MINHA EMPRESA SUSTENTáVEL - sustentabilidade.sebrae…sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Para sua empresa... · UNIDADE DE ACESSO À INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DO SEBRAE

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m i n h a e m p r e s a s u s t e n t á v e lP A R A A T U A I S E F U T U R O S E M P R E S Á R I O S

Cooperativa deRECICLAGEM

DE RESÍDUOS

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Minha Empresa Sustentável: 1. Cooperativa de Reciclagem. / Cuiabá, MT: Sebrae, 2017. 25p.:Il. Color.

1.Reciclagem; 2. Sustentabilidade; 3. Gestão de empresas; 4. Pequenos negócios I. Titulo

ISBN: 978-85-7361-102-1

CDU: 502.131.1

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Robson Braga de Andrade

Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças Vinícius Lages

UNIDADE DE ACESSO À INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DO SEBRAE NACIONALGerente Célio Cabral de Sousa Júnior

Técnico Alexandre de Oliveira Ambrosini

SEBRAE EM MATO GROSSOPresidente do Conselho Deliberativo Hermes Martins da Cunha

Diretor-Superintendente José Guilherme Barbosa Ribeiro

Diretora Técnica Leide Garcia Novaes Katayama

Diretora Administrativo-Financeira Eneida Maria de Oliveira

Gerente Suênia Sousa

Equipe Elton Ribeiro, Isabela Rios, Jéssica Ferrari, José Santiago, Luanna Duarte, Nager Amui,

Raquel Apolônio, Renata Taques, Rogério Sousa

Revisão Luanna Duarte, Jéssica Ferrari e Renata Taques

EDIÇÃO Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS)

Direção Técnica Luis Tadeu Assad e Paulo Sandoval Júnior

Coordenação Editorial Flávio Silva Ramos Redação Jacqueline Alves Ferreira, Karina Pires Lanza,

Luísa Cunha Cota Ferreira, Mateus Oliveira e Patrícia Reis Pereira

Revisão Técnica Carolina Milhorance Revisão textual Stela Máris Zica

Projeto Gráfico Luciano Arnold Diagramação e infografia Rodrigo Diniz Torres

Foto de capa Fotolia

TENDÊNCIAS Do MERCADO��4

PROCESSOS PARA A SUSTENTABILIDADEPLANEjAMENTO ESTRATéGICO ��6

GESTãO FINANCEIRA ��8

GESTãO DE QUALIDADE ��10

ENCADEAMENTO PRODUTIVO ��10

POLÍTICAS PúBLICAS ��12

GESTãO DE PESSOAS ��14

COMPRAS SUSTENTáVEIS ��15

DESENVOLVIMENTO SOCIAL ��15

GESTãO AMBIENTAL GERENCIAMENTO DE RESíDuOS ��16

uSO EFICIENTE DE áGuA ��17

uSO EFICIENTE DE ENERGIA �� 18

LEGISLAçãO, NORMAS E CERTIFICAçõES ��18

MARkETING E COMUNICAçãO ��20

MERCADO E CONSUMO CONSCIENTE ��21

COLOCANDO NO PAPEL �� 22

DIAGNÓSTICO ��24

4

T E N D Ê N C I A S D o M E R C A D o

A destinação dos resíduos sólidos

representa um grande desafio para as

sociedades atuais, sobretudo no que se

refere à prevenção de problemas socioambientais

e de saúde pública� No Brasil, cerca de 80 mil

toneladas desses resíduos são descartadas todos

os dias de forma inadequada, o que corresponde a

mais de 40% do lixo coletado sendo encaminhado

para lixões ou aterros controlados (quando o solo

não é impermeabilizado)�

Os processos de reciclagem podem

contribuir para minimizar os impactos

dessa dinâmica, além de garantir

oportunidades de geração de renda para

trabalhadores que participam da coleta,

triagem e venda dos produtos recicláveis�

Os “catadores” desempenham, portanto,

um importante papel que beneficia a

sociedade e o meio ambiente, incluindo

contribuição para o sistema de saúde

pública e de saneamento, fornecimento

de material reciclável de baixo custo à

indústria, redução de gastos municipais

e diminuição de recursos naturais

utilizados�

Saiba mais como criar uma

cooperativa.

goo.gl/DgBrPZ

A Política Nacional de Resíduos Sólidos valoriza

esse papel e tem como um dos seus objetivos

incentivar a criação e o desenvolvimento de

cooperativas de reciclagem� Estas coletam,

recebem, separam, processam, embalam e

retornam resíduos reutilizáveis e recicláveis

aos ciclos produtivos industriais�

Esta publicação pretende compartilhar

com você, empreendedor, ações práticas

que possam impulsionar uma cooperativa

de reciclagem: algumas ações que podem

contribuir para um bom encadeamento

produtivo nesse setor, dicas para montar

um planejamento estratégico para o seu

negócio, e sugestões que lhe ajudarão a se

aprofundar nas dimensões essenciais para a

sustentabilidade de um empreendimento de

sucesso�

5

78 milhões de toneladas

ESSA É A quANTIDADE DE RESíDuOS quE OS BRASILEIROS PRODuZEM POR ANO, SENDO quE CERCA DE 30% PODEM SER REAPROVEITADOS E SOMENTE 3% SãO ENCAMINHADOS PARA A RECICLAGEM (ABRELPE, 2015)

ESSE É O VALOR quE A COMPRA DE RESíDuOS DE LATAS MOVIMENTA ANuALMENTE (ABAL, 2012)

NOS úLTIMOS DEZ ANOS A quANTIDADE DE MuNICíPIOS quE IMPLANTARAM

PROGRAMAS DE RECICLAGEM AuMENTOu DE 81 PARA MAIS DE 900 MuNICíPIOS – 20% DAS CIDADES BRASILEIRAS (CEMPRE, 2014)

630 milhões de reais

NúMEROS DE CATADORES EM TODO O PAíS, SEGuNDO O

MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLáVEIS (MNCR, 2014)

800 mil

SEGuNDO A ASSOCIAçãO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PúBLICA E RESíDuOS ESPECIAIS (ABRELPE), ESSE É O NúMERO quE O PAíS PRECISA INVESTIR ATÉ 2031 NO SETOR DE RECICLAGEM

11,6 Bilhões de reais

SEGuNDO O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, NO BRASIL SãO

GERADOS CERCA DE 332 MIL EMPREGOS DIRETOS PELO SETOR

DE RECICLAGEM E, SEGuNDO A ABRELPE, ESSE MERCADO

MOVIMENTA CERCA DE R$ 24 BILHõES ANuALMENTE�

332mil empregos

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P R O C E S S O S P A R A A S U S T E N TA B I L I D A D E

Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico constitui uma ferramenta de gestão indispensável em uma empresa, auxiliando na definição de objetivos e estratégias para alcançar esses objetivos� Lembre-se de que decisões sem planejamento enfraquecem a orientação da empresa e a definição de sua identidade; leva ao desperdício de recursos financeiros e à tomada de decisões sem análise do impacto para o negócio�

1� Defina a identidade do seu negócio:

a� Missão: é o propósito do negócio, a sua razão de existir� Um bom exercício é iniciar a frase com “Existimos para…”;

b� Visão: é o objetivo de longo prazo� Como queremos estar daqui a cinco anos?

c�Valores: princípios que motivam as tomadas de decisões e que devem ser praticados diariamente, e não aqueles que “eu gostaria de praticar, mas não pratico”� São os pilares do negócio e um deles deve ser Sustentabilidade�

Para iniciar seu planejamento, realize uma análise do ambiente, por meio da Matriz SWOT, também conhecida como FOFA (em português)� Essa matriz contribui de uma forma prática para a análise dos ambientes – interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) – do negócio� Nós temos controle sobre os fatores internos, porém, não controlamos os externos e, com isso, devemos nos

adaptar a eles�

2�9%

16�7%

51�4%2�9%

Panorama dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil em 2012

13�5%

13�1% Metais

Papel, papelão e TetraPak

Plástico

Vidro

Matéria orgânica

Outros

Fonte: adaptação (ABRELPE, 2013a)�

Percentual de produção de resíduos sólidos por região do Brasil

SUL 10,8%

SUDESTE52,5%

NORDESTE22,2%

CENTRO-OESTE8,1%

NORTE6,4%

Fonte: adaptação (ABRELPE, 2014)�

Tempo médio de decomposição dos resíduos

Papel De 3 a 6 meses

Tecido De 6 meses a 1 ano

Filtro de cigarro 5 anos

Goma de mascar 5 anos

Madeira pintada 13 anos

Nylon Mais de 30 anos

Plástico Mais de 100 anos

Metal Mais de 100 anos

Vidro 1 milhão de anos

Borracha Tempo indeterminado

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Veja abaixo um exemplo de análise sWoT para uma CooperaTiVa de reCiClagem:

FORçAS FRAQUEZAS Alta eficiência de substituição dos recursos utilizados;

Potencial de produção de compostos orgânicos;

Grande capacidade de geração de emprego e renda para trabalhadores mais vulneráveis;

Contribuição para a redução da pobreza, da fome e da desigualdade social;

Promoção de objetivos socioambientais e de saúde pública;

Melhoria da gestão de resíduos sólidos e redução da extração de recursos naturais;

Fortalecimento do poder de barganha dos cooperados na venda e no atendimento a indústrias�

Custos envolvidos na implementação de infraestrutura e equipamentos que permitam coletar, processar e armazenar grandes quantidades de resíduos a fim de viabilizar a venda para as indústrias;

Baixo poder de negociação com agentes intermediários quando estes são envolvidos;

Risco de contaminação no manuseio dos resíduos;

Baixo acesso dos trabalhadores a uma formação ampliada e à qualificação formal;

Dificuldades na gestão dos recursos humanos, incluindo indivíduos apresentando fragilidades psicológicas, decorrentes da desigualdade social�

OPORTUNIDADES AMEAçAS A atividade profissional dos catadores é reconhecida pelo Ministério do Trabalho desde 2002;

A Política Nacional de Resíduos Sólidos atribui destaque à importância dos catadores na gestão integrada dos resíduos e incentiva a criação e o desenvolvimento de cooperativas;

Aumento da participação dos estados e municípios com recursos para apoiar as cooperativas;

Aumento gradual da conscientização da população pela temática socioambiental e avanço da legislação, que abrange o ciclo de vida dos produtos;

Aumento gradual da participação do setor empresarial nos processos de reciclagem e reutilização, demandando parcerias com cooperativas�

Concorrência com usinas privadas e catadores autônomos (dependendo da região);

Participação por vezes assimétrica dos agentes intermediários na cadeia;

Oscilações nos preços de compra e venda dos materiais;

Dificuldade de manutenção da viabilidade da cadeia de reciclagem eliminando a precarização do trabalho�

Baixe o infográfico sobre planejamento estratégico para pequenos negócios

goo.gl/h8j4jK

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Gestão FinanceiraPara construir um negócio

sustentável é muito importante desenvolver

uma Gestão Financeira eficiente que indicará

se o negócio é economicamente viável� O

controle financeiro garante informações que

contribuem para a tomada de decisão e para a

minimização dos riscos do negócio�

Algumas DefiniçõesDe maneira geral, possuímos dois tipos de

custos:

Fixos: gastos que são inversamente

proporcionais à produção ou às vendas

(instalações físicas, remuneração dos

funcionários, máquinas e equipamentos)�

Variáveis: gastos diretamente proporcionais

à coleta ou às vendas (insumos operacionais,

manutenção, etc�)�

Preço de Venda: Para a formação do preço

de venda dos produtos e serviços, sugere-

se definir o lucro de acordo com a meta da

empresa: preço de venda-custos-despesas =

� Não adianta estabelecer um preço de venda

que o mercado não compre�

Demonstrativo de Resultados do Exercício: Este demonstrativo informa os

resultados financeiros e pode ser apurado

conforme o período que se quer analisar (Ex�:

mensal, trimestral, semestral, anual)� Além

disso, ele pode ser apurado para um tipo de

produto (Ex�: vidro, papel, metal, plástico)�

Exemplo de DRE de uma cooperativa hipotética

Descrição R$ %

1� Receita Total com Vendas 66�032,68 100%

% co

m re

lação à re

ceita

2� Custos e Despesas Variáveis Totais 44�735,16 68%

2�1 (-) Insumos operacionais 28�279,81 42,8%

2�2 (-) Impostos sobre vendas 4�061,01 6,2%

2�3 (-) Despesas com vendas 12�394,33 18,8%

3� (=) Margem de contribuição (1-2) 21�297,52 32,3%

4� (-) Custos e Despesas Fixos Totais 6�731,00 10,2%

5� (=) Resultado Financeiro (3-4) 14�566,52 22,1%

5�1 Taxa de Administração 4�622,29 7,0%

5�2 Renda dos Cooperados 9�944,23 15,1%

Margem de Contribuição: É quanto da sua receita é destinado para pagar os Custos e Despesas Fixas e gerar Resultado Financeiro� Conhecer a Margem de Contribuição que as vendas proporcionam é fundamental para o planejamento de seu negócio e essencial para tomar decisões� relacionadas a investimentos e expansão� Para calcular é simples: MC=recebimentos-custos e despesas variáveis

Ponto de Equilíbrio: Representa as vendas que precisam ser realizadas mensalmente para gerar receitas suficientes para pagar o custo variável, as despesas comerciais e as despesas fixas que a empresa tiver no mês� Um volume de vendas inferior ao ponto de equilíbrio levará a cooperativa a ter prejuízo, e um volume superior ao ponto de equilíbrio permitirá acumular lucro�

Retorno do investimento: Para iniciar a cooperativa será necessário um investimento que poderá ser recuperado após um período determinado� O investimento total inicial deve ser destinado para adquirir o necessário para a

cooperativa operar:

Fixos: equipamentos , móveis, utensílios, ferramentas, imóvel, veículos, etc� Pré-Operacionais: reforma, uniforme, cartões de visita, site, regularização da cooperativa, gastos

com cartório, etc�

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Capital de Giro: Corresponde aos recursos de

rápida renovação, que sustentam as operações

correntes, ou seja, o valor em dinheiro que a

cooperativa precisa ter disponível na conta-

corrente para cobrir os custos e despesas até

que obtenha receita suficiente para operar

sozinha�

Saiba mais sobre Gestão Financeira acessando a Cartilha do Sebrae.

goo.gl/LMnikW

Algumas dicas para manter a sustentabilidade financeira:

Faça uma estimativa da quantidade de

resíduos recebida por mês, considerando

as oscilações de volume de cada material�

Estime quanto é de fato comercializado

(enviado para a reciclagem ou outras fontes)

e o quanto é rejeito (enviado para outras

fontes, como aterros);

Contate outras cooperativas para encontrar

um preço médio de venda e formar parcerias;

Forme um Conselho Administrativo,

composto por alguns cooperados, eleitos

pela maioria da cooperativa, cujo objetivo

é garantir a transparência financeira e

decisões;

Faça uma gestão à vista: publique a DRE em

quadros visíveis a todos os cooperados, bem

como as decisões tomadas pelo Conselho;

Crie um canal de comunicação do cooperado

para que as suas opiniões cheguem ao

Conselho para serem analisadas;

Priorize investimentos que irão melhorar os

resultados da cooperativa;

Reúna com certa frequência (ex�

trimestralmente) o Conselho e os

cooperados;

Negocie com os cooperados qual será a Taxa

de Administração da cooperativa a fim de

permitir a gestão e o reinvestimento para o

crescimento do negócio�

Baixe o infográfico sobre gestão financeira para pequenos negócios

goo.gl/fUW1pO

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Gestão DA QUALIDADE

Para uma Cooperativa de Reciclagem ser

sustentável ela precisa executar toda a

sequência de atividades com qualidade:

produção (coleta, triagem, prensagem,

armazenagem, entrega ou expedição), compras

(suprimentos e contratações de serviços

terceirizados), gestão financeira, comercial e

gestão de pessoas�

Executando com qualidade, os resultados

serão:

Maior velocidade na produção;

Maior aproveitamento dos resíduos

coletados;

Maior volume de venda e,

consequentemente, maior renda para os

cooperados;

Menor consumo de insumos operacionais

(fitas para prensa, cordões, sacos, pallets,

materiais de escritório, combustível, óleo,

etc�);

Maior capacidade para atender indústrias e

usinas que adquirem produtos recicláveis�

Algumas estratégias para atuar com qualidade:

Organizar os setores da cooperativa a fim de

aumentar a eficiência dos serviços prestados

(por exemplo, área de recebimento dos

resíduos, área de triagens, área de produtos

acabados e de comercialização);

Treinar todos os cooperados para que

o padrão de qualidade da triagem dos

materiais seja o mais homogêneo possível;

Identificar os equipamentos com as

informações: nome, função, capacidade de

trabalho, quem está habilitado para operar, e

evitar a sobrecarga dos equipamentos;

Garantir a manutenção periódica e

preventiva dos equipamentos;

Formar uma equipe e estabelecer rotinas

periódicas para limpeza e organização do

ambiente;

Destinar os rejeitos da cooperativa para

soluções autorizadas pelas legislações;

Não assumir compromissos além da

capacidade de atendimento e de respeito

dos prazos pela cooperativa�

ENCADEAMENTO PRODUTIVO

O encadeamento produtivo é uma estratégia

que busca aproximar as grandes e as

pequenas empresas de uma mesma cadeia

produtiva, visando aumentar a competitividade,

a competência tecnológica e a gestão�

Quando as empresas passam a adotar essa

estratégia, crescem os negócios, com ganhos

financeiros e, principalmente, a qualidade e

produtividade de todas elas� Cooperativas e

catadores independentes têm movimentado

volumes crescentes de resíduos de volta para

o processo produtivo industrial�

Baixe o infográfico sobre gestão da qualidade para pequenos negócios

goo.gl/FVoFYx

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De maneira geral, a cadeia de reciclagem

pós-consumo inclui catadores autônomos

que vendem o material coletado para as

organizações intermediárias que, por sua

vez, realizam atividades de prensagem,

armazenagem e transporte� As cooperativas de

catadores vendem os resíduos recicláveis para

níveis intermediários ou diretamente para uma

empresa recicladora, que atua na transformação

do material e vende para a indústria�

Algumas cooperativas vendem diretamente

para a indústria, o que garante uma melhor

remuneração dos seus membros�

A multiplicação de agentes intermediários pode

gerar problemas de distribuição desigual do

valor gerado na atividade� Por exemplo, quando

as cooperativas conseguem vender vidro

diretamente para as empresas recicladoras o

preço recebido pode ser 40% a 60% maior do

que quando estas vendem para intermediários� A

venda direta contribui para aumentar os ganhos

de escala, incentivar a regularização do negócio

e estimular atividades que agreguem valor, como

o pré-processamento�

Os acordos diretos entre empresas e

cooperativas podem, portanto, gerar um

aumento significativo da receita dessas últimas

organizações e uma melhor remuneração de

seus membros� O Encadeamento Produtivo é

uma solução viável para suprir essa lacuna e

contribuir para ambos os lados: da cooperativa e

da grande empresa�

Esse tipo de parceria pode contemplar não

apenas acordo de compra, mas cessão de

espaço físico para triagem, formação, etc� A

questão da escala, da regularidade da entrega

e da qualidade dos produtos comercializados

(materiais limpos, prensados e enfardados)

pode, no entanto, limitar a integração das

cooperativas com as grandes indústrias

recicladoras, que estabelecem geralmente

as regras desse processo� Apesar de a

concretização dessas parcerias depender

de arranjos interorganizacionais por

vezes complexos, considerando-se as

particularidades de cada setor e as diferentes

realidades das empresas e das cooperativas,

tal integração tem o potencial de gerar ganhos

sociais e ambientais consideráveis�

Integração entre empresas e cooperativas no fluxo reverso de resíduos já é uma realidade

A empresa Belgo Mineira estabeleceu um

acordo com a Associação de Catadores de

Papel, Papelão e Material Reaproveitável

de Belo Horizonte� Ela instalou em sua

planta uma área para triagem, prensagem

e enfardamento de seus recicláveis pelos

cooperados vinculados à associação,

que é responsável pela retirada e pela

comercialização dos recicláveis� Os

cooperados são remunerados por meio de

acordo comercial� Além da disponibilização

do espaço e da doação de recicláveis, a Belgo

Mineira oferece treinamento em segurança

do trabalho�

Fonte: Instituto Ethos, 2007

Baixe o infográfico sobre encadeamento produtivo para pequenos negócios

goo.gl/DHTM4a

11

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POLÍTICAS PúBLICAS

No Brasil, uma série de avanços nas políticas

públicas voltadas para a gestão dos resíduos

sólidos e a valorização das Cooperativas de

Reciclagem foi recentemente consolidada�

Esses instrumentos podem favorecer o negócio

das cooperativas de maneiras diversas:

