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'_SimT._. .-_-•*.** J-m ¦•v/*_«p*r--',-:^ „*'¦'¦¦?¦.' Anno XXV. K_mmmmk_wiw, ANNO ... o. ••••"»»»¦»«>'•»••?».....»,om,J ¦Rio de Janeiro <* Qtunta*fèíra 7 de Setembro de 1S99 Ií. 250 CSCRIPTORIO iu mim aiui.il. nm n a¦*¦ i'- '• '< ¦ -. \ _ ',<• ';, ---¦ _________ __________________!¦«—• |^^^^» ^______l H_______l --___v•______ ________æLi*^~"~~~—¦'¦¦'i" ¦ ¦ ¦—¦'-'¦-¦ , -*, ^^M Wk ^^f M^^^W J "TP^TF^ TL^y.-F^-i W9^\W xW^mT —W ÍÍ-%,«WSHMUHiS PABA CS ESIABOS S ___¦ __r 8. i " ¦ vfi i 1 I j^ _A. i ¦ I' I i I ¦ w ¦ fi__ __Lr.^"^ I Mm __W _WWm ¦ ¦¦ ¦ ¦ ___¦ Iml ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ IQ Vb^ I "W AJ ^ V^ ¦ _\\\\ B ¦ ^^. I Vi lil || lil ^^kPAGAMENTO ADIANTADO OITBD m*J^J^A*.am_\\__M __W___M m I M _j____r _______¦ ______ I ^___T __L & ______§ J_L M__L^_M_Ptypographia g r , ¦ . ¦-æ" *^^ ^^^ ^** "-"^ ^^•F tflfe i*\ ' '«¦¦1*0 RUA SETE DE SETEMURO .O '"——*•»———————£: L.'il. ' ,_i i _ i L; g "iræ- - - ²¦¦ ....> i. P._. '..¦>>'.'... . K __ II1 NUMERO AVULSO 100 R9^ Oi rifo afiiii i afaga n, 8aao ttmitt dju pr jj, hjb, j^, Stereofypada e impressa nas machinas rotativas de Marinoni. na typographia da sociedade anonyma .Gazeta de Noticias]) Tiragem 40.000 exemplares W&ÉüS^B JgTA* ² nardino de Campos. NUMERO AVULS0100 RS, ii uájaitou co_MBii.t_. (p_per _n e tennmam en 'fia üe junho oa Jeiraüro TMGRAMMAS . Pariz, O 0 advogado Labor!, defensor do ça- pilão Allredo Dreyfus, telographòü pessoal- mente o independentemente das inslrii- cçòesquc o ministro dos;relações oxto- riores, Sr. Delcasse, dirigiu aos ombaixa- dores da França em Berlim o Roma, com o mesmo fim, ao imperador Guilherme da Allemanha o ao rei Humberto de Itália, pedindo a suas magestades audorisação jiara o coronel allomão de Schwart.kop- pon o o coronel Italiano Paniz.ardi virom depor no conselho do guerra do Ronnes. ²Uma nota offlcial communicada á imprensa annuncia quo os paquetes das companhias francesas de vapores quo Ia- zem as carreiras do Brasil, suspenderam as suas escalas habiluaes dos porlos iiespanlioes do Atlântico o dos porlos do Portugal aló nova ordem, emquanlo não fúr completamente extineta a poste bubo- nica no Porlo. ²0 jornal Le Temps recobeu a tarde um telegramma de Boina, dizendo quo o coronel Panizzardi está actualmento nas grandes manobras, o que é pouco provável que possa ausonlar-so para ir depor no conselho de guerra do Hcnnes. E' crença geral na capital italiana que depois do accordo prévio enlro a Alie- manha c a llalia. estas potências não au- clorisarão os addidos militares do Scbwar- Izkoppon o Panizzardi a comparecerem ne- ranto o consellio guerra do Ronnes, ¦ogiindo o desejo dos dclensores do Drey- ins. Itcmies, O 0 conselho do guerra reuniu-so esla manhã, ás 6 1|2 horas, om sossão secrela, aara ouvir o depoimento da testemunha íernusebi, ex-oflicial do exercito aus- '.riaco. ' A audiência publica Ioi aborta ás 8 lioras e -13 minulos. Ao começar a audiência publica o ídvogado Demange, dotensor do Droylus, dirigiu varias perguntas ao general Hogol, liando isso logar a uma longa troca de observações enlro ambos. O Sr. üemango desejava do general Rogol íortas iniormações a respeito dos ollicinos aralicantes do grando estado maior gorai ;s a respeito das grandes manobras do 1891, ¦ntormneõos que Iho Ioram dadas pelo relê- íido gonoral. O senador Trarieux pediu para vollar á barra das tcslomunhas.oquc o conselho lhe concedeu immcdialamente. Depõe o Sr. Trarieux dizendo que tem .1 fornecer ao conselho iniormações desla- vorávols a respeito da testemunha da aceusação, Savignand, quo o honrado se- nador da Oirondo qualilica de imposlor c de Islsa testemunha. li Sr. Trarieux passa cm seguida a do- íendor o tenente-coronel Picquarl.qun diz não 6 um falsário O declara quo a autbeii- tldndc do «potlt.lou» foi provada. Continuando oscu depoimento, o senador Trarieux declara que os juizes que julga- iam o major Estòrhazy; Ioram enganados, O coronel-presidente c o general Dillol protestam conlra lal aceusação. li general Hil Iol diz que, so a culpaliili- dado de Estcrhazy existisse eHeclivainonle, não tornaria por isso innocente o capüáo Draytus. I) advogado I.abori quer nolar as pa- lavras nuo acabam do ser proferidas, mas depois do algumas explicações do parlo a parle o incidente é considerado encerrado __ ™!^a. a-miiuic P*11 aPProvou o parecer da commissão do justiça negando licença »i_.?£C0 e'SolUia Para ''B81" as SU--S ünhás eleclncas por uma quo atravesso as ruas daBoa VisU o Quinzo de Novembro. n__^ 9?-nirat;mo^*ído'a Independência o P-T°*"*2 «pignará amanhã variõs decre- tos de indulto; . . - -."-.'.' ¦- ¦'•. cantos, O - .,.n.K: SM^Á» hoje 30.000 saccas. Baso .dodia 58900 a 6S000. Estado do mercado çslavefclinlradasdo dia 40,022. Existência i í_0.S. Primeiras e segundas mãos o_l-if ....!ltl'1idas dcsd0 ¦»' ío mez, . •_/1G; Média d»*s entradas, .11.952. En- Iradas desde do'julho2.05n,7S8. Sabidas desdo para a Europa D.8SU. Sabidas para os Estados Unidos 8*12. No anno do 1898, em dala correspon- Entradas do dia 41.599. Entradas desde* 1 do mez 187.675. Enteadas dosdo de julho 1.473.902. Existência em primeiras o segundas mãos 712.633. Colação do dia 88000 a 88200. Vendas do dia 20.000. Mercados eslrangolros: Fecharam bon- lem c abriram bojo sem alteração. r„_7; Cambio.-Taxa com quo abriu 723|32; bancário,725/32;parlicuíar,7 ll'lfl a '13|16; lizeram-se negócios de 7 lljlG a 7'i,27.3?- Fechou com bancário 7 25132 a 7 13il0. [Gazela de Nolicias). Ponto Wovo, G A câmara municipal lançou na acla so- lemno protesto contra as injurias assaca- das ao municipio polo padre Crippa, publicadas no Boletim Saleziano'- llcnja- mm Peres. Penedo, G Iiontem, ás 5 horas da lardo, Ioram In- limados a comparecer poraute o commis- sario de policia: o Dr. Josino Menezes, escriplurario da alfândega, è o coronel Cor- reaPaes, cheio dos correios desla cidade, cidadãos dislinetissimos o respeltaveis.ge- ralmenlo estimados. Ali chegados, Ioram tratados corlozinonle, o inquiridos se ouviram o capilão honorário Josò Moreira Lemos dizer quo denlro do pouco lempo seria degolado o barão do Traipú. Responderam negalivanienle, que nunca ouviram (aliar do semelhante miséria. Desorionliidos, os amigos do Traipú'lançam mao do meios semelhantes, .alim do com- promelter a opposição, inio cogita agir pelos meios legaos.—JVifwiia Popular: i*aSisa«, G O projecto do auxilio á lavoura, apro- sentado ú câmara pelo deputado lldefonso Alvim. eslá causando enlhusiasmo. O lie- nemerito deputado tem sido muito íell- citado.—Folha de Minas, O caso de Penedo 0 rnmniandanto Galopin, quo de[)õe eni seguida, declara quo encontrou o caqitão Droylus na rua levando documentos secre- tos do minislerio da guerra. Interrogado, Dreylus diz quo não se lembra se levou coinsigo laes papeis para sua easa...*)*>> . qi-c/ficr ]. o depoimento do1 tenente- coronel du Paly de Ciam, recebido pela commissão rogatória; quo Ioi interrogar esla testemunha cm seu domicilio, em Pariz. A testemunha du Paly de Ciam repro- duzosco depoimento dado perante a Corte de Cassação e protesta conlras as.calum- nias de que foi objecto; alllrma quo nunca entroteve relação alguma com o tenenlo- coronol llenry* e Ioi estranho á descoberta do ionfcreau. Relata a scena do dictado durante a qual Dreylus queixou-:se de que linha Irio nos dedos c declara que nunca o capitão Drev- lus lhe disse, como este pretendeu : «...'o minislro sabo que sou Innocente» mas uissc-llio unicamente que o seu advo- fado, o Sr. Demange, promctlcra lazor reconhecer a sua innocencia. A audiência ó levantada. Lionil. cs, G '_ Km discurso que honlem iiroleriu, o Sr. (anli Morle}' pronunciou-so energlcamonlo contra n guerra com o Transvaal, o disse .o nao quor quo a Inglaterra seja um im- porio de piratas. Tolograpliam da Preteria que respon dendo a um lolegramuia do minislro das colônias Sr. Joscph Chambcrlain o governo Iransvaallano o inlorma quo acccila mo- lliorar as condições da franquia eleitoral, concedida ultimamente aos Uitlanders por voto do Volksraad. Itouin, G Aló o momento om quo lelegrapbamos, 3 noras da tarde, o coronel Panizzardi nao recebeu ainda cilação para compa- rcfrr perante o conselho do guerra do Ronnes alim de dar o seu depoimento na lucslão Drovius. Tiirin, G Annunciam os jornaes da lardo quo o re llumlierlo tomara amanha uma decisão relal vamonlo á auclorisarão que seríi ron- cedida ou não ao coronel Panizzardi cilado paia depor na queslão Dróylu . perante o consellio de guerra de Reúnes. Lisboa, G Km tros mezes tem havido no Porto rasos caractorisados do peste bubônica .latir!tl, G 10 V . l_'.3;o;i. G l. *i.. Pretória, G (aliaram vários depu- e 26 oliitos. Ágio do ouro 23, Ágio do ouro 44 •ie «Volksraad*. Mos. aceusando a Inglaterra de altentár «mira a a çonvenc-ão que concluiu com •"Transvaal em lssi. Os mesmus oradores mostram a contra- H? ,*on. entro os armamentos c «missas do reforços parn a África do Sul ..,',_ "Wm fazem conslanlemente, c as utgoc acues quo proseguem aeiualmenle para uma Solução pacIBea das dilficuldades «.glo-lransvaalianas. ilr.m,?-iVcmo l|aiisvaaliaiio declarou aos u liados que o Inlerpellaram no Volks- ____iIVS|,Plt0 (b situa''**° ''cl"*-i> quo «spondcrt na sessão de amanhã. Ilillmo, G Km conseqüência de um choque de Irens ££,? ,P eslação de Ordufia, üca- ™n lendas 15 possoas. liiicnoM Ayres. G ouro 231,S0. (.ISíiicia Havas.) Ilclcni, G ltove*_f.i.adoJMo,n,en*-'. ro têlegrapbou ao £*[' geçapndo ser "lalso que TeS. Ia Bo lvla li*'rS5C aceusado go- os atZ Ia-5 dl> CMva,h0 d0 lavorecer rinriàt,,.» m do AcK' Apropria Pro- S0ttKoMcão°U CSS0 t'-lc'*!ran**'*a 1ue cau- ío"diwm0"",'nllor Arcorerdo responderá líia l"S0.1"e líer 0 inloiMenle ama- cipa f'° ?0l''lll|l> (lu consellio muni- '_1™ honra dos prelados. slitui.•* 'nií'",la,ll|,s firmas requerernm rc- Hs,?,' „ae quantias para impostos que Kidò. raaiscm virlud0 do lancãmònlq .-^Jiiia lurma de índios da Iribu Ta- CjsS m .il° 1 ?' "«ntlelro Felix José Propriedade 10 Car5°' saíUi;ai*do a loxa do S. Paulo.G tnian JÍL ',' 'lo ¦"orrenle.naRolisserio Spor- siileni.'. .i. r<"**"'° "ni tonqfiele ao pre- Caiará - o f <los (,l'I»ilados, Carlos câmara dos depulados, Carlos ader, Julio dc Mcsaulta. Ha bastante tempo quo a imprensa d'esla capilal publica lolegíammas das Alagoas, pintando aipiello lislado, o prin- cipalmonlo a cidade do Penedo, numa siluação de desordem, senão de perfeita anarchia. * A freqüência desses telegrammas levou- nos a procurar Iniormações a respeito do seu conteúdo. A narração quo so nos lez dos lados alli oceorridos, o que eslão dando causa a taes telegrammas, é longa e interessante; o nos promctlcmos dal-a em resumo ii publi- cidade. No prinieiro trimestre do corrente anno loi levado, ao-conhecimento do governode Alagoas quo na recebedoria estadoal da cidado do Penedo ii.üj ora Icila com re- gularidado a arrecadação da receila orça- montaria. Dizia-so quo havia desvios do dinheiros públicos, orcasionados por aí- feição o contemplação dos empregados daquella repartição a certos o determi- nados negociantes da localidade. Nomeado polo govorno uni commissario para syndicar do lão graves"" denuncias, relatou este, depois de rigoroso exame,, que, realmente, no primeiro somestro do vígcnlo exercicio, isto 6, do janeiro a junho próximo passado, a lazenda esladoal levo um prejuízo ilo mais de 100:0008000 I O governo do Alagoas, do posso do rela- torio do seu commissario, inconlincnlo dc- milliu os empregados culpados, desde o cbolo alé o continuo, Iazendo, d'ossa arte, uma limpa naquella secção arrocadadora, como tudo consta dos actos que Ioram op- portunamonle publicados no jornal oulcial do Eslado. Contrariados alguns negociantes com o restabelecimento da rcgularidado do fisco, promoveram grando manifestação aos cm- pregados domittidos* o negociantes o demil- tidos, tendo ú fronte um polilico, pessoal- monlo Interessado no próximo pleito Ie- deral o a quem haviam commuulcado a seu gcilo as occurrcncias, começaram a lazer essa campanha enorme do telegrammas, absolutamento inveridicos e denuuciadores do lados quo nunca se deram. A situação polilica do Alogoas, disseram- nos, ú uma situação segura, conhecida c perfeitamente bem orientada. Os governos se suecedem na Iórma da Conslituição o das lois sem agilação alguma, com a calma c prudência oriundas do um parlido forte, homogeueo, compacto, o parlido rcpubli- cimo, unica Iorça polilica organisada |no listado. Do íy-OJ até boje, a siluação que domina em Alagoas aeiualmenle, tom eslado sem- pre de posso do Iodas as posições olllciaes, gosando da paz o Iranquillidadc que lhe tem dado os seus governadores passados e o seu illusiro chefe, o Sr. barão do Traipú. O aclual governador é um dos eleitos pelo Parlido Republicano alagoano. Nessas condições, Iodos esses telegram- mas quo têm vindo da pequena cidado de Penedo, denunciadores do PERSEGUIÇÕES, COnREniAS TOLICIAES, VAREJAMENTO 00 domicilio, obedecem ao plano precon- celiido do pretender-so perturbar um Eslado, que, aliás, oslá gosando de paz e tranquillidadc. So este anno não losso o anuo das elei- ções federaes, dizem os nossos inlorman- tes, nada disto haveria ; nem um lelc- gramma so passaria para esla capilal, como aconteceu nos annos anteriores. O Sr. presidente da Republica, a quem a depulação alagoana deu completas iniormações, estíi perteiiamente bem ori- cnlado do quo se passa aeiualmenle" em Alagoas. Cremos não haver luudamenlo na no- licia, iiontem publicada, da entra.a do Sr. deputado Augusto Monlenegro para a pasta dos negócios exteriores. O que nos consla, é estar indigilado para essa pasla, se ella vagar, o Sr. Dr. Gabriel Piza. Ouvimos quo o Ihesouro, em cumpri- mento da respectiva lei, vai recolher cm outubro próximo 12 mil ronlos do apólice, de 1S97, juro de 0 '|,. Seis mil contos são relerenles ao exercicio passado c sois mil contos relativos ao presente. _____________________O Sr. presidente, da Republica assignou hontem os decretos quo approvam os tra- lados celebrados entre o Chile e o Brasil, de extradição dc criminosos o do arln- tramenlo, firmados, aquelle a i du maio de .8.7 e este a IS de maio de lb(J9. SETE OE SETEMBRO O Sr. commandanlo do estado-maior do oxercito convidou a offlcialidade dos dl- versos corpos do guarnição nosla capilal para estarem à 11|2 da tardo no palácio do Catlete, afim de incorporados cumpri- mentaremo Sr. presidenlo da, Republica, por ser dia do lesla nacional, pciainde- pendência do Brasü.. ;. * O Sr. coronel Piragibo licou incumbido da apresentação dos olllciaes ao Sr. gene- ral cheio do eslado-maior-goucral do excr- cito. A banda do 23» batalhão do inlanlaria tocará alvorada ás 41[2 da manhã cm Iron- lo ao palácio do Calleto o tocarão também as do 10* e 23* durante a recepção. Os navios surtos no porlo embandoirarão em arco, bom como as lorlalezas darão as salvas do oslylo. Os Srs. oflleiaes da armada Irão bojo em unilorme cumprimentar o Sr. pre- sidente da Republica, para o quo deverão reunir se á 1 bora da tarde no quartel- general. Para o jardim da praça da ltepu- blica, o baialhão 2d» do inlanlaria man- dará a banda do musica alim de alli locar das 4 horas ás 0 da lardo, por ser anni- vorsario da Independência do llrasil. A's 2 horas da lardo haverá bojo ro- cepção no palácio do Cattote. A' noito, cm récila do gala, canla-so o Guarany. O Sr. commandanlo superior interino da guarda nacional convidou Ioda sua. oíll- cialidado, tanlo do serviço aclivo como do da rosorva, elfcclivos o aggregados, a rc- unir-se om 2* uniformo no palácio do Cal- leio, bojo ús 2 horas da tarde, alim do cumprimentei* o Sr. presidente da Repu- blica. A Sociedado Commemoraliva das Dalas Nacionaes, realisa no lliealro Itecreio uma sessão solcnno, seguida do cspeclaculo de galo. mação prestada & Gazeta 6 falsa; o talvez seja conseqüência do odlo quo eu tenha adquirido de algum passageiro ou do al- giirn empregado a quem tenha desgostado, obrigando a obedecer à ordem. » Aromalisa, usando o hygicnico papel «Uulvcrsal» para cigarros.. Consla.que o conshl goval-da llalia em S. Paulo", cav. Ludovico liiúia, entrara bro- vcmCnte em goso do licença, quo pediu ha tempos ao sou governo. N'csso caso ficará encarregado do expediente do consulado o Sr. Slranieri, quo loi nomeado vice-cônsul o que para a capilal paulista seguirá bre- vomenle. A Gaccía c as pastilhas do chocolate do Moinho do Ouro são indispensáveis nas cesias do cosluras das senhorilas. SO DE SETEMBRO O Circolo Opcraio Italiano deliberou, conlorme Ioi por nós atinunciado ha oilo dias, realisar uma viagem do duzenlas ou trezentas pessoas a S. Paulo, na noite do 19 de selembro. em Irem especial para esse lim eslá recebendo as adhesões dos sócios o dos membros do outras so- ciedades italianas. Em S. Paulo eslão estudando as so- ciedades italianas a melhor maneira rie receber os compairiolas quo chegam do No Rio do Janeiro a legação receberá os italianos que forem visllai* o minislro jS qual dará no dia 20 á lardo uma gnrdeii parlg, No dia 2.1 sorão encerradas as feslas com um bailo no Circolo.. DREYFUS Pariz, 18 de agosto. Foi reformado compulsoriamcnlo, com a graduação do -almirante o soldo dovice- almirante, o conlra-alinirante cirurgião da armada Dr. José Caolano da Cosia. O Sr. minislro da marinha retribuiu honiem, acompanhado do seu ajudante dc ordens 1' lencnle Velloso Rabcllo, as vi- silas que lhe Ioram (cilas pelos Srs. ml- nistròs da guerra .o do exterior. Relações exteriores Foi lionlem dia do recepção no palácio llamaraly. O Sr. Dr. Olynlho do Magalhães alli es- levo desde as 11 lioras ila manhã alé as 311*2 da tardo. O primeiro a chegar Iui oministroitaliano. S. lix. foi logo recebido c demorou-se em eonierencia mais do meia liora. Consla que o illuslre diplomata fez ao Sr. minislro do exterior importantes declarações a respeito de interesses cúmnierciaes quo existem en- Iro os dous paizes, ò quo desdo 189,1 estão tomando um desenvolvimenlo digno do ser estudado. O Interesso principal do nosso governo o do Sr. condo Anlonelli é que osso desenvolvimento lomo maiores proporções. O Sr. coronel Pago llryan, minislro dos Estados Unidos da Amorica do Norte, Ioi hontem á secrelaria das relações 'exteriores para se despedir do Dr. Olvntho de Maga- Ihães. O sympalliico diplomala devia parlir lioje a bordo do Sgrio, para Gênova, e dalli seguir dlrçctamonlp para NewYorl;, num dos qualro graudos vapores do Lloyd do Dromen quo Ia_jm viagem Iodas as semanas. Não tendo, porém, concluído alguns tra- balbos que muilo llio interessam, adiou a sua viagem para o dia M a bordo do vapor allemão llolk-in, O conselheiro Camelo Lampreia, dignissi- mo encarregado do negócios de Portugal, Iparllcipou limitem ao Sr. minislro das rc- ações exteriores todas as comniunicações que recobeu nestes ullimosdias do govorno portuguez; ao rfue nos consla, o Sr. Lam- preia aiürmou o demonstrou com do- cumentos quo a peste, bubônica, limitada a poucos casos na cidado do Porlo, não linha apparecldo em nenhum oulro logar do reino. O Sr. ministro da Bolívia appareceu hontem na secrelaria do exterior á 1 hora da tardo o Ioi logo introduzido no gabinete do minislro, com quem se demorou algum tempo em conlerencia sobro os interesses da fronteira, que aguardam ainda uma so- lução satislacloria por meio do um accordo proposto c em via do acceitação enlro os dous governos. Parece que as propostas enviadas pelo Sr. Salinas Voga ao seu governo tendem a lacilitar a soiução do conlliclo quo se levantou por causa do prolocollo do 1S9,. mas os pedidos de honlom por parle do minislro daDolivia relerem-sc â importai, cia de G1.000 libras esterlinas, quo nego- ciantes do Pará pagaram á Ilolivia em tetras, como imposlo aduaneiro da borracha pro- veniente da região do Acro c quo so adiam deposiladas em bancos do Pará, sem que a Ilolivia possa aproveilal-as. O Sr. minislro do exterior promcllcu coinmunicar imniediatami-nto ao Sr. ür. Murlinho, ministro da fazenda, o pedido de providencias feito pelo Sr. Salina Vega. O Sc. minislro argentino foi honlem cumprimentar o Dr.Olynlho de Magalhães, a quem communicou (inicialmente as im- pressões magnilicas o lisongeiras para nós, que o presidenlo Roca e os personagens da sua comitiva levaram da visila ao Rio dc Javeiro; tratou cm seguida de negócios de importância secundaria pendentes.entro os dous governos. O encarregado de negócios da Hussia e o Sr. Dufour onversaram com o Sr. mi- nislro do exterior sobro communlcações de pouca importância dos respectivos go- vemos. A's 3 li2da tarde apresentavaso o Sr. ministro da marinha, contra-alniiranle Pinlo da Luz acompanhado do seu secre- Iario o 1* tenente Pedro Velloso flabello: foi immcdialamente recebido e demorou-se mais de um quarlo de bora cm conferem cia com o ministro. Os ministros da França e da Allemanha estiveram em breves conferências com o Sr. visconde de Cabo-Frlo, Por ler sido nomeado almoxarifo doar- serial de marinha do lislado do Pará, Ioi exonerado do cargo do escriplurario rio ineimo arsenal José Thomaz Nabuco do Oiiveira. A congregação do Gymnasio Nacional etn sua reunião de Iiontem deliberou que, não tendo ainda sido Iniciadas as provas do concurso do historia natural, fosse, om virlude do foqüorimónlo do candidato Dr. Wertccslüò do Oliveira JU-lio, devidamente justificado, adindo o referido concurso. fixando èm ullcrlor sessão os novos dia. para so reallsarcni as diversas provas, le] vando esla deliberação ao corih.òlmentq do governo, por so iralar do caso omisso do regulairicnlò e das iiíslrúcçõosj o hav.br duvidas quanlo á implicação ra hypothese do art. "fl do código do ensino superior. llúntem mesmo o Sr. Dr. Cabritei pre- siílenli' da congregação; òlDciou neste sen- lido ao Sr. minislro do inlerior. Goi-tíe. ericias da Assumpção Réaiisa-sd lioje, ás 7 horas da tarde,..na Cru;: do Militares, á 20* conferência da illuslrado padre, lulio Maria que lorá pòrg lllòtíla-r-fti certeza lheolvgica c das provas seieiilificús da vida futura. ndéohomos um pequenino' poema do Sr. Emiiio ICÒmj). inlilulado Matinal, Náo lia duvida do que uma facilidade feliz om o quo lhe •(towmvjs aconselhar'!" qbo lenha semjire em mira a escolha de uma idéa mcitos banal e commum, para que a pureza da f.inna nãti passo despercebida afogada na banalidade do assumplo. Apezar, porém, do assumplo da Mali- nal não se prestar a grandes vôos poolicos é cerlo que so observa cm varias paginas o valor de um artista que o tempo uão deixará do aperfeiçoar o desenvolver. -A Companhia de Mineração do Morro Velli.i, iu. lislaih) de Minas, reriiolleii pnra osla capilal á easa Nicolson Cs C. 209:0008 om ouro em barra. Para a grando Exposição de pinlura c objeclos de arlc cm prol tio lnslilulo do Protecção c Assistência á lniancla, tem continuado o Dr. Moncorvo Filho a re- celier novas dádivas, laes como i bella marinha de Aurélio Figueiredo, um trecho do Paqiielá, do Pedro Alambarv Luz; o «Iiaplismo de Clirislo» da Casa Sucena; o uma marinha, de Alfredo Freire, quadros esses Iodos de grande valor arlislico . ricamente emmuldurados. 0 Sr. Dr. Salvador de Mendonça visitou hontem u Sr. presidonto da Republica. Apresontou-so honiem ao quarlol-gcnc- ral da armada o Sr. eapilão-lcnenle Lima Franco.______ Escreve-nos o Sr. Dr. Nuno de Andrade, direclor geral de saudo publica: «O Sr. direclor do lazareto, em seu tele- gramma n. 191, do honlem á tarde, de- ciara-me o seguinlo cm relação á denuii- cia de estarem os estivadores o marinhei- ros Iazendo uso do [ruelas descarregadas do navios suspeitos : " Pos^o garantir-vos, após severa syndi- cauda por mim próprio ieita, que a inlor- O coronel Cunha Maltos, commandanto do 21* batalhão de infantaria, em roque- rimenlo ao minislerio da guerra,, pediu permissão para responder pola imprensa an artigo do genoral Leilo de Caslro, Iran- scriplo na llcvista Mililar n. 5, na qual salienta a olllcial idado da artilharia, doi- xando dc parle as armas de cavallaria o infantaria. Chocolate, café moido, biscoitos, chá verde n preln. riialle, etc. cie., são espo- cialidades do Moinho do Ouro. O Sr. ministro da fazenda attclorisou o despacho livre do direito de consumo aos volumes vindos nos vapores Brésil, Pala- gania e Coleridge para a Santa Casa de Misericórdia dosta capital. A direeção geral (te arlilharia Ioi bon- tem visitada peto Sr. visconde do La- vaur dc Saint Forlunade, minislro ria França, sendo rocobldo pelo general Leile de Castro e a oUicialirinde. Como ns demais visitas que lém ido áquolle esla! .iecimonlo, S. Ex. retirou-se salisléltò por velo organisado do um modo a nada deixar a desejar. O cale Moinho cxcellorito aroma. O brigue inglez Union, entrado ante- hontem de (iaspe. com carregiunenlo de bacalbào, veiu consignado á firma Luiz Auguslo do Magalhães _ C. Itavnrt». coiliimitlilii _.o cer- vejn-ln cíii Sí<é!>*'I-«v:u> foi-çà- du, mel»» veiicliíEa om lelliüo Ho ilha .5 ilo correnle {iel» Hei- lociro Teixeira c Sotikii; vide o aiiniiucio nu .ccção do. IcilõCM. Ao Sr. Antônio José Alves, residente nesla capilal, Ioi pago honlem o bilhete inteiro n.27.-102.da loteria ria Capilal 3G-99" extrahida ante-honlem. o premiado com 13:00us, e ao Sr. Álvaro José do Souza Fernandes, residente em S. Jus.'* dos Cam- pos,no lislado de .. Paulo, lim décimo do bilhete ii. n.-isi ria Grande Loteria ria Ca- pilai n. 1.2-2S», extrahida sabbado ullimo, 0 premiado coin 00:0005000. Começaram no dia 12 a desfilar perante o conselho militar de Reúnes as tcslemu- nhas do processo Dreylus. Annunciavam os nacionalistas, cora an- leclpados gritos de triumplio", quo o gene- ral ¦ Morder laria revelações decisivas, diante; das quaes, prevenia um jornal, Iodos os droylusistas de lioa se declara- riam vencidos!» E, pela primeira vez, uma folha coulrarla a Dreylus admiltla a pos- sibilidade do haver alguém qno do boa o delendosso. O caso era grave. Assim, quando o ex-ministro da euorra penetrou na sala do tribunal, o auditório, curioso e expcclaiilc, leve a impressão protunda dc que ia assistir a uma scena luolvidavel, a que a Histeria daria a sua saucçáo per- polua. A decepção Iol compieia. O general Mordei, fallou durante qualro boras, o que, no conceito do um advogado celebre, significa apenas que elio linha pouco a dizer, mas não apresentou uma prova contra o aceusado. Depois do alllr- mar que o borderean lôra escripto por Dreyfus, não obstante as reiteradas con- fissões do Eslcrbazy, analysou demorada- mente as peças que esso documento enu- mera, e proclamou-lhes a subida impor- landa, esquecido rio as ler, cm outra oceasião, julgado insignificantes. Ileferiu-sc indignado aos 35 milhões, vindos da Allemanha e da Inglaterra c des- tinadesa iiinocenlar Dreyfus,e alludiu pas- íiKisamente crédulo ás operações do rico syndicalo. O joriialisla, profissional da idumuia o da riiltainação, quo inventou o suiriicato famoso, indicara até agora a quanlia do :>7 milhões. O general Mercier, quo parece acreditei* nessa inépcia prodi- giosa, é um pouco mais modesto e eu observei salisleilo que no, dia immedialo o* joriialisla imaginoso documente corri- gía o algarismo; li a parlir ite enlão licou estabelecida a somma de 35 milhões. Sai- hnn.no os povos Iodos... Dopois dessas interessantes cousas, o general Mercier, levemente Ialigado de salvar a palria. o que, a julgar por certas telhas, constituo a sua incessante preoc- cupaçáo, terminou assegurando ser hon- rado, como o era, e mudo, seu pai. Es- quocou-so, por um lamentável descuido, ilo dizer-nos o .que foi o avò, cuja liou- railez perleila ninguém, aliás, põeemdu- v|dn, o que nãoobsta lenha o general Mer- cier cm 1S9I, na qualidade ile minislro da guerra, conimunicado ao conselho mililar lieças secretas do quo o réo o o. sou do- fónsor não liveram conhecimento. li isto fui, cóm muila rhétoríca, contos- sado pelo gonèrálj que, na sua peroração, disso dirigindo-se a Dreylus : ²Sc eu duvidasse da sua culpalriliria- de, não hesilaria em dccJtirar o meu erro. ²Devia fazei-o'l Seria osso o sou de- ver! gritou o aceusado com uma emoção dolorosa o comniiinicaliva. Nii sessão limriediiilà foram ouvidos os minislros que succcsslvariiòtilo occujiaràm a pasla da guerra. 0 general Itillol annuncioü ao universo dever no dia seguinlo complolái>_ 1 annos; contou ainda quo perdera o sonino o o appetile, lorliirario por duvidas, mas que actiialmeiite, graças a Deus, dorme bem o come ainda melhor, pois está cerlo ria traição do Dreylus. Por que? porque lhe disso alguém tiávor em Lyon um homem que, ao jantar um dia íio restaurant do tuna cidade da Alleinaiitia, ouviu a con- versa de dous olllciaos superiores, um dos quaes dizia ao oulro : ²Dreyfus prestou-nos grandes servi- ços... Não se supponlin que esses allemães dialogassem em sua própria lingua ¦ islo seria bailai. Conversavam cm francez, n> .1 ^.' lú.n.n ínnÉ I'1"'11 (luo ° boincni de Lyon os enlen- ín n' ii.a ?'rn .-ftec... so após essa historia ainda houver ISS2Sí:!Lh-„í iS,*.nue.- \*m m& (us, o demasiado exigente relatai* essa estupenda aneedota," o Sr. Iiillol, muito contente; relirou-se. li' admi- nível tanta jovialidado num velho de 71 annos... Veiu depois o obscuro Sr. Cavaignac. Não preciso dizer que fallou longamente; o o.\-ministro nunca o laz do outro modo. li iia Impossibilidade do (aliar liem, lalla sempre... longamente. E' uma compeu- sação. Quando, ao cabo do duas horas, o auditório accordou, soube por um reportei- que heroicamente resistira ao somiio, ler elio asseverado, ainda uma vez, ser o borderean redigido por Dreylus e ler essa peça celebre um valor capilal, sem embargo do haver sido ella oulrora, no juizo do mosmo Sr. Cavaignac, um papol mutil. Foi isso, ao menos, o que entendeu o atilado repórter ; mas o Sr. Cavaignac é láo complicado o lão conluso... Seguiu-so o general .urlinden. Eslá lambem convencido de quo Droylus não é iniiocouln, e, calmo o risonho, referiu esla enormidade, cm resposla a uma inlor- rogação do advogado Demange: «O exame tcclmico do òorderenti Ioi leilo dopois da condemnação... Islo quer simplesmente dizer quo após a applicacão da tortura, procurou-se saber se ella havia sido legitima. O general Cbanoine, quo lhe suecedeu como testemunha, nada sabe, nada viu,' mas tem também solire a culpabilidade dc Drylus a mesma convicção inabalável. Uma questão de palpite. Em resumo, nem a mais levo prova Ioi proferida conlra o réo, porém moras alie- gações, hypotUe.es, anecdolas dc restau- rani... Mas o Sr. Labori, o eloqüente advogado, ia destruir os trageis argumentos do gene- ral Mercier, o asessão do dia 14 seria sobremaneira sensacional. Era preciso qno não se realisasse ; o Sr. Labori, ao dirlgir-so á saia do tribunal, caliiu lerido por unia bala de revólver. Náo digo, como aflirmam cerlos jornaes. ser um nacionalista o assassino, que ato esle momenlo não foi encontrado; é porém razoável allrilmir o aclo revoltante a um leitor da Libre Paralc o do Intran.sigcant, A' torça de ler nestes o om outras folhas, que estão vendidos ao syndicalo israelita todos os partidários de Dreylus, quo a sua absolvição seria a mina e a desmoralisação da França o que é inimigo da pátria e digno da ignomínia publica, quom duvidar crime do desvenliirado olllcial ; o as- sassino do Sr. Labori convenceu-se de qüo prestava um serviço ao seu' paiz eli.ni- nando o corajoso advogado. ²Sc ou morrer, Dreyfus será absolvido, disso, ao cahir. o seu valente defensor, dc quem boje sn lém animadoras nolicias. li, mais lardòjcorcado do muilos amigos, murmurou: ²Pronunciei a minha delesa 1 E, dc leilo, não podia ser mais cio- quente.N Os periódicos iioslis ao capitão Droylus não declaram grandioso c sublimo o àclo ignóbil: mas nem uma palavra dn pie- dado ou de reprovação nelles so en- conlra. A maioria da imprensa parizienso, Iran- camente favorável ao olllcial aceusado, vérbera com jusla indignação o atlentado notando. Anno |l Rio de Janeiro Quinta-feira, 7 de Setembro de 1899 O ENGRO N. 249 ,—_B_j ASSIGNATURA: GRÁTIS' 1MJULICAÇAO DIÁRIA NUMERO-AVULSO GRÁTIS Cautela e... «Ilaivollos disso em Stlus vozes quo queria cortar os higodos do Ur. Lilieralu, que estava oui companhia do Sylvio Colle.» (Telcgr.) Libcrato não foi mollo, Num abrir o fechar d'olho Raspou-se, deixando CoUe, Quo poz as barbas de mollio. KEAN. Um tolegrainma da Ilolivia diz quo o Sr. Paraviclnl declarou que sou governo lem o direito do co- brar 05 mil libras no Acro. 15 llque corto quo o presidenlo Gnlvez não fará questão. .' muilo bom pagador, o a prova ó que lia de pagar caro a brincadeira que fez, Dr. Liborato, o em acto continuo deu nma facada na coxa direita dosso cavallieiro. . licou assim agonie sabendo que o Dr. Libcrato lem os bigodes... nacéxa direita. Incrível I «0 jejuador Sueci al- morou bem, sorvihdo.se dc ostras, peixo á ba- biann, fritiua romana, aipo o a sobremesa lo- mou _iHi'«u'om', vinho Clilaali o cerveja Teuto- nia.» (Das Knríaj.) Não, não 6 muilo commum; 0 Sucei jejua bem, .Mas coinci;a o jejum... Comendo como ninguém. ¦ Tip. Va empie__- ... «O Sr. presidonto ila !llepublica vai enviar congresso uma incnsa- pcm, pedindo o credilo do lüu contos para des- pczas secretas da poli- cia.» (Dos jornaes.) Com contos... ó muilo conto', Porém creio (so não minto) Quo 6 este o primeiro ponto Uo projecto Alfredo Pinto. Ztc. J:l foram dadas as necessárias providencias para quo o J/rim*'i(i! Heodoro o o Tainogo sejam reco- lliidos ao dique... preventiva- monló, Dizem médicos formados Quo o fumo não faz mal Nos cigarros preparados Com I_i__i U.MViillSAL. Um lolegramma do Campos diz quo, num conllicto, mn sujeito disso quo ia cortar os big0i03 do C___£KÍ Em effigie «Em Nova York foi queimado em cUlsio o celebro llnanociro amo- ricano William Aslor, que acaba de se nalu- ralisar inglez.» (Das r«i*íns.) Queimar um grande banqueiro ! Ellos é. quo fazem bem : Nós queimamos o dinheiro, E elles queimam quom o tem. X. Sueci «A bagagem do jejua- dor Sueci compunlia-so do etc, etc, clc.euina caixa com 12 garrafas do Aperital. (fio Jornal do Com mercio). Que mania singular! Haverá quem acredite Quo esto liomem, p'ra jejuar, Precisa abrir o appetito ? 1... «Rosas o bogarys I talvez vosso idioma,» Oh t seu Ricardo do Albuquer- quo, guarde essa língua ondo o macaco guardou o cajá. podeis, da Palria lilhos, Ver contento a mâi gentil I —Doondovos vêm lautos brilhos ? VOni dos Puosi.ior.os Ba.isit. I A SOCIEDADE DAS DATAS «A' noite, a direcioria, cm carros, saliiràdoodl- licio do Conselho muni- cipal em dirccçílo ao Ihea- tro Recreio, ondo se o espectaculo em honic- nagein á grande data.» (Dos jornaes). Vão em carros ? Eslão prósperos... Quo luxo! quo correcçao I- E' melhor que vão cm tilburys... P'ra não chamar a altenção. Paix Reflexão do Clialiy, dianto da photographia do um casal: —Ahi está uma extravagância que eu nunca não poderia fazer: tirar o retrato com alguém. Kio cabiamos juntos I preste depois de esplendor das festas roqulnas... Também a cul- pa 6 sua : por que não arranjou ai collaboração de uma corta pMiijjl competente qno auxiliou o go- verno ? _____^ E' Gerio «O cruzador Li ma •lartiu para Cama...» .cl_i. Conheço mv.ilo do fama, Mas faltando francamente •. Si. posso dizer ijiio Cama... E' logar que» to. . Pedro 1 mal Rompou hoje o dia 7, Deu aos coljoclos Claiicte. Da Norte üe Porlit.jal, 1 -lOSf. llOPCIM «. _i(!l!o.)» .*•' .nnocencia «Nao (mconlrarain nada: aponas lre< reviu veros o bi.s facas foram retirados da dentro das gavetas.»i (Tülcsr. do Penedo). Katnrabnenile mn .Penedo Essas armas àfüiaêsiiiás E' com que ficcin brinquedo Os meninos coin as meninas. Tor. _ Esto anno a Sociedado Comme- moraliva das Dalas Nacionaes li- mila-so a festejar o 7 de selem- bro com um espectaculo,—visto ser impossível realisar festa quo Na adorável nolicia do almoço que o sympalhico llollaruiinoolie- receu ao Piquei, destacamos: o... a Nflcfoii leva uni dia a rarissima felicidade do;«<leí-o cn- conlrar..... Felicidade foi a nossa do logo no primeiro poriodo oaçóiilráressa pérola; ci lica, seu üarbósa. iEríIMI_____K5_s«_ ..duvida rj.timi!.ila..rev- 15 dopois de de Ouro ó puro o de do sensato redaclor do Figuro, jul.!,. pro- málüra qualquer prognostico, não obstante mo parecerem muilo discutíveis os argu- menlos empresados conlra llreylus, sondo o assassinato do seu advogado um dos menus favoráveis A convicção de sua culpa. Tinta saiidisii.v. A melhor do todo o llrasil. Quemesc.reve.com ella uma voz a pretere sempre.' Deposito geral, rua do Hospício ii. 15S. «Critá di Torino» 0 bello navio da sociedade La Veloce, que se acha em condiçúes precárias, oslá ainda fundeado perto da Ilha das Cobras, o não podo entrar pnra o dique, para re- e.eher os reparos do que carece por mio terem ainda lido deslino os numerosos pas- sagoiros de 3' classe quo.ostão a bordo n'uma siluafãa pouco invejável. O agonie da companhia, Luiz Campos, têlegrapbou para Gonova, pedindo instruc- (,'ões o providencias urgonles com rela- ção aos pobres emigrantes, quo nm nu- mero de novecentos so acham a bordo. Havia esperança de embarcal-ós no vapor iVoi-rf _»í«*„flj quo deve chegar de Buenos Ayres, mas o navio eslá sobrecarregado de passageiros. Foi consultada a Com- panhia ltalo-Rrasiliana sobro so era pos- sivel aproveitar para o transporte o vapor Colombo, entrado Iiontem de Gênova, mas esle navio lem quo ir a Santos, ondo eslão vendidos todos os logares do 3' classe para a próxima viagem á llalia. A' visla disso o Sc minislro italiano, apezar da coniiança que doposila nus en- carregados da vistoria do navio, entendeu quo os emigrantes não deviam licar do maneira alguma a bordo do Citla di To- rino, e mandou o cônsul Agnoli ao minis- terio da agricultora pedir licença para se- rom os emigrantes desembarcados fi custa da Companhia La "Voloce, na ilha das Flores, ua antiga hospedaria do imrai- granles._____ Loteria do Iloiuiiui.—Hoje. Em rosposla á consulta Icila pelo di- redor geral dos correios, declarou o Sr. mi- nislro da viação que conlinúa para os pa- queles a obrigação do Iransporlarem as malas postaes o a obrigação subsisto qual- quor que seja o conteúdo das mesmas ma- las i isto posto, so concluo que as encom- mondas postaes a quo so refere o accordo da pormuta coin Portugal, eslão ipso facto isentas do pagamento para as companhias que us transportarem. H._i!miliu.—O Banco do Depósitos o Descontos, rua da Allandega n. 3, saca so- bro Iodas as cidades o villas do Ilespanha. A exposição geral do H.dlas Aries, que foi lionlem visitada por T3'pessoas, conli- mia aberta todos os dias. das i> horas da manhã ás -1 da (arde. Foi adquirido pelo Sr. Dr. Roxo dc Ilo- drigues o quadrou. IS, «„ rua Kàssau, Pe- tropoliS", do pintor II. Pariagrccco. Ha Ires dias se norio Gurgel, pr- nicipal. acha enfermo o Sr. lio- sídènla do conselho mu- O Sr. Dr. Gabriel Piza, minislro do llrasil em Pariz, apresenlou-so hontem ao Sr.mlnlílro das rcláçues exteriores, Indo em seguida ao palácio do Cattele cumpri- menlar o Sr. presidenlo da Republica. S. E.v. tenciona demorar-se nesta capital alguns dias, partindo depois para o Eslado de .. Paulo. No gabinete do Sr. minislro da marinha estiveram huntein ns Srs. senador Doinin- gos Vicente e deputado Augusto Severo. Diz o r<Slíp«: «Era preciso que todos os que crem e que tèm o direilo de crer na innocencia de Dreylus, porquanto cinco aunos náo pornilltiraín a descoberta de uma ..prova dd culpabilidade, tossem perseguidos por injurias c aceusações perlldas; era preciso ainda que o delensor. para cumprir a sua missão, corresse perigo de morle." Não ha exemplo de um crime seme- Ihanle. Nas épocas mais sombrias da bis- loria. duranle a Communa, duranle o lé- irieo Terror, os advogados Ioram sempre indenines. Mas o ódio suscitado pela queslão Drev- fus excedo em violência a Iodas as luclas do passado. 13, como disse o commandante Carriére. cóninilssario do governo, Irata-so agora de unia lucla e não do um processo. Sem du\ idar um momenlo da lioa dos generaes, na defesa do quo elles con- sideram a honra do exercito, hesito em prever a solução dessa Irislc contenda, como á porlia fazem os jornaes dos dous partidos; J. Cornély, que merece a mou ver, a qualificação de primeiro jornalista francez, depois de mostrai'.a inauidade do longo depoimento da principal tesU-muiiba. o Sr. Mercier. diz: «0 general perdeu a sua ultima balallia, e, depois desso desastre tremendo, eu presumo inevitável a absol- viçáo do réo.*. Embora muito auclorisada seja a opiuião E' provável que na próxima semana siga para a Dabia o vapor Cortês Gohicj. bojo cm reparos no dique, alim do substituir o cruzador lorpedclro Tupy. Conselho municipal A' sessão do honlem, que foi presidida pelo Sr. Numa Vieira, vico-prcsidculc com- jiarecer,'!ni oito Srs. intendentes. Depois do approvada a acla o lido o ox- pedienle, Ioram a imprimir as redacções linaes dos projectos lis. SP o 90, deste anuo. Na hora do expediente, usou da palavra o Sr. Leile Ribeiro'; que. fundamentou um projeclo b uma indicação. ü projeclo, quo declara nullo o decreto n. 123, do 27 do janeiro dc 1S99, relativo ao desconto de 10 "|, sobro os veneimon- tos do luuccionalismo municipal, foi a im- primic o dado para a ordem do dia da pro- xima sessão. A indicação, quo encarrega o direclor geral da secretaria do conselho da organi- sação do um código das posturas ínunici- pães. Ioi remellida a requerimento do Sr. Pereira Draga á commissão especial no- meada para esso fim. OSr. Figueiredo llocha, referindo-se a um requerimento quo ao consellio endere- jaram diversos moradores da arca sorvida pola comiianhia forro carril do Jardim lio- lanico, pediu que losso o mosmo publicado na integra no jornal da casa.« 0 Sr. Leilo Ilibeiro lez igual pedido;para um olllcio da preloiliira, enviando, por cópia, dous outros do ministério da fa- zenda. relativamente ao imposlo das bebi- das alcoólicas. 0 Sr. Pereira Ilraga pediu que fosso no- meada uma commissão, alim de cumpri- menlar o Sr. presidenle da Ropublica pela data da independência do Hrasil. O Sr. presidenle nomeou para a alludida commissão os Srs. Pereira Draga, Maltos Rodrigues e Leilo Ribeiro. Em seguida, passou-se á ordem do dia, sendo approvados, em 1' discussão, os seguintes projectos : N. 102, de 1S99, auclorisando o preleito a conceder seis mezes do licença, com or- donado, ao 2" escripturario da directoria do conlabilidado Joaquim da Fonseca Bar- bosa; N. 103, de 1S99, permittindo aos lime- cionarios munieipaes contraliirem cm- preslimos com a caixa do montepio, ínedianloas condições que estabelece* N. 10J, de 1899, isentando do imposto predial as casas dos pequenos lavradores 0 dos pescadoros, situadas na zona rural c ilhas c quo lhes servirem de residência. 0 Sr. Leito -Rorgos requerou o obteve dispensa do interstício para os Ires pro- jectos, Nada mais havendo a Iralar, o Sr. pre- sidente designa a ordem do dia o levantou a sessão, Camões & C, agentes da Companliia do Loterias Nacionaes do llrasil, lém á venda bilhÓlÒsdSSOO contos para 9 do corrente, o de ..«O» contos para a do Natal. Inteiro 4Ug, meio 208, Iracção 800 rs. Digestivo Mo,|ai'i'icla. -r- Unico completo |iara a cura radica! do eslomaço, Acaba do chegar ás drogarias Silva Araujo. Bragança Cid, Silva Gomes e Araujo Freilas. Roalisa-so hoje, no salão do Lyceu do Artes e Olllcios, unia sessão solenne, com- memorativa da independência do llrasil, sessão promovida pelos nossos collegas dVi Palavra. Foi promovido a ajudante do machinista guarda-inarinha o ajudante dc machinista sargcnlo-ajudautc Ernesto Rohe, Itnlla— O Banco do Depósitos o Des- contos, rua da Allandega n. 3, saca sobro todas as cidades o villas da llalia. O correspondente do íísínrfo do S. Pauto nesta capital, passou para aquello jornal, antc-honlom, o seguinlo lolegramma: «Caso seja mandado lechar o consulto- rio do Sr. Eduardo Silva, o Sr. Alcindo Guanabara denunciará os médicos homeo- palhas quo exercem esta niediciua.» Loteria da Caridade, boje, 12.000 francos. A companhia de Loterias Nacionaes do Brasil reclamou ao Sr. ministro da Ia- zenda conlra o despacho de 7 do junho ullimo, mandando quo fossem registradas na flscalisaçno das lolorias as concedidas pelo conselho municipal do Districto Fe- deral ao Asylo de Nossa Senhora da Pie- dade, administrado pela irmandado de Nossa Seniiora da Candelária. O Sr. minislro niaulovo o sou despacho, contra o qual reclamou a Companhia do Loterias Nacionaes do Brasil. Loteria do ISoiiiílcu.— Hoje. Constava ao F.slado de S. Paulo de hontem, que ao Sr. cônsul da Allemanha, Sr. Escbke,i('ira o.erccidagrando c\U-usái_ do terrenos de lioa qualidado naquelle Es- tado para ser colonisada por allemães: Informaram ainda aquello collega que o Sr. Eschkc pretende visitar em oulubro próximo esses terrenos, alim do verificar se é possivel essa tentativa de coloni- sação. I'o. tiigrttl.—O Banca do Depósitos e Descontos, rua da Allandega n. 3, saca sobre todas as cidades o villas dc Portugal e Ilhas adjacentes. O delegado da 4" circumscripção man- dou recolher á casa de Detenção,á dispo- sição do juiz da 1" pretoria, o conhecido gatuno Ângelo Colon. Café Java, kilo 18300; 5 kilos 18200. Foi nomeado Anionio do Araujo Silva cônsul sem vencimentos om New Caslle, Grã Bretanha. 1'eçsun Co_iiiic Mario. Ilrl- _a.'A '& Rogci* (lino champagne), o melhor de Iodos os cognaes. Cuidado com a. hiiitaçõc.. - Foi assignado o decreio qno crea nm consulado cm New Caslle, Grã Bretanha. Pastilhas laxalivas Wcrneck, 73 Ourives. Foi assignado o decreio quo approva a convenção para o exercicio das profissões lihcracs, firmada onlro o Brasil e a Boli- via, cm 11 do novembro dc 1SÜ0. Loteria da Caridade, hoje, 12,000 Irancos. O Dr. Vianna, 1* delegado auxiliar, acompanhado do seu supplento Trajano Louzadajdeu busca pela manhã nos kios- quês do cale da praça da Republica, na casa da rua General Caldwell 123, S. Dio- go 33, 1 e 13. Nessas casas apprehendeu grande quantidade do lazendas roubadas e as seguintes jóias: um relógio do ouro. um outro do praia, um broche com bri- Ihanles, um annel, um allluclo, uma ben- gala de uuicorne com castão de ouro, dous sabres de praças do exercito o mui- tos outros objeclos miúdos. A sorle quem mões & C. dá... nas loterias c Ca- Foi concedido privilegio dc Invenção por 15 annos. pelas patentes: ns. 2.SS0, a Julius Pinlsck. allemão, engenheiro, mo- rador em Berlim, Allemanha, para sua in- venção do—uns apparelhos destinados ii producção e uliiisação do gaz de gorduras, para llluminaçõcs terrestres o marítimas— syslema Pinlsck ; 2.887, a José Custodio S. Spinola, brasileiro, mecânico, morador em Leopoldina, Eslado dc Minas Geraes, liara sua invenção de uma machina de bcqef]çlar café, denominada Spinola ; 2.S8S, a Pedro Baplisla, portuguez, pharmaceu- tico, morador ein Belém, Eslado do Pará, para sua invenção de um processo de conservação, por tempo illimilado,do leilo da gomma elaslica; 2.K.0, a Manuel Fer- reira Times, portuguez, Industrial, mo- rador nesla capital, para sua invenção do —Novo syslema dc placas para tplrolròs, tabolotasou adornos para nioVçls, vitrinas etc.; 2.890, a Pedro Scluiberc, allemão, mecânico, morador em Juiz ForSj Eálàdo de Minas, para sua invenção de-Maelima pára peneirar grãos ou oulras matérias. donominado-PiMidradoi' SOliuberl; 2.891 a Pedro Scluiherí, allemão, mocáiiico em Juiz dc Fora- Eslado de Minas (l'raes, para sua invenção de- Brunidor Síhüliêrt; o 2.892, a V. Slelldel . C, brasileiros, Ir. dustriaes, estabelecidos na capilal do Es- lado de S. Paulo, para sua invenção de— Uma carloiriulincom phosphoros para en- volucros do cigarros. O Sr. conde Anlonelli. minislro da llalia, seguiu honlem para Pelropolis. ondo foi visitar alguns collegas corpo diplo- nialico.lS. Ex. deve vollar boje na barca das 0,-10 da Iarde. Pliosplio. .a Afoito o Reilo. Ultima palavra. Deposito, rua do llosario 28. TEXTATiVA DE ASSASSINATO Rcoebou-sc lionlem na cidade a Irisd noticia de uma tentativa de assassinato do que toi viclima o Sr. Dr. Manuel Nlobéy, gerenle da empreza de carnes verdós ein Sanla Cruz o cavalheiro do fino traio. Jantava o digno engenheiro Irauquilla- menle no bolei, quando por uma jatiella aberta, conlra a qual se achava de costas* recebeu violenta cacetada na nuca. Vol- tando-se, mais dous golpes llie foram vi- brados na Ironle. Ergueu e queria apa- nhar o miserável, mas esle havia con- seguido cscapar-so. O lacto foi immedialamenle communi- cado ao Sr. Eugênio Ilonold, sócio da em-" preza dc carnes verdes, que o lez chegar ao conhecimento do Sr. Dr. Brasil Silvado, cheio do policia. Esta auetoridado lelegra- pliou immcdialamente, podindo esclareci- menlos. O traiçoeiro aggressor, que ia pondo em serio pengo a vida do um mnco lão cri- terloso quanto digno, cbama-so .Manuel Heleno o foi despedido do serviço da eni- preza, ha uns cinco mezes. O Dr. Nloboy lera sido muitíssimo visi- tado nor amigos o pessoas gradas desla capilal,que lhe vão levar os cumprimentos pessoalmente o por carlas, por ter elio escapado a lão brutal altonlado. O criminoso veio Iranquillameute para esta cidado, depois de praticada a aggrps- são. Nada conseguiu lazer o Sr. delegado da . circumscripção suburbana, uno cn- Irelautu lem o dever do providenciar com todo o cuidado, no sentido dc capturar o delinqüente, o que com um pouco do energia o boa vonlado com certeza con- seguirá. O triste acontecimento foi de uma im- pressão dolorosa para quantos conhecem o Dr. Manuel Niol.ey. Ü illuslre moço" desceu honlem, em companhia do diversos amigos; para sub- mclter-se.a corpo delicio. O seu eslado felizmente não inspira cuidado, apezar de ler sido n aggressão feila na oceasião do quasi terminada a reloiçãoi Hontem ú noile, íoi polo delegado da -1» circumscripção suburbana, expedido ao Sr. ür. cheio de policia, o seguinlo leio gramma: «lionlem ás 7 hora:: da noile, achando-so o Dr. Nloboy á mesa do holel Jorge, próximo á uma janolla, com as costas para a rua, foi nessa oceasião aggre- ilido com nma cacetada, por Manuel Iluj.no Júnior. Providenciei imniedialameiile para ellecluar a prisão do criminoso, o que cou- segui bojo de manhã, abrindo inquérito na presença do Sr..\"iobey o depuiado Lainou- mor. Seguiu o oflondido para o corpo do de- lido, teudo o criminoso prestado liança, ludo do accordo com o o.cndido o seu advogado presente. Segue olllcio... Lotcriada Caridade, hojo, 12.000 francos. SAUDE PUBLICA O Diário Ofpcial do hoje puldica um aviso da directoria geral de saudo publica commtmlcando aos donos o consfgnatárlos de mercadorias probibldas, que Ioram dos- embarcadas em saveiros o pontues no porto do Lazarelo da ilha Grande, que ato o dia 15 do corrente recebera aviso dc . deslino quo os mesmos senhores reservara ás dilas mercadorias; liem como que, lindo esso prazo, a directoria procederá como os interesses da saude publica o exigirei*. Loteria Ao Ilouifíut.—Itoje. O flínrío Offidal publicara lioje o edilal quo chama concurreneia para a .-.•.cução das obras do melhoramento do porto do .Manáos, no Estado do Amazonas. Lotcriada Caridade, ho; \ 12.050francos. ESmOLfiS Do Sr. Anionio Pinto penna recebemos 10s para serem distribuídos aos pobres commemorando assim o sou aniiH.rsario nalalicio. Cabo aquantia acima aos portador::, dos cárlôes de ns. 113 a 122. |? ^fa. *" ...

memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1899_00250.pdf'_SimT._. .-_-•*.*'¦ • * J-m ¦•v/*_«p*r--',-:^ „*'¦'¦¦?¦.' Anno XXV. K_mmmmk_wiw, ANNO ... o. ••••"»»»¦»«>'•»••?».....»,om,J

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    „*'¦'¦¦?¦.' Anno XXV.K_mmmmk_wiw,

    ANNO ... o. ••••"»»»¦»«>'•»••?».....»,om,J

    ¦Rio de Janeiro > .

    qi-c/ficr ]. o depoimento do1 tenente-coronel du Paly de Ciam, recebido pelacommissão rogatória; quo Ioi interrogaresla testemunha cm seu domicilio, emPariz.

    A testemunha du Paly de Ciam repro-duzosco depoimento dado perante a Cortede Cassação e protesta conlras as.calum-nias de que foi objecto; alllrma quo nuncaentroteve relação alguma com o tenenlo-coronol llenry* e Ioi estranho á descobertado ionfcreau.

    Relata a scena do dictado durante a qualDreylus queixou-:se de que linha Irio nosdedos c declara que nunca o capitão Drev-lus lhe disse, como este pretendeu : «...'ominislro sabo que sou Innocente» masuissc-llio unicamente que o seu advo-fado, o Sr. Demange, promctlcra lazorreconhecer a sua innocencia.

    A audiência ó levantada.Lionil. cs, G'_ Km discurso que honlem iiroleriu, o Sr.(anli Morle}' pronunciou-so energlcamonlocontra n guerra com o Transvaal, o disse

    .o nao quor quo a Inglaterra seja um im-porio de piratas.Tolograpliam da Preteria que respondendo a um lolegramuia do minislro dascolônias Sr. Joscph Chambcrlain o governoIransvaallano o inlorma quo acccila mo-lliorar as condições da franquia eleitoral,concedida ultimamente aos Uitlanders porvoto do Volksraad.

    Itouin, GAló o momento om quo lelegrapbamos,3 noras da tarde, o coronel Panizzardinao recebeu ainda cilação para compa-rcfrr perante o conselho do guerra doRonnes alim de dar o seu depoimento na

    lucslão Drovius.Tiirin, G

    Annunciam os jornaes da lardo quo ore llumlierlo tomara amanha uma decisãorelal vamonlo á auclorisarão que seríi ron-cedida ou não ao coronel Panizzardi ciladopaia depor na queslão Dróylu . perante oconsellio de guerra de Reúnes.

    Lisboa, GKm tros mezes tem havido no Portorasos caractorisados do peste bubônica

    .latir!tl, G10 V

    . l_'.3;o;i. Gl. *i..

    Pretória, G(aliaram vários depu-

    e 26 oliitos.

