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 1 Contabilidade e Controlo de Gestão Engenharia e Gestão Industrial DEM-FCTUC/FEUC Economia de Empresa 2º sem 2008/0 9 Isabel Cruz /Susana Jorge [email protected]

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Contabilidade

eControlo de Gestão

Engenharia e Gestão IndustrialDEM-FCTUC/FEUC

Economia de Empresa2º sem 2008/09Isabel Cruz /Susana Jorge

[email protected]

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 A CONTABILIDADEE A EMPRESA

gerir tomardecisões

• Informações relevantes eoportunas

• Complexidade actual –necessidade deorganizar, planear econtrolar diversosaspectos da gestão

a contabilidade deve ser um sistema deinformação ao serviço da gestão

QUAL O PAPEL DA CONTABILIDADE?

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ContabilidadeFinanceira

Insuficiente para a gestão, porque:

É necessário aguardar pelo fim deexercício para valorizar as existênciasfinais (produtivas) e proceder às diversas

regularizações para apurar o ResultadoLíquido do Exercício Os custos são apurados por natureza e

não da forma que mais interessa paraefeitos de gestão (por produtos,actividade ou centros de

responsabilidade)  As informações fornecidas são de fraca

operacionalidade no controlo eplaneamento

Não tem em conta as grandezas físicas

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CONTABILIDADEDE GESTÃO(ANALÍTICA, DE CUSTOS, …)

Permite responder às insuficiências daContabilidade Financeira, apoiando a gestão deuma forma mais directa e completa

Subsistema de informação que visa medir eanalisar custos, proveitos e resultadosrelacionados com os diversos objectivos da

organização

Contabilidadede

Gestão

Planeamentode

Operações

Controlode

Operações

Tomada

deDecisões

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Objectivo geral daCONTABILIDADEDE GESTÃO

Facultar periódica e regularmenteinformações sobre:

Natureza e importância dos gastos

de cada departamento Quantidade e valor das existências

de matérias e produtos Custos totais e unitários dos

diversos produtos Resultados de exploração

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Características daCONTABILIDADE

DE GESTÃO

Está organizada em função das necessidadesespecíficas de cada entidade e não está sujeitaa qualquer constrangimento de forma

É destinada a servir todos os responsáveis da

empresas, i.e., destina-se a utilizadoresinternos e decisões sobre o funcionamentoprodutivo das empresas

Deve estar organizada para pôr em relevo asresponsabilidades

Utiliza as informações da Contabilidade

Financeira e os documentos que lhe servem debase, bem como fornece certas informações àContabilidade Financeira essenciais parapreparação destes documentos (e.g. valor dasexistências)

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Objectivos daContabilidade de

Gestão

 Actualmente, os objectivos fundamentaisda Contabilidade de Gestão são:

CALCULAR OS CUSTOS DOS PRODUTOS ESERVIÇOS, DE FORMA A AVALIAR A SUARENDIBILIDADE E A SUSTENTAR EVENTUAIS

DECISÕES DE PRICING   VALORIZAR AS EXISTÊNCIAS FINAIS DE PA,

PVF, SUBPRODUTOS, DE FORMA A APURAR OS RESULTADOS DO EXERCÍCIO

 Apoiar as funções de planeamento eorçamentação

Fornecer as bases para o controlo de gestão:comparação com valores pré-estabelecidos ⇒apuramento dos desvios ⇒ análise dos desviossignificativos ⇒ decisões correctivas

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CONTABILIDADE DE GESTÃOvs CONTABILIDADE

FINANCEIRA

Contudo: Dois subsistemas interligados de informação para apoio

à gestão

Duas formas de tratamento da mesma realidade, deacordo com perspectivas próprias e informaçõesdiferentes para responder a questões distintas

Em princípio são “duas contabilidades” autónomas, mas

podem e devem ser articuladas

CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE DE GESTÃO

•  Custos e proveitosclassificados por natureza

•  Prevalece óptica patrimonial efinanceira

•  Informações monetárias

•  Custos e proveitosclassificados de acordo com odestino (função, produto,...)

