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i^ taaai UNHO XXXtK ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno.... Semestre. l:>$000 O$0OO >AGAM NTO A Dl ANTA IH» -*t><2/»~- NUMERO 10555 _..j i h ¦¦¦aiail ¦ ~ T i ASSIGNATURAS POII ANNO Interior....... í3$999 Exterior 20|000 PAGAMENTO" ADIANTADO •-«ao*- - JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA REDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAP1IIA, RUA DA PALMA, N.° 6; Gerente Aulonio Joaquim de Burros Lima HalllatNllatO - Naldiado dc setembro de tBOS tapai" MIS ll Relatório da Directoria Srs. Accionislas O Relatório do Direclor Gerente- que ora sub- incitemos á vossn apreciação, relativo ao semestre do Janeiro a Junho ullimo, é sueciniò, porém ex- pròssivo quanto a melhoramentos procedidos no Velloso, e em diversas ruas no respectivo onçana- menlo da eapilal para o provimento dágua ao pu- blieo, visto como durante esse periodo de'lempo estiveram o continuam sempre cheias as Caixas pe- los esforços e cuidados do Direclor Gerente. O estado da Companhia é sálisfactórió pela re- ceita demonstrada o dividendo distribui ilo, o qüe se deve ;i sua administração, que olleivee toda ga- rantia, pelo que somos solidários com a direcção que especialisa esta Companhia, e quo merece tam- bem o vosso apoio. Maranhão, S do Seiembro de L90S. Manoel José Maia—V. Américo Vespucio dos Reis. Relatório do Gerente Srs. Directores * Apresento-vos o relatoi-io dos negócios da Com- panhia relativo ao semestre de Janeiro a Junho pro- ximo passado, por elle vereis que lenho conseguido manter o desenvolvimento que as civcüinslancias perinillein. Melhoramentos Durante o semestre, substiluio-se e liiiip.ou-.se os seguintes encanamentos:—Das ruas da Mizeri- cordia, Mocambo, Cru/., Barrocas, Santo Antônio e Mangueira, e rebaixou-se a grande ladeira da òs- irada que vai ao Sacavém, facilitando a communi- cação para o manancial Velloso. Foi iniciado .sno semestre proxi.no passado, e se acha terminado no corrente, o aterro ao lado da preza do Velloso para impedir a perda dágua que se desviava para o Igarapé. Com esse serviço despendi a quantia de Rs. 583$000, conseguindo um augmento de cerca do 3 polegadas dágua permanentemente. Não precisava desse serviço, visto ps\m'a- nanciaes transbordarem e não se aproveitar a ine- tade de sua produção; o liv. porém, para não deixar para ultima hora tão ulil melhoramento. No corrente semestre, melhorei os encanamen- tos das ruas—Saúde, Calçada e* Remédios e conti- não a prestar toda atleução ao que diz respeito ao franco fornecimento dágua ao publico. Receita A Receita registrada foi de Rs. 108:189$8Í0, .assim distribuída: Abatimento para prejuízos previstos o inevitáveis, neste semestre 14;189$840 , Custeio51:8i5§990 Gastos Geraes2:132$570 Fundo de Reserva4:000$000 Impostos4:100$QOO Honorário da Directoria e commissào ao Gerente¦• l:8*4O$00O Commissão Fiscal 280$000 Melhoramentos459$995 Juros & Descontosl-.271$44o Dividendo 5.2.°28:000$000 Lucros & Perdas^ Í2M2 Rs....108:189$8ÍO Em virtude de medidas de effeito seguro e im- mediato, acredito que o corrente semestre será de mais vantagem pára a Companhia, não no aug- mento de receita, como na diminuição de prejuízos. Dividendo E' de 3$500 róis por cada acção o dividendo do semestre próximo passado, que se eslá. dis- fi-ibüindo pelos srs. accionislas. Fornecimento dágua Confirmo o que tenho dito nos últimos relalo- rios, o fornecimento mantem-se regular em todas as ruas, as caixas se conservam cheias e os ma- nanciaes bem suppridos. Materiaes* Importa esta conta em Rs. G:85i$t)94, que re- presenta apenas 00 J* do seu valor. Observação Ainda não tive occasião de tratar das medidas . relativas á garantia do consumo a que me referi no ........... meu ultimo relatório, porém o numero de consumi- dores vai atigineiilaiulo. 1''.' o que. mo parece ser preciso informar-vos, estando sempro proiiipln a esclarecer qualquer du- vida qüe se o lie roça. Maranhão, 8 de Setombro de 1908. Ignacio do Lago Parga Director Gerente. BalailÇO da Companhia das Agüásfde S. Lin'.; cm 30 de Junho de 1908, ACTIVO Apolice-i Federaes—seu valor3:9170200 Apólices És.ladoaos-idem1:8940000 Caixa-—dinheiro existente8:273040./ Caixa Econômica seu debito•. 1:722025O Devedores em conta* de juros—idem.. 51:0430408 Consumidores-idom71:910001)3 Devedores de Materiaes—idem1:0830230 Governo do listado-idem40:771009a InleiHlencia Municipal-idein3:2120040 Mangue do Anil—valor do existente.. b'ÒW\m Mangue do Barreto—idem2:0510840 Mangue do Velloso - idem3:0010031 Materiaes—seu valor6:8510094 Deus de raiz-idem20:0000.000 Caixa (Fngua—idom45;.OOO0OOO Chafarizes—ideml *o(*.>f2<i0 Conliidores-idein20:264*130 Encanamentos - idem43ü::i«i>*ooi) Feramehtás c Uiencilios idem2:7220079 Fio Tèléphònico - itlein2:853*01*- Machinismos-idem^:iK-v Mananciaes Velloso-idemmwbbdSnl Moveis e uiencilios—idein99i'*j20 Omcinas - idemKl* Pinlo Leite & Sobrinhos -seu debito. * . tíwi Si.novenles—seu valor> •(i' »}™ Terrenos e Mananciaes—idem00:0U0*00i) Tanque do Outeiro da Cruz idein27:01.-1*090 Hs 1.004:2550375 PASSIVO Arrendamento de terrenos -seu credito.00000 Capital—valor de 8.000 acções800:$K2 Comuiissão Piscai - seu credilo ........280» Companhia Fabrica de Chumbo idem..à'WW2.f. Conipanhia de Fiação e Tecidos Rio AniljmMq Credores em conla de juros-idem . *•102:1110240 Dcpositos-idem.... *$&$$& Dividendos não reclamados - idem.... *'WS, Dividendo 51 .«-ideing3:20b/ 000 Dividendo 32 «A-Idemæ28:0S?S Puros do Terrenos iden.;*igS Fundo dc Reserva - idem?} -mmã. Gratilicaçõcs - idem.c,.- SaÃo Honorário da Directoria-.dem|iS impostos de Dividendo -uloim .,.%Wm pnposto de Industria e Profissão—idein.^.WJ ohii Lclly & Sons-idcm 3:Q/8|2I0 Letras a Pagar- idem:<^« Lucros Suspensos-idemL WftM* Melhoramento de Encanamentos-..dem..59099o Mudas idem \iAb*ouu Rs1.004:2555375 Demonstrarão da Conta de Lucros e Perdas em 30 de Junho de 1908. * , DEBITO Saldo da conta de Ci.slek.:.ííliSo Idem da de Custeio do Anil..--•1| J0W.00 Ide.m da de Custeio do Barreto. ^-^f;^ Idein da de Custeio do Velloso}J?8M|g/0 Idem da de Custeio da Olí.c.naÍ:??f,-S Idem da de Gastos Geraes..f: ,ÍV n , A'credito da de Fundo de Reserva4:0000000 ^feümpòstps^.^ •-•¦;•:-•••mm V de Dividendo 52.°-Pelo (le 3.500 so- bíe Sucções.-.-28:0000000 A' Honorário da Directoria e gratificação ao rp,.pn|p1:8400000 A^SÍssão Fiscal2SO0OOO A! Melhoramento de EncanamentosíwM A' Juros e Descontos..... > VfWm No debito de Lucros e Perdas- WÜA_AA Us01:0000000 CREDITO .Saldo da conta de venda d'agua Rs 04:000*000 Demonstração da conta de Custeio em 30 de Junho de Í908. Custeio do Anil..-••'SKn Custeio do Barreto.'! Custeio do Velloso•-••••* ?:8o3067O Custeio da Officina4:8o40OSQ "por José Maria Correia de Mal Folhas de pagamenlo—dos ompregados do eseriptorio, dos chafarizes, dos operários o trabalhadores em valias e encananicn- tos, objectos necessários, carvão, azeite,,,„„,,.,, ferragens etc. ele M48W ,.. 51:8150900 Rs Demonstração da Conta de Gastos Geraes ein 30 de Junho de 1908. Aluguel do prédio em qne funeciona a Com- panhia, trimestre de Janeiro e Março.-.. Assignatura dos telephonos no semestre... Estampllliás, sellos, telegrammas, passagens, annuncios, publicações de Relatórios, li- vi-os, papel, tinta e oulras despezas iniu- tias 3500000 180*000 1:0020570 HS 2:132?>570 Parecer da Conirnissão Fiscal Srs. Accionislas: E' com satisfação que vimos dar o nosso parecer so- bre o relatório e conlas desla Companhia relativos ao se- mestre de Janeiro a Junho do corrreulo anno, conforme determinam os seus Estatutos. Examinamos detidamente a cscripluração que está feita com cerrecção e aceio. Os rendimentos durante o semestre elevaram-se a somma de rs. ÍO8:18Ó084.O de que foram abandadas di- versas verbas para ãiiiortisação de diiferentes contas e áugiiiehtò do Fundo de Reserva,'sondo permillidp distri- buirvos um diviilendo de rs. 30oÜO por cada acção. Achamos báslanló prospero o eslado da vossa Compa- nhia e muito deveis esperar ainda dos valiosos esforços do digoo gerente sr. Ignacio do Lago Parga, que continua a dedicar Ioda á sua aetividade e competência administra- diva ení prol dos interesses da vossa Companhia. Julgamos, portanto, que deveis approvar as contas quu vos são apresentadas. Maranhão. 10 de Setembro de 1908. Joaquim Francisco dos Santos Conrado Francisco Freire João Alves dos Santos. I x.\ ¦AL 'x\ te J I te ,'X Goliaboração Devaneio (Lendo uns versos) * Sempre filio. * * ' A luz duns olhos que me Iroti- xeram escravos, obumbrou-se di- anle dos meus, como um astro Iu- minosò á passagem de uma nuvem escura. —Porque ? Seja agora:-—a vida uma clame- ra, e o mundo uni chãos. Pouco impprtar-me-á. FáÀNFERaÁ. 47-8-08. jiario de moço ¦ AL (A' Wlaclmlr Nina). Pálido, tremulo, olhos crescen- tes, todo numa fizionomia de ca- j daver ou como se sentisse luber- •••-••""•"' j cu|OZOi na espiação da morte, Gil »"-Vaz, entrou-me pela redacção e * sem saber da minha saúde, pre- Agora seia a tristesa o meu;cioza e forte, bradou: maior encanto!... não creio! -Tens visto o El-Bueno?... no riso; não creio na lagrima,eí -Todos os dias, eu o vejo; res-.,, nem na desgraça com o seu nc-lpondi-lhe, ainda ontem estivemos-.-; junto até ás 10 da noite... AM —Que faziam até esta ora ? ,;C —Passeiavamos pela ás_ ruas è avenidas, sobre a influencia coifeg soladora desse luar, macio dè;': agosto, resplendecente, gloriozo e belo.. * —Eram vocês ? —Não... oramos sete. —Quais foram ? —Eu, o Bueno, o Luar, o Smart, o Calino de Campos, o Pestana Junior, e o Marte... —De certo pandegaram muito, não é assim ? —Sim, pandegamos muito que chegamos ir até ao Cais... —Foram ontem ao Cais ? 1 Que fazer ? -Olhar navios; apreciar o luar eo Armamento azul que esmerava- se de estrellas, brilhantes e ma- gestozas... -E "% —Ainda mais do que isso ? As chispas de uns olhares of- Um silencio monótono se fez fuscaram-se'...entre nós. No corredor bateram Eram o meu sói, a rainha luz palmas, estalantes e fortes; apres- nhebêa, a minha estrella da ma- sei-ine a vêr quem as batia: eram ^hâ ! os seis, o El-Bueno, o Luar, o Apagaram-se. *.Smart, o Pestana Junior, o Marte gro fada rio. Passarei a vida sem brilhos, e tudo me será indilíerente, onde tiver do lançar os olhos. Quer n'um palácio, quer n'um cárcere: em tudo o riso desafiando a lagri- ma; em tudo, a lagrima desalian- do o riso. Quer n'um luar formoso de Agoslo, quer n'uma noite de tre- vas, quei' n'um sói coruscante de Oulubro,. e quer no sinistro clarão de um incêndio: tudo sem cuida- do, tudo sem magoas tudo sem dores-. Gargalhadas em vez de punliáladás; em vez de —Porquo ? gritos; beijos. '* '!-.-'-

