4
A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS CAPITAI, •u SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|<B«i- «u.**v._ Cuni|iHuhitt de Illuminação a Gaz lio Maranhão 2.» CONVOCAÇÃO Nlto tendo comparocido a 20 doslo mez, nunioro logal rio acci- onistns, como havia sirio convo- n, afim no coiislituir-so u As- >léu Gorai paru julgamento do o contas da gestão desta "'a, roluliviimentonoiiiino iroceder-se á eleição Í) .«ses licrcnlft Ani JORNAL COMMERCIO, LAVOURA E IHISSfg REUACÇÀO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.D 6 òiiio .liiiii|uini k llarros Lima MAU A \ llio -Wnbbaclo »o ile illulo de fttOH imrom pura o da tardo, do =^o no es- '** á rua ALWAWACIK ¦Sexta-lèirii. Siilil),*i ti ***J ' 21 Domingo. CO © Ml rt a Segündii-foiru, orçii-loira. . [Quiirlu-loira. 15 22 29 16 i'á 30 10 17 24 31 ', I) IS25;.. 5 12 lí» 26 .. 3 10 Vi 1. Qtiuii cresc. cheia, U-ieil':l. •At 9.S i S, i Ili 8 lt ming. a 22 as !i li nova, a at) I) li. P ü lil raia Fòr sempre tújucle o sonho do irado da sua vida. Havia quem ambicionasse riquezas, ppzjções polilicas, amores laceis e mais uma infinidade de prendas que vulgarmente passam como os me- lhores acepipes da existência hu mima. Elle não. Cifrara desde o uzo da razão as suas ambições apenas naquilo: num galão de al* feres da Guarda Nacional. Quantas vezes, no seu banco hu railde de sapateiro, com o busto inclinado, a martelar a sola. pela imaginação ènfrebécida lhe não desfilavam infindáveis teorias de Alteres, barbados nus, íiríberbes outro , estes rottindos e graves, aqueles esguio's e giiígadores, os- tentando todos no punho do dol- man o fuisoanle galão tenta lor. Pouco a pouco um calor beli- cozo punha-lhe o sangue a reler- ver nas vei.is e o Severo, aban- donánrio á modinha que estrebi- Ibav.i em assobios, entoava uma murcha vibrante, em cuj-ís notas passavam guinclios ile clarins e rufós de lairiborós. Mas nunca confessou a ninguém o seu sonho, nem mesmo ú mu- Iher, a Gertrudes, çafuzinha dei- gada que'em quatro anos de ma- trimonío o havia inimozeado com quatro fedelhos, cada qual mais preto e de carnpinha mais dura. Também que lhe adiantaria con* fossar as suas ambições á Gerlí-ii- des ? A sua estupidez congênita, ¦»• a vida recluzn que levava, du cama para a cozinha e riii cozinha pnrn a «orna, de certo lho não ponni- liriam comprehenrier todo o al- cauco rio sonho em tpie se ine- briiiva. Queria a pittonlo, mns não ro- gada, nem sequer solicitada. se sentiria satisfeito com ela quando lh'a viessem expontânea- mente oloroeer, como haviam feito a tantos dos seus camaradas; Para semelhante lim, poz-se a cultivar a amizade política rio coro- nei Ramalho; votando sempre nas eleições (ia chupa patrocinada pelo figurão, comparecendo invariável- menle a todos os comícios por elo convocados, buscando em lo- das as ocuziões salientar se. cha- mar para o Seu zelo inexcedivel e para a sua incondicional dedica- ção a aU-nção do chefe. Finalmente logrou o seu aline- jarii) intento. As ultimas propôs- tas de nomeações remetidas para o Rio, incluíam o seu nome no numero dos alferes de uma das brigadas da capital. O pobro homem, desde que foi informado disso, não Jorrhio inais, não comeu, náo teve um mo- mento de socego, contando os dias, ancianclo doidamente pela chegada ilo paquete portador ilu suspirada nomeação. A Gertrudes extranhou-lhe os modos e por diversas vezes inler- rogou-o acerca (Faquela repentina mudança. Mas elle obstinava-se oo silen- cio, prometendo para mais tarde a explicação de tudo. E assim decorreram os dias. até que atinai o «Dinao Ollicial» estampou o seu nome, Severo.Ro mano da Anunciação, na listados alferes recentemente nomeados. O homenzihlin quazi cae com um ataque de aploxexia ao lèr a nova, e foi por um esforço sobre- humano que conteve os Ímpetos que o assaltavam de correr aos pulos para junto du Gertrudes que na cozinha lavava a loiçu tosca do jantar, a confiar lhe o pòrténtozo acontecimento. Mas aqueles açodamentos não llio ficavam bem, n elle, uni alfe- res da 3.a brigada da Capital Com- poz por isso o semblante do modo mais grave que pôde e num ar marcial e de cjrcu.mstahci.a dirijio- se á cozinha. A Gertrudes.ao vel-o entrar, ns* sustou-se um pouco com aquela aparência que lhe não conhecia e quiz correr para elle interrogando, O Severo, porem, jogando a ca- beca para traz e cerrando lijei- ramente os palpebras, deteve-a como um gesto superior da mão estendida: —Sabes, viulhé '.' Sou Arfere da Guarda Nttcioiui. --Ciiinu, seu Severo ? O belicozo oficial ropelio a af- firmaçijo, carregando um pouco mnis na voz. —Sou Arfere da Guarda Nacio- nit. Mas a Gertrudes não percebia bem a coiza. -Mas. seu Severo, o que ó Ar- fere da Guarda Nacioná ? O Severo encarou-a espantado, como se ouvisse ali a maior blas- feinia do inundo. ²Tu não sabe o que é Arfere da Guarda Nacioná ? ²Eu não, respondeu parva mente a mulher. O Severo afastou se um oouco mais,endireitou altivamente o bus- to, franziu os spbroljios o numa voz de trovão cresceu para a mu- Iher, lerrantlo-lhe fortemente o braço: ²Teje preza ! A Gertrudes, cada vez mais as- sustada, encarava embasbacada- mente o marido. ²Teje preza ! repelio o ho- mem, engrossando ainda mais a voz e apertando lhe mais os pul- sos ²Seu Severo, pula mór di Deu, não me faça má, regougou a in- feliz, desta vez quazi louca de terror. O Severo então, desmanchando o semblante feroz, afrouxou lhe o braço, empurrando-a ligeiramente para traz: ²Teje. soria ! em resposta ao olhar cada vez mnis inlerrogador e mais em- basbacado da mulher, soltou a fraze explicativa de tudo: —Isto é que é Arfere da Guarda Nacioná ! Elniaho Roiz. Diu oo Imiéo O Fil HA Soa© 'AR' A's. duas tavam sepa iam embor; ções, levan banhos, qu 10 Pródigo pou „L GAINE \DUÇÂO DH alves Maia E PRIMEIRA VII íoras cs carneiros es- "dos e os pastores se em todas as dire- io seus pequenos re- tulo Magno, cansado empoeirado se dirigio para as barracas. O. almoço tinha acaba- do. As duu'as haviam começado. )scar não estavam en- llnsavam; alguém in- elles estavam mais no ficou contente. Po- britrár-se assim em Thora e tre os que formou qu adiante. Ma deriairi \m um ponto í ais socegado onde es- tivessem m is a sós; depois pon- do as mãos na vista, como um anteparo, olhou o vale e vio dous vultos ao da montanha. Mon- tou num poney c correu na quella direção, tremulo de contenta- mento. No lim de um instante, reco- nheceu Oscar e Thora. —Olá!... gritou elle. Não responderam. —Olá!... repetiu. Olá ! Olá... Mas só, o éco repetiu. Oscar e Thora estavam senta- dos em uma rocha batida do sol, perto de um vulcão extinto. Mug no supoz que elles se divertiam atirando pedras na cratera para ¦Jerem o barulho da queda. Natu- ralmente por isso não ouviram. Ah ! elle ia pregar-lhe um peça, subindo pelo outro . lado e apare- cendo-lhes como se surgisse do abismo. E fez uma volta. Apezar "de estar muito próximo, elles não o ouviram. Então, ap^ando-se co- meçou a subir o rochedo de va- gárJníib; o seu maior esforço se- ria de conter o riso quando olhas- se as suas caras espantadas, ven* do o surgir como um fantasma Agarrando-se com as mãos e com os joelhos, Jlagno tinha chegado ao meio do rochedo, quando ouvio a voz de Oscar. Parou e escutou. Mas para que consentio ? Dizia Oscar. Próprios da União Depois de muitas e repetidas reclamações, leitas pelos Capitães do Porto, que nestes últimos lem- pos teem servido no Estado; de- pois de haverem todos elles, ou quasi todos, como solução a seus pedidos, enviado ao Governo plan- tas e orçamentos, veio finalmente ordem para serem chamados pro- ponentes para as obras de que tanto carece o edifício da Capita- nia do Porto. Eslá marcado o dia G do pro.xi- mo moz para a apresentação das propostas, como se vo do edital publicado. Em egualdade de circumstan- cias. o talvez em peior estado, acha-se o prédio contíguo aquelle odillicio, o que servia de Quartel da Escola de aprendizes niari- u boi ros. A mesma providencia devia ser expedida por isso que o estado precário do referido prédio deu motivo á mudança da Escola para aquelle em que actunlmenle se ucha e para isso foi alugado. São ambos bonitos e amplos edifícios situados nas principaes praças da capital que custaram avultada quantia tendo o ultimo recebido eui tempo, concertos em grande valor .achando-se hoje cm completo abandono. Rem necessária se torna uma providencia determinada pelo Mi- nislerio da Marinha para que d'esla vez seja levada a eifeito a obra reclamada pela Capitania em rela- ção ao seu edifício, não descuran- dose da que tão precisa é no se- gundo dos prédios a que nos re- (e rimos. Pararam as obras do excellente edifício, om recònstrucção, e pres- tos a concluir-se da Delegacia Fis- cal, em fronte aquelles outros dois, o na mesma Praça-Avenida Mara- nhense. Ignora-se o motivo que ha tanto tempo oceasionou a sus- pensão d'essa obra e tpie teve por desculpa a falta de credi- to; pode bem ser que outro tan- to se esteja dando agora, sendo certo todavia, tpie podem resul- tar prejuízos maiores ainda que o da despeza feita com a manuten- ção da repartição em outro prédio e, a dilliculdade na liscalisação do cartório existente nos baixos do prédio em reconstrução o para onde precisam ser destacados cm- pregados. Notando o que ahi fica, é nosso intuito pedir ao Governo Federal a prompta conclusão de todos os serviços de que necessitam os próprios Nacionaes dos quaes te- mos tratado, necessidade essa quo nãoé desconhecida dos Ministérios competentes que devem ter sido informados pelos chefes das ri$- partições, quo funecionam em tnes edifícios. Associação -Commercial A Directoria desta Associação reune-so, em sessão ordinária, to* das as segundas-feiras, ás 8 lioras da manhã. O direclor de semana é encon- Irado diariamente na sede da As- sociação das !) ás IO lioras dia. Eslá de semana o direclor José Alves Martins de Souza. ' iáiii Thora (icou calada. Para que consentiu ? Tornou a dizer Oscar. Porque ? Porque seu pai desejava ? Mas ha um mo- mento na vida em que a filha mais obediente deve viver para si. Magno sentia seus dedos pene- trarein na pedra; aplicou o ouvi- do para ouvir a resposta de Thora e não ouvio senão um murmúrio incomprehensivel; e depois, de novo, a voz de Oscar: Magno ? certamente que eu não tenho o que dizer de Magno, gra- ças a Deus, mus o amor, o amor partilhado é a base do casamento; e si, como dizes, não amas a Mag- no, sinceramente, para que con- sentistes em esposal-o ? O pobre Magno sentio que o terreno lhe fugia debaixo dos pés. Toda sua alma parecia escutar. E elle não ouviu senão a voz de Thora cortada pelos soluços. Depois, mas ternamente, Oscar continuava: —Dóe-me verte chorar. Eu não te queria lazer sofrer; mas pensastes no que podei ia seceder, si, depois de casada com Magno, descobrisses que amavas outro ? A essa pergunta, Thora mur- murou qualquer cousa em tpie havia mais alegria do que dor. E Magno ergueu-se um pouco mais. —Que foi que dissestes, Thora? Recife RABISCOS Para o Diário O melhoramento do Porto do Recife, vemol-o desprender se dos lábios entro-abertos dc risos e Ira- cario nas pbisionomias alviçaroiras dos felizes, Pernambucanos. E' o echo destas vozes ardentes, e im- pulsiotiíidas pelo calor pátrio- tismo, tem vibrado no intimo do nosso organismo político. O com* mereio opprimido em uma es- phera desmusiariainente pequena, a industria, sujeitando-se as impo sições estipuladas por centros alias de pouco merecimento, e a agri- cultura afindo com assim prevista crises da natureza, alliaram-se ao povo que gemia implorando a li- herdade de acção. era tempo dc apparecer estas pequenas roa- ções; o Estado necessita de uma urgente expansibilidade colhetiva. Si, quando o Recile despertou com a primeira impuisão do pro- gresso, o poder executivo Federal tivesse lançado o olhar para o oceano revoltoso que se atirando com furor sobre toscos arrecifes estendidos sobre os nossos degráos de civilisação, teríamos por certo erguido a terra da confederação do Equador. Os governos porem suecediam-se alimentando sempre os antigos com esperanças que se esvoaçavam no espaço do esque- cimento. Hoje o melhoramento do porto do Recile é uma realidade. O fu- turo reoascimento do commercio e das luzes entrelaçandose, for- rna rão uma verdadeira apofheose do progresso. F. B. 21-Daio—1908. Respondeu, minha querida; esse outro, descobristes, não ? E soluçando, ella volta-se para Oscar: —Tu o deves saber !... Nesse momento um grito dolo- roso os foz tremer. Thora ergueu-se. Oscar enlaçou- a com o braço como para a pro- teger, quando detrez delia surgio Magno olegante, os olhos riesvai- rados e o rosto terrível. Oscar se voltou para ver quem era e reco- nhecendo Magno, todo o seu ser se abateu. Ficou como uma cri- anca ti mida. —E's ? diz elle, sorrindo li- geiramente. Magno não ouvia nada, não via n.rla, não comprehendia nada, senão que elle um homem violen- lo e forte estava junto a um ubis- mo profundo como o inferno, si- lencioso como um túmulo, diaoto de dous seres que mais tinha amado no mundo e quo o tinham ludibriado e enganado ! Felizmen- te elle vio no olhar de Thora uma expressão que fazia lembrar a tio marujo Hans no dia do acidente, e sua cólera se desarmou. Durante alguns minutos não se ouvio senão angusliosa. Fi- a sua respiração nalmente elle explodio: —Mas então, o que significa isto ? Deixei-a ha apenas seis dias Termina, depois de amanhã, e na terça-feira, respectivamente para os sócios da sociedades «Am- paro do Lar» e «Mutuaria Carila- Uva» pagarem.. as quotas para as quaes estão sendo publicados nos competentes avisos. o a encontra outra I Fale; não pode falar ?. •. Thora conservava-se calada. Os- car, voltando a si, adiantou-se para a defender: -•¦ A culpa não é delia, Magno; é minha ! E si tens alguma cousa a dizer lhe dirige-te a mim ! —A ti ! exclamou Magno, En- tão tpie espécie de homem és tu ? Era o que eu queria saber. Um homem quetráe o próprio irmão I.i. Yoltaste para isso ? Porque então, em nome do céo, não ficaste por lá? —Magno, respondeu Oscar ten- tando conter-se; não fales assim não me trates como um homem que te roubasse a afeição de Thora, porque... —Entãc o que estás fazendo ? Si não me levaste afeição de Tho- ra, o que é isso então ? —Thora nunca te amou, nun- ca! soflro em dizer-te, mas é a verdade I —Vae para o inferno com teu sofrimento ! —Vae tu com a tua insolepcia ! replicou Oscar. que não que- res ouvir, tranquillamento, a ver- dade, ouve-a brutalmente. Teu enlace com Thora, era um mise- ravel negocio commercial enf o seu pae e o nosso, um w em que ella foi comprada dida como uma escrav Sociedade Mutuaria Pro- videncia São convidados os srs. sócios a virem pagar as quotas relativas ao fallocimuiilo do socio Dr. Almir Par- ga Nina dentro do prazo do 15 dias qtio so vence a 30 do côr- rente. Os recibos eslão em poder do sr. Latlislnii Ferreira, ua sode do Centro Caixeiral, das ll horas da manhã ás 4 da tarde. S. Luiz, de Maio da 1908 F. Diniz. 881 Thesoureiro. tu les u Pedro.".! „0 fifêBB» Í$000.ni PresontoarailM um jogo de can' respostas—(d ispárih ma diversão, rienomn. leio militar disparates n'S Mane Sorteado, do custo réis. ¦ Na Livraria Ramos de Almei serão encontrados á venda estos novos jogos para a diversão no próximo mez. Pura o Pará e portos da escala do oostume, sahirá hoje á noute o vapor costeiro «Cabral». Kflez Marianno ..* ¦ .xxAlx.itx.i, Terminam amanhã nos diversos , Templos, em que teem sirio ceie- brados, os festejos consagrados ao mez de Maio. Pomposo programma eslá pre- parado para ler execução, de dia, e a noute, na povoação Anil. Com certeza alli comparecerá grande numero de pessoas da Ca- pitai, que irão assistir aos referi- dos festejos. Na Egreja e no largo de S. José do Desterro, a festa será também convidativa, yisto que os encarre-' gados delia escolheram para juizes tlesse dia as crianças em geral, como anio-hontem dissemos. A concorrência ¦ a esta ultima. Egreja, a da Conceição. Carmo 3 Santo Anionio, tem sido muito notada, por haver augmentado de dia para dia etn todas ellas. No largo de Sanflago" haverá hoje a noute em louvor de N. S. da Piedade, depois qual terão lo-, gar as demonstrações festivas.com postas de musicas, fogos de vis- tas, balões, illuminação etc. üo porto tle Belém deve sahir hoje ou amanhã para os do sul o paquete «Pará» da Linha rápida passando por isso na próxima segunda ou terça-feira no porlo. desta capital. O sr. tenente Moura Carvalho-, do 3o batalhão de infanteria, vae oecupar no próximo semestre, o cargo de agente da enfermaria mi- litar da guarnição, de aceordo com a proposta que foi feita pelo respectivo commando. XX Xxxi Para o Recife e portos de esca- bis sahirá agora á tarde o vapor «Continente». xx: Magno sen- O golpe foi fundo tio que havia ahi alguma cousa de' verdade; e balbuciou: Não sei nada disso. O que eu sei é que devia esposar Thora e que as nossas nupeias deveriam so realisar dentro de dous dias. Então Thora, com a voz tremu- la, disse nervosamente: —Nüo é culpa minha, Magno, tu sabes bem. O negocio foi com- biando entre elles... eu não tive nada a dizer... nunca me con- sultaram... ²Mas eu te falei, eu próprio, Thora! ---Sim; mas quando tudo e?' concluido-. Magno.' —Mas porque não r que não quertas... amavas... . ²Eu não sab —Não sabia —Sim; eu que eu sentia p eu ignorava qi se une a um I vida para part* ou máo de***'' todo o forc- ¦Ai \ ¦ t !'! :" .'". 'I i-.*' I :~tã -íi.;*;..-. WMrtWBBBWyBliltMftMmiiliitfiiiillil IíiTTíÍYÍ