•  Prevalece óptica económica eprodutiva

•  Informações quantitativas efísicas

•  Valorização dos fluxos

externos

•  Valorização dos fluxos

internos•  Enfoque nas relações com o

exterior•  Enfoque no interior da

organização

•  Submetida a imperativos deordem técnica, jurídica e fiscal

•  Liberdade de organização deacordo com os objectivos dagestão

•  Registo histórico •  Apoio ao planeamento

•  Apuramento do resultadoglobal

•  Apuramento não sintético doresultado

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Conceitosfundamentais

Custo – Noção? Interesse? Objectos de custo

Produtos/serviços Projectos Clientes  Actividades Funções/departamentos Programas

Indutor de custo (cost driver )

Funções Exemplos de indutores de custoProdução Número de unidades produzidas

Número de set-up´s (arranques)Horas de MOD

Marketing e vendas Volume de vendasNúmero de vendedoresNúmero de anúncios

Serviço de clientes Número de produtos reparadosNúmero de horas de reparaçãoNúmero de chamadas telefónicas

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Tipologias de Custose seus interesses

Existem tantos tipos de custo quantos os pontos devista (atributos) que se considerem:  Atendendo ao seu comportamento perante as variações

de actividade: fixos, variáveis e semi-variáveis.  Atendendo ao seu objecto: custos do período, custos

do produto, custos funcionais (por funções), etc....  Atendendo ao modo de imputação aos produtos: custos

directos e indirectos.  Atendendo ao grau de adaptabilidade à produção

actual: custos necessários e custos desnecessários.  Atendendo à possibilidade de os evitar ou reduzir:

custos controláveis e descontroláveis.  Atendendo ao número e natureza dos elementos que os

compõem: custos totais e custos parciais.  Atendendo ao período de referência do seu cálculo:

custos reais (ou históricos) e custos pré-determinados(ou teóricos ou básicos).

 Atendendo ou não à possibilidade de serem extintos:custos reversíveis (são passíveis de serem extintos porvontade dos gestores) e custos irreversíveis(permanecem mesmo quando deixam de ter razão deexistir).

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Tipologias de Custose seus interesses

Custos por funções Custos de produção (industriais) versus não industriais Custos totais e unitários Custos dos produtos versus custos do período Custos directos versus custos indirectos Centros de responsabilidade e centros de custo

Imputação dos custos indirectos aos produtos Custos controláveis e não controláveis

Custos reais versus custos básicos Custos fixos, custos variáveis e custos semi-variáveis

Relação com o indutor de custo (volume) Pressupostos (indutor de custo, horizonte temporal e

amplitude aceitável de variação) Interesse da distinção

Gestão da capacidade instalada Determinação do ponto crítico das vendas Decisões de pricing 

Custos e tomada de decisões Custos relevantes e custos irrelevantes Custos diferenciais Custo marginal Custos de oportunidade

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Componentes eHierarquia

dos Custos de Produção

Os custos FIGURATIVOS dizem respeito,essencialmente, à quota-parte da remuneraçãodo capital investido na empresa pelos sócios ecorrespondente prémio de risco (custossupletivos – exº. dividendos e custos deoportunidade).

Custos de TRANSFORMAÇÃO = MOD + GGF

M.P.

CUSTOPRIMO 

CUSTOINDUSTRIAL 

CUSTOCOMERCIAL

OU

COMPLEXIVO 

CUSTOECONÓMICO

TÉCNICO M.O.D.

G.G.F.

CUSTOS NÃOINDUSTRIAIS 

CUSTOSFIGURATIVOS

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Esquema geral doapuramento dos

Custos de Produção

Matérias Primas

Existência Inicial+ Compras- Existência Final

= Consumo de MP durante o período A

Mão-de-obra directa

= Salários imputados à fabricação B

Gastos Gerais de FabricoMatérias diversasSalários indirectos AmortizaçõesReparaçõesSeguros....

= Total dos gastos gerais de fabrico C

Custo industrial do período (mês) = A + B + C+ Produtos em vias de fabrico iniciais- Produtos em vias de fabrico finais

= Custo industrial dos produtos acabados (CIPA)+ Existência inicial dos produtos acabados- Existência final dos produtos acabados

= Custo industrial das vendas (CIV) – DR por Funções

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Exemplos (1)

CUSTOS DOS PRODUTOS ECUSTOS DO PERÍODO

Custos totais de produção –

980.000€ Produção – 10.000 unidades  Vendas – 8.000 unidades CIV ??? SfPA ???

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Exemplos (2)CUSTOS DIRECTOS E CUSTOS INDIRECTOS

 A Fatos, L.da produz fatos de treino para criança deacordo com um único modelo. Existem na empresadois departamentos: corte e costura. Pede-se queclassifique cada um dos custos que se seguem deacordo com a tipologia:

(a) custos directos do departamento de corte (b) custos directos do departamento de costura (c) custos indirectos do departamento de corte (d) custos indirectos do departamento de costura (e) custos directos dos fatos de treino (f) custos indirectos dos fatos de treino

1. Tecidos utilizados para produzir os fatos2. Linhas utilizadas pelo departamento de costura3. Salários dos funcionários de corte4. Ordenados dos supervisores5. Óleo para as máquinas de costura6. Renda da fábrica7.  Amortizações do equipamento de corte8.  Amortizações da máquina de costura9. Custos da cantina da fábrica

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Exemplos (3)

CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS

Custos do barro consumido

Renda da oficina – 3.000€ Custos do telefone

Taxa fixa – ??? Custo por chamada – ???

??????1000Custos (€)

300200100Volume (nº de vasos)

320220120Custos (€)

300200100Volume (nº de chamadas)

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Custos e Nível de Actividade

 

Y = a Qt.

Custo

Qt.

Custo

Custo Fixo “Puro”

“Step Costs”

Y = a + bX

Qt.

Custo

Custo Semi-Variável

Custo Variável "Puro"

0

200

400

600

800

0 50 100 150 200 250

Qt.

      C     u     s      t     o

Y = bX

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Regimes de Fabrico

Transformação das matérias: Uniforme (um só produto) v. Múltipla (diversos

produtos) Disjunta (transformações distintas) Conjunta (mesmas MP e transformação)

Contínua (ininterrupta) v. Descontínua

(operações fabris separadas por curtosintervalos de tempo) Simples (apenas uma operação) v. Complexa

(várias operações distintas)

Tipos de fabricação:

Fabricação contínua de um único produto Fabricação de produtos diferentes do ponto de

vista da qualidade Fabricação por fases Fabricação por obras, encomendas ou tarefas

de produção (…)

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Métodos de Apuramento do Custo

Industrial (I)

MÉTODO DIRECTO (ou custeio por ordens deprodução ou encomendas)

Principais características: Fabricação por encomenda Produção diversificada, descontínua e variável Produto identificado ao longo de todo o

processo de fabrico (produtos perfeitamentedistinguíveis entre si) São identificados e determinados todos os

custos de produção directos, relativos a cadaproduto, ao longo de todo o processo defabrico

Os custos são acumulados em “Fichas de

Custo” e em contas divisionárias da conta “94 – Fabricação”, geralmente designadas porOrdens de Produção (OP) ou Obras em Curso 

Facilidade de calcular o CIPA de cada obra eidentificar as obras em curso no final doperíodo

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Métodos de Apuramento do Custo

Industrial (II)

MÉTODO INDIRECTO (ou custeio porprocesso)