Goliaboração - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10555.pdf · NUMERO 10555 _..j i h ¦¦¦aiail ¦ ~ T i ASSIGNATURAS POII ANNO Interior..... í3$999 Exterior

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UNHO XXXtKASSIGNATURAS

CAPITAI.

Anno....Semestre.

l:>$000O$0OO

>AGAM Ií NTO A Dl ANTA IH»-*t><2/»~-

NUMERO 10555_..j i h ¦¦¦aiail ¦ ~ T i

ASSIGNATURASPOII ANNO

Interior....... í3$999Exterior 20|000

PAGAMENTO" ADIANTADO•-«ao*-

-

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIAREDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAP1IIA, RUA DA PALMA, N.° 6;

Gerente Aulonio Joaquim de Burros Lima HalllatNllatO - Naldiado 1» dc setembro de tBOS

tapai" MISll

Relatório da Directoria

Srs. Accionislas

O Relatório do Direclor Gerente- que ora sub-incitemos á vossn apreciação, relativo ao semestredo Janeiro a Junho ullimo, é sueciniò, porém ex-pròssivo quanto a melhoramentos procedidos noVelloso, e em diversas ruas no respectivo onçana-menlo da eapilal para o provimento dágua ao pu-blieo, visto como durante esse periodo de'lempoestiveram o continuam sempre cheias as Caixas pe-los esforços e cuidados do Direclor Gerente.

O estado da Companhia é sálisfactórió pela re-ceita demonstrada o dividendo distribui ilo, o qüese deve ;i sua administração, que olleivee toda ga-rantia, pelo que somos solidários com a direcçãoque especialisa esta Companhia, e quo merece tam-bem o vosso apoio.

Maranhão, S do Seiembro de L90S.

Manoel José Maia—V.Américo Vespucio dos Reis.

Relatório do Gerente

Srs. Directores*

Apresento-vos o relatoi-io dos negócios da Com-panhia relativo ao semestre de Janeiro a Junho pro-ximo passado, por elle vereis que lenho conseguidomanter o desenvolvimento que as civcüinslanciasperinillein.

Melhoramentos

Durante o semestre, substiluio-se e liiiip.ou-.seos seguintes encanamentos:—Das ruas da Mizeri-cordia, Mocambo, Cru/., Barrocas, Santo Antônioe Mangueira, e rebaixou-se a grande ladeira da òs-irada que vai ao Sacavém, facilitando a communi- •cação para o manancial Velloso. Foi iniciado .snosemestre proxi.no passado, e se acha já terminadono corrente, o aterro ao lado da preza do Vellosopara impedir a perda dágua que se desviava para oIgarapé. Com esse serviço despendi a quantia deRs. 583$000, conseguindo um augmento de cercado 3 polegadas dágua permanentemente.

Não precisava já desse serviço, visto ps\m'a-nanciaes transbordarem e não se aproveitar a ine-tade de sua produção; o liv. porém, para não deixarpara ultima hora tão ulil melhoramento.

No corrente semestre, melhorei os encanamen-tos das ruas—Saúde, Calçada e* Remédios e conti-não a prestar toda atleução ao que diz respeito aofranco fornecimento dágua ao publico.

Receita

A Receita registrada foi de Rs. 108:189$8Í0,.assim distribuída:Abatimento para prejuízos previstos o

inevitáveis, neste semestre 14;189$840 ,Custeio 51:8i5§990Gastos Geraes 2:132$570Fundo de Reserva 4:000$000Impostos 4:100$QOOHonorário da Directoria e commissào

ao Gerente ¦• l:8*4O$00OCommissão Fiscal 280$000Melhoramentos 459$995Juros & Descontos l-.271$44oDividendo 5.2.° 28:000$000Lucros & Perdas ^ Í2M2

Rs.... 108:189$8ÍO

Em virtude de medidas de effeito seguro e im-mediato, acredito que o corrente semestre será demais vantagem pára a Companhia, não só no aug-mento de receita, como na diminuição de prejuízos.

Dividendo

E' de 3$500 róis por cada acção o dividendodo semestre próximo passado, que já se eslá. dis-fi-ibüindo pelos srs. accionislas.

Fornecimento dágua

Confirmo o que tenho dito nos últimos relalo-rios, o fornecimento mantem-se regular em todasas ruas, as caixas se conservam cheias e os ma-nanciaes bem suppridos.

Materiaes *

Importa esta conta em Rs. G:85i$t)94, que re-presenta apenas 00 J* do seu valor.

Observação

Ainda não tive occasião de tratar das medidas. relativas á garantia do consumo a que me referi no...........

meu ultimo relatório, porém o numero de consumi-dores vai atigineiilaiulo.

1''.' o que. mo parece ser preciso informar-vos,estando sempro proiiipln a esclarecer qualquer du-vida qüe se o lie roça.

Maranhão, 8 de Setombro de 1908.

Ignacio do Lago PargaDirector Gerente.

BalailÇO da Companhia das Agüásfde S. Lin'.;cm 30 de Junho de 1908,

ACTIVOApolice-i Federaes—seu valor 3:9170200Apólices És.ladoaos-idem 1:8940000Caixa-—dinheiro existente 8:273040./Caixa Econômica seu debito •. • 1:722025ODevedores em conta* de juros—idem.. 51:0430408Consumidores-idom 71:910001)3Devedores de Materiaes—idem 1:0830230Governo do listado-idem 40:771009aInleiHlencia Municipal-idein 3:2120040Mangue do Anil—valor do existente.. • b'ÒW\mMangue do Barreto—idem 2:0510840Mangue do Velloso - idem 3:0010031Materiaes—seu valor 6:8510094Deus de raiz-idem 20:0000.000Caixa (Fngua—idom 45;.OOO0OOOChafarizes—idem l *o(*.>f2<i0Conliidores-idein 20:264*130Encanamentos - idem 43ü::i«i>*ooi)Feramehtás c Uiencilios idem 2:7220079Fio Tèléphònico - itlein 2:853*01*-Machinismos-idem ^:iK-vMananciaes Velloso-idem mwbbdSnlMoveis e uiencilios—idein 99i'*j20Omcinas - idem Kl*Pinlo Leite & Sobrinhos -seu debito. * . tíwiSi.novenles—seu valor > •(i' »}™Terrenos e Mananciaes—idem 00:0U0*00i)Tanque do Outeiro da Cruz idein 27:01.-1*090

Hs 1.004:2550375

PASSIVO

Arrendamento de terrenos -seu credito. 00000Capital—valor de 8.000 acções 800:$K2Comuiissão Piscai - seu credilo ........ 280»Companhia Fabrica de Chumbo idem.. à'WW2.f.Conipanhia de Fiação e Tecidos Rio Anil jmMq

Credores em conla de juros-idem . *• 102:1110240Dcpositos-idem .... *$&$$&Dividendos não reclamados - idem.... *'WS,Dividendo 51 .«-idein g3:20b/ 000Dividendo 32 «A-Idem 28:0S?SPuros do Terrenos iden. ;*igSFundo dc Reserva - idem ?} -mmã.Gratilicaçõcs - idem. c,.- SaÃoHonorário da Directoria-.dem |iSimpostos de Dividendo -uloim .,. %Wmpnposto de Industria e Profissão—idein. ^.WJohii Lclly & Sons-idcm 3:Q/8|2I0

Letras a Pagar- idem :<^«Lucros Suspensos-idem L WftM*Melhoramento de Encanamentos-..dem.. 59099oMudas idem iAb*ouu

Rs 1.004:2555375

Demonstrarão da Conta de Lucros e Perdas

em 30 de Junho de 1908.* ,

DEBITO

Saldo da conta de Ci.slek.:. ííliSoIdem da de Custeio do Anil.. --• 1| J0W.00Ide.m da de Custeio do Barreto. ^-^f;^Idein da de Custeio do Velloso }J?8M|g/0Idem da de Custeio da Olí.c.na Í:??f,-SIdem da de Gastos Geraes.. f: ,ÍV n ,A'credito da de Fundo de Reserva 4:0000000^feümpòstps^.^ •-•¦;•:-••• mmV de Dividendo 52.°-Pelo (le 3.500 so-

bíe Sucções.-.- 28:0000000A' Honorário da Directoria e gratificação aorp,.pn|p 1:8400000

A^SÍssão Fiscal 2SO0OOOA! Melhoramento de Encanamentos íwMA' Juros e Descontos..... > VfWmNo debito de Lucros e Perdas - WÜA_AA

Us 01:0000000

CREDITO

.Saldo da conta de venda d'agua Rs 04:000*000

Demonstração da conta de Custeio em 30 deJunho de Í908.

Custeio do Anil. .-•• 'SKnCusteio do Barreto .'!Custeio do Velloso •-•••• * ?:8o3067OCusteio da Officina 4:8o40OSQ

"por José Maria Correia de Mal

Folhas de pagamenlo—dos ompregados doeseriptorio, dos chafarizes, dos operárioso trabalhadores em valias e encananicn-tos, objectos necessários, carvão, azeite, ,,„„,,.,,ferragens etc. ele M48W

,.. 51:8150900Rs

Demonstração da Conta de Gastos Geraesein 30 de Junho de 1908.

Aluguel do prédio em qne funeciona a Com-panhia, trimestre de Janeiro e Março.-..

