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Mini Currículo do professor PROF. ROGÉRIO MARTIR Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela Editora Saraiva.

Mini Currículo do professor PROF. ROGÉRIO MARTIR · Os estudos de casos práticos realizados em sala de aula são feitos com base em problemas dos mais variados ramos da atividade

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Mini Currículo do professor

PROF. ROGÉRIO MARTIR

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela Editora Saraiva.

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MBA Finanças e Controladoria

Disciplina: Direito Empresarial

Professor: Rogério Martir

E mail: rogé[email protected]

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Apresentação da Disciplina

Justificativa:

O fator atividade econômica está associado a uma açãoque, em regra, é fiscalizada com base nos parâmetrosrelacionados com as exigências sociais e oposicionamento do Estado, gerando responsabilidadesocial. O conteúdo do programa busca analisar atemática presente na ementa abaixo, desenvolvendo eredimensionando conceitos que objetivem abordar aação empresarial sob a ótica da sustentabilidadeeconômica.

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Apresentação da Disciplina

Objetivo:

Transmitir aos alunos o conhecimento dos princípiose fundamentos do Direito Empresarial, aplicados àatividade da temática do curso, instrumentalizandopara as ações cotidianas e analisar - a partir dosprincípios constitucionais que regem a atividadeeconômica -, o posicionamento da empresa e/ou doempresário diante das regras que norteiam estaatividade, sob o viés do Direito Privado, considerandoos aspectos ligados ao Direito do Consumidor e aoDireito Ambiental, analisando as responsabilidadescivil e criminal da empresa.

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Apresentação da Disciplina

Interdisciplinaridade:

Os estudos de casos práticos realizados em sala deaula são feitos com base em problemas dos maisvariados ramos da atividade empresarial,proporcionando aos alunos o aprendizado e reflexãonecessários para compreender e operar as maisdiversas nuanças dessa matéria.

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1º Módulo Fundamentos Básicos HORAS

Contabilidade Financeira e IFRS 30

Cálculo Financeiro- aplicados 20

Métodos Quantitativos Aplicados 20

Cenários Econômico 10

Planejamento Tributário 20

Direito Empresarial 20

Subtotal 120

2º Módulo de Finanças Corporativas Gestão de Finanças Empresariais 30

Avaliação de Empresas - Valuation 30

Mercado Financeiro e Derivativos 30

Decisões de Fin. Estr. de Capital 30

Subtotal 120

3º Módulo de Controladoria e Gestãao Empresarial Gestão Esrtatégica de Custos 30

Planejamento Estratégico 10

Orçameto Empresarial 30

Sistemas de avaliação de desempenho 20

Marketing Empresarial 20

Negociação Empresarial 10

Total 120

4º Metodoolgia da Pesquisa-on-line 40

TOTAL GERAL 400

MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA

MÓDULOS

Correlação da disciplina Direito Empresarial com os módulos do curso.

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Bibliografia básica

• COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Saraiva.

• COMPARATO, Fábio Konder. Direito Empresarial. São Paulo: Saraiva.

• ALMEIDA, Amador Paes de, Direito de Empresa noCódigo Civil, São Paulo.

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Referências Bibliográficas

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Bibliografia complementar:

ROBERTO GRAU, Eros, A Ordem Econômica e Financeira. Ed. São Paulo, Malheiros.

SZTAJN, Rachel, Revista de Direito Mercantil, nº 144.

TZIRULNIK, Luiz, Direito Falimentar, Ed. São Paulo, Revista dos Tribunais.

ZANETTI, Robson. A nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências: aspectos gerais. Ed. Saraiva.

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Referências Bibliográficas

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

TEORIA GERAL DA EMPRESA

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DO EMPRESÁRIO / SOCIEDADE EMPRESÁRIA

• Conceito legal de empresário art. 966 do CC.

• Atividade economicamente organizada que circula bens e serviços de forma profissional visando lucro.

• Conceito legal de sociedade empresária art. 982 primeira parte

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• REGISTRO

• Deverá registrar seu estatuto social (contrato) ou declaração perante a junta comercial competente (art. 967 CC).

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DOS NÃO EMPRESÁRIOS / SOCIEDADES SIMPLES

• Conceito legal de não empresário parágrafo único do art. 966 do CC.

• Não são empresárias as atividades de natureza científica; artística e literária.

• Conceito legal de sociedade simples (não empresária) segunda partes do art. 982.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• REGISTRO

• Deverá ter o seu registro realizado junto ao registro civil das pessoas jurídicas.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DA TRANSFORMAÇÃO DE UMA ATIVIDADE NÃO EMPRESÁRIA EM EMPRESÁRIA

• Parte final do parágrafo único do art. 966.

• A utilização de auxiliares não transforma a atividade desde que deixe clara a sua natureza, autonomia e individualização.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• A perda destes requisitos transforma a atividade em empresária.

• A transformação não atinge o profissional advogado por força de lei

• Tem aplicação diferenciada quando o tema são as atividades rurais, como iremos estudar.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• ATIVIDADES RURAIS

• Por natureza legal é uma atividade não empresária com a faculdade de registro na qualidade de empresária art. 971 do CC.

• São tipos rurais as atividades:

• Agrícolas;

• Pecuarista ;

• Extrativismo (animal/vegetal/mineral).

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• COOPERATIVAS

• Ajuda mutua entre os cooperados para o exercício de uma atividade comum onde as vantagens financeiras são divididas entre os cooperados.

• Registro na junta comercial / atividade não empresária.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• CAPACIDADE PARA SER EMPRESÁRIO

• Tem que possuir capacidade civil;

• Não pode estar proibido profissionalmente (atividade incompatível);

• Não pode estar proibido judicialmente.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• QUANDO O INCAPAZ PODE CONTINUAR UMA EMPRESA

• Mediante autorização judicial (alvará) e por meio de representante legal ou devidamente assistido, poderá o incapaz continuar a empresa antes exercida por ele quando capaz, por seus pais ou pelo autor da herança (art. 974 parágrafos 1.º e 2.º)

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PROIBIÇÃO CÔNJUGES

• Estão proibidos os cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória em contratar sociedade (empresária) entre si ou perante terceiros (art. 977 do CC)

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PESSOAS JURÍDICAS (art. 44 CC)

Associações

Sociedades

Fundações

Organizações religiosas

Partidos políticos

EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitda)

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• SOCIEDADES

• União de esforços entre pessoas (físicas ou jurídicas) através do tipo sociedade, materializando Pessoa Jurídica que visa obtenção de lucro e divisão deste lucro entre os sócios.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• EIRELI

• A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação (iremos estudar)

• A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração.

• Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• FIRMA INDIVIDUAL

• Materialização de uma Pessoa Jurídica através de uma pessoa física, onde o patrimônio se confunde.

• O objetivo é a obtenção de um CNPJ e os benefícios fiscais e legais.

