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AGÊNCIA REGULADORA INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO - ARIS PRO TO COLO DE INTENÇÕES – ATUALIZADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DA ARIS EM 26/02/2019 (ANEXO DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO, DATADO DE 29 DE JANEIRO DE 2010, PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 424, PÁG. 597, DO DIÁRIO OFICIAL DOS MUNICÍPIOS -DOM/SC) Os Municípios catarinenses listados no Anexo IV, através de seus Prefeitos Municipais, reunidos na cidade de Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, resolvem formalizar o presente Protocolo de Intenções com o objetivo de constituir consórcio público, com personalidade jurídica de direito público, sob a forma de associação pública, objetivando a instituição de entidade de regulação dos serviços de saneamento básico, com observância da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, da Lei nº 11.445, 5 de janeiro de 2007 e demais legislações pertinentes. CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO E CONSTITUIÇÃO Art. 1º A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento - ARIS é pessoa jurídica de direito público, sob a forma de associação pública, dotada de independência decisória e autonomia administrativa, orçamentária e financeira, devendo reger-se pelas normas da Constituição da República Federativa do Brasil, da Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005 e demais normas pertinentes, pelo presente Protocolo de Intenções e pela regulamentação que vier a ser adotada pelos seus órgãos competentes. Parágrafo único. A ARIS adquirirá personalidade jurídica mediante a vigência das leis de ratificação de no mínimo 03 (três) municípios subscritores do Protocolo de Intenções. Art. 2º A ARIS é constituída pelos municípios subscritos no Anexo IV, c uja representação política e jurídica se dará através do Prefeito Municipal, nos termos deste Protocolo de Intenções. § 1º Somente será considerado consorciado o município subscritor do Protocolo de Intenções que o ratificar por meio de lei no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da data de publicação do Protocolo de Intenções. § 2º A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de

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AGNCIA REGULADORA INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO - ARIS

PROTOCOLO DE INTENES ATUALIZADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DA ARIS EM 26/02/2019

(ANEXO DO CONTRATO DE CONSRCIO PBLICO, DATADO DE 29 DE JANEIRO DE 2010, PUBLICADO NA EDIO N 424, PG. 597, DO DIRIO OFICIAL DOS MUNICPIOS -DOM/SC)

Os Municpios catarinenses listados no Anexo IV, atravs de seus Prefeitos Municipais, reunidos na cidade de Florianpolis, no Estado de Santa Catarina, resolvem formalizar o presente Protocolo de Intenes com o objetivo de constituir consrcio pblico, com personalidade jurdica de direito pblico, sob a forma de associao pblica, objetivando a instituio de entidade de regulao dos servios de saneamento bsico, com observncia da Lei n 11.107, de 6 de abril de 2005, da Lei n 11.445, 5 de janeiro de 2007 e demais legislaes pertinentes.

CAPTULO I

DA DENOMINAO E CONSTITUIO

Art. 1 A Agncia Reguladora Intermunicipal de Saneamento - ARIS pessoa jurdica de direito pblico, sob a forma de associao pblica, dotada de independncia decisria e autonomia administrativa, oramentria e financeira, devendo reger-se pelas normas da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, da Lei Federal n 11.107, de 6 de abril de 2005 e demais normas pertinentes, pelo presente Protocolo de Intenes e pela regulamentao que vier a ser adotada pelos seus rgos competentes.

Pargrafo nico. A ARIS adquirir personalidade jurdica mediante a vigncia das leis de ratificao de no mnimo 03 (trs) municpios subscritores do Protocolo de Intenes.

Art. 2 A ARIS constituda pelos municpios subscritos no Anexo IV, c uja representao poltica e jurdica se dar atravs do Prefeito Municipal, nos termos deste Protocolo de Intenes.

1 Somente ser considerado consorciado o municpio subscritor do Protocolo de Intenes que o ratificar por meio de lei no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da data de publicao do Protocolo de Intenes.

2 A ratificao realizada aps 2 (dois) anos da subscrio do protocolo de intenes somente ser vlida aps homologao da Assembleia Geral da ARIS.

3 A ratificao dever ser realizada integralmente, implicando no consentimento com todos os artigos do

Protocolo de Intenes.

4 O consorciamento de municpio designado como possvel integrante do consrcio se dar mediante lei municipal que autorize seu ingresso no consrcio, com a posterior homologao da Assembleia Geral da

ARIS.

CAPTULO II

DA SEDE, REA DE ATUAO E DURAO

Art. 3 A ARIS tem sua sede provisria na Praa XV de Novembro, n 270, CEP 88010-400m Centro, junto ao edifcio da FECAM, na cidade de Florianpolis, no Estado de Santa Catarina.

Pargrafo nico. Poder a Assembleia Geral alterar a localizao da sede da A|RIS, devendo, to somente, estar situada em municpio integrante do consrcio pblico.

Art. 3-A A ARIS tem sua sede na Rua General Liberato Bittencourt, n 1885-A, 12 andar, CEP 88070-800, Canto, no Municpio de Florianpolis, no Estado de Santa Catarina. (Redao dada pela Assembleia Geral em 15 de dezembro de 2015)

Art. 4 A rea de atuao da ARIS ser formada pelo territrio dos municpios que o integram, constituindo- se numa unidade territorial sem limites intermunicipais para as finalidades a que se prope.

Art. 5 A ARIS vigorar por tempo indeterminado.

CAPTULO III

DO OBJETO E FINALIDADES

Art. 6 Constitui objeto da ARIS a regulao e fiscalizao dos servios pblicos de saneamento bsico, compreendido como os servios de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana, manejo de resduos slidos e drenagem e manejo das guas pluviais urbanas, nos termos da Lei Federal n 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Pargrafo nico. objeto de regulao e fiscalizao pela ARIS a prestao dos servios de saneamento bsico por qualquer prestador de servios, a qualquer ttulo.

Art. 7 So objetivos da ARIS:

I - estabelecer padres e normas para a adequada prestao dos servios e para a satisfao dos usurios; II - garantir o cumprimento das condies e metas estabelecidas nas normas regulamentares e nos

instrumentos da poltica municipal de saneamento bsico;

III - prevenir e reprimir o abuso do poder econmico, ressalvada a competncia dos rgos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrncia;

IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilbrio econmico-financeiro dos contratos como a modicidade tarifria, mediante mecanismos que induzam a eficincia e eficcia dos servios e que permitam a apropriao social dos ganhos de produtividade;

V - estabelecer relaes cooperativas com outros consrcios e entidades de regulao que possibilitem o desenvolvimento de aes conjuntas;

VI - contribuir, quando solicitado e dentro do possvel, para o trabalho desenvolvido pelos Conselhos

Municipais responsveis pelo acompanhamento das polticas pblicas de saneamento bsico; Pargrafo nico. Para cumprir seus objetivos a ARIS poder:

I - adquirir e/ou receber em doao ou cesso de uso, os bens que entender necessrios ao desenvolvimento de suas atividades, os quais integraro ou no o seu patrimnio;

II - firmar convnios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxlios, contribuies e subvenes de outras entidades e rgos governamentais ou privados, sem fins lucrativos; e

III - requisitar tcnicos de entes pblicos consorciados para integrarem o quadro de profissionais da ARIS, atravs de cesso de pessoal; e

IV - contratar financiamentos e prestao de servios para a execuo de seus objetivos.

CAPTULO IV

DA COMPETNCIA

Art. 8 Compete ARIS:

I - regular a prestao dos servios pblicos de saneamento bsico, atravs da fixao de normas, regulamentos e instrues relativos, no mnimo:

a) aos padres e indicadores de qualidade dos servios regulados;

b) aos requisitos operacionais e de manuteno dos sistemas;

c) s metas progressivas de expanso e de qualidade dos servios e os respectivos prazos;

d) ao regime, estrutura e nveis tarifrios, bem como aos procedimentos e prazos de sua fixao, reajuste e reviso;

e) medio, faturamento e cobrana de servios;

f) ao monitoramento dos custos;

g) avaliao da eficincia e eficcia dos servios prestados;

h) ao plano de contas e mecanismos de informao, auditoria e certificao;

i) aos subsdios tarifrios e no tarifrios;

j) aos padres de atendimento ao pblico e mecanismos de participao e informao; e k) s medidas de contingncias e de emergncias, inclusive racionamento.

II - acompanhar e fiscalizar a prestao dos servios pblicos regulados, de acordo com as leis, contratos, planos, normas e regulamentos pertinentes;

III - exercer o poder de polcia administrativa no que se refere a prestao dos servios pblicos regulados, prestando orientaes necessrias, apurando as irregularidades e aplicando as sanes cabveis e, se for o caso, determinando providncias e fixando prazos para o seu cumprimento;

IV - buscar o equilbrio econmico-financeiro dos contratos de concesso e permisso, com modicidade das tarifas e justo retorno dos investimentos;

V - manifestar-se quanto ao contedo dos editais de licitao, concesso e permisso e quanto aos contratos e demais instrumentos celebrados, assim como seus aditamentos ou extines, nas reas sob sua regulao, zelando pelo seu fiel cumprimento, bem como revisar e propor ajustes, no mbito de suas competncias, dos instrumentos contratuais j celebrados antes da vigncia do presente Protocolo de Intenes;

VI - requisitar Administrao e aos prestadores dos servios pblicos municipais regulados, as informaes convenientes e necessrias ao exerccio de sua funo regulatria, guardando o sigilo legal, quando for o caso, bem como determinar diligncias que se faam necessrias ao exerccio de suas atribuies;

VII - moderar, dirimir ou arbitrar conflitos de interesses entre o Poder Pblico e as prestadoras de servios e entre estas e os consumidores, no limite das atribuies previstas em lei, relativos aos servios pblicos sob sua regulao;

VIII - permitir o amplo acesso dos interessados s informaes sobre a prestao dos servios pblicos regulados e sobre as suas prprias atividades, salvo quando protegidos pelo sigilo legal;

IX - avaliar os planos e programas de metas e investimentos das operadoras dos servios delegados, visando garantir a adequao desses programas continuidade da prestao dos servios em conformidade com as metas e disposies contidas no Plano Municipal de Saneamento Bsico e demais instrumentos legais da poltica municipal de saneamento bsico;

X - realizar audincias e consultas pblicas referentes prestao dos servios pblicos regulados;

XI - manifestar-se sobre as propostas de alteraes dos instrumentos de delegao, apresentadas pelos prestadores de servios pblicos, para subsidiar as decises do titular dos servios;

XII - analisar e aprovar os Manuais de Servios e Atendimento propostos pelos prestadores de servios pblicos regulados;

XIII - analisar e conceder a reviso e o reajuste das tarifas, mediante estudos apresentados pelas prestadoras de servios, bom como autorizar o aditamento dos contratos de prestao de servios de saneamento bsico;

XIV - manifestar-se sobre as propostas de legislao e normas que digam respeito ao saneamento bsico;

XV - prestar informaes, quando solicitadas, ao conselho municipal responsvel pelo controle social do saneamento bsico nos municpios consorciados;

XVI - celebrar convnios e contratar financiamentos e servios para a execuo de suas competncias; XVII - arrecadar e aplicar suas receitas;

XVIII - admitir pessoal de acordo com a legislao aplicvel e nos termos do presente Protocolo de

Intenes;

XIX - elaborar seu Regimento Interno;

XX - elaborar e fazer cumprir o Cdigo de tica pertinente atuao dos seus dirigentes e servidores pblicos;

XXI - decidir sobre as matrias de sua competncia, nos termos deste Protocolo de Intenes.