Assignatura dos telephonos no semestre...Estampllliás, sellos, telegrammas, passagens,

annuncios, publicações de Relatórios, li-vi-os, papel, tinta e oulras despezas iniu-tias

3500000180*000

1:0020570

HS 2:132?>570

Parecer da Conirnissão Fiscal

Srs. Accionislas:

E' com satisfação que vimos dar o nosso parecer so-bre o relatório e conlas desla Companhia relativos ao se-mestre de Janeiro a Junho do corrreulo anno, conformedeterminam os seus Estatutos.

Examinamos detidamente a cscripluração que está feitacom cerrecção e aceio.

Os rendimentos durante o semestre elevaram-se asomma de rs. ÍO8:18Ó084.O de que foram abandadas di-versas verbas para ãiiiortisação de diiferentes contas eáugiiiehtò do Fundo de Reserva,'sondo permillidp distri-buirvos um diviilendo de rs. 30oÜO por cada acção.

Achamos báslanló prospero o eslado da vossa Compa-nhia e muito deveis esperar ainda dos valiosos esforçosdo digoo gerente sr. Ignacio do Lago Parga, que continuaa dedicar Ioda á sua aetividade e competência administra-diva ení prol dos interesses da vossa Companhia.

Julgamos, portanto, que deveis approvar as contas quuvos são apresentadas.

Maranhão. 10 de Setembro de 1908.

Joaquim Francisco dos Santos

Conrado Francisco Freire

João Alves dos Santos.

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GoliaboraçãoDevaneio

(Lendo uns versos)

* Sempre filio. * * '

A luz duns olhos que me Iroti-xeram escravos, obumbrou-se di-anle dos meus, como um astro Iu-minosò á passagem de uma nuvemescura.

—Porque ?

Seja agora:-—a vida uma clame-ra, e o mundo uni chãos.

Pouco impprtar-me-á.FáÀNFERaÁ.

47-8-08.

jiario de moço¦ AL

(A' Wlaclmlr Nina).

Pálido, tremulo, olhos crescen-tes, todo numa fizionomia de ca-

j daver ou como se sentisse luber-•••-••""•" ' j cu|OZOi na espiação da morte, Gil»" -Vaz, entrou-me pela redacção e* sem saber da minha saúde, pre-

Agora seia a tristesa o meu;cioza e forte, bradou:maior encanto!... Já não creio! -Tens visto o El-Bueno?...no riso; já não creio na lagrima,eí -Todos os dias, eu o vejo; res-.,,nem na desgraça com o seu nc-lpondi-lhe, ainda ontem estivemos-.-;junto até ás 10 da noite... AM

—Que faziam até esta ora ? ,;C—Passeiavamos pela ás_ ruas è

avenidas, sobre a influencia coifegsoladora desse luar, macio dè;':agosto, resplendecente, gloriozo ebelo.. *

—Eram só vocês ?—Não... oramos sete.—Quais foram ?—Eu, o Bueno, o Luar, o Smart,

o Calino de Campos, o PestanaJunior, e o Marte...

—De certo pandegaram muito,não é assim ?

—Sim, pandegamos muito quechegamos ir até ao Cais...

—Foram ontem ao Cais ? 1 Quefazer ?

-Olhar navios; apreciar o luareo Armamento azul que esmerava- •se de estrellas, brilhantes e ma-gestozas...-E só %

—Ainda mais do que isso ?As chispas de uns olhares of- Um silencio monótono se fez

fuscaram-se'... entre nós. No corredor bateramEram o meu sói, a rainha luz palmas, estalantes e fortes; apres-

nhebêa, a minha estrella da ma- sei-ine a vêr quem as batia: eram^hâ ! os seis, o El-Bueno, o Luar, o

Apagaram-se. *. Smart, o Pestana Junior, o Marte

gro fada rio.

Passarei a vida sem brilhos, etudo me será indilíerente, ondetiver do lançar os olhos. Quern'um palácio, quer n'um cárcere:em tudo o riso desafiando a lagri-ma; em tudo, a lagrima desalian-do o riso.

Quer n'um luar formoso deAgoslo, quer n'uma noite de tre-vas, quei' n'um sói coruscante deOulubro,. e quer no sinistro clarãode um incêndio: tudo sem cuida-do, tudo sem magoas tudo semdores-.

Gargalhadas em vez depunliáladás; em vez de

—Porquo ?

gritos;beijos.

'* '!-.-'-

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Diário do Maranhão

o o Gulitio d» Campos; o os num-dei, entrar o, som muis proambu-los, colocarnm-so todos, uo redurda meza de trabalho....

—Que temos do novidade, percá ? ondagou mo o Bueno, ontu-ziasmado, rizonho, alegro.

—Que ou saiba, nada absoluta-mente, disse-lhe ou. e quo dizempor esto mundo do Senhor, anosso respeito '.'

—Os gratuitos dizem que so-mos uns .entes imbecis, som pres-timos, porém, dizem os bons, osjuslos, os característicos que so-mos bons e intelijentes rapazes...

—Para nossa salvação é o quan-to basta, replicou o Luar, calmo emodesto,

—Muito bem ! afirmarão! todos.—E nem á elos olhamos, falou

o Smart, num sorrizo bom.—E o que lemos com isso '!

Que' hoje dizem do nós, amanhãoutros dirão deles, mas que im-portamo-nos. se eles ontem noselogiaram ? retorqui, ou.

—Isto ó que e, mas deixemosesses nolericos caluniadores etratemos, agora, de cinzas literá-

• rias; propoz o Pestana.—Proponho que se fale do livro

do El-Bueno; em preparação.disseo Calino de Campos.

—Mas que livro ? interrogou oBueno.

—O teu ! respondeu o Smart.—Qual *? tornou o Bueno.—O Diário de um moço, que vais

publicar daqui a uns mezes !— Ah ! o meu livrozinho de

contos ?—Então ! queres pubhca'-0 em

hem, til poplaiíco oui paga dossons ódios gratuitos qn • me votamcomo soja o perdão quu os con-sodo, om amor un moino, loiro-edivino Niizureni'. " gr.imlo mártirdo Golgotu. . à ..

E assim soja, o quanto basta aminha eterna salvação !...

- Bravos, está bollissimo; rom-perum todos, ontiiziasticos, *F oBueno, rizonho e desconfiado, sen-Lou-se ao meu la.ln; e eslondomo-nos a piileslrai'. E o Gil o o Bue-no, einquiiiito nós oulro falávamosde outras eoizas, doseiiUnm elesapaixonadamente sobre <> serviçomilitar obrigatório no Brazil

—Só poderá diz°r (pie o sorteionada adianta, os inpatrióticos, osimbescis, os ridículos que naoamam sua pátria, esses sim; exa-gerado, pálido como marfim,bradou Bueno. crescendo ao Gil.

Mus correu Ioda a calma e oBueno. como lodo mundo o sabe,discule sempre com eloqüência,brilho e amor, que chegou a ven-cer ó Gil. E npóz não nos lizomosdemorados na redacção, tomamosos nossos chapéus e... rua aforacomo é de costumo nu nosso dia-rio de moço.

lü—8—908.

çEaruni) [¦'¦ui' i m"

Essu o a fiinoçfto que prelimi-narmonte exòfce o Supremo Tri-hunul Federal, nos tormos do arl.102 do Regimento Intorno, do «do Agosto do 1891, approTiulo omandado obsorvar como lei poloart. 88 da lei n. 221, de 20 deNsvombro do I80i.

1-7 bem cie vor. portanto, quo,quando si» houver atacado umneto do Governo do Estado ouumn lei local com protexto doquo essa lei nu acto ollondeu aConstituição Estadoal; o o PoderJudiciário respectivo não houverreconhecido a olíousa, a decisão

r.sxsssaoa

nssim proferida ó soberana, cons- !V.lü..wln .-.«Kii.i A 1111*11piai

nalde

segredo ? talou o Lüairepu-

Da Costa Guerra

Diu oo Imumii

-Como ele é, eim !cou o Marte. j

Fez-se uma pauza, demorada, e ;longa. O Calino de Campos, distri- íbuio entre nós, uns cigarros dasmarcas, Ameriranos, (|tie fuma-mos, dezlraidos, silenciozos.

—Ouçam-me, olhem que eu voudeclamar, o preâmbulo com que.eide abrir o meu livro, enluzias-mo, de elegante, com a voz fortee bem soada, cantante e arrebata-dora, o El-Bueoo, rompeu o silencio, e começou, assim: Como aflor que se despende por terra,em o primeiro cicio dá briza e,após arrebatada pelo Zefi.ro rijofresco das correntes que vem domar, ela, sobe ás alturas a vol-teilar, como um branco con-dor, nas exçelsas parajehs do além,muito alta do lirmatne.nto azul;assim, tu, ó meu pobre livro, soltoda minha fraca penna, elevado pelatorça de vontade, vóa, como ocondor, monta ás alturas e correo mundo letrado nas azas bran-'cas do vento da publicidade;e quando, por ncazo, chegaresás mãos dos mestres, passa de levee coitadinho o mas prosegues atéalcansares ás mãos da minha doceamada, para i\\\<*. ela saiba que,tú, embalsaniado das minhas bran-cas illüsões de moço, cheio deamor, ,ond.i palpita todo o meucoração, a ela pertence e foi for-mulado com as inspirações colhi-das na luz radiante do seu meigoolhar!-.. Voa, meio doirado li-vro de tristezas cheio, porque édentro de ti que navega a minh'-' alma triste e cismadora. no pe-quenino barco das minhas bran-cas illüsões de moço !... Vôa,meu pobre livro, até ante os olhosfamintos dns invejozos e nulos,esses mizeros lazarentos que mequerem mal, porque a eles, tam-

Imposto de industrias e

profissões

Como sabe o publico, muitas e !

repetidas teem sido as questões,propostas a respeito do direito,que cabe aos Estados, para a co-branca de taes impostos

tiluo o caso julgado, sobre o quinão pôde o Supremo Tribumpronunciar-se, ainda em gráo Arecurso.

Prevaleço o nrt. 62 da Consti-tuiçáo Federal, segundo O qual,oxcòpluádos os casos expressa-mente declarados o que são os doart. «O. III. § 1 ° não pôde a Jusliça Federal intervir nas questõessiibmcltidas uos Iribunaes dos Estados, nem annüllar, alterar, oususpender as decisões bu ordensdestes.

R' o caso do recurso exlraordi-nario, em (pie são partes: Recor-rente Affonso Colucci, Recorrida,a Fazenda do Estado de Minas.

II

Náo basta, para legitimar a in-tervençáo do Supremo Tribunal,dizer-se (pie uma lei ou sentençaestadoal contraria o principio outhese constitucional.

Assim como a simples interpre-tnçáo ou applicação do direito ci-vil, commerci«l ou penal não bas-ta para legitimar a interposição dorecurso, lei n. 221 cit.. art. 24também é precizo mostrar-se qualfoi o texto da Constituição Fede-

União, como aos Estudos.cuiiiuliitiviiiiiDiilo oii não,crear outras quaesquer.níl"contraviivle o disposto nosuris. 7°,»" o II, n. I'>.

Dosso artigo se deduz quo bompodo a lei mineira n. 418. de 27'lo

Setembro de lAOÍí. subsistir aolado da lei oddiccional n. 2, dn 28de Outubro dn 100.1. modificadapela don. 0 de 27 de Julho de1905, que tornou cumulativa aacção do Estado e do municipiono'tocante á decretação o iírreca-dação do imposto de industrias oprofissões. . .

