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i Ano XLII S. Luifc-Sabíitlo, 1. do dezembro de 1911 Numero 11545 Telegramas SERVIÇO ESPECIAL 1)0 Diário do l&2aran.i.U 1,1 ter» íon Rio, 9 Houve uma reunião no Òntct na qual tomaram parte o Fonseca Hermes, leaderúa mnio- ria da câmara, o prezidente da republica o'diretores do partido republicano conservador; O iiinrochul llerhics, tle açor- docoiii os ministros; rozolveu manter a atitude do máximo apoio no dr. Estaciá Coimbia, governador dc Pernambuco, ex- pedindo oi-dens ao general Car lus Pinto pura o restabelccimen- to da ordein na(|uclle Estudo. sr, Seguiu hautem, para o Uecile pgeneral Dantas BarretOj tendo umbotaforiícoricòrridissimb. Nu reuni-lo «|ue houve no Cat tete, o dr. Cedro dc Toledo dc- clarou reprovar qualquer tenta- tiva contra a autonomia do Es- ttidn S. Paulo, entendendo que a luta tlcve ser travada nas urnas. Dizem de S. Paulo que, inter- pelado a propozitoda atitude do dr. Pedro do Toledo, o sr. lia- faci Sampaio, membro da corais- são executiva do partido repu- blicano conservador, declarou que elle e o sr. Villaboim, do acordo com o pensamento dn atual ministro da agricultura, siio francamente contrários a ffitervençiío, porque seria absur- do qi;!.' professores de direito acordassem com os atentados ;'i autonomia dos Estados, acres contando que é absurda a hip.o- teze da intorvenção. pois o par- tido répiiblicsinq conservador nãu se poderia manter no poder M a não ser com o auxilio do nu- uicrozas forças do exercito. Entende que em 5. Paulo exia- te uma oligarquia mas esta tom feito a g.*andeza e progresso do Estado. vido a uma carta do marechal Hormos, o gonoral Carlos Pinto entregou novamente o patrulha- mento da cidade A policia quo era apupada por supostos popti- lares <• quo o dr. Estacio, uflm dc evitar (.fuzilo do sangue, so- licitou a intervenção, rocebenilo ilias depois uma carta do muro- chal Hermes, propondo-lhc a arbi trajem, respondendo «pie aceitaria somente para restabo- lecer a paz, licando assentado que. se os árbitros anulassem o pleito, os dois candidatos do- zistlrláiu das suas Isandidiituras. Pergunta-se. na. questilo prezi- dcncial, o marechal Hormos açoitaria a arbltrajem, e disso que o general Dantas nilo pode ser o governador «le Pernambu- co porque nilo foi eleito o nom rezidiu oito anos no Estado. Acrescentou «pie o prezidente daropublicu mantém em Per- nambuco nma guarnição apaixo- da que implantou naquella ter- ra o torrou e a anarquia, alim de impedir a reunião do congresso apurador. O sonador Roza e Silva terml- nou o seu discurso, dizendo que não ambiciona a pozição de go- vernador e que vai renunciar a sua cadeira de senador, queren- do unicamente que a federação llque salva. I5Gl«m, .. Chegou o deputado Justiniano Serpa, que foi recebido pelo go- vernador c amigos, Chegou o novo cônsul portu* guez:aqui, .Iosé Theodoro Dias. E' esperado a 11 do corrente, o cruzador portuguez «Republi- ca» cpie ser» recebida festiva* mente. EaJasMOir' Am iirjiii*inifj Posta da Conceição Revestiram-se de grande im- pononcia o.s atos rclijiozos ceie- brados liontem,na ogrojn da Con• ceição, em honra da padroeira da freguezia. As missas foram assistidas por muitas devotas, havendo grande numero de eomunhõis. A missa solene, que começou as 10 lioras, compareceram as principaes familias niaruiihonses e muitos fieis, estandoo tòuiplo litoralmente cheio. A proci são, realizada á tardo, teve um acompanhamento extra- ordinário, —Hojo, A noito, haverá ato relijiozo o tocara no largo a musica dii Policia. —São estes os juizes escolhi- dos para a festa de 1912. .Juízas: d. d. Aureliana Co- queiro Domingues da Silva, .Io- anna Machado Junqueira, Maria Elisa Junqueira SaiitoV.Cai. li ia de Carvalho l.crniz, Julia lhvy Murta Neves, Nizetli Ribas Va- lonte. Sebastiana Junqueira Dias e Juizes: .Iosé Ribeiro do Ama- ral, Deocleció Rabello, Anthcro Novaes e Joaquim Francisco dos Santos. —Rezam sc missas, amanhan: ás I lioras da madrugada, nas egrejas do Carmo e S. Antonio; ás 7 horas; na Catedral e Santa Caza; fis 8, no Carmo, Catedral, S. João, S Antônio, S. José das Laranjeiras o S. Pantaleão e ás ,i horas, na Conceição, —Celebra-se missa sognnda- foira, ás ti 1|2 horas da manhan, na egreja deS. Antinio.poralma dc Maria Leòpoldina Calvacante Lemos, ÜO dia do seu faleci- monto. f) CftEl ü» yiDA JSOCLVI, Fazem anos: Lisboa, 8 Enfermou achado. - o dr. Bernardino Foi aceita a vernador civil demissão do do Porto. Cartõis de vizita, DO MARANHÃO. no DIÁRIO í)i .um trem entre 'oml.nl e Saúda- manobra errada Terminou o curso do direito, o si*. Emanoel Sodré, lilho do da*. Lauro Sodré. Na câmara, o sr. José Carlos de Carvalho leu um seu dis- curso que pronunciou no gover- no do marechal Floriano Peixo- to, salientando o perigo dos en- grossâdores, aplicando o concei- to ao marechal Hermes da Fon- seca a quem disse apoiava, pon- do o porem de sobreavizo contra aquelle mal. O marechal Argollo dosmen- tiu que tivesse pedido reforma e demissão do cargo de ministro do Supremo Tribunal Militar. O Supremo Tribunal Militar, apóz seis horas de sessão secreta, anulou por unanimidade de vo- tos, o processo Marques da Ro- cha devido irregularidades, des- de o conselho de investigação. Descarrimou as ostaçõis dc 1. des, devido a do desvio. O chaveiro licou ferido, sendo prezos o maquinista, 1'ogist-a e guarda chaves. Continua o julgamento dos conspiradores, sendo absolvido Antonio Mathous, prezo em Cha- ves, por suspeito de contribuir para os acontecimentos quo ali se deram por oeazião da invazão dc Paiva Couceiro. O senado olejeu o sr. Alfredo Magalhães, para o cargo de go- vernador de Moçambique. A Associação Comercial exa minou o projeto do tratado de comercio com o Brazil, salien- tando o aumento assustador da emigração portugueza. Foi novamonte prezo o padre Coelho Silva. iversois Funcionou hontem. o cinema S. l.uiz', exibindo, entre outras boas (ilas, a imp n*tanto fita, «O templo de vesla», cauxuido franco sucesso: Hoje, esse cinema trabalhará, exibindo duas boas comédias e, en repfise, o sunluozo film <A rival de Richelieii. Amanhan, funcionará essa c;iza de diversõis, com ótimo programa; realizando á tarde, uma matinée para a gurizada, —No «Olinda» chegarão a esta capital, vindas da Delem, as irmans Vidigais priinorozas duotistas, quo naquella capital tem cauzado grande sucesso, Essas ótimas artistas foram contratadas pelos proprietários do cinema S. Liiz, onde vêm lazer uma têmpora ila. E' o caso de felicitarmos os habituées dessa esplendida. _ o conceituada caza de divcrsõis- No senado, o dr. Roza e, Silva, em um longo discurso, tratou da politica de Pernambuco, dizen- do que a sua alma de pernam- bacano e brazileiro está imersa cm profunda dor, porquo sente na sua terra o horror d ditadu- ra; que ali, os congressistas, jor- iialistas o familias, não gozam mais da liberdade, dominando o terror do banditismo, pois os caudilhos contam com o apoio das forças do exercito que co- metem dezordens e violências. Diss- que o dr. Estacio Coim- bri, governador, tem procedido co a tolerância o moderação, se.ndo os governistíis oprimidos, uun Io poróin um exemplo nòbi- ¦ de òivisiu ; qih. -.is can ííacciris e díiaordtsiròs surjirain cnm a -àndirGatui... do general Dantas Barreto; que as dezor dens eiri Pernambuco firam ini- cuidas pelas pi'aças do exercito, disfarçadas em populares, con- fiando os governistas no maré- dial Hermes da Fonseca quo ga- rantiu que a força federal não mterviria no pleito mas que as suas ordens não foram cumpri-1 das. Disse que, quando o marechal Prezidente chamou ao Rio os oficiais mais exaltados, o gene- •'•-i Carlos Pinto, melindrado, pediu demissão dn cargo de juspdtor, instistindo o preziden- te da republica para que ficasse no cargo,renovando então áqucl- le general a combinação das me- didas para o restabelecimento da ordem, conforme determinara o -n--reclial Hermes do acordo com . *-* dr. Estacio Coimbra; que de- Foram enviadas forças Moçambique e Macau, para A renuncia do bispo de Coim- bra desgostou os habitantes que consideravam esse apóstolo como o protetor da cidado. A câmara mandou suspender os vencimentos do sr. Batalha Reis que recebia desde amo- narquia, devendo restituir as quantias quo recebeu ilegalmen- te, visto ter sido nomeado mi nistro em Hayà e depois em Ilo- ma, não tendo entretanto dei- xado Lisboa, recebendo os or- denados e gratificaçõis do cargo de ministro. Interpelado a esse respeito, na câmara, exibiu um cheque, restituindo as quantias indevi- damente recebidas. Lindos cartõis a fantazia para cumprimento do anos e par- ticipaçi3is do cazamentos, no DIÁRIO DO MARANHaO. OS CORREIOS Esta repartição expedirá ma- Ias amanhan, por estateta, para o Icatü, Morros, Ponte Nova, Brejo, Burity, Santa Quiteria e Curralinho, fechando o expedi- ente ás 9 horas da manhan, e polo «Manaus» para os porto3 do norte, fechando as malas ao meio dia. —E' convidado a comparecer na expedição do malas desta repartição; o remetente duma carta para Pio Fernandes Ma- chado da Silva, Coqueluche? Hw*m.j As escolas Rczultado IInal das sabatinas gerais da Escola do sexo masc.u- lino da vila de Cururupú. Quarto ano -Antônio Joaquim Loureiro, 10; José Carvalho, !); Philippe PorfiriodaSilva,7. Terceiro ano—Raimundo Jo- Fernandes, Euclidos B.ardosa Moreira e Nemours Jorge, 10; José Pires Sétimo e Cláudio Sil- va, 9; Acrisio de Araujo Santos e Clodomir Almeida Coimbra, 8 Paulo do Espirito Santo Tava- res e Antonio Martins Pires, 7; Thomaz Monteiro Tavares, (i. Segundo ano—Ubaldo Dôde Oliveira, João Gaspar Picanço, rfúiz de França Ferreira, Rai mundo Nonato do Abreu o Libe- ralino Pinto de Miranda, 10; Jo- Ribeiro Viegas, Cláudio Seve- riano Oliveira, Innocencio Mo reira Ferreira o Francisco Cunha 9; José de Riba-mar Rabello, 8; Boaventura Rios, Agenor do Carvalho Prado e José Quintino Ferreira, 7; Clodoaldo Goularto, | Pedro da Silva Rios, Maurício Cmto, Gumercino de Almeida, Benedicto Coimbra, Josó Belém do Souza e Firmino Castro 6. Primeiro ano —Manool de Ara- ujo Santos e Primo Reis, 10; An- tenor Reis, Benedicto Miranda, Bruno Couto, Antonio Mafaldo Quadros, José Marques Ferraz, Jamil Gedeon, Baldoino da Sil- va Neri, BornardinoiColombado Tavares e José Nazareth Pereira 9; Juvencio Salgado, José Pe- reira, Quirino Pereira o Cleper Diniz, 8; Flavio Pereira, Janua- rio Pereira e Obed Farias, 7; João de Paula Gomes, Joaquim Firmino Bastos e Leovegildo ' Tavares da Silva, 6, Sempro sonhara em ser mu lher de. um poeta !... -Mas o im- plaeavel destino, om lugar da existência febril o romanesca que ella ambicionava, arranjou- lho uma pequena felicidade tranquilla cazando-a com um rico rendeiro de Auteuil, dócil e amável, um pouco do mais idozo, o que tinha uin paixão —aliás inofensiva c descansada -a horticultura. O bom homem passava o seu tempo, de rogudor na mão a cuidar, a molhar, unia magnífica coleção de rozeiras, aquecendo as estufas, rociando as corbelhas; p, certamente, os senhores con- virão que do ideais, isto não ora uni pasto suHciento, Comliido durante dez anos, a sua vida manteve se direita o uniformo como as aléas linamcn- to arciadas do jardim dc seu ma- rido, e ella, de passos contados, seguia-a escutando com rezigna- do nbbfrccimonto o barulho se- co e irritante das lozouras sem- pre em movi inenlo, ou a chuva monótona, infinita, de rubando maçans c regadores sobre as plantas espessas. Este íuribundo horticultor ali- inentava para com a mulher as mesmas atonçõis meticulozas que possuía ao tratar das llores. No seu salão coberto de «bou quets-, media o frio ou, o calor temendo para ella tanto as ne- vada de abril quanto as soalhci- ras de março. E, como ostasl plantas dc caixa quo se tira e >õi-so cm épocas determinadas, fazia-a viver inctodicainontc, com os olhos lixados no barome- troou nas vnrlaçois da lua. Ella conservou-se assim muito temdo, preza entro os quatro muros do jardim conjugai, ino- cento como uma clem-ititc, mas cora idéas de outros jardins me- nos burguezes, onde as hervas seriam mais altas dc que arvo- res, onile as rozeiras esticariam todos os seus galhos de llores fantásticas, desconhecidas, em liberdade, soli nm sol mais quon- ge'. Deslos jardins so os en- lontra cm livros dc poetas. Por isso lia muitos verso.?, escondi da do horticultor, que nã" co- uhecia, elle, senão ditos de al- manaque; Quando chove cm Sto. Merarde, Chove onze dias mais tarde. Sem escolher, guloz.