Art. 9 O exerccio das atividades de regulao, controle e fiscalizao da prestao dos servios pblicos de saneamento bsico far-se- segundo os dispositivos deste Protocolo de Intenes e dos seus regulamentos, das demais normas legais e tcnicas pertinentes, e, em especial, dos instrumentos de delegao dos servios pblicos, visando o cumprimento das obrigaes de universalizao, equidade, continuidade, modicidade das tarifas e qualidade atribudas s operadoras dos servios pblicos de saneamento bsico.

Art. 10. Os atos de normatizao das atividades de regulao e fiscalizao exarados pela ARIS devero ser submetidos e aprovados pelo Conselho de Regulao, por maioria simples de seus membros.

1 As resolues e proposies expedidas pelo Conselho de Regulao somente produziro efeitos aps publicao em rgo de publicidade oficial.

2 A edio de resolues pelo Conselho de Regulao poder ser precedida de consulta pblica, formalizada atravs de edital publicado em rgo de publicidade oficial, com antecedncia mnima de 10 (dez) dias, devendo as crticas e sugestes ser encaminhadas ARIS.

3 Poder o Diretor-Geral expedir instrues a fim de dar cumprimento e eficcia s normas elaboradas pelo Conselho de Regulao.

Art. 11. A ARIS estabelecer, atravs de normas expedidas pelo Conselho de Regulao, os mecanismos para os reajustes anuais, a reviso tarifria e o acompanhamento das tarifas praticadas, inclusive a antecedncia a ser observada na comunicao de suas alteraes, assim como os mecanismos para garantir a publicidade das planilhas tarifrias.

CAPTULO V

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONSORCIADOS

Art. 12. Constituem direitos dos Municpios consorciados:

I - participar das assembleias gerais e discutir os assuntos submetidos apreciao dos consorciados; II - votar e ser votado para os cargos do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal;

III - propor medidas que visem atender aos objetivos e interesses dos Municpios e ao aprimoramento da

ARIS; e

IV - compor o Conselho de Administrao e o Conselho Fiscal da ARIS nas condies estabelecidas pelo

Protocolo de Intenes.

Art. 13. Constituem deveres dos Municpios consorciados:

I - cumprir e fazer cumprir o presente Protocolo de Intenes, em especial quanto insero no oramento anual e a entrega de recursos financeiros previstas em contrato de rateio;

II - acatar as determinaes da Assembleia Geral, cumprindo com as deliberaes e obrigaes da ARIS, em especial as obrigaes constantes no contrato de programa e contrato de rateio;

III - cooperar para o desenvolvimento das atividades da ARIS, bem como contribuir com a ordem e a harmonia entre os consorciados e colaboradores;

IV - participar ativamente das reunies e assembleias gerais da ARIS; e

V - zelar e dar cumprimento s decises e determinaes tcnicas exaradas pelas Diretorias e Conselho de

Regulao da ARIS.

CAPTULO VI

DO CONTRATO DE PROGRAMA

Art. 14. O contrato de programa, tendo por objeto a totalidade ou parte das finalidades da ARIS dispostas neste protocolo de intenes, ser firmado entre o consrcio e cada ente consorciado.

Pargrafo nico. O contrato de programa dever atender legislao de concesses e permisses de servios pblicos, no que lhe for aplicvel e promover procedimentos que garantam a transparncia da gesto econmica e financeira das atividades de regulao executadas por delegao de cada ente consorciado.

CAPTULO VII

DO CONTRATO DE RATEIO

Art. 15. Os contratos de rateio sero firmados por cada ente consorciado com a ARIS, e tero por objeto a disciplina da entrega de recursos financeiros pelo consorciado ao consrcio, quando existentes.

1 O contrato de rateio ser formalizado em cada exerccio e o prazo de vigncia ser o da respectiva dotao oramentria, exceto os contratos de rateio que tenham por objeto exclusivamente projetos relacionados a programas e aes contemplados em plano plurianual.

2 vedada a aplicao de recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas genricas, inclusive transferncias ou operaes de crdito.

3 Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como a ARIS, so partes legtimas para exigir o cumprimento das obrigaes previstas no contrato de rateio.

4 No so objeto de contrato de rateio os recursos repassados pelas prestadoras dos servios pblicos de saneamento bsico, decorrentes do pagamento das taxas relativas ao exerccio da regulao e fiscalizao.

CAPTULO VIII DA ESTRUTURA

Art. 16. A ARIS estar organizada a partir da seguinte estrutura:

I - Assembleia Geral do Consrcio;

II - Conselho de Administrao; III - Conselho Fiscal;

IV - Conselho de Regulao; V - Direo Geral;

VI - Diretoria de Regulao;

VII - Diretoria de Administrao e Finanas; VIII - Coordenadoria de Normatizao;

IX - Coordenadoria de Fiscalizao; X - Coordenadoria de Contabilidade;

XI - Coordenadoria de Recursos Humanos; e

XII - Ouvidoria.

SEO I ASSEMBLEIA GERAL

Art. 17. A Assembleia Geral do consrcio um rgo colegiado composto pelos Chefes do Poder Executivo de todos os municpios consorciados e ser gerida por um Conselho de Administrao.

1 Os membros do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal sero escolhidos em Assembleia Geral, pela maioria simples dos prefeitos dos municpios consorciados, para o mandato de um ano, podendo ser reconduzido uma nica vez.

2 A eleio do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal acontecer entre o perodo do dia 1 (primeiro) de dezembro do exerccio e 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.

3 Ocorrendo empate considerar-se- eleito o prefeito concorrente mais idoso.

4 Podero concorrer eleio para o Conselho de Administrao e o Conselho Fiscal os prefeitos dos municpios consorciados e em dia com suas obrigaes contratuais e estatutrias, at 90 (noventa) dias antes da eleio, nos termos fixados em Regimento Interno.

5 No caso de ausncia do Prefeito, poder o mesmo ser representado pelo vice-prefeito ou, mediante procurao, pelo Secretrio Executivo da respectiva Associao de Municpios, inclusive com direito a voto, vedada a substituio do titular nos cargos do Conselho de Administrao e Conselho Fiscal da ARIS.

6 Poder o Secretrio Executivo de Associao de Municpios representar mais de um consorciado na mesma reunio da Assembleia Geral, desde que devidamente autorizado.

7 A Assembleia Geral ser presidida pelo Presidente do Conselho de Administrao ou, na sua falta, pelo primeiro vice-presidente.

Art. 18. A Assembleia Geral reunir-se- ordinariamente no perodo de 01 de dezembro a 31 de janeiro, para proceder s eleies e apreciar o Oramento, o Plano de Trabalho e a Prestao de Contas, e, extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente do Conselho de Administrao, por um quinto de seus membros ou pelo Conselho Fiscal, para outras finalidades.

1 As convocaes da Assembleia Geral sero publicadas no rgo oficial de publicaes da ARIS com antecedncia mnima de 10 (dez) dias.

2 A Assembleia Geral reunir-se-:

I - em primeira convocao, presentes a maioria dos entes consorciados;

II - em segunda convocao, 30 (trinta) minutos aps o horrio estabelecido para a primeira convocao, com qualquer nmero de entes consorciados.

Art. 19. Cada Municpio consorciado ter direito a um voto na Assembleia Geral.

Art. 20. Compete Assembleia Geral:

I - eleger os membros do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal;

II - homologar o ingresso na ARIS de municpio subscritor do Protocolo de Intenes que o tenha ratificado aps 2 (dois) anos da sua subscrio ou de municpio no subscritor que discipline por lei o seu ingresso;

III - aprovar as alteraes do Protocolo de Intenes e do Contrato de Consrcio Pblico;

IV - aprovar e alterar o Regimento Interno da ARIS;

V - aplicar pena de excluso ao ente consorciado;

VI - deliberar sobre a entrega de recursos financeiros a ser definida em contrato de rateio;

VII - aprovar:

a) a alterao da base de clculo e das alquotas das taxas devidas pelo exerccio da atividade de regulao e fiscalizao dos servios de saneamento bsico sugeridas pelo Conselho de Regulao;

b) o Oramento anual da ARIS, bem como os respectivos crditos adicionais, inclusive a previso de aportes a serem cobertos por recursos advindos de eventuais contratos de rateio;

c) o Plano de Trabalho;

d) o Relatrio Anual de Atividades;

e) a Prestao de Contas, aps a anlise do Conselho Fiscal;

VIII - autorizar:

a) a realizao de operaes de crdito; b) a alienao de bens imveis da ARIS; c) a mudana da sede.

IX - aprovar a extino do consrcio;

X - deliberar sobre assuntos gerais da ARIS;

XI - escolher, entre os indicados pelo Conselho de Administrao, os membros do Conselho de Regulao e o Diretor-Geral;

XII - julgar o processo administrativo disciplinar contra os membros do Conselho de Regulao da ARIS, para fins de perda do mandato, por cometimento de infrao disciplinar ou afronta ao Cdigo de tica, definido em Regimento Interno.

Pargrafo nico. As deliberaes da Assembleia Geral sero formalizadas por meio de decretos, publicados no rgo oficial de publicaes do consrcio.

Art. 21. O quorum de deliberao da Assembleia Geral ser de:

I - unanimidade de votos de todos os consorciados para a competncia disposta no inciso IX do artigo anterior; e

II - maioria simples dos consorciados presentes s assembleias para as demais deliberaes.