Decidindo os tribunaes mmci-rosque, na votação da lein. G, de27 de Julho de 1905. foram res-peitadas us regras da Constituiçãodo Estado, essa decisão não estásujeita á revisão do Supremo Tri-hunul. qiift não conhece das viola-cões das Constilliiçies locaes.des-de qne nellas foram respeitadosos princípios constitucionaes daUnião, art. 63.

Penso, pois, não ser caso do re-curso extraordinário; e, quandodelle conheça o Tribunal, deveser confirmada a decisão da judi-catiira mineira.—Candido de Oli-veirai>.

No Thentro S. Luiz haverá liojpnova apresentação do fitas do cinemutograplio, que se tom ex u-Indo com agrado dos ospecludo-res, apreciadores desla diversão

No vapor «Piiráo ve ui do Rioo eommaiidiuile du Companhiaregional do Allo-Acre, n quorníicomniinham o medico e o phar-mac?iitico militares, ipie ali vauservir nn guarnição do tornlorionacional.

Regressam do Rio para Bolem;no mesmo vapor, a esposa docommandante Guilherme kaullliiss,dr. Antônio Martins Pinheiro, despachante geral João Pinto de Le-mos, Frederico La-Rocque e lalis-man Ferreira Teixoira.

* j*-'! ,--

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pi-.ntiij—tr* *ietíé*r.smi

¦''' V t-

Dos portos do sul são esperados:amanhã, o vapor «Poraiigy» e

segunda feira o «Pará», da Linharápida, destinando se ambos aonorte.

Coastipiições iiroauzeiiitlorvic cabeça O LAXATIVO HlIO.MÜ-QUININA remove a causa. usado porlodo o iiiiuiilo rara a cura de Coustipa-(•iionuni sò dia. K assignatura dc b.\V. Gròve na caixa. i2

HlCil UU lütS llll^',.->two. iu, •' n...... -¦-• -- ¦. . ,;Ío/Ím itiMino acaba de ser le-' ral que loi formalmente violado, 1Agora mesmo «íciiu ot m. ie . «òmbétcncia d'

vado ao Supremo T. Federalmais um recurso, nascido de nova

questão, sustentada pelo E. deMinas.

Um interessado do Estado deMinas propoz acção, nn Estatlo,recusando-se ao pagamento exi-guio. i

A justiça local con lemnou-o ao

pagamento, e não se conforman-do com o decidido e julgado, re-correu da sentença para aquelleTribuniil, em recurso exlraordi-nario, que teve o n. 557.

A respeito deu o conselheiroCândido d'Oiiveiru este luminoso

Parecerl

mi.tadã como é a competência doSupremo Tribunal aos casos taxa-tivamente determinados no art.9.° § unico, leltra e, do decrelon. 8*48, de 1890, combinado como arl. 59, cit.

II

O recurso extraordinário de quotrata a Constituição Federal, art.59, III, § 1.° é, por sua próprianatureza, restricto, sendo admiltido somente:

ta) Quando se houver questio-nado perante a Justiça local so-bre a validade ou applicação dotratados e leis federaes e a decisãodo tribunal do Estado tiver sidocontraria;

(6) Quando houver sido contes-tada a validade dos leis ou dosactos dos Governos dos Estados,em face da Constituição ou dasleis federaes e a sentença do tri-bunal do Estado declarar validosesses ados ou essas leis impugna-das por inconslitucionalidiide ouofiensivas ao direito federal.

roíHurm 16

A Constituição, art. 9, reservai!- ,do exclusivamente aos Estados '

decretar impostos sobre industriasou profissões-, deixou ao critériodas legislaturas locaes, não sofixar a quota do imposto, como afôrma du sua arrecadação.

Náo é, pois vedado ao, legisla-dor mineiro: ou fazer arrecadar ;directa mente pelos seus agentes |fiscaes a taxa ou permitiu- que jesta seja percebida cumulativa- Jmente pelo Estado e pelos muni-cipios. ,- i

Poderá, talvez, não ser muitode accordo com as regras da tri-bíílação essa dualidade; poderámesmo contrariar ás normas da.Constituição de Minas.

Isso é indifferente, sob o pontode vista'do direito constitucionalda Federação.

O que a Constituição, firmandoa competência exclusiva da União,art. 7° e dos Estados, art. 9o,prohibe éque estes ou aquella tri-biitem as espécies que lhes sãoprivativamente designadas.

Ao contrario, o art. 12 prescre-ve. »

«Alem das fontes de receita descriminadas nos

O Advogado do Estado, dr. Jus-selino Barbosa, publicou depois o

parecer do Ministro ProcuradorGeral da Republica o qual a assimse pronunciou: t

O caso é de recurso exlraordi-nario porque se questiona de umalei estadoal. que creóu o imposlode industrias e profissões em faceda Constituição Federal, há parteem que prohibe aos Estados tribu-tar rendas federaes. Mas não tema minima procedência tal recurso;como bem diz a sentença recorri-du, o imposto de que se trata, deindustrias e profissões, foi trans-ferido aos Eslados, não sendo,portanto, árguida lei estad'ial deinconstilucinnalidade, digo, cons-titucional. porque a Gqustitüição

; Federal se refere exclusivamenteí a serviços já tributados pela Uni-! ão. E','portanto, o caso de serj confirmada a sentença, Rio, 7 de! Agosto de 1908.—Oliveira Ribeiro».

A* tos religioso»Amanhã, na C&thedcal celebrar-

se-hão os seguintes actos religio-sos:

Aula de Cathecismo ás 7 lj2horas do dia e ás 8 1|2 missa pu-rocliial.

A' noite benção do S. Sacra-mento.

Em S. Antônio igualmente ha-verá amanhã aula de Cathecismode Perseverança ás 3 lioras datarde e em seguida benção.

Incidente algum se deu na elei-ção do dia 11 do corrente, no Pi-auhv, para senador federal, sendoeleito o deputado estadoal Ger-vasio de Britto Passos.

VariolososNo IsoliiuiHiUi do Lyra existiam

80. entrou ij snliirain curados 24,líxislom 28.

Foliou: Maniede Antônio Vieira,Praia Madre Deus.

Sahiram curados: Sinezia Vero-nica Alhan Araújo,Adalgiza NalhnliaVtliau.Silvino de Jesus Machado.llii^da Saavedra; Pureza Cornella daSilva, liínsillsa Barbosa Maria An-iiuiiriacão Pinheiro, Praia MadreDeus; Anna Amélia Pires, Rua Sunl'la"o; Antônio llorinrato Fonseca,Praia Madre Deus; fieraldina Cu-(rim Ferreira, Rua F. Marques;Mariana Ferreira Salles, Rua daPalma; Mimozia Barbosa, Praia Ma-dre Deus; Filomena Paula Salles,Rua da Palma; Balbino Geraldo ilaCosia, Rua F. M rques Rodrigues-,Balbino José Coelho, Rua AlTogu-do«: Victor Antônio Ferreira, SilioMocajíitubá; Manoel José da Costa,Rua do SanfAnna; Manoel da SilvaOliveira. Fognista do vapor Acre;\n»elo Marques de Souza, Rua doSão Pantaleão, Antiga Burgos;Raul Joaquim Severo, Rua do Pas-seio; Carlos Pereira Serra, lluaBarraqninha; Euzehio da Costa Ma-cliádò, Musico 'do !i.° Balalhão deinfanteria; Francisco Cândido Men-des, Rua da Cruz: Quintino AntônioFonseca, Fonte do Bispo; BrunaBosa da Silva, Rua do Rosário.

O Correio fechará amanhã; ás•10 horas do dis, as malas para oPará pelo vapor «Planeta».

O sr. Alexandre dos Reis Rayolfoi nomeridò director interino doExternitlo do Anil, durante o im-pedimenlo do elleetívp.

Os socios do ciF. A. Club» de-vem reunir-se, depois de amanhãá noite, como diz o convite, paradeliberarem sobre a nova secçãoa crear a propósito de exercíciosmilitares.

Acompanhada de seus filhos re-gressóü de Cajapió a exm.* Viuvado Tenente do exercito Azaria3José de Souza, fallecido n'aquellaVilla, como noticiámos.

Elixir de Nogueira do piiarmaceiilicochimico «Silveira.

Preserva-se o rbeumatismo que ata-ca a velhice, üsnnilo-sc na mocidiulò oElixir ile Nogueira

Bodas de Ouro

arls. 7o e 9o, é licito á

Nova Imagem

A' Egreja da Conceição estaráfranca amanhã das 8 horas da ma-nhã ás VI e das 3 horas ás 6 datarde, ás lamilias e pessoas quequizerem ver a nova imagem asaltaias e mais òbjectos pertenceu-tes a fabrica da Matriz.

A tarde tocará no largo a ban-da de musica do Eslado.

As G horas fechar-se a o templo,havendo n'essa oceasião uma sul-va de onze tiros de canhão.

Entre os òbjectos sacros figu-rarão a rica coroa da nova ima-gem, I quadro da ceia do Senhore I grupo representando o baptis-mo de Christo.

Ao revd. vigário, sr. ConegoChaves, agradecemos o convite,que nos dirigiu

Serão celebradas missas depoisde amanhã (21):

na Egreja do Carmo, por almadei). Melania Nunes da Costa Fer-reirav48.ã0 do sr. capitão PedroAscenso da Costa Ferreira;

na Egreja de S. Pantaleão, poralma de Felix Santa Barbara, filhodo sr. Justino Vieira de S. Barbara.

POB

Emilio Guimarães

PRIMEIRA PARTE

V

Não estando informada do quese passara entre Paulo e.Adelía,torturava-a a idéa de que Arthurse oppuzesse a corresponder aAdclia, ainda que isso não lhe fos-se de tudo contifirio aos desejos...

Os sentimentos oppostos convi-viam naquelle instante em si-.Dese-java seguir á risca o compromissotomado, mas também gostaria dever comprehendido o seu affeto •.

Quem já se não viu em idênticae contradictoria situação na vida ?

Por isso quando viu chegar-se-lhe Arthur, apezar da recommen-dação expressa que lhe havia feitona véspera, não manifestou con-trariedade alguma.

—Prima, não tome como cruel-dade de minha parte, a participa-ção que the vou fazer: Facultei aPaulo os meios de dizer os seussentimentos á menina Adelia.

—E ella *?—Náo o desenganou. Vè, pois,

que não havia fundamento na com-municação feita a si. a meu res-peito. .—Creio que o primo Arthurestá enganado.

—Se isso convém para.alhvio doseu amor próprio, não teimareina minha afiirmativa...

—Mas por que pode o menamor próprio estar ferido ?

—Por causa de Paulo.—Por quem me toma o primo ?

Por tola ou idiota ?-Nem por uma nem por outra

cousa. Considero-a apenas apaixo-nada!

—Então reuniu os dois estados,nada bsonjeiros para uma creatu-ra do meu temperamento e pre-sentoou-me com elles.

-Acha então que a creatura.que ama loucamente, participadas duas cousas. ?

Nosso amigo Capitão Franciscode Castro Menezes, leva, amanhã,á pi i baptismal, ás 8 horas do dia,sua innocente íilhinha de nomeCácilda Bello de Menezes, sendo' seus padrinhos o Major Antônio'Raymundo Bello e exm.1 sr./ DMaria Déothilde de Castro Mene-zes.

O acto será celebrado por S.Exc. Monsenhor Galvão, na Egrejada Conceição.

Notas militaresServiço para o dia 20

Responde amanhã pelo serviço desuperior de dia ;i Guarnição o sr.capitão liscil do:»ii.u balalhão deinfanteria Julio Francisco Serpa,dando o mesmo corpo a guarniçãoda cidade e o 5? 3 praças para á De-legacia Fiscal.

Eslado maior o sr. 26teiBiiléYJo-saphat do Amaral Caldeira do 33.'batilhão de infanteria.

Uniforme tiu

Verificaram praça como volunla-•rios especiaes no 5." batalhai de

, infantaria os cidadãos João Josó de! Abreu e Gerson Firmo dos Santos

Cruz, visto terem sido julgadosaptos para o serviço de Exercito.

O Voluntário de nome Carlindode Barros Lobo, que em arl. I.'' do detalhe de hontem foi mandadoverificar praça lio 35° batalhão deinfanteria, deve ser no íí ° batalhãocomo voluntário especial, e náo naquelle, como por engano foi pu-blicado.

—Não. Mas apaixonar-se umamenina, da minha edade, por umrapaz sem encanto extraordináriosde qualquer espécie, e que nuncalhe manifestou a menor inclinação,não merecia outra classificação.

—Não gosta, então, delle !—Estou cançada de lh'o allir-

mar e a sua duvida já assumeproporções injuriosas.

—Perdoe isso em nome domuilo amor que lhe voto.

- Não me fale assim, olhe quejá m'o promelteu.—E' verdade, mas como querque eu minta aos meus própriossentimentos ? Olhe. o amor é as-sim como o brilho de uma luz in-tensa que nos ilumina a alma.Não ha meio de se a encerra^-,por muito cuidado que haja...Seos lábios lhe negam sahida, nuncaassim procedem os olhos...

—Perfeitamente. Mas os olhosdenunciam-na apenas, não a atraiçoam tão clarameute... E' sem-pre melhor por esta fôrma, pelomenos para mim.

—Masnão vêqtie me martyri-sas, deixando-me partir sem umaesperança, sem uma palavra deconforto ? Disse-me que tinha penada menina Adelia. Só eu não lhemereço sentimento de espécie ai-guraa,

Alice h falar, mas um aconte-cimento imprevisto veiu interrom-pela: Experimentando transporuma estreita ponte improvisadasobre o riacho,e que dava accessoá outra margem, faltou apoio aAdelia e a menina cahiu, em logarem que não lhe era dado tomarpé. . •

Em outra circumstancia, Adeliateria nadado, mas assustada e ten-do cabido de chapa sobre tiságuas, ficou com os movimentostolhidos' e certamente pereceriaafogada, se Arthur e Paulo nãocorressem pressurosos em seu au-xilio, lançando-sc como se acha-vam vestidos, á conquista do far-do precioso.

O espectaculo não foi demora-do, mas tão forte tensão do ner-vos produziu ern todos, qlTe aquelles minutos ligeiros valeram poruma longa vida de anciedade.

A mãe da menina Morei, quese achava presente, quasi desfal-lece de susto.

(A seguir)

Na PoliciaDia 19

Foram recolhidos a cadeia pu-blica José Victalino da Conceiçãoe Lúcio Pereira da Silva por em-briaguez e dezordens.

Elixir de Nogueira do pliarmaceuticòchimico Silveira. O primeiro interoe res dos depurativoi do satig ie.

Na Egreja de Porto Alegre foisagrado Bispo de S. Catharina,monsenhor João Becker.

Como sagrante olticiou D. Glau-dio, Bispo do Ilio Grande do Sul,auxiliado pelos bispos D. JoãoBraga e D. João Antônio Pimenta.,

NavegaçãoPassou hontem em Bacabal de

regresso de Pedreiras o vapor«Vianna».

Paru S. José de Biba-Mur sahiráhoje ás 10 horas da noute o vapor«Barão de Grajahú» e para Cajapióem 23 ás 10 horas du manhã.

Para Caxias seguirão os vapores«Maranhense» em 21 e «Brazil-)em 26 á meia noute,

O vapor «Occidehte» sahiráhoje á noute para Camocim.

Em regresso de Caxias parsouhoje no Itapecurú o vapor «Mara-nhense».

Hospital da Santa CasaNo dia 17 não houve alteração.

Dia M8 de SetembroEntraram -doentes de caridade:

Jerônimo Bezerra, José Augustode Souza, André Alberto Franco,Maria Antonia Neves.

Sahiram curados—doentes decaridade*. Macário Raimuudo daCosta .e Maria Theodoru Pereira.

Praça de policia Ascenço de SáAlbuquerque.

Segunda-feira 21, ás 7 horas damanhã, na Santa Casa funecionaráo posto Odontologico.

O alferes Taurino Lobão Lemosjá assumiu o commando do desla-camento de Curutapera.

O vnpor «Pará» que é esperadoamanhã até á tarde, seguirá á.noule para o norte,-

A Sociedade Funerária Illimita-da Reformada pagou hoje ao tutordos filhos de Antônio SebastiãoMiller, fallecido a 27 de Junho noIzolamento da rua da Estrella, aquantia de 938§400.

Tem estado doente, no Rozario,o sr. coronel José Pereira Leite.

Desejamos o breve restabeleci-mento do illustre cavalheiro, quegoza em sua terra natal da maismerecida sympathia e-geral esti-ma.

Page 3: Goliaboração - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10555.pdf · NUMERO 10555 _..j i h ¦¦¦aiail ¦ ~ T i ASSIGNATURAS POII ANNO Interior..... í3$999 Exterior

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Diário do Maranhão...pi.„,.,,—.

Fazem nnnos-.uinunliil-ii exm." .sr." I). Gui-

lhermina Bello do Mune/es, pre*sada esposa do nosso amigo ca-pilüo Francisco do Castro Mono-zos;

u senhorita Lina Mello dos San-los, presada lillia do nosso amigocapilüo Tlioinaz Marques dos San*tos;

o menino José, querido lilho donosso amigo o depulado estudoalDomingos Q. Barbosa Alvai .s.con-ceiliuido tabellião;

o nosso amigo Aurélio Bodri-gues do Oliveira, auxiliar da Phar-macia Normal;

o sr. Antonio Serra, auxiliai' dacasa commercial Porfirio Cas-tro & C.»

no do Eslado portiu a appIicaçAodo Doereto u, íilliG. cessou suarnsprinsiibihdiidu u em qtiiiiilo nãodispensar o concurso da União,aogoverno fodornl cabe tomar asprovidencias sobre o modo doagir nn prestação du auxilio.

A Directo riu da Saudo Publicatom consultar os soiisiiuxiliarcs, esegundo nos consta o sou dignoo illustrado roprosonlante n'osteEslado já foi ouvido.

O Sr. Vice-Governador, assimcomo teve a fi .nqiiosa do avisar otipparccimonto dos casos notifica-dos o comprovados pela roparli-ção sanitária, tom tido a mesmaIranquesa não dizendo que tèmcontinuado a iipparoc er novos ca-sos nos últimos dias, quando oscompetentes 1'iincconarios da hy-giene assim lhe têm alVirmiido.

E' muito natural que a Directoria Geral de Saude Publica, sabo-

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Para o consumo publico de hojeforam abatidas 27 rezes

Existem nos curraes 74.O gado abatido foi de:M. Pereira k C7EmprezaI. Marques & C.»

A carne foi vendida a 800o kilo.

18li3réis

Na Western Telegraph está ro"tido .ura despacho para Gaz.

¦_.¦—,¦¦¦ —————..-»

Consorsiam-se hoje, civil e reli-giosamente sendo o acto civil, ás 5lioras no salão da Gamara Munici-pai e a ceremonia religiosa,ás 7 l|íhoras da noite, na Egreja de S.Antonio, o sr.- dr. Domingos Xa-vier de Carvalho, Inspector Saui-tario nesta capital, e a exm.a sr."d. Maria Christina Vianna, preza-da e gentil filha da exm." ex-proles-sora do Estado e actúalmente do4."districto municipal, desta capi-tal, d. Elvira de Souza Marques Yi-anna1

Testemunharão os autos:Por parte do noivo:--Dr. Fran-

cisco Xavier de Carvalho Junior eesposa, dr, Raul da Cunha Machado e esposa, Paulino Lopes deSouza eespoza, Pedro Leão Vianna e d. Elvira deVianna.

Da noiva: srs.João Alves dos San-tos e esposa, José Pedro Ribeiroe esposa, dr. Ignacio- Xavier deCarvalho- e senhorita Maria JoséXavier de Carvalho, Paulino Lo-pes de Souza e I. Amélia Bragade Moura»

dora de nüo haverem novos casos,esteja a estudar o caso para poderresolver.

O Sr. Vice-Governador do Esta*do, estamos certos, „ .,muilo siilisleitose a sua torra,como desuppiirocimerilo da moléstia,não vier mais a precisar do auxi-lio da União para dobòllal-a.

Para elle, como para todos osmaranhenses,deve ser isso motivode grande alegria.

Quanto á hypothese de julgar seo governo melindrado até,ao pontodó deixar a administração, não éelle mandatário e nem empregadode coníianç.a.so bem que amigo, dogoverno lederal; o mandato de*que se acha inypstido lhe foi dadopela confiança dos seus amigos,pela maioria do povo maranhensee só a este terá de dar conta dosseos actos.

Se

ACHADA A TODOS*—Nilo houveum módico que não llcasse sallsfei-lo com os i .sitUados ohlldos noemprego da Emulsão do Scotl;

«13' mais agradável declarar quosempre me loinolTorccido brilhantesresultados, o emprego da Eiunilsãodo Scott, em vários osladosino.rbl-dos onde predomina a aslhoinia or-ganira, ospecialmenle, na primeiraphase da vida,

Dr.' Anlouio Novis,Cuyabá, Muilo*Grosso-. 13

Abençoado remédio?E' o que. occflrre-me dizer quanto ao

«Elininli! Nogueira, prepiirado.dojlnattoe huiiiniiitariii pharmapoutico J**5'1 ^aSilva Silveira.

SolTrondi du terrível o perigoso cn-com modo, qiicjí nioMtiiigiraa cabeça eli conselho iu*.pessoa amiga, Iii uso dessepoderoso purilicador do sangue. ¦., .. .

Os resultados ticuiílicos, graças a mi- • osimilaveiSnha persistência, nao se fizeram demo- *

rsr, e, hoje, encontro me restabelecido.Esta declaração faço expontânea, eu-

1mOs méritos quo encer

Emulsão de Scott'fra/estilo nas propriedadesIdos elementos que a$ compõem.8 O oleo de fígado de? bacalháo puro que con-ü tem, ALIMENTA. *

Os Hypophósphitòs dé*5 cale soda FORTIFICAM I. os ossos

QueijosÇrômé

GruyérePrato

Para Mearim

O vapor «Vianna» sahira aló Po-dreiras no dia íi as 8 lioras da uol-

i Rccobp passagens o encomendasI aló 4 horas da larde.

Al

;,,!„,,. o. Imit". som qualquer outra inspiração que 6jl"n'u"s,'"alque medita a gratidão c o dciejo dc

ser uni aos que solTrem, como cusotTrir.

Povo Novo, 28 de DezembroeeljIOBLadislau Luiz da Silva

Vendo-se nas boas pliarmacia edroaarias desta cidade. 45)

-ua bOa fabricação"faz que estes elementos|'« sejam promptaniente as-1.w .:.-.:,... :.. . agradáveis|o ao paladar. o| Por estas razões todos

e Flamengotom constantemente a Wer-

cearia Lu .liana—Ao Vira-Mundo, rua 28 de Julho.

2129-!;

ira num l

médicos do mundoaosZ prescrevem sempre

i

Cura da tuberculosePBÍ.0

Especifico di) dr.. asciiiicnto farei rDr Nascimento Pereira, medi-

ante a importância de 20$ que

I.»ia4(».ie**¦» i ¦» i i >¦!*i wiw—tt.it <niu__mt.t¦«/*»**m

A ElSILSl®oe Scottdo

M. Buurque & 0.Vapores esperados:

Do wul

Planeta—esperado de 20 do cor-rente em diante, seguirá depoisde indispensável demora somenteaté o Pará.

Olinda—esperado de 23 do cor-rente em diante, segue no mes-mo dia da chegada para Pará,Santarém, Óbidos, Parintins Ila-coaliara, e Manáos. .

Para CajapióO vapor uBarão dc Grajahú» sa-*

hirá no diu 2*1 ás 10 lioras da ma-nhã.

| llccobe passagens c encommen-I dns até o dia antecedente h horas'da larde.

Para Pindaré

O vapor «Barão de Grajahú» sa-hirá alé o Engenho Central, nodia 2b ás II horas da noute.

ftecòbe passagens e encommen-1 das alé 4 horas da tarde.

Para CaxiasO vapor «Brazil» sahira no dia

20 ú meiaItecebe

mendas até

noute.passageiros e encom-

i horas da tarae.

mm

Oleo de Figado de Bacalháodona ;':

Hypofiliosphitos' ria Gal e Seda i«¦-«_uigst53___BB_anaM«aa>cup»3 n .'im-iua^pef i

Os anêmicos, os rachij-j us aueiiuujs, u.-. iaun-,§. . - _ ticos, os atacados com«:

^verá,yir;pdOi0^^.mçmnbe- |frequència de catarrhos,|se de mandar preparar c letnet- g ,j- ,'. ,. .p áa_è.l&1*tor sem mais despezas o seu es- g0-5 palusties C aquciks

, , pecificò anti tuberculoso ompre- |que querem vet-sevip-gn opposiçao julga poder, de- ;,.u*0 ôom grande successo pe- % í o s o s _devem tomar d %

qualquer lormn. tomar_ conta do, p- ^'rassores RowVe o Carlos |EMULSÃO DE SCOTTgTavares das escolas médicas do gporque é o medicamento*Lisboa e Paris.

governo

Em residência particular unem-se também hoje pelos laços ma-trimoniaes, civil e religiosamente,o joven sr. Cerson Cordeiro Cor-rôa Marques e senhorita Henri-quela Leal Aguiar, filha do DrAntonio Clomentino Lima d'Aguiarque se acha em viagem como me-dico do vapor «Sobral.» .

Aos noivos anguramos todas nsfelicidades, e um porvir de ven-turas.

do Estudo, labora emerro e deve desvanecer-se deurna tal prolenção; a administra-ção do Eslado só será entregue aquem de direito.

A situação aclual, fortalecida eapoiada pela opinião publica, ain-da tem muitos annos de vida; osaudoso Casimiro prophetioamentedeo-lhe desoito annos; ainda lal-tam quasi dous para o suu com-pleto e, como os mandatos na Be-

Souza Marques publica são renovados pelo mesmotempo, terá ella mais outros de-soito; quer dizer que só d'aqui acerca de vinte annos, e só então,senão houver renovação, podoráa opposiçao conseguir o que tan-to almeja. _

Alé lá... estejam descançados.

Vin republicano.-19

2128

0 especifico tem lambem acjãopreventiva contra a tuberculose eé ellicnz contra a brohchiVe;.

Os pedidos deverão ser dirigi-dos ao Dr. Nascimento; á lUia daConstituição n. íi—Bio de Janeiro.

1088-

«**s

rnàis valioso no trata-1mento do rachitismo e|anemia infantil, porque é|

produetorgalto*

§gráo_ porque é o tônico|'•'¦' reconstituinte .mai" • ^ '¦

até hoje

gum alimento|de gordura do mais

S. Salvador—de 22 do correntecm diante, seguirá depois do in-dispensável demora para os por-los do Sul tocando na Tutoya.

Linha ojíIíSüPará - esperado a 20 do coi ren-

te, segue no mesmo dia para Paráe Manáos.

Linha de Xcw-YurkGoyaz—esperado de New York

via Barbados e Pará de 22 docorrente em diiinlo, seguirá de-pois dii indispensável deniora.paraCeará, Parahyba, Recite, Maceió,Bahia e Bio ile Janeiro.

II «sa d .1. andar.

COMPANHIA OE NA-VBttACÃO A YAPOB

Wmm» DO MARANHÃO.

Para Caxias e escalasbarcas

rebocando

Seguirá no dia 21 de Setembroás 0 horas da tarde o vapor «Ma-ranhense».

Recebe-se ca rgas, . encommen-das e valores desde já.

Para Barreirinhas, Tutoya, Amar-ração, Ciunocim, Acarahü, Ceará,Aracaty, Mossoró, Macau, Natal,Cabedello e Recife.Seguirá no dia 22 de Setembro

ao meio dia o vapor a Cabral».Recebe se cargas, eiicoinniendas

c valores desde já.Kslpclla n. fi©

M*1Hm-_!fí

íliiáiÉ liar

S. Luiz-

4. -uu,. v. ,.uopo-|

|'dèrosó até hoje conhe-1

$ ciclo. g|

'Os attestados de me% dicos| traços| tísica,

dizemde pei

rèsf.riados e caiai''

para, nara

_,- d.Os òa::Í,

hêíl!

Registro CivilKasciment08

Pia 18de

José

iolestia da laryngeCura radical

,\ mtdicita ttt ~iá*&

son* so.,RSS .^M%\,-í,lli:-i* *frjggggS5Ea

Cyprianno, filho naturalFrancisca Damiana de Lima.

João, filho legitimo de.Eusebio da Bocha.

/ Francisco Chagas Reis do Nas-cimento Luz, filho legitimo deAntonio Florencio do NascimentoLuz.

Uma criança do sexo masculi-no, filho legitimo de HermelindoMarques de Souza, nasceu morta.

Óbitos •

Dia 48Maria dos fieis Campos, 27 an-

.nos, maranhense, varíola conílu-ente hemorrágica. (Isolamento).

Maria dos Remédio . M mezes,maranhense, eclampsia infantil. ,

Ú1.-.W ¦**-.- VIS',

.1 '..<?.*-><•// I h

Pedro Caroliho Pinto de Almeida,major do 35." batalhão de ln-Cantaria, presidente da Juntade Alistamento Militar..

Faz saber aos que o presenloedital U-rein, ou delle tiverem co-nhecimento, que nesta data loraminstalados os trabalhos dosla juntac, portanto, convoca todos os jo-vens de idade de 20 annos com-plrtos a 30, e domiciliados neste

.município, a virem inscrever se: até oVdiit 14 de Novembro do cor-| rente anno, como determina o re-gulamenlo para a execução-da lei

ido alistamento mililar. I! Convoca também todos os in-| teressados a apresentarem escla-i reciirientos ou reclamações a bom

dos seus direitos, alim de que a¦junta possa bem orientada licar j

I da verdade e darás informações '•

I precisas a esclarecer o juizo dájlipda de revizão que tem do apü*rar esle alistamento.

Aos sabbados serão allixailnsna poria principal do edilicio emque iunecioria esta junta as rela-

lios alistados durante a se-

| rhos çhíonicos| medicina é melEiMULSAO Dl1> .SCOTT & BO.WNE, Ch;

l

. nenhuma £hor citie a 9

Cp(')TT d

Aí yraidn uui Dioc=

Maia Sobrinhos & CAgentes.

Nu uo Pi n lio efamilia, participam as pessoas desua amizade, quo mudaram-separa a casa n. lü da rua Formo-sa onde continuam á disposiçãodas mesmas,

Maranhão, 12 de Setembro de1008.

2099

Vnpor J-M ran _y

Chegará aqui ern 20jíira o Pará no mesmo dia.

seguindo

Jorge & Santos

Agentes

Liga Marilima Brasileira

Convido os srs. sócios que aindanão satisfizeram a sua contribui-ção do I." e 21° semestre do cor-rente anno, para virem fazel-oao thesoureiro, abaixo assignado.

I Garibaldi Pinheiro de Britto.\ 2119

E' do respeitável cavalheiro Sr LuizGiimereindo de Almeida, residente navilla da Palma (Esta.lu do Ceará), quovem declarar cxpontatieaiíiente a impor-tante cura realisada com o Peitoral dcCambará do Vicomle dc Souza .-oares:

«Sr. Visconde de Souza Soares— (^")h

Pelotas.—Com •> iiittximo prazer ve- ma .a/ , . , -,

nho cojiimümcár vos que, solrcndo . A junta runccionan em lo os os

horrivelmimte da larynge durante tres dias ulei . no quartel da guaini-annos, já ilesenganado pelos medicos, ção federal, das doze as (luasteve a feliz lembrança dc recorrer ao , horas da tarde,vossos valioso Peitoral de Cambará e $ para conhecimento de todosliquei radicalmente curado ao concluir fyanüíi lavrar o presente edital,poro terceiro frasco

mjm fgjto e assignado, e rubricado

Repito que fu. ftWWfePSjpetó presidente, o qual será alli.-

dois medicos da cidade de oobral, |i , :...'„..i ,i« .,„i*n,.;

tle retirar

teclai iüiyaria do Glo-nosa m. Ss:;edicto

Casimiro Augusto Machado' Belchior Torqualo dos UeisI Tendo fallecido esles nossos con-I sócios, convido a Iodos os sócios

sobreviventes a pagarem a quo-ta dei 4.1)00 relativa a esfes falle-cíihehlòs, no praso improrogavel de13 dias. (sem multa) que terminaráem 27 do corrente mez.

Finalisaiulo este praso serão co-brados, luraiite Ires dias.os reciboscom a multa do 20 %—que re-vertera em favor tio cobrador, tudo.r.-u-coi .Io com a resolução tomadapela Assembléa Geral d'csta Socie-dade em sessão de II de Abril do1908.

Os recibos eslão em poder dossrs. Parada & Gomes, Casa Pune-raria, á rua de SanfAnna (Vesla ci-dade, ri. 197, onde podem ser pro-curados das 7 boras da manhã ate(í horas da larde.

Maranhão, 12 úi Selembro deID08.

Tito Jansen FerreiraDirector thesoureiro.