Principais características: Fabricação de um único produto ou um

número reduzido de produtos, geralmente emgrandes quantidades

Produção contínua e ininterrupta ou por sériesde produtos homogéneos  Acumulação mensal, por produtos, dos custos

industriais, determinando-se o custo unitário(médio) de cada unidade

Os custos industriais são frequentementedecompostos pelas principais fases da

produção

 

FASE I FASE IIMatériasdirectas

Semiprodutos

Matériasdirectas

 Armazémdeprodutosacabados

Custos de

transformação

Custos de

transformação

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Métodos de Apuramento do Custo

Industrial (III)

Implica: Identificar as fases de produção e os centrosde custos que a cada uma correspondem

Determinar as quantidades consumidas de MD,MOD e GGF relativamente a cada fase

Medir as quantidades de semiprodutos ou deprodutos acabados obtidas no mês em cada

fase Dividir o custo mensal global de cada fase pelaquantidade produzida nessa fase paraencontrar o custo unitário (médio)

MÉTODOS MISTOSPrincipais características:

Combinam características dos métodos directoe indirecto Processo contínuo até uma certa fase (custeio

por processo) e depois descontínuo eindividualizado (custeio por obra)

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Método Directo v.Método Indirecto (I)

Custo total surge com o fim doperíodo contabilístico (mês,ano, …)

Custo total surge com o fecho daencomenda

Período

Resultado do somatório do custodas várias fases

Resultado do valor final das váriasencomendas

Cálculo doCusto Total

Cálculo do custo de cadasecção/fase eposteriormente de cada

produto

Cálculo do custo de cada encomenda(Ordem de Produção/Fabrico)

Objectivo

− Indústrias de química− Indústrias de cimento− Têxteis

− Calçado− Bebidas

− Indústria de equipamento− Indústria gráfica− Indústria mobiliária

− Construção civil− Oficinas de reparação− Estaleiros navais− Escolas profissionais

Exemplosde Tiposde Empresas

Produção contínua, de produtossemelhantes ou iguais

Produção descontínua e diversificadaRegimes deFabrico

POR PROCESSOPOR ENCOMENDA

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Método Directo v.Método Indirecto (II)

− Pela sua coincidência com operíodo contabilístico e

dependendo do tipo deproduto, exige frequentementeinventário dos produtos emcurso para a determinação doscustos

− Dificuldade no cálculo dovalor dos produtos em vias defabrico

− Recurso às unidadesequivalentes

− Os custos da Ordem de Produção

não dependem do período

contabilístico; são determinadosapenas através da acumulação naFicha de Custo

− Funcionamento burocrático quetraz enormes despesas e um nºelevado de registos e quantidadede pessoal

Desvantagens

− Fácil localização dos custos− Fácil comparação dos custos como valor de venda

− Identificação dos produtos quetêm uma maior ou menor margemde lucro

− Simplifica o cálculo dos custosprevisionais e orçamentais

− Facilita o controlo da eficiência daempresa (ou departamentos), semnecessidade de inventários físicos

− As encomendas e pagamentosparcelares antecipados são maisfacilmente controlados

Vantagens

POR PROCESSOPOR ENCOMENDA

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Produção Conjunta (I)

Caracterização

Definição – a produção de um produtoimplica necessariamente a obtenção deoutro(s). Exºs. indústria petrolífera,moagem de trigo, leite, ...

Co-produtos, subprodutos e resíduos

Ponto de separação

Custos conjuntos (a serem repartidos)

e custos específicos Utilidade dos custos conjuntos para

tomadas de decisão

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Critérios para distribuirCustos Conjuntos

Necessidade de determinar os custos dos co-produtos e subprodutos essencialmentepara efeitos de valorização dos stocks.

