284
1 MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017 Brasília (DF), Março de 2018

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

  • Upload
    vothu

  • View
    236

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

1

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS

SECRETARIA EXECUTIVA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

Brasília (DF), Março de 2018

Page 2: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

2

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS

SECRETARIA EXECUTIVA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

Relatório de Gestão do exercício de 2017, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade Prestadora de Contas está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN TCU nº 72, de 2013 das Decisões Normativas TCU nº 161/2017 e 163/2017 e da Portaria TCU nº 65/2018.

Secretaria Executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (SE/MDIC), consolidando as informações sobre a gestão das demais unidades da estrutura do Ministério.

Unidades Consolidadas:

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA

Subsecretaria de Informação e Gestão Estratégica – SIGE

Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial – SDCI

Secretaria de Comércio Exterior – SECEX

Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

Secretaria de Inovação e Novos Negócios – SIN

Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação – SE/CZPE

Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior – SE/CAMEX

Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP

A Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa – SEMPE, embora presente na estrutura deste Ministério, apresentará relatório apartado, conforme determinado pela Decisão Normativa TCU nº 161, de 1º de novembro de 2017.

Brasília (DF), Março de 2018

Page 3: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

3

LISTA DE SIGLAS

ABC Agência Brasileira de Cooperação

ABCC Associação Brasileira de Criadores de Camarão

ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

ABIQUIM Associação Brasileira das Indústrias Químicas

ACE Acordo de Complementação Econômica

ACT Acordo de Cooperação Técnica

AEA Associação Brasileira de Engenharia Automotiva

AECI Assessoria Especial de Controle Interno

AGU Advocacia Geral da União

ALC Áreas de Livre Comércio

ANA Agência Nacional de Águas

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APEX Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

APL Arranjo Produtivo Local

ASBEA Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura

ASCOM Assessoria de Comunicação Social

ASINT Assessoria Internacional

BGU Balanço Geral da União

BIM Building Information Modeling

BIT Bens de Informática e Telecomunicações

BK Bens de Capital

BNB Banco do Nordeste

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CAD Comissão de Acompanhamento de Avaliação de Desempenho

CAESB Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

CAMEX Câmara de Comércio Exterior

CAPDA Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia

CAPTA Consultas sobre Tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiros

CASE Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo

CAT Comitê de Apoio Técnico

CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo

CBA Centro de Biotecnologia da Amazônia

CD Comitê Deliberativo

CDCS Comitê de Defesa Comercial e Salvaguardas

CEB Companhia Energética de Brasília

CEF Caixa Econômica Federal

CETAD/SRFB Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Secretaria da Receita Federal do Brasil

Page 4: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

4

CFMV Conselho Federal de Medicina Veterinária

CGAL Coordenação-Geral de Arranjos Produtivos Locais

CGD Comitê de Governança Digital

CGE Comitê de Gestão Estratégica

CGEN Conselho de Gestão do Patrimônio Genético

CGEP Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas

CGI.br Comitê Gestor da Internet no Brasil

CGOF Coordenação Geral de Orçamento e Finanças

CGP Comitê Permanente de Gestão

CGRL Coordenação Geral de Recursos Logísticos

CGTI Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

CGU Controladoria Geral da União

CIBES Comissão Interministerial de Bens Sensíveis

CIG Comitê Interministerial de Governança

CLT Consolidação das Leis de Trabalho

CMAP Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais

CMED Câmara de regulação do Mercado de Medicamentos

CMS Content Management System

CNA Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNI Confederação Nacional da Indústria

CNPE Conselho Nacional de Política Energética

CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

COD Certificado de Ordem Digital

COFIG Comitê de Financiamento e Garantias às Exportações

COFIN Coordenação de Finanças

CONASQ Comitê Nacional de Segurança Química

Conex Conselho Consultivo do Setor Privado

Confac Comitê Nacional de Facilitação do Comércio

Coninv Comitê Nacional de Investimentos

CONJUR Consultoria Jurídica

COORTRAP Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção

COP-24 Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima na Polônia

Copcom Comitê Nacional de Promoção Comercial

COPLA Coordenação de Planejamento

CPADS Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos

CPE Chamamento Público de Estudos

CPG Comitê Permanente de Gestão de Atuns e Afins

CPP Comitê Permanente de Pós-Graduação

Page 5: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

5

CPROG Coordenação de Programação e Orçamento

CPTIn Comissão Técnica do Plano Indústria

CSIC Comitê de Segurança da Informação e Comunicações

CTA/PDP Comissão Técnica de Avaliação das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo

CTGP Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros

CTIBC Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono

CTIC Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações

CTI-PC Câmara Técnica Interministerial para Pleitos de Concessão

CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

CTPIn Comissão Técnica do Plano Indústria

CUFA Central Única das Favelas

CZPE Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação

DAS Direção, Assessoramento Superior

DEAEX Departamento de Estatística e Apoio à Exportação

DEAP Divisão de Engenharia e Administração Predial

DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior

DECIN Departamento de Competitividade Internacional em Comércio Internacional em Comércio e Serviços

DECOE Departamento de Competitividade no Comércio Exterior

DECOI Departamento de Competitividade Industria

DECOM Departamento de Defesa Comercial

DECOS Departamento de Políticas de Comércio e Serviços

DEICT Departamento de Investimentos e Complexos Tecnológicos

DEINT Departamento de Negociações Internacionais

DEMOB Departamento das Indústrias para a Mobilidade e Logística

DEPOA Departamento de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura

DGT Demonstrativos de Gastos Tributários

DICOI Divisão de Comunicação Interna

DICONT Divisão de Contabilidade

DIMPA Divisão de Material e Patrimônio

DIMPR Divisão de Imprensa

DINPI Departamento de Inovação e Propriedade Intelectual

DOU Diário Oficial da União

DREI Departamento de Registro Empresarial e Integração

DRMC Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e Pesca

DUE Declaração Única de Exportação

EAP Estrutura Analítica de Projetos

EBC Empresa Brasileira de Comunicação

EBTD Estratégia Brasileira de Transformação Digital

ECCJ Cooperação Técnica com o Centro de Conservação de Energia do Japão

EFTA Associação Europeia de Livre Comércio

Page 6: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

6

EGD Estratégia de Governança Digital

ENAServ Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços

ENCOMEX Encontros de Comércio Exterior

ENIMPACTO Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto

EUA Estados Unidos da América

FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura

FAPEU/SC Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária

FBMC Fórum Brasileiro de Mudança do Clima

FCT Função Comissionada Técnica

FCV Fórum de Competitividade do Varejo

FGPC Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FIC Formação Inicial e Continuada

FNCDT Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FND Fundo Nacional de Desenvolvimento

GAB Gabinete

GAN Grupo Alto Nível

GDACE Gratificação de Desempenho de Cargos Específicos

GDBN Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura

GECEX Comitê de Gestão da CAMEX

GESSIN Grupo Especial para Elaboração da Lista de Bens sem Similar Nacional

GI-CEX Grupo de Inteligência de Comércio Exterior

GIPI Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual

GM Gabinete do Ministro

GMC Grupo Mercado Comum

GPL Comitê de Gestão da Pesca da Lagosta

GT Grupo de Trabalho

GTAR Grupo Técnico de Acompanhamento da Resolução

GTAT-TEC Grupo Técnico sobre Alterações Temporárias da Tarifa Externa Comum do Mercosul

GTEX Grupo Técnico de Estudos Estratégicos de Comércio Exterior

GTIC Grupo Técnico Interministerial de Consolidação da Legislação Interna de Comércio Exterior

GTIP Grupo Técnico de Avaliação em Interesse Público

GTNI Grupo Técnico de Negociações Internacionais

GTP Grupo de Trabalho Permanente

IBAMA Instituto Nacional de

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

IEL Instituto Euvaldo Lodi

IN Instrução Normativa

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

Page 7: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

7

INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial

INSS Instituto Nacional de Seguridade Social

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados

IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

JCDF Junta Comercial do Distrito Federal

LETEC Lista de Exceção do Mercosul

LOA Lei Orçamentária Anual

LPCO Licenças, Permissões, Certificados e Outros

LRF Lei de Responsabilidade Fiscal

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCTIC Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações

MDIC Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

MEC Ministério da Educação

MEI Microempreendedor Individual

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

MF Ministério da Fazenda

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

MP Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

MPU Ministério Público da União

MRE Ministério das Relações Exteriores

MTb Ministério do Trabalho

Mtur Ministério do Turismo

NBCT Normas Brasileiras de Contabilidade

NBS Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio

NEBS Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que produzam variações no Patrimônio

NF-e Nota Fiscal Eletrônica

OBAPL Observatório Brasileiro de APLs

OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OCI Órgão de Controle Interno

ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis

OEA Operador Econômico Autorizado

OEI Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência, e a Cultura

OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

OGU Orçamento Geral da União

OI Orçamento de Investimento

OID Ombusdsman de Investimentos Diretos

OMC Organização Mundial do Comércio

Page 8: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

8

ONU Organização das Nações Unidas

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PADIS Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays

PBEV Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular

PCFI Protocolo de Cooperação e Facilitação de Investimentos

PCPR Prestação de Contas da Presidência da República

PDA Plano de Dados Abertos

PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

PDV Plano de Desligamento Voluntária

PEDEFOR Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural

PGPE Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

PIB Produto Interno Bruto

PLS Projeto de Lei do Senado

PMA Plano de Monitoramento e Avaliação

PMAI Programa Mais Alimentos Internacional

PNA Plano Nacional de Adaptação

PNCE Plano Nacional da Cultura Exportadora

POSIC Política de Segurança da Informação e Comunicação

PPA Plano Plurianual

PPB Processo Produtivo Básico

PPH Patent Prosecution Highway

PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

PROEX Programa de Financiamento às Exportações

PROFIP Projeto de Fomento a Integridade Pública

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PTC Plano de Trabalho Conjunto

RAPs Restos a Pagar

REDESIM Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da legalização de Empresas e Negócios

RENAI Rede Nacional de Informações sobre o Investimento

RENAQUA Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura

RFB Receita Federal do Brasil

RGP Registro Geral da Atividade Pesqueira

RIA Global Regulatory Impact Assessment Awards

RLE Registro e Licenciamento de Empresa

RPPS Regime Próprio de Previdência Social

SAP Secretaria da Aquicultura e Pesca

SCDP Sistema de Concessão de Diárias e Passagens

SCE Seguro de Crédito às Exportações

Page 9: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

9

SCS Secretaria de Comércio e Serviços

SDCI Secretaria do Desenvolvimento e Competitividade Industrial

SDD Sistema Decom Digital

SDP Secretaria do Desenvolvimento da Produção

SE Secretaria-Executiva

SEAE/MF Secretaria de Acompanhamento Econômico

SEAP Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SE-CAMEX Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior

SECEX Secretaria de Comércio Exterior

SEGEP Secretaria de Gestão Pública

SEGOV Secretaria de Governo da Presidência da República

SEI Sistema Eletrônico de Informações

SEMINF Secretaria Municipal de Infraestrutura

SEMPE Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SERPRO Serviço Federal de Processamento de Dados

SESI Serviço Social da Indústria

SGA Sistema de Gestão Automotiva

SGP Sistema Global de Preferências

SIADS Sistema Integrado de Administração de Serviços

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIC Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão

SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal

SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

SIDOF Sistema de Geração e Tramitação de Documentos

SIGE Subsecretaria de Informação e Gestão Estratégica

SIGEPE Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal

SIN Secretaria de Inovação e Novos Negócios

SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal

SIPEC Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal

SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior

SISCOSERV Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações

SISPROM Sistema de Registro de Informações de Promoção

SOF Secretaria de Orçamento Federal

SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração

SPU Secretaria do Patrimônio da União

SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil

Page 10: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

10

SRP Sistema de Registro de Preços

STN Secretaria do Tesouro Nacional

SUDAM Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia

SUFRAMA Superintendência da Zona Franca de Manaus

TCE Tomada de Contas Especial

TCU Tribunal de Contas da União

TEC Tarifa Externa Comum

TED Termo de Execução Descentralizada

TERRACAP Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal

TI Tecnologia da Informação

TIB Tecnologia Industrial Básica

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

TPP Terminais Pesqueiros Públicos

UFCG Universidade Federal de Campina Grande

UFPB Universidade Federal da Paraíba

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco

UG Unidade Gestora

UGE Unidade Gestora Executora

UNESCO United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization

UPC Unidade Prestadora de Contas

UPE Universidade de Pernambuco

VE Vitrine do Exportador

ZEE Zona Econômica Exclusiva

ZFM Zona Franca de Manaus

ZPE Zona de Processamento de Exportações

Page 11: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

11

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Identificação da Unidade ........................................................................................................................................... 19

Quadro 2 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ............................................................................................... 25

Quadro 3 - Macroprocessos de Apoio .......................................................................................................................................... 30

Quadro 4 - Macroprocessos Finalísticos ...................................................................................................................................... 32

Quadro 5 - Exemplos de Planejamentos Táticos-Operacionais ................................................................................................... 43

Quadro 6 - Objetivos do PPA e objetivos finalísticos definidos no Planejamento Estratégico 2016-2019 e Competências Regimentais ..................................................................................................................................................................................................... 46

Quadro 7 - Ações da UO 28.101 (MDIC) – Programa 2024, em R$ ........................................................................................... 55

Quadro 8 - Ações da UO 28101 (MDIC) – Programa 2079, em R$ ............................................................................................ 58

Quadro 9 - Ações da UO 28101 (MDIC) – Programa 2052, em R$ ............................................................................................ 61

Quadro 10 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 2022 ........................ 63

Quadro 11 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 153V ....................... 64

Quadro 12 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20TT ....................... 65

Quadro 13 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20TU ....................... 66

Quadro 14 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20ZO ....................... 67

Quadro 15 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 2692 ........................ 68

Quadro 16 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 210D ....................... 69

Quadro 17 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 210E ........................ 70

Quadro 18 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y2 ....................... 71

Quadro 19 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 0080 ........................ 72

Quadro 20 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 09FU ....................... 73

Quadro 21 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y0 ....................... 74

Quadro 22 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y1 ....................... 75

Quadro 23 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 213F ........................ 76

Quadro 24 - Restos a Pagar Processados e não Processados de exercícios anteriores, em R$..................................................... 87

Quadro 25 - Restos a Pagar Processados ..................................................................................................................................... 87

Quadro 26 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios, UG MDIC .......... 89

Quadro 27 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios - UG PESCA ...... 89

Quadro 28 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse - UG MDIC ...................................................................................................................... 90

Quadro 29 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse – UG PESCA .................................................................................................................... 90

Quadro 30 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão - UG MDIC ................ 91

Quadro 31 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão - UG PESCA .............. 92

Quadro 32 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos - UG MDIC .................................. 92

Quadro 33 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos – UG PESCA ................................ 93

Quadro 34 - Situação das obras realizadas em parceira com a CEF, em R$ ................................................................................ 94

Quadro 35 - Quadro de pessoal responsável pela análise da prestação de contas de convênios .................................................. 96

Quadro 36 - Despesas por modalidade de contratação, em R$ .................................................................................................... 97

Quadro 37 - Despesas por grupo e elemento de despesa, em R$ ................................................................................................. 98

Quadro 38 - Atos Administrativos selecionados no tema Aquicultura e Pesca ......................................................................... 113

Quadro 39 - Demandas relativas ao Regime Nacional de Certificação de Capturas (RCC), julho a novembro de 2017 .......... 113

Quadro 40 - Renúncias tributárias estimadas e quantificadas no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais – Lei nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999. ............................................................................................................................................................................ 116

Quadro 41 - Valores renunciados e respectiva contrapartida no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais – Nordeste e Centro-Oeste: 2015-2017, em mil R$ .................................................................................................................................................... 117

Quadro 42 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas, no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais: 2015 - 2017 ......................................................................................................................................................................................... 117

Page 12: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

12

Quadro 43 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Investimento em manufatura e novos projetos ........................ 119

Quadro 44 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Investimento em P&D e inovação – Lei nº 9.440/1997 .......... 119

Quadro 45 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas – Lei nº 9.826/1999 ................................................................... 119

Quadro 46 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Lançamentos de novos produtos ............................................. 119

Quadro 47 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Geração de empregos .............................................................. 120

Quadro 48 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias dos Regimes Automotivos Regionais – Lei nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999 - 2016. ........................................................................................................................................................................................ 120

Quadro 49 - Declaração de Situação Fiscal SDCI ..................................................................................................................... 121

Quadro 50 - Renúncias tributárias sob gestão da UPC – Renúncias tributárias estimadas e quantificadas pela UPC ............... 122

Quadro 51 - Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida, em R$ ..................................................................................... 123

Quadro 52 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas, em R$ ................................................................ 124

Quadro 53 - Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas, em R$ .............................................................. 125

Quadro 54 - Declaração de Situação Fiscal SECEX .................................................................................................................. 126

Quadro 55 - Número de atos concessórios por situação ............................................................................................................ 128

Quadro 56 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações ............................................................. 129

Quadro 57 - Crescimento percentual do número de empresas que exportaram ao amparo do regime drawback ...................... 129

Quadro 58 - Indicadores de Desempenho .................................................................................................................................. 136

Quadro 59 - Estruturas de Governança – Âmbito Interno.......................................................................................................... 142

Quadro 60 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Desenvolvimento Industrial ........................................................ 143

Quadro 61 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Comércio Exterior ...................................................................... 144

Quadro 62 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Comércio e Serviços .................................................................... 147

Quadro 63 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Estímulo a inovação ..................................................................... 147

Quadro 64 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo – Aquicultura e Pesca ..................................................................... 148

Quadro 65 - Dados sobre a atuação da Corregedoria ................................................................................................................. 151

Quadro 66 - Dados sobre a pessoal alocado na Corregedoria-Geral, na data base de 31/12 ...................................................... 152

Quadro 67 - Número de manifestações da Corregedoria-Geral em processos externos, por unidade ........................................ 152

Quadro 68 - Força de Trabalho da UPC..................................................................................................................................... 158

Quadro 69 - Distribuição da Lotação Efetiva ............................................................................................................................ 159

Quadro 70 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC .............................................. 160

Quadro 71 - Resumo dos cargos em comissão e das funções de confiança do MDIC ............................................................... 160

Sistema SIAPECAD e Decreto no 8.917, de 29 de novembro de 2016. .................................................................................... 161

Quadro 72 - Quantidade de servidores da UPC por faixa etária – Situação apurada em 31/12/2017 ........................................ 161

Quadro 73 - Custos do pessoal, em R$ ...................................................................................................................................... 162

Quadro 74 - Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade ........................................... 164

Quadro 75 - Quantitativo de estagiários, por especialização e ano ............................................................................................ 166

Quadro 76 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes, por área e trimestre ....................................................................... 166

Quadro 77 - Detalhamento dos contratos assinados no âmbito de cooperação entre o MDIC e a UNESCO ............................ 169

Quadro 78 - Veículos de Uso do MDIC..................................................................................................................................... 174

Quadro 79 - Veículos para doação ............................................................................................................................................. 177

Quadro 80 - Espaços físicos cedidos em 2017 ........................................................................................................................... 179

Quadro 81 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial locados de terceiros ........................................................ 180

Quadro 82 - Quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI ............................................................................. 182

Quadro 83 - Diagnósticos e Planos de implantação de processos COBIT e processos ITIL ..................................................... 182

Quadro 84 - Principais Projetos, com valores em R$ ................................................................................................................ 185

Quadro 85 - Principais sistemas de informações ....................................................................................................................... 192

Quadro 86 - Demandas recebidas pelo e-Ouv, por Tipo de Manifestação, 2017/2016 .............................................................. 202

Quadro 87 - Manifestações via e-Ouv, em 2017, por principal assunto. ................................................................................... 203

Quadro 88 - Acórdãos do Exercício 2017 .................................................................................................................................. 215

Quadro 89 - Deliberações/2017 do TCU em processo de contas pendentes de cumprimento .................................................. 215

Quadro 90 - Situação das Recomendações Emitidas em 2017 .................................................................................................. 225

Page 13: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

13

Quadro 91 - Constatações e Recomendações do Órgão de Controle Interno à Secretaria Executiva, em 2017 ........................ 225

Quadro 92 - Medidas adotadas para em caso de dano ao erário em 2017 .................................................................................. 227

Quadro 93 - Despesas com publicidade institucional ................................................................................................................ 230

Quadro 94 - Detalhamento dos contratos de publicidade........................................................................................................... 231

Quadro 95 - Produção da Consultoria Jurídica do MDIC, 2016/2017 (janeiro a novembro)..................................................... 234

Quadro 96 - Pesquisa de Satisfação com Usuários da CONJUR/MDIC, 2017 .......................................................................... 235

Quadro 97 - A participação da CONJUR é importante durante as etapas de elaboração dos atos administrativos e de formulação das políticas públicas sob a competência de sua unidade? ............................................................................................................... 235

Quadro 98 - Quantidade de empresas que tiveram a habilitação renovada no Inovar-Auto em 2017. ...................................... 245

Quadro 99 - Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Opção de investimento das empresas habilitadas como produtoras ............. 247

Quadro 100 - Comparativo entre Meta e Realizado - Programa de Etiquetagem Veicular Estabelecido pelo INMETRO (2016 e 2017) ................................................................................................................................................................................................... 249

Quadro 101 - Comparativo entre Meta e Realizado – Etapas Fabris do Processo Produtivo no País (2016) ............................ 250

Quadro 102 - Empresas habilitadas e cotas liberadas. ............................................................................................................... 251

Quadro 103 - DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – EXERCÍCIO 2017 .......................................................... 265

Quadro 104 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO – EXERCÍCIO 2017 ....................................................................................... 268

Quadro 105 - BALANÇO PATRIMONIAL – EXERCÍCIO 2017............................................................................................ 273

Quadro 106 - DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS – EXERCÍCIO 2017 .......................................... 281

Quadro 107 - BALANÇO FINANCEIRO – EXERCÍCIO 2017 ............................................................................................... 284

Page 14: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

14

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Organograma MDIC ................................................................................................................................................... 24

Figura 2 - Mapa Estratégico MDIC 2016/2019 ........................................................................................................................... 39

Figura 3 - Comparação dos painéis de status das iniciativas do Planejamento Estratégico ......................................................... 41

Figura 4 - Painel de execução do Plano de Desburocratização no contexto do Brasil Eficiente.................................................. 42

Figura 5 - Demandas recebidas na Ouvidoria, por ano .............................................................................................................. 204

Page 15: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

15

LISTA DE ANEXOS

8. ANEXO E APÊNDICES .................................................................................................................... 234

8.1. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA GESTÃO ...................................................................................... 234

8.1.1. Gestão Estratégica na Consultoria Jurídica ......................................................................................................... 234

8.1.2. Fortalecimento do Processo de Supervisão das Entidades Vinculadas e Supervisionadas .................................. 236

8.1.3. Diretrizes de Monitoramento e Avaliação de Políticas ....................................................................................... 238

8.2. ANEXO ESPECIAL SOBRE GESTÃO DE POLÍTICAS DE RENÚNCIAS DE RECEITAS DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (SDCI/MDIC) ............................................................. 239

8.3. ANEXO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI Nº 4.320/64 .................................................. 265

Page 16: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

16

SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS .................................................................................................................................... 3

LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................. 11

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................... 14

LISTA DE ANEXOS ................................................................................................................................ 15

SUMÁRIO ................................................................................................................................................. 16

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 18

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS ..................................................... 19

1.1. Finalidade e Competências ............................................................................................................................................ 20

1.2. Organograma ................................................................................................................................................................. 24

1.3. Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento do MDIC ................................................................. 29

1.4. 1.4. Macroprocessos Finalísticos ................................................................................................................................... 30

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ....................................................... 38

2.1. Planejamento Organizacional ........................................................................................................................................ 38

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício ...................................................................................................... 38

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ....................................................................................... 45

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos ....................................... 46

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos .................................................... 48

2.3. Desempenho Orçamentário ............................................................................................................................................ 53

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ................................... 53

2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade ................... 63

2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ............................................................................................ 85

2.3.4. Obrigações assumidas sem o respectivo crédito autorizado no orçamento ........................................................... 86

2.3.5. Restos a Pagar de exercícios anteriores ................................................................................................................. 87

2.3.6. Execução descentralizada com transferência de recursos ...................................................................................... 88

2.3.7. Informações sobre a execução das despesas .......................................................................................................... 97

2.4. Desempenho Operacional ............................................................................................................................................ 101

2.5. Renúncia de Receitas ................................................................................................................................................... 114

2.5.1. Informações sobre as renúncias de receitas no âmbito do MDIC ........................................................................ 133

2.6. Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho ............................................................................................. 135

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS .................................... 142

3.1. Descrição das Estruturas de Governança ..................................................................................................................... 142

3.2. Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos ................................................................................ 150

3.3. Gestão de Riscos e Controles Internos ......................................................................................................................... 153

4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .................................................................................................. 157

4.1. Gestão de Pessoas ........................................................................................................................................................ 157

4.1.1. Estrutura de pessoal da unidade........................................................................................................................... 158

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ........................................................................................................... 162

4.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal ............................................................................................................ 163

4.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estágios .................................................................................................... 164

4.1.5. Contratação de consultores com base em projetos de cooperação com organismos internacionais .................... 167

4.2. Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura..................................................................................................................... 173

4.2.1. Gestão da frota de veículos .................................................................................................................................. 174

4.2.2. Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre veículos nessas condições ........................................................................................................................................................................ 177

4.2.3. Gestão do patrimônio imobiliário da União ........................................................................................................ 177

4.2.4. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas ................................................. 179

4.2.5. Informações sobre os imóveis locados de terceiros ............................................................................................. 180

4.3. Gestão da Tecnologia da Informação ........................................................................................................................... 181

4.3.1. Principais sistemas de informações ..................................................................................................................... 192

4.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade .......................................................................................................................... 200

4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras 200

4.5. Gestão de Fundos e de Programas ............................................................................................................................... 201

4.5.1. Identificação e informações dos fundos na gestão da unidade ............................................................................ 201

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................................... 202

5.1. Canais de Acesso ao Cidadão ...................................................................................................................................... 202

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão ...................................................................................................................................... 206

5.3. Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários .............................................................................................. 207

5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade ......................................... 208

Page 17: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

17

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................................... 212

6.1. Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos .................................................................................................................................................................. 212

6.2. Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da Unidade ........................................................................................ 212

6.3. Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei nº 4.320/64 e Notas Explicativas .......................................................... 214

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ................ 215

7.1. Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU .......................................................................................... 215

7.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno ................................................................................... 225

7.3. Medidas Administrativas para a Apuração se Responsabilidade por Dano ao Erário ................................................. 227

7.4. Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações com o Disposto no Art. 5º da Lei nº 8.666/1993 ............................................................................................................................................................................ 228

7.5. Informações sobre a Revisão dos Contratos Vigentes Firmados com Empresas Beneficiadas pela Desoneração da Folha de Pagamento ....................................................................................................................................................................... 229

7.6. Informações sobre as Ações de Publicidade e Propaganda .......................................................................................... 230

8. ANEXO E APÊNDICES .................................................................................................................... 234

8.1. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA GESTÃO ...................................................................................... 234

8.1.1. Gestão Estratégica na Consultoria Jurídica ......................................................................................................... 234

8.1.2. Fortalecimento do Processo de Supervisão das Entidades Vinculadas e Supervisionadas .................................. 236

8.1.3. Diretrizes de Monitoramento e Avaliação de Políticas ....................................................................................... 238

8.2. ANEXO ESPECIAL SOBRE GESTÃO DE POLÍTICAS DE RENÚNCIAS DE RECEITAS DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (SDCI/MDIC) ............................................................. 239

8.3. ANEXO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI Nº 4.320/64 .................................................. 265

Page 18: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

18

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em 2017, concentrou esforços no estímulo à competitividade das empresas brasileiras, na melhoria do ambiente de negócios e no fortalecimento do comércio exterior, alinhado ao necessário ajuste fiscal em andamento.

As políticas e projetos do MDIC se pautaram na orientação de um Estado mais promotor e regulador, utilizando-se de políticas transversais, das quais são exemplos o Brasil Mais Produtivo, o Plano Nacional de Comércio Exterior, o InovAtiva e a atuação para o desenvolvimento do setor de comércio e de serviços.

O presente Relatório de Gestão consolida as informações sobre a gestão desta Unidade de Prestação de Contas - UPC, referente ao exercício de 2017, e foi elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN TCU nº 72/2013, das Decisões Normativas TCU nº 161/2017 e nº 163/2017 e da Portaria TCU nº 65/2018, que aprovou a norma de execução e as definições destinadas a orientar tecnicamente os órgãos em suas prestações de contas do exercício de 2017.

Assim, constam informações sobre finalidade, estrutura regimental, planejamento estratégico, ações desenvolvidas, iniciativas, indicadores, instrumentos de monitoramento e resultados alcançados. Este documento contém, ainda, informações quanto à gestão de pessoal, patrimonial e logística, indica as estruturas de governança e as atividades de correição, além da gestão de risco e controles internos da Unidade. Por fim, o Relatório apresenta as formas de relacionamento com a Sociedade e com os Órgãos de Controle.

Ainda, em termos introdutórios, deve-se alertar que a gestão do órgão foi fortemente impactada pelas alterações de competência e estrutura ocorridas em 2016 e, especialmente, em 2017 – do que se destaca a transferência das competências e estruturas da SE/CAMEX, SEMPE e SAP ao MDIC –, motivo pelo qual a leitura deste Relatório deve levar em conta esse contexto geral.

Page 19: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

19

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

Identificação da unidade prestadora de contas

Quadro 1 - Identificação da Unidade

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação:

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS

Código SIORG: 3162

Código UO: 28101

Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora

Denominação Completa: SECRETARIA EXECUTIVA

Denominação Abreviada: SE

Código SIORG: 3270 Código LOA: 28101 Código SIAFI: 280107

Natureza Jurídica:

ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO PODER EXECUTIVO CNPJ: 00.394.478/0001 – 43

Principal Atividade: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL Código CNAE: 8411-6/00

Telefones/Fax de contato: (61) 2027-7041 (61) 2027-7246 (61) 2027-7667

Página na Internet: http://www.mdic.gov.br

Endereço Postal: ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS BL. J 8º ANDAR – SALA 800 – CEP: 70.053-900 – BRASÍLIA DF

Identificação das Unidades Gestoras e Unidades Consolidadas

Nome CNPJ Código UG SIAFI SITUAÇÃO CÓDIGO SIORG

CGRL 00.394.478/0002-24 280101 ATIVA 14325

CGOF 280102 ATIVA 14330

CGEP 00.394.478/0001-43 280104 ATIVA 14308

SDCI 280109 ATIVA 3213

SECEX 280110 ATIVA 3215

SIN 280112 ATIVA 8925

CGTI 280116 ATIVA 14327

SPOA 280118 ATIVA 8904

SCS 280119 ATIVA 8507

SE/ZPE 280121 ATIVA 1781

SIGE - 115503

SEMPE 00.394.478/0003-05 280124 121813

SAP 00.394.478/0005-77 280125 211159

Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas

Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003.

Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017, convertida na Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017.

Decreto nº 8.663, de 03 de fevereiro de 2016, e Decreto nº 8.917, de 29 de novembro de 2016.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Portaria nº 124, de 05 de maio de 2016, publicada no DOU, em 6 de maio de 2016, e Decreto nº 6.634, de 5 de novembro de 2008.

Page 20: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

20

1.1. Finalidade e Competências

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) é órgão integrante da estrutura da Administração Pública Federal Direta, cujas competências estão previstas no art. 43 da Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, abrangendo os seguintes assuntos:

- políticas de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços; - propriedade intelectual e transferência de tecnologia; - metrologia, normalização e qualidade industrial; - políticas de comércio exterior; - regulamentação e execução dos programas e das atividades relativas ao comércio exterior; - aplicação dos mecanismos de defesa comercial; - participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior; - execução das atividades de registro do comércio; - formulação da política de apoio à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato; - articulação e supervisão dos órgãos e das entidades envolvidos na integração para o registro e a legalização de empresas. Para consecução de suas competências o MDIC conta com as seguintes entidades supervisionadas: - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); - Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO); - Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA); e - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A seguir, apresentam-se as competências e finalidades da Secretaria Executiva (SE), órgão que consolida, no MDIC, as informações sobre as demais unidades que integram a estrutura do Ministério para fins de elaboração do presente Relatório de Gestão.

Secretaria-Executiva - SE

A Secretaria-Executiva (SE/MDIC) tem por finalidade auxiliar o Ministro de Estado na elaboração de diretrizes e na implantação de ações e políticas de competência do Ministério, assim como assisti-lo na coordenação e na supervisão das atividades das Secretarias e das entidades supervisionadas integrantes da Pasta.

Além disso, a UPC Secretaria-Executiva reúne um conjunto de competências específicas, que são desempenhadas pela Subsecretaria de Informação e Gestão Estratégica (SIGE) e pela Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA).

A SIGE foi criada pelo Decreto nº 8.663, de 03 de fevereiro de 2016, que inovou ao estabelecer uma nova estruturação calcada nos pilares do planejamento estratégico, da gestão interna, da coordenação dos órgãos supervisionados pelo MDIC, e da elaboração de estudos e acompanhamento de políticas. Não obstante as equipes ainda sejam diminutas em relação aos desafios, já se pode constatar uma mudança na forma de atuação da Secretaria Executiva. Vale notar que, em termos de estrutura, a unidade foi fortalecida com a publicação do Decreto nº 9.067, de 31 de maio de 2017.

A UPC tem, ainda, com o auxílio da SPOA, a competência de planejar e supervisionar as atividades relacionadas com as áreas de recursos humanos, compreendidas as de administração de pessoal, desenvolvimento e assistência médica e social, segundo diretrizes emanadas do órgão central do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC), assim como a execução das atividades relativas à administração orçamentária financeira, contabilidade, administração de material, patrimônio, obras, instalações, serviço de protocolo geral, reprografia, manutenção predial, telecomunicações, transportes, vigilância, zeladoria, suprimento de bens e serviços, licitações, contratos e convênios.

Page 21: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

21

Além disso, possui a incumbência de garantir o funcionamento, a segurança e a modernização dos sistemas essenciais de tecnologia da informação, além de planejar e coordenar a execução das atividades relacionadas aos sistemas federais de gestão de documentos de arquivo e de administração de recursos de informação.

Considerando que o presente Relatório de Gestão consolida as demais unidades da estrutura do MDIC, apresentam-se a seguir as principais competências e finalidades das Unidades do Ministério.

Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial - SDCI

Em conformidade com o art. 12 do Decreto nº 8.917/2016, a Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial é responsável pela política industrial brasileira, pela elevação da competitividade e do desenvolvimento industrial do país, bem como por ações que promovam o incremento da produtividade empresarial e da eficiência produtiva.

Compete, ainda, a essa Secretaria promover ações que fortaleçam o posicionamento e a qualificação da indústria nas cadeias globais de valor e propor medidas que visem à melhoria do ambiente de negócios das empresas e convirjam na ampliação do investimento e do adensamento produtivo da indústria.

Incentivar o desenvolvimento sustentável do setor industrial e as práticas de responsabilidade social também se enquadram como atribuições dessa Secretaria, a qual, concomitantemente, atua no apoio e na articulação das esferas federativas na implementação de ações destinadas ao fortalecimento e ao desenvolvimento industrial local e regional.

Exatamente por sua natureza, a SDCI é mesa permanente de diálogo com o setor industrial nacional, e busca, por meio de suas iniciativas, a promoção do desenvolvimento industrial, que tem o potencial de proporcionar a ampliação de mercados, a criação de empregos e o crescimento econômico sustentável do país.

Secretaria de Comércio Exterior - SECEX

O Comércio Exterior é atividade estratégica para o País, constituindo-se em ferramenta essencial ao crescimento e desenvolvimento econômico e geração de renda e emprego. A estratégia de inserção internacional é, assim, um importante componente do modelo de desenvolvimento econômico adotado pelo Brasil.

Conforme competências estabelecidas no art. 17 do Decreto nº 8.917/2016, cabe à Secretaria de Comércio Exterior a formulação e a condução das políticas de comércio exterior e a gestão do controle comercial brasileiro. Cabe à SECEX normatizar, supervisionar, orientar, planejar, controlar e avaliar as atividades de comércio exterior.

Entre as atividades da Secretaria, destacam-se aquelas ligadas à gestão das operações de comércio exterior, à participação nas negociações de acordos comerciais, à facilitação de comércio, à defesa comercial, à elaboração e divulgação de estatísticas de comércio exterior, e à promoção da cultura exportadora.

Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

A Secretaria de Comércio e Serviços tem suas competências estabelecidas pelo art. 23 do Decreto nº 8.917/2016, sendo responsável por promover o crescimento econômico sustentável, por meio de ações e políticas públicas.

A Secretaria atua na criação de condições favoráveis ao empreendedorismo e na solução de gargalos para favorecer a economia brasileira e a atuação do Brasil no mercado internacional, contribuindo, assim, para um ambiente favorável à geração de emprego, riqueza e conhecimento. Adicionalmente, a SCS é responsável pela criação de novos instrumentos de fomento necessários à efetiva promoção do desenvolvimento econômico, bem como para a alavancagem do comércio exterior de serviços e para a internacionalização das empresas do setor. Para isso, articula suas ações com outros Ministérios, entidades representativas dos diversos setores produtivos e instituições dos governos federal, estadual e municipal.

No que diz respeito ao desenvolvimento de inteligência comercial, a Secretaria disponibiliza sistema de informações sobre o comércio exterior de serviços e divulga estatísticas acuradas e estudos de mercado alvo para o setor.

Page 22: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

22

Secretaria de Inovação e Novos Negócios – SIN

Considerando as competências atribuídas pelo art. 26 do Decreto nº 8.917/2016, a Secretaria de Inovação e Novos Negócios tem como principal objetivo promover a competitividade das empresas brasileiras por intermédio do estímulo à inovação, fator determinante para o desenvolvimento econômico brasileiro

Assim, no âmbito de suas competências, em 2017, a Secretaria de Inovação conferiu prioridade à elaboração de políticas e programas para a geração e difusão da inovação no setor produtivo; à proposição de medidas para a simplificação de mecanismos regulatórios, fiscais, de financiamento e investimento; à implementação de ações para a promoção do empreendedorismo inovador e do ambiente de capital de risco no País; ao desenvolvimento de ações para a formação de talentos e a qualificação de recursos humanos baseados nas necessidades atuais e futuras do setor produtivo brasileiro; ao desenvolvimento de ações para a atração de investimentos internacionais privados em pesquisa, desenvolvimento e inovação, negociação e implementação de acordos internacionais de inovação para fomento de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras; ao fomento do ambiente para o desenvolvimento de negócios e tecnologias relacionadas à economia digital, bioeconomia, nanotecnologia e energia; e à coordenação da posição de governo nas políticas de propriedade intelectual.

Tendo como base essas ações, a atuação da Secretaria encontra-se estrategicamente voltada para os assuntos de inovação, a partir do fortalecimento dos seus elementos constitutivos: mecanismos regulatórios, empreendedorismo, qualificação de negócios e de recursos humanos, e propriedade intelectual.

Secretaria-Executiva do Conselho das Zonas de Processamento de Exportação – SE/CZPE

A Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação, nos termos do Decreto nº 6.634/2008 e do Decreto nº 8.917/2016,caracteriza-se como órgão de assistência direta e imediata ao Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, integrando a estrutura organizacional do MDIC.

A SE/CZPE atua como órgão de apoio técnico e administrativo do Conselho das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), sendo responsável, portanto, pela efetiva implantação das decisões tomadas por esse Conselho; pela análise dos projetos de implantação das ZPE e dos respectivos projetos industriais; e, também, pelo acompanhamento e monitoramento do processo de implantação e operação das ZPE. Além disso, a Secretaria Executiva do CZPE subsidia o Ministro de Estado da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, como Presidente do Conselho.

Ademais, a SE/CZPE acompanha a instalação e a operação das ZPE e das empresas nelas instaladas e avalia o desempenho destas, a fim de assegurar o cumprimento das normas e regulamentos pertinentes e das condições estabelecidas na aprovação dos projetos, relatando ao CZPE.

Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX

Nos termos do Decreto nº 4.732 de 2003,alterado pelo Decreto nº 9.029, de 2017, compete à Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, da Presidência da República, a formulação, a adoção, a implementação e a coordenação de políticas e de atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluído o turismo, com vistas a promover o comércio exterior, os investimentos e a competitividade internacional do país.

A Secretaria-Executiva da CAMEX, conforme art. 5º, do Decreto 4.732, de 10 de junho de 2003, presta assistência direta ao Presidente do Conselho de Ministros da CAMEX e ao Presidente do Comitê Executivo de Gestão (Gecex), além de preparar as reuniões, acompanhar e avaliar as deliberações do Conselho de Ministros da CAMEX, do Gecex, do Conselho Consultivo do Setor Privado (Conex) e do Comitê Nacional de Investimentos (Coninv).

A Secretaria também articula com entidades públicas e privadas e, em especial, com os órgãos integrantes da CAMEX; coordena os órgãos colegiados, comitês e grupos técnicos intragovernamentais criados no âmbito da CAMEX; e identifica, avalia e submete ao Conselho de Ministros da CAMEX medidas e propostas de normas e outros atos relacionados ao comércio exterior. Entre outras atividades, a unidade também desempenha as funções de Ponto Focal Nacional - Ombudsman de Investimentos Diretos.

Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP

Page 23: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

23

A Secretaria de Aquicultura e Pesca é responsável por estabelecer as diretrizes da ação governamental para a política nacional pesqueira e aquícola.

Nesse contexto, a SAP atua, primordialmente, na implementação de ações relativas à cadeia produtiva do pescado, fundamentadas nos marcos de uma política de gestão e ordenamento do setor, a fim de manter o compromisso com a sustentabilidade ambiental no uso dos recursos pesqueiros, principalmente, nas questões específicas do registro geral da atividade pesqueira; normatizações e fiscalização do setor; concessões de licenças; permissões e autorizações para o exercício da aquicultura e pesca; além de pesquisas e articulações voltadas à modernização e implantação de infraestrutura de apoio necessária ao desenvolvimento da atividade no país.

Page 24: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

24

1.2. Organograma

Figura 1 - Organograma MDIC

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Secretaria de

Desenvolvimento e Competitividade

Industrial

Departamento de

Competitividade Industrial

Departamento de

Investimentos e Complexos

Tecnológicos

Departamento das

Indústrias para Mobilidade Logística

Departamento de

Insumos Básicos e Trabalho

Secretaria de

Comércio Exterior

Departamento de

Operações de Comércio Exterior

Departamento de

Negociações Internacionais

Departamento de

Defesa Comercial

Departamento de

Estatística e Apoio à Exportação

Departamento de

Competitividade no Comércio Exterior

Secretaria de

Comércio e Serviços

Departamento de

Políticas de Comércio e Serviços

Departamento de

Competitividade Internacional em

Comércio e Serviços

Secretaria de

Inovação e Novos Negócios

Departamento de

Inovação e Empreendedorismo

Departamento de

Tecnologias Inovadoras

Secretaria Especial da

Micro e Pequena Empresa

Departamento de

Empreendedorismo e Artesanato

Departamento de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Departamento de

Registro Empresarial e Integração

Junta Comercial do

Distrito Federal

Secretaria de

Aquicultura e Pesca

Departamento de

Planejamento e Ordenamento da

Aquicultura

Departamento de

Planejamento e Ordenamento da

Pesca

Departamento de

Registro, Monitoramento e

Controle da

Aquicultura e Pesca

Assessoria Especial

de Controle

Interno

Gabinete

Ouvidoria

Corregedoria-

Geral

Consultoria

Jurídica

Secretaria-Executiva

do CZPE

Secretaria-

Executiva

Subsecretaria de

Planejamento, Orçamento e

Administração

Subsecretaria de

Informação e Gestão Estratégica

Entidades Vinculadas

- Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

(INMETRO)

- Superintendência da Zona Franca de Manaus -(SUFRAMA)

Órgãos Colegiados

- Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Conmetro)

- Conselho Nacional das Zonas de Processamento de

Exportação (CZPE)

- Conselho de Participação em Fundo Garantidor de

Operações de Comércio Exterior (CPFGCE)

Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE)

Secretaria-Executiva

da CAMEX

Page 25: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

25

Quadro 2 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Áreas/ Subunidades Estratégicas

Competências Titular Cargo Período de Atuação

Secretaria-Executiva (SE)

Assistir o Ministro de Estado na supervisão e na coordenação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e das suas entidades vinculadas; e na definição das diretrizes e na implementação das ações consideradas estratégicas.

Marcos Jorge de Lima Secretário-Executivo 01/01/2017 a 31/12/2017

Yana Dumaresq Sobral Alves

Secretária-Executiva substituta

11/09/2017 a 15/09/2017

Subsecretaria de Informação e Gestão Estratégica (SIGE)

Assessorar o Secretário-Executivo na formulação, análise e acompanhamento de políticas públicas afetas ao Ministério; atuar no apoio à supervisão ministerial em relação às entidades vinculadas e supervisionadas pelo Ministério; e apoiar os processos de gestão do planejamento estratégico, processos, projetos e riscos, além de apoiar os programas e projetos de cooperação internacional.

Yana Dumaresq Sobral Alves

Subsecretária de Informação, Gestão e Estratégia

01/01/2017 a 31/12/2017

Alexsandro Mairink Hoffman

Subsecretário de Informação, Gestão e Estratégia substituto

01/01/2017 a 16/05/2017 16/11/17 a 17/11/2017

27/11/2017 a 01/12/2017 26/12/2017 a 31/12/2017

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA)

Coordenar, supervisionar e executar as atividades relacionadas com a gestão de documentos e arquivos no âmbito do Ministério; com os sistemas de serviços gerais, de pessoal civil, de planejamento, de orçamento, de administração financeira, de contabilidade da Administração Pública Federal; e com o sistema administração dos recursos de informação e informática e inovação institucional; realizar a tomada de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos.

Fernando Lourenço Nunes Neto

Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração

01/01/17 a 31/12/17

Alessandro França Dantas

Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração substituto

23/03/2017 a 30/03/2017

Eduardo Carlos Weaver

Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração substituto

13/10/2017 a 31/10/17 01/11/2017 a 10/11/17 18/12/2017 a 22/12/17

Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI)

Formular, implantar, monitorar e avaliar a política industrial brasileira; formular, implantar e coordenar programas, projetos e ações para a elevação da competitividade, para o

Igor Nogueira Calvet

Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial

01/01/2017 a 31/12/2017

Page 26: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

26

Áreas/ Subunidades Estratégicas

Competências Titular Cargo Período de Atuação

desenvolvimento industrial, para a eficiência produtiva e para a redução dos custos de produção.

Margarete Maria Gandini

Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial substituta

24/3/2017 a 31/3/2017 04/04/2017 a 08/04/2017

5/6/2017 a 11/6/2017 23/6/2017 a 29/6/2017 12/7/2017 a 21/7/2017 25/7/2017 a 31/7/2017 12/9/2017 a 18/9/2017

17/10/2017 a 20/10/2017 22/10/2017 a 29/10/2017 9/12/2017 a 13/12/2017

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)

Formular, normatizar, conduzir e supervisionar as políticas de comércio exterior e realizar a gestão do controle comercial brasileiro. Elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior.

Abrão Miguel Árabe Neto Secretário de Comércio Exterior

01/01/2017 a 31/12/2017

Renato Agostinho da Silva

Secretário de Comércio Exterior substituto

15/01/2017 a 22/01/2017 03/04/2017 a 08/04/2017 04/06/2017 a 05/06/2017 01/07/2017 a 10/07/2017 18/07/2017 a 22/07/2017 03/08/2017 a 04/08/2017 18/08/2017 a 23/08/2017 27/08/2017 a 01/09/2017 06/09/2017 a 09/09/2017 24/09/2017 a 28/09/2017 29/10/2017 a 02/11/2017 07/11/2017 a 11/11/2017 27/11/2017 a 28/11/2017 03/12/2017 a 07/12/2017 26/12/2017 a 31/12/2017

Herlon Alves Brandão Secretário de Comércio Exterior substituto

06/06/2017 a 08/06/2017 16/11/2017 a 17/11/2017

Secretaria de Comércio e Serviços (SCS)

Coordenar políticas voltadas ao setor de Comércio e Serviços. Aperfeiçoar a formulação e o monitoramento de políticas públicas voltadas ao setor. Desenvolvimento de um sistema de

Marcelo Maia Tavares de Araujo

Secretário de Comércio e Serviços

01/01/2017 a 31/12/2017

Page 27: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

27

Áreas/ Subunidades Estratégicas

Competências Titular Cargo Período de Atuação

informações sobre o comércio exterior de serviços e divulgação de estatísticas acuradas e estudos de mercados alvo para o setor.

Douglas Finardi Ferreira Secretário de Comércio e Serviços substituto

14/02/2017 a 17/03/2017 03/03/2017 a 11/03/2017 14/03/2017 a 17/03/2017 24/04/2017 a 28/04/2017 29/07/2017 a 04/08/2017 04/09/2017 a 06/09/2017

Petersana Lopes Pereira Dorsa

Secretária de Comércio e Serviços substituta

19/07/2017 a 21/07/2017

Secretaria de Inovação e Novos Negócios (SIN)

Conduzir políticas para geração e difusão da inovação no setor produtivo.

Marcos Vinícius de Souza Secretário de Inovação e Novos Negócios

01/01/2017 a 31/12/2017

Igor Manhães Nazareth Secretário de Inovação e Novos Negócios substituto

15/01/2017 a 22/01/2017 14/03/2017 a 19/03/2017 03/04/2017 a 08/04/2017 16/05/2017 a 19/05/2017 23/06/2017 a 29/06/2017 08/07/2017 a 13/07/2017 17/07/2017 a 28/07/2017 14/10/2017 a 26/10/2017 18/11/2017 a 24/11/2017

31/12/2017

Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (SE/CZPE)

Instância operacional do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação, responsável pela efetiva implantação das decisões; e pelo acompanhamento e monitoramento do processo de implantação e operação das ZPE e dos projetos industriais a serem implantados em tais empreendimentos.

Thaise Pereira Pessoa Dutra

Secretária-Executiva – SE/CZPE

01/01/2017 a 31/12/2017

Leonardo Rabelo de Santana

Secretário-Executivo – SE/CZPE substituto

29/01/2017 01/02/2017 a 26/02/2017

31/05/2017 01/06/2017 a 02/06/2017 01/08/2017 a 24/08/2017 16/10/2017 a 22/10/2017 04/11/2017 a 06/11/2017

Amós Batista de Souza Secretário-Executivo – SE/CZPE substituto

13/10/2017 a 15/10/2017 01/11/2017 a 03/11/2017

Page 28: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

28

Áreas/ Subunidades Estratégicas

Competências Titular Cargo Período de Atuação

Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX

Assistir o Presidente do Conselho de Ministros da CAMEX e o Presidente do Gecex nos temas afetos aos colegiados.

Tatiana Rosito Secretária-Executiva da CAMEX

01/01/2017 a 12/05/2017

- Cargo Vago 13/05/2017 a 19/06/2017

Marcela Santos de Carvalho

Secretária-Executiva da CAMEX

20/06/2017 a 31/12/2017

Márcio Luiz de Freitas Naves de Lima

Secretário-Executivo da CAMEX substituto

20/11/2017 a 24/11/2017 21/12/2017 a 31/12/2017

Sabrina Fernandes Maciel Favero

Secretária-Executiva da CAMEX substituta

11/12/2017 a 14/12/2017

Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP

Órgão responsável pela política nacional pesqueira e aquícola, abrangidos a pesquisa, a produção, o transporte, o beneficiamento, a transformação, a comercialização, o abastecimento e a armazenagem.

Dayvson Franklin de Souza

Secretário de Aquicultura e Pesca

01/01/2017 a 31/12/2017

Page 29: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

29

1.3. Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento do MDIC

De modo semelhante ao ano de 2016, o MDIC passou por grandes alterações de estrutura e competências ao longo de 2017 que impactaram sua organização e funcionamento.

O Decreto nº 9.004, de 13 de março de 2017, transferiu ao MDIC a i) Secretaria de Aquicultura e Pesca, então no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); a ii) Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, então na Secretaria de Governo da Presidência da República (SEGOV); e a iii) Secretaria-Executiva do Programa Bem Mais Simples, então na SEGOV.

No mês seguinte, em 10 de abril de 2017, o Decreto nº 9.029 retornou com a Secretaria-Executiva do Programa Bem Mais Simples à SEGOV, ao tempo em que transferiu a vinculação da Secretaria-Executiva da CAMEX ao MDIC – que havia sido levada ao MRE pela Medida Provisória nº 726, de 12 de maio de 2016, convertida na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, e consubstanciada na alteração da estrutura regimental do MDIC, com a publicação do Decreto nº 8.917, em 29 de novembro de 2016.

Em 31 de maio de 2017, foi publicado o Decreto nº 9.067, que transferiu, efetivamente, as estruturas de SAP, SEMPE e SE-CAMEX ao MDIC, ao mesmo tempo em que realizou uma série de ajustes nas estruturas das áreas meio, tanto para suportar as demandas advindas das novas unidades quanto para reduzir eventuais sobreposições de estruturas e competências em relação aos novos órgãos do MDIC, otimizando a atuação das novas unidades e do próprio Ministério.

Entre as principais alterações, que entraram em vigor em 20 de junho de 2017, destacam-se a nova estruturação da SEMPE, organizada em macroprocessos e alinhada com as demais estruturas do MDIC; o fortalecimento da SIN e da SCS, que foram expandidas para fazer frente às competências e desafios das áreas; a melhor estruturação da SIGE/SE, SPOA/SE, CONJUR, Corregedoria, entre outros.

Em 1º de novembro de 2017, a Lei nº 13.502 foi sancionada, como resultado da conversão da Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017, alterando a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios, e, no caso do MDIC, transferindo as competências da SAP à Presidência da República, na forma de Secretaria Especial.

Dessa maneira, em 29 de dezembro de 2017, o Decreto nº 9.260 alterou novamente a estrutura do MDIC, a fim de atender ao estabelecido na Lei nº 13.502/2017 e, por consequência, readequar a estrutura em relação às competências e necessidades do órgão. É importante notar que o normativo só entrou em vigor em 22 de janeiro de 2018, motivo pelo qual não produziu efeitos durante o ano de 2017.

Portanto, a atuação do Ministério ao longo de 2017 deve ser avaliada em um contexto de seguidas adequações regimentais, afetando, em consequência, sua estrutura e competências, o que impactou sobremaneira os esforços de nível estratégico, tático e operacional do órgão.

Page 30: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

30

1.4. 1.4. Macroprocessos Finalísticos

Alguns dos principais macroprocessos do Ministério são apresentados no Quadro 3, divididos entre macroprocessos de apoio, que visam suportar operacionalmente a execução dos demais processos da organização, e macroprocessos de negócio/finalísticos, que possuem interface direta com os clientes da organização, entregando serviços e produtos que contribuem diretamente para o cumprimento da missão do órgão.

Quadro 3 - Macroprocessos de Apoio

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE APOIO

Gestão de Planejamento Orçamento, Finanças e Contabilidade

Atividades relacionadas ao planejamento orçamentário e à programação financeira do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS), à descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros para as unidades do MDIC e as entidades vinculadas, bem como à conformidade contábil dos registros de gestão orçamentária financeira e patrimonial.

Elaboração, acompanhamento, monitoramento e avaliação dos instrumentos de planejamento e orçamento do Governo Federal. Consolidação das propostas orçamentárias do MDIC e de suas entidades vinculadas OFSS. Descentralização de créditos; orçamentários e financeiros. Registros contábeis. Balanços, demonstrações contábeis e relatórios para o processo de contas anuais.

- Órgãos internos do MDIC. - Órgão Central do Sistema de Planejamento e Orçamento SOF/MP. - Entidades Vinculadas. - STN/MF. - Gestores e Servidores.

CPROG, COPLA e COFIN/SPOA

Gestão de Recursos Humanos

Envolve processos relacionados ao planejamento, coordenação e supervisão das atividade relativas à avaliação de desempenho, progresso funcional, avaliação do estágio probatório, atenção à saúde do servidor, capacitação e desenvolvimento de servidores, prestação de orientação a respeito de legislação de pessoal e realização, manutenção e atualização do cadastro de pessoal.

Relatório de avaliação de desempenho para pagamento de gratificação. Portaria de servidores com direito à Progressão. Portaria de homologação de estágio probatório. Perícias e juntas médicas realizadas. Servidores treinados e qualificados. Orientação técnica sobre legislação de pessoal. Registros funcionais.

- Servidores do MDIC e em exercício no MDIC.

CGEP/SPOA

Gestão de Recursos Logísticos

Processos relacionados ao planejamento, coordenação e supervisão de atividades meio, além da alocação de recursos afetos à logística e à administração, conservação e suprimento das instalações utilizadas pelas unidades do MDIC, bem como por seus servidores, colaboradores e usuários externos.

Gestão de Almoxarifado, Patrimônio mobiliário e imobiliário. Execução orçamentária e financeira. Gestão do Sistema de Diárias e Passagens. Fiscalização dos serviços de apoio como: limpeza, copa e brigada de combate a incêndio. Obras e serviços de engenharia e

- Secretarias e servidores do Ministério. - Outros órgãos e entes da Administração Pública. - Prestadores e Fornecedores de bens e serviços. - Público externo.

SPOA

Page 31: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

31

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE APOIO Abrange o gerenciamento e a execução dos recursos materiais, financeiros, mão-de-obra terceirizada e de informações afetas ao âmbito de sua competência regimental, objetivando assegurar suporte e apoio às ações institucionais e finalísticas do Ministério. Congrega as áreas de: execução orçamentária e financeira; administração de almoxarifado e de patrimônio mobiliário e imobiliário; obras, instalações e manutenções da estrutura física, além dos serviços de engenharia e administração predial; gestão documental, de arquivos e de protocolo; transportes e frota de veículos; diárias e passagens; administração da segurança, vigilância, recepção, limpeza e conservação, secretariado e outros serviços de apoio e de execução indireta; do gerenciamento e instrução de contratos administrativos e convênios; do processamento das compras e licitações públicas.

manutenção. Segurança das pessoas e das instalações. Controle de frota. Protocolo geral.

Gestão de Tecnologia da Informação

Planejamento, coordenação e supervisão das atividades relacionadas à tecnologia da informação (TI) no Ministério.

Planejamento, desenvolvimento, implantação e manutenção dos sistemas de informação. Diretrizes e políticas de Tecnologia da Informação. Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC) elaborado, executado e avaliado. Ações de governança de TI que assegurem a padronização de controles e o alinhamento dos objetivos com as estratégias, políticas, padrões, normas, regulamentos e obrigações contratuais aplicáveis.

- Todas as Secretarias e servidores do Ministério.

CGTI/SPOA

Page 32: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

32

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE APOIO

Planejamento Estratégico

Definição, com a alta administração, dos elementos estratégicos que guiarão a organização por um período de tempo determinado, estabelecendo missão, visão e valores organizacionais, e identificando objetivos a serem alcançados, bem como iniciativas atreladas a tais objetivos.

Mapa Estratégico. Central de monitoramento e avaliação atualizada. Relatórios das reuniões do Comitê de Governança Estratégica. Reportes de monitoramento do plano estratégico.

- Órgãos internos e alta administração do MDIC. - Gestores e Servidores do MDIC.

SIGE/SE

Gestão de Processos Identificação, desenho, documentação e melhoria de processos de negócios do Ministério.

Fluxogramas dos processos críticos atualizados na Central de Monitoramento. Planos de melhoria de processos.

- Órgãos internos do MDIC. - Gestores e Servidores do MDIC.

SIGE/SE

Quadro 4 - Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Análise de Licenças de Importação

A Licença de Importação é um documento por meio do qual o Governo autoriza a operação de importação, mediante verificação do cumprimento de normas legais e administrativas. Esse macroprocesso tem início com a consulta ao módulo Tratamento Administrativo do SISCOMEX, terminando com o registro de diagnóstico no sistema. Como resultado da análise, uma licença de importação poderá ser “Deferida”, “Indeferida” ou colocada “Em exigência”.

Licenças de Importação “deferidas”, “indeferidas” ou colocadas “em exigência”.

- Importadores brasileiros DECEX/SECEX

Análise de Atos Concessórios de Drawback

O drawback é um regime aduaneiro especial que consiste em mecanismo de incentivo às exportações brasileiras, promovendo a desoneração tributária em relação a mercadorias utilizadas na industrialização de bens exportados ou a exportar. Esse macroprocesso se inicia com o registro do Ato Concessório e vai até a baixa desse Ato, momento em que se comprovam as condições para a concessão do Regime.

Atos Concessórios deferidos. - Exportadores brasileiros. DECEX/SECEX

Page 33: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

33

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Condução de Investigação de Origem não-Preferencial.

As verificações de origem não-preferencial têm como objetivo coibir falsas declarações de origem, prática ilegal de comércio exterior, cujo objetivo é burlar a aplicação de uma medida de defesa comercial. Esse macroprocesso tem início com o recebimento de uma denúncia pelo DEINT e termina com a notificação do importador denunciante, Receita Federal do Brasil, produtor/exportador e da representação diplomática ou comercial do país exportador a respeito da conclusão da investigação de origem.

Investigação de Origem não-preferencial com qualificação ou não da origem da empresa produtora/país.

- Empresas do setor privado nacional que concorrem com produtores estrangeiros que incorrem em ilegalidade ao falsear a origem do produto.

DEINT/SECEX

Condução de Investigações de Defesa Comercial

Esse macroprocesso tem início com o recebimento de petição apresentada pela indústria doméstica e termina com a notificação de encerramento da investigação. Ao final da investigação, a SECEX poderá propor à CAMEX a aplicação de medida de defesa comercial (direitos antidumping, direitos compensatórios ou medidas de salvaguarda) ou encerrar o procedimento sem aplicação de medidas.

Investigação de Defesa Comercial realizada com proposição ou não de medidas de defesa comercial.

- Indústria doméstica DECOM/SECEX

Gestão do Plano Nacional da Cultura Exportadora - PNCE

O PNCE compreende duas grandes fases: planejamento e execução. Na fase de planejamento são realizadas rodadas de coordenação envolvendo as instituições parceiras, as Unidades da Federação e o MDIC, por intermédio da Secretaria de Comércio Exterior. Nessa fase, são identificadas as ações que cada uma das instituições planeja oferecer aos Estados. Em seguida, as Unidades da Federação, por meio dos respectivos pontos focais, escolhem aquelas ações que mais se adequam às suas necessidades.

Plano Nacional da Cultura Exportadora implementado e monitorado.

- MPEs e seus funcionários. - Profissionais da área de comércio exterior. - Gestores e empreendedores em geral.

DEAEX/SECEX

Page 34: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

34

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Desenvolvimento e Administração de Sistemas de Comércio Exterior

Processos de identificação, análise de viabilidade e definição de requisitos para desenvolvimento e evolução de sistemas de comércio exterior de bens e serviços, além da administração desses sistemas por meio do suporte aos usuários e realização de correções e melhorias. Exemplos de sistemas: SISCOSERV e SISCOMEX.

- Sistemas de Comércio Exterior de bens e serviços desenvolvidos e mantidos. - Informações sobre o comércio exterior de serviços disponíveis para apoio à inteligência comercial e à negociação de acordos e para a formulação de políticas públicas para o Setor.

- Usuários dos sistemas de comércio exterior. - Órgãos públicos. - Empresas. - Entidades de classe. - Entidades de pesquisa econômica. - Sociedade.

DECEX/SECEX e DECIN/SCS

Produção e divulgação de dados e informações estatísticas de comércio exterior de bens e de serviços

Envolve processos de extração, depuração, processamento de dados de comércio exterior, produção e divulgação periódica das estatísticas e estudos do comércio exterior brasileiro.

- Produção de bases de dados que alimentam diversos sistemas informatizados. - Divulgação de estudos e estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro.

- Órgãos governamentais. - Empresas. - Entidades de classe. - Entidades de pesquisa econômica. - Sociedade. - Organismos internacionais.

DEAEX/SECEX e DECIN/SCS

Administração do SISPROM

A SECEX administra o SISPROM (Sistema de Registro de Informações de Promoção), benefício fiscal de redução a zero da alíquota do Imposto de Renda no pagamento de despesas com promoção comercial, comissionamento e logística de produtos brasileiros no exterior. A gestão do benefício fiscal de redução a zero do Imposto de Renda consiste, fundamentalmente, na administração do SISPROM .

Benefício fiscal concedido.

- Empresas. - Entidades de Classe. Associações. - Entidades Governamentais e privadas.

DECOE/SECEX

Gestão do Ex-Tarifário

Envolve o encaminhamento do pleito pelos interessados, a análise documental, consulta pública, apuração da existência de produção nacional equivalente e deliberação.

Redução de alíquotas de importação de BK e BIT concedida.

- Empresas usuárias de Bens de Capital (BK) e de Bens de Informática e Telecomunicações (BIT).

DEICT/SDCI

Page 35: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

35

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Gestão do Ex-Tarifário de Autopeças

Consiste na redução da alíquota do Imposto de Importação para 2%, na Tarifa Externa Comum do Mercosul, para Autopeças não Produzidas regionalmente e que atendam aos requisitos do Regime de Autopeças.

Redução de alíquotas de importação de autopeças concedida.

- Empresas em geral. DEMOB/SDCI

Gestão do Processo Produtivo Básico (PPB)

Envolve a apresentação de proposta pelo interessado (por meio de preenchimento de roteiro), análise pelo GT/PPB, elaboração de anteprojeto pelo GT, avaliação da necessidade de consulta pública e decisão pela aprovação ou não do pleito.

Portarias Interministeriais com a fixação ou alteração de PPBs.

- Empresas que operam sob a Lei de Informática e na Zona Franca de Manaus.

DEICT/SDCI

Gestão do Inovar-Auto

Envolve processos relacionados ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), especialmente quanto à habilitação de empresas no programa.

Empresas habilitadas e projetos de investimentos aprovados.

- Fabricantes, importadores e empresas com projetos de investimentos.

DEMOB/SDCI

Gestão do Programa Brasil Mais Produtivo

Consultorias tecnológicas no processo produtivo, de baixo custo, com o objetivo de obter ganhos expressivos de produtividade ou redução no custo de produção.

Consultorias e aplicação de ferramentas na linha de produção.

- Pequenas e médias indústrias. DECOI/SDCI

Gestão das Zonas de Processamento de Exportação

O macroprocesso envolve os processos de coordenação da análise das propostas de criação de ZPE e de projetos industriais para instalação nas ZPEs, além do acompanhamento e fiscalização da implantação e operação de ZPE e implantação de projetos industriais em ZPEs.

Resolução CZPE de aprovação de projetos industriais. Decreto Presidencial Publicado. ZPE criada, implantada e em funcionamento.

- Empresas. - Estados e Municípios. - CZPE. - Administradora da ZPE. - Indústrias. - Sociedade.

SE/CZPE

Gestão da NBS e das NEBS

Participar dos trabalhos da Comissão de Representantes da NBS/NEBS, em conjunto com a RFB/MF. Envolve a recepção e análise de propostas de atualização da NBS e NEBS, finalizando com a publicação de portaria com as NBS/NEBS atualizadas.

Nomenclatura atualizada e efetiva para o uso em políticas públicas do setor.

- Órgãos públicos e empresas do setor de comércio e serviços.

DECOS/SCS e DECIN/SCS

Page 36: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

36

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Promoção da Inovação

Propor e implementar ações para promoção da cultura de inovação nas empresas; promover o País como ambiente propício para o acolhimento de centros de P&D; coordenar a adequação da oferta de qualificação técnica conforme a demanda do setor produtivo; além de outras ações de promoção da inovação.

Apoio a atividades que promovam a inovação nas empresas. Anúncio de instalação de centro de P&D. Cursos de qualificação técnica realizados em alinhamento com as necessidades manifestadas pelo Setor Produtivo.

- Setor Produtivo. - Empresas brasileiras, principalmente MPE. - Empresas interessadas em instalar centros e projetos de P&D no país. - Sociedade.

DINPI/SIN e DETIN/SIN

Promoção do Empreendedorismo

Proposição e implementação de ações para promover o empreendedorismo nas empresas, capacitando empreendedores de negócios de alto impacto (startups) e propondo e implementando ações para desenvolver o ambiente brasileiro de capital de risco, entre outras ações.

Capacitação, mentoria, coaching e apresentação de negócio a potenciais investidores. Instrumentos de apoio, aperfeiçoamentos regulatórios, mecanismos fiscais e de investimentos disponibilizados ao setor produtivo e instituições do sistema de inovação brasileiro.

- Empresas de base tecnológica nascentes. - Empresas e Instituições do Sistema de Inovação Brasileiro.

DINPI/SIN

Proposição e melhoria de normas

Envolve processos de simplificação, aprimoramento e proposição de normas relativas a competitividade dos setores produtivos, comércio exterior e outros campos de atuação do Ministério.

Notas técnicas e notas informativas a respeito dos projetos e outros documentos e/ou propostas de medidas legais. Subsídios para Grupos intergovernamentais responsáveis pela elaboração/revisão de legislação pertinente. Gestão e Normas do Comércio Exterior de Bens e Serviços aprimoradas. Arcabouço legal mais adequado ao ambiente de negócios brasileiro.

- Empresas. - Importadores e exportadores. - Intervenientes públicos e privados em operações de comércio exterior. - Empresas e Instituições do Sistema de Inovação Brasileiro.

Secretarias em geral

Negociações Internacionais

Envolve processos relacionados à participação do Ministério em negociações internacionais, abrangendo desde a elaboração de subsídios, até a coordenação da formação de posição do Ministério a respeito de temas específicos, a celebração e a administração de acordos.

Definição da posição brasileira em temas de interesse.

- Órgãos públicos. - Empresas. - Entidades de classe. - Entidades de pesquisa econômica. - Sociedade.

ASINT/GM, DEINT/SECEX e Secretarias em geral.

Page 37: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

37

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

MACROPROCESSOS DE NEGÓCIO

Comissões internacionais

Representações do Brasil nas comissões internacionais a respeito de pesca e aquicultura, tais como a Food and Agriculture Organization

of the United Nations e World Organisation for

Animal Health.

Melhoria dos processos aquícolas. Melhoria dos controles sanitários. Elaboração dos Planos Nacionais para Aquicultura. Plano Nacional de Antimicrobianos na Aquicultura (em elaboração).

- Pescadores e aquicultores. - Comissões. - Sociedade.

DEPOA/SAP

Instalação de áreas e parques aquícolas, unidades demonstrativas e de pesquisa e áreas de preferência

Envolve o apoio à oferta pública e instalação de áreas e parques aquícolas, unidades demonstrativas e de pesquisa e áreas de preferência. A área aquícola consiste em espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado, destinado a projetos de aquicultura, individuais ou coletivos.

Regularização junto aos órgãos competentes. Áreas, parques aquícolas e unidades demonstrativas e de pesquisa instaladas.

- Setor produtivo. - Populações de baixa renda. - Universidades. - Empresas de Pesquisa. - Empresas de Extensão Rural, entre outras. - Populações e comunidades tradicionais.

CAAU/DPOA/SAP

Análise de Certificado de Captura – RCC

Procedimento adotado na exportação de produtos de origem da pesca extrativa marinha à União Europeia. O processo estabelece que a importação de produtos de origem da pesca extrativa marinha por países membros da União Europeia será autorizada somente se acompanhada de um Certificado de Captura, por meio do qual a autoridade competente do país de bandeira da embarcação garanta que a matéria-prima que originou o produto não foi objeto da pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.

Certificado de captura validado.

- Empresas exportadoras de pescado marinho aos países membros da União Europeia. - Países importadores

DRMC/SAP

Análise de cruzeiros de pesca e mapas de bordo

Procedimento adotado como pré-requisito para liberação de licenças das embarcações pesqueiras, no qual, o PREPS e os mapa de bordo são verificados.

Cruzeiros e mapas de bordo analisados. Informações para monitoramento das atividades de pesca.

- Responsável legal pela embarcação. - SAP.

DRMC/SAP

(*) Há de se ressaltar que não houve tempo hábil para que as unidades de gestão do MDIC apreendessem e tratassem adequadamente todos os processos críticos das novas unidades transferidas ao MDIC em 2017.

Page 38: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

38

2. PLANEJAMETO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

2.1. Planejamento Organizacional

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

O MDIC tem empreendido uma importante agenda de promoção da produtividade e competitividade com o setor produtivo nacional, em complemento ao necessário ajuste fiscal em andamento. Essa agenda reflete o dinamismo e o compromisso do órgão em prol da abertura ao comércio internacional, da desburocratização, do aumento da produtividade e da inovação, e da atração de investimentos, passando, necessariamente, pelo fortalecimento das instituições e eficiência do Estado.

Assim, as políticas e projetos do Ministério têm se pautado pela orientação de um Estado mais promotor e regulador – menos intervencionista – em um ambiente de restauração da confiança, transparência e segurança jurídica. Essa estratégia, materializada no Planejamento Estratégico Institucional 2016-2019 do órgão, foi mantida em 2017, sinalizando que, em seu segundo ano de execução, o planejamento organizacional da instituição se consolidou como valioso instrumento de definição, monitoramento e aprimoramento da atuação do MDIC.

A fase inicial de formulação do plano estratégico foi concluída com a validação das iniciativas e indicadores pela Alta Administração. Em 2017, o Ministério se concentrou na fase de execução, monitoramento, avaliação e ajustes no plano (versão atual está disponível em http://www.mdic.gov.br/images/REPOSITORIO/institucional/Gest%C3%A3o_Estrat%C3%A9gica/Planejamento_Estrat%C3%A9gico_Brochura.pdf).

Os objetivos estratégicos vigentes no exercício de 2017 permanecem os mesmos estabelecidos no Planejamento Estratégico Institucional, como pode ser visto na Figura 1.

Ainda, conforme relatado em outros pontos deste Relatório, ao longo de 2017, o MDIC passou por uma série de alterações em suas atribuições legais e em sua estrutura. Nesse contexto, destacam-se a absorção das competências relativas à política de micro e pequena empresa, e, consequentemente, da estrutura da SEMPE; o fortalecimento de seu papel nas políticas de comércio exterior com o retorno da vinculação da SE/CAMEX; e, também, a recepção e, posterior transferência, das competências relativas à política de aquicultura e pesca, e, naturalmente, da estrutura da SAP.

Como não poderia deixar de ser, a gestão estratégica do órgão, como resultado dos processos de monitoramento e avaliação, empregou esforços, com a criação do Grupo de Trabalho de Integração (GT Integração) – conforme determinação do Comitê de Gestão Estratégica (CGE) – para a adequação da estratégia do MDIC por meio da promoção da efetiva absorção das novas competências e estruturas recepcionadas pela Pasta.

Por meio do GT, a equipe de gestão estratégica realizou trabalho de convergência da atuação das secretarias entrantes para o Planejamento Estratégico vigente, por meio da realização de reuniões visando conhecer as ações em curso naqueles órgãos, e levantamento daquelas ações que contribuiriam para o atingimento dos Objetivos Estratégicos. Este trabalho inicial foi realizado com as 3 novas secretarias.

Em setembro, concluiu-se o esforço preliminar de integração com a definição das novas iniciativas que seriam incluídas no planejamento, bem como a inserção delas na Central de Monitoramento e Avaliação do MDIC.

Vale salientar que, tendo em vista a edição da Lei nº 13.502, de 01/11/2017, que transferiu as competências da SAP para a Presidência transformando-a em uma Secretaria Especial, esse esforço foi descontinuado em relação a essa unidade.

Page 39: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

39

Figura 2 - Mapa Estratégico MDIC 2016/2019

Deste trabalho, resultaram 13 novas iniciativas estratégicas associadas aos Objetivos Estratégicos 1 “Estimular a competitividade das empresas brasileiras no País e no exterior” e 2 “Tornar o ambiente de

negócios amigável ao empresário e ao inovador”.

Outro objetivo perseguido pelo GT Integração foi a identificação de possíveis sinergias entre as unidades e seus projetos, com a definição de 15 rotas de convergência visando uma efetiva integração dos programas e projetos existentes no portfólio do MDIC com as prioridades já existentes nas novas estruturas , com redução dos riscos de sobreposição de atividades. Para tanto, foram realizadas rodadas de apresentação de projetos das secretarias; identificação de listas de projetos de interesse (projetos com potencial de cooperação entre as áreas); clusterização de projetos por tema; e realização de reuniões técnicas de alinhamento e validação das rotas de convergência.

Desta forma, com a contribuição das novas unidades, a atuação do Ministério foi fortalecida para o alcance de seus Objetivos Estratégicos e para o cumprimento de sua Missão institucional.

O progresso da execução do plano ao longo de 2017 pode ser visualizado, de forma resumida, no comparativo entre o status do mapa estratégico no início do ano - quando do 1º relatório de monitoramento, com data-base em 14/04/2017 - com o finalizado em dezembro (Figura 2).

Page 40: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

40

Observa-se que, ao longo do ano, foram concluídas 9 iniciativas da perspectiva “Sociedade e beneficiários”, 4 da perspectiva “Processos Internos” e 2 da perspectiva “Base para ação”.

Outra tendência observada foi a redução no percentual de iniciativas com o status de “planejadas” e o consequente aumento das iniciativas “em execução”, o que demonstra que a execução do plano se encontra em pleno andamento com previsão de quantidade significativa de entregas para 2018.

Com dois anos ainda pela frente, o Planejamento Estratégico do MDIC está se constituindo, cada vez mais, em um guia fundamental para que o órgão possa persistir no firme propósito de “promover o

desenvolvimento econômico por meio de políticas de estimulo ao comercio exterior, a indústria, comércio

exterior e serviços e a inovação empresarial”.

Por fim, é importante relatar que o Planejamento Estratégico 2016/2019, versão revista e ampliada 2018, já foi aprovado na 5ª Reunião Ordinária do CGE, ocorrida em 18/01/2018.

Em adição, como planejamento de nível estratégico, destaca-se a conclusão, em 19/12/2016, da elaboração do plano de desburocratização de serviços pelo Grupo de Trabalho de Simplificação Administrativa – GTSA (iniciativa estratégica do Objetivo 2 do Planejamento Estratégico – “Tornar o ambiente de negócios

amigável ao empresário e ao inovador”) e o subsequente monitoramento deste plano, a partir de janeiro de 2017.

Com a instalação do Conselho Nacional de Desburocratização – Brasil Eficiente, em março de 2017, esse trabalho mostrou-se ainda mais coerente com a estratégia mais ampla do Governo Federal, sendo, inclusive, considerado case de sucesso neste tema.

O Plano de Desburocratização 2017 contou inicialmente com 51 iniciativas, às quais foram agregadas, posteriormente, quatro novas iniciativas propostas pela SEMPE e pela SE/CAMEX, somando um total de 55 iniciativas. São, também, acompanhadas, dentro do contexto deste plano, 9 iniciativas de comunicação.

Outra inovação do Plano diz respeito ao envolvimento das entidades supervisionadas pelo MDIC, que, também, apresentaram iniciativas para monitoramento no âmbito do CGE, que colabora com a crescente aproximação institucional, incluindo formas de gestão, métodos e governança.

O status de execução das iniciativas referente a dezembro de 2017 está explicitado na Figura 3.

Page 41: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

41

Figura 3 - Comparação dos painéis de status das iniciativas do Planejamento Estratégico

Data-base – 14/04/2017 Data-base – 12/01/2018 (referente a dez/2017)

Estimular a competitividade

das empresas brasileiras no

Brasil e no exterior.

Tornar o ambiente de

negócios amigável ao

empresário e ao inovador.

Elevar o patamar de

exportações de bens e

serviços

Aperfeiçoar a coordenação

do Sistema MDIC

Desenvolver inteligência

institucional amparada nas

melhores práticas.

Construir a excelência na

gestão

Motivar, qualificar e atualizar

os talentos

Prover soluções tecnológicas

efetivas,

integradas e alinhadas à

estratégia organizacional.

Otimizar recursos

necessários à execução da

missão institucional.

Finalizado Atrasado

No Prazo Muito Atrasado

Planejado Cancelado

Reposicionar o MDIC quanto ao seu papel perante a Sociedade e os Beneficiários

Pro

cess

os

Inte

rno

sB

ase

pa

ra a

ção

So

cie

da

de

e b

en

efi

ciá

rio

s

Legenda

8

8

0

3 00

Objetivo 15

5

0 10

Objetivo 2

6

0

1

0

Objetivo 3

2

0

1

1

Objetivo 4

3

0

Objetivo 5

7

2

1 00

Objetivo 6

1

2

1

3

0

Objetivo 7

33

0

Objetivo 8

1

4

0

2

Objetivo 9 0

0

Objetivo 10

Estimular a competitividade das

empresas brasileiras no Brasil e

no exterior.

Tornar o ambiente de negócios

amigável ao empresário e ao

inovador.

Elevar o patamar de

exportações de bens e serviços

Aperfeiçoar a coordenação do

Sistema MDIC

Desenvolver inteligência

institucional amparada nas

melhores práticas.

Construir a excelência na

gestão

Motivar, qualificar e atualizar os

talentos

Prover soluções tecnológicas

efetivas,

integradas e alinhadas à

estratégia organizacional.

Otimizar recursos necessários

à execução da missão

institucional.

Finalizado Atrasado

No Prazo Muito Atrasado

Planejado Cancelado

Reposicionar o MDIC quanto ao seu papel perante a Sociedade e os Beneficiários

Pro

cess

os

Inte

rno

sB

ase

pa

ra a

ção

Soci

ed

ad

e e

be

ne

fici

ári

os

Legenda

3

20

01

41

Objetivo 1

2

63

2

1

Objetivo 2

2

3

1

2

Objetivo 3

3

2

Objetivo 4

2

1

Objetivo 54

12

3

Objetivo 6

1

1

12

2

Objetivo 7

2

3

1

Objetivo 8

1

4

2

Objetivo 9 22 Objetivo 10

Page 42: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

42

Figura 4 - Painel de execução do Plano de Desburocratização no contexto do Brasil Eficiente

Page 43: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

43

Para mais, e ainda em termos de balizadores do planejamento da organização, cabe destacar o Plano Plurianual (PPA) 2016/2019, instrumento de planejamento de governo que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública.

A esse respeito, salienta-se que o MDIC, até 2016, possuía responsabilidades sobre dois Programas Temáticos no PPA 2016-2019: i) Programa 2024, que trata de ações voltadas para o Comércio Exterior; e ii) Programa 2079, referente ao Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços. Naturalmente, ambos os Programas Temáticos foram importantes influenciadores dos objetivos estratégicos de números 1 (um) a 4 (quatro) do atual Mapa Estratégico do MDIC. Em 2017, contudo, com a transferência da SEMPE e da SAP, ficaram a cargo desta Pasta alguns atributos dos Programas 2047 (Simplificação da Vida da Empresa e do Cidadão: Bem Mais Simples Brasil) e 2052 (Pesca e Aquicultura).

Os desafios presentes para o alcance dos objetivos estratégicos delineados tanto no planejamento estratégico quanto no plano de desburocratização foram, principalmente, de ordem orçamentária e de disponibilidade de pessoal nas diversas unidades do MDIC, fatores que dificultaram a conclusão de algumas iniciativas previstas para o ano, que, por esse motivo, foram reprogramadas.

No entanto, um melhor gerenciamento estratégico das ações do Ministério, com a participação efetiva da Alta Administração, foi essencial para que fosse possível alcançar um melhor nível de desempenho em termos de entregas feitas em prazos adequados e com a qualidade necessária.

A implementação do planejamento estratégico institucional e seu monitoramento contínuo estimularam e valorizaram a cultura de planejamento em todas as unidades e, como resultado, houve a elaboração e a revisão de alguns planos táticos, entre os quais destacamos os listados no Quadro a seguir.

Quadro 5 - Exemplos de Planejamentos Táticos-Operacionais

Plano de Comunicação - ASCOM

- Plano semestral que busca identificar as ações de apoio da ASCOM para as demais unidades do Ministério.

Plano de Trabalho da SCS

- Agenda executiva, elaborada anualmente e revista semestralmente, que contempla a divisão de tarefas dentro das equipes, bem como as atividades previstas para o ano, incluindo os projetos e as rotinas das áreas.

- Está estruturado de forma a ser composto por temas e ações, justificativas para execução, vínculo das ações com Plano Plurianual e Planejamento Estratégico, meta prevista para os trabalhos e alcances realizados.

Plano de Trabalho da SE/CAMEX

- Considerando as mudanças pelas quais passou a SE/CAMEX nos anos de 2016 (ida para o MRE) e 2017 (volta para o MDIC), foi necessário realizar, em junho de 2017, uma readequação organizacional, administrativa e operacional para que os trabalhos pudessem ser realizados a contento.

- O Plano de Trabalho foi composto por orientações gerais, que permearam a definição dos trabalhos da Secretaria no curto prazo. Ademais, a SE/CAMEX organizou seu trabalho técnico em cinco diferentes áreas ou assessorias: (i) negociações comerciais e temas não tarifários; (ii) tarifas e defesa comercial; (iii) investimentos; (iv) financiamento e garantias à exportação; e (v) estudos econômicos.

-Todas as assessorias construíram planos de trabalho, elegendo prioridades e apresentando entregas concretas.

Plano tático-operacional da SECEX

- Realizado, inicialmente, por departamento, no final de cada ano, a partir de reuniões dos Diretores com seus Coordenadores-Gerais, com vistas à elaboração de propostas de atividades e ações a serem desenvolvidas ao longo do ano seguinte.

- Após a confecção do documento por cada unidade, o planejamento é discutido, analisado e aprovado entre o Secretário e os Diretores, formando um instrumento interdepartamental, em nível de Secretaria.

Page 44: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

44

Plano de Trabalho SE/CZPE

- Tem como objetivo a implantação do regime de ZPE, com foco na integração de políticas públicas e agregação de valor às exportações.

- Entre suas ações prioritárias estão a atração de investimentos, o aperfeiçoamento de procedimentos operacionais, a articulação do Sistema MDIC e medidas de promoção e apoio. No que diz respeito às ações recorrentes, destacam-se o aperfeiçoamento do marco legal, a integração e cooperação institucional, a cooperação internacional, a integração federativa e parlamentar, o acompanhamento e fiscalização, a análise de criação de ZPE e Projetos Industriais, o apoio técnico e administrativo à CZPE e GAT, a assessoria ao Presidente do CZPE, etc.

Page 45: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

45

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico

Ao final do ano de 2017, o Planejamento Estratégico Institucional concluiu o seu segundo ano de implementação, encerrando, assim, a primeira metade do ciclo de quatro anos com a consolidação de dois instrumentos imprescindíveis: a Central de Monitoramento e Avaliação e o Comitê de Governança Estratégica.

A Central de Monitoramento e Avaliação do MDIC passou a ser utilizada de forma sistemática para o registro e o monitoramento das iniciativas estratégicas do Ministério, permitindo o acompanhamento do progresso das ações e a identificação de eventuais atrasos nas datas previstas de entregas. Para isso, todas as iniciativas foram detalhadas em termos de servidor responsável, produto final e etapas, sendo que estas últimas também possuem detalhamento quanto às datas de início e conclusão previstas e produtos parciais.

A atuação efetiva do Comitê de Governança Estratégica (CGE), instituído por meio da Portaria nº 08, de 18 de janeiro de 2017, possibilitou, por sua vez, que a implementação do Planejamento Estratégico passasse a ser, de forma sistemática e organizada, efetivamente acompanhada pela Alta Administração da instituição, contribuindo sobremaneira para a consolidação do Planejamento Estratégico como instrumento de gestão e lócus privilegiado de articulação, alinhamento e mobilização das unidades administrativas do Ministério.

Page 46: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

46

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

Em sintonia com o Plano Plurianual (PPA 2016-2019), o MDIC formulou seu Planejamento Estratégico, que, conforme já destacado, guarda perfeita aderência com sua missão institucional e suas competências regimentais.

Destaca-se, abaixo, um alinhamento mais geral entre os Objetivos definidos no âmbito do PPA, as competências regimentais e os objetivos finalísticos do Planejamento Estratégico 2016-2019, ressalvando, contudo, tratar-se de relações com muitas interfaces e pontos de tangência.

Quadro 6 - Objetivos do PPA e objetivos finalísticos definidos no Planejamento Estratégico 2016-2019 e Competências Regimentais

Objetivos do PPA Objetivos do Planejamento Estratégico

Competências Regimentais

Aprimorar os instrumentos de apoio creditício oficial às exportações.

Elevar o patamar de exportações de bens e serviços.

Políticas de comércio exterior.

Fomentar a competitividade e a inovação nas cadeias produtivas e a harmonização das relações de consumo por meio da metrologia, avaliação da conformidade e regulamentação técnica.

Estimular a Competitividade das Empresas no País e no Exterior. Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços. Propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Metrologia, normalização e qualidade industrial.

Promover a inovação nas empresas, o estímulo à P&D e à qualificação profissional.

Estimular a competividade das empresas no país e no exterior. Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços. Propriedade intelectual e transferência de tecnologia.

Fortalecer e desenvolver os setores de comércio e serviços, contribuindo para agregação de valor, melhoria nas capacidades empresariais, inovação e diversificação produtiva.

Estimular a Competitividade das Empresas no País e no Exterior. Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços.

Elevar a competitividade, a qualidade e a produtividade da indústria brasileira por meio do investimento, da melhoria dos processos e da modernização do parque industrial.

Estimular a Competitividade das Empresas no País e no Exterior.

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços.

Apoiar os Arranjos Produtivos Locais para o adensamento das cadeias produtivas nacionais.

Estimular a Competitividade das Empresas no País e no Exterior.

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços.

Aperfeiçoar o sistema de defesa comercial brasileiro.

Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Aplicação dos mecanismos de defesa comercial.

Consolidar e fortalecer a base exportadora em todas as regiões do Brasil.

Elevar o patamar de exportações de bens e serviços.

Políticas de comércio exterior. Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior. Participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior.

Fomentar a promoção comercial de bens e serviços brasileiros

Elevar o patamar de exportações de bens e serviços.

Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador. Desenvolver inteligência institucional amparada nas melhores práticas.

Políticas de comércio exterior.

Formulação da política de apoio à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato

Ampliar o acesso das exportações de bens e serviços.

Elevar o patamar de exportações de bens e serviços.

Políticas de comércio exterior. Participação em negociações

Page 47: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

47

Objetivos do PPA Objetivos do Planejamento Estratégico

Competências Regimentais

internacionais relativas ao comércio exterior.

Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços.

Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Políticas de comércio exterior. Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior. Participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior.

Simplificar e integrar os processos de legalização de empresas.

Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador.

Execução das atividades de registro do comércio. Articulação e supervisão dos órgãos e das entidades envolvidos na integração do registro e da legalização de empresas.

Promover soluções para ampliação dos 2mercados das Micro e Pequenas Empresas e do Artesanato brasileiro

Estimular a Competitividade das Empresas no País e no Exterior.

Tornar o ambiente de negócios amigável ao empresário e ao inovador. Elevar o patamar de exportações de bens e serviços.

Formulação da política de apoio à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato

Promover a inclusão social da população envolvida nas atividades de pesca e aquicultura.

(1) (1)

Promover o ordenamento, monitoramento e controle da atividade pesqueira.

(1) (1)

Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva.

(1) (1)

(1) Em vista da transferência da SAP para a Presidência da República por ocasião da edição da Lei nº 13.502/2017, o trabalho de integração dos projetos da Secretaria ao planejamento estratégico do MDIC foi interrompido.

Salienta-se, entretanto, que os objetivos estratégicos ligados às perspectivas de “processos internos” e “base para ação” também contribuem para consecução dos objetivos finalísticos, guardando relação clara com os objetivos do PPA e as competências regimentais do Ministério.

A título de exemplo, o objetivo de “aperfeiçoar a coordenação do sistema MDIC no uso dos instrumentos

de promoção ao desenvolvimento econômico” vincula-se às competências institucionais relacionadas às políticas de desenvolvimento da indústria, do comércio, dos serviços e de comércio exterior, bem como a assuntos de propriedade intelectual, transferência de tecnologia, metrologia, normalização e qualidade industrial, tendo em vista a atuação das entidades supervisionadas (INPI, INMETRO, SUFRAMA e ABDI) por este Ministério.

Por fim, importante destacar que muitas unidades internas fazem uso da ferramenta de planejamento no nível tático e operacional, como desmembramento de suas competências legais e objetivos de nível mais estratégico (mais informações no item 3.1.1).

Page 48: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

48

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos

planos

Durante o ano de 2017, houve expressivo avanço nos resultados apresentados pelo MDIC, notadamente por conta do aprimoramento das formas e da consolidação dos instrumentos de monitoramento e avaliação de suas ações, dos quais se destacam a ampla e sistemática utilização da Central de Monitoramento e Avaliação - sistema informatizado de apoio ao monitoramento - e o efetivo funcionamento do Comitê de Governança Estratégica (CGE) enquanto colegiado da Alta Administração.

Na Central de Monitoramento e Avaliação estão presentes as iniciativas estratégicas do órgão, desmembradas em etapas (marcos ou entregas críticas), com prazos previstos de início e fim, bem como entregas parciais e finais e seus responsáveis.

Cada iniciativa e indicador possui servidor, previamente capacitado a utilizar a ferramenta por meio de eventos de capacitação e/ou tutoriais, responsável por sua atualização.

Conforme regra estabelecida na Portaria nº 8, de 18 de janeiro de 2017, os servidores responsáveis pelas iniciativas devem atualizar as informações na Central até o 5º dia útil de cada mês, com vistas a fomentar a elaboração de relatório de monitoramento do Planejamento a ser distribuído à Alta Administração como subsídio para as reuniões de avaliação da estratégia, que, no MDIC, ocorrem nas reuniões do CGE.

No aludido relatório são destacados aspectos relevantes da gestão, tais como as entregas realizadas no período de referência, entregas previstas para o período seguinte, iniciativas atrasadas ou muito atrasadas e eventuais justificativas.

Para além deste momento, cabe ressaltar que, a qualquer tempo, é possível visualizar, no próprio sistema, um painel-resumo que apresenta o quantitativo de iniciativas planejadas, iniciadas, finalizadas, atrasadas, muito atrasadas, suspensas e canceladas.

Para se adequar ao dinamismo necessário à fase de execução do originalmente planejado, e, ao mesmo tempo, permitir um melhor controle das mudanças realizadas nas iniciativas estratégicas, criaram-se procedimentos, regras e instâncias para análise e avaliação de solicitações de alterações nos prazos e escopo, assim como de pedidos de cancelamentos.

Tão importante quanto a ferramenta, é o apoio oferecido pela Alta Administração, que a torna, de fato, efetiva. Nesse contexto, foi instituído o Comitê de Governança Estratégica (CGE) do MDIC, por meio da Portaria nº 8, de 18 de janeiro de 2017, como instância colegiada superior de governança do órgão, que possui, dentre suas competências, a atribuição de: i ) institucionalizar o processo de planejamento estratégico do MDIC; ii)estabelecer diretrizes, objetivos, iniciativas e indicadores estratégicos; iii) monitorar a implementação e avaliar os resultados das ações previstas no planejamento estratégico; iv) revisar periodicamente a estratégia ministerial; e v) empreender ações no sentido de buscar os meios e os recursos suficientes e necessários para execução e sustentação dos projetos relacionados à estratégia ministerial.

O colegiado é composto por todos os representantes da Alta Administração do órgão, sendo presidido pelo Ministro. Durante o ano de 2017, foram realizadas quatro reuniões do Comitê, nos meses de março, junho, julho e outubro, sendo uma delas dedicada exclusivamente ao tratamento do Plano de Desburocratização – reflexo das novas atribuições alçadas ao CGE, que passou a ser utilizado, adicionalmente, como estrutura da governança para acompanhamento e monitoramento do Plano de Desburocratização do Ministério e de suas supervisionadas, e, também, para a condução da política de gestão de riscos e outros temas referentes à modernização da gestão do órgão.

É por notar que essa instância tem sido espaço de aprendizado e avanços e que seu funcionamento e organização tem sido gradualmente aprimorados, que o colegiado se transformou, efetivamente, num lócus

Page 49: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

49

de acompanhamento da evolução da implementação da estratégia, inclusive por meio da identificação de gargalos que estejam obstaculizando a conclusão das iniciativas e, por consequência, o atingimento dos objetivos do plano estratégico.

Além do CGE e da Central de Monitoramento, destaca-se o monitoramento do PPA 2016-2019 que possibilitou que as unidades responsáveis por atributos dos Programas Temáticos (2024 - Comércio Exterior; 2079 - Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços; e, posteriormente com a transferência das unidades da SEMPE e da SAP, os Programas 2047 - Simplificação da Vida da Empresa e do Cidadão: Bem Mais Simples Brasil e 2052 - Pesca e Aquicultura) realizassem Análise Situacional dos Objetivos e Iniciativas Individualizadas, bem como a Análise Situacional e Apuração das Metas, do previsto naquele plano.

No âmbito desse monitoramento, foi elaborado Relatório Anual de Avaliação do PPA, cuja proposta é aprimorar a informação de monitoramento, superando uma eventual fragmentação inerente à observação pura dos dados cadastrados no SIOP e proporcionando uma visão consolidada do Programa.

O acompanhamento da execução das Ações Orçamentárias possui como objetivos (i) gerar informações que possibilitem melhor avaliação das ações orçamentárias e, por consequência, aprimorar os orçamentos dos respectivos órgãos setoriais; (ii) subsidiar a apuração de custos do Governo Federal, no que se refere à realização física do orçamento da União; e (iii) permitir a prestação de contas e a transparência exigidas pela sociedade.

Além desses instrumentos, cada Secretaria possui, nos níveis tático e operacional, formas próprias de monitoramento da execução e dos resultados de seus planos e ações, dado que essa responsabilidade é dividida entre os gestores envolvidos nos planos. Alguns desses instrumentos são comuns a todas as Secretarias, como relatórios periódicos, reunião de coordenação periódica com o gestor da Unidade e apresentação dos resultados alcançados em diferentes fóruns de interlocução com o setor produtivo. Dependendo do nível estratégico da ação, ela é incluída em alguma ferramenta de monitoramento mais sistematizada – a exemplo da Central de Monitoramento, Grupos de Trabalho, relatórios de sistemas, Comitês organizacionais, bases de dados existentes, entre outros.

A título de exemplo, quanto aos planos táticos-operacionais das Secretarias, menciona-se que o monitoramento, no caso da SCS, é feito por meio de reuniões semanais internas de balanços dos resultados, organizadas pelo Gabinete e conduzidas pelo Secretário junto às chefias de cada Departamento.

Já no caso da SIN, o monitoramento dos planos é realizado por meio de tele e videoconferências, reuniões, e comunicações eletrônicas.

Por sua vez, a Secretaria-Executiva da CAMEX possui, como formas de monitoramento da execução e dos resultados de seus projetos e ações, relatórios de reunião dos grupos técnico e comitês, relatórios de atividades, planilhas de controle, e reuniões de coordenação entre o gabinete e as assessorias. Além disso, nos grupos técnicos que compõem a CAMEX, são utilizadas técnicas de gestão e monitoramento, com definição de objetivos e requisitos; cronograma de atividades; e responsabilidades de seus membros.

Tais diferenças demonstram a importância da adequação do formato de monitoramento tático-operacional às características dos trabalhos e formas de trabalho de cada unidade. No caso de secretarias com maior número de Departamentos, por exemplo, normalmente o monitoramento é feito em etapas diferentes para cada nível organizacional, devido às complexidades e especificidades de cada unidade.

Na SECEX, que faz parte do grupo de Secretarias que possui uma estrutura mais robusta, são realizadas reuniões periódicas em nível de Departamento e/ou Projeto para acompanhamento e monitoramento dos resultados almejados. A partir desse monitoramento, é possível realizar a avaliação periódica dos objetivos estratégicos programados, seus resultados e prováveis dificuldades, viabilizando remanejamento de estrutura

Page 50: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

50

interna (pessoal, orçamento, sistemas, etc.) para o cumprimento das metas prioritárias e estratégicas da Secretaria.

No caso das políticas, programas e agendas de competitividade destinados ao desenvolvimento do comércio e dos serviços, o monitoramento de seus resultados é apoiado por meio da atividade sistemática do Fórum de Competitividade do Varejo (FCV) e do Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços, espaços de interlocução com os diversos segmentos dos setores de comércio e serviços.

As políticas e programas destinados ao desenvolvimento da competitividade da indústria também possuem importantes instrumentos de monitoramento. O Programa Brasil Mais Produtivo é avaliado e monitorado, em tempo real, com base em indicadores e metas, por meio de sistema online, desenvolvido em parceria com o SENAI - proporcionando dinamismo à gestão do Programa, ao mesmo tempo em que assegura as premissas de eficiência orientadoras da sua concepção e comprova a eficácia da iniciativa no término da intervenção. A partir desse sistema, está sendo elaborado um banco de dados das empresas atendidas, com informações quantitativas e qualitativas, para auxiliar o processo de tomada de decisão de expansão do Programa.

Outro importante regime acompanhado por meio de monitoramento estruturado é o Ex-Tarifário, que conta com relatórios periódicos mensais, semestrais e anuais. Há, ainda, a publicação de Resoluções da CAMEX de concessão de Ex-Tarifário, por meio das quais são monitorados a) os setores econômicos investidores, com valores das importações das respectivas máquinas e equipamentos que foram objeto de concessão de Ex-Tarifário, bem como os investimentos relacionados às concessões; e b) os países de origem das importações. Essas últimas publicações tem periodicidade variável.

O Programa Inovar-Auto, por sua vez, possui vários instrumentos de monitoramento, tais como relatórios periódicos, visitas técnicas e auditorias, entre os quais se destacam:

i) relatórios trimestrais das empresas habilitadas no Programa, sempre por ocasião da renovação da habilitação, comparando os compromissos assumidos e os resultados alcançados, cuja análise é complementada pelas demais atividades de monitoramento e fiscalização, entre as quais as visitas técnicas e as auditorias de terceira parte;

ii) verificação de compatibilidade entre as informações apresentadas no projeto de investimento aprovado e aquelas apresentadas nos relatórios trimestrais quanto aos investimentos programados e realizados (cronograma financeiro) e atividades programadas e realizadas (cronograma físico);

iii) relatórios mensais dos dispêndios em insumos estratégicos e ferramentaria, a serem apresentados pelas empresas habilitadas ao Inovar-Auto;

iv) sistema de Acompanhamento do Inovar-Auto, ferramenta informatizada, responsável por gerar as informações necessárias para a composição do relatório sobre as informações a serem prestadas pelos fornecedores dos insumos estratégicos e de ferramentaria das empresas habilitadas ao Inovar-Auto;

v) relatórios anuais de dispêndios em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, e engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores;

vi) relatórios trimestrais de importações de veículos pelas empresas habilitadas;

vii) cruzamento de informações dos relatórios trimestrais, e das informações contidas no sistema DW-SISCOMEX, referentes às importações realizadas no âmbito do Programa;

viii) visitas técnicas anuais para verificação preliminar do regular cumprimento dos compromissos assumidos pelas empresas habilitadas; e

Page 51: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

51

ix) as auditorias anuais de terceira parte, para verificação do cumprimento dos compromissos assumidos e do atendimento dos requisitos do Programa.

Destaca-se, ainda, como uma importante ação para o desenvolvimento industrial, o Processo Produtivo Básico (PPB), cujo atendimento permite auferir os benefícios fiscais da chamada Lei de Informática e da Zona Franca de Manaus. Em razão da importância dos prazos de habilitação para estimular o investimento produtivo, o MDIC monitora os prazos médios de publicação de portarias e o prazo médio de carteiras do PPB. Há, ainda, o monitoramento, por meio do subprocesso de fiscalização, que acompanha o atendimento dos requisitos para enquadramento do Programa.

Os indicadores operacionais têm sido utilizados para o aprimoramento do Programa e do macroprocesso do PPB. Foi, por exemplo, o monitoramento dos indicadores operacionais do subprocesso de Habilitação Definitiva que indicou a necessidade da criação da Habilitação Provisória, cujo arcabouço legal materializou-se por meio das publicações do Decreto nº 8.072, de 14 de agosto de 2013; da Portaria MDIC nº 267, de 30 de agosto de 2013; da Portaria SDP/MDIC nº 1, de 18 de setembro de 2013; e foi, posteriormente, aprimorado pela publicação da Portaria SDP nº 48, de 2 de abril de 2014.

Vale ressaltar que, em 2017, alguns indicadores desses macroprocessos passaram a ser disponibilizados ao público, em decorrência do Plano de Dados Abertos, no endereço eletrônico http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/ppb/2833-base-de-dados-ppb.

Já na área de fomento ao comércio exterior, as formas e os instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados variam conforme o produto e as metas a serem entregues pela área.

No Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) são extraídas informações atualizadas do SISCOMEX sobre as exportações de empresas no Brasil, bem como do cadastro das empresas no Sistema PNCE. A intersecção dessas informações permite monitorar as exportações das empresas beneficiárias do Plano.

Dessa forma, todo o monitoramento do PNCE é centralizado em sistema informatizado, que é utilizado por todas as instituições parceiras do PNCE (nacionais ou estaduais). Nele, é possível cadastrar empresas que estão participando de ações, efetuar o planejamento e registrar os dados de execução das ações realizadas pelas diversas instituições. O sistema, também, permite fazer recortes por Estados, instituições, tipos de ação e etapa da trilha de internacionalização (um eixo que compreende cinco etapas básicas pelas quais um potencial exportador precisa passar para atingir o mercado externo – sensibilização, inteligência comercial, promoção comercial e comercialização. Ao longo dessas etapas, de maneira sequencial e coordenada, as instituições parceiras prestam auxílio às empresas, a fim de que estas possam eventualmente exportar). Além disso, é possível avaliar o desempenho do Plano a partir de relatórios periódicos, que fomentam o processo de feedback nas reuniões dos Comitês e auxiliam nas correções de rumo que se fizerem necessárias.

As reuniões dos Comitês Gestores Estaduais do PNCE (constituídos em todas as Unidades da Federação, dos quais fazem parte as instituições parceiras do Plano no âmbito das UFs) constituem uma outra maneira pela qual o desempenho do Plano pode ser avaliado. Essas reuniões acontecem com frequências distintas em cada uma das UFs (variando de 2 a 12 meses, a depender do engajamento dos atores estaduais).

No âmbito do Portal Único de Comércio Exterior, o monitoramento dos resultados alcançados é realizado por meio de reuniões da Comissão Gestora do Siscomex e do Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex, que utilizam como base o sistema ALM, do SERPRO, ferramenta de controle de execução de projetos voltados para a área de informática.

Ainda, no que concerne à promoção do comércio exterior, o SISPROM, sistema pelo qual as empresas registram suas operações de promoção de produtos e serviços com redução a zero do IR quando da participação em feiras e eventos semelhantes ou na realização de pesquisa de mercado, como forma de ampliação da inserção internacional em ambiente global de extrema competição, possibilita a extração de

Page 52: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

52

relatórios periódicos, com os dados dos registros tabulados, com base nos Registro de Promoção efetuados pelos seus usuários externos do sistema.

Com os dados estruturados, é possível avaliar o alcance das iniciativas de promoção dos produtos e serviços no exterior, bem como das empresas e destinos que mais utilizam do benefício. Além de se apresentar como insumo importante para as políticas de promoção a exportação realizadas por diversas Pastas do governo federal, tal relatório também é insumo para a Receita Federal do Brasil realizar a fiscalização e controle do benefício concedido.

Na área voltada à gestão e operacionalização dos instrumentos de comércio exterior, reporta-se, ainda, a utilização de diversas ferramentas no suporte ao acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos, tais como: Microsoft Project, para o acompanhamento das evoluções nos sistemas informatizados de comércio exterior; DW-Icomex, base de dados dos registros de comércio exterior; Sistema de Monitoramento de Preços nas importações, desenvolvido pela área de informática do MDIC; realização de auditorias das informações sobre licenças de importação, regime de drawback e análise econômica; e Relatórios de Drawback, para monitoramento do desempenho do regime ao longo do ano.

Por sua vez, o monitoramento do planejado para as Zonas de Processamento de Exportação ocorre por meio de visitas técnicas, in loco; formulário de acompanhamento semestral; e, no dia a dia, é utilizado uma ferramenta tipo groupware (e-mail, chamadas “Skype” em grupo, videoconferência, agenda eletrônica, discussão, aplicações de dados, roteamento de formulários, bases dados de acompanhamento, workflow), que dissemina e atualiza as informações e mantém o monitoramento sempre atualizado.

Quando o monitoramento ocorre por meio de visitas in loco, é elaborada Nota Informativa de viagem em visita técnica ou ajuda memória de reunião (acompanhadas por fotos). Quando o monitoramento ocorre por meio de preenchimento do formulário de acompanhamento semestral, suas informações são cruzadas com as anotações da ferramenta tipo groupware, que é atualizada dia a dia.

No âmbito das políticas de estímulo à inovação, há, no nível tático e operacional, formas próprias de monitoramento da execução e dos resultados do projeto InovAtiva, no qual se utiliza a Estrutura Analítica de Projetos (EAP) como ferramenta de monitoramento, com o objetivo de operacionalizar um plano de trabalho que defina as responsabilidades e procedimentos de monitoramento a serem realizados.

Assim, de modo amplo, o MDIC tem se empenhado em promover uma mudança cultural voltada para o aperfeiçoamento das práticas de gestão, o que inclui o processo de monitoramento e, mais do que isso, um processo de integração e alinhamento de instrumentos de monitoramento nos diversos níveis do Ministério.

Page 53: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

53

2.3. Desempenho Orçamentário

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados

alcançados

Os objetivos e metas do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e Serviços (Administração Direta – 28101) no Plano Plurianual 2016-2019 estão vinculados a três programas temáticos no ano de 2017: o Programa 2024 – Comércio Exterior; o Programa 2079 – Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços; e o Programa 2052 – Pesca e Aquicultura.

A) Programa 2024 – Comércio Exterior

As estratégias do Programa de Comércio Exterior refletem o compromisso do Governo Brasileiro em prol da abertura do comércio internacional, da desburocratização, do fortalecimento das instituições e da eficiência do Estado, e da recuperação econômica brasileira, por meio de políticas transversais, que permitem grande impacto sobre a competitividade das empresas e a consequente construção de bases para a retomada de um crescimento mais sustentável e duradouro. Com esse conjunto de políticas, objetiva-se aumentar de forma considerável o alcance mundial dos bens, serviços e investimentos brasileiros. Espera-se, ainda, incentivar maior dinamismo e competitividade à produção nacional por meio do melhor acesso estratégico a insumos, a bens intermediários e a tecnologias inovadoras.

O Programa 2024 relacionado ao Comércio Exterior procura estimular, por meio de políticas públicas, o aumento da competitividade brasileira no exterior, bem como maior simplificação interna relativa à gestão pública. O comércio exterior é considerado importante instrumento para o desenvolvimento econômico do País e é pautado por esforços conjuntos de diversos órgãos da administração pública.

Em relação ao Sistema de Defesa Comercial brasileiro, o ano de 2017 foi conduzido pela expansão e renovação do arcabouço legal relativo à defesa comercial; e pelo aperfeiçoamento tecnológico relacionado à plataforma de recebimento de pleitos, tornando mais transparente e acessível os mecanismos relacionados ao sistema de defesa comercial.

No que concerne à atuação de indústrias fragmentadas, foi publicado, em 27 de julho de 2017, o Decreto nº 9.107 com intuito de tornar os mecanismos de defesa comercial mais acessíveis e aplicáveis a todos os setores da economia. No que se refere à atualização do Regulamento Brasileiro de Salvaguardas, cumpre destacar que, no segundo semestre de 2017, foi concluída a elaboração da minuta do novo regulamento. O texto proposto foi submetido para consulta pública por meio da Circular SECEX nº 66, de 18 de dezembro de 2017.

Já em relação ao fortalecimento da base exportadora, consolidou-se o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), através da difusão da sua estratégia para as cinco regiões do País, com a criação dos comitês locais, bem como investiu-se na consolidação de plataformas digitais, tornando mais acessível a informação aos potenciais exportadores brasileiros. Ao longo de 2017, foram realizados os lançamentos do PNCE nas sete Unidades da Federação que faltavam, com a correspondente formação dos Comitês Gestores Estaduais, e também um portal de acesso público do Sistema PNCE. A aproximação com o setor privado também foi fundamental para a consolidação do plano por meio do Acordo de Cooperação Técnica entre o MDIC e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para integrar o Rota Global do setor privado ao PNCE. Também se investiu em missões no exterior para promoção das empresas brasileiras em pelo menos seis países.

No que concerne ao fomento à promoção comercial de bens e serviços brasileiros, investiu-se em melhorias no acesso às informações relacionadas ao comércio exterior e a investimentos, como o website “Invest&Export” e a plataforma AliceWeb, que se configura como importante ferramenta relacionada às estatísticas de comércio exterior. Foi criado ainda o ComexVis, uma ferramenta de visualização de dados

Page 54: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

54

que plota gráficos interativos das informações de comércio exterior, destacando-se como importante insumo para tomada de decisões tanto públicas quanto privadas.

Em relação ao comércio de Serviços, ocorreu a inclusão do setor na página do Vitrine do Exportador, objetivando dar maior visibilidade aos produtos desse segmento. Ocorreu também aumento de interlocução com a iniciativa privada, formando parcerias para o estímulo da cultura empresarial exportadora.

No tocante às Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), importantes atividades ocorreram no ano de 2017, como a ZPE do Pecém/CE, que contribuiu para fortalecer o sistema de incentivo à exportação, além da última autorização de implantação, a ZPE do Município de Açu/RJ em dezembro de 2017.

Um dos pontos cruciais para maior inserção do Brasil no mercado mundial é o acesso das exportações e investimentos brasileiros a mercados prioritários. Em 2017, atuou-se ativamente na conclusão e implementação de acordos comerciais, destacando-se: (i) Acordo de Complementação Econômica (ACE) Nº 72, entre MERCOSUL e Colômbia, firmado em 21 de julho, por ocasião da Cúpula de Mendonça; (ii) Assinatura do Protocolo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (PCFI) no âmbito do Mercosul, em 07 de abril de 2017; (iii) os Memorandos de Entendimento entre Brasil e Uruguai, bem como entre Brasil e Chile, a respeito de Certificado de Origem Digital (COD); (iv) entrada em vigor do Acordo de Livre Comércio com o Egito, em setembro de 2017; e (v) assinatura do Protocolo de Compras Governamentais do Mercosul, em 21 de dezembro. Merecem destaque também as negociações com vistas à assinatura de Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a União Europeia, cuja conclusão está prevista para o ano de 2018.

Todos os esforços relacionados ao estímulo à exportação não seriam tão eficazes caso o País também não investisse nas normas e na transparência da gestão do comércio exterior de bens e serviços, tornando-as de melhor e mais fácil acesso tanto para os órgãos de controle quanto para os usuários externos – importadores e exportadores. Em 2017, diversos avanços foram observados no desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior com a inclusão de novas operações no Novo Processo de Exportação e o início do mapeamento relacionado ao Novo Processo de Importação. Com tais medidas, 97,1% das operações de exportação, em valor, já podem atualmente ser realizadas utilizando-se o Novo Processo de Exportação.

No âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior, em março de 2017, o Novo Processo de Exportações foi lançado para operações realizadas no modal aéreo e sujeitas apenas ao controle aduaneiro. Posteriormente, ampliou-se o escopo para os demais modais de transporte e esse novo processo foi integrado ao Drawback Suspensão. Em dezembro, as operações sujeitas ao controle administrativo de órgãos/entidades públicos foram abrangidas.

Quanto ao Projeto Nova Importação, em 2017, finalizou-se a análise dos problemas identificados e elaborou-se proposta de novo processo para as importações brasileiras. A proposta foi submetida à consulta pública e as contribuições foram analisadas pela equipe do Projeto e serão consideradas na etapa de desenvolvimento de soluções tecnológicas ainda em 2018.

No que tange o aperfeiçoamento do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), o sistema sofreu apenas algumas correções pontuais para a manutenção do seu funcionamento. No início de 2017, no Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (EnaServ 2017), foi realizado o lançamento da primeira versão do Siscoserv Dash que tem como objetivo simplificar a visualização, a consulta e o uso dos dados de comércio exterior de serviços obtidos a partir das informações do Siscoserv.

A balança comercial apresentou superávit recorde em 2017 (US$ 67 bilhões) devido ao aumento das exportações e das importações, culminando na maior corrente de comércio dos últimos três anos (US$ 368 bilhões). Dentre os indicadores já auferidos do programa, verifica-se ainda o aumento de 18% da exportação total de bens, comparado ao ano anterior, totalizando o montante de US$ 217,7 bilhões.

Page 55: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

55

Execução dos recursos alocados ao programa no ciclo

Quadro 7 - Ações da UO 28.101 (MDIC) – Programa 2024, em R$

Ações da UO 28.101 (MDIC) - Programa 2024

Ação Título Despesas

Empenhadas Despesas

Liquidadas Despesas

Pagas

Despesas Inscritas em

Restos a Pagar não processados

Restos a pagar exercícios

anteriores pagos (Processados e Não

Processados)

20TT

Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e

Serviços *

13.213.471,00 11.369.018,84 11.369.018,84 1.844.452,16 0

20TU

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de

Sistemas Informatizados de Comércio Exterior

61.356.312,00 60.148.628,57 60.148.628,57 1.207.683,43 394.997,02

20ZO Promoção e Gestão do

Comércio Exterior 1.268.824,11 1.229.760,68 1.229.760,68 39.063,43 28.350,77

153V Desenvolvimento do

Portal Único de Comércio Exterior

0 0 0 0 5.246.025,16

2022 Análise de Processos

Contra Práticas Desleais e Ilegais

948.349,15 930.874,41 930.874,41 17.474,74 0

TOTAL 76.786.956,26 73.678.282,50 73.678.282,50 3.108.673,76 5.669.372,95

Fonte: SIOP. * Alterada a funcional programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2023 – Comércio e Serviços durante o PPA 2012 – 2015.

O Quadro 7 demonstra a execução de Ações Orçamentárias do MDIC (UO 28101) no âmbito do Programa 2024 – Comércio Exterior, em 2017, com o total empenhado de R$ 76.786.956,26 e o montante liquidado de R$ 73.678.282,50.

A manutenção e desenvolvimento de sistemas foi responsável pela liquidação e pagamento de aproximadamente 97% dos recursos do Programa empenhados no exercício de 2017. Os sistemas contribuem para o alinhar as políticas públicas do Ministério às necessidades do setor produtivo, aumentando a competitividade dos produtos e serviços nacionais no mercado externo. Além disso, beneficiam outras atividades do Governo e sociedade civil com a geração de estatísticas atualizadas, a modernização de registros das operações de comércio exterior e o subsidio para negociações internacionais, assim ampliando a transparência e o acesso à informação.

As demais Ações que receberam recursos orçamentários tiveram os dispêndios realizados principalmente em diárias e passagens para o combate às práticas desleais e ilegais de comércio exterior, inclusive com atividades in loco, para a negociação de acordos comerciais por servidores, para a divulgação do Plano Nacional da Cultura Exportadora e para monitoramento das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).

As despesas inscritas em Restos a Pagar Não Processados, em 2017, referem-se principalmente aos contratos com o SERPRO para manutenção e desenvolvimento de sistemas do Ministério.

A maior parcela de Restos a Pagar de exercícios anteriores foi utilizada no desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior.

Page 56: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

56

Considerações e Perspectivas

Os esforços empreendidos pelo Governo Brasileiro na agenda de comércio exterior apresentaram reflexos diretos no fluxo da balança comercial em 2017, que apresentou números históricos. A balança apresentou superávit recorde neste ano (US$ 67 bilhões) devido ao aumento das exportações e das importações, culminando na maior corrente de comércio dos últimos três anos (US$ 368 bilhões). Tal desempenho deve ser destacado, pois em 2016, o saldo era resultado de uma queda nas importações de 20% e também das exportações de 3,5%, em relação a 2015. Agora nota-se uma retomada real da economia e sobretudo no comércio exterior brasileiro.

Sobre as vendas externas, apurou-se o montante de US$ 217,7 bilhões, crescimento de 18,5%, pela média diária relativo a 2016. Já em relação aos volumes de exportações, 2017 terminou com recorde de 692 milhões de toneladas, o que representou um crescimento 7,2% em relação a 2016.

Tal comportamento superavitário da balança comercial demonstra o papel fundamental do comércio exterior no desenvolvimento econômico e social do País. Embora a perspectiva seja de continuidade da recuperação econômica brasileira, ainda há espaço para evolução tanto na participação do comércio exterior no PIB brasileiro como em termos de participação do País no comércio internacional - aquém do tamanho da economia brasileira.

Para que esse avanço seja sustentável e consistente no longo prazo e para que o Brasil tenha um papel de maior destaque no comércio internacional, é necessário melhorar o ambiente de negócios e impulsionar a competitividade da produção e das exportações brasileiras. As ações planejadas e executadas no Programa 2024 do PPA 2016-2019, tanto no plano interno quanto no externo, respondem à essa necessidade e, no ano de 2017, buscaram ampliar a competitividade do comércio exterior brasileiro.

B) Programa 2079 – Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços

O Governo brasileiro vem atuando ativamente para enfrentar os desafios propostos por um momento de instabilidades política e econômica. Esse período vem sendo encarado como oportunidade para realizar adequações em ações e políticas, mantendo-se o foco na melhoria da competitividade e produtividade do país.

Uma série de medidas e ações vem sendo tomadas para incrementar padrões e estruturas produtivas no País, integrando os setores público e privado e a sociedade civil na busca pelo fortalecimento da estrutura industrial no Brasil.

Assim, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) direcionou seus esforços ao longo de 2017 para executar, apurar e priorizar suas ações de modo a impactar a produtividade do setor produtivo.

No âmbito do extensionismo industrial em prol da produtividade, destaca-se o Programa Brasil Mais Produtivo (B+P), focado na melhoria do processo produtivo das empresas brasileiras com o objetivo de aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes. Em 2017, o B+P cumpriu com êxito sua meta: realizar, em todo o país, três mil atendimentos indústrias, com foco em pequenas e médias unidades fabris.

Além disso, no contexto do setor automobilístico, pode-se destacar o bom resultado na meta de ampliar o percentual anual de investimento em P&D de 1,00% para 1,39% da receita operacional bruta, com resultados de até 4%.

Ademais, em 5 de junho de 2017, por meio de Decreto Presidencial, o Governo Federal instituiu o Comitê Estratégico de Disseminação do Building Information Modeling (CE-BIM), sob presidência do MDIC, com a finalidade de propor a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM. No âmbito do CE-BIM foram criados

Page 57: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

57

o Grupo de Apoio Técnico e cinco grupos ad hoc (regulamentação, infraestrutura tecnológica, plataforma BIM, compras governamentais e capacitação de recursos humanos), os quais já iniciaram os trabalhos.

Os indicadores do Programa mostraram pouca alteração no período observado. No que diz respeito especificamente aos indicadores relacionados ao desempenho dos setores de comércio e serviços, a participação do Comércio e Serviços no Total de Empregos Celetistas representava 67,40% das carteiras assinadas em dezembro de 2016 e passou para 67,64% em dezembro de 2017. Já a participação do Comércio e Serviços no Valor Adicionado do PIB, valor acumulado em quatro trimestres, registrava 73,1% em setembro de 2016 e passou a representar 73,2% em setembro de 2017.

Quanto ao estímulo ao empreendedorismo inovador, o InovAtiva Brasil, criado com o propósito de capacitar milhares de empreendedores para aceleração de negócios inovadores de forma gratuita, prática e com qualidade de nível mundial, já conta com mais de 33.200 empreendedores na plataforma e 600 mentores voluntários (executivos, investidores-anjo, empreendedores de sucesso), havendo recebido mais de 8.400 projetos de startups. Desde o seu lançamento, são mais de 1460 startups selecionadas de todas as regiões do País; e 648, chegando à etapa final de conexão (233 apenas em 2017), onde tiveram a oportunidade de apresentar seus negócios a investidores e executivos no Demoday InovAtiva. Acrescente-se também 27 empresas apoiadas pelo StartOut Brasil, Programa destinado inserir startups brasileiras no mercado global. Destaca-se ainda que, no primeiro semestre de 2017, o InovAtiva Brasil foi selecionado como benchmarking mundial em inovação na política pública pelo Observatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Destacam-se, ainda, os trabalhos realizados para a revisão da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A versão atual (1.1) da NBS e suas notas explicativas encontram-se em processo adiantado de revisão pela Comissão composta por representantes da SCS/MDIC e Receita Federal do Brasil (RFB/MF). Com a Nomenclatura tem-se um orientador para as políticas de comércio e serviços, ao propiciar a harmonização de ações voltadas ao fomento empreendedor, à tributação, às compras públicas e ao comércio exterior. A importância estratégica da NBS poderá ser ampliada por meio de usos futuros do classificador como o registro na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), gerando a perspectiva de um relevante banco de dados acerca do cenário brasileiro de serviços.

No âmbito da abordagem convencionada de digitalização e conectividade, que busca enfrentar os desafios da nova revolução industrial (chamada de Indústria 4.0), está se desenvolvendo uma metodologia que utiliza plataformas tecnológicas como a inserção de sensores e dispositivos para gerenciamento remoto da produção. Esses suportes tecnológicos servirão para o controle contínuo da linha de produção e para a autossustentação dos princípios previamente implementados pelas ferramentas de manufatura enxuta, traduzindo-se no objetivo maior do Programa que é o desenvolvimento da cultura de aperfeiçoamento contínuo no chão-de-fábrica.

Por fim, destaca-se o Acordo de Cooperação firmado entre MDIC e ABDI para o lançamento de Edital de apoio a 4 (quatro) APLs que apresentassem os melhores projetos de inovação para Arranjos. O objetivo foi selecionar projetos de Arranjo Produtivo Local Industrial formalizado, com foco em inovação e produtividade das empresas associadas. A execução dos projetos será promovida por meio de convênio, baseados na legislação de convênios da ABDI. Foi lançado no dia 25 de setembro de 2017 o Edital de Chamamento Público cujo o resultado pode ser verificado no link: http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/chamamentopublico .

Page 58: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

58

Execução dos recursos alocados ao Programa 2079 no ciclo

Quadro 8 - Ações da UO 28101 (MDIC) – Programa 2079, em R$

Ações da UO 28101 (MDIC) - Programa 2079

Ação Título Despesas

Empenhadas Despesas

Liquidadas Despesas

pagas

Despesas Inscritas em

RP não processados

Restos a pagar exercícios

anteriores pagos (Processados e Não

Processados)

210D Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras *

1.095.741,69 1.093.741,69 1.093.741,69 2.000,00 494.208,64

210E Promoção do

Desenvolvimento Industrial * 10.850.461,00 5.890.692,00 5.890.692,00 4.959.769,00 132.128,51

2692

Fiscalização do Cumprimento de Contrapartidas Produtivas

Exigidas pelos Regimes Especiais Regulamentados no

Contexto da Política Industrial*

116.468,74 116.048,44 116.048,44 420,30 0

TOTAL 12.062.671,43 7.100.482,13 7.100.482,13 4.962.189,30 626.337,15

Fonte: SIOP. * Alterada a funcional programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2055 - Desenvolvimento Produtivo durante o PPA 2012 – 2015.

As ações orçamentárias do Programa 2079 – Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (UO 28101) apresentaram execução de aproximadamente 59% das despesas empenhadas do exercício, com inscrição dos 41% restantes em RAP não processados.

A Promoção do Desenvolvimento Industrial (Ação 210E), representou aproximadamente 78% dos valores pagos no âmbito do Programa 2079. Essa Ação, com foco na promoção do desenvolvimento industrial, priorizou o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APL) e Cadeias Produtivas. Para sua execução foram providenciados: acesso a banco e base de dados mundiais; contratação de consultoria; realização de conferência; e ampliação das metas de Convênios firmados com a ABDI. Os RAP pagos no período referem-se ao contrato com a empresa Internet Securities, para o acesso à base de dados de informações via internet.

Foram realizadas 61 fiscalizações em empresas habilitadas no contexto da Política Industrial, resultando despesas em diárias e passagens no valor de R$ 116.048,44 (Ação 2692).

No âmbito da Ação de Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras (210D), foram utilizados aproximadamente 50% (R$ 874.191,69) dos recursos para a execução e divulgação do InovAtiva. Já para a qualificação profissional técnica e tecnológica foram desembolsados R$ 673.758,64, sendo que R$312.600 foram originários de RAP de 2016. Foram, ainda, realizados pagamentos na ordem de R$40.000,00 com RAP de 2016 referente ao apoio à BIO Latin America realizada naquele ano.

Considerações e Perspectivas

O ano de 2017 representou uma tentativa de retomar atividades e ações que enfrentaram os diversos desafios oriundos da instabilidade política e econômica de 2016, bem como a restrição fiscal. Assim, foi necessário reforçar as parcerias entre MDIC e outros órgãos de Governo para que superassem as tradicionais ações de incentivo ao desenvolvimento produtivo.

Considerando os desafios relatados nesta avaliação, e tendo em vista os desafios de execução de ações em ano eleitoral, o MDIC continuará a envidar seus esforços para desenhar ou aperfeiçoar políticas de

Page 59: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

59

intervenções rápidas, precisas, de baixo custo e realizadas em parceria para impactar a produtividade do setor produtivo.

C) Programa 2052 – Pesca e Aquicultura

O Brasil possui cerca de 8,5 mil km de costa e uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de mais de 3,5 milhões de km², além de aproximadamente 13% da reserva de água doce disponível no mundo, incluindo cerca de 5,5 milhões de hectares de lâminas d’água em reservatórios públicos e abundante biodiversidade aquática. Esses fatores propiciam a natural vocação brasileira para a atividade pesqueira e aquícola, que apresenta grande potencial de geração de renda e exportação. No entanto, a despeito desse potencial, os setores pesqueiro e aquícola apresentam baixo ritmo de desenvolvimento e organização, além de questões ambientais, sanitárias e sociais que impactam diretamente o avanço e o desenvolvimento dessas atividades.

O Programa Pesca e Aquicultura prevê a adoção de medidas de apoio ao setor pesqueiro e aquícola, com incentivos e investimentos na cadeia produtiva da pesca e aquicultura, que fomentem o aumento da produção de pescado com sustentabilidade ambiental e socioeconômica. Assim, são objetivos do PPA 2016-2019: estimular a produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva; promover o ordenamento, monitoramento e controle da atividade pesqueira; promover a sanidade dos recursos pesqueiros e aquícolas; e promover a inclusão social da população envolvida na pesca e aquicultura.

O Ministério da Pesca e Aquicultura foi extinto pela Lei n° 13.266/16, oriunda da conversão da Medida Provisória n° 696/15, sendo suas atribuições repassadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) onde permaneceu até meados de 2017. Em março desse ano, foi publicado o Decreto nº 9.004/2017 que transferiu a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do MAPA para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Em novembro, foi editada a Lei n° 13.502/17 que criou a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca na Presidência da República e transferiu as competências do MDIC afetas à pesca e à aquicultura para a nova Secretaria (a entrada em vigor efetiva deste diploma ocorrerá a partir da data de entrada em vigor do respectivos de estrutura regimental da nova SAP). Atualmente o Programa Pesca e Aquicultura conta com ações implementadas também pelo MAPA no que concerne às atividades relacionadas à sanidade pesqueira e aquícola.

Os principais desafios relacionados à implementação do Programa Pesca e Aquicultura do PPA 2016-2019 estão relacionadas as últimas mudanças pelas quais a Pasta tem passado. Isso interfere diretamente na implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca definida na Lei n° 11.959/2009, que tem como objetivos, o desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura; o ordenamento, o fomento e a fiscalização da atividade pesqueira; a preservação, a conservação e a recuperação dos recursos pesqueiros e dos ecossistemas aquáticos; e o desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que exercem a atividade pesqueira, bem como de suas comunidades.

No que tange à atividade aquícola, as ações estão concentradas em duas linhas de trabalho, desenvolvendo ações em diversas regiões do País. Uma é voltada à área continental e marinha brasileira, baseada em parcerias que visam fomentar a construção de viveiros escavados para a criação de peixes, camarões, rãs, entre outros, bem como a pesquisa, a assistência técnica, a produção de formas jovens, indústrias de beneficiamento e insumos. A outra linha de trabalho é direcionada às águas da União, que são formadas por rios, lagos, águas marinhas e barramentos, onde o Governo Federal faz a gestão. Nessas áreas, utilizam-se tanques-redes (flutuantes) para a criação de peixes, ostras, mariscos entre outros recursos. A SAP realiza o procedimento administrativo junto a outros órgãos de gestão para permitir o uso sustentável dessas áreas e a produção aquícola com responsabilidade ambiental.

Quanto à produção aquícola, segundo os últimos dados disponíveis da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da aquicultura no ano de 2017 foi de 580 mil toneladas, superando a de 2016 que foi de 574,2 mil toneladas. Espera-se que para os

Page 60: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

60

próximos anos que esse aumento na produção seja muito mais significativo. No que se refere à balança comercial, o Brasil exportou 37.852.765 kg de peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos no ano de 2017, o que representa US$ FOB 233.645.805 e importou 383.652.192 kg no valor de US$ FOB 1.317.607.016, muitos desses pescados não existem ou não são cultivados em águas brasileiras.

No que tange aos pescadores profissionais artesanais, no final do exercício, foi publicada a Portaria nº 2.546, de 29 de dezembro que resguarda aqueles que protocolizaram os documentos de registro inicial nos Escritórios Federais de Aquicultura e Pesca (EFAP's) para exercer a pesca de forma artesanal; e aqueles que já possuem os documentos protocolados podem usá-lo para realizar a atividade de pesca regularmente, desde que munidos desse protocolo.

No ano de 2017, houve a formalização do Subcomitê Científico do CPG Norte e do Subcomitê Científico do CPG Pelágicos Sudeste e Sul e a partir das discussões no Sistema de Gestão Compartilhada foram definidas por meio de Portarias ou Instruções Normativas Interministeriais as seguintes medidas de ordenamento para a atividade de pesca no País: prorrogação do prazo da normativa que dispunha sobre os conceitos de “fauna acompanhante e de captura incidental” no Sistema de Permissionamento nacional das embarcações de pesca marinha; instituição do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), com a finalidade de revisar e aprimorar o Sistema de Permissionamento de pesca para acesso e uso sustentável dos recursos pesqueiros no Brasil; estabelecimento dos períodos de proibição da pesca para o caranguejo uçá Ucides Cordatus; adequação da norma de defeso do estado do Mato Grosso (Bacias hidrográficas Araguaia-Tocantins, Amazônica, Paraguai); definição de medidas de ordenamento para a safra da Tainha (Mugil liza) do ano de 2017; definição de medidas de ordenamento pesqueiro para o rio Mogi Guaçu na região de Cachoeiras de Emas Pirassununga-SP; estabelecimento de medidas mitigadoras para a redução da captura incidental e da mortalidade de tartarugas marinhas por embarcações pesqueiras que operam na modalidade espinhel horizontal de superfície, no mar territorial brasileiro, na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira e águas internacionais; definição de medidas de ordenamento relacionadas à atividade pesqueira na Costa Norte; estabelecimento de normas, critérios, padrões e medidas de ordenamento pesqueiro em águas continentais na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental; revogação da normativa que definia proibição de pesca nos açudes do estado da Bahia.

No que concerne à infraestrutura aquícola e pesqueira nacional, a atuação da SAP concentrou-se no apoio ao funcionamento dos Terminais Pesqueiros Públicos (TPP) já existentes. Isso ocorreu por conta da restrição orçamentária que reduziu a execução de investimentos na ampliação/manutenção das respectivas infraestruturas, necessárias ao fomento da atividade produtiva nesse setor, cuja capacidade de geração de renda não tem sido ainda explorada em todo seu potencial pela iniciativa privada.

O Plano de Ação para início dos processos de concessão dos TPPs previstos para serem iniciados em 2017 sofreu alteração e necessita de estudos complementares. Por esse motivo, a SAP buscou novos caminhos para o equacionamento das restrições, dentre eles, a elaboração de Termo de Referência para manifestação de interesse público para chamar pessoas físicas ou jurídicas de direito privado interessadas na apresentação de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e jurídica que subsidiem a modelagem da concessão para a expansão, exploração e manutenção dos TPPs; e o Chamamento Público de Estudos (CPE), regrado pelo Decreto n° 8.428/2015. Os TPPs sofreram sérios cortes em sua capacidade produtiva, devido às restrições orçamentárias e transições da Pasta, o que ocasionou sucateamento de alguns equipamentos por falta da manutenção mínima, bem como provocou descontinuidade nos processos licitatórios, então em curso, para a contratação da mão de obra administrativa/operacional necessária ao funcionamento dos Terminais.

Page 61: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

61

Execução dos recursos alocados ao Programa 2052 no ciclo

Quadro 9 - Ações da UO 28101 (MDIC) – Programa 2052, em R$

Ações da UO 28101 (MDIC) - Programa 2079

Ação Título Despesas

Empenhadas Despesas

Liquidadas Despesas

pagas

Despesas Inscritas em

RP não processados

Restos a pagar exercícios

anteriores pagos (Processados e Não

Processados)

0080

Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel de

Embarcações Pesqueiras (Lei nº 9.445, de 1997) *

0 0 0 0 0

09FU

Equalização de Taxa de Juros em Financiamentos para a

Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional (Lei

nº 10.849, de 2004) *

0 0 0 0 0

20Y0 Fomento à Produção

Pesqueira e Aquícola * 3.229.060,99 1.837.260,99 1.837.260,99 1.391.800,00 0

20Y1 Desenvolvimento da

Infraestrutura Pesqueira e Aquícola *

4.145.433,00 0 0 4.145.433,00 0

20Y2

Ordenamento, Monitoramento, Controle e Fiscalização da Atividade

Pesqueira *

0 0 0 0 0

213F

Funcionamento dos Terminais Pesqueiros Públicos de

Propriedade e Administração da União*

2.782.379,73 2.624.157,80 2.584.954,78 158.221,97 0

TOTAL 10.156.873,72 4.461.418,79 4.422.215,77 5.695.454,97 0

Fonte: SIOP. * Alterada a funcional programática das ações do Programa 2052 durante o ano de 2017. Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”.

O Quadro 9 demonstra a execução de Ações Orçamentárias do MDIC (UO 28101) no âmbito do Programa 2052 – Pesca e Aquicultura, em 2017, com o total empenhado de R$ 10.156.873,72 e o montante liquidado de R$ 4.461.418,79.

Das seis ações constantes do Programa em 2017 (UO 28101 - MDIC/Direta) em três foram efetuados empenhos e em apenas duas ocorreram execuções financeiras. Em relação as execuções financeiras no valor de R$4.461.418,79, em torno de 58% dos recursos foram utilizados para a manutenção de Terminais Pesqueiros Públicos (TTP), 28% foram utilizados em 05 projetos de pesquisa sobre ordenamento da pesca marinha, e em torno de 14% para apoio a realização da Feira Nacional do Camarão, que ocorreu em Natal/RN.

Considerações e Perspectivas

Para o ordenamento da atividade de pesca espera-se consolidar a implementação do Sistema de Gestão Compartilhada dos recursos pesqueiros para que a regulamentação para o uso sustentável das espécies seja realizada em consonância à Política Nacional da Atividade, considerando os aspectos biológicos-pesqueiros, ecossistêmicos, econômicos e sociais. Além disso, faz-se necessário o perfeito funcionamento do

Page 62: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

62

monitoramento, da pesquisa e da estatística pesqueira para subsidiar as medidas de gestão a serem aplicadas na cadeia produtiva da pesca.

Com a nova estrutura da SEAP na Presidência da República, a Pasta passa a contar com a competência legal sobre a Análise de Risco de Importação de pescado, assim, deverá manter diálogo constante com o MAPA, devido aos aspectos sanitários competentes daquele Ministério.

Já no que se refere a atividade aquícola, pretende-se ampliar o atendimento aos elos da cadeia, através de políticas públicas que permitam desburocratizar e destravar as licitações de áreas aquícolas, licenciamentos ambientais, impostos sobre a importação de matéria prima e máquinas; aumentar as pesquisas sobre as necessidades da cadeia produtiva; resolver as questões fundiárias e garantir segurança jurídica para atrair investidores.

Page 63: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

63

2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de

responsabilidade da unidade

Quadro 10 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 2022

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 2022 Tipo: Atividade

Título Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais

Iniciativa

Objetivo Aperfeiçoar o sistema de defesa comercial brasileiro. Código: 1093

Programa Comércio Exterior Código: 2024 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

1.350.000,00 1.350.000,00 948.349,15 930.874,41 930874,41 0 17.474,74

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Processo analisado unidade 60 90 111

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Processo analisado unidade 0

Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018.)

Page 64: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

64

Quadro 11 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 153V

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( ) Integral ( X ) Parcial

na execução da ação

Código 153V Tipo: Projeto

Título Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior

Iniciativa Desenvolvimento de sistemas para a gestão automatizada dos processos revisados, de acordo com os princípios de guichê único e com o art. 9º-A do Decreto nº 660, de 1992. Código: 04XS

Objetivo Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços. Código: 1061

Programa Comércio Exterior Código: 2024 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

100.000,00 100.000,00 0 0 0 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema Desenvolvido Percentual

de execução física

1 1 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da

Meta Unidade de medida Realizada

18.983.138,99 5.246.025,16 0 Sistema

desenvolvido Percentual de

execução física 1

Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018.)

Page 65: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

65

Quadro 12 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20TT

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20TT Tipo: Atividade

Título Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços

Iniciativa

Objetivo Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços. Código: 1061

Programa Comércio Exterior Código: 2024 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

14.599.847,00 14.599.847,00 13.213.471,00 11.369.018,84 11.369.018,84 0 1.844.452,16

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa implementada unidade 2 2 2

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

406.403,58 0,00 0 Iniciativa

implementada unidade

0

* Alterada a Funcional Programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2023 - Comércio e Serviços durante o PPA 2012 – 2015. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 66: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

66

Quadro 13 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20TU

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20TU Tipo: Atividade

Título Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio Exterior.

Iniciativa

Objetivo Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços. Código: 1061

Programa Comércio Exterior Código: 2024 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

72.662.942 69.704.656 61.356.312 60.148.628,57 60.148.628,57 0 1.207.683,43

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema mantido unidade 14 4 4

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

4.642.887,12 394.997,02 0 Sistema mantido unidade 1

Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 9/1/2018.)

Page 67: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

67

Quadro 14 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20ZO

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20ZO Tipo: Atividade

Título Promoção e Gestão do Comércio Exterior.

Iniciativa

Objetivo Consolidar e fortalecer a base exportadora em todas as regiões do Brasil. Código: 0808

Programa Comércio Exterior Código: 2024 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

1.751.377 1.751.377 1.268.824,11 1.229.760,68 1.229.760,68 0 39.063,43

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Ação implementada unidade 15.024 40 40

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

51.171,89 28.350,77 2,91 Ação implementada unidade 3

Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 9/1/2018.)

Page 68: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

68

Quadro 15 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 2692

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 2692 Tipo: Atividade

Título Fiscalização do Cumprimento das Contrapartidas pelas Empresas Habilitadas em Programas de Política Industrial com Benefícios Fiscais

Iniciativa

Objetivo Elevar a competitividade, a qualidade e a produtividade da indústria brasileira por meio do investimento, da melhoria dos processos produtivos e da modernização do parque industrial. Código: 1093

Programa Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços Código: 2079 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

185.989,00 185.989,00 116.468,74 116.048,44 116.048,44 0 420,3

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Empresa fiscalizada unidades por ano

60 60 61

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Empresa

fiscalizada unidades por ano

0

* Alterada a Funcional Programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo durante o PPA 2012 – 2015. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018.)

Page 69: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

69

Quadro 16 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 210D

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 210D Tipo: Atividade

Título Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras

Iniciativa

Objetivo Promover a inovação nas empresas, o estímulo à P&D e a qualificação profissional Código: 1038

Programa Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços Código: 2079 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

3.043.659 2.946.620 1.095.741,69 1.093.741,69 1.093.741,69 0 2.000,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa implementada unidade 1133 103 265

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

670.000,00 494.208,64 0 Iniciativa

implementada unidade

2

* Alterada a Funcional Programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo durante o PPA 2012 – 2015. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018.)

Page 70: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

70

Quadro 17 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 210E

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 210E Tipo: Atividade

Título Promoção do Desenvolvimento Industrial

Iniciativa

Objetivo Elevar a competitividade, a qualidade e a produtividade da indústria brasileira por meio do investimento, da melhoria dos processos produtivos e da modernização do parque industrial. Código: 1093

Programa Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços Código: 2079 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

12.866.679 12.565.461 10.850.461 5.890.692 5.890.692 0 4.959.769

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa implementada unidade 51 51 6

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da

Meta Unidade de medida Realizada

4.771.058,42 132.128,51 0 Iniciativa

implementada unidade

0

* Alterada a Funcional Programática do PPA 2012 – 2015 para o PPA 2016- 2019. Integrante do Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo durante o PPA 2012 – 2015. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 71: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

71

Quadro 18 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y2

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20Y2 Tipo: Atividade

Título Ordenamento, Monitoramento, Controle e Fiscalização da Atividade Pesqueira

Iniciativa

Objetivo Promover o ordenamento, monitoramento e controle da atividade pesqueira. Código: 1131

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

3.502.480,00 0 0 0 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa realizada Unidade - - 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da

Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Iniciativa realizada

Unidade

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 72: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

72

Quadro 19 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 0080

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 0080 Tipo: Operação especial

Título Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel de Embarcações Pesqueiras (Lei nº 9.445, de 1997)

Iniciativa

Objetivo Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva Código: 1133

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

11.407.827,00 0 0 0 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Óleo diesel subvencionado litro - - 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da

Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Óleo diesel

subvencionado litro

0

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 73: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

73

Quadro 20 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 09FU

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 09FU Tipo: Operação especial

Título Equalização de Taxa de Juros em Financiamentos para a Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional (Lei nº 10.849, de 2004)

Iniciativa

Objetivo Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva Código: 1133

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

391.555,00 0 0 0 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Contrato de financiamento efetivado unidade - - 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da

Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Contrato de

financiamento efetivado

unidade 0

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 74: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

74

Quadro 21 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y0

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20Y0 Tipo: Atividade

Título Fomento à Produção Pesqueira e Aquícola

Iniciativa

Objetivo Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva Código: 1133

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

6.762.294,00 3.229.060,99 1.837.260,99 1.837.260,99 0 1.391.800,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa de fomento implementada unidade - - 6

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0 0 0 Iniciativa de

fomento implementada

unidade 0

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 75: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

75

Quadro 22 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 20Y1

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 20Y1 Tipo: Atividade

Título Desenvolvimento da Infraestrutura Pesqueira e Aquícola

Iniciativa

Objetivo Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva Código: 1133

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

6.313.814,00 4.145.433,00 0 0 0 4.145.433,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Unidade da cadeia produtiva disponibilizada/mantida unidade - - 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0 0 0 Unidade da cadeia

produtiva disponibilizada/mantida

unidade

0

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Page 76: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

76

Quadro 23 - Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS – 213F

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial

na execução da ação

Código 213F Tipo: Atividade

Título Funcionamento dos Terminais Pesqueiros Públicos de Propriedade e Administração da União

Iniciativa

Objetivo Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva Código: 1133

Programa Pesca e Aquicultura Código: 2052 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

2.845.543,00 2.782.379,73 2.624.157,80 2.584.954,78 39.203,02 158.221,93

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Terminal mantido unidade - - 8

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0 0 0 Terminal mantido unidade 0

* Alterada a funcional programática da ação durante o ano de 2017. Alterada a Unidade Orçamentária (UO) de “22101 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Administração Direta” para “28101 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Administração Direta”. Fonte: SIOP. (Disponível no Módulo Captação do Acompanhamento das Ações 2017, acesso em 06/02/2018).

Análise Situacional

A Ação 2022 - Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais tem como finalidade a realização de investigações de defesa comercial e fraude de origem, a fim de proteger a indústria nacional contra práticas desleais e ilegais de comércio e surtos de importação. No âmbito dessa Ação, em 2017, com relação ao combate a práticas desleais de comércio, foram analisados 19 processos sobre Dumping (7 originais, 10 revisões e 2 avaliações de escopo) e 1 processo de subsídio. Também foram realizadas 38 conduções de verificações in loco em empresas e 42 apoios ao exportador brasileiro investigado no exterior.

Além disso, sobre o combate a práticas ilegais de comércio exterior, foram concluídas 7 investigações de origem não preferenciais com 4 verificações in loco em empresas da Índia e Tailândia. Os produtos de tais processos foram cadeados, canetas esferográficas, fios de náilon e objetos de louça para mesas de 4 países, quais sejam, Índia, Malásia, Tailândia e Vietnã.

Page 77: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

77

Dessa forma, a realização física da Ação alcançou 111 processos analisados. Observe-se que todas as ações de defesa comercial são derivadas de demandas do setor privado, que peticiona o início de investigações. Cabe ao órgão competente analisar a viabilidade ou não do início dos procedimentos. Desse modo, não é possível prever a tendência de aumento dessa demanda de um período para o outro. Ademais, das ações de defesa comercial, as conduções de verificações in loco em empresas são aquelas que têm impacto mais relevante na execução financeira.

A Ação 153V - Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior - tem o objetivo de redesenhar os processos de trabalho e de integrar os sistemas informatizados de controle do comércio exterior, com vistas a promover a modernização, a simplificação e a harmonização de normas, rotinas e procedimentos relativos às operações de importação e exportação de bens e mercadorias, bem como conferir maior celeridade, integridade da informação, previsibilidade, racionalização e segurança a esses processos.

Ao longo do ano de 2017, no que tange aos desenvolvimentos relacionados ao Portal Único de Comercio Exterior a cargo da SECEX, deu-se continuidade às demandas abertas em 2015 e 2016. Até o exercício de 2017, foram adicionadas, de forma incremental, novas funcionalidades aos sete módulos entregues no final do ano de 2016. É importante frisar que esse aumento incremental de funcionalidades está aderente ao paradigma ágil que foi utilizado para a construção da primeira release do Portal Único de Comércio Exterior.

Além disso, realizou-se a entrega do módulo de Licenças, Permissões, Certificados e Outros (LPCO) do Portal Único de Comércio Exterior, cuja finalidade é garantir o registro da manifestação dos órgãos anuentes no que se refere às operações a que cada órgão possui competência para analisar, além de permitir a integração dos sistemas desses órgãos anuentes ao referido Portal.

Quanto ao Sistema Novo Fluxo de Exportação, a disponibilização de novas funcionalidades permitiu que, diferentemente da primeira entrega em que apenas o modal aéreo poderia ser usado, registros pudessem ser cunhados por meio do Portal Único de Comércio Exterior utilizando-se dos modais terrestre e marítimo. Além disso, realizou-se a entrega do módulo que permitirá o registro de operações que necessitam de manifestação de órgãos que não sejam a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB).

No âmbito do Sistema Novo Fluxo de Importação, disponibilizou-se em consulta pública o Novo Processo de Importações para avaliação do setor privado. É esperado que, até o final de janeiro de 2018, a avaliação pelas equipes técnicas da RFB e SECEX a respeito da pertinência das sugestões apresentadas termine para que, em seguida, defina-se o novo fluxo de importações e seja iniciado o desenvolvimento da ferramenta.

Cabe ressaltar que todo o desenvolvimento do Portal Único no ano de 2017 foi feito com a utilização do RAP dos anos de 2015 e 2016, com execução financeira em 2017 no valor de R$ 5.246.025,16.

A Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços (Ação 20TT) visa ao fortalecimento do desenvolvimento do setor terciário a fim de solucionar gargalos e desafios, considerando a interdependência entre a competitividade do setor do ponto de vista doméstico e externo e a disponibilização, ao setor privado, de sistema eletrônico para registro das operações de comércio exterior de serviços e intangíveis.

A execução financeira da Ação ocorreu para a manutenção do SISCOSERV e do Data Warehouse (DW), com o valor liquidado de R$ 11.369.018,84, executado respectivamente por meio dos contratos administrativos firmados entre MDIC e SERPRO nº 01/2014 (R$ 9.709.785,53) e nº 48/2014 (R$ 1.659.233,31).

Em virtude da natureza dos serviços, mensurados por nível de disponibilidade, o restante do valor empenhado (R$1.844.452,16) foi incluído em RAP (a ser liquidado em 2018) para o pagamento dos serviços prestados, em ambos os contratos, no período de 11/12/2017 a 31/12/2017.

Page 78: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

78

Cabe informar que, conforme previsto no Acordo de Cooperação Técnica nº 32/2017, a Receita Federal arca com a produção do Siscoserv de janeiro a junho e cabe ao MDIC arcar com a produção durante o restante do ano. Logo, os valores relacionados ao Contrato nº 01/2014 foram todos liquidados no segundo semestre de 2017. Isso explica o valor total liquidado de apenas R$ 526.590,47 no primeiro semestre e um total de R$ 11.369.018,84 ao final do exercício financeiro.

No âmbito da Ação 20TU - Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio Exterior que tem o objetivo de simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços, durante o ano de 2017, foram mantidos os seguintes módulos administrativos do Siscomex, administrados pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX/MDIC: Siscomex Exportação WEB – NOVOEX, Drawback Integrado WEB, Drawback Suspensão WEB, Drawback Isenção WEB e Módulo Anuência LI, Anuente Web, Tratamento Administrativo Web, além do sistema Data Warehouse de Comércio Exterior (DWiCOMEX), que, apesar de não fazer parte do Siscomex, é alimentado por informações de sua base de dados e mantido pelo DECEX. Todos os sistemas citados funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório. Em relação ao sistema NovoEx, foram feitas algumas evoluções que permitem que sejam impedidos os acessos via “robôs” no sistema, o que possibilitará a redução do custo de manutenção da ferramenta em futuras negociações contratuais. Houve utilização de recursos referentes à liquidação de Restos a Pagar (RAP) não processados no valor de R$ 394.997,02.

Em relação ao Sistema da Balança Comercial Brasileira, foram executados os serviços compreendidos no contrato nº 16/2015, a saber: a) manutenção e atualização do Sistema Balança Comercial Brasileira/SERPRO e do sistema gerencial estatístico; b) geração e envio dos arquivos definidos em contratos, exportação e importação (sumarizado e efetivo) mensais e diários, bem como arquivos auxiliares; c) atendimento de apurações especiais e atendimento pelo central de serviços SERPRO para resolução de ocorrências.

Durante o ano de 2017, foram mantidos em produção pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX/MDIC os seguintes módulos do Portal Único de Comércio Exterior: Portal Siscomex, Anexação Eletrônica de Documentos, Visão Integrada de Comércio Exterior, DUE. Todos esses módulos continuam em operação de modo satisfatório. Além disso, é importante destacar que se mantém em produção o ambiente de validação do referido Portal Único, por meio do qual as funcionalidades recém homologadas pela RFB e SECEX/MDIC podem ser avaliadas pelo setor produtivo. A partir de outubro de 2017, disponibilizou-se também o módulo LPCO, que permite a atuação dos demais órgãos anuentes por meio da análise das operações de acordo com as competências legais de cada um. Foi editada Emenda de Comissão utilizada para custeio do Portal Único de Comércio Exterior, compreendendo a liquidação de R$ 7.000.000,00.

No que tange à promoção e Gestão do Comércio Exterior (Ação 20ZO) em 2017, foram internalizados 8 atos relativos à negociação de acordos internacionais, 6 a mais do que o previsto por meio dos seguintes Decretos: Decreto n.º 8.976; Decreto n.º 8.979; Decreto n.º 8.988; Decreto n.º 8.996; Decreto n.º 9.072; Decreto n.º 9.135; Decreto n.º 9.141; Decreto n.º 9.253.

Sob responsabilidade da Assessoria Internacional (ASINT/MDIC), foi instrumentalizada, em 2017, um Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), no montante total de R$ 220.000,00, divididos em quatro parcelas iguais de R$ 40.000,00 e uma quinta de R$ 60.000,00, (esta última estipulada em Termo Aditivo). Todas as parcelas foram descentralizadas em 2017. Os gastos foram realizados com a finalidade de custear despesas referentes aos serviços de apoio em missões do Ministro de Estado, do Secretário-Executivo, ou representante por eles indicado, relacionadas à contratação de serviços de: transporte e traslado; tradução e intérprete; comissária (catering). Entre janeiro e dezembro de 2017, foram realizadas despesas para contratação de serviços em onze (11) viagens internacionais de autoridades do MDIC.

Page 79: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

79

No período de janeiro a dezembro de 2017 foram realizadas 12 (doze) visitas técnicas a 10 Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) brasileiras, 04 (quatro) Videoconferências, e 06 (seis) Teleconferências. Além disso, o monitoramento das vinte ZPE existentes foi também executado por meio de troca de informações, entre a Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação (SE/CZPE) e os representantes das ZPE. Durante as citadas visitas técnicas foram estabelecidos contatos com os Proponentes e Administradores de ZPE e mantidas cooperações técnicas e parcerias com órgãos e entidades envolvidos no processo de implantação das ZPE. Ademais, foram realizadas tratativas com empresários, representantes de setores produtivos e representações estrangeiras, como Embaixadas e, Câmaras de Comércio, de modo a buscar atração de investimentos e divulgar o regime brasileiro de ZPE.

Não foi realizado ENCOMEX no período de janeiro a dezembro de 2017. Havia um evento previsto para ocorrer em Lajeado/RS no primeiro semestre, que foi adiado para o segundo semestre e posteriormente cancelado unilateralmente pela instituição parceira local.

A produção e a edição de material técnico, informativo e didático para orientação ao exportador é realizada no âmbito do MDIC pela Assessoria de Comunicação (ASCOM) (material gráfico) e pela Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (CGRL) (multimídias). A SECEX realiza o pedido e essas áreas definem a fonte de recursos.

Durante o período de janeiro a dezembro de 2017 foi realizado o lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) em 07 Unidades da Federação (Amapá, Roraima, Alagoas, Tocantins, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso do Sul), com a correspondente formação do Comitê Gestor Estadual.

Além disso, foram realizadas 107 ações (em todas as Unidades da Federação e, também, no exterior). Esse número não está atualizado, já que o lançamento adequado dos resultados de 2017 no Sistema PNCE por parte das instituições parceiras do Plano (e sob a responsabilidade delas) não foi totalmente realizado. Além das 107 ações informadas (para as quais temos dados de execução), há registro de outras 176 ações que foram planejadas para o ano de 2017, mas que não possuem informações sobre execução. Dentre as ações mencionadas acima, 14 foram executadas pelo MDIC (os dados de execução de outras 6 ainda estão pendentes no Sistema). No total, os Analistas de Comércio Exterior que trabalham com o PNCE realizaram 39 visitas a 21 UFs (reuniões com Comitês Gestores Estaduais do PNCE, lançamentos do PNCE e participação em eventos promovidos por outras instituições parceiras, como palestras nos Interagro e Agroex).

A Ação 2692 tem como objetivo a fiscalização do cumprimento de contrapartidas pelas empresas habilitadas no contexto da Política Industrial. Em 2017, foram fiscalizadas 61 empresas, uma a mais que o inicialmente previsto. As fiscalizações abrangeram 32 empresas habilitadas no Processo Produtivo Básico (PPB); 26 empresas no âmbito do Programa Inovar-Auto; e 3 empresas habilitadas em Regimes Automotivos Regionais, disciplinados pelas Leis nº 9.440/97 e n° 9.826/99.

A meta física foi superada utilizando-se 62,5% da dotação destinada à Ação no valor de R$ R$ 185.989,00. Isso se deve ao fato de a permanência da equipe de fiscalização ter sido estendida em campo, de modo a cumprir a meta e o cronograma em curto espaço de tempo. Essa medida resultou em maior número de diárias, mas economizou no item passagem aérea, que é o componente mais oneroso do deslocamento. Concentrar a fiscalização somente no segundo semestre, ou seja, restringir o período da fiscalização ao segundo semestre, impôs-se como única alternativa naquele momento, pois a mesma equipe que fiscaliza os projetos, atua nos processos de habilitação e renovação de habilitação, sempre no primeiro semestre do ano. Para 2018, a intenção é reforçar a equipe, de modo que as fiscalizações possam iniciar ainda no primeiro semestre do ano, permitindo ao gestor, ampliar a cobertura de empresas fiscalizadas.

Page 80: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

80

A Ação 210E - Promoção do Desenvolvimento Industrial – visa promover a capacidade competitiva do setor produtivo brasileiro para buscar a superação de gargalos das cadeias produtivas frente à dinâmica concorrencial internacional.

Nesse contexto, a Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC) priorizou ações de fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais e de cadeias produtivas. Houve aplicação de 98,9% do orçamento disponível, por meio das seguintes iniciativas:

- Renovação da assinatura anual para acesso a banco de dados mundial de informações online sobre projetos de investimentos junto a fDi Markets, no valor de R$ 73.872,61.

- Renovação de contrato para acesso a base de dados de informações via internet, com conteúdo de notícias; estudos e relatórios setoriais; análise de empresas; perfil, balanços e indicadores financeiros de empresas; projeções econômicas; estatísticas setoriais, advindos de múltiplas fontes junto à empresa Internet Securities do Brasil Ltda., no valor de R$ 86.373,00.

- Aquisição de estudo sobre o Cenário de Futuro “Uma visão de futuro sobre o mercado automotivo no Brasil”, fornecido pela empresa PRC17 Consultoria e Gestão Empresarial, no valor de R$ 266.393,00, destinado a subsidiar a elaboração, o acompanhamento e a avaliação da política industrial voltada ao setor de mobilidade e logística.

- Realização da 8ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais, mediante Contrato de Patrocínio, no valor de R$ 300.000,00, firmado com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (FAPEU/SC), organizadora do evento, que mantém Acordo de Cooperação Técnica firmado com o MDIC para a cooperação e o assessoramento técnico na viabilização das Conferências Brasileiras de Arranjos Produtivos Locais e dos Encontros de APLs Setoriais. Essa iniciativa contou com a contribuição de outras instituições, integrantes do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL), sendo que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) participou com aporte orçamentário /financeiro de R$ 26.000,00, repassados por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED).

- Ampliação das metas dos Convênios SICONV 828289 e 838033, firmados com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), complementando recursos no valor de R$ 3.664.053,39, para atuar nas seguintes frentes: i) execução de atendimentos, no âmbito da avaliação de impacto da metodologia de manufatura enxuta aplicada pelo Programa Brasil Mais Produtivo; e ii) Promoção da inovação em empresas fornecedoras de cadeias produtivas selecionadas, para o desenvolvimento de competências críticas, partes, componentes e sistemas estratégicos, objetivando o adensamento da cadeia e a inserção estratégica dos fornecedores nas cadeias internacionais.

- Ampliação das metas do Convênio SICONV 751776, firmado com a ABDI, complementando recursos no valor de R$ 1.500.000,00, destinados a apoiar tecnicamente ao Comitê Estratégico de Implementação do Building Information Modelling (BIM) ( a motivação para a formalização do Termo Aditivo foi a publicação de Decreto Presidencial, no dia 6 de junho de 2017, que instituiu o Comitê Interministerial com a finalidade de propor a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM).

Os Restos a Pagar pagos no exercício no âmbito da Ação 210E referem-se ao contrato firmado com a empresa Internet Securities para o acesso à base de dados de informações via internet, no período de junho de 2016 a junho de 2017, com conteúdo de notícias; estudos e relatórios setoriais e outros dados, advindos de múltiplas fontes, no valor de R$ 86.373,00. O correspondente físico foi lançado no exercício anterior.

Cabe esclarecer que Ação 210E apresenta 7 localizadores decorrentes de emendas ao Orçamento. Foram celebrados contratos administrativos com a Caixa Econômica Federal para a operacionalização de propostas enquadradas em Programas e Ações geridas pelo MDIC, lastreadas com recursos de investimentos

Page 81: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

81

consignados no Orçamento Geral da União (OGU), a título de transferências voluntárias e constituem emendas de execução obrigatória (Orçamento Impositivo) os localizadores:

- 0024 - No Estado do Rio Grande do Norte: Contrato de Repasse (SICONV número 852375) celebrado no exercício com o Município de Parelhas. Valor empenhado: R$ 450.000,00. Em relação aos Restos a Pagar (RAP), o valor inscrito de R$ 1.170.000,00 refere-se ao Contrato de Repasse (SICONV 835828) com o Município de Caicó, firmado em 2016, para construção de um Centro Têxtil Tecnológico. Há registro de pagamento no valor de R$ 11.400,00, porém não houve a apuração da meta física, o que deverá ocorre no 1° semestre de 2018.

- 0026 - No Estado de Pernambuco: Convênio (SICONV nº 851243) celebrado em dezembro de 2017 com o Município de Salgueiro para desenvolvimento de projeto de capacitação de costura industrial. A execução será iniciada em 2018. Valor empenhado: R$ 109.769,00.

- 0031 - No Estado de Minas Gerais: Este Localizador apresenta registro de dotação no valor de R$ 800.000,00 e meta física prevista de 26 iniciativas implementadas. Da dotação inicial, apenas R$ 300.000,00 foram empenhados em favor do Município de Brazópolis, que irá implementar 1(uma) única iniciativa por intermédio do Contrato de Repasse (SICONV número 855349) para a construção de um barracão industrial com execução prevista para 2018. A Emenda no valor de R$ 500.000,00, que beneficiaria o município de Itabira, não foi priorizada no exercício. Registra-se que o quantitativo físico previsto, sobre o qual a SDCI não exerce ingerência, foi estimado pelo Congresso Nacional.

- 0035 - No Estado de São Paulo: Contrato de Repasse (SICONV número 852380) celebrado no exercício com o Município de Ipaussu. A execução está prevista para 2018. Valor empenhado: R$ 400.000,00. Registra-se que o quantitativo físico previsto de 2 iniciativas implementadas foi estimado no Congresso Nacional e a SDCI não exerce qualquer ingerência sobre isso. O projeto prevê apenas uma iniciativa, que é a construção de infraestrutura para distrito industrial.

- 0041 - No Estado do Paraná: Contratos de repasses com municípios do Estado do Paraná (Pinhalão, Marumbi, Rio Bom, Cruzmaltina, Iguatu, Ivaí, Nova Londrina, Alvorada do Sul, Florestópolis e Quedas do Iguaçu). Valor empenhado: R$ 3.200.000,00. O RAP no valor de R$ 2.564.685,42 refere-se às operações firmadas em 2016 e ainda vigentes, cujos contratos encontram-se com cláusula suspensiva, com previsão de início em 2018. Desse montante, R$ 2.500.089,42 destinam-se aos projetos e R$ 64.596,00 à tarifa de acompanhamento devida à CAIXA. O valor da mandatária é repassado em 3 parcelas, ou seja: na internalização dos projetos, na celebração dos contratos de repasse e na prestação de contas. Logo, o valor desembolsado (R$ 25.000,88), refere-se as duas primeiras parcelas devidas à mandatária, faltando desembolsar apenas a última parcela, na prestação e contas, no valor de R$ 39.595,12.

- 0042 - No Estado de Santa Catarina: Contrato de Repasse (SICONV número 852377) formalizado no exercício com o Município de Tigrinhos para construção de um barracão industrial. Valor empenhado: $ 500.000,00.

- 0043 - No Estado do Rio Grande do Sul: O Município de Sobradinho foi indicado como beneficiário da emenda 25660004, no valor de R$ 250.000,00, para implementação de projeto voltado ao desenvolvimento produtivo, contudo parte do recurso foi contingenciado, o que inviabilizou a execução da iniciativa, levando-a ao impedimento técnico.

Ao longo de 2017, a Ação 210D – Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras – promoveu significativamente a expansão, a diversificação e o aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação, contribuindo com o dinamismo da indústria nacional.

No que se refere à qualificação de negócios inovadores nascentes, foi dada continuidade a execução do Programa InovAtiva Brasil, lançado em 2013 com o propósito de capacitar milhares de empreendedores para

Page 82: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

82

aceleração de negócios inovadores de forma gratuita e com qualidade de nível mundial. A partir de 2016, o InovAtiva passou a promover dois Ciclos de Aceleração por ano, e os números escalaram: 229 startups conectadas em 2016; e 233, em 2017. Destaca-se ainda que, no primeiro semestre de 2017, o InovAtiva Brasil foi selecionado como benchmarking mundial em inovação na política pública pelo Observatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Esse Programa aplicou R$ 531.191,69 dos recursos disponíveis no ano de 2017.

Com o objetivo de inserir startups brasileiras no mercado global por meio de capacitação em internacionalização e de conexão a ambientes, parceiros e investidores estrangeiros, foi lançado o Programa StartOut Brasil em 24/11/2017, um parceira MDIC, Apex-Brasil, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC). Foram realizadas duas missões no âmbito do Programa em 2017: Buenos Aires (08/10 a 13/10) e Paris (02/12 a 08/12). Foram selecionadas para os mercados argentino e francês, respectivamente, 13 e 14 startups com potencial de internacionalização, que passaram por processo de aceleração, com treinamento de pitch (apresentação sucinta do negócio a potenciais clientes e investidores) e consultoria para internacionalização. Além disso, as startups participaram de missão com agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e à conexão a ambientes de inovação. O StartOut Brasil qualificou 27 negócios inovadores nascentes que se somam às 233 qualificações realizadas pelo InovAtiva, totalizando 260 iniciativas.

No âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), em 2017, o MDIC viabilizou, em articulação com o setor produtivo, a identificação de 30.000 vagas para qualificação em Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e 140.000 em cursos técnicos para o MedioTec. Foram liberadas mais de 42 mil vagas que atenderam mais de 244 municípios e 387 empresas. Ressalte-se que foi a primeira participação do MDIC como demandante de cursos técnicos (cursos de 800h a 1200h) no PRONATEC. Pela primeira vez a captura de demandas foi feita através de plataforma eletrônica desenvolvida para esse propósito, visando ampliar e simplificar a comunicação com as empresas parceiras. Por conta da redução na oferta de vagas para o FIC, houve o desembolso de R$ 7.950,00 para a contratação de uma consultoria técnica especializada em “experiência de usuário e design” e R$ 211.600,00 para a inclusão de novas funcionalidades no Portal SuperTEC (http://www.supertec.gov.br/mdic), destinadas a integrar as demandas por formação profissional e tecnológica no Brasil, aumentar o interesse dos alunos e trabalhadores pela qualificação profissional e subsidiar a oferta das escolas técnicas nacionais, tanto as públicas quanto as privadas.

Além disso, foram ofertadas 500 vagas em um piloto no qual buscou-se desenvolver habilidades socioemocionais (comunicação, relacionamento, comprometimento no trabalho, raciocínio lógico) nas competências a serem desenvolvidas pelos alunos de forma complementar à formação técnica. Para tanto, o MDIC firmou uma parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e o Instituto ProA para o desenvolvimento da metodologia socioemocional que foi aplicada em um módulo adicional ao curso técnico. O piloto, disponibilizado para 500 alunos, atendeu a demanda do setor de Tecnologia da Informação e os cursos ocorreram nas cidades de Salvador, Belo Horizonte, Londrina e Brasília. Cerca de 200 alunos concluíram os cursos. No segundo semestre, foi liberado o valor de R$ 141.608,64, para o ressarcimento de despesas consignadas no plano de aplicação e pagas pela BRASSCOM. O valor refere-se parte para o pagamento da gestora do projeto e parte para pagamento da prestadora de serviços a DEEP.

O esforço de divulgação do InovAtiva e o apoio à inovação ensejou a presença do MDIC em 05 eventos no ano de 2017:

- FavelaOn: Patrocínio, no valor de R$ 195.000,00, de evento realizado entre os dias 14 e 15 de janeiro de 2017, na sede da Central Única das Favelas do Rio de Janeiro (CUFA). Foram realizadas palestras e

Page 83: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

83

treinamento com o objetivo de oferecer capacitação em tecnologia digital, focado no empreendedorismo e no mercado de trabalho, para jovens da periferia.

- Lançamento da pesquisa "Panorama brasileiro de Corporate Venture: um mapa da relação das grandes empresas com o ecossistema empreendedor": Patrocínio, no valor de R$ 35.000,00, de um evento realizado no dia 16 de março de 2017 e organizado pela entidade HBS Alumni Angels of Brazil (Harvard Angels Brasil.

- 6ª Conferência Nacional da Anjos do Brasil: Patrocínio, no valor de R$ 50.000,00, de um evento, realizado em 11 de dezembro de 2017, para conexão de investidores e empreendedores, conduzido pela Anjos do Brasil. Trata-se da sessão de pitch das 125 startups finalistas do programa a investidores e executivos de grandes empresas, para prospecção de investimentos, negócios e parcerias.

- Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (CASE), realizada nos dias 26 e 27 de outubro, e o evento Café com Associados, ocorrido em 09 de agosto de 2017: Patrocínio de dois eventos e várias ações de comunicação do Programa InovAtiva realizados pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), no valor de R$ 65.000,00, sendo R$ 63.000,00 pagos em 2017; e R$ 2.000,00 a serem pagos em 2018.

A utilização do RAP 2016 resultou nas seguintes atividades:

- Projeto-piloto de “Habilidades Socioemocionais”: Convênio firmado entre o MDIC e a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação (BRASSCOM), para desenvolvimento de infraestrutura tecnológica e metodologia de treinamento em habilidades socioemocionais para 500 (quinhentos) alunos dos cursos de tecnologia da informação do PRONATEC. O treinamento foi aplicado aos alunos egressos de turmas realizadas nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Londrina e Salvador. Cerca de 200 alunos concluíram os cursos. A metodologia e a tecnologia propiciou ganhos de escala e redução de custos para o Programa. No primeiro semestre, foram desembolsados R$ 312.600,00 do valor já empenhado em 2016 (R$ 630.000,00).

- Bio Latin America: Apoio à Feira, realizada de 26 a 28 de outubro de 2016 em São Paulo/SP. Em 2016 o evento contou com 577 participantes de 28 países, e reuniu 318 empresas, das quais 23 startups que realizaram apresentações durante o evento. O valor de R$ 40.000,00 foi empenhado em 2016 e pago em 2017.

Cabe esclarecer que, no âmbito da Ação 210D, o Localizador 0033 – No Estado do Rio de Janeiro decorre de emendas ao Orçamento no valor de R$ 63.092,00, destinado à Prefeitura Municipal de Carapebus. Não houve liberação de recursos para a execução da emenda. O montante era insuficiente para a realização de convênio, conforme a legislação que prevê um valor mínimo de R$ 100.000,00 para esse fim.

No âmbito das ações integrantes do Programa 2052 – Pesca e Aquicultura, em três das seis ações não foram empenhados recursos tendo em vista o contingenciamento dos valores previstos. São elas: a Ação 09FU, que visa à equalização das taxas dos contratos de financiamentos no âmbito do Programa PROFROTA pesqueira, para aquisição, construção, conversão, modernização, substituição, adaptação, reparo e equipagem de embarcações pesqueiras; a Ação 0080, que tem como produto a concessão de subvenção econômica ao preço do óleo diesel adquirido para o abastecimento de embarcações Pesqueiras; e a ação 20Y2, que objetiva o ordenamento da pesca, monitoramento, controle, fiscalização e desenvolvimento de sistemas de tecnologia da informação para a orientação e gestão das atividades pesqueiras.

Com vista a fomentar a produção pesqueira e aquícola foram empenhados por meio da ação 20Y0 um total de R$ 3.229.060,99, sendo R$ 1.837.260,99 liquidados e pagos. Essa execução se deu em dois localizadores.

Page 84: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

84

No Localizador 0001 -Nacional, o valor liquidado foi de R$1.239.260,99. Foram implementados 05 projetos de pesquisa sobre ordenamento da pesca marinha que subsidiarão a elaboração de políticas públicas referentes aos atuns e afins, camarões e recursos demersais e pelágicos ao longo da costa brasileira.

Já para o Localizador 7030 - Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) no Estado do Rio Grande do Norte foram liquidados R$598.000,00 para apoio à realização da Feira Nacional do Camarão, que ocorre anualmente no país buscando a capacitação de profissionais da área de modo a garantir uma produção de forma sustentável. Durante a feira foram proferidas 39 palestras e apresentadas centenas de trabalhos técnicos e científicos, nacionais e internacionais levando em conta a demanda dos aquicultores/carcinicultores e dos demais congressistas, sobre as atualizações e avanços da aquicultura e carcinicultura nas diversas regiões do Brasil e nos principais países latino americanos e asiáticos, que se destacam na exploração dessas atividades, contribuindo para atualização ou incorporação de novas tecnologias.

A ação 20Y1 - Desenvolvimento da Infraestrutura Pesqueira e Aquícola - que tem como objetivo a implantação de infraestruturas de produção, recepção, beneficiamento, distribuição e comercialização do pescado, visando promover o aumento da produção sustentável, a agregação de valor e a qualidade dos produtos pesqueiros e aquícolas nacionais, foram empenhados R$ 4.145.433,00 nos seguintes localizadores: 0001 - Nacional (Empenho de R$ 1.221.483,00); 0027 - No Estado de Alagoas (Empenho de R$ 300.000,00); 0032 - No Estado do Espírito Santo (Empenho de R$883.450,00); 0033 - No Estado do Rio de Janeiro (Empenho de R$ 1.460.500,00); 0316 - No Município de Marabá – PA (Empenho de 280.000,00).

No que tange a manutenção, funcionamento e custeio operacional dos Terminais Pesqueiros Públicos (TPP) de propriedade e administração da União, realizados por meio da ação 213F - Funcionamento dos Terminais Pesqueiros Públicos de Propriedade e Administração da União, foram liquidados um total de R$ R$ 2.624.157,80.

As ações de manutenção envolveram:

- Contratos para prestação de serviços de segurança patrimonial e vigilância armada, nos TPPs instalados em Santos (SP), Cananéia (SP), Niterói (RJ), Cabedelo (PB), Camocim (CE), Belém (PA), Santana (AP) e Manaus (AM). Os serviços foram prestados com regularidade e contribuíram para preservação do patrimônio público existente nas referidas instalações.

- Contratos para disponibilização de mão-de-obra para administração e operação dos TPPs, nos empreendimentos instalados em Santos (SP), Cananéia (SP). Os serviços foram prestados com regularidade e contribuíram para o funcionamento das referidas instalações.

- Contratos para fornecimento de energia elétrica em Santos (SP), Cananéia (SP), Niterói (RJ), Cabedelo (PB), Camocim (CE) e Manaus (AM), que se encontravam em estágio de pré-operação.

- Contratos para fornecimento de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas infraestruturas pesqueiras e aquícolas nos municípios de Santos (SP), Cananéia (SP), Niterói (RJ), e Cabedelo (PB).

- Contratos para fornecimento de serviços de telefonia e dados móveis nos TPPs de Santos (SP) e Cananéia (SP).

- Contratos para execução de serviços de manutenção corretiva no TPP/Santana (AP). A realização dos citados serviços ocorreu para evitar riscos aos respectivos usuários e eventuais prejuízos ao patrimônio público.

Destaca-se que os valores financeiros aplicados na manutenção dos TPPs ficaram muito aquém das necessidades dos respectivos empreendimentos.

Page 85: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

85

2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Necessário destacar, de plano, que as alterações de estrutura e competência da Pasta ao longo do ano exigiram um esforço ainda maior para a adequada execução orçamentária, tanto para as áreas finalísticas que foram deslocadas para o MDIC, quanto para a área meio, que precisou dar suporte adicional às novas estruturas.

Ademais, o reduzido número de funcionários, as dificuldades em termos de estrutura física, a transferência e suporte de sistemas, entre outros aspectos reduziram o ritmo de parte dos processos das novas unidades.

No que se refere aos efeitos do contingenciamento orçamentário na realização das despesas em 2017, a Lei Orçamentária Anual (LOA – 2017) autorizou um gasto da ordem de R$ 221,8 milhões para atender às despesas consideradas discricionárias da Unidade. No entanto, após sucessivos decretos de programação orçamentária e financeira ao longo do exercício, o limite de empenho disponibilizado foi de apenas R$ 168,1 milhões, perfazendo 75,8% do autorizado na LOA.

Do total de limite liberado, a unidade empenhou R$ 165,8 milhões, ou seja, 98,6 % do limite de empenho.

Vale registrar que o início do exercício foi marcado por um corte de 45% nas despesas discricionárias (Decreto nº 8.961, de 16 de janeiro de 2017), o que dificultou a evolução das despesas em todo o primeiro semestre, com reflexo em todo o exercício – o primeiro acréscimo de limite orçamentário, parcial, ocorreu apenas em junho de 2017 (Portaria SOF nº 178, de 08/06/2017).

Entre as despesas impactadas estão aquelas relacionadas à manutenção e ao desenvolvimento dos sistemas de comércio exterior, contratados junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), como o Portal Único, SISCOMEX, NOVOEX, SISCOSERV e demais despesas de TI, compondo um montante que atinge cerca de 40% do orçamento discricionário de 2017, na Administração Direta.

Além disso, é importante destacar que o desempenho de execução em 2017 também foi prejudicado pelo Decreto nº 9.018, de 30 de março de 2017, que determinou o bloqueio sobre dotações orçamentárias que excediam o limite de empenho do órgão, e os cancelamentos de algumas dotações que foram remanejadas para outros órgãos, realizados pelo Órgão Central de Orçamento.

O referido Decreto exigiu distribuição e detalhamento dos bloqueios sobre as ações orçamentárias e planos orçamentários, o que ocasionou maiores dificuldades no planejamento e execução orçamentária devido aos vários remanejamentos de bloqueios de créditos nas programações orçamentárias necessários para viabilizar os empenhos.

Page 86: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

86

2.3.4. Obrigações assumidas sem o respectivo crédito autorizado no orçamento

Não houve no exercício de 2017 obrigações assumidas sem o respectivo crédito autorizado no orçamento.

Page 87: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

87

2.3.5. Restos a Pagar de exercícios anteriores

Inicialmente, é importante destacar que o acréscimo no estoque de restos a pagar tanto processados como não processados decorre da transposição da Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA para este Órgão, conforme Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017. Tal unidade é responsável por 60% pelo estoque total de restos a pagar não processados, inclusive pelos saldos de empenhos de exercícios anteriores a 2012.

Entretanto, no exercício de 2018, os saldos oriundos da SAP serão transferidos para Presidência da República, em razão da nova estrutura aprovada pela Lei n° 13.502, de 1º de novembro de 2017. Ou seja, o estoque de restos a pagar não processados será reduzindo em R$ 61.742.433,70, valor a cargo daquela secretaria. Enquanto, os saldos já processados serão reduzidos em R$ 6.557.733,89. Com isso, diminuirá a pressão pelo já contingenciados recursos financeiros no MDIC.

Em 2016 foram inscritos em restos a pagar não processado o montante de R$ 49.830.962,38, sendo R$ 916.891,11 cancelados, enquanto os pagamentos atingiram R$ 9.824.303,24, sendo R$ 5.890.344,69 relacionados a contratos administrativos e R$ 2.546.341,04 destinados ao desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior. No exercício em análise, destaca – se, também, a liberação de R$ 2.699.684,12 para o Portal, valores oriundos de empenhos inscritos no exercício de 2015. Portanto, somente em 2016, o estoque de RPNP dirigido ao citado projeto foi reduzido em R$ 5.246.025,16.

No caso dos saldos não processados os quais ainda permanecem inscritos, principalmente aqueles sob a regência da Unidade Gestora 280101, estima-se que sofrerão redução ao longo do exercício de 2018. Entretanto, é importante informar que os valores de 2012 e 2013 decorrem de demandas que se encontram sub judice. Quanto aos exercícios posteriores, destaca-se o montante inscrito em 2015 que totalizam R$ 13.969.121,34, sendo R$ 7.429.118,24 a cargo do SERPRO para o desenvolvimento do Portal Único.

Quadro 24 - Restos a Pagar Processados e não Processados de exercícios anteriores, em R$

Quadro 25 - Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição

Montante em 1º de janeiro do ano 2016

Liquidados Pagos Cancelados Saldo a pagar em 31/12 do ano 2016

(e) (f) (g) (h) (i) = (e-g-h)

2009 940.752,09 940.752,09

2014 5.614.308,70 5.614.308,70

2015 4.548,10 4.548,10

Restos a Pagar Não Processados

Ano de Inscrição

Montante em 1º de janeiro do ano 2016

Liquidados Pagos Cancelados Saldo a pagar em 31/12 do ano 2016

(e) (f) (g) (h) (i) = (e-g-h)

2009 181.469,80 181.469,80

2010 4.027.944,62 4.027.944,62

2011 5.740.204,22 5.740.204,22

2012 5.267.785,01 5.267.785,01

2013 18.127.354,00 18.127.354,00

2014 17.304.587,36 3.106.813,97 14.197.773,39

2015 48.666.473,38 3.580.525,94 3.580.525,94 29.325.256,35 15.760.691,09

2016 49.830.962,38 9.824.303,24 9.824.303,24 916.891,11 39.089.768,03

Fonte: Tesouro Gerencial: UGs: 280101,280104,280123 e 280125

Page 88: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

88

2.3.6. Execução descentralizada com transferência de recursos

Em consonância com suas competências institucionais e planejamento estratégico, as transferências voluntárias formalizadas no âmbito deste Ministério têm como objetivos principais:

- Promover o Desenvolvimento Industrial e Fomento de Micro, Pequenas e Empresas de Médio Porte;

- Capacitar Empreendedores de Projetos Inovadores Nascente de Alto Impacto do Programa InovAtiva Brasil;

- Atrair Centros e Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para o Brasil, em atendimento ao Programa Plano Brasil Maior;

- Fortalecer os Arranjos Produtivos Locais e as Cadeias Produtivas;

- Desenvolver fornecedores de grandes indústrias, promovendo melhorias competitivas das empresas envolvidas na cadeia dos setores automotivo, petróleo, gás e naval, inclusive realizar o extensionismo industrial e empresarial destes setores;

- Desenvolver o comércio exterior e a cultura exportadora; e

- Desenvolver e implantar treinamento socioemocional dos alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).

Com a transferências das novas Secretarias ao MDIC, as transferências voluntárias passaram a abarcar também assuntos e objetivos relacionados a:

- Promoção de políticas públicas para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, empreendedores individuais e artesãos;

- Fomento da Produção Pesqueira e Aquícola; e

- Implantação de infraestrutura de apoio à produção, ao beneficiamento e à comercialização do pescado e de fomento à pesca e à aquicultura.

É importante registrar que a incorporação das novas Secretarias acarretou em um incremento de aproximadamente 909% no número de instrumentos a serem acompanhados/analisados pelo MDIC.

À época da publicação do citado Decreto nº 9.004, de 13 de março de 2017, o Ministério possuía 61 instrumentos de transferências voluntárias, sendo 9 vigentes e 52 em prestação de contas. Somente a SAP, contudo, transmitiu ao MDIC 538 instrumentos, entre vigentes e em prestação de contas.

Além do aumento do quantitativo, muitos dos convênios que passaram a ser de responsabilidade deste Ministério possuíam processos judiciais e questionamentos dos órgãos de controle interno e externo, o que fez aumentar consideravelmente as demandas referentes a convenentes que não prestaram contas ou que tiveram irregularidades identificadas no uso dos recursos recebidos.

A análise de todos esses processos e a elaboração de ofícios, notas explicativas, despachos e demais documentos, em atendimento às determinações judiciais e dos órgãos de controle, utilizaram cerca de 50% das horas trabalhadas pela equipe da Divisão de Convênios.

Feitas tais considerações, apresenta-se, a seguir, análise dos resultados gerenciais das transferências ocorridas nesta Unidade Prestadora de Contas, exceto quanto à SEMPE que apresentará individualmente o seu Relatório de Gestão.

Page 89: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

89

Nesse sentido, considerando que os instrumentos referentes à SAP começaram a ser sub-rogados ao MDIC em maio de 2017 e que a SAP representava uma unidade gestora diferente da geral do MDIC, optou-se por apresentar os dados em quadros separados para cada UG.

Informa-se, ainda, que os 538 instrumentos da SAP sob responsabilidade do MDIC são aqueles que tiveram seus saldos contábeis transferidos à UG 280125, apesar de não ter sido realizada a sub-rogação de grande parte dos instrumentos no SICONV.

As informações apresentadas no presente relatório consideram o montante total transferido.

A) Visão gerencial dos instrumentos celebrados e montantes repassados

Quadro 26 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios, UG MDIC

Unidade concedente ou contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280101/280102/00001 – Coordenação Geral de Orçamento, Finanças e. Contabilidade e Coordenação-Geral de Recursos Logísticos

Modalidade Quantidade de instrumentos

celebrados Montantes repassados no exercício (R$)

2017 2016 2015 2017 2016 2015

Convênio 01 04 0 6.141.245,08 28.445.841 25.810.847

Termo de Fomento 0 01 0 454.208,64 0 0

Termo de Colaboração

0 0 0

0,00 0,00 0,00

Termos de Execução Descentralizada - TED

06 03 04

1.230.473,52 215.347 2.427.573

Totais 07 08 04 7.825.927,24 28.661.188 28.238.420

Fonte: SICONV, TESOURO GERENCIAL e SIAFI.

Quadro 27 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios - UG PESCA

Unidade concedente ou contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280125/00001 - Secretaria de Aquicultura e Pesca

Modalidade Quantidade de instrumentos

celebrados Montantes repassados no exercício (R$)

2017 2016 2015 2017 2016 2015

Convênio 09 * * 600.000,00 * *

Termo de Fomento 01 * * 598.000,00 * *

Termo de Colaboração

0 * *

0,00 * *

Termos de Execução Descentralizada - TED

02 * *

2.562.061,00 * *

Totais 12 08 04 3.760.061,00 28.661.188 28.238.420

Fonte: SICONV, TESOURO GERENCIAL e SIAFI.

Com relação aos convênios, termos de fomentos e de colaboração, observa-se que foram firmados 11 novos instrumentos, dos quais 89% são referentes a emendas parlamentares oriundas da Pesca.

No tocante aos repasses de recursos, percebe-se uma queda de 73% de 2016 para 2017, retrato da redução dos gastos públicos nesse período, o que provocou uma redução no orçamento do Ministério e necessidade de readequações de gastos. Referente aos contratos de repasse informa-se, ainda, que não foram celebrados novos contratos no ano de 2017.

Page 90: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

90

B) Visão gerencial da prestação de contas pelos recebedores dos recursos

Quadro 28 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse - UG MDIC

Unidade Concedente

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280101/00001 - Coordenação-Geral de Recursos Logísticos

Exercício da

Prestação das Contas

Quantitativos e montante repassados

Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de

repasse TED

Exercício do

relatório de gestão

Contas Prestadas

Quantidade 13 0 03

Montante Repassado (R$) 7.693.050,00 0 104.560,00

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 0 0 04

Montante Repassado (R$) 0,00 0 881.763,08

Exercícios anteriores

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 0 0 07

Montante Repassado (R$) 0,00 0 3.295.347,98

Fonte: Divisão de Convênios/MDIC.

Com relação aos convênios oriundos do MDIC, informa-se que 100% dos convênios que entraram em fase de prestação de contas em 2017 tiveram suas contas apresentadas. Isto é resultado do aperfeiçoamento das rotinas existentes, inclusive na busca de evitar a situação de inadimplência das transferências voluntárias existentes.

A estratégia para esse ponto específico foi a notificação dos convenentes, com meses de antecedência, acerca dos prazos para apresentação da prestação de contas.

Referente aos contratos de repasse, não há informações a prestar, haja vista que ainda não foram processados pagamentos aos beneficiários de contratos de repasse, consequentemente não houve execução e nem prestação de contas. Para além disso, no contrato de repasse a execução financeira e a prestação de contas são de responsabilidade da mandatária.

Quadro 29 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse – UG PESCA

Unidade Concedente

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280125/00001- Secretaria de Aquicultura e Pesca

Exercício da

Prestação das Contas

Quantitativos e montante repassados

Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de

repasse TED

Exercício do

relatório de gestão

Contas Prestadas

Quantidade 08 0 0

Montante Repassado (R$) 4.909.500,00 0 0

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 12 0 02

Montante Repassado (R$) 17.052.850,27 0 595.000,00

Exercícios anteriores

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 40 0 44

Montante Repassado (R$) 35.065.692,22 0 36.565.248,45

Fonte: SICONV/SIAFI.

Page 91: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

91

Com relação aos convênios da UG 280125, os dados levados em consideração foram retirados dos dois sistemas utilizados para gestão de convênios, sendo considerado como contas não prestadas aqueles instrumentos na situação “aguardando prestação de contas” no SICONV e na situação “a comprovar” no SIAFI.

Dos 12 convênios que não prestaram contas em 2017, 33% refere-se aos “falsos positivos” de passivo de prestação de contas, tendo em vista que não tiveram recursos repassados pelo concedente. Já em relação aos exercícios anteriores, tal situação atinge 43% dos instrumentos.

Dessa forma, ao desconsiderar os “falsos positivos” o quantitativo de fato de contas não prestadas reduz-se em 40%, caindo de 52 para 31 convênios.

Vale destacar que das contas não prestadas em exercícios anteriores, 6 convênios (totalizando o montante de R$ 17.971.654,50) foram celebrados com fundamento na Instrução Normativa nº 01/97 e sua execução deveria ter sido comprovada por meio da apresentação de documentos físicos, não sendo operacionalizados via SICONV.

Referente aos contratos de repasse, informa-se que não foram formalizados contratos de repasse, para o MDIC, no período em que a SAP esteve vinculada a este órgão. A informações dos técnicos da SAP é que não há registros sobre o tema.

C) Visão gerencial da análise das contas apresentadas

Quadro 30 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão - UG MDIC

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UO/GESTÃO: 28000/00001 - Coordenação-Geral de Recursos Logísticos

Contas apresentadas ao repassador no exercício de referência do relatório de gestão

Instrumentos

Convênios Contratos de

repasse TED

Contas analisadas

Quantidade aprovada 0 0 04

Quantidade reprovada 0 0 0

Quantidade de TCE instauradas

0 0 0

Montante repassado (R$) 0 0 104.560,00

Contas NÃO analisadas

Quantidade 13 0 11

Montante repassado (R$) 7.693.050,00 0 4.177.111,06

Fonte: Divisão de Convênios, SICONV e SIAFI

Como se verifica em relação aos convênios, nenhuma das 13 contas apresentadas em 2017 teve sua análise finalizada. Cabe esclarecer que o foco do ano foi reduzir o passivo com a priorização dos convênios que se encontravam com prazos extrapolados para análise.

Nesse sentido, registra-se que, considerando o passivo existente acrescido dos instrumentos que tiveram sua prestação de contas em 2017, o MDIC possuía 54 instrumentos para análise da prestação de contas. Deste quantitativo, 16 tiveram suas análises concluídas, correspondendo a 30% de redução.

Page 92: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

92

Quadro 31 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão - UG PESCA

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280125/00001- Secretaria de Aquicultura e Pesca

Contas apresentadas ao repassador no exercício de referência do relatório de gestão

Instrumentos

Convênios Contratos de

repasse TED

Contas analisadas

Quantidade aprovada 0 0 0

Quantidade reprovada 0 0 0

Quantidade de TCE instauradas

0 0 0

Montante repassado (R$) 0 0 0

Contas NÃO analisadas

Quantidade 08 0 46

Montante repassado (R$) 4.909.500,00 0 37.160.248,45

Fonte: Divisão de Convênios, SICONV e SIAFI

Considerando o grande volume de convênios existentes na SAP e a expressiva redução do quadro de servidores quando da transferência da Secretaria ao MDIC, não foi realizada análise de nenhuma prestação de contas apresentada no ano de 2017.

Quadro 32 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos - UG MDIC

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 280101/00001

Instrumentos da transferência

Quantidade de dias de atraso na análise das contas

Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias

Mais de 120 dias

Convênios 01 00 01 00 06

Contratos de repasse 0 0 0 0 0

TED 1 02 0 0 02

Totais

Fonte: Divisão de Convênios/MDIC.

Com relação ao estoque de prestação de contas de convênios na UG 280101, registra-se que, em 2013, existia um passivo de 50 processos. No período de 2013 a 2017, foram recebidas mais 108 novas prestações de contas, totalizando 158 processos a serem analisados nos próximos exercícios.

Dessa forma, considerando que o saldo de passivo ainda pendente é de 38 prestações de contas, houve uma redução significativa de 75%, resultado bastante positivo com relação ao cenário já apresentado.

Page 93: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

93

Quadro 33 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos – UG PESCA

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

UG/GESTÃO: 28125/00001

Instrumentos da transferência

Quantidade de dias de atraso na análise das contas

Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias

Mais de 120 dias

Convênios 02 04 02 01 236

Contratos de repasse 0 0 0 0 0

TED 01 0 0 0 37

Totais

Fonte: Divisão de Convênios/MDIC.

Com relação as convênios da SAP, vale esclarecer que as sucessivas reestruturações e transições durante o período de 2003 a 2017 prejudicaram a análise tempestiva das prestações de contas, o que acarretou neste volume de 245 contas atrasadas.

Ressalta-se que, desde a chegada da Secretaria ao MDIC, não foram realizadas análises financeiras pela Divisão de Convênios, uma vez que o passivo existente não apresenta conclusão técnica quanto ao cumprimento do objeto validado pela SAP.

D) Estruturas de controle para o gerenciamento das transferências

Desde agosto de 2015, com a publicação das Portarias GM nº 252, de 29 de julho de 2015, e nº 320, de 30 de novembro de 2016, os processos obedecem a um fluxo de formalização de convênios, sendo encaminhados para análise, sob aspecto da conformidade, à Assessoria de Controle Interno do MDIC, antes do encaminhamento à CONJUR/MDIC.

Quanto aos convênios vigentes no decorrer do exercício de 2017, além do acompanhamento realizado por meio de documentos inseridos no Portal dos Convênios, foram realizadas vistorias in loco, a fim de acompanhar a realidade de execução do projeto:

Em relação aos convênios cujo objeto refere-se à construção de barracão industrial, todos foram objeto de fiscalização pela equipe de engenharia deste Ministério. Para os convênios com entidades privadas sem fins lucrativos, foi verificada a necessidade de fiscalização apenas do convênio com a Fundação Universidade Caxias do Sul.

Durante tais fiscalizações, foram identificadas as dificuldades enfrentadas pelos convenentes na execução do projeto, em grande parte operacional. No entanto, apesar das dificuldades informadas, entende-se que os procedimentos adotados são satisfatórios, tendo em vista a adoção de procedimentos assecuratórios na busca da regular aplicação dos recursos públicos.

Page 94: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

94

2.3.6.1. Situação das obras realizadas em parceria com a Caixa Econômica Federal - CEF

O MDIC mantém contrato de prestação de serviços com a Caixa Econômica Federal para permitir a atuação do banco como mandatário da União, operando contratos de repasse com Municípios e Estados contemplados com recursos provenientes de emendas parlamentares.

Não há registro de obras paralisadas. Informa-se, adicionalmente, que, no exercício de 2017, foram internalizadas 14 propostas, cujos projetos estão previstos para serem iniciados em 2018.

Quadro 34 - Situação das obras realizadas em parceira com a CEF, em R$

EMENDA PTRES MUNICIPIO

BENEFICIARIO Nº PROPOSTA

E SICONV

VALORES

PROCESSO MDIC/OBJETO

VALOR TOTAL DO PROJETO

COMP. A -VALOR DO REPASSE MDIC/NE COMP. B -

TARIFA CEF

COMP. C- CONTRAPARTIDA DO PROPONENTE

2447 0016 134638 Parelhas -RN -

08.087.561/0001-81 025360/2017

852375 451.250 438.750 2017NE800029

11.250 2017NE801245

R$ 12.500 Construção de

Barracão industrial

2215 0008 134637 Brasópolis-MG

18.025.890/0001-51 019430/2017

855349 300.000 292.500 2017NE800042

7.500 2017NE801515

R$ 7.500 Construção de

Barracão industrial

3064 0006 134643 Ipaussu - SP-

44.563.583/0001-34 020545/2017

852380 390.400 390.000 2017NE800033

10.000 2017NE801249

R$ 400

Construção de infraestrutura para distrito

industrial

1970 0010 134636

Florestópolis-PR- 75.845.495/0001-59

026489/2017- 852370

346.000 341.250- 2017NE800017 8.750

2017NE 801244 R$ 4.750

Construção de Barracão industrial

Quedas do Iguaçu- PR-

76.205.962/0001-49

022630/2017 852374

300.000 292.500 2017NE800028 7.500-

2017NE801244 R$ 7.500

Construção de Barracão industrial

2843 0010 134641

Nova Londrina- PR-

81.044.984/0001-04

019806/2017 852378

250.000 243.750 2017NE800031 6.250

2017NE801247 R$ 6.250

Construção de Barracão industrial

Alvorada do Sul -PR 75.132.860/0001-88

023424/2017 855286

250.000 243.750 2017NE800041 6.250

2017NE801514 R$ 6.250

Construção de Barracão industrial

Page 95: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

95

EMENDA PTRES MUNICIPIO

BENEFICIARIO Nº PROPOSTA

E SICONV

VALORES

PROCESSO MDIC/OBJETO

VALOR TOTAL DO PROJETO

COMP. A -VALOR DO REPASSE MDIC/NE COMP. B -

TARIFA CEF

COMP. C- CONTRAPARTIDA DO PROPONENTE

2847 0007 134642 Ivaí - PR -

76.175.918/0001-33 018876/2017

852379 600.000 585.000 2017NE800032

15.000 2017NE801248

R$ 15.000 Construção de

Barracão industrial

3095 0011 134644 Iguatu - PR-

95.595.013/0001-67 021392/2017

852381 250.750 243.750 2017NE800034

6.250 2017NE801250

R$ 7.000 Construção de

Barracão industrial

3809 0003 134648

Cruzmaltina - PR -01.615.393/0001-00

028098/2017 e 852693

302.500 292.500 2017NE800038 7.500

2017NE801347 R$ 10.000

Construção de Barracão industrial

Rio Bom- PR- 75.771.212/0001-71

020347/2017 852382

296.000 292.500 2017NE800035 7.500

2017NE801251 R$ 3.500

Construção de Barracão industrial

Marumbi -PR- 75.771.246/0001-66

020005/2017 852383

296.000 292.500 2017NE800036 7.500

2017NE801251 R$ 3.500

Construção de Barracão industrial

Pinhalão-PR- 76.167.717/0001-94

026861/2017 852384

300.000 292.500 2017NE800037 7. 500

2017NE801251 R$ 7.500

Construção de Barracão industrial

2569 0007 134640 Tigrinhos- SC-

01.566.620/0001-55 020083/2017

852377 550.000 487.500 2017NE800030

12.500 2017NE801246

R$ 62.500 Construção de

Barracão industrial

4.882.900 4.728.750 121.250 154.150

Page 96: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

96

2.3.6.2. Informações sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas

Apresenta-se abaixo o quadro de pessoal responsável, técnica e financeiramente, pelas análises das prestações de contas de convênios. Cabe ressaltar que esses servidores não possuem como única atribuição a análise da prestação de contas.

Quadro 35 - Quadro de pessoal responsável pela análise da prestação de contas de convênios

Setor Tipo de análise Quantidade

de funcionários

Divisão de Convênios Análise Financeira 05

Serviço de Engenharia Análise Técnica de Engenharia 02

Coordenação-Geral de Arranjos Produtivos Locais Análise Técnica Finalística 03

Coordenação-Geral das Indústrias do Complexo Aeroespacial e de Defesa

Análise Técnica Finalística 02

Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão de Obra e de Bens de Consumo

Análise Técnica Finalística 02

Coordenação-de Infraestrutura para Cadeias Inovadoras

Análise Técnica Finalística 04

Coordenação de Empreendedorismo Inovador Análise Técnica Finalística 02

Secretaria de Aquicultura e Pesca Análise Técnica Finalística 06

TOTAL 26

Fonte: Divisão de Convênios, a partir de consulta telefônica às Secretarias Finalísticas.

Ainda sobre a força de trabalho, vale destacar que a análise de mérito de cada convênio ocorre somente pela área técnica finalística. Assim, a equipe envolvida na avaliação do cumprimento técnico do objeto corresponde, em média, a 3 pessoas. Já a análise financeira ocorre de forma centralizada, ou seja, a Divisão de Convênios examina todos os convênios firmados no âmbito do Ministério.

Page 97: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

97

2.3.7. Informações sobre a execução das despesas

Quadro 36 - Despesas por modalidade de contratação, em R$

Unidade orçamentária: MDIC Código UO: 28101 UGO:280101

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2017 2016 2017 2016

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 37.960.056 36.255.342 37.960.056 36.255.342

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência

d) Pregão 37.960.056 36.255.342 37.960.056 36.255.342

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2 Contratações Diretas (h+i) 79.744.837 73.213.084 79.744.837 73.213.084

h) Dispensa 75.493.902 69.680.078 75.493.902 69.680.078

i) Inexigibilidade 4.250.935 3.533.006 4.250.935 3.533.006

3 Regime de Execução Especial (j) 9.703 11.586 9.703 11.586

j) Suprimento de Fundos 9.703 11.586 9.703 11.586

4 Pagamento de Pessoal (k+l) 207.253.813,00 178.032.157,00 207.253.813,0037 178.032.157,00

k) Pagamento em Folha 204.761.022,00 175.886.498,00 204.761.022,00 175.886.498,00

l) Diárias 2.492.791,00 2.145.659,00 2.492.791,00 2.145.659,00

5 Outros 16.587.934,00 16.587.934,00

6 Total (1+2+3+4+5) 324.968.409,00 304.100.103,00 324.968.409,00 304.100.103,00

Fonte: Tesouro Gerencial.

Page 98: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

98

Quadro 37 - Despesas por grupo e elemento de despesa, em R$

Unidade Orçamentária: MDIC (Fonte: Tesouro Gerencial) Código UO: 28101 UGO: 280101

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos (R$)

2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

1. Despesas de Pessoal 204.761.022,00 176.279.568,00 204.761.022,00 175.886.498,00 117.118,00 290.998,00 204.761.022,00 175.886.498,00

Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil 153.076.199,00 131.034.458,00 153.076.199,00 131.034.458,00 - - 153.076.199,00 131.034.458,00

Obrigações Patronais 25.272.920,00 21.672.331,00 25.272.920,00 21.538.525,00 3.209,00 31.734,00 25.272.920,00 21.538.525,00

Demais elementos do grupo 26.411.903,00 23.572.779,00 26.411.903,00 23.313.515,00 113.909,00 259.264,00 26.411.903,00 23.313.515,00

2. Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - -

3. Outras Despesas Correntes 147.753.272,00 132.344.493,00 134.544.785,00 124.805.903,00 52.411.091,00 7.538.591,00 134.544.785,00 124.805.903,00

Outros Serviços de Terceiros PJ 97.419.675,00 83.752.383,00 88.055.194,00 77.732.801,00 20.180.474,00 6.019.582,00 88.055.194,00 77.732.801,00

Locação de Mão-de-Obra 25.243.141,00 25.192.207,00 23.891.782,00 24.993.426,00 1.490.093,00 198.782,00 23.891.782,00 24.993.426,00

Demais elementos do grupo 25.090.456,00 23.399.903,00 22.597.810,00 22.079.676,00 30.740.452,00 1.320.227,00 22.597.810,00 22.079.676,00

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos (R$)

2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

4. Investimentos 16.180.910,00 21.304.237,00 1.466.251,00 3.407.703,00 49.864.853,00 17.896.535,00 1.466.251,00 3.407.703,00

Outros serviços de terceiros 2.139.568,00 17.822.536,00 357.156,00 3.389.197,00 21.090.010,00 14.433.339,00 357.165,00 3.389.197,00

Equipamentos e Materiais Permanentes 6.591.993,00 3.481.701,00 1.109.086,00 18.506,00 2.240.653,00 3.463.196,00 1.109.086,00 18.506,00

Demais Elementos do grupo 7.449.350,00 - - - 26.534.190,00 - - -

5. Inversões Financeiras - - - - - - - -

6. Amortização da Dívida - - - - - - - -

Page 99: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

99

Análise Crítica quanto à apuração da execução de despesas - 2017

Em 2017 foram homologados 19 pregões, todos eletrônicos, objetivando atendimento de demandas de diversas áreas, em especial a Coordenação de Atividades Auxiliares (a exemplo de serviço de copeiragem, chaveiro, fornecimento de divisórias, persianas, forros, piso, vidros, ar condicionado, manutenção de veículos). Também foram atendidas a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (emissão de certificados digitais, fornecimento de firewall) e a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (fornecimento e aplicação de vacinas).

Já em relação à quantidade de contratações por meio de dispensa de licitação (58) e inexigibilidade de licitação (13), o incremento em relação às quantidades das contratações por meio de dispensa de licitação em relação ao exercício anterior, decorreu em virtude da necessidade do atendimento às novas unidades absorvidas pelo MDIC.

Com relação às despesas correntes por elemento, observa-se que 63% do valor empenhado está destinado a contratação de pessoa jurídica, previstas para o Elemento 39 – Outros Serviços Pessoa Jurídica. Enquanto o valor pago no citado elemento, o percentual atinge 64%. Tal fato é justificado pela contratação de serviços junto ao SERPRO, entidade contratada para manutenção dos sistemas de comércio exterior, já citados anteriormente. Destaca-se, ainda, os valores direcionados à locação de mão-de-obra, os quais englobam serviços de apoio administrativo, vigilância ostensiva, limpeza e conservação, manutenção predial e brigadistas, ou seja, despesas voltadas para manutenção da unidade.

Ressalta-se que este Ministério vem adotando boas práticas de incentivo ao planejamento de demandas, contudo houve aumento da despesa considerando o ingresso da Secretaria de Micro e Pequenas Empresa e da Secretaria de Aquicultura e Pesca, mediante o Decreto 9.067, de 31/05/2017 na estrutura regimental.

No que se refere aos efeitos do contingenciamento orçamentário na realização das despesas em 2017, a Lei Orçamentária Anual (LOA – 2017) autorizou um gasto da ordem de R$ 221,8 milhões para atender as despesas consideradas discricionárias da Unidade. E após sucessivos decretos de programação orçamentária e financeira ao longo do exercício, o limite de empenho disponibilizado foi de apenas R$ 168,1 milhões, perfazendo 75,8% do autorizado na LOA.

No entanto, vale ainda registrar que o início do exercício orçamentário foi marcado por um corte de 45% nas despesas discricionárias por meio do Decreto Nº 8.961 de 16 de janeiro de 2017, o que dificultou a evolução das despesas em todo o primeiro semestre, com reflexo em todo o exercício, ocorrendo o primeiro acréscimo de limite orçamentário apenas em junho de 2017 (Portaria SOF nº 178 de 08/06/2017).

Do total de limite liberado, a unidade empenhou R$ 165,8 milhões, ou seja, 98,6 % do limite de empenho. Tal restrição orçamentária impactou despesas como a manutenção e o desenvolvimento dos sistemas de comércio exterior, contratados junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), como o Portal Único, SISCOMEX, NOVOEX, SISCOSERV e demais despesas de TI, compondo um montante que atinge cerca de 40% do orçamento discricionário de 2017, na Administração Direta.

Além disso, é importante destacar que o desempenho de execução em 2017 também foi prejudicado pelo Decreto Nº 9.018, de 30 de março de 2017, que determinou o bloqueio sobre dotações orçamentárias que excediam o limite de empenho do órgão, e os cancelamentos de algumas dotações que foram remanejadas para outros órgãos, realizados pelo Órgão Central de Orçamento.

Vale citar que o referido Decreto exigiu distribuição e detalhamento dos bloqueios sobre as ações orçamentárias e planos orçamentários. Tal medida acrescentou mais dificuldades ao andamento e planejamento da execução orçamentária, devido aos vários remanejamentos de bloqueios de créditos nas programações orçamentárias, necessários para viabilizar os empenhos.

Page 100: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

100

Cabe informar que as contratações diretas por meio de dispensa de licitação efetuadas pela CGEP, tanto em 2016 quanto em 2017, se deram para a realização de cursos de capacitação promovidos por instituições educacionais, nos quais os valores das contratações estavam devidamente amparados pelo art. 24, inciso II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Observa-se que no exercício de 2016 não houve contratações diretas por meio de inexigibilidade, o que ocorreu em 2017, chegando a representar mais de 36% das contratações diretas realizadas pela área de Gestão de Pessoas. Ressalta-se que todas elas ocorreram para realização de cursos de capacitação.

Page 101: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

101

2.4. Desempenho Operacional

O MDIC tem se empenhado em aprimorar o desempenho operacional de suas políticas, programas e ações, seja por meio do aperfeiçoamento dos processos de formulação, planejamento, articulação, execução, monitoramento e avaliação dessas iniciativas, seja por meio da melhoria dos processos que lhe dão suporte.

A instituição de novas políticas e programas ocorre dentro de um novo ambiente de gestão, e sinalizam o surgimento de um novo ciclo de políticas públicas mais efetivas, monitoráveis e transversais.

Esse tipo de reflexão foi realizada pela instituição ao longo do ano de 2016 e reiterada em 2017, estando presente nos desafios expostos nos objetivos estratégicos do Plano Estratégico 2016-2019 da organização, tais como em "Otimizar recursos necessários à execução da missão institucional", "Prover soluções

tecnológicas efetivas, integradas e alinhadas à estratégia organizacional", "Construir a excelência na

gestão" e "Desenvolver inteligência institucional amparada nas melhores práticas".

Os benefícios da informatização de macroprocessos que sustentam importantes políticas e programas, por exemplo, abrangem, também, a otimização de uso dos recursos humanos, a garantia de maior transparência junto aos usuários da política e a simplificação administrativa dos processos de trabalho. Por sua vez, o desenvolvimento de inteligência institucional, foco importante dos esforços do Ministério em 2017, tende a ter impactos futuros importantes na formulação de políticas, programas e atividades.

Não obstante o conturbado contexto político de 2017, a instabilidade em termos de estrutura e competências no MDIC, e as restrições financeiras e de pessoal, que impactaram sobremaneira a atuação do Ministério, redirecionando e dividindo esforços da Administração, muitos foram os resultados auferidos no ano, indicando que a estratégia do órgão tem se mostrado acertada e consistente.

Essa avaliação pode ser observada a partir da presença na mídia das ações afetas ao MDIC. No ano de 2017, o Ministério foi citado em 19.557 matérias, diretamente em 88,4% e indiretamente em 11,6%. Desse total 56,3% foram notícias consideradas “neutras”, 43,4% positivas e apenas 0,3% negativas.

O maior espaço ocupado na mídia está na Web, onde foram publicadas a maioria das matérias que citaram o Ministério, ao tempo em que o maior volume de notícias está concentrado nos Estados de São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais.

A balança comercial, que bateu recorde histórico em 2017, aparece em destaque entre os assuntos mais noticiados no ano, seguida por assuntos acerca das políticas para o setor automotivo, acordos comerciais, medidas antidumping, conteúdo local e Portal Único de Comércio Exterior.

Calculou-se que a soma do retorno com mídia espontânea, de acordo com os veículos publicitários de maior valor, ultrapassa R$ 164 milhões no ano.

Adicionalmente, o MDIC gerou matérias, sendo 466 publicadas no site do MDIC, 389 posts no Facebook, 175 publicações no Twitter, 7.433 fotos no Flickr, distribuição de 63 avisos de pauta à imprensa, 98 press releases, 197 comunicados internos, 21 vídeos, criação de 6 animações, 125 cards no perfil oficial do MDIC no facebook e 12 GIFs da Balança Comercial Brasileira.

Outro indicador do alto volume de entregas à sociedade está no funcionamento da Consultoria Jurídica como instância revisora última de atos administrativos que impactam diretamente a sociedade. Nesse âmbito, e em relação ao ano de 2016, houve aumento de 111,7% na emissão de pareceres, 90,5% no números de notas e 80,8% no quantitativo de cotas jurídicas.

Por fim, ressalta-se que grande parte das ações do MDIC foram orientadas pelas balizas dos principais planos de governo - a exemplo do PPA - e a descrição do que se apresentou de substantivo relativamente a esses planos já foi realizada em capítulos específicos deste Relatório. Não obstante, descrevem-se abaixo

Page 102: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

102

outras ações de grande importância no cumprimento da missão do Órgão, além de esforços realizados em 2017, que deverão apresentar resultados robustos nos próximos anos.

Desenvolvimento, Competitividade Industrial e Investimentos

Em um contexto onde competitividade, produtividade e investimentos são atividades fortemente interconectadas, ações que apoiem o desenvolvimento industrial ao mesmo tempo em que aumentam o nível de investimentos tornam-se determinantes para o fortalecimento do setor produtivo nacional.

Nessa linha, para o ano de 2017, destacam-se as ações desenvolvidas pelo MDIC no âmbito do Programa Brasil Mais Produtivo, do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (PEDEFOR), do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar Auto) e das políticas de estímulo ao Processo Produtivo Básico, ao regime de Ex-Tarifário e à implementação do Building Information Modelling (BIM).

O Brasil Mais Produtivo, lançado em 2016, tem como meta atender 3 mil empresas em todo o país, proporcionando aumento de, pelo menos, 20% na produtividade das empresas beneficiadas pelo Programa. No ano de 2017, foram realizados 2.764 atendimentos, dos quais 2.689 foram concluídos. Os resultados do referido exercício apontam para um aumento médio de produtividade de 52% e payback (retorno do investimento realizado) de 5 meses (25 dias para a empresa). No que diz respeito ao acumulado do programa, auferiu-se a conclusão do atendimento de 2.832 empresas.

Quanto à ampliação do Brasil Mais Produtivo no eixo de eficiência energética, em novembro de 2017, foram apresentados os resultados do projeto piloto realizado em 48 empresas, entre os quais destacam-se: i) redução média de 26% no consumo energético do processo crítico avaliado; ii) economia média de R$ 47,9 mil/ano gerada no processo crítico avaliado; iii) retorno médio sobre o custo do Programa em 4,71 meses; e v) retorno da contrapartida da empresa em 28 dias. Quanto ao eixo digitalização e conectividade, cumpre relatar os experimentos feitos em caráter de pilotos com o objetivo de endereçar os desafios da nova Indústria 4.0, que já resultaram em uma ferramenta chamada sensoriamento.

Por entender que a transição para a indústria 4.0 é condição fundamental para que o Brasil possa integrar-se qualitativamente às chamadas Cadeias Globais de Valor, destaca-se, adicionalmente, o trabalho do MDIC com vistas à construção da Estratégia Nacional para a Indústria 4.0 - 2017-2022 -, que abrangerá o desenvolvimento e conhecimento tecnológico; mecanismos de inserção e adoção de tecnologias; habilidades sistêmicas e formação educacional 4.0; e fomento e financiamento para a adoção e geração de tecnologias para a indústria 4.0 – desafios coordenado por meio de GT instituído pela Portaria MDIC nº 728, de 25 de maio de 2017, cujos resultados deverão ser apresentados no início de 2018.

Ainda, no contexto da implementação de novas políticas com foco em investimentos que contribuam para elevar a competitividade em setores estratégicos para o país, destacam-se as ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (PEDEFOR), instituído em 2016.

Como resultado das discussões conduzidas pelo Programa, o MDIC realizou, em 2017, consulta pública para aferir a capacidade produtiva da cadeia brasileira de fornecedores de bens e serviços para o setor, que resultou na publicação da Resolução Pedefor nº 01/2017, com o objetivo de propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) novas regras de conteúdo local para a 14ª Rodada de Concessões de Blocos Exploratórios e para a 3ª Rodada de Partilha da Produção.

Juntas, as rodadas de Licitações de Petróleo e Gás e a Rodada do pré-sal renderam ao Governo mais de R$ 9 bilhões em bônus de assinatura. Diante dos resultados positivos, ainda em 2017, publicou-se a Resolução Pedefor nº 02/2017, que recomendou as mesmas regras para a 15ª Rodada de Concessões de Blocos Exploratórios e para a 4ª Rodada de Partilha da Produção.

Page 103: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

103

Quanto às ações voltadas ao setor automotivo, cumpre destacar os resultados do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), iniciado em 2012 e concluído em dezembro de 2017.

No início do Programa, o setor contava com 26 montadoras instaladas em 9 estados, abrangendo 53 unidades fabris, com capacidade de produção de R$ 4,3 milhões de veículos e faturamento de US$ 121,3 bilhões. Ao final de 2017, o setor contava com 31 montadoras instaladas em 11 estados, abrangendo 67 plantas fabris, com capacidade de produção de R$ 5 milhões de veículos e faturamento de US$ 59,1 bilhões (o faturamento, naturalmente, deve ser entendido no contexto de crise econômica).

Para além disso, o Programa apresentou um índice de evolução em eficiência energética da ordem de 15%, superando a meta estabelecida de 12%; alavancou os dispêndios em P&D e em engenharia TIB e capacitação de fornecedores, que, somados, considerando o período de 2013 a 2016 ultrapassaram os montantes de R$ 2 e 18 bilhões, respectivamente; e possibilitou o atingimento de 100% de etiquetagem dos veículos comercializados.

A fim de dar continuidade à trajetória de incremento de competitividade sistêmica, vale destacar, também, os esforços empreendidos pelo MDIC para desenho do Rota 2030 – Mobilidade Logística, com objetivo de estabelecer uma visão de longo prazo para a indústria automotiva, com regras claras, previsibilidade e faseamento de eventuais mudanças. Com o encerramento das discussões técnicas, espera-se que a nova política seja lançada no início de 2018.

No campo da construção civil, na busca por maior eficiência e, consequentemente, redução de custos na construção e manutenção/remoção dos empreendimentos (edificações e infraestrutura), o sistema Building Information Modelling (BIM) tem se apresentado como eficiente modelo de gestão com objetivo de desenvolver estratégia nacional e disseminar no país a tecnologia de modelagem virtual dos componentes, elementos e sistemas da construção. Em 2017, como resultado do trabalho realizado ao longo do ano para a disseminação do modelo, MDIC e ABDI lançaram a Coletânea de Guias BIM, contendo informações e boas práticas sobre o processo e a contratação de projetos BIM para profissionais envolvidos no ciclo de vidas das obras.

No que se refere às ações de estímulo à Processo Produtivo Básico (PPB), instrumento cujo atendimento é pré-requisito para auferir os benefícios da Lei de Informática e da Zona Franca de Manaus, foram recebidos, em 2017, 63 pleitos relativos ao estabelecimento ou alteração de PPBs, sendo publicadas 31 Consultas Públicas e 59 Portarias Interministeriais de fixação e/ou alteração de PPBs.

Entre os PPBs aprovados ou alterados no período, destacam-se, pela relevância tecnológica e volume de investimentos, entre muitos outros, aqueles referentes a(o):

i) módulo acumulador de energia elétrica para veículos elétricos e para estação de geração de armazenamento de energia utilizando células eletroquímicas de íons de lítio, que aprofundará investimentos neste setor e integrará cadeias produtivas presentes na ZFM e no Centro Sul do país; e

ii) aparelho eletromecânico para preparação instantânea de bebidas diversas, com ou sem gás, em doses individuais, a partir de cápsulas, que permitirá atrair para o Brasil investimentos adicionais da ordem de R$ 47,5 milhões.

Acerca desses processos, cumpre ressaltar que o prazo médio para análise dos pleitos elevou-se em 22% em 2017. Houve, também, elevação de 20% no prazo dos subprocessos de Habilitação Definitiva. A piora nos prazos foi ocasionada pela necessidade da realização de ajustes no SEI, no sentindo de promover a integração e comunicação entre os processos do MDIC e MCTIC e em decorrência de alterações ocorridas no âmbito da RFB.

Page 104: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

104

Por outro lado, pelo segundo ano consecutivo, foi superada a meta de 30 empresas a serem fiscalizadas no âmbito da política, sendo efetuadas 32 fiscalizações em 2017; e reduziu-se para 22 dias o prazo médio para publicação de Portaria no âmbito dos processos de Habilitação Provisória.

Na ótica das políticas transversais com foco na alavancagem da competitividade brasileira, destaca-se a desoneração de investimentos produtivos por meio do regime de ex-tarifário. Em 2017, com o início de recuperação da economia brasileira, o regime teve uma maior procura por parte da indústria nacional, sendo protocolados 4.946 pleitos de concessão ou renovação de ex-tarifários no MDIC, um volume 24,7% maior que o recebido em 2016, o que significou investimentos de cerca de US$ 10,9 bilhões em importações de bens sem similar no país que alavancarão a produtividade das empresas investidoras.

Ainda, é importante ressaltar que o sistema eletrônico para operacionalização do regime, que o tornará mais célere e participativo, está em fase final de testes, com perspectiva de lançamento em 2018 – o adiamento do cronograma de implementação do sistema, ocorrido em 2017, decorre da demanda adicional não planejada pela área de tecnologia da informação com a transferência de novos órgãos ao MDIC.

Adicionalmente, na linha dos avanços acerca do regime, e em alinhamento com os esforços empreendidos pelo MDIC para desenvolvimento de inteligência institucional para subsidiar a tomada de decisões sobre temas de interesse nacional, cabe relatar a decisão de implantação da medida concreta de redução de 2% para 0% da alíquota do imposto de importação para os ex-tarifários concedidos a partir de agosto de 2017. A conclusão pela redução a zero da alíquota foi subsidiada por estudo conduzido pela Secretaria-Executiva da CAMEX sobre o regime, no qual foram analisados os procedimentos atualmente em vigor, os dados detalhados sobre o uso e importância para a produção doméstica, bem como cenários tarifários alternativos permitem a observação de sensibilidades setoriais e do investimento produtivo.

Quanto à produção de inteligência institucional, o MDIC tem buscado, também, municiar-se de importantes conteúdos do debate global sobre apoio ao setor produtivo e sua relação com a competitividade. Nesse sentido, MDIC e o Fórum Econômico Mundial, apoiados por diversos representantes dos setores públicos e privados, estão desenvolvendo um estudo que avaliará os principais gargalos da competitividade nacional, acompanhados de sugestões de tratamento. Trata-se de esforço elaborado sob a perspectiva multistakeholder, que será lançado na Reunião Latino-Americana do Fórum Econômico Mundial, a realizar-se em São Paulo, em março de 2018.

Por fim, destaca-se que, em 2017, foram publicadas 4 consultas públicas para o Regime de Autopeças Não Produzidas, resultando no recebimento de 581 pleitos, dos quais 119 foram deferidos e publicados, 92 arquivados, e 41 indeferidos.

Expansão do Comércio Exterior

O comércio exterior brasileiro tem contribuído para a retomada do crescimento econômico do país, colocando-se como elemento estratégico para a revitalização da indústria nacional, motor da geração de emprego e renda. De fato, 2017 registrou superávit recorde de US$ 67,0 bilhões, bem acima dos US$ 47,7 bilhões de 2016, na balança comercial de bens. Tanto exportações quanto importações recuperaram parte do dinamismo perdido durante a crise econômica.

Nesse sentido, o MDIC seguiu implementando a estratégia comercial do governo brasileiro de ampliação do acesso a mercado para as exportações, por meio da diversificação dos parceiros com os quais o país tem acordos, bem como da ampliação temática de seus compromissos. Além disso, foram priorizadas iniciativas que visam ao fomento da facilitação de comércio, ao fortalecimento dos instrumentos de defesa comercial, e à promoção da cultura exportadora nas unidades da federação.

Em relação às negociações internacionais concluídas no ano de 2017, destaca-se a assinatura do Acordo de Complementação Econômica – ACE nº 72 entre Mercosul e Colômbia, consolidando acesso preferencial previsto no ACE nº 59; a entrada em vigor do Acordo de Livre Comércio com o Egito; e a assinatura do

Page 105: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

105

memorando de entendimento que estabelece o sistema informatizado no âmbito do Sistema Global de Preferências (SGP) com a Rússia. Os acordos permitirão melhores condições de acesso do Brasil aos mercados dos respectivos países.

Na área de compras governamentais, o Brasil passou a ser membro observador do Acordo de Compras Governamentais da Organização Mundial do Comércio, que permitirá acompanhar as discussões sobre o tema em nível multilateral e conhecer as melhores práticas sobre o assunto. Adicionalmente, foi assinado o Protocolo de Compras Públicas do Mercosul, que permitirá acesso preferencial ao mercado de compras dos sócios do bloco regional. Além de incluir disciplinas de transparência, o Protocolo conta com ampla cobertura de entidades, bens, serviços e obras públicas, proporcionando às empresas brasileiras acesso a um mercado de compras públicas de aproximadamente US$ 20 bilhões.

Destaca-se, ainda, na área de investimentos, a assinatura do Protocolo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (PCFI) no âmbito do Mercosul, a entrada em vigência do Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) do Brasil com Angola e a conclusão das negociações do ACFI com o Marrocos. Além disso, em 2017, ACFIs entre o Brasil e diversos países foram aprovados no Congresso Nacional, a exemplo de Angola, Moçambique, Malaui, México, Chile e Peru.

Além de promover a facilitação do fluxo de capitais entre as partes, mitigação de riscos nos investimentos mútuos e prevenção das controvérsias, os ACFIs exigem, ainda, a criação de um ponto focal nacional – Ombusdsman de Investimentos Diretos (OID), cuja implementação da estrutura se dará no âmbito da Secretaria Executiva da CAMEX. Isto posto, ao longo de 2017, o MDIC desenvolveu intenso trabalho para estabelecimento da rede de pontos focais no governo e a disponibilização do site para interação entre o OID e a Rede de Pontos Focais para o apoio aos investidores, cuja conclusão está prevista para 2018.

Ainda em relação aos temas comércio exterior e investimentos, e endereçando a necessidade de se otimizar as ações do governo brasileiro, destaca-se o trabalho do MDIC na instalação do Comitê Nacional de Investimentos (Coninv), a partir de março de 2017, ocasião em que foi aprovada a primeira Agenda Temática a partir de insumos obtidos junto ao governo e ao setor privado. No mesmo sentindo, ressalta-se o pleno funcionamento do Comitê de Facilitação do Comércio (Confac), que contou com participação ativa do setor privado durante o exercício de 2017, efetivando a criação de 3 grupos de trabalho estratégicos sobre indicadores de facilitação de comércio, licenciamento de exportações e importações e embalagens de madeira.

No plano extrarregional, seguem em curso as negociações entre Mercosul e União Europeia, bem como com os países da Associação Europeia de Livre Comércio e com a Índia. Houve, ainda, aprovação da CAMEX para avançar em acordo de liberalização comercial entre Mercosul e Coreia do Sul, além de haver diálogos exploratórios com o Japão. Por intermédio do Mercosul também incrementou-se o relacionamento com países integrantes da Aliança do Pacífico, estabelecendo linhas de trabalho em facilitação de comércio, cooperação aduaneira, promoção comercial, apoio às pequenas e médias empresas, cadeias regionais de valor, barreiras não tarifárias e comércio de serviços.

Essa gestão foi resultado da agenda internacional do Ministério, que teve um incremento no número de missões internacionais, passando de 12 para 16, no ano de 2017.

O trabalho iniciou-se em janeiro com a participação no Fórum Econômico Mundial; em abril, focou-se nos temas regionais com a participação na Comissão de Comércio e Produção Brasil-Argentina e na edição da América Latina do Fórum Econômico Mundial; em junho e julho os compromissos internacionais foram conduzidos por missões à Noruega, Rússia, Israel, Espanha e Portugal e pela participação na Cúpula do Mercosul; em setembro deu-se seguimento aos compromissos com o BRICS, na China; em outubro e novembro, o tema central foi a inovação, com a realização de missão à Suécia, no contexto da Semana de Inovação Brasil-Suécia e visita técnica ao ecossistema de inovação da costa oeste dos Estados Unidos; ainda em novembro, destaca-se a visita de trabalho ao Paraguai para lançamento do programa “Vehículo

Page 106: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

106

0km para la Familia Paraguaya”; e, em dezembro, encerrou-se o ano com a participação brasileira na XI Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio e no encontro negociador com a União Europeia.

Ainda, a fim de facilitar o fluxo de comércio, o Brasil iniciou a implementação e adoção de Certificados de Origem Digitais (COD), inicialmente com a Argentina, em maio de 2017, com o Uruguai em piloto iniciado em outubro e, finalmente, com o Chile por meio da assinatura de Memorando de Entendimento em novembro de 2017. Também já estão em estágio inicial as negociações com o Paraguai. Estima-se que a utilização do COD acarreta diminuição do prazo para emissão de certificados de origem, que em papel leva em média 24 horas, com picos de até 3 dias, para cerca de 30 minutos, bem como na redução em até 30% dos custos de tramitação.

Além de acessar novos mercados e facilitar o fluxo de comércio, o MDIC também aprimorou sua atuação com o objetivo de remover ou mitigar os efeitos das barreiras às exportações de bens e serviços brasileiros. Com a publicação do Decreto nº 9.195, de 09 de novembro de 2017, instituiu-se o Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações - SEM Barreiras, uma ferramenta de gestão pública online, disponível gratuitamente no endereço www.sembarreiras.gov.br, e gerida pelo MDIC em conjunto com outros órgãos. Trata-se de canal centralizado de análise, monitoramento e busca de solução para as barreiras existentes ao comércio, permitindo ao setor privado brasileiro o acompanhamento de seus pleitos com maior transparência e celeridade, ao mesmo tempo em que facilita a coordenação entre os órgãos de governo na resposta ao usuário. Estima-se que, até janeiro de 2018, esteja plenamente concluído o cadastramento para acesso dos técnicos dos diversos órgãos envolvidos.

Para mais, o MDIC tem trabalhado desde o planejamento da simplificação até a implementação de melhorias identificadas junto ao setor privado, seja atuando por meio da desregulamentação de normas que interferem de maneira exagerada nas relações de direito e obrigação entre o cidadão e o Estado, ou por meio da promoção da coerência regulatória. Nessa seara, incluem-se as medidas de facilitação de comércio implementadas pelo país no âmbito do Acordo de Facilitação de Comércio da OMC, entre as quais se destaca, como principal medida, a implantação do Programa Portal Único de Comércio Exterior Brasileiro.

Em 2017, concluiu-se a implantação do novo processo de exportação para os modais aquaviário, aéreo e terrestre em todo o território nacional e a integração de todos os órgãos anuentes no processo. Destaca-se, também, o aproveitamento automático dos dados das Notas Fiscais Eletrônicas – NF-e, para preenchimento das declarações de exportação, a agilidade no despacho aduaneiro e a implantação de um novo sistema de controle de cargas de exportação, que aproximou a atuação governamental da gestão logística, melhorando a eficiência no embarque de mercadorias. Estima-se que aproximadamente 97,1% das exportações brasileiras, em valor, já estão aptas a serem cursadas por meio do Portal Único. Ademais, neste mesmo exercício, iniciou-se o trabalho de validação do novo processo de importação com a realização de consulta pública ao setor privado, com implantação prevista para 2018.

Em adição, no que tange à natureza transversal da regulação no comércio exterior, destaca-se o trabalho realizado por meio Grupo Técnico de Regulação, criado em março de 2017, com o objetivo de ampliar a troca de experiências sobre boas práticas regulatórias entre os órgãos de governo. Como parte desse trabalho, há ainda uma estratégia para construção da 1ª Agenda Regulatória do Comércio Exterior, para os anos de 2018 e 2019. Por meio de uma consulta interna aos 28 órgãos reguladores do comércio exterior brasileiro, entre os meses de novembro e dezembro de 2017, foram identificadas 15 leis, 25 decretos e 120 atos normativos que deverão ser aprimorados entre 2018-2019. Após a consulta, a SE-CAMEX organizou as prioridades regulatórias de todos os órgãos reguladores de comércio exterior e disponibilizou as prioridades para consulta pública com participação da sociedade e interessados. A consulta pública estará disponível para manifestação até o dia 31/01/2018.

O Ministério tem trabalhado, também, para dar continuidade ao processo de modernização do arcabouço legal de defesa comercial do país. No tocante ao marco normativo nacional sobre defesa comercial, cabe

Page 107: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

107

destacar a publicação do Decreto nº 9.107, de 26 de julho de 2017, que flexibilizou prazos e informações solicitadas de setores fragmentados com vistas a garantir que os mecanismos de defesa comercial estejam igualmente disponíveis a todos os setores da indústria nacional.

Ressalta-se, ainda, o trabalho realizado com vistas à modernização do Regulamento Brasileiro de Medidas Compensatórias, que deve ser publicado em 2018, e a realização de ampla consulta pública referente à atualização do atual Regulamento Brasileiro de Salvaguardas. Paralelamente, trabalhou-se, no ano de 2017, na elaboração das portarias que disporão acerca das informações necessárias para a petição dos diversos procedimentos previstos no novo Regulamento Brasileiro de Subsídios e Medidas Compensatórias.

Em outra esfera, e alinhada à diretriz da simplificação de processos por meio da evolução dos sistemas eletrônicos, em 2017, foi homologada a expansão do Sistema DECOM Digital para investigações de subsídios e salvaguardas, com a disponibilização de versão traduzida para o inglês. Atualmente, o Sistema já recebe os processos de investigação de dumping (que correspondem a 90% do universo de petições de investigações de defesa comercial), colocando-se como iniciativa bem-sucedida para a redução de custos, prazos e aumento da transparência na condução dos processos de investigação.

No âmbito das políticas microeconômicas de incentivo à exportação, o MDIC tem atuado por meio do Plano Nacional da Cultura Exportadora - PNCE, que busca ampliar o número de empresas exportadoras no Brasil. Em 2017, 100 novas empresas iniciaram suas exportações, somando-se as 618 que já exportam regularmente desde a criação do Programa. No decorrer do ano, foi concluído o lançamento do Programa nos 7 estados restantes – Amapá, Roraima, Alagoas, Tocantins, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso do Sul – e implementado um portal de acesso público para facilitar o contato com o setor privado.

No que se refere à disseminação de estatísticas de comércio exterior, o MDIC passou a oferecer dados no formato de séries históricas, atendendo a uma demanda recorrente do setor privado, e fez um trabalho de expansão do ComexVis, que resultou no desenvolvimento de novos módulos, caracterizando os dados por municípios, principais produtos exportados e importados e intensidade tecnológica.

Trata-se de ferramenta interativa que permite acesso aos dados de forma simplificada, em plataforma gráfica amigável e interativa, funcionando como instrumento de inteligência comercial.

Complementarmente, no que tange aos principais instrumentos de apoio ao comércio exterior, há que se destacar o crédito oficial às exportações. Em 2017, o valor das exportações apoiadas pelo PROEX-equalização, um dos instrumentos de apoio, cresceu para US$ 6,1 bilhões, frente a US$ 5,8 bilhões em 2016. Observou-se aumento nas exportações de veículos, máquinas e equipamentos. Esses números adquirem especial importância se considerarmos que o aumento do apoio às exportações ocorreu em paralelo a uma redução de 21% no dispêndio do PROEX-equalização (de US$ 176,7 milhões em 2016 para US$ 140,1 milhões em 2017). Nota-se que o apoio ocorreu com menos recursos, mas alcançou melhores resultados, demonstrando melhora na eficiência dos gastos.

Destaca-se, também, que, em 2017, após dois anos de análise técnica, foi extinta a lista de bens elegíveis às operações de exportação entre empresas intrafirma no âmbito do PROEX Equalização – criada ainda em 2007, para restringir os bens elegíveis ao Programa, e que acabou, como efeito colateral, cerceando a competitividade das empresas brasileiras nas exportações dessa modalidade.

Em 2017, cumpre destacar, por fim, os resultados positivos obtidos no âmbito do regime brasileiro de Zonas de Processamento de Exportação, com destaque para a ZPE de Pecém que, pela segunda vez consecutiva, foi premiada pela Foreign Direct Investment (FDI) do jornal Financial Times como “Melhor Zona das Américas” e “Melhor Zona Franca em Atualização em Infraestrutura”.

Estima-se que o início da produção e das exportações por empresas instaladas na ZPE do Ceará tenha contribuído para alavancar a economia do Estado, impactando na geração de empregos diretos, capacitação e desenvolvimento tecnológico. De fato, a ZPE mudou completamente a pauta exportadora do Estado do

Page 108: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

108

Ceará – antes fortemente agrícola para mais de 50% das exportações em semiacabados siderúrgicos. Em termos da exportação de produtos industrializados, a ZPE foi responsável por, aproximadamente, 90% das exportações do Ceará em 2017.

Com a produção de 3 milhões de toneladas/ano, atingida em fevereiro/2017, houve elevação em torno de 48% no PIB industrial do Estado e 12% o PIB geral do Ceará, exportando seus produtos para mais de 10 países. Ademais, a ZPE do Pecém gerou mais de 17.000 empregos desde o início das operações em junho de 2016, bem como aplicou mais de R$ 30 milhões em ações comunitárias, segundo dados das empresas ali operando.

Ressalta-se que, no final de dezembro, foi criada a ZPE do Açu, localizada no Distrito Industrial de São João da Barra, no Norte Fluminense, com o objetivo de transformar a região em um dos grandes pontos de desenvolvimento industrial do país.

Outros estados com ZPEs em estágio de implantação são Acre, Piauí e Mato Grosso. Destacam-se, ainda, os trabalhos desenvolvidos para aprimoramento do marco legal do regime brasileiro de ZPE e para ampliação da cooperação internacional no tema, junto a países como Japão, Emirados Árabes Unidos, China e Alemanha.

Comércio e Serviços

No que diz respeito às ações orientadas ao desenvolvimento do setor de comércio e serviços, o MDIC, em 2017, concentrou esforços na articulação de ações entre o setor produtivo e órgãos de governo de forma a estimular a competitividade das empresas brasileiras desses setores, inclusive daquelas de comércio exterior.

Dessa forma, para encaminhar uma agenda convergente com as principais demandas do setor de comércios e serviços, foi dada ênfase aos trabalhos mantidos no Fórum de Competitividade do Varejo (FCV) e no Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços, instâncias de diálogo e construção de agendas prioritárias.

O FCV seu reuniu quatro vezes ao longo do ano de 2017 (em abril, junho, setembro e dezembro) e, entre as principais medidas e articulações realizadas com o setor produtivo e órgãos do governo por meio do Fórum estão:

i) modernização das relações trabalhistas, com a sanção em 31/03/2017 da Lei nº 13.429/2017, que trata da terceirização e do trabalho temporário; e da Lei 13.467/2017, que altera a Consolidação das Leis Trabalhistas e implementa o trabalho intermitente;

ii) publicação do Decreto nº 9.127/2017, de 16/08/17, que altera o Decreto nº 27.048/1949, de forma a incluir o comércio varejista de supermercados e de hipermercados no rol de atividades autorizadas a funcionar permanentemente aos domingos e aos feriados civis e religiosos;

iii) atuação como articulador entre o Banco Central e representantes do setor varejista para tratar dos impactos referentes ao conteúdo da Circular Bacen nº 3.815, de 7/12/2016, que alterou o regulamento sobre a prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamentos integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);

iv) auxílio na transformação da Medida Provisória nº 764/2016 na Lei nº 13.455/2017, que regulamentou a diferenciação de preços em função do prazo ou meio de pagamento utilizado nos estabelecimentos comerciais;

v) apoio ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para articulação junto ao setor varejista de forma a integrá-los ao Plano Progredir – o MDIC assinou com o MDS e a União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) protocolo de intenções para o setor privado colaborar com o desenvolvimento e aperfeiçoamento do Progredir no eixo de articulação de mão-de-obra;

Page 109: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

109

vi) no âmbito do desenvolvimento do E-Social para empresas, o apoio para assinatura o protocolo de cooperação entre a Receita Federal do Brasil (RFB) e setor privado para o uso no ambiente de testes do E-Social;

vii) acompanhamento e cooperação dos trabalhos conduzidos pela RFB sobre Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), inclusive com a inclusão de campo específico na padronização do layout na Nota Fiscal – foram realizadas diversas reuniões com o setor terciário e a RFB, dando oportunidade às empresas de contribuir diretamente com o Projeto.

No que diz respeito à formulação de novas políticas capazes de promover a competitividade do setor de serviços, cumpre destacar a criação do Grupo Técnico de Serviços como um lócus eficiente para exploração das potencialidades do segmento do comércio de serviços e identificação das necessidades não contempladas pelas políticas atuais, a partir de 4 eixos temáticos: tributação, financiamento e garantia, regulação, e facilitação de comércio.

Quanto ao Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior e Serviços, ocorreram reuniões em março (sobre comércio digital), novembro (sobre comércio de serviços com a China) e dezembro (para avaliação e reorientação dos trabalhos).

No âmbito do Fórum, a SCS realizou diversas consultas às entidades para obter posições ofensivas e defensivas para as negociações de acordos de livre comércio em serviços, compras governamentais e comércio eletrônico, além de identificar interesses em agendas bilaterais com outros países e sugestões para melhorar o ambiente de negócios e a competitividade do setor no âmbito internacional.

Ainda em 2017, destaque deve ser dado à parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e à Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA) na capacitação de arquitetos para a exportação, que teve início com escritórios de arquitetura situados em regiões de fronteira e foi expandida para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Este projeto foi laboratório para iniciativa conjunta com a Apex-Brasil para apoiar outros segmentos do setor de serviços.

Para mais, no que concerne ao esforço do Ministério no sentido de proporcionar uma melhor compreensão do setor de serviços, destaca-se o lançamento, em abril de 2017, do Siscoserv Dash, que tem como objetivo simplificar a visualização e o uso dos dados de comércio exterior de serviços obtidos a partir do Siscoserv. A 2ª versão da ferramenta foi disponibilizada à sociedade em dezembro de 2017.

Em junho de 2017, em continuidade ao compromisso de disponibilizar informações e estatísticas sobre o comércio exterior de serviços, foram divulgados os seguintes produtos: (1) dados consolidados sobre o comércio exterior de serviços, (2) Perfis de Negócios Bilaterais (em português e inglês), (3) Panorama do Comércio Internacional de Serviços (em português e inglês) e o (4) Panorama do Comércio de Serviços com os Demais Países Latino-americanos, e o encarte sobre o (5) Registro de Presença Comercial.

Nesse mesmo sentido, vale citar o trabalho de revisão e publicação do Guia Básico para a Exportação de Serviços e do Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, em 2017. A nova edição do Calendário contém cerca de 220 eventos e o material deverá ser distribuído para parceiros da iniciativa privada, associações empresariais, e representantes setoriais a partir de janeiro/2018. Ressalta-se que os eventos cadastrados permanecem disponíveis no site do Expofeiras.

No âmbito da cooperação bilateral e multilateral em comércio e serviços, vale mencionar os diálogos havidos com a China para assinatura e condução de um Plano de Ação para implementação do Memorando de Entendimento sobre Cooperação para Comércio e Serviços e de um Memorando de Entendimento sobre Comércio Eletrônico. Com o Reino Unido destaca-se o trabalho realizado com vistas a gerar maior convergência regulatória e propiciar o aumento das exportações bilaterais.

Page 110: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

110

Destaca-se, também, o trabalho estratégico no âmbito do Projeto de Unificação e Simplificação do Sistema de emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, que simplifica a interface com o setor privado, gerando previsibilidade, além de um relevante banco de dados acerca do setor para subsidiar a formulação de políticas bem como apoiar a atuação das empresas.

Neste tema vale destacar a possibilidade de que a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS) venha a ser utilizada como classificador para o registro na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e no programa de compras governamentais, gerando em ambas as perspectivas um relevante banco de dados acerca do cenário brasileiro de serviços.

A respeito da NBS, ressalta-se que, diante do dinamismo que caracteriza o setor de serviços e a necessidade de atualização da nomenclatura, a versão atual (1.1) da NBS e suas notas explicativas encontram-se em processo adiantado de revisão pela Comissão composta por representantes da SCS/MDIC e RFB/MF, com a meta de publicar a versão 2.0 da NBS e de suas notas explicativas no primeiro semestre de 2018.

Por fim, como importante ação para dinamizar o comércio exterior de serviços, a SCS participou, de maio a dezembro de 2017, do Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Imigração (GT-CNIg) para regulamentação da Lei nº 13.445, de 24/05/2017 (Lei de Migração), que resultou na publicação do Decreto nº 9.199, de 20/11/2017, nos temas laborais, em especial relativo a visto de investidor pessoa física.