-iiueiite, a infeliz devoraria os peiores poe- mas contanto que ai achasse ri- mas do «amor» e de «.paixão--. Depois, com o livro fechado, píis- sava horas a sonhar, suspirando: «Eis ai o marido quo eu quo- ria!», Tudo isto, provavelmente, ha veria ficado no estado vago de asplraç-Ois, so no momento dos trinta anos, qno ó a idade doei- ziva para as virtudes das mu- Iberos como o meio dia é a hora deciziva para a .'beleza do tempo e irrezistivel Amaury não so houvesse achado sobro o seu ca- minho, Amaury era um poeta de sa- lão, um destes exaltados da ca- zaea o luvas «gris perle», que vão entre dez horas e meia noi te narrara sociodado os seus ex- tasos de amor melancolicamen te apoiado nas chaminés, sob a morna claridade dos lustres, om quanto as mulheres, em «toilet- te» de baile, escutam, formadas em circulo, por detráz dos le- quês. Esto aqui podia passar ppfo ideal, no gênero. Cabeça altiva e sonhadora, o olho cavo, t<iz macilonta. Ponteava-se á russa e seempastava do pomada hunga- ra. Era um desses dezesperados da vida—como as senhoras gos- tara—sempre vestidos á ultima moda, um lírico resfriado em que a dezordem da inspiração nota-se somente polo um tan- to frouxo da gravata, neglijon- temente atado. Também ó mui- to precizo ver o sucesso quando, de sua voz estridente, elle reci tava uma tirada do seu poema, o «Credo do Amor», que te mina por esto verso espantozo: No amor eu creio como acredi- to em Deus! Notom quo eu su;->onlio este caturra capaz do se importar tanto com Deus como com o resto; mas as mulheres não olhavam isto de tão porto. Pren dtam-áe facilmente pelo visgo das palavras e cada vez que A- maúry dizia o «Credo do amor», viam-se cm torno do salão filei- ras de biquinhos roseos abrirem- se para aquella isca fácil do sen- timento. Pensem bem ! Um poe ta de tão lindos bigodes que crê em Deus... •A mulher do rende.lr,o, nSo rc- aist.ii. Em três sessSisfoi ven- Hoje—a menina Aldeuora Cu- torres, lilha do sr. Cicniiuiano Guterres. —o joven Manool Carvalho Pinto,, filho'do sr. capitão Ma nacl Lopes Pinto. —o sr. Raimundo Corvoira, digno primeiro escriturario da Delegacia Fisci'. —a gentil senhorila Anuita Fonseca. —Ainanhan —n menina Obvia Coelho de Queiroz. —a menina Laura llarros Vo ras, —o nosso amigo Molohladqs da Conceição Prado, comerciam ie da nossa praça. Parabéns. ÈÉRESiPREDÍJ-LDO NORTE (50:0008 a.000:0008 Capital inicial Rs Capital progressivo Ks... & SÉDE (PROVISÓRIA): REA AFFONSO !'ENNA,»9 í|: (Armazéns dos srs. Lisboa, Machado & C*) Além de construir, comprar, vender,alugar,arrendar e administrar prédios, adiantar dinheiros por conta de recebimentos de alugueis e para occorrer ás despesascom o pagamento dc concertos; décimas, foros etc, organizar, projetos e orçamentos, levantar plantas,—mantém a Era- presa um sorteio mensal de uma casaRs. de IOiOOOSOOO (dez contos de réisi, edificada dentrou o lora do perirae- tro da cidade.CIO—20 peça hoje o pegulamento ] cida. Somente como havia no fundo daquella natureza olejiaca alguma coiza dn honesto o de orgulhozo, nilo quiz cometer uma falta mesquinha. Demais, no seu «Crpdo», o poeta decla rava, elle próprio, não compre orider senão uma sorte de adul- terio: o que anda do cabeça alta como «|ue desafiando a lei e a sociedade. Tomando, pais o Credo do amor por guia a jo- veu mulher evadiuse do jardim- zinho de Auteuil e so ibi atirar nos braços do sou poeta: —Não posso mais viver com aquello homem '. Leva-mo. Nestes cazo*-, o marido chama se sempre aquelle liomem, em , bora soja horticultor. Amanri tevo um momento dc estupefação. Como diabo ima- jinar que uma croata rinha de trinta, anos iria tomar a 'oriò um po.íini de amor e seguil-o ao pi-, da letra ? No entanto, fez contra a vontade, bom coraçã >; ecorao em seu jardim de Auteuil tão bom abrigado.; a dama so ha- via conservada frnaóa o bonita, levou a sem rosmungar. Os primeiros dias foram.en eiintadoros. Temiam as perse- guiçõis do marido. Foi necessa rio esconderem se sob nomes supostos, trocar dc hotel, liabi tar ijeiii bairros invcroziniols. A tarde saiam furtivamento., faziam passeios sentimontaes ao lonje das fortilicaçõts. Oh ! o poder d.i romanesco. Quanto mais cila tinha medo, mais pre- cauç-õis oram precizás «stores», oortlnas baixadas, mais o seu poeta lho parecia' grande. A' noito, abriam a janelinlia do sou quarto, e olhando as es trotas por cima dos turbilhõis de fumo do caminho de forro vizinho, cila fazia-lhe dizer e repetir a sua tirada: No amor eu creio como acre- dito em Deus ! Oh ! como era bom !... Desgraçadamente, porem, isto não durou muito. O marido dei- xou os tranqüilos, Que querem ? Era filozofof«'/i(tíHfi homem. Uma vez partida,sua mulher, fechara ii portinhola verde do seu õazis e voltara pacatamente a cuidar das rozas, pensando cora ale- gria, que estas, ao menos, pre zas ao solo pelas raizes longas, não so poderiam ir de sua casa. Os nossos apaixonados, então, voltaram a Pariz, e, dc repente, pa.»., haviam trocado o seu poeta, A fuga, os temores do serem sur- proendidós-, as alertas continuas todas estas ooizas que lhe ali- montavam a paixão, não mais existindo, cllu comoç.ou a com- proender, a vor claro. De resto, a cada instante, ia cazinha cheia do pequenos detalhes burguezes o homem com quem vivia dava inolhor a conhecer. (A seguir). Âlphonse Daudet. MM MIL!T.VltKS Quartel Gonoral Serviço para o dia l) lãs tara Olvntho. A do dia o amanuense Delegacia Fiscal bateria Foram concedidos os seguin- tes credidòs: de l:000300.) para pagamento das I apólices sortea- das pertencentes ao Banco Hi- , potecariò c Comercial do Mara- Independente ; nhão; de 2Q0Í.OO0para pagamen- dará as guardas da Delegacia Fiscal. Uniforme 3." Alfândega e Serviço para o 11 Estará do dia o amanuense .lonas. A 2' bateria dará as guardas da fiscal o Alfândega.' Uniforme :V —O sr. ministro dn determinou a perman 6- pelotão de estafotas e radores e o 3* de enjenharia nes-1 ta guarnição o o 4* desta arma \ em Terozlria. —A transferencia do l*tenon- to Raul Castão Pereira de An- drade é para a 1* companhia de metralhadoras e não para caçadores! como publicou lotlin ir l?.0dc corrente auo. to da gratificação do 2" Cricritu- rario «la alfândega, Solon P. Coelho de Souza pela comissão que fez a cidade de Parnahiba; do 3:2125-100 para ocorrer ao pagamento dos reformados do exercito, tenentes 1'edro Josó Pinto,Januário .iosé Serra Lima, .rada Miguel Autonio Silva," independente! ,;(,:ll,.1 mirú(i\ Autonio da ' Delegacia;*'"1 I —Pode ser procurado na de- I legacia liscal o titulo da pensio- guerra' nista do montepio da fazenda. ucia do! d. Cândida Roz i Pereira Lima, expio-; viuva do fliel do armazém d'al- 1 fandega Euclidès R. Lourido Lima. —Mandou-se entregar ao se- nador Joaquim Ribeiro Ooncal- ves a quantia de 1:7055000, en- trègue nòtezòuro nacional pelo a de I marechal Pires Ferreira. o bo- —Segunda-feira, oitavo dia 15 de junho do util, serão pagos as pensionistas do M. pio dos servidores do I Eslado. ROUQUIDÃO 9 Bromil Filo branco lizo muito largo lsò ua -NOTRE DAME-. Os mortos j m tt pa, Por telegrama particular, sa- j Conforme noticiamos, foi hon- bemos haver falecido hontem, j 0 gr. José Gomes Murta, íilho, no Porto, o sr. Antônio Feliciano j nivo (ic sincera manifestação de do Oliveira, cunhado do nosso' api-oço, devido a passajem do ami"-o José Feliciano Moreira -gQ\, aniversário nalalicio. dc Souza.': A's 7 horas da noite, os tele- Aos seus parentes e amigos j o-nifistas reunidos, foram a sua os nossos pezames.! rezidencia, discursando por essa I oeazião o tclegraflsta Mendes dos Reis que saudou o aniversa- riante e ofereceu-lhe em nome dos sons colegas um rico relojio de ouro, com uma cadeia e uma medalha oràvejada de brilhan- tos, Em lijeiras, mas expressivas palavras, agradeceu a manifes- tação o dr. José Murta, lilho do homenajeado._ . Em seguida organizou-se inti- mo saráu dansante, que durou até alta madrugada. Notas c fatos Por telegrama particular, sa- bemos que foi aprovador no ulti- mo ano do curso ciência juridi- ' cas e sociais, com distinção o 1 nosso conterrâneo Armando I Vieira da Silva. Sucumbiu hoje pela manhan, o sr João Antônio de Carvalho, filho do sr. João Damasceno de Carvalho. O finado deixa viuva. O sou enterrámento realizar- se á amanhan, saindo o feretro da rua AlVonso Penna n. 58._ Aos seus parentes e amigos, as nossas condolências. Constipações, tosses e deliili- dade geral—cura rápida com o Vinho' Crczotado do farmacim- tico-Quimico João da Silva Sil- veira. fêublicaçõis se Brevemente seríi exposto á areceu á joven mulher que lhe jvontlil nesta capital, o livro Elementos de Aritmética em se- ries indutivas, do ilustre pro- fessor Joaquim Santos. Essa importante obra, que está sendo composta e impressa na seção tipográfica do «Diário», tom cerca de 290 pajihas. Essa aritmética ó dividida em 8 scçõis, compreendendo o es- tudo dezenvolvido das opera- çõis aritméticas", fraçõis or- dinarias e decimais, sistema me- tricô decimal, método «redução A unidade», avaliaçõis de raoe- das, regra de mistura, etc E' um trabalho de fôlego, em que todas as questõis arit- meticas são esplanadas e expli cadas de tal forma que os alu- nos facilmente compreenderão as questõis. Provai velmente, será a aritme- tica do professor Santos exposta A venda no dia 24 do corrente. Tosse «? * * Bromil As sociedades T^sthrna? \ Bromil 1)1» Foram prezos hontem, os in- dividuos Manoel Paulo da Con ceição, Anizio Raimundo de Ma- galhães, Raimundo Almeida, Oetaviano Estevam Mendes,Cas- siano Raimundo Pereira e Sir- gio Manoel Lopes todos por om- briaguez e distúrbios. | —0 cego José João de Deus, deu queixa á policia, contra I João de Moraes, por este ter de- iflorado. sua filha Maria José 1 Souza de Deus. —Continua o inquérito sobre o defloramento de Laurentina (iomes Machado. Foram ouvidas .13 testemu- nhas José de Calazans Cerquei- ra, Luiz Luzo da Cunha, Olau dio Vitorhp do Nasoimento.Faus- tina dos Santos Vilarinho, Dul- cinea Raimundo da Cunha e Raimundo Ennes Peçeira, Reunem-se amanhan, A rua de S. João iv 89, os membros da Sociedade Humanitária Io de Janeiro. —Finaliza amanhan, o prazo para o pagamento das quotas relativas ao falecimento do eo- cio Gervazio Antonio Ferreira, da União Mutua dos Emprega- dos Municipais. —Termina amanhan o prazo para o pagamento das contri- buiçõis dos sócios falecidos, Ra- fael" M. Alves, Clementina A. Pereira e Antônio M. Furtado, da Sociedade Funerária 6 de Janeiro. Cartõis a fantazias para mo ças, ultima novidade, no DIÁRIO DO MARANHaO. «lElixir do Nogueira» do far- maceutico SILVEIRA.éo rejene- rador da humanidade. PELO TEATRO Por motivo de força maior, nSo se estreará hoje, no teatro S. Luiz, a troupe que ha dias se acha entre nós. Colleção. dc fazendas lindissi- mas em seda,, lit, linho, algodão n,a NOTRE DAME. plantão Estará de plantão hoje a noite a farmácia de Carvalho & C", á rua do Nazareth* Amanhan estarão durante o dia as dos srs. Francisco de Mel- le Ankieta, á praça Jo3o Us- boa, A. Pires da Fonseca, & rua do Sol e a de Fernando Pereira da Silva, á rua Affonso Penna e a noite á de João Victal de Mat- tos & Irmão, ao beco do Quetr» Costa.

Am iirjiii*inifj f) CftEl D» ü» ÈÉRESiPREDÍJ-LDO NORTEmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1911_11545.pdf · Posta da Conceição Revestiram-se de grande im-pononcia o.s atos

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iAno XLII S. Luifc-Sabíitlo, 1. do dezembro de 1911 Numero 11545

TelegramasSERVIÇO ESPECIAL

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Diário do l&2aran.i.U1,1 ter» íon

Rio, 9

Houve uma reunião no Òntctna qual tomaram parte oFonseca Hermes, leaderúa mnio-ria da câmara, o prezidente darepublica o'diretores do partidorepublicano conservador;

O iiinrochul llerhics, tle açor-docoiii os ministros; rozolveumanter a atitude do máximoapoio no dr. Estaciá Coimbia,governador dc Pernambuco, ex-pedindo oi-dens ao general Carlus Pinto pura o restabelccimen-to da ordein na(|uclle Estudo.

sr,

Seguiu hautem, para o Uecilepgeneral Dantas BarretOj tendoumbotaforiícoricòrridissimb.

Nu reuni-lo «|ue houve no Cattete, o dr. Cedro dc Toledo dc-clarou reprovar qualquer tenta-tiva contra a autonomia do Es-ttidn dí S. Paulo, entendendoque a luta tlcve ser travada nasurnas.

Dizem de S. Paulo que, inter-pelado a propozitoda atitude dodr. Pedro do Toledo, o sr. lia-faci Sampaio, membro da corais-são executiva do partido repu-blicano conservador, declarouque elle e o sr. Villaboim, doacordo com o pensamento dnatual ministro da agricultura,siio francamente contrários affitervençiío, porque seria absur-do qi;!.' professores de direitoacordassem com os atentados ;'iautonomia dos Estados, acrescontando que é absurda a hip.o-teze da intorvenção. pois o par-tido répiiblicsinq conservadornãu se poderia manter no poder Ma não ser com o auxilio do nu-uicrozas forças do exercito.

