4
.ANNOa. AuMrignattuat* Semestre ,S|0I!I) Trimestre _po<l Porte franco para os subscripto- res dentro do Império. ^|^______ "^teb.f''1;. -^.K-ífe,¦*¦"***' MIJMKKO 1580 Publica-se Todos os dias de manhã exce- pto tis segundas-feiras e dia seguinte a sanctiüca- do ou feriado. JORUAL IDO OOMMBROIO, XlA.VOXJH*A. 333 laSTDTTSTKJLÀ.. Propriedade de uma EMPREZA. 'Maranhão--Quarta-.fr-*ira, 13 de Novoinbro alo 1878. Redacçâo rua da Palma u. 6. Tendo de entrar brevemente pnra o prelo o AUUA3ASS D3 DIÂKIQ, afim de ser. no dia I de Janeiro proxi- mo dislrihiiih) pelos nossos bons assi- gnantes. que se acharem quites, desde ja recebeu -se annuncios para n'ellc se- rem publicados. As pessuas, que quizerem publicar os seus annuncios, pagarão unicamente 2j$ reis por cada pagina dimpressão, de- vendo dirigil-os ao escriptorio da re- daccão rua da Palma n. 6. —Aos nossos assignantes, em atra- zo, pedimos hajam dc attender íis des- pezas, que fazemos, satisfazendo o im- porte de seu debito alrazado, para que nio tenhamos de suspender a remessa da folha. SECCAO GERAL. Arary, l.° de novembro de 1878. DE UTILIDADE PUBLICA. Choveo nos dias IG, 18 o 20 em ditle- rentes ponlos da comarca, fazendo nos o beneficio da refrescar a terra, dar anima çao e vida; de apagar o fogo dos campos e das matas. Ueus as envie sempre. Satisfação completa ciusou a creação da colônia no Grajahú; o por eslar situa- da ua Cannahraba. E' um grande beneficio que se traduz eo indeclinável transcendência. Diiem-nos que seu direclor é apropria- do para o lim. Sendo pois o tempo ainda próprio para roçar-se e plunlar; e com as chuvas que se esperão, lemos certeza de para o „n- no haver boa colheita, porque as terras muilo promeitem. Está creada a colônia no rio Grajahú, no sitio Canabraba. dissemos uma vez, e com dôr repe- limos. Tres grandes tentativas malogra- rio no Grajahú, que forão: as colônias da Palmeira-torta, e do Arotahy. cujas de- rio muitos annos, cada uma 500£000 reis, e brindes aos directores; e a estrada marginal, (ou Gomes de Caslro) que de- sappareceo. O ordenado porem cahio com a politi- ca, que parece ler sido creado para aquelles. D'este procedimento nos suggerio o histórico daquelle mouro de Constantino- pia, com o chrislüo milionário, dc. Agora é necessário a creação da 2,' co- lonia. O tenente-coronel Manuel Marianno Ban- deira da Gama, com sua exm.** íamilia, e muitas ou'.ras aguardão os cearenses a lodo o momenlo; e, no escrevermos es- ias linhas, fomos informados, que, além da grande casa coberta do lellvis, que olíerecoo; e as cinco cobertas de palha"; e terras, preparou mais comoduse me- dicamenlos, cereaes; o, assim prevenido, espera de s. exc. a acceiiação dn olíeili, o a remessa infallivel dos cearenses pura aproveitarem os roçados. S. exc. cumpr-itienilo bem, e o povo applaude que se esses indivíduos açotila- dus pela fome, sede, e hudiiz. corridos dos seus sagrados lares, hão-ile tran- sitar pelas ruas dns cidades, a-.omarcas, villas, óc, esmolando a caridade publica, como fazem, sem curarem da educação dos lilhos, senão (Iclíehdido sem quero rem, o crime, pnrqti-i da ociosidade es- lão os cárceres cheios, ó pois visivel ser um acto humanitário; enviai os ao traba- lho, na cultura das lerras. onde o pão é certo, o o produeto do trabalho, infallivel; Eis como se diz: a ponta do fio no mèiu do novelo. O filho quo éssiguon o nome do pae, diz alguma cou.aIgualmente diz um oulro. pelo órgão ile muitos, que de na- sabia, o que soube depois que llio os* creveriim umi caria dizendo: I*'., mandei ássjghai: leu nome... Consta uos i-u. ileposoram cm juízo ludo islo! Seja como lór, o processo os- üi correndo. C/omos quo u iniiocffni. não s,-rá cniidemnado, o q-io o processo lira- o \o\i) du IrigO; Instrucção publica.—O professor é honioiii muilo zeloso, o trabalhador assi iluo «|ne admira. Sua aula ó qne eslá mal montada, como lemos noticiado pnr amor mesmo dos nossos lilhos, o espera- mosque o sr. dr. inspector inslrucção publica, como bom pan de familia, reino- va ein beneficio dos nossos, como se fos- e quando não isnhão uma educação nos! stíl[! s''"' letlras, terão amor au trabalho. O querer I |,omos convin^.io* p^a exanimadores, è poder. Da Cannahraba á Leopoldina, tem tran silo por terra e por água, as canoas do Koiiios convidado | o tememos o grau do calor qui* oneon- | iraicmoí-. porquo alem do-* muilos aluni- nos. paia quem o quarto não chega, vão .....a muitas famílias. serlao a subirem o a descerem.Sl)lil nUmim serãf) tíXiiminados ,.|fflni Era beneficio pois de tantas almas, im tivamohtd, a 9 Iheoricòs. E' pois necessa- petramos a s. exc. que os envio á Leo- rjò cômodo para em janeiro a nul.i íüiiii- poldina, visto ser o oferecimento de eionar maior, pelo contrario pensamos sumraa vantagem para elles;os commodos qm. tnutlos meninos não entrarão pura a para suas laihilias preparados: indo cn matricula* u ó isso um grande atraso e contrai- aquillo que mais custa, o famílias '-vergonha para quem quer «prender a ler, carilativas que prevenidas os esperão. je uão poder por falta de casa! Das vantagens d'essa.-nação não aufe- re as riquezas; é alem d'isso. uma barreira de bronze que se impõe aos christãos e aos selvagens internando os nas inatas, ou para mais nos respeitarem, porque malvados por Índole, d" porquo não vêem um praça do governo na Leo- poldina. que elles àillas muito réspoitão, tem feito seus habitantes tremerem. Contamos pois que não bradamos no deserto. Muito applaudida tem sidu a idéa da limpeza do rio. Os prejuízos incalculáveis que se hão dado na navegação, aiictprisãb a magna idéa; e s. exc. que tom força de vontade não,deixará le dotara província com es- se melhoramento, que governo nenhum ainda conseguiu. Deus o ajude. lia muito que nos círculos falia se em firmas falsificadas, infelizmente não lem sido esta a vez primeira. O fallecido capilão Lourenço ll. Chaves, queixou-se ao governo de lhe terem fal- sificado sua firma, e de com ella assig- narem uma proposta de officiaes da güar- da nacional. Compartidanos declararão a exaclidão; e, mesmo gemerão os lypos 1 Com a morte do queixoso ludo acabou. O mesmo caso. Um requerimento de recurso ao exm. sr. presidenle d'oulr'ora, frizanle con- tra.. .F., n'elle encontrou se falsificações ! Declara-as um pae honrado com docu mentos, om que não linha assignado tal recurso! e nem a seu filho auetorisado para isso. Jp CJlJL*Ju3CJc> \L XjCVX» PERDA IRREPARÁVEL Era de tarde. Uma tarde magnífica do mez de julho. Ante a serena magestade de uma natu reza esplendida sente se a alma morgu lhad» em um goto indifinivel, expeiimen- Ia-se aobelns vagos e inexplicáveis, o uma força superior uos impei le a gozar e ad- mirar a magnificência da nalureza. * Poi por isso que sabi. E sahi sem destino. Para que cansar a imaginação, cogitando na preferencia de um silio T Na linda e faceira Guanabara quando uma tarde é bonita é-o em toda a parte. E depois, eu queria a rainha imagina- Ção livre para idéa de mais súbito quilate. Seria muilo capaz de apostar comtigo, ida, que nem de leve te passa pela men- te que te eu queria a imaginação livre de apprebrnsões era para somente pen- sar em li! Pois era. A amenidade da tarde faria exalçar ain- da maia os teus mágicos encantos, na mi- nha menle arroubada. A tua lembrança seduclora far-me-ia ver alravez de um prisma ainda mais fascina dor os explendores da nalureza. Poi, creio eu, de idêntica situação que germinou entre os agiolas a idéa do sego- ro mutuo. Fazia se pois necessário que pensasse em ti, joven e adorável Ida. ¦. E' verdade, porque repelles tu o quali flcalivo de joven ? Por ventura, o brilho que diUunde o teu olhar vivo e fagueiro não denuncia a juventude era lodo seu fulgor ? E o macio de tua cutis morena, lisa e assetinada ? E teus bastos cabeilos annellados, ne gros e sedosos ? E as formas irrcprehensiveis de mude- lados contornos, onde alravez de imperie- traveis tecidos a minha experiência des cobre e adivinha a rigidez do mármore e à llexibilidade do juoco ? Adorna-se porventura a velhice com esles attributos? Ou illude-me a natureza conservando-te o viço além dos aonos, ou és lu que me enganas querendo passar pelo que não és? Com que Üm ? Ignoro-o. Mas não, nâo è, decididamente a natu- reza que me iliude, és tu que me eoga- nas. d-0|iveira ctyitiiuia a muito boa capacidade Fallecimento.—Muito sonlido fui o do íi.llcaiiilia Joaquim José AI. do Almeida. 0 b. iènl.-coronel ,1. Antônio Fernandes o alferoí Pedro L. Fernandes- maiiifesla- ião ao publico l-cbiuulb as poi Ias do soas casas ! A mòrtii, essa triste condição da hu mauitlade. arrebatou dos braços da lairii- li.i, dus sócios, dos irmãos e dos amigos a esse ser lão quoiido, deixando rio sen logar dn terra, lagrimas, dores, orphãos, e viuva 1 Unimos também os nossos, á esses pu- ros sentimentos: nossas lagrimas se reu- não. .1 MWKirca. —Da boa administração da justiça, cujos destinos eslão aos cuidados do sr. dir. juiz. du direito Pessoa, que é um verdadeiro árgtis da lei; e como cho- que electrico, passa aos srs, drs. ile.ri.3do u Amável, este l.clytp órgão ila jusliça, que n'olla mira a lei, ornia su oslri.ha, lodo por aqui vae bem, ò a lei igual para todos, O professor 13. dar provas sua profisssion.il uo ensino. Vae essa, sob nossa responsabilidade. P, Mirado i*. .SV. Redaclor do Diário,—Muito linha que dizer-lhe na presenle missiva so qui zesse pecupar-me com escândalos que se pralicarão duranle o tempo qoe mediou Antes isso. üos dois alvilres prefiro esle. Engana-me pois, Ida, engana me, que para isso lu és mulher o não fazes mais do que seguir o condào nalural do leu sexo. Estas o outras relluxões, de todas as quaes lu eras o lhema ou epigraphe, ia eu fazendo pelo camiubo que iaslinetiva- menlo tomara. Quando dei por mim estava no adroda pitoresca capei, inha, que sob a invocação de Nossa Senhora da Gloria domina do seu aprazível ouleiro a linda e mageslosa bahia de Niclherohy. Subira som dar por isso, sem consci- encia de que ó/fizera; A lua imagem, sob cujo dominio eu es- tivera, foi o vebiculo que em macios co chins transportou-me pela ladeira sem eu senlir! Eslou certo que ignoravas.que entre as luas estimaveis qualidades ppssiiias mais esla. Pois assim é pódes çról.-.o. Chegado ao alto da Gloria estendi a vista por aquelle soberbo panorama que ante mim so desdobrava. A viração percorrendo a vasta e usten- tosa bahia, encrespava-lhe a ondulosa su- ii farça quo entre nós so chama pro- esso eleitoral; deixo porem isso aos po- liticos o tratarei resumidamente dosfa- elos oceorridos, sem nenhum espirito político, iinica missão a qun me propuz. Jury. —Trabalhou este tribunal no di.*r i'A do c.oi reiile. cuja sessão marcada para o dia I!) foi addiadíi para 2'A por falta de numero legal. Entraram cm julgamento, nesla sessão os seguintes s; capilão João llaplista do Hollanda, Cândido da Costa Velloso, por antonomasia mula cachorro, forão to- dos absolvidos com justiça; [.or quanto o I." tinha sido absolvido duas vezes por unanimidade, e sempre appeUàdo, por capricho do promplor du do juiz, dois üiiiios soffreu nin processo que o airui- nou completamente, do qual graças á Deus eslá plenamente justificado perante o publico. Foi seu defensor o illustrado dr. FrancisíO Dias Carneiro, que desen- volv.u a questão de um modo tão claro o conveniente, que açlupii n'o animo dos juizes o do auditório a irín.ncència do aceusado, que ba dois annos sollria em sua liberdade e em sens direilos políticos; o sua fortuna que dissipou. O segundo lambem solíria um processo iljssles quo por aqui são freqüentes con- formo i)'òi.io da auctoi idade proçessanle. O lorceiro Paulo de tal. ei i um pro (.(isso de pouca monta por min surra que deu na mulher, talvez bem merecida'. Secca —Tem sido rigorosa, no dia 28 de agoslo deu uma formidável chuva, que foi unia rodem.pçOp pura a criação e para os lavradores de canna que estuvão per- dendo a soeca, polo que pondo crer-se que inverno principiava (iodo, ávisla dos mo.rthássos que vão aparecendo) Deus permitia que assim sucedia, porque do a.-oiiliario leremos du solíroí'os rigores da fome, purquanto o pouco que tivemos ieiii sido carregado pelo Piauhy, e pólos especuladores que atraz da ganância tudo lêltl carregado 6 O mais tem sido Consu- mi.d.o por uma mullidão do relirantcs que tem chegado e continua a chegar de um modo espanlozo, os gêneros do primeira necessidade achão-se escassos nesta villa, dias ba que não se encontra um prato do farinha, isto devido nem á oscacez, como porque os lavradores não tem pre cisão de trazer ao mercado, poi que os compradores lhes vão á poria o compra o alé por mais do que podem vender no mercado. No dia 4 do corrente leuaiu sa o col legio eleitoral na povoação du Paslos- llous, não sei se esle aclo foi legal, por que segundo me parece a lei manda que os collogios se reunão nn sóde dp muni- cipio, alem (le quo foi marcado pelo pre- sidente, é mais um abuso para ir de acordo com o principio pelo qual forão feitas as eleições aqui. me ia desviando do meu propósito, por isso faço ponto final pedindo-lhe sr. redaclor a públicaçip destas linhas. o de Setembro de 1878. pcrllcie e varrera paia além dos montes, aindo o mais tênue átomo de nuvem que pudesse inlromeller-se enlre nós e essa colossal sapbira debaixo da qual nasce- mos, vivemos e morremos, O céo estava pois cie uma limpidez ra ias vezes visla. Oh! ida, aquelle céo puro, aquellas al vejantes velas e o fumo negro dos vapo- res que em Iodas as direcçoes via resva larem-Stí pela superfície do mar, tudo isso inflllrpume, ua alma extrema melan- cholia, e uma vaga tristesa comprimio-me o coração... Tu eslàs fazendo um reparo, se eu o conheci, que. havendo eu fallado do mar, ilhas, montes, vento, nuvens, estrpl- Ias o céo, nada lenha dilo do sol. Vallia-me Deus comligo I Pois eu não disse que era de tarde, e que o céo não tinha nuvens í se que o sol havia estar abi um lauto cambado para o poen- te e co in o olhar languido a namorar o catre. Para que gastar palavras com uma circunslancia que eslà tão clara ? Clara como essa admirável ferramenta que te guarnece a mimosa boquinha, o da qual íe utilizas para morder o pão que pedes a Deus quando rezas o teu padre nosso. Deixa-me continuar o não tornes a que brar me o do da narrativa. .SV. redactor tio Diário rio Maranhão. —E' a primeira vez que tomo a delibe- ração do esr.revor para o seu conceituado jornal, supposlo que ,ne sinta baldo de habilitação, a por isso peço-lhe desculpa, vou uo entanto dar-lhe algumas noticias. O vapor O, Mendes chegou em nosso pinto no dia l;i de oulubro, ás 10 horas da manhã, e aqui encontrou diversos pas sageiros para essa capital o entre elles o major João Manuel da Cunha, e filhos, creados c crendas, adquiridos sua dire- cloria, na chamada Colônia Mililardo Go- rúpy, mas que não passa de um estabe lecimento pertencente aos directores. Devo também dizer que aqui se achava nm resto da banda do musica que foi creada pelo ex-direclor, fallecido capilão Campos. Era esperado o vapor no dia Ifi á tar- de, o eslava preparado um baile para a noite, e tendo entrado ò vapor, de manhã e tendo de sahir ás 9 para as 10 horas da noile.desde logo estava o baile burlado. Dirigio se pois nm primeiro lugar uma commissão de alguns personagens, ao commandante Miranda, pedindo-lhe que deixasse a partida do vapor, para o dia seguinte; o digno commandante, porem a islo so recusou lembrando lhes, que an- tes de ludo eslava o seu dever como em pregado de uma companhia a quem devia servir com todo zelo; então uma outra i-ommissâp composta de senhoras dirigi- rão-suao cominaiidante e fizorão-lhe o mesmo pedido, mas liverãoigual resposta. A' visla dislo liverão de resignar-se e segiiirem para bordo, sendo o major Cu- iihi e sua genle acompanhados por di- versos persoiiageens o sr" empregados da Colônia, musica etc e porque quando ali chegassem estivesse o vapor quasi a le- vanlar ancora e mostrassem desejos de demorarem se. a bordo foi necessário que o digno coram.nda.iit.. lhes dissesse qu.! quem fosse de torra, fossem para a terra e os que fossem de bordo para bordo. Isto deu motivo a que não os cava lheiros como as sr". que voltarão de hor-. do pintassem o commandante como um homem sem educação etc. etc. Nós porem que pensamos de modo di verso, no procedimento do commandanle encontramos motivos para.elogial-o. Cremos que os habitantes da Colônia, nunca se esquecerão do sr. major Cunha, pois como negociante fez. taes que elles estavão agora bem dizendo a hora de sua exoneração. Não podemos lambem deixar de fallar sobre a. celebro Colônia Prado, ou mo- cambo Limoeiro Aquillo ali não passa de um simulacro de colônia, que melhor fora para os coa- renses, que. ella nunca existisse. Reduzida boje a poucos habitantes, servirá para os felizes director, fornece- dor e mais ,-ilguem. Não sou mais extenso por falta de tempo. Queira sr. ledactur dar publicidade á eslas linhas pelo que lhe ficará agradecido. Vizeu, 18 de outubro de 1878. Um ex-mocambeiro. Como te disse, pois, liquei abysmado ua tristeza. Tudo aquillo trazia me à idéa bem saudosas reiniuisceucias I 0utr'ora, Ida, eu percorri todos aquel- les silios, que então mais adivinhava que via eunevoados ao longe; sulquei também <-m todos os sentidos as águas da gentil Guanabara; apreciei abi manhãs risonbas, amenas tardes e noites deliciosas 1.. ,0b I mas n'osse tempo, Ida gentil, ella me acompanhava sempre e por Ioda a parte, Iresloucada, alegre, cheia de illusões e de crenças; sem se lhe dar do passado, que a bem dizer não existia; gozando do pre- sento e livre de apprehensões do futuru. ella identificara-se commigo e fazia-me en- carar a vida cheia do delicias por entre diapbanos inlerslicios de um prisma en- cantador. Era í/V./o que me fugia desabrida sau- dade, delia quo abandonou me sem com- miseração, que se foi por vez e para não voltar mais I Nunca mais. Oh ! minha juventude, dias de minha mocidade I... Assim eslava escripto e assim devia ser 1 Quê pena uão a teres tu conhecido, ldal