Í) - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10460.pdf · A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS •u CAPITAI, SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Í) - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10460.pdf · A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS •u CAPITAI, SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|

A NoiINO XXXIX••SiGNATURAS

CAPITAI,•uSQllt tre.

Í2$00Ó«$000

•jENTO ADIANTADO*-«€|<B«i- «u.** v._

Cuni|iHuhitt de Illuminação a Gazlio Maranhão

2.» CONVOCAÇÃONlto tendo comparocido a 20

doslo mez, nunioro logal rio acci-onistns, como havia sirio convo-

n, afim no coiislituir-so u As->léu Gorai paru julgamento do

o contas da gestão desta"'a, roluliviimentonoiiiino

iroceder-se á eleição

Í).«ses•*¦¦

licrcnlft Ani

JORNAL Dü COMMERCIO, LAVOURA E IHISSfgREUACÇÀO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.D 6

òiiio .liiiii|uini k llarros Lima MAU A \ llio -Wnbbaclo »o ile illulo de fttOH

imrom pura oda tardo, do

=^o no es-'** á rua

ALWAWACIK

¦Sexta-lèirii.

Siilil),*iti***J '

21 Domingo.CO

©Mlrta

Segündii-foiru,

orçii-loira. .

[Quiirlu-loira.

15 22 29

16 i'á 30

10 17 24 31', I) IS25;..

5 12 lí» 26 ..

3 10 Vi

1.

Qtiuii

cresc.cheia,

U-ieil':l.

•At

9.S

i S,

i Ili

8 lt

ming. a 22 as !i linova, a at) ií I) li.

lil raiaFòr sempre tújucle o sonho

do irado da sua vida. Havia quemambicionasse riquezas, ppzjçõespolilicas, amores laceis e maisuma infinidade de prendas quevulgarmente passam como os me-lhores acepipes da existência humima. Elle não. Cifrara desde ouzo da razão as suas ambiçõesapenas naquilo: num galão de al*feres da Guarda Nacional.

Quantas vezes, no seu banco hurailde de sapateiro, com o bustoinclinado, a martelar a sola. pelaimaginação ènfrebécida lhe nãodesfilavam infindáveis teorias deAlteres, barbados nus, íiríberbesoutro , estes rottindos e graves,aqueles esguio's e giiígadores, os-tentando todos no punho do dol-man o fuisoanle galão tenta lor.

Pouco a pouco um calor beli-cozo punha-lhe o sangue a reler-ver nas vei.is e o Severo, aban-donánrio á modinha que estrebi-Ibav.i em assobios, entoava umamurcha vibrante, em cuj-ís notaspassavam guinclios ile clarins erufós de lairiborós.

Mas nunca confessou a ninguémo seu sonho, nem mesmo ú mu-Iher, a Gertrudes, çafuzinha dei-gada que'em quatro anos de ma-trimonío já o havia inimozeadocom quatro fedelhos, cada qualmais preto e de carnpinha maisdura.

Também que lhe adiantaria con*fossar as suas ambições á Gerlí-ii-des ? A sua estupidez congênita,

¦»•

a vida recluzn que levava, du camapara a cozinha e riii cozinha pnrna «orna, de certo lho não ponni-liriam comprehenrier todo o al-cauco rio sonho em tpie se ine-briiiva.