• Não existe um contrato social e sim uma declaração de firma individual.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• MICRO EMPRESAS – ME / EMPRESA DE PEQUENO PORTE – EPP

• Trata-se de qualificação fiscal para concessão de benefícios e parâmetro para alguns direitos:

• ME – Receita bruta até R$ 360.000,00 ano;

• EPP - de R$ 360.000,00 a R$ 3.600.000,00 ano

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PERSONALIDADE JURÍDICA

• A personalidade jurídica nasce com o registro do contrato social ou estatuto no órgão competente conforme estudamos.

• Atividade empresária: Junta Comercial

• Não empresária: Cartório Civil das PJ

• Sociedade de Advogados: OAB

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• AUXILIARES DA EMPRESA

• Preposto - é um auxiliar do empresário, que por força do termo de preposição (sempre escrito) representa o mesmo em determinado ato dentro dos poderes especificados. O preposto, por si, não poderá transferir o encargo a outra pessoa.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• AUXILIARES DA EMPRESA

• Gerente – é o preposto permanente devidamente autorizado (contrato social / nomeação averbada no registro competente)

• Contador – também é uma espécie de preposto, profissional que cuida da área contábil da empresa, respondendo pessoalmente perante o preponente pelos atos culposos e solidariamente perante os terceiros em face dos atos dolosos.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• ESCRITURAÇÃO E OS LIVROS FISCAIS

• Todos os empresários devem escriturar seus livros, trata-se da materialização documental da vida da empresa.

• A escrituração possui 03 funções:

• 1ª) gerencial;

• 2ª) documental,

• 3ª) fiscal.

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TEORIA GERAL DA EMPRESA

• Os livros se dividem em:

• Comuns - todos os empresários devem utiliza-lo, exemplo Livro Diário).

• Especiais - são obrigatórios em ocasiões especiais e por determinados tipos de empresários. Exemplo o livro de duplicatas e o Livro de Ações.

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NOME EMPRESARIAL

NOME EMPRESARIAL

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NOME EMPRESARIAL

• NOME EMPRESARIAL

• O nome empresarial é requisito essencial para a caracterização da sociedade ou empresário individual devendo constar no contrato social ou declaração, podendo ser o mesmo:

• Firma (nome civil ou de família / expressão companhia ou cia) ou

• Denominação (nome fictício mais a atividade da sociedade).

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NOME EMPRESARIAL

• O nome empresarial deverá vir acompanhado do tipo de sociedade (N/C, C/S, Ltda, S/A, C/A)

• Proteção: no âmbito estadual a proteção ao nome empresarial ocorre com o registro da sociedade ou averbação.

• Princípios: são princípios que regulam o nome empresarial o princípio da novidade e o da veracidade.

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NOME EMPRESARIAL

• Apenas firma: nome coletivo; comandita simples; firma individual, mais a atividade) ;

• Apenas denominação: Sociedade Anônima com exceção do nome do sócio fundador ou terceiro que ajudou a fundar a sociedade (homenagem);

• Firma e denominação: Ltda; Sociedade Simples / Fundações e Associações.

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NOME EMPRESARIAL

• NOME FANTASIA / DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

• Não se confundi com o nome empresarial é apenas um título do estabelecimento, estratégia de marketing, não tem a proteção do registro comum.

• Também não se confundi com a marca que tem conceituação e materialização própria.

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NOME EMPRESARIAL

• SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS - não adotam nome empresarial.

• COOPERATIVAS - adotam denominação acrescida do vocábulo “cooperativa”.

• ME e EPP - No nome empresarial deverá constar também se a sociedade é ME ou EPP.

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NOME EMPRESARIAL

SOCIEDADES

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SOCIEDADES

• NÃO PERSONIFICADA

• São as sociedade que não obstante estarem previstas no Código Civil não possuem registro e logo não gozam de personalidade jurídica própria, não possuem CNPJ.

• O os direitos e obrigações são apenas entre os sócios.

• São elas: 1 - Sociedade Comum e 2 - Sociedade em conta de participação.

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SOCIEDADES

• 1 - SOCIEDADE COMUM

• Poderá ser de FATO ou IRREGULAR

• Prova da existência (art. 987);

• Solidariedade ilimitada, sócio/sociedade (bens) (art. 990);

• Todos administram / pacto limitativo apenas para quem o conheça.

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SOCIEDADES

• 2 - SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

• Sócio Ostensivo / Sócio Oculto, Participante.

• Prova da existência (qualquer forma art. 992).

• O contrato só produz efeito entre as partes (art.993).

• O registro do Contrato Social não a personifica.

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SOCIEDADES

• SOCIEDADES PERSONIFICADAS

• São as sociedades que possuem registro e vida própria distinta da vida dos seus sócios:

• 1- SOCIEDADE SIMPLES - S/S• 2 – SOCIEDADE EM NOME COLETIVO - S/C• 3 – SOCIENDADE EM COMANDITA SIMPLES - C/S• 4 – SOCIEDADE LIMITADA - LTDA• 5 – SOCIEDADE ANONIMA - S/A• 6- SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES – C/A

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SOCIEDADES

1 - SOCIEDADE SIMPLES

• Esta sociedade é a base legal das demais sociedades.

• Responsabilidade dos sócios é subsidiária, ilimitada e proporcional quanto a participação.

• Constitui-se por contrato;

• É destinada as atividades não empresarias (científicas, artísticas e literárias)

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SOCIEDADES

• Na saída o sócio responde solidariamente até 2 anos em face do sócio cessionário (art. 1.003 / p. Único)

• Administração por força do contrato / nomeação por maioria de votos;

• Não limitado pelo contrato os poderes são gerais menos para alienação de bens imóveis (maioria de votos). Respondem solidariamente por seus atos.

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SOCIEDADES

• Dívidas. Respondem primeiro os bens sociais depois os dos sócios;

• Os sócios admitidos na constância da sociedade assumem o passivo (art. 1.025)

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SOCIEDADES

• DA RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM FACE DE UM SÓCIO

• Em caso de morte;

• Retirar-se sem justo motivo mediante notificação 60 dias (art. 1.029);

• Retirar-se por justo motivo, provando o mesmo em juízo (art. 1.029);

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SOCIEDADES

• Ser excluído por maioria em procedimento judicial (art. 1.030);

• De pleno direito o declarado falido;

• A quota social do sócio retirante deverá ser liquidada e indenizada em 90 dias, salvo outra forma determinada em contrato (art. 1031, parágrafo 2.º);

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SOCIEDADES

• DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

• Vencimento do prazo de duração;

• Consenso unânime;

• Deliberação da maioria (prazo indeterminado);

• Falta de pluralidade por 180 dias (EIRELI);

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SOCIEDADES

• Extinção na forma da lei;

• Outras formas previstas no contrato;

• A dissolução pode ser extrajudicial ou judicial (art. 1.034 / 1.035)

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SOCIEDADES

• 2 - SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

• A reponsabilidade dos sócios é subsidiária, ilimitada e solidária.

• Como sócios apenas pessoas físicas;

• Todos solidários de forma ilimitada para com terceiros;

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SOCIEDADES

• No ato constitutivo por unanimidade podem limitar entre si a responsabilidade de cada um;

• O nome social deve ser composto pela identificação dos sócios (firma)

• Utiliza as demais normas especificadas na Sociedade Simples já estudada.

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SOCIEDADES

• 3 - SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES

• Neste tipo societário encontramos dois tipos de sócios:

• COMANDITÁDOS – Encontram-se no núcleo principal da sociedade e realizam a gestão.

• COMANDITÁRIOS – São sócios investidores, participantes, sem poder de gestão.

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SOCIEDADES

• Responsabilidade dos Sócios

• Sócios comanditados - pessoas físicas responsáveis solidariamente e de forma ilimitada pelo objeto e obrigações sociais;

• Sócios comanditários – responsáveis na proporção de suas quotas

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SOCIEDADES

• O contrato deve discriminar os sócios comanditados e os comanditários.

• Aplica-se subsidiariamente os direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo e a respectiva legislação da Sociedade Simples onde for omisso.

• O sócio comanditário não pratica atos de gestão ou mesmo possui seu nome na firma social.

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SOCIEDADES

• 4 - SOCIEDADE LIMITADA

• A responsabilidade é limitada ao valor de suas quotas sociais, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital social deve ser mantido, realizando as reposições caso seja utilizado (art. 1.059 do CC).

• Na omissões rege-se pelo disposto para a Sociedade Simples.

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SOCIEDADES

• É vedada a integralização das quotas sociais através de serviços;

• Na omissão do contrato o sócio poderá ceder/ transferir a outro sócio as quotas sociais, ou a terceiros se não houver oposição de titulares com mais de 1/4 do capital social;

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SOCIEDADES

• Admnistração - poderá ser por um ou mais sócios ou outra pessoa, mediante designação no contrato social, ou em ato separado devidamente averbado.

• Conselho fiscal - é uma faculdade da sociedade a ser exercida no contrato social e será composto de 3 ou mais membros, sócios ou não, eleitos em assembléia anual.

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SOCIEDADES

• Assembléia geral - será obrigatória se o número de sócios for superior a dez.

• Aumento de capital - após devidamente integralizado pode ser aumentado com correspondente modificação do contrato.

• Redução de capital - ,desde que existam perdas irreparáveis ou mesmo não integralizado se for excessivo ao objeto da sociedade.

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SOCIEDADES

• Impugnação a redução ou aumento de capital -quando a deliberação for em assembleia e devidamente publicada a respectiva ata o credor quirografário poderá no prazo de 90 dias opor-se ao deliberado.

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SOCIEDADES

• Exclusão de sócio minoritário - a maioria somente poderá excluir um sócio minoritário por justo motivo devidamente caracterizado em reunião ou assembleia devidamente convocada para este fim ofertando ao acusado o direito de defesa, sendo o mesmo cientificado em tempo hábil para defesa. (Art. 1085, parágrafo único).

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SOCIEDADES

• 5 - SOCIEDADE ANÔNIMA

• Previsão legal: Art. 1.088 / 1089 CC - lei 6.404/76)

• Conceito e características principais

• Sociedade anônima ou companhia como também é chamada terá o capital social sempre dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

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SOCIEDADES

• A constituição e administração regida pelo estatuto social.

• Poderá ser objeto social da S/A qualquer atividade empresarial com fim lucrativo não contrária a lei, a ordem pública e aos bons costumes, ou seja, será sempre uma sociedade empresária.

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SOCIEDADES

• Companhia Aberta e Fechada

• Será uma companhia aberta quando negociar sua ações na bolsa de valores ou em mercado de balcão devendo estar obrigatoriamente inscrita na CVM – comissão de valores de mercado.

• Será um companhia fechada quando não negociar suas ações na bolsa ou balcão e não for inscrita na CVM.

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SOCIEDADES

• Título de Propriedade

• Ações são títulos de propriedade, conferindo a qualidade de sócio (acionista) e são negociáveis de forma ampla (venda, cessão, doação, garantia real).

• Equipara-se dentro de sua natureza a um título de crédito ou mesmo a um bem móvel ou coisa móvel.

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SOCIEDADES

• Quanto a espécie as ações são:

• Ações ordinárias ou comuns: - direito usual do sócio; - sem privilégios nem restrições; - o direito de voto dependerá do estatuto.

• Ações preferenciais: - prioridade no reembolso de capital e dividendos; privilégios por força do estatuto e voto.

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SOCIEDADES

• Ações de fruição; - quando sobram lucros no caixa é devolvido ao titular destas ações o valor nominal das mesmas, não compondo mais estas ações o capital da empresa, porém, nos termos do estatuto continuam a usufruir dos benefícios e rendimentos

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SOCIEDADES

• Quanto a forma as ações são:

• Ações nominativas: registrada em nome do acionista em órgão próprio.

• Ações ao portador: proibidas no brasil por força de lei.

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SOCIEDADES

• Quanto ao valor das ações

• Podemos considerar o valor das ações em três aspectos:

• Valor nominal (descrito no título) ;

• Valor de mercado (fixado pela bolsa ou no balcão);

• Valor patrimonial e econômico (patrimônio global e capacidade de gerar lucros)

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SOCIEDADES

• Órgãos sociais da sociedade anônima

• Assembleia geral: é onde se encontra o poder supremo da S/A , todas as decisões substanciais são tomadas na assembleia.

• A assembleia geral ordinária será sempre nos quatro meses posteriores ao término do exercício social e decidirá:

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SOCIEDADES

• Sobre a gestão/administradores;

• Destinação dos lucros;

• Eleições;

• Capital social.;

• As demais deliberações podem ser realizadas em assembleias gerais extraordinárias.

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SOCIEDADES

• Para instauração é necessário 1/4 dos acionistas com poder de voto,

• Se estiver em pauta deliberação sobre o estatuto o quorum sobe para 2/3.

• A aprovação é por maioria absoluta (50% + 1%).

• A CVM poderá autorizar a redução do quorum se por três vezes apesar de convocados não comparecerão os acionistas.

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SOCIEDADES

• Conselho de administração

• O órgão deliberativo que organiza a tomada de decisões em assembléia, o número de conselheiros e fixado pelo estatuto obedecendo o mínimo de 3. O prazo do mandato é de no mínimo 3 anos.

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SOCIEDADES

• Diretoria

• É o órgão representativo da companhia que executa as decisões em assembléia. Os diretores não precisam ser acionistas desde que eleitos em assembleia geral ou conselho administrativo.

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SOCIEDADES

• Conselho fiscal

• A função é fiscalizar os administradores, a existência é obrigatória, mas o funcionamento é facultativo (quando necessário) são formados pelo número mínimo de 3 e máximo de 5, sócios ou não, mas sempre eleitos pela assembleia geral (somente pessoas residentes no pais e diplomadas com curso superior).

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SOCIEDADES

• Dissolução da sociedade anônima e efeitos

• Pleno direito (prazo; previsão do estatuto; deliberação em assembleia; falta de pluralidade de acionistas;

• Por decisão judicial.

• Por decisão de autoridade administrativa competente.

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SOCIEDADES

• Como principal efeito da dissolução da S/A temos a manutenção da personalidade jurídica até o termino da liquidação que poderá ser extrajudicial ou judicial.

