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Programa Capixaba de Crédito Produtivo MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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Informações operacionais, financeiras e casos de sucesso do Nossocrédito, programa de microcrédito produtivo do Espírito Santo

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Page 1: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

Bandes Atende: 0800 283 [email protected]@bandes.com.br

Av. Princesa Isabel, 54, Centro - Vitória - ES - CEP: 29010-906

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

PREFEITURAS MUNICIPAIS

CREDITARPrograma Capixaba de

Crédito Produtivo

BANCO TERRA

BANCO SOL

BANCO VERDE VIDA

BANCO BEM

BANCO ABRAÇO

BANCO PUÃ

BANCO ESPERANÇA

MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

José Renato Casagrande Governador

Givaldo VieiraVice-Governador

BANDES

Conselho de Administração

Márcio Félix Carvalho BezerraPresidente

João Guerino BalestrassiVice-Presidente

João Felício ScárduaPaulo Cézar Brusqui de Almeida

Marcelo Calmon DiasIvaldo Roza Albano

Diretoria Executiva

João Guerino BalestrassiDiretor-Presidente

Everaldo ColodettiDiretor de Crédito e Fomento

Gu lherme Henrique PereiraDiretor de Administração e Finanças

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Nossocrédito: Sucesso de Norte a Sul do Espírito Santo 2

A base da pirâmide social: inovando e ampliando o atendimento

pelo Programa Creditar3

Os primeiros passos – construindo uma experiência de microcrédito vencedora 4

Programa Nossocrédito: benefícios para empreendedores e municípios 5

Resultados 6

Uma parceria de sucesso 16

O agente de crédito: o grande indutor de transformação nos municípios 18

Condições operacionais: Como o Nossocrédito e o Creditar apoiam o

empreendedor de pequeno porte19

Histórias de sucesso 21

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O Programa Nossocrédito é uma iniciativa do Governo do Estado do Espírito Santo numa ação conjunta e bem articulada en-

tre o Banco de Desenvolvimento do Espírito San-to (Bandes), o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e a Agência de De-senvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), em parceria com as prefeituras municipais.

A proposta de um programa estadual de micro-crédito produtivo orientado surgiu da sensibili-zação pelo desafio de levar e ampliar o acesso ao crédito para um público que costumeiramen-te se encontra à margem do sistema bancário tradicional, ou acessa produtos e serviços em condições pouco atrativas para as suas caracte-rísticas de empreendedor de pequeno porte.

Com a taxa de juros mais baixa do mercado – a partir de 0,64% ao mês – e com financiamentos que podem chegar a até R$ 15 mil, milhares de empreendedores capixabas inseridos no merca-do de produção de bens ou serviços já recebe-ram um grande impulso e conseguiram consoli-dar seus negócios.

NOSSOCRÉDITO: Sucesso de Norte a Sul do Espírito Santo

São 76 mil1 operações de crédito com um volu-me de recursos aprovados da ordem de R$ 307 milhões, o que representa um valor médio por município de R$ 4 milhões – desde sua criação, foram mais de 40 mil clientes já atendidos em todo o Estado. Além disso, mais de 107 mil e 19 mil postos de trabalho, respectivamente, foram mantidos e criados e, com as capacitações do Sebrae, cerca de 12 mil empreendedores que buscaram o Nossocrédito também tiveram a oportunidade de ser orientados e qualificados visando à melhoria da gestão empresarial dos seus negócios. O Programa conta ainda com 100 pontos de atendimentos em todos os 78 municí-pios capixabas, o que sinaliza um compromisso da administração municipal em expandir os ser-viços oferecidos.

Esses resultados, que demonstram a consolida-ção dessa experiência capixaba de microcrédito, colocam o Nossocrédito no rol de programas im-portantes do Governo do Estado, dentro do “Co-mitê de Atenção Integral à Saúde e Atenção So-cial”, e como uma das principais ações voltadas para o empreendedor do Espírito Santo – com o Nossocrédito, crédito e capacitação chegam a quem mais precisa.

1 Posição acumulada até agosto de 2012

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3CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

A BASE DA PIRÂMIDE SOCIAL: INOVANDO E AMPLIANDO O ATENDIMENTO PELO PROGRAMA CREDITAR

A experiência do Governo do Estado na condução de um programa de microcrédito estimulou a criação, em 2011, de uma metodologia específica para garantir o acesso ao crédito para uma parte da sociedade que se situa na base da pirâmide social e que se depara com barreiras à partici-pação efetiva no sistema financeiro tradicional, caracterizada por não possuir acesso a produtos e serviços financeiros básicos – conta-corrente, poupança, financiamentos, seguros etc – ou por estar “parcialmente” incluída, mas não dispondo de produtos e serviços financeiros adequados.

Essa realidade, associada às ações do Gover-no do Estado no âmbito dos Programas Estado Presente e Incluir, e identificando parceiros po-tenciais nas comunidades – na Grande Vitória representado pelos Bancos Comunitários que compõem da Rede Capixaba de Bancos Comu-nitários –, propiciou, em 2011, a criação do Pro-grama Creditar. Esse Programa de Microcrédito representa uma política pública complementar às ações ligadas à assistência social e de de-senvolvimento, que visa, essencialmente, permi-tir aos empreendedores de pequenos negócios residentes em regiões de maior vulnerabilida-de social acesso às oportunidades criadas pelo mercado e/ou fomentadas por políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo, com condi-

ções de acesso ao crédito diferenciadas. O ga-rantidor da operação é o próprio tomador, que tem possibilidade de acesso mesmo com algu-mas restrições cadastrais específicas.

Além dos benefícios diretos ligados ao financiamento, o Programa Creditar configura-se também como uma importante fonte de fortalecimen-to dos Bancos Comunitários. A partir do segundo semestre de 2012, a parceria se estende tam-bém a alguns municípios (Baixo Guandu, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e Viana), numa atuação conjunta com os princi-pais programas sociais locais.

3

financiamento, o Programa Creditar configura-se também como uma importante fonte de fortalecimen-to dos Bancos Comunitários. A partir do segundo semestre de 2012, a parceria se estende tam-bém a alguns municípios (Baixo Guandu, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e Viana), numa atuação conjunta com os princi-pais programas sociais locais.

Josias Soares, um dos primeiros clientes do Creditar em Vitória.

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O Programa Nossocrédito foi concebido em 2003 com o grande objetivo de apoiar e fortalecer os empreendedores capixabas de micro e pequenos negócios, por meio de um uma ação articulada e permanente, cujos beneficiários se encontravam costumeiramente à margem do sistema bancá-rio tradicional, ou acessavam produtos e servi-ços em condições pouco atrativas para as suas características de empreendedor de pequeno porte. Como resultado de um esforço inicial em-preendido, o Programa definiu como meta inicial “a criação de uma rede capixaba de microcré-dito com sustentabilidade, que atenda todos os municípios do Estado do Espírito Santo”.

Naquele ano, foram apenas quatro municípios contemplados, numa iniciativa piloto, na qual se aprimorou o modelo de atuação. A partir de 2005, o Nossocrédito passou a contar com as condições necessárias para sua expansão, que foi feita ao longo daquele ano e em 2006, com a adesão de quase a totalidade dos municípios capixabas. Logo de início, percebeu-se a impor-tância e os potenciais resultados dessa iniciativa de microcrédito.

OS PRIMEIROS PASSOS

Construindo uma experiência de microcrédito vencedora

O Nossocrédito foi modelado como um programa de microcrédito produtivo e orientado, referenciado em alguns obje-

tivos básicos:

Induzir o processo de desenvolvimento econômico e social, tendo como foco o apoio ao empreendedor formal ou informal de micro e pequeno porte, proporcionando a manutenção e a geração de postos de trabalho e renda para os beneficiados;

Promover o amplo acesso ao crédito pela atuação proativa dos agentes de crédito e ofe-recer opções variadas de capacitações aos em-preendedores e;

Estar presente em todos os 78 municípios capixabas, com forte participação das prefeitu-ras, incentivando ações de descentralização do atendimento aos clientes.

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Programa Capixaba deCrédito Produtivo

Os municípios contam com um programa estruturado de microcrédito produtivo e orien-tado, sem a necessidade de criar um fundo pró-prio.

Com o Nossocrédito, os municípios partici-pam de forma ativa no esforço de fortalecimento ao empreendedorismo local, por meio da am-pliação do acesso ao crédito e orientação em-presarial para os tomadores de crédito.

Apoiando o empreendedor de pequeno por-te de forma descentralizada, os municípios são beneficiados amplamente, sem precisar dispu-tar prioridades de investimentos externos.

São mais de R$ 300 milhões aplicados no apoio e fortalecimento dos empreendedores de micro e pequenos negócios, o que corresponde a aproximadamente R$ 4 milhões por município.

Os empreendedores de micro e pequeno porte são os responsáveis por grande parte da geração e da manutenção de postos de trabalho nos municípios. O custo de geração e manuten-ção dos empregos se aproxima dos R$ 2,4 mil, resultado bastante atrativo para a economia local.

Em 63% dos casos, os tomadores dos cré-ditos aplicam os recursos no próprio município.

Em muitos municípios, o volume aplicado pelo Nossocrédito representa um montante su-perior ao arrecadado no ano em tributos muni-cipais diretos ou ao valor investido anualmente pelas municipalidades.

O Nossocrédito, por meio do crédito e das capacitações, representa uma oportunidade para o desenvolvimento de atividades empreen-dedoras.

O volume aplicado pelo Nossocrédito tem peso significativo em muitos municípios, quan-do comparado com o valor investido anualmente pelas municipalidades.

Programa Nossocrédito: benefícios para empreendedores e municípios

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NOSSOCRÉDITO: Resultados

TABELA 1 – Comparação entre o valor aprovado pelo Nossocrédito e o montante investido diretamente pelos municípios, em 2011

MUNICÍPIO

Valor aprovado

Nossocrédito (2011)

Investimentos diretos

realizados pelos municípios

(2011)

Relação entre o montante aprovado e os valores investidos

diretamente pelos municípios

Jerônimo Monteiro R$ 653.250,00 R$ 1.663.327,24 39,3%

Fundão R$ 433.271,88 R$ 1.139.943,67 38,0%

Apiacá R$ 374.407,70 R$ 1.062.209,45 35,2%

Rio Novo do Sul R$ 954.026,76 R$ 2.982.193,74 32,0%

João Neiva R$ 556.206,73 R$ 1.788.257,74 31,1%

Iconha R$ 1.413.224,50 R$ 4.884.764,75 28,9%

Dores do Rio Preto R$ 321.695,00 R$ 1.163.328,22 27,7%

Brejetuba R$ 965.033,34 R$ 3.806.312,11 25,4%

Muqui R$ 621.366,52 R$ 2.486.036,79 25,0%

Divino de São Lourenço R$ 314.132,50 R$ 1.262.961,46 24,9%

Pedro Canário R$ 1.265.518,60 R$ 5.110.779,57 24,8%

São Domingos do Norte R$ 938.335,64 R$ 3.837.402,67 24,5%

Marilândia R$ 644.332,63 R$ 2.818.371,33 22,9%

Ecoporanga R$ 1.080.047,00 R$ 4.789.286,75 22,6%

Alto Rio Novo R$ 652.264,72 R$ 2.986.904,49 21,8%

Governador Lindenberg R$ 1.114.468,14 R$ 5.156.366,45 21,6%

Viana R$ 1.993.847,44 R$ 9.473.260,03 21,0%

Vila Valério R$ 552.172,99 R$ 2.631.924,96 21,0%

Jaguaré R$ 805.413,62 R$ 3.849.111,40 20,9%

Castelo R$ 1.558.724,96 R$ 7.617.768,84 20,5%

Fonte: Anuário das Finanças dos Municípios Capixabas. Ano 18. 2012. Dados Bandes/Gecor/Nupem.

Em 20 municípios capixabas, a relação entre o montante aprovado pelo Programa Nossocrédito no ano e o valor total investido diretamente pelo município, em 2011, foi superior a 20%.Se considerarmos a relação a partir de 10%, são 49 municípios.

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Programa Capixaba deCrédito Produtivo

TABELA 2 – Comparação entre o valor aprovado pelo Nossocrédito e o montante arrecadado pelo município em impostos diretos¹, em 2011.

MUNICÍPIO

Valor aprovado

Nossocrédito (2011)

Montante arrecadado

por impostos municipais (ISS,

IPTU e ITBI)

Relação entre o montante aprovado e o montante arrecadado

por impostos municipais

Alto Rio Novo R$ 652.264,72 R$ 240.906,62 270,8%

São Domingos do Norte R$ 938.335,64 R$ 465.114,43 201,7%

Brejetuba R$ 965.033,34 R$ 544.772,73 177,1%

Ponto Belo R$ 653.908,58 R$ 402.134,65 162,6%

Governador Lindenberg R$ 1.114.468,14 R$ 707.189,49 157,6%

Rio Novo do Sul R$ 954.026,76 R$ 670.734,61 142,2%

Irupi R$ 478.538,00 R$ 336.479,24 142,2%

São Roque do Canaã R$ 1.092.263,76 R$ 783.700,28 139,4%

Vila Pavão R$ 452.362,27 R$ 339.582,23 133,2%

Iconha R$ 1.413.224,50 R$ 1.113.679,40 126,9%

Pedro Canário R$ 1.265.518,60 R$ 1.043.614,34 121,3%

Ibatiba R$ 717.182,00 R$ 606.772,61 118,2%

Ecoporanga R$ 1.080.047,00 R$ 926.230,32 116,6%

Marilândia R$ 644.332,63 R$ 554.071,72 116,3%

Ibitirama R$ 484.250,00 R$ 445.636,51 108,7%

Apiacá R$ 374.407,70 R$ 347.304,74 107,8%

Fonte: Anuário das Finanças dos Municípios Capixabas. Ano 18. 2012. Dados Bandes/Gecor/Nupem. ¹ ISS, IPTU e ITBI

Em 16 municípios capixabas a relação entre o montante aprovado pelo Programa Nossocrédito no ano e o valor total arrecadado pelo município em impostos diretos (ISS, IPTU e ITBI), em 2011, foi superior a 100%.Se considerarmos a relação entre 20% e 100%, são 58 municípios.

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Page 10: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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TABELA 3 – Comparação entre o valor aprovado pelo Nossocrédito e o montante total arrecadado pelo município em 2011

MUNICÍPIO

Valor aprovado

Nossocrédito (2011)

Montantetotal

arrecadado pelo município

Relação entreo montanteaprovado eo montante

total arrecadado pelo município

Rio Novo do Sul R$ 954.026,76 R$ 21.960,3 4,34%

São Roque do Canaã R$ 1.092.263,76 R$ 25.175,0 4,34%

São Domingos do Norte R$ 938.335,64 R$ 21.715,1 4,32%

Governador Lindenberg R$ 1.114.468,14 R$ 26.230,8 4,25%

Iconha R$ 1.413.224,50 R$ 34.599,0 4,08%

Alto Rio Novo R$ 652.264,72 R$ 18.169,4 3,59%

Ponto Belo R$ 653.908,58 R$ 19.142,3 3,42%

Brejetuba R$ 965.033,34 R$ 28.749,9 3,36%

Pedro Canário R$ 1.265.518,60 R$ 44.072,7 2,87%

Águia Branca R$ 760.400,00 R$ 27.658,4 2,75%

Água Doce do Norte R$ 717.711,80 R$ 27.093,1 2,65%

Jerônimo Monteiro R$ 653.250,00 R$ 25.526,5 2,56%

Marilândia R$ 644.332,63 R$ 25.791,3 2,50%

Castelo R$ 1.558.724,96 R$ 64.778,5 2,41%

Ecoporanga R$ 1.080.047,00 R$ 45.782,3 2,36%

Conceição do Castelo R$ 686.628,22 R$ 29.256,1 2,35%

Divino de São Lourenço R$ 314.132,50 R$ 13.404,3 2,34%

Ibitirama R$ 484.250,00 R$ 21.753,2 2,23%

Venda Nova do Imigrante R$ 1.006.152,00 R$ 45.367,0 2,22%

Muqui R$ 621.366,52 R$ 28.929,7 2,15%

Vila Pavão R$ 452.362,27 R$ 21.481,2 2,11%

Alfredo Chaves R$ 704.130,00 R$ 33.849,1 2,08%

Apiacá R$ 374.407,70 R$ 18.402,7 2,03%

Fonte: Anuário das Finanças dos Municípios Capixabas. Ano 18. 2012. Dados Bandes/Gecor/Nupem.

Em 23 municípios capixabas a relação entre o montante aprovado pelo Programa Nossocrédito no ano e o valor total arrecadado pelo município, em 2011, foi superior a 2%. Geralmente, o volume apli-cado nos municípios é efetuado por um único agente de crédito, o que demonstra a capacidade de retorno desse funcionário para o município.

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Programa Capixaba deCrédito Produtivo

TABELA 4 – Desempenho consolidado do Programa Nossocrédito

Total de operações aprovadas pelo Nossocrédito 74.043

Operações em 2012 10.390

Operações em 2011 15.016

Operações em 2010 12.126

Operações em 2009 11.048

Operações em 2008 8.597

Operações em 2007 8.576

Operações em 2006 5.741

Operações em 2005 2.051

Operações em 2004 445

Operações em 2003 53

Valor total das operações aprovadas R$ 298.649.627,30

Valor da carteira ativa² R$ 67.882.911,02

Valor médio do crédito R$ 4.033

Total de clientes captados 39.332

Valor médio aprovado por município R$ 3.828.841,38

N° de clientes ativos na carteira de crédito 18.259

N° médio de clientes na carteira de crédito / por agente de crédito 155

Postos de trabalho mantidos 105.481

Postos de trabalho gerados 19.119

Fonte: Bandes/Gecor/Nupem. ¹ Desempenho 2012 refere-se até o mês de julho. ² Recursos provenientes do Fundapsocial e da exigibilidade do Banestes.

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Page 12: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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TABELA 5 – Número de operações e valores aprovados pelo Nossocrédito nos municípios

Regional Nossocrédito Norte

MunicípiosData de

implantação da Unidade

N° de unidades

no município

Nº de agentes

de crédito

Desempenho 2012¹Desempenho acumulado²

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

Água Doce do Norte 21/08/06 1 1 52 244.749 456 1.935.194,16

Águia Branca 14/11/05 1 1 83 518.741 596 3.025.494,72

Barra de São Francisco

26/07/06 1 1 179 790.844 868 3.489.650,91

Boa Esperança 30/04/05 1 1 72 303.395 653 2.564.673,15

Conceição da Barra 02/01/06 2 2 82 424.085 691 2.554.003,53

Ecoporanga 30/04/05 1 2 177 852.247 1.509 5.691.869,78

Governador Lindenberg

25/09/06 2 1 122 563.718 814 3.961.622,80

Jaguaré 24/04/06 1 1 60 259.520 578 2.237.704,73

Montanha 01/04/06 1 1 54 253.810 519 1.994.007,45

Mucurici 10/04/06 1 1 50 222.193 368 1.197.282,50

Nova Venécia 15/10/03 1 1 106 652.273 1.380 5.125.896,88

Pedro Canário 30/11/05 1 2 224 943.055 1.467 5.172.544,91

Pinheiros 04/10/05 1 1 110 787.309 943 5.172.544,91

Ponto Belo 01/04/06 1 1 108 563.875 667 4.038.645,72

Rio Bananal 02/10/06 1 1 170 935.234 836 3.818.589,82

São Domingos do Norte

19/06/06 1 1 121 621.290 860 3.379.601,11

São Gabriel da Palha 19/06/06 1 1 105 453.589 786 3.379.601,11

São Mateus 03/03/05 2 3 308 1.179.233 2.159 7.107.812,18

Vila Pavão 30/04/05 1 1 62 327.879 447 1.802.982,97

Vila Valério 09/01/06 1 1 99 539.978 520 2.076.649,86

Total Regional Nossocrédito Norte

23 25 2.344 11.437.016 17.117 69.726.373

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Page 13: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

11CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

TABELA 5 – Número de operações e valores aprovados pelo Nossocrédito nos municípios (Continuação)

Regional Nossocrédito Centro

MunicípiosData de

implantação da Unidade

N° de unidades

no município

Nº de agentes

de crédito

Desempenho 2012¹Desempenho acumulado²

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

Alto Rio Novo 21/08/06 1 1 29 151.420 785 3.099.874,25

Aracruz 24/09/05 3 4 250 1.178.833 1.784 7.054.757,46

Baixo Guandu 08/05/06 1 1 83 303.621 762 2.626.664,30

Colatina 01/12/05 2 3 375 2.095.128 2.216 10.203.411,85

Ibiraçu 24/05/05 1 1 61 323.000 547 2.206.996,31

Itaguaçu 25/09/06 1 1 100 464.611 634 2.066.974,45

Itarana 14/08/06 1 1 64 360.808 269 1.168.193,47

João Neiva 01/04/06 1 1 57 284.816 381 1.678.949,37

Linhares 05/10/05 1 4 467 3.782.049 2.980 16.224.906,89

Mantenópolis 26/07/06 1 1 57 311.200 473 2.141.137,81

Marilândia 29/05/06 1 1 100 525.021 524 2.313.587,12

Pancas 07/10/05 1 1 59 302.768 1.097 3.488.285,37

Santa Teresa 27/06/06 1 1 67 443.190 344 1.742.360,50

São Roque do Canaã

18/09/06 1 1 140 863.325 675 3.848.759,72

Sooretama 06/11/06 1 1 70 440.100 453 1.802.982,97

Total Regional Nossocrédito Centro

18 23 1.979 11.829.890 13.924 61.667.842

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Page 14: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

12

MunicípiosData de

implantação da Unidade

N° de unidades

no município

Nº de agentes

de crédito

Desempenho 2012¹Desempenho acumulado²

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

Cariacica 03/05/05 1 3 255 1.260.817 1.749 6.521.798,87

Fundão 25/09/06 1 1 53 226.195 435 1.556.974,02

Guarapari 21/02/05 1 2 261 1.238.059 2.038 7.972.619,82

Santa Leopoldina 09/01/06 1 1 57 204.800 236 669.379,33

Santa Maria de Jetibá

23/10/06 1 1 131 652.750 542 2.476.223,48

Serra 30/11/05 1 4 390 1.768.365 2.489 9.562.166,50

Viana 03/09/03 3 2 254 1.380.377 1.878 7.389.199,98

Vila Velha 30/04/09 4 5 318 1.253.922 1.746 7.330.775,94

Vitória 29/12/05 8 7 457 2.177.245 1.891 7.264.592,30

Total Regional Nossocrédito Metropolitana

21 26 2.176 10.162.531 13.004 50.743.730

TABELA 5 – Número de operações e valores aprovados pelo Nossocrédito nos municípios (Continuação)

