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Anno IV ASSIGNATUEAS (Recife) Trimestre 4$000 Anno 16$O0O (Inteiiore Províncias) Trimestre4$50O Anno 18$000 As assignaturas come- çam ; em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Recife—Sabbado 16 de Outubro de 1875 - ti* È H !£¦•ES 'iiiJ^&iWsit » sséSWi mm mm O r- RftÓ 00 PARTIDO LIBMAL Vejo por toda parte um synjpt orna, que me assusta pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisaçã... Um >dia os povos despertarão clamando .-—Onde nossas liberdades ?-., ,v;: p. felix—Disc.no Congree. de - Malinas. Í864. COBBBSPONDENCIA ABedação acceita e agia- decea eollaboraccão. t A correspondência política será dirigida á rua Duoue do Caxias n. 50 1 andar. Toda a demais correspon- dencia, annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es- criptorio d a typographia a rua do IKPH-RAIiCB W. 77. PAGAMENTOS ADIANTADO Ediceão de.hoie.I í__.õb Brs, á.st.ji,a"pa_ites 73, ± reve_mno._ aos Srs. assignan- tes que ate o fim de Dezembro não pagarem suas assignaturas vencidas,qne ser-lhes-ha suspen- sa a remessa da folha. A Becif., 15 de Outubro de 1875. A. viaige-n imperial © a st- inação Limitar uos-hiamos a noticiar na chronica deste jornal a'viagem de S. M., se gosasse- mos do governo representativo do? povos livres. Urna vez qué S. M. viajasse a sua custa não disoutiriitmos tal viajem, que mula im- portava noe interesses do paiz. S. M., porem, è o governo du nação ; delle emuna a direcção, que nos guia ; «Ue resiste á reformas, o faz também reformas; desoo a arena dos partidos para supplantar a um contra, a opinião publica, e a outro atnparal-o da ooudemuução geral; siuda mais, ate no seio de um partido se intromett. s.rrindo-ae de prerogativun moderàdora* par» decidir questões intestina» dea_e partido, oomo fez em 1872 impondo a chéfatiçà do Sr. Bio' Branco, e este anuo harinonisundo oe ohefes intrigado,. , Nestas condieções temos o direito de die- cutir a viagem de S. M. .porque è o governo do paiz que noa abandona em um» situação peijad» de sérios embaraços, que a elie de- vem ser attribuidoe. Deix»-nos S. M. n* posse ia, administra- ção iustrumentos gastos, desprestigiados no conceito publico, fragmentos de um partido esfacelado por profundas dissidência*, reta- lliado por ambiciosos que se ataB.aj_.a__ nas ruas em pleno dia. Uma chusma de ambi- ciosos de guelas escancaradas devorando aos empurrões as ossadas do thesouro, e gritando —viva r harmonia—como quo para abafar o sussurro da opinião geral, que os apnpa. Eis a situação do partido conservador. E é este espectaculo ediftcadèr, que S. M. deixa em seeuH, sem duvida para melhorar os nossos costumes políticos. Três grandes medidas entendeu S. M. do- oretar para deixar o hou povo em pai . salva- mento durante o 8eu passeio ao velho e novo mundo. Amuistia, reforma eleitoral, e nu- xilio a lavoura. Porém, a amniatia foi uma affront* á opi- nião publica, que a tem oondemnado por to- dos os órgãos de publioidade. Até o próprio órgain governietá. a Nação, deixou de-louvar o miuisterio ou antes censurou-o. A reforma eleitoral é uma verdadeira en- g*-sop_dela, com que se pretende illudir a aspiração nacional pela eleição dircota. E' o caao do dioUdo popular: em quanto o p*o vai e vem folgam ae costa». Em quanto nãi chega a eleição temos une dez ou doz« mezes de doa esperança na pro- videnoia imperial; _hegado o momento do , logro temos fraude uo va, porque uovo é o í systema, quo «ovsi e uma grande fraude ; j a novidade sorprehende, e da sorpr_«a i va-1 lha do8illu_fio ainda se despende tempo. Neste ínterim chega de volta S. M., que i mandará seus cometa» apregoarem a necea- ! sidade do _a_er passar o seu sy-tem». por , uma nova prova ; isto é, d'ahi a quatro an- nos. E assim iremos politicamente vivendo ! em paz e «alvamento.j O auxilio á lavoura, passado nas câmaras í de afogadilho, porque era ordem do alto, é | um aystema deaconheoido no paiz, e que foi com grande fundamento atacado no senado como oompromattedor da fortuna publio», . fonte do patronatos escandalosos. E agora abaixo desta superficie lor- macia de destroços temos a conscripção e a fome para servirem de pedestal ao glorioso monumento desta situação. S. M. ausenta-se por 18 rueze., porém es- per», encontrar de volta o seu povo ha doce paz. em que o deixa. Barros Miguel ® Sr.jconselBielro' £.llvelraT...»- tbte e a replica eolumuna do « Dlario. « III O segundo artigo da replica procura refu- tar o que dissemos sobre o recrutamento. ' Antes disto, porém, asseveramos defen- soros do Sr. João Alfredo que nenhum con- servador procurou o Sr. conselheiro Silveira Lobo, senão por motivos de delicadeza ou para reclamar sobre excessos ou abusos seus ou de seus agentes e não para lhe ojfereeer votos aos candidatos, que tivesse. Em que esta simples contradicta infirma nossa asseveração ? No terreno em que o Sr. João Alfredo ool- looou a questão, não é desejo nosso declinar nomes; ó bastante somente o faoto que oon- fessa de terem alguns oonservadores proou- rado o Sr. Silveira Lobo. Mae nao façamos questão disto. Se podo valer tanto ootno a nossa a pala- vr» do Sr. João Alfredo, quando nega um fac- to notoriamente sabido, temos em nosso fa- vor ns illações, que se podem tirar das cir- ournetancias em que se achavam, elle e seus amigos, de, oonfi&ndo no presidente da pro- vinoia, empregarem todos os »»__,/_ paiía veu- oer o pleito. Se o offoreoiráento de votos foi um desses meios, . certo que. não se deve confessar isto bojo. Continuando die a replica : « A Provincia, eutende que a violência do reorutatneuto se dove aquilatar pelo uumero doa reorutados e não ptdoe meios empregados para farei-o ! » Quaes sSo estes meios ? Não o disseram os defensores do Sr. João Alfredo. Entretanto o argumento de que nos servi- mos, nos foi dado pelo Sr. Luoena, que para provar a moderação do recrutamento que fez, em tempo de pm, disse o seguinte em seu relatório deste anno á assembléa pro- vincial : «•Be 1008 recrutas entrados no de- poaito, apenas foram apurados 529 «Isto prova que as isenções legaes foram afctendidos o que o recrutamento se fes eom moderação. » A mod«raçâo do Sr. Lucena refere-se ao numero de recrutas apurados ou aos meios porque se fez o recrata__ènto ? Os infelizes defehsores do Sr. João Alfredo nao sabem a que. se agarrara. Qualquer brios., qualqu.r casca d'alho, o alaive, & calumnia, o destacamento, tudo serve, oomtau.o que supponham assim de- prirnir o ad v er.ario, cujas virtudes tanto eu- sobram o eeo idolo 1 E' _8BÍ_a que insistindo em não ter sido suapeuso o recrutamento no dia 8 de Janeiro de 1867, oomo afflrmamos o provamos, di- zem elles-—re* non verba, o publicam o se- guin.e : Repartição da policia Parte do dia 8 (Janeiro) Foram recolhidos á casa de detenção : A ordem do Br. ohefe de policia : Antônio Aveliuo de Barros o Manoel José dos Anjos para recrutas. « E acresoentam : o Sr. Silveira Lobo quer factos. neste ponto parece que ficam remo- vidas suas duvidas. A imprudência o o cynismo não podem ir mais longe. Attenda o publico para o seguinte : Os leae» conservadores da columna, os ho- mens quo se presam da verdade, fizeram em 11 de Janeiro de 1867 esta interrogação aoB seus adversários : « Foram recolhidos á oasa de detenção no dia 5 do corrente, e á ordem do Dr. chefe de policia André Avelino de José dos Anjos para recruta &. « Como se- entendo isto ? 0 recrutamento está suepensoYdesde 8e a .5 .ainda o Di. chefe de policia recrutava ? « Não haverá engano na. parte da policia ? Ou é a leílque está sendo enganada ? ¦« A" provável que o engano seja da secretaria da policia. »| Os inimigas do Sr. conselheiro Lobo, como se vê, disseram então que o recruta- mento continuou até o dia 5 ; mas dizem hoje que continuou até o dia 8. E' verdade que daquella data psra tem decorrido oito annos, e duraute esee tempo tem-se concentrado mais o ódio, que lhe vo- 'tam. Entretanto tudo isto não passa de uma nojentas miçeravel trica. Estes dous recrutas, do primeiro dos quaes trocaram agora o nome de André para Anto- nio, sem duvida para ee dificultar toda e qualquer indagação, no sentido de apurar-se a verdade, não aforam recrutados no dia 5 nem no dia 8 da Janeiro, de 1867 mas sim antes do dia 25 de Dezembro anterior, e no termo de Serinhaem, donde vieram á dispo- 8Íç..o do Dr. chefe de policia, que ob mandou recolher naquelle dia á oasa de detenção. No archivo da secretaria da presidência, e no da repartição da policia por conseguinte o respectivo rascunho, deve existir o offioio do Dr. Filinljo, communicando o reoolhimen- to daquelles indivíduos, vindos de Serinhaem. Este final £ que os inimigos do Sr. oonse- lheiro Silveira Lobo supprimiram, e fizeram substituir ppr pontinhos. A parte da policia diz ; recolhidos como re- crutas, logo, concluíram 08 lógicos da colum- na, foram recrutados no dia em qne foram re- colhidos ! Sempre a ma ! Ainda oom relação a suspensão do recru- tamento, queremos oppôr ao que-diz hoje o que disse hontem o Sr. João Alfredo. Em 10 de Janeiro de 1867escreveo elle no Diário acerca de Goianna : < Poucos dias antes de someçar o praso em que o recrutamento devia cessar, o sub- delegado representou a necessidade do ser substituído o papel do destacamento por gente de confiança. & & .......o pretexto de que servio-se o delega- do foi que era necessário para proseguir com ; actividade no recrutamento, que aliás ia sus- pender-se, note-se bem, e que efectivamente picou suspenso, depois de expedida a ordem. Esta ordem foi expedida era 21 de Dezom- bro e o commando superior, amigo e paren- te do Sr. João Alfredo, procurou sophismal-a, sendo necessário que o Sr. conselheiro Sil- veira Lobo lhe expedisse o seguinte offlcio : . 2 de Janeiro—Ao commandante supe- rior da guarda nacional de Goianna. Não obüante o que ponderou S. S. no seu of. ficio de 25 de Dezembro próximo findo, acerca da substituição, que ordenei das praças do destacamento dessa cidade por outros de con- fiauça do delegado de policia, recommendo- lhe que, em bem do serviço publico, faça ef- fectiva áquella minha determinação. & & . Como se vè, pois, é o próprio Sr. João Al- fredo que está em contradição comsigo mes- mo, em prejuízo de seus pretendidos foros de homem serio. Insiste em que o recrutamento continuou, porque não se sobr'esteve na captura dos criminoB08 e designados que tinham protec- ção nos engenhos de seus parentes _ amigos, os quaes auxiliavam deste modo o governo uo desaggravo da honra naoional nos c-mpos do Paraguay ! E porque os delegados de policia e os re- cru .adores não cendescendiam cumpriam o seu dever, aqui d'el rei, que o Sr. coneelhei- ro Silveira Lobo fez um reorutamento bár- baro, empregando agentes creados por lei e.pecialmente para esse serviço! h li. il O _fj Ji^ftj^av. _<.B'_nM__»_T_ans_reve_üos dí, tolha, official os seguintes : BlO DliJANEtSO 14 DE OUTUBRO —Sflhio daqui hoje pela manhã o transporte de guerra brazileiro Purus, conduzindo á seu bordoos membros da Assembléa Geral Le- gislativa para as províncias do Norte- Bahia 14—Deram-se aqui hontem alguns distúrbios por causa de haver a policia oro- hibido a representação do drama—Os Lata- ristas. Nova york 13 Os candidatos da Con- yenção Democrática do Ohio, que eram con- trarios á volta dos pagamentos em moeda metallica, foram derrotadas na eleições. (Havas Bheuter.) O __-r. Aprigio &uiniarães— ]_m outra secção publicamos um artigo do Parahytinga, que muita honra faz ao nosso distineto amigo, Dr. Aprigio Guimarães que cada dia recebe de outras províncias do Império mais altas provas de admiração de setvlaureado talento. Begosijamo-nos com o Dr. Aprigio Guima- rães. Qaie boen subdelegado ! B_- mettem-nos o seguinte : « O Sr. Carvalho de Moraes cansado de tantas nomeações, fez afinal uma de arripiar cabellos ! Era também necessário que o crime tivesse o seu galardão. Os pacíficos cidadãos Agua-Preta estão agora debaixo da fatal pressão do astuto cri- minoso da propriedade—batateira—; do au- daz invasor e destruidor da propriedade alheia. a confusão e terror se fazem sen- ' ' tir em todos os pontos do desíricto ; não ha mais_segurança de vida e propriedade ;— a calamidade é geral, Damos ainda uma vez barabens ao Sr. Carvalho de Moraes, pela feliz lembrança da nomeação de Joaquim Virisaimo ! Para um tal governo serve um tal de- legado ! . aG.rav.__a' Uma carta desta locali- dade em data de 11 do corrente diz-nos o seguinte: « Hontem, pelas duas horas da tarde, sof- freu um tiro de emboscada o Sr. André Be- -erra do Bego Barros, rendeiro do engenho Vertentes desta freguezia, Dão sendo mor- taes os ferimentos. Causou este factó geral admiração porque o Sr. André é um moço de excellentes quali- dades e estimado de todos. Foi nomeado subdelegado ha pouco tempo, não acceitando esse cargo.segundo dizem,por que não queria servir de instrumento. Eis o estado de nossa segurança indivi- dual. Os crimes se repetem de dia a dia, porqeu não se persegue os criminosos; até sobre as autoridades pesam accusacõos graves.. -Fr-u_.«frerencia de beneficio —Iuforniatn-noe que por motivos pondero- sos fica transferido para o dia 22 do corren- te, o espectaculo que devia ter lugar em be- neficio da joven Joanna Carlany, no Thea- tro Phenix Dramática, assim como terá lu- gar o dito espectaculo no Theatro S. Antônio cedido obsequiosamente pelo Sr. Vicente Pontes de Oliveira, c não na Phenix Drama- tica, como havia se annunciado. As -oeo.E..D.fva-. <to mundo —Lê-se na mesma folha : « Calcula o Dr. Engel, director da estação da Alemanha que ha no mundo cerca de 5,500 locomotivas, sendo 14,228 nos Esta- doa Umdoa, 10,_38 na Gran-Bretanha, 5,927 ha Allemanha, 4,983 na França, 2,684 na Bussia, 2,369 na Áustria, 1,823 na In- dia ingleza e o reato em outros paizes. Tam- bem calcula que a força de todas as machi- nas a vapor em uso uo mundo é de 14,400,000 cavallos > X:, -a. situação na Branca—Lê-se no Novo Mundo : « O cabo transatiantoo annunciou a 17 que THiERis e gambhtta ooncordaram no pia- ít;.

Ediceão de.hoiememoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00706.pdf · 2012. 5. 6. · Anno IV ASSIGNATUEAS (Recife) Trimestre 4$000 Anno 16$O0O (Inteiiore Províncias) Trimestre Duoue

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Anno IVASSIGNATUEAS

(Recife)Trimestre 4$000Anno 16$O0O

(Inteiiore Províncias)Trimestre 4$50OAnno 18$000

As assignaturas come-çam ; em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Recife—Sabbado 16 de Outubro de 1875

- ti*

È H!£¦• ES'iiiJ^&iWsit

»

sséSWi mm mm

O r-RftÓ 00 PARTIDO LIBMALVejo por toda parte um synjpt orna, que me assusta

pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisaçã...Um >dia os povos despertarão clamando .-—Ondenossas liberdades ?-.,

,v;: p. felix—Disc.no Congree. de- Malinas. Í864.

COBBBSPONDENCIA

ABedação acceita e agia-decea eollaboraccão.

t

A correspondência políticaserá dirigida á rua Duoue doCaxias n. 50 1 andar.

Toda a demais correspon-dencia, annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-criptorio d a typographia a ruado IKPH-RAIiCB W.77.PAGAMENTOS ADIANTADO

Ediceão de.hoie.Ií__.õb Brs, á.st.ji,a"pa_ites

73,± reve_mno._ aos Srs. assignan-tes que ate o fim de Dezembronão pagarem suas assignaturasvencidas,qne ser-lhes-ha suspen-sa a remessa da folha.

ABecif., 15 de Outubro de 1875.

A. viaige-n imperial © a st-inação

Limitar uos-hiamos a noticiar na chronicadeste jornal a'viagem de S. M., se gosasse-mos do governo representativo do? povoslivres.

Urna vez qué S. M. viajasse a sua custanão disoutiriitmos tal viajem, que mula im-portava noe interesses do paiz.

S. M., porem, è o governo du nação ; delleemuna a direcção, que nos guia ; «Ue resisteá reformas, o faz também reformas; desoo aarena dos partidos para supplantar a umcontra, a opinião publica, e a outro atnparal-oda ooudemuução geral; siuda mais, ate noseio de um partido se intromett. s.rrindo-aede prerogativun moderàdora* par» decidirquestões intestina» dea_e partido, oomo fezem 1872 impondo a chéfatiçà do Sr. Bio'Branco, e este anuo harinonisundo oe ohefesintrigado,. ,

Nestas condieções temos o direito de die-cutir a viagem de S. M. .porque è o governodo paiz que noa abandona em um» situaçãopeijad» de sérios embaraços, que a elie de-vem ser attribuidoe.

Deix»-nos S. M. n* posse ia, administra-ção iustrumentos gastos, desprestigiados noconceito publico, fragmentos de um partidoesfacelado por profundas dissidência*, reta-lliado por ambiciosos que se ataB.aj_.a__ nasruas em pleno dia. Uma chusma de ambi-ciosos de guelas escancaradas devorando aosempurrões as ossadas do thesouro, e gritando—viva r harmonia—como quo para abafar osussurro da opinião geral, que os apnpa.Eis a situação do partido conservador.

E é este espectaculo ediftcadèr, que S. M.deixa em seeuH, sem duvida para melhoraros nossos costumes políticos.

Três grandes medidas entendeu S. M. do-oretar para deixar o hou povo em pai . salva-mento durante o 8eu passeio ao velho e novomundo. Amuistia, reforma eleitoral, e nu-xilio a lavoura.

Porém, a amniatia foi uma affront* á opi-nião publica, que a tem oondemnado por to-dos os órgãos de publioidade. Até o próprioórgain governietá. a Nação, deixou de-louvaro miuisterio ou antes censurou-o.

A reforma eleitoral é uma verdadeira en-g*-sop_dela, com que se pretende illudir aaspiração nacional pela eleição dircota. E' ocaao do dioUdo popular: em quanto o p*ovai e vem folgam ae costa».

Em quanto nãi chega a eleição temos unedez ou doz« mezes de doa esperança na pro-videnoia imperial; _hegado o momento do ,logro temos fraude uo va, porque uovo é o ísystema, quo «ovsi já e uma grande fraude ; ja novidade sorprehende, e da sorpr_«a i va-1lha do8illu_fio ainda se despende tempo.

Neste ínterim chega de volta S. M., que imandará seus cometa» apregoarem a necea- !sidade do _a_er passar o seu sy-tem». por ,uma nova prova ; isto é, d'ahi a quatro an-nos. E assim iremos politicamente vivendo !em paz e «alvamento. j

O auxilio á lavoura, passado nas câmaras íde afogadilho, porque era ordem do alto, é |um aystema deaconheoido no paiz, e que foicom grande fundamento atacado no senadocomo oompromattedor da fortuna publio», .fonte do patronatos escandalosos.

E agora abaixo desta superficie já lor-macia de destroços temos a conscripção e afome para servirem de pedestal ao gloriosomonumento desta situação.

S. M. ausenta-se por 18 rueze., porém es-per», encontrar de volta o seu povo ha docepaz. em que o deixa.

Barros Miguel

® Sr.jconselBielro' £.llvelraT...»-tbte e a replica d» eolumunado « Dlario. «

IIIO segundo artigo da replica procura refu-

tar o que dissemos sobre o recrutamento. 'Antes disto, porém, asseveramos defen-

soros do Sr. João Alfredo que nenhum con-servador procurou o Sr. conselheiro SilveiraLobo, senão por motivos de delicadeza ou parareclamar sobre excessos ou abusos seus ou deseus agentes e não para lhe ojfereeer votos aoscandidatos, que tivesse.

Em que esta simples contradicta infirmanossa asseveração ?

No terreno em que o Sr. João Alfredo ool-looou a questão, não é desejo nosso declinarnomes; ó bastante somente o faoto que oon-fessa de terem alguns oonservadores proou-rado o Sr. Silveira Lobo.

Mae nao façamos questão disto.Se podo valer tanto ootno a nossa a pala-vr» do Sr. João Alfredo, quando nega um fac-

to notoriamente sabido, temos em nosso fa-vor ns illações, que se podem tirar das cir-ournetancias em que se achavam, elle e seusamigos, de, oonfi&ndo no presidente da pro-vinoia, empregarem todos os »»__,/_ paiía veu-oer o pleito.

Se o offoreoiráento de votos foi um dessesmeios, . certo que. não se deve confessar istobojo.

Continuando die a replica :« A Provincia, eutende que a violência do

reorutatneuto se dove aquilatar pelo uumerodoa reorutados e não ptdoe meios empregadospara farei-o ! »

Quaes sSo estes meios ? Não o disseram osdefensores do Sr. João Alfredo.

Entretanto o argumento de que nos servi-mos, nos foi dado pelo Sr. Luoena, que paraprovar a moderação do recrutamento quefez, em tempo de pm, disse o seguinte emseu relatório deste anno á assembléa pro-vincial :

«• Be 1008 recrutas entrados no de-poaito, apenas foram apurados 529

«Isto prova que as isenções legaes foramafctendidos o que o recrutamento se fes eommoderação. »

A mod«raçâo do Sr. Lucena refere-se aonumero de recrutas apurados ou aos meiosporque se fez o recrata__ènto ?

Os infelizes defehsores do Sr. João Alfredonao sabem a que. se agarrara.

Qualquer brios., qualqu.r casca d'alho, oalaive, & calumnia, o destacamento, tudoserve, oomtau.o que supponham assim de-prirnir o ad v er.ario, cujas virtudes tanto eu-sobram o eeo idolo 1

E' _8BÍ_a que insistindo em não ter sidosuapeuso o recrutamento no dia 8 de Janeirode 1867, oomo afflrmamos o provamos, di-zem elles-—re* non verba, o publicam o se-guin.e :

Repartição da policiaParte do dia 8 (Janeiro)

Foram recolhidos á casa de detenção :A ordem do Br. ohefe de policia : Antônio

Aveliuo de Barros o Manoel José dos Anjospara recrutas .

« E acresoentam : o Sr. Silveira Lobo querfactos. neste ponto parece que ficam remo-vidas suas duvidas. •

A imprudência o o cynismo não podem irmais longe.

Attenda o publico para o seguinte :Os leae» conservadores da columna, os ho-

mens quo se presam da verdade, fizeram em11 de Janeiro de 1867 esta interrogação aoBseus adversários :

« Foram recolhidos á oasa de detenção nodia 5 do corrente, e á ordem do Dr. chefe de

policia André Avelino deJosé dos Anjos para recruta &.

« Como se- entendo isto ? 0 recrutamentoestá suepensoYdesde 8e a .5 .ainda o Di. chefede policia recrutava ?

« Não haverá engano na. parte da policia ?Ou é a leílque está sendo enganada ?¦« A" provável que o engano seja da secretaria

da policia. »|Os inimigas do Sr. conselheiro Lobo,

como se vê, disseram então que o recruta-mento continuou até o dia 5 ; mas dizemhoje que continuou até o dia 8.

E' verdade que daquella data psra cá temdecorrido oito annos, e duraute esee tempotem-se concentrado mais o ódio, que lhe vo-'tam.

Entretanto tudo isto não passa de umanojentas miçeravel trica.

Estes dous recrutas, do primeiro dos quaestrocaram agora o nome de André para Anto-nio, sem duvida para ee dificultar toda equalquer indagação, no sentido de apurar-sea verdade, não aforam recrutados no dia 5nem no dia 8 da Janeiro, de 1867 mas simantes do dia 25 de Dezembro anterior, e notermo de Serinhaem, donde vieram á dispo-8Íç..o do Dr. chefe de policia, que ob mandourecolher naquelle dia á oasa de detenção.

No archivo da secretaria da presidência, eno da repartição da policia por conseguinteo respectivo rascunho, deve existir o offioiodo Dr. Filinljo, communicando o reoolhimen-to daquelles indivíduos, vindos de Serinhaem.

Este final £ que os inimigos do Sr. oonse-lheiro Silveira Lobo supprimiram, e fizeramsubstituir ppr pontinhos.

A parte da policia diz ; recolhidos como re-crutas, logo, concluíram 08 lógicos da colum-na, foram recrutados no dia em qne foram re-colhidos !

Sempre a ma fé !Ainda oom relação a suspensão do recru-

tamento, queremos oppôr ao que-diz hoje oque disse hontem o Sr. João Alfredo.

Em 10 de Janeiro de 1867escreveo elle noDiário acerca de Goianna :

< Poucos dias antes de someçar o prasoem que o recrutamento devia cessar, o sub-delegado representou a necessidade do sersubstituído o papel do destacamento porgente de confiança. & &

.......o pretexto de que servio-se o delega-• do foi que era necessário para proseguir com; actividade no recrutamento, que aliás ia sus-

pender-se, note-se bem, e que efectivamentepicou suspenso, depois de expedida a ordem.

Esta ordem foi expedida era 21 de Dezom-bro e o commando superior, amigo e paren-te do Sr. João Alfredo, procurou sophismal-a,sendo necessário que o Sr. conselheiro Sil-veira Lobo lhe expedisse o seguinte offlcio :

. 2 de Janeiro—Ao commandante supe-rior da guarda nacional de Goianna.

Não obüante o que ponderou S. S. no seu of.ficio de 25 de Dezembro próximo findo, acercada substituição, que ordenei das praças dodestacamento dessa cidade por outros de con-fiauça do delegado de policia, recommendo-lhe que, em bem do serviço publico, faça ef-fectiva áquella minha determinação. & & .

Como se vè, pois, é o próprio Sr. João Al-fredo que está em contradição comsigo mes-mo, em prejuízo de seus pretendidos forosde homem serio.

Insiste em que o recrutamento continuou,porque não se sobr'esteve na captura doscriminoB08 e designados que tinham protec-ção nos engenhos de seus parentes _ amigos,os quaes auxiliavam deste modo o governo uodesaggravo da honra naoional nos c-mposdo Paraguay !

E porque os delegados de policia e os re-cru .adores não cendescendiam cumpriam oseu dever, aqui d'el rei, que o Sr. coneelhei-ro Silveira Lobo fez um reorutamento bár-baro, empregando agentes creados por leie.pecialmente para esse serviço!

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Ji^ftj^av. _<.B'_nM__»_T_ans_reve_üos dí,tolha, official os seguintes :BlO DliJANEtSO 14 DE OUTUBRO —Sflhio

daqui hoje pela manhã o transporte deguerra brazileiro Purus, conduzindo á seubordoos membros da Assembléa Geral Le-gislativa para as províncias do Norte-

Bahia 14—Deram-se aqui hontem algunsdistúrbios por causa de haver a policia oro-hibido a representação do drama—Os Lata-ristas.

Nova york 13 — Os candidatos da Con-yenção Democrática do Ohio, que eram con-trarios á volta dos pagamentos em moedametallica, foram derrotadas na eleições.

(Havas Bheuter.)O __-r. Aprigio &uiniarães—]_m outra secção publicamos um artigo doParahytinga, que muita honra faz ao nossodistineto amigo, Dr. Aprigio Guimarães quecada dia recebe de outras províncias doImpério mais altas provas de admiração desetvlaureado talento.

Begosijamo-nos com o Dr. Aprigio Guima-rães.Qaie boen subdelegado ! — B_-mettem-nos o seguinte :« O Sr. Carvalho de Moraes cansado detantas nomeações, fez afinal uma de arripiar

cabellos ! Era também necessário que ocrime tivesse o seu galardão.Os pacíficos cidadãos dó Agua-Preta estãoagora debaixo da fatal pressão do astuto cri-minoso da propriedade—batateira—; do au-daz invasor e destruidor da propriedadealheia. Já a confusão e terror se fazem sen- ' 'tir em todos os pontos do desíricto ; já nãoha mais_segurança de vida e propriedade ;—a calamidade é geral,

Damos ainda uma vez barabens ao Sr.Carvalho de Moraes, pela feliz lembrança danomeação de Joaquim Virisaimo !

Para um tal governo só serve um tal de-legado ! .

aG.rav.__a' — Uma carta desta locali-dade em data de 11 do corrente diz-nos oseguinte:

« Hontem, pelas duas horas da tarde, sof-freu um tiro de emboscada o Sr. André Be--erra do Bego Barros, rendeiro do engenhoVertentes desta freguezia, Dão sendo mor-taes os ferimentos.

Causou este factó geral admiração porqueo Sr. André é um moço de excellentes quali-dades e estimado de todos.Foi nomeado subdelegado ha pouco tempo,

não acceitando esse cargo.segundo dizem,porque não queria servir de instrumento.

Eis o estado de nossa segurança indivi-dual.

Os crimes se repetem de dia a dia, porqeunão se persegue os criminosos; até sobre asautoridades pesam accusacõos graves..-Fr-u_.«frerencia de beneficio—Iuforniatn-noe que por motivos pondero-sos fica transferido para o dia 22 do corren-te, o espectaculo que devia ter lugar em be-neficio da joven Joanna Carlany, no Thea-tro Phenix Dramática, assim como terá lu-gar o dito espectaculo no Theatro S. Antôniocedido obsequiosamente pelo Sr. VicentePontes de Oliveira, c não na Phenix Drama-tica, como havia se annunciado.

As -oeo.E..D.fva-. <to mundo—Lê-se na mesma folha :« Calcula o Dr. Engel, director da estaçãoda Alemanha que ha no mundo cerca de5,500 locomotivas, sendo 14,228 nos Esta-doa Umdoa, 10,_38 na Gran-Bretanha,

5,927 ha Allemanha, 4,983 na França, 2,684na Bussia, 2,369 na Áustria, 1,823 na In-dia ingleza e o reato em outros paizes. Tam-bem calcula que a força de todas as machi-nas a vapor em uso uo mundo é de 14,400,000cavallos >

X:,

-a. situação na Branca—Lê-seno Novo Mundo :

« O cabo transatiantoo annunciou a 17que THiERis e gambhtta ooncordaram no pia-

ít;.

' :í

!>!'i a:tóte_S_ Provincia ÉÍUG

no politico que vão observar na próximaseguinte eleição. E' com verdadeiro pra-zer que testemunhamos a prudência de gam-bbtta nestes dous annos passados.

A influencia do ex-dictador oom a Esquer-da moderada cresce de dia em dia. Ha pou-cos mezes louis blanc o repudiou como seuchefe e agora m. naguot, outro republicanoexaltado, discursou violentemente contra.gambetta e contra a actual constituição deFranca que, diz elle, é a mais fallaz de quan-tas tem tido, m. kaquet não vê republica nogoverno em que as câmaras não são eleitaspor sufrágio universal e directo, em que opresidente é reelegivt! e pôde dissolver umdos ramos do podor legislativo ; o accusafortemente a gambetta de ter acceitado «irai-lhauto organisação como republicano. Osnionarehistas decididos congratulam-se poreste schisma nas fileiras republicanas que •,dizem, justamtínte o que sempre previram.

Em nosso entender, porem, eUes deviamestar tanto mais desgostosos quanto oambet-ta e os republicanos moderados se approxi-mam da Esquerda, por quanto o grande pe-rigo em que correm estes é o da assooiaçãocom homens extremados como «lano b na-quiet. Joeiradcs destes homens (que te-nh am razão ou não, são temidos pelos vo-tantes das províncias), o partido republica-co abrangera quasi toda a gente moderada,e t.ornar-se-ha fortíssimo, gambetta, de seulado deve estar satisfeito com os attaquespessoaes dos irreconciliaveis. Elle' não pôdeesquecer-se de que foi a sua intimidade po-litica com baeodst que motivou a demissãode thieres por seus còbardes inimigos. Es-tamos certos que gambetta, como nós e comoblanc e seus amigos, teem a maior repug-nancia á espécie exótica de republioa quearvoraram na França ; mas o ex-dictadorestá resolvido a acceitar o que pode obteragora e a esperar com paciência que obtenhao resto no futuro. .

AVISOS€SaaS) I9o?jmüar—No domingo, 17,

ás 10 horas da manhã, ha sessão cVassembléageral para eleição do conselho deliberativo.Eoga-se encarecidamente o concurso dossócios que se interessam pela prosperidadedo Club, e bom andamento da causa publica.

Vapores 4. speratflos-— Ceará, doSul, até 17 ; Bahia, do Norte, até 20 ; Vil-le de Bahia e Liuguria, da Europa, até 23.

€> ¥©_!_.. <D .ass&sbbs. aaí® .r«. —Acha-se essa comedia nas livrarias : Popular, In-dustrial, Universal e no becco da Congrega-ção encadernação.

M.ad5aaa§S&—O cirurgião dentista Tho-maz Espiuca, mudou-se da rua Nova paraa rua 1" de Março (antiga do Crespo) n. 141* andar, onde continua nos mysteres de suaprofissão.

¦TlAISllIít(DO PAEAHYTINGA)

O !>_•. Aprâgão €3. .lias» ssrã © ® ã&Movo Arca«lã sa

Abaixo transcrevemos uma carta "de umdos eminentes vultos da Jurisprudência bra-zileira. As idéas ahi contidas 'são' de na.ii-rezas tão tránstíedèntaes, que traduzindo a.Ilustração.; as convicções e a grandeza do es-piritodo seu autor, julgamos não dever fica-rem abafadas no recinto da Nova Arcadia aquem foi ella dirigida.

O Dr- Aprigio Guimarães symbolisa averdade do axioma de que não são somenteos decendentes dos Titulares e dos Grandesdo Império que conquistam um nome rèspei-tavel no torrão que os viu nascer, demonstrapelo contrario que os éxforços nobres de umaintelligencia rouusia é do uma perseverançasustentada podem a fc tingir perfeitamente ocapitólio da sciencia.

Além de tão grandiosos dotes que formamum"òô'llc_rftnt) dás grandezas do século, aindaconta o Dr. Aprigio Guimarães com uma co-rágem civiea pouco commum nos tempos quecorrem, sabendo repellír da altura da digni-dade a audácia aristocrática dos nossos en-thronisados e caricatos vice-reis; e é por issoque mal apreciados peles empavesados retro-grados e gralhas da epocha, é elle o idolo damocidade acadêmica que não conhece aindaas fases da corrupção que infelizmente corróeuma sociedade egoísta e em descalabro.

Como escriptor é a penna de ouro traçan-do sobre a tella ctun impavidez não só as ver-.dades do Evangelho como os ílorões dá lit.te-ratura pátria devotando-se com toda a pp-tencia de sua alma em prol dos màrtyres daliberdade Pernambucana.

As palavras lizongeiras dirigidas a No-

va-Arcadia são motivos assás poderosospara legitimamente orgulhar-se não 6Ó osArcados e o povo de Cunha, como também aterra dos Andradas e dos Amadores, por queforam ellas ditadas pelo coração e pela auto-ridade de um mestre. Eil-a:

Illmos. Srs.« O Diploma de sócio Benemérito da No-

va Arcadia foi por mim recebido como umaimmeusa gratificação a minha fraoa, porémboa vontade. Eogo a Vv. Ss. se dignem d'ex-pressar á Nova • Arcadia a minha profunda gratidão.

. Applaudo com toda alma os nobres com-mettimentos, que vem de S. Paulo.

Pernambuco e S. Paulo, duas provínciasqut tem à honra de historia sua, dizia Auto-nio Carlos.

E'assim... Mas hoje, eu pernambucano,tenho inveja do paulista. Se por ahi lavratambém a descrença que vai suffocando to-dos os brios, se por lá também sopra e crês-ta a brisa traiçoeira da corrupção, impre-gnada das exhalações mortíferas das mance-nilheiras do poder, ao menos ainda não es-bofeteam nem pisam o paulista a patas decavallo,a luz do dia: ao menos essa ó ainda aterra dos Andradas e estajá não é à terrade Nunes Machado.

Cá neste Pernambuco, tudo vai-se. Luta-mos, um pelotão em que sou o ultimo solda-do, temo^por nóa todo o povo da provincia,que aneéia por erguer a cabeça; maB... hatanto apagador de toda luz, ha tanta proter-via canonisada, ha tanta insolencia de umaolygarchia nefasta, bafejada pelas sympa-thias do segundo reinado, que'{nada faze-mos... e nem sei o que será.

Desculpem-me Vt. Ss. estas expansõespor ventura fora de propósito.

Com o diploma de Vv. Ss. chegou-me oseguinte recado de iliustre amigo da Corte :«Não sejas tão exaltado.» Por uma capri-chosa associação de idéas, dou a réspoBta pe-rante a Nova Arcadia.

Como servir de veras a uma causa tãosanta, em tão grande perigo, tendo contrasi, no alto, prevenções tão arreigadas, semque o sangue ferva, e a palavra brote emcatadupas desordenadas, tal como vem docoração incendiado pelo fogo da liberdade ?

Discutir calmo, é em outros tempos, comoutros homens. E' verdade' que a serpenteda corrupção passa de largo, e não faz estre-pito; mas, por isso mesmo, é preciso corrersobre ella, e esmagar-lhe a cabeça. Os pro-phétas do 2-reinado esti\fam-se por umamoderação interessada, em quanto fazem osseus negócios ; mas, este império começou aser baixo, desde que uma criminosa e torpeindiferença adornou-se com o nome de mo-deração. A03 homens de coração competebradar até enrouquecer.

Como quer que seja, será defeito do meuespirito : ou luto, ou não luto ; as meiáa lu-tas, oom quem pede bolsa ou vida, sempreme pareceram ridículas.

Perdoem-me Vv. Ss.; risquem tudo eleiam:

Aprigio Guimarães agradece, ufano, ashonras que lhe confere a Novi^ Arcadia.

Deus Guarde a Vv. Ss.Eecife, 25 de Maio de 1875.—Illms. Srs.

Dr. Gouçalo Paes de Azevedo Paro e Bene-dicto VelloBo cVOliveira e Silva D. D. Presi-dente e 1- Secretario da Ndvá Arcadia deCunha.

O Sooio Aenemerito o Honorário Dr.Aprigio Justiniano da Silva Guimarães.'

TO_.ifllffi lil! pin

Nunca escrevi para o publico, o não podiafazel-o; mas entendendo que ee deve trazer'averdade dos factos, e tirar á limpo aa intri-gas, por isso não devo hesitar; e apezar dalinguagem rude do sertanejo ignorante o voufazer, e peço desculpa a quem me ler.

Tenho contrariado-mo Senhores Eeducto-res, e mais de uma vez revoltado me lendono Diário de Pernambuco, o em outros jornaescresta provincia artigos insolentes, ou verda-deiros pasquins, assignados por BenjaminBeltrão d'Alencar, o primeiro pedante;'e oente mais ingrato que já veio ao mundo, como fim de injuriar a caracteres honestos destalocalidade, como vigário o commendadorao pedre Francisco Pedroda Silva.nutrindo o'selvagem prazer de fazel-o perder na opiniãopublica, trazendo oomo matéria d'accusaçãoaquillo, que o tem tornado mais credor daestima publica.

'¦'< ¦'E' aceusado de ter locupletado-se com di-

nheiros, que para obra da matriz receberados cofres proviuciaes, e do produeto de lo-terias. Calumnia tal encommodu ao homem

ainda o mais feugmatico, que como eu co-nhece o vigário Francisco Pedro. Quem foi,e quem é hoje Benjamin, testa de ferro quese tem prestado vil e machinalmente aosdetractores do digno sacerdote ?

O vigário Francisco Pedro tem vivido en-tre nós, e administrado esta freguezia, havinte e muitos annos, e nella envelhecido, edurante este período nunca pessoa algumacom justiça e verdade lhe attribuio ura sóacto por elle praticado menos digno,e offensi-vo a qualquer de seus parochianos,aquém,decostume, sempre tratou com doçura, e urbà-nidade. Sua casa ó freqüentada, e tida comode hospedagem. Nunca extorquio dinheiroalgum de seus freguezes, nem nunca os atro-pelou para reoorber a paga,' que por direitolho viesse a pertencer. Si casa, baptisa, ouse funeciona de qualquer modo que se lhechegava dever uma paga, não falia nella, selhe pagam bem, e se não lhe pagam com amesma bondade responde, que hei de fazermeu filho!

Tem sempre em sua casa remédios,e constantemente os dá, aquém delles pre-cisa. Tem se visto junto ao libertino que ooffende, e na sua adversidade o procura,derramar lagrimas o aconselhando.

Tem sido politico, e lutado com famíliasprestigiosas destes sertões; mas procedendode modo tal, que seus mesmos adversários,oshomens de bem, fazem justiça á seu caractere merecimento.

Quando chegou nesta freguezia em 1847,e delia tomou posse, mas somente a espiri-tual, porque creada apenas para fins politi-oos,o legislador não se importou com o acoes-sorio material, próprio para a celebração dosactos parochiaes, não havia igreja, nem pa-ramentos, e nem mesmo uma imagem, umatoalha, e em casa particular exercia se osofficios Divinos, e atè com paramentos im-prestados ; n'es.te tempo o vigário FranciscoPedro marcou um templo, e assentou'os ali-cerses, e desde esta época até o presente, de-baixo de sua inspecção, e com seus auxílios,aproveitando o serviço de dois missionários,que aqui pregaram, já obtendo dAseombléaProvincial uma quota, e já fazendo correruma parte de loteria poude fazer a somma deoito contas de réis, temos o regosijo de dizer,que o Ouricury tem um templo, uma matrizfeita pelo vigário Francisco Pedro, o melhor,ou um dos bons do alto sertão desta provin-cia, contendo tres portas de frente, um bellopatamar, duas torres, dois sinos, couro, doiscorredores assoalhados, dois púlpitos, duastribunas, tres altares, uma capella interiorcom altar do Santissimo Sacramento, duassacristias, paramentos e utensílios limpos ebons, compatíveis com o lugar, em que hojecom decência ae celebram os officios divinos,e tudo isto sem que elle tivesse podido, ourecebido um real de seus parochianos.quandoserviços e paramentos não se podiam avaliarnunca om menos de quarenta a cincoentacontos de reis. Dedicação tal é digna demaiores elogios!

O vigário Francisco'Pedro membro da So-ciedtide Protectora das famílias de Voluntários,recebendo dinheiros, para esto fim, applicou-os como devia, o sabe quem o conhece.que éincapaz das misérias que se lhe attribue in-justamente ; sabe ainda que parta d'aquellesque tanto o tem ofendido desde que forachamado ao poder o partido dominante, áelle devem até o que hoje vão comendo; sabetambom que á uns abonou contos de réis, epagou por outros que têm o impuclor dodizer .m hoje, está—prescripta a divida; sabemais que o testa de ferro Benjamin assig-nante dos pasquins á elle deve o pão que vaicomendo, pois este homem ingrato não serecorda que só botava panelia ao fogo quan-do pegava o preá que lhe matava a fome, eneses estado desgraçado por sou moto próprioboguío voluntário para a guerra do Para-guay, e apezar de ser, como ella se inculcaa gema doa Alencares, voltou muitos mezesdepois do sul com a trouxa às costas, semachar quem o protegesse, e o fizesse ao me-nos sargento. Neste Ínterim o vigário Fran-cisco Pedro compudacido de sua miséria le-vou-o eni sua companhia para o Eecife, econseguio do governo fazel-o tenente volun-tario, le na guerra sofirera ferimento no bra-ço direito, que fora amputado,e hoje invalidosó tendo o esquerdo; compensando-lhe o go-verno com quarenta e tantos mil réis men-saes, com os qmies se acredita tão altamentecollocado, com se entivesse em região aéreaolhando para aeus semelhantes, como a in-sectos, e na convicção de que era invulnera-veLnão se poupou a commetter actos crimi-nosos, que ultimamente lhe veio caber umapronuncia em crime ináfflançavel, e conti-nuando em suas basofias intoleráveis vio-seá pouco abarbado com a policia nó encalço,que o fez perder o resolver, estaçalhar a ea-,

| misa, e ferir as pernas nas catingas; e a nãoser estas estaria hoje na gaiola."

Nunca se deu aqui recebimento de dinhei-ros para questões inglezas, como diz o pas-quim, apenas a câmara dessa capital pedio acâmara d'aqui um donativo, para a comprad'uma espada, que se devia oflerecer a S. M.o Imperador de volta do sul, e este sendoagenciado pelo seu presidente o tenente-oo-ronel Aquino na importância de duzeutos etantos mil réis, os mandou,e hoje ainda con-serva o officio do mesmo presidente daquellacâmara, aceusando o recebimento e agrade-cen do-lhe.

Deixaria de tratar das mais caiu mi:ias dopasquim a não ser a obrigação a que me im-puz do restabelecer a verdade adulterada.

José Evaristo bem conhecido desordeirona comarca de Garanhuns,aqui vsio ser pro-tegido, d.-ixandò aquella comarca depois depronunciado por crime de tres mortes ; aquichegando, não deixou de exercer seu gênioatrabilario, e de modo tal que assaltava átudo com a maior perversidade, sem consi-deração á idade, sexo e condição, dando lu-gar a reprovação solemne do Dr. Ibiapina,padre missionário, que pregou nesta fregue-zia, e ultimamente da tribuna sagrada disaeque por elle deixava faca de ponto, e baila debacamarte. Entretanto José Evaristo intri-gado com Deus, com os homens, e com o pro-prio diabo foi chamado para denunciar dovigário Francisco Pedro, com quem se nãohsvia dado o mais pequeno motivo de des-gosto, e por um tiro que diz Evaristo lhe foradisparado em S. Gonçalo, resultando ser fe-rido em uma cocha, e foi tal o interesse dosinimigos do vigário, que escolhendo testemu-nhas,dispensando até a que já sentada estavapara depor, para vir outra, chegando ao nu-mero de trinta e tantas, como as antigas de-vassas á não ser a intervenção do juiz dedireito d'então Dr. Caldas Barreto, e nemcom tudo cousa alguma poderão provar; erecrudescendo em fúrias ainda nada poupaque venha trazer dezár ao vigário ou perdel-o.Os espancamentos attribuidos ao vigário, éem abono da verdade nauzeabundo e torpe,quando com a maior publicidade,foram ellespraticados nesta villa, cujoò agentes não re-tiraram de modo algum a autoria Uo crime.Prancisco de Paula Vieira de Castro, quo erasupplente do subdelegado do Ir districto, eamigo da gente do poder, que nem mesmorelações de amisado mantinha com o vigário,offendido na honra da sua familia, por An-tonio BatuVno, com mais dois seus parenteso espancaram ás oito horas da noite, na ruada Feira, e não deixaram nunca de confessaro crime, mesmo no tribunal do jury,em queresponderam.

O capitão Apolonio foi quem por motivosde familia mandou deaféitear o capitão So-cundino; vindicta própria ás paixões huma-naâj e depois não fazendo alarde de seu cri-refe, e menos abuzando do poder da autorida-de, declarou que estava vingado, e que Iaraelle o mandante com o que ficava satisfeito,e prompto a carregar com a conseqüência deseu procedimento, qualquer que ella fosáe, eresponder perante os tribunaes de seu paiz.