Entende que em 5. Paulo exia-te uma oligarquia mas esta tomfeito a g.*andeza e progresso doEstado.

vido a uma carta do marechalHormos, o gonoral Carlos Pintoentregou novamente o patrulha-mento da cidade A policia quoera apupada por supostos popti-lares <• quo o dr. Estacio, uflmdc evitar (.fuzilo do sangue, so-licitou a intervenção, rocebeniloilias depois uma carta do muro-chal Hermes, propondo-lhc aarbi trajem, respondendo «pieaceitaria somente para restabo-lecer a paz, licando assentadoque. se os árbitros anulassem opleito, os dois candidatos do-zistlrláiu das suas Isandidiituras.

Pergunta-se. na. questilo prezi-dcncial, o marechal Hormosaçoitaria a arbltrajem, e dissoque o general Dantas nilo podeser o governador «le Pernambu-co porque nilo foi eleito o nomrezidiu oito anos no Estado.

Acrescentou «pie o prezidentedaropublicu mantém em Per-nambuco nma guarnição apaixo-da que implantou naquella ter-ra o torrou e a anarquia, alim deimpedir a reunião do congressoapurador.

O sonador Roza e Silva terml-nou o seu discurso, dizendo quenão ambiciona a pozição de go-vernador e que vai renunciar asua cadeira de senador, queren-do unicamente que a federaçãollque salva.

I5Gl«m, ..Chegou o deputado Justiniano

Serpa, que foi recebido pelo go-vernador c amigos,

Chegou o novo cônsul portu*guez:aqui, .Iosé Theodoro Dias.

E' esperado a 11 do corrente,o cruzador portuguez «Republi-ca» cpie ser» recebida festiva*mente.

EaJasMOir'

Am iirjiii*inifjPosta da Conceição

Revestiram-se de grande im-pononcia o.s atos rclijiozos ceie-brados liontem,na ogrojn da Con•ceição, em honra da padroeira dafreguezia.

As missas foram assistidas pormuitas devotas, havendo grandenumero de eomunhõis.

A missa solene, que começouas 10 lioras, compareceram asprincipaes familias niaruiihonsese muitos fieis, estandoo tòuiplolitoralmente cheio.

A proci são, realizada á tardo,teve um acompanhamento extra-ordinário,

—Hojo, A noito, haverá atorelijiozo o tocara no largo amusica dii Policia.

—São estes os juizes escolhi-dos para a festa de 1912.

.Juízas: d. d. Aureliana Co-queiro Domingues da Silva, .Io-anna Machado Junqueira, MariaElisa Junqueira SaiitoV.Cai. li iade Carvalho l.crniz, Julia lhvyMurta Neves, Nizetli Ribas Va-lonte. Sebastiana Junqueira Diase Juizes: .Iosé Ribeiro do Ama-ral, Deocleció Rabello, AnthcroNovaes e Joaquim Francisco dosSantos.

—Rezam sc missas, amanhan:ás I lioras da madrugada, nasegrejas do Carmo e S. Antonio;ás 7 horas; na Catedral e SantaCaza; fis 8, no Carmo, Catedral,S. João, S Antônio, S. José dasLaranjeiras o S. Pantaleão e ás,i horas, na Conceição,

—Celebra-se missa sognnda-foira, ás ti 1|2 horas da manhan,na egreja deS. Antinio.poralmadc Maria Leòpoldina CalvacanteLemos, ÜO dia do seu faleci-monto.

f) CftEl D» ü» yiDA JSOCLVI,Fazem anos:

Lisboa, 8Enfermouachado. - o dr. Bernardino

Foi aceita avernador civil

demissão dodo Porto.

Cartõis de vizita,DO MARANHÃO.

no DIÁRIO

í)i

.um trem entre'oml.nl e Saúda-manobra errada

Terminou o curso do direito,o si*. Emanoel Sodré, lilho doda*. Lauro Sodré.

Na câmara, o sr. José Carlosde Carvalho leu um seu dis-curso que pronunciou no gover-no do marechal Floriano Peixo-to, salientando o perigo dos en-grossâdores, aplicando o concei-to ao marechal Hermes da Fon-seca a quem disse apoiava, pon-do o porem de sobreavizo contraaquelle mal.

O marechal Argollo dosmen-tiu que tivesse pedido reforma edemissão do cargo de ministrodo Supremo Tribunal Militar.

O Supremo Tribunal Militar,apóz seis horas de sessão secreta,anulou por unanimidade de vo-tos, o processo Marques da Ro-cha devido irregularidades, des-de o conselho de investigação.

Descarrimouas ostaçõis dc 1.des, devido ado desvio.

O chaveiro licou ferido, sendoprezos o maquinista, 1'ogist-a eguarda chaves.

Continua o julgamento dosconspiradores, sendo absolvidoAntonio Mathous, prezo em Cha-ves, por suspeito de contribuirpara os acontecimentos quo alise deram por oeazião da invazãodc Paiva Couceiro.

O senado olejeu o sr. AlfredoMagalhães, para o cargo de go-vernador de Moçambique.

A Associação Comercial examinou o projeto do tratado decomercio com o Brazil, salien-tando o aumento assustador daemigração portugueza.

Foi novamonte prezo o padreCoelho Silva.

iversoisFuncionou hontem. o cinema

S. l.uiz', exibindo, entre outrasboas (ilas, a imp n*tanto fita, «Otemplo de vesla», cauxuidofranco sucesso:

Hoje, esse cinema trabalhará,exibindo duas boas comédias e,en repfise, o sunluozo film <Arival de Richelieii.

Amanhan, funcionará essac;iza de diversõis, com ótimoprograma; realizando á tarde,uma matinée para a gurizada,

—No «Olinda» chegarão aesta capital, vindas da Delem,as irmans Vidigais priinorozasduotistas, quo naquella capitaltem cauzado grande sucesso,

Essas ótimas artistas foramcontratadas pelos proprietáriosdo cinema S. Liiz, onde vêmlazer uma têmpora ila.

E' o caso de felicitarmos oshabituées dessa esplendida. _ oconceituada caza de divcrsõis-

No senado, o dr. Roza e, Silva,em um longo discurso, tratou dapolitica de Pernambuco, dizen-do que a sua alma de pernam-bacano e brazileiro está imersacm profunda dor, porquo sentena sua terra o horror d ditadu-ra; que ali, os congressistas, jor-iialistas o familias, não gozammais da liberdade, dominandoo terror do banditismo, pois oscaudilhos contam com o apoiodas forças do exercito que co-metem dezordens e violências.

Diss- que o dr. Estacio Coim-bri, governador, tem procedidoco a tolerância o moderação,se.ndo os governistíis oprimidos,uun Io poróin um exemplo nòbi-¦ de òivisiu ; qih. -.is canííacciris e díiaordtsiròs surjiraincnm a -àndirGatui... do generalDantas Barreto; que as dezordens eiri Pernambuco firam ini-cuidas pelas pi'aças do exercito,disfarçadas em populares, con-fiando os governistas no maré-dial Hermes da Fonseca quo ga-rantiu que a força federal nãomterviria no pleito mas que assuas ordens não foram cumpri-1das.

Disse que, quando o marechalPrezidente chamou ao Rio osoficiais mais exaltados, o gene-•'•-i Carlos Pinto, melindrado,pediu demissão dn cargo dejuspdtor, instistindo o preziden-te da republica para que ficasseno cargo,renovando então áqucl-le general a combinação das me-didas para o restabelecimento daordem, conforme determinara o-n--reclial Hermes do acordo com

. *-* dr. Estacio Coimbra; que de-

Foram enviadas forçasMoçambique e Macau,

para

A renuncia do bispo de Coim-bra desgostou os habitantes queconsideravam esse apóstolo comoo protetor da cidado.

A câmara mandou suspenderos vencimentos do sr. BatalhaReis que recebia desde amo-narquia, devendo restituir asquantias quo recebeu ilegalmen-te, visto ter sido nomeado ministro em Hayà e depois em Ilo-ma, não tendo entretanto dei-xado Lisboa, recebendo os or-denados e gratificaçõis do cargode ministro.

Interpelado a esse respeito,na câmara, exibiu um cheque,restituindo as quantias indevi-damente recebidas.

Lindos cartõis a fantazia paracumprimento do anos e par-ticipaçi3is do cazamentos, noDIÁRIO DO MARANHaO.

OS CORREIOSEsta repartição expedirá ma-

Ias amanhan, por estateta, parao Icatü, Morros, Ponte Nova,Brejo, Burity, Santa Quiteria eCurralinho, fechando o expedi-ente ás 9 horas da manhan, epolo «Manaus» para os porto3do norte, fechando as malas aomeio dia.

—E' convidado a comparecerna expedição do malas destarepartição; o remetente dumacarta para Pio Fernandes Ma-chado da Silva,

Coqueluche? Hw*m.j

As escolasRczultado IInal das sabatinas

gerais da Escola do sexo masc.u-lino da vila de Cururupú.

Quarto ano -Antônio JoaquimLoureiro, 10; José Carvalho, !);Philippe PorfiriodaSilva,7.

Terceiro ano—Raimundo Jo-sé Fernandes, Euclidos B.ardosaMoreira e Nemours Jorge, 10;José Pires Sétimo e Cláudio Sil-va, 9; Acrisio de Araujo Santose Clodomir Almeida Coimbra, 8Paulo do Espirito Santo Tava-res e Antonio Martins Pires, 7;Thomaz Monteiro Tavares, (i.

Segundo ano—Ubaldo DôdeOliveira, João Gaspar Picanço,rfúiz de França Ferreira, Raimundo Nonato do Abreu o Libe-ralino Pinto de Miranda, 10; Jo-sé Ribeiro Viegas, Cláudio Seve-riano Oliveira, Innocencio Moreira Ferreira o Francisco Cunha9; José de Riba-mar Rabello, 8;Boaventura Rios, Agenor doCarvalho Prado e José QuintinoFerreira, 7; Clodoaldo Goularto, |Pedro da Silva Rios, MaurícioCmto, Gumercino de Almeida,Benedicto Coimbra, Josó Belémdo Souza e Firmino Castro 6.

Primeiro ano —Manool de Ara-ujo Santos e Primo Reis, 10; An-tenor Reis, Benedicto Miranda,Bruno Couto, Antonio MafaldoQuadros, José Marques Ferraz,Jamil Gedeon, Baldoino da Sil-va Neri, BornardinoiColombadoTavares e José Nazareth Pereira9; Juvencio Salgado, José Pe-reira, Quirino Pereira o CleperDiniz, 8; Flavio Pereira, Janua-rio Pereira e Obed Farias, 7;João de Paula Gomes, JoaquimFirmino Bastos e Leovegildo' Tavares da Silva, 6,

Sempro sonhara em ser mulher de. um poeta !... -Mas o im-plaeavel destino, om lugar daexistência febril o romanescaque ella ambicionava, arranjou-lho uma pequena felicidadetranquilla cazando-a com umrico rendeiro de Auteuil, dócile amável, um pouco do maisidozo, o que sô tinha uin paixão—aliás inofensiva c descansada

-a horticultura.O bom homem passava o seu

tempo, de rogudor na mão acuidar, a molhar, unia magníficacoleção de rozeiras, aquecendoas estufas, rociando as corbelhas;p, certamente, os senhores con-virão que do ideais, isto não oralá uni pasto suHciento,

Comliido durante dez anos, asua vida manteve se direita ouniformo como as aléas linamcn-to arciadas do jardim dc seu ma-rido, e ella, de passos contados,seguia-a escutando com rezigna-do nbbfrccimonto o barulho se-co e irritante das lozouras sem-pre em movi inenlo, ou a chuvamonótona, infinita, de rubandomaçans c regadores sobre asplantas espessas.

Este íuribundo horticultor ali-inentava para com a mulher asmesmas atonçõis meticulozasque possuía ao tratar das llores.No seu salão coberto de «bouquets-, media o frio ou, o calortemendo para ella tanto as ne-vada de abril quanto as soalhci-ras de março. E, como ostaslplantas dc caixa quo se tira e>õi-so cm épocas determinadas,

fazia-a viver inctodicainontc,com os olhos lixados no barome-troou nas vnrlaçois da lua.

Ella conservou-se assim muitotemdo, preza entro os quatromuros do jardim conjugai, ino-cento como uma clem-ititc, mascora idéas de outros jardins me-nos burguezes, onde as hervasseriam mais altas dc que arvo-res, onile as rozeiras esticariamtodos os seus galhos de lloresfantásticas, desconhecidas, emliberdade, soli nm sol mais quon-ge'. Deslos jardins só so os en-lontra cm livros dc poetas. Porisso lia muitos verso.?, escondida do horticultor, que nã" co-uhecia, elle, senão ditos de al-manaque;Quando chove cm Sto. Merarde,Chove onze dias mais tarde.

Sem escolher, guloz.-iiueiite, ainfeliz devoraria os peiores poe-mas contanto que ai achasse ri-mas do «amor» e de «.paixão--.Depois, com o livro fechado, píis-sava horas a sonhar, suspirando:«Eis ai o marido quo eu quo-ria!»,

Tudo isto, provavelmente, haveria ficado no estado vago deasplraç-Ois, so no momento dostrinta anos, qno ó a idade doei-ziva para as virtudes das mu-Iberos como o meio dia é a horadeciziva para a .'beleza do tempoe irrezistivel Amaury não sohouvesse achado sobro o seu ca-minho,

Amaury era um poeta de sa-lão, um destes exaltados da ca-zaea o luvas «gris perle», quevão entre dez horas e meia noite narrara sociodado os seus ex-tasos de amor melancolicamente apoiado nas chaminés, sob amorna claridade dos lustres, omquanto as mulheres, em «toilet-te» de baile, escutam, formadasem circulo, por detráz dos le-quês.

Esto aqui podia passar ppfoideal, no gênero. Cabeça altivae sonhadora, o olho cavo, t<izmacilonta. Ponteava-se á russa eseempastava do pomada hunga-ra. Era um desses dezesperadosda vida—como as senhoras gos-tara—sempre vestidos á ultimamoda, um lírico resfriado emque a dezordem da inspiraçãonota-se somente polo nó um tan-to frouxo da gravata, neglijon-temente atado. Também ó mui-to precizo ver o sucesso quando,de sua voz estridente, elle recitava uma tirada do seu poema,o «Credo do Amor», que temina por esto verso espantozo:

No amor eu creio como acredi-to em Deus!

Notom quo eu su;->onlio estecaturra capaz do se importartanto com Deus como com oresto; mas as mulheres nãoolhavam isto de tão porto. Prendtam-áe facilmente pelo visgodas palavras e cada vez que A-maúry dizia o «Credo do amor»,viam-se cm torno do salão filei-ras de biquinhos roseos abrirem-se para aquella isca fácil do sen-timento. Pensem bem ! Um poeta de tão lindos bigodes que crêem Deus...

•A mulher do rende.lr,o, nSo rc-aist.ii. Em três sessSisfoi ven-

Hoje—a menina Aldeuora Cu-torres, lilha do sr. CicniiuianoGuterres.

—o joven Manool CarvalhoPinto,, filho'do sr. capitão Manacl Lopes Pinto.

—o sr. Raimundo Corvoira,digno primeiro escriturario daDelegacia Fisci'.

—a gentil senhorila AnuitaFonseca.

—Ainanhan —n menina ObviaCoelho de Queiroz.—a menina Laura llarros Voras,

—o nosso amigo Molohladqsda Conceição Prado, comerciamie da nossa praça.

Parabéns.

ÈÉRESiPREDÍJ-LDO NORTE(50:0008

a.000:0008Capital inicial RsCapital progressivo Ks...

& SÉDE (PROVISÓRIA): REA AFFONSO !'ENNA,»9 í|:

(Armazéns dos srs. Lisboa, Machado & C*)Além de construir, comprar, vender,alugar,arrendar

e administrar prédios, adiantar dinheiros por conta derecebimentos de alugueis e para occorrer ás despesascomo pagamento dc concertos; décimas, foros etc, organizar,projetos e orçamentos, levantar plantas,—mantém a Era-presa um sorteio mensal de uma casaRs. de IOiOOOSOOO(dez contos de réisi, edificada dentrou o lora do perirae-tro da cidade. CIO—20

peça hoje o pegulamento ]

cida. Somente como havia nofundo daquella natureza olejiacaalguma coiza dn honesto o deorgulhozo, nilo quiz cometeruma falta mesquinha. Demais,no seu «Crpdo», o poeta declarava, elle próprio, não compreorider senão uma sorte de adul-terio: o que anda do cabeça altacomo «|ue desafiando a lei e asociedade. Tomando, pais oCredo do amor por guia a jo-veu mulher evadiuse do jardim-zinho de Auteuil e so ibi atirarnos braços do sou poeta:

—Não posso mais viver comaquello homem '. Leva-mo.

Nestes cazo*-, o marido chamase sempre aquelle liomem, em

, bora soja horticultor.Amanri tevo um momento dc

estupefação. Como diabo ima-jinar que uma croata rinha detrinta, anos iria tomar a 'oriòum po.íini de amor e seguil-o aopi-, da letra ? No entanto, fezcontra a vontade, bom coraçã >;ecorao em seu jardim de Auteuiltão bom abrigado.; a dama so ha-via conservada frnaóa o bonita,levou a sem rosmungar.

Os primeiros dias foram.eneiintadoros. Temiam as perse-guiçõis do marido. Foi necessario esconderem se sob nomessupostos, trocar dc hotel, liabitar ijeiii bairros invcroziniols.A • tarde saiam furtivamento.,faziam passeios sentimontaes aolonje das fortilicaçõts. Oh ! opoder d.i romanesco. Quantomais cila tinha medo, mais pre-cauç-õis oram precizás «stores»,oortlnas baixadas, mais o seupoeta lho parecia' grande.

A' noito, abriam a janelinliado sou quarto, e olhando as estrotas por cima dos turbilhõisde fumo do caminho de forrovizinho, cila fazia-lhe dizer erepetir a sua tirada:

No amor eu creio como acre-dito em Deus !

Oh ! como era bom !...Desgraçadamente, porem, isto

não durou muito. O marido dei-xou os tranqüilos, Que querem ?Era filozofof«'/i(tíHfi homem. Umavez partida,sua mulher, fecharaii portinhola verde do seu õazise voltara pacatamente a cuidardas rozas, pensando cora ale-gria, que estas, ao menos, prezas ao solo pelas raizes longas,não so poderiam ir de sua casa.

Os nossos apaixonados, então,voltaram a Pariz, e, dc repente,pa.» .,haviam trocado o seu poeta, Afuga, os temores do serem sur-proendidós-, as alertas continuastodas estas ooizas que lhe ali-montavam a paixão, não maisexistindo, cllu comoç.ou a com-proender, a vor claro. De resto,a cada instante, ia cazinha cheiado pequenos detalhes burguezeso homem com quem viviadava inolhor a conhecer.

(A seguir).Âlphonse Daudet.

MM MIL!T.VltKSQuartel Gonoral

Serviço para o dia l)lãs tara

Olvntho.A 2»

do dia o amanuense

Delegacia Fiscal

bateria

Foram concedidos os seguin-tes credidòs: de l:000300.) parapagamento das I apólices sortea-das pertencentes ao Banco Hi-

, potecariò c Comercial do Mara-Independente ; nhão; de 2Q0Í.OO0para pagamen-

dará as guardas daDelegacia Fiscal.

Uniforme 3."

Alfândega e

Serviço para o 11Estará do dia o amanuense

.lonas.A 2' bateria

dará as guardas dafiscal o Alfândega.'

Uniforme :V—O sr. ministro dn

determinou a perman6- pelotão de estafotas eradores e o 3* de enjenharia nes-1ta guarnição o o 4* desta arma \em Terozlria.

—A transferencia do l*tenon-to Raul Castão Pereira de An-drade é para a 1* companhia demetralhadoras e não paracaçadores! como publicoulotlin ir l?.0dccorrente auo.

to da gratificação do 2" Cricritu-rario «la alfândega, Solon P.Coelho de Souza pela comissãoque fez a cidade de Parnahiba;do 3:2125-100 para ocorrer aopagamento dos reformados doexercito, tenentes 1'edro JosóPinto,Januário .iosé Serra Lima,

.rada Miguel AutonioSilva,"

independente! ,;(,:ll,.1 mirú(i\ Autonio da' Delegacia;*'"1I —Pode ser procurado na de-I legacia liscal o titulo da pensio-

guerra' nista do montepio da fazenda.ucia do! d. Cândida Roz i Pereira Lima,

expio-; viuva do fliel do armazém d'al-1 fandega Euclidès R. LouridoLima.

—Mandou-se entregar ao se-nador Joaquim Ribeiro Ooncal-ves a quantia de 1:7055000, en-trègue nòtezòuro nacional pelo

a de I marechal Pires Ferreira.o bo- —Segunda-feira, oitavo dia

15 de junho do util, serão pagos as pensionistasdo M. pio dos servidores do

I Eslado.

ROUQUIDÃO 9 Bromil Filo branco lizo muito largolsò ua -NOTRE DAME-.

Os mortos j m tt pa,Por telegrama particular, sa- j Conforme noticiamos, foi hon-

bemos haver falecido hontem, j lü 0 gr. José Gomes Murta, íilho,no Porto, o sr. Antônio Feliciano j nivo (ic sincera manifestação dedo Oliveira, cunhado do nosso' api-oço, devido a passajem doami"-o José Feliciano Moreira -gQ\, aniversário nalalicio.dc Souza. ': A's 7 horas da noite, os tele-

Aos seus parentes e amigos j o-nifistas reunidos, foram a suaos nossos pezames. ! rezidencia, discursando por essa

I oeazião o tclegraflsta Mendesdos Reis que saudou o aniversa-riante e ofereceu-lhe em nomedos sons colegas um rico relojiode ouro, com uma cadeia e umamedalha oràvejada de brilhan-tos,

Em lijeiras, mas expressivaspalavras, agradeceu a manifes-tação o dr. José Murta, lilho dohomenajeado. _ .

Em seguida organizou-se inti-mo saráu dansante, que durouaté alta madrugada.

Notas c fatosPor telegrama particular, sa-

bemos que foi aprovador no ulti-mo ano do curso ciência juridi-' cas e sociais, com distinção o

1 nosso conterrâneo ArmandoI Vieira da Silva.

Sucumbiu hoje pela manhan,o sr João Antônio de Carvalho,filho do sr. João Damasceno deCarvalho.

O finado deixa viuva.O sou enterrámento realizar-

se á amanhan, saindo o feretroda rua AlVonso Penna n. 58._

Aos seus parentes e amigos,as nossas condolências.

Constipações, tosses e deliili-dade geral—cura rápida com oVinho' Crczotado do farmacim-tico-Quimico João da Silva Sil-veira.

fêublicaçõis

se

Brevemente seríi exposto áareceu á joven mulher que lhe jvontlil nesta capital, o livro

Elementos de Aritmética em se-ries indutivas, do ilustre pro-fessor Joaquim Santos.

Essa importante obra, queestá sendo composta e impressana seção tipográfica do «Diário»,tom cerca de 290 pajihas.

Essa aritmética ó dividida em8 scçõis, compreendendo o es-tudo dezenvolvido das opera-çõis aritméticas", fraçõis or-dinarias e decimais, sistema me-tricô decimal, método «reduçãoA unidade», avaliaçõis de raoe-das, regra de mistura, etc

E' um trabalho de fôlego,em que todas as questõis arit-meticas são esplanadas e explicadas de tal forma que os alu-nos facilmente compreenderãoas questõis.

Provai velmente, será a aritme-tica do professor Santos expostaA venda no dia 24 do corrente.

Tosse «? * * Bromil

As sociedades

T^sthrna? \ Bromil

1)1»Foram prezos hontem, os in-

dividuos Manoel Paulo da Conceição, Anizio Raimundo de Ma-galhães, Raimundo Almeida,Oetaviano Estevam Mendes,Cas-siano Raimundo Pereira e Sir-gio Manoel Lopes todos por om-briaguez e distúrbios.

| —0 cego José João de Deus,deu queixa á policia, contra

I João de Moraes, por este ter de-iflorado. sua filha Maria José1 Souza de Deus.

—Continua o inquérito sobreo defloramento de Laurentina(iomes Machado.

Foram ouvidas .13 testemu-nhas José de Calazans Cerquei-ra, Luiz Luzo da Cunha, Olaudio Vitorhp do Nasoimento.Faus-tina dos Santos Vilarinho, Dul-cinea Raimundo da Cunha eRaimundo Ennes Peçeira,

Reunem-se amanhan, A rua deS. João iv 89, os membros daSociedade Humanitária Io deJaneiro.

—Finaliza amanhan, o prazopara o pagamento das quotasrelativas ao falecimento do eo-cio Gervazio Antonio Ferreira,da União Mutua dos Emprega-dos Municipais.

—Termina amanhan o prazopara o pagamento das contri-buiçõis dos sócios falecidos, Ra-fael" M. Alves, Clementina A.Pereira e Antônio M. Furtado,da Sociedade Funerária 6 deJaneiro.

Cartõis a fantazias para moças, ultima novidade, no DIÁRIODO MARANHaO.

«lElixir do Nogueira» do far-maceutico SILVEIRA.éo rejene-rador da humanidade.

PELO TEATROPor motivo de força maior,

nSo se estreará hoje, no teatroS. Luiz, a troupe que ha dias seacha entre nós.

Colleção. dc fazendas lindissi-mas em seda,, lit, linho, algodãon,a NOTRE DAME.

plantãoEstará de plantão hoje a noite

a farmácia de Carvalho & C", árua do Nazareth*

Amanhan estarão durante odia as dos srs. Francisco de Mel-le Ankieta, á praça Jo3o Us-boa, A. Pires da Fonseca, & ruado Sol e a de Fernando Pereirada Silva, á rua Affonso Penna ea noite á de João Victal de Mat-tos & Irmão, ao beco do Quetr»Costa.

Diário do Maranhão

Diarií Jq tantaORQ.\0;iMI'AKCIAI.

Fundado, em 180»

Por José Maria Corroía de FriasProortadado do uma

emprezaUtu da palma nh. 1 e ll

K' o jornal inuin HtitlgO do Kstmlo.—Coutrata-se pubjloagllo da iiniin-

od pcloK mui» moilIcoH pro;oH.ASSINATURA

Tara a capitalpor ano 15SO0O

« lemeBtro 8SU0Ü. trimestre flíOOO

1'ara o interiorror ano KiSOOO

« nomestro 1IIJ000trimestre 8ÍO0Ü

Taritiu exteriorporanò 208)00

« semestre... ÍÜÍOOO« triujuiitre 8JU0O

Pagamonto adiantado

11 71í

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O \TELIER TIPOGRÁFICO

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1!)

-..-.-. -.-„-.-^..-.-^..7v-^.^v-.--N-.-.'V.'-V*W^.---.-.-^---*^*'-'"--*"V'-"-"*"**-/'J"-""

a do receber da liuropa, um completo soHimeriio de carloisn fanlaáia paru moças, papol para cartas, ultima no

vidadòi caixas com lino papel e cartão, próprios paraitno.s, carlõis do vizila para lipméns e senlioras, carlois para

lulo lindos carlõis a fanla/.ia para paíllcipaçõis do ca/a*mentos, batizados, nascimentos o cumprimentos de

anos o muitos outros arligos, os quaes vendem, já impressos, por

,(©^IWXOOXGO pirueço f-ê)Em preza do «Diário do Maranhão», O de novembro de

1911.

)lll

Loterias do Estadode S. Paulo

Agencia no Maranhãoologrnmmn «Ia 2-28 a pxtrao-çao, :i.'. N. I!) Extriiliiílnem 7 du Dezembro do 1911.40700 KO.OOO&000

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1004421 ÍÍOÍi3194344211059 VIO

30 Prêmios dé lOOflOGO

RELEMBRANDO.'.

K, o mosmo o sitio. O cajueiroagreste

onde eu brinquei, quando erpequenina,

ainda est:'t cio pé. Inda se inclinaa rolha sobro o lagóáznl celeste.

'"A I .j* j- r -^-_«^>-.'»^ "_*-^-w^y"V^r*_^^* -----•* '¦ - -'>*n^-~r* J^*^r^n-\ | f(-í).ll

ít comi

15' o mosmo o

Ainda

olor clã brizá pe-regrina...

x me3ma côr o campoveste.

Lamento que me peze o que mereste

a saudade dos tempos de menina.

