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ANO XXIV – Nº 99 – AGOSTO / SETEMBRO 2016 PARCELAMENTO DE COPARTICIPAÇÃO Confira as regras do parcelamento automático página 10 INVESTIMENTOS Governança das aplicações gera segurança páginas 11 e 12 Leia nesta edição uma entrevista exclusiva com o Presidente da Sabesprev, Walter Sigollo e o Diretor de Previdência, Cesar Soares Barbosa, sobre o processo de migração. Conheça também a mensagem da Diretoria de Gestão Corporativa da Sabesp. Informe-se e tome uma decisão consciente. Páginas de 03 à 09 MIGRAÇÕES NO PLANO PREVIDENCIÁRIO DE 18/08 A 30/08/2016

MIGRAÇÕES NO PLANO PREVIDENCIÁRIO DE 18/08 A 30/08/2016 · INVESTIMENTOS Governança das aplicações gera segurança páginas 11 e 12 ... sentações feitas na Sabesp, no período

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A N O X X i v – N º 9 9 – A G O S T O / S E T E M B R O 2 0 1 6

PARCELAMENTO DE COPARTICIPAÇÃOConfira as regras do parcelamento automático

página 10

INVESTIMENTOSGovernança das aplicações gera segurança

páginas 11 e 12

Leia nesta edição uma entrevista exclusiva com o Presidente da Sabesprev, Walter Sigollo e o Diretor de Previdência, Cesar Soares Barbosa, sobre o processo de migração. Conheça também a mensagem da Diretoria

de Gestão Corporativa da Sabesp. Informe-se e tome uma decisão consciente. Páginas de 03 à 09

MIGRAÇÕES NO PLANO PREVIDENCIÁRIO DE 18/08 A 30/08/2016

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GESTÃO | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 20162

GESTÃO

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PREVIDÊNCIA

PREVIDÊNCIA | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 2016 3

o presidente e o diretor de Previdência da Sabesprev concederam a entrevista a seguir para o Jornal Fundação, com o objetivo de apro-

fundar a questão das migrações do Plano Previdenciário e alertar sobre a importância desta decisão. O conteúdo foi baseado nas apre-sentações feitas na Sabesp, no período de 29/07/2016 a 17/08/2016, contemplando representantes de todas as Diretorias da Sabesp, Enti-dades Representativas dos Participantes e RHs. Confira:

entrevista migrações

Walter Sigollo Presidente

1. Para começar vamos falar um pouco da Sabesprev. O que significa poder contar com um fundo de pensão na atualidade?

W.S.: Os fundos de pensão ou Entidades Fechadas de Previdência Complementar, como a Sabesprev, administram o patrimônio gerado pelas contribuições dos Participantes e Patrocinadoras, com o objetivo de proporcionar benefícios futuros, além daqueles fornecidos pela Previdência Social (INSS).

Ter um Plano Previdenciário desta natureza hoje é uma realidade para apenas 3% da população brasileira, ou seja, um benefício exclusivo, onde a Patrocinadora contribui para o seu futuro na mesma proporção da sua contribuição.

Além disso, por não terem fins lucrativos, os fundos de pensão proporcionam a constituição de um patrimônio maior e com melhores chances de tornar possível uma condição de vida mais favorável no futuro. Isso porque, após o pagamento das despesas administrativas, toda a rentabilidade dos investimentos retorna para o patrimônio

dos Planos, diferentemente do que ocorre nos bancos ou seguradoras.

2. Como funciona um Plano de Previdência Complementar?

C.B.: Podemos dividir o funcionamento dos Planos Previdenciários em duas fases: a de acumulação do patrimônio e a de recebimento do benefício.

ocorre enquanto o empregado está trabalhando. São aportadas contribuições da Patrocinadora, contribuições do Participante e também a rentabilidade dos investimentos, e é descontado o custeio das despesas administrativas.

a partir da aposentadoria. O Participante passa a consumir os recursos disponíveis até o seu último benefício, seja ele de aposentadoria ou pensão por morte, pagos aos beneficiários legais. Nesta fase, o patrimônio previdenciário continua a captar a rentabilidade dos investimentos e a pagar o custeio administrativo até o último benefício.

Cesar Soares BarbosaDiretor de Previdência

1ª fase =

2ª fase =

ÚLTIMOBENEFÍCIO

ENTRADANO PLANO

CONTRIBUIÇÕESPATROCINADORA/PARTICIPANTE

FASE DO BENEFÍCIO"RESERVA GARANTIDORA"

APOSENTADORIA

-+-+DESPESAS

ADMINISTRATIVASRECEITA DE

INVESTIMENTOSRECEITA DE

INVESTIMENTOS

FASE DE ACUMULAÇÃO FASE DE BENEFÍCIO

DESPESASADMINISTRATIVAS

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PREVIDÊNCIA

PREVIDÊNCIA | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 20164

3. Quais os modelos de Planos de Previdência disponíveis?

W.S.: Os modelos mais comuns de Planos de Previdência do mercado são: Benefício Definido (BD) e Contribuição Definida (CD). Na Sabesprev atualmente existem três Planos Previdenciários: o Plano de Benefícios Básico, modelado em BD e os Planos de Reforço e SABESPREV MAIS, modelados em CD.

Os Planos BD, conforme disciplina a legislação e de acordo com o que é praticado no mercado, têm como características principais:

1) o mutualismo, ou seja, uma conta coletiva abriga todo o patrimônio previdenciário daquele grupo;

2) o benefício é definido no momento de contratação do Plano, podendo ser um percentual do salário ou até um valor prefixado; e

3) como o benefício já foi definido, a contribuição será variável, devendo fazer frente no caso de déficits atuariais.

Os Planos BD eram muito comuns até os anos 90, quando foi detectada a possibilidade de aparecimento de constantes déficits atuariais neste modelo. A mudança de expectativa de vida, composição das famílias, a possibilidade de entrada em invalidez, as crises financeiras e políticas, exigências legais, entre outros fatores eram capazes de criar graves problemas ao Plano e aos seus Participantes. Por isso, notou-se um movimento mundial para um novo modelo de Previdência.

Atualmente são raríssimos os Planos BD abertos para novas adesões, pois o regime traz riscos de alto custo para todos os envolvidos. Os Planos existentes estão em extinção, como é o caso do Plano de Benefícios Básico da Sabesprev. Isso significa que os Participantes que já estavam inscritos podem continuar, mas ninguém mais poderá entrar. A legislação também evoluiu desde os anos 90 para garantir a segurança do patrimônio dos Participantes e atua, de forma muito próxima, das Entidades, acompanhando possíveis déficits e determinando ações para seu equacionamento.

Os Planos CD, pelo contrário, têm como características principais:

1) o individualismo, ou seja, todo o patrimônio previdenciário daquele indivíduo será alocado numa conta nominal. Os depósitos da Patrocinadora também serão feitos em seu nome;

2) o benefício futuro é desconhecido no momento de contratação do Plano, podendo variar conforme as contribuições feitas ao longo dos anos; e

3) a contribuição é definida pelo Participante e, portanto, é flexível. O Participante pode aumentar, diminuir e até fazer contribuições esporádicas na sua conta individual na fase de acumulação. Nesse

modelo, o Participante pode até ficar sem contribuir por um tempo, sem perder o vínculo com o Plano, o que não é permitido em Planos BD (onde a não contribuição pode levar a exclusão do Plano).

Vale ressaltar que os Planos CD podem ser vantajosos, dependendo de como o Participante administra o seu Plano. Para ele obter um determinado valor de aposentadoria, pelos anos que deseja, precisará fazer um planejamento das suas contribuições, acompanhar a rentabilidade dos investimentos e, se quiser, fazer Contribuições Extraordinárias para melhorar as projeções.

Os Planos CD, ao contrário do BD, apresentam baixíssimo risco de déficit (ligado apenas aos benefícios de invalidez ou pensão por morte). Assim, com o planejamento correto na fase de acumulação, esses Planos, apesar de não oferecerem renda vitalícia, podem sim ter benefícios que durem por muito tempo e ainda sejam pagos para os dependentes ou herdeiros legais do Participante.

4. Quando começou o déficit atuarial no Plano BD da Sabesprev e como foi definido seu equacionamento?

C.B.: O primeiro déficit no Plano de Benefícios Básico – BD foi detectado em 2001, no valor de R$ 159 milhões, ocasionado pela mudança de várias hipóteses atuarias, incluindo a Tábua de Mortalidade. Ou seja, o déficit atuarial foi gerado porque, com as pessoas vivendo mais, seria necessária a constituição de uma reserva maior (mais R$ 159 milhões) para fazer frente aos anos extras a serem vividos pelo grupo de Participantes. Não faltava dinheiro naquele momento, mas faltaria para o pagamento dos benefícios até que o último Participante falecesse, caso o déficit atuarial não fosse sanado.

Foram discutidas e estudadas várias opções para equacionamento do déficit e novos modelos de Previdência para serem oferecidos aos empregados da Sabesp. Porém, somente em 2009, foi encontrada uma solução a contento de todas as partes e com o apoio da Secretaria da Fazenda. A solução encontrada englobava:

• Entrada em regime de extinção do Plano de Benefícios Básico - BD;

• Criação do Plano SABESPREV MAIS – CD, sem renda vitalícia, para novos empregados da Sabesp e para os Participantes do BD que desejassem migrar para um Plano com menor risco atuarial;

• Pagamento pela Patrocinadora do déficit sob sua responsabilidade, (48,14% do déficit total individual) + Incentivo à Migração (11,86%);

• De 10/07/2010 a 04/11/2010 = Período das migrações do Plano BD para o Plano CD.

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PREVIDÊNCIA

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5. O que estava acontecendo nos bastidores das migrações em 2010?

C.B.: Durante o período das migrações estava em negociação com a Sabesp a possibilidade de aumento do incentivo para migração (até 36,86%, ao invés de 11,86%), melhorias de benefícios de risco e criação de uma 3ª forma de renda.

Antes de serem concluídas as negociações e também as migrações, no dia 20/10/2010, uma liminar judicial paralisou as migrações de Participantes e Reservas do Plano BD para o Plano CD e impediu a cobrança da Contribuição Extraordinária para Déficit. Uma entidade representativa entrou com uma ação judicial com dúvidas quanto ao pagamento pela Sabesp de parte do chamado “Serviço Passado” na criação do Plano BD, em 1991.

A justiça solicitou a perícia de todo o histórico de pagamento da Sabesp, dentre outros fatos relevantes e, em março/2016, julgou o mérito da ação judicial como improcedente.

Vale destacar que impedida de agir durante quase sete anos, a Sabesprev acompanhou a liminar, fazendo diversas tentativas para reverter a paralisação, e também divulgou a evolução do déficit, apontado pelas Avaliações Atuariais Anuais, da forma mais transparente possível.

O déficit atuarial, que após a conclusão das migrações, era de R$ 437 milhões, em dezembro/2010, passou para R$ 1.108 bilhão em dezembro/2015. O aumento foi causado em quase 70% das vezes por trocas de Tábuas. Só como exemplo, a Tábua de Mortalidade teve um salto de 68 anos de expectativa de vida ao nascer, em 2001 para 82 anos, em 2015.

Portanto, o nível de descobertura do Plano BD atualmente é de 40,39% dos seus compromissos, o que traz riscos legais para a Sabesprev, já apontados anteriormente pelos órgãos fiscalizadores. Ou seja, trata-se de uma obrigatoriedade urgente para todos os envolvidos a solução do déficit.

6. A Sabesprev por muitos anos divulgou resultados excelentes na rentabilidade dos Planos Previdenciários. Isso não deveria ter segurado o aumento do déficit?

C.B.: É verdade e, por mais incrível que pareça, o déficit atuarial poderia ser ainda maior se não fosse pela performance dos investimentos da Sabesprev no longo

prazo. No resultado acumulado, desde a criação da Sabesprev em 1991, os investimentos acumularam 2,8 vezes à meta atuarial, ou seja, atingiu mais que o dobro daquilo que seria necessário para garantir todos os benefícios, se a massa de Participantes continuasse com as mesmas características. Infelizmente este fato não ocorreu e fez com que a conta não fechasse.

7. Por que as migrações serão retomadas em agosto/2016, se o julgamento da ação foi em março/2016?

W.S.: Assim que a Sabesprev recebeu a notícia da sentença, tomou todas as providências de ordem técnica, operacional, financeira e legal, necessárias para a retomada das migrações. Além disso, a Sabesprev também teve que consultar a PREVIC para estabelecer as diretrizes da atual migração. Em resumo, a Sabesprev solicitou ao órgão autorização para:

• adotar uma melhoria no incentivo à migração (de 11,86% para 36,86%);

• alongar o período de migração (de 13 para 30 dias);

• adotar a nova legislação para efetuar a cobrança de déficit atuarial (que seria mais favorável aos Participantes);

• implantar outras melhorias que estavam sendo negociadas com a Sabesp, como: a melhoria nos benefícios de risco (invalidez e pensão por morte) e a criação da 3ª forma de renda (renda atuarialmente equivalente).

No dia 19/07/2016, o ofício da PREVIC informou a Sabesprev que o atual processo de migração é apenas uma continuidade do processo iniciado em 2010 e, por isso, tanto o valor do incentivo quanto o período de migração deveria ser o mesmo de 2010, garantindo a isonomia do processo e o respeito àqueles que migraram anteriormente.

A PREVIC também reforçou a aplicação integral da legislação vigente, esclarecendo que o déficit deveria ser segregado em duas partes, de acordo com os períodos anteriores e posteriores a mudança da legislação.

Sobre a solicitação de melhorias no Plano, a PREVIC informou que passado o período de migração, através de uma alteração regulamentar, as melhorias de risco e nova forma de renda poderão ser realizadas no Plano SABESPREV MAIS, seguindo os trâmites normais de aprovação junto ao órgão.

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8. Como será feita a cobrança do déficit então?

C.B.: Conforme determinação da PREVIC, o déficit atuarial foi segregado em duas partes de acordo com a legislação vigente em cada período:

• Déficit 1 (até 2010) = calculado pela regra vigente em 2010, antes da mudança da legislação. O déficit após as migrações era de R$ 437 milhões, que com as devidas correções até dezembro/2015, totalizou R$ 811,7 milhões.

Ou seja, de acordo com a legislação de 2010, esses R$ 811,7 milhões deveriam ser pagos de forma parcelada em 11 anos (tempo médio para aposentadoria deste grupo de Participantes), na proporção das contribuições feitas ao Plano (Participantes x Patrocinadora). Vale destacar que essa proporção não é de 50% x 50%, pois existem variáveis como, por exemplo, Participantes na condição de Autopatrocinados, que pagam a sua parte e a parte da Patrocinadora no Plano.

O valor exato do Déficit 1 será recalculado nos meses de outubro e novembro/2016, após o período de migração atual, e será cobrado da Patrocinadora e dos Participantes que ficarem no Plano BD em dezembro/2016.

• Déficit 2 (a partir de 2010) = calculado pelas regras atuais.

As regras atuais são mais benéficas para os Participantes, pois a legislação passou a permitir:

1) redução do déficit atuarial com o ajuste dos títulos públicos. No nosso caso, o Déficit 2, é o resultado do déficit acumulado em dez/2015 descontado o déficit a ser equalizado (ou Déficit 1) menos o ajuste dos títulos públicos (R$ 297 milhões) num valor total de R$ 194 milhões.

2) pagamento do déficit num maior tempo (1,5 vez o tempo médio de aposentadoria deste grupo de Participantes). Ou seja, em 2015, o tempo médio de duração do pagamento de benefício é de 14 anos, então o déficit poderia ser sanado em até 21 anos;

3) postergação da cobrança. O déficit não precisa ser cobrado logo que for detectado, desde que ele esteja abaixo de um limite de tolerância. Hoje, como o Déficit 2, no valor de R$ 194 milhões está abaixo desse limite, não haverá cobrança para Patrocinadora e Participantes. Anualmente o limite é recalculado e avaliado.

-159

-458

-482

-357

-457

-491

-319

-500

-582

DEZ/01 DEZ/02 DEZ/03 DEZ/04 DEZ/05 DEZ/06 DEZ/07 DEZ/08 DEZ/09

EM R

$ MIh

ÕES

-458

-482

DEZ/10 DEZ/11 DEZ/12 DEZ/13 DEZ/14 DEZ/15

DÉFICIT 2R$ 1.108,7 bilhão - R$ 811,7 milhões = R$ 297,0 milhões

DÉFICIT LÍQUIDO DO AJUSTE DOS TÍTULOS: R$ 194 milhões

PROPORÇÃO CONTRIBUITIVANão precisa ser equacionado no momento, visto estar abaixo do limite de tolerância. A cobrança será definida nos próximos anos, após Avaliação Atuarial.

PRAZO PARA PAGAMENTO: 21 anos

DÉFICIT 1R$ 437,0 milhões, posicionado em dez/2010 corrigido para dez/2015,

resultando em = R$ 811,7 milhões

PROPORÇÃO CONTRIBUITIVAParte - Participante: R$ 420,9 milhões

Parte - Patrocinadora: R$ 390,7 milhõesArrecadação Mensal: R$ 2,9 milhões Participantes

R$ 2,7 milhões Patrocinadora

PRAZO PARA PAGAMENTO: 11 anos

-437

-506 -4

74

-687

-862

-1.1

08

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9. Nas apresentações feitas na Sabesp, você demonstra uma simulação da Contribuição Extraordinária para Déficit com Participantes em várias faixas salariais, mas reforça que esses números são apenas para efeito didático. Por quê?

W.S.: A Simulação que apresentamos é baseada na situação antes da migração, ou seja, se ao final do processo ninguém migrasse para o Plano CD. Não sabemos quem vai migrar, mas certamente alguns migrarão. Poderíamos fazer milhares de simulações e dificilmente acertaríamos

o que vai acontecer porque esta é uma decisão individual. O déficit que ficará no Plano BD após as migrações depende diretamente de quantos migrarem e de quem são eles, ou seja, se são ativos ou assistidos, quanto recebem, qual o tempo que falta para se aposentarem, a composição de suas famílias, etc, etc. Isso porque, num plano mutualista, o risco individual é compartilhado. Não acredite se alguém lhe der certeza de quanto será a sua Contribuição Extraordinária para Déficit no Plano BD antes de encerradas as migrações. O valor exato só será divulgado após o recálculo que acontecerá entre outubro e novembro/2016.

ASSISTIDOS - SIMULAÇÃO NA SITUAÇÃO PRÉ-MIGRAÇÃO

ATIVOS - SIMULAÇÃO NA SITUAÇÃO PRÉ-MIGRAÇÃO

2.000 3.000 4.000 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000CONTRIBUIÇÃO DÉFICIT - R$ 39 53 74 93 359 1062 1766 2442 3262CONTRIBUIÇÃO NORMAL - R$ 24 32 44 55 256 793 1331 1846 2472QUANTIDADE DE ATIVOS 137 1148 2006 1331 2305 551 254 136 88

0

1000 13763

1148

2006

1331

2305

1.855

551615

14811885

3.097

4.288

5.734

88136254

Salário de Participação - R$

Quan

tidad

e de A

tivos

2000

3000

0

500

1000

1500

2000

2500

4000

5000

CONTRIBUIÇÃO NORMAL - R$

As informações são de uso interno e apenas para efeito didático. Os valores apresentados são simulações da situação atual e, após as migrações, haverá novo recálculo, o que provocará alteração nos valores.

CONTRIBUIÇÃO DÉFICIT - R$ QUANTIDADE DE ATIVOS

6000

7000

SIMULAÇÃO

SIMULAÇÃO

9

31

52 73 96156

302

442

572

714

848

990

1.126

1.258

1.394

1.551 1.607

Valor do Benefício - R$ 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000 16.000 17.000

CONTRIBUIÇÃO DÉFICIT - R$ 9 31 52 73 96 156 302 442 572 714 848 990 1126 1258 1394 1551 1607QUANTIDADE DE ASSISTIDOS 5039 375 189 121 114 98 83 77 58 49 51 50 36 21 15 14 1

0

400

800

1200

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1600

200

600

1000

1400

1800

Valo

r con

trib

uiçã

o - R

$

Valo

r con

trib

uiçã

o - R

$

Quan

tidad

e de A

ssist

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CONTRIBUIÇÃO NORMAL - (NÃO EXISTE) CONTRIBUIÇÃO DÉFICIT - R$

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PREVIDÊNCIA

PREVIDÊNCIA | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 20168 8

Prezado Participante do Plano BD,

Você deve estar preocupado neste momento com a decisão que vai tomar. É natural, afinal trata-se do seu futuro.

Mas, lembre-se que, no passado, você já tomou a decisão mais importante quando aderiu a um Plano Previdenciário oferecido e patrocinado pela Sabesp.

Seja no Plano BD ou no Plano CD, seu futuro certamente será mais favorável do que o da maioria dos trabalhadores do País, que não podem contar com Previdência Complementar.

Lembre-se também que você não está sozinho nessa caminhada. Independentemente da sua decisão, a Sabesp estará com você no Plano que você decidir seguir.

Não há direcionamento, nem pressão para que você tome uma decisão ou outra. Faça uma escolha livre, baseada em fatos e na sua situação pessoal, disponível no simulador (encontre-o no site da Sabesprev).

É verdade que as tratativas para o equacionamento do déficit atuarial não evoluíram da forma que todos esperávamos. Sou testemunha de que a Diretoria da Sabesp empenhou-se para fazer ainda mais por seus empregados e aposentados, mas infelizmente a intransigência e o tempo decorrido desde o início da ação judicial prejudicaram o processo, levando ao aumento do déficit atuarial.

A legislação também mudou nesses quase sete anos de paralisação do processo de migração e equacionamento do déficit atuarial, impedindo outras soluções.

Esteja certo que esta não é a solução que a Diretoria da Sabesp gostaria de apresentar para vocês, mas aquela possível do ponto de vista legal.

A questão da melhoria dos benefícios de risco do Plano SABESPREV MAIS, bem como da criação da 3a forma de renda, são compromissos que a Sabesp e a Sabesprev manterão junto aos Participantes deste Plano. Isso será feito após a conclusão das migrações, conforme orientações da própria PREVIC*.

Tome sua decisão. O prazo é curto porque a PREVIC entendeu que estamos continuando o processo suspenso anos atrás, por decisão judicial. Por isso, são apenas 13 dias!

A Sabesprev, além das diversas reuniões de esclarecimentos que já fez, possui atendimento telefônico (08000 55 1827) e presencial para esclarecer eventuais dúvidas que você tenha.

Um abraço a todos,

MANUELITO PEREIRA MAGALHÃES JÚNIOR DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA DA SABESP

10. Qual conselho vocês dão para os Participantes do Plano de Benefícios Básico - BD?

C.B.: Creio que o conselho é só um: não deixe ninguém fazer a escolha por você. Essa decisão é muito importante para não ser feita de forma consciente.

W.S.: A melhor forma de tomar uma decisão é com informações. A Sabesprev disponibilizou vídeos, simuladores, cartilhas, folders, mensagens nos Demonstrativos de

Pagamento, cartas, SMS, e-mails para que você pudesse obter todas as informações para tomar uma decisão de forma convicta. A Sabesp também nos ajudou muito na divulgação. Além disso, contratamos para esse período mais dez pessoas para o atendimento específico desta demanda na Sabesprev que farão atendimento tefefônico inclusive aos finais de semana. Portanto, a informação está aí para todos igualmente fazerem uso dela. O tempo é curto e a decisão é muito importante, por isso converse com seus familiares e faça a melhor escolha.

(*) PREviC é o órgão fiscalizador da Previdência Complementar

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PREVIDÊNCIA

PREVIDÊNCIA | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 2016 98

Divulgação Pré-Migração (de 01/08 a 18/08/2016)

palestras

Costa Carvalho - 29/07/2016 Ponte Pequena - 29/07/2016 Santos - 12/08/2016

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SAÚDE | FUNDAÇÃO - agosto / setembro 201610

SAÚDE

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

autorização de procedimentosSaiba mais sobre a liberação de exames complexos e internações

Mantenha seu cadastro sempre atualizado para receber informações importantes da Sabesprev, como Jornais, Informativos, Autorização de Procedimentos, Demonstrativos, além da senha para Eleição dos Conselhos da Sabesprev 2016. Acesse a Área Restrita do site www.sabesprev.com.br, com o seu CPF e senha pessoal. Clique no banner “Atualização Cadastral” e siga as instruções.A atualização é feita individualmente, por isso você deverá clicar sobre o nome de cada beneficiário pertencente ao seu grupo familiar para fazer a atualização dos dados.Preencha todos os campos, inclusive os de e-mail e telefone celular. Esses dados são fundamentais para uma comunicação rápida e efetiva com você. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central de Atendimento no telefone 08000 55 1827 (ligação gratuita).

Parcelamento Automático de Coparticipação no Plano PlenoA Sabesprev implantou em julho/2016,  o parcelamento automático de coparticipação em consultas, exames e terapias, realizados no Plano Pleno.

O parcelamento ocorrerá sempre que este desconto exceder o percentual máximo estabelecido sobre o Salário Base do titular, conforme faixa de desconto:

No caso da cobrança exceder esses limites, o valor da coparticipação será parcelado em quatro vezes com o primeiro pagamento no próprio mês de identificação.

A coparticipação é um fator moderador necessário à saúde financeira do Plano e o parcelamento é uma melhoria para que o beneficiário possa usá-lo sempre que precisar.

paciente, observando se o tratamento proposto é realmente a melhor solução para a sua saúde. Esse processo também visa verificar se todos os requisitos regulamentares e legais estão sendo atendidos.

Confirmada a real necessidade, as senhas são liberadas e informadas para o prestador e também para o beneficiário. Os beneficiários com endereço de e-mail e telefone celular cadastrados na Sabesprev, recebem a senha de autorização no celular (SMS) ou no e-mail do titular do grupo familiar. Nos casos em que é necessário um tempo maior de avaliação, o titular também é informado do status da solicitação do seu procedimento.

e xames simples não necessitam de autorização prévia do Plano de Saúde para

sua realização, porém é responsabilidade dos recursos credenciados solicitar junto à Central de Regulação senhas de autorização para internações e exames mais complexos, antes da sua execução.

Na maioria dos casos, as solicitações desses procedimentos são analisadas rapidamente e respondidas num tempo inferior ao recomendado pela ANS, órgão regulador dos Planos de Saúde no Brasil. Entretanto, alguns casos necessitam da atuação da área médica para uma avaliação mais profunda do caso. A avaliação médica tem o objetivo de preservar o

Faixa Salarial (em R$) Limite Máximo de Coparticipação a ser descontado (em %)

Até 5.000,00 5De 5.001,00 a 8.000 10De 8.001 a 12.000 15A partir de 12.001 20

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GOVERNANÇA DOS INVESTIMENTOS GERA SEGURANÇA NAS APLICAÇÕES

A Sabesprev possui sob sua gestão um patrimônio de R$ 2,36 bilhões (dados de julho/2016), investidos no mercado financeiro. Os investimentos são escolhidos de acordo com processos bem definidos de planejamento, análise, alçadas de aprovação e acompanhamento de desempenho, conforme as melhores práticas de gestão.

No ESTATUTO SOCIAL da Sabesprev estão definidas as responsabilidades, o funcionamento e a composição dos órgãos que formam a GOVERNANÇA da Entidade, inclusive no que se refere aos investimentos.

O CONSELhO DELIBERATIVO é responsável por aprovar a POLÍTICA DE INVESTIMENTOS anual, elaborada pela DIRETORIA EXECUTIVA. Enquanto o CONSELhO FISCAL realiza a verificação da correta implementação e acompanhamento da Política. Todos esses órgãos são compostos por profissionais que também são Participantes dos Planos de Benefícios, têm recursos investidos e atuam conjuntamente para que a aplicação desses recursos produza o retorno necessário para o pagamento de seus compromissos, com segurança.

A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS define quais os investimentos serão feitos e o limite de exposição aos riscos para cada um. Os parâmetros mínimos desta POLÍTICA são definidos na RESOLUÇÃO CMN Nº 3.792/2009, do CONSELhO MONETÁRIO NACIONAL, que traz as diretrizes para todas as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, como a Sabesprev.

Com a sua aprovação, a Fundação tem os parâmetros para monitorar os investimentos já realizados e buscar novos, destinando os recursos que serão aportados.

Ao identificar uma oportunidade de investimentos, a Sabesprev constrói um estudo a respeito, utilizando seu MANUAL DE INVESTIMENTOS para verificar se todos os aspectos estão de acordo com os parâmetros anteriores.

Saiba mais sobre a liberação de exames complexos e internações

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Esse estudo, em conjunto com pareceres de uma CONSULTORIA JURÍDICA (que revisa os aspectos legais do investimento) e de uma CONSULTORIA DE INVESTIMENTO (que analisa o gestor à frente da oportunidade e a pertinência da tese de investimento) são encaminhados para análise do COMITÊ DE INVESTIMENTOS que leva a proposta para análise e aprovação da DIRETORIA EXECUTIVA ou do CONSELhO DELIBERATIVO, de acordo com a alçada.

Uma vez aprovado o investimento, ele passa a ser acompanhado pela ÁREA DE CONTROLE DE INVESTIMENTOS da Sabesprev, que verifica:

· se os recursos chegaram ao seu destino; · se estão corretamente separados pelos planos investidores; · se o valor atribuído aos investimentos está correto, e · se há enquadramento à RESOLUÇÃO CMN Nº 3792/2009 e à POLÍTICA DE INVESTIMENTOS.

Tal área também prepara os relatórios que são disponibilizados mensalmente no site da Fundação e, utilizados pela governança da Sabesprev para monitoramento dos investimentos.

A GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS acompanha os investimentos para averiguar se os objetivos de retorno desejados estão sendo alcançados e propõe alternativas, caso algum deles obtenha desempenho aquém do esperado.

Cabe destacar também que a Sabesprev tem contrato com o BANCO ITAÚ para centralizar toda a ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA e a CUSTÓDIA de seus investimentos.

Há interação também com a GERÊNCIA DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS, que estabelece processos relativos para controle dos riscos aos investimentos, priorizando o tratamento dos riscos potencialmente mais prejudiciais à Sabesprev.

Finalmente, mas não menos importante, todo esse processo acima descrito é submetido a duas auditorias independentes entre si:

1) A AUDITORIA DA SABESP, que periodicamente escolhe e avalia processos específicos das rotinas de investimento da Sabesprev para verificar se os controles são adequados e suficientes para a mitigação dos riscos inerentes.

2) A AUDITORIA EXTERNA, dentre as maiores do mercado, realiza testes focados para determinar se os investimentos estão adequadamente controlados e contabilizados.

Todo esse aparato tem se mostrado eficaz conforme atestam os resultados auferidos pela Sabesprev ao longo dos anos, em seus investimentos.