1 Compete ao Presidente, alm do voto normal, o voto de minerva.

2 Havendo consenso entre seus membros, as deliberaes tomadas por maioria simples dos consorciados presentes podero ser efetivadas atravs de aclamao.

SEO II

DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

Art. 22. O Conselho de Administrao da ARIS formado por 5 (cinco) prefeitos dos municpios consorciados, escolhidos pela Assembleia Geral.

Pargrafo nico. Na ausncia de qualquer prefeito componente do Conselho de Administrao, o mesmo poder ser representado pelo respectivo vice-prefeito.

Art. 23. Compete ao Conselho de Administrao da ARIS:

I - elaborar e apresentar Assembleia Geral lista trplice para a escolha do Diretor-Geral e de cada um dos membros do Conselho de Regulao;

II - definir e acompanhar a execuo da poltica patrimonial e financeira e os programas de investimento da ARIS;

III - prestar contas ao rgo concedente dos auxlios e subvenes que a ARIS venha a receber;

IV - contratar servios de auditoria interna e externa;

V - nomear o membro do Conselho de Regulao nos casos de substituio ou vacncia da vaga de conselheiro, bem como o Diretor-Geral, nas mesmas circunstncias.

Pargrafo nico. As deliberaes do Conselho de Administrao sero tomadas por maioria simples dos presentes.

Art. 24. Ao Presidente do Conselho de Administrao compete:

I - convocar e presidir as Assembleias Gerais da ARIS, as reunies do Conselho de Administrao e manifestar o voto de minerva;

II - tomar e dar posse aos membros do Conselho de Administrao e Conselho Fiscal;

III - dar posse aos membros do Conselho de Regulao, aps suas escolhas pela Assembleia Geral; IV - nomear o Presidente do Conselho de Regulao, aps a eleio entre os prprios conselheiros;

V - exonerar o Diretor-Geral, aps deciso exarada pelo Conselho de Regulao neste sentido, nos termos do artigo 28, VI, deste Protocolo de Intenes.

SEO III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 25. O Conselho Fiscal o rgo de fiscalizao da ARIS e ser composto por 5 (cinco) prefeitos dos municpios consorciados, escolhidos pela Assembleia Geral.

Pargrafo nico. Na ausncia de qualquer prefeito componente do Conselho Fiscal, o mesmo poder ser representado pelo respectivo vice-prefeito.

Art. 26. Compete ao Conselho Fiscal: I - fiscalizar a contabilidade da ARIS;

II - acompanhar e fiscalizar, sempre que considerar oportuno e conveniente, as operaes econmicas ou financeiras da entidade e propor ao Conselho de Administrao a contratao de auditorias;

III - emitir parecer, sempre que requisitado, sobre contratos, convnios, credenciamentos, proposta oramentria, balanos e relatrios de contas em geral a serem submetidos Assembleia Geral pelo Conselho de Administrao e pelo Diretor-Geral;

IV - eleger entre seus pares um Presidente.

Pargrafo nico. O Conselho Fiscal, por seu Presidente e por deciso da maioria de seus membros, poder convocar o Conselho de Administrao e o Diretor-Geral para prestar informaes e tomar as devidas providncias quando forem verificadas irregularidades na escriturao contbil, nos atos de gesto financeira ou ainda inobservncia de normas legais, estatutrias ou regimentais.

SEO IV

DO CONSELHO DE REGULAO

Art. 27. O Conselho de Regulao rgo de participao institucionalizada da sociedade no processo de regulao e fiscalizao dos servios de saneamento bsico nos municpios consorciados.

Pargrafo nico. O Conselho de Regulao, rgo de natureza tcnica, a instncia mxima de deciso e deliberao dos assuntos relacionadas regulao e fiscalizao dos servios de saneamento bsico.

Art. 28. Compete ao Conselho de Regulao:

I - aprovar a indicao, pelo Diretor-Geral, do Diretor de Regulao, do Diretor de Administrao e

Finanas, dos Coordenadores e do Ouvidor;

II - analisar, deliberar e expedir resolues sobre a regulao e fiscalizao dos servios de saneamento bsico;

III - sugerir Assembleia Geral a alterao da base de clculo e das alquotas das taxas devidas pelo exerccio da atividade de regulao e fiscalizao dos servios de saneamento bsico;

IV - julgar os recursos contra as decises administrativas exaradas pelo Diretor-Geral, incluindo as relativas reviso e ao reajuste dos valores das tarifas e demais preos pblicos decorrentes da efetiva prestao dos servios de saneamento bsico, bem como referente a sanes aplicadas aos prestadores de servios pelo cometimento de infraes;

V - deliberar sobre as questes afetas s atividades de regulao e fiscalizao encaminhadas pelo Diretor-

Geral;

VI - julgar, por maioria absoluta de seus membros, o processo administrativo disciplinar contra o Diretor-Geral da ARIS, para fins de perda do mandato e do cargo, por cometimento de infrao disciplinar ou afronta ao Cdigo de tica, definido em Regimento Interno.

Pargrafo nico. As decises tomadas pelo Conselho de Regulao sero colegiadas e pblicas, pela maioria simples dos conselheiros presentes, salvo previso em contrrio neste Protocolo de Intenes.

Art. 29. O Conselho de Regulao ser composto por 7 (sete) conselheiros, indicados pelo Conselho

Administrativo e escolhidos pela Assembleia Geral do Consrcio, tal como segue: I - 01 (um) engenheiro sanitarista;

II - 01 (um) advogado; III - 01 (um) contador;

IV- 01 (um) engenheiro civil; V - 01 (um) administrador;

VI - 01 (um) economista; VII - 01 (um) bilogo.

1 O Conselho de Administrao apresentar Assembleia Geral lista trplice para cada uma das 7 (sete)

vagas existentes no Conselho de Regulao, conforme os requisitos fixados neste Protocolo de Intenes.

2 vedado ao Conselho de Administrao fazer constar a mesma pessoa em mais de uma lista.

3 A Assembleia Geral far votao especfica para cada uma das vagas existentes, sendo os escolhidos nomeados e empossados pelo Presidente do Conselho de Administrao.

4 Todos os membros do Conselho de Regulao devem, por ocasio da posse, apresentar comprovante de regularidade junto ao respectivo Conselho de Regulamentao Profissional.

Art. 30. Os conselheiros exercero mandato de 04 (quatro) anos, contados a partir da respectiva posse, salvo exceo colacionada no 1 deste artigo.

1 Como regra de transio, e a fim de proporcionar mandatos no coincidentes dos membros do

Conselho de Regulao, o primeiro mandato dos conselheiros ser assim exercido:

I - para os nomeados com base no artigo 29, incisos I e II, o mandato ser de 5 anos;

II - para os nomeados com base no artigo 29, incisos III e IV, o mandato ser de 4 anos;

III - para os nomeados com base no artigo 29, incisos V, VI e VII, o mandato ser de 3 anos;

2 permitida uma nica reeleio para membro do Conselho de Regulao, para mandato de 4 (quatro)

anos.

3 Nos casos de substituio ou vacncia de vaga no Conselho de Regulao, o Conselho de

Administrao nomear o novo membro para completar o mandato.

Art. 31. O membro do Conselho de Regulao deve ser brasileiro, com reputao ilibada e notria especializao na rea afim, sendo vedada a participao daqueles que tiveram rejeitadas as contas quando do exerccio de cargos ou funes pblicas, ou que tiveram condenao criminal ou por ato de improbidade.

Art. 32. ainda vedada a participao, no Conselho de Regulao, daqueles que possuam as seguintes vinculaes com qualquer pessoa fsica ou jurdica regulada ou fiscalizada pela ARIS:

I - acionista ou scio com qualquer participao no capital social;

II - ocupante de cargo, emprego ou funo de controlador, dirigente, preposto, mandatrio ou consultor;

III - empregado, mesmo com o contrato de trabalho suspenso, inclusive das empresas controladoras ou das fundaes de previdncia de que sejam patrocinadoras;

IV - relao de parentesco, por consanguinidade ou afinidade, em linha reta ou colateral, at o segundo grau, com dirigente, scio ou administrador; e

V - dirigente de entidade sindical ou associativa que tenha como objetivo a defesa de interesses de pessoas jurdicas sujeitas regulao e fiscalizao da ARIS.

Pargrafo nico. Tambm est impedido de exercer cargo no Conselho de Regulao qualquer pessoa que exera, mesmo que temporariamente e sem remunerao, cargo, emprego ou funo pblica em qualquer rgo do Poder Pblico municipal, estadual ou federal.

Pargrafo nico A. Tambm est impedido de exercer cargo no Conselho de Regulao qualquer pessoa que exera, mesmo que temporariamente e sem remunerao, cargo, emprego ou funo pblica em qualquer rgo do Poder Pblico municipal, estadual ou federal, exceto professor. (Redao dada pela Assembleia Geral em 15/12/2015)

Art. 33. Constituem motivos para a perda do mandato de membro do Conselho de Regulao, em qualquer poca, a condenao criminal, por ato de improbidade ou em processo administrativo perante a ARIS, ficando vedada a perda do mandato imotivadamente.

Art. 34. O ex-conselheiro fica impedido de exercer qualquer atividade ou de prestar servio aos setores regulados pela ARIS por um perodo de 04 (quatro) meses contado da exonerao ou do trmino do seu mandato.

1 Incorre na prtica de advocacia administrativa, sujeitando-se o infrator s penas previstas no artigo 321 do Cdigo Penal, o ex-conselheiro da ARIS, inclusive aquele que renunciou ao mandato, que descumprir o disposto neste artigo.

2 Por ocasio da posse dos conselheiros do Conselho de Regulao da ARIS, ser firmado termo de compromisso, cujo contedo expressar o disposto neste artigo e no artigo 32 deste Protocolo de Intenes.

Art. 35. O Presidente do Conselho de Regulao ser escolhido entre os prprios conselheiros e nomeado pelo Presidente do Conselho de Administrao da ARIS.

1 O mandato do Presidente do Conselho de Regulao ser de at 02 (dois) anos, sendo vedada a reconduo sucessiva ao cargo.

2 O Presidente do Conselho de Regulao somente votar em caso de empate.

3 Na ausncia do Presidente do Conselho de Regulao, assumir o comando dos trabalhos o conselheiro mais idoso entre os presentes.

Art. 36. As atribuies do Presidente do Conselho de Regulao sero definidas no Regimento Interno da

ARIS.

