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Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

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Sumário

Conteúdo Página Capítulo 1- .NET

Framework

1

O que é? 1

História 1

Versões do .NET Framework 2

Principais Recursos por versões 2

Arquitetura básica 3

O que é IL? 3

Garbage Collection 6

GAC 6

LINKS 7

Capítulo 2-Microsoft

Visual Studio 2010

8

O que é? 8

História 8

Funcionalidades por versões 8

Como iniciar? 8

Estrutura de um projeto e tipos de

arquivos básicos

10

Templates 11

Code Snippet 12

Ferramentas de analise de código 13

Principais janelas do VS 2010 13

Debugando com VS 2010 13

IntelliTrace 14

Gerando um release 16

LINKS 16

Capítulo 3-Microsoft C# 17

O que é? 17

História 17

Visão conceitual classes 17

Namespaces 18

Using 18

Tipos de dados básicos 19

Tipos de valor e de referência 20

Varáveis 21

Operadores 21

Desvios condicionais 24

Switch 25

Estruturas de repetição 26

Tratamento de erro 30

Arrays e Lists 30

Windows Forms 32

Eventos 32

Guia rápido: Hello World 33

Principais componentes Windows 34

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Forms

Trabalhando com arquivo texto 51

Modificadores de acesso 53

Classes 53

Propriedades e variáveis 53

Construtores 54

Métodos 56

Sobrecarga 57

Enums 59

Herança 59

Classes e métodos estáticos 60

Conversões 61

Interfaces 61

ADO.net – Trabalhando com

bancos de dados

62

Criação de controles

customizados

65

Generics 66

Lambda Expressions 67

Reflection 68

LINKS 71

Capítulo 4 – Orientação a

objetos

72

Pilares 72

Princípios 73

Page 4: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

1 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Capítulo 1 - Microsoft .NET Framework.

O que é?

Microsoft .NET é componente construído pela Microsoft, que visa uma plataforma única para desenvolvimento e

execução de sistemas e aplicações. Todo e qualquer código gerado para .NET, pode ser executado em qualquer dispositivo que

possua o framework de tal plataforma instalado. Dessa forma o programador deixa de escrever código para um sistema ou

dispositivo específico, e passa a escrever para a plataforma.NET.

O .net Framework é projetado para atender os seguintes objetivos:

Fornecer um ambiente de programação orientada a objetos consistente, se o código é armazenado e executado

localmente, executado localmente, mas distribuído pela Internet ou executado remotamente.

Fornecer um ambiente de execução que minimiza conflitos de implantação de software e controle de versões.

Fornecer um ambiente de execução que promove a execução segura do código, incluindo código criado por um

desconhecido ou por um terceiro que não seja totalmente confiável.

Fornecer um ambiente de execução que elimina os problemas de desempenho de ambientes interpretados ou com scripts.

Tornar a experiência do desenvolvedor consistente, através dos diversos tipos de aplicações, tais como aplicativos

baseados no Windows e aplicativos baseados na Web.

Construir toda a comunicação em padrões da indústria para garantir que o código com base no .net framework possa

interagir com qualquer outro código.

História

A Microsoft lançou o .net Framework em 2001 com a intenção de redefinir a maneira que escrevemos programas para Windows e

também pra web, a iniciativa .net travou uma árdua briga com a Sun Microsystems em relação a versão da Microsoft da

linguagem java que era a mais usada para desenvolvimento de aplicativos .net quando o framework surgiu. Esta implementação

específica do java concebida pela Microsoft foi nomeada J++ e sua biblioteca de classe WFC(Windows foundation Classes) foi

em grande parte desenhada por Ander Hejlsber um ex-funcionário da Borland que ficou conhecido pela sua participação

nas linguagens Pascal, Turbo Pascal,Borland Pascal e Delphi. Posteriormente o Visual J + +( Visual Studio 6.0 foi o último a

conter suporte a essa linguagem) foi descontinuado, Hejlsberg foi nomeado arquiteto-chefe da linguagem C # e um dos principais

desenvolvedores do .NET Framework.

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2 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Versões do .net framework

Principais recursos por versão do framework

Cada versão do .net framework tem suas particularidades, porém toda versão é completamente compatíveis com as anteriores

minimizando assim o impacto da migração de uma versão para outra, inclusive módulos compilados em uma versão mais antiga

pode ser carregado em um aplicativo construído com uma versão mais atual. Na tabela abaixo temos os principais alterações

ocorridas em cada versão do .net framework, notem que nem sempre o CLR é atualizado a cada versão do .net quer dizer que

apenas novos módulos foram adicionados mas a forma de gerenciamento do código permanece a mesma.

Versão do .NET

Framework

Versão

do CLR

Versão do Visual Studio Descrição

1.0 1.0 Visual Studio .NET Contém a primeira versão do CLR e a primeira versão da

biblioteca de classes.

1.1 1.1 Visual Studio .NET 2003 Inclui atualizações para o ASP.NET e pra o ADO.NET. Essa

versão foi posteriormente atualizada 2 vezes com o Service

Pack 1(SP1) e Service Pack 2(SP2) Essa versão também

introduziu a execução sibe-by-side a qual habilita aplicações

em um único computador executar em várias versões do CLR .

2.0 2.0 Visual Studio 2005

Introduziu uma nova versão do CLR com adições para as

bibliotecas de classes incluindo os tipos genéricos, coleções

genéricas e acréscimos significativos para o ASP.NET. Esta

versão foi posteriormente atualizada com o SP1 e o SP2.

3.0 2.0 Visual Studio 2005 Esta versão é essencialmente o .NET Framework 2.0 com a

adição do Windows Presentation Foundation (WPF), o

Windows Communications Foundation (WCF), o Windows

Workflow Foundation (WF) e o CardSpace. Posteriormente foi

atualizado com o SP1 e o SP2.

3.5 2.0 Visual Studio 2008 Acrescentou novas funcionalidades, tais como suporte a AJAX

e LINQ. A atualização do SP1, acrescentou ao. NET

Framework, dados dinâmicos, e um pequeno conjunto de

melhorias adicionais.

4 4 Visual Studio 2010 Inclui uma nova versão do CLR, bibliotecas de classes básicas

e novas funcionalidades, tais como o Managed Extensibility

Framework (MEF) , dynamic language runtime (DLR) e code

contracts.

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3 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Arquitetura básica

O Microsoft .NET Framework é composto por 2 componentes principais: o CLR(Common Language Runtime) e a biblioteca de

classes. O Common Language Runtime é a base do Framework .NET. Você pode pensar no Runtime como um agente que gere

código em tempo de execução, fornecendo principalmente serviços como gerenciamento de memória, gerenciamento de segmento

e processamento remoto, ao mesmo tempo a segurança de tipos estritos e outras formas de precisão de código que promovem

segurança e robustez. Na verdade, o conceito de gerenciamento de código é um princípio fundamental do runtime. Código

rodando sobre o CLR é conhecido como código gerenciado, enquanto o código que não roda sobre ele é conhecido como código

não gerenciado. A biblioteca de classes, é o outro componente principal do .NET Framework, se trata de uma vasta coleção

orientada a objetos de tipos reutilizáveis que você pode usar para desenvolver aplicações que vão desde a tradicional linha de

comando até aplicativos com interface gráfica do usuário (GUI), para aplicativos com base em inovações mais recentes fornecidas

pelo ASP.NET, como Web Forms e Serviços Web XML.

Abaixo temos uma ilustração com uma visão holística da relação entre a biblioteca de classes, o.net framework, sua aplicação e o

sistema operacional ou o hardware.

O que é IL?

Uma grande quantidade de linguagens podem ser utilizadas para construção de aplicativos baseados no .net framework , na

verdade qualquer linguagem que possua um compilador IL pode ser utilizada, como exemplo podemos citar C#, VB.NET,

DELPHI.NET e J#, apesar de o C# ter sido adotado como linguagem oficial para o .net framework. O que acontece na verdade

acontece é que todo código é traduzido na compilação para IL que é a abreviação Itermediate language, ou seja, linguagem

intermediária e essa é a única linguagem que o CLR entende sendo interpretada e gerenciada por ele em tempo de execução e

transformando-a posteriormente em código de máquina(binário), os principais tipos de arquivos gerados por um compilador IL

variam dependendo do tipo de projeto são estes: EXE, DLL e ASPX.

Abaixo um pequeno exemplo “hello world” em c# e abaixo o mesmo programa em IL.

Versão C#;

using System;

namespace HelloWorldIL

{

class Program

{

static void Main(string[] args)

{

Console.WriteLine("Hello, World !");

}

}

}

Page 7: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

4 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Versão IL;

.assembly extern mscorlib {}

.assembly HelloWorldIL {}

.namespace HelloWorldIL

{

.class Program

{

.method static public void Main() cil managed

{

.entrypoint

.maxstack 8

ldstr "Hello, World !"

call void [mscorlib] System.Console::WriteLine(string)

call valuetype [mscorlib]System.ConsoleKeyInfo

[mscorlib]System.Console::ReadKey()

ret

}

}

}

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5 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

A imagem abaixo demonstra o fluxo ocorrido entre a compilação e a execução de um aplicativo .net.

Você pode acessar o código em IL de um arquivo .net compilado através da ferramenta IL Disassembler que normalmente pode

ser encontrado na pasta do Visual Studio 2010 no menu iniciar-> Microsoft Windows SDK Tools IL Disassemble ou no caminho:

C:\Program Files\Microsoft SDKs\Windows\v7.0A\Bin\NETFX 4.0 Tools\x64\ildasm.exe

Você pode também escrever um aplicativo utilizando IL diretamente, mas infelizmente o Visual Studio 2010 não oferece suporte

a essa linguagem então um editor de texto qualquer pode ser utilizado, para compilar utilize a ferramenta ILAsm que vem junto

com o SDK do .net framework e é acessível através do prompt do Visual Studio e pode ser encontrado normalmente na pasta do

menu iniciar do Visual Studio->Visual Studio Tools->Visual Studio Command Prompt. Apesar desta prática não ser muito

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6 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

comum nos ajuda a entender como funcionam as coisa “por baixo do capô” no .net framework e também pode ser utilizado para

criar programas em tempo de execução(Reflection.Emitting).

Garbage Collection

O Garbage Collection é um recurso do Common Language Runtime que faz o gerenciamento automático da memória e oferece os

seguintes benefícios:

Permite que você desenvolva sua aplicação sem a necessidade de liberar memória.

Aloca objetos no heap gerenciado de forma eficiente.

Identifica objetos que não estão mais sendo usados, apaga-os da memória e a mantém disponível para futuras atribuições.

Objetos gerenciados automaticamente têm o espaço para seus atributos previamente alocados, assim o construtor não

precisa inicializar cada um deles.

Fornece segurança de memória, certificando-se que um objeto não pode usar o conteúdo de outro objeto.

Em que situações o Garbage Collection é acionado:

O sistema tem memória física baixa.

A memória que é usada por objetos alocados no heap gerenciado ultrapassa um limite aceitável. Este limiar é

continuamente ajustado conforme o processo é executado.

O método GC.Collect é chamado. Em quase todos os casos, você não precisa chamar esse método, porque o coletor de

lixo é executado de forma contínua. Este método é usado principalmente para situações únicas e testes.

Nota: Heap Gerenciado é o segmento de memória para armazenar e gerenciar os objetos.

GAC

GAC é a abreviações para Global Assembly Cache que consiste em um sistema robusto e unificado serviço de

gerenciamento de DLL’S compartilhadas, com ele aplicações podem usar diferentes versões da mesma DLL instalada no disco.

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7 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

LINKS

Visão conceitural do .net framework - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/zw4w595w.aspx

Página oficial do .net framework - http://msdn.microsoft.com/en-us/netframework/default.aspx

Versões e dependências do .net framework - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/bb822049.aspx

Instalação do .net framework 4.0 runtime - http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=17718

Como o framework .net reconhece tantas linguagens - http://www.devmedia.com.br/post-14830-Como-o-framework--NET-

reconhece-varias-linguagens-de-programacao.html

.NET Framework Class library overview - http://msdn.microsoft.com/en-us/library/hfa3fa08.aspx

Common language runtime overview- http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ddk909ch.aspx

Entrevistas de Anders Hejlsberg sobre o .net framework -

http://www.bitwisemag.com/copy/programming/milestones/pm_dotnet.html

Artigo Wikipédia j++ - http://en.wikipedia.org/wiki/Visual_J%2B%2B

Fundamentos garbage collection - http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ee787088.aspx

Visão geral biblioteca .net - http://msdn.microsoft.com/en-us/library/hfa3fa08.aspx

Mapa das principais classes .net framework 4.0 - http://brad_abrams.members.winisp.net/Projects/PDC2008/PDC2008-

NETFX4.pdf

Mapa de classes comuns do .net framework 3.5 - http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=en&id=19341

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8 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Capítulo 2 – Microsoft Visual Studio

O que é?

O Microsoft Visual Studio é uma IDE(integrated development enviroment) , se trata uma plataforma multi linguagem concebida

pela Microsoft que apresenta facilidades significativas para o desenvolvimento de software englobando um série de

funcionalidades que auxiliam nas rotinas de desenvolvimento, pode ser usada para desenvolver aplicações console ou gráficas

através das bibliotecas Windows Forms, web sites, aplicações web e web services.

Algumas das suas principais funcionalidades são

Um editor de código com esquema de cores que visa facilitar o entendimento.

Um sistema de auto completar para nome de funções, tipos de dados, namespaces e palavras reservadas

(Intelissense).

Um compilador/interpretador de código.

Em versões mais avançadas até mesmo controle de versões.

Editor gráfico para criação da interface de usuário.

Refatoração de código.

Dentre as linguagens suportadas de forma nativa estão: C#,VB.net,F#,XML,HTML,JavaScript e CSS.

Apesar de ser um software proprietário, existem as versões gratuitas chamadas de express que possuem menos recursos e são

voltadas para um linguagem específica como Visual C# Express,Visual C++ dentro outras.

História

A primeira versão do Visual Studio foi o Visual Studio 97 que agregou grande parte das ferramentas necessárias para o

desenvolvimento de software pela primeira vez. O Visual Studio 97 teve duas versões, Visual Studio Professional e o Visual

Studio Enterprise. As linguagem suportadas eram Visual Basic 5.0 e Visual C++ 5.0 voltados ao desenvolvimento para Windows,

J++ 1.1 para programação para JVM, Visual Fox Pro 5.0 para programação de bancos de dados e também foi introduzido suporte

à construção de sites de conteúdo dinâmico através do Active Server Page(ASP), em 2002 foi lançado o primeiro Visual Studio

voltado a programação com .net. A versão atual da IDE é o Microsoft Visual Studio 2010 e esta será a que utilizaremos como

ferramenta padrão de desenvolvimento em nosso curso, as principais alterações ocorridas nessa versão foram a reorganização da

interface para torna-la mais simples utilizando as novas tecnologias para desenvolvimento de interface criadas pela própria

Microsoft (WPF). Inclusão do DLR - Dynamic Language Runtime no pacote de instalação que dá suporte aos tipos dinâmico e à

metaprogramação, Suporte ao .net framework 4.0 e Suporte ao desenvolvimento de aplicativos para o Windows phone 7.

Funcionalidades por versão do Microsoft Visual Studio 2010

Como Iniciar?

Agora faremos um rápido guia de como construir uma aplicação simples no VS2010. Para começar o desenvolvimento de um

aplicativo com Visual Studio é relativamente simples basta abrir o programa ir até o menu superior na opção File->new->Project.

Uma janela como a da imagem abaixo aparecerá:

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9 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Do lado direto temos uma lista hierárquica com o título “Instaled templates” o que seria modelos de projetos para cada tipo de

aplicativo, os templates serão detalhados posteriormente nesse capítulo. No caso está selecionada a categoria “Windows” e dentro

dela há subtipos como “Windows Forms Applications” e “Class Library Application”. Na parte superior temos versão do .net que

será utilizado no projeto no caso selecionado .net framework 4. Na parte inferior temos o nome que queremos dar ao nosso

projeto, e logo abaixo o caminho no computador que os projetos e os arquivos relacionados serão salvos e abaixo o nome da

solução que funciona como uma agregadora de conteúdo para podermos organizar um sistema formado de vários projetos será

melhor explicada posteriormente nesse capítulo.

Temos ainda duas caixas de seleção a primeira indica se gostaríamos de criar um diretório para organizar fisicamente os arquivos

da solução e o segundo indica se gostaríamos de já adicionar o projeto á um controle de versão.

Feitas essas configurações iniciais podemos dar ok e será criado um projeto de acordo com o template escolhido e este

normalmente é apresentado do lado direito na janela “Solution Explorer”. A partir de agora tomaremos como exemplo o template

“Console Application” que é um dos mais simples para prosseguir esse guia rápido.

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10 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

A imagem abaixo mostra o que veremos após dar ok na janela anterior:

Já será aberto o arquivo com a classe principal do projeto e o método de entrada basta editar a definição do mesmo

implementando as ações que desejar e depois clicar no botão parecido com um play na parte superior da tela ao lado da palavra

debug o seu aplicativo será executado para que o comportamento do mesmo seja analisado. Vamos supor que

tudo correu bem, o próximo será alterar o a caixa de seleção onde está escrita a palavra Debug para Release, feito isso basta clicar

com o botão direto sobre a solução na janela “Solution Explorer”, será aberto um menu contextual escolha a opção “rebuild” e isto

iniciará a montagem do seu aplicativo para um arquivo executável. Agora basta ir até o diretório da solução, procurar a pasta do

projeto, “ConsoleApplication1”->bin->release, o arquivo executável estará lá dentro, clique duas vezes no mesmo e sua aplicação

será iniciada.

Estrutura de um projeto e tipos de arquivos básicos

O Visual Studio tem uma organização hierárquica que consiste basicamente em Soluções, Projetos, Configurações, itens do

projeto e itens das soluções.

-Soluções

Funciona como uma forma de organizar os insumos necessários para execução e/ou construção de um

sistema, uma solução pode ter diretório, projetos e qualquer outro tipo de arquivo que seja importante para o sistema, como uma

imagem ou um documento de texto, cada projeto pode gerar um executável ou uma dll e pode ter dependências de outros projetos,

a solução se encarrega de organizar a ordem de “build” para que todas dependências de um projeto que estejam também estejam

na forma de projeto sejam compiladas antes do mesmo. A solução só existe em tempo de desenvolvimento depois de compilado

não gera uma saída significativa e vai depender de como você organizar os arquivos gerados para realização com sucesso do

deploy, no computador as soluções ficam armazenadas em arquivos com a extensão “.sln” e você pode abri-la clicando duas vezes

no arquivo, porém para copiar com sucesso uma solução o computador deve estar configurado para mostrar arquivos oculto, pois

existe um arquivo com o mesmo nome da solução com a extensão “.suo” que precisa ser copiado junto para a pasta destino.

-Projetos

O Projeto é a versão em tempo de desenvolvimento de uma aplicação, nele contém todos os arquivos de códigos

não compilados os “.cs” no caso do c#, todas as configurações por exemplo, as plataformas suportada(X86,X64) e todas as

referências externas necessárias para o seu funcionamento, na compilação é ele que de fato se transforma no produto final. No

computador o projeto em c# ficam armazenados em arquivos com a extensão “.csproj” e você pode abri-lo no Visual Studio

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11 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

clicando sobre esse arquivo, porém na verdade ele se trata de um arquivo XML em um padrão estabelecido pelo VS, você pode

acessar e editar diretamente esse arquivo XML clicando com o botão direito sobre o arquivo e seleciona abri com... notepad.

-Propriedades

Praticamente todos os templates de projetos criam um item chamado properties onde podem ser configurados os

principais aspectos do projeto, apesar de poder ser considerado como um item do projeto merece uma atenção especial, abaixo as

principais configurações que podem ser feitas no properties de um projeto para Windows.

