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Michel Temer mente Preparar nova greve geral para aca- bar com a reforma da previdência. Para isso é necessário marcar aque- la reunião ou plenária nos locais de trabalho, moradia e estudo. É possí- vel preparar essa greve pela base com a participação de todos na de- fesa da aposentadoria. Uma pode- rosa greve geral que derrote e refor- ma, que coloque para fora Michel Temer e todo esse congresso de corruptos. Leia mais na págna 3. Reformas retiram direitos A questão do machismo em nossa sociedade Bate ponto da maldade O assédio moral é utilizado na MetrôRio como forma de gestão. Um verdadeiro desrespeito com os trabalhadores. O SIMERJ usará todos os meios para denunciar es- ses abusos cometidos pela admi- nistração. Leia mais na página 5 Reestruturação na RioTrilhos. Tragédia anunciada A nova direção do SIMERJ vem a público alertar para uma situação que logo, logo chegará em seu li- mite. Colocar os serguranças para enfrentar conflitos sociais trata-se de mais um pervesidade. Leia mais na página 8 Com a desculpa de uma pretença reestruturação a administração es- tadual ameaça direitos e busca de- mitir. Tudo como resultado de atos de corrupção da quadrilha do de Sérgio Cabral e do MDB. Leia mais na página 6 Os patrões buscam alguma forma de utilizar característica pessoais para a discriminação. Na prepara- ção do Dia Internacional da Mu- lher o SIMERJ aborda esse tema e convoca a luta contra o machismo e a lgbtfobia. Leia mais na página 4

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Michel Temer mentePreparar nova greve geral para aca-bar com a reforma da previdência.Para isso é necessário marcar aque-la reunião ou plenária nos locais detrabalho, moradia e estudo. É possí-vel preparar essa greve pela basecom a participação de todos na de-fesa da aposentadoria. Uma pode-rosa greve geral que derrote e refor-ma, que coloque para fora MichelTemer e todo esse congresso decorruptos. Leia mais na págna 3.

Reformas retiram direitos

A questão domachismo em

nossa sociedadeBate ponto da

maldadeO assédio moral é utilizado naMetrôRio como forma de gestão.Um verdadeiro desrespeito com ostrabalhadores. O SIMERJ usarátodos os meios para denunciar es-ses abusos cometidos pela admi-nistração. Leia mais na página 5

Reestruturaçãona RioTrilhos.

Tragédiaanunciada

A nova direção do SIMERJ vem apúblico alertar para uma situaçãoque logo, logo chegará em seu li-mite. Colocar os serguranças paraenfrentar conflitos sociais trata-sede mais um pervesidade. Leia maisna página 8

Com a desculpa de uma pretençareestruturação a administração es-tadual ameaça direitos e busca de-mitir. Tudo como resultado de atosde corrupção da quadrilha do deSérgio Cabral e do MDB. Leia maisna página 6

Os patrões buscam alguma formade utilizar característica pessoaispara a discriminação. Na prepara-ção do Dia Internacional da Mu-lher o SIMERJ aborda esse tema econvoca a luta contra o machismoe a lgbtfobia. Leia mais na página 4

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Você conhece essa diretoriaConfira aqui

Venha você também fortalecer onosso sindicato.

Sindicato forte é organizado noslocais de trabalho.

12 de janeiro foi a segundasexta feira do ano de 2018.Nesse dia houve enfrentamen-tos dos trabalhadores contra oEstado Racista de Israel, naPalestina. Os trabalhadores ita-lianos lutavam contra os des-mandos da Alitália e prepara-vam a greve. Os irlandeses, daIrlanda do Norte, se enfrenta-vam com os patrões da Irlan-da do Sul. E, aqui no Rio, às17 horas, se iniciava a soleni-dade comemorativa da posseda nova direção do SIMERJ.