JORUAL IDO OOMMBROIO, XlA.VOXJH*A. 333 laSTDTTSTKJLÀ..memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1878_01580.pdf.ANNOa. AuMrignattuat* Semestre ,S|0I!I) Trimestre _po

  • Upload
    lamlien

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

.ANNOa.

AuMrignattuat*

Semestre ,S|0I!I)Trimestre _po<l

Porte franco para os subscripto-res dentro do Império.

^|^______ "^teb. f''1;. -^.K-ífe, ¦* ¦"***'MIJMKKO 1580

Publica-se

Todos os dias de manhã exce-pto tis segundas-feiras

e dia seguinte a sanctiüca-do ou feriado.

JORUAL IDO OOMMBROIO, XlA.VOXJH*A. 333 laSTDTTSTKJLÀ..

Propriedade de uma EMPREZA. 'Maranhão--Quarta-.fr-*ira, 13 de Novoinbro alo 1878. Redacçâo rua da Palma u. 6.

Tendo de entrar brevemente pnra oprelo o AUUA3ASS D3 DIÂKIQ,afim de ser. no dia I de Janeiro proxi-mo dislrihiiih) pelos nossos bons assi-gnantes. que se acharem quites, desdeja recebeu -se annuncios para n'ellc se-rem publicados.

As pessuas, que quizerem publicar osseus annuncios, pagarão unicamente 2j$reis por cada pagina dimpressão, de-vendo dirigil-os ao escriptorio da re-daccão rua da Palma n. 6.

—Aos nossos assignantes, em atra-zo, pedimos hajam dc attender íis des-pezas, que fazemos, satisfazendo o im-porte de seu debito alrazado, para quenio tenhamos de suspender a remessada folha.

SECCAO GERAL.Arary, l.° de novembro de 1878.

DE UTILIDADE PUBLICA.

Choveo nos dias IG, 18 o 20 em ditle-rentes ponlos da comarca, fazendo nos obeneficio da refrescar a terra, dar animaçao e vida; de apagar o fogo dos campose das matas. Ueus as envie sempre.

Satisfação completa ciusou a creaçãoda colônia no Grajahú; o por eslar situa-da ua Cannahraba.

E' um grande beneficio que se traduzeo indeclinável transcendência.

Diiem-nos que seu direclor é apropria-do para o lim.

Sendo pois o tempo ainda próprio pararoçar-se e plunlar; e com as chuvas quese esperão, lemos certeza de para o „n-no haver boa colheita, porque as terrasmuilo promeitem.

Está creada a colônia no rio Grajahú,no sitio Canabraba.

Já dissemos uma vez, e com dôr repe-limos. Tres grandes tentativas malogra-rio no Grajahú, que forão: as colônias daPalmeira-torta, e do Arotahy. cujas só de-rio muitos annos, cada uma 500£000reis, e brindes aos directores; e a estradamarginal, (ou Gomes de Caslro) que de-sappareceo.

O ordenado porem cahio com a politi-ca, que parece ler sido creado só paraaquelles.

D'este procedimento nos suggerio ohistórico daquelle mouro de Constantino-pia, com o chrislüo milionário, dc.

Agora é necessário a creação da 2,' co-lonia.

O tenente-coronel Manuel Marianno Ban-deira da Gama, com sua exm.** íamilia, emuitas ou'.ras aguardão os cearenses a

lodo o momenlo; e, no escrevermos es-ias linhas, fomos informados, que, alémda grande casa coberta do lellvis, que jáolíerecoo; e as cinco cobertas de palha";e terras, já preparou mais comoduse me-dicamenlos, cereaes; o, assim prevenido,espera de s. exc. a acceiiação dn olíeili,o a remessa infallivel dos cearenses puraaproveitarem os roçados.

S. exc. cumpr-itienilo bem, e o povoapplaude que se esses indivíduos açotila-dus pela fome, sede, e hudiiz. corridosdos seus sagrados lares, hão-ile tran-sitar pelas ruas dns cidades, a-.omarcas,villas, óc, esmolando a caridade publica,como fazem, sem curarem da educaçãodos lilhos, senão (Iclíehdido sem querorem, o crime, pnrqti-i da ociosidade es-lão os cárceres cheios, ó pois visivel serum acto humanitário; enviai os ao traba-lho, na cultura das lerras. onde o pão écerto, o o produeto do trabalho, infallivel;

Eis como se diz: a ponta do fio no mèiudo novelo.

O filho quo éssiguon o nome do pae,diz alguma cou.a Igualmente diz umoulro. pelo órgão ile muitos, que de na-dá sabia, o que soube depois que llio os*creveriim umi caria dizendo: I*'., mandeiássjghai: leu nome...

Consta uos i-u. já ileposoram cm juízoludo islo! Seja como lór, o processo os-üi correndo. C/omos quo u iniiocffni. nãos,-rá cniidemnado, o q-io o processo lira-rá o \o\i) du IrigO;

Instrucção publica.—O professor éhonioiii muilo zeloso, o trabalhador assiiluo «|ne admira. Sua aula ó qne eslá malmontada, como já lemos noticiado pnramor mesmo dos nossos lilhos, o espera-mosque o sr. dr. inspector dá inslrucçãopublica, como bom pan de familia, reino-va ein beneficio dos nossos, como se fos-

e quando não isnhão uma educação nos! stíl[! s''"'letlras, terão amor au trabalho. O querer I |,omos convin^.io* p^a exanimadores,è poder.

Da Cannahraba á Leopoldina, tem transilo por terra e por água, as canoas do

Koiiios convidado| o já tememos o grau do calor qui* oneon-| iraicmoí-. porquo alem do-* muilos aluni-

nos. paia quem o quarto não chega, vão..... a muitas famílias.serlao a subirem o a descerem. Sl)lil nUmim serãf) tíXiiminados ,.|fflni

Era beneficio pois de tantas almas, im tivamohtd, a 9 Iheoricòs. E' pois necessa-petramos a s. exc. que os envio á Leo- rjò cômodo para em janeiro a nul.i íüiiii-poldina, visto ser o oferecimento de eionar maior, pelo contrario pensamossumraa vantagem para elles;os commodos qm. tnutlos meninos não entrarão pura apara suas laihilias preparados: indo já cn matricula* u ó isso um grande atraso econtrai- aquillo que mais custa, o famílias '-vergonha

para quem quer «prender a ler,carilativas que já prevenidas os esperão. je uão poder por falta de casa!

Das vantagens d'essa.-nação não aufe-re só as riquezas; é alem d'isso. umabarreira de bronze que se impõe aoschristãos e aos selvagens internando osnas inatas, ou para mais nos respeitarem,porque malvados por Índole, d" porquonão vêem um praça do governo na Leo-poldina. que elles àillas muito réspoitão,já tem feito seus habitantes tremerem.

Contamos pois que não bradamos nodeserto.

Muito applaudida tem sidu a idéa dalimpeza do rio.

Os prejuízos incalculáveis que se hãodado na navegação, aiictprisãb a magnaidéa; e s. exc. que tom força de vontadenão,deixará le dotara província com es-se melhoramento, que governo nenhumainda conseguiu. Deus o ajude.

lia muito que nos círculos falia se emfirmas falsificadas, infelizmente não lemsido esta a vez primeira.

O fallecido capilão Lourenço ll. Chaves,queixou-se ao governo de lhe terem fal-sificado sua firma, e de com ella assig-narem uma proposta de officiaes da güar-da nacional. Compartidanos declararão aexaclidão; e, mesmo gemerão os lypos 1Com a morte do queixoso ludo acabou.

O mesmo caso.Um requerimento de recurso ao exm.

sr. presidenle d'oulr'ora, frizanle con-tra.. .F., n'elle encontrou se falsificações !Declara-as um pae honrado com documentos, om que não linha assignado talrecurso! e nem a seu filho auetorisadopara isso.

Jp CJlJL*Ju3CJc> \L XjCVX»

PERDA IRREPARÁVELEra de tarde.Uma tarde magnífica do mez de julho.Ante a serena magestade de uma natu

reza esplendida sente se a alma morgulhad» em um goto indifinivel, expeiimen-Ia-se aobelns vagos e inexplicáveis, o umaforça superior uos impei le a gozar e ad-mirar a magnificência da nalureza. *

Poi por isso que sabi.E sahi sem destino. Para que cansar a

imaginação, cogitando na preferencia deum silio T

Na linda e faceira Guanabara quandouma tarde é bonita é-o em toda a parte.

E depois, eu queria a rainha imagina-Ção livre para idéa de mais súbito quilate.

Seria muilo capaz de apostar comtigo,ida, que nem de leve te passa pela men-te que te eu queria a imaginação livrede apprebrnsões era para somente pen-sar em li!

Pois era.A amenidade da tarde faria exalçar ain-

da maia os teus mágicos encantos, na mi-nha menle arroubada.

A tua lembrança seduclora far-me-ia veralravez de um prisma ainda mais fascinador os explendores da nalureza.

Poi, creio eu, de idêntica situação quegerminou entre os agiolas a idéa do sego-ro mutuo.

Fazia se pois necessário que pensasseem ti, joven e adorável Ida. ¦.

E' verdade, porque repelles tu o qualiflcalivo de joven ?

Por ventura, o brilho que diUunde oteu olhar vivo e fagueiro não denunciaa juventude era lodo seu fulgor ?

E o macio de tua cutis morena, lisa eassetinada ?

E teus bastos cabeilos annellados, negros e sedosos ?

E as formas irrcprehensiveis de mude-lados contornos, onde alravez de imperie-traveis tecidos a minha experiência descobre e adivinha a rigidez do mármore eà llexibilidade do juoco ?

Adorna-se porventura a velhice comesles attributos?

Ou illude-me a natureza conservando-teo viço além dos aonos, ou és lu que meenganas querendo passar pelo que não és?

Com que Üm ? Ignoro-o.Mas não, nâo è, decididamente a natu-

reza que me iliude, és tu que me eoga-nas.

d-0|iveira ctyitiiuia amuito boa capacidade

Fallecimento.—Muito sonlido fui o doíi.llcaiiilia Joaquim José AI. do Almeida.

0 b. iènl.-coronel ,1. Antônio Fernandeso alferoí Pedro L. Fernandes- maiiifesla-ião ao publico l-cbiuulb as poi Ias do soascasas !

A mòrtii, essa triste condição da humauitlade. arrebatou dos braços da lairii-li.i, dus sócios, dos irmãos e dos amigosa esse ser lão quoiido, deixando rio senlogar dn terra, lagrimas, dores, orphãos,e viuva 1

Unimos também os nossos, á esses pu-ros sentimentos: nossas lagrimas se reu-não.

.1 MWKirca. —Da boa administração dajustiça, cujos destinos eslão aos cuidadosdo sr. dir. juiz. du direito Pessoa, que éum verdadeiro árgtis da lei; e como cho-que electrico, passa aos srs, drs. ile.ri.3dou Amável, este l.clytp órgão ila jusliça,que só n'olla mira a lei, ornia su oslri.ha,lodo por aqui vae bem, ò a lei igual paratodos,

O professor 13.dar provas dó suaprofisssion.il uo ensino.

Vae essa, sob nossa responsabilidade.

P,

Mirado i*..SV. Redaclor do Diário,—Muito linha

que dizer-lhe na presenle missiva so quizesse pecupar-me com escândalos que sepralicarão duranle o tempo qoe mediou

Antes isso.üos dois alvilres prefiro esle.Engana-me pois, Ida, engana me, que

para isso lu és mulher o não fazes maisdo que seguir o condào nalural do leusexo.

Estas o outras relluxões, de todas asquaes lu eras o lhema ou epigraphe, iaeu fazendo pelo camiubo que iaslinetiva-menlo tomara.

Quando dei por mim estava no adrodapitoresca capei, inha, que sob a invocaçãode Nossa Senhora da Gloria domina doseu aprazível ouleiro a linda e mageslosabahia de Niclherohy.

Subira som dar por isso, sem consci-encia de que ó/fizera;

A lua imagem, sob cujo dominio eu es-tivera, foi o vebiculo que em macios cochins transportou-me pela ladeira sem eusenlir!

Eslou certo que ignoravas.que entre asluas estimaveis qualidades ppssiiias maisesla.

Pois assim é pódes çról.-.o.

Chegado ao alto da Gloria estendi avista por aquelle soberbo panorama queante mim so desdobrava.

A viração percorrendo a vasta e usten-tosa bahia, encrespava-lhe a ondulosa su-

ii farça quo entre nós so chama pro-esso eleitoral; deixo porem isso aos po-liticos o tratarei resumidamente dosfa-elos oceorridos, sem nenhum espiritopolítico, iinica missão a qun me propuz.

Jury. —Trabalhou este tribunal no di.*ri'A do c.oi reiile. cuja sessão marcada parao dia I!) foi addiadíi para 2'A por falta denumero legal.

Entraram cm julgamento, nesla sessãoos seguintes ré s; capilão João llaplistado Hollanda, Cândido da Costa Velloso,por antonomasia mula cachorro, forão to-dos absolvidos com justiça; [.or quanto oI." já tinha sido absolvido duas vezes porunanimidade, e sempre appeUàdo, porcapricho do promplor du do juiz, doisüiiiios soffreu nin processo que o airui-nou completamente, do qual graças áDeus eslá plenamente justificado peranteo publico. Foi seu defensor o illustradodr. FrancisíO Dias Carneiro, que desen-volv.u a questão de um modo tão claroo conveniente, que açlupii n'o animo dosjuizes o do auditório a irín.ncència doaceusado, que ba dois annos sollria emsua liberdade e em sens direilos políticos;o sua fortuna que dissipou.

O segundo lambem solíria um processoiljssles quo por aqui são freqüentes con-formo i)'òi.io da auctoi idade proçessanle.

O lorceiro Paulo de tal. ei i um pro(.(isso de pouca monta por min surra quedeu na mulher, talvez bem merecida'.

Secca —Tem sido rigorosa, no dia 28de agoslo deu uma formidável chuva, quefoi unia rodem.pçOp pura a criação e paraos lavradores de canna que estuvão per-dendo a soeca, polo que pondo crer-seque inverno principiava (iodo, ávisla dosmo.rthássos que já vão aparecendo) Deuspermitia que assim sucedia, porque doa.-oiiliario leremos du solíroí'os rigores dafome, purquanto o pouco que tivemosieiii sido carregado pelo Piauhy, e pólosespeculadores que atraz da ganância tudolêltl carregado 6 O mais tem sido Consu-mi.d.o por uma mullidão do relirantcs quetem chegado e continua a chegar de ummodo espanlozo, os gêneros do primeiranecessidade achão-se escassos nesta villa,dias ba que não se encontra um prato dofarinha, isto devido nem só á oscacez,como porque os lavradores não tem precisão de trazer ao mercado, poi que oscompradores lhes vão á poria o compra oalé por mais do que podem vender nomercado.

No dia 4 do corrente leuaiu sa o collegio eleitoral na povoação du Paslos-llous, não sei se esle aclo foi legal, porque segundo me parece a lei manda queos collogios se reunão nn sóde dp muni-cipio, alem (le quo foi marcado pelo pre-sidente, é mais um abuso para ir deacordo com o principio pelo qual forãofeitas as eleições aqui.

Já me ia desviando do meu propósito,por isso faço ponto final pedindo-lhe sr.redaclor a públicaçip destas linhas.

o de Setembro de 1878.

pcrllcie e varrera paia além dos montes,aindo o mais tênue átomo de nuvem quepudesse inlromeller-se enlre nós e essacolossal sapbira debaixo da qual nasce-mos, vivemos e morremos,

O céo estava pois cie uma limpidez raias vezes visla.

Oh! ida, aquelle céo puro, aquellas alvejantes velas e o fumo negro dos vapo-res que em Iodas as direcçoes via resvalarem-Stí pela superfície do mar, tudoisso inflllrpume, ua alma extrema melan-cholia, e uma vaga tristesa comprimio-meo coração...

Tu eslàs fazendo um reparo, se eu jào conheci, que. havendo eu fallado domar, ilhas, montes, vento, nuvens, estrpl-Ias o céo, nada lenha dilo do sol.

Vallia-me Deus comligo I Pois eu nãodisse já que era de tarde, e que o céo nãotinha nuvens í Já se vê que o sol haviaestar abi um lauto cambado para o poen-te e co in o olhar languido a namorar ocatre. Para que gastar palavras com umacircunslancia que eslà tão clara ? Claracomo essa admirável ferramenta que teguarnece a mimosa boquinha, o da qualíe utilizas para morder o pão que pedesa Deus quando rezas o teu padre nosso.

Deixa-me continuar o não tornes a quebrar me o do da narrativa.

.SV. redactor tio Diário rio Maranhão.—E' a primeira vez que tomo a delibe-ração do esr.revor para o seu conceituadojornal, supposlo que ,ne sinta baldo dehabilitação, a por isso peço-lhe desculpa,vou uo entanto dar-lhe algumas noticias.

O vapor O, Mendes chegou em nossopinto no dia l;i de oulubro, ás 10 horasda manhã, e aqui encontrou diversos passageiros para essa capital o entre elles omajor João Manuel da Cunha, e filhos,creados c crendas, adquiridos sua dire-cloria, na chamada Colônia Mililardo Go-rúpy, mas que não passa de um estabelecimento pertencente aos directores.

Devo também dizer que aqui se achavanm resto da banda do musica que foicreada pelo ex-direclor, fallecido capilãoCampos.

Era esperado o vapor no dia Ifi á tar-de, o eslava preparado um baile para anoite, e tendo entrado ò vapor, de manhãe tendo de sahir ás 9 para as 10 horasda noile.desde logo estava o baile burlado.

Dirigio se pois nm primeiro lugar umacommissão de alguns personagens, aocommandante Miranda, pedindo-lhe quedeixasse a partida do vapor, para o diaseguinte; o digno commandante, porem aislo so recusou lembrando lhes, que an-tes de ludo eslava o seu dever como empregado de uma companhia a quem deviaservir com todo zelo; então uma outrai-ommissâp composta de senhoras dirigi-rão-suao cominaiidante e fizorão-lhe omesmo pedido, mas liverãoigual resposta.

A' visla dislo liverão de resignar-se esegiiirem para bordo, sendo o major Cu-iihi e sua genle acompanhados por di-versos persoiiageens o sr" empregados daColônia, musica etc e porque quando alichegassem estivesse o vapor quasi a le-vanlar ancora e mostrassem desejos dedemorarem se. a bordo foi necessário queo digno coram.nda.iit.. lhes dissesse qu.!quem fosse de torra, fossem para a terrae os que fossem de bordo para bordo.

Isto deu motivo a que não sò os cavalheiros como as sr". que voltarão de hor-.do pintassem o commandante como umhomem sem educação etc. etc.

Nós porem que pensamos de modo diverso, no procedimento do commandanlesó encontramos motivos para.elogial-o.

Cremos que os habitantes da Colônia,nunca se esquecerão do sr. major Cunha,pois como negociante fez. taes que ellesestavão agora bem dizendo a hora de suaexoneração.

Não podemos lambem deixar de fallarsobre a. celebro Colônia Prado, ou mo-cambo Limoeiro

Aquillo ali não passa de um simulacrode colônia, que melhor fora para os coa-renses, que. ella nunca existisse.

Reduzida boje a poucos habitantes, sóservirá para os felizes director, fornece-dor e mais ,-ilguem.

Não sou mais extenso por falta de tempo.Queira sr. ledactur dar publicidade á

eslas linhas pelo que lhe ficará agradecido.Vizeu, 18 de outubro de 1878.

Um ex-mocambeiro.

Como te disse, pois, liquei abysmado uatristeza. Tudo aquillo trazia me à idéa bemsaudosas reiniuisceucias I

0utr'ora, Ida, eu percorri todos aquel-les silios, que então mais adivinhava quevia eunevoados ao longe; sulquei também<-m todos os sentidos as águas da gentilGuanabara; apreciei abi manhãs risonbas,amenas tardes e noites deliciosas 1.. ,0b Imas n'osse tempo, Ida gentil, ella meacompanhava sempre e por Ioda a parte,Iresloucada, alegre, cheia de illusões e decrenças; sem se lhe dar do passado, quea bem dizer não existia; gozando do pre-sento e livre de apprehensões do futuru.ella identificara-se commigo e fazia-me en-carar a vida cheia do delicias por entrediapbanos inlerslicios de um prisma en-cantador.

Era í/V./o que me fugia desabrida sau-dade, delia quo abandonou me sem com-miseração, que se foi por vez e para nãovoltar mais I

Nunca mais.Oh ! minha juventude, dias de minha

mocidade I...Assim eslava escripto e assim devia

ser 1Quê pena uão a teres tu conhecido,

ldal

DIÁRIO DÜ MARANHÃO.

O Romanceiro.

Per satisfazer a justa anciedade damaioria dos assignantes desta publicação,a quem—Andréa a Feiticeiru-\cm ins-pirado assai vivo interesse e bem justili*cada curiosidade, pretendemos a sua con*clnsão por lodo o mez de Dezembro, medianle a quanlia aliás módica de 3)5000 rs.

Constituo—Andréa a Feiticeira—, co-mo terão julgado os quo leram a parlepublicada, um romance dn melhor escola,do acção moral, du ordem muito elevadae que encerra licçõe*. que são exemplo eincentivo á pratica do bem.

As scenas sempre animadas, letricas,deslumbrantes ou oommove.loras são es-Locadas com as còies da verosimilhança;os caracteres irreprehensiveis, adaptadosaos papeis que são chamados a desempe-nhar; as situações modeladas pelo timbreda naturalidade: decorrendo de laes premissas que a acção desenvolva-se arlisti-camenle, sem nem um desses lapsos me-chnnicos tão (requentes neste gênero delitleratura e que são de eiíeito mórbido,desagradável.

Tomado de um só aspoclo o entrecho,observa-se com intima satisfação—quo aspaixões que enfermam o espirito humano,depuradoras do deploráveis excessos,são vantajosamente éxempliücadàs, reüe-clindo toda hèdiondez no cristal puro davirtude. O adultério é purificado peloremorso, a innocencia reinvindica os seusdireitos, triumpha a eterna justiça.

Reeommendamos a leitura da produc-ção do Emílio RÍcheburg ás famílias, queterão nelle agradável passa tempo, e lo-grar .o ver florescer os lyrios da virludeque devem ser cultivadas com o mais a-crisoladu esmero.

Forma o romance o lodo de um grosso volumu in 4.° grande Irancez a duascolumnas, dividido em qualro partes;nâo é, portanto exagerado o preço pedi-do.

Acompanha a restante publicação umacipa para servir a lodo o impresso.

A'quelles dos srs. assignantes a quemnão convier esle alvitre, é ospecial favorcommunical-o na typ. do Diário denliodo praso de 15 dias.

d.So fez-se ouvir sibihnle. mandando quecada um luinassu seu poslo.

ü maquinista de quarto purgou a ma-

quina o deu o signal de—prompto !O Telles empunhou o porta-voz e b.a-

dou:-Goê ...E' bom dizer-te que o maquinista e

brasileiro, mas o commandanle dá as vo-zes em iiiRlez porque a maquina foi fabricaiio na Inglaterra.

li lá foi-se o pobre--Filippe, Camarão—arraslando-se conlia maiéein buscadofuro do Arrozal.

No dia seguinte, já de tarde, quando onavio eslava :i vista de Cam-Uá-Tupért.

II de novembro de I87H.

A Empreza.

VARIEDADE.Critica engraçada.

Do uma carta do Matuto para o Diáriode Delem tiramos esta engraçada criticaá eleição feita em Camela:

Anles de passar adiante, vou dar-le no-ticia da expedição ;i Camela.

Provinote porém que tires o chapéo,porque vou tratar do Telles Fidelis deMeirelles Queles.

Ao cair da noile de 4, quem so aproximasse do beco do (.armo havia de ou*vir o Uin... Uin... do bolinelo da Fe-lippe Camarão, ao mando do bravo dasalsa e caroba.

Este vaso de guerra, que ji era cole-bre porquo levo, a honra de receber aseu bordo, na barra, e conduzir á estacidade, os nossos inuilo amados imperai)-les, quando tiveram a complacência de virdar-nos um ar apressado de sua graça,estava destinado a colher novos louros naheróica cidade do Camela.

A' noite embarcou para a Felippe umaforça de linha ao mando do Bento Espa-Iha-brazas, aquelle que descohno o sys-tema de pedir moças em casamento jo-gan.lo os sucos com o futuro sogro.

Suspensos os escaleres nos turcos, o ávoz de—ferro á piquei—o apito do guar-

un*." «""• ¦-•--._-.- -

o patusco du Telles mandou licar somerodas, e ordenou ao guardião que apitas-se á mostras; a guarnição formou no con-vei a 11. B.

Ü Bento e sua gente formou a h. II.Os canhões, perdão, o único canhão

d.» navio recebeu a respectiva guarnição.O fiel irouxe do paiol cartuchos, bailas

cmiicas e lai.leniolas.Todo eslo aparato bellico parecia (Io

motislrar que su ia ferir um tremendocombate nas pacificas águas do magestosoTocantins.

O Telles, coliocado no centro, de lioiiclcarregado sobre o olho, introduziu o dedopollegar esquerdo na cava do collete. efazedo girar o fiador da espada com amão direita, dirigio a palavra á guainição:-Camaradas 1 li' multo natural quecouteis com breves escaramuças, ii vistado que -se está passando aqui neste mo-menlo. Qual. historias 1... Isto tudo e

para imjtez ver... .":.-.A nossa missão é toda de paz: nao vai

aqui o bobo ilo Cruz retirante. O governoo que quer è que se vença a eloição, porque este governo, liheial como é, não

quer, não deseja outra coisa senão aexpressão do volo livre.

Ora, ó de primeira intuição, sen.lo este

paiz eminentemente liberal, fica mais queprovado que lodo aquelle cidadão quenão votar na chapa do governo eslá coa-gi.lo em sua liberdade o soberania, por-tanto, é mister velar por elles.

—perfeitamente I interromqeoo Bento.—Muito pouca cousa se exige de nós

—continuou o Telles—Como è necessáriofazer um feio a esles boticarios-canom-cos, recommendo-vos que ao pisar emterra, fecheis a cara; íazei-vos os maiscarrancudos possíveis, alim de mellermosno matto esles camclaunrás siqueiristas,

Entendeis ? cara feia e poucas conver-sas' , .- ¦

Guardião I dislrit.ua barbas postiças atoda esla gente, dê-lhes um traço de cor-liça queimada sul.ro a tesla o por baixodos olhos.

O sr. tenente, logo que desembarcar,atordoara désápi.odádamonte os ouvidosdestes povos e povas com incessantes lo-

ques de cometa, fazendo lambem, no tra

jeclo, evoluções de carregar, esçoryar,etc, etc.

Se os verdadeiros palriotas, islo e. osliberaes, quizerem quebrar a unia, nãovos encommodeis, fazei visla grossa,porque tenho inslriicçõus a respeilo.

Eia, pois. cada qual faça o que puder,e contemos todos, se o exilo for bom,com mil abraços dos legitimos candidatosdo povo e com trez milhões de pron.es-sas do conselheiro, o qual jura e prolesia que as delicias do Alcazar. no llio (le.Janeiro, para onde regressará brevemente,não o farão esquecer os nossos relevantesserviços prestados a alie e a sous preslunosos companheiros.

Tenho dito !

espalliiiíati) a bordo como quem ia effeduarum bombardeamento, dando u/n seguidatrez tiros com a sua grossa arlillieria.

Na manhã seguinte, desembarcou o Ben*[a—fuuitripas com a sua Uopa, e logono cães mandou cai regar o armar chanfalhos .

Havias de ver, meu caro compadre,iiomo aquella massa de curiosos sumia sepelas vendas e becos; led^vam-se as ca-sas, griluvão a* ci'lanças.. .o a impa marcjiaya uailencialmeiite ao som da gaita queimsürdecia.

Moilia medo ver aquèlles bravos dolongas barbas e lestas franzidas, elíeiti)produzido pelos traços .Ia corliça queimada.

CIIUONICA NACIONAL. .

Foi nomeada uma comuu são numerosacom o nome A» üoeulk CdWafoW*organisar lim projecto le cofisl.tui.-3opol.iica, visto ler sido ^^"Manterior a assemblèa con-'.<toinle-(l8W-J

Havião começado os trabalhos eleito-r;i'S. Fazia-se. a chamada dos votantes, |quando, por duvidas lia identidade do uinciuailíio, cuja papelota havia (irado no si :tio, formou se um rolo e alguns .Ins me ;zaiios tiveram de imitar o bravo sub lel.gado de Curuça, dando as do VillaDio. <». ;.-,.. . . ¦'.-.

Um d'ollõS, o Joaquim Siquoirinha, corria a hom correr, como coisa que levavao boiie alraz de si.

Passando por casa do Cieão. este queeslava á janella gritou ao inesaiin.:

—O lá, amigo, vai com as calças su-

jas. ..que (oi isso ?Uir, torço de moleques segina o pobre

homem ...

Depois disto c.i.eo a eleição na me-Ih.ir i rilem.

A' loili. fazia a il"jrda Ai urna umaforça io mando Ao II min. lendo dosem-tiarcado uma outra d. bordo cornos mes-mos trreg.inl.o. .'.aquella. Dentro da mairiz ninava o maior silenci»; Pm uma fa-Ial coincidência a urna náu linha senliuel-Ias.

De repente, um dos soldados da gusrda. que ia accendor um cigano n'om dostor.heiros da preciosa urna. grilou aocoinmandantu da guarda :

—Seo sargento ! a cotsti já não estáaqui!

—Quo coisa 1—Esse bicho que tem nos dado incom

modo.—A urna"'—Sim. senhor.Houve enlão um estrondo de conce*

do nsping.lidas, a seilliuella chamou ásarmas e a cometa tocou a fogo; signal

que f. i correspondido pelos sinos daBfirojí).

Por essa occasião uma multidão de

povo levava a oi na em procissão Iriiim

phal para o porto lleiil. .leilan.lo fogueles e dando vivas ao parlido liberal, aoTelles o ao Bento.

Terminou esla força com muita galhofados liberaes e grande queimneM dos si-

queirislas.

llegressou já a esle porto o FelippeCamarão, sendo o Telles muito bem recet.ido pelo diroeli.rio o pulos candidatosqua o abrasaram e beijaram (Credo IAbrenunlio !) coin toda a eííusâo do praier; partilhando dessas demonstrações ovalente Benlo.

O sr. ministro d'í gricultura-Cou. esla épigràplíe faz o noss» collega,1o Diário do Rio a seguinte .:ensnra a

pouca ponluiliiladeyiraqiielleminisiro em

i.uvir as partes:«S exc. parece aml.ar ãhswvi.lo em

.-rav.s ui«i!ilHçõ>s, porquanto vive assim,i modo de íibstraelo e alheio ao que dir

respeilo m expediente da sua íucirlaria.Aítribii.) s.i geralmente o fado a cir

,-iiiii.slaiK-ia .le auili.r s. exc. lia leilipos aesla iiaite, preocupado em descobrir o

melhor plano de. introduzir neste paiz os

pacientes lilhos .lu «leste Império.S. exc lá tem as suas razões.Todavia, como nós tambem somus li-

lhos do Deus. seria bom que s. exc se

quedasse dos pobres iluihos que prçeisam de mais alguma diligencia no expe-limite il.. sia societária.

Oiitrosiu. peimittimo-.ios a liberdadedu fazer s«; Uir ao nobre ministro a convéníencia d; ser mais pontual nas suas.iiidiencias.

Alem .le s. exc se dignar de ouvir os

qüe sollicilam quaesqii .r despachos umavez por setnanoi para mal de poecados,annunciand- se par;, o meio dia,qiia.u sem

pro appar.ee da hora o meia ss duashoras da larde, o isso mosmo quando ap

parece, poi que ás vezes, da u sei suetosem graça nenhuma

Lembre-to s. exc que estamos emépocha de regeneração.

Trensferencia de verba.-1'or de,-relo n. 7,o:i!) de i» d> oulubro passadodó aiiclorisado » ministro o SHCiot.ui > deeslado des negócios da justiça •¦ Iransfe

ir para o credilo destinado ás despezas,1o presidio Ie Fernãri lu de Noronha noif.ércicin do 1877-1878, a somma de•2 .l>:97-2i. )'»<'» tirada das sobras verificiidas nas diversas rubricas do orçamentedo raesmo miuisierio.

menos favorecidas da fortuna, e convindo

JÍ. 3, lotn.m as medidas íM «m

.MSCofVesiM.hlic.svànson .alliviaios,normes lesp.-ns que sob,! ei es e-

,.Açoi»'<" itüxlllõi aos intitule., de-

claro a v. ec:I « Ou-' ciinpre providencie para que

r,gr'essei.aíeus lares os retirantes queainda vivem dos soccorros prestados peloosta. o, o? quaes devem cessar;

o i> Quu d ..ra em dianle deverá v.

exc' iliri"ir ao ministério a meu cargo os

SRU-. redi.losile soccorros alimentícios pa-'¦¦_ a* neces3iilad.'s que ainda furem oc-

oriemlo.vislo.qtie ".esta dala p.xpcçoordem á cas. Figueiredo & C., para sus-

pende'' a remessa de gêneros;;{» ilue faz se mister que v. exc. so

aiicloriiiè despezas imprescin.liveis e queiPDliau a mais intima ligação com aquel-Io afsumpb»; .' ,

4 ' One tio mais breve espaço dc tem-

po mo Üeverü v, exc. remelter uma noticia circunstanciada .Ias colônias de re*lirahlesqne furam fundadas nessa pro-vincia chii informação sobre sua popu.laçar grau ilo prosperidade e despezas

qu. cum ellas se fazem pur conla destemhisUrio paia que se providencie comofòr mi.is conveniente.

Comida peüs ratos.-Com estamfsmi epigrapho conla a «Frmce» o se-

gu.nte f:.('to:; «Una T.ullier residente em Paris, en-carregou sé da aiKame.ilr.ção de unialiiiinpi de .eis semauits. Ih algumasnoite* foi aco.dadi po' om rindo poucovuigu. Ascimleu uniu yrla n deparoucom in ispnlacul.i liun vel.

O hTçi, crbertn le sangue, era presade urra multliào dt¦¦:>..to-i enormes quesabiam debaixo du soalh. p.r uma lenda

que ni lle havia. A fiobre mulher griloulogo par soecorro, _cc'ni.'iq uma üuartl'4do paz que, pnsla ae f .cio do que se pas-sava, .leu caça aos loednres.

A ciiança linha .livoralas pa.le.las fa-ces e dns braços. Oo me iicos, que .'oramchama los, preslaran. lho os sinconos dafiCitmcia; poiém .lini.lavam que podes-sem sal vala.»

Ancorou o Felippe Camarão em frenle ã matriz. O povo deixou o sou tralia-lho das cuias pintadas e corroo em mas-sa ao cães.

Feita a amarração do navio, o comman-danle mandou locar a postos e fez um

NOTICIÁRIO.. Almanach.

Nove Mimo, UO .lias.finai U-fei.a, 1.1. S. Didaco, ou Diogo.

religioso franciscano tirtior (Ia Observai)-cia, dislinguio-SQ pela sua humildade, vir-tuiioso milagres; Falleceu om Alcala noanno 1463; loi canonisado pelo PapaSisto V.

Baixa-mnr. h. 15 in. da manhã.« lõ « tarde.

Préá-már: M « manhã.,, io O « noite.

A pena de morte -Lo-se uo Siglo:«Tem causado profunda impri ssão em

Paiiz as scenas escandalosas que ultimamente oceorrerain durante a execiiçã» dos.eos l.eiez o IJanô. A iiiáiancias do prefeto, o governo eslmla os meios de aca-liar com esses especlaculos, que só seiyvem para corromper os costumes e im-nednriiir os corações, fazendo com quoos condemnados á morto sejam encerra-dos um prisões celulares como sa pralicana Inglaterra, Suécia e Alletnatihr.

Contra os cursos du oertas dan-sas -O chefe de policia .1. côile expediuaos seus subilnlegados circular, queabaixo reproduzimos, par. evita, us taescursos dü dansa. quo naii i mais são que(óeos du pérd|ção e imm'i ralidail.e.

• Convindo não conceder licerçns paracursos de dansas, senão sob se eras ga-lantias da moralidade, visto, que ó publico, e fado av .iiguado, darem se ..busoique os desviam de seus lins, rcommeu-do a v. s. que casse todas as licençaspaia laes eiiabóÍBCÍmònios existentes nodistricto de sua jurisdição, vigorando so-mente-aquelas quo forem pur mimos-pedidas, de Ia .lida om diante.»

--Quem nos .lera aqui egual medido...'

Soecorro a emigrantes.—Aos pie-siden.les cias províncias dn norte foi dirigida esla circular:

«Illm. e Rxm, Sr.—Con*taodo de infir-inações recebidas de varias províncias douorte, que f ílizmenle tem melhorado mui-to o abastecimento de gêneros alimenli*cios nos moicailüs das cidades n villas dessa parle do império, porque desapparu-cem seiisiveunenle as causas que motiva-ram a pt tu ria que ílagellou as classes

Agora só me cumpre esperar resignadoa outra.

_ como corre, como já vae longe a vo-luvel!...

Ií quando ella chegar podem mandar-me sem escrúpulo para a terra adornadode palma e capella, porque sem contestação algumarnoirerei virgem.. .virgem demenor carinho leu I...

Bem vésque tivo molivo de sobra paratoda aquella tristeza em que estiva im-merso.

Ah I tive, confessa !Ora graças o Deus, que já uma vez con-

cordas comrnigo em alguma cousa ID'aque!les tristes pensamentos, d'aquel-

Ias pungilivas recordações tirou me o somplangente do sino aununciando o complelo descahir da tarde e a lenta approxima-ção da noite.

Era tempo: tinha o peito a arfar me co coração entumescido; devia voltar aopobre lugurio e acabar com aquelle esta-do de cousas.

Dirigia-me então para a escada, quandoestaquei de súbito ao ver subil a um vulto, que pelo farfalhar de roçaganles ves-tes, e exquizilo aroma de que llcou im-pregnado o ambiente, reconheci ser umamulher.

Subiu e chegando ao adro dirigiu separa junto da cisterna.

Ahi parou, recostou-se á beira de gra-nito e abysmou se, assim me pareceu, emprofunda cogitação.

Dizia-me um presentimento que aquellacrealura solfria e que meu auxilio ou antes, meus serviços lhe poderiam ser prol!CÜOS.

Tive a idéa de aproximar-me; alongueia vista pelo caminho por onde ella viera :ninguém.

No adro ainda estava tudo ãs escuras.De repente appareceu em scena terceira

ügura.Mas não te assustes (da; o terceiro per-

souagem d'esta scena muda era apenasum comparsa necessário; nada mais eraque o profeta da synagoga do Aterradoque, verdadeiro homem do século vinhan'aquellas trevas difíundir a luz que elletrazia na ponta de uma vara.

Feita a luz estava desfeito o cáhos.Aproximei me da cisterna junto da qual

se achava a desconhecida. Tinha ella olenço sobre os olhos « dis lindamente co-nheci que chorava.

Alfoutei me.—Embora lhe pareça indiscreto, minha

senhora, não devo ser indillerente a tãopatentes signaes de scfTrimento. Se meu

Para e gabinete portuguez.-Osr. Ricardo Jo; quim Teixeira declarou nos,para que fizéssemos chegar ao conheci-menlo da dir 'doria du Gabinete Portu-gur-z. que ce.! \ em bene(Íc|o do mesmogabineKva qianlia com que subscreveupara o monumento de A. Ilerculano.

—Ainda esperamos vir acolhida pelosoulros signatários a ideia que expende-mos.

Vapor Bragan. a.-Este vapor segui-rã amanhã para Lisboa cLiverpnl.

Inspector da saude publica—Osr. dr. Fábio Augusto Uaima coinmunicouá presidência que reassumi 1 o exercício*'de inspeclor da saude publica, lòra doqual se achava por licença.

Vapor do Sul. -Alé amanha deve che-gar ao nosso poilo, piocedeiite .los do sul,ú vapor E. Sanlo.

Thezouraria de fazenda.-O con-curso para o provimento do logar de 3."escriplurario desta reparlição, deve lerlogar io dia 15 do corrente e não no dia19 como por engano sahio honlem.

Disv.incgão merecida.—Pela Asso-ciação Commercial íoi designada umaconimii:ão do trez de seus membros, ossis. Fr.jnklin J Serra Lima, Jcaquim Cu-elho Frjtgozò e Antônio Jusliano de Miranda pa^a acompanharem até u bordo o exm.sr. dr. José Joaquim Tavares Belfort,nosso dep liado geral, .: entregar l|j. pi,memorial, onde vão descripta* as neces-sidadüfi que sente o commercio, e lavou-ra desla provincia afim de que ello possano seio do par ameulo defeuder lão ca-ros interesses.

A bòa vontade ilo nosso illustrado r.piesenli-nte, u seu talento o o pei-feito

préstimo lho pó.le ser necessário, ordene.Então, levantou ella a cabeça e filou-

me seus grandes olhos rasos de pranto.—Senhor—disse—não o conheço e não

sei com que direito inlrometle-se n'aquil-Io que não lhe diz respeilo.

—perdão, minha senhora, mas bemaviada estaria a himahidad.i se em qual-quer caso incident., do deíTioronameiito,ionuntação, naufrágio, incêndio uu nes-mo afilicção pessial <i par icular, as po-bres v climas eslivissim á ispera dns co-nhecidos para serem soeco rides. Toda ahumaridade peitence i um£ só familia, eé por isso que os irifnrlunks de um, poruma lei santa e universal, dizem respeito a ledos. Vendo que soflria corri a oi-ferecei-lhe o préstimo de que pudessedispor, sem repararse era moça ou velha,feia ou bonila. Uelevo-lhe a acrimonia desuas palavras, porque sei quo o infortu-uio quasi sempre nos torna injustos.

—Sim. senhor, tem razão. A desgraçame desvaira e me allucina. E' impossívelhaver creatura mais desditosa e a quemhaja acontecido egual desventura I

E lançou um olhar tòrvo e sinistro parao fundo da cisterna I

Tive medo I Tremi dos pés ate á cabe-pa; .aquelle olhar revellava lalvuz a pre-meditação de uma catastrophe I E se a

exemplo de algons amigos eu andasse deapito no bolso teria om tal orcasiâo em-beiçado etle auxiliar da policia e trinadopòr soecorre.