Queria a pittonlo, mns não ro-gada, nem sequer solicitada. Sóse sentiria satisfeito com elaquando lh'a viessem expontânea-mente oloroeer, como já haviamfeito a tantos dos seus camaradas;

Para semelhante lim, poz-se acultivar a amizade política rio coro-nei Ramalho; votando sempre naseleições (ia chupa patrocinada pelofigurão, comparecendo invariável-menle a todos os comícios porelo convocados, buscando em lo-das as ocuziões salientar se. cha-mar para o Seu zelo inexcedivel epara a sua incondicional dedica-ção a aU-nção do chefe.

Finalmente logrou o seu aline-jarii) intento. As ultimas propôs-tas de nomeações remetidas parao Rio, incluíam o seu nome nonumero dos alferes de uma dasbrigadas da capital.

O pobro homem, desde que foiinformado disso, não Jorrhio inais,não comeu, náo teve um só mo-mento de socego, contando osdias, ancianclo doidamente pelachegada ilo paquete portador ilususpirada nomeação.

A Gertrudes extranhou-lhe osmodos e por diversas vezes inler-rogou-o acerca (Faquela repentinamudança.

Mas elle obstinava-se oo silen-cio, prometendo para mais tardea explicação de tudo.

E assim decorreram os dias.até que atinai o «Dinao Ollicial»estampou o seu nome, Severo.Romano da Anunciação, na listadosalferes recentemente nomeados.

O homenzihlin quazi cae comum ataque de aploxexia ao lèr anova, e foi por um esforço sobre-humano que conteve os Ímpetosque o assaltavam de correr aospulos para junto du Gertrudes quena cozinha lavava a loiçu tosca dojantar, a confiar lhe o pòrténtozoacontecimento.

Mas aqueles açodamentos nãollio ficavam bem, n elle, uni alfe-res da 3.a brigada da Capital Com-poz por isso o semblante do modomais grave que pôde e num armarcial e de cjrcu.mstahci.a dirijio-se á cozinha.

A Gertrudes.ao vel-o entrar, ns*sustou-se um pouco com aquelaaparência que lhe não conhecia equiz correr para elle interrogando,

O Severo, porem, jogando a ca-beca para traz e cerrando lijei-ramente os palpebras, deteve-acomo um gesto superior da mãoestendida:

—Sabes, viulhé '.' Sou Arfereda Guarda Nttcioiui.

--Ciiinu, seu Severo ?O belicozo oficial ropelio a af-

firmaçijo, carregando um poucomnis na voz.

—Sou Arfere da Guarda Nacio-nit.

Mas a Gertrudes não percebiabem a coiza.

-Mas. seu Severo, o que ó Ar-fere da Guarda Nacioná ?

O Severo encarou-a espantado,como se ouvisse ali a maior blas-feinia do inundo.

Tu não sabe o que é sé Arfereda Guarda Nacioná ?

Eu não, respondeu parvamente a mulher.

O Severo afastou se um ooucomais,endireitou altivamente o bus-to, franziu os spbroljios o numavoz de trovão cresceu para a mu-Iher, lerrantlo-lhe fortemente obraço:

Teje preza !A Gertrudes, cada vez mais as-

sustada, encarava embasbacada-mente o marido.

Teje preza ! repelio o ho-mem, engrossando ainda mais avoz e apertando lhe mais os pul-sos

Seu Severo, pula mór di Deu,não me faça má, regougou a in-feliz, desta vez quazi louca deterror.

O Severo então, desmanchandoo semblante feroz, afrouxou lhe obraço, empurrando-a ligeiramentepara traz:

Teje. soria !lí em resposta ao olhar cada

vez mnis inlerrogador e mais em-basbacado da mulher, soltou afraze explicativa de tudo:

—Isto é que é sô Arfere daGuarda Nacioná !

Elniaho Roiz.

Diu oo Imiéo

O Fil

HA

Soa©

'AR'

A's. duastavam sepaiam embor;ções, levanbanhos, qu

10 Pródigopou

„L GAINE\DUÇÂO DH

alves Maia

E PRIMEIRA

VII

íoras cs carneiros es-"dos e os pastores seem todas as dire-

io seus pequenos re-tulo Magno, cansado

empoeirado se dirigio para asbarracas. O. almoço tinha acaba-do. As duu'as haviam começado.

)scar não estavam en-llnsavam; alguém in-

elles estavam maisno ficou contente. Po-britrár-se assim em

Thora etre os queformou quadiante. Maderiairi \mum ponto í ais socegado onde es-tivessem m is a sós; depois pon-do as mãos na vista, como um

anteparo, olhou o vale e vio dousvultos ao pé da montanha. Mon-tou num poney c correu na quelladireção, tremulo de contenta-mento.

No lim de um instante, reco-nheceu Oscar e Thora.

—Olá!... gritou elle.Não responderam.—Olá!... repetiu. Olá ! Olá...Mas só, o éco repetiu.Oscar e Thora estavam senta-

dos em uma rocha batida do sol,perto de um vulcão extinto. Mugno supoz que elles se divertiamatirando pedras na cratera para¦Jerem o barulho da queda. Natu-ralmente por isso não ouviram.

Ah ! elle ia pregar-lhe um peça,subindo pelo outro . lado e apare-cendo-lhes como se surgisse doabismo.

E fez uma volta. Apezar "de

estar muito próximo, elles não oouviram. Então, ap^ando-se co-meçou a subir o rochedo de va-gárJníib; o seu maior esforço se-ria de conter o riso quando olhas-se as suas caras espantadas, ven*do o surgir como um fantasma

Agarrando-se com as mãos ecom os joelhos, Jlagno tinhachegado ao meio do rochedo,quando ouvio a voz de Oscar.

Parou e escutou.— Mas para que consentio ?

Dizia Oscar.

Próprios da União

Depois de muitas e repetidasreclamações, leitas pelos Capitãesdo Porto, que nestes últimos lem-pos teem servido no Estado; de-pois de haverem todos elles, ouquasi todos, como solução a seuspedidos, enviado ao Governo plan-tas e orçamentos, veio finalmenteordem para serem chamados pro-ponentes para as obras de quetanto carece o edifício da Capita-nia do Porto.

Eslá marcado o dia G do pro.xi-

mo moz para a apresentação daspropostas, como se vo do editalpublicado.

Em egualdade de circumstan-cias. o talvez em peior estado,acha-se o prédio contíguo aquelleodillicio, o que servia de Quartelda Escola de aprendizes niari-u boi ros.

A mesma providencia devia serexpedida por isso que o estadoprecário do referido prédio deumotivo á mudança da Escola paraaquelle em que actunlmenle seucha e para isso foi alugado.

São ambos bonitos e amplosedifícios situados nas principaespraças da capital que custaramavultada quantia tendo o ultimorecebido eui tempo, concertos emgrande valor .achando-se hoje cmcompleto abandono.

Rem necessária se torna umaprovidencia determinada pelo Mi-nislerio da Marinha para que d'eslavez seja levada a eifeito a obrareclamada pela Capitania em rela-ção ao seu edifício, não descuran-dose da que tão precisa é no se-gundo dos prédios a que nos re-(e rimos.

Pararam as obras do excellenteedifício, om recònstrucção, e pres-tos a concluir-se da Delegacia Fis-cal, em fronte aquelles outros dois,o na mesma Praça-Avenida Mara-nhense.

Ignora-se o motivo que hatanto tempo oceasionou a sus-pensão d'essa obra e tpie tevepor desculpa a falta de credi-to; pode bem ser que outro tan-to se esteja dando agora, sendocerto todavia, tpie podem resul-tar prejuízos maiores ainda que oda despeza feita com a manuten-ção da repartição em outro prédioe, a dilliculdade na liscalisação docartório existente nos baixos doprédio em reconstrução o paraonde precisam ser destacados cm-pregados.

Notando o que ahi fica, é nossointuito pedir ao Governo Federala prompta conclusão de todos osserviços de que necessitam ospróprios Nacionaes dos quaes te-mos tratado, necessidade essa quonãoé desconhecida dos Ministérioscompetentes que devem ter sido

informados pelos chefes das ri$-partições, quo funecionam em tnesedifícios.

Associação -Commercial

A Directoria desta Associaçãoreune-so, em sessão ordinária, to*das as segundas-feiras, ás 8 liorasda manhã.

O direclor de semana é encon-Irado diariamente na sede da As-sociação das !) ás IO lioras dia.

Eslá de semana o direclor JoséAlves Martins de Souza.

' iáiii

Thora (icou calada.Para que consentiu ? Tornou a

dizer Oscar. Porque ? Porque seupai desejava ? Mas ha um mo-mento na vida em que a filhamais obediente deve viver para si.

Magno sentia seus dedos pene-trarein na pedra; aplicou o ouvi-do para ouvir a resposta de Thorae não ouvio senão um murmúrioincomprehensivel; e depois, denovo, a voz de Oscar:

Magno ? certamente que eu nãotenho o que dizer de Magno, gra-ças a Deus, mus o amor, o amorpartilhado é a base do casamento;e si, como dizes, não amas a Mag-no, sinceramente, para que con-sentistes em esposal-o ?

O pobre Magno sentio que oterreno lhe fugia debaixo dos pés.

Toda sua alma parecia escutar.E elle não ouviu senão a voz deThora cortada pelos soluços.

Depois, mas ternamente, Oscarcontinuava:

—Dóe-me verte chorar. Eunão te queria lazer sofrer; mas jápensastes no que podei ia seceder,si, depois de casada com Magno,descobrisses que amavas outro ?

A essa pergunta, Thora mur-murou qualquer cousa em tpiehavia mais alegria do que dor.

E Magno ergueu-se um poucomais.

—Que foi que dissestes, Thora?

RecifeRABISCOS

Para o DiárioO melhoramento do Porto do

Recife, vemol-o desprender se doslábios entro-abertos dc risos e Ira-cario nas pbisionomias alviçaroirasdos felizes, Pernambucanos. E' oecho destas vozes ardentes, e im-pulsiotiíidas pelo calor dó pátrio-tismo, tem vibrado no intimo donosso organismo político. O com*mereio opprimido em uma es-phera desmusiariainente pequena,a industria, sujeitando-se as imposições estipuladas por centros aliasde pouco merecimento, e a agri-cultura afindo com assim previstacrises da natureza, alliaram-se aopovo que gemia implorando a li-herdade de acção. Já era tempodc apparecer estas pequenas roa-ções; o Estado necessita de umaurgente expansibilidade colhetiva.

Si, quando o Recile despertoucom a primeira impuisão do pro-gresso, o poder executivo Federaltivesse lançado o olhar para ooceano revoltoso que se atirandocom furor sobre toscos arrecifesestendidos sobre os nossos degráosde civilisação, teríamos por certoerguido a terra da confederaçãodo Equador. Os governos poremsuecediam-se alimentando sempreos antigos com esperanças que seesvoaçavam no espaço do esque-cimento.

Hoje o melhoramento do portodo Recile é uma realidade. O fu-turo reoascimento do commercioe das luzes entrelaçandose, for-rna rão uma verdadeira apofheosedo progresso.

F. B.21-Daio—1908.

Respondeu, minha querida; esseoutro, já descobristes, não ?

E soluçando, ella volta-se paraOscar:

—Tu o deves saber !...Nesse momento um grito dolo-

roso os foz tremer.Thora ergueu-se. Oscar enlaçou-

a com o braço como para a pro-teger, quando detrez delia surgioMagno olegante, os olhos riesvai-rados e o rosto terrível. Oscar sevoltou para ver quem era e reco-nhecendo Magno, todo o seu serse abateu. Ficou como uma cri-anca ti mida.

—E's tú ? diz elle, sorrindo li-geiramente.