A Política Nacional de Resíduos Sólidos –

PNRS (Lei 12�305/2010) determina que todos

os municípios brasileiros ofereçam coleta

seletiva à sua população� Esta reconhece o

resíduo sólido reutilizável e reciclável como

um bem econômico e de valor social, gerador

de trabalho e renda e promotor de cidadania;

A PNRS também visa incentivar a criação

e o desenvolvimento de cooperativas e

associações de catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis, bem como

a implantação de seus galpões e a

aquisição de seus equipamentos� Além

disso, o poder público poderá conceder

incentivos fiscais, financeiros ou créditos a

projetos, prioritariamente, em parceria com

cooperativas e associações de catadores;

O Artigo 24, inciso XXVII, da Lei Federal n�

8�666/93, que institui normas para licitações

e contratos da Administração Pública, afirma

que é dispensável a licitação na contratação

da coleta, processamento e comercialização

de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou

reutilizáveis efetuadas por associações ou

cooperativas formadas exclusivamente por

pessoas físicas de baixa renda;

O Programa Pró-Catador (Decreto Federal

n° 7�405/2010) tem a finalidade de integrar e

articular as ações do governo federal voltadas

ao apoio e ao fomento à organização

produtiva dos catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis, à melhoria

das condições de trabalho, à ampliação

das oportunidades de inclusão social e

econômica e à expansão da coleta seletiva

de resíduos sólidos, da reutilização e da

reciclagem por meio da atuação desse

segmento;

A Ementa do Decreto Federal n� 5�940/06

institui a separação dos resíduos

recicláveis descartados pelos órgãos

e entidades da Administração Pública

Federal e a sua destinação às associações

e cooperativas dos Catadores de Materiais

Recicláveis;

Além dessas políticas públicas de

abrangência nacional, cada estado ou

município possui seu conjunto de leis

que ordenam as atividades podendo ser

beneficiadas� Procure os órgãos públicos

do seu município e descubra os benefícios

que as Cooperativas de Reciclagem de

resíduos sólidos recebem na sua região�

Por exemplo, no município do Rio de Janeiro

os cooperados estão dispensados dos

encargos com a Junta Comercial na hora de

registrar a cooperativa, conforme disposto

na legislação estadual (Lei n� 3�755, de 07

de janeiro de 2002 – Lei Laprovita);

Saiba mais sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos

goo.gl/tpFo

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Municípios que implantarem a coleta

seletiva com participação de cooperativas e

associações de catadores serão priorizados

a receber recursos do governo federal

para ações de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos� No estado do Rio de Janeiro,

os municípios que implantam a coleta seletiva

têm benefícios no cálculo do ICMS ecológico�

No estado do Paraná, o governo disponibilizou

R$ 8 milhões para a compra de caminhões

para a coleta seletiva e, em contrapartida, os

municípios deverão disponibilizar barracão

para triagem dos recicláveis, motorista

para o veículo da coleta, combustível e a

manutenção dos equipamentos, além de

priorizar a participação de cooperativas ou de

outras formas de associações de catadores

de materiais recicláveis no município;

Destaca-se a expansão de recursos

disponibilizados por instituições públicas

como Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), Petrobras e

Fundação Banco do Brasil para investimentos

em infraestrutura e capacitação das

cooperativas de catadores e associações�

Iniciativas de SucessoO Movimento Nacional dos Catadores de

Materiais Recicláveis surgiu em 1999 e

conseguiu muitos avanços desde então, como

congressos latino-americanos e nacional para o

reconhecimento da profissão� A Expocatadores

é a maior feira direcionada ao setor, e sua

proposta é unir cooperativas, poder público,

terceiro setor e fabricantes de máquinas e

equipamentos�

Baixe o infográfico sobre políticas públicas para pequenos negócios

goo.gl/H47F0d

Saiba mais assistindo ao vídeo sobre políticas públicas em pequenos negócios

goo.gl/4cLghq

14

capacidade de trabalho em equipe constitui

outra característica importante para realizar

tais funções�

Responsável logísticoAlém das funções de transporte dos

produtos gerados, o apoio aos processos de

carga e descarga deve ser considerado no

planejamento das atividades da cooperativa�

Todos os colaboradores deverão ser

orientados quanto ao uso de Equipamentos

de Proteção Individual e uniformes (calças,

jalecos, capas de chuva, calçados fechados,

luvas, máscara, etc�), de forma a prevenir

acidentes e contaminações�

Os colaboradores devem ser remunerados

de maneira justa� Recomenda-se a adoção

de uma política de retenção de pessoal,

oferecendo incentivos e benefícios� Com

isso, a cooperativa poderá diminuir os níveis

de rotatividade� Podem-se estabelecer

programas que promovam a qualidade

de vida dos cooperados: trabalhos de

conscientização, cidadania, saúde,

treinamento e entretenimento; processos

educativos nos espaços das cooperativas;

instalação de refeitórios e locais de

descanso�

Além disso, é importante buscar uma

comunicação ágil e clara com cooperados

e incentivar processos participativos de

planejamento e de gestão de conflitos�


Gestão de PessoasA cooperativa é formada por pessoas e elas

precisam estar satisfeitas, felizes e motivadas com

o trabalho� Quando isso acontece, benefícios e

bons resultados serão alcançados� A quantidade de

colaboradores vai depender do volume de produção

e das características das máquinas utilizadas� É

importante colocar as pessoas certas no lugar

certo: para algumas atividades é necessário um

conjunto de habilidades para exercer cada função�

De maneira geral, as seguintes funções são

importantes:

Administrador e representante comercialDeve ter conhecimentos em gestão empresarial e

de cooperativas, possuir habilidade para negociar e

buscar transparência e participação nos processos�

Grupo de catadoresA constituição deste grupo pode levar em

consideração todos os catadores interessados

e capacitá-los para participar da cooperativa�

Esse procedimento contribui para um maior

conhecimento das habilidades dos cooperados e

permite a incorporação de cooperados treinados

sempre que for ampliado o volume de recursos

gerados� Caso haja processo de seleção, o

procedimento de escolha deve ser transparente�

Operador de máquina e auxiliar de produção

Devem adquirir conhecimentos técnicos para

a operação das máquinas e instrumentos de

reciclagem, respeitando as normas de segurança� A

Baixe o infográfico sobre gestão de pessoas para pequenos negócios

goo.gl/QG5LG5

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COMPRASSUSTENTáVEIS

A atividade de compras consiste na obtenção

pela cooperativa dos materiais, produtos e

serviços necessários para o seu funcionamento,

nas quantidades e prazos estabelecidos,

respeitando os níveis de qualidade predefinidos

e ao menor preço que seja possível no mercado�

O processo de compras deve ser simples:

1� Identifique os itens a comprar ou serviços a

contratar e priorize-os com base na urgência e

importância;

2� Envie as solicitações de orçamento aos

fornecedores e dê preferência àqueles que

atendam às exigências para a sustentabilidade;

3� Aprove a compra através do envio de uma

Autorização de Fornecimento assinada pelo

responsável da área;

4�Solicite avaliação do produto ou serviço

adquirido pela equipe�

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

A coleta seletiva e a reciclagem têm o potencial

de integrar com sucesso os interesses

econômicos, sociais e ambientais das cidades�

São geradas economias nos gastos com limpeza

pública e ganhos em termos de saúde� Outro

ganho para a sociedade acontece quando os

materiais recicláveis são reincorporados aos

processos produtivos� As Cooperativas de

Reciclagem demonstram ainda capacidade

de inclusão social, assegurando a grupos

vulneráveis a estabilidade na atividade e na

renda, além da integração à vida da cidade por

meio de um trabalho socialmente relevante�

O desenvolvimento social deve partir de forma

espontânea da cooperativa e pode gerar

empregos e reduzir as desigualdades sociais

no entorno do empreendimento por meio de

Dica

Itens de consumo recorrentes podem ser negociados por meio de contratos de fornecimento mensal ou estocados para aumentar o poder de barganha com os fornecedores e conseguir custos menores;

Estabeleça um estoque mínimo e máximo para cada insumo operacional de forma que o mínimo seja o suficiente para suprir a operação até a conclusão de todo o processo de compra�

ações que promovam o bem-estar da população

local� Uma cooperativa que adota uma política

de desenvolvimento social e sustentável agrega

mais valor ao seu negócio� Algumas iniciativas

incluem:

Promover ações integradas com escolas, universidades, associação de moradores e pequenos comerciantes locais;

Facilitar a semana do descarte consciente nas escolas e faculdades, e instituições;

Organizar visitas guiadas da população local à cooperativa com objetivos educativos;

Incentivar processos educativos dos colaboradores nos espaços da cooperativa;

Estimular o diálogo com membros da população local e buscar nas prefeituras a ampliação de postos de coleta seletiva�

Baixe o infográfico sobre compras sustentáveis para pequenos negócios

goo.gl/QG5LG5

Baixe o infográfico sobre desenvolvimento social para pequenos negócios

goo.gl/c8XHfv


Gestão AMBIENTALPara a instalação e a operação

de uma cooperativa é fundamental buscar

padrões de qualidade, mecanismos de maior

eficiência ambiental e uso racional dos

recursos naturais, bem como verificar se o seu

local de instalação está em conformidade com

o Plano Diretor Municipal� É importante que

as cooperativas, ao definirem as instalações

necessárias, levem em consideração o uso

racional e eficiente de água e de energia, além

de um sistema apropriado de esgotamento

sanitário� Também se deve considerar o

gerenciamento adequado da destinação final

dos rejeitos�

Gerenciamento de Resíduos A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei

12�305/2010) dispõe sobre a gestão integrada

e o gerenciamento dos resíduos, determinando

as responsabilidades compartilhadas do

poder público e do setor privado pelo ciclo de

vida dos produtos e a logística reversa� Esta

busca viabilizar a coleta e a restituição de

resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros

ciclos produtivos, ou outra destinação final

ambientalmente adequada�

Todos os resíduos sólidos provenientes

das atividades da cooperativa de materiais

recicláveis devem ser incorporados ao seu

próprio processo produtivo e os rejeitos

deverão ser armazenados em uma área

específica com planejamento de coleta para

descarte nos locais apropriados� O tratamento

dos efluentes deve ser considerado no

planejamento do processo produtivo, a fim de

evitar a contaminação do meio ambiente e o

desperdício, além de diminuir os custos com

captação de água�

Além disso, é importante organizar o arranjo

interno da cooperativa, buscando padrões de

segurança e de produtividade do trabalho�

Os recipientes para entrega de materiais

são normalmente instalados em postos de

entrega e identificados segundo a resolução

do Conselho Nacional do Meio Ambiente� O

armazenamento na cooperativa deve ser

mínimo, levando-se em conta a natureza do

recurso�

A cooperativa deve ainda definir o tipo de

produto recebido, a fim de reduzir o volume

de rejeitos� Muitas vezes as Cooperativas

de Reciclagem são especializadas em

determinado tipo de resíduo (papel/papelão,

vidros, pneus, garrafas PET, latas de alumínio)�

A população deve ser informada sobre a

separação adequada dos resíduos e sobre os

produtos que não são recicláveis� Baterias e

resíduos de serviços da saúde, por exemplo,

devem seguir procedimentos específicos de

acordo com a legislação vigente e só podem

ser recuperados pelas empresas geradoras ou

especializadas� Outros exemplos de resíduos

não recicláveis são: plastificação ou película

plástica; papel higiênico; papéis vegetais,

papel e papelão encerados com substâncias

impermeáveis, revestidos com camada metálica

17

ou com colas à base de resina sintética; papéis

parafinados, papel-carbono, fitas adesivas�

Deve-se atentar ao excesso de umidade nos

locais da cooperativa, tendo em vista que

altera as condições do papel, o que dificulta

e até mesmo inviabiliza sua reciclagem� Os

vidros devem passar por processos de limpeza

e captação de impurezas� Podem-se utilizar

simultaneamente diferentes tipos de resíduos

plásticos sem que haja incompatibilidade entre

os materiais, reduzindo a perda de resistência e

de qualidade do produto reciclado�

uso eficiente De águaEm uma Cooperativa de Reciclagem a água é

utilizada, principalmente, nos processos de

reciclagem, na manutenção e limpeza do espaço

e para uso pessoal dos cooperados� Assim, para

o uso racional desse recurso, seguem algumas

dicas:

Contratar um profissional habilitado para

fazer as instalações do sistema hidráulico de

acordo com as normas técnicas;

Identificar e consertar vazamentos;

Identificar todas as necessidades de uso de

água da cooperativa e buscar soluções para

racionalização e redução do consumo;

Implantar um sistema de captação de água

de chuva para utilização pela cooperativa�

Essa ação proporciona economia, reduzindo

a demanda da concessionária de água;

Realizar a manutenção preventiva das

instalações hidráulicas, pelo menos uma vez

ao ano;

Treinar os cooperados para que todos

contribuam para o uso racional de água;

A água usada deve ser posteriormente

tratada e recuperada para evitar desperdício

e contaminação dos recursos hídricos�

Baixe o infográfico sobre gestão ambiental para pequenos negócios

goo.gl/BHLSsz

18

Uso Eficiente de EnergiaA busca da eficiência energética de uma

cooperativa contribui para uma gestão adequada

dos recursos e para a minimização dos custos�

Nesse contexto, alguns pontos podem ser

considerados:

Contratar um profissional habilitado para fazer

as instalações elétricas dos equipamentos

e dos galpões de acordo com as normas

técnicas estabelecidas;

Analisar como a energia é consumida

no processo produtivo para identificar

oportunidades de economia;

Organizar a produção de forma a concentrar

o uso de maquinários em determinados

horários, evitando ligar e desligar o mesmo

equipamento várias vezes ao dia;

Utilizar lâmpadas que possuem um consumo

menor e uma durabilidade maior, como as de

LED e, ao término da vida útil desse produto,

dar-lhe a destinação correta;

Optar por equipamentos que possuam o selo

Procel de eficiência no consumo de energia;

Favorecer a ventilação natural e a entrada

de luz diurna no galpão de triagem e demais

instalações;

Realizar, pelo menos uma vez por ano,

manutenção preventiva das instalações

elétricas;

Pintar o telhado de branco reflete os raios

solares e diminui o calor do ambiente interno;

Treinar os cooperados para que todos

contribuam para o uso eficiente de energia�


LEGISLAçãO, NORMAS

A formação de cooperativas é uma estratégia de

fortalecimento dos catadores individuais, sendo

possível viabilizar a produção de um maior

volume de recicláveis para a comercialização�

Para isso devem-se realizar os seguintes

procedimentos:

Elaborar o estatuto da cooperativa – Modelos

de estatutos podem ser encontrados na

página do Movimento Nacional de Catadores

de Materiais Recicláveis ;

Aprovar o estatuto em Assembleia Geral;

Registrar o estatuto em Cartório;

Registrar a cooperativa na Junta Comercial;

Obter CNPJ no Ministério da Fazenda /

Receita Federal;

Obter do Corpo de Bombeiros, laudo de

exigências da localidade em que vai se

estabelecer (nos estados onde tal exigência

existir);

Obter a aquisição ou dispensa de registro

estadual na Secretaria do Estado da Fazenda;

Realizar a inscrição no Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS;

Obter na Prefeitura a inscrição municipal

e concessão de alvará de licença de

funcionamento;

Procurar a Organização das Cooperativas do

Estado (OCE), a fim de atender ao disposto no

Art� 107 da Lei n� 5�764/71, integrando-se ao

Cooperativismo Estadual e Nacional;

E CERTIFICAçõES

19

É importante a aquisição e autenticação dos

livros da cooperativa, como o de matrícula,

de atas das assembleias gerais, de atas

dos órgãos de administração, de atas do

Conselho Fiscal, assim como seguir os

procedimentos da localidade para a emissão

de notas fiscais�

No Brasil, muitos avanços têm sido observados

na legislação em prol dos catadores de

materiais recicláveis e da destinação dos

resíduos sólidos� A Classificação Brasileira

de Ocupações reconheceu a profissão dos

Catadores pela Portaria n� 397, de 9 de

outubro de 2002, do Ministério do Trabalho,

sob o Código n� 5�192-05� Como contribuinte

individual, é segurado obrigatório da

Previdência Social o cooperado de cooperativa

de produção que, nessa condição, presta

serviço à sociedade cooperativa mediante

remuneração ajustada ao trabalho executado

(Decreto n� 3�048/1999 e Decreto n�

4�032/2001)� Além disso, o artigo 8º da Lei n�

12�690/2012 destaca que as Cooperativas de

Trabalho devem observar as normas de saúde e

segurança do trabalho previstas na legislação

em vigor e em atos normativos expedidos pelas

autoridades competentes�

A Lei n� 12�305/2010, que trata da Política

Nacional de Resíduos Sólidos, reúne o

conjunto de princípios, objetivos, instrumentos,

diretrizes, metas e ações adotados pelo

governo federal, isoladamente ou em regime

de cooperação com estados, Distrito Federal,

municípios ou particulares, com vistas à gestão

integrada e ao gerenciamento ambientalmente

adequado dos resíduos sólidos, considerando e

incentivando a participação dos catadores de

materiais recicláveis nesse processo�

Será ainda necessário verificar o que determina a

legislação local sobre o licenciamento ambiental

das cooperativas� Determinados estados

dispensam as cooperativas de licença:

Resolução do Conselho Estadual de

Meio Ambiente do Rio de Janeiro n� 56 de

13/12/2013: Estabelece critérios para a

inexigibilidade de licenciamento ambiental

para associações e cooperativas de catadores

para atividade de recebimento, prensagem,

enfardamento e armazenamento temporário

de resíduos sólidos recicláveis não perigosos,

inertes, oriundos de coleta seletiva�

Decreto n� 7�404 de 23/12/2010: Regulamenta

a Lei n� 12�305, de 2 de agosto de 2010, que

institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,

cria o Comitê Interministerial da Política

Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê

Orientador para a Implantação dos Sistemas de

Logística Reversa, e dá outras providências�

Conheça a mais sobre a Política Nacional de Cooperativismo

goo.gl/QqOadQ

Conheça a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

goo.gl/GKWWg

Baixe o infográfico sobre legislação, normas e certificações para pequenos negócios

goo.gl/JlyvXn

Lei Federal n� 12�690, de 19 de julho de

2012 – Dispõe sobre a organização e o

funcionamento das Cooperativas de Trabalho;

institui o Programa Nacional de Fomento

às Cooperativas de Trabalho – Pronacoop;

e revoga o parágrafo único do art� 442 da

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,

aprovada pelo Decreto-Lei n� 5�452, de 1º de

maio de 1943�

Seguem abaixo algumas normas de referência

para as Cooperativas de Reciclagem:

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior;

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio;

ABNT NBR 15483:2009 – Aparas de papel e papelão ondulado – Classificação;

ABNT NBR 15769:2009 – Aparas de papel e papelão ondulado – Comercialização de aparas;

ABNT NBR 13230:2008 – Embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis – Identificação e simbologia;

ABNT NBR 10�004:2004 – Resíduos Sólidos – Classificação;

ABNT NBR NM 225:2000 – Critérios mínimos de seleção de pneus para reforma e reparação –

Inspeção e identificação�

O principal certificado de responsabilidade

ambiental é a ABNT NBR ISO 14001� Para obter

essa certificação, a cooperativa precisa seguir

uma série de diretrizes de gestão ambiental

que irão identificar e controlar o impacto das


suas atividades no meio ambiente� A Cooperativa

de Reciclagem que conseguir se certificar com a

ISO 14001, além de melhorar a sua imagem perante

o mercado, as autoridades fiscalizadoras e a

sociedade em geral, também estará economizando

em custos de distribuição e gerenciamento de

resíduos, na compra de materiais e no consumo de

energia�

MARkETING E COMUNICAçãO

O Marketing contribui para o fortalecimento

e a promoção do negócio� A divulgação dos

valores das Cooperativas de Reciclagem para a

sustentabilidade pode ajudar a atrair parceiros e

clientes� Além disso, uma comunicação eficiente

com o público pode contribuir para que os resíduos

recebidos sigam padrões mínimos de separação e

conservação�

No caso das cooperativas, alguns mecanismos

podem ser adotados:

Participar de campanhas de conscientização e mobilização sobre coleta seletiva nas escolas do entorno da cooperativa, tanto para a coleta do lixo gerado na escola como para a realização de gincanas em que os alunos possam trazer o material de suas casas;

Utilizar o Selo Amigo do Catador, oferecido pelo MNCR;

Participar de campanhas e mutirões de coleta seletiva, recolhendo o material previamente acondicionado pela população;

Criar canais de comunicação visando estreitar o relacionamento entre parceiros que pretendem destinar o resíduo reciclável e a cooperativa;

Veja mais sobre a ABNT - ISO 14001

goo.gl/1n7FxM

21

Buscar a fidelização de parceiros e clientes e promover ações de conscientização sobre a separação correta e padrões de conservação dos resíduos descartados;

Promover iniciativas educativas integradas às escolas e instituições locais, como visitas e palestras;

Utilizar as redes sociais para divulgação do trabalho da cooperativa, divulgando as boas práticas adotadas;

Se possível, obter certificações�

Coleta seletiva em grandes eventosA Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes, a Francal Feiras, estabeleceu desde 2006 uma parceria com a Rede Cata Sampa de catadores� Durante o evento, que contou com a participação de cerca de 60 mil pessoas, a coleta, triagem e beneficiamento primário foram realizados por 75 catadores� O próprio evento destinou um espaço para a atividade e divulgou a iniciativa em sua estratégia de marketing� Foram coletadas 40 toneladas de materiais e as atividades contribuíram para divulgar a iniciativa�

Fonte: Instituto Ethos, 2007�

MERCADO E CONSUMO CONSCIENTE

A adoção de padrões de consumo sustentável

visa poupar os recursos naturais e conter o

desperdício� A coleta seletiva já é uma realidade

em muitas cidades� As grandes e pequenas

empresas são cobradas pela sociedade sobre

suas atitudes no processos produtivos e na

cadeia de valor� Grande parte dos consumidores

valoriza empresas mais sustentáveis, levando

em consideração questões como a qualidade

socioambiental do produto�

A redução do lixo produzido e a opção por

materiais reciclados e recicláveis constituem

comportamentos cada vez mais frequentes

por parte dos consumidores� A geração de

resíduos cresce com o aumento do consumo –

e as embalagens são o maior indicador desse

crescimento�

Além disso, o consumidor participa da separação

do lixo, que terá influência sobre todo o processo

de reciclagem� O material reciclável em contato

com contaminantes (óleos, graxas, colantes,

solventes, etc�) deixa de ser reciclável, devido à

dificuldade de limpeza do material para remoção

desses contaminantes�

Diante da tendência mundial de conscientização

socioambiental, o empreendedor deverá se

inserir nesse mercado, transformando o processo

de reciclagem em uma atividade rentável�

O seu negócio poderá se beneficiar dessa

oportunidade�

Baixe o infográfico sobre marketing e comunicação para pequenos negócios

goo.gl/hvwudL

Saiba mais baixando o infográfico sobre mercado e consumo consciente para pequenos negócios

goo.gl/MKLfAw

22

ESTRUTURA DE CUSTOSSão todos os custos envolvidos

na operação do seu modelo de

negócio� É a lista dos gastos

necessários para desenvolver as

atividades principais, obter os

recursos e estabelecer parcerias

para criar e manter soluções em

sinergia com a proposta de valor�

Renda dos cooperados;

Taxa da Administração;

ATIVIDADES PRINCIPAIS

RECURSOS PRINCIPAIS

São suas atividades principais aquelas

que atendem os clientes e que fazem

parte do dia a dia do seu negócio�

Coletar, separar (triagem), prensar,

armazenar adequadamente os resíduos

recebidos, evitando contaminações;

Descartar os rejeitos seguindo a

legislação vigente e evitando impactos

ambientais e à saúde humana;

Comercializar os produtos finais�

São todos os elementos que compõem

a estrutura do seu negócio, sem

a qual ele não funciona� Em um

empreendimento tradicional, o foco

da gestão dos recursos são custo e

qualidade�

Galpão;

Silo para armazenamento;

Equipamentos: carrinhos de coleta;

esteira; prensa; empilhadeira;

balança; moinho; lavadora; tanque de

decantação; secadora e ventoinha�

A criação de um modelo de

negócio sustentável impõe

alguns desafios para o

empreendedor gerenciar seu

negócio, por meio de novas

diretrizes� O Business Model

Generation – o Canvas – é

uma ferramenta fácil e rápida

para modelar e visualizar

negócios de forma dinâmica

e interativa, possibilitando

uma visão sistêmica

do empreendimento� É

composto por nove blocos

que descrevem as principais

partes de um negócio�

Procure conhecer essa

ferramenta, você mesmo

pode criar um modelo com

base no seu negócio e nas

dicas fornecidas neste

material�

Abaixo montamos um Painel

de Modelo de Negócios que

pode ser utilizado se você

já tem uma cooperativa

instalada e quer melhorar sua

atuação, ou se você ainda não

abriu sua cooperativa, mas

deseja fazê-lo com base em

um planejamento�

CAMINHANDOpara um negóciosustentável

PrinciPais ParceriasBusque parceiros estratégicos que

possam alavancar ainda mais o seu

negócio:

Catadores de recicláveis;

Empresas e indústrias geradoras

de resíduos;

Empresas de transporte;

Empresas consumidoras da

matéria-prima reciclável;

Organizadores de Eventos;

Prefeituras Municipais;

Parques Municipais, Estaduais e

Federais;

Gráficas;

Shopping Centers;

Repartições públicas em geral;

universidades e escolas;

Organizações não governamentais;

Entidades de classe (sindicatos,

associações, institutos, entre

outros);

Instituições públicas capazes de

informar sobre o estabelecimento

da cooperativa ou apoiar o

desenvolvimento do negócio�

Manutenção dos equipamentos (carrinhos, prensas, empilhadeira, telefonia, computador);

Insumos operacionais (fitas para prensa, pallets, outros);

Fixos: aluguel, energia, água, telefonia, Internet e renda dos cooperados;

Variáveis: impostos, insumos operacionais e manutenção�

�

C O L O C A N D O N O P A P E L

PROPOSTA DE VALOR

CANAIS São os formatos de entrega e

comunicação da proposta de

valor do seu negócio, além das

estratégias de marketing que

definem como e onde o serviço

chega até o cliente�

Mídias digitais (Facebook, Twitter,

WhatsApp, e-mail marketing…);

Marketing boca a boca;

Estratégias de marketing que

valorizem o apelo sustentável

e promovam a conscientização

ambiental;

RELACIONAMENTO COM CLIENTES Visa descrever o tipo de

relacionamento que seu negócio irá

estabelecer com cada segmento de

clientes para entregar sua proposta

de valor� É essencial diversificar os

canais de comunicação para estreitar

a relação dos clientes com o negócio�

Entrega no prazo, quantidade e custo

negociados;