2110.-8

Um expíetulido sorlimenlo acabara

cTAlfandega e veud.eni a pregos buratissimos.

OIEIKA tt €ua dá Ks a o.

202S-20

CommumcadoO Auxilio da Uniüo

d'este EstadoPeço-vos a gentileza de publicar

esla expontânea declaração em logarque todos leiam, afim dc que cilaupproveite aos que íplfreudo do raes-mo mal.

Luiz Giimerclndo de Almada —Villa a 1'almn (CearáJ».

Firma reconhecida)O Peitoral de Cambará, queé o me-

xado na porta principal do referi-do quartel e publicado na im-prensa.

Josó Luso Torres, 2.° tenente se-cretario.

São Luiz dt) Maranhão, 44 deSetembro de 1908

ihão» de hontem volta lhor reme(1;0 para as áfleirões pulinoassumpto, reclamando nares hfonchites, coqueluche, astlima,icias solicitadas pelo rouquidão c quitlfjuer tosse, tem o seu

«O Maranhão» de hontem voltaa tratar deas providencias soncitaoas peio rouquidão c q,.,.,.,.. .-. governo do Estado ao governo da Deposito Geral no Estabelecimento In-'União dnstral Pliarmaccutico Souza Soares,

Todos sabem que, ao apparece-'cm Pelotas ^Estado do Rio Grande dorem os primeiros casos do pes- Sul.) f .. n.-.-„„; - -te.o Sr. Dr. Arthur Moreira, eem- , Vende- se cm todas as pharmacias e

pre solicito pelo bem publico, en-. 'lr0Sa"as dof BraziK „_,.. .tendeu-se com o governo federal,, Depositários, no Maranhão.a principio por intermédio de dous José Bíteves Dias, Ferreira Junior <srepresentantes do Estado e depois CSucra, ioa^ui» Luiz Ferreira 4 .diredãmente; desde que o gover- p

2101 —10_

MllUilbLU»

0FF i%si

Sociedade Pecúlios(Dios Velhos)

Joanna Filomena Nunes AlmeidaTendo fallecido esta nossa con*

sócia, convido a todos os sóciossobreviventes a virem pagar (semmulta) a quota de 2$000 reis rela-tiva a este fallecimento, no pra-zo improrogavel de 12 dias, queterminará em 28 do correnle.

Previno que os recibos estão naloja Pariz n'Ainerica á rua Grandecanto com a rua de S. João.

Maranhão, 17 de Setembro de1908.

Antônio Couto Lobão.2122—9Thezoureiro

COMP." PLUVIAL MARANHENSEPara S. José de Riba Mar

O vapor «Barão de Grajahú» sa-hirá no dia 19 ás 10 horas da noi-te.

Recebe passagens e encomendasalé ás 4 horas da tarde.

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Convido os srs. sócios a virempagar no praso de 15 dias, queterminará em 19 do corrente, ascontribuições (sem multa) relati-vas aos fallecimentos dos sóciosacima designados.

Os recibos achara se em poderdo soeio sr. Thomál Colas, á tra-vessa dos Barbeiros, n. 4.

Maranhão, 4 de , Setembro do1908. .';.'.

Serafim Teixeira JuniorDirector Thesoureiro,

2037—1

yy?y.¦-'"¦':'r'.7y. Pr. y-rrüi

Page 4: Goliaboração - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10555.pdf · NUMERO 10555 _..j i h ¦¦¦aiail ¦ ~ T i ASSIGNATURAS POII ANNO Interior..... í3$999 Exterior

COMPANHIA AMERICANA

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mDiário do Maranliào-Sabbado 19 de Setembro de 1908

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valescentes; este vinho é i*ecommendado as pessoas de idade, as

senhoras, aos moços e ás creanças.AVISA MUITO IMPORTANTE.- 0 unico VIMOauthentieo

doS. BAPHAEL, o unico que tem o direito de usar desse nome o unico

nue é leiitimo e mencionado no formulário, do Professor BOUÜHAHÜA T,6 o dosiV" CLEMENT á C13, de Valendo {Drôine, França).

Gada garrafa traz a marca da Ultlao ÜOS FaMcantõS o no gar-

galo um medalhão annunciaiido o " CLETEAS".Os demais sao falsificações grosseiras e perigosas.

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Dr C0NSTANTIN PAULOFFICIAL DA LEGlIO DE HONRA

amaino o» »c»oe«i» « moioin»

Ptolejsor 'AogreoaOB 4a Faculdade de Meia¦EDICO DOS HOSPITAES DE PARU

Medalha de Ouro - Parir - 1893

Afeptado peloi Hospitae» de Pariz

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PARISCm toda. ai prlnalptuPh.rmacltt. Dnítrlai.

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fcÉllaMioSupplemento S. LUIZ, SiVHIIVIHI 1» DE SETEMBRO DE 1908

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EditaesIntendência Municipal

vEdital n. 3©

O Coronel Alexandre Collares .Moreira Junior, In-

tendente Municipal nesta Capital do Estado do

Maranhão, Republica cios listados-Unidos do

Brazil, etc.

Faz saber a quem o conhecimento desle possainteressar denlro e fora do Paiz que, de accôrdo coma Lei Municipal n.° 120 de 9 de Dezembro dc 1907,abaixo transcripla, lica desde a publicaç.ão deste ¦

aberta nova concurrencia para a realisação do ser-viço de illuminaçâo publica e particular desla cida-de á gaz carbônico, visto não terem sido acceilas asduas propostas apresentadas na, primeira çoncur-rencia.

Os concurrèntes deverão apresentar suas pro-postas nesta capilal até o dia 31 de Outubro pro-ximo futuro, ém carias fechadas,devidamente sella-das. Abertas naquelle dia será preferida aquella quemais garantias e melhores vantagens olíerecer áFazenda Municipal e ao bem publico.

Intendência Municipal de S. Luiz, Capital doEstado do Maranhão, aos 31 dias do mez de Julhode 1908.

O Intendente,

Alexandre Collares Moreira Junior.

Lei n. 126

A Camara Municipal da Capital

decreta:

\

Art. 1 .e E' o Intendente auetorísado a contractarcom George Wallace Anderson, ou companhia que elleorganisar, ou com outra qualquer pessoa ou companhiaque melhores vantagens offerecer, o serviço de illuminaçâopublica e particular na cidade de S. Luiz do Maranhão.

Art. 2.° A illuminaçâo será a gaz carbônico, extra-hido do carvão de pedra ou outro material que ò produzapelo menos nas mesmas condições e seja acceilo pelaIntendência, observadas as seguintes cláusulas:

l.«

3 . Nas principaes avenidas, praças e ruas será adoptado"o bico Auer ou outro melhor systema de gaz incandescente

e nas demais o bico simples até que sé tornem em condi-ções de receber o gaz incandescente. Consideram-se, des-de já, principaes para o effeito desta cláusula: as avenidasMaranhense, Gomes de Castro, Silva Maia e IS de No-vembro; as praças Benedicto Leite, João Lisboa, Sant-lago, 13 de Maio, Mercês, Caridade, Alegria, Deodoro,Campo d'Ourique, Odorico Mendes, Justiça, Gonçalves Dias,Santo Antonio, e Fonte das Pedras; as ruas Portugal, Es-trella, 28 de Julho, Palma, Egypto. Affonso Penna, Cruz,S. João, Madre de Deus, Flores, São Pantaleão, Passeio,Remédios, Hortas, Alecrim, Afogados, Sol, Nazareth, Coro-nel Collares Moreira, Grande. SanfAnna, Direita e outrasquaesquer calçadas a parallelipipedos ou ootro materialaperfeiçoado, ficando entretanto livre ao concessionárioadoptar a mesma illuminaçâo a qualquer tempo nos pon-tos prescriptos para o bico simples.

A área a illuminar, de accôrdo com estas cláusulas,abrangerá toda a cidade de São Luiz do Maranhão, atéos Dois Leões, no Caminho Grande, dependendo de accôrdoprévio o alargamento desta zona.

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V intensidade luminosa de cadn bico será na illu-minação publica: com gaz* incandescente, de cin oentí. ve-las inglezas de spermaciite, dás que queimai, sele grammastí setecentos o setenta n seis milligrairimas por horas, p,como iiicu (."tuiiiniiiii, do dez velas pelo menos, o volumede gaz a consumir pnr lioi-ji. por cada bico, oitenta litros11'. Illillillli).

A pressão cm Ioda :< canalisaçãò só poderá variaientre 0.'"O_O n 0,m0-0, vinle e ciiieiieiila-.nilliuielros. ,

Ficarão sujeitos ;i npprovação da liileudeiicin uslypos de combusiores e lampeões a serem adopUidos, po-.lendo, verificar-se a primeira bypolhese da cláusula vige-situa primeira", ser nlilisadòs na parte da cidade não ser-vida por bico Auer os actuaes lampeões que, ;i juizo daItilendencia. forem considerados, em bom eslado.

5'."

O coiicessiiiiiiiiio lera a seu cargo acender os Iam-peões ás .seis lioras da tarde e ..pagar ;is cinco horas damanhã, todos os dias, e bem assim ;. conservação da redede canalisaçãò, derivações e lampeões da illuminaçâo pu-blici, sem direilo a qualquer remuneração.

(}.'í":

Correrão por conta do concessionário todas as des-pezas com:

a) Mão de obra, machinismos è materiaes ueeossa-rios á fabricação do gaz.

h) Mão de obra e •iialeriaes necessários á rede dedislribuição de gaz para a illuminaçâo publica, iriclii/ivelampeões, bicos'simples e incandescentes com os respec-tive*- véos.

c) Mão de obra e material para as derivações paraos edifícios públicos e particulares alé o registro e suacollocação, se. viços estes que só deverão ser feitos peloconcessionário.

0 preço annual du gaz iia illuminaçâo publica seráo seguinte: Até mil combustores cem mil réis por cadacombustor; os que excederem de mil até mil duzentos eeincoenta terão o abatimento de cinco por cento; nos queexcederem d'este numero ale mil e quinhentos o abati-mento será de dez por cento e nos (pie excederem (1'estoultimo numero será de vinte por cenlo.

Na illuminaçâo particular o preço será de quatrocentos e eincoenta réis por cada metro cúbico de gazconsumido duranle os Ires primeiros annos de vigência docontraeto e quatrocentos réis d'ahiem dtnnte. Para outros

quaesquer misteres b preço será u mesmo da illuminaçâo

particular com o abatimento de vinte p>r c.iitó.

8.'

O consumo de gaz pelos hospitaes e edifícios pu-blicos terá o desconto de dez por cento no preço, reali-sando-se o pagamento dentro dos seis mezes que seseguirem ao do consumo.

9.'

O consumo de gaz da illuminaçâo publica será pagosemestralmente.

10

O fornecimento de gaz aos consumidores partícula-res, aos hospitaes e edifícios públicos será feito por meiode registros ou medidores approvados pela Intendênciae verificados pelo fiscal.

Os registros ou medidores serão fornecidos peloconcessionário, que cobrará nm aluguel mensal de accôrdocom o numero de luzes do registro, sendo a labella doaluguel approvada pela Intendência.