Regional Nossocrédito Metropolitana

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Page 15: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

13CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

MunicípiosData de

implantação da Unidade

N° de unidades

no município

Nº de agentes

de crédito

Desempenho 2012¹Desempenho acumulado²

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

Afonso Cláudio 29/03/05 1 2 104 509.703 1.090 4.246.936,27

Alegre 20/04/05 1 1 80 437.700 1.171 4.515.717,35

Brejetuba 22/08/06 1 1 119 613.245 737 3.473.386,56

Conceição do Castelo

19/06/06 1 1 128 569.857 653 2.811.891,70

Divino de São Lourenço

12/08/06 1 1 62 279.391 427 1.623.093,17

Domingos Martins 03/10/05 3 2 142 676.900 874 3.816.749,11

Dores do Rio Preto 09/01/06 1 1 74 387.560 351 1.601.173,15

Guaçuí 08/04/05 1 1 53 210.500 1.150 3.735.272,00

Ibatiba 14/11/05 1 1 101 447.265 678 2.941.669,18

Ibitirama 01/03/06 1 1 56 326.150 525 2.139.986,14

Irupi 09/01/06 1 1 70 349.240 474 1.843.475,86

Iúna 08/04/05 1 2 171 698.670 1.044 3.968.704,53

Jerônimo Monteiro 24/04/06 1 1 118 542.375 624 2.134.695,77

Laranja da Terra 02/05/06 1 1 47 229.736 317 1.329.132,01

Marechal Floriano 23/08/06 1 1 80 357.150 404 1.672.761,39

Muniz Freire 01/04/06 1 1 96 589.551 751 2.923.276,36

Venda Nova do Imigrante

26/06/06 1 1 116 613.035 750 3.436.578,09

Total Regional Nossocrédito

Sudoeste19 20 1.617 7.838.027 12.020 48.214.499

TABELA 5 – Número de operações e valores aprovados pelo Nossocrédito nos municípios (Continuação)

Regional Nossocrédito Sudoeste

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Page 16: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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MunicípiosData de

implantação da Unidade

N° de unidades

no município

Nº de agentes

de crédito

Desempenho 2012¹Desempenho acumulado²

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

N° de operações aprovadas

Valor aprovado

(R$)

Alfredo Chaves 28/08/06 1 1 65 432.512 547 2.535.914,98

Anchieta 02/06/06 2 2 92 490.735 672 2.844.848,84

Apiacá 17/04/06 1 1 85 263.566 640 1.766.169,93

Atílio Vivacqua 24/04/06 1 1 56 261.174 537 1.731.279,70

Bom Jesus do Norte

22/08/06 1 1 54 248.600 232 902.893,38

Cachoeiro de Itapemirim

16/10/03 2 4 375 1.651.478 3.682 12.559.365,28

Castelo 29/03/05 1 1 261 1.402.798 1.423 5.757.227,14

Iconha 02/09/05 1 1 138 949.556 1.269 6.194.593,37

Itapemirim 15/05/06 1 2 295 1.712.103 869 4.292.807,76

Marataízes 30/10/06 1 1 56 242.771 412 1.786.482,85

Mimoso do Sul 03/10/05 1 2 72 333.765 841 3.237.354,98

Muqui 28/08/06 1 1 86 475.732 775 3.123.186,86

Piúma 02/09/05 1 1 139 628.200 1.006 3.095.312,90

Presidente Kennedy 10/10/03 1 1 41 197.500 881 2.879.607,81

Rio Novo do Sul 29/05/06 1 1 184 863.503 802 3.972.031,03

São José do Calçado

09/01/06 1 1 43 255.000 402 1.591.121,70

Vargem Alta 14/03/05 1 1 80 518.065 1.067 4.091.155,38

Total Regional Nossocrédito Sul

19 23 2.122 10.927.058 16.057 62.361.354

Demanda Estruturada

152 1.892.802 1.921 5.935.829,49

Total Geral 100 117 10.390 54.087.325 74.043 298.649.627

Fonte: Bandes/Gecor/Nupem. ¹ Desempenho 2012 refere-se até o mês de julho. ² Recursos provenientes do Fundapsocial e da exigibilidade do Banestes.

TABELA 5 – Número de operações e valores aprovados pelo Nossocrédito nos municípios (Continuação)

Regional Nossocrédito Sul

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Page 17: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

15CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

TABELA 6 – Municípios com mais turmas de capacitação do Sebrae para empreendedores articuladas pelo Nossocrédito - 2009 a 2012¹

MUNICÍPIO Número de turmas de capacitação para

empreendedores

Serra 86

Viana 38

Vila Velha 32

Iconha 30

Baixo Guandu 25

Afonso Claudio 24

Pinheiros 22

Piúma 21

São Gabriel da Palha 20

Muniz Freire 18

Laranja da Terra 18

Venda Nova do Imigrante 18

Domingos Martins 18

Marechal Floriano 16

Ibiraçu 14

Nova Venécia 12

Águia Branca 11

Itarana 11

Cariacica 11

Pedro Canário 11

Ecoporanga 11

Fonte: Sebrae/ES ¹ Turmas realizadas até julho de 2012.Números referentes a julho de 2012

Exemplos de alguns cursos ministrados para os empreendedores do Nos-socrédito: “A empresa e os novos tempos”; “Como conquistar e manter clientes”; “Aumentando suas vendas com criatividade”; “Como gerenciar com sucesso meu empreendimento”; “Como elaborar controles financei-ros”; “Como elaborar um plano de cadastro, crédito e cobrança”; “Como elaborar um plano de vendas”; “Como elaborar estratégia de comerciali-zação”; “Como elaborar um plano de marketing”; “Como elaborar campa-nhas promocionais”, entre outros.