Somente em dezembro, o CNIg publicou mais de 20 (vinte) Resoluções Normativas previamente discutidas, estabelecendo requisitos, condições, prazos e procedimentos para a concessão de visto temporário e de residência.

Incentivo à Inovação e Propriedade Industrial

O MDIC tem dedicado especial atenção ao segmento mais disruptivo da economia, de onde virão os novos vetores de crescimento e inovação do país. Nesse contexto, merece destaque o portfólio de programas da Pasta voltados às startups, que compõem um ciclo coerente e complementar de apoio a esses novos negócios.

O Programa InovAtiva tem o objetivo de capacitar milhares de empreendedores para aceleração de startups de forma gratuita, tendo sido escolhido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2017, exemplo mundial de inovação no setor público. O Programa passou a integrar, ainda, o Observatório de Inovação no Setor Público, base de dados que conta com experiências de sucesso implantadas em diversos países. Somente em 2017 foram realizadas duas edições do InovAtiva que somaram 2.718 projetos submetidos, com 233 startups conectadas com investidores, clientes e parceiros.

O MDIC lançou, ainda, o Programa StartOut Brasil, com o objetivo de inserir startups brasileiras no mercado global, por meio de capacitação em internacionalização e de conexão a ambientes, parceiros e investidores estrangeiros. Já em 2017 foram realizadas missões à Argentina e à França, com a participação de 27 startups selecionadas. Para o ano de 2018, foram definidos como mercados prioritários Berlim, Lisboa e Miami.

Adicionalmente, vale dar destaque ao trabalho realizado pelo Ministério, em continuidade ao Programa Innovate in Brasil, com a publicação, em dezembro de 2017, do Decreto nº 9.243, de 19 de dezembro de 2017, que criou a Sala de Inovação – instância governamental que tem como objetivo a atração de um maior número de centros de Pesquisa & Desenvolvimento para o Brasil.

Outro normativo importante, também publicado no final do ano, foi o Decreto nº 9.244, de 19 de dezembro de 2017, que instituiu a Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto - ENIMPACTO e seu respectivo comitê, com a finalidade de articular órgãos e entidades da administração pública federal, do setor privado e da sociedade civil, na promoção de um ambiente favorável ao desenvolvimento de investimentos e negócios de impacto. Destaca-se que a proposta de estratégia foi levada à consulta pública no último trimestre de 2017 e contou com a participação de diversos atores da sociedade.

Page 111: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

111

Nos últimos anos, houve, ainda, uma preocupação do MDIC em mapear as demandas do setor produtivo, em termos de necessidade de mão de obra, com o objetivo de intensificar a oferta de cursos de qualificação que atendessem aos anseios do mercado de trabalho, aumentando, consequentemente, a empregabilidade e reduzindo o custo das empresas com seleção e capacitação de novos colaboradores.

Nesse sentido, o Ministério, por meio da plataforma eletrônica Supertec, identificou, no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) do Setor Produtivo, em 2017, 30.000 vagas para qualificação em Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e 140.000 em cursos técnicos para o MedioTec. Desse conjunto de vagas identificadas, obteve-se a aprovação para 12.000 vagas de capacitação para trabalhadores do setor privado. Além disso, foram ofertadas 500 vagas em um piloto no qual buscou-se desenvolver habilidades socioemocionais (comunicação, relacionamento, comprometimento no trabalho, raciocínio lógico) nas competências a serem desenvolvidas pelos alunos de forma complementar à formação técnica.

Ciente dos desafios para tornar o país mais atrativo para o recebimento de novos investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação, o MDIC implementou medidas para elevar a segurança jurídica na análise dos investimentos empresariais em P&D, previstos como contrapartida aos benefícios obtidos por meio da Lei nº 8.387/1991 (conhecida como Lei de Informática da SUFRAMA). Em 2017, o estoque dos relatórios pendentes de análise, que superava os 6 anos, foi reduzido em 50%, para 3 anos. Vale destacar, também, o trabalho de fortalecimento e reestruturação dos programas prioritários da Amazônia Ocidental, com vista a garantir que os recursos investidos em P&D pelas empresas tenham maior impacto em inovação aberta e em empreendedorismo inovador, beneficiando o ecossistema como um todo.

Ainda nesse tema, destaca-se a edição da Medida Provisória nº 810, de 08 de dezembro de 2017, para alteração das leis de informática (Leis 8.248/91 e 8.387/91). O texto é resultado da exaustiva articulação do MDIC com o MCTIC, a SUFRAMA, o setor privado e os centros de pesquisa, com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação da região, permitindo novas modalidades de investimentos em startups e aceleradoras, além de promover a simplificação administrativa. Para o ano de 2018, o Ministério terá como foco a regulamentação do normativo.

Ademais, para ampliar o potencial das políticas públicas de pesquisa, desenvolvimento e inovação orientadas aos setores produtivos, o MDIC tem se empenhado em estabelecer personalidade jurídica ao Centro de Biotecnologia da Amazônia – CBA, de modo a consolidar, para a bioeconomia da região norte, uma estrutura institucional de promoção da inovação que aproveitaria o poder de prospecção da pesquisa acadêmica sobre o potencial da biodiversidade amazônica para a geração de novos produtos e processos e diversificação da economia local. Nessa seara, o estudo de publicização previsto no Decreto nº 9.190, de 1º de novembro de 2017, foi enviado no início de 2018 ao MP, com a expectativa de que os editais de chamamento público para selecionar associação a ser qualificada como organização social para gerir o Centro ocorra ainda no 1º semestre de 2018.

A experiência internacional demonstra que o aumento na competitividade econômica é fortemente alavancado por processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nesse sentido, o MDIC por meio do Projeto de Reestruturação do Sistema Brasileiro de Propriedade Industrial, tem trabalhado, também, de forma estruturada, para a redução do acúmulo de pedidos de exame de marcas e patentes (backlog), o aprimoramento regulatório, a simplificação e desburocratização de processos e o aumento da eficiência operacional do sistema, no menor tempo e custo possíveis.

No ano de 2017, como resultado dessa política, foi editada a Portaria Conjunta INPI/ANVISA nº 01, que promoveu alinhamento entre as entidades, restituindo o fluxo, há alguns anos suspenso, de patentes de medicamentos analisadas à luz da saúde pública. Ainda nesse contexto, foi assinada a Resolução INPI nº 70/2017, que simplificou o procedimento administrativo de averbação de licenças e cessões de direitos de propriedade industrial e de registro de contratos de transferência de tecnologia e franquias, tornando-o ato de natureza registral, dispensada análise de mérito, com base nas informações prestadas pelos usuários.

Page 112: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

112

No que tange ao registro de programas de computador e de topografia de circuitos integrados, houve a implantação do sistema e-RPC, que permitiu que o registro de novos softwares junto ao INPI fosse realizado integralmente pela internet, diminuindo o tempo médio de processamento de 100 dias, em 2016, para 7 dias a partir de setembro de 2017.

Vale destacar, também, o trabalho do MDIC, em cooperação com o INPI, para abertura de novas frentes de cooperação internacional, por meio do frutífero trabalho de negociação, em 2017, com escritórios de patentes da Europa, Japão, China e dos países do Prosul (Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) para celebrar acordos de Patent Prosecution Highway (PPH). Com o PPH, após um escritório de patentes parceiro considerar patenteável a matéria de um pedido de patente, torna-se possível priorizar o pedido de patente do mesmo invento e titular no Brasil.

Para mais, ressalta-se o aumento da produtividade dos examinadores de marcas e patentes, em 2017. Por meio do citado projeto estruturante, fez-se possível o ingresso de servidores para reforço do quadro e a implementação de medidas de gestão que trouxeram ganhos de desempenho nas decisões técnicas, permitindo, inclusive, a prospecção de plena resolução do backlog de marcas até o final de 2018. Com isso, o processo de adesão do país ao Protocolo de Madri foi encaminhado para manifestação do Congresso Nacional, com expectativa de sua assinatura pelo Brasil no segundo semestre de 2018, quando os prazos convergirão para os 18 meses exigidos pelo acordo. Entre os ganhos decorrentes do Protocolo estão a redução nos custos de registro internacional de marcas e simplificação de procedimentos.

Quanto ao trabalho para redução dos prazos de análise de patentes, a atual gestão empreendeu seus melhores esforços para consecução de uma proposta de ataque focado no estoque dos pedidos de patentes (backlog), limitado temporalmente, que não se confundirá com o procedimento tradicional de exame de mérito e concessão de patentes vigente em situações normais. Para tanto, no ano de 2017, foram realizadas ampla consulta ao setor privado, para validação dos termos da proposta, e exaustivas discussões com os principais interlocutores no governo federal; ações que convergiram para o encaminhamento à Presidência da República de proposta de norma extraordinária de deferimento simplificado das patentes que constituem o backlog, oferecendo ao mercado salvaguardas necessárias para evitar abusos de propriedade industrial.

Para 2018, pretende-se trabalhar na implementação da medida de solução do passivo de exame de patentes. Nesse sentido, o MDIC, o INPI e a ABDI firmaram, no início de 2018, como resultado de amplo e detalhado trabalho realizado no 2º semestre de 2017, ambicioso projeto de dinamização que abarcará a gestão finalística e tecnológica de todo o Sistema de Propriedade Industrial do país, envolvendo, adicionalmente, as discussões sobre políticas públicas afetas ao tema.

O amplo e estruturado trabalho, bem como os resultados concretos já apresentados nas questões de política de propriedade industrial ressaltam o trabalho de supervisão, integração e cooperação dos órgãos que compõem o Sistema MDIC – experiências que podem e devem ser aprofundadas.

Por fim, em 2017, o Ministério seguiu apoiando eventos importantes de estímulo à inovação e novos negócios como o FavelaOn, a 6ª Conferência Nacional da Anjos do Brasil e a Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE, que tem interface com programas como o InovAtiva e a plataforma Supertec.

Aquicultura e Pesca

No que diz respeito às competências relacionadas à aquicultura e pesca, destacam-se as relevantes entregas realizadas durante o curto espaço de tempo em que a estrutura da SAP esteve no MDIC – a estrutura foi efetivamente transferida ao MDIC em 20 de junho de 2017, com a entrada em vigor do Decreto nº 9.067/2017; ao passo em que a transferência de competências à Presidência ocorreu por meio da Lei nº 13.502, de 01º de novembro de 2017.

Tratou-se de período de muitos desafios, nos quais o foco dos trabalhos estava em dar suporte ao funcionamento administrativo do órgão, com a transferência de pessoal, orçamento, contratos e convênios,

Page 113: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

113

sistemas, etc; e em identificar e oferecer encaminhamento às questões emergenciais que afligiam o setor produtivo.

Abaixo, destacam-se alguns normativos publicados pelo MDIC com impacto sobre o segmento produtivo de aquicultura e pesca.

Quadro 38 - Atos Administrativos selecionados no tema Aquicultura e Pesca

Portaria/Lei Ementa

Portaria Interministerial MDIC/MMA/MAPA nº 23, de 27/04/ 2017

Estabelece normas, critérios e padrões para o exercício da pesca em áreas determinadas para a captura de tainha (Mugil liza), no litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

Portaria Interministerial MDIC/MMA nº 73, de 30/10/2017

Estabelece medidas de ordenamento pesqueiro para o rio Mogi Guaçu na região de Cachoeiras de Emas Pirassununga-SP.

Portaria Interministerial MDIC/MMA nº 74, de 01/11/2017

Estabelece medidas mitigadoras para redução da captura incidental e da mortalidade de tartarugas marinhas por embarcações pesqueiras que operam na modalidade espinhel horizontal de superfície, no mar territorial brasileiro, na Zona Econômica Exclusiva - ZEE brasileira e águas internacionais.

Portaria Interministerial MDIC-MMA nº 75, de 20/12/2017

Estabelece medidas de ordenamento relacionadas à atividade pesqueira na Costa Norte.

Portaria Interministerial MDIC-MMA nº 78, de 29/12/2017

Estabelece normas, critérios, padrões e medidas de ordenamento pesqueiro em águas continentais na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental.

Portaria Interministerial MDIC-MMA nº 79, de 29/12/2017

Revoga normativa que define proibição de pesca nos açudes do estado da Bahia.

Adicionalmente, apresenta-se, no Quadro a seguir, esforço do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da SAP na consolidação de demandas havidas no 2º semestre relativas ao Regime Nacional de Certificação de Capturas (RCC).

Quadro 39 - Demandas relativas ao Regime Nacional de Certificação de Capturas (RCC), julho a novembro de 2017

Mês

Quantidade de

RCCs

Analisados

Análise de PREPs e Mapa de Bordo

para renovação de embarcação

Digitação de Mapa de

Bordo

Inclusão de Embarcação na lista positiva de

embarcação LPE - no SisRCC

Ativação de Embarcação na lista positiva de

embarcação LPE - no SisRCC

Demanda Judicial

Julho 24 1 7 6 51 1

Agosto 25 12 14 9 23 2

Setembro 15 5 0 20 7 1

Outubro 23 25 1 8 20 0

Novembro 31 14 1 3 23 1

TOTAL 118 57 23 46 124 5

Fonte: DMRC/SAP. (*) PREPS – Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite.

Page 114: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

114

2.5. Renúncia de Receitas

I - REGIMES AUTOMOTIVOS REGIONAIS

Os Regimes Automotivos Regionais são disciplinados pela Lei nº 9.440/1997 e pela Lei nº 9.826/1999, e suas regulamentações, conforme detalhamento abaixo.

A Lei nº 9.440/1997, art. 1º, e o Decreto nº 5.710/2006, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional, aplicam-se exclusivamente às empresas instaladas ou que venham a se instalar nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Regime Nordeste), e que sejam montadoras e fabricantes de autopeças. As empresas habilitadas no âmbito do referido Regime são: TCA Tecnologia em Componentes Automotivos S/A; Acumuladores Moura S/A; e Troller Veículos Especiais Ltda. (empresas da Região Nordeste do País). Essas empresas foram habilitadas nos termos da Lei nº 9.440/ 1997, com as alterações da Lei nº 12.218/2010, e da Lei nº 12.407/ 2011.

A Lei nº 9.826/1999 e o Decreto nº 4.544/2002 (art.110) dispõem sobre incentivos fiscais para desenvolvimento regional, e seus beneficiários são empreendimentos industriais instalados nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). As empresas habilitadas no âmbito desse Regime são: CAOA Montadora de Veículos S.A. e HPE Automotores do Brasil Ltda. (empresas do Centro-Oeste), habilitadas nos termos da Lei nº 9.826/1999, com as alterações da Lei nº 12.218//2010.

Posteriormente, a Lei nº 12.218/2010 (art. 11-A) altera as Leis nº 9.440/1997e nº 9.826/ 1999, que estabelecem incentivos fiscais para o desenvolvimento regional, especialmente no que tange à inclusão do Art. 11-A na Lei nº 9.440/1997, a qual prorrogou o Regime até 31 de dezembro de 2015, porém, com redução no multiplicador ao longo do tempo. As empresas habilitadas no âmbito do referido Regime são: Ford Motor Company Brasil Ltda., sucessora da Troller, com as marcas Troller e Ford; e Acumuladores Moura S/A (empresas da Região Nordeste do País). A TCA Tecnologia em Componentes Automotivos S/A foi habilitada, mas não tem mais produto com o benefício previsto neste dispositivo. As habilitações atualmente vigentes, por sua vez, seguem os termos da Lei nº 12.218/2010.

Ainda, a Lei nº 12.407/2011 (art. 11-B), altera a Lei nº 9.440/1997, a qual estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional, especialmente no que tange à inclusão do art. 11-B. Os potenciais beneficiários são as empresas já habilitadas no Regime definido pela Lei nº 9.440/1997, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes. Esse Regime tem vigência até 31 de dezembro de 2020 e as empresas nele habilitadas são: Ford Motor Company Brasil Ltda. (com as marcas Troller e Ford), Acumuladores Moura S/A e FCA Fiat Chrysler Automóveis LTDA, sucessora da TCA Tecnologia em Componentes Automotivos S/A, nos termos da Lei nº 12.218/2010.

Cabe esclarecer alguns pontos relativos aos procedimentos para aprovação e acompanhamento dos programas e projetos referentes aos incentivos fiscais concedidos pelas Lei nº 9.440/1996, Lei nº 9.449/1996 e Lei nº 9.826/1999.

Primeiramente, vale salientar que o acesso a novas habilitações foi facultado até 1999. Posteriormente, foi aberto novo prazo para apresentação de projetos, até dezembro de 2010. As empresas precisavam se habilitar junto à SDCI/MDIC para fazer uso dos benefícios fiscais previstos nessas Leis. Essa habilitação era concedida mediante aprovação de projeto, contemplando os produtos a serem desenvolvidos no âmbito do Regime, e estava condicionada, entre outras exigências, à apresentação, por parte das empresas, da Certidão Negativa de débito dos tributos federais emitida pela Secretaria da Receita Federal; da Certidão Negativa de débito com o FGTS, emitida pela Caixa Econômica Federal; e da Certidão negativa de débito junto ao INSS.

Page 115: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

115

No momento da aprovação desses projetos, para que a empresa pudesse fazer prova do direito ao uso do benefício fiscal, era emitido, pela SDCI, o Certificado de aprovação do projeto, com validade de doze meses, podendo ser renovado, anualmente, a pedido da própria empresa; contudo, para renová-lo, a empresa estaria sujeita à apresentação de novas Certidões Negativas atualizadas.

Com base nos projetos aprovados, quando do lançamento do produto, a empresa solicita a emissão de Certificado específico para fruição do benefício no escopo do Regime.

Cabe reafirmar que os Programas em tela se direcionam para a descentralização da produção industrial no País, especificamente a automotiva, em um contexto em que as montadoras estavam instaladas apenas na região Sudeste. A Lei nº 9.440/1997 visa, então, contribuir para a instalação de novas unidades da indústria automotiva, fomentar o desenvolvimento regional, o aumento do nível de emprego e a descentralização industrial no Brasil. Na Lei nº 9.826/1999, por sua vez, está expresso o objetivo de instituir mecanismos que permitam a ampliação do parque industrial do País, notadamente em regiões geográficas menos favorecidas, atraindo investimentos externos, bem como a melhoria da capacidade das empresas competir no mercado internacional, ampliando o horizonte de atuação e, por consequência, as exportações brasileiras, buscando, assim, o equilíbrio das contas públicas e do aumento do emprego.

Ressalte-se, contudo, que , quanto à gestão, a captura e registro das informações sobre as renúncias são de responsabilidade da SRFB. Ao MDIC cabe o acompanhamento dos Regimes no que tange aos compromissos assumidos com vistas à habilitação/credenciamento nos Regimes, o que é realizado por meio de relatórios trimestrais e visitas pontuais in loco. Nesses relatórios, uma das informações geralmente solicitada é o valor da renúncia tributária (crédito presumido de IPI e PIS-COFINS, no caso da Lei nº 9.440/1997) do período.

A gestão de riscos das renúncias tributárias, no âmbito deste Ministério, é realizada por meio de uma sistemática de monitoramento/acompanhamento do cumprimento das obrigações das empresas habilitadas/credenciadas, conforme objetivos, riscos-chave e procedimentos abaixo elencados:

- Objetivos: redução dos riscos de não cumprimento das obrigações assumidas pelas empresas habilitadas/credenciadas. Compromissos esses que variam de acordo com o marco legal de cada um dos Regimes;

- Riscos-chave: os principais riscos situam-se nas habilitações que tem como contrapartida projetos de investimento. O benefício é concedido ao longo do cronograma físico-financeiro do projeto e eventuais percalços ao longo desse período que inviabilizem a conclusão do projeto implicam em um passivo extremamente alto para a empresa que os descumpriu;

- Procedimentos realizados para tratar os riscos: com vistas à verificação do cumprimento dos compromissos assumidos, é solicitado das empresas habilitadas/certificadas o encaminhamento de relatórios trimestrais e são realizadas visitas pontuais in loco;

No que tange à prestação de contas dos compromissos assumidos na habilitação/certificação da empresa, há verificação anual dos requisitos de investimento em pesquisa, desenvolvimento, inovação, inclusive na área de engenharia automotiva, correspondente a, no mínimo, 10% do crédito presumido apurado, no âmbito da Lei nº 9.440/1997 (art. 1º), Lei nº 12.218/ 2010 (art. 11-A) e Lei nº 12.407/2011 (art. 11-B), por parte do MCTIC. Esse regime envolve novos projetos de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes, e o investimento referido é a contrapartida do benefício e teve vigência até 2015 (art. 11-A), e até 2020 (art. 11-B).

Na Lei nº 9.826/1999, a contrapartida do Regime era a implantação de projeto de investimento (construção da fábrica com respectivas linhas de produção), no período máximo de 42 meses. Para esse Regime, como citado, habilitaram-se a CAOA, a Mitsubishi e a Ford, que tiveram suas prestações de contas aprovadas mediante comprovação do início da produção dos veículos.

Page 116: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

116

Quadro 40 - Renúncias tributárias estimadas e quantificadas no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais – Lei nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999.

Tributo/Contribuição Legislação

Natureza da Renúncia

Objetivos Socioeconômicos Contrapartida Exigida Prazo de Vigência

Medidas de Compensação Gasto Tributário

(LRF, art. 14, § 1º)

Imposto (IPI)

Lei nº 9440/1997; Decreto nº 3893/2001; Decreto nº 5710/2006;

Lei nº 11.434/ 2006; Lei nº 12.218/2010; Decreto nº 7389/ 2010;

Lei nº 12.407/2011; e Decreto nº 7422/ 2010.

Crédito Presumido do

IPI

Lei nº 9.440 - Contribuir para instalação de unidades da

indústria automotiva, fomentar o desenvolvimento regional, o aumento do nível de emprego e a descentralização industrial no

Brasil.

Art. 11-B - Investimentos produtivos e em pesquisa e desenvolvimento em

montante superior a R$ 2.500.000.000,00 (dois bilhões e

quinhentos milhões de reais) para montadoras de veículos; e em

montante superior a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões

de reais) para fabricantes de autopeças.

2020

Realização de investimentos em pesquisa,

desenvolvimento e inovação tecnológica na região, correspondente a, no

mínimo, 10% do valor do benefício.

Imposto (IPI)

Lei nº 9826/1999; Lei nº 12.218/2010; MP n° 512/ 2010; Decreto nº 7422/2010; e Lei nº

12.973/2014.

Crédito Presumido do

IPI

Lei nº 9.826 - Instituir mecanismos que permitam a

ampliação do parque industrial do País, notadamente em

regiões geográficas menos favorecidas, atraindo

investimentos externos, bem como a melhoria da

capacidade das empresas competir no mercado

internacional, ampliando o horizonte de atuação e, por

consequência, as exportações brasileiras, buscando o

equilíbrio das contas públicas e do aumento do emprego.

Implantação dos projetos no prazo máximo de 42 meses, contado da data

de sua aprovação 2020

Realização de investimentos em pesquisa,

desenvolvimento e inovação tecnológica na região, correspondente a, no

mínimo, 10% do valor do benefício.

Fonte: Legislação dos Regimes Regionais

Nota: A gestão da SDCI ocorre sobre a contrapartida exigida para a fruição dos créditos presumidos do IPI, pleiteados por empresas que foram habilitadas a usufruir dos benefícios da Lei nº 9.440/1997, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e dá outras providências e da Lei n° 9.826/ 1999, que dispõe sobre incentivos fiscais para desenvolvimento regional, altera a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e dá outras providências. Nos dois casos, os objetivos socioeconômicos são de contribuir para a instalação de unidades da indústria automotiva, fomentar o desenvolvimento regional, o aumento do nível de emprego e a descentralização industrial do país, e ainda, atrair investimentos externos e propiciar a melhoria da capacidade das empresas de competir no mercado internacional.

Page 117: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

117

Embora o Quadro a seguir deva ser informado apenas pelas Unidades Prestadoras de Contas Gestoras de renúncia tributária, os dados nos foram fornecidos pelas empresas. Como pode ser observado, os investimentos realizados tanto em contrapartida como em medidas de compensação excederam os mínimos definidos, indicando, por um lado, o comprometimento das empresas com seu enraizamento nas regiões e, por outro, a necessidade de maiores investimentos para viabilizar investimentos produtivos fora do eixo da atividade econômica setorial.

Quadro 41 - Valores renunciados e respectiva contrapartida no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais – Nordeste e Centro-Oeste: 2015-2017, em mil R$

Gasto Tributário

Valores (R$ Mil)

2017 2016 2015

Previsto Realizado4 Previsto Realizado Previsto Realizado

Renúncia 3.437.086 3.513.732 3.513.000 3.563.193 1.901.464 2.688.433

Contrapartida** - - 1.424.000 - 6.842.946¹

Medidas de Compensação***

343.709 - 356.139 1.257.366 268.843 3.130.843

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC)

(1) Inclui investimentos da Fiat Crysler Automobile (FCA) período 2013-2015. (2) Investimentos produtivos – dados apenas da Lei nº 9.440/1997. Previsto para o período 2010-2020: R$ 5,5 bilhões. (3) Investimentos em P&D e Inovação. (4) Preliminar – a partir das informações até o 3º trimestre.

Conforme informação detalhada no Quadro a seguir, as cinco empresas habilitadas no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais dispostos nas Leis nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999, totalizam 06 unidades produtivas localizadas nas regiões Centro-Oeste (duas) e Nordeste (quatro).

Observe-se que não há variação no número de empresas habilitadas, pois os Regimes em tela não possibilitam novas habilitações.

Quadro 42 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas, no âmbito dos Regimes Automotivos Regionais: 2015 - 2017

Gasto Tributário

UF

2017 2016 2015

Quantidade Valor

Renunciado² Quantidade Valor

Renunciado Quantidade Valor

Renunciado

BA 1 1.025.662 1 1.038.070 1 1.310.377

CE 1 27.412 1 26.711 1 33.146

GO 2 212.842 2 375.910 2 465.309

PE 2 2.247.816 2 2.122.502 2 879.601

Totais 6 3.513.732 6 3.563.193 6 2.688.433

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC)

(1) Valor renunciado em R$ Mil. (2) Preliminar – a partir das informações até o 3º trimestre.

No que tange aos indicadores de acompanhamento dos Regimes, o foco está sobre os investimentos em manufatura e novos projetos; investimentos em P&D e inovação; lançamento de novos produtos; e geração de empregos diretos.

Quanto aos investimentos em manufatura e novos projetos das empresas habilitadas na Lei nº 9.440/1997, a previsão de investimentos de R$ 5,5 bilhões no período 2010-2020 já foi superada. Apenas no período

Page 118: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

118

apresentado no Quadro 44 foram investidos mais de R$ 9 bilhões em manufatura e novos projetos pelas 3 empresas habilitadas.

No ano de 2017, destaque deve ser dado à aquisição da CAOA, empresa de capital brasileiro, de 50% da operação local da montadora chinesa Chery, incluindo uma fábrica na cidade paulista de Jacareí e a rede de revendas. O objetivo com a aquisição é reduzir a capacidade ociosa da unidade da Chery em Jacareí e utilizar parte da unidade da Caoa em Anápolis (GO) para a produção de veículos da montadora chinesa.

Com relação aos investimentos em P&D e Inovação realizados pelas empresas habilitadas na Lei nº 9.440/1997, o investimento realizado no período 2015-2017 foi acima de R$ 4,6 bilhões frente a uma previsão de investimentos de R$ 885 milhões.

Destaque-se que, além dos Centros de P&D existentes na fábrica da Ford Motor Company em Camaçari-BA e na fábrica da Acumuladores Moura em Belo Jardim-PE, a FCA concluiu a implantação do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia em Pernambuco. Inicialmente, o Centro terá como foco o desenvolvimento de motores e transmissões, a validação e experimentação, bem como o suporte aos veículos produzidos no Polo Automotivo Jeep.

A primeira Unidade a integrar o Centro foi inaugurada em dezembro de 2015. Trata-se do Centro de Software para controle de motores e transmissões, que continua sendo expandido para fornecimento de serviços. Também fazem parte do Centro um Campo de Provas, credenciado pelo INMETRO, e um Centro Tecnológico, ambos instalados em Goiana/PE, destinados à realização de testes de homologação, à pesquisa, ao desenvolvimento e à validação de novos produtos. O Centro de Pernambuco trabalha em sinergia com os outros centros de P&D do Grupo FCA em Betim (Brasil), Turim (Itália) e Auburn Hills (EUA).

Quanto aos investimentos em P&D e Inovação realizados pelas empresas habilitadas na Lei nº 9.826/1999, o investimento realizado no período 2015-2017, cabe destaque o laboratório de testes de emissões, durabilidade, lubrificantes e combustíveis da CAOA, inaugurado em 2017. Um dos mais modernos e completos da América Latina, com 4,5 mil m², e certificação para desenvolvimento e homologação de testes de emissões pelo Ibama/Cetesb e ABNT.

No que tange à geração de empregos, mesmo com a crise econômica, a elevação, registrada no País em 2017, da produção e das vendas de veículos, possibilitou pequeno crescimento nos empregos gerados.

Por fim, vale relatar o caso da Polo Automotivo Jeep, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e seu impacto na realidade local, uma vez que os Regimes guardam esse viés de desenvolvimento regional e o subsídio concedido visa compensar os custos adicionais dados pela rigidez locacional.

O que era um imenso canavial plantado em 11 milhões m² deu lugar à mais moderna e produtiva fábrica de automóveis do mundo, promovendo a transição em apenas dois anos, sem escalas, de ciclos econômicos separados por quase cinco séculos de história. O início da operação do Polo Automotivo Jeep na Zona da Mata Norte de Pernambuco, inaugurado em 28/04/2015, substituiu a monocultura agrária da cana-de-açúcar pela sofisticação tecnológica da indústria de transformação do século 21, com 700 robôs de última geração e mais de 2 mil trabalhadores, muitos deles ex-lavradores.

O processo de formação de profissionais para a nova fábrica começou com a qualificação de 8.500 trabalhadores, todos sem nenhuma experiência no setor industrial, além de jovens ainda no Ensino Médio. Além disso, estudantes pernambucanos de Engenharia tiveram a oportunidade de concluir a graduação na Itália, passando a obter a dupla titulação em Engenharia Automotiva no Instituto Politécnico de Turim. Para a continuidade da formação de talentos para o Polo Automotivo foi, também, constituído o Polo de Educação Automotivo, por meio da assinatura de um Protocolo de Intenções entre a Jeep e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-PE) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE).

Page 119: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

119

Quadro 43 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Investimento em manufatura e novos projetos

Gasto Tributário

Ano Metas: Investimento em manufatura e novos projetos – Lei nº 9.440/1997

Descrição Indicador Previsão2 Realizado

2017 Investimentos em manufatura e novos projetos nas empresas habilitadas

R$ Mil - Acima de 753.000

2016 Investimentos em manufatura e novos projetos nas empresas habilitadas

R$ Mil - 1.424.000

2015 Investimentos em manufatura e novos projetos nas empresas habilitadas

R$ Mil - 6.842.946¹

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC). (1) Inclui investimentos FCA período 2013-2015. (2) Previsão de investimentos total – Período 2010-2020: R$ 5,5 bilhões. (3) Dados referentes a 2017 só serão fechados em julho de 2018. A informação prestada é preliminar.

Quadro 44 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Investimento em P&D e inovação – Lei nº 9.440/1997

Gasto Tributário

Ano Metas: Investimento em P&D e Inovação – Lei nº 9.440/1997

Descrição Indicador Previsão Realizado

2017 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 343.709 Acima de 343.709

2016 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 318.728 1.219.775

2015 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 222.312 3.083.557

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC).

(1) Dados referentes a 2017 só serão fechados em julho de 2018. A informação prestada é preliminar.

Quadro 45 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas – Lei nº 9.826/1999

Gasto Tributário

Ano Metas: Investimento em P&D e inovação – Lei nº 9.826/1999

Descrição Indicador Previsão Realizado*

2017 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 21.284 Acima de 21.284

2016 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 37.591 Acima de 37.591

2015 Investimentos em P&D e inovação nas empresas habilitadas

R$ Mil 46.531 Acima de 46.531

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC). (*) Conforme informação do MCTIC, as empresas habilitadas superaram os mínimos obrigatórios previstos, mas ainda não há apuração final disponível.

(1) Dados referentes a 2017 só serão fechados em julho de 2018. A informação prestada é preliminar.

Quadro 46 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Lançamentos de novos produtos

Gasto Tributário

Ano Metas: Lançamentos de novos produtos – Produtos Certificados Lei nº 9.440/1997

Descrição Indicador Previsão Realizado

2017 Lançamento de novos produtos certificados

Nº de produtos certificados no Regime

- 3

Page 120: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

120

2016 Lançamento de novos produtos certificados

Nº de produtos certificados no Regime

- 3

2015 Lançamento de novos produtos certificados

Nº de produtos certificados no Regime

- 2

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC). Produtos certificados: 2014: Ford: Novo Ka e Troller T4 2015: FCA – Jeep Renegade; e Moura – Baterias Moura Moto VRLA 2016: FCA – Fiat Toro e Jeep Compass; e Moura – Baterias Moura Flooded Advanced 2017: Ford – Novo EcoSport; Moura – Baterias Moura Tração (MTA) e Moura Locomotiva Diesel (MLD)

Quadro 47 - Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas - Geração de empregos

Gasto Tributário

Ano Metas: Geração de empregos – Lei nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999

Descrição Indicador Previsão Realizado

2017 Geração de empregos diretos nas empresas habilitadas

Nº de empregos gerados - 19.737

2016 Geração de empregos diretos nas empresas habilitadas

Nº de empregos gerados - 19.357

2015 Geração de empregos diretos nas empresas habilitadas

Nº de empregos gerados - 23.690

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC).

Quadro 48 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias dos Regimes Automotivos Regionais – Lei nº 9.440/1997 e nº 9.826/1999 - 2016.

Estado Empresa Nº de Empregos Gerados

2016 Nº de Empregos

Gerados 2017

BA Ford Motor Company Ltda. 4.939 5.054

CE Troller Veículos Especiais 466 463

PE FCA Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda.

Acumuladores Moura S.A. 6.200 2.445

6.850 2.558

GO HPE Automotores do Brasil Ltda.

CAOA Montadora de Veículos S.A. 2.686 2.621

2.583 2.229

Total 19.357 19.357

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI/MDIC).

Page 121: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

121

Quadro 49 - Declaração de Situação Fiscal SDCI

DECLARAÇÃO

Eu, Igor Nogueira Calvet, CPF n° 997.097.403-34, Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, declaro para os devidos fins, que na concessão e na renovação do benefício tributário previsto na Lei nº 9.440/1997 e na Lei nº 9.826/1999 foi verificada a situação de regularidade dos beneficiários com relação aos pagamentos dos tributos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS - e à Seguridade Social, em consonância com o disposto na Constituição Federal, art. 195, § 3º; na Lei n° 9.069/1995, art.60; na Lei n° 8.036/1990, art. 27, alínea “c”; e na Lei n° 8.212/1991, art. 47, inciso I, alínea “a”.

Brasília, 23 de janeiro de 2018.

IGOR NOGUEIRA CALVET

997.097.403-94

Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial

Page 122: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

122

II - REDUÇÃO DA ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE PAGAMENTO DE DESPESAS COM PROMOÇÃO NO EXTERIOR

A Redução da Alíquota do Imposto de Renda sobre Pagamento de Despesas com Promoção no Exterior tem como objetivo apoiar empresas e entidades brasileiras na promoção de seus produtos e serviços no mercado internacional, envolvendo despesas decorrentes da participação, no exterior, em feiras, exposições e eventos semelhantes, propaganda realizada no âmbito desses eventos, aluguel de espaço na feira; montagem e desmontagem do estande; aluguel de TV, Internet, telefone, móveis que comporão o estande; contratação de profissional para atuar no estande (garçom, atendente etc.); tradutor; press release; bem como a realização de pesquisa de mercado no exterior.

O Sistema de Registro de Informações de Promoção (SISPROM) é o instrumento pelo qual as empresas e/ou entidades registram suas operações de promoção de produtos e serviços brasileiros, com benefício fiscal de redução a zero do IR, antes de efetuar as remessas para pagamento de despesas com a participação em feiras e eventos semelhantes no exterior e de pesquisa de mercado realizada no exterior.

O acesso ao SISPROM ocorre por meio de Certificação Digital. Por ocasião do cadastro da empresa, poderão ser habilitados seus representantes legais, que acessarão o Sistema através de e-CPF. Após o cadastro, a empresa ou entidade estará apta a realizar o registro das operações de promoção no SISPROM.

Quadro 50 - Renúncias tributárias sob gestão da UPC – Renúncias tributárias estimadas e quantificadas pela UPC

Tributo/

Contribuição

Gasto Tributário

Legislação

Natureza da Renúncia

(LRF, art.14, § 1º)

Objetivos Socioeconômicos

Contrapartida Exigida

Prazo de Vigência

Medidas de Compensação

Imposto de Renda - IR

- Lei nº 9.481, de 13/08/1997 (art. 1°, inciso III, alínea “a”), com nova redação dada pelo art. 9º da Lei nº 11.774, de 17/09/2008.

- Decreto nº 6.761, de 05/02/2009.

- Portaria MDIC nº 221, de 08/07/2013.

- Instrução Normativa RFB n° 1.037, de 04/06/2010.

Redução a zero da

alíquota do

IR

Aumentar a participação das

empresas, principalmente das micro, pequenas e

médias, em eventos e feiras

internacionais e, consequentemente,

aumentar as exportações brasileiras.

Participação em feiras, eventos e

pesquisas de mercado no

exterior.

Indeterminado Não se aplica

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC

Observações: - Todas as operações relativas à promoção de produtos e serviços brasileiros com redução a zero da alíquota do IR devem ser registradas no SISPROM antes do pagamento ao exterior. - O Decreto n° 6.761 de 05 de fevereiro de 2009, estabelece os pré-requisitos para obtenção do benefício fiscal em questão, como a participação em feiras, eventos e pesquisas de mercado no exterior. - Não há contrapartida exigida para o usufruto do benefício fiscal por parte das empresas/entidades na legislação que rege o benefício fiscal. - Não há fundamentação legal referente aos objetivos socioeconômicos esperados. Entretanto, faz parte do planejamento estratégico do MDIC aumentar a participação das empresas brasileiras no exterior, principalmente das micro, pequenas e médias, em eventos e feiras internacionais e, consequentemente, aumentar as exportações brasileiras.

Page 123: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

123

- Não há menção nos dispositivos legais quanto ao prazo de vigência bem como medidas de compensação exigidas à utilização do benefício fiscal de redução a zero do IR.

No que diz respeito aos valores renunciados, válido informar que, a partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761/2009, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a consequente confirmação dos valores realizados. Desse modo, o registro no SISPROM dispõe somente de valores previstos.

Nesse caso, houve estabilidade dos valores previstos para a renúncia, no patamar de R$ 31,7 milhões, e para a contrapartida, em cerca de R$ 179 milhões – valores abaixo do patamar de 2015. Neste ano, contudo, os valores foram impactados pela realização de ações da Expo Milão, evento ocorrido no período de maio a outubro daquele ano e que movimentou cerca de R$ 52 milhões, aplicados em quase sua totalidade pela Apex-Brasil.

Quadro 51 - Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida, em R$

Valores

2017 2016 2015

Previsto Realizado Previsto Previsto Realizado Previsto

Renúncia 31.651.926 - 31.240.861 - 40.131.850 -

Contrapartida 179.360.912 - 177.031.550 - 227.413.819 -

Medidas de Compensação - - - - - -

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC. Os Quadros acima demonstram, respectivamente, os valores previstos do benefício fiscal obtido pelas empesas e os valores remetidos ao exterior (valor aplicado), distribuídos pelas Unidades da Federação.

Nota-se que os “Contribuintes Beneficiados pela Renúncia” e consequentemente, os “Beneficiários da Contrapartida da Renúncia” concentram-se nas regiões Sul e Sudeste do País.

A distribuição do benefício por Unidade da Federação é apresentada no Quadro a seguir. Nota-se elevada concentração em apenas 4 (quatro) Estados – SP, DF, RS e RJ responderam, em 2017, por 92% do benefício. Em número de contribuintes, a concentração de reduz a 64%, o que se explica pelos altos valores e menor número de contribuintes do DF, explicado pela localização da sede da Apex-Brasil, que representa diversos setores da economia em âmbito nacional.

Em relação ao número de empresas beneficiadas, houve redução de 9%, de 315 para 286, no comparativo com 2016, o que pode ser justificado, em parte, por conta da grande utilização do benefício fiscal pelas empresas de forma indireta, ou seja, via associações/entidades de classe, de forma a buscar eficiência e otimização dos recursos para promoção comercial.

Page 124: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

124

Quadro 52 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas, em R$

UF 2017 2016 2015

Quantidade Valor

Renunciado Quantidade

Valor Renunciado

Quantidade Valor Renunciado

AC - - - - - -

AL 1 13.049 1 2.186 1 2.260

AP - - - - - -

AM - - 1 1.807 - -

BA 2 17.179 3 158.428 2 92.261

CE 10 682.522 8 387.205 8 348.813

DF 13 6.345.932 12 6.068.019 8 15.259.586

ES 4 170.096 6 116.362 3 104.219

GO 2 7.392 3 13.830 - -

MA - - - - 1 2.251

MT - - - - - -

MS 1 9.669 - - - -

MG 19 865.868 19 861.922 20 1.028.753

PA 1 1.188 2 8.248 - -

PB - - - - 1 3.899

PR 20 322.874 17 374.307 13 269.977

PE 1 3.269 3 26.838 2 22.109

PI - - - - - -

RJ 15 1.756.691 14 1.915.605 12 1.280.272

RN - - - - - -

RS 48 2.686.921 62 2.784.718 41 3.204.023

RO - - - - - -

RR - - - - - -

SC 42 584.078 34 492.200 31 506.451

SP 107 18.185.195 130 18.029.185 111 18.006.970

SE - - - - - -

TO - - - - - -

Totais 286 31.651.926 315 31.240.861 254 40.131.850

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC.

Page 125: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

125

Quadro 53 - Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas, em R$

UF 2017 2016 2015

Quantidade Valor

Aplicado Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado

AC - - - - - -

AL 1 73.948 1 12.387 1 12.807

AP - - - - - -

AM - - 1 10.245 - -

BA 2 97.347 3 897.760 2 522.813

CE 10 3.867.626 8 2.194.164 8 1.976.608

DF 13 35.960.284 12 34.385.443 8 86.470.992

ES 4 963.876 6 659.386 3 590.575

GO 2 41.890 3 78.369 - -

MA - - - - 1 12.760

MT - - - - - -

MS 1 54.791 - - - -

MG 19 4.906.589 19 4.884.226 20 5.829.603

PA 1 6.730 2 46.739 - -

PB - - - - 1 22.098

PR 20 1.829.622 17 2.121.071 13 1.529.872

PE 1 18.523 3 152.083 2 125.287

PI - - - - - -

RJ 15 9.954.585 14 10.855.092 12 7.254.876

RN - - - - - -

RS 48 15.225.888 62 15.780.068 41 18.156.133

RO - - - - - -

RR - - - - - -

SC 42 3.309.773 34 2.789.136 31 2.869.891

SP 107 103.049.440 130 102.165.380 111 102.039.497

SE - - - - - -

TO - - - - - -

Totais 286 179.360.912 315 177.031.550 254 227.413.819

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC.

Para o ano de 2018, a previsão dos valores aplicados pelas empresas com promoção comercial deve ser semelhante ao do ano de 2017, tendo em vista a atual conjuntura político-econômica nacional e internacional.

Page 126: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

126

Quadro 54 - Declaração de Situação Fiscal SECEX

DECLARAÇÃO

Eu, Flavio Augusto Trevisan Scorza, CPF n° 303.125.988-23, Diretor do Departamento de Competitividade no Comércio Exterior (DECOE), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), declaro para os devidos fins, que as operações de promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior com benefício fiscal de redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda previsto no art. 1°, inciso III, alínea “a”, da Lei nº 9.481, de 13/08/1997, com nova redação dada pelo art. 9º da Lei nº 11.774, de 17/09/2008, combinado com o Decreto nº 6.761, de 05/02/2009, e a Portaria MDIC nº 221, de 08/07/2013, são registradas no Sistema de Registro de Informações de Promoção (SISPROM), disponibilizado pelo MDIC, conforme determina o § 1º, do art. 2º do referido Decreto. A verificação da regularidade tributária está definida como atribuição das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio, nos termos do art. 3º do mencionado Decreto.

Brasília, 04 de janeiro de 2018.

FLAVIO AUGUSTO TREVISAN SCORZA 303.125.988-23

Diretor do Departamento de Competitividade no Comércio Exterior

Page 127: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

127

III - REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE DRAWBACK

Inicialmente, deve-se esclarecer que, no entendimento da SECEX, o Regime de Drawback não contempla qualquer renúncia fiscal por parte do Governo, já que se trata de um incentivo concedido sob a condição de que as empresas promovam, no Brasil, processos industriais e realizem a exportação dos produtos resultantes. Portanto, a desoneração tributária prevista no Regime fica condicionada a uma contraprestação por parte de seus usuários (industrialização e exportação de produtos processados), o que afasta o mecanismo do conceito de renúncia fiscal (ligado a benefício fiscal), no qual o não pagamento de tributos ocorre tão somente pelo fato de o contribuinte se enquadrar na situação que enseja o benefício (sem contrapartida).

O entendimento manifestado é corroborado pelo Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009) que, no caput de seu art. 383, assim define o drawback: “Art. 383. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades: (...)”.

O Drawback é um Regime Aduaneiro Especial, conhecido mundialmente como aperfeiçoamento ativo, constante da Convenção de Kyoto, que rege os procedimentos aduaneiros internacionais. Assim, o Regime permite que o exportador seja desonerado de tributos incidentes nos insumos que foram utilizados em produto a ser exportado, com o objetivo de haver maior competitividade do produto final industrializado no exterior. Trata-se, como já dito, de regime internacionalmente conhecido como “aperfeiçoamento”, no qual não se deve exportar tributo, sob pena de a mercadoria produzida perder mercado no exterior. Também o artigo VIII do Acordo Geral da OMC desaconselha a oneração das exportações, ou seja, não se deve exportar impostos.

A atuação da SECEX limita-se às análises acessórias para emissão de atos concessórios, nos quais se atesta a adequação entre os produtos a serem importados ou adquiridos no mercado interno e os exportados, a relação de consumo entre os mesmos, a agregação de valor, além do controle de prazos.

O Regime foi criado pelo Decreto-Lei nº 37/1966 e, posteriormente, aperfeiçoado por outras legislações. Atualmente, o drawback integrado na modalidade suspensão encontra-se legalmente amparado na Lei nº 11.945/2009, alterada pela Lei nº 12.058/2009. Para o drawback integrado na modalidade isenção, o marco legal relevante reside na Lei nº 12.350/2010. Há, ainda, legislações que tratam de operações especiais existentes dentro do Regime, as quais são conhecidas como drawback para embarcação (Lei nº 8.402/1992) e drawback para fornecimento no mercado interno (Lei nº 8.032/1990, alterada pela Lei nº 10.184/2001).

O referido Regime Aduaneiro Especial de Drawback permite a suspensão ou a isenção do Imposto de Importação, do Imposto Sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) na importação ou na aquisição no mercado interno de insumos a serem utilizados ou consumidos na industrialização de produtos a serem exportados.

Além desses, apenas na importação, também há a suspensão ou isenção da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação; da COFINS-Importação; e do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante. Exclusivamente na modalidade suspensão, há a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre as compras externas efetuadas ao amparo do incentivo.

Esse instrumento pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

- suspensão do pagamento de tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado;

- isenção dos tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de forma combinada ou não, de mercadoria, em quantidade e qualidade, equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; e

Page 128: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

128

- restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

À SECEX compete a administração das operações da espécie nas modalidades suspensão e isenção de tributos (incisos I e II acima citados), mediante a expedição de ato concessório específico. À Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) cabe a administração da modalidade restituição de tributos (inciso III). Em todos os casos, no entanto, fica ao encargo desta última a conferência física de todos os bens importados e exportados e, ainda, a comprovação da regularidade das operações sob o aspecto fiscal, considerando os prazos prescricionais previstos no regulamento aduaneiro.

E 2017, considerando a quantidade total de atos concessórios (AC) registrados no Sistema drawback Suspensão (5.080), 10,6% foram baixados pelo DECEX, tendo sido considerados regulares por cumprirem o compromisso de exportação e as demais normas do Regime. Outros 59,5% dos AC foram baixados de acordo com parâmetros definidos pelo DECEX no Sistema, também, com compromissos de exportação cumpridos. Dos Atos Concessórios que registraram algum tipo de incidente para a liquidação do compromisso, o percentual foi de 12,5%. Dos casos considerados inadimplentes (17,3%), 7,3% estavam totalmente inadimplentes e 9,9% parcialmente inadimplentes.

A informação relativa ao adimplemento ou inadimplemento do Regime é aplicada no módulo específico do SISCOMEX e fica disponível à Receita Federal do Brasil, para cálculo do crédito tributário, quando aplicável, na forma do § 4º do artigo 171 da Portaria Secex nº 23/2011.

Quadro 55 - Número de atos concessórios por situação

Ano Atos Baixados

regularmente Baixados com

Incidentes

Baixados pelos parâmetros do

sistema

Inadimplidos Total

Inadimplidos Parcial

2016 5.394 344 271 3.643 215 612

100% 6% 5% 68% 4% 11%

2017 5.080 540 635 3.025 373 507

100% 10,6% 12,5% 59,6% 7,3% 10,0%

Fonte: SISCOMEX.

Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback

A Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1, de 8 de julho de 2015, criou o Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback, com o objetivo de simplificar, modernizar e intensificar a utilização do Regime de Drawback.

A proposição de normas destinadas ao aperfeiçoamento da regulamentação do drawback, a cooperação e compartilhamento de informações entre os órgãos e a criação de medidas para simplificar o acesso e facilitar o seu cumprimento pelas empresas beneficiárias constituem as principais atribuições do Grupo.

De acordo com os §§ 1º e 2º do art. 2º da Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1/2015, a coordenação do Grupo é exercida por membro indicado pela RFB e pela SECEX, de forma alternada, a cada semestre, sendo o Órgão em exercício da coordenação responsável pelo apoio técnico e administrativo.

Em 2017, o grupo realizou 12 reuniões técnicas, sendo que entre março e agosto deste ano as reuniões estiveram sob a coordenação da RFB, ficando os períodos de janeiro e fevereiro bem como de setembro a dezembro a cargo da SECEX. Os principais assuntos discutidos pelo Grupo foram os seguintes: exportação por conta e ordem de terceiros, avaliação de Drawback de serviços, estabelecimento de regras para solicitação

Page 129: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

129

de garantias no Drawback, declarações de importação elegíveis para utilização do Drawback Isenção; e a possibilidade de utilização do Drawback por micro e pequenas empresas optantes pelo SIMPLES.

Participação do Regime Aduaneiro Especial de Drawback nas Exportações e Número de Empresas que exportam amparadas

Esse indicador reflete a importância da utilização do Regime Aduaneiro Especial de Drawback para as exportações brasileiras.

Em 2017, as exportações amparadas pelo drawback atingiram US$ 50,1 bilhões, o equivalente a 23,0% do total exportado pelo país no período.

As exportações amparadas por drawback, bem como as exportações totais em 2017 (janeiro a outubro) representam praticamente os valores alcançados no ano de 2016, indicando que essas exportações deverão superar o total apurado em 2016.

Quadro 56 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações

Parâmetros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Exportações Brasileiras

(US$ bilhões) 160,6 197,9 153 201,9 256 243 242 224,2 191,1 185,2 217,7

Exportações amparadas por Drawback (US$

bilhões)

50,7 56,5 37,7 50,1 59,3 53,94 51 53,3 45,7 42,2 50,1

Drawback / Exportações

(%) 31,6 28,5 24,6 24,8 23,2 22,2 21 23,8 23,9 22,8 23,0

Fonte: SECEX/MDIC.

No que se refere ao número de empresas que exportaram amparadas pelo regime, houve aumento de 0,74% no comparativo 2017/2016, demonstrando manutenção no quantitativo de usuários desse mecanismo.

Quadro 57 - Crescimento percentual do número de empresas que exportaram ao amparo do regime drawback

2016 2017 Crescimento percentual (%)

Número de empresas 1.745 1.758 0,74

Fonte: SISCOMEX.

Acerca das melhorias na operacionalização do regime, vale destacar que, em 2017, foi implementada a funcionalidade que permite às empresas brasileiras a se beneficiarem da importação por conta e ordem de terceiros na modalidade suspensão do Regime de Drawback, em continuidade à implementação da funcionalidade no Drawback Isenção, que foi realizada em 2016. A medida permite a essas empresas concentrarem as atividades em seus negócios principais, delegando o processo de importação a um intermediário especializado.

Foi dada continuidade, ainda, ao Plano de Divulgação do Regime de Drawback, com a realização de 7 (sete) seminários para os setores têxtil, químicos, carne de aves, suínos e bovinos, entre outros.

A integração dos dados do regime de drawback isenção com as bases de dados da Certidão Negativa de Débitos (CND) também foi realizada, bem como a integração com o regime de drawback suspensão, medidas que asseguram maior celeridade e segurança para a concessão do regime.

Page 130: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

130

Foi publicado, também, o primeiro tutorial para utilização do regime de drawback isenção, disponível na página do MDIC, no youtube (MdicGovBr), que traz um panorama inicial do sistema.

Em relação ao drawback isenção, foi realizada evolução no sistema de modo a permitir a inclusão de diversas descrições complementares nos itens de reposição, com possibilidade de marcação da descrição padrão e, também, a possibilidade de alteração de itens de reposição em lote (antes somente era permitido a alteração manual de um a um).

Vale ressaltar, adicionalmente, o trabalho de integração do sistema de drawback suspensão ao Novo Processo de Exportações, que teve início em outubro, com a possibilidade de utilização do Portal Único de Comércio Exterior para comprovar as exportações próprias dos beneficiários do regime de drawback. Em janeiro de 2018, deverá se concluir a integração total do regime de drawback suspensão ao Portal Único.

Page 131: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

131

IV - PROGRAMA DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA AO PREÇO DO ÓLEO DIESEL PARA EMBARCAÇÕES PESQUEIRAS

Trata-se de subvenção que busca equalizar o preço do óleo diesel nacional frente ao preço do óleo diesel internacional por meio de isenção integral do ICMS e ressarcimento de até 25% do preço do óleo diesel marítimo. O subsídio, criado pela Lei nº 9.445, de 14 de março de 1997, e regulamentado pelo Decreto nº 7.077, de 26 de janeiro de 2010, encontra-se sobre responsabilidade da SAP.

No que diz respeito à operacionalização do Programa, destacam-se os seguintes atos normativos:

- Instrução Normativa MPA nº 10, de 14 de outubro de 2011 - Regulamenta a Subvenção econômica ao preço do óleo diesel consumido por embarcações pesqueiras nacionais, aprovando os procedimentos administrativos e dispondo sobre os controles para a operacionalização do Programa.

- Instrução Normativa MPA nº 7, de 8 de agosto de 2012 – altera a IN MPA nº 10/2011.

- Instrução Normativa MPA nº 11, de 5 de junho de 2014 – Suspende, por tempo indeterminado, a exigência de instalação dos dispositivos eletrônicos nas embarcações maiores do que 20 AB.

- Instrução Normativa MPA nº 14, de 16 de julho de 2014 – Aprova o formulário de cadastro para a solicitação de habilitação de embarcações pesqueiras ao Programa.

- Instrução Normativa MPA nº 28, de 22 de dezembro de 2014 - Altera a Instrução Normativa MPA nº 11, de 5 de junho de 2014.

- Instrução Normativa MPA nº 42, de 2 de dezembro de 2015 – estabelece a data de até 10 de dezembro de cada ano para a publicação anual das cotas de óleo diesel por embarcação e da relação de fornecedores.

Podem ser beneficiados os cidadãos residentes em qualquer dos Estados da Federação que aderiram ao Convênio ICMS 58/96 e ao Protocolo de ICMS 08/96 ou que possuam legislação estadual de isenção do ICMS.

Atualmente, os Estados participantes são: Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Destaca-se que, para cada Estado, a SAP poderá formalizar acordos de cooperação objetivando estabelecer sistemática de interação operacional no controle dos benefícios concedidos.

Nesse sentido, para que a entidade de classe (colônia de pescadores, associação, federação, sindicato) representante do setor pesqueiro ou beneficiário individual possa se habilitar no Programa, é necessário encaminhar Ofício à SAP, por meio de um dos Escritórios Federais, solicitando o cadastramento dos pescadores, armadores, arrendatários, indústrias pesqueiras e suas embarcações com toda a documentação exigida em normativo, com destaque para o formulário eletrônico “Modelo 2” disponível em http://sistemasweb.agricultura.gov.br/ssadp. É necessário encaminhar, também, Ofício à SAP com solicitação de cadastramento dos fornecedores de combustível.

O cadastramento para habilitação dos interessados à Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel ocorre no período de 1º de agosto a 30 de setembro de cada ano anterior ao exercício fiscal pleiteado.

Após o passo do cadastramento, o beneficiário habilitado no Programa deve, mensalmente, solicitar ao Escritório Federal no Estado (EFAP), pagamento, via Ofício de Requerimento da Subvenção, assinado pelo representante legal, juntamente com o Ofício da Petrobras contendo a planilha de cálculo em meio físico e digital (CD-ROM) e a requisição de abastecimento de óleo diesel (RODE) com o documento auxiliar da Nota Fiscal eletrônica (DANFE).

Page 132: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

132

Por fim, o processo é analisado pela SAP, e, sendo deferido, os valores a serem pagos são repassados à PETROBRAS, que, por sua vez, repassa aos beneficiários segundo quantidades pré-estabelecidas nas planilhas que acompanham os recursos.

Entre as atividades de rotina do Programas estão i) a análise processual das solicitações dos cadastramentos e de pagamento; e ii) a habilitação de beneficiários, embarcações, entidades representativas, fornecedores de combustível, mediante Portarias, até o mês de julho, uma vez que, a partir do mês de agosto o sistema fecha para o ano em exercício e abre para as inclusões do exercício fiscal seguinte.

No ano de 2017, em virtude do processo de transição da Pasta da Pesca, o período de cadastramento para habilitação de embarcações e fornecedores para 2018 ocorreu até 30 de outubro.

Por fim, vale informar que a Portaria nº 2.537, aprovada em 28 de dezembro de 2017, estabeleceu a cota anual de óleo diesel e habilitou as empresas para fornecimento do óleo diesel marítimo para 2018. Foram 1.471 embarcações e 20 fornecedores habilitados, de um montante de 2.087 processos avaliados.

Page 133: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

133

2.5.1. Informações sobre as renúncias de receitas no âmbito do MDIC

Este item busca apresentar o status das determinações e recomendações presentes em Acórdãos do TCU previamente selecionadas por aquele órgão, conforme orientações emanadas pelo Tribunal para elaboração deste relatório.

Em adição, atendendo às orientações do TCU, este item está complementado por informações adicionais presentes no Anexo Especial sobre Gestão de Políticas de Renúncia de Receitas, relativo às atividades da SDCI/MDIC.

A) Acórdão nº 3.695/2013 – Plenário

Foram adotadas diversas medidas nos exercícios de 2016 e 2017 em atenção às recomendações do referido Acórdão. Cumpre mencionar que o Acórdão foi registrado como sigiloso no sítio do Tribunal, entretanto, consta do item Orientações para elaboração do item de informação “Renúncia de receitas” a exigência de apresentação de informações sobre o item 9.1, 9.2, 9.10 e 9.13 do referido Acórdão.

Para fins de informação, destaca-se que subitem 9.1 do Acórdão nº 3.695/2013-TCU-Plenário reporta-se ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (SE/MCTIC), não sendo, portanto, tratado no presente Relatório.

Contribuindo para o cumprimento das recomendações, o MDIC, por meio da Portaria nº 68, de 22 de fevereiro de 2017, criou os Comitês de Auxílio Técnico (CATs) para atuarem em atividades de natureza consultiva na análise dos memoriais de prestação de informações relacionadas a dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores. Com isso, foi concluída a análise dos dados referentes aos exercícios de 2012, 2013 e 2014. Para 2018, estão previstas duas reuniões dos CATs para análise das informações dos exercícios de 2015 e 2016.

No que diz respeito ao subitem 9.6 do Acórdão 3.695/2013-TCU-Plenário, especificamente à determinação constante do item 9.6.1, que tem como objetivo promover as fiscalizações contábeis e financeiras, o MDIC publicou a Portaria nº 133-SEI, de 6 de março de 2017, que aprovou o manual de auditoria e definiu os procedimentos para o credenciamento dos auditores independentes. Efetivamente, foi concluída a análise sobre o cumprimento dos compromissos assumidos referentes aos exercícios de 2012 e 2016, conforme previsto no caput do art. 19 da referida Portaria. Esses dados estão consolidados em relatórios e serão validados pela área gestora do Programa.

B) Acórdão nº 458/2014 – Plenário – subitens 9.3 a 9.5

Cumpre mencionar que o Acórdão consta do item Orientações para elaboração do item de informação “Renúncia de receitas”, com exigência de apresentação de informações sobre os subitens 9.3 a 9.5., as quais estão registradas a seguir.

No que tange ao subitem 9.3 do Acórdão nº 458/2014 – Plenário - “Recomendar ao Ministério da Ciência,

Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Secretaria da

Receita Federal do Brasil que instituam processo formal que considere o projeto e os resultados das demais

políticas públicas correlatas à TI na sua própria metodologia de planejamento e acompanhamento da LI ou

de outras que a sucederem, de modo a otimizar o uso de recursos públicos e em obediência ao princípio da

eficiência.” – informa-se o seguinte:

- O MCTIC reativou as atividades do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, do qual o MDIC participa, por meio do Decreto nº 8.898, de 9 de novembro de 2016. Nesse Conselho, vem sendo tratada a Política de TIC em suas diversas instâncias temáticas, especialmente segurança cibernética; ciência e tecnologia; infraestrutura; e marco regulatório.

Page 134: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

134

- Atendendo ao Ofício de Requisição 2-17/2017-Sefti/TCU, a SDCI/MDIC respondeu ao questionário sobre as evidências que comprovem o atendimento à recomendação, nos seguintes termos:

“Assuntos correlatos às políticas de tecnologia da informação estão sendo

tratadas no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, instituído pela Lei nº

9.257, de 9 de janeiro de 1996. O membros atuais foram designados por

Decreto, em 7 de novembro de 2016. Adicionalmente, a Portaria MCTIC nº

842, de 17 de fevereiro de 2017, criou um grupo interministerial de trabalho,

do qual o MDIC faz parte, para construir a Agenda Digital Brasileira no

intuito de coordenar as ações de políticas públicas e regulatórias sobre essa

temática no governo federal.”

- No que tange, especificamente, às metodologias de planejamento e acompanhamento da Lei de Informática, vale ressaltar que o MDIC vem buscando aprimorar o arcabouço metodológico utilizado na gestão da Lei de Informática e realizou, ainda no ano de 2013, mapeamento dos processo de Habilitação Provisória, Fiscalização de PPB e Fixação e Alteração de PBB. Já existe uma coordenação entre a Lei de Informática e outras políticas relativas à TI, como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays - PADIS e a produção de bens de informática na Zona Franca de Manaus - ZFM. Isso ocorre porque tais programas possuem uma governança institucional comum, compartilhada entre o MDIC, MCTIC e, em alguns casos, a Suframa.

- Durante 2017, tanto o Conselho quanto o Grupo de Trabalho realizaram reuniões sistemáticas. Até 31/12/2017, o TCU não havia se manifestado quanto as últimas informações prestadas pelo Gestor.

Para o subitem 9.5 do Acórdão nº 458/2014 – Plenário, informa-se a iniciativa da Secretaria Executiva do MDIC que, ao instituir Diretrizes de Monitoramento e Avaliação de Ações e Programas das áreas finalísticas, contribui para o cumprimento da recomendação. Em decorrência disso, foi elaborado um Plano de Monitoramento e Avaliação de políticas públicas, englobando aquelas de execução compartilhada, a exemplo da Lei de Informática, quem vem sendo implementado e monitorado.

Paralelamente, foram contratados alguns estudos pelo MCTIC e MDIC para subsidiar o processo de revisão e aperfeiçoamento da Lei de Informática; avaliar os indicadores atuais; e propor novos, a serem definidos, para o monitoramento dos resultados fabris dos processos produtivos básicos e avaliação de políticas que se encontram em execução.

Especificamente sobre a recomendação do item 9.5.12 do Acórdão nº 458/2014, o MDIC realizará a geração de relatório próprio, bem como o seu encaminhamento ao CATI, sempre que houver contratação de avaliação externa da Lei de Informática.

O TCU, por meio do Ofício de Requisição 2-17/2017-Sefti/TCU, encaminhou questionário a este MDIC e solicitou o envio de evidências que comprovassem o atendimento a essa recomendação, tendo sido informado, por meio da Nota Informativa nº 10/2017- SEI-CGEL/DEICT/SDCI, processo SEI nº 52005.100245/2017-46, que, até aquele momento, o Ministério não havia contratado avaliações externas da Lei de Informática. Até 31/12/2017, o TCU não havia se manifestado quanto as informações prestadas pelo Gestor.

Por fim, entende-se cumprida a recomendação 9.4 deste Acórdão, uma vez que a Câmara Temática Interministerial para Pleitos de Concessão (CTIPC) está em atividade.

Page 135: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

135

2.6. Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho

Preliminarmente, destaca-se que o Planejamento Estratégico 2016/2019 foi revisto e ampliado em 2017, em um esforço contínuo de aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, conforme se poderá verificar no ponto 3.1 deste Relatório. Essa nova versão conta, atualmente, com um conjunto de 20 indicadores estabelecidos para o período em referência, que visam auxiliar no aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão de cada unidade com vistas ao cumprimento dos objetivos estratégicos.

O monitoramento do Planejamento Estratégico e de seus indicadores é feito pelo do Comitê de Governança Estratégica, instituído pela Portaria nº 08, de 18 de janeiro de 2017, instância colegiada superior da governança do planejamento estratégico do MDIC, presidida pelo Ministro de Estado e composto por toda a alta administração do Ministério. Ademais, o monitoramento dos indicadores pode ser realizado por meio da Central de Monitoramento, que é uma ferramenta informatizada e que tem como objetivo auxiliar os gestores em suas competências.

No contexto de monitoramento das políticas do Ministério, cabe destacar um trabalho preliminar de identificação de indicadores no âmbito da inciativa denominada “diretrizes de monitoramento e avaliação”, que tem como objetivo estabelecer rotinas de monitoramento e avaliação de políticas previamente selecionadas para períodos determinados. Desse modo, buscou-se não apenas monitorar políticas prioritárias no âmbito da Secretaria como estimular a cultura de avaliação do Ministério.

Adicionalmente aos indicadores já citados ao longo do presente relatório, destacam-se, a seguir, alguns indicadores de desempenho considerados relevantes na gestão das principais políticas do Ministério.

Page 136: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

136

Quadro 58 - Indicadores de Desempenho

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Nº de negócios nascentes inovadores (startups) conectados a investidores e grandes empresas no InovAtiva

Eficácia 229 (*) (2016)

100 233 Anual

Nº de startups que alcançaram a fase final do Programa InovAtiva. (*) Valor atualizado em relação ao Relatório de Gestão 2016, no qual constava o índice de 228.

Número de startups capacitadas e participantes de missão internacional no âmbito do Programa de Internacionalização de Startups (StartOut Brasil)

Efetividade nd nd 17 Anual (*) Programa lançado em 2017.

Nº de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação atraídos para o Brasil

Eficácia 7

(2016) 7 5 Anual -

Número de empresas cadastradas/monitoradas no Sistema PNCE

Eficiência 3000

(2016) 3000 3200 Anual -

Número de ações executadas no Sistema PNCE

Eficácia 250

(2016) 300 107 Anual

O resultado apresentado não representa adequadamente a realidade, já que as instituições parceiras não atualizaram, tempestivamente, as iniciativas no Sistema PNCE – o que está sendo ajustado no início de 2018.

Prazo médio para deferimento das Licenças de Importação sujeitas a anuência do DECEX

Eficiência 60 dias

(prazo legal) 10 dias 3,77 dias Anual

Média dos prazos de análise das LI com anuência DECEX (data de deferimento – data de análise).

Page 137: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

137

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Variação percentual no número de empresas que exportaram amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback

Eficácia 5% 5% 7% Anual

(Nº de empresas que exportaram ao amparo do regime de drawback no período t-1/ Nº de empresas que exportaram ao amparo do regime de drawback no período t)-1)*100.

Percentual da participação do valor das exportações amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback no valor total das exportações brasileiras

Eficácia 24,0% 26,4% 23,0% Anual (Exportações amparadas por drawback/exportações brasileiras totais)*100.

Número de investigações de verificação de Origem não-Preferencial concluídas

Eficácia 17

(2016) nd 7 Anual -

Número de atos internalizados por meio de Decreto, decorrentes de participação de Negociações Internacionais de Caráter Bilateral, Regional e Multilateral

Eficácia 6

(2016) nd 8 Anual -

Número de investigações contra as exportações brasileiras acompanhadas no ano (ações de apoio ao exportador)

Eficácia 45

(2016) nd 42 Anual -

Número de investigações de defesa comercial iniciadas, no ano, após análise do mérito

Eficiência 24

(2016) nd 18 Anual -

Número de medidas definitivas de defesa comercial aplicadas pela CAMEX no ano

Eficácia 29

(2016) nd 18 Anual -

Page 138: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

138

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Número de petições protocoladas pelo setor privado no ano de 2017, no âmbito de procedimentos de defesa comercial

Eficácia 30

(2016) nd 26 Anual -

Número de verificações in loco conduzidas no ano pelo Departamento de Defesa Comercial

Eficiência 71

(2016) nd 38 Anual -

Valor das exportações brasileiras de serviços (US$)

Efetividade

18.962.862.669 (2015)

nd 18.594.326.707

(2016) Anual

Somatório do total das exportações de serviços realizadas pelo Brasil, conforme operações de venda registradas no Siscoserv (dados de 2017 serão divulgados em junho de 2018).

Saldo do comércio exterior de serviços do Brasil (US$)

Efetividade

(26.618.387.226) (2015)

nd (24.962.050.550)

(2016) Anual

Diferença entre o total de vendas (exportações) de serviços realizadas pelo Brasil pelo total de aquisições (importações) (dados de 2017 serão divulgados em junho de 2018).

Número de exportadores de serviços brasileiros

Eficácia 12.173 (2015)

nd 12.167 (2016)

Anual

Número de empresas e pessoas físicas que efetuam registros de venda de serviços para o exterior (dados de 2017 serão divulgados em junho de 2018).

Número de eventos publicados no Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras

Eficácia 280

(2016) 240 220 Anual

Número de eventos nacionais inscritos por promotoras de eventos até 31/08/2017 no site Expofeiras.

Número de visualizações na página do Expofeiras (www.expofeiras.gov.br)

Eficácia 1.269.361 (2016) 1.200.000 1.214.000 Anual -

Número de Informativos da Secretaria de Comércio e Serviços elaborados

Eficácia 254 (2016) 252 252 Anual -

Número de resoluções CAMEX publicadas no DOU.

Eficácia nd nd 99 Anual -

Page 139: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

139

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Número de reuniões da CAMEX realizadas.

Eficiência 2

(2016) nd 3 Anual -

Número de reuniões do GECEX realizadas.

Eficiência 10

(2016) nd 8 Anual -

Número de pleitos do setor privado, relativos à Lista de Exceções à TEC, analisados e com deliberação

Eficiência nd nd 122 Anual -

Número de ex -tarifários aprovados Eficácia nd nd 3.384 Anual -

Valor em US$ da redução do imposto de importação concedida pelo regime de ex-tarifário (caso as importações anunciadas se concretizem)

Eficácia nd nd US$ 1,5 bilhão Anual -

Pedidos do setor privado, relativos à Redução Tarifária por desabastecimento, analisados e com deliberação

Eficiência nd nd 42 Anual -

Número de operações realizadas ao amparo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE)

Eficácia 78

(2016) nd 187 Anual -

Prazo médio de análise dos pleitos de ex-Tarifários – BK e BIT (Pleitos Simples)

Eficiência 90 dias

(benchmarking) 65 dias 43 dias Anual

Média do número de dias entre a data da entrada do pleito em Consulta Pública e a apreciação pelo Comitê de Análise de Ex-Tarifário (CAEx).

Variação de produtividade das empresas atendidas pelo Brasil Mais Produtivo

Efetividade nd 20% 52,10% (*)

Redução do custo de produção (peças/dia). (*) Em tempo real. Cada consultor insere os resultados de cada atendimento em um sistema online.

Prazo médio para fixação e alteração de PPBs

Eficiência 120 dias

(prazo legal) 120 dias 413 dias Anual

∑(19/12/2017 - Data da entrada do pleito ) /Total de pleitos em carteira

Page 140: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

140

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Prazo médio para publicação da Habilitação Definitiva à Lei de Informática

Eficiência 210 dias (2016)

180 dias 349 dias Anual ∑(data da publicação no DOU - Data da entrada do pleito)/total de portarias publicadas

Prazo médio para publicação Habilitação Provisória à Lei de Informática

Eficiência 30 dias (2016)

30 dias 22 dias Anual ∑(data da publicação no DOU - Data da entrada do pleito)/total de portarias publicadas

Número de empresas habilitadas em PPBs na Lei de Informática, fiscalizadas no ano

Eficácia 32

(2016) 30 32 Anual Somatória de empresas fiscalizadas

Número de habilitações Inovar-Auto Eficácia 37

(2016) 33 33 Anual -

Número de consultas públicas do Regime de Autopeças

Eficiência 4

(2016) 2 4 Semestral -

Número de Visitas Técnicas do Inovar-Auto

Eficiência 31

(2016) 29 29 Anual -

Percentual de modelos veiculares etiquetados em relação ao total

Eficácia 66,5% (2015)

81% 90%

(2016) Anual -

Número de notícias publicadas sobre o MDIC a mídia

Eficácia nd nd 19.557 Anual -

Percentual de notícias positivas ou neutras publicadas na mídia sobre o MDIC no ano de 2017

Eficácia nd nd 99,70% Anual -

Indicador de Execução Orçamentária Eficácia 93,59% (2016)

1 98,65% Semanal Razão entre o somatório dos empenhos emitidos e do limite de empenho disponibilizado para a Unidade.

Percentual de cobertura das demandas de capacitação de servidores

Eficácia 95%

(2016) 1 98% Anual

Demandas realizadas X 100 / demandas recebidas

Page 141: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

141

DENOMINAÇÃO CLASSIF. ÍNDICE DE

REFERÊNCIA ÍNDICE

PREVISTO ÍNDICE

ALCANÇADO PERIOD. FÓRMULA DE CÁLCULO (DESCRIÇÃO)

Número de pareceres, notas e cotas jurídicos

Eficácia 928

(2016) nd 1.826 Anual -

Valor executado pelo Projeto de Cooperação com a UNESCO

Eficácia R$ 997.220,28

(2016) nd R$ 1.857.958,53 Anual

Somatório do valor de pagamentos efetuados a consultores e consultorias acrescido do custo de gestão

Page 142: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

142

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

3.1. Descrição das Estruturas de Governança

Mesmo antes da administração por colegiados ser apontada como um instrumento da boa gestão, o MDIC já utilizava esse tipo de estrutura como uma opção natural para a execução de ações e políticas e para a tomada de decisões. Assim, considerando que suas competências regimentais são de cunho transversal na sociedade e no governo, já havia uma constante interação com diversos setores e respectivos atores, cujas estruturas de governança foram se construindo em âmbito interno e externo.

A) Estruturas de Governança – Âmbito Interno

Internamente, destaca-se a existência das seguintes estruturas de Governança no âmbito das atividades meio do Ministério.

Quadro 59 - Estruturas de Governança – Âmbito Interno

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comitê de Governança Estratégica (CGE) (Portaria nº 08, de 18 de janeiro de 2017)

Instância colegiada superior da governança do planejamento estratégico do MDIC, tem, entre seus objetivos, institucionalizar o processo de planejamento estratégico do MDIC; estabelecer diretrizes, objetivos, iniciativas e indicadores estratégicos; e monitorar a implementação e avaliar os resultados das ações previstas no planejamento estratégico.

Comitê de Governança Digital (CGD) (Portaria MDIC nº 156, de 31/05/2016, em atendimento ao que dispõe o Decreto nº 8.638/2016)

Deliberar sobre políticas, diretrizes e planos relativos à Tecnologia da Informação e Comunicação e à Governança Digital, tal como o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) e a Política de Segurança da Informação e Comunicação (POSIC).

Comitê de Tecnologia da Informação (CTIC) (Portaria nº 2, de 18/08/2016)

Propor políticas, diretrizes e planos relativos à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Comitê de Segurança da Informação e Comunicações (CSIC) (Portaria nº 3, de 18/08/2016)

Propor políticas, diretrizes e planos relativos à Segurança da Informação e Comunicação (SIC).

Coordenação do Comitê Gestor do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do MDIC (Portaria nº 393, de 15/12/2015)

Coordenar a tomada das medidas necessárias para a implementação, uso e sustentabilidade do processo eletrônico.

Comitê Interministerial de Governança (CIG)

(Decreto nº 9.203, de 22/11/2017)

Assessorar na condução da política de governança da administração pública federal e propor medidas, mecanismos e práticas organizacionais para o atendimento aos princípios e às diretrizes de governança pública estabelecidos no Decreto.

Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos (CPADS) (Portaria nº 186, de 13/07/ 2012)

Avaliar e apresentar manifestação sobre a classificação de sigilo nas informações produzidas no âmbito do Ministério.

Comitê Permanente de Pós-Graduação (CPP) (Portaria/SPOA/MDIC nº 27, de 11/06/2010)

Examinar e deliberar sobre a participação de servidores em cursos de pós-graduação, definir critérios de desempate em função do limite de vagas, estabelecer as condições de afastamentos de acordo com as determinações inseridas no art. 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, entre outras.

Comitê de Movimentação de Servidores (CMS) (Portaria SE/MDIC nº 40, de 19/02/2014)

Pronunciar-se sobre a oportunidade e conveniência dos casos de movimentação (cessão e requisição) de servidores pertencentes ao Quadro de Pessoal deste Ministério.

Comitê de Avaliação do Teletrabalho (Portaria nº 304, de 21/10/2016)

Avaliar o Plano de Trabalho das Unidades, analisar os resultados das diferentes Unidades autorizadas para a realização do Teletrabalho e propor medidas que visem à racionalização e à simplificação dos procedimentos relacionados à experiência-piloto.

Page 143: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

143

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comissão de Acompanhamento de Avaliação de Desempenho (CAD)

(Portaria MDIC nº 228, de 05/09/2011)

Participar do ciclo de avaliação de desempenho e julgar, em última instância, os recursos interpostos quanto ao resultado da avaliação individual relativa à Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – GDPGPE e à Gratificação de Desempenho de Cargos Específicos – GDACE.

B) Estruturas de Governança – Âmbito Externo

Com relação às estruturas de governança vinculadas aos programas e ações finalísticos do MDIC, destacam-se as seguintes:

Quadro 60 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Desenvolvimento Industrial

Área Finalística: Desenvolvimento Industrial

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Grupo de Acompanhamento do Programa Inovar Auto (Decreto nº 7.819/2012)

Definir os critérios para monitoramento dos impactos do Programa em termos de produção, emprego, investimento, inovação, preço e agregação de valor.

Comitê Técnico de Análise das Listas de Autopeças não Produzidas (Resolução CAMEX nº 61/2015)

Analisar os pleitos de inclusão, exclusão e alteração de itens das Listas de Autopeças Não Produzidas e emitir pareceres técnicos sobre os pleitos apresentados.

Grupo Técnico Interministerial de Análise de PPB (Decreto nº 4.401, de 1º/10/2002)

Examinar, emitir parecer e propor a fixação, alteração ou suspensão de etapas dos PPB. Na Zona Franca de Manaus, a competência para fiscalização de PPBs foi atribuída à SUFRAMA. Quanto ao procedimento de fiscalização de PPBs na Lei de Informática, a governança é compartilhada entre o MDIC e o MCTIC, nos termos do Decreto nº 5.906/2006.

Câmara Técnica Interministerial para Pleitos de Concessão (CTI-PC) (Portaria Interministerial nº 148, de 19/03/2007)

Subsidiar e dar celeridade à análise dos pleitos protocolizados no MCTIC para fins de habilitação à concessão da isenção ou redução do IPI por empresas fabricantes de bens de informática e automação, conforme o disposto na Lei nº 8.248, de 1991 e no art. 22 do Decreto nº 5.906, de 2006.

Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPIn) (Portaria Interministerial n° 207, de 24/08/2012)

Promover a articulação dos órgãos e entidades, públicas e privadas, para implementar, monitorar e revisar o Plano Indústria de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, integrante da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Apresenta cunho técnico-consultivo.

Câmara de regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) (Decreto 4.766, de 26/06/2013)

Definir os preços de entrada dos medicamentos comercializados no mercado brasileiro, bem como aplicar multas ao setor regulado em decorrência de eventuais infrações à legislação vigente por meio da instauração e análise de processos de infração.

Comissão Técnica de Avaliação das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (CTA/PDP) (Portaria SCTIE/MS, de 11/05/2016)

Ampliar o acesso da população a produtos estratégicos e diminuir a vulnerabilidade do SUS, por meio do aumento da capacidade produtiva e de inovação do país e da redução do déficit comercial da Saúde.

Comitê Deliberativo (CD) no âmbito da PDP

(Portaria GM/MS n.º 2.531, de 12/11/2014)

Disciplinar os respectivos processos de submissão, instrução, decisão, transferência e absorção de tecnologia, aquisição de produtos estratégicos para o SUS.

Comissão Nacional de Segurança Química (CONASQ)

Atuar como mecanismo de articulação intersetorial de integração para a promoção da gestão adequada das substâncias químicas.

Comitê de Orientação Estratégica dos eixos temáticos Eficiência Energética e Digitalização e Conectividade do Programa Brasil Mais Produtivo

(Portarias MDIC nº 13/2017 e 1434/ 2017)

Alinhar o Programa Brasil Mais Produtivo às diretrizes da política industrial e avaliar periodicamente os resultados da execução do Programa.

Comitê de Orientação Técnica dos eixos temáticos Eficiência Energética e

Atuar na operacionalização do Programa Brasil Mais Produtivo; definir cadeias produtivas e setores prioritários e as bases territoriais a serem contempladas;

Page 144: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

144

Área Finalística: Desenvolvimento Industrial

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Digitalização e Conectividade do Programa Brasil Mais Produtivo

(Portarias MDIC nº 13/2017 e 1434/ 2017)

aprovar abordagens metodológicas e modelos de execução, monitoramento e avaliação; definir critérios de seleção das empresas; definir indicadores de monitoramento e avaliação dos resultados alcançados.

Comitê Estratégico de implementação do BIM

(Decreto s/n de 5 de junho de 2017)

Propor, no âmbito federal, a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling.

Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL)

(Portaria Interministerial nº 200 de 03/08/04, reeditada em 24/10/2005, 31/10/2006 e 28/04/2008)

Identificar os APL’s existentes, definir critérios de atuação conjunta governamental para o apoio e o fortalecimento dos APL’s e propor modelo de gestão multissetorial para as ações do Governo Federal no apoio ao fortalecimento dos APL’s, entre outras.

Para auxiliar os trabalhos do GTP-APL, além dos núcleos estaduais de apoio aos APL’s, estão vigentes três Comitês Técnicos: Comitê da Rede APL Mineral (MCTIC/MME), Comitê das Rotas de Integração (MI) e Comitê da Rede APL de TIC’s – cidades inteligentes (ABDI).

Comitê Diretivo do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural – PEDEFOR

(Decreto nº 8.637, de 15/01/2016)

Definir os bens e os segmentos industriais a serem estimulados por meio de bonificações ou por elevação do percentual de conteúdo local efetivo; definir as áreas tecnológicas a serem estimuladas; definir os incrementos de conteúdo local a serem considerados para cada bem ou segmento, por meio de incentivos a fornecedores; definir as bonificações a serem concedidas; entre outras atividades de coordenação do Programa.

Comitê Técnico-Operativo do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural – PEDEFOR

(Decreto nº 8.637, de 15/01/2016)

Apoiar e subsidiar o Comitê Diretivo, além de apoiar a implementação do Programa.

Quadro 61 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Comércio Exterior

Área Finalística: Comércio Exterior

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Conselho de Ministros - CAMEX (Decreto nº 4.732, de 10/06/2003)

Formular, adotar, implementar e coordenar políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluído o turismo.

Grupo Técnico de Defesa Comercial (GTDC) (Resolução CAMEX nº 20 de 08/03/2017)

Obter esclarecimentos sobre as propostas de fixação de direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, de salvaguardas, de homologação do compromisso de preço e de extensão da aplicação de medidas antidumping e compensatórias de que trata o art. 10-A da Lei nº 9.019 de 1995.

Grupo Técnico sobre Alterações Temporárias da Tarifa Externa Comum do Mercosul (GTAT-TEC) (Resolução CAMEX nº 80 de 13/11/2012)

Analisar os pleitos relacionados à Lista de Exceção do Mercosul (LETEC).

Grupo Técnico de Acompanhamento da Resolução GMC nº 08/08 (GTAR-08) (Resolução CAMEX nº 42, de 14/06/2011)

Examinar propostas de redução temporária da Tarifa Externa Comum (TEC), em caráter excepcional, para garantir o abastecimento normal e fluido de produtos no Mercosul.

Comitê Técnico nº 01 do MERCOSUL (Tarifas, nomenclatura e Classificação de Mercadorias) (Diretiva MERCOSUL/CCM/ DIR. nº 1/95)

Analisar os pedidos de alteração definitiva da TEC, com destaques para os pedidos de criação de códigos, alteração da alíquota da TEC, bem como pedidos envolvendo a criação de códigos simultaneamente à alteração da alíquota.

Comitê Técnico nº 06 do MERCOSUL (Estatísticas de Comércio Exterior do Mercosul)

Identificar, discutir e, quando possível, corrigir as discrepâncias estatísticas encontradas entre os Estados-membros do MERSOCUL. O CT-6 também conta

Page 145: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

145

Área Finalística: Comércio Exterior

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

(Decisão MERCOSUR/CMC/DEC.nº 31/06) com participação da Unidade Técnica de Estatística do MERCOSUL (UTECEM).

Comitê de Defesa Comercial e Salvaguardas (CDCS) (Decisão MERCOSUL/CMC/ DEC. nº 17/96 e Diretivas MERCOSUL/CCM/ DIR nº 9/97 e nº 13/98).

Discutir temas relacionados à defesa comercial no âmbito do MERCOSUL, elaborar regulamentos comuns para aplicação de medidas de defesa comercial e conduzir investigações com vistas à aplicação de medidas de salvaguardas em nome do MERCOSUL como um bloco.

Comitês Gestores Estaduais do PNCE

Avaliar e discutir a dinâmica do Plano Nacional da Cultura Exportadora em cada uma das Unidades da Federação. Definir estratégias/plano de ação para a UF, no que se refere ao apoio à exportação.

Grupo Técnico Regulação em Comércio Exterior (CAMEX) (Criado durante a 146ª Reunião do GECEX/CAMEX, em 29/03/17)

Ampliar a troca de experiências sobre boas práticas regulatórias entre os órgãos de governo e contribuir para o aperfeiçoamento da regulação de comércio exterior no Brasil, levando-se em consideração os compromissos internacionais assumidos pelo País na área.

Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback (Portaria SECEX/RFB nº 1, de 08/07/2015)

Simplificar, modernizar e intensificar a utilização do Regime de Drawback.

Comissão Interministerial de Bens Sensíveis – CIBES (MCTIC) (Decreto nº 4.214, de 30/04/2002)

Tratar do controle de exportação de substâncias químicas de uso duplo, de material nuclear e de agentes biológicos controlados.

Comissão Gestora do Sistema Siscomex (Decreto nº 660, de 25/09/1992)

Administrar o SISCOMEX e atuar junto aos órgãos e entidades da administração federal na revisão periódica de demandas de dados e informações e de procedimentos administrados por meio do SISCOMEX, com vistas à sua padronização, atualização, harmonização e simplificação.

Comitê Nacional de Facilitação do Comércio (Confac) (Decreto nº 8.807 de 12/07/2016)

Orientar, coordenar, harmonizar e supervisionar as atividades operacionais dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal relativas às importações e exportações, com vistas à implementação das políticas e das diretrizes interministeriais determinadas pelo Conselho da CAMEX, à implementação do Acordo sobre Facilitação de Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio (OMC) e à redução dos custos de cumprimento com exigências da administração pública federal.

Grupo Técnico ad hoc de Defesa da CAMEX (Criado durante a 146ª Reunião do GECEX/CAMEX, em 29/03/17).

Conduzir os assuntos relativos ao comércio exterior de Produtos de Defesa (PRODE).

Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX) (Portaria MDIC/MF nº 149, de 16/06/2011)

Identificar setores e produtos propensos às práticas desleais e ilegais no comércio exterior; propor diretrizes, prioridades e medidas para a detecção das práticas desleais e ilegais no comércio exterior e para o seu combate; e estabelecer canais de comunicação e cooperação com outros órgãos anuentes no comércio exterior para a obtenção de informação e conhecimentos.

Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex (Portaria MF/MDIC nº 444/2014)

Apoiar os trabalhos e temas da Comissão Gestora do Siscomex.

Grupo Técnico de Avaliação em Interesse Público (GTIP) (Resolução CAMEX nº 13, de 29/02/2012 e Resolução CAMEX nº 29, de 07/04/2017)

Analisar a suspensão ou alteração de medidas antidumping e compensatórias definitivas, bem como a não aplicação de medidas antidumping e compensatórias provisórias, por razões de interesse público.

Grupo de Assessoramento Técnico da CZPE (Resolução CZPE nº 4, de 1º/09/2009)

Analisar, discutir e recomendar ao CZPE o encaminhamento dos assuntos constantes das pautas das reuniões.

Comitê de Financiamento e Garantias às Exportações (COFIG) (Decreto nº 4.993, de 18/02/2004)

Estabelecer parâmetros e condições para a concessão, pela União, de assistência financeira às exportações brasileiras e de garantia às operações no âmbito do seguro de crédito à exportação, e enquadrar e acompanhar as operações do Programa de Financiamento às Exportações - PROEX e do Fundo de Garantia à Exportação - FGE.

Page 146: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

146

Área Finalística: Comércio Exterior

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comitê Consultivo do Setor Privado (Conex) (Decreto nº 4.732, de 10/06/2003)

Assessorar a CAMEX, competindo-lhe apresentar estudos e propostas de aperfeiçoamento da política de comércio exterior.

Comitê Nacional de Investimentos (Coninv) (Decreto nº 8.807, de 12/07/2016)

Formular e expedir recomendações ao Conselho da CAMEX voltadas ao fomento de investimentos estrangeiros diretos no país e aos investimentos brasileiros diretos no exterior.

Comitê Nacional de Promoção Comercial (Copcom) (Decreto nº 9.029, de 10/04/2017)

Coordenar as ações de promoção comercial entre os órgãos do governo.

Comitê Executivo de Gestão (Gecex) (Decreto nº 4.732, de 10/06/2003)

Elaborar recomendações ao Conselho da CAMEX; supervisionar as atividades do Confac e do Coninv; propor ao Conselho da CAMEX o aperfeiçoamento de quaisquer trâmites ou medidas que possam constituir barreira ou exigência burocrática com impacto sobre o comércio exterior; etc.

Grupo Técnico de Compras Governamentais (GTCOP) (Resolução CAMEX nº 49, de 05/07/2010)

Examinar e recomendar o posicionamento brasileiro nos processos negociadores internacionais que tratem de Contratações Públicas.

Grupo de Coordenação Mercosul – União Europeia (GC Mercosul-EU) (Estabelecido em 2011 no âmbito do GECEX/CAMEX)

Examinar e recomendar o posicionamento brasileiro no processo negociador birregional entre o Mercosul e a União Europeia.

Grupo de Coordenação sobre Consolidação da União Aduaneira do Mercosul (GC Mercosul) (Resolução CAMEX nº 40, de 08/06/2011)

Examinar e recomendar o posicionamento brasileiro frente aos compromissos previstos na Decisão do Conselho do Mercado Comum nº 56/10.

Grupo Técnico Interministerial de Consolidação da Legislação Interna de Comércio Exterior (GTIC) (Resolução CAMEX nº 44, de 11/07/2011)

Elaborar proposta de modernização e consolidação da legislação interna sobre comércio exterior, com vistas a sua harmonização, racionalização e simplificação.

Grupo Técnico sobre Alterações Temporárias da Tarifa Externa Comum do Mercosul – (GTAT- TEC) (Resoluções CAMEX nº 80, de 13/11/2012 e nº 22, de 08/03/2017)

Analisar os pleitos relacionados à Lista de Exceção do Mercosul (LETEC).

Grupo Técnico de Estudos Estratégicos de Comércio Exterior (GTEX) (Resolução CAMEX nº 30, de 25/04/2012)

Realizar estudos e elaborar propostas sobre política de comércio exterior com países ou regiões específicas.

Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN) (Resolução CAMEX nº 6, de 05/02/2013)

Desenvolver e manter o Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN), de 4 dígitos, exclusivamente em âmbito nacional, à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), para fins estatísticos e de tratamento administrativo de comércio exterior.

Grupo Especial para Elaboração da Lista de Bens sem Similar Nacional (GESSIN) (Resolução CAMEX nº 64, de 04/09/2012)

Editar lista de “bens e mercadorias importados do exterior que não tenha similar nacional” para fins de excepcionar a aplicação da alíquota de 4% do ICMS incidente nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas.

Grupo Técnico para Análise, Seleção e Acompanhamento do Programa Mais Alimentos Internacional (Resolução CAMEX nº 22, de 28/03/2013)

Desenvolver a segurança alimentar dos países beneficiados, estimular exportações de máquinas e equipamentos agrícolas e fazer avançar as relações diplomáticas do Brasil com países em desenvolvimento por meio de cooperação técnica e concessão de crédito.

Grupo Técnico de Defesa (Instituído durante a 112ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CAMEX, em 25/07/2017)

Desenvolver políticas públicas voltadas para as exportações de bens e serviços de Defesa.

GT sobre Créditos Concessionais (Instituído durante a 112ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CAMEX, em 25/07/2017)

Aprimorar a política pública de créditos concessionais.

Grupo Técnico de Serviços (GT Serviços) (Instituído durante a 150ª Reunião do GECEX/CAMEX)

Servir como locus de discussão de fomento das exportações de serviços.

Page 147: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

147

Área Finalística: Comércio Exterior

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Grupo Técnico de Negociações Internacionais (GTNI) (Instituído por deliberação do Conselho de Ministros da CAMEX em sua 113ª Reunião)

Atuar com mandato de discussão e análise das negociações em curso e possíveis novas negociações

Ombudsman de Investimentos Diretos (OID) (Decretos nº 4.732, de 2003 e nº 8.863, de 2016, e pela Resolução CAMEX nº 12, de 2017)

Receber consultas e questionamentos sobre matérias relacionadas a investimentos, que deverão ser respondidos em conjunto com órgãos governamentais envolvidos em cada caso.

Quadro 62 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Comércio e Serviços

Área Finalística: Comércio e Serviços

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comissão da NBS (Portaria MF/MDIC nº 385/2012)

Propor as alterações à Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS) ou às Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que produzam variações no Patrimônio (NEBS).

Comissão do SISCOSERV (Portaria MF/MDIC nº 170/2008)

Planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades que visem à concepção, ao desenvolvimento e à implantação do Sistema.

Grupo de Trabalho Plataforma de Exportação de Serviços (Portaria nº 03, de 05/10/2016)

Apresentar estudo sobre as alternativas para uma política de serviços exportáveis.

Conselho Nacional de Turismo (MTur) (Lei nº 6.075, de 19/12/2008 e Portaria MTur nº 56, de 03/04/2009)

Assessorar o Ministro de Estado do Turismo na formulação e na aplicação da Política Nacional de Turismo e dos planos, programas, projetos e atividades derivados.

Conselho Nacional de Imigração (MTb) (Decreto nº 840, de 22 de junho de 1993 – Alterado pelo Decreto nº 3.574, de 23/08/2000. Portaria MTb nº 500, de 16/04/2015 e Portaria MTb nº 135, de 20/11/2015)

Formular a política, coordenar e orientar as atividades de imigração.

Conselho Nacional do Trabalho (MTb) (Decreto nº 9.028, de 06/04/2017)

Propor diretrizes para a elaboração dos planos, dos programas e das normas sobre políticas públicas destinadas ao mundo do trabalho, de competência do Ministério do Trabalho, com base em informações conjunturais e prospectivas das situações política, econômica e social do País.

Conselho Curador do FGTS (MTb) (Lei nº 8.036, de 11/05/1990)

Estabelecer normas e diretrizes para o FGTS.

Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (MTb) (Decreto n° 9.116, de 04.08.2017)

Elaborar diretrizes para programas e para alocação de recursos, de acompanhar e avaliar seu impacto social e de propor o aperfeiçoamento da legislação referente às políticas.

Comitê para a Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (SEMPE/MDIC) (Decreto nº 6.884, de 25/06/2009)

Administrar e gerir a implantação e o funcionamento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da legalização de Empresas e Negócios – REDESIM.

Fórum de Competitividade do Varejo – FCV (existente desde 2015, a ser institucionalizado em 2018)

Interagir e dialogar com o setor privado sobre desafios e medidas, a fim de trabalhar agenda estratégica do setor.

Quadro 63 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo - Estímulo a inovação

Área Finalística: Estímulo a inovação

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Page 148: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

148

Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual (GIPI) (Decreto s/n de 21/08/2001)

Propor ação governamental no sentido de conciliar as políticas interna e externa que promovam o comércio exterior de bens e serviços relativos à propriedade intelectual.

Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)

Avaliar a segurança de organismos geneticamente modificados a serem comercializados.

Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia (CAPDA) Decreto nº 4.401, de 1º de outubro de 2012,

Gerir os recursos do Fundo Setorial CT-Amazônia no âmbito dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento como política de contrapartidas aos benefícios tributários auferidos na Zona Franca de Manaus.

Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) (Lei nº 13.123, de 2015)

Coordenar a elaboração e a implementação de políticas para a gestão do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e da repartição de benefícios.

Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) (Decreto Nº 4.829, de 03/09/2003)

Estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil e diretrizes para a execução do registro de Nomes de Domínio, alocação de Endereço IP (Internet Protocol) e administração pertinente ao Domínio de Primeiro Nível ".br".

Quadro 64 - Estruturas de Governança – Âmbito Externo – Aquicultura e Pesca

Área Finalística: Aquicultura e Pesca

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comitê Permanente de Gestão de Atuns e Afins (CPG)

(Portaria MPA/MMA nº 1, de 05/04/2011)

Atuar como órgão consultivo e de assessoramento técnico do MPA e MMA para promoção de políticas públicas que envolvem a gestão, o ordenamento e o fomento sustentável da pesca de atuns e afins. O CPG de atuns e afins integra o Sistema de Gestão Compartilhada do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros.

Comitê de Gestão da Pesca da Lagosta (GPL)

(Portaria MPA/MMA nº 1, de 20/05/2010)

Assessorar o MMA e o MPA no ordenamento para a pesca na gestão do uso sustentável de lagosta no litoral brasileiro. As deliberações terão como princípio o Sistema de Gestão Compartilhada do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Camarões Norte e Nordeste (CPG Camarões N/NE)

(Portaria MPA/MMA nº 6, de 01/09/2015)

Assessorar o MPA e MMA no uso sustentável dos camarões nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Pelágicos (CPG Pelágicos Sudeste e Sul)

(Portaria MPA/MMA nº 7, de 01/09/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos pelágicos nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Demersais e Pelágicos Norte e Nordeste (CPG Demersais e Pelágicos N/NE)

(Portaria MPA/MMA nº 8, de 01/09/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos demersais e pelágicos e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável de Recursos Demersais Sudeste e Sul (CPG Demersais Sudeste e Sul)

(Portaria MPA/MMA nº 9, de 01/09/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos demersais nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros das Bacias Hidrográficas das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul (CPG Centro-Sul)

(Portaria MPA/MMA nº 10, de 01/10/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos pesqueiros nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Page 149: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

149

Área Finalística: Aquicultura e Pesca

Estrutura/Instrumento Legal Objetivo

Comitê Permanente de Gestão e do Usos Sustentável dos Recursos Pesqueiros das Bacias Hidrográficas Amazônica e Tocantins/Araguaia (CGP Norte)

(Portaria MPA/MMA nº 11, de 01/10/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos pesqueiros nas regiões hidrográficas Amazônicas e do Tocantins/Araguaia. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros das Bacias Hidrográficas (CPG Nordeste)

(Portaria MPA/MMA nº 12, de 01/10/2015)

Assessorar o MPA e o MMA no uso sustentável dos recursos pesqueiros nas regiões hidrográficas do Atlântico Nordeste Ocidental, do Atlântico Nordeste Oriental, do Atlântico Leste, do São Francisco e do Parnaíba. Integra o Sistema de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros e vincula-se, com caráter consultivo e de assessoramento, à Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros – CTGP.

Ressalta-se, ainda, que o MDIC faz uso da administração por colegiados como instrumento relevante do modelo de gestão com suas entidades supervisionadas. Tais instâncias são compostas por representantes do governo e da sociedade e contribuem na supervisão ministerial que cabe ao MDIC na administração estratégica de ABDI (Conselho de Administração e Conselho Fiscal), INMETRO ( Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), SEBRAE (Conselho Deliberativo Nacional) e SUFRAMA (Conselho de Administração).

O MDIC também tem assento no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal da Apex-Brasil; no Conselho Fiscal do BNDES e no da FINAME, bem como no Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste, apenas para ficar em alguns exemplos de instâncias bastante ativas em 2017.

Page 150: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

150

3.2. Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos

A Corregedoria do Ministério foi criada pelo Decreto nº 8.663, de 3 de fevereiro de 2016, como unidade seccional do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal e suas atribuições podem ser analiticamente divididas em funções de coordenação, supervisão e execução. A Corregedoria do MDIC é competente para coordenar as atividades correcionais sob sua responsabilidade com as atividades dos demais integrantes do Sistema de Correição, organizando e fornecendo informações sobre os processos em curso, participando de atividades conjugadas com os demais integrantes e sugerindo medidas de aprimoramento para o melhor funcionamento do sistema correcional.

A unidade exerce, ainda, um papel de supervisão do funcionamento e execução dos processos e procedimentos correcionais em curso no MDIC, ou seja, compete à Corregedoria supervisionar as atividades das Comissões Disciplinares instauradas e atuantes no âmbito da Pasta (comissões de processo administrativo disciplinar, sindicância investigativa, comissões de sindicância patrimonial e comissões de investigação preliminar).

As principais ações desenvolvidas ou em desenvolvimento são:

- mapeamento dos Processos: todos os processos relativos às atividades da Corregedoria Geral do MDIC, foram mapeados, servindo como base para a implementação do Projeto Corregedoria Digital;

- coordenação do Projeto de Fomento a Integridade Pública (PROFIP) no âmbito do MDIC, incluindo elaboração da minuta do Código de Conduta Ética, eventos de capacitação interna, participação nos pilotos de gestão de riscos;

- implementação do Projeto Corregedoria Digital1, que teve sua 1ª fase concluída com a implantação da plataforma de comunicação através das ferramentas tecnológicas, possibilitando a realização das reuniões do órgão e das comissões de forma remota, depoimentos e oitivas via teleconferência, ganhos de produtividade com compartilhamento de informações e melhoria da segurança através da adoção de ferramentas tecnológicas contratadas;

- desenvolvimento dos manuais de procedimentos disciplinares, objetivando maior padronização e qualificação na condução processual – em fase de revisão, com implantação prevista para o 1º trimestre de 2018;

- utilização do teletrabalho no âmbito da unidade, o que significou reestruturação da equipe e aumento de produtividade – destaca-se que o plano de trabalho adotado foi baseado integralmente no da CGU.

Para assegurar o atendimento aos preceitos estabelecidos na Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, notadamente, no que se refere ao prazo de 30 dias para inserção das informações processuais no Sistema CGU/PAD, a Corregedoria do MDIC mantém em sua estrutura servidor responsável pela alimentação diária deste sistema.

No ano de 2017, houve uma considerável elevação no número de processos ativos no âmbito da Corregedoria, principalmente pelo aumento da estrutura organizacional do Ministério e a quantidade de processos recebidos com a incorporação da SAP ao MDIC, o que impactou sobremaneira as atividades de supervisão, informação e controle da unidade.

1 Este projeto englobou o Projeto Avatar, presente no Relatório de Gestão 2016, que tinha como objetivo desenvolver suíte de gestão para a Corregedoria.

Page 151: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

151

Além disso, a recomposição do quadro de servidores da Corregedoria permitiu maior celeridade no tratamento das questões disciplinares, principalmente, com o aumento da participação do quadro permanente nas comissões.

Também, é relevante destacar que, para reduzir a defasagem de informação dos processos oriundos da SAP, devido à existência de muitos processos não atualizados no Sistema CGU/PAD, foi realizado um esforço conjunto sob supervisão da Corregedoria Setorial da CGU - atividade priorizada até a transferência da SAP para a Presidência da República.

Por fim, ressalta-se, como resultado de um esforço de aproximação institucional e de supervisão, a maior integração com as Corregedorias Seccionais das entidades vinculadas, resultando na redução de custos e disponibilização de servidores para as tarefas correcionais, através da cessão de servidores para atuação em processos externos na condição de membros de comissão ou como secretário “ad hoc”.

Quadro 65 - Dados sobre a atuação da Corregedoria

ITEM SAP MDIC,

exceto SAP MDIC

Consolidado

INSTAURADOS 22 17 39

a) Processos Administrativos Disciplinares 15 8 23

b) Ritos Sumários 0 1 1

c) Sindicâncias 7 1 8

d) Processos Administ. Responsabilização 0 1 1

e) Investigação Preliminar 0 6 6

INDICIAMENTO / CITAÇÃO / RELATÓRIO FINAL

16 5 21

a) Processos Administrativos Disciplinares 9 2 11

b) Ritos Sumários 0 1 1

c) Sindicâncias 7 2 9

ENCAMINHADO PARA JULGAMENTO 18 5 23

a) Processos Administrativos Disciplinares 8 2 10

b) Ritos Sumários 0 1 1

c) Sindicâncias 10 2 12

JULGADOS 11 6 17

a) Processos Administrativos Disciplinares 2 1 3

b) Ritos Sumários 0 1 1

c) Sindicâncias 9 4 13

ANULADOS ADMINISTRATIVAMENTE 9 3 12

a) Processos Administrativos Disciplinares 0 3 3

b) Ritos Sumários 0 0 0

c) Sindicâncias 9 0 9

Page 152: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

152

Quadro 66 - Dados sobre a pessoal alocado na Corregedoria-Geral, na data base de 31/12

TIPO EM 31/12/2016 EM 31/12/2017

Efetivos 6 13

Terceirizados 1 1

TOTAL 7 14

Quadro 67 - Número de manifestações da Corregedoria-Geral em processos externos, por unidade

UNIDADE Nº

INPI 2

INMETRO 2

Suframa 2

Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas 34

Ouvidoria 18

TOTAL 58

Page 153: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

153

3.3. Gestão de Riscos e Controles Internos

A atividade de identificação e avaliação de riscos e a adequação dos controles internos para mitigação desses riscos é parte fundamental das atribuições dos gestores na formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas, programas, projetos e gestão de processos de competência das unidades organizacionais às quais pertencem.

Em cumprimento à IN MP/CGU nº 01/2016, foi instituída, em 30 de junho de 2017, por meio da Portaria nº 1001-SEI, a Política de Gestão de Riscos no âmbito deste Ministério. Entre as premissas da Política de Gestão de Riscos do MDIC, estão o alinhamento com o Planejamento Estratégico do órgão, a sistematização e estruturação da gestão de riscos, o comprometimento dos gestores e envolvimento dos servidores, e a integração aos processos organizacionais de tomada de decisões.

Considerando a importância do tema, estabeleceu-se, como partida para implementação da Gestão de Riscos, a aplicação de questionário para identificar a percepção dos gestores quanto ao tema e, consequentemente, conhecer o nível de maturidade em gestão de riscos no âmbito do Ministério para fins de subsidiar a configuração da metodologia de gerenciamento de riscos.

Com o objetivo de adaptar metodologias, incorporar especificidades do Ministério e modular o uso da força de trabalho disponível, decidiu-se pela execução de uma etapa piloto abrangendo um processo de cada Secretaria e Subsecretaria do MDIC. A abrangência do projeto foi motivada pela necessidade de fomento e melhoria de uma cultura de gestão de riscos robusta, que balizará as demais iniciativas voltadas à implementação da Gestão de Riscos.

Com o foco na melhoria da cultura de gestão de riscos, foi realizado treinamento para os gestores dos processos indicados para a participação do projeto piloto. E, tendo em vista a importância do fomento de uma filosofia de gestão de riscos, o tema comporá o Plano Anual de Capacitação do Ministério.

O objetivo inicial do projeto piloto é desenvolver e modular uma metodologia de identificação e análise com foco em riscos operacionais. Posteriormente, com o aumento da maturidade em gestão de riscos do ministério, desenvolver-se-ão metodologias para análises, por exemplo, de riscos estratégicos, riscos em projetos e em formulação de políticas. O projeto piloto teve início em novembro de 2017 e o término está previsto para o primeiro semestre de 2018. Após término e análise dos resultados do projeto, será estabelecido cronograma para a implementação da gestão de riscos nos processos críticos do ministério considerando a priorização do Planejamento Estratégico 2016-2019.

Apesar de o Ministério encontrar-se na fase inicial de formalização da gestão de riscos, diversos riscos são identificados e geridos, sendo implementadas ações mitigadoras, das quais citamos abaixo alguns exemplos.

No que se refere a riscos estratégicos, observa-se que o MDIC busca o estabelecimento e fortalecimento dos laços de confiança entre a sociedade e a Administração a fim de mitigar eventuais desalinhamentos entre o que a Administração executa em termos de políticas públicas e o que a sociedade necessita. Essa ação de mitigação é implementada por meio da atuação em fóruns de discussão e em colegiados, da realização de consultas públicas e do fortalecimento e utilização intensiva de canais de comunicação com a sociedade.

No campo dos riscos relacionados à sobreposição de políticas públicas de inovação e de competências legais, foram realizados diálogos e intensa negociação com demais órgãos do governo. Como exemplo, ocorreram inúmeras reuniões para aproximar os mecanismos estabelecidos na Lei de Informática da Zona Franca de Manaus e na aplicável ao restante do território nacional, por meio da Medida Provisória nº 810 de 2017; e também a definição histórica das competências do INPI e Anvisa no exame de patente de medicamentos, conforme Portaria Conjunta INPI-Anvisa nº 1, de 2017.

Page 154: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

154

Ainda a respeito de sobreposição de atuação, houve abrangente atenção e esforço para evitar sobreposições estruturais e de competência entre as unidades que foram transferidas ao MDIC, em 2017, em relação àquelas que aqui já estavam, por meio de extenso debate e publicação de normativos relacionados.

O formato de decisões por colegiados, que permitem a manifestação de representantes com diferentes pontos de vistas, e a análise jurídica prévia à aprovação de decisões e deliberações pela Alta Administração do MDIC ou de outras instâncias governamentais consistem em ações mitigadoras de vários riscos, entre os quais se destacam as demandas judiciais contra a decisão proferida.

Por sua vez, para lidar com riscos reputacionais e de imagem, realizam-se ações de articulação para redução do risco à imagem do Ministério. Outro campo de atuação para mitigação de riscos consiste na realização de fiscalizações e auditorias.

Em termos de gestão de risco no âmbito de políticas e programas e específicos, implementada inclusive antes da aprovação formal da Política de Gestão de Riscos Corporativos, destacam-se os diversos elementos trabalhados no âmbito do Inovar-Auto, conforme ampla descrição no item 3.5.

Devem ser mencionadas, ainda, as análises documentais e inspeções nas empresas habilitadas a usufruir do incentivo fiscal previsto na Lei nº 8.248, de 1991, para verificação da regular observância do Processo Produtivo Básico, realizadas, obrigatoriamente, por técnicos do MDIC e MCTIC, conforme estabelece a Portaria Interministerial MDIC/MCTIC nº 177, de 18/10/2002.

Nesse caso, as empresas são selecionadas levando em conta três aspectos fundamentais: risco, materialidade e relevância. As empresas que tiverem sido objeto de denúncia formal e fundamentada têm prioridade na fiscalização (risco). As escolhas de segmentos levam em conta se os produtos possuem tecnologia em grande expansão, com aumento substancial de valor agregado, bem como o aumento na demanda de produtos ligados a esse segmento (relevância e materialidade). Empresas que ainda não foram fiscalizadas também têm prioridade no momento da seleção. Em 2017, 30 empresas foram fiscalizadas. A análise documental e a inspeção são uma maneira de ampliar o conhecimento sobre o parque fabril das indústrias de TIC. Essas informações são também bastante úteis na formulação dos PPB’s, pois as etapas exigidas devem ser elaboradas de maneira condizente com a real capacidade das empresas.

Em relação às auditorias, destaca-se a realização de checagens nos atos concessórios de Drawback deferidos automaticamente por sistema e nas licenças de importação deferidas. No caso do Drawback, essa atividade tem por objetivo verificar e analisar inconsistências entre os dados declarados, a presença de Certidão Negativa de Débito (CND) válida e também a existência de algum indício de irregularidade.

Já no caso das licenças de importação, há a realização sistemática de auditoria em códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e nas operações de importação. Essa atividade tem por objetivo verificar e analisar inconsistências entre os dados declarados pelo importador em licenças de importação (LI) e nas declarações de importação (DI) vinculadas. Ademais, a auditoria permite identificar operações com indícios de erros, fraudes, ou mesmo de “fuga” ao Tratamento Administrativo, o que pode resultar na importação da mercadoria sem o devido controle da SECEX (situações que poderiam resultar em uma ineficácia do monitoramento executado).

Também são realizadas auditorias mensais nas licenças de importação que têm análise delegada ao Banco do Brasil por meio do Convênio de Cooperação entre o MDIC e o banco, verificando se os parâmetros encaminhados ao banco por meio de Instruções do DECEX/SECES estão sendo respeitados na análise das licenças.

Outro campo importante para estabelecimento de controles consiste na proteção de informações sensíveis.

Page 155: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

155

Processos que fazem uso de informações sensíveis, tais como aqueles que incluem dados sujeitos aos sigilos comerciais e empresariais contam com ações para mitigar o risco de mau uso da informação ou o seu vazamento, tais como restrição ao acesso às pastas compartilhadas na rede de computadores do Ministério a servidores das unidades responsáveis pelo tema. Ademais, no caso de circulação de documentos sensíveis, são suprimidas as informações de caráter reservado, cujo acesso é permitido somente com a devida justificativa.

Adicionalmente, as informações de comércio exterior utilizadas como base de dados no âmbito da SECEX contém dados protegidos por sigilo fiscal e comercial das empresas, sendo vedada a sua divulgação, conforme Constituição Federal art. 5º, X e XII; Código Tributário Nacional, arts. 198 e 199; Lei 12.527/2011, arts. 4º, IV, 6º, III e 31; e no Decreto nº 7.724/2012, arts. 5º, §2º e 6º, I. Dessa forma, o acesso à essas informações, quando extraídas por meio de sistemas, requer a assinatura de termo de responsabilidade de não divulgação por parte do servidor público. Por conta do valor intrínseco destas informações, são adotadas uma série de medidas visando evitar que estas informações sejam disponibilizadas em desconformidade com os ditames legais, quais sejam:

- todos os pedidos, que tenham como objeto dados sigilosos, devem ser formulados formalmente e dirigidos ao Diretores dos Departamentos, ou submetido a sua apreciação e, caso este considere necessário, à apreciação da CONJUR/MDIC;

- o acesso à base de dados de comércio exterior brasileiro é restrito a pequeno grupo de servidores das áreas correspondentes e da CGTI, esta última na condição de provedora da infraestrutura necessária à manutenção do banco de dados no caso das estatísticas;

- no caso específico do AliceWeb, que possui um perfil específico para acesso dos dados ao nível de empresa, faz-se necessário a assinatura de um Termo de Responsabilidade por parte do usuário, comprometendo-se com as regras de inviolabilidade do sigilo dos dados.

- os autos das investigações de dumping são mantidos prioritariamente no Sistema DECOM Digital, controladas pela CGTI;

- as informações no âmbito das investigações são fornecidas em bases confidenciais e mantidas pelo DECOM em autos confidenciais (separados dos autos restritos, aos quais todas as partes interessadas têm acesso). Apenas os investigadores do DECOM possuem acesso aos autos confidenciais e, no caso das investigações de dumping, os investigadores apenas podem acessar tais documentos por meio do login no sistema, o qual deve ser realizado com certificado digital. Ademais, a confidencialidade dos documentos elaborados pelo DECOM é reforçada sempre que seus pareceres são circulados aos membros da CAMEX;

- a habilitação de usuários para acesso aos sistemas informatizados de comércio exterior segue rito específico previsto em norma (Portaria SECEX nº. 23/2011), o qual envolve a firmatura de Termo de Responsabilidade por parte do servidor que realizará os acessos. Além disso, uma vez concedida a habilitação, todos os acessos aos sistemas são realizados por meio de usuário/senha ou certificado digital, com gravação do IP das máquinas e logs de acesso; e

- já no Portal Único, os sistemas de segurança foram aprimorados, tornando obrigatório o acesso por meio de certificado digital.

A divulgação de estatísticas econômicas de empresas também é restringida, por estarem sujeitas a sigilo fiscal, tais como as estatísticas referentes a empresas com projetos industriais aprovados para instalação em ZPE.

Page 156: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

156

Outra ação de proteção a informações sensíveis consiste na proteção de dados de pessoas físicas e jurídicas quando do seu cadastro no SUPERTEC. Nesse caso, são mascarados dados como CPF e CNPJ, a fim de proteger informações pessoais.

Na área negocial, o maior risco previsto é o conhecimento prévio pelos outros países das movimentações e intenções brasileiras relativas à negociação de um acordo. De forma a evitar tais vazamentos de informações, a interlocução dentro do governo brasileiro é feita somente entre canais institucionais, sistema eletrônicos como SEI ou reuniões presenciais.

Por fim, o MDIC permanece no contínuo esforço de aprimorar seus processos por meio do estabelecimento de ações mitigadoras de riscos operacionais.

Assim, para reduzir os riscos de demoras em tempos de tramitação dos processos do órgão na Consultoria Jurídica, foi feito esforço em termos de regulamentação e gestão do processo de análise jurídica no caso de processos administrativos para sanção de empresas, e regulamentação da tramitação de processos de licitação e contratos, com a integração da atividade da consultoria com todos os órgãos envolvidos, desde a origem dos processos, das decisões e demais atos administrativos, que reduz o risco de erros, prejuízos e perda de tempo, criando fluidez na tramitação de processos.

Várias foram as ações do Ministério para mitigar os riscos de execução não padronizada de processos, tais como a utilização de manuais de instruções internas, para padronizar seus procedimentos administrativos, permitindo o controle dos resultados, identificação de papéis, responsabilidades e limites. No caso da SCS, acrescenta-se que as responsabilidades dos servidores são reafirmadas ou atualizadas em reuniões periódicas de avaliação dos resultados, de forma individual ou em equipes. E no caso da SE/CZPE, o manual também tornou conhecido o Guia de Boas Práticas da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, especialmente o Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível (PNPC), que é um instrumento preventivo para a proteção e a salvaguarda de conhecimentos sensíveis de interesse da sociedade e do Estado brasileiro.

Ademais, deve-se destacar como ações mitigadoras de riscos legais, a constante realização de atividades de verificação de conformidade aos normativos internos e externos na execução dos processos de trabalho das unidades. Tais verificações são apoiadas por meio da internalização das regras estabelecidas pelos normativos em checklists, sistemas, planilhas de controle, roteiros, instruções internas; contando também com a contínua capacitação dos servidores realizada tanto por meio de cursos de atualização quanto por meio da capacitação interna e do acompanhamento e tutoria do servidor ao longo da curva de aprendizagem do processo.

Esses são alguns exemplos de riscos e controles internos já efetivos, que se somam àqueles descritos no Relatório de Gestão de 2016 – tais como o efetivo funcionamento dos novos trâmites de processos de licitação, contratos e convênios, que incluem manifestação prévia da AECI, conforme determina a Portaria MDIC nº 320 de 30/11/2016; os normativos relacionados à verificação de riscos na contratação de serviços de tecnologia da informação; a existência de controle sobre outros programas finalísticos do órgão; etc –, bem como à série de melhorias de gestão e governança do órgão, descritos nos demais itens deste Relatório.

O avanço estruturado e consistente da implementação da Política de Gestão de Riscos do Ministério contribuirá muito com o aprendizado, a cultura organizacional e o aperfeiçoamento da gestão de riscos do órgão.

Page 157: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

157

4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

4.1. Gestão de Pessoas

O quadro de pessoal do MDIC conta com servidores ocupantes de cargos efetivos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da carreira de Analista de Comércio Exterior (ACE). A força de trabalho é complementada por empregados públicos anistiados pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, e servidores ocupantes de cargo em comissão sem vínculo.

Assim, em 2017 o MDIC contou com 930 servidores de cargo efetivo, sendo 845 de carreiras vinculadas a esta pasta, 53 servidores de carreira em exercício descentralizado e 32 servidores requisitados de outros Órgãos; 19 empregados públicos anistiados regidos pela CLT; 162 servidores sem vínculo com a Administração Pública e 1 agente político; totalizando 1.112 colaboradores, dos quais 96 se encontravam cedidos e 11 afastados sem remuneração.

Vale dizer que o aumento no número de colaboradores (eram 856 em 2016) decorre especialmente da transferência de novas unidades administrativas (SEMPE, SAP e SE/CAMEX) ao MDIC no decorrer do ano. por esse mesmo motivo, o crescimento no quantitativo ocorreu tão somente nas unidades atuante nos processos finalísticos do órgão (de 416 para 680 colaboradores). A área meio, embora bastante tensionada com os desafios e necessidades das novas secretarias, manteve seu quantitativo de pessoal (eram 313 em 2016, que passaram a ser 311 ao final de 2017).

Dentre os servidores que pertencem às carreiras vinculadas a este Ministério, 590 ocupam cargos de nível superior e 255 de nível intermediário.

Para qualificar a força de trabalho e em atendimento ao Decreto nº 5.707, de 2006, anualmente é realizado o Plano Anual de Capacitação (PAC) em que é destinado orçamento para a realização de cursos de capacitação pelos servidores DIC. Assim, no decorrer do exercício, com a devida previsão no PAC e autorização do chefe de cada Unidade, o servidor pode solicitar a inscrição em eventos de treinamento e capacitação e, consequentemente, adquirir conhecimento e contribuir de forma mais efetiva para o alcance das metas do Ministério.

Com relação a qualidade de vida dos servidores, esta Pasta promoveu a campanha de vacinação que objetivou a imunização de todos os servidores contra o vírus da gripe Influenza. Foram vacinados 450 servidores, atingindo o percentual de 60% da meta estipulada. Muitos servidores não participaram do programa de vacinação, por terem se antecipado e tomado a vacina junto à rede privada ou nos Postos de Saúde do Governo do Distrito Federal, ou por temerem reações advindas da vacina. A iniciativa resultou no empenho de R$ 16.645,50 (dezesseis mil, seiscentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos).

Para as despesas com pessoal, a CGEP conta com orçamento para manutenção de seu quadro de servidores que engloba vencimentos e vantagens fixas, benefícios, obrigações patronais, capacitação, entre outras que estão devidamente detalhadas em quadros integrantes do presente relatório.

Ressalta-se ainda que o Sistema Trilhas de Auditoria do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, na análise referente ao ano de 2017 (competência junho/2017), não identificou nenhuma irregularidade nas ações de gestão de pessoas deste Ministério (ressalta-se que, em 2016, haviam sido detectadas 60 (sessenta) possíveis inconsistências relacionadas à folha de pagamento de pessoal, todas devidamente justificadas à época.

Page 158: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

158

4.1.1. Estrutura de pessoal da unidade

Este item apresenta a estrutura de pessoal da unidade, conforme quadros a seguir.

Quadro 68 - Força de Trabalho da UPC

Tipologias dos Cargos Lotação

Ingressos no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 182 931 180 22

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 1 0 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 182 930 180 22

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 144 845 142 15

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 18 53 18 3

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há 0 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 20 32 20 4

2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1 + 2.2) 2 19 2 2

2.1. Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao MDIC. 0 12 0 1

2.2 Empregados anistiado de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no MDIC.

2 7 2 1

3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0

4. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 140 162 140 10

5. Total de Servidores (1+2+3+4) 324 1.112 322 34

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados.

Do total de 845 servidores (item 1.2.1), 367 são mulheres e 478 são homens; 255 ocupam cargos de nível intermediário e 590 ocupam cargos de nível superior; e, por fim, 11 estão afastados sem remuneração.

Ainda acerca do item 1.2.1, e em função da Medida Provisória nº 782, de 2017, e do Decreto nº 9.067, de 2017, foram transferidos 40 (quarenta) servidores da SEMPE/PR e redistribuídos 104 (cento e quatro) cargos da SAP/MAPA. Entretanto 2 (dois) servidores da SAP/MAPA ficaram pendentes de redistribuição no SIAPE para esta Pasta por ser encontrarem de licença para tratar da saúde. Por este motivo, as vagas ocupadas por estes servidores não foram consideradas para preenchimento do campo “Ingresso no Exercício”.

Para o total do item 1.2.4, consideraram-se, no campo “requisitados de outros órgãos e esferas”, os servidores e empregados de outros órgãos ou entidades dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal que se encontram à disposição do Ministério.

No item 2, optou-se por contabilizar separadamente os empregados públicos anistiados, regidos pela CLT.

Por fim, no item 2.1, o campo “Egresso no Exercício” refere-se a empregada Maria do Carmo Fialho Lício, que solicitou demissão em 3 de junho de 2017, conforme Portaria nº 781, de 2 de junho de 2017, publicada no DOU de 5 de junho de 2017, em virtude de diligência do TCU constante do Ofício 278-235/2016-TCU/SEFIP/DIAUP, de 13 de outubro de 2016, da Secretaria de Fiscalização de Pessoal daquele Tribunal. No referido documento, foi informada a acumulação de proventos de aposentadoria no Governo do Estado do Rio Grande do Norte, com salário percebido neste MDIC, conforme processo nº 52006.002952/2016-87.

Ademais, o empregado Antônio Carlos Pompílio, em razão de decisão judicial proferida no Mandado de Segurança nº 29184-98.2012.4-01.3400, mantém o direito de acumular a remuneração dos proventos recebidos no Governo do Distrito Federal e o salário neste Ministério.

Page 159: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

159

Quadro 69 - Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1+1.2+1.3+1.4) 278 542

1.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 235 500

1.2 Servidores de carreira em exercício descentralizado 33 20

1.3 Servidores de carreira em exercício provisório 0 0

1.4 Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 10 22

2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1+2.2) 5 4

2.1. Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao MDIC 2 0

2.2. Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no MDIC 3 4

3. Servidores com Contratos Temporários 0 0

4. Servidores sem vínculo com a Administração pública 28 134

5. Total de servidores (1+2+3+4) 311 680

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados.

No item 1.4 foram considerados os servidores e empregados de outros órgãos ou entidades dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal que se encontram à disposição do Ministério.

No item 2, optou-se por contabilizar separadamente os empregados anistiados regidos pela CLT.

No item 5, por sua vez, e em função da edição do Decreto nº 9.067, de 2017, foram transferidos para este Ministério os cargos efetivos e em comissão da SAP, da SEMPE e os cargos em comissão da SE-CAMEX.

O quadro refere-se aos servidores em exercício nas áreas meio e nas áreas finalísticas e não estão computados: a) 110 servidores por se encontrarem nas seguintes situações: 96 cedidos, 3 em exercício externo/provisório e 11 afastados sem remuneração; e b) 10 empregados beneficiados pela Lei nº 8.878, de 1994, com exercício provisório em outros órgãos.

Considera-se “áreas-meio”: Gabinete do Ministro, Assessoria Especial de Controle Interno, Consultoria Jurídica, Ouvidoria, Corregedoria, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Informação e Gestão Estratégica, Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração.

Considera-se “áreas-fim”: Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação, Secretaria-Executiva do Câmara de Comércio Exterior, Secretaria do Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Secretaria de Comércio Exterior Secretaria de Inovação e Negócios, Secretaria de Comércio e Serviços, Secretaria de Aquicultura e Pesca e Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa.

Page 160: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

160

Quadro 70 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 278 255 197 13 1.1. Cargos Natureza Especial 2 2 1 0

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 276 253 196 13

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 63 37 1

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 6 4 0

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 0 22 15 2

1.2.4. Sem Vínculo 0 162 140 10

1.2.5. CLT 0 0 0 0

2. Funções Gratificadas (1) 141 120 59 0 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 118 58 0

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 1 0 0

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 0 1 1 0

3. Funções Comissionadas do Poder Executivo 150 141 77 9 3.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 117 68 5

3.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 18 5 3

3.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 0 6 4 1

4. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2+3) 569 516 333 22

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados. (*) Foram consideradas Funções Gratificadas – FGR (115) e Funções Comissionadas Técnicas – FCT (26), totalizando 141 funções.

O Quadro a seguir demonstra o quantitativo dos cargos em comissão e funções de confiança do Ministério, em razão das alterações promovidas no Decreto nº 8.917 de 2016, pelo Decreto nº 9.067, de 2017. As Funções Comissionadas Técnicas – FCT não foram incluídas por não integraram a estrutura regimental do MDIC.

Vale notar que nova mudança de estrutura foi promovida pelo Decreto nº 9.260, de 29/12/2017, e entrará em vigor em 22/01/2018.

Quadro 71 - Resumo dos cargos em comissão e das funções de confiança do MDIC

CÓDIGO SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO ATUAL

QTD. QTD.

NE 1 2

DAS 101.6 4 6

DAS 101.5 19 26

DAS 101.4 14 27

DAS 101.3 5 53

DAS 101.2 7 83

DAS 101.1 6 15

DAS 102.5 4 7

DAS 102.4 4 8

DAS 102.3 4 7

DAS 102.2 7 17

DAS 102.1 16 27

SUBTOTAL 1 91 278

FCPE 101.4 32 39

FCPE 101.3 31 35

FCPE 101.2 24 29

Page 161: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

161

Sistema SIAPECAD e Decreto no 8.917, de 29 de novembro de 2016.

Quadro 72 - Quantidade de servidores da UPC por faixa etária – Situação apurada em 31/12/2017

Tipologias dos Cargos

Quantidade de servidores por faixa etária

Até 30

anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 61 anos

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 112 386 203 182 48

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 1 0 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 112 386 202 182 48

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 108 359 173 161 44

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 4 14 19 15 1

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 0 13 10 6 3

2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1 + 2.2) 0 0 0 5 14

2.1. Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao MDIC. 0 0 0 1 11

2.2 Empregados anistiado de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no MDIC. 0 0 0 4 3

3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0

4. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 32 51 40 28 11

5. Total de Servidores (1+2+3+4) 144 437 243 215 73

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados.

No item 1.2.1, foram considerados os servidores do quadro efetivo do MDIC que se encontram em exercício no Ministério e nas condições de cedidos, com lotação provisória ou afastados sem remuneração.

FCPE 101.1 19 34

FCPE 102.4 - 2

FCPE 102.3 - 2

FCPE 102.2 - 6

FCPE 102.1 - 3

SUBTOTAL 2 106 150

FG - 1 44 54

FG - 2 27 40

FG - 3 26 21

SUBTOTAL 3 97 115

TOTAL 294 543

Page 162: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

162

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

O Quadro a seguir apresenta as despesas com pessoal, por rubrica e ano.

Quadro 73 - Custos do pessoal, em R$

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens

Fixas Proventos Pensões

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios

Assistenciais e Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

2017 102.201.084 10.849.167 3.957.513 33.384.313 13.620.953 4.796.887 5.892.961 2.752.905 4.994.597 31.864 92.601 182.606.709

2016 90.352.200 8.756.436 3.528.631 24.840.444 11.916.291 3.663.263 5.085.772 2.519.837 4.243.911 475.821 44.471 155.427.077

Ao se extrair as informações no Tesouro Gerencial, do SIAFI, o item “Vencimentos e Vantagens Fixas” possui informações relativas a algumas gratificações, a férias, entre outras despesas, que, conforme as Orientações Gerais do TCU para a elaboração deste Quadro, devem ser inseridas em outras colunas. Dessa forma, para não haver duplicidade na contagem desses valores, optou-se por registrar na coluna relativa a “Vencimentos e Vantagens Fixas”, apenas os vencimentos e salários e, ainda, anuênios dos servidores ocupantes de cargos efetivos do PGPE, empregados beneficiados pela Lei nº 8.878, de 1994, e subsídios dos ACE.

Ao fazer uma comparação entre os anos de 2016 e 2017, percebe-se que houve um aumento de 13% nos valores dos “Vencimentos e Vantagens Fixas”.

Anualmente, muitos servidores progridem dentro do Plano de Carreira, mudando de Classe/Padrão, o que gera um incremento na remuneração e uma alteração nas despesas de um ano para o outro. Ademais, vale ressaltar que, no exercício de 2017, houve um acréscimo no número de servidores, tendo em vista a inclusão de servidores ocupantes de cargos efetivos da SEMPE e da SAP no Quadro de Pessoal desta Pasta.

Na coluna “Retribuições” estão inseridas as despesas referentes às Funções de Direção, Chefia, Assessoramento, Natureza Especial e ainda Gratificação de Cargo Efetivo. Observa-se que houve um acréscimo de 34% da despesa paga no ano de 2017, em decorrência do aumento do número de servidores ocupantes de cargos comissionados e funções de confiança resultantes da transferência para o MDIC das estruturas de SEMPE, SAP e SE/CAMEX.

Com relação à coluna “Despesas de Exercícios Anteriores”, as variações nos valores registrados no biênio 2016/2017 se deram em decorrência de ajustes pontuais na folha de pagamento, como por exemplo: valores referentes a proventos de aposentados, vencimentos e vantagens fixas de servidores da carreira de PGPE e de ACE que não foram processados na época própria e tiveram seu reconhecimento no exercício seguinte. Por fim, no que se refere às “Demais Despesas Variáveis”, houve um aumento de 17,7% nas despesas da rubrica, por conta de “Contribuições Previdenciárias”, “Substituições” e “Indenizações”, tendo em vista o aumento do quadro de pessoal do MDIC.

Page 163: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

163

4.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Na gestão de pessoal, entre os riscos de maior criticidade está a carência quantitativa de servidores, com impacto sobre o cumprimento das competências legais e metas institucionais do órgão. Outros riscos de destaque nessa seara estão a qualificação da força de trabalho (os recursos para capacitação não são suficientes), a instabilidade causada por reformas administrativas (foram três alterações de estrutura regimental em 14 meses) e a melhor remuneração comparativa com outras carreiras no âmbito da Administração Pública Federal (que dificulta a manutenção de talentos).

De fato, o Ministério contabilizou em 2017 a saída de 41 servidores (foram 27 em 2016), sendo 7 servidores por vacância por posse em outro cargo inacumulável, 1 exoneração a pedido, 3 exonerações por adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), 3 redistribuições e 26 aposentadorias. Registrou-se também o falecimento de 1 servidor.

Essas saídas representam uma redução relevante da força de trabalho, se comparada com o ano anterior (já desconsiderados os ganhos com a transferências dos novos órgãos ao MDIC), impactando uma base já bastante diminuta para os desafios impostos ao Ministério.

Além disso, o Ministério conta com 83 servidores que já cumpriram os requisitos básicos para aposentadoria, um risco relevante para o cumprimento da missão do órgão.

Vale registrar que ainda que há o total de 494 cargos vagos, não havendo autorização para a realização de concursos públicos desde 2013.

Page 164: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

164

4.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estágios

A) Contratação de Pessoal de Apoio

Conforme Decreto nº 2.271, de 07 de julho de 1997, podem ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem competência legal do órgão. Nessa linha, para apoio ao funcionamento e manutenção do Ministério e ao desenvolvimento das atividades-fim pelo MDIC, os contratos vigentes em 2017 eram os seguintes:

Quadro 74 - Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade

Unidade Contratante

Nome: COORDENAÇÃO GERAL DE RECURSOS LOGISTICOS

UG/Gestão: 280101/00001

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato

Objeto Empresa Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Exec. das Ativ. Contrat.

Nível de escolaridade mínimo exigido dos

trabalhadores contratados Situação

Início Fim

2012 Manutenção predial preventiva, corretiva e preditiva

Orion Telecomunicações Engenharia Ltda. (01.011.976/0001-22) 09/01/2012 10/01/2018

Cargos sem exigência de formação; Ensino médio; Ensino superior

Ativo

Prorrogado

2012 Suporte técnico ao ambiente de Tecnologia da Informação do MDIC (Help Desk)

Hepta Tecnologia Ltda. (37.057.387/0001-22) 15/10/2012 15/10/2017 Ensino médio e superior Encerrado

2012 Serviço de vigilância armada e desarmada ininterrupta

Snake Empresa de Segurança Ltda.

(07.473.476/0001-99) 01/06/2012 01/06/2018

Termo de Referência não exige formação

Ativo Prorrogado

2012 Serviço de prevenção e combate a incêndios, por meio de brigada de incêndio

Capital Service Ltda. (08.414.767/0001-79) 08/06/2012 08/06/2018 Ensino fundamental e médio Ativo

Prorrogado

2013 Serviços de copeirarem Planalto Service Ltda. (02.843.359/0001-56) 17/02/2013 18/02/2017

Termo de Referência não exige formação

Encerrado

2014 Locação de motoristas para atender autoridades e dirigir a VAN

J Macedo Pereira Ltda. (10.653.264/0001-06) 10/04/2014 01/02/2017 Ensino médio Encerrado

Page 165: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

165

Unidade Contratante

Nome: COORDENAÇÃO GERAL DE RECURSOS LOGISTICOS

UG/Gestão: 280101/00001

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato

Objeto Empresa Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Exec. das Ativ. Contrat.

Nível de escolaridade mínimo exigido dos

trabalhadores contratados Situação

Início Fim

2014 Serviço de segurança pessoal armada - transporte de autoridades

Snake Empresa de Segurança Ltda.

(07.473.476/0001-99) 22/08/2014 23/08/2018

Termo de Referência não exige formação

Ativo Prorrogado

2015 Serviço de jardinagem Souza e Silva Supera Serviços Empres. Ltda. (15.797.933/0001-29) 18/09/2015 19/09/2018

Termo de Referência não exige formação

Ativo Prorrogado

2016 Prestação de serviços de secretariado Ágil Serviços Especiais Ltda. (02.620.735/0001-29)

19/07/2016 19/07/2018 Ensino médio e superior Ativo

Prorrogado

2016 Prestação de serviços de telefonista Lions Servicos Inteligentes Ltda - Me (03.586.181/0001-78)

01/08/2016 01/08/2018 Ensino médio Ativo

Prorrogado

2016

Serviços terceirizados diversos, nas categorias de ascensorista, carregador de móveis, recepcionista, fiscal predial e almoxarife.

Exact Clean Serviços Ltda.

(11.818.593/0001-14) 01/08/2016 01/08/2018

Cargos sem exigência de formação; Ensino fundamental; Ensino médio

Ativo Prorrogado

2016 Serviços de limpeza, conservação e asseio Interativa - Dedetização, Higienização e Conservação Ltda. (05.058.935/0001-42)

03/10/2016 03/10/2018 Termo de Referência não exige formação

Ativo Prorrogado

2017 Prestação de serviços de motoristas executivos para conduzir os veículos da frota oficial

ASC Serviços Profissionais Ltda.

(02.961.711/0001-58) 01/02/2017 0/02/2018 Ensino médio Ativo

2017 Prestação de serviços de copeiragem Real JG Serviços Gerais Eirelli

(08.247.960/0001-62) 20/02/2017 20/02/2018

Termo de Referência não exige formação

Ativo

2016

Contratação de agente de integração para prestação de serviços destinados à operacionalização do programa de estágio.

Instituto Euvaldo Lodi do DF (CNPJ00.366.849/0001-83)

2/9/2016 2/9/2018 Nível Superior, Nível Médio, Nível Profissional

Ativo Normal

Fonte: CCONV/CGRL, exceto para a informação sobre o Instituto Euvaldo Lodi, cuja fonte é CODAS/CGEP.

Page 166: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

166

B) Contratação de Estagiários

O Programa Continuado de Estágio de Estudantes deste Ministério, implementado pela Portaria SPOA//MDIC nº 7, de 29 de abril de 2011, visa a oferecer o primeiro contato do estudante com a sua área de atuação, dando-lhe oportunidade de aprimoramento profissional e facilitando seu acesso ao mercado de trabalho.

Considera-se estágio o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa oferecer oportunidades de aprendizagem profissional das competências institucionais do Ministério, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Quadro 75 - Quantitativo de estagiários, por especialização e ano

Nível / Ano 2014 2015 2016 2017 Nível médio 57 49 29 29

Nível superior 154 138 73 96 Total 211 187 102 125

Fonte: CODAS/CGEP

Vale observa há grande rotatividade de estagiários, o que pode ser atribuída à falta de reajuste no valor da bolsa-estágio e no auxílio-transporte por parte do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Quadro 76 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes, por área e trimestre

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Nível superior 65 56 58 58

1.1 Área Fim 39 34 37 33

1.2 Área Meio 26 22 21 25

2. Nível Médio 24 18 13 14

2.1 Área Fim 12 9 6 7

2.2 Área Meio 12 9 7 7

3. Total (1+2) 89 74 71 72

Despesa no exercício (R$) 433.880,84

Fonte: CODAS/CGEP.

Page 167: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

167

4.1.5. Contratação de consultores com base em projetos de cooperação com organismos

internacionais

O MDIC possui, desde dezembro de 2012, um Projeto de Cooperação Técnica com a UNESCO, que tem por objetivo ampliar e atualizar a capacidade institucional do Ministério na formulação e gestão de políticas públicas para a inovação e a competitividade do setor produtivo brasileiro.

A este portfólio, adicionou-se, em 2017, o Projeto de Cooperação mantido pela SAP, desde 2011, quando ainda era Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO, que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento da aquicultura no país.

O MDIC também recepcionou, por conta da SAP, o Projeto de Cooperação Técnica Internacional com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência, e a Cultura (OEI/BRA), firmado em 2014 e com fim previsto para 2018.

Nos três casos, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores participa da parceria, no âmbito de suas competências.

A) Projeto de Cooperação Técnica com a UNESCO

Em 2017, a cooperação com a UNESCO alcançou o melhor desempenho de execução do projeto, demonstrando amadurecimento no uso da ferramenta e os bons resultados alcançados com as ações de gestão relativas à padronização de procedimentos internos e à disseminação desse mecanismo de cooperação. Vale observar que a renovação da cooperação, ao final de 2016, mostrou-se acertada, garantindo adequação dos resultados e atividades à nova realidade orçamentária do Ministério.

As principais ações realizadas em 2017 foram:

- Elaboração de relatórios e realização de workshop para prover subsídios ao desenvolvimento de estratégia do MDIC para futuras negociações de acordos comerciais na área de Propriedade Intelectual (PI);

- Realização de levantamento e análise de dados para medir o impacto econômico do investimento em empresas inovadoras iniciantes (startups), comparando-o com outras modalidades; além de elaborar cenários de incentivos fiscais;

- Análise dos intervalos de tempo de trâmites processuais e de movimentação de cargas na exportação e na importação pelo modal marítimo, compreendendo a identificação de gargalos e a indicação das ações necessárias para melhoria dos processos e redução dos tempos de cada etapa;

- Consultoria, baseada na metodologia de Design Thinking, para apoiar no redesenho de processos e programas do MDIC;

- Planejamento Estratégico contendo propostas de ações de curto, médio e longo prazo, visando ao aumento da competitividade das empresas do setor coureiro-calçadista brasileiro, por meio do desenvolvimento de iniciativas com foco em design, desenvolvimento de novos modelos de negócios, novas tecnologias de produção e sustentabilidade.

Cumpre ressaltar que as ações são propostas pelas secretarias finalísticas conforme objetivos estratégicos descritos no Projeto de Cooperação. Cada ação descreve, nos termos de referência e editais que lhe sustentam, critérios objetivos de seleção de consultores. Os editais são publicados no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico do MDIC (http://www.mdic.gov.br/licitacoes-e-contratos/185-editais), no qual é possível acessar os links de cada contratação que, por sua vez, direcionam o leitor ao site da UNESCO. Os extratos dos

Page 168: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

168

contratos firmados no âmbito do Projeto de Cooperação também estão disponíveis em http://www.mdic.gov.br/licitacoes-econtratos/191-editais/resultados-editais-unesco.

A relevância e o caráter de alta complexidade técnica dos trabalhos desenvolvidos consistem em uma amostra do potencial de aproveitamento para o Ministério no desenvolvimento e aperfeiçoamento de políticas, o que se alinha ao seu Objetivo Estratégico de “Desenvolver inteligência institucional amparada nas melhores práticas” e, por sua vez, impacta positivamente no cumprimento da missão da Instituição.

Em termos financeiros, destaca-se que o orçamento original do Projeto de R$ 30.878.500,00 foi revisado ao final de 2016 para R$ 8.319.952, observando a nova realidade orçamentária do órgão e sua capacidade de execução dos projetos. Em 2017, o valor executado foi de R$ 1.857.958,53, 86% superior ao valor de 2016, de R$ 997.220,28, no que já havia sido o melhor ano do projeto.

Do valor executado em 2017, R$ 1.769.484,31 referem-se aos pagamentos atrelados às entregas no âmbito dos contratos firmados, ao passo que o restante diz respeito ao custo de gestão da Unesco, conforme detalhamento do Quadro a seguir.

Page 169: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

169

Quadro 77 - Detalhamento dos contratos assinados no âmbito de cooperação entre o MDIC e a UNESCO

Nº do Contrato Objeto da Contratação Contratado(a) Valor do Contrato Valor Pago em 2017

SC00461/2017 Elaborar estudo para subsidiar o estabelecimento de parâmetros para implementação dos mecanismos de incentivos e bonificações previstos no Decreto nº 8.637/2016.

Adilson de Oliveira R$ 210.220,00 R$ 94.599,00

SC00655/2017 Elaborar estudo para subsidiar o estabelecimento de parâmetros para aprimorar o Regime de Autopeças Não Produzidas.

Carlo Borsoi Moura R$ 90.000,00 R$ 31.500,00

SC00207/2017 Elaborar relatórios e realizar workshop para prover subsídios ao desenvolvimento de estratégia para futuras negociações de acordos comerciais na área de Propriedade Intelectual (PI).

Fialho, Canabrava, Andrade, Salles Advogados

R$ 193.000,00 R$ 193.000,00

SC00437/2017 Realizar levantamento e análise de dados para medir o impacto econômico do investimento em empresas inovadoras iniciantes (startups), comparar esse tipo de investimento com outras modalidades e elaborar cenários de incentivos fiscais.

Fundacao Getúlio Vargas

R$ 286.875,00 R$ 286.875,00

SC00396/2016 Sistematizar informações e construir base de dados estatísticos sobre as indústrias de construção naval e de navipeças no Brasil, nos últimos dez anos.

Gheisa Roberta Telles Esteves

R$ 122.500,00 R$ 36.750,00

SC00707/2017

Elaborar manuais e realizar treinamentos para a equipe da Suframa e para as instituições beneficiárias da Lei de Informática da ZFM – Lei nº 8.387/1991, adequando os procedimentos analíticos vigentes a novos procedimentos propostos a partir da avaliação das atividades analíticas e demonstrativas do cumprimento da obrigação de investir em pesquisa e desenvolvimento.

Giancarlo Nuti Stefanuto

R$ 150.000,00 R$ 60.000,00

SC00153/2017

Analisar os intervalos de tempos de trâmites processuais e de movimentação de cargas na exportação e na importação pelo modal marítimo, compreendendo a identificação de gargalos e ineficiências, e na indicação das ações necessárias para melhoria dos processos e para a redução dos tempos de cada etapa.

Instituto Alianca Procomex

R$ 399.350,41 R$ 399.350,41

SC00199/2017 Prover consultoria de design thinking para apoiar o redesenho de processos e programas do MDIC.

Instituto Tellus R$ 329.000,00 R$ 329.000,00

SC00705/2017

Realizar estudos com análise crítica referente a normativas da política de PDP e da CMED; ao diagnóstico das competências dos laboratórios públicos e privados com vistas a subsidiar a elaboração de estratégias de fomento à exportação de fármacos e medicamentos; à produção de medicamentos fitoterápicos; e ao levantamento dos instrumentos, políticas e programas existentes para maximização da capacidade de atuação e auxílio na criação de propostas pelo MDIC ao Setor Saúde, subsidiando suas decisões em fóruns estratégicos dos quais faz parte.

Kellen Santos Rezende

R$ 180.000,00 R$ 27.000,00

Page 170: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

170

Nº do Contrato Objeto da Contratação Contratado(a) Valor do Contrato Valor Pago em 2017

SC00132/2017

Elaborar Planejamento Estratégico contendo propostas de ações de curto, médio e longo prazo, visando ao aumento da competitividade das empresas do setor coureiro-calçadista brasileiro, por meio do desenvolvimento de iniciativas com foco em: a) design, b) desenvolvimento de novos modelos de negócios, c) novas tecnologias de produção e d) sustentabilidade.

Novociclo Gestao Empresarial Ltda

R$ 227.500,00 R$ 202.475,00

SC00637/2016 Elaborar estudo sobre modelos internacionais de financiamento e garantias para produtos de defesa e segurança pública, com vistas a subsidiar a melhoria da oferta de crédito ao setor.

Rosane Argou Marques

R$ 68.000,00 R$ 47.600,00

SC00393/2016 Elaborar projeto de Simulação Estatística e Econométrica em tema relativo às indústrias de equipamento de transporte.

Valéria Maria Rodrigues Fechine

R$ 122.500,00 R$ 30.625,00

SC00434/2016 Elaborar estudo sobre os impactos do Programa Inovar-Auto na indústria automotiva nacional, identificando áreas de concentração, esforços e foco estratégico para um novo ciclo de política para o setor.

Javier Santiago Ortiz R$ 122.500,00 R$ 30.625,00

- Serviços Postais e Telemáticos. Unesco - R$ 84,90

Total Contratos R$ 1.769.484,31

Custo de Gestão R$ 88.474,22

Total Executado R$ 1.857.958,53

Fonte: Sistema Unesco e Relatórios "Acompanhamento da Execução" e "Analítico de Despesas".

Page 171: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

171

B) Projeto de Cooperação Internacional com a FAO

O Projeto de Cooperação Internacional “Por um Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura” – UTF/BRA/084/BRA é decorrente do Termo de Cooperação Técnica firmado em 2011 entre o então Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O objetivo principal do Projeto é contribuir para o desenvolvimento da aquicultura, promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva aquícola, promovendo o aumento da produção nacional de pescado e proporcionando inclusão social, incremento de renda e oferta de emprego para as populações de baixa renda e demais atores relevantes do setor.

Os beneficiários finais do projeto são a sociedade brasileira, os participantes das cadeias produtivas aquícolas, organizações governamentais e não governamentais, empresas privadas, povos indígenas, associações, ribeirinhos, quilombolas, associações comunitárias, centros de pesquisa, extensionistas e profissionais atuantes no setor.

O projeto está organizado em seis eixos estratégicos, cinco objetivos imediatos, 23 resultados e 128 atividades, envolvendo temática de cadeias produtivas, águas da União, sanidade, estatística, legislação e gestão. Quanto à produção técnica, houve a assinatura de 161 contratos que geraram 523 Produtos Técnicos – organizados e sistematizados pela unidade.

São responsáveis pela gestão imediata do projeto, o Diretor Nacional, o Coordenador Nacional, e um servidor de apoio operacional e administrativo. Os procedimentos de contratação de consultores seguem rito específico previamente determinado, tendo início com a Proposta de Consultoria (cargo, objeto, alinhamento organizacional, enquadramento, valor, impactos esperados, perfil profissional, produtos, previsão de viagens, etc. – na qual a Coordenação Nacional realiza uma avaliação/análise de consistência e coerência), para, posteriormente, finalizar-se com o processo seletivo e contratação. Quanto à execução, o fluxo de aprovação de produtos é realizada em Processo SEI, com o Produto, a análise técnica pela área supervisora, seguida de ofício de encaminhamento à FAO.

Em termos da execução financeira, o Projeto encerrou 2017 com 57,8% (US$ 4.823.848) do orçamento total (US$ 8.349.147) executado. Assim, o saldo orçamentário foi de US$ 3.525.299, com um saldo financeiro de US$ 944.389 – ensejando restar pendente um desembolso, pela SAP, da ordem de US$ 2.580.910.

Embora os dados não estejam consolidados para 2017, considera-se que a execução, nesse ano, foi baixa em comparação com os exercícios anteriores, ocasionada, fundamentalmente, pela transição da SAP do MAPA para o MDIC e seus consequentes reflexos na redefinição de prioridades (o Relatório de Progresso 2016, de maio/2017, apresentou 51% de execução física do Projeto).

Um destaque positivo foi a execução da Carta de Acordo 005/2017, que permitiu a realização de um evento nacional para discussão do “Licenciamento Ambiental da Aquicultura”, em formato de Workshop realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), atendendo a uma das principais demandas do setor produtivo aquícola.

Em relação aos desafios, a unidade entende que cabe incrementar o quantitativo de pessoal dedicado à operacionalização (suporte administrativo); realizar o procedimento de Revisão do Projeto com FAO e ABC (reorganizar as atividades, ajustar valores, prorrogar vigência), melhorar mecanismos de gestão (continuar o desenvolvimento de sistema/aplicativo gerencial); envolver a equipe de gestão em eventos/oficinas de capacitação e em eventos estratégicos (nacionais e internacionais) relacionados ao setor aquícola ou de cooperação internacional, permitindo maior alinhamento estratégico entre os objetivos do Projeto e as áreas técnicas finalísticas demandantes de consultorias.

Page 172: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

172

C) Projeto de Cooperação Internacional com a OEI

Esse projeto é uma parceria relevante para a ampliação das capacidades institucionais na formulação e implantação de políticas e programas de inovação para o fortalecimento do desenvolvimento do setor pesqueiro em todo o país e orienta-se a partir dos seguintes desafios:

- Melhoria nos processos de tomada de decisão do órgão, a partir do aperfeiçoamento de mecanismos e procedimentos de gestão e planejamento;

- Elaboração de mecanismos de avaliação e orientação destinados à implantação de instrumentos de regulamentação e ordenamento do setor pesqueiro;

- Formulação de diagnósticos para verificação da efetividade dos planos estratégicos das Unidades de Gestão em todo o país;

- Formulação e validação de processos de avaliação e interpretação para verificação das condições organizacionais e de comunicação institucionais predominantes na pesca amadora;

- Formulação e validação de processos organizacionais e de comunicação institucionais para aplicação no desenvolvimento da atividade de pesca ornamental;

- Elaboração e validação de métodos e técnicas para avaliar as ações demonstrativas relacionadas à inovação da pesca e aos protótipos de barcos pesqueiros;

- Implantação de projetos-piloto para demonstração de inovação da pesca e de protótipos de barcos pesqueiros.

Toda a ação cooperativa da OEI, delimitada pelas atividades e resultados deste Projeto, encontra-se consubstanciada no princípio da participação e do entendimento de que o setor pesqueiro brasileiro representa importante fator de produção econômica e tem destacada participação na geração de trabalho, renda; sendo instrumento político-institucional promotor de inclusão social e de desenvolvimento humano.

O Projeto foi firmado em dezembro de 2014, passou por duas revisões substantivas, iniciou sua execução em 2016 e finaliza-se em abril de 2018. Encontra-se atualmente com 12 consultores contratados, que subsidiam a unidade na obtenção dos melhores dados disponíveis para a gestão da atividade, visando atender à Política Nacional de Aquicultura e Pesca, no sentindo de que o ordenamento pesqueiro é o conjunto de normas e ações que permitem administrar a atividade pesqueira, com base no conhecimento atualizado dos seus componentes biológico-pesqueiros, ecossistêmico, econômicos e sociais.

Após as revisões, o Projeto detinha um financeiro de R$ 1.224.496,00 (um milhão duzentos e vinte e quatro mil quatrocentos e noventa e seis reais) e encontra-se atualmente com mais de 50% executado. Em 2017 houve um grande avanço nas atividades relacionadas ao projeto, com a finalização de 2 consultorias, contratação de mais 8 consultores e início do processo seletivo para mais 14 termos de referência na modalidade produto, pessoa física.

A partir dos produtos finalizados foram iniciadas as discussões para o ordenamento da pesca da tainha (Mugil liza) nas regiões Sudeste e Sul e Pargo (Lutjanus purpureus) nas regiões Norte e Nordeste.

Page 173: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

173

4.2. Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura

À Coordenação de Atividades Auxiliares, por intermédio da Divisão de Engenharia e Administração Predial – DEAP e a Divisão de Material e Patrimônio – DIMPA, compete coordenar e supervisionar as atividades relacionadas ao patrimônio e infraestrutura dos edifícios administrados pelo MDIC.

Page 174: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

174

4.2.1. Gestão da frota de veículos

A Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos compõe-se pela Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 03, de 15 de maio de 2008, e do Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008, seus artigos 3º, 5º e 6º, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela Unidade Jurisdicionada (UJ).

Em atenção ao impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ, informa-se que estes são utilizados no deslocamento de autoridades, de acordo com as categorias de representação, e dos colaboradores deste Ministério, respeitando-se a legislação.

Na Quadro abaixo apresenta-se a quantidade de veículos em uso ou sob responsabilidade da UJ.

Quadro 78 - Veículos de Uso do MDIC

Tipo Frota Modelo Relevância Km (média

anual) Idade Média

I - Veículo de Representação

2 Ford/Fusion Necessário para deslocamento de autoridades (Ministro de Estado).

28.123 5 anos

II - Veículo de transporte institucional

4

Renault/Fluence Necessário para deslocamento de autoridades, além do atendimento a

demandas de eventos do MDIC. 48.667 6 anos GM/Vectra

*Ford/Focus

III - Veículo de uso comum

1 Fiat/Van-Ducato Necessário para deslocamento de servidores e demandas de eventos

do MDIC. 6.052 4 anos

TOTAL 7 Todos de uso do Ministério.

Fonte: Coordenação Geral de Recursos Logísticos (CGRL/MDIC).

* O veículo Oficial Ford/Focus foi cedido ao MDIC pela Presidência para atendimento ao Secretário da SEMPE. Entretanto, ainda não foi incorporado ao patrimônio do MDIC.

* O MDIC possui mais três veículos, a saber: GM/Vectra – placa JFP3972 – Fiat/Marea – placa JFP 3614 – GM/Vectra – placa JFO 7758, de sua propriedade, porém, não estão em uso. Ver item 5.2.2.

A) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica no serviço de transporte

- Controle de atendimento: o transporte de autoridades, servidores e cargas, realizado por intermédio de veículos próprios, é solicitado à Seção de Transporte para atendimento dos usuários do órgão.

- Controle de rodagem: o serviço de transporte de autoridades em veículos próprios é monitorado via controle de quilometragem (em 2017, a média anual de quilômetros rodados pelos veículos do MDIC foi de 82.842 Km), realizado pelo condutor a cada atendimento, e mediante registro junto ao serviço de vigilância, a cada entrada/saída da garagem do MDIC. Os veículos não pernoitam fora da garagem do MDIC, proporcionando maior controle do uso e segurança.

- Multas de veículos: os veículos de propriedade do órgão são conduzidos por mão de obra indireta, contratada para esse fim. Assim, as infrações cometidas são comunicadas aos condutores e à respectiva empresa prestadora de serviço, para providenciar o pagamento.

B) Levantamento dos custos associados à manutenção da frota

- Abastecimento: o controle de abastecimento dos veículos é realizado por meio do uso de requisições de combustíveis, nas quais consta a placa do veículo atendido, a quantidade de litros fornecida e o respectivo valor. Internamente, o Gestor/Fiscal responsável pelo contrato assina a solicitação de requisição de combustível.

Page 175: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

175

O abastecimento da frota de veículos foi realizado através da Ata de Registro de Preço nº 02/2016 (fornecimento de gasolina e diesel pela empresa Petroil Combustível Ltda, com vigência entre 23/12/2016 à 22/12/2017).

No exercício de 2017, foram consumidos 11.141,083 litros de combustíveis (acréscimo de 6,6% em relação a 2016) ao custo total de R$ 41.830,26 (acréscimo de 29,9% em relação a 2016), já incluídos os gastos com o veículo Ford/Focus cedido pela Presidência em agosto/2017. A maior movimentação é explicada pela transferência de 3 novas secretarias para o MDIC.

- Seguro obrigatório e Licenciamento: essa rubrica foi responsável pelo gasto de R$ 1.231,56 em 2017, considerando os 6 veículos oficiais em uso e os 03 veículos para doação (o veículo Ford/Focus ainda integra o acervo patrimonial da Presidência, que foi responsável pelos gastos com seguro obrigatório e licenciamento).

- Manutenção preventiva e corretiva de veículo: durante o exercício de 2017, foram feitas manutenções preventivas e corretivas na frota de veículos em oficina contratada através de licitação, mediante consulta orçamentária para verificação e adequação dos custos em relação ao saldo contratual existente.

O veículo é encaminhado à oficina acompanhado de Autorização de Serviço, que descreve o tipo de serviço a ser executado. Antes de liberar o serviço, o gestor verifica se o orçamento está de acordo com o contrato e com os problemas relatados. Todos os reparos são registrados em planilha, por veículo.

Os valores gastos com a manutenção da frota de veículos no exercício totalizaram R$ 16.890,21, com média de RS 2.815,04 por veículo (redução de 85,6% em relação a 2016).

- Lavagem de veículos: o procedimento de lavagem sustentável a seco, sem utilização de água, é a opção prioritária. Em média, os veículos foram lavados duas vezes por semana, até julho, quando essa frequência foi reduzida para apenas uma vez na semana. As lavagens com água e aplicação de cera ocorrem mensalmente, mas a periodicidade é alterada de acordo com as condições climáticas, em contato com a empresa contratada.

Os serviços de lavagem ecológica somaram R$ 8.440,00, de janeiro a agosto de 2017, e ocorreram através do contrato n° 17/2016, que teve vigência entre 05/09/2016 e 05/09/2017, pela empresa Top Car Estética Automotiva Ecológica Ltda. Entre os dias 25/09 e 13/11/2017, foram utilizados R$ 2.120,00 no contrato nº 10/2017-AGU, de lavagem ecológica dos veículos oficiais, referente à parceria do MDIC com a Superintendência de Administração da Advocacia Geral da União. Assim, os gastos totais com lavagem de veículos foram reduzidos em 9,1%, no comparativo 2017/2016.

- Seguro total de veículos: o seguro total de automóveis, na modalidade frota com 6 veículos, que tem por base a Dispensa 2017NE800211 com a empresa Brasil Veículos Companhia de Seguros, alcançou gastos de R$ 6.784,23. Ressalta-se, adicionalmente que não houve sinistros neste ano e que os veículos destinados à doação não estão incluídos neste contrato, bem como o veículo cedido pela Presidência ao MDIC.

- Mão de Obra: os veículos de propriedade são conduzidos por mão de obra terceirizada. Os veículos de representação são conduzidos por Segurança Pessoal Armada nos deslocamentos do Ministro e do Secretário-Executivo, através do contrato n° 31/2014, com a empresa Snake Empresa de Segurança Ltda (vigência de 01/06/2016 à 01/06/2017, prorrogado à 01/06/2018). Esse contrato totalizou gastos de R$ 645.691,52, sendo que a média de gasto mensal é de R$ 53.807,63.

Os veículos institucionais são conduzidos por motorista executivo nos deslocamentos dos Secretários, através dos contrato n° 07/2016, com a empresa J. Macedo Pereira Ltda (vigência de 10/04/2016 à 31/01/2017), e o contrato n° 01/2017, com a empresa Asc Serviços Profissionais Ltda (vigência de 01/02/2017 à 01/02/2018). Os valores gastos com este item, no exercício de 2017, foram de R$ 323.866,25, sendo que a média de gasto mensal foi de R$ 26.990,52.

Page 176: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

176

C) Serviços de transporte contratados de terceiros

O serviço de táxi visa atender de forma mais ampla e adequada aos servidores e colaboradores do Ministério, uma vez que o órgão não dispõe de número suficiente de veículos oficiais. É também uma forma de deslocamento menos onerosa, tendo em vista que o serviço só será pago quando efetivamente utilizado, ao contrário do que ocorre com veículos oficiais ou com a locação de veículos, em que o custo fixo é muito elevado.

Ademais, a contratação de serviço de táxi gera maior rapidez no atendimento aos servidores e colaboradores do MDIC, uma vez que cada usuário pode agendar o serviço diretamente com o prestador.

Os serviços são prestados por meio do contrato n° 04/2016, Coobrás - Cooperativa dos Condutores Autônomos de Brasília Ltda (vigência de 02/06/2016 à 02/06/2017) e da Ata de Registro de Preço n° 08/2017, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (empresa Shalom) (vigência de 06/06/2017 à 31/12/2017).

Os valores gastos com serviço de táxi, no exercício de 2017, totalizam R$ 141.556,35, sendo que a média de gasto mensal é de R$ 11.796,36.

Page 177: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

177

4.2.2. Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações

gerenciais sobre veículos nessas condições

O órgão não possui política específica de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso. Assim, para desfazimento dos veículos nessas condições, utilizam-se as políticas da Comissão de Desfazimento do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – MP como referência.

Os veículos de propriedade do Ministério que estão nessas condições foram, em meados de novembro, indicados para compor o lote de doação que está sendo promovido pelo MP. Entretanto, até o final do exercício de 2017, o processo de doação ainda não havia sido concluído. Portanto, os veículos listados no Quadro a seguir ainda não receberam destinação.

Quadro 79 - Veículos para doação

Veículos para doação

Modelo Placa Ano

GM/Vectra JFP - 3972 1999/2000

GM/Vectra JFO - 7758 2006/2007

FIAT/Marea JFP - 3614 2001/2002

4.2.3. Gestão do patrimônio imobiliário da União

O prédio ocupado pelo MDIC, Bloco “J” da Esplanada dos Ministérios, está construído em imóvel da TERRACAP, ainda não transferido, por doação, para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), órgão responsável pela regularidade nominal dos bens da união. A fase atual de regularização foge da alçada do MDIC, mas essa Pasta tem envidado esforços objetivando a regularização junto à SPU/DF. Nesse sentido, encaminhou-se à SPU-DF o Ofício nº 491/2016/CGRL/SPOA/SE-MDIC, no qual solicitou as providências necessárias para a regularização ocupacional do imóvel.

A Unidade Gestora é responsável pelo Edifício Sede, localizado na Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Brasília-DF e, desde a transferência da SEMPE, realiza a cura do imóvel onde se situa essa Secretaria Especial, endereçado no Setor de Autarquias Sul, Quadra 2, 1/A - Brasília-DF (Edifício INPI). Ademais, até abril de 2017, mantinha prédio alugado na EQN 102/103 (Contrato Administrativo nº 04/2012).

A manutenção destes imóveis, durante os períodos em que estiveram sob gestão do MDIC, gerou a execução de R$ 3.242.434,30 (três milhões, duzentos e quarenta e dois mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e trinta centavos).

No edifício Sede, o consumo de energia elétrica levou à execução de R$ 1.529.327,41 (um milhão, quinhentos e vinte e nove mil, trezentos e vinte e sete reais e quarenta e um centavos) do Contrato Administrativo nº 79/2012, celebrado entre MDIC e CEB. O consumo de água deste imóvel, por seu turno, levou à execução de R$ 295.368,12 (duzentos e noventa e cinco mil, trezentos e sessenta e oito reais e doze centavos) do Contrato Administrativo nº 15/2013 entre MDIC e CAESB.

No edifício INPI, o consumo de energia elétrica levou à execução de R$ 169.029,89 (cento e sessenta e nove mil, vinte e nove reais e oitenta e nove centavos) do Contrato Administrativo nº 2/2013-SEMPE. Até a produção deste Relatório, a fatura de dezembro não havia sido recebida pelo Ministério. O consumo de água, por sua vez, levou à execução de R$ 32.960,64 (trinta e dois mil, novecentos e sessenta e reais e sessenta e

Page 178: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

178

quatro centavos) do Contrato Administrativo nº 1/2014-SEMPE. A CAESB não enviou ao MDIC a fatura correspondente ao mês de junho. Ambos os contratos foram originalmente celebrados pela Presidência da República.

Page 179: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

179

4.2.4. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas

Em 2017, o MDIC cedeu 6 (seis) espaços físicos a 4 (quatro) diferentes instituições, conforme Quadro a seguir.

Quadro 80 - Espaços físicos cedidos em 2017

Entidade Metragem

Cedida Edifício Destinação Instrumento Período

Banco do Brasil

123 m² SEDE Posto de Atendimento

Bancário Termo de Cessão de

Uso nº 1/2013

03/03/2013 até

03/03/2018 Caixa

Econômica Federal

2m² SEDE Posto de Atendimento

Eletrônico Termo de Cessão de

Uso Simples nº 1/2016

26/09/2016 até

25/09/2021

Banco do Brasil

4 m² EQN

102/103 Posto de Atendimento

Eletrônico Termo de Cessão de

Uso Simples nº 2/2016 nd

DMI Comércio de Alimentos e Bebidas LTDA

355,69 m ² SEDE Restaurante MDIC Extrato de Concessão

nº 1/2017

02/10/2017 até

02/10/2018

SESI-DF 355,69 m² SEDE Restaurante MDIC Acordo de Cooperação

Técnica nº 1/2015

02/10/2017 até

02/10/2018

SESI-DF 25 m² EQN

102/103 Lanchonete MDIC

Acordo de Cooperação Técnica nº 1/2015

01/12/2015 até

29/04/2017

Page 180: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

180

4.2.5. Informações sobre os imóveis locados de terceiros

Por conta do Contrato Administrativo nº 27/2012, de 04/06/2012, e demais Termos Aditivos, o Ministério possuía imóvel locado na entre quadra Norte - EQN 102/103, Lote A, Asa Norte – Brasília, no qual estavam alocados a estrutura e os servidores da SECEX/MDIC.

Não obstante tenha havido redução do valor global do contrato em 35%, em atenção à Portaria MP nº 172, de 22/05/2015, a Administração empreendeu esforços para realinhar os espaços físicos do edifício Sede a fim de receber 100% dos servidores lotados no imóvel então alugado, otimizando seus gastos com gestão patrimonial. Assim, no dia 10/04/2017, foi rescindido o Contrato Administrativo nº 27/2012 que o MDIC mantinha com a empresa Inovar.

Quadro 81 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial locados de terceiros

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros dela UPC, em 31/12

Exercício 2015 Exercício

2016 Exercício

2017

BRASIL UF 1 – Distrito Federal 1 1 0

Brasília 1 1 0

Subtotal Brasil 1 1 0

Total (Brasil + Exterior) 1 1 0

Fonte: Divisão de Patrimônio – MDIC

Os gastos com o aluguel para o período janeiro a março foram de R$ 1.481.904,54 (um milhão, quatrocentos e oitenta e um mil, novecentos e quatro reais e cinquenta e quatro centavos).

O consumo de energia elétrica levou à execução de R$ 139.629,02 (cento e trinta e nove mil, seiscentos e vinte e nove reais e dois centavos) do Contrato Administrativo nº 58/2012, celebrado entre MDIC e CEB, e rescindido em março de 2017.

Por seu turno, o consumo de água naquele imóvel levou à execução de R$ 12.360,42 (doze mil, trezentos e sessenta reais e quarenta e dois centavos) do Contrato Administrativo nº 51/2012, celebrado entre MDIC e CEB, e também rescindido em março de 2017.

Por fim, relata-se que o custo com o IPTU do edifício da EQN 102/103 Norte foi de R$ 52.366,57 (cinquenta e dois mil, trezentos e sessenta e seis reais e cinquenta e sete centavos) referente à primeira parcela do devido imposto, haja vista a rescisão do Contrato nº 27/2012.

Page 181: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

181

4.3. Gestão da Tecnologia da Informação

A) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI), apontando o alinhamento destes planos com a Plano Estratégico Institucional

Por fim, ressalta-se que, no decorrer de 2017, deu-se seguimento ao referencial estratégico da área de TI, elaborado em 2016 em alinhamento com o Planejamento Estratégico Institucional (PEI-MDIC 2016-2019), à Estratégia de Governança Digital (EGD) e ao PPA 2016-2019, unindo esforços de todas as áreas do Ministério, que atuaram, em nível tático através de representantes no Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações (CTIC) e, em nível estratégico, pelos Secretários, Subsecretários e Coordenador-Geral de TI, que compõem o Comitê de Governança Digital (CGD).

É possível consultar a versão integral do PDTIC 2017-2019, que contempla o planejamento estratégico da TI, no sítio eletrônico do Ministério, no endereço: www.mdic.gov.br/tecnologia-da-informacao.

B) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas

O Comitê de Governança Digital no âmbito do MDIC foi instituído pela Portaria MDIC nº 156, de 31 de maio de 2016, em atendimento ao que dispõe o Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016. O CGD possui caráter estratégico e tem a finalidade de deliberar políticas, diretrizes e planos relativos à Tecnologia da Informação e Comunicação e à Governança Digital, tal como o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) e a Política de Segurança da Informação e Comunicação (POSIC).

A composição do CGD foi definida no art. 3º da referida Portaria, a saber: I - Secretário-Executivo; II - Secretário-Executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação; III - Secretário do Desenvolvimento e Competitividade Industrial; IV - Secretário de Comércio Exterior; V - Secretário de Comércio e Serviços; VI - Secretário de Inovação e Novos Negócios; VII - Chefe de Gabinete do Ministro; VIII - Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração; IX - Subsecretário de Informação e Gestão Estratégica; e X - Coordenador-Geral de Tecnologia da Informação.

O exercício de 2017 apresentou desafios para a reunião do CGD, tendo em vista as transferências das novas Secretarias ao MDIC. Assim, o comitê buscou atualizar as Portarias do CGD para incluir as novas competências no PDTIC, bem como internalizar as estruturas de TI recebidas, através de votos ad referedum do Presidente do Comitê de Governança Digital.

Os votos feitos em 2017 foram os seguintes:

- Voto 1: Dispõe sobre a elaboração do Plano de Dados Abertos;

- Voto 2: Dispõe sobre o processo de integração dos ativos de tecnologia da informação da SAP e da SEMPE ao MDIC;

- Voto 3: Dispõe sobre o processo de integração dos ativos de tecnologia da informação da SE-CAMEX ao MDIC.

A transferência de estruturas de TI não afeta apenas a organização da governança de TI, mas também a operacionalização do PDTIC do Ministério e a execução de projetos, uma vez que há competição entre os recursos financeiros e humanos previstos para ações previamente planejadas com o esforço de internalização das estruturas absorvidas pelo MDIC.

Page 182: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

182

C) Descrição dos principais sistemas de informação, especificando pelo menos seus objetivos, principais funcionalidades, responsável técnico, responsável da área de negócio e criticidade para a unidade

Conforme item 5.3.1.

D) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente realizados no período

O Plano de Capacitação 2017 para o pessoal de TI foi elaborado em conjunto com a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas. Dessa forma, previa-se a participação dos servidores em diversos cursos de natureza transversal e específica de TI. Entretanto, não obstante o contingenciamento orçamentário de 2017, 18 servidores foram capacitados no ano.

Tendo em vista os cursos já realizados em 2015 e o gap de competências de maior criticidade em 2016, os eventos de capacitação efetivamente realizados no ano de 2017 pelos servidores da CGTI se concentraram nos seguintes temas: Gerenciamento de Projetos, Gestão de Contratos de Tecnologia da Informação, Gestão de Processos, Mestrado Profissional em Políticas e Gestão Governamental.

E) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI, especificando servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades, terceirizados e estagiários

Quadro 82 - Quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI

Item 2016 2017

Servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade 1 2

Servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade 27 22

Servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades 11 8

Servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades 1 0

Terceirizados* 7 9

Estagiários 4 2

TOTAL 43 Fonte: Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (CGTI/MDIC). (*) Contrato de serviço com funcionários alocados no MDIC.

F) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com descrição da infraestrutura ou método utilizado

Com a assinatura do Contrato nº 04/2017, cujo objeto trata dos serviços de apoio de Governança de TI, a CGTI realizou 08 diagnósticos e 04 planos de implantação de processos COBIT e processos ITIL, quais sejam:

Quadro 83 - Diagnósticos e Planos de implantação de processos COBIT e processos ITIL

Page 183: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

183

BAI03: Gerenciar a identificação e construção de soluções

Objetivo do processo: Estabelecer e manter soluções identificadas de acordo com os requisitos da organização que abrangem desenho, desenvolvimento, aquisição e parceria com fornecedores; gerenciar configuração, preparação de teste, testes, requisitos, gerenciamento e manutenção de processos de negócios, aplicativos, informações / dados, infraestrutura e serviços.

BAI06: Gerenciar Mudanças

O objetivo do processo é gerenciar todas as mudanças de uma maneira controlada, incluindo mudanças padrão e manutenção de emergência relacionadas com os processos de negócio, aplicações e infraestrutura, o que inclui padrões de mudança e procedimentos, avaliação de impacto, priorização e autorização, mudanças emergenciais, acompanhamento, relatórios, encerramento e documentação.

BAI10 - Gerenciar Configuração

O objetivo do processo é identificar, controlar e rastrear todas as versões de hardware, software, documentação, processos, procedimentos e outros componentes da organização de TI. A meta do gerenciamento de configurações é garantir que todos os componentes autorizados, chamados de itens de configuração, sejam usados no ambiente de TI e que todas as alterações nos itens de configuração sejam registradas e controladas durante todo o ciclo de vida do componente.

DSS02 - Gerenciar Solicitações de Serviço e Incidentes

O objetivo do processo é fornecer resposta rápida e eficaz às solicitações dos usuários e resolução de todos os tipos de incidentes; restaurar o serviço normal; atender às solicitações dos usuários e registro; investigar, diagnosticar, escalar e solucionar incidentes.

ITIL – Gerenciamento de Configuração

Busca garantir que os ativos necessários para prestar serviços são devidamente controlados e que informações precisas e confiáveis sobre esses recursos estão disponíveis quando e onde é necessário. Estas informações incluem detalhes de como os ativos foram configurados e as relações entre os ativos.

ITIL – Gerenciamento de Incidente

O objetivo do gerenciamento de incidentes é restaurar a operação de serviço o mais rápido possível e minimizar o impacto negativo sobre as operações de TI, garantindo que os níveis acordados de qualidade do serviço sejam mantidos.

ITIL – Gerenciamento de Liberação e Implantação

O objetivo do processo é planejar, agendar e controlar a compilação, teste e implantação de lançamentos e oferecer novas funcionalidades exigidas pelos negócios, enquanto protegem a integridade de serviços.

ITIL – Gerenciamento de Mudança

O objetivo do processo é assegurar que mudanças sejam feitas de uma forma controlada, e sejam avaliadas, priorizadas, planejadas, testadas, implantadas e documentadas.

Os 08 diagnósticos COBIT e ITIL podem ser localizados nas seguintes Ordens de Serviços: OS 02 e 03 – SEI: 52004.100013/2017-06; OS 20 – SEI: 52004.100841/2017-36; OS 21 – SEI: 52004.100842/2017-81. E os 04 plano de implantação, podem ser localizados nas seguintes Ordens de Serviços: OS 08 – SEI: 52004.100197/2017-04 ;OS 09 – SEI: 52004.100199/2017-95.

A CGTI informa que os processos ainda não estão completamente implantados, mas que importantes etapas foram concluídas em 2017, para que, no decorrer de 2018, novos processos de gerenciamento de TI sejam efetivamente alcançados.

As solicitações de novos sistemas, de evolutivas de sistemas, e de sustentação de sistemas está sendo realizado no SGO, sistema da BASIS, empresa contratada pelo MDIC para os serviços de Fábrica de Software. Nesse sistema ficam registrados todas as atividades e comunicações dos atendimentos.

Em 2017, houve, ainda, a implantação da ferramenta OTRS para registro e classificação de TIC, incluindo processo de escalação automática, pesquisa integração com outras ferramentas de inventário e monitoramento e bases de dados de informações de erros e soluções.

Page 184: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

184

Em 2017 deu-se, também, início ao processo de monitoramento pró-ativo dos itens de configuração de TIC – envolvendo equipamentos e aplicações mediante o monitoramento da infraestrutura em regime 24x7 por meio da ferramenta Zabbix. Assim, por exemplo, medidas pró-ativas podem ser tomadas diante do eminente esgotamento de recursos, bem como identificar o mais cedo possível incidentes para o tratamento imediato do mesmo.

Page 185: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

185

G) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e despendidos e os prazos de conclusão

O plano de TI foi elaborado em conformidade com as diretrizes e prioridades do Planejamento Estratégico do MDIC. De fato, há um objetivo estratégico que trata de “Prover soluções tecnológicas efetivas, integradas e alinhadas à estratégia organizacional”, como base para toda a estratégia do Ministério.

Abaixo, apresenta a listagem de alguns projetos críticos desenvolvidos em 2017.

Quadro 84 - Principais Projetos, com valores em R$

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos

Serviços de apoio à gestão e governança de TI - Apoio à Governança e Gestão de TIC

Prestação de serviços de apoio técnico especializado à governança e à gestão da Tecnologia da Informação e Comunicações -TIC, de forma a obter melhoria da eficiência dos processos de TIC, especialmente, nas áreas de: governança de TIC, gerenciamento de dados e informações, gestão de projetos, métrica de software, auditoria e conformidade.

Implantação de Projetos ITIL e COBIT; desenvolvimento de metodologia de projeto e escritório de projetos.

M3 - Executar os projetos que envolvam desenvolvimento ou aquisição de sistemas de informação com previsibilidade de custo, tempo, escopo e qualidade

A20 - Revisar a metodologia de Projetos de TIC

A21 - Implantar efetivamente o escritório de projetos de TIC

A22 - Assessorar o planejamento de projetos de TIC

A26 - Definir sistemática de acompanhamento unificado dos projetos de TIC

A27 - Assessorar o planejamento de projetos de TIC

M5 - Gerir os serviços de TIC no âmbito do MDIC de acordo com as boas práticas

A37 - Implantar o gerenciamento de demandas

A38 - Aprimorar e formalizar gerenciamento de mudança

A39 - Implantar gerenciamento de configurações e ativos de serviço

A40 - Implantar gerenciamento de liberação e implantação

A41 - Implantar o processo de gerenciamento de mudanças

A42 - Aprimorar o gerenciamento de Incidentes

A43 - Implantar gerenciamento de eventos

A44 - Implantar gerenciamento de acessos

A45 - Implantar gerenciamento de problemas

A46 - Aprimorar o gerenciamento do nível de serviços

A47 - Implantar o gerenciamento de capacidade

A48 - Implantar o gerenciamento de disponibilidade

A49 - Aprimorar e formalizar o processo de melhoria contínua do serviço

R$ 769.991,04

R$ 323.180,00 (valores

referentes a ordens de serviço

demandadas)

Page 186: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

186

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos

Serviços de apoio à gestão e governança de TI - Apoio Técnico TI

Prestação de serviços de apoio técnico especializado ao gerenciamento de dados e informações, teste e qualidade de software, gestão de serviços - infraestrutura, gestão de segurança da informação e comunicações, conteúdo web e arquitetura de software.

Desenvolvimento de arquitetura de software e implantação de fábrica de teste.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A36 - Adotar de arquitetura corporativa de dados

A23 - Instituir o processo de Desenvolvimento de Sistemas adequado ao TR da fábrica de software vigente

R$ 934.952,76

R$ 264.849,67 (valores

referentes a ordens de serviço abertas)

Aquisição de Desktop e Notebooks

Aquisição de 1000 desktops e 200 notebooks.

renovação do parque de desktops e notebook do MDIC e melhora na produtividade das atividades do MDIC, em virtude de aperfeiçoamento nas condições de trabalho.

M1 - Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para atender às necessidades dos usuários de TIC

A1 - Elaborar e executar projeto de solução de digitalização e impressão

A5 - Avaliar possibilidade de outsourcing de desktop e notebook

A8 - Atualizar notebooks ou estações de trabalho obsoletos ou fora da garantia

R$ 5.303.000,00

R$ 5.303.000,00 (Valor orçado e despendido referem-se ao

valores do contrato)

Outsourcing de impressão

Serviço de impressão no MDIC.

Serviço de impressão, visando o melhor custo-benefício possível a esse serviço.

M1 - Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para atender às necessidades dos usuários de TIC

A1 - Elaborar e executar projeto de solução de digitalização e impressão

A4 - Gerir a operacionalização do comodato com o Banco do Brasil

R$ 150.666,67 R$ 0,00

Licenciamento de softwares aplicativos e sistemas operacionais Microsoft

Licenciamento de softwares aplicativos e sistemas operacionais Microsoft.

Renovação das licenças Microsoft

M2 – Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para suportar a infraestrutura de TIC

A13 - Aperfeiçoar o serviço de correio eletrônico

M10 - Aprimorar soluções tecnológicas e ampliar a disponibilização em meio digital dos serviços prestados pelo MDIC

A75 - Aprimorar suíte de produtividade (office)

A78 - Prospectar, selecionar e disponibilizar ferramentas de inteligência de negócio

A80 - Prospectar, selecionar e disponibilizar sistema de análise de dados

A81 - Prospectar, selecionar e disponibilizar ferramentas de comunicação corporativa tais como intranet e chat institucional

A83 - Prospectar, selecionar e disponibilizar licenças de software para apoiar ou aperfeiçoar as atividades de rotina

R$ 3.000.000,00 R$

2.881.518,83

Page 187: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

187

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos

Serviços continuados de suporte técnico TI

Nova contratação de suporte de TI, contando com níveis 1, 2 e 3 de atendimento, monitoramento do ambiente de TIC do MDIC e projetos de TIC.

Aperfeiçoar o instrumento contratual do serviço de suporte técnico de TI no MDIC, visando alcançar resultados e melhores práticas de TI, conforme ITIL

M2 - Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para suportar a infraestrutura de TIC

A10 - Contratar serviços de sustentação de infraestrutura mais amplo, com terceiro nível de atendimento e suporte à melhoria de infraestrutura

A11 - Manter os equipamentos de segurança da informação e comunicações

A14 - Manter os bancos de dados

R$ 7.000.000,00

R$ 1.741.781,08 (referente ao período de

16/10/2017 a 31/12/2017) e

R$ 2.115.596,41 (referente ao período de

01/01/2017 a 15/10/2017 -

contrato anterior)

Sistema SGA

Desenvolvimento de funcionalidades no Sistema Inovar Auto – Eficiência Energética, em conformidade com Programa de incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – INOVAR – AUTO.

Permitir a verificação dos compromissos assumidos quanto à eficiência energética para o correto monitoramento dos dados e informações que irão suportar as exigências contidas na legislação, conforme Portaria MDIC nº 117, de 15 de abril de 2016.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A34 - Manter sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

A35 - Aprimorar sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

R$ 137.296,44 R$ 169.384,88

Sistema ALICEWEB V3

Nova versão do Sistema AliceWEB em susbtituição do AliceWEB V2.

Com base nas informações do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), o sistema visa extrair os dados do SISCOMEX para compor os relatórios que serão consultados pelo cidadão.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A34 - Manter sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

A35 - Aprimorar sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

R$ 65.386,77 R$ 42.609,24

Page 188: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

188

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos

Sistema SEM BARREIRAS

O Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações - SEM Barreiras - foi criado como canal de diálogo com o Governo Federal, para tratar de medidas externas que dificultam o acesso de exportações brasileiras aos mercados internacionais.

Permitir o acompanhamento, de forma transparente, das ações adotadas pelo Governo para eliminação e/ou redução dos efeitos de medidas externas que dificultam as exportações brasileiras.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A34 - Manter sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

A35 - Aprimorar sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

R$ 364.060,00 R$

1.228.618,52

Contrato 07/2017 - 1ª Etapa Unificação Contrato SERPRO

Serviços estratégicos de tecnologia da informação para sustentação, suporte, produção, desenvolvimento, manutenção, extração e operações de apuração especiais no âmbito do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC. Estão atendidos neste contrato: PORTAL SISCOMEX; VICOMEX - Visão Integrada do Comércio do Exterior; E-DOCEX - Anexação Eletrônica de Documentos e Webservice - Anexação Eletrônica dos Órgãos Anuentes; Ambiente de Produção Restrita; PCOMEX – Portal Único de Comércio Exterior; DUE – Documento Único de de Exportação; Cadastro de Atributos; Central de serviços; todos da Secretaria de Comércio Exterior; e a extração das informações de emplacamentos de veículos Inovar-Auto ao MDIC, serviço da Secretaria de Desenvolvimento da Competitividade Industrial.

Sistemas de informação mantidos ou aprimorados de acordo com os critérios de priorização.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A34 - Manter sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

A35 - Aprimorar sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

R$ 13.230.881,83

R$ 10.732.319,63

Contrato 17/2017 - Contrato SERPRO - Sistemas SEMPE

Prestação de serviços de tecnologia da informação, de natureza contínua, referente para (sic) desenvolvimento, integração, manutenção, produção, sustentação, suporte, operações de

Sistemas de informação mantidos ou aprimorados de acordo com os critérios de priorização.

M4 - Manter ou aprimorar os sistemas de informação existentes de acordo com critérios de priorização definidos

A34 - Manter sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

R$ 9.792.503,06 R$

3.316.118,84

Page 189: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

189

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos apuração especiais dos sistemas e outros ativos de informação geridos por sistemas de nichos negociais da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (SEMPE) no âmbito do MDIC.

A35 - Aprimorar sistemas de informação de acordo com os critérios de priorização definidos

Contrato 33/2017 - Contrato Antivírus e Antispam

Contratação de serviços especializados no fornecimento de solução de antivírus e solução de antispam para execução em ambiente computacional, conforme quantidade e especificações constantes dos artefatos processuais originários do órgão gerenciador, também elencados na árvore processual.

Trazer segurança ao ambiente computacional contra malwares que poderão ser contidos evitando sua propagação; manter a solução de antivírus e antispam sempre atualizada; permitir o gerenciamento da solução para uma administração ágil e centralizada; reduzir a ocorrência de recebimento de mensagens eletrônicas não solicitadas (spam) e que contenham ameaças cibernéticas e revenir worms, cavalos de tróia, spyware e outros.

M2 - Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para suportar a infraestrutura de TIC

A11 - Manter os equipamentos de segurança da informação e comunicações.

R$ 449.680,00

R$ 0,00 (Valor contrato por

ano: R$ 331.058,20)

Contrato 41/2017 - Contrato Firewalls

Fornecimento de renovação/atualização/upgrade de Firewall existentes e de propriedade do MDIC (CheckPoint Account ID 0006637470), com trade-in de equipamentos, por conjunto de maior capacidade, para prover segurança e proteção da rede do órgão, contemplando gerência unificada, incluídos todos os softwares e suas licenças de uso, gerenciamento centralizado, serviços de implantação, configuração, garantia,

Prover o controle e a segurança do tráfego de informações do MDIC, gerenciar perfis de acesso à Internet, identificar e tratar tentativas de invasões, viabilizar com maiores recursos novas conexões de rede como a partir da SEMPE e atividades como a do Teletrabalho.

M2 - Manter ou adquirir equipamentos e soluções necessários para suportar a infraestrutura de TIC

A11 - Manter os equipamentos de segurança da informação e comunicações.

R$ 9.792.503,06 R$

3.316.118,84

Page 190: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

190

Projetos Descrição do Sistema Resultados esperados Alinhamento com PDTI Valores orçados Valores

despendidos atualização contínua e repasse de conhecimento de toda solução a fim de atender às necessidades do MDIC.

Fonte: Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação CGTI/MDIC

H) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que prestam serviços de TI para a unidade

Ao longo do ano, a CGTI continuou realizando contratações, conforme detalhado nos itens anteriores, para reduzir a dependência em relação ao comodato com o Banco do Brasil. As contratações ocorridas em 2017, com essa finalidade, foram: outsourcing de impressão e a aquisição de 1000 desktops, visando a possibilidade da retirada desses equipamentos pelo Banco do Brasil.

Page 191: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

191

I) Outras ações relevantes

Em 2017, por força da transferência de competências e estruturas de 3 novas secretarias ao MDIC, a equipe da CGTI passou a dar suporte aos 7 (sete) sistemas e portais da SEMPE, aos 12 (doze) sistemas e portais da SAP, e de um sistema e um portal da CAMEX.

Também foi substituído todo o parque de equipamento do datacenter do MDIC pelos equipamentos recém adquiridos, totalizando 29 novos equipamentos, propiciando a consolidação do parque que era de 61 servidores e a internalização dos sistemas das novas secretarias. Além disso os novos equipamentos garantem mais recursos, performance e confiabilidade às atividades do MDIC.

Também houve a revitalização do datacenter do 3º andar por meio da desativação de equipamentos obsoletos, arrumação dos racks e transferência da rede de armazenamento de dados para o CPD do subsolo, a fim de possibilitar o acondicionamento dos novos equipamentos servidores no datacenter do 3º andar.

Por fim, destaca-se ainda a instalação do Office 365 em todo o parque do MDIC e da ferramenta de segurança Sand Blast que visa mitigar os riscos de contaminação do ambiente pelas chamadas Ameaças Persistentes Avançadas - que inclui em seu rol os chamados ransomwares, que atuam sequestrando (criptografando) dados corporativos.

Page 192: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

192

4.3.1. Principais sistemas de informações

Os principais sistemas de informações do MDIC são aqueles diretamente relacionados às atividades finalísticas do Ministério e estão descritos no quadro a seguir. Cabe esclarecer, adicionalmente, que esses sistemas estão em produção, foram desenvolvidos e são sustentados por empresas terceirizadas. Informa-se, ainda, que, atualmente, não há plano de continuidade do negócio formalizado pela CGTI/MDIC.

Quadro 85 - Principais sistemas de informações

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

SISCOSERV - Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variação no Patrimônio

- Aprimorar as ações de estímulo, formulação, acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis. - Orientar as estratégias empresariais de comércio exterior de serviços e intangíveis.

- Registro das operações de venda de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, por residentes ou domiciliados no País a residentes ou domiciliados no exterior. Abrange também o registro das operações realizadas por meio de presença comercial no exterior (Módulo Venda). - Registro dos serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, adquiridos por residentes ou domiciliados no País de residentes ou domiciliados no exterior.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Fábio Alisson Ribeiro

- Renata A. de Oliveira Carvalho - Rafael Cunha

Alta

Anuente Web - Siscomex Importação

Permite que os órgãos anuentes analisem licenciamentos de importação (LI) que requeiram sua anuência e registrem o resultado de tal análise para que este seja visível ao importador no módulo de licenciamento.

- Busca de licenciamentos que requeiram anuência por parâmetros como data de registro da LI, tipo de tratamento administrativo, unidade de entrada da mercadoria, etc. - Consulta a dados da LI (informaçõe sobre importador, dados da mercadoria, dados da operação); - Registro do resultado da análise (deferimento, indeferimento, exigência, autorização de embarque) individualmente ou em múltiplos licenciamentos; - Extração de relatórios resumidos, detalhados ou personalizados.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Page 193: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

193

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

Tratamento Administrativo Importação

Módulo no qual são cadastradas as regras pelas quais uma operação de importação é submetida a fim de determinar a necessidade de licenciamento prévio. Havendo necessidade de licenciamento prévio à importação, o importador deve criar uma Licença de Importação (documento eletrônico) a qual aciona o módulo de tratamento administrativo e gera as anuências a serem analisadas pelos órgãos responsáveis.

- Inclusão, Alteração e Exclusão de regras de controle das operações de importação; - Consulta das mercadorias sujeitas a licenciamento de importação; - Geração das anuências, para operações sujeitas a licenciamento, as quais precisarão ser analisadas pelos órgãos anuentes.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Anuência LI (Anuência Instantânea)

Módulo em que são criados "filtros", isto é, regras parametrizáveis que automatizam o processamento de anuências de baixo risco (deferimento ou exigência automáticos, instantâneos ou programados).

- Inclusão e Exclusão de filtros para deferimento ou exigência automática de anuências de baixo risco; - Possibilitam o deferimento/exigência imediato (instantâneo) de uma anuência no momento de sua criação (registro da licença de importação) ou de maneira programada (após determinado número de dias contados do registro da licença).

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Page 194: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

194

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

Siscomex NOVOEX Sistema de registro e controle administrativo das operações de exportação.

- Inclusão de Registro de Exportação (RE) e Registro de Crédito (RC). - Consulta de RE e RC por exportadores, representantes, instituições financeiras e órgãos anuentes; - Execução do tratamento administrativo aplicável à exportação denominado MIRC (determina impedimentos, restrições e autorizações automáticas de exportação por parâmetros envolvendo o exportador, a mercadoria e dados da operação); - Registro do resultado de análise (deferimento, indeferimento, exigência) nos registros submetidos a análise manual pelo tratamento administrativo (RE/RC com restrição); - Integra-se com demais módulos administrativos e aduaneiros de comércio exterior, permitindo o prosseguimento das operações de exportação para desembaraço aduaneiro e também possibilitando a comprovação de compromissos assumidos no âmbito do regime aduaneiro especial de Drawback.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Page 195: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

195

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

Drawback Embarcação e Fornecimento Mercado Interno

Controle dos atos concessórios do regime aduaneiro especial de Drawback, na modalidade Suspensão. Restringe-se ao controle de atos concessórios do benefício fiscal de suspensão de tributos incidentes na importação de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos, no mercado interno, em decorrência de licitação internacional e de mercadorias utilizadas na fabricação de embarcações destinadas ao mercado interno.

- Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC) de Drawback na modalidade "Suspensão" e dos tipos Fornecimento no Mercado Interno e Embarcação; - Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o regime aduaneiro especial de Drawback; - Validação do adimplemento do compromisso de exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente "baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual; - Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Drawback Integrado Suspensão

Controlar o regime aduaneiro especial de Drawback na modalidade Suspensão, isto é, fomentando a exportação a partir da concessão do benefício fiscal de suspensão dos tributos incidentes sobre a aquisição de insumos no mercado interno e/ou externo, mediante compromisso de exportação do produto resultante do emprego de tais insumos.

- Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC) de Drawback na modalidade "Suspensão-Integrado"; - Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o regime aduaneiro especial de Drawback; - Validação do adimplemento do compromisso de exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente "baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual; - Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Page 196: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

196

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

Drawback Isenção Web

Controlar o regime aduaneiro especial de Drawback na modalidade Isenção, isto é, permitindo a reposição de insumos utilizados numa exportação já concluída e possibilitando a reposição dos insumos empregados no produto exportado por meio de aquisições no mercado interno e/ou externo com isenção de tributos incidentes.

- Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC) de Drawback na modalidade "Isenção"; - Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o regime aduaneiro especial de Drawback; - Integração com demais módulos de importação e exportação do Siscomex, possibilitando o controle dos insumos a serem repostos e das operações que levam à reposição dos mesmos. - Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

ALICEWEB (Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior)

Visa modernizar as formas de acesso e a sistemática de disseminação das estatísticas brasileiras de exportações e importações.

Consulta detalhada aos dados estatísticos de importação e de exportação.

- André Luiz Cortês Costa - Sebastião Figueiredo de Morais Filho - Marcelo Almeida Gomes de Sousa - João Paulo Porto Mendes de Souza - Fábio Alisson Ribeiro - Cleisson Amorim Rodrigues - Fernando Cesar Santos

- Herlon Alves Brandão - Carlos Antônio Silva dos Santos

Alta

Page 197: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

197

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

DECOM Digital

Permitir o envio eletrônico de documentos no âmbito de petições e de processos de defesa comercial, bem como a visualização desses documentos a qualquer momento.

Gestão das petições de investigação, conforme o tipo (original; Revisão de Final de Período; Revisão de Alteração de Circunstâncias; Revisão de Restituição; Revisão de Novo Produtor ou Exportador; Redeterminação; Circunvenção e Avaliação de Escopo).

- André Luiz Cortês Costa - Sebastião Figueiredo de Morais Filho - Marcelo Almeida Gomes de Sousa - João Paulo Porto Mendes de Souza - Fábio Alisson Ribeiro - Cleisson Amorim Rodrigues

- Marco César Saraiva da Fonseca - Cássia de Lima Pierobon

Alta

INOVAR AUTO (Sistema de acompanhamento do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores)

Acompanhar informações, metas e resultados. O programa foi instituído pela Lei Federal nº 12.715, de 2012, regulamentado pelo Decreto Federal nº 7.819, de 2012

Manter autodeclaração (Produção Própria; Aquisição; Vendas). Rotina de Cross-Check.

- André Luiz Cortês Costa - Sebastião Figueiredo de Morais Filho - Marcelo Almeida Gomes de Sousa - João Paulo Porto Mendes de Souza - Fábio Alisson Ribeiro - Cleisson Amorim Rodrigues

- Margarete Maria Gandini - Rodrigo Machado Bolina

Alta

Page 198: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

198

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

SEM BARREIRAS

- Facilitar a comunicação, pelo setor privado, de barreiras impostas às exportações brasileiras - Apoiar a atuação dos órgãos governamentais com vistas à remoção das barreiras comerciais ou redução dos seus efeitos - Propiciar transparência nas ações adotadas pelo Governo federal a esse respeito - Organizar as informações disponíveis sobre as barreiras comerciais que incidem sobre as exportações brasileiras

- Registro – recebimento de informações inseridas no sistema e verificação da consistência dos dados apresentados, bem como solicitação de informações adicionais, se necessário; - Processamento e Tratamento – serão registradas todas as ações internas de análise da medida, bem como as ações tomadas junto ao país que a adotou; - Accountability –o sistema contará com forte estrutura transversal de transparência, permitindo acompanhamento das ações governamentais referentes à barreira reportada e canais de comunicação céleres com a unidade responsável pelo processo gerado. - Consulta– o sistema permite que qualquer usuário consulte as medidas que foram registradas e o tratamento que foi dado. - Compilação– o sistema permite que o Governo elabore relatórios atualizados sobre as barreiras aplicadas a exportações brasileiras, com dados detalhados.

- Fábio Alisson Ribeiro

- Pedro Henrique Rincon Amaral - André Marcos Fávero

Média

PORTAL ÚNICO

Os objetivos abaixo dizem respeito à implantação do novo processo de exportação, cujas funcionalidades encontram-se implantadas no sistema quase em sua totalidade no início de 2018, com previsão de adesão total dos intervenientes em julho/2018: 1) Substituição de três documentos para registro e declaração de exportações por apenas um, a Declaração Única de Exportação - DUE. 2) Redução e otimização de etapas manuais de conferência, dados e documentos para

- Registrar e controlar as operações comércio exterior; - Garantir a conformidade dos registros e das declarações com os novos processos de exportação, importação e trânsito aduaneiro; - Garantir a atuação harmônica e integrada entre todos os intervenientes públicos e privados no comércio exterior brasileiro; - Operacionalizar o tratamento administrativo das operações de comércio exterior; - Operacionalizar o tratamento aduaneiro das operações de comércio exterior;

- Natherson Geraldo de Souza - José Luismar de Campos Larcher - Luis Eduardo Barreiro de Jesus - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

- Renato Agostinho da Silva - Igor Vieira Maia - Amilton Lobo Mendes Júnior

Alta

Page 199: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

199

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Respons. da área

de Negócio Criticidade

cada exportação sujeita a anuências por meio do maior uso de tecnologias automatizadas, permitindo a concessão de licenças que contemplem mais de uma operação. 3) Realização simultânea de processos em detrimento de etapas sequenciais, a exemplo do despacho aduaneiro, movimentação de cargas, licenciamento e autorizações. 4) Integração com a Nota Fiscal eletrônica, permitindo alimentação automática dos dados na DUE, a integridade das informações, a menor possibilidade de erros e a maior facilidade em comprovar as exportações. 5) Redução de 60% no número de informações preenchidas pelos operadores em função de revisões e do compartilhamento de dados entre sistemas. 6) Integração dos sistemas e processos de comércio exterior de todos os órgãos que atuam na exportação, permitindo a atuação coordenada e harmonizada e evitando redundâncias de controles e exigências de dados e documentos. 7) Direcionamento mais adequado das análises em decorrência da maior eficiência no gerenciamento de riscos devido à comunicação e integração dos processos

- Manter as regras de tratamento administrativo das operações de comércio exterior; - Possibilitar a inclusão, por parte do exportador/importador de solicitações de licenças, permissões, certificados e outros documentos necessários ao cumprimento das obrigações administrativas do comércio exterior; - Possibilitar aos órgãos anuentes analisar as solicitações de licenças, permissões, certificados e outros documentos.

Fonte: Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI/MDIC

Page 200: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

200

4.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade

4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras

O MDIC, com o objetivo de inserir critérios socioambientais em suas atividades administrativas e operacionais, aderiu aos projetos de Coleta Seletiva Solidária, Agenda Ambiental na Administração Pública e Plano de Gestão de Logística Sustentável.

A adesão ao projeto Coleta Seletiva Solidária se deu com a criação da Comissão da Coleta Seletiva, instituída por meio da Portaria nº 127/2007/SE-MDIC, de 13/11/2007. Como práticas adotadas decorrentes desse projeto, informa-se que o MDIC possui lixeiras específicas para separação de resíduos recicláveis, sendo que, em 2017, foram separados e destinados à Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção (COORTRAP) 7.912 kg de papel, 1.268 kg de papelão e 243 kg de plástico.

No quesito consumo responsável, a implantação do SEI (Sistema Eletrônico de Informações) em 10/02/2017 resultou na redução de 34,65% no gasto do papel no MDIC (de 5.388 resmas para 3.575), não obstante tenha havido expansão no número de servidores com a transferência de novos órgãos ao Ministério. Nesse caso, se desconsiderássemos o consumo da SEMPE, estruturada transferida ao MDIC em maio de 2017, e atualmente a maior usuária de papel do Ministério, a redução no gasto teria sido de 41,07%.

Em relação à Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P, a comissão foi instituída pela Portaria nº 156/2010/SE-MDIC de 09/06/2010 e a adesão formal ao projeto ocorreu em 08/11/2012, com a assinatura do termo de adesão.

Referente ao Plano de Logística Sustentável (PLS), o MDIC instituiu a Comissão Gestora pela Portaria nº 221/2012/SE-MDIC, de 13/12/2012, e, posteriormente, aprovou o PLS/MDIC, em 26/09/2013.

Por fim, relata-se que tem se buscado observar, sempre que possível, critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento sustentável, em linha com o Decreto nº 7.746, de 05/06/2012, do que são exemplos as seguintes contratações:

- Aquisições de materiais de expediente, com inclusão de itens fabricados a partir de materiais reciclados;

- Serviços de limpeza (Pregão Eletrônico nº 08/2016), incluindo a instalação de secadores de mãos automáticos na maioria dos banheiros do Ministério, o que diminuiu a necessidade de fornecimento de 600 unidades mensais de toalhas de papel, tipo bobina;

- Serviços de lavagem ecológica para a higienização da frota oficial de veículos.

Page 201: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

201

4.5. Gestão de Fundos e de Programas

4.5.1. Identificação e informações dos fundos na gestão da unidade

A gestão de fundos e programas não se aplica a esta UPC.

Page 202: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

202

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

5.1. Canais de Acesso ao Cidadão

Enquanto órgão de articulação com forte atuação transversal, o MDIC mantém amplo diálogo com a

sociedade, notadamente com os atores do setor produtivo, desde artesãos e empreendedores individuais até

grandes empresas e associações representativas de segmentos empresariais.

O canal de comunicação mais formal para fins de solicitações, reclamações, elogios, sugestões e denúncias

referentes a procedimentos e ações é a Ouvidoria, órgão setorial da Controladoria-Geral da União, a quem

compete receber, examinar e dar encaminhamento a tais demandas.

Pode-se fazer uso da Ouvidoria por diferentes canais de acesso, tais como: atendimento presencial na sede do

órgão; atendimento via carta protocolizada no órgão ou por e-mail; atendimento via sistema e-OUV,

disponibilizado no endereço https://sistema.ouvidorias.gov.br; e solicitações de informações por meio do

sistema e-SIC, disponível em https://esic.cgu.gov.br. Entretanto, com a facilidade de acesso à internet que a

maioria dos cidadãos tem, cem por cento das demandas à Ouvidoria, em 2017, ocorreram por meio de sistemas

eletrônicos.

A) SISTEMA E-OUV

No ano de 2017 foram recebidas 4.072 demandas registradas no sistema e-Ouv, o Sistema de Ouvidorias do

Poder Executivo Federal, o equivalente a 7,5 vezes a demanda de 2016.

Esse crescimento vertiginoso é em grande parte explicado pela transferência da SAP e da SEMPE, por meio

do Decreto nº 9.004, de 2017. De fato, 81% dos pedidos realizados dizem respeitos a temas exclusivos das

novas secretarias, tais como microempreendedor individual (41% do total), Junta Comercial (16%) e Registro

Geral da Atividade Pesqueira – RGP (14%).

As novas áreas de competência do MDIC também explicam, majoritariamente, as alterações substantivas mas

manifestações do tipo “denúncia” e “reclamações”. No 1º caso, representam ao menos 67% do total, ao passo

que no segundo respondem por 86%.

Quadro 86 - Demandas recebidas pelo e-Ouv, por Tipo de Manifestação, 2017/2016

Tipo de Manifestação 2016 2017 Variação

Denúncias 83 142 71,1%

Elogios 4 19 375,0%

Reclamações 29 1.795 6089,7%

Solicitações 408 2.049 402,2%

Sugestões 20 67 235,0%

Total 544 4.072 648,5%

Fonte: Ouvidoria/MDIC.

No Quadro a seguir as estatísticas são detalhadas por principal assunto.

Page 203: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

203

Quadro 87 - Manifestações via e-Ouv, em 2017, por principal assunto.

Manifestações Ouvidoria 2017

Principais Assuntos Tipo de Manifestação

Denúncias Elogios Reclamações Solicitações Sugestões Total

1. Falso Pescado 7 0 3 0 1 11

2. Exportação 2 0 0 11 0 13

Importação 1 0 5 15 0 21

4.

Políticas para Pesca e

Aquicultura 0 0 18 4 0 22

5. Seguro Defeso 4 0 10 10 0 24

6. Propriedade Industrial 4 0 16 4 2 26

7. Indústria 0 0 8 16 4 28

8.

Cobrança de Taxa de Pesca

Amadora 1 0 19 19 0 39

9. Comércio e Serviços 4 0 9 30 0 43

10. Serviços e Sistemas 1 1 23 27 1 53

11. Aquicultura e Pesca 3 0 29 32 0 64

12. DREI 4 0 31 65 1 101

13. Atendimento 2 7 34 50 10 103

14.

RLE - Registro e

Licenciamento de Empresa 0 0 59 105 0 164

15. Comércio Exterior 4 2 30 146 6 188

16. RGP 7 2 324 236 2 571

17. JCDF 4 0 174 453 2 633

18. MEI 65 0 879 681 27 1652

19. Outros 29 7 124 145 11 316

TOTAL GERAL 142 19 1795 2049 67 4072

*Demandas registradas no sistema e-SIC e amparadas pela Lei Nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) -

Fonte: e-Ouv; e-SIC.

Tendo em vista o exposto, a Ouvidoria buscou, ao longo do ano, melhorar o fluxo interno de tratamento das

informações a fim de adequá-lo à nova quantidade de solicitações, incluindo maior aproximação no

relacionamento com as áreas finalísticas.

B) SISTEMA E-SIC

O acesso às informações públicas amparadas pela Lei nº 12.527/2011, que regula o direito constitucional dos

cidadãos ao acesso à informação, é um instrumento fundamental na busca pela transparência no serviço

público. Desta forma, o Serviço de Informação ao Cidadão passou a ser mais exigido, tornando necessária não

só sua efetividade, como também sua resolutividade.

Page 204: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

204

No que tange aos pedidos por esse canal, ocorreram 541 demandas no ano de 2017, um aumento de 53% em

relação a 2016. Em média, foram realizados 45 pedidos por mês, com tempo médio de resposta de 16,53 dias,

abaixo, portanto, do prazo máximo de resposta, de 20 dias, e 8% abaixo do prazo médio de 2016, que foi de

18,06 dias.

Vale ressaltar que houve uma média de 2,25 perguntas por pedido, o que levou este Ministério a responder

1.005 perguntas no total – aumento considerável em relação ao ano de 2016, quando ocorreram 354 pedidos

e 582 perguntas (Fonte: e-SIC).

No caso do e-SIC, não só as novas Secretarias têm demandado mais apoio da Ouvidoria, mas a população, de

forma geral, tem buscado mais informações amparadas pela Lei. No gráfico abaixo, percebe-se uma tendência

de crescimento nas demandas por este canal.

Figura 5 - Demandas recebidas na Ouvidoria, por ano

(*) Os dados diferem dos apresentados em 2016 (foram relatados 297

pedidos naquele ano), tendo em vista revisão da informação.

C) OUTROS CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO

Além das formas habituais de contato com a sociedade, muitas unidades do MDIC possuem canais específicos

com seus principais Stakeholders, dos quais destacamos os que seguem abaixo.

A SCS, por exemplo, dispõe do “Fale Conosco” do sistema Expofeiras, disponível via web

(www.expofeiras.gov.br) para envio de perguntas e dúvidas do cidadão. Trata-se do principal canal de acesso

do cidadão para comunicação com a equipe técnica responsável pela elaboração do Calendário Brasileiro de

Exposições e Feiras, por meio do qual pode-se solicitar acesso a informações, o recebimento da versão

impressa do Calendário, esclarecimento de dúvidas ou realização de sugestões de melhorias ao sistema e

material. Nesse sentindo, o sistema permite fazer um registro dos acessos dos cidadãos ao Fale Conosco e,

baseado nesse registro e na identificação das demandas, a SCS elabora um roteiro de respostas padrões.

Outro importante canal de interação da SCS com seu público é o Informativo de Comércio e Serviços,

elaborado diariamente. Trata-se de compilado de notícias informativas de imprensa especializada do setor de

comércio e serviços cujo público-alvo é a sociedade interessada no tema. São também enviadas notícias

referentes à atuação da SCS e do MDIC, além de informes sobre publicações e consultas públicas destinadas

ao público cadastrado. Por meio de correio eletrônico, o cidadão também pode contribuir com sugestões de

temas a serem abordados, solicitar inclusões ou exclusões de recebimento do material, entre outros.

Em relação ao Siscoserv, a Secretaria mantém uma sessão de Perguntas e Respostas Frequentes para facilitar

a compreensão do cidadão sobre o registro do Sistema e participa de seminários e despachos executivos para

discussão de dúvidas e sugestões do cidadão sobre o Sistema.

A Secretaria possui, ainda, um mailing list das entidades que compõem o Fórum de Competitividade do Varejo

e o Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços que são utilizados como canal de comunicação,

225

342305

457

354

541

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Page 205: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

205

informação e consulta constante às entidades do setor privado sobre temas legislativos, tributários,

internacionais, entre outros, que impactam o setor de serviços.

Adicionalmente, o MDIC tem a responsabilidade de esclarecer, por meio do COMEX Responde, as dúvidas

a respeito do comércio exterior do Brasil, que incluem especialmente questões a respeito de procedimentos ou

regras relacionadas à exportação. Em 2017, foram recebidas, por este canal, no que diz respeito apenas ao

comércio exterior de serviços, 5.917 mensagens, de 67 países, dos 26 Estados e DF, e de 652 municípios do

Brasil.

A SECEX também disponibiliza aos cidadãos canais formais de atendimento sobre os assuntos de sua

competência, via e-mails institucionais dos Departamentos em suas áreas de atuação ou projetos específicos.

Sob este aspecto, na Carta de Serviços ao Cidadão, disponibilizada no site eletrônico do MDIC

(http://www.mdic.gov.br/index.php/carta-de-servicos), há uma série de informações e roteiros sobre serviços

oferecidos pela SECEX, como diferentes formas de acesso às mais variadas estatísticas de comércio exterior

brasileiras (exportação, importação, países, produtos, estados, municípios, entre outros).

A cartilha também traz as ações e programas de apoio à exportação brasileira disponíveis aos usuários

interessados, tais como o portal Invest&Export Brasil, um guia de exportação, importação e investimentos

(http://www.investexportbrasil.gov.br/); e um diretório de empresas brasileiras exportadoras e com potencial

para exportar (http://www.vitrinedoexportador.gov/).

Destaca-se, também, a Série Aprendendo a Exportar, que é composta por uma coleção de produtos multimídia

orientada para o aprendizado dos procedimentos operacionais da exportação, com abordagem de diversas

áreas temáticas de interesse do exportador e características que possibilitam a usuários de diferentes níveis de

conhecimento a obtenção de informações de acordo com o grau de interesse. O objetivo desta iniciativa é

contribuir para a difusão da cultura exportadora no país, buscando, principalmente, uma maior participação

dos empresários das micro, pequenas e médias empresas (http://www.aprendendoaexportar.gov.br/).

Ainda, o empresário que desejar obter mais informações a respeito do Plano Nacional de Cultura Exportadora

pode fazê-lo acessando o site www.pnce.mdic.gov.br. Além dessas informações, o site contém notícias sobre

comércio exterior e eventos, que podem ser sugeridas pelas próprias instituições parceiras. Além do site, a

equipe que trabalha com o apoio à exportação está constantemente participando de eventos relacionados ao

tema (promovidos pelas instituições parceiras do PNCE), oportunidades nas quais o Plano é divulgado.

Outro importante canal de acesso ao cidadão são as consultas públicas realizadas pelas diversas áreas do

MDIC. Na área de defesa comercial, por exemplo, foram iniciadas, em 2017, 4 consultas públicas relacionadas

a 5 novos atos normativos de defesa comercial.

Outra área que requer atendimento constante ao público externo é aquela relacionada às operações de comércio

exterior de bens. No que concerne a esse assunto, em 2017, foram realizados 185.774 atendimentos pelo e-

mail institucional, 55 despachos executivos com empresas, 164.476 atendimento por telefone, 6 seminários

de Operações de Comércio Exterior e 7 seminários no âmbito do plano de divulgação do Drawback.

Por fim, reitera-se que a leitura mais ampla deste Relatório indicará uma série de outros formatos efetivos para

participação e manifestação do cidadão (em especial a Seção 6, itens 6.2 e 6.4).

Page 206: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

206

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão foi elaborada para ampliar o acesso à informação pelo cidadão, na forma do

Decreto nº 6.932/2009 e, posteriormente, do Decreto nº 9.094/2017, e está alinhada à nova concepção de

gestão pública, que busca a prestação de serviços públicos de melhor qualidade, reforçando o compromisso

de atender ao cidadão com mais eficiência, eficácia e efetividade.

Neste documento, que pode ser acessado no link <http://www.mdic.gov.br/index.php/carta-de-servicos>, são

apresentadas informações dos principais serviços prestados pelo MDIC.

Page 207: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

207

5.3. Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários

No âmbito dos relacionamentos formais via Ouvidoria, por meio do e-SIC, o MDIC realiza pesquisa de

satisfação com os usuários da ferramenta, a partir de uma escala de Likert com quatro perguntas, fechadas e

abertas.

Em 2017, houve 105 usuários respondentes. No que diz respeito à 1ª pergunta (“A justificativa para o não

fornecimento da informação foi satisfatória?” ou “A resposta fornecida atendeu plenamente ao seu pedido?”),

58 respondentes se mostraram satisfeitos (55%), 8 neutros (7,5%) e 40 insatisfeitos (38%). Quanto à 2ª

pergunta (“A justificativa fornecida foi de fácil compreensão?” ou “A resposta fornecida foi de fácil

compreensão?”), 69% dos respondentes se mostraram satisfeitos (73), 7,6% neutros (8) e 23% insatisfeitos

(24).

Não há destaques em relação ao comparativo com 2016, já que, naquele ano, respectivamente, 58% e 74%

dos respondentes mostraram-se satisfeitos em relação às perguntas 1 e 2.

Outras iniciativas voltadas a aferir a satisfação do cidadão-usuário também foram desenvolvidas pelas demais

unidades do MDIC.

Destaque para a pesquisa de opinião realizada pela SCS a fim de compilar sugestões de melhoria para o

Informativo da secretaria, que é disponibilizado diariamente a um grupo específico de cidadãos que

apresentam interesse em ter acesso a notícias relevantes afetas ao setor terciário.

O principal intuito da pesquisa de satisfação foi coletar informações sobre a opinião do material que é

distribuído diariamente, buscando, assim, aprimorar o conteúdo, compreender sua pertinência e aperfeiçoar o

canal de acesso com a sociedade.

Na pesquisa, concluída em agosto de 2017, houve 88 respostas, sendo que 94,3% responderam que leem o

informativo diariamente, 63,3% preferem receber o informativo diariamente e 46,6% compartilham o

informativo com outras pessoas. As respostas recebidas foram consolidadas e estão sendo analisadas pela

SCS com vistas a aperfeiçoar e adequar o Informativo em 2018.

A SCS também tem como procedimento padrão auferir o grau de satisfação das respostas dadas por meio do

Comex Responde, que possui uma ferramenta de avaliação das respostas recebidas que permite ao cidadão-

usuário avaliar o grau de satisfação com a resposta recebida e enviar feedback por escrito, além de possibilitar

a réplica do cidadão.

Em 2017, 1.205 cidadãos responderam voluntariamente à pesquisa de satisfação. Destes, 588 cidadãos

(48,7%) responderam que “a resposta atendeu às suas expectativas”, 248 (20,5%) responderam que “a resposta

atendeu parcialmente a suas expectativas”, e 369 (30,6%) responderam que “a resposta não atendeu às suas

expectativas”.

As avaliações dos cidadãos são utilizadas pelo MDIC para aprimorar a objetividade das respostas e também

para promover ajustes nos processos, procedimentos e manuais internos, tais como os Manuais do Siscoserv.

Page 208: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

208

5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da

Unidade

O MDIC busca aperfeiçoar continuamente mecanismos de transparência de suas informações com o intuito

de fortalecer o controle social e o acesso aos serviços oferecidos ao cidadão e às empresas.

A aprovação do Plano de Dados Abertos (PDA) do Ministério, em 2017, é reflexo deste esforço, pois trata-se

de documento que orienta as ações de implementação e promoção de abertura de dados. Entre os elementos

presentes no documento estão os canais de comunicação, as formas de interação com a sociedade, ações

necessárias para alcance e sustentabilidade dos resultados pretendidos, cronograma com prazos e

responsabilidades, matriz de governança, bem como obediência às metodologias e padrões para a correta

catalogação e publicação.

Adicionalmente, relata-se que o sítio do MDIC obedece à Identidade Padrão de Comunicação Digital do

Governo Federal, que consiste em um conjunto de orientações, padrões e modelos a serem aplicados para

qualificar a comunicação, permitindo que o cidadão encontre com mais facilidade as informações sobre

políticas públicas, equipamentos e serviços ofertados.

Abaixo listam-se alguns dos diversos canais de acesso a informações disponíveis no âmbito do MDIC.

As informações sobre o trabalho da Ouvidoria podem ser acessadas pelo site do Ministério, no qual são

encontrados relatórios trimestrais e anuais, quantitativos e qualitativos, sobre o atendimento de demandas

registradas nos sistemas (http://www.mdic.gov.br/ouvidoria-menu/como-funciona).

O MDIC disponibiliza à sociedade, em área específica de seu sítio eletrônico, legislação, formulários de

pleitos e outras informações sobre o Programa de Ex-tarifário

(http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/acoes-e-programas-13/o-que-e-o-ex-

tarifario). Somente em 2017, 4200 pleitos de Ex-tarifário deram origem a 48 consultas públicas iniciadas e

fechadas no mesmo ano, as quais obtiveram um total de 614 manifestações do público.

O Programa Brasil Mais Produtivo, por sua vez, possui um Portal de acesso público

(www.brasilmaisprodutivo.gov.br), destinado ao cadastramento e a perguntas de interessados, além de

informações gerais.

O site da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), instrumento pelo qual o Governo

Federal busca disseminar informações sobre investimentos produtivos no Brasil

(http://investimentos.mdic.gov.br/), tem como objetivo reunir informações úteis ao potencial investidor em

um único canal. A Renai também está presente no Linkedin, com a publicação de notícias que permeiam o

tema de investimentos produtivos, papers e eventos.

Tanto para o Inovar-Auto quanto para o Ex-tarifário de Autopeças, utiliza-se o instrumento das consultas

públicas previamente à tomada de decisão, bem como a divulgação de dados e informações nos seguintes

endereços do sítio eletrônico: http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/setor-

automotivo/Inovar-Auto/consulta-publica-Inovar-Auto, para o Inovar-Auto; e

http://www.mdic.gov.br/index.php/component/content/article/105-assuntos/competitividade-industrial/2459-

consultas-publicas-regime-de-autopecas-nao-produzidas/, para o Regime de Autopeças Não Produzidas.

Para o Inovar, em 2017, foram realizadas duas consultas públicas, ambas no mês de maio, sendo uma sobre

“orientações gerais” e a segunda sobre o “anexo – procedimentos pré-acordados”, com recebimento de 3

manifestações do público para ambas (participações das entidades representativas).

Page 209: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

209

Já a respeito do regime de autopeças não produzidas, foram publicadas 4 consultas públicas: três descrevendo

pleitos de inclusão/alteração/revogação/exclusão, e uma abordando o “phasing out de rodas”; as CPs nº 5 e

5-A publicaram 238 pleitos e receberam contestação do público para 60 deles; as CPs nº 6 e 6-A publicaram

329 pleitos e receberam contestação do público para 80 deles.

Destaque-se que, em 2017, alguns indicadores relacionados aos macroprocessos associados ao Processo

Produtivo Básico (PPB) passaram a ser disponibilizados publicamente por meio do Plano de Dados Abertos

no endereço: http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/ppb/2833-base-de-dados-ppb.

Ademais, buscando a melhoria contínua das informações divulgadas no site do Ministério, a SDCI iniciou

uma revisão completa dos conteúdos afetos à competitividade e desenvolvimento industrial publicados no

portal www.mdic.gov.br. Essa é uma atividade em andamento desde novembro de 2017 e que, quando

finalizada, trará consideráveis ganhos no contato com o cidadão.

No sítio destinado ao Comércio Exterior (http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior) são disponibilizadas

informações destinadas a promover o amplo acesso, a simplificação de processos e a transparência

relacionados ao comércio exterior.

O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), disponível em http://www.portalsiscomex.gov.br/,

é uma iniciativa de governo eletrônico centrada no aumento da transparência e da eficiência nos processos e

controles de exportações e importações, voltado primordialmente, portanto, aos operadores de comércio

exterior – exportadores, importadores, transportadores, depositários, despachantes aduaneiros, terminais

portuários.

Implantado em 2001, o Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior (ALICEWeb), facilitou e

modernizou o acesso aos dados das exportações e importações brasileiras, contendo dados mensais e

acumulados desde janeiro de 1989. Esse Sistema está disponível em http://www.aliceweb.mdic.gov.br/.

Já o ALICE Web Mercosul permite consultar a Balança Comercial de países do Mercosul, com interface

moderna e de fácil uso, e dados a partir do ano de 2007. Disponível em

http://www.alicewebmercosul.mdic.gov.br/.

O sítio Invest and Export Brasil, disponível em http://www.investexportbrasil.gov.br/, apresenta o Guia de

Comércio Exterior e Investimentos, com informações sobre oportunidades de negócios e investimentos no

Brasil e no exterior com conteúdo em inglês e espanhol.

Em relação às estatísticas de comércio exterior, os dados estão disponíveis em

http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior. O MDIC divulga semanalmente

os dados da Balança Comercial brasileira, também sendo possível consultar dados da balança comercial

referentes a municípios, unidades da federação, empresas, trading companies e cooperativas, entre outros.

O Comex Vis, ferramenta interativa de dados de comércio exterior de bens lançada em 2016, ganhou, em

2017, novos módulos de visualização, permitindo que dados antes dispostos em planilhas possam ser

acessados em plataforma gráfica amigável e interativa.

Os dados do comércio exterior de serviços também ganharam nova ferramenta em 2017, o Siscoserv Dash,

com o objetivo de simplificar a visualização, a consulta e o uso dos dados de comércio exterior de serviços

obtidos a partir das informações do Siscoserv. De forma interativa, é possível filtrar o conjunto de dados

desejados, bastando clicar no gráfico, país ou serviço desejado (disponível em

http://www.mdic.gov.br/portal/dashboard.html).

Page 210: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

210

Assim, o Comex Vis e o Siscoserv Dash buscam apoiar as ações de incentivo às exportações e funcionam

como instrumento de inteligência comercial, podendo ser associados à etapa da trilha de internacionalização

para as empresas com potencial exportador.

O Radar Comercial é instrumento de consulta e análise de dados (data mining) relativos ao comércio exterior

e tem como principal objetivo auxiliar na seleção de mercados e produtos que apresentam maior

potencialidade para o incremento das exportações brasileiras (http://radarcomercial.mdic.gov.br/).

Com o objetivo de divulgar as empresas brasileiras, seus produtos e serviços no mercado internacional, a

Vitrine do Exportador encontra-se disponível em: http://www.vitrinedoexportador.gov.br/bens/.

No âmbito do Sistema de Consultas sobre Tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais

Brasileiros (CAPTA), o link: http://www.capta.mdic.gov.br/ facilita o acesso dos operadores de comércio

exterior às informações sobre preferências tarifárias contidas nos acordos de bens dos quais o Brasil é

signatário.

Ainda no site do MDIC, há informações atualizadas contendo dados sobre utilização das cotas de importação

e exportação, dicas de importação, exportação e drawback, empresas habilitadas no Regime Automotivo (ACE

14), informações sobre o tratamento administrativo nas importações e exportações, resultados das consultas

públicas para importação de mercadorias usadas e sujeitas ao exame da similaridade, relatórios de drawback,

entre outras informações.

Ainda, o empresário que desejar obter mais informações a respeito do PNCE pode fazê-lo acessando o site

www.pnce.mdic.gov.br. Além dessas informações, o site contém notícias sobre comércio exterior e eventos,

que podem ser sugeridas pelas próprias instituições parceiras. Para 2018, estão previstas melhorias que

permitirão que o próprio empresário possa solicitar o cadastro de sua empresa no PNCE através do portal,

além de ficar sabendo das ações promovidas pelas instituições parceiras no seu estado.

As informações sobre o benefício fiscal que reduz a zero a alíquota do Imposto sobre a Renda e Proventos de

Qualquer Natureza (IR), tais como a definição, a legislação e as perguntas frequentes, estão disponíveis no

site do Sisprom: http://sisprom.mdic.gov.br .

No tocante à defesa comercial, o maior mecanismo de transparência consiste na página do DECOM no sítio

eletrônico do MDIC ( http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/defesa-comercial ), na qual

podem ser encontradas informações gerais sobre a defesa comercial; os relatórios anuais já produzidos;

informações atualizadas acerca das investigações em curso, das medidas em vigor e dos casos de apoio ao

exportador em acompanhamento; publicações elaboradas pelo MDIC; histórico das consultas públicas

relativas à defesa comercial, inclusive das contribuições recebidas; legislação relacionada à defesa comercial;

roteiros para elaboração de petições; e informações sobre o Sistema DECOM Digital.

Em 2017 foi lançada uma nova ferramenta de gestão pública online, disponível gratuitamente no endereço

www.sembarreiras.gov.br, para comunicação acerca de barreiras impostas às exportações brasileiras, que

constituía uma demanda antiga do setor privado. Trata-se do Sistema Eletrônico de Monitoramento de

Barreiras às Exportações - SEM Barreiras, gerido pelo MDIC, conjuntamente com o MAPA e o MRE,

enquanto canal centralizado de análise, monitoramento e busca de solução para as barreiras impostas aos

produtos brasileiros, permitindo ao setor privado o acompanhamento de seus pleitos com maior transparência

e celeridade, ao mesmo tempo em que facilita a coordenação entre os órgãos de governo na resposta ao usuário.

Além das informações já presentes no sítio do MDIC na Internet (http://www.mdic.gov.br/inovacao-in), a SIN

também constituiu espaços específicos de diálogo para alguns dos seus projetos mais relevantes. Assim, o

diálogo com startups e demais interessados no Programa InovAtiva Brasil é realizado por meio do site

www.inovativabrasil.com.br.

Page 211: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

211

O link www.innovateinbrazil.com, por sua vez, destina-se à interlocução com o público interessado no

Programa Innovate in Brazil, que visa atrair investimentos em inovação por meio da atração de Centros de

Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de empresas multinacionais.

De modo semelhante, o endereço www.cooperacaointernacional.mdic.gov.br é utilizado para difusão de

acordos de cooperação internacional e editais destinados a incentivar o desenvolvimento conjunto de projetos

de P&D industrial entre as empresas brasileiras e estrangeiras.

Por fim, o link www.supertec.gov.br/mdic é o canal de apoio às empresas, alunos, escolas e gestores que

formulam políticas públicas com o objetivo de alinhar a oferta de cursos com as necessidades do setor

produtivo.

Page 212: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

212

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1. Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do

Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos

A Unidade Prestadora de Contas adota os procedimentos em atendimento às Normas Brasileiras de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBCT 16.9 e NBCT 16.10, que estabelecem critérios para o registro

contábil da depreciação, amortização e exaustão dos ativos do Setor Público. A depreciação dos bens móveis

da UPC tem sua apuração e cálculo realizados no Sistema SIADS – Sistema Integrado de Administração e

Serviços, que foi desenvolvido pelo SERPRO para o Ministério da Fazenda sob a gestão da Secretaria do

Tesouro Nacional (STN). No que se refere a bens imóveis, não existe na UPC registro contábil pertinente.

Quanto ao reconhecimento e mensuração dos bens intangíveis, será também efetuado pelo Sistema SIADS,

ressaltando-se que o módulo de amortização do intangível está em fase de desenvolvimento.

Informa-se ainda que, no âmbito desta UPC, não há itens patrimoniais sujeitos à exaustão.

Os registros contábeis da depreciação são efetuados na Unidade Gestora Executora 280101 – Coordenação-

Geral de Recursos Logísticos e executados em consonância com o Manual SIAFI, detalhado na Macrofunção

020330 – Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta, União, Autarquia e Fundos, e em

especial, as Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público-NBCT 16.9 – Depreciação, Amortização e

Exaustão e NBCT 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.

A metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo é o método das cotas constantes, no qual

se utiliza da taxa de depreciação constante durante a vida útil do ativo, caso seu valor residual não altere. A

estimativa da vida útil econômica dos ativos e as taxas utilizadas para os cálculos da depreciação, por sua vez,

seguem metodologia definida pela STN, descrita no Manual Siafi – Macrofunção 020330.

No Demonstrativo das Variações Patrimoniais, verifica-se que no exercício de 2017 foram contabilizados os

valores referentes à depreciação dos bens móveis no montante de R$ 4.205.278,69 (quatro milhões, duzentos

e cinco mil, duzentos e setenta e oito reais e sessenta e nove centavos).

O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC 16.10 sobre o resultado apurado foi

positivo, pois evidenciou, no Balanço Patrimonial, o equilíbrio entre o valor dos bens móveis com a sua

utilização e o valor de mercado.

A depreciação foi reconhecida no resultado apurado da unidade, constando no Demonstrativo das Variações

Patrimoniais e no Balanço Patrimonial o montante acumulado de R$ 32.258.113,96 (trinta e dois milhões,

duzentos e cinquenta e oito mil, cento e treze reais e noventa e seis centavos) sobre o montante bruto dos bens

móveis de R$ 62.545.734,16 (sessenta e dois milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, setecentos e trinta

e quatro reais e dezesseis centavos). A depreciação acumulada representa aproximadamente 51,57% do total

dos bens móveis, o que demonstra um ajuste no valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,

ação da natureza ou obsolescência.

6.2. Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da Unidade

O Sistema de Custos do Governo Federal (SICGOV) está estruturado na forma de subsistema organizacional

vinculado ao Sistema de Contabilidade Federal, sob gestão da Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos

da União.

Page 213: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

213

O referido sistema foi implementado por meio da Portaria 157/STN, de 09 de março de 2011, tendo a STN

como órgão central e as unidades de gestão interna da União como órgãos setoriais. Conforme definição da

STN o Sistema de Custos-SIC é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas

estruturantes da administração pública federal, tais como SIORG (Sistema de Informações Organizacionais

do Governo Federal); SIGEPE (Sistema de Gestão de Pessoal; SIAFI-Sistema Integrado de Administração

Financeira do Governo Federal) e SIOP (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento).

A UPC não possui Setorial de Custos devidamente formalizada e estruturada de acordo com a Portarias STN

nº 157, de 09 de março de 2011, e Portaria STN nº 716, de 24 de outubro de 2011. Todavia, a UPC, por meio

da SPOA/SE, formalizou o Comitê de Custos mediante a Portaria n° 09, de 10 de maio de 2011, publicada

no Boletim de Serviços em 16 de maio de 2011, composto por servidores da Coordenação-Geral de

Orçamento, Finanças e Contabilidade, Coordenação-Geral de Recursos Logísticos e Coordenação-Geral de

Gestão de Pessoas.

Ademais, destaca-se que o estudo para a implantação de um Centro de Custos no MDIC teve início no fim de

2017, com a elaboração de proposta de projeto e alguns artefatos de monitoramento e controle. A proposta é

que possam ser destacados os custos variáveis e fixos de cada Secretaria, gerando a possibilidade de melhoria

no controle orçamentário.

Page 214: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

214

6.3. Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei nº 4.320/64 e Notas Explicativas

As demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64 encontram-se no anexo deste Relatório de Gestão.

Page 215: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

215

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1. Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU

Em atendimento às orientações emitidas para fins de apresentação do presente Relatório de Gestão, informam-se as seguir as deliberações exaradas pelo Tribunal de Contas da União-TCU, contemplando uma visão geral sobre os principais acórdãos do exercício de referência e o respectivo andamento das providências adotadas em cada caso.

Ressalta-se que, para atender demandas provenientes daquele Órgão de Controle Externo, além das ações realizadas pelas próprias áreas técnicas, a Assessoria Especial de Controle Interno do MDIC, também, acompanha a implementação das deliberações do Tribunal.

No exercício de 2017, foram exarados Acórdãos pelo TCU com determinações/ recomendações a unidades que estão sendo tratadas neste Relatório.

Quadro 88 - Acórdãos do Exercício 2017

Acórdãos Prestação de Contas UPC Classificação Quantidade Quantidade Atendida

551/2017-TCU-Plenário Sim SE/MDIC Determinação 0 0 Recomendação 3 1

2.625/2017-TCU-Plenário Não SAP/MDIC Determinação 2 0 Recomendação 3 0

831/2017-TCU-Plenário Não SAP/MDIC Determinação 1 1 Recomendação 0 0

11.161/2017-TCU-1ª Câmara Não SAP/MDIC Determinação 1 0 Recomendação 0 0

2.977/2017-TCU-2ª Câmara Não SAP/MDIC Determinação 1 1 Recomendação 0 0

Quanto a acórdãos de 2017, com determinações e recomendações efetuadas em processo de contas, cabe trazer o seguinte:

Quadro 89 - Deliberações/2017 do TCU em processo de contas pendentes de cumprimento

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

030.765/2015-3 (Prestação de Contas - Exercício: 2014)

551/2017 – TCU – Plenário

1.7.2 Oficio 0116/2017 – TCU/

SecexDesenv, de 07.04.2017 13/04/2017

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Secretaria Executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Descrição da determinação/recomendação

1.7.2. recomendar ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com fundamento no art. 250, inciso III, do Regimento Interno do TCU, que adote as seguintes medidas:

1.7.2.1 implante mecanismo de gestão de riscos sistematizada, com adoção de padronização no novo ciclo de Planejamento Estratégico (2016-2019), em atendimento às boas práticas relacionadas ao tema e em observância ao estabelecido nos arts. 13 e 14, inciso I, da IN Conjunta MP/CGU 01/2016;

Page 216: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

216

1.7.2.2 atue para o saneamento das falhas apontadas pela CGU no Relatório de Auditoria de Gestão 201503568, no que diz respeito à governança de TI, especialmente quanto ao funcionamento dos Comitês de TI e de Segurança da Informação e Comunicação;

1.7.2.3 no que diz respeito ao Programa Inovar-Auto, institua os mecanismos adicionais necessários à verificação completa do atendimento dos compromissos pactuados com as empresas habilitadas, estabelecendo cronograma de implementação dos mecanismos de verificação dos compromissos, conforme exigência do art. 19, parágrafo único, do Decreto 7.819/2012.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

1.7.2.1 – Em cumprimento à IN MP/CGU nº 01/2016, foi instituída, em 30 de junho de 2017, por meio da Portaria nº 1001-SEI, a Política de Gestão de Riscos no âmbito deste Ministério. Entre as premissas da Política de Gestão de Riscos do MDIC estão o alinhamento com o Planejamento Estratégico do órgão, a sistematização e estruturação da gestão de riscos, o comprometimento dos gestores e o envolvimento dos servidores, além da integração aos processos organizacionais de tomada de decisões.

Considerando a importância do tema, estabeleceu-se, como partida para implementação da Gestão de Riscos, a aplicação de questionário para identificar a percepção dos gestores quanto ao tema e, consequentemente, conhecer o nível de maturidade em gestão de riscos no âmbito do Ministério para fins de subsidiar a configuração da metodologia de gerenciamento de riscos.

Com o objetivo de adaptar metodologias, incorporar especificidades do Ministério e modular o uso da força de trabalho disponível, decidiu-se pela execução de uma etapa piloto abrangendo um processo de cada Secretaria e Subsecretaria do MDIC. A abrangência do projeto foi motivada pela necessidade de fomento e melhoria de uma cultura de gestão de riscos robusta, que balizará as demais iniciativas voltadas à implementação da Gestão de Riscos.

Com o foco na melhoria da cultura de gestão de riscos, foi realizado treinamento para os gestores dos processos indicados para a participação do projeto piloto. E, tendo em vista a importância do fomento de uma filosofia de gestão de riscos, o tema comporá o Plano Anual de Capacitação do Ministério.

O objetivo inicial do projeto piloto é desenvolver e modular uma metodologia de identificação e análise com foco em riscos operacionais. O projeto piloto teve início em novembro de 2017 e o término está previsto para o primeiro semestre de 2018.

1.7.2.2 – O Comitê de Governança Digital no âmbito do MDIC foi instituído pela Portaria MDIC nº 156, de 31 de maio de 2016, em atendimento às determinações do Tribunal de Contas da União e às recomendações da Controladoria-Geral da União. O CGD possui caráter estratégico e tem a finalidade de deliberar políticas, diretrizes e planos relativos à Tecnologia da Informação e Comunicação e à Governança Digital, tal como o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) e a Política de Segurança da Informação e Comunicação (POSIC). Desde sua instituição o CGD deliberou assuntos importantes para a governança digital no âmbito do Ministério, tais como: aprovação do regimento interno do Comitê de Governança Digital no âmbito do MDIC; instituição do Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações e do Comitê de Segurança da Informação e Comunicações; aprovação da Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC/MDIC); designação do Gestor de Segurança da Informação e Comunicações no âmbito do MDIC; e aprovação do PDTIC.

1.7.2.3 – Com o objetivo de promover as fiscalizações contábeis e financeiras, o MDIC publicou a Portaria º 133-SEI, de 6 de março de 2017, que aprovou o manual de auditoria e definiu os procedimentos para o credenciamento dos auditores independentes. Efetivamente, o trabalho foi iniciado e concluída a análise sobre o cumprimento dos compromissos assumidos referentes aos exercícios de 2012 e 2016, conforme previsto no caput do art. 19 da referida Portaria. Esses dados estão consolidados em relatórios e, em seguida, verificados pela área gestora do Programa. Essa recomendação vem sendo monitorada pela CGU, cadastrada no Sistema Monitor com o número 153397. Da mesma forma, a recomendação 9.6.1 do Acórdão 3.695/2013 já tratava desta questão, portanto a resposta é equivalente. De modo exemplificativo, em análise dos dispêndios de Engenharia, Tecnologia Industrial Básica e Capacitação de Fornecedores realizados pelas empresas habilitadas ao Programa Inovar-Auto nos anos de 2012 e 2013, foram analisados 1054 projetos, com a consequente edição de diagnósticos opinativos, que resultou, em alguns casos, na necessidade de complementação de informações, oficiando-se empresas para apresentarem informações faltantes.

Com relação a determinações e recomendações proferidas em outros acórdãos cabe trazer os seguintes:

A) Secretaria de Aquicultura e Pesca - SAP

- Acordão nº 2.625/2017 – TCU – Plenário: trata de denúncia acerca de possíveis irregularidades na concessão de seguro defeso e subvenção de óleo diesel a pescadores que exercem irregularmente a atividade pesqueira, em função dos equipamentos utilizados (predatórios e proibidos), com possível geração de prejuízos aos cofres públicos.

Descrição da determinação/recomendação:

Page 217: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

217

“9.2. determinar à Secretaria de Aquicultura e Pesca e ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com fundamento no art. 250, inciso II, do RI/TCU, nos arts. 3º, 5º, incisos I e II, e 7º da Lei 11.959/2009, e art. 6º, inciso V, e art. 13 do Decreto-Lei 200/1967, que, no prazo de 180 dias, contados da ciência deste acórdão, elaborem, em conjunto com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e encaminhem, a este Tribunal:

9.2.1 – Estudo para avaliar os controles internos do Programa de Subvenção ao Óleo Diesel e do Seguro-desemprego do Pescador-artesanal;

9.2.2 – Plano de ação com medidas visando ao fortalecimento dos controles internos e a interrupção do pagamento desses benefícios a pescadores que adotam práticas predatórias e ilegais de captura de lagostas.”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Devido elevada demanda a ser atendida com urgência em dezembro de 2017, quando recebida a notificação do TCU, bem como o reduzido quadro técnico do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca, área responsável na Secretaria para a operacionalização do Programa de Subvenção, não foi possível o atendimento do pleito, fato que não acarreta prejuízos administrativos ou jurídicos, visto que ainda se encontra no prazo de resposta, o qual finaliza em junho de 2018.

Descrição da determinação/recomendação:

9.4. recomendar à Secretaria de Aquicultura e Pesca e ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com fundamento no art. 250, inciso III, do RI/TCU e em linha com a “Recomendação 12/2014”, proferida pela Procuradoria da República no Estado do Ceará e a Procuradoria Regional do Trabalho no Estado do Ceará, que:

9.4.1. disponibilizem, em seu portal eletrônico, a relação de embarcações de pesca permissionadas para o exercício da atividade pesqueira em todo o país, visando garantir a transparência dos atos administrativos e o acesso à informação;

9.4.2. somente concedam licença ou renovação da licença para a pesca da lagosta após vistoria completa das embarcações, inclusive quanto à posse dos apetrechos permitidos de pesca e a existência de certificação expedida pela autoridade marítima, observadas e conferidas a arqueação e tripulação de segurança, entre outros requisitos legais contidos nas normas marítimas;

9.4.3. promovam o imediato cancelamento de licenças, autorizações e registros de pