocha, Agnelo Ar-tidoro d'Assumpcão, Souza Reis & Rodri-gues e Francisco Cabral Cordeiro—Deferi-do, em vista das informações.

Antônio Gomes de Miranda Leal—Defe-rido, quanto a baixa de capim somente.

Secretaria da Intendencia Municipal, 16de Setembro de 1891.

O Porteiro,Antônio José Leal Reis.

COHGftESSO BO ESTADOSenado

16.» SESSÃO, EM 2D DE AGOSTO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR DR. JOSÉSORIANO DE SOUZA

A' hora regimental, feita a chamada, ve-riílcando-se estarem presentes os Srs. JoséSoriano, Feliciano Galiope, Renovato Tejo,Almeida Pernambuco, Praxedes Pitanga,Moraes e Silva, Barão de Caiará, Gasparde Drummond e José Marcellino, o Sr.Presidente declara aberta a sessão, com-parecendo depois o Sr. Rogoberto Barbo-sa.

O Sr. 1." Secretario procede á leitura doseguinte

EXPEDIENTE

Officio do Sr.t Senador Felisbino deMendonça e Vasconcellos, communicandonão poder comparecer â sessão por seachar Incommouado.—Inteirado.

Outro dol. Secretario da Câmara dosSrs, DepiUados,remettendo vinte ex empla-res do seu Regimento Interno.—A' distri-buir.

Outro do mesmo, remettendo para osfins constitucionaes uma resolução,naquel-Ia Gamara iniciada, concedendo pernlis-são a João Gonçalves Torces e outros paraassentarem carris de ferro no municípiode Olinda.—A' 4a Commissão.

Outro do mesmo, remettendo para osmesmos fins outra também alli iniciada,autorisando o Governador do Estado aabrir créditos supplementares.—A' Com-missão de Finanças.

Petição de Alfredo Falcão, contratantedo apanhamento e publicação dos deba-tes, requerendo que o pagamento mensale pro labore a que tem direito, seja feitono mesmo dia em que se fizer o do subsi-dio dos Srs. Senadores.—A' Commissão dePolicia.

Achando-se sobre a mesa, vai a impri-mir o parecer seguinte : .

PARECER N.° 13

A Commissão de Redacção, a que foipresente o projecto n 2, h je approvadoem ultima discussão com seis emendas,sendo uma nesta e cinco em a segundadiscussão, é dc parecer que dito projectoseja redigido pela seguinte forma :

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco

RESOLVE

CAPITULO I

Questura policial

Art 1." Fica creada na Capital do Esta-do uma Repartição denominada QuesturaPolicial em substituição da actual Secre-taria de Policia, que é desde já extineta.

Art. 2 o A Questura Policial é destinadaa auxiliar a Policia Municipal na preven-ção e na repressão dos crimes, em manu-tenção da ordem publica e na protecçãodos direitos dos cidadãos.

Art. 3.° Para desempenho desse fim, aesphera de acção de Questura Policialcomprehende :

§ l.o A fiscalisação das reuniões publi-cas de qualquer natureza.

§ 2.° Os divertimentos e festas publicas,circos, corridas, amphitheatros, represen-tacões theatraes e outros passatempos li-"citos, bem como os jogos prohibidos.

§ 3.° A imprensa, lithographia, publica-ção, estampas, cartazes, manifestos e ou-tros meios de publicidade, quando tenhampor fim perturbar a ordem publica, exci-tar ódios e paixões populares.

§ 4.» O conhecimento das pessoas quevierem de novo habitar, no Estado, sCildodesconhecidas Oli Suspeitas, e concessãode passaporte dáqueÜas qüe o requerereme estiverem no caso de tel-o.

§ 5.° Rén_e___a áos Juizes de Direito afimdc obrigal-os a assignar termo de bem vi-ver, dos bêbados por hábitos, dos vadios,vagabundos, mendigos, dás prostitutas',dos turbulentos, que por palavras oii ac-ções oiíenderem os bons costumes e o so-cego das famílias ; e tíènl assim dos sits-peitos de pretenção criminosa, manifes-tada porameaças e provocações, para ter-mo de segurança.

§ 6." A prisão dos criminosos do Estado,ou de outro qualquer Estado, ÜS" cjilaes setenham homiáiado neste, se a prisão lhefor legalmente iNaqüíâitádd.

§ 7.o o desempenho de diligencias; eniqüalfpler Município do Estado, nos casose para o fim do art. 122 da Constituição,se o Governador não preferir incumbir adiligencia a algum magistrado tãl-hoel

§ 8.o As providencias soÍ3i:é e.-.incçãode incêndio è outras calamidades publi-cas.

§ 9.o Remessa de todos os dados, escla-recimentos ou provas que houver colhidode algum crime, ans JüiZes Competente,para a formação da culpa.

§ ln.° A organisação annual da estatis-tica criminal do Estado, para o que as au-toridades municipaes remetterão trimen-salmente á Questura Policial os necessa-rios dados.

§ li; A formação da cliípá eorteurrente-mertte com os Juizes de Districto, respei-tada a prevenção d'este, até a pronunciainclusive, com recurso para o SuperiorTribunal de Justiça.

CAPÍTULO II

Funccionarios da Questura

Art. 4.o Para desempenho das attribui-çõed da Questura Policial, terá a compe-tente Repartição i

l.o Üm Questor, que será o chefe detoda a Repartição :

2.o Um Secretario.3.° Quatro an.anuensPB.4.o Dous auxiliares.o.0 Uni porteiro a cujo cargo ficará o

archivo.6.o Um agente de Policia Marítimo.Além desses funccionarios haverá os

serventes que forem necessários.

CAPITULO IIII)o Questor

Art. 5.o O Questor será nomeado peloGovernador do listado, dlentre os Baclia-réis ou . Doutores em Direito, que, pelasua capacidade e pratica do Direito, se te-nham tornado recommendaveis

Art. 6i° Será da irfinlediata confiança dogovernador, e conservará o logar em-quanto bem servir.

Art. 7.o Como auxiliar do tioveníadordo Estado, o Questor è o chefe mediato dasegurança publica, e responde pelos actosque por autoridade própria praticar noexercício do seu cargo s

Art. 8.o Ao Questor compete, além dasattribuições constantes do artigo 3.° eseus §§ :

l.o Dispor da força publica que peloGovernador do Rstacld lhe for destinadapara desempenho de suas funeções.

2.° Executar as ordens verbaes ou es-criptas do Governador do Estado tenden-tes ao desempenho dd süaá àlti .bdições.

3.o irtspeccionár as cadeias publicas evelar na segurança dos criminosos:

4.o Pedir ás autoridades dos tíutros És-tados ou do Districto Federal a extradi-ção da criminosos fugitivos, para entrç-gal-os ás justiças do Estado é aitender ásrequisições que nesse mesmo sentido lheforem feitas pelas autoridades dos outrosEstados oü do Pistricto Federal.

5.o Expedir Regimento para organisar oserviço interno da Questura Policial.

6.o Auxiliar as autoridades judiciariasno cumprimento dás sântéiiças, mandadose ordens por ellas expedidos.

7." Velar em que os Sub-questores des-empenhem os seus deveres. e dar-lhes asinstrücções que forem necessárias ao des-empenho das attribuições policiaes quelhes forem incumbidas.

8.o Vigiar e providenciar sobre tudo oque pertencer á prevenção dos deliotos emanutenção da segurança e tranqüilidadepublica.

9.o Fazer cumprir os contratos de loca-ção de serviço doméstico e de amas deleite, fazendo elTectiva a saneção commi-nada nas Posturas de 19 de Julho de 1887.

1 :. Ter na Repartição em livro especiala matricula dos criados de servir, amasde leite, moços de hotel, coclleiros, bo-Idtíiroá, Carroceiros e carregadores de fretecom o numero de suas respectivas chapas.

11. Diligenciar a boa execução dos ser-viços enr uérados nos dous precedentesnume!.>, afim de que elles se estendame se radiquem nos costumes, podendopara esse eífeito expedir as instrücções,avisos, conselhos e advertências que jul-gar opportunos e conducentes aquellefim.

Art. 9.° O Questor residirá no edifícioem que funcciònar a Repartição da Quês-tura Policiai e não accumulará nenhumaoutra funeção publica, emquanto exerceraquelle cargo.

Art. 1 . O Questor é substituído emsuas faltas ou impedimentos por umjdosSub-questores da Capital, designado peloGovernador.

CAPITULO IV

Do Secretario

Art. 11. 0 Secretario da Repartição daQuestura será nomeado pelo Governador,sób proposta do Questor, d'entre os Ba-chareis e Doutores em Direito, e conser-vara o seu lugar emquanto bem servir.

Art. 12. O Secretario terá a seu cargo aRepartição do serviço e a direcçâo do ex-pedientê da Secretaria.

Art. 13. Sob sua guarda estarão todosos livros da Secretaria, os quaes serãotantos quantos forem precisos para satis-facão dos serviços.

Art' 14. Além da precedente attribui-ção, competem-lhe mais áquellas que lheforem designadas no Regimento que or-ganisar o serviço interno da Repartição eas que lhe possam advir em virtude deRegulamentos ulteriores.

CAPITULO V

Dos outros empregados

Art. 15. Officiaes, amanuenses e portei-ro serão .nomeados pelo Questor e o agen-te de policia marítimo pelo Governador,sob proposta do Questor, e serão conser-vados emquanto bem servirem.

Art. 10. Os funccionarios de que faliao precedente artigo desempenharão osserviços que pelos Regulamentos lhes to-rem commettidos.

Art. 17. 0 amanuense que for designa-do pelo Questor servirá de Escrivão nosprocessos que correrem pela Questura.

CAPITULO VI

Dos Stib-Questorcs

Art. 18. Em cada Districto Municipal doEstado haverá um Sub-questor.

Art. 19. Os Sub-questores serão nomea-dos pelo Governador do Estado sob pro-posta do Questor e serão conservadosemquanto bem servirenh

Art. ÚO. Terão um escrivão a cujo cargoestará todo o expediente da Sub-questura,o qual poderá ser o mesmo do Juizo Dis-trictal.

Art. ãl. Os Sub-qiles-ores terão tam-bem, como auxiliares, tantos agentes dasegurança publica quantos forem julgadosnecessários.

Art. 22. Os Agentes da segurança pu-blica serão nomeados pelo Questor, sobproposta dos Siib-questores,.dentre os ci-dadãos do districto que tenllão lettras esejão de reconhecida moralidade.

Art. 23. Aos Sub-questores nos seusrespectivos districtos incumhe:

í. Observar é guardai' ds ordens d in-Strucções do Questor, respeitada a pre-vençáo do Juiz de Districto.

IL Auxiliar a este no desempenho dasobrigações do seii cargo.

lil. Pôr em custodia o bêbado, durantea bebedice, se perturbar o socego publi-co, e empecer alguém de andar nos seusnegócios.

IV; Procurar evitar, rixas e disputas depalavras, aconselhando os rixosos d paz.

V. Esforçar-se para que no Distinctonão haja vâdios, nem vagabundos, nembêbados, nem mendigos.

VI. Corrigir os bêbados, os turbulentose meretrizes que por seu procedimentoperturbem o socego publico e o decorodas familías, fazendo-os apresentar aoJuiz de Districto para obrigal-os a a_,sig-nar termo de bem viver e tendo sob suasvistas o ulterior procedimento d'aquellaspessoas

VII. Avisar aos Sub-questores de sua vi-sinhanca acerca de criminosos que sou-ber terem se refugiado em , seus distri-ctos.

Vlli, fer a relação dos criminosos quefor remettida pelas autoridades judicia-rias para os fazer prender e entregar áautoridade competente.

IX. Prender os criminosos em flagrantedelicto, os que souber serem condemna-dos e loao passal-os á jurisdicção da au-toxidade competente o aos pronunciadosem crimes inafiançáveis.

Art. 24. Além das mencionadas attri-buições, os Sub-questores, sob a direcçâodo Questor, executarão todas as incum-bencias que lhes forem cominettidas pelasLei^e Regulamentos e nos casos extraor-dinarios, dando iirtmediatamente contado seu procedimento ao Questor.

Art. 25. Em suas faltas ou impedimen-tos, o Sub-questor será substituído por umdos Agentes da Segurança Publica porelle designado, do que dará immediata-niente communicação ao Questor.

CAPITULO VÍI

Disposições geraes

Art. 26. 0 Questor, os Sub-questores eos Agentes da Segurança Publica usarãohabitualmente, nos serviços de seus car-gòs, cie Uniforme ou insígnia especial queserá especificada em Regulamento.

Art. 27. 0 Governador dará as neces-sarias instrücções na forma do § 2.° doart. 57 da Constituição, para a primeiraexecução da préserite lei e fica autorisadoa regulamental-a, submettendo, porém, oRegulamento que expedir á approvaçãodo poder legislatiuo para ter execução.

Art. ÚS. Na orgaiiisàçãd da Repartiçãoda Questura poderão ser approveitados osempre-cados da extineta Secretaria de Po-Üclrt.

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§ I. Os que excederem do quadro dapresente lei, ficarão addidos á mesma Re-partição com c>s seus respectivos ordena-dos e* irão sendo providos nas vagas oc-correntes, caso.em que terão os venci-mentos desta lei.

§ II. Os inválidos no serviço, se oshouver, serão aposentados na forma dalei.

Art. 99. Os empregados de que trataapresente lei terão os Veilcirileiitos mar-cados na tabella aiinexa, salvo os doQuestor, que serão iguaes aos dos Juizesde Direito da Capital.

Art. 30. A Repartição da Questura ficafazendo parte da Secretaria do Estadodos Negócios da Justiça.

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PARECER N- 11

A Commissão encarregada de procederá classificação das turmas dos Srs. Sena-dores :

Considerando que a eleição feita no Es-tado e apurada pela Intendencia Munici-pai fôra approvada pelo Senado com asreclamações acceitas pela Commissão deVerificação de Poderes ;

Considerando que esta apuração aeeei-ta indicava o numero de votos que obti-vera cada Senador;

Considerando que este numero era opreciso pa a e(Tectuar-se a collocação dosSrs. Senadores em ordem seguida e, por-tanto, indicativa do seu lugar ;

Considerando que foi rejeitado pelo Se-nado um voto em separado, ofTerecidopelo Sr. Senador Dr. Miguel José de Al-meidá Pernambuco, em que pedia quenão fosse acceita a contagem dos votes eque se reservasse esse processo para maistarde;

Considerando que a não approvação dovoto em separado determinou numérica-mente o lugar de cada Sr. Senador :

E' de parecer que seja mantido o pro-cedimento do Senado, confirmando a ap-provação dos pareceres das Commissõesde Verificação de Poderes que designama collocação dos Srs. Senadores na fôrmapor que se acham escriptos.

Sala das Commissões, 28 de Agosto de\H9\.—I)r. P. Pitanga.—B. de Caiará.—Caliope.

O S**. W «'» H- ~*»pn-..-il»u --• : —Sr. Presidente, o Senado ve-se, hoje obri-gado a reconhecer que tive razão no pa-recer que dei, por oceasião da verificaçãode poderes dos Srs. Senadores, e encon-tra-se emsérin diflieuldade ; porque ou hafie revogar a deliberação que tomou quan-do rejeito uo meu parecer, ou ha de deixarde cumprir uma disposição da Constitui-ção dolíslado.

Para demonstrar a verdade da minhaaffu.nação, tenho necessidade de historiai'suçciutamenteoque se deu n'aquella ocea-siãò.

Nomeado _uénil_i*q da Commissão de Ve-rificacão de Poderes, entendi-me com osmeus companheiros, e disse-lhes que eraindispensável o exame das actas de todasas secções eleitoraes, antes de tomar-sequalquer deliberação à respeito da ordemenl qde dfeviãò ser classificados os Sena-dores eleitos, porquanto na acta da apu-ração geral remettida pela IntendenciaMunicipal do Recife,- esta confessou nãoter tido ao seu dispor as actas de todas assecções eleitoraes deste município e de ou-tros de que se compõe o Estado, e porisso nâo fizera a dpü ração devida de todosos votos obtidos na eleição pelos votados.

Ficou combinado pela Commissão fazer-se este exame no dia seguinte, e só depoisd'elíe dar-so o parecer.

No dia seguinte, porem, os meus com-panheiros de Commissão, antes d'esseexame, manifestarão-se decididos a apres-sar o rédõnliednlértlo Fiz-lhes ver que,embora não houvesse duvida quanto aosSenadores eleitos, havia, não obstante,necessidade, para a sua classificação, deexaminar-se todas as actas da apuraçãofeita nos municípios, confrontandd-as comas das respectivas secções. Não fui atten-dido, e então os meus dous companheirosapresentarão um parecer, concluindo peloreconhecimento doâ Senadores o classifi-cando-os pela ordem da votação de Cadaum designado no mesmo parecer.

Não podendo concordar com isto, fuiobrigado a formula- um parecer em sepa-rado, onde declarei que não havia duvidasobre a eleição dos 15 cidadãos mais vota-dos e nem tinha apparecido contestaçãoalguma a tal respeito ; mas que a classifi-cação, dependendo da contagem exacta dototal dos votos obtidos por cada um doseleitos, o Senado não podia fazer esta cias-sificação, sem ter ao àexl dispor, para umestudo consciencioso, todas as actas eleito-raes e principalmente áquellas que a In-tendência Municipal declarara não lhe te-rem sido remettidas.