Art. 37. Para cada reunio do Conselho de Regulao, ser devido ao conselheiro, efetivamente presente, o montante fixo de R$ 630,00 (seiscentos e trinta reais), a ttulo de jetom. (Valor atualizado nos termos do Decreto n 003/2018, de 1 de abril de 2018)

1 O Regimento Interno definir o nmero de reunies ordinrias do Conselho de Regulao, bem como as questes relativas ao horrio de incio, quorum, local, votao, entre outras.

2 Os valores a ttulo de jetom somente sero devidos nas reunies realizadas a partir do ano de 2010.

3 Nos casos em que o conselheiro residir distante da sede da ARIS e o custo do deslocamento for suficientemente alto, poder haver a restituio dos valores despendidos com locomoo e hospedagem, nos termos do Regimento Interno e desde que comprovada a despesa, sem prejuzo do jetom previsto neste artigo.

Art. 38. Ser automaticamente excludo e perder o mandato o conselheiro que faltar a 3 (trs) reunies consecutivas ou a 5 (cinco) alternadas durante o ano, independentemente de justificativa, devendo ser substitudo no prazo mximo de 30 (trinta) dias, para que o novo conselheiro complete o mandato, nos termos fixados pelo Regimento Interno.

SEO V

DA DIREO GERAL

Art. 39. A Direo Geral o rgo executivo da ARIS e ser dirigida por um Diretor-Geral.

Art. 40. Compete Direo Geral:

I - promover a execuo das atividades administrativas e de gesto da ARIS, dando cumprimentos aos objetivos e s competncias da ARIS;

II - definir a reviso e o reajuste dos valores das tarifas e demais preos pblicos decorrentes da efetiva prestao dos servios de saneamento bsico, com base nos estudos encaminhados pelas entidades reguladas e parecer elaborado pela Diretoria de Regulao da ARIS;

III - providenciar as convocaes, agendas e locais para as reunies da Assembleia Geral, Conselho de

Administrao e Conselho Fiscal, nos termos estabelecidos no Regimento Interno;

IV - providenciar e solucionar todas as diligncias solicitadas pelo Conselho de Administrao, Conselho Fiscal e Conselho de Regulao;

V - propor ao Conselho de Administrao a requisio em favor da ARIS de servidores pblicos dos entes consorciados;

VI - acompanhar as reunies do Conselho de Regulao, subsidiando os conselheiros com informaes e documentos, quando necessrio;

VII - executar as decises tomadas pelo Conselho de Regulao;

VIII - encaminhar ao Conselho de Regulao propostas de normas, regulamentos e instrues inerentes regulao;

IX - expedir instrues contendo orientaes e determinaes s prestadoras de servios regulados pela ARIS, com base nas resolues expedidas pelo Conselho de Regulao e na legislao vigente;

X - determinar e aplicar sanes e penalidades s prestadoras de servios de saneamento bsico, pelo descumprimento das resolues expedidas pelo Conselho de Regulao ou da legislao vigente, assegurado o contraditrio e a ampla defesa;

X-A julgar a defesa administrativa sobre sanes e penalidades aplicadas pelo Diretor de Regulao s prestadoras de servios de saneamento bsico; (Redao dada pela Assembleia Geral em 26/02/2019)

XI - representar a ARIS ativa e passivamente, judicial ou extrajudicialmente, podendo firmar contratos ou convnios bem como constituir procuradores ad negotia e ad juditia;

XII - realizar concursos pblicos e promover a contratao, exonerao e demisso dos servidores pblicos, estagirios e contratados temporariamente, bem como a aplicao de sanes disciplinares, praticando todos os atos relativos gesto dos recursos humanos, salvo as de competncia do Presidente do Conselho de Administrao da ARIS;

XIII - aceitar a cesso onerosa de servidores do ente consorciado ou conveniado ARIS;

XIV - elaborar a Proposta Oramentria Anual e o Plano de Trabalho a serem submetidos apreciao da

Assembleia Geral da ARIS;

XV - executar a gesto administrativa e financeira da ARIS dentro dos limites do oramento aprovado pela

Assembleia Geral, e observada a legislao em vigor, em especial as normas da Administrao Pblica; XVI - elaborar a Prestao de Contas e o Relatrio de Atividades da ARIS;

XVII - elaborar as prestaes de contas dos auxlios e subvenes concedidas a ARIS para serem apresentadas pelo Presidente do Conselho de Administrao aos rgos concedentes;

XVIII - ordenar as despesas e realizar a movimentao financeira e bancria dos recursos da ARIS;

XIX - autorizar as compras e elaborar os processos de licitao para contratao de bens e servios, podendo delegar tais competncias nos termos definidos no Regimento Interno;

XX - autorizar a alienao de bens mveis inservveis do consrcio; e

XXI - indicar os nomes do Diretor de Regulao, do Diretor de Administrao e Finanas, dos Coordenadores e do Ouvidor, para aprovao pelo Conselho de Regulao.

Art. 41. O Diretor-Geral ser indicado pelo Conselho de Administrao e escolhido pela Assembleia Geral do Consrcio.

1 O Conselho de Administrao apresentar Assembleia Geral lista trplice para o cargo eletivo de Diretor-Geral, sendo escolhido aquele que obtiver maior nmero de votos pelos presentes na Assembleia Geral do Consrcio, o qual ser nomeado e empossado pelo Presidente do Conselho de Administrao.

2 condio para o exerccio do cargo eletivo de Diretor-Geral ser brasileiro, com reputao ilibada, terceiro grau completo e notrio conhecimento na rea do saneamento bsico, sendo vedada a participao daqueles que tiveram rejeitadas as contas quando do exerccio de cargos ou funes pblicas, ou que tiverem condenao criminal ou por ato de improbidade.

3 Quando da criao do consrcio pblico, caber aos subscritores do Protocolo de Intenes definir o nome do Diretor-Geral da ARIS, que exercer suas atribuies em carter provisrio, com prazo definido e no superior a 24 (vinte e quatro) meses, para que em at tal prazo seja procedido conforme estabelecido no caput e nos pargrafos anteriores deste artigo.

Art. 42. O Diretor-Geral exercer mandato de 04 (quatro) anos, contados a partir da posse, salvo quando empossado em carter provisrio, nos termos do artigo anterior.

1 permitida uma nica reeleio para o cargo de Diretor-Geral, para mandato de 4 (quatro) anos.

2 Nos casos de substituio ou vacncia do cargo de Diretor-Geral, o Conselho de Administrao nomear o novo diretor para completar o mandato.

3 Aplicam-se ao Diretor-Geral as disposies constantes nos artigos 32 a 34 deste Protocolo de

Intenes.

Art. 43. Os cargos de Secretria e de Ouvidor, descritos no Anexo II, so vinculados e subordinados

Direo Geral.

SEO VI

DA DIRETORIA DE REGULAO

Art. 44. A Diretoria de Regulao rgo da estrutura da ARIS, com natureza tcnica e ser dirigida pelo

Diretor de Regulao.

Art. 45. Compete Direo de Regulao:

I - propor ao Diretor-Geral e ao Conselho de Regulao medidas normativas para a regulao dos servios prestados pelas entidades reguladas;

II - realizar pesquisas e estudos econmicos e qualitativos do mercado, referentes aos servios regulados pela ARIS;

III - coordenar, supervisionar e controlar a fiscalizao da execuo, evoluo e qualidade dos servios prestados pelas prestadoras de servios de saneamento bsico;

IV - articular e apoiar tecnicamente as aes de fortalecimento institucional e estruturao de reas e processos da ARIS;

V - desenvolver e gerenciar um sistema de informaes, com todos os dados a respeito dos servios regulados, que permita o acompanhamento da evoluo em cada municpio e a uniformizao da prestao dos servios em todos os municpios consorciados;

VI - encaminhar ofcio para instaurao de processo administrativo, quando verificado indcios de irregularidades nas aes das prestadoras de servios, e emitir parecer para julgamento e aplicao das penalidades cabveis;

VII - coordenar o monitoramento e a avaliao dos projetos aprovados pelo Conselho de Regulao e pelo

Diretor-Geral;

VIII - notificar, advertir e/ou multar as entidades reguladas que estejam em desacordo com a legislao vigente, ou com as normas, regulamentos e instrues editadas pela ARIS; e

VIII-A - determinar notificaes e aplicar sanes e penalidades as entidades reguladas que estejam em desacordo com a legislao vigente, ou com as normas, regulamentos e instrues editadas pela ARIS, assegurando o contraditrio e a ampla defesa; (Redao dada pela Assembleia Geral em 26/02/2019)

IX - executar aes voltadas a dar cumprimento aos objetivos, s competncias e s normas expedidas pela ARIS.

Art. 46. O Diretor de Regulao, cargo de livre nomeao e exonerao, ser nomeado pelo Diretor-Geral, aps aprovao da indicao pela maioria absoluta dos membros do Conselho de Regulao da ARIS, em convocao especfica para tal fim.

1 Caso no aprovada a indicao do Diretor de Regulao pelo Conselho de Regulao da ARIS, o

Diretor-Geral indicar outra pessoa para a referida aprovao pelo Conselho.

2 condio para o exerccio do cargo de Diretor de Regulao ser brasileiro, com reputao ilibada, terceiro grau completo e notrio conhecimento na rea do saneamento bsico, sendo vedada a participao daqueles que tiveram rejeitadas as contas quando do exerccio de cargos ou funes pblicas, ou que tiverem condenao criminal ou por ato de improbidade.

Art. 47. Na ausncia ou impedimento do Diretor-Geral, o Diretor de Regulao exercer, cumulativamente, as atribuies e competncias daquele, cessando automaticamente com o retorno do Diretor-Geral ao exerccio das funes pblicas.

SEO VII

DA DIRETORIA DE ADMINISTRAO E FINANAS

Art. 48. A Diretoria de Administrao e Finanas rgo da estrutura da ARIS, com natureza tcnica e ser dirigida pelo Diretor de Administrao e Finanas.