    Ágio do ouro 23,

    Ágio do ouro 44

    •ie «Volksraad*.Mos. aceusando a Inglaterra de altentár«mira a a çonvenc-ão que concluiu com•"Transvaal em lssi.Os mesmus oradores mostram a contra-H? ,*on. entro os armamentos c«missas do reforços parn a África do Sul..,',_ • "Wm fazem conslanlemente, c asutgoc acues quo proseguem aeiualmenlepara uma Solução pacIBea das dilficuldades«.glo-lransvaalianas.ilr.m,?-iVcmo l|aiisvaaliaiio declarou aosu liados que o Inlerpellaram no Volks-____iIVS|,Plt0 (b situa''**° ''cl"*-i> quo«spondcrt na sessão de amanhã.

    Ilillmo, GKm conseqüência de um choque de Irens

    ££,? ,P eslação de Ordufia, üca-™n lendas 15 possoas.liiicnoM Ayres. G

    ouro 231,S0.(.ISíiicia Havas.)

    Ilclcni, G

    ltove*_f.i.adoJMo,n,en*-'. ro têlegrapbou ao£*[' geçapndo ser

    "lalso que

    TeS. Ia Bo lvla li*'rS5C aceusado go-os atZ Ia-5 dl> CMva,h0 d0 lavorecerrinriàt,,.» m do AcK' Apropria Pro-S0ttKoMcão°U CSS0 t'-lc'*!ran**'*a 1ue cau-

    ío"diwm0"",'nllor Arcorerdo responderálíia l"S0.1"e líer 0 inloiMenle ama-cipa |» f'° ?0l''lll|l> (lu consellio muni-'_1™ honra dos prelados.slitui.•* 'nií'",la,ll|,s firmas requerernm rc-Hs,?,' „ae quantias para impostos queKidò. raaiscm virlud0 do lancãmònlq.-^Jiiia lurma de índios da Iribu Ta-CjsS m .il° 1 ?' "«ntlelro Felix JoséPropriedade 10 Car5°' saíUi;ai*do a

    loxa do

    S. Paulo.Gtnian JÍL ',' 'lo ¦"orrenle.naRolisserio Spor-siileni.'. .i. r_ 1 annos;contou ainda quo perdera o sonino o oappetile, lorliirario por duvidas, mas queactiialmeiite, graças a Deus, dorme bem ocome ainda melhor, pois está cerlo riatraição do Dreylus. Por que? porque lhedisso alguém tiávor em Lyon um homemque, ao jantar um dia íio restaurant dotuna cidade da Alleinaiitia, ouviu a con-versa de dous olllciaos superiores, um dosquaes dizia ao oulro :Dreyfus prestou-nos grandes servi-ços...Não se supponlin que esses allemãesdialogassem em sua própria lingua ¦ isloseria bailai. Conversavam cm francez,

    n> .1 ^.' lú.n.n ínnÉ I'1"'11 (luo ° boincni de Lyon os enlen-ín n' ii.a • ?'rn .-ftec... so após essa historia ainda houverISS2Sí:!Lh-„í iS,*.nue.- \*m m&(us, o demasiado exigente

    relatai* essa estupenda aneedota," o Sr.Iiillol, muito contente; relirou-se. li' admi-nível tanta jovialidado num velho de 71annos...

    Veiu depois o obscuro Sr. Cavaignac.Não preciso dizer que fallou longamente;o o.\-ministro nunca o laz do outro modo.li iia Impossibilidade do (aliar liem, lallasempre... longamente. E' uma compeu-sação. Quando, ao cabo do duas horas, oauditório accordou, soube por um reportei-que heroicamente resistira ao somiio,ler elio asseverado, ainda uma vez, ser oborderean redigido por Dreylus e leressa peça celebre um valor capilal, semembargo do haver sido ella oulrora, nojuizo do mosmo Sr. Cavaignac, um papolmutil. Foi isso, ao menos, o que entendeuo atilado repórter ; mas o Sr. Cavaignacé láo complicado o lão conluso...

    Seguiu-so o general .urlinden. Eslálambem convencido de quo Droylus nãoé iniiocouln, e, calmo o risonho, referiuesla enormidade, cm resposla a uma inlor-rogação do advogado Demange: «O exametcclmico do òorderenti Ioi leilo dopois dacondemnação...

    Islo quer simplesmente dizer quo sóapós a applicacão da tortura, procurou-sesaber se ella havia sido legitima.

    O general Cbanoine, quo lhe suecedeucomo testemunha, nada sabe, nada viu,'mas tem também solire a culpabilidadedc Drylus a mesma convicção inabalável.Uma questão de palpite.Em resumo, nem a mais levo prova Ioiproferida conlra o réo, porém moras alie-gações, hypotUe.es, anecdolas dc restau-rani...

    Mas o Sr. Labori, o eloqüente advogado,ia destruir os trageis argumentos do gene-ral Mercier, o asessão do dia 14 seriasobremaneira sensacional.

    Era preciso qno não se realisasse ; o Sr.Labori, ao dirlgir-so á saia do tribunal,caliiu lerido por unia bala de revólver.Náo digo, como aflirmam cerlos jornaes.ser um nacionalista o assassino, que atoesle momenlo não foi encontrado; é porémrazoável allrilmir o aclo revoltante a umleitor da Libre Paralc o do Intran.sigcant,A' torça de ler nestes o om outras folhas,que estão vendidos ao syndicalo israelitatodos os partidários de Dreylus, quo a suaabsolvição seria a mina e a desmoralisaçãoda França o que é inimigo da pátria edigno da ignomínia publica, quom duvidardò crime do desvenliirado olllcial ; o as-sassino do Sr. Labori convenceu-se de qüoprestava um serviço ao seu' paiz eli.ni-nando o corajoso advogado.Sc ou morrer, Dreyfus será absolvido,disso, ao cahir. o seu valente defensor, dcquem boje sn lém animadoras nolicias.li, mais lardòjcorcado do muilos amigos,murmurou:

    Pronunciei a minha delesa 1E, dc leilo, não podia ser mais cio-quente. NOs periódicos iioslis ao capitão Droylusnão declaram grandioso c sublimo o àcloignóbil: mas nem uma palavra dn pie-dado ou de reprovação nelles so en-conlra.

    A maioria da imprensa parizienso, Iran-camente favorável ao olllcial aceusado,vérbera com jusla indignação o atlentadonotando.

    Anno |l Rio de Janeiro — Quinta-feira, 7 de Setembro de 1899

    O ENGRON. 249,—_ _j

    ASSIGNATURA: GRÁTIS' 1MJULICAÇAO DIÁRIA NUMERO-AVULSO GRÁTIS

    Cautela e...«Ilaivollos disso em

    Stlus vozes quo queriacortar os higodos do Ur.Lilieralu, que estava ouicompanhia do SylvioColle.»

    (Telcgr.)Libcrato não foi mollo,Num abrir o fechar d'olhoRaspou-se, deixando CoUe,Quo poz as barbas de mollio.

    KEAN.

    Um tolegrainma da Ilolivia dizquo o Sr. Paraviclnl declarou quesou governo lem o direito do co-brar 05 mil libras no Acro.

    15 llque corto quo o presidenloGnlvez não fará questão. .' muilobom pagador, o a prova ó quelia de pagar caro a brincadeira quefez,

    Dr. Liborato, o em acto continuodeu nma facada na coxa direitadosso cavallieiro. . licou assimagonie sabendo que o Dr. Libcratolem os bigodes... nacéxa direita.

    Incrível I«0 jejuador Sueci al-

    morou bem, sorvihdo.sedc ostras, peixo á ba-biann, fritiua romana,aipo o a sobremesa lo-mou _iHi'«u'om', vinhoClilaali o cerveja Teuto-nia.»

    (Das Knríaj.)Não, não 6 muilo commum;0 Sucei jejua bem,.Mas sò coinci;a o jejum...Comendo como ninguém. ¦

    Tip.

    Va empie__- ...«O Sr. presidonto ilallepublica vai enviar

    congresso uma incnsa-pcm, pedindo o credilodo lüu contos para des-pczas secretas da poli-cia.»

    (Dos jornaes.)Com contos... ó muilo conto',Porém creio (so não minto)Quo 6 este o primeiro pontoUo projecto Alfredo Pinto.

    Ztc.

    J:l foram dadas as necessáriasprovidencias para quo o J/rim*'i(i!Heodoro o o Tainogo sejam reco-lliidos ao dique... preventiva-monló,

    Dizem médicos formadosQuo o fumo só não faz malNos cigarros preparadosCom I_i__i U.MViillSAL.

    Um lolegramma do Campos dizquo, num conllicto, mn sujeitodisso quo ia cortar os big0i03 do

    C___£KÍ

    Em effigie«Em Nova York foi

    queimado em cUlsio ocelebro llnanociro amo-ricano William Aslor,que acaba de se nalu-ralisar inglez.»

    (Das r«i*íns.)Queimar um grande banqueiro !Ellos é. quo fazem bem :— Nós queimamos o dinheiro,E elles queimam quom o tem.

    X.

    Sueci«A bagagem do jejua-dor Sueci compunlia-so• do etc, etc, clc.euina

    caixa com 12 garrafas doAperital.(fio Jornal do Com mercio).

    Que mania singular!Haverá quem acrediteQuo esto liomem, p'ra jejuar,Precisa abrir o appetito ?

    1...

    «Rosas o bogarys I talvez vossoidioma,»

    Oh t seu Ricardo do Albuquer-quo, guarde essa língua ondo omacaco guardou o cajá.

    Já podeis, da Palria lilhos,Ver contento a mâi gentil I—Doondovos vêm lautos brilhos ?VOni dos Puosi.ior.os Ba.isit. I

    A SOCIEDADE DAS DATAS«A' noite, a direcioria,

    cm carros, saliiràdoodl-licio do Conselho muni-cipal em dirccçílo ao Ihea-tro Recreio, ondo se dáo espectaculo em honic-nagein á grande data.»

    (Dos jornaes).Vão em carros ? Eslão prósperos...Quo luxo! quo correcçao I-E' melhor que vão cm tilburys...P'ra não chamar a altenção.

    Paix

    Reflexão do Clialiy, dianto daphotographia do um casal:

    —Ahi está uma extravagânciaque eu nunca não poderia fazer:tirar o retrato com alguém. Kiocabiamos juntos I

    preste depois de esplendor dasfestas roqulnas... Também a cul-pa 6 sua : por que não arranjou aicollaboração de uma corta pMiijjlcompetente qno auxiliou o go-verno ? _____ ^

    E' Gerio«O cruzador Li ma•lartiu para Cama...»

    .cl_i.Conheço mv.ilo do fama,Mas faltando francamente •.Si. posso dizer ijiio Cama...

    E' logar que» to.

    . Pedro 1 malRompou hoje o dia 7,Deu aos coljoclos Claiicte.Da Norte üe Porlit.jal,

    1 -lOSf. llOPCIM «. _i(!l!o.)»

    .*•' .nnocencia •«Nao (mconlrarain

    nada: aponas lre< reviuveros o bi.s facas foramretirados da dentro dasgavetas.» i

    (Tülcsr. do Penedo).Katnrabnenile mn .PenedoEssas armas àfüiaêsiiiásE' com que ficcin brinquedoOs meninos coin as meninas.

    Tor. _

    Esto anno a Sociedado Comme-moraliva das Dalas Nacionaes li-mila-so a festejar o 7 de selem-bro com um espectaculo,—vistoser impossível realisar festa quo

    Na adorável nolicia do almoçoque o sympalhico llollaruiinoolie-receu ao Piquei, destacamos:

    o... a Nflcfoii leva uni dia ararissima felicidade do;«

  • J

    Os jornaes ilalianos oceupam-sc con-slanlomento. com os negocio».do.Brasil.O grande numero de ilalianos.quo so achamno Brasil torna interessante o estudo dasnossas cousas poliliens, econômicas e com-merciaes e não lalla.quem laça, por meiodas estatísticas das alfândegas a historiado progresso das pcrmiilas dos dous paizesque desde 1893 eslão num augmenlo extra-ordinário no que nos diz respeilo.

    Valo a pena apresentar primeiro um

    Suadro geral o depois alguns porineuores

    osso movimento commercial:. A Itália exportou parao Brasil, em 1S93gêneros e mercadorias na imporlanria do5.730.000 liras, em 1S9I 11095.000,em 1S95 15.S21.000, em 1-S9C. 13.i91.000o em 1897 13.551.000.

    O Brasil exportou para a llalia em 1S93gencros e mercadorias na importância de3.3S3.000 liras, em 1891 5. 924 .000,em 1S95 7.0-10.000, em 1890 '1.999.000, cmlS97M.iS7.080.

    Vè-so por esles dous quadros que emquatro annos o Brasil quadripliroii ns suasexportações para" a llnli.i,' ão passo que

    esta nação-licuu eslanieuaria nas suas im-. porlaçõos no Drasil dosüo 1S9.1.

    Vamos ver agora quaes os gêneros em: ,-¦

    • maior q"iia'utttf_'Jo que a llalia Importou do¦""-.. Brasil e iiu.-.l o 'iuiertiçhln'.'iilniial.

    Caíé. - Vff.1 'l.l.\2'.0v0 Mios. 1S9I2.-159.800,-1893 2.002.700, 1898 I.SCI.UÜO,1897 7.002.000.

    Em quatro annos a IriJpòrlaçnb do caíéílo llrasil lia llalia loriióu-sc sele vezesmaior.

    Àssiicav de 2" classe.-»1893. 000: 1891;7«.200 ltilos: 1S95, W.iOOi 1S96' 131.000;1997, 820.000,

    O aiigmenlq é assombroso.Cacâo eni gráò.—¦180.-I' 'l.aoo kilos: ISSU_

    23.000; 1893'22.200; ISfiOl 22',20'0; 1S97"*1.5.100.

    As proporções onlrp o primeiro anno cullimo são i.-ies que lüspensaiii cõmmoii-Iarios.

    Pimontas. - 1893, 08.300 líiiOS; 1S9J,(19.000; 1895, lll,"00; 1890, 70.000; 1S97,

    -13(1.000.A imporlação .da hòrrãcliã brasileira na

    llalia coiheçbti em 1*97 com dlilOO Kilos.Faliam dados eslàtiáticos dos nuiios'1893

    o 1S99 (1" semeslro), mas é evidente quen importação de gêneros do Brasil nallalia em qualro aunos lomou proporçõeslão bxlraòrdinarias que a ròniliiuãr seráunia grando vantagem para os produclos• ila nossa terra.

    Os estaleiros italianos e-lão em gramlemovimento. Além dos casos de guerraquo loram eiieoniiiieiidados pelo Eslado.'estão aguardando um convile da llcspanlia—7-¦-. ...desejosa de; querer renovar e refazer asua esquadra', depois do grande desastre¦ quo a aniquilleu oni Cuba.

    ;. Parece assentado ípib serãooonslruidosquatro couraçados, typo Qtirtb Alberto:

    empenhadas essas : potências; : conlormosucmlo no ExlrompOHrrilV-asialico, oil.levando-as a sahirem ¦iloconlinonlo ame-ricano c lazerem-so potência colonisadorapara delle, qual lhes i conlece no Ilawai enas Filippiuas, do algum modo priva-osdo direito de tutella c prolecção da Ame-rica, direilo a quo, segundo os justos prin-cipios dc Wsshinglon, rorrespondia o de-ver do se não intromeller nas questõesextra-americanas.

    No nioinento da sua proclamâção, a dou-Irina de Monroo quasi passou desporce-bida, e sú os gabinetes, a cujas velleidailosda restauração colonial da America cilaapontava, a escutaram, não viram talveznella senão mais um resullado da polilicaiugíeza conlra a da Sania Àlliança, cujaspróprias diillculilades e discussões intimasseriam já de si bastantes para impossibi-lilar-lhes a realisação daquello inexequi-vel desejo. Ficava, porém, a doitlrlna e,protegendo a independência das nov.íi.na-ções americanas, a lngliilcrra lhes anga-rlãva a boa vemiarfe bgralidão, que ellasaberia õpjiljçarj em benelicio do seu

    'com-

    mercio, que por longos nnnos devia quasimõriopollsat' o (Possas nações.

    Oulra queslão. muilo hióis grave e ini-portanto que as das suns íviaçõos-oom aEuropa crii relação ás desla com a Ame-rica. Ia levanlar-so nos Estados Unidos eocoupnj-bs por cerca do meio século, ada escravidão.

    Já vimos que. tundaiiilo-so a RonubUçu, ia cbiisllliiiçiío. cujos aiiclores eram so- jnlipres do escravos, manlevo aqnella in- jSlilulção e ailHbuiíi aos Estados eoníode-rados o direilo exclusivo do a regularemcomo enléridéssoni. Já vimos mais quenaprimeira oceasião que o assumido nppa-iveeu á ilisenssiio, os representantes doSul declararamijue para a porção do pnizque rçprcsohiilvan) a exislencia da óscrá-vltiüd cru a mais Ímpo~rÍanlc que a ciamesma Uiilão,

    Esla declaração encerra esso germentodo o antagonismo quedevia

    'servir entroas duas partes da União, 05 Estados Êeniescravos e os Eslados com escravos, e quedeiia levara reação ;i mais considerável,duradoura e renhida guerra, civil do se-cuio. Se o; « pais da llepublica » lioiívcs-!sem, ao limdal-à limitado o número de iescravos aos enlão existentes, e essa deler- j

    oito~cruzadores ivpo ~Í'i.r,viiosca

    e miiilns | minarão fosso respeilada, leriam evitado |lorpedeins de nltómnr.-Ko dia 0 do agosto, dos estaleiros dos

    irmãos Orlando, caliiti ao mar o novocruzador couraçado Varesc, (jue i umnedição melhorada o áperlèiçoada do SanMartin e (lo Bclgrano que foram vendidosá llepublica Argentina.

    . Os desenhos' loram [ellos peio Sr. Brino as liiòdificações indicadas pelo aclualijjiiuislro da marinha Bellolo.

    O coinprimenlo du navio (ui nugmohladòde cinco metros; a machina é ú- fóíçíi de13.500 cavallos. com caldeiras o tubos deagua em vez das ordinárias; e cum pro-pulsoios de novo systema.

    Os arnianiotitos e a distribuição ele-clriea loram mudados; As dimensões sãoas seguintes:Comprimento lotai, melros ill.7H>

    » entro prbpenüiciihí-res, melros 10.1,830

    Largura íóra dn armação, melros I8,2.r;i» >¦ a couraça, ii 18,701

    Altura de coiislrucção, » 12,110Iinhiorsão, nielros 7.10Deslocamento, toneladas 7,192Velocidade 20 nús por hora.

    O nrmnmenio consla de I. canhão dc251 mm., 2 de 203, lo dc 152 mm. e d de70 na bateria, -I de 152 e 2 de 713 no loin-hiidilho. (ide 17 min. na cesta: •! meira-lhadoras, I tubos lança torpedos.

    A couraça é de espessura variável alé 15çoiiliihe.lros eé de aço endurecido com oprocesso de clméjilução de Uòrvey da su-ciedade de Vcrni.

    As reservas dc munições eslão augmen-ladas : a madeira foi quasi abqlidai Aléos lidllcliès lurnm feitos de lâminas do açocom decorações de áliítíihiió; òxcòjiçâOunica consliluo a ponle externa forrada de-madeira teca', por necessidade hygoriica.

    As modiiicaçoes introduzidas nos pro-pulsores e uos evopbradbres são dotai or-.ilcui a nianiei' ao navio coslãnlc a lorça democratadõl3,000 cavallos, que desonvolvott nós'ensaios.

    Esse bòllissimo vaso de guerra loi come-çado em selembro de IS')8 e lançado ao

    GAZETA TM NOTIGIAS — Quinta-feira T de Setembro de 1899""iSSSSSSSSSl__SB_9 ___"! K^'~mK,\tttmiKB^aataaBm_mmmmauaaÊamai^iaBti»mt

    e agoslo : ll mezes apenas

    A AllÉIlíCA.rOa presidência

    mar no dia Gdi

    uui' AI/-OS HSTÁbOS UNIDOS

    de Monroc- ficaram asdeclarações por cllo (cilas em sua mehsa-çem do Í823, que se haviam de (ornaiíamosas com o nome d.' doutrina deMonroo, Foram provocadas pela prolon-ção das nações da Sanla Àlliança de auxi-liarem a llespfiuba nn-.conquista dassuas¦colônias americanas que do Í8lij a 182Gse Unham proclamado independentes ese coiistltiiidú em republicas. Os EsladosUnidos não ioram, erilrc-ialito- imiilo proin-pios cm re~cbnÍÍQçéí-ns conio laes. e sú o

    [fizeram em 18:2, eslabelicendo.com ellasrelações dipli-.!iiníica=. Fui o minislroinglez Canning, adversário da Saiila Allian-ça, quem insinuou ao governo americanoa necessidade de unia niahi.Iesláção cou-traria a scmelliaiilo projeclo. O principio,aliás, da doiitríiia quo sebayiii de,~cliámardc Monroc, eslava lalonle nas doulrinas¦Voülicns de Wàsliiiiglon e, mais expressa-menle, nos de .lolícrson.

    Foram eslas as declarações de Slouroe:« >'as negociações com a llussia. nssenloiia minha .''ilminislriição como um priiícipip([lie envolve direilos e Interesses dos Es-lado; Unidos, que o; continentes ameri-canos, pela posição livre o Independenteque assumiram e mantiveram, uão devemdora iiviinln ser maisi considerados romouin domínio opto á coloiiisaçâõ por ne-illiutrià polencia ctiropéa; A' bon Ié e asrelaçõi'! amistosas dos Estados Unidos comessas potências devemos declarar que cou-sidcremòs para o luturo perigosa paranossa paz e segurança Ioda a téiilaliva desua parto para estender o seu sçstemnpoiilico a qualquer porção desle hcniis-iihorlo. .No que respeito a*, colônias e do-Pfiiidencins acliiaes d- quaiiiuer polenciaíúropéa, não iiitenimos, nom inlcrvi-reinos.

    Quinto, porém, sjos governos que do-ciaram e máiilem a sná iinieiieuileneia,não podemos considerai' bela a inloi-v-n-ção de nma pol-ncia r-ui-o;K;i. corii o lim-seja de. conseguir a sun submissão, seja:1o exercer inlluencia no seu deslino.senão como a manifestação de urna dispo-Bicão hostil aos Eslados Unido.-,..

    O lempo e as clrcunislaiicias deviamdesenvolver e Iorliliear estes princípiosquasi incoi-porados hoje ao direilo ínior'nacional américailOj depois que a oppo-sição dos Estadas Unidos á intervenção daFi-aliça no México(1805) ca sua alliludelio recenlo conlliclo enlro a Venezuela c oGran Urclaiiha. o menores incidentesiiilernacioiiacs interessando a Americasonccíòriaraní. A Iriglalçrraçliegõii nléii açoitar a sua loglilraídadb, quando'1896

    acolheu a ingerência do gavernoamericano no seu conlliclo de" limilescoin aquella republica sul-americana;

    Para as nações americanas, porém, in-coinparavcimoiilo mais fracas que os Esla-dos-Uhldos, a doutrina d;. Monroc é- umnanna de dons gumes. a sua praliea asco! locaria sob a immediata dependência oliilella da poderosa republica, cujos inslin-elos de expansão, supremacia o dominiase manlfcslam justamenlo neste raomento)de modo perigoso pára aquellas naçõesmenores. Por oulro lado a áccossâo dosEstados-Unidos ao grêmio das grandes po-lencia?, anaslando-as fatalmente, comocomeçamos a ver, a immlscuirem-so nasquestões itileniaciona-s da Europa ou nasfle outros çoullutntés cm que ie achem

    oSÍMIO

    CID

    ns luctas polilv.as e por lim a guerra in-tesliha que deilar, derivou. Mas não sú nãoo qiiizeram, por serem elles mesmo-, acomeçar por Washington, escravocratas,mas náo o teriam podido, pois sem a ma-nülençiio ila escravidão a união dás cola-nias e depois dos

    'lüslados so não leria

    ffilo.lím 1-20 a proposilo da crenção do novos

    F.stadüs, a qual por um accôrdo anterior, ]devia ser allornaltvamcnlò dc um Estadode escravos e dc um Eslado livre, houvediscussões violoiilissimas no Congresso,repetiram-so a-; ameaças de separação. Ossulistas escravistas tiveram o seu Estado.o Missury, mas a câmara declarou queomlodo o território a oeste desso estado e aonorte do 30',30' de latiliide era próbiijitiaa escravidão. Delimitada assim geograplii-camenio a escravidão, mais de 20 annos seplissaram sem queslão sobro ella. Em 40,porém; rcopparòeou de novo com a pro-posla de um deputado pfolilbirido a exls-lencia da escravidão nos territórios quelosseni adquiridos do Jlcxico. (iraude ce-leuma Icrarilou a proposla. não querendo !os stilislas esteinler aos novos lerrilorioso accòrdp de ls;o, limilámlo a escravidão jao su! daquello nh.raílcjp;

    A campanha iiresitlencliil de isis nãolovevé ainda esla queslão por plataforma, !mas de laelo ella influenciou a eleição e !provaveliiienle á roslricção da escravidão. I

    Foi eleüo um wbig conlra o candidalo jlaviã nlé enlão anolicioiiislas, |

    mas não um parlido alioiicionisla, que Jcomeça a appareeor nesla oceasião. Esse- jpartido porém, respeitoso da consliluição,não queria que a União interviosso nos Es-lados conlra a escravidão, senão qtie nãon pbrisehlísso nor, territórios sobre a suadependência'; A. arção do parlido se laziapor propaganda religiosa o moral. Apezardisso o Sul procurou opppí-Iliòobstáculosos a correspondência dos abolicionistas onada qui- se referisse a esse assttniplo, edeterminando o congresso rejeitar semexame Ioda», as.petições das sociedadesconlra a escravidão.

    Os abolicionistas sciridirnm-sc nos radi-caos, que atacavam a própria consliluiçãopor sua transacção com oregiiiien sci-vil,e os moderados, que queriam permanecerdfiilro do regiriien ronsliliicional. Eslesiiiiidaçam em 1S-I0 o parlido dn libefdaild(MbcMiipariu) e apresentaram um cantil-daio á eleição. Varias sçisões se tlçránipor motivo da escravidão, quei' enlre osWhigs, quer enlre'os mesmos democratas,vindo os dissidentes jiuiíar-so ao novopartido, quo delles augmenlado se trans-formou no partido do solo livre (Frcc siiiparti/] iKuicamenlo oíili-osclavagisla, semneiiliiim espirilo revolucionário porém.Àçceitahilo a regra da Coiistiluifâb, docla-rada que não admltlla novos Estados miterritórios com escravos. Seus candidatosá prè-ltlcnçla e vicerprosídénçia da Hepu-blica. lendo obtido cerca do SOO mil votospopiiíaros, não obtiveram entretanto umsó voto eleiiornii Mas desto partido deviasahir o partido republicano quo ia lazer aabolição.

    Ella so não faria, porém, sem demorao sem paradjts.

    Quando a Calilornia leve de ser elevadaa Eslado om IS19 os sul.isliis do congivs otombaterain ardenlemenle n lei que a constlltiln cm Eslado sem p3.'raviilão, O rc-sullatlo tVesta campanba íoi uma serie deleis', que cm lin; do conlas favorecia aabolição, embora o adiassem, uma dasquaes prgtiiiisaiidd os governos lerriló-riaes do .\oi o M-vxico c cio Halo dava asua população o direilo ú< admillir onexcluir a escravidão. Era a mais m-uiuui-ciada vicloria elos sulistas. Os íiülorèSdeste compromisso dc 50 iionsavam quocli-' baslaria para manter no státu r/no a(iílèslãp: não contavam co:n a força daidéa nbolicionislíi c (ine vindo polilica-mente a prepoiitlerar os Estados do Xoiie,sem escravos, cuja popújação crescia emproporções muito mais consideráveis quea do Sul, o choque entre as duas fracçõesda União era inevilavcl. Ossillislas o com-prcheiideramjp com o compromisso, nasceenlro elles a idéa da separação.

    O Norle crescia e prosperava em pro-porções jamais vistas. Nos cinco annos do1851 a 1335 a media da immlgração nosseus portos loi tle mnis de 380 mil inimi-granles por anuo, proxlmamenío dousmilhões n'íiquc-lle periodo. A populaçãodo Noile já em 1850 era de quasi um leivosuperior a do Sul. O comni-reio. a indus.liia, a agricullura, prosperavam no Noiloao passo que definhavam no Sul. Em 1853¦¦m um còramérclo marítimo do mais de12 milhões de toneladas a parlo do Sul eraapenas de 133 mil. Emlim, a Iodos os as-portos de ylsla.eraincomparavel a superio-ridade do Norte e essa superioridade, pas-sando ao domínio da polilica, por forçamesmo do estacionamento da população doSul, vai crear ou antes angmentar o anta-gorilsmo enlre as duas porções do paiz.

    O sul ainda teve, em 52, uma vicloriaeleitoral, mas seria a ultima.

    Sob a prosilleneij de Plerce, e a propo-silo da consliluição em Eslado dos lerri-lorios d-» K-iasas e "Vjbratia, os sulisla*.

    protegillos,- pelo govorno, nbrogaram osaccõrdos de 20 tv.de 150, auctorlsamio aicScravldão ao norlo do paratclio 36 1(2.Uma pequena guerra civil robenlou noKansas, invadido pelos sulistas para obri-garem os seus habitantes a aceitaremaescravidão. Os escravocratas ioram bati-dos o eslo motim determinou a deünitivaconstituição do partido republicano, comadbereiiles dos dous, parlidòs nacionaesdelles separados por amor da abolição, e

    quo agora jiinlavani-se ao núcleo abolicio-nisla primiitivo. A eleição presidencial de1S50 Ioi para cs democratas uma victoriade Pyrrho. Seu candidato Buckaiian foieleüo aponas por 171 volos contra 111obtidos pelo candidalo republicano Fré-mout.

    Josi- Veríssimo.(Couilàiiia.)

    •" -c-CO-C^O o-c*o

    ALMANAK

    {(ilSTÂBEITIâS))m

    O Almantil; que a Gazela vaimandar imprimir para distribuir

    . como prêmio aos seus assignantesdo anno de 1900, vai ser o maisrompido possivel, quei- em re-lação a Informações uleis o indis-pensavçis, quer em relação á :uiaparle lillernria e iiislrncliva.

    O Alinanak para 1009, além decoiilor todas as informações dosanleriores, lerá o horário e o per-curso c-xaclo de Iodas as estradasde íerro, ¦quer particulares, querpublicas, dos Eslados do llio tioJaneiro, Minas e S. Pauio. Uumesmo modo conlcráa sajildadpspaquetes e vapores de Iodas as em-prezas, as laxas do correio, nu-diençias dos diversos tribunaes,-tabellas dos preços de enterro, na-lünicí-iíiiiY! tic Iodas as praças,

    *

    ruas. hcccoi c travessas du Capital,o muitas outras inlormações tifeíspara o commercio, taes coino astarifas das estradas de lerro.

    Na parle lilleraria Ilguram osprincipaes prosadores o podas, oserá illtislrado còin os retratos dePio Torelli, llroytus, Mme. Urey-fus. I.aliori, conselheiro I.ttizVianna e Bordallo pinheiro.

    Tiragem - 30.000 exemplares.

    o projecto. n, 112 onlre na ordem do diadá sessão seguinte.-

    O projeclo ii. 188 A, restabelecendo aaliandega de Porto Alegre, leve a volaçãoverificada, a pOdjdo do Sr. A. Klljs, lendoantes o Sr. Edmundo da Fonseca requeridoe não conseguido votação nominal parao!lè"V ?;ií

    Olle n.-115 A toVe lambem dispensa deinterstício para entrar em ordem do diada sessão seguinte.

    Concluídas as votações, continuou o.Sr,Pinto da lloclia o seu discurso sobre óprojecto de orçamento da receita.

    O orador estudou ainda o assumido soboulros aspectos, dizendo quo não duvidariai-onlessar (pie errou desde que lhe provema improcedencin de suas alllrmalivas Iun-dadas cm dados fornecidos pelos própriosrelatórios da companhia;

    P.áo propõe a excineção completa da lote-ria porque ha um contracto .assignado so-bro islo.

    Disse que dofonde os interesses da Con-slituição, do rõginitsnto, dos Estados p dupovo. Ieridos por uma grande quanlidadodo loterias que, coino cancro roodor es-gola o organismo nacional.

    . Seguiu-se com a palavra o Sr. Neivaque deu as razões por que eslá em des-accôrdo com algumas opiniões que tememlltidò sobre o assumpto.

    Estudou as emendas que ofereceu la-montando que a bancada riogrimdeiiseprocure desfechar um golpe sobre a suaemenda rdercnle ás industrias do ciilorti-roto de sódio.

    Moslrou a conveniência cprudèiiçla dessaemenda deixando á niargeni oulras rela-Uvas a tarifa, parque peiisa qne passará-apreliminar oveiiliida pelo illuslrado pro-sidèritô da ePnimlssáo,

    Disso quo negará ci seu volo íi emendaf.niiri: lotsTias, convencido chlrqtaiito queellas são um mal, mas convencido Iam-liem do quo esso mal dililoilmonle seráextirpado.

    Concluiu fazendo a critica do diversasrubricas do orçamento; ás quaes promel-lou negar o seu voto.

    A discussão licou adiada pela hora, pas-sajido-sc ao expediente, quo teve o con-veriienio desuno.

    O Sa. Cuz Anor.euo tratou ainda umavez dos íaclos occôrridos em Malio Grosso,respondendo-lhe em seguida o Sr. Tinio-thõó da Costa,

    Esgolada a liora, o Sr. presidonte levantaa sessão ás 5 boras da lardo, pepois dedesigna:' a ordem do dia para a sejsãosegiiinlè.

    ¦OCO^-5-C

    BI. Ioiii io Congresso

    HO SS-n-ftQOFoi aberla n sessão, á hora do costume.

    j peloDr. posa e Silva.j . Pediu a palavra o Sr, Julio Frola, quefez algumas observações sobro n votação

    : do projçclò n. is. qus ioi posto a votosem :!' discussão, apezar de haver emendase addilivos conl-inlu maioria nova.

    O Sr. Di'. Pires Ferreira dá diversas e.x-pHcaçõos solire eslas cinundas e additivúsquo sustenta não coriteròni maioria nova.

    OSr. presidente demonstra quo o regi-monto auetorisava a ordom que foi se-gtiida pelos trabalhos.

    Como a ordem do dia conslassn do Ira-ba|hos do commissõer», foi encerrada asessão ít l hora da lardo.

    WA CABIAsrsAA sessão do Iionlom abriu-se com 70

    Srs. depulados.I.eu-se a acla que toi sem debate appro-

    viidá, passaililo.-se á ordom do dia: e, nãohavendo número para a volação da ma-teria encerrada, enlroti-so ua maioria emdiscussão.

    . Continuação da 2' disctissilodò projeclon. 119. de 1S09, uvcandoa receita geral (ia

    Em viagemOliçgpti honlem de lluonos Ayres o Sr.

    Froncjsco Cíilmarães, direclor cia compa-uliia Malle Laranjeira.

    A sociedade oTiieüio do Janeiro Jiòvlohand Doc-li Coaipauv. iiliililed» rfíiuereii aominisierio da industria para incluir no sencapilal a despeza com a ronslrueoão doss-ii.s arriiázeiis na Ponla da Areia,'em Ni-cllicroy-i ti minislro deu o seguinte des-paclio:

    « Alicluriso a inclusão pedida depoi- deconvonieiilemenlo juslilicada a tléspe.ácom a CBUsinicção do um armazém paradeposilo de inalcriaes inllanmiaveis o cnr-rusivos, como delormina o avisu n. -12o1citado pela supplicnnle; ¦¦

    Publioücõss s-rjcebicias

    CHRONICA PÂR1MSEPÀitiz; i de- agoslo

    Como havia amumciadP, com a neees-saria nnlecedencia, allm de que os rspi-ritos so preparassem a receber as suasestupendas e sensacionaes revelações, pu-blicou Quosnsy de lloaurepairo, no Miodc 1'nris, o seu inquérito relativo ú queslãoIJreyfiis.

    O inquisidor nacional, como lhe chamaum periódico, negando a boa fe d" Iodosos juizes, alllrmando a venalidade de seusantigos collegas, tomara, a si a tarefa deevidenciar a culpabilidade do capitão is-raelila, oque indica implicitamente não lersido ella ainda provada.

    A impressão produzida pelas suns pro-metlidas declarações loi a que se pediaesporar do -ex-magistrado a quom umftiiiii-ilc, que atlcplou o nome .de Karl,mysiiliçâra lão {acilinenlc, como relalciem chronica aul orioi.

    Esse inquérito, que divcrliu Pariz du-ranlo uni dia inleiro, é um nioiiumoiilo deiníantilidado c de mesquinhez, o que nãoimpede quo soja o mais revoltante modelode iufatuação c de ferocidade ; e despre-zando o testemunho desse velho maninco,que faz da rocondemnação de Brèylus asua idéa lixa, o coronel Jouancle, presi-dente do conselho de guerra, revelou osou bom senso o o seu discernimenlo.

    São om numero de iil as le.sleiiiunliasque lleaurepaire aprcsenla, sem, comludo,declinar-lhes os nomes, porquanto, elu-rida ollo, precavido, não quer sujeitar es-ses honrados defensores da pátria aos in-suites e ás retaliações dos «infames droy-fiisards.»

    Não me sobra'espaço para reproduzir,embora succintameule, os depoimentos dosill «amigos da verdado e adversários docrime » j mas póde-so desdo já dizer queenlre cites lia qualro larcislas, que, imi-lando o já celebre Karl, ludibriaram ovelho Qucsiiay.

    Sãu os ;;l karlislás' diz um jornal; sãoos k'arldving.ios; lembra oulro. E eis al.icomo Héaurepalrò eslá partidário de ü.Carlos da llespanha e como provocou a tun-daçãu dc ttínáiiõya dyiiáslia.

    Gpiiicjuanlo muilo esperassoui do pro-clamado iiiquerild as [olhas naciónaiisliis,apenas ilochèiòrf, com um acuianioiilo pro-puioiona! á virulência das injuriar, que liapóucps mezes atirava no ex-magi.-.lrado,declarou que o glorioso einprelibittlimeiito

    _ de Quosnay a|n'cscnfavii a questão sob umai nova lace.

    E elTecliyamentò vem dar a essa Irislo' polemica a nola cômica quo alé agora la-meiilavolnieiHe lhe ínUiVrà.

    Enlre as testemunhas invocadas porQuosnay, quoro cilar a que viu Dreylus

    j numa cidade allemã) onde elle nunca os-1 levo, assistindo a exercícios de. artilharia,! quo alli jamais se lizerain; oulra aiiirma

    usar o capitão uni esc.ipíilario, o que, no! juizo do lloaurepairo, Iraduz uma prova

    Náo dove ser Iamliem omittido o testo-inunlio de um personagem que, lendo em-

    Pojiiiblica. para o exercicio de Itiíjo. como parecer sobro as emendas oilerocicías em2" discussão.

    O Sr. Pinlo da lincha sustentou a suaemenda snpnreõslvn tlus arls. S* e 9" cioprojeclo relativo as loterias;

    E em principio conlrario ao jogo emIodas ús suas [órmas não podendo assim

    i ser syippallilcoao da loteria', (leque ossosj arligos cugilani.Considera aqneiios arligos ahii-regimon-! taes e até iiicbnslitiicioniies porque esiálji'-! iecein um monopólio em favor de uma} poderosa companhia.

    Disso que o arl. S* auetorisa o governoApezar a ptorogar o contraclo da cómjià.iiliia paiaidos ós o lim (b- óbler ntigirienjp da cnnlrilmi.:ãp

    não entregando os seus correi-! "riniial de SOO para' mil c írescnlps coiifòs,augmeilto llçlicio, por isso (pie pelo aclualconlraclo a companhia ó oln-igádá a pairara contribuição animal de i.COü conlos • eqno o arl. 9* Irala exclusivamente de ro-guiáriiehlai' o serviço dc e.xtraoçáo das lo-terias;

    Mostrou que a companliia não respeiín osou conlracto, oxlrabintlq sei; loterias Ie-deraes por semana em voz do qualro. lo-sando o thesouro e prejudicando ;.s lo-leiiiis Dsladoães.

    Eslahdcce aihilh o art. p', disso o ora-dor. o monopólio dos üióiTÒpolió.) lesandoo ferimiu o intgresso dos Eslados.

    Analisou os Mnlbriõ. da companhia;moslrando os lucros fabulosos quu eliamosmo confessa lem lido uos dous pri-mOiros aunos de s.ou conlraclo.

    Havendonuiivro. o orador iiiterrorripelio seu discurso para a votação das maioriasencerradas.

    Foi approvado o reqiiòrtmenlò do Sr.O. Cintra mandando eliminar do regimentoo art. 121. cujo dispositivo foi dorogailo nnmunia reforma.

    Foram julgados objecto de deliberação eenviados ás commissões respacílvas: osniòjéclosilos Srs. Ailuuso Cosia o A. Mon-jenogro. prprogándo o prazo para osexames de luatlureza e cbiicddèiiiíp licençaao preshleiite da llepublica para aiiseiilai-se do paiz.

    Foram approvados as redácçõos finaescfo vários pvojecloSi

    Em seguida loram snccesslvanioriliprovados ns seguintes pròjeclos :

    Das emendas do sonado ao projeclon. II C. de 1899,da.camarados deputados,¦pie lixa ns forças do lerra para u exerci-ci«)d" 1900 [discussão íinigá)";

    K, 112, de 1899, liuclorisamlti o poderÓ.vnciitivo a abrirão ininislerio da justiçao negui-ius interiores o credito de STiOpõs,supplemi-nlará rubrica37—corpo de bom-hciros—do arl. 2" da lei n. r;üu do 31 tiodezembro do 1593 (2* discussão);

    N. lw; A. d- lSí>9; reslaboliicoiidò a ai-fandega do Porlo Alegre, no Eslatlo do Itiotirando du Sul, siípprlmlda por decreton. 2S71. do 31 do dé-ombrode 1897, o au-cloiisa o podor executivo a abrir, pnraesse Uni, os necessários créditos (1* dis-Clissãi): .

    N. i:i.i, de IS99, nticiorisaiído o governoa coneodíT um anuo de licença, com otijs iectlvo ordenado, ao r òfllclai da admi-nhsli-ãção dos corroius cio Põrnamimcó Jo-sino liarroso d» Mello fdisctisslãò unica);

    N. 115 A. de 1899, dolerminando tnie aeleição para deputados o para a renovaçãodu lerço do senado soja üflécltiada no

    'ui-"inin domingo do dezembro, dn anuo da

    flernardo J. da'Silva Cuimarães é tnvnome respeitado na lilleraiura nacional,solireludó nelós romances que nos deixou,obras muilo brasileiras o buriladas ai-glimas dellas com verdadeiro esmero.

    As suas Pocsiat são monos conhecidas,mas nem \nr isso deixam de ihorecei' con-1 n -..,,..,,-,!.i ,i. ir.,!...-nBideraçâo 6 esllnia. A casn llarnlér, cujo "-g,mllt " lr,,,''°eslorço não s-' enlibia, acaba th- dar-uosnova odiçãode.ilas composições do saudoso

    &l^ítíffi£ÍWi; "f,:,d0 ;1 *w m "•ablll"° m ™qual lemos preseiile uni exemplar. | minliPs de íerro, do nalureza confidencial

    Âhi' lém portanto os cultores das boas j viu, Ires mezes após, a traducçâo lilleralellras mais uni livrinbo precioso • ,poi'in'unia revlsla ailemã, o.quo mostra o ac-nossa parle agradecemos o mimo ao mia- , , ,, . . , iligavel ctlllór. cusado suli um aspecto mullo original,"—

    llccista lihilici, de S. Paulo.-Àillio | PP1?.» Pretendendo revelar uni segredo sem11,—N. S. ! desperlar suspeitas ao amigo de quem o

    Traz o seguinlo summario: recebera, dá ao documento a publlcldadn«l.m caso do myiase ou bicheira da .i. .,„,.. ,,,.kh ,•-¦ mia, pelo Dí. Adolplio i.nlz.-O ligado " ' 10Usla '

    ap

    o o baçsj na anliylòstümiase", pelo Dr1'odro de Almeida' Ma.albãos.— HospitalMililar do S. Pauio, pelo Dr. liamos de Aze-vèilcr.sr- Coiisèrviição de Cádávètes, pplqDr. iir.ml iv.es l.emc—Contribuição pari

    eéludo clinico da epidemia da lebre ama-rella do .Iuiz de Fora, de abril a juiiliò do1S99, polo Dr. U.hrislnv.ão Malta.—A fobàeàniárellaj sou rfíodb do' propagação; poloDí. VY. D. Slrain.—Epideniio de folie reli-gieuse au Ilrésil, par Io Dr. Nina Rodrigues(blbliOgraiibjá) pelo Dr. Franco da llijc.lia.'—Caso

    toraliiliigicfilxypbopagla).—ln dil nlocleçlrodlierapico do br. Ednúiuiío Xavier.—lloielim da sociodado do ni, diciua o ci-rurgia dc S. Paulo.—Memoranda.

    Foi visitada oiile-honlcm, muilo cnisi,pelos galunos, a casa da rua Visconde Du-jral. residência doar.-Joaquim Moraes Sal-ilaiihn Marinho.bem om Irenlo á 12' eslaçãopolicial.

    De volla deum passeio, ás 9 horas diinoilo OSr. Saidanha Marinho, ao enlrar emcasa com sua familia, encouirou-a aberla.tendo unia janella siguae;-. de arromba-menlo. Isso enlrelanlo pároco um ardil,porquanto Indo denota que o gnltiub liou-vosso lirjnolrüdú com chaves falsas.

    Eis a lisla thi objectos roubados:1 pulseira do curo com umn esmeralda

    e dous brilhantes, l pulseira de ouro coilii-iiliiaulo.-'-. esmera idas o saphyras era-vojadas sobre prata, 1 nlflneló de ourocom unia esmeralda, 1 broche de praia,Ibiidp gravado Leihliraiica sobre uni lian-doliu. 1 broche de praln com a palavraBebi] 0 piilseiras para criança, unia do[.•rala. oulra de cures branca e rosa,com leoho do ouro. oulra do correnlo úc,praia. 1 Iràncelllm do ouro, 1 llo do coralcom fecho d" ouro, 1 collar do lio duplode cornes, 1 pulseira com um camáplieu,

    pulseira d" praln, 1 pulseira do ourorom Ires pérolas, um brocho do praiaoudüda. ctncb botões de ouro o ame-Ihlslas, um állhielo do coral o pérolas coma fôrma do um ponlo úr tnlcrrogâçiió;dous tliolões de ouro'com rubis, um ar-golão do prata com lávores, mn canlveioHodgí-r. uína pileira Ili; csmailo coin arode ôiirb, mna verônica do ouro masslço,dins esmeraldas soltas, um cnniveledoouro. mua cauda de praia lavrada, uma:pedra cip onl.x para medalha com um J!a ouro e perdas, uma llyêlla do praia compedras, brancas ò um iiroéhc dò praia.

    Trala-se, cbmo se vò. do um roubo dehnporiáiirin. O Dr. Sayão, ílelògado da

    [ 12* circumscripcãii. a quem eàli-afiêciti ocaso, toiii desenvolvido leia a aclividade' para descobrir os audaciosos larápios-;

    Foi promovido a ajudanto d> niaclilnis-la o sub-ajudálllo liíne.slo lluhe.

    Ullima sessão de cada legislatura do congrosso nacional, com parecer o emendasda coinmissão de consliluição' léglsíação ejusliça (1' discussão):

    N. 135, do 1S99, auclorisando o poderexecutivo a abrir ao ininislerio das rola-ções exteriores o credito do SOíOOOs aocambio dc 27, snpplemonlaríi rubrica l'do art. 12 da lei n. 5uH.de -il dc dezembrode 1SíiS(;í' discussão):

    N. I Ki, do 1899, declarando extensivasaos primeiros *!lleiaos da armada reíor-mados compulsoriamonle a conlar cie 31do oulubro de IS9I, as vantagens do arl. n*du decrelo ff. 193 A.dc 30 do janeiro de1890 (2* discussão):

    N. lll, dü 1S99,auclorisando o governoa mandar indemnisar o capiláo-teneiltellodolplio I.opos da Ciuz do Iodas as van-lagens pecuniárias do (pie livor sido pri-vado por força do processo a que re -spondçu 12; discussão);

    X. l';»7, tlo'lS99, auclorisando o poderexcculivo a conceder ao palrõo-nior doarsenal de marinha da Capilal FederalRaymundo Nonalo d.» CdiTalho os venci-menlos Inberenles-ao posto do l* tenenteda armada com a graduação útenente (2' discussão).

    N. 130, de 1S09. relativo á emenda dosenado ao projeclo n. GO A. de 1897, queauetorisa 0 governo a relevar as dividasconlrohidns com o Ihesouro federal pelocoronel Pedro Nunes llaplisla FerreiraTamarindo, morto a 1 de marco de is;i7no combate.dé Canudos (discussãounica).

    Foi dispensado a pedido ds) Sr. A. MonIcncgro, o interstício regimental para que

    capitão

    Policia cia cidadoServiço para bojo:Superior do dia á guarnição. major gra-

    iluatlo Fliinlò: médicos de serviço: dia aohospital; capilão Dr. Goulart: dia aos cor-po.s, lenenlo Dr. (lama ; interno de dia'alíeres honorário Fre I Fali,; olliciaes dceslado-maior: ao regimenlo de cavallaria,capilão Veiga: ao 1" batalhão, capilão llo-racio: ao 2* balalhão, capitão Américo ;ao .'i' batalhão, major I,. Guimarães.

    1'niíoriiie li' liara a guarnição. 2' parao.s olliciaes e ."'" para òs demais serviços.

    Pequenas oceurrenciasAnle-honlem loi apresenlado na 12' úo-

    legada o halciro Manuol Francisco doAraujo, lerido om uma contenda que li-vera com um amigo, com uma profundapunhalada no braço esquerdo.Por sei- bicheiro, (oi prosO em lla-grantei á rua Municipal n. 2a, José lienlodo Andrade.

    Pelo mesmo motivo loi preso Ave-lino Conçalves Soares, cm cuja casa, á runSenador Pompeu n. 7'í, deu a aucloridaderigorosa busca.

    Foi lacrada a poria da casa depaslo da rua de S. Ponlo n. 5!, por lerdcsapparorido o respectivo dono»

    O Sr. major Anlonio José de MelloJunior. ajudante do engenheiro do :',' dis-Iriclo das obras publicas. Ioi ba dias avi-sado de que unia quadrilha de '.'alunos lur-lava chumbo do encanamento das pennascPagua. prevalecoiido-se tlãs vallas alar-las nas ruas.

    Taes e táo bem dirigidas diligencias fozo Sr. major Mello Junior que conseguiusegurar liou.» dos larápios, quo são os ila-linnos Pedro Francini o tirano Cardoso.Vão ser ambos transferidos do xadrezda 11" circumscripção para a casa doDetenção.

    —O delegado da'!' circumscripção po-llcial urbana foz recolher ao hospilal daMisericórdia, o hespanhol llamoii Pri-nietion Muler. que ás 7 horas di noite foiferido com uma navalhada no pescoço porJoaquim llodrigues de Siqueira, eme Iui

    ; proso.

    Assevera oulro que um parente úi'

    j Dreylus pagara uma divida de 15 mil Iran-i eos, conlrablda poresse olllcial pouco aulosI desua encai.eraçãb. isso [olcnerglcanienie; desmentido.i Conio prova manifesta do notando crime,I reproduz I) 'aurepaireosie pequeno dlaíogo: enlre uma de suas iesleínüiilias e um olll-' cia! allemão :

    \V- verdade que Dreylus nos Iraliiú?

    i — ''aliemos iroulra cousa...Mas de Iodas as leslmnuiilias, nenhuma,a

    [ meu vér, é mais inleressanlo do que o

    I n. 30, cujo depoimento vou Iiilcgralmeiitocitar:

    » lla Ires mezes, mais ou menos, a les-leniuiibn declarou que ouvira de Ionlenuclorlsada a afirmação do que Dreyliisora culpada..)

    Só isso.

    Comprelieiide-sõ a hilaridade que essesdoçiimcnlos provocaram. No «qtiartier Ia-liii", do qual, contrariamente, au que pre-leiideni os cbiitempòraiicos de Murgor, oespirito não desappareceu, o.s esludanlesfr inierpellavam na rua:

    Dize-me leu nome. Não queres íPouco imporia. Já csciveslo algum dia nollosque de Iioiilogne >

    Sim, respondia., alouilo, o inlerro-gado.

    E's a minha Icstòhiííniia rii 32.E com um giz era marcada a loira Q nas

    costas do estudante.Mais adian!" :

    Ouvlslc alguma vez o nomo doDroy Ins -.'

    Sim.Sabes liulu, por coilsegilllite. Es o

    n. 33 !E um grande Q llio era desenhado no

    cíorso.' Meia liora depois, Qiiesuay de lleaure-paire conlava no « qiiariier latiu » maisclncoeiilá losl-Miiiiuhas, Iodas lão bem in-íorinádiis ip.iahlo as 31 com as quaes ellese dispõú Iierolcaihonlo a « salvar aFrança. »

    A proposilo desse dosbpilanlo inqiío-iito, publica um jornal a seguinlo íaniasia,endereçada a um do seus redáclorcs :

    « Ru ora liypocondrljico. Os médicos nãohesitaram ein declarar Incurável o meumal. Pensei em suicidar-mo. Quiz, porém,o feliz acaso que eu lesse a sua rocom-incudaeão aos melancólicos. Estou bojeradiealmcnle curado. Os arligos do Sr.Quosnay do lloaurepairo lilurlarani-me daterrível moleslia; Ãuetoriso-o, Sr; roda-clor, a publicar esl- agradecimento. Diga.porém, aos seus leitores que deseoiilienidas latsilioações. Exijam a verdadeiraprosa Quosnay; a prosaC oppée, some-liltititq na apparencia, produz elleilos dia-nielralmenlo oppostos. «

    Náo obstante a inanidado dosses leste-mUribos, pedem á auciorldãdc compolehloos advogados Demaiigd o i.aliori que osinlormantcs iloBpauwjinlro sejam ouvidos.

    A dolosa limita-se. porém, a apresentardezenove- nomes, entre 03 quaes o do ca-pilão Lebrun-ltenaud, que, a pedido deDreyius, será com cllo. confrontado.

    O tribunal ouvirá em primeiro logar oSr.-Casimir Pérfõr, ex-prcsidonlodn ft-pii-blica, invocado pelo commissario do go-verno.

    Depois do n.ovo fiasco do Quosnay, osnacionalistas concentraram as suas espe-ranças no general Mercior, a quem o ln-transiijiant allribue a seguinte phrase:

    ¦• Droyfus sorá seguramente condomnadopois nessa questão ba um culpado -. nãosondo ou, 6 elle. Seja ou não publico ojulgamenlo, direi ludo. E provarei queDreyius. traidor.-

    K' estranho que, tendo lido tão boasoccaslôes do Iallar, o general Mercler nâoo tenha feilo até agora. E so a sua docla-ração é rxacta, como se pódc suppor,porquanto não foi por olle negada, pareceque o velho soldado raciocina um poueoarliiirariameiile. Ninguém o aecusou d-

    que por Isso O Sr. Mercler tenha escriptoo boricrèàti.

    .A. aceusação lançada' conlra o general éde nalurpKt muilo diversa, o é relativa aofacto deter elle, na qualidade de ministroda. guerra, conimunicado aos juizes doIS94 peças secretas c falsas, que não soapplicayam a Dreylus, edas quaes o rócfco seu doiensor não tiveram conhecimento.

    Diz-se ainda, sem que lenha "havido

    protesto, que peranlc o conselho de lteiinèsserá polo ex-ministro proierida a seguinlodeclaração :

    —O sr. condo de Munsler, embaixadorda Alleinanlia, alflrniou-ineque Oceytiis Ira-liia, mas arcrescenlou que, so eu menciu-nássè essa eonüdeiioia.seria promptam.nlodesmentido.

    Admitlida a hypollieso de ser fundado ointuilo que se altribUe ao goneral Mercior,uão creio quo, apôs a agitação suscitadapor esso processo, os juizes so satisfaçamcom essa simples àliògáçãò. Sem a apre-senlação do provas evid-ontes, irrelutaveis,os nnoíonalislas' não terão, certameule ojúbilo de ver do novo eoiidemyadn aviclima de lão assombrosa pci-50gu'ção.

    Em Kcnnos, a despeito das reuniões au-li-semllas quo so ÍOiii organisado. c nãoobslàlilb a distribuição de pamplildus con-Ira Droy luso as ínscrlpçõos nas paredes,reina complela calma. Os boleis, quasi re-pjetos, exigem preços e.xorbilauios: e ocommercio não lastiriiará, sem duvida, oprnlongamenlo dos debales, que, com todaprobabiiidade, não findarão antes do dia28 dó agosto.

    No mbiiiento cm quo escrevo, já ahise adiam Cavaignac, Mercior, Picquart omuilas outras testemunhas; Quosnay, oinquisidor, ainda não parliu, mas annimcina sua viagem para muilo em breve. «Ahielevarei a voz de Inl modo, quo a FrançaInteira me ouvirá», prrmòllá ello ameaça-dpíánieiile. Analole Franco diz que o inex.-cedivel üeaurepaire não provará as rola-ções criminosas de Droytus com a AÍlema-nha, a íiiilia, a llussia ou a Suissa, porémcom a China, Desconfia-so vagiimeiile queo capilão vendeu ao Celeste Império o se-gíeilo do processo ompregado no exereiloírauoez liara engraxar as boias dos sol-dados,

    Quanlo aos jornaes parizienses hoslis áróvisâu, dividoni-se ciil duas caüiogorias.A primeira cumprebende os que so eslor-çam para qne a queslão Dreylus uão tenhaum lim. Hu pur fanatismo uu por interessepuramente commercial, tomam Iodas asprecauções no iultiiio de quò o conselhoile guerra nada termino. Depois de leremdeclarado suspeitas a câmara criminal o aCorto de Cassaçâu, insinuam quo o Iribu-nal do rtònno3 não é livro; epoiidoemduvida a independência desses juizes mi-luares, náo percebem quo, do mosmomodo que insultaram a magistratura; ul-Irájaiii assim o exereilo do qual so dizemdefensores. .-

    Prevendo a absolvição de Dreyius, allir-mani que, se lor poslo em llbnrdado poríalla do provas materiaes, não deixam porisso do existir indeslrucliveis provas doordem moral.

    As tolhas da segunda calogoria balemom retirada, segundo as Iioas regras da es-Iralegia, declaram quo é tempo do lindara questão, e proincllem acceilar a roso-tução do conselho de Itennés, Neste casoestá Jules Lpmailrc, mais transigeule doque o seu amigo Coppée, o qual, com in-leira Iranqucza, já declarou que, só ap-prova a sentença que «recondemiiár otraidor.»

    (6'in'i'i'i'a).

    engenharia orr.o a despesa a lazor-se comns reparos no próprio nacional, sito ápraça da llepublica ti. 95. ......Foi pedida dispensa para que o fieldo doposito da inlondeiicia da guerra Au-lonio Agostinho Ferreira deixe de funcclo-nar no jury.Ao musico dei' elasso.relormadodóexereilo, llalbino Alves da Cruz,.incluídono asylo de Inválidos, loi concedida licençapara residir om Sanla Calliarina.

    . -sss=-'Foiaui cunccriidos-doiis mezes dclicença, com .o soldo simples, ao capilãoúo 31, halalhão de infanlaria "José de Oli-veira Ponce. allm de ir a Matto Crossubuscar seus lillios.¦—— Foi concedida licença ao lenonle do;!2* balalhão d ¦ Infanlaria Uoínardinp AlvesDulrãrparí, om março próximo vindouro,proslar,. na escola preparatória do llioPardo, examo vago de inglez.

    Coiieo.ii r.im-se 1'eotlça para inalri-eulareni-se na escola do ílealengó nus sul-dados ilieiio Mondes itcjllrlglles, do I' rc-ghljènlp do cavallaria, Pliiluniono do As!_Ki

    l-isla gera! dos prêmios da n. 70-1" Inic-ria da Cajiltal Fedoral, plano ti. 70, extra-ahidu Iionlom :

    Prêmios dc -lõ-.OOOSOOO a 200S000

    DESASTRESFoialropellado Iionlom. na rua da Prai-

    nlia, pelo lllbuf}' n. 5SS, o Sr. CarlosMaltei (in" ficou com o pé miicbucádo:

    Foi recolhido ao hospilal da Mlseíi-cordia Maria llila dus Santos, com a pernaesquerda íraclurada. quando pulava ummuro, fugindo dc seu amaino, quo a es-jiancava. , .—0 delegado da 3" circumscripção mau-dou recolherão hospital da Misericórdia omarinheiro Joáqulrii José de SnnfAnna,maciiucado a bordo do roliocadoí (""««..dcn».

    A's 9 horas da nianhã de honlem, naestação da Piedade, foi-apanliada pela ma-china do trem S. U. 2R a menor Cocilia.do 12 annos do idado, lilha do D. Cecíliada Fonseca. A menor licou gravementeíerida em diversas partos do corpo.

    Consla que sorá exonerado do cargo do3' siijspletilo do delegado da 11' circum-scripção policial Arlliur Cerqucira Piiibol-ro. por ser acusado do ler mandado os-pancaí por duas praças da brigada policiala Oscar Chaves; quando passava pola ruaSenador Furtado.

    Iloracio rtodolpho Ciul e rtaphaelde Souza, foram Iionlom presos, ás ."> liorasdn lardo, no largo do S. Francisco dePaiila' |ior lerem íurlado um relógio doouro do bolso do coronel Podro AugusloTavares.

    — Por bnver íurlado "iõS de Domingosde Souza e Silva íoi lioniem recolhido noxaslrez dn delegacia da i* circumscripeãourbana Julio Malurauo.

    IW.HHR-HOÍTflEiViChaniava a attenção dos transeuntes o

    moradores da rua do Hospicio, Iionlom. ás7 horas da noile, uni rapaz que polusínodos andava preoecupado asubir e desceraquella rua.

    Despertada ainda mais a curiosidade dosque a isso assistiram, os modos desserapaz, que eram laos, que mais pareciamde unia rapariga.

    Eslavam as' cousas nesio pé, quandopassando uma praça da brigada policial aquem liioslrarain o esquisito rapaz, estaapproximou-sa reconhecendo então seruma mulher vestida do liomem.

    Conduzida a mulher-hdmèmjjarâ a dele-gacia da 1" circumscripção urbana ahideclarou chamar-se Margarida Pedro Al-vos o ler assim se veslido para verificar seseu marido, José Lourenço Nunes, empre-gado á rua da Quilanda n. so, linha; comolhe haviam dilu uma amante.

    Feilas eslas declarações e mudando asroupas, Margarida vollou para sua casa.

    3S1S9 losOQOsOÓÔ37520 1:0003000

    2951 500800010132 SOOBOÜO10599 20OSO001930:1 200S00033931 20011000

    Premios de I0JS0009100 21808 30303 380(19

    1J0Ü9 2Õ707 33Ò07 39378Premios dc H0$Ü00

    2029 11582 1S701 2-1:5873300 10506 20059 28807¦1932 1G9S1 21)393 370979319 18273 2309G

    Appi-oximaçücs

    ií-ISSe .'é-lno '• 50SOOO,:iõ-3 e 37527 30800029.0 e 2932 158000

    Dezenas!'1S1 a 3S190 35S0Ü017521 a 37530 2080(102952 a ;íí9.i 103030

    bojo, no Lavrailio.Haverá unia partida de 25 ponlos

    um premiu de lCOjj, jogada par Olns:o Isaguirre conlra Ignacio e üilbào, alei ¦de uma ipiiuiella dupla do sensação.

    JAIlDIJl ZOOLÓGICOIla boje no fronlão importantesntiiuiet-

    las simples e duplas.

    GAZETILHAi-honloni nns fi-injif.

    quaes

    Toilos us ntimôros terminados em 89lèm 10,1; terminados om 211 lèm Rs; ter-minados om sl lèm 5g; terminados cm 9lerii 2jti óxepliiandbsè os terminados em 89.

    Lista dos premios da 7"Agave Americano, 31' sériolom;

    pianoplanoplano

    loleria Mineiraextrahida bon-

    ... GiOoojnoi)coosooo3C03ÜOÜ

    Agave Ameri-ás 5 boras dacom assislencia

    .jC>íei»!n ?i-lii;ic!ia»i.cano, extracções diáriaslardo, om Juiz do Feira,do Evni. Sr. Dr. Corrêa do Azevedo. Iiscaldo governo. Venda franca na Capilal Fodc-ral. Agencia geral, run Nova do Ouvidorn. 28 : sub-agcriciii geral, casa Seabra, ruadc Gonçalves Dias n, 50.

    'rg,ÍTL_ei.tW_& c_-ooc ¦

    ACOLLO

    Os .Sino..- dcGornceillé; com aquella inagnl-lica r.arlilura doIdanquelle.lizeram honlemsuecesso liostò Ihealro c hojo sorão oulravez levados á scena. o que se repelirámuilas vozes parn regulo dos admiradoresde Palmyrn liaslos, José Ricardo e seuscompanheiros da companhia Souza liaslos.

    O especlaculo de bojo. lerá começo conia execução do hymrib riacibrial, lida or-cheslra. o quo é mais um molivo para sercerlo o apuro do bilhotoiro,

    SAKTiANNA

    EKERGITOSuperior do dia á guarnição o majo.t

    Lydio Porlo: eslão de dia ao quartel gene-ral o alíeres Lnra.P.ibas e ao posto medico,Dr. Cunha llello: o 10* balalhão do iníaii-laria dá a guarnição da cidade, o 7" damesma arma os snn iços oxiráoruinnrlos oo 9* regimenlo de cavallaria os olllciaospara ronda do visila.

    1'niíoriiie 1\As bandas de musica dos corpos

    desiá guarnição locarão hoje, das ohovas da lardo ás 9 da noite, relrcta nossous respectivos quartéis-, pelo anülver-satio da independência do brasil.

    As praças do 2' regimenlo tio arli-lharia serão amanhã, á 1 hora da larde,vaccinadas; conforme requisitou o direclorgeral do saudo, ao commando do i- dis-Iriclo mililar, llcando o regimentoà dispo-sição daquella aucloridade.

    Na auditoria do esiado-maior doexereilo reuniu-so uonlém, ás ll horas damanhã

    '.sob a presidência do loiicrilò-co-

    ronel Manuel íuvenlllo Barbosa, o eònse-liio do guerra a quo respondia o allcrosdo 1* regimenlo de cavallaria Arlhur Den-janiiir da Silva, por lallas occòrrldasquando exercia o cargo de quartel-ujes-tre daquello regimento.

    O cousellio de guerra, por unanimidadede votos, condemnou a 15 mezes do pri-sao com Iraballios, convertida em prisãosimples, com o augmento da 0' parte, nuslermos do arl. 2G3 do regulamentoprocessual criminal mililar, como incursono gráo médio do arl. 155 do código pe-nal da armada.

    O Dr. Enéas de Arrochellas Calvão, au-ditor no presente processo, rcmelleràamanhã, os aulos do mesmo processo aocheio do estado-maior.

    Foi concedida licença ao alíeresreformado do exercito Austridino PereiraJorge para transferir sua residência do Es-lado do llio Grande do Sul para esta ea-¦jilal

    lairsiçúo.e Drej fus p.»de ser ianoecate, semi —Foi mandado que a Oircefâo de

    scena A lagartixa,quo ainda

    'hoje so

    Volla ainda bojo ;o (pio imporia dizerencherá o Sani'Amia

    Também isso não admira sabendo-se qiioesso vaiídávillc é õiigraçodo a valer e qnea graciosa Lucliia loni ahi um dos seusbons pópòls.

    O esp: clacnlo de hoie é Iamliem de galapeio que sorá procedido do hvmno na-cional. e é preciso correr logo

    "cedo paraencontrar billieics.

    UÉCREIOOrganisado pob. Sociedade Commemora-

    Uva das Dala:-. Naclonaos, ha hoje noIhealro llecreio um magnilico especlaculoliara commcmorar a grandiosa dala daIndependência do Urasil.

    Depois do realizada a sessão solenne,subira á seenn a rei islã de Arlhur Aze-vedo A Capital Federal, quo consliluoum dos maiores suecessos da companhiaSilva Pinlo.

    Como sòrnnro esla mngniíiea ròvisiaserá desempenhada por Ioda a com-panliia, que, como é sabido, cstórÇa-soi;ara quo o desempenho esloia na allurada apphüJidn pecabéllissiriia musica/.'

    (Ilio o ornada de

    VAílIEDApESEm recita de gnln. será lioje levada

    scena nesta Ihealro, mais uma voz. amcdia-revtsta Engrossa, original do Dr.Moreira Sampaio.

    Como Iodas as récilas que tom dado aemproza. com eslã applaudida revista, ade hoje lera lambem um casáo, pois todosaçodem a déleilar-so om apreciar o l/n-gràtio] que além de oulros atlraclivos éornada de bonila musica.

    A empreza do liiealro SanfAnna orca-iiiíoti para o dia 13 do corrente, uma ré-cila om benelicio dn Sociodado lienefieentcdos Empregados da Gazela dt Noticias naqual soi-a representada pela ullima vezA Tosca. 4

    CO.MIMXIIIA i.yiucaileapparecd bojo no Ihealro Lyrico, ae.xceih-n o compauhia de opera, do empre-zario Milonc quo lão brilhanie temporadareahsou ba pouco lempo neste, mesmo thea-tro. Para liojo ostá annunciado o Guarani/,

    em espoctaculo de gala, ao qual, é pro-vayçl, assisla o Sr. presidente da Itepu-publica. O lheatro, a julgar pela grandeassignatura que tiveram os i recitas deveestar repleto.

    COMPANHIA EMANUELFalleceram em Betem dous arlislas dacompanhia do celebre trágico Emanuel.

    A graciosa o popular actriz Popa ltuizvai orgunisur uma companliia ac onen-tas

    Sepnllaram-so anterios desla capilal -15 pessoas, d.iíalleceram do. variola.') o dó febres

    Foi deliciosa a noile do aulç-liaiitenem cnsa do importante capitalista da iicshpraça Sr. corninentíador Cosia Pereira.

    Eram o anniversario do S. Hx., as simbodas de praia o o anui versaria do lifjsli.sado de um de seus lillios. 0 dia 5 ile s».tembro é pois para o Sr. Cosia Pereira csun esposa uma dala synibbüca, dentro cliqual se encerram Iodas as suas alegrias.

    O Sr. Cosia Poreira, porém, não ileujnoile de anle-lionlcm o esplendor qne ellamerecia, pola razão de se adiar aiuealo,om Liègo, um dos seus filhos.

    Alas, apezar de não ler havido um unir,convile, alguns amigos menos esquecidosfuram ,'i casa do Sr. Cosia Pereira levar-lhe as tellçilações mais sinceras, e, Inipro-visado logo um concerto e unia so'rò,ano!le correu agrndavelmoiile no melo dlmaior alegria o a máxima intimidade.

    Tivemos oceasião do ouvir a voz iloMlle. Mercedes Cosia Pereira que ranioiicom Ioda a expressão, acompanhada aopiano por sua genlii irmã mais velha, Mlle,.Xéné Cosia Poreira.

    Os Srs. Anniiial e Carlos Cosia Pereiralambem nos deliciaram com us seus )ioli-nos. Reinou sempre a maior alegria a quoo grupo de moças e rapazes prcsenles im-primia Ioda a graça de umn l-\'u. mocidade.

    —¦ Foz bojo annos o Sr. Pr. José Cm-lodiu Muniz llarrelo. direclor nposeiilaJoda secrelaria da câmara das deputados.

    .Os aliimnos du Collegio Kninlràda Juventude' dirigido pelo Dr. João Anui-'bal,

    oíioreeor-lhe-hão boje. dia do seu au-illvorsáriO; uni precioso mimo.

    Completando ánic-hoiitem o |do Mendonça. ..

    As cerimonias civil o religiosa «au-sarii-so na residência dos pais da neiva.

    Foi pedida em casamento nejó.Sr»Dr. Itudolnlio Chapol Prévosl, rtialínciocirurgião deillisla 'desla capilal, aP«senliorila Dagmar do Paço Slaltoso e Jii*'

    O casainonlo de.vò cliectuar-se no pru-ximo mez do dezembro.

    Faileceu liontem, á 1 hora da ma-drugada D. Anlouiel-i de Aliiuqiiorquf¦ Ut-valho, esposa do lenenlo da armada Ana>aAugusto dc Carvalho. .

    O seu corpo Ioi Iionlom mesmo sepui-tado no cemitério do S. Francisci' xavicr.

    O iliuslre jornalisla o advogado Df.Domingos Olvmisio. iiscal das loterias, i-udo-Para a irislo noticia deter lallecido scairmão Anlonio Braga Cavalcanti,

  • ¦/ '^ :^

    »nmaSj„AlmCÍtla'q,IOCO1,ced!ai,laN. 1236.— Capilal Fetlonl.— Paciento.Tono José Ae, Rillencourt. Foi negadada aordem de, babcas-córjnis, unãiilmeniejíle.Am)."/_f«o tri-íiu-.-N. .2.- capital Fe-dorai—AppojInntcs-Eugenló Rticca o ou-ron, ii|i|ielir:dn a jusliçn. Annulloii-.. ojulgamento por nrcjericnS dn íormalidadosuiiMonçiaij nuo tendo dado aos réos an-

    pollanles copia do lihello unanimemente.Apeítafuo commcrcWi—tí, 411—i)ahia_r-Appellaiiles Míisler ..- C. Appelládn a ITzendn iiacloiinl. Foi confirmada a sorilenca

    por alguns dos seus íundamonlósj contraos ralos dos sra. Américo l.oho o Jon0P-oròsía

    (lW J ':U!1 l"'ol!"lk'nt0 a ncciíó

    ^Appellação eirel.-y. _R-|=Gapilal Fedo-ral-Appcliuil. u línlão Federal. Apíiollndna companhia l-"iileliil,ide. represeiilndn peloseu presidenlo o cidadão lít-iicslo Cibrão.íoi eoiilirinndn a sentença', conlra os volosuos srs. João Pedro e Dehiai.llhò Ferreira;que a reformavam paíá*julgar;tmprq_c-(lento a acçao'. o Sr. Américo l.oho, rela-lor, a conliriiiava por oulro; fuiidiiineiilo.Imjicdido o Sr. Pindalivba de Mallos.

    o.i,rm,luí1e,no*ii(lont0' scm "tolos n Inosubida dislincçao, que muilo o lisoiwa ocom que acaba de ser surpreendido.'

    ^^^^^^^^^^^^^^±^ ? àe Setembro de 1899_ ~-» «——-__.__. . ,. "~_-**~---»^^--rf-**'i—.•_--**»"-.«Si___*. ._~Ti__-_.>>-_ií»r:_s.-v.-n>-^^ _.

    soEe!?oi-.nVná d0.n(ívo *?*??¦. i™ para quocunn-1._-.°,i'*CtualÇresl(lenl0 'wr Iwnciinipu- os deveres de sun noslcão cor-espomlendo á estima e conliança'c___qi_,T.ib'_n_|1VéS^lSrS-m!uiStrOSdoSui,re'no

    O reirnlo a oleo do Sr. cohs.ll__lrn_ l.'n.lCoCn,?.r0' l.! e0"°.ad0 ™«tóseusUna„,tec0ens1ore,sSlil0 °S d°5 Pn!Side"le3

    l--^^'"^^^-!":110 P,"ata PrCS° Ú m0ldura

    -•fl.im ™ns.l,l">i'"o Olegario de Aquino en _-?-__ iesi(ll'nle . i'é _ co n,"w-cisa lli.isd.ira, rua Luiz do Camões n. _(j;.fwt!1'*'*?^--ules;fiíraiid A Le-.íeie, -j,i ra? do Rosário; oncarróínm-so

    pi privilégios no Hra.il o no estran-

    , narua

    (le ohgeiro.

    Relação11 íi I.

    FestividadesA irmandade de Nossn Senhora da Lapados Mercadores festeja nninnltú" com ocostumado brilhantismo, a sna Padroeiracun missa solemne,,-ís 11 iioras; ín_endo-seouvir nn Iriluiun o Rev. monsenhor ltav-mundo Rrilo. JA's 7 horas dn noilo sern cnnlndo o Tc-Deum, nzendq o discurso sacro, o Rev.monsenhor Serpa;A parla musical sob a regência domaestro Guillim-riiõ de Oliveira, exocuiaráa nrlmorosn missa do Mniulel Mnrin, dono-minada Nossa Senliora do Soccorro, Gra-dual de Monlnno, prèghiern Ae ti To-li

    Credo fo ¦& Mine, Ati.__f_.f_ do siradeila!c Salularls de Raphaçl Mnchado.Cònsla-rios que diversas commissõesorgaiiisadns por conceiluados negociiuileseiii|ienh..iii-sc na realisação do pomposaslestas oxlernns, qm» terminarão com univisloso fogo de artificio.—- Na igreja de Nossn Senhora doRosário, será rasada hoje, ús io horasmna missa, acompanhada de cânticos enilouvor a S. Pedro Claver.

    , ~,7,Ka.'(?''. i" (!o Seiiíior Ram Jesus•Jo calvário, Innilieiii será célóbrãdã umamissa ús si horas, em líoínonaaem nS. Pedro Claver, assislinilo ao aclo osírniaos da,devoçâo de Kòssq Senliora dadn Conceição e S. Pedro Claver.

    _J'T-_JEl.-v?"8' SESSÃO 6l.Dlf.A_.IA

    Presidência dó Sr. Dr. Enéás GalvãoConipnrcreram honlem n jiilgamenlor, dro da Cosia Smiches. Januário João(lOnçalves o João Alves de Souza, licciisa-dos de terem, cm _;i do, ninrço de isps, pe-liolrado em casn tle Francisco José tleMornos, arronibaiidò pnrn isso n poria dumosma casa, silqada no logur clòfioiríliindóReolongp, roubando a quanlia de 2008iolasq ínzentlns peileiicenles uo mesmoMoraes o a Francisco Pereira Lopes.

    Os réos cm scgnjiln illi-lglrniri-so uo lo"ãrdenomiiiado Marco Cinco,' penetraram lam-bem por meio de arronilinniento, nn casndo negocio de João Cervezone e snhlrnhi-nun -OS, em moeda papel, cobro e nickel-.' um rçiogi., de praia perlehcciitó aomesnio Gervnzoiie.Depois desses dous crimes, os réosanuiu lenlnram peneirar na rasa do nc-nono de ileiijnniiii Lopes dos lieis no lo-.ar denominado «Alíonsos,», eiinde.Mniiuel

    Abrantes, no lògnr ileriòminiiilo sval-queiro», nuo conseguindo .òmniõll.r mniscrimes por serem presentldos o repõilidòspelos nioratlorcs dessas casas.

    Foram defendidos pelo Sr. ór. Au«iisloPinlo Lima, por parle da assislencia judi-ciarm.Pòjanülaiiòs pelo br, jülzosqueslíó. emminiero tle õl. raliiou-so o conselho n snlas crela. de onde voltando, e pelas res-posins dadas, foiiirn ps réos còiiddmritidóscasa um n S nnnos de prisno collular emuila tle 20 •/, do valor roubado,

    máximo do arl. ira do código pena0 deícnsor appolloii.A sessão leriuiiiou ás 11 horas enulos da noile.

    . Foram mais sorteados os seguintes Srs.jurotlos.

    Pola 11' prcloria-;Sebastião RamalhoAgost nho Pinlo de s.-i. Marcclllrío cbnveàlla.ee oSiRomeiiPlacidoNiibücodoAráiiio.^Iwsllao de Souza Araujo e Tito Livio1». de Oliveira llnnios.

    7' -Joaquim Pach.eo. Alhorlo Anlunosdo Campos, Dr. Anuindo de Soiizii En-genio Pereira Pinlo, EilgQiiio Ferraz de¦¦¦'•¦' 'i. José Anlonio do Amaral óJoápIm

    Di*, __i*íli-js_< ÍSócUa*.'— Rn. 1 Aj cous. Assenibl.a 78, dnsEli*. -O. K.cl.lhné'c!_.-cons. 1* deMarço 20; res. Murqucü de Abranles á

    •Mol- gurg; nariz e ouvidos-Dr. Fran-cisco Liras, iv. Uruguayana »il,2 íis-l horns.I)i*. huonb ile Mh.___.ln, d.n \cn-(leinin, espec. de pelle o syphilis. ouvidos,

    gurg. e nariz; r. Ourives n. 55, de 1 ás ,_"'-"-inlitífi-o, Vinüo & ÒlivcÜrii -Os sócios concordaliirios tlVssa lirma con-vidam seus credores; hom como os do sunbhnl Pinheiro Vallo i- C, a virem receberna rnn Viscondo de Inhaúma n. 22, so-nrndq, do din 11 dc soleinhro pròxiniò fu-turo cm diante;, dei ús 3 horns da Inrde,a primelrnrproslnção do seu pii3uiuenlo,nn coiiíoiiiiidndo da concorduln,Rio, 30 dO agosto (le tim.-João Cabral(lc Oliveira.—Luiz Valle Ferreira Goulart.¦"--se-i:-..'.

    c._eo.s..02s._«, Irias, etc,Es nhelecuneiilo hydro e eleí-lro-lherapico.Sele do Seiembro 115._>_*._*. Eíe-Jtaniio.—nos. j-, 2| deMnio 19, con. r. Jockoy Clul.63, dnsSúslO.Iii*. fVasclinoiitn GuiciJcb.—iies

    S.FrnncIsço XnvierC 177, Cous. das 10 ásl_i r. Joekey Cluh 03._.lnlic.ii'ò. — Enipregn-so hunlqúermiaiiin sob hypplhecíiside prédios bemlocalisados; rua friigunynnn 55.-l..'o,-í/cíi-«.ÇasãiIsnvJa; sem 3.Jvíí3.— A uri-meira t!n capilal da Republica; a iuíicáonde so enciiuirnni o maior sóHIiriento; me-mor qualidade o preços ninis cbinmoilosc no largo dq S. Francisco de Pauln n. 1,

    A respeito ainda dns prisões ellectuadascm Matlo Grosso procurámos obler Inlor-mações sobre a marcha processual ado-piada no Eslado. Sem lermos elemenlopara se formar juízo aqui sobro so foramjusias ou não as prisões cHeeluadas, pode-mos, cnlrelanlo, informai', sob o teste-miinho do pessoa fidedigna, que a legisla-ção do processo criminal em.Mallo Grossopormilleqiie no caso de inquerilo policiala ãuetoridade invesligadorn, desde qno lo-nbn colligirlo os necessários oselurccimon-los sobro n auetoria do um crime inafinn-ç-vol, requisite logo a prisão preveni!» ados indiciados ao juiz competente pnra n Ilormnçíio da cuipa. O facto de terem sidoos presos recolhidos a prisões milllnrosexpüear-so-lna "naturalmente por seremelles oiliciaosda guarda nacional, e, como

    , taes, gosarem do privilegio dn tal prisão,[ se já não livesse sido explicado como cor-respondendo á soliciinção dos própriosindiciados.

    E sendo o privilegio c.veopçno, seria doestranhar que estivessem as prisões niilün-res atul/taitis Ae delenlos, se lambem jnnão se soubesse quo esses detentos sãoapenas cm numero de doze.

    Km lodo caso, se houve erro mi abusodo poder na expedição das ordens de pri-são, ha osalular remédio do Imbeás-eorpiis,que poderá ser requerido á Relação dóEslado, a qual, sem duvida, ollerece todasas garantiu., do acerlo e imparcialidade;cabendo tão somenle, pnrn Irniiquilüsuraquelles que om tudo vêem n influencia dapoülicn, áccrescenlar, baseados ainda cminiormações do pessoa, fidedignas, que i|.mnioi-ia dos minislros d'aqnello tribunal'superior pertence oslensivnmeiile ao par-lido do Sr, senador Ponce, de onde não secompreliende bem qual seja a espécie tle. çqacçâo moral-», a que o mesnio Sr. sena-dor, em loj.gra._h_a hojo publicadoeslar sujello aquelle tribunal.

    Além dVsle ponlo prerjàimòs ainda lo-

    diz

    A -Sui AméricaAINDA REBATENDO FALSIDADES

    Eslamos em fronte do compromisso hon-tem contraindo ; demos

    'satisfação a elle.

    O ullimo dos arligos publicados peloagenlo da «Garantia», o annunciado devéspera como «a melhor parle ia resposlaque nos ia dar», copiem ires pontos jácompletamente, elucidados c nos quaesnão roube por cerlo a victoria ao nossoconlendor.

    Julga, cnlrelanlo, S. S. lel-os contes»lado com vantagem, quando, aliás, maisnão lez que tocar um rufo de caixa, pregarum carlaz. . .

    Depois da asseveração a prova.« Modesli.i à parle, diz S. S. ede um

    lado, lemos a Garaniia da Amazônia, insliliiição organisada cm Belém do Pará porum grupo de patriotas, apresentando umalleslado de sua solidcze do gráo dc con-fiança que tem sabida impor ao publico,em um quadro onde revela ter reservado cmseu primeiro periodo social 1.216:11M/13H,ou sejam ,31,09 '/, dn reserva para cada_:-..{) segurndo.

    Do oulro, a Sn! America, organisada pelosex-agenlei ia Nciv-Vork Life, que reservouapenas ltíl:7?iültll, on scjmn

    'Üfif':{. de

    reserva para caia 1:0110$ ic seguro cmvigor. _

    Bou (e á parle, devia dizer S.S., uma vezque prelende comparar períodos diversosdo fuiicclonaineiilo das duas companhias,quaos Ó de 21 mezes du Garaniia o o do lida Sú-ÁJiÉlllCA.

    Ignora S. S. que o lolal dos prêmios doprimeiro anno 6 inlerior, e, pais, ns rescr-vas sobre elles calculadas serão iulalmenleinferiores?

    Não compreliende S. S. quo lendo a«Ga-rnulin dn Amazônia» feilo calculai' al suasreservas após 21 (e nào 20) mi-7.es Ae tra-hnlho, tomou por base os prêmios, não sódo primoiro como do segundo anno, e,porlanlo, as reservas (Posso primeiro pc-riodo sorão lambem (aliilinente superiores,

    Se o agonie da «Garantia» é, "como diz oacreditamos, stiicci-íimciii. adepto ila ver-dade, ba ilo coniessar que foi nrraslntlo num lerreno ftitso por iniormações menos

    i lantfirojxnüòa*S»> '_,-;_;> «]o •_?!)'

    ,%:¦!.',:,M-iivr-iio dos«so .'osnines-i-ionoivo

    um AGnF.í/AçÃoConlormo dissemos aiitc-hmilem cmligeira nolicia, foram-jós oi.orlad.-is duasbrochuras: uma encoçí-ando os eslntutos-

    outra o relalorio da Associação dos Em-pregados no Commercio do Rio do Ja-nojro, relativo ao anuo administrativodo 1S.8

    O 89i-_-.lo(tm. c, ilo eoi-i-einte, isolo lol-loelro Weixeivsx o. «onaan?. ^'5 nniniuoio no seeeí-ò tlbá íoi-loesi.

    Eatosisafro — lir. johim, esp. pre-miado Inc. de Pariz; cura radical,Carioca (10.Avàf-io—a r.ompagnio des McssagòrlcsMariliniçs rogn nos Srs. pnssngeli-os viu-dos no pnquele francez I.a 1'tala o qiío se(leslinnm nos porlos da Bahia e Peruam-blico apresenlai-eni-se nesla ngenciasabbado;,. dq corrente, dó 1 ás .horns dnlarde. allm de lomnrem ns suns passagèiispura o vapor nncioiial Sluranhõo, (|iiensn-birn no din 12 do convido, ás 10 horns tlumnulia. Mio de Janeiro, 0 de setembro de1S09.-0 .'igeiite-interiiiü, li. Leiieii.

    grão

    5 mi-

    José FernandesForam multados-cm '.o., os que déi.va-ram de cofnparecor sem molivo justi-liciilo. '-.'o sabbado será julgado o rio Henriqueuarliarlz, por crlmo do homicidio.

    Uonlora, por oceasião de ser alie-la asessão do Supremo Tribunal Federal ò»r. ministro llihoiro de Almeida, oljlondoa palavra pediu; por si e pelos seus col-•ega-, o conscntln.oi_l.a-ão Sr. presidenlepara colloçnrem o retraio di-sle nn galeria«on relralos dos sís. liíiiilslii s rnio lèm< Xi-rcirlo u pi», siden-iri do Iribúnàl, rnmoIioinonagem á sen alia capacidade; sorvi-Ço>» pras adns ,» coircrçâo com que (liri-,-e°sIraljalliosdo tribunal- ^ """¦*.0 Sr. minislro Pindahyhn do Mallos,ohlenio a palavra pediu quó fosse cm-signmlo na acla o olleraclmnrilnoiiin no-, iodos os momhms,],, Irm-i;,:nr.ili.iw de lazer 6 Sr. ininHro IAinienia, para que ficasse coiio lempo essa o.vpoiilan¦ipit-ço, eslimii c consiileraçfio que im-ivce-,; m. conse heu-o Aqnlnq e Caslro, dai »nb* de Iodos os seus acluaes collcflnso«Io recoiilincinienlo Ae seni serviços em

    iVL "f^iniintllraccnódos^du™í™!3l|ws.

    Mi-.S.r_ ^''^Ideiitedjs^eqtie linlllo ponho-ra.o se achava pela nlmlo obsrqulosidado)'^nt n a iciição Ae s,-u._ tl^uos cliegas•¦ /.eiido collocar cnlfe os relralosineiiles do Snpr

    - qu,' em

    1'beirodcInndon lodo

    ea innnifeslnéiiò do

    Coi-róloi.— Esta roparlição expedirámalas pelos seguinles paqueles:liojo:«Rio Pardo»», pnra Símios. ParnniiguíiíFlorianópolis c S. Pedro do Sul, recebendoimpressos ulé ás 0 horas da manha, carlas

    paru o Inlerior aló ás 9 Ii2 o com norleduplo ulé ás 10.«Duca di (iailiei•,_,», pnra o Rio An PrataMatlo Grosso d Paraguai, roceliendo im-

    pressos nl» ns 10 horns dn manha, curiuspnrn o inlerior nl,'» íis 10 liS, com porleduplo e pura o oxlerior nlé ás 11.

    •'Assi'.», pnra o Rio Grunde dq Sul, re-cebendo impressos nlé ás 2 horns dn Inrdecartas paru o inlerior alé ás 2 l|r> e coniporle duplo alé ás 3.

    Isto não éexncto; quando o presidento re-qüisilou ns dez praças, não havia aindapòilurbação da ordem, não linha havidosenão o conllicto enlre o senador Ponce oRaiiiOii, o o telegramma do presidente doEstudo é claríssimo a éòlú respeito, quando,diz textualmente: «Tendo-se dado conflicloenlro o senador Ponce e o polaco nalurn-liriadò Ramon, resultando subirem umho.i1 ligclramcnlü ieridos, requisitei do com-mando do dislricto dez praças pnrn cni».ciliar n prisão do Ramon, alim de syíii.1-car do Iacto.» .Não ha uma palavra sobreperlurhação o resluheljeinieiilo dn ordem.OSr. general Camarn é quo disse: «Man-dei uma força do 50 praças parn manler nordom», mas eslas palavras são o final doum lelegramma em quó S. E.v. já com-iminicavn que o presidenle roqülsilara au-xilio apara manter a ordeni alterada pordisturbios,.«.,ií/o o senador Ponre levemcnltferido e lyneliaio um cidadão auclor ioferimento.»

    IC claro, pois, que as dez praças do ex-ereilo íoram requisilntlus pnrn elTeclüar aprisão de Ramon, pois que nem para issoJiuvin força policial, providencia coin queo presidenle começava a a syndicnncia doslados; o que as cincoenla praças íoramenviadas para manler a ordem, então jú«alterada por distúrbios», pois que já sedera o «lyneliainonlo do cidadão auclor doferimento.»

    dover de não crear situações dilliceis paraos seiisrepresenluiites.

    O iii-lo eorreclo parn umn analyse se-glira o pnra uma comparação perfeila seriaoulro.

    Esso quadro publicado pela «Garantia.devia coiiipreliender lados os negóciosrcalisndos pelas duas companhias alé oencerramento do seus balanços em 31 dedezembro de 1S93.

    Se isso ílzosse, não tornaria S. S. a esleponto, dlaiilo dn incontestável siipc.iori-dade da Sui, ÀJiEaicÁ.

    O agçnle tln «Garaniia»» não julgo lam-bom preciso apurar o enso dp moribundoque pretendiu realisar uni seguro do valorde ,10 conlos o flrigo ignorar quem fossoo agente, que ial proposla encaminhou eqno, sahindo da «Sul America»», íoi apro-yèiladò pela «Garantia» e lego elevado úposição de ngenle gernl.

    Se S. S. ignora realmente quem seja,prçn íníormneões nos seus patrões, os pa-trititico-, directores du Garaniia.

    iVós somos generosos; caiaremos essenome.

    Na ullima,parle do seu artigo dá publi-cidadã o agente da «Garantia» á car'p do Sr. Darlol íoi dirigida ao Sr.innil.

    Restabeleçamos os faclos o a explicaçãoserá iiiclslvn e completa.

    ..o artigo publicado adlrmou o agentedn Garaniia termos solicilado parcellas denegócios do seu representante no Ama-zonas.

    Contestamos esto faclo de modo nhsoliito,apoiados nn circumslancla de havermosrealisado, -1.000:0.103 de seguros em poucosmezes, o que envolve n mais eloqüenteresposla.

    Tornou o agente da.« Garantiu i. ao pontoem dehníe, amparado iia caria referida.

    Essn caria foi dirigida a uni agenlo dn

    São lautos os heui-iii-ios prestado, poress-i sociedade, são láo pàlenlês Ós meiospor que elln se impõe como unia evidenleiiecossídatlo nns quo fizerem parlo d >còmiiierelp lluminense que não pedeniosnos eximi, n delia tratai' em subsequente

    !-;ari-çò;Üs innumeros jovens quo de nosso.como de oulros Estados, dirigem-s,. ao

    Ilio tle Janeiro, para nlli enip--e;r;irem-so,sem cqnhecimeillo tia cidade, dos cos-lumes, do povo, de tudo, eiiiüni, verno.upiilanlndas Iodas essas dilliculdadesdosde que pertcíiçam à ussociuçáo utilis-sima de que acabamos de Iralar, o na quiiladquirirão liiullJssiiiias relações, scienclnde indo tjiiiiiilo se necessita pnrn llcar emcomplela commodidad., adquirindo tam-bem direito in magníficas vantagens quofornece nos que n ellu portencom n Asso-ciação dos Empregados no Commorci. doRio de Jaiieiró.

    (Extrnliidõ do Diário do Bio Grande, de30 de julho do IS!)'.).

    i queKier-

    '!

    \

    £i_ve2 V üo aicíeial> ro!!

    OAQUISI rnn^ANDES ALVES

    Ao men ami*o JoaquimRometlo-to um eráriolie saudações em neilmPelo seu anniversario.

    Isaí.úit, GinííÀnÃns.¦' x:aOT-'KIIir«=s!SJ=^-_sà-!__n__^^fíf— ,

    B-liinsi C3ci'nesPuni depulado o dislineto engenheiro,Dr. Theophilo Benedicto Olloni. (¦

    O PAüECEa SKBZEIlIil.lOVollnmos hoje afim de cumprir com o

    quo dissemos em nosso arligo publicadohonlem nesla folha.Como dissemos, a comniissão com o seu

    parece^ oITerccido no orçamento do hon-indo minislro, súmenlo trás n verdadeiraanarchia administrativa á inspectoria »-o-ral de obras publicas, roparlição esta bemimportante, dovido ao seu ramo do sor-viço que ó o abastecimento iPugua á ca-pilai lederal, lão necessária á esla grandopopulação.

    Sc a commissâo livesse estudado deli-(iimenlo eslo serviço e não Iosse de «folharHyros velhos, por cerlo não leria apresen-Indo esse monstro qne só traz a desorga-nisaejip desde o operário Irahalhador ütéao serviço do Iramway do Rio do Ouro opara quo vejamos esles pontos.Os vencimentos quo hoje percebem osoperários são os vencimentos que eiiospereebinm desde n proclnuiação dn Repu-hln-n. Ora, sendo esles os mesmos venci-ineiilos que. oulr\.ra percebiam, om umaepoca que n vida ora ainda meio regularcomo que hoje n vidn se tornando maisrara ú que procura a comniissão reduziranma verdadeira miséria cenlenas de Ira-hnlliatlores carregados de numerosa Iriniiliao que passam Iodas ns torturas da sorlodevido a esles dèshumni.os qu,» ellesmesmos os elegeram como seus legilimos

    repreSínlanteS para quo no momento dnsua vida amargurosa elles os defendessemde serem jogados n miséria.E' bem tristo esln recompensa dns ronoso bons sorviços que bojo a commisiãodn a olles do llie terem dado o volo paraperceberem 735 por dia II.,; - -

    Ao nosso ver é do pensar o parecerSerzedello d Calógoras. não é mais do(]U0 um mon.lro cheio de d-íeitos, cujosdeleilos começa a desinanlellar Ioda aroparlição do obras publicas e o que ve-juntos;

    Diz o decreio ri. 36J de 20 de abril do1-90, nos seus arllgos.II. A oòiislnicçao, conservação e fl .ca-Inação das obrus abrangem duas divi-sues.

    A 1" compreliendo as canallsaçõos demanaclaes loiiglqúos ou remotos d.-i cidadoo o iranswuy ostábelócido para a sua con-servação.19, O Irai-Rwáy ou eslrada de forro doIlio do Ouro formará serviço osporunl, nu-xilinndo de preíerencin o serviço do abas-Itviniento d'ngun;Dianto, pois, deste decreto o artigos não

    pode 11 lei de orçamento separai' o trans-wn.v. Rio do Ouro, e 3,. islo o lizereni éviolar umn lei que foi approvado pelo pro-prio Sr. Serzedello Corrêa 110 primeirocongresso.

    Outras razões nós lemos se qíiizormosprovar Ioda . sla niiarchia órçnmêiitarid dosSrs- Serzedello e Cniogerns. mus aguar-dumos pura o oulro nosso artigo.

    sitaeasKSP^s^azsmt^scwsaíSimiIrirasn-.s.iliHie «He .Vossa Sseisls

    •Corifundindo-iios com a clnqiic que o nn-.lande, o Sr. Moreira Sampaio veiu áscena, honlem, nesta rolha, pòrdondouma occaslao magnilica para delxãr-sellcar nos bastidores.O rcvisteli-o do Engrossa coniessif queIrouve pan a luz da rilinlln nm [aclo'dávidn privada, só porque |à| fnctõ tornou-sedo doiniiiio imblico. Oi*a belas, liomem lo que aíllrmíimos estu, pois, dc né Ea policia continua iiiipasslvcl; '

    ' "os espectadores vão 'tomar obole', íi cu-Ia Ha hoiira alheia.

    Quero Sr. Moreira Sampaio que I iremosa mascara, para conversarnios n vonladel.ilve;». nos resolvamos a fiizcl-o e enlãoo auclor do Engrossa nno iiprociaríi inuilo,1 conversa.O lado sympnlhieo dacreia o reVislelro.

    emqij-nloseu j-ega-

    uma vez ro-gnr aos Srs. sócios o seu valioso concursoallui de que Iodos encham as referidasttstriis-proposlas com o nome de uih-atnisrop as enviem a estu seerelnria no envelopneliinlo, mesmo sem sello enso o associadoo nuo lenha ú mão. Com eslás proposlaspretende n administração organizar riquis-simo álbum, que ter. por missão inoslrnraos vindouros qual o gráo do dedicaçãode rada um neste momento om que grau-des responsabilidades pesarn solire a asso-nação.

    Oulrosim, poço nos Srs. associados quepor qualquer cireumslancia não tenhamrecebido a untleriièla com a Iclra-proposiáavisaram esln socrelaria pnru serem iui-liiedinlnmenle allemlidos.

    A adniiiiislrui.-no desde jn agradeço ludoquanlo os Srs. sócios possam lazer em au-xilio tln associação;

    Secrelária, 1 dc selenibro de 1809.Jacintho Magalhães,

    socrelario.¦**_-_-—- .

    St'. Ilonorio c!o UrradoE' cheio de enlhusiasmo, cohlehlarnen.ò

    o gralidao que lenho a honra de vos com-municar que considero o vosso Alculiáo

    GRÊMIO 1)0 E«|[P SOTOSabljadò;!' dò correnlo, renlisar-se-ba a

    partida mensal; Ingresso como recibo dolliez.—O I* secreiario, Miranda Silra. (¦A, íí. C..s.--«te„*e_s-_ c AriS-i.ieri

    A sossão dn 2* nssombléa geral ordináriaterá togar sabbado, 9, íis 7 horns da noile,á rua da Carioca n. 40.— O secretario, J.A. Dias. (•

    Orainic Festa üe í.. „.i-i:_dic-onii-. E-*âlaiVci_, _(-.i-i..in»

    Principiam liojo. ns (èsias, que conlinua-rão até o dia 10. Veja-so o programma.

    CLUB OE ENGENHARIAComiiiimieo aos Sra. sócios que n _¦ ses-suo pulilica pnrn conllriunção da discussãodo parecer do Sr. Dr. PaulodeKronliii solireo saueánieiilo desla capital, lera lõ_,.r nodia 9 tto correnie, ás -> horas da lardoSccrelarii do Club de Engenharia C deseiembro 1899.-0 1* secretario FredericoA. Libertilh, i.

    Lia[resso commeri

    ASSEMBLÈA GERAL EXTRAORDINÁRIAConvido os Srs. sócios a reunirem-so

    hoje, us 7 horns da noite, para |. ilura darelorma tio eslalulos e approvação.Alegria Junior, secretario.

    -'->i!_..K!i!i*i. _.3-,-.r_j| Cciili.sdj-lal93 miA rauiEiao de si.uiço 93

    São convidados os Srs. accionislas a re-ünirnm-sò em assemblèa geral ordináriano dia 21 do correnie. á 1 hora da lardena run Primeiro dc Março lí. 95; para apre-sonlaçno dn hnlnnço e conlas reíerenles aoanuo social lindo om 30 de junho ultimo,eleição do conselho liscal o respectivossuppleiiles: licando suspensas as t.ansfo.rencins de acções desla companhia de 13do correnlo ao dia da assomhlén.

    Rio do Janeiro. f> seiembro do 1899.—Odireclor-presidenle D. Levei. (

    isaCommandaiile 0. TESTORI

    sahirá no dia 12 do corrente, direcla-mente paraMm&àsmà

    e MTAPOLESrecebendo passageiros pnra üarcelona comIraiishorilo.

    Preços das passagens do 3* classe paraMaís. ha; Gonova o Napolos, Irs. 125 o paraHnrceiona Irs. 150.Pnrn carga o fretes trata-se coiii o corro-lor W. R'A-___, rua General Câmara 1,sobrado.Pnra piissagous

    com os AGENTESo mais inlormaç-os,

    A. FIORITA & C.37 Ri PRIMEIRO DE MARÇO 37._.

    _^_V_L___ffWi_;-

    —l Companliia Nacional üe Kavegação CosteiraV. 0,