Tratava-se do reconhecimento de umdireito qilc era preciso respeitar, e paraque nenhum Senador dissesse com justarazão que, sem o estudo e exame devidos,a Commissão tinha feito uma classificaçãoarbitraria) era imprescindível o exame detodas as actas.

Apesar d'estas consideráçue.., a de tereu invocado o precedente do Senado Fe-deral, que só agora está fazendo a classi-ficação dos Senadores eleitos pelos Esta-dos, depois do exame detido de todas asactas, foi naqueila sessão preparatóriarejeitado o meu parecer.

Entretanto, depois, o Congresso consi-gnou na Constituição do Estado, sem a mi-nima observação por parte dos nobresSenadoras, a verdadeira doutrina, deter-minando no art. 1» das disposições transi-torias que o Senado no primeiro anno daprimeira legislatura, logo nos trabalhospreparatórios, declare a primeira e a se-sunda turmas de seus membros, compôs-tas aquella do<_ 7 menos votados e estados 8 de maior votação.

O Sr. Praxedes Pitanga dá uni aparte.0 Sr. Almeida Pernambuco:—A Consti-

tuieão, assiim determinando, reconhece queesta classificação não podia ser feita nasessão preparatória que teve lugar única-mente para verificação dos poderes dosSenadores, afim de ter lugar a reunião doCongresso, perque não era a sessão pre-paratoria da primeira legislatura. E', por-tanto, a Constituição que declara irregularesse acto praticado antes de estar coristi-tuido o Senado.

De duas uma : ou o pensamento do le-gislador constitucional foi tornar patenteque o acto praticado por nós não tinhavalor, ou então a disposição contida nocitado art. 1° é uma perfeita inutilidade.

No primeiro caso fica sem effeito a cias-sificação feita irregularmente pelo Senado,que deve, respeitando a Constituição, pro-ceder de accordo com o que ella deter-mina.

No segundo caso, desde que essa cias-sificação de Senadores de 3 annos e Sena-dores"de 6 annos, só pode ter lugar nestalegislatura, porque não haverão mais outrosSenadores por 3 annos além dos 7 da Iaturma, segue-se que se não tiver applica-ção agora a disposição constitucional nun-ca mais poderá ter, e então é uma dispo-sieão inútil, o que não se deve presumir.

O Sr. Caliope dk Miíllo :—Da forma porque S. Exc. quer, nunca se levaria a efTei-to este processo.

O Sr. Almeida Pernambuco :—A Com-missão tem o direito de exigir as acUis quefaltarem, e se ha reluetancia na sua apre-sentacão, esta dará lugar a desconfiar-sede alguma cousa. Se o Senado não podefazel-as vir a sua presença é porque ha in-teresse na sua occultação. Não devo crerque haja tal interesse, e penso que o Se-nado pode e deve obter as actas.

Sr. Presidente, grande é o numero dasactas não apresentadas, e não sei como.sem obtel-as e examinal-as, pode a Com-missão de Verificação ter feito a classifica-cão dos Senadores.

Quando fallo assim, Sr. Presidente, (re-pito a declaração que jã fiz) não me preo-ecupocom a minha collocação entre os me-nos votados, porque quando mesmo eu ti-vesse motivos para reclamar contra a apu-ração dos votos que me foram dados, naoo faria ; trato não de uma questão pes-soai, mas de acautelar e defender direitosdos meus collegas, alguns até ausentes,que podem ter sido prejudicados por umaresolução tomada sem conhecimento exac-to do resultado total da eleição. Mas comopara reparar injustiças nunca é tarde, ecomo sei que são muitas as actas que fal-tam, parece-me que o Senado procederá re-gularincnte e cumprirá o seu dever obser-vandò o preceito da Constituição., isto é.examinando todas as actas e fazendo aapuração dos votos obtidos, por cada umdos Senadores, em todas as secções ciei-tòraes do Estado para, em vista dessa apu-ração, confeccionar as listas dos que de-vem compor a Ia"e 2a turma.

Embora o parecer, approvado antes deconstituído o Senado, tenha dado a classi-ficação, não está preenchido o preceito le-gal, porque a Commissão não apresentouas listas organisadas pelo modo determi-nado na Lei Constitucional.

O Sr. Praxedes Pitanga :—A lista estáaqui. _i

O Sn. Almeida PERNAMBUCO :—Portantoo parecer pecca ainda por este lado.

O Sn. Praxedes Pitanoa :—Não ha tal.0 Sr. Almeida Pernambuco :—Como

disse, Sr. Presidente, não sendo tarde para

reparar o erro e evitar-se uma injustiça,requeiro que volte o parecerá Comniissãopara que proceda de accordo com o art. 1°das disposições transitórias da Constitui-ção do Estado, pois não posso de modoaigum votar pelo parecer como está for-mulado. porque pelo que n'elle está ex-posto se vê que a nobre Commissão re-cuou perante a obrigação de apurar os vo-tos e formular a classificação dos Senado-res, classificação que é indispensável parase reconhecer a duração do mandato dosSenadores que é determinada pela maiorou menor votação.

OS?- S*r-x='*le< -• í --•»?.«• SrPresidente, foi mesmo em obediência aodisposto no art. 1.» da Constituição doEstado, que a Commissão encarregada daclassificação dos Senadores procedéo demodo a não provocar a contestação doSr. .Senador Pernambuco. S. Exc.a firmoua sua contestação cm dous pontos. Pri-meiro, que a Intendencia Municipal nãotiniia conseguido reunir todas as acta-?das eleições havidas no Estado para fazera .apuração dos votos. Segundo, que.em-bom das actas não houvesse duvida quan-to aos quinze cidadãos que foram mais vo-tados para Senadores, em todo caso aCommissão não devia dar o seu parecersobre a classificação, sem esperar a che-gada de todas estás actas para serem es-tudadas, conforme está fazendo o SenadoFederal

A Commissão procurou firmar a »uaopinião na resolução do mesmo Senado.

Procedendo a Intendencia Municipal aapuração dc todas as actas que lhe foramremettidas e das que por ella foram soli-citadas, conseguio apurar o numero devotos obtidos por cada Senador.

Feita esta apuração forão remettidos ospapeis para o Senado e a Commissão pro-curou obter dos Srs. Senadores a apre-sentacão das actas que podessem apro-veitar-lhes ou satisfazer as suas reclama-ções.

O Sr. Gaspar de Drummond, apre-sentou uma acta. cuja apuração in-íluia sobre a collocação feita pela Inten-dencia Municipal. A Commissão aceitouapurou inda que nenhuma mais se lheapresentasse.

O Sr. Almeida Pernambuco, dã umaparte.

O Sr. Praxedes Pitanga :—Posso afi-ançar a V. Exc.3 que nenhuma outra. V.Exc.;" fez parte da Commissão dos tres eeu fiz parte da que dava parecer sobre osSrs. Senadores. Mas. como dizia, atéentão não conseguio a Commissão a remes-sa de nenhuma das actas que faltavão.

Em vista do art. 1.° das disposiçõestransitórias, da Constituição, o Senado,que devia logo nos dez dias de sessõespreparatórias fazer a classificação doseus Senadores

O Sr. Almeida Pernambuco :—Não,Sr., agora.

O Sr. Praxedes Pitanga :—Poise agoraque digo. Mas, como dizia, o Senado no-meou uma Comniissão que se encarregassede estabelecer a classificação. Ella officiouao Sr. Governador do Estado, pedindo quelhe remettesse todas as actas que tivesserecebido, e até agora nenhuma chegou quepodesse alterar a classificação.

Faltam 22 actas.0 Sr. Almeida Pernambuco :—Regis-

tre-se esta declaração.O Sr. Praxedes Pitanga :—Pois regis-

tre-se. porque ella tem a vantagem de for-talecer a minha argumentação.

O Sr. Almeida Pernambuco dá umlongo aparte.

0 Sn. Praxedes Pitanga :—Mas. assimcomo pôde tirar do n. S para o n. 12. pôdetirar do n. 12 para o n. !1>, e si já se ha-via reconhecido que os quinze cidadãosmais votados eram os Senadores, comoacecitar uma acta que excluía do lugar deSenador um cidadão que já o tinha sidodeclarado pelo Senado 1

Não era possível.O Sr. Almeida Pernambuco :—Na hy-

pothese figurada por V. Exc, não. porqueisto é simplesmente uma hypothese.

O Sr. Praxedes Pitanga :—Pois as 22actas que faltam não podiam dar um nu-mero de votos que podesse excluir o cida-dão votado e reconhecido Senador 1

Demais, Senhores, ha uma outra quês-tão : si hoje viessem actas tão alteradas, demaneira a perturbar completamente a elei-cão, pergunto : quaes, as que deviam serapuradas ? Seriam á_f da ("amara ou asultimamente remettidas, desde que todastrouxessem o cunho de verdadeiras .

0 Sr. Almbida Pernambuco dã umaparte. ,.

O Sr. Praxedes Pitanga .—V; fc/xc. uiz

que a Commissão devia aguardar a re-messa dc todas as actas : digo eu : e sitodas as Câmaras remettessem achas, cujoresultado desse unia apuração diversa daque já fôra feita pela Gamara Municipal ee.xchlisse um Senador .

O Sr. Almeida Pernambuco :—Isto éuma hvpothese.

O Sr. Praxedes Pitanga : Mas, e umahvpothese que se podia dar, e V. Exc.não contesta que hoje, com o movimentopolítico, que tem havido, as Câmaras po-deriam fazer isto.

Portanto, a Commissão. tendo examinadoas actas que foram remettidas á Intenden-cia e que foram approvadas pelo Senado,não havendo recebido nenhuma outra, etendo sido rejeitado o requerimento doillustre Senador, que esüibelecia o prece-dente de que a classificação não devia serlotço feita, entendeo que a classificação eraaquella mesma approvada pelo Congressoe que os Senadores deveriam ser classifi-cados na mesma ordem cm que os colo-cou o numero de votos conhecido, e erade opinião que se mantivesse a organisa-ção estabelecida na lista que acompanhouo parecer, e qne passo a ler.

O Sr. Almeida Pernamruco :—Mas.esta lista que V. Exc. acaba de ler nãoacompanha o parecer.

O Sr. Praxedes Pitanoa :—Eu remet-tel-a-hei, como uma emenda ao parecerpara não haver uma falta.

O S«- Almeida Pernamruco :—V. Exc.leia a disposição da Constituição a res-peito.

O Sr. Praxedes Pitanga :—/ lendo a lis-ta ). Eis a segunda turma. Aqui está. por-tanto, a lista escripta contendo o respectivonumero de votos obtidos por cada nm dosSrs. Senadores para formar as turmas d*a-quelles que têm de oecupar a cadeira doSenado por 6 annos e tfaquelles cujomandato finda depois de 3.

A Comniissão, portanto, acceitando estaclassificação feita, na qual foram attendi-das as reclamações então apresentadas evendo que o Senado rejeitou o parecerem separado no qual o illustre Senadorpedia que se aguardasse a posterioria contagem de votos, firmando assim adoutrina de que a classificação feita era aacceihivel, não tendo recebido acta algu-ma que influísse na resolução, entendeoapresenhar o seu parecer pela forma se-guinte, isto é, fazendo uma synthese detodo o trabalho, (O orador lè o parecer!.que espero sera acceito pelo Senado, sen-dc rejeitado o requerimento que V. Exc.apresentou, mandando que volte á Com-uf.ssão.

(Continua).

A PROVÍNCIARenuncia do Bai-ão dc I...<•••_...

Tem lugar hoje a reunião da* duas Ca-maras de que se compõe o CongreS*» doEstado para tomar conhecimento da re.niincia do honrado Barão de Lucena aocargo de Governador.

Já externámos a nossa opinião sobre os

ponderosos motivos que determinaram aresolução daquelle benemérito pernambu-cano, para quem nenhuma honra é supe •

rior a que lhe foi tributada pelo povo porintermédio dos seus legítimos represen-tantes constituintes.

Se o Congresso conformar-se com a deli-beração do primeiro funecionario eIeito,queno Governo da Republica presta á pátriabiTtzileira os mais assignalados seniços,como uma conseqüência constitucional daacceitação da renuncia, terá de procederna mesma sessão a eleição de novo Gover-uador. x

A indicação natural paru a substituiçãodo honrado Barão de Lucena recahe nodistincto pernambucano eleito a 17 de Ju-nho Vice-Governador do Estado e quetem exercido, antes e depois da promul-gação da Constituição, o cargo de Gover-nador com irreprehensivel Isenção de es-

pirito, conquistando pelo seu immensopatriotismo a estima e a gratidão de todosos bons pernambucanos.

Os seus serviços importantíssimos serãobem considerados pêlo patriótico Con-gresso, que. elegendo-o Governador, tra-duz fiel e gloriosamente o pensamento dopovo.

Esse procedimento correcto e soberana-mente justo dará em resultado a necessi-dade da immediata eleição do Yice-Gover-nador, para cujo cargo indicamos, na im-

prensa, a candidatura do digno Barão deContendas, consultando os sagrados inte-resses do Estado, que terá no distinctopernambucano um dos mais esforçadospropugnadores do seu progresso_e engran"decimento.

Na culminância patriótica em que se hacollocado o Congresso, irrecusável mentouma das instituições gloriosas da orgam-sação politica de Pernambuco no regimendemocrático, temos certeza de que o seuprocedimento será o mais acertado e be-nefico aos sagrados interesses do povo naescolha dos primeiros representantes dopoder executivo do Estado.

A confiança conquistada pelo Congres-so no animo do povo é illimitada e tudo sedeve esperar com segurança inhabalaveldo seu provado civismo.

Eleitos o Governador e Vice-Governa-dor. prestarão elles o compromisso consti-tucional, tomando posse em acto sueces-sivo á eleição, por conseguinte na mes-ma sessão.

íí ns» »-"a onceiçãoNão tomei parte alguma na substituição

das placas collocadas na rua da Concei"ção por imagens da Excelsa Virgem.

Infelizmente a Bainha do mundo Ca-tholico não me inspirou para que fosse euo primeiro a levar a minha supplica pe-rante a Intendencia, afim de ser mantidoo primitivo nome.

A despeito disto, porém, o Sr. Martinse seus asseclas attribuiram a min. aquelleacto ; intriga que de certo não colherãoeffeito desejado, pois posso á saciedadedemonstrar que rressa questão só inter-vim ã ultima hora, com intuitos os maisbenéficos, que mais de perto, de certo,aproveitaram ao Sr. Martins, do que a mim.desde que é conhecida a attitude do povo,ali reunido, na tarde de li do corrente,attitude toda de hostilidade, cujas conse-quencias, talvez funestas, tive a fortuna deevitar.

Boje, sou informado, amanheceu emdiversas esquinas da rua da Conceiçãoesta inscripção— Rua da mãi de JoséMaria-

Desde que o Sr. Martins me attribuioaquella substituição, eu tenho o direitode acreditar que essa inscripção foi poresse indivíduo autorisada ou feita.

Venho, pois, dizer-lhe :Si suppõe que me ofTendeu, injuriou,

ou incommodou mesmo, engana-se eengana-se redoudamente.

Essa inscripção só me pôde honrar.Eirectivaniente aquella rua é de m^nha

Mãi, desde que é de Nossa Senhora da

Conceição !Si, porem, quiz referir-se, não a Virgem

Mãi do Redemptor. e. por conseqüência,de todos aquelles que abraçam e crêemna Sacrosanta Religião do Calvário ; mas.aquella que me deu o ser. fiqne certo de

que também não me injuriou, oflendeu,ou incommodou. porque, tendo ella aquinascido, de pai, mãi e avós incontestadose limpos, vivendo ainda ( e Deus prolon-gue por muitos annos a sua preciosaexistência), é muito conhecida e mev or-

gulho de vel-a respeitada como o proto-typo de todas as virtudes.

A inscripção, pois, ,de seu nome illustree digno a todos os respeitos, não va-

lera como um ridículo, que a ella ou amim se possa atirar.

Feliz do Sr. Martins si poder dizer omesmo.

Cada vez mais demonstra o Sr. Martinsque é um inepto ou um alluciiiado.

A pureza dos seus sentimentos é sabida,evite que se discuta outras cousas.

Infelizmente apagaram aquella inseri-

pção. pois eu desejaria vel-a sempre seostentando ali em caracteres bem vivos.

Recife, td de Setembro de 1891.José Maria de Albuquerque E Mello.

Ul:GKES !...

Não carecemos de procurar fóra. daexten-Sa região que comprehende a pátria brazi-'eira exemplos de canibalismo para aferir

por elles o procedimento dessa exiguuhorda de bugres alistados na politica pn-

Page 2: ? wÊB ASSIGNATURÁS PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00207.pdf · Luiz Aureliano de SanfAnna e Abilio ... junte documentos ao recurso de sua ap-pellação—Informe

2rulenta do novo partido olygarchieo leo-nino.

Existem nos territórios do Brazil indivi-duos da espécie humana, cujos instinctosbrutaes são perfeitamente comparáveisaos dos adeptos disso eme se rotula por es-carnecedora anthitese novo partido repu-'blicano.