Plataforma(s) em que a aplicação funcionará depois de compilada.

Versão do framework utilizada no projeto.

Versão do arquivo compilado.

Temos um espaço para colocarmos recursos que ficarão embarcados no arquivo compilado.

As propriedades não são salvas em um arquivo único com uma extensão específica, mas estão distribuídas nos arquivos “.csproj”,

no arquivo AssembyInfo.cs e quando adicionados recursos no arquivo também nos arquivos ” .resx” e no Resource.Design.cs,

como os aplicativos .net foram projetados para serem xcopy ou seja basta colocar todas dependências em uma pasta sem precisar

de criar valores no registro, a maioria dos arquivo que gravam dados sobre aplicativos são xmls em um padrão do Visual Studio e

tiveram sua extensão relacionadas com o mesmo.

-Itens do projeto

O projeto como a solução pode ter praticamente quaisquer tipos de arquivos adicionados entre os seus itens, como

imagens e documentos de textos, mas o principal em aplicações Windows podemos dizer que são os arquivos “.cs” que contêm o

código fonte de nossos programas, esses arquivos servem apenas para organizar o código, que pode ser separado em arquivos da

forma que for mais conveniente, facilitando o controle de versão e melhorando a semântica.

Tabela de extensões básica do Visual Studio(C#)

Extensão Do que se trata *.sln Arquivo onde ficam armazenadas as informações sobre as

soluções do Visual Studio.

*.suo Arquivo oculto complementar da solução precisa ser copiado

com a solução para a pasta destino.

*.csproj Arquivo onde ficam armazenados os dados sobre os projetos

do Visual Studio.

*.cs Arquivo onde fica armazenado o código não compilado do c#.

*.resx Arquivo onde ficam contidas informações sobre os recursos de

um projeto.

TEMPLATES

Os templates são modelos pré-definidos para facilitar a inclusão de um projeto, o template define quais as referências necessárias

para um determinado tipo de projeto, por exemplo, a dll System.Windows.Forms do .net framework é adicionada no template

“Windows application” mas não é adicionada no template “Console application”, porém nada impede que essa dll seja adicionada

posteriormente, no template também estão definidos os item que serão adicionados ao projeto incialmente tomando novamente

como exemplo “Windows Forms” e o “Console Applications” no primeiro um formulário já vem adicionado no projeto e no

segundo não. No Visual Studio 2010 os templates instalados vão depender das suas escolhas na hora da instalação, mas de

qualquer maneira você terá uma vasta gama de templates a sua disposição, ainda há templates disponibilizado na internet por

terceiros como “Applications for twitter” e quando se tratar de algo muito específico você mesmo pode fazer os seus templates.

Intellissense

O Intellissense é um recurso do Visual Studio 2010 que auxilia na construção do código fonte ele tem o papel de sugerir o

complemento da palavras que estamos digitando e também auxiliar na resolução de problemas, como identificar o namespace que

precisa ser “importado”. Ao começar escrever uma palavra aparece uma lista do que possivelmente você pretende escrever, você

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12 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

pode navegar pela lista com as setas do teclado e encontrando a correspondência que deseja basta dar tab para que a palavra seja

inserida no fonte.

Imagem da janela de auto complemento do intellissense

No caso de você escrever um tipo não reconhecido aparecerá um pequeno quadrado sobre ele, basta clicar com o mouse no

mesmo e selecionar a ação desejada, ao renomear algum objeto também aparecerá o mesmo quadrado clicando nele terão as

opções para ajudar a refatorar o código. Veja na imagem abaixo.

Aqui a sugestão foi apenas de adicionar o namespace que já está disponível ao contexto atual.

Code Snippet

Os code snnipet’s além de auto completar a palavra inserem o restante de código que compõe um comando, um exemplo é o “for “

o auto completar ajudaria sugerindo “for” quando for digitado “f”, mas não incluiria uma espécie de esqueleto no editor com a

sintaxe básica do comando. Toda vez que iniciar a digitação de um comando e houve uma espécie de um papel partido na frente

da sugestão de complemento conforme a imagem abaixo:

Basta apertar duas vezes o “Tab” que o complemento do comando será incluído, abaixo imagem com o código gerado ao apertar

duas vezes o “Tab”.

Se você continuar utilizar o “Tab” o cursor será direcionado as partes variáveis da função que são as que estão com o fundo

amarelo na imagem acima.

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13 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Ferramentas de análise de código

O Visual Studio tem algumas ferramentas que auxiliam a melhorar e manter a qualidade dos projetos uma é especialmente

interessante.

-Code metrics analysis

Essa ferramenta fornece uma série de índices sobre a qualidade do código, ajuda avaliar o trabalho feito e também é interessante

para analisar se as mudanças feitas melhoraram ou pioram os aspectos avaliados. Ela é muito simples de usar basta clicar com o

botão direito sobre a solução ou sobre um projeto específico e selecionar a opção “Calculate Code Metrics”, será aberta uma

janela e um índice geral é atribuído para cada item, inclusive ele ajuda você interpreta-los, é possível ir abrindo níveis até chegar

nas funções que estão piorando os indíces.

Principais janelas do Visual Studio 2010

ToolBox

Concentra os itens que podemos utilizar dependendo do contexto, no desenvolvimento de aplicativos Windows estarão disponível

na ToolBox os controles nativos para esse tipo aplicação como textbox,lable,combobox,datagrid e datetimepiker . Eventualmente

poderá conter também controles definido pelo usuário. Pode ser acessada pelo menu:View->Toolbox ou pelo atalho Ctrl+W,X.

Solution Explorer

Essa janela apresenta uma lista hierárquica representando a solução com todos seus itens. Pode ser acessada através do

menu:View->Solution Explorer ou pelo atalho Ctrl+W,S.

Server Explorer

Essa janela serve para gerenciar conexões com bancos de dados. Pode ser usada para localizar Windows Services ativos e servir

como DataSources. Pode ser acessada através do menu:View->Server Explorer ou pelo atalho Ctrl+W,L.

Properties

Essa janela apresenta as propriedade da maioria dos itens selecionáveis no Visual Studio 2010 como controles e projetos. Pode ser

acessada clicando com o botão direito sobre o item deseja e selecionando a opção “properties” no menu contextual, pelo menu

principal: View->Propertie Window ou ainda pelo atalho Ctrl+W,P.

Document Outline

Essa janela apresenta uma lista hierárquica com todos os componentes contidos em um formulário, é uma ótima opção para

navegar entre eles. Pode ser acessada pelo menu:View->Other Windows->Document Outline ou pelo atalho Ctrl+W,U.

Immediate

Essa só é acessível em tempo de depuração e serve para execução de comandos, utilizando os objetos carregados no escopo em

que a aplicação foi pausada, é interessante usa-la para avaliar os comportamentos individuais dos objetos. Pode ser acessada pelo

menu: Debug->Windows->Immediate ou pelo atalho Ctrl+D,I.

Debugando com Visual Studio

Para debugar o código no Visual Studio, basta selecionar a opção Debug na caixa de seleção da barra de ferramentas padrão e

clicar no botão Start Debugging se trata do botão do lado da caixa onde foi escolhida a opção Debug com um ícone parecido com

um “play” ou ainda apertar o atalho F5. O programa será executado no modo debbug. Pontos de parada podem ser adicionados ao

código selecionando a linha em que deseja que ocorra a interrupção e apertando o atalho f9, uma bola vermelha será adicionada do

lado esquerdo da linha e a mesma terá a cor do plano de fundo alterada para vermelho conforme imagem abaixo:

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14 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Assim a execução do programa será interrompida quando chegar a este ponto uma seta amarela apontará para a linha indicando

que a execução está parada naquele ponto conforme a imagem abaixo.

O desenvolvedor poderá fazer basicamente 3 coisas a partir desse ponto, executar o próximo passo sem passar na definição do

método(F10), executar o próximo passo passando por dentro da definição do método(F11) ou voltar a execução normal do

programa(F5). No Visual Studio você pode voltar à execução do programa arrastando a seta amarela para a linha desejada.

Enquanto o programa estiver parado o desenvolvedor pode analisar os valores das variáveis colocando o mouse sobre elas, em

quais condições a linha de execução entrou ao ver por onde a seta amarela está se movendo e fazer simulações com a Immediate

Window, dentre outras coisas ou seja analisar passo a passo o que está acontecendo com o sistema afim de solucionar problemas.

Para analisar valores de um objeto podemos utilizar a função QuickWatch, para acessa-la é só selecionar o objeto em questão e

clicar com o botão direto sobre, como na imagem abaixo:

Selecionar a opção QuickWatch, uma popup como a da imagem abaixo será exibida mostrando as informações do objeto:

Nela temos o nome do objeto, o valor e o tipo, no caso de objetos que têm propriedades poderíamos navegar entre elas verificando

cada um de seus valores.

A execução do programa pode ser Interrompida também pelo botão “Break All” presente na barra de ferramentas “Debug”, o

ícone do botão tem o aspecto de um símbolo de Pause ou pelo atalho Ctrl+Alt+Break. Para encerrar o Debug e consequentemente

a execução da aplicação basta fecha-la ou selecionar o botão “Stop Debugging” na barra de ferramentas “Debug” ou ainda acionar

o atalho Shift+F5.

IntelliTrace

Intellitrace é uma nova tecnologia de rastreamento disponível apenas para usuários do Visual Studio 2010 Ultimate.

Com o Intellitrace mensagens sobre os eventos ocorrido na aplicação são automaticamente emitidas pelo Visual

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15 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Studio em segundo plano para um arquivo .iTrace, onde podem ser recuperadas e examinados para

fins de depuração. O Intellitrace é altamente configurável no que diz respeito ao tipo e quantidade

de informação que você deseja gravar e com as configurações padrão tem muito pouco impacto sobre a performance da execução

durante a depuração.

Habilitando o IntelliTrace

O IntelliTrace já vem habilitado por padrão e os eventos do Intellitrace são registrados automaticamente. Esse evento representam

os eventos da aplicação e as gravações dessas informações causam um impacto tão pequeno que se torna praticamente

imperceptível na execução do aplicativo. Você pode também configurar o IntelliTrace para registrar as chamadas de função,

informação sobre os parâmetros passados e eventos disparados por componentes.

Porém registrando essas informação pode haver uma degradação da performance que por outro lado proporciona mais dados para

depuração.

Para habilitar o IntelliTrace:

1-Selecionar Tools->Options - Na lista da direita da popup que aparecer seleciona IntelliTrace e por fim marque a opção Enable

IntelliTrace.

2-Para habilitar o registro sobre chamada de função e eventos selecione a opção IntelliTrace Events and Call Informations.

Selecionando o local para salvar os arquivos do IntelliTrace

Os arquivos do IntelliTrace podem ser salvos em disco para posterior analise. Para selecionar o local onde ficará esse arquivo

pode ser escolhido seguindo os seguintes passos:

1- Selecionar Tools->Options->Na lista da direita da popup que aparecer expanda a opção IntelliTrace.

2-Selecione Advanced.

3-Se a opção “Store IntelliTrace recordings in this directory” estiver desmarcada, marque-a.

4-Clique no botão “Browse” e selecione o caminho em seu computador.

Selecionando os eventos que o Intellitrace irá registrar.

Os tipo de eventos a serem registrados pelo IntelliTrace são altamente configuráveis. Você pode registrar todos os eventos

disponíveis ou limitar o registro apenas aos tipos de eventos que lhe interessar seguindo estes passos:

1- Selecionar Tools->Options->Na lista da direita da popup que aparecer expanda a opção IntelliTrace.

2-Selecione a opção IntelliTrace Events.

3-Aparecerá uma série de tipos de eventos, basta marca-los e desmarca-los para incluir ou excluir dos tipos de eventos a serem

registrados pelo intellitrace.

Visualizando eventos do IntelliTrace durante a depuração.

Você pode ver os eventos do IntelliTrace em tempo de depuração através da janela do IntelliTrace.

Os eventos só poderão ser visualizados quando a aplicação estiver pausada.

Para o caminho para acessar a janela é:

Debug->IntelliTrace->IntelliTrace events só disponível durante a depuração.

Page 19: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

16 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Gerando um release

Para gerar um release no Visual Studio 2010 basta mudar o valor da caixa de seleção “Solutions Configurations” na barra de

tarefas padrão para release clicar com um botão direto sobre um projeto ou sobre a solução no caso de querer compilar todos

os projetos que estiverem contidos na mesma e no menu contextual selecionar “rebuild”.

LINKS

Página oficial do Visual Studio 2010 - http://msdn.microsoft.com/en-us/vstudio/default

História Visual Studio - http://blogs.msdn.com/b/ricom/archive/2009/10/05/my-history-of-visual-studio-part-1.aspx

Artigo Wikipedia - http://en.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Visual_Studio

Page 20: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

17 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Capítulo 3-Microsoft C#

O que é?

C # é uma linguagem de programação multi-paradigma fortemente tipada, imperativa, declarativa, funcional, genérica, orientada

a objetos (class-based) e orientada a componentes. Ele foi desenvolvido pela Microsoft como parte da iniciativa

.net e posteriormente aprovada como padrão pelo Ecma (ECMA-334) e ISO (ISO / IEC 23270). C # é uma das linguagens de

programação projetadas para o Common Language Infrastructure.

C # é destinado a ser uma linguagem orientada a objetos, simples, moderna e de propósito geral. A sua equipe de

desenvolvimento é liderada por Anders Hejlsberg.

História

Durante o desenvolvimento do .net Framework as biblioteca de classes foram originalmente escrita utilizando um sistema

compilador de código gerenciado chamado Simple Managed C(SMC). Em janeiro de 1999 Anders Hejlsberg formou um time para

construir uma nova linguagem por hora chamada de Cool um Acrônimo para “Clique Object Oriented Language”. A Microsoft

chegou a considerar deixar Cool como o nome final da linguagem, mas mudou de ideia por razões comerciais. O C# foi anunciado

oficialmente em julho de 2000 e neste momento a biblioteca de classes do ASP.net já havia sido reescrita em c#.

Visão Conceitual Classes Iniciaremos com uma visão conceitual sobre classes, pois o C# é totalmente orientado a objetos e tudo é baseado em classes, o

conceito de classe é basicamente a união entre os dados e as funções em uma mesma unidade lógica. Diferente de linguagens

como o C++ você não consegue escrever uma função sem que a mesma esteja dentro de uma classe. As classes são utilizadas

para criar instancias, ou seja armazenar dados na memória sobre operações e valores para que fiquem disponíveis em tempo

execução. Abaixo um exemplo de classe:

public. class MyClass { //No caso MyPropertie e MypropertieInt int seriam os dados da classe MyClass private string MyPropertie; private int MyPropertieInt; //SetMyPropertie seria um método que manipula os dados dados da própria classe public void SetMyPropertie(string MyPropertie) { this.MyPropertie = MyPropertie; } }

A sintaxe básica de uma classe em C#

public class [Nome da classe]{ //Variaveis private string var1; private string varN...; //Contrutores public [Nome da classe](); //Funções public void Method1(); public void MethodN...(); }

Page 21: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

18 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Sintaxe para criação de Instancia em C#;

MyClass obj = new MyClass();

Posteriormente nesse capítulo abordaremos as classes com mais profundidade.

Namespaces

Os Namespaces servem como uma forma de dividir os objetos em categorias, normalmente de acordo com sua natureza,

independente do projeto ou arquivo que estão.

Sintaxe básica

namespace [NomeNameEspace]{ ...//Objetos definidos no namespace }

Namespaces podem conter outros namespace formando uma estrutura hierárquica, veja o exemplo abaixo:

namespace Animal { namespace Caninos { namespace Cachorro { public class Poodle { } } } }

Isso permite ter o mesmo nome de classe em namespaces diferentes, pois o nome completo da classe consiste em cada um de seus

namespaces separados por um ponto com o nome da classe no final, também separado por um ponto. Sendo assim o nome

completo da classe Poodle seria “Animal.Caninos.Cachorro.Poodle”, esse nome não precisa ser escrito completo a toda hora

graças ao comando using que será detalhado a seguir.

Using

Esse é outro elemento básico da sintaxe do C# ele serve para que todos os tipos definidos em um namespace fiquem disponíveis

sem escrever o seu nome completo. Abaixo um exemplo:

Temos 3 classes Poodle,PastorAlemao e Canil, as duas primeiras estão no namespace “Animais” e a última está no namespace

“Lugares”, precisamos declarar um objeto Poodle e um PastorAlemão na classe Canil, abaixo o código sem a utilização de using:

namespace Lugares { public class Canil { Animais.Poodle Cachorro1; Animais.PastorAlemao Cachorro2; public Canil(Animais.Poodle Cachorro1,Animais.PastorAlemao Cachorro2) { this.Cachorro1 = Cachorro1; this.Cachorro2 = Cachorro2; } } }

Agora com a utilização do using:

using System; using System.Collections.Generic; using System.Linq;

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19 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

using System.Text; using Animais; namespace Lugares { public class Canil { Poodle Cachorro1; PastorAlemao Cachorro2; public Canil(Poodle Cachorro1, PastorAlemao Cachorro2) { this.Cachorro1 = Cachorro1; this.Cachorro2 = Cachorro2; } } }

Observe os outros namespaces antes de Animais, são onde estão os tipos fundamentais do framework e por padrão são

adicionados ao criar uma classe.

Tipos de dados básicos

C# é uma linguagem fortemente tipada. Cada variável e constante tem um tipo explícito. Cada assinatura do método Especifica

um tipo para cada parâmetro de entrada e o valor de retorno. A.NET Framework class library define um conjunto de tipos

numéricos internos, como também os tipos mais complexos que representam uma ampla variedade de construções lógicas, como,

por exemplo, sistema de arquivos, conexões de rede, coleções e matrizes de objetos e as datas. Um programa C# típico usa tipos

da biblioteca de classes bem como tipos definidos pelo usuário que modelam os conceitos que são específicos para o domínio do

problema do programa.

As informações armazenadas em um tipo podem incluir o seguinte:

O espaço de armazenamento que necessita de uma variável do tipo.

Os valores máximo e mínimo que ele pode representar.

Os membros (métodos, campos, eventos e assim por diante) que ele contém.

O tipo base que ela herda.

O local de memória onde as variáveis serão alocadas em tempo de execução.

Os tipos de operações que são permitidos.

O compilador usa informações do tipo para verificar se todas as operações que são executadas em seu código são seguras. Por

exemplo, se você declarar uma variável do tipo int, o compilador permite usar a variável em operações de soma e subtração. Se

você tentar executar essas mesmas operações em uma variável do tipo bool, o compilador gera um erro.

Abaixo exemplo de código que geraria um erro no compilador

static void Main(string[] args) { int a = 5; int b = a + 2; //OK bool test = true; // Error. Operator '+' cannot be applied to operands of type 'int' and 'bool'. int c = a + test; }

O operador + não pode ser aplicado entre um int e um bool;

Page 23: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

20 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Especificações dos principais tipos em C#.

Tipos inteiros

Tipo Abrangência Tamanho em bits

sbyte -128 to 127 8

byte 0 to 255 8

char U+0000 to U+ffff 16

short -32,768 to 32,767 16

ushort 0 to 65,535 16

int -2,147,483,648 to 2,147,483,647 32

uint 0 to 4,294,967,295 32

long

-9,223,372,036,854,775,808 to

9,223,372,036,854,775,807 64

ulong 0 to 18,446,744,073,709,551,615 64

Tipos de ponto flutuante e decimal

Tipo Abrangência

Precisão

Tamanho

em bits

float ±1.5e−45 to ±3.4e38 7 dígitos 32

double ±5.0e−324 to ±1.7e308 15-16dígitos 64

decimal (-7.9 x 1028

to 7.9 x 1028

) / (100 to 28

) 28-29 dígitos significantes 128

Outros tipos de dados importantes

Tipo Descrição

string Representa uma cadeia de caracteres

DateTime Representa um espaço de tempo e contém uma série de funções para lidar com datas

Tipos de valor e de referência

Os tipos de valor são aqueles tipos que a variável fica diretamente ligada ao valor atribuído a mesma, e quando passado como

parâmetro para alguma função na verdade é copiado para o escopo da função, o que faz que alterações feitas nos valores dentro

dela não reflitam no valor original da variável, a menos que ela seja atribuída novamente no escopo em que foi declarada. Já com

tipo de referência o que ocorre é que a variável esta relacionada a um ponteiro para o espaço de memória onde o valor da mesma

está armazenado, então quando ela é passada como parâmetro para uma função a referência é passada e as alterações de valores

são feitas diretamente no espaço de memória que guarda o valor da variável alterando assim o valor da mesma no escopo original,

porém isso só ocorre quando a palavra reservada “ref” é colocada na assinatura da função. Abaixo um exemplo para ficar mais

fácil entender o que isso representa.

class Program { static void Main(string[] args) { string a = "5";

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21 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

string b = "2"; String a2="5"; String b2 = "2"; Console.WriteLine("TIPOS DE VALOR...\r\n\r\n"); Console.WriteLine(string.Format("Valores de a e b no escopo que foram definidos a:{0} b:{1}\r\n",a,b)); Swap(ref a,ref b); Console.WriteLine(string.Format("Valores de a e b no escopo que foram definidos continuam os mesmos a:{0} b:{1}\r\n",a2,b2)); Console.WriteLine("TIPOS DE REFERÊNCIA...\r\n\r\n"); Console.WriteLine(string.Format("Valores de a e b no escopo que foram definidos a:{0} b:{1}\r\n",a2,b2)); Swap(ref a2,ref b2); Console.WriteLine(string.Format("Valores de a e b no escopo que foram definidos mudam a:{0} b:{1}\r\n",a2,b2)); Console.ReadKey(); } public static void Swap(ref String a,ref String b) { string c; c = a; a = b; b = c; Console.WriteLine(string.Format("Valores de a e b no escopo da função a:{0} b:{1}\r\n",a,b)); } }

Escrevam esse código em um projeto do tipo Console Application do Visual Studio e percebam que os valores de a e b foram

alterados dentro da função, mas na classe main permaneceram os mesmos, já de a2 e b2 tiveram os seus valores alterados também

no escopo principal. Dos tipos apresentados nas tabelas acima apenas DateTime é de referência os demais são de valor, porém

todos os tipos citados tem um correspondente de referência que fazem parte do .net Framework.

Variáveis

Variáveis são simplesmente locais de armazenamento de dados. Você pode armazenar e recuperar os dados através de um nome

atribuído à variável. Quando criamos uma variável precisamos dizer o tipo de dado a ser armazenado na mesma e atribuir-lhe um

nome, a sintaxe para isso em C# é a seguinte:

[Tipos] [Nome Da Variável];

Exemplo:

int Numero; As variáveis assim como as funções só podem ser definidas dentro de uma classe.

Operadores

Em C #, um operador é um elemento do programa que é aplicada a um ou mais operações em uma expressão ou

declaração. Operadores que levam um operando, como o operador de incremento (+ +), são referidos como operadores

unários. Operadores que usam dois operandos, como operadores aritméticos (+,-,*,/), são referidos como operadores binários. O

operador condicional (?:), leva três operandos e é o único operador ternário em C #.

Um operando pode ser uma expressão válida de qualquer tamanho, e pode ser composto por qualquer numero de outras

expressões. Em uma expressão que contenha múltiplos operadores, a ordem na qual os operadores serão aplicados é determinada

pela ordem de precedência do operador, associatividade e posicionamento de parênteses.

Page 25: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

22 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Cada operador tem uma precedência definida. Em uma expressão que contenham múltiplos operadores com ordem de precedência

diferentes, a precedência dos operadores determina a ordem que os operadores serão executados. Por exemplo, a expressão

seguinte atribui o valor 3 para n1.

n1 = 11 - 2 * 4;

A multiplicação é executada primeiro, pois tem precedência sobre a subtração.

As tabelas a seguir separam os operadores em categorias baseadas no tipo de operações que realizam. As

categorias estão listadas em ordem de precedência.

Operações primárias

Expressão Descrição

x.y Acesso de associado

f(x) Invocação de métodos e delegates

a[x] Array and indexer access

x++ Pós-incremento

x-- Pós-decremento

new T(...) Criação de objetos e delegates

new T(...){...} Criação de objeto com inicializador.

new {...} Inicializador de objeto anônimo.

new T[...] Criação de array

typeof(T) Obtém o Sytem.Type para T

checked(x) Executa a expressão em um contexto checado

unchecked(x) Executa a expressão em um contexto não checado

default (T) Obtém o valor default para T

delegate {} Função anônima(Método anônimo)

Operadores unários

Expressão Descrição

+x Identidade

-x Negação

!x Negação lógica

~x Negação bit à bit

++x Pré-Incremento

--x Pré-decremento

(T)x Conversão explicita para o tipo T

Operadores multiplicativos

Expressão Descrição

* Multiplicação

/ Divisão

% Resto

Operadores Aditivos

Expressão Descrição

x + y Adição, concatenação de string, combinação de delegate.

x - y Subtração remoção de delegate.

Operadores de troca

Page 26: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

23 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Expressão Descrição

x << y Troca à direita

x >> y Troca à esquerda

Operadores relacionais e de tipo

Expressão Descrição

x < y Menor

x > y Maior

x <= y Menor ou igual

x >= y Maior ou igual

x is T Retorna se x é do tipo T.

x as T Retorna x “tipado” como T ou nulo se não for possível.

Operadores de igualdade

Expressão Descrição

x == y Igual

x != y Diferente

Operadores lógicos,condicionais e para tratamento de valores nulos

Categoria Expressão Descrição

Logical AND x & y AND bit à bit inteiro, AND lógico booleano

Logical XOR x ^ y XOR bit à bit inteiro, XOR lógico booleano

Logical OR x | y OR bit à bit inteiro, OR lógico booleano

Conditional AND x && y Retorna verdadeiro para x e y verdadeiros.

Conditional OR x || y Verdadeiro se x ou y verdadeiros.

Null coalescing x ?? y Retorna y se x for nulo, caso contrário x

Conditional x ?: y : z Retorna y para x verdadeiro, caso contrário z

Operadores de atribuição e anônimos

Expressão Descrição

= Atribuição

x op= y Compound assignment. Supports these operators: +=, -=, *=, /=, %=, &=, |=, !=, <<=, >>=

(T x) => y Função anônima (lambda expression.)

Alguns exemplos com operadores

//Operador de negacao(-) inverte o sinal do número int Identidade = 1; Console.WriteLine(-Identidade); //Saída "-1" Identidade = -1; Console.WriteLine(-Identidade); //Saída "1" int Negacao = 1; //Operador de pré-incremento(++) int PreIncremento = 1; PreIncremento = ++PreIncremento; Console.WriteLine(PreIncremento);

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24 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

//Saída "2" //Operador pós-incremento int PosIncremento = 1; PosIncremento = PosIncremento++; Console.WriteLine(PosIncremento); //Saída "1", pois primeiro ele atribui o valor a variável e depois incrementa o valor. bool NegacaoLogica = true; Console.WriteLine(!NegacaoLogica); //Saída "false" NegacaoLogica = false; Console.WriteLine(!NegacaoLogica); //Saída "true", pois negar uma negação a torna em uma afirmação. //Algumas operações aritmética int n1=4, n2 = 2; Console.WriteLine(n1 + n2); //Saída "6", 4+2 Console.WriteLine(n1 * n2); //Saída "8", 4*2 Console.WriteLine(n1 / n2); //Saída "2", 4/2 Console.WriteLine(n1 - n2); //Saída "2", 4-2 Console.ReadKey();

Desvios condicionais

A instrução ”if” é usada para realizar desvios condicionais no C#. Com ele o fluxo de execução pode ser alterado de acordo com o

retorno de expressões booleanas, a sintaxe do comando é a seguinte:

if( [Expressão booleana]){

Trecho de código...

}

Você pode definir o segmento “else” para um “if” que serve como fluxo alternativo caso a condição testada seja falsa.

if( [Expressão booleana]){

Trecho de código...

}else{

Trecho de código...

}

Você pode ainda testar várias condições em uma mesma instrução “if” adicionando segmentos “else if”, a execução

passará na primeira e somente na primeira condição verdadeira do “if” se houver.

if( [Expressão booleana]){

Trecho de código...

}else if([Expressão booleana]){

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25 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Trecho de código...

}

Exemplos utilizando “if”:

bool Validado = true; //Quando se tratar de um booleano não precisa fazer comparação porque ele mesmo já é um valor booleano if (Validado) { Console.WriteLine("Ok!"); } string strRetorno = "Sucesso"; //Outros tipos de dados precisam de uma expressão booleano escrita. //Obs: O == é um operador de comparação, que retorna true caso os valores sejam iguais caso contrário false if (strRetorno == "Sucesso") { Console.WriteLine("Missão comprida"); } else { Console.WriteLine("Tente novamente"); } //Aqui temos um if sem delimitadores "{}", essa sintaxe pode ser utilizada quando formos executar apenas uma instrução. //Obs: o != é o inverso do == e retorna true para valores diferente caso contrário false. if (strRetorno != "Sucesso") Console.WriteLine("Tente novamente"); else Console.WriteLine("Sucesso"); DateTime Dt = DateTime.Now; if (Dt.Hour < 8) Console.WriteLine("Está muito cedo...."); else if (Dt.Hour == 8) Console.WriteLine("Em cima da hora...."); else Console.WriteLine("Atrasado!");

Switch

O comando switch serve para definirmos ações a serem executadas dependendo do valor de uma variável ou de uma expressão, é

muito utilizado com enumerações e quando temos um rol de valores conhecidos que a variável ou a expressão pode assumir.

A sintaxe básica para o switch é a seguinte

switch([Nome da variável]){

case [possível valor 1]

[Ações a serem executadas];

break;//Termina a execução da instrução switch

....

case[Possível valor n]

[Ações a serem executadas];

break;//Termina a execução da instrução switch

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26 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

default://Opcional

[Ação padrão para caso o valor não esteja definido em nenhum dos Cases];

break;

}

int caseSwitch = 1; switch (caseSwitch) { case 1: Console.WriteLine("Case 1"); break; case 2: Console.WriteLine("Case 2"); break; default: Console.WriteLine("Default case"); break; }

int switchExpression = 3; switch (switchExpression) { // Uma seção de instruções podem ser iniciadas por mais de um valor no caso 0 e 1 case 0: case 1: Console.WriteLine("Case 0 or 1"); // para cada case é necessário um break, um return ou um goto. break; case 2: Console.WriteLine("Case 2"); break; // O código da linha abaixo causa um alerta na compilação, pois nunca será executada pelo fato de estar depois do break; Console.WriteLine("Código irrelevante"); // 7 - 4 abaixo o case está em função de um expressão matemática “7-4” então quando o valor da variável for 3 essa condição será satisfeita. case 7 - 4: Console.WriteLine("Case 3"); break; // Se o valor da váriavel não estiver entre 0, 1, 2, or 3, o código definido no rótulo default será executado. default: Console.WriteLine("Default case (Opcional)"); break; }

Estruturas de repetição

Estruturas de repetição são instruções que de acordo com uma condição, executam uma sequência de ações repetidas um

determinado número de vezes. Estruturas de repetição também são conhecidas como loops.

As principais instruções para execução de Loop são: “while”,”do”,”for” e “foreach”, vamos analisar cada uma separadamente.

WHILE

Um loop while verifica uma condição e em seguida executa um bloco de código enquanto a condição avaliada for verdadeira. A

sua sintaxe é a seguinte:

while ([Expressão booleana]) {

[Conjunto de instruções]

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27 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

}

Ao terminar a execução das instruções dentro do bloco definido para o while a expressão booleana é verificada novamente e caso

seja verdadeira o conjunto de instruções é executado novamente esse ciclo se repete até que o valor da expressão avaliada no

segmento while seja falsa. No while se na primeira verificação o valor avaliado for falso o bloco de código não é executado nem

uma vez.

Exemplo:

//Declaração de uma variável int i = 0; //Segmento while, nesse caso verifica se o valor da váriavel i é menor que 10. //O bloco de código será executado enquanto essa expressão for verdadeira while (i<10) { //Conjunto de instruções a serem executadas //Escreve o valor de i no console Console.WriteLine(1); //Soma 1 ao valor de i a cada execução do bloco de código. i++; } //Espera que uma tecla seja digitada para encerrar a execução do programa. Console.ReadKey();

DO

O loop “do” se comporta como o loop “while”, porém é garantido que o bloco de código seja executado ao menos uma vez, pois a

expressão booleana é avaliada depois da execução do bloco de código.

A sintaxe é a seguinte:

do{

[Conjunto de instruções]

}while([Expressão booleana]);

Exemplo:

//Declaração de uma variável int i = 0; do { //Conjunto de instruções a serem executadas. //A diferença é que mesmo que neste ponto o valor de i seja maior que 10 //Esse bloco de código será executado ao menos 1 vez. //Escreve o valor de i no console Console.WriteLine(1); //Soma 1 ao valor de i a cada execução do bloco de código. i++; } while (i < 10);//Segmento while, nesse caso verifica se o valor da váriavel i é menor que 10. //O bloco de código será executado enquanto essa expressão for verdadeira //Espera que uma tecla seja digitada para encerrar a execução do programa. Console.ReadKey();

Page 31: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

28 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

FOR

O Loop for também executa um bloco de código em função de uma expressão booleana, com a diferença de possuir em sua

sintaxe a possibilidade de incluir um inicializador e um modificador para uma variável que existirá somente em seu escopo. Essa

instrução é largamente utilizada para varrer listas, pois sua sintaxe garante uma semântica melhor em relação ao while quando é

necessário ter um contador das iterações ocorridas no loop.

Sintaxe:

for([Inicializador de variável];[Expressão booleana];[Modificador da variável]){

[Conjunto de instruções]

}

Exemplos:

//Declarando um array de inteiros, e já inicializando com valores. int[] valores = new int[]{1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}; /*No segmento for esta sendo feita inicialização de uma váriavel i que será incrementada com mais 1 a cada iteração ocorrida, enquanto o valor da váriavel seja menor que o tamanho da colação de inteiros obtida através da propriedade length do valor. é importante lembrar que o ultimo índice da lista é sempre o tamanho da mesma menos 1, pois a primeira posição é 0 e não 1.*/ for (int i = 0; i < valores.Length; i++) { //Escreve o valor que está na posição "i" da lista a cada iteração sendo que o "i" vai sendo incrementado a cada iteração. //Todos os valores da lista serão escritos na tela em ordem crescente. Console.WriteLine(valores[i]); } Console.WriteLine("Ordem decrescente"); /*Podemos também escreve-los de forma decrescente. Fazendo algumas alterações no nosso segmento for. - Iniciando a váriavel i com a ultima posição do array em vez da primeira "0", a melhor formam de fazer isso é atribuindo o valor da propriedade length -1 ao seu valor. - Invertendo o sinal da expressão booleana de < para >= e substituindo a propriedade length pela constante 0. - Por fim substituindo o operador unário de incremento(++) para o de decremento(--). */ for (int i = valores.Length-1; i >=0; i--) { //Escreve o valor que está na posição "i" da lista a cada iteração sendo que o "i" vai sendo decrementado a cada iteração. //Todos os valores da lista serão escritos na tela em ordem decrescente. Console.WriteLine(valores[i]); } //Espera que uma tecla seja digitada para encerrar a execução do programa. Console.ReadKey();

FOREACH

Este é um tipo de loop específico da linguagem C# que veio como uma forma de varrer coleções mais eficientemente. Com

foreach não é necessário verificar se o número de iterações é menor que o número de item em uma coleção e nem acessar o item

da coleção através do índice em função da variável do for, pois no foreach ocorre uma iteração para cada item da lista e uma

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29 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

variável assume o valor deste item, qualquer objeto que herde da interface IEnumerable pode ser utilizado como fonte de dados

em um foreach. Listas serão exploradas com mais profundidade neste capítulo.

foreach ([Declaração da variável] in [Coleção a ser varrida]){

[Conjunto de instruções]

}

Exemplo:

//Declarando um array de inteiros, e já inicializando com valores. int[] valores = new int[] { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 }; /*Agora faremos a mesma coisa que nos dois exemplos utilizando for, ou seja mostraremos os valores do array * em ordem crescente e decrescente só que utilizando o foreach.*/ /*No segmento foreach temos a declaração de uma váriavel que assumira o valor de um item da lista de cada vez * Reparem que o tipo da váriavel devem representar o tipo que a lista reúne no caso int. Depois a palavra reservada in * que deve ser sucedida pela lista a ser varrida. */ foreach (int item in valores) { Console.WriteLine(item); } /*Agora em ordem decrescente Basta utilizar o método reverse disponível para qualquer tipo de array, que a ordem dos valores na lista será invertida completamente. Como os valores estão organizados em forma crescente nesse exemplo, ao inverter serão apresentados de forma decrescente. */ foreach (int item in valores.Reverse()) { Console.WriteLine(item); } //Espera que uma tecla seja digitada para encerrar a execução do programa. Console.ReadKey();

BREAK

O comando break pode ser utilizado dentro do bloco de código de qualquer Loop apresentado anteriormente e causa uma

interrupção imediata das iterações. Pode ser utilizado para quando estamos procurando a primeira ocorrência de um valor

específico, abaixo um exemplo.

//Declarando um array de inteiros, e já inicializando com valores. int[] valores = new int[] { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 }; foreach (int item in valores) { if (item == 3) { Console.WriteLine(item); //Ao encontrar a primeira ocorrência do valor 3 o mesmo será escrito na tela e a execução do Loop será interrompida. break;

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30 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

} }

Tratamento de erro

O C# implementa uma funcionalidade do framework para tratamento de erros, que consiste na possibilidade de executar uma ação

que trata um exceção gerada pelo programa, de modo que não ocorra uma interrupção na execução, esse tratamento é feito através

da instrução “try”, cuja sintaxe básica é a seguinte:

try{

[Conjunto de instruções que podem lançar uma exceção]

}catch([Tipo de exceção] [Nome da variável](Opcional declaração da variável)){

[Conjunto de instrução que gerencia a exceção ocorrida]

}

Exemplo:

int[] vals=new int[]{0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}; try { /*Nesse caso ocorrerá um erro, pois iniciei o contador do for em 1 o que vai causar uma tentativa de acesso à uma posição que não existe na lista a posição 10 e apesar da lista ter 10 valores os índices vão de 0 a 9, isso provocará o lançamento de uma exceção no sistema. */ for (int i = 1; i < vals.Length+1; i++) { Console.WriteLine(vals[i]); } } //O Bloco catch escreverá a mensagem de erro retornada no console e evitará que a execução do programa seja interrompida. catch (Exception ex) { Console.WriteLine(ex.Message); } Console.ReadKey();

Arrays e Lists

Muitas vezes no desenvolvimento de aplicações necessitamos de agrupar determinados tipos de dados em coleções, para efeitos de

comparação, ordenação, dentre outros. Em C# é possível fazer esse agrupamento de duas formas.

Através de Arrays e Lists, a diferença fundamental entre ambo é que o Array precisa ter o seu tamanho definido na sua

inicialização, já as Lists podem crescer indefinidamente. As Lists também oferecem mais recursos para tratamento das coleções

como consequência consumem mais processamento. As List foram implementadas sobre o conceito de tipos genéricos que serão

detalhados posteriormente nesse capítulo, por hora vamos analisar a sintaxe, a utilização em um contexto e a interoperabilidade

entre ambos.

Arrays

Um Array pode ser composto por várias dimensões, porém o mais comum é o unidimensional cuja sintaxe é a seguinte:

“[tipo de dado]”[] “[Nome da variável]”;

Page 34: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

31 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Exemplo Array de inteiros:

int[] Inteiros;

Ou seja basta adicionar um par de colchetes ao lado do tipo da variável e este passa a representar uma lista unidimensional

daquele mesmo tipo.

Para declaração de um Array multidimensional basta colocar uma vírgula separando as dimensões, por exemplo, a declaração de

um array bidimensional de inteiros ficaria assim:

int[,] MatrizInteiros;

O acesso aos itens dos vetores se dá através de índices, sendo cada índice a posição de uma unidade na matriz, a coleção de

índices começa em 0 e termina no tamanho do vetor -1, o índice do último elemento de um vetor de tamanho n é igual a n-1.

Existem algumas maneiras de se inicializar um vetor abaixo exemplos comentados.

// Declaração e inicialização de um Array unidimensional de 5 posições. int[] array1 = new int[5]; // Declaração e inicialização de um Array unidimensional de 5 posições, // mas nesse caso o número de posições é definido pelo número de valores definido entre as chaves na sintaxe de inicialização. int[] array2 = new int[] { 1, 3, 5, 7, 9 }; // Sintaxe alternativa int[] array3 = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }; // Declaração e inicialização de um Array bidimensional, sem atribuição de valores. int[,] multiDimensionalArray1 = new int[2, 3]; // Declaração e inicialização de um Array bidimensional, com atribuição de valores. int[,] multiDimensionalArray2 = { { 1, 2, 3 }, { 4, 5, 6 } };

Para acessar o elemento de valor 3 do array “array2” a sintaxe seria a seguinte:

int Elemento = array2[1]; Para atribuir um novo valor a esta mesma posição a sintaxe seria a seguinte: int Elemento=20; array2[1]=Elemento; Para acessar o elemento de valor 5 do array multidimensional “multiDimensionalArray2” a sintaxe seria a seguinte:

int elemento= multiDimensionalArray2[1,1]; Para atribuir um novo valor a esta mesma posição a sintaxe seria a seguinte:

int Elemento=20; array2[1,1]=Elemento;

Lists

Os Lists são listas genéricas unidimensionais que assumem um determinado tipo. Não precisam ter seu tamanho especificado na

inicialização. A List provê algumas funcionalidades a mais que o Array como o método Find, que serve para encontrar

ocorrências de um determinado valor na lista. Para utilização do List o namespace System.Collections.Generic do assembly

“mscorlib.dll” deve estar acessível.

A sintaxe básica é a seguinte:

List<[Tipo de dado]> [Nome da variável];

Exemplo List de inteiros:

Page 35: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

32 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

List<int> lst = new List<int>(); A inclusão de um elemento na lista pode ser feito através do método Add. Cuja sintaxe é a seguinte:

int Elemento=10; lst.Add(Elemento);

A sintaxe de acesso e atribuição de elementos é idêntica à de Arrays unidimensionais.

Interoperabilidade

Uma lista pode ser transformada em um Array através do método “ToArray()”, exemplo abaixo: int[] Myarray;

List<int> MyList = new List<int>(); Myarray = MyList.ToArray(); Um Array pode ser transformado em List através do método “ToList()”,exemplo abaixo: List<int> MyList; int[] Myarray=new int[10]; MyList = Myarray.ToList(); Todos os itens de um Array podem ser inserido em uma lista através do método AddRange([Fonte de dados enumerável]) da

classe List, Exemplo abaixo: List<int> MyList=new List<int>(); int[] Myarray=new int[10]; MyList.AddRange(Myarray); Tabela com os principais métodos comuns à Arrays e Lists.

Nome do método Descrição

Reverse() Inverte a ordem dos elementos na lista.

First() Retorna o primeiro elemento da lista.

OrderBy(Predicate) Ordena os valores da lista de acordo com o valor passado com

parâmetro.

Max() Retorna o elemento de valor máximo pela ordem de

precedência.

Min() Retorna o elemento de valor mínimo pela ordem de

precedência.

Windows Forms

Windows Forms é um conjunto de bibliotecas que fornecem funcionalidades para desenvolvimento de aplicações desktop que

utilizem interações através de janelas no padrão Windows. As principais funcionalidades estão na biblioteca

System.WindowsForms.dll. Nesse tópico iremos abordar os principais componentes do Windows forms.

Eventos

A orientação a eventos é um dos paradigmas da linguagem C#, isso quer dizer que os componentes executam as suas ações através

de eventos. Por exemplo, um componente do tipo botão tem o evento Click, esse evento será relacionado com um ou mais

métodos e quando o mesmo ocorrer as instruções contidas nesses métodos serão executadas.

Page 36: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

33 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Guia rápido hello World em Windows forms

Vamos fazer passo a passo a criação de um aplicativo Windows forms simples. O famoso Hello World.

Abra o Microsoft Visual Studio 2010.

Vá até o menu:File->New->Project.

A janela abaixo aparecerá:

Escolha a categoria Windows e dentro dela escolha Windows Forms Application.

Seleciona o nome do projeto na caixa de texto rotulada “Name”.

Clique em Ok.

O form principal do projeto aparecerá.

Abra a toolbox e arraste um controle do tipo Button para o form.

Clique no controle que acabou de adicionar com o botão direito e escolha a opção “Properties”.

Na janela que aparecerá selecione o item “text” e mude o valor de “button1” para “Saudar”, conforme imagem abaixo:

Agora clique na imagem de um raio no topo da janela properties.

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34 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Uma lista dos eventos existente para o botão será exibida, dê um duplo clique no evento “Click”.

Você será redirecionado ao arquivo de código onde já terá um método criado e relacionado ao evento “Click”, coloque o trecho de

código a seguir entre as chaves do método.

//Aqui temos uma chamado ao método show da classe MessageBox , este método exibe uma caixa de dialogo com o texto passado

como parâmetro à ele.

MessageBox.Show("Hello World");

Agora basta apertar F5 para rodar o aplicativo.

Clique no botão do formulário para visualizar a caixa de dialogo.

Principais componentes

Form

O form é o elemento fundamental das aplicações Windows forms e pode hospedar uma série de outros controles.

O form pode receber as interações do usuário através do mouse ou através do teclado, e também apresentar dados através dos

controles hospedados. Aplicações mais complexas podem necessitar de uma série de forms para cumprir seu objetivo. Sempre que

você criar um projeto do tipo Windows forms um form com o nome form1.cs é adicionado, você pode mudar o nome clicando

sobre ele e apertando a tecla F2, se tudo correr bem todas as referências para o mesmo também serão alteradas. Você pode

adicionar outros forms ao seu projeto clicando sobre ele com o botão direito, escolhendo a opção new->item no menu contextual.

A janela abaixo aparecerá:

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35 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Selecione o item Windows Form, mude o nome na caixa de texto abaixo da lista conforme desejado. E clique no botão “Add”.

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36 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

O formulário pode ser customizado através de suas propriedades para altera-las acesse a janela “properties”, abaixo uma tabela

com as mais importantes e suas respectivas descrições:

Alterando o formulário inicial de um projeto

Esse é o primeiro form aberto ao executarmos um projeto, para alterar qual será esse formulário é necessário abrir o arquivo

program.cs e mudar a instância de form passada para o método Run([Instância form]) da classe application . Se o form criado

junto com o projeto não tiver sido renomeado estará assim:

Propriedade Descrição

(Name) O nome do objeto form.

Backcolor Cor de fundo do formulário.

BackgroundImage Indica uma imagem para o plano de fundo do formulário.

BackgroundImage1Layout

Determina como a imagem defina na propriedade BackGroundImage será apresentada.

ControlBox Determina quando o form tem um ControBox.

Cursor Aparência do cursor do mouse quando estiver sobre o form.

Enabled Determina se o form está habilitado, se estiver falso todos os controle hospedados também ficarão

desabilitados

Font Atribui a font padrão para textos do form.

ForeColor Determina uma cor de primeiro plano padrão, será utilizada para todos controle caso não seja

atribuída separadamente.

FormBorderStyle Indica a aparência e o comportamento das bordas do form.

HelpButton Indica quando o Form tem um botão de ajuda.

Icon Indica o ícone a ser apresentado no topo do form.

Location Determina o posicionamento do form na tela quando a propriedade StarPosition está com o valor

“Manual”.

MaximizeBox Indica se o form tem a opção de maximizar.

MaximumSize Determina o tamanho máximo que o form pode assumir.

MinimizeBox Indica se o form tem a opção de minimizar.

MinimumSize Determina o tamanho mínimo que o form pode assumir.

Opacity Representa o nível de transparência do formulário, quando maior mais transparente.

Size Atribui e recupera o tamanho inicial do form

StartPosition Posição do Form na sua primeira aparição.

Text Determina o texto que aparece no topo do forn.

TopMost Determina se o formulário aparece na frente de todas as outras aplicações.

Visible Determina se o formulário esta visível.

Windowstate Determina o estado inicial do formulário: Maximizado, Minimizado, etc.

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37 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Application.Run(new Form1()); Caso contrário no lugar de Form1 estará o nome atual do Form que foi criado junto com o projeto. Altere para o nome do

formulário que deseja que seja inicializado.

Prática;

Crie 2 formulários.

Os requisitos do primeiro são:

1. O título deve ser “formulário 1”.

2. O formulário deve abrir maximizado.

3. O formulário não pode ser minimizado.

4. O formulário deve ser parcialmente transparente.

5. O formulário deve aparecer acima de todas as outras telas abertas.

6. O formulário deve abrir junto canto superior direito da tela.

Os requisitos do segundo são:

1. O título deve ser “formulário 2”

2. O formulário deve abrir no centro da tela.

3. A cor de fundo do formulário deve ser vermelha.

4. O Formulário deve apesentar um ícone ao lado do texto.

5. O formulário não pode ser redimensionado.

6. O Formulário não pode ser minimizado.

Controles containers

Os controles do tipo contêineres foram concebidos para reunir uma série de outros controles. Com eles é possível criar subdivisões

lógicas e físicas no form que agrupam outros controles. Por exemplo, você pode colocar uma série de opções correlatas dentro de

um groupbox onde somente uma pode ser escolhida. Quando um controle do tipo container hospeda outros controles, algumas

propriedades do mesmo podem impactar em todos os seus filhos, por exemplo, se a propriedade Enable for atribuída como false

todos os controles dentro do contêiner também ficarão desabilitados, assim como se a propriedade Visible for falsa, todos os itens

também ficarão invisíveis.

Para adicionar controles a um container basta arrasta-los da ToolBox para o mesmo.

Existem propriedades de layout dos itens que tem relação com seu container. Por exemplo, a propriedade “Anchor” presente em

todos os controles Windows Forms. Essa propriedade determina quais distâncias entre as extremidades do controle item e seu

container serão mantidas quando o container for redimensionado. Observe as imagens abaixo para que esse conceito fique mais

claro.

Temos um botão dentro de um groupbox na imagem abaixo.

Page 41: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

38 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Quando a propriedade Anchor está atribuída da seguinte maneira:

O botão manterá o seu posicionamento em relação ao seu canto superior direto. Então vamos observar o que acontece quando

redimensionamos o groupbox:

O botão mantém a mesma distância entre o seu canto superior esquerdo e o canto superior esquerdo do container. Agora vamos

mudar a propriedade “Anchor” do botão conforma imagem abaixo:

Ao redimensionarmos o grupo será mantida a distância entre o canto inferior direito do botão e o canto inferior direito do

container. Observe na imagem abaixo:

Execute esses mesmos passos no seu Visual Studio 2010 para ver tudo acontecendo, lembrando que o posicionamento do botão

não foi alterado manualmente em nenhum momento.

A propriedade “Dock” também está fortemente relacionada com o container pai do controle. Através dela você pode manter um

controle fixado em uma das extremidades do container ou ainda preenchendo todo o espaço do mesmo.

Exemplo:

Abaixo temos um label fixado no topo do container.

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39 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Sendo assim o mesmo acompanhará qualquer redimensionamento ocorrido no container para que continue preenchendo toda sua

parte superior, observe na imagem abaixo:

Temos os seguintes containers disponíveis em Windows forms:

GroupBox

Panel

FlowLayoutPanel

TableLayoutPanel

TabControl

SplitContainer

Vamos analisar cada um separadamente:

GroupBox

O GroupBox é um controle container que aparece no form com um título e rodeado por uma linha. Ele não prove barras de

rolagens diferindo do controle Panel. O uso mais comum do GroupBox é para hospedar RadioButons que representam opções

exclusivas. Por exemplo, um GroupBox com título “Sexo”, hospedando dois rádio buttons com os rótulos “Masculino” e

“Feminino”.

Tabela com as principais propriedades do GruopBox:

Propriedade Descrição

Text Representa o título do GroupBox

Panel

O Panel cria uma subseção do form e pode hospedar outros controles. O mesmo pode ser visualmente indistinguível do resto do

form, embora possa ser configurado para apresentar bordas ao seu redor. O Panel dá suporte a barras de rolagem e estando a

propriedade AutoScroll com o valor “true” as mesmas apareceram de acordo com a necessidade.

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40 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Tabela com as principais propriedades do controle Panel.

Propriedade Descrição

AutoScroll Indica se barras de rolagem apareceram automaticamente caso

algum controle contido no Panel estiver ultrapassando seus

limites.

BorderStyle Define se o Panel será circundado por bordas e qual será o

estilo das mesmas.

FlowLayoutPanel

O FlowLayoutPanel é uma especificação do controle Panel e assim como ele serve para criação de uma subseção no formulário,

porém a principal diferença entre eles é que o FlowLayoutPanel reposiciona e redimensiona automaticamente os controles

adicionados em seus itens durante o design e a execução, dessa forma ajusta-os em um fluxo continuo. Para que as barras de

rolagem apareçam automaticamente a propriedade “AutorScroll” também deve ter o valor “true”. Por padrão a direção do fluxo do

FlowLayoutPanel é da direita para a esquerda e do topo para a base, mas isso pode ser alterado através da propriedade

“FlowDirection”. Uma nova linha é criada sempre que o limite horizontal é atingido isso se a propriedade “WrapContent” estiver

com o valor verdadeiro, porém você pode fazer as quebras de linha manualmente setando esta mesma propriedade para falso e

utilizando o método “SetFlowBreak” que recebe como parâmetro o controle filho em que a quebra de linha acontece por exemplo:

flowLayoutPanel1.SetFlowBreak(btn, true); Sendo flowLayoutPanel1 o nome do nosso FlowLayoutPanel e btn o nome de um botão hospedado por ele.

Tabela dos métodos e propriedades principais do FlowLayoutPanel:

Propriedade Descrição

AutoScroll Indica se barras de rolagem apareceram automaticamente caso

algum controle contido no Panel estiver ultrapassando seus

limites.

BorderStyle Define se o Panel será circundado por bordas e qual será o

estilo das mesmas.

FlowDirection Define a ordem do fluxo dos componentes dentro do Panel

WrapContents Indica se as quebras de linha acontecem automaticamente

quando os componentes ultrapassam as extremidades do Panel

SetFlowBrake Método, Seta manualmente em qual componente acontece a

quebra de linha.

GetFlowBrake Método, Retorna se o componente tem uma quebra de linha

atribuída a ele.

TableLayoutPanel

Como o FlowLayoutPanel o TableLayoutPanel é uma especialização da classe Panel . O TableLayoutPanel é essencialmente uma

tabela que provê células que hospedam controles individualmente. Como os outros Panels possui suporte a barras de rolagem

automaticamente quando a propriedade “AutoScroll” está com valor verdadeiro. Durante o Design basta você arrastar os controles

para as células para inclui-los na tabela. Somente um controle é permitido por célula, porém para designs mais complexo você

pode colocar um container na mesma e dentro do dele incluir outros elementos.

Você pode editar as linhas e as colunas da tabela através das propriedades “Rows” e “Columns” respectivamente.

A tabela abaixo demonstra as principais propriedades de um TableLayoutPanel

Propriedade Descrição

AutoScroll Indica se barras de rolagem apareceram automaticamente caso

algum controle contido no Panel estiver ultrapassando seus

limites.

CellBordeStyle Define se as células serão circundadas por bordas e qual será o

estilo das mesmas.

Column Count Define a quantidade colunas na tabela

Columns Apresenta uma coleção editável das colunas da tabela, onde

Page 44: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

41 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

podemos configurar o tamanho das mesmas em valor absoluto

e percentagem por exemplo.

ColumnStyles Representa uma coleção de estilos das colunas da tabela.

Disponível somente em Runtime.

GrowStyle Determina como acontece o crescimento da tabela à medida

que novos controles são adicionados, os possíveis valores são:

AddColumns,

AddRows, or FixedSize

RowCount Define a quantidade de linhas da tabela

Rows Apresenta uma coleção editável das linhas da tabela, onde

podemos configurar o tamanho das mesmas em valor absoluto

e percentagem por exemplo.

RowStyles Representa uma coleção de estilos das linhas da tabela.

Disponível somente em Runtime.

TabControl

O TabControl permite que você agrupe controles em abas, o TabControl funciona com um container de tabPages, sendo que cada

uma dela pode ter seus próprio controle filhos. O usuário navega entre as páginas clicando nas abas rotuladas do TabControl. A

propriedade mais importante do TabControl é a TabPages. Cada TabPages tem sua própria gama de propriedades você pode

acessa-las assim como em qualquer outro controle selecionando-as e acessando a janela properties. Para gerenciar as TabPages de

um TabControl basta acessar a propriedade TabPages que o gerenciador abaixo será aberto:

Nele você pode adicionar ou remover TabPages assim como ordena-los e alterar suas propriedades sendo que as principais delas

são Text que representa o título da aba, AutoScroll que funciona da mesma forma que nos Panels e BorderStyle que indica se terá

uma borda circundando e qual o estilo da mesma.

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42 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Tabela com as principais propriedade de um TabControl.

Propriedade Descrição

Appereance Propriedade do TabControl; Determina o estilo visual do

TabControl.

Alignment Determina se as abas aparecerão em cima, em baixo, à direito

ou à esquerda do TabControl.

Multline Propriedade do TabControl; Indica se mais uma linha de abas

pode existir na TabControl.

TabPages Propriedade do TabControl; Coleção das TabPages, você pode

edita-las nessa propriedade.

AutoScroll Propriedade da TablePage; Indica quando as barras de rolagem

aparecem automaticamente de acordo com a necessidade.

BorderStyle Propriedade da TablePage; Determina se a aba será circundada

por borda e qual será o estilo da mesma.

Text Propriedade da TablePage; Representa o título da aba.

SplitContainer

O SplitContainer cria uma subseção do form onde há dois Panel separados por um divisor que pode ser movido em tempo de

execução pelo usuário. Quando o tamanho de um Panel diminui o outro aumenta para preencher o espaço. O uso mais comum

desse componente é na criação de Windows forms divididos. O SplitContainer expões as propriedade do Panel1 e Panel2,

individualmente ambos são iguais à um Panel normal, porém o SplitContainer tem suas propriedades específicas. A orientação de

um SplitContainer pode ser horizontal e vertical para alterar isso utilize a propriedade orientation.

Abaixo uma tabela com as principais propriedades do SplitContainer

Propriedade Descrição

BorderStyle Determina se o SplitterContainer será circundada por borda e

se sim, qual será o estilo da mesma.

Fixed Panel Essa propriedade indica qual Panel do SplitContainer será

fixado no tamanho essa propriedade assume os valores Panel1,

Panel2 e none.

IsSplitterFixed Determina se a posição do divisor poderá ser reajustada pelo

usuário em tempo de execução.

Orientation Determina se o divisor se movimentará horizontalmente ou

verticalmente.

Panel1 Expões as propriedades do primeiro Painel do SplitContainer

Panel2Collapsed Retorna se o segundo painel do SplitContainer está recolhido.

Panel2MinSize Determina o tamanho mínimo que o segundo painel do

SplitContainer pode assumir.

SplitterDistance Representa a distancia do divisor em relação à extremidade

esquerda ou da extremidade superior dependendo da orientação

SplitterWidth Representa a largura do divisor.

Visão geral dos controles em Windows Forms

Controles são componentes que combinam interface gráfica com funcionalidade pré-estabelecidas. São unidade de código

concebidas para atender uma grande gama de tarefas particulares. Por Exemplo, o controle TextBox tem por objetivo exibir texto

e receber entrada de dados na forma texto do usuário, ele provê propriedades, métodos e eventos que facilitam essa tarefa. Todos

os controles tem a classe base “Control” como ancestral comum a qual compartilha uma séria de propriedade em relação a

tamanho, localização e outros aspectos gerais dos controles.

A tabela abaixo demonstra as principais propriedades da classe Control, às quais são comuns a todos os controles Windows

Forms.

Propriedade Descrição

Anchor Determina como o controle fica amarrado ao container que foi adicionado.

BackColor Determina a cor de fundo do controle.

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43 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

BackgroundImage Determina uma imagem para servir com plano de fundo do controle.

CausesValidation

Indica quando o controle executa métodos de validações, esses métodos servem para verificar

se a entrada de dados do usuário está de acordo com as regras de negócio.

ContainsFocus Indica quando o foco esta no próprio controle ou um em dos seus filhos.

Controls Retorna uma coleção dos controles filhos.

Cursor Determina o aspecto do cursor quando o mouse passar sobre o controle.

Dock

Determina se o controle está fixado em uma das extremidades do container pai ou preenchendo

o mesmo.

Enabled Determina se o controle está habilitado e funcional.

Font Determina a fonte que será utilizada para escrever eventuais textos do controle.

ForeColor Determina a cor do primeiro plano do controle, borda, textos entre outros.

HasChildren Determina se o controle possui controles filhos.

Height Representa a altura do controle em pixels.

Location Representa a localização do controle em relação ao container.

MaximumSize Representa o tamanho máximo que o controle pode assumir.

MinimumSize Representa o tamanho mínimo que o controle pode assumir.

Name

Atribui um nome ao controle para ser acessível via código, só pode ser atribuída durante o

design.

Parent Retorna o form pai ou o container que o controle está contido.

Region Atribui ou retorna a região Windows associada com o controle.

Size Representa o tamanho do controle em pixel.

TabIndex

Representa a ordem de precedência do controle quando a tecla Tab for utilizada para navegar

controle a controle.

Tag Serve para o programador associar algum dado ao controle para auxilia-lo na programação.

Text

Atribui ou retorna o texto associado com o controle, o texto pode ou não aparecer na

representação visual do controle depende de como o mesmo foi definido.

Visible

Atribui ou retorna a visibilidade do controle quando estiver como false o controle só aparece

durante o design estando invisível na execução.

Width Atribui ou retorna a largura do controle em pixels.

Button

Um dos controles mais comuns é o Button, o controle essencial que provê interação de comando entre o usuário e a interface

gráfica. O botão pode exibir um texto curto a fim de identifica-lo e responder a clicks efetuados pelo usuário. O botão assume um

visual diferenciado quando é clicado e fornece um manipulador de evento para que o desenvolvedor escreva o código desejado. O

controle Button expõe uma série de propriedade que permite que você customize a aparência e o comportamento do mesmo. A

tabela abaixo demonstra as principais Propriedades de um botão.

Propriedade Descrição

AutoEllipsis Habilita a manipulação automática textos que excedam a largura do botão.

DialogResult Atribui um DialogResult ao botão, exemplo: DialogResult.Ok, DialogResult.Cancel.

FlatAppearance Determina como o botão parecerá quando a propriedade FlatStyle estiver com valor verdadeiro

FlatStyle

Quando o valor está verdadeiro o padrão deixa de acompanhar a aparência padrão do Windows

e passa a respeitar o que desenvolvedor define no FlatAppearance

Text Atribui o texto que aparece no botão.

TextAlign Determina como o texto é apresentado no botão.

Interceptando um clique: Para escrever o código que será executado quando o clique do botão ocorrer você pode clicar duas vezes

sobre o botão durante o design e o código da janela abrirá com um método cujo nome é formado por:

[nome do botão]_Click

Basta escrever a implementação do método entre as chaves que delimitam seu escopo.

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44 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Outra maneira de fazer a mesma coisa é acessar a lista de eventos na aba properties, clicando no ícone de um pequeno raio e

dando um duplo clique sobre o evento “click”, especificado na lista de eventos que aparecerá conforme imagem abaixo.

Exemplo

1. Crie um novo projeto Windows Forms, arraste um controle Button da ToolBox para o formulário padrão.

2. Altere o valor da propriedade Name para “btnMudaCor”.

3. Altere o valor da propriedade Text para “Mudar cor de fundo”.

4. Abra a lista de eventos do botão e dê um duplo click no evento “Click”.

5. Dentro do método criado no segmento de código com o nome “btnMudaCor_Click” coloque o código abaixo. //A classe random serve para geração de número aleatório, //nesse caso utilizaremos para criar uma cor passando a quantidade de vermelho,azul e vermelho que a compões aleatóriamente Random rn =new Random();

//A palavra this se refere a própria classe onde o método esta definido como no caso é form. //Estamos mudando a cor de fundo do mesmo. //A classe Color são abstrações de cores no .net framework, podem criar um cor pelo método RGB conforme abaixo. //O método Next da classe Random gera o número aleatório pegamos o resto da divisão deste número por 255. //Pois assim nunca ultrapassará o valor máximo que o parâmetro aceita. this.BackColor = Color.FromArgb(rn.Next() % 255, rn.Next() % 255, rn.Next() % 255);

6. Aperte F5 para roda a aplicação.

TextBox

TextBox é o principal controle utilizado para recebimento de entrada de dados do usuário na forma textual . Ele fornece a

possibilidade de receber e exibir texto para usuário. Você pode criar caixas de texto que mostram texto em múltiplas linhas, você

pode também criar caixas de texto que aceitam a entrada de senhas e omitem o conteúdo apresentando apenas um caractere

escolhido pelo desenvolvedor, por exemplo, um “*”. As principais propriedades do mesmo estão expostas na tabela abaixo:

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45 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Propriedade Descrição

AutoCompleteCustomSource

Hospeda uma coleção de strings utilizadas para Auto Complemento quando

AutoCompleteMode estiver com valor diferente de “none” e o

“AutoCompleteSource” estiver com valor “custom”.

AutoCompleteMode Atribui a forma do auto completar, os possíveis valores são: Normal,Upper e Lower

AutoCompleteSource

Determina a fonte de dados utilizada para realizar o auto complemento, pode ser uma

série de fontes de dados preestabelecidas pelo sistema ou uma customizada definida

pelo desenvolvedor.

CharacterCasing

Determina a forma como os caracteres ficarão na caixa de texto, os valores são:Upper-

Todos em maiúsculo, Lower-Todos em minúsculo e Normal-Permanece como o

usuário digitar.

Lines

Representa uma coleção de strings que refletem o valor da caixa de texto separado em

linhas, só é significante quando a propriedade MuliLine estiver com valor verdadeiro.

MaxLength Determina o número máximo de caracteres que o TextBox pode aceitar.

MultiLine Determina se a caixa de texto aceita o caractere de quebra de linha.

PasswordChar

Quando um caractere é definido nesse campo, todo caractere digitado pelo usuário é

substituído pelo mesmo na apresentação, porém via código o valor da propriedade

Text traz a string real digitada. Amplamente utilizado para senhas.

ReadOnly

Determina quando uma caixa de texto não pode ter seu texto editado servindo apenas

para apresentação, o foco ainda passa no campo e o usuário pode copiar o texto

através da seleção do mesmo.

ScrollBars

Indica se barras de rolagem aparecerão na caixa de texto caso múltiplas linhas forem

aceitas.

Text Uma string representando o texto contido na caixa de texto.

UseSystemPasswordChar

Determina se o texto atual deve ser substituído pelo caractere de senha padrão do

sistema na exibição.

WordWrap

Indica quando as palavras são automaticamente direcionadas para outra linha quando

ultrapassam a largura do textbox e a propriedade multiline estiver com o valor

verdadeiro.

Exemplo

1. Crie um novo projeto Windows Forms, arraste um controle TextBox da ToolBox para o formulário padrão.

2. Altere a propriedade “Name” do TextBox para txtMensagem.

3. Arraste um controle Button da ToolBox para o formulário padrão.

4. Altere a propriedade “Name” do Button para “btnExibir” e a propriedade “Text” para “Exibir”.

5. Crie uma variável do tipo string no formulário chamada Mensagem e inicialize-a. Código abaixo:

string Mensagem= string.empty; 6. Agora volte para o editor visual do form e selecione o TextBox, vá até a janela de propriedade e acesse a lista de eventos,

dê um duplo clique no evento TextChanged.

7. No método criado no código do form com o nome “txtMensagem_TextChanged” escreva o código abaixo: Mensagem = txtMensagem.Text;

8. Agora acesse a lista de eventos do botão e dê um duplo clique do evento “Click”, no método criado no código do form

coloque o código abaixo:

MessageBox.Show(Mensagem);

9. Rode o programa, altere o texto do TextBox e veja que o texto da caixa de dialogo aberta ao clicar do botão estará

sempre igual ao da caixa de texto.

Label

O label é o principal controle utilizado para apresentação de textos não editáveis na tela, largamente utilizado para identificar

outros componentes. As suas principais propriedades são a Text que representa o texto que será apresentado por ele e TextAlign

que representa como o texto será apresentado.

Page 49: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

46 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

CheckBox

O CheckBox é um controle muito familiar aos usuários. Ele permite que o usuário marque uma caixa combinada com um texto,

que indica concordância ou rejeição da opção apresentada. Os CheckBoxes diferem dos RadioButtons uma vez que não trabalham

de forma exclusiva ou seja a escolha de uma opção não rejeita as demais.

Principais propriedades de um CheckBox

Propriedade Descrição

AutoCheck

Determina se o CheckBox será

automaticamente marcado

quando o usuário clicar no texto

que o identifica.

Checked

Determina se o CheckBox está

marcado

CheckState

Determina o estado da marcação

do CheckBox,

Indeterminate,Checked ou

UnChecked

Text

Representa o texto que identifica

o CheckBox para o usuário

ThreeState

Determina se o CheckBox aceita

dois ou três estado de marcação.

Exemplo

1)Crie um novo projeto Windows Forms, arraste da ToolBox um Label para o formulário padrão.

2)Altere a propriedade Name para lblIngredientes e a propriedade Text para Ingredientes.

3)Arraste 4 CheckBoxes para o formulário e altere as propriedades dos mesmos conforme a tabela abaixo:

Propriedade “Name” Propriedade “Text”

Primeiro chkCarneSeca Carne seca

Segundo chkCatupiry Catupiry

Terceiro chkBacon Bacon

Quarto chkPalmito Palmito

4)Arraste um botão para o formulário coloque o valor da propriedade name para “btnMostraEscolha” e a Text para “Mostrar

Escolha”.

5)Acerte o layout para ficar parecido com o da imagem abaixo.

Page 50: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

47 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

6)Crie uma variável na classe do tipo List<string> chamada ingredientes e inicialize-a sintaxe abaixo.

List<string> Ingredientes;

7)Agora vá até a lista de eventos de cada um dos CheckBoxes e dê um duplo clique no evento “CheckedChanged”.

8)Agora implemente a definição de cada um dos métodos criados de acordo com a tabela abaixo;

Método Definição chkCarneSeca_CheckedChanged if (chkCarneSeca.Checked) {

if(!Ingredientes.Contains(chkCarneSeca.Text)) { Ingredientes.Add(chkCarneSeca.Text); } } else { Ingredientes.Remove(chkCarneSeca.Text); }

chkBacon_CheckedChanged if (chkBacon.Checked)

{ if (!Ingredientes.Contains(chkBacon.Text)) { Ingredientes.Add(chkBacon.Text); } } else { Ingredientes.Remove(chkBacon.Text); }

chkCatupiry_CheckedChanged if (chkCatupiry.Checked)

{ if (!Ingredientes.Contains(chkCatupiry.Text)) { Ingredientes.Add(chkCatupiry.Text); } } else { Ingredientes.Remove(chkCatupiry.Text); }

chkPalmito_CheckedChanged if (chkPalmito.Checked)

{ if (!Ingredientes.Contains(chkPalmito.Text)) { Ingredientes.Add(chkPalmito.Text); } } else { Ingredientes.Remove(chkPalmito.Text); }

Page 51: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

48 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

9) Agora acesse a lista de eventos do btnMostraEscolha, e dê um duplo clique sobre o evento “Click”, coloque o código abaixo em

sua definição.

MessageBox.Show("Ingredientes:\r\n"+ string.Join("\r\n", Ingredientes.ToArray()));

10)Aperte F5 para rodar a aplicação.

Radio Button

O RadioButton é utilizado para representar uma opção exclusiva para o usuário. Abaixo um exemplo simples com um GroupBox

com o título sexo e o usuário pode escolher entre masculino e feminino mas nunca ambos.

Propriedade Descrição

Checked

Indica se o Radio button esta

marcado.

Text

Representa o texto que identifica

a opção par ao usuário.

Exemplo

1)Utilize o mesmo formulário do exemplo anterior.

2)Arraste um GroupBox para o formulário e mude a propriedade “Name” para grpBorda e a propriedade “Text” para borda.

3)Arraste 2 RadioButtons para dentro do GroupBox. Altere as propriedades de ambos conforme a tabela abaixo.

Propriedade “Name” Propriedade “Text” Propriedade “Checked”

Primeiro rdbCheddar Cheddar true

Segundo rdbMussarela Mussarela false

4)Deixe o design parecido com o da imagem abaixo.

1) Acesse a lista de eventos dos RadioButton e dê um duplo clique no evento CheckChanged.

2) Crie uma variável do tipo string chama borda e inicialize-a, sintaxe abaixo.

string borda = "Cheddar"; 3) Escreva a definição dos métodos criados de acordo com a tabela abaixo.

Método Definição

rdbCheddar_CheckedChanged if (rdbCheddar.Checked) borda = rdbCheddar.Text;

rdbMussarela_CheckedChanged if (rdbMussarela.Checked)

borda = rdbMussarela.Text;

Page 52: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

49 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

9)Altere a definição do método btnMostrarIngredientes_Click colocando o código abaixo. MessageBox.Show("Ingredientes:\r\n"+ string.Join("\r\n", Ingredientes.ToArray())+"\r\n

Borda:\r\n"+borda); 10)Aperte F5 para rodar a aplicação.

Masked TextBox

O MaskedTextBox é um TextBox modificado que permite a definição de um padrão para aceitar ou rejeitar uma entrada de dados

do usuário. A propriedade Mask fornece a possibilidade de especificar os caracteres opcionais e obrigatórios, especificar também

quais caracteres são letras ou números e aplicar uma formatação para exibição de string. A tabela abaixo mostra as principais

propriedades do MaskedTextBox:

Propriedade Descrição

AllowPromptAsInput Determina se o caractere utilizado como prompt é aceito como entrada de dados

AsciiOnly

Determina se somente caracteres da tabela AscII serão aceitos como entrada de

dados

BeepOnError

Determina se um sinal sonoro será emitido quando o usuário digitar um caractere

inválido para a posição da máscara.

CutCopyMaskFormat

Determina quais os caracteres serão movido para o ClipBoard quando o texto for

recortado ou copiado.

HidePromptOnLeave

Determina se os caracteres prompt serão omitidos quando o foco sair do

MaskedTextBox

InsertKeyMode Atribui ou retorna a forma de inserção.

Mask Determina a máscara de entrada de dados.

PromptChar Determina o caractere para prompt, ou seja, posições editáveis da máscara.

RejectInputOnFirstFailure

Determina se a entrada de dados será interrompida ao primeiro caractere inválido

digitado pelo usuário.

ResetOnPrompt

Determina se a entrada de dados será interrompida quando o usuário digitar um

caractere utilizado com prompt.

ResetOnSpace

Determina se a entrada de dados será interrompida quando o usuário digita um

espaço.

TextMaskFormat

Determina como a propriedade Text será retorna, somente com os caracteres literais,

incluindo os caracteres de formatação, ou incluído os caracteres de formatação e os

caracteres prompt.

A Propriedade Mask

A propriedade mais importante de um MaskedTextBox é a propriedade Mask, a qual habilita a definição de uma string que

representa o formato requerido para entrada de dados do usuários. Abaixo os caracteres chaves que podem ser utilizados para

criação de uma máscara e seus significados nesse contexto.

Elemento da máscara Descrição

0

Representa um dígito obrigatório

de 0-9

9

Representa um dígito opcional de

0-9

#

Representa um dígito opcional de

0-9 ou um espaço.+ e – também

são aceitos.

L

Representa uma letra obrigatória,

maiúscula (A-Z) ou minúscula

(a-z)

Page 53: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

50 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

?

Representa uma letra opcional,

maiúscula (A-Z) ou minúscula

(a-z).

&

Representa um caractere

obrigatório de qualquer natureza

se o Ascii only estiver com valor

verdadeiro funcionará como o L.

C

Representa um caractere opcional

de qualquer natureza se o Ascii

only estiver com valor verdadeiro

funcionará como o &.

A, a

Representa um caractere alfa

numérico opcional, Se a

propriedade Ascii estiver com

valor verdadeiro só aceitará

valores entre a-z e A-Z.

.

Separador decimal, esse caractere

será substituído de acordo com a

“culture” definida para o campo.

,

Separador de milhar, será

substituído pelo separador de

milhar definido no “culture” para

o MaskedTextBox.

:

Separador de tempo, será

substituído pelo separador de

tempo do “culture” definido para

o MaskedTextBox.

/

Separador de data, será

substituído pelo separador de

data do “culture” definido para o

MaskedTextBox.

$

Símbolo de moeda, será

substituído pelo símbolo de

moeda do “culture” definido para

o MaskedTextBox.

<

Shift down, transforma os

caracteres da esquerda em

minúsculo.

>

Shift up, transforma os caracteres

da direita em maiúsculo.

|

Desabilita Shift Down ou Shift

Up anteriores.

\

Transforma em caractere que

estão nessa lista em parte literal

da string.

Todos outros caracteres

Aparecem como eles mesmos no

texto, mas não podem ser

movidos ou apagados.

Exemplo

1)Crie um novo projeto Windows Forms, arraste um controle MaskedTextBox da ToolBox para o formulário padrão.

2)Altere a propriedade “Name” do MaskedTextBox para txtMensagem.

3)Arraste um controle Button da ToolBox para o formulário padrão.

4)Altere a propriedade “Name” do Button para “btnExibir” e a propriedade “Text” para “Exibir”.

5)Altere a propriedade “Mask” do MaskedTextBox para 999.999.999-9.

6)Crie uma variável do tipo string no formulário chamada Mensagem e inicialize-a. Código abaixo:

Page 54: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

51 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

string Mensagem= string.empty; 7)Agora volte para o editor visual do form e selecione o MaskedTextBox, vá até a janela de propriedade e acesse a lista de

eventos, dê um duplo clique no evento TextChanged.

8)No método criado no código do form com o nome “txtMensagem_TextChanged” escreva o código abaixo:

Mensagem = txtMensagem.Text;

9)Agora acesse a lista de eventos do botão e dê um duplo clique do evento “Click”, no método criado no código do form coloque

o código abaixo:

MessageBox.Show(Mensagem); 10)Rode o programa, altere a propriedade TextMaskFormat do MaskedTextBox para cada um dos valores possíveis e veja o que

acontece quando o dialogo com a mensagem é exibida, faça a mesma coisa para a CutCopyMaskFormat e copie cole em um editor

de texto o conteúdo do MaskedTextBox, veja as diferenças.

Trabalhando com arquivo texto

Com o .net Framework já temos disponível implementações para realizar as operações mais comuns com arquivos, essas

implementações estão no namespace System.IO.O namespace System.IO contém tipos que permitem leitura e escrita em arquivos

e streams de dados e tipo que fornecem as funcionalidades básica de suporte a diretórios e arquivos.

Tabela com as classes que vamos utilizar nesse tópico e uma descrição sobre suas funcionalidades.

Classe Descrição

File Fornece métodos estáticos para criação, cópia, deleção,

movimentação e abertura de arquivos.

FileStream Fornece um fluxo sobre o arquivo, suportando operações

síncronas e assíncronas de leitura e escrita.

StreamWriter É um escritor de texto para streams em um enconding em

particular.

StreamReader É um leitor de texto para streams em um enconding em

particular.

Criar um arquivo

Para criar um arquivo podemos utilizar o método estático Create da classe File que recebe como parâmetro uma string indicando o

caminho onde o arquivo será criado. Sintaxe:

File.Create("C:\\MyText.txt"); Atenção se um arquivo com mesmo nome já existir no mesmo local o mesmo será sobrescrito por um arquivo em branco.

Escrever em um arquivo

Para escrever em um arquivo texto precisamos de uma instancia da classe FileStream a maneira mais fácil de se fazer isso é

passando o caminho do arquivo como parâmetro e também o FileMode OpenOrCreate que cria o arquivo se não existir e abre ele

no modo adição se existir ou seja não apaga os dados e acrescenta o que escrevermos.

FileStream fs = new FileStream("C:\\MyText.txt", FileMode.OpenOrCreate); Feito isso podemos usar a classe StreamWritter que facilita na hora de escrever no arquivo, uma instância também precisa ser

criada, como parâmetro passamos a instância da classe FileStream que criamos acima com o nome “fs” fica assim o código: StreamWriter St=new StreamWriter(fs);

Agora podemos usar os métodos Write e WriteLine passando o texto que será escrito, a diferença entre os dois é que o segundo já

adiciona uma quebra de linha ao acabar de escrever o texto passado como parâmetro veremos um exemplo utilizando cada um dos

métodos.

Page 55: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

52 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

St.WriteLine("Qualquer texto pode ser escrito aqui."); St.WriteLine("Qualquer texto pode ser escrito aqui."); /* No arquivo ficaria assim * * Qualquer texto pode ser escrito aqui. * Qualquer texto pode ser escrito aqui. * */ St.Write("Qualquer texto pode ser escrito aqui."); St.Write("Qualquer texto pode ser escrito aqui."); /* No arquivo ficaria assim * * Qualquer texto pode ser escrito aqui. Qualquer texto pode ser escrito aqui. * */ Ao acabar de realizar as operações feche o StreamWritter e o FileStream para liberar o arquivo.

St.Close(); fs.Close();

Ler de um arquivo

A primeira parte continua igual criar uma instância do FileStream no mode OpenOrCreate.

FileStream fs = new FileStream("C:\\MyText.txt", FileMode.OpenOrCreate); Só que agora instanciaremos uma classe de leitura a StreamReader.

StreamReader sr = new StreamReader(fs); E usaremos os métodos Read e ReadLine;

/* No método Read é necessário passar como parâmetro um array de char que será populado com os caracteres lido * os outros 2 parâmetros são posição inicial da leitura em índice e a quantidade de caracteres a serem lidos. */ char[] buffer=new char[20]; sr.Read(buffer, 0, 20);

/* O ReadLine lê uma linha de cada vez e retorna os caracteres, * em uma string, mas antes é necessário verificar se a string não chegou ao fim. */ string str; if(!sr.EndOfStream) str = sr.ReadLine(); Feche o StreamReader e o FileStream para liberar o arquivo. sr.Close(); fs.Close();

Apagar um arquivo

Para apagar o arquivo usamos o método estático Delete da classe File.

File.Delete("C\\MyText.txt");

Page 56: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

53 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Prática salvando em arquivo texto

Crie uma tela de cadastro de clientes com os campos: código, nome e documento.

O usuário pode salvar os dados digitados clicando em salvar.

Quando ele digitar um código já existente tem que recuperar os dados do cliente.

Modificadores de acesso.

Os modificadores de acessos são palavras reservadas utilizadas para definir a acessibilidade de um membro. Existem quatro deles:

public

protected

internal

private

public – Acesso irrestrito, qualquer elemento da aplicação pode acessar o recurso.

protected - Disponível para quem define e seus herdeiros.

internal – Disponível para todos os membros definidos no mesmo namespace.

private – Disponível somente ao próprio objeto que define.

Os modificadores de visibilidade podem acompanhar: Classes, Métodos, Atributos, Propriedades, Interface, Enums e construtores.

Atenção, quando nenhum modificador é definido é considerado o mais restritivo, ou seja, private.

Classes Uma classe é uma unidade lógica que reúne as propriedades, ou seja, as características sobre ela mesma e as suas ações

representadas pelos métodos que serão abordados com maior profundidade nesse capítulo. Uma classe descreve os serviços

providos por seus objetos e quais informações eles podem armazenar. Em C# todas as ações são baseadas em classes de maneira

que não podemos definir um método fora do escopo de uma classe. Uma declaração de classe ou estrutura é como um desenho

que é usado para criar instâncias ou objetos em tempo de execução. Se você definir uma classe ou estrutura chamada Pessoa,

Pessoa é o nome do tipo. Se você declara e inicializa uma variável p tipo Pessoa, p é considerado um objeto ou instância de

Pessoa. Uma classe pode ter basicamente construtores, propriedade e métodos, cada um desses itens será abordado separadamente

sem seguida.

A sintaxe básica para criação de uma classe em c# é a seguinte.

[Modificador de visibilidade] class [Nome da classe]{

//Definição da classe

}

Tudo que está entre as duas chaves que delimitam o escopo da classe fazem parte da mesma.

Propriedades e variáveis Propriedades e variáveis da classe são dados armazenados pela classe e a diferença entre ambas é que as variáveis normalmente

são utilizadas para processamentos internos da classe enquanto as propriedades são utilizadas para expor suas características à

outros objetos, em C# é entendido como propriedade dados que façam uso de getters e setters para que outros objetos acessem

suas informações, uma variável com modificador público não é considerada uma propriedade, pois os outros objetos tem acesso

direta a mesma e isso não é desejável. Já com getter e setter por mais que aparentemente o acesso é direto o valor passa por um

tratamento antes

.

A sintaxe básica de uma propriedade é:

[Modificador de visibilidade] [Tipo] [Nome da propriedade]{

//Ao menos um dos modificadores abaixo é necessário, mas não é obrigatório ter ambos ao mesmo tempo.

//O get significa que outros objetos poderão visualizar o valor da propriedade

get;

//O set significa que outros objetos poderão atribuir o valor da propriedade

Page 57: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

54 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

set;

}

Exemplo de propriedade public string Nome { get; set; }

Exemplos class Pessoa { //Variável privada somente a própria classe tem acesso a ela. int Idade; //Propriedade com get e set, outros objetos podem atribuir e visualizar seu valor. public string Nome { get; set; } string _Nome; /*O valor recebido em uma variável pode ser tratado assim como o valor retornado expandido os modificadores get e set. Normalmente quando precisamos fazer algum tipo de tratamento criamos uma variável privada e encapsulamos em uma propriedade * quando o valor é atribuído ou solicitado fazemos as modificações necessárias antes e dentro da classe utilizamos a variável privada. */ public string NomeTratado { get { return _nome.ToUpper(); } set { //O value assume o valor atribuído a váriavel, e também o tipo da mesma _nome = value.ToLower(); } }

private string _nomeReadOnly; private string _nomeWriteOnly; //Outros exemplos //Quando definidos somente um operador de acesso precisamos definir o corpo do mesmo. public string NomeReadOnly { get { return _nomeReadOnly; } } public string NomeWriteOnly { set { _nomeWriteOnly = value; } }

}

Construtores Construtor é uma espécie de métodos especial que não precisa ser invocados explicitamente, pois isso ocorre quando realizamos a

criação de um objeto do tipo da classe, eles devem ter o mesmo nome da classe, não possuir um tipo de retorno definido, uma

mesma classe pode ter vários construtores, com tanto que cada um receba parâmetros diferentes, os construtores são amplamente

utilizados para inicialização das propriedades e variáveis da classe. A sintaxe básica de um construtor é:

Page 58: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

55 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

[Modificador de visibilidade] [nome da classe]([parâmetros(opcional)]{

//Definição do construtor.

}

Exemplo: class Pessoa { string _nome; string _cpf; public string Nome { get { return _nome; } set { _nome = value; } } public string Cpf { get { return _cpf; } set { _cpf = value; } } /* Esse primeiro construtor não recebe nenhum parâmetro e só inicializa as variáveis com um valor vazio. */ public Pessoa() { _nome = string.Empty; _cpf = string.Empty; } /* Esse segundo construtor inicia a váriavel Nome com o valor passado como parâmetro.

Um construtor pode chamar outro, aqui está chamando o construtor default, que inicializa as variáveis com valor vazio antes de atribuir valor ao nome, a parte onde está escrito ":this()" é que indica que o construtor default deve ser chamado.

*/ public Pessoa(string Nome):this() { this._nome = Nome; } /* Esse terceiro construtor inicia a váriavel Cpf e repassa a tarefa de iniciar a váriavel nome * ao construtor que já sabe como fazer isso, dessa forma evitamos duplicar um código que faz a mesma coisa. * Nesse caso o que acontece, o terceiro construtor chama o segundo que chama o primeiro, então primeiro as variáveis * são atribuídas para valor vazio, depois a váriavel nome é atribuída e por último a váriavel _cpf é atribuída. */ public Pessoa(string Nome, string Cpf):this(Nome) { this._cpf = Cpf; } } class Program { static void Main(string[] args) { //Declaração de uma váriavel pessoa.

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56 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Pessoa pess; //Criação do objeto através do construtor default //O que define o construtor que será chamado é os parâmetros passado na hora da criação. //Como não passei nenhum será chamado o construtor default. pess = new Pessoa(); MostraNomeCpf(pess.Nome, pess.Cpf); //Saída = Nome:Vazio;CPF:Vazio //Como passei uma string o segundo construtor será chamado. pess = new Pessoa("Joaquin"); MostraNomeCpf(pess.Nome, pess.Cpf); //Saída = Nome:Joaquin;CPF:Vazio //Como passei 2 strings o terceiro construtor será chamado. pess = new Pessoa("Joaquin","35783627860"); MostraNomeCpf(pess.Nome, pess.Cpf); //Saída = Nome:Joaquin;CPF:35783627860 Console.ReadKey(); } static void MostraNomeCpf(string nome, string cpf) { if(nome==string.Empty) nome="Vazio"; if(cpf==string.Empty) cpf="Vazio"; Console.WriteLine("Nome:{0}; CPF:{1}", nome, cpf); } }

Métodos

Um método é um bloco de código que contém uma série de instruções. O programa executa as instruções quando chamamos o

método e especificamos argumentos, em C# todas as instruções são executadas por métodos. O método Main é o ponto de entrada

para cada aplicativo C# e ele é chamado pelo CLR (Common Language Runtime) quando o programa é iniciado.

Assinatura de métodos Métodos são declarados em uma classe ou struct, especificando-se o nível de acesso como public ou private, modificadores

opcionais como abstract ou sealed, o valor de retorno e o nome do método. Essas partes juntos são o assinatura do método.

Observação:

Um tipo de retorno de um método não é parte da assinatura do mesmo para fins de sobrecarga. No entanto, ele é parte da

assinatura do método ao determinar a compatibilidade entre um delegate e o método que ele aponta.

Os parâmetros do método são colocados entre parênteses e são separados por vírgulas. Parênteses vazios indicam que o método

não requer parâmetros.

Sintaxe do método:

[Modificador de visibilidade] [Modificador opcional] [Nome do método]([Lista de parâmetros]){

//Definição

}

Exemplo: //O método abaixo não retorna nenhum valor, está acessível a qualquer elemento e recebe uma string como parâmetro public void Pessoa(string Nome) { //Definição }

Parâmetros

Os parâmetros são valores que o método necessita para realizar suas operações, ao declarar o método devem ser especificados

entre os parênteses com o tipo explicito.

Exemplo: //O método abaixo aceita um inteiro e uma string como parâmetros, que necessariamente precisam ser passados na chamada. public void ExcutaAcao(int inteiro, string texto) { }

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57 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

A maneira mais comum de passar os parâmetros na chamada é como no código abaixo, respeitando a ordem em que foram

definidos. pess.ExcutaAcao(1, "a");

Mas em C# os parâmetros podem ser passados fora de ordem, porém dessa manei precisa ser especificado o nome do parâmetro

seguido do valor desejado, exemplo: pess.ExcutaAcao(texto: "a", inteiro: 1);

Os valores passados como parâmetros recebem o nome de argumentos.

Retorno

O retorno do método é o tipo de dado que o mesmo devolve ao terminar seu processamento, quando definimos um tipo de retorno

no método o compilador exige um código que garanta o retorno de dados com tipo compatível, a palavra reservada “void” é

utilizada em métodos que não precisam retornar nenhuma informação. A palavra chave para retorno de dados é “return” a

execução do método é interrompida quando a execução passar por um “return”.

Exemplos

//Esse método não retorna nenhuma informação à chamada public void ExcutaAcao(int inteiro, string texto) { //Definição } //Esse método retorna uma string concatenando os dois parâmetros public string ExcutaAcao(int inteiro, string texto) { return texto + inteiro.ToString(); }

Sobrecarga

Sobrecarga de método é a possibilidade de termos métodos diferentes com o mesmo nome diferindo apenas em seus parâmetros,

Isso é possível porque o método é identificado na chamada não só pelo seu nome, mas também pelos argumentos recebidos. Esse

recurso nos ajuda a manter a semântica do código.

Exemplo class Pessoa2 { public string FormataDados(string Nome) { return "Nome:" + Nome; } public string FormataDados(string Nome, string Cpf) { return "Nome:" + Nome + " Cpf:" + Cpf; } } class Program { static void Main(string[] args) { Console.WriteLine(new Pessoa2().FormataDados("Vinicius")); //Saída = Nome:Vinicius Console.WriteLine(new Pessoa2().FormataDados("Vinicius", "01234567890")); //Saída=Nome:Vinicius Cpf:01234567890 }

Parâmetros opcionais Em C# podemos ter parâmetros opcionais nos métodos, isso significa que na chamada não é necessário passar todos os parâmetros

definidos na assinatura do método, isso é possível definindo um valor padrão para o parâmetro o qual é usado no caso de não ser

especificado na chamada. Isso pode ser útil quando precisamos acrescentar um novo parâmetro em um método usado muitas vezes

na aplicação e desejamos que ele continuasse funcionando da mesma maneira de antes onde já foi utilizado.

Exemplo //Nesse caso se o cpf não for especificado na chamada. //O nome será exibido e no lugar do Cpf a palavra "Vazio" aparecerá. public string FormataDados(string Nome, string Cpf="") { if (Cpf == "") Cpf = "Vazio"; return "Nome:" + Nome + " Cpf:" + Cpf; }

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58 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Parâmetros de saída e por referência Os parâmetros de saída são uma forma de um método retornar mais valores além do seu retorno, há situações em que, por

exemplo, precisamos converter um valor sem retornar exceção, podemos usar o retorno do método para dizer se a conversão foi

um sucesso e um parâmetro de saída com o valor do convertido. Os parâmetros de saída são identificados pela palavra reservada

“out” precedendo o tipo do parâmetro, um parâmetro de saída só pode receber como parâmetro um variável de tipo compatível e

nunca um valor literal, a palavra reservada “out” também tem que preceder o argumento na chamada, o método é obrigado pelo

compilador a atribuir um valor ao argumento. Passagem por referência é quando passamos a instância diretamente para o método

que consegue fazer modificações na mesma que refletem no escopo em que foi definida, quando não fazemos isso e alteramos

instância dentro do método isso não reflete no escopo em que ela foi definida.

Exemplos class Program2 { static void Main(string[] args) { //Parâmetro por referência PessoaSimp pess = new PessoaSimp(); pess.Nome = "Nome escopo classe"; pess.CPF = "Cpf escopo classe"; Console.WriteLine("Classe"); pess.ExibeDados(); //Saida = Nome:Nome escopo classe Cpf:Cpf escopo classe Console.WriteLine("Método"); AlteraPessoa(pess); //Saida = Nome:Nome escopo método Cpf:Cpf escopo método Console.WriteLine("Classe"); pess.ExibeDados(); //Saida = Nome:Nome escopo classe Cpf:Cpf escopo classe Console.WriteLine("Método"); AlteraPessoa(ref pess); //Saida = Nome:Nome escopo método Cpf:Cpf escopo método Console.WriteLine("Classe"); pess.ExibeDados(); //Saida = Nome:Nome escopo método Cpf:Cpf escopo método //Parâmetro de saída int val; if (StringToInt("1",out val)) Console.WriteLine("Conversão bem sucedida valor={0}", val); else Console.WriteLine("Conversão falhou"); Console.ReadKey(); } static void AlteraPessoa(PessoaSimp pess) { pess = new PessoaSimp(); pess.Nome = "Nome escopo método"; pess.CPF = "Cpf escopo método"; pess.ExibeDados(); } static void AlteraPessoa(ref PessoaSimp pess) { pess = new PessoaSimp(); pess.Nome = "Nome escopo método"; pess.CPF = "Cpf escopo método"; pess.ExibeDados(); }

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59 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Enums

A palavra-chave enum é usada para declarar uma enumeração, um tipo distinto que consiste em um conjunto de constantes

nomeadas denominada lista de enumerador. Geralmente é melhor definir um enum dentro de um namespace para que todas as

classes no namespace possam acessá-lo com igual conveniência. No entanto, um enum também pode ser aninhado dentro de uma

classe ou struct. As constantes têm um valor numérico relacionado. Por padrão iniciando em 0 e aumentando em 1 a cada uma.

Mas esse valor também pode ser atribuído explicitamente.

Sintaxe básica de um enum:

Enum{[Constantes separadas por vírgula]};

Exemplo de um enumerador com os dias da semana. enum Days {Sat, Sun, Mon, Tue, Wed, Thu, Fri};

Enumeradores podem usar os inicializadores para substituir os valores padrões, conforme mostrado no exemplo a seguir.

enum Days {Sat=1, Sun, Mon, Tue, Wed, Thu, Fri};

Utilizando um enum

enum DiasDaSemana {

Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta }

static string AnalisaDiaSemana(DiasDaSemana Ds) { switch (Ds) { case DiasDaSemana.Segunda: return "Ta começando..."; case DiasDaSemana.Terça: return "Força..."; case DiasDaSemana.Quarta: return "Estamos na metade..."; case DiasDaSemana.Quinta: return "Vespera de sexta..."; case DiasDaSemana.Sexta: return "AwwwwwwwwwwwwwIeeeeeee"; default: return "Final de semana"; } } O método retorna um texto em função do valor do enum recebido como parâmetro.

Herança

A herança, juntamente com o encapsulamento, polimorfismo e abstração, é uma das quatro principais características (ou pilares)

da programação orientada a objeto. A herança permite que você crie novas classes para reutilizar, estender e modificar o

comportamento que está definido nas outras classes. A classe cujos membros são herdados é chamada de classe base, e a classe

que herda a esses membros é chamada de classe derivada. Uma classe derivada pode ter apenas uma classe base direta. No

entanto, a herança é transitiva se ClassC é derivada da ClassB e ClassB é derivada da ClassA, ClassC herda os membros

declarados em ClassB e ClassA.

