minha cada minha vida

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    Recomendaes, Orientaes e

    Caderno de Encargos paraHabitao Sustentvel

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    Prefeitura da Cidade do Rio de JaneiroSecretaria Municipal de Habitao - Maio de 2009

    Prefeito da Cidade do Rio de JaneiroEduardo Paes

    Secretrio Municipal de HabitaoJorge Bittar

    Subsecretrio de HabitaoPierre Alex Domiciano Batista

    Chefe de GabineteRegina Toscano

    Assessor Especial do GabineteManoel Lapa e Silva

    Coordenador de Projeto e PlanejamentoAntonio Augusto Verssimo

    Coordenador de ObrasJoo Luiz Reis da Silva

    Equipe Tcnica

    Projeto Grfico e Textos da Apresentao e de Premissas de Projeto

    Maurcio Lippi - Arquiteto e Urbanista

    Gerncia de Estudos - Coordenadoria de Projetos e Planejamento

    Carlos Krykhtine - Arquiteto e UrbanistaGerncia de Planejamento - Coordenadoria de Projetos e Planejamento

    Mapa

    Cinthia Fernandes da Silva - Tcnica de GeoprocessamentoGIS - Gerncia de Planejamento - Coordenadoria de Projetos e Planejamento

    Caderno de Encargos

    Rafael da Silva Costa - Arquiteto e UrbanistaGerncia de Monitoramento - Coordenadoria de Obras

    Joo Audir- EngenheiroGerncia de Execuo 2 - Coordenadoria de Obras

    Guia de Procedimentos de Licenciamento

    Lucia Maria Pinto Vetter- Arquiteta e UrbanistaAssessora da Secretaria Municipal de Urbanismo

    Colaborao e Reviso

    Altamirando Fernandes MoraesSubsecretrio de Meio Ambiente - SMA

    Magda C. F. ValverdeCoordenadora de Planejamento e Monitoramento Ambiental - SMA

    Vera Lcia Garcia de OliveiraGerente da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento Ambiental - SMA

    Ivoneide da Silva VerissimoCoordenadora de Produo Habitacional - SMH

    Deusche Gesellschaft fr Technische Zusamenarbeit (GTZ) GmBh

    Contribuies sobre Sistema de Aquecimento Solar de gua (SAS)

    Light S.A.Contribuies sobre Sistema de Instalaes Eltricas

    Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Habitao

    Recomendaes, Orientaes eCaderno de Encargos para Habitao Sustentvel. - - Rio de Janeiro:SMH/PCRJ, 2009

    vi, 18p. :il. ; 29,7 cm

    ISBNXXX.X - XXXX - XX / XXXXX

    1. Habitao Social. 2. Sustentabilidade. 3. Rio de Janeiro

    Minha Casa Minha Vida no Rio

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    Sumrio

    1 - Apresentao

    2 - Sobre o Programa Minha Casa, MinhaVida no Rio

    3 - Como proceder para licenciar oEmpreendimento

    4 - Premissas para o Projeto de Habitao4.1 - Recomendaes para a Habitao

    Sustentvel4.1.1 - Ambiental4.1.2 - Econmico4.1.3 - Social

    5 - Caderno de Encargos para Orientaodo Projeto e sua Execuo

    5.1 - Introduo5.2 - Condies Gerais5.3 - Procedimentos5.4 - Conforto Trmico

    5.5 - Licenas e Franquias5.6 - Locao5.7 - Infraestrutura5.8 - Fundaes5.9 - Alvenarias5.10 - Instalaes5.11 - Revestimentos5.12 - Soleiras e Peitoris5.13 - Esquadrias5.14 - Coberturas5.15 - Impermeabilizaes

    5.16 - Instalaes Eltricas, Telefnicas e Antena de TV5.17 - Instalaes Hidro-Sanitrias5.18 - Instalaes de Aquecimento Solar5.19 - Pavimentao5.20 - Argamassas e Chapiscos5.21 - Pintura5.22 - Limpezas e Arremates5.23 - Acompanhamento Ps-Entrega5.24 - Ergonomia5.25 - Notas Finais

    6 - Referncias Bibliogrficas

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    O Caderno de Encargos, Recomendaes e Orientaes do ProgramaMinha Casa, Minha Vida no Rio visa orientar os empreendedoresparceiros no mbito do Municipio do Rio de Janeiro para a produo dehabitaes mais saudveis, econmica e ambientalmentesustentveis.

    Por meio do presente documento, os participantes do Programa MinhaCasa, Minha Vida no Rio sero orientados como proceder junto Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro para aprovar os projetoshabitacionais.

    1 - Apresentao

    2 - Sobre o Programa MinhaCasa, Minha Vida no Rio

    O programa criado pelo Governo Federal tem objetivos claros: aimplementao do Plano Nacional de Habitao, a construo de ummilho de moradias, o aumento do acesso das famlias de baixa renda casa prpria e gerao de emprego e renda por meio do aumento doinvestimento na construo civil.

    Esses objetivos esto em conformidade com o modelo dedesenvolvimento do Governo Federal, fortalecendo a poltica dedistribuio de renda e incluso social, e tem funo anticclica:estimula o investimento na construo civil e a gerao de empregos.

    Sero atendidas pelo programa asfamlias com renda familiar de at10 salrios mnimos, sendo

    divididas em trs faixas:

    > Famlias com renda at 3 salriosmnimos prestao de at 10% darenda respeitado o valor mnimo deR$50,00 por ms, com iseno doseguro habitacional

    > Famlias com renda de 3 a 6salrios mnimos subsdio parcialnos financiamentos, com reduodos custos do seguro e acesso aoFundo Garantidor e desoneraotributria

    > Famlias com renda de 6 a 10salrios mnimos estmulo compra, com reduo dos custos doseguro e acesso ao FundoGarantidor e desonerao tributria

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    Para facilitar a aquisio doimvel, a prestao da casaprpria ser compatvel com acapacidade de pagamento dafamlia:

    > At 3 sa lr ios mn imos:Pagamento da 1 prestaosomente na entrega do imvel.

    > Acima de 3 salrios mnimos:Pagamento opcional de entrada noscasos de financiamento.

    > Comprometimento mximo de20% da renda para financiamento.

    > Fundo Garantidor: cobertura emcaso de perda de capacidade depagamento.

    > Barateamento do segurohabitacional.

    > Desonerao fiscal e de custoscartoriais.

    > Prazo de pagamento: at 30 anos.

    > Financiamento: at 100 %

    O dficit habitacional do Pas concentra-se por renda: a faixa de 0 a 3salrios mnimos (sm) 90,9%, a faixa de 3 a 6 sm 6,7% e a faixa de 6a 10 sm 2,4%.

    Para famlias com faixa de renda entre 0 a 3 sm, o Governo Federalpretende financiar 400 mil unidades com um aporte da Unio de R$ 16

    bilhes. A prestao ser de at 10% da renda, por 10 anos,respeitando uma prestao mnima de R$ 50 por ms. As reas deatuao so prioritariamente nas capitais e regies metropolitanas,alm dos municpios com mais de 100 mil habitantes e os municpiosentre 50 e 100 mil habitantes em condies especiais.

    Para a implementao, encontram-se disponveis no Fundo Garantidorem Financiamentos do FGTS, na Caixa Econmica Federal, R$ 15bilhes e para a habitao rural e urbana em parceria com associaese cooperativas - R$ 1 bilho.

    O Regime Especial de Tributao da Construo Civil RET

    contempla: a reduo da alquota do RET de 7% para 1%, substituindoa incidncia de PIS, COFINS,IRPJ e CSLL para auxlio ao Programa.

    A alocao de recursos pela Unio se dar atravs da apresentao deprojetos pelas construtoras em parceria com estados e municpios,cooperativas e movimentos sociais ou independentemente. A anlisede projetos e contratao de obras sero realizadas pela CAIXA e ademanda apresentada por Estados e Municpios, com prioridade parafamlias com pessoas deficientes ou idosas. Registro do imvel serpreferencialmente em nome da mulher da famlia.

    Para as outras faixas de renda, recomendamos observar os detalhes do

    programa na documentao presente no stio da internet do Ministriodas Cidades.

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    Imagem extrada do material dedivulgao do programaMinha Casa, Minha Vida

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    3 - Como proceder paralicenciar o empreendimento

    3.1 - Passo a passo

    Onde possvel?

    As edificaes e grupamentos podem estar localizados em zonas quepermitam o uso residencial multifamiliar, misto, comercial, industrial ouporturio e em parte da Zona Residencial 6 - ZR 6, estabelecida peloDecreto n 322, de 1976.

    Ficam excludos os Distritos Industriais previstos na LegislaoEstadual e a rea denominada como Polo Empresarial da Pavuna.

    Nas zonas industriais denominadas ZI-2, somente sero admitidos

    empreendimentos com at cinco pavimentos de qualquer natureza,com exceo dos lotes situados na Av. Brasil e Rodovia PresidenteDutra, nos quais sero permitidos empreendimentos com o nmeromximo de pavimentos estabelecidos pela legislao local.

    Bairros da Cidade do Rio de Janeiro

    1 Sade 21 Humait 41 Ramos 61 Engenho Novo 81 Engenheiro Leal 101 Tau 121 Pechincha 141 Bangu

    2 Gamboa 22 Urca 42 Olaria 62 Lins de Vasconcelos 82 Cascadura 102 Moner 122 Taquara 142 Senador Camar

    3 Santo Cristo 23 Leme 43 Penha 63 Mier 83 Madureira 103 Portuguesa 123 Tanque 143 Santssimo

    4 Caju 24 Copacabana 44 Penha Circular 64 Todos os Santos 84 Vaz Lobo 104 Galeo 124 Praa Seca 144 Campo Grande

    5 Centro 25 Ipanema 45 Brs de Pina 65 Cachambi 85 Turia 105 Cidade Universitria 125 Vila Valqueire 145 Senador Vasconcelos

    6 Catumbi 26 Leblon 46 Cordovil 66 Engenho de Dentro 86 Rocha Miranda 106 Guadalupe 126 Jo 146 Inhoaba

    7 Rio Comprido 27 Lagoa 47 Parada de Lucas 67 gua Santa 87 Honrio Gurgel 107 Anchieta 127 Itanhang 147 Cosmos

    8 Cidade Nova 28 Jardim Botnico 48 Vigrio Geral 68 Encantado 88 Osvaldo Cruz 108 Parque Anchieta 128 Barra da Tijuca 148 Pacincia

    9 Estcio 29 Gvea 49 Jardim Amrica 69 Piedade 89 Bento Ribeiro 109 Ricardo de Albuquerque 129 Camorim 149 Santa Cruz

    10 So Cristvo 30 Vidigal 50 Higienpolis 70 Abolio 90 Marechal Hermes 110 Coelho Neto 130 Vargem Pequena 150 Sepetiba

    11 Mangueira 31 So Conrado 51 Jacar 71 Pilares 91 Ribeira 111 Acari 131 Vargem Grande 151 Guaratiba

    12 Benfica 32 Praa da Bandeira 52 Maria da Graa 72 Vila Kosmos 92 Zumbi 112 Barros Filho 132 Recreio dos Bandeirantes 152 Barra de Guaratiba13 Paquet 33 Tijuca 53 Del Castilho 73 Vicente de Carvalho 93 Cacuia 113 Costa Barros 133 Grumari 153 Pedra de Guaratiba

    14 Santa Teresa 34 Alto da Boa Vista 54 Inhama 74 Vila da Penha 94 Pitangueiras 114 Pavuna 134 Deodoro 154 Rocinha

    15 Flamengo 35 Maracan 55 Engenho da Rainha 75 Vista Alegre 95 Praia Da Bandeira 115 Jacarepagu 135 Vila Militar 155 Jacarezinho

    16 Glria 36 Vila Isabel 56 Toms Coelho 76 Iraj 96 Cocot 116 Anil 136 Campo dos Afonsos 156 Complexo do Alemo

    17 Laranjeiras 37 Andara 57 So Francisco Xavier 77 Colgio 97 Bancrios 117 Gardnia Azul 137 Jardim Sulacap 157 Mar

    18 Catete 38 Graja 58 Rocha 78 Campinho 98 Freguesia 118 Cidade de Deus 138 Magalhes Bastos 158 Parque Colmbia

    19 Cosme Velho 39 Manguinhos 59 Riachuelo 79 Quintino Bocaiva 99 Jardim Guanabara 119 Curicica 139 Realengo 159 Vasco da Gama

    20 Botafogo 40 Bonsucesso 60 Sampaio 80 Cavalcanti 100 Jardim Carioca 120 Freguesia Jacarepagu 140 Padre Miguel 160 Gericin

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    Como formalizar o pedido de construo?

    Os projetos dos empreendimentos sero recebidos pela SecretariaMunicipal de Habitao onde ser feito o enquadramento de acordocom os critrios do Programa Minha Casa, Minha Vida no Rio, na RuaAfonso Cavalcanti, 455, anexo, 4 andar.

    Aps o enquadramento, para a formalizao do processo de

    construo, o requerente dever comparecer Secretaria Municipal deUrbanismo, na Rua Afonso Cavalcanti, 455 / 10 andar, de posse dosseguintes documentos:

    > Registro Geral de Imveis do lote ou cpia do Projeto Aprovado de

    Loteamento (PAL);

    > declarao da concessionria sobre as condies de disponibilidade de

    fornecimento de energia eltrica.

    > planta cadastral com localizao do lote e indicao dos equipamentos

    pblicos como escola, posto de sade etc;

    > um jogo de cpia do projeto em escala contendo planta de situao,plantas baixas, cortes e fachada;

    > cpia da carteira do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

    Agronomia (CREA - RJ) dos profissionais responsveis pelo projeto e

    pela obra;

    > comprovante de pagamento do IPTU do ano anterior;

    > declarao dos Profissionais Responsveis pela Obra e pelo Projeto de

    Arquitetura de que o imvel no est situado em encosta, de que no

    existe rio, vala ou crrego em raio de 50m, e de que o empreendimento

    no implicar supresso de vegetao;> comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de

    Arrecadao Municipal) referente a 50% da taxa da licena;

    > anotao de Responsabilidade Tcnica dos Profissionais Responsveis

    pela Obra e pelo Projeto de Arquitetura.

    > consta registro do lote no Registro Geral de Imveis;

    > o lote cortado por rios, valas ou canais, redes de transmisso;

    > h previso de implantao de novos logradouros atingindo o lote;

    > o lote possui recuo e/ou investidura;

    > h necessidade de corte de rvores ou supresso de cobertura vegetal;

    > o logradouro possui rede eltrica, iluminao pblica e servios de

    infraestrutura, como rede de gua, esgoto e guas pluviais.

    > o logradouro pblico? Importante no caso de no haver rede eltrica

    pois se o logradouro for particular a construo da rede de

    responsabilidade do proprietrio.

    Ao escolher a localizao do empreendimento, deve ser verificado se ozoneamento do local permite a sua implantao e quais so os demaisparmetros urbansticos para a rea.

    Estas informaes podem ser obtidas nas Gerncias e Subgernciasde Licenciamento da Secretaria Municipal de Urbanismo.