Capazes de todas as misérias e semprearmados com o arco traiçoeiro, do qualdispedem as settas da diíTamação paramarear tudo quanto é digno de respeito eveneração, espreitam nos matagaes apodrecidos em que vegetam o ensejo propi-cio de attentar contra os homens sériose os princípios cordeaes da honra, da ver-dade e da justiça, não escapando-lhes ásanha feroz, nem as crenças, nem as cou-sas santas !

Sempre dominados por essa tendência*»»selvagem que tudo procura polluir, as in"

vestidas infames e covardes se repetem narazão do ódio votado irresistivelmente aoque ha de mais sublime na sociedade.

As demonstrações respeitáveis dos sen-timentos religiosos da população sobre adeliberação da Intendencia Municipal,substituindo por outro o nome tia rua daConceição, servio-lhes de pretexto paracevar as ruins paixões epie desvairam oespirito tenebroso dos bugres do conci-liabulo olygarchieo, abrigados á esfarra-pada bandeira do Club 22 de Julho deque é órgão, ingloriamennte, o Jor-nal do Recife,

O espirito religioso do povo, como adignidade do cidadão é dos funccionariosnão tem importância alguma para o Sr.Martins Júnior e a sua grey.

Não passam a religião e as crenças, queella inspira aos seus fervorosos e since-ros crentes, de cousas abjectas, repulsi-vas e altamente ridículas merecedoras,exclusivamente da zombaria e do èscar-neo dessas organisações selvagens queincham e apodrecem como as pústulasmalignas.

Procuraram, influenciados por essapusilanimidade que lhes é peculiar, con-trariar o pensamento da multidão, re-pondo a inscripção anterior nos lugaresde onde ella fora retirada.

.V frente dessa imprudente, tentativaachava-se o Sr. Martins Júnior, üm irmíioe outros indivíduos, que reèii ram deanteda perspectiva do povo, resoluto a fazertriumpha- os seus escrúpulos contra opropósito dos bugres de mudar de prefe-rencia o nome d'aquella rua, substituin-do-o pelo do Dr. Silva Jardim.

Contrariando o desígnio popular, a bor-da dos selvagens é coherente com os seusprincípios, porque ás suas cogitações obe-

'decem á Orientação invariável de perse-guir e ésêravisár o povo..

Tanto assim é, que no período exe-crando do domínio do Sr. Martins, as ca-jiiádas populares soffreráhi as mais terri-veis injurias e a mais desemfreada ty-rania.

Entretanto, depois de ter provocado asaras da multidão é o Sr. Martins Júniorque tem o desplante, o cyhismo de viralTirmar no infeliz Jornal do Recife, queloi uma farça o procedimento do povo !

Mas isto é. o requinte da impuden-cia...

Si o Sr. Martins Júnior menospreza pu-blicamente as crenças religiosas da quasitotalidade dos habitantes desta Capital,si as imagens da Conceição foram retira-das por pessoa do seu mesquinho e mise-rándo grupo para serem entregues noJornal do Recife, e si não poude fazer vin-gar o seu propósito de conservar nas es-quinas da rua a nova inscripção pela re-sistencia tenaz do povo, onde está a farça'?

O que é evidente c não pode soífre

CüíVüviEhCIü

à Província—Quinta-feira, 17 de Setembro N. 207 scontestação é a força indomável da multi-dão perante a qual são completamenteinertes e imperceptíveis a individualidadedo Sr. Martins Júnior, as suas manifesta-ções e as dos seus poucos adeptos.

Farça pode ser chamado o abaixo as-signado que o Sr. Martins Júnior forjou,contendo os nomes de 27 pessoas que seafflrma residirem na rua da Conceição,onde existe numero de casas superior aotriplo e seguramente mais de 400 habitan-tes !..

Ainda assim essas pessoas não declarampreferir a mudança do nome da rua e simque não tomaram parte nas demonstra-ções.

E a grande maioria dos moradores darua, e a população do município que temigual direito de pronunciar-se a respeito '?

Causa pena a insensatez do preposto doSr. Sigismundo.

Outra farça é a imaginaria siipppsiçãode que receiamos Silva Jardim morto,quando não o tememos em vida.

Nos é indiferente a inscripção do seunome em outra rua desta cidade e anossa opinião a este respeito é bem co-nhecida.

Foi ainda infeliz o desvairado Sr. Mar-tins.

Acostumado a ridicularisar o que é se-rio, a desrespeitar o que é santo, andaessa infeliz creatura a provocar as iras dopovo, escarnecendo das suas crenças e dosseus direitos.

Continue a semear ventos e a preparartempestades. .

Está no seu direito ; mas convença-se deque os bugres para quem não há Deusnem honra, continuarão como míseros sei-vagens, desafiando a commiseração sociale o estigma da civilisação.

180RECIFE. lü DE SETEMBRO DE

REVISTA ÚO DIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O que hoje oecorreu registramos nas

secçòes competentes :Cambio

O mercado conservou-se firme, abrindonas condições de hontem, isto é, a 15 V-,d., sobre Londres "e relativas sobre asoutras praças.

Em papel particular não constou trans-acção de nota.

AssucarAs entradas deste mez até hontem co-

nhecidas attingein a 2.(3-4(3 saccos. assitnodiscriminadas :

Barcaças ... 4(jgVapores. _Animaes -102Via-ferrea Caruaru 470Via-ferrea S. Francisco 1 õHL2Via-ferrea Limoeiro........ íg

»r 2 6*6Mesma data em 1890.... ... 4.534PREÇOS PARA OS AGRICULTORES

Brancos. . . . 3 000 á 4 000Somenos . . 2 500 á 2 000Mascavado -. . 2 100 á 2 200Brutos seccos ao sol. 1 700 á 1 800Bruto . . . -1 500 á 1 000Retame . .... 1 300 á 1 400

AlgodãoAs entradas deste mez ate hontem co-

nhecidas attingein a 3.338 saccas, assimdiscriminadas :

Barcaças .... 442Vapores 044Animaes .471Via-ferrea Caruaru 231Via-ferrea S. Francisco 18Via-ferrea Limoeiro 1.442

3.338Mesma data em 1890 . . .... 5.G28O mercado manteve

nominal.o preço de 9 000

Couros salgadosCotado a 5 0 réis.

AguardenteCotada a 115 000.

ÁlcoolCotado de 220.000 á-230* 0 > por pipa de

480 litros.Couros verdes

Cotado a 335 réis.Mel

Cotamos a 00 000.Farinha de mandioca

Sem procura.~~ BOLSA"

Cotações Cff ciaes da luneta dos Gorrecto esRECIFE, 16 DE SETEMBRO DE 1891.

Cambio sobre Paris, a 90 d/v á012 réis ofranco d\> Banco.

Cambio sobreaParisà vista, á018 o franco

RABECADASRecebi hoje, por volta de meio dia. a se-

guinte cartinha epie me apresso a publi-car e a responder :

* .^>\ Rabequista.« Apanhei-o afinal:«t Hontem V., tratando do violão, em

« que o nosso chefe Martins Júnior aconi-« pahliavà o seu estribilbo de paria, disse« què O referido violão resoava nas flores-ft tas do Malabar, ás populações ferozes do« Sudan a dá Oceania.

n Ora, ficando o Malabar no Tndostão,« o Sudan no centro da África, e a Ocea-« nia nó pacifico, como é que um violão« tangido nas Serestas do Malabar, pode« ser ouvido pelas populações ferozes do« Sudan e da Oceania, que ficam em pon-v tos tão oppostos '?

« Confesse, pois, que errou, meu caro Sr.« rabequista, e dê as mãos á palmatória.

" Confesse que metteu. os pés pelas« inãos e faça emende honorable.

« Seu constante leitor.« Um violão a

Agora a minha resposta.Não meu caro Violão :- eu não errei

quem errou foi você : e alem de ter erra-do, commettei um grave crime de orthodoxia politico-litUiraria contra o nossoamigo Martins Júnior.

ElTectivamente... Eu peço licença parafazer meu, esse advérbio exclusivamentede propriedade do meu amigo Martins Ju-nior...

Effectivãmente, pois, as ÇOlísas eram as-sim, couio o meu caro Violão o diz: masantigamente, alé o dia em que, pelo órgãoautliorisado do Jornal do Recife, o meuamigo Martins Júnior houve por bem revo-gar a geograpina, até então atloptada, ecollocar o Sudan ea Oceania, Com as sua^populações ferozes, no meio da Hottento-tia. a que eiie dirige os sens cantares deparia das florestas do Malabar.

Eu também pensava como você, meucaro violão, mas apenas li o artigo do fun-do do meu amigo Martins Júnior, corrilogo ao Malté-Brun e o emendei á mar-gem : agarrei o velho Atlas do Gouyou.pelo qual havíamos todos nós apprendidoerradamente, e o risquei de alto a baixo.

A geographiu agora é outra e bem outra:é o meu amigo Martins Júnior quem o dize elle que o diz é porque o sabe.

2ÒO§O00dejin-òsde0 % ao anno. . .

paüta~d"a"vlfandegaSEMANA DE 14 A 19 DE SETEMBRO

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilo.Álcool, litro .......Arroz com casca, kilo

par

Algodão, kiloAguardenteBorracha, kilo.Bagas de mamona, kilo Couros salgados seccos, kiloCouros seccos espichados, kilo...Couros verdes, kiloCacau, kilo • Café bom, kiloCale restolho, kiloCarnaúba, kilo Caroços de algodão, kiloCarvão tle Cardiff, tonelada.Farinha de mandioca Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litro Graxa, sebo) ....Mel, litro. - . Milho, kiloPau Brazil, kilo (sem cotação)...Phosphato de cal de Fernando,tonelada

Pelles de cabra, dúziaPelles de carneiro, dúziaSolla. meioSementes de carnaúba, kiloTatajuba (madeira) kiloTaboado de amarello, dúzia

£298>240Ml 7-4525080•• 533<218

1 40012íi

$45?510*3 0*400

11100«000

400030

24 000'050#200t'436fl83? 100*l'-0

•11 000157 000157 000

3 050015040

100 000

do Banco.O presidente.

Júnior.O secretario,-

rado.

— Antônio M. de Amorim

-Cândido C. Guedes Alcofo-

BANCO DA BOLSARecife, 16 dé Setembro dé 1891.

TRANSACÇÕES EFFECTUADAS25 Obrigações Prefe-

rênSíaèá do. Compa-nhia Pernambuca-na de Navegação a - ., :r-; ^W^-j,Vapor do valor de

MANIFESTOSDo vapor allemão Amazonas entrado de

Uammburgo e Lisboa em 14 do andante,consignado a Borstelmann

'& C.

CARGA DE HAMBURGOArroz 59 saccos a Joaquim Ferreira de

Carvalho á. C.Alcatrão 25 barris a C. C. da C. Moreira

Sc C.Amostras 25 volumes a diversos.Cerveja 50 caixas a Figueiredo Costa &.

C, 125 á ordem, 1 a Antonio de Mello &-C, 18 a Costa Lima „ C, 2J a .1. T. Car-reiro, 25 a Browns & G. 20 a Manoel Lo-pes de Sá, 12 barris á ordem.

Chapéus 1 caixão a Bruno da Silva Car-valho, 3 a Adolpho Sc Ferrão, 1 a AugustoFernandes Sc C

Cevada 10 ba ricas á ordem.Champagne lii caixas a Victor Ncesen.Drogas 1 volume a Garis Vander Lindou

50 a Companhia de Drogas e ProduetosChimicos, 1 a Browns _ C. 8 a Santa Casade Misericórdia.

Estopa 44 fardos á ordem.Frascos vazios 15 volumes á ordem.Ferragens 2 volumes a Antônio Pinto

da Silva Sc C, 57 a Reis & Santos, 5 á or-dem, 2 a Ferreira Guimarães G, 22 a M.J. Ribeiro, 2 a Oliveira Basto & G.

Genebra 30 caixas a F. Costa Sc C.Gravatas e tecidos 1 caixa a Ferreira,

suecessor.Lona 3 fardos á ordem.Louça 2 barricas a Deodato Torres .t C.Mercadorias 31 volumes á ordern, 1 a .1.

dos Santos Oliveira, 4 a Antonio Domingosde Lima, 1 a Maia e Silva & G. 3 a Paren-teVianhaV&tGí 1 a Allan Paterson, 3 aCompanhia Trilhos Urbanos do Recife aOlinda e Beberibe, 3 a Companhia Geralde Refinaria, 1 a Manoel J. Ribeiro Sc C,8 a G. Waehsmanu, 2 a Manoel Collaço &C, 3 a Costa Campos & C. 17 a OliveiraBastos & Cv 1 a Netto Campos 2 a N. Fon-seca & C, 3 a Mendes & C, 2 a Browns &C, 3 a Stolzemback, 1 a A. D. de. Limai 1a J. A. Motta, 4 a Francisco José dos Pas-sos Guimarães & C, 1 a Pinto e Silva & C,5 a Victor Neesen.

Machinismos 4 volumes a Pohlman & G.

Sim, porque ou o med amigo Martins Jii-nior sabe oü não sabd. 8ô ilãõ sabe quese deixe de andar empomadando a gente,pregando doutrinas falsas e geographiaerrada : mas se sabe. o que eu afftrmò,porque para mim elle é mais do queum sábio, é um sabão, é, preciso que agente se metta na moita e jure nas suaspalavras, como os mahometamos naspalavras do Propheta.

• Que importa que antigamente o Sudanficasse no interior da África, formando aNegricia ? que a "Ilotentotia ficasse naparte mais meridional da África, ao Nortedas possessões inglezas do Cabo dá BoaEsperança? que a Oceania ficasse no ocea-no Pacifico, e que o Malabar estivesse nacosta occidental do Indostão 1

Hoje tudo isto fica iram lugar só, naHottentotia.

O meu amigo Martins Júnior assim oquiz, portanto assim deve ser feito e en-tendido.

Metz e Strábilrgo já ficaram ;\ leste daFrança e hoje estão ao oeste da Alie-manha.

A geographia portanto que faça, ella,ameiide honorable e os geographos quenão contavam com o meu amigo MartinsJúnior e erraram, que dêem as mãos ápalmatória. Eu, não.

üe tudo isto fica assentado uma cousa,importantíssima aliás para as geogruplhusmodernas e futuras :

As populações ferozes do Sudan e daÓcceania, juntamente com as florestas doMalabar, ficam na Hottentotia, onde o Club22 funeciona, e onde o meu amigo MartinsJúnior solta o seu estribilbo de Paria.

Portanto, meu caro Violão dé você asmãos á palmatória.

Allah é AUah e só Martins Júnior é seupropheta.

De hoje em diante fica reformada a di-visão geographiea, cthnographica e. . po-litica do mundo. A Hottentotia é o centrodo";univer.so e o Martins Júnior o centro daHottentotia.

E disse.Sfii.-ulo «le P<M-iwmibt»e<»

Realizou-se, hontem, a 29;1 sessão, soba presidência do Exm. Sr. Dr. José So-riano de Souza, tendo comparecido 11 Srs.Senadores.

Foi lida e approvada, sem debate, a actatia sessão antecedente.

O Sr. 1° Secretario procedeu a leitura doseguiríte expediente:

Um officio do Secretario dó Governo re-niettentlo a nulhentica da eleição procedi-da a 7 de Março ultimo na Ia secção do l-distrieto de Seriuhaem.— Archive-se. _

Outro do mesmo, traitsmittindn cópia doAviso Circulai-do Ministério da Justiça tle2 de Agosto findo7 relativo á concessão-r.'.0S crt?cliÍçs'éspÍ3Crãtâ precisos para paga.mentos dos diversos ramos de serviço, quelhe são subordinados. — Inteirado.

Uma petição de José de Britt.o. Soaresarrematante tia barreira deTiii.ibó. reque-rendo Uin áiàatilÜOiitÔ uèoO ''/(, iio valorda^uTematação.—A- 3!l Commissão.

Outra de Sevérino Barbosa da Silva, TOflieial da T Secção da SêçrèÇíria do Senado, retjliCreiído p tíias oe licença, comvencimentos, por se achar doente.—A'Commissão tle Policia.

Não havendo quem quizesse utilisar-st-da palavra na primeira hu:'â thi Sessão.e nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente a levantou, convidando o Senado,segundo se marcara uá sessão antecedeu-te, a constituir-se na Gonimissão Geral,nos termos do art; 41 tio Regimento In-terno,

A' orcloiti tio ilia. para amanhã é : 3- dis-cussão do projecto n. 7 da Gamara dosDeputados (força publica) conjuiii-taiueiitt'com o parecer n. 21, do Senado,

Câmara «l«»s> lí«p«ita«loj*

Funcciouou. lionteui, sob a presidênciado Exm. Sr. Coronel Dr. José Maria, tendocomparecido 'JOSrs. jíeputadcg.

Lida ü approvada a acta da sessão an-tecedente, o Sr- 1." Secretario procedeuá leitura do seguinte expediente :

Officio do . Secretario do Governo, re-metlendo copia do aviso Circular do Mi-nisterio dos Negoéios tia Justiça, de 2üde Agosto ultimo, relativo á concessão depreditos especiaes precisos, para paga-mento de diversos ramos de serviço.—A"Commissão de Orçamento.

Outro do mesmo, remettendo um of-ficio do Inspector d d Thüsoitro, aeompa-nhado dé outro do Procurador dos Feitosda Fazenda no Município tio Brejo, o qualsolicita autorisação para vender em hastapublica um prédio portencente ao listado

Mõveís2~ caixas a Carvalho Júnior &Leite, 1 a A. Vieira Sè C.

Machinas de costura 13 caixas a Gomesde Mattos Irmãos. 10 a Al, D. Lima.

Ojectos para chapéus de so! 1 caixa aLeite Bastos & C.

Papel 5 caixas a Netto Campos & G, 1 aFerreira Guimarães & G, 1 a Oliveira Bastoá C, 1 e 37 fardos a Gosta Lima & C, 14 aPereira de Farias & C, 11 a Gomes de Mat-tos Irmãos, 12 á ordem, 10 a T. J. T. Car-neiro, 11 a Carvalho Irmãos.

Ditos de impressão 27 fardos ao Jornaltio Recife.

Berfúmariás 1 caixas a Browns à C.Pianos 4 caixões á ordem.RÕtirh 1 fardo a .1. dos Santos Oliveira.Teoidos 9 volumes a Machado & Pereira,

1 a Alves de Britto & C, 0 a A. Vieira A G,1 ã Joaquim Luiz Teixeira, 2 a L. Maia & C.•2 a Rodrigues Lima v C, 4 a Rodrigues deCarvalho & C. 7 a Muller AC, 15 a Bernet &C, 0 a Guerra Fernandes & C, 1 a A. Santos& C, I a N. Maia & C, I a J. Fernandes daSilva Pinto, 11 á ordem, 1 a Joaquim Gon-«jãívès & G, 3 a Olinto Jardim à C, -4 a Fran-cisco Lauria & C.

Vellas 50 caixas a Figueiredo Costa & C,5 a Rosas & C.

Vidros 0 caixas a E. Samico & C, 10 áSanta Casa de Misericórdia.

CARGA DE LSIBÒAFructas 10 caixas a Domingos Ferreira

da Silva &- G.Legumes 10 saccos aos mesmos, 10 a

João Fernandes de Almeida.Uvas 10 caixas á ordem.

Da barca norueguense Guldrenn, entra-da de Cardiíf em 15 e consignada á ordem.

Carvão de pedra 1012 toneladas ã ordem.

Da barca norueguense Leventand, entra-da tle Cardiíf em igual data e consignadaá ordem.

Carvão de pedra 0'j0 toneladas a ordem

Do byate nacional Deus te Salve, entradode Macau, em 15 e consignado a Bartholo-meu Lourenço.

Sal 300 alqueires.Sementes 4 saccos á ordem.

Do vapor francez Beígránp, entrado doHavre, em igual data e consignado a Au-guste Labille.

Amostras 1 volume á ordem.Alvaiade 2 barricas a .1. Gerard.Batatas 201) caixas ao consignatario.Botões 1 caixas a Oliveira Bastos & C.Cognac 2 caixas a R de Druzina & C.Cartões 1 caixa a Faria Sobrinho & C.Cápsulas de estanho 1 caixa á ordem.Colla forte 7 caixa a .1 Gerard.Cachimbos 1 caixa a Guimarães Cardoso

&C.Couros 1 caixa a Frederico & G.

. Gapeus 1 caixão a Adolpho & Ferrão.Drogas 4 caixas á Coinpanhi.a de Drogas

e Produetos Chimicos, 1 á ordem, -4 a Fa-ria Sobrinho & C, 7 a Rouquayrol Freres.

Formas de madeira 1 caixa a J. Gerard.Ferragens 1 caixa a Antônio Duarte

Carneiro Vianna, 2 a Frederico & G, 1 a1 a R. dc Pruzina & G, 1 e Oliveira Bastos& G.

Fitas 1 caixa a Guimarães Cardoso Sc C.Impressos 1 caixa ao banco Emissor de

Pernambuco.Livros 1 caixa a A. D. Carneiro Vianna.Lixas 1 caixa a Antonio Duarte Carneiro

Vianna.Manteiga 55 barris e 0 ! nityos ditos ao

eoiisignutario. S0 e 8 • á Companhia Indus-trial é Commercio de Estiva, 70 e 130 áordem, 20 e 2 a Joaquim Amorim íi G, 72caixas ao consignatario, 10 a J. B. de Car-valho, 14 a Companhia Industrial e Corri-mercio de Estiva, 19 ã ordem, 22 a Joa-quim Amorim & C.

ê sito á rüa do õorámércio, daciuella cida-de.—A1 Commissão de Petições.

Outro do mesmo, devolvendo informa-da a petição do professor José Marcellinoda Gosta, que requer accesso para 3.a en-traucia.—A' quem fez a requisição'.

Outro do 1.9 Secretario do Senado, com-municando ter sido approvada com alte-r icões a resolução, iniciada na Gamara eque concede o theatro de Santa Isabel aPedro José Pinto eTorquato José da SilvaGuimarães.—A' Commissão de Legisla-Ção

Petição de Maria Oclecia de Azevedorequerendo o restabelecimento tia cádel-rade instrucção primaria do sexo femini-no de Alagóa de Baixo e o pagamento dosvencimentos a que tem direito por haverexercido ínterinameiito a mesma cadeira.—A' Commissão tle Instrucção Publica.

Outra de Morgan Snell & Cv reque-rendo para se declarar tpie a isenção deimpostos, que lhe foi concedida para mon-tar Unia fabrica de ntdrins e chitas, com-prehènde os impostos do Estado arreca-dados na Alfândega, e abrange nao so asmachinas como o material que for impor-tado para a construcçao.^-A' Commissãode Orçamento.

Outra de João Baptista Estevão deSouza, requerendo o pagamento do quelhe ó devido por ter exercido interi-mente, de 11 de Fevereiro a 28 cie Marçode 1880. o cargo tle 3» escrtpturano doextineto Consulado Provincial. A' Com-missão dc. Orraniento.

Achando-se sobre a mesa, forain lidos eapprovados sem debate os seguintes pa-recères da Commissão dc Petições :

N. 111. Ouvindo o Thesouro do Estadosobre a petição da Companhia IndustrialPernambucana, que requer isenção de im-postos para duas fabricas de tecidos ;

N. 112.--Idem! idem sobre a tle AntônioFerreira Diniz, que requer isenção de im-postos para uma fabrica dc chocolate ;

N. 113.—Idem idem sobre a tia Compa-nhia de Fiação c Tecidos de Pernambuco,que requer isenção de impostos para suasfabricas.

N. 114.— Idem idem sobre a de 1-rau-cisco da Silva Cavalcante, que requer parater vigor a lei n. 2132 tle 9 de Novembrode 1889, a qual concedeu-lhe prorogaçãodo contrato de arrecadação tias barreirasde Bujav. Tanquinho è Üruáltl ;

N. 115. — Idem idem sobre u tia irman-dade de Nossa Senhora da Boa Viagem,que requer dispensa do pagamento doque deve de impostos sobre os prédios deseu patrimônio, e propõe em compensaçãoceder o cemitério tpie tem uaqilella loca-lidade i

N. 116: Idem idem sobre a do bacharelÁtiSbSrfcO Rri-lntíiles do Passo e outros,que requerem isenção de impostos parauma fabrica dc mossaicos, tijolos, telhase outros materiaes de construcção ;

N. 117—Idem idem sobre a da Compa-nhia BxjJldradora di* íroddtífcdâ Galcareos.que requer isenção tio impostos pára a^suas fabricas ;

N. 118. —Indeferindo as petições tle JoséFrancisco. Machado Lopes Sc C.\ José Al-ves da rüívVi è* Coilipuidüa Recifensè drPánlficação, que requerem isenção dedireitos para fabricas de pão e outros pre-parados de farinha de trigo ;

j«í. 1P,> —filem a de Luiz. da jfiámaBan-deira tle Mello, no mesmo senticio.

Enviados â mesa, foram a imprimir osseguintes projectos, o primeiro dos quaesprecedida de parèedr sob" n. 12 , da Com-missão de Petições.

N. 10. -Concedendo a Joaquim H»ppo-lito de PaiÜR Rocha .Uhrtycle, pu ji con-panhia que organisar, isenção ne uiréitòsestadaes, em favor de uma fabrica de.cordas, cabos, cabinho.?, fios, brábántés.etc, de fUlraãriácidtláeá! , .

Passando-se á ordem do dia foi appro-vado em 3.;1 discussão o pròjlcto n. 17.que transfere ter ias do termo do Brejoliara o de Taquarentinga, c cuja votação,por falta de r.Uinerpj flt aro adiada na ses-são antecedente, sendo logo remettido áCommissão de Redacção.

Approvou-se também, em 2 discussão,o projecto n. 18, que creou na comarcade Nazareth um offlcio de tabellião, en-carregado tio registro de hypothecas.e cuja votação, ainda por falta de numeroficara adiada na sessão antecedente.

Posto em 3«' discussão o projecto n. 10.que declara pertencerem aos municípiosos inipostos de dücirtla, rdz abatida e di-zinio dc gado, ficou addiada por 24 horasa requerimento do Sr. Estevão de Oli-veira, depois dc orarem os Srs. Milet.Cornelio da Fonseca. Faustino Porto. AyresBello, Cornelio dá Fonseca, outra vez, e

Mercadorias 4 volumes a Parente Vianna& C, 1 a Francisco Lauria & G, 4 a N. Fon-seca & C, 1 a Samarcos & C, 1 a GuimarãesBastos & G, 2 a Gomes de Mattos Irmãos.2a.L Pereira & Freitas, 1 a A. Stolzen-back, 3 a Guimarães Lima & G.

Ojectos de escriptorio 1 caixa a RamiroM. da Costa & C.

Porcelana 4 barricas a Deodato Torres£• C, 2 a Gumimarães Basto & C.

Perfumaria 2 caixas a Antonio DuarteCarneiro Vianna, 2 a Manoel Collaço & C,1 a Guimarães Basto & Ç:

Papel 2 caixas a Azevedo & G, 1 a Ra-miro M. da Costa & G.

Pelles 1 caixa a a liamos Geppert & C.Quadros de madeira 1 caixa a .1. Gerard.Queijos 10 caixas e 1 fardo a José Joa-

quim Alves & C, 1 tina ã ordem.

Tintas 3 barricas a Faria Sobrinho & GTecidos 1 caixa aJ. L. Georg, 5 á ordem.

3 a R. de Carvalho & C, 1 a A. Lopes &C, 1 a Muller & G, l a Gonçalves Cunha &C, 1 a Manoel da Cunha Lobo. I a Alves &de Britto & C, 2 a A. Vieira Sc C, 1 a A.Stolzemback, 1 á F. V. de Cantahce, 1 aRodrigues Lima & C,i3 a Bernet .vi C, 2 aGuimarãães Bastos & C, 1 a Francisco Gur-gel Irmãos.

Vellas 2 caixas a Carvalho X: C.Vidros 1 barrica a Deodato Torres & C,

I a R. de Carvalho & C, 1 a Manoel Gol-laço & G.

Vermouth 1 caixa a Carvalho à c.

DESPACHOS DE EXPOUTAÇAOEm lü dc Setembro

EXTERIORNo vapor francez Medoc para Buenos-

Avres, carregou :L. A. da Gosta, I0''0' coscos, frueta.

No vapor inglez Srholar para Liverpoòlcarregaram :

Polhman _ G, 2100 saccos com 157500kilos de assucar mascavado.

Em 10 de SetembroINTERIOR

No vapor francez Belgruno para oRio de Janeiro, car egaram :

S. Guimarães á G. 143 saccos com 858'»ki-os de assucar branco e 16 » saccos com9 00 kilos de assacar mascavado.

Para S. Paulo, carregaram :M. Borges & C, 000 saccos com 36 0

kilos tle assucar mascavado.Para Santos, carregaram :S. Guimarães & C, 250.saccos com 15 0

kilos tle assucar branco e 100 saccos com0000 kilos de assucar mascavado.

No vapor allemão Cata nia para Santos,carregou :

.1 11. Boxwell, 400 volumes com 700b0kilos de algodão.

No vapor nacional Marquez dé Caxiaspara Penedo, carregou :

J. Licate, 3 barricas com 180 kilos de as-sucar reli nado.

Para Maceió, carregaram :Fernandes * Primo, 1 caixa com calça-

dos nacionaes.

No vapor nacional Pará para o Pará,carregaram :

J. Borges, 250 v> lumes com 17500 kilosde assucar branco.

J. Souza, 3 K 0 caixas com 30000 kilos tlesabão.

C. Peres &. C. 2 0 volumes c burricascom 190o kilos de assucar branco.

P. Alves & C, 50 barricas com 1 75 kilode assucar refinado e 30 barriens com 210,3kilos tle assucar branco.

Para Manáos. carregaram :C J. daS. Guimarães Júnior, 4 barricas

com 2423 kilos tle assucar branco.

o autor do requerimento,tendo sido apoia-das duas-emendas, unia do Sr. Milet e aoutra do Sr. Cornelio da Fonseca e diver-sos Srs. Deputados.

Entrando ainda em 3.» discussão o pro-jecto n." 2, do Senado, que crea a Quês-tura Policial, com o substituto, oraram osSrs. Milet, Regueira Costa, Faustino Porto,Ayres Bello, Cesario Ribeiro e Arthur deAlbuquerque, ficando, a requerimento doprimeiro, adiada a mesma discussão por48 horas, e sendo apoiadas 5 emendas dediversos Srs. Deputados.

Esgotada a hora regimental, o Sr. Pre-sidente levantou a sessão, dando a seguiu-te ordem do dia para 18 do corrente:—continuação duunteeedcnto e 3.adiscussãodo projecto n.° 18.

GOVERNO DO ESTADOPor portaria do Desembargador Vice

Governador tio Estado, de 10 do correntemez, foram removidos, por conveniênciado serviço publico, os seguintes commis-sarios da guarda local :

João Ribeiro Montarroyos, do municípiode Altiiibo para o deCanhotinho ;

Sebastião Alves Corrêa, do municípiodeCanhotinho para o de Altinho:

Jozino Alexandrino rle Oliveira, do mu-nicipio de Petrólihà para o de Quipapá, ePorfirio Poppe Cirão, do município de Qui-papá para o tle Petrolina.

Casamento civilNa audiência do juizõ de casamentos

do 1.9 distrieto foram lidos os seguintesproclamas :

SegundosDe Antônio Paúlino dá Bocha com D.

Maria Francisca fie Araújo, solteiros, ellemorador ua freguezia de S. José, ella nade Jaboatão.

Do Alferes Joaquim Fernandes tle Olivei-ra com D. Amélia Franceliná Bezerra tleMenezes, solteiros, elle morador na fre-

guezia de S. José, ella na da Boa-Vista.Dj Fidellis Ferni ;-m com D. Francisca

da Silva, elle morador na cidade da Es-cada. Cila Ha freguezia de S. Antonio.destai-apital.

De Manoel Vicente do Rego Valença comD. Maria Amalja Cavalcante do Rego, sol-teifòs, obe morador na freguezia tle Afo-gados, elia en! r^. .1ofit'>

PrimeirosDe João Antônio Alves da Silva com D

Laura Paz Cabral, solteiros, moradores nafreguezia do S. Antòiilô.

De Aritoriiò Emílio Tavares Catailho comD. Olindina Fcn'cil'a <ld Cnsla. Solteiros,morador na freguezia de S. José.

C«>'rrclo «Ia EuropaA Livraria Gonteinporancá offereeeu-nos

hontem um exemplar do ti. 1«- mino 12.d'essa revista quinzenal t£iie se publicaem Lisboa.

Bstó como sempre variada e biíin cs-criptd.

S:i!>-tííniiiiii^^:ii"í:i'«<'O alferes Caetano Theotpnio da Matta

Bibeiro, assumiu no dia "7 do corrente oexerciòio do cargo de sub-couimissariõdo municipio tíe Villa Bella.

Ahlorliladcà polií-íaosEntraram em exercício as seguintes

autoridades' policiais -.Manoel Hvgino Simões tflÜiOj Sõbdèle-

gado do distrieto tle Chã-Grande dd ter-mo de Gravata.

CâiltJS Sitideri, dolcgado do distrieto deCatendé, na cfiiãlidadê dè I" súppléhte.

Réiiiciisa «!«• íii«|it«*;-«t«>Pelo subaéíe^add dd distrieto de Beberi-

be foi remettido ao juízo r.*oni[írítfi:ík» o in-.iii,vi>ÍIa i \, . I i , M -1 I n í I! I • t 1 i't i: -i ' il M I fi

Morreu •>:« Det«jnçãòFalieceu aiitC-heut-mi. ã- 8 horas e 25

minutos dá noite na ertférni iria da Cisade Detenção, victimáde insufliciencia mi-trai, o detento José Francisco tio Nasci-mento, conhecido por José de Bento.

Vãn ,-igora pii-sl.ir cantít»Em terras do engenho Algodaes do ter-

mo do Gabo, foram presos no dia 13 docorrente, os individuos" de nomes JoséGonçalves dà Silva e Florçucio ClementePereira, ambos conhecidos por coruja, osquaes, no dia anterior, haviam ferido gra-vemente a dous cidadãos moradores notermo de Ipojuca, para onde foram remet-tidos á disposição do delegado respectivo.

Amorim Irmãos £ C, 30 saccos com cal.8> volumes com 08.17 e 1/2 kilos tle ãssu-car branco, 4 volumes com 170 kiloscleassucar refinado é 50 barricas com 450C:litros de cachaça.

P. Pinto à C, 3o barris com 3150 litrosaguardente.

P. Alvos & G. 35 barris com 3;loQ litrosde aguardente e|200 bauicas com 17115 ki-Íos de assucar branco."

No vapor nacional Beberibe para Porto-Alegre, carregaram :

II. Fernandes, 40 w» cocos, frucbi.P. Carneiro £ Ç, 50 saccos com 3750 ki-

Íos dè assucar mascavado.Para o Rio Giandedo Sul carregaram:II. Fernandes, 40 0 cocos frueta.G. J da S. Guimarães Junior & C. 5 0

saccos com 37500 kilos de assucar brauco.Para o Rio de Janeiro, carregaram :.1. Baltar iV C, 10 U saccos com G l"O0

kilos de milho.Companhia de F.<tiva, 000 fsaccos :W -»0

kilos de assucar branco.II. Burle „ C, 3 Uü saecos com 23428 ki-

los de algodão.M. L. Guimarães, 33 volumes com obje-

ctoa tle uzoAmorim Irmãos & C, 50 pipas com 235 0

liírÓs de cachara.II. Buriè .^ C, 410 saccos 50500 kilos de

cal.Destillação Pernambucana, 5 pipas com

2400 litros"de álcool.P. Pinto ic G. 0» pipas com 27000 litros

tle aguardente.Guimarães & Valente, 120 saccos com

0030 kilos de sementes.Para Pelotas.curreganun :Amorim Irmãos & G. 10 pipas com 47 0

litros de aguardente.

No vapor nacional Jaciütgpe para o Gea-rá, carregaram :

Guimarães & Valente, l-1 pipas com 4900litros de aguardente.

Na barcaça Aurora dc Macáo para Ma-cão, carregou :

J. Souza, 3) caixas com 000 kilos tle sa-hão,

M. Viegas & G, 10 pipas com 22 ' kilosdè sabão, 2 ditas com 30 kilos tle doce degoiaba é 2 saccos com 120 kilos tle café.

No byate nacional Correio de Macáo paraNatal, carregaram :

C. Barbosa, 10 ' caixas com 2000 kilosdc sabão.

Na barcaça Flor de Maria para Mamaii-guape, carregaram :

J. F. Leite, 5 saccos com 125 kilos defio da Bahia.

P. Alves C, 15 barricas com 900 kilosde assucar refinado.

Na barcaça Correio Parahgbano para aPàrabyba. carregou :

J. Souza, 2 0 caixas com -4000 Jkilos desabão.

Na barcaça Adclinu clara Mossoro, car-regaram :

E. G. Beltrão & ;Irnião, 2 barricas com12(1 kilos de assucar rèfiuadò.

Para Macáo, carregaram :E, C. Beltrão & Irmão, 20 burricas com

10 8 kilos de assucar branco.

Na barcaça Adelina dos Anjos para Ma-cão, carregaram :

Costa & Medeiros, 10 saccos com 05 •kilos de milho.

Martins Viegus & C, 21 caixas com 210litros de genebra.

P. Alves &C,*6 baaricás com 502 kilosde assucar branco.

Para Mossoro, carregaram :

Captura «le iTiminosoO delegado do termo de Triumpho, ef-

feetuou no dia 27 do mez passado a ca-ptura do criminoso João de Barros, pro-niniciado no termo dc Paulo Affonso doEstado das Alagoas no art. 116 do Cod.Crim. e sentenciado no grão máximo domesmo artigo.

Otm unia i>i-li>I:iNo dia 27 tio mez ultimo, por volta de

11 horas da manhã, o individuo de nomeManoel Leonardo, ferio com um tiro tlepistola a Felix José da Luz, subdelegadodo 2.» distrieto de Triunipho.

Contra o delinqüente, que evadio-se.procedeu-se nos termos do inquérito po-licial.

AssassinatoNo dia 13 do mez lindo, e no lugar de-

nominado Trez Lagoas do termo de Fio-res, o individuo de nome Theodoro Sal-vador, assassinou com 0 facadas a Anto-nio Miguel, conseguindo evadir-se.

Contra o delinqüente procedeu-se naforma da lei.

LoteriaLista da 18.a serie da i.a loteria do Es-

tado tle Pernambuco em beneficio daSanta Cosa de Misericórdia th» Becife, ex-trahida em 15 de Setembro de 1891.

PRÊMIOSI2.'0$(Xtt53 .1.200 106351 .500 I0ÍS355 -

200*J0ü350 .1 ($06357 .Hum 6358 .

100 00359 -50*|íití»j0 .óO-HOiOl .5 IJO---462 .

5"»f 00463 .m U*'Mii .

0G3550*461087 Í0¦ •5 00(«2:50303945P» i 8036290«>2805167' 0787108 90007500519

15310248802001649300553»1X527006819071 00846-09648098 1106460035106352

25* '0465 .25#lOU466 .25$ I On.467 .25 00468 .25-! 00160 .25* i<» 470 .25* 118741 .25 ÍOS742 ._jt|08743 .25* 08744 .25"*:u8745 .25* 108746 .25*10874 7 .25* ,087 W .20* ,08749 .2 $'(.8750 .

APPHOSIMACÔE.Sioo«ooo;o IQ2IHJ 000 871550RX)í) 8747

números teminados

2 *2>*2j?2>2'?2 »2 ¦2H15$is:15*15»15»1515»15$15f15ííoèi.Mlo¦10*IIIlíIO10*10-10$

06354 100«000;0 Mi2 50 000.i6:l50 PO 000 8715 35-000.rfí46'> 50RX)í) 8747 =15 OOt»

Todos os nnmeros teminados em 55estão premiados com 1 .000. except» o dol" prêmio.

Todos os números terminados em 61estão premiados com 10.000, excepto o «lo2-' premiei."

Todos os números terminados era 1 e 5estão premiados com 5.000, excepto osterminados em 55 e 61.

A seguinte loteria corre no dia 22 deSetembro de ISOI.

Lista dal i" serie da 5» loteria tio Esta tiodo Maranhão extrahida no dia 16 deSetembro de 1801.

1'RK.M íos"2170 3) Í"i0\!v.-2I71» 6"3915 3 :0«P.! 2I8-; 0 02684 15:00. 3M 300

alias 6iooCitó89fâ *x)5513 6: W, :*M3 3000573 3: -..! 5*01*» »»2150 3:0X».|t39I6 •*» -4811 3: O .1 3917 SjO5525 3: -00. 03918 3003243 1:5). 39W .3o)

«•5279 1:5 '¦• WH» - _- 3905.M5 1:5». 2iJSl 1500 41 1:5 o. 2082 150

(.7559 1:5 U. 02083 150_ITI 6"i0. = 2685 1502172 6*V 2t3S6 1502173 0 • . 2887 i"»T2174 0-0.! 2388 150.21/5 Üi-.l 26S9 15-'2177 6) .ii-2090 150

o2178 6 «».| ••-•XPPROXIHAÇÕES

21~5 3:0 O.i-3916 I:50í302177 3:000. 268:1 9 0;03914 1:500.1-2685 9 0

Todos os números terminados em 70estão premiados com 300 000 excepto o dasorte grande.

Todos os números terminados em loestão premiados com 300 000 excepto o dr.sorte iinmediata.

M. Viegas -. C. 12 v lumes com 480 li-tros de vinho.

P. Alves & C, 10 barricas com f/8 kilostle assucar refinado, 10 barricas com 455kilos de assucar branco e 1 • com 750 kilosde assucar mascavado.

Xa barcaça Amélia Alagoana para .Villada Penha, carregaram:

P. Alves &. C, 6 basrícas com 422 kilosde assucar refinado e 3 barricas com 315kilos tle assucar branco.

MERCADO DE S. JOSÉRENDIMENTO DO DIA 11 DE SETEMBRO

DE 1891Entraram 49 l r bois pesando 74' 6 kilos

279 Kilos de peixe a 20 réis7 Vi Cargas com farinha a 200

reis 39 Cargas com tYuctas a 300

reis .-••• .•..-••--••• *-3 Carga com galinha a 000

réis • • Gassuá com galinhas a 400réis

31 Columnas a 600 réis7 Suinos a 200, réis

37 Taboleiros a 200 réis.. - -40 Compartimentos com fari-

nha a 500 réis32 Compartimentos com co-

in idas a 500 réis 113 Compartimentos com legu-

mes a 400 réis15 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis .....0 Compartimentos com fres-

sureirds a 000 réis -Compartimentos com ca-

marões á 200 réis - -52 Talhos a 2 090

1 500

«S700

1 8001 201*

15 60!iíSia»7 4 0

.24 500

16 000

45 200

10 50

5 Vt<

$800101 í 0

255J58Rendimento dos dias 1 á 14 3 6251.-760

3 8S5$3iPreços do dia :

Carne" 280 á 56-Suínos 560 à 640Carneiros 640 á 800Farinha 2'«0 á 400Milho 360 á 6 0Feijão 600 á 800

ARRECADAÇÕESAlfautlega

Renda geral :Desde o dia 527 962*793Dia 16 45 272*556

Total 573 235 349Renda do Estado :

Desde o dia 83(04 727Dia 10 8.046 994

Total 91.«51í721l_.>«.*ebe«I«M'ia «lo K«%tml«»

Desde o dia 21.654 232Dia 16 380 774

Total 22.035:006Recife I)r;tyii»jçc

Desde o dia 1 .. .. 41997:233Dia 16 519*713

Total 42 516 946

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegai*

MEZ !)E SETEMBROTrieste . Heliaa ... ..... 17Norte . Segurança 17New-York Cátania 17Sul . - . Parti 17Europa; . Vitlê de San Nicolas 17Europa.. . Medoc 18

Todos os números terminados em 8-4estão premiados com 15OÍ000.

Todos os números terminados em 6estão premiados com 1501000, excepto osterminados cm 76.

Todos os números terminados em 5 es-tão premiados com 150>0 0 excepto osterminados em 15.

A seguinte loteria corre no dia 23 deSetemb"o com o mesmo plano.

Pela casa loterica O Sonho áe Ouro sitaa praça da Independência n. 3 eõ e per-tencente ao Sr. Francisco d*Assis Fernan-des Vianna, foi vendidu o bilhete inteiron 2!76 da 14a serie da 5" loteria do Ma-ranhão, hontem extrahida, prei_». "*» coma sorte de 3ÜÜ:000.( 00 c a approxim^.iorespectiva.

«Comitê R«?vrcativ<i Boa VistaEm sessão de assemblêafcíeral. realisada

a 13 do corrente, resolveu este Comitêconsiderar desligados da Sociedcde osSrs. sócios que não compareceram ámesma sessão, procedendo ã elenjão paraos cargos que se achavam vagos e cujoresultado foi o seguinte :

João do Carmo de Almeida.—Vice-presi-dente.

Manoel Tavares César de Mello- Io Se-cretario.

Cândido Lydio dos Santos Costa—The-soureiro.

Alfredo Cupertino de Albuquerque San-tos Procurador.

Arthur Alcebiades Pereira da Cunha—Fiscal.

BOLETIM METEOROLÓGICO

HORAS

69

123U6

m.

Termometr \Barometrocentigrudo i a 0°

25.»12C»;»126.-726,-826 -3

760 ,84761-.22760-J-6758* .2576X".3:l

- S T~S 5" *

tr* ~»4756 r 7418.11 TS17,65 6817,65 68

_18£ll 73Temperatura mínima 24^0.Temperatura máxima 28,tO.Chuva nullaDirecção do vento : ESE ás 6 horas da

manhã. E ás 9 horas. 12 horas, e 3 horasda tarde.

Velocidade media do vento 5.08 porsegundo.

Nebulosidade media 0.$*.Rolctiru «lo I*«»rlo

5*1 !

5 ?

--— '

Dia*

p.B.

MM

lõdeSetm.! € • *

Horas

i'.1//IOW

I

7 li. 45" da m. J2 h. (O- da t_ 1r-,102\10

VARIASA Associação dos Funccionarios Putilicos

do Estado de Pernambuco funeciona hoje.ás 5 1/2 horas da tarde, em AssenrjblêaGera!, na respectiva sénle. ã rua 15 de .No-vembro.

O GrernUt dis Professoras Prim ariosreune-se hoje. ao meio dia, em sessão or-di naria.

I*ara o consumo de hoje foram abati-las.no matadouro publico. 102 rezes pertenceu-les ã diversos marchantes.

O correio expede hoje mala para :Ipojuca. Rio Formoso. Tamandaré. Una,

ílarreiros, Cor.vi Grande. AIag«ias. Gloria,Luz. Amaraísy. Santo Anlonio_ do Tara,Flresta Ilelèiú. Cabrobó. Boa-Vista e Pe-trolína.

Passageiros chegad*JS da Europa uo %-a-por francez Belgrano r

Jnlien Lajoic, Zeptirf Xico. Emile Nico,Leon Mo"reíi-Juàé^aFonsi.vca Pereira, Ma-noel Perez e AiitouiT^fctfiXu^ Souza-

FELICITICÕE^Completa Jioje mais um anno de exis-

tencia a Exm.» -ra. D. Francisca MaiiaCometa da Silva, íilha do nosso^aDüsa>oExm. Sr. Desembargador Correia da Silv•««.Fazem annos hoje:> O nosso amigo, Sr. Luiz Tavora, nossoeolletra da Lanterna Mágica.

Sul. ...Europa.SulNorteSul .Europa.SulNorte..Sul . • »#•«*<

Santos c esc. -.Manáos»? esc..F. de Noronha.Santos e esc...South, e esc. .P. Alegre e escSantos c es«daValparaizo esc.Rio e escala. .Manáos e esc .Santos e ese .New-York escllio e escala...Manáos e esc..

Im Plata . -Britania .....Cometa..... -AlagoasEspirito-SantoTamar ... - - ¦FinanceM<tnuüião . -.Brazil.» . •Vapores a sahir

MEZ DK SETEMBROSegurança- —'.. . -Parti São Francisco... ...Ville tle S. Xicolas..

La Plata ....BeberibeMcfloc — -Britania •<AlagoasEspirito-Santo. -.Tamar. - - - ..Fiitancv ..MaranhãoBrazil .

IO2020222324212530

17. 18. 18. 19- 19. 19. 13. 20. 22

2424

. 25. 96. 30

NAVIOS ESPERADOSDo Rio de Janeiro :

Barca noruega HostenBarca portügueza Maria.

De Pelotas:Brigue nacional Prazeres.Patacho dinamarguez Atine Calluiriue.Patacho nacional Posiíico.

De Mou:evidco :Lugar norm-ga Susane.

De Hamburgo:Barca norueguense SpccitlalíoH-Barca norueguense flgcmmet.Lugar inglez Ral Rose.Lugar inglez Snefried.Patach • dinamarquez Karen.

De Memel :Patacho inglez Aabine.

De Londres :Patacho inglez Olimla.

De Liverpoòl :Patacho norueguense Cere*.Lugar inglez Ulsler.Lugar inglez Liliait.

De CarditT:Barca noruega Elba.Barca noruega Sjtcranza.Barca noruega Salem.Bar»-a norueguense Loochoo.

De Philadelphia :Barca ingleza Argcnta.

De GeHe:Barca ingleza Echo.

De Cuxhavcn :Barca allcmã Spica.

De Savaunah:Brigue inglez J. W. Parker.

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 16 de Fetemb o ds 1891

EntraramTamandaré e Bio Formoso—8 horas, vapor

nacional Jacuhype, de 382 toneladas,cammandante Carvalho, equipagem 30,em lastro ã Companhia Pernambucana.

liam burgo e escala—17 dias, vapor francezBelgruno, de 1849 toneladas, comman-dante T. D. Rohlfs. equipagem 50. cargavarias gêneros, a Borstelmann „ C.

Canliff—51 tlias. harca norueguense Di-mi-niitg Ltiise de 461 toneladas, capitãoTheodor Kals, equipagem 10, carga car-vão de pedra, ã ordem.

SãhlraiaSantos e escala—vapor francez Belgrano,

commandante Daniel, carga vários ge-neros.Bahi.i e •.¦scala—vapor nacional Marqurz.de

Ca.ria?. commandante Domingos Viegas,carga vários gêneros.

SttHppDtton «lo L-im.irânAntuérpia e estrala—vapor belga Lcibnitz.

commandante F. Gaitara, carga váriosgêneros

-.*.

Page 3: ? wÊB ASSIGNATURÁS PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00207.pdf · Luiz Aureliano de SanfAnna e Abilio ... junte documentos ao recurso de sua ap-pellação—Informe

n.: 207^f--

A. Provincia—Ouinta-feira9 17 de SetembroNós o felicitamos cordealmente.Os Srs. .Manoel Moreira Gomes e Fran-

ciso Felix. de Mello.

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RAPHAEL DIAS a C._NnT5;SÜAlüT4RE5

Entram de Superior do dia o Sr. majorMeirelles e rir. ronda de visita o Sr. alie-res Campos.,

O 2° batalhão de infantaria dará a guar-nição da «.y.dade corn o_ uni forme n. 5.

CA&ADÊDETENCÃOMovimento dos presos da Casa de De-

tençnxi do Recife, Estado de Pernambuco,em 155 de Setembro del891.

Fj.-.ístiam 322, entraram 6, sahiram-5,existem 325.

A saber : nacionaes 298, mulheres 11,estrangeiros -12, total 321.

Arraçoados 205, bons 243, doentes 14,loucos 7, total 265.

Movimento da enfermaria. Tiveram baixa:José Augusto Nogueira e Bernadino Ho-

norio de "Sena.Tiveram alta :José, Soares da Silva, Emygdio .Moreira

da Silva, José Fernandes da Costa e JoséFrancisco do Nascimento conhecido'porJosé de Bento por fallecimento

E-alleceu ás 8 horas e 25 minutos da noi-te na enfermaria da Casa de Detenção odetento José Francisco do Nascimento co-nhecido por José de Bento, de insuficien-cia mitral. -

Joaquim Manoel Pereira, Ceará, 74 an-nos, solteiro, Bòa-Vista"; ènterite.

PüSlÇáC0ES"0IV^. k-v

í.

&.dignos da cn-

THEÀTf.Oá < ARTISTASA compan"hia lyrica deu cseu quintoespectaculo no Santa Izabel, ante-hontem,

exhibindo eml.:i recita a opera Lúcia deLammeirioor, do grande maestro Donizetti.

E' as.*saz conhecida da platéa pernam-luican^i a primorosa opera "^ue teve regu-lar d-esempenho por parte de alguns doscantores.

À Sra. Marcellina Rastelli cantou ostrechos principaes que lhe foram confia-dos corn habilidade, conseguindo, embo-ra com pronunciado esfo.ço, vencer osembaraços por-elles oíTerecidos.

Foi algumaáVezes com justiça applau-d ida.

O tenor Salvi sorprehendeu-nos, dandoa conhecer maior extensão e mais segu-rauça na sua voz, que satisfez a exigênciadas phrases musicaes, mesmo nos pontos"mais di fuceis.

Pareceu-nos que o sympathico artistaestá muito familiarisado com a linguagempressionavei harmoniosa de Edgard.

No papel de Asthon o Sr. Acconci af-firmou mais uma vez os seus reconhecidoscréditos de excellente barytono e artista

A excepção do Sr. Coraíuppi os demaiscantores não se tornaramtica.

Foi a Sra. Rastelli chamada .ao prosce-nio, assim como o tenor e barytono, dis-pensa.ndo-lhes a platéa applausos mere-cidos.

A execução da orchestra foi irreprehen-sivel e se os seus instrumentaes não pro-duzem melhor ^efjjaifco a culpa é da dire-•ctoria-xlaniT-ftm, que insiste em desprote-ger o recinto que lhe é próprio de ante-paro necessário á melhor audicção.

E' lamentável que a directoria procureproceder de modo a merecer justas cen-suras.

Não podemos deixar de fazer-lhe ne-^cessario reparo quanto ao seu procedimen-toTTeTnahdar fechar as janellas fronteiras"ás entradas das cadeiras, tornando o sa-Jão insupportarel pelo calor asphvxiante.

Accresce qr^e, desde que o S. Isabel foiconstruído^ muitas famílias, que não po-ciem freqüentar o theatro, ouvem do ladoexterior das janellas os cantores e a or-chestrf!_

Gaosrtndo incoinmodc;''considerável aosespectadores, privou a directoria esse cos-tuuio antiguissimo, respeitado por todasa-S companhias anteriores.

Urge que se mande abrir aquellas ja-Tnellas, nas quaes a directoria mandou•collocar fortes cadeados, receiando que osespectadores contrariassem a sua incon-veniente resolução.

Si o não fizer chamamos para isto aattenção do Dr. Chefe de Policia, que nãodeve consentir que o salão das cadeiras-ficTue sem a necessária ventilação.

A platéa chamou á scena o emprezario"Sr. Parodi, que, reluetando em attendel-a,foi forçado a fazel-o por insistência do Dr.Chefe de Policia.

Em scena, o Sr. Parodi foi pateádo poruns e applaudido por outros.As manifestações de desagrado do pu-.blico foram consideradas pela sociedade

Arion, que, no intuito de tornar a com-panhia mais digna de sua apreciação, au-toiisou por' telegramma o contrato deimia soprano absoluta e de uma contralto,esperados aqui no primeiro paquete fran-icez, segundo nos informa um dos accio-nistas d'aquella sociedade.

E' pena que se tenha esquecido de man-dar vir também um baixo para preenchervácuo existente na companhia.°p1M~dTvêrtír~

Estava-se á mesa.Ia:se comer a sopa qnando chegou a no-

tida do fallecimento de um parente. Umdos pequenos diz gravemente para o pai:—O' papá, a gente chora agora, ou é de-pois da sobrenp.eza ?

Trova popularOs teias olhos tém meninasessa^s meninas tem olhos ;os olhos dessas meninasf^áo meninas dos meus olhos.~

RECÉIT/TÔIARIAO tijolo e a pedra de construcção recla"

inam muitas vezes ser preservados da ac-ção corrosiva dos agentes telluricos.

Encontra-se um bom preservativo dessaacçao, empregando-sc a seguinte receita ;

Ferve-se, duraute uma hora, 1 parte devidro solúvel (silicato, de soda ou po tussa)eni 6 ou 7 partes de água ; decanta-se oliquido e se mistura bem com 2 partes dekaolin. Esta camada preservativa nãoprecisa do polimento algum.""necroTôgia

Foram sepultados no dia 15 do correnteno Cemitério de Santo Amaro :

Lourenca Justiniana de Jesus, Pernam-buco, 72 ânnos, solteira, Boa-Vista, syn-cope cardíaca.

Balbino Luiz José dabuco, 22 annos, solteiro,ènterite.

Otilia, Pernambuco, 4èclámpsia.

Tancredo, Pernambuco, Mídias, S. José,espasmos.

Josepha Maria dos Prazeres, Alagoas,7 ) annos, casada, Boa-Vista, lesão mitral.

Manoel José Alves, Pernambuco, 8 an-nos, Graça, tétano.

Maria Cândida do Espirito Santo, Per-nambuco. 38 anno:-. solteira, Boa-Vista,tuberculos pulmonares.

Maria da Soledade, Pernambuco, 48 an-nos. viuva, Boa-Vista, lesão aortica.

Pedro Antônio fios Santos, Sergipe, 41annos, solteiro, Boa-Vista, broncho pneu-monía.

Costa, Pernam-Santo Antônio,

mezes, Graça,

Recife, 16 de Setembro de 1891.Fórtunato Pinheiro_¦•>

Comarca <&o LimoeiroSou candidato á prefeitura.Peço para a consecução desse désiderató

o auxilio e a valiosidade dos meus concida-dãos, eleitores nesta localidade.

A minha conhecida vida publica temsido longa, e aquelles cujo apoio e coad-juvação solicito, offereço o meu passadocomo garantia do meu procedimento fu-turo.

Muito grato ficarei aos dignos Srs. elei-toros que honrarem o meu humilde nomeeom o sulfragio de seus votos.

Si, porem, julgarem uo seu livre modode pensar—oo qual sujeito francamenteo mérito ou o demérito da minha preten-ção, a vantagem ou a desvantagem da mi-nha eleição—que devo fallecer na compe-tencia, afianço-lhes que nenhum resenti-mento me ficará do veredictum que for pro-ferido a esse respeito.

Serei igualmente grato aos meus juizes.A desiluzão não será das mais amargas.11 de Setembro 1891.

Ilermino D. elo Nascimento Lima.

ATTENÇÃOJoaquim Luiz Teixeira & C\

avisa a todos os seus freguezese a quem mais possa interes-sar. que continuam a ter o seuestabelecimento de fazendassob a denominação de — Lojadas Estrellas — em o prédio n,56 á rua do Duque de Caxiasonde podem ser procurados,certos de que encontrarão amelhor vontade em bem ser-vir a todos e com barateza depreços, e fazem semelhante de-claração para prevenir enga-nos que já se têm dado, pelaabertura de uma outra loja ema mesma rua e sob a denomi-nação de—Estrellas do Brazii,

-^» o —Um liojsi rí".->«"«>.iistitniJili*

VINHO DE CACAU- PEPT0NA. LACT0~PH0SJ>HA10DE CAL E OIUNA

0 vigor do organismo é o motor de todo odesenvolvimento "iiysieo eintellectual derâ>a gestão até o ultimo termo ''a recompe-sição orgânica.

A criança, depauperada na gestação, naa-cera mirrbada, tornando-se rachitica \.e\sdeficiência de elemento s nuMpntes üop r-r-io;maternos, de onde devera u r reremdo lòdio seu vigor e robUFt^z. Evit^-. dc,]?.. pri?fraqueza e depauperamento í- . ev.r ianrioso dos p3is.

O agente Iherápi utici). c.?naz «ít- iinprimiilodo o vii-or e força nc; cen- ria desfit a «cstaçêo até a Hçcrçpitnd»1) & **"! conte.-'::-ção —O vfnhò eir carú.- pi ptex\U \;nuphoHphaío d cale ,o\i a ;v> |>háíii mii.ti- >Hollanda.

Fülc ò urnnruuirador por <¦%:-¦ l e ;<;:í ria-'força: io orguüi.MiiO, n:; no'Ôí:>I«»8i«jnça .'.;¦¦¦iHOíe^bas proiougadas. como íiá j>[;eu;i:( -nia. ferres pahjritresivtyphicas fo/telécetssy^rgàni^ino enfraquecido wivfiisúp, in>-

| - 'iif-i ^çnãniKtranteÃCoinp tibiá li D .>x'< ¦ e l'r •iluc!'f. CVÍini

osPeitòval <lé Çaíuliaru

Sempre foi, e e será principal remédio—garantido—paradas moléstia do larynge,bronchios e pulmões.

A.' memoriade D. Blnml ha l,eopoldiiiíi B.*eroii«

AO SEU INCONSOLAVEL ESPOSO, O AMIGOHENniQÜE SANTINO PEREIUA

Na campa resvalou a dedicada esposa,attractivo do lar, ao rigido tufãoda morte, que aninguem perdoa e considerae tudo envolve em negra e funda escuridão.

Sente o choroso esposo a perda irreparávelo vácuo que se abrio em torno a sua vida;os filhinhos gentis soluçam, commoventes,procurando-a em vão a mãe estremecida,

Que tristesa, meu Deus ! Ai, quanto custaao homem

essa dòr supportar. um yolpe tão rèvel !porque razão, Senhor, a vossa Creaturaha de victima ser da sorte tão cruel ?

Silencio ! na morada ascética dos mortosaonde tudo é paz, é soledade,eu venho derramar a lagrima sentidapor essa perda enorme, em nome da ami-

zade.

Recife, 15 de Setembro de 1891.Antonio ele Moraes Carneiro da Cunhei.O C'oroiiel «losé Olfg-ario de

A breuPelos últimos jornaes vindos da Capital

Federal soubemos que o coronel José Ole-gario de Abreu, lançador extincto da Re-cebedoria dá mesma Capital, loi nomeadopara o lugar de conlerente da respectivaAlfândega.

Conhecendo de perto o Coronel Abreu,não podemos deixar de externar o im-menso prazer que experimentamos, sa-bendo do justíssimo acto que acaba tlepraticar o Exm. Sr. Ministro da Fazenda,chamando para a mais importante dasAlfândegas do Brazii um distinetissimofunecionario.

O Coronel Abreu, já como particular,já como funecionario publico, é digno damais elevada consideração. Como parti-cular é extremoso pai de familia, amigodedicado até o sacrifício ; como funecio-nario publico tem um passado cheio deglorias.

Lançador e depois Administrador daRecebedoria da Bahia, deixou nessa Re-partição traços luminosos da sua admi-nistração, que foi sempre pautada deaccordo com a lei. Por amor á esta, elleteve de desagradar muitas vezes, e atémesmo de sacrificar antigas relações deamizade.

Graças aos seus esforços foi regularisa-da a escripturação de todas as coílectoriasda Bahia.

Removido de Administrador da Recebe-doria da Bahia para lançador da do Rio,sofTreo não só prejuízo pecuniário, comotambém os incommodos de uma desloca-Ção.

Taes desgostos não conseguiram arre-dal-o do caminho do dever: continuou ater o mesmo interesse, senão maior, pelopublico serviço.

Pt ordem do Ministério da Fazenda,veio o Coronel Abreu examinar a Alfande-ga deste Estado. A despeito de certascontrariedades, mesmo desgostos creadospor quem deveria cercal-o das maioresfacilidades, a despeito de incommodos desaúde, não alterou sua norma de conduç-ta, proseguio com o maior esforço nodesempenho da sua tão árdua quão hon-rosa commissão. '

Ainda hoje as providencias por elle to-toadas attestani a sua passagem por esteEstado. Foi devido a elle que o Sr. Mi-nistro da Fazenda aügmentou os venci-mentos dos. patrões e remadores dos es-caleres e dos serventes das Capatazias daAlfândega.

Aos distinetos empregados da Alfande-ga da Capital Federal cumprimentamos efelicitamos pela nomeação do CoronelJosé Olegario de Abreu.

Recife, 16 de Setembro de 1891.Dous apreciadores th mérito.

Ao Sr» Hercnlano Itam^sSendo ante-hontem, 14 do corrente,

pelas 9 i'/2 horas da noite e na esquina tiarua Estreita do Rozario, que dá para oPateo do Carmo, atacado e aggredido porum capanga, descalço e de mangas tle camiza, responsabilizo d'esde já o Sr. Ilercu-lano Ramos pelo que me possa acontecerde hoje em diante, certo de que não ajus-tarei contas com capangas e sim com asua própria pessoa

A bronchite, asthma, mal do peito, rou-quidão, laryngite, coqueluche e qualquertosse, por mais grave e antiga que sejacuram-se com o Peitorla de Cambará, me-dicamento approvado pela junta centralde hygiene publica, premiado com duasmedalhas de ouro de 1.» classe e rodeadode valiosos attestados médicos e de innu-meros de pessoas curadas.

Exija-se a firma do auetor.J. Alvares de Souza Soares.

Vende-se á 2:500 o"frâsco, 13:000 li2 du-ziae 24:000 á dúzia.

E' único agente e depositário daljibricano Estado de Pernambuco, a Companhiade Drogas e Produetos Chimicos, ás ruasMarquez de Olinda n.° 23 e Larga do Ro-sario n.° 34.

¦»«Boa» !-««___»**{Sadio

Rio de Janeiro, 6 dcjauçiro <le 1888.—Illms. Srs. ScotTát Bowue. • ;:orr-:-pouiL.cdoaos seus destfjos me £ i^rato responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,principalmente, de rreunças, aconselhado ouso da preparaçâode oh-o de furado de ba-ealháo e hyp-jphospintos, conhecida geral-mente por. Eamlaão Scott, sempre com hororesultado.5

Salvo raras excepções, á ura medie;mentoei! "i'-)tH tolerado n.nlo éstómá^o, mesmo

continuado por muitas vezes, visto a guantiinde ::e se poder mi lurár bem cora , sp.iue cora o yinho.

Felicite-os po; tão bôa cuiauiuuç.Jo, e .u--igno-me.—De Vv. Ss. ãttentb veneradCiado eObrigado.-Dr. Henrique Carlos _ii-Rocha Lima.

Ort A:eme üo r!a A^thni iAahthraa ó uma moléstia leirivi-l que fla-

Sella a humauidado. E'classificada, pela me

icioa, de neorose e çduio !al o muito capri-chosa. Trousseau, o grande chi mico francezera asibmalico e dizfa que não podia ouvi,revolvefrenosèrnqiietivesse um accesso asth-matico. Ouiros muitos factos citados por im-dicos notaveib provai'» o? cipriolv sdejsta mt-iestia Entretanto, o remédio por excllenciapara combatel-a esui de cobc to: è o xaropeanti-asthmatico d*, urucü. Não è uma pa-nacèa, nra cura tudo dos mnilrs que por ahise vendera para (Iludir os incauuis: é umapreparação pharmaceutcii bem manipulada,bem dosado e de àccordS e«..n as descoberta,mais modernas da sciencia. O xarope deurucü rcuue em si as propriedades thera-p uticas do urueii ede Miismi^ Miti-ashmaticos conhecidas • $.n;t eiScacia está urovâda por muitos attestados^ não dc illusíre*desconliecidos, mas de òiédicfcs Cfuhocidos edistinetos.

Companhia d D'rog;ís e Produetos Chi-miooi.

RECTPB

EPiTârSISeeebt>tl<»ria d.» K^tudo

O abaixo assignado, tendo sido designa-do,por portaria dc 12 do corrente, expedi-da pelo Sr. Administrador desta Reparti-ção, para proceder a collecta da décimaurbana, referente ao exercício de 1892.nasfreguezias de S-. Frei Peciro Gonçalves eAfogados, pede aos senhores inquilinosqne ténhão seus recibos ou contratos de-yidamerite legalisados para exhibíreni noacto da collota.sob pena de serem arbitra-dos de conformidade com o § 2- do art. 10do regulamento de 28 de Maio de 18S7.—Declara que dará principio as seus traba-lhos pelas ruas seyuintps -: M. d2 .-Olinda,l3om .íesus, Coiritílercio, Largo do CorpoSanto e Vigário Tenorio.

I.a secção da Recebedoria do Estado. 16de Setembro de 1891.