Aqui onde eu corri com as companheiras

pequenas como cu et a, pranzeri-tejràs;

atrás das borboletas, ii tardiuha...

E' a mesma ainda a jovon Natu-reza!

Não é somente a mesma essatristeza...

—Nesse tempo tristezas eu nãotinha!...

lítisiiliti Sniitlortil.

Menino que aos 8'annos mo,cujó uso em n-ssoclima ó pre*começou a emmagrecer judicial ao estômago. Alem depo-rapidamente. | doroso remédio, o lodolino dc

.. Orli, approvado pela junla do1 Higiene, 6 um grande alimento

sustentando as forcas dos doentes,ibrtalecendo-os rapidamente. 0 lo-

Como mão verdadeira monte'.ãõiiiiq-ó'-empregado-para o Lin-agradecida por tor conseguido rátismo, Rachitismo, Anemia Es-depois de muito lompo e de crc*fulosa,á Tuborculose.Diar.rhe-

¦ itstio c repugnância

Atrazo no crescimento

Mares o riosVAPORES A ENTRAR

«Manaus», do sul a 10.Alagoas», do norte, a lt.«Bahia», do sul a lii«Olinda:*., do norte a L'0.

Vapores a sair«Barão de Grajalui*', para o

Mearim a 12 As (1 lioras da tarde-Brazil', para Caxias a 12 ás

ü horas da tarde.«Ipiranga-*, para Caxias e es-

cala, a 12 á meia noite."-.Vitoria», para Cajapió a 12 as

7 boras da manhã.«Vitoria» para o Pindaré a 13

ás 8 da manhã.

Sociedade Humanitária1' de Dezembro

SESSÃO EXTRAORDINÁRIATendo* me sido dirigido um

officio firmado por cincoentasócios, todos no gozo de seusdireitos sociaes, solicitando aconvocação de uma SessãoExtraordinária de AssemblésGeral para serem tomadasprovidencias sobre os factosoceorridos em a ultima Ses-são Ordinária realizada em 12de Novembro p. p-, Taco pelopresente, a necessária convo-cação para o dia 17 do corrente ás 4 lioras da tardo,visto a referida solicitação,estar em accorio com o queprecetua o art.22- 3- Par.¦1 • dos Estatutos que regemesta Sociedade.Maranhão, S de Dezembro de

1914João Alves do Santos

Presidente da Assemblea Geral680-6 seg.

ler lançado mão de muilosmeios, curar rneu fillio com oÍODOLINO DK OKU, venho!publicamente agradecer e cer-lificar qiift men filho Carlos,que ató aos 8 .nos linha sidouma criiiiça forte e sadia; r.oiheçou nessa edade a émina*grocer rapidamente, recusan*•Io alimentos com grande re-pugnáncia á comida a ponloile'vomitar muitas vezes de-pois (.U coméí. O s*.hi estadode pnemia e m-tgivza aos fez té-mer pela sua vida, pois cadavez ficava mais fraco, pallido,costas abanladas, cahindo ocabello dõsairránjos intestinaese outros symptomas de profun*dá anemia.

Experimentando sempre no-vos tratamentos chegamos aoÍODOLINO DE ORH que co-meçamos a dar sem confiançalal ern o numero dos outrosremédios que experimenta-mos sem resultado; porémdesta vez tivemos o immensoprazer de presenciar rápidose seguros eíleilos curativos,começando o menino a me-IhorAi* desde a primeira se-mana animando-se, adquiria*do expressão viva no olhar.alimentando-se com menasrepugnância; sahiu do estadode abatimeato em a_ti.fi estavaha tantos mezes e continuan-do a tomar o ÍODOLINO DEORH durante algum tempoestá perfeitamente curado esem nenhum vestígio da cre-anca magra,- doente e feia quepoi' espaço de alguns mezesnos fez temer por sua vida.

Além de bom appetite en-gordon bastante, estando no-vãmente no coll-gio do qualo afastara a terrivol anemia.

Autorizando e desejandoque se faça desta declaração amáxima publicidade confessome mais uma vez extremamenle grata ao ÍODOLINODE Q\\\l. —Leonor Rodri

gues Meirelles S Paulo 3 doDezembro de 1919.

As pessoas fracas, os doentedo peito, de escrofulas, os aue-micos, os convalescenles, as cã-ancas em geral, sobretudo ascrianças anêmicas, pallidas, ra-chilicas, devem lazer uso do lo-dolino do Orh, para recobrar asaudo, desenvolver e fortificar oorganismo. Logo nos primeirosdias sentirão os effeitos deste poaderoso remodio, muilo superiorao Oleo de Figado de Bacalhau,sem ter os inconvenientes do mes-

as, Mecçõcs pulmonares, etc.Vendo-se om todas as dro-

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ACESSROQUEEQEGESüRSr. João da Silva Silveira

Fiz uso por algum tempo, dovosso «Elixir de Nogueira, Salsa,Oàroõa e Gtiáiaco», para debellarvelha sifilis que me perseguiaha anos, cachei-me bom.

Realmente c uma preparaçãode grande merecimento e quetorna-vos muito saliente entreos farmacêuticos actuaes.

Conseguist.es não uma pana-c6a, mas de fato um verdadeiroportento para combater a sifi-lis e suas conseqüências, quetanto perseguem a humanidade.Não é meu fim endeusar vossapreparação, pois não vos co-nheço.

Esta carta vos dirijo esponta-neamente. Sempre detestei opatronato e a afilhadajem, ma-xime, quando os favorecidosnão têm jíts ti recompensa porintelijencia ou merecimento.

A César o que é de César.Sem outro assumpto, vosso

patrício e amigo.Antonio Prado Pereira.

Pelotas, 10 de Outudro de 1882

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rounttm\ Ml iò síilf

9 novembro de 1911

--POB-

LE OM TOLSTOI

i?

Passei assim dez anos,pouca pressa de me cazar

com. Le-

vava uma vida de japaz, masregrada c razoável a meus olhos—vida exquisita de que eu meorgulhava diante dos meus ami-gos requintados na devassidão.N3ô era um D. Juan; sem prazeres contra a natureza

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atios a viram satisfazer as presta-*ções em atrazo de seus empresti-iiios bypolhccaríos, a fim de evi-tar que a Direcção lance mão dosmeios prescriplos nos respsetivosestai utos.Maranhão, 3 de outubro de 1911João Victorlo de Oliveira Santo.

Director Secretario581—4." e sab.

JoséDomin-GUES DA SILVA, portuguez,está nestai cidade ha 3 an-nos e meio, sentio por variasvozes educado de febres e re*colhido r.o hospilüi.

No dia 1 de fevereiro docorrente, anno levou umagrande queda com uma cestacheia de pão, tendo como re-zultado ficar com os pulmõesinutilizados bem assim comovarias outras partes do corpo,não podendo mais por issotrabalhar.

Querendo ir para sua terravem por es'e meio pedir nosseus patrícios e ao povo ma-ranhense em geral uma eâmola para comprar a necessáriapassagem. 079 -2

PULSEIRA ~~

PERDIDAHontem, na procissão de N. S.

da Conceição, no trajeto daegre-jaatéaAua da Saude, perdeu-se uma pulseira de ouro, comdiversas teteias do mesmo me-tal.

Pede-se a pessoa que achou,o obséquio de entregar .á rua. daSaude n, 34, que será generoza-mente gratificada, 682—2

DIMBJíTitSLogo depois da sua deseober-

ta, a Lccitbiua foi empregadapara combater os pTienomeiiosda desnutrição que &obrevcm nocurso dos diabetes em diversosperíodos d'essas alleeões.

Dos trabalhos dos primeirosmédicos francezes sobre esteprodueto e dos commentariosque os accompanham, pode-seconcluir o seguinte:

Nos diabetes, O OVO-LECI-TT1INE combate muito eflicaz-mente a desnutrição: o seu usonão tem acção especifica contraa produção do assucar nem con-tra as complicações pathologi-cas: mas aumenta o appetite,reanima as torças c faz auinen-tar o peso dos doentes.

Combatendo a debilitaçãod'estes últimos, permittelhesde resistir a sua aflèição.

Exigir bem o OVO-LECI*TIIINE BILLON e não tomarindistinetamente produeto quecontenha Lècithina.

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apenas a rubra vida das sensua-lidados permitidas. Regravamais ou menos os divertimen-tos da carne, e julgava-me, porisso perfeitamente moral,

As mulheres perdidas estavamlonje de pertencer-me de corpoe alma; eu não exijia dellas se-não uns prazeres de momentos.Não via mal nenhum nisso. Oque a meus olhos salvava a mo-ralidade, é que, nossas rolaçõisinstantâneas, o coração estavade pedra. Evitava as mulheresque, pelo nacimento de um íi-lho, ou por simples afeição, po-diam embaraçar-me o futuro;dai, se a pouca sorte me acai-re-tava um filho ou um excessod'alma, eu arranjava-me con-forme podia para romper essateia de aranha. Era por isto queeu acreditava na minha mora-

vivia «dade. A meu ver, a devassidão

não era justificada simplesmen*te pelos atos fiziolojicos; a imoralidade flziolojica só se torna em libèrtinajem quando, apar das relaçOis orgânicas, exis-tissem relaçõis morais. Destaliberdade d'alma & que eu megabava sempre. Lembro-meainda do que sofri um dia, pornão saber como recompensaruma mulher, que se me tinhaabandonado, — provavelmentepor amor. Não sòceguei em-quanto não me dèsprelidi de to-dos os laços morais com ella,enviando-lhe por um criado ai-gumas notas de banco.