    Dever ser ainda observado se:

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    Como obter a licena?

    Formado o processo, este ser analisado quanto aos aspectos dalegislao urbanstica, e podero ser elaboradas algumas exigncias. importante o acompanhamento deste processo, considerando que alicena de obras s poder ser emitida quando todas as exigncias

    forem cumpridas.

    Como obter o habite-se?

    Na licena, estaro relacionadas todas as restries que devero sercumpridas ao longo e/ou ao final das obras.O habite-se concedido aps a verificao do cumprimento do projetoaprovado e mediante a apresentao da documentao necessria,conforme descrita na licena.

    Observao:

    Caber Secretaria Municipal deHabitao estabelecer oenquadramento doempreendimento nas categorias efaixas de renda.

    4 - Premissas para o Projeto de Habitao

    pg. 05

    4.1 Recomendaes para a Habitao Sustentvel

    Estas recomendaes pretendem contribuir para a qualidade dasmoradias produzidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida no Rio,promovendo a sustentabilidade, a ecoeficincia e a salubridade naHabitao de Interesse Social e sero observadas no enquadramentodo projeto ao Programa.

    A sustentabilidade deve ser entendida como o processo pelo qual osatores envolvidos na produo habitacional do programa administramas condies materiais de sua reproduo, gerando justia social,democracia e operando racionalmente os recursos ambientais. Ocidado um ator importante no processo, pois a forma como elehabitar trar qualidades duradouras ao habitat, estendendo oprocesso da sustentabilidade ao mbito social.

    A ecoeficincia um dos instrumento para atingir esse fim quandoinvestimos em recursos naturais renovveis e vantagens ambientais,tanto na construo das residncias, quanto na sua habitabilidade. E nofim cumprimos o objetivo principal que gerar habitaes salubres,

    contribundo para a qualidade de vida das famlias beneficiadas.

    Os empreendedores interessadosem produzirHabitao deInteresse Social, em conformidadecom a sustentabilidade, deveroobservar as informaesapresentadas neste documento,produzindo projetos compatveis

    com o presente Caderno deEncargos.

    As premissas de projetoapresentadas nesse documentoforam organizadas em trs grupostemticos: o ambiental, oeconmico e o social. Cada umdos temas possui o foco especficosobre a questo, porm os itensabordados so transversais emuitas vezes sobrepostos.

    Casa Eficiente, Florianpolis, SantaCatarina,Http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/br/home/index.php

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    Recomendaes, Orientaes eCaderno de Encargos paraHabitao Sustentvel

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    4.1.1 - Ambiental

    4.1.1.1 - Racionalizao do uso da gua e melhoria da qualidade do ar:

    >de vasos sanitrios, na asperso do solo durante a movimentao de terra para aconteno de emisso de material particulado ou na lavagem de veculos?> feito o uso de guas pluviais na etapa de obra, seja na lavagem de ferramentas ou nahidratao de materiais?>Durante a etapa da obra o excesso de gua pluvial coletada descartado na rede dedrenagem existente? A rede de drenagem existente comporta esse descarte?>Caso da inexistncia de rede de drenagem de gua pluvial, o descarte da gua serdireto em corpo hdrico ou atravs de percolao no solo?>Nos projetos das moradias, so recolhidos dos telhados as guas pluviais para uso emdescargas sanitrias?>Nos projetos do empreendimento prevista a coleta de guas pluviais das reas

    comuns para uso na limpeza do condomnio e irrigao das reas verdes?>Esto sendo adotados os cuidados necessrios para a utilizao de guas pluviais,tais como instalao de:

    - dispositivo para descarte de resduos slidos (folhas, detritos etc.);- dispositivo de desvio da primeira gua da chuva (apresenta impurezas

    provenientes da lavagem da rea de captao e da atmosfera);- dispositivo dosador de agente desinfetante no sistema de armazenamento;- pontos de utilizao de gua, estanques e em altura segura, que dificulte o

    uso por crianas;- placa de identificao dos pontos de sada da gua no potvel,

    contemplando os usos permitidos para a gua.

    >Durante a etapa da obra, o efluente do tratamento das guas servidas passa poralgum tipo de tratamento que permita seu reuso na prpria obra?>A sada do efluente do sistema de reuso implantado se encontra bem identificada,inclusive indicando em quais situaes a gua de reuso pode ser utilizada?>As guas servidas geradas no empreendimento so encaminhadas para sistema detratamento pblico ou local?>Existe rede de esgotamento para as guas servidas, pblica ou local, paraencaminhamento ao sistema de tratamento selecionado, separada das guas pluviais?

    A rede adequada?

    >Se o sistema de tratamento selecionado local, o efluente tratado encaminhadopara reuso? O sistema de reuso implantado se encontra bem identificado, inclusiveindicando em quais situaes a gua de reuso pode ser utilizada?>O lodo proveniente do sistema de tratamento local descartado de maneiraadequada, conforme licenciamento pelo rgo ambiental?

    >No preparo do terreno para a implantao do empreendimento so adotadas medidasnecessrias para se evitar a emisso de poeiras e outros materiais em suspenso quepossam prejudicar no s os operrios como os moradores da vizinhana?>Foram escolhidos materiais cujo a fabricao e a manipulao possuem baixo ndice

    de emisso de Co2

    ?>Os insumos usados na obra so transportados de longas distncias e por meiospoluentes?>So adotadas medidas para evitar a queima de resduos e sobras da construo?>O empreendimento apresenta projeto paisagstico que contribua para melhoria daqualidade do ar?

    A - O projeto dever observar o aproveitamento de guas pluviaissempre que possvel e tambm a sua reintroduo na natureza, tanto

    nas etapas de implantao e obras quanto no uso da habitao.

    B - As guas servidas devero ser encaminhadas ao sistema detratamento de esgotos selecionado (pblico ou local), por meio de

    infraestrutura existente (rede pblica) ou de rede local deesgotamento sanitrio; o sistema de tratamento local poder seruma estao compacta ou sistema fossa sptica/filtro anaerbio,conforme o caso.

    C - Os projetos devem usar materiais e tcnicas na construo queem sua produo ou aplicao tenham a menor emisso de CO2 emateriais txicos ou particulados.

    a implantao do canteiro de obras aproveitada a gua pluvial, seja nas descargas

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    4.1.1.2 - Reduo do lixo, dos resduos slidos e dos resduos daconstruo civil:

    >construtivo?>O descarte de resduos feito de maneira pr selecionada com separao por tipos dematerial?>Os resduos da obra so processados no canteiro ou so encaminhados a algumservio especializado?

    >So adotadas tcnicas construtivas limpas? Como pr-moldados e pr-fabricados?>So usados processos no destrutivos na adequao da infraestrutura?

    >Os materiais escolhidos j advm de materiais reciclados?>As matrias-primas so certificadas?>Os materiais vm de fontes renovveis?

    >O conjunto habitacional ou loteamento possui centro de recepo para lixoselecionado advindo das moradias?>H destinao do lixo selecionado para alguma cooperativa ou servio de reciclagem?>Est previsto no empreendimento algum equipamento de compostagem de lixoorgnico?>Est previsto no trabalho social a instruo e a incorporao pelos moradores aseparao do lixo reciclvel?

    >H no projeto social do empreendimento algum plano de gerao de renda com areciclagem do lixo produzido pelas moradias?