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60 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Conceitualmente, uma classe derivada é uma especialização da classe base. Por exemplo, se você tiver uma classe base Animal,

você pode ter uma classe derivada que é denominada “Mamíferos” e outra classe derivada que é denominada “Répteis”. Tanto os

mamíferos quanto répteis são animais, mas cada classe derivada representa especializações diferentes da classe base.

Quando você definir uma classe para derivar de outra classe, a classe derivada implicitamente obtém todos os membros da classe

base, exceto para os construtores e destrutores. A classe derivada, assim, pode reutilizar o código da classe base sem ter que

rescrever. Na classe derivada, você pode adicionar mais membros. Dessa forma, a classe derivada estende a funcionalidade da

classe base.

Em C# para que uma classe herde de outra deve ser adicionado após o nome da mesma “:” seguido do nome da classe base.

Exemplo abaixo.

class Animais { //Definição } class Mamiferos : Animais { //Definição } Nesse caso mamíferos passa a ser um animal e possuir todos os elementos da classe base que as restrições de visibilidade

permitam.

Classe e métodos estáticos Uma classe estática é basicamente a mesma coisa que uma classe não estática, mas há uma diferença: uma classe estática não

pode ser instanciada. Em outras palavras, você não pode usar a Palavra-chave new para criar uma variável do tipo da classe. Como

não há nenhuma variável de instância, você acessa os membros de uma classe estática usando o nome da classe propriamente

dito. Por exemplo, se você tiver uma classe estática denominada UtilityClass contendo um método público chamado MethodA,

você chama o método conforme o exemplo abaixo:

UtilityClass.MethodA();

Uma classe estática pode ser usada como um recipiente conveniente para conjuntos de métodos que só operam nos parâmetros de

entrada e não precisará obter ou definir quaisquer campos internos de instância. Por exemplo, a biblioteca de classes do .NET

Framework contém a classe estática System.Math que contém métodos que executam operações matemáticas, sem a necessidade

de armazenar ou recuperar dados exclusivos de uma determinada instância da classe Math. Ou seja, basta utilizar os membros da

classe especificando o nome da classe e o nome do método, conforme mostrado no exemplo a seguir.

double dub = -3.14;

Console.WriteLine(Math.Abs(dub));

Console.WriteLine(Math.Floor(dub));

Console.WriteLine(Math.Round(Math.Abs(dub)));

// Output: // 3.14 // -4 // 3

Uma classe estática não pode conter variáveis de instancia nem métodos não estáticos. Sintaxe para declaração de uma classe

estática.

[Modificador de visibilidade] static class [Nome da classe]{

//Definição

}

Exemplo: public static class Matematica { //Definição }

Page 64: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

61 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Uma classe não estática também pode conter métodos estáticos contanto que não acessem variáveis de instancia nem método não

estáticos. A sintaxe para criação de um método estático é a mesma de um método não estático a diferença é a adição da palavra-

chave “static” antes do tipo de retorno do método. Exemplo abaixo: public static int Soma(int n1,int n2){ //Definição }

Conversões

Em C# com algumas exceções todas as conversões devem ser explicitas. Quase todos os tipo elementares oferecem métodos para

conversão o Parse e o TryParse. Vamos realizar conversões para os tipos mais comuns.

//string para inteiro string IntStr = "1"; //Só devemos usar o parse se tivermos certeza que o valor da string representa um número inteiro. //Pois se não representar uma exceção será lançada. int Inteiro = int.Parse(IntStr); //Quando não temos certeza se o valor da string é um inteiro é melhor utilizar o TryParse. //Retorna um booleano indicando se a conversão foi um sucesso. bool Sucesso = int.TryParse(IntStr,out Inteiro); //string para double string DoubStr = "1,1"; double db = double.Parse(DoubStr); Sucesso = double.TryParse(DoubStr, out db); //string para float string FloatStr = "1,1"; float fl = float.Parse(FloatStr); Sucesso = float.TryParse(FloatStr, out fl); //string para decimal string decStr = "1,1"; decimal dc = decimal.Parse(decStr); Sucesso = decimal.TryParse(decStr, out dc); //string para DateTime string DtStr = "10/01/2011"; DateTime dt = DateTime.Parse(DtStr); Sucesso = DateTime.TryParse(DtStr, out dt); Outra forma de conversão é a conhecida como “cast” ele é usado para converter um tipo da classe base para qualquer tipo

derivado, o tipo object, por exemplo, pode ser “castado” para qualquer outro tipo em C# pois todos derivam dele. Mas atenção se

o tipo que estiver na variável não for o mesmo que estamos tentando converter, uma exceção será lançada, a sintaxe do cast é a

seguinte:

([nome do tipo)[nome da variável];

Exemplo object val = 1; int intval = (int)val; //A linha abaixo causa uma exceção. string strval = (string)val;

Interfaces

A interface é uma espécie de contrato sobre as funcionalidades que os objetos que derivados dela devem ter. Ela não apresenta a

implementação das funcionalidades apenas as assinaturas, mas garante que as classe derivadas as implementarão. A sintaxe para

criação de interfaces é a seguinte:

[Modificador de visibilidade] interface [Nome da interface]{

//Definição

}

Nas interfaces definimos apenas assinaturas de métodos que os tipos derivados deverão ter, não precisamos definir o modificador

de visibilidade, pois se está na interface o método deve ter acessibilidade irrestrita.

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62 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Exemplo public interface IAnimais { void Repirar(); string GetNome(); void SetNome(string Nome); }

Classe derivada public class Mamiferos : IAnimais { public void Repirar() { throw new NotImplementedException(); } public string GetNome() { throw new NotImplementedException(); } public void SetNome(string Nome) { throw new NotImplementedException(); } }

ADO.net O ADO.net é um conjunto de classe voltadas ao acesso de dados, ele fornece códigos consistente de acesso aos dados em fontes

como o Microsoft SQL Server e XML, bem como a fontes de dados expostas através de OLE DB e ODBC. Aplicações cliente

pode utilizar o ADO.NET para conectar-se a essas fontes de dados e recuperar, manipular e atualizar os dados que elas contêm.

O ADO.net contém objetos bases sobre os quais implementações específicas para cada SGDB são feitas. Abaixo as classes que

utilizaremos para acessar dados nos exemplos da apostila.

Objeto Descrição

DbConnection Encapsula uma conexão com banco de dados

DbCommand Encapsula um comando SQL

DataTable Representa um conjunto de dados em formato tabular.

DbDataAdapter Executa comandos e preenche dados.

DbParameter Encapsula um parâmetro de instrução SQL

Acessando um banco de dados.

Vamos realizar as operações básicas com banco de dados nesse tópico, para os exemplos nos conectaremos em um banco Sql

Server.

Estabelecendo uma conexão com o banco de dados

Existe mais de uma maneira de estabelecer a conexão com um banco de dados em C# vamos aprender através da utilização da

classe de conexão específica para o SGBD que utilizamos, os bancos mais utilizados tem uma implementação própria sobre o

ADO.net como SQL Server, MySql, Oracel, Firebird, DB2 entre outros, mas também é possível acessar através de classe

genéricas para bancos de dados OLE ou por ODBC. Se existir uma implementação especifica para o banco que irá utilizar nas

suas aplicações é recomendado que a utilize, ela provavelmente saberá trabalhar melhor com aspectos específicos da distribuição.

No exemplo abaixo utilizaremos a classe SqlConnection que é a derivada para Sql server da DbConnection do ADO.NET para

qualquer outro banco de dados a sintaxe deve ser parecida. Devemos passar a string de conexão com parâmetros para o construtor

da classe, assim já termos os dados necessários para que o sistema conecte no banco de dados, cada banco de dados interpreta a

string de conexão de uma forma, na seção de links temos um site com uma série de exemplo de strings de conexão para os mais

diversos bancos nas mais diversas situações.

SqlConnection Conn = new SqlConnection("Data Source=myServerAddress;Initial Catalog=myDataBase;User Id=myUsername;Password=myPassword;"); No código acima criamos a conexão, porém só saberemos se está funcionamos quando tentarmos abrir a mesma através do

método Open ou executar um comando com DataAdapter.

Conn.Open();

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63 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Exemplo de método para testar a conexão: public string testConnect(string Connect) { string Mensagem; try { GetConnection().Open(); Mensagem = "Conectado com sucesso"; } catch (Exception e) { Mensagem = e.Message; } return Mensagem; }

Executando uma query Para executar um comando usamos uma derivada da classe dbCommand, para essa classe devemos passar o comando em forma

textual, uma instância da conexão e também o tipo do comando, no caso CommandText, veja no exemplo abaixo. //Criamos um objeto DataTable onde o resultado do select será armazenado System.Data.DataTable tb = new System.Data.DataTable(); //Criamos uma instância da conexão para o servidor onde o comando será executado, não precisa ser aberta quando utilizamos o DataAdapter. SqlConnection mycon = new SqlConnection("Data Source=myServerAddress;Initial Catalog=myDataBase;User Id=myUsername;Password=myPassword;"); //Criamos um objeto SqlCommand passando o instrução sql e a conexão para o server SqlCommand Cmd = new SqlCommand("select * from clientes", mycon); //Aqui criamos um objeto DataAdpter passando o comando com parâmetro. SqlDataAdapter da = new SqlDataAdapter(Cmd); //Aqui chamamos o comando fill que é responsável por executar o comando e preencher o DataTable com os resultado obtidos da.Fill(tb); //Fechamos a conexão mycon.Close(); //Retornamos o DataTable preenchido para ser utilizado conforme necessário. return tb;

Recuperando os dados do DataTable O DataTable representa um conjunto de dados em formatos tabulares, por tanto linhas e colunas as linhas estão disponíveis,

através da propriedade Rows você acessa cada linha individualmente através de um índice ,por exemplo, Rows[0] acessaria a

primeira linha de um DataTable, cada linha do DataTable consiste em um DataRow que se trata de uma coleção de colunas que

também pode ser acessadas por índice ou pelo nome delas no select ,por exemplo, Rows[0][0] ou ainda Rows[0][“id_cliente”].

Vamos ver no exemplo como converteríamos o resultado da query executada anteriormente em uma lista de objetos do tipo

cliente.

public class Cliente { public string nome{ get; set; } public DateTime DataPrimeiraCompra { get; set; } } public class ClienteControl { public List<Cliente> DtToList(DataTable dt) { List<Cliente> lst = new List<Cliente>(); Cliente cli; //Fazemos um for para passar a cada linha do DataTable e alimentaremos um objeto cliente com os dados. for (int i = 0; i < dt.Rows.Count; i++) { //Essa é uma forma simplificada de inicializar um objeto. //Melhora a semântica do código. cli = new Cliente() {

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64 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

nome = dt.Rows[i]["nome"].ToString(), DataPrimeiraCompra = DateTime.Parse(dt.Rows[i]["data_ult_compra"].ToString()) }; //Adiciona na lista de cliente perceba que a váriavel é a mesma, mas a cada iteração é criada uma nova instância. lst.Add(cli); } return lst; } }

Executando comandos diferentes de consulta Para executar outros comandos que não sejam consultas, como inserts,deletes e updates, o processo é o mesmo que executar uma

query as únicas diferenças é que não vamos utilizar um DataAdpter e executaremos o comando através do método da classe

DbCommand ExecuteNonQuery(). Veja abaixo um exemplo. DbConnection Conn = new SqlConnection();

DbCommand Cmd = new SqlCommand("delete from clientes",(SqlConnection)Conn); Cmd.CommandType = CommandType.Text; //Aqui precisamos abrir a conexão antes Conn.Open(); Cmd.Connection = Conn; Cmd.CommandText = Cmd.CommandText; Cmd.ExecuteNonQuery(); Conn.Close();

Passagem de parâmetros Quando vamos utilizar um comando que necessita de parâmetro o ideal não é utilizar a concatenação de string, pois os dados

podem estar em formatos diferente na aplicação e no banco de dados, além de abrir uma vulnerabilidade para injeção de comando

sql na aplicação. A melhor maneira de se fazer é acessar a lista de parâmetros da classe derivada de DbCommand de acordo com o

SGBD que estiver utilizando no caso do SqlServer temos as seguinte sobrecargas:

Parameters.Add([SqlParameter]);

Parameters.Add([Nome do parâmetro(string),[SqlDbType(enum)]);

Parameters.Add([Nome do parâmetro(string),[SqlDbType(enum)],[Tamanho (para tipos que se aplica)]);

Parameters.Add([Nome do parâmetro(string),[SqlDbType(enum)],[Tamanho (para tipos que se aplica)],[Coluna utilizada

como fonte de dados]);

Para especificarmos o valor dos parâmetros acessamos a propriedade Value, pode ser diretamente ao utilizar o método Add sem

necessidade de criar um objeto SqlParameter antes.

Exemplo:

Cmd.Parameters.Add("nome", SqlDbType.VarChar, 5).Value="Jhony";

Passando parâmetro para um comando Texto DataTable dt = new DataTable(); SqlConnection Conn = new SqlConnection"Server=myServerAddress;Database= myDataBase;Uid=MyUser;Pwd=MyPwd;"); SqlCommand cmd = new SqlCommand("select * from clientes_tbl where id_usuarios=@id_usuarios",Conn); cmd.Parameters.Add("@id_usuarios", SqlDbType.Int).Value = 1; SqlDataAdapter da = new SqlDataAdapter(cmd); da.Fill(dt); foreach (DataRow item in dt.Rows) { Console.WriteLine(item[2].ToString()); } Console.ReadKey();

Passando parâmetro para uma procedure DataTable dt2 = new DataTable(); SqlConnection Conn2 = new SqlConnection("Server=myServerAddress;Database= myDataBase;Uid=MyUser;Pwd=MyPwd;"); SqlCommand cmd2 = new SqlCommand("sp_write_clientes", Conn); cmd2.Parameters.Add("@id_clientes", SqlDbType.Int).Value = 1; cmd2.Parameters.Add("@nome", SqlDbType.Int).Value = "João"; Conn.Open();

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65 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

cmd2.ExecuteNonQuery();

Prática de cadastro salvando em banco de dados Crie uma tela de cadastro de clientes com os campos código, nome e documento. O usuário pode salvar os dados digitados

clicando em salvar. Quando ele digitar um código já existente tem que recuperar os dados do cliente.

Criação de controles customizados O .net oferece uma vasta gama de controles para as mais variadas situações, porém existem momento em que uma necessidade

específica não pode ser suprida por nenhum desses controle é nesse momento que entram os controles definidos pelo usuário.

Tipos de controles customizados Controles composto, são a forma mais simples de criar um controle customizado, consiste em reunir

controles existentes para criar um novo controle.

Controle estendido, são controles que herdam de um controle como TextBox e Button e estendem suas

funcionalidades.

Para adicionar um controle customizado em seu projeto clique com o botão direito sobre ele na Solution Explorer e escolha no

menu contextual a opção new->Item, selecione a categoria Windows Forms e depois User Control.

Imagem abaixo. Mude o nome como quiser e clique em Add.

Vamos fazer um exemplo de cada tipo de controle.

Controle composto. 1- Em um projeto Windows Forms adicione um User Control.

2- Mude o nome para Cronometro e clique em Add.

3- Um painel que representa a área do controle aparecerá.

4- Arraste um label e um botão para o mesmo.

5- Renomeie o label para lblSegundo e coloque propriedade Text com o valor “0”.

6- Renomeie o botão para btnIniciar e mude o texto para “Iniciar”.

7- Deixe o layout do controle parecido com a imagem abaixo:

8- 9- Arraste um controle do tipo timer para o form.

10- Mude a propriedade interval para 1000.

11- Exiba o código do Controle e crie uma varável do tipo inteiro com o nome Segundos e inicialize-a com 0.

12- Vá até a lista de eventos do Timer e dê um duplo clique no evento Tick.

13- Dentro do método criado coloque o código abaixo: Segundos++; lblTempo.Text = Segundos.ToString();

12-Agora crie o evento Click do botão e coloque o código abaixo: timer1.Start(); 13-Recompile seu projeto.

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66 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

14-Se tudo correu certo vá até a ToolBox, o seu controle customizado estará logo no começo com o nome que você atribuiu ao

mesmo arraste para um form execute; Clique no botão iniciar para ver o resultado.

Controle estendido

1 – Em um projeto Windows Forms clique com o botão direito New->Item->Code->Class.

2-Coloque o nome TextBoxCustom.

3-Adicione uma herança para a classe TextBox e coloque o modificador publico sintaxe abaixo: public class TextBoxCustom:TextBox

4-Crie um construtor default mude a cor de fundo e a cor da letra, as propriedades fazem parte da sua classe agora por conta da

herança então basta usar o “this”, sintaxe abaixo: public TextBoxCustom() { this.BackColor = Color.Black; this.ForeColor = Color.White; }

5-Recompile o projeto.

6-Vá até a ToolBox, na mesma seção onde se encontra o Cronometro teremos o TextBoxCustom, arraste-o para o form e mude a

propriedade Text para perceber as customizações.

Generics

Os Generics foram adicionados à versão 2.0 da linguagem C# e do Common Language Runtime (CLR). Generics introduzem no

.NET Framework o conceito de parâmetros de tipos, que tornam possíveis a estruturação de classes e métodos que adiam a

especificação de um ou mais tipos até que a classe ou método seja declarada e instanciada pelo código do cliente. Por exemplo,

usando um parâmetro de tipo genérico T você pode escrever uma única classe que outro código do cliente poderá usar sem

aumentar o custo ou risco de conversões (cast) em tempo de execução (runtime) ou operações de boxing, conforme mostrado

abaixo:

// Declara a classe genérica public class GenericList<T> { void Add(T input) { } } class TestGenericList { private class ExampleClass { } static void Main() { // Declara uma lista do tipo int. GenericList<int> list1 = new GenericList<int>(); // Declara uma lista do tipo string. GenericList<string> list2 = new GenericList<string>(); // Declara uma lista de um tipo definido pelo usuário. GenericList<ExampleClass> list3 = new GenericList<ExampleClass>(); } }

Visão genérica

Usar tipos genéricos para maximizar reutilização de código, segurança de tipo, e desempenho.

O uso mais comum de generics é para criar classes coleção.

A biblioteca de classes do .NET Framework contém várias novas classes de coleções genéricas no

namespace System.Collections.Generic. Eles devem ser usados sempre que possível, em vez de classes como ArrayList do

namespace System.Collections.

Você pode criar suas próprias interfaces genéricas, classes, métodos, eventos e delegates.

Classes genéricas podem ser utilizadas para permitir acesso aos métodos usando tipos de dados específicos.

Informações sobre os tipos que são usados em um tipo de dados genéricos podem ser obtidas em tempo de execução

usando reflexão.

Por exemplo, podemos fazer um método que converte qualquer string para um enum com o tipo correto.

public static T StringToEnum<T>(char value) where T : struct,IConvertible

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67 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

{ try { return (T)Enum.Parse(typeof(T), value.ToString()); } catch (Exception e) { string msg = e.Message; return Activator.CreateInstance<T>(); } }

Lambda Expression

Uma expressão lambda é uma função anônima que pode conter expressões e instruções, e pode ser usada para criar ponteiros de

função ou tipos de árvores de expressão. Todas as expressões lambda usam o operador lambda = >, que é lido como "vai para". O

lado esquerdo do operador lambda especifica os parâmetros de entrada (se houver) e o direito contém a expressão ou o bloco de

instruções a expressão lambda x => x * x é lido " x recebe x vezes x. " Esta expressão pode ser atribuída a um ponteiro de função

da seguinte maneira:

delegate int del(int i); static void Main(string[] args) { del myDelegate = x => x * x; int j = myDelegate(5); //j = 25 } Para criar um tipo de árvore de expressão:

Expression<del> myET = x => x * x;

As expressões lambdas são muito uteis ao trabalharmos com coleções, pois podemos passar uma expressão Lambda para os

métodos que filtram e ordenam a coleção veja alguns exemplos abaixo.

class Pessoa { public string Nome { get; set; } public int Idade { get; set; } public Pessoa() { Nome = "NomePadrao"; Idade = 12; } public object[] RetornaDados() { return new object[] { Nome, Idade }; } } class Program { static void Main(string[] args) { List<Pessoa> lstpess = new List<Pessoa>(); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "joão", Idade = 18 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "joãozin", Idade = 12 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "joãozão", Idade = 18 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "robert", Idade = 15 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "hebert", Idade = 18 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "kenko", Idade = 21 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "louis", Idade = 18 }); lstpess.Add(new Pessoa() { Nome = "hermes", Idade = 56 }); List<Pessoa> ListaFiltrada; //Retorna todas pessoas com nome joãozin ListaFiltrada=lstpess.FindAll(p => p.Nome == "joãozin");

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68 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

//Retorna todos maiores de 18 anos ListaFiltrada=lstpess.FindAll(p => p.Idade > 18); //Retorna os maiores de 18 anos que tenham o nome começado em j. ListaFiltrada=lstpess.FindAll(p => p.Nome.Substring(0, 1) == "j" && p.Idade > 18); List<Pessoa> ListaOrdenada; //Retorna lista ordenada por nome ListaOrdenada=ListaFiltrada.OrderBy(p => p.Nome).ToList<Pessoa>(); //Retorna lista ordenada por ano de nascimento ListaOrdenada = ListaFiltrada.OrderBy(p => DateTime.Now.Year-p.Idade).ToList<Pessoa>(); } }

Reflection

Reflection é habilidade dos objetos observarem a sua própria estrutura e também a de outros objetos em tempo de execução, com

reflection podem ser criadas instância de tipos dinamicamente, carregar módulo compilados e seus tipos, varrer propriedades das

classes e atribuir valor a elas, varrer métodos do objeto e invocá-los entre outras coisas, tudo isso de maneira dinâmica. As

principais funções de reflection estão no namespace System.Reflection.

Principais classes com uma breve descrição.

Vamos ver na prática como realizar as tarefas mais comuns com Reflection;

Varrer as propriedade de uma classe e atribuir-lhes valores

static void VarrePropriedade() { Pessoa pess = new Pessoa(); //Todos os objetos tem o método GetType() pois o mesmo está definido na classe elementar object. //O GetType retorna uma Type que tem o método GetProperties() que retorna uma lista com informações sobre as propriedades da classe. PropertyInfo[] PropI = pess.GetType().GetProperties(); int Contador=10; //Nesse foreach escrevemos o nome e o tipo da propriedade na tela, e atribuímos um valor para cada // verificando pelo nome da mesma. foreach (PropertyInfo item in PropI) { Console.WriteLine(item.Name); Console.WriteLine(item.PropertyType.ToString()); if (item.Name == "Nome") item.SetValue(pess, "Nome" + Contador.ToString(), null); else item.SetValue(pess, Contador, null); Contador++; } //Nesse for exibiremos o valor de todas as propriedades da classe. foreach (PropertyInfo item in PropI) {

Classe Descrição

Type Essa é a classe fundamental do namespace reflection ela abstrai

as principais informações que são relevantes a respeito de um

determinado tipo.

PropertyInfo

Reúne informações sobre uma propriedade como nome e o tipo

da mesma.

Activator Utilizado para criação de instâncias dinamicamente.

Assembly Reúne informações sobre um módulo Assembly, como os tipos

contidos no mesmo.

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69 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Console.WriteLine(item.GetValue(pess, null)); } }

Criar a instância de um tipo anônimo

//O método abaixo cria uma instância do tipo definido na hora da chamada, na definição não se sabe qual tipo será criado. static T CriaInstanciaAnonima<T>() { return Activator.CreateInstance<T>(); }

Carrega dinamicamente um tipo contido em outro assembly

Essa eu considero a funcionalidade mais importante. Porém é mais complexo de ser feito por tanto vamos passo a passo.

1-)Crie um projeto do tipo Class Library com o nome Abstrações.

2-)Delete a classe de nome class1.cs que é criada por padrão.

3-)Adicione uma Interface de nome IReflexaoDb.

4-)Adicione a assinatura de método abaixo na interface:

object[] RetornaDados(); 5-)Adicione um novo projeto ClassLibrary com o nome BusinessLayer.

6-)Altere o nome da classe padrão de Class1 para Clientes.

7-)Clique com o botão direito sobre o projeto selecione Add Reference->Aba projects->Abstracoes->Ok.

8-)No arquivo da classe Clientes coloque no início o comando abaixo:

Using Abstracoes

9-)Adicione a herança de IReflexaoDb para Clientes.

10-)Adicione 2 propriedade do tipo string na classe Clientes Nome e Cpf.

11-)Adicione um construtor default para incializar a variável.

Código:

public Clientes() { Nome = "nome padrão"; Cpf = "Cpf padrão"; }

12-)Implemente o método da Interface na classe Clientes código abaixo:

public object[] RetornaDados() { return new object[]{Nome,Cpf}; } 13-)Compile os dois projetos em release.

14-)Copie as duas dlls geradas para um lugar fácil de encontrar.

15-)Crie um projeto do tipo Windows Forms chame de VisualizadorReflexao.

16-)Arraste um TextBox para tela e chame-o de txtCaminho.

17-)Arraste um Button e chame-o de btnAbrir, mude a propriedade text para “Localizar DLL” e a propriedade ReadOnly para

true.

18-)Arraste um novo TextBox para tela e chame-o de txtExibicao, mude a propriedade MultLine para true.

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70 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

19-)Deixe o design da tela parecido com o da imagem abaixo.

20-)Clique com o botão direito sobre o projeto Add Reference->Aba projetos->Abstracoes.

21-)Crie o evento Click do botão e coloque o código abaixo na sua definição.

OpenFileDialog ofp =new OpenFileDialog(); ofp.Multiselect=false; ofp.Filter="Arquivos IL|*.dll"; if(ofp.ShowDialog()==System.Windows.Forms.DialogResult.OK){ Assembly asm = null; try { asm = Assembly.LoadFrom(ofp.FileName); txtCaminho.Text = ofp.FileName; } catch { MessageBox.Show("Arquivo inválido"); return; } foreach(Type item in asm.GetTypes()){ if(item.GetInterface("IReflexaoDb")!=null){ string str = string.Empty; foreach (object values in ((IReflexaoDb)Activator.CreateInstance(item)).RetornaDados()) { str += values.ToString() + "\r\n"; } txtExibicao.Text = str; } } } 22-)Rode o programa clique no botão e vá até a pasta onde você havia guardado a DLL BusinessLayer compilada clique sobre ela,

o programa carregará a DLL dinamicamente e exibirá os valores do método RetornaDados de todos as classes derivadas de

IReflexaoDb, no caso somente a classe Clientes, notem que não temos uma referência à DLL onde a classe clientes está definida e

nem conhecemos o tipo clientes durante o desenvolvimento, a aplicação só saberá disso no momento que usuário selecionar a

DLL onde os tipos estão contidos. Dessa forma a nossa aplicação exibe os dados de qualquer derivada da interface IReflexaoDb,

desde que indiquemos o caminho do módulo onde ela está contida.

Varrer os métodos e invocá-los dinamicamente

class Pessoa { public string Nome { get; set; } public int Idade { get; set; } public Pessoa() {

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71 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Nome = "NomePadrao"; Idade = 12; } public object[] RetornaDados() { return new object[] { Nome, Idade }; } }

static void VarrerMetodos() { Pessoa pess = new Pessoa(); MethodInfo[] MetInf = pess.GetType().GetMethods(); foreach (MethodInfo item in MetInf) { if (item.Name == "RetornaDados") { foreach (object item2 in (object[])item.Invoke(pess, null)) { Console.WriteLine(item2.ToString()); } } } Console.ReadKey(); }

LINKS

Artigo Wikipedia em inglês sobre o C# - http://en.wikipedia.org/wiki/C_Sharp_(programming_language)

Site ECMA sobre a padronização C# - http://www.ecma-international.org/publications/standards/Ecma-334.htm

Namespace Programming Guide C# MSDN - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/0d941h9d.aspx

Classes e estrutura C# - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ms173109.aspx

Manual de referência do C# msdn - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/618ayhy6.aspx

Um pequeno curso gratuito de C# - http://www.oficinadanet.com.br/artigo/825/curso_de_c_sharp_licao_1_iniciando

Operadores C# MSDN - http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ms173145.aspx

ConnectionsStrings - http://www.connectionstrings.com/

Page 75: Microsoft C# e DOTNET – 02 - Desenvo

72 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Capítulo 4-Orientação a objetos A orientação a objetos é uma forma de se pensar em desenvolvimento de sistemas desde a sua modelagem até em sua concepção,

como um agrupamento de objetos independentes análogos ao mundo real se comunicando em forma de mensagens. A análise de

projeto orientada a objetos visa definir o melhor conjunto de objetos para descrever um sistema de software. O funcionamento

desse sistema se dá pelo relacionamento entre esses objetos. A programação orientada a objetos esta fundamentada em quatro

pilares sem os quais não se caracteriza. Vamos analisar cada um deles abaixo.

Herança Consiste na possibilidade de classes compartilharem propriedades e métodos através da relação de herança. É utilizada com a

intenção de evitar a repetição de código.

Exemplo public class Pessoa { public string Nome { get; set; } //Método retorna dados marcado como virtual isso significa que pode ser sobrescrito pelas derivadas public virtual List<object> RetornarDados() { List<object> lst = new List<object>(); lst.Add(Nome); return lst; } } //A classe Cliente já tem a propriedade Nome e o método RetornaDados, pois herda da classe Pessoa public class Cliente : Pessoa { public DateTime UltimaCompra { get; set; } //A classe Cliente estende a classe pessoa adicionando na lista a propriedade UltimaCompra além do que já havia // sido adicionado pela classe base public override List<object> RetornarDados() { List<object> lst = base.RetornarDados(); lst.Add(UltimaCompra); return lst; } } //A classe fornecedor já tem a propriedade Nome e o método RetornaDados, pois herda da classe Pessoa public class Fornecedor:Pessoa { public string Categoria { get; set; } //A classe Fornecedor estende a classe pessoa adicionando na lista a propriedade Categoria além do que já havia // sido adicionado pela classe base public override List<object> RetornarDados() { List<object> lst = base.RetornarDados(); lst.Add(Categoria); return lst; } }

Abstração Consiste em concentrar nos aspectos essenciais de um contexto qualquer, ignorando características menos importantes ou

acidentais. Em modelagem orientada a objetos, uma classe é uma abstração de entidades existentes no domínio do sistema de

software. Por exemplo, vamos abstrair uma pessoa temos uma série de características e ações que podem ser abstraídas, mas

temos que escolher somente as que são significativas para o sistema.

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73 Apostila: Desenvolvimento de aplicações comerciais com Microsoft C#

Encapsulamento Consiste na separação dos aspectos internos e externos de um objeto. Este mecanismo é utilizado amplamente para impedir o

acesso direto ao estado do objeto(seus atributos), disponibilizando aos outros objetos apenas os métodos que fazem a acesso a

esses objetos, no caso do C# os getters e setters que não deixam de ser métodos, apesar de na chamada ser parecida com o acesso

a um atributo. Exemplo você não precisa conhecer a composição química e nem como é produzido um remédio para toma-lo, você

apenas sabe o que ele se propõe a fazer e não se preocupa como ele faz isso.

Polimorfismo Permite que uma mesma declaração de objeto contenha uma instância de uma classe derivada da mesma, sendo assim esse mesmo

objeto se comporta de maneiras diferentes dependendo da instância passada a ele. Alguns autores consideram a sobrecarga de

métodos como uma forma de polimorfismo.

Exemplo Vamos utilizar as classes Cliente e Fornecedor do exemplo de herança, se declararmos um objeto pessoa e atribuir a ele uma

instancia de Cliente o método RetornaDados se comportará de uma maneira se for uma instancia de Fornecedor se comportará de

outro acompanhe no código abaixo: static void Main(string[] args) { Pessoa pess; pess = new Cliente(); pess.Nome = "jão"; //Como o objeto foi declarado com o tipo genérico para acessarmos membros da especialização //precisamos realizar um CAST. ((Cliente)pess).UltimaCompra = DateTime.Now; //Cliente ExibeDados(pess.RetornarDados()); /*Saida: jão * Hora atual: exemplo 23/08/2011 09:04 */ pess = new Fornecedor(); pess.Nome = "jão"; ((Fornecedor)pess).Categoria = "Farmaceutico"; //Fornecedor ExibeDados(pess.RetornarDados()); /*Saida: jão * Farmaceutico */ Console.ReadKey(); } static void ExibeDados(List<object> values) { foreach (object item in values) { Console.WriteLine(item.ToString()); } }

Princípios

A programação orientada a objetos tem seus pilares e não pode existir sem os mesmos, mas existem princípios que apesar de não

fazer parte da sua concepção são extremamente importantes e desejáveis em sistema bem desenhados. Abaixo comentaremos

sobre alguns dos mais importantes.

SOLID

Essa sigla é um acrônimo para a palavra inglesa “solid”, que significa sólido, solidez. Cada letra representa um acrônimo de um

princípio, ou seja, temos um acrônimo de acrônimos. Esse conjunto é o resultado de estudos e experiências de vários

desenvolvedores e foi primeiramente catalogado por Rober “Uncle bob” Martin(veja sessão de links) em seu livro “Applying

Principle and Patterns”. Vamos conhecer cada princípio.

S - Single responsibility principle (SRP) Este é o principio da responsabilidade única, que recomenda que uma classe só deva ter um motivo para sofrer alguma alteração.

Sendo assim, podemos resumir que uma classe qualquer em seu sistema deva ter uma tarefa única e específica. Isso, contudo, não

quer dizer que se tenha apenas um único método, mas que todos os métodos criados trabalhem juntos em um único objetivo,

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atender a responsabilidade da classe. Outros autores também chamam este princípio de coesão. Para entendermos o seu

significado vamos imaginar um cenário que todos conhecem. Digamos que você possui uma classe que represente uma nota fiscal,

a classe Nota-Fiscal. E você a codificou de tal forma que ela mesma, além de conter seus itens, seus cálculos, também sabe como

se salvar e se recuperar do banco de dados até mesmo sabe se exportar nos mais diversos formatos. Se pararmos para pensar,

temos uma série de responsabilidades agregadas que não deveriam ser da nota fiscal. Reparem que temos mais de um motivo para

alterar a classe, por exemplo se mais um tipo de exportação aparecer teremos que refatorar nossa classe. O Ideal seriamos ter por

exemplo um objeto exportador e ainda objetos específicos para cada formato de arquivo, deveríamos separar os métodos de

gravação criar uma classe especifica para realizar as ações no banco

O -Open closed principle(OCP) Este princípios é muito importante para se obter um bom design de software. Ele determina que suas classes(Classe de negócios,

serviços etc.) devem ser abertas para extensão e fechadas para modificação. A ideia aqui é que você nunca altere uma classe que

esteja em pleno funcionamento (salvo mudança de requisitos nela própria), mas sim, que possa estendê-la para ser reutilizada em

outros cenários. Isto para evitar que bugs sejam adicionados ao que já está funcionando. Imagine que em um sistema seja

necessário processar alguns pedidos de compra. Para isso então você desenvolve uma classe Pedido e uma classe

ValidadorPedido. A classe ValidadorPedido é responsável por validar um pedido, indicando que o mesmo pode ser processado ou

não. Por isso nela temos um método Validar. Nele estão todas as validações que um pedido, de acordo com a regra de negócio,

pode sofrer. Caso algo não esteja correto isso é registrado em uma propriedade erros que se trata de uma string em forma de texto

e o estado do pedido é então armazenado na propriedade EstaValido. Dessa forma caso uma nova regra de negócio aparecesse

teríamos que alterar o Método Validar que está funcionando para adicionar a nova regra, o que fere o principio OCP o ideal seria

termos uma interface que representa uma regra de validação com método Validar retornando uma string, na classe

ValidadorPedido teríamos uma coleção de derivadas dessa interface e o Método Validar percorria cada uma dela chamando seu

método validar. Sendo assim ao surgir uma nova regra criamos uma nova classe derivada da interface que representa uma regra de

validação e adicionaríamos à lista da ValidadorPedido, assim adicionamos uma nova regra com menos risco de criar um bug.

L- Liskov Substitution Principle(LSP) Este princípio diz que, se você possui um método ou função que utiliza outra classe, caso você passe para esse método uma

derivação dessa mesma classe, esse método deverá continuar a funcionar conforme o esperado. Por Exemplo, você possui um

método Impressão. Imprimir que deve listar os dados de uma Pessoa, supondo que a pessoa só tenha como propriedade Nome será

isso que imprimirá, agora se tivermos uma especialização dessa classe chamada PessoaJurica que também tem a propriedade

CNPJ, se chamarmos o método imprimir passando uma pessoa jurídica ele continuará a imprimir o nome da pessoa, mas esse

resultado não corresponde a todos os dados de uma PessoaJuridica que também tem um CNPJ. Para adaptar esse cenário

precisamos criar um método na classe Pessoa chamado retorna dados que pode ser sobrescrito pelas suas derivadas que retorna

uma lista de string que representa os dados a serem impressos incluindo nessa lista somente o Nome e na classe PessoaJuridica

sobrescreveríamos esse método adicionando também o CNPJ. No método Impressão.Imprimir chamamos esse método da classe

pessoa e varremos a lista imprimindo todas as informações.

I-Interface segregation principle(ISP) Este princípio está relacionado ao primeiro, SRP. Aqui o dito é que não devemos obrigar uma classe a implementar métodos de

uma interface que ele não necessita. Isso cabe também a classes abstratas. Vamos imaginar que temos uma classe IObjetoNegócio

que tem o método HouveAlteracao, todos nosso objetos necessitam desse comportamento? Essa interface está muito genérica

seria melhor dividi-la melhor em módulos.

D-Dependency inversion principle(DIP) A definição formal desse principio diz que módulo de alto nível não podem depender de módulo inferiores, mas que devem

depender de abstrações. E que abstrações não devem depender de detalhes, mas os detalhes é que devem depender de abstrações.

Vamos colocar tudo isso em uma linguagem mais objetiva: quando suas classes precisam de referências de outras classes, que

essas sejam interfaces. A ideia é isolar nossa classe atrás de uma cerca bem definida. Essa cerca é a abstração na qual a classe

depende. Estando presa a uma abstração e não a algo concreto, caso a implementação da abstração sofra alterações, a classes não

sofrerá nada.

Principios adicionais

Dry-Don’t repeat yourself Não se repita. Duplicar uma lógica pelo sistema prejudica sua manutenção e estabilidade, porque caso você precise

ajustar essa lógica que está duplicada, e esquecer algum ponto, seus sistema terá duas resposta diferentes para a mesma lógica.

Kiss-Keep it simple stupid. Keep it simple stupid – Mantenha isso simples, idiota. O que esse princípio sugere é, codifique o código mais

simples que resolva o problema. Código simples não significa código ruim, mas sim, simples mesmo. Um exemplo banal é que se

você precisar percorrer uma lista do primeiro ao quarto elemento, o que você usa? Um comando For correto? Sim, mas tem gente

que vai utilizar um while, para essa mesma tarefa. Porque complicar? E assim também para as demais rotinas de seu sistema, seja

prático e simples, não complique o código (e seu entendimento) com desculpas de desempenho e processamento, a não ser é claro,

que o desempenho seja significativamente diferente.