MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA POLÍCIA DE ... Varios/2008 - Relatorio de actividades da PSP... · III. Balanço Social ... Quadro n.º 34 - Verão Seguro (2005 / 2008)

Relatório de Actividades da PSP - 2008

Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP Pág. 1 de 227

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

DIRECÇÃO NACIONAL

Largo da Penha de França, n.º 1

1170 – 298 Lisboa

Tel: 218 111 000

Fax: 218 147 705

[email protected]

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2008

Gabinete de Estudos e Planeamento

(Núcleo de Assessoria Técnica)

Direcção Nacional da PSP

05 de Maio de 2009





Índice

Lista de quadros, figuras e gráficos….……………………………………………………………………..……….………....................................7 Lista de siglas e abreviaturas………………………………………………………………………………….…………….....................................11 Prefácio....................................................................................................................................................................................13 I. Introdução.............................................................................................................................................................................15 1. Nota inicial ...........................................................................................................................................................................15 2. Caracterização institucional .................................................................................................................................................17

2.1. Compromisso de honra .................................................................................................................................................17 2.2. Missão .........................................................................................................................................................................18 2.3. Atribuições...................................................................................................................................................................18 2.4. Limite de intervenção ...................................................................................................................................................20 2.5. Principais serviços prestados .......................................................................................................................................20 2.6. Valores institucionais ...................................................................................................................................................22 2.7. Código de ética ............................................................................................................................................................23 2.8. Heráldica policial ..........................................................................................................................................................24

3. Estrutura organizacional.......................................................................................................................................................25 3.1. Quadro legal de organização.........................................................................................................................................25 3.2. Matriz orgânica ............................................................................................................................................................26

3.2.1. Direcção nacional.................................................................................................................................................28 3.2.2. Unidades de polícia ..............................................................................................................................................29 3.2.3. Estabelecimentos de ensino policial......................................................................................................................33

4. Envolvente transaccional......................................................................................................................................................35 4.1. Ambiente......................................................................................................................................................................35

4.1.1. Interno .................................................................................................................................................................37 4.1.2. Externo ................................................................................................................................................................37

4.2. Destinatários................................................................................................................................................................38 4.2.1. Cliente externo.....................................................................................................................................................38 4.2.2. Cliente interno......................................................................................................................................................39

5. Linhas de acção estratégica .................................................................................................................................................41 5.1. Linhas da politica pública de segurança ........................................................................................................................41 5.2. Orientações estratégicas..............................................................................................................................................42

5.2.1. Vectores...............................................................................................................................................................43 5.3. Objectivos estratégicos................................................................................................................................................44 5.4. Objectivos operacionais................................................................................................................................................46

5.4.1. Objectivos operacionais - QUAR ...........................................................................................................................46 5.4.2. Objectivos operacionais adicionais .......................................................................................................................47

II. Auto-avaliação do serviço.....................................................................................................................................................49 1. Avaliação de resultados por objectivos.................................................................................................................................50

1.1. Análise no âmbito do QUAR..........................................................................................................................................50 1.1.1. Objectivos operacionais........................................................................................................................................50

1.1.1.1. Objectivos operacionais de eficácia..............................................................................................................50 1.1.1.2. Objectivos operacionais de eficiência ...........................................................................................................55 1.1.1.3. Objectivos operacionais de qualidade ...........................................................................................................57 1.1.1.4. Recursos humanos e financeiros afectos......................................................................................................58

1.1.1.4.1. Humanos..............................................................................................................................................58 1.1.1.4.2. Financeiros ..........................................................................................................................................61

1.1.1.5. Avaliação .....................................................................................................................................................63 1.2. Análise dos objectivos operacionais adicionais .............................................................................................................64

2. Análise de resultados por unidade orgânica ..........................................................................................................................79



2.1. Actividades operacionais.............................................................................................................................................. 79 2.1.1. Área operacional.................................................................................................................................................. 82

2.1.1.1. Operações policiais sazonais - Polícia Sempre Presente ............................................................................... 82 2.1.1.1.1. Carnaval em Segurança ....................................................................................................................... 83 2.1.1.1.2. Páscoa em Segurança.......................................................................................................................... 85 2.1.1.1.3. Verão Seguro ....................................................................................................................................... 87 2.1.1.1.4. Natal em Segurança ............................................................................................................................ 91 2.1.1.1.5. Conclusão............................................................................................................................................ 93

2.1.1.2. Operações de protecção ambiental............................................................................................................... 93 2.1.1.3. Defesa da floresta contra incêndios............................................................................................................. 94 2.1.1.4. Exercício de protecção civil PROCIV IV - 2008............................................................................................. 95 2.1.1.5. Grandes eventos.......................................................................................................................................... 96 2.1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades ................................................................................................. 96 2.1.1.7. Programas especiais de policiamento........................................................................................................... 97

2.1.1.7.1. Programa integrado de policiamento de proximidade............................................................................ 97 2.1.1.7.1.1. Escola Segura................................................................................................................................... 98 2.1.1.7.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança..................................................................................................... 100 2.1.1.7.1.3. Comércio Seguro ............................................................................................................................ 101 2.1.1.7.1.4. Farmácia Segura............................................................................................................................. 102 2.1.1.7.1.5. Abastecimento Seguro.................................................................................................................... 102 2.1.1.7.1.6. Violência doméstica e apoio às vítimas de crime............................................................................. 102 2.1.1.7.1.7. Minorias étnicas............................................................................................................................. 103 2.1.1.7.2. Central Pública .................................................................................................................................. 103

2.1.1.8. Fiscalização e sinistralidade rodoviária....................................................................................................... 109 2.1.1.8.1. Fiscalização de trânsito ..................................................................................................................... 109 2.1.1.8.2. Sinistralidade rodoviária .................................................................................................................... 111

2.1.1.9. Cooperação policial.................................................................................................................................... 112 2.1.1.9.1. Cooperação policial no plano internacional......................................................................................... 112 2.1.1.9.2. Missões internacionais de paz............................................................................................................ 115 2.1.1.9.3. Cooperação técnico-policial ............................................................................................................... 119

2.1.2. Informações policiais ......................................................................................................................................... 119 2.1.3. Investigação criminal ......................................................................................................................................... 121 2.1.4. Armas e explosivos ............................................................................................................................................ 122 2.1.5. Segurança privada ............................................................................................................................................. 127

2.1.5.1. Licenciamento e regulação......................................................................................................................... 128 2.1.5.2. Fiscalização e auditoria.............................................................................................................................. 132 2.1.5.3. Outras actividades inerentes aos objectivos traçados ................................................................................ 135

2.1.6. Sistemas de informação e comunicações ........................................................................................................... 137 2.2. Actividades de apoio operacional ............................................................................................................................... 139

2.2.1. Recursos humanos............................................................................................................................................. 139 2.2.1.1. Gestão de recursos humanos – perspectiva operacional............................................................................. 139 2.2.1.2. Potencial humano – acção formativa e psicológica .................................................................................... 145

2.2.1.2.1. Actividades formativas...................................................................................................................... 146 2.2.1.2.2. Vertente de psicologia ....................................................................................................................... 147 2.2.1.2.2.1. Psicologia clínica ............................................................................................................................ 148 2.2.1.2.2.2. Psicologia criminal .......................................................................................................................... 148

2.2.1.3. Saúde e assistência na doença................................................................................................................... 149 2.2.1.3.1. Beneficiários...................................................................................................................................... 149 2.2.1.3.2. Execução orçamental......................................................................................................................... 149 2.2.1.3.3. Prestadores de serviços e autorizações.............................................................................................. 152 2.2.1.3.4. Auditorias.......................................................................................................................................... 154 2.2.1.3.5. Outras actividades............................................................................................................................. 155

2.2.2. Logística e finanças........................................................................................................................................... 155 2.2.2.1. Logística.................................................................................................................................................... 155



2.2.2.1.1. Investimentos previstos e realizados..................................................................................................156 2.2.2.1.2. Investimentos suportados por outras entidades .................................................................................159 2.2.2.1.3. Aquisição de bens e serviços..............................................................................................................160 2.2.2.1.4. Abates de viaturas e material diverso ................................................................................................161

2.2.2.2. Gestão financeira.......................................................................................................................................162 2.2.2.2.1. Gestão orçamental.............................................................................................................................163 2.2.2.2.2. Execução financeira e orçamental......................................................................................................164 2.2.2.2.3. Aquisição de bens e serviços..............................................................................................................166 2.2.2.2.4. Actividades no âmbito das novas competências.................................................................................166

3. Serviços de controlo interno ...............................................................................................................................................169 3.1. Inspecção...................................................................................................................................................................169 3.2. Deontologia e disciplina..............................................................................................................................................172

4. Apoio à direcção.................................................................................................................................................................173 4.1. Assuntos Jurídicos.....................................................................................................................................................173 4.2. Estudos e planeamento...............................................................................................................................................174 4.3. Informática ................................................................................................................................................................175 4.4. Relações públicas.......................................................................................................................................................178

4.4.1. Actividades da banda de música.........................................................................................................................180 4.4.2. Efemérides da PSP.............................................................................................................................................182

4.5. Apoio geral.................................................................................................................................................................184 4.6. Assistência religiosa...................................................................................................................................................184

5. Análise dos recursos previstos e utilizados .........................................................................................................................185 5.1. Recursos humanos afectos às actividades..................................................................................................................185

5.1.1. Distintivos do pessoal com funções policiais ......................................................................................................185 5.1.2. Quadros de recursos humanos............................................................................................................................186

5.2. Recursos materiais.....................................................................................................................................................188 5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial ....................................................................................................188 5.2.2. Quadro global de meios auto ..............................................................................................................................189

5.3. Recursos financeiros ..................................................................................................................................................191 5.3.1. Execução e controlo financeiro...........................................................................................................................191

5.3.1.1. Despesa .....................................................................................................................................................191 5.3.1.2. Receita ......................................................................................................................................................192

6. Formação profissional ........................................................................................................................................................195 6.1. Plano de formação da PSP para 2008........................................................................................................................195 6.2. Plano de formação e certificação de tiro ....................................................................................................................198 6.3. Formação co-financiada..............................................................................................................................................199

6.3.1. Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano................................................200 6.3.2. Plano de Formação co-financiado pelo Programa RUMOS...................................................................................201

6.4. Projecto Centro Novas Oportunidades........................................................................................................................201 6.5. Projecto de Cooperação com os PALOP......................................................................................................................202 6.6. Projecto E-learning .....................................................................................................................................................203 6.7. Reestruturação dos procedimentos de gestão da formação........................................................................................203 6.8. Novos cursos no portfólio...........................................................................................................................................205 6.9. Concepção de Centro de Formação para Missões Internacionais ................................................................................206

7. Apreciação dos serviços prestados.....................................................................................................................................207 7.1. Externos.....................................................................................................................................................................207

7.1.1. Estudo da SociNova ...........................................................................................................................................207 7.1.2. Boas práticas.....................................................................................................................................................211

7.2. Internos - inquérito de satisfação dos recursos humanos............................................................................................212 III. Balanço Social - Breve caracterização dos recursos humanos............................................................................................213 1. Efectivos segundo o quadro de pessoal e Situação em relação ao serviço...........................................................................214 2. Efectivos segundo a relação jurídica de emprego................................................................................................................215 3. Caracterização dos recursos humanos................................................................................................................................216

3.1. Efectivo com funções policiais....................................................................................................................................216



3.1.1. Efectivo com funções policiais segundo o grupo de pessoal / categoria profissional ........................................... 217 3.1.2. Efectivo com funções policiais segundo o sexo .................................................................................................. 217 3.1.3. Efectivo com funções policiais segundo o escalão etário.................................................................................... 218 3.1.4. Efectivo com funções policiais segundo a antiguidade........................................................................................ 219 3.1.5. Efectivo com funções policiais segundo a estrutura habilitacional...................................................................... 219

3.2. Efectivo com funções não policiais............................................................................................................................. 220 3.2.1. Efectivo com funções não policiais segundo o grupo de pessoal/categoria profissional....................................... 221 3.2.2. Efectivo com funções não policiais segundo o sexo............................................................................................ 222 3.2.3. Efectivo com funções não policiais segundo o escalão etário ............................................................................. 222 3.2.4. Efectivo com funções não policiais segundo a antiguidade ................................................................................. 223 3.2.5. Efectivo com funções não policiais segundo a estrutura habilitacional ............................................................... 224

IV. Avaliação final .................................................................................................................................................................. 225 1. Apreciação qualitativa e quantitativa de resultados ........................................................................................................... 225 2. Conclusões prospectivas.................................................................................................................................................... 225 3. Menção proposta pelo Director Nacional ............................................................................................................................ 225



Lista de quadros, figuras e gráficos

Quadro n.º 43 - Operações conjuntas com outras entidades - meios humanos e materiais envolvidos (2006 / 2008).................. Quadro n.º 44 - Universo de alunos abrangidos - Escola Segura (2007 / 2008)………………........................................................ Quadro n.º 45 - Acções de sensibilização/formação/demonstração/exercícios de prevenção em colaboração com escolas

97 99

Quadro n.º 1 - Comandos e esquadras territoriais da PSP (2008)............................................................................................ Quadro n.º 2 - Dispositivo territorial da PSP (2009)……………….............................................................................................. Quadro n.º 3 - Análise das envolventes interna e externa - PSP.............................................................................................. Quadro n.º 4 - Linhas estratégicas do Ministério da Administração Interna prosseguidas pela PSP (2008).............................. Quadro n.º 5 - Objectivos estratégicos específicos (2008)……………………………..................................................................... Quadro n.º 6 - Objectivo operacional n.º 01 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 7 - Objectivo operacional n.º 02 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 8 - Objectivo operacional n.º 03 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 9 - Objectivo operacional n.º 04 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 10 - Objectivo operacional n.º 05 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 11 - Objectivo operacional n.º 06 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 12 - Objectivo operacional n.º 07 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 13 - Objectivo operacional n.º 08 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 14 - Objectivo operacional n.º 09 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 15 - Objectivo operacional n.º 10 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 16 - Objectivo operacional n.º 11 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 17 - Objectivo operacional n.º 12 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 18 - Objectivo operacional n.º 13 - QUAR................................................................................................................ Quadro n.º 19 - Evolução dos pontos planeados e executados QUAR (2008)............................................................................. Quadro n.º 20 - Orçamento da PSP (2008)............................................................................................................................... Quadro n.º 21 - Execução financeira anual (2008).................................................................................................................... Quadro n.º 22 - Resultados agregados (2008).......................................................................................................................... Quadro n.º 23 - Objectivos operacionais adicionais (2008)........................................................................................................ Quadro n.º 24 - Carnaval em Segurança (2008) – operações e infracções detectadas............................................................... Quadro n.º 25 - Carnaval em Segurança (2008) – resultados operacionais................................................................................ Quadro n.º 26 - Carnaval em Segurança (2006 / 2008) – sinistralidade rodoviária……………….................................................. Quadro n.º 27 - Carnaval em Segurança (2008) - meios humanos e materiais…………………….................................................... Quadro n.º 28 - Páscoa em Segurança (2008) - resultados operacionais…………....................................................................... Quadro n.º 29 - Páscoa em Segurança (2008) - material explosivo apreendido.......................................................................... Quadro n.º 30 - Páscoa em Segurança (2005 / 2008) - sinistralidade rodoviária….................................................................... Quadro n.º 31 - Páscoa em Segurança (2006 / 2008) - meios humanos e materiais................................................................... Quadro n.º 32 - Verão Seguro (2006 / 2008) - operações e infracções detectadas.................................................................... Quadro n.º 33 - Verão Seguro (2006 / 2008)- resultados operacionais…................................................................................... Quadro n.º 34 - Verão Seguro (2005 / 2008) - sinistralidade rodoviária….................................................................................. Quadro n.º 35 - Operação Férias (2008) - Chave Directa (2008)……………................................................................................ Quadro n.º 36 - Operação Férias (2003 / 2008) - evolução dos resultados................................................................................ Quadro n.º 37 - Natal em Segurança (2005 / 2008) - operações, infracções detectadas e detenções........................................ Quadro n.º 38 - Natal em Segurança (2005 / 2008) - sinistralidade rodoviária………….............................................................. Quadro n.º 39 - Natal em Segurança (2006 / 2008) - meios humanos e materiais..................................................................... Quadro n.º 40 - Protecção ambiental (2006 / 2008) - operações, resultados e meios................................................................ Quadro n.º 41 - Defesa da floresta contra incêndios (2008) - operações e resultados................................................................ Quadro n.º 42 - Operações conjuntas com outras entidades - operações e detenções efectuadas (2006 / 2008).......................

30 32 35 42 44 51 51 52 53 53 54 54 55 55 56 56 57 58 61 62 62 64 65 83 84 84 85 86 86 86 87 88 88 89 90 90 92 92 93 94 95 96



e autarquias (2007 / 2008)…............................................................................................................................. Quadro n.º 46 - Distribuição do número de táxis aderentes ao STS, por concelho (2008).......................................................... Quadro n.º 47 - Distribuição do número de alarmes registados pelo STS (2007 / 2008)............................................................ Quadro n.º 48 - Distribuição dos postos de abastecimentos aderentes ao SAS, por concelho (2008)......................................... Quadro n.º 49 - Distribuição do número de alarmes registados pelo SAS (2007 / 2008)……...................................................... Quadro n.º 50 - Sinistralidade rodoviária registada pela PSP (2005 / 2008).............................................................................. Quadro n.º 51 - Participação em missões internacionais de paz (2006 / 2008).......................................................................... Quadro n.º 52 - Afectação de elementos policiais em missões internacionais (2008)……........................................................... Quadro n.º 53 - Licenças e autorizações emitidas pela PSP (2008).......................................................................................... Quadro n.º 54 - Licenciamento de armas emitidas pela PSP (2008)…….................................................................................... Quadro n.º 55 - Autorização e licenciamento de explosivos emitidos pela PSP (2006 / 2008)................................................... Quadro n.º 56 - Actividade do departamento de armas e explosivos, por distrito (2008)........................................................... Quadro n.º 57 - Processos de contra-ordenação (2008)........................................................................................................... Quadro n.º 58 - Apreensão de armas, munições e outros artigos pirotécnicos, por distrito (2008)............................................ Quadro n.º 59 - Evolução da apreensão de armas, munições e outros artigos (2004 / 2008).................................................... Quadro n.º 60 - Formação externa (2008)............................................................................................................................... Quadro n.º 61 - Formação interna (2008)................................................................................................................................ Quadro n.º 62 - Taxas cobradas pela emissão de alvarás e licenças e averbamentos (2008).................................................... Quadro n.º 63 - Movimento de processos de vigilantes alvo de tratamento e análise (2008)................................................... Quadro n.º 64 - Número de autos de notícia / infracções detectadas pela PSP e GNR (2008) ................................................. Quadro n.º 65 - Acções de fiscalização e infracções detectadas (2008).................................................................................. Quadro n.º 66 - Movimento de processos de contra-ordenação objecto de instrução (2008)..................................................... Quadro n.º 67 - Saídas de funcionários por categoria profissional (2008)................................................................................. Quadro n.º 68 - Concursos de promoção iniciados (2008)......................................................................................................... Quadro n.º 69 - Selecção e reavaliação (2008)......................................................................................................................... Quadro n.º 70 - Número de beneficiários do SAD a 31 de Dezembro de 2008........................................................................... Quadro n.º 71 - Evolução do orçamento do SAD/PSP (2008)..................................................................................................... Quadro n.º 72 - Execução orçamental - análise da dívida (2008)............................................................................................... Quadro n.º 73 - Valor da despesa per capita, por beneficiário (2005 / 2008)............................................................................. Quadro n.º 74 - Evolução dos pagamentos efectuados (2005 / 2008 )...................................................................................... Quadro n.º 75 - Pagamento per capita, por beneficiário (2005 / 2008)...................................................................................... Quadro n.º 76 - Rede de prestadores de cuidados de saúde - regime convencionado (2007 / 2008)........................................... Quadro n.º 77 - Auditorias extraordinárias (2008).................................................................................................................... Quadro n.º 78 - Juntas superior de saúde (2006 / 2008)…....................................................................................................... Quadro n.º 79 - Investimento realizado e planeado para a DAM e DMA / grau de realização (2008)........................................... Quadro n.º 80 - Investimento realizado e planeado para a DEF / grau de realização (2008)........................................................ Quadro n.º 81 - Investimento realizado e planeado para a DOI / grau de realização (2008)........................................................ Quadro n.º 82 - Investimento realizado e suportado por outras entidades (2008)...................................................................... Quadro n.º 83 - Investimento realizado e suportado por outras entidades (2008)...................................................................... Quadro n.º 84 - Procedimentos de aquisição de bens e serviços e de empreitadas obras públicas (2008).................................. Quadro n.º 85 - Abate de viaturas e material diverso com o respectivo custo (2006 / 2008)..................................................... Quadro n.º 86 - Acções inspectivas ordinárias (2008)............................................................................................................... Quadro n.º 87 - Inspecções e recomendações implementadas (2008)........................................................................................ Quadro n.º 88 - Relatório das visitas às instalações da PSP (2006 / 2008).............................................................................. Quadro n.º 89 - Actividades da banda de música da PSP (2008)............................................................................................... Quadro n.º 90 - Quadro de pessoal com funções policiais da PSP (2001 / 2008) ……................................................................ Quadro n.º 91 - Mapa de dotação de pessoal com funções policiais (2008)............................................................................... Quadro n.º 92 - Quadro de pessoal com funções não policiais da PSP (2001 / 2008)................................................................ Quadro n.º 93 - Quadro específico de material técnico (2008).................................................................................................. Quadro n.º 94 - Quadro global de meios auto da PSP (2008)....................................................................................................

100 105 105 107 109 111 115 116 123 123 124 124 125 125 126 127 127 129 131 132 133 134 140 144 147 149 150 150 151 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 170 171 179 180 186 187 187 188 190



Quadro n.º 95 - Execução financeira anual (2008).................................................................................................................... Quadro n.º 96 - Projectos PIDDAC (2008)............................................................................................................................... Quadro n.º 97 - Execução da receita (2008)............................................................................................................................ Quadro n.º 98 - Formação técnico policial - acções previstas e realizadas (2008).................................................................... Quadro n.º 99 -Formação desenvolvida pelas unidades de polícia (2008).................................................................................. Quadro n.º 100 - Distribuição de formandos, por carreiras (2008)........................................................................................... Quadro n.º 101 - Formação em técnicas de intervenção policial, por unidade (2008)................................................................ Quadro n.º 102 - Formação em tiro policial, por unidade (2008)............................................................................................... Quadro n.º 103 - Formação ministrada no âmbito do POPH (2008).......................................................................................... Quadro n.º 104 - Formação ministrada no âmbito do RUMOS (2008)....................................................................................... Quadro n.º 105 - Certificação obtida através do CNO (2006 / 2008)....................................................................................... Quadro n.º 106 - Cooperação com os PALOP (2008)………………….......................................................................................... Quadro n.º 107 - Clientes internos - PIPP (2006 / 2007).......................................................................................................... Quadro n.º 108 - Pessoal da PSP com funções policiais e com funções não policiais (2008)..................................................... Quadro n.º 109 - Pessoal com funções policiais segundo a relação jurídica de emprego (2008)…............................................. Quadro n.º 110 - Pessoal com funções não policiais segundo a relação jurídica de emprego (2008)..........................................

191 192 193 196 197 197 198 199 200 201 202 202 209 214 215 215

Figura n.º 1 - Compromisso de honra..................................................................................................................................... Figura n.º 2 - Missão da PSP………………............................................................................................................................... Figura n.º 3 - Limite de intervenção policial……………….......................................................................................................... Figura n.º 4 - Valores institucionais……….............................................................................................................................. Figura n.º 5 - Estrutura geral da PSP………………................................................................................................................... Figura n.º 6 - Estrutura orgânica da Direcção Nacional.......................................................................................................... Figura n.º 7 - Comandos territoriais de polícia ……………....................................................................................................... Figura n.º 8 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia.................................................................................................. Figura n.º 9 - Clientes da PSP………………............................................................................................................................. Figura n.º 10 - Vectores estratégicos da PSP - 2008............................................................................................................... Figura n.º 11 - Objectivos estratégicos específicos da PSP - 2008.......................................................................................... Figura n.º 12 - Modelo de actuação policial………………........................................................................................................... Figura n.º 13 - Portal social da PSP disponível na RNSI........................................................................................................... Figura n.º 14 - Exposição – Portugal tecnológico 2008............................................................................................................ Figura n.º 15 - Imagem institucional da PSP na Internet.......................................................................................................... Figura n.º 16 - Revista Polícia Portuguesa……………............................................................................................................... Figura n.º 17 - Efemérides da PSP….……………….................................................................................................................... Figura n.º 18 - Distintivos do pessoal com funções policiais da PSP......................................................................................... Figura n.º 19 - Boas práticas da PSP reconhecidas pela RCC (2008).......................................................................................

17 18 20 22 27 28 29 30 38 43 45 80

143 178 178 179 183 185 211

Gráfico n.º 1 - Evolução de alunos e escolas – ano lectivo (2006 / 2007 – 2007 / 2008)...................................................... Gráfico n.º 2 - Evolução dos processos de licenciamento de armas (2007 / 2008)................................................................. Gráfico n.º 3 - Evolução dos efectivos da categoria de Oficial da PSP (2007 / 2008)............................................................ Gráfico n.º 4 - Evolução dos efectivos da categoria de Chefe da PSP (2007 / 2008)............................................................. Gráfico n.º 5 - Evolução dos efectivos da categoria de Agente da PSP (2007 / 2008)........................................................... Gráfico n.º 6 - Distribuição do efectivo policial, por Comandos (2008)………………………………………..................................... Gráfico n.º 7 - Evolução do quadro de pessoal com funções não policiais da PSP (2007 / 2008)........................................... Gráfico n.º 8 - Evolução do número de entidades licenciadas (2005 / 2008)……………………………………................................

54 57 59 59 60 60 61

128



Gráfico n.º 9 - Evolução do número de alvarás e licenças emitidas (2002 / 2008)................................................................. Gráfico n.º 10 - Tipos de autorização de formação profissional na área da segurança privada (2008)..................................... Gráfico n.º 11 - Evolução do número de vigilantes vinculados por contrato de trabalho (2005 / 2008).................................... Gráfico n.º 12 - Cartões profissionais de vigilante emitidos (2008)…………………………………………………................................ Gráfico n.º 13 - Evolução do n.º de candidatos seleccionados pelo Gabinete de Psicologia (2000 / 2008)................................ Gráfico n.º 14 - Evolução do n.º de consultas de Psicologia Clínica (2001 / 2008).................................................................. Gráfico n.º 15 - Resultados das avaliações aos recursos a arma de fogo (2007 / 2008).......................................................... Gráfico n.º 16 - Reclamações apresentadas (2007 / 2008)..................................................................................................... Gráfico n.º 17 - Legislação de interesse policial tratada durante 2008.................................................................................... Gráfico n.º 18 - Estrutura da despesa e execução (2008)....................................................................................................... Gráfico n.º 19 - Estrutura da receita (2008)........................................................................................................................... Gráfico n.º 20 - Evolução do serviço policial- PIPP (2006 / 2007)........................................................................................... Gráfico n.º 21 - Importância do policiamento de proximidade - PIPP (2006 / 2007)................................................................ Gráfico n.º 22 - Policiamento de proximidade e adequação às necessidades do serviço (2006 / 2007)…................................. Gráfico n.º 23 - Diferenças notadas no policiamento de proximidade desde Novembro de 2006.............................................. Gráfico n.º 24 - Evolução do efectivo com funções policiais (1999 / 2008)………………………….............................................. Gráfico n.º 25 - Efectivo com funções policiais segundo o grupo de pessoal (2008)……………….............................................. Gráfico n.º 26 - Efectivo com funções policiais segundo o sexo (2008)………………………………............................................... Gráfico n.º 27 - Efectivo com funções policiais segundo o escalão etário (2008)…………………............................................... Gráfico n.º 28 - Efectivo com funções policiais segundo a idade (2008)……………………………................................................ Gráfico n.º 29 - Efectivo com funções policiais segundo a antiguidade (2008)……………………................................................ Gráfico n.º 30 - Efectivo com funções policiais segundo a estrutura habilitacional (2008)……….............................................. Gráfico n.º 31 - Evolução do efectivo com funções não policiais (1999 / 2008)…………………….............................................. Gráfico n.º 32 - Efectivo com funções não policiais segundo o grupo de pessoal (2008)………….............................................. Gráfico n.º 33 - Efectivo com funções não policiais segundo o sexo (2008)………………………….............................................. Gráfico n.º 34 - Efectivo com funções não policiais segundo o escalão etário (2008)……………............................................... Gráfico n.º 35 - Efectivo com funções não policiais segundo a idade (2008)........................................................................... Gráfico n.º 36 - Efectivo com funções não policiais segundo a antiguidade (2008)…………………............................................. Gráfico n.º 37 - Efectivo com funções não policiais segundo a estrutura habilitacional (2008)................................................

129 130 131 132 147 148 170 171 175 192 193 208 209 210 210 216 217 217 218 218 219 220 221 221 222 222 223 223 224



Lista de siglas e abreviaturas

ACIDI Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural AMA Agência de Modernização Administrativa ANF Associação Nacional de Farmácias ANPC Autoridade Nacional de Protecção Civil ANSR Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária APC Agentes de Protecção Civil ASAE Autoridade de Segurança Alimentar e Económica BriPA Brigadas de Protecção Ambiental CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional CDP Comando Distrital de Polícia CEGER Centro de Gestão da Rede Informática do Governo CEPOL Colégio Europeu de Polícia CETAC Centro Táctico de Comando CFA Curso de Formação de Agentes CI Corpo de Intervenção CIEXSS Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo CNO Centro Novas Oportunidades COD Contra Ordenações Directas CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CSP Corpo de Segurança Pessoal CTP Comando Territorial de Polícia DGA Direcção Geral das Alfândegas DGCI Direcção Geral de Contribuições e Impostos DIC Departamento de Investigação Criminal DIP Departamento de Informações Policiais DO Departamento de Operações DSGI Divisão de Segurança e Gestão da Informação EPAV Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima EPES Equipas do Programa Escola Segura EPP Escola Prática de Polícia FSE Fundo Social Europeu FSS Forças e Serviços de Segurança GCS Gabinete Coordenador de Segurança GESDOC Gestão Documental; GOC Grupo Operacional Cinotécnico GOE Grupo de Operações Especiais



GNR Guarda Nacional Republicana IGAC Inspecção-Geral das Actividades Culturais ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna MAI Ministério da Administração Interna NEP Normas de Execução Permanente ONU Organização das Nações Unidas OPC Órgão de Polícia Criminal PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PFT Plano de Formação de Tiro PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PIPP Plano Integrado de Policiamento de Proximidade PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado PSP Polícia de Segurança Pública QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização RASI Relatório Anual de Segurança Interna RCC Rede Comum de Conhecimento RNPSP Rede Nacional da Polícia de Segurança Pública RNSI Rede Nacional de Segurança Interna SAD Saúde e Assistência na Doença SAS Sistema Abastecimento Seguro SCOT Sistema de Contra-Ordenações de Trânsito SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública SIGAE Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos SIISPA Sistema Integrado de Informação Sobre Perdidos e Achados SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal SQE Sistema de Queixa Electrónica SST Sistema de Segurança Interna STS Sistema Táxi Seguro SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats UE União Europeia UEP Unidade Especial de Polícia UPT Unidade de Polícia Técnica VA Variação Absoluta



Prefácio

No âmbito do ciclo anual de gestão de cada serviço da Administração Pública, de acordo

com o previsto no art.º 1º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro e na Lei

n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, a Polícia de Segurança Pública (PSP) elaborou o

presente Relatório de Actividades, referente ao ano civil transacto, o qual contém, de

modo sucinto, a globalidade das actividades relevantes, realizadas em 2008, bem como

reporta os resultados atingidos face ao proposto no Plano de Actividades para 2008.

Para além da componente operacional decorrente dos objectivos traçados para 2008, o

presente Relatório inclui outras componentes relevantes, como seja a execução

financeira e orçamental e uma breve súmula do Balanço Social.

O ano de 2008 caracterizou-se pelo intenso empenhamento desta Corporação em

proporcionar ao público um ambiente de tranquilidade, a par da segurança de eventos

de maior ou menor dimensão, que se realizaram regularmente, por todo o país, os quais

exigiram o planeamento aturado e a execução proficiente. Para isso, contribuiu, por

excelência, a extensa acção formativa, desenvolvida ao longo de 2008.

Por essa via, foi conseguida a melhoria da qualidade da prestação de serviços aos

cidadãos, num ambiente de contenção orçamental.

O ano de 2008 confirmou a manutenção de elevados níveis de desempenho, a par da

inovação no processo produtivo interno, tendo como objectivo manter Portugal um país

seguro em liberdade.

O presente Relatório demonstra o sucesso da estratégia e dos objectivos definidos no

Plano de Actividades da PSP para o ciclo de gestão de 2008.

Os resultados apresentados neste Relatório evidenciam a PSP, como uma polícia

integral, de elevado grau de eficácia e fortemente pró-activa, merecedora da confiança e

credibilidade dos cidadãos e das instituições.

Os dados sobre (i) os índices de criminalidade registados pela PSP e (ii) os resultados

operacionais alcançadas em 2008, foram alvo de análise mais aprofundada no Relatório

Anual de Segurança Interna (RASI) da PSP.



Assinala-se, ainda, a vontade de prosseguir o processo de modernização em curso,

continuando a apostar nas novas tecnologias e no desenvolvimento de novos projectos

e metodologias.

Lisboa, 05/05/2009.

O DIRECTOR NACIONAL

(Francisco Maria Correia de Oliveira Pereira) Superintendente-Chefe



I. Introdução

A PSP é um serviço público distinto, decorrente da sua missão variada e da dimensão e

especificidade da sua estrutura orgânica, bem como do universo do seu potencial

humano, cuja prossecução das atribuições legais leva a interagir com uma panóplia

diversificada de clientes externos e a inserir-se em vários sistemas transaccionais de

produção, quão operador judiciário e agente de protecção civil, entre outros, e a integrar

parceiros que envolvem diferentes tipos de comunidades, como a escolar, e instituições,

como as Autarquias Locais, no tecido urbano português.

De seguida, passa-se a descrever a PSP, assinalando a missão e as atribuições legais

prosseguidas, os principiais serviços prestados ao cidadão e ao país, a envolvente

externa e interna, as linhas de acção estratégica e operacional apontadas para a

exequibilidade em 2008, por forma a criar sempre um valor público acrescentado de

seguridade em Portugal.

1. Nota inicial

No âmbito do ciclo anual de gestão da PSP, o n.º 1 do art.º 1.º do Decreto-Lei n.º

183/96, de 27 de Setembro, estabelece a obrigatoriedade de se proceder à elaboração

do respectivo Relatório de Actividades, referente ao ano pretérito.

Dando cumprimento a esse imperativo legal, e considerando a faculdade prevista no n.º

2 do art.º 2.º do citado diploma, a estrutura do presente Relatório plasma-se nas

seguintes partes:

Parte I – Introdução;

Parte II – Auto-Avaliação do serviço;

Parte III – Balanço Social - Breve caracterização dos recursos humanos;

Parte IV – Avaliação final.

A estruturação do Relatório de Actividades decorre das normas previstas na legislação

em vigor aplicável.

• Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro, sobre o Plano e Relatório de Actividades;

• Lei n.º 66-B/2007, 28 de Dezembro, relativa ao Sistema Integrado de Gestão e

Avaliação do Desempenho na Administração Pública;

• Decreto-Lei n.º 190/96, de 09 de Outubro, sobre o Balanço Social.



Pela primeira vez, o Relatório de Actividades incorpora o Balanço Social, além da auto-

avaliação do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR).

Assim, a estrutura do presente Relatório tem em linha de conta a integração neste do

Balanço Social, ainda que em formato condensado, e do Relatório de Auto-Avaliação do

Desempenho desta Polícia (e decorrente da exequibilidade do QUAR), por força do

disposto nos art.ºs 8.º, n.º 1, alínea e), e 15.º, n.º 2, da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de

Dezembro.

O presente Relatório de Actividades, uma vez aprovado pela tutela, irá ser divulgado às

unidades orgânicas e disponibilizado, para consulta, a todos os interessados, no Portal

Interno da PSP e no Portal Externo (domínio [email protected]), nos termos do n.º 1, art.º

4.º, do Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro.

Cada parte agrega vários capítulos, aonde se descreve matéria específica, como as

operações sazonais.

mailto:[email protected]



2. Caracterização institucional

A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas, orgânica própria e

quadro privativo de pessoal, prosseguindo a sua missão em meio urbano e em

proximidade ao cidadão.

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser um corpo policial, regido

por normativo próprio, incluindo o disciplinar, constituído por um universo de 21.013

funcionários policiais, além de 670 funcionários com funções não policiais, reportado a

31 de Dezembro de 2008, com carreiras específicas e inseridas num dispositivo

orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de actividades.

2.1. Compromisso de honra

Figura n.º 1

Compromisso de Honra

JURO

- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria como primeira das virtudes;

- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a minha profissão;

- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a verdade;

- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;

- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza, firme sem violência, sereno e

valoroso no perigo;

- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar pelas liberdades democráticas;

- Assumir, nobre e lealmente, as minhas responsabilidades;

- Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem, e na defesa da Sociedade, e

dar a própria vida se preciso for.



Figura n.º 2 Missão da PSP

ASSEGURAR A LEGALIDADE

DEMOCRÁTICA

GARANTIR OS DIREITOS DO

CIDADÃO

AFIRMAR A SEGURANÇA

INTERNA

MMIISSSSÃÃOO DDAA PPSSPP

PROMOVER A

SEGURANÇA EM

LIBERDADE

2.2. Missão

A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, cuja missão visa assegurar o

exercício dos direitos fundamentais

dos cidadãos e o normal

funcionamento das instituições

democráticas (figura n.º 2).

As suas atribuições resultam

especialmente da Lei n.º 53/2007,

de 31 de Agosto e da legislação

sobre a segurança interna, o estado

de sítio e de emergência, a

investigação criminal.

Por certo, a missão da PSP visa a

promoção da segurança em

liberdade.

2.3. Atribuições

No âmbito da promoção da segurança em liberdade, à PSP compete garantir a

segurança interna e assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas e

o pleno exercício de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

As atribuições genéricas da PSP, previstas na lei, são as seguintes:

• Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e

liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno

funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos

princípios do Estado de Direito;

• Garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a protecção das

pessoas e dos bens;

• Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com os demais serviços

policiais;

• Prevenir a prática dos demais actos contrários à lei e aos regulamentos;

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP.



• Desenvolver as acções de investigação criminal e contra-ordenacional que lhe sejam

atribuídas por lei, delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas pelas

autoridades administrativas;

• Velar pelo cumprimento das leis e regulamentos relativos à viação terrestre e aos

transportes rodoviários e promover e garantir a segurança rodoviária,

designadamente através da fiscalização, do ordenamento e da disciplina do trânsito;

• Garantir a execução de actos administrativos emanados da autoridade competente;

• Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional;

• Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se

encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da acção humana ou

da natureza;

• Manter a vigilância e a protecção de pontos sensíveis, nomeadamente infra-

estruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e

outras instalações críticas;

• Garantir a segurança nos espectáculos, incluindo os desportivos, e noutras

actividades de recreação e lazer;

• Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras

substâncias proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas

referenciadas como locais de tráfico ou consumo;

• Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à

protecção do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;

• Participar, nos termos da lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e

convenções internacionais, na execução da política externa, designadamente em

operações internacionais de gestão civil de crises, de paz, e humanitárias, no âmbito

policial, bem como em missões de cooperação policial internacional e na

representação do país em instituições internacionais;

• Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos;

• Prosseguir as demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei.

E as atribuições específicas são as seguintes:

• Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas que não

pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de



DIREITOS, LIBERDADES

E GARANTIAS DO CIDADÃO

MEDIDAS LEGAIS

DE POLÍCIA

REGRAS GERAIS

DA ACÇÃO POLICIAL

AAAccctttuuuaaaçççãããooo

Figura n.º 3 Limite de intervenção policial

Segurança (FSS), sem prejuízo das competências de fiscalização legalmente

cometidas a outras entidades;

• Licenciar, controlar e fiscalizar as actividades de segurança privada e respectiva

formação, em cooperação com as demais FSS e com a Inspecção-Geral da

Administração Interna;

• Garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania, de altas

entidades nacionais e estrangeiras e de outros cidadãos, sujeitos a situação de

ameaça relevante;

• Assegurar o ponto de contacto permanente para intercâmbio internacional de

informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.

2.4. Limite de intervenção

A PSP na sua actuação em 2008 obedeceu às regras reguladoras da actividade de

polícia (figura n.º 3), em especial na prevenção dos crimes, e no respeito pelos direitos,

liberdades e garantias dos cidadãos.

No âmbito das suas

atribuições, a PSP recorre

às medidas de polícia

legalmente previstas,

incluindo as

administrativas, as contra-

ordenacionais e as

processuais penais, não

impondo restrições ou

meios de coerção, além

do estritamente

necessário.

A sua actuação limita-se tão só à manutenção da ordem pública, não dirimindo conflitos

de natureza privada entre as partes litigantes.

2.5. Principais serviços prestados

Em 2008, a PSP desenvolveu um conjunto de acções de policiamento urbano em

diferentes contextos sócio-demograficos e adopta estratégias sectoriais e medidas de

prevenção criminal concretas, que foram desde os programas de policiamento de




proximidade até ao policiamento direccionado para áreas urbanas mais problemáticas.

Pretendeu-se, desta forma, dar respostas objectivas e consentâneas. Tudo isso se

materializou num variado conjunto de serviços prestados à comunidade,

designadamente:

• Patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública;

• Atendimento específico de turistas nas Esquadras de Turismo;

• Fiscalização rodoviária genérica e selectiva;

• Manutenção da ordem pública;

• Investigação da pequena criminalidade local;

• Inactivação de engenhos explosivos improvisados;

• Licenciamento de uso e porte e detenção de armas e de munições;

• Fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de

substâncias explosivas e equiparadas;

• Licenciamento e fiscalização das actividades de segurança privada;

• Segurança pessoal aos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades

nacionais ou estrangeiras;

• Segurança às instalações diplomáticas estrangeiras em território nacional;

• Segurança às infra-estruturas aeroportuárias;

• Segurança nos espectáculos desportivos e equiparados;

• Segurança em transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano;

• Participação em Missões de Paz;

• Cooperação na área da formação com os Países de Língua Oficial Portuguesa;

• Aplicação de programas especiais de policiamento e operações de policiamento

sazonais, mormente:

- Turismo Seguro;

- Escola Segura e Recreio Seguro;

- Idosos em Segurança;

- Verão Seguro;

- Comércio Seguro;

- Violência Doméstica;



Figura n.º 4 Valores institucionais

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

CREDIBILIDADE ASSERTIVA

RESPONSABILIDADE ÉTICA

COMPETÊNCIA TÉCNICA

VVAALLOORREESS

IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS EESSTTRRUUTTUURRAANNTTEESS

- Natal em Segurança;

- Operação Páscoa;

- Sistema de Contra Ordenações de Trânsito (SCOT);

- Táxi Seguro;

- Abastecimento Seguro.

2.6. Valores institucionais

A actuação da PSP rege-se pela responsabilidade ética, credibilidade assertiva e

competência técnica; esses valores são estruturantes da prestação do serviço policial

(figura n.º 4), tendo em vista:

1.º O respeito pela dignidade

humana na actuação;

2.º A equidade e diligência

na prestação do serviço;

3.º A assertividade no

atendimento ao público;

4.º A disponibilidade

permanente para o

serviço;

5.º A lealdade e dedicação à

causa pública;

6.º A legalidade e legitimidade

na acção;

7.º A proactividade na detecção e resolução de situações problemáticas;

8.º A proximidade à comunidade local;

9.º A qualidade e eficiência dos actos administrativos praticados;

10.º A adopção de boas práticas.

Ademais, no exercício de funções, os profissionais policiais da PSP aplicam as regras do

Código Deontológico do Serviço Policial, registado pela Resolução do Conselho do

Ministros n.º 37/2002, de 28 de Fevereiro.



2.7. Código de ética

A consagração de padrões ético-profissionais de conduta comuns a todos os membros

das forças de segurança é condição indispensável para um exercício credível e eficiente

do serviço policial, enquanto parte integrante do Estado de direito democrático.

Na sua actuação, os membros das forças de segurança devem absoluto respeito pela

Constituição da República Portuguesa, pela Declaração Universal dos Direitos do

Homem, pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem, pela legalidade comunitária,

pelas convenções internacionais, pela lei e pelos princípios éticos presentes no Código

Deontológico do Serviço Policial.

O Código Deontológico do Serviço Policial, visa promover a qualidade do serviço policial

e reforçar o prestígio e a dignidade das forças de segurança, bem como contribuir para a

criação das condições objectivas e subjectivas que, no âmbito da acção policial,

garantam o pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

A adopção, por parte dos profissionais da PSP, do Código Deontológico do Serviço

Policial, vem ao encontro da Resolução n.º 690, da Assembleia Parlamentar do

Conselho da Europa, de 8 de Maio de 1979, e da Resolução n.º 34/169, da Assembleia

Geral das Nações Unidas, de 17 de Dezembro de 1979, transposta para a legislação

nacional, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 37/2002, de 28 de

Fevereiro.

A deontologia policial deve pautar uma conduta profissional eticamente consonante com

a dignidade das funções de polícia e limitadora da discricionariedade no exercício dos

poderes de autoridade, tendo em vista o respeito pelos direitos, liberdades e garantias

dos cidadãos.

Os profissionais da PSP devem, no exercício das suas funções, adoptar os princípios

presentes no Código Deontológico do Serviço Policial:

• Princípios fundamentais;

• Respeito pelos direitos fundamentais da pessoa humana;

• Respeito pelos direitos fundamentais da pessoa detida;

• Isenção e imparcialidade;

• Integridade, dignidade e probidade;

• Correcção na actuação;

• Adequação, necessidade e proporcionalidade do uso da força;



• Obediência;

• Responsabilidade;

• Sigilo;

• Cooperação na administração da justiça;

• Solidariedade na acção;

• Preparação individual.

2.8. Heráldica policial

O uniforme e todos os seus componentes, transmitem uma linguagem interpretada como

um barómetro qualitativo das capacidades funcionais, profissionais e competência dos

elementos policiais, bem como móbil motivacional para o culto de uma procura saudável

e necessária de constantes actualizações de conteúdos, voluntarismo e disponibilidade

para abraçar novas especializações, visto tal culto poder, em abstracto, conduzir a que o

mesmo se distinga positivamente dos seus pares.

Esta distinção, quando consubstanciada num símbolo, transporta-nos para o âmbito da

Emblemática, da Heráldica, dos Brasões e das Insígnias. Sendo esta já uma realidade

na PSP, seja na área dos Brasões de Armas, seja nos distintivos em uso nas

especialidades do GOE, CI, EIEEX, GOC e CSP, importa relevar outras área e

actividades.

Para tal, sob proposta do Departamento de Operações (DO) e por despacho de Sua

Excelência o Director Nacional criou-se de um Grupo de Trabalho apoiado pelo

Gabinete de Heráldica do Exército, pertencente à Direcção de História e Cultura Militar

visando:

• Identificar as valências/especialidades existentes na PSP que, em razão da sua

especial relevância sejam merecedoras de atribuição de distintivos, para além dos

já existentes e legalmente aprovados;

• Propor os distintivos correspondentes;

• Estabelecer as regras de proposta de novos distintivos, sempre que as realidades

se alterem em razão da criação de outras valências/especialidades consideradas

de especial relevância, nomeadamente os critérios de análise e mecanismos de

aprovação.

As actividades do Grupo em causa encontram-se em desenvolvimento.



3. Estrutura organizacional

A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, objecto de

reestruturação em 2008.

3.1. Quadro legal de organização

Além de um vasto rol de leis da República, à PSP aplica-se um conjunto especial de

normativos legais, maiormente:

• Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de Fevereiro;

• Liberdade sindical e negociação colectiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de 19 de

Fevereiro;

• Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de

Agosto;

• Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008, de 27 de

Agosto;

• Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto;

• Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 42 794, de 1959, de 31 de

Dezembro;

• Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-Lei, n.º 37/87, de

26 de Janeiro;

• Vencimentos base e outras remunerações a abonar ao pessoal da PSP, aprovados

pelo Decreto-Lei n.º 248/87, de 19 de Junho;

• Estatuto da Escola Superior de Polícia, aprovado pelo Decreto-Lei, n.º 402/93, de 7

de Dezembro;

• Suplementos de comando e de patrulha, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 212/98, de

16 de Julho;

• Estatuto do pessoal da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

511/99, de 24 de Novembro;

• Suplementos de turno e de piquete, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 181/2001, de 19

de Junho;

• Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pelo Decreto-Lei n.º

203/2006, de 27 de Outubro;



• Plano de uniformes da PSP, aprovado pela Portaria n.º 810/89, de 13 de Setembro;

• Curso de licenciatura em Ciências Policiais da Escola Superior de Polícia e os

respectivos planos de estudo, aprovados pela Portaria n.º 298/94, de 18 de Maio;

• Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências

Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de Fevereiro;

• Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes da

PSP, aprovado pela Portaria n.º 122/2000, de 29 de Março;

• Estrutura nuclear da Direcção Nacional da PSP e as competências das respectivas

Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29 de Maio;

• Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direcção Nacional da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de Junho;

• Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respectivas Subunidades,

aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de Junho, alterada pela Portaria n.º

2/2009, de 02 de Janeiro;

• Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das unidades

territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18 de Junho;

• Unidades orgânicas flexíveis da Direcção Nacional da PSP e as correspondentes

atribuições, aprovadas pelo Despacho n.º 19 935/2008, de 17 de Julho;

• Quadro de pessoal com funções policiais da PSP, aprovado pela Portaria n.º

331/2008, de 29 de Abril;

• Dotação de pessoal com funções policiais da PSP dos diversos comandos,

estabelecimentos de ensino e unidades, aprovada pelo Despacho n.º 24 069/2005,

de 24 de Novembro;

• Suplemento de patrulha – condições de atribuição, aprovadas pelo Despacho

Conjunto n.º 199/99, de 18 de Janeiro.

3.2. Matriz orgânica

Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

(PRACE), a estrutura orgânica da PSP foi objecto de profunda racionalização e

optimização, dando origem à actual modulação.

A estrutura interna da PSP assenta na matriz hierarquizada, contemplada nos

art.ºs 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro,

articulando-se os serviços da Direcção Nacional em unidades orgânicas nucleares,



Serviços Sociais

DirecçãoNacional

Instituto

Superior deCiências

Policiais eSegurança Interna

EscolaPrática de

Polícia

Unidades de Polícia Estabelecimentos de Ensino Policial

UnidadeEspecial

de Polícia

Subunidades operacionais

Corpo de Intervenção

GrupoOperacionalCinotécnico

Grupo deOperaçõesEspeciais

Corpo de Segurança

Pessoal

Centro deInactivação de

Explosivos eSegurança em Subsolo

Comandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de Polícia

Comandos Metropolitanos de Polícia

Comandos Distritais de Polícia

MadeiraAçores

Aveiro Beja Braga

BragançaCasteloBranco Coimbra

FaroÉvora Guarda

Leiria Portalegre Santarém

Setúbal Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

Lisboa Porto

Polícia de Segurança Pública Estrutura Geral

departamentalizadas, e em unidades flexíveis, do tipo divisão, enquanto a restante

estrutura nuclear, isto é, as unidades de polícia possuem uma estrutura orgânica

específica e diversa do demais aparelho de Estado, cuja estrutura interna, igualmente

hierarquizada, está delineada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, que aprovou a nova

orgânica da PSP.

A PSP (figura n.º 5) compreende a Direcção Nacional, as unidades de polícia e os

estabelecimentos de ensino policial. A Unidade Especial de Polícia e os comandos

territoriais de polícia compõem o universo das unidades de polícia. Os Serviços Sociais

da PSP são uma pessoa colectiva pública, com estatuto próprio e planeamento

autónomo de actividades. Figura n.º 5

Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública


Direcção Nacional



DIRECTOR NACIONAL

Director Nacional-Adjunto de

RReeccuurrssooss HHuummaannooss


LLooggííssttiiccaa ee FFiinnaannççaass


OOppeerraaççõõeess ee SSeegguurraannççaa

Inspecção Conselho Superior de Polícia

(CSP)

Conselho de Deontologia e Disciplina

(CDD)

Junta Superior de Saúde

(JSS)

Organograma da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública

(DN/PSP)

Divisão de Policiamento e Ordem Pública

(DPOP)

Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSR)

Divisão de Prevenção Pública e

Proximidade (DPPP)

Divisão de Investigação e Fiscalização

(DIF)

Divisão de Comunicações e

Electrónica (DCE)

Divisão de Armas e Munições (DAM)

Divisão de Explosivos

(DEX)

Divisão de Análise e Cooperação

(DACO)

Divisão de Segurança e Gestão

da Informação (DSGI)

Divisão de Estudos, Doutrina Policial e

Relações Internacionais

(DEDPRI)

Departamento de Informações

Policiais (DIP)

Departamento de Operações

(DO)

Departamento de Sist. de Informação e Comunicações

(DSIC)

Departamento de Armas e Explosivos

(DAE)

Gabinete de Apoio Técnico

(GAT)

Gabinete do Director Nacional

(GDN)

Divisão de Coordenação de Investig. Criminal

(DCIC)

Divisão de Polícia Técnica e Análise

Criminal (DPTAC)

Departamento de Investigação

Criminal (DIC)

Divisão de Licenciamento e

Regulação (DLR)

Divisão de Auditoria e Fiscalização

(DAF)

Departamento de Segurança Privada

(DSP)

Divisão de Gestão de Recursos Humanos (DGRH)

Divisão de Avaliação do Desempenho e Gest. de Concursos

(DADGC)

Divisão de Vencimentos e

Abonos (DVA)

Divisão de Administração e Assessoria de

Recursos Humanos (DAARH)

Departamento de Recursos Humanos

(DRH)

Divisão de Formação e

Aperfeiçoamento (DFA)

Divisão de Psicologia

(DP)

Departamento de Formação

(DF)

Divisão de Saúde (DS)

Divisão de Assistência na

Doença (DAD)

Departamento de Saúde e Assistência

na Doença (DSAD)

Divisão de Obras e Infra-estruturas

(DOI)

Divisão de Equipamento e Fardamento

(DEF)

Divisão de Material Auto

(DMA)

Divisão de Armamento e

Material Técnico-Policial

(DAM)

Departamento de Logística

(DL)

Divisão de Aquisições,

Contratos e Gestão do Património

(DAC)

Divisão de Gestão Orçamental

(DGO)

Departamento de Gestão Financeira

(DGF)

Original do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP/DN), Ano 2008

Gabinete de Deontologia e Disciplina (GDD)

Gabinete de Sistemas de Informação

(GSI)

Gabinete de Imprensa e Relações Públicas

(GIRP)

Gabinete de Estudos e Planeamento

(GEP)

Gabinete de Assistência Religiosa (GAR)

Departamento de Apoio Geral

(DAG)

Divisão de Administração e Apoio de Serviços

(DAAS)

Gabinete de Assuntos Jurídicos

(GAJ)

Directores Nacionais-Adjuntos (Lei n.º 53/2007, de 31/08)

Unidades Orgânicas Flexíveis (Despacho n.º 19935/2008, de 17/07)

Unidades Orgânicas Nucleares (Portaria n.º 383/2008, de 29/05)

Órgãos de Inspecção e Consulta (Lei n.º 53/2007, de 31/08)

3.2.1. Direcção nacional

A Direcção Nacional (figura n.º 6) compreende: o director nacional e os directores

nacionais adjuntos; o Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e

Disciplina; a Junta Superior de Saúde; a Inspecção; as unidades orgânicas de

operações e segurança, de recursos humanos, de logística e finanças.

Na dependência do director nacional funcionam ainda o Departamento de Apoio Geral, o

Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de

Deontologia e Disciplina, o Gabinete de Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de

Sistemas de Informação e o Gabinete de Assistência Religiosa; os dois primeiros

consistem em unidades orgânicas nucleares e os restantes em unidades orgânicas

flexíveis.

O Departamento de Apoio Geral é a unidade da Direcção Nacional e presta apoio às

demais unidades de polícia da PSP e aos restantes serviços daquela.

Figura n.º 6 Estrutura orgânica da Direcção Nacional




3.2.2. Unidades de polícia

As atribuições da PSP são prosseguidas em todo o território nacional, com exclusão das

áreas legalmente atribuídas a outras forças de segurança; nas regiões autónomas dos

Açores e da Madeira, aquelas são prosseguidas em regime de exclusividade.

O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,

metropolitanos e distritais (figura n.º 7), os quais se agrupam da seguinte forma:

• Comandos regionais de polícia das regiões autónomas dos Açores e da Madeira,

com sede, respectivamente, em Ponta Delgada e no Funchal;

• Comandos metropolitanos de polícia com sede em Lisboa e no Porto;

• Comandos distritais de polícia com sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança,

Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém,

Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Os Comandos Territoriais de Polícia (CTP) são unidades territoriais que funcionam na

dependência directa do director nacional e prosseguem as atribuições legais da PSP na

respectiva área de responsabilidade.

Figura n.º 7 Comandos Territoriais de Polícia


A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando,

os serviços e as subunidades (figura n.º 8).

Comandos territoriais especialmente complexos.

Legenda:

Lisboa

Porto

Aveiro

Évora

Santarém

Braga

Faro

Setúbal

Coimbra

Leiria

Vila Real

Viseu

Guarda

V. do Castelo

Beja

Castelo Branco

Portalegre

Bragança


Comandos Regionais de

Polícia

Comandos Metropolitanos

de Polícia

Comandos Distritais de

Polícia

Direcção Nacional

Açores

Madeira

Comandos territoriais complexos




Açores 23Madeira 13Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 74Porto 38Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 6Beja 2Braga 5Bragança 2Castelo Branco 2Coimbra 3Évora 2Faro 6Guarda 2Leiria 7Portalegre 2Santarém 7Setúbal 14Viana do Castelo 2Vila Real 2Viseu 2

Total 214

Comandos Territoriais de Polícia Esquadras Territoriais - 2008

Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

Área Operacional

Esquadra

Serviços

Comando Territorial de Polícia

Subunidades

Divisão Policial

Área Administrativa Área Operacional

Por sua vez, as subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão

policial e a esquadra, sendo que àquela compreende as áreas operacional e

administrativa e esta possui apenas a vertente operacional.

Figura n.º 8 Estrutura dos comandos territoriais de polícia


No início de 2008, havia a registar a existência de 214 esquadras territoriais (quadro n.º

1) em todo o território nacional, que constituem o balcão privilegiado de acesso do

cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, e com atendimento personalizado,

muitas delas dotadas de um gabinete de apoio à vítima de crime, a par da existência de

outras esquadras de competência especializada, mormente de trânsito, de investigação

criminal e de segurança aeroportuária. Quadro n.º 1

Comandos e esquadras territoriais da PSP (2008)



Actualmente, após a conclusão da reestruturação resultante da alteração da área de

responsabilidade da PSP, o dispositivo territorial dos comandos territoriais de polícia

passou a ser constituído por 57 divisões e 425 esquadras, sendo que estas subunidades

operacionais se encontram estruturadas segundo a tipologia descrita no quadro n.º 2.

Cingindo a análise às esquadras de competência genérica, verifica-se que, após a

reestruturação das áreas de jurisdição das forças de segurança e a subsequente revisão

global do dispositivo das subunidades1 (divisões e esquadras), a PSP viu acrescida, em

3 o número de esquadras de competência genérica - de 214 passou-se a 217

esquadras.

Para além dos comandos territoriais de polícia, as unidades de polícia compreendem

ainda a Unidade Especial de Polícia, a qual, por sua vez, integra as subunidades

operacionais: Corpo de Intervenção; Grupo de Operações Especiais; Corpo de

Segurança Pessoal; Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo e o

Grupo Operacional Cinotécnico.

1 Portaria n.º 2/2009, de 2 de Janeiro.



Policial(*) Trânsito Investigação

CriminalSegurança

AeroportuáriaSegurança a Instalações

Segurança a Transportes

PúblicosTotal Policial

(*) Trânsito Sinistralidade Rodoviária

Investigação Criminal

Intervenção e Fiscalização

Policial

Segurança Aeroportuária

Segurança a Instalações

Segurança a Transportes

Públicos

Segurança Ferroviária Turismo Total


Açores 3 ―― ―― 1 ―― ―― 4 23 3 ― 3 3 3 ― ― ― ― 35Madeira 3 ―― ―― 1 ―― ―― 4 12 3 ― 3 3 2 ― ― ― ― 23Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 12 1 1 1 1 1 17 75 15 (a) 1 17 14 2 (b) 9 (c) 4 ― 2 139Porto 8 1 1 1 ―― ―― 11 38 8 1 10 10 (d) 1 ― ― 1 1 70


Aveiro 2 ―― ―― ―― ―― ―― 2 6 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 12Beja ― ―― ―― ―― ―― ―― ― 2 1 ― 1 1 ― ― ― ― ― 5Braga 2 ―― ―― ―― ―― ―― 2 5 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 11Bragança ― ―― ―― ―― ―― ―― ― 2 1 ― 1 1 ― ― ― ― ― 5Castelo Branco 1 ―― ―― ―― ―― ―― 1 2 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 8Coimbra 2 ―― ―― ―― ―― ―― 2 3 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 9Évora ― ―― ―― ―― ―― ―― ― 2 1 ― 1 1 ― ― ― ― ― 5Faro 2 ―― ―― 1 ―― ―― 3 7 2 ― 2 3 (e) 1 ― ― ― ― 15Guarda ― ―― ―― ―― ―― ―― ― 2 1 ― 1 1 ― ― ― ― ― 5Leiria 2 ―― ―― ―― ―― ―― 2 8 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 14Portalegre 1 ―― ―― ―― ―― ―― 1 2 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 8Santarém 2 ―― ―― ―― ―― ―― 2 7 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 13Setúbal 4 ―― ―― ―― ―― ―― 4 14 4 ― 4 4 ― ― ― ― ― 26Viana do Castelo ― ―― ―― ―― ―― ―― ― 3 1 ― 1 1 ― ― ― ― ― 6Vila Real 1 ―― ―― ―― ―― ―― 1 2 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 8Viseu 1 ―― ―― ―― ―― ―― 1 2 2 ― 2 2 ― ― ― ― ― 8

Total 46 2 2 5 1 1 57 217 58 2 62 60 9 9 4 1 3 425

(e) Das 3 Esquadras, 1 é Esq.ª de Intervenção e Fiscalização Aeroportuária (Div.ª Segurança Aeroportuária Faro).

(*) Competência genérica.

Estruturados


Divisões Esquadras

(c) Das 9 Esquadras, 1 é Esq.ª de Segurança e Controlo (Div.ª Segurança a Instalações Lisboa).(d) Das 10 Esquadras, 1 é Esq.ª de Intervenção e Fiscalização de Trânsito ( Div.ª Trânsito Porto) e outra é Esq.ª de Intervenção e Fiscalização Aeroportuária ( Div.ª Segurança Aeroportuária Porto) .

(a) Das 15 Esquadras, 1 é Esq.ª de Apoio, 1 é Esq.ª de Fiscalização Técnica e 1 é Esq.ª de Motociclistas (Div.ª Trânsito Lisboa).(b) Das 2 Esquadras, 1 é Esq.ª de Comando da Divisão (Div.ª de Segurança Aeroportuária Lisboa).

Portaria n.º 2/2009, de 02 de Janeiro.Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

Subunidades do dispositivo territorial dos Comandos Territoriais de Polícia

Quadro n.º 2 Dispositivo territorial da PSP – 2009



3.2.3. Estabelecimentos de ensino policial

Os estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas actividades de

acordo com as atribuições previstas em estatutos próprios.

O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) é um instituto

policial de ensino superior universitário que tem por missão formar oficiais de polícia,

promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em

projectos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

A Escola Prática de Polícia (EPP) é um estabelecimento de ensino policial, na

dependência do director nacional, que tem por missão ministrar cursos e estágios de

formação, aperfeiçoamento e actualização de agentes e chefes, e de especialização

para todo o pessoal da PSP.





Matriz hierárquica de comando;Flexibilidade da estrutura organizacional;Controlo inspectivo interno;Normativo deontológico, disciplinar e estatutário próprios;Prontidão operacional elevada;Consolidação do sistema de investigação criminal no dispositivo policial;Expansão do Programa Integrado de Policiamento de Proximidade;P

ON

TOS

FO

RTE

S

ENVOLVENTE INTERNA

4. Envolvente transaccional

Como serviço público policial complexo, a PSP centra a sua atenção tanto no cliente

externo, como no interno, cujas linhas orientadoras de acção derivam do diagnóstico

efectuado ao ambiente (interno e externo) e nas atribuições prosseguidas.

4.1. Ambiente

O diagnóstico genérico efectuado à PSP, um serviço público, procurou realçar os

pontos fortes (vantagens internas) e os pontos fracos (desvantagens internas), bem

como as tendências mais importantes na envolvente externa, sejam as oportunidades

(vantagens externas), sejam os riscos (desvantagens externas).

Após a identificação desses factores, procedeu-se à sistematização em matriz,

normalmente composta por quatro vectores, designados por pontos fortes (strengths),

pontos fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e riscos (threats), vulgo

SWOT, a qual concorreu para a compaginação dos objectivos e a programação de

diversas actividades associadas aos mesmos.

Nesse registo, e a título exemplificativo, identificaram-se, na PSP, alguns dos factores

internos e externos (quadro n.º 3), os quais constituíram suporte de sustentação do

processo de gestão por objectivos, cujos resultados se espelham no presente

Relatório.

Por certo, do diagnóstico apurado emergem linhas de acção capitalizadoras dos

pontos fortes da instituição, maximizando as oportunidades e reduzindo os pontos

fracos e evitando a oclusão de riscos ou eliminando o respectivo impacto,

designadamente na expansão do policiamento de proximidade.

Quadro n.º 3 Análise das envolventes internas e externas – PSP



Presença nas principais urbes;Atendimento permanente ao público externo (presencial e telefónico);Rede extensa de balcões de atendimento;

Subsistemas de saúde e de acção social;Estabelecimentos de ensino superior e técnico-profissional;Qualificação profissional do potencial humano, com formação especializada;Multiplicidade de atribuições legais;Atribuições exclusivas na segurança privada, nas armas e explosivos;Consolidação do Sistema Estratégico de Informações, Gestão e Controlo Operacional;Aplicação de novas tecnologias de informação e comunicação à fiscalização rodoviária;

Controlo da execução orçamental;Simplificação de procedimentos no processo produtivo interno;Normalização procedimental e estandardização de processos de trabalho;Uniformização e controlo do recurso às armas de fogo;Cooperação internacional técnico-policial.

Ausência de sistema integrado e global de informação e gestão de recursos;

Insuficiência de planeamento estratégico sistémico e integrado a longo prazo;Menor mobilidade dos quadros de pessoal;Sistema remuneratório complexo;Envelhecimento do quadro de pessoal;Feminização reduzida do efectivo policial;Conhecimento insuficiente do grau de satisfação pelos serviços prestados;Parcerias com entidades públicas e privadas.

Crescente importância do factor de segurança na sociedade;Estratégia de Segurança para 2008 «Portugal Seguro» (*);

Reforma do sistema de segurança interna;Definição das estruturas externas de coordenação;Assunção de atribuições na área da segurança privada;Alargamento das áreas de responsabilidade;Receptividade das comunidades locais às iniciativas policiais;Reconhecimento público do trabalho executado em prol da prevenção criminal;Sucesso dos programas especiais de proximidade, especialmente da Escola Segura;

Presença exclusiva nos Açores e Madeira;Informatização do ciclo produtivo interno;Balcão Único Virtual (Verão Seguro-Chave Directa, Queixa Electrónica e Perdidos e Achados);Avaliação do desempenho funcional do serviço e funcionários;Partilha e externalização de serviços;Programação de instalações e de equipamentos para as forças de segurança, especialmente a renovação da frota de patrulha e benfeitorias nas instalações;Apetrechamento dos elementos de patrulha com meios informáticos portáteis;Obtenção de financiamentos externos (QREN).

PO

NTO

S

FRA

CO

SP

ON

TOS

FO

RTE

S

ENVOLVENTE EXTERNA

OP

OR

TUN

IDA

DES

OP

OR

TUN

IDA

DE

S



Crescimento das solicitações externas a requerer colaboração ou a realização de diligências;Multiplicidade de actores na co-produção da segurança, com geometria variavel de intervenção;Diversidade de clientes externos;Exposição mediática permanente e imediata;

Descontinuidade territorial do dispositivo operacional no continente;Novo paradigma criminal transnacional;Conjuntura económica desfavorável na Europa.

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.(*) Com um conjunto de medidas projectáveis em 2009.

RIS

CO

S

Feito o diagnóstico, e focando a gestão por objectivos na satisfação do cliente externo

- o cidadão -, através da multiplicidade de serviços prestados, verificou-se, assim, que

a PSP possuiu condições de reforçar o seu prestígio junto da opinião pública e de

cumprir cabalmente a missão que lhe está confiada por lei, com especial empenho na

protecção de comunidades e pessoas mais vulneráveis à acção criminogena, o que

aconteceu realmente.

4.1.1. Interno

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser um corpo especial, regido

por normativo próprio, incluindo o disciplinar, constituído por um universo de 21.013

funcionários policiais, reportado a 31 de Dezembro de 2008, com carreiras específicas

e inseridas num dispositivo orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade

de actividades, além de 670 funcionários com funções não policiais.

4.1.2. Externo

O ambiente externo engloba a protecção do concidadão e a manutenção da ordem em

público na sociedade urbana portuguesa, cada vez mais marcada pela

multiculturalidade, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos denunciados

e do apoio às vítimas de crime.

Os fenómenos criminais marcaram a sociedade portuguesa nos últimos anos. Os

factores sócio-culturais potenciadores de violência em Portugal obrigaram a PSP a

desenvolver uma resposta eficaz de controlo e redução do risco de vitimização, pois

punham em causa os mais elevados padrões de liberdade e segurança dos cidadãos

e causam intranquilidade pública.

A PSP desenvolveu as suas acções de policiamento urbano em diferentes contextos

sócio-demograficos e promoveu respostas objectivas e consentâneas com a natureza



Comunidades Locais Parceiros institucionais


Cidadão

Funcionários

Cliente

Interno BeneficiáriosFormandos

Externo

do serviço público de qualidade, indo ao encontro das exigências de prevenção

criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária, formuladas por uma

sociedade cada vez mais informada e interventiva.

A crescente complexidade das sociedades contemporâneas e as novas ameaças no

domínio da segurança requerem respostas que só podem ser dadas em articulação

com a sociedade civil, daí a aposta reiterada no modelo de policiamento de

proximidade, orientado para a resolução dos problemas e dos riscos sociais das

comunidades locais.

4.2. Destinatários

Os principais destinatários da actividade policial são (i) os cidadãos e as instituições,

públicas e privadas, que esperam da PSP a prestação de um serviço policial pautado

pela eficácia, eficiência e qualidade, ou seja, o cliente externo, bem como (ii) os

elementos que fazem parte da instituição policial, conforme figura n.º 9, isto é, o cliente

interno.

Figura n.º 9 Clientes da PSP

4.2.1. Cliente externo

A actividade da PSP, dirigiu-se a todos os cidadãos, sem qualquer distinção,

pautando-se por valores associados às funções, isto é, acção policial assegura que

todos os cidadãos, sem discriminação de raça, religião, sexo ou condição social,

tenham os mesmos direitos, dando uma especial atenção às vítimas e às

comunidades mais vulneráveis à acção criminógena, especialmente a educativa.

Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas pró-activas de actuação,

procurando adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na

perspectiva da prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a



satisfação plena dos justos anseios da sociedade portuguesa, direccionando a sua

actividade para a resolução dos problemas que afectam a segurança dos cidadãos em

geral e em particular os inseridos em grupos de risco.

Efectivamente, o grau de qualidade de um serviço público tem que corresponder ao

grau de exigência e às expectativas de uma sociedade moderna, cada vez mais

consciente e reivindicativa dos seus direitos constitucionais.

Não obstante as necessidades gerais de segurança, constatou-se a necessidade de

enfrentar desafios específicos e segmentados, pelo que existem respostas

direccionadas para certos sectores da sociedade, designadamente o escolar, a

maioria enquadrada em programas especiais, como a Escola Segura.

Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior

proximidade policial, a PSP desenvolveu toda uma actividade policial que, directa ou

indirectamente, implicava a cooperação e interacção profissional com diversos

organismos públicos, desde os vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério

Público, e serviços da Administração Pública, central e desconcentrada, às Autarquias

Locais e aos estabelecimentos de ensino.

Na prossecução da sua missão, a PSP interagiu também com entidades privadas,

desde empresas de segurança privada às instituições de solidariedade social e as de

apoio à vítima de crime.

De igual modo, a execução da actividade policial envolveu outros clientes externos

que prestam um serviço de utilidade pública à sociedade civil, como sejam certas

entidades privadas, envolvidas em parcerias de interesse público, como seja no

projecto Táxi Seguro e Abastecimento Seguro.

4.2.2. Cliente interno

Os clientes internos são todos os agentes e funcionários que integram os quadros de

pessoal da PSP, quer os afectos às funções policiais e às funções não policiais, quer

os formandos a frequentarem os cursos ministrados nos estabelecimentos de ensino

policial, quer ainda todos os que directamente prestam serviços à PSP, ainda que em

regime de avença, requisição ou destacamento, além dos sindicatos representativos

dos profissionais da PSP.

Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e

familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno.





5. Linhas de acção estratégica

O presente Relatório de Actividades enquadra-se na avaliação do ciclo de gestão da

PSP relativo a 2008, o qual observou um vasto conjunto de procedimentos previstos

em diplomas legais e contemplou as prioridades e as linhas orientadoras definidas

pelo actual Governo para a área da segurança pública, todos a seguir elencados:

• Programa do XVII Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a

agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;

• Lei n.º 52/2005, de 31 de Agosto, que aprova as Grandes Opções do Plano para

2005 - 2009;

• Lei n.º 51/2007, de 31 de Agosto, que define os objectivos, prioridades e

orientações de política criminal para o biénio de 2007-2009;

• Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, que aprova a nova orgânica da PSP;

• Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o Sistema

Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública

(SIADAP);

• Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que estabelece o novo regime de

vinculação, carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à

planificação das actividades e dos recursos;

• Lei n.º 31/2007, de 10 de Agosto, que aprova as Grandes Opções do Plano para

2008;

• Objectivos estratégicos da Administração Interna, até ao termo da presente

legislatura, definidos por despacho de Sua Excelência o Ministro da

Administração Interna, datado de 15 de Novembro de 2007;

• Estratégia de Segurança para 2008 «Portugal Seguro».

5.1. Linhas da politica pública de segurança

Fiel à sua missão e à imagem positiva dos anos pretéritos junto da opinião pública, a

PSP estabeleceu, para 2008, um conjunto de objectivos operacionais, correlacionados

entre si, que decorrem, naturalmente, do quadro de objectivos estratégicos definidos,

até ao termo da presente legislatura, por Sua Excelência o Ministro da Administração

Interna, em despacho datado de 15 de Novembro de 2007.



v 2. A melhoria da capacidade dos dispositivos policial, de protecção civil e de segurança rodoviária, valorizando a formação dos recursos humanos e reforçando os meios operacionais;

v 4. O policiamento de proximidade, orientado para a protecção dos cidadãos em geral e, em particular, das pessoas especialmente vulneráveis, como as crianças, os jovens, os idosos e as vítimas de maus-tratos;

v 5. A intensificação do controlo das principais fontes de perigo, com a finalidade de prevenir, reduzir e reprimir a criminalidade;

v 8. A redução da sinistralidade rodoviária através da intensificação da fiscalização e do desenvolvimento da aplicação do novo sistema de contra-ordenações.


Das linhas estratégicas fixadas pela tutela destacam-se, em sede das atribuições

legais prosseguidas pela PSP, as constantes do quadro seguinte (quadro n.º 4).

Quadro n.º 4 Linhas estratégicas do Ministério da Administração Interna prosseguidas pela PSP 2008

De acordo com os objectivos imanentes ao quadro estratégico acima enunciado, a

PSP configurou os seus objectivos estratégicos institucionais, que sustentaram os

objectivos operacionais para 2008. A partir destes, todas as unidades orgânicas da

instituição policial desenvolveram as suas actividades específicas, no sentido de os

concretizar em pleno, através da realização efectiva ou do alcance, pelo menos, da

meta fixada.

Para tanto, teve-se em boa conta o vasto rol de atribuições legais e a complexidade do

processo produtivo interno, a par da variedade do público-alvo, desde a protecção das

comunidades escolares locais e do atendimento de vítimas de crimes, à fiscalização

rodoviária selectiva e ao licenciamento de uso e porte de armas.

Os objectivos traçados fundaram-se numa visão estratégica concreta, assente em

valores socialmente reconhecidos e apanágios identitários da PSP.

Tudo isto efectuou-se numa associação às novas tecnologias de informação e na

assunção plena da qualidade do serviço a prestar, numa óptica de proximidade ao

cidadão.

5.2. Orientações estratégicas

De acordo com o programa do XVII Governo Constitucional, “O novo quadro de

ameaças à segurança, em sociedades com um elevado grau de complexidade, como

a portuguesa, requer do Estado respostas mais eficazes, em articulação com a

sociedade civil.”



Para cumprir em pleno a sua missão e corresponder às expectativas do cidadão,

tornou-se, pois, imperativo, em 2008, continuar, com determinação, o percurso de

qualidade tendente a consolidar a PSP, como polícia moderna e prestigiada, com

elevado grau de profissionalismo e pautada pelos mais elevados padrões de

excelência.

5.2.1. Vectores

O provir institucional induz à consolidação da PSP, como polícia integral e pró-activa,

altamente prestigiada, com elevado grau de profissionalismo, através da simplificação

do ciclo produtivo interno, da melhoria da eficácia da acção policial e do incremento da

proximidade ao cidadão mais vulnerável à acção criminógena, a par da valorização

dos recursos humanos e da avaliação dos respectivos desempenhos funcionais.

O ideário de inovação e modernização inerente à actual cultura organizacional da PSP

privilegiou, em 2008, um conjunto de vectores estratégicos (figura n.º 10), num quadro

de afirmação da protecção dos cidadãos e de maior visibilidade do policiamento

urbano uniformizado, a par da acentuação da prevenção da incivilidade, numa

perspectiva de proximidade, e de proficiência da investigação criminal:

Figura n.º 10 Vectores estratégicos da PSP - 2008


Ä

Ä

Ä

Ä

Ä

Ä

Ä

Valorização da Liberdade em Segurança;

Novas Tecnologias de Informação;

Motivação e Responsabilidade;

Aposta na Prevenção Criminal;

Centralidade no Cidadão;

Objectivos Orientadores da Acção.

Qualidade do Serviço;



Objectivos estratégicos fixados pordespacho do Ministro da Administração Interna (*)

1. Aumentar a segurança e protecção de pessoas……. ; conexo com o n.º 4 do despacho;

2. Reduzir a criminalidade e a insegurança……...…………; conexo com o n.º 5;

3. Aumentar a segurança rodoviária……………………...…; conexo com o n.º 8;

4. Aumentar a qualidade dos serviços de polícia…...…..; conexo com o n.ºs 2 e 5;

5. Aumentar a qualificação dos recursos humanos............... conexo com os n.º 2.

Objectivos estratégicos específicos


5.3. Objectivos estratégicos

De acordo com as orientações e os objectivos estratégicos fixados pela tutela, a PSP

adoptou, no âmbito do seu ciclo de gestão para 2008, cinco desses objectivos

estratégicos, resultantes da aplicação daqueles à realidade orgânica e funcional desta

instituição e à respectiva missão legal, expresso no quadro seguinte (quadro n.º 5), e

designados, doravante, objectivos estratégicos específicos.

Quadro n.º 5 Objectivos estratégicos específicos – 2008

Estes objectivos estratégicos específicos desdobraram-se, cada um deles, em

objectivos operacionais, sendo certo que alguns deles são estruturantes do próprio

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), em sede do Subsistema de

Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP - 1), e

complementados ainda por outros objectivos operacionais adicionais, essenciais à boa

execução das actividades inerentes à acção policial, conforme traçado na figura n.º 11.



Figura n.º 11 Objectivos estratégicos específicos da PSP - 2008


Objectivos Estratégicos Específicos

P S P

Objectivos

operacionais

prioritários

(QUAR)

OB 5 – Aumentar em 5% o número de

acções de educação rodoviária junto de jovens e grupos de

risco

OB 4 – Aumentar em 5% o número de

acções de fiscalização dirigidas

aos principais factores de risco

rodoviário

Aumentar a segurança rodoviária

OB 11 – Reduzir em 10% o número médio

de dias nos processos de

licenciamento de armas

OB 10 – Reduzir em 10% o número médio

de dias nos processos de

licenciamento de segurança privada OB 7 – Aumentar para

80 000 o número de horas de formação em

técnicas de intervenção policial

OB 6 – Aumentar para 80 000 o número de

horas de formação em tiro policial

Aumentar a qualificação dos recursos

humanos

Aumentar a qualidade dos

serviços de polícia

Eficiência Eficiência

Eficácia Eficácia

Eficácia

Eficácia

O B J E C T I V O S O P E R A C I O N A I S A D I C I O N A I S

OB 12 – Difundir 3 boas práticas de policiamento de

proximidade (metodologia da

ECPN)

OB 2 – Aumentar em 7,5% o número de

acções de policiamento de

visibilidade

OB 1 – Alargar a 60% das subunidades

territoriais da PSP o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP)

Qualidade

Eficácia Eficácia

Aumentar a segurança e protecção de

pessoas

OB 13 – Desmaterializar 20%

dos processos de licenciamento de armas registados

em 2008

Qualidade

OB 9 – Aumentar em 10% a fiscalização de

locais de fabrico e consumo de explosivos

Eficiência

OB 8 – Aumentar em 10% a fiscalização de

locais de comércio de armas e munições

OB 3 – Aumentar para 40 o número de operações especiais

de prevenção criminal

Eficiência Eficácia

Reduzir a criminalidade e a insegurança



5.4. Objectivos operacionais

A PSP tem vindo paulatinamente a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial,

baseada em objectivos e orientada para resultados. Nesse caminho, a PSP fixou

previamente os objectivos operacionais a alcançar em 2008, e que compaginaram as

suas actividades, os quais decorreram dos objectivos estratégicos fixados pela tutela.

Assim sendo, o Plano de Actividades para 2008 articulava-se com o SIADAP,

especialmente com o subsistema designado por SIADAP - 1, cujo QUAR integrava

diversos objectivos operacionais, sobretudo de eficácia, além de eficiência e de

qualidade, sujeitos a ulterior avaliação quanto ao grau de realização. Além desses

objectivos operacionais ou anuais, foram fixados ainda outros que, adicionalmente,

contribuíram para viabilizar a realização daqueles e sustentaram o cabal cumprimento

da missão integral da PSP.

5.4.1. Objectivos operacionais - QUAR

Os objectivos operacionais de eficácia, de eficiência e de qualidade, a seguir

enumerados, traduziam as prioridades da acção policial para 2008, e estavam alinhados

com os objectivos estratégicos eleitos pela tutela, no âmbito do QUAR:

Objectivos de eficácia:

• Alargar a 60% das subunidades territoriais da PSP o Programa Integrado de

Policiamento de Proximidade (PIPP);

• Aumentar em 7,5% o número de acções de policiamento de visibilidade;

• Aumentar para 40 o número de operações especiais de prevenção criminal;

• Aumentar em 5% o número de acções de fiscalização dirigidas aos principais

factores de risco rodoviário;

• Aumentar em 5% o número de acções de educação rodoviária junto de jovens e

grupos de risco;

• Aumentar para 80 000 o número de horas de formação de tiro policial;

• Aumentar para 80 000 o número de horas de formação em técnicas de intervenção

policial.

Objectivos de eficiência:

• Aumentar em 10% a fiscalização de locais de comércio de armas e munições;



• Aumentar em 10% a fiscalização de locais de fabrico e consumo de explosivos;

• Reduzir em 10% o número médio de dias nos processos de licenciamento de

segurança privada;

• Reduzir em 10% o número médio de dias nos processos de licenciamento de

armas.

Objectivos de qualidade:

• Difundir 3 boas práticas de policiamento de proximidade (validadas pela Rede

Comum do Conhecimento);

• Desmaterializar 20% dos processos de licenciamento de armas registadas em

2008.

5.4.2. Objectivos operacionais adicionais

Elencados os objectivos operacionais prioritários, salientam-se, de seguida, os restantes

objectivos operacionais, complementares àqueles em 2008, sendo certo que diversos

deles se compaginaram, desde logo, em actividades concretas programadas,

decorrentes das competências atribuídas a esta instituição policial, descritas, em

pormenor, no quadro n.º 23:

• Incrementar a qualificação profissional do potencial humano;

• Optimizar a gestão dos recursos;

• Firmar a qualidade da acção policial;

• Impulsionar a supervisão da segurança privada;

• Reforçar o controlo de armas e explosivos;

• Incrementar a cooperação nacional e internacional;

• Flexibilizar a estrutura organizacional;

• Agilizar os procedimentos de gestão financeira;

• Simplificar procedimentos;

• Acentuar o controlo interno.





II. Auto-avaliação do serviço

Caracterizada a PSP, desde logo, quanto à missão e estrutura orgânica, e apresentadas

as orientações estratégicas e os respectivos objectivos operacionais que presidiram à

consecução de uma panóplia de actividades em 2008, segue-se uma resenha relativa à

auto-avaliação desta Polícia, fundada nos resultados alcançados.

Nos termos do n.º 1, art.º 15 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, cada serviço

público, logo a PSP igualmente, executa a sua auto-avaliação relativa ao ano pretérito,

num quadro do ciclo de gestão anual por objectivos, a qual, de seguida, se passa a

descrever, quanto a 2008.

A presente auto-avaliação, reportada ao QUAR de 2008 desta Polícia, integra o presente

Relatório de Actividades, segundo o estipulado no n.º 2, do citado art.º 15 e diploma

legal.

O ano de 2008 ficou na história da PSP como aquele que alterou o seu paradigma

funcional e a sua estrutura orgânica. Na sequência disso, o ano pretérito caracterizou-se

pela profunda reorganização da PSP, alicerçada na alteração de um conjunto de

paradigmas estruturantes da sua organização e funcionamento, resultante da Lei n.º

53/2007, de 31 de Agosto, que aprovou a nova orgânica da Polícia de Segurança

Pública.

Assim sendo, 2008 foi um ano atípico, quanto à prossecução de certas actividades e

projectos, por força de diversos factores, como, por exemplo, a revisão do quadro das

subunidades operacionais dos Comandos Territoriais de Polícia e a reestruturação da

organização dos respectivos serviços internos, conforme derivado da Portaria n.º

434/2008, de 18 de Junho, a par da assunção de novas áreas de responsabilidade,

sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com a subsequente abertura de

novas divisões policiais e esquadras.

Durante o 2.º semestre de 2008, optou-se por não efectuar a revisão dos indicadores,

porque se considerou 2008 como o ano-piloto e a exequibilidade do QUAR se reduziu na

prática ao 2.º semestre, tendo em conta a sua aprovação apenas em 12 de Maio desse

ano. Aliás, uma análise da evolução da execução que incorporasse um período

avaliativo inferior a seis meses, nunca conseguiria apurar padrões e tendências

significativas e desvios consistentes em sede de estatística descritiva, a qual habilitasse



a retirar as devidas ilações, num sentido de provir e para manter todo o potencial

humano fortemente mobilizado em torno dos objectivos traçados.

1. Avaliação de resultados por objectivos

A consecução dos objectivos operacionais, definidos do âmbito do plano de actividades

da PSP para 2008, e a estratégia seguida, tendo em vista dar cumprimento aos

objectivos estratégicos traçados pela tutela, permitiram alcançar os resultados a seguir

expostos.

1.1. Análise no âmbito do QUAR

Por o Relatório de Auto-Avaliação do QUAR integrar o presente Relatório, expõe-se, de

seguida, as linhas gerais da avaliação final do mesmo.

Concluído o pretérito ano civil, importa, agora, proceder à devida avaliação da execução

do QUAR desta Polícia referente a 2008, o qual fora aprovado por despacho de SEXA o

Ministro da Administração Interna, datado de 12/05/2008, e divulgado publicamente, por

via electrónica no portal externo. Após a sua aprovação, o QUAR entrou em execução,

tendo sido, para o efeito, emitido a Directiva Operacional n.º 19/2008, datada de 02 de

Junho de 2008, e divulgada a todo o dispositivo operacional, isto é, a plenitude do

exequibilidade deu-se no 2.º semestre.

A presente Auto-Avaliação, inserida neste Relatório de Actividades, tem por objectivo

dar a conhecer os principais objectivos operacionais eleitos pela PSP, durante o ano de

2008, com a grande convicção de que quase todos os resultados alcançados foram

extremamente positivos, apesar dos constrangimentos encontrados, a maioria de fonte

exógena a esta instituição.

1.1.1. Objectivos operacionais

Para efeitos de análise da execução do QUAR – 2008, reporta-se os objectivos

operacionais a três agregados: eficácia; eficiência; qualidade. E adentro de cada

agregado procede-se à análise casuística.

1.1.1.1. Objectivos operacionais de eficácia

O conjunto dos objectivos classificados como de eficácia é composto por sete objectivos

operacionais, cada um deles com apenas um indicador associado.



Quadro n.º 6 Objectivo Operacional n.º 01 – QUAR

X

Ind 01

Peso

OB 01 15%Ponderação de

Total de subunidades territoriais 213

N.º de subunidades territoriais abrangidas / N.º total de

subunidades territoriais * 100

25

100%

Alargar a 60% das subunidades territoriais da

PSP o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade

(PIPP)

-12,50%128 112 87,50

O modelo de policiamento de proximidade visou privilegiar não só actuação policial pró-

activa e preventiva, mas também actuação reactiva, baseada em metodologias de

planeamento operacional, de investigação criminal e de informações policiais.

No final do ano de 2008, a taxa de execução deste objectivo foi de 87,50%,

correspondendo a um alargamento do Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade a mais 87 subunidades, para além das 25 subunidades já existentes. Deste

modo, atingiu-se a totalidade de 112 subunidades, o que resultou num desvio negativo

de -12,50%, relativamente ao esperado, representando, em termos absolutos, menos 16

subunidades abrangidas pelo programa.

A execução deste objectivo ficou fortemente marcada por factores exógenos,

potenciadores do desvio negativo registado. Esses factores exógenos resultaram da

alteração do dispositivo territorial e da assumpção de novas áreas de responsabilidade,

por mor publicação da Portaria n.º 434/2008, de 18 de Junho, posterior à definição dos

objectivos operacionais e das respectivas metas. O desvio assinalado resultou ainda da

mudança do paradigma criminal que requereu a disponibilidade, quer de recursos

humanos, quer de recursos materiais para outros vectores de actuação, tendo em conta

os objectivos operacionais que mais respondiam mais célere e eficazmente à elaboração

do clima de segurança querido pela sociedade civil. Por decorrer de um objectivo

estratégico, logo plurianual, este objectivo continua presente no QUAR 2009, cuja meta

fixada aponta para 130 subunidades abrangidas pelo PIPP, no final de 2009.




No que diz respeito ao número de acções de policiamento de visibilidade, atingiu-se um

total de 2.888 acções de policiamento de visibilidade, o que representou uma taxa de

execução de 180,27%, com um desvio positivo de 80,27%. Em termos absolutos, é de

assinalar um desvio de mais 1.286 acções de policiamento de visibilidade, durante o ano

de 2008, em relação ao período homólogo do ano anterior.


Durante o ano de 2008, intensificaram-se as operações policiais nas áreas de actuação

da PSP, com especial incidência nos períodos temporais considerados de maior risco,

para evitar a erosão do sentimento de segurança dos cidadãos.

No âmbito da prevenção criminal, a PSP preocupou-se em aumentar a presença de

elementos policias em operações planeadas em diversos espaços urbanos, o que se

traduziu num aumento global do número de operações, no sentido de dar-se respostas

eficazes a situações inopinadas, primordialmente no âmbito da apreensão de armas

ilegais.

Este objectivo obteve, assim, um resultado de realização bastante elevado, expresso,

em termos absolutos, em mais 603 operações de prevenção criminal, que as

estabelecidas inicialmente; perfez-se uma taxa de execução de 1.607,5%, com um

desvio positivo de 1.507,5%. Este resultado é explicado pelas acções de fiscalização

efectuadas, no âmbito de uma incidência sobre factores considerados de grave risco

para a vida em sociedade e pela mudança do paradigma criminal, sentidos durante o

ano de 2008. O resultado alcançado exprime o somatório das operações de prevenção

criminal, no âmbito da Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro (regime jurídico de armas e

suas munições), e das acções de fiscalização rodoviária, de estabelecimentos, de

terminais rodoviários e ferroviários e de controlo aeroportuários de passageiros e

bagagens, efectuadas no âmbito da cooperação internacional e nacional.




Durante o ano de 2008, no que respeita às acções de fiscalização dirigidas aos

principais factores de risco rodoviário, realizaram-se um total de 14.789 acções,

ultrapassando a meta estabelecida, em termos absolutos, em 966 acções; obteve-se,

assim, uma taxa de execução de 107%, com um desvio positivo de 6,99%. A PSP, com

a superação deste objectivo, contribuiu para o grande objectivo nacional, que é a

redução da sinistralidade rodoviária no geral e a diminuição das taxas de mortalidade

nas estradas portuguesas em particular.


Na componente pedagógica e de interacção com a comunidade educativa, no ano

lectivo 2007/2008, a PSP promoveu um total de 3.061 acções de educação rodoviária,

junto de jovens e grupos de risco, pelo que não se atingiu a meta de 3.325 acções,

prevista inicialmente. No entanto, deve-se ter em conta que, com a estruturação e

organização das subunidades, conforme derivado da Portaria n.º 434/2008, de 18 de

Junho, já enunciada, a PSP perdeu, no que respeita à sua área de jurisdição, um

universo de 20 escolas, ganhando, de outro modo, mais alunos, ou seja, de facto

denotou-se uma redução no número de acções realizadas, mas, as efectuadas,

englobaram um maior número de jovens em idade escolar.

De facto, o objectivo n.º 5 do QUAR obteve uma taxa de execução de 92,06%, com um

desvio de -7,94%. Em termos absolutos, realizaram-se menos 264 acções do que as

previstas. No entanto, salienta-se o acréscimo de mais 140.474 alunos, abrangidos pela

componente das acções educativas, face ao ano lectivo 2006/2007, conforme gráfico

seguinte.



193.773

3043

334.247

3023

1000

71000

141000

211000

281000

351000

1 2

Alunos

Escolas

2006/2007 2007/2008

Gráfico n.º 1 Evolução de alunos e escolas – ano lectivo (2006 / 2007 - 2007 / 2008)


Quadro n.º 11

Objectivo Operacional n.º 06 – QUAR

X

Ind 06

Peso

41,68%72.234 80.000 113.346 141,68%

Aumentar para 80.000 o número de horas de formação

de tiro policial

Total de horas de formação recebidas

100%

OB 06 Ponderação de 14%

(a) A PSP, no intuito de reforçar as competências e qualificações individuais profissionais,

para a consolidação do bom desempenho, no âmbito da actividade operacional policial,

envolveu, na prática de formação de tiro policial, 18.901 elementos, tendo ministrado

113.346 horas nesta tipologia de formação. Assim, a PSP conseguiu ultrapassar as

80.000 horas, reflectidas como meta para o ano de 2008, no âmbito do QUAR, em

33.346 horas, perfazendo uma taxa de execução de 141,68%; esta taxa reflectiu-se num

desvio positivo de 41,68%, face ao inicialmente previsto.


Este objectivo foi concretizado através do Plano de Formação de 2008 e das actividades

dos núcleos de formação dos vários Comandos. O objectivo em análise registou um

volume de 90.510 horas de formação, superando em 113,14% a meta prevista de



80.000 horas na tipologia de formação em técnicas de intervenção policial, com um

desvio positivo de 13,14%.

1.1.1.2. Objectivos operacionais de eficiência

Em 2008, foram claramente superados todos os objectivos deste conjunto classificado

de eficiência e a totalidade dos indicadores associados a estes são positivos. Ademais, é

de registar uma evolução relevante na produtividade em relação ao ano anterior, no que

diz respeito à eficiência do serviço, conforme se constata na avaliação a seguir de cada

um deles, com a produção de maior beneficio para o cliente externo – o cidadão –, isto

é, o acréscimo do valor público perceptível, num quadro de optimização de recursos.


Com base nos dados apurados, é possível afirmar que a meta neste objectivo foi

claramente superada, obtendo-se uma taxa de execução de 161%, com um desvio

positivo de 61,21%; em termos absolutos, fizeram-se mais 303 acções de fiscalização

aos locais de comércio de armas e munições no ano de 2008, relativamente ao ano de

2007, o que demonstra um elevado desempenho em termos de eficiência nesta área,

fundamentalmente para incrementar o clima de segurança e prevenir a prática de crimes

graves.


Na análise do processo evolutivo de desempenho, conseguiu-se apurar uma taxa de

realização de 223%, evidenciando-se, assim, uma superação elevada e um desvio

positivo de 123,44%.



Relativamente ao esperado, foram, em termos absolutos, realizadas mais 516 acções

em 2008, face ao ano de 2007.


A actividade desenvolvida pela PSP, na área da actividade de segurança privada em

2008, ficou claramente marcada por resultados finais bastante positivos, no que diz

respeito à optimização do processo produtivo de licenciamento.

As competências nesta área foram transferidas, recentemente, da Secretaria-Geral do

Ministério da Administração Interna, para a PSP, sendo que, em 2007, os processos de

licenciamento tinham um prazo de 320 dias de análise e conclusão. A PSP conseguiu,

neste objectivo, atingir uma taxa de execução de 320%, com um desvio positivo

associado de 220%, sendo que, dos 288 dias pretendidos para a análise e conclusão

dos processos desta natureza, atingiu-se uma média de 90 dias, para a conclusão final

dos processos. Houve, assim, a registar um ganho evidente de eficiência com

repercussões positivas na esfera do cliente externo, sobretudo potenciador de

empregabilidade mais célere, beneficiando empresas e famílias.


O tempo médio de conclusão dos processos entrados e concluídos em 2008 foi de 66

dias, representando, em termos absolutos, um ganho de 9 dias no tempo médio do

número de dias, para o tratamento dos processos de licenciamentos de armas.

Os processos concluídos no âmbito de licenciamento de armas registaram um tempo

médio de conclusão de 66 dias, o que representa, em termos de ganho de eficiência,

uma taxa positiva de execução de 101,52%, relativamente a 2007, associado a um

desvio positivo de 1,52%.



7566

01020304050607080

1 22007 2008

-9 dias

Taxa de execução 101,52%

Gráfico n.º 2 Evolução dos processos de licenciamento de armas - 2007 / 2008


1.1.1.3. Objectivos operacionais de qualidade

A PSP focaliza o conjunto dos seus objectivos considerados de qualidade na melhoria

contínua dos serviços prestados e na fiabilidade dos resultados analíticos fornecidos.

Para a persecução destes objectivos foram disponibilizados esforços colectivos, que

apostaram no empenhamento dos seus colaboradores como chave de sucesso.


X

Ind 12

Peso 100%

Difundir 3 boas práticas de policiamento de proximidade (metodologia da RCC - Rede Comum do Conhecimento)

3 6 200%N.A100%

Ponderação deOB 12 50%

N.º de boas práticas divulgadas pela Intranet da PSP

Como resultado de uma estratégica, apostada em servir melhor o cidadão, a PSP

pautou a sua acção pelo desiderato de satisfação do cliente externo, o que gerou o

reconhecimento de 6 programas vocacionados para o serviço ao cidadão, pela Agência

da Administração Pública (AMA), inseridos na Rede Comum de Conhecimento (RCC), a

nível europeu: o Sistema Táxi Seguro; o Sistema de Queixas Electrónicas (SQE); o

Sistema Integrado de Informação Sobre Perdidos e Achados (SIISPA); o Programa

Turista em Segurança; o portal Verão Seguro – Chave Directa; e ainda o Programa

Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP), que aglutina, entre outros programas,

o Escola Segura.

Tendo em conta todo o esforço dispendido, a PSP superou o objectivo em causa,

conseguindo uma taxa de execução de 200%, consolidada com um desvio positivo de

100%.




X

Ind 13

Peso

Número de processos desmaterializados em 2008 / Total de processos registados em 2008 *

1003%

OB 13 Ponderação de 50%

100%

N.A 20 20,60

Desmaterializar 20% dos processos de licenciamento

de armas registados em 2008 103%

(c)

O novo paradigma da sociedade de informação proporciona aos serviços públicos

diversas ferramentas tecnológicas, visando aumentar a satisfação do cliente externo.

Neste âmbito, a PSP, através do recurso a ferramentas informáticas, vocacionadas para

áreas específicas, como o domínio do armamento, conseguiu desmaterializar 20,60% do

total dos processos que deram entrada neste âmbito, logo, houve a registar a superação

do objectivo em causa, com uma taxa de realização de 103%, resultando um desvio

positivo de 3%.

1.1.1.4. Recursos humanos e financeiros afectos

Para o cumprimento dos objectivos operacionais, sobretudo dos constantes do QUAR de

2008, a PSP mobilizou o seu potencial humano e aplicou os meios financeiros

disponíveis.

1.1.1.4.1. Humanos

A área dos recursos humanos ficou marcada por movimentos oscilantes, verificados ao

longo do ano, os quais derivaram de promoções, requisições, pré-aposentações,

aposentações e outras situações similares ou de mobilidade.

A definição de estratégicas e critérios para manter actualizada e operante a gestão de

recursos humanos traduz-se, no essencial, por trabalhar para e com as pessoas, não

descurando a visão estratégica e os objectivos da organização nas suas diversas

vertentes, designadamente a promoção e valorização das pessoas, através da sua

integração organizacional e da frequência de acções formativas.

A evolução dos efectivos policiais da categoria de Oficial teve uma tendência

ascendente em 2008, face ao ano de 2007, na totalidade dos postos desta categoria,

exceptuando-se o posto de Superintendente-Chefe com diminuição de 3 elementos e o

posto de Subcomissário com o decréscimo de 5 elementos.



Chefe

Subchefe

1776

735

1736

811

1

501

1001

1501

2001

Ano de 2007Ano de 2008

Superin

tende

nte-Che

fe

Superin

tende

nte

Inten

dente

Subinten

dente

Comissári

o

Subcomiss

ário

6 3 4398 128

437

9 3 2890

126

442

5

55

105

155

205

255

305

355

405

455

Ano de 2007

Ano de 2008

Gráfico n.º 3 Evolução dos efectivos da categoria de Oficial da PSP (2007 / 2008)

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DN/PSP.

A evolução dos efectivos policiais da categoria de Chefe teve uma tendência ascendente

em 2008, face ao ano de 2007. No posto de Chefes obteve-se uma variação percentual

de mais 2,30% elementos, enquanto em relação ao posto de Subchefe houve uma

diminuição absoluta de 76 elementos, representando, em termos percentuais,

-9,37%. Gráfico n.º 4

Evolução dos efectivos da categoria de Chefe da PSP (2007 / 2008)


A carreira de Agentes ao longo de 2008 sofreu alterações, originadas pela promoção da

categoria de Agentes à categoria de Agentes Principais, obtendo-se, assim, no final do

ano em análise, um acréscimo de +412 elementos na categoria de Agentes Principais.

Por outro lado, a categoria de Agentes, perdeu, em termos absolutos, -694 elementos,

representando essa perda numa redução, em termos percentuais, -11,82%, face a 2007.



Agentes Principais

Agentes

12610

5177

12198

5871

1

3001

6001

9001

12001

15001

Ano de 2007Ano de 2008

4% 5% 4%

39%

18%3%

1%

3%

1%

1%

2%

1%

4%

1%

3%

1%

2%

6%

1%

1%

1%

Direcção Nacional

Comando Regional de Polícia dos Açores

Comando Regional de Polícia da M adeira

Comando M etropolitano de Polícia de Lisboa

Comando M etropolitano de Polícia do Porto

Comando Distrital de Polícia de Aveiro

Comando Distrital de Polícia de Beja

Comando Distrital de Polícia de B raga

Comando Distrital de Polícia de B ragança

Comando Distrital de Polícia de Castelo Branco

Comando Distrital de Polícia de Coimbra

Comando Distrital de Polícia de Évora

Comando Distrital de Polícia de Faro

Comando Distrital de Polícia de Guarda

Comando Distrital de Polícia de Leiria

Comando Distrital de Polícia de Portalegre

Comando Distrital de Polícia de Santarém

Comando Distrital de Polícia de Setúbal

Comando Distrital de Polícia de V iana do cast elo

Comando Distrital de Polícia de V ila Real

Comando Distrital de Polícia de V iseu

Gráfico n.º 5 Evolução dos efectivos da categoria de Agente da PSP (2007 / 2008)


O Comando Territorial de Polícia (CTP) que apresentou maior número de efectivos com

funções policiais, foi o Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa, com 39%, do

efectivo. Gráfico n.º 6

Distribuição do efectivo policial, por Comandos (2008)


A PSP, além do efectivo policial, contou ainda em 2008 com o efectivo não policial, que,

na generalidade, teve também oscilações por diversas naturezas.

Assim sendo, no que respeita às diversas carreiras contidas no quadro em apreço,

salienta-se o maior decréscimo na carreira Administrativa, com uma redução em termos



Desvios-3

-7

-13

0 0

-44

0

0

-3

-1

0

-32

-83

-49

-530

-1.383

-522

-587

-214-3.471

6.828

112.903

41.202Total 196.049 192.578

Agente

1.052

Agente principal 113.490

8

939

1.6154.714

18.153

1.022

1.664

19

0

496

41.416

19.536

7.350

5.244

11

10

9

1312

Comissário

Subcomissário

Chefe

Subchefe

Intendente

Subintendente

20 20

18 0

Superintendente - chefe

16

14

528

5 1.055

Superintendente

97

Técnico Superior

Assistente Técnico

Assistente Operacional

16 784

12

Dirigentes - Direcção superior

Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa

20 100

768

8 3.072

777

755

3.028

9 0

Meios disponíveis Recursos humanos Pontuação Planeados Executados

Encarregado geral operacional

Coordenador Técnico

Encarregado operacional

7

6

0

0

0

0

Chefe Secção

Técnico Superior

Inform ática

Admini strativo

Operário

14

7546

324

211

1372

46

343

222

151

101151201251301351

Ano de 2007

Ano de 2008

absolutos de -19 elementos, o que representou um decréscimo, em termos relativos, de

-5,5%, enquanto a carreira de operários seguiu a mesma tendência de redução,

registando, assim, -11 elementos, ou seja -5%, face a 2007. Gráfico n.º 7

Evolução do quadro de pessoal com funções não policiais da PSP (2007 / 2008)


Em 2008, na globalidade, a PSP registou um decréscimo de -325 elementos, face a

2007. Os pontos inicialmente previstos no QUAR de 2008, aquando da sua aprovação

eram 198.304 pontos; devido às já mencionadas oscilações, sentidas ao longo de 2008,

a PSP teve como referência 196.049 pontos, realizando, a 31 de Dezembro desse

mesmo ano, 192.578 pontos, com um desvio associado de -3.471 pontos, derivado às

faltas justificadas, sentidas nas diversas categorias profissionais. Quadro n.º 19

Evolução dos pontos planeados e executados QUAR – 2008


1.1.1.4.2. Financeiros

Quanto à gestão de recursos financeiros e materiais, em 2008, a Polícia de Segurança

Pública dispôs de um orçamento global corrigido de 612.899.093,00 €, dos quais



568.238.114 567.574.561 99.8%

Remunerações Certas e Permanentes 461.818.192 461.811.509 99,9%

Abonos Variáveis e Eventuais 8.873.847 8.251.447 92,9%

Segurança Social + Saúde 97.546.075 97.511.604 99,9%

38.873.333 38.749.395 99,7%

Aquisição de bens 14.084.275 14.009.233 99,4%

Aquisição de serviços 24.789.058 24.740.162 99,8%

420.635 4 20.631 100%

03+04+06 Juros + Transferências + Outras Desp. Correntes 420.635 4 20.631 100%

3.962.459 3.962.449 99,9%

7 Despesas de Capital 3.962.459 3.962.449 99,9%

611.494.541 610.707.036 99,9%

Despesas de Capital

Orçamento Corrigido

Aquisições de Bens e Serviços

2

Outras Despesas Correntes

Agrupamentos

TOTAIS

Taxa de Execução

Despesas com pessoal

1

DespesasPagamentos

líquidos

611.494.541,00 € (99,77%) corresponderam a despesas de funcionamento e

1.404.552,00 € (0,23%) a despesas de investimento (PIDDAC).

No cumprimento das respectivas atribuições, a PSP teve, como preocupação

fundamental, a gestão eficaz e eficiente dos recursos disponíveis, com vista à realização

dos objectivos fixados.

A síntese da gestão financeira é apresentada nos quadros seguintes. Quadro n.º 20

Orçamento da PSP - 2008

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP. Em termos globais, a execução financeira em relação ao funcionamento foi de

610.707.036,00 € (99,9%) relativamente ao estimado, obtendo-se um desvio de

787.505,00 €. Para o PIDDAC, estava estimado 1.404.552,00 €, e realizaram-se

908.213,00 €, assinalando-se, assim, um desvio de 496.339,00 €.

Primeiramente, a PSP, aquando da aprovação do QUAR, contou com a previsão de

562.469.395,00 € de orçamento, que veio a ser corrigido para os 612.899.093,00 €.

Em termos globais, a execução financeira registou uma taxa de execução financeira

distribuída por quatro grandes agrupamentos económicos, sendo o mais significativo o

agrupamento “ Despesas com o pessoal”. Quadro n.º 21

Execução financeira anual - 2008

Fonte: Departamento de Gestão Financeira – DN/PSP.



1.1.1.5. Avaliação

A capacidade de aprender com o erro constitui um aspecto fundamental da gestão

pública moderna. Por isso, é importante atingir as metas; não menos importante é,

quando não se atinge, identificar os pontos fracos e propor as medidas para que, no ano

seguinte, o desvio negativo não se volte a repetir mais, sobretudo se estiver em causa

um objectivo operacional, decorrente directamente de um objectivo estratégico, logo

plurianual, que traduz um política pública de segurança, assumida pela governança e

desejada pela sociedade, como essencial à segurança interna e à garantia dos direitos

fundamentais de cidadania; disso é o caso do policiamento de proximidade, expresso no

objectivo 1, tanto do QUAR de 2008, como no QUAR de 2009, por si, um desígnio

nacional desta Polícia, sobretudo na vertente do Programa Escola Segura.

No exercício pretérito confirmaram-se os resultados positivos esperados, como resultado

das acções de gestão implementadas, envolvendo a organização e a afectação de

recursos humanos, materiais e financeiros, num tempo de mudança de paradigma

organizacional e criminal e de contenção financeira.

A saber, são pontos fortes da avaliação do desempenho no presente exercício:

• Elevada taxa de execução, em termos quantitativos, dos objectivos operacionais

QUAR, se tivermos em conta que a PSP superou quase todos e nos dois não

superados a taxa de concretização aproxima-se bastante das metas

estabelecidas, havendo num deles a registar, todavia, a multiplicação do

público-alvo abrangido (os alunos).

Como nota menos positiva, constatou-se: • A dificuldade na implementação do Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade (PIPP), que, mesmo assim, atingiu uma taxa de execução na ordem

de 87,5%, resultante da total mobilização da organização em torno deste

objectivo, a partir, de 18 de Julho de 2008, após a assinatura da carta de missão

pelo actual responsável máximo desta Polícia.

Os resultados obtidos, considerando as condicionantes, permitem concluir que o

desempenho global foi claramente positivo, ou melhor, ao nível de avaliação final do

serviço foi de Bom, para o que contribuiu o interesse, o empenhamento e a cooperação

de todos os funcionários desta Polícia e demais parceiros institucionais, atingindo-se

uma taxa final de execução na ordem de 252,27%, conforme quadro abaixo,

demonstrativo dos resultados agregados.



Peso: 50%Resultados dos Objectivos: 328,0%



Contr ibuição da Dimensão

Resultados AgregadosA valiação Final do Serviço

Bom

252,27%Eficiência 50,4%

Qualidade 37,9%

Eficácia 1 64,0%

Quadro n.º 22 Resultados agregados - 2008


1.2. Análise dos objectivos operacionais adicionais

Os restantes objectivos operacionais, complementares dos objectivos operacionais

inseridos no QUAR, estão directamente associados às diversas actividades,

desenvolvidas em 2008, parte significativa descrita no quadro n.º 23, as quais

procuraram dar respostas às necessidades dos clientes internos e externos, tendo em

vista atingir um serviço público de excelência.

Por outro lado, os objectivos operacionais complementares constituíram, cada um por si

ou conjuntamente, a fonte indicativa de configuração dos objectivos sectoriais de cada

serviço interno e dos objectivos individuais dos funcionários sem funções policiais a

prestar serviço na PSP, com vista à avaliação dos respectivos desempenhos funcionais.

As acções desenvolvidas, tendo em vista a concretização das actividades previstas no

plano de actividades para 2008, e decorrentes dos objectivos operacionais adicionais, permitiram alcançar os resultados constantes do quadro seguinte.



Quadro n.º 23 Objectivos operacionais adicionais – 2008

Objectivo Unidades Orgânicas

Responsáveis Meta Execução Avaliação e justificação dos desvios

1. Incrementar a qualificação profissional do potencial humano

Operações e Segurança Logística e Finanças Recursos Humanos

e Serviços

Final do ano

Não Realizado Realizado

ou Superado

Realização quase total

Actividades programadas Departamentos

e Gabinetes

Metas Execução Avaliação e justificação dos desvios

a) Promover a qualificação escolar e profissional, através da certificação de competências; DF

Realizar até ao final de

2008 Realizado

- Criação na EPP, do Centro de Novas Oportunidades, para certificação de elementos da PSP; - Difusão de folhetos informativos pelas unidades de polícia; - Em 2008, inscreveram-se 158 elementos.

b) Realizar acções de formação técnica, tendo em vista a aquisição de novas competências do potencial humano, mormente de investigação criminal, de trânsito e de intervenção policial;

DF Abranger 5% do efectivo

policial até ao final de 2008

Realizado

Formação técnico policial: - Investigação criminal: 322 elementos; - Trânsito: 125 elementos; - Técnicas de intervenção policial: 1.283 elementos; - Policiamento de proximidade: 831 elementos; - Armas e explosivos: 377 elementos; Segurança privada: 228 elementos.

c) Amplificar os níveis de descentralização da formação, reduzindo a imputação de custos; DF

Reduzir 4% dos custos

até ao final de 2008

Por realizar - Considerando que a análise financeira pode ser efectuada por referência a diferentes perspectivas, não é possível, até ao momento, proceder à análise desta actividade.

d) Desenvolver a rede nacional de formação contínua e autoformação, com recurso ao e-learning e b-learning; DF Realizar ao

longo de 2008 Realizado - O trabalho conjunto realizado entre os técnicos do MAI / RNSI e a PSP permitiu apresentar, em finais de 2008, uma nova plataforma, actualmente em fase de experimentação.

e) Apresentar as candidaturas aos fundos estruturais, nos prazos estabelecidos, tendo em vista a qualificação profissional, mormente o Programa Operacional Temático Potencial Humano (POTPH);

DF

Abranger 1% do efectivo policial ao

longo de 2008, se aprovadas

Realizado

Candidaturas realizadas: - Qualificação dos profissionais da Administração Pública Central – POPH-Projecto 001808/2008/933; - Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências – POPH-Projecto 002037/2008/21; - Formação profissional da Administração Pública – RUMOS-Projecto 000034/2008/12.



f) Organizar duas actividades desportivas (Campeonato Nacional de Tiro Policial, e Pentatlo Policial Nacional) numa perspectiva de aliar estas práticas desportivas às exigências operacionais, envolvendo o pessoal com funções policiais;

DF

Abranger 0,5% e 1% do

efectivo policial em

2008

Realizado parcialmente

- Realizou-se o Pentatlo Policial Nacional – 135 elementos.

g) Implementar acções de formação técnica nas áreas do licenciamento e fiscalização de armas e explosivos; DAE / DF Realizado

- Organizaram-se 5 acções de formação que contemplaram 102 formandos de todo o dispositivo territorial.

h) Formar peritos de armas e explosivos em todos os Comandos; DAE / DF Realizado

- Organizaram-se 4 acções de formação que contemplaram 82 formandos de todo o dispositivo territorial.

i) Fomentar o plano nacional de prevenção do suicídio; DF

Realizar ao longo de 2008

Realizado

- Ministrou-se formação de Gestão de Incidentes Críticos, contemplando 178 elementos; - Realizaram-se 3.937 consultas, triagens e avaliações de psicologia clínica.

j) Melhorar a qualidade de informação da revista Polícia

Portuguesa na difusão da cultura institucional, aumentando a sua tiragem.

GIRP

Aumentar em 2% a tiragem

de cada número

publicado em 2008


Embora se tenha melhorado o conteúdo e a apresentação da revista Polícia Portuguesa, não se aumentou a sua tiragem, por limitação orçamental.

Objectivo

Unidades Orgânicas e

Serviços Responsáveis

Meta Execução Avaliação e justificação dos desvios

2. Optimizar a gestão dos recursos Operações e Segurança

Logística e Finanças Recursos Humanos

e Serviços

Final do ano


ou Superado



e Gabinetes


a) Continuar a reformulação do quadro jurídico privativo da

PSP, mormente nos domínios do pessoal e da prestação de serviço, abrangendo vínculos, carreiras e remunerações;

DRH Realizar até ao final de

2008 Realizado

- Realizaram-se 4 acções de formação nesta área, nomeadamente nos CMP de Lisboa, CMP do Porto, EPP e Direcção Nacional; - No âmbito da aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 20 de Fevereiro, adoptaram-se os procedimentos tendentes à transição do pessoal não policial – cerca de 700 funcionários - para as novas modalidades de vínculo, carreiras e remunerações.



b) Rever o modelo de colocações e de deslocações do efectivo, policial e não policial, fomentando a mobilidade; DRH

Realizar até ao final do 3.º

trimestre


- Elaborado um projecto relativo às normas referentes à mobilidade dos profissionais que prestam serviço em missões internacionais ou de cooperação, o qual se encontra em fase de apreciação.

c) Intensificar a afectação do pessoal policial ao exercício de funções eminentemente policiais; DRH Realizar ao

longo de 2008 Realizado - Concretizado, através da elaboração do mapa de pessoal da PSP, no qual também se definiram as funções do efectivo da cada subunidade policial.

d) Promover a gestão por objectivos e a avaliação do desempenho, quer ao nível dos funcionários, quer da própria Instituição, no quadro do novo sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP);

GEP DRH

Realizar ao longo de 2008,

de acordo com os

prazos legais estabelecidos

Realizado

- Realizaram-se 7 acções de formação em diversos CTP; - Implementação do SIADAP e elaboração de instrumentos de apoio ao processo de avaliação (Circulares, Notas informativas e esclarecimentos on-line); - No âmbito da avaliação de desempenho do pessoal com funções policiais, elaboraram-se instrumentos de apoio ao processo de avaliação (Circulares, Notas informativas e esclarecimentos on-line)

e) Aperfeiçoar o sistema de avaliação da Administração Pública, adaptando-o aos funcionários com funções policiais, através de proposta legislativa específica;

DRH Realizar até ao final de

2008 Realizado - Em 09 de Dezembro de 2008, remeteu-se ao MAI,

proposta legislativa específica para o efeito.

f) Consolidar o processo de controlo permanente da assiduidade, estimulando a pontualidade efectiva e a produtividade assertiva;

DRH Realizado - Ministrou-se, em vários CTP, um conjunto de acções de formação relativas à utilização da aplicação informática de Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos GIVeRH.

g) Aprofundar o processo de reforma do serviço de saúde; DSAD Realizado

- Reestruturaram-se 80% dos Postos Clínicos da PSP; - O processo não foi totalmente concluído, em virtude de face à informação n.º 032/DIR/2008, de 10 de Março de 2008, tendo em vista a reorganização do dispositivo de assistência na doença da área de Lisboa - Projecto Final que foi objecto de despacho de Sua Ex.ª o Director Nacional da PSP, ter determinado que o processo ficasse a aguardar novos desenvolvimentos da tutela no que concerne ao acesso aos Postos Clínicos.

h) Promover as benfeitorias nas instalações policiais, segundo as verbas disponíveis, para elevar o desempenho funcional e a satisfação do utente;

DL


Realizado ―

i) Proceder ao levantamento do estado dos quartos de detenção das instalações policiais; DL

Executar a 100% até ao final de 2008

Realizado ―

Activ

idad

es p

rogr

amad

as

j) Executar os projectos de obras não planeados e considerados urgentes e inadiáveis; DL

Executar, pelo menos, 40%

dos projectos ao longo de

2008

Realizado ―



k) Aperfeiçoar o grau de prontidão operacional do material em serviço na PSP, através dum sistema de apoio logístico, objectivo e eficiente;

DL 10% do material

disponível em 2008

Realizado ―

l) Padronizar modelos de equipamentos, designadamente de mobiliário para o atendimento ao público; DL Realizado ―

m) Conceber artigos de fardamento mais ajustados à actividade operacional, propondo a revisão do respectivo quadro legal;

DL Realizado ―

n) Melhorar o Sistema de Gestão de Viaturas (SIGVIAT); DL Realizado ―

o) Lavrar um manual de responsabilidades de gestão de material, nas vertentes planeamento, aquisição, depósito, distribuição, abate e recolha;

DL Realizado parcialmente 60% do inicialmente previsto.

p) Concluir o manual de utilização das fichas técnicas, contendo a informação relativa às características físicas e operacionais, dos artigos usados em serviço;

DL


2008

Realizado parcialmente 80% do inicialmente previsto.

q) Aprofundar a modernização dos sistemas de telecomunicações da PSP e a adaptação de tecnologias emergentes;

DSIC Abranger 10% dos sistemas até ao final de

2008


- Elaboradas as propostas de aquisição e o procedimento aguarda iniciação.

r) Continuar a implementação de novas centrais telefónicas, compatíveis com as novas tecnologias, recorrendo à rede estruturada de voz sobre a Internet (VoIP);

DSIC Realizar ao longo de 2008


- Elaboradas as propostas de aquisição e o procedimento aguarda iniciação.

s) Renovar o parque dos terminais telefónicos (digitais e analógicos) e terminais telecopiadores; DSIC

Renovar 10% do parque ao longo de 2008


- Produzido todo o processo, através de um procedimento por ajuste directo, aguarda-se emissão de requisição para os telefones digitais.

t) Manter o bom funcionamento dos emissores e receptores fixos, móveis e portáteis; DSIC

Manter, pelo menos, 75%

do equipamento

Realizado ―

u) Assegurar o pleno controlo e a gestão eficiente de material e equipamento de comunicações; DSIC Realizado ―

v) Realizar as diligências decorrentes da implementação faseada do Sistema Integrado das redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP);

DSIC

100%, na parte da

responsabilidade da PSP Realizado ―

w) Apoiar a reestruturação do Serviço 112 ; DSIC Realizar ao longo de 2008 Realizado ―



x) Produzir brindes institucionais com periodicidade anual. GIRP 100.000

brindes em 2008

Não atingido - Por motivos financeiros, não foi possível atingir a meta de aquisição de 100.000 brindes institucionais.

y)

Objectivo




3. Firmar a qualidade da acção policial Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado



e Gabinetes


a) Concluir a avaliação do Programa Integrado de Policiamento de Proximidade, a concretizar pela SOCINOVA (Universidade Nova de Lisboa);

DO Realizar até

ao final do 2.º trimestre

Realizado

- Concluiu-se o processo de avaliação do PIPP e os resultados do mesmo foram divulgados, através de um fórum Interno sobre Policiamento de Proximidade (realizado na escola Prática de Polícia) e de um seminário para a apresentação dos referidos resultados dirigido para o público externo (realizado no ISCPSI, a 07 de Outubro de 2008.

b) Melhorar o atendimento policial nas subunidades policiais, especialmente das vítimas de violência doméstica;

DO Realizar ao longo de 2008 Realizado

- Com a implementação do PIPP, foram criadas Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima (EPAV) em 22 Subunidades, sendo que, em 2008, o projecto foi alargado a mais 68 subunidades, e ministrada formação a 1793 elementos. A existência de 142 Salas de Atendimento e Apoio às vítimas de Crime, criadas para garantir um atendimento mais especializado e adequado a cada tipo de vitimação, particularmente nos casos de crimes mais violentos ou quando as vítimas se encontrem mais vulneráveis e fragilizadas, nomeadamente crianças, idosos, mulheres e deficientes, e garantir um melhor apoio, protecção e encaminhamento, é revelador do incremento de medidas tendentes a melhorar a qualidade do serviço prestado, caminhando no sentido de dar uma resposta mais eficaz e integrada na prevenção e investigação de crimes de violência doméstica.



c) Promover, no âmbito da prevenção rodoviária, mais acções de formação e sensibilização na comunidade escolar;

DO Aumentar em 5% até ao final

de 2008 Realizado

- No âmbito do programa Escola Segura, promoveram-se 3.061 acções de sensibilização de âmbito genérico, onde se incluem acções de prevenção rodoviária, junto da comunidade escolar, não tendo sido possível contabilizar acções de formação de prevenção rodoviária.

d) Gerir de forma mais pró-activa os grandes eventos, mormente os desportivos, afastando os riscos e potenciando o clima de segurança, incluindo o acompanhamento de claques;

DO Realizado

- Continuou-se a implementar o modelo de policiamento iniciado aquando do EURO 2004, sendo que para atingir o objectivo referenciado, coordenou-se o reforço com meios da Unidade Especial de Polícia e recorreu-se, ainda que não de forma sistemática, aos meios aéreos (helicópteros) disponibilizados pela Empresa de Meios Aéreos, no âmbito do Contrato com o MAI.

e) Instituir um mecanismo de avaliação sistemática do risco associado à segurança de grandes eventos e à protecção de altas entidades a cargo da PSP;

DIP


Realizado - Criação e implementação da CAVI.

f) Incrementar a comunicação operacional em toda a estrutura de investigação criminal - rede de analistas criminais;

DIC 100% até ao final de 2008 Realizado - Estabeleceu-se uma rede nacional de análise criminal.

g) Concluir o Sistema de Contra Ordenações de Trânsito (SCOT), no âmbito da fiscalização rodoviária, com a máxima rentabilização de utilização, em Portugal Continental;

GSI Realizar até ao final de

2008 Realizado

- Concluído e, após isso, deixou de ser uma competência da PSP, sendo atribuída à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

h) Consolidar os projectos Sistema Táxi Seguro (STS) e Sistema Abastecimento Seguro (SAS), estendendo-os a outras regiões do país;

GEP DO

Realizar ao longo de 2008 Realizado

- Difundiu-se a Directiva Operacional n.º 6/2008, de 06 de Março de 2008, cujos objectivos preconizaram uma maior visibilidade, conciliando com ostensividade, intervenção musculada com discrição e dissimulação de meios, desenvolvendo uma metodologia de actuação integrada. Foi desenvolvido um DVD, em articulação com o SIS – cujos conteúdos passam por um conjunto de informações e normas procedimentais a serem observadas pelos funcionários dos postos de abastecimentos, com o objectivo de prevenção criminal. Foram ainda ministradas acções de formação nas áreas de jurisdição dos Comandos Metropolitano de Lisboa e Porto, Comandos Distritais de Faro, Setúbal, Santarém e Braga.

i) Incentivar a utilização dos sistemas de georeferênciação de informação entre as unidades e subunidades da PSP; DO/DIP

Abranger 10% até ao final de

2008


- No sentido de potenciar e facilitar a utilização dos referidos recursos tecnológicos, encontra-se em análise os instrumentos com maiores capacidades, nomeadamente o “Virtual Earth” e o Sistema de Informação Geográfico (SIG), e a sua compatibilidade e interacção com o Sistema de Informação Estratégica (SEI).



j) Criar uma micro-equipa de informações de futebol, dentro do Ponto Nacional de Informações de Futebol; DIP Criar até ao

final de 2008 Por realizar - Programada a realização plena em 2009.

k) Fomentar a utilização do SISone4ALL no seio da PSP, mediante acções de formação prévia; DIC Realizar ao

longo de 2008 Realizado ―

l) Processar semestralmente os resultados da actividade de investigação criminal dos Comandos Territoriais de Polícia;

DIC Realizar até

ao fim de cada semestre de

2008

Realizado ―

m) Alterar o processo de funcionamento das Unidades de Polícia Técnica (UPT), englobando a comparação através da lofoscópia;

DIC Realização parcial - Concluir em 2009

n) Elaborar um manual de investigação criminal. DIC


2008 Realização parcial - Concluir em 2009

z)

Objectivo




4. Impulsionar a supervisão da segurança privada Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado



e Gabinetes


a) Assumir as novas competências atribuídas, no que diz respeito à segurança privada; DSP Realizado ―

b) Activar o Departamento de Segurança Privada e os núcleos de segurança privada em cada Comando. DSP


Realizado parcialmente - Programada a conclusão em 2009.

aa)

Objectivo






5. Reforçar o controlo de armas e explosivos Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado

Realização global


e Gabinetes


a) Propor a revisão do quadro legislativo aplicável às armas e munições; DAE


2008 Realizado ―

b) Intensificar acções inspectivas em relação ao licenciamento e controlo das armas e explosivos; DAE Realizar ao


c) Implementar a aplicação do Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos (SIGAE). DAE

Realizar até ao final do 2.º

trimestre Realizado ―

bb)

Objectivo




6. Incrementar a cooperação nacional e internacional

Operações e Segurança Logística e Finanças Recursos Humanos

e Serviços

Final do ano


ou Superado

Realização tendencial


e Gabinetes


a) Ampliar as relações de cooperação com os restantes órgãos de polícia criminal, especialmente na área da droga, perícia científica e da formação específica;

DIP Realizado ―

b) Fortalecer a cooperação com as entidades vocacionadas para o apoio às vítimas de crime; DO


Realizado

- Foram assinados vários protocolos pelos CTP com Instituições de apoio à vítima e criaram-se Gabinetes de atendimento à vitima., nomeadamente os seguintes: Protocolo celebrado entre o CDP de Portalegre, o Governo Civil e a CCIG; CRP dos Açores e o IAS (Instituto de Acção Social); CDP de Bragança e o GC, CIG, ISS e outros.



c) Reforçar a cooperação técnica na vertente internacional, sobretudo no domínio da formação das polícias congéneres da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);

DF Realizado ―

d) Desenvolver o intercâmbio internacional em termos de informações, especialmente via Interpol, Sistema de Informação Schegen (SIS), e directamente com Espanha, incluindo as unidades territoriais da zona raiana;

DIP Realizado - Criação do Núcleo de Cooperação; - Efectuadas 2 reuniões em Madrid com os Corpos Policiais de Espanha.

e) Aprontar a Unidade Constituída de Polícia, para actuação em cenários internacionais. DO Não realizado

- Desde Novembro de 2006, que a PSP tem inventariado as necessidades materiais para constituir uma Unidade Constituída de Polícia. O DO aguarda a decisão de aprovação do MAI para constituição da UC.

cc)

Objectivo




7. Flexibilizar a estrutura organizacional Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado



e Gabinetes


a) Implementar a nova estrutura orgânica e flexível da Direcção Nacional e das unidades de polícia; DO

Implementar até ao final de

2008 Realizado

- Cumprido tendo em consideração a publicação da Portaria n.º 343/08, de 29 de Maio e o Despacho n.º 19935/2008, de 28 de Julho.

b) Reorganizar o dispositivo territorial da PSP nos Comandos Metropolitanos de Lisboa e do Porto e proceder aos demais ajustes do dispositivo, decorrentes da reformulação do sistema de segurança interna;

DO Realizar até

ao final do 3º trimestre

Realizado - Cumprido tendo em consideração a aplicação dos novos limites territoriais nos Comandos Metropolitanos.

c) Concluir a reorganização do Departamento de Armas e Explosivos da Direcção Nacional e dos Núcleos de Armas e Explosivos em cada Comando;

DAE Realizar até ao final de

2008 Realizado ―



d) Consolidar o reajustamento de áreas e a activação das novas instalações policiais, resultantes da transferência de áreas de jurisdição da GNR para a PSP.

DO Realizar até


Realizado

- O DO coordenou o processo de reestruturação do dispositivo territorial das Forças de Segurança. - Decorrente deste processo, a PSP aumentou a sua área de actuação, principalmente ao nível dos CMP de Lisboa e Porto e do CDP de Setúbal. - Ainda assim, aguarda-se decisão do MAI sobre alguns acertos nos limites de área de alguns CDP, nomeadamente de Aveiro, Faro, Santarém e Viseu.

dd)

Objectivo




8. Agilizar os procedimentos de gestão financeira Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado

Realização global


e Gabinetes


a) Agilizar e disciplinar o processo de acompanhamento e execução orçamental da PSP, através da implementação de novos instrumentos de gestão;

DGF Realizar ao longo de 2008 Realizado

- Efectuação de auditorias aos serviços (centros de custos dos Comandos); - Consolidação do plano de

necessidades de tesouraria.

b) Melhorar a comunicação relativa à informação orçamental e patrimonial com os organismos de controlo interno do Estado e de outras entidades públicas;

DGF Melhorar em

2% até ao final de 2008

Superado - Prestada informação antes do prazo limite.

c) Contribuir para a contenção da despesa pública do Estado, na área, das aquisições de bens e serviços comuns, através da normalização e centralização dos mesmos;

DGF Contribuir em 1% até ao final

de 2008 Superado - Redução efectiva de custos.

d) Melhorar o sistema de controlo da receita arrecadada, aumentando o valor da receita própria da PSP; DGF

Aumentar em 2% até ao final

de 2008 Realizado ―

e) Garantir a execução permanente dos processos de despesa e de receita própria da PSP; DGF

Garantir a 100% ao




f) Controlar mensalmente a execução orçamental da despesa pública, especialmente os gastos com a saúde; DSAD Controlar ao

longo de 2008 Realizado

- Conforme descrito no capítulo sobre a execução orçamental do DSAD; - Apesar de se ter elaborado mensalmente o relatório sobre a execução orçamental a enviar ao Controlador Financeiro do MAI, esta actividade não foi totalmente realizada.

g) Habilitar os gestores das unidades e subunidades policiais à utilização da aplicação de GIVeRH; DRH

Abranger 100% dos

gestores até ao final de

2008

Realizado - Atribuição de competências aos CTP e estabelecimento de perfis de utilizadores; - Manutenção de apoio telefónico directo aos CTP.

h) Iniciar o desenvolvimento de um sistema de informação relativo aos custos de funcionamento, respeitantes a combustíveis, portagens, manutenção, aferição de equipamentos, material usado em acções de formação e transporte de material, diminuindo os custos totais destes;

DL

Diminuir os custos em 2% até ao final de

2008 Realizado ―

i) Agilizar o controlo na distribuição de equipamentos, mediante a informatização e uniformização dos elementos cadastrais e do inventariado de bens móveis das diversas unidades de polícia;

DL Realizar em

2% até ao final de 2008

Realizado ―

j) Fixar indicadores financeiros de apoio à gestão que sirvam de base ao ciclo produtivo de cada serviço. DGF

Fixar indicadores

até ao final de 2008

Realizado - Nomeadamente messes e bares.

ee)

Objectivo




9. Simplificar procedimentos Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado

Realização global


e Gabinetes




a) Identificar e fixar indicadores mensuráveis e eleger metas a atingir, facilitadoras de uma gestão por objectivos da actividade institucional;

GEP/DGF/DO Realizar até


Realizado ―

b) Aprofundar a engenharia dos processos produtivos internos, incentivando a circulação documental, por via electrónica e a subsequente uniformização e desmaterialização de formulários, questionários e circulares, entre outros documentos;

GSI Realizar ao longo de 2008 Superado - Deu origem a diversos projectos ainda a decorrer.

c) Diversificar os canais de atendimento presencial e virtual ao público externo, participando nos programas de balcão virtual do Sistema Queixa Electrónica (SQE) e do Sistema Integrado de Informação sobre Perdidos e Achados (SIISPA) e adoptando as providências necessárias à execução dos mesmos;

DO DIC


2008 Realizado

- O processo é gerido pelo DIC, sendo que o DO colaborou conjuntamente com outros Departamentos na implementação do sistema SQE.

d) Desenvolver um novo modelo de aquisição e fornecimento de fardamento; DL

Desenvolver até ao final de

2008 Realizado ―

e) Construir um Manual de Procedimentos de Recursos Humanos, disponibilizando-o na Intranet da PSP; DRH

Construir até ao final de

2008 Realizado

- Intrinsecamente concretizado, através de outro procedimento - realização de diversas acções formativas, que permitiram optimizar a aplicação GIVeRH.

f) Desenvolver um sistema de informação relativo às instalações oficinais, equipamentos oficinais e ferramentas;

DL Realizado ―

g) Preparar a gestão arquivista, dos documentos recebidos e produzidos e da subsequente conservação documental na fase activa e semi-activa;

DAG Realizado

- Difusão, pelos CTP, de instruções gerais relativas às formalidades a ter na eliminação de documentos; - Alguns CTP deram início a este processo, adoptando os procedimentos previstos na Portaria n.º 1220/2008, de 24 de Outubro; - Esta actividade, será mais implementada em 2009.

h) Monitorizar as credenciações e acessos ao Sistema Estratégico de Informação (SEI), exercendo a gestão da qualidade dos dados;

DIP Realizado - Actividade em permanente execução.

i) Implementar o novo classificador de documentos do MAI. DAG


2008


- Por motivos técnicos não foi possível implementar o novo classificador documental, antes de 01 de Janeiro de 2009, porém, em Dezembro de 2008, deu-se início à formação de pessoal, sendo que, em Janeiro de 2009, os CTP iniciaram o processo de classificação documental; - Esta actividade, será plenamente implementada em 2009.




Objectivo




10. Acentuar o controlo interno Operações e Segurança


e Serviços

Final do ano


ou Superado

Realização global


e Gabinetes


a) Realizar inspecções temáticas ordinárias, de acordo com o planeado, aos serviços internos, nas áreas de actividade operacional, armas e explosivos, gestão patrimonial, justiça e disciplina e recursos humanos e segurança privada, para aferir da legalidade de procedimentos e aperfeiçoar os serviços prestados;

I Realizar 30

inspecções até ao final de 2008

Parcialmente realizado

- Inspecções realizadas apenas na área operacional. - Quando às áreas de recursos humanos, formação, segurança privada e deontologia e disciplina, não foram realizadas inspecções por não existirem inspectores para as referidas áreas. Relativamente à área Cadastro Inventário Bens do Estado (CIBE) e armas e explosivos, foram realizadas durante o 1º semestre pelo mesmo inspector e daí o não cumprimento do planeado para ambas as áreas.

b) Melhorar a prática operacional do recurso excepcional às armas de fogo em acto de serviço, pela via do controlo interno do seu uso e da formulação de orientações precisas;

I Realizado

- No que concerne ao recurso a arma de fogo, dos 244 relatórios do uso de arma de fogo recebidos pela Inspecção para avaliação, foram validados 212, não validados 15 e validados 17 com recomendação de formação adicional aos elementos intervenientes.

c) Uniformizar o procedimento disciplinar e incrementar a celeridade processual, difundindo um guião de procedimento de processo disciplinar;

GDD Realizado

- Elaborado guião de procedimento disciplinar, que serviu de suporte à formação ministrada, em 2008, pelo GDD; - Será difundido por todo o dispositivo; - Incrementou-se a celeridade processual, sendo que, os procedimentos relativos a acidentes em serviço e à responsabilidade civil do Estado (PSP) se encontram em dia.

d) Promover acções inspectivas relacionadas com a adequação da utilização das armas de fogo e com a redução do seu emprego;

I


Realizado

- As acções inspectivas relacionadas com a adequação da utilização das armas de fogo e com a redução do seu emprego, foram enquadradas na área operacional.

Relatório de Actividades da PSP – 2008




2. Análise de resultados por unidade orgânica

As actividades desenvolvidas pela PSP, durante o ano de 2008, procuraram ir ao

encontro dos objectivos delineados para as diversas áreas de intervenção. Nesse

sentido definiram-se e implementaram-se práticas de racionalização procedimental, de

optimização de recursos humanos e materiais, de agilização dos procedimentos de

gestão financeira, de qualificação profissional do potencial humano, de controlo de

armas e explosivos, a par da acentuação do controlo interno e intensificação da

fiscalização da actividade de segurança privada, as quais contribuíram para uma acção

policial eficaz e eficiente e num registo pró-activo.

Assim, ao longo do ano de 2008, a PSP desenvolveu um vasto conjunto de actividades,

desde a área operacional à formação e à gestão logística e financeira, entre outras, que

se enquadram em dois grandes grupos, ou seja, actividades exclusivamente

operacionais e actividades de apoio e suporte operacional, para além do ensino policial

(técnico e universitário).

2.1. Actividades operacionais

No plano operacional, em 2008, a PSP consolidou alguns dos resultados operacionais

que, de forma relevante, se haviam manifestado em 2007.

As actividades operacionais prosseguidas pela PSP em 2008 desdobraram-se num

vasto conjunto de acções de policiamento urbano, que foram desde o policiamento de

proximidade até ao patrulhamento direccionado às áreas urbanas mais marcadas pela

prática incívica.

Em 2008, pretendeu-se optimizar o modelo de actuação policial vigente na PSP (figura

n.º 12). Por um lado, estabeleceu-se os critérios que permitissem gerir recursos

humanos e materiais de forma mais eficaz; por outro, adequou-se as respostas e níveis

de intervenção policial às situações operacionais concretas, tendo sempre presente que

a resposta policial deve ser pautada pela eficácia, eficiência e celeridade, quanto aos

objectivos a atingir em cada operação, seja no plano da intervenção policial reactiva e

repressiva, seja no plano preventivo e fiscalizador.

Os recursos da PSP, sendo limitados, tiveram que ser utilizados de forma criteriosa,

garantindo a melhor resposta com o menor dispêndio de esforço: todas as valências da

PSP foram postas ao serviço da comunidade, de forma proporcional no uso dos meios.



NÍVE

IS D

E IN

TERV

ENÇÃ

O

SITU

AÇÃO

1º POLICIAMENTO DE PROXIMIDADE Patrulhamento apeado, CP’s, Equipas de Proximidade, Programas Especiais

Situação normal

2º PREVENÇÃO (actuação primária)

Equipas de Intervenção Rápida, CP, Brigadas Prevenção Criminal

Pequenos incidentes Baixa agressividade

3º REACÇÃO (actuação secundária)

EIR, CP’ s, BPC’ s

Incidentes agressivos Poucos intervenientes

4º REACÇÃO/REPOSIÇÃO ORDEM PÚBLICA

Unidade Especial de Polícia (UEP)

Alteração de ordem pública Muitos intervenientes

5º INTERVENÇÃO TÁCTICA

(UEP)

Incidente Táctico - policial

Fonte: Departamento de Operações – DN/PSP.

O princípio da adequação da resposta à situação é garantia de gestão criteriosa de

meios, permitindo reagir de forma eficaz - apenas activação dos meios necessários - e

eficiente - os meios accionados atingem os resultados pretendidos.

Salvaguardando os programas especiais de policiamento de proximidade e o

policiamento e intervenção em áreas e períodos temporais sazonais de maior incidência

criminal, definiu-se, como prioritário, a realização de operações e acções policiais

específicas - nalguns casos efectuadas em cooperação e colaboração com outras FSS -,

que exigiram a presença de um considerável número de elementos e valências no

terreno.

Com estas missões específicas de sensibilização, prevenção e fiscalização, visou-se

contribuir não só para o aumento da sensação e sentimento de segurança do cidadão,

como também para a diminuição da oportunidade da prática de actos contrários à lei.

A PSP preocupou-se em aumentar a presença de elementos policiais em operações

planeadas em diversos espaços geográficos urbanos e em períodos de maior incidência

criminal.

No sentido de se dotaram as forças de segurança de meios tecnológicos cada vez mais

consentâneos com a evolução tecnológica global, em 2008, deu-se continuidade ou

implementaram-se, por iniciativa do Ministério da Administração Interna, alguns

projectos de segurança inovadores, sendo que alguns deles se direccionam para

públicos-alvo específicos, como é o caso dos projectos Polícia em Movimento/SCOT,

Táxi Seguro e Abastecimento Seguro, respectivamente.

Figura n.º 12 Modelo de actuação policial



As novas tecnológicas de informação e comunicação possibilitaram que se desse

continuidade ao projecto Polícia em Movimento, agora denominado SCOT, e o qual

dotou as forças de segurança de meios tecnológicos que permitem racionalizar os

processos de fiscalização na área do trânsito e sinistralidade rodoviária. Deste modo,

desburocratizaram-se determinados procedimentos de cariz administrativo, inerentes à

intervenção policial. Por outro lado, consolidaram-se os projectos Táxi Seguro e

Abastecimento Seguro; assim, aumentou-se a eficácia e celeridade de resposta policial,

quando, consoante a situação, seja accionado um alarme por um taxista ou responsável

por um posto de abastecimento de combustíveis.

Estes projectos, associados a outros, cujos processos de planeamento e implementação

já se tinham iniciado em 2007, como sejam o Sistema Queixa Electrónica (SQE) e o

Sistema Integrado de Informação sobre Perdidos e Achados (SIISPA), reflectem a

intenção de se desenvolver novas estratégias de proximidade ao cidadão, potenciando

as novas tecnologias de informação e dando respostas inovadoras e concretas a

problemas de insegurança específicos e a novas exigências sociais.

Tendo em vista a melhoria da qualidade do serviço público prestado ao cidadão e o

estabelecimento de objectivos estratégicos e operacionais, desde 2005, que se tem

vindo a implementar o Policiamento de Proximidade e de Prevenção da Criminalidade,

por forma a promover boas práticas.

O desenvolvimento e implementação de um Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade (PIPP) é um caminho estratégico que a PSP adopta, no contexto de uma

polícia integral, em especial na vertente de prevenção da criminalidade, para a qual é

necessário consolidar protocolos de procedimento, articulação e coordenação entre as

valências de prevenção/proximidade, ordem pública, investigação criminal e de

informações policiais, tendo como principal objectivo melhorar a eficácia da PSP no

cumprimento da sua missão.

Durante o ano de 2008, deram-se passos importantes no sentido de se consolidar a

implementação do PIPP, não só enquanto conjunto de programas (Escola Segura,

Comércio Seguro, Violência Doméstica, Idosos em Segurança), mas sobretudo

enquanto modelo global de policiamento, onde todos os programas já existentes estão

integrados e geridos de acordo com uma estratégia geral de policiamento e não de

forma casuística.

As acções de policiamento preventivo e repressivo da criminalidade e da sinistralidade

rodoviária são, portanto, uma das actividades mais importantes e envolventes desta



Polícia, à semelhança da investigação criminal e da fiscalização da segurança privada e

das armas e explosivos, e às quais estão afectos a maioria dos recursos humanos e

materiais.

Decorrente do processo de reestruturação do dispositivo territorial das Forças de

Segurança, ocorrido durante 2008, a PSP viu aumentar a sua área de actuação,

principalmente ao nível dos Comandos Metropolitanos de Polícia de Lisboa e Porto e do

Comando Distrital de Polícia de Setúbal, aguardando-se decisão da tutela sobre alguns

acertos nos limites de área do Comando Distrital de Polícia (CDP) de Aveiro, de Faro, de

Santarém e de Viseu.

Durante 2008, procedeu-se à reestruturação dos CTP, por força da publicação da

Portaria n.º 434/2008, de 18 de Junho, na parte referente ao dispositivo das

subunidades. No seguimento naquela, iniciou-se também o estudo de constituição da

estrutura das áreas funcionais dos CTP e respectivas competências e postos dos cargos

de chefia, bem como a estrutura de comando e serviços das subunidades dos CTP.

2.1.1. Área operacional

Durante 2008, intensificaram-se diversos (i) tipos de operações policiais de fiscalização

rodoviária e de estabelecimentos comerciais; (ii) reforçaram-se as operações de carácter

sazonal; (iii) deu-se continuidade ao modelo de policiamento de proximidade ao cidadão,

expandindo os programas especiais e definindo as estratégias pró-activas de prevenção

e investigação criminal que levaram à realização de diversas operações policiais ao

longo do ano, algumas delas em colaboração com outros serviços policiais.

As operações policiais planeadas e desencadeadas ao longo de todo o ano, em meio

urbano, permitiram aumentar o número detenções e apreensões, como demonstram os

dados apresentados ao longo do presente relatório.

Seguidamente, apresentam-se os dados relativos à actividade operacional levada a

cabo pela PSP, em 2008, nos seus diversos domínios de actuação.

2.1.1.1. Operações policiais sazonais - Polícia Sempre Presente

Durante o ano de 2008, intensificaram-se as operações policiais nas áreas de actuação

da PSP, com especial incidência nos períodos temporais tradicionalmente considerados

de maior risco, como sejam as épocas de Carnaval, da Páscoa, do Natal e do Verão.

Nesses períodos desenvolveram-se operações policiais específicas quer de prevenção

criminal, com a utilização dos meios humanos e materiais disponíveis, em locais

específicos, previamente identificados, quer de fiscalização e prevenção rodoviária.



Operações policiais 1.239

Viaturas fiscalizadas 20.576

Infracções ao Código da Estrada e Lelislação Complementar

Não utilização de cinto de segurança 207

Uso de telemóvel durante a condução 232

Falta de inspecção periódica obrigatória 161

Falta de seguro de responsabilidade civil 84

Não utilização de dispositivo de retenção de crianças 60

Outras infracções 3.873

Total 4.617


2008Operações e resultados alcançados

Tanto as operações de fiscalização e prevenção rodoviária, como as acções

direccionadas para a fiscalização de estabelecimentos comercias e de locais de fabrico

e armazenamento de armas e munições, além do policiamento de proximidade em áreas

específicas, só foram possíveis de concretizar, mediante a racionalização de recursos

humanos e materiais, os quais, nesses períodos do ano, reforçam os recursos

normalmente afectos a este tipo de funções, executadas ao longo do ano, tendo em

vista a segurança das pessoas e bens.

À semelhança de anos anteriores, a PSP realizou as operações policiais de carácter

sazonal a seguir relatadas.

Os resultados obtidos revelam a eficácia e a capacidade de resposta operacional da

PSP, bem como transmitem um maior sentimento de segurança à sociedade.

2.1.1.1.1. Carnaval em Segurança

No período compreendido entre 31 de Janeiro e 06 de Fevereiro de 2008, a PSP

reforçou o policiamento uniformizado para aumentar a visibilidade policial nos locais de

maior concentração de pessoas, nas áreas comerciais e turísticas e nos transportes

públicos; paralelamente, desenvolveu um conjunto de acções de fiscalização de trânsito

e de estabelecimentos comerciais, tendentes a dissuadir e detectar práticas tipificadas

como crime ou contra-ordenação, que, numa época de maior festividade, podiam colocar

em causa a segurança dos cidadãos.

Neste período, e considerando os objectivos das Directivas n.ºs 02/2008 e 03/2008, a

PSP efectuou 1.239 operações policiais (quadro n.º 24). Quadro n.º 24

Carnaval em Segurança 2008 – operações e infracções detectadas



Mandados detenção 54

Excesso de álcool no sangue 161

Sem habilitação legal para conduzir 73

Tráfico de estupefaciente 17

Detenções por outro tipo de crimes 263

Total 568

2008


Detenções efectuadas

AnoConsequências

Acidentes 1.342 1.220 1.267 47 3,9%Vitimas mortais 4 3 3 0 0,0%Total feridos 295 264 313 49 18,6%

Feridos ligeiros 273 249 312 63 25,3%Feridos graves 22 15 1 -14 -93,3%

2008


2006 VA (*) V% (**)2007

(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.

Na sequência das acções de prevenção e fiscalização rodoviária, fiscalizaram-se 20.576

veículos e detectaram-se 4.617 infracções ao Código da Estrada e legislação

complementar (+ 396 infracções face a 2007).

No âmbito destas operações policiais de cariz sazonal (quadro n.º 25), foram ainda

detidos 568 indivíduos, dos quais 161 por condução com excesso de álcool no sangue,

73 por condução ilegal, 54 por mandados de detenção, 17 por tráfico de estupefacientes

e 263 por outro tipo de crimes. Quadro n.º 25

Carnaval em Segurança 2008 – resultados operacionais

Os índices de sinistralidade rodoviária registados pela PSP, no período do Carnaval

(quadro n.º 26), revelaram que, na sua área de jurisdição, se assistiu a um aumento

global, quer ao nível do número de acidentes (+47 face a 2007), quer ao nível do número

de feridos (+49 face a 2007), registando-se, contudo, um decréscimo ao nível do número

de feridos graves (-14 face a 2007). Quadro n.º 26

Carnaval em Segurança (2006 / 2008) – sinistralidade rodoviária

A actividade operacional desenvolvida neste período implicou a afectação de meios

humanos e materiais (quadro n.º 27), concentrados em locais específicos, com vista a

aumentar a eficiência operacional e a visibilidade policial.



Oficiais 106

Chefes 613

Agentes 4.274

Total 4.993

Viaturas Auto 1.143

Motociclos 312

Ciclomotores 67

Tablet PC 205

PDA 24

Outros meios 62

Total 1.813Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

Meios humanos e materiaisRecursos humanos

Recursos materiais

2008Ano

Quadro n.º 27 Carnaval em Segurança 2008 - meios humanos e materiais

2.1.1.1.2. Páscoa em Segurança

Esta operação sazonal de cariz preventivo e fiscalizador, levada a cabo pela PSP, tem

um objectivo pró-activo e preventivo e não reactivo. Visa, por um lado, prevenir e

dissuadir práticas de condução tipificadas como crime ou contra-ordenação e que, numa

época de grande mobilidade demográfica, colocam em causa a segurança rodoviária de

todos os que circulam nas estradas nacionais, e, por outro, os comportamentos ilícitos

potenciados por uma maior actividade comercial.

No período compreendido entre 13 de Março e 24 de Março de 2008, os Comandos

desta Polícia concentraram a sua capacidade operacional nas áreas comerciais e

turísticas, sistemas de transportes públicos e em locais de grande concentração de

pessoas, por forma a assegurar um elevado índice de visibilidade do policiamento

uniformizado que incremente um sentimento de segurança.

Durante este período, houve especial preocupação no que respeita à prevenção da

vitimação junto dos idosos, tendo-se desenvolvido acções de sensibilização de grande

impacto ao nível local, direccionadas para as questões da prevenção da vitimação por

parte deste grupo de risco, em parceria com entidades locais (Governos Civis,

Autarquias Locais, lares de idosos, associações ou clubes recreativos, etc.).

Ao nível da segurança rodoviária, intensificaram-se as acções de regularização e de

fiscalização de trânsito, em especial, nas principais saídas e entradas dos centros

urbanos, nos períodos de maior fluxo de trânsito e em zonas de diversão nocturna, com

incidência de fiscalização na condução sob o efeito do álcool e excesso de velocidade.



Mandados detenção 54

Excesso de álcool no sangue 266

Sem habilitação legal para conduzir 101

Por furto 38

Tráfico de substâncias estupefacientes 37

Detenções por outro tipo de crimes 72

Total 568

2008



Concelho Material Apreendido

Lousada 50 dúzias de foguetes

125 kg de matérias perigosas

6000 canudos de foguete

30 foguetes acabados

4200 kg de artigos pirotécnicos

700 kg de artigos pirotécnicos

103 dúzias de foguetes

12 baterias

Monção

Tondela

Santo Tirso


AnoConsequências

Acidentes 2.687 2.112 2.056 2.057 1 0,05%

Vitimas mortais 9 2 6 6 0 0,00%

Total feridos 509 461 502 471 -31 -6,18%

Feridos ligeiros 471 428 461 440 -21 -4,56%

Feridos graves 38 33 41 31 -10 -24,39%Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

2005 VA (*)2008 V% (**)2006 2007


Neste período, a PSP efectuou 1.098 operações policiais, das quais resultaram 568

detenções (quadro n.º 28).

Quadro n.º 28 Páscoa em Segurança 2008 – resultados operacionais

No âmbito das acções de fiscalização de armas e explosivos, detectaram-se 5

infracções e procedeu-se à apreensão do material a seguir elencado (quadro n.º 29).

Quadro n.º 29 Páscoa em Segurança 2008 – material explosivo apreendido

Os dados apuradas pela PSP (quadro n.º 30), no que concerne aos índices de

sinistralidade rodoviária registados no período da Páscoa, demonstram que, na sua área

de jurisdição, se registaram 2.057 acidentes (+1 face a 2007) e um decréscimo do

número de feridos (-31 face a 2007). À semelhança de 2007, registaram-se 6 vítimas

mortais.

Quadro n.º 30 Páscoa em Segurança (2005 / 2008) - sinistralidade rodoviária



Oficiais 230 175 178 3 1,71%

Chefes 1.509 989 923 -66 -6,67%

Agentes 9.449 7.469 7.912 443 5,93%

Total 11.188 8.633 9.013 380 4,40%

Viaturas Auto 2.277 1.832 1.985 153 8,35%

Motociclos 522 344 393 49 14,24%

Ciclomotores 442 128 135 7 5,47%

Tablet PC 250 250

PDA 45 45

Outros meios 87 49 221 172 351,02%

Total 3.328 2.353 3.029 676 28,73%

V% (**)


20082007 VA (*)Meios humanos e materiaisRecursos humanos

Recursos materiais

2006Ano

Os meios humanos e materiais (quadro n.º 31), mobilizados para as operações policiais

efectuadas neste período temporal, foram superiores aos accionados em 2007.

Quadro n.º 31 Páscoa em Segurança (2006 / 2008) - meios humanos e materiais

2.1.1.1.3. Verão Seguro

Tendo em consideração que, durante a época balnear, se verificam significativas

alterações demográficas nas áreas de responsabilidade da PSP, levando os cidadãos

nacionais a deslocarem-se em grande número das suas residências habituais para

locais de férias, maioritariamente ao longo da orla costeira, houve a intensificação da

actividade operacional na vertente da prevenção da criminalidade e da sinistralidade

rodoviária, junto às zonas balneares ou zonas de maior afluência de turistas.

Todos os Comandos e Unidades da PSP levaram a cabo a Operação Férias 2008 -

Chave Directa, desenvolvendo junto do cidadão as actividades informativas necessárias

à adopção, por parte deste, de medidas possíveis de protecção, bem como à vigilância

das suas residências, durante o período de férias.

A Operação Verão Seguro 2008 decorreu entre o dia 01 de Julho e 15 de Setembro de

2008, incluindo a componente da Operação Férias – Chave Directa.

Durante este período, a PSP efectuou 2.226 operações de fiscalização de trânsito e 585

operações de fiscalização em estabelecimentos comerciais (quadro n.º 32).

As operações policiais, desencadeadas no âmbito da Operação Verão Seguro 2008

(quadro n.º 32), permitiram alcançar, além dos resultados não quantificáveis e

decorrentes de acções de sensibilização ao cidadão, os seguintes resultados:

fiscalizadas 144.958 viaturas (-12.169 face a 2007); detectadas 6.787 viaturas em

excesso de velocidade (-3.127 face a 2007); submissão de 21.752 condutores ao teste



Operações de fiscalização de trânsito 2.229 2.496 2.226 -270 -10,8%

Viaturas fiscalizadas 136.905 157.127 144.958 -12.169 -7,7%

Viaturas em excesso de velocidade detectados por radar 7.594 9.914 6.787 -3.127 -31,5%

Condutores submetidos ao teste do álcool 15.697 20.812 21.752 940 4,5%

Com taxa de álcool permitida por lei 13.805 18.572 ― ― ―

Com valores entre 0,5 e 0,8 g/l 544 586 541 -45 -7,7%

Com valores entre 0,8 e 1,2 g/l 554 640 673 33 5,2%

Com valores superiores a 1,2 g/l (crime) 794 1.014 ― ― ―

Infracções ao Código da Estrada e legislação complementar 19.165 20.812 27.671 6.859 33,0%

Não utilização de cinto de segurança 1.730 1.725 1.377 -348 -20,2%

Uso de telemóvel durante a condução 1.343 2.076 1.996 -80 -3,9%

Falta de inspecção periódica obrigatória 785 1.525 1.262 -263 -17,2%

Outras infracções 15.307 15.486 23.036 7.550 48,8%

Operações de fiscalização em estabelecimentos comerciais 553 525 585 60 11,4%

Infracções detectadas 777 733 698 -35 -4,8%Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

Fiscalização em estabelecimentos comerciais

(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.

V% (**)Operações e resultados alcançados

O p

e r

a ç

õ e

s e

f e

c t u

a d

a s

Fiscalização de trânsito

2006 2007 VA (*)2008

(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

Ano

Mandados detenção 442 365 406 41 11,2%

Excesso de álcool no sangue 794 1.014 927 -87 -8,6%

Sem habilitação legal para conduzir 599 592 544 -48 -8,1%

Furto/Roubo 105 161 203 42 26,1%

Detenções por outro tipo de crimes 338 415 441 26 6,3%

Total 2.278 2.547 2.521 -26 -1,0%

Estupefacientes (doses) 22.520 16.754 71.211 54.457 325,0%


Ano V% (**)Detenções e apreensões efectuadas 2006 2007 VA (*)


Detenções

Apreensões


2008

de álcool (+940 face a 2007); detectadas 27.671 infracções ao Código da Estrada e

legislação complementar (+6.859 face a 2007), em que as mais frequentes foram as

resultantes do uso de telemóvel durante o exercício da condução (1.996), da não

utilização de cinto de segurança (1.377), da falta de inspecção periódica obrigatória

(1.262) e de outras práticas de condução irregulares (23.036).

Ao nível da fiscalização em estabelecimentos comerciais, detectaram-se 698 infracções.

Quadro n.º 32 Verão Seguro (2006 / 2008) – operações e infracções detectadas

Relativamente aos resultados operacionais alcançados (quadro n.º 33), há a registar

2.521 detenções (-26 face a 2007) e a apreensão de 71.211 doses de estupefacientes

(+54.457 face a 2007). Quadro n.º 33

Verão Seguro (2006 / 2008) - resultados operacionais



AnoConsequências

Acidentes 20.271 19.378 16.461 15.369 -1.092 -6,6%

Vitimas mortais 43 37 41 36 -5 -12,2%

Total feridos 4.742 4.006 3.910 4.092 182 4,7%

Feridos ligeiros 4.370 3.693 3.656 3.841 185 5,1%

Feridos graves 372 313 254 251 -3 -1,2%

2007


2005 2006 VA (*) V% (**)

(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

2008

Durante as acções de prevenção e fiscalização, a PSP identificou ainda 3.365 indivíduos

(-749 indivíduos face a 2007).

As acções de sensibilização e fiscalização relativas ao tráfego e segurança rodoviária,

levadas a cabo pelas diferentes subunidades da PSP, durante a vigência da operação

Verão Seguro 2008, revelaram eficácia significativa, uma vez que, neste período, se

registou, comparativamente a 2007, uma diminuição dos índices de sinistralidade

rodoviária (quadro n.º 34) ao nível do número de acidentes (-1.092 face a 2007), de

vítimas mortais (-5 face a 2007) e de feridos graves (-3 face a 2007). Contudo, os dados

apurados demonstram que é necessário continuar a desenvolver as acções de

consciencialização dos condutores para o acto da condução, na medida em que, apesar

de ter diminuído o número de acidentes, aumentou o número total de feridos (+182 face

a 2007).

Quadro n.º 34 Verão Seguro (2005 / 2008) – sinistralidade rodoviária

Para além dos resultados operacionais alcançados no decurso da Operação Verão

Seguro 2008, importa destacar os resultados da componente Operação Férias 2008 –

Chave Directa (quadro n.º 35).

A Operação Férias, que a PSP leva a cabo desde 1978, tem como objectivo reforçar a

vigilância junto das residências temporariamente desabitadas, por motivo de ausência

dos seus proprietários, devido ao gozo de férias.

Os CTP receberam e processaram as informações provenientes das inscrições dos

cidadãos, este ano nas modalidades tradicional e através de pedido Chave Directa,

passando, a PSP, na data da ausência a executar um policiamento direccionado para a

vigilância concreta da residência, em horários alternados e de forma discreta; com isso

abrangeu-se 6.462 residências (quadro n.º 35), tendo-se registado 2 assaltos apenas.



AVEIRO 73 3 0 0 120 6 0 0 26 0 0 0

BEJA 16 0 0 0 36 0 0 0 6 0 0 0

BRAGA 70 4 0 0 118 5 0 0 25 0 0 0

BRAGANÇA 10 0 0 0 13 0 0 0 6 0 0 0

C. BRANCO 17 0 0 0 50 0 0 0 9 0 0 0

COIMBRA 163 8 0 0 217 8 0 0 0 0 0 0

ÉVORA 41 3 0 0 30 1 0 0 5 0 0 0

FARO 6 0 0 0 2 0 0 0 2 0 0 0

GUARDA 23 0 0 0 17 0 0 0 5 0 0 0

LEIRIA 59 3 0 0 69 2 0 0 21 0 0 0

LISBOA 510 22 0 0 1.337 47 0 0 429 11 0 0

PORTALEGRE 22 0 0 0 51 0 0 0 26 0 0 0

PORTO 290 2 0 0 774 6 1 0 173 0 0 0

SANTARÉM 75 1 0 0 159 2 0 0 29 0 0 0

SETÚBAL 77 20 0 0 198 10 1 0 88 1 0 0

V. CASTELO 14 0 0 0 12 0 0 0 5 0 0 0

V. REAL 25 0 0 0 56 1 0 0 16 1 0 0

VISEU 24 1 0 0 57 0 0 0 13 0 0 0

MADEIRA 50 6 0 0 101 4 0 0 49 3 0 0

AÇORES 145 0 0 0 160 1 0 0 151 2 0 0

TOTAL 1.710 73 0 0 3.577 93 2 0 1.084 18 0 0

COMANDOS TERRITORIAIS

DE POLÍCIA


VIGIADAS CHAVE DIRECTA

ASSALTADAS PEDIDO PRESENCIAL

ASSALTADAS CHAVE DIRECTA

OPERAÇÃO FÉRIAS 2008




VIGIADAS PEDIDO PRESENCIAL

JULHO AGOSTO SETEMBRO






Ano

Aveiro 270 0 341 1 354 0 302 0 238 0 222 0 -16 -6,7%

Beja 90 0 103 0 93 0 99 0 47 0 58 0 11 23,4%

Braga 281 0 276 1 276 1 267 0 232 1 217 0 -15 -6,5%

Bragança 31 0 31 0 47 0 46 0 32 0 29 0 -3 -9,4%

C. Branco 149 0 118 0 134 0 155 0 103 0 76 0 -27 -26,2%

Coimbra 283 0 334 1 339 1 288 0 620 1 388 0 -232 -37,4%

Évora 239 0 169 0 201 0 248 0 196 0 79 0 -117 -59,7%

Faro 15 1 8 0 10 0 17 0 37 0 10 0 -27 -73,0%

Guarda 80 0 78 0 63 0 70 0 36 0 45 0 9 25,0%

Leiria 192 0 163 0 165 0 209 0 180 0 152 0 -28 -15,6%

Lisboa 1.728 2 2.099 1 1.783 0 2.231 1 1.726 0 2.309 0 583 33,8%

Portalegre 85 0 79 0 100 0 78 0 42 0 99 0 57 135,7%

Porto 1.419 1 1.641 0 1.390 1 1.446 0 1.237 1 1.239 1 2 0,2%

Santarém 291 0 264 0 357 0 334 0 302 0 264 0 -38 -12,6%

Setúbal 280 0 291 0 273 0 307 0 199 0 384 1 185 93,0%

V. Castelo 14 0 16 0 18 0 40 0 47 0 31 0 -16 -34,0%

V. Real 75 0 97 0 76 1 103 0 47 0 98 0 51 108,5%

Viseu 131 0 102 0 117 0 149 0 98 0 95 0 -3 -3,1%

Madeira 144 0 160 0 242 0 227 1 252 1 209 0 -43 -17,1%

Açores 206 0 298 1 399 0 442 0 326 0 458 0 132 40,5%

Total 6.003 4 6.668 5 6.437 4 7.058 2 5.997 4 6.462 2 465 -15,0%

2008

Vigiadas Vigiadas Assaltadas

V% (**)VigiadasVigiadas Vigiadas

AssaltadasVA (*)


Vigiadas Assaltadas

2003

Vigiadas Vigiadas Assaltadas Vigiadas Vigiadas

Assaltadas


Comando

2006

Vigiadas Vigiadas Assaltadas


2004 2005 2007

Quadro n.º 35 Operação férias 2008 – Chave Directa (2008)

Comparativamente com o ano anterior, assistiu-se a um aumento do número de

residências vigiadas - de 5.997 residências vigiadas em 2007 para 6.462 em 2008

(+465).

Por outro lado, os dados disponíveis indiciam que se continua a verificar que as

residências sobre as quais a PSP exerce uma acção mais intensiva, não são alvo de

assalto, pois o número de ocorrências registadas nestas residências é bastante baixo,

ou seja, apenas 4 residências assaltadas em 2003, 5 residências em 2004, 4 residências

em 2005, 2 residências em 2006, 4 residências em 2007 e 2 residências em 2008.

Quadro n.º 36 Operação Férias (2003 / 2008) – evolução dos resultados



Para alcançar os resultados mencionados, a PSP empenhou 24.869 elementos policiais,

divididos pelas 3 categorias (Oficiais, Chefes e Agentes).

Em termos de meios materiais foram empenhadas 7.966 viaturas e 766 equipamentos

informáticos (Tablet PC e PDA).

2.1.1.1.4. Natal em Segurança

As práticas e comportamentos sociais associados à quadra natalícia e à passagem de

ano são tradicionalmente caracterizadas por uma maior mobilidade populacional,

traduzida pelo fluxo e concentração de pessoas em grandes centros urbanos,

nomeadamente em zonas e estabelecimentos comerciais, e por deslocações de maior

mobilidade geográfica, especialmente com destino às regiões do interior e do Algarve.

Isso exige uma resposta policial adequada às alterações de mobilidade geográfica,

registadas nessa época natalícia.

A operação Natal em Segurança decorreu entre 01 de Dezembro de 2008 e 08 de

Janeiro de 2009, a qual traduziu-se, por um lado, no aumento das acções de

policiamento direccionadas prioritariamente para as zonas comerciais, sistemas de

transportes e locais de maior concentração de pessoas, e, por outro, no reforço das

acções de fiscalização e regularização de trânsito, em especial, nas zonas de diversão

nocturna e nas principais saídas e entradas dos centros urbanos, incidindo estas acções

de fiscalização sobre práticas de condução sob o efeito do álcool e o excesso de

velocidade.

Os resultados operacionais alcançados, neste período festivo (quadro n.º 37),

demonstram que, comparativamente com os resultados obtidos em 2007, diminuiu o

número de operações de fiscalização de trânsito (-736 operações face a 2007), diminuiu

o número de viatura fiscalizadas (-9.562 face a 2007) e diminuiu o número de infracções

ao Código da Estrada e legislação complementar (-6.142 infracções face a 2007).

Ainda sobre os resultados operacionais processados (quadro n.º 37), relativamente a

igual período do ano transacto, verifica-se que também diminuiu o número de detenções

efectuadas (-648 detenções face a 2007).



Operações de fiscalização de trânsito 1.246 1.461 2.936 2.200 -736 -25,1%

Viaturas fiscalizadas 65.508 104.137 105.852 96.290 -9.562 -9,0%

Infracções ao Código da Estrada e legislação complementar 9.049 18.494 18.766 12.624 -6.142 -32,7%Não utilização de cinto de segurança 304 703 811 612 -199 -24,5%

Uso de telemóvel durante a condução 279 903 1.157 1.034 -123 -10,6%

Falta de inspecção periódica obrigatória 294 769 861 656 -205 -23,8%

Falta de seguro de responsabilidade civil 244 381 410 229 -181 -44,1%

Outras infracções 7.928 15.738 15.527 10.093 -5.434 -35,0%

Mandados detenção 177 213 270 97 -173 -64,1%

Excesso de álcool no sangue 342 649 665 556 -109 -16,4%

Sem habilitação legal para conduzir 220 371 329 203 -126 -38,3%

Furto/Roubo 109 82 102 32 -70 -68,6%

Posse de armas 12 33 22 ― ― ―

Ilegais no país 14 42 19 ― ― ―

Tráfico de estupefacientes 100 80 59 53 -6 -10,2%

Agressões/Injúrias a agentes da PSP 56 55 46 ― ― ―

Detenções por outro tipo de crimes 83 166 209 132 -77 -36,8%

Total 1.113 1.691 1.721 1.073 -648 -37,7%

Detenções



Ano


2008 V% (**)Operações e resultados alcançadosFiscalização de trânsito

2005 2007 VA (*)2006

AnoConsequências

Acidentes 6.662 8.555 8.199 7.181 -1.018 -12,4%Vitimas mortais 21 22 14 14 0 0,0%Total feridos 1.448 1.883 1.918 1.640 -278 -14,5%

Feridos ligeiros 1.318 1.754 1.801 1.562 -239 -13,3%

Feridos graves 130 129 117 78 -39 -33,3%


2007

Fonte: Deparatamento de Operações - DN/PSP.

2005 2006 VA (*) V% (**)2008

Quadro n.º 37 Natal em Segurança (2005 / 2008) – operações, infracções detectadas e detenções

Este período, de maior mobilidade demográfica, não só no interior das cidades, mas

também de e para locais de naturalidade dos cidadãos, onde pretendem comemorar

esta época festiva, implica também grandes fluxos de trânsito nas principais saídas e

entradas dos grandes centros urbanos.

O facto das férias escolares coincidirem com o período de férias natalícias origina

também uma maior movimentação de viaturas e condutores, junto de centros de

diversão nocturna, com probabilidades de maior consumo de bebidas alcoólicas, o que

potencia um aumento da sinistralidade rodoviária, com consequências gravosas para a

segurança rodoviária dos cidadãos.

Comparativamente com o ano anterior (quadro n.º 38), há a destacar a diminuição do

número total de acidentes (-1.018), o que confirma a tendência registada dos últimos

anos, bem como do número de feridos (-278). Quadro n.º 38

Natal em Segurança (2005 / 2008) - sinistralidade rodoviária

Os meios humanos e materiais envolvidos nas acções de prevenção e fiscalização



Oficiais 447 611 396 -215 -35,2%Chefes 3.000 3.382 2.062 -1.320 -39,0%Agentes 21.825 23.724 16.296 -7.428 -31,3%

Total 25.272 27.717 18.754 -8.963 -32,3%

CP´s 5.105 6.607 4.096 -2.511 -38,0%Motociclos 1.086 1.331 678 -653 -49,1%Ciclomotores 732 487 181 -306 -62,8%Tablet PC ― ― 788 ― ―PDA ― ― 206 ― ―Outros meios 351 291 628 337 115,8%

Total 7.274 8.716 6.577 -2.139 -24,5%

Recursos humanos

Recursos materiais

2007 V% (**)2006 VA (*)Ano

Meios humanos e materiais 2008

Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

efectuadas neste período temporal (quadro n.º 39) foram inferiores aos accionados em

2007. Quadro n.º 39

Natal em Segurança (2006 / 2008) - meios humanos e materiais

2.1.1.1.5. Conclusão

Os resultados operacionais, obtidos com as operações Polícia Sempre Presente -

Carnaval em Segurança, Polícia Sempre Presente - Páscoa em Segurança, Polícia

Sempre Presente - Verão Seguro e Polícia Sempre Presente - Natal em Segurança,

revelam que, global e comparativamente com idênticos períodos do ano transacto, se

assistiu, com excepção da operação Carnaval em Segurança, a um decréscimo do

número de acções de fiscalização e, no que concerne aos índices de sinistralidade

rodoviária, assistiu-se a um decréscimo do número de acidentes nas operações Verão

Seguro e Natal em Segurança, pelo que, com estas operações sazonais, se transmite à

sociedade uma imagem de proximidade e um efectivo sentimento de segurança.

2.1.1.2. Operações de protecção ambiental

A temática da preservação da natureza e da conservação dos recursos naturais tem sido

uma preocupação crescente na sociedade contemporânea de todo o mundo.

Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de

prevenção e fiscalização, não só pelas entidades competentes, mais directamente

envolvidas nestas matérias, mas também pela PSP.

Em 2008, deu-se continuidade ao processo de consolidação no dispositivo da PSP da

estrutura de prevenção de ilícitos ambientais, implementada em 2006, denominada por

Brigadas de Protecção Ambiental (BriPA).

É de referir que, à excepção do Comando Metropolitano de Polícia do Porto, todos os

elementos policiais envolvidos nas BriPA acumulam também essas funções com outras.



Acções de fiscalização e protecção ambiental 534 1.504 1.245 -259 -17,2%

Autos de notícia por contra ordenação 326 1.047 471 -576 -55,0%

Outras peças de expediente por infracções ambientais 62 688 306 -382 -55,5%

Elementos policiais empenhados 273 455 383 -72 -15,8%Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.


V% (**)Acções e resultados alcançados

Fiscalização e protecção ambiental

2007 2008 VA (*)2006Ano

Meios humanos

No decorrer destas operações, a PSP desenvolveu (quadro n.º 40) 1.245 acções de

fiscalização (-259 acções face a 2007, -17,2%), visando a protecção ambiental; destas,

131 foram solicitadas por entidades externas à instituição policial.

Quadro n.º 40 Protecção ambiental (2006 / 2008) – operações, resultados e meios

Quanto aos resultados operacionais, foram elaborados 471 Autos de Notícia por Contra

Ordenação (-576 autos face a 2007, -55%) e 306 peças de expediente diversas (-382

face a 2007, -55,5%)).

Em 2008 estavam adstritos às Brigadas de Protecção Ambiental (BriPA) dos CTP 383

elementos policiais (-72 elementos face a 2007, 15,8%).

2.1.1.3. Defesa da floresta contra incêndios

Na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho, que

estabeleceu as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de

Defesa da Floresta contra Incêndios, e em que à PSP cabe a tomada de acções com

vista à defesa da floresta contra incêndios.

No cumprimento de Directiva Operacional Nacional da Autoridade Nacional de

Protecção Civil (ANPC), a PSP, em 2008, reforçou a sua acção policial direccionada

para a defesa da floresta contra incêndios, com a nomeação de Oficiais de Ligação nos

CDOS e, ainda durante a Fase BRAVO, difundiu a Directiva Operacional n.º 14/2008.

Esta Directiva Operacional insere-se no âmbito da actuação da PSP, que tem vindo a

colaborar com as demais entidades, particularmente com a ANPC, a nível nacional,

regional, distrital e municipal.

No âmbito da Directiva n.º 14/2008, à PSP foram atribuídas as seguintes funções:

• Executar, a pedido do CODIS ou do COS, na sua área de competência territorial,

missões de:

§ Isolamento de áreas em zonas e períodos críticos;

§ Restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de

emergência para as forças de socorro;



Acções e resultados alcançados 2008

Número de acções de fiscalização desenvolvidas 768

Número de situações de incumprimento verificadas 260

Número de autos de contra-ordenação elaborados 164

Valor das coimas pelo mínimo aplicável 26.835 €


§ Escolta e segurança de meios dos bombeiros no TO ou em deslocamento

para operações;

§ Apoio à evacuação de populações em perigo.

• Disponibilizar Oficial de ligação aos CNOS e aos CDOS;

A PSP esteve representada na estrutura nacional da ANPC, nos termos previstos

na lei, através de um Oficial de Ligação.

Durante a Fase Charlie, a PSP empenhou 2.332 elementos policiais e fez uso de 1.043

meios materiais, entre viaturas auto, motociclos e equipamentos informáticos.

Foram recebidas, processadas e encaminhadas todas as informações e pedidos

enviados pelos CTP e no final desta operação, concretamente da Fase Charlie,

alcançaram-se os resultados a seguir mencionados (quadro n.º 41).

Quadro n.º 41 Defesa da floresta contra incêndios 2008 – operações e resultados

2.1.1.4. Exercício de protecção civil PROCIV IV - 2008

O Exercício PROCIV IV - 2008 decorreu entre 21 e 23 de Novembro de 2008 e teve

como finalidade o treino da capacidade de resposta da ANPC, dos mecanismos de

articulação com os Agentes de Protecção Civil (APC) e dos sistemas de apoio à decisão

no quadro das intervenções de protecção civil resultantes da ocorrência de um sismo.

No que à PSP diz respeito, houve um enquadramento e articulação permanente com a

ANPC.

A PSP empenhou no exercício as valências operacionais dos CTP de Lisboa, Santarém,

Setúbal, Leiria, Portalegre e Évora e efectuou o seu planeamento interno

atempadamente. Os objectivos do exercício foram cumpridos, tendo em consideração

que a coordenação interna e com os demais agentes de protecção civil foi adequada.

Por outro lado, não foi efectivada a exploração do Sistema Integrado de Redes de

Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) entre os vários APC, e entre estes e o

Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) e o Centro Táctico de Comando

(CETAC).



2006 2007 2008 VA (*) V% (**)

Operações conjuntasTotal 402 699 579 -120 -17,2%

Total 3.388 332 136 -196 -59,0%


Operações e Detenções

Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

2.1.1.5. Grandes eventos

Quanto aos Grandes Eventos que ocorreram em 2008, a Direcção Nacional, através do

Departamento operacional planeou e supervisionou a realização de alguns deles por

razão da sua complexidade, polivalência e grandiosidade.

Alguns destes eventos eram já conhecidos de antemão, tais como o Super Bock Super

Rock, Policiamentos Desportivos (Liga Bwin.com 2007/2008, Liga Sagres 2008/2009,

Liga Vitalis, Taça Carlsberg, Taça de Portugal, Supertaça Cândido de Oliveira,

Champions League, Taça UEFA, Volta a Portugal em bicicleta), visitas de Chefes de

Estado ou de Governo Estrangeiros.

2.1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades

Relativamente aos exercícios conjuntos, envolvendo os comandos territoriais de polícia

e as subunidades operacionais da Unidade Especial de Polícia (UEP), que participaram

em exercícios e operações conjuntas com outras entidades, quer como participantes,

quer efectuando a segurança de área ou de altas entidades, é de destacar a realização

de operações conjuntas com as seguintes entidades: Direcção Geral das Alfândegas

(DGA), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Inspecção-Geral das

Actividades Culturais (IGAC), Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Direcção

Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) e Guarda Nacional Republicana (GNR).

No âmbito da actividade operacional levada a cabo em colaboração com outras

entidades, em 2008, a PSP participou em 579 operações conjuntas (quadro n.º 42), o

que revela um decréscimo considerável, face às 699 operações realizadas em 2007 (-

120), correspondendo, em termos percentuais, a uma diminuição de -17,2% face a 2007.

Quadro n.º 42 Operações e detenções efectuadas (2006 / 2008)

No âmbito destas operações, foram efectuadas 136 detenções (-196 detenções face a

2007, -59%), tendo-se elaborado 3.512 Autos de Notícia.



Recursos humanos 6.296 9.566 6.753 -2.813 -29,4%

Recursos materiais 1.209 2.645 1.664 -981 -37,1%



2007 VA (*) V% (**)Meios humanos e materiais

Ano2006 2008

Ao nível dos resultados operacionais, registou-se ainda a apreensão de 115 viaturas,

43.966 DVD’s e 37.892 CD’s contrafeitos. Foram ainda apreendidas 19.645 peças de

vestuário e acessórios, 260 perfumes e 26.269 artigos vários.

Regista-se um decréscimo significativo, no que concerne aos recursos humanos

envolvidos nestas operações (-2.813 elementos policiais face a 2007, -29,4%) e

recursos materiais (-981 recursos materiais face a 2007, -37,1%) (quadro n.º 43).

Quadro n.º 43 Meios humanos e materiais envolvidos (2006 / 2008)

2.1.1.7. Programas especiais de policiamento

Os programas especiais de policiamento de proximidade e as medidas de prevenção

criminal direccionadas para públicos-alvo específicos, que apresentam, no universo

social, maior vulnerabilidade, seja do ponto de vista sócio-familiar, seja decorrente da

actividade profissional exercida, assumem particular relevância, na medida em que

reduzem a oportunidade da prática de crimes, contribuindo para reduzir um tipo de

criminalidade associada a contextos sociais e profissionais específicas e logo para fazer

crescer o sentimento de segurança.

2.1.1.7.1. Programa integrado de policiamento de proximidade

Em 2008, consolidou-se o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP),

implementado, em 2006, através de um projecto-piloto de dimensão nacional que

abrangeu 22 subunidades do dispositivo da PSP, encontrando-se em fase de expansão,

abrangendo, em 2008, mais 68 subunidades.

No âmbito do PIPP, decorreu, entre 14 de Abril e 14 de Maio de 2008, através da

plataforma e-learning, com uma componente de formação presencial, o 3.º Curso de

Formação de Formadores em Policiamento de Proximidade, para dotar os CTP de mais

formadores, nesta área, e a disseminar a formação de uma forma mais célere.

Após esta formação, decorreu o período dedicado à formação nos CTP, destinada a

todos os elementos policiais, incluindo os que irão integrar as Equipas do Programa

Escola Segura (EPES) e as Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV).

De igual modo, o Grupo de Implementação e Avaliação do PIPP efectuou duas

deslocações de acompanhamento às subunidades abrangidas pelo projecto-piloto, para



(i) avaliar in loco a implementação deste programa (ii) e recolher as boas práticas, bem

como efectuar sugestões de melhoria do programa.

As visitas de trabalho versaram as subunidades abrangidas pelo projecto-piloto nos CTP

de Castelo Branco, Lisboa, Portalegre e Santarém.

Com o objectivo de dar a conhecer e debater ideias e iniciativas, decorrentes da

implementação do projecto-piloto e de acordo com a Directiva Estratégica n.º 10/2006,

de 15 de Maio, realizou-se, entre os dias 18 e 19 de Março de 2008, na Escola Prática

de Polícia, o II Fórum de Policiamento de Proximidade, durante o qual cada CTP

apresentou casos práticos de serviços policiais relevantes, desenvolvidos no âmbito do

PIPP, bem como a articulação entre o policiamento de proximidade e outras valências

policiais (ordem pública, investigação criminal, informações policiais).

Neste Fórum foram ainda divulgados os resultados finais do processo de avaliação

deste projecto-piloto, efectuado por investigadores da Universidade Nova de Lisboa

(SociNova).

Na sequência das conclusões retiradas do II Fórum de Policiamento de Proximidade,

que denotam a relevância deste tipo de policiamento, realizou-se, no dia 7 de Outubro

de 2008, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), o

Seminário intitulado “Apresentação de resultados relativos ao Programa Integrado de

Policiamento de Proximidade”, o qual assumiu um duplo objectivo. Por um lado,

apresentou-se publicamente a avaliação do PIPP, efectuada pela Universidade Nova de

Lisboa (SociNova) e, por outro, realçou-se a importância do policiamento de proximidade

na PSP.

Com este modelo de policiamento de proximidade, visa-se, por um lado, privilegiar uma

actuação policial pró-activa e preventiva e, por outro, uma actuação reactiva, baseada

em metodologias de planeamento operacional, de investigação criminal e de recolha e

tratamento de informações policiais.

Apesar da transversalidade do PIPP, é intenção instituir uma lógica de conjunto dos

Programas Especiais e dos projectos de policiamento de proximidade já implementados.

2.1.1.7.1.1. Escola Segura

No âmbito deste programa, a PSP continuou a garantir a segurança

nos estabelecimentos de ensino, situados na sua área de

responsabilidade, reforçando os efectivos policiais afectos ao

programa Escola Segura com meios complementares, quando a



N.º de Alunos

Nível de ensino Público Privado Público Privado Público Privado

Básico (1.º Ciclo) 180.897 50.881 214.467 45.668 33.570 -5.213

Básico (2.º Ciclo) 129.895 18.427 131.111 24.848 1.216 6.421

Básico (3.º Ciclo) 126.265 19.224 188.535 27.579 62.270 8.355

Secundário 196.305 28.729 177.575 26.919 -18.730 -1.810

Superior 173.209 55.368 180.546 62.319 7.337 6.951Total 806.571 172.629 892.235 187.333 85.664 14.704

Total

Ano lectivo 2007/2008


1.079.568Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

Ano lectivo 2006/2007 VA (*)

979.200 100.368

análise das situações assim o aconselhavam.

Com efeito, as Equipas da PSP afectas ao Programa Escola Segura foram apoiadas por

elementos policiais dos carros patrulha, brigadas de intervenção rápida, brigadas de

investigação criminal e brigadas de trânsito e segurança rodoviária, nos diversos

Comandos da PSP, tendo em vista a garantia da segurança de todos os membros da

comunidade educativa.

No ano lectivo 2007/2008, o programa Escola Segura (quadro n.º 44) permitiu zelar pela

segurança dos espaços escolares, situados na área de jurisdição territorial da PSP,

abrangendo 3.023 estabelecimentos de ensino (-20 estabelecimentos de ensino face a

2006/2007), público e privado, do 1º, 2º e 3º ciclos, ensino secundário e ensino

universitário, frequentados por 1.079.568 alunos (+100.368 alunos face a 2006/2007) e

153.045 professores e auxiliares educativos (+29.563 face a 2006/2007). Quadro n.º 44

Universo de alunos abrangidos - Escola Segura (2007 / 2008)

A

PSP tem 328 elementos policiais afectos ao Programa Escola Segura em todo o

território nacional, os quais desenvolvem uma acção essencialmente direccionada para

a prevenção e visibilidade nas áreas escolares.

Em termos de recursos materiais, é de notar que estão exclusivamente ao serviço deste

programa 159 viaturas (130 viaturas com as cores padrão do programa Escola Segura e

29 sem as cores padrão do programa Escola Segura -24 viaturas face a 2007), 25

motociclos (-66 motociclos face a 2007), 43 Scooters (-5 Scooters face a 2007) e 85

Telemóveis.

• Acções de sensibilização e prevenção desenvolvidas em colaboração com as

escolas e autarquias

Durante o ano de 2008, em colaboração com as autarquias e as escolas,

desenvolveram-se, nos estabelecimentos de ensino, acções de sensibilização e

formação direccionadas para diversos escalões etários e níveis de ensino,



2006 2007 2008 VA (*) 2006 2007 2008 VA (*) 2006 2007 2008 VA (*) 2006 2007 2008 VA (*) 2006 2007 2008 VA (*) V% (**)

Aveiro 10.796 26.986 16.115 -10.871 1.262 1.649 1.105 -544 289 421 1.040 619 128 324 666 342 919 573 300 -273 -47,6%

Beja 1.180 3.755 2.160 -1.595 85 168 118 -50 160 535 85 -450 10 46 67 21 26 68 59 -9 -13,2%

Braga 4.429 4.998 2.431 -2.567 168 371 240 -131 67 164 67 -97 35 51 68 17 51 68 2 -66 -97,1%

Bragança 5.299 2.717 4.367 1.650 418 228 420 192 0 0 0 0 42 23 85 62 50 19 33 14 73,7%

Castelo Branco 2.873 611 2.240 1.629 237 120 206 86 46 30 30 0 34 25 71 46 63 63 30 -33 -52,4%

Coimbra 1.290 3.254 4.468 1.214 101 192 321 129 0 209 152 -57 42 61 97 36 21 34 70 36 105,9%

Évora 3.021 966 12.996 12.030 188 120 658 538 118 150 120 -30 8 22 6 -16 92 92 1 -91 -98,9%

Faro 12.994 13.154 12.670 -484 900 962 613 -349 50.273 912 119 -793 67 82 332 250 250 120 133 13 10,8%

Guarda 562 1.509 1.937 428 56 80 124 44 0 15 0 -15 25 22 41 19 10 12 11 -1 -8,3%

Leiria 11.984 11.330 5.086 -6.244 584 791 363 -428 1.600 356 309 -47 69 210 260 50 47 55 83 28 50,9%

Lisboa 67.145 24.241 30.345 6.104 3.313 1.063 1.224 161 5.257 600 730 130 443 405 610 205 495 650 520 -130 -20,0%

Portalegre 1.616 5.746 4.649 -1.097 79 209 445 236 37 109 624 515 32 54 129 75 7 13 23 10 76,9%

Porto 16.141 44.185 144.577 100.392 778 1.483 3.587 2.104 666 3.558 127.114 123.556 229 732 1.157 425 235 335 825 490 146,3%

Santarém 5.356 7.606 6.174 -1.432 439 1.612 1.843 231 638 1.060 1.238 178 72 97 113 16 92 100 100 0 0,0%

Setúbal 14.151 16.294 21.362 5.068 857 1.022 1.133 111 87 710 192 -518 135 129 580 451 153 114 266 152 133,3%

Viana do Castelo 698 2.577 1.994 -583 26 109 23 -86 0 0 0 0 17 115 40 -75 6 38 15 -23 -60,5%

Vila Real 4.521 4.976 4.600 -376 553 428 220 -208 965 865 423 -442 7 8 10 2 322 322 112 -210 -65,2%

Viseu 3.209 3.139 3.630 491 174 348 238 -110 150 407 46 -361 115 23 78 55 58 79 48 -31 -39,2%

Madeira 2.051 2.212 37.859 35.647 137 150 1.999 1.849 197 160 3.610 3.450 68 51 1.161 1.110 203 203 77 -126 -62,1%Açores 13.717 13.517 14.587 1.070 855 965 1.163 198 419 394 529 135 72 140 183 43 220 209 353 144 68,9%

Total 183.033 193.773 334.247 140.474 11.210 12.070 16.043 3.973 60.969 10.655 136.428 125.773 1.650 2.620 5.754 3.134 3.320 3.167 3.061 -106 -3,3%

Intervenientes

Comandos Territoriais de Políca


Total de acções de sensibilizaçãoN.º de efectivos policiaisN.º de ProfessoresN.º de Alunos N.º de Pais

Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.

nomeadamente nas áreas: toxicodependência e alcoolismo; segurança rodoviária; auto-

protecção; prevenção de riscos e segurança das comunidades escolares.

As equipas da PSP afectas ao Programa Escola Segura constituem, o primeiro nível de

actuação policial visível junto da população escolar, desempenhando, quer acções de

prevenção criminal, quer acções pedagógicas e de sensibilização.

No entanto, outras estruturas policiais colaboram nestas acções de sensibilização, que,

não raras vezes, se materializam na demonstração e realização de exercícios de

prevenção levados a cabo pelo Grupo Operacional Cinotécnico (GOC), pelo Corpo de

Intervenção e pelo Grupo de Operações Especiais.

Neste domínio, a PSP (quadro n.º 45) promoveu, numa perspectiva mais pedagógica e

de interacção com as comunidades educativas, 3.061 acções de sensibilização,

formação e demonstrações (-106 face a 2007, -3,3%), nas quais participaram 334.247

alunos (+140.474 face a 2007), 16.043 professores (+3.973 face a 2007), 136.428

pais/encarregados de educação (+125.773 face a 2007) e 5.754 elementos policiais

(+3.134 face a 2007). Quadro n.º 45

Acções de sensibilização/formação/demonstração/exercícios de prevenção em colaboração com escolas e autarquias (2007 / 2008)

2.1.1.7.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança

O Programa Apoio 65 – Idosos em Segurança é um programa

especial de policiamento de proximidade, baseado em três grandes

linhas: (i) implementação do modelo de acção policial ajustado às

necessidades e características específicas da população idosa; (ii)

participação activa das comunidades locais e colaboração directa



com as instituições que prestam apoio a esta população; (iii) divulgação de conselhos de

segurança junto da população idosa.

As pessoas idosas, em razão da idade e muitas vezes fruto do próprio isolamento social,

são normalmente mais vulneráveis e fragilizadas, necessitando com frequência do apoio

de terceiros, de entre os quais a PSP, o que pode reduzir o sentimento de insegurança

comum à maior parte das pessoas naquelas condições.

A acção policial junto da população idosa, inserida num contexto preventivo, é efectivada

quer através da realização de acções de sensibilização, onde são prestados vários

conselhos de segurança, quer através de visitas domiciliárias com acompanhamento a

idosos, durante as suas deslocações de maior risco, designadamente às instituições

bancárias, quer ainda mediante o reforço do policiamento dos locais habitualmente

frequentados por idosos.

O contacto directo e personalizado, que os elementos policiais estabelecem com os

cidadãos idosos, permite também a sinalização de situações de carência económica, de

necessidades de assistência médica e social.

No desenvolvimento do Programa Idosos em Segurança, a PSP tem vindo a realizar

parcerias formais e informais com autarquias, entidades de apoio e regulação social,

entidades de saúde e instituições particulares, no sentido de prestar o apoio e

encaminhamento adequados aos cidadãos idosos.

Deste modo, em 2008, reforçou-se o policiamento nas áreas maioritariamente habitadas

e frequentadas por idosos, estabelecendo uma relação de empatia e confiança entre os

idosos e a PSP e facilitando também os contactos com diversas entidades.

Foram estabelecidas novas parcerias formais e informais entre a PSP e as autarquias,

entidades de apoio social, entidades de saúde e instituições particulares de

solidariedade social.

2.1.1.7.1.3. Comércio Seguro

Em 2008, a PSP manteve uma acção policial de carácter

preventivo, através do reforço do policiamento de proximidade nas

áreas comerciais previamente identificadas como mais propícias ao

cometimento de crimes, a par de um contacto mais personalizado

entre os elementos policiais e os comerciantes.

Esta interacção social entre a Polícia e o comerciante permitiu uma troca de informações

relevantes para a prevenção da criminalidade neste sector.



Por outro lado, têm-se criado mecanismos de coordenação e estabelecido protocolos de

procedimentos entre o policiamento de proximidade, a ordem pública e a investigação

criminal, tendo em vista a criação de condições que diminuam a oportunidade da prática

de crimes nestes espaços comerciais e o reforço do sentimento de segurança dos

comerciantes e cidadãos em geral.

2.1.1.7.1.4. Farmácia Segura

No âmbito do protocolo Farmácia Segura, celebrado a 16 de Maio 2006, entre a

Associação Nacional de Farmácias (ANF) e o MAI, que visa a planificação e a realização

de projectos relacionados com o estudo, promoção e incremento de medidas de

segurança, no âmbito das farmácias, associadas na ANF, foram promovidas, em 2008,

mais quatro acções de formação sobre Boas Práticas de Segurança, nos CTP Évora,

Guarda, Lisboa e Porto.

As sessões de formação foram compostas por três momentos distintos: a segurança e

as Farmácias; a Segurança Passiva e questões comportamentais; uma simulação de

roubo numa farmácia. Estas acções foram ministradas por elementos da PSP, GNR e

ANF.

2.1.1.7.1.5. Abastecimento Seguro

No âmbito do projecto Abastecimento Seguro, foi difundida a Directiva Operacional n.º

6/2008, de 06 de Março, cujos objectivos preconizaram de uma forma sumária, uma

maior visibilidade, conciliando com ostensividade, intervenção musculada com discrição

e dissimulação de meios, desenvolvendo uma metodologia de actuação integrada.

Em articulação com o Sistema de Segurança Interna (SSI), desenvolveu-se um DVD,

cujos conteúdos passam por um conjunto de informações e normas procedimentais a

serem observadas pelos funcionários dos postos de abastecimentos, com o objectivo de

prevenção criminal.

Ministraram-se ainda acções de formação nas áreas de jurisdição dos CTP de Braga,

Faro, Lisboa, Porto, Setúbal e Santarém.

2.1.1.7.1.6. Violência doméstica e apoio às vítimas de crime

Durante o ano de 2008, continuou-se a desenvolver a estrutura de prevenção da

violência doméstica e de apoio às vítimas de crime, enquadrada no PIPP, mediante a

criação e formação de novas Equipas de Proximidade e Apoio às Vítimas (EPAV) de

crime, ao nível das Esquadras da PSP e, ainda, de equipas especializadas em



investigação de crimes relacionados com violência doméstica,

delinquência juvenil e crimes contra idosos.

O modelo padronizado de Auto de Notícia/Denúncia, implementado em

2006, para as ocorrências relacionadas com violência doméstica, bem

como o formulário sobre Avaliação de Risco de Ocorrências de Violência

Doméstica, foram inseridos no Sistema Estratégico de Informação e

Gestão Operacional (SEI/PSP), o que permitiu aperfeiçoar a recolha e

análise de dados estatísticos, contribuindo para (i) a melhoria da

qualidade do atendimento das vítimas de crime e para (ii) consolidar a

investigação criminal, além (iii) de contribuir para a celeridade do processo judicial.

2.1.1.7.1.7. Minorias étnicas

Em 2008, a convite do Alto Comissariado para Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI),

a PSP este presente no Seminário sobre o tema “Diálogo Intercultural: Comunicação e

Interacção com as Comunidades Ciganas.

2.1.1.7.2. Central Pública

Os programas especiais de prevenção e intervenção policial activa e reactiva em áreas

de actuação específicas são potencialmente optimizados em termos de recursos e

resultados operacionais, quando integram, na sua arquitectura estrutural, novas

funcionalidades decorrentes da aplicação e utilização das novas tecnologias de

informação e comunicação.

No âmbito da sua actuação operacional, e apesar de certos condicionalismos de ordem

económica, a PSP tem acompanhado a evolução tecnológica, presente em diferentes

domínios da sociedade. Nesse sentido, tem conseguido, por intermédio da tutela,

conciliar, em alguns programas especiais de policiamento, as vertentes segurança

versus tecnologia, como são exemplo os dois projectos inovadores já implementados,

denominados Táxi Seguro e Abastecimento Seguro.

O Táxi Seguro é um sistema inovador de dissuasão, prevenção e

combate à criminalidade praticada contra os condutores de

veículos Táxi.

Assente, no recurso às novas tecnologias, através do uso do

GSM e do GPS, este sistema de segurança aos condutores de veículos táxi permite à

PSP determinar, a partir do momento em que o condutor dá o alerta, a localização do



táxi - em qualquer ponto do país - e seguir o seu itinerário, em tempo real, assim como,

o acesso ao som ambiente do interior do veículo.

Estes mecanismos de comunicação

directa entre o condutor e a PSP

possibilitam que a instituição policial

percepcione com precisão o grau de

perigosidade de cada situação em

concreto e, deste modo,

desencadeiem as acções

operacionais mais eficazes.

Concebido e desenvolvido pela

Fundação Vodafone Portugal em parceria com o Ministério da Administração Interna, a

sua implementação envolve a participação da PSP e de diversas Câmaras Municipais,

sendo que, de acordo com o despacho2 de Sua Excelência o Ministro de Estado e da

Administração Interna, a gestão do Sistema Táxi Seguro (STS) da competência da PSP.

O STS encontra-se em exploração real, desde o dia 01 de Julho de 2006.

Actualmente, o STS encontra-se implementado nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e

Porto (quadro n.º 46) e abrange os Concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas,

Oeiras, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira; todos do distrito de Lisboa; os

Concelhos de Almada, Barreiro, Montijo, Seixal e Setúbal, todos do distrito de Setúbal;

os Concelhos de Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de

Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira, Trofa, Valongo, Vila do

Conde e Vila Nova de Gaia, todos do distrito do Porto.

Os dados apurados (quadro n.º 46) mostram que, a 31 de Dezembro de 2008, 22,36%

(1.309 num universo de 5.855) dos táxis licenciados pelas respectivas Câmaras

Municipais tinham aderido ao STS, sendo de registar a considerável aderência registada

no distrito de Setúbal, onde 75,38% (196 num universo de 260) dos taxistas aderiram a

este sistema de segurança, ainda em fase de expansão a todo o territorial nacional.

2 Despacho n.º 12 226/2006, de 01 de Junho, Regula a organização e funcionamento do Sistema Táxi Seguro, publicado no Diário da República n.º 113, II Série, em 12/06/2006.

O Sistema Táxi Seguro



Distribuição, por Concelhos

N.º de táxis licenciados

N.º de táxis aderentes a 31

de Dezembro de 2008

Percentagem de Táxis aderentes

Amadora 122 100 81,97%

Lisboa 3.490 200 5,73%

Loures 107 92 85,98%

Odivelas 55 26 47,27%

Oeiras 128 125 97,66%

Sintra 136 54 39,71%

Torres Vedras 47 18 38,30%

Vila Franca de Xira 54 42 77,78%

Total 4.139 657 15,87%

Arouca 29 0 0,00%

Espinho 27 10 37,04%

Gondomar 64 28 43,75%Maia 70 50 71,43%Matosinhos 92 65 70,65%Porto 732 196 26,78%Póvoa de Varzim 45 25 55,56%Santa Maria da Feira 66 13 19,70%Santo Tirso 71 16 22,54%São João da Madeira 22 0 0,00%Trofa 18 3 16,67%Valongo 40 26 65,00%Vila do Conde 55 4 7,27%Vila Nova de Gaia 125 20 16,00%

Total 1.456 456 31,32%

Almada 93 88 94,62%Barreiro 38 30 78,95%Montijo 24 18 75,00%Seixal 46 8 17,39%Setúbal 59 52 88,14%

Total 260 196 75,38%

5.855 1.309 22,36%Total

Distribuição pordistritos

Distrito de lisboa

Táxi Seguro

Área Metropolitana do Porto

Distrito de Setúbal


2008 VA (*) V% (**)

(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.


87

4.459 -3.272 -73,4%

13 14,9%

AnoAlarmes STS

Alarmes Reais

1.187Falsos Alarmes

2007

100

Quadro n.º 46 Distribuição de táxis aderentes ao STS, por concelho (2008)

Relativamente aos alarmes registados pelo STS (quadro n.º 47), verifica-se que, em

2008, foram accionados 100 alarmes reais (+13 face a 2007, +14,9%). Em média, são

accionados 8 alarmes reais por mês.

A análise global dos alarmes registados pelo STS revela ainda que os taxistas

accionaram, por negligência, 1.187 falsos alarmes (-3.272 face a 2007, -73,4%). Em

média, são accionados 99 falsos alarmes por mês.

Quadro n.º 47 Distribuição de alarmes registados pelo STS (2007 / 2008)



De acordo com os dados apurados ao longo de 2008, verifica-se que, globalmente, se

tem vindo a assistir a um decréscimo gradual e bastante significativo do volume de

falsos alarmes, o que indicia uma melhor adaptação dos taxistas a este inovador sistema

de segurança.

À semelhança do STS, o Sistema Abastecimento

Seguro (SAS) faz parte de um conjunto de

programas de segurança, desenvolvidos pela

tutela em parceria com entidades externas; tem

como objectivo fundamental, através da modernização tecnológica das forças de

segurança, dar respostas objectivas a problemas de criminalidade violenta registada em

sectores de actividade profissional mais problemáticos do ponto de vista da segurança,

que, em concreto, ocorrem nos postos de abastecimento de combustíveis.

Este sistema não permite assinalar outro tipo de ocorrências fora do universo dos postos

de abastecimento de combustíveis.

O SAS constitui mais uma valência da aplicação informática que suporta a Central

Pública, e assenta em mecanismos técnicos de funcionamento e em procedimentos

semelhantes ao do STS, diferindo no que diz respeito ao público-alvo, por se visar a

prevenção, detecção e combate à criminalidade nos postos de abastecimento de

combustíveis, enquanto o STS se encontra direccionado para a segurança dos

condutores de táxi.

O SAS permite a ligação directa dos postos de abastecimento de combustíveis às forças

de segurança e, deste modo, enquanto sistema de recepção de alarmes, potencia a

detecção e reacção operacional a este tipo de criminalidade que urge prevenir, conter e

combater de forma eficiente e eficaz.

Actualmente, o SAS, em funcionamento desde 2 de Julho de 2007, abrange 168 postos

de abastecimento de combustíveis localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Coimbra,

Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do

Castelo, Vila Real e Viseu (quadro n.º 48).



Distribuição por concelhos N.º de postos de abastecimento

Albergaria-a-Velha 1Águeda 1Aveiro 3Cadaval 1Estarreja 2Ílhavo 1Oliveira de Azeméis 1Ovar 1Santa Maria da Feira 1Vagos 1Vale de Cambra 1

Sub total 14Braga 3Cabeceiras de Basto 2Fafe 1Guimarâes 2Vieira do Minho 1Vila Nova de Famalicão 3Vila Verde 1

Sub total 13Cantanhede 2Coimbra 1Vila Nova de Poiares 1

Sub total 4Évora 1Mora 1

Sub total 2Albufeira 2Castro Marim 1Faro 3Lagos 2Loulé 1Olhão da Restauração 1Vila do Bispo 1Vila Real de Santo António 1

Sub total 12Aguiar da Beira 1

Sub total 1Alcobaça 2Peniche 1Pombal 2Porto de Mós 1

Sub total 6Amadora 4Azambuja 2Cascais 4Lisboa 11Loures 7Odivelas 2Oeiras 4Sintra 7Vila Franca de Xira 2

Sub total 43Campo Maior 1

Sub total 1

Distribuição por distritos

Distrito de Évora

Distrito de Faro

Distrito de Portalegre

Distrito da Guarda

Distrito de Braga

Distrito de Aveiro

Distrito de Coimbra

Distrito de Leiria

Aderentes Abastecimento Seguro

Distrito de Lisboa

Quadro n.º 48

Distribuição dos postos de abastecimentos aderentes ao SAS, por concelho (2008)

(Cont...)



Maia 2

Matosinhos 2

Paredes 3

Penafiel 2

Porto 3

Póvoa de Varzim 1

Trofa 1

Valongo 1

Vila do Conde 4

Vila Nova de Gaia 5Sub total 24

Benavente 3

Chamusca 1

Salvaterra de Magos 3

Santarém 1

Tomar 3

Torres Novas 1Sub total 12

Alcochete 2Barreiro 2Grândola 1Moita 3Montijo 4Palmela 4Santiago do Cacém 3Seixal 6Setúbal 2

Sub total 27Valença 1

Sub total 1Mesão Frio 1Valpaços 1Vila Real 1

Sub total 3Castro Daire 1Mangualde 2Santa Comba Dão 1São Pedro do Sul 1

Sub total 5

168

Distribuição por distritos

Distrito de Vila Real

Distrito de Viseu

Distrito do Porto

Distrito de Santarém

Distrito de Setúbal

Distrito de Viana do Castelo

TotalFonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

Relativamente aos alarmes registados pelo SAS (quadro n.º 49), verifica-se que, em

2008, foram accionados 207 alarmes falsos (+166 alarmes face a 2007, +404,9%), 37

alarmes reais (+36 alarmes face a 2007, +3600,0%) e 232 alarmes teste (+161 alarmes

face a 2007, +226,8%), sendo que, maioritariamente, os falsos alarmes e os alarmes

reais accionados se circunscrevem à área da grande Lisboa.

Em média, por mês, são accionados 17 falsos alarmes, 3 alarmes reais e 19 alarmes

teste.




Alarmes SASAno

2007 2008

3600,0%

207 166

VA (*) V% (**)

404,9%Falsos Alarmes 41


Alarmes Reais 1 37 36


Alarmes Teste 71 232 161 226,8%

Quadro n.º 49 Distribuição do número de alarmes registados pelo SAS (2007 / 2008)

2.1.1.8. Fiscalização e sinistralidade rodoviária

Através das suas subunidades de trânsito e de forma complementar com as demais

subunidades operacionais, a PSP orientou o esforço de policiamento especializado para

a área do trânsito, no sentido de, por um lado, aumentar a visibilidade policial, com

utilização de mais e novas viaturas e equipamentos, e, por outro, intensificar a

realização de operações policiais de fiscalização rodoviária, bem como a realização de

acções de sensibilização e prevenção, com vista a prevenir comportamentos de risco.

Durante 2008, a PSP deu continuidade às acções de sensibilização e prevenção da

sinistralidade rodoviária, desenvolvidas ao longo dos últimos anos, tendo em vista, por

iniciativa própria ou em colaboração com outras entidades nacionais, contribuir para a

redução os índices de sinistralidade rodoviária. Disso foi exemplo a campanha “Mortes

na Estrada: Vamos travar este drama”, realizada no verão, Natal e ano novo.

2.1.1.8.1. Fiscalização de trânsito

No decurso da evolução do projecto Polícia em Movimento, em 2008, consolidou-se no

dispositivo territorial da PSP, com excepção das Regiões Autónomas da Madeira e dos

Açores, o Sistema de Contra-Ordenações de Trânsito (SCOT), Fase 1 - Contra-

Ordenações Directas (COD), tendo-se iniciado o processo de implementação da Fase 2

- Contra-Ordenações Indirectas e Gestão Processual. Neste domínio, a PSP foi

reforçada com diversos equipamentos (Tablet PC’s e Desktop`s), que contribuíram para

(i) maior eficiência da actuação policial e (ii) a obtenção de melhores resultados no

âmbito da prevenção da sinistralidade rodoviária.

De igual modo, a PSP consolidou, em todo o território nacional, a utilização do Módulo

de Trânsito do SEI, na sua vertente de “Acidentes e Ficha do Controlador do Álcool”,

com vista à transmissão electrónica dos dados para a Autoridade Nacional de

Segurança Rodoviária (ANSR).



No âmbito da interacção da administração com os administrados, com recurso às novas

tecnologias, criou-se o Portal de Acidentes Rodoviários - parceria que envolve o MAI,

através da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI) -, o qual passou a permitir ao

cidadão efectuar online o pedido de emissão de Certidões de Acidente Rodoviário, com

danos materiais, e levantá-lo em quase todos os departamentos policiais, a nível

nacional, contribuindo-se para ganhos de tempo e redução de custos no cidadão e nas

seguradoras.

Em 2008, realizou-se o 2.º Curso de Formação de Formadores de Trânsito e os 3.º e 4.º

Cursos de Investigação de Acidentes, o que permitiu uma maior especialização. Assim,

a PSP formou mais 42 elementos policiais, prevendo-se que, em 2009, sejam realizados

dois Cursos de Formação de Formadores de Trânsito e dois Cursos de Investigação de

Acidentes. Na vertente formativa, deu-se continuidade a acções pontuais relacionadas

com as necessidades decorrentes de alterações legislativas e da disponibilização de

novas ferramentas, nomeadamente do novo regime jurídico da fiscalização da condução

sob a influência de álcool ou substâncias psicotrópicas. Com a envolvência de entidades

externas e em cumprimento das disposições legais, foi implementado um novo modelo

de Bolsas para o transporte de amostras biológicas de sangue, tendo em vista a

realização de exames de quantificação da taxa de álcool ou de confirmação do estado

de influência por substâncias psicotrópicas.

Em 2008, desenvolveram-se ainda Protocolos com entidades externas, tendo em vista,

não só a disponibilização de novas ferramentas ao dispositivo policial, mas também o

desenvolvimento dos processos protocolares em curso, nomeadamente:

• Protocolo com a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o qual permitiu

aos elementos policiais acederem ao Ficheiro Nacional de Matrículas e Ficheiro de

Sinistros e Fraude Automóvel, tendo em vista a obtenção, mais expedita, de

informação sobre os contratos de seguro automóvel;

• Protocolo com o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER) –, o

qual permitirá, no âmbito do projecto “SCOT 2 – Contra Ordenações Indirectas e

Gestão Processual”, o envio electrónico de notificações ao Instituto Nacional Casa

da Moeda (INCM), para impressão e remessa aos arguidos;

• Protocolo com Instituto de Registo e Notariado (IRN) –, o qual permitirá a

interacção da Base de Dados de Registo de Propriedade Automóvel com o

SEI/PSP e SCOT, de forma a assegurar a comunicação directa, com redução da

intervenção dos utilizadores.



AnoConsequências

Acidentes 73.549 68.902 66.325 66.221 -104 -0,2%Vitimas mortais 170 159 145 137 -8 -5,5%Total feridos 15.501 15.366 15.462 16.156 694 4,5%

Feridos ligeiros 14.303 14.265 14.494 15.244 750 5,2%Feridos graves 1.198 1.101 968 912 -56 -5,8%


2005 2006 2007 VA (*) V% (**)

Fonte: Deparatamento de Operações - DN/PSP.

2008


2.1.1.8.2. Sinistralidade rodoviária

Com base nos dados apurados e à semelhança da tendência registada desde 2004,

também em 2008 se registou, na área de actuação da PSP, um decréscimo global dos

índices de sinistralidade rodoviária e das suas consequências, apesar de, por força da

reestruturação operada, a PSP ter visto aumentar significativamente a sua área de

responsabilidade.

Efectivamente, e considerando as novas áreas de responsabilidade, os dados

estatísticos, disponíveis sobre a sinistralidade rodoviária registada pela PSP em meio

urbano, demonstram (quadro n.º 50) que, em 2008, assistiu-se a uma diminuição global

da sinistralidade rodoviária, face a 2007 ( -104 acidentes, -0,2%; -8 vítimas mortais, -

5,5%; -56 feridos graves, -5,8%; e +750 feridos ligeiros, +5,2%). Quadro n.º 50

Sinistralidade rodoviária registada pela PSP (2005 / 2008)

Uma análise estatística assente nos critérios do ano de 2007 (espacial e temporal), ou

seja, sem a inclusão das novas áreas espaciais sob responsabilidade da PSP,

demonstra que a sinistralidade rodoviária decresceu significativamente em todos os

seus itens. O número de acidentes decresceu em -9,15% (-6.071), o número de vítimas

mortais em -22,07% (-32), o número de Feridos Graves em -16,01% (-155) e o número

de Feridos Ligeiros em -6,01% (-872). Estes dados, são elucidativos quanto ao peso das

novas áreas espaciais no dispositivo territorial da PSP, facto impeditivo da maior

consolidação da tendência decrescente, registada pela PSP desde o ano de 2004.

Esta significativa redução da sinistralidade rodoviária registada pela PSP, em meio

urbano, ao longo dos últimos anos, resulta, entre múltiplos factores, cuja ponderação é

de difícil calculo, duma actuação pró-activa e preventiva, nesta vertente da segurança

pública, constituindo uma das prioridades de actuação policial.



2.1.1.9. Cooperação policial

A cooperação em matéria de polícia tem vindo a ser um eixo de intervenção relevante

desta Polícia.

2.1.1.9.1. Cooperação policial no plano internacional

No que concerne à cooperação policial, intensificou-se a participação da PSP nos

diversos Grupos de Trabalho ao nível da União Europeia (espectáculos desportivos,

segurança e ordem pública, armas e explosivos, criminalidade organizada, droga e

terrorismo), bem como na participação activa em exercícios operacionais e outras

actividades, para as quais a PSP foi convidada ou demonstrou interesse em participar,

tais como: Comité para os Aspectos Civis da Gestão de Crises, Task Force Chefes de

Polícias dos Estados Membros da EU, Academia Europeia de Polícia, Colégio Europeu

de Polícia (CEPOL) e a Cooperação Policial com os PALOP.

No processo relativo à gestão civil de crises, acompanhou-se o processo do Civilian

Headline Goal 2008, através das reuniões ocorridas em Bruxelas, através da

disponibilização de elementos policiais, indicados à União Europeia (UE).

Em 2008, a PSP participou no Exercício UE Crisis Management Exercise 2008 (CME

08), exercício em formato CPX, organizado pela UE. O objectivo central era efectuar a

evolução de uma missão de manutenção da paz (cariz civil) para uma missão de

imposição da paz (cariz militar), em ALICIA (país fictício), assente essencialmente no

reforço de meios dos Estados participantes. O exercício foi efectuado por correio

electrónico, tendo-se dado resposta às solicitações efectuadas.

Ao nível da cooperação policial internacional, a PSP participou ainda em diversas

operações, como a seguir se expõe.

Centros de Cooperação Policial e Aduaneira (CCPA)

Decorrente do Acordo Luso-Espanhol sobre Cooperação Transfronteiriça em Matéria

Policial e Aduaneira, celebrado em Évora a 19 de Novembro de 2005, e concretizado em

legislação nacional específica, através do Decreto n.º 13/2007 de 13 de Julho e da

Portaria n.º 1354/08 de 27 de Novembro, a PSP passou a ter representatividade em mais

um organismo, Centros de Cooperação Policial e Aduaneira, reconhecendo-se, assim, a

cabal importância e interesse estratégico na articulação entre os diversos serviços

policiais, no que concerne à troca e intercâmbio de informações policiais e fazendo valer

as suas competências específicas nas áreas das armas, explosivos e segurança privada.



Estes Centros, para além da PSP, e sob a Coordenação do SEF, contam ainda com a

presença da GNR, Polícia Judiciária e DGAIEC. A Espanha está representada pelo

Cuerpo Nacional de Polícia, Guardiã Civil e Aduane, encontrando-se em funcionamento,

desde 29 de Dezembro de 2008. Contam com a presença de 1 elemento da Classe de

Chefes/Subchefes, de 2ª a 6ª Feira, horário administrativo, com o estatuto de Oficial de

Ligação em Vilar Formoso/Fuentes de Onõro (CD Guarda), Castro Marim/Ayamonte (CD

Faro), Valença do Minho/Tuy (CD Vila Real) e Elvas/Caya (CD Portalegre).

Incumbe ao mesmo promover o intercâmbio de informações policiais, a feitura/apoio em

operações policiais conjuntas junto às fronteiras, reportando em relatório as suas

actividades ao respectivo Comandante Distrital.

Prevê-se a futura abertura de mais dois CCPA´s, em Quintanilha (CD Bragança) e

Monfortinho (CD Castelo Branco).

Operação Transpol Express

No âmbito das actividades do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia, foi

proposto pela Presidência Francesa o desenvolvimento de uma operação relacionada

com a criminalidade praticada nos transportes ferroviários, que envolvesse todos os

Estados-Membros (EM).

Esta operação, denominada por Transpol Express, decorreu em todo o território nacional,

entre 24 e 29 de Setembro de 2008, e consistiu numa acção de combate à criminalidade

em geral no espaço da União Europeia (UE), com principal incidência na luta contra a

imigração ilegal, por via ferroviária e criminalidade transfronteiriça, incluindo tráfico/posse

de droga e tráfico/posse de armas e explosivos. As acções tiveram lugar no interior dos

comboios internacionais e nas estações ferroviárias que se localizassem nas zonas

fronteiriças.

A nível nacional a operação foi planeada e coordenada pelo Gabinete Coordenador de

Segurança (GCS), em conjugação com as FSS. A PSP participou na mesma, em

conjugação com a GNR, PJ e SEF. Em Portugal, decidiu-se alargar esta operação a um

conjunto diversificado de itinerários principais e de horários, tanto de âmbito

internacional, como nacional, regional e suburbano.

O GCS ficou também responsável pela compilação diária dos dados respeitantes à

actividade operacional.

Operação Hio Diligence (High Impact Operation Diligence)

No âmbito da presidência francesa da UE, a Direcção Central da Polícia Judiciária

(DCPJ) francesa e a Europol organizaram uma operação conjunta europeia de alto



impacto (HIO), dirigida ao tráfico de armas, através das fronteiras externas da UE e seus

movimentos ilegais no interior da UE, que visou melhorar o intercâmbio de informações e

a cooperação com as polícias portugueses, bem como aperfeiçoar a análise da ameaça

relativa à circulação ilegal de armas de fogo.

No plano nacional, a operação Hio Diligence foi realizada em todo o território continental

e integrou acções conjuntas entre a GNR, PSP, PJ, SEF e DGAIEC, bem como acções

autónomas realizadas por estas entidades no quadro das suas competências próprias,

de modo coordenado e integrado, a partir de um Centro de Coordenação Nacional

(sedeada na Sala de Situação da Direcção Nacional PSP e de três Centros de

Coordenação Regionais (sedeados nas Salas de Situação dos CTP de Lisboa, Porto e

Faro).

No decurso desta operação, realizaram-se várias operações de prevenção criminal no

âmbito da Lei n.º 5/2006 - regime jurídico de armas e suas munições -, acções de

fiscalização rodoviária, de estabelecimentos, de terminais rodoviários e ferroviários e de

controlo aeroportuários específico, de passageiros e bagagens, tendo-se envolvido 1.982

efectivos da GNR, PSP, PJ, SEF e DGAIEC e realizaram-se 105 acções de fiscalização

rodoviária e ferroviária, com destaque para as zonas de fronteira terrestre e aérea, das

quais resultaram o controlo e identificação de 9.204 pessoas e a fiscalização de 9.260

veículos.

Os resultados finais desta operação, a nível nacional, traduziram-se em 81 detenções,

sendo 72 por condução sob influência de álcool e falta de habilitação legal, 2 por

detenção ilegal de arma, 1 por tráfico de estupefacientes, 1 por falsificação de

documentos e 5 detenções de cidadãos estrangeiros para efeitos de readmissão para

Espanha. Foram ainda notificados dois cidadãos estrangeiros para regularização de

situação junto do SEF e um para abandono voluntário do Território Nacional.

No que respeita a apreensões, apreenderam-se 7 veículos, 3 documentos em situação

irregular, 3 aerossóis de gás pimenta, 5 armas de fogo, sendo 1 pistola adaptada a

calibre 6,35 mm, 3 espingardas de calibre 12, para a prática venatória e uma arma

veterinária, bem como 1 arma de alarme.

Participação em exercício conjunto em Saint Astier - França

A PSP participou num exercício de Forças de Polícia da União Europeia, ao nível de

pelotão, que decorreu no “Centre National d´Entraînement dês Forces de Gendarmerie”,

em St. Astier, França, de 10 a 21 de Novembro de 2008.



2006 2007 2008

1 1 1 0 0%7 4 4 0 0%54 57 48 -9 -16%2 2 2 0 0%

17 1764 64 72 8 12,5%

4 1 1 0 0%3 9 8 -1 -11%1 0 0 08 10 9 -1 -10,0%

0 1 1 0 0%0 1 1 0 0%1 0 0 01 0 0 02 2 2 0 0,0%

8 4 4 0 0%8 4 4 0 0%10 8 4 -4 -50%14 0 0 040 16 12 -4 -25,0%

114 92 95 3 3%

N.º de elementos policiais

Chade/República Centro-Africana

Moçambique

R.D.Congo

REPER/Bruxelas

Bósnia

Total

V%(**)

São Tomé e Príncipe

Total

TotalSegurança diplomática

Guiné BissauTimor-Leste

Timor Leste

TotalNo âmbito da UE

No âmbito da ONU

Kosovo

Serra Leoa

VA(*)

Nova Iorque

Tipos de Missão

Oficiais de ligaçãoAngola

Bruxelas

Total global

IraqueR. D. Congo


A participação da PSP, efectivou-se através de 1 pelotão do Corpo de Intervenção (CI),

da Unidade Especial de Polícia, constituído por 20 elementos, sendo que, foram ainda

empenhadas viaturas de intervenção do CI, armamento individual dos elementos policiais

envolvidos e equipamento de intervenção colectivo necessário aos cenários previstos.

A PSP integrou o Estado-maior do referido exercício com dois Oficiais da UEP/CI.

2.1.1.9.2. Missões internacionais de paz

À semelhança dos últimos anos, em 2008, a PSP (quadro n.º 51) continuou a participar

intensamente em missões internacionais de manutenção de paz, apesar de ter

diminuído o número de elementos envolvidos nas acções (i) de segurança diplomática

(-4 elementos face a 2007, -25%) e no (ii) âmbito da UE (-1 elemento face a 2007, -

10%), sendo que, globalmente, aumentou o número total de elementos afectos a essas

missões internacionais (+3 elementos face a 2007, 3%).

Quadro n.º 51 Participação em missões internacionais de paz (2006 / 2008)

No âmbito das missões internacionais de paz, desenvolveram-se ainda os seguintes

processos:

• Constituição da Bolsa de Voluntários para Missões de Paz, através de:

§ entrevistas a 150 elementos policiais da classe de Chefes e Agentes, com o

empenho de 6 entrevistadores da PSP;

§ ordenamento da lista por ordem de classificação resultante das diversas provas



Oficiais Chefes Agentes

EULEX Kosovo 1 13 14UNMIT Timor-Leste 3 10 31 44EUPOL RD Congo 4 1 5MINURCAT Chade 4 4MINURCAT/SRSG Chade 1 2 9 12REUE/OUA Etiópia 1 1

Total Parcial 6 14 13 53 80Fonte: Departamento de Operações - DN/PSP.

MISSÕES INTERNACIONAIS Totalpor

MissãoRecursos Humanos

Missão Território

efectuadas (provas orais e escritas de Inglês, provas psicológicas e entrevistas.

• Selecção e afectação de 1 Contingente da PSP no Kosovo, constituído por 13

Agentes Principais/Agentes, na Missão EULEX Kosovo.

No âmbito de novos processos foi desenvolvido:

• Primeiras medidas administrativas de preparação de um Contingente (48

elementos) de substituição do actualmente existente em Timor;

• Estreitamento de contactos com todos os elementos em missões de paz, oficiais de

ligação nas Embaixadas, representações permanentes em Bruxelas (EU) e Nova

Iorque (ONU);

• Inventariação de necessidades e lacunas existentes na área das missões

internacionais, visando a sua integração em NEP que padronize procedimentos.

Em 2008, a PSP afectou os recursos humanos a seguir elencados (quadro n.º 52).

Quadro n.º 52 Afectação de elementos policiais em missões internacionais (2008)

No âmbito das missões das Nações Unidas

Timor-Leste (UNMIT)

Estabelecida pela Resolução 1704, de 2006, do Conselho de Segurança das Nações

Unidas, visa assegurar através da presença da Polícia das NU, a reestruturação e

manutenção da segurança pública de Timor-Leste, através de apoio à Polícia Nacional

de Timor-Leste (PNTL), nas funções executivas de segurança pública e do reforço

institucional ao Ministério do Interior.

Efectivo da PSP:

• Sessenta e cinco (65) elementos durante 2008;

• Os 44 elementos desenvolvem funções, desde 2º Comandante do Distrito de Díli,

passando pela segurança pessoal, investigação criminal e formadores policiais



em diversas áreas.

Kosovo (UNMIK)

Estabelecida pela Resolução 1244 do CS/ONU, forneceu as fundações legais para a

presença da ONU no território, baseada em 05 objectivos principais, como:

desmilitarização do Kosovo, regresso de refugiados, a reconstrução do Kosovo, a

construção de uma administração civil, a democratização da sociedade.

Esta missão foi descontinuada em Dezembro de 2008, altura em que foi iniciada a

missão de Gestão de Crises do Conselho da União Europeia, denominada EULEX-

Kosovo.

Efectivo da PSP:

• 04 elementos da PSP, durante o ano de 2008.

Serra Leoa (UNIOSIL)

Em 02 de Agosto de 2008, a missão foi descontinuada pelas Nações Unidas.

Efectivo da PSP:

• 02 elementos da PSP, durante o ano de 2008 (um rendeu o outro).

Chade e Republica Centro Africana (MINURCAT)

Em 25 de Setembro 2007, o Conselho de Segurança da ONU, pela Resolução n.º

1778, aprovou o estabelecimento na República do Tchad e na República Centro

Africana, em colaboração com a União Europeia, de uma Missão (MINURCAT) com

presença multidimensional (nos dois países), para ajudar a criar as condições da

segurança conducentes a um retorno voluntário, seguro e sustentável dos refugiados e

dos deslocadas. Registe-se que o Representante Especial do Secretário Geral (RESG)

da ONU é um cidadão português, Dr. Vitor da Silva Ângelo.

Efectivo da PSP:

• 29 elementos da PSP, durante o ano de 2008; destes, 24 elementos pertencem à

UEP/GOE e constituem a segurança pessoal do RESG, com presença de 6

meses cada equipa.

No âmbito da União Europeia

República Democrática do Congo (EUPOL)

A missão EUPOL RDCONGO substituiu a missão EUPOL-Kinshasa, visando assistir as

autoridades congolesas na reforma do sector de segurança, no domínio da polícia. Não



tem nem competência de se substituir-se à polícia congolesa nas suas missões e

responsabilidades. Vai assegurar igualmente uma presença permanente ao leste do

país, de forma a trazer a sua assistência e a sua avaliação ao processo de

estabilização do leste do país.

Efectivo da PSP:

• Até 25 de Agosto de 2008, a PSP participou com 07 elementos.

• Em 03 de Setembro de 2008 (após a rotação), a PSP ficou com 05 elementos que

se mantêm no local.

• Um Oficial da PSP desempenha as funções de Chefe de Missão e de Conselheiro

Especial da União Europeia.

• Os elementos desenvolvem funções de Conselheiros em matéria de investigação

criminal e de ordem pública.

Kosovo (EULEX)

A missão foi estabelecida pela ACÇÃO COMUM do CONSELHO EUROPEU N.º

2008/124/CFSP, de 04 de Fevereiro de 2008, com a denominação - EULEX KOSOVO

- e substituiu a Missão das Nações Unidas (UNMIK), em 02 de Dezembro de 2008.

O objectivo é auxiliar as autoridades do Kosovo nas diversas instituições, autoridades

judiciárias e especificamente na aplicação da Lei no Kosovo, visando desenvolver um

sistema independente e multiétnico de justiça e de polícia.

Efectivo da PSP:

• 14 elementos da PSP, durante o ano de 2008, que se mantêm no local.

• Os elementos desenvolvem funções de chefe do projecto para designação

comandante de polícia local e os restantes de conselheiros da polícia local.

Etiópia REUE/OUA

Sediada na Etiópia, encontra-se a representação do Comité de Politica e Segurança do

Conselho da União Europeia, creditada junto da Organização da União Africana.

Efectivo da PSP:

• 1 elemento em 2008, que se mantém no local com as funções de Chefe de

Segurança da Missão.

WPKCapability – Bruxelas



A Watch Peace-Keeping Capability é um órgão dependente do Comité de Política e

Segurança (COPS) do Conselho Europeu que auxilia na monitorização da gestão de

crises.

Efectivo da PSP:

• 2 Subintendentes em 2008, que se mantêm no local.

2.1.1.9.3. Cooperação técnico-policial

No âmbito da cooperação técnico-policial com os PALOP´s, co-financiada pelo IPAD, 51

profissionais da PSP deslocaram-se em missão oficial de serviço à República de Angola

(24 elementos), à República de Moçambique (10 elementos), à República de Cabo

Verde (09 elementos) e à República de São Tomé e Príncipe (08 elementos), para

ministrar formação aos elementos das respectivas Polícias nacionais.

A PSP tem vindo a cooperar activamente com os PALOP, especialmente ao nível da

formação de Oficiais de Polícia, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna (ISCPSI), sendo que, em 2008, o número de alunos oriundos dos PALOP a

frequentar o ISCPSI era de 21 alunos (11 no 1.º ano, 03 no 2.º ano, 06 no 3.º ano, 01 no

4.º ano e 05 como aspirantes).

2.1.2. Informações policiais

Durante o ano de 2008, a área de Informações Policiais desenvolveu diversos trabalhos

de análise e coordenação de informações, no sentido de dotar os Comandos e outros

Departamentos de dados concretos e fiáveis, numa óptica de optimização dos recursos

e proactividade.

Neste contexto, realçam-se, entre outros contributos, a produção de vários relatórios

sobre a criminalidade: PERINTREP (mensais), Relatório Semestral e o Anual de 2008,

Relatórios Especiais de Informações sobre certos fenómenos criminais e Relatórios de

Notícias sobre a criminalidade em geral e a prevenção do terrorismo.

• Dos vários Relatórios elaborados, referem-se os seguintes:

§ 12 PERINTREP mensais, que incidem a análise sobre a criminalidade na área de

actuação da PSP;

§ 1 Relatório Semestral sobre a criminalidade na área de actuação da PSP;

§ 1 Relatório Anual sobre a criminalidade na área de actuação da PSP;

§ 29 Relatórios de Notícias sobre a criminalidade em geral;

§ 17 Relatórios de Informações sobre a criminalidade em geral;



§ 2 Relatórios Especiais de Informações;

§ 30 Relatórios de Notícias no âmbito da Prevenção do Terrorismo;

§ 60 Relatórios sobre fenómenos criminais, por solicitação de órgãos de

comunicação social.

• Realizaram-se ainda 90 Avaliações de Risco, com âmbito diferenciado:

§ 50 Avaliações de Risco relativas a deslocações de Altas Entidades;

§ 40 Avaliações de Risco relativas a riscos específicos em Jogos da Liga e em

Competições Internacionais.

• Elaboraram-se diversas Normas Técnicas.

• Elaboraram-se duas Normas de Execução Permanente:

§ NEP n.º UOOPSEG 01/03, na área da segurança das matérias classificadas,

para regular o uso de equipamentos portáteis e privados na produção e

arquivo de matérias classificadas;

§ NEP n.º UOOPSEG 01/04, na área da segurança das matérias classificadas

para harmonizar os procedimentos na elaboração dos processos de

credenciação de segurança para manuseamento de matérias classificadas.

• Implementaram-se dois projectos delineados para o ano 2008:

§ No âmbito da implementação da rede SEIF, em todos os comandos e unidades

da PSP, implementou-se o Posto de Controlo (PC) do CRP da Madeira, tendo

sido sujeitos à inspecção final para implementação os PC dos CDP de Évora,

Portalegre, Guarda, Castelo Branco, Vila Real, Bragança, Viana do Castelo, da

UEP e da EPP; por falta de verba suficiente para os equipamentos necessários,

foi impossível proceder à implementação total, prevendo-se que este processo

seja concluído em 2009.

§ No início do 2º semestre de 2008, criou-se a Célula de Análise e Avaliação de

Risco (CAVI), a qual produziu 295 relatórios e avaliações de risco, relativamente a

entidades sobre as quais recaem, directa ou indirectamente, ameaças contra a

sua integridade física.

• Em 2008, alcançou-se ainda um conjunto de outros objectivos específicos:

§ Aumentou-se em 5% a inserção de pedidos externos no SEI;

§ Executou-se o vetting dos candidatos ao CFA, em menos 10% do tempo anterior.



A Divisão de Segurança e Gestão da Informação (DSGI), do Departamento de

Informações Policiais (DIP), através do Subregisto, que gere a credenciação de

segurança de todo o pessoal da PSP, promoveu 893 processos, novos e as renovações

de credenciação pessoal. No que concerne ao registo de documentos classificados,

registaram-se 10.155 documentos.

A DSGI, através do Núcleo de Gestão da Informação (NGI), é responsável pela gestão

de todos os pedidos de diligências processuais dirigidos à Direcção Nacional. Neste

âmbito, inseriram-se no SEI, 6.464 novas solicitações de entidades externas (mandados

de detenção, notificações e outras diligências), que deram lugar a Pedidos Externos no

SEI.

2.1.3. Investigação criminal

No ano de 2008 deu-se continuidade ao processo de implementação do Departamento

de Investigação Criminal (DIC), já iniciado em 2007, sendo que, de acordo com o art.º

29.º da Lei Orgânica da PSP, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, a

investigação criminal constitui, entre outras, uma das áreas previstas na nova estrutura

orgânica da unidade orgânica de operações e segurança e com autonomia

organizacional.

Assim, durante o ano de 2008, e tendo em consideração o planeamento previsto para a

área de investigação criminal, desenvolveram-se actividades em vários domínios, desde

a formação, o recrutamento e a selecção de pessoal até à adopção de novos

procedimentos, com vista à optimização dos serviços de investigação criminal.

Ao nível formativo, ministraram-se as seguintes acções de formação:

• 11.º e 12.º cursos de investigação criminal (300 formandos);

• Curso de pesquisa, vigilância e seguimentos (15 formandos);

• Cursos de inspecção ao local do crime (26 formandos);

• Curso de fraude documental (15 formandos);

• Acção de formação sobre intercepções telefónicas (65 formandos).

Foram implementadas novas regras de recrutamento de selecção de pessoal para as

Unidades de Polícia Técnica (UPT’s), através de convites publicados em Ordem de

Serviço (OS).

Estabeleceu-se ainda uma rede nacional de análise criminal no dispositivo desta Polícia.

Coordenou-se e acompanhou-se o desenrolar de diversos processos de investigação,

nomeadamente:



• Na investigação de furtos de estabelecimentos comercias (ourivesarias,

perfumarias, ópticas, lojas de vestuário), praticados por indivíduos romenos, com a

subsequente detenção de um grupo;

• Na investigação de furtos com recurso a utilização de chaves falsas, praticados

maioritariamente por cidadãos de origem croata;

• Na investigação de roubos pelo método de carjaking;

• Na investigação de furtos e roubos de ATM’s;

• Na investigação de furtos por carteiristas;

• Na investigação de burlas praticadas por falsos funcionários bancários e da

segurança social e pseudo-familiares.

Elaborou-se o relatório anual de investigação criminal.

Adquiriram-se equipamentos para operacionalização do sistema AFIS, encontrando-se

em fase de instalação, bem como se desenvolveu um manual de procedimentos de

utilização do sistema AFIS, transversal aos Órgãos de Polícia Criminal (OPC),

aguardando-se a decisão da sua implementação.

Manteve-se a actualização do conhecimento do universo de meios afectos à

investigação criminal.

Acompanhou-se a evolução legislativa e procedeu-se ao estudo de decisões judiciais,

sendo elaborados vários documentos, difundidos pelo dispositivo policial,

nomeadamente os que se referem a:

• Prova de reconhecimento;

• Suspensão provisória do processo;

• Notificação de arguidos para julgamento na ausência;

• Operacionalização da nova Lei da Organização e Investigação Criminal (LOIC);

• Localização celular.

2.1.4. Armas e explosivos

A profunda alteração legislativa no regime jurídico das armas e munições de uso civil,

que teve lugar em 2006, constituiu um enorme desafio à PSP, durante 2007 e 2008.

As atribuições cometidas à PSP, no que diz respeito à fiscalização e licenciamento de

armas e explosivos, tem elevado impacto na sociedade portuguesa e no clima de

segurança.

Sendo o licenciamento de armas e explosivos uma competência exclusiva, a PSP, no

âmbito das suas atribuições, procurou organizar e concluir, de forma célere e oportuna,

os processos de licenciamento e autorização (quadro n.º 53, 54 e 55).



Deferidos Indeferidos

Prorrogação de licenças B1 3.896 6.203 2.040 321 7.122 86,40% 70,52%

Licenças de uso e porte de arma da classe C 325 9.022 6.714 8 2.560 99,88% 27,39%

Licenças de uso e porte de arma da classe D 8.857 57.658 53.385 139 13.213 99,74% 19,86%

Licença de detenção de arma no domicílio 2.356 16.007 14.756 7 4.966 99,95% 27,04%

Licença de aquisição de artifícios de sinalização 0 1.764 1.764 0 0 100,00% 0,00%

Autorizações de aquisição de armas da classe B1 350 523 264 3 624 98,88% 71,48%

Autorizações de aquisição de armas da classe C 133 1.904 2.037 1 44 99,95% 2,16%

Autorizações de lançamento de fogo de artifício 1 2.257 2.257 1 0 99,96% 0,00%

Autorização de compra e emprego de explosivos 1 1.075 1.068 4 2 99,26% 0,19%

Fonte: Departamento de Armas e Explosivos - DN/PSP.

Pendentes para 2009

% de

deferimentos

% pendentes

para 2009

Licençase

autorizaçõesemitidas pela PSP

Pendentes de 2007

Iniciados em 2008

Concluídos

AnoAlvarás, licenças e autorizações

Alvarás de campos de tiro 0

Alvarás de carreiras de tiro 0

Alvarás de armeiro tipo 1 0



Credenciação entidades formadoras 0

Licenças de tiro desportivo 1.406

Licenças de coleccionador 0

Autorizações de aquisição de arma de fogo 2.571

Autorizações de transferência de arma de fogo 1.285

Acordos prévios de transferência de arma da fogo 868

Autorizações de importação de armas 112

Autorizações de exportação de armas 815

Livretes emitidos 28.621

Cartões europeus 1.337

Armas importadas/transferidas 5.661

Armas exportadas/transferidas 54.034

2008


Quadro n.º 53 Licenças e autorizações emitidas pela PSP (2008)

Ao nível dos alvarás, licenças e autorizações emitidas pela PSP, em 2008, no que

concerne às armas, verifica-se (quadro n.º 54) a dimensão quantitativa abaixo exposta.

Quadro n.º 54 Licenciamento de armas emitido pela PSP (2008)

Ainda no domínio da concessão de autorizações emitidas pela PSP, no que diz respeito

às importações e exportações de explosivos, há a registar o constante no quadro

abaixo exposto (quadro n.º 55).



AnoAutorizações

Compra e emprego de produtos explosivos 2.483 2.013 1.959 -54 -2,68%

Aquisição de cloratos ― ― 101 ― ―

Aquisição de artifícios pirotécnicos salvamento ― ― 53 ― ―

Revalid. compra e emprego de prod. explosivos ― ― 822 ― ―

Importação de explosivo 15 12 13 1 8,33%

Importação de pólvora 34 18 17 -1 -5,56%

Importação de cloratos 17 30 32 2 6,67%

Importação de cordão detonante 15 12 12 0 0,00%

Importação de detonadores 18 40 34 -6 -15,00%

Importação de produtos pirotécnicos ― ― 55 ― ―

Importação de artifícios pirotécnicos salvamento ― ― 20 ― ―

Exportação de explosivo 34 29 4 -25 -86,21%

Exportação de pólvora 0 1 6 5 500,00%

Exportação de cloratos 0 4 2 -2 -50,00%

Exportação de cordão detonante 3 5 3 -2 -40,00%

Exportação de detonadores 8 9 6 -3 -33,33%

Exportação de produtos pirotécnicos ― ― 27 ― ―

Exportação de artifícios pirotécnicos salvamento ― ― 46 ― ―

Exportação de rastilho 17 9 32 23 255,56%

Exportação de cartuchos ― ― 9 ― ―

Total 2.644 2.182 3.253 1.071 49,08%

Fonte: Departamento de Armas e Explosivos - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

V% (**)2006 2007 2008 VA (*)

Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos Fiscalizados Autos

Aveiro 22 4 6 3 0 0 0 0 11 4 4 0 4 0 25 2 75 25 147 38

Beja 33 0 4 0 2 0 0 0 10 0 3 0 0 0 0 0 1 1 53 1

Braga 12 2 0 0 0 0 0 0 41 3 0 0 11 1 0 0 7 0 71 6

Bragança 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Castelo Branco 15 0 1 0 0 0 0 0 7 0 2 0 1 0 0 0 0 0 26 0

Coimbra 20 5 4 2 1 0 2 1 24 5 5 0 6 3 0 0 37 16 99 32

Évora 36 0 18 0 10 0 0 0 56 7 4 0 0 0 0 0 12 0 136 7

Faro 14 0 0 0 0 0 0 0 15 0 2 0 0 0 2 0 12 0 45 0

Guarda 2 0 0 0 0 0 0 0 28 0 2 0 3 0 0 0 0 0 35 0

Leiria 5 1 5 0 0 0 0 0 11 1 0 0 4 2 0 0 67 12 92 16

Lisboa 41 48 7 1 0 0 1 1 12 3 0 0 0 0 0 0 18 0 79 53

Portalegre 6 0 4 0 5 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 0 1 1 34 1

Porto 39 0 0 0 0 0 0 0 39 0 0 0 7 0 0 0 9 0 94 0

Santarém 7 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 1 0 4 0 0 0 16 0

Setúbal 4 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 4 0 10 2

Viana do Castelo 5 0 10 0 0 0 0 0 27 3 0 0 36 0 0 0 35 0 113 3

Vila Real 15 0 5 0 0 0 0 0 81 26 5 0 0 0 0 0 17 11 123 37

Viseu 2 0 2 0 0 0 0 0 18 5 3 0 5 0 0 0 0 0 30 5

Madeira 0 0 29 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 6 0 36 1

Açores 3 0 19 9 0 0 0 0 3 0 15 3 0 0 0 0 0 0 40 12

DIF - DAE 182 15 35 5 0 0 0 0 93 9 3 0 8 3 3 3 19 19 343 54

Total 463 75 149 21 18 0 4 3 499 66 48 3 87 9 35 6 320 85 1.623 268

Núcleos de Armase

Explosivos

Armeiros EstanqueirosOficinas de

carregamento de cartuchos de caça

Armazéns Outros estabelecimentos Total


Fábricas de explosivos e de

pólvoras

Locais de consumo de explosivos

Paióis de revenda Oficinas pirotécnicas

Quadro n.º 55 Autorização e licenciamento de explosivos emitidos pela PSP (2006 / 2008)

Durante o ano de 2008, o Departamento de Armas e Explosivos (DAE), através dos

Núcleos de Armas e Explosivos (NAE) dos CTP, desenvolveu um conjunto de

actividades de fiscalização no domínio das armas e explosivos, conforme se encontra

plasmado no quadro seguinte (quadro n.º 56).

Quadro n.º 56 Actividades do Departamento de Armas e Explosivos, por distrito (2008)



Fiscalização Outra actividade

Aveiro 48 236 28 16 83 268 143Beja 30 1 13 10 48 30 72Braga 162 22 0 53 90 34 293Bragança 6 0 2 3 22 24 9Castelo Branco 3 1 5 4 63 53 23Coimbra 1 67 0 21 52 128 18Évora 7 7 6 2 43 20 45Faro 19 0 49 5 13 9 88Guarda 15 0 4 13 32 25 35Leiria 60 12 314 20 94 56 311Lisboa 289 53 149 45 184 325 395Portalegre 11 1 197 12 14 204 103Porto 99 9 261 67 23 227 133Santarém 62 0 25 17 71 56 119Setúbal 86 2 24 25 85 63 159Viana do Castelo 27 3 137 31 23 221 15Vila Real 0 33 0 28 33 19 75Viseu 17 17 10 10 31 43 42Madeira 448 1 9 0 0 0 458Açores 21 44 5 13 0 45 38

Total 1.411 509 1.238 395 1.004 1.850 2.574


Com origem noutras entidades

Núcleos de Armas

eExplosivos

Processos de contra-ordenação

PendentesIniciados

Concluídos PendentesCom origem no Comando Com origem na Direcção Nacional

A B B1 C D E F G A B B1 C D

Aveiro 4 0 0 0 20 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0,0 0,0 0,0 406 25,0 0,0

Beja 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Braga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 8 0,0 0,0 4,0 892 10,0 0,0

Bragança 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0,0 0,0 50,0 12 0,0 0,0

Castelo Branco 17 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 562 112 0,0 130,0 270,0 312 0,0 0,0

Coimbra 31 0 2 1 9 0 12 1 851 0 0 80 5 20 41 0,0 0,0 15,0 929 0,0 0,0

Évora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Faro 6 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Guarda 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.899 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Leiria 8 0 5 0 14 0 21 0 0 0 0 0 38 31 0 0,0 6,0 85,0 26.592 0,0 110,0

Lisboa 125 0 2 5 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 300,0 26.500,0 1.997 4,0 30,0

Portalegre 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 809 0,0 0,0

Porto 30 17 12 2 6 0 0 0 0 77 17 0 77 2 40 9,0 0,0 0,0 2.265 300,0 0,0

Santarém 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0

Setúbal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14.500 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 14.150,0

Viana do Castelo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 85 800,0 2,0 30,0 0 0,0 0,0

Vila Real 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 900 135 1.507 7.804,0 101,0 1.321,0 0 0,0 125,0

Viseu 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 30 81 226,0 0,0 10,0 1.400 0,0 0,0

Madeira 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 74.002 345,0 0,0

Açores 14 0 4 1 44 0 0 2 43 0 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 1.117 0,0 0,0

DIF - DAE 499 15 23 93 31 0 81 0 784 23.974 811 79.764 147.629 71 613 1.141,5 40,6 3.508,0 28.740 6.400,0 11.046,0

Total 742 32 48 102 136 0 135 3 1.688 24.051 828 79.844 169.050 900 2.489 9.980,5 579,6 31.793,0 139.473 7.084,0 25.461,0

Munições Explosivo (em Kg)

Artigos pirotécnico

s (em número)

Artigos pirotécnicos (em Kg)

Matérias Perigosas (em Kg)

Detonadores (em

número)

Cordão detonante

(em metros)

Pólvora (em Kg)

Rastilho (em metros)

Núcleos de Armase

Explosivos

Armas


Na sequência das actividades fiscalizadoras levadas a cabo, levantaram-se diversos

autos e processos de contra-ordenação, como demonstra o quadro abaixo. Quadro n.º 57

Processos de contra-ordenação (2008)

Ao nível da apreensão e recuperação de armas e explosivos em 2008, a PSP registou

os valores a seguir apresentados (quadro n.º 58). Quadro n.º 58

Apreensão de armas, munições e outros artigos pirotécnicos, por distrito (2008)



Ano

Armas e explosivos apreendidos

Armas de fogo 909 1.212 1.659 1.542 1.198 -344 -22,31%

Munições 19.678 614.895 520.806 605.432 275.461 -329.971 -54,50%

Explosivos (Kg) 2.850,70 71.724,47 3.185,05 9.961,75 900,00 -9.062 -90,97%

Detonadores (n.º) 0 306.039 4.872 5.721 2.489 -3.232 -56,49%

Cordão detonante (m) 0,00 30.730,00 16.066,30 3.055,00 9.980,50 6.926 226,69%

Pólvora (Kg) 0,00 14.837,70 7.766,70 5.282,00 579,60 -4.702 -89,03%

Rastilho (m) 0,00 66.232,50 15.213,10 8.762,00 31.793,00 23.031 262,85%

Artigos pirotécnicos (n.º) 0 68.229 130.797 520.255 139.473 -380.782 -73,19%

Artigos pirotécnicos (Kg) 0,00 65.878,00 6.028,00 13.156,00 7.084,00 -6.072,00 -46,15%

Matérias perigosas (Kg) 0,00 7.725,00 4.449,00 32.422,00 25.461,00 -6.961,00 -21,47%


2006 2007


2004 2005 2008 VA (*) V% (**)

Comparativamente com os valores registados em 2007 (quadro n.º 59), verifica-se, com

a excepção da apreensão das quantidades de cordão detonante e rastilho, um

decréscimo bastante significativo das restantes apreensões, efectuadas durante o ano

de 2008.

Quadro n.º 59 Evolução da apreensão de armas, munições e outros artigos (2004 / 2008)

Relativamente ao número de armas extraviadas, há a registar, em 2008, o extravio de

1.154 de armas de tipos diversos, o que, comparativamente com o ano de 2007, revela

uma diminuição de -84 registos de extravio.

No que respeita ao quantitativo de armas importadas e exportadas, constata-se que,

em 2008, se registou a importação de 5.661 armas de classes diversas ( B/B1, C e D) e

a exportação de 54.034 armas ( B/B1, C e D).

No sentido de se dotar os profissionais que desenvolvem a sua actividade neste sector,

bem como dos possuidores de licença de uso e porte de arma de fogo, de

conhecimentos actuais e específicos, com vista ao bom desempenho profissional e uso

de armas de fogo, que respeite a legislação em vigor sobre as armas e explosivos, a

PSP ministrou, em 2008, diversos cursos de formação externa e interna (quadros

n ºs. 60 e 61).

Ao nível da formação direccionada para o bom desempenho dos que trabalham nesta

área e dos que pretendem adquirir a licença de uso de porte de arma de fogo,

ministraram-se os cursos a seguir enumerados (quadro n.º 60).



Cursos N.º Cursos N.º Candidatos Aptos N.º Aptos Faltas

Formação técnica e cívica para no exercício daa actividade de armeiro do tipo 1 1 1 1 0 0



Formação técnica e cívica para uso e porte de armas de fogo das classes C e D - 1ª época 20 1583 1267 97 219

Formação técnica e cívica para uso e porte de armas de fogo das classes C e D - 2ª época 20 647 411 47 189

Formação técnica e cívica para uso e porte de armas de fogo das classes C e D - 1ª época emigrantes 1 58 11 0 19

Formação técnica e cívica para uso e porte de armas de fogo das classes C e D - 2ª época emigrantes 1 172 86 12 74

Curso/2007 1 25 14 0 11

2ª Exame 4 165 89 12 64


Cursos Local N.º Horas N.º de Formandos

1.º Curso de Técnicas de Peritagem de armas EPP 70 25

2.º Curso de Técnicas de Peritagem de armas EPP 70 25

1.º Curso de Licenciamento Administrativo de armas e munições ISCPSI 35 20

2.º Curso de Licenciamento Administrativo de armas e munições EPP 35 20

1.º Curso de Licenciamento Administrativo de explosivos ISCPSI 35 20

2.º Curso de Licenciamento Administrativo de explosivos EPP 35 20

1.º Curso de Ténicas de peritagem de explosivos ISCPSI 35 20

2.º Curso de Ténicas de peritagem de explosivos EPP 35 20

Foirmação de formadores para cursos de formação técnica e cívica para licenças C e D EPP 12 18


Quadro n.º 60 Formação externa (2008)

No que concerne à formação técnico-profissional dos elementos policiais, que

desempenham a sua actividade nos domínios da fiscalização, peritagem e dos

processos de licenciamento administrativo de armas, munições e explosivos,

ministraram-se os cursos a seguir mencionados (quadro n.º 61). Quadro n.º 61

Formação interna (2008)

2.1.5. Segurança privada

A segurança privada em Portugal constitui um importante sector de actividade

profissional e assume, no quadro da política de segurança interna, um papel

complementar e subsidiário das forças e serviços de segurança do Estado.

Com a transferência de competências da Secretaria-Geral do Ministério da

Administração Interna (MAI) para a PSP, relativas ao licenciamento, controlo e

fiscalização das actividades de segurança privada, a desenvolver com a cooperação das

demais forças e serviços de segurança e da Inspecção-Geral da Administração Interna,



105

113110

99

55565650

0

20

40

60

80

100

120

2005 2006 2007 2008

Alvarás Licenças

a PSP viu, em 2007, contemplada na sua nova Lei Orgânica - Lei n.º 53/2007, de 31 de

Agosto - essa atribuição legal.

Efectivamente, ao assumir no início de Abril de 2007, as competências que eram

exercidas pela Secretaria-Geral do MAI, a PSP ficou com uma responsabilidade

acrescida, derivado da aprovação inicial da nova Lei Orgânica do MAI - Decreto-Lei n.º

203/2006, de 27 de Outubro - que previa a passagem dessas competências para a PSP

e da posterior nova Lei Orgânica da Secretaria Geral do MAI - Decreto-Lei n.º 76/2007,

de 29 de Março - que previa que todas essas competências passavam a ser exercidas

através do Departamento de Segurança Privada da PSP, criado pela Portaria n.º

838/2008, de 29 de Maio.

Em 2008, encetaram-se importantes medidas legislativas, das quais se destacam a

criminalização do exercício ilícito da actividade de segurança privada, pelo que importa,

definido o quadro legal geral da actividade, proceder à respectiva regulamentação e

aperfeiçoamento.

Assim, no âmbito das suas competências, a PSP, durante a ano de 2008, desenvolveu a

sua actividade na área do licenciamento e fiscalização da actividade de segurança

privada, conforme a seguir se descreve.

2.1.5.1. Licenciamento e regulação

Em 31 de Dezembro de 2008, existiam 160 entidades, devidamente licenciadas, para o

exercício da actividade de segurança privada em Portugal (Gráfico n.º 8), das quais 105

eram entidades prestadoras de serviços de segurança privada a terceiros - detentoras

de 181 alvarás - e 55 eram entidades com serviços organizados em regime de

autoprotecção - titulares de 62 licenças. Gráfico n.º 8

Evolução do número de entidades licenciadas (2005 / 2008)

Fonte: Departamento de Segurança Privada - DN/PSP.



Tipo de acto Montante total

Emissão de alvarás 170 000,00 €

Emissão de licenças 3 000,00 €

Averbamentos 15 500,00 €

Total 188 500,00 €


30

2122

1617

11

6

14

24

7

43

7

9

0

5

10

15

20

25

30

35

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Alvarás Licenças

Durante o ano de 2008, foram emitidos, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de

Fevereiro, 16 alvarás e 6 licenças (Gráfico n.º 9). Gráfico n.º 9

Evolução do número de alvarás e licenças emitidas (2002 / 2008)


Durante o ano de 2008, há a registar, por incumprimento de requisitos ou condições

necessários ao exercício da actividade de segurança privada, a suspensão imediata /

cancelamento de 9 alvarás (-4 alvarás face a 2007) a 9 empresas de segurança privada

e de 4 licenças (+2 licenças face a 2007) a 4 entidades em regime de autoprotecção, na

sua maioria por incumprimento dos deveres especiais, previstos na alínea d) do n.º 1 do

artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro.

Dos 22 processos organizados em 2008, relativos a suspensão ou cancelamento de

alvarás e licenças, apenas 13 foram concluídos.

Relativamente às taxas cobradas pela emissão de alvarás e licenças, bem como pelos

diversos averbamentos efectuados nos já emitidos, durante o ano de 2008, verifica-se

que foram apurados os seguintes valores (quadro n.º 62).

Quadro n.º 62 Taxas cobradas pela emissão de alvarás e licenças e averbamentos (2008)

Aos montantes supra referidos, acresce ainda, pela emissão de cartões profissionais, a

cobrança de 22.022,50 €.



26%

20%

54%ARD

ADPP

VIG


A formação profissional do pessoal afecto à actividade de segurança privada é, nos

termos previstos no Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro, ministrada por

entidades titulares de alvará ou entidades especializadas autorizadas.

Em 31 de Dezembro de 2008, exerciam, esta actividade formativa, 55 entidades,

devidamente licenciadas, das quais 30 eram titulares de alvará e 25 eram entidades

especializadas autorizadas, sendo que, no total, detinham 91 autorizações distribuídas

pelas seguintes áreas de formação (Gráfico n.º 10):

• 24 autorizações relativas aos módulos correspondentes à formação de assistentes

de recinto desportivo (ARD);

• 18 autorizações para os módulos correspondentes à formação de vigilantes de

protecção pessoal (ADPP);

• 49 autorizações para os módulos de formação base, aos que se associam os

módulos exigidos para o exercício de actividade de segurança privada em

estabelecimentos de restauração e bebidas com espaço de dança (VIG).

Gráfico n.º 10 Tipos de autorização de formação profissional na área da segurança privada (2008)

Durante o ano de 2008, 9 entidades obtiveram 13 autorizações para formação

profissional (+ 4 autorizações emitidas face a 2007, + 27,27%), relativas às seguintes

áreas de formação:

• Assistente de recinto desportivo: 4;

• Protecção Pessoal: 2;

• Vigilantes: 7.

Em 2008, não foi cancelada qualquer tipo de autorização.

No que concerne ao número de vigilantes, verifica-se que, em 2008, encontravam-se

registados 61.392 com cartão profissional, dos quais 38.928 se encontravam no activo

(Gráfico n.º 11), ou seja, vinculados por contrato de trabalho a entidades que exercem

actividades de segurança privada ou em regime de autoprotecção, e, 22.464 não tinham



20052006

20072008

S1

34.46135.541

38.874 38.928

32.000

33.000

34.000

35.000

36.000

37.000

38.000

39.000

N.º de Alavarás

Ano


Tipos de processo N.º de processos

Admissões 16.952

Cessação de vínculo 16.707

Novas admissões 11.609

Processos devolvidos 901

Total 46.169Fonte: Departamento de Segurança Privada - DN/PSP.

qualquer registo de vínculo por contrato de trabalho a entidades abrangidas pelo regime

jurídico da segurança privada. Gráfico n.º 11

Evolução do número de vigilantes vinculados por contrato de trabalho (2005 / 2008)

No âmbito das acções de fiscalização, detectaram-se situações de prestação de

serviços de segurança privada fora das condições previstas no Decreto-Lei n.º 35/2004,

de 21 de Fevereiro, e demais legislação complementar.

Em 2008, 46.169 processos de vigilantes foram objecto de análise e tratamento

(+21.885 processos face a 2007, + 90,12%), dos quais 901 foram devolvidos, por se

encontrarem incompletos ou notificados os requerentes da não verificação dos requisitos

previstos na lei, sendo que, embora este valor tenha aumentado em mais 412 processos

relativamente ao ano anterior (+84,25%), a taxa global de rejeição situa-se em 1,95%.

Comparativamente com 2007, estes dados permitem evidenciar (quadro n.º 63) o

elevado aumento do número de admissões (16.952 admissões e 11.609 novas

admissões) e cessações de vínculos laborais (16.707 cessações), denotando a elevada

mobilidade que o sector apresenta. Quadro n.º 63

Movimento de processos de vigilantes alvo de tratamento e análise (2008)

Dos 11.609 cartões profissionais emitidos, 8.122 correspondem a novos cartões (+3.756

cartões emitidos face a 2007, + 83, 5%), 696 a segundas vias de cartões furtados,

extraviados ou danificados e 2.731 à renovação de cartões (Gráfico n.º 12).



70%

6%

24%

Novos cartões 2.ª vias Renovação de cartões

Tipo de infracção Total

Falta de aposição de cartão profissional 227

Exercício de funções de assistente de recinto desportivo sem habilitação 208

Exercício de funções de segurança privada sem titularidade de cartão profissional (crime) 176

Falta de comunicação de admissão e cessação de contratos de trabalho 125

Não uso de uniforme quando obrigatório 113

Falta de ligação a Central Pública de Alarmes (DL 201/2008) 68

Exercício ilícito da actividade de segurança privada (alvará) – crime 59

Exercício ilícito da actividade de segurança privada (autoprotecção) -crime 40

Falta de equipamento de detecção de objectos perigosos (DL 201/2008) 36

Falta de aviso relativo a sistema de CCTV 34

Falta de funcionamento de sistemas de segurança (DL 201/2008) 29

Falta de sobreveste em assistente de recinto desportivo 26

Falta de vigilante no controlo de acessos (DL 201/2008) 26

Uso de uniforme não autorizado 21

Falta de afixação de aviso (passagem pelo equipamento detecção) DL 201/2008 20

Não assegurar contacto permanente 17

Falta de módulo de formação (estabelecimentos de restauração e bebidas) 13

Ausência de sistema de controlo de entradas e saídas por sistema vídeo 11

Falta de porte de cartão de assistente de recinto desportivo 9

Falta de indicação de alvará na publicidade e correspondência 6

Outras infracções (*) 349

Total de autos de notícia 1.613

(*) Inclui, nomeadamente, uso de arma proibida, ausência de pessoal vigilante em central de recepção de alarmes, não conservação de gravações pelo prazo legal, uso e porte de arma sem autorização da entidade patronal, utilização de canídeo por pessoal não habilitado, falta de cumprimento do dever de colaboração, veículo de transporte de valores sem requisitos legais.


Gráfico n.º 12 Cartões profissionais de vigilante emitidos (2008)

Durante o ano de 2008, foram ainda instruídos 25 processos relativos a uniformes, dos

quais 19 se reportavam a empresas de segurança titulares de alvará e 6 a entidades em

regime de autoprotecção.

2.1.5.2. Fiscalização e auditoria

No âmbito das 1.589 acções de fiscalização efectuadas pela PSP e GNR ao longo do

ano de 2008, resultaram 1.613 autos de notícia (quadro n.º 64), sendo que, destes, 275

reportam-se a condutas enquadráveis no crime de exercício ilícito de segurança privada. Quadro n.º 64

Número de autos de notícia / infracções detectadas pela PSP e GNR (2008)




Tipo de infracção Total

Falta de alvará (crime) 11

Falta de Licença de autoprotecção (crime) 5

vigilante não titular de cartão profissional (Crime) 6

Não ter cartão aposto de forma visível 4

Não uso de insígnias ou uniforme 5

Uso de insígnias ou uniforme não autorizadas 0

Não assegurar contacto permanente 19

Uso e porte de arma sem autorização da entidade patronal 0

Utilização de canídeos por pessoal não habilitado 0

Utilização de canídeos sem autorização da entidade patronal 0

Uso de armas proíbidas 0

Não cumprimento do dever de colaboração com autoridades 0

Desempenho de funções da competência exclusiva de autoridades 0

Falta de comunicação comunicação fora do prazo de adms./dems. 32

Falta de indicação do n.º de alvará na facturação, correspondência… 2

ARD sem ser portador do cartão profissional 0

Vigilante no exerc. de funções de ARD sem formação 0

ARD sem sobreveste/ASSISTENTE 1

N.º de ARD's inferior ao estipulado na certificação 0

Não dispor de pessoal em permanência nas centrais de monitorização 0

Falta de ligação à central pública de alarmes 0

Vigilante s/formação em est. de rest. e bebidas c/ sala de dança ou onde… 0

Falta de Vigilante no controlo de acesso 0

Falta de sistema de controlo de entradas e saídas por vídeo 0

Falta de sistema de controlo de permanência entradas e saídas por vídeo 0

Falta de um vigilante por cada 250 lugares no controlo de permanência 0

Falta de equipamento de detecção de armas e objectos perigosos 3

Falta de afixação de aviso (passagem pelo equip. de detecção...) 0

Falta de afixação de aviso (circuito fechado de televisão) 0

Não garantiar o funcionamento efectivo dos sistemas de segurança 0

Não conservar as gravações de imagem e som, pelo prazo de 30 dias 0

Não entregar à autoridade judiciária competente as gravaões de imagem … 0

Não destruir imediatamente, findo o prazo, as gravações de imagem e som 0

Veículos de transporte de valores sem requisitos 0

Outras infracções 54

TOTAL 142

N.º de acções de fiscalização 353


Cingindo análise à actividade operacional desenvolvida pela PSP, em 2008, verifica-se

que, no âmbito das 353 acções de fiscalização realizadas, se detectaram 142 infracções

(quadro n.º 65). Quadro n.º 65

Acções de fiscalização e infracções detectadas (2008)

Ao nível das acções de fiscalização e auditoria, foram ainda efectuadas 63 acções de

auditoria e avaliadas 22 denúncias relativas a condutas de empresas de segurança.

A gestão de processos de contra-ordenação, constituiu uma das maiores preocupações

em 2008, na medida em que, dos 2.337 processos que transitaram da Secretaria-Geral



Situação dos processos (2003 / 2008) Total

Processos transitados de anos anteriores (2003 e anos seguintes) 1.620Processos registados em 2008 2.061

Total de processos objecto de instrução 3.681Fonte: Departamento de Segurança Privada - DN/PSP.

do Ministério da Administração Interna para o Departamento de Segurança Privada

(DSP) da Direcção Nacional da PSP, apenas 347 vinham tramitados.

Deste modo, e na sequência das acções desenvolvidas em 2007, uma das prioridades

fundamentais foi a análise de processos mais antigos e em risco de prescrição.

Assim, durante o ano de 2008, foram objecto de instrução 3.681 processos de contra-

ordenação (quadro n.º 66), dos quais 1.620 transitaram de anos anteriores e 2.061 foram

registados em 2008. Quadro n.º 66

Movimento de processos de contra-ordenação objecto de instrução (2008)

Dos processos analisados resultaram:

• 224 decisões condenatórias;

• 960 arquivamentos sem decisão condenatória, resultantes de prescrição3 ou da

inexistência de ilícito contra-ordenacional.

Em termos de decisões condenatórias, foram aplicadas coimas no valor total de

1.330.767,81 €.

Destas, verifica-se que:

• 221.977,73 €, pagas voluntariamente;

• 65.497,60 €, objecto de recurso judicial;

• 587.977,44 €, remetidas a Tribunal para execução;

• 113.868,76 €, arquivadas por prescrição da coima;

• 23.447,12 €, pagas em tribunal;

• 11.500,00 €, absolvidas por sentença judicial;

• 305.667,16 €, não pagas (pedido de pagamento em prestações);

• 832,00 €, relativas a acordo de pagamento em prestações não cumprido, remetidas

a Tribunal para execução.

Da análise dos vários factores de risco detectados neste sector de actividade,

referem-se os seguintes:

• A existência de prestação de serviços de segurança fora das condições de

regulação, o que constitui exercício ilegal de segurança privada; 3 Processos transitados para a PSP, relativos a 2003, 2004, 2005 e 2006.



• A emergência de prestação de serviços de segurança por pressão do respectivo

mercado, em áreas ainda não reguladas, importando criar as condições legais para o

efectivo controlo e regulação;

• A emergência de situações de formação profissional fora das condições legais que

têm sido detectadas em acções de fiscalização, o que constitui importante factor de

risco, quer para os respectivos profissionais do sector, quer para os clientes de

serviços de segurança privada;

• O aumento de situações de violência física denunciadas em que o suspeito é

identificado ou descrito como presumível segurança;

• A concorrência desleal efectuada por empresas de segurança em incumprimento das

respectivas obrigações fiscais, relativas à segurança social ou aos direitos laborais.

2.1.5.3. Outras actividades inerentes aos objectivos traçados

Decorrente dos objectivos estratégicos definidos para a PSP, no âmbito do QUAR -

2008, o DSP traçou 10 objectivos.

• Melhorar o Portal de Segurança Privada

Os estudos prévios, com vista à análise de requisitos para o Sistema Integrado de

Gestão de Segurança Privada (SIGeSP), concluíram pela necessidade de um portal de

segurança privada que permitisse um conjunto de serviços prestados on-line.

Deste modo, durante o ano de 2008, a prioridade relativamente ao portal foi a de garantir

a disponibilização de informação actualizada, quantos às entidades licenciadas, pelo que

este objectivo apenas foi parcialmente cumprido.

Presentemente, a informação relativa à actividade de segurança privada é

disponibilizada em http://segurancaprivada.mai-gov.info/.

• Racionalizar 50% dos processos produtivos do DSP

Do estudo efectuado relativo ao SIGeSP foram identificados 10 grupos principais de

processos:

a) Licenciamentos (de entidades e pessoas);

b) Actividades formativas;

c) Gestão de cadastro;

d) Gestão de inspecções e fiscalizações;

e) Gestão de processos de contra-ordenação;

f) Gestão de processos criminais;

http://segurancaprivada.mai-gov.info/



g) Pagamentos;

h) Ofícios e notificações;

i) Comunicação com entidades externas;

j) Informação de gestão.

Estes grupos de processos enquadram os 34 processos identificados e catalogados, no

âmbito dos serviços efectuados pelo DSP.

Destes, foram objecto de análise e racionalização 18 processos, nalguns casos com

alteração quase total dos respectivos ciclos, destacando-se os processos que se

traduziram em melhorias significativas dos serviços prestados, nomeadamente, os

processos de licenciamento de entidades prestadoras de serviços de segurança (alvarás

e licenças e autorizações), os processos relativos a aprovação de uniformes e os

processos relativos a cartões profissionais.

Deste modo, o objectivo proposto foi cumprido.

• Reduzir em 10% o número médio de dias dos processos de licenciamento e

autorização

Para a métrica deste objectivo foram considerados os seguintes processos:

a) Processo de licenciamento de entidade prestadora de serviços de segurança

privada (alvará);

b) Processo de licenciamento de entidade com serviços em regime de

autoprotecção (licença);

c) Processo de licenciamento de entidade formadora (autorização).

Do valor de referência de 2007 (320 dias), e mediante a profunda racionalização

efectuada, foi possível a redução para os 90 dias actuais, correspondendo a um grau de

cumprimento de 220%.

• Reduzir em 20% o número médio de dias de emissão de cartões profissionais

Este objectivo foi a prioridade máxima, durante o ano de 2008.

Assim, do valor de referência médio de 2007 (188 dias, embora motivado

fundamentalmente por problemas técnicos) e em resultado da profunda reformulação do

processo, foi possível a redução para uma média de 11 dias.

• Definir um modelo de diagnóstico e auditoria do sector de segurança privada

Objectivo parcialmente implementado, tendo por base os princípios do intelligence led-

policing (policiamento guiado pelas informações).



• Reduzir em 10% o tempo médio de instrução dos processos de contra-ordenação nos factores organizacionais dependentes da PSP

Objectivo não cumprindo totalmente, tendo em conta a elevada pendência processual.

• Implementar um modelo de análise de informações e de factores de risco em conjunto com o Departamento de Informações Policiais

Objectivo não implementado.

• Qualificar 70% do pessoal da PSP afecto a actividades de segurança privada

Objectivo cumprido.

• Implementar o Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada

Objectivo parcialmente cumprido, na medida em que foi realizado o estudo de

diagnóstico e submetida candidatura, no âmbito do Sistema de Apoios à Modernização

Administrativa, para um investimento global previsto de 621.248,39€, candidatura essa

que obteve aprovação.

• Aumentar em 50% as actividades de fiscalização do sector da segurança privada

Objectivo cumprido na medida em que do valor de referência de 2007 (353) foram

realizadas, em 2008, 1.589 acções de fiscalização.

2.1.6. Sistemas de informação e comunicações

Em 2008, foram definidos objectivos, tendo como parâmetros enquadradores a

modernização tecnológica e o desenvolvimento dos sistemas de telecomunicações da

PSP, de acordo com as necessidades do dispositivo.

No sentido de prosseguir com os objectivos fixados, o Departamento de Sistemas de

Informação e Comunicações (DSIC) da Direcção Nacional desta Polícia planeou (i) a

renovação do parque telefónico existente nos vários departamentos policiais, bem como

(ii) a aquisição de bens (sobressalentes) para a manutenção de equipamentos de

telecomunicações, entre outras actividades.

Actividades desenvolvidas:

• SIRESP – Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal.

Neste sistema efectuou-se, durante o ano de 2008, a conclusão da Fase C no 1.º

semestre, que englobou os distritos de Beja, Viseu, Évora e o Metro de Lisboa (5

estações); durante o 2.º semestre, concluiu-se a fase D que englobou os distritos

de Porto, Aveiro, Madeira, Setúbal e o Metro do Porto (13 estações). Foi ainda

planeado e organizado o fleetmapping (grupos de conversação rádio) e ministrada



formação, no âmbito da formação de formadores, sobre a gestão e utilização,

respectivamente, das consolas de despacho e dos emissores-receptores.

• Central de Alarmes (Sistema Táxi Seguro e o Sistema Abastecimento Seguro). O

DSIC contribuiu para a operacionalização e expansão do Sistema em questão,

nomeadamente através da gestão operacional do Número Azul e do Help Desk,

instalado no Centro de Comunicações.

• Centrais Telefónicas de Emergência 112.

Em relação às centrais telefónicas de emergência 112, e na sequência do projecto

112L, desenvolvido em 2007, para possibilitar a localização (georeferenciação), nas

centrais de atendimento, as chamadas de emergência originárias das redes fixa e

móvel, houve a instalação de equipamentos tipo PCD, junto de cada consola de

despacho da central de atendimento 112, de modo a possibilitar a visualização no

ecrã, sobre uma base cartográfica, da localização geográfica das chamadas.

No capítulo da manutenção dos equipamentos e infra-estruturas de comunicações, foi

de realçar o seguinte:

- 510 intervenções em equipamentos rádio e electrónico, incluindo intervenções

ao nível das infra-estruturas de comunicações existentes no país;

- 279 acções de manutenção/reparação de infra-estruturas eléctricas e redes

estruturantes;

- 236 acções de manutenção/reparação de equipamentos de fax e telefónicos;

- Acções de manutenção/reparação, quer de equipamentos terminais (rádios,

telefones, etc.), quer ao nível das infra-estruturas de comunicações e eléctricas,

levadas a cabo pelos técnicos dos destacamentos de manutenção e pelos

rádio-montadores dos Comandos.

Esta Polícia assegurou ainda o pleno funcionamento das comunicações da Rede

Telefónica Governamental (RTG), bem como, os níveis de funcionalidade do Centro de

Comunicações do Centro de Crise da Residência Oficial de Sua Excelência o Primeiro-

Ministro da República Portuguesa.

No capítulo de aquisição de equipamentos de comunicações, em 2008, há a registar o

seguinte:

Processos de aquisição iniciados em 2006 e em 2007 e concluídos em 2008:

Em 2006, foi planeado a aquisição de baterias para os diversos terminais rádio em uso

nesta Polícia, contudo, por inúmeros factores, nomeadamente a anulação do primeiro



concurso e a consequente morosidade da reabertura do procedimento, o processo

apenas foi concluído em 2008. Mais, em 2007, planeou-se, entre outros, a aquisição de

uma central telefónica para a Divisão de Trânsito, antenas rádio para o Comando

Regional de Polícia dos Açores e a mudança da Central telefónica no Comando

Regional de Polícia da Madeira. Porém, como os processos foram iniciados em

Dezembro de 2007, por questões de tramitação não foram concluídos, naquele ano.

Assim, esses processos foram apenas concluídos em 2008.

2.2. Actividades de apoio operacional

O cumprimento da missão pressupôs a realização sistémica de um conjunto de

actividades e de acções derivadas de suporte à componente operacional.

2.2.1. Recursos humanos

Em 2008, e na sequência de alterações estruturais, operadas por força da nova orgânica

da PSP, a área de recursos humanos, à semelhança das restantes áreas orgânicas, foi

alvo de uma reforma estrutural que abrangeu os diversos departamentos e respectivas

unidades orgânicas flexíveis, vulgo divisão, com a fixação das competências atribuídas a

cada unidade orgânica (nuclear ou flexível).

2.2.1.1. Gestão de recursos humanos – perspectiva operacional

Durante o ano de 2008, há a registar a admissão de 19 cadetes para o Curso de

Formação de Oficiais de Polícia. Quanto aos processos de promoção de pessoal com

funções policiais, registaram-se 16 promoções ao posto de Intendente, 31 ao posto de

Subintendente, 39 ao posto de Comissário, 39 ao posto de Subcomissário, 77 ao posto

de Chefe, 1 ao posto de Subchefe, 650 ao posto de Agente Principal e 1 ao posto de

Agente. Verifica-se ainda que 4.936 elementos com funções policiais progrediram de

escalão.

Quanto ao pessoal com funções não policiais, verifica-se que ocorreram 4 promoções à

categoria de Assessor, 30 à categoria de Técnico Superior Principal, 22 à categoria

Técnico Superior de 1.ª Classe, 2 à categoria de Especialista de Informática Grau 2

Nível 1, 3 à categoria de Técnico de Informática Grau 2 Nível 1, 2 à categoria de Técnico

de Informática Grau 1 Nível 1, 86 à categoria de Assistente Administrativo Especialista,

10 à categoria de Assistente Administrativo Principal.

Em 2008, registaram-se ainda 113 pedidos de passagem à pré-aposentação, por parte

dos elementos com funções policiais.



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ção

TOTAL

Agente 4 2 1 13 20

Agente Principal 14 29 21 1 1 10 136 212

Chefe 2 8 4 3 24 41

Subcomissário 2 1 2 5

Comissário 1 1 4 6Subintendente 2 2

Intendente 1 1

Superintendente-chefe 1 2 3

Funcionários não Policiais 33 2 1 1 1 1 1 40

Total 21 2 74 25 0 4 3 1 28 170 1 1 330Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Ao longo do ano transacto, deram-se as saídas de funcionários da PSP constantes do

quadro seguinte (quadro n.º 67). Quadro n.º 67

Saídas de funcionários por categoria profissional (2008)

Assim, registou-se a saída de 330 elementos com funções policiais e não policiais,

distribuídos pelos vários postos, tendo o posto de Agente Principal o maior relevo com

212 elementos. Salienta-se ainda que, do total global de saídas, 170 elementos foram

colocados em situação de pré-aposentação.

§ Durante o ano de 2008, há a referir a realização das seguintes actividades previstas no Plano de Actividades para 2008:

No quadro da implementação do novo Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do

Desempenho na Administração Pública (SIADAP), tendo em vista a gestão por

objectivos e a avaliação do desempenho do serviço, de dirigentes e funcionários,

executaram-se as seguintes actividades:

• Efectuaram-se 7 acções de formação em diversos CTP;

• Elaboraram-se instrumentos de apoio ao processo de avaliação, nomeadamente

através de circulares, notas informativas e esclarecimentos on-line no portal interno;

• No que respeita à avaliação de desempenho do pessoal com funções policiais,

procedeu-se à elaboração de instrumentos de apoio ao processo de avaliação, bem

como à lavoura do projecto de diploma de adaptação do SIADAP aos funcionários

com funções policiais, entretanto remetida à tutela.

Com o objectivo de se consolidar o processo de controlo permanente da assiduidade,

desenvolveu-se um conjunto de acções de formação relativas à utilização da aplicação



relativa à Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH),

nomeadamente, no que concerne aos módulos de gestão de pessoas, quanto ao registo

da assiduidade, vencimentos, remunerações e análise e exploração da informação.

Implementado o GIVeRH, e de forma a habilitar o acesso por parte dos CTP à aplicação

informática, atribuíram-se perfis aos utilizadores da aplicação colocados nas unidades e

subunidades policiais. Os CTP ficaram assim, através dos seus gestores territoriais, com

competências para introduzir/alterar dados. De forma a optimizar a aplicação, mantêm-

se um apoio telefónico directo a todos os CTP.

A reformulação do quadro jurídico da PSP e a publicação de um conjunto de legislação

aplicável à Administração Pública, nomeadamente a Lei n.º 12-A/2008, de 20 de

Fevereiro, que abrange o regime de vínculos, carreiras e remunerações, implicou, além

da adopção de um conjunto de procedimentos internos, tendo em vista dar resposta ao

novo enquadramento legal, a realização de 4 acções de formação relativas à nova

legislação aplicável à PSP, que decorreram na Direcção Nacional, Escola Prática de

Polícia, Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa e Comando Metropolitano de

Polícia do Porto.

No âmbito do processo de transição do pessoal não policial para as novas modalidades

de vínculo, carreiras e remunerações, previsto na Lei n.º 12-A/2008, de 20 de Fevereiro,

adoptaram-se os procedimentos legais, tendo em vista dar cumprimento ao determinado

por lei, tendo sido abrangidos cerca de 700 funcionários.

Ainda em consonância com a Lei n.º 12-A/2008, de 20 de Fevereiro, elaborou-se o mapa

de pessoal da PSP, definindo-se o efectivo de cada subunidade e as funções do pessoal

policial que lhe está afecto, e prevendo-se a afectação do pessoal policial ao exercício

de funções eminentemente policiais.

§ Ainda, durante o ano de 2008, há a referir outras actividades não previstas no

Plano de Actividades para 2008:

É de assinalar a elaboração de três projectos de portaria: um sobre o regime de trabalho

na situação de pré-aposentação, decorrente das alterações introduzidas ao Estatuto do

Pessoal da PSP, pelo Decreto-Lei n.º 157/2005, de 20 de Setembro; outro referente à

adaptação do sistema de avaliação da Administração Pública ao pessoal com funções

policiais; e outro ainda referente a ajudas de custo. Ainda se elaborou projecto de

despacho conjunto relativo à alimentação do pessoal da PSP.

Visando a transparência dos processos de passagem à condição de pré-aposentação,

disponibilizou-se, na Intranet da PSP (portal interno), a lista de elementos com funções



policiais com pedido de passagem a essa condição, perante a existência de regimes

legais que estabelecem condições distintas dessa mesma passagem.

De forma a uniformizar procedimentos de actuação em todo o dispositivo policial, foram

elaboradas 6 circulares referentes a:

• Fixação de residência a mais de 50 Km do local de trabalho;

• Perguntas e respostas no âmbito da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro;

• Licença por Maternidade e Paternidade;

• Acumulação de funções públicas e privadas;

• Transição dos trabalhadores que exercem funções públicas;

• Despacho de alteração gestionária do posicionamento remuneratório/prémios de

desempenho.

No sentido da uniformização dos procedimentos e transparência da actuação da

Administração, foram também iniciados 3 projectos, um deles traduzido na publicação de

uma separata anexa à Revista da Polícia, contendo extractos das decisões tomadas em

matéria de recursos humanos, outro com o índice dos assuntos tratados em sede de

elaboração de informações e, outro ainda, na área da elaboração de um manual de

procedimentos simplificados de tramitação jurídica.

Foram instruídos alguns processos de candidatura para missões no estrangeiro,

nomeadamente no Kosovo, Guiné-Bissau e junto da União Africana.

Procedeu-se, igualmente, ao estudo sobre o impacto económico dos suplementos

remuneratórios em situações de licença de maternidade e paternidade, no hiato

temporal de 1999 a 2007.

Na sequência do processo de emissão dos cartões de identificação SAD/PSP, iniciado

em 2006, manteve-se o controle do número de cartões emitidos, sua recepção e

distribuição aos Comandos/Unidades/Estabelecimentos de Ensino. Assim procedeu-se à

emissão/renovação dos seguintes cartões:

• Modelo A (pessoal no activo) – 416;

• Modelo B (pessoal fora da efectividade) – 446;

• Formação – 50;

• Não policiais – 13;

• Familiares – 8.507.

A partir de 18 de Junho de 2008, implementou-se um serviço de apoio, vulgo Helpdesk,

para atendimento telefónico ao público interno, como forma de auxílio e informação aos

elementos da PSP, nomeadamente na colocação de dúvidas sobre enquadramentos



legais e outros assuntos na área de recursos humanos, pontos de situação de

pedidos/reclamações/processos existentes e consulta de situação de vencimentos. Na

prossecução destes objectivos procedeu-se, neste período, a 200 atendimentos

telefónicos, para além de 49 emails recebidos, que versaram sobre as seguintes áreas:

• Colocações a título excepcional – 51;

• Transferências – 40;

• Pré-aposentação – 19;

• Informações diversas – 90.

Disponibilizou-se, através da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI), o Portal

Social da PSP, o qual permite o acesso à informação individual dos elementos da PSP,

nomeadamente sobre registo biográfico, vencimentos e assistência na doença.

Figura n.º 13 Portal social da PSP disponível na RNSI

Acresce registar o apoio jurídico prestado nas áreas da relação jurídica de emprego,

designadamente em matéria de recrutamento e selecção de pessoal, regime jurídico das

faltas, férias e licenças, via e-mail ou por telefone, às diversas unidades de polícia.

Durante o ano de 2008, e ainda relativamente aos recursos humanos, salienta-se o

seguinte:

• Dos 129 pedidos de colocação a título excepcional, 44 foram deferidos;

• Concluíram-se 735 peças processuais, sendo que 519 se reportavam a recursos

hierárquicos, 123 consistiam em respostas ao Ministério da Administração Interna e

93 eram relativas a reclamações e informações de carácter genérico.



Descrição do concurso Lugares postos a concurso Candidatos

1/2008 – Assessor 2 2

3/2008 – Especialista de Informática de Grau 2, Nível 1 2 2

4/2008 – Técnico de Informática de Grau 2, Nível 1 3 3

5/2008 – Técnico de Informática de Grau 1, Nível 1 2 2

6/2008 – Técnico Superior Principal 35 33

7/2008 – Técnico Superior de 1.ª Classe 12 12

8/2008 – Assistente Administrativo Especialista 27 34

9/2008 – Assistente Administrativo Principal 10 10

Total 93 98

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

• No âmbito da avaliação do desempenho e gestão de concursos, é de salientar o

seguinte:

- Efectuação dos procedimentos relativos a 70 recursos hierárquicos interpostos

pelos concorrentes ao concurso de Agente Principal, concurso 07/2007;

- Realização de procedimentos relacionados com assuntos pendentes dos

restantes concursos, nomeadamente, 15 processos administrativos/acções

administrativas/recursos Provedoria, 42 notificações várias e 59 análise de

recursos;

- Abertura de concursos de promoção do pessoal com funções não policiais,

conforme descreve o quadro seguinte (quadro n.º 68).

Quadro n.º 68 Concursos de promoção iniciados (2008)

- No âmbito da avaliação do pessoal com funções policiais, desenvolveram-se

os procedimentos a seguir expostos:

§ Acompanhamento do processo que envolveu cerca de 21.000 elementos;

§ Manuseamento e controlo dos processos de avaliação de todo o efectivo da

Direcção Nacional e de todos os oficiais da PSP – cerca de 1.780 elementos;

§ Organização de processos administrativos, apoio às Comissões Paritárias,

análise e informação de reclamações e recursos de 39 elementos.

- No âmbito da avaliação do pessoal com funções não policiais, desenvolveram-

se os seguintes procedimentos:

§ Acompanhamento do processo que envolveu cerca de 800 elementos;

§ Manuseamento e controlo dos processos de avaliação de todo o pessoal não

policial, com cerca de 800 elementos;



§ Registo na aplicação de Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos

Humanos das avaliações de desempenho referentes aos anos de 2004, 2005,

2006 e 2007, implicando cerca de 3.200 registos;

§ Apuramento e elaboração de listagens para a aplicação dos artigos 46.º, 47.º

e 75.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.

Ao nível das actividades desenvolvidas na vertente de vencimentos e abonos, e além da

gestão do orçamento disponibilizado para despesas com pessoal, procedeu-se à

actualização de dados, vencimentos, ratificações e suplementos.

2.2.1.2. Potencial humano – acção formativa e psicológica

O incremento da qualificação profissional do potencial humano na PSP, ocorrido em

2008, visou, primordialmente, a aquisição, desenvolvimento e harmonização de saberes,

de modo a contribuir para a solidificação e aumento da qualidade da actividade policial.

A formação e valorização dos recursos humanos da PSP, constituem um dos principais

objectivos e factores essenciais de mudança, que permitem não só o reforço da sua

motivação, como ainda o desenvolvimento de competências e qualificações individuais,

adequando-as às necessidades e missão da PSP.

Nos últimos anos, a PSP tem vindo a incrementar não só o número das suas acções de

formação, como a qualidade das mesmas; esse facto espelha-se no reforço das

competências do seu efectivo, tendo a aposta em 2008 compreendido, as áreas de

técnica e táctica policial, sendo de salientar o Plano de Formação e Certificação de Tiro.

Como os recursos financeiros disponíveis para a área de formação obrigam a uma

criteriosa racionalização das actividades a realizar, em 2008, desenvolveram-se planos

de formação co-financiados por fundos europeus, os quais permitiram abarcar áreas de

formação de carácter transversal importantes para a missão da PSP, nomeadamente a

área financeira, gestão e comportamental.

Igualmente, no plano externo, a PSP cooperou activamente com os PALOP, através da

realização de acções de formação e assessoria nos PALOP e Timor.

Ao nível da formação, as actividades desenvolvidas direccionaram-se para a concepção

e planeamento da acções de formação, bem como para a prestação de apoio técnico

especializado na área da psicologia, sendo que estas actividades abrangeram as

vertentes do recrutamento e selecção e a psicologia clínica.



2.2.1.2.1. Actividades formativas

Em termos formativos, a PSP, durante o ano de 2008, desenvolveu as actividades

inerentes às seguintes competências:

• Elaborar o plano de formação da PSP;

• Gerir todas as etapas do ciclo de formação, com excepção da formação inicial,

nomeadamente planeamento, programação, organização, acompanhamento,

avaliação e controlo;

• Conceber e desenvolver conteúdos formativos para plataformas digitais, no âmbito

da PSP e do MAI;

• Colaborar na elaboração e reestruturação dos diversos cursos de formação

ministrados nos estabelecimentos de ensino da PSP;

• Gerir ou coordenar a realização de quaisquer acções de formação externas, em

território nacional ou no estrangeiro;

• Certificar ou reconhecer todas as acções de formação internas ou externas;

• Coordenar a actividade desportiva realizada na PSP;

• Assegurar a prestação de serviços de psicologia clínica ao pessoal da PSP;

• Realizar a avaliação dos candidatos ao ingresso na PSP, mediante testes

psicotécnicos e psicológicos;

• Prestar apoio técnico às acções de recrutamento e selecção de pessoal;

• Prestar apoio aos serviços da PSP em matéria de psicologia criminal.

Em 2008, desenvolveram-se ainda os seguintes projectos:

• Plano de Formação 2008;

• Plano de Formação e Certificação de Tiro (PFT);

• Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano

(POPH);

• Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional RUMOS (RUMOS);

• Projecto Centro Novas Oportunidades (CNO);

• Projecto de Cooperação com os PALOP;

• Projecto E-learning;

• Projecto de reestruturação e consolidação dos procedimentos de Gestão da

Formação na PSP;

• Projectos de criação e implementação de novos cursos no portfólio da PSP;

• Conceber a estrutura de Centro para Missões Internacionais.



Nº Candidatos

13º Curso de Formação de Agentes 1.820

35º Curso de Formação de Oficiais de Polícia 319

Missões de Paz 264

4º Curso de Subchefes 290

5º Curso de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo 10

Curso do Centro Nacional de Investigação Criminal 200

Divisão de Investigação Criminal 133

Instituto Nacional de Emergência Médica 78

Avaliação de Condutores (Geral) 62

Subtotal 3.176

Curso de Formação de Oficiais de Polícia 40Curso de Formação de Agentes 450

Subtotal 490

Formação de entrevistadores para o Curso de Formação de Agentes (EPP) 30

Formação de aplicadores de provas para o Curso de Formação de Agentes (EPP) 40

Observação nocturna de provas de situação para o Curso de Pesquisa Encoberta (DEPIPOL) 16

Subtotal 86

3.752

R e a v a l i a ç ã o

O u t r a s a c t i v i d a d e s

T o t a l

Selecção e reavaliação

S e l e c ç ã o

Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

2.8 20

86 9

3.3 00

1.198

4.6 14

1.753

3.176

2.517

2.775

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

2.2.1.2.2. Vertente de psicologia

No âmbito dos processos de selecção e reavaliação, a Divisão de Psicologia da PSP,

durante o ano de 2008, desenvolveu as actividades expressos no quadro seguinte.

Quadro n.º 69 Selecção e reavaliação (2008)

O gráfico a seguir apresentado ilustra a evolução de candidatos seleccionados, entre

2000 e 2008. Gráfico n.º 13

Evolução do n.º de candidatos seleccionados pelo Gabinete de Psicologia (2000 / 2008)

Fonte: Departamento de Formação – DN/PSP.



3 .9 37

3.2092 .6 10

2.2111.7 88

1.5 05

1.3 36

2 63

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano

2.2.1.2.2.1. Psicologia clínica

No campo da Psicologia Clínica (gráfico n.º 14), foram efectuadas, em 2008, 3.937

consultas, isto é, mais 728 consultas do que as registadas em 2007, o que representa

um aumento de 22,7%.

Gráfico n.º 14 Evolução de consultas de psicologia clínica (2001 / 2008)

Fonte: Departamento de Formação – DN/PSP.

Na vertente da psicologia clínica, há ainda a referir 20 intervenções em situação de

crise, que totalizaram 720 horas.

Neste domínio de intervenção elaboraram-se 95 relatórios de avaliação psicológica e

informações clínicas.

2.2.1.2.2.2. Psicologia criminal

No âmbito da Psicologia Criminal, desenvolveram-se ainda as seguintes actividades de

apoio à investigação criminal:

• Enquadramento psicológico dos elementos da Divisão de Investigação Criminal e

das Equipas de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Polícia de

Lisboa;

• Participação no âmbito de inquirições a vítimas de crimes e interrogatórios a

suspeitos agressores, na Divisão de Investigação Criminal do Comando

Metropolitano de Polícia de Lisboa;

• Encaminhamento e estabilização emocional de vítimas de crimes;

• Apoio a diligências externas;

• Apoio a equipa de Spoters do Comando Metropolitano de Polícia de Lisboa;

• Apoio aos elementos das informações do Comando Metropolitano de Polícia de

Lisboa.



Beneficiários Número

Titulares 36.277

5.978

8.606

1.084

187

21.790

3

140

248

20

75

3

27

1

1

552

20

75.012

Situação

Cônjuges e membros de união de facto

Regime Geral (n.º 1 do Art.º 5º )

Idade (Al. a) do n.º 2 do Art.º 29º)

Doença Crónica (Al. b) do n.º 2 do Art.º 29º)

Incapacidade (Al. c) do n.º 2 do Art.º 29º)

Descendentes e equiparados






Ascendentes e equiparados




Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.

Total

Beneficiários extraordináriosCônjuges

Descendentes e Equiparados

Tutelados



2.2.1.3. Saúde e assistência na doença

Na saúde e assistência na doença, durante o ano de 2008, foram desenvolvidas

diversas actividades de relevo, a seguir expostas.

2.2.1.3.1. Beneficiários

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 158/2005, de 20 de Setembro, o

Departamento de Saúde e Assistência na Doença (DSAD) da PSP procedeu à

reinscrição do universo dos seus beneficiários, processo esse quase concluído.

Com a entrada em vigor da Portaria n.º 1.620/2007, de 26 de Dezembro, o DSAD da

PSP procedeu à inscrição de 572 beneficiários extraordinários, dos quais 552 são

cônjuges e 20 descendentes ou equiparados.

Assim, no que se refere ao movimento de beneficiários, titulares ou familiares, no final

de 2008, encontravam-se validados (quadro n.º 70), no sistema de informação AS-400,

75.012 beneficiários (+1.146 beneficiários face a 2007).

Quadro n.º 70 Número de beneficiários do SAD a 31 de Dezembro de 2008

2.2.1.3.2. Execução orçamental

O orçamento final atribuído ao SAD/PSP foi de 76.477.510,00 € (quadro n.º 71), no

Programa 14 - Protecção na Saúde dos Funcionários Civis do Estado, dos Militares e

Forças de Segurança; deste orçamento, a PSP procedeu ao pagamento de

76.451.569,12 €, pelo que a taxa de execução orçamental cifrou-se em 99,99%, tendo-

se cumprido os prazos previamente fixados.



Total €

01.03.01 A0 00 Entidades Públicas 12.331.375,63

01.03.01 B0 00 Hospital Militar 2.006.618,08

01.03.01 C0 00 Entidades Privadas 10.665.923,49

01.03.01 E0 00 Misericórdias 522.825,75

01.03.02 A0 00 Regime Livre 739.272,67

26.266.015,62

Descrição

Total


Evolução da rubrica no ano de 2008 €

1. Orçamento Inicial 50.000.000,00

3. Crédito Especial 3.977.510,00

3. Reforço pela Dotação Provisional 22.500.000,00

4. Orçamento Final 76.477.510,00

5. Pagamentos 76.451.569,12

6. Suborçamentação (4/1*100) 152,96%

7. Taxa de execução 99,99%Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.

Quadro n.º 71 Evolução do orçamento do SAD/PSP (2008)

Em termos de rigor, a execução orçamental, realizada no decurso do ano económico de

2008, reduziu a despesa no montante de 639.306,91 €, em relação ao período homólogo

de 2007, e de 2.344.162,94 €, em relação ao período homólogo de 2006, e de

56.362.245,46 €, em relação ao período homólogo de 2005.

No entanto, o orçamento tem-se mostrado inadequado face às necessidades.

Em 2008, o DSAD procedeu à conferência de documentos de despesa no valor de

83.938.676,39 €, dos quais 9.487.107,27 € não foram pagos, por falta de orçamento

disponível.

Inventariados os documentos de despesa em dívida, a 31 de Dezembro de 2008,

apurou-se que, para 2009, transita uma dívida no montante de 26.266.015,62 €,

conforme quadro de resultados abaixo (quadro n.º 72), por classificação económica da

despesa. Quadro n.º 72

Execução orçamental - análise da dívida (2008)

Os documentos de despesa (facturas), entrados e registados em 2008, contabilizam

68.000.539,29 €, sendo que, se comparado com os valores registados (i) em 2007,

constata-se uma diminuição da despesa registada na ordem dos 639.306,91 €, (ii) em

2006, uma diminuição na ordem dos 2.344.162,94 €, (iii) em 2005, uma diminuição na

ordem dos 56.362.245,46 €.



V% (*) V% (*) V% (*)

2005-2006 2006-2007 2007-2008

01.03.01 A0 00 ENTIDADES PÚBLICAS 30.290.696,21 10.556.094,21 22.082.450,51 32.748.830,85 -65,15% 109,19% 48,30%

01.03.01 A0 01 ENTIDADES PÚBLICAS 19.120.169,55 6.668.354,35 6.587.303,15 12.350.199,71 -65,12% -1,22% 87,48%

01.03.01 A0 09 ENTIDADES PÚBLICAS 11.170.526,66 3.887.739,86 15.495.147,36 20.398.631,14 -65,20% 298,56% 31,65%

01.03.01 B0 00 HOSPITAL MILITAR 4.107.725,61 4.273.749,42 3.478.514,02 4.223.033,12 4,04% -18,61% 21,40%

01.03.01 B0 01 HOSPITAL MILITAR 2.600.787,46 2.567.775,94 1.775.514,64 1.882.252,57 -1,27% -30,85% 6,01%

01.03.01 B0 09 HOSPITAL MILITAR 1.506.938,15 1.705.973,48 1.702.999,38 2.340.780,55 13,21% -0,17% 37,45%

01.03.01 C0 00 ENTIDADES PRIVADAS 55.489.610,53 36.548.908,77 31.288.072,41 32.215.956,54 -34,13% -14,39% 2,97%



01.03.01 E0 00 MISERICÓRDIAS 899.425,17 1.353.834,60 862.317,15 839.960,64 50,52% -36,31% -2,59%

01.03.01 E0 01 MISERICÓRDIAS 489.507,72 696.677,04 559.908,23 480.403,74 42,32% -19,63% -14,20%

01.03.01 E0 09 MISERICÓRDIAS 409.917,45 657.157,56 302.408,92 359.556,90 60,31% -53,98% 18,90%

01.03.02 A0 00 REGIME LIVRE 8.436.184,27 7.384.950,79 4.299.581,72 4.423.787,97 -12,46% -41,78% 2,89%

01.03.02 A0 01 REGIME LIVRE 6.096.023,40 3.801.250,43 3.427.399,09 4.160.050,52 -37,64% -9,83% 21,38%

01.03.02 A0 09 REGIME LIVRE 2.340.160,87 3.583.700,36 872.182,63 263.737,45 53,14% -75,66% -69,76%

99.223.641,79 60.117.537,79 62.010.935,81 74.451.569,12 -39,41% 3,15% 20,06%

2008

TOTAL

Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.(*) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

Descrição 2005 2006 2007

Anos Valor de despesa registado (documentos) N.º Beneficiários Valor Per Capita

2005 124.362.784,75 102.412 1.214,342006 70.344.702,23 79.999 879,322007 68.639.846,20 77.552 885,082008 68.000.539,29 75.012 906,53

-27,50%0,66%2,42%

Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.(*) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

V% (2005-2006) (*)V% (2006-2007) (*)V% (2007-2008) (*)

Comparando as médias mensais dos anos de 2005, 2006 e 2007, verifica-se um

decréscimo do valor da despesa, sendo que a média mensal em 2005, foi de

10.363.565,40 €, em 2006 de 5.862.058,52 €, em 2007 de 5.719.987,18 € e em 2008 de

5.666.711,61 €.

A análise sobre o valor da despesa per capita, por beneficiário, registado nos últimos

quatro anos, permite verificar (quadro n.º 73) que, em 2006, registou-se uma diminuição

de -27,5% face a 2005; em 2007, registou-se um aumento de 0,66% face a 2006 e, em

2008, houve um aumento de 2,42% face a 2007. Quadro n.º 73

Valor da despesa per capita, por beneficiário (2005 / 2008)

Incidindo a análise sobre os pagamentos, efectuados ao longo dos últimos quatro, por

classificação económica da despesa, verifica-se (quadro n.º 74) que, entre 2005 e 2006,

se registou uma variação negativa (-39,41%) e, entre 2006 e 2007, uma variação

positiva (3,15%) e, entre 2007 e 2008, uma variação positiva (20,06%). Quadro n.º 74

Evolução dos pagamentos efectuados (2005 / 2008)



Anos Pagamentos € N.º Beneficiários Valor Per Capita

2005 99.223.641,79 102.412 968,872006 60.117.537,79 79.999 751,482007 62.010.935,81 77.552 799,602008 76.451.569,12 75.012 1019,19

-22,40%6,40%

27,46%

(*) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

VAR % (2007-2008) (*)Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.

VAR % (2005-2006) (*)VAR % (2006-2007) (*)

A análise sobre o pagamento per capita, por beneficiário, registado nos últimos quatro

anos, permite verificar (quadro n.º 75) que, em 2006, registou-se uma diminuição de

-22,4% face a 2005, em 2007, registou-se um aumento de 6,40% face a 2006 e, em

2008, registou-se um aumento de 27,46% face a 2007. Quadro n.º 75

Pagamento per capita, por beneficiário (2005 / 2008)

Em 2009, dar-se-á início ao processo de recuperação dos montantes pagos

indevidamente pelo Subsistema de Saúde e Assistência na Doença da PSP, nos termos

do n.º 1 do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 158/2005, de 20 de Setembro.

2.2.1.3.3. Prestadores de serviços e autorizações

Durante o ano de 2008, não se celebrou qualquer acordo com as entidades

convencionadas, à semelhança do sucedido nos dois anos anteriores, devido à não

publicação da Portaria regulamentadora da celebração dos mesmos, nos termos do

preceituado n.º 3 do art.º 17.º do Decreto-Lei n.º 158/2005, de 20 de Setembro.

No entanto, foram celebrados dois contratos de prestação de serviços na modalidade de

avença, para a colaboração com a Junta Superior de Saúde.

Deste modo, a distribuição geográfica da rede de prestadores de cuidados de saúde –

regime convencionado é a constante no seguinte quadro.



2007 2008Comandos Regionais de Polícia

Açores 48 45Madeira 55 57Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 468 477Porto 218 224Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 78 80Beja 20 19Braga 92 101Bragança 23 25Castelo Branco 33 39Coimbra 76 75Évora 25 27Faro 65 69Guarda 20 22Leiria 66 66Portalegre 20 21Santarém 73 68Setúbal 140 150Viana do Castelo 45 47Vila Real 39 45Viseu 44 41

Total 1.648 1.698

Comandos Territoriais de PolíciaN.º de entidades convencionadas


Quadro n.º 76 Rede de prestadores de cuidados de saúde – regime convencionado (2007 / 2008)

Em 2008, foram ainda emitidos termos de responsabilidade relativos:

• 3.832 pedidos de autorização prévia de acto médico/cirúrgico ou internamento;

• 3.896 pedidos de autorização prévia de acto de ortodôncia e próteses dentárias;

• 5 termos de responsabilidade para transporte de beneficiários em ambulâncias, entre

o domicílio e o local da prestação dos cuidados de saúde, nos termos do n.º 1 do

capítulo XIV – Transportes do Despacho n.º 8.738/2004, de 3 de Maio – ADSE;

• 17 termos de responsabilidade para fornecimento de medicamentos, nos termos do

n.º 3 do art.º 15.º do Decreto-Lei n.º 158/2005, de 20 de Setembro, conjugado com o

n.º do art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 129/2005, de 11 de Agosto, alterado pelos

Decretos-Lei n.ºs 53-A/2006, de 29 de Dezembro e 65/2007, de 14 de Março.

Ainda em 2008, o DSAD (i) apreciou também 99 pedidos de deslocações de

beneficiários residentes nos Açores e na Madeira para acederem a cuidados de saúde

prestados no Continente, nos termos do n.º 3.3 do capítulo XIV – Transportes do

Despacho n.º 8.738/2004, de 3 de Maio – ADSE, dos quais foram deferidos 84 pedidos e

indeferidos 15, por existirem meios técnicos e humanos nos referidos arquipélagos; (ii)



Entidades Anos Total da facturação €

Clínica Dentária Climalta 2004 51.712,29Clínica Dentária Climalta 2005 146.889,22Clínica Dentária Climalta 2006 5.045,08Clínica St.º António Alapraia 2004 10.845,46Clínica St.º António Alapraia 2005 13.731,14Clínica St.º António Alapraia 2006 1.214,74ICE – Clínica Dentária, Lda 2004 8.690,78ICE – Clínica Dentária, Lda 2005 12.759,11ICE – Clínica Dentária, Lda 2006 3.958,30Clínica Dentária Unisaúde 2004 26.298,75Dr José António Oliveira 2000 a 2007 284.498,41Estetidente - Clínica de Medicina Dentária , Lda. 2002 a 2007 110.427,77Valência de Estomatologia – Verificação de facturação de diversas clínicas 2006 e 2007 178.898,80

Centro Dentário do Entroncamento, Lda. 2003 a 2007 188.806,16Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.

em cumprimento do estatuído no capítulo XV – Lares e Apoio Domiciliário do Despacho

n.º 8.738/2004, de 3 de Maio – ADSE, o DSAD procedeu à organização de 155

processos de comparticipação em Lares/Casas de Repouso e Apoio Domiciliário

prestado por terceira pessoa, dos quais 74 foram deferidos e objecto de pagamento e 59

indeferidos. Os restantes processos encontravam-se em fase de instrução no final do

ano; (iii) prestou informações sobre documentos de despesa relativos a 68 processos de

sanidade que se encontravam em instrução nos diversos Comandos, bem como no Gabinete de

Deontologia e Disciplina.

2.2.1.3.4. Auditorias

No âmbito das auditorias internas, em 2008, foram realizadas 8 auditorias ordinárias

mensais, tendo sido seleccionados e analisados 2.655 documentos de despesa, cujo

valor é superior ao valor correspondente à média mensal registada da respectiva

entidade no sistema de informação do DSAD AS-400, o que resultou numa análise

global de 17.021.488,11 €.

Em 2008, foram ainda realizadas 14 auditorias extraordinárias aos documentos de

despesa de diversas entidades, conforme quadro seguinte.

Quadro n.º 77 Auditorias extraordinárias (2008)

Sobre algumas destas auditorias extraordinárias já foram exarados despachos para se

proceder ao levantamento de toda a facturação das entidades, de forma a que os

médicos peritos da especialidade (estomatologistas), analisem detalhadamente os actos

médicos facturados, bem como, nas situações que levanta indícios de sobrefacturação,



2006 2007 2008 VA (*) V% (**)N.º Sessões de JSS realizadas 31 25 12 -13 -52,0%N.º Elementos presentes 440 273 156 -117 -42,9%

Elementos incapazes 34 23 37 14 60,9%Dias de licença para tratamento 13.341 8.360 5.500 -2.860 -34,2%Dias de serviços moderados 66.405 50.265 39.965 -10.300 -20,5%

Saúde e assistência na doença

Deliberações


Juntas superiores de saúde


e promover os procedimentos de verificações técnicas para validação dos actos médicos

facturados.

2.2.1.3.5. Outras actividades

Durante o ano de 2008, há a registar, no que reporta às Juntas Superior de Saúde, 12

sessões, durante as quais se observaram e avaliaram 156 elementos da PSP (quadro

n.º 78).

Quadro n.º 78 Juntas superior de saúde (2006 / 2008)

Durante o ano de 2008 e em articulação com o Centro de Medicina Preventiva do

Hospital Militar Principal (HMP), foram efectuados 190 preparações sanitárias de

elementos policiais nomeados para integrarem Missões Internacionais e 76 consultas

de avaliação pós Missão Internacional

2.2.2. Logística e finanças

A consecução da missão da PSP em 2008, dependeu bastante da resposta dada pelo

suporte logístico-financeiro, conforme a seguir descrito.

2.2.2.1. Logística

No âmbito do apoio logístico à actividade operacional, ao longo do ano de 2008,

procurou-se, tanto quanto possível, adoptar um modelo de gestão consentâneo com a

realidade organizacional e funcional da PSP e as verbas orçamentais disponibilizadas,

sempre com a preocupação de melhorar a qualidade do serviço prestado.

A redefinição das áreas geográficas sob jurisdição da PSP, implicou, no que respeita à

área logística, a adequação e reposição de condições de funcionamento dos imóveis e

equipamentos em serviço à estrutura do actual dispositivo.



Código Previsto noPA 2008 €

Gastos em 2008 €

Grau derealização %

DL01 13.126.400,00 3.529.522,00 27

DL02 1.918.624,00 1.224.000,00 64

DL03 210.000,00 154.694,74 74

DL04 292.000,00 27.157,30 9

DL05 769.825,00 730.672,32 95

DL06 129.058,00 1.280,40 1

DL07 50.935,00 87.683,38 172

DL08 128.275,00 25.833,60 20

DL09 712.050,00 64.912,59 9

DL10 35.250,00 41.232,40 117

DL11 13.810,00 0,00 0

DL12 20.081,00 0,00 0

DL13 100.000,00 1.872,98 2

DL14 18.000,00 8.750,38 49

DL15 4.800.000,00 5.637.566,01 117

DL16 145.000,00 214.584,83 148

26.369.308,00 15.475.479,08 59

3.900.000,00 3.725.716,15 96Manutenção da Frota Automóvel

Manutenção de Armamento

Inspecção da Frota Automóvel

Total

Portagens Pagamento

DL17 Conservação de Bens

Manutenção de Equipamento Técnico Policial

Maquinaria e Equipamento Aquisição

Combustíveis e Lubrificantes Aquisição

CIEXSS Aquisição

Material de Cultura Aquisição

Sobressalentes Aquisição

Cinotécnico Aquisição

Aquisição

Equipamentos para Operações Especiais

Equipamento Individual Diverso Aquisição

Armamento, material técnico policial e material auto

Projectos / Actividades Subprojecto

Viaturas Aquisição (*)

Armamento Aquisição (**)

Munições e Explosivos Aquisição

Equipamentos de Ordem Pública Aquisição

Equipamentos de Fiscalização Rodoviária Aquisição (***)

Aquisição

Equipamentos para Investigação Criminal Aquisição

Diversos

Fonte: Departamento de Logística - DN/PSP.

(*) O valor indicado reporta-se à aquisição de três bicicletas com verbas da PSP no valor de 1.404,00€, o restante foi reforçada através de meios auto adquiridos pelo MA/DGIE.

(**) O dispositivo foi rearmado com 4.000 Pistolas de marca Glock 17 de 9 mm, através do MAI/DGIE.(***) Aquisição feita através de Verbas cedidas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária - ANSR.

2.2.2.1.1. Investimentos previstos e realizados

À semelhança dos anos transactos, constata-se que o grau de realização relativamente

aos investimentos previstos para 2008, ficou abaixo do planeado, pelo facto das verbas

disponibilizadas se revelarem insuficientes, face às reais necessidade.

Efectivamente, se se comparar as verbas propostas no Plano de Actividades para 2008,

com os valores efectivamente executados, verifica-se (quadros n.º 79, 80 e 81) que

ficaram abaixo do planeado, sendo que, dos 26.369.308,00 € estimados para

armamento e material técnico-policial e material auto, apenas foi possível executar

15.475.479,08 €, o que representa 59% do previsto (quadro n.º 79).

Quadro n.º 79 Investimento realizado e planeado / grau de realização (2008)

No que concerne ao equipamento e fardamento, constata-se que dos 6.306.177,44 €

planeados para 2008, somente se realizaram 2.879.057,31 €, o que representa 46% do

valor previsto (quadro n.º 80).




Gastos em 2008 €


2.14

2.14.0120.000,00 0,00 0

300.000,00 0,00 0

1.965.177,44 50.190,80 3

2.14.021.000.000,00 153.481,17 15

175.000,00 70.720,16 40107.000,00 1.100,00 1171.000,00 26.507,00 1655.000,00 16.800,63 31

2.14.03250.000,00 70.576,00 28

46.000,00 8.318,75 18

15.000,00 6.000,00 4050.000,00 19.266,00 3950.000,00 0,00 0

4.204.177,44 422.960,51 10

2.15

2.15.01320.000,00 184.968,85 58170.000,00 312.519,85 184112.000,00 0,00 0

2.15.021.500.000,00 1.958.608,10 131

2.102.000,00 2.456.096,80 117

6.306.177,44 2.879.057,31 46

Aquisição

Equipamento

Máquinas para destruir CD,s

Outros Bens

Aparelhos ar condicionadoDestruidores de documentos (matérias classificadas)Cofres (matérias classificadas)

Aquisição

Aquisição

Aquisição

Novas instalações Policiais do Cometlis, Cometporto e CD Setúbal

Constituição reserva para uma esquadra integrada

Aquisição

AquisiçãoAquisição

Total

(*) Parte do equipamento adquirido pelo MA/DGIE.

Total parcial (Fardamento)


Material de Consumo Hoteleiro Material de Educação, Cultura e Recreio

Artigos adquiridos pelo Fundo de Maneio (FF) AquisiçãoVários artigos de fardamento

Artigos adquiridos pelo Fundo de Maneio (OE)

Vários artigos de fardamentoAtribuição de fardamento (formação e cadetes)Carteiras de identificação policial

Aquisições pelo Fundo de Fardamento:


Aquisições pelo Orçamento do Estado:

Armários de segurança AquisiçãoAquisição

Total parcial (Equipamentos)

Equipamento AdministrativoEquipamento Básico

Aquisição6ª Divisão do Cometlis Aquisição (*)

Equipamento e fardamento

Projectos / Actividades Subprojecto

Equipamentos para instalações novas:

Aquisição


Substituição de equipamentos diversos:

Investimento em inovação, modernização de equipamentos:


Fardamento

Quadro n.º 80

Investimento realizado e planeado / grau de realização (2008)

Relativamente à área de obras e infra-estruturas, verifica-se (quadro n.º 81) que o valor

realizado ficou abaixo do cabimentado, devido à complexidade do desenvolvimento dos

processos e procedimentos no quadro do novo código legislativo.

Durante o ano de 2008, foram executadas algumas actividades que se encontravam

planeadas no Plano de Actividades para 2008, bem como houve a necessidade de

executar diversas actividades, que não se encontravam planeadas para 2008, todas

descritas no quadro seguinte.




Gastos em 2008 €


Benef. da rede elect. e telec. do CDFaro - trabalhos a maisBalnearios da EPP (Aloj. A)

DOI 04

Empreitadas executadas e que não estavam no plano de actividades

308.614,74 302.754,65 98,1%

CI - Substituição de JanelasCasa de Função de Telheiras - DNDuas janelas de correr para a Secção de Espinho- AveiroDiversas obras na DIC - palacete da UEP - Belas

Porta para a esquadra do Rossio - CometlisFuturas instalações do DOI - DNReparação da rede de esgotos de Elvas - PortalegreEdíficio Banda Música - Divisórias - UEP - Belas

Pintura do Comando Distrital de SetúbalAlta do Lumiar - CometlisBenef. da rede elect. E telec. do CDFaroSistema de contagem de águas residuais na EPP

Execução de tectos falsos no CDSetúbalReparação da Torre de Treinos da UEPObras de conser. da esquadra aeoroportoária de A. HeroísmoSistema de ventilação do CSP - UEP - Belas

Palacete Goe - Sistema de AquecimentoDiversas reparações no C.D.de Beja 24,6%Reparação de Cobertura em ÉvoraReparações Diversas - Palacete da UEP - Belas

Reparação de coberturas da DNReparação Cobertura da Esquadra da Marinha Grande - LeiriaSubstituição da cobertura do anexo do CDBragaPára-raios da Paria da Vitória - Angra do Heroísmo

Q.D. Da Esquadra de Moura - BejaQ.D. Da Esquadra de Beja

Remodelação do DEPCOM da DN Remodelação do R/C de PortalegreCobertura Provisória do CDCastelo BrancoReparação de Instal. Sanitárias do CDGuardaVárias reparações no CP de SantarémReparação Cobertura da Esquadra da Marinha Grande - Leiria

Reparação quartos detenção da Esq. de Benfica - CometlisReparação dos quartos de detenção de CDSetúbal

Reparação de Fachadas e substituição de janelas do ISCPSI

Demolições da Esqª de Trâns. - Caldas da Rainha - Leiria

Obras e Infra-estruturas

DOI 01

Empreitadas programadasReparação de coberturas da DN

Projectos / Actividades

925.000,00 874.946,36 94,6%

Reparação de Instal. Sanitárias do ISCPCI

Remodelação do interior do picadeiro da EPPPára-raios da Paria da Vitória - Angra do HeroísmoDemolições da Esqª de Trâns. - Caldas da Rainha - Leiria

Substituição da cobertura do anexo do CDBragaQ.D. da Esquadra de Moura - BejaQ.D. da Esquadra de Beja

Reparação dos quartos de detenção do CDFaroEmpreitadas inopinadas

DOI 02

Empreitadas executadas e que estavam programadas

250.013,33 243.501,62 97,4%

Reparação quartos de detenção da Esq. de Benfica - CometlisTrabalhos a mais da Esquadra de Moura - BejaEsq. de Beja- substituição de equip. quartos de detenção - Beja

DOI 03

Projectos executados para empreitadas programadas e não executadas

156.424,00 0,0%

Cobertura Provisória do CDCastelo BrancoVárias reparações no CP de SantarémCaixilharias - ISCPSIReparação dos quartos de detenção do CDFaro

Reparação da cobertura da 4ª Divisão - CometlisAquecimento Águas Sanitárias - 4.ª Divisão - Cometlis

DOI 05

Projectos executados para empreitadas não programadas e que não foram executadas

352.446,05 0,0%

Benef. da rede eléctr. do Edifício Principal da EPP Colocação de Grupo Gerador no CDSantarémObras de reparação da casa branca em CoimbraRep. Diversas na esq. de Elvas - PortalegreSub. De Equip. de Aquec. Água sanitária EPPEmpreit. Forn. E mont. De AVAC Av. A.A.Aguiar Piso-1 - DNReparação da cobertura e fachada da 1ª Divisão - Cometlis


Quadro n.º 81 Investimento realizado e planeado / grau de realização (2008)



Entidade Designação Quant. Valor total €C / IVA

Coletes Balísticos - Exteriores 400 491.520,00

Coletes Balísticos - Interiores 100 62.551,20 Viaturas Ligeiras - CPs 60 916.817,76 Viaturas Ligeiras - CPs Todo Terreno 15 306.603,00 Viaturas Ligeiras - Comando/Direcção 25 403.956,00 Viaturas Mercadorias - Polícia Técnica 15 175.269,26 Viaturas de Investigação Criminal 67 979.769,62 Viaturas Ligeiras Descaracterizadas- Unidade Especial de Polícia 8 240.574,12

Motociclos 30 505.128,24 Pistolas Glock 9 mm 4.000 1.224.000,00

5.306.189,20

Radares controlo velocidade 3 219.600,00 Balanças /pesagem de veículos 4 68.160,00 Alcoolímetros Qualitativos 10 12.459,00 Alcoolímetros Quantitativos 10 92.647,20 Back Office compativel com radar Multanova 4 113.280,00 Kit despistagem de droga 3.000 28.200,00 Upgrade radares dos Açores 4 146.400,00 Geradores electricos para viaturas trânsito 20 15.480,00 Capacetes p/ motociclistas 30 4.140,00 Luvas em pela p/ motociclistas 30 1.440,00 Analisadores de diagramas 100 3.622,80 Inclinómetros 30 2.092,68 Bússolas em régua 30 1.224,00 Rodas medidoras 25 1.470,00 Malas p/ transporte "Tablet PC" em veículos 257 18.812,40

729.028,08

5.306.189,20 Total (€)

MAI - DGIE

Total Parcial (€)

ANSR

Total Parcial (€)


2.2.2.1.2. Investimentos suportados por outras entidades

Em termos de investimentos, salienta-se a importância do enquadramento da PSP no

plano de aquisições de meios auto e equipamento para as Forças de Segurança, ao

nível do Ministério da Administração Interna, bem como a cedência de equipamento

destinado à fiscalização de trânsito pela ANSR (quadros n.º 82).

Quadro n.º 82 Investimento realizado e suportado por outras entidades (2008)

Ainda no âmbito da aquisição de equipamento e fardamento suportado por outras

entidades, durante o ano de 2008, há a registar os seguintes custos de aquisição

(quadro n.º 83).



Entidade Designação Quant. Valor total €

Armário de contabilidade 15 2.027,90

Estante metálica 30 4.207,90 Secretaria cinza 1600 5 882,15 Armário vestiário individual (Grande) 50 7.413,07 Armário vestiário individual (pequeno) 50 3.299,07 Mesa de centro 1 55,43 Secretária cinza 1400 22 3.703,11 Mesa de centro (apoio à vítima) 1 49,34 Armário metálico (apoio à vítima) 1 155,47 Sofá individual (apoio à vítima) 1 110,05 Sofá de 2 lugares (apoio à vítima) 1 193,47 Armário alto de gabinete 6 2.332,13 Armário baixo de gabinete cinza 2 246,07 Mesa de reuniões 2 351,51 Cadeira c/palmatória 36 1.341,21 Banco em linha (três assentos) 12 1.207,48 Cadeira rotativa c/braços 25 1.318,30 Cadeira rotativa s/braços 7 318,81 Sofá individual 2 326,72 Sofá duplo 1 237,61 Sofá triplo 1 472,51 Posto de trabalho cinza 1600 1 329,00 Bloco rodado 1 102,75 Cadeira simples c/4 pés 32 710,90 Cofre 2 1.946,82 Mesa de bar 8 616,52 Arquivo ficheiro 2 441,29 Armário/Chaveiro 1 405,59 Armário/Chaveiro 1 270,38 Cadeira p/bar 32 596,28

35.668,84 Fonte: Departamento de Logística - DN/PSP.

Equipamento e fardamento

Total (€)

MAI - DGIE

Quadro n.º 83 Investimento realizado e suportado por outras entidades (2008)

2.2.2.1.3. Aquisição de bens e serviços

Na área de aquisições e contratos, em 2008, deu-se continuidade aos processos de

aquisição centralizada, renovaram-se os contratos de prestação de serviços, que se

justificavam, e, na sequência de pedidos solicitados pelas unidades orgânicas da PSP,

efectuaram-se novas contratações, destacando-se, de seguida, as de maior expressão

financeira:

• Limpeza das instalações;

• Manutenção das centrais telefónicas e rádios;

• Reparação e manutenção de equipamentos informáticos;

• Aquisição de impressos relativos à actividade operacional e de assistência à saúde;

• Consumíveis de informática (tinteiros e toners para impressoras);

• Material de escritório;



Designação doprocedimento

N.º deprocedimentos

Quantificação financeira

Peso relativo (financ.)

Ajustes Directos 1.058 12.551.000 € 67%

Consultas Prévias 52 1.042.000 € 6%

Concursos Limitados 10 480.000 € 3%

Concursos Públicos 12 4.503.000 € 24%

Total (*) 1.132 18.576 000€ 100%

(*) Inclui a celebração/renovação de aproximadamente 150 contratos, envolvendo um montante total de 9,8 M€.Fonte: Departamento de Logística - DN/PSP.

• Pastas de arquivo (Agência Nacional de Compras Públicas);

• Produtos higieno-sanitário (Agência Nacional de Compras Públicas);

• Papel A4 e A3 e formulários (Agência Nacional de Compras Públicas);

• Assistência e manutenção de viaturas;

• Aquisição de peças para viaturas multimarca ao nível da Direcção Nacional

• Assistência e manutenção de equipamentos de ar condicionado;

• Assistência e manutenção de fotocopiadoras;

• Aquisições programadas de fardamento e equipamento;

• Aquisições programadas de empreitadas de obras públicas;

• Aquisição de bens alimentares para messes e bares.

Ao nível dos procedimentos, promovidos durante o ano de 2008, com vista a aquisições,

contratos e gestão patrimonial, refere-se, de seguida (quadro n.º 84), a título de balanço,

a actividade desenvolvida. Quadro n.º 84

Procedimentos de aquisição de bens e serviços e de empreitadas obras públicas (2008)

Ainda associado aos procedimentos acima identificados, quantificam-se os seguintes

elementos:

• Número médio de processos instruídos - acima dos 1.200;

• Número de informações elaboradas - 400;

• Número de ofícios/comunicações de serviço - 1.150;

• Número médio/anual de facturas processadas - acima de 1.500;

• Número médio de requisições oficiais emitidas - acima de 800.

2.2.2.1.4. Abates de viaturas e material diverso

No âmbito da gestão de material, foram desenvolvidas tarefas acessórias de suporte à

actividade logística, mormente o abate de viaturas (quadro n.º 85).



2006 2007 2008 VA (*) V% (**)

Abate de viaturas 860.831,22 1.618.853,05 797.335,59 -821.517,46 -50,7%

Abate de material de guerra 372.974,67 201.944,13 544.298,88 342.354,75 169,5%

Abate de material de trânsito 21.649,00 29.510,47 43.405,25 13.894,78 47,1%

Abate de material oficinal 3.326,70 22.499,27 12.919,59 -9.579,68 -42,6%

1.258.781,59 1.872.806,92 1.397.959,31 -474.847,61 -25,4%

Programas / Sub-programas Projectos / ActividadesCusto (€)

Total de abates

Fonte: Departamento de Logística - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008.(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

Material diverso

Material diverso

Viaturas diversas

Material diverso

Quadro n.º 85 Abate de viaturas e material diverso com o respectivo custo (2006 / 2008)

2.2.2.2. Gestão financeira

Em matéria de gestão financeira e execução orçamental em 2008, a PSP debateu-se

com a factualidade do orçamento da PSP estar suborçamentado, o que não permitiu o

registo e o pagamento de todos os compromissos assumidos, nem reduzir

significativamente o prazo médio de pagamentos aos fornecedores, conforme constava

do programa do Governo “Pagar a Tempo e Horas“. Esta situação foi a seu tempo

reportada à tutela, através dos pedidos de reforço, que se destinavam a suprir o déficite

existente nos agrupamentos de despesas com pessoal, incluindo o SAD, aquisição de

bens e serviços/outros e de capital.

Com excepção do reforço atribuído para as despesas com pessoal, os obtidos para

suprir as carências verificadas nos outros agrupamentos foram insuficientes, para que se

liquidasse toda a facturação já vencida. Isso obrigou a que as despesas não liquidadas

em 2008 transitassem para 2009 e sejam assumidas e liquidadas pelo orçamento deste

ano.

Estando o orçamento da PSP para 2009 também suborçamentado, esta situação irá

provocar um aumento significativo dos constrangimentos registados no decorrer da

execução orçamental e financeira, dificultando o desempenho do PSP nesta área,

sobretudo na data em que ocorrer falta de dotação orçamental para assumir os encargos

fixos ou indispensáveis ao seu funcionamento, bem como na data limite para a

efectivação do pagamento aos fornecedores, o que, certamente, poderá gerar alguma

litigância, à semelhança do ocorrido em 2008 com a entrega de acções contra a PSP em

Tribunal.

Tal situação foi mensalmente reportada ao Controlador Financeiro, junto do MAI, através

do fornecimento de dados relativos aos pagamentos efectuados e à previsão das

despesas prioritárias, de forma a aferirem, a todo momento, das necessidades reais da



PSP, sobretudo ao nível dos “Encargos com a Saúde”, “ Despesas com Pessoal” e “

Aquisição de Bens e Serviços”.

No que respeita aos procedimentos relativos às aquisições de bens e serviços, verificou-

se uma maior articulação entre o Departamento de Gestão Financeira (DGF) e as

Unidades de Polícia (UP), relativamente à aplicabilidade das normas e procedimentos

divulgados.

Importa ainda registar o elevado empenhamento do DGF na planificação e execução

das acções de formação relativas à Contratação Pública, no âmbito do Novo Código,

que entrou em vigor em Julho de 2008, as quais foram destinadas a todos os elementos

da PSP, com desempenho nesta área de actividade.

2.2.2.2.1. Gestão orçamental

Durante 2008, a PSP debateu-se com dificuldades de gestão orçamental, uma vez que o

plafond inicialmente atribuído à PSP para o funcionamento, e no montante de

575 276 303€, ficou aquém do necessário para que se pudesse assumir todos os

compromissos que decorreram do desenvolvimento das suas actividades. Assim, não se

afigurou possível cumprir o estipulado sobre esta matéria, nomeadamente no art.º 10º do

Decreto-Lei nº 155/92, de 29 de Julho, que determina a obrigatoriedade de, no início do

ano, se registarem todos os compromissos decorrentes de lei ou de contrato, como

primeiro movimento de gestão do respectivo ano, os encargos assumidos nos anos

anteriores e não pagos e os encargos assumidos ao longo da gestão.

A insuficiência de dotação criou praticamente, desde o inicio do ano, sérios

constrangimentos ao nível da gestão orçamental, provocando, igualmente, sérias

dificuldades em cumprir, o que foi determinado pela Resolução de Conselho de Ministros

nº 34/2008, de 22 de Fevereiro, que fixava prazos médio de pagamentos a efectuar aos

fornecedores, através do “Programa Pagar a Tempo e Horas”, para reduzir

significativamente os prazos dilatados de pagamento, efectuados aos fornecedores de

bens e serviços praticados por entidades públicas.

Esta medida obrigou também, face à descentralização das UP, que fossem tomadas

medidas internas que permitissem saber a tempo e horas, quais as facturas que tinham

de ser pagas, para que fosse possível, com oportunidade, dotar os CTP da dotação

necessária para a liquidação de toda a facturação vencida. Para esse efeito, e através

da Directiva n.º 1 de Março/2008, foram difundidas instruções para todas as UP, sobre

os procedimentos a ser adoptados e a informação que deveria ser remetida ao DGF,



através do preenchimento dos mapas que, para o efeito, foram disponibilizados via

electrónica, no portal interno.

Ao nível da execução orçamental/financeira, a insuficiência de dotação criou

constrangimentos, obrigando à realização de permanentes alterações orçamentais que

permitissem cabimentar os encargos previstos com as aquisições de bens e serviços.

Tal situação agravou-se a partir do segundo semestre do ano, tendo o DGF

desencadeado vários pedidos de reforço orçamental, junto da Tutela, de molde a

superar o déficite existente. Contudo, os reforços obtidos, já no final do ano, não foram

suficientes, sobretudo no agrupamento de bens e serviços, para que a PSP liquidasse

toda a facturação existente, nomeadamente a das comunicações, transportes e

encargos das instalações. Essa situação obrigou à transição para o ano de 2009 da

dívida não liquidada em cerca de 5 000 000€.

Relativamente à receita arrecadada, constatou-se que a sua cobrança não foi regular,

sobretudo por parte das entidades externas, onde os atrasos verificados na entrega das

respectivas receitas consignadas à PSP provocaram dificuldades de tesouraria e,

consequentemente, atrasos nos pagamentos aos fornecedores.

O acompanhamento e controlo da execução do orçamento foi realizado mensalmente e

a respectiva informação foi divulgada não só pelos respectivos dirigentes internos, mas

também pela tutela e pelo Controlador Financeiro, junto do MAI; nelas fez-se realce à

previsão das despesas anuais e ao déficite previsto, nas despesas com o pessoal, nos

encargos com a saúde, nas aquisições de bens e serviços/outros, cujas dotações

atribuídas por serem insuficientes, para suportar os encargos previstos, careciam de

reforço orçamental.

Em termos de investimento (PIDDAC) continuaram a obter-se financiamentos do Estado,

para os projectos “Obras de Remodelação, Beneficiação, Conservação e Manutenção

dos Edifícios da PSP”, permitindo a realização de obras de reparação nas instalações,

cuja degradação/manutenção careciam de uma intervenção urgente, e “Aquisição de

Equipamento Diverso para a PSP“, que possibilitou a aquisição, no corrente ano, de

equipamentos de trânsito, de investigação criminal e administrativo.

2.2.2.2.2. Execução financeira e orçamental

Em 2008, manteve-se a preocupação de dotar mensalmente as UP com as verbas

solicitadas, através do Plano de Necessidades de Tesouraria, para que se pudesse

liquidar a facturação já emitida, contribuindo, desta forma, para a redução do prazo

médio de pagamento aos fornecedores.



Esta situação nem sempre foi fácil de levar a efeito, pois, conforme referido

anteriormente, os constrangimentos orçamentais, existentes por insuficiência de

dotação, não permitiram agilizar este procedimento, sobretudo no segundo semestre do

ano em que o déficite orçamental se acentuou e foi necessário desencadear pedidos de

reforços junto da tutela.

Contudo, para minimizar a situação foram delineadas prioridades e encetados contactos,

junto dos fornecedores, para que estes compreendessem a situação e não deixassem

de fornecedor os bens/serviços fundamentais para o desenvolvimento operacional da

PSP.

Apesar da maioria ter compreendido, outros porém encetaram acções judiciais contra a

PSP pelo não pagamento das facturas já vencidas (dívidas em atraso), processos estes

ainda a decorrer. No final do ano, parte da facturação cujo pagamento era reclamado, já

tinha sido efectuada.

Ao nível da execução financeira e orçamental, foram ainda desenvolvidas as seguintes

actividades:

• Controlo e acompanhamento permanente das despesas públicas, através da

normalização de procedimentos, difundidos por todos os intervenientes,

nomeadamente a preparação e divulgação da directiva financeira, que teve, como

finalidade, atribuir aos diversos Centros de Custo as dotações necessárias ao

desenvolvimento das suas actividades;

• Através da elaboração mensal de relatórios, foi demonstrada a execução e previsão

orçamental das dotações disponíveis e os encargos assumidos e a assumir ainda ao

longo do ano, o déficite que iria ocorrer e que seria necessário colmatar, mediante o

pedido de reforço à tutela, sendo esta informação remetida, mensalmente, ao MAI e

ao seu Controlador Financeiro;

• Atribuição dos meios financeiros, com maior rigor, de forma a reduzir as despesas,

com acções passíveis de adiamento em favor das imprescindíveis;

• Agilização dos circuitos documentais internos, de molde a obter-se uma mais eficaz

informação, dando-se preferência à utilização do correio electrónico e à

disponibilização da informação, através de pastas partilhadas, entre os serviços;

• Elaboração da conta de gerência relativa ao ano económico de 2007, tendo-a

remetida para o Tribunal de Contas, dentro do prazo legalmente estabelecido;

• Preparação do projecto do orçamento para 2009;



• Realização de três pedidos de reembolso do IVA, referente às aquisições efectuadas

pela PSP, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 113/90, de 5 de Abril, com a actualização

introduzida pela Lei n.º 55/B-2004, de 30 de Dezembro e no valor de 1 475 307€, do

qual já resultou uma receita extraordinária de 490 331€. Face ao deferimento no

tempo e como os pedidos são autorizados por aqueles Serviços o restante

reembolso só deverá ocorrer em 2009;

• Prestação trimestral à Direcção Geral do Orçamento, através da aplicação

informática “ SIGO” da informação relativa aos encargos assumidos e não pagos no

trimestre por falta de dotação;

• Entrega dos descontos judiciais, junto dos tribunais e serviços de finanças.

2.2.2.2.3. Aquisição de bens e serviços

Ao nível das aquisições de bens e serviços, procedeu-se, durante o primeiro semestre

de 2008, ao desenvolvimento de processos de aquisição de bens e serviços e de

empreitadas de obras públicas, tendo para o efeito e através da Directiva n.º 1/2008,

divulgado as instruções a ser observadas, durante o primeiro semestre de 2008,

enquanto não entrasse em vigor o novo Código de Contratação Pública.

As instruções difundidas na mesma directiva relativas ao registo contabilístico e à

autorização da despesa, bem como ao prazo médio de pagamentos, mantiveram-se em

vigor.

Dos processos desenvolvidos, destacam-se ainda os seguintes:

• Aquisição de bens alimentares para messes e bares da PSP;

• Aquisição dos serviços de limpeza das instalações;

• Aquisição dos serviços de assistência e manutenção de viaturas;

• Aquisição de peças para viaturas multimarca ao nível da Direcção Nacional;

• Assistência e manutenção de fotocopiadoras;

• Aquisições programadas de fardamento e equipamento;

• Aquisições programadas de empreitadas de obras públicas.

2.2.2.2.4. Actividades no âmbito das novas competências

No âmbito da auditoria, foram desenvolvidas, entre outras, as seguintes actividades:

• Verificação, a partir do 2.º semestre, da conformidade legal de procedimentos de

contratação pública de bens e serviços e de empreitadas de obras públicas de

processos elaborados e remetidos para efeitos de cabimento;



• Auditoria interna de gestão financeira à messe e bar do ISCPSI;

• Auditoria interna de gestão financeira à messe da 2ª Divisão do CMP de Lisboa;

• Auditoria interna de gestão financeira ao bar da UEP (subunidade CI);

• Auditoria interna de gestão financeira ao bar da Direcção Nacional;

• Acompanhamento da execução financeira dos contratos relativos à aquisição de

bens alimentares para fornecimento das messes e bares existente na PSP e de cópia

e impressão com serviços conexos (manutenção e assistência de fotocopiadoras

Nashuatec);

• Análise dos resultados financeiros das messes e bares da PSP e divulgação por

todos os intervenientes, com vista à tomada de medidas correctivas.

No âmbito da assessoria técnico-financeira, destacam-se, de entre outros, os seguintes

trabalhos:

• Acompanhamento da execução financeira, pedidos de pagamento e elaboração de

dossiers contabilísticos dos projectos co-financiados pela UE, designadamente

“POAP – Programa Operacional de Administração Pública - Formação Profissional;

• Prestação de colaboração à auditoria levada a efeito ao pedido de financiamento

relacionado com o projecto “Implementação e Avaliação de um Projecto de

Policiamento de Proximidade;

• Estudo sobre a implementação de um sistema integrado de cobranças na PSP.

Foram ainda desenvolvidas outras actividades, das quais se destacam:

• Desenvolvimento de acções, junto do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito

Público, da implementação dos Terminais Automáticos de Pagamento (TPA) nos

CTP, onde estava previsto a instalação do SIGAE, para pagamento dos serviços

prestados no âmbito das Armas e Explosivos, em colaboração com o Departamento

de Armas e Explosivos;

• Alargamento da utilização dos TPA a todos as cobranças efectuadas nas tesourarias

da PSP, deixando, assim, de estar limitada a utilização do terminal apenas para as

cobranças no âmbito do SIGAE.





3. Serviços de controlo interno

Nos termos do art.º 25.º, n.º 7, da Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, a PSP possui um

serviço interno de controlo, designado por Inspecção, sobre a actuação dos demais

serviços internos, bem como um serviço interno de deontologia e disciplina.

3.1. Inspecção

A Inspecção tem como objectivos principais a pesquisa e detecção de problemas e suas

causas, com a consequente divulgação de medidas correctivas tendentes a eliminar ou

reduzir eventuais desvios dos padrões de eficácia, eficiência e de qualidade

superiormente definidos.

Compete à Inspecção da PSP exercer o controle interno nos domínios operacional,

administrativo, financeiro e técnico, com vista a verificar, acompanhar, avaliar e informar

sobre a actuação de todo o dispositivo, assegurando a qualidade do serviço prestado ao

cidadão, a legalidade, a eficácia e a eficiência da actividade operacional, da gestão de

pessoal, orçamental e patrimonial.

Para prosseguir o controlo interno, foram definidas pela Inspecção sete áreas de

intervenção em 2008, a saber:

1. Recursos Humanos;

2. Operacional;

3. Logística e Administrativa;

4. Formação;

5. Deontologia e Disciplina;

6. Armas, Munições e Substâncias Explosivas;

7. Segurança Privada.

Dentro dos condicionalismos resultantes da escassez de recursos humanos afectos à

actividade inspectiva e dada a complexidade de certas inspecções temáticas e a

realização prioritária de procedimentos disciplinares, a Inspecção procurou, tanto quanto

possível, seguir o plano previamente aprovado, com dinamismo, muito rigor,

objectividade e imparcialidade, tendo sido apreciadas as medidas correctivas propostas.



Inspecções Operacional Recursos Humanos

Cadastro Inventário

Bens Estado (CIBE)

Formação Segurança Privada

Deontologia e

Disciplina

Armase

ExplosivosTOTAL Inquéritos

Processosde

Averiguações

Previsto 10 8 9 2 2 7 7 45 ― ―

Realizado 11 0 3 0 0 0 3 17 2 3

VA (*) 1 -8 -6 -2 -2 -7 -4 -28 ― ―

Fonte: Inspecção - DN/PSP.(*) Diferença absoluta entre o número de inspecções previstas e as realizadas, em 2008.

212

147

15

74

17

32

0

16

0

50

100

150

200

250

Validados Não Validados Validados/Recomendação Validação Suspensa

2008

2007

Efectivamente, a Inspecção, apesar de ter desenvolvido 17 acções inspectivas

ordinárias, em várias áreas (quadro n.º 86), não conseguiu, pelas razões já evocadas,

atingir o número de inspecções previstas para 2008 (-28 inspecções).

Quadro n.º 86 Acções inspectivas ordinárias (2008)

No âmbito das suas áreas de intervenção e para além da actividade inspectiva, é de

referir que, em 2008, a Inspecção recebeu 244 relatórios sobre o uso de armas de fogo

(-25 face a 2007) (gráfico n.º 15), sendo que, em resultado da sua avaliação, 212

relatórios foram validados, 15 relatórios não foram validados, 17 foram validados com

recomendação de formação dos intervenientes policiais.

Gráfico n.º 15 Resultados das avaliações aos recursos a rama de fogo (2007-2008)

Fonte: Inspecção – DN/PSP.

Ademais, foram ainda organizados 2 inquéritos e 3 processos de averiguações, no

âmbito disciplinar.

Relativamente às reclamações dos cidadãos (gráfico n.º 16), que têm origens variadas,

mas incidem fundamentalmente no sector do trânsito (515 reclamações), há a registar,

em 2008, um total de 1.090 reclamações (-31 reclamações face a 2007), sendo que, a

maioria deriva da exigência dos cidadãos sobre os tempos de resposta longas e das

menores condições das instalações, mas também por atendimentos, posturas e

procedimentos negativos de certos agentes policiais.



Dia Mês Dia Mês

Operacional Simplificada 7 Jan 23 Jan DIC da PSP Lisboa 2008INSP01OPS 234/I/2008 9 Entrada 1696/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional Simplificada 6 Fev 6 Fev EIC Div.ª PSP Loures 2008INSP02OPS 241/I/2008 11 Entrada 2469/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional Simplificada 2 1 Fev 21 Fev 83ª Esqª Div.ª Oeiras 2008INSP03OPS 323/I/2008 11 Entrada 1088/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Cadastro Inventário Bens Estado (CIBE) 10 Mar 14 Mar CDP de Bragança 2008INSP01PAT 768/I/2008 2 Entrada 2055/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 10 Mar 14 Mar CDP de Bragança 2008INSP01OPR 761/I/2008 5 Entrada 2056/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 5 Mai 9 Mai CDP de Portalegre 2008INSP02OPR 1196/I/2008 4 Entrada 2700/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Armas e Explosivos 5 Mai 9 Mai CDP de Portalegre 2008INSP01ARM 1209/I/2008 6 Entrada 2701/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 12 Mai 16 Mai CDP de Aveiro 2008INSP03OPR 1190/I/2008 9 Entrada 121/09 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 12 Mai 16 Mai Sec.ª PSP de Espinho 2008INSP03OPR 1190/I/2008 Entrada 121/09 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 28 Mai 30 Mai CDP de Évora 2008INSP04OPR 1203/I/2008 8 Entrada 2920/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Armas e Explosivos 28 Mai 30 Mai CDP de Évora 2008INSP02ARM 1212/I/2008 5 Entrada 2916/08 Sim. Excepto aquelas ultrap Comp Cmd

Operacional 23 Jun 27 Jun CDP de Viseu 2008INSP05OPR 979/I/2008 8 Aguarda resposta

Operacional 28 Jul 14 Ago Div.ª PSP de Setúbal 2008INSP06OPR 1401/I/2008 15 Aguarda resposta

Operacional 28 Jul 14 Ago Div.ª PSP do Seixal 2008INSP06OPR

Operacional 28 Jul 14 Ago Div.ª PSP do Barreiro 2008INSP06OPR

Operacional 28 Jul 14 Ago Div.ª PSP de Almada 2008INSP06OPR

Operacional 28 Set 5 Out 5ª Div.ª PSP de Lisboa 2008INSP07OPR 156/INSP/2009 5

Cadastro Inventário Bens Estado (CIBE) 9 Set 10 Out 5ª Div.ª PSP de Lisboa 2008INSP02PAT 166/INSP/2009 6

Cadastro Inventário Bens Estado (CIBE) 3 Nov 7 Nov CDP da Guarda 2008INSP03PAT 170/INSP/2009 3

Armas e Explosivos 3 Nov 7 Nov CDP da Guarda 2008INSP03ARM 163/INSP/2009 4

Data de Inicio Data do Fim

Fonte: Inspecção - DN/PSP.

Período de realizaçãoTipo de Inspecção Unidade policial N.º Relatório

Envio Relatório ao

Comando

Propostas de alteração

Respostas ao Comando Recomendações implementadas

515

577

72 86 151 135

352323

1090 1121

0

200

400

600

800

1000

1200

Trânsito Relacionamento Pessoal Condições e MeiosDisponibilizados a)

Diversos b) Totais

2008

2007

Gráfico n.º 16 Reclamações apresentadas (2007- 2008)

Fonte: Inspecção – DN/PSP.

Das acções desenvolvidas pela Inspecção e das reclamações apresentadas, e

analisadas pelo Inspector Nacional, resultaram 20 recomendações emitidas às unidades

e serviços dos CTP (8 recomendações ao CMP de Lisboa, 3 recomendações ao CMP do

Porto, 2 recomendações ao CDP de Coimbra, 1 recomendação ao CDP de Faro, 3

recomendações ao CDP de Setúbal, 2 recomendações ao CDP de Viseu e 1

recomendação ao Departamento de Armas e Explosivos da Direcção Nacional). Essas

recomendações foram no sentido de se alterarem comportamentos e atitudes dos

elementos policiais envolvidos, bem como na observação de alguns procedimentos

internos no relacionamento com o cidadão, e cujo acatamento têm proporcionado

melhorias significativas no dispositivo policial e na qualidade da prestação do serviço ao

cidadão.

Recomendações implementadas (quadro n.º 87).

Quadro n.º 87 Inspecções e recomendações implementadas em 2008



Embora com limitações, a Inspecção deu cumprimento às determinações superiores e

realizou um trabalho meritório no âmbito das suas atribuições, tendo os CTP respondido

de forma satisfatória às recomendações apresentadas e aprovadas superiormente.

As conclusões e recomendações de acções de inspecção sectoriais permitem concluir

que o sistema de controlo interno é essencial ao bom funcionamento e à difusão de boas

práticas, bem como à detecção e correcção célere de procedimentos indevidos.

3.2. Deontologia e disciplina

Durante o ano de 2008, no âmbito da deontologia e disciplina, desenvolveram-se as

seguintes actividades:

• Formação na área do procedimento disciplinar aos funcionários afectos aos Núcleos

de Deontologia e Disciplina dos Comandos Territoriais de Polícia;

• Implementação da aplicação informática para a área de deontologia e disciplina

(GESDD), acompanhada de acções de formação aos elementos afectos à área

disciplinar nos Comandos Territoriais de Polícia;

• Ao nível dos processos administrativos e de sanidade, a efectiva recuperação de

atrasos no pagamento das indemnizações devidas a terceiros.



4. Apoio à direcção

Na dependência do Director Nacional funcionam vários serviços destinados a apoiar o

exercício do comando e direcção, com uma natureza transversal às demais unidades

orgânicas.

4.1. Assuntos Jurídicos

O serviço de consulta e apoio jurídico da Direcção Nacional da PSP desenvolveu, em

2008, a sua actividade na área da consultadoria jurídica e de acompanhamento e apoio

de acções, de assuntos jurídicos e de outros processos de natureza judicial, com

destaque para os seguintes tipos de processo:

• Acções administrativas;

• Providências cautelares;

• Acções de responsabilidade civil;

• Acções em Tribunais de Trabalho;

• Processos-crime;

• Processos de Contra-ordenação;

• Injunções;

• Intimações para prestação de informações e passagem de certidões;

• Intimações para a defesa de direitos, liberdades e garantias;

• Processos em Julgados de Paz.

A actividade prosseguida pelo Gabinete de Assuntos Jurídicos (GAJ) da Direcção

Nacional da PSP é aferida pelo número de processos abertos anualmente, em todas as

áreas de intervenção, particularmente com reflexos ao nível dos processos judiciais e

dos processos relativos à emissão de pareceres de natureza jurídica.

Durante o ano de 2008, foram abertos 258 processos, o que, comparativamente com o

número de processos abertos em 2007, corresponde a um aumento de 9%, distribuídos

da seguinte forma:

• Pareceres Jurídicos - 143 Processos (55%);

• Processos e acções de natureza judicial - 115 Processos (45%):

- Em Tribunais Administrativos e Fiscais - 66 Processos;

- Em Tribunais Judiciais - 42 Processos;



- Noutras instâncias - 7 Processos.

A taxa de sucesso obtida nos processos de contencioso administrativo e outros

processos judiciais transitados em julgado no ano de 2008, nomeadamente nos

Tribunais Administrativos de Círculo, nos Tribunais Administrativos e Fiscais e nos

Tribunais Centrais Administrativos, foi de 97%, ou seja, dos 70 processos / decisões

transitadas em julgado, 68 obtiveram decisões favoráveis e apenas 2 tiveram decisões

desfavoráveis.

As decisões transitadas em julgado foram, assim, largamente favoráveis às posições

defendidas pela PSP, o que reflecte a capacidade e experiência profissional da maioria

dos Juristas que prestam serviço no GAJ.

4.2. Estudos e planeamento

Na área de estudos técnicos e análises prospectivas sobre matérias policiais, de

planeamento e gestão de actividades ao longo de 2008, desenvolveram-se esforços,

tendo em vista a observância dos propósi tos traçados para o pretéri to ano,

realizando-se as actividades a seguir enumeradas:

• Produção do Relatório de Actividades da PSP de 2007 e o Plano de Actividades

para 2008;

• Concepção do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) para 2008 e para

2009, bem como a avaliação intercalar do primeiro;

• Gestão da aplicação Central Pública, envolvendo os projectos Táxi Seguro e

Abastecimento Seguro e Farmácia Segura;

• Actualização de várias tabelas legislativas do Sistema Estratégico de Informação

(SEI) e da assumpção da respectiva qualidade de dados;

• Actualização da base de dados de Legislação GEP/DN na intranet desta Polícia;

• Gestão e operacionalização do Sistema Integrado de Informação Sobre Perdidos e

Achados (SIISPA), bem como promoção do Sistema de Queixa Electrónica (SQE);

• Elaboração de projectos de diplomas legais relativos a assuntos inerentes à

actividade policial, mormente os projectos de Regulamento da Escola Prática da

Polícia, da Lei das Bases de Dados na PSP e da Portaria da Heráldica da PSP, e

gestão da certificação electrónica de assinaturas na PSP.

Na página electrónica referente a legislação, em sede do Portal Interno, foram

introduzidos os diplomas legais abaixo quantificados (gráfico n.º 17) e devidamente



21

31 1

50

11

1

12

135

2

17

100

3

55

3 1 2

187

3 6

21

Acordãos

Avisos

Circulares PSP

Declarações

Declarações de Rectificação

Decretos

Decretos do Presidente daRepúblicaDecretos Regulamentares

Decretos-Lei

Deliberações

Despachos PSP

Despachos

Despachos Normativos

Leis

Leis Orgânicas

NEP

Notas Informativas

Portarias

Rectificações

Resoluções da Assembleia daRepúblicaResoluções do Conselho deMinistros

elaboradas todas as alterações, que os mesmos produziram ou não noutros diplomas,

durante o ano de 2008, num total de 634.

Gráfico n.º 17 Legislação de interesse policial tratada durante 2008


Foram também transferidos em formato PDF, para a Legislação GEP/DN, todos os

Diários da República, séries I e II, importados do Diária da República electrónico.

Em 2008, fez-se ainda a gestão da aplicação Central Pública, continuando-se a

coordenar o processo de implementação e desenvolvimento dos projectos Táxi Seguro e

Abastecimento Seguro, participando-se na construção do projecto Farmácia Segura,

com os diversos parceiros externos, e realizando-se relatórios periódicos, resultando os

expressivos números representados nos quadros 46 e 48, onde se inclui o universo de

clientes externos geridos.

4.3. Informática

No ano de 2008, de acordo com as determinações da tutela, os sistemas de informação

da PSP foram alvo de um processo de mudança tecnologia, o que implicou redireccionar

todo um repositório de saberes acumulado pelo serviço responsável por esta valência,

materializado através de um intenso plano de formação para cerca de 90% dos técnicos

que não estavam afectos às áreas da Microinformática, com vista à reconversão do seu

saber tecnológico, enquanto, em simultâneo, asseguraram o sistema actual, baseado

em tecnologia mainframe.



Assim, concluiu-se o processo de reconversão das aplicações remanescentes de

suporte à actividade policial, residentes no mainframe, para a tecnologia Microsoft,

migrando as aplicações da linguagem COBOL para MicroFocus COBOL e do Sistema

de Gestão de Base de Dados DB II para MS/SQL Server.

Igualmente, conclui-se a migração das Base de Dados de Viaturas Furtadas e

Apreender (MOVI) e de Pedidos Externos (SIGIP) para o SEI, cujas aplicações se

encontravam no IBM Z890.

Deste modo, com a finalização destes dois projectos, e de acordo com as instruções da

tutela, desligou-se o IBM Z/890.

Apesar do processo de adaptação a este novo ambiente tecnológico, o serviço e os

respectivos técnicos asseguraram as actividades correntes de manutenção das

aplicações em exploração e em migração, bem como administraram e geriram os

sistemas em descontinuação e os recém-instalados.

Durante o ano de 2008, tendo em vista a satisfação das necessidades, no âmbito da

funcionalidade dos meios informáticos e telemáticos, que servem de suporte ao bom

funcionamento da PSP, desenvolveram-se as actividades abaixo elencadas:

Ao nível de infra-estruturas, visou-se:

• Gestão do Data Center da PSP, procedendo-se à desactivação total do mainframe

IBM Z/890;

• Administração do Sistema Operativo do Mainframe (enquanto não foi desactivado) e

dos Sistemas Operativos Microsoft/Intel (24horas x 365 dias);

• Criação de uma área de apoio (Helpdesk) de 1.ª linha (24horas x 365 dias);

• Administração dos Sistemas de Gestão de Bases de Dados utilizados na PSP;

• Integração da Rede Nacional da PSP (RNPSP) na Rede Nacional de Segurança

Interna (RNSI) e a migração dos utilizadores da PSP;

• Gestão dos utilizadores da RNPSP e acompanhamento da integração dos mesmos

na RNSI;

• Gestão e administração do IBM AS/400, que suporta o Sistema de Apoio na Doença

(SAD) e do novo Sistema de Recursos Humanos (GIVERH);

• Hospedagem dos servidores do projecto Central de Alarmes (Táxi Seguro e

Abastecimento Seguro) e da Segurança Privada;

• Apoiou-se os Elementos de Ligação à Informática (ELI) dos Comandos;

• Procedeu-se á instalação e remodelação das estações de trabalho da Direcção

Nacional.



Ao nível das aplicações, interveio-se nas seguintes áreas:

• Iniciaram-se os procedimentos que irão levar ao desenvolvimento e integração da

aplicação Segurança Privada no Sistema Estratégico de Informação, Gestão e

Controlo Operacional (SEI) e assegurou a continuidade do programa informático

transitado da Secretaria-Geral do MAI e a migração dos dados respectivos;

• Implementou-se o Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos (SIGAE);

• Desenvolveram-se e implementaram-se as novas funcionalidades no SEI,

promovendo, desta forma, um sistema de informação de apoio à actividade

operacional, único e actualizado, nomeadamente nas áreas do Programa Integrado

de Policiamento de Proximidade (PIPP);

• Iniciou-se o desenvolvimento de um módulo de Estatísticas operacionais, que visa

ser o embrião de um sistema de Business Inteligence da PSP;

• Desenvolveu-se o Sistema de Contra-ordenações de trânsito (SCOT), em

colaboração com a RNSI;

• Integrou-se, de modo automático, o sistema de informação da PSP com os sistemas

de informação dos seus parceiros;

• Alargou-se a utilização da aplicação Gestão Documental (GESDOC), tendo-se, para

o efeito, procedido à sua alteração de forma a permitir a sua utilização por todo o

Dispositivo;

• Integraram-se as aplicações MOVI e SIGIP no SEI, com a migração dos respectivos

dados, concluindo-se, dessa forma, a migração do SEI para tecnologia

Intel/Microsoft.

• Migrou-se as aplicações remanescentes do Mainframe para plataformas abertas,

adoptando-se as ferramentas determinadas pelo Ministério da Administração Interna:

Sistema de Gestão de Base de Dados Microsoft SQL Server e linguagem de

programação MicroFocus Cobol;

• Assegurou-se a manutenção evolutiva das aplicações migradas do mainframe para

Microsoft e MicroFocus Cobol;

• Desenvolveu-se uma aplicação de suporte à Gestão dos Bens Patrimoniais

(SIGPAT);

• Implementou-se o projecto Verão Seguro - Chave Directa (SIMPLEX 2008);

• Implementou-se um novo sítio da PSP na Internet, suportado por tecnologia Web

2.0., assim como a seu alojamento na RNSI (SIMPLEX 2008);

• Implementou-se o Portal Social da PSP, assim como o seu alojamento na RNSI

(SIMPLEX 2008);



• Promoveu-se a Integração do SEI com o GIVERH, tendo-se, para isso, estudado e

proposto o desenvolvimento de webservices que liguem os dois sistemas.

4.4. Relações públicas

No domínio das relações públicas, a PSP empenhou-se, em 2008, no seguinte:

• Participação em 57 exposições a nível nacional, mormente: na EXPO-CAÇA, em

Santarém, de 9, 10 e 11 de Maio; no Mini Fórum Estudante, em Almada, no dia 21 de

Fevereiro; na Expo-Oeste, de 2 a 7 de Junho, nas Caldas da Rainha; na 7ª Feira

Pedagógica - 26 de Maio, em Setúbal; e, de 18 a 23 de Novembro de 2008, em

Lisboa, na FIL, no PORTUGAL TECNOLÓGICO 2008 (figura n.º 14). Figura n.º 14

Exposição – Portugal Tecnológico 2008

Fonte: Gabinete de Imprensa e Relações Públicas – DN/PSP.

• Actualização, diária, dos conteúdos do portal externo, em www.psp.pt, nas áreas de

notícias, trânsito e actividade operacional.

• Elaboração de um novo portal, em www.psp.pt, com renovação radical da imagem

institucional, tornando-a mais apelativa e intuitiva (figura n.º 15). Figura n.º 15

Imagem institucional da PSP na internet


• Realização de 59 reportagens fotográficas.

http://www.psp.pt

http://www.psp.pt



2006 2007 2008 VA (*) V% (**) 2006 2007 2008 VA (*) V% (**)

Unidade Especial de Polícia 26 7 0 -7 -100,0% 1.536 186 94 -92 -49,5%

Comandos Territoriais de PolíciaComandos Regionais de Polícia

Açores 0 2 0 -2 -100,0% 0 480 0 -480 -100,0%

Madeira 35 67 513 446 665,7% 2.109 4.132 7.128 2996 72,5%

Comandos Metropolitanos de PolíciaLisboa 40 42 0 -42 -100,0% 2.244 1.407 0 -1407 -100,0%

Porto 12 24 400 376 1566,7% 1.509 635 1.203 568 89,4%

Comandos Distritais de PolíciaAveiro ― ― ― ― ― ― ― ― ― ―

Beja 0 43 91 48 111,6% 0 1.689 1.735 46 2,7%

Braga 6 29 0 -29 -100,0% 335 2.572 0 -2572 -100,0%

Bragança 43 23 185 162 704,3% 3.007 1.062 1.880 818 77,0%

Castelo Branco 30 28 396 368 1314,3% 4.923 5.163 13.780 8617 166,9%

Coimbra ― ― ― ― ― ― ― ― ― ―

Évora 3 0 0 0 0,0% 183 0 0 0 0,0%

Faro 99 88 550 462 525,0% 18.431 12.422 8.307 -4115 -33,1%

Guarda ― ― ― ― ― ― ― ― ― ―

Leiria ― ― ― ― ― ― ― ― ― ―

Portalegre 11 24 97 73 304,2% 2.559 1.773 1.443 -330 -18,6%

Santarém 29 1 526 525 52500,0% 2.952 125 6.551 6426 5140,8%

Setúbal 33 45 0 -45 -100,0% 3.316 4.145 0 -4145 -100,0%

Viana do Castelo 11 29 62 33 113,8% 661 2.691 2.054 -637 -23,7%

Vila Real 4 0 0 0 0,0% 288 0 0 0 0,0%

Viseu ― ― ― ― ― ― ― ― ― ―

382 452 2.820 2.368 523,9% 44.053 38.482 44.175 5.693 100,0%

Unidades de Polícia


(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior, por Comando.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008, por Comando.Fonte: Gabinete de Imprensa e Relações Públicas- DN/PSP.

Total Global

Visitas às instalações da PSP

Total de visitas Total de visitantes (Professores/alunos)

• Publicação de 3 números da Revista “Polícia Portuguesa”, sendo que a n.º 4, por

atraso de edição, foi publicado em Janeiro (figura n.º 16).

Figura n.º 16 Revista Polícia Portuguesa

Out / Dez 2007 Jan / Mar 2008 Abr / Jun 2008 Jul / Set 2008


• Satisfação de pedidos de informação, veiculados via correio electrónico, pelos

cidadãos que directamente o solicitarem.

No que respeita aos comunicados à imprensa, há a registar, em 2008, um aumento de

1750% face a 2007 (de 57 comunicados para 998).

Durante o ano de 2008, no âmbito das relações públicas, destacam-se ainda as visitas

às instalações da PSP (Quadro n.º 88). Quadro n.º 88

Relatório das visitas às instalações da PSP (2006 – 2008)



4.4.1. Actividades da banda de música

Em 2008, a Banda de Música da PSP efectuou um total de 87 actuações, com um

número estimado em cerca de 52.064 ouvintes, conforme plasmado no quadro a seguir.

Quadro n.º 89 Actividades da banda de música da PSP (2008)

LOCAL DATA

HORA

OUVINTES

TIPO DE ACTIVIDADE

AVEIRO 04 JAN 2008 21H30 600 Concerto de Ano Novo

MOITA 06 JAN 2008 16H00 200 Concerto de Ano Novo LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 14 JAN 2008 09H40 140 Audição Escolar

SILVEIRA, TORRES VEDRAS 18 JAN 2008 21H30 250 Concerto de Ano Novo

CALDAS DA RAINHA 21 JAN 2008 11H10 Guarda de Honra inserida na inauguração das novas instalações da PSP

VILA CARVALHO, COVILHÃ 26 JAN 2008 21H30 800 Concerto Integrado no “Centenário da Filarm. Recreativa Carvalhense”

LISBOA ISCPSI 31 JAN 2008 21H00 250 Serão Musical

RIO DE MOURO 01 FEV 2008 09H00 Guarda de Honra inserida nas “Cerimónias de Transferência da GNR para a PSP”

LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 11 FEV 2008 09H40 300 Aula Concerto

LOURINHÃ 16 FEV 2008 21H30 500 Concerto integrado nas “Comemorações 130º Aniversário da Associação Musical e Artística Lourinhanense”

SETÚBAL 24 FEV 2008 16H00 300 Concerto integrado nas “Comemorações 81º Aniversário do Comando da PSP de Setúbal”

SEIXAL 26 FEV 2008 21H30 250 Concerto integrado nas “Comemorações 81º Aniversário do Comando de Setúbal”

ALMADA 29 FEV 2008 21H30 1000 Concerto integrado nas Comemorações 81º Aniversário do Comando de Setúbal”.

AVEIRO 04 MAR 2008 14H00 1000 Audição Escolar integrada nas Comemorações Dia do Comando da PSP de Aveiro

LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 07 MAR 2008 09H40 250 Audição Escolar

LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 10 MAR 2008 09H40 280 Audição Escolar

LISBOA COMETLIS 11 MAR 2008 08H00 Cerimónia Religiosa integrada nas

Cerimónias do Aniversário do COMETLIS LISBOA PRAÇA DO MUNICÍPIO 11 MAR 2008 09H00 Guarda de Honra a S. Exa. o MAI integrada

Cerimónias do Aniversário do COMETLIS LISBOA RUA AUGUSTA 11 MAR 2008 10H30 1000 Actuação Quinteto integrada

Cerimónias do Aniversário do COMETLIS LISBOA PRAÇA DO COMÉRCIO 11 MAR 2008 11H30 1000 Concerto integrado

Cerimónias do Aniversário do COMETLIS LISBOA PRAÇA DO COMÉRCIO 11 MAR 2008 17H30 1000 Concerto integrado

Cerimónias do Aniversário do COMETLIS BELAS SALA DE ENSAIO DA BM 17 MAR 2008 11H00 39 Concerto Didáctico

LISBOA CASA FERNADO PESSOA 20 MAR 2008 16H00 300 Concerto Integrado “Dia Mundial da Poesia”

LISBOA DIRECÇÃO NACIONAL 25 MAR 2008 17H00 Guarda de Honra a S. Exa. o

Director Nacional (tomada de posse) LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 26 MAR 2008 14H00 Treino para as “Cerimónias do Aniversário

do CI” LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 27 MAR 2008 09H45 Cerimónias do Aniversário do CI

MONTE ABRAÃO 02 ABR 2008 15H00 100 Concerto de Primavera

RIO DE MOURO 04 ABR 2008 15H00 100 Concerto de Primavera LISBOA CORPO DE INTERVENÇÃO 14 ABR 2008 09H40 160 Aula Concerto

CHAVES 19 ABR 2008 16H00 300 Concerto inserido nas comemorações do 125º Aniv. do Comando de Vila Real



LISBOA 25 ABR 2008 15H00 265 Concerto inserido nas comemorações do 25 de Abril na Residência Oficial de SEXA. o Primeiro-Ministro

LISBOA 25 ABR 2008 17H00 250 Concerto inserido nas comemorações do 25 de Abril na Residência Oficial de SEXA. o Primeiro-Ministro

LISBOA DIRECÇÃO NACIONAL 29 ABR 2008 16H45 Guarda de Honra a S. Exa. o MAI

ODIVELAS 25 ABR 2008 10H00 320 Aula Concerto

BARREIRO 09 MAI 2008 21H30 200 Concerto integrado no Ciclo de Concertos de Banda Militares

LISBOA MARTIM MONIZ 11 MAI 2008 16H00 (*) Procissão dos Artilheiros

LISBOA PENHA DE FRANÇA 14 MAI 2008 10H30 150 Audição Escolar

CARTAXO 16 MAI 2008 21H30 300 Concerto integrado nas comemorações do “Dia do CP de Santarém”

CARTAXO 17 MAI 2008 10H30 Guarda de Honra integrado nas comemorações do Dia do CP de Santarém

OEIRAS ESTÁDIO NACIONAL 18 MAI 2008 15H30 30.000 Actuação no Final da Taça de Portugal

LISBOA PAÇO DO LUMIAR 20 MAI 2008 10H30 500 Concerto Didáctico no Colégio Manuel Bernardes

LISBOA 23 MAI 2008 14H00 (*) Participação no Programa “Portugal no Coração”

BELAS (SALA DA BANDA)

02 a 06 Jun 2008 09H00

Curso de Pós-Graduação e Especialização em Direcção de Orquestra de Sopros, organização do Instituto Piaget

PORTALEGRE 12 Jun 2008 21H30 500 Concerto integrado no 130º Aniversário do Comando da PSP de Portalegre

AMADORA 16 Jun 2008 10H00 300 Aula Concerto integrada na Semana das Artes

MONTIJO 16 Jun 2008 17H45 410 Concerto inserido no programa “Idosos em Segurança”

LEIRIA 17 Jun 2008 10H00 Guarda de Honra inserida na “Inauguração da Esquadra de Marrazes”

SETÚBAL 17 Jun 2008 15H00 500 Concerto inserido no programa “Idosos em Segurança”

I.S.C.P.S.I. 20 Jun 2008 11H30 Cerimónia do compromisso de Honra LISBOA CCB 27 Jun 2008 09H00 Ensaio Geral para o Concerto de Gala inserido no

141º Aniv. da PSP LISBOA CCB 27 Jun 2008 21H30 1300 Concerto de Gala inserido no 141º Aniv. da PSP

UEP 01 JUL 2008 11H00 Missa integrada nas Cerimónias do Dia da PSP LISBOA PRAÇA DO IMPÉRIO 01 JUL 2008 15H00 Treino prep. das Cerimónias do Dia da PSP

LISBOA PRAÇA DO IMPÉRIO 02 JUL 2008 10H15 Parada Policial (Dia da PSP)

AVEIRAS DE BAIXO 12 JUL 2008 21H30 100 Concerto int. no Aniversário da Ass. Desp. Cult. dos Casais da Lagoa

ISCPSI 14 Jul 2008 11H30 Cerimónia de tomada de posse do novo Director do ISCPSI

COIMBRA 18 JUL 2008 09H00 Cerimónia do 130º Aniversário do CD de Coimbra

ESTORIL 20 JUL 2008 21H00 500 Concerto org. pela empresa “By the Music”, numa actuação conjunta com o grupo Canto Lusitano

LISBOA 22 JUL 2008 17H00 Cerimónia de inauguração das instalações da Divisão de Trânsito

LISBOA 24 JUL 2008 12H30 Cerimónia de deposição de coroa de flores junto à estátua de Bolívar, pelo Presidente Venezuelano Hugo Chaves

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO 27 JUL 2008 16H00 300 Concerto integrado nas festividades comemorativas de Santa Marta

FARO 28 JUL 2008 17H00 Cerimónia de inauguração das instalações da Divisão de Segurança Aeroportuária

PORTO 01 AGO 08 21H30 300 Concerto integrado no “ 141º Aniversário do Comando da PSP do Porto”.

GOE 29 SET 08 11H00 Missa integrada nas Comemorações do Patrono da PSP

LISBOA 01 OUT 2008 11H00 1.400 Concerto no Colégio Sagrado Coração de Maria integrado no Dia Mundial da Música

ESTREMOZ 03 OUT 2008 21H00 300 Concerto integrado nas Comemorações do 133º Aniversário do CP de Évora

CANTANHEDE 04 OUT 2008 21H45 300 Concerto integrado no 90º Aniversário da Morte do Compositor António de Lima Cardoso



SEIXAL 10 OUT 2008 21H30 100 Concerto integrado nas Comemorações do Mês da Música

AMADORA 18 OUT 2008 16H30 200 Concerto integrado no programa “Avó e Neto” da Divisão da PSP da Amadora

GUARDA 22 OUT 2008 11H00 Guarda de Honra integrado nas Comemorações do 124º Aniversário da PSP da Guarda

GUARDA 22 OUT 2008 14H30 500 Concerto Didáctico integrado nas Comemorações do 124º Aniversário da PSP da Guarda

BAIXA DA BANHEIRA 27 OUT 2008 11H30 350 Concerto integrado no Programa “Bairros Críticos” da PSP de Setúbal

OLHÃO 31 OUT 2008 10H00 Guarda de Honra Integrada nas Comemorações da PSP de Faro

LISBOA CEMITÉRIO DOS PRAZERES 02 NOV 2008 11H00 Missa dos Fieis Defuntos

ALHANDRA 07 NOV 2008 21H30 150 Concerto integrado no programa “Concertos de Outono”

PALMELA 08 NOV 2008 21H30 250 Concerto integrado no programa “Concertos de Outono”

LISBOA I.S.C.P.S.I. 12 NOV 2008 14H15 Abertura do Ano Lectivo 2008/09

LAMEGO 22 NOV 2008 22H00 250 Concerto integrado no programa “Concertos de Outono”

LINHÓ 27 NOV 2008 10H30 200 Aula Concerto

SEIXAL 09 DEZ 2008 09H00 Ensaios de preparação para concertos do Projecto “Beethoven em Concerto”



SEIXAL 11 DEZ 2008 21H30 100 Concerto inserido no Projecto “Beethoven em Concerto”

VILA FRANCA DE XIRA 12 DEZ 2008 21H30 300 Concerto inserido no Projecto “Beethoven em Concerto”

BELAS SALA DA BANDA 16 DEZ 2008 09H00 Provas de acesso à BM de acordo com o convite

12/2008

LISBOA 19 DEZ 2008 10H30 1600 Concerto de Natal para o MAI, em conjunto com a GNR

BELAS UEP 19 DEZ 2008 16H00 Participação na Festa de Natal da UEP


4.4.2. Efemérides da PSP

Com foro de tradição anciã, a PSP e as suas unidades de polícia, bem como os

estabelecimentos de ensino, comemoram o respectivo Dia, realizando diversas

actividades de índole cultural e policial, abertas à comunidade, e envolvendo o pessoal a

prestar serviço nas mesmas.

No ano 2008, observaram-se tais efemérides (figura n.º 17), através da realização de

diversas iniciativas que deram a conhecer melhor o trabalho realizado em prol da

cidadania e da segurança.



Direcção Nacional

Direcção Nacional

PELA ORDEM E PELA PÁTRIA

2 JULHO

S. MIGUEL ARCANJO PATRONO

DA PSP

29 SETEMBRO

Unidades de Polícia Comandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de Polícia Comandos Metropolitanos de Polícia

Açores

PELA CONCÓRDIA PUGNAMOS

9 MAIO

Madeira

VIRTUDE E VALOR

1 SETEMBRO

Lisboa

RES NON VERBA

11 MARÇO

Porto

TUDO POR TODOS

6 AGOSTO


Aveiro

NOSTRUM SERVARE POPULUM

1 MARÇO Beja

SERVINDO CUMPRIMOS

24 JUNHO Braga

JUSTUM AC TENACEM

30 MAIO

Bragança

FIRMES E VIGILANTES

24 JULHO

Castelo Branco

AEQUO ANIMO

29 OUTUBRO Coimbra

SUB LEGE LIBERTA

18 JULHO Évora

VIGILÂNCIA E DEDICAÇÃO

1 AGOSTO

Faro

SERENOS E ACTUANTES

31 OUTUBRO

Guarda

PRO BONO PUBLICO

22 OUTUBRO

Leiria

VIGILANTES PELA

SEGURANÇA

17 JUNHO

Portalegre Santarém

OS FORTES SÃO

SERENOS

17 MAIO

Setúbal

JUSTOS E LEAIS

24 FEVEREIRO Viana do

Castelo

A VÓS OUTROS AQUI SE ESTÃO

GUARDANDO

18 JULHO

Vila Real Viseu

PARA BEM SERVIR

9 JANEIRO

Unidade Especial de Polícia Corpo de Intervenção Grupo de Operações Especiais Corpo de Segurança Pessoal

A FORTIORI

27 MARÇO

VLTIMA RAZÃO

29 MARÇO

PRONTIDÃO E

LEALDADE

29 DEZEMBRO

PRA CÁ DO MARÃO

21 ABRIL

PAX TRANQUILITAS

ET ORDINIS

15 JUNHO

Estabelecimentos de Ensino Policial Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna Escola Prática de Polícia

VICTORIA DISCENTIUM GLORIA DOCENTIUM

15 OUTUBRO

AD AUGUSTA PER ANGUSTA

16 JANEIRO

Figura n.º 17 Efemérides da PSP



4.5. Apoio geral

Neste âmbito e no que tange à Direcção Nacional, durante o ano de 2008, foram

executadas as seguintes actividades:

• Recepção de cerca de 400.000 cartas não registadas e de 7.007 registadas,

vindas dos CTT., e de cerca de 120.000 Ofícios e Comunicações de Serviço,

oriundos dos diversos Comando/Departamentos/Gabinetes, bem como 2.300

fax´s provenientes dos oficiais de dia;

• Registo de cerca de 103.343 documentos, vindos de diversas entidades externas

e de pessoas particulares, os quais, por sua vez, foram microfilmados e

distribuídos aos seus destinos;

• Remessa de 116.520 cartas e 250 encomendas;

• Revelação e duplicação de cerca de 48 bobines microfilme do expediente;

• Catalogação de três milhares de livros doados à PSP;

• Criação da Sala de Imprensa;

• Realização da manutenção e conservação e limpeza dos onze edifícios da

Direcção Nacional, manutenção e conservação de jardins no edifício da Penha de

França e da Unidade Especial de Polícia, no que concerne ao Departamento de

Investigação Criminal e ao Gabinete de Psicologia;

• Realização de 72.266 fotocópias, relativas a trabalhos simples, e 751.491 cópias

relativos a trabalhos de maior qualidade e complexidade, tendo, por vezes,

acabamentos de encadernação.

4.6. Assistência religiosa

A assistência religiosa promoveu, durante o ano de 2008, diversas actividades, de forma

a promover apoio espiritual ao pessoal da PSP e aos seus familiares, através de actos

de culto e actividades de cariz social, designadamente: a celebração de culto no Dia da

PSP e dos Comandos, do Natal e Páscoa e dos fiéis defuntos; a visita aos doentes no

hospital e domicílio, aos elementos policiais detidos às famílias, por ocasião do

falecimento de elementos policiais; atendimento pessoal.

Além disso, houve uma participação activa nas actividades institucionais próprias da

Diocese das Forças Armadas e de Segurança.



5. Análise dos recursos previstos e utilizados

Durante o ano transacto, a utilização dos recursos internos, sobretudo dos humanos,

visou obter a melhor optimização da aplicação dos meios do processo produtivo.

5.1. Recursos humanos afectos às actividades

A PSP dispõe de quadro próprio de pessoal, a maioria com funções policiais, regido por

estatuto específico.

5.1.1. Distintivos do pessoal com funções policiais

A PSP está organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura,

obedecendo os funcionários do quadro de pessoal com funções policiais à hierarquia de

comando e o pessoal sem funções policiais às regras gerais de hierarquia da função

pública. Os funcionários com funções policiais encontram-se agrupados por carreiras

(oficias de polícia, chefes e agentes) e por funções (Director Nacional e Director

Nacional-Adjunto), identificados pelos seguintes distintivos (figura n.º 18).

Figura n.º 18 Distintivos do pessoal com funções policiais da PSP

FUNÇÕES Director Nacional da PSP

Director Nacional-Adjunto

POSTOS Oficiais Superintendente-Chefe

Superintendente Intendente

Subintendente

Comissário Subcomissário

Chefes Agentes Chefe

Subchefe

Agente Principal Agente




Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Superintendente-Chefe 10 6 4 10 5 3 9 6 -3 -33,33% 0,03% -40,00% 10

Superintendente 22 18 18 11 9 8 1 3 2 200,00% 0,01% -91,67% 36

Intendente 2 0 0 0 31 28 28 43 15 53,57% 0,20% -27,12% 59

Subintendente 108 88 86 78 92 89 90 98 8 8,89% 0,47% -14,78% 115

Comissário 133 130 145 143 164 130 126 128 2 1,59% 0,61% -25,58% 172

Subcomissário 338 380 394 403 389 425 442 437 -5 -1,13% 2,08% -2,02% 446

Chefe 2.123 2.027 1.990 1.916 1.853 1.779 1.736 1.776 40 2,30% 8,45%

Subchefe 388 367 530 543 523 818 811 735 -76 -9,37% 3,50%

Agente Principal 13.978 13.543 12.939 12.939 12.718 12.478 12.198 12.610 412 3,38% 60,01%

Agente 4.388 4.863 4.792 4.792 5.029 4.993 5.871 5.177 -694 -11,82% 24,64%

Total 21.490 21.422 20.898 20.835 20.813 20.751 21.312 21.013 -299 -1,40% 100% -3,10% 21.686

-8,62%

-1,73%

(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008. Inclui 2 Coronéis da Direcção Nacional não contabilizados em 2007.Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Ano Efectivo existente a 31 de Dezembro Desvios(****)

PR (***)

V%(**)

VA(*)

(*****) Quadro legal em vigor a 31 de Dezembro de 2007, por força da Portaria n.º 331/2008, de 29 de Abril, que produziu efeitos reportados a 1 de Dezembro de 2007.

Quadro legal (*****)

2.748

18.100

(***) Peso relativo do efectivo de cada categoria profissional face ao total do efectivo do pessoal com funcões policiais da PSP existente, em 2008;(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.

(****) Desvios registados em 2008, relativamente ao previsto no quadro legal.

5.1.2. Quadros de recursos humanos

O efectivo da PSP, com funções policiais, distribui-se por diversas categorias e postos

previstos em quadro próprio, totalizando, em 2008, 21.013 funcionários policiais.

Os dados apurados (Quadro n.º 90) mostram que, ao longo dos últimos oito anos, se

tem vindo a assistir a uma diminuição progressiva do quadro de pessoal com funções

policiais, tendência esta contrariada, apenas em 2007, com um aumento de 2,7%

(+561), face a 2006. O aumento global, registado em 2007, deveu-se,

fundamentalmente, ao ingresso de novos Agentes na instituição policial.

Em 2008, registou-se, novamente, um decréscimo do efectivo policial (-299), face a

2007, o que representa, em termos percentuais -1,4%.

De facto, é de realçar que em todas as categorias profissionais se registaram valores

inferiores aos previstos no quadro legal de pessoal policial, que entrou em vigor a 31 de

Dezembro de 2007, por força da Portaria n.º 331/2008, de 29 de Abril, que produziu

efeitos reportados a 1 de Dezembro de 2007.

Os maiores desvios, entre o efectivo real existente e o previsto no quadro legal,

ocorreram na categoria/posto de Superintendente (-91,67%), Superintendente-Chefe

(-40%) e Intendente (-27,12%). Quadro n.º 90

Quadro de pessoal com funções policiais da PSP (2001 – 2008)

Quanto à distribuição de efectivos, as dotações de pessoal com funções policiais da

PSP das diversas unidades de polícia e dos estabelecimentos de ensino, bem como da

Direcção Nacional eram, em 2008, de acordo com o despacho n.º 24 069/2005 (2.ª



Superintendente-Chefe Superintendente Intendente Subintendente Comissário Subcomissário Chefe / Subchefe Agente Principal

/ AgenteTotal por

Comando (*)

4 27 28 25 16 13 180 444 737

Unidade Especial de PolíciaCorpo de Intervenção 0 1 1 4 12 19 103 799 939Grupo de Operações Especiais 0 1 1 2 5 6 72 176 263Corpo de Segurança Pessoal 0 1 1 2 3 6 42 199 254

Comandos Territoriais de PolíciaComandos Regionais de Polícia

Açores 1 1 1 6 5 21 140 932 1.107Madeira 1 1 1 6 8 21 91 579 708

Comandos Metropolitanos de PolíciaLisboa 1 1 3 21 38 124 866 6.277 7.331Porto 1 1 3 10 20 63 383 2.768 3.249

Comandos Distritais de PolíciaAveiro 0 0 1 2 3 10 63 419 498Beja 0 0 1 1 2 5 27 149 185Braga 0 0 1 2 3 10 62 459 537Bragança 0 0 1 1 2 5 27 165 201Castelo Branco 0 0 1 1 3 7 30 202 244Coimbra 0 0 1 2 3 8 63 429 506Évora 0 0 1 1 2 5 29 167 205Faro 0 0 1 4 4 15 116 698 838Guarda 0 0 1 1 2 5 25 128 162Leiria 0 0 1 2 3 13 64 405 488Portalegre 0 0 1 1 3 7 29 162 203Santarém 0 0 1 2 3 13 63 363 445Setúbal 0 0 1 5 6 20 114 919 1.065Viana do Castelo 0 0 1 1 2 5 26 138 173Vila Real 0 0 1 1 3 7 27 181 220Viseu 0 0 1 1 3 7 34 227 273

ISCPSI 1 1 2 5 6 3 9 104 131Escola Prática de Polícia 1 1 2 6 12 28 63 153 266

10 36 59 115 172 446 2.748 17.642 21.228

Estabelecimentos de Ensino Policial

Total por Categoria

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.(*) Despacho n.º 24 069/2005 (2.ª série), publicado no DR 226, Série II, de 2005-11-24.


Estrutura Geral

Direcção Nacional

Pessoal com funções policiais

Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Chefia 15 18 17 16 15 14 13 14 1 7,7% 2,1%

Técnico Superior 9 26 50 62 66 68 72 75 3 4,2% 11,2%

Informática 38 40 46 44 46 46 46 46 0 0,0% 6,9%

Administrativo 354 345 362 367 363 365 343 324 -19 -5,5% 48,4%

Operário 182 286 274 266 254 241 222 211 -11 -5,0% 31,5%

Total 598 715 749 755 744 734 696 670 -26 -3,7% 100,0%

(**) Variação percentual relativamente ao ano anterior.(*) Diferença absoluta entre os valores registados em 2007 e 2008. Inclui 1 Inspector de Finanças Superior e 1 Técnico Superior de Diagnóstico Terap. Prncipal.

Ano Efectivo existente a 31 de Dezembro PR(***)

(***) Peso relativo do efectivo de cada categoria profissional face ao total do efectivo do pessoal com funcões não policiais existente na PSP, em 2008.

VA(*)

V%(**)


série), publicado no Diário da República n.º 226, de 2005-11-24, as consignadas no

mapa de dotação abaixo inserido (quadro n.º 91), sendo certo, que, em 2009, e, por

força da aprovação dos novos mapas de pessoal da PSP, para 2009, por Sua

Excelência o Ministro da Administração Interna, o efectivo dos CTP foi alvo de

reafectação. Quadro n.º 91

Mapa de dotação de pessoal com funções policiais (2008)

Ao efectivo da PSP com funções policiais, acrescem ainda os funcionários com funções

não policiais (quadro n.º 92), que se encontram integrados num quadro de pessoal

próprio. Quadro n.º 92

Quadro de pessoal com funções não policiais da PSP (2001 – 2008)



Radares Alcoolímetros Sonómetros Balanças

73 910 130 44 1.157

Material técnico-policial específicoTotal


Relativamente ao pessoal com funções não policiais (Quadro n.º 92), verifica-se que,

desde 2004, se tem vindo a registar um decréscimo gradual do seu efectivo total. Em

2008, registou-se uma diminuição global de 3,7% (-26), face a 2007. Em termos

absolutos e percentuais, o maior decréscimo ocorreu na categoria de Administrativo

(-19, ou seja -5,5%) e de Operário (-11, ou seja -5%), categorias com maior peso relativo

face ao total global, representando, respectivamente, 48,4% e 31,5%.

5.2. Recursos materiais

Os recursos materiais de suporte à actividade operacional da PSP, sobretudo os meios

auto, afiguraram-se vitais ao pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta

instituição policial.

A prossecução das actividades de cariz exclusivamente policial previstas para 2008,

exigiu todo um conjunto de outros equipamentos, tais como material técnico policial,

armamento e fardamento, além de instalações próprias para o efeito, como as

esquadras.

5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial

Para o cumprimento da sua missão legal, a PSP dispôs, em 2008, de diversos tipos de

material técnico-policial e dentre estes, assumiram particular relevo os radares, os

alcoolímetros, os sonómetros e as balanças, por serem essenciais ao reforço de

segurança e prevenção rodoviária.

O material técnico-policial específico indicado no quadro abaixo (quadro n.º 93)

encontrou-se distribuído pelas diversas unidades policiais, de acordo com as

necessidades operacionais de cada uma, dispondo as mesmas, de acordo com a sua

dimensão e grandeza do serviço prestado, doutro tipo de material técnico específico e

adequado à natureza das funções exercidas pela PSP em diversos domínios de

actuação policial, nomeadamente de (i) armamento e equipamento de ordem pública, (ii)

de fiscalização rodoviária, (iii) de investigação criminal, (iv) de inactivação de explosivos

e segurança em subsolo e (v) cinotécnico. Quadro n.º 93

Quadro específico de material técnico (2008)



5.2.2. Quadro global de meios auto

Os meios auto existentes na PSP, em 2008, encontravam-se distribuídos pelo

dispositivo policial, de acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes

da natureza e atribuições de cada serviço, como ilustra o quadro global de

equipamentos auto a seguir apresentado (quadro n.º 94).



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Oficinas 4 – – – – – 1 1 – 1 – – 12 – – – – – – – 1 3 – – – – – – 13 – 1 – 3 – – 3 5 5 11 – 1 23 1 8 – 3 – 1 5 – 18 – – 2 – 2 5 – – 1 6 – – – – – – – – 1 – – – 2 – – 143

Unidade Especial de Polícia

Corpo de Intervenção – – – 1 – – – – – – 1 – 5 1 – – – – – – 1 – – – – – – – – – – – – 57 3 1 2 6 – – – 11 – – – 3 – – – – 1 – – – – 4 1 – 2 – 3 1 – 2 1 – – 1 – – – – – 14 – – 122

Grupo de Operações Especiais – – – 1 – 1 – – – – – 4 3 1 – – – – – – – – – – – 5 4 2 5 – 4 – 10 – – 1 – 11 – 1 – – – – – – – – 2 1 6 2 – – 2 1 3 – – – 2 – – – – – – – 2 – – – – – – – 74

Corpo de Segurança Pessoal 101 2 5 – – – – – – – – – – 1 – – – – – – – – – – – – – – 8 – 3 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 1 – – – – – – – – – – – – – – – 121

Centro de Inact. Explos Seg. em Subsolo – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – ―

Grupo Operacional Cinotécnico – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – ―

Comandos Territoriais de Políca


Açores 3 – – – – 1 – – – – – 5 7 – – 6 – 2 – – – – – – – – – – 25 2 6 – 7 – – – 4 8 – – – 59 10 38 22 33 1 2 8 – 1 – – – – 6 4 – 2 – – 1 – – – – – – – – – – 2 4 – – 269

Madeira 6 – – – – 1 – – – – 1 4 4 – – 2 – 1 – – – – – – – – – – 19 3 1 – 2 – – – 2 6 – – – 49 – 25 20 43 1 3 4 – 1 – – – – 5 4 – 2 – – 1 – – – – – – – – – – 2 – – 6 218

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa – – – 2 3 – – – 3 – 10 2 21 1 – 33 – 21 – 1 – – – – – – – – 138 4 21 4 8 20 – 2 6 38 – – – 491 43 169 56 15 2 1 35 – 3 – – 1 2 22 20 3 8 4 1 3 – 2 – – – – – – – 5 8 – – 40 1.272

Porto 2 – – 1 – – – 1 2 – 4 3 10 1 – 13 – 10 – 1 – – – – – – – – 60 – 6 2 6 27 1 1 3 16 – – 1 214 – 88 84 14 1 1 18 – 1 – – 1 1 17 8 – 2 2 – 2 – 2 – – – – – – – 4 2 5 – 30 668


Aveiro – – – – – 1 – – – – – 1 2 – – 7 – 3 – – – – – – – – – – 11 – 1 2 2 – – – 1 7 – – – 39 3 17 14 2 – – 5 – – – – – 1 7 2 – – – – 1 – – – – – – – – – – 1 – – 20 150

Beja – – – – – – – – – – – 1 2 – – 3 – – – – – – – – – – – – 6 – 1 – – – – – 1 3 – – – 15 2 13 3 1 – – 3 – – – – – 1 1 3 – – – – – – – – – – – – – – – – – – 2 61

Braga – – – – – 1 – – – – 1 1 2 – – 5 7 3 – – – – – – – – – – 14 – – – 3 – – – 1 5 – – – 31 – 12 14 2 – – 5 – – – – – 1 7 3 – – – – – – – – – – – – – – – 1 – – – 119

Bragança – – – – – – – – – – – 1 2 – – 3 – – – – – – – – – – – – 6 – 2 – 1 – – – 1 3 – – – 16 – 8 1 2 – – 2 – – – – – 1 1 – – 1 – – – – – – – – – – – – – – – – – 51

Castelo Branco – – – – – – – – – – – 2 2 – – 3 – – – – – – – – – – – – 8 – 2 – 1 – – – 2 4 – – – 18 – 10 9 3 – – 3 – – – – – 1 1 2 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 71

Coimbra – – – – – 1 – – – – 1 2 2 – – 8 – 6 – – – – – – – – – – 14 1 – – 1 – – – 1 6 – – – 32 2 11 16 2 – 1 4 – – – – – 1 7 2 – 1 – – 1 – – – – – – – – – – 1 2 – 10 136

Évora – – – – – – – – – – – 1 1 – – 3 – 3 – – – – – – – – – – 9 – – – 1 – – – 1 3 – – – 20 – 10 11 2 – – 2 – – – – – 1 2 1 – – – 1 – – – – – – – – – – – – 1 – – 73

Faro 3 – – – 1 1 – – – – 3 2 5 – 1 8 – 3 – – – – – – – – – – 32 3 4 – 3 16 – – 1 4 – – – 49 – 21 14 3 – 1 6 – – – – – 1 8 7 – – – 1 1 – – – – – – – – – 1 2 3 – 30 238

Guarda – – – – – – – – – – – 1 3 – – 2 – – – – – – – – – – – – 4 – – – – – – – 1 2 – – – 12 – 6 9 2 – – 2 – – – – – 1 2 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 47

Leiria – – – – 2 1 – – – – 2 2 2 – – 7 – 8 – – – – – – – – – – 16 – 2 – 1 – – – 1 5 – – – 37 – 15 34 2 – – 5 – 1 – – – 1 1 7 – – 1 1 – – – – – – – – – – – 1 – – – 155

Portalegre – – – – – – – – – – – 1 2 – – 2 – – – – – – – – – – – – 5 – – – – – – – 2 3 – – – 14 3 6 4 1 – – 2 – – – – – 1 2 1 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 49

Santarém – – – – – 1 – – – – – 1 2 – – 8 – 5 – – – – – – 1 – – – 13 – 1 5 – – – – 2 2 1 – – 29 – 14 21 3 – 1 4 – 1 – – – 1 1 5 – – – – – – – – – – – – – – – 2 – – – 124

Setúbal – – – – – 1 – – – – 2 2 4 – – 9 – 5 – – – – – – – – – – 26 – – 1 1 – – 1 1 6 – – – 95 – 29 27 6 1 1 8 – – – – – 1 4 5 – – 2 1 1 – – – – – – – – – 1 2 – – 10 253

Viana do Castelo – – – – – – – – – – – 1 2 – – 2 – 3 – – – – – – – – – – 5 – – – 1 – – – 1 2 – – – 18 – 6 5 2 – – 3 – – – – – 1 1 1 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 54

Vila Real – – – – – – – – – – – – 4 – – 4 – – – – – – – – – – – – 7 – – – 1 – – – 1 5 – – – 19 – 9 8 2 – – 3 – – – – – 1 1 1 – – – – 1 – – – – – – – – – – – – – – 67

Viseu – – – – – – – – – – 1 1 3 – – 6 1 – – – – – – – – – – – 9 – – – 2 – – – 1 4 – – – 19 – 9 17 3 – – 2 – – – – – 1 1 3 – – – 1 – – – – – – – – – – – – – – – 84

ISCPSI – – – – – – – – – – – – 6 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 1 3 – – – – – – – – – – – – 1 – – – – 2 1 – – – – 1 1 – 1 – – 1 – – – – – – – – 18

Escola Prática de Polícia – – – – – – – – – – – – 4 – – – – – – – – 3 2 1 2 – – – – – – – – – – – 2 4 – – – – – – – – – – – – – – 1 – – 3 1 – 1 – – 2 – – 1 – – – 1 – – – – – 1 1 30

119 2 5 5 6 10 1 2 5 2 26 51 165 5 1 134 8 73 1 3 2 6 2 1 3 5 4 2 498 13 57 14 55 120 4 10 48 179 12 1 2 1.310 64 524 389 149 6 13 131 1 40 2 1 4 23 111 91 3 19 11 19 17 1 7 3 4 2 4 3 1 1 11 24 31 1 149 4.832


Quadro global de meios auto da PSP

Total por tipo de meio auto

Direcção Nacional


Estabelec. de Ensino Policial

Estrutura Geral

Quadro n.º 94 Quadro global de meios auto da PSP (2008)



PagamentosLíquidos

568.238.114,0 € 567.574.561,0 € 99,8%

Remunerações Certas e Permanentes 461.818.192,0 € 461.811.509,0 € 99,9%Abonos Variáveis e Eventuais 8.873.847,0 € 8.251.447,0 € 92,9%Segurança Social + Saúde 97.546.075,0 € 97.511.604,0 € 99,9%

38.873.333,00 € 38.749.395,00 € 99,7%

Aquisição de bens 14.084.275,00 € 14.009.233,00 € 99,4%Aquisição de serviços 24.789.058,00 € 24.740.162,00 € 99,8%

420.635,00 € 420.631,00 € 100%

03 + 04 + 06 Juros + Transferências + Outras Desp. Correntes 420.635,00 € 420.631,00 € 100%

3.962.459,00 € 3.962.449,00 € 99,9%

7 Despesas de Capital 3.962.459,00 € 3.962.449,00 € 99,9%

611.494.541,00 € 610.707.036,00 € 99,9%TOTAIS

2

Outras Despesas Correntes

Despesas de Capital

Despesas com pessoal

1

Aquisições de Bens e Serviços

Agrupamentos

Fonte: Departamento de Gestão Financeira - DN/PSP.

Despesas Orçamento Corrigido

Taxa de Execução

5.3. Recursos financeiros

À PSP foram atribuídos recursos próprios em 2008 e obteve também receita própria,

tendo a gestão dos recursos operando-se de modo a seguir descrito.

5.3.1. Execução e controlo financeiro

A seguir passa-se a pormenorizar a estrutura da despesa e a respectiva execução

anual, bem como a caracterizar a receita havida em 2008.

5.3.1.1. Despesa

O orçamento final corrigido da PSP fixou-se, no final de 2008, em 611.494.541,00 €,

sendo que, o plafond inicial atribuído, para despesas de funcionamento, estava estimado

em 575.276.303 €.

Deste montante, convém referir que cerca de 93% destinaram-se a suportar despesas

com pessoal, nomeadamente Remunerações Certas e Permanentes, Abonos Variáveis

e Segurança Social, que inclui as despesas com a saúde. Significa isso que, para as

despesas de funcionamento corrente e de capital, apenas restaram cerca de 7% das

verbas atribuídas, o que permitiu suportar somente alguns encargos decorrentes da

actividade já que houve dívida transitada para o ano seguinte.

Em termos globais, a execução financeira, relativa a despesas de funcionamento, foi de

610.707.036,00 € (pagamentos líquidos) e repartiu-se em quatro agrupamentos

económicos, sendo, o mais significativo, o agrupamento despesas com o pessoal.

O quadro n.º 95 e o gráfico n.º 18 descrevem a taxa de execução financeira, por

agrupamentos de despesas e a sua estrutura.

Quadro n.º 95 Execução financeira anual (2008)



Remunerações Certas e Permanentes

75,6%Abonos Variáveis e

Eventuais1,4%

Segurança Social+Saúde16,0%

Aquisição de Bens2,3%

Aquisição de Serviços4,1%

Juros+Transf.ªs+ Outras Despesas

0,1%

Despesas de Capital0,6%

ESTRUTURA DA DESPESA(Execução 2008)

Obras de remodelação, beneficiação, conservação e manutenção nos edifícios da PSP 479.463,00 €

Aquisição de equipamento diversos para a PSP 428.750,00 €

Total 908.213,00 €

Valor da despesa em €Projectos


Gráfico n.º 18

Estrutura da despesa e execução (2008)

Fonte: Departamento de Gestão Financeira – DN/PSP.

Ao nível do investimento inscrito no PIDDAC, a PSP teve uma despesa na ordem dos

908.213,00 €, desagregados pelos projectos apresentados no quadro seguinte (quadro

n.º 96), sendo que, inicialmente, estava estimado em 1.404.552,00 €.

Quadro n.º 96 Projectos PIDDAC (2008)

5.3.1.2. Receita

No que respeita à execução da componente receita, durante o ano de 2008, arrecadou-

se uma receita global no montante de 45.080.889,00 €, da qual 6.989.830,00 € foram

consignados a despesas com o Sistema de Assistência na Doença (SAD), e 446.050, 00

€ provenientes do Fundo Social Europeu (FSE) foram utilizados para co-financiar

projectos no âmbito da formação. Os restantes (37.645.009,00 €) foram para suportar

despesas correntes de funcionamento, conforme se verifica pelo quadro n.º 97 e gráfico

n.º 19.



Receita da PSP83,1%

Receita da PSP consignada ao SAD15,9%

Fundos da EU (FSE+FEDER)1,0%

ESTRUTURA DA RECEITA(Execução 2008)

Valor arrecadado Peso da receita (por agrupamento)

Receita da PSP 37.645.009,00 € 83%Receita da PSP consignada ao SAD 6.989.830,00 € 16%Fundos da UE (FSE) 446.050,00 € 1%

Totais 45.080.889,00 € 100%

Tipo de receita


Quadro n.º 97 Execução da receita (2008)

Gráfico n.º 19 Estrutura da receita (2008)

Fonte: Departamento de Gestão Financeira e Patrimonial – DN/PSP.





6. Formação profissional

Identificadas, para 2008, as necessidades de formação e aperfeiçoamento profissional,

planeou-se um conjunto de planos direccionados para áreas específicas, tendo em vista

incrementar a qualificação profissional do potencial humano e, consequentemente, a

eficiência e eficácia dos serviços de polícia.

Durante o ano de 2008, foi executado um conjunto de acções de formação integradas

nos planos e projectos de formação a seguir descritos:

• Plano de Formação 2008;

• Plano de Formação e Certificação de Tiro;

• Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano

– POPH;

• Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional RUMOS;

• Projecto Centro Novas Oportunidades;

• Projecto de Cooperação com os PALOP;

• Projecto E-learning;

• Projecto de reestruturação e solidificação dos procedimentos de Gestão da

Formação na PSP;

• Projectos de criação e implementação de novos cursos no portfólio da PSP;

• Criação de um Centro de Formação para Missões Internacionais;

• Actividades no âmbito da Divisão de Psicologia.

6.1. Plano de formação da PSP para 2008

O plano de formação da PSP (quadro n.º 98), concebido para 2008, visou prosseguir

objectivos orientados, fundamentalmente, para a consolidação do bom desempenho no

âmbito da actividade operacional policial.

Neste sentido, foram consideradas, em termos estritos de formação técnico-policial,

seis vertentes:

• Investigação criminal;

• Policiamento de proximidade;



Previsto Realizado VA (*) V% (**)Investigação Criminal 290 306 16 5,52%

Investigação Criminal Modular 400 14 -386 -96,50%

Formação de Formadores de PIPP 40 22 -18 -45,00%

Formação de Formadores de Trânsito 50 28 -22 -44,00%

Investigação de Acidentes de Trânsito 40 47 7 17,50%

Armas e Explosivos

Segurança Privada

Formação de Formadores de TIP 25 34 9 36,00%

Estágio de Actualização de Formadores de TIP 60 123 63 105,00%

1.º Pentatlo Policial Nacional 135 135 0 0,00%

Campeonato Nacional de Tiro 86 28 -58 -67,44%

Campeonatos Mundiais CISM 6 0 -6 -100,00%

Formação Pedagógica de Formadores 14 56 42 300,00%

Missões de Paz 10 0 -10 -100,00%

Comando e Gestão de Incidentes Táctico Policias

Gestão de Grandes Eventos

Formação de Formadores SISPA 0 7 7 0%

Operador de Prevenção de Alcoolismo e Toxicodependência 0 5 5 0%

Regime Jurídico da Contratação Pública 0 116 116 0%

Suporte Básico de Vida 0 17 17 0%

Curso Geral de Segurança a Matérias Classificadas 0 35 35 0%

Formação SINOA 0 40 40 0%

Curso de Auditores 0 7 7 0%

Total 1156 1020 -136 -11,76%

Total de Formandos

Cursos realizados no âmbito do projecto POPH





Curso

• Trânsito;

• Armas e explosivos;

• Segurança privada;

• Técnicas de intervenção policial.

Quadro n.º 98 Formação técnico-policial – acções previstas e realizadas (2008)

As acções de formação ministradas na PSP são desenvolvidas a nível nacional

(quadro n.º 99), através dos núcleos de formação das unidades policiais, as quais em

estreita colaboração e seguindo as linhas orientadoras estabelecidas pelo

Departamento de Formação da Direcção Nacional, desencadeiam um conjunto de

acções de formação técnico-policial.

A política de formação prosseguida pela PSP tem-se orientado, por um lado, pela

formação de formadores a nível central, os quais desdobram a formação

posteriormente a nível local, e, por outro lado, tem-se apostado na constituição de

uma bolsa de formadores qualificados, os quais se encontram à disposição de todo o

efectivo.



Carreiras N.º de funcionários

Oficiais 982

Chefes 2.532

Agentes 11.112

Não policiais 761

Total 15.387Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

Estrutura da PSP Volume de Formandos

Volume de Horas

Direcção Nacional 1.020 105.243

C. R. P. dos Açores 276 2.122C. R. P. da Madeira 769 10.020

C. M. P. de Lisboa 3.601 75.091C. M. P. do Porto 2.909 42.808

C. D. P. de Aveiro 269 4.824C. D. P. de Beja 333 5.639C. D. P. de Braga 434 4.539C. D. P. de Bragança 257 5.019C. D. P. de Castelo Branco 130 2.595C. D. P. de Coimbra 652 15.510C. D. P. de Évora 348 3.018C. D. P. de Faro 705 11.390C. D. P. da Guarda 75 2.064C. D. P. de Leiria 672 7.039C. D. P. de Portalegre 206 1.229C. D. P. de Santarem 518 448C. D. P. de Setúbal 468 7.875C. D. P. de Viana do Castelo 24 210C. D. P. de Vila Real 170 3.938C. D. P. de Viseu 501 10.764

Unidade Especial de Polícia 1.049 26.902

EPP 0 0ISCPSI 1 0

SSPSP 0 0

TOTAL 15.387 350.398Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

Quadro n.º 99 Formação desenvolvida pelas unidades de polícia (2008)

Coligindo a formação ministrada, tanto a nível central, como a nível local, conclui-se que,

durante o ano de 2008, a PSP ministrou formação a 15.387 funcionários, o que

representa cerca de 67% do efectivo policial, sendo que, em termos de categorias

hierárquicas, os mesmos se distribuem conforme o seguinte quadro.

Quadro n.º 100 Distribuição de formandos, por carreiras (2008)

Ao se analisar a distribuição do volume de formação ministrado (350.398 horas de

formação) pela totalidade do efectivo, verifica-se que, em média, cada funcionário




Acções a realizar

Elementos a formar

Acções já realizadas

Elementos já formados

Taxa de execução

das acções

Volume de horas a

leccionar

Volume de horas

leccionadas

Taxa de execução

em volume de horas

Direcção Nacional 1 25 1 35 100,0% 13.370

C. R. P. dos Açores 4 56 1 16 25,0% 3.920 1.120 28,6%C. R. P. da Madeira 4 56 5 75 125,0% 3.920 5.250 133,9%

C. M. P. de Lisboa 19 266 20 258 105,3% 18.620 18.060 97,0%C. M. P. do Porto 10 140 8 100 80,0% 9.800 7.000 71,4%

C. D. P. de Aveiro 4 56 6 60 150,0% 3.920 4.200 107,1%C. D. P. de Beja 2 28 4 41 200,0% 1.960 2.870 146,4%C. D. P. de Braga 4 56 1 16 25,0% 3.920 1.120 28,6%C. D. P. de Bragança 2 28 3 36 150,0% 1.960 2.520 128,6%C. D. P. de Castelo Branco 2 28 2 33 100,0% 1.960 2.310 117,9%C. D. P. de Coimbra 5 70 7 70 140,0% 4.900 4.900 100,0%C. D. P. de Évora 2 28 2 18 100,0% 1.960 1.260 64,3%C. D. P. de Faro 4 56 5 78 125,0% 3.920 5.460 139,3%C. D. P. da Guarda 2 28 2 21 100,0% 1.960 1.470 75,0%C. D. P. de Leiria 4 56 2 32 50,0% 3.920 2.240 57,1%C. D. P. de Portalegre 2 28 1 20 50,0% 1.960 1.400 71,4%C. D. P. de Santarem 4 56 5 92 125,0% 3.920 6.440 164,3%C. D. P. de Setúbal 5 70 5 72 100,0% 4.900 5.040 102,9%C. D. P. de Viana do Castelo 2 28 1 8 50,0% 1.960 560 28,6%C. D. P. de Vila Real 2 28 2 28 100,0% 1.960 1.960 100,0%C. D. P. de Viseu 2 28 2 28 100,0% 1.960 1.960 100,0%

TOTAL 85 1.190 84 1.137 98,8% 83.300 90.510 113,1%Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

beneficiou de 16 horas de formação, valor que é alavancado, caso se adicione a

formação em tiro policial (pelo menos 6 horas por elemento).

O objectivo operacional n.º 7, “Aumentar para 80.000 o número de horas de formação

em técnicas de intervenção policial”, definido no âmbito do QUAR - 2008, e incluído no

Plano de Formação da PSP, para 2008, foi superado, uma vez que foi ministrado um

volume de 90.510 horas de formação, conforme se demonstra (quadro n.º 101), sendo

que os Núcleos de Formação dos CTP desempenharam nisso um papel preponderante.

Quadro n.º 101 Formação em técnicas de intervenção policial, por unidade (2008)

6.2. Plano de formação e certificação de tiro

Um dos projectos de formação mais relevantes prosseguidos em 2008 consistiu na

revisão do Plano de Formação de Tiro.

O plano revisto prevê que todos os elementos com funções policiais frequentem, pelo

menos, três sessões de tiro anualmente (compostas pelas componentes teórica e

prática), sendo uma de avaliação e certificação.

No âmbito do QUAR, encontrava-se previsto que, durante 2008, fossem ministradas

80.000 horas de formação, valor este consideravelmente aquém do previsto no Plano de

Formação de Tiro (PFT), o qual compreende, pelo menos, 315.000 horas de formação.



Estrutura Geral da PSP Efectivo Formandos na 1.ª acção

% de realização

da 1.ª acção

Formandos na 2.ª acção

% de realização

da 2.ª acção

Formandos PACT

% de realização

PACT

Volume de horas

previsto (acção 1, 2 e

PACT)

Volume de horas

ministrado (acção 1, 2 e

PACT)

Direcção Nacional 636 450 70,75% 36 5,66% 0 0,00% 11.448 2.916

C. R. P. dos Açores 907 833 91,84% 650 71,66% 15 1,65% 16.326 8.988C. R. P. da Madeira 730 683 93,56% 500 68,49% 6 0,82% 13.140 7.134

C. M. P. de Lisboa 8.063 2.457 30,47% 148 1,84% 0 0,00% 145.134 15.630C. M. P. do Porto 3.565 1.408 39,50% 0 0,00% 0 0,00% 64.170 8.448

C. D. P. de Aveiro 532 489 91,92% 320 60,15% 84 15,79% 9.576 5.358C. D. P. de Beja 172 153 88,95% 151 87,79% 174 101,16% 3.096 2.868C. D. P. de Braga 559 473 84,62% 225 40,25% 101 18,07% 10.062 4.794C. D. P. de Bragança 184 170 92,39% 169 91,85% 179 97,28% 3.312 3.108C. D. P. de Castelo Branco 220 207 94,09% 0 0,00% 0 0,00% 3.960 1.242C. D. P. de Coimbra 491 228 46,44% 49 9,98% 0 0,00% 8.838 1.662C. D. P. de Évora 205 189 92,20% 179 87,32% 0 0,00% 3.690 2.208C. D. P. de Faro 876 808 92,24% 186 21,23% 0 0,00% 15.768 5.964C. D. P. da Guarda 154 150 97,40% 147 95,45% 132 85,71% 2.772 2.574C. D. P. de Leiria 554 517 93,32% 508 91,70% 497 89,71% 9.972 9.132C. D. P. de Portalegre 180 155 86,11% 57 31,67% 74 41,11% 3.240 1.716C. D. P. de Santarem 409 343 83,86% 362 88,51% 345 84,35% 7.362 6.300C. D. P. de Setúbal 1.155 212 18,35% 0 0,00% 8 0,69% 20.790 1.320C. D. P. de Viana do Castelo 164 144 87,80% 59 35,98% 12 7,32% 2.952 1.290C. D. P. de Vila Real 201 164 81,59% 0 0,00% 2 1,00% 3.618 996C. D. P. de Viseu 241 231 95,85% 96 39,83% 70 29,05% 4.338 2.382

C.S.P. 255 0 0,00% 0 0,00% 22 8,63% 4.590 132C.I. 585 574 98,12% 563 96,24% 548 93,68% 10.530 10.110C.I.E.X.S.S. 12 3 25,00% 0 0,00% 7 58,33% 216 60G.O.E. 202 109 53,96% 104 51,49% 130 64,36% 3.636 2.058

E.P.P. 245 195 79,59% 171 69,80% 176 71,84% 4.410 3.252I.S.C.P.S.I. 108 99 91,67% 90 83,33% 95 87,96% 1.944 1.704

TOTAL 21.605 11.444 52,97% 4.770 22,08% 2.677 12,39% 388.890 113.346Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

Em termos de execução do PFT, constata-se que 18.901 elementos praticaram tiro, aos

quais foram ministradas 113.346 horas de formação de tiro. Deste modo, foi

largamente superado o objectivo fixado, apesar de, ao longo do ano, terem ocorrido os

seguintes imprevistos:

• Ausência de carreiras de tiro (CT) próprias, sendo que as entidades cujas CT

eram usualmente utilizadas pela PSP diminuíram as taxas de cedência;

• Avarias nas 2 Carreiras de Tiro Móvel, com tempos de arranjo bastante

prolongado;

• Grande volume de actividade operacional, que condicionou a actividade formativa.

Face ao exposto, apresenta-se seguidamente um quadro resumo do PFT. Quadro n.º 102

Formação em tiro policial, por unidade (2008)

6.3. Formação co-financiada

Por a formação do potencial humano ser central no aperfeiçoamento do desempenho

profissional e no sentido de tirar o melhor proveito de oportunidades existentes, a PSP

candidatou-se a fundos comunitários, conforme à frente se refere.



Concluídas Em execução Início Fim

1 Técnicas de Comando e Liderança 5 0 26-05-2008 18-12-2008 66 1.188

2 Gestão de Incidentes Críticos 12 0 07-10-2008 24-11-2008 178 3.204

3 Gestão de Stress Pessoal e Profissional 7 0 03-11-2008 05-12-2008 99 1.782

4 Estratégia de Comunicação na Administração Pública 2 0 13-10-2008 05-12-2008 31 558

5 Qualidade de Serviço ao Cidadão 6 0 15-09-2008 28-11-2008 81 2.430

6 Relação com os Media 0 0 14-07-2008 09-10-2008 0 0

8 Gestão Estratégica de Incidentes 3 0 23-06-2008 21-11-2008 41 1.230

9 Fiscalização Técnica de Armas 1 0 17-11-2008 21-11-2008 28 980

10 Técnicas de Peritagem de Armas 2 0 27-10-2008 21-11-2008 39 2.730

11 Técnicas de Peritagem de Explosivos 2 0 10-11-2008 28-11-2008 43 1.505

13 Fraude Documental 1 0 15-12-2008 19-12-2008 15 450

14 Gestão de Eventos 3 0 14-07-2008 05-12-2008 43 1.290

15 Licenciamento Administrativo de Explosivos 2 0 27-10-2008 28-11-2008 38 1.330

16 Licenciamento Administrativo de Armas e Munições 2 0 03-11-2008 05-12-2008 36 1.260

17 Pesquisa de Informações 0 0 05-05-2008 27-06-2008 0 0

18 Programa Integrado de Policiamento de Proximidade 19 0 06-10-2008 05-12-2008 254 6.096

19 Direito Contra-Ordenacional em Segurança Privada 2 0 03-03-2008 18-04-2008 46 2.760

20 Técnicas de Intervenção Policial 32 0 03-03-2008 09-12-2008 394 27.580

21 Gestão de Ocorrências 2 0 12-05-2008 17-12-2008 27 1.863

27 Sistema Integrado de Licenciamentos 0 0 03-03-2008 18-04-2008 0 0

31 Como Redigir Objectivos Para a Avaliação de Desempenho 5 0 24-09-2008 04-12-2008 73 1.314

33 Gestão Estratégica das Organizações 0 0 22-09-2008 28-11-2008 0 0

35 Novo Regime de Contratação Público 1 0 05-05-2008 09-05-2008 19 570

39 Processo Disciplinar 3 0 20-10-2008 14-11-2008 44 1.320

40 Regime Jurídico das Carreiras 4 0 13-10-2008 12-12-2008 60 1.800

116 1.655 63.240

Volumede

Horas


Nºde

Formandos

TOTAL

Acções DataNºde

CursoDesignação

6.3.1. Plano de Formação co-financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano

Com a aprovação do novo quadro comunitário de apoio (QCA IV), a PSP continuou a ter

a oportunidade de desenvolver acções de formação com o apoio dos fundos estruturais,

nomeadamente, através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), o qual

prevê que, através de um dos seus eixos de intervenção, sejam financiadas acções de

formação especificamente para a Administração Pública.

Assim, durante o ano 2008, desenvolveu-se um projecto que contemplava a realização

de 132 acções. Destas realizaram-se 116, tendo as restantes sido transferidas para

2009.

No âmbito deste programa, ministraram-se acções de formação em vários domínios,

como demonstra o quadro seguinte. Quadro n.º 103

Formação ministrada no âmbito do POPH (2008)



Concluídas Em execução Início Fim

1 Técnicas de Comando e Liderança 1 0 29-10-2008 31-10-2008 10 180

2 Gestão de Incidentes Críticos 3 0 02-12-2008 12-12-2008 45 810

3 Código da Estrada e Legislação 1 0 24-11-2008 24-04-2009 15 450

6 Gestão Estratégica de Incidentes Tácticos 0 0 12-05-2008 16-05-2008 0 0

9 Fiscalização Técnica de Armas 0 0 23-06-2008 27-06-2008 0 0

10 Técnicas de Peritagem de Armas 0 0 07-04-2008 18-04-2008 0 0

11 Técnicas de Peritagem de Explosivos 0 0 13-10-2008 17-10-2008 0 0

17 Gestão de Ocorrências 0 0 12-05-2008 18-07-2009 0 0

19 Informática para Utilizadores 0 0 24-03-2008 10-02-2009 0 0

26 Suporte Básico de Vida 10 0 17-11-2008 09-12-2008 60 360

28 Técnicas de Intervenção Policial 3 0 13-10-2008 14-11-2009 45 3.150

18 175 4.950

Nºde

CursoDesignação

Acções Nºde

Formandos

Totais

Data Volumede

Horas


6.3.2. Plano de Formação co-financiado pelo Programa RUMOS

Considerando que as unidades de polícia sediadas nas regiões autónomas não

poderiam beneficiar do plano de formação co-financiado pelo POPH, na medida em que

apenas se aplica às regiões de Portugal Continental, recorreu-se, no que respeita ao

CRP da Madeira, ao programa RUMOS, sendo que, quanto ao CRP dos Açores, a

impossibilidade permanece.

Deste modo, e apesar da duplicação da carga administrativa (POPH e RUMOS),

efectuou-se um plano de formação plurianual financiado pelo RUMOS, o qual tem

aplicação exclusiva no CRP da Madeira. Este plano plurianual, projectado em 2008, teve

início em Setembro de 2008 e será concluído durante o ano de 2009.

Do plano traçado, em 2008, concluíram-se os cursos descritos no quadro resumo a

seguir apresentado. Quadro n.º 104

Formação ministrada no âmbito do RUMOS

6.4. Projecto Centro Novas Oportunidades

Com o Centro de Novas Oportunidades (CNO) da PSP, criado na Escola Prática de

Polícia (EPP), pretende-se, por um lado, servir a região de Torres Novas e, por outro,

atribuir a certificação do 12.º ano aos alunos do curso de formação de Agentes que

entretanto ingressaram em 2009.

Com vista a financiar o funcionamento do CNO, apresentou-se um projecto de co-

financiamento ao POPH, o qual foi aprovado. Deste modo, este tornou-se um projecto



Ano N.º de Elementos

2006 8

2007 64

2008 156

Total 228Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

Países N.º de Acções

Empenhamento de Recursos Humanos

Portugal 15 21

Angola 11 23Cabo-Verde 6 10

Moçambique 5 9São Tomé 3 8Guiné-Bissau 2 2

Total 42 73Fonte: Departamento de Formação - DN/PSP.

com uma dupla vertente: a pedagógica de certificação dos elementos, bem como a

financeira, inserida no POPH.

Sendo um projecto continuo, o CNO manter-se-á, enquanto existirem inscrições para o

mesmo, p qual, deixará de ser financiado durante o ano de 2009.

Pedagogicamente, encontram-se inscritos 110 elementos no CNO e, financeiramente,

solicitou-se o reembolso de 43.179, 73 €.

Os dados recolhidos permitem constatar que 228 elementos concluíram o processo de

RVCC, obtendo a certificação ao nível do 9.º ano e do 12.º ano (quadro n.º 105). Quadro n.º 105

Certificação obtida através do CNO (2006 – 2008)

6.5. Projecto de Cooperação com os PALOP

A PSP tem vindo a cooperar activamente com os PALOP, especialmente a partir de

1980, sendo esta cooperação mais visível ao nível da formação de Oficiais de Polícia da

República de Cabo Verde, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna (ISCPSI).

Desde então, e para além da formação de Oficiais de Polícia oriundos dos PALOP

ministrada em estabelecimentos de ensino da PSP, tem-se incrementado a cooperação

técnico-policial, principalmente no que concerne à formação contínua, de especialização

e progressão de quadros policiais dos PALOP e, paralelamente, ao nível da assessoria

técnica em diversos domínios.

Durante 2008, verificou-se, assim, um considerável volume de acções e actividades de

cooperação com os PALOP, como espelha o quadro seguinte.

Quadro n.º 106 Cooperação com os PALOP´S (2008)



6.6. Projecto E-learning

A plataforma de e-Learning da PSP surge não apenas como uma aposta na

modernização da Instituição, mas também como símbolo da confiança depositada nos

seus elementos e na capacidade destes se adaptarem às novas tecnologias, ao mesmo

tempo que as colocam ao serviço das suas necessidades formativas.

Durante 2008, realizou-se um trabalho conjunto entre os técnicos do MAI/RNSI e o

Departamento de Formação (DF) da Direcção Nacional da PSP que culminou com a

apresentação, em finais de 2008, de uma nova plataforma que se encontra em fase de

experimentação.

Prevê-se que, a curto prazo, se possam realizar cursos, neste formato, de modo

consistente e com níveis de qualidade superior.

6.7. Reestruturação dos procedimentos de gestão da formação

Ao longo dos últimos anos, a área de Recursos Humanos da PSP tem vindo a ser alvo

de um processo de profundas alterações no seu funcionamento.

Neste domínio, e em concreto na área da formação, constatou-se ser necessário alterar

e regulamentar alguns processos ligados á gestão da formação, por forma a garantir a

uniformização de procedimentos e um maior controlo efectivo da informação.

Assim, em 2008, elaborou-se uma directiva-base da formação, que veio regulamentar

todo o ciclo da formação, produzindo uma maior qualidade no sistema de formação da

PSP, o qual passou a assentar nos seguintes princípios:

• Estruturação do sistema de formação profissional;

• Elevação da qualidade da formação;

• Credibilização da PSP e dos demais elementos que integram o sistema de

formação (reconhecimento das entidades certificadoras);

• Posicionamento de qualidade face às necessidades de formação;

• Melhor aproveitamento e rentabilidade na aplicação e utilização de fundos

comunitários;

• Dignificação da função formadora, com a definição de exigências para o seu

exercício e correspondente contrapartida em termos de gestão institucional;

• Motivação dos elementos intervenientes nos processos de formação.



Tal projecto, ainda em desenvolvimento, implicou a adopção das seguidas linhas de

acção:

• Implementação do sistema de formação policial e correspondente avaliação, quer

ao nível da sua importância e influência nos elementos, quer ao nível do impacto na

instituição;

• Implementação de instrumentos de controlo e de avaliação que garantam a

qualificação da PSP, como entidade formadora, e a inerente qualidade formativa

concebida e executada;

• Institucionalização da rede nacional de formadores da PSP, permitindo a

correspondente satisfação das necessidades formativas em todo o dispositivo

policial, garantindo não apenas a qualidade pedagógica das acções a

operacionalizar, mas também a racionalização dos recursos necessários à sua

execução;

• Concepção e elaboração dos dossiers dos diversos cursos e acções de formação,

visando a uniformização da formação ministrada a todo o dispositivo da instituição e

a adequação dos conteúdos ao público-alvo;

• Organização modular da formação, visando a possibilidade da frequência de

módulos específicos, adequados às funções desempenhadas pelos elementos que

os frequentem;

• Ministrar formação pedagógica de formadores, visando melhorar as capacidades

formativas dos elementos da PSP que exercem essas funções;

• Consolidar a formação policial específica contínua e de especialização para

funções policiais, visando garantir os necessários níveis de operacionalidade,

nomeadamente o plano de formação de tiro (e o respectivo processo de avaliação e

certificação), as técnicas de intervenção policial e a formação em técnica do serviço

policial;

• Dinamização da prática do tiro desportivo e policial na sua vertente competitiva,

internamente e no âmbito de competições externas em que a PSP se faça

representar.

Consequentemente, verificou-se uma maior qualidade nos processos pedagógicos e

administrativos relacionados com o seguinte:

• Gestão dos formadores;



• Gestão da certificação, publicação e averbamentos de ocorrências relacionadas

com a formação;

• Gestão das solicitações de estágios e do fornecimento de dados para fins

académicos;

• Elaboração de formulários e modelos de documentos uniformes para todo o

dispositivo;

• Incremento da intranet (Portal da Formação da PSP), como ferramenta de

comunicação com as várias unidades policiais.

6.8. Novos cursos no portfólio

Com o aprofundamento da especialização dos elementos da PSP, cada vez mais se

torna pertinente acompanhar esta evolução, com formação adequada às funções

desempenhadas pelo efectivo. Assim, constatou-se a necessidade de preparar um curso

orientado para os elementos que desempenham funções de patrulha (apeada ou auto).

Analisado o conteúdo das funções desempenhadas, delineou-se um curso de Gestão de

Ocorrências, que contemplou as seguintes áreas temáticas:

• Enquadramento Funcional;

• Área Criminal;

• Procedimentos Técnicos e Operacionais;

• Fiscalização Policial.

Em fase de planeamento e execução, ministraram-se duas acções de formação de

formadores.

Na área da investigação criminal, procedeu-se á reestruturação do Curso de

Investigação Criminal, reformulando-se regulamentos e conteúdos pedagógicos,

incluindo novas temáticas.

Igualmente, na área das armas e explosivos, criaram-se novos cursos, que procuraram

responder às recentes alterações legislativas e procedimentais neste domínio.

Foram ainda criados ou reestruturados os seguintes cursos:

• Gestão de Ocorrências (novo curso);

• Fiscalização Técnica de Armas (novo curso);

• Técnica de Peritagem de Armas (novo curso);

• Técnica de Peritagem de Explosivos (novo curso);



• Licenciamento Administrativo de Armas e Munições (novo curso);

• Licenciamento Administrativo de Explosivos (novo curso);

• Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos (novo curso);

• Novo Regime Jurídico da Contratação Pública (novo curso);

• Técnicas de Comando e Liderança (novo curso);

• Gestão de Eventos (novo curso);

• Curso de Investigação Criminal (reestruturação);

• Curso de Formação de Formadores de Técnicas de Intervenção Policial

(reestruturação).

6.9. Concepção de Centro de Formação para Missões Internacionais

Constituído um Centro de Formação para Missões Internacionais, destinado a

providenciar a formação específica para o cabal desempenho das funções do efectivo da

PSP, no âmbito das missões internacionais, iniciou-se um projecto, que pretende obter a

certificação por parte da ONU, por forma a obter o reconhecimento dos conteúdos

constantes do processo formativo e da sua qualidade.

Durante 2008, procedeu-se à constituição de um Grupo de Trabalho para a elaboração

da estrutura do Centro, bem como da formação do curso a ser ministrado. Este projecto

continua a ser desenvolvido.



7. Apreciação dos serviços prestados

A excelência da qualidade da acção policial move esta Polícia, tendo, para tanto,

recorrendo, inclusive, à avaliação do Programa Integrado de Policiamento de

Proximidade.

7.1. Externos

Os serviços prestados pelos profissionais da PSP, durante o ano de 2008, e, a saber, o

esforço e a disponibilidade permanente para o serviço, foram evidenciando elevados

níveis de eficácia e eficiência, não raras vezes, reconhecidos das mais variadas formas,

nomeadamente através de referências elogiosas provenientes do cidadão comum e de

inúmeras entidades nacionais e estrangeiras.

Durante o ano de 2008, a PSP viu serem reconhecidos vários projectos, como exemplos

de boas práticas, e foi alvo de vários tipos de reconhecimento, público e privado, formal

e informalmente, sendo que, neste domínio, há a referir a recepção de 88 cartas de

apreço e referências elogiosas relativas à actuação policial dos elementos desta

instituição.

7.1.1. Estudo da SociNova

De acordo com os resultados finais do estudo elaborado pelo Gabinete de Investigação

em Sociologia Aplicada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade

Nova de Lisboa (SociNova), no sentido de se avaliar o Programa Integrado de

Policiamento de Proximidade, enquanto inovação organizacional implementada pela

PSP, no que concerne à sua relação com os cidadãos, é possível concluir que o

programa e as suas componentes estão a funcionar de acordo com o planeado, sendo

os seus impactos globalmente positivos.

Os resultados obtidos demonstram que os impactos desejados foram alcançados, sendo

expectável que o programa continue a trazer efeitos benéficos para a população em

geral e certos públicos-alvo específicos.

A apreciação, por parte dos utilizadores / clientes externos (inquérito à população), da

quantidade e qualidade dos serviços prestados, medida através de indicadores como (i)

o sentimento de insegurança, (ii) vitimação, (iii) relação com a PSP, (iv) causas da



violência e medidas para a combater e (v) o policiamento de proximidade, é,

globalmente positiva.

Os dados referentes à apreciação da população sobre o policiamento de proximidade,

desenvolvido pela PSP, em 2006 e 2007, revelam (gráfico n.º 20) que cerca de 36% dos

cidadãos tem a percepção de que este serviço policial tem vindo a melhorar, e cerca de

40% consideram que ainda pode melhorar mais.

Gráfico n.º 20 Evolução do serviço policial - PIPP (2006 / 2007)

Fonte: SociNova

Apesar da avaliação global ser positiva e cerca de 95% da população inquirida ter uma

receptividade positiva para os programas específicos de policiamento de proximidade e

estar disponível para cooperar, o estudo demonstra que existe uma insatisfação, quanto

ao número de rondas e de efectivos afectos aos PIPP, na medida em que cerca de 70%

considera o número de rondas insuficiente e 57% que o efectivo também é insuficiente.

Contudo, é de registar uma evolução positiva, entre 2006 e 2007, pois, em 2007, os

utilizadores / cidadãos percepcionam uma diferença positiva, considerando que existem

mais agentes na rua e, consequentemente, mais policiamento.

Relativamente aos clientes internos, verifica-se (quadro n.º 107) que, em 2006, foram

inquiridos 1.210 elementos policiais (85,7% dos efectivos das Esquadras, onde se

aplicaram os questionários) e, em 2007, foram inquiridos 1.231 (82,7% dos efectivos das

mesmas esquadras de 2006).



Quadro n.º 107 Clientes internos - PIPP (2006 / 2007)

Também a apreciação global dos clientes internos (Oficiais, Chefes e Agentes), sobre a

implementação do PIPP, é, globalmente, positiva.

O estudo revela que os elementos policiais percepcionam a evolução do serviço policial,

no que concerne ao policiamento de proximidade, de forma positiva, considerando, regra

geral, que tem vindo a melhorar.

Em 2007, 31,3% dos clientes internos consideravam o policiamento de proximidade

muito importante e 47,6% importante (gráfico n.º 21).

Gráfico n.º 21 Importância do policiamento de proximidade - PIPP (2006 / 2007)

Fonte: SociNova

Elementos policiais inquiridos (2006 / 2007)

Fonte: SociNova.



Relativamente à classificação do policiamento de proximidade e adequação às

necessidades do serviço, 40,7% os elementos policiais consideravam, em 2007, como

uma adequação satisfatória, 32,2% como bom e 15,4% como muito bom (gráfico n.º 22). Gráfico n.º 22

Policiamento de proximidade e adequação às necessidades do serviço (2006 / 2007)

Fonte: SociNova

A percepção global dos elementos policiais, sobre a evolução do serviço policial

prestado, no âmbito do PIPP, entre 2006 e 2007, é a de que tem vindo a melhorar ou

pode melhorar, existindo um bom relacionamento com a população.

Por outro lado, consideram (gráfico n.º 23), salvo raras excepções, que as diferenças

notadas no policiamento de proximidade, desde Novembro de 2006, são positivas. Gráfico n.º 23

Diferenças notadas no policiamento de proximidade desde Novembro de 2006

Fonte: SociNova

Apesar da apreciação ser globalmente positiva, os dados revelam a necessidade de se

desenvolverem algumas acções de melhoria: (i) 23% da população considera que ainda

persistem algumas dificuldades na relação regular com a PSP; (ii) o contacto com a PSP



continua a fazer-se essencialmente por iniciativa do cidadão; (iii) há necessidade de

melhorar a acção policial na rua e a proximidade; (iv) 30% tem conhecimento reduzido

do programa Comércio Seguro e 29% tem desconhecimento global do policiamento de

proximidade; e, (v) 9,6% diz ter notado alterações no policiamento em relação a 2006.

Ao nível de um plano de melhorias a implementar, os clientes internos / elementos

policiais assinalam o seguinte: (i) uma baixa percentagem de mulheres (4,9%); (ii)

necessidade de resolver problemas internos; (iii) necessidade de melhorar o

relacionamento da esquadra com a população; (iv) a acção policial ainda está muito

centrada no patrulhamento auto; (v) algumas dificuldades com a denominação exacta

dos programas especiais, sendo a Escola Segura, o mais referido.

7.1.2. Boas práticas

No âmbito dos projectos desenvolvidos pela PSP, durante o ano de 2008, realça-se o

projecto Sistema Táxi Seguro (STS) (figura n.º 19), apontado pela Agência de

Modernização Administrativa (AMA), como exemplo de boas práticas de modernização e

inovação na Administração Pública portuguesa, passando este projecto a constar na

Rede Comum de Conhecimento (RCC) a nível Europeu, sendo ainda de assinalar, como

exemplo de outras boas práticas, o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade

(PIPP) e o programa Verão Seguro - Chave Directa. Figura n.º 19

Boas práticas da PSP reconhecidas pela RCC (2008)


Também o Sistema Queixa Electrónica (SQE) e o Sistema de Informação Integrado de

Perdidos e Achados (SIISPA), a funcionarem desde 31 de Janeiro de 2008,

enquadrados no Simplex 2008, foram considerados, em 2008, pela AMA, como exemplo

de boas práticas na Administração Electrónica.

• Sistema Integrado de Informação Sobre Perdidos e Achados;

• Sistema de Queixa Electrónica;

• Verão Seguro – Chave Directa;

• Táxi Seguro;

• Programa Integrado de Policiamento de Proximidade.



Estas boas práticas de modernização, inovação e simplificação administrativas levadas

a cabo pela PSP, durante o ano de 2008, tem vindo a contribuir para a prestação de um

serviço policial cada vez mais próximo do cidadão.

7.2. Internos - inquérito de satisfação dos recursos humanos

De acordo com os dados obtidos com o primeiro inquérito de satisfação aplicado aos

colaboradores / elementos policiais, a fim de aferir o grau de satisfação com os serviços

prestados na área dos recursos humanos, conclui-se que, para os profissionais da PSP,

é mais importante a celeridade da resposta a questões que querem ver esclarecidas que

a qualidade do atendimento.



III. Balanço Social - Breve caracterização dos recursos humanos

O presente capitulo, consubstancia uma súmula do Balanço Social da PSP, com

referência a 31 de Dezembro de 2008, elaborado nos termos do disposto do Decreto Lei

n.º 190/96, de 9 de Outubro, diploma que regulamenta a elaboração do Balanço Social

da Administração Pública.

Actualmente, prestam serviço na PSP cerca de 22.800 profissionais, uns com funções

policiais, outros com funções não policiais, mas, todos eles, contribuindo, de forma

relevante, para alcançar os objectivos gerais desta instituição.

Durante o ano de 2008, assistiu-se a uma mudança interna e externa, materializada por

uma reestrutura organizacional e atribuição de novas competências, nomeadamente ao

nível da segurança privada, bem como pela redistribuição geográfica do espaço

continental pelas Forças de Segurança. Assim, os dados sobre a caracterização dos

recursos humanos da PSP, permitem, por um lado, um olhar analítico sobre o potencial

humano de uma instituição, que se quer prestadora de um serviço público de excelência,

e, por outro, são essenciais para um futuro ajustamento das políticas de pessoal aos

desafios e novas missões que se colocam à PSP, enquanto instituição, e aos seus

elementos, enquanto servidores da comunidade.

Os dados relativos à caracterizar os recursos humanos da PSP permitem não só

caracterizá-la social e profissionalmente, como identificar os seus pontos fortes e os

seus pontos fracos e corrigir as estratégias adoptadas, tendo presente a sua missão e

visão.

Da análise e avaliação dos dados, facultados em pormenor pelo Balanço Social, importa

efectuar uma reflexão sobre a estratégia a adoptar relativamente à gestão de recursos

humanos nos seus diversos domínios.

Uma análise mais apurada, a realizar no âmbito do Balanço Social, permitirá aquilatar

importantes aspectos de natureza quantitativa e qualitativa, fundamentais para uma

melhor gestão provisional de recursos humanos, tendo em vista aumentar os seus

padrões de qualidade de serviço e eficácia operacional.



19.756

22

977

99

108

43

9

8

21

21.043

8

8

135

48

183

667

153

35

25

880

Total 22.114

667

5

672

4

4

676Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Quadro Policial

Adidos (pessoal policial)

Detidos / Suspensão disciplinar

Período probatório (Agente)

Comissão de serviço em entidades externas (Comissãoxtraordinária de serviço e Comissão de serviço)

Supranumerários

Em formação

ISCPSI - CFOP (alunos de origem não policial)

ISCPSI - CFOP (alunos de origem policial)

Desaparecidos / Ausência ilegítima

Comissão de serviço e Comissão especial de serviço (Missões de Cooperação Técnica e Missões de manutenção de Paz)

Adidos - Requisitados pela PSP

Quadro Funções Não Policiais

Adidos - Serviços Sociais e Cofre de Previdência da PSP

Total

Total(oriundos da PSP de Macau)

Total

Pessoal com funções não policiais

TotalAdidos

Total

Activo

Outras situações

Total

Pessoal com funções

policiais

Período probatório (Subcomissário)

Activo

TotalAdidos - Outras situações

Adidos - Requisitados (Polícia Municipal de Lisboa Polícia Municipal do Porto e CP/Metro)

Adidos - Requisitados(CP / Metro - pagos pela PSP)

Destacamento(Tribunais, Hospitais )

Licenças de longa duração (até 90 dias e funções em organizações estrangeiras)

1. Efectivos segundo o quadro de pessoal e Situação em relação ao serviço

Em 31 de Dezembro de 2008, a PSP contava para a prossecução das suas atribuições,

com 22.114 elementos com funções policiais e 676 funcionários com funções não

policiais, sendo que, em 2008, o efectivo policial (quadro n.º 108) encontrava-se

integrado em dois quadros de pessoal distintos, quadro de pessoal com funções policiais

(21.043) e quadro de pessoal com funções não policiais (672), aos quais acrescem

ainda os supranumerários (8), os adidos (880 + 4) e os que estão em formação (183),

totalizando 22.790 elementos com diversas situações em relação ao serviço.

Quadro n.º 108 Pessoal da PSP com funções policiais e com funções não policiais (2008)



Categoria profissional

Relação Jurídica de emprego

T 84 6 1 44 105 133 438 1.781 749 12.661 5.180 21.098

M 82 6 1 43 99 120 391 1.587 714 11.860 4.783 19.604

F 2 1 6 13 47 194 35 801 397 1.494

T 135 135

M 115 115

F 20 20

Total 84 6 1 44 105 133 438 1.781 749 12.661 5.180 135 21.233

Agen

te P

rinci

pal

Agen

te

Com

issá

rio

Supe

rinte

nden

te

Chef

e

a) Dos dirigentes, 2 são Coroneis do Exército em Comissão de Serviço na PSP;Os Dirigentes incluem, para além dos Directores nacionais e de Departamento e Chefes de Divisão, os Comandantes e 2ªs Comandantes de Comando, Unidade Especial e Directores e Sub-directores de Estabelecimento de ensino policial;

Subc

omis

sário

Chef

e


b) 4 M Subchefes, 43 M Agentes e 1 F Agente são alunos do CFOP (ISCPSI), como Cadetes Alunos e Aspirantes.

Nomeação

Subc

hefe

Dirig

ente

(a)

Contrato Administrativo de Provimento

Total

Supe

rinte

nden

te

Cade

te A

luno

/ As

pira

nte

(b)

Subi

nten

dent

e

Inte

nden

te

Categoria profissional

Relação Jurídica de emprego

T 15 76 6 336 208 1 47 1 1 676M 8 51 2 39 4 1 27 1 125F 7 25 4 297 204 20 1 551T 1 32 19 52M 1 24 17 42F 8 2 10T 4 34 38M 3 22 25F 1 12 13T 7 11 1 19M 2 3 1 6F 5 8 13T 26 26MF 26 26T 15 83 6 347 236 1 32 23 47 1 35 811M 8 53 2 42 6 1 24 20 27 23 198F 7 30 4 305 230 8 3 20 1 12 613

Aux

iliar

Outros

Total

Insp

ecto

r

Out

ra

Requisição ou Destacamento

Diri

gent

e (a

)

Prestação de Serviços / Avença

a) Dos dirigentes, 14 são da carreira de Técnico Superior e 1 (F) da carreira de Informática

Ope

rário

Nomeação

Contrato Administrativo de Provimento

Adm

inis

trat

ivo

Info

rmát

ica

Técn

ico

Supe

rior

Técn

ico

prof

issi

onal

Doc

ente

s

Total

Med

icin

a


2. Efectivos segundo a relação jurídica de emprego

No final de 2008, a relação jurídica de emprego predominante na PSP, no que concerne

ao pessoal com funções policiais, era a nomeação, com uma taxa de 99,4% (quadro n.º

109). Os restantes 0,6% correspondem aos cadetes/alunos que se encontram a

frequentar o ISCPSI. Quadro n.º 109

Pessoal com funções policiais segundo a relação jurídica de emprego (2008)

Relativamente ao pessoal com funções não policiais, verifica-se (quadro n.º 110) que,

dos 811 efectivos, 676 estavam em regime de nomeação, 52 com contrato

administrativo de provimento, 38 em regime de avença, 19 em regime de requisição ou

destacamento e 26 em outras situações. Quadro n.º 110

Pessoal com funções não policiais segundo a relação jurídica de emprego (2008)



2 0 .18 9

2 0 .9 3 02 1.115 2 1.16 2

2 1.4 8 2

2 0 .4 8 6

2 1.50 4 2 1.4 9 8

2 2 .2 14

2 1.2 3 3

19.000

19.500

20.000

20.500

21.000

21.500

22.000

22.500

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP. Os dados constantes do gráfico integram o pessoal no activo e os aspirantes do ISCPSI.

3. Caracterização dos recursos humanos

Considerando a natureza e ampla diversidade das funções desempenhadas pelo

efectivo da PSP, e conforme já se referiu anteriormente, o efectivo policial encontra-se

integrado em dois quadros - quadro de pessoal com funções policiais e quadro de

pessoal com funções não policiais -, além de outros funcionários não integrados nos

quadros e em regimes de vínculo diverso.

Se se considerar todo o universo de pessoal da PSP, independentemente da relação

jurídica de emprego, constata-se que 97% desempenha funções policiais e 3% exerce

funções não policiais.

Para efeitos da caracterização do pessoal, que presta serviço na PSP, consideraram-se

apenas aqueles que integram o quadro de pessoal com funções policiais e o quadro de

pessoal com funções não policiais.

3.1. Efectivo com funções policiais

Dos 21.233 elementos policiais, 135 são aspirantes do ISCPSI (gráfico n.º 24).

Comparativamente com os últimos quatro anos, verifica-se uma tendência decrescente

do número de efectivos policiais. Gráfico n.º 24

Evolução do efectivo com funções policiais (1999 / 2008)



93%

7% Masculino

Feminino

84 6 1 44 105 133 438

1.781

749

12.661

5.180

0

2 .0 0 0

4 .0 0 0

6 .0 0 0

8 .0 0 0

10 .0 0 0

12 .0 0 0

14 .0 0 0D i r i g e n t e

S up e r i n t e n de n t eC he f e

S up e r i n t e n de n t e

I n t e n de n t e

S ub i n t e n de n t e

C om i ssá r i o

S ub c om i ssá r i o

C he f e

S ub c he f e

A ge n t e P r i nc i p a l

A ge n t e



3.1.1. Efectivo com funções policiais segundo o grupo de pessoal / categoria profissional

Verifica-se em 2008 (gráfico n.º 25), tal como em anos anteriores, a concentração, do

maior número de efectivos, nos grupos de pessoal da categoria de Agente Principal

(12.661) e Agente (5.180). O grupo de pessoal da categoria de Chefe continua a ser o

terceiro mais representativo (1.781). O grupo de pessoal das categorias da carreira de

oficial de polícia permanece o menos representativo, totalizando 727 oficiais.

Gráfico n.º 25 Efectivo com funções policiais segundo o grupo de pessoal (2008)

3.1.2. Efectivo com funções policiais segundo o sexo

Considerando a variável sexo, verifica-se (gráfico n.º 26) que 93% (19.604) do efectivo

com funções policiais são homens e 7% (1.494) são mulheres. A taxa de feminização da

PSP é igual à registada em 2007.

Gráfico n.º 26 Efectivo com funções policiais segundo o sexo (2008)



2 9 29 43 33 50 44 5183 7 5

5 5 4 015 18

3766 70

10672 8 6 9 7

7656 51

69 56 44 29 12 9 4 3 0 2 0 0 0 0 0

3 87 398

484 472 478 493

67 0

98 3

1.0 64

8 858 42

689

514

623

903

96 1

88 6

73 6

6 06

4 61 470

682

741 740762

58 360 3 60 4

5 31

3 74

221

96

22 10 1 1 0 1

4 16 427

527505

528 537

72 1

1.0 66

1.139

9 40

8 82

704

532

660

969

1.03 199 2

80 8

6 92

5 58 546

738

792 809 818

62 7 63 2 616

5 40

3 78

224

96

24 10 1 1 0 10

200

400

600

800

1000

1200

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62

M ulheres

Homens

Total

0

4 51

2 .2 19

4 .0 9 5

3 .571

3 .6 50

3 .3 9 5

2 .6 9 5

3 50

2

0

0

0

3 5

18 4

3 0 8

176

4 3 1

3 0 8

9 8

5

0

0

0

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

Até 18 anos

18 - 24 anos

25 - 29 anos

30 - 34 anos

35 - 39 anos

40 - 44 anos

45 - 49 anos

50 - 54 anos

55 - 59 anos

60 - 64 anos

65 a 69 anos

70 anos e m aisF em ininoM asculino



3.1.3. Efectivo com funções policiais segundo o escalão etário

Os dados sobre a distribuição do efectivo policial segundo o escalão etário demonstram

(gráficos n.ºs 27 e 28) que na faixa etária entre os 30 e os 34 anos se encontra o maior

número de elementos policiais (4.403 elementos). Gráfico n.º 27

Efectivo com funções policiais segundo o escalão etário (2008)

Analisando o escalão etário com base na variável sexo, verifica-se (gráficos n.ºs 27 e 28)

que o maior número de mulheres se situa na faixa etária entre os 40 e os 44 anos (431

mulheres) e que o maior número de homens se encontra no escalão etária entre os 30 e

os 34 anos (4.095 homens). Gráfico n.º 28

Efectivo com funções policiais segundo a idade (2008)



1.72 1

2 .7 6 1

4.9 28

4 .34 2

3.0 47

2 .8 2 5

8 0 1

3

139

2 2 4

25 3

2 66

4 63

198

2

0

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Até 5 anos

5 - 9 anos

10 - 14 anos

15 - 19 anos

20 - 24 anos

25 - 29 anos

30 - 35 anos

Mais de 35 anos

FemininoM asculino


3.1.4. Efectivo com funções policiais segundo a antiguidade

Os dados relativos à distribuição do efectivo policial pelo escalão correspondente ao

tempo de serviço na PSP demonstram (gráfico n.º 29) que 5.181 funcionários detêm, de

antiguidade na função pública, entre 10 e 14 anos, sendo este o período temporal de

antiguidade mais representativo (23,6%).

Incidindo a análise sobre a antiguidade por referência à variável sexo, constata-se

(gráfico n.º 29) que no intervalo entre os 20 e os 24 anos de antiguidade se situa o maior

número de mulheres (463 mulheres) e que o maior número de homens se encontra no

intervalo entre os 10 e os 14 anos de antiguidade (4.928 homens).

Gráfico n.º 29 Efectivo com funções policiais segundo a antiguidade (2008)

3.1.5. Efectivo com funções policiais segundo a estrutura habilitacional

O grau académico mais frequente em ambos os sexos do efectivo policial da PSP

(gráfico n.º 30) é o 12.º ano de escolaridade (35,6%), abrangendo 7.139 homens e 673

mulheres.

O 9.º ano de escolaridade (29,8%) é igualmente relevante, já que abrange 6.125 homens

e 414 mulheres.

É de salientar que apenas 2,2% (473 elementos) do efectivo policial detêm habilitações

académicas superiores / licenciatura.



0

1.486

2 .081

6 .125

3 .109

7 .139

62

410

9

2

0

1

25

414

359

673

7

63

3

0

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

Menos de 4 anos de escolaridade

4 anos de escolaridade




12 anos de escolaridade/curso técnico

Bacharelato ou curso médio

Licenciatura / Pós graduação

Mestrado

Doutoramento

FemininoM ascul ino


Gráfico n.º 30

Efectivo com funções policiais segundo a estrutura habilitacional (2008)

3.2. Efectivo com funções não policiais

Em 31 de Dezembro de 2008, dos 811 elementos afectos a funções não policiais

(gráfico n.º 31), 676 encontravam-se em regime de nomeação, sendo que, destes, 672

integravam o quadro de pessoal com funções não policiais e 4 encontravam-se na

situação de adidos (requisitados pela PSP); dos restantes 135, 52 tinham contrato

administrativo de provimento, 38 encontravam-se em regime de avença ou prestação de

serviço, 19 estavam requisitados ou em regime de destacamento e 26 tinham outro

enquadramento legal.

Observando a evolução do número total global do pessoal afecto a funções não policiais,

ao longo dos últimos anos, verifica-se (gráfico n.º 31) que, desde 2004, se regista uma

tendência de decréscimo de pessoal, sendo o efectivo de 2008, o mais baixo dos últimos

5 anos.



719 676

808919

1.1081.002 1.014

1.103 1.076 1.056

223

135

0

200

400

600

800

1000

1200

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Nomeação

Total Global

15

76

6

3 3 6

2 0 8

1

4 7

1 10

50

10 0

150

2 0 0

2 50

3 0 0

3 50

4 0 0

Di rig ent eTécnico Super iorTécnico Pro f issionalAd minist rat ivoAuxi liarOp erár ioInf o rmát icaInspect orOut ra



Gráfico n.º 31

Evolução do efectivo com funções não policiais (1999 / 2008)

3.2.1. Efectivo com funções não policiais segundo o grupo de pessoal/categoria profissional

Verifica-se (gráfico n.º 32), tal como em anos anteriores, a concentração do maior

número de efectivos nos grupos de pessoal da categoria de Administrativo (336) e

Auxiliar (208). O grupo de pessoal técnico superior representa 11,2% (76) do total do

efectivo do quadro de pessoal com funções não policiais, constituindo o terceiro mais

representativo.

Gráfico n.º 32 Efectivo com funções não policiais segundo o grupo de pessoal (2008)



18%

82%

M asculinoFeminino



5

25

24

15

32

19

3

8

33

60

101

144

119

69

15

0 50 100 150

Até 18 anos

18 - 24 anos

25 - 29 anos

30 - 34 anos

35 - 39 anos

40 - 44 anos

45 - 49 anos

50 - 54 anos

55 - 59 anos

60 - 64 anos

65 a 69 anos

70 anos e mais Fem

Masc

3.2.2. Efectivo com funções não policiais segundo o sexo

O efectivo com funções não policiais é predominantemente feminino (82%), sendo esta

desproporção (gráfico n.º 33) entre sexos uma das suas principais características, ou

seja, dos 676 funcionários, 551 são mulheres e 125 homens.

Gráfico n.º 33 Efectivo com funções não policiais segundo o sexo (2008)

3.2.3. Efectivo com funções não policiais segundo o escalão etário

Os dados sobre a distribuição do efectivo que integra o quadro de pessoal com funções

não policiais, segundo o escalão etário, demonstram (gráficos n.ºs 34 e 35) que é na

faixa etária, entre os 50 e os 54 anos, que se encontra o maior número de funcionários

(76), representando 26,2% deste universo. Gráfico n.º 34

Efectivo com funções não policiais segundo o escalão etário (2008)



13

42

7 8

43

12

67

1517

15 16

1315

3028 28

27

31

28

3230 29

27

16

21 20

13 14

9

13

5 6

2 210 0 1

43 3

4

97

67

4

1

7

4

0 1

5 6

10

64

11

2

6

3

6 5

12

0 0 0 1 0 0 0 0 0

35 34

38

3335

13

5 6

1011

8

12

19

12

14

1918

22

20

13

16

39

34

36

32

33

2122

22

13

14

9

14

5

6

2 21

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69

Mulheres

Homens

Total

5

6 4

17

6

6

5

18

2

59

2 3 6

57

4 1

3 2

3 8

76

10

0 50 10 0 150 2 0 0 2 50

A t é 5 ano s

5 - 9 ano s

10 - 14 ano s

15 - 19 ano s

2 0 - 2 4 ano s

2 5 - 2 9 ano s

3 0 - 3 5 ano s

M ais d e 3 5 ano s

Femi n i no

Ma sc ul i no



Analisando o escalão etário com base na variável sexo, verifica-se (gráficos n.ºs 34 e 35)

que quer as mulheres, quer os homens, se encontram maiormente situados na faixa

etária entre os 50 e os 54 anos (144 mulheres e 32 homens). Gráfico n.º 35

Efectivo com funções não policiais segundo a idade (2008)

A média de idades é de 50,7 anos, sendo para os homens a média de 46,6 anos e para

as mulheres de 51,6 anos.

3.2.4. Efectivo com funções não policiais segundo a antiguidade

Relativamente à antiguidade dos funcionários com funções não policiais, que integram o

quadro respectivo, observa-se (gráfico n.º 36) que 44,6% (300 funcionários) detêm, de

antiguidade na função pública, entre 5 e 9 anos. Gráfico n.º 36

Efectivo com funções não policiais segundo a antiguidade (2008)



0

5

8

21

12

21

1

54

1

0

8

168

82

117

63

74

1

33

3

0

0 2 0 4 0 6 0 8 0 10 0 12 0 14 0 16 0 18 0

M enos de 4 anos d e esco laridade

4 anos de esco laridade




12 anos d e escolar idade/ curso t écnico

B acharelato ou curso médio

Licenciat ura / Pós graduação

M est rado

D out orament oFem i ni no

M a sc ul i no


Incidindo a análise sobre a antiguidade, por referência à variável sexo, constata-se

(gráfico n.º 36) que no intervalo, entre os 5 e os 9 anos de antiguidade, se enquadra o

maior número de homens (64, em 123) e o maior número de mulheres (236, em 549).

3.2.5. Efectivo com funções não policiais segundo a estrutura habilitacional

O grau académico mais frequente do efectivo com funções não policiais é o 4.º ano de

escolaridade, representando 25,7% do total dos funcionários (173). É de salientar que,

cruzando estes dados com a variável sexo, se verifica (gráfico n.º 37) que 30,6% (168,

em 549) das mulheres detêm o 4.º ano de escolaridade, enquanto, no universo dos

homens, a licenciatura é o grau académico mais representado, isto é, 43,9% dos

homens que integram o quadro de pessoal com funções não policiais são licenciados

(54, em 123).

Gráfico n.º 37 Efectivo com funções não policiais segundo a estrutura habilitacional (2008)



IV. Avaliação final

De tudo o plasmado no antecedente deste Relatório se traça ora a avaliação final, de

modo sucinto, confirmando-se elevados níveis de desempenho e a melhoria da

qualidade da acção policial no ano transacto, por esta PSP, enquanto polícia integral,

que, para tanto, investiu na inovação e na proactividade e, sobretudo, na formação do

potencial humano, numa perspectiva do cliente.

1. Apreciação qualitativa e quantitativa de resultados

Tendo em conta tudo o que antecede, a apreciação qualitativa e a quantitativa dos

resultados verificados em 2008, desde logo, nas operações sazonais e nos programas

integrados de policiamento de proximidade, em especial no programa Escola Segura,

entre outros, é amplamente positiva e até validada, como demonstrado, a título

exemplificativo, pelo estudo da SociNova, inserido neste Relatório. A mesma exprime

ainda a mobilização da organização em torno dos objectivos estratégicos traçados pela

tutela e o aprofundamento da modernização e simplificação do processo produtivo

interno, dando resposta cabal e célere aos novos desafios à segurança ocorridos no

pretérito ano.

2. Conclusões prospectivas

O plano de melhoria a implementar em 2009, está significativamente expresso tanto no

Plano de Actividades para 2009, como no QUAR para 2009, ambos desta Polícia,

instrumentos esses de gestão aprovados por despachos de Sua Excelência o Secretário

de Estado da Administração Interna, datados, respectivamente, de 13/02/2009 e

06/03/2009, e já em fase de execução.

3. Menção proposta pelo Director Nacional

De acordo com o n.º 1 do art.º 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, e face aos

resultados operacionais obtidos pela PSP ao longo de 2008, mormente no âmbito do

QUAR, alvo de auto-avaliação, expressa no capítulo II do presente Relatório, propõe-se,

assim, que à PSP seja atribuída a avaliação final do desempenho de, pelo menos, Bom,

porquanto quase todos os objectivos foram atingidos e até superados significativamente,



o que trouxe um valor público acrescentado e perceptível para o cidadão, num ano de

mudança do paradigma criminal e de reestruturação interna profunda, a par do

alargamento da área de jurisdição desta Polícia, sobretudo nas áreas metropolitanas de

Lisboa e Porto. Esses factores, associados a outros, justificam concretamente o não

atingimento da meta estabelecida para apenas dois objectivos de eficácia, num universo

de treze objectivos operacionais, ainda que aqueles tenham uma altíssima taxa de

execução, com relevância comprovada para o interesse público subjacente, e cuja

execução se projecta para 2009, no respectivo QUAR. A superação alta de muitos dos

objectivos resultou da necessidade do desempenho total dos meios em resposta à

prática criminal, sobretudo do crime violento com armas de fogo, repondo o clima de

seguridade nas áreas de maior incidência.

Tendo isso em boa conta e, acima de tudo, a taxa global de cumprimento dos objectivos

inseridos no QUAR de 2008 e no valor de 252,27%, em que os objectivos de eficácia

correspondem a 164,0%, os de eficiência a 50,4% e os de qualidade a 37,9% (quadro

n.º 22), a dita menção espelha o esforço acrescido da instituição na produção de uma

segurança cidadã e na gestão do risco em todas as áreas urbanas sob sua jurisdição,

enquanto polícia integral.

F I M



FICHA TÉCNICA

Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP (Núcleo de Assessoria Técnica)

Coordenação: Intendente Pedro José Lopes Clemente

Concepção e redacção:

Agente Principal António Costa Valente Sociólogo

Auto-avaliação do QUAR:

Agente Principal Sérgio Garcia Monteiro Investigador Social

E-mail: [email protected]

mailto:[email protected]

Documents

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA POLÍCIA DE ... Varios/2008 - Relatorio de actividades da PSP... · III. Balanço Social ... Quadro n.º 34 - Verão Seguro (2005 / 2008)