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ÀnnoXH ftSSICBATUílAS PARA A CORTE ÍJRMBSiRH, 6g000 Anno»" Í2I0OO PAGAMENTO ADIANTADO faneiro-» Seguxida4èlèa 29 de Novembro àe 4886} KIMiSRO AVULSO 40 RS. rcriptorio Rua do Ouvidor RIO DE JANEIRO Âs assignaturas começam em qualquer dia o terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro ' ' " ~-t-;—~Jr"-" - m " \ ..>-:..¦>"•¦' ,-•...,.,-. —í,;..~;?r-''_____ ¦¦—.-..-,,..j^,,...^. ,„.,¦-,¦¦-., ¦¦„._¦¦..¦,.^>^r_>^r?.,_VMWw_ -"'''"' ¦,.:',„ _.—-—^.-; ¦¦'¦'¦-..¦-- ¦.'¦•-____...,.¦. ' ...-._:..__^--" '-..•*1.— --.—'.- -" ¦ .. ¦¦._:——_¦¦ aft. ____.—— .... 1 . . . . ^^T™"?"^^" N. 333 iiSjf ASSI8SATÜHA8 PASSAS PROVÍNCIAS Sembsteb...»...._,,,,,„ SSOOO Anno....'.'.'. 16ÍJ0O0 ^PAGAMENTO ADIANTADO nriRACtBi» »<s,ooo esesm», xyp9|T4piúa Rua Sete de Selemiro n. 7* RIO DK JANEIRO Stereotypada e impressa nas maohinas rotativas ae Marinoni, na tftágràpiua da «Gazeta do Noticias., de propriedade '""de ARAÚJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 72 A MAGiO BA «MIA» Pava resalvar direitos, e provar ao publiso que a Gazeta de Noticias 6 roal- . mente a folha de -maior circulação no Jmperio, requeremos<*o respeitável Sr. conselheiro juiz da 2* vara commercial da cdrte a nomeação de peritos para o exame da escripturação da casa, de modo-a verificar n tiragem da folha. O digno juiz nomeou os Srs. O. Leu- iinger e Antônio Maria Coelho da Rocha, que, devidamente juramentados, proce- deram a minucioso oxame, e deram o «eu laudo, qne foi julgado por sentença do mesmo digno juiz, Sr. conselheiro Bento Lisboa. Quesitos . 1.' Qual a tiragem máxima o a tira- gem miiiima da Gazeta de Noticias, mor, por mez, nos dous annos que decorreram do 1' do julho de 1881 a 30 de junho de 1888, e quantos dias de cada mez a tiragem foi superior á tiragem minlma mensal 1 2" Qual a tiragem me'dia nos dois an- nos roferirios, verificada pulo dinheiro entrado «m caixa, relativo á distribui- ção do mesmo jornal? peritos responderam : Ao 1' quesito (por conclusão): Buranto os dous annos a tiragem mi- nima foi de 21,CR5 folhas e a máxima do 28,339. As 2' quesito: Examinando os livros Caixa o os Diários, achámos que o dinheiro entrado âurante on dois aunos sob os titulos—- Assignaturas—Venda avulsa—corresponde a uma média diária, n'esse espaço de tempo, de vinte b quatro mu. folhas distribuídas por asslguaturas e por-venda avulsa, ao prjço por que a mesma folha 6 vendida. Bio de Janeiro, 4 da outubro do 1686, G. Leuxingcr.— Antônio Maria Coelho da Jlarf>#». SENTENÇA « Julgo por sentença o oxame de fia. para que surta seua devidos e legaos eflaitos; o entroguo-se aos suppllcantes quo pagarão as custas, ex-causa. Rio, 11 de oububro de 1886.—llenfo Luiz de OIU twa íisboax. [ TELEGRAMAS S. Fitlolts, 38. Falleeou hoje, ás 8 horas da manhã, em sua fazenda da Saudade, o coronel Jo3o Josd da Silva, prestigioso chefe do partido conssrvador d'esta localidade. Este facto causou profunda e geral consternação. O finado en muito estimado e consi- derado. SSomíevSaSéí», SS. O genoral Santos embarca amanhã par* a Europa. Vnlitnvatao, 27. £' provável qua a crise ministerial so resolva com a formação de um gabinete organisado do seguinte modo : ministro do intorior, Francisco Freire ; ministro loa negócios estrangeiros, Julio Zegero; ministro da fazenda, Agostinho Eduar- do; ministro da justiça, Adolpho Vai- derama ; ministro da marinha e guerra, Ladislau Erasurlo. (Gazeta de Noticias.) Rombnlm, 28. A insurreição dos Pacoits está to- mando serio incremento, no norte da Birmânia. Vários contingentes do tro- pas inglezas e do «apayus» (soldados in- dios) receberam ordom de embarcar em Calcutá e de seguir para Rangoon, de onde se dirigirão pelo rio Iranady im- mediatamente para a cidade de Mau- dttld. CoiisiíniiMiitOiitlln, 23. Noticias recebidas das costas da Ásia annunciam quo foram sentidos abalos ra cidade de Smyrna e nos arredores. Felizmente o terremoto durou pouco o não ha senão estragos materiaes a Ia- iientíir. DoíôJiora.AyrcB, 28. Xas ultimas 21 horas o numero total dos óbitos conheeidoa foi de 38. (Agencio, ilavas.) defensor publico No penúltimo dia das sess5es do jury, ao corrento mez, não houvo julgamento por falta.,, de tidvogudo. Parece im- pos3ivt.l que isto aconteça n'nm paiz em que as faculdades Jo direito despejam au.-.unlmeiite centenares de doutores, n'nm paiz, om quo a mania do b;;-íhare- lato tomou proporções extraordinárias. Este facto afürma ninda mais a no- cessidado da creação do cargo do um defensor publico, encarregado de patro- cinar a causa dos presos pobres. Dia a dia accentua-se cada vez mais a decadência da.instituição do jury. ' Ora 6 a tribuna da defesa que 6 oceu- pada por indivíduos sem compotencia profissional e aoa quaes falta o mais comesinho critério ; ora são as decisões disparatadas provocando constantes ap- pollaçües; ora é o consolbo que manifesta uma benevolência além da que permitte a dignidado de homens de bem ; ora é a ignorância do jury, fazendo recahir a crueldade de uma sentença inepta sobre o aceusado, que tove a Borte dc ser sujeito aquella julgamento. lia tempos, attsndendo a reclamações ropetidas da impronsa, a câmara muni- cipal nomeou dois advogados para de- fanderem no jury os réus que alli com- parecessem sem defonsor. Contra esto acto da câmara levanta- ram-se todos os manejos que interesses inconfessáveis do alguns especuladores podiam inventar; Foi-se á detenção pedir aos réus que não accoitassem os defensores j esperava-se o carro dos presos á porta do jury para lhes pedir a indicação de um outro defensor que não os nomeados pela câmara; iraplo- rava-ae ás testemunhas qae fugissem sitia para não haver julgamento ; e ao ouvido dos detentos, na própria prisão, chegava a voz da intriga e dn calumnia —dizendo-se que a câmara tinha todo o interesso em que seus advogados Azes- sem condemnar os ráus, porque assim elles e não ella é que tinham do pagar as custas. Esses manejos triumpharara a oi aois moços nornoados fízoram a mesma cousa que faria qualquer homem digno, re- ousaram os empregos. A imprensa re- voltou-se contra e3tí chicana, causticou quanto podia aquelles especuladores, e agora raramente vão elles ao jury mas- tigar os absurdos jurídicos e os ataques no bom senso, a que chamam defesa dos réus. Isto, porém, não dispensa a creação do «cargo de defanBor publico. A no- meaç5o (Testo funccionario trará incon- testavel economia para os cofres da câmara e será um serviço importantis- simo prestado á própria causa da jus- tiça. O defensor publico não deve ter so- mente por attribuição ir. defender no jury os réus desamparados. A sua es- phora de acção—que deve ser detormi- nada e regulamentada pelo ministério da justiça—deverá ser muito mais ampla. O defonsor publico deve acompanhar a elaboração dos inquéritos, assistir á for- m.ição de culpa, requerer diligencias necessárias, funecionar nos actos do processo até o julgamento. Aisim agindo, o defensor publico avi- taria que grande numoro do processos chegassem ao jury, onde as mais das vezes vão por causa de inquéritos feitos som a presença de um defensor, com flagrantes esquisitíssimos, com atropel- los visíveis, ou por causa de summarlos de culpa em que se attende a indícios quo seriam certamente dostruldos por uma defesa regularmente exercida. Parece que o meio mais regular da creação d'este cargo sorá o da indicação da edilidade regulamentada pelo minis- terio da justiça, uma vez que as condi- ções espclae3 da crtrte 6 que exigem a acção de semelhante funccionario, e assim a exigência tem um caracter pura- mente municipal. Os artigos enviados á redacção não serão restituidos ainda que não sejam publicados da vlotima examine.cahiram quarenta o oito palmalosdas I A população de Santa Barbara viu a repetição d'esta scena sanguinária j mas no terceiro dia uma alma generosa pro- testou contra a infâmia policial e deu uma denuncia ao promotor publico da comarca. O Sr. promotor immediatamente man- dou procedor a corpo de delicto no of- fendtdo. Mas a policia covarde, qüo cas- tlgou o desgraçado, foi a policia astuta que o occultou. Deram o escravo pbr fugido e aqualla diligencia inicial não podo ser oxecutad* atá a data em que noa escrevem communicando estes ver- gonhosos factos. Chamámos a atteação do Sr. ministro para estes factos, porque talvez á. Ex. não saiba como o governo de Minas cos- tuina proceder em taes omergencias. A pessoa quo deu a denuncia no pro- motor foi um parente do agento do cor- reio. Parece que em Santa Barbara castiga-se até a quarta e a quinta gora- ção d'aquellas que aborrecem os íazen- deiros. Reuniu-se o Grêmio Conservador Rio Pretauo e pediu ao Barão, chefe politico da localidade, a demissão... do agente do correio pelo crime do ser parente do denunciante I E a demissão não so fez esperar. O Sr.ministro deve procurar saber até onde são verdadeiras estas informa- ções que nos são dadas e punir severa- monte os auetores d'estes actos inquali- fleavais. Consta-nos que são candidatos á as- 8emlléa geral pelo 5" districto da pro- vincia do Rio de Janeiro, na vaira *p pola escolha do conselheiro Belisario para senado". ^rs. nrs. Pedro Luiz Soares de Souza o Bonto Carneiro do Almeida Pbre-ra, onservadores; e o Dr. Antônio da Costa, litoral:; diram o auetorisarara o capitão a seguir viagem semente com a machina de baixa pressão. Durante o resto do dia e noute de do- mingo o segunda-feira, trabalhou-se á bordo para desligar a machina de alta da de baixa pressão, o que se conseguiu pala noite fora do sogunda-feir*. se- guindo o vapor para a Bahia, fazendo umas 10 milhas por hora. O paquete vai demorar-se aqui uns cinco ou seis dias, afim de fazer os con- coitos precisos, que uão foi possivel rea- lisar om Pernambuco. Uma tremenda cacetada cahiu, ante- hotem á noite, sobre a cabeça de Luiz Soares, na rua do Senador Euzebio. Quom vibrou-a foi um (Tosses indiui- duos desconhecidos que por ahi ha. Hciitierimcnlos tep.uhados: Pelo minislerio do justiça: Jhíj do direito MarUalano Mondes Tereira.—Ro- queira o supplicanto á asscmlilè?. geral. Polo da marinha: iuii Leniello, oi-t' tonente da armada, podiudo concossito dc honras de i" tenente da armada.—. Indeferido, de accordo com o parecer do conselho naval. Anlouio .Tose Hicardo Riboiro, on-operario do arsenal de marinha da corto, pedindo ser readmit- tido no respectivo quadro.—Indeferido. Pelo da guerra: 2" cadetes 2" sargentos Alfredo Ferreira Plquet o Antônio Francisco de Moraes, cabos dc esqnailn íovlno Colingnilia Maciel o José Valcntim <lu f.er- qncira, Prinin Pereira da Silva, Hicardo Francisco da Cosia o Hlla ilavinuailn de Jesus.—Indeferidos: Tonenlo Manuel halo da Silva.—Em tempo se resolverá. Gabriellá Antonls Ilarely.—Não ha taga. Octavlo Memtoa do Aíevcdo.—Provo o qne alleja. Anicela Maria da Conceição.—A supplicanto deve nuel Alvarez Cordeiro ao Aranjo Feio: simplesmente, Guilhormino Tavares de Medeiros Filho. Xjurao de minas, aula de trabalhos gra- phicos do 2" anno.—Approvado plena- mimto, Fugenio de Barros Raja Gaba- glia. Topographia. Noçê>es de astronomia para os caudiiiátos ao titulo de agrimen- ao''*— Approvados simplesmente: Alborto Adolpho iJinto Pacc.i, João Autonio de Almeida Carneiro e Augusto Vieira Parn- p|ona. Desenho linear para figrimensores.— Approvados simplesmente: Eugênio Au- gusto Bernardino o Jorge Galdino Ntlnes da Costa Deram-se as providencias necessárias para qne ao pagador das tropas do ml- nistono da guerra soja entrogue a quan- tia de 250:0008, afim de oceorrer a pa- gameutos em dezembro próximo. MACAQUINHOS NO SOTÃO Uniio Gonçalves dos Santos com Caedtda Maria (Ta Conceição, Manuel de Oliveira Duarte com Amalia líiroj de Olivoira, Antônio do Lima Carac» com Adelaide AlTonso Vianna, Antônio Jojó Cardoso com Lucilia lionedicla Pereira de Mello, Gasimiro Josó de Almeida com Julieta Maria de Soma, Onofro de (liana com Philomcna Thoraaiia, Joa- quim llaptisln Nogueira com fluilhsnnlna de Azo vude, Jacob Miclioliie cora Anlonia Maria.da Con- cciçãri, Miguel Cartuíct>!lo"com' Zenòbia da Silva Fnfia* Manuel José ilitel cora Maria Mani«:de Rmcndc, João Lopes Medeiros com Alice Julia do Almeida, Arlliur Hibeiro da Cosi»' com 'Jídia Jacinlba Simões -e-Vito -Maria Cocltiale com Ma tiauita Marliae. Tentou suicidar-se, nnte-liontem â tardo, José Domingues da Luz. Foi transportado para o Hospital de Boneflíoncia Portugueza. Não se sabe até a^ora quaas são as causas d'esse aoto da loucura... Ou de tolice—dirão outros. Cholera-Morbus O Sr. inspector gorai de uaude dos portos elevou a 1? dias o prazo para a q»*";er.ten», nc tazareto da ilha Grande, aos navios procedentes da Republica Argentina. Consta-nos qua vai ser transferido para a 2" vnra commercial d'esta corta o Sr. Dr. Antônio Joaquim do Macedo Soares, juiz de diroito de Cabo-Frio. dirieir-so ao commando geral do anilharia. Alferes Manuel Severo do Castilho.—Prove qne outrou cm acção contra o iuimigo, condição cs- snncial para-quo lhe possa sor applicada a dispo, slcão do ai1.1> da lei a. 30111, de 13 do agosto do 1U75. Pelo da agricnHura: Collalino Aiaiqnrs de Souza, pedindo gsranlia provisória paia proceder i ciporlencia publica no liond dc segurança e carro-aitniinriu do sua iu- vciição.—Junto a rolarão das peças quo depositou no archivo publico. Armado de um revólver, andava ante- hontem Manuel José Lopes pelo morro de Paula Mattos. O homem gritava como um doido, ameaçando José Joaquim Raymnndo. Foi levado â presonça da policia, que trata de averiguar o facto. Ora o Lopes I Toma hoje posso do logar do 1* vice- presidente da provincia do Rio de Ja- noiro o Sr. Dr. Francisco Joaquim de Souza. Conata-nos que será nomeado desem- bargador da relação da corte o Sr. con- «olheiro Luiz Antouio Pereira Franco, juiz da direito do Nictheroy. O ministério da guerra pediu ao da fazenda parn mandar pngar a quantia do 6:0098460 a Fièl.den Brothers, do con- Biimo de gaz e concertos feitos lios appa- re.lhos de diverso» estabelecimentos mlli- tares da provincia do Pernambuco, nos exercícios de 18SI— 18S4. visto achar-Se a referida quantia contemplada no cre- dito concedido pela lei n. 3313, de 16 de outubro ultimo. Poi nomeado presidente do Supremo Tribunal do Justiça o ministro do mosmo tribunal, conselheiro João Hvan- gelista de Negreiros Sayão Lobato. Em Santa Barbara do Monte-Verde deu-se um facto gravíssimo, para o nual chamamos a attenção do Sr. ministro da justiça. Um escravo de pessoa conjuneta a um poderoso politico da localidade tevo na fazonda, em qnr trabalhava, serio con- flicto com o feitor. IVeala condido devia resultar uni processo-crime por tenta- tivn de morte.- Se o facto sa passasse no tompo em que a pena dc açoites castigava Qélietos d'esta natureza, ': certo qúe o senhor do escravo o toria entregado á acção do justiça publica. Mas. como essa pena não existo o como alguns annos de prisão roubariam ao a«nlior o proveito do trabalho do escravo, lançou-se mão de um recurso muito mais expedito o muito menos prejudicial aos iuteresses do proprie- tario. Rccorreu-so áauçtoridíiJe policial, sem- pre prompta a castigar negros, e esta não onpô* duvid"" ;-os dcsejo3 do so- nhor do escravo: ordenou quo o infeliz fosse castigado com duzentos açoites, cincoenta cada dia, caitigo quo devi*, ser presenciado por um oflicial de jus- tiçae duas testemunhas, dando-se a8sim attestação legal a estemonstriiosocrimo. No primeiro dia o vergalho baixou cincoenta vezes sobra as costss nuas do desgraçado, abrindo sulcos de sanguo na carne negra o emmagrecida. Dada a ultima bacalhoada o quando o carrasco limpava o suor, a auetoridade policial não julgou ainda satisfeita a brutalidadn do tal castigo, e mis mãos Por decretos de 27 do corrata foram nomeados: O inspector da thesouraria da fazenda do Maranhão, Bernardo dn Castilho Maya, para servir em commissão o logar do inspector da do S. Podro do Rio Grande do Sul; O inspector d'esta thesouraria, Joa- quim Antônio Vasques, para servir om commissão o logar do inspector da de Pernambuco; O inspector da alfândega do Recife, bacharel João Cnivello Cavaloanti, para o logar de 1* escripturario do thesouro nacional. Realison-se. hontam, na Escola Muni- cipal de S. José a festa de distribuição dos promioB aos alumnos d'aqtioll9 esta- beleclmento. A's 11 horas da manhã.fol resada uma missa cantada no oratório da magma escola. Em seguida as alumnos cantaram o liymno escolar, começando a distribuição dos prêmios, nos intervallos dos quaos foram recittións diversas poesias e pro- nunciados discursos por algumas alum- nas. Faltaram ainda os Srs. 'Dr. Chagas Rosa, professores Amazonas o Costa Bar- bosa. Alguns prêmios foram offerecidos polo livreiro Azavedo, a pedido do Dr. Pos- solo. Entre grande numero de senhoras o cavalheiros notámos a presença dos Srs. Drs. Ferreira Vianna, Pereira Lopes, presidente da câmara; vereadores: Ge tu Ferraz, Possolo, Luiz do Moura, Frciro do Amaral, Rehello o Piragibe. Tocou durante a festa a banda da musica dos menores do Arsenal da Guerra.- Passaram-se os seguintes provimentos: Ao padre Domingos Rodrigues da Silva Passos, para celebrar o confessar, por um anno, o ao padre João Evangelisia de Andrado, portarias para reger as Ire. guezias do â. JoSo Baptisla do Arrozal e de Passa-Trcs. Chamamos a attenção dos leitores para um artigo, qne em otitrn secção d'esta folha publica hoje o illustrado Sr. Dr. Araujo Eilgueiras Junior, digno cura- dor geral (le ausentes. Este artigo tem referencia a uma ques- tão de porcentagens ultimamente oven- tada e que essa digno juiz, em folheto, qno publicou com outros collegas seus, discutiu com grando proficiência e excel- lentes razões. Foram aposentados, conforme noticia- mos, os ministros do Supremo Tribunal do Justiça, conselheiros Manunl de Jesus Valdetaro, João Lopes da Silva Coito e Custodio José da Silva Gnimarlíes. Por decretos de 27 do corrente foram aposentados : O 1' escripturario da alfândega do Rio de Janeiro, .Januário Constando Monteiro de Andrade, a pedido ; / O 2' escripturario da alfândega da Bahia, Manuol Joaquim de Magàlhíes. O padre Bernardo José Rodrigues teve domissoria por ter-no retirado d'esta dio- cese. fjyrasiEgaii^iimjiiiwjgu^ FOLHETIM " ror. GEORGES PRADEL PílIiUKIRA rARTE XI (Continuação) Mastcr Picli-Wcl, muito satisfeito com- Ligo mesmo, recostou-so para traz. —•Tem razão, minha querida senhora, disse ello, ha um mysterio. Graças ás eiius informações, descobri com muita facilidade a casa. Sad-llouse 6 muito co- iiliaei Ia ..o logar, o primoii o transeunte mostrou-m'a. Mas tive da limitar-me a «ndar á roda d'ella. —Como I exclamou Gemma, cujos olhos «filharam -i« cólera, uão conseguiu pe- 6i'-"f-. "j«3SS cas&l ²Impossível I o, entretanto, posso affiançar-lhe quo o coronel Pick-Wel não sabe que cousa ó medo. —Mas sd faz tolices 1 disse Mme. Mey- tinan em tom de desprezo; pensa então qne lhe pago para amontoai* umas sobre outras? A dignidade do coronel não se offendeu com aquella virulenta apcstrophe. Cur- vou a cabeça o deixou passar a tampes- tade. ²Minha senhora, disse ella afinal— fiz tudo quanto era humanamente pos- sivel fazer. Andava, havia algum tempo, á roda da casa quando me decidi a locar a campainha. Veio um criado. ²Que quer? pergtirtou elle brusca- mento. ²Desejava alugar a casa. ²A casa não se aluga nem se vende, respendeu-me elle— e não se visita. Queira reíiraf-so. ²Mostrei-lhee fiz tinir alguns dollars. Abanou a cabeça o disso-me mostrando- ma a estrada. ²Meus i.m os pagam-me. Não preciso de dinheiro Se uSo quer retirar-se, «çlto-lttt 0.8 cães. Entrou hontem em nosso porto, tendo sahido de Lisboa no dia 10 do corrente, o John lílder, da Companhia do Pacifico, demorado por tor sofírido avarias na machina, no sabbado, 20 do corrente, a umps com milhas do distancia do Per- nambuco. Mnl o machinistá reconheceu que a haste da mnhivella-da machina de alta pressão ostava fracturada, participou-o ao eomniandanto, quo iinmediatamonto mandou largar as volas e trabalhar a machina vugarosnmônte. Tendo-.se manifestado a avaria pelas 2 horas da tardo do sabbado, no do- mingo de manhã entrou o John PAder no Rocife. Alli procedeu-se a uraa vis- toria om que tomaram parte os Srs. Dr. Btiono Brandão, director das oflicintis do arsenal do m.irinha de Pernambuco, e o Sr. engenheiro liomos, superintendente da Companhia Pernambucana, qua doei- !SBSSSSSSSS^Ê^^fSa>SÊMK&nfi O resultado dos exames de ante-hon- tem, na escola Polytechnica, foi o se- guinte: ílxtincta aula preparatória. Appro- vado plenamente, Carlos da Costa Trevõas. 1 não compareceu. Desenho geonetrico e elementar. Houve 1 reprovado. Curso geral, 1* cadeira do 2' anno (mecânica racional). Approvado sim- plesmente, Álvaro Crespo de Oliveira. 1 não compareceu. 3* cadeira do 2' anno (chimica mine- rai!.— Houve 1 reprovado. Curso de sciencias physicas e natu- raes, P cadeira do 2' auno (chimica or- pânica). Approvados: com distineção, Francisco Perroira Ramos; plenamente, Américo Duarte cio Viveiros. Curso de engenheiros rreographos (aula do trabalhos graphicos).—Appro- vados : plenamente, Antônio Vieira do Siqueira Torres o simplesmente, Alfredo Álvaro da'Silveira e Leonidas Benicio de Mello. Curso de eugenharia civil, 2' cadeira do 1* anno (slereotomia).—Approvados plenamente : Bonto de Queiroz Carneiro Mattoso, Joaquim Augnsto Ribeiro de Almeida e Alfredo Américo de Souza Rangel. 1' cadeira do V anno (estradas).—Ap- provado simplesmente, Caetano Silvos- tre de A'meida. 2' cadeira do 2' anno. Machinas.— Approvados: plenamente, líastachio Bit- tencourt Sampaio e Francisco Dias Car- doso Filho ; simplesmente, Leandro Diniz da Faro Dantas. Houve 1 reprov.ido. 1" cadeira do 3* anno. Hydraulica.— Approvad^B: plenamento, Tobias Corria do Amaral, Wiliíam Robert Lutz e Ma- Se hontam de manüã, ao acordar, eu tivesse visto & cabeceira de minha cama as torres da igroja da S. Franoisco de Paula, não me cauijaria a visita maior sorpresa que a laitura da oirta que o Sr. Br, A. Co'alho Rodrigues dirigiu ao Sr. Dr. Abilio e qua foi hontem pu- blicad*. A carta á da um pai e diz ro mostre que, sa seu fllho proceder como se diz quo procedeu o menino ha dias vergas- tado, o referido pai auetorisa o mestre a tortural-o ás bengaladas, « contando! n5o com o meu silencio, mas cora o meu recouhoüimento ». Respeito muito a opiniSo do Sr. Dr, Ro- drigues, porquo todas as opiniões são respeitáveis, mas Umbera rospelto-a por Isso. Em si ella parece-me tão res- peitavel como a bengala de* junco do Sr. Dr. Abilio, que, essa, não raa merece respeito aeuhum. N'esta questão, ninguém sabo o que ainda veromos: vimos meninos de doze annos, quo escrevem parn a im- prensa, para diffamar um collepa; vimos o mestre que os educa consentil' Que alies assim procedessem; vemos agora um pai auctoriaar a í^recira pessoa a metter a bengala em seu filho.i Emquanto não appareoora novidades, analysomos o que Ua, que não ê POUCO..; NSo creio que o Sr. Dr. Coelho Rodri- gues considere a bengalada ura meio rogular e commum de educação ; sup- ponho que a deixe para casoa especiáes, como o que figurou, e que acredito ter-se dado com o outro menino, que conviveu não sei se dous ou quatro annos com o seu filho; mas. assim como ha delictos em que o mestre fica auetorisado a metter a bengala no pequeno, deve haver outro» mais graves era que lhe possa dar com um d'aquelles chicotes de cinco pernas, que colobrlsaram a jus- tiça da Parahyba, e, so for preciso, auetorisem tambom o curativo a bisturi, e molho da sal e pimonta. Bo dsdnoção em deduçção, e contando com a auetorisação superveniente, o mestre pôde enforcar um discípulo e dizer depois ao Sr. Dr. Coelho Rodri- hues : foi tal a gravidade do delicto, esto monino procedeu de tal modo, que, tendo um amigo meu doixado por esque- cimento um pedaço de corda em cima da minha mesa, eu enforquei o pequeno, E, se alguém fallar n'isso, a gonte pinta em publico o pequeno do negro, até se lhe dar uns ares de familia oom o José do' Telhado, o pinta-se a corda côr de rosa, até fazel-a passar por um laço do fita, e está tudo arranjado. E d'ahi, como tudo n'este mundo tam o sou lado bom, até reviver o mal, esta doutrina pregada por um pai tom um lado consolador: attenüa a crueldade dos senhores que castigam escravos e dos deputados qua defendem cm lati-u esses custigos, porque os mostra consti- tuidos pela natureza de um modo espo^ ciai, quo ninguém lhes pôde levar a mal que façam aos pretos o que fazem aos (111)09. Decididamente, ê preciso p6r certas crianças sob a égide' da Sociedado Pro- teetora dos Animaes I Jose' Tm.ha, Vão ser pagas as seguintes quantias: De 3328350 ao agente comprador da inspectoria de obras publicas, como in- demnisação da despezas miúdas, reuli sadas ein setembro ultimo. De 16:2008 á Companhia Brazileira de Navegação a Vapor, da vingam redonda realistida aos portos do Norte pelo pa quote quo entrou a 21 do corrente. De 5:O00ft S Companhia de Navegação Espirito Santo o Caravellas, das viagens redondas realisadas a Caravellas, S. Ma- theus e escalas, pelos paquetes Maria Via e Magrink, que entraram a 17 do outubro ultimo e a 1 do corrente. De 2:250jJ á Nacional Navegação, das viagens realisadas no mez (indo, na linha fluvial e costeira da provincia de Santa Catliarina. . Da 8353 a José Lascasse Netto, do ser- viço de conservação da estrada da Pa- vuna, no-1 'trimestro do actual exorci- cio, achando-se excluída a quantia de 209S de multa imposta por faltas no res peoti-vo serviço. De 8:8628*70 a diversos, por forneci- mentos om julho a outubro últimos,pnra os trabalhos de canalisação . das águas tributarias do rio Iguassú. De 1018055 á Socióté Anonyme in Gaz da Rio do Janeiro, do consumo havido no 3* trimestre do corrento anno com a illuiiiiiiaçãii das caixas d'agua da Tljuca De 87fi a Carvalhaes & C, de objoctos fornecldoB no corrente mez á directôria de obras publicas da secretaria de Es tado. Pois simples tapetes podem pôr a por- Gl? um- José Thomaz Cordeiro. A este JoSí foram efieetivamente con- fiados dois tapetes, para quo elle os le- vasse á escola de S. Jobô. Thomaz levou-os a um belchior da rua da Carioca, ondo os vendeu per 108000. Cordeiro foi preso. Nos exumei geraeB de preparatórios foram habilitados em prova escripta, no dia 18 do corrente, os oxamlnandos seguintes: Porluguoz.—• Carlos Alberto Peroira Devoto, Francisco Figueiredo Cardoso Junior, D. Etelvina Alves B^biano, Eduardo Pacheco, Elias.Diogo Robin- son. Carlos do Almeida Magalhães Junior, Carlos Alberto de Avellar, Francisco Solano' Valle, Custodio Alves Serrão, Chrysantho Augusto de Mirhnda Frei- tas, Francisco de Aguiar Vallim, Pe- lieis Cardoso do Menezes o Souza, Francisco do Paula Pessoa, Carlos Po- reira de Souza Barros, Flo<*entino José de Vollaaco Junior, Eugênio Alves da Rocha, Eugênio Alves da Costa Gulma- rães, Eduardo Gomes Ferraz, Carlos Au- gusto César Duque Estrada, Francisco Josá-Diuir. Filho, Flavio Augusto Amaral, Carlos Leite Pln£ó, Custodio Francisco ds-Almeida Rogo, D; Francinca Silveira Martins e Diniz tiatyro. Inhabi- litados 11. Inglez. Alfredo Máximo Barbosa, Manuel Francisco de Medeiros Torres, Aloibiades Poçanln, Augusto Carlos de Souza Silva, Alipio Poros. Zacarias Af- fonso Franco, Vemiolino Furtado de Mendonça.D. Eva Maria Luiza Bousquet, Mathias José do Avellar, Alberto Frede- rico do Moraes Lamogo, D. Laura Gou- lart, Álvaro dos Santos Lima Thompson, D. Sara Goularl, nenrique Constando Bennassi, D. America Monteiro de Bar- ros, Augusto da Veiga Gonzaga, Manuel Joaquim de Albuquerque, D. Joaquina Vau Dulsen, D, Mario Jeanne Chazeaud, Jarbas Lúcio da Figueiredo Lima, Eurico Teixeira da Fonseca e Arthur Farani. Inhabilitados 3. ENTRELINHAS Conta-nos o Apóstolo quo foram rou- bados á virgem de Lourdes uns rosários qua lhe tinham sido offerecidos pelos seus numerosos devotos ó quo valiam! cercado 1:2008000. Naturalmente á milagrosa e abastada santa não custou muito apanhar os la- drões. Ou uão fosse ella de Lourdes! O diário de Noticias falia ao mesmo tempo dp oaldo de canna e do novo lus- tro inaugurados em um café. E acres- canta : a Consta elie de um grande garfo e uma colhei* cruzaudo-sc e formando os braços.,. » Ello—o caldo ? O Rio (fo Janeiro não deu um ar do sua graça, o quo parece quo agora não guarda os domingos mas tambam os sabbados. Se proseguIrn'essa carreira, Irá longa 1 Como lhe faltasse assumpto e lhe sobe- jasse espaço, o Jornal do Commercio, oc- onpou-se hontem por quatro vezes oom a Gwseta de Noticias, Esgotadas as calumnlas modernas, íoi ao velho arsenal buscar a chapa das pi- tas. O fleí Carapelâo a fallar am pêtatl I / Fausto, vai passear, do contrario deitas a perder a quitanda do patrão. Rulto. Não foram sanecionadas pela presi- dencia da província do Rio do Janeiro as seguintes resoluções da assemblea provincial: « Art. unico. O serviço que oitava a cargo do dei do thesoureiro da provincia será foito alternadamente pelos tres fleis pagadores, ficando os vencimentos d'estos igualados aos que percebia o dito fiel.. n Art. unico. Fica o presidente da provincia auetorisado para organisar o serviço da inspeoção e flsealisação das escolas publicas e particulares, devondo esto serviço ser feito por meio do inspe- ctores da comarca, que vencerão de 1:2008 a 1:6008 conforme o numero do escolas situadas cm **ad» uma d'ellas. * Art. unico. Fie o presidente da proviuoiiT iiitctorisado a abrir credito para a execução da lei n. 2786 14-de novembro do 1885, que mandou adiantar 8:0008 destinados á conclusão das obras de reparos da capella do Nossa Senhora da donceição e seu cemitério, na cidade de Nictheroy.» Passaram-so sognintos provisõ"3 de casamenlo. com dispensas do parentesco: Carlos Ilarold de Abreu com Elisa Soares Ui- beiro, viuva, José Anlonio Forreira dos Santos com llita dos Sanlos Torres, Hlannol Luiz da Silva com Loocadia Clara ili> Jesus, .lulio Antunes dc Sonr.a com Maria Cândida dc Amorim, João Hon- mpic Viuira com Cariota Vieira do Mendonça, Joa- quim Francisco Mmtsores com Luiza da Conceição Kerioira, Josó Pereira de Freilas com Itclvina Joanna de Araujo, Domingos dos Santos Cunha com Maria Cândida dei Santos, João Lobo de Soara Oom .loaniia Maria ile Jesns, Hugli Charles George Piellen com fr-bsl Augusta Harper, João [Suites de Siqueira com Adelaide Alves da Moita, Joso Barbosa dos Santos Forreira com Rosa Maria das Dores, Aureliano Vicante Pereira com Aqui- lina Biltoiico.url des Saídos. Josó Venancio dc Al- moina llanms com Maria Margarida da Cosia. Sem dispensas.—Manuel Tüboira da Silva com Emilia da Costa Nogueira, Conslantiijo Lopes Fer- reira com Maria Alpina SanfAnna. Joaquim Ma- nuel Fernandes Guimarães com Maria d'Annun- ciação F.m.mlcs Paim, Raphael Stnfa com M.-n-ía Benedicta Sicrano, Hornardo Alves Pioltoiro com Adelaide do Souza Veiga, Pedro Veríssimo Par- reira com Is.ibel Fredortca Keiler, João José Go- mes com Francisca Marianna de Jesue, Jüo Fi- gucira F Ocrodito de MOiOOOftdistribuidos á pro- vincia das Alagoas, para oceorrer ásdes- pezas da varba Estrada de Forro de Paulo Atfonso durante o actual exer- cicio, vai ser aogoientado com a quantia da 52:0008, visto ser de 10:0008 mensaes a media da dosueza. O movimento do h^spilal da Sanla Casa da Mlso- rlcordia, dos hospícios di Pedro II. do Nossa Sc- nhora da Saude, de S. João. llaplisla o de Nossa Senhora do Soccorro c Nossa Senhora das Dores, em Candura, fui no dia 27 do novembro o se- guinte : oxistiam Í7Ü9, entraram 41, sahirain 45, falleceram 9 o existem ItíDti, O movimento da Sala do Itanco c dos consultorioj publicos foi, no mesmo dia, de 302 consultanles, para ns quaes se aviaram 334 raceitas. Praticaram-se 0 citracçõos Ue deuics o 20 ublu- rações. Foram removidos: José Quaresma de Moura Junior, a seu pedido, de conferente da mesa pro- vincial para amanuenae da administra- çüo provincial. A professora D. Leolinda Augusta Caslcllo-Branco Tavares, para a escola de Rodeio, em VaSsouras, ficando sem eireit;; o acto de 13 setombro ultimo, ua parto que a designou para reger a oscola do Kio Secc», em Saquarema. Eulreiibriudo ao mesmo tempo a porta, mostrou-ine dous enormes dogues, que, sem rosnar uem ladrar, mostraram-me os dentas mais brancos, mais agudos que jamais penetraram ua carne hu- mana. ²E é tudo quanto tem a dizer-me ? perguntou Gemma. ²Ohl não, tenho ainda outra cousa. A estas palavras «tenho ainda outra cousa j> Gemma teve um violeuto movi- monto nervoso. Com aquelles fulgurantes olhos ne- gros devorava o excellente Pick-Wel, qui saboreava agora com prazer aquella anciedade tão opposta ao desdém an- terior. "E não tinha absolutamente pressa em continuar, o digno coronel abusava na sua narração das reticências. De resto tinha para isso as suas raz5es, como va- mos ver. ²E' verdade, reapendeu ello afinal, depois de algnm silencio, tenho ainda outra cousa e a senhora vai ficar-me muito agradecida. ²Mftg acabe 1 exciumoa M«ç, Mey- erraz com Cândida Maria de Salfcs., An tas3ssfí'n!ms?aaiex,-H'i-i gggjMgggggBMWMt-Bt-BaMBWPMBM tman, não se podendo conter por mais tempo. Este convite nervoso não o decidiu a aviar-se. Procurava as palavras, e depois, tomando bruscamente uma reso- lução: ²E1 que antos de aacabar» como diz, vou previnil-a de que, achando-me na necessidade de esperar umi hora adian- tada da noite para poder ter a honra de dar-lhe conta da minha missão, diriji- me ao Urso Coroado, uão para apre- sontar as minhas homenagens a uma dama encantadora, uma mulhor real- mente acima da sua posição, a qual quero muito bem, como também para tentar fortuna. Uma paixão ftinesta quanto pôde ser... n'aquella noite, sobretudo... por- quo o pocker foi-rao particularmente desagradável, posso mesmo dizer funesto. Gemma reprimiu um gesto de desprezo e da nojo. ²Precisa de dinheiro, disse ella, tome, conte, mus ande! Ao mesmo tempo apresentava-lhe um rolo de couro dft Russia, que tirou de nma cai'tein*,-. O coronel contentou-ae em olhar para o algarismo inscripto no rülo. Agitrndo o objecto certificou-se de que estava cheio e, respondendo com o tom mais gracioso do mundo: ²Formosa dama, vou continuar. Não havia meio de passar pela porta. O jardim, sendo cercado por um muro, era-roa impossível pensar na janella.Que faria no meu logar? Eu queria, entre- tanto, saber o que se passava n'aqaell.e desagradável cottage, porém, eu, coronel Pick-Wel não comprehendo como peBsoas que se respeitam podem habitar uma casa pintada ds cinzento e que se parece aais com uma prisão do que com uma ca;-? de campo. A vista de um?. prteSo ora sem duvida essencialmente desagradável ao coronel, porque acompanhou estas palavras com ura gasto do mais desdanhosos. ²Dispense-ma das suas divagações, disse-lhe Gemma com raiva. ²Chego ao facto, minha querida se- nhora. lhe peço méis um pouc» do paciência, mas ó-me impossível oceul- iw-lha todo o mal que soffri e òj* peri- Antônio de Souza, cocheiro da carroça n. 701, levou ante-hontem, na rua do Catette, o seu vehiculo de encontro a um bond da companhia do Botafogo, pregaudo um gn, le subío aos passagei- roa e inutilisando um balaustre. Esl'3 desastrado cocheiro pagou rauPa e iiidemnisou a companhia do prejuízo quo lhe causou. gos que corri para chegar a um resul- tado satisfactorio. Continuo. Confesso, fiquei muito por- ploxo, porque perguntava a mim mesmo como conseguiria penetrar o mysterio de Sad-Houao. Devo comprehender que todas aquellas precauções, todas aquellas ordens soveras, aquellas cães ameaçado- res. tudo aquillo reunido, me indicava claramente-a existência de um mysterio, quando vi, encostado ao muro do jar- dim um cedro ouorme, muito mais alto que a casa. Não quero elogiai* os meus méritos o fazer valer os meus trabalhes, mas não pddo imaginar, minha senhora, como a ascensão de um cedro 6 diíücil. A todo o momento esbarra a gante em espinhos do uma madeira muito dura que se mottem pelas co-tellas. Aflual, depois de muitos esforços, choquei a um dos galhos da arvore sobro o qual me fixei ccmmodameate. O posto de observação era excellente. Tinha sob os olhos toda a fachada interior da casa, a de não podia sahir nem um gato sam que en visse. Peço-lhe que resuma, disse Gemma, n'eits instante cpm os dsfito* cerrados, C3ii.3fi.lxei_a.3_io O Joni«I do Commercio dou raia grosa» na historia do encouraçado Aquidaban. Aportado pelo Sr. barão do Ladario, chegou á falia, mas de fé, como de costume. Elle, quo sempre mantém o primeiro titulo que a uma noticia, hontem trocou o d'esta. O da primeira era Um encouraçado forrado de papelão; hontem •já lhe chamou mais respeitosamente o encouraçado Aquidaban. No primeiro disse quo tinha 6, vista «uma amostra d'esta singular espécie de forro porá couraças de navios» agora falia em rovestlmeuto das partes in- ternas do encouraçado. Não chega a entender—deve sar cousa da idade —que ninguém lhe podia levar a mal neceitar uma noticia, que lhe pare- cia vir de boa fonte; o que se lhe levou em conta foi o não querer confessar que tinha sido illudido. Quer sar infallivel, o velhote, como o Papa. Mas vai o tempo om que se acreditava em dogmas da Gazelilha. Ve- jam so elle nos falia mais no conselheiro Martim Francisco, depois que matou o Sr. Eugênio Marques de Hollanda e outros. Diz o Jonia! do Commercio que é peta o que dissemos de que o senado rescindiu com elle o contracto para publicação da debates; mas acerescenta: o «eu tempo se porá tudo cm pratos limpos. Oli I diabo, então não é tanto peta assim? Hão vôr que elle 6 que vai arranjar alguém para disfarçar o golpe que levou. Diz o Jornal do Commercio que colo- rimos a historia de Cantagallõ, dizendo que, se o contracto não fòr feito com os inglezes, é porque a presidência da pro- vincia roau a corda. Quem não tem miolo molle que, dizendo isto, mostramos que continuamos convencidos da veracidade da noticia que Unhamos dado. Mas eu bem sei onde lhe aperta o sapato, no velho: diz elle que nós roe- mos alguma cousa n'cste negocio. Não to ivüsi.istüa, guloso, se o negocio fôr de roer, alguma cousa, toda a gente sabe a que porta ha de ir bater. O Gil Blas publicou ultimamente a se- guinte nouvelle à Ia main: « Dans un salon de Ia rue de 1'Univor- site, Ia marquise de M., une beauté mure, éconto d'un air mélaiicollquo lea galants propôs d'un aímablo «énateur, Ia coiuto dn Z..., ²Trovo da compliments I dit-olle, ia sans que je vioillisl ... ²AHons donc I chore marquise, c'oat par ótas que vous comptez votre àgo... ²Safls douie, mais, dans ces dorniere» annéeí,;las*étés ont étó pluviéux. » '". ' Um pequeno, do Jornal do CõmnWcio, muito satisfeito com o achado, levo» logo a fazenda para as faria*, tradu- zindo assim o flual: Os verões foranr muito chuvosos. O velho leu, rolou e por flm dissa: ²Oh I rapaz, isto não tora graça ne- nhuma. Mas emflm, o mais quo uós pu- blicamos nas Varias também não tam graça. lá, N'isto, pensou o Caipira, que 6 muito entendido om ealembours, e explicou pequeno embasbacado o que lnviana palavra pluvieux. Por íbso n3o sahiu * anedocta nas farto*. Quem me contou o caso fõi o velho, que ainda anda a pensar no caso, som lhe achar o furo. Cajüsanua. Consh.nos que será apresentado cah- didato pelo partido conservador á vaga da vereador deixada polo fallècimeftt» do Dr. José Alves Pereira de Carvalho, q Sr. Dr. Joaquim José do Siqueira. -1- ' OS CAPOEXRÀH Itontem, ás 5 hons da tarde, os mal- vados oapoelras deram batalha no larga da Carioca, esquina da rua da Ura- guayana. Oomo sompre, um pobre transeunte foi aggredido e forido por um d'esse« fascinoras, quo após esse desacato avadi- ram-se som que a policia consoguiss» prendel-os. Não sabemos para quem appellar, paina providenciar de modo a exterminar om horda, que parece contar de antomSv com a impunidade das suas selvagerias. :-, "'; Foram nomeados: Dr, Aureliano Teixeira Garcia, dele- gado da junta de hygiene, no municipto de Pirahy. Padre Vnlentim Sarli, eapeílíío tia hospital da S. João Baptista de Ni- cthoroy. do aprendizes artilheira» dos exames do 1' anno foi Na escola o resultado o seguinto: _ Eduardo da Silva Brum, VIrcillo JoaC Rodrigues,-.Çp-rloa da Silva Ramos a Jo.iquim XavierTinhfllPo OorrSa, appro- vados com distineção enTlôitüraa art- thmetica : 'Manual Evencio da Costa lio-- reira. João Folix Pereira e Adolpho Ha Oliveira Góes, approvados com distincçSa em leitura e planamente cm arith- metica; Gasimiro José Pereira, Luiz Lu- ciano Dovelly, Manuel Jo.iqirim Ma» lheiros, Manuel Pereira, -Justino Luiz Mattos. Alfredo Pedro de Farias, Anto- nio Alves. Augusto. Antônio Machado di Costa, Ernesto Affonso Saaroa, Lou- renço, Arlindo da Silva Avrão, Honri- que Adelino Pinto, José'Marinho doa Anjos. Francisco Antônio da Costa. Anto nio de Souza Costa. Athanasio Ferreira dos Santos, Alberto Visira, Franclifta Augusto França, Sérgio Ferreira dos Sa». tos e Urbano Felisbarto de Assis, appró- vados plenamente em leitura e arithme- tica; Antônio Pinto Barreto; Alfredo da Aquino.João Evangolísta de Oliveira Jun- queira, Manuel dos Anjos, José Emeren» ciano da Silva Netto e Innocenoip Pa- reira, approvados plenamente em leitit-' ra o sitnplosmente em arithmetica: Laia Pedro da Farias, Arislides de Rezenda Gâmbia, Houorio Constantino de Souza, Avelino do Nascimento Petra, Alelxo Augusto Espaira, André e Augusto da Lima Fogaça , approvados plenamente em arithmotloa e simplesmente om lei- tnraj Samillo Pedro de Maçado, Manuel Joaquim do Nascimento, Justino Furta- do Worgado, Máximo Bartholomeu do Espirito-Santo, Confncio Eloy Pessoa, Affonso Pedro da Rosa e Francisco Jos< Joaquim Ferreira ; approvados simplai» mento em leitura e arithmetica, e foram todos habilitados em escripta. Houva 55 reprovados e deixaram de fazer exa- me por doentes 7 alumnos. Ao Necrotério foi hontam recolhido o cadáver de um homem de cOr preta. Esse-homem tinha fallecido subitamente uacasu n. 170 da rua da Saude. Rüsultado dos exames de portuguea da 1' serie da Escola Normal da Corto, no dia 27, foi o seguinte: D. Eugenia Menezes, plenamente grfia 13 ,* D. Clotüde Adelia Lopes de Aze- vado, plenamente grau 12; e D. Ueo- riquota A delia Lopes de Azevedo, plena- meiit» grau 9. Retirou-se uma alumna. Arithmetica.—José ^oaras Dias, plena- mente grau 9; Antônio Carlos Velho da Silva, simplesmente grau 7 o José Fre- dsrico Velho da Silva, simplesmente grau 5. Houve dous reprovados. Hontem pia manhã, desabaram as pa- rodes do pavimouto térreo dn estalagóm da rua do Visconde de Sapucahy n. 181. O pavimento superior está ameaçanl» iinminente ruina. Foram sancionados pelo presidente da provincia do Rio de Janeiro as reso» luçàes da assemblda legislativa pro via- ciai, que abrem um credito na importan- cia do IÜBS044 para satisfazer a credon» da província, e outro na de 10:5068818 para custeio de escolas, despezas naa prisões e numeração de casas, nomes «Ia ruas e praças da cidade de Campos. No dia 24 do mez próximo, assign^jy se-ha a promoção do 2" tenentes aoa guardas-marinha que terminaram o cursa em 1885. g'.iy^--y.wBOTg--3mwrnt^i»»_ciiM O coronel mostrou-se sorpreso. ²Resumir 1 exclamou clia, mas 6 o que estou a fazer, suprimo t. dos os in- cidentes. Faço a rainha narração ornais breve possivel. O coronel Pick-Wel ó homem de acçãp, miuha senhora, nunca passou por um palrador. Gemma devia rasignar-se. Quando Master Pick-Wel, homem d-j acção, in- sistia sobre os estimulantes, genoro Bour- bon, era inútil íazer-se-lhe observaçõos, nada se obtinha d'elle e forçoso era supportar a sua prolixidade dasagra- davel. ²Maia um bocadinho, replicou eue, o chogo ao ponto capital do meu relato- rio; dous criados abriram uma porta envidraçada, que dava para o jardim, c um (Velles empurrou um carrinho co- berto com um toldo de brim pardo. De- baixo d'aqueUa toldo transportavam ai- guma cousa, que devia com certeza sar uma criatura humana, porque um dos criados presfava attonção e obedecia ás ordens que lhe dava essa cousa qualquer. Gemma interrompeu n'este momento a narração do coronel. ²Qntln axpllcar-i», peço-ll», .41. guma cousa ? Uma criatura humana? Não coniprehaudo. ²Seni-me iVestns imagens, replicoa Pick-Wel, porque o homem transportei era roubado 6s minhas vistas por colxap e.roupa que lhe envolviam não. ad # corpo como tambom a cabeça e impediam- me de ver-lhe o ro3to a de poder gravar os seus signaes na minha memeria. ²Não lhe pôde distinguir as feições? O coronel Pick-Wel meneou negativa» mente a cabeça. ²Nada. Creio, entretanto, poder affir- mar que é um enfermo, e que,além (.riss-r è cego o estendeu aa mãos para apalpar ca apoios da carruagem. Mas não ma interrogue, peçu-lhe que me deixe coar tinuar. Impellido por nm dos criados, cm negro, o caivinho começou a andar peia rua principal do jardim. Os dous cães. qu3 eu conhecia, começaram então« saltar á roda do carrinho, soltando alo- gres latidos. O meu desconhecido impoz- lhe sem duvida silencio, porque calls ¦ ram-so e foram colloear-se ao alcance da sua mm para serem acariciados. ..{00ntètó0,_k-<

í,;..~;?r-'' ¦¦¦—.-..-,,..j^,,^. ,„.,¦-,¦¦-., ¦¦„. ¦¦..¦,.^>memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1886_00333.pdf · pola escolha do conselheiro Belisario para senado"

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ÀnnoXHftSSICBATUílAS PARA A CORTE

ÍJRMBSiRH, 6g000Anno»" Í2I0OOPAGAMENTO ADIANTADO

faneiro-» Seguxida4èlèa 29 de Novembro àe 4886}

KIMiSRO AVULSO 40 RS.

rcriptorio — Rua do OuvidorRIO DE JANEIRO

Âs assignaturas começam em qualquer dia o terminam sempreem fins de março, junho, setembro ou dezembro

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N. 333iiSjf

ASSI8SATÜHA8 PASSAS PROVÍNCIASSembsteb ...»...._,, ,,,„ SSOOOAnno ....'.'.'. 16ÍJ0O0

^PAGAMENTO ADIANTADO

nriRACtBi» »<s,ooo esesm»,

xyp9|T4piúa — Rua Sete de Selemiro n. 7*RIO DK JANEIRO

Stereotypada e impressa nas maohinas rotativas ae Marinoni, na tftágràpiua da «Gazeta do Noticias., de propriedade'"" de ARAÚJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 72

A MAGiO BA «MIA»Pava resalvar direitos, e provar ao

publiso que a Gazeta de Noticias 6 roal-. mente a folha de -maior circulação no

Jmperio, requeremos<*o respeitável Sr.conselheiro juiz da 2* vara commercialda cdrte a nomeação de peritos para oexame da escripturação da casa, demodo-a verificar n tiragem da folha.

O digno juiz nomeou os Srs. O. Leu-iinger e Antônio Maria Coelho da Rocha,que, devidamente juramentados, proce-deram a minucioso oxame, e deram o«eu laudo, qne foi julgado por sentençado mesmo digno juiz, Sr. conselheiroBento Lisboa.

Quesitos. 1.' Qual a tiragem máxima o a tira-gem miiiima da Gazeta de Noticias, mor,por mez, nos dous annos que decorreramdo 1' do julho de 1881 a 30 de junhode 1888, e quantos dias de cada mez atiragem foi superior á tiragem minlmamensal 1

2" Qual a tiragem me'dia nos dois an-nos roferirios, verificada pulo dinheiroentrado «m caixa, relativo á distribui-ção do mesmo jornal?

O» peritos responderam :Ao 1' quesito (por conclusão):Buranto os dous annos a tiragem mi-

nima foi de 21,CR5 folhas e a máxima do28,339.

As 2' quesito:Examinando os livros Caixa o os

Diários, achámos que o dinheiro entradoâurante on dois aunos sob os titulos—-Assignaturas—Venda avulsa—correspondea uma média diária, n'esse espaço detempo, de vinte b quatro mu. folhasdistribuídas por asslguaturas e por-vendaavulsa, ao prjço por que a mesma folha6 vendida.

Bio de Janeiro, 4 da outubro do 1686,G. Leuxingcr.— Antônio Maria Coelho daJlarf>#».

SENTENÇA

« Julgo por sentença o oxame de fia.para que surta seua devidos e legaoseflaitos; o entroguo-se aos suppllcantesquo pagarão as custas, ex-causa. Rio, 11de oububro de 1886.—llenfo Luiz de OIUtwa íisboax.

[ TELEGRAMASS. Fitlolts, 38.

Falleeou hoje, ás 8 horas da manhã,em sua fazenda da Saudade, o coronelJo3o Josd da Silva, prestigioso chefe dopartido conssrvador d'esta localidade.

Este facto causou profunda e geralconsternação.

O finado en muito estimado e consi-derado.

SSomíevSaSéí», SS.O genoral Santos embarca amanhã

par* a Europa.Vnlitnvatao, 27.

£' provável qua a crise ministerial soresolva com a formação de um gabineteorganisado do seguinte modo : ministrodo intorior, Francisco Freire ; ministroloa negócios estrangeiros, Julio Zegero;ministro da fazenda, Agostinho Eduar-do; ministro da justiça, Adolpho Vai-derama ; ministro da marinha e guerra,Ladislau Erasurlo.

(Gazeta de Noticias.)

Rombnlm, 28.A insurreição dos Pacoits está to-

mando serio incremento, no norte daBirmânia. Vários contingentes do tro-pas inglezas e do «apayus» (soldados in-dios) receberam ordom de embarcar emCalcutá e de seguir para Rangoon, deonde se dirigirão pelo rio Iranady im-mediatamente para a cidade de Mau-dttld.

CoiisiíniiMiitOiitlln, 23.Noticias recebidas das costas da Ásia

annunciam quo foram sentidos abalosra cidade de Smyrna e nos arredores.Felizmente o terremoto durou pouco onão ha senão estragos materiaes a Ia-iientíir.

DoíôJiora.AyrcB, 28.Xas ultimas 21 horas o numero total

dos óbitos conheeidoa foi de 38.(Agencio, ilavas.)

defensor publicoNo penúltimo dia das sess5es do jury,

ao corrento mez, não houvo julgamentopor falta.,, de tidvogudo. Parece im-pos3ivt.l que isto aconteça n'nm paiz emque as faculdades Jo direito despejamau.-.unlmeiite centenares de doutores,n'nm paiz, om quo a mania do b;;-íhare-lato tomou proporções extraordinárias.

Este facto afürma ninda mais a no-cessidado da creação do cargo do umdefensor publico, encarregado de patro-cinar a causa dos presos pobres.

Dia a dia accentua-se cada vez mais adecadência da.instituição do jury.' Ora 6 a tribuna da defesa que 6 oceu-pada por indivíduos sem compotenciaprofissional e aoa quaes falta o maiscomesinho critério ; ora são as decisõesdisparatadas provocando constantes ap-pollaçües; ora é o consolbo que manifestauma benevolência além da que permittea dignidado de homens de bem ; ora é aignorância do jury, fazendo recahir acrueldade de uma sentença inepta sobreo aceusado, que tove a má Borte dc sersujeito aquella julgamento.

lia tempos, attsndendo a reclamaçõesropetidas da impronsa, a câmara muni-cipal nomeou dois advogados para de-fanderem no jury os réus que alli com-parecessem sem defonsor.

Contra esto acto da câmara levanta-ram-se todos os manejos que interessesinconfessáveis do alguns especuladorespodiam inventar; Foi-se á detençãopedir aos réus que não accoitassem osdefensores j esperava-se o carro dospresos á porta do jury para lhes pedira indicação de um outro defensor quenão os nomeados pela câmara; iraplo-rava-ae ás testemunhas qae fugissem d»sitia para não haver julgamento ; e aoouvido dos detentos, na própria prisão,chegava a voz da intriga e dn calumnia—dizendo-se que a câmara tinha todo ointeresso em que seus advogados Azes-sem condemnar os ráus, porque assimelles e não ella é que tinham do pagaras custas.

Esses manejos triumpharara a oi aoismoços nornoados fízoram a mesma cousaque faria qualquer homem digno, re-ousaram os empregos. A imprensa re-voltou-se contra e3tí chicana, causticouquanto podia aquelles especuladores, eagora raramente vão elles ao jury mas-tigar os absurdos jurídicos e os ataquesno bom senso, a que chamam defesa dosréus.

Isto, porém, não dispensa a creaçãodo «cargo de defanBor publico. A no-meaç5o (Testo funccionario trará incon-testavel economia para os cofres dacâmara e será um serviço importantis-simo prestado á própria causa da jus-tiça.

O defensor publico não deve ter so-mente por attribuição ir. defender nojury os réus desamparados. A sua es-phora de acção—que deve ser detormi-nada e regulamentada pelo ministérioda justiça—deverá ser muito mais ampla.O defonsor publico deve acompanhar aelaboração dos inquéritos, assistir á for-m.ição de culpa, requerer diligenciasnecessárias, funecionar nos actos doprocesso até o julgamento.

Aisim agindo, o defensor publico avi-taria que grande numoro do processoschegassem ao jury, onde as mais dasvezes vão por causa de inquéritos feitossom a presença de um defensor, comflagrantes esquisitíssimos, com atropel-los visíveis, ou por causa de summarlosde culpa em que se attende a indíciosquo seriam certamente dostruldos poruma defesa regularmente exercida.

Parece que o meio mais regular dacreação d'este cargo sorá o da indicaçãoda edilidade regulamentada pelo minis-terio da justiça, uma vez que as condi-ções espclae3 da crtrte 6 que exigem aacção de semelhante funccionario, eassim a exigência tem um caracter pura-mente municipal.

Os artigos enviados á redacção não serão restituidos aindaque não sejam publicados

da vlotima examine.cahiram quarenta ooito palmalosdas IA população de Santa Barbara viu arepetição d'esta scena sanguinária j masno terceiro dia uma alma generosa pro-testou contra a infâmia policial e deuuma denuncia ao promotor publico dacomarca.O Sr. promotor immediatamente man-dou procedor a corpo de delicto no of-fendtdo. Mas a policia covarde, qüo cas-tlgou o desgraçado, foi a policia astuta

que o occultou. Deram o escravo pbrfugido e aqualla diligencia inicial nãopodo ser oxecutad* atá a data em quenoa escrevem communicando estes ver-gonhosos factos.