Para que pois, tanto desfaçamento, tantaprotervia ? Nao vos compunge Cíiluuiuiur-seimpudentemente a victima quo vota aos seusdetractores o mais soberano desprezo, a umpadre velho.teu vigário, digno de considera-ção, e respeito, que á uns tom baptisado, áoutros casado,e até baptisândo filhos (Pestes,o sempre prompto á se prestar, sondo o.sem-blaníe rizonho, mesmo para aquelles, quedeahuíüauameute o perauguem, o acabam deatraiçoal-o, como judas vendeu ao DivinoMestre 1 !

O que querem mais ?Perdel-o, ou acabar-lhe os restos dos dias

de vida, quando até agora só tom procuradodefondei--í.G;gustando o pouco que possuia desuas economias ? Não ae lembram tkquelleque pegou o tenro fiihiuho pelas pernaá, sóporque chorava, e levava, a cabeça ao en-contro d'um tronco ue arvore,.cujos miolosse espalharam á roda, 6 o mnocentü em con-vulsõea immediatamente expirou? Não selembram* ainda do frutricido, quo depoiy de*ér no ermo, e já de sepultura aberta, apu-nhalado a irmã, para onde dolozaraente a le-vara, e ainda viva a inter-rara ? Dous nãodorme, o tarde embora chega o hade chegaro castigo dos autores e cúmplices dos nefan-dos crimes !

Em remate si era nosso paiz, como nosgrandes bazares da civilisação, a imprensativesse mais nobre preoecupação, cujo fimprincipal é servir de vehiculo do progresso,deffendendo na sua veloz carreira as luzes dacivilisação por todos os âmbitos da torradesconhecida, não ver-se-hia um Benjamin,um filho do crime conspurcando as colum-nas de um jornal com diffamatorio pasquins,e convertendo em instrumentos de degrada-

.••'¦ ¦ -.

-•; A Provinoiacão e de infâmia o que foi creado e só deve-ia existir para realçar a virtude e ennobre-er o homem de mérito.

Oh 1 miséria humana !José Gomes Vianna.

Policia a«- MiiriüpecaCumpre-me proseguir no desempenho da mi-nha promeBBa, dando resposta ao Sr. Josó Pe-reira doa Santos Alvarenga.Este distincto executor das ordens de seu

protector, diz-me «que não ae propõe a apreciaro que me aprouve dizer em relação áB autorida-ües pohciaes, tanto mais sendo eu o subdeleea-do da freguezia.»Isto quer dizer que eu não devia fallar da po-lima, uma vez que tumhem sou autoridade po-licial. rDesta vez, como das outras, men aggressor

jyao soube aprender a doutrina que o espiritoBanto de orelha ensinou-lhe. Se tal doutrinafosse verdadeira, sua applioação, em referenoia aMuribeca, devia ser plena, sem excepção acin-tosa, sem excepção fundada em oapriohos bru-taes e veleidades burlesoae.Se eu, para ser subdélegado effc-ctivo, masnão em exercioio, tinha o dever de respeitar a

polioia do Brazil, a ponto tal que não podia dei-Ia fallar, sendo alliado da actual situação politi-ca, isto é, conservador ; oom maioria de razãoo Sr. Alvarenga, subdélegado supplente, não de-via levar a sua audácia ao extremo de cercar apropriedade do subdélegado effeotivo e varejal-a.

Se eu devia ser conveniente, e respeitar a po-lioie em geral,—embora determinadamente sóiallasse dos aotos do Sr. Alvarenga—; maisconveniente devia ser este mandatário do ho-mem da capa preta; e maia respeito devia tera mim, que sou subdélegado, e tinha direito deesperar qae a minha casa não fosse varejada,-umultuariamente, por autoridades subalternas,---os meus inspectóres de quarteirão ! Este aotoviolento, indecente, acintoso e proposital, dá amedida do que é a policia brazileira.Se soa conservador para prestar oultos ao

principio da autoridade, e jamais dar um passo,—por obras ou aoções—que diminua o prestigioda autoridade que representa a lei; também oSr. Alvarenga e seu mandante, que 86 inouloamde conservadores, deviam evitar que na minhapessoa a autoridade,—representando uão só alei, mas igualmente um homem de bem, exfcre-me ue crimes,—fosso completamente desmo-ralisnda.

Tal procedimento não ó de um conservadorde bom cunho ; é, sim, o do anurohisla da maisinnuiti olasse social. *

Ha, porém, enorme differença entre o meuprocedar, e us aotos dos meus aggressores, man-dantes e mandatários.

Escrevendo eu pam a imprensa, usei de umdireito .que a lei_me dá, e fiz o serviço de apon-tar áa luinoridados superiores—um agente ia-digno do cargo. Ouulpri um daver Jemoralida-de, porque fundei-me na verdade dos fuotce.' O tír. Alvarenga, cojfo»ndo e varejando a. mi-nha propriedade, praticou um crime, violandoa lei, e calumniando-me, porque sabia que erafalso o facto de covil de escravos e desertoresem minhas tnattas. Fez eRÉe rompàute, essabonito rasgo de prepotência, só porque lhe man-daram, só para obedecer humilde e servilmen-te a paixões o despeitou alheios, pt.ixõos e des-peitos que não tinham base para desaggravo edesforços.

Uma policia que desoe tanto, é característicaunicamente no Brazil.

BaBtaria o facto de um subdélegado uupplen-te cercar e .varejar a propriedade do oubdela-gado eífectivo,—sem que este fosse primeiroapeado—sem ser por motivo urgente da maisalta gravidade, para qualificar a polioia que as-sim procede, para se dizer e afirmar que, vio-lando por r.íil modo todos os principio-, todos osdevores, todas as considerações, tal polioia, do-via sflutir a ft-rrea argola do oaloeta arroxar-liiíi

o tornozelo.Se ao facto exposto se nddir o íy^iema deinspecção quo a policia muribequouBt adopton,

ter-ae-ha dado o mais vivo colorido no pensa-mento de tyrannia e despotismo que alli pre-

\j

i.y\ l| ri tf T" o cHllji

ALFANDEGADE PERNAMBUCO 15 DEOUTUBRO DE 1876.

Rrfndimencododial o. 14 .400:252 $073• < ídem dodia 15 25:475^147

425:727$220Navios á descarga para o dia 16de Oucubró:

Vapor inglez Alice, (esperado) mercadoriaspara alfândega e trapiche Gonceição. ••

Lugar inglez Stella (atracado) bacalháojá despachado para trapiche Gonceição.

Barca ingleza Ileleu Isabel (atracado) ba-calháo já despachado para trapiche Conceição

Vapor nacional Pirapama gêneros nacio-naes para trapiche da Oompanhia Peruam-bucana.

_ G-alera portugueza Fortuna gêneros na-cionaes para trapiche da Oompanhia.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dial a 14 7:233$869¦ do dia 15 524^170

7:758$089

tendem plantar os disoolos e desordeiros da pri-meira plana. O systema a que alludo constado seguinte officio :Delegada de Jaboatão.—Illm. Sr.—Scientifi-co a V. S. que me acho no exercioio da delega-cia, e preciso se faz me remetta uma relaçãonominal dos. inspectóres de quarteirão do dia-tnoto de sua jurisdiçção, aos quaes determinarácompareçam na catfa de minha residência, noEngenho Santo Anllré,—afim de lhes dar ins-trucções; até o dia quinta-feira próxima vin-doura.Aproveito a opportunidade"para offerecer-lheos meus serviços, quer públicos, quer particu-lares.Deus guarde a V. S. em 17 de Junho de 1875.—Illm. Sr. Capitão José Caetano de Albuquer-.

que, digno subdélegado do 1- districto de Muri-baoa.—Do delegado de policia, Manoel XavierCarneiro de Albuquerque.»Oa leitores terão se extasiado perante a novadoutrina conservadora ?Os inspectóres,—que são agentes da coufian-

ça do subdélegado—, recebendo, sem este sabei;instrucções de outra autoridade, sem ser porseu intermédio. Seria curioso ver os inspeoto-res cumprir seus deveres polioiaes, com instruo-ções mysteriosas e sybilinas de que o subdele-gado íioava na mais completa ignorância.

Fora preoiso que o subdélegado descesse ácondição de escravo boçal do delegado, paraque annuisae e subsorevesse a tanha ignomi-nia.Meu dever era, nem cumprir a exigência ex-travagante, nem dar-lhe resposta, Assim o foi,

porque minha diguidade outro proceder nãoaconselhava-me.O plano de hostilisar-me se eucadea e se ir-radia por diversos exeoutortis, espoletas iuten-

cionaes que procuram as boas graças do amo,ou simplórios aos quaes pertence o reino doscéoB,_porque seu espirito não é deste mundo definorioB e de velhaoos.

Não é admirável que os aggreasores syop-phantas procurem voltar aa eettas, que lhesatiro, para o seio do partido conservador. Nãoadmira, porque os cobardes e pusilânimes nãopodem affrontar a censura justa, a verdade daaoousação que lhes fazem.

Procuram, pela intriga, que alguma impor-tante sombra 03 obrigue. Bem sabem que porsi BÓs nada valem, e aBsim p.dem soooorro aquem lhes pôde dar.

Não faço o menor caso da intriga com o meupartido, porque aoousei a polioia brazileira.'Nem retiro uma só palavra, porque disse umaverdade. Não desconheço que ha na polioia ai-guns caracteres respeitáveis. Eu fiz expressa-mente esta excepção, no primeiro artigo quepubliquei.

Mas não reoúo do que disse. Nem sou eu oprimeiro que assim denuncio a polioia ao pu-blico.

E' o iueu próprio pariido quem o tem feitomuitas vezes. A ma execução da lei de 3 deDezembro de 1841 afugentou os molhores ca--aoteres da sociedade iUi exeròioio policial. Ne-ces8ariame'nte a policia começou a paliar amãos ineptas e perversas.

O partido conservador, conhecendo este pessi-mo estado cio paiz, procurou acautelar os altosinteresses sociaes, recorrendo ao Bystema da po-lioia militar, estranha as paixões locaea.Desde qua'o partido conservador,—em diver-

saa epoohás e em todos os lugares—empregouessereourso administrativo, condemnou irre-misBivelmente, na sua generalidade—a polioialooal.

Se eu quizesse menoionar faotos, fácil me m-ri.a fazel-o, porque a chronica escandalosa dasviolonoias e arbítrios policiaeB é íiquisaima deattentado» célebres e de crimes inauditos Lan-ce quem quizer os olhos para a sua historia, efioará sem réplica a dar-me. Ahi está o expe-diente official do ex-preaideute Diogo Veiho,hoje ministro da justiça, que prova o que é anossa polioia. Este documento mio pôde ser re-ousado, porqua o Sr. Diogo Velho continua, áprimar entre os -ouservadoures.

Eu, portanto, fui apenas o eoho insuspeito doque Uem reconhecido e proclamado os homensmaia eminentes do meu partido.Longe de tur em vistas lazer censuras ao par-

/OLOMK^ 34.HII>0_

Dodia 1 a 14dia 15

1• p o r ta . . . . .2- dita ... . . '3-lita !';.;-Trapiche GonceiçãoTrapiche da Alfândega

13:583

17388030

2:765

16:8953EBVIÇ0 MARÍTIMO

Alvarengas descarregadas no« trapi-chea .'i'alfandeg6do dial e!4 o

Idemnodia 15

Navio atracado do dia 1 a 14...Idem do dia 15

-¦-1- ¦v- •

651

6

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 14...... 18:103^498

Idem do dia 15 %

$

:V;fcU'í,h':t~''''.<¦• ''"•*'•'•- V;-i-é.-stf;:-í-'ívt:;;c;---.--,^«: V_fV-. Ji^i-->.Tf-A._'»:>t-.'VÜí^5_i-i:--.'.;.•.- .': -\ .-'.:

tido a que me liguei sem interesse, fiz-lhe ad-vertencias, e aconselhei-o para que expilla doseu seio entes;, abjectos que o trahem, ou nãoacceite a responsabilidade dos desvarios e pre-potências de aldeia.

O typo policial da escola conservadora não óesse que representa Alvaronga dos Santos cer-cando e varejando, como policia supplente,a casado subdélegado effectivo. Não, a escola conserva-dora nem prego, nem applaude, nem tolera umtal desacato á autoridade, que ó o principio fun-damental de sua politica. '

O typo da autoridade para a escola conserva-dora', e qualquer partido moralisado, é o da-quelle funceionario que não infringe a lei, masa observa escrupulosamonte.

Quando algum farroupilla pratica arbítrio eviolências, desconhece oa direitos do cidadão,como por exemplo,—cercar e'varejar a proprie-dade do homem moralisado—esse miserável nãoé o typo da autoridade a que a escola conserva-dora preBta cultos e veneração.

Será, porém, o réo de policia que tem um lu-gar sempre reservado e preparado na magesto-s»—Ilha de Fernando.

José Caetano de Albuquerque.

Para o Conselho üíclboratüvo doClub Popular

Dr. José Mariano Carneiro da Cunha.Manoel Joaquim de Castro Madeira.Juvencio Aureliaco da Cunha César.Caetano Sallustio Coelho.Francisco de Assis Monteiro Pessoa.Dr. Antônio José da Costa Ribeiro.Franoisoo Faustino de Brito.João Baptista du Silva Praxedès.Arphelim José da Costa Carvalho.Ulysses do Rego Rang-.l.Dr. Malaquias Antônio Gonçalves.Dr. Estevão Cavalcate de Albuquerque.Dr. Paulo José de Oliveira.Felinto E. de Miranda Peixoto.Franoisco Antônio de Brito.Dr. Cândido Jobó Lisboa.Antônio Marques da Silva.Dr. Aprigio J. da Silva Guimarães.Jnviniano Joaégde Albuquerque.Dr. Albino Meira.Dr..Miguel Bernardo V. de Amorim.Domingos Soriano Cardim.Joaquim de Medeiros Raposo.Liberato Luiz de Freitas.João Duarte Coelho Carneiro da Gama.

Ate' «pae a-csiJoMíla...Dizem que o Sr. Juliano Evaristo de Sá,

contratante do matadouro publico desta ei-dade, tem se dedicado a comprar, para re-veuder os couros que só elle tem o privile-gio de salgar, e o sebo que derrete ; e quepor isso alguns marchantes, que não temquerido sujeitar se ás suas imposições, estãoclamando porque o Sr. Evaristo pôde não bófazer trocas doa couros grandes por peque-nos, corno deininuir o sebo derretido...

Se bem que façamoa muito conceito doSr. Evaristo, não podemos deixar de convirque<taes receios são bem fundados...

Na verdade, desde que em virtude do pri-vilegio concedido pela Câmara Municipal(que não o' podia fazer) o Sr. Evaristo équem aalga todos os couros pertencentes aimmen8a8 pessoas; sendo absolutamenteimpossível destinguil-os depois de salgadoa ;não tendo de mais o Sr. Evaristo, salgadei-raa eufficientes para evitar a confusão, mui-to fácil e necessariamente ha de haver tro-cas, embora não haja propósito.

Dir-se-ha os bois são ferrados, e por issose poderá destinguir os couros.

Não é aasim, os bois são ferrados é verda-de, mas além de que o signal impresso apa-ga-se, e as vezes totalmente, ac cresce queseria impossível nas salgadeiras onde exis-tem milhares de couro., de differentes do-

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 1 a 14

do dia. 15. $

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NASGERAES

Rendimento do. dial a 14 21:475^580Idem do dia 15 •... 2:507§998

23:983^578

ritiiyENTRADAS—DIA 14'

Liverpool por Lisboa—21 d^aa, sendo do ul-timo porto 14 1*2, vapor inglez Alice, de1,016 tons. com. Robert Elles, equip. 28 ;carga fazendas e outros gêneros ; a Saun-dera Brothers & 0.

Bahia—2 dias, vapor inglez Vandyck, de1,686 tons. com. W. Campbell, equip. 44,carga vários gêneros; á Saunders Bro-thers & C.

New-York por S. Thomaz e Pará—21 diaa,sendo do ultimo porto 6 dias, yapor ame-

nos, escolher-se 20 ou 30 pertencentes a esteou aquelle individuo.

Se isto suecede com oa couros, ainda maisse dá com o sebo a respeito do que ha posai-bilidade d« fazer a distineção.

Vê-ae portanto, que o abuao pôde dar-se, eque se é verdade que o Sr. Evaristo estácomprando couros a alguna marchantea, nãoé infundado o receio que oa outroa nutrem.

Cumpre portanto que o Sr. Evaristo paraarredar de si essa suspeita, que o aeu com-mercio tem occaaionado, venha explicar-seante o publico uma vez que e S. S. o únicoincumbido da'salga dos couros e derretimen-to do sebo.

A questão é melindrosa, affecta interesaesde terceiros por isso e cie de esperar que oSr. Evaristo não guarde silencio, como cos-tumam fazer aquelles que não tem defeza.—

Ermilfnda Francisca «IasClaagas a«5 publicoLendo o .Diário de hontem deparei com

um communicado injurioso assignado pelovil detractor da reputação alheia GaldinoEstevão da Fonseca, o qual fazendo allusõesao meu filho mais-velho, levanta uma ca-lumnia tão negra como é a sua côr.

Meu filho nunca bebeu e não tem nota aí-gumaque o deshonre; e tanto não pôde dizerde si o covarde e miserável zéca que já 68te-ve a bordo por ladr... e que paga a Galdinopara injuriar aquelles que não pactuam comas suas infamiaa. '

Assuma o inspector zéca a responsabilida-dedo que escreve, falle directamente comoexige a lei e verá como se mette na cadeiaum calumniador miserável.

Recife, 15 de outubro de 1875.Ermilinda Francisca das Chagas,

Si*. CaBangi-abV. S. não entende de reboques, o por tan-

to não está authorisado a dar pareceres : fi-que sciente—que não substituo—as pregui-ças por caiporas, em ultimo caso substitui-rei por lagartos.

De V. S. Amigo e Collega.

Cinzento,

THEATRO ¦#Santo Antônio

Sexta-feira 22 do correnteRepresentação extraordinária em beneficio

da menina

Com o concurso de Aurelie Dutaliae, EvaCarlany e dos Srs. Josó Coelho, AntônioMartins, Lima Penente e Lyra!

PRIMEIRA PARTE

LES I0GE8 DE JEANETTEOpera, cômica em um acto, repre-

sentada por Eva Carlany, Aurelie Dutalise,Joanna Carlany, Lima Penante e Lyra. '

SEGUNDA PARTE

FUI A PARIZScej-B» ConBfca desempeuln; da pelo

Sr. Lima Penante.TERCEIRA PARTE

1'—-Ária cantada por Eva Carlany.

ricano Ontario, de 3,520 tons. com. G. B.Slocum, equip. 83, carga vários gêneros ;a Henry Forster & C.

Assu—10 dias, hiate nacional ''Flor

do Jar-dim, de 150 tons. cap. Joaquim Franciscoda Silva, equip. 6;, carga sal e palha ; a J.J. da Cunha Lages.

Rio de Janeiro—15 dias, patacho nacionalD. Francisca, de 138 tons. capitão AntônioJosó de Gouveia, equip. 9, -em-lastro ; aPereira Carneiro Maia & G.'' •'

Terra-Nova—40 dias, lugar inglez Stella, de221 tons. cap. Metchell, equip. 12, carga3, 300 barricas com bacalháo ; a Saun-ders Brothers & 0.;

Idem—29 dias, barca ingleza Helen Isabel,, de 247 tons! cap.- Henricks, equip. 12,. carga 3,000 barricas com bacalháo ; a

Johnston Pa ter & C.SAHIDAS

Ilha de Fernando—Vapor nacional Giquiá,com. Costa, carga vários gêneros.

Rio de Janeiro e Bahia—Vapor americanoOntario, com. Slocum, carga a m. t ma quetrouxe dos portos do norte.

Barcelona — Patacho héspanhol . lâelaide,cap. J. Marti, carga algodão.

«•S.Í

54 A Província

2— Phantasia executada pelo Sr.Antônio Martins.

8 — Cançoneta-comica cantadaem portuguez por Aurelie Dutalise.

4- — Miéerere do Trovadorcantado por Jqsé Coelho e Eva Carlany.

5— Oh! como en sou tolo !Cançoneta cômica cantada pela meninaJoanna Carlany.

QUARTA PARTE_Le soirée de carnaval

Opereía em um acto representada porAurelie Dutalisa e e Sr. Lima íenante.N'um dos intervallos a menina Joanna

Carlany irá aos camarotes agradecer asExmas. Familias qne' se dignarem concor-rer ao sou beneficio.

Principiará ás 8 horas.- AO PUBLICOEm virtude de estar eneotnmodada a atriz

t Eva; Carlany, fica transferido o beneficio damenina Joanna Carlany para segunda-feira11 do oorreute.

JL.

THEATEOSanto Antônio

i-oipresía- Vi ceníeQUARTA-FEIRA 20 DO CORRENTE

BENBFIOIO DO AUTOBVí Xisto Bahia

Drama em 5 actos de grande suecesso.

0 FARÂLTTIGOO resto do espectaculo será annunciado

pelos jornaes do dia.O beneficiado oonscio da sympathia que

gosa do illustrado publico deste capital, es-pera toda a sua valiosa protecção.

Principiará ás 8 1[2 horas.Haverá trem para Apipucos, tocando na

volta pelo Arraial.

Gamara Municipal da Villa doCabo.

A Camara Municipal da Villa do Cabo, fazpublico, que o serviço da aferição dos pesose medidaB, dos estabelecimentos cop.merci-aes, Engenhos, Estações publicas, destilla-ções, restillações, dos mestres de obras, car-pinas, pedreiros etc. de seu município, prin-cipiará no dia 10 do corrente em uma dassalas do paço.da Camara, e durará pelo es.paço de 60 dias ; e aquelles que não compa.recerem durante esse praso, ou que não pro.cederem nos termos da lei n-1221, de 21 deJunho do corrente' annno, art. 102 § 8, fa-zendo aferir seus pezos e medidas, dentro doreferido praso, serão multados de conformi.dade com a lei n. 1224 do corrente anno.

Paço da Gamara Municipal, 8 de Outubrode 1875-.

O SeoretarioJosé Eloy de Patva.

- "¦--•"'^"vrflT—c..,

ANNÜNCI0S--

Companhia de Navegação a va-por Bahiano Limitado.

Parahyba, Rio Grande do Norte e CearáDos portos do sul e esperado até o dia 28

do corrente o vapor Marquez de Caxias, oqual depois da demora indispensável seguirápara os portos acima.

Recebe carga, encommendas, dinheiroa frete e passageiros: a tratar na agencia• do largo de Pelourinho n. 7. >

A&ENTFSANTÔNIO LUIZ OLIVEIRA AZEVEDO

rem a missa do sétimo dia que terá lugarsegunda-feira 18 do correute. na igreja doconvento do Carmo desta cidade.

JoaquimJose cios SantosAraújo.

Etelvina Cândida de Paula Araújo, «gra-dece cordialmente á. pessofta que so digna-ram acoradanhar á ultima morada oa restosmortaes do seu nunca f aquecido esposo Joa-quim José doB Santos Ar mijo; e pWvaleçèn-d -se desta òccasião convida-as para asaisti-

Garantia de capitalPara remissão do serviço militar

CUNHA PINTO &C.Capital ne 100:000$000

S&I& li-!. JA^MJEIIfiOEata sociedade segura por módica quantiaa quem se quizer isentar do serviço militar,

quando seja sorteado.Para as informações pr.ecizas encontrarão

o Sr. João Pereira Eego á rua do Marquezde Olinda u. 45, quo presta, oor obseouio.

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DE. APRIGIO GUIMARÃESPersonagens — Famiiia Souto-Maior, Frei

Caneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça, etc, (pes-soai de 50iactores pelo menos).

Prólogo, Cadeia cia Bahia, —-0 rei e o car-rasco.

1' quadro—Congresso de deoses.2' quadro—Palavra ap morto.Aõto I, Goyanna, Sugarão Pernambucano.Acto II, Recife,—A conspiração.1. quadro—Rebate falso.2- quadro—Dies iro.Act. III, Recife,—Desempenho da palavra.Acto IV, Recife,—O cedro no chão..Acto V,—Tejucupapo,—A voz de Deus.Assigna-se n'esta typographia, a 3ÍJJ.000 o

exemplar, pagamento adiantado.VAI ENTEAR NO PRELO.

Anno 15$Assigna-se para eate importanto periódico

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DEUS M® VATICANOdo grande tribuno Emilio Castelar, primo-rosamonte vertido para portuguez :

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O Bizouro

II fil 61PARA REMISSÃO DO SERVIÇO MILI-

TARCunha Pinto & C.

CAPITAL 100,000$000R.IO DE JAjNEIJ&O

Remédio infallivelPARA A

EMBR ÂGÜEZ

Por motivos de moléstias om seus redac-tores, tem deixado de sm- publicado o Bizou-ro, falta esta do que pedimos desculpa aosassignantes, prometteudo ser breve a suacontinuação. ¦

A Redacção.

ATTENCAO!!!O redactor do lEncouraçado, tendo regres-

sado de sua viagem a Maceió, onde fora ul-timameute sciontifioa que continua com es-criptorio á rua Primeiro de Março hotelBroudeux, onde poderá ser procurado das 9as 8 da tarde.

Na botica n. 3, do pateo do Carmo ha pa-ra vender-se o excellente e infallivel remédiopara a embriaguez, assim o xarope de pontade inbaiba, composto e preparado pelo phar-maceutico José da Cruz í5anto, sendo osseus effeitos o mas completo e extraordina-rios para aathma, coqueluche, tosses, ner-vosos, constipações e bronchites.

Deixo de publicar attestados, por ser esseremédio bastante conhecido pelos seus fe-lizes resultados, já attestado pelos médicosd'esta provincia.

Para finadosNa rua do Cabugá n. 5 A, loja de cerA en-

carrega-se de ornar catacumb/ta no cemite.rio e naa igrejas ; ha bugias e veilus de ceratudo baratiasimo n. 5, A.

CAXEIROQuem precisar de um caxeiro brazileiro

de 16 para 17 annoa de idade para qualquerestabelecimento dirija-se a esta typographiaque lhe indicará.

Aviso .

Francisco Fernandes de Mello, avisa nosseus freguezea que oontinúa a trabalbar nasua profissão de pintor, e em qualquer obratendente á sua profissão : pôde ser procura-do á rua do Torresu. 4.

mwmastawmissmim&m

3. Thomaz Espiuca 1.Cernrffíã B5>«.nllMt6t i

MUDOU-SE ü.Par» a rua. Primeiro dc Março (anti- jfj

J ga do Crospo) n. 14, 1- nndar. m

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Vende-se 3:000latas de folha nova, próprias para doce degoiaba : a tratar na rua cio Coronel Suassu-na n- 244.

AMAPRECISA-SE de uma ama para cozinhar :a tratar na rua do Passeio n. 54, loja.

mm

~wmMmm

Páo d'AlhoO Bacharel José' de Souto Lima, mu-

dou-se da comarca de Santo Antão pa-ra a da Páo d'Alho, onde continua aexercer a sua profissão de advogado.

Reside na villa.

Negreiros & Irmão

30—EUA DO IMPERADO!.—30

Completo sortimento de jóiasde ouro, prata e pe-

dras preciosas.Concertam qualquer jóia em

curto espaço de tempo

.Piano de ErhardNa rua do Barão da Victoria n-14 1- an.

dar, ha um para se vender por preço commodo, e está em muito bom estado.

| Antônio de Siqueira f

| 79-PRAÇA PEDRO 11-79

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0 E diotor e principal Redactor do Perio-dico o Braeil Agrícola &, vendo o estadode Progresso de Regresso, á que ee acha re-duzido este espen.uçoso Império, por faltade boa direcção doa dinheiros públicos vemofferecer o seu sincero e dedicado concursopara faztr sahir do caminho errado, que temlevado, em poucos annos, ao estado anormalem que entraram a Agricultura a Insdustriae o OommerciQ d'este immenso Império, par-ticularmente d'e8ta ncabrunhada provincia,por meio da publicação, regular e continuada 2--—Seria do Periódico o Brazil Agrioolaque publicará dous números por mez ou 24ntimeroa por anno pelo preço de 12$000 ca-da collecção pagas adiantadas em òccasião daentrega do 1* numero

Se o numero doe subscriptorea o permet-tir, os dona primeiros números serão publi-cado8 no oorrente d'eate mez de Outubro.Recife, 2 de Outubro de 1875.

F. M. Duprat.

Novo MundoA.Bsignatur/i para o sexto anno.

Ontnbro 1875 á Setembro de. 1876.1S$000

Livraria Francesa.

I ¦¦- S! :"

Typ.daPr«vÍMMu