Critérios para co-produtos: Quantidades produzidas Baseados no valor de mercado

 Valor de venda (da produção)  Valor de venda no ponto de separação (da

produção)

Critérios para subprodutos: Custo nulo – custos com os subprodutos são

integralmente suportados pelos produtosprincipais; se tiverem valor de venda (valorrealizável líquido) é tudo lucro

Lucro nulo – custo de produção dossubprodutos é equiparado ao seu valor devenda, deduzido de custos adicionais (valorrealizável líquido)

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Produção Conjunta (II)

Em resumo: Os custos conjuntos são gerados por todos os produtosenvolvidos e por nenhum em particular

Considerar análise custo-benefício na escolha do critério autilizar

Os critérios adoptados na repartição dos custos conjuntostêm um impacto elevado nos resultados apurados e navalorização das existências

Os custos de produção apurados para efeitos de valorizaçãodos stocks são inapropriados para a tomada de decisões

Custos Conjuntos e a Tomada de Decisões: O interesse dos custos unitários determinados para os

produtos conjuntos limitam-se quase exclusivamente àavaliação das existências finais

Distinguir custos irrelevantes e custos incrementais

 Aumento ou redução da produção – decisões a ser tomadas apartir do resultado global do grupo de produtos em causa,não para um produto isoladamente

Transformação dos produtos obtidos no ponto de separação –verificar se deve vender o produto no estado em que seobtém no ponto de separação ou efectuar operações detransformação adicionais (comparação dos proveitosadicionais resultantes da transformação em causa, com oscustos específicos do produto que aquela ocasiona)

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Produção Defeituosa eem Vias de Fabrico

PRODUÇÃO DEFEITUDA Nas indústrias há produtos acabados não conformes

com os padrões de qualidade (detectados ao longodo processo de fabrico ou à saída da fábrica) –Papel do serviço de Controlo de Qualidade

Diversos “graus” de defeitos – qualidade oudimensão do produto acabado obtido pode não seruniforme, pelo que se classifica a produção emdiversas qualidades ou escolhas, de valor de vendadiferenciado (ex. Indústria cerâmica)

Unidades obtidas em condições em que não podemser vendidas e são reprocessadas (ex. Fabricaçãode bolachas)

Tratamento da Contabilidade interna – quebrasnormais e anormais

PRODUÇÃO EM VIAS DE FABRICO Método directo – o custo da produção em vias de

fabrico no fim de cada mês é dado directamentepela ficha de custos respectiva

Método indirecto – no fim do mês há que procederà inventariação e valorização da PVF – uso dasUNIDADES EQUIVALENTES

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Imputação dos GGF

Dois tipos de imputação dos custosindirectos de produção (GGF)

 

(A)

GGF imputados

directamente aos

produtos

GGF

Produtos

(B)

GGF distribuidos pelos

departamentos (centros

de custos) e

posteriormenteimputados aos

produtos

GGF

Produtos

Departamentos de Produção

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Centros deResponsabilidade eCentros de Custos

Necessidade de apuramento de custos por centro deresponsabilidade

Decomposição do centro de responsabilidade em unidadescontabilísticas – CENTROS DE CUSTOS – relativamente aosquais são apurados os custos de funcionamento

 A repartição intermédia tem por objectivo: Determinar os custos ocasionados pelo funcionamento dos

diversos órgãos da empresa Conduzir ao apuramento do custo dos produtos

 

Custos de

funcionamento

Centro de

responsabilidade A

Centro de

responsabilidade B

Centro de

responsabilidade C

...

...

Centro de Custos A

Centro de Custos B

Centro de Custos C

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Método das SecçõesHomogéneas

Secções homogéneas são centros decustos com determinadascaracterísticas: Responsabilização Homogeneidade de funções Existência de uma unidade de medida da

actividade do centro (idealmente aunidade de obra, que serve quer paraimputação, quer para controlo doscustos)

Existem: Secções produtivas (ou fabris) –secções principais e auxiliares Secção comerciais (distribuição) Secções administrativas e financeiras

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Divisão da empresaem Secções

 Apuramento mais correcto do custodos produtos Os gastos são repartidos por “centros” e

para cada centro é definida a base deimputação mais conveniente

Possibilidade de definição da unidade demedida da actividade

Homogeneidade dos gastos doagrupamento

Interesse da divisão para efeitos decontrolo da gestão Isolamento das responsabilidades

Controlo dos custos – termo decomparação e possível utilização de custosbásicos

Relacionamento com as funções daempresa numa estrutura organizacionalclássica

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Repartiçãodos GGF (I)

ETAPA 1 (repartição primária) – repartição dos custos pelassecções (custos directos) – atender a várias bases derepartição

ETAPA 2 (A) (repartição secundária) – imputação dos custosdas secções auxiliares às secções beneficiárias da suaactividade (reembolsos)

ETAPA 2 (B) – o custo total de cada secção (num determinadoperíodo) é dividido pelo número de unidades de obra (ouunidades de imputação) e assim calculado o respectivo custounitário

ETAPA (repartição terciária) – os custos de cada secção sãorepartidos pelos diversos utentes (produtos, outras secções,...)com base no número de unidades de obra (ou de imputação)que cada um consumiu durante o período em análise

GGF

PRODUTOS

SECÇÕES FABRIS AUXILIARES

SECÇÕES FABRISPRINCIPAIS

11

2

3

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Repartiçãodos GGF (II)

Secções auxiliares: Podem ter prestações recíprocas (prestar

serviços entre si) Quando tais prestações são valoradas a custos

reais há que recorrer a um sistema deequações

Há que elaborar o MAPA DOS CUSTOS DASSECÇÕES (ou MAPA DOS CUSTOS DETRANSFORMAÇÃO)

Custo industrial dos produtos:  A imputação aos produtos faz-se

proporcionalmente ao número de unidades deobra prestadas pela secção principal para ofabrico de cada produto obtido no mês – lógicade absorção dos custos

Há que elaborar o MAPA DOS CUSTOS DEPRODUÇÃO

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Sistemas de Custeioe Resultados

Ponto de partida  A separação entre custos fixos e variáveis fornece

informações relevantes para a tomada de decisão(e.g. análises CVR, eficiência, gestão da capacidadeprodutiva, estabelecimento de padrões, etc.)

Custeio Total Todos os custos industriais (fixos e variáveis) são

imputados aos produtos É o método reconhecido para efeitos externos

Custeio Variável Só os custos industriais variáveis são imputados aos

produtos Tem algumas vantagens na tomada de algumas

decisões – aceitação de ecomendas, outsourcing , product mix , etc.

Custeio Racional Parte dos custos industriais fixos são imputados aos

produtos, de acordo com a relação entre a actividadereal e a actividade normal

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Custeio Total

Custos

CustosIndustriais

CustosNão Industriais

MP MOD GGF

Fabricação  Arm. PA Demonstração de

Resultados

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Custeio Variável(e Racional)

Custos

CustosIndustriais

CustosNão Industriais

MP MOD GGF

Fabricação  Arm. PA Demonstração deResultados

GGF VARIÁVEIS

GGFFIXOS

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Sistema de Custeio Adequado

 Argumentos a favor do CUSTEIO TOTAL: Todos os custos (variávies e fixos) são necessáriospara produzir o produto e devem, por isso, ser a eleimputados

No longo prazo, os custos fixos têm de ser cobertospelas vendas

 Adequa-se a actividades sazonais, já que possibilitaum esbatimento na oscilação dos resultados

resultante de diferentes níveis de venda É o sistema reconhecido para external reporting 

 Argumentos a favor do CUSTEIO VARIÁVEL: No curto prazo, os custos relevantes para tomar

muitas decisões são os custos variáveis Melhorutilização da capacidade instalada

O lucro/prejuízo não depende das políticas destocks 

Faz depender mais o resultado do nível de vendas,permitindo assim avaliar melhor o desempenho

Facilita a análise custo-volume-resultado

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Custeio Racional

Coeficiente de imputação dos CF: Actividade real / Actividade normal

O custo de produção inclui todos os custosvariáveis industriais, bem como a parte doscustos fixos industriais que não sejam custosde subactividade – imputação dos CF

proporcionalmente à capacidade produtivautilizada (POC).

Objectivo: Incluir no custo de produção os custos fixos

que lhe estão “tendencialmente” associados,evitando as oscilações no custo de produção

unitário que, no custeio total, resultam dasvariações no volume de produção

Problema fundamental: Definir o nível de actividade normal (para

determinar a percentagem utilizada dacapacidade instalada)

Considerar relação com as condições demercado

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Impacto noResultado (I)

(Assumindo LIFO)

P = V (mesmo resultado que no CusteioTotal e Variável, embora o desdobramento

entre os custos fixos incluídos no custo dasvendas e nos custos industriais nãoincorporados dependa da relação entre aactividade normal e a actividade real)

P > V Resultado C.Racional > Resultado C.Variável Resultado C.Racional vs. Resultado C.Total

Se Ar < An → Res. C.total > Res. C.Racional Se Ar > An → Res. C.Total < Res. C.Racional Se Ar = An → Res. C.Total = Res. C.Racional

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Impacto noResultado (II)

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 AnáliseCusto-Volume-Resultado

É um método para analisar de que forma certasdecisões operacionais e de marketing  afectam oresultado, de acordo com a relação entre custosvariáveis, custos fixos, vendas e quantidades.

Funções de resultados e custosResultado = pv × Qv – cvu × Qv – CFMargem de contribuição = pv – cvu

 Algumas aplicações Qual o resultado esperado para um dado volume de

vendas? Qual o acréscimo necessário nas vendas para atingir

um certo resultado-alvo? Qual o impacto no resultado de um determinado

acréscimo nas vendas? Qual o acréscimo no resultado pela redução, em

certa percentagem, do custo variável unitário? Qual o acréscimo nas quantidades a vender que é

necessário para compensar uma redução no preçode venda, de modo a que o resultado esperado semantenha?

Qual o crescimento necessário nas vendas de modo

a cobrir os custos fixos de uma expansão dacapacidade produtiva?

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Ponto Críticodas Vendas

Nível para o qual osproveitos igualam os custos(limiar de rendibilidade)

Representação Gráfica

Q* =ucvv p

CF 

− V* = Q* × pv

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Ponto crítico dasvendas

EXEMPLO

Exemplo – Empresa X :

PRETENDE-SE: Determinação do ponto crítico das vendas

(mensal) em quantidades e valor. Cálculo e interpretação da margem de

contribuição unitária. Qual o resultado esperado para o nível de

vendas (mensal) previsto? Quantas unidades terá a empresa de produzir

e vender para atingir o resultado operacionaldesejado (mensal)?

U n i tá r io s M e n sa i s A n u a i s

C us tos f ixos 5 .000 € 6 0 . 0 0 0 €  

Resu l tado ope rac iona l

dese jado

4 . 0 0 0 € 4 8 . 0 0 0 €  

P r e ç o d e v e n d a 7 5 €  

C u s to v a r iá v e l 3 5 €  

P r o d u ç ã o p r e v is t a 2 5 0 u n id a d e s 3 . 0 0 0 u n id a d e sV e n d a s p r e v is t a s 2 5 0 u n id a d e s 3 . 0 0 0 u n id a d e s

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Pressupostos-basedo Modelo CVR 

 Análise de curto prazo e validadenum intervalo razoável Preço de venda é constante (i.e.

não depende das quantidadesvendidas)

Custos variáveis proporcionais àsquantidades produzidas (i.e. cvu éconstante)

Produto único ou product-mix 

constante Utilização do sistema de custeio

variável SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS

E CUSTOS VARIÁVEIS

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 Algumas notas…

 A distinção entre custos fixos evariáveis, em si mesma, só fazsentido no curto prazo; a médio elongo prazo, no limite, todos os custossão variáveis e a noção de capacidadeinstalada deixa de ser relevante

É no curto prazo que a variávelvolume (quantidades) é a maisrelevante; definida a capacidadeinstalada, o principal desafio é geri-laadequadamente

 As funções vendas e custosvariáveis são lineares com o nívelde actividade; este é um pressupostoque apenas faz sentido numdeterminado patamar de actividade

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Impacto de diferentesvariáveis no Ponto Críticoe Resultado Esperado (I)

CVR e Target Costing 

Para facilitar a obtenção de custos-alvo, o modelo CVR pode ser utilizado para encontrar a melhor combinaçãoentre diferentes tipos de custos.Exº Novo equipamento pode reduzir C. Variáveis, masaumentar os C. Fixos. Qual terá de ser a diminuição doscustos variáveis de modo a manter o resultado esperado,

pressupondo que os restantes factores não sofremalterações?

CVR e Imposto sobre o RendimentoO modelo pode facilmente ser adaptado para incluir estavariável.

 As quantidades a produzir e vender (Q) para obter umresultado-alvo após imposto são dadas por:

Q =( )

ucvv p

sCF 

−+

1

Re

 

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Impacto de diferentesvariáveis no Ponto Críticoe Resultado Esperado (II)

CVR e Análise de Sensibilidade Margem de Segurança Económica

(valor/quantidade; termos absolutos/relativos)

 Alavancagem OperacionalQuanto maior for o peso dos Custos Fixos,maior é o risco (permeabilidade do resultado avariações no nível de actividade)

MS = 100*)Qou(Q

QQ*

*−

MS = 100*)Vou(V

VV*

*−

 

 Leverage Operacional (GAO) =

Q

QR

R

=Q

R

∆ 

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Relaxamento dealguns dos

pressupostos do CVR 

CVR com mais do que um produto A maioria das empresas produz e comercializa maisdo que um produto; fazem parte da gestão dacapacidade instalada, decisões relativamente àescolha do mix  de produção mais vantajoso; quandoestamos perante mais do que um produto, o pontocrítico depende da composição (mix ) das vendas

(P1, P2, ..., Pn, em %).

CVR com a utilização do Sist. de Custeio Total

Se a empresa utiliza o sistema de custeio total, háque considerar a relação entre a Produção e as

 Vendas e a sua implicação em termos dos CustosFixos de Produção que são Custos do Período.

 

n*)n

n1(...2*)

2

21(1*)

1

11(

*P

 pv

CvuP

 pv

CVuP

 pv

Cvu

CF V 

−++−+−

=

Q* = .unit.CFindMCu

sindustriai_não_CF

−  

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Limitações doModelo CVR 

Pressupõe que o comportamentodos custos e proveitos é conhecidoe que pode ser representado porfunções matemáticas relativamentesimples (geralmente lineares face a

variações do nível de actividade)

Nem sempre é possível isolarclaramente as componentes fixa e

variável dos vários elementos decusto

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Potenciais aplicações daMargem de Contribuição

 Aceitar ou rejeitar uma encomenda  Avaliar previamente se existe capacidade disponível econsiderar se existem ou não utilizações alternativas

 Assegurar que os custos variáveis são cobertos eprocurar um excedente para cobrir custos deestrutura

Produzir internamente uma componente oucomprá-la ao exterior

 Abandonar uma linha de produtos  Verificar se a margem de contribuição é positiva  Avaliar se existem custos fixos específicos,

distinguindo-os dos custos fixos comuns(irrelevantes)

Definir o plano de produção que maximiza o lucroface à existência de um factor de produção

restritivo Quando não existe capacidade disponível e não está

em causa aumentá-la no imediato, há que privilegiaros produtos/actividades que apresentam uma maiormargem de contribuição por unidade de factor

 

ATENÇÃO: Para além de qualquer raciocínio contabilístico há

que atender às consequências estratégicas das decisões.