—Oh I minha senhora, tenha congem,não desespe •.; I Porventura para tamanhoinfortúnio, nio haverá algum renied o !

—Remédio I ... Ilèmedio I ... 3orémonde ? ... Como .... mas quem sabo !...Talvez quo i> providencia mandasse o dep.oposito aqui.. .se o seuhor quizesse...

—Oh I minha senhora, pois eu nao ha-via de querer I Falle, o que é necessárioque eu faça 1

—Sim, ha de ser isso.. .olhe,—e ar-rastoume para a muralua em frente á Iadeira—acolá, n'aquella segunda volla.foi alli que cahiu; corra, senhor, procure,traga-o, e toda a minha gratidão, todaminha vida...

--Basta, eu vou; ma. enlão é ?...—Alli, à segunda volta. Mas parla...

aprísso se... vôe... Ah I que eu tremode impaciência...

—N'uro pulo, já. Mas é preciso dizer oque perdeu.

O tacão de minha botina, senhor fHein II

Saltei os degràos a qualro e quatro e

palmilhei a laieira aos pulos! F. Dets moperdôo, ainda parece-me que c»rro I

Ida, adora, fl Id», eu te confesso minhafraqueza e tu devei perdurou, porque,ptecado confessado ò meio perdoado:quando algum! vei deparo comiigo, a pri*meifa cousa que filo ò o provocante signal-sinho prelo qu*. a 'apriclmsa nalureza lecollocon lão i iroposilo nu labiu superior;depois, como sou doudo pir plantas, vobvo olhar para as tuas, e ..mando nor de»-cuido do jardineiro comigo lobriger es*ses dois mimosos pteinhis de beijos defrade, encontro os sempt.i irreprelensi*velmen.e calçados; se iilg jrrr dia, perem,como à deso!f.(.a moça do adro da G.oria,cahir te um tacão ila botina, se um for-ttiilu acaso te fizer deparar comrnigo .'es*sa occasião, espero que tenhas bastanteconfiança na è;;irema sympathia que levolo paia com maior fianquezi dizeres-me :«Alipio, dá-me umas botinas novas,» maspor Deus, Ida i/enlil, não me maudes pro-curar um tacão perdido.

Ai.ipio.¦ ¦ , ';*•¦', í-.;i ¦

•,.,!,...•>;, i. «ití . "¦?'

DIÁRIO DO MARANHÃO.conhecimento da sua província, hão depatenteai-su na Gamara, em que já lãoconspicua figura elle representou, e oMaranhão ha de orgulhar-se de ler feilorechair a sua escolha cm pessoa de tanlosmerecimentos.

EDITÀES.Juízo do ausenteis.

Acto de consideração.—A Associa-ção Couiinercial, desejando dar demonsiracção do apreço em que tem a pessoado sr. dr. Prado Pimentel, quo hontemseguio para a iorlei nomeou uma com-missão composta do sou presidente o sr.José Moreira da Silva o os sis José daCunha Santos Junior o Jeronymo JosóTavares Sobrinho, para acompanhal-o abordo e delle despedir se em nume docoromoicio.

Pedestres -Chegaram hontem os pe-deslres condiielóres das malas de Barreirinhas e dos demais pontos para onde sedestina e de Icaln ii Urejo.

Malas —Hoje ás 5 liorns da tarde o cor-reio expedirá a< que lêem de ser conduzidas polo vapor inglez Hraganza paraLisboa, Paris o Li\*t rpool.

Vapor D- Anna.—Este pequeno vapor,pertencente ao sr. nunmonilador Vascon*cellos, não continua pur emquanto as via-geras para o porto da Gabaria em Anaja-tuba, visto estai ;i espera do novos tubospara substituir os que se acham estraga-dos na maquina.

Ajudas de custo.—Foram mandadasabonar as seguintes; do 750-^000 rs. aosdrs. Graciliano Aristides do Prado Pimen-tei deputado pela provincia do Sergipe,José da Silva Maia, deputado eleito poresla província e José Manuel do Freitasdeputado eleito pela do Piauhy, e de 600$rs. ao dr. io>ê Joaquim Tavares Belforl,deputado eleito por esta provincia, poremresidente em Pernambuco.

Director de emigrantes. —O sr.Fernando Antônio da Silva foi nomeadodirector do deposito de emigrantes cea-renses no antigo arsenal de marinha, me-diante a gratificação mensal de liOoOOOreis.

Termo de bem viver.—Assignaramtio dia 7 do corrente, na relação peranteo sr. dr, delegado de policia as mulheresde nome. Joanna Fagundes Serra Mendes,Febrona Maria da Conceição, Maria Joan-na e Ilernardina do Sena, por terem insul-tado e tentado constantemente espancara mulher livre, de nome Ignacia Rita daSilva Paiva.

O dr. Anlonio José de Souza Freitas, juizsubstituto de orphãos o ausentes dacomarca da capilal do Maranhão.Faz saber aos que o presente edital vi-

rem que, no dia 14 do corrente mez às11 horas da manhã, om leilão judicialcum assistência do juix de orphãos, serãovendidos, ii rua da Estrella. nus urina-zens do Joaquim Lopes Ferreira, ondo seacham depositados os objectos seguintes:I crucifixo de ouro, com II oitavas o 18grãos. I par do pulseiras de ouro, com10 l|2 oitavas e 18 grãos. I cordão doouro, com II) oitavas e 18 grãos. I pardo niselas grandes do. ouro. com 4 \\ioitavas. I medalha do oiro com i oitavase 18 grãos. 4 atineis (te mun, com 2 \\ioitavas. 4 pares do botões do ouro, comi \\i oitavas e 18 giüos. I cordão demlssángas com contas de ouro, e leteasencasloadas em nino o prata. I penteai-lo, bolçado, de tartaruga; I dito pequeno, liso. I bahú do madeira, velhn. 8 saiasdu chita, diversas, i dilas du nobreza preIa. 11 camizas brancas. I cabeção de renda. I lençol. Í aiiagòá velha Diversos pa-nos velhos. I bahíi pequeno, com panosvelhos. 11 cofos cm car.ão. I par decbinellos de polimenfb. I cofo com rou-pas vollias b' pratos.

'A lijellas. I bancavelha, i copos de vidro, I pote velho, 2íogareiros velhos. I lamborziiiho. I calaide novo, pequeno. I banca velhi. 4 co-fos com estopa desfiada, I banqoinna decedro. I cadeira velha, do palhinha. I co-lher de prata para sopa. I machado en-cubado. 4 bancos pequenos, do madeira.I chapeo de sol de seda, pequeno. I ba-cia estragada, períühcenles :i herança dapreta livre Cândida Moza.

Para constar rnan.tloii.se passar o pro-sento edital qne será aflitado no logar docostume e publicado pela imprensa. Maranhão 9 de novembro de 1878. Eu Joaquim Tiherio da Ho.ha Pereira, escrivãoo escri vi.'.—Anlonio José do Souza FreiIas—Eslava nma eslampilha de quatro*centos reis devidamente inulilisada.

Está conforme,O escrivão

Joaquim Tiherio da Rocha Pereira.

3-2

Alfândega.Reniliin.fttodcãiall 0<l:14l$803

Thesouro provincial,Iteiidiiiiontodo'2 ali 1Ü:I00$004

Exportação.Manifesto dá galera portugueza—Camões—

sahidri emSaraiva.

10 cnnsigííuda a Moreira &

Santa; Cruz.Quarta-feira, 13 do corrente, haverá sessão

econômica nn logar e hora do costume.O secretario,

/. da Cruz.

Vera-CroLSubi. •. Cap,

—-n_MíH«lír-

Passageiros.—Sabidos no vapor Bahiaem 12:

Para o Ceará—14 emigrantes.Para Pernambuco—Dr. José Joaquim

Tavares Belforl;Para Bahia—Manuel de Oliveira Sam-

paio, sua senhora, 2 filhos e 1 escrava.Para o llio—Dr. Graciliano Aristides do

Prado Pimentel, sua senhora, FlorencioJosó Freitas dos Heis, dr. Josó da SilvaMaia, Charles Memel, 30 escravos a en-tregar.

Dinheiro.—Sabido no vapor Bahia em12:

Para PernambucoDe Castro Souza «4 C* 5074420De Joseph Krause & C.» 7:0O0f>0ÜÜDe José Joaquim A. Almeida. 99800.00

Para o RioDe José Moreirada Silva... 1:305(9410De Raimundo J. P; de Castro I:ü00#000

Óbitos.—Sepultaram-se no cemitério daSanta Casa da Misericórdia os seguintes ca-daveres:

Novembro 4.

Laurentina, lilha de Severino R. Pereira,cearense, 1 anno, febres.

Joanna, africana 82 annos, velhice.5

Theodora, maranhense, 80 annos, con-geslão cerebral.

Adalfredo Pedro de Lemos, maranhense,52 annos, congestão cerebral.

Maria Qtiileria, maranhense, 28 annos,febres tiphica.

Leonor, maranhense, 39 anãos conges-tào cerebral.

6Daniel, oscravo Joaquim' J. de Souza

Sombra, maranhense, 31 annos, conges-lão cerebral:

Maria da Gloria Maciel Moreira, mara-nhense, 23^ annos,. febres tiphica.

Uma criança filho de Cândido Rosa daConceiç|o, morreo ao nascer.

Francisca jjalbina Correia, 40 annos,grangrena.

Ada Juliela Martins da Silva, sergipe,24 annos, luberculos pulmonares. •

7Mathias Lopes dos Santos, cearense, 45

annos. desioteria.Francisco Honorio de Souza, cearense,

24 annos, desioteria.8

Benedicta Rosa, maranhense, 50 annos,febres.

Anna Moraes Rego Meirelles, maranhen-se, 25 annos, luberculos pulmonares.

Pedro, Olho de Rosa Maria Bello, cea-rense, 7 annos, anazarca.

.1 uia*. do Oi*pliuo».

O Dr. Antônio José de Souza Freitas, juizsubstituiu da vara de orphãos e ausentes da comarca da capital do Maranhão.

Faz saber aos que o presente editallirem. que no dia 18 do novembro vin-douro, se ha du arrematar, a quem maisder e melhor lanço ofierecer, as onzehoras da manhã, as portas da casa dasaudiências, pavimento térreo do edifícioonde funeciona o Tribunal da Relação, osseguintes escravos, pertencentes ao casalde d. Mana Lina Serra, a saber: Vital iria,preta, de 35 anoos, iavâdèirn, a qual lem(res filhos ingênuos; Ini.ocencia, preta,de 12 annos; Siiopliciit, preta, d» 38 an*nos.

As pessoas que pretenderem os dilosescravos, poderão examinai us em casado inventaiiaute do dilo casal, o sr. JoséUornardes Serra, e devem remetter a estejuizo suas propostas eseriplas, na foi mudo art. I.° do deceto n. 1095, de lüde selembro de I8GS, dentro do prasode 30 dias, conluios da dala deste, queAnalisa no dia 18 de novembro vindoú-ro, cujas propostas serão abertas em au-diencia .faquelle dia. Para constar mandei passar este edital, quu será atinadono lugar d» costume, o publicado pelaimprensa. Maranhão, 18 de outubro de1878. Eu Joaquim Tiberio da Rocha Po-reira, escrivão que o escrivi. Antônio Josède Souza Freitas. Eslava ama eslampilhade quatrocentos reis, devidamente inuti*

Está conforme.O Escrivão.

Joaquim Tiberio tia Rocha Pereira,

PORTO—Do,* cetisighalariii-. 2a barri-cas com borra do. goiiima, l."'i s.cciisassucar. li.) 10 sacoa. algodão

De Vinhaes & Couto, (100o couros espi-chados, 111 ditos salgados.

De João Pedro Hibeiro & C, 231 ditos;ditos, 31D ditos espichados,

De Cândido Cosar da Silva Itosa, 400saccas algodão.

Üe Francisco Anlonio (le Lima & C,150 dilas dito.

De Luiz Manuel Fernandes lnnã<>, I latatapioca, I barriquinbu assucar, I suecacafé.

De Ferreira Martins «*>• C, 2 barricasassucar.

Dc Joaquim Marques Rodrigues, I cai-xoto vinho desejo, 2 saccas a(n.z, I bar-ril mói, l|2 barrica assucar.

De. Anf-mio' Caetano da Silva, *2 pipasaguardente.

Importação.Manifesto do vapor brazileiro—llahia—cn-

Irado em 11, consignado a Josó Morei-ra da Silva.PARÁ—A Luiz Travassos da Ilosa, 14 cai-

xas cadeiras, I dita sinetos.A ordem 30 barris banha.

Movimento marítimoVapores esperados.

Do llio—E. Santo—em 14.ISavios esperados.

De Cardiff—Flora.-- Josè Moreira dn Silva.De Ciirdiff— Swani idem idem.

« — Sevca, idem idein.d —Fridn, idem idem,

Gaiiitca—Manuel da Silvn Rodrigues.Du llio de Janeiro—Sem Par, a C Souza & CDe New-York-W. .lones, uC C, da Silva

Ilosa.De Pliiliidelpliia-M E. Dilglas, a ordem.

Fm descarga.Do llio—Saudade.Do Porto-Jitditli.

Surtos no porlo.Canhoneira guerra nacional F Camarão.Galera portugueza Saudade.Patacho alleiimo Kon y Willunes

.. inglez Mia.Vapor Braganza.

« brasileiro Pindaré.« Alciiubi.il.

Sei .inda-foira, 18 do corrente, haverá ses-lão cap. •.

Maranlião, 12 do novembro do IK78.Gdsptirinlto

Secretario interino.

Companhia Esperança.Avisa -se aoi segurados que a directoria des-

lu companhia, em sun sessão de hojo, dolibe-rou reduzir o prêmio do seguro desto porloaté á Therezina no rio Parnahiba de 2 [iam

I l|2 por cento.Maranhão; II de novembro de 1878.

0 director de semana,Joaquim Coelho Fragoso.

ALUGADA.Manuel Dantas S. Lima lem uma negra para

alugar própria para casa dc familia, sabe co-sinliar e gomar. Pode ser procurado em casadü Francisco da Costa Gomes & C.

3-1

Acções.O Còrccloi' S. P Guimarães compra apo-

lio.es geraes, e acções dos Bancos do Brazil,Maranhão c Commercial, c da Companhia deVapores. Vendo noções do Banco Hypotheca-rio, e das Companhia do Gaz, Agoas c Al-liança,

Maranhão, 12 de novembro de 1878.3-1

Boa acqtiisiçãoAluga-se um moleque de 13 a 14 annos de

idade próprio para servir. Quem o pretenderdirija-se ú rua Formoza casa ri, 44, que acha-rá oom quem tratar. 3—1

Perdeu-se a cautella u. 371do Monte do Soccorro. (.luou. a tiver achado oqtlizór entregai-!, pode fazel-o na rua do Ili-lieirão em casa do Antônio Francisco de Sou-za e C*.

Maranhão, 11 de novembro de 1878.Lino Alargues Valente.

3-1

Gabinete Portuguez de Leitura.Por deliberação da direciona são convida-

dos todos os cavalheiros que se dignariamsubscrever pura o monumento qiie se preten-dia luviiuliir eu. Lisboa á memória do escrip-tor portuguez Alexandre Herculano, a receberem mão do thesoureiro sr. Alexandre Uduar-Vilias-líoiis, ns quantias subscriplas, visto nãoso tor levado a effeito o dito monumento; fi-oaudo para esse lin. marcado o praso de Iresmezes, findos os quaes serão as quantias nãoreclamadas dadas em beneficio de um estahelecimeiilo de caridade desta provincia, ajuizo da directoria.

Maranhão, 7 do novembro de 1878.0 I,° secretario

Domingos Fnnes Pereira.

José Ferreira do Castreideclara ao commercio quo passou sua quitan- ida sita no Largo da Fonte das Fedras, ao sr. |Francisco das Chagas Sol-posto, e declara na- ida dever lí p.aça, mas so alguém se.julgarseu credor tenha de apresentai' suas conlasno armazém de Scipião Martins Ferreira, aosr. Germano da llocha Pinto, no praso de oiludias para serem conferidas o pagas.

Maranhão, 10 du novembro do 1878.3-3

I

SECÇÃO DE PUMCIOS.

¦9SÉ8ÉI^8»Para o Itapeourü, a

enconta*ar oGomes de Castro.

Seguirá rio dia 10 do corrente, a meia noi-le o vapor Pindurè.

fiecebem-sc enuommçndtis alé ás 2 horasda tanlo u fuclii. .o o expediente i'.s 3.

Maranhão, il de novembro do IS78.

Convile a devedores.üs administradores d;i massa fiiíliiííi do

Policarpo Lobo & C, convidão us devo-do.es ii mesma massa ii .irem pagar seusdébitos ató ao dia 10 do Dezembro proxiiiio, alim de que não sejão vendidosem hasta publica us respectivos tilulos.

Maranhão, t" do Novembro de. 1878.

Graça A Carvalho.

Declaração.

SKCCAOlMttKRClAMAUANHÃO, 13 015 NOVEMOHO Mi

Banco do Maranhão.

1878.

DIMC.OHESDE SEMANA:

João Bento de Barros.Antônio Monteiro da Silva.

Bauoo Conamorcial.DIRaCTORBS DE SEMANA.

Januário Pereira Guimarfies.Miguel Joaquim da llocha.

Banco Hypothecario.MRHÜORES DE SEMANA.

Francisco Januário Guil hon d'OliveiraJoão Rodrigues Saraiva.

Caixa Econômica.DIRKCTOR DB SEMANA.

Major Alexandre Collares Moreira.

0 abaixo assignado declara que desde odia 10 de outubro do corrente anno saldou assuas contas com os srs. Romeu & Silva, jáo havendo feito anteriormente cm relação afaslividade de S. Manuel, de que foi juiz.

Maranhão, 8 de novembro de 1878.dníonio Francisco Faria de Mallos.

3-3

Mj1;-v:'_-*a.?^v-' - :iA.s

.ií1 é ¦ -''--v-r fc,s™PS*!||BL

LFJILÕES..éilfiòde uma casa.

TUDO MO.Presuntos paru liambre.Genebra em garrafôes.Furello em saccos de. 3 arrobas;Cerveja llass em garrafas.Linha dc uovcllo.Calixes para vinho.Bandejas sorlidusÜiscoutos em lutas.Chá superior.Pentes para coque.Tinia explodida c Simpathica,Uotões u.adreperolu paru camizas e enfeitesFouces o machados portuguezes.balanças borisontacs.Brincos de faiitazia e pretos.Enfeites para vestidos.

Vendem n;i Praia Grande

Ferreira Martins & Companhia.

Aluga-se a caza térrea, á ruados Affogados, sob n. 89. Estádecorada de novo, tem bom quin-tal e poço, e é toda assoalhada.

Trata-se nesta typographia.

Caxas para assucar.Taxas para fabrico de assucar, pelo siste-,

nia—Coake,— us melhoras e mais aperfeiçoa-das que tom 3Ído descoberta na America lu-glcza. listas taxas '>or si só constituem umassentamento- que com muito pouco traba-llio, pouco comliuslivol, e quasi nenhum pes-soai produzem um uiagnilico resultado, fabri-carido um assucar superior 2ü a 30 _|° aofa-bricado por outras assentamentos.

Os nlfeslados já publicados, com relação aomagnífico resultado destas taxas, mais recom-mondam seus magníficos resultados.

Quem desejar comprar uma dirija-se â

José da Cunha Santos e Filho.

Ourelosde panno e de casemira.COMPRAM

MANOEL PINTO TEIXEIRA E FILHOALFAIATES

Largo do Carmo,

RECREIO FAMILIARPrevine-se aos srs. sócios que a parlida

desle mez terá logar na noite de Ifl do cor-rente.

Maranbüo, 6 de novembro de 1878.O Emprezario,

João Rodrigues das Neves'

Fratern.- Maranhense.Quinta-feira, lido corrente, haverá ses-

sSo economiza nesta sociedade.Pedo-se o compareçituento de iodos

os sócios.

Sabbado, lü do corrente, ha sessão paraadmissão do sócios.

Convida-se a todos os sócios de idênticascorporações.

Maranhão, 11 de uovembro de 1878.O secretario, B. G

Quarta-feira 13 do corrente o agenteCosta Basto.

Pari*, leilão em seu armazém de meia mo-rndii de casa sita no Largo da Madre de Deusn 2, com duas o meias bragas do frenla e28 ditas do fundo que será vendida sem re-serva do preço.

Ao meio dia.

Leilão de cavallosAo meio dia; de quinlu-feiru, o agente Cos-

ta busto venderá 2 cavallos de boa marchae bonitos.

HOJEO agente Lopes Porreira fura venda de uma

partida du suecas de café diversas marcas.A's 11 horas.

Deseja-se comprar nesta ci-dado meia morada de casa que seja nus ruasdos Itemedios, Hortas, Alegria, Viração, Afogudos du dos ilemcdios paru cimu; quem tivere quizer vender pode dirigir-se á loju du mui'-cineiro ú ruu Grande defronto du padariafranceza que acjiarú com quem iratar.

Maranhão 13 dc novembro de 1878.

3-3

Sem Replica.A 900 reis.

feio preço acima vende-se a duzia deagulbus para maquina de costura do distinctoautor «Siiiger,» guruutindn-se serem verda-deiras e da melhor qualidade.

Armazém de Joaquim Gonçalves de Carva-lho A praça do Commercio junto ao Leilão dosr. Joaquim Lopes Ferreira.3-2

3-1

liouboKortariio do diu 10 pura o dia II do corrente

a Furtunalo Josò Gomes, da obra que estáconstruindo na ruu dus Hortas, frente para olargo do quartel, uma bacia do lutào grandeja uzada, du 4 a li palmos de diâmetro aquem ella forofferecida pede-se para apreben-der pelo que se licará obrigado.

Maranhão 12 de novembro 1878.3-1

Escrava para alugar.Na rua da Cruz sobrado n. 39, tem para

alugar uma escrava, sendo o seu aluguel 400reis diários.

CARTA GEOGRAPHICAdia foz dos grandes rios Amazonas e Tocantins

por José Vellozo Barreto.Vendem

fliitonio Pereira Ramos d'iilmeida & G.RUA DA PALMA.

. Compra de acções.Na ruu dos Affogados n. 13 compra-se algu-

mas ucções do llanco do Maranhão ou da Com-panhiade Vapores.

Grover & Baker.Agulhas para inucliiiins destes fabritantes,

vendem Manuel Pinto Teixeira & Filho, al-fuiates.

Largo do Carmo.3-3

(ÍELE1. DE CACAU.Aqui está uma novidade tão utii quão agra-

davcl, recommendada pela medicina para aapessoas que sentem fraqueza no peito.

Vende-se u 1-5200 reis cada lata em casade Manuel Loureiro & C

Rua do Trapiche.(6-4

DIÁRIO DO MARANHÃO

PROTESTO.0 alferes Bernardo Marques rio Souza, çasii*

rio, proprielario e residente no icrmo dWiiiijaluba, iicliando-se nesta capilal, alim «Io caplurnr os seus escravos e ilo seus cunhados,Xisto, Quintino e Ciindirin,.: como tivesse ob-lido do meri.issimo dr. juiz «le direito da 2."vnrn, remoção dò deposito do poder onde sencliavn para outro, o qual sò poude ter logaro «io escravo Quintino, protesta soleiniieiucn-te, por si eseus cunhados, conlra qualquerpessoa «iue lenha açodado os escravos Xistoe Caudidof que fugiram afim dc não serem de-positiidos.

Outrosim, declara que o acoitador ficaráresponsável por ludo quanto for em prejuízosou e de seus cunhados.

Maranlião, 5 de novembro de 1878.3-2

Boa acquisição,Vende-se a espaçosa meia morada de casa

al.arracada na frente e de sobrado paia osfundos, construída de pedra e cal e madeirasde lei, na rua de Santo Anlonio, il. 3(J, fa-zondo canto para o largo do mesmo nome.

Tem esta casa boas accoininodaçóes, lanloem cima como em baixo, e è «le Iodas as riacircunivisinhança, a que melhor visia offerecepara o largo c pnrn as ruas de S. João e SantoAnlonio.

Trata-se com Joaquim Haimuiido da SilvaAranha rua do Ribeirão, n. 3.

6-2

Escrava para alugar-se.Na cnsa dn rua dos Aflbgado n. 35 tem umn

pnra alugar-se que cosinha muito bem goma

3-2

0m « HT4F»Al*<Y

I • ¦ mimAyua Potável.

0 pr.wiet.irio do estabelecimento d'agoada raiai». «Io com mercio (conhecida por ram-,,a Cairia Sa..losJ-avÍ7.a aos seus freguezes e

ao reipei-lvol publico que do boje em diante,lem resolvido fazer us seguintes reducçues de

Prt*Nas canoas por cada caneco 20 réis

Sondo nus casas « " /'O "

Desnecessário 6, elogiar a qualidade d agoa

porque «'¦ de Iodos bi-m conhecida, o garante-senoiserunli liygicnica, nem ter-o mau

gosto do verniz. 1ü '

o lava, «5 muilo morigerada.

Caixeiro.Josó Dias Alves dn Souza, na rua ria

Calçaria, precisa «te nn» com alguma pra-tica de quitanda. 3-2

Pede-se á pessoa que porengano levou trocado dotheatro, na noite, do ultimoespectaculo dado pelo snr.Boldrini, um chapeo de solde seda azul. o favor de oentregar iVesta typogra-pinai

CAIXEIRO.

Escrava.Compra-se uma preta que saiba lavar, cn-

gomar, cozinhar e todo o serviço domes.it ode uma casa rie familia. Prefore-re com umnfilha de 10 a 12 annos,

Trata-se do ajuste na rua da Hslrellu n 9.3-2

ALUGADA.Na casa de azuleijo n. 17 á rua do Egypto,

precisa se alugar uma prela que siaba engo-mar e cozinhar e mais serviço de uma casade familia. Prefere-se escrava, que seja demeia idade e que não durma fora.

3-2

****** nesta typog^

Bixm novas.Na rua «Io Trapiche n. 42 ha pessoa labili-

lada para aplicar si ngur-sugas, e iigorá asrecebei novas (.elo vapor Brdqanvi.

Precisa-se rie um, com bastante pratica paraquitanda, que seja liem aclivo e de boa con-(lucta, afiançado. Qui-ui se julgar no cazo,so faz utn bom ordenado. A Iratar tom tio-mingos Pedro da rfilva, ua rua tle S. Pantaleãon. 44 4-5

Caixeiro.Precisa-se úe um de 12 a 14 annos de

idade, a iratar á rua Grande loja de fa•/elidas defronte do Baraleiro.

6-S

Caixeiro.Precisa-se tle um com bastante pratica para

uni estabelecimento do molhados a retalho,que se vai abrir na rua do Sol; exige se serrie conducli. afiançaria. Quem se julgar no ca-so rie oecupar este lugar dirija-se ao estabe-leciineiito da rua «Io Machado n. 21, que en-conlrará com quem ajustar.

LeiãoCHARUTOS DA BAHIA

e cigarros-Havanas—verdadeiros.Chegou pelo ullinio vapor um completo

sorlinienlo destes artigos e vondo-se por pre-ços sem competidor; no bem conhecido esta-beleciineii.o de,

José Alves do Valle e 0.'Largo do Or mo

Casa âmarella n. 8.

Yi!n<le-Ke ro Mearim, o en-genho íiitícòra, pro| riedi dc de üerredo & Fi*lho, si. indo a i iargi-.ni t!a r'o, com todos osaccossorioí, e novii o a «por. As terras sãorie prirrein; qu ilida ic pira cana, e n maiorparte e n malta, virgens,* tem de mais a poucadtstuDc.o uma lavoura rie algodão o arroz,onde li, prados iirlilicinis, próprios para eu-gordas le grande prrt-ão «lc bois.

Os pielei.riontcs pulem d''igii-sc em Mura-nhão a Anlonio rie l.iirvftlho, e no Mearim aIldefoui*o lleruok de llorrido que terão osesclareeimeiilos precisos.

8-5

«Ia V ««W $i\ W\ fi «Ri mn m wí fò m M A 'm v. rvi

rir XeaUí lypographia ae di* lif onde ae vende

Toucas para baplisnrio, bonitos

25 RUA IDE IsTAZAJEtEYTTí 25.Para esto estabelecimento, acaba de ser despachado, vindo pelo ultimo vapor

inglez, um completo sorlimento de cabedaos finos, próprios para calçados de l.o-

mens, senhoras e crjanç.as; tomo sejão: pellica dourada, dila branca, dita pretaselim, dila bezerro; cordavão, bezerro francez; duraque prelo; saltara de lã pre-ta; dilo dilo banca; botões, fivellas, lilás, saltos, etc, etc. assim como umcompleto sortimento de elásticos.

No mesmo estabelecimento faz se qualquer qualidade de calçados para bo-

mens, senhoras e crianças; o mais fino e elegante que se possa desejar.

O fabricante,

José Gaúdéncio d'Oliveira.

Cozinheira.Manuel de Viranda Lima & «'•' á rua da

Eslrella indicair quom aluga uma preta boacosinbeira e prt prin para.qualqgor serviço domestiço. „ „3-3

Bixas ílaimbiirguezas.Chegadas no vapor «Jeiomc, para Athe-

nas brasileira á rua'd) Trapiche n. 36 ondetem pessoa prompta pira qualquer chamadode dia ou de noite com toda a presteza.

3=3

goslos.lisas

Caixeiro.Nesta lypographia se informa pessoa

habituada quer para armazém, quer paracobrança."

LIVROSLEIS.

Ramnlho—Praxe brasileira.I'\ Vianna—Consolidação criminal.LalVayellc-Direito rias cousas.riamos-Manual do processo commercial.Orlando — Código commercial edição de

1878.Cordeiro—Acções eiveis c crimes.Vascòncellos—Guia dos juizes municipaes.Vascòncellos—llotciro dos delegados—ma-

nua! dos jurados,Nabuco—Carteira do advogado.Pessoa—Manual do elemento servil.Vitlnl—Mnnual tias cnmaras.Malheiros — Manual do procurador dos fei-

tos.Visconde tio Uruguay—Dircilo administra-

livo.Macleod—Economia polilica.Rodrigues—Micellania jurídica.-Carvatà—Variemecum forense.G. Pinto—Tratado do testamentos.Vidal — índice alphabetico da legislação

servil.Lago=Prompto consultas do alistamento.

Vende-se na

Livraria Universal.t\. P. RAMOS d ALMEIDA &C.

3 Rua da Palma 3

F0LtÍ.HAS DE LAEMMERTPara

Camisas de cambraia fina,e rendadas.

Barretes e sapatinhos de lã,obra bonita e bem acabada.

0 preço convida, vinde, quenão deixareis de comprar. S i

Bento José Esteves Dias, arua da Estrella n. 6, sacca sobrePortugal.

cocos.Cocos seccos, vendem-se no

estabelecimento de AntônioGonçalves da Gosta, á rua daEstrella n. 44.

¦H

M fl **© lr^lW^----JA'rí!"**"*-JJ t^/^i^iYS^J^y

ilG<Ê]^dC^'!S^^^X^^d6^>-

®f Oli BIRUA 0-A.R.IsriDE

HT. 11. I

iiliais

Polpa de tamarindos.Preparada debaixo de formula especial do

pliarmnceutico ABREU SOBRINHO.Uma colher u.istu nda em um copo d'agua

assucaraila conslitue umn bebida, alem detemperante, extremamente saborosa e propria n'esla quadra dn lanlo calor.

Está em vidros próprios, elegantes, quepodem lambem ser exportados, sem risco dealterar-se aqueile preparado.

Depósitos, pharmacia e drogaria de Abreu& Ribas, Bazar Inglez, Bazar 1 .'• de Dezembro

Mensalidade—pelo ensino de ler, escrevei',contai*, grammatica portugueza, analyse e histo-ria santa 3#000.

A professora também se propõe á ensinar costura de toda a espécie, trabalho:, em lã, borda

e flores, tudo mediante ajuste prévio. (25 _/t?)yI__mmíi

PAPEL PI1TTAE0para forar quarto**; varandas, e salas, emum grande, variado e completo sortimenlo;cercaduras para as mesmas, que se vendemmuis barato, do que cm qualquer oulra par-te.

Esleiras dn muitas li rgurns, tapetes de dif-ferenle? qualidades, tudo encontra-se, no es-tabeleei menlo de

José da Cunha Mos ç Filho30, SI, 32 Rua do Trapiche.

MARANHÃO.

WÊbSS&S:Ramos rie tlores finíssimas.Luvas de pellica para homens e senhoras,Enfeiles para cabeça.Acabam :lc s« r depaebados para o

NOTRE DAME.

CALÇADO

0 dr. Antônio Jansen deMattos Pereira aluga a sua casa no CaminhoGrande.

A tratar na rua dos Remédios, casa n. 6.5-4

1879Vende-se na livraria Universal de Auto-

nio Pereira Ramos de Almeida & CRija da Palma.

Cerveja Tivoly.Em caixas com garrafas e meias.

Assucar refinadoEm quartos e meias barricas.

Massas ItalianasMacarrão, talharia), aletria, em caixas de

11 kilos.

Queijos flamengosNovos, chegados no vapor «Ambroze»,

Castanhas do ParáNovos, em meias barricas.

Vendem-Fragoso e Comp,

Aluga-se.

Perdeu-se i cautela n. 211do Momc da soccorro. Quem a tiver adiadoe quize:* cntreg.l-a, pede fazel-o nesla typo*

BARATEZA SEM RIVALA. DINHEIRO.

Domingos Jorge «A- Irmão teem const jntemente um grands e variado sortimenlode calçado nacional, que vendem mais ba-rato do que em qualquer oulra parle; tesnecessário é recumn.end.-ir a sun qu?l riade vislo já ser be... conhecido o trabalhod'esta casa, e a matéria pi ima com quoé fabricado este calçado.

Recebe-se qualquer encommenda lendente á arte de sapaleiro, è será aviadacom prompl-dSo, esmero e barateza.

Rua do Sol-ílaulo das FrazôasQutr'ora casa de

João Rodrigues Martins a C.6—5

Farinha de trigoVendem n'a da excellenle marca SSS F

JoSo Pedro Ribeiro & C* F

A' rua do Ribeirão n. 7 tem pura alugaruma escrava, própria para servir em caza defamilia, e goma cora perfeição.

Venda de casaVende-se meia morada de casa de tai-

pa coberta rio telha, na rua de S. Panla-leão junto ao mirante do fallecido Praxedes, fronteiro ao Hospital Militar, em ter-reno próprio, com 3 -braças de fronte e30 de fundo, e foi construída em junhodo anno passado.

Quem pei tender dirija se ao dono, namesma casa que poderá ser procuradodas 6 ás 1) horas da ram! 3, o de tardedas 4 em diante. 3—2

graphia, que será gratificado, querendo.6-6

400 ReisO maço de cigarros Havaneiros verdadeiros

vindos pelo ultimo vapor.

VendemManuel Loureiro & C.

37 Rua do Trapiche 373-2

Ouro!José Joaquim Lopes da' Silva A C, ven*

dem librns stcrlinns, moedas de ouro de va-lorde 2,5000 rs. brazileiras e de 16*000portuguezas.

,1

PARA BAILE.Tarlatanas de todas as cores para vestido.Luvas de pellica brancas e de cores para

senhoras.Coques enfeitados com crespos e lisos.Colletes assetinados, bordados a seda.Leques de variados goslos.Despachou-se para a loja de-Manuel Matutas.

6-5

Adobes e água.Antônio Rernardes da Silva tem gran<

de porção de adobos de puro soque; pedra, inalação e lerra vermelha, que mandará deixar nas obras, d3 quem com-prar,

Vende o caneco d'agua potável de 16litros a 40 reis nos seus carros ns. 220e 238

E' boa e fria. 3—2

800:000 OTJRASÜ!Pelti milagrosa

FIAMPUBAInfalível nas purgações modernas, antigas

e flores brancas.Km d )Í8 dias dc tratamento obtém-se uma

cura ratical, nao havendo necessidade de re-correr a preparações bedionrias, como. a cupa*byba, cuhebas e outras que o estômago maisforte as repugun.

A FIAMPUBA lauto mais officaz se lor-na quanto mais rapidamen e fôr empregada.Pode-se uzar sem receio de ;ue faça estreita-mento i o canal ia uretra, como oulras mil)-U.8 injecçpts qu-i ao publico se apresento»!-

Os numerosos certificados de agradeci men*to que se possuem, provam de um modo in-contestável a su» enícacia

A' venda em todas us pbarmaclai.Custo de cadti vidro.... 21000 rei*.

Deposito, geral, PHARMACIA E

DROGARIA FRANCEZA.

MARAiNHÂQ*¦_ i i-i"-"*—

Frutas portuguezas.Peras. Maças. Reres;

UvaSi N«wes.. '

Castanhas.Tudo novo, acaba de cheiíar lo^apor

/ir.unitüic/fcpaia o estabeleciHW. to d«»ba.-xo du sobrado do exm. sr.Anlonio.

senador Luu

5-3

Typ. do Frias. Imp. •Mrl.J.JeBíWMi Lima*