Magno não ouvia nada, não vian.rla, não comprehendia nada,senão que elle um homem violen-lo e forte estava junto a um ubis-mo profundo como o inferno, si-lencioso como um túmulo, diaotode dous seres que mais tinhaamado no mundo e quo o tinhamludibriado e enganado ! Felizmen-te elle vio no olhar de Thora umaexpressão que fazia lembrar a tiomarujo Hans no dia do acidente,e sua cólera se desarmou. Durantealguns minutos não se ouvio senão

angusliosa. Fi-a sua respiraçãonalmente elle explodio:

—Mas então, o que significaisto ? Deixei-a ha apenas seis dias

Termina, depois de amanhã, ena terça-feira, respectivamentepara os sócios da sociedades «Am-paro do Lar» e «Mutuaria Carila-Uva» pagarem.. as quotas para asquaes estão sendo publicados noscompetentes avisos.

o já a encontra outra I Fale; nãopode falar ?. •.

Thora conservava-se calada. Os-car, voltando a si, adiantou-separa a defender:

-•¦ A culpa não é delia, Magno; éminha ! E si tens alguma cousa adizer lhe dirige-te a mim !

—A ti ! exclamou Magno, En-tão tpie espécie de homem és tu ?Era o que eu queria saber. Umhomem quetráe o próprio irmão I.i.Yoltaste para isso ? Porque então,em nome do céo, não ficaste porlá?

—Magno, respondeu Oscar ten-tando conter-se; não fales assimnão me trates como um homemque te roubasse a afeição de Thora,porque...—Entãc o que estás fazendo ?Si não me levaste afeição de Tho-ra, o que é isso então ?—Thora nunca te amou, nun-ca! soflro em dizer-te, mas é averdade I

—Vae para o inferno com teusofrimento !

—Vae tu com a tua insolepcia !replicou Oscar. Já que não que-res ouvir, tranquillamento, a ver-dade, ouve-a brutalmente. Teuenlace com Thora, era um mise-ravel negocio commercial enfo seu pae e o nosso, um wem que ella foi compradadida como uma escrav

Sociedade Mutuaria Pro-videncia

São convidados os srs. sócios avirem pagar as quotas relativas aofallocimuiilo do socio Dr. Almir Par-ga Nina dentro do prazo do 15dias qtio so vence a 30 do côr-rente.

Os recibos eslão em poder dosr. Latlislnii Ferreira, ua sode doCentro Caixeiral, das ll horas damanhã ás 4 da tarde.

S. Luiz, lü de Maio da 1908F. Diniz.

881 — Thesoureiro.

tules u •Pedro.".!

„0 fifêBB»Í$000. ni

PresontoarailMum jogo de can'respostas—(d ispárihma diversão, rienomn.leio militar disparates n'SMane Sorteado, do custoréis.

¦ Na Livraria Ramos de Almeiserão encontrados á venda estosnovos jogos para a diversão nopróximo mez.

Pura o Pará e portos da escalado oostume, sahirá hoje á noute ovapor costeiro «Cabral».

Kflez Marianno..* ¦ .xxAlx.itx.i,

Terminam amanhã nos diversos ,Templos, em que teem sirio ceie-brados, os festejos consagrados aomez de Maio.

Pomposo programma eslá pre-parado para ler execução, de dia,e a noute, na povoação Anil.

Com certeza alli comparecerágrande numero de pessoas da Ca-pitai, que irão assistir aos referi-dos festejos.

Na Egreja e no largo de S. Josédo Desterro, a festa será tambémconvidativa, yisto que os encarre-'gados delia escolheram para juizestlesse dia as crianças em geral,como anio-hontem dissemos.

A concorrência ¦ a esta ultima.Egreja, a da Conceição. Carmo 3Santo Anionio, tem sido muitonotada, por haver augmentado dedia para dia etn todas ellas.

No largo de Sanflago" haveráhoje a noute em louvor de N. S. daPiedade, depois dá qual terão lo-,gar as demonstrações festivas.compostas de musicas, fogos de vis-tas, balões, illuminação etc.

üo porto tle Belém deve sahirhoje ou amanhã para os do sul opaquete «Pará» da Linha rápidapassando por isso na próximasegunda ou terça-feira no porlo.desta capital.

O sr. tenente Moura Carvalho-,do 3o batalhão de infanteria, vaeoecupar no próximo semestre, ocargo de agente da enfermaria mi-litar da guarnição, de aceordocom a proposta que foi feita pelorespectivo commando.

.-¦'¦

XXXxxiPara o Recife e portos de esca-

bis sahirá agora á tarde o vapor«Continente». xx:

Magno sen-O golpe foi fundotio que havia ahi alguma cousa de'verdade; e balbuciou:

Não sei nada disso. O que eusei é que devia esposar Thora eque as nossas nupeias deveriamso realisar dentro de dous dias.

Então Thora, com a voz tremu-la, disse nervosamente:

—Nüo é culpa minha, Magno,tu sabes bem. O negocio foi com-biando entre elles... eu não tivenada a dizer... nunca me con-sultaram...

Mas eu te falei, eu próprio,Thora!

---Sim; mas quando tudo e?'concluido-. Magno.'

—Mas porque não rque não quertas...amavas... .

Eu não sab—Não sabia—Sim; eu

que eu sentia peu ignorava qise une a um Ivida para part*ou máo de***''todo oforc-

¦Ai

\

¦ t !'!

:" .'". 'I

i-.*' I :~tã -íi.;*;..-. WMrtWBBBWyBliltMftMmiiliitfiiiillil IíiTTíÍYÍ

Page 2: Í) - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10460.pdf · A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS •u CAPITAI, SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|

**¦**¦**"**"*§«*" ^iànrWkmmaWmWivm^^'mhmv^'' '¦'

Diário ilotMDiario do Maranhão-u.-.-.: .'...-."'-

ustosajlico desta Ga-

.mdo Juiz Munici-., . < ...ie fine será subsrumai <l»j prelerenoiii esles ciuíéilo cargo, pelo sr.

Iciriuliii coutem Um Coupou gr Veras.

.iinsorciaiii-si: hoje:"¦J wi sr. Mannol Goolho de Souza aIpimlinritn Olga Duarte Soeiro, fi-" lha ilu iiogooiiintò José DuarliiSo-

cil',»;o sr. capitão Alfredo Alterei!'»

da Silva o D. BI vira Hpliigenin deJesus.

Ciliá <l;i Ijfidlnl-de

lado-50Em latas de 1|8,-1|4,

fibra da Hereditária iii.-irciAzul", acabam de do.-vendem muilo em eo*

, . jO uniu eonstiFlgiiHrcri/Vi dia loiiioni-se nsnin iiniiTi-^'1'lVO liltOMU-QUINI-IU1A ' 0lU.!-i'i-iilii-ti reslit.iirá o di-"nAll>niüi\art'iii de cur«ir. A assig-

M*/lJc E W. Grove apparecc em., ui caixa. (1

.No «Club EuterpeiiJá hontem o dissemos:0 talentoso jornalista carioca,

nosso simpathieo confrade Sebas-tião Sampaio, fará hoje. no salãod'esse club, as suas despedidas asociedade maranhense.

Para se tornai' lembrado dobello sexo, escolheu elle para lhe-ma da sua conferência—A mu-lher - e dissertimdo sobre esse sei*,Sampaio tratará das suas ouviu-tes. oc.cíipárído-se do grandiosopapel que no mundo desempenhaesse ente privilegiado.

Não faltarão ouvintes, nem re-presenlantes do bello sexo a quem,o conferencislà vai render culto éhomenagem, nem cavülheiros qüecom ellas irão gdsar agradável mo-menlo, ouvindo a palavra fluente.

. iizein nnnos:nojo -o interessante Juquiiiha,

diieclo filho do sr. Gregório Pnn-loja, liabil pliotographo e um dosdirectores da Récista Typogra-/ihica;

o menino Carlos, presndo filhodo sr. Gilberto Gonçalves;

a senhorila Petronillin de Oli-veira e Souza, filha do capitãoAntônio Tliiago de Souza, resi-dente om Anajátubii.

amanhã—o sr. Manoel Calvot,proprietário da acreditada «Tabu-caria Primavera», á rua de Sant'-Atina;

exm.a sr.a d. Petronillin Guimii-rães, esposa do sr. Arthur LuriueGuimarães;

o joven Manoel Augusto Rios,empregado postal.

Depois (Tamanha:o interessante Gerson, filhinho

do sr. 2." tenente quarlel-inestreAzarias José de Souza, do 35.°balalhão.

Na intimidade do lar, comme-mora amanhã, seu anniversarionatalicio, o nosso amigo lzanc Ro-d ligues'Lima, proprietário dn lojaFlor de Maio.

Para elle recebemos as seguin.

0 sr. Manoel I) Nogueira Go-mes, liei do thesoureiro da Dole-gacia Fiscal, segue para o Riocom sua exm.' esposa, no paquetePará

Agradecemos an nosso amigo udelicadeza da sua despedida, do-zojando-lhe a mais prospera via-gem.

Elixir du Nogueira iln pliarmaceulicochimico Silveira, oura gonorrlióas cliro-nicas, iiilliimmiinles dos olhos, c um-piug.-ns.

No vapor «Pará» regressa paraS. Paulo, onjlo vai terminar seutirocinio acadêmico, nosso con-terrani'0 Constando Carvalho, cujus despedidas agradecemos.

Vão embarcar para o Piauhy porCaxias 411 praças dc linha com 2olliciaes.

Irão no vapor «B. <le Grajahú».

Tendo embarcado para a capi-tnl du Republica o thesoureiro daSociilade dn Pecúlios dos Velhos osr. Autonio Rodrigues d'Araujoassumio a respectiva Ihesòiirariao suplente Antônio Couto Lobão

Foi paga hontem pelo mesmothezoureiro, a exma sr,a d. IzauraRora Santos Carvalho a quantiade Rr. 953$Ü00 importância a quetinha direito seu fallecido maridoCemmeiidndor Raymundo Maia deCarvalho.

Paru o consumo puDlico dohoje foram abatidas 38 rezes.

Ficaram nos curraes 02Ma.-linrio Pereira & 0." 21Empreza carne verde 9F. Marques & Ç." í>A carne foi vendida a 801). 000

e 400 réis o kilo.

\a Egroja do Carmo, celebra-se. amanhã o encornmento domnz Mariiinno, assim como lam-bem a devota festividade de S.Felippe Nery, padroeiro da mo-cidade christtl: além da rnissn demadruííiiria, haverá ás 7 lioras emponlo missa com coinmunhão ge-ral, por S Exc. o sr. Bispo Dio-cesano, e outra missa solemnecintaria ás 9 horas do dia, con-cluiiiilo-st e a noute a suplico fes-tividade com solemne lunção rc-ligiosa e benção do SS. Sacra-menlo.

Furão nomeados os Supplentesde Juiz Municipal de Guimarães,»s seguintes:

I." tenente-coronel JoaquimRnymiindO ile Araújo, 2.° srs:Abilins Cardoso, 3." capitão Joa-quim Gonçalves Fontes, 4." Anto-nio Eduardo Salazar, 5.° majorOclavio Augusto Coelho de Souza.

nicipaes no pnriodo de 20 a 30 domesmo moz e u quo so relere oarl,0 14 do Regiilnmonlo em vi-

Intendência Municipal dn Capi-tnl do Estado do Maranlião, 29 dn.Maio do 1908.

O Direclor,Ignacio Cunha,

940

a phrase sonora com que orador; tes linhas:

Elixir de Nogueira do pharmacculicochimico Silveira. O primeiro inter-pares dos depuralivoi do sang ie

É.se oecupará do elevado assumplo

tão a propósito escolhido.E depois •. depois da confe-

• rencia será terminada a bella soi-. rée com o sempre appreciado e

.desejado passa tempo dns walsas,polks e quadrilhas o sonho doira-do da juventude, o lolguério damocidade, a som de bonita musicaprodusida por maviosos instru-mentos de bem dirigida orches-

k i4 tra.rli£ " Parabéns ao Sampaio, aos Di-redores e socios do Club e a to-dos os que tiverem a bôa ocea-sião de se acharem presentes.

. PapaeA aurora (Tamanha, traser-te-á

no seu epliemero nebòr a graçae os sorrisos da ventura; vi-vido será o seu clarividenle des-filiar de luzes e perfumes, sobrea extensão fecunda, do matiz Iíi-gueiro de tua existência, proporcionada pelos meus ardentes vo-

do Piofalleceu

Alber-falleceu

Navegação lluvlalO vapor «Carlos Coelhoo em

viagem pnra Caxias passou peloitnpeeiirii hontem á tarde.

Em viagem para a Capital pas-sou pelo coroatá hojo o vapor«Ypiranga».

O vnpor «Gonçalves Dias» segue

n barca «Icatú».

los á Divina Providencia, quando pura o Mearim até Pedreirai, no; contemplo em cada estrella que dia l.° á mein noite levando a re-

| colora o firiiiameiito, o triumpho . 1)0Í1II<!do teu feliz viver que virá estio- jlando a pnllidez da madrugada

O Elixir de Mururé Composto d.iBernardo Caldas cura as mais perigo-sas manifestações sipnilitiças e dá-seum prêmio a quem provar um só casocontrario.

TELEGRAPHO TERRESTRE

Acham-se retidos os seguintesdespachos:

¦Mademoiselle Conceição Ferraz,Maria Pires, rua Mangueira 59,Fir-mino Santos, Caminho Grande17. José Carvalho Nunes, JoãoCalafate Carvalho, Jacob, MariaSilva, Agathn Riba-Mar, Comman-dante Alencastro.

Escrevem-nos-

O Governo do Estado,-tem deaccordo com os illustres clínicosque sn acham a serviço da hygie-ne publica, tomado todas as pro--vidciicias precisas para debellar aepidemia de varíola, que infeliz-mente entre nós appareceu.

São empregados todas as medi-das que se vão tornando necessa-rias para enfrentar o mal e esperao governo que, com ellas, conse-guirá fazer desapparecer a epide-mia.

Ouanto aos conflitos da Bôa-o governo ívcebeu hontem

•m telegramma do sr. ma-'. transmiltido da ci-

ú, no mesmo dia áno*qualse encon-cho:

.ticia aqui correranço sitiado».

•ionando nas trez'- Capital os%:as Vieira'••ilhon

dos lus sonhosSalve, o dia (Tamanha !

Riba-mar Lima.

O vapor >Barão de Grajahú» sa-hirá pura Caxias depois de amanhãa meia noite.

Regressa hoje para Cururupií,onde é negociante, o sr João Gns-par Rodrigues Picanço.

Muito agradecemos a sua visitade despedida, desejando-lhe lelizviagem.

FeriasNo preximo mez de Junho, a

começar depois d'amanhã, deixa-rSo de funcionar por ferias, as au-Ias do Lyeeu Maranhense, EscolaNormal e Modelo e escolas Muni-cipaes.

Peitoral de Cambará«Attesto que em minha clinica civil

tenho applicado o Peitoral de Ciimhiirádo Visconde de Souza Soares nas alfec-Ções broncho-pulmonares, obtendo ex-cellentes resultados. - Dr. Cccilianò A.Nazareth». (Bahia).

Notas militaresServiço para o dia 31

Superior de dia a guarnição o sr.capitão Raymundo llonorino deAlmeida do 5.° batalhão de infan-taria, cujo corpo dará a guarniçãoda cidade.

Uniforme 4."Estado-maior do 5.° o sr. 2.°

tenente Moura Carvalho.Estado maior do 35.° o sr. 2.°

tenenle Renedicto Passos de Car-valho.

Anarchista ?A policia está avisada de que se

acha enlre nós, um Indivíduo, vin-do do Pará, d'alli expulso e quese diz ser anarchista. ter cumpri-do pena em Cayena por crimecommettido em França.

Consta que fugiraBom será, pois, que a nossa po-

cia o despeça com a mesma sem-:fnonia como fez a do Pará,'eclarou ser subdito Belga,nsul ameaçara.

O vapor «Vimiria» segue pnra oPindaré até Engenho Central nodia 2 ás II lioras da noite.

O vapor «Brazil» em viagempnra Caxias passou hoje pela ma-nhã no Itapecurú.

De N. York, pelo Pará, entrouhoje o vapor inglez «Madeiretfse».

Püia a enfermaria dos variolo-sos. entrou hoje um doente.

Ficaram 20. dos quaes 16 seacham em convalescença.

Foram hoje, vaccinados 14 pes-soas.

Registro CivilMa3oimentos

Dia 28Maria Magdalena de Carvalho

lilha legitima do Benicio José deCarvalho.

Dia 29Manoel, filho legitimo

Nono de Moraes Rego,horns depois rie nascido

Maria, lilha natural detina Bondada Borges,horas depois de nascida.

ÓbitosDia 28

Raymundo Rosa de Andrade,24 aiinos. Maranhense, varíolaconlluente hemorrhagica.

lsidóra Soeiro, 67 annos, ma-ranhense, congestão cerebral.

Justina Antonia Rodrigues, 24annos, maranhense, tuberculosepulmonar.

Maria da Cruz Neves, 21 annos,maranhpn.se, phymatose.

Dia 29Uma criança do sexo feminino,

filha natural de Raymuuda ric Car-valho, tiusceii morta.

Agostinho Emilio da Costa, 1anno. maranhense, enlero-cohte.

José Francisco dos Reis, 37 nn-nos, maranhense, varíola conflu-ente hemorrhagica.

&m mMÊM,c>

BgaaBSBMjBBBMl Missas:Na segunda-feira será celebrada

uma missa na Igreja de N. S. daConceição ás 6 í|2 horas da ma-nhã, por alma de D. America daRocha Dornenici;

depois de aiminhã, por alma deD. Filomena Rosa Couto, na Ca-pella rio Cemitério Municipal, ás6 1|'2 horns ila manhã, por ser30 " dia do seu fallecimento.

Catharro Pulmonar.Cura-se com o anti-catharral dc GRA-

NADO vende-se em todas as phamarcelas.

Embarca hoje, para Guimarães,onde pretende fixar sua residênciae consorciar-se, o nosso bom ami-go Luiz Saturnino da Gosta Neves,moço bastante conhecido e es-timado na sociedade e commer-cio maranhense, por isso quepor muito tempo, foi activo em-pregado da Loja Brazileira.

Deséjandolhe mil venturas,agradecemos as suas despedidas.

Regressando hoje, para Guima-rães, onde reside, veio deixar-nosas suas despedidas, attenção queagradecemos o sr. capilão EmilioHabibe, agente postal e da Com-panhia de Vapores.

Salve o dia 30 tle Maio ile 1908 SalveAO MEU F.XTREMOSO PAE

Fernando Antônio de Souza

Pela auspiciosa dala de seu an-niversario natalicio-30 de Maio-apresento as mais sinceras sau-dações, rogando ao Deus Su-premo que ella sc reproduza pormuitos annos, alim de que asbenção de Deus caiam sobre osseusfilhos que muilo oídolatram.

Raijiniindo Nonnalo de Suiza.

#» 943^§ffDespedida

José Pereira Leite, seguindopara o Rosário no vapor «C.Coelho» e não podendo drspedir-se pessoalmente dns pessoas queo visitarão, vem fazel-o por estemeio, ofíerecendo-lhes abi os seusserviços.

Maranhão, 27 de Maio de 1908930-1

'

ÉditaesIntendência Municipal

EDITAL N. 28.Manda fazer publico o Senhor

Coronel Intendente, para conhe-cimento dos interessados e devi-dos fins, que tem resolvido, nocorrente anno, ampliar para todoo mez de Junho próximo vindouroas férias que têm as Escolas Mu-

EDITAL

rrotcftio de letra

Adolpho Paraíso, escrivão do Com-uiercio e protestos de lelras daCidade de São Luiz, Capilal doEstado do Maranhão, etc.

Faço saber que está apontada emmeu cartório, para ser protestadapor falta de pagamento, uma letraílo valor de 1.230 dollrs. c 20centavos, e achando-se auzente ooceeitante, conforme a cei tidão adi-anie tniiscripla, por esle o intimo apagai a ou dar as razões por que onão faz. Encarrego o ollicial dejustiça Domingos Francisco das Cha-gas de intimar a Aziz Jereissate parapagar, ou dar as razões por que onão faz, uma letra de 1230dollrs. e 20 centavos, acceita pelomesmo senhor e sncada por JosephAbo Arab Maranhão. 30 de Maio de1908-0 escrivão, Ad Iplio Paraíso.—Certifico que procurando o sr. A-ziz Jereissate; para íazer-lhe a inli-inação dc que se trata, fui inf r-mado por pessoas fidedignas de queelle não se acha nesla cidade e seulermo.-MariiiihOo, 30 de Maio de1908.0 ollicial de justiça, DomingosFrancisco das Chagas. E para cons-lar se passou esle edital, que seráalíixado no lugar do coslume epublicado pela imprensa.—Maranhão30 de Maio.de 1908.-Adolpho Pa-raiso. (Estavam sellos adhesivos novalor de l#2üu devidamente iiíulili-zados). Eu, Adolpho Paraíso, escri-vão, o subscrevi. Está conforme-.—Maranlião, 30 de Maio tle 1908.— O Escrivão do Conimercio e protestos de letras, «4</ Iplio Paraíso.

(983-1

EDITAL N./196Juízo de Direito de Casamentos

da Comarca da Capital do Esta-do do Maranhão.

Faço saber que pretendem ca"sar-se Raymundo Nonnato Alves eEstephania dos Reis Machado.

elle filho natural de AntoniaRosa Alves, com 24 annos de ida-de, dizendo ser natural e residemte nesla capilal

ella filha legitima de JanuárioAugusto Machado e Emiliii RibeiroMachado, com 17 annos de idade,dizendo ser natural e residentenesta capital.

Apresentaram os documentosexigidos por lei. Se alguém liverconhecimento de existir algumimpedimento legal aceuse-o paraos fins de direito.

E para constar e chegar ao co-nhecimento de todos, lavro opresente para ser alíixado nologar rio costume.

Maranhão, 20 de Maio de 1908.O Escrivão de Casamentos

Am/io Alvares dc Pinho931

EDITAL ri. 197Juizo do Direito de Casamentos

da Comarca da Capital rio Esta-do Maranhão.Faço saber que pretendem ca-

snr se Luiz Saturnino da CostaNeves e Emilia Santos.

elle filho legitimo de José daGosta Neves e Anna RaymundaVieira Neves, com 28 aíinos deidade, dizendo ser natural e residente nesta capital.

ella filha legitima do tenente-coronel Florencio José dos Santose Saturnina Rosa dos Santos com23 annos de idade, dizendo sernatural e residente na Villa deGuimarães.

Apresentaram os documentosexigidos por lei. Si alguém tiverconhecimento de existir algumimpedimento legal aceuse-o paraos lins de direito.

E para constar e chegar ao co-nhecimento de todos, lavro o pre-sente para ser affixado no logardo costume.Maranhão, 26 de Maio de 1908.

O Escrivão de CasamentosNuno Alvares de Pinho.

922—1

car-,vi l10cr*'rtld

Capitania dDo ordom do Si'

Porto doste Kslaritfragata Dr. João deIns, faço publico quiJunho próximo, ás yyrão recebidas nosl \,propostas para as y.necessita o prodio oosta roparlição, as iser feitas de accòrdiapprovado pelo Gofica desde ja a disp\teressados.

As propostas serão abertas oJi-das om presença dos proponnnleslogo após seu recebimento.

Secretaria dn Capitania-do Por-to do Maranlião, 28 de Maio de•1908.

Luiz Gonçalves da Silva,Secretario;

932-2

Capilania tln Port» do .MaranhãoDe ordem do sr. Capitão do

Porlo. Capitão de Fragata Dr. JoãoPerouse Pontes, previno aos nu-veganlés que desappareceü rio seulogar a boia ria ponta N. E. dobaixo do meio.

S. Luiz, 25 rie Maio de 1908.O secretario

Luiz Gonçalves da Silva.918-l'

PSipf o

rão lançar mão danti-septico nos tragia (Testa especialida sua superioridaiquer oulros congetem mercúrio, é iiapresenta os incoiestomatiles mercwia

Estudado cenvenbases chimicas podpreparado oferecegarantias como hyseptico.

Cada vidro acoml jinha uma ins-trucção minuciosa Sara ò uso.

Preparado exclusivamente pelospharmaceuticosJoão Vict,\l de Ma tos & Irmão

* 907-5

^^_^ P~~ -"""

AdvoghdoAraulo Costa, bode ser pro-curado a qualquer ilora' dí> dia em

seu escriptorio e reda Palma n. 24.

Oito aiinos «lc nofírínieucos

Sr. João da Silva Silveira.E' com immenso prazer que

passo este aUestado. Deve recor-dar-se que, por conselho de ami-gos. tomei o seu Elixir rio No-giieira, para curar-me rie umaíistula que tinha nas nádegas, haoito annos: pois bem devido aessa preparação, eslou radical-menlM curado. A verdade do quevenho a dizer é testemunhada pe-los cidadões abaixo, dignos detodo critério e consideração.

Não foi sem repugnância quecomecei a usar o seu Elixir. lalera a descrença em que estava,por já ter usado tantos remédios.

Felizmenle, com onze garrafasdo Elixir de Nogueira, conseguicurar-me, quando suppunha quesó me restava uin unico meio —operação inevitável. Entretanto,ha 30 dias, fechou-se a enormefistüla !

Sou capat&z da barra do Illm.0Sr. mijor Francisco Nunes rieSouza e' prompto a dizer tudo aquem duvidar.

Maiiod Joaquim Pinto.TesLemunhas: Paulo Boada e

Arthur G. ria Costa.Vende-se nas boas pharmacias

e drogarias desta cidade (16

LeucorrinaJoão Viciai

Novo produeto chimico, hygie-nico e anti-sept.ico pnra o traia-mento rápido e etíienz dn Icucor-rliea

Poderoso medicamenlo paracombater radicalmente a inflama-ção ria mucosa uterinã e vaginal.

Desinfecção completa rias ulce-rações do apparellw!) gemtal e su-pressão immediatá ilas perdas brau-cas, antigas ou ch imicas.

Os senhores Fá"c iltativòs pode-ísle podproso•íllios de cirur-.ürie, que alem?. sobre quaes-eres não con-ifensivo o não.venientes dass.iíiitemente sob-rosas, o nosso

5 Imais sólidasenico e anti-

idencia á rua

_M^^ta^,^,,.,v^.. . Jê. - __..... ,. ' y>. _ L li. v-

Page 3: Í) - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10460.pdf · A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS •u CAPITAI, SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|

Diário" do Maranhãoa

A Nova Medicina do Viscon-de de Souza Soares

A mulicini tf»SWZ* SOAHCt .^ww

,'»lllltil Ç. ':t*tíKfl' (/, kir..'r.ijiji

~*~

?!»Vi^*

i /A \*^v^*'v?Ja*5«!fflt*3a

Sociedade de Pecúlios(Hom VelliON)

Jnão Henriques MartinsRmjiititndn Maia ile CarvalhaTendo fallecido oslos nossos con

sócios, convido n todos os sóciossobreviventes n virom pagai' (semmulta) n quota do .§0110 rins rola-tiva a oslos fiillecimenlos no prn-zo improrogavel do iv2 dins, quoterminará om 10 do Junho vin-douro.

Previno quo os recibos estilo namercearia Globo Azul á rua de S.João canto com á rua dos Afoga-dos.

Marshliilo, 30 do Mnio de 191)8,Anlonio Conto Lobão.

Thezoureiro9. 10

O conhecido cavalheiro sr. AnlonioBarboza Pinto, residenle em Giiarakcs-salin (Pa mui), reforindo-so os proili.giosos Específicos da Nova medicinado Visco de Sousa conrcs. relata aseguinte cura importantissiiiia:

«... Achando-se filliinlio do cida-dão Pedro Luiz do Niiscinienl i jo-11'rendo horrivelmente dc Cysliic,(moleslia das urinas), por experien-cia appliquci os líspecilicos recom-íneiid dos no Novo .Medico; poisdentro de poucos dias o menino licoucom; leiam nte bom.

Esla 6 a expressão da verdade,que poderá s r co Urinada pelo re-lerido cidadão Aiilonio llarlw.a l'in-to.-Guarakessahii (Paraná;»

.{Firma reciinuecida

O Peitoral de Cambará qn . è o rar- j s ,; ." (|j gjj t, Mi|j0 j(lioi remédio iara as affecções niilinons-' n ., ,„,„,„ ,<.,k„„kres, bronchiles coqueluche, •i.Hthm.v;m™' »»'l« " vapor.«Gabral».iouqui.iiioe qualqn-T Iosíb. to.n ., s.-n i Recebe so cargas, encommen-Daposilo G-ir.il no Estabelecimento In- «uts (! valores (1 esdo ja e lecha-sedtisiria Pliirmaecuticj S.oizi Sonres,o oxpedionle ás 3 lioras da larde.em Pelotas (Eslado do Uio Grande do

saBSSSSBsa

Sociedade Funerária llliini-tada Reformada

Maria Innocnncin dn CoslnAnna Lopes do Costa Homem

Tendo fallecido estas nossas consocins convido a todos os sóciossobreviventes u virom pagar «quota do 4$Ü00 rs. rotativa a estos lalleciiiwitos no praso impro-rognvol dn 13 dias, quo torminaráom 3 do Junho proximo futuro.

Previno quo os recibos estilo ommeu poder á l\ua de São Panla-taleão n. 74A.

Maranhão, 22 de Mnio de 1008.Jtisii Dortitlieu d'Araujo,

Thezoureiro.

.ui'iiNiiihi'tiii;i.i::iiia>;'M,.ii:ftiiiiiiii»i'

t:ÁÍ:WmÚi m

1Ja ia

CÜMPANIIIA Í)K N.VVExÃÇAÓ A VÀPOÍIDO MAIUNHÃO.

'..ia o 1'artl, com escalas porGuimarães, Pinheiro, Cururupti,Tury-assú, Cariitapera, Vizeu eBragança.

4*<iMKI|10taF'A' rua da Palma u. 6

por cima desta lypogra-phia. continua a ter avenda e a receber encom-

Sul).A' venda em todus as pliaroiacias e

drogarias, no Oc «il.Depositário3, no .Maranhão:'

José Esleves Dias; Ferreira Junior &C1. Suces, Joaquim Luiz Ferreira A C."

3

Para

mem Ias/

200

«COM GRANDE EKITO. - AEmulsão de Scott u o, mais per-feilo preparado de oloo de figadode bacalhau que tem sido recom-mondado pelos médicos.

«Alteslo que. tenho empregadoa Emulsão de Scolt em muitoscasos da tisica pulmonar, rachi-tismo, escrolula e oulros entra-quecimentos procedentes de ou-trás cousas, e considero-a a me-Ihor forma para o uso de oleo defigado de bacalhau».

«Dr. A. Meyrick Jones,Rio de Janeiro». 27

Banco Hypothecario eCommercial do Maranhão

Esle estabelecimento continua afazer empréstimos u longos prazospor meio de ioltras hypothecarias,mediante hypolheca de casas ediíi-«adas denlro do perímetro deslacapital.

wú A superioridade du Emul-1=j sáo (Se Scott é ituliscutivel |J\ e se manifesta instantânea-1| üicüte ante o observador |Y imparcial nos pontos se« Ifjgiiirités: Primeiro, seu sa-|?! bor doce e agradável; se-1| giindp, suas enérgicas pro-1Ipriédádes nos casos de|| cachexia, tuberculose, anc-1|í"ià. <$_ tumores glândula-1| reis, u affecções ósseas de 1i| caracter estrumoso, aç *jf-1| iecções do apparelho respi-11 rntorio, o rachitismo, etc. §| Também nas convalescen-§I ças de enfermidades largas || e debilitai.tes é" um bom || medicamento. 1I Além de suas propríeda-§| des curativas, I

Cotnpaubiu de iiiiMiii.atfo a Gaz Sociedade (flutuaria Pro-ío ¦««¦"•. yirfpnria

2.1 CONVOCAÇÃO VlUBHUdNao tondo compareoido a 2Ü São convidados os srs. sócios a

doslo moz, numero logal do acci- virem pagar as quotas rolallvas aoonislas, como havia sido convo- fallecimento do sócio ür. Almir Par-cada, afim de constituir-so n As-, go Nina dentro do prazo do ir»somblóa Gorai para julgamento do dias quo so vonce a 30 do côr-balanço o contas da gestão desta I renle.Companhia, relativamente ao mino1 Osrecbos eslão em poder dode 11107, o procedor-so d eleição sr. Laulslni. Forroirà, na sede dodos membros da Commissâo Eis-1 Centro Gaixeiral, das 11 horas da

Luiz, 18 de Maio daF. Diniz.

881—1 Thesoureiro.

cal, convido novamente os srs. j manhã ;'«s 4 da tarde.accionistas a se reunirem para omesmo fim á I hora da tardo, dodia í> de Junho próximo no es-criptorio desla Companhia ú ruado SanfAnna n.° 5.'Maranhão,

2!) de Maio de 1908.Barãu de Itapary

Presidente da Assembléa Geral.935—4

1908

iiftlil

maneies

e dhariueiros prevenimos (pie tomos os!e,'iiinles arligus, cujos preços preson-lenieiite não temem competência:

Fumo o;»t»í»r;il=.firi -.entre lino, f^ros.-oa 2,8000", 2#80O e. HOOO o kilo.

Mortalhas (faroz 1.\ 3.1 H.'==2B0í:tO(l c 400 reis;

Dilus de linho 1.*, 2.' 3.'4 ÍIOO reis

Fuuio em filhas ü ' Bahia kilo SOOIdom em I'ulhas2.* pane,lileni em tolhas 1 * paragIdem «tu rolos kilo. KÜOSão árduos recebidos cm consjgna

ção e que liquidão-se para füjnecer conla i!'- venda

TUDO A DÍNHEÜU) A VISTA

-200 280

IpOÓ1,2011

ApólicesExtraviadas

Anna Isabel de Castro Belfort;declara para os fins do direito,que extraviarão-se as Apólices Fe-deraes de ns. 57,800 o 57,807, ju-ros de 5 0|° ao anno do valor Jeí;00ü$000 réis, cada urna, emitti-das no anno de 1861, das quaespossue em seu unico nome a pri-meira das referidas Apólices, e asegunda em partes iguaes com d.líasilia Maria da Silveira Belfort.

Maranhão, 22 de Abril de 1908.Anna Isabel dc Caslro Relfort.

705-26

Apólice extraviadaO abaixo assignado, em cumpri

mento do Decreto n. 9390 de 14de Fevereiro de 1885 e disposiçõ-es contidas no arligo 108 e seguiu-tes do regulamento da Caixa deAmortização, faz publico que per-deu o titulo da Apólice da DividaPublica Federal n. 1121, dò valorde um conto de réis, de sua pro-priedade, emiltida em 1828 emvirtude da Loi de 15 de Novembrode 1827, do juro de 6'/„ e depoisreduzido a 5%; devendo o pre-i-enté annuncio ser publicado du-rante 30 dias como ainda recom-menda o artigo 179 do regulamentoannexo ao Decreto n. 6711 de 7 deNovembro de 1907

•Maranhão 19 de Maio de 1908.João Vtctorio d'Oliveira Santos.

875-21

'edroir.is e escalas rebociiudo barcas.

Seguirá no dia l.° ilo Junho ás7 horas da noite, o vapor «Moa-rim». %

P.ooebo-se cargas, encoinmon-das o valores, d'esdejá e tViclia soo expediente ás 6 da tarde.

Para Pernambuco, com escalas,nor Tuloyi, Amarração, Gamo-cim, Aciirahu, Fortaleza, Ara-oiity, Moísoró, Macau, Natal eCabedellbSeguirá rio dia 31 de Maio ás 6

horas du manhã o vapor «Çònti-mmle».

Ueoebe se cai gas. encommendase valores d'ésde já e foeha-se oexpediente ao meio dia

Para Caxias e escalas rebocandoBarcas

Seguirá no ilia 2 de Junho ás7 horas da noite, o vapor «Ypi-rangu».

Recebo-se cargas, encpmmen-das e valores d'esdo já e fecha se o expediente ás 6 horas da tarde gpg.ÒS pftril iSíllÕttS C

PraynsDeslumbrante e variado sorlimen-

to do fogos para Salões e Praças,verdadeiras novidades.

DlfSPAÇlUíiÀM

UUA DO SOL

UM WmUna da Iniciada ns 21 e 23.

=481

i»fi»

José Esteves Dias, testamenleirodo fallecido João Henriques Mar-tins, pede aos ei odores do mesmofallecido, o obséquio de apresen-1tarem suas contas, no prazo de10 dias, alim de serem conferidaspara descrever no inventario ujque so os'á procedendo. ;'

Maranhão, 30 de Maio de 1908. j939 5

608

Na pharmacia Franceza precisa-se fallar com o Sr. l)r. A. G. dállocha.

942 9

€«èlxciro ¦Precisa-se de um quo tenha pra-

lica do retalho na rua dos Affpga-dos canto com a rua de Santa An-ninho.

926-1

rm 'M

f

<>ví*y •

Desiiimhrante e variado sorüinen-to do gravatas, feilios os mais ele-gahtès possíveis, em tecidos d'algo-dão e seda, brancas, pretas e decores.Despacharão] NEVES SOTJZ^ dt Qa.

P,PA DO SO|.' 696—3

iaEm latas de IiS. 1|4, 1|2, e 1

libra da acreditada marca «Cru-Azul", acabam de despachar evendem muito om conta.

ROA PORTUGAL N. 41 (573

Pellleas preta,-. OiSOOU a pelle -

VendemAssis e Mil va «& c a

na SAPATAltlA ASSISRua de S. João d. 53 couto com

a DO SOL. Í2B3-10

ilao Ciâiretó¥ar|^ii

Especialidade sem rival recebi-do rlirectainente de um lavradorde Mattosinhos.

Acha-se á disposição dos apre-ciadores do que é boní, na Merco,ária de.

Ass9* * Silva & €.aRUA DE S. JOÃO n° 53-

787

ulsâocotí,

Sociedade flutuaria do Gio-;noso S. Benedicto

Anlonio Celestino Fernandes : |Marcollina Roza de Mello

Tendo fallecido estes nossos con-1sócios, convido a Iodos os sócios;sobreviventes a pagarem a quo-'la de 4/5000 relativas a esles falle-;cimenlos, no praso improrogavel de Alagoas—esperado á 3 de Junho,lo dias, (som multa) que terminará seguindo para Manáos com escalasem 4 de Junho próximo. ,P01'

Finalisado este praso serão co-!

Bl. Buarque & G.Vapores esperados:

í devido a virtude dos ele= || snentos que reúne, tem o |5 mérito de que o o!eo de |'-.

?;ga'do dc bacalhao, um dos |i principaes componentes, |\ csíá tão beitu combinado e |

¦ ¦; disfarçado seu sabor que |[as creanças a quem sc|

íl pascreve o tomam sem re* || píigriaacia. |

| As imitações da Emulsáo |% de Scoít í.ervórh para cau= 1| sar d::mrics consideráveis n || saude, por tanto exibir a || iegiíima de Scott, yerdti- i;r^ deiro "pharoi da vida."'¦i

scoir i m. v;ki oí-uím.!, Vôr):;

-. veiifift uai

íiiliíill(iliillíl!llíllllll|llll»ii!.

Tíilo 6 de crer-se que umn>Mãe Seja

Capaz dc rautur suu Creançaséiii emliârgó lia muitas que pèrsls- item em auincutál-a com prepara-çfles doces; as quaes. ua maioriados cnsos, silo causa de toda classede desordem intestinal, enfcrnii-dade tão summainenle perigosapnra as creanças em todos os cli- |mas, especialmente noslrópieos. ¦Se aliineiitardes vossa creança ¦comImperial (rvíçmim

a ^MBNTO,PiÇo Bulcificnirovoçpd.lac çao ficàríl ciesoíadoià yeúda em tqdàs as Droga-rias, ç Vliariiiacias.

Jno.Carle&Sons,N.Y. U.TJ.A^

Coni|i!iiiltia de (lliiaiiiiiicão a (luzúo itiiiraiiliilo

Previne-sé aos srs. consumido-res que, de accòrdo com a deli-berãção da directoria desta Compa-nhia, não se cobrará, menos de

brados durante tres dias os recibos Icom a multa do 20 %—o,ue re-verlerá em favor do cobrador, tudod'accordo com a resolução tomadapela Assembléa Geral d'esla Socie-dado em sessão de 11 do correniemez.

Os recibos eslão em poder dossrs. Parada & Gomes, Casa l'une-raria, á rua do SanfAnna d'esta ei-dade, n. ÍÓG, onde podem ser pro-curados das 7 horas da manhã até0 da tarde.

Maranhão, 20 dc Maio de 1908.Tito Jansen FerreiroDirector thesoureior.

Sociedade Auxílios MútuosD. Anna L. da Costa HomemJoão llenriques Martins

Gonvido os srs. sócios a vi-:rem pagar, no praso de lo dias,que terminará no dia 6 do Junhop. vindouro, as contribuições semmulla, relativas aos fallecimentosdos sócios acima designados.

Os recibos acham se em poderdo sócio sr. Thomaz Colas, á Tra-vessa dos Barbeiros n. 4.

Maranhão, 23 de Maia de 1908.Serafim Teixeira Junior.

910—9 Director Thesoureiro*

Sociedade amparo do Lar(Antiga Sociedade de Funeraes).

Hermenegildo Antonio da Encar-nação e Silva.Havendo fallecido esle consocio

convido a (,odos os sócios sobreviventos, desta sociçuade, a viremno praso de \1 dias pagar a con-tribuiçlo de -I$000 (mil reis; rela-tiva a esto fallecimento.

Aqnelles que o não fizeremdentro do praso pagarão mais amulta de 20 "/„ que reverterá embeneficio do cobrador.

Os recibos estão em caza doabaixo assignado. onde podem serprocurados das 7 horas da manhãás 6 da tarde, á rua da Madre deDeus n. 9.

Maranhão, 20 de Maio de 1908João dos Sanlos Lima

Director thesoureiro.889-1

irá, Santarém e Parintins.IDo Norte

Brazil -esperado de 2 de Junhoem diante

Unha Era,»»<laPará—de regresso do Para, fica

espeçado em 3i do corrente paraRio o de Janeiro com escalas Cea-ní Recife Maceió e Bahia.

BJaha «le New-YorkSergipe—esperado de New-York

via Barbados e Pará de 12 de Ju-nho em dianle.

BteelaiiiaçõcsAs reclamações por faltas e ava-

rias das cargas descarregadas nes-te porto, deverão ser aprezentadasn'esta Agencia que depois de con-feril-as remèttéra em seguida parao Rio de Janeiro afim de seremjulgadas.

Os vapores d'esta Companhiasabem do Rio de Janeiro todos ossabbadüs, pela manhã, gastandode dez a doze dias de viagem,para chegarem a esto porto e detreze a quatorze para irem a Ma-náos e regressarem.

Para fretes, passagens e maisinformações, a tratar

rr-asa üa. Estrella u. B&,

Maia Sobrinhos A G *

Agentes. •

Festa do Sagrado Çorêçâòde Jesus

Com os mesmos actos e explen-quatro mil reis iTvehsaés de consu- dor dos annos anteriores, reaiisar-nio de ga.3 inchisive O aluguel do se-ha no mez de Jnnho na Egrejaregisiro, a partir de 1.° de Junho de Santo Antonio a festa do Sa-próximo.

Maranhão, o de Maio de 1908.Domingos Gonçalves da Silva.

Gerente 777 -1

grado Coração de Jesus.Secretaria do Apostolado da

Oração em Santo Antônio, 23 deMaio de 1908.

Anna R. d'Oliveira Barrozo.

m

COMP.' FLUVIAL MAHANBENS15

Para o MearimO vapor «Gonçalves Dias» sa-

hirá alé Pedreiras no dia 1." á meianoite.

Recebe passagens e encommen-das alé 4 horas da larde.

Para Caxias e escalasO vapor «Barão de Grajahú»

sahirá no dia 1.° de Junho á meianoite.

Recebe passagens e encommen-das até 4 horas da tarde.

Para o PindaréO vapor «Vianna» seguirá no

dia 2 á meia noite, até o EngenhoCentral.

Recebe passagens e encommen-das até ás horas da tarde.

Vinho P RRffflaia Sotwinhos & €.a acabamde despachar'd'esta conhecida mar- Jca de vinho tinto, em barris de 5o-/'

10.° e vendem por preços^r*; >.'eompetencia. <v <.ou qüe

^

A morphéa, a loucura, as lezões cardíacas, a tubercul,e muitas outras moléstias incuráveis, teem como causa ;vezes, o germen da siphilis. Ai

Fürnier, esse notável homem de sciencia, atiriprjfmoléstia se transmitte pelo contacto de um sirbple^ W,ió o remédio infalível na cura de tão perigosa yà''DE MURURÉ' COMPOSTO, de Bernardo CpJv '

calmente, todas as ulceras recentes ou y .¦"agudos ou crônicos, irapigens, darK^ppinhas do rosto, cancros (em tod.*;'y

"

casmet. t#?~'

w

Page 4: Í) - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1903_10460.pdf · A Noi INO XXXIX ••SiGNATURAS •u CAPITAI, SQllt tre. Í2$00Ó «$000 •jENTO ADIANTADO *-«€|

:¥:V-.:''S<-. .*.->»»,*•. »..¦.(*..;- 1Wi."í'-i.(...

f fí','.:«;í::.:? '.-.'-..í"-" .

Ijj»..,i.t~*;.#..~.-',.f*;***"'*

I

m

*&

IIS^t^ ^SBB^a^al .' . WÊ a_H[ :

dLV

%

Diário doH Maranhâo-Sabbado 30 decaio de IBM.