Art. 49. Compete Diretoria de Administrao e Finanas:

I - coordenar, supervisionar e controlar a execuo de todas as atividades relativas s aes de administrao e de gesto financeira e oramentria da ARIS;

II - orientar as unidades gestoras da ARIS, quanto aos procedimentos administrativos e financeiros;

III - coordenar e supervisionar as atividades relacionadas arrecadao e movimentao de recursos financeiros da ARIS, de acordo com a legislao em vigor;

IV - elaborar e encaminhar para apreciao do Diretor-Geral, a elaborao da programao oramentria anual;

V - instruir e encaminhar ao Diretor-Geral a prestao anual de contas da ARIS, para aprovao do

Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal;

VI - propor ao Diretor-Geral normas e procedimentos que disciplinem as despesas relacionadas passagens, dirias e outros custos com deslocamentos e estadias de funcionrios;

VII - propor ao Diretor-Geral normas e procedimentos que disciplinem a aquisio, gesto de bens, contratao de obras e servios, bem como as atividades de recebimento, tombamento, distribuio, armazenamento, movimentao, baixa e inventrio dos bens patrimoniais mveis e imveis da ARIS; e

VIII - elaborar contratos, convnios, acordos, ajustes e outros instrumentos legais para a execuo das atividades da ARIS.

Art. 50. Ao Diretor de Administrao e Finanas aplicam-se as mesmas regras do Diretor de Regulao estabelecidas neste Protocolo de Intenes.

SEO VIII

DA COORDENADORIA DE NORMATIZAO

Art. 51. A Coordenadoria de Normatizao rgo da estrutura da ARIS, subordinada Diretoria de

Regulao, com natureza tcnica e dirigida pelo Coordenador de Normatizao.

Art. 52. Compete Coordenadoria de Normatizao:

I - propor normas e procedimentos para a padronizao das informaes e dos servios prestados pelas prestadoras de servios de saneamento bsico;

II - analisar e emitir parecer sobre todos os projetos e investimentos submetidos apreciao da ARIS, para ampliao da oferta de servios ou modernizao das instalaes das prestadoras reguladas; e

III - induzir, acompanhar e monitorar os investimentos para a ampliao e modernizao dos servios prestados.

Art. 53. O Coordenador de Normatizao, cargo de livre nomeao e exonerao, ser nomeado pelo Diretor-Geral, aps aprovao da indicao pela maioria absoluta dos membros do Conselho de Regulao da ARIS, em convocao especfica para tal fim.

1 Caso no aprovada a indicao do Coordenador de Normatizao pelo Conselho de Regulao da

ARIS, o Diretor-Geral indicar outra pessoa para a referida aprovao pelo Conselho.

2 condio para o exerccio do cargo de Coordenador de Normatizao ser brasileiro, com reputao ilibada e bacharelado em biologia ou engenharia sanitria, civil ou correlata, registrado no respectivo rgo de fiscalizao profissional, sendo vedada a participao daqueles que tiveram rejeitadas as contas quando do exerccio de cargos ou funes pblicas, ou que tiverem condenao criminal ou por ato de improbidade.

SEO IX

DA COORDENADORIA DE FISCALIZAO

Art. 54. A Coordenadoria de Fiscalizao rgo da estrutura da ARIS, subordinada Diretoria de

Regulao, com natureza tcnica e ser dirigida pelo Coordenador de Fiscalizao. Art. 55. Compete Coordenadoria de Fiscalizao:

I - fiscalizar, com poder de polcia administrativa, a qualidade e eficincia da prestao dos servios nos municpios consorciados, em consonncia com as normas, regulamentos e instrues expedidos pela ARIS e legislao vigente;

II - fomentar a elaborao de material de divulgao dos servios prestados pelas entidades reguladas, atendendo a legislao vigente e estimulando prticas de estreitamento da relao prestador/usurio;

III - criar mecanismos de controle das rotinas de fiscalizao que permitam auferir o grau de eficcia no desempenho das funes de todos os funcionrios envolvidos;

IV - monitorar as unidades regionais de fiscalizao, acompanhando sua atuao, para avaliao do andamento das atividades desenvolvidas;

V - organizar e controlar atividades de capacitao, objetivando a padronizao das aes de fiscalizao;

e

VI - emitir relatrios mensais de todos os procedimentos de fiscalizao efetuados.

Art. 56. Ao Coordenador de Fiscalizao aplicam-se as mesmas disposies estabelecidas para o

Coordenador de Normatizao neste Protocolo de Intenes.

SEO X

DA COORDENADORIA DE CONTABILIDADE

Art. 57. A Coordenadoria de Contabilidade rgo da estrutura da ARIS, subordinada Diretoria de

Administrao e Finanas, com natureza tcnica e ser dirigida pelo Coordenador Contbil. Art. 58. Compete Coordenadoria de Contabilidade:

I - executar as atividades de controle e registros contbeis, oramentrio e patrimonial; II - preparar os balancetes e o balano geral da ARIS;

III - movimentar os valores da ARIS, procedendo aos pagamentos e acompanhando os recebimentos, inclusive provenientes da arrecadao de taxas;

IV elaborar a proposta oramentria anual com o Diretor de Administrao e Finanas;

V - fazer o empenho, o controle e acompanhamento de compras, o recebimento de notas fiscais e das mercadorias e servios, e promover os pagamentos;

VI - apresentar planos de contas, balanos, inventrios e relatrios para permitir o acompanhamento da Diretoria e a prestao de contas ao Conselho de Administrao da ARIS e ao Tribunal de Contas do Estado.

Art. 59. Ao Coordenador de Contabilidade aplicam-se as mesmas disposies estabelecidas para o Coordenador de Normatizao neste Protocolo de Intenes, salvo no que tange formao tcnica, que requer do servidor pblico bacharelado em contabilidade, com registro no respectivo rgo de fiscalizao profissional.

SEO XI

DA COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

Art. 60. A Coordenadoria de Recursos Humanos rgo da estrutura da ARIS, subordinada Diretoria de

Administrao e Finanas, com natureza tcnica e ser dirigida pelo Coordenador de Recursos Humanos.

Art. 61. Compete Coordenadoria de Recursos Humanos:

I - propor Diretoria de Administrao e Finanas as polticas e diretrizes do plano de cargos e vencimentos dos servidores da ARIS;

II - planejar, gerenciar e executar as atividades de recursos humanos, acompanhando o desempenho e a sade dos servidores pblicos;

III - elaborar e atualizar regularmente as respectivas rotinas e procedimentos, executando as atividades de cadastro e registro funcionais e de elaborao da folha de pagamento;

IV - emitir relatrios mensais com a descrio completa do quadro de recursos humanos; V - responsabilizar-se pela gesto dos contratos e convnios da sua respectiva rea.

Art. 62. Ao Coordenador de Recursos Humanos aplicam-se as mesmas disposies estabelecidas para o Coordenador de Normatizao neste Protocolo de Intenes, salvo no que tange formao tcnica, que requer do servidor pblico bacharelado em contabilidade, administrao ou direito, com registro no respectivo rgo de fiscalizao profissional.

SEO XII

DA OUVIDORIA

Art. 63. A Ouvidoria rgo da estrutura da ARIS, vinculada Direo Geral, com natureza tcnica e ser dirigida pelo Ouvidor Geral.

Art. 64. Ouvidoria compete:

I - atuar junto aos usurios, aos prestadores de servios e aos rgos pblicos com o propsito de dirimir dvidas e intermediar solues nas divergncias entre os mesmos;

II - registrar reclamaes e sugestes da populao sobre os servios pblicos regulados pela ARIS, aps no atendimento pela prestadora do servio de saneamento bsico;

III - encaminhar as reclamaes dos usurios dos servios regulados aos respectivos prestadores de servios, acompanhando e cobrando a soluo do problema; e

IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribudas.

Art. 65. Ao Ouvidor Geral aplicam-se as mesmas disposies estabelecidas para o Coordenador de Normatizao neste Protocolo de Intenes, salvo no que tange formao tcnica, que requer do servidor pblico terceiro grau completo.

CAPTULO IX

DOS ATOS NORMATIVOS

Art. 66. Cabe ao Regimento Interno, sem prejuzo das demais atribuies previstas neste Protocolo de

Intenes, dispor sobre:

I - estrutura organizacional do consrcio;

II - funcionamento e procedimentos da Assembleia Geral, do Conselho de Administrao, do Conselho

Fiscal e do Conselho de Regulao;

III - plano de cargos e vencimentos e remunerao dos servidores pblicos, nos limites deste Protocolo de

Intenes;

IV - cdigo de tica dos membros do Conselho de Regulao e do Diretor-Geral;

Pargrafo nico. Sero disciplinadas por decreto as demais deliberaes de competncia da Assembleia

Geral.

Art. 67. Sero disciplinados por resoluo do Conselho de Regulao, sem prejuzo das demais atribuies previstas neste Protocolo de Intenes:

I - procedimentos de fiscalizao dos servios regulados;

II - procedimentos de cobrana das taxas de regulao e fiscalizao; III - regulamentao das sanes previstas no Protocolo de Intenes;

IV - normas de regulao da prestao dos servios de saneamento bsico.

Art. 68. As decises do Conselho de Regulao tomadas em julgamento de recursos administrativos sero lavradas por meio de acrdo.

Pargrafo nico. As decises monocrticas tomadas pelo Diretor-Geral em julgamento de processos administrativos sero lavradas por meio de deciso.

Art. 69. As recomendaes e deliberaes do Diretor-Geral sero expedidas por meio de instruo.

Art. 70. Os atos normativos expedidos por qualquer rgo ou agente do consrcio devero ser publicados no rgo oficial de publicao do consrcio, para que surtam seus efeitos legais.

CAPTULO X

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 71. O regime jurdico de trabalho dos servidores da ARIS o estatutrio, nos termos do Anexo I deste Protocolo de Intenes, que faz parte integrante do mesmo para todos os fins, com ingresso mediante seleo e aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos.

1 So de livre nomeao e exonerao, observadas as regras estabelecidas neste Protocolo de Intenes, os cargos de Diretor de Regulao, Diretor de Administrao e Finanas, Coordenador de Normatizao, Coordenador de Fiscalizao, Coordenador Contbil, Coordenador de Recursos Humanos e Ouvidor.

2 A participao no Conselho de Administrao e Conselho Fiscal no ser remunerada, sendo considerado trabalho pblico relevante.

3 Os conselheiros do Conselho de Regulao no possuiro qualquer vnculo trabalhista ou estatutrio com o consrcio pblico, sendo considerado trabalho pblico relevante, com direito percepo de jetom a cada reunio que efetivamente tenha participado, nos termos deste Protocolo de Intenes.

4 Os servidores da ARIS no podero ser cedidos, inclusive para os entes consorciados.

5 Os servidores incumbidos da gesto do consrcio pblico no respondero pessoalmente pelas obrigaes contradas pelo consrcio, salvo pelos atos cometidos em desacordo com a lei ou com as disposies dos estatutos do consrcio.

6 Todos os servidores pblicos so subordinados ao Regime Geral de Previdncia Social.

7 No caso da extino do consrcio pblico, os servidores pblicos estveis sero aproveitados nos quadros funcionais dos entes consorciados, nos termos definidos em Assembleia Geral e na lei de extino do consrcio pblico.

8 As regras do concurso pblico sero fixadas em Regimento Interno, obedecidas as normativas do Protocolo de Intenes e os requisitos de cada cargo pblico, bem como o local e a cidade de desempenho das atribuies.

9. As disposies complementares da estrutura administrativa da ARIS, obedecido o disposto neste

Protocolo de Intenes, sero definidas no Regimento Interno.

Art. 72. O quadro de pessoal do consrcio composto em conformidade com o Anexo II deste Protocolo de

Intenes, com especificao dos requisitos de ingresso e das atribuies mnimas do cargo pblico,

remunerados em conformidade com a Tabela de Unidades de Vencimento, estabelecidas em Referncias

Salariais, nos termos do Anexo III deste Protocolo de Intenes.

Art. 73. Fica autorizada a contratao de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do artigo 37, IX, da Constituio da Repblica.

1 Podero ser objeto de contratao temporria as funes correlatas aos cargos pblicos vagos ou cujos servidores estejam em licena ou afastados temporariamente de suas atribuies, ou, ainda, para suprir, excepcionalmente, demanda de carter emergencial, mesmo relativas a atribuies funcionais no previstas nos cargos do Anexo II.

2 A remunerao dos contratados temporariamente ser igual a fixada para as funes correlatas ao cargo pblico constante do Anexo II deste Protocolo de Intenes, para a mesma jornada de trabalho.

3 Os contratos temporrios podero vigorar pelo prazo de at 1 (um) ano, prorrogvel por igual perodo, a critrio do Diretor-Geral.

4 Ser procedido processo seletivo simplificado de provas ou ttulos para a seleo de pessoal para a contratao temporria, ficando afastada tal necessidade nos casos de contratao para suprir demanda de carter emergencial.

5 As infraes disciplinares atribudas ao pessoal contratado nos termos desta Lei sero apuradas mediante sindicncia, concluda no prazo de trinta dias e assegurada ampla defesa.

6 Aplica-se ao pessoal contratado nos termos deste artigo o disposto nos 39 a 41; 44 a 47; 49 a 52; 62; e demais artigos do Estatuto constante do Anexo I deste Protocolo de Intenes, compatveis com os contratados temporariamente.

7 O contrato firmado de acordo com este artigo extinguir-se-, sem direito a indenizaes, pelo trmino do prazo contratual ou por iniciativa do contratado, de modo que a resciso contratual promovida pela ARIS, antes do trmino do prazo estabelecido em contrato, importar no pagamento ao contratado de indenizao correspondente metade do que lhe caberia referente ao restante do contrato.

8 No se aplicam aos contratos temporrios as normas da Consolidao das Leis do Trabalho CLT.

Art. 74. Ser concedida reviso geral anual aos servidores pblicos da ARIS, sempre no ms de abril de cada ano, nos termos da variao do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, ou, na sua ausncia, pela variao do ndice Geral de Preos de Mercado - IGPM, apurado pela Fundao Getlio Vargas - FGV.

Art. 74-A. Ser concedida reviso geral anual aos servidores pblicos da ARIS, sempre no ms de janeiro de cada ano, nos termos da variao do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, ou, na sua ausncia, pela variao do ndice Geral de Preos de Mercado - IGPM, apurado pela Fundao Getlio Vargas - FGV. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

1 A reviso geral anual ser aplicada ao montante fixado a ttulo de jetom aos conselheiros do Conselho de Regulao.

2 A aplicao da reviso geral anual, nos termos do caput, est condicionada expedio de decreto pela Assembleia Geral.

3 A reviso geral anual incidir, uniformemente, em todas as referncias constantes da Tabela de

Unidades de Vencimento constante neste Protocolo de Intenes.

4 A primeira reviso geral anual ser concedida somente em abril de 2011, referente ao perodo dos ltimos doze meses, nos termos do caput deste artigo.

Art. 75. O vencimento dos cargos pblicos da ARIS fica estabelecido em referncias salariais, na forma do

Anexo III deste Protocolo de Intenes.

1 O valor das referncias salariais ser alterado uniformemente, atravs de decreto aprovado em

Assembleia Geral, em face da Reviso Geral Anual.

2 Cada servidor pblico ter como vencimento o valor correspondente referncia constante no Anexo II

deste Protocolo de Intenes.

3 Fica estabelecido como teto remuneratrio da ARIS o valor previsto na referncia 125 da tabela constante no Anexo III, para fins de aplicao do disposto no artigo 37, inciso XI, da Constituio da Repblica.

Art. 76. Os entes consorciados, ou os que tenham firmado convnio com a ARIS, podero ceder agentes pblicos, na forma e condio de cada ente.

1 Os agentes pblicos cedidos sem nus para a ARIS permanecero no seu regime jurdico e previdencirio originrio, sendo vedada a concesso de gratificaes, adicionais ou quaisquer outras formas de remunerao pelo consrcio pblico, salvo as de carter indenizatrio.

2 Poder a cesso dar-se com nus para a ARIS, nos termos do Regimento Interno.

CAPTULO XI

DAS TAXAS DE REGULAO E FISCALIZAO

Art. 77. Pelo exerccio do poder de regulao e fiscalizao, ficam institudas as seguintes taxas: I - Taxa de Regulao de Abastecimento de gua;

II - Taxa de Regulao de Esgotamento Sanitrio; III - Taxa de Regulao de Varrio e Limpeza;

IV - Taxa de Regulao de Coleta de Lixo;

V - Taxa de Regulao de Transbordo e Transporte de Lixo;

VI - Taxa de Regulao de Tratamento e Destinao Final de Lixo; e

VII - Taxa de Regulao de Drenagem Pluvial Urbana.

Art. 78. A Taxa de Regulao de Abastecimento de gua - TRAA devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios de abastecimento de gua, caracterizado como aquele servio desde a captao da gua at sua destinao final ao cidado.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica que seja prestadora dos servios de abastecimento de gua.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de abastecimento de gua, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,1200 (doze centavos), representada pela seguinte frmula:

TRAA = NH x R$ 0,1200, onde

TRAA - Taxa de Regulao de Abastecimento de gua

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,1200 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de abastecimento de gua por habitante.

Art. 79. A Taxa de Regulao de Esgotamento Sanitrio - TRES devida pelo exerccio das atividades

administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de esgotamento sanitrio, compreendido como aquele servio de coleta, transporte, tratamento e disposio final adequado de esgoto sanitrio, desde as ligaes prediais at seu lanamento final no meio ambiente.

1 A taxa devida pela a autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica que seja prestadora dos servios de esgotamento sanitrio.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de esgotamento sanitrio, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0600 (seis centavos), representada pela seguinte frmula:

TRES = NH x R$ 0,0600, onde

TRES - Taxa de Regulao de Esgotamento Sanitrio

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0600 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de esgotamento sanitrio por habitante.

Art. 80. A Taxa de Regulao de Varrio e Limpeza de Vias Pblicas - TRVL devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de varrio e limpeza de vias pblicas, caracterizado como aquele servio de varrio, poda, capina e limpeza dos logradouros e vias pblicas.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica que seja prestadora dos servios de varrio e limpeza de vias pblicas.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de varrio e limpeza de vias pblicas, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0200 (dois centavos), representada pela seguinte frmula:

TRVL = NH x R$ 0,0200, onde

TRVL - Taxa de Regulao de Varrio e Limpeza de Vias Pblicas

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0200 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de varrio e limpeza de vias pblicas por habitante.

Art. 81. A Taxa de Regulao de Coleta de Resduos Slidos - TRCR devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de coleta de resduos slidos, compreendido como aquele servio de captao e recolhimento do resduo slido domstico at a fase anterior ao seu transbordo.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica que seja prestadora dos servios de coleta de resduo slido.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de coleta de resduos slidos, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0300 (trs centavos), representada pela seguinte frmula:

TRCR = NH x R$ 0,0300, onde

TRCR - Taxa de Regulao de Coleta de Resduos Slidos

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0300 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de coleta de resduos slidos por habitante.

Art. 82. A Taxa de Regulao de Transbordo e Transporte de Resduos Slidos - TRTR devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de transbordo e transporte dos resduos slidos, caracterizada como aquele servio que comea com o transbordo at o transporte final ao aterro ou outro meio de tratamento do resduo slido.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica que seja prestadora dos servios de transbordo e transporte de resduo slido.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de transbordo e transporte de resduos slidos, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0100 (um centavo), representada pela seguinte frmula:

TRTR = NH x R$ 0,0100, onde

TRTR - Taxa de Regulao de Transbordo e Transporte de Resduos Slidos

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0100 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de transbordo e transporte de resduos slidos por habitante.

Art. 83. A Taxa de Regulao de Tratamento e Destinao Final de Resduos Slidos - TRDR devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de tratamento e destinao final de resduos slidos, caracterizado como aquele servio de tratamento e a destinao final do resduo slido, incluindo as atividades de reciclagem de material.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica prestadora dos servios de tratamento e destinao final de resduo slido.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de tratamento e destinao final de resduo slido, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0300 (trs centavos), representada pela seguinte frmula:

TRDR = NH x R$ 0,0300, onde

TRDR - Taxa de Regulao de Tratamento e Destinao Final de Resduos Slidos

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0300 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de tratamento e destinao final de resduos slidos por habitante.

Art. 84. A Taxa de Regulao de Drenagem Pluvial Urbana - TRDP devida pelo exerccio das atividades administrativas de regulao e fiscalizao dos servios pblicos de drenagem pluvial urbana, caracterizada como aquele servio de captao, transporte, deteno, reteno, tratamento e disposio final das guas pluviais drenadas das reas urbanas.

1 A taxa devida pela autarquia, empresa pblica ou privada, sociedade de economia mista ou qualquer outra pessoa jurdica prestadora dos servios de drenagem pluvial urbana.

2 A taxa, paga mensalmente pelo prestador de servio de drenagem pluvial urbana, ser apurada pela multiplicao do nmero de habitantes no municpio, consoante ltima estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, pelo valor de R$ 0,0200 (dois centavos), representada pela seguinte frmula:

TRDP = NH x R$ 0,0200, onde

TRDP - Taxa de Regulao de Drenagem Pluvial Urbana

NH - Nmero de habitantes no municpio

R$ 0,0200 - valor apurado para o custo da regulao dos servios de drenagem pluvial urbana por habitante.