Chamámos a atteação do Sr. ministropara estes factos, porque talvez á. Ex.não saiba como o governo de Minas cos-tuina proceder em taes omergencias.

A pessoa quo deu a denuncia no pro-motor foi um parente do agento do cor-reio. Parece que em Santa Barbaracastiga-se até a quarta e a quinta gora-ção d'aquellas que aborrecem os íazen-deiros.

Reuniu-se o Grêmio Conservador RioPretauo e pediu ao Barão, chefe politicoda localidade, a demissão... do agentedo correio pelo crime do ser parente dodenunciante I

E a demissão não so fez esperar.O Sr.ministro deve procurar saber

até onde são verdadeiras estas informa-ções que nos são dadas e punir severa-monte os auetores d'estes actos inquali-fleavais.

Consta-nos que são candidatos á as-8emlléa geral pelo 5" districto da pro-vincia do Rio de Janeiro, na vaira *ppola escolha do conselheiro Belisariopara senado". "« ^rs. nrs. Pedro LuizSoares de Souza o Bonto Carneiro doAlmeida Pbre-ra, onservadores; e oDr. Antônio da Costa, litoral:;

diram o auetorisarara o capitão a seguirviagem semente com a machina de baixapressão.

Durante o resto do dia e noute de do-mingo o segunda-feira, trabalhou-se ábordo para desligar a machina de altada de baixa pressão, o que se conseguiupala noite fora do sogunda-feir*. se-guindo o vapor para a Bahia, fazendoumas 10 milhas por hora.

O paquete vai demorar-se aqui unscinco ou seis dias, afim de fazer os con-coitos precisos, que uão foi possivel rea-lisar om Pernambuco.

Uma tremenda cacetada cahiu, ante-hotem á noite, sobre a cabeça de LuizSoares, na rua do Senador Euzebio.

Quom vibrou-a foi um (Tosses indiui-duos desconhecidos que por ahi ha.

Hciitierimcnlos tep.uhados:Pelo minislerio do justiça:Jhíj do direito MarUalano Mondes Tereira.—Ro-

queira o supplicanto á asscmlilè?. geral.Polo da marinha:iuii Leniello, oi-t' tonente da armada, podiudo

concossito dc honras de i" tenente da armada.—.Indeferido, de accordo com o parecer do conselhonaval.

Anlouio .Tose Hicardo Riboiro, on-operario doarsenal de marinha da corto, pedindo ser readmit-tido no respectivo quadro.—Indeferido.

Pelo da guerra:2" cadetes 2" sargentos Alfredo Ferreira Plquet

o Antônio Francisco de Moraes, cabos dc esqnailníovlno Colingnilia Maciel o José Valcntim <lu f.er-qncira, Prinin Pereira da Silva, Hicardo Franciscoda Cosia o Hlla ilavinuailn de Jesus.—Indeferidos:

Tonenlo Manuel halo da Silva.—Em tempo seresolverá.

Gabriellá Antonls Ilarely.—Não ha taga.Octavlo Memtoa do Aíevcdo.—Provo o qne alleja.Anicela Maria da Conceição.—A supplicanto deve

nuel Alvarez Cordeiro ao Aranjo Feio:simplesmente, Guilhormino Tavares deMedeiros Filho.Xjurao de minas, aula de trabalhos gra-phicos do 2" anno.—Approvado plena-mimto, Fugenio de Barros Raja Gaba-

glia.Topographia. Noçê>es de astronomia

para os caudiiiátos ao titulo de agrimen-ao''*— Approvados simplesmente: AlbortoAdolpho iJinto Pacc.i, João Autonio deAlmeida Carneiro e Augusto Vieira Parn-p|ona.

Desenho linear para figrimensores.—Approvados simplesmente: Eugênio Au-gusto Bernardino o Jorge Galdino Ntlnesda Costa

Deram-se as providencias necessáriaspara qne ao pagador das tropas do ml-nistono da guerra soja entrogue a quan-tia de 250:0008, afim de oceorrer a pa-gameutos em dezembro próximo.

MACAQUINHOS NO SOTÃO

Uniio Gonçalves dos Santos com Caedtda Maria (TaConceição, Manuel de Oliveira Duarte com Amalialíiroj de Olivoira, Antônio do Lima Carac» comAdelaide AlTonso Vianna, Antônio Jojó Cardosocom Lucilia lionedicla Pereira de Mello, GasimiroJosó de Almeida com Julieta Maria de Soma,Onofro de (liana com Philomcna Thoraaiia, Joa-quim llaptisln Nogueira com fluilhsnnlna de Azo

• vude, Jacob Miclioliie cora Anlonia Maria.da Con-cciçãri, Miguel Cartuíct>!lo"com' Zenòbia da SilvaFnfia* Manuel José ilitel cora Maria Mani«:deRmcndc, João Lopes dé Medeiros com Alice Juliado Almeida, Arlliur Hibeiro da Cosi»' com 'JídiaJacinlba Simões -e-Vito -Maria Cocltiale com Matiauita Marliae.

Tentou suicidar-se, nnte-liontem âtardo, José Domingues da Luz.

Foi transportado para o Hospital deBoneflíoncia Portugueza.

Não se sabe até a^ora quaas são ascausas d'esse aoto da loucura...

Ou de tolice—dirão outros.

Cholera-MorbusO Sr. inspector gorai de uaude dos

portos elevou a 1? dias o prazo para aq»*";er.ten», nc tazareto da ilha Grande,aos navios procedentes da RepublicaArgentina.

Consta-nos qua vai ser transferidopara a 2" vnra commercial d'esta cortao Sr. Dr. Antônio Joaquim do MacedoSoares, juiz de diroito de Cabo-Frio.

dirieir-so ao commando geral do anilharia.Alferes Manuel Severo do Castilho.—Prove qne

outrou cm acção contra o iuimigo, condição cs-snncial para-quo lhe possa sor applicada a dispo,slcão do ai1.1> da lei a. 30111, de 13 do agostodo 1U75.

Pelo da agricnHura:Collalino Aiaiqnrs de Souza, pedindo gsranlia

provisória paia proceder i ciporlencia publica noliond dc segurança e carro-aitniinriu do sua iu-vciição.—Junto a rolarão das peças quo depositouno archivo publico.

Armado de um revólver, andava ante-hontem Manuel José Lopes pelo morrode Paula Mattos.

O homem gritava como um doido,ameaçando José Joaquim Raymnndo.

Foi levado â presonça da policia, quetrata de averiguar o facto.

Ora o Lopes I

Toma hoje posso do logar do 1* vice-presidente da provincia do Rio de Ja-noiro o Sr. Dr. Francisco Joaquim deSouza.

Conata-nos que será nomeado desem-bargador da relação da corte o Sr. con-«olheiro Luiz Antouio Pereira Franco,juiz da direito do Nictheroy.

O ministério da guerra pediu ao dafazenda parn mandar pngar a quantiado 6:0098460 a Fièl.den Brothers, do con-Biimo de gaz e concertos feitos lios appa-re.lhos de diverso» estabelecimentos mlli-tares da provincia do Pernambuco, nosexercícios de 18SI— 18S4. visto achar-Sea referida quantia contemplada no cre-dito concedido pela lei n. 3313, de 16de outubro ultimo.

Poi nomeado presidente do SupremoTribunal do Justiça o ministro domosmo tribunal, conselheiro João Hvan-gelista de Negreiros Sayão Lobato.

Em Santa Barbara do Monte-Verdedeu-se um facto gravíssimo, para o nualchamamos a attenção do Sr. ministroda justiça.

Um escravo de pessoa conjuneta a umpoderoso politico da localidade tevo nafazonda, em qnr trabalhava, serio con-flicto com o feitor. IVeala condido deviaresultar uni processo-crime por tenta-tivn de morte.-

Se o facto sa passasse no tompo emque a pena dc açoites castigava Qélietosd'esta natureza, ': certo qúe o senhordo escravo o toria entregado á acçãodo justiça publica.

Mas. como essa pena jã não existo ocomo alguns annos de prisão roubariamao a«nlior o proveito do trabalho doescravo, lançou-se mão de um recursomuito mais expedito o muito menosprejudicial aos iuteresses do proprie-tario.

Rccorreu-so áauçtoridíiJe policial, sem-pre prompta a castigar negros, e estanão onpô* duvid"" ;-os dcsejo3 do so-nhor do escravo: ordenou quo o infelizfosse castigado com duzentos açoites,cincoenta cada dia, caitigo quo devi*,ser presenciado por um oflicial de jus-tiçae duas testemunhas, dando-se a8simattestação legal a estemonstriiosocrimo.

No primeiro dia o vergalho baixoucincoenta vezes sobra as costss nuas dodesgraçado, abrindo sulcos de sanguo nacarne negra o emmagrecida.

Dada a ultima bacalhoada o quando ocarrasco limpava o suor, a auetoridadepolicial não julgou ainda satisfeita abrutalidadn do tal castigo, e mis mãos

Por decretos de 27 do corrata foramnomeados:

O inspector da thesouraria da fazendado Maranhão, Bernardo dn CastilhoMaya, para servir em commissão o logardo inspector da do S. Podro do RioGrande do Sul;

O inspector d'esta thesouraria, Joa-quim Antônio Vasques, para servir omcommissão o logar do inspector da dePernambuco;

O inspector da alfândega do Recife,bacharel João Cnivello Cavaloanti, parao logar de 1* escripturario do thesouronacional.

Realison-se. hontam, na Escola Muni-cipal de S. José a festa de distribuiçãodos promioB aos alumnos d'aqtioll9 esta-beleclmento.

A's 11 horas da manhã.fol resada umamissa cantada no oratório da magmaescola.

Em seguida as alumnos cantaram oliymno escolar, começando a distribuiçãodos prêmios, nos intervallos dos quaosforam recittións diversas poesias e pro-nunciados discursos por algumas alum-nas.

Faltaram ainda os Srs. 'Dr. ChagasRosa, professores Amazonas o Costa Bar-bosa.

Alguns prêmios foram offerecidos pololivreiro Azavedo, a pedido do Dr. Pos-solo.

Entre grande numero de senhoras ocavalheiros notámos a presença dos Srs.Drs. Ferreira Vianna, Pereira Lopes,presidente da câmara; vereadores: Ge tuFerraz, Possolo, Luiz do Moura, Frcirodo Amaral, Rehello o Piragibe.

Tocou durante a festa a banda damusica dos menores do Arsenal daGuerra.-

Passaram-se os seguintes provimentos:Ao padre Domingos Rodrigues da SilvaPassos, para celebrar o confessar, porum anno, o ao padre João Evangelisiade Andrado, portarias para reger as Ire.guezias do â. JoSo Baptisla do Arrozale de Passa-Trcs.

Chamamos a attenção dos leitores paraum artigo, qne em otitrn secção d'estafolha publica hoje o illustrado Sr. Dr.Araujo Eilgueiras Junior, digno cura-dor geral (le ausentes.

Este artigo tem referencia a uma ques-tão de porcentagens ultimamente oven-tada e que essa digno juiz, em folheto,qno publicou com outros collegas seus,discutiu com grando proficiência e excel-lentes razões.

Foram aposentados, conforme noticia-mos, os ministros do Supremo Tribunaldo Justiça, conselheiros Manunl de JesusValdetaro, João Lopes da Silva Coito eCustodio José da Silva Gnimarlíes.

Por decretos de 27 do corrente foramaposentados :

O 1' escripturario da alfândega doRio de Janeiro, .Januário ConstandoMonteiro de Andrade, a pedido ; /

O 2' escripturario da alfândega daBahia, Manuol Joaquim de Magàlhíes.

O padre Bernardo José Rodrigues tevedomissoria por ter-no retirado d'esta dio-cese.

fjyrasiEgaii^iimjiiiwjgu^

FOLHETIM "

ror.

GEORGES PRADEL

PílIiUKIRA rARTE

XI

(Continuação)Mastcr Picli-Wcl, muito satisfeito com-

Ligo mesmo, recostou-so para traz.—•Tem razão, minha querida senhora,

disse ello, ha um mysterio. Graças áseiius informações, descobri com muitafacilidade a casa. Sad-llouse 6 muito co-iiliaei Ia ..o logar, o primoii o transeuntemostrou-m'a. Mas tive da limitar-me a«ndar á roda d'ella.

—Como I exclamou Gemma, cujos olhos«filharam -i« cólera, uão conseguiu pe-6i'-"f-. "j«3SS cas&l

Impossível I o, entretanto, possoaffiançar-lhe quo o coronel Pick-Welnão sabe que cousa ó medo.

—Mas sd faz tolices 1 disse Mme. Mey-tinan em tom de desprezo; pensa entãoqne lhe pago para amontoai* umas sobreoutras?

A dignidade do coronel não se offendeucom aquella virulenta apcstrophe. Cur-vou a cabeça o deixou passar a tampes-tade.

Minha senhora, disse ella afinal—fiz tudo quanto era humanamente pos-sivel fazer. Andava, havia algum tempo,á roda da casa quando me decidi a locara campainha. Veio um criado.

Que quer? pergtirtou elle brusca-mento.

Desejava alugar a casa.A casa não se aluga nem se vende,

respendeu-me elle— e não se visita.Queira reíiraf-so.

Mostrei-lhee fiz tinir alguns dollars.Abanou a cabeça o disso-me mostrando-ma a estrada.

Meus i.m os pagam-me. Não precisode dinheiro Se uSo quer retirar-se,«çlto-lttt 0.8 cães.

Entrou hontem em nosso porto, tendosahido de Lisboa no dia 10 do corrente,o John lílder, da Companhia do Pacifico,demorado por tor sofírido avarias namachina, no sabbado, 20 do corrente, aumps com milhas do distancia do Per-nambuco.

Mnl o machinistá reconheceu que ahaste da mnhivella-da machina de altapressão ostava fracturada, participou-oao eomniandanto, quo iinmediatamontomandou largar as volas e trabalhar amachina vugarosnmônte.

Tendo-.se manifestado a avaria pelas2 horas da tardo do sabbado, só no do-mingo de manhã entrou o John PAderno Rocife. Alli procedeu-se a uraa vis-toria om que tomaram parte os Srs. Dr.Btiono Brandão, director das oflicintis doarsenal do m.irinha de Pernambuco, e oSr. engenheiro liomos, superintendenteda Companhia Pernambucana, qua doei-

!SBSSSSSSSS^Ê^^fSa>SÊMK&nfi

O resultado dos exames de ante-hon-tem, na escola Polytechnica, foi o se-guinte:

ílxtincta aula preparatória. — Appro-vado plenamente, Carlos da Costa Trevõas.1 não compareceu.

Desenho geonetrico e elementar. —Houve 1 reprovado.

Curso geral, 1* cadeira do 2' anno(mecânica racional). — Approvado sim-plesmente, Álvaro Crespo de Oliveira.1 não compareceu.

3* cadeira do 2' anno (chimica mine-rai!.— Houve 1 reprovado.

Curso de sciencias physicas e natu-raes, P cadeira do 2' auno (chimica or-pânica). — Approvados: com distineção,Francisco Perroira Ramos; plenamente,Américo Duarte cio Viveiros.

Curso de engenheiros rreographos(aula do trabalhos graphicos).—Appro-vados : plenamente, Antônio Vieira doSiqueira Torres o simplesmente, AlfredoÁlvaro da'Silveira e Leonidas Beniciode Mello.

Curso de eugenharia civil, 2' cadeirado 1* anno (slereotomia).—Approvadosplenamente : Bonto de Queiroz CarneiroMattoso, Joaquim Augnsto Ribeiro deAlmeida e Alfredo Américo de SouzaRangel.

1' cadeira do V anno (estradas).—Ap-provado simplesmente, Caetano Silvos-tre de A'meida.

2' cadeira do 2' anno. Machinas.—Approvados: plenamente, líastachio Bit-tencourt Sampaio e Francisco Dias Car-doso Filho ; simplesmente, Leandro Dinizda Faro Dantas. Houve 1 reprov.ido.

1" cadeira do 3* anno. Hydraulica.—Approvad^B: plenamento, Tobias Corriado Amaral, Wiliíam Robert Lutz e Ma-

Se hontam de manüã, ao acordar, eutivesse visto & cabeceira de minha camaas torres da igroja da S. Franoisco dePaula, não me cauijaria a visita maiorsorpresa que a laitura da oirta que oSr. Br, A. Co'alho Rodrigues dirigiu aoSr. Dr. Abilio e qua foi hontem pu-blicad*.A carta á da um pai e diz ro mostreque, sa seu fllho proceder como se dizquo procedeu o menino ha dias vergas-tado, o referido pai auetorisa o mestrea tortural-o ás bengaladas, « contando!n5o só com o meu silencio, mas cora omeu recouhoüimento ».

Respeito muito a opiniSo do Sr. Dr, Ro-drigues, porquo todas as opiniões sãorespeitáveis, mas Umbera rospelto-a sópor Isso. Em si ella parece-me tão res-peitavel como a bengala de* junco doSr. Dr. Abilio, que, essa, não raa merecerespeito aeuhum.

N'esta questão, ninguém sabo o queainda veromos: já vimos meninos dedoze annos, quo escrevem parn a im-prensa, para diffamar um collepa; vimoso mestre que os educa consentil' Quealies assim procedessem; vemos agoraum pai auctoriaar a í^recira pessoa ametter a bengala em seu filho. i

Emquanto não appareoora novidades,analysomos o que já Ua, que não êPOUCO. .;

NSo creio que o Sr. Dr. Coelho Rodri-gues considere a bengalada ura meiorogular e commum de educação ; sup-ponho que a deixe para casoa especiáes,como o que figurou, e que acredito ter-sedado com o outro menino, que conviveunão sei se dous ou quatro annos com oseu filho; mas. assim como ha delictosem que o mestre fica auetorisado ametter a bengala no pequeno, devehaver outro» mais graves era que lhepossa dar com um d'aquelles chicotesde cinco pernas, que colobrlsaram a jus-tiça da Parahyba, e, so for preciso,auetorisem tambom o curativo a bisturi,e molho da sal e pimonta.

Bo dsdnoção em deduçção, e contandocom a auetorisação superveniente, omestre pôde enforcar um discípulo edizer depois ao Sr. Dr. Coelho Rodri-hues : foi tal a gravidade do delicto,esto monino procedeu de tal modo, que,tendo um amigo meu doixado por esque-cimento um pedaço de corda em cima daminha mesa, eu enforquei o pequeno, E,se alguém fallar n'isso, a gonte pinta empublico o pequeno do negro, até se lhedar uns ares de familia oom o José do'Telhado, o pinta-se a corda côr de rosa,até fazel-a passar por um laço do fita, eestá tudo arranjado.

E d'ahi, como tudo n'este mundo tamo sou lado bom, até reviver o mal, estadoutrina pregada por um pai tom umlado consolador: attenüa a crueldadedos senhores que castigam escravos edos deputados qua defendem cm lati-uesses custigos, porque os mostra consti-tuidos pela natureza de um modo espo^ciai, quo ninguém lhes pôde levar a malque façam aos pretos o que fazem aos(111)09.

Decididamente, ê preciso p6r certascrianças sob a égide' da Sociedado Pro-teetora dos Animaes I

Jose' Tm.ha,

Vão ser pagas as seguintes quantias:De 3328350 ao agente comprador dainspectoria de obras publicas, como in-demnisação da despezas miúdas, reulisadas ein setembro ultimo.

De 16:2008 á Companhia Brazileira deNavegação a Vapor, da vingam redondarealistida aos portos do Norte pelo paquote quo entrou a 21 do corrente.

De 5:O00ft S Companhia de NavegaçãoEspirito Santo o Caravellas, das viagensredondas realisadas a Caravellas, S. Ma-theus e escalas, pelos paquetes Maria Viae Magrink, que entraram a 17 do outubroultimo e a 1 do corrente.

De 2:250jJ á Nacional Navegação, dasviagens realisadas no mez (indo, na linhafluvial e costeira da provincia de SantaCatliarina. .

Da 8353 a José Lascasse Netto, do ser-viço de conservação da estrada da Pa-vuna, no-1 'trimestro do actual exorci-cio, achando-se excluída a quantia de209S de multa imposta por faltas no respeoti-vo serviço.

De 8:8628*70 a diversos, por forneci-mentos om julho a outubro últimos,pnraos trabalhos de canalisação . das águastributarias do rio Iguassú.

De 1018055 á Socióté Anonyme in Gazda Rio do Janeiro, do consumo havidono 3* trimestre do corrento anno com ailluiiiiiiaçãii das caixas d'agua da Tljuca

De 87fi a Carvalhaes & C, de objoctosfornecldoB no corrente mez á directôriade obras publicas da secretaria de Estado.

Pois simples tapetes podem pôr a por-Gl? um- José Thomaz Cordeiro.

A este JoSí foram efieetivamente con-fiados dois tapetes, para quo elle os le-vasse á escola de S. Jobô.

Thomaz levou-os a um belchior da ruada Carioca, ondo os vendeu per 108000.

Cordeiro foi preso.

Nos exumei geraeB de preparatóriosforam habilitados em prova escripta,no dia 18 do corrente, os oxamlnandosseguintes:

Porluguoz.—• Carlos Alberto PeroiraDevoto, Francisco Figueiredo CardosoJunior, D. Etelvina Alves B^biano,Eduardo Pacheco, Elias.Diogo Robin-son. Carlos do Almeida Magalhães Junior,Carlos Alberto de Avellar, FranciscoSolano' Valle, Custodio Alves Serrão,Chrysantho Augusto de Mirhnda Frei-tas, Francisco de Aguiar Vallim, Pe-lieis Cardoso do Menezes o Souza,Francisco do Paula Pessoa, Carlos Po-reira de Souza Barros, Flo<*entino Joséde Vollaaco Junior, Eugênio Alves daRocha, Eugênio Alves da Costa Gulma-rães, Eduardo Gomes Ferraz, Carlos Au-gusto César Duque Estrada, FranciscoJosá-Diuir. Filho, Flavio Augusto dòAmaral, Carlos Leite Pln£ó, CustodioFrancisco ds-Almeida Rogo, D; FrancincaSilveira Martins e Diniz tiatyro. Inhabi-litados 11.

Inglez. — Alfredo Máximo Barbosa,Manuel Francisco de Medeiros Torres,Aloibiades Poçanln, Augusto Carlos deSouza Silva, Alipio Poros. Zacarias Af-fonso Franco, Vemiolino Furtado deMendonça.D. Eva Maria Luiza Bousquet,Mathias José do Avellar, Alberto Frede-rico do Moraes Lamogo, D. Laura Gou-lart, Álvaro dos Santos Lima Thompson,D. Sara Goularl, nenrique ConstandoBennassi, D. America Monteiro de Bar-ros, Augusto da Veiga Gonzaga, ManuelJoaquim de Albuquerque, D. JoaquinaVau Dulsen, D, Mario Jeanne Chazeaud,Jarbas Lúcio da Figueiredo Lima, EuricoTeixeira da Fonseca e Arthur Farani.Inhabilitados 3.

ENTRELINHASConta-nos o Apóstolo quo foram rou-

bados á virgem de Lourdes uns rosáriosqua lhe tinham sido offerecidos pelosseus numerosos devotos ó quo valiam!cercado 1:2008000.

Naturalmente á milagrosa e abastadasanta não custou muito apanhar os la-drões. Ou uão fosse ella de Lourdes!

O diário de Noticias falia ao mesmotempo dp oaldo de canna e do novo lus-tro inaugurados em um café. E acres-canta : a Consta elie de um grande garfoe uma colhei* cruzaudo-sc e formando osbraços.,. »

Ello—o caldo ?

O Rio (fo Janeiro não deu um ar do suagraça, o quo parece quo já agora nãoguarda só os domingos mas tambam ossabbados.

Se proseguIrn'essa carreira, Irá longa 1

Como lhe faltasse assumpto e lhe sobe-jasse espaço, o Jornal do Commercio, oc-onpou-se hontem por quatro vezes oom aGwseta de Noticias,

Esgotadas as calumnlas modernas, íoiao velho arsenal buscar a chapa das pi-tas.

O fleí Carapelâo a fallar am pêtatl I /Fausto, vai passear, do contrario deitas

a perder a quitanda do patrão.Rulto.

Não foram sanecionadas pela presi-dencia da província do Rio do Janeiroas seguintes resoluções da assembleaprovincial:

« Art. unico. O serviço que oitava acargo do dei do thesoureiro da provinciaserá foito alternadamente pelos tresfleis pagadores, ficando os vencimentosd'estos igualados aos que percebia o ditofiel. .

n Art. unico. Fica o presidente daprovincia auetorisado para organisar oserviço da inspeoção e flsealisação dasescolas publicas e particulares, devondoesto serviço ser feito por meio do inspe-ctores da comarca, que vencerão de1:2008 a 1:6008 conforme o numero doescolas situadas cm **ad» uma d'ellas.

* Art. unico. Fie o presidente daproviuoiiT iiitctorisado a abrir creditopara a execução da lei n. 2786 dó 14-denovembro do 1885, que mandou adiantar8:0008 destinados á conclusão das obrasde reparos da capella do Nossa Senhorada donceição e seu cemitério, na cidadede Nictheroy.»

Passaram-so a» sognintos provisõ"3 de casamenlo.com dispensas do parentesco:Carlos Ilarold de Abreu com Elisa Soares Ui-beiro, viuva, José Anlonio Forreira dos Santoscom llita dos Sanlos Torres, Hlannol Luiz da Silvacom Loocadia Clara ili> Jesus, .lulio Antunes dcSonr.a com Maria Cândida dc Amorim, João Hon-mpic Viuira com Cariota Vieira do Mendonça, Joa-quim Francisco Mmtsores com Luiza da ConceiçãoKerioira, Josó Pereira de Freilas com ItclvinaJoanna de Araujo, Domingos dos Santos Cunhacom Maria Cândida dei Santos, João Lobo deSoara Oom .loaniia Maria ile Jesns, Hugli CharlesGeorge Piellen com fr-bsl Augusta Harper, João[Suites de Siqueira com Adelaide Alves da Moita,Joso Barbosa dos Santos Forreira com Rosa Mariadas Dores, Aureliano Vicante Pereira com Aqui-lina Biltoiico.url des Saídos. Josó Venancio dc Al-moina llanms com Maria Margarida da Cosia.

Sem dispensas.—Manuel Tüboira da Silva comEmilia da Costa Nogueira, Conslantiijo Lopes Fer-reira com Maria Alpina SanfAnna. Joaquim Ma-nuel Fernandes Guimarães com Maria d'Annun-ciação F.m.mlcs Paim, Raphael Stnfa com M.-n-íaBenedicta Sicrano, Hornardo Alves Pioltoiro comAdelaide do Souza Veiga, Pedro Veríssimo Par-reira com Is.ibel Fredortca Keiler, João José Go-mes com Francisca Marianna de Jesue, Jüo Fi-gucira F

Ocrodito de MOiOOOftdistribuidos á pro-vincia das Alagoas, para oceorrer ásdes-pezas da varba — Estrada de Forro dePaulo Atfonso — durante o actual exer-cicio, vai ser aogoientado com a quantiada 52:0008, visto ser de 10:0008 mensaesa media da dosueza.

O movimento do h^spilal da Sanla Casa da Mlso-rlcordia, dos hospícios di Pedro II. do Nossa Sc-nhora da Saude, de S. João. llaplisla o de NossaSenhora do Soccorro c Nossa Senhora das Dores,em Candura, fui no dia 27 do novembro o se-guinte : oxistiam Í7Ü9, entraram 41, sahirain 45,falleceram 9 o existem ItíDti,

O movimento da Sala do Itanco c dos consultoriojpublicos foi, no mesmo dia, de 302 consultanles,para ns quaes se aviaram 334 raceitas.

Praticaram-se 0 citracçõos Ue deuics o 20 ublu-rações.

Foram removidos:José Quaresma de Moura Junior, a

seu pedido, de conferente da mesa pro-vincial para amanuenae da administra-çüo provincial.

A professora D. Leolinda AugustaCaslcllo-Branco Tavares, para a escolade Rodeio, em VaSsouras, ficando semeireit;; o acto de 13 d» setombro ultimo,ua parto que a designou para reger aoscola do Kio Secc», em Saquarema.

Eulreiibriudo ao mesmo tempo a porta,mostrou-ine dous enormes dogues, que,sem rosnar uem ladrar, mostraram-meos dentas mais brancos, mais agudosque jamais penetraram ua carne hu-mana.

E é tudo quanto tem a dizer-me ?perguntou Gemma.

Ohl não, tenho ainda outra cousa.A estas palavras «tenho ainda outra

cousa j> Gemma teve um violeuto movi-monto nervoso.

Com aquelles fulgurantes olhos ne-gros devorava o excellente Pick-Wel,qui saboreava agora com prazer aquellaanciedade tão opposta ao desdém an-terior.

"E não tinha absolutamente pressa emcontinuar, o digno coronel abusava nasua narração das reticências. De restotinha para isso as suas raz5es, como va-mos ver.

E' verdade, reapendeu ello afinal,depois de algnm silencio, tenho aindaoutra cousa e a senhora vai ficar-memuito agradecida.

Mftg acabe 1 exciumoa M«ç, Mey-

erraz com Cândida Maria de Salfcs., Antas3ssfí'n!ms?aaiex,-H'i-i gggjMgggggBMWMt-Bt-BaMBWPMBM

tman, não se podendo conter por maistempo.

Este convite nervoso não o decidiua aviar-se. Procurava as palavras, edepois, tomando bruscamente uma reso-lução:

E1 que antos de aacabar» como diz,vou previnil-a de que, achando-me nanecessidade de esperar umi hora adian-tada da noite para poder ter a honra dedar-lhe conta da minha missão, diriji-me ao Urso Coroado, uão só para apre-sontar as minhas homenagens a umadama encantadora, uma mulhor real-mente acima da sua posição, a qualquero muito bem, como também paratentar fortuna.

Uma paixão ftinesta quanto pôdeser... n'aquella noite, sobretudo... por-quo o pocker foi-rao particularmentedesagradável, posso mesmo dizer funesto.

Gemma reprimiu um gesto de desprezoe da nojo.