    4.1.1.3 - Conservao dos recursos naturais:

    >O terreno do empreendimento possui atributos naturais relevantes, como arborizaonativa abundante ou corpos d'gua fluviais a serem preservados? Tais atributosprecisam de alguma estratgia de fortalecimento?>A natureza do terreno compatvel com a implantao pensada? H aesmitigadoras e/ou compatibilizadoras a serem implementadas? A transformao danatureza do sitio produzir efeitos negativos sobre a paisagem da vizinhana?>O terreno possui topografia adequada ao empreendimento, necessitando deintervenes mnimas de corte e aterros para sua implantao? Sero desviadascalhas naturais de escoamento de guas de chuva? O terreno recebe escoamentosuperficial de terrenos vizinhos ou repassa a outro?>Est prevista no projeto de paisagismo alguma adequao de transio entre oempreendimento e a rea a ser preservada?>Esto previstas no trabalho social aes de aculturamento dos novos moradores coma ecologia existente no stio?

    4.1.1.4 Reduo da poluio sonora:

    >Durante a obra esto previstas aes mitigadores para a poluio sonora produzidanos desmontes, demolies, serrarias, etc...?

    A - A obra dever racionalizar sua operao no sentido de gerar omnimo de resduos da construo e sempre que possvel recicl-los ou encaminh-los a um servio de reciclagem.

    B - Optar por tecnologias construtivas que utilizem materiaisreciclados na sua composio.

    C - Implantar nos empreendimentos habitacionais osequipamentos necessrios separao de lixos reciclveis.

    A - Observar os elementos naturais do terreno como corposd'gua, topografia e massas arbreas significativas no sentido depreserv-los no empreendimento.

    A - Observar a poluio sonora gerada na produo das

    habitaes.

    A obra conta com um plano de reciclagem de insumos e resduos no processo

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    4.1.2 - Econmico

    4.1.2.1 - Racionalizao e uso eficiente de energia eltrica:

    >econmicas e sistema automatizado de ativao e desligamento?> As casas so equipadas com lmpadas econmicas e com dispositivosarquitetnicos que tirem vantagem da iluminao diurna, como vo adequados nas

    janelas dos cmodos, prateleiras refletoras de luz e iluminao zenital?>As casas so equipadas com aquecedores de gua solares economicos?> O sistema de captao e uso de guas pluviais depende de bombeamento na moradia?>As superfcies das paredes e tetos so adequadas boa reflexo da luz?>As instalaes eltricas so adequadas ao consumo previsto na residncia e seusequipamentos?> O projeto das instalaes eltricas da residencia foi elaborado por profissionalcredenciado pelo CREA-RJ> H no trabalho social a ser feito com os novos moradores a educao referente ao

    consumo racional dos recursos energticos?>A concessionria foi consultada sobre o padro de medio a ser utilizado?

    >A implantao do empreendimento explora as condicionantes naturais promovendo aventilao permanente nas habitaes?> Os cmodos de maior permanncia, como quartos, esto orientados para a situaode menor insolao, melhorando o conforto trmico destes compartimentos?> H dispositivos arquitetnicos sombreadores na edificao, como beirais adequadose cobogos ou elementos paisagsticos?>A planta da moradia permite a ventilo interna cruzada?

    > Os forros dos telhados so dotados de ventilao ou sistema de exausto trmica?> Os materiais usados so bons isolantes trmicos? H materiais diferenciados parafachadas? As telhas escolhidas promovem um bom isolamento trmico?> O p direito das residncias so adequados ao conforto trmico?

    > O projeto apresenta solues de cobertura que faam aproveitamento de iluminaozenital?> As esquadrias possuem elementos de dosagem da iluminao natural, comovenezianas e persianas?> As edificaes produzem sombreamento uma sobre as outras reduzindo a luzincidente?

    > H dispositivos aquitetnicos de refrao e reflexo de luz natural?>As janelas e aberturas das cozinhas e banheiros propiciam um boa ilumino dasbancadas e pias?> Os cmodos apresentam dimenses adequadas ao posicionamento dos mveis, demodo a propiciar uma iluminao natural mais confortvel ao morador?> O paisagismo contribui para a reduo do albedo (reflexo da radiao no solo emdireo edificao)?

    4.1.2.2 - Melhoria da produo:

    >As moradias so construdas orientadas por um sistema de gabaritos? H um controle

    de qualidade sobre mo-de-obra e os materias evitando perdas e retrabalhos?> O canteiro de obras possui um projeto de logstica eficiente?>H na especificao da edificao materiais pr-frabricados reduzindo custos operacionais?> O stio oferece insumos materiais para a produo das moradias, como um soloadequado fabricao de tijolos de solo cimento?

    A - Instalar nas habitaes equipamentos que produzam economiaenergtica nas moradias.

    B - A utilizao de materiais que promovam o conforto trmico eacstico, somado boa ventilao natural, diminui a necessidadedo uso de ar condicionado e ventiladores.

    C - Solues de projeto que promovam o aproveitamento da luznatural diminuem a utilizao de luz artificial durante o dia.

    A - Optar por processos construtivos racionais, reduzindo o tempode construo e gerando menos perdas e resduos.

    O empreendimento conta com sistema de ilumino eficiente, com lmpadas

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    B - Optar pela utilizao de materiais regionais compatveis com amo-de-obra local e que gere o menor deslocamento no transporteat a obra.

    A - Projetar e especificar solues e materiais adequados, quemelhorem o ciclo de manuteno da edificao.

    >serem aplicadas no empreendimento? Ou o projeto se beneficia de especificaescontrutivas que vo ao encontro das tradies locais da mo-de-obra?>Os insumos materiais so fabricados ou extrados na mesma regio, de formaacessvel e econmica?>As tecnologias escolhidas so as mais eficentes na produo de emprego e geraode renda local?

    4.1.2.3 - Reduo dos custos de conservao e manuteno daedificao:

    >O projeto faz uso de pingadeiras, calhas, beirais, impermeabilizaes, barreiras de

    umidade vindas do solo, de modo a proteger as moradias das aes do tempo?>Os materiais escolhidos e a sua execuo ofertam um ciclo de manuteno maislongo? Os acabamentos especificados so de fcil limpeza? O detalhamentoconstrutivo prev quinas e recantos acessveis a ferramentas de limpeza?>Os materiais ou peas especificados so facilmente encontrados no mercado parareposio? A manuteno exige mo-de-obra especializada?

    A formao da mo-de-obra capacita os trabalhadores para novas tecnologias a

    4.1.3 - Social4.1.3.1 - Melhoria da qualidade:

    >O projeto de iluminao e ventilao naturais promovem um ambiente salubre, comboa renovao de ar e umidade adequada?>O projeto de arquitetura e o de urbanizao evitam a formao de guas paradasdescobertas que possam criar mosquitos e outros vetores?>H solues de estanqueidade acstica como forros e paredes adequadas?>Os rudos e sons produzidos nas moradias interferem umas nas outras?>Existem barreiras acsticas contra os rudos ambientais externos ao

    empreendimento, como o de rodovias, atividades industriais, centros esportivos ou delazer etc...?

    >Esto previstos acessos primrios e espaos adaptveis no projeto da moradia paramoradores portadores de deficincia ou mobilidade reduzida, por mais momentneaque seja? As portas e rampas so adequadas circulao de cadeirantes? respeitada a NBR 9050?>H previso de unidades habitacionais j adaptadas e equipadas, destinadasprioritariamente a moradores portadores de deficincia ou mobilidade reduzida?>H, no projeto das moradias, habitaes que sejam completamente trreas, semdesnveis internos entre os cmodos, tanto no caso de agrupamento de casas quanto

    de apartamentos?>Os passeios previstos no empreendimento so franqueados e sem obstculosarquitetnicos e paisagsticos?>Mesmo que o empreendimento com a tipologia de edifcio de apartamentos nocontemple a instalao de elevador, o mesmo possui as condies necessrias a suaimplantao a qualquer tempo?

    A - Projetar habitaes saudveis, com bom aproveitamentos dascondicionantes naturais, como luz natural, acstica e ventilao.

    B - Propor espaos seguros, sem obstculos arquitetnicos eacessveis.

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    C Propor implantaes compatveis com a ambincia local eadequada paisagem circundante.

    A - Propor uma utilizao racional da infraestrutura existente,evitando sobrecargas ou subutilizao.

    B - Propor um desenho de implantao acessvel aos servios ecompatvel com a ambincia da vizinhana.

    C - Propor espaos comuns e pblicos acessveis aos deficientes,crianas e idosos.

    >O empreendimento obstrui ou traz prejuzos a edificaes histricas locais? O projetofoi submetido ao rgo de patrimnio responsvel em caso de proximidade com bemhistrico local?

    >A implantao preserva as vistas naturais notveis da paisagem regional? Oempreendimento vedou o acesso a alguma trilha ou passagem histrica da regio?>H previso no trabalho social para a educao dos novos moradores para asvantagens locacionais culturais da regio?

    4.1.3.2 - Otimizar o aproveitamento da infraestrutura local:

    >H na regio sistema de transporte pblico que promova a circulao e a mobilidadedos novos moradores?>O empreendimento poder se beneficiar de circuitos ciclovirios na regio como formade transporte e lazer?>H nas proximidades do empreendimento equipamentos pblicos com escolas,postos de sade e praas que possam atender nova demanda?>O abastecimento de gua, o servio de esgotamento e a drenagem existentecomportam o novo empreendimento?

    >O projeto de urbanizao e das edificaes adequado ao desenho urbano existente,se integrando malha da cidade harmoniosamente?>Os servios pblicos, como o recolhimento de lixo, o de combate a incndio e socorro,so plenamente acessveis ao empreendimento?>As novas demandas de circulao motorizada impactaro os sistemas virios locais eregionais?

    >O projeto urbanstico da implantao respeita as normas de acessibilidade para oatendimento das pessoas portadoras de deficincia e mobilidade reduzida? Assinalizaes so claras e objetivas? H necessidade de avisos luminosos e sonorospara sada de veculos e travessias?>Os pisos dos passeios so de fcil manuteno, evitando desnveis e fissuras na suarecomposio?>O desenho do sistema virio local oferece segurana aos pedestres com solues detrfico de baixa velocidade?

    Baseado nessas orientaes, a Prefeitura espera projetos queatendam ao conhecimento atual de cincias e tcnicas, principalmenteem relao eficincia energtica e aos aspectos de uma construoecolgica e econmica.

    O empreendedor dever ainda ter seu empreendimento analisadopelos rgo competentes de cada disciplina urbana, como a CEDAE,CBERJ, Rio guas, Rio Luz e instncias de proteo do patrimniohistrico e ambientais, dependendo do caso.

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    5 - Caderno de Encargos para Orientao doProjeto e sua Execuo

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    5.1. Introduo

    5.1.1. O presente Caderno de Encargos tem por objetivo definir ascondies e procedimentos gerais de qualidade e produtividade quegarantiro o acompanhamento de projetos e obras contratados atravsdo Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal e aprovadospor parte da PCRJ.

    5.1.2. O Caderno de Encargos ser utilizado como guia para osproponentes, servindo de diretriz dos projetos e obras, orientando afabricao, escolha, aquisio, utilizao ou aplicao de mtodosconstrutivos, materiais, equipamentos e instalaes.

    5.1.3. Para uma perfeita caracterizao, cada obra dever apresentar

    os projetos, os materiais especificados e a metodologia construtiva aser utilizada para anlise, de forma que a gesto da qualidade possa serimplantada desde a concepo dos empreendimentos.

    5.2. Condies gerais

    5.2.1. Os servios contratados sero executados dentro da maisperfeita tcnica, obedecendo s disposies deste Caderno deEncargos e s normas tcnicas pertinentes;

    5.2.2. O empreendedor dever, antes de elaborar a proposta, visitar olocal onde se desenvolvero os trabalhos.

    5.2.3. Considera-se como SIMILAR os materiais com as mesmascaractersticas tcnicas do definido como parmetro e que atenda sexigncias constantes nas Normas Tcnicas Brasileiras;

    5.2.4. As definies e orientaes deste caderno referem-se sconstrues convencionais. Para outras metodologias construtivas,devero ser considerados os requisitos tcnicos determinados emnorma, bem como os requisitos mnimos de habitabilidade.

    5.2.5. A qualidade dever ser obtida com um produto ou servio queatenda perfeitamente, de forma confivel, de forma acessvel, de formasegura e no tempo certo, s necessidades do cliente. Isso significa parao mesmo: um projeto perfeito; sem defeitos; baixo custo; segurana docliente; entrega no prazo certo; no local certo e na quantidade certa.

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    5.3. Procedimentos

    5.3.1. Garantia da qualidade

    Proceder anlise dos projetos e vistorias s obras com vistas a prestartodas as informaes tcnicas necessrias sobre a conformidade dos

    projetos e andamento das obras;

    5.3.2. Critrios de analogia

    5.3.2.1. Fica expressamente proibida qualquer alterao de projetose/ou especificaes sem a prvia anuncia do projetista ouespecificador e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro commanifestao escrita para cada caso;

    5.3.3. Etapas da obra

    5.3.3.1. Infraestrutura

    5.3.3.2. Fundaes5.3.3.3. Alvenarias5.3.3.4. Instalaes5.3.3.5. Revestimentos5.3.3.6. Soleiras e Peitoris5.3.3.7. Esquadrias5.3.3.8. Coberturas5.3.3.9. Pavimentao5.3.3.10. Argamassas e Chapiscos5.3.3.11. Pinturas5.3.3.10. Limpeza e Arremates.5.3.3.11. Acompanhamento Ps-Entrega

    5.3.4 Projetos

    5.3.4.1. Os servios sero executados em estrita observncia sindicaes constantes dos projetos e detalhes fornecidos, bem comoem rigorosa obedincia s normas tcnicas brasileiras;

    5.4. Conforto trmico

    5.4.1. O empreendedor dever informar-se convenientemente acercada qualidade de construo do edifcio e das solues tecnolgicasutilizadas para assegurar o conforto trmico.

    5.4.2. O objetivo de uma boa orientao do edifcio receber grandeincidncia de calor no inverno e evitar a sua entrada durante o vero.Assim, na maioria dos casos, a maior fachada dos edifcios deve estardirecionada para sul (convenientemente protegida para evitar a entradade sol no vero). A parte da casa virada a norte deve apresentar omnimo de janelas possvel, para evitar a sada de calor no inverno.

    5.4.3. Uma correta orientao do edifcio importante, mas a qualidadearquitetnica e de construo assumem-se como fundamentais para obom comportamento trmico da habitao.

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    5.4.4. Um correto sombreamento pode diminuir os gastos de energia,deixando entrar calor no inverno e protegendo a casa dos raios solaresno vero. As fachadas viradas a sul e oeste devero estar protegidas deforma a evitar o sobreaquecimento durante o vero (por meio de palas,cortinados, vegetao, etc.).

    5.4.5. Os stos e as caves so espaos habitualmente menoscuidados e so simultaneamente locais de mais fcil interveno.

    5.4.6. Os encaixes das portas e das janelas podem ser isolados com fitaadesiva de espuma, preparada para o efeito.

    5.5. Licenas e Franquias

    5.5.1. o empreendedor o responsvel pela obteno de todas aslicenas, aprovaes e franquias necessrias aos servios,observando as leis, regulamentos e posturas referentes obra e segurana;

    5.5.2. A observncia de leis, regulamentos e posturas a que se refere oitem precedente, abrange, tambm, as exigncias do CREA (Conselhode Engenharia, Arquitetura e Agronomia), no que se refere ao registrodas Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ART) dos Projetos,Fiscalizao e Execuo; bem como colocao das placaspadronizadas pelos PROGRAMAS e das de identificao dosresponsveis tcnicos.

    5.6. Locao

    5.6.1. Todos os elementos previstos em projetos sero devidamente

    locados na obra, de acordo com as plantas, utilizando-se instrumentosnecessrios e adequados para cada caso, inclusive preciso.

    5.6.2. A ocorrncia de erro na locao da obra projetada implicar, parao empreendedor, a obrigao de proceder, por sua conta e nos prazosestipulados, as modificaes, demolies e reposies que setornarem necessrias.

    5.7. Infraestrutura

    5.7.1. O empreendedor dever executar todo o movimento de terranecessrio e indispensvel para o nivelamento do terreno, de acordo

    com o projeto arquitetnico.5.7.2. Os trabalhos de aterro e reaterro sero executados com materialescolhido, em camadas sucessivas de altura mxima de 20 cm,copiosamente molhadas e energicamente compactadas, de modo aserem evitadas fendas, trincas e desnveis, por recalque, das camadasaterradas.

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    5.7.3. Competir ao construtor executar todas as compactaes desolo, bases, sub-bases e reforo de subleito, respeitandorigorosamente as normas tcnicas aplicveis de forma a garantir aqualidade e durabilidade das obras de infraestrutura;

    5.8. Fundaes

    5.8.1. A execuo das fundaes implicar na responsabilidade integraldo empreendedor pela resistncia das mesmas e pela estabilidade daobra.

    5.8.2. Competir ao empreendedor executar os alicerces ou bases detodos os elementos constituintes e complementares do prdio,indicados no projeto arquitetnico ou nos de instalaes.

    5.8.3. Competir ao construtor, se for o caso, realizar trabalhos derebaixamento de lenol d'gua e de esgotamento de guas superficiais,acaso impostos pelos servios e obras contratados.

    5.8.4. Competir ao construtor executar todas as compactaes desolo, bases, sub-bases e reforo de subleito respeitando rigorosamenteas normas tcnicas aplicveis de forma a garantir a qualidade edurabilidade das obras de infraestrutura e urbanizao;

    5.8.5. A metodologia executiva adotada dever garantir obter maiorpadronizao e rapidez de execuo.

    5.9. Alvenarias

    5.9.1. Todas as alvenarias (internas, externas ou perimetrais) devero

    garantir a perfeita estanqueidade dos parmetros;5.9.2. Todos os vos de esquadrias tero as travessas superioresprotegidas por vergas de concreto, convenientemente armadas, comcomprimento tal que exceda 20 cm, no mnimo, para cada lado do vo.

    5.9.3. Devero ser executadas as bases necessrias para sustentaodas alvenarias projetadas, conforme o item FUNDAES.

    5.10. Instalaes

    5.10.1. Todos os servios aqui relacionados devero obedecer s

    normas da ABNT, das respectivas concessionrias dos serviospblicos de Energia Eltrica, Abastecimento de gua e EsgotamentoSanitrio e das instncias do Poder Pblico Municipal, que a contratadadeclara conhecer.

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    5.11. Revestimentos

    5.11.1. Os revestimentos devero apresentar parmetrosperfeitamente desempenados e aprumados;

    5.11.2. As dosagens das argamassas devem ser respeitadas, no

    podendo ser alterada a proporo entre o conjunto dos agregados e dosaglomerantes;

    5.12. Soleiras e Peitoris

    5.12.1. Sero instaladas soleiras na largura da alvenaria e comprimentotal que ultrapasse o vo em, pelo menos, 3,0cm para cada lado;

    5.12.2. As soleiras sero utilizadas onde ocorrerem desnveis de piso;

    5.12.3. Sero utilizados peitoris com um mnimo de 2,0cm deespessura, largura da alvenaria acabada mais 3,0cm e comprimento tal

    que ultrapasse o vo em, pelo menos, 3,0cm para cada lado;

    5.12.4. Os peitoris sero utilizados em todas as janelas e aberturasprojetadas;

    5.13. Esquadrias

    5.13.1. As esquadrias obedecero, rigorosamente, s indicaes dosrespectivos desenhos, esquemas e detalhes ou especificaesfornecidas;

    5.13.2. Sero sumariamente recusadas todas as peas que

    apresentem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras,lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos;

    5.13.3. Todas as esquadrias da unidade habitacional devero serfornecidas completas, com todas as ferragens necessrias suafixao e funcionamento;

    5.13.4. Todas as portas internas sero dotadas de 03 dobradias e 01ferrolho;5.13.5. As portas externas sero dotadas de 03 dobradias, 01fechadura e 02 ferrolhos;

    5.14. Coberturas

    5.14.1. A obra concluda dever ser totalmente estanque, devendo oempreendedor adotar as providncias nesse sentido, mediante oemprego de materiais impermeveis, correo da coberta ou outrosartifcios que garantam a perfeita proteo da construo contra apenetrao de guas;

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    5.14.2. Todas as unidades habitacionais devero apresentar laje decobertura de forma a garantir o conforto trmico mnimo necessrio aosadquirentes;

    5.14.3. As inclinaes dos telhados devero atender asrecomendaes para o tipo de telha e as definies de Projeto;

    5.15 Impermeabilizaes

    Esta atividade compreende os servios necessrios para a execuodas impermeabilizaes das unidades habitacionais.A superfcie a ser impermeabilizada dever estar devidamenteregularizada, com os caimentos deixados em direo s sadas degua.

    5.16 Instalaes Eltricas, Telefnicas e Antena de TV

    5.16.1. Projeto de Instalaes Eltricas dever ser executado por

    profissional da rea credenciado pelo CREA;5.16.2. Entrada de Energia, Medio e Aterramento devero serexecutados conforme as normas da ABNT;

    5.16.3. Materiais como quadros, disjuntores, tubulaes, caixas,fiaes, conectores, tomadas, interruptores, luminrias, lmpadas edemias devero seguir as normas da ABNT, bem como serem testadose aprovados pelo INMETRO..

    5.17 Instalaes hidrossanitrias

    5.17.1 Padro de Entrada de gua: Esta atividade compreende osservios necessrios para a execuo do padro de entrada de guadas unidades habitacionais. O padro de entrada de gua ser feito demaneira a obedecer s normas da concessionria local. A ligao rede pblica de gua ser feita utilizando-se colar de tomadaapropriado s dimenses da tubulao. Os tubos e conexes em PVCdevero ser fabricados de acordo com as recomendaes da ABNT.

    5.17.2 Entrada de gua: Esta atividade compreende os serviosnecessrios para a execuo da entrada de gua, desde o padro at acaixa d'gua, das unidades habitacionais.As pontas das canalizaes dos trechos executados em primeiro lugardevero ser devidamente protegidas contra a entrada de detritos ecorpos estranhos, at que seja executada a juno com os trechoscomplementares. Os tubos e conexes em PVC devero ser fabricadosde acordo com as recomendaes da ABNT.

    5.17.3 Caixa d'gua: Esta atividade compreende os serviosnecessrios para a instalao da caixa d'gua e suas conexes nasunidades habitacionais. Ser instalada uma caixa d'gua com acapacidade determinada no projeto hidrossanitrio, com suasrespectivas conexes. Devero ser seguidas as recomendaes dofabricante em relao superfcie de apoio das caixas d'gua.

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    Os tubos e conexes em PVC devero ser fabricados de acordo com asrecomendaes da ABNT.

    5.17.4 Distribuio Interna de gua Fria: Esta atividade compreendeos servios necessrios para a execuo da distribuio interna degua fria, desde a caixa d'gua at os pontos de consumo das unidades

    habitacionais.Devero ser fielmente seguidas as dimenses e os tipos de conexes aserem utilizados determinados no projeto hidrossanitrio. Os tubos econexes em PVC devero ser fabricados de acordo com asrecomendaes da ABNT.

    5.17.5 Distribuio Interna de gua Quente: Esta atividadecompreende os servios necessrios para a execuo da distribuiointerna de gua quente, desde o reservatrio trmico at os pontos deconsumo das unidades habitacionais.Devero ser fielmente seguidas as dimenses, os tipos de conexes eos materiais a serem utilizados determinados no projeto

    hidrossanitrio.

    5.17.6 Distribuio Interna de Esgoto Sanitrio: Esta atividadecompreende os servios necessrios para a execuo da distribuiointerna de esgoto sanitrio, desde os ralos e conexes com osaparelhos sanitrios at as caixas de gordura e de passagem dasunidades habitacionais.Devero ser fielmente seguidas as dimenses e os tipos de conexes aserem utilizados determinados no projeto hidro-sanitrio. Os tubos econexes em PVC devero ser fabricados de acordo com asrecomendaes da ABNT.

    5.17.7 Distribuio Externa de Esgoto Sanitrio: Esta atividadecompreende os servios necessrios para a execuo da distribuioexterna de esgoto sanitrio, desde as caixas de gordura e de passagemat a ligao com o sistema pblico de esgoto sanitrio das unidadeshabitacionais.O tubo de ventilao dever ser posicionado de maneira que o corte notelhado seja feito sempre na telha tipo capa.Devero ser fielmente seguidas as dimenses e os tipos de conexes aserem utilizados determinados no projeto hidro-sanitrio.As pontas das canalizaes dos trechos executados em primeiro lugardevero ser devidamente protegidas contra a entrada de detritos ecorpos estranhos, at que seja executada a juno com os trechos

    complementares.Os tubos e conexes em PVC devero ser fabricados de acordo com asrecomendaes da ABNT.

    5.17.8 Caixas para Esgoto Sanitrio: Esta atividade compreende osservios necessrios para a execuo das caixas de passagem e degordura das unidades habitacionais.Devero ser colocados puxadores para todas as caixas. Os puxadoressero em ao, conforme detalhe do projeto hidro-sanitrio.

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    5.18 Instalaes de Aquecimento Solar

    5.18.1 Instalaes para Aquecimento Solar: Esta atividadecompreende os servios necessrios para a execuo das instalaespara aquecimento solar das unidades habitacionais. Os coletoressolares devero ser etiquetados pelo Inmetro, com produo mdia

    mensal mnima de energia total de 143,00kWh/ms, presso detrabalho mnima de 3,00 mca (sujeito a ensaios de presso do Inmetro),e rea coletora bruta mnima de 1,50m. Suas aletas devero ser emmaterial resistente radiao ultravioleta e s temperaturas no interiordo coletor. A cobertura transparente devero ser de vidro ou materialplstico, como policarbonato, desde que resistam radiaoultravioleta.

    O reservatrio ser horizontal com volume mnimo de 200,00 litros,tendo seu corpo interno resistente temperatura de estagnao,presso de trabalho e a corroso, acabamento externo resistente sintempries e condies de operao externa. Suas conexes, tampa

    de acesso e detalhes construtivos devero possuir todas as conexesnecessrias para a ligao aos coletores solares e demaiscomponentes do sistema de aquecimento. O reservatrio dever seretiquetado pelo Inmetro e no possuir aquecimento auxiliar. Dever sercontratada anlise qumica da gua.

    Para a instalao dos coletores, devero ser observados os seguintesparmetros: ngulo com a horizontal entre 25 e 35, desvio mximo emrelao ao norte verdadeiro de 30 e o lado de sada da gua quente docoletor dever ser posicionado acima do lado oposto com desnvel de2,00 a 4,00% (NBR 15569) para a facilitar a sada de ar.

    Quando o posicionamento do telhado permitir a orientao doscoletores solar, conforme os parmetros mencionados no pargrafoanterior, estes podero ser apoiados diretamente sobre o telhado.Quando for necessria a correo de sua posio para possibilitar aorientao correta, os coletores sero apoiados em suportes feitos emao resistente corroso atmosfrica padro R-COR.

    A estrutura do telhado dever ser dimensionada para receber oequipamento de aquecimento solar. Os suportes e dispositivos parafixao devero ser resistentes carga de ventos mnima de40,00kg/m e devero ser em ao resistente corroso atmosfricapadro R-COR, pintados e possuir acabamento compatvel com o

    equipamento e construo que receber o sistema. A laje do banheiro eas alvenarias so os locais indicados para receber a carga doaquecedor.

    O reservatrio e o coletor devero ser devidamente fixados em suasestruturas de suporte. A tubulao e suas conexes sero em cobre,CPVC, Polietileno Reticulado (PEX) ou polietileno de alta densidade(PEAD). A tubulao de ligao entre o coletor e o reservatrio trmicodever receber isolamento trmico em polietileno expandido comespessura mnima de 5,00mm ou tecnologia equivalente em eficinciae ser protegido das intempries.

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    A instalao do sistema dever ser efetuada de modo a propiciar ocorreto funcionamento do aquecedor e suportar os esforosmecnicos, solicitaes de temperatura e intempries. Todos os furosexecutados nas telhas para a passagem das tubulaes, suportes efixaes devero ser devidamente vedados em silicone ou tecnologiaequivalente em eficincia, como mantas e etc... Caso acontea quebra

    de telhas durante a instalao do sistema, estas devero serimediatamente substitudas.

    importante que a implantao das arquiteturas leve em consideraoa melhor orientao solar de modo a maximizar a eficincia e a fixaomais econmicas do equipamento a ser instalado, favorecendo aintegrao do equipamento a arquitetura.

    5.19. Pavimentao

    5.19.1. As pavimentaes somente podero ser executadas aps oassentamento das canalizaes que devam passar sob elas, bem

    como, se for o caso, de completado o sistema de drenagem;

    5.19.2. As reas externas (solo natural) sero regularizadas de forma apermitir sempre fcil acesso e perfeito escoamento das guassuperficiais;

    5.19.3. Competir ao construtor executar todas as compactaes desolo, bases, sub-bases e reforo de subleito, respeitandorigorosamente as normas tcnicas aplicveis de forma a garantir aqualidade e durabilidade das obras de pavimentao.