Os trabalhadores da Metro-Rio e RioTrilhos, nas eleiçõesque ocorreram no final de 2017,acabaram com a concepção desindiqueto. Elegeram um grupode lutadores do cotidiano dacategoria para dirigir e mudar osindicato. Colocá-lo, finalmen-te, a serviço da mobilização eda luta por melhores salários econdições de trabalho.

No final da festa houve ca-maradas que saíram do eventoe foram assumir seus postos detrabalho, mas todos estavamnão só alegres. Estavam certosde que sua vitória contra os pla-nos de Pezão e dos patrões parao futuro do sindicato foi umavitória do conjunto da classe.Não só no Rio ou em outrosestados, mas de todos os ope-rários de todo o mundo.

Agora, para consolidar a pos-se da nova direção é necessárioconversar com todos e conven-cer que todos devem se associara estes dirigentes através da filia-ção em massa ao sindicato.

Com cada de nós filiados aoSIMERJ a posse estará efeti-vada e vamos para cima dogoverno e dos patrões paragarantir a manutenção e ampli-ação de nossos direitos.

Posse da novadireção do SIMERJ

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Reforma Trabalhista já afeta a vida dostrabalhadores brasileiros

Antes do apagar das luzes de2017, o Presidente da CâmaraFederal, Deputado Rodrigo Maia(DEM), reconheceu que não ha-via condições de colocar em vo-tação no plenário, a Reforma daPrevidência. Isso mesmo depoisde Michel Temer utilizar todos osrecursos do governo para compraros votos dos deputados.

Contudo Maia e Temer con-tam com o período de recessoparlamentar para comprar os vo-tos necessários e, já com datamarcada para 19 de fevereiro,votar o fim de mais um direito dopovo brasileiro.

Além disso, o governo não secontenta em apenas comprar vo-tos do congresso corrupto. Ele gas-ta mais dinheiro dos contribuintespara uma ampla campanha publi-citária mentirosa que tenta enganar

Greve geral para acabar com a reforma da previdência

No primeiro mês após a suaimplementação, a Reforma Tra-balhista já trouxe exemplos deretirada de direitos e seus efei-tos começaram a ser sentidospelos trabalhadores.

Na faculdade carioca Está-cio de Sá, 1200 professores fo-ram demitidos para contrataçãode outros com as novas regrasda Reforma. Contratos preca-rizados e terceirizados.

O Grupo Sá Cavalcante, quedetêm empresas em todo país,anunciou vagas com salário de R$4,45 por hora para trabalhos emsuas redes de fast food na regiãoda grande Vitória, no Espírito San-to, aos finais de semana. Assim

como aconteceu na Black Friday,as vagas são um exemplo da imple-mentação do trabalho intermitente.

Uma ex-funcionária do bancoItaú foi condenada a pagar R$ 67,5mil a empresa após perder um pro-cesso, arcando com todas as cus-tas do processo, uma situação queinibe outros trabalhadores de luta-rem por seus direitos na Justiça.

Mesmo com estes exemplos ostrabalhadores seguem resistindo aReforma, e diversas categoriascomo bancários, metalúrgicos equímicos realizaram greves e ma-nifestações nos meses de novem-bro e dezembro para barrar a im-plementação da Reforma em seusacordos coletivos.

nova greve geral que pare todo opaís. Para isso já há uma sinaliza-ção de todas as centrais sindicaisque terminaram o ano de 2017 afir-mando que vão preparar essa gre-ve em todo o território nacional.

Para preparar a greve geral énecessário marcar aquela reunião

a classe trabalhadora e o povo.Essa campanha afirma que a

Reforma é para acabar com osprivilégios, mas o objetivo é aca-bar com a aposentadoria de mi-lhões de trabalhadores.

Os deputados que ainda nãovenderam seu voto não são hones-tos. Eles estão pressionados pela dis-posição de luta da classe trabalha-dora e de suas heroicas mobilizações.O adiamento da votação deu um fô-lego as trabalhadoras e trabalhado-res, mas é necessário retomar a pre-paração da luta que está no horizon-te próximo. Não há como confiar queos deputados não vendam o seu votoa qualquer momento.

O que está claro é que a classetrabalhadora impôs uma derrotaparcial ao governo e que é possí-vel conquistar uma vitória definiti-va a partir da construção de uma

ou plenária nos locais de trabalho,moradia e estudo. É possível pre-parar essa greve pela base com aparticipação de todos na defesa daaposentadoria. Uma poderosa gre-ve geral que derrote e reforma, quecoloque para fora Michel Temer etodo esse congresso de corruptos.

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A questão do machismo em nossa sociedade

MEXEU COM UMA, MEXEUCOM TODAS!

RUMO A LUTA!

O machismo na atualidade ain-da é uma das armas, mais impor-tantes, para a burguesia impor seudomínio e sacrifícios cada vez mai-ores à nossa classe. Superexplo-ração, violência e discriminaçãofazem cada vez mais parte da vidadas mulheres trabalhadoras e jo-vens, principalmente se forem ne-gras e/ou lésbicas. Os últimos ca-sos de assassinatos que vieram àtona são uma expressão, uma des-graçada amostra de um fenômenomaior, que atinge milhares de mu-lheres todos os dias. São mais 13mulheres mortas e 135 estupros noBrasil por dia, (Folha de São Pau-lo- O Brasil saiu do quinto para oterceiro lugar mundial em feminicí-dio) fora as inúmeras formas deagressão cotidianamente sofridas:físicas, morais e psicológicas. Alémdestas formas de agressão, o ma-chismo também se manifesta namercantilização do corpo da mu-lher, através de sua exposiçãocomo um artigo à venda.

Já tivemos avanços ao longodo século XIX e XX na luta pelodireito ao voto, direito à educa-ção, direito ao divórcio, e pode-mos até fazê-lo, na luta pela lega-lização do aborto, mas ainda nãotivemos avanços na questão daviolência. Infelizmente as medidas

protetivas da Lei Maria da Penhanão aconteceram, deixando asmulheres expostas aos seus algo-zes, acarretando mortes e ou se-quelas irreversíveis.

As mulheres são as mais atingi-das pelo desemprego, e são cadavez mais responsáveis pelo sustentode famílias inteiras. Sustentam umadupla ou tripla jornada de traba-lho: trabalho, cuidado da casa edos filhos. Cabe à mulher as tare-fas da reprodução da força de tra-balho, e isso é uma fonte de lucrospara o capitalismo, e uma cargabrutal sobre nós. Os salários con-tinuam sendo mais baixos, pelomesmo serviço, e as categoriasmajoritariamente femininas estãoentre as que recebem os pioressalários: empregadas domésticas,profissionais da educação, opera-doras de telemarketing, enfermei-ras. E na Riotrilhos e Metro Rio,podemos observar que cargoseminentemente femininos, como bi-lheteiras e secretárias, são os depior remuneração, confirmando asestatísticas de desvalorização damulher no mercado de trabalho.

As mulheres são as mais atingi-das principalmente quando sofremo assédio sexual e moral no traba-lho, onde agressões e humilhaçõesfazem parte do contexto do capi-

tal com finalidade de atingir seu ob-jetivo que é a submissão.

O SIMERJ, em conjunto coma Secretaria de Mulheres, Saú-de do Trabalhador e FormaçãoPolítica, tem por objetivo refor-çar a luta das mulheres, na obri-gação de diminuir a intolerânciado dia a dia, não só provocadapelos atropelos no trabalho, mas

pelas agressões domésticas porque passam. Nosso objetivo éfortalecer a autoestima das nos-sas companheiras tendo comoconsequência aumentar a parti-cipação na luta sindical por me-lhores condições de trabalho edignidade. E dando continuidadefica aqui a chamada para a mar-cha do dia 08 de março.

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Até para Marcar ponto na Me-trô Rio, primeiro tem o trabalha-dor que ser constrangido, é “Lei”,na cabeça de quem manda e des-manda nessa Empresa, mas umapergunta que não pode deixar deser feita é: O que leva o indivíduoque tem o cargo de gerente, chefeou sei lá o que, achar-se no direitode impor regras e normas tão per-versa como esta? Um Trabalha-dor (a) chega ao seu local de tra-balho, vindo de seu lar, por tantoele já está a serviço da empresa

Bate ponto da maldade

Opressão na MetroRio

desde a sua saída de casa, ou seja,duas a três horas antes mesmo deum trabalhador chegar em casa, eleestá por conta do Patrão. Mas paraos Chefetes da Metrô Rio, isso nãotem validade nenhuma, o que valepara ele é, o desejo sádico de es-pezinhar o Trabalhador, mostrarque ele é o Chefe tem “poder”.Outro lado da estória e nem porisso menos pior é à saída do expe-diente, em que mais uma vez, oTrabalhador é espezinhando pelosChefetes. Como alguém pode exi-

gir, em sã consciência, que um Tra-balhador, após terminar seu expe-diente, após ter trabalhado igual aocão, vindo de um Túnel, saindo dedebaixo de um Trem, cheio de suor,poeira, limalha de ferro, resíduo deóleo, vestido com uma roupa nadasuave (LEVE), como pode umapessoa negar, o direito desses Tra-balhadores, Trabalhadoras de sim-plesmente trocarem de roupa, to-mar um banho e poder bater seucartão? (Mas na Metrô Rio /IN-VEPAR/METROBARRA, isso

acontece) Como pode alguémexercer tamanho ATO de cruelda-de, sadismo e, um monte de ismosda vida, em pleno século 21, numaempresa que se alto arvora, falarde ter ganho tal prêmio disso edaquilo, em termos de por bonsserviços prestados aos seus usuá-rios? Nós da direção do SIMERJ,exigimos o fim desse tratamentodesumano, que os Chefetes têmcometido contra os Trabalhadorese Trabalhadoras Metroviários daManutenção e Operação.

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Reestruturação na RioTrilhos.

O Estado do Rio de Janeirovive o que poderíamos chamarde verdadeiro caos social, a cri-se econômica, já virou crônica,assim como social e, estrutural,crise esta que tem sua origem,na forma de como seguidos go-vernos, tem administrado nossoestado. Nos últimos anos essemesmo estado, recebeu bilhõesde reais, verbas vindas do go-verno federal. Afinal de contaso que leva, neste momento, es-tarmos diante de tamanha criseestrutural, com consequênciasgraves, para nós Servidores Pú-blicos e a população? Esta é umapergunta que não quer e nãopode calar.

O governo de Sérgio Cabral,inaugurou em sua administraçãono Estado do Rio de Janeiro,uma onda de corrupção, semprecedente na história. Quantomais dinheiro recebia, mais seroubava. Tiraram dinheiro, dasáreas de Transportes, Saúde eEducação, com uma gana, quenos faz sentir dor, muita dor atéos dias de hoje.

Farra da corrupção

Nós metroviários não pode-mos pagar a conta da corrupção,que eles promoveram.

Eliminar cargos de coordena-ção, retirar gratificação de secre-tarias, acabar com divisões, trans-ferir o pessoal da engenharia demaneira bruta, não ouvir a catego-ria, ignorar direitos adquiridos, tudoisso para beneficiar apadrinhadospolíticos externos, em ano de elei-ção é motivo de repudio veemen-te, de toda nossa categoria.

Para impedir, que o estado afun-dasse nessa crise sem precedente.

A corrupção comandada pelosgovernantes, como Sergio Cabral,Pezão e seus aliados, foi determi-nante para levarem o estado a essasituação. Agora querem eles quenós trabalhadores e trabalhadoraspaguemos por essa crise, que fo-ram eles que criaram. Pretendemagora fazer reestruturação à custade cortes de direitos conquistados,intensificando a exploração do tra-balho de cada um de nós do servi-ço público estadual.