Art. 85. Para fins de clculo das taxas constantes neste Protocolo de Intenes, o nmero de habitantes em cada municpio ser atualizado automaticamente, conforme apuraes e estimativas oficiais realizadas periodicamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE.

Art. 86. No sero devidas as taxas de regulao e fiscalizao previstas neste Protocolo de Intenes nas atividades de limpeza urbana e coleta seletiva de resduos slidos quando esta for desenvolvida por associao, cooperativa ou entidades afins, sem fins lucrativos.

Art. 87. As taxas, pagas mensalmente, sero devidas pelos prestadores de servios de saneamento bsico, devendo ser recolhidas diretamente ARIS mediante o pagamento de documento de cobrana, at o dcimo dia seguinte ao ms de competncia da regulao e fiscalizao dos servios.

Art. 88. No caso da prestadora de servios executar duas ou mais atividades objeto das taxas de regulao e fiscalizao, sero devidas as respectivas taxas cumulativamente, conforme cada atividade desempenhada pela prestadora de servios regulada pela ARIS.

Art. 89. No caso do prestador de servios de qualquer atividade de saneamento bsico atuar em mais de um municpio consorciado, ser devida uma taxa para cada municpio consorciado onde h a referida prestao de servios.

Art. 90. Poder a ARIS, em comum acordo com a prestadora dos servios de saneamento bsico, mediante celebrao de contrato, estabelecer outras formas de remunerao pelo exerccio da regulao e fiscalizao dos servios pblicos objeto deste Protocolo de Intenes.

Art. 91. Nos casos em que o municpio preste diretamente quaisquer dos servios pblicos de saneamento bsico, poder o mesmo repassar recursos, mediante contrato de programa e de rateio, para o custeio das aes de regulao e fiscalizao daqueles servios.

Art. 92. O valor em moeda nacional constante nos artigos 78, 2; 79, 2; 80, 2; 81, 2; 82, 2; 83,

2; e 84, 2, ser atualizado automaticamente no primeiro dia do ano subsequente ao incio da cobrana, conforme variao dos ltimos 12 (doze) meses do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, ou, na sua ausncia, pela variao do ndice Geral de Preos de Mercado - IGPM, apurado pela Fundao Getlio Vargas - FGV.

1 A primeira atualizao de valores dar-se- em 1 de janeiro de 2011, referente ao perodo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2010, nos termos do caput deste artigo.

2 Para fins de aplicao deste artigo, considerar-se- como valor monetrio atualizado o resultado obtido pela multiplicao entre o montante estabelecido neste Protocolo de Intenes (artigos 78, 2; 79, 2;

80, 2; 81, 2; 82, 2; 83, 2; e 84, 2) e o ndice monetrio do perodo de 12 (doze) meses, conforme 1 deste artigo, considerando-se como vlido o valor numrico at a quarta casa decimal aps a vrgula (0,0000).

Art. 93. As receitas prprias auferidas pela ARIS, mediante a cobrana de taxas de fiscalizao ou outras receitas a esta equivalentes, somente podero ser utilizadas para financiar as despesas relacionadas com o exerccio das atividades que lhes so conferidas neste Protocolo de Intenes.

Art. 94. A ARIS aplicar e respeitar a legislao tributria de cada ente consorciado, nos limites territoriais dos mesmos.

Pargrafo nico. Em casos de questionamento administrativo ou judicial das taxas e preos pblicos institudos por este Protocolo de Intenes, aplicar-se- a respectiva legislao tributria do municpio consorciado onde so prestados os servios pblicos objeto da incidncia da taxa de regulao e fiscalizao.

Art. 95. A taxa no recolhida nos prazos fixados ser cobrada com os acrscimos de juros e demais encargos previstos na legislao aplicvel de cada ente consorciado, conforme o local do fato gerador do tributo.

1 Os valores cuja cobrana seja atribuda por lei ARIS e apurados administrativamente, no recolhidos no prazo estipulado, sero inscritos em dvida ativa do prprio consrcio pblico e serviro de ttulo executivo para cobrana judicial, na forma da lei.

2 A execuo fiscal da dvida ativa ser promovida pelos procuradores da ARIS.

CAPTULO XII

DO EXERCCIO DAS COMPETNCIAS

Art. 96. As atividades de regulao e fiscalizao da prestao dos servios pblicos sero realizadas de acordo com as disposies legais vigentes, bem como com base nos Planos Municipais de Saneamento Bsico, nos contratos de concesso e permisso e nos demais instrumentos jurdicos de delegao ou prestao de servios pblicos.

Art. 97. A ARIS exercer suas atribuies atravs da fixao de normas e padres para a prestao regular dos servios, a fim de resguardar os princpios fundamentais dos servios pblicos de saneamento bsico, em especial os elencados pela Lei Federal n 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Art. 98. Pelo descumprimento das leis, contratos e normas institudas pela ARIS, podero ser aplicadas as seguintes sanes aos prestadores de servios de saneamento bsico:

I - advertncia escrita; II - multa;

III - suspenso de obra ou atividade; IV - interveno administrativa;

V - caducidade da concesso, permisso ou autorizao.

Pargrafo nico. As sanes previstas neste artigo podero ser aplicadas cumulativamente, e sero regulamentadas por resoluo do Conselho de Regulao.

Art. 99. Todas as infraes sero apuradas em processo administrativo, resguardado o contraditrio e a ampla defesa, devendo constar os elementos necessrios para a identificao da natureza da infrao, o tipo e a graduao das sanes.

Pargrafo nico. O procedimento para a apurao das irregularidades e aplicao das sanes ser definido em resoluo do Conselho de Regulao.

Art. 100. Quando do exerccio das atividades de controle e fiscalizao, os servidores da ARIS emitiro relatrios de conformidade ou de no conformidade das operaes ou servios prestados pelos prestadores de servios.

1 No caso de no conformidade das operaes ou servios prestados, a ARIS notificar o infrator e estabelecer prazo para a regularizao.

2 Vencido o prazo da notificao, sem a regularizao, o infrator ser autuado com aplicao da penalidade correspondente gravidade da infrao, conforme resoluo do Conselho de Regulao.

Art. 101. As sanes sero aplicadas diretamente pelo Diretor-Geral, em deciso fundamentada, atendidas as disposies normativas e contratuais que as originaram, assegurado o contraditrio e a ampla defesa ao infrator, na forma de resoluo do Conselho de Regulao.

1 Das sanes aplicadas pelo Diretor-Geral caber recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho de

Regulao.

2 As normas regimentais podero estabelecer situaes em que o recurso interposto no possuir efeito suspensivo, nos casos de risco sade pblica, ordem social e econmica ou segurana da populao.

3 Todos os recursos sero gratuitos e devero ser protocolados no prazo, forma e condies estabelecidas em resoluo do Conselho de Regulao.

4 Das decises do Conselho de Regulao no caber recurso administrativo.

5 Todo processo decisrio da ARIS obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economia processual.

Art. 101-A. As sanes e penalidades sero aplicadas diretamente pelo Diretor de Regulao, em deciso fundamentada, atendidas as disposies normativas e contratuais que as originaram, assegurado o contraditrio e a ampla defesa ao infrator, na forma de resoluo do Conselho de Regulao. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

1-A. Das sanes e penalidades aplicadas pelo Diretor de Regulao caber defesa administrativa, ao Diretor-Geral. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

2-A. Da deciso do Diretor-Geral caber recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho de Regulao. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

3-A. As normas regimentais podero estabelecer situaes em que o recurso interposto no possuir efeito suspensivo, nos casos de risco sade pblica, ordem social e econmica ou segurana da populao. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

4-A. Todas as manifestaes e recursos sero gratuitos e devero ser protocolados no prazo, forma e condies estabelecidas em resoluo do Conselho de Regulao. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

5-A. Das decises do Conselho de Regulao no caber recurso administrativo. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

6-A. Todo processo decisrio da ARIS obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economia processual. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26 de fevereiro de 2019)

Art. 102. Para os fins do exerccio das competncias de regulao e fiscalizao das atividades na rea do saneamento bsico, o Conselho de Regulao a instncia mxima de deciso, no sendo cabvel ao Conselho de Administrao, ao Conselho Fiscal ou Assembleia Geral modificar, revisar, anular, revogar ou suspender quaisquer das decises tcnicas tomadas pelo Conselho de Regulao.

CAPTULO XIII

DA GESTO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Art. 103. As contrataes de bens, obras e servios realizadas pelo consrcio observaro as normas de licitaes pblicas e contratos administrativos.

Art. 104. Os editais de licitaes e os extratos de contratos celebrados pelo consrcio devero ser publicados no rgo oficial de publicao da ARIS e no stio que o consrcio mantiver na rede mundial de computadores - Internet.

Art. 105. A execuo das receitas e das despesas da ARIS obedecer s normas de direito financeiro aplicveis s entidades pblicas.

Art. 106. O patrimnio da ARIS ser constitudo:

I - pelos bens e direitos que vier a adquirir a qualquer ttulo;

II - pelos bens e direitos que lhe forem transferidos por entidades pblicas ou privadas, sem fins lucrativos. Art. 107. Constituem recursos financeiros da ARIS:

I - a entrega mensal de recursos financeiros dos consorciados, de acordo com o contrato de rateio;

II - o produto de emolumentos, taxas, preos, multas e indenizaes relativas ao exerccio das funes do poder de regulao;

III - os provenientes de convnios, consrcios, acordos, contratos, auxlios, contribuies e subvenes celebrados ou concedidos por rgos ou entidades federais, estaduais e municipais, empresas pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, sociedades de economia mista, e organismos internacionais.

IV - os saldos do exerccio; V - as doaes e legados;

VI - o produto da venda de publicaes, material tcnico, dados e informaes; VII - o produto de alienao de seus bens livres;

VIII - o produto resultante da alienao ou aluguel de bens mveis e imveis de sua propriedade; IX - o produto de operaes de crdito;

X - as rendas eventuais, inclusive as resultantes de depsito e de aplicao financeira.

Art. 108. A contabilidade do consrcio ser realizada de acordo com as normas de contabilidade pblica, em especial a Lei Federal n 4.320, de 17 de maro de 1964 e Lei Complementar Federal n 101, de 4 de maio de 2000.