O consumo particular será pago dentro do mez im-mediato conforme conta mensal apresentada pelo conces*sionario, que fica com a faculdade de suspender o fome-cimento de gaz no caso de imponlnalidade no pagamento,podendo n'este caso exigir do consumidor particular comogarantia um deposito em dinheiro nunca superior ao valordo consumo provav' I em dous mezes.

Não se achando, porém, em mora o consumidor,não poderá o concessionário por motivo algum negar-lheo tornecimento de gaz.

11 *

Correrá por conta dos consumidores, na illuminaçâoparticular, a canalisaçãò do registro em diante, podendoeste serviço ser ou não feito pelo concessionário.

13',Os edifícios podem ser illuminados pelo systema que

quizerem seus proprietários, quer interna quer externa-

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menle, comlantò qne uão se utiliseni elles da via publicapara assentamento de canalisaçãò ou npparelho de espéciealguma.

13• „

Ò concessionário estabelecerá em suas oflicinas um •

sala especial com os apparelhos e materiaes indispensa-veis, a juiso da intendência, para verificação da iiilensi-dade luminosa, pureza e quantidade do gaz, som prejuízodo gabinete experimental que approuver á lnlendencia es-.labelecer para seu uso particular. O gabinete montado peloconcessionário ficará a cargo do Fiscal de accôrdo com asinslrucções que a lnlendencia estabelecer.

Para qualquer verificação, estudo ou experiênciaque se torne necessária, o concessionário franqueará aoFiscal e seus auxiliares a fabrica e dependências a qual-quer hora do dia ou da noite.

14:

A Intendência nomeará um fiscal, a quem o conces-sionario prestará todas as informações que lhe forem exi-

gidas e que velará pela bôa execução do contraeto, de ac-còrdo com o regulamento que fòr expedido pela Intendeu-cia.

15

Quando, para execução de qualquer obra publica,lor necessário remover os encanamentos, será o contrac-tante obrigado a fazei-o, dentro de praso razoável, paraonde fôr determinado pela lnlendencia.

16

Para garantir o fornecimento regular da illuminaçâo,o concessionário manterá sempre nos seus depósitos umareserva de materiaes sufíicientes para o consumo de trezmezes, sendo obrigado a fornecer ao Fiscal uma relaçãoda existência desses materiaes no principio de cada mez.

1.

O concessionário depositará nos cofres da InteniUnciaa quantia de 20:000-5000, antes da assignatura do con-Irado, para garantia de sua execução. Esta caução rever-terá em favor dos mesmos cofres, caso não dê o conces-sionario execução ao contraeto, ou ser-lhe-ha restituida,logo que ná forma da cláusula vigésima 'primeira, estivero fornecimento regularisado, caso este em que o materialdo concessionário responderá pela bôa execução do con-Irado.

18

Na primeira quinzena de cada semestre o conces-sionario recolherá aos cofres da Intendência a quantia deum conto e oitocentos mil réis para despezas de fiscalisa-ção.

19-

Se em virtude de novos processos de fabricação,consagrados pelo uso em cidades de l.a ordem, verificara lnlendencia economia nas despezas de producção degaz, o concessionário, depois do prazo razoável para in-traduzir o novo processo, será obrigado a reduzir o preçodo fornecimento do gaz, na proporção da economia resul-tante, não podendo, porém, taes alterações ser feitas emiulervallos inferiores a cinco annos, pelo menos.

ao

Dentro do praso de seis mezes do lunccionamentoregular de que trata a cláusula vigésima primeira, entre-gará o concessionário á Intendência uma planta geral dazona illuminada, na escala de um por dois mil metros(1 y, 2000), na qual serão descriminados toda a rede decanalisaçãò, o diamelro e natureza dos tubos, posição dafabrica, combustores públicos com seus respectivos nume-ros, manomelros e mais apparelhos da illuminaçâo.

A medida que se forem ciando alterações, deverá oconcessionário fornecer planta das modificações na mesmaescala.

31

Quer venha a ser utilisado o material da companhiade gaz que funeciona nesta cidade, quer se tenha de fazernova inslallação, dever-se-ha iniciar a reforma daquelleou começar esta dentro de quatro mezes a/contar da datada assignatura do contraeto, e trabalhar sem interrupçãoaté á conclusão, que deverá realisar-se dentro de dozemezes do inicio das obras, na primeira hypothese, e den-tro de vinte e quatro mezes na segunda, funecionandoentão todo o serviço de accôrdo com este contraeto.

Estes prasos poderão ser prorogudos pela Inlenden-cia, se reconhecer necessidade de fazel-o, não podendo,porém, a prorogação ir além da metade dos mesmos.

33

Os combustores públicos que estiverem apagadosnão serão considerados na organisação das conlas, e bemassim os que, tendo estado com luz amortecida, se conser-

'fim

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varem nas mesmas condições depois do aviso feilo aocontractante. Alem disso pagará o concessionário a multade 10% sobre o valor que a Intendencia deveria pagarso elles tivessem funcclohando regularmente.

Verificado que a terça parte, polo menos, t oslampeões da ilhimhiaçFm publica, nãofiiureiona, por culpaou lmproviilencin do conlraclánlo, ser-lhe-hão apphcadasas seguintes muilas por cada lampeão: cem reis no pn-meiro dia, duzenlos réis uo segundo, trezentos eus noterceiro, qualrocenlos réis no quarto o quinhentos reis doquinto em diante. Do trigesimo dia em dianle poderá aIntendencia lomar conta tle todo o material destinado áfabricação e dislrihuição de gaz e providenciar para emeseja restabelecida a illuminação. Se alé o oonagesimo diao conlraclánlo não providenciar para a normalisaçan riosserviços a seu cargo, caducará a concessão, sem direito aindemnisação alguma. ... >• •,

Decretada a caducidade, a lntendoncia terá o direitode continuai' na posse do referido material ate o prasomáximo de seis mezes, afim rie providenciar sohre novoserviço de illiiiniiiação.

Duranle o prazo rie sua gestão a Intendencia pagaraao contractante a quantia que for estabelecida por arbi-Irainento nos lermos da cláusula vigésima seiima, licandoentendido que em caso algum essa quantia será superiorao rendimento liquido da empreza durante igual períododo anuo anterior. ,. •

23

Na falta de cumprimento de qualquer das cláusulasdo contracto poderá a Intendencia impor ao concessionáriomulta rie 206000 a 500,5100 e o dobro na reincidência.Eslas multas, como as especificadas na cláusula vigésimasegunda serão descontadas dos pagamentos a fazer aoconcessionai io.

24 F

Caducará a concessão se nos prazos estipulados nacláusula vigésima primeira, não forem iniciados ou termi-nados os serviços especificados, não podendo o concessio-nario fazer reclamação alguma.

25

Serão resalvados os casos de força maior devida-mente provados.

2G

As muilas serão descontadas na occasião do pagamento que a Intendencia fizer ao concessionário.

27

Todas as questões que se suscitarem entre as partescontractantes serão decididas por dois árbitros, nomeados

um por cada contractante. No caso de não chegarem a ac-cordo, será a quesião resolvida por um terceiro arbitro,escolhido por ambos os cònlrnclanles.

A escolha deste arbitro será feila na primeira qiiht-zena do mez de laneirn de cada nuno, para servir alé áescolha do novo arbitro.

Se na eppca da escolha do terceiro arbitro houverquestão pendente a resolver, servirá nessa questão oarbitro do anuo anterior, sem projuizo da escolha do quetiver de servir nesse anuo.

28

O foro para as questões que uão forem resolvidasna forma da cláusula vigésima sétima será o d'estacapilal.

20

O concessionário durante o praso de vinte annos acontar da data do eontraclo tora privilegio exclusivo parao fabrico e fórnecimeulo de gaz carbônico extrahido decarvão de pedra ou oulro material de accordo com osegundo período do artigo -l.° d'ósta lei, destinado áilhiuiinação publica o particular e outro qualquer fim nacidade de S. Luiz do Maranhão.

Durante o praso de cinco annos a contar ria data,do contracto para illuminação a gaz de accordo com oartigo 2." não poderá a Intendencia fazer concessão al-guma para fornecimento de luz e energia electrica namesma cidade sem audiência do concessionário, o qualdeverá nesse pra o verilicar, se pôde on nã estabelecera illuminação electrica. e. sendo negativa a solução, no(ini do praso ou antes delle, ficará a Intendencia com plenaliberdade de contraetar qualquer serviço relativo aelectricidade de accordo com a automação que lhe fôrdada por lei. ¦ ,

Se, porém, dentro do mesmo praso o contractanteestabelecei- uma fabricado electricidade para producção evenda de luz é energia electrica, terá também privilegiopara isso pelo praso que restar do contracto, uma vezque estabeleça o serviço de illuminação electrica pelomenos no perímetro limitado pela Avenida Maranhense, cPraça Benedicto Leite, rua de Nazareth, Praça João Lis-bòa, rua Grande, Campo (Püiulque, Avenida Silva Maia erua do Sói.

30Além da concessão de que trata esla lei, terá o

concessionário direito de desapropriação para os terrenosque forem necessários aos serviços contractados, na fôr-ma da respectiva legislação.

31O concessionário ficará isento de qualquer imposto

municipal em tudo quanto so referir a fabricação de gaz

carbônico e seus proriuelos, durante o praso de dez annosÍ ou ti da assig. alura do coulraclo, o pelo restan e do,,.,,30 [íngará somente trez conlos de réis annuaes a titulo

de industria e profissão.32

Na isenção do impostos de (pio gosa o conisosslóha-Ho nela cláusula trigesima primeira iiiclue-so a venda donal He «.prios fará a iilllisíiçüo do gaz carbônico e a

Sosiprodiictos resultantes da fabricação do mesmo gaz.

33

\ Inlenilciicia interporá os seus bons. ollicios paruquo o

"concessionário obtenha isenção de direitos a.lua

Sis para as machinas o maleriaes necessários ao ser-viço a seu cargo e destinados a illuminação da cidade.

34

Findo o praso do contracto e tendo a'"tendência decontraetar novamente o serviço de que" trata est le lerao conçSidnario direito de preferencia em igualdade decondições.

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de accordo com o art. I.° «festa lei e publicado ollicial-nele o to do Intendente, acceilando a iroposta que for

co idórl. mais vantajosa, deverá o proponente, cujaosta tiver sido [.referida, comparecer para assignar o

fiSvo contracto dentro rio praso «le trinta dias acontar daquella publicação, sob pena de perder o due.loa contracto. considerando-se sua proposta como naoexistente. Verificada esta hypoth-se. poderá o Intendenteescolher qualquer das oulras propostas qne estiver emcondição acceitavel.

Artigo í." - Hevogão-se as disposi<;ões em contrario.

Sala das Sessões da Câmara Municipal,da Capital doMaranhão, 9 rie Dezembro de 1007.

Affonso Giffenig de Mattos, —V. P.Antônio Joaquim de Barros Uma.Francisco J. Guilhon de Oliveira.João dos Sanlos Lima.Manoel Amancio Maya.Francisco Ferreira Rabello.

Approvada em Sessão ordinária em 9 de Dezembrode 1907.

Conforme, 0 secretario -José Joaquim PinheiroLima.

Publique-se. Maranhão, 12 de Dezembro de 1907.

Alexandre Collarés Moreira Junior.

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