    5.20. Argamassas e Chapiscos

    5.20.1. O chapisco comum ser executado com argamassa de cimentoe areia grossa (trao 1:3);

    5.20.2. As superfcies sero limpas com vassoura e abundantementemolhadas antes da aplicao do chapisco;

    5.20.3. Os emboos s sero iniciados aps a completa pega dasargamassas das alvenarias e chapiscos, assim como depois deembutidas todas as canalizaes que por ela devam passar;

    5.20.4. Os emboos sero fortemente comprimidos contra as

    superfcies e apresentaro paramento spero ou entrecortado desulcos, para facilitar a aderncia;

    5.20.5. Antes da aplicao do emboo, a superfcie serabundantemente molhada;

    5.20.6. O emboo ser executado com argamassa mista de cimento,cal e areia, no trao de 1:3:6;

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    5.20.7. Na hiptese do emprego de revestimento ou pintura, quepossam sofrer saponificao em decorrncia da alcalinidade de cal, aargamassa mista deve ser substituda por outra, composta de cimento eareia, com trao adequado para o caso (acabamento interno ouexterno);

    5.20.8. Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa doemboo ter maior resistncia que a do reboco;

    5.20.9. O emboo dever estar limpo, sem poeiras ou outras impurezasvisveis, antes da aplicao do reboco;

    5.20.10. Devem ser removidas, por escovamento, as eflorescnciasdecorrentes de sais solveis em gua, que prejudicam a aderncia doreboco;

    5.20.11. A superfcie do emboo ser abundantemente molhada antesda aplicao do reboco;

    5.20.12. A espessura do reboco no deve ultrapassar a 5 mm, de modoque, com os 20 mm do emboo e do chapisco, o revestimento emargamassa no ultrapasse 25mm;

    5.20.13. Os rebocos sero executados depois da colocao dosmarcos (batentes) e peitoris e antes da colocao de alisares(guarnies);

    5.20.14. O reboco utilizado ser comum, executado com argamassamista de cimento, areia e cal (1:4:8), com acabamento alisado comdesempenadeira, de modo a proporcionar superfcie inteiramente lisa e

    uniforme;5.20.15. O revestimento em reboco ser aplicado em todas assuperfcies destinadas a receber acabamento final em pintura;

    5.20.16. Ser executado revestimento em azulejo em todas assuperfcies internas das alvenarias do sanitrio e das alvenarias quecontornam a pia de cozinha e o tanque de lavar, at a altura de 1,50m.

    5.21. Pintura

    5.21.1. As superfcies a pintar sero cuidadosamente limpas e

    convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinem;5.21.2. As superfcies s podero ser pintadas quando perfeitamenteenxutas, bem como cada demo de tinta s poder ser aplicada quandoa precedente estiver perfeitamente seca;

    5.21.3. A aplicao deve ser feita preferencialmente a rolo, podendo osretoques e acabamentos serem efetuados com trincha ou pincel.

    5.21.4. As tintas a base de gua ou caiao sero utilizadas na pinturade todas as alvenarias externas e internas que no receberemrevestimentos especiais (barra lisa).

    5.21.5. As superfcies de ferro sero previamente preparadas, lixadas eprotegidas com anticorrosivo;

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    5.21.6. As superfcies de madeira devem ser prvia e cuidadosamentepreparadas, aparelhadas e lixadas;

    5.21.7. A aplicao poder ser feita a rolo, pistola ou trincha,dependendo da superfcie a pintar.

    5.22. Limpezas e Arremates

    5.22.1. Dever ser removido todo o entulho, sendo cuidadosamentelimpas e varridas as reas onde foram executados os servios;

    5.22.2. Remover quaisquer detritos ou respingos de argamassa ou tintaendurecida das superfcies, dando-se especial ateno perfeitalimpeza de ferragens.

    5.22.3. Dever ser procedida a regularizao da superfcie do lote noentorno da habitao, observando-se prioritariamente o cuidado com adrenagem superficial do terreno e a manuteno de uma diferena de

    nvel ergomtrica entre as reas internas e externas da casa.

    5.23. Acompanhamento Ps-Entrega

    Aps a concluso da obra, o empreendendor dever entregar umacartilha de utilizao e conservao da unidade habitacional, decontedo didtico e simples, que possibilite o futuro morador a corretautilizao, manuteno e conservao do bem. Tambm dever indicarprojeto para futuras expanses.

    5.24. Ergonomia

    A anlise ergonmica permite perceber a influncia dos fatoresambientais, organizao do trabalho e do canteiro, segurana dotrabalho sobre a sade e bem-estar dos trabalhadores.Muitas das situaes de trabalho observadas so inevitveis eimutveis, no havendo outra maneira de se executar a tarefa. Nestescasos, quando possvel, devem-se buscar solues que amenizemseus prejuzos sobre o trabalhador, entre estas solues podemos citarinovaes tecnolgicas como novos equipamentos ou uma novaorganizao do trabalho. As adaptaes de cada posto de trabalhosero especficas, determinadas por suas prprias particularidades.

    5.25. Notas finais

    Todos os materiais e servios realizados devero atender asrecomendaes dos seguintes rgos e/ou entidades:

    ?ABNT;?PROCEL;?CEF;?COMLURB;?RIO-LUZ;?CDIGO DE OBRAS DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO.

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    Recomendaes, Orientaes eCaderno de Encargos paraHabitao Sustentvel

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    CADERNO DE EFICINCIA ENERGTICA EM HABITAES DE INTERESSESOCIAL, 9 - Ministrio das Cidades, Ministrio de Minas e Energia - Eletrobrs / Procel(dezembro de 2005).

    CADERNO DE BOAS PRTICAS EM ARQUITETURA, Eficincia Energtica nasEdificaes, 5, 6 e 7 - Instituto dos Arquitetos do Brasil RJ, Procel Edifica, Eletrobrs(2008).

    MODELO PARA ELABORAO DE CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES -Ministrio de Minas e Energia -Eletrobrs / Procel, IBAM - Instituto Brasileiro deAdministrao Municipal (1997).

    MANUAL DE SUBSDIOS PARA REDESENHO DE LOTEAMENTOS IRREGULARESE CLANDESTINOS - Secretaria Municipal de Habitao (1997).

    CARTILHA MINHA CASA, MINHA VIDA - CAIXA - Ministrio das Cidades / Caixa

    Econmica Federal (2009).Resoluo SMAC 444/08 de 25 de Abril de 2008 - ( institui o compromisso com prticassustentveis e consumo responsvel no mbito da Secretaria Municipal de MeioAmbiente).

    Anexo nico do Formulrio do Fundo de Conservao Ambiental - Itens SCO deImpacto Ambiental Reduzido - Utilizao Prioritria.

    Lei Municipal n 4.352/06 em 23 de maio de 2006 ( probe a util izao de madeira nocertificada no mbito da administrao municipal ).

    Decreto Municipal n 27.715/07 de 22 de maro de 2007 ( estabelece procedimentospara controle ambiental e contrataes pblicas que envolvam produtos e subprodutosde madeira no mbito da Municpio do Rio de Janeiro.

    Decreto Municipal n 28.600/07 de 25 de outubro de 2007 ( cria tabela classificatria deprodutos madeireiros no mbito da Municpiio do Rio de Janeiro.

    Lei Estadual n 4.393/2004 de 17 de setembro de 2004 (dispe sobre a obrigatoriedadedas empresas projetistas e de construo civil a prover os imveis residenciais ecomerciais de dispositivo para a captao de guas da chuva ).

    Lei Estadual n 4.397/2004 de 17 de setembro de 2004 ( dispe sobre a instalao dedispositivos hidrulicos visando o controle e a reduo do consumo de gua e adotaoutras providncias ).

    Lei Municipal n 3.899/05 em 02 de maro de 2005 ( estabelece nova destinao paraas guas de chuva e servidas dos edifcios residenciais e d outras providncias).

    Decreto n 6.819 e n 6.820.

    Instruo Normativa 012-2009 (Oramento 2009) e 013-2009 (Diretrizes Gerais -Descontos).

    Medida Provisria n 459 e n 460.

    Portaria n 139 de 13 de abril de 2009.

    ABNT, 2005. NBR 15.220: Desempenho Trmico para Edificaes (2005).

    ABNT, 2005. NBR 15.569: Sistema de aquecimento solar de gua em circuito diretoProjeto e Instalao (2005).

    www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao/programas-e-acoes/mcmv/minha-casa-minha-vidawww.eletrobras.com/elb/procelwww.eletrosul.gov.br/casaeficiente/br/home/index.phpwww.ecohouse.com.brwww.labeee.ufsc.br

    6 - Referncias Bibliogrficas

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