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Page 18: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

16

MUNICÍPIOSProver a estrutura física, administrativa e de in-formática, além do quadro de agentes de crédito, no sentido de assegurar aos empreendedores de micro e pequenos negócios do município as condições necessárias para acessar o crédito disponibilizado pelo Programa. Além disso, a participação das prefeituras é imprescindível na divulgação e na articulação de parcerias locais para ampliar o atendimento aos clientes, possi-bilitando a geração e a manutenção de postos de trabalho e renda.

Seriedade e imparcialidade desde o momento da seleção dos candidatos a agente de crédito até a análise e concessão dos financiamentos são marcas que dão ao Nossocrédito a credibilidade junto aos capixabas.

UMA PARCERIA DE SUCESSO

O Nossocrédito também é um caso de suces-so no que se refere a parcerias institucionais. Para fazer mais e atender melhor os pequenos empreendedores capixabas, cada um dos cinco parceiros do Programa é peça fundamental de uma engrenagem que tem gerado bons resulta-dos, com responsabilidades bem específicas.

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Page 19: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

17CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

BANDES Banco de Desenvolvimento do Espírito SantoCoordenar e articular as ações necessárias à supervisão e ao acompanhamento do Programa Nossocrédito nos municípios, gerindo parte dos recursos disponibilizados para os empreendedo-res de micro e pequenos negócios. Além disso, o Bandes é responsável pela seleção e capacita-ção de pessoal para atuar como agente de cré-dito, dentro do perfil e padrões necessários para o exercício da atividade. Com suas ações, faz o acompanhamento sistemático por meio da capa-citação continuada, da definição e do acompanha-mento de metas e do apoio técnico para todo o processo das operações de crédito das Unidades Municipais de Microcrédito. Além disso, atua na articulação local junto a potenciais parceiros que possam ampliar os resultados do Programa.

BANESTES Banco do Estado do Espírito SantoAtuar como banco de primeiro piso, realizando de forma direta todas as atividades necessárias para a operacionalização dos créditos, através de sua rede bancária com capilaridade em todos os municípios capixabas. Gere também parte dos recursos disponibilizados para os empreen-dedores de micro e pequenos negócios e partici-pa dos Comitês de Crédito nos municípios.

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena EmpresaPromover ações de capacitação e qualificação de clientes e potenciais clientes do Programa, assegurando a disseminação e atualização das competências inerentes ao exercício da ativida-de empreendedora de micro e pequenos negó-cios, garantindo a sua manutenção, ampliação e fortalecimento. Além disso, é papel do SEBRAE disponibilizar estudos que possibilitem a melhor atuação dos parceiros do programa, construin-do indicadores de desempenho e resultados que mostrem os impactos da ação do microcrédito sobre a realidade econômica e social dos em-preendedores de micro e pequeno negócio.

ADERESAgência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do EmpreendedorismoDesenvolver ações de interlocução entre as instituições públicas e as instituições da socie-dade civil, no sentido de reforçar as atividades de apoio e fortalecimento dos empreendedores atendidos pelo Programa.

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Page 20: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

18

O AGENTE DE CRÉDITO: O GRAN-DE INDUTOR DE TRANSFORMAÇÃO NOS MUNICÍPIOS

Para que o Programa alcance os resultados e objetivos desejados, além do trabalho de cada parceiro, é muito importante a atuação do agente de crédito. É ele quem faz o primeiro contato com o cliente e levanta todos os dados necessários para uma análise detalhada da viabilidade da concessão de crédito. Depois de feito todo esse levantamento so-cioeconômico, o agente emite parecer técnico final, recomendando ou não o financiamento para o Comitê de Crédito.

Essa é uma tarefa de extrema importância e, para termos um profissio-nal preparado, é preciso um treinamento rigoroso, realizado por meio do Programa de Formação de Agentes de Crédito (Profac). Esse progra-ma de formação busca estimular nos participantes o desenvolvimento técnico e comportamental necessário a sua atuação profissional como agente do Programa Nossocrédito.

Além dessa capacitação inicial, os agentes participam de treinamen-tos associados à metodologia de capacitação continuada, em eventos anuais de planejamento, avaliação, nivelamento e alinhamento de pro-cedimentos, sempre buscando associar atividades técnicas com ativi-dades motivacionais.

Como resultado, o Nossocrédito conta com profissionais com grande responsabilidade e senso crítico para conduzir os trabalhos em cada uma das unidades municipais de microcrédito disponíveis nos municí-pios, sensibilizados em relação à sua participação efetiva no desenvol-vimento das economias locais e no fortalecimento dos empreendedores formais e informais beneficiados pelo Programa.

É o crédito produtivo e orientado, trabalhado com responsabilidade, promovendo a geração de renda e trabalho em cada um dos 78 muni-cípios capixabas.

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Page 21: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

19CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Como o Nossocrédito e o Creditar apoiam o empreendedor de pequeno porte

Beneficiários• Empreendedores de pequenos negócios da

economia formal e informal;

• Pessoas físicas, trabalhadores por conta pró-pria e de baixa renda, que tenham um negócio que contribua para renda familiar;

• Pequenos produtores rurais para financia-mento de atividades que possuam rendimento mensal e que agreguem valor à produção ou contribuam para o aumento da renda familiar.

EnquadramentoSão condições a serem atendidas por parte do requerente ao crédito:

• Estar produzindo, no município, há mais de seis meses, no setor formal ou informal;

• Residir há mais de 2 anos no município, em en-dereço fixo. Caso não more no município, deve ter seu negócio ali estabelecido há mais de 2 anos;

• Não apresentar restrições junto ao SERASA ou SPC – Serviço de Proteção ao Crédito;

• Registrar ganho bruto não superior a R$ 240 mil nos últimos 12 meses anteriores à data da solicitação;

• Apresentar avalista pessoa física, com ca-pacidade de pagamento da prestação e sem restrições no SERASA e SPC.

Itens FinanciáveisInvestimento Fixo• Aquisição de máquinas, equipamentos e fer-

ramentas, novas ou usadas;

• Reforma e ampliação de instalações físicas ligadas à atividade produtiva;

• Aquisição de móveis e utensílios;

• Reparos em veículos utilitários que objetivam sua manutenção, adaptação ou adequação a atividades produtivas específicas.

Capital de giro• Compra de mercadorias e matérias-primas

industrializáveis; consertos de máquinas e equipamentos.

ParticipaçãoAté 100% do valor do projeto.

Condições OperacionaisValores:a) De R$ 200,00 a R$ 15 mil, sendo que, para valo-

res acima de R$ 10 mil, somente para clientes que têm histórico no Programa Nossocrédito.

Encargos Financeiros:• Taxa de juros: 0,64% ao mês para operações

ate R$ 4 mil, e 0,9% ao mês para valores aci-ma de R$ 4 mil.

NOSSOCRÉDITO

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Page 22: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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Beneficiários• Empreendedores de pequenos negócios da

economia forma e informal, situados em áreas de maior vulnerabilidade social ou que não possuam a acesso a produtos e serviços bancários.

EnquadramentoSão condições a serem atendidas por parte do requerente ao crédito:

• Estar produzindo no município há mais de seis meses, no setor formal ou informal;

• Residir há mais de 2 anos no município, em endereço fixo. Caso não more no município, deve ter seu negócio ali estabelecido há mais de 2 anos;

• Registrar ganho bruto não superior a R$ 120 mil nos últimos 12 meses anteriores a data da solicitação.

Itens FinanciáveisInvestimento Fixo• Aquisição de máquinas, equipamentos e fer-

ramentas, novas ou usadas;

• Reforma e ampliação de instalações físicas ligadas à atividade produtiva;

• Aquisição de móveis e utensílios;

• Reparos em veículos utilitários que objetivam sua manutenção, adaptação ou adequação a atividades produtivas específicas.

Prazo e Carência:• Capital de Giro: prazo total de até 24 meses,

podendo ser 2 meses de carência.

• Investimento Fixo: prazo total de até 30 me-ses, podendo ser 3 meses de carência.

Garantias• Reais: alienação fiduciária de 100% dos bens

financiados, quando for o caso.

• Pessoais: aval com capacidade de pagamen-to e sem restrições cadastrais.

Capital de giro• Compra de mercadorias e matérias-primas

industrializáveis; consertos de máquinas e equipamentos.

ParticipaçãoAté 100% do valor do projeto.

Condições OperacionaisValores:a) Até R$ 1.000,00.

Encargos Financeiros:• taxa de juros: 0,64% ao mês.

Prazo e Carência:• Capital de Giro ou investimento fixo: prazo to-

tal de até 24 meses, podendo ser até 6 meses de carência.

Garantias• Reais: O próprio tomador.

CREDITAR

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21CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

No quesito empreendedorismo, Douglas Lievore Cândido é um grande exemplo. Dono de uma loja de fotocópias há cin-

co anos em Colatina, Douglas começou como empregado, também numa copiadora, e investiu em um negócio próprio. Hoje a loja de Douglas prospera graças à dedicação e ao planejamento e, além da prestação de serviços de cópias, ele vende produtos de informática. “Há nove anos, eu ainda estava estudando e um professor meu me convidou para trabalhar com ele. Fui subindo de cargo na empresa até ser convidado para ser sócio na fotocopiadora. Tive a oportunidade de arrendar uma das lojas, que depois passou a ser minha. Hoje, estou trabalhando para abrir uma filial da D Cópias”, explica.

Para Douglas, a abertura de seu próprio negócio foi fruto de planejamento, estudo de mercado e

Histórias de sucesso

de saber escolher boas oportunidades. “Para montar a loja, abrir o meu próprio negócio, eu tive que conver-sar com as pessoas, procurar um bom ponto e me informei sobre o Nossocrédito, sobre o prazo e os juros. Surgiu novamente a oportunidade de adquirir o ponto que eu conside-rava ideal para o negócio, então fiz o primeiro financiamento para comprar as máquinas. No segundo financiamento, comprei novos equipamentos e agora, estou no terceiro, montando a nova unidade”, destaca o jovem empreendedor.

Douglas - Colatina

Lina – Cachoeiro de Itapemirim

Comércio e serviços em Cachoeiro prosperam com o financiamen-to. É o caso da comerciante Lina Monteiro. Proprietária de uma pequena loja onde vende roupas, acessórios, calçados e outras

mercadorias há cinco anos, ela deixou o emprego de vendedora para investir em um negócio próprio junto com sua irmã. “O Nossocrédito me ajudou muito, já peguei três financiamentos e o negócio está indo bem. No nosso bairro tem várias outras lojas que também foram ao Nossocrédito. Só na nossa rua deve ter umas cinco”, declara.

Atualmente a sociedade com a irmã foi desfeita, cada uma se dedica a uma loja. Segundo a empreendedora de Cachoeiro, o investimento vale a pena. “No começo é difícil se organizar para abrir o negócio, mas fui pé no chão e, com planejamento, dá tudo certo. Todo mês viajo para outras cidades para abastecer o estoque e trazer novidades”, destaca.