Entregas programadas (“contrato”);

Entregas emergenciais�

É fundamental que você

saiba explicitar os benefícios

que seus produtos ou

serviços entregam para seus

clientes:

Fornecer, a baixo custo,

matéria-prima reciclável já

selecionada e pronta para

produção;

Atender com prontidão

os clientes que destinam

os seus resíduos às

cooperativas;

Dar destino correto a

todos os resíduos coletados

(inclusive rejeitos)�

RECEITAS Descreve as formas pelas quais sua

empresa gera receita de cada segmento de

clientes e seus valores� O relacionamento

com o cliente deve possibilitar que se

identifique o valor que ele está disposto a

pagar pela qualidade do serviço prestado�

Venda de insumos recicláveis;

Terceirização de operação para coleta,

triagem, prensa e armazenagem de materiais

recicláveis para empresas, indústrias e não

cooperados;

Contratos de fornecimento a indústrias e

usinas de reciclados�

SEGMENTO DE CLIENTES Visa agrupar os clientes em

segmentos com necessidades,

costumes e outros atributos

comuns� Cada segmento terá

uma proposta de valor, canal e

relacionamento diferente�

Clientes que se identifiquem com a

proposta sustentável;

Indústrias, usinas de reciclagem,

associações e entidades de classe,

escolas e academias, hospitais,

construção civil, etc�

Canvas para IpadO Sebrae desenvolveu um aplicativo gratuito

Canvas para a construção e modelagem de

negócios� O aplicativo está disponível inicialmente

para iPad, na App Store� Será desenvolvido também para outras

plataformas� Essa ferramenta visa promover a construção

rápida de novas ideias de negócios, novos produtos ou novos

serviços� E com o aplicativo, fica mais fácil o empreendedor

remodelar o painel quantas vezes forem necessárias além de

compartilhar por e-mail ou facebook com seus sócios, amigos,

investidores�� Visite o site: https://www�sebraecanvas�com/#/

23

D I A G N Ó S T I C O

O mercado atual é competitivo e tanto

os clientes quanto a sociedade exigem

um padrão de qualidade dos produtos e

regularidade do seu fornecimento de maneira

a satisfazer as necessidades legais, sociais,

econômicas e ambientais�

É importante a autoavaliação para identificar

pontos carentes e aqueles com excesso de

atenção para que a cooperativa possa focar a

sua gestão naquilo que é relevante e importante

para o seu crescimento�

Marque +1 (ponto positivo) para cada sim ao

responder ao questionário� Depois faça a soma

e confira sua pontuação ao final:

MARQUE +1 [PONTO POSITIVO]

PARA CADA SIM AO RESPONDER O QUESTIONáRIO.DEPOIS FAçA A SOMA E CONFIRA SUA PONTUAçãO AO FINAL

1� Sua empresa possui um Planejamento

Estratégico?

SIM NÃO

2� Sua empresa possui um modelo de gestão?

SIM NÃO

3� A cooperativa sabe estabelecer preço de

venda?

SIM NÃO

4� A cooperativa realiza controle de estoque?

SIM NÃO

5� A cooperativa adota soluções sustentáveis

para o manejo de água, implantando tecnologias

de captação de água da chuva, minimização de

consumo e reaproveitamento?

SIM NÃO

6� A cooperativa adota soluções para redução do

consumo de energia?

SIM NÃO

7� A cooperativa segue todos os parâmetros da

legislação ambiental vigente?

SIM NÃO

8� A cooperativa inclui pessoas da população

local entre os seus colaboradores?

SIM NÃO

9� A cooperativa dá preferência aos

fornecedores que possuem práticas de

sustentabilidade em seus negócios (produtos

biodegradáveis e feitos com material reciclável)?

SIM NÃO

10� A cooperativa incentiva sua equipe e

funcionários a se capacitarem?

SIM NÃO

11� A cooperativa garante o bem-estar e a

motivação de funcionários e equipe?

SIM NÃO

12� A cooperativa tem condições apropriadas

de infraestrutura (áreas, equipamentos

e instalações), iluminação, ventilação e

temperatura?

SIM NÃO

25

RESULTADOATé5 PONTOSFaça um planejamento do

zero e comece a incorporar

o máximo de boas práticas

sustentáveis que conseguir�

Será necessário investir

tempo e dinheiro na criação

de uma gestão voltada para

a sustentabilidade�

5 A 9 PONTOSReveja seus

processos internos

e intensifique a

capacitação de

seus funcionários

para que seu

negócio seja ainda

mais sustentável�

10 A 14 PONTOSA sustentabilidade já é

uma preocupação central

do seu empreendimento�

Releia a publicação e

anote quais práticas e

conceitos ainda não foram

incorporados à rotina do

estabelecimento� Sempre

há espaço para melhorias�

ACIMA DE 14 PONTOSA gestão do seu

negócio é um exemplo

de sustentabilidade�

Certifique-se de que o

discurso sustentável seja

sempre observado na

prática e se atualize em

relação às últimas inovações

tecnológicas na área�

25

13� A cooperativa realiza inovações (seja em

produtos, serviços, processos, marketing,

organizacional)?

SIM NÃO

14� A cooperativa possui estratégias

de comunicação com a população para

conscientização sobre a separação correta do

lixo?

SIM NÃO

15� A cooperativa participa de ações e mutirões

com a população local para aumentar a coleta

seletiva?

SIM NÃO

16� A cooperativa executa e/ou participa de

ações de responsabilidade social, como projetos

com foco em educação, inclusão, respeito às leis

trabalhistas e de direitos humanos?

SIM NÃO

17� A cooperativa possui algum canal de

comunicação com seus colaboradores, clientes

e sociedade?

SIM NÃO

18� A cooperativa possui canais de diálogo com

cooperados, clientes e sociedade?

SIM NÃO

19� A cooperativa garante salários justos

e condições adequadas de trabalho aos

cooperados?

SIM NÃO

20� A cooperativa fornece Equipamentos

de Proteção Individual (EPI), como luvas de

borracha, aventais impermeáveis, máscaras e

óculos, para os seus funcionários?

SIM NÃO

O Centro Sebrae de Sustentabilidade atua com a geração e disseminação de conhecimentos

de sustentabilidade empresarial� Desde 2010, vem construindo um banco de conteúdo

especializado e acessível aos diversos setores da economia nacional� Seu objetivo é levar

informação aos pequenos negócios, ressaltando as vantagens de ser sustentável�

Por meio de vídeos, cartilhas, infográficos e outros materiais, apresenta técnicas inovadoras e

práticas sustentáveis para os pequenos negócios serem mais rentáveis, minimizando os danos

ao meio ambiente e fortalecendo o desenvolvimento social�

sustentabilidade�sebrae�com�br

Todas as publicações são gratuitas e estão disponíveis para download

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