0 Lançador,Izidoro T. de Mattos Ferreira.

Obras Publicas13e ordem do cidadão Engenheiro Dire-

ctor e em virtude da autorisação do Des-embargador Governador deste Estado,contida em officio de 11 de SCtcnibro, laçopublico tpie iío dia SO do corrente, nestaDireciona l'ccebem-se propostas cm cartasfechadas, devidamente estampilhadas, paraa execução de um soalho no edifício na Es-colha Modelo, de conformidade com oorçamento no vador.de 3.00 áO0O.

As propostas deverão ser assignadaspelos licitantes, com as firmas reconheci-das e deverão declarar o preço pelo qualse obrigam a executar a obra, como olocal de sua residência e habilitações quepossuam, para dirigir os trabalhos; ásqüaèá serão abertas ao meio dia, empresença dos proponentes.

Havendo duas ou mais propostas emcompleta igualdade de condições, serãochamados os proponentes para dccla-rarem quaes as modificações que fazem,afim de celebrar-se o contrato com aquelleque maiores vantagens oíTerecer.

Não serão acceitas as propostas nos se-guiutes casos :

Art. 1.° Que excederem dos preços doorçamento.

2.° As que não forem organisadas deaccordo com o presente edital.

3." As que não oflerecem as garantiasexigidas.

4.° As que se basearem sobre os preçosdas propostas dos outros concurrentes.

õ.° As que forem apresentadas por pes-soas que tenham deixado de cumprir con-tratos celebrados pela Repartição.

Orçamento e mais condições do con-trato acham-se nesta Secretaria, ondepodem ser examinados pelos preten-dentes.

Para concorrer a praça acima, deverãoos licitantes depositar nesta Repartiçãoimpreterivelmente, na véspera do dia daarromatação, das 0 horas da manhã ás 3da tarde, a quantia de 130 0 0, equivalentea 5° o do respectivo orçamento, conformedetermina o artigo 42 cio Regulamento emvigor.

O lieitante, cuja proposta for aceeita edepois de approvada pelo Governo nãoserá adimittidõ a assignar o contrato daobra sem que prove ter feito no Thesourod'este Estado uma caução em dinheiroou titulo da divida publica, equivalente aIO11)» do valor do contrato, e sem quetenha pago os competentes; emolumentos.

O proponente (pie deixar de cumprir odisposto na cláusula anterior, dentro dopraso de lõ dias, não poderá assignar ocontrato da obra. assim como perderá odireito ao valor da caução prestada.

O arrematante não tem direito a in-demnisaçãq de qualquer natureza pelosprejuízos que tiver na execução das obrase será obrigado a seguir e cumprir liei-mente as ordens e instruecões do ehgê-nheiro fiscal.

Secretaria du Directpria Geral das ObrasPublicas, em 15 de Setembro de 1891.

0 Secretario,Anlonio Marcclino Regueira Costa.

Hospital Portuguezífr*i'i^i'> & • vir'!i *«>

A junta administrativa tio Hospital Por-tugnez, de accordo com a disposição tes-lamentaria do finado comnaendaâor Anto-nio José Magalhães Bastos, tendo de ad-judicar o prêmio de r>'.>;>â 0) á filha ou ti-lho familia, natural da cidade do Recife,que pelo seu trabalho honesto tiver con-corrido eflicazmente para o sustento deseus pães, ou assistido a seu pae ou mãe,com verdadeira dedicação eamòr filial, du-rante moléstia grave e prolongada ; cha-ma e concede o praso de 6 > dias, contadosde hoje, ás pessoas que se julgarem nascondições citadas para apresentarem nasecretaria do Hospital os documentos com-probatórios de sua pretenção.

Secretaria do Hospital Portuguez, 3) deAgosto de 1891.

Manoel Lopes Ferreirei,Secretario.

Obças I*n.t>li'ç«i8iDe ordem do cidadão Engenheiro Di-

rcctòr faço publico que no dia 19 do cor-rente nesta directoria 'recebení-se nova-mente propostas, ern cartas fechadas, de-vfdáménte estampilhadas para a execuçãodas obras de reparos da estrada de Òlin-do. cie conformidade com o orçamentoelevado no valor dò 35:969 -32 •.

Ao proxiòstas deverão ser assignadaspelos licitantes. com as firmas reconheci-das é deverão declarar o preço pelo qualse obrigam a executar a obra, como olocal de sua residência e habilitações quepossuam para dirigir os trabalhos ; as

quaes serão abertas ao meio dia, empresença dos proponentes.Havendo duas ou mais propostas emcompleta igualdade de condiecões, serãochamados os proponentes para decla-rarem quaes as modificações que fazem,afim de celebrar-se o contracto com aquel-le que maiores vantagens offerecer.

Não serão acceitas as propostas nos se-guintes casos :

Art. 1» que excederem dos preços doorçamento.

2» As que não forem organisadas deaccordo com o presente edital.

3o As que não oíTerecem as garantiasexigidas.

4o As que se basearem sobre os preçosdas propostas dos outros concurrentes.

5° As que forem apresentadas por pes-soas que tenham deixado de cumprir con-tratos celebrados pela Repartição.

Orçamento.o mais condiecões do con-trato acham-se nesta Secretaria, ondepodem ser examinados pelos preten.dentes.

O pagamento da importância da obraserá eíiectuado em dois exercícios finan-ceiros.

Para concorrer a. praça acima, deverãoos licitantes depositar nesta Repartição,impreterivelmente, na véspera do dia daarrematação, das 9 horas da manhã ás 3da tarde a quantia de 2.-798:466 réisequivalente a 5 ,./u do respectivo orça-mento, conforme determina o artigo 42do Regulamento em vigor.

0 lieitante, cuja proposta for aceeita edepois de approvada pelo Governo, nãoserá admiUldo a assignar o contracto daobra sem que prove ter feito no Thesou-ro d'este listado uma caução em dinheiroou titulo da divida publica, equivalente a10 .,i» do valor do contrato, e sem quetenha pago os competentes emolumentos.

O proponente que deixar de cumprir odisposto na cláusula anterior, dentro dopraso de 15 dias, não poderá assignar ocontrato da obra, assim como perderá odireito ou valor da caução prestada.

0 arrematante não tem direito a in-dèmnieação de qualquer natureza pelosprejuízos que tiver na execução das obrase será obrigado a seguir e cumprir fiel-mente as ordens e instruecões do enge-nheiro fiscal.

Secretaria da Directoria das Obras Pu-blicas em 9 de Setembro del8>l.

0 SecretarioAntônio Marre/H no Regueira Costa.

Agueda, sendo possível ; uo caso dc serfeito o tratamento em domicilio deveráser a Inspectoria avisada, quando estiverultimado o período da secca, para se pro-cederá indispensável desinfecção no pre-dio, devendo os clínicos aconselhar todosos cuidados de desinfecção, tendo sempreem vista as pessoas em contado com odoente e as lavagens das roupas, que de-vem ser feitas ria própria casa dos doentes.

Inspectoria de Hygiene Publica do Es-tado de Pernambuco, 18 de Setembro de1891.

O SecretarioGuilherme Duarte.

.3 j$ i> IZ h! e

Companhia

de i"*-r^Recebe doria do £}<_>(. t<lon^mlíuco

O abaixo assignado, lançador da Rece-bedoria d,êsté listado, tendo tendo sidodesignado por portaria do cidadão Coro-nel Administrador, dc 12 do corrente,paraproceder a collecta do exercício tle 1802.nas frrguezias da Poa-Yifta c Várzea,assim previne aos respectivo:-} interessadosde qiie dana principio a referida Collectano (lia 17 do corrente, começando pelasseguintes ruas : Imperatriz, Praça de Ma-ciei Pinheiro, Visconde de Pelotas. Tambíáe Visconde de Albuquerque, peio que pfc-vinc aos inquilinos (jiie ten hão seus reci-'jgs detidamente legalisados. para na ocea-sião da collecta serem exhibidos, sob penade ser esta arbitrada, de conformidadecom o $ 2" do ártigõ 10 dode 23 cíe Maio de 1887.

1 r-« Secção da Recebedoria do Es-

regulamento

tado189.1.

le Pernambuco, 14 de Setembro de

0 Lançador,Alexandre B. ele Figueiredo Reis e Silva.

rio'i Roce-R«»celi •«* - ¦ i •

O abaixo aésigrtadd, lançadorbêddi'ia do Estado, sendo designado porportaria de 12 do corrente, pelo tíidàdãdCoronel Admiuistrridor, Jiara proceder actíllíclá tia décima urbana nas fregueziasde S. José e Graça, tendo de dar principiono dia 17 pelas ruas Marcilio Dias, I.omasValentinas e Coronel Stlassüila, previneaos Srs.inquilinos ti interessados tjtle têjilhão os seus recibos e mais papeis pmn-ptos a serem exigidos na oceasião da col-lecta, afim de serem vizados na forma doregulamento de 28 de Maio de 1887.

Recebedoria do listado. 14 de Setembrode 18911

O Lançador,Joaquim Manoel da Cosia,

Rct!('be'J<i"i> do Es «doTendo sido designado pelo administra-

dor ttesta fdpartiçãd, cnl 13 dd cdrrcüte.para proceder a collecta de décima urbanado exercicío de 1892 nas freguezias de S.Anlonio e Poço da Panella ; peço aos Srs.inquilinos que tenham s.his recibos oucontratos devidamente !ogaü?ado.« paramo cxhibirein no aclo da collecta, sobpena de arbitragem, de accordo com o %2 do art. 16 do regulamento de 28 de Maiode 1887.

Declaro que darei principio a esse traba-lho pelas ruas 15 de Novembro, (1-aes dáRegeneração, Praça de 17, 1° de Março eDuque de Caxias.

I'1 secção da Recebedoria do Estado dePernambuco, 15 de Setembro de 1891.

O Lançador,Affonso Lúcio de Albuquerque e Mello.

Obras inunicipa» sEdital

De ordem do Sr. Intendente de Ediíi-eação; acha-se aberta outra concurrenciapublica para a construcção do muro (ladodireito) do segundo trecho da nova rua,a partir do Geriquity e terminar na rua daSoledade.

Os concurrentes podem examinar operfil do referido muro e especificaçõesdas obras, no Escriptorio do Engenheiroda Intendencia, e ahi apresentar as pro-postas em carta fechada, no dia 19 docorrente mez, ao meio dia.

As propostas se relerem a preço com-posto por metro corrente de muro.

Escriptorio dò Engenheiro da Inten-dencia Municipal do Recife, 15 de Selem-bro ile 1891,Architecto engenheiro da Intendencia,

Herculano Rasmo.De ordem do Illm. Sr. Dr. Inspector

d'este Thesouro, faço publico que no dia17 do corrente, irá a praça perante a .lun-ta de Fazenda deste mesmo Thesouro, ofornecimento de alimentação aos presospobres da Casa de Detenção desta cidade.e dietas, relativamente ao trimestre deOutubro á Dezembro vindouros, servindode basca diária dè quatro centos e quareh-ta réis.

Os Srs. concurrentes se deverão habili-tar n'esse mesmo dia na forma do Regu-lamento cm vigor. •

Secretaria do Thesouro do Estado dcPernambuco, em 12 de Se^mbro de 1891.

Servindo de Secretario,José Anastácio dei Silva Guimarães.

0 Conselho da Intendencia Municipaldo Recife, usando das attribuiçõesque lheforam conferidas no § <*> da portaria do Go-vernador do Estado de Pernambuco, de27 de Dezembro de 1889, resolveu levarem praça por venda o terreno que fica cn-tre os prédios hs. 10 e 10 A, no quintoquarteirão, lado direito, á rua do Ria-chuelo, freguezia da Boa-Vista, qüe tem aforma de um trapeziò e mede 18,0 » metrosde frente sobre 18,00 metros approxima-(lamente de fundo, avaliado pelo enge-nheiro municipal em 4 0*0 >¦'.

A arrematação será feita por pregão noPaço Municipal, no dia 17 do corrente, ás 2horas da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Reci-Te, 16 de Setembro de 1891.

Dr. Manoel Pinto Dinnaso,Presidente.

Francisco Faustino de Britto.José Xavier Carneiro de Burros Campello.João Walfredo de Medeiros.Dr. Augusto da Cosia GomesDr. João Carlos Balthazar da Silveira.Francisco Gitrycl do Amaral.Anlonio Machado Gomes dà Silva.Albino José du Silva.

0 Secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.Ivspe tor»a de H.yf_vie«i«

EditalDe ordem do Sr. Dr. Inspector de IIy-

gièrin chamo a attenção do publico parao aviso seguinte :

A Inspectoria de Hygiene pede aos in-quilinos, cm cujas casasse der algum casode varíola, para avisal-a, afim de se pro-mover a remoção para o Hospital de Santa

1« Tecidos Paulista

Convida-se aos Srs. Accionistas a reali-sar a segunda entrada de ll! "/a ou vintemil reis por acção até o dia 30 elo correu-te me/., das 11 horas as 2 da tarde, noescriptorio do Director Thesoureiro, á ruado liom Jesus n. 1, (.andar térreo).

Director Secretario./. A. Saraiva Júnior.

AVISO0 bacharel Manoel Felix Gelirana ativo-

ga nos auditórios das comarcas do He-cife, Palmares, Ilonito e PaneilaS, encar-rega-se dc empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados Iimitroplies como Banco Emissor de Pernambuco, poden-do sor procurado no escriptorio a rua doMarquez deOiinda n." '.Ve \.-< andar."AVÍSÕ"

0 bachareeiimbo-se denesta cidade

I Domingos José Marques, in-qualquer questão ou negocionos logares niaiS próximos

ou remotos desse Estado, ou fora delle,mediante módico ajuste, podendo serprocurado a rua do Marquez de Olinda n.°31, A." andar e.-»ciiplorio. _

Sofieilofíe" Viu:* •'<.•.•»! 1 nião

De ordem do cidadão presidente convi-do a todos o.J soeiosa reunireni-rse no dia17 do corrente ás 0 e tpí horas da tardena sede, afim de tratra-se ds negóciosimportantíssimos.

Recife, 10 de Setembro dé 1891.0 1" secretario

Vasco Lamenha Lins.

Itanco popularScientifico aos Srs. accionistas que a Di-

ecloria d'eate Banco deliberou realizar a3-1 prestação do capital social, na razãode 10/: sobre o valor das respectivas ac-cões, a qual deverá reali/ar-se no prasodd 30 dias, devendo terminar no dia 15 deSetembro próximo futuro.

Recife, li de Agosto de 1891.O Director Secretario,

Albino Narciso Maia.

• lub Carlos Gomes

Por erdem do Sr. Presidente, convidotodos os eocios a comparecerem na seded^ste Club, ás 7 horas dà iloiU) de 18 do.andante, afim de realizar-se Uma assem-blén gerai para tratm' dà eleição de novaDirectoria.

Secretariado Club Carlos Comes, cm lode Setembro dü 1891.

O 2o SecretarioCustodio José Martins

LEILÕES2' Leiko !Í'fuiii o

De 2 casas sitas ã ruáVista (antigo Caminhorespectivos solos sob n.

Sexta-feira, 18 do corrente

dd CJoüde dà BoaNovo) e os Seus31 e 83.

'•' O

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

0 agente Gusmão, autorisado pof ifiâtl-dado do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito deOrphãos e arequeriuientc de D. Francelinada Silva Almeida, tutora de seus filhos,levará a 2» leilão com assistência do mes-mo jitíz as 3 casas ocinia mencionadas,podendo os Srs. compradores examinal-as'

AGENTE STEPPLELEr Ao

Da armação, balcão, balança, pesos, e me-didas è mais gêneros em perfeito estado,existentes no estabelecimento de molha-dosa rua da União n. 2.Sexta-feira, 18 do corrente'S11H'!R

SEM PONTOO proposto do agente acima, autorisado

pelo Sr. Delfino Miguel da Costa, levará aleilão em diversos lotes as mercadoriasacima, devendo os Srs. compradores liqui-darem em acto continuo."2TIEÍLÃ0De 3 casas térreas n. li, 16 e 18 sitas na

travessa do Prata, freguezia de S. José.

SÀBB4D0,19 DO CORRENTE*0 MEIO DIA

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

O agente Cusinão. autorisado por mau-dado do Exm. Sr. Dr. uiz de Direito doCivel da Comarca de Olinda e. a requeri-mento do inventariante dos bens deixadospela finada D. bernardina Maria da Costae Paiva, levará a 2.» leilão as casa< acimamencionadas, podendo os compradoresexaininal-as.

ANNUNCIOSMARÍTIMOS-

OjUu QilH pt-rr. ii

RIO DE JANEIRO

Ul

SANTOS, RIOGRANDE DO SUL, PELO TAS EPORTO ALEGRE.

O AQXJETEBEBER1BE

Commandante V Tenente Fa-bio Rino

Segue no dia 19 do corrente, ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommem Ias, passagensé dihhéios á feetcjató ás 2 horas da tardedo dia da partida.

PARA FERNANDO DE NO-RONHA

O PAQUETES- FR&-N ÍSCO

.Dl i-OoMiMi -1 dàfit. fi&ieyesSegue no dia 18 do corrente, ás 12 horas

dá manhã.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiros á frete etc,ate ás 10 horas damanhã do dia da partida.

PORTOS DONOTHGPARAHYBA, NATAL, MAÇAIT, MOSSORO'

ARACATY E CEADA'PAQUETE

JA GTJ H YPECOMMANDANTE CARVA-

LHOSegue no dia 21 de Setembro,ás 4 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiros á frete, até ás 2 horas da tardedo dia da partida.

Escriptorio ac Cães da Com-panhia P^rA«mLnir.í>r.a n )?

Hamburg—SuedamerikanishDamptschifffahrtsGesells-chaft

ítates,Tte üiiiteDBrasil jísu. P

«üd.¦: •» < Ü.

O VAPORFíiÜNCE

m

E' esperado dos portos do Sul no dia 24do corrente, seguindo, depois da-'demoraindispensável, para o Pará, Barbados, S»Thomaz e New-York.

Para, earjja, passagens, encommndas edinheiro a frete trata-se com os agentes :

O VAPORnmw ?Q§rr?A t

'=*ro. _. *ANDAR

FÚNEBRES

tFrancisco

E' esperado de Hamburgo.para Lisboa]de. Piiula AIvcj deFrei**s

As ahimnas do segundo anno da Escolaaté o dia 2» do corrente, seguindo, depois xonnal, convidam aos collegas, parentesda demora necessária, para Lábia, I.io de e amigos <i0 fallécido, Francisco de PaulaJaneiro e Santos ¦ Alves de Freitas, para assistirem a missa

Para o porto da bahia toma somente qiM? IllílIlllani re3Hr na Egreja do Livra-passageiros. mento. sexta feira 18 do corrente, as 8

Eutrara no Porto ; horas da manhã, sétimo dia do seu pas-Quaesquer reclamações so serao atten- gamem,,; pei0 quc ^ confessam eUama-

didas 2í horas, depois da ultima descarga. mente g,-at;is.Para passagens, carga, frete e etc. tra- ¦ta-se com os consignatarios.

BORSTELMANN & tfRÜÁ DO COMMERCIO N. 18 2" ANDAR

!,10 VAP

fllR

i 54

E' esperado dos portos do Sul até o dia19 de Setembro, e seguirá depois da demora necessária para Lisboa, Vigo e Soutampton.

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Para passagens, carga, frete etcta-se com os consignatarios ;

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ida e volta £ 3028, ida e volta

; passagei-

Ira-

—a———José dn Sifva lV«»ves

2.o ANNIVERSARÍOMãe. inufies, tia e sobrinlia de Jasê da

Silva Neves, pedem aos seus parentes eamigos o caridoso obséquio de a_ssistiremas missas que pelo desranço eterno de suaalma, mandam resar na matriz da Bôa-Vista, ás 8 horas da manhã do dia 17 docorrente, e manifestam antecipadamentea sua gratidão.

O VAPOB

i fi lil a* flÉ esperado da Europa até o dia 20 do

corrente, e seguirá, depois da demora ne-cessaria, para Bahia, Rio de Janeiro e San-tos.

Para passagens, carga e encomendastrata-se com os agentes :

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Page 4: ? wÊB ASSIGNATURÁS PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00207.pdf · Luiz Aureliano de SanfAnna e Abilio ... junte documentos ao recurso de sua ap-pellação—Informe

I & A Província—Quinta-feira., 17 de Setembro-*". *T" N. 207

__ ____ a _i es _fâ ss _i *& sn ^ risa »PnT Vr! Mir _- LJX,3 I l_JJÜIIl il J/Ht__i ^_r ____< BB %WH_1Su^v a__£ * -.^

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j^las, qne o Trlcof«r<» tío ÍSarrj <-.i?-ri*.e i soa f.acção especule», C etu totios os dcsaxranjoi ;, «.ttnc |efiea desses org.iras, ó rcuiedlo soberano. j;

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S3—MAHOIí^ *>K OLINDA—23_ "ÍIM LAVRADOR

ílliüi Sr. D. Carlos. Fui hoje yermi-nhiis plantações na roça, cousa que nãofazia ha 8 annos, por impossibilitado pelorhéumatismo, que não houve medico quenão consultasse, e que quasi não ha re.médio Conhecido que não tenha tomado

Mns o que me salvou e por isso lhe que-l*o dar os agradecimentos, foi o elixir mMonÁTo, propagado por V. S., com certe-za ainda estaria entrevado se não fosse oseu remédio.

Queria dar publicidade a esta, a liem demuitos Pirassinninga coitados que sof-frem.

De V. S. etc.Antônio Joaquim de Oliveira.

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Ei O I i LiA grande acceitaçiio que tem tido está loteria, pelas suas múltiplas vau-

Iagehs,fa2 com que os encarregados garantam a sua extracção infallivel no diadesignado, que é

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íodureto de PotássioRemédio :ui" liviii o jiui-í 1- ;,/ cçücs ezero^ [p/iulos*-* : /.!.- t:.!.'..aos, CitKcroàtó, rhema- iftees, ! í iiúrs (.raurós, ffiáflf.itttà no pcúo, |"

S rios etc. ele!

>a_Ui e Fi irroeb4s do cassa de laranja c ce çaasí!--! amarga, ao PI Proto-Yodureto de Ferro |

Oestíulo !: ;ui ;o e o ixiiilhor üíoío <!o ino- \cular >i IcrV'. cc .tra -.s tõres i>tiílMtiS,us flo- {r« br-jnc.ii. -v • r. -a- r l -der e falia Acmsnstriwçõo, a anc na c o raclittisvio.

Tiú__3ví3 SllJiMÍ!04 á i y h v Sj»%_â&£flirde Sà*l_ 'Je •.-•nuja amarga, ao

Bromuioto de Potássio•nur.. SOCCbymlraíiioi

1 contra.%• afficçâ-sd'}rõrqç•*£), «iew vias di:;es- cf] tioa&tre*'i.::'t'tr:..i?.. •¦ >.!ívi'Uiyi'ís.»aepi- çfj tepsfa, "o 't.sler-sini'. >iú~s neuroses em geral, **-.*i «a fn."*K».'S''« ¦'-'-•- '•¦•iitnnus durante o período \w de 4«it:çi'J. fc

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Proclamo alto e em bom som que o uni-e. e üifnllivel remédio para as yonorhéas.tjucr recentes, que.i clirouicas, é a—INJEC-ÇaO M. MO RATO—, e, se assim lago èpor experiência própria.

Uberaba.Luiz Ayres Gouveia.

Hgentes depositários em PernambucoF. MANOEL DA SlLVA ã C.

23--Iiua Mt-rquex tle* Olinda -2a

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PONTOSDE

HISTORIA UNIVE«S*LCompilados segundo o pro-

gramma de ensino do cursoannexo á Faculdade de Direi-to, pelo respectivo lente, Dr.Carlos Porto Carreiro.

Vende-se no escriptorio des-ta folha, á rua do Imperiòrn. 51.

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fixo, e fi-:Ml" 'í; ttccufisuíacãí* ,'iiecuüo)Enc.!iritsí.i-se de rècebiaieuto de divideudus, jure> )-.• ü r:'r os o <((!'•;.; d >.ç ji^

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participam ao respeitável publico, qae seuantigo e acreditado botei se acha monta-do debaixo da melhor ordein e com todasas aceomiiiodacões necessárias aos Exius.Srs. hospedes e suas Exms. famílias.

Das janellas do hotel se gosa uma vLstamagnilica para o lado do mar, e se ruce-be ar puro de fóra da barra.

Além do estabelecimento estar muitoperto da Câmara dos Srs. Deputados, estátambem muito próximo ao desembarquedos Srs. Passageiros do norte, e BarcasFcrry, donde sahem bonds para. todos ospontos da cidade.

Para commodidade dos Exms. Srs. hos-pedes, os proprietários mandarão collocarno estabelecimento um apparelho telepho-nico, e portanto pedem a protecção dorespeitável publico.

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vessa do Pocinbo n. 31, bem localisado ejá bastante afreguezado. próprio para prin-

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! horas da noite, no mesmo deposito. O ino-ti vu da venda se. dirá ao pretendente.

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68—:0 í) QÜE Ij XmS—6í!Estabelecimento INDUSTRIAL de primeira ordem e sem competência neste

Estado.r r'e r.»9 ?i;? f >

A mais importante Fabrica do Norte do Brazil, e a única montada enn*de bem satisfazer ás exigências d'este ramo de commercio, pelos seus aperfeiçoadosCompra c vende títulos com cotação.

Liquida operações por conta de terceiros á dinheiro ou a praso.Faculta capitães para compra e venda ã dinheiro ou praso de quaesquer titulos , «Machinismo*» como pela perfeição na manipulação do* fumo*.

cotados na Bolsa. Pk$h \m ftRTÀDnRlIntegralisa convindo capitães de bancos e Companhias de reconheci.Ia utilidade) *• - ^ - •J- il-Faz transferencia tle operações realisádns na bolsa á praso.Auxilia liquidação de report e deícrédere.Realisam operações bancárias relativas â sua natureza.Encarrega-se de incorporação de Emprezas.Levanta empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar. algodão, ete,Recite, 20 de Marco de 1891.

0 ÍMRECTOR C.MENTE,P. J. PINTO.

t de fumos nacionaes e estrangeiros, papeis de dilTerentes marcas para cigarros e todos:tis artigos inherentes aos Senhons Fumantes. Única casa que dispõe de grande e| variado sortimento para as vendas em grosso.

£*' u -iv:i.O£3j desfiado, picado e em corda, de todas as qualidades, vende-se em grandes e peque-

nas porções.

Grande officina lythographica. machinas á \-apor, com todos os melhoramentosI modernos, dirigidas por habois artistas allemães.

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4-RtiA DAS LARANGElltAS;-íi

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Fabrico em grande escala, trabalho tão perfeito como os que vêem do estrangeiro,preços muito mais vantajosos.

PãPEL EQUW-SiOO maior deposito existente neste Estado, de papeis para jornaes, lythographias e

para dilTereutós obras, papel cartão, brancos e de cores, e outras muitas qualidades.. Tintas diversas, e todos os artigos referentes a arte lytgographica.

.. • i ..-,..> Rótulos avulsos para agarros, temos sempre grande sortimento e ludo quanLoNeste novo eptòbelecimento vimcolo enco. tra a o P ihhc. completo so t.n.ento Iiet.essario aos Slg Fabl.it,inles, para um bSm fabrico.dos melhores vinhos que sao importados ao nosso mercado, como sejam, das marcas Rsplendido sortimento de papel de seda marcada e branca. Marea-se tambemseguintes i segundo o gosto do freguez qualquer qualidade que se nos encoinmende, em poucosC. ROA Idias

M< S- ATFL !RSXDE1834 , .

ú: luiz í: p> i 1 e l tó be: lli Ti 3 Sffl mm' UQUE Os Senhores Fumantes, não devem confundir os nossos ci«arros fabricados com

Dem como encontrará o superior vinho virgem, o VERDADEIRO VINHOMA ! fumos escolhidos á capricho, com os cigarros de outras fabricas, que por ahi se ven-REIRA, em 1"/ o engarrafados, e o especialissimo vinho do PortoISfiO, em bar i dem a preços mais baratos, mas que são fabricados com fumo ordinarissimos.ris de vigesinosj tudo sem competência em qualidades, e preços resumidos. Para garantia dos Senhores Fumantes, e do credito que gosam nossos cigarros.

Os proprietários d'éstè estalteleciiuento eonservão em Portugal um sócio conservamos na Capital Federal um empregado habilitadíssimo, exclusivamente naexclusivamente encarregado da escolha das melhores marcas de vinhos daquella' escolha de FUMOS com que fabricamos o." nossos cigarros.

Outrosim, franqueiamos aos Srs. Consumidores, a qualquer hora do dia. a entradaj nas ofiicinas e armazéns de nosso estabelecimento, para ser a própria testemunhaj occular de tudo quanto acabamos de affinnar.

No caminho legal que encetamos no commercio, temos só em vista trabalhar etirar desst?honroso trabalho o prêmio de nossos esforços, e não como outros que

| illaqueiam a bòa fé dos consumidores, sacrificando a própria saúde d'aquelles que| procuram uma distracção nos cigarros.

Victima constantemente da fraude, por entenderem certos miseráveis que só âj nossa soinhra, e por meio de imitações, 6 que podem fazer negocio, pôr isso chama-! mos a attenção dos Srs. Fumantes, afim de que não sejam enganados.

PREÇOS DE NSSüS CiGA* ROSi mim pieit i* auto «I«-*.ii;»«»«»

i bella Rosa 7 000 Flor Especial! Diavolos 7$00i) {fioyannos. .......j Flor das Flores 7 000 j Flor de Havana' Caxias 6 00U <, Fumo do Pará| Daniel 6 00«l j CubanosjJaponezes GiOOüiFlor do Estado

n-nhVAJi ít * •.. . . ,, , (Operas 6 (XX) | Aristocratas? KJUiVlrrr > fN'A ííH* lt \<>4 Óperetas 5$0001Caporal

DESCONTOSAté 21 milhciros 10 por cento, de 25paracima iò por conto.

procedência, no intuito de bem servir ao paladar o mais exigente.

EENNES BARBOSA COOPER „ C

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7í5007-5007 500ti 500ti$ÕOO6» 500145000:000

Tem seiripr« om deposito PIANO LIBRAS STERLIXAS

I Pleyel e tres ricos quadros emí pedra mármore a tratar a ruaI Duque de Caxias n. 80.

;VI»í*-Iiíu»s s< ví*.p«.*r d** •'• s H i.-v.-li > d - ii&bort-s Míricaiil^NC^Id- ifH- ll.lsbüúhíl"!'- l-.'T*' : D.tir tí CJiVíii!. >.iVloi*n'its iis c 'i> • liíb'5 • '* - !!>• ¦<•> úi lüe-caílo-TSSbcít* rtf' fprr ' bMl d • <* "V il.¦•> •-> C:^l.'ie,-'diis r fu- 'llil;:» (!•• U>f\tn r.S t:»I!.;-.>li< SKod* s '-'' f?u" l':ír: cl h^te ór. himI» ira « i: d«h ii-. fr.,-n!.Kodap dcido-d»'- d« p«n r- p. prguiares d« civnrsi s larnsnhos.i vlvfiçõv- -;<(5^i-*tHs H li Ct*-i> áe fo*nvllias iir>ra assf-nturnpnt^.lt rt'b-: dn rt*prich'n «i»«* > !i . válvula^ i!h bri H7<- ei-.<.Ibu*!!iinrí<-tri»'i.»s p;r.'-.fns s e " maia íjue st 'nj.s-a tiesrj-r par-' engenhos, Es j

iradas d l-Vrro i* Obr;=s '*>¦ hlic* s.^ay.í-m ** "erj!<'*rli*iti l da '> i,u ique: pí*ç;- de tnachiíiis'DO t»nin dff frfo

luudidn, cc ni" de f-*..ro bMi'1r>.Encai reíaiíi-* e d« (naiidár v":r da Ear;»[:a pnr enc< ctu^nda, mediarde um • I

i*ommissão-rasí'àV(eí. qoííQn r marfinJisp»/ p contrataoò apni<r> I* • s paí.*! U-ira- par:-}fabricar dn 100ã 30> íícc s rtp a-ViicaretDM4 horas. Olin-f. m si* uífPi^i^ax fr.s 14—Rua do Barão do Triumpho—14mpsmos e se ifpp^nsabilisam \teU> b ut trabalho para o que li m uuj b»b:| «-j.g-i-h< vo ' . ..jiiplez muito pr.tj8fí. áleryüe uní il •= si.cii H da cas;- qjie taudi-n. é. eiigenhuro. .Machinas a vapor

i ç * r i f *, . . \7 f \ •', Rodas d'agua} / íl  í H M V I \; 1 1) Taxas fundidas e batidas

Vende um optimo piano dej Vende-se na loja de jóias de| meia cauda do F a b r i c a n t e; Augusto do Rego & C\

FUNDIÇÃO GERALo

Allan Paterson & C*

RUA DO CABUGA' N. 9

EMPREZ4 ÜE MUDANÇASRua do Alecrim ou Padre Xo-

brega n. 24.Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carros de molas para trans-

porte de moveis, mármores, pianos, espe-lhos e mais ornamentos de casa de fnmi-jia, hotéis e estabelecimentos ; para toda

qualquer parte da cidade e arralialde,Taxas batidas sem cravação Cor pre«*os commodos. r_L,3?Hí>N3 N.252PEXXA & C.NACIONAL PHABMACIA

DE

tiY • ¦ 1Esle bem montado estabelecimento, qué occupa os pre-!

—dios ns. 49 e 51 da rua do Imperador e 42 do Cães Vinte cDous de Novembro, tem uma secção especialmente destinadaá impressão de obras avulsas, podendo encarregar-se dclodo e qualquer trabalho para o que tem pessoal habilitado e VIRGII'0 LOPtS _ C.amaterial novo e o mais aperfeiçoado. 35—Rua Larga doRosario^35

Encarrega-se de impressões de livros, facluras, contas, RECIFE ''labellas, cartas de convite e participações, cartões de visita,' completo sortimento de drogas, tintas. sito? á ™a do Rio' comaccom-cartazes etc fundas, utensílios para phannacias, pho- modaçoes para grande família,

NITIDEZ E PRCOS RESUMIDOS slI-SSF- oí^^^tI^"quezde

SÍTIOS NA TORREAluga-se os sitiosns. 2e 5,

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I ILEGÍVEL