Nós metroviários não podemos pa-gar por toda essa onda de corrupção.

A reunião aconteceu na Rio-trilhos com o seguinte ponto depauta: Reestruturação da Riotri-lhos, estando presentes Dr. Aní-bal, Drª. Tatiana, Elias, Francis-co, André e Maria Inez presiden-te e diretores do SIMERJ.

Segundo a presidente isso éuma ordem da Secretaria de Fa-zenda, que pediu uma adequa-ção a nova realidade, esquecen-do eles da nossa realidade há 13anos sem receber aumento sala-rial e tendo o ticket chamado devale miséria o qual foi aumenta-do há menos de dois meses.Colocaram também o motivo deórgãos acabar em função de suanão necessidade como a Didepe Obras. Informamos que a fis-calização da obra está paradapor algum tempo e voltará assimque as obras retornarem, masnão quis ouvir esse detalhe. Damesma forma que nos foi colo-cado que há na empresa 50 se-cretárias e como vimos não che-gam a 25 na Riotrilhos. O quechegamos a conclusão que deveter muito extraquadro na folha depagamento da nossa empresa.

Em momento algum a presi-dente disse que é contra a Rio-trilhos e defende sua existência,mas defende o PDV para colo-car novas pessoas na empresa,com salario inicial, através de umpossível “CONCURSO PUBLI-CO” e salientou que o PDV ain-da está com proposta abstrata.E ainda aceitou ver a possibili-dade de um PCCS com os queficarão na empresa. Ela quer oxi-genar a empresa com trabalha-

Reunião com a presidente da RioTrilhos

dores mais baratos e mais novos,esquecendo ela que o nosso qua-dro funcional detém os melhorestécnicos do Brasil

Colocamos a possibilidade denão mexer com as secretárias jáque é um dos menores saláriosda empresa e propomos realo-car alguns salários que não maisterão aux. periculosidade paraelas (secretárias) e mais uma vezdisse que iria verificar a possibi-lidade, mas infelizmente não cum-priu com a palavra.

Não achamos a conversa ini-cial tão produtiva, achamos queesse contexto não pode serchamado de reestruturaçãoporque a empresa apenas trans-fere verbas de uns empregadospara outros com ganhos muitomaiores, empregados esses quesão extraquadros.

Ainda tendo muito que lutarem outras instancias, como esta-mos fazendo, como ALERJ, MPe MT, para conseguirmos frearessa grande maldade vinda daempresa, infelizmente nada ficoucomo definitivo, sendo tudo ava-liado na “POSSIBILIDADE “ deacontecer. E para fechar o dia08|02 as portarias saíram tiran-do a gratificação de todos oscargos de confiança.

Fizemos uma consulta ao Dr.Jair e quem quiser desde já co-meçar a juntar os contrachequesjá poderá faze-lo, informandoque dependendo da vara quecaia os processos o ressarci-mento da gratificação só pode-rá ser feito ao final do julgamen-to do mérito.

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Companheiras e companheirosmetroviários,

O sucesso da ação sindical estárelacionado à união, organização eà mobilização dos trabalhadores.Com o objetivo de esclarecer econtribuir para que os direitos dostrabalhadores sejam efetivamenterespeitados, o Sindicato dos Me-troviários esclarece aos integran-tes da categoria que os trabalha-dores têm seus direitos garantidospela Constituição Federal.

Alguns pontos foram modifica-dos por legislações específicas oualterações na própria CLT. A Lei13.467/2017 denominada “Refor-ma Trabalhista” dispõe que a gra-tificação que for retirada do traba-lhador NÃO se incorpora ao sa-lário. No entanto, com base naConstituição Federal, percebida agratificação de função por dez oumais anos pelo empregado, sendoeste revertido ao seu cargo efeti-vo, com base na Constituição Fe-deral ( Direito adquirido), referidagratificação não pode ser suprimi-da, devendo ela ser incorporada aosalário do trabalhador, essencial-mente, em virtude do princípio daestabilidade financeira que é de-corrente do princípio da irreduti-bilidade salarial, além do princípioconstitucional da segurança jurídi-ca. Portanto, o direito à incorpo-ração da gratificação de função,encontra respaldo nos princípiosconstitucionais acima menciona-dos, constatando-se que a refor-ma trabalhista fere frontalmente aConstituição Federal.

De acordo, ainda, com a fami-gerada Reforma Trabalhista, o pla-

no de demissão voluntária ensejaa quitação plena e irrevogável dosdireitos decorrentes da relação deemprego. É bem verdade que acitada reforma excepciona a qui-tação ampla caso seja estipuladaentre as partes. Contudo, o Sindi-cato esclarece que o Supremo Tri-bunal Federal, em decisão profe-rida em junho de 2016, chancelouo entendimento de que a adesãodo trabalhador ao P.D.V. acarretaa quitação geral e irrestrita de todae qualquer verba trabalhista devi-da pelo empregador, desde queesteja prevista em acordo coletivode trabalho e no contrato de ade-são. Dessa forma, se no termo deadesão constar a previsão de qui-tação geral e irrestrita de todas asverbas trabalhistas do contrato, oempregado NÃO poderá questi-onar judicialmente o recebimentode outras verbas trabalhistas so-negadas pelo empregador, per-dendo, ainda, os direitos aos quaisforam conquistados pelo Sindicatode Classe em ações judiciais. Por-tanto, a adesão do trabalhador àeventual plano de demissão vo-luntária, sem ressalvas, implicaráem quitação ampla do contrato detrabalho, inclusive dos direitos re-conhecidos em processos judici-ais. Cuidado com o engodo! Detodo modo, o trabalhador podeenfrentar uma batalha judicial ar-riscada e desgastante.

Finalmente, como é do conhe-cimento da categoria metroviária,a atividade fim (transporte de pas-sageiros) está sendo executadapela Concessionária de ServiçoPúblico desde 1998. Ocorre que

o contrato de concessão tem pra-zo definido para o seu término,podendo, ainda, o Poder Conce-dente (Estado) encampar a ativi-dade metroviária. No caso de umaeventual encampação ou rescisãodo contrato de concessão, have-rá a imediata assunção do serviçopelo poder Concedente (Estado).Logo, o Poder Público deve man-ter o quadro de funcionários parao fim de prosseguir com a presta-ção de serviço público de trans-porte metroviário, sob pena deatentar contra o interesse público.Ademais, as obras concernentesà ampliação da malha metroviáriadependem do assessoramento dosfuncionários da Riotrilhos, ouseja, o planejamento, o projeto, aimplantação do sistema de trans-porte sobre Trilhos, a consultoriana área de regulação, a fiscaliza-ção do setor de transportes e a

prestação de serviços de enge-nharia de transportes sobre trilhos,ficariam a cargo de quem, caso aempresa Riotrilhos seja liquidada?Dessa forma, o corpo de funcio-nários da Riotrilhos deve ser pre-servado para o fim de atender aointeresse público. No mais, o pas-sivo trabalhista é impeditivo paraa conclusão de uma eventual liqui-dação extrajudicial.

Portanto, companheiras e com-panheiros metroviários, a malsina-da Lei da Reforma Trabalhista deveser interpretada à luz da Constitui-ção Federal e principalmente dosprincípios constitucionais.

Colocamo-nos à disposição detoda a categoria metroviária.

Atenciosamente,

À Diretoria.

Como buscar defender direitos

Informe do jurídico

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Os administradores dasMetroRio, Invepar, Metro/Barra, têm demonstrado totaldesprezo, para com a integri-dade física do pessoal doCSM. Vidas Metroviárias im-portam, para nós da direçãodo SIMERJ.

A violência vem se avolu-mando a passos largos no in-terior do sistema metroviáriodo Rio de Janeiro. Os alertastêm sido feitos pelo SIMERJdesde há muito tempo. Solu-ções existem, basta que a di-reção dos Consórcios se em-penhe, assim como temos fei-to no sindicato. O que nãopode continuar ocorrendo é aomissão descarada dos de-tentores do poder, mesmo di-ante da gravidade dos fatos.

Para tanto, a direção doSindicato não medirá esfor-ços, no sentido de dar umbasta, a toda essa covardia edesrespeito, que vem sendoimposto sobre os Trabalha-dores metroviários da Segu-rança. As direções das Em-presas têm demonstrado, quesó se importam, com seus lu-cros diário de arrecadaçãomilionária. Nós do sindicato,vamos seguir buscando mei-os de darmos fim a este caó-tico quadro, que se abate so-bre os A.S.. Para tanto bus-caremos nossos aliados nes-sa batalha, como forma desuperarmos o caos em queempresa enfiou os Compa-nheiros do CSM. Juntos PO-DEMOS vencer essa batalha.

A união da nossa catego-ria será fundamental. Ampli-ar essa união, com os de-mais setores da sociedadecivil organizada, será a nos-sa meta do próximo período,como forma de darmos fim atoda essa situação.

Vidas metroviáriasimportam

É dramática a situação dostrabalhadores(as) do Corpo deSegurança Metroviária, que noúltimo período têm sido submeti-dos, a experiências das mais di-fíceis, no que tange as suas ativi-dades e atribuições profissionaisdo setor, administrar conflitos.

A direção da MetroRio, comsua forma de gerenciar o siste-ma, tem feito colocado em ris-co, a vida desses Trabalhadorescotidianamente, ao imputar aosnossos profissionais do CSM,ações de poder de polícia. Talexigência tem gerado fatos alta-mente preocupantes.

Nossos Agentes de Seguran-ça estão chegando ao limite desuas capacidades, emocionais epsicológicas e físicas. Seja pe-las péssimas condições de tra-balho nas estações. Seja pelocumprimento das exigências denormas muitas das vezes absur-das, que extrapolam a função de

Tragédia anunciada

Segurança Metroviário de umaempresa privada.

Junte-se a tudo isso, os AS'sdo CSM e AS's do GOE, nestemomento, têm sido levados e vi-ver sem condições de seguran-ça. Os últimos fatos ocorridos naEstação de Colégio, é uma partedo que já vem sendo anunciadofaz tempo pelo sindicato. Esta-mos na eminência de vivenciar-mos, uma grande tragédia envol-vendo, os Trabalhadores(as), doCSM, em conflito físico comAmbulantes e, até mesmo envol-vendo usuários do sistema nasdependências das estações emhorário Comercial, com possíveisdanos irreparáveis..

ta pressões vindas das chefias,ou de setores dos Ambulantes,que atuam no interior do siste-ma metroviário. Os fatos, gra-víssimos de agressões contraesses Profissionais Operacio-nais, precisam ter um fim.

O risco de ocorrer um ho-micídio envolvendo esses pro-fissionais é real e eminente, so-mente a direção da EmpresaMetroRio e o Consorcio Inve-par/Metro/Barra, não queremenxergar essa realidade cruel.Por i s so expõe nossoscompanheiros(as), a tal situa-ção. Já se tornou insuportável,a omissão dos patrões da Me-troRio/Consorcio Invepar/Me-tro/Barra. Essas determina-ções descabidas, que infligemLeis e regras específicas deação de segurança, como oART. 12 do Decreto 460/17,precisam ser revistas pela di-reção dessas Concessionárias.

TORNA-SE URGENTEBUSCARMOS UMA

SOLUÇÃO FRENTE AESSE CAOS!

Os trabalhadores(as) da Se-gurança, não suportam mais tan-