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SOCIEDADES

• 6 - SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES

• Possui a mesma forma da comandita simples (sócios comanditados e comanditários) só que no formato da lei da S/A.

• É uma sociedade de capital, sempre empresária que possui o mesmo dividido em ações.

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SOCIEDADES

• Comanditados administradores assumem o cargo por prazo indeterminado por força do estatuto e só podem ser destituídos por deliberação de 2/3 dos sócios com poder de voto.

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SOCIEDADES

SOCIEDADES CONTROLADAS / COLIGADAS / SIMPLES PARTICIPAÇÃO / TRANSFORMAÇÕES

• Controlada: é a sociedade cujo controle pertence a outra sociedade, sendo que a mesma possui maioria dos votos na qualidade de sócia´(art. 1.098, i e ii do cc)

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SOCIEDADES

• Coligada: e quando outra sociedade participa do capital social com 10% ou mais, porem não exerce poder de controle (art. 1.099 do cc)

• Simples participação: possui menos de 10% (art. 1.100 do c)

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SOCIEDADES

• DA TRANSFORMAÇÃO

• Ocorre a transformação quando uma sociedade passa de um tipo para outro. Se não houver previsão estatutária dependerá de anuência de todos os sócios. O sócio que não concordar se vencido poderá retirar-se da sociedade. A transformação não poderá afetar os credores.

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SOCIEDADES

• DA INCORPORAÇÃO

• Ocorre a incorporação quando uma ou mais sociedade são absorvidas por outra sociedade. Materializada a incorporação as incorporadas são extintas e tudo devidamente registrado no órgão competente.

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SOCIEDADES

• DA FUSÃO

• Ocorre a fusão quando se unem as sociedades para formação de uma sociedade nova que lhe sucederá em direito e obrigações.

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SOCIEDADES

• DA CISÃO

• Ocorre a cisão quando parte de uma sociedade (direitos e obrigações) são cedidas para uma outra empresa, ocorrendo cessão total a sociedade cindida se extingue.

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SOCIEDADES

• DA IMPUGNAÇÃO A TRANSFORMAÇÃO / INCORPORAÇÃO / FUSÃO E CISÃO

• Até 90 dias das respectivas publicações os credores poderão impugnar a mudança propondo a competente ação judicial anulatória.

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SOCIEDADES

• SOCIEDADE DEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO

• Quem regula e autoriza o funcionamento de sociedades que necessitam de autorização extravagante é o poder executivo. Exemplos são as emissoras de rádio e TV e as empresas estrangeiras.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• CONCEITO

• considera-se estabelecimento todo o complexo de bens organizados para o exercício da empresa (art. 1.142 do CC). Os bens corpóreos e incorpóreos.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• ALIENAÇÃO / USUFRUTO / ARRENDAMENTO

• O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de negócios (art. 1.143 do cc), desde que os respectivos atos, principalmente a alienação seja objeto de registro perante a junta comercial e publicado na imprensa oficial (art. 1144 do cc).

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• CONDIÇÃO PARA APERFEIÇOAR O NEGÓCIO

• O negociante do estabelecimento deve ser detentor de bens suficientes para liquidação do seu passivo ou mesmo quitar os credores. Podendo ainda ter uma autorização expressa ou tácita (notificação com 30 dias para impugnação sob pena de concordância) dos credores. (Art. 1.145 do cc).

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• AUTORIZAÇÃO PARA CONCORRÊNCIA

• Não havendo autorização expressa o alienante do estabelecimento não poderá fazer concorrência ao adquirente pelo prazo de 5 anos, no caso de usufruto ou arrendamento a vedação de concorrência prevalecerá até o termino do contrato.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• SOBRE O PASSIVO (DÉBITOS)

• O adquirente responde por todos os débitos do estabelecimento desde que regularmente contabilizados, salvo estabelecido de outra forma no respectivo contrato. Quanto aos débitos tributários e trabalhistas independente de qualquer pacto será de responsabilidade do adquirente podendo fazer uso de ação de regresso.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• SOBRE A SUB-ROGAÇÃO DO ADQUIRENTE

• Salvo disposição em contrário o adquirente assume os contratos em andamento que envolvam o estabelecimento, podendo os respectivos terceiros rescindir os contratos em 90 dias. Os créditos serão transferidos ao adquirente, porém se um devedor do estabelecimento pagar de boa fé ao cedente este ficará exonerado de sua responsabilidade, cabendo a competente ação de regresso (art. 1.149 do cc).

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• PONTO COMERCIAL – é um bem incorpóreo do estabelecimento e possui real valor, corresponde ao local onde é desenvolvida a atividade empresária e tudo que envolve o mesmo.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO

• Objetivo: é uma ação judicial que faculta ao locatário (empresário / sociedade empresária) do estabelecimento comercial exigir a renovação obrigatória do contrato de locação por igual prazo.

• O sucessor, cessionário e o sublocatário (no caso de sublocação total) da locação também possuem direito a ação renovatória.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Requisitos para propositura da ação (art. 51 da lei 8.245/91):

• 1-) contrato de locação escrito;

• 2-) prazo determinado de 5 anos ou somatória de contratos ininterruptos;

• 3-) exercício da mesma atividade nos últimos 3 anos;

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• 4-) propositura da ação de 1 ano a 6 meses antes do termino do contrato.

• Obs. Os requisitos são cumulativos devem estar todos presentes

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• O locador (proprietário) poderá se opor a renovação da locação alegando:

• Obras exigidas pelo poder público;

• Obras realizadas pelo locador que valorizaram o imóvel;

• Proposta melhor de terceiro;

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Uso próprio empresarial, de seu cônjuge, ascendente ou descendente, sendo necessário ser um ramo diferente e que o negócio exista a mais de um ano e sejam possuidores da maioria do capital social.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Indenização ao locatário

• Possível indenização somente é cabível se a ação renovatória foi proposta. A mesma é cabível nos casos de proposta melhor de terceiro, e nos demais casos se o locatário em 3 (três) meses não iniciar as obras ou ocupar o estabelecimento conforme declarado na defesa.

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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Locação em shopping center

• Aplica-se a mesma legislação, vedado apenas a alegação em defesa que a retomada é para uso próprio ou de parentes nos termos da lei.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (RAMO DO DIREITO INTELECTUAL)

• A Propriedade Industrial contempla os seguintes institutos:

• Patentes (invenção e modelo de utilidade pública)

• Desenho Industrial

• Marcas

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• PATENTES (registro junto ao INPI)

• Patente de invenção: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de uma criação até o momento não existente, devendo estar presentes 3 requisitos:

• Criatividade.

• Novidade.

• Industriabilidade.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• A patente se transfere em ato “inter vivos” ou “causa mortis”, podendo ser objeto de desapropriação quando for de interesse público e segurança nacional se não explorada em tempo hábil a circular no mercado.

• O prazo para exploração da patente de invenção é de 20 anos improrrogáveis

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Patente de modelo de utilidade pública: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de toda forma ou disposição nova obtida em face de objetos conhecidos que se preste a utilidade prática.

• Necessários os mesmos requisitos da patente de invenção.

• O prazo para exploração desta patente é de 15 anos improrrogáveis.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• DESENHO INDUSTRIAL

• Considera-se desenho industrial a forma plástica ou ornamental de um objeto ou conjunto dos mesmos, considerando linhas e cores e que possa ser objeto de fabricação industrial. Ex. Jóias, móveis, canetas, relógios, forma de máquinas e objetos.

• São necessários os mesmo requisitos.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• O prazo de exploração e de 10 anos, renováveis por três períodos de 5 totalizando o máximo de 25 anos.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• MARCAS

• Conceito: sinal distintivo capaz de diferenciar um produto ou serviço de outro.

• Nominativa: composta apenas por palavras / letras simples / convencionais.

• Figurativa: composta apenas por símbolos/ desenhos.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Mista: composta por palavras e símbolos

• Prazo para exploração da marca

• O prazo é de 10 anos prorrogáveis pelo mesmo período, tantas vezes desejarem seus proprietários, desde que o pedido seja dentro do último ano do prazo a ser prorrogado e as contribuições sejam devidamente recolhidas.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Classificação das marcas:

• Produtos e serviços (Sadia, Coca Cola, CVC Viagens);

• Certificação (ISO9000);

• Coletiva (FIESP / OAB)

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• MARCA NOTÓRIA: dentro do seu ramo de atividade goza de proteção especial independentemente de estar depositada/registrada ou não. (Art. 126, LPI).

• MARCA DE ALTO RENOME: a marca registrada no brasil de alto renome (coca cola) tem assegurada proteção especial em todos os ramos de atividade. (Art. 125, LPI).

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TÍTULOS DE CRÉDITO

TÍTULOS DE CRÉDITO

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TÍTULOS DE CRÉDITO

TÍTULOS DE CRÉDITO

1-) CONCEITO: é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido. (art. 887 do cc / definição de Cesare Vivante). pode ser judicial ou extrajudicial

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TÍTULOS DE CRÉDITO

2-) REQUISITOS GERAIS DE VALIDADE: liquidez, certeza e exigibilidade.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

3-) PRINCÍPIOS

• CARTULARIDADE : materializado como documento;

• LITERALIDADE: considera-se valido juridicamente apenas o que está inserido no título;

• AUTONOMIA: desvincula-se da causa da emissão.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

4-) QUANTO A CIRCULAÇÃO: ao portador ou nominativo.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

5-) INSTITUTOS DE DIREITO CAMBIÁRIO

• 5.1-) SAQUE• saque é a criação do título a emissão.• sacador é o criador do título (co-devedor)• sacado é o devedor do título• tomador é beneficiário do título

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TÍTULOS DE CRÉDITO

5-) INSTITUTOS DE DIREITO CAMBIÁRIO

• 5.2-) APRESENTAÇÃOÉ o ato de submeter uma ordem de pagamento ao reconhecimento do sacado, pode significar também o ato de exigir o pagamento.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

5-) INSTITUTOS DE DIREITO CAMBIÁRIO

• 5.3-) ACEITEÉ o reconhecimento do aceite da ordem de pagamento mediante a assinatura do sacado

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TÍTULOS DE CRÉDITO

5-) INSTITUTOS DE DIREITO CAMBIÁRIO

• 5.4-) ENDOSSO• o ato de transferir a terceiro a propriedade do

título por meio de assinatura ou através de mandatário com poderes específicos;

• o tomador que faz uso do endosso torna-se co-devedor do título;

• o endosso é sempre integral jamais parcial;

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• Denominações: endossanteendossatárioendosso em brancoendosso em preto

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 5.5-) AVAL

• é uma garantia pessoal do pagamento do título, o avalista é solidário para com quem recebe o aval;

• o aval e prestado no título ou em folha anexa, pessoalmente ou por mandatário com poderes;

• o aval é sempre integral vedada a forma parcial art. 897 do cc, salvo disposição contrária em lei (cheques, notas e letras a lei específica admite);

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• é necessário a autorização do cônjuge;

• o aval pode ser em branco em preto.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 5.6-) PROTESTO

• é o ato oficial e público de apresentar um título ao devedor para o seu aceite ou pagamento;

• pode ser obrigatório (preservar direitos) ou facultativo (fazer prova, colocar em mora);

• para fins falimentares é obrigatório o protesto específico e especial;

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• na ação de execução o protesto é facultativo contra o devedor principal e obrigatório contra os coobrigados (sacador da letra, avalista...);

• o protesto pode ser cancelado: a-) pelo pagamento; b-) por defeito formal do título; c-) por defeito no título reconhecido judicialmente.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

6-) TÍTULOS EM ESPÉCIE

• 6.1-) LETRA DE CAMBIO OU SIMPLESMENTE LETRA

• é a ordem de pagamento à vista ou a prazo sacada por um credor (sacador) contra o seu devedor (sacado) podendo favorecer a si mesmo ou terceiro (tomador);

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• para que o portador do título não perca o direito quanto aos demais coobrigados deverá realizar o protesto nos dois dia úteis posteriores ao não pagamento ou recusa do aceite (protesto necessário).

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 6.2-) NOTA PROMISSORIA

• trata-se de uma promessa de pagamento direta ao credor aplicando-se todas as regras cambiais menos o aceite, teremos o devedor (emitente) e o credor (beneficiário);

• o protesto nos dois dia úteis posteriores ao não pagamento ou recusa do aceite (protesto necessário) garantia em face dos coobrigados.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 6.3-) CHEQUE

• é uma ordem de pagamento à vista sempre emitido em face de uma instituição financeira banco/sacado a favor de alguém;

• pode ser garantido por aval de terceiro menos do banco sacado;

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 6.3-) CHEQUE

• cheque pré-datado (pós datado): é aquele emitido para ser apresentado depois de certo tempo. a cláusula de pré-datação é considerada como não lida e não anula o cheque. o não cumprimento não gera obrigações para o banco apenas para quem prometeu cumpri-la (danos materiais e morais).

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 6.4-) DUPLICATA MERCANTIL / SERVIÇOS

• é um título causal por força de lei, decorre de um contrato mercantil de compra e venda ou prestação de serviço, sendo sua circulação possível através do endosso.

• Duplicata simulada: expedida ou aceita sem que exista uma relação de compra e venda ou serviço;

• Aceite na duplicata: o aceite na duplicata é obrigatório;

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• Triplicata: é a segunda via da duplicata;

• Prazo para protesto : 30 dias a contar do vencimento sob pena de perder o direito em face dos coobrigados.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 6.5-) CONHECIMENTO DE DEPÓSITO E “WARRANT”

• são ambos títulos de crédito emitidos exclusivamente pelos armazéns gerais, um título duplo, nascem juntos, mas possuem finalidades diferentes.

• o conhecimento de depósito define quem é o proprietário das mercadorias e a transferência do título é a transferência da propriedade das mercadorias depositadas.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• o warrant é um título que constitui uma promessa de pagamento que é garantida pelas mercadorias depositadas no armazém.

• os respectivos títulos podem ser negociados juntos ou separados

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TÍTULOS DE CRÉDITO

7-) DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO EXECUTIVA

• 7.1-) LETRA DE CAMBIO E NOTA PROMISSÓRIA

• 03 anos a partir do vencimento do título, contra o devedor principal e avalista deste;

• 01 ano a partir do protesto contra coobrigados (sacador, endossante, avalista destes);

• 06 meses entre coobrigados a partir do pagto;

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 7.2-) DUPLICATA MERCANTIL OU PRESTAÇÃO SERVIÇOS

• 03 anos a partir do vencimento do título, contra o devedor principal e avalista deste;

• 01 ano a partir do protesto contra coobrigados;

• 01 ano entre coobrigados a partir do pagamento.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• 7.3-) CHEQUE

• 06 meses após o prazo de apresentação do cheque contra qualquer devedor ou coobrigado;

• o prazo de apresentação é de 30 dias na mesma praça (município) e de 60 dias em praças diferentes (municípios, estados e países).

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CONTRATO MERCANTIL

CONTRATO MERCANTIL

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CONTRATO MERCANTIL

1-) CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL

É o contrato mediante o qual um dos contraente se obriga a transferir a outrem o domínio de certa coisa e o outro a lhe pagar um certo preço em dinheiro.

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CONTRATO MERCANTIL

• 1.2-) CARACTERÍSTICAS

• objeto móvel ou semovente;• objetos destinados a venda ou locação;• comprador e vendedor empresários.

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CONTRATO MERCANTIL

2-) LEASING OU ARRENDAMENTO MERCANTIL

• CONCEITO: é quando uma pessoa jurídica (arrendadora) entrega a outra pessoa física ou jurídica (arrendatário) por tempo determinado, um bem comprado pela primeira com as especificações ditadas pela segunda, sendo facultado ao final do contrato a arrendatário a compra deste bem por um preço residual.

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CONTRATO MERCANTIL

• FINALIDADE: é uma modalidade de financiamento que possibilita dispor de um bem sem mobilizar um grande capital.

• AO FINAL DO CONTRATO: é possível ficar com o bem arcando com o preço residual ou renovar o leasing (locação) por mais uma período, ou ainda, devolver o bem sem qualquer pagamento final.

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CONTRATO MERCANTIL

• MODALIDADES DE LEASING;

a) leasing financeiro ou leasing puro – é a modalidade em que a arrendadora se dedica habitualmente e profissionalmente a adquirir bens de terceiros para arrenda-los, mediante um valor previamente pactuado, a quem necessite;

b) leasing-back ou leasing de retorno – é a modalidade em que uma empresa proprietária de bem móvel ou imóvel aliena- o a outra empresa que o arrenda de volta a primeira;

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CONTRATO MERCANTIL

• MODALIDADES DE LEASING;

c) Leasing operacional ou renting – é a modalidade onde a arrendadora além de arrendar o bem ainda presta assistência técnica ao mesmo no decorrer do contrato.

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CONTRATO MERCANTIL

3-) FACTORING OU CONTRATO DE FATURIZAÇÃO OU CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL

• CONCEITO – é quando um empresário (faturizado) cede a outro empresário (faturizador), o seu crédito para com terceiro mediante uma remuneração.

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CONTRATO MERCANTIL

• 3.1-) ESPÉCIES DE FACTORING

• CONVENTIONAL FACTORING OU FATURIZAÇÃO CONVENCIONAL – o faturizador antecipa ao faturizado o valor das faturas cobrando posteriormente apenas o credor.

• MATURITY FACTORING – o pagamento é realizado apenas no dia do vencimento da fatura e a grande vantagem é que quem cobra o credor é o faturizador e não o faturizado.

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CONTRATO MERCANTIL

4-) FRANCHISING OU CONTRATO DE FRANQUIA

• CONCEITO – um empresário (franqueador), mediante remuneração autoriza outra pessoa (franqueado) a explorar sua marca e seus produtos, prestando-lhe serviços de assistência técnica, tudo devidamente normatizado em contrato.

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CONTRATO MERCANTIL

• CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA – C.O.F - é um documento que deve ser entregue ao pretenso franqueado com 10 dias de antecedência da assinatura do contrato sob pena de anulação do mesmo e restituição de valores pagos, exigência da lei 8.955/94.

• FRANCHISING DE INDUSTRIA – autoriza o franqueado a implantar e operar um parque industrial seguindo as especificações do franqueador.

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CONTRATO MERCANTIL

• FRANCHISING DE PRODUTOS – o franqueado vende com exclusividade produtos de fabricação do franqueador.

• FRANCHISING DE SERVIÇOS – o franqueado presta determinado serviço em regime de exclusividade com a marca e tecnologia (know how) do franqueador.

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CONTRATO MERCANTIL

• FRANCHISING MISTO - o franqueado presta serviços e vende produtos em exclusividade, ambos com a marca e de acordo com as normas do franqueador.

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CONTRATO MERCANTIL

5-) ALIENAÇÃO FIDUCIARIA EM GARANTIA

• CONCEITO – contrato mediante o qual uma das partes (devedor fiduciante), para garantir o pagamento da dívida firmada com a outra parte (devedor fiduciário), aliena (transfere) um bem (móvel ou imóvel) de sua propriedade a este, porém, continua com o bem em posse precária até o efetivo cumprimento da obrigação. caso não cumpra a obrigação o bem é destinado a solver a mesma. cumprida a dívida a garantia se extingue.

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CONTRATO MERCANTIL

• AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO – não cumprida a obrigação deverá o credor notificar o devedor caracterizando a mora e o vencimento antecipado da dívida, nascendo a legitimidade para propor a ação de busca e apreensão. apreendido o bem este será vendido e o valor abatido no débito. havendo saldo devedor seguirá a execução. o devedor se tiver quitado no mínimo 40% da obrigação poderá purgar a mora suspender o vencimento antecipado das demais prestações e liberar o bem apreendido ou em vias de ser.

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CONTRATO MERCANTIL

• AÇÃO DE DEPÓSITO – PRISÃO DO DEPOSITANTE FIDUCIANTE - se o bem não for encontrado na posse do devedor a ação de busca e apreensão poderá ser convertida em ação de depósito, onde julgada procedente o devedor deverá entregar o bem ou respectivo valor em dinheiro sob pena de prisão. o mesmo é equiparado ao depositário infiel.

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CONTRATO MERCANTIL

6-) REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA

• CONCEITO: contrato pelo qual uma das partes (representante) se obriga a obter pedidos de compra e venda de mercadorias fabricadas ou comercializadas pela outra parte (representado).

• LEGISLAÇÃO: lei 4.886/65, alterada pela lei 8.840/92, tanto a pessoa fica como jurídica devem estar registrados no conselho regional dos representantes comerciais, e a jurídica em específico também na junta comercial.

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CONTRATO MERCANTIL

7-) PRINCIPAIS CLÁUSULAS DO CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

• condições e requisitos gerais da representação;

• indicação dos produtos objeto do contrato;

• prazo da representação (certo / indeterminado);

• indicação da zona de exercício da representação;

• exclusividade ou não da zona de atuação;

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CONTRATO MERCANTIL

• valor da retribuição e época do pagamento(efetiva realização dos negócios);

• os casos em que justifique a restrição de zona concedida com exclusividade;

• obrigações e responsabilidades das partes;

• exclusividade ou não da representação (em caso de omissão é livre);

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CONTRATO MERCANTIL

• indenização devida ao representante em caso de rescisão do contrato, cujo montante não pode ser inferior a 1/12 do total da retribuição auferida durante todo o período do contrato;

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CONTRATO MERCANTIL

• se o contrato for por prazo determinado a indenização corresponderá a média mensal de todas retribuições auferidas até a rescisão do contrato multiplicada pela metade do prazo restante para o termino do contrato;

observação - o contrato por prazo determinado que for prorrogado tácita ou expressamente torna-se por prazo indeterminado. considera-se também por prazo indeterminado os contratos que se sucederem com intervalo inferior a 6 meses.

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CONTRATO MERCANTIL

• a denúncia imotivada por qualquer uma das partes do contrato em vigor por mais de 6 meses obriga, salvo outra determinação em contrato, a concessão de aviso prévio de 30 dias ou indenização equivalente a 1/3 da média da remuneração auferida nos últimos 3 meses;

• é vedada a clausula “del credere” (o representante assume de forma expressa a solvência de um negócio concretizado, ou seja, se o comprador não pagar quem paga é ele).

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA

1-) LEGISLAÇÃO: lei 11.101 de 09 de fevereiro de 2005 - recuperação judicial, extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.

2-) CONCEITOS BÁSICO E PRELIMINARES

• FALÊNCIA: é a execução concursal do devedor empresário

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• RECUPERAÇÃO JUDICIAL: é um benefício legal que consiste na redução dos valores das dívidas, postergação do prazo de pagamento e outros meios para impedir a falência do devedor empresário.

• RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL: o devedor negocia extrajudicialmente um plano para recuperação da empresa e leva este pacto a homologação do poder judiciário.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• DEVEDOR (ART. 1.º): o empresário individual ou a sociedade empresária.

• JUÍZO COMPETENTE / PREVENTO: o do principal estabelecimento do devedor.

• ADMINISTRADOR JUDICIAL: é a pessoa jurídica especializada ou física, profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, nomeado pelo juiz para administrar a massa falida.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• COMITÊ DE CREDORES: é um grupo de representantes das classes de credores que atuam em face da falência. é composto por um representante direto e dois suplentes indicados pela classe dos credores trabalhistas, com direitos reais e quirografários.

• ASSEMBLÉIA GERAL DE CREDORES: é a reunião deliberativa onde se reúnem todos os credores para votarem procedimentos e atos dentro do processo de recuperação judicial ou falimentar.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• RECUPERAÇÃO JUDICIAL

1-) REQUISITOS DO “DEVEDOR” PARA O REQUERIMENTO (ART. 48)

2-) MEIOS PARA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL (ART. 50)

3-) REQUISITOS PARA O REQUERIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (ART. 51)

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

4-) PROCESSAMENTO DO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• atendidas as condições de legitimidade e cumpridos os requisitos exigidos para o requerimento, o juiz deferirá o processamento da recuperação judicial, devendo o devedor apresentar o plano de recuperação no prazo de 60 dias a contar da decisão que deferir o processamento.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• 4.1-) O PLANO DEVERÁ CONTER:

a) demonstração de sua viabilidade econômica;

b) discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados;

c) laudo econômico-financeiro de avaliação de bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• 4.2-) CONSEQUENTEMENTE A DETERMINAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO NO PROCESSO

• haverá a nomeação de administrador judicial, comitê de credores;

• e ocorrerá a suspensão de todas as ações ou execuções contra o devedor, e se necessário designação da AGC.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• 4.3-) PRAZO PARA PERMANÊNCIA DO DEVEDOR EM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• 2 anos, contados da concessão da recuperação judicial para cumprimento de todas as obrigações previstas no plano vencidas durante tal período;

• cumpridas as obrigações o juiz decretará por sentença o encerramento da recuperação judicial.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• 4.4 -) CONVOLAÇÃO DA RECUP. JUDICIAL EM FALÊNCIA RECUPERAÇÃO JUDICIAL SERÁ TRANSFORMADA EM FALÊNCIA POR SENTENÇA JUDICIAL NAS SEGUINTES HIPÓTESES:

• por deliberação da assembleia geral de credores;• pela não apresentação, pelo devedor, do plano de

recuperação no prazo legal;• quando houver sido rejeitado o plano de

recuperação;• por descumprimento de qualquer obrigação

assumida no plano de recuperação.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

5-) O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PARA ME / EPP

• abrangerá exclusivamente créditos quirografários;

• preverá parcelamento em até 36 parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas e acrescidas de juros (12% a.a.);

• não necessitará de convocação da agc para deliberar sobre o plano;

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• não acarretará a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.

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RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

• RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

1-) REQUISITOS E FORMA: preenchidos os requisitos do art. 48 (requisitos para recuperação judicial) poderá o devedor negociar com os credores plano para recuperação extrajudicial.

2-) PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL : será firmado seguindo as regras da lei e com anuência dos credores não podendo contemplar pagamento antecipado de dívidas nem tratamento desfavorável entre credores.

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RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

3-) PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DO PLANO: será junto ao juízo competente para apreciar a matéria judicial e necessitará dos mesmos documentos do pedido de recuperação judicial.

4-) RECEBIMENTO DO PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO : recebido o pedido o juiz mandara publicar edital o devedor terá que comunicar por carta todos os credores e este terão 30 dias para impugnar o pedido.

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RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

5-) SENTENÇA DE HOMOLOGAÇÃO : não havendo impugnações ou estas superadas o juiz irá homologar por sentença a recuperação extrajudicial do devedor, cabendo desta decisão recurso de apelação. o indeferimento da homologação não leva a falência podendo ser requerido novamente em outra oportunidade.

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FALÊNCIA

FALÊNCIA

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FALÊNCIA

1-) SERÁ DECRETADA A FALÊCIA DO DEVEDOR QUANDO CONSTATADA:

• 1.1 -) A IMPONTUALIDADE (ART. 94, I, L.F.)

• BASE: título executivo judicial (ex: sentenças judiciais condenatórias) ou extrajudicial (ex. cheques, notas, duplicatas mercantis ou de prestação de serviços, letra de câmbio etc.), não prescrito e não pago no vencimento.

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FALÊNCIA

• PROVA DA IMPONTUALIDADE:

protesto cambial (obrigatório); protesto especial (obrigatório)

• VALOR MÍNIMO: 40 salários mínimos. admite-se litisconsórcio ativo de credores para alcançar o limite acima.

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FALÊNCIA

• 1.2-) EXECUÇÃO FRUSTRADA (ART. 94, II, L.F.)

• O DEVEDOR EMPRESÁRIO EXECUTADO (EM EXECUÇÃO SINGULAR):

não paga;não deposita o valor;não nomeia bens à penhora;neste caso não precisa protestar;pode ter valor inferior à 40 sal/mín.

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FALÊNCIA

• 1.3-) ATOS DE FALÊNCIA (ART. 94, III, L.F.)

• liquidação precipitada;

• negócio simulado;

• alienação irregular de estabelecimento (venda de estabelecimento sem anuência dos credores do estabelecimento – por notificação com prazo de resposta de 30 dias);

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FALÊNCIA

• simulação de transferência de estabelecimento;

• garantia real em favor de credor;

• abandono de estabelecimento;

• descumprimento do plano de recuperação judicial.

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FALÊNCIA

2-) CONTESTAÇÃO AO PEDIDO DE FALÊNCIA

• após ser citado (citação pessoal ou por edital) o devedor terá 10 dias para contestar.

• dentro do prazo da contestação o devedor poderá: pleitear sua recuperação judicial ( art. 51) apenas realizar o depósito elisivo - o valor do

débito acrescido de juros, correção monetária e honorários advocatícios depositados em juízo pelo devedor) impede a falência e o credor levanta o valor.

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FALÊNCIA

3-) ELIDIR E CONTESTAR - o juiz aprecia a defesa que, se acolhida devolve-se o depósito ao devedor e, se não acolhida, o levantamento se dá em favor do credor, mas em qualquer caso não se decreta a falência em razão do depósito elisivo.

4-) SÓ CONTESTAR - não havendo o depósito elisivo e não acolhendo a defesa, o juiz decreta a falência do devedor, caso contrário, ao acolher a defesa não decretará a falência.

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FALÊNCIA

5-) SOBRE A SENTENÇA NOS AUTOS DA FALÊNCIA

• é uma sentença de natureza declaratória de natureza constitutiva

• RECURSOS - da sentença que decreta a falência o recurso cabível é o agravo de instrumento (10 dias) e em face da sentença que julga improcedente o pedido de falência o recurso é a apelação (15 dias).

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FALÊNCIA

• 5.1-) A SENTENÇA QUE DECRETA A FALÊNCIA FIXA O TERMO LEGAL (ART. 99)

• 90 dias do 1º protesto por falta de pagto (impontualidade).

• 90 dias da distribuição da petição inicial (atos de falência, autofalência ou execução frustrada).

• 90 dias da distribuição da petição inicial de requerimento de recuperação judicial.

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FALÊNCIA

• 5.2-) AÇÃO REVOCATÓRIA (finalidade: declarar, por meio de sentença, ineficazes certos atos praticados pelo falido antes da falência, trazendo os bens de volta à massa para a satisfação dos credores. cabe recurso de apelação, – 15 dias –contra a sentença de ineficácia – art. 135 da l.f.)

• 5.3-) LEGITIMIDADE ATIVA CONCORRENTE:administrador judicial; qualquer credor;promotor de justiça;pelo juiz (de ofício).

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FALÊNCIA

• DECADÊNCIA - para a propositura da ação revocatória são 3 anos a contar da decretação da falência (art. 132 da l.f.).

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FALÊNCIA

6-) CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS

• EXTRACONCURSAIS (ART. 84) – surgem após a falência e são pagos antes de quaisquer outros:

• remuneração do administrador judicial e de seus auxiliares;

• despesas de arrecadação, administração, realização dos bens;

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FALÊNCIA

• custas judiciais em processos os quais a massa foi vencida.

• tributos devidos pela massa por fatos geradores ocorridos após a decretação.

• créditos trabalhistas e acidentários relativos aos empregados da massa após a decretação.

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FALÊNCIA

• CONCURSAIS (ART. 83): foram constituídos antes da falência:

• credores de acidentes de trabalho e créditos trabalhistas – no limite de 150 sal/mín. por credor (os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários e os créditos do representante comercial autônomo terão a mesma natureza dos créditos trabalhistas);

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FALÊNCIA

• credores com garantia real até o limite do bem gravado (credores garantidos por hipoteca/penhor/anticrese – geralmente credor bancário).

• credores fiscais e para-fiscais: união, estados, distrito federal, territórios, municípios e suas autarquias, excetuadas as multas tributárias, os créditos previdenciários se enquadram nesta classe;

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FALÊNCIA

• credores com privilégio especial (art.. 964 cc);

• credores com privilégio geral (art. 965 do cc);

• credores quirografários (sem privilégio ou garantia alguma – exemplos: credores de cheques, notas, letras, duplicatas, saldos residuais de créditos privilegiados acima);

• multas contratuais e penas pecuniárias (inclusive as tributárias);

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FALÊNCIA

• credores de créditos subordinados (exemplo: créditos de sócios e administradores sem vínculo empregatício).

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FALÊNCIA

7-) AUTO FALÊNCIA (ARTS. 105 / 107, L.F.)

• o devedor empresário em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhado de documentos comprobatórios.

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FALÊNCIA

8-) REALIZAÇÃO DO ATIVO

• ARRECADADOS OS BENS DEVE SER OBEDECIDA A ORDEM DO ART. 140 PARA A RESPECTIVA ALIENAÇÃO:

1. alienação em bloco da empresa; 2. alienação das filiais ou unidades produtivas

isoladamente (como um todo); 3. alienação em bloco dos bens que compõe os

estabelecimentos; 4. alienação dos bens individualmente

considerados

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FALÊNCIA

• MODALIDADE DE ALIENAÇÃO, DEPENDENDO DO CONSENSO DO ADMNISTRADOR, COMITE E JUÍZO

• leilão por lances orais;

• propostas fechadas;

• Pregão.

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FALÊNCIA

9-) PAGAMENTO DOS CREDORES

• no decorrer do processo com os rateios ou com a realização do ativo obedecendo a classificação dos créditos são pagos os credores.

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FALÊNCIA

10-) ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DO FALIDO

• concluída a realização do ativo o admnistrador judicial apresentará as contas finais nos termos do art. 154 (l.f.). por sentença o juiz irá aprovar ou rejeitar as conta., desta sentença cabe apelação. se rejeitadas as contas o admnistrador responderá na proporção de sua responsabilidade ilimitadamente

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FALÊNCIA

• julgadas as contas será apresentado o relatório final (ativo / passivo / obrigações) e o juiz encerrará a falência por sentença, cabendo desta decisão apelação.

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FALÊNCIA

11-) OCORRERÁ A EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO DO FALIDO:

• a qualquer tempo com o pagamento de todos os credores;

• depois de realizado o ativo o pagamento de 50% dos créditos quirografarios;

• não sendo condenado por crime falimentar em 5 anos após o transito em julgado da sentença que encerra a falência. Havendo condenação em 10 anos.

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FALÊNCIA

12-) PROCESSAMENTO DO PEDIDO DE EXTINÇÃO

• configuradas as hipóteses o pedido será dirigido ao juízo da falência/ autos apartados;

• publicado no diário oficial, 30 dias para impugnações;

• posteriormente sentença extinguindo a obrigação do falido ou não, desta decisão cabe apelação.