CAPTULO XIV

DO USO DOS EQUIPAMENTOS E SERVIOS

Art. 109. Os entes consorciados tero acesso aos bens adquiridos pela ARIS e aos servios prestados nos termos definidos em contrato de programa, mediante entrega de recursos disciplinada no contrato de rateio.

Art. 110. Respeitadas as respectivas legislaes municipais, cada consorciado poder colocar disposio da ARIS os bens e servios de sua prpria administrao para uso comum, nos termos definidos em contrato de programa e em contrato de rateio.

CAPTULO XV

DO INGRESSO, RETIRADA E EXCLUSO DE CONSORCIADO

Art. 111. O ingresso de novos consorciados ser submetido apreciao do Conselho de Administrao e dever atender ao disposto no 4 do artigo 2 deste Protocolo de Intenes.

Art. 112. Cada consorciado poder se retirar da ARIS a qualquer momento, desde que denuncie sua retirada num prazo nunca inferior a 180 (cento e oitenta) dias, sem prejuzo das obrigaes e direitos, at sua efetiva retirada.

Art. 113. Ser excludo da ARIS o participante que tenha deixado de incluir no Oramento Municipal do ano em curso a dotao devida de acordo com o contrato de rateio.

Pargrafo nico. A excluso somente ocorrer aps prvia suspenso, perodo em que o consorciado poder se reabilitar.

Art. 114. Ser igualmente excludo o consorciado inadimplente com as obrigaes assumidas em contrato de rateio.

Pargrafo nico. A excluso prevista neste artigo no exime o consorciado do pagamento de dbitos decorrentes do tempo em que permaneceu inadimplente.

Art. 115. Ser excludo do consrcio, aps deliberao da Assembleia Geral, o ente consorciado que praticar atos tendentes a dificultar ou obstar a execuo das atividades de regulao e fiscalizao previstas neste Protocolo de Intenes.

CAPTULO XVI

DA ALTERAO E EXTINO

Art. 116. A alterao e a extino do contrato de Consrcio Pblico dependero de instrumento aprovado pela Assembleia Geral.

1 Os bens, direitos, encargos e obrigaes do consrcio revertero aos consorciados proporcionalmente aos investimentos feitos ARIS.

2 At que haja deciso que indique os responsveis por cada obrigao, os entes consorciados respondero solidariamente pelas obrigaes remanescentes, garantido o direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa obrigao.

3 Com a extino, o pessoal cedido ao consrcio pblico retornar aos seus rgos de origem.

4 A retirada ou a extino do consrcio no prejudicar as obrigaes j constitudas, inclusive os contratos de programa, cuja extino depender do prvio pagamento das indenizaes eventualmente devidas.

CAPTULO XVII

DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 117. O exerccio fiscal coincidir com o ano civil, para efeitos de Execuo do Oramento e Prestao de Contas.

1 At 31 de janeiro de cada ano devero ser apresentados pelo Diretor-Geral ao Presidente do Conselho de Administrao, e este deliberao da Assembleia Geral, o Plano de Trabalho e o Oramento das Receitas e Despesas para o exerccio seguinte, bem como o Relatrio de Atividades, a Prestao de Contas, o Balano do Exerccio anterior, acompanhado do Parecer do Conselho Fiscal.

2 Os membros do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal da gesto anterior ficam obrigados a apresentar os relatrios e documentos citados e participar da Assembleia Geral mencionada no pargrafo anterior.

Art. 118. A interpretao do disposto neste Protocolo de Intenes dever ser compatvel com os seguintes princpios:

I - respeito autonomia dos entes federativos consorciados, pelo que o ingresso ou retirada da ARIS depende apenas da vontade de cada ente consorciado, sendo vedado a oferta de incentivos para o ingresso;

II - solidariedade, em razo da qual os entes consorciados se comprometem a no praticar qualquer ato, comissivo ou omissivo, que venha a prejudicar a boa implementao de qualquer dos objetivos da ARIS;

III - transparncia, facultado ao Poder Executivo ou Legislativo do ente consorciado ter acesso a qualquer reunio ou documento da ARIS;

IV - eficincia, exigindo que todas as decises da ARIS tenham explcita e prvia fundamentao tcnica que demonstrem sua viabilidade e economicidade; e

V - respeito aos princpios da Administrao Pblica, de modo que todos os atos executados pela ARIS

sejam coerentes com os princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia;

Art. 119. Quando adimplente com suas obrigaes, qualquer ente consorciado parte legtima para exigir o pleno cumprimento das clusulas previstas neste Protocolo de Intenes.

Art. 120. Os municpios consorciados ARIS respondem solidariamente pelo consrcio pblico.

Art. 121. A ARIS ser organizada por Contrato de Consrcio Pblico, decorrente da homologao, por lei, deste Protocolo de Intenes.

Art. 122. A ARIS poder requisitar auxlio Federao Catarinense de Municpios - FECAM e s Associaes de Municpios em Santa Catarina para a execuo de atividades administrativas previstas neste Protocolo de Intenes, at estruturao completa do consrcio pblico.

Art. 123. Os municpios consorciados, at a efetiva cobrana das taxas relativas ao exerccio da regulao e fiscalizao, contribuiro mensalmente, atravs de contrato de rateio, para a manuteno e estruturao da ARIS, at que a mesma detenha autonomia financeira.

Pargrafo nico. Os valores repassados pelos municpios consorciados, nos termos do caput, sero fixados em Assembleia Geral.

Art. 124. Os casos omissos ao presente Protocolo de Intenes sero resolvidos pela Assembleia Geral e pela legislao aplicvel espcie.

Art. 125. A ARIS, por deciso da maioria absoluta dos membros da Assembleia Geral do Consrcio, poder ampliar suas atribuies de regulao e fiscalizao para outros servios pblicos no mbito municipal.

Art. 126. No prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da constituio deste consrcio pblico, dever ser elaborado e aprovado o Regimento Interno da ARIS.

Art. 127. At que a ARIS no adquira independncia financeira, fica autorizada a contratao temporria de agentes pblicos para a execuo das atividades previstas no Anexo II, nos termos fixados neste Protocolo de Intenes.

Pargrafo nico. No prazo mximo de 24 meses dever ser realizado concurso pblico para admisso dos servidores pblicos constantes do Anexo II deste Protocolo de Intenes.

Art. 128. Para fins de aplicao do artigo 2, 4, deste Protocolo de Intenes, consideram-se todos os municpios do Estado de Santa Catarina como potenciais consorciados da ARIS.

Art. 129. O Diretor-Geral, nomeado em carter provisrio, nos termos do artigo 41, 3, deste Protocolo de Intenes, poder desempenhar suas atribuies com jornada de trabalho reduzida e remunerao proporcional, nos termos definidos pelos subscritores do Protocolo de Intenes.

Art. 130. As normas do presente Protocolo de Intenes entraro em vigor a partir da data da sua publicao no rgo oficial.

Art. 130-A. As alteraes do Protocolo de Intenes anexo do Contrato de Consrcio Pblico passam a viger aps sua ratificao por pelo menos 5 (cinco) municpios consorciados, e as modificaes do Regimento Interno entram em vigor aps sua publicao no rgo oficial. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26/02/2019)

Pargrafo nico. Aps a aprovao das alteraes pela Assembleia Geral, os municpios consorciados tero o prazo de 12 (doze) meses para ratificao por lei. (Redao dada pela Assembleia Geral em 26/02/2019)

Art. 131. Fica estabelecido o foro da Comarca do Municpio da Palhoa para dirimir quaisquer demandas envolvendo o Consrcio.

Florianpolis, 28 de agosto de 2009.

ANEXO I

ESTATUTO DOS SERVIDORES PBLICOS DA ARIS

Captulo I

Das Disposies Preliminares

Art. 1 Para os efeitos deste Estatuto, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

Art. 2 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Captulo II

Do Provimento

Art. 3 So requisitos bsicos para investidura nos cargos pblicos constantes do Anexo II do Protocolo de

Intenes do consrcio pblico denominado Agncia Reguladora Intermunicipal de Saneamento - ARIS:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos polticos;

III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo; V - a idade mnima de dezoito anos;

VI - aptido fsica e mental.

Art. 4 A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse. Art. 5 So formas de provimento de cargo pblico:

I - nomeao;

II - readaptao; III - reverso;

IV - aproveitamento; V - reintegrao;

VI - reconduo.

Art. 6 A nomeao far-se-:

I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo;

II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de livre nomeao e exonerao.

Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo efetivo ou em comisso poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo em comisso, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade.

Art. 7 A nomeao para cargo de provimento efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

Art. 8 O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem as normas do consrcio pblico, condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas.

Art. 9 O concurso pblico ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.

1 O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, que ser publicado no rgo oficial de publicao da ARIS e no stio que o consrcio mantiver na rede mundial de computadores - Internet.

2 No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado.

3 Os aprovados em concurso pblico, dentro do nmero de vagas estabelecida em edital, podero ser nomeados at o prazo final de validade do concurso pblico, obedecidas as regras e os limites de gastos com pessoal estabelecidos pela Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 10. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

1 A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento.

2 A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

3 S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao.

4 No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.

5 Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1 deste artigo.

Art. 11. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.

Art. 12. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo ou funo pblica.

1 de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse.

2 O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para cargo em comisso, se no entrar em exerccio nos prazos previstos neste artigo.

Art. 13. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor.

Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao seu assentamento individual.

Art. 14. Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mnimo e mximo de seis horas e oito horas dirias, respectivamente.

1 O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a regime de integral dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

2 O disposto neste artigo no se aplica a durao de trabalho estabelecida em leis especiais, que disciplinam as regras e limites do exerccio profissional.

Art. 15. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 36 (trinta se seis) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V - responsabilidade.

1 A pontuao dos critrios referidos neste artigo varia de 1 (um) a 10 (dez), correspondendo respectivamente a:

I - timo - 10,0 (dez). II - Bom - 8,0 (oito).

III - Regular - 5,0 (cinco).

IV - Insatisfatrio - 1,0 (um).

2 A avaliao de desempenho ser considerada positiva se o servidor alcanar, na mdia das avaliaes anuais, o mnimo de 60% (sessenta por cento) da pontuao total possvel; e insatisfatria se a avaliao no atingir o percentual de 60% (sessenta por cento).

3 O Regimento Interno disciplinar os procedimentos e as situaes no prevista neste artigo.

4 Quatro meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avalia