Precisa de dinheiro, disse ella, tome,conte, mus ande!

Ao mesmo tempo apresentava-lhe umrolo de couro dft Russia, que tirou denma cai'tein*,-.

O coronel contentou-ae em olhar parao algarismo inscripto no rülo. Agitrndoo objecto certificou-se de que estavacheio e, respondendo com o tom maisgracioso do mundo:

Formosa dama, vou continuar.Não havia meio de passar pela porta.

O jardim, sendo cercado por um muro,era-roa impossível pensar na janella.Quefaria no meu logar? Eu queria, entre-tanto, saber o que se passava n'aqaell.edesagradável cottage, porém, eu, coronelPick-Wel não comprehendo como peBsoasque se respeitam podem habitar umacasa pintada ds cinzento e que se pareceaais com uma prisão do que com umaca;-? de campo.

A vista de um?. prteSo ora sem duvidaessencialmente desagradável ao coronel,porque acompanhou estas palavras comura gasto do mais desdanhosos.

Dispense-ma das suas divagações,disse-lhe Gemma com raiva.

Chego ao facto, minha querida se-nhora. Só lhe peço méis um pouc» dopaciência, mas ó-me impossível oceul-iw-lha todo o mal que soffri e òj* peri-

Antônio de Souza, cocheiro da carroçan. 701, levou ante-hontem, na rua doCatette, o seu vehiculo de encontro aum bond da companhia do Botafogo,pregaudo um gn, le subío aos passagei-roa e inutilisando um balaustre.

Esl'3 desastrado cocheiro pagou rauPae iiidemnisou a companhia do prejuízoquo lhe causou.

gos que corri para chegar a um resul-tado satisfactorio.

Continuo. Confesso, fiquei muito por-ploxo, porque perguntava a mim mesmocomo conseguiria penetrar o mysteriode Sad-Houao. Devo comprehender quetodas aquellas precauções, todas aquellasordens soveras, aquellas cães ameaçado-res. tudo aquillo reunido, me indicavaclaramente-a existência de um mysterio,quando vi, encostado ao muro do jar-dim um cedro ouorme, muito mais altoque a casa.

Não quero elogiai* os meus méritos ofazer valer os meus trabalhes, mas nãopddo imaginar, minha senhora, como aascensão de um cedro 6 diíücil. A todoo momento esbarra a gante em espinhosdo uma madeira muito dura que semottem pelas co-tellas. Aflual, depoisde muitos esforços, choquei a um dosgalhos da arvore sobro o qual me fixeiccmmodameate. O posto de observaçãoera excellente. Tinha sob os olhos todaa fachada interior da casa, a de iá nãopodia sahir nem um gato sam que en visse.

— Peço-lhe que resuma, disse Gemma,n'eits instante cpm os dsfito* cerrados,

C3ii.3fi.lxei_a.3_ioO Joni«I do Commercio dou raia grosa»

na historia do encouraçado Aquidaban.Aportado pelo Sr. barão do Ladario,chegou á falia, mas de má fé, como decostume.

Elle, quo sempre mantém o primeirotitulo que dá a uma noticia, já hontemtrocou o d'esta. O da primeira era Umencouraçado forrado de papelão; hontem•já lhe chamou mais respeitosamente oencouraçado Aquidaban.

No primeiro disse quo tinha 6, vista«uma amostra d'esta singular espéciede forro porá couraças de navios» agorajá falia em rovestlmeuto das partes in-ternas do encouraçado.

Não chega a entender—deve sar cousada idade —que ninguém lhe podia levara mal neceitar uma noticia, que lhe pare-cia vir de boa fonte; o que se lhe levouem conta foi o não querer confessar quetinha sido illudido.

Quer sar infallivel, o velhote, como oPapa. Mas já lá vai o tempo om que seacreditava em dogmas da Gazelilha. Ve-jam so elle nos falia mais no conselheiroMartim Francisco, depois que matou oSr. Eugênio Marques de Hollanda eoutros.

Diz o Jonia! do Commercio que é petao que dissemos de que o senado rescindiucom elle o contracto para publicação dadebates; mas acerescenta: o «eu tempose porá tudo cm pratos limpos.

Oli I diabo, então não é tanto petaassim? Hão dá vôr que elle 6 que vaiarranjar alguém para disfarçar o golpeque levou.

Diz o Jornal do Commercio que colo-rimos a historia de Cantagallõ, dizendoque, se o contracto não fòr feito com osinglezes, é porque a presidência da pro-vincia roau a corda.

Quem não tem miolo molle vã que,dizendo isto, mostramos que continuamosconvencidos da veracidade da noticiaque Unhamos dado.

Mas eu bem sei onde lhe aperta osapato, no velho: diz elle que nós roe-mos alguma cousa n'cste negocio.

Não to ivüsi.istüa, guloso, se o negociofôr de roer, alguma cousa, toda a gentesabe a que porta ha de ir bater.

O Gil Blas publicou ultimamente a se-guinte nouvelle à Ia main:

« Dans un salon de Ia rue de 1'Univor-site, Ia marquise de M., une beauté

mure, éconto d'un air mélaiicollquo leagalants propôs d'un aímablo «énateur, Iacoiuto dn Z...,Trovo da compliments I dit-olle, iasans que je vioillisl ...AHons donc I chore marquise, c'oatpar ótas que vous comptez votre àgo...Safls douie, mais, dans ces dorniere»annéeí,;las*étés ont étó pluviéux. » '". '

Um pequeno, do Jornal do CõmnWcio,muito satisfeito com o achado, levo»logo a fazenda para as faria*, tradu-zindo assim o flual: — Os verões foranrmuito chuvosos.

O velho leu, rolou e por flm dissa:Oh I rapaz, isto não tora graça ne-

nhuma. Mas emflm, o mais quo uós pu-blicamos nas Varias também não tamgraça. Vá lá,

N'isto, pensou o Caipira, que 6 muitoentendido om ealembours, e explicou a»pequeno embasbacado o que lnvianapalavra pluvieux. Por íbso n3o sahiu *anedocta nas farto*.

Quem me contou o caso fõi o velho,que ainda anda a pensar no caso, somlhe achar o furo.

Cajüsanua.

Consh.nos que será apresentado cah-didato pelo partido conservador á vagada vereador deixada polo fallècimeftt»do Dr. José Alves Pereira de Carvalho,q Sr. Dr. Joaquim José do Siqueira.

-1- '

OS CAPOEXRÀHItontem, ás 5 hons da tarde, os mal-

vados oapoelras deram batalha no largada Carioca, esquina da rua da Ura-guayana.

Oomo sompre, um pobre transeuntefoi aggredido e forido por um d'esse«fascinoras, quo após esse desacato avadi-ram-se som que a policia consoguiss»prendel-os.

Não sabemos para quem appellar, painaprovidenciar de modo a exterminar omhorda, que parece contar de antomSvcom a impunidade das suas selvagerias.

:-, "';

Foram nomeados:Dr, Aureliano Teixeira Garcia, dele-

gado da junta de hygiene, no municiptode Pirahy.

Padre Vnlentim Sarli, eapeílíío tiahospital da S. João Baptista de Ni-cthoroy.

do aprendizes artilheira»dos exames do 1' anno foi

Na escolao resultadoo seguinto:

_ Eduardo da Silva Brum, VIrcillo JoaCRodrigues,-.Çp-rloa da Silva Ramos aJo.iquim XavierTinhfllPo OorrSa, appro-vados com distineção enTlôitüraa art-thmetica : 'Manual Evencio da Costa lio--reira. João Folix Pereira e Adolpho HaOliveira Góes, approvados com distincçSaem leitura e planamente cm arith-metica; Gasimiro José Pereira, Luiz Lu-ciano Dovelly, Manuel Jo.iqirim Ma»lheiros, Manuel Pereira, -Justino Luiz dáMattos. Alfredo Pedro de Farias, Anto-nio Alves. Augusto. Antônio Machadodi Costa, Ernesto Affonso Saaroa, Lou-renço, Arlindo da Silva Avrão, Honri-que Adelino Pinto, José'Marinho doaAnjos. Francisco Antônio da Costa. Antonio de Souza Costa. Athanasio Ferreirados Santos, Alberto Visira, FrancliftaAugusto França, Sérgio Ferreira dos Sa».tos e Urbano Felisbarto de Assis, appró-vados plenamente em leitura e arithme-tica; Antônio Pinto Barreto; Alfredo daAquino.João Evangolísta de Oliveira Jun-queira, Manuel dos Anjos, José Emeren»ciano da Silva Netto e Innocenoip Pa-reira, approvados plenamente em leitit-'ra o sitnplosmente em arithmetica: LaiaPedro da Farias, Arislides de RezendaGâmbia, Houorio Constantino de Souza,Avelino do Nascimento Petra, AlelxoAugusto Espaira, André e Augusto daLima Fogaça , approvados plenamenteem arithmotloa e simplesmente om lei-tnraj Samillo Pedro de Maçado, ManuelJoaquim do Nascimento, Justino Furta-do Worgado, Máximo Bartholomeu doEspirito-Santo, Confncio Eloy Pessoa,Affonso Pedro da Rosa e Francisco Jos<Joaquim Ferreira ; approvados simplai»mento em leitura e arithmetica, e foramtodos habilitados em escripta. Houva55 reprovados e deixaram de fazer exa-me por doentes 7 alumnos.

Ao Necrotério foi hontam recolhido ocadáver de um homem de cOr preta.Esse-homem tinha fallecido subitamenteuacasu n. 170 da rua da Saude.

Rüsultado dos exames de portugueada 1' serie da Escola Normal da Corto,no dia 27, foi o seguinte:

D. Eugenia Menezes, plenamente grfia13 ,* D. Clotüde Adelia Lopes de Aze-vado, plenamente grau 12; e D. Ueo-riquota A delia Lopes de Azevedo, plena-meiit» grau 9. Retirou-se uma alumna.

Arithmetica.—José ^oaras Dias, plena-mente grau 9; Antônio Carlos Velho daSilva, simplesmente grau 7 o José Fre-dsrico Velho da Silva, simplesmentegrau 5. Houve dous reprovados.

Hontem pia manhã, desabaram as pa-rodes do pavimouto térreo dn estalagómda rua do Visconde de Sapucahy n. 181.

O pavimento superior está ameaçanl»iinminente ruina.

Foram sancionados pelo presidenteda provincia do Rio de Janeiro as reso»luçàes da assemblda legislativa pro via-ciai, que abrem um credito na importan-cia do IÜBS044 para satisfazer a credon»da província, e outro na de 10:5068818para custeio de escolas, despezas naaprisões e numeração de casas, nomes «Iaruas e praças da cidade de Campos.

No dia 24 do mez próximo, assign^jyse-ha a promoção do 2" tenentes aoaguardas-marinha que terminaram o cursaem 1885.

g'.iy^--y.wBOTg--3mwrnt^i»»_ciiM

O coronel mostrou-se sorpreso.Resumir 1 exclamou clia, mas 6 o

que estou a fazer, suprimo t. dos os in-cidentes. Faço a rainha narração ornaisbreve possivel. O coronel Pick-Wel óhomem de acçãp, miuha senhora, nuncapassou por um palrador.

Gemma devia rasignar-se. QuandoMaster Pick-Wel, homem d-j acção, in-sistia sobre os estimulantes, genoro Bour-bon, era inútil íazer-se-lhe observaçõos,nada se obtinha d'elle e forçoso erasupportar a sua prolixidade dasagra-davel.

Maia um bocadinho, replicou eue,o chogo ao ponto capital do meu relato-rio; dous criados abriram uma portaenvidraçada, que dava para o jardim, cum (Velles empurrou um carrinho co-berto com um toldo de brim pardo. De-baixo d'aqueUa toldo transportavam ai-guma cousa, que devia com certeza saruma criatura humana, porque um doscriados presfava attonção e obedecia ásordens que lhe dava essa cousa qualquer.

Gemma interrompeu n'este momento anarração do coronel.

Qntln axpllcar-i», peço-ll», „ .41.

guma cousa ? Uma criatura humana?Não coniprehaudo.

Seni-me iVestns imagens, replicoaPick-Wel, porque o homem transporteiera roubado 6s minhas vistas por colxape.roupa que lhe envolviam não. ad #corpo como tambom a cabeça e impediam-me de ver-lhe o ro3to a de poder gravaros seus signaes na minha memeria.

Não lhe pôde distinguir as feições?O coronel Pick-Wel meneou negativa»

mente a cabeça.Nada. Creio, entretanto, poder affir-

mar que é um enfermo, e que,além (.riss-rè cego o estendeu aa mãos para apalparca apoios da carruagem. Mas não mainterrogue, peçu-lhe que me deixe coartinuar.

Impellido por nm dos criados, cmnegro, o caivinho começou a andar peiarua principal do jardim. Os dous cães.qu3 eu já conhecia, começaram então«saltar á roda do carrinho, soltando alo-gres latidos. O meu desconhecido impoz-lhe sem duvida silencio, porque calls ¦ram-so e foram colloear-se ao alcance dasua mm para serem acariciados.

..{00ntètó0,_k-<

_______-, __a__iEI____B_____—_amGA__fiTA BE NOTICIAS— Segunda-feira 29 de Novembro de 1886

orRauisadas j,_ra cslo serviço ser approvadas pelogoverno.

Auetorisando o presidente daprovincia a ompregara somma ahi consignada p*"n começo da con-slrneção da nova igreja malrii da frcgueila doSanta Isabel do Bio Prelo.

Artigo unico. A câmara mnnlcipal do Nictheroy., , cobrará, de uma só vez cm cada exercício, dos

• íhetorica mdieenn, nabitaaaa a ena- y^,.,]!,,, qne __a eMe nfin\ y\mm vender oumar-lhc «O baluarte (ia liberdade», O entregar produetos do fabrica 11 estabelecidas,Porto deu ultimnmonto em sei' O ba-, além do imposto do vehiculos, o do fabrica, cou-Ioart6-d08 comícios tlimultUOSOS I E' formo tua labella, d«do(piena capital da çroyinçla

No dia 10, venfleou-se nlli

PORTUGALLisboa, 13 de novembro.

{Conclusão)Talvez com o propósito de demonstrar

nm novosnteting convocado pela commissão qwotrabalha contra o regulamento da com-panhia das águas. Presidiu JoaquimFerreira Moitinho, que censurou o go-terno por não ter ainda dado solução4s reclamações contra os encanamentosobrigatórios.

Lembrou o alvitre do so associaremdois mil proprietários, dando dez milréis cada um, aflm de so lutar com aeompanliia das aguns nos tribunaes.Faltaram em seguida Joaquim BaptistaSilva Guerra. Manuol Vieira Borges,Leonardo Torres, Tliemudo Rangel, so-_re a necessidade do combater a nctual«amara, nas próximas eleições. Foi. apí-provada uma proposta'de Vieira Borgespára que se orgniise uma lista cama-raria do opposição â do grupo CorroaBarros.

O presidente do meeting declarou quoacabava de receber um ollicio do gover-nador civil, em que dizia que o presi-dente do conselho lhe communicara quea procuradoria geral da coroa resolveuDão tomar resolução delliiitiva relativa-mente íis reclamações contra o rogula-mento da companhia das águas, sem pro-viamente ouvir a camura municipal.

A nssemblán, quando lindou a leiturado officio, prorompou em grande nlga-larra, paleando furiosamente^ O com-missario de policia mandou então dlssol-Ter o meeting, o que se eflectuou.

O notável esculotor Soares dos Reis,professor da escola do bellas artes doPorto, já modolon a cstatna quo, /un-dida cm bronze, deve encimar o monu-mento que a cidade de Guimarães con-«agra, n'uma das suas praças, ao íun-dador da monarchia.

A estatua de D. Affonso Henriques 6ama obra d'arte, que faz honra ao ilius-{ro esculptor portuguéz.

No porto, em Coimbra o noutraslocalidades das provincias do norte, sen-ílo-so anto-hontem, 11, pelas 2 horasda madrugada, um tremor de temi.

Falleceram: om Vagos, o padreAntônio Mendes Guimarães Maia; emSetúbal, Miguel Carlos Cobellos de An-drade, chefe da estação do caminho doferroj em Gavião (Minho), o padre Do-mingos Magalhães da Silva Barros.

De Oliveira de Azeméis dizem quefalleceu o typo mais popular d'a quellalilla, um tal Domingos Abelha.

Suicidon-so em Fronteira o rico pro-prietario Domingos Sardinha.

Terminou no Porto o julgamontodoa seis operários hespanhoes, aceusa-dos de fabricarem moeda falsa. Tresforam condemnados a vinte mezes deprisão e tres absolvidos.

Esteve no Uuy (Minho), em excur-_So «cientifica, o Dr. Henrique Limroth,de Leipzig. . _

—Informam do Porto qno a commissãonomeada no meeting supracitado, não

Íôde,

por falta de accordo, organisarsta cam araria em opposição á do grupoorrêa Barros. Parece, pois, que a unicasta de opposição é a do partido repu-licano.As eleições municipaes em-alguns con-

«olhos das províncias do norte são muitoienhidas. Foram postas á disposição doa

fovernadores civis de Braga, vianna,

ragança e Villa Real, para policiaremasassombléas eleitorasg,-_ilas" as forçnsdisponíveis dos-regimentos de cavai-tevia G e % caçadores 3 e 7 o infanta-"ila

3, 8, 13, 19 e 20.Safa)

Dizem da Regua que, ante-hontemt% noito, houve alli desordem por questões<)leitoraes, sondo presos cinco indivíduos• entre elles o presidonte do centro rege-gerador.

Durante a ultima quinzena do mezde outubro, n máu estado do tempo não

eiistir fabrica do mesmo prodücto; o itifraclorpagara 100. dc multa; revogadas as disposiçõesem contrario.

Artigo unico. A câmara municl|Kil da Nova Fri-burgo fica auo.toiisa.la para dar por aforam.nioa Carlos Eogert o terreno dcvo.nto existente napraça de Paysaudú, com .70 metros de tostada o22 metros de fundo: revogadas as disposições emcontrario.

CHRONICA FANTASISTASummario. — A propósito da exposição das Artes

JtiMnerento.—Um soneto deliquescento.—O sym-bolismo e os decadentes. — A reunião no salãoBrmitagc.—I.onlso Mlchcl o a escola decadente,—Uma confusão engraçada.O chronista, que não dissesse uma pa-

lavrlnha' a respeito da sessão em que anova. escola litlcrária conhecida pelonome do « symbollsmo » recebeu a con-sagração solomne da virgem de Bel-lfivilie — citei Louise Michel — faltariacom certeza a todos os seus deveres pro,-flssioiiaes. Entretanto, no momento decomeçar, um temor me assalta o espi-rito, o de não estar ua altura da missãoque tomo sobre mim. Effectivamento,pareoe que para so podor fallar do umacousa é preciso antes de tudo compro-hendel-a.

O mais temível desbastador de hem is-tichios do século passado, Boileau Dos-prenux já tinha dito :

Ce qni se conçoit bion s'enonca clairemenl,El les niols pour lc diro arrivent aiscraen'.

Mas estou persuadido de que aconte-ce exactamente o contrario. O exemplodoa deputados que discutem sobre politi-ca, sem entonderem patavina, dos pliilo-sophoB que dissertam sobre metapliisica,dos doutores que faliam de modicina.etc, anima-me, entretanto, um pouco.Mas nada de divagaç-Ces.

Vou direito á questão. Antes de fallarda famosa sessão, vou procurar fazercomprehender o quo geralmente se en-tende por Deliquescencia e por Symbolis-mo, cujos adeptos são os mais conheci-dos pelo nome de Decadente*.

Na exposição dos Incoherentes umadas cousas mais curiosas quo vi foi umsoneto composto segundo as regras dade/ir/uesccncia.

Não á, como talvez imagines, ingonuoloitor, composto de palavras como asque empregam Machado de Assis ouLuiz Guimarães: o emprego do palavrasna versiflenção é grosseiro; faz lembraros tempos prehistorico8, em que se ser-viam da escripta para exprimir idéas ou

! seutimentos. A nova escola ensina-nosa dispensar os vocábulos da lingua.

« As palavras, diz Adore Floupette,auetor das Deliquescencias, nada pintam :são a própria pintura. Tantas palavrasquantas cores. Assim, é inegável quesexta-feira é roxo, triumpho de um ver-melho de sangue, misericórdia de umazul dosmatado, etc, etc.

Comprohonde-se logo á primeira vistao uso quo a nova escola faz d'esias ob-servações; substituem pura o simples-mente as palavras pelas cores que lhescorrespondem.

Acabou-se o diccionario o sahimos ali-nal do barbarismo.

Para que escrever trium.pl!.., porexemplo? .Traçamosuma linha vermelhaSimplesmente.

Empregamos no hemistichio as corespesadas, a saber: o vermelho queimado,a terra de Sena, o bistre. As oOres lovoselidem diante de uma outra cór levoe formam ps rimas femininas: o azulmarinho á considerado como uma córleve. As rimas masculinas são obtidaspor meio pela gamma dos cOres escuras.

A rima rica é obtida pela identidadecompleta das coros. Assim, o azul daPrússia sd rima ricamente com o azulda Prússia; comtudo outros tons azuespodem ser considorados como rimas suf-

uns IntrujOes, ouça os seus discursos eperderá ae ílliisões.»

Multo pouco amável para n grandecidadã, que, visivelmente aborrecida por

I tod»s estas scenas, continua a sua con-' ferencia e termina com uma descom-postura em regra no opportunismo, 011-

1 tremenda com a apologia da futurai língua universal.

Os deoadentes olham uns para os 011-tros, tristes e consternados, emquantoos nBsistentes torcem-se a rir com aqueüudivertida confusão.

A'sabida:Afinal, ninguém comprehende esta

decadência.Nem mesmo os decadentes?Esses prinoipalmente.

E agora, jovens poetas da formosapátria de Gonçalves Dias, desejo quenunca vos deixeis lovar pelas miragensfalazss da Deliquescencia e do Symbo-lismo.

Fantasio.Pariz, novembro de 1886.

Consta-nos que será nomeado juiz dedireito o Sr. Dr. Caetano Pinto do Mi-randa Montenegro, juiz substituto do 8*districto criminal.

permittiu' adiantar consideravelmente os flcje___te3. rjm exemplo, para fazer comtrabalhos de construcção do porto arti-1 pvehender bem: Cotegipe e escravidãoflcial de Leixões. _ 'constituem duas rimas ricas no gênero

del;q'iescente ; ambos as deprimem porpor um traço negro.

Sc undo a opinião dos príncipes dacritica, o sonefo, que figura na exposiçãodas Artes Incoherentes, e excellente e pôdeservir de typo. A' excepção de uma cór

Ainda assim, o molhe norte avançou 2metros e o molhe sul 16m,S2. flcmdo osmuros de abrigo com as extensões to-taes : norte 419m,GS e sul 472m.76. Noirjolhe sul assentaram-se 8 blocos dealicerces, e das pedreiras de S. Gens«xtrahiram-se 5,258 metros cúbicos depedra.

O numero do dias de trabalho empre-:ados foi : nas pedroiras 6,721; no mo-

e norte 4,680; 110 molho sul 5,477 ;ital 16,878, o que dá por 15 dias uma

mádla de 1125 operários.Durante a quinzena houve a lamentar

a. morte de um homem que ficou esma-gado nas pedreiras de S. Gens.

(Do nosso correspondente.)

Consta-nos que os navios procedentesde Montevidéu, depois de desinfectadose de ligeira observação dos médicos dolazaretò, terão livre pratica em nossoporto.

Ê_»_rs«0_=_rXlIncontesfavelmente o Derby é hoje o

prado predilecto do publico. Quer chovaou faça sol, quer esteja a temperaturaagradável ou o calor insupportnvei, aconcurrencia é sempro a mesma: enorme.

Verdade <S qne para isso se congre-gam diversos elementos, destacando-seentro elles a magnífica organisação dosprogrammas.

Ja se vê, pois, que as corridas de hon-tem foram, como do costume, esplendi-das, a concurrencia numerosa e grandea animação.

Os diversos pareôs foram todos bri-lhantemento disputados, cabendo ashonras do dia á coudolaria Cruxeiro. Osseus cavallos foram vencedores em todosos pareôs om que estavam inscrlptos.

Eis o resultado geral do programma:1" pareô.—1200 metros para animaes

do paiz de menos de melo sangue. 1'Tardia, 2' Savana. Tempo da corrida83". Poule 258700.

2" pareô.—1450 metros para inteiros eegnaa de qualquer paiz. 1' Madama, 2'Catita. 3' Malstron. Tempo da corrida99". Poule 258700. . ¦

3' pareô.—1000 metros, animaes do paizatá meio sangue. — I" Aymoré, 2* Druld,3* Bisoain. Tompo 64 li','.'. Poule 22.300.

4* pareô.—1200 metros, para potros epotrancas estrangeiro», de 2 annos.—1* Eclioron, 2' Frou-Frou, 3* Phenicia.Tempo 79". Poule 488200.

5* pareô.—1609 metros para potros epotrancas naeionaes.—1* Monitor, 2* Oda-lisea. 3' Plutus. Tempo 110". Poulo348100.

6* pareô.— Handicap. 2000 metros paraanimaes do paiz.—1' Sibyll \, 2' Bn-reas, 3* Regina. Tempo 136"' Poule978100.

7." pnreo.—Grandq Cosmos.—Handicap.2,000 metros para animaes do qualquerP'iiz : 1* Salvnt!)gr2< Satan, 3' Peruana.Tempo 132". Poule 61R00O.

8* pareô. — Handicap. 1750 metrospara animaes do paiz ate meio sangue:1* Druid, 2" Ntcoafy, 3* Biscaia. 121".Poule 178200.

9" pareô.—1.450 metros, para animaesdo paiz atá meio sangue: 1* Villa Nova,2. Vampa. 2* Jenny. Tompo 102". Poule99.800.

Ha muito que nenhum incidente des-agradável se dava nas corridas. A po-licia, no que parece, contrariada comisso, tomou a si perturbar hontem aordom publica no Derby, prnticando umdosnento digno da maior consura.

Ao terminar o 8' pareô, o Sr. subde-logado, do serviço no prado, e o Sr.tenento Marcollino, ignorando ou es-quecendo que a entrada no rocinto doensilhamento á privativa aos sócios edos convidados, tentaram alli penetrará força, não sabemos pura que, nem sobque pretexto.

Resistindo o porteiro á intimação paraabrir o portão, os soldados, de reíle em

Itunco listei'imcionnl «Io Bra-1 Etacola Normal «Ia Còrtc, —17,33. — No din 1" do dezembro próximo,|Hoje, ás Shoras em ponto, seiáo chama-uo meio-dia, deve ter logar no saião doBanco do Brazil a assemblda geral dolianco Internacional do Brazil, para oflm de constituir-se o mesmo Banco, se-gundo as disposições da lei.

Pede-se aos Srs. snbseriptores deacções o favor dc nSo deixarem de com-parecer ou íazerem-so representar n'essareunião, por ser necessária a presençapelo menos do dous terços capital.

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1886.— Os fundadores : — Visconde de Vi-gueiredo,—Manuel Saindo Zenha.—PedroCracie. — Manuel Moreira da Fonseca, —Wm, II. Holman.

Vi«!torla 8toro. — Recebemos le-bres, coelhos, perdizes, pliesants, gran-ces, salebichas, bacalhau fresco, pernasde carneiro o manteiga ingleza de Cork,tudo conservado no frigorífico; 46 Ou-vidor 46.

Moléstias «Ios olhos.— Dr. Ne-ves da Rocbn, especialista. Consultórioá rua da Üruguayana 47, de 1 ás 3.Resid., á rua do. Senador. Vergueiro 47.

Escola! I*oIytccInilca. — Hoje,ás 10 horas, dar-ae-rm ponto para provaoral aoa seguintes Srs.:

Matérias dacxtincta aula preparatória.(2* chamada).—Emilio Victor do Lima,Francisco de Assis Carvalho, .HenriqueBenoit Azinières e Ilermogeiies Valle deA,noida.

Turma supplementar (2* chamada.)—João Pereira Navarro de Andrade, Joa-quim Ferreira de Azovedo, Luiz dosSantos Afflicto, Miguel Frederico Pres-grave, Alfredo Delflno de Faria, ÁlvaroMundos de Oliveira Castro, Antônio AlvesPinto Guede3 e Autonio Braz do MoraesBarbosa.

Curso geral. — Aula do trabalhosgraphicos do 1* anno. — Antônio RoxoMarques Rodrignos, Francisco FerreiraBraga, Eugênio Ramos Carneiro da Ro-cha, José Maria Jeliovah da Silva Mo-

• reira, Saint-Clair Josá de Miranda Car-valho e Henrique José de douza Ramos2' chamada).

Turma supplementar. — Augusto Mo-reira de Barros Oliveira Lima, AlfredoDuarte Ribeiro, Antônio Urbano Pe«oaMontenegro, AÍTonso Lui'/. Fernandes daCunha, Américo Frederico dn Rocha eAlberto de Oliveira Maia.

2' cadeira do 2' anno (Descriptiva,1* parle). —Emilio Leão.

Exercícios práticos do 2' anno.—Car-los Hcnriquo Lobo Morsing. ManuelMarques Perdigão Junior. Luiz Sanda-lho Leivas, Aristides Pereira Liberato,Henrique de Castro Menezes, MiguelAugusto de Oliveira, Theophilo Monteirode Carvalho e João Autonio dé Araujoe Vasconcellos Junior.

Turma supplementar. — Antônio doPrado Lopes Pereira, Carlos BloomerReevo, Firmino Ancora Lius de Vascon-

dos á prova oral os seguintes ulumnnsPortuguéz. da 1* serie (3' mesa).—Ar-

thur da Costa e Silva, Alberto de As-sumpeão, Américo de Araujo e Siiva,Alfredo Lomellino Saldanha de Carva-lho, José Coelho de Sá e Anuindo deAssumpção.

Calligraphia e desenho linear (3* mesa).— Antônio Carlos Volho da Silva, CarlosPinto Barreto, Arthur Bismark de Lau-reiro, Alfredo Pedraso Alves Magalhãese José Frederico Velho da Silva.

2* mesa.—DD. Alice de Gusmão, Emi-Ha Cândida Gonçalves, Delphi na do Es-pirito Santo Rodrigues, Mathilde dosSantos Morrissy, Helena Couteiro, AliceNaylor de Oliveira, Maria Rosa de Jesus,Olympia Nappolina Loup, Leonor Au-gu8ta de Lacerda Trancoso, FranciscaVieira Paim Pamploua e Amélia JuliaPereira.

PUBLICAÇÕES A PEDIDOCollegio Abílio

Nunca 6 agradável 3er desagradávela quem quer que seja. Se voltamos áquestão é porque ella é do ordem pu*blica e interessa á sociedade por maisde uma face.

Bem sanemos, que, na írjrma do estylo,a nossa attitude ha do ser attribuida aorigens mais ou menos suspeitas. Ssse louva, é por adulação, interesse oucamaradagem. Se se censura, á por odlo,inimizade ou interesse offendido.

Em um meio social assim pervertidomoralmente todas as noções baralham-see confundem-se. No jornalismo, sobre-tudo, a tarefa da critica torua-sc affron-.adora. . .

Aquelles a quem se faz favor ou sepresta o sorviço esquecem-nos, porqueo aeto do jornalista foi apenas o eum-primento do seu dever ; aquelles a quemse censura guardam o reseutimento e ainimizade, porque toda o qualquer cri-tica á para elles oílenslva.

O melhor seria não exercer o ollicio ;mas desde que esso á o nosso magistérioprosigamos..

Mendonça oAlmeida.

O facto escandaloso oceorrido no Col-legio Abilio de Botafogo desperta maisde uma triste reflexão ; e acreditamosque, em assumpto do educação e deinstrucção elementar, nunca oceorreuum accidente mnis entristecedor o me-

qualquer ponto devista.

A violência praticada, o abuso da forçaIlermülo Bourgify Macedo de exercida contra uma criança, quuai que

cellos, Ildefonso Simões Lopes, Luiz Fe- Ilippe Carneiro de Campos. Alfredo Lopes, iAntônio «Augusto de Araujo Lima o \ uos justificável, sobCliristiano Moreira da Silva Faria. .

Curso de sciencias physicas a naturaes.—Aula de trabalhes graphicos do1" anno. " '' ....

Nelson do Vasooncellos e desappnreccm diante da monstruosidade,, . ,| moral quo resulta das peças que consti-Curso de engenheiros geographos.—'. ,,. ., ,,

1* cadeira ( astronomia )f-Pedro de tuem o processo publico do que já ostáAquiiio Pinheiro, Augusto Pestana, II- de posse a opinião.rléfonso Borges Toledo da Fontoura ej a declaração do Sr. Dr. JoaquimAntônio Vieira de Siqueira Torres. |ifo_____ „nnfl„mnnHn „.',"_„>„

Turma supnlementar. — Lennidas Be-

muito molíe no primeiro hemistichio do1 punho, atij-aram-se ao tapnmento, quoi prido 'setimo verso e do uma rima errada no destruíram em parte, arrancando as _fo

O conduetor do bond n. 18, qne vinhaliontem,ás 61/2 horas da tarde, de Esta-cio de Sá para n corte, desattendeu gros-¦eiramentoa um passageiro,que lho pediu_m troco de que elle se havia esquecido.

Esse conduetor, á falta de outra cousa©no dizer ao passageiro, chamou-o negro.

O passageiro era um alumno coucei-toado da Escola Normal,

¦ Os gatunos fizeram rasoura completana casa da rua da Alegria n. 1 A, Ar-íombaram a porta da cosinha o ftir-taram panellas, gêneros alimentícios,gallinhas, otc.

Fizeram acto e receberam o grau debacharéis em sciencia3 jurídicas o sociaespela Faculdade de Direito do Recife osSrs.Raymundo Alexandre Vinhaes, RaulCoelho da Silva, Elpidio do Abreu e Lima

Raul Raposo Burradas, Ar-tiíír de Mello Mattos, Josá Bezerra Ca-

fcaloanto, Alfredo Alves de Carvalho,BVancisco do Faria Castro, Antônio Josáje Freitas, Arlindo Baptista Loone, Au-rellano Porto Gonçalves eIsaias Carvalhoços Santos.

segundo terceto, páde-se dizer perfeitoEsperamos que em breve teremos aprosódia das côrea.

Atá que afinal vnmos alterar 03 nossoshábitos e sahir da rotina: no futuro umsoneto ha de parecer-se com um cartãode amostras de um negociante de tintas!' Entretanto, nem toda a gente estátão adiantada como o poeta Floupette;ha retanlatarios. quo se obstinam aindaem servir-se das palavras: são os de-cadentes. A litteratura decadente temdado muito que fallar de si n'estes ulti-mos tempo3. Já possue a su& bibliotheca,eos seus pontífices ohamam-se Malarmé,Verlaine, Maureas o Rena Ghil.

Procurei fazer comprehender comoprocedem os PeWincscentes; vejo-mo agoramais atrapalhado para explicar o pio-cesso dos decadentes. Seria piviso gran-des desenvolvimentos; em duas pala-vras: os Decadeiifes só empregam as pa-lavras para pintar sentimentos on idóaasem se preoecuparem absolutamente coma sua significação usual. 15' o symbo-lismo. Darei uma idáa, citando nm trechodas Ilhiminalions do Sr. Rimbaud, queappareçeu ultimamente : a Esta noite,em Circeto. altos espelhos, gordo comopeixes, e illuminada como os dez mezesda noito vermelha, o stu coração alam-bre e spunck » etc.

Pois bem 1 francamente, gosto mais

lhas dc zinco,"e arremeçando-as sobreas pessoas que se achavam do lado dedentro.

Parece que era esto o unico intuitoda policia e dos seus sequnzos, porque,commettido este acto de vandalismo, re-tiraram-se os Srs. subdelegido e tenentecommandanto da força, muito anchos esatisfeitos ?

Com que flm pretendiam SS. SS. pe-netrar no ensilhnmento, onde não t.3mo direito de entrar, senão á requisiçãoda directoria.

Não sabemos, e talvez nem mesmoelles o saibam.

nicio de Mello e José da Mlva Braga;2' chamada, Antônio Simões Lopes.

Curso de engenharia civil.—2" cadeirado P anno (steriotomia. 2* chamada).—Bernardo de Maitos Trindade.

Aula de trabalhos graphicos do 1* nnno.—Joaquim Egas Moniz Barreto do Aragão,Álvaro de Menezes e Manuel do AssisRibeiro.

Curso de artes o manufacturas. 3* ca-deira do 1* anno (physica industrial).—Henrique Morize. Urbano Cândido deVasconcellos e Bento de Queiroz CarneiroMattoso.

Desenho linear para os candidatos aotitylo de agrimensor (2* chamada),—Francisco Borges Bailly e Affonso Ri-beiro da Costa.

Nota. — A's 10 horas da manhã terálosar a 2* parto da prova graphica daaula de trabalhos graphicos do 2' annodo curso de artes e manufacturas e co-meçará a prova graphica dos trabalhosde campo para os candidatos ao titulode agrimensor. I

Exames «lo preparatnvlò*.—Torça-folra, 30 do corrente, á 1 1/2hora da tardo, no Externato de Pedro II,serão chamados os examinandos se-

Abilio confirmando o facto do castigophysico applicndo ao infnnto alumno epiomettendo a reincidência, é grave;mas ainda assim é mais aceitável do quea aberração moral de que dão prova asexplicações fornecidas pelo referido edu-cador e a publicação do protesto-ver-rinu assignado pelos meninos do collegiodiffamando ao seu collegn-victima.

Tal publicação, quo nás consideramosvergonhosa e pouco digna, corre intei-rnmente sob a oxclusiva responsabilidadedo director do Collegio Abilio, o comorocurso ou expediente de defesa, além deum abuso, constituo uma violação detodas as leis moraes.

Percebe-se, sem grande esforço, queos innocentes meninos assignaram, degrado ou coactos, o papel que lhes íoiapresentado pela auetoridade superior aque estão sujeitos. Como menores ellesnão tõm nem podem ter a responsabili-dade dn iniciativa, nem da redacção nemda publicação de semelhante escripto.

Foram elles, para tal flm, auetorisa-

um critério seguro sobro o espirito queanima no director do collegio.

Por condescendência deixou Hcar noseu collegio, por espaço de quatro annosum menino quo ello qualifica de per-vertido, com risco do contaminar nosoutros alumnos I

Por condescendência, tendo o meninona véspera fugido do collegio, após' atravessura que praticou, foi empenhar-secom seu pai para íazel-o voltar, e offe-ctivamento o recebeu e agnsalhou I

Foi somente vinte e quatro horas dc-pois, sem a lntercurrcncia de qualqueroutro delicto, que o menino foi castigadophysicamente, pouco importando saborse foi com chicote, ou junco ou bengalaflexível.

Houve no caso ou deliberação ou arre-batamento. Em qualquer dV9.es casos aincapacidade do educador está manifestaé o seudòlloio, a ' contravenção da lei,patente e clamanto, ' -

O que nós pedimos diante do facto éque a lei e n jnstiça se manifestem tam-bem,

A moval e o direito não perimem pelacircunisUiicia do ser o pai do meninoum cidndão abastado ou de posição so-cinl. '

Felizmente a outra parto é tambémpoderosa, porque so trata de um collegiorico o afamado.

(Transciipto d'0 Paia de 28 do cor-rente),

Collegio A!>llloCompreheudo o publico a necessidade

que tenho de vir á imprensa, depois dadesusada coragem com que o Sr. Dr. Joa-quim Abilio Borges, quo se diz educadorda mocidado. appnrocou hontem emtodos os jornaes, dando do si e de suasaptidões para o ensino tão contristadorasprovas, quo do mim mosmo mais com-misernção provocou, do que iudignação.Foi assim que:

1.' Coufessou que espancou uma criança

Coilvgflo AI1IU0AO SR. CR. Ai COELHO ItODKIliUItí)

O Sr. Dr. A. Coelho Rodrigues, advo-gado, professor de direito, representanteda nacno e chefe de família, publicouliontem pela imprensa uma carta, quedirigiu ao director do Collegio Ablilo,na qual se lô, íom referencia a me» /li/10,o seguinte tópico;

« Procurei aliwide informar-me do oc-corrido e.pelo que pude colher a respeitodo facto questionado, vou auctorisal-opeln presente a, se o meu menino fizerahi algum dia o que fez o outro, tra-t .1-0 como tratou a este. contando nãosú com o meu silencio, como com o meureconhecimento. »

Deve ter sido horroroso o crime pra-ticadopor mou filho, para assim indignartão condecorado cidadão, ao ponto deextinguir em sua alma.todos os senti-mentos generosos, fazendo-o vir espon-tanenmente, por gosto e de graça, er-guer-se também algoz, cora todos osseus prhilogios, diante de uma criançado 12 nnnos de idade.

OSr.Dr. Ã. Coelho Rodrigues nãoaugmentou aulllicção no afflicto, desdequo. vindo n publico contra meu filho,lombrou-8e do nomear um Uetor para oB6u. Os que tôm a coragem de fiuerpublicamente tão triste investidura de-vem ter tantas cor gens. que eu suppo-nho não lhes faltará a dc sustentarem assuas necusações.

Provoco, pois, solemnemente o Sr. Dr,A. Coelho Rodrigues a dizer-me quaesforam ns informações quo colheu «(funde—quem as forneceu o onde—e,finalmente,quaes as imuioralidndos praticadas pormeu filho,

Tenho direito a uma resposta clara ocompleta.

Rio de Janeiro, 29 de novembro dn1886.

Reqinaldo Gomüs da Cunha.

O Curador _ea _l de AiiMcntca

Sr. redactor da Giucfa de Noticias.—O Jornal do Commercio do hoje deu-se

do 12 nnnos, brutalmente, e confessou o , 10 1, : pressa em transcrever o aviso do 18 doacha de r , ,„ ,,

Em gráo de revista, a relação de SãoPaulo nbsolveu o negociante desta corteJosé Fortunato de Souza.

Meueiredo, Raul Raposo Burradas, Ar- nmis da escola dn deliquescencia, os seusihur de Mello Mattos, Josá Bezerra Ca- produetos têm ao menos a vantagem do

fazer lembrar o frontespicio das tintu-rarins.

Vê-se, pois, que a linguagem dos Srs.Malarmé o Verlaine faz allusão a LouiseMichel ; ella julgou qno so tratava doVolapuck e por isso acceitou o convitepnra ir ao salão Ermitage, consagrar'-'

Pelo prosl.lciito da provincia do Rio de Janeiro eom a sua presença a futura linguagem*tam sfincctonailas as resoluções da assembléa le- oa fraternid >de universal. Na sua de-tlslatlta proyinchl: d cação pela causa do procresso, ellaf Apiirovaudo d versas propostas de câmaras mu- í.„„v.„_„,',„, „„. ,,. f_„„„,/„, f__v rl^oiklpaes oreando empregos e elevando ordenados. tew esperanças de fazer a fusão dos

N Considerando sem .deito a auetorisação dada á anarchistas e dos decadentes. Lendo os

Ínara

municipal da Sapucaia, no art. ü da lei specimens que circulavam da prosa de-, S80IS, de 19 de novembro do 188D, para con- cadente, como ó natural, Louise Michelatar a compra, até 3O:i.'0O8, do predio do Marinho n_j0 compreliendeu nada.taios, atirado soi vir decadea naqnella villa. Sonhava aquella meiga fnria' da fra-

< úm» anctorls.im o presidente da província a . iH j ! -llnnrinlij, n nr-ciilr-ntr- dn«•cindir o contracio do 18 dc dezembro dc 1884, lOimaaae1 era suppnnnr o ncciuenie anEm1 concedeuia Lia Ferreira & C, empresários torre de Babel e em grupar os proleta-fo sorviço da navegação e reboque a vapor 110 110 noa em tomo da mesma bandeira,ftabapoana, a subvenção do 10:1)008 por anno, o Mas vamos á sessão, que ficará as3Í-"Onc tem do. findar a 18 do dezembro dc 18'J4 ; po- gnalada nos aniiaes da velha alegriaBondo iwa tal um concedcr-lh„ uma indemnisaçio f._n,cezaairMJO, abrindo para Isso o'necessário credito ag c]R(la m hmt>{iüo doacessando a snhvcnçio desde 1 deontubro do I8S0. .__ ..." _ ',,,.„„„„.„ ..A. ,i„

Para conceder aos engenheiros Joaquim José «grupo político _o litterarió» não ha deBarroso o José Tliomaz do Aquino e Caslro a no- enriquecer a ca'xa sosial, porque centolação da condição primeira do contrato de 20 de e cincoenta pessoas ap. nas se deixarammerelro de .886, para a construcção da estradado fascinar polns soducções do programmn.ferro da Villa de Maricá à eslação do Alcântara, Louise Michel, «a grande decadente»Ch^íff^"'^^, I"0 »rf8am "..^Jaestrada _avla f.llar sobre as escolas clássicas,U» a cidado do Nlctiiwoy, sob a condição de obri- ,• .. __i:„.". ,.„„ ,_„,--tarem-so a nüo receber cargas nem paoageiros na românticas, naturalistas e decadentes,lona privilegiada da estrada do ferro de Cantagallo. Mas a sacerdotisa das reivindicações

Para conlraclar com quem maiores vantagens sociaes. habituada ás grandes reuniõesfaranlins offerecor a ciccnção do serviço de esgoto populares, onde a sua eloqüência odientadí matérias fecaos o acuas servidas dos prédios da e apaixonada lovnnta tempestades, pa-fadado do PelropoUs, da lllnplnaçlo publica e par- e £„ RCallhada dlante d'ac.uel]a pequenaHerdar por can corronle, do encanamento e abaste- __„_«_„ „. #„„;,:„ n „_,!? ,.,, „„.,„ i_Õmento do agna potável e as obras do prolonga- reunião de família. O seu pequeno im-

- Sinto da rna de Jonville, tudo na mesma ci.la.lo. proviso resontiu-so vivamente disso:A conceder um amilio de 5:0008, no exercício esteve_ ciioía e desanimada; nem um

Está impressa em um folheto a repre-sentação dirigida ao governo imperialpelos habitantes de S. Christovão, sobrea remoção i!o lixo.

A representação combate com muitaenergia a creação de um deposito dclixo em uma das ruas d'aquollo impor-taute o prospero bairro.

guintes:Em geograpliia. - Henrique Tanner !

dos por sous pa_8 ?de Abreu. Horacio Mendes de O iveira „ .......Castro.Isabel .lacobina, .layme Victor Pc-1 Ffti por própria iniciativa que elles

• reira Guimarães, Jo .quim Dias Novaes, escreveram (?) ou fizeram escrever eJoaquim Duque Estrada de (lomensoro, publicar tal artigo ?José Bessoní de Oliveira Andrade, JosáHenrique da Costa Paiva, Josá Leo-nidns da Costa Honorato, Josá Riboi-ro Martins dos Santos, José VicenteValladão, Jorge Valdetaro de Los-sio Seilbitz, Júlio Rnsberge Soares,Leoncio Martins -Rodrigues, Luiz GlelicParcti, Luiz Leito Basto da- Cunha, Ly-sippo Antônio do Amaral Garcia, Mar- assignaram tal documentocos Esnaty, Maria Luiza GrauadeiroGui-marães, Marietta Barbosa da Gnma Co-chrano, Mnrio Alves Nogueira da Silva,Mario Barbosa de Magalhães Castro,Manuel Lourenço Gomes Sevilha, Ma-nucl Penafort, Olavo Freire da Silva,Oscar de C.rvalho o Souza. OvidioFernando Trigo do Loureiro Junior, Ro-settn EUsa Gooda, Sarah Graoia, Se-bastião Edmundo Mariano e Silva, Vi-cente Viena Ferreira. Vimlelino Fur-tncío de Mendonça, Belisario Vieira Ra-mos, Carlos do M.agalhajBS, Luiz Lopes

rSTTto. e £. tro © e,Em recita do auetor vai hoje ã scena

no theatro Snnt'A.nnii a estimada eappliuulida oporeta — Ileroe d fnrç.a.

Abdon Milanez, uma verdadeira vo-cação artistica, dispensa reclames pnra anoite de sua festa, tal o apreço om queo tem o publico, que não lbe tem rega-teado applausos, uistinguindo-o semprena insta proporção do seu elevado maré-cimento.

Oom certeza o recinto do thoatro seráhoje pequeno pnra contor o grande nu-mero de admiradores e amigos do habi-lissimb maestro.

Na secção competente vai o nnnunciodo festival, qne terá lògar quarta-feira1* dc dezembro, no theatro Lucinda. emquo o condo Patvlzio apresontará traba-lhos novos, entre os quaes o do fuzila-monto na platáa do theatro.

A companhia das Folies Pergeres, queemharcon em Montevidéu, no vapor Ma-çic.lan. não é, como foi noticiado pelaHavas. do prestidigitador Hermann, mnsde outro Hermann, que não faz presti-digit" 7ão.

Domingiies, Sebastião Machado da Cos'a,Alberto Lisboa Schmidt e Eugênio Alvesda Costa Guimarães.

N. B.— Pri-vine-se aus Srs. examinan-dos em geograpliia que devem apre-sentar certidão de approvação em por-tuguez, -arithmetica e geometria.

Em portuguéz, á 1 1|2 bora da tarde,uo Externato do Imporial Collegio dePedro JL—Dirceu Corrêa'de OliveiraBastos, Frederico Rodrigues do MoraesJardim, Josá Joaquim Barroso, LuizAntônio do Souza Costa, Marcial Rodri-

Podem meninos de collegio, que vivemno regimen do Ínternato, proceder portal fárma sem prévia seiencia do dire-ctor do collegio?

Além dMsso. é preciso que o digamos.A suggestão feita a esses alumnos para

é um acto,perversor, que corrompe a alma das In- jnocente3 crianças e as obriga a entrarna vida social pela porta da indignidade.

Verdadeiras quo fossem as necusaçõesagora dirigidas á criança seviciada ;verdadeiros que fossem os actos quo lhosão attribuidos — 11 religião, a moral, ocritério educador de qnem os dirigiadevia inclinai-os, diante da infelicidadedo seu companheiro, antes á piedade eá sympathia condolente pela sua des-graça do que ao rancor e á ignomínia,congregando-so todos contra um paralhe lançarem um stygma publico.

Não; se o sentimento humano e socialestivesse tão obliterado na consciênciaainda obscureci.la ds tantas crianças, odever do seu educador e preceptor seriaprocurar, com todo o esforço, arrancarnela raiz esses maus sentimentos e om

gues de Oliveira, D. Maria Adelaide j ultima analyse não permittir a manifesGomes de Oliveira, Paulo de Almeida'Magalhães, Alexandre Augusto MartinsRodrigues, Annibal Duarte de Souza,Antônio Ferreira de Oliveira. Junior,Azarias José Monteiro do Andrade, Cus-todio Marques Ferreira, Francisco Fer-reira Bastos Filho, Henrique Carlos deMagalhães Gomes, Horacio Mendes deOliveira Castro, Jeronymo dc Souza Li-ma, João Antônio Barreiros, João Bap-tista Juno Gonçalves, João NorbertoFerreira e Josó de Freitas Paiva.

j 1887, para a puMicaçüo da flílülía ijrÍMla dolaipmal Jiisliiulo Fíumiuensii ile Agricultura.

A fazor a renovação do cjntracto com a compa-abia de navegação do S. João da Parra, para aconservação do vapor do reboquo na barra a'aqocllaodaiie.

Arl. 1." E" o presidente da província auetorisadoa permittir a fusão das companhias das estradasje íírro de Santa Isabel do liio Prelo c União Va-Rniiana, fazendo para isso quaesquer operações:komlanlo qne -'alias não resulte augmento dosJcluses ouus da província em relação ás ditas es-ndts.' Paragraplvo unico. Poderl lambem permittir quoEntre na dita fusão a estrada do ferio do Comnior-Ilo ao Uio das Flor.se Ferro Carril do l'ara-llbona.Art. 2.* Ficão moçadas as disposições cm con-«Jario.

Auetorisando a câmara de SanfAnna de Ma-<acú a oncorporar aos nroprios municipais o cemi-teria existente cm Cachoeiras Je Macacfj e quethe foi offcrcci.lo pelo povo d'essa localidade.

Crcando o ollicio de escrivão do ca| ellas » rr-tiduos no termo de Araruama, sendo considerado |frifativo do 2' offi.*,o do mesmo termo.

Approvaudn _ concessão feita pelo prejj__j_t6 da|rovluci._ (.m J íe agosto de 188S_ n jca(jUima^rnos Marinho do Couto r;r1 a navegação ft

. u--is 4» lj^a iatwn^ç» j'd|Jiejj__lo .1 tjuiÍM

lmipejo, nem um d'aquelles gestos tra-gleos que tèm o dom de levantar asmultidõas.

A oraiora, visivelmente contrariadapelos sorrisos scepticos de uma parte daassembléa, pedia pnra diviuir o seu dis-curso em duas partes.

O intervallo foi preenchido por ade-ptos da nova escola, que fizeram dosen-cadear uma verdadeira tempestade degargalhadas e de tacões.

Zola o Flaubct foram tratados deíciideíros. (ProlesíO' ncompan/iiirtos dcgritos dc animaes). Pare-ce quo lia expio-radoros da decudencia, coivio os ha' daanarchia: já não ha cm que se fiar.

Em um momento dado, a tribuna 6oecupada pelo Sr. Roux, um v!olontapóstolo do natu «lismo «a unica armalitteraiirt das roiviudioações sociaes».

Fulmina os decadentes o a sua escola.A pororação provoca um verdadeiro tu-multo, no qual continuam a dominar osgritos de aniçiaes.

Se „'.guem, disse elle. aqui ';_„ com

Regressou hontem da Bahia, a bordodo Tíjgií.v, o Sr. Eduardo Bento da Luz,digno representante da fabrica de cha-pénn do F. de Barros Taveira & C,d'esta praça.

Chegou ante-hontem a bordo do Tagusde regresso da Europa, o Sr.: AntônioCarros Poyares, com sua Exma. senhorae seu filho João Poyares; um dos maisimportai)tes nagociaütos do S. Paulo, paraonde segue brevemente.

tação d'e!les.Pobrei crianças! ellas são i',)iiocentc3

e a responsabilidade da ignomínia deverecahir exclusivamente sobre quem ssalllclou ou as coagiu a representar tãofeio papel.

Chegou hontem da Europn, no paqueteinglez" John Elder, o nosso collega doCorreio do Norte, de Lisboa, commenda-dor Lino da Assumpção.

AVISOSA' rVotr«!-I>«mo «lo Pnris —

Grando venda de fim de anno. (•X)i\ Bt'1-finy. — Cons. do 1 ás 3.

11. Alfândega 70, Res. Cães da Gloria 4S,Teleph. 1.1(54. (•

("autiwárla sciu i-lvnl (a pri-meira na capital do império) a unicaouiic se jncontr; o maior sortimento, me-lhor quaü^ndo c preços mais commodos,é nohrgo de S. Francisco dé Pftula n. 1.

Lista supplementar dos candidatos in-seriptos:

Portuguéz.—José Cliristlano Caldas,José Pedro Moll, D. Maria Olympia, Os-car Antônio Brandi.

Francez.— Alexandre de Castro Pei-xoto. João Joaquim Barbosa Castro,José Luiz de Magalhães, Oscar AntônioBrandi.

Inglez.—Alfredo da Silva Caldas, Ar-lindo Lopes de Castro, Oscar AntônioBrandi.

Arithmetica.—Alfredo da Silva Caldas,Carlos de Faria souto, Jo=é CarlosDuarte. José Chrisüano Caldas, Josó Pe-reira Torres.

Álgebra.—Alexandro Eloy Pereira doAlmeida Torres, Elpidio Pereira do Quei-1'oz, Manuel Honorio de Oliveira Pinho.

Geometria. — Augusto Martinho daSilva, José Carlos Duarte. José PeielraTorres, José Tliomaz Nabuco de Gonvèa,Manuel Honorio de Oliveira Pinho.

Trigonometria roctilinéa—Manuel Ho-norio dc Oliveira Pinho.

Historia.—Elpidio Pereira de Queiroz.N. B.—Os examinandos cm portugnez

da presente lista serão chamados á provaescripta, quarta-feira, 1 do dezembrovindouro, as 12 1/2 horas da tarde nooxternato do imperial collegio do Pe-dro II.

Correio.—Malas expedidas, pelos seguintes pa-quetos:

Hoje:«Piolemyo, para Nova-Yc.ilr, rcccbondo_ _jmf_,

sos ale ás 1. lioras da iiianúí, objccl._. par_, rrgjs:trar até às lá da taide o catlir para 0 ÇI_,_rjoralò 1 bora da tarde.

Amanhã:j Livros e i>__«(i.l_ns para pre-

..! mios nos colégios—chegaram á Livraria* _$» d« 1u« °» d.eçadei^fi aso iío^Aíâvç^ .^ |f_j Vçagua^pa -^ __ga

Ao menino victima da violência mate-rinl fel-o o director do Collegio Abiliotambém victima da dlffamaç.ão. Ca.ti-

guci-o physicamente, disse ello, por pra-ticar actos immoraes,

Admittimos graciosamente que a pu-dicicia do Sr. director lhe impedissedeclarar ao publico a natureza do acto

I Immoral.Mas o quo S. S. não podia e não

pdde fazer á recusar-se obstinadamentea fazer essa declaração particularmenteao delegado da instrucção quo foi aecollegio colher informações no desem-

ponho do seu dover.Diante d'essa occultação intencional do

facto arguido fica prevalecendo apenasuma calumnia tanto mais repulsiva

quanto é empregada como arma deataque contra uma criança de 12 annos.

Foi o acto solitário mas publico e pa-tente no collegio ?

Foi o acto praticado com algum oualguns outros alumnos ? Oude estão oscúmplices ou as testemunhas?

Foi a immoralldade de mera intenção,por actos, gestos ou palavras filiadas ouescriptas?

Nad» d;_to revela ou attesta o Sr. di-rcC/jf perante r auetoridade que o in-

terroga e no entanto ousa tornar pu-blica a diffamnção I

Diz S. S. que o menino já era de máÍndole ha muito tempo e quo só porcondescendência pnra cora seu pai __o

propósito criminoso om que sereincidir em delicto da mesma naturozn ;

2.' Calumniou essa criança, attribuin-do-lbe a pratica de actos immoraes, semtor tido a coragem do declarar a natu-reza ao menos d'esses actos, nomeandocúmplice d'ellos;

3.* Forçou crianças sem impulabili-dade á assignatura publica de injuriase calumnins, quo não só offendem um •monor, mns que réveríc-m codio ofionsa,o desdouro para a sua familia; |

i,' Mentiu ao publico, declarando quo '

somente nssignarnm alumnos maioresde 12 annos, quando assignaram crianças ,de menos do 10 annos; j

5.' Deu triste documento de seu cri-1terlo, de seus hábitos, de seus senti-'montos, de sous instinetos, do seu rea-peito pela dignidade da familia, dasnoções quo tem do qno seja sentimento:—quer esse nobre e individual, que des-arma o homem diante da fraqueza e dairresponsabilidade da criança, quer esseoutro sagrado e soei il que nos prendopelos nllectos dn coração, constituindo-nos em familia, base da sociedade, re-ligião só repudiada pelos que desconhe-cem o dever do respoito mutuo, damutua consideração nas relações comestranhos'.

Ha de responder-mo o Sr. JoaquimAbilio Borges pela injuria, quo 1110 irro-gou e á minlia familia, chicoteando moufilho dc 12 annos de idade, nté. doixar-lho no corpo vergues roxos; ha do res-ponder-me pelo fucto (miserável faeto!)de ter vindo á imprensa calumniar umacriança, cobardia esta que não seria pra-ticada por outro homem a não ser oSr. Joaquim Abilio; o prometto quehn de so arrepender do que fez. Antes,porém, 6 preciso que se pronuncie aopinião, o que se execute a lei. Estoudiante da auetoridade, quo me pedeesclarecimentos, c devo recebel-os ver-dadeiros o completos.

Amanhã, ou quando desembaraçar-me,estarei diunto do Sr. Abilio, respondendoá sua publicação ; e o publico se abys-marii diante dos factos quo procedoratná brutal violência, e diante das scenasque se suecederam, nas quaes foi parte oSr. barão do Macahubas, Afilio pai, que(psreco-mc) não so animará a desmentir-me, sabendo que posso invocar o teste-munho do pessoas respeitáveis, quo sedooram de ver o fidalgo descer das altu-ras dos zeus brazões, para correr atrazdo injuriado, corcal-o até nos íiónds comosolicitador importuno, supplícando a es-mola de uma condescendência, pedindo ofavor de uma mentira, implorando a bui-xoza de um perdão no pai, que foi in ju-riado por seu filho, que a todas as inju-rins havia juntado a negra o feia ingra-tidão, tão negra e tão feia como n almaque a abriga.

Ingrato, sim; hei de mostrar ao pu-blico que, além de tndo, o Sr. Abilio éum ingrato; e o publico lia de relevar aindignação de um pai extremoso, quenão sabe ainda até onde o levarão.

Espero um pouco mais de calma, naratratar do3 oficiosos amigos, que sabemapresentar-se opportunamente em defesade todos os actos e de todos os crimes,quando essa defesa promette.

Ao Sr. ministro do Império está af-fecto o processo, o primeiro processo, oque incumbe á lei; agradeço a S. Ex.não se ter esquecido de que se ncha átesta da instrucção publica, e, maisainda, agradeço não se ter lembrado deque o Sr. Joaquim Abilio é sobrinho doSr. presidente do conselho.

Esse esquecimento (quem sabe?) po-dera talvoz contribuir para que o paitambém se esqueça,,, de alguma cousa,

Continuarei. ¦

Reqinaldo Gomes da CiranA.Rio, 2S do novembro dc 1S3G.

corrente, dirigido pelo honrado senadorministro da fazenda á 2* vara do au-sentes, ao devolver um precatório rela-tivo & arrecadação de bens de JosdCoelho de Oliveira.

Nas informaçõos que precederam esseaviso foi S. Ex. induzido em ougnno.que mo affocta e quo, portanto, devo

publicamente impugnar uma vez que selhe dou publicidade,

O curador geral não tem que entrarpara o thosoui'0 com cousa alguma, atitulo do diflerença, como diz o aviso ;abaixo seguo a demonstração quo evi-dontemente convence do que os 508g300de que falia o uviso, não são devidos.

E' certo que recebi 30:960.1000

____gjaaa_aaCauinvn

O VKRBADOB Dniminicipril

OA FON3ECA AO

E'. porém, muito certo também i|ueEntrei para o thesourò, se« ,

gundo o conhecimento 11.61de 31 de maio do 1883 (aíl. 41 dos autos), com 1:2168900

Despezas, custas e porcen-tagens, por mim pagas, dacarta da fl. 43 a que per-tence este conhecimento."; 5038100

Entrei mais, segundo o co-íihecimento n. 31 do 13.demarço de 1SS4 (á íl. 49), com "K)4.8ü0

D. C. e P,, por mim pagos,da conta de íl. 48 n quepertence este conhecimento 658200

Entrei ainda, segundo o co-nhecimento n. 40 de 22 denbril do 1884 (á íl. 60) com 25:5678717

D. C. e P,, por mim pagas,das contas do fl. 50 e 59 aque pertence este conheci»mento 1:95*28283

Entrei, flnalmonte, segundoo conhecimento n. 41 de31 de dezembro de 1884, com 8608000

. KMII.IOruiiLico

IINo glorioso protesto municipal aceu-

sam-mo de eu haver combatido o con-tmeto Arautos, quando em outra épocao havia aceitado : mas como havia ou dodeixar de o combater, quando conheciquo ello só serviu para explorações 0especulações indignas, a ponto de dizer-sequo um parente do vereador loi atá em-pregado dessa empreza? I

Era digno que en, conhecedor de toda3essas immoralidiides pactuasse com ellas?!Chamam os Srs. vereadores a esso meuproceder incoherencia. quando p?lo con-trario existe a mais alta colicrcncia, quesempre mantive, que foi a de sustentai»o que era digno e moral I

Entendem os signatários do gloriosoprotesto municipal, que este meu proce-dor não d digno, o, entretanto, achamm.tis digno o dos Srs. visconde de SantaCruz e uliveira Brito, quo protestam con-tra a proposta Bustaniaiito cm uma ses-são, e em outra immediata votam afavorI

. Os signatários do protesto distraemo publicoi, chamando-mc iminorceidaimente—contraditório, lniiç.ndo-me insi-nuações porque eu combati a propostadesdeoseu nascer, como liontem provei.Pergunto: por que. na reunião, os Srs.Brito e Santa Cruz retiram-se nSo que-rondo nssignar o puieccr.em uma sessãoprotestam contra a proposta, e em outrssoesão votam a favor ? I

E' com o maior constrangimento qnofaço esta pergunta, deixando ao publicosua apreciação ! E são estes senhoresque me chamam de iiicoherente! I

Pergunto mais: porquo em uma sessão,os Srs. Drs. Costa Ferraz e Clau.lio do-ciaram retirar-se para não haver nu-mero, impedindo que assim passasse (naphrnso de S.S.), o tubarão e Ioho nasessão immediata. contra todos os meusesforços o em hora adiantada, concor-reram pnra que o escândalo fosse cou-sumndo ? I Será isto culieroncia?

Os signatários do glorioso protesto cen-suram-uie pir havei- ou mandado pagarpor conta do maior quantia 20:000fi,sendo esse pnganionto etlectuádo a 31 dejaneiro de 1834, baseando-me eu noparecei' unanime dn commissno de fa-zonda, redigido pcloSr. Dr. Costa Ferraz,nos seguintes termos:

« Pertencendo a obra cujo pagamentopedem os supplicanlcs á verba de obrasnovas do exercieio de i885, e lendo sidocontractada. dentro da dila verba c nãoestando esgotqdd, entendemos que deve.serpaga.19 de janeiro dc ÍSS.5Í—Dr! Kmilioclà Fiinscea. — Ur. Costa Ferras.—T)r,Cláudio, a

Ordenei esse pagamento de alta justiça,não sd flrmailo n'csto parecer, como n»«cumpra-Hi» do duas presidências".

No dia i9 de janeiro de 18S5 dou o p„recer o Dr. Costa Ferraz, achando dfmaior legalidade o pagamento,exocutadí110 dia 31 do mesmo mez. logo depoisS. S. falia contra esse pagamento,nch uiilo-0 illegal o immoral 11 Deixo nopublico a apreciação sobro sor immoralpngnrso uma divida legitimamente con-stitnida, reconhecida peln camura o porconta de muito maior quantia, e que jáno anuo anterior deveria estar pnga emsua totalidade I Os signatários do glo-rioso protesto municipal oensuram-mepor pagar; 110 entrei auto acharam muitolegitimo, o que procediam muito liones-tnmento, presente md.» com 40:0003 osemprez-urios das barrocas, escândalo aoqual mo oppuz onergioaniente, o quoconcorreu a que suas iras so exacor-bassem contra mim. *

E' ainda digno de nota que o vereadorDr. Costa Ferraz votou a favor da pro-posta das liarrae .s quando .-mtrctiuha ro*lações intimas com o sou collega Nunes deSouza, pai do propenento; mais tarde des-havendo-se com esse vereador, guerreouo contracto, nes/ando ntá sua nuthcntl-cidade, o que detornrpou a intervençãodo então Sr, ministro do império; maistarde como um seu amigo entrasse paraa empresa, foi a seu favor e nssignoucom o Dr. Possolo o prosente de 40:0008nus empreznrlos. Sc isto d ser cohcronte,honro-me muito em ser julgado inco.he"rente por taes senhores I

Dr. Emílio da Fonsuca.COrte, 27 de novembro de 1886.

{Continua}.

Somma.... 30:9008000¦ Ahi ficam citados datas, números dos

conhecimentos e folhas dos autos. E'fácil a verificação.

A conta corrente a que se relera oaviso, na qual se diz que as custas eporcen tagon;. foram na importância de1:9528283. foi somente relativa ás con-tas do fl. 56 e 59, que deram o saldo de25:5071ti717) que entrou em 22 de abrildo 1884. A conta corrento devia compre-hender todo o movimento de arrecada-ção; mas não compreliendeu. Erro ouengano do escrivão, todavia, porém, oque lá está muito claro é que não (oramn'ella incluídas

"nem as entradas de 31

de maio de 18S3 e 13 do março do ISS4,nem tão pouco as despezas respectivas.

| Mas, o empregado que informou oI Sr. ministro o quo viu necessariamenteestas duas on iradas em datas tão diver-sas o que sabia muito bem que eram

I ellas o liquido respectivo a contas emIdivnrsi data presudas era juizo, esseempregado não podia e não devia deixarde vêr também que as despezas, custase porcentagens d'essas contas não faziam

| pnrte da conta corrente parcial, que o'escrivão mandava; e essas D. C. e P.,spnecionadas polas sentenças do fis. '45

I e 50, são exactamente 568.300, somma de

165.200 (conta do fl. 48) com 503.100(conta de fl. 44;, quantia que errônea-mente se diz de er ser recolhida.

Com toda a estima, etc.Akaujo Fii.auEiiiAS Junior.

N.daR.—Por tor silo recebido muitotarde deixou du sahir hontem.

Porto Novo «lo Ciitilincoincidências

Eis um facto digno do estudo e obstr-vação de algum naturalista. Com j. mu-dança da freguezia do licenciado daRanchnria, tem coincidido a mudança eo total desapparecimento das gallinlias,porcos, perus, etc.

Fugiram também da pharmacia?Não... da casa dos visinhos. (•

A leitúa ruça.

oTagtis.', pa!__o_lèrideo oUncnos Ayres, rece-bondo imP">()JSM ató à, 12 horas da manhã*, olije-, ex,,uisara do collegio¦Stãt^mtZV Q,tóS '^ ° "'H Esla declaração ^ para fenecer

Villa «lc PinliclroHDizem por ahi que o nosso comman-

dante Rosa vai embora, sn é isso verdade,Deus q leve com bom vento, pelo bemQUó nos tem feito, não nos tem sobradonada. (*

O Américo.¦1 _ro«

ErrjataNo a podido publicado hontem tfesta

fol^r,, com o titulo Collete- Abílio,adhorinilo á declaração íeita pelos pro-fessores do mesmo iollogio, nas assigna-turas, ond. __;_ Cyro da Costft Alves,Uia-^Ty.g (ia costa 9 Silva*

Movimento !>Shti<t£_>ni»l»Iuo «Incasa e«ü' t>i'ii Uavúl Corazzi

filial no rio de janeiroDistribuição desta semana

Os invisíveis de Lisboa.—Faseiculo n. 3,paginas S9 a 128 do l* volume, com umalinda gravura.

Dramas Modernos. — Faseiculo n. 43,paginas 17 a 64 do 6' volume, illustradocom uma estampa.

África Occidental.— Faseiculon.30,comduas honiias phototypias.

Biographias de homens celebres,—N, 19,Mirabeau.

O gerente,José de Mello.

Rio, 28 de novembro de 1886.

Porto Novo «Io Cuti-a

Assassino, diz-lhe o pai,A mãi chama-o malvado,De verem o innocento fllhoNo leito assassinado.

Bandido, diz o povo,E's infame, és ladrão,Roubaste dr innooonte evlda,Não mereces iomprixão.

Emponhas-te para conliuaresA ceifar a liumanidaue,A botica tu fechr.rásNão deve iiavor piedade.

E's máu pai, és vingativo,Só pensas na malverção,E's um envenenador,Não tens alma o coração-

Pcrgmiiititüi iiinsMtctnittiswliiia..8>swíh om enfermos

Se por acaso visseis que um perigoeminente vos acercava, esperarieis vo-luntnriarriente que o seu contado inevi-tavol vos privasse da vidu ? Se umagrando ecalamitosa inundação yosàmèa*çnsne, por ventura ílcarieis quedos otranquillos ataque a*mesma vos viessearrebatar?—Por certo que nüo I Sabei,pois, que so não fazeis caso d'uma tosse,d\im cntiirrlio, ou (Puma dor do gar-ganía, isto pode.u-so-ha tornar tão fatalcomo um incêndio ou uma inundação'»C.dn um accesso on paroxismo violentade tosse é um golpe que debilita e profetra vossa vida. Sede pois prudentes.precavidos contra o perigo, munindo-volimmediatamente dn maravilhoso Peito>ral de Anacahuita. Em suas qualidaducalmantes o salutiforas so encontra 11verdadeira segurança e 1 própria vidí.,Nom a tosse, nem as tnflammaçõos d<garganta, nom as constipações e catar-rlios, nem anathma, nem a irritação doípulmões; finalmente nenhuma enfer mi-(lado pulmonar, precursora da thisicaconfirmada, podem resistir á sna pude-ros 1 influencia curativa : o seu poder áiinmeiiso, o seu valor é impagável.

Como oakantia contra as falsificações,obser"c-se bem quo os nomes de Lan-man & Kemp venham estampados emletras transparentes no papel do livrinhoquo sorvo do envoltório a cada garrafa;

Acha-se á venda em todas as boliensc drogarias. -438

IlSiti. Si*. B'o«ln«'ios> <!r& «Clazoía«Io Noticin.9»

Algumas pessoas dns províncias doRio de Janeiro e do S. 1'aulo me lèmescripto perguntando a minha opiniãosobre n marcha do cholera ; se é pos-sivel quo cs'o mal epidêmico vá aS. Paulo.

A esta pergunta tinha respondido qu.o cholera subiu peb Paraguay e podaganhar Cuyabá, o 11'esse caso viráamanhecer nas margens do Paraná, dofarnahybn o Tleté.

' Para ev!'.ar esta

inv isão ó necessária uma vigilância íi«gornsa nn fronteira do!Parààuav.

Pelo mar para estr. capital só podo.»vir do Lnzareto, Para evitar-se eslflgrando mal as quarentenas devem saPfeitas a bordo dos navios, fundeados a200 metros um dos outros. O medico dftvisita não deve desembarcar parn o La-zareto um só convalc-jcente; devem con-valescor n bordo.

Para desinlectar, a terebenthina deveser preferida ao ácido phenico, e aophenol como estão empregando. Nãodevemos esquecer que a França, a In-glaterra e os Estados-Un.idos não tômLazaretò: fazem ns quarentenas a bordodos próprios navios, e têm sido poupa-dos pelo roal epidêmico,.limitando-se aduração do cholera a poucos dias: en-tretanto que solTremos aqui no Rio daJaneiro em 1850 por seis mezes.

Eu aconselho como meio prophylaticopreventivo do cholera o fumo tereben-thiundo em charutos ou cigarros. .

Sou, Sr. redactor, com alta conside»ração,

Du. Maximiano Marques dbCarvalho.

27 de novembro de ISSO.

Fumos n-, __ co, V_n«IoFspeciali.óües da Imperial Fabrica en-

contra-.íj em todas aa casas d'este ge-.aerQ, K' .

Vapor «Itio «3c S. João »Os abaixo assignados, únicos passa-

geircf do vapor nacion il Ilio de S. Joioda Empreza Nacional do Navegação daLagoa de Araruama, penhoradissimospela maneira attenciosa por que foramtratados pelo pessoal Teste vapor, espo-cialis.ndo seu muito dignocommandantso Sr. José Manoel da Silva e dispenseirodo bordo o Sr. Luiz José Faria, servem-ae d'est'J melo para agradecerem a

SS. SS., e tripulação em geral, o mou o

attencioso e delicadíssimo com que oi

trataram. T.Bordo do íHo de S. João, 2S de NO"?

«ombrodo ISSO.Francisco da Silva PbiXOTO*João Antônio I^an*?*-- 0 -Luiz Q.iíhbrminqM. m mbliv»

A

I

A S. Ex. o Sr. ministro dafniecndn, aos alto» poderei*do Estado, o a H. A. o *erc-niNM.nno Sv. Trapiche daMande!.., i

INPLÀMMAVElfl B EXPLOSIVOS

0 trapiohe da Saude, coiínominado o>-unico—nào quer ter competidores.

0 indecente lilho dn mais indecorosaprotecção quer cm tudo ser o unico I

Sd o monopólio lhe agrada, pois quepara o monopólio nasceu)...

Elle qne vê tndo ás avessas, pensaqne pdde sacudir a oonsciencla dos mi-tJistros com a mesma facilidade com qnese sacodem certos paletots... engana-se.

Saiba o honrado Sr. ministro da fa-lenda que o famigerado trapiche quetudo arraata como cauda do vestido detortezã, na impossibilidade de amar-genar inllammavels, som ter dado sabidaaos gêneros que ora tem em deposito,está fazendo transportar 6,000 fardosde alfafa para as dokas Pedro II e tra-

Siehe Mala, independente da vontado

os donos d'essa mercadoria 11!Nds, quando alli depositámos o nosso

gênero, foi porquê alli o queríamos tere não n'oiitra parte.No emtanto mudn-so a nossa fazenda•em o nosso consentimento, e correndopor nossa conta os prejuizos infallivel-mente resultantes de tal transporte.

Esperamos que o honrado Sr. ministroda fazenda, enérgico o zoloso do into-resse do commorcio, como é, obrigue otal trapiche a conservar os gêneros quotem armazenados até que oa sous pro-prietarlos os retirom ou transportem ávontade para onde lhes approuver.

Ainda assim não faltará tempo aodltoso trapiche de assustar 03 morado-res da Saude e até mesmo do promovorou ser causa do um desastre que acar-rete a perda de muitas e preciosas vidas.

Os prejudicados.

Mudnrnitn-so os temposEm todas as applicaçCes da actividado

humana ha uma idéa quo nunca nos«leve abandonar, é que tudo tende aaproximar-se da perfectibilidade. de mo-do que o invento, que é hoje rocebidocom applausos geraes, é depois prote-rido por outro quo lhe é suporior,

A thernpentica, pois, não podia esca-par a esta sorte a que estão sujeitastodas as descobertas humanas.

Não ha muitos annos que se acredi-tava geralmente mais pelos reclamas doqoo pelns curas realisadas, que so tinhaattingido á perfectibilidade absoiuta«om as diversos tinturas de salsaparrilhae de outras plantas, no curativo dasmoléstias oriundas da impureza do san-tfue; mas a descoberta do Cajurubebaveiu mostrar quão errônea era a crença,pois todos os rhciimaticos. syphiliticos eperpeticos dizem que elles de nada valemOm vista do Cajurubeba, que é o unicoremédio capaz do debellar taes mo-iestias. (.

8. Fldfilli», «anta Maria Ma»tlateiia o -ÜautagalloPBAOA NOS OAPEEinOS

A unica maneira garantida e a maiseconômica de extinguir radicalmentesemelhante praga, 6 oa Sr», fazendeirosque já estão Invadidos de semelhanteinimigo em suas lavouras, e outros quetenham receio de sarem invadidos, appli-caram sam demora o novo Insecticida,sendo a applicação fácil e a mais evi-dente.

Para garantia dos consumidores todasas latas contem rótulos com as firmas dopróprio punho do

A. M. Coral.,oSJ° do JaDell'°* M de novembro de18SS. i.

Ao« doentes do est oma$oEu abaixo ássignado, doutor em me-clicina, formado pela faculdade do Rio deJaneiro, attesto que tenho empregado,

com sensíveis vantagens, em algunsdoentes de minha- clinica, victimas dedyspepsias atônicas e algumas nervosao,o felioiir Iistomachico de Camomilla dosSra. Rebello A Gí-anjo. O referido é ver-dado, oqüeaffirmo em fé de meu grau.

Dn.. Amauo Manuel on Moraes. (,Rio do Janeiro, 20 de outubro de 1886.On reiul Vargesit

a qnem comprar por menos igual; a casaé na rua da Quitanda — AUX 100,000PALETOTS. t.

A nova e hein niotitadaChapèlaria Universal ê a que tom omais esplendido sortimento de chapéosfi-ancczos e inglezes, chegados ultima-mente j especialidade de chapéos altos egnardas-chuva inglezes, á rua do Ouvidor,próximo á rua dos Ourives. Ficarãoabysmados do sortimento que tem estacasa. (,

Cal.o-FrloPara o Dicçionario Geographico, do Dr.Moreira Pinto, assiguaram os Sra. Drs.M. Soares, P. Rocha, (J. Almeida e A.Cavalcanti, Jonas G., A. Pacheco e Car-doso Motta, a 2?,; D. Judith, D. EstherM,. S., D. Adelaide P., Drs. Celso A.,Cazes, Palmei-, J. Lindenberg a Ad.

Lindenberg, D. Duarte, L. Lindenberg,Poiiqnito, Lima, Fel. Almeida, AlbertoG., Mig. Torres, Euphrosino, CustodioB., C. Pacheco, Marinho V., vigárioTeixeira. Quirino, G. Leite, M. Teixeira,C. Rastos, Novellino, Souza Pereira, N.Trindnde, A. Vasques, G. Sodré, P. So-dré.e L. A. Oliveira, a IflOOO.

O importo foi entre ao auetor por in-termodio do Sr. Oarnier.^ima^tukuKaKstaàifmmtieKmiwsKaae^

jBAZETA BE NOTICIAS -^Segunda-feira 29 áe 'NovembvgtWS-HBSSO-SI

Lyceu Litterario Portuguez»e ordem da directerin pre-vino íionSrg, uluiunoffl dVntna«««..lnç_io, igno tiverem de

pronta»- oxaiue.inc.nn wejçnn-dn-feraUOdo corrente, mi-riioeliniii .idos nm alntnnoa dn :i" eSausse de portuguez. lei-íuru, eontitltiSidurie e colll-g-rii|>h!n; i\ ií- e 3' mccçôvm.3' cImhmo de portng-nez i lei-tnro, contohllldade c colll-graphia; í\ ft* o 3' «ecçõeN.

IVrça-feira 30 do corrento.sei-iío ci.nitmriotü. o» almniiiisda ft" «laNfje, 3' o •*• secçõ-s,leitura, contn!>191dndo o eni-I2«i>ii|i(>lit.

3' jelaciMO: 1* tnnun da -4*Mceção; A- tnrmn da ft' cie-cção, arraninintleu portüguc-za e enilij^raiililn.

ft' clawse de Oniicoas.CSosjHtí de l.ijtrlesB.Oh exame-, míúo pnblicosi.A cliamnda será feita ás ¥

hora» em i.onto. I>nra qual-«iner inrorinnçjio poderão di-ííft.i-f..- A ineeretoria todo» ow«Ita» iitclM, daw í> hora» da¦minha mm -5 da tarde.

ISio de Jnneiro, 38 do no-vemhro do-í880. — O seereta-rio, LUME ÜE FAKO. (•

Aos (j.so «oJTi-om do peitoCurado de uma bronchite terrivol com

o «Xarope Peitoral Balsa mico», dos Srs.Rchello & Granjo, vonho d'isso dar umpublico testemunho e assim contribuirpara o beneficio dos meus semelhantes.t agradecer ao meu medico a escolha doum tão bomfazejo remédio.

A. M. Azevedo Maia.Rio, 1 do setembro de 1886.Ilua da Conceição n. 81. (•

Aos <iuc soíüVojsui do fígado ebaço

Com o vinho de jurubeba composto,dos Srs. Rebello Granjo, estou restabe-lecido dos meus padecimentos do fígadoe baço, e grato por isso faço esta decla-ração, que assigno.

Damaso Baptista Gonçalves.Rio de Janeiro, 8 da junho de 1886.Rua do Senador Èuzebio n. 192, so-brado. (•

Moléstias da poliuDepois de ter soíTrido de uma moléstia

de pelle durante o espiv-o do algunsmezes, para o que me sujeitei & ncçãode muitos medicamentos, não encon-trand.o allivio algum, já quasi desini-mado.^tomel a resolução do usar do Ex-tracto liquido de Salsaparrilha Com-posto, dos Srs.Rebello & Granjo, quo emmuito pouco tempo me deu o verdadeironatado do saude.

Nada sofh-o actualinonte o sirva estaminha declaração de utilidade Aquellaspessoas que ae julgaram afTectadas. por-que do feito, encontrarão o melhor re-sultado n'88tò depurativo dos Srs.Rebellocj Granjo, a quem dou meus parabénspor tão felix invento.

João Antônio Gonçalviíb. {•S.Paulo, 20 do julho de 1886.(lista reconhecida a firma pelo tabel-

Uão Joaquim Josd Gomes.)

Fumo Káo RrnneoA' venda em diversas charutàrlas c

outros estabelecimentos. Deposito geral.rua de Gonçalves Dias.O manufactor, A. Lopes da Costa. (•

-— '¦ ..--—-> __

«iuai será o rnpaz ehlc e bonito«no elegantemente so trajar, qne dei-xará de ir ver o esplendido sortimento«o chapéus francezes e de i.hristys Lon-don, chegados ultimamente? Espcciali-dedo de chap-ius altos e dc guarda-chuvasinglezes. So na Chapèlaria Aristocrata,a rua do Ouvidor, em frente á NotroDamo de Paris. (¦^>J^SSMW_roa55afe__S-X2752ara__3__S_33S-

8i____a.3o.aa-o do CarmoNo dia 29 do corrente começarão n'esta

freguezia as novonas de Nossa Senhorada Conceição.

No dia 8 de dezembro próximo futurocelobrar-se-ha cum a mnior pompa pos-sive! a festa da mesma.-sania padroeira(1'esla freguezia.

Uma excellente orchestra, dirigida pornm hábil professor, oecupará o côi-o.Pregará o sermão o Revm. monsenhor

Brito, vigário geral d'este bispado.A'a 1 lioras da tardo sahirá a procis-são. para a qual pedimos aos Srs. paisde família seus filhos vestidos de angi-

niio, para maior brilhantismo da festa.Recolhida a procissão haverá Tc Deum,

prtígando de novo o Revm. monsenhorUri to. Findo o Te Deum recomeçará oleilão das prendas offerecidas á Santa, oqual começará na véspera, o ás 10 horasqueimar-se-ha um lindo fogo do artiü-cio. Peclc-se a concurrencia de todos osdevotos para esta festa.

Freguezia do Nossa Senhora da Concei-ção de Paquequer, 22 do novembro de1886. (•

Cândido dos santos Paim e João Ba-ptista da Rocha participam que, decommum accordo, dissolveram no dia25 de novembro do corrente anno a so-ciedade quo gyrava nVsta praça sob aIlrma do Paim & Rocha, ficando todo oactivo o passivo pertencendo ao sócioPaim. Rio de Janeiro, 27 de novembro de18S6. — Cmidiclo dos Santos Paim — JoãoBaptista da Rocha, [.Sociedade UíiJão ííeneííeetute

íi. Pedro IISessSo hoje, ás 7 horas da noite, á rua

do Hospício n. 186.— O 1' secretario,Francisco Ferreira Leal.Coug-rcBfto BUciiclSccute Mar-

tini.* do FinhoEstando já impressos os estatutos

d'es.0 Congresso, participo que se achamelles á disposição dos Srs. associados;outrosim, solicito dos Srs. sócios fim-(ladores o obséquio de enviarem a estasecretaria, á praça Onze de junho n. 15 A,a sua fllisi;ão, para a bon ordem do livrodo matrículas.

O expediente passa a verificar-se das6 ás 8 horas da tardo.—O secrotario,Miguel Antônio Fragoso. [.

-JUNTADOS CORRETORESDe ordem do Sr. presidente e do

accordo com o art. 10 do regimento in-terno, convido os Srs. corretores d'estapraça a se reunirem no dia 3U do cor-rente, ao meio dia, na secretaria d'estajunta aflm de se proceder a eleição dajunta quo tom de servir duranto oanno de 1SS7.

Rio, 27 de novembro do 1880.— O se-cretario, Guilherme Phüipps, ['

ATALAYACompanhia do Kcg-uron Marli-

tlmos e terreMÍre.**.RUA PlllMIilllO DB MA1IÇO N. 11,

1* ANDARSegura prédios, moveis, navios e mer-

c.adorias,Directores: Ftscondo dc Duprat, Ma-

nuel José da Graça Teixeira, J. J, An-tunes Braga, Manuel Azambuja e JoãoAntônio dè Ávila. (•

Sociedade It. FD-oteciora doisColônias, Memória no F.Vícios* IUiijço

11 PRAÇA DA ACCLAJIAÇÃO 11Sessão do consolho administrativo

hoje, ás 7 horas da noite.—O 1* secre-tario intorino, Francisco Joaquim de Oli-veira,

A. B, H. no Conde de @, Salvador de Multosiulios

A directoria, om cumprimentoao que determina o art. 62, man-da celebrar uma missa no dia 30ás 8 1/2 horas, na igreja do Car-mo, por alma.dos nossos sóciosfallecidoa, Josi! Martins da RochaPereira, Augusto Soares lina,

Américo da Costa Mattos, Josá Conâade Aguiar Curveilo, Gabriel Affonso deCastro, Carlos Augusto Coulher, Fran-cisco de Oliveira Gonçalves, MarcolinoFerreira Nunes, Antônio Furtado Salemae Francisco Manoel do Brito. E paraassistir a esto acto de religião, convidatodos-Srs. conselheiros, parentes eamigos tios falíecidos.

O 1* secretario, C, A. de Moraes.

loteríiTdo recife;>7HtT.,at_liym_.r.'iv;.-.-n

Extracção da 12a par-te, quinta-feira 2 de de-zembro.

A entrega das encom-mendas é até hoje ás 3horas da tarde, sendodepois vendidas as quesobrarem. -

O menor prêmio d'es-ta loteria garante ocambio. "Vendas em to-das as casas e kiosques,e especialmente no

ESCRIPTORIO CENTRAL92 RUA DO OUVIDOR 92

S.. II. Memória no Condoíi. HciurÍ4{_ne

SessSo do conselho, hoje 20. ás 7 horasda noite.—OI' secretario, ü/anusi! Jli-beiro do Coulo.

Á PRAÇAHoje, 29 do corrente, ás 12 horas, em

praça do Exm. Sr. desembargador juizde orphãos dn 1* vara tem de ser aí-re-mutados os prédios ns. 105, 107, 100 e oprodio com grande chácara n. 115 darua de S. Luiz Gonzaga, pertencentesao Inventario; do finado Manuel de CastroGuimarães, para pagamento dc credoreshypotliecarios: as avali ções acham-seno cartório do Sr. escrivão França Leite,por procuração do inventarianto Dr. Josáda Silva Torres.

LOTERIA 2013a PARTE

A extracção du 3" parte daSIEâ" lotea-in par» o Moníe-jiiodoa Servidores d o KstatSoterá S«»i';':t_* -í-aSíiim-.o, rk do j>ro-ximo f.aiaofo Eü.ez., itri.ieipiaiii-do ás IO !ioa>a<0 da niuislasl. —O UacHO«.src.i-.*o9 ILidíz A. I?. deAlmeida. •('

Ycneravcl Ordem Terceira daDe ordom do caríssimo irmão-ministro

participo aos nossos irmãos e (leis queas "novenas da padroeira Nossa Senhorada Conceição começarão no dia 2 do do-zembro próximo, pelas 7 1|2 lioras danoite, sendo a musica do maestro Ra-phael Coelho Machado.

Secretaria da Ordem, em 27 do novom-bro do 1880.—0 secretario, JUa-u-rJ Fer-reira do Nascimento. (•

ESCOLA POLYTECHNICAEXERCÍCIOS práticos finaes

De ordem de S. Ex. o Sr. consellioirodirector da escola, faço publico, paraconhecimento dns interessados, que, de-vendo começar no próximo mez de Jo-zembro os trabalhos de exercícios pra-ticos finaes das diversas cadeiras d'esípescola, serão recebidos n'esti socrotarla,atd uo Um do corrente mez, os requeri-mentos dos que pretenderem freqüentaresses exercícios, na conformidade doedital que, sobre o assumpto, so achaaflixado nn mesm.. escola.

Secretaria da Escola Polytechnica, em20 de novembro de 1886.—O secretario,Augusto Saturnino da Silva Diniz. [.

A. S. M. M.aEl-Rei D. FernandoSessüo hoje, âs 6 horas da tarde.Secretaria, 29 de novembro do 1886.—

¦Adolpho Ornellas, 1' secretario.

Segundo a resoluçSo da assemblía go-ral de 27 de outubro do corrente, con-vido todos os Srs. sócios que se achamem atrazo a virem quitar-se alé 31 dodc-sembro próximo, sob pena de seremeliminados; outrosim, declaro que ossócios que se acham quites ate 37 deoutubro passado, são considerados fun-dadores, e os quo se quitarem atd 31 dodezembro próximo, incorporadores.

0 Sr. cobrador aoha-sa na secretariaá rua do General Câmara n. 88, das 2 ás3 horns da tarde.

Tlipsouraria, 29 de novombro do 1886.—Adolpho Ornellas, 1* socretario.

Lyceu Litterario PortuguezDe ordem da dire ctoria faço

|tial>Bieo <j|.ae, toiido-ae eaaeer-rado !»,esia diitn, om cairaoaaaoctairnom g-ratnltoet maaatll-do« por esta nMaociacáW, ro-iotivom ao correlate anno Ic-ctlvo. ftumii-i de.<dr?r.»do.i_ omdiam HO e ÜO do corrente e ít,í, fl i' 7 do próximo moss dode-eenibro, alüiit de Hereaaa saib-aaiettidoft a exame tm isIiimaaoMdoM divernoN eiirHost, cgne pnratal ÍIíYa mc hujnm Sin«.*«-S|ito, edo (ião se Hie» darã conheci-meaato esn nnnaniaeio especial.

O» i-xnineH «ão paaüaiicoN.Soca'etJaa*ia do .Lyceaa l,lttc-

rario l*"oa>taii:iajeií!. »-# de aso-vembro de -íSSíí. — O seuroía-rio, LUIZ DE MICO, (•

INTÜDÕCIÃ DA MARINHAOOSTUHAS

Entregam-se costuras As Sras, costu-reiras matriculadas sob ns. 201 a 250,no dia 30, e 251 a 300, no dia 1'. (•

Corpo Militar de Policia da CorteçoiycuimÈNOiA

O conselho econômico do Corpo recebepropostas cm duplicata e om carta fe-ohada, para contractar os fornecimentosdo 1' semestre do anno próximo futuro,devendo oi interessados habilitarem-see rocelierem do abaixo asaignailo asrelações impressas ató fls 11 horas damanhã, de fi de dezembro, em que seraencerrada a inscripção o não mais ad-mi'tidos concurreniea.

Quartel om Barbonos, 26 de novembrode 1886.—Jo.vt? de Moura Alfredo, tenentequnrtol-mestre. .('

S, do S, iMaitacos ILusáisCamões

Hoje, 29 do corrente, sessão extraor-dinaria do conselho, ús 6 1/2 horas datarde, fl rua do Regente n. 19.—O 1' se-cretario, Sebastião José da Costa.

*3_c__ei_£5CS:eu__S^^^ BSÇfflSSSJBBfflORffia^

CLUB CHOPINAssemblda geral, hoje 29, á rua da

Harmonia n. 00, para discussão dosestatutos.—O secrotario, E. de Maga-Ihães.

Casa de Gorrecção daCorte

Forascciaateaato de vigasi!)o ordem do Illm. Sr. director faço

publico quo no dia 29 do corrente, ás 10lioras da manhã, serão recebidas propôs-tas para a compra de 50 vig is do massa-randuba, ipê tabaco ou sapucaia, de 11.60a 12 metros de comprimento, com pro-porções para darem 0m.29 a 0m,30 deií resta viva, postas nas obras do Asylode Mendioidade.

Secção dc contabilidade da casa decorroeção da corte, 25 do novembro de1886. -J.G.S.Üiiis. (*

SSS___SS___S_9iVSS^SSSS^

avisos marítimos

in íí G0HHBRG1ALllio, SS tle iwvcmhro de ISSO.

O café despachado na semana dc 22 a 27 foi iloISO.060 Fnccss, nn raião ile KI7 rs, o kiloj uo valorúc3.051.-3101:000, que liveram 03 seguintes :

Valores40:3308000

38õ:7l-:8»8!J........ .... 310:2ü0jüa0

Hamlnirgo £0.850 742:1448180fono-Towrj II (I .5.510,010

CdlíllOJUavre. . . ,Londres. . ,Irlcsle . . .ílamlinrgo. .fopc-Town .Bfellimoro. .Ki-w-Yoik. .^ova OrleansBucnos-AyrQS¦Jiioüa 1'rala

Saccas1 300

12.12114.01.0£0.850

5.07.634

58.3937.000

0831.Ü07

r.rfu.MOFiiropn 44.283Cabo da Doa Kspci-niiça. 500Eslados-Unidos . . , . 73.027Kio da 1'rala 2.250

236:8U08(i80i.0;8:6208i-0U

217:14080002I:lt-:iiíiiiC054:2115140

1,478:392386015:5108000

2 082:00983407li:3'J7RSO0

120.0CO 3.031:3108000i\'a presente semana dc £9 a 4 do dciembro, os

<-itf'los ilo f.iporlação são cobrados na razão dcB24 rs. o kilo, vislo ter subido 7 rs. cm kilo naPada semanal da alfândega.

6EKER0S DESPACHADOS NA SEMANA DE22 a 27 DO CORRENTE

uLOuP.sOnro em barra:

Eontliaraplon 11:5208000talo:

Bhersos porlos, 120.000 saccas . S.651:3108000Fumo:

Meaos-Ayrcs, 2,200 kilos .... 1:2703000«ioda 1'rala, 50.SOO kilos . . . 33:B84jj980Couros «.-ligados:

Bau<', 3.252 23:7228000Tapioca:tondres, j»o barricas d:4Í03000

3.728:817^550

«rcsPAcnos de expoiitaçáo ko dia 27,iS!?MM~wP- '"S- «Plalo», N. Megaw & C,*»WKJ saccas de café no valor dc 02:0108; E.«nnslon A c., 4,000 ditas de dito uo deI l!í.:ü80gOOO.

t0?{ó'i3~v*lP- ing- «Halleyn, M. Nolbmann í: C,Sn. v t,r",''a5 ll° calV »ewVu do 37:0378880.¦"""¦V-Jia.ea noruog. ciColumbn», Lecocq Oli-™« 4 C, 2,000 saccas do Cafó no valor do

_' 5;,'" Sainl Dcnls *i C-> Í.020 ditas dedfe .iode 31:6408400; K. Vaiais & C, 3,000,.™"d. dito uo do «3:8608000.

4 (' ~o

.i''-Il*--- -'''arapuay», LCCOCO Oliveira->% •' í-OT saccas de calí no valor dc 02:0(03;ÍkÍ.iSÍI?11"; k>' & c- B.00Uditas de dito no do

A" Jc Iõ:5108'!00.¦w-mn-nav. opiincç Victor, ^'. Scbml-

linsky í; C., 10,000 saccas de café no valor do310:2008000.

Cap. Town—brip. dinamarq. iiDroiiing Lonise»,W. Schniilinsky A C, 500 saccas dc café, uovalor do 15:5108000,

Hamburgo—vap, aliem. «ParanagiiS»; K. Vaiaisít C, 3,0.iü saccas dc café 110 valor ile 93:0608 jJ. F. Lacerda iV. C, 500 ditas do dito uo valordo 15:8108000,

N.uf-Vork—navio «Nór», I), Cotrini ít C, 3,500saccas do cafó 110 valor dò 108:5703000 ; \V.PenlblJ, 5,000 dilas dc dilo no de 155:1003000,— barc. omerlc, «M. Mhsbronka, K. Vaiais & C,10,000 saccas ile cafô no valor dc 310:2008000.

Nova Orleans—navio «Ryno», 11. Colrim & C,1.000 saccas do café no valor ile 31:0208000.

Ballimore— barc. amei ic. «Serene», Lovcring, ít C,1,000 saccas de café no valor d'! 31:0208000.

Havre—vapor franc. «Villo de Ceará», K Vaiais& ll., 1,300 saccas do COfé no valor dc 40:3303000.

Hio da 1'rala—vap. iiigs «Tai;iis», A. do Freitas& C, 9890 kilos do rumo no'valor de 5:8/68900;M. Nnlliiiiann it C, 318 saccas dc café no do9:8648330; M. Sciiiiciva & Irms., 500 ditas dedilo 110 dc 15:8108000.

Londres—vap. Ingl, •iDorie», V. CbrissolT, 237saccas do café 110 valor do 7:3518740; K. VaiaisOt O., 2500'lilás do dito no de 77:5508000.

Nova York—vap. amer. «Advance», Ilaril Iland& C„ 15,954 saccas do café no valor do494:8938080; Faria Cunha & C,, 2000 dilas dodiio no de 02:04üg ; 1). Col.im k C. 831 dilasde dito nodo27:32.J)620; .!. W. Doano ít C,7000 dilas de dilo no dc 217:1408; Okol Mourãoít Wilson, 250ditas dc dilo no de 7:7558; E.Peclíer & C, 2000 dilas de dito no de 62:0408.

Hamburgo—rap, aliem. «Paranaguá», Ha:d Ilandít C, 500 saccas do cafó no valor do 15:5103;C. W, Gross et C, 4000 duas do dilo no le31:0208; llamann it C, 2i,;0 dilas dc dilo nodc 62:0408; J. Dradshaw 4C„ 4000 dilas dedilo no d.- 121:0808; W. Schmiliusly & C,9.10 ditas de dilo no do 29:4608.

Londres—vap. ing. «Jngns», C. W. fiross ít C,503 sacras dc caio no valor de 18:6038060 , 1'.S. Nlcolson & C, 1,000 ditas de ilifo no de31:0208; Samnel Irmãos & C„ 2,000 dilas dedito no de 62:0108; A. Muir & C, 5,000 dilasde dito uo de 115:1003000.

New-York—barc. amer. «Gamaliel», Faria, flunbait C, 2.000 saccas de café no valor de 02:0108000.

Hambnrgo—vap. ali. «Tljüca», J. Dradsliaw ít C.2.000 saccas de café no valor do 62:0108 ; li.Tiinks A C, 3,000 dilas do dilo no de 93:0M)8 ;E. Jolinsloa it C, 2,185 dilas do dito uo do67:7783700.

Trieste—vap. ing. eAsbbroke», J. Bradsliaw ít C,2,000 saccas de café no valor de 62:0408 ; J. F.Lacerda & ('., SÜOditas dodltò iiode 15:5108000.

New-York—vap. ing. «Besseil», K. Megaw ít G.,5,000 saccas dc cal'.' no valor de .'35:1008000.

—vap. inu-. «Hipparchiitii, N. Mcpavv & C, 5,000saccas de café no valor do 1D5:1CK18000.

Uamburgo—vap. ali. c-Paranaguá», A. f:nir ít c,8,000 ;accas de cafò uo valor de 155:100=000.

Café, 131.712 saccas.Fumo, 9.5Í0 kilos,.,

4.087:64688405:870S'-'00

4.093:5233740

ENTRADAS NO DIA, 28Porto Alogró pelo Pio Graide—24 ds. (10 ds. do

ultiuioi, lugar aliem. nGormaula», 179 lous,, ui.E. E-uíii, equip, 7: ç, çaiviio ao iacstr«.

Hamburgo o cscalas-23 ds. (2 1/2 da ISahia), paq.aliem. «Tijucaa, comm. II. E. Kier; passags.C:ul Scbllback o sua familia, Eduard llociief esua mulber, Rudolf Grundlach, Aiiglis'tO da Cosia,Dr. Lyctirgo da Cunlia, Dr. Aquino Fonseca,Eduardo Bento da Luz, Arthur Saner o sua fa-milia, Geralda Bi-nodlcta de Jesus o 1 lillio, -lo-anua Maria du (_oncei<;:.o, João Pinto, GeraldoJosé Ãiitimos, os allemães Frilz l.crdcrs, Juli;;I'iscliliacb, Dycs Cremei-, Frieda Damieu, osporlngliCZ03 Francisco Silveira Caldeira, ManuelDutra dn Andrade, mais 78 do 3" classe e 17em Iransito.

Itabapoana—4 ds., pat. «Tejo», 7S lons., m. Antonio da Silva Millioiros, cquip. 7: c. madeira aCarvalho Júnior ít liarros.

S, João dr. Barra—3 ds., pai. .Independência»,145 tons., m. Domingos fluirá da Araujo, equip.9: c. vários gêneros á Companhia de S. João daliara ít Campos.

— 2 ds., pat. «Nova Flora», 100 tons., m. Je*éLourenço Lopes, equip. 8: c. cafò o assucar áCompanhia do Navegação de S. João da liariaft Campos.

Pesca—11 ds., lancha «Sanlo Anlonio Brilhante»,m. llCiiriqno Caetano de Medeiros, equip. 11:c. peixe salgado ao mestre.

Mncury—11 ds., pai. «Josephina». 164 tons., m.Bclmlio Ferreira dos Saulos, cquip, 9: c. madeiraa Aihano ilo Caslio oc C.; pnsiugs. Mauuel AlvesPoreira í José Joaquim dos Sanlos.

PortO-Alegro c Rio Grande e escalas—6 ds. (43 hs.do Desterro, paq, ing. «Cbalbanw, comm. J.Balsilie.

New-Port—41 ds. barca ing. «Argosy». 1061 lons.,m. J. 11. Croigi-n, cquip. 15: c. carvão á listradade Forro D. Pedro 11.

C.irdift—35 ils., gal. ing. "Lorenzo», 1179 lon.-.,ni. G. YViiliamsou, equip. 17:. c. carvão a Wil-son Son ,t C.

Saint John (Canadá)—82 ds., gal. «QhiO»,348 lons.,m. 11. W. Cranford, cquip, 8; e. madeira áonkm.

Porto—CO ds., barca port. «Minho», 202 tons.,ni. C. A. Sarmento, equip, 9: c. vários gêneros aCosia Sar.tos & C.

Gardiff—56 ds., barca ing. <'Prince Ruperbi, 1168tons., m. A. Orüalloy, cquip. 21: c. carvão aWilson Son ít C.

Liverpool e escalas—25 ds. (3 ds. da Bahia), paq.ing. «John lildcr», comm. U. S. RawchrTe;passags, Bcnriellc Volding, J. Meycr o sua fa-milia, Maria Vial (luailim, J. A. Doria, JoãoCuiniarães, Gaolauo Leão, C. J. de Campos, G.J. da Rocha, 11. da Rocha, Manuel Dias; osings. James Ricliard, John Crockpr, A. Pro-cher, Cliarles Ashbourno ; os ports. FranciscoPinio, José de Carvalho, José Carreio, JoãoCosia, Anlonio Lopes da Costa, Thomaz As-sunipçãu. Antônio Dias, João V. Victorino, LuizU. S. Guimarães, Elvira A. Maria e sua f?:nilia,Antônio Luiz, reais 124 dc 3" classe c 3S8 emtransito.

3. João da Barra—3 íi., sdm. «Sanla llelphina»,91 tons.j m. Mjnoclpereira da Silva Avintes,W'",',. 9 : c. vaiios gêneros í Companhia dcSi João da Barra ít Campos.

Cabo Fiio—8 lis., vap. «Hio de S. João», 69 lons.,comn. José Manuel da Silva, equip. 11 : c. caféo milho a Korolrn Jordão et C; passags. Fran-cisco da Silva Peisolo, João Anlonio Franja eLuiz de Mello,

Relação dos passageiros entrados hontem no pa-quclè inglez «Tagun

José da Silva Monteiro, Júão Menlrel, harão dcSauta Crw e ais famiiia, Custodio J, dcFicitóS;

E. Itosa dc Araujo Magalhães e sua familia, LúcioSoares I)i:is c «ua lamilia, Joaquim José do A.Coulinlio ü sua familia, Joaquim Leito C. Vascon-cellos o sua familia, Joaquim P. Moreira Freire,Joaquim Pereira P. Machado c sua familia, A'!olphoAnfiiislo Guedes do -Amorim, João Francisco daSilva. Antônio de B. Poyaros o sua familia, ManuelCardoso dn Silva, Joaquim dc A. Baslos, A. Joséda Silva, Gustavo Slampa e sua familia, IgnacioManuel Alves e sua lamilia, José da S. Anastácio,Thomaz J )sé da Silva, Anlonio de Oliveira Maia, H.Gooilcbild, Evaristo Antônio Fonseca Lclt-, J. C.Ilrndcrer, Luiz íarqiiino Antônio Gonçalves Mo-reira; os inglezes C. IC. Mc. Murd Tuylor, JohnOuld c sna familia, Joseph Warren Uohert e sualamilia, W. II. Whito, W. [.enchi, W. Baxter; osportuguezes Francisco Nunes do Souza, D. José dosReis, Aurélio Álvaro Camillo do Castro. Guilher-mino Pires de Souza o sua familia, Lourenço Tei-xcira Borges e sua familia; os allemães Vô Luiz,Fr. Diehl, Jane Sehleicker, mais 195 de 3' c-!asso o188 em transito.

SAUIDAS NO DIA 28Nova-York—Barc. nort. amer. «Cresceutij 013 tons.,

m. VV. P. Gilihs, equip. 0; c, café.Baltimore—Lug. nort amer.«Edward A. Sauchez»,

475 tons., m. Yv. A. Fooks, cquip. 9: c. café;passag. o in.lez R, II. JI. Crudilen.

Barni de H. João—Hiat.«Alfredo», 83 lons., m.Epi-fanio José de Oliveira Valeuç.a, cquip. 5: c. cas-calho.

Angra dos Reis—Pat. «S. Pedro», 73 tons., m.José Gil da Fonseca, equip. 6 : c. vaiios gêneros.

S. João da liaria—Pat. «Camponez», 124 tons.,m. João José Chaves, equip, 8: c. vários gêneros.

Aracaju—pat. «Novo Momento», 160 lons., m.Manuel do Magalhães Soaros de Mesquita, crpiip.7: c. vários gêneros ; passaps. a mulher, 2 ülhose 1 criada (familia de mostro.)

Santos—vap. franc. «Conde d'Eu», 1060 lons., m.L. Siberc, equip. 28: c. vários gêneros.

Ilajahy—liig. «Monarchia», 2"0 tons., ra. José dosReis, cquip. 7: c. vários gêneros.

Londres- paq. ing. «Hallcy», comiu. A. C.N. B.—Sahiu mais para

"a Ilha Graude o

«Parahyba.», Bcw.

vap.

VAPORES ESPERADOSRio Grande do Sul, «Chalhara» ,.,,.llavreo escalas, «Ville de Ceará»Portos do Sul, «Victoria»Montovidèo. «Nord America» (dczembio)Porlos do Noite. «Ceará» ,,,,Pacilico, «M Bgcllan»Neva Zelândia, «Doric,Rio da Praia, «Senegal»Rio Gii-nde, «Rio Grande».

VAPORES A SAHIRValparaizo, por Monlevidco, «John Elder»,,,Nova Orleans, «Besseil»Rio da Praia, «Tagus»Porlos do Norte, pela Vict., «Manáos» (10 lis.)Sanlos, «America» (10 hs.) ,,Poilos do Sul, «Hio Paraná» (draombro]',,,„Liverpool e escalas, «Magellan»... _Marselha e Gênova, «Nord Amei1Angra e Paraty, «CarangeLondres, «Doric»...NevYork. e çs^lMi

'«Advàncw '(10 'lis.')'.'.'.;",:aa< '''....,. e Hamburgo, «Paranaguá» (10 hs.4

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Valores uo escriptorio, no dia 29, atáás 2 horas da tarde, onde se dão passa-gens e outras informações. (.10 RÜA DO GENERAL CÂMARA 10

MIA DE S. PAULO

IT-NCARREPSAM-SE de receber annun-

l/Cios e assignaturas pnra a Gazeta deNoticias:

Em S. Paulo o Sr. Dolivaes Nunos.Em Santos o Sr. Francisco da Cuuha

Sampaio.

OTERIAS.—Em porção, para negocio.Casa Dolivaes Nunes. S. Paulo.

. LUOAM-SE qnartos limpos e arejados; na rnan ilos Andradas n. 27. (•

ÂLUGA-SE a casa de dois andares da

praça da Acclamaçao n, 30, comgrandes salas e dormitorus, quintal,etc, própria parn familia de trat.vnento;a chave está no n, 20 (carpintaria), tra-ta-se na rua do Ouvidor n. 124 B. (.

ALUGA-SE o grande predio da rua de

D. Luiza n. 31, para grande familiaou casa de pensão; trata-3e na rua doCattete n. 25. (_.

 LUGAM-SE pnquenas casas hygicnicas.com Irespeças, próprias para um ou dois moços sol-

loiros ou para casaes sem lillios; ha ventiladores,jardins, banheiros., latrinas, miclorios communs,zelador e empregado paia limpezas, ha honils do100 rs.; o nrralialilo é lindo e saudável, os preçossão de 238 a 303, iom competência á vista daelegância, asseio o preços. As já alugadas eslãotodas com duas ou tres posssoas; rua Colina n. 10,listado de Sá, avenida do 1- rança, atraz da igreja.)

B LUGA-SF, por 70g a casa o chácara da ruaHMalvino Heis n. M, llio Comprido, eslá limpa,para familla; trata-so na mesma rua n. 80, (.

A I.UGAM-SH bon i commodos com ou sem per-Msâo; na rua do lliaclmclo n. 96. (.

â LUGA-SE um chalet na rua Ollo do Dezembron. J, tem commodos para lamilia; trata-se na

mesma. (,fl LUGA-SE por 328, a casa da rua Gonçalvesnn, 33, Catumby, com grande quintal; trata-sona mesma. (,

fl LUGA-Sí; uma casa na rua de S. Nlcolání-.'. n. 60; a chave ua mesma c trala-sc na rua daÜruguayana n. 130. (.

ALUGA-SE nm chalet para pequena fcmilia ; na

rua da Carioca n. 32^ (¦

 LUGA-SE uma casa na rua do Viscondo doltamaraty n. !iü A, com duas salas, dois quar-tos, cozinha e rio uos fundos, ahyuel üüg; a chavo

eslá na venda da mesma rua n. 3-\ (.

ALUGA-SE um chak-t, ua rua Gonçalves n. 37,

Catumby; (.

ALUGA-SE a casa da travessa do Comm<-ndader

l.comnlo u. 15, polo aluguel monsal do 3Ü8;para ver c tratar na venda próxima. (.

ALUGA-SE o predio da rua Paulino Fernandes

n. 2; as chaves lia venda da esquina e trata-sena ruado Ouvidorn, 60. (.

ÂLUGAM-SE casas do 258 a 508, recentemente

acabadas o próprias para a. estação calmosa, porse acharem situadas no alto de unia feLEOANTB ave-toa perfeitan -.nlc arb. risada, dc ondo goza-so bellavista o puro ar; paia vèr na rua PinheiroGnima-rães n. 17, Avenida Ziziuha, e trata-se na rua daÜruguayana n. 188. (•

 LUGA-SE a cas-i da rua do Regente n. 46tendo agna e quintal ;<> chavo está na vendada

esquina e trata-se na rua do Ouvidor n. 70. (.

ALUGA-SE por 32g a casa térrea da travessa

de Santa Luzia n. 21, própria para banhos porser ao pé do mar, está muito limpa; trata-se uolargo da Sé n. 12.

ALUGA-SE um bonito sotão com bonita vista e

muito arejado, entrada independente, a moçossolteiros; na rua do Host.icio n. 235. (.ALUGAM-SE cf.mmodos com ou sem mobília)_-4 no elegante predio da prtja da Accbioação.'n.43. -_ (.

ALUGA-SE um bonito sohrado com agna o gaz,

próprio para familia. por ser multo saudável;aa rua do Senhor dos Passos n, 86. (.

ALUGA-SE uni commodo cm casa de família,

com Iodas as cominotüdudes precisas, frentepaia a rua e iiidup'ndente; ua mu da Imperatrizli. 6, placa, portão. (,

ALUGA-SE uma criada para lavarc cozinhai-;

na rua das Flores n. 71., LUGA-SE uma casa para familia; na ladeiraIdo S. Bento ii. 1. (.

ALUGA-SE uma sala n alcova com Ires janellas

de frente; ua rua ii'Ajuda n. 60, sobrado.

ÃLUGA-SE um commodo independeute em casa

de família, a um moço sério; ua rua da As-semblóa n. 23,1' andar.

VENDEM-SE vcsli.los do lã, de 408 por 158;

ditos do 508 por 208; dilos dc 608 por 308;ditos de sellru |wr 408; ditos poi 508; dilos por 608;capas dc 308 por 1.18; ditas ilo *0|| por 208; ditasde 508 por 25g; dilas dn fiOj) por 303; chapéusdo 158 poi «8 ; ditos (lc 208 por 108; ditos de 3U8por 158; sobretudos de 308, por 108; paletots docasimira de 208 por 68; ditos bordados do 68 por38; ditos do S8 por. 48; colleti-s du 68 por 38;ditos de 108 por 58: ditos de 128 por 68; s- üm,melro _8 C 1K30D; velludo, metro 18200 o 18500;merinó, 1820<) o 18300: fustão 600 rs.; nanzouli 000o 709 rs. ; mnl-hiol .8:00; damassé ,800 e 18200;lãs 500,600. 700 o 800 rs.: tiras bordadas de 28por 18 ; dilas tio 18 por 600 rs,; morim ilü 38 por18.100; dito do 48 por 28; dito dc 88 por 68; ai-godSo enfestado, p-ça 5j); lençoes para casados11.500 ; ditos para solleiro 18200; camisas tlelinho 28500 n 38, tudo a rastn dc baralo, ua casado Leitão, rua Larga tle S. Joaquim n. 88.

VENI1E-SE um terreno na Villa Guarany, rna

Mello dc Souza, com 17 metros de frente e 04de fundos; para tralar na rua Thcophilo Ottonin. 154, das 10 ás 4 da tarde, tambiün se vende emlotes tle 5 mel ros.

1.NI.EM-SE prédios, terrenos o situações, compromplidào; na rua do Rosário u. 35, sobrado JjV

VENDEM-SE as- mobílias do vime a 358, *«8 o

6'i8; na rua Larga n, 132, ¦ (¦

VENDEM-SE sapatos grossos, a 2^)500 o par!

duzia 248, cento 1808 ; na rua do Ouvidor n. 9, (-

VE".DEM-SE armações, balcões, vidraças dc

poria, divisões do escriptorio, escrivaninhas,lavatorios de barbeiro, mesas de hotel e boi.'quim,balanças, medidas, moveis, utensílios para todosos negócios; na especial casa da rua do Viscondedo llio liranco n. 60, ao pé da rua dos Inválidos. (,

VENDEM-SE colchões dn crina vegetal com «apa

de linlio, para cama de casados, a 178 ; de 5palmos» 148; ue 4 palmos a i2g, tndo fazenda dolei; palna do 6oda a 38 o kilo ; ua rna do llospicion. 208, coleboaria. (•ft* ENDE-SE ura lindo terreno prompto a rdíll-

¥ car-sc, na rua do llciiiiqiie Dias, junto á can-cella do Hocbo, em S. Francisco Xavier; trata-sona casa junto. (.

PHECISA-SE tio uma criada para cozinhar, lavar

e cifgommar, para casa dc pequena familia; narua ilo 1-lgneiia de Mello u. 30, sobrado, esquinada tua dc S. Chrislovão. (,

PRECISA-SE dc ofliciaes sapateiros para obra a

ponlu; na rua do Caltelo n. 4. ('

PliECISA-SE dc nm empregado para earvoaria;

na rua do Visconde de Itaúna n, 245 A. (.

PHECISA-SE de nma criada, que cozinho, lave

c ongommo -, na agencia da mn do Lavradion. fl ha sempre pedidos para todos os criados iiucso quizerem empregar no serviço doméstico. (•

PRECISA-SE alugar até o dia 15 de'dezembro,

para uma lamilia dc tratamento, uma casa, nãosendo térrea, que lenha duas salas, dois quarlostonilo um g.iaivl" quintal, água n gaz o mais de-pendências, niio eicedendo a 1,108 mensaes, nas pro-ximidades da ruu dos Arcoss; quem tiver deixocarta no largo do S, Francisco dc Tânia n. 4, Ci-dade de Pariz. (•

PHECISA-SE do vendedores de pueba-pucha ;

na rua do D. Julia n. 9. . (,

PHECISA-SE do nm pequeno branco oude còr,

ate 108 ou 15.8 para serviço doméstico; na maEvaiisto da Veiga n. 34, loja.

PHECISA-SE do um ollicial do paletots; na rua

do llospicio n. 239.

PRECISA-SE de uma cozinheira; na rua Dois

de Dezembro u. 11, Caltelo.

PRECISA-SE de uma mocinha para fazer com-

panhia a uma senhora, dá-se bom tratamento eordenado; na rna do Cotovollo n. 13, sobrado.

PHECISA-SE delione oOiciacs carpinteiros; ua

rua do Visconde de Inhaúma n. 81. (.

PRECISA-SE de roupa para lavar, camisas dc

homem lavada e ongoininaila a 160 rs., calçabranca lavada e ongomn::nl.-i 16(1 rs., calça, camisac saia a 60 rs., o Indo á pioporç.ão; irata-se na ruado Conde d' Eu n, 283. ._¦

PHECISA-SE dc um p-rilo ollicial cnlchoeiro ;Irala-se na praça da Acclamaçao n. 49

PRECISA-SE dc uma criada branca ou de cor,

para pouco serviço ilapequeua familia, alé 3'i8;na rua ile S. Pedro n. 251.

^_rv*na__ut_ta_r*i

PRECISA-SE para a pedreira do Iliachuclo I no

Éugoiiho Novo um bom cavoquelro, j,

PRECISA-SE de «ma menina ou mocinha, branca

on de còr, para nma secca lò, paga-so bem;na rna de S. Pedro n, 331.

JRECISA-SE do uma cozinheira para casa do fa-milln ; na roa da Imperatriz n. 40, !• andar.

P KECISA-SE de nm pequeno para eaheiro;ma do Catumby u, 17 D.

PRECISA-SE do olficiacs e aprendiz s de cuca-

dernador, com pratica ou sem ella; na rna daUrnguayana n. 35.

PRECISA-SE do costureiras para cascar e ali-

nhavar roupa branea ; olBciua 4 rna d'Ajndai). 46, sobrado.

PRECISA-SE deronpa para lavnr.narnada Pas-

sugem n. 21, procuro por D. Lcopoldina Rosados Sanlos.

TRASPASSA-SE um deposito de charutos e cl-

garros c bilhetes do loteria, com encommendascertas, fazendo muito negocio, por aebar-so o donodoente; Irata-se na rua da Ajuda ll. 66. (•

FOI roubado da rua do Senhor dos Passos n. 141

um menor do uome Rciiedicto, pardo, cabelloregular, do 0 para 7 annos do idado; a pessoa queo ronlinn, se não quizer vér sen nomo publicadonas folhas diárias, tenha a bondado de rcstltuil-o aseus pais. -

COMPRAM-SE terrenos o casas, na corto c ar-

rabald-s; informn-sc na rua do Rosário li, 35,escriplorio. ¦ {•

DINHEIRO sobre lívpothceas do prédios, com

proinptldão o reserva; ua rua üj Rosário n. 35,sobrado. (¦

PROFESSOR.—Leccioiia-so por casa9 partícula-

res tres vozes por semana, insluicçáo primária,piano e solfejo, a 68 por nialeria ; chamados á ruada Conceição u, 19, barbeiro, o Goutral Câmaran. 234. loja.

CAIITOMANTE.-Miue. Vidal dá consultas por

diversos syslemas, todos os dias, para dosco-berta de qualquer espécie, 16 o dostino na mão ociplica-sc com clareza; na rua do llospicio u, 24J,sobrado.

CAUTELAS do Monte do Soccorro, casas do pe-nhores c jóias usadas, não so illudain ; queremfazer importantíssima venda, vão 1 amiga casa da

rua da Carioca n. 72, (•

0 verniz de familia tSÊfin^tantes para limparem o euvcrnisarcni suas mobíliassom chamar inaieoiiciro, já chegou ao deposito —casa da Garrafa Grande, rua du llospicio n. 71. (.

Tim minuto Tintura Heal, dura sois mezes.UIIl HIIIIllW Einuni minuto dá uma perfeitacòr prcla e lustrosa ao cabello, á barba o ao bi-gode. O caScllo fica limpo e macio, o a cir pretauão se distingue da natural, nem suja a roupa maisalva.

Appllca-se a tintura sem sor preciso lavar autoso cabello nem depois. 15' iiraoccntc; E' experimen-tada. Unico deposito, iuu do llospicio 71, casa daGarrafa Grande. (•

ÍIFM '"""' *** 'l"or "e"s sorlimontos meu-UL lil, talmente lucra multo em fazél-os nonosso armazém: rame seccn de primeira qnall-

dade, kilo õi-O,-500 o 480 rs.; lou>inho reinei™,kilo 7(>0 rs.j lombo, haiihae coslellas, 760 rs.;banha americana, kilo 90<> n.j idnm uacionnl eialatei, kilo ,860rs,; dites do 5 kilos, 4R, do 10 kilos78WK); manteiga Demngny, kilo 28500. meio kila18300 ; idem italiana, kilo 28- meio kilo 900 e 18;Jo'go Naii.t I820Ü; azeitonas, lata 500 rs; leijãopreto iln serra, 10 litros 18300, Pwto-Alegre ÜjliK),do còrrs, litro 110. 140 o 160 rs.; arroz d,' Iguanei10 litros 18800 e 28; farinha-de .Suruhy, 10 litros.18400, sacco 108500, ,iita de Magé fina, 10 litros!18. sacco 7fi, do S. Matbens, 10 litros 800 q&I0. sacco .68-0 48600; potTtllíõrkTfõ 240 o SOO rs.jfubá de milho, kilo 260 rs„ Mem mimoso 40(1 rs.;idem do arroz, kilo 400 rs.jjml lino, kilo 100 rs.;vinho Lisboa, branco o tinto, «arraia 500 rs., ditovirgem500 rs.; finos, 18,18-00,18400n eoi liarril 903rs.jlaranjiuba especial 500 rs.; iin«400rs,; ostras,lata .'OO rs.; massa do tomate de libra, a 700 rs.;pelil-pois au jus em mautWga 7(M rs„ simples aCOOrs.; lazanha, macarrão e letrii-, kilo 18; ma-cnnão branco e estn linha, kilo 600 rs.; cevadinhao hi-rvilha-partida,-kilo 600 rs.; batatas, kilo140 rs.; meia caiia 38700 ; bacalhau 4fO c 500 rs.;congro de salmoura, l.ilo 640 rs., aguardente, vi-uagre e cerveja a £00 rs. a garrafa; azeite de Lis-boa a 700 rs., francez 18 e muitos outros gênerosquo vendemos por preços resumidos. ArmazenaPescador, rna da Carioca u. 126; è uraa sô porta,;larga, não ao enganem com os invejosos, a invejaimatou Calm, é 126, junto ao hotel da Estrella.

CaVlAlInci Para conservar a còr, raier¦v-irtJJüliUb. C1.rsc,,r C(,ai. -brilh

nui,, - lvigor ao cabello, nadii iguala na applicação'A Vtlou-tmu ila Cfrcuíjia dc Rarlholom u A C, de Pernam-buco. Kingelhoefer iStC, 38 ruada Alfândega, do-posilarios. {»TÍTIJ-Ht. os i-abellos, immediaiamonte o som

o -1-A prejuízo á sande, consegue-se usando,a Aguado Chinolina, do Uarlboom u i ft, do Pec-nambuco. Klingelhoelei* &C, depositários, 38 m»da Alfaiid ga.

inipneiici e irregniaridado do voaojjcj^joiao |,0i ila(]U ladowioinagomgorgilamento do ligado o baço, anemia, tonloira.heiuorrhoidaes, são curadas branda p suaveinentcom o uso das pilulas anti-dvsp pticas do llartliolain-:n & C, dc Pernambuco. Klingclhnfor cc C, 38rua da Alfaudcga, depositário. (•

Todas as preparações phar-macculicas legitimas, ce-traugiiiras o nacionaes,

acham-so á venda na Drogaria Importadora do Klin-gclllocfer cV C, rua du Alfândega ns. 38 o 35. (•

IIUHflSCARTOMANTE,—Da

consultas paia descobertade qualquer espeein, das 8 da manhã ás 8 da

noite; na rua do Santo Anlonio u. 1, sohrado. (¦

F

RELÓGIOS.—Concertos afiançados na relojoaria

,lo Ahredo César da Silveira, rua dc S. Josó in. 51, cm frente a da Quitanda. (. I

TRASPASSA-SE uma cocheira do vacens, em

um dos melhores arrabaldes da cidnilti, tcmlogrando chácara, com contracto.seudo negocio muitovantajoso, ü motivo da venda só se explica ao com- jprador. Trala-sc na praça do Genoral Ozorio ns. 3

i: IRffi-Up-STIAS TOneroas „ n(fCCç5Ca dj pf,]|„. «-^ II Vi nica do Dr. M. Aifouso Canlozo, áma da Qui-1111111-^11^26, da 1 ás 4 da tarde. (• |

COMPRAM-SE o vendem-sc moveis usados; na jrua do Senador Èuzebion, 31, casado bilhetes.)

KEDEIUCO Brunvier, afinador oconcerlador depianos; na rua Sele dc Setembro n. 73, sobrado(.

DINHEIRO sobro hypothecas do prcdlos, dos-

conto de alugueis dos mesmos e juros do apoli-ces; na rua do General Câmara n. 103. (•

DEPOSITO do aguardente, rua do General Pedra

li. 33, teb-phoi c ii. 6089. N'este deposito ven-du-so agiiard.inti! engenhoca, o quo ha de mais su- iperior. Custodio Baptista Gonçalves. (• 1

COMMODOS.—Aliigam-so com exccllcnto vista

[ara o mar e grando chácara para ricreio; narua do Santa Luzia n. 24. (• .

FORNECEM-SE comidas para fora, recobem-so

pensionistas cm casa particular; na rua dusHaibonos n. 102. (•

COMMODO.—Uma senhora viuva, sem famiila

nem parentes, deseja alugar um coinmodo nacasa quo oecupa a uma outra senhora nas mesmascondições; informa-so narua do Ouvidor ii. 29,com o Sr. Queiroz^ (•

OS abaixo assiguadoo participam a esta praça o

ao cominorcio do interior, quo nesta data foiamigavelmente dissolvida a socinetlado que giravasul) a rasão de Olympio & Thoofrodo, rulirando-seo sócio Thcofredo, pago o satisfeito do seus lucros,continuando a casa com o mesmo commercio sob aantiga firma do Olympio Pereira dc Góes, a cargodo qual fica todo o activo o passivo. S. Miguel daPonto Nova. Minas, 8 dc novembro do Í886.—Olijmpio dt Theofredo. [•

REDINUAS.—Chegaram ao armarinho do Lemos,

rua Nova do Ouvidor n, 3), 1- andar. GrozalOg^duzia 18, uma 100 rs. r

O ARMARINHO do Lemos eslá liquidando á rua

Nova do Ouvidor ll. 31, 1° andar, os ai tigos quoretirou do leilão, e continua a vender os aperfri-coados còilarinhos e punhos de celluloide. (.

-TOÜGINH .banhe•*-costelletas,600rs.o- kilo; requeijãoBébé, fromage cremee batatas de !ri-burgo ;¦ OuYidor 4.' .COMMODO.—Alnga-so

mn dn frente, indepon.ib-nle, cm casa do pequena familia; na rua do

Costa n, 64, sobrado. v.

TRASPASSA-SE ou admitle-sc um sócio, nobo

tequim da travessa do Bomjardim n. 47 A. (•

FOHNECE-SE comida do primeira qualidade, it

casa particular, a 258, 3.Í8, ató o preço coa-voncionado. Manda-se conduzir a qualquer parle;na rua da Assemblea n. 23, I* andar,

VESTIDOS.-Fazem-so a 68,88, I08o208, com

elegância o bem cortados, trabalho garantido,corta-se, prova-se o alinhava-se; na nu Sete daSetembro n. 57, !• andar. (•

OWoliistosíiS.St4:-i^Comprido. Moléstias do appaiolho respiratório atratamento pelo ar comprimido. (*

CARTOMANTE sem igual. Consultas para desço-

berta do qualquer segredo; na travessado Tinocon. 9 A, por traz do correlo.anUgo becco dos Artelo».

'01 roubada aule-honlem i noite, em S. Chrij-lovão, nn subida do Ilarro Vermelho, uma bostama, de cara iiichailirííom a marca (1,'t compa-

Fnhia ile Rolalogo; quem d'clla dor uoliclas cortai,na rna do S. Christovão n. 85, será gratificado coma quantia do 208000. ¦

Tuberculose pulmonar. ™"?,;coinpiimido, melhododo prof, Jaccoud. Dr. AlfredoBastos, Hospício 71. (•,

M^inchasTdo rosto, SâS?v2gídarthros, erupções da pi Ue.ciíspa o linha, dcsappa-recém com o sabão do alcalião c araroba, deixandoa pelle Usa o lina, dando-lhe especial belleza; prei;oem dnzia 58, mn 500 rs., na rua Sele de Setembron. 38, (•

Sabão de glyeerina phonicadok o melhor ató hojó conhecido para o banho oloilello, ovita as enfermidades epidérmicas, faz des-apparecír as enfermidades cutâneas. Preço, duzia58, um 500 rs.; rua Sete do Setembro n. 38.

alugueis dc pre-apólices; na(•

Descontos &»ferua dos Ourives n. 76, sobrado.

d 11 í tü ti ÍI fi IIí' eir.caclssimo para o completo dcsappa-rccimenlo das saídas, pannos, mnnchusdorosto, ele. Amacia lambem a poli-, lorn.in-do-n íísae imprimindo-llieo In illm peculiarda mocidade; vende-se na pharmacia doRebello A- Granjo,4 rua Primeiro de Marçon, 61 ii, esquina da do S. Pedro. ('

3 COLLEGIO ABÍLIO [H Conforme iloterniinam os eniUu- h3 toa, começam hoje aa ferias geraes. rT

_^ O director, ^-. t--<| Joaquim Abílio nortriiis. |>-/•TYYTTTTTTYT.T.TTYYYTYTT»»,

Águas mineraes, naturaesdo todas as fontes ; acham-se á venda ua rua daAlfândega n. 38, Kingelhoeicr J. C. (.

Ha rlnonloa (I,le soffíorura de cltlorose,\jz, uutvUtLis tfiieuHti e outras moles-tias quo tini por causa a fraqueza do sangue ;assim como eus tralgics. qtislntes, dismcnorrlioas, ac-cidentes nervosos, debilidade muscular, etc. clc,obterão cura rápida com o uso ilas pílulas dcilurie, tônicas rocunstiluiiUes, compostas dc ferro,çuiiki e WiiiíKii-Iio. A's senhoras e, crianças especial-mente recommenda-se este novo proibido, cujasvantagens tèm sido incontestáveis. Unico depo-silario, F. Paulo do Freitas; rua dos Ouiivesu. 32 A.—líio do Janeiro.r^nl-vollnc! ^"-lm desejar conservar o•oiclJJüilUEj. melhorar a còr dc seus ca-bellos, dando-llio um avelndado e suavidade ia-.-comparável, fuça uso da I.ntion Saidi, a inellior oa mais usada nas grandes capitães europeus. Cou-tèm propriedades tônicas espoclaes para lorlalcccra rai/, ovitaudo a queda, caspa, clc, etc. Unicodepositário, V, Paulo de Freitas, rua dos Ou-riaes ii, 3a A.

Eleetro homceopatliia, ãSS!applicação d'esla nova e Importantisslma medicina,as pessoas que d'ella carcci-rcm podem dirigir-saau lixm, Sr. Dr.-Maicelllno Duai-lCj á rua do Uo'sario n. 54. Cousullas do 1 hora ás 3 da tarde.

O desinfectante t.^.W-"»Uiiieamcntü no armazém do drogas e produetos chi-micos do Fioilas ec Cosia, á rua de S. Pedron. 80.

T*4í-n1ioi'T»rt Einpresla-sa sobre hypollmcaJ-dillll/UU do prédios, a juro do 10 a

- i 12->/. r.o auno; narua dos Ourives n, 76, so-

fjTitiiwínííftmfi^ ^2iÍ2i _:

IâNEWíIA as verdadeiuas CHLOBOSEl Aphrodisiaco ^SS^Sla linlura degengibre o marapoama;rua da Assemblea n

veude-sa na(•

JUUAÜ &JÍU vra.ujjljNÃO SÂO PRATEADAS

¦O nome VA EL fij E T é impresso em preto sobre cada pílula.i A maior parte dos meei icos concord ão con a Açudem ia de mudetina em quo,i ellas merecem a preferencia quo se lhes dá sobre os outros íers-gi^inosu-!!..

Existem numerosas imitações das:; /__?i~Èb:S fu!j cachet eu qua- \.y\

¦ l3\ coinrn''paranlic U^J2 vi, d'origii:e r *//5 \ du produit. j

_PI_L.tuL.A8 ©E VAtiE/EWExigir em cada extremidade do fras-co úm sillo impresso em ouatro cõiies.

S \_.ARi_j/ DI.VE-SI.

ifniGlR A ASS16NATUBÀ L^WÇ«;e« ¦" X 3/i,., cachei en qua- \t.\[3

[->( tra coulcuri, )r*|jgYj\ commc(;anin':.c /n|3Vj, d'origino ["'/si Idu produit /a|

í SABÃO RUSSO SsSS ICxma.JuiU.idc Hygiene Publica." Heçommeudado por dlstincfos medico?, 6 especi

fico para rhcumati.-no, queimaduras, ddres do ca-brça, do dentes o do ouvidos, feridas, chagas, contiisóes, nevrulgias, moideduras do insectos veu3-iiosos, csuinlias, rmpigens, ¦ lc<

Maravilhosa agna de loilcltee para banhos, ama-cia o alveja a cutis, dizendo desapparecér as sar-il:?, broloeja?, pannos, dores, liillamniáções daolhos, ile, como explica ç receiluario (pie a acom-ranlia cada vidro. Itójiosito geral nesta corte,

l rreilas Sobrinho i C.nUiados Andradas u. lil. ['

r: 19, rue Jacob, Paiis,

Venaa na maior parte,das pharmsciaâ. a

_aa_i^ís^.-iirjMi^t_csz_^nciiT«!_ioaK_

&0TTA, EiHETJMATISMO, DOEES

Solução _ Doutor Clin|lauraac/o c/a Faculdade de Medicina de Paris, — Prêmio Montyon

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CASA VERMELHARua da Uruguayana 38

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não heBÍtam empurgar-se qnanao \precisão. NSo receiam fsstio nem \fadiga, pprqvte ao contrario aonoutrospurgatiros,este só obra bemquando é tomadocvmbonsalunen-tos e bebiihs foriifioantes, comoVinho, Galé", ChA. Quem sa purgacom estss pilulas pôde escolher

i para tomalas, a hora e refeição quetoais che convier conforme suasoccupapões.A fadiga dopurjgraiivo

\ sendo aunullada pelo efleito da Á_ ira alinieiitapão, si se decide á

facilmente a recomeçartantas vexes guanto for

necessário.s li-. * 2 tr. 50

LIQUIDAÇÃOA. J. de Figueiredo liquida sua casa

á rua do Ouvidor n. 8, para entrega dacasa em juuho de 1887.—A. J, de Fi.gneiredo, 9 rua do Ouvidor. (-

HiliSCuradas com a laijewjâo *__ca-

è_v» de A. Pi GuimarHes, approvadapola Exma. junta de hygieno. N3o pro*_ur. estreitamentos nem irrita. (.

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que tenham ganho no Derby.—Prêmios: I0f>3 ao 1', 808 ao 2' e408 ao 3*.

3' pareô—VELOCIDADE—1,000 metros. — Animaes do paiz até meio sangue.Premios: 4003 ao 1\ 808 ao 2* c 408 ao 3*.

3" |>o.í*oo—EXTRA.—1,210 metros.—Potro« e potrancas estrangeiros de 2 anuos.-Premios: 51)08 a° 1*. 1208 ao 2' e 60g ao 3'.

•_' iiai-oo—EX.CELSIOR—1.009 metros.—Potros e potrancas nacionaes de 3annos.—Premios: 6008 ao V, 1208 ao 2* o 60g ao 3\

5' irarao—LENGRUBISR—1,450 metros.—Inteiros o eguaa da qualquer paiz, quenüo tenham ganho os pareôs Cosmos e Rio de Janeiro.—Premios: 5008ao V, 1208 ao 2' o 608 ao 3*.

_• Biaroo—RIO DE JANUIUO—2,000 metros.—Inteiros e éguas de qualquerpaiz.-Preirnos: 1:000» ao 1% 2508 «o 2* e 1208 ao'3\

«arco—DERBY CLUB HANDICAP— 1,750 metros; Inteiros e éguas do paiz-Premios: 1:0008 ao 1\ 2008 ao 2' o 1008 ao 3.'pareô—PROGRESSO HANDICAP-1,609 ir.otros.-Animaes do paiz até meio

sangue.—Premios: 5008 ao 1*, 1003 80 2* o 508 ao 3.*As entradas são de o % para animaes do paiz e 10 % para os estrangeiros.Nenhum pareô se i-eati3ará sem quo corram tres animaes de proprietários

clifferentes. A insc.-ipção encerrar-se-ha hojí, sogunda-Ioira 29 do. corrente, ás6 1/2 horas da tardo, na secretaria do Derby.

0 2o secretario, A. CÉSAR LOPES.

100:0001000

XTIIs» E^j-.-ítTciss __>.__- aoi»

Mil), SABBADO 4 I DEZEMBROINTRANSFERÍVEL

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_í__s e_-co-_n_-e_!iâas são reserva-«5__-83 até __,oj©.

TONI-NUTMITIVO

...

©• parte «clsi, lOO

EXTRÃCQÂO HOJE EXTBILHETES 1YEPA EM TÔBAS ÁS Ci§ÁS E

S- ¥.TT 4 T\f\ fXTT\T5iA.K

kw

SOÜÍS-A-íü

, VASSOURAS ¦A rifa que devia ter corrido com a prl*>

i-eira lotaria de junho, próximo passado,etq.ii ílcoo transferida para a primeirade dezsmbro futuro, Üca novamentetransfeiiüa para a prUnelra loteria, queuu c-traliir no mez de m..i*io de 1887.

MffilAilS!COALHQ parafal-ricaçao (I oqueijo, iiq>,:ij0

iu cm fó. CO-OÍU.YrES pan queijo ou parumauteiia, da aerditad» mirca fcstrella, regislrft.Ja;^rcparai.iea inoDe—itlM o cflicaíSi, erof -ciadas*»l„s laâis iiiiiüriaiiícs fabricantes de queijo c man*«ita. A' VENDA, na tua da AlfauJfga n. óo,_l.I.,.G_Liiü_r_ri„'C, uuicos ioiportaiiores. f;-

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princípios da quina, tem ura gosto muitoagradavil,eõsuperioraosoti»ro3 vinhoso xaropes de quina; contri o Uesciit-mento das forcas ada energia, iis qiftcçõesdo estômago, as febres inveteradas, etc,

ô a felfz combinação de um sai do ferrocora a quina. E' rocoramendado contraa potraa io sangue ncMoro-anemiit, abconseauitncia do parto, ele.P*.-!?- «SjlTJW EfJ-fA? fl8* PlInolBsea PUarnuolas dp mundo.

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As insoripçoos pnra a corrida do dia 5 de dezembro, anininciadas para hoje,ficam transferidas para amanha, 30 do corrente, ás 7 horas da noite.

Nietttorov. 29 de novembro do 1883.-0 1* secretario, F. Do Coutto.

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em Sii.-taSAKVHLf s C*SJfin<JA!far_iieg»

^[0 DS cJANGtg9

fioManuel Borges Martins, estabelecido

na rua do Cattete n. 181), com a graudeo bem coi.hecida carvoaria, participa aosseus freguezes o -\migos que checou daliuropa, e contiuúa a vender carvão depáu, eoke, irangoB e galllnlias, tudo bomo barato e tefu .-empre eróuregados ísordens, para levar a fazenda

"em cisa

dos seus lregua/es; pede uos seus r<'s-peitaveis freguezes para concorreremcom a sna protecção; prometia vendei'o mais barato possivel. -V

•""SíSiCS

uma boa crioula, chegada da roça, paraama, com muito bum e aaondante leite,do primeiro parto, á rua do Viscondede Sapucahy n, 82 B, antiga do BomJardim, (•

DB

FAZENDAS E ROUPAS FEITASATÉ O FIM DO ANNO

A MA 1)1! GONÇALVES DIAS ÍS ANão percam topo, venham á bem conhecida Alfaiataria do ELEGANTE,

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__»Alá..i dos chapáos mencionados temos muitas outras qualidades, que vendomoscom grande abatimento, na chapelaria Castro & Filho.

___£___] __%!__.'_% câogs Oi3.ja?i"V©S3ESQUI XA DA DB S. JOSÉ'

D. Albina Rasa dâ SilveiraLucinda Adelai-leXavler.IIenrtJ

que Xavier de Souza a seus illho»,cordialmente agradecem ás pes-soas de sua anilziid,, que tãoobsequiosamonte so prestaram áacompanhar á sua ultima mo*,rada ós restos mortaes de sua

prosada mSi, sogra o av<5 D. AlbinaRosa da Silveira, a por esto meio con-vidain ás pessoas da sus amizade o mai*parentes para assistirom á missa dísetimo dia, quo por sua alma so ha dscelebrar, terça-feira 30 do corrente, áa8 li_ horas, na igreja do S. Franciscade Paula; por cujo acto de caridade soconfessam eternamente gratos.

D. Ctí-süa AlAi-la «Ias Dòi*c*Sons filhos e genros agrada-

cem ás pessoas que se dignaramacompanhar os restos mortaeade sua prosada e chorada mãi •Bogrr, D. Cecília Maria das Dôre*,e rogam aos seus parentes •amigos para assistirem ás mis-

sas de *l' dia que por sua alma serãocelebradas, amanhK. terça-feira 30 dócorrento, ás 8 li_ horas, na capella dèNossa Senhora do AmparodeCascadur»e na matriz do Inhaúma, 8 por ostaacto de caridade a religião sa confessamreconhecidos.

Braz de Souza DiasKtolvina Luiza da Silva Diai *

seus parentes convidam as pes-soas de sua amisade e as da doseu fln-ulo esposo Braz de SouzaDias para assistirem á misua dasetimo dia. que se celebrará naigreja do Engenho Novo, no dia

30 do corrento. ás â 1/2 horas da ma-nh3, é por esse aoto de religião a carl-dade se confessam gratos.

Domingos Marques dô OliveiraA esposa e os filhos do finado

Domingos M,rques do Oliveiraagradecem ás -pessoas qno acom*pnnharam os seus restos mor*taes, a da novo os convidam aassistir á missa, quo por soileterno repouso mandam celebrai*

amanhã, setimo dia. do sou passamento,ás 9 horas, na igreja de Nossa Senhor»do Monto do Carmo.

"-^u_c_-c^ j--i:.\ij%a xxmnaeizxwiiMXntMwmi+inmvmw&i

Manuel Antônio de Brito SejosckerPor sua alma manda D. Maria

Francisca de Brito veiar umamissa da trigesimo dia, hoje, se*gumla-reira 29 do corrente, ás J)horas, na igreja da VanoravalIrmandade de S. Pedro (esquinada rua doa Ourives). (*

Josá Pinto Xavier a Maria daJesus pedem a saus parentes aas poasoas dc sua amisade paraassistisse;, torça-feira 30, atr.issaque mandam resar ús 6 horas,na igroja de Santo Antonio doaPobres, por alma de seu estro-

moso sogro o pai, fallecido em 28 d*outubro, em Portugal.

iini Francisco Dias Cardoso o sens.JájL-fllhoít mandam dizer hoje, umaE-ü?® raissá por alma do sua prezada

esposa o mãi D. Leonidla Car-doso. ás 3 1/2 horas, na igrejado Sacramento: para esse actodo religião o caridade são convi-

lados todos os amigos da familia.lfl83-__B__la_Waa|^^

tâj| A familia do fallecido Antônio^Ribeiro

manda rezar uma misu

por sua alma,hojo, 29 do correnta,

ás 9 horas.na igreja do Sacramenta

cur-_af__sí

x-.i:r^_Ea:_A.para machina. a 600 rs.a duzia de carretteis com 200 jardas garantidas; no ar*-marinho Mascotte, á rua dos Onrivc.n. 31 A. .

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MABTA-FEIBA1 DE WMÊIReüpparição, para dar tres únicos

espectaculos, do popular a sem rival illu-sionista Conde Ernesto

quo pela primeira ve/. apresentará a ar-rojadissima experiência do

executada no íwjio do publico por umpelotão ,'i'í soldados. Inii.ici-edituvel ephenõjnenal trabalho I Desapf,ari{ão daforça inicial dos projectis I ÊscámÒteâ*ção tias leis 'Ia natureza!

O Conde PatrUio é o unico artista nomundo que a, í boje tem executado comiwijomlum geral esta diflicil e imaginariasorte!

O j>ro_ramma ,1'csta deslnnibrantoíuneç-iOi dividida cm quatro parte, ueráoppori.unametnto publicado.

Os bllhett- w-Uam-se desde já :í veudaa» ,;,,.«* Castellões. Preços os do costumoll'í5'.C UiT-LlU.

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SaiY MUDO ARTISTA HELLER

SEGUNDA-FEIRA 29 DE NOVEMBRO HOJESPECTACULO UOXMDO COM A AUGUSTA PJliSBÜÇA DE

Ê3S3- 1\_C33-_C. & _S..--__. !:___.__£>©:_-_._% osRECITA DE ABDON MILANEZ

Primeira representação da opereta em um acto, dividida em dois quadros

annexim dramático, por Domingos da C.,3tro Lopes e musica do Abdon Milanez.Personagens. — Padre Slmão, Sr. Mattos; Alberto, Sr. Mesquita-

Ernesto, D. Cinira Polônio; D. Florina, D. Isabel Porto; Gariotlnha, Mlle. Oudin •'1\ 2', 3" e i' rapazes. D. Pclorme, D. Eufrasia, D. Athayde e i). Pichereau •devotos, devotas e pessoas do povo.

Feia orchestra do tlieatro e banda do arcena! de guerra, sob a re^ncia dodistineto maestro Mesquita, serü executada pela primeira vez a marcha Üe AbdonMilane;i, IntifOlada—ISIl*iei_r¥SA.

Darão principio ao espectaculo, o 1* e 8' actos da opereta do fostejadaejej-iptor Arthur A/.avedo

FORCABilhetes na bilheteria do tlualro e cm osa do Sr. Cistellões, por espeeial

Começar» ás 8 _/» horns.

POLYTHEAMA FLUMINENSE

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Segunda-feira. 29 de novembroS0RPRENDENTE ESPECTACULO

Apiesentar-se-ha um esplendido « va-riado programma. B' a grande

novidade do dia o celebro o

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Domingos e dias saníiGcados doí3