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Warllem e Cris - Vitória

Como exemplo de uma história de determi-nação, o casal de fotógrafos Warllem Silva e Cris Simoura pode inspirar muitos em-preendedores. Proprietários de uma em-presa de fotografia há seis anos, Warllem deixou o emprego, também como fotógrafo, para investir em um negócio próprio com sua esposa. Hoje o negócio do casal pros-pera graças à dedicação e ao planejamento,

como explica Cristiane: “O Nossocrédito foi importante pelo crédito facilitado que conse-

guimos. A documentação foi tranquila e os ju-ros são baixos, diferentes de outras instituições

financeiras, o que facilita a liberação do recurso”, explica.

Para a fotógrafa, a dedicação no atendimento à clientela, prin-cipalmente os recém-casados, é um diferencial do serviço presta-

do. “Pensamos que podíamos acreditar na nossa força de vontade e no atendimento ao cliente, o que tem dado certo”, destaca Cristiane. Ainda segundo a empreendedora, estar atualizado no mercado de trabalho e investir em tecnologia faz a diferença: “Percebemos que, com a fo-tografia digital, o estúdio é o computador, é nele que podemos fazer a melhor edição e a montagem dos álbuns”, afirma.

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23CREDITAR

Programa Capixaba deCrédito Produtivo

Adílson – Conceição da Barra

Para vencer na vida, muitas vezes, é preciso mais do que trabalho. No caso de Adílson Vasconcelos, morador de Conceição da Barra, foi preci-so inspiração e muita ousadia para construir a sua pousada. Vendedor de planos de saúde na região, o empreendedor queria ter seu próprio negócio, mas não possuía renda para investir. Em 2009, ele descobriu que havia uma casa à venda em Itaúnas, vendeu sua moto e fez um financiamento para adquirir o local. Com muita dificuldade, Adílson co-meçou seu empreendimento, mas ainda faltavam os clientes.

Para atraí-los, o empreendedor adotou uma estratégia diferente. De-clamando poemas no ponto de ônibus da Vila de Itaúnas, ele conseguiu chamar a atenção dos turistas. A tática lhe rendeu o apelido de “Adílson Poeta” e ajudou a batizar a pousada com o nome de “Recanto do Poeta”.

Com uma pequena margem de lucro, no entanto, o empreendedor precisava de mais para continuar crescendo, e decidiu dar um passo maior. Adílson vendeu sua casa e, por indicação de um amigo, procurou a agência do Programa Nossocrédito no município, onde fez um finan-ciamento no valor de R$ 5 mil para a construção de mais suítes.

A estratégia deu certo. Com o lucro da alta temporada, Adílson construiu outros quartos e, hoje, contabiliza 12 suítes. Depois da primeira experiência com o Nossocrédito, ele procurou mais uma vez o programa e adqui-riu, em agosto deste ano, um segundo emprés-timo. De olho no verão, usou o investimento para comprar aparelhos de televisão, re-frigeradores de ar e frigobares, para dar mais conforto aos clientes.

Segundo o “poeta”, os baixos juros e o longo prazo fizeram do Nossocrédito mais do que um programa de micro-crédito. “Para mim, o Nossocrédito foi uma porta, que viabilizou a realização de um sonho”, afirma.

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Page 26: MICROCRÉDITO: Agenda para o desenvolvimento municipal

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Gilvan – Afonso Cláudio

O empreendedor Gilvan Freire Leite é cheio de talentos e procura colocá-los em prática nos vá-rios segmentos em que atua. Começou no ramo da alimentação, com a venda de biscoitos casei-ros que sua mãe produzia, o que lhe possibilitou conquistar uma lista de mais de cem clientes fiéis em Afonso Cláudio. Enquanto isso, fazia à distância o curso de Manipulação de Cosméticos pelo Centro de Produção Tecnológica de Viçosa. “Fiquei tão animado com essa nova atividade que, assim que concluí o curso, queria colocar os conhecimentos em prática, mas faltava capi-tal”, conta Gilvan.

Em 2005, aceitou o conselho de um amigo e pro-curou um financiamento no Nossocrédito. Des-de então, foram quatro financiamentos até 2010, os quais o ajudaram a dobrar seu faturamento mensal. Num cômodo de casa, iniciou a fabrica-ção artesanal dos produtos e as vendas come-çaram em domicílio, primeiramente aos clientes dos seus biscoitos.

Quando nos aproximamos de sua casa, no bairro Grama, sentimos um aroma agradável de limpe-za, algo parecido com lavanda ou perfume de ro-sas. É que a fábrica da Avenue, nome francês que significa avenida, está a pleno vapor produzindo

cosméticos, perfumaria e produtos de higiene pessoal. A família toda se envolve no processo e Gilvan gerencia, compra matéria-prima, vende os produtos, faz entregas, reuniões com fornecedo-res e pesquisas entre as mulheres para o aper-feiçoamento de xampus, condicionadores e hidra-tantes para cabelos com química, a grande moda nos salões de beleza. “Os números mostram que o setor de cosméticos no Brasil cresceu 25% de 2009 para 2010 e eu acredito, porque as encomen-das para nós não param de chegar”, disse.

Mesmo podendo pegar um financiamento maior no Nossocrédito, continuou a investir em crédi-tos baixos, pensando em possíveis quedas nas vendas – que, felizmente, nunca ocorreram. Com isso, o empreendedor pode seguir firme na meta de construir um galpão para atender todas as exigências da lei para poder vender os produtos em supermercados. O projeto e as providências ligadas a terreno e material de construção estão prontos, restando apenas alguns detalhes exigi-dos pela Vigilância Sanitária.

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