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MICROBIOLOGIA
Dedica-se ao estudo dos seres microscópicos, geralmente muito pequenos para serem observados a olho nu.
Nasceu da especulação humana sobre a origem da vida e sobre a fonte das doenças transmissíveis.
Classes de agentes infecciosos tradicionais: bactérias, fungos, parasitas e vírus.
O seu estudo está relacionado a Infectologia, Genética, Biologia Molecular, Farmacologia, Patologia, Imunologia e Semiologia.
MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (BOCA e FARINGE)Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(proeminente)
Enterococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum)Cocos Gram-negativos:
Neisseria ssp. (comum)Haemophillus spp. (irregular)
Bastonetes Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa (irregular), Escherichia coli (irregular) e Proteus mirabilis (irregular)
MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (INTESTINOS)
Bacilos Gram-negativos (principalmente Enterobactérias)Escherichia coli (proeminente)Proteus mirabilis (comum)Pseudomonas aeruginosa (comum)
Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Clostridium tetani (irregular)
Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (proeminente) Staphylococcus epidermidis (comum)
MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (VAGINA)
Cocos Gram-positivos: Staphylococcus spp. (comum) Streptococcus spp. (comum) Enterococcus spp. (comum)
Bacilos Gram-positivos: Lactobacilos (proeminente)
Bacilos Gram-negativos:Escherichia coli, Klebsiella spp. , Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa (comum)
MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (URETRA)
Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular) Staphylococcus epidermidis (proeminente) Streptococcus spp. (comum)
Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Bacilos Gram-negativos:
Escherichia coli (comum) Proteus mirabilis (comum)
PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus epidermidis (colonização de ponta de cateter → sepse)
J. Pediatr. (Rio J.) vol.85 no.1 Porto Alegre Jan./Feb. 2009 / doi: 10.1590/S0021-75572009000100014 Camila MarconiI; Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da CunhaII; João C. LyraIII; Maria R. BentlinIV; Jackson E. N. BatalhaV; Maria Fátima
SugizakiII; José E. CorrenteVI; Lígia M. S. S. RugoloIV
Utilidade da cultura da ponta de cateter no diagnóstico de infecção neonatal
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE)
PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus aureus * Abscessos
* infecções de feridas operatórias * furúnculo →
Streptococcus pyogenes ← * Escarlatina
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE)
PATOGENICIDADE (OCULAR)
Staphylococcus aureus * conjutivite →
Neisseria gonorrhoeae
← * conjuntivite
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
PATOGENICIDADE (BOCA)
Staphylococcus aureus * Abscesso (mandíbula)→
PATOGENICIDADE (FARINGE)
Streptococcus pyogenes ← * Faringite
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE)
PATOGENICIDADE (FOSSAS NASAIS) Staphylococcus aureus * Portadores assintomáticos
-- furúnculos
Streptococcus pneumoniae ← * inflamações de fossas nasais
Pneumonias
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
O MUNDO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
Historicamente são causa de mortes, não apenas limitando melhorias no conforto pessoal, mas também impedindo o avanço do bem-estar social e geral.
Somente no século 20 as melhorias das condições de vida, sanitarismo e intervenção médica tiraram as sociedades das conseqüências destas doenças.
Década de 50 = sucessos da medicina e da saúde pública
pareciam tão impressionantes que os mais renomados cientistas estavam propensos a predizer a conquista das doenças infecciosas e a erradicação das “pestes” como causa de miséria da face do planeta.
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
ANTIMICROBIANOS Sulfonamidas (1913) – eram usadas como
corantes – Gerhard Domagk (1932) – sulfamidocrisoidina foi
utilizada em infecções de camundongos. E utilizado, com sucesso,
pela primeira vez em humanos, na própria filha (infecção estreptocócica grave).
Penicilina (1928) – Alexander Fleming notou que uma o crescimento de uma cultura de Staphylococcus aureus teria sido inibida ocasionalmente pelo fungo Penicillium.
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
ANTIMICROBIANOS A descoberta de Fleming não foi aproveitada de imediato, por
não haver tecnologia adequada para cultivar o fungo em grande quantidade, separar o antibiótico do meio de cultura e purificá-lo
Florey, Chain e colaboradores migraram da Inglaterra para os EUA (1941) – produziram penicilina em escala industrial
Em 1945 ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por contribuição para o bem-estar da humanidade
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
ANTIMICROBIANOS Quinina (1633) - um dos primeiros a ser isolado em 1820 da Cinchona
– ação terapêutica notável contra o Plasmodium (Malária).
Emetina (meados de 1800) - isolada da Ipecacuanha - ação terapêutica contra amebíase.
Composto do arsênico denominado Atoxil (1910) – descoberto por Ehrlich e colaboradores com ação anti-sifilítica.
Erlich é considerado o pai da quimioterapia.
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE
BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA NORMAL
Grande quantidade de bactérias saprófitas no intestino e na boca dificulta a instalação de um patógeno
Bactérias do intestino produzem substâncias antibióticas às quais elas próprias são imunes
Colonização do recém-nascido é um estímulo para o desenvolvimento do sistema imune
Bactérias intestinais são produtoras de vitamina K, e auxiliam na digestão e absorção de nutrientes
BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE