MILENE DIAS DA CUNHA NOVEMBRO/2013 - Portal TCE-PA - … · fatos e identificação dos responsáveis quando verificada: I ... IPM – apurar crime militar - O IPM não pode deixar

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

MILENE DIAS DA CUNHA

NOVEMBRO/2013

Art. 71, II da Constituição Federal de 1988, duas competênciaspara os Tribunais de Contas

a) Ordinária;b) Especial.

Tomada de Contas EspecialNoções Elementares

FATOS QUALIFICADORA

PerdaExtravio

Irregularidade

Prejuízo ao Erário

TOMDA DE CONTAS

ESPECIAL

Conceito estático – Tomada de Contas Especial é um processoexcepcional, de natureza administrativa, que visa apurarresponsabilidade por omissão ou irregularidade no dever deprestar contas ou por dano causado ao erário.

Conceito dinâmico – Tomada de Contas Especial é na fase internaum procedimento de caráter excepcional que visa determinar aregularidade na guarda e aplicação de recursos públicos e, diantede irregularidade, na fase externa, um processo para julgamentoda conduta dos agentes públicos.

(Jorge Ulisses Jacoby Fernandes)


Lei Complementar nº 81/2012 – LOTCE/PA

Art. 50. Tomada de Contas Especial é o procedimento adotado pelaautoridade administrativa do órgão jurisdicionado para apuração dosfatos e identificação dos responsáveis quando verificada:I - omissão no dever de prestar contas;II - ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valorespúblicos;III - não comprovação da aplicação dos recursos repassados peloEstado na forma prevista no art. 6º, inciso VIIIV - prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de queresulte dano ao Erário Estadual.


Conceituação Normativa IN TCU 71/2012Art. 2º Tomada de contas especial é um processoadministrativo devidamente formalizado, com rito próprio,para apurar responsabilidade por ocorrência de dano àadministração pública federal, com apuração de fatos,quantificação do dano, identificação dos responsáveis eobter o respectivo ressarcimento.

Conceito PropostoTCE é processo de tomada de contas excepcional cujoescopo principal é formar juízo sobre a regularidade dagestão dos responsáveis por ato gerador de dano ao erárionão ressarcido.


Natureza e características

- modalidade excepcional de processo de contas- especificidade em razão do dano ao erário como causa

da instauração- constituído por peças padronizadas- fases distintas (constituição e instrução e julgamento)- rito processual do processo de contas- Caráter indenizatório e sancionatório


Objetivos da TCE

a) oferecer à sociedade, ao órgão/entidade gestora e aosresponsáveis juízo acerca da regularidade da gestão dosrecursos objeto de ato lesivo aos cofres públicos;

b) obter o ressarcimento do dano causado ao Erário;

c) obstar novos repasses de recursos públicos, medianteregistro da inadimplência do devedor responsável

d) aplicar sanções aos responsáveis pela ocorrência dodano.


Normas Regentes do Processo de TCE

� Constituição da República 1988 (art. 70, parágrafo único e 7 1,inciso II)

� Lei Complementar nº 81/2012 (Lei Orgânica TCE/PA)� Regimento Interno do TCE/PA� Decisões normativas e acórdãos TCE/PA� Decreto 733/2013� Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica TCU)� Lei 9.784/1999 (Lei do Processo Administrativo Federal)� Código de Processo Civil� Instrução Normativa 71/2012� Orientações da CGU (Portarias 958/2010 e 807/2013)


TIPOS DE TCE

a) Completa ou ordinária: fase interna eexterna e efetivamente julgadas;

b) Conversão: não tem fase interna;

c) Ex-ofício: a ordem de instauração vem doTribunal de Contas


TCE x Processo Administrativo Disciplinar

TCE x Sindicância

•TCE x Ação Judicial de Reparação de Danos

•TCE x Inquérito Policial Militar

TCE x Ação Judicial por Ato de Improbidade


TCE x Sindicância ou PAD

� Mesmo fato pode originar uma TCE e umaSindicância e/ou um PAD

� Independência e autonomia dos processos(exceções)

� Controle externo x Poder Disciplinar


TCE x Ações Judiciais de Reparação de Dano

� Independência das instâncias (exceções)

� Distinções entre as duas modalidades

� Reflexos da obtenção de ressarcimento noâmbito judicial


TCE x Inquérito Policial Militar (IPM)

� - Objeto distintos: TCE – reparação de dano /IPM – apurar crime militar

� - O IPM não pode deixar de ser instauradoainda que haja TCE


TCE x Ação de Improbidade

- Independência das instâncias

- Abrangência mais ampla da ação de improbidade


Condição Imprescindível

Antes da abertura da Tomada de Contas Especial,é condição imprescindível que a autoridadecompetente do órgão ou entidade esgote todas asmedidas administrativas internas objetivando aobtenção do ressarcimento pretendido (art. 4º daIN/TCU n.º 71/2012)


Condição para instaurar TCE

Providências administrativas prévias

Providências internas são medidas junto ao agente responsável pela malversação dos recursos ou

perante a entidade pública em que atuou, a fim de apurar e sanear a irregularidade ensejadora de TCE

e/ou de ressarcir o prejuízo.



� Desaparecimento de bens ou desvio de recursos porservidor ---- sindicância ou processo administrativodisciplinar;

� Transferências voluntárias ---- fiscalizações, diligênciase cobranças administrativas.

Notificação administrativa (cobrança) do responsável paraapresentar justificativas dentro de certo prazo (geralmente30 dias) em razão das irregularidades constatadas oupara ressarcir os valores glosados.



� Diligências e circularizações de documentos;

� Realização de inspeções físicas;

� Parcelamento administrativo da dívida, por solicitação doresponsável;

� Inscrição do débito na dívida ativa, registro doresponsável no CADIN;

� Instauração de procedimento administrativo e/ouingresso de ação


Fases da TCE

� Fase interna: Inicia-se com a instauração peloórgão ou entidade gestora do recurso objeto do danoe termina com a remessa do processo ao Tribunal deContas

� Fase externa: inicia-se e termina no Tribunal deContas, com o julgamento das contas ou com umadecisão terminativa


PRINCÍPIOS GERAIS:� Princípio da Legalidade;� Princípio da Oficialidade;� Princípio do Informalismo;� Princípio da Publicidade;� Princípio da Verdade Material;� Princípio da Economia Processual;� Princípio da Gratuidade;

PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS:� Princípio da proteção ao erário;� Princípio da razão suficiente ab-rogável.

Tomada de Contas EspecialNormas e Princípios

� PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

A TCE somente pode ser instaurada por motivo expressamenteprevisto em lei.

� PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE

A movimentação do processo compete à Administração,independente de quem provocou sua instauração


� PRINCÍPIO DO INFORMALISMO

Busca o abrandamento do rigor formal, em favor do administrado.

� PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Sua aplicação pode ser tomada ora como divulgação dainformação, ora como dar ciência ao interessado.


� PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL

Se baseia na aceitação de que a verdade seja provada porqualquer meio e a qualquer tempo, em favor do administrado.

� PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL

Análise da relação custo/benefício para instauração da tomada decontas especial.

� PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

Direito subjetivo de ter assegurado um processo específico, comprocedimentos próprios, previsível em todas as suas fases,previamente estabelecido em lei, abarcando a fiel observância devários outros princípios.


� PRINCÍPIO DA GRATUIDADE

As diligências requeridas pelos eventuais implicados em uma TCEcorrem à conta do próprio órgão condutor do processo que,justamente, detêm o maior interesse na elucidação dos fatos.

� PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA

Princípio do contraditório consiste no dever do juiz, em razão doseu dever de imparcialidade, ouvir a outra parte do processo sobreas alegações deduzidas por uma parte.Princípio da ampla defesa implica o direito de informação, o direitomanifestação e o direito de ver suas razões consideradas.


Contraditório na Fase Interna da TCEJurisprudência do TCU:

� A ausência de contraditório na fase interna não ensejanulidade do processo, porque o direito à ampla defesae ao contraditório é garantido no âmbito do TCU(acórdãos 1.540/2009-1ª Câmara, 2.329/2006-2ªCâmara e 2.647/2007-Plenário)

� Na fase interna, não há litígio ou acusação, masapenas verificação de fatos e apuração de autoria.


Ressalvas ao entendimento do TCU

� Indispensável a instauração do contraditório no momentoanterior à constituição ou após instauração da TCE paralançar o nome dos responsáveis nos cadastros deinadimplentes.

� Alcança direitos dos agentes responsabilizados e, portanto,não pode prescindir da prévia abertura de oportunidade dedefesa, sob pena de ofensa à garantia constitucional daampla defesa (CRFB, art. 5º, inciso LV).

� Precedentes da Justiça Federal quanto a nãoobrigatoriedade de instauração ou finalização da TCE paraque se proceda o contraditório e a ampla defesa no registroda inadimplência.


Contraditório na Fase Interna da TCE

� Notificações de Cobrança Administrativa

É obrigatória a expedição de notificação de cobrançaadministrativa, informando:a) a irregularidade geradora do dano;b)documentos ou informações necessários ao saneamento

das irregularidadesc) o valor da dívida imputada ao responsável;d) prazo para atendimento;e) Consequências na hipótese de não atendimento danotificação, inclusive no que se refere à inscrição noscadastros de devedores e instauração da TCE


� PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO ERÁRIO

No processo de TCE a relação jurídica que se desenvolve liga opresumível dano (fato) ao dever de recompor o erário.

� PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE AB-ROGÁVEL

Traduzido como a afirmação de que nada acontece sem que tenhauma causa ou razão determinante. Se o agente responsável pelairregularidade adota providências para afastar do mundo jurídico acausa, o procedimento ou processo de TCE deve ser encerrado.


O convenente executou o objeto proposto noconvênio, atestado com verificação “in loco” pelaconcedente dos recursos ou pelo controle interno,deixando, contudo, de apresentar a prestação decontas. Nesse caso, deverá ser instaurada a tomadade contas especial ? Justifique.

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASOESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Quais fatos ensejam uma TCE?

Regra geral, a ocorrência de um dano ao Erário, nãoressarcido, causado por um agente público, diretamente oupor conluio.

Hipóteses da LOTCE/PA:1) omissão no dever de prestar contas;2) desfalque, alcance, desvio, desaparecimento dedinheiros, bens ou valores públicos;3) prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, desdeque resultem dano à administração pública;4) não comprovação da boa e regular aplicação de recursosrepassados mediante convênio ou instrumento congênere.

Tomada de Contas EspecialCausas determinantes

Pressupostos de Constituição:

� Dano ao erário quantificado ou quantificável;

� Conduta ilícita de umagente público vinculada àconfiguração do dano (vide Acórdão 946/2013);

� Jurisdição do Tribunal de Contas (responsável efato alcançados pela jurisdição do TCE).


Omissão no dever de prestar contassão no dever de prestar contas� A omissão só é causa determinante devido ao dever de

prestar contas

� O dever de prestar contas recai somente sobre aqueles queatuamcomo agentes da Administração Pública, emacepçãoampla. O dever de prestar contas decorre de lei.

� Exceção ao não alcance do particular:� Quando recebe recursos via convênios;� Quando emsituação de coautoria.


Omissão no dever de prestar contasde prestar contas� Natureza jurídica do dever de prestar contas:

� Obrigação de fazer� Obrigação Não-Personalíssima (convênios)

� A responsabilidade de prestar contas não se transfere porforça de contrato

� Omissão no dever de prestar contas x Prestação de Contasfora do prazo

� Omissão semculpa� Contas iliquidáveis� Força maior e caso fortuito


Omissão no dever de prestar contas

� Aplicação de multa por omissão

� Crime de omissão no dever de prestar contas� Administrador – crime de improbidade (art. 11, VI,

Lei 8.429/92)� Agentes Políticos – crime de responsabilidade (art. 9º

da Lei 1.079/1950)


Prestação de Contas Irregular

� Aplicável TCE, somente:

� O fato a ser apurado, pela extensão e relevância, nãose pode avaliar pela via estreita das contas anuais;

� Não há indícios da participação direta dosresponsáveis pelas contas anuais

Sem a cumulatividade dessas condições, a irregularidade das contas anuais se resolve nas próprias contas anuais.


Prestação de Contas Irregular

� Desfalque – furto/apropriação indébita

� Desvio de dinheiros, bens ou valores públicos� Relevância econômica do desvio� Desvio de finalidade caracterizável como crime ou

improbidade

� Dano ao erário – significado econômico/agente jurisdicionado� Ato ilegal – não previsto emlei e gerador de despesa� Ato ilegítimo – contra o interesse público� Ato Antieconômico – revelador de deszelo


Convênios/instrumentos congêneres

� Não houve prestação de contas;� Houve prestação de contas, mas estas foramconsideradas

irregulares;� Não foramaplicados os recursos de contrapartida;� Há indícios de falsidade na prestação de contas;� Os recursos foramaplicados emfinalidade diversa;� Não devolução dos saldos financeiros remanescentes no

prazo improrrogável de 30 dias (art. 166, Lei 8.666/93)

Suspensão da inadimplênciaEsfera Federal: art. 5º, IN/STN 01/97: instauração TCE – inscrição do potencialresponsável em conta de ativo “Diversos Responsáveis” – suspensão dainadimplência por ato expresso do ordenador de despesa do órgão concedente


Pressupostos de Desenvolvimento

� valor acima do mínimo: R$ 75.000,00 (IN71/2012);

� prazo inferior a 10 anos entre o fato e a primeiranotificação;

� ausência de causa impeditiva da formação de juízode mérito (p. ex. contas iliquidáveis).


O Sr. Volverine, ordenador de despesas, foiinformado de que houve uma série de furtos deequipamentos de informática.

�O que ele deve observar antes de se decidir pelainstauração ou não da TCE?


Competência para instaurar a TCENo Acórdão 4453/2010 - 2ª Câmara:

� - Dever da autoridade administrativa responsável pelagestão ou transferência dos recursos;

� - O TCU determina a instauração de tomada de contasespecial se a autoridade administrativa competentenão procedeu tempestivamente.

Tomada de Contas EspecialInstauração

Em regra a autoridade responsável é o ordenador de despesa .“Art. 80, § 1°, Decreto-Lei 200/67: Ordenador de despesas é toda e qualquer

autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda”.

Autoridade Instauradora

�- A autoridade administrativa instauradora é aquela quetem competência legal para gerir o recurso objeto dosuposto dano (ordenador)

�- Considera-se instaurada a TCE, a partir da autuaçãode um processo específico em cumprimento àdeterminação da autoridade competente.

�- Incumbe remeter o processo ao órgão do controleinterno, após homologar o relatório do tomador decontas.


Regimento Interno do TCE/PA:

�Art. 149...�§ 1º A autoridade administrativa competente, sob pena deresponsabilidade solidária, deverá, imediatamente, adotarprovidências com vistas à instauração de tomada de contasespecial.

�§ 2º Não atendido o disposto no parágrafo anterior, o Tribunaldeterminará a instauração de tomada de contas especial,fixando prazo para o seu cumprimento, sem prejuízo daaplicação das sanções legais cabíveis


�Decreto 733/2013� Art. 17. Na hipótese de a prestação de contas não ser

apresentada ou não ser aprovada pelo Concedente, oOrdenador de Despesa, após exaurir todas asprovidências cabíveis, sob pena de responsabilidadesolidária, adotará as providências necessárias àinstauração da Tomada de Contas Especial,comunicando o fato ao Tribunal de Contas do Estado.


A instauração não compete ao controle interno, nem ao órgão de contabilidade – “ Quem controla não executa, quem executa não

controla”.

Se a TCE for justamente para apurar irregularidadesda autoridade competente? Seria possível ainstauração por uma autoridade para verificar aregularidade de seus próprios atos?


Fato gerador

� Verificado pela própria autoridade

� Verificado pelo Tribunal de Contas

� denúncia

�Anônima – não pode ser a única base para instauração, nemfundamentar elementos de acusação ou defesa

�Imprensa – provação de inspetorias, auditorias, ministériopúblico, conselheiros ou auditores (conselheiros substitutos).


Fato Gerador

�Instauração por Conversão - Art. 153. Osprocessos de fiscalização do Tribunal serãoconvertidos em tomada de contas especial peloRelator, caso já esteja devidamente apurado o fato,quantificado o dano e identificado o responsável,recebendo numeração própria e tramitação emseparado.


Delegação de Competência

�É possível delegar a instauração da TCE?


A delegação é possível, desde que a autoridadedelegante não seja a mesma a ratificar os atos daautoridade delegada. No entanto, a delegação nãoexime a autoridade delegante de acompanhar adelegação.

Prazos (exclui-se o dia do início e inclui-se o dia do vencimento)

�Adoção das medidas para obtenção do ressarcimento: imediato

� Conclusão medidas administrativas convênios para devolução desaldo – (60 dias – art. 21 Decreto 733/2013)

�Conclusão medidas administrativas convênios - omissão na prestaçãode contas – ( 30 dias - art. 73, §1º - PI – CGU/MF/MP 507/2011

�Quando instaurada ex-officio o Tribunal estabelece o prazo paracumprimento da decisão (art. 149, §2º, RITCE/PA).

�Conclusão das medidas administrativas prévias e finalização da faseinterna TCE (120 dias – art. 152 RITCE/PA)


Possibilidade de aguardar a conclusão do PAD ou da sindicância

� Súmula nº 86 do TCU - No exame e julgamento das tomadas eprestações de contas dos responsáveis por bens e dinheirospúblicos, quando se verificar qualquer omissão, desfalque,desvio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo para aFazenda Nacional, levar-se-á em linha de conta, comoelemento subsidiário, o inquérito administrativo instauradopela autoridade competente.


Possibilidade de aguardar a conclusão do PAD ou da sindicância

� Está subjacente ao dano/omissão algum ato deindisciplina/insubordinação que justifique o PAD/Sindicância?

� A realização do PAD/Sindicância poderá trazer elementossignificativos para a TCE?

� É possível que o servidor que vier a ser condenado sejacompelido, desde logo, a recompor o prejuízo causado ouprestar contas devidas, abreviando os procedimentos de TCE?

� É possível estabelecer um acompanhamento rigoroso dosprazos do PAD/Sindicância, sem comprometer a imediatidadeda TCE?


Omissão no dever de instaurar a TCE

� Equivalência com o descaso com a coisa pública� Pode acarretar:

� Julgamento irregular das contas anuais� Aplicação de multa (art. 83, IV – LOTCE/PA)**� Solidariedade na recomposição do dano**� Inabilitação para exercício de cargo em comissão ou

função gratificada (5 a 8 anos)� Crime de Condescendência Criminosa (art. 320, CP) ou

Prevaricação (art. 310, CP)� Ato de Improbidade (art. 11, II, Lei 8,429/92)** Efeitos civis - Eficácia de título executivo


Comissão de TCE

� Comissão ou um só servidor;� Recomendável que seja formada por servidores do órgão,

preferencialmente, estáveis;� Vedado suspeição ou impedimento;� Recomendável que se evite relação de subordinação com o

envolvido na irregularidade;� Servidor NÃO pode recusar-se a participar da comissão, salvo

em caso de suspeição/impedimento;� Comissão temporária ou permanente;� Vedado terceirização de atividades;

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Comissão de TCE

� Necessidade de Portaria designadora� Emitida por autoridade competente;� Indicação dos membros com qualificação;� Citar o objetivo do trabalho;� Definição do prazo de conclusão;� Definição dos poderes da comissão;� Publicação da portaria.


Modelo de Portaria XXXX

O Secretário de ..., no uso de suas atribuições..., e tendo em consideração o que dispõe o art. 50 da LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Lei Complementar n. 81/2012, resolve:

Art. 1º Instaurar Comissão de Tomada de Contas Especial, com o objetivo de apurar ....

Art. 2º Designar Fulano, ocupante do cargo X, matricula Y, ..., para compor a referida comissão, que serápresidida pelo primeiro, substituído pelo segundo nas ausências e impedimentos.

Art. 3º A comissão fica desde logo autorizada a praticar todos os atos necessários ao desempenho de suasfunções, devendo os órgãos vinculados a esta autoridade prestar colaboração necessária que lhes forrequerida.

Art. 4º Os membros da comissão ficam liberados do desempenho de suas funções normais, conforme fordeliberado pelo presidente da mesma.

Art. 5º Fica concedido o prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos.

Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Local e dataNome e assinatura da autoridade designante


Sugestões:

� Escolha de servidores com perfil que aprecie desafios e tenha profundanoção de dever;

� Importante contato prévio entre autoridade designante e futurosdesignados, para conscientização dos trabalhos;

� Conveniência de servidores com formação jurídica/contábil/formaçãotécnica relacionada com a TCE;

� Recomendável que possuam experiência em apurações, interrogatórios,verificações;

� Órgãos subordinados devem ser cientificados da instauração da TCE;� Importante analisar ficha funcional dos futuros designados para afastar

suspeição/impedimentos;� Recomendado que comissão possua estreito contato com o controle

interno e órgão jurídico;� Compromisso de manter sigilo sobre apurações e os envolvidos.



�A partir de que momento é considerada instauradaa tomada de contas especial?

O papel de cada participante na fase interna da TCE

� Princípio da Segregação das funções: separação defunções de examinar a prestação de contas, autorizara instauração da TCE e elaborar o relatório dotomador de contas.

� Órgão competente do Sistema de Controle Interno -acompanhamento.

� Entidade da administração indireta: a expectativa éque a TCE passe pelo órgão de auditoria interna

� Ministro supervisor ou autoridade similar

Tomada de Contas EspecialFase Interna

Modelo Ata de instalação dos trabalhos da Comissão de TCE instituída pela Portaria nº...

Aos .... dia do mês de ... do ano de ..., às ... horas, instalou-se na sala nº...., doedifício..., situado na rua ..., a Comissão de TCE, tendo, após ampla discussão,deliberado o seguinte:� Designar o Sr. Fulano, ocupante do cargo X, matrícula Y para secretariar os

trabalhos da Comissão;� Requisitar cópia da pasta de assentamentos funcionais de ....� Notificar, para prestar depoimento, ...� Realizar as seguintes diligências...

Local e dataNome e assinatura dos membros


Modelo Termo de Autuação

Aos .... dia do mês de ... do ano de ..., na qualidade de secretário da Comissãode TCE, instituída pela Portaria nº..., autuei o presente processo, que passa a serconstituído dos seguintes documentos:� Fls. 02, portaria de designação� Fls. 03/08, ofício do Sr.... denunciando as irregularidades que estão sendo

apuradas� Fls. 09/10, ata de instalação dos trabalhos� Fls. 11, o presente termo de autuação

Local e dataNome e assinatura do secretário


Modelo de Termo de Juntada

Aos .... dia do mês de ... do ano de ..., na qualidade de Secretário da Comissãode TCE, instituída pela Portaria nº..., fiz juntar ao processo o ...., que passa aconstituir as fls. ... dos autos.

Local e dataNome e assinatura do Secretário


Unidade de exame da prestação de contas

� Órgão competente para examinar a prestação decontas do convenente ou contratante.

� Emite manifestação formal, com base nos parecerestécnico e financeiro de aprovação ou não aprovaçãodas contas.

� Não aprovadas as contas em razão de algum fatogerador de dano, encaminha o processo administrativode exame da prestação de contas à autoridadeadministrativa para que esta autoridade decida pelainstauração da TCE.


Unidade de exame da prestação de contas

� Deve apontar os percentuais de execução do física doobjeto, alcance do objetivo, com indicação das metasexecutadas e do benefício gerado.

� O pronunciamento conclusivo deve explicitar a causada aprovação ou não aprovação da prestação decontas e o valor do prejuízo causado ao Erário.

� Caso haja diversas irregularidades, devem ser expostaa causalidade entre cada achado e o valor daimpugnação.


Comissão/Tomador de Contas Especial

� Constituir o processo de TCE, organizar e conduzir ostrabalhos, elaborar as comunicações e juntar ascomprovações necessárias;

� Apurar os fatos lesivos ao Erário, quantificar o valor dodano e sua origem;

� Estabelecer o nexo de causalidade, incluindo a normainfringida e identificar os responsáveis;

� Identificar outras irregulares nas contas doresponsável;


Comissão/Tomador de Contas Especial

� Adotar ou solicitar à autoridade competente, asprovidências internas para obter o ressarcimento(notificação do responsável para comprovar oressarcimento ou solicitar a inscrição do registro doresponsável na conta Diversos Responsáveis doSIAFI);

� Elaborar o relatório conclusivo


Peças Integrantes do Processo de TCE (art. 10, IN TCU 71/2012)

I - relatório do tomador das contas, contendo :

a) identificação processo original e de tomada de contas especial;

c) identificação dos responsáveis;

d) quantificação do débito relativamente a cada um dos responsáveis;

e) relato das situações e dos fatos, com indicação dos atos ilegais, ilegítimos ou antieconômicos de cada um dos responsáveis que deram origem ao dano;

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I - relatório do tomador das contas, contendo :

f) relato das medidas administrativas adotadas com vistas àelisão do dano;

g) informação sobre eventuais ações judiciais pertinentes aosfatos que deram ensejo à instauração da tomada de contasespecial;

h) parecer conclusivo do tomador de contas especial quanto àcomprovação da ocorrência do dano, à sua quantificação e àcorreta imputação da obrigação de ressarcir a cada um dosresponsáveis;

i) outras informações consideradas necessárias.



O relatório do tomador de contas deve estar acompanhado de cópias:

a) dos documentos utilizados para demonstração da ocorrência dedano;

b) das notificações remetidas aos responsáveis, acompanhadas dosrespectivos avisos de recebimento ou de qualquer outro documentoque demonstre a ciência dos responsáveis;

c) dos pareceres emitidos pelas áreas técnicas do órgão ou entidade,incluída a análise das justificativas apresentadas pelos responsáveis; e

d) de outros documentos considerados necessários ao melhorjulgamento da tomada de contas especial pelo Tribunal de Contas daUnião.



Ficha de Identificação do Responsável:

a) nome;

b) CPF ou CNPJ;

c) endereço residencial e número de telefone, atualizados;

d) endereços profissional e eletrônico, se conhecidos;

e) cargo, função e matrícula funcional, ou matrícula no SIAPE, se for ocaso;

f) período de gestão; e

g) identificação do inventariante ou do administrador provisório doespólio e/ou dos herdeiros/sucessores, no caso de responsávelfalecido.



A quantificação do débito deve ser acompanhada dedemonstrativo financeiro que indique:

a) os responsáveis;

b) a síntese da situação caracterizada como dano ao erário;

c) o valor histórico e a data de ocorrência;

d) as parcelas ressarcidas e as respectivas datas derecolhimento.



II - certificado de auditoria, acompanhado do respectivo relatório,em que o órgão de controle interno competente deve manifestar-se expressamente sobre:

a) a adequação das medidas administrativas adotadas pelaautoridade competente para a caracterização ou elisão do dano; e

b) o cumprimento das normas pertinentes à instauração e aodesenvolvimento da tomada de contas especial;

III – Parecer conclusivo do órgão de controle interno

IV – Pronunciamento do Ministro de Estado ou equivalenteatestando ter tomado conhecimento do relatório de TCE e parecerdo controle interno.


Relatório Conclusivo da Comissão/Tomador de Contas

�Deverá conter:

�Relatório dos fatos, fundamentação e conclusão, evidenciando:

�Se o agente teve ou não culpa na omissão;

�Nível de discernimento da autoridade que promoveu desvio ou dano ao erário;

�Como foram empregados os recursos e em proveito de quem;

�Saldo ou destaque, se houver;

�Lei transgredida;

�Agravantes/atenuantes do comportamento do agente;


Da Prova

�Do ônus da prova�Ater-se ao objeto da prova

�Dos meios de prova:�Depoimento Pessoal – “esclarecimentos”�Confissão�Prova Testemunhal�Acareação�Prova Documental�Diligências�Gravação

Da citação na fase interna

�Não obrigatoriedade


Setorial de Contabilidade Analítica

� O Decreto-lei 200/67: todo ordenador de despesa estásujeito à tomada de contas realizada pelo órgão decontabilidade (art. 81).

� Lei 10.180/2001 (art. 18, V): competência às unidadesdo Sistema de Contabilidade Federal para realizartomadas de contas dos ordenadores de despesa edemais responsáveis por bens e valores públicos e detodo aquele que der causa a perda, extravio ou outrairregularidade que resulte dano ao Erário.



� O Decreto 6.976/2009: a realização de tomada decontas pelo órgão contábil limita-se à:I - efetuar o registro contábil dos responsáveis pelo

débito apurado;II - verificar o cálculo do débito;III - efetuar a baixa contábil, pelo recebimento ou

cancelamento do débito.



� Revisa os trabalhos da Comissão/ Tomador de ContasEspecial:

� Verifica o cálculo do débito apurado e efetuará osregistros contábeis pertinentes (inscrição dosresponsáveis identificados na conta “DiversosResponsáveis” no SIAFI )

� Verifica a regularidade dos atos da TCE atéaquele momento, para evitar que o processo sejadevolvido pelo Controle Interno.


CONTROLE INTERNO - Elaborar para cada TCE:

� Parecer do dirigente do órgão do controle interno� Certificado de auditoria

� Manifestação pela regularidade ou não das contas� Considerações sobre a culpabilidade do agente� Circunstâncias atenuantes/agravantes� Contexto da ocorrência� Condições estruturais ou administrativas


CONTROLE INTERNO – Verifica e Controla

� Adequação das medidas administrativas adotadas pelaautoridade competente para caracterização ou elisão dodano;

� Indicação das normas ou regulamentos eventualmenteinfringidos;

� Correta identificação do responsável;

� Precisa quantificação do dano e das parcelaseventualmente recolhidas;


CONTROLE INTERNO – Verifica e Controla

� Identificação dos responsáveis por omissão deprovidências saneadoras, a obtenção do ressarcimentoe da instauração da TCE;

� Observância das normas pertinentes pelo concedente;

� Celebração do termo, avaliação do plano de trabalho edemais documentos;

� Fiscalização do cumprimento do objeto; e

� Tempestividade da instauração da TCE.


Autoridade Ministerial ou Equivalente

Deve se manifestar, em respeito ao poder hierárquico,que confere à autoridade superior o poder-dever defiscalizar os atos praticados pelos subordinados e aplicaro poder disciplinar.

Manifestação Indelegável


As tomadas de contas serão objeto de pronunciamento expresso doMinistros de Estado, dos dirigentes dos órgãos da Presidência daRepública ou de autoridade a quem estes delegarem competência,antes de seu encaminhamento ao Tribunal de Contas para os finsconstitucionais e legais (art. 82, Decreto-Lei 200/67)

Registro nos Cadastros de Inadimplentes

Art. 15 da IN TCU 71/2012 impõe à autoridade competente:

I - registrar nos cadastros de devedores e nos sistemas deinformações contábeis, especialmente no previsto na Lei nº10.522/ 2002, as informações relativas ao valor do débito eà identificação dos responsáveis

II dar ciência da providência indicada no inciso anterior aoresponsável;



Art. 15 da IN TCU 71/2012 impõe à autoridade competente:

III – registrar e manter organizadas as informações sobre asmedidas administrativas adotadas com vistas àcaracterização ou elisão do dano;

IV – consolidar os diversos débitos do mesmo responsável econstituir TCE quando o somatório for superior ao valor dealçada.



IN TCU 71/2012 determina a baixa da responsabilidade pelodébito se o Tribunal:

I - considerar elidida a responsabilidade pelo dano;

II - considerar não comprovada a ocorrência de dano;

III - arquivar o processo por falta de pressupostos deinstauração ou desenvolvimento regular;

IV - considerar iliquidáveis as contas;

V - der quitação ao responsável pelo recolhimento dodébito;


Conversão de Processo de Fiscalização em TCE

� Se verificada irregularidade de que resulte dano ao Erário, oTribunal converterá o processo de fiscalização, representaçãoou denúncia em TCE

� Para tanto é necessário que estejam presentes ospressupostos de constituição e desenvolvimento;

� Ao determinar a conversão, o TCU deve dar ciência aoórgão ou entidade gestor do recurso (evitar duplicidade)


Conversão de Processo de Fiscalização em TCE

�Autua-se novo processo, ao qual o processo defiscalização será apensado;

�A TCE será constituída de cópia do relatório, voto eacórdão que determinou a conversão, além da juntadade outros documentos necessários para comprovar odano;

�Não há fase interna ou etapa de constituição, porémpoderá ser solicitado pronunciamento do órgão deorigem sobre documentação respectiva.


Dispensa de Instauração e Arquivamento da TCE

�A IN 71/2012 prevê que, salvo determinação em contráriodo TCU, fica dispensada a instauração da TCE, nas seguinteshipóteses:

�I - valor do débito atualizado monetariamente forinferior a R$ 75.000,00;

�II - houver transcorrido prazo superior a dez anos entrea data provável de ocorrência do dano e a primeiranotificação dos responsáveis pela autoridadeadministrativa competente;


Dispensa de Instauração e Arquivamento da TCE

Serão arquivadas as TCE, antes do encaminhamento ao Tribunal de Contas, nas hipóteses de (art. 151 RITCE/PA):

I - recolhimento do débito/restituição do bem;

II - comprovação da não ocorrência do dano imputado aos responsáveis;

III – ausência de dolo dos responsáveis.


Cabe recurso da decisão da comissão?


Quem deve encaminhar ao Tribunal de Contas?

ESTUDO DE CASO

Suponha que durante uma manifestação de grevistas tenhahavido a depredação de veículos públicos. Durante asapurações, os motoristas responsáveis pela guarda dosveículos informaram que ao tomar conhecimento de que omovimento estava centralizado na Rua da Barafunda,desviaram o trajeto para a Rua da Nirvana, mas foramsurpreendidos por um grupo de grevistas no cruzamentodo Espavento. Diante desta situação hipotética, responda:

� Deve ser instaurada a Tomada de Contas Especial?Justifique.

� Quais providências devem ser tomadas para reposiçãodos danos causados aos veículos?

Imagine a seguinte situação: Um convênio foi firmado no dia01/02/2012 com vigência até o dia 30/03/2012. No dia 03/06/2012,o concedente verifica que não foi prestado contas e notifica oconvenente a devolver o valor do recursos recebidos em 15 dias. Nodia 20/06/2013 determina a instauração da tomada de contasespecial (TCE) e o registro da inadimplência da prestação de contasno Siafem, evitando. No dia 28/06/2012, o convenente encaminhaa prestação de contas e solicita o fim do prosseguimento da TCE eexclusão da inadimplência, alega, ainda, que não foi oportunizado aele o contraditório e a ampla defesa. No entanto, o concedenteafirma que não pode encerrar a TCE, pois como a prestação decontas se deu fora do prazo, ficou caracterizado a omissão e,portanto, o convenente teria que aguardar até o encaminhamentoda TCE ao Tribunal de Contas para arguir qualquer justificativa.Inconformado o convenente impetrou mandado de segurança, soba alegação de que não foi oportunizado a ele o contraditório e aampla defesa.

À luz do que foi exposto sobre o processo de tomadas de contasespecial e seus princípios, aponte os equívocos cometidos nasituação acima, assim como o procedimento correto a ser adotado.Expresse qual princípio foi descumprido no caso em tela.


Tomada de Contas EspecialFase Externa

� Objetivo: firmar a responsabilidade dos agentesenvolvidos e julgar as contas e as condutas dos agentespúblicos.

� Avaliar

�Preenchimento dos requisitos legais de validade

�Aspectos atinentes à legalidade, à legitimidade, àeconomicidade, à eficácia e à eficiência dosprocedimentos adotados pelos órgãos jurisdicionados


� Distribuição dos processos� Conforme as listas de gestão – sorteio bienal (art. 52,

§2º, RITCE/PA)

� Impedimento e suspeição – art. 134/135 – CPC� Art. 137, § 1º - A parte interessada deverá arguir o

impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada edevidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhecouber falar nos autos (...)


O Rito Processual da TCE no Tribunal de Contas

Etapa de Instrução

�Após exame preliminar, a Unidade Técnica competente fará um juízosobre a regularidade da constituição e necessidade de devolução aoórgão instaurador.

� Destacar irregularidade sob aspecto:�Técnico�Contábil�Financeiro�Legal�Orçamentário�Econônico

�A instrução preliminar pela Unidade envolve dilligências, inspeções ecitação dos responsáveis.

�Após o saneamento do processo, formula-se manifestação conclusivado órgão de controle externo.

Da citação

� Enfoque

� Concretização do princípio do contraditório e da ampla defesa

�Ato constitutivo da relação processual


Art. 218 – RITCE/PA: As citações e notificações consideram se perfeitascom a:I - assinatura do citado, notificado ou de seu procurador, devidamenteautorizado em termo próprio lavrado pela Secretaria e juntado aos autos,quando do seu comparecimento espontâneo;II - juntada aos autos da confirmação de entrega do telegrama posta doeletronicamente;III - confirmação de recebimento do comunicado eletrônico, observadas a snormas de certificação digital;IV – publicação no Diário Oficial do Estado.

Da citação

� Pagar ou se defender

�Alegação de prejulgamento não procede

�O direito de defesa não está sendo prejudicado e a possibilidade depagar existe como faculdade para o citado;

�A hipótese do pagamento é colocada como lembrança de umapossibilidade jurídica de extinção do processo;

�A possibilidade de pagar, no momento da citação, existe nosprocessos do judiciário em que se discutem efeitos patrimoniais dopedido;

�O pagamento, por si só, não implica o julgamento pela regularidade,mas garante ao citado o direito de quitação.

�Justifica-se pela natureza dos recursos envolvidos: recursos públicos

� Do tempo

�caracterização da autoria do fato e/ou quantificação do débito


Da defesa

� Princípio da eventualidade

�Deduções de regularidade e desenvolvimento válido do processo

�Deduções de mérito

� Alegação de exceção

� substancial: dirigem ao mérito – busca julgamento pelaregularidade

�Processuais

�Peremptórias: coisa julgada/incompetência para julgamento

�Dilatórias: suspeição/impedimento


Da defesa

� Alegação de exceção substancial

� Falhas estruturais – providências formais e reiteradas para oresguardo ao erário junto ao superior hierárquico

�Falecimento do responsável – se anterior à citação:arquivamento TCE

�Regularidade da conduta – as circunstâncias não poderiamexigir outra conduta

� Não houve omissão

�Não houve ato ilegítimo, ilegal ou antieconômico

�Não ficou comprovado a irregularidade


Da revelia

� Inaplicável se houve falha na citação

�Descabe quando a providência cabia a terceiro

�Não se pode mudar o valor do débito ou a acusaçãosem nova citação

�Quem constitui advogado conserva o direito dedefender-se – a impossibilidade decorrente de motivode saúde de um dos dois elide a revelia


O Rito Processual da TCE no Tribunal de Contas

�TCE com manifestação conclusiva segue para orepresentante do Ministério Público de Contas (MPC).

� Analisa fatos ensejadores de nulidade

� Aspecto jurídico

� Após manifestação do MPC o processo de TCE éencaminhado ao Relator para que analise o mérito e emitadecisão a ser acatada ou não pelo Plenário.


�A decisão preliminar devem vir antes da apreciação de mérito�Sobrestar o julgamento

�Ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis

�Determinar outras diligências� a juntada de documentos em poder de outra unidade

administrativa

� a juntada de autos de sindicância ou processo administrativo disciplinar

� a informação sobre incorporação de bens

Tomada de Contas EspecialJulgamento

�Julgamento de Mérito da TCE

�contas regulares

�contas regulares, com ressalva

�contas irregulares

�Trancamento


�Contas regulares

Quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidãodos demonstrativos contábeis, a legalidade, legitimidade,economicidade e eficácia dos atos de gestão do responsável,bem como o atendimento das metas e objetivos previstos nosinstrumentos de planejamento


�Contas regulares com ressalvas

Quando evidenciarem impropriedades ou qualquer falta denatureza formal de que não resulte dano ao erário


�Contas irregulares

Quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências

a – grave infração à norma legal ou regulamentar de naturezacontábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

b – dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegítimo ouantieconômico;

c – desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos

d – reincidência no descumprimento de determinação de queo responsável tenha tido ciência em processo de prestaçãoou tomada de contas


Contas irregulares

Havendo débito, publicação no DOE constitui:

� obrigação de o responsável recolher o valor do débito ou da multa cominada

� título executivo bastante para a cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa,

� fundamento para que a autoridade competente proceda à efetivação da sanção de inabilitação para exercício de cargo ou função e do pedido de arresto.


NOÇÕES SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO DE AGENTES

Responsabilidade nos processos dos tribunais de contas seorigina de conduta comissiva ou omissiva do agente, dolosaou culposa, cujo resultado seja a violação dos deveresimpostos pelo regime de direito público aplicável àquelesque administram recursos do Estado ou ainda aos que, semdeter essa condição, causarem prejuízo aos cofres públicos.


A responsabilidade dos administradores de recursospúblicos, escorada no parágrafo único do art. 70 daConstituição Federal e no artigo 159 da Lei n.º 3.071/1916,segue a regra geral da responsabilidade civil. Quer dizer,trata-se de responsabilidade subjetiva...

Natureza subjetiva

O fato de o ônus de provar a correta aplicação dos recursoscaber ao administrador público não faz com que aresponsabilidade deixe de ser subjetiva e torne-se objetiva.Esta, vale frisar, é responsabilidade excepcional, a exemplodo que ocorre com os danos causados pelo Estado em suainteração com particulares - art. 37, § 6º, da ConstituiçãoFederal.


A responsabilidade perante o Tribunal de Contas e asresponsabilidades civil e penal:

a) na reparação do dano (TCE) >> responsabilidade civil

b) na aplicação de sanções >> fundamentos do Direito penal


Requisitos da responsabilidade em TCE:

a) ato ilícito na gestão de recursos federais por agente sob a jurisdição do tribunal relacionado a dano ao Erário;

b) existência de dolo ou culpa como elemento subjetivo da conduta;

c) existência de nexo de causalidade entre a ação ou omissão do agente público ou privado e o resultado danoso observado.


CAUSALIDADE ENTRE CONDUTA E DANO AO ERÁRIO

Apuração do nexo causal: ato comissivo ou omissivo que, deacordo com um juízo de adequação e probabilidade, seja apto agerar o dano.

� Causalidade Direta e Causalidade por Omissão (normativa)


�Agentes Responsáveis

�Agentes Públicos

�Agentes político

�Agentes Privados Equiparados

�Agentes Privados em Conluio

�Pessoas Jurídicas Privadas

�Pessoas Jurídicas de Direito Público

110


IRREGULARIDADES

(CAUSADORA DO DANO AO

ERÁRIO COM

FUNDAMENTAÇÃO)

RESPONSÁVEL

PERÍOD

O DE

GESTÃO

CONDUTA

NEXO DE

CAUSALIDADE

DÉBITO

E DATA

OCORÊN

CIA

Omissão prestação de contas

Não comprovação regular

aplicação (inexecução,

ausência do nexo físico-

financeiro, desvio de

finalidade e não alcance do

objetivo)

Não aplicação financeira

Ausência de aplicação da

contrapartida ou de

restituição de saldo

Nome e CPF ou

CNPJ

Ação ou

omissão,

culposa

ou dolosa

praticada

pelo

agente.

Descrição do

vínculo entre a

conduta do

agente e o ilícito

gerador do

dano.

(conduta

propiciou,

ensejou,

permitiu, não

impediu)


Responsabilidade do Gestor Sucessor

§ 4º Cabe ao prefeito e ao governador sucessor prestar contasdos recursos provenientes de convênios firmados pelos seusantecessores (PI 507/2011)


Súmula TCU nº 230Compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes aosrecursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não otiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legaisvisando ao resguardo do patrimônio público com a instauração dacompetente Tomada de Contas Especial, sob pena decorresponsabilidade.

§6º Quando a impossibilidade de prestar contas decorrer de ação ouomissão do antecessor, o novo administrador solicitará ao concedentea instauração de tomada de contas especial (PI 507/2011)

Responsabilidade do Gestor Sucessor

Dever de prestar contas do convênio (estrito)

X

Dever de prestar contas em razão do princípio republicano (amplo)

Interpretações jurisprudenciais da Súmula 230: Ampla ou Restritiva


Aplicação da Súmula 230 :Interpretação restritiva

� Prefeito sucessor somente pode ser responsabilizado se oprazo final para o encaminhamento da prestação de contasrecaiu em sua gestão e não tomou providências paraencaminhar a prestação de contas ou para resguardar oErário.

Interpretação Ampla� Prefeito sucessor deve ser responsabilizado se não tomou

providências para encaminhar a prestação de contas ou pararesguardar o Erário, pouco importando se o prazo final para oencaminhamento da prestação de contas recaiu na gestão doantecessor omisso. (Acórdão 1608/2013 - Primeira Câmara)


Aplicação da Súmula 230 :Interpretação Ampla Mitigada

� Prefeito sucessor deve ser responsabilizado somente pelaomissão, se não geriu os recursos, cabendo julgamento pelairregularidade com multa. (Acórdão 4246/2012 - SegundaCâmara TCU)


Responsabilidade do Gestor Falecido e dos Herdeiros

� O espólio e a herança respondem patrimonialmente pelas dívidas do falecido

� O dever de prestar contas era do gestor falecido e não dos sucessores (consequências)

� Os sucessores não são devedores solidários, mas em rateio proporcional ao legado


Responsabilidade do Gestor Falecido e dos Herdeiros

�Constatado o falecimento do responsável na fase interna, deve o tomador de contas obter:

�Cópia da Certidão de Óbito

�Informações sobre a instauração do processo judicial ou procedimento extrajudicial de partilha

�Deve ser procedida a notificação do administrador provisório do espólio e/ou dos herdeiros/sucessores.


Responsabilização de Agente Privado

�Lei 8.443/1992, art. 16, § 2°:� Nas hipóteses do inciso III, alíneas c e d deste

artigo, o Tribunal, ao julgar irregulares as contas,fixará a responsabilidade solidária:

� do terceiro que, como contratante ou parteinteressada na prática do mesmo ato, dequalquer modo haja concorrido para ocometimento do dano apurado.


Responsabilização de Agente Privado

Súmula 187 TCUSem prejuízo da adoção, pelas autoridades ou pelos órgãoscompetentes, nas instâncias, próprias e distintas, das medidasadministrativas, civis e penais cabíveis, dispensa-se, a juízo doTribunal de Contas, a tomada de contas especial, quandohouver dano ou prejuízo financeiro ou patrimonial, causado porpessoa estranha ao serviço público e sem conluio com servidorda Administração Direta ou Indireta e de Fundação instituída oumantida pelo Poder Público, e, ainda, de qualquer outraentidade que gerencie recursos públicos, independentemente desua natureza jurídica ou do nível quantitativo de participação nocapital social”.


Responsabilidade de Entidades Privadas Gestoras deRecursos Públicos

�Pessoas jurídicas de direito privado podem serresponsabilizadas pelo TCU quando gerirem recursospúblicos federais.

�Principal hipótese: Dano ao erário em transferênciasvoluntárias de recursos por intermédio de convênios,contratos de repasse, termos de parceria, termos decompromisso.


Responsabilidade de Entidades Privadas Gestoras de RecursosPúblicos

�Fundamentos do Acórdão TCU nº 2763/2011 – Plenário:

� A pessoa jurídica de direito privado, ao firmar pacto paragerir recursos, assume o dever de prestar contas e, nahipótese de dano, incide a presunção de que deu causa;

� Os administradores respondem pessoalmente por seremequiparados a agentes públicos por praticarem atos degestão de recursos públicos (necessidade de identificaçãodos agentes privados investidos em funções de gestão).

121


Quantificação do dano

� QuantificaçãoQuantificaçãoQuantificaçãoQuantificação dodododo débitodébitodébitodébito porporporpor estimativa,estimativa,estimativa,estimativa, quando,quando,quando,quando, porporporpor meiosmeiosmeiosmeiosconfiáveis,confiáveis,confiáveis,confiáveis, apurarapurarapurarapurar----sesesese quantiaquantiaquantiaquantia quequequeque seguramenteseguramenteseguramenteseguramente nãonãonãonão excederiaexcederiaexcederiaexcederia oooorealrealrealreal (art(art(art(art.... 210210210210,,,, §§§§ 1111º,º,º,º, II,II,II,II, dodododo RITCU)RITCU)RITCU)RITCU)....

� CritériosCritériosCritériosCritérios paraparaparapara imputaçãoimputaçãoimputaçãoimputação dededede débitodébitodébitodébito emememem situaçõessituaçõessituaçõessituações dededede execuçãoexecuçãoexecuçãoexecuçãoparcialparcialparcialparcial::::

�existênciaexistênciaexistênciaexistência dededede evidênciasevidênciasevidênciasevidências ouououou indíciosindíciosindíciosindícios consistentesconsistentesconsistentesconsistentes dededede execuçãoexecuçãoexecuçãoexecução parcialparcialparcialparcial dodododoobjetoobjetoobjetoobjeto;;;;

�utilidadeutilidadeutilidadeutilidade dadadada parcelaparcelaparcelaparcela executadaexecutadaexecutadaexecutada paraparaparapara osososos finsfinsfinsfins pactuados,pactuados,pactuados,pactuados, aindaaindaaindaainda quequequeque nãonãonãonãoconstituídaconstituídaconstituídaconstituída porporporpor unidadesunidadesunidadesunidades individuaisindividuaisindividuaisindividuais;;;;

�éééé possívelpossívelpossívelpossível considerarconsiderarconsiderarconsiderar execuçãoexecuçãoexecuçãoexecução parcialparcialparcialparcial aindaaindaaindaainda quequequeque hajahajahajahaja omissãoomissãoomissãoomissão dededede PrestaçãoPrestaçãoPrestaçãoPrestaçãodededede ContasContasContasContas (Princípio(Princípio(Princípio(Princípio dadadada VerdadeVerdadeVerdadeVerdade Material)Material)Material)Material)


Fixação das Datas de Ocorrência

� Indispensável para cálculo do valor atualizado e dosacréscimos moratórios;

�IN 56/2007 (revogada): Os juros moratórios e a atualizaçãomonetária incidentes sobre os débitos devem ser calculados apartir:� I – da data do recebimento dos recursos ou da data do

crédito na respectiva conta bancária, no caso de ocorrênciarelativa a convênio, contrato de repasse ou instrumentocongênere;

�II – da data do evento, quando conhecida, ou da data deciência do fato pela Administração, nos demais casos.


DÉBITO POR INEXECUÇÃO

�É fundamental que o concedente avalie qual foi o percentual de execuçãofísica do objeto, quais as etapas e metas alcançadas em relação aoproposto no plano de trabalho e se a parte executada tem utilidade aopúblico beneficiário, até mesmo para fins de aproveitamento e de suaconclusão.

�Especial nos casos de obras: relatórios de vistorias físicas, que devem serclaros e conclusivos quanto a esses aspectos e precisos em relação àquantificação financeira das metas não executadas (débito).

�Não obtido o saneamento das irregularidades após as devidas notificaçõese eventuais análises das justificativas do responsável, é cabível a aimputação pelo valor original da inexecução verificada no objeto, oumesmo pelo valor total repassado, caso ocorra o desperdício total dodinheiro aplicado por culpa do gestor.


Débito por Ausência de Nexo de Causalidade entre Execução Fí sica eFinanceira

�O juízo quanto à aplicação regular exige comprovação de que oobjeto foi executado com o emprego dos recursos do convênio.Nesse sentido, faz-se necessário demonstrar o nexo de causalidadeentre os desembolsos realizados na conta bancária vinculada aoconvênio e a contraprestação dos bens e serviços executados noobjeto.

�Os documentos de despesa devem ter relação consistente com ospagamentos dos contratos e fornecedores envolvidos na execuçãode obras, entrega de bens e realização de serviços, para isso devemestar corretamente identificadas com o número do convênio, seuobjeto e o convenente-contratante.


Estudo de CasoEstudo de CasoEstudo de CasoEstudo de Caso

Quando o fato norteador da Tomada de ContasEspecial for o descumprimento de cláusulacontratual legitimamente acordada, em que seevidencie a participação de agente público, deveráser instaurado processo de TCE? Justifique

� Trancamento

Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena otrancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis porcaso fortuito ou força maior, comprovadamente alheio à vontadedo responsável, tornar materialmente impossível o julgamentoda prestação ou tomada de contas.


Outras deliberações do julgamento

�Comunicação ao Ministério Público comum

�Comunicação à Justiça Eleitoral

�Aplicação de multa



Um determinado prefeito teve sua Tomada de ContasEspecial julgada irregular pelo TCU, tendo sidonotificado a devolver o valor correspondente aoerário. No ano seguinte, houve eleição municipal efoi eleito outro Prefeito. Nesse caso, com o novomandato, essa Prefeitura poderá firmar novosconvênios com a União?

Execução e efeitos das decisões do Tribunal de Contas

� Inscrição em dívida ativa

�Inelegibilidade�LC 64/1990, art. 1º, I, g: os que tiverem suas contas relativas ao

exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente... todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição

Tomada de Contas Especial

Execução e efeitos das decisões do Tribunal de Contas

� Irregularidade Insanável

�Tribunal de Contas delibere que a irregularidade é insanável

�Justiça Eleitoral decida se é sanável ou insanável

Tomada de Contas Especial

“(...) para o TSE, somente gera inelegibilidade do candidato arejeição de suas contas, por vícios insanáveis com caráter deimprobidade administrativa. Inexistindo irregularidades insanáveis,com nota de improbidade administrativa, é de ser afastada ahipótese de inelegibilidade prevista na LC nº 64/90” (Acórdão nº12.014 – TSE)

ReferênciasReferênciasReferênciasReferências

�Lei Complementar nº. 81/2012 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Pará;

�Ato nº. 63/2012 - Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Pará;

�Decreto n° 733, de 13/05/2013.

� Instrução Normativa – TCU nº 71, de 28/11/2012;

�Portaria Interministerial CGU/MF/MP 507/2011

�Manual de Instrução Tomada de Constas Especial –CGU/2008;

�Tomada de Contas Especial – Processo e Procedimentos na Administração Pública e nos Tribunais de Contas, Jacoby, Jorge Ulisses, 5ª edição revista, Fórum, Belo Horizonte, 2012.

CONTATOCONTATOCONTATOCONTATO

TCE/PA

Tv. Quintino Bocaiúva, 1585CEP 66.035-190 – Belém – Paráwww.tce.pa.gov.br

MILENE DIAS DA CUNHA

Conselheira Substituta TCE/PAE-MAIL : [email protected] : (91) 3210-0782

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