E' inútil, meu caro senhor, asua aprovação constante o senconstante curvar de cabeça,—disse elle subitamente. Toda agente,—o sr, próprio, a não serque seja uma ave rara—pensacomo eu penBava. Vejo que está

de acordo comigo; mas amanhanoutro dia, fora deste momento,emfim, já não pensa como agora.Ah ! Se alguém tivesse, em ou-tro tempo, uma palestra seme-lbante comigo, não passaria eupelo que passei. De resto, queimporta ? Desculpe-me e creia-me: E' espantozo, trajicamenteespantozo o turbilhão de erros ede desregramentos que nos em-polga. Quanto a verdadeiraquestão da mulher...

—O que entende por verdadei-ra questão da mulher ?

—Isto apenas: refletir no que6 esse ser organizado, tão difp-rente do homem; no modoporque elle deve encerrar-se asi próprio, e sobre tiído, no mo*do por que o homem odeve en-carar.

VDurante dez anos vivi na mais

Desappareceuhojo pela nv nhã da casa a ruado Sol n. 3i, um cão de còrprela e branca a pessoa queo tiver achado queira entre-gar na dita casa que serágratificado. C78 - J

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repugnante libèrtinajem masnutrindo na alma o sonho, aobsessão de um amor puro cnobre. Sim; quero contar-lheem que estranhas circunstanciasmatei minha mulher, mas antesdisso tenho de contar-lhe o modocomo me perdi. Matei-a antesde ter aprendido a conhecel-a,porque a verdade é que eu ja atinha morto no dia em que, pelaprimeira vez, notei a auzenciado amor. Só depois de ter sofrido desgostos extraordinários, éque graças a esses próprios des-gostos, adivinhei a orijem detodo o ipa} e compreendi a mi-nha falta... a nossa falta po-mum. Escute agora, com umaatenção relijioza, a serie de fa-tos de onde emanou a rainhadesgraça.

A seguir.

Sociedade AuxíliosMútuos

Graciliano Jansen Ferreira

João de Aguiar Almeida

Convido os Srs sócios a vi-rem pagar no praso do 15 docorrente, a cantribuição, semmulla, relativa aos jallecirneiAlos dos sócios acima designa-dos.

Os recibos acham se no estab.elecime.nto commercial árua Grande, denominado.oPa-ris na America», tronteiro ápharmacia Rabello.

Maranhão, 3 de Dezembrode 1911.Serafim Teixeira Junior.

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mento.Miimnliáo, 6 de Novembro do 190o.

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_., no primeiro mez quo sc seguir, eBanco, Hipotecário 25*1)00 jmajs jj ojo mcnsaes dahi em dianteAcções de Companhias -As notas do WJOJ ']a «^

aSonatnnn 7*" estampas, c 2*000 da 0.',,,',Seguros Esperança iiobvou gagt-.a, e dos mesmos valoríjSeguros Maranhense... 220*000 tie 1,5000 e 2*000, fabricadas ris"'-'• ' "'""'"' '"'"'"'

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0 barão de Itapiíocay

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üloyd BpazileiPQSCCIEDADE ANONYMAVAPORES ESPERAOOs:

Muitos dos illuslre e distinetos médicos qne climamnesti cidado de Belòlas, depois de observares a elfieaçi|i do«Peitoral do Aftiico Pèlü.üose». digi.aram.rse enviar a bom dhumanidade, esptinUn.>amen,e, os imp'ir tante alteslado quse seguem*. ,

Eu abaixo àssigaacio, dout >r em medicina pela 1'aeul uv edo llioile-lineiro. con leeoradn pelos governos da AllemanhaPortugal o Itália, medico do Hospital de Caridade desta cida-arl a gf n

Attesto que. o «Peitoral da Angico Pelutensòi»', pn^paradipel o pharmaceutico sr. D.omingns da Silva Pinto é mintodigno do acolhimento publico, porque produz optimo .elt.e.tinas moléstias pulinoriares; principalmente, nas de caractersub agudo. Por espontaneidade passo este, cuja verdadeafürmn a fé de meu grau. Pelotas, ih de outubro de 15)01—Barão HàpUòcay.

Eu abaixo assignado, doutor em medicina pela b.acuiaaüçdo Rio de Janeiro,' medico do Hospital da Misericórdia desUcidade, ect.

Attesto que tenho empregado com magnífico resulta-do nas bronchiles e catarrln s pulmonares o «Peiloral d'Aogico Pelotènse», prerado pelo hgbil pliarmaceutico üomingos da Silva Pinto, do morlo que aconselho sempre o senuso nas moleslias desta ordem O referido é verdade, que.ilfirmo sob á fí de meu ztin Pelotas, 4 de dezembro de1900. — Dr. Antônio Augusto de Assumpção.

«O Peitoral de Angico Felotense», vende-se em todas as¦ Dharmaciás dogárias e casas de Commercio do Estado Depo

sito geral, Drogaria de EDUARDO C. SEQUEIRA PELOTAS,Rio de Grande do Sul.

Vende cm todas ás pharmacias do Eslado e na DrogariaFERREIRA JUNIOR & C\ Succs.

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A sdhr do Rio:«Brazil», a 12.

a «Maranhão», a 18.«Pará», a 24.

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O vapor «Mantiqueira»,espera lo do sul, a 10 do correnteregressará depois da indispensável demora, para Pernam-buco com escalas por Amarração, Camocim, Ceara, Aiacaly,Mosso.-ó, Macau, Natal e Parahyba.

Para mais informações, a tratar na agencia das 8 da manhãas S da larde.

9 de dezembro de 19H.O Agente,

CarL A. Franco de Sá

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Jprimeira qualidade, agra-\-Jdttvalda tomar,que n&o exige,

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iP «I fmÉi^ -PW DasBiivoÍvld6í,Béíon'íÍÍhiÍil.a

.esperado neste porto no prin-jcipiode Dezembro, seguirá| depois da indispensável de-mora para o Ceará e Tutoyavoltando para este porto em

,viagem pura Hamburgo e es-calas.

de dezembro de

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Ò iimci produeto qüflí.tn ilois mòzea ÁSíCgüra odtírtiírivolvlniénld « a flr-nuc/.a do peflo s"in tíau-inr(liiiniin »li-'iuii ti situde.Àiil)iovniío!i('l»s notaliíli'

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Este vapor ó esperado dos Maranhão, ;>portos do sul de 27 do cor- 1911.rente em diante seguindo de.*' Jjriêdlieiin Açpdar ijf* Comp

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PARANAGUÁEste vopor é esperado dn

Europa de 10 de dezembro,^rn diante, seguindo depois

e curta demora para o Cearáregiessando por Tutoya paraeste | orlo e daqui para liamiiiugi', via Madeira Lisboa

ixõise Havre

Agentes.

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The Booth SíeamsliipO. Ld.

Mala Real InglezaO vapor «Duslan», sahio de

Neiw York, directa a esle por-lo em 2'. de Novembro, e ficaesperado de IO do com uleem diaute; seguindo depois

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Este vapor saído de Antwer- em 2 do corrente m.-z.ondepia em 15 do corrente, fica fica esperado de 16 rm dimle;

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e dos RINS3l',"Hue

Philippc de GlrardPARIS

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iUlISJSIÉ C\L1ÚSIUuslre Sr. Bernardo Caldas

Ü licneficio que. .ícabo de experimentar com o uão tioseu prodigioso Elixir de Mururé Gomj)osi(|,justifica csfjis linhas, que visam um duplo fim: 1 ", i-temunhar-llie a minha sincera gratidão; 2.°, tornar pu-.blico um fíiòlo que ensinará o meio de óur.-i corta ft.qii.pl-les que se acharem no precário eslado de saude em queestivo.

Atacado, ha muilo, de lon tu ras conseqüentes a umacongcMlão cerebral, que mc ncnmou por muitos dias oda qual ine salvaram os intulligeiilc-s cuidados dp Dr.Tarquinio Lopos Pilho, via, diaania.se ine oggjw-ren. ns soIlVimenlos, não obstante o uso dc formulasdepurnlivas, procoiiisadas para o caso. Gephalóa, verti-gens, tonturas; palpitações dc coração,manchas roscasna pello, tudo islo mc parecia aniiniiciar um dcslecliofatal. Em lão Ma hora, porem, lembrou-me um anu-go o uso do Eiixir de Mururé Composto. Coin3 vidros fiquei radicalmente curado.

Gratíssimo, por isso, a V. S.1, venho dar-lhe testo-nho da eíllcac.ia de tão benéfico preparado.

Subscrevo-meDe V.S.»

att.0 am.° e cr.0 obrgm.'Raimundo Maia de Carvalho Junior,

Itapecurú-mcrim, 11 de Fevereiro dc 1911 4U

(R.XO JK,GRaK)Seringal Santa Flora, 15 de Janeiro de 1911

Illmo Sr.

Bernardo CaldasMaranhão.

Faltaria ao mais sagrado dos deveres se não viesse,por esta forma, patentear-vos o meu profundo reonlie-cimento, pois tendo eu soffrido, a mais de 4 annos, dcum cancro no nariz ató a garganta, do modo que nãopodia comer, nem beber agua, porque tudo qtio ingeria

-.sabia pelo nariz, já dezonganado pelos módicos o ten-do o meu patrão, corenel João de Souza Monto, mcaconselhado a que fizesse uso do vosso prodigiosoElixir de Mururé, rcslabclcci-me completamentecomo uzo do G vidros Hojo curado e hem dispustu,venho manisfeslar-vos a minha grande gratidão, po*dendo fazerdes desta o uzo que vos convier. ^ .;*

Sou, com estima e considoração, -osso am.° ait.cr." e ohr.°

José Joaquim Alves Camello

Como testemunhas: João de Souza Monte e A"1 moJosé de Macedo.

Reconheço serem verdadeiras a lelra e firuia-,lJ",'u;'inteiro conhecimento e dou fé, Villa Npyájlo de .laneirode 190

O Escrivão410 Francisco Coelho üe Manu .

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