,:¦

Gottá3 de Tanguahyi • i* f

•nram o rlieumatismo, puro, vegetal, nào contém ioduretos, mercúrio, salicylato ou outro qua quei ingre ie

ro ^»ooo PHARMACIA JESUS - MARANHÃO

Bixinhasephosphoros

de coresA quantidade que o freguez pre

ciznr.Vende-se na Sapataria A*M* e

mercearia Ajusta preços sem compotência.

Itiin de S João n. 53canto com a do Sol

927

Ao Commercio da Capitale do Inier.or

Francisco Messias dn Costa, os-labeleeidnem Pedreiras, neste Es-lado declara que desde I." docorrente, ndniiltio para sócio desua casa, a seu lilho FranciscoMessias da Costa, organisando afirma de Messias da Costa & Filho,ficando esta com o direito do nc-tivo e passivo d'aquella que licaextincta.

Maranhão, 22 de Maio de 1908.Francisco Messias da Costa.

898-3

ATil.*. iloSiii».". Ardi.-, «ioUniv.*.

Renascença. MarnhenseSess. Mag. de Psos.Tendo esta Aug •. e Ben. •.

Ofi.-. de realisar no dia G de Ju-nho próximo, pelas 8 horas dada noite, a Sess.'. Mag¦•. dePoss. •. das LLiiz e OOli. •. elei-tos paru dirigirem no anna Maç.-.de 5908 5909. V.-. L -., con vi-do a todos os IJr. ¦. do quad. *.e MMaç. •. RReg. • neste Ar. •.coin as vossas Exm.-" Famílias,para honrar-nos com as vossaspresenças, dando assim maiorbrilho e inporiencia ao acto.

Setíret,. ¦. de Aug •. Resp. . eBen.-. Loj. . Cap -. Rènãsçen-ça Maranhense ao Or •. de S. Luiz15 de Maio de 1908 E. •. V.-.

F. Basloc 19.-.Adj. •. de See. • • em ex.-.

863-1

Companhia de Navegação aVapor do Maranhão

De accôrdo com a ,lei que Vegeas Sociedades Anonymas ficam ádisposição dos srs. Accionistas noEscriptorio desta Companhia oBalanço e mais documentos refe-rentes ao anno findo em 31 deDezembro de 1907.

. Maranhão, 10 de Abril de 1908,Carlos Ferreira Coelho

Presidente da Directoria.(637

revine-se aos interessados que, em virtude do Contracto celebra-do entre esln Companhia e o Governo do Estado, entram em vigor,em I." de Junho próximo, us taxas de armazenagens e capntiizia,fixadas no mesmo coulrnc-to, as quaes constam da seguinte labella:

Armase.niwem em cada s<,rn- ,,,, Qixhaúmmas on jfiu-itão de nte.: '

Cniillliçíln alia |inil(Pngii.uolo i Piikii pelo , T . a i; i«ani •• arinns Sílllill.1vciíuntor 'comprador ' "' 1 pesntla c urrumii- '-""""."

! ;'!!'>

Por Uilo ! Por kilo í Por kilo | Por uma sacca I J'"!' Ilina i IWuina s.-u-rn

Ils. 3 '/s

"VmttvItI 1 _3wWJILiAçVíWJÂ êie?ésF, mm pallidasA lanac. qu* l.nblobtido• mõM? Ilh !'"u"'' J,~ ,,'A\i u lu-íi.aaaaaiaal.iab, irar lo.l.iaa ais Mcallaj-a» ilo

GrindtMtdilliaiiOuroiilipiitutiH.iiruiiiallO ffls»«¥tf ^iWVStanclaa.ira, aia-aii «i.-.«arii Ir a»¦ «'•'V,,' '|.«"«"»*-nif'. l>'« «¦'«•> P»ucnlfiii|io :

A Hnttjiiill* Áaademlt da Uadlclna da Paria BSf^s-T.PS'*^ l,ml:'!"- "a '"'"!.'! 1 Z*li,l «nurt « fi.r-"l a"? 1.pmlqu, « dll* ato* confim 103«814 da V&Z&WfflÈ *3tARBfl)F. VlQOK, F OEOt-i, BELEZA

rrevine-se aos mi.eressiions «uni, em viriiiim uu ¦..•uii.riu-.i.i ..«;.<;.•...- ,VMMtlunmdaiqiitui: ^feAíw„o«"»ELv_y.v;tlSULFATO o. soua . SULKATO...MAGNE31A *" Dcscontor dns '^f.^^fff «O, r...* LáM<rét'tò'í 1'arís I

96-265 3-268 . Tortas riisrawjw^

MEIA MORADA DE CASA n 55 [ E' o VIGOR e a SAÚDE absorvidos -cada B|á rua Francisco Marques Rodri- i fSmm\ db sob a forma de uma agradável bebida. M

Us. :i'/a Rs. Rs. 600 Its. 500 Its. L) 1011 umn pequenn 1'iiinilin. ja^BHKBKÍ.^K!^.^BBaKffiE^fflBBBBEaafi8aflWQuem pretendei u podei á ir ;

'¦ " vel-n u qualquer hora do dia, que ___________ ———" '

„ ,„,,-„ oe h, L ,i, im MMÊ "". ""*'"""" 'fíii maãrZTi » etôj» y-~*Maran ao, 2o e Maio ne iMlíS. a .... .... i /a ^Ay$k± I

Quanto a realisaçao da veoda conhecido me hon- /j&£&\ Especialidade paru meza.poderão enlender-se com os srs. : obteve tanto X^^V^l Duzi-i ri'8<í000 «arraia a $700Alfredo, BA Nogueira, Assis e Silva & C.» j «-*™ taP /^W |

dii/m .. ^uim, r,.iii.uiB no / W//v:" I923-8 Gerente. 928-2 Rua S. João n. 55. ! Estrangeiro,./^^^mm |como y^ív^V ,y Poderoso ¦

r\ jPiSSíX"'jf Preventivo ¦__ _—. | (j /'iW)/, curatioo 1

C »-2S«^^^«^ ^J-iMik*"slS,lf WRHE.UI!IAflCAsSfe^ $1&YY^#^ r. W / AGUDAS o». CHROKICAS |, *j*S'!ÍÍál /»í^-S5^^.tóM23ÍS.i"1J:lK}.;'.M^^ííWsS&^^A M «J ÍBIS A, .fl fio CiJ!\ aÇSÇv S aa r?. ~3B a* fn /«!B WM /£- fl' "^m JW^M^.W^^^^^^WM^\ ¥í¥M^\w¥&f<' ÍP\ JL / Horas ,|Bra ,iri'M"5l

s jÊÊÊÈEÊÊWmii (i^®?*"* '^ÊMÊÊr^ O F^OIrLM - jjAv^ 1 I iii>Ao«atowS°Iíia°iPD(i31|

' Z^ ' ~ CÜHATSVÂ

tíl Elixii^de ForSüiato di Soda Ifef? ^^ _=

Vinho fisa« tio «"«.'Ço

Duzia 22$000, garrafa 2$000Vendem-se na Mercearia

AssisUm de S. João n. 53

PlIUJÍIOjS c

Complelo sortimenlo de [ninhose colíiiritihos píira camizas.

péspaçliaram NISVES.SÒUZÀ & G$

Bi*laí;« ilo Mo!

Enfeites pra vestidosGrande e variada colleção de en-

leites e galões de seda, brim-cos, pretos e de cores, verdadeira

novidade parisienseDESPACHARAM-Neves, Souza

& Comp. linu dd Sol.42—2

Vapores Allemãe»Paquete Rio Pardo

"uçle*é esperado a Eu-'<„ no dia 11 de Ju-¦á, depois de sua'

para Europa viamesmo mez

a e passageiros de

¦*nliores que pre-«ms neste pa-!• os seus'o mez,'-'dos.

A \immmmt

^^i^^H í. fty \^^T. i ASSA VIDO

Kola, Coca e Cacáo de GRANADOTÔNICO RESTAÜRADBR

Nas convalescenças, cansaço, esgotamento consecutiTe a trabalhos physicose intcilectuaeB e excessos de qualquer natureza, são maravilhosos «•resultados obtidos com este excellonte medicamento.

Sempre que se precisar de um tônico enérgico e poderoso, dsYa-ie asar eELIXIR de FORMIATO de SODA de GRANADO.

Encontra-se nas principáes Pharmacias e Drogarias.Fabricantes RIO DE JANEIRO

GRANADO & Cia. Rua I.» de Março, 12N, B. — Caai.-ddo com ai lalsificaçüei • Imitações.

• Peita de HEROINA e de STOVAINA«raças ás notáveis propriedades anesthesicas da STOTAINiesta Massa ACALMA rapidamente t TOSSE

e CURA de um modo seguro osCATARMOS, BRONCHITE CHRONICA,

COOUELUCHE, GRIPPE, ASTHMA, LARYNQITE,CATARRHO PULMONAR.

YAROPE VIDjjFeito de Heroina e de Bromoíovmo

, produz oa mesmos bons effeitosdo que a MASSA VIDO.

MÜO dá PESO na CABEÇA,nem PRISXO dt VENTRE,

nm CAIMBRAS do ESTÔMAGO.Doutor em Pharmaeia. Antigo Interno dos Hospitaes de Paria, em C0UHSEVOIE, perto de MM

de MATTOS e IR.MÃO, e nas principáes Phsrmscias e Dru;;a9

Dores, Inflamniagõps, Cortatluras.- Queimaduras, Ainíorreiraás. *.i Hemon-liagia, Lumbago, Catarrlio 52 Riteumatismo, Varix, n

Ma Io ik sc biui^'

Yariadissimo sorlimento de ba-lões cliinezes para illuminação ver-dadciriiineiile novidade no gênero,por preços baralisimos, • vende o

TABACARIA DE LOURDESRua da Estrella

2.s ívSal de (larganta, Olhos, Ouvidos, -1t Carbúnculo, Nevralgiá, >

Flores Brancas, Diarrhea, Tosse,'hUMPHRÉYS1 MED, CO„ NEW YORK4(!BN«iii iiemi.: íiuooaiiiX abuirÚBOTi '.11N. DIalpu 411 UUKSÍOS AYUES,a v-t-tiilu eaaa toilaw ns Plaarmaclaua

PKPOSiTAmo- José Esteres Dias

E

Queijo pratoDespacharam Assis e Silva &C.U

RUA DES !0A0,N 53iU«rccurii& AsinSs

. Slíi

' iMaiftâcigsâs

a» «a

^m^^mmmw^*\\^*^*^m^m^m^*^*^*^*^*^*^*^m^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^~

ijjjtilljl

â *%.

PELL1CAS PRETAS de ¦!." cuia-lidade de Vienna d'Austria.Vendem—Assis e Silva «Sc c.aRua de S.' João n. 53-canto

com a do Sol.-SAPATARIA ASSIS-

_^ 728

Dinamarquesa marca trez vacca,e Bretel Fretes, em lutas de todoos tamanhos, bolachas de sodaZephyr e as alamadas sertunepis,"farinhas de milho e d'iirroz'empacotes de -1(2 e 1 libra, biscoutosde todas ps marcas, salmão, lagos-ta, e ovas de bacalhau», em lutase muitas outras especinlidades,receberam novamente e contintt-am a vender barato

Figueiredo t& iriuãtt)Rua Portugal 41 (JjgJ]

Tyn a vapor de Frias & Cimn 'imp-fiaimundo J. d'0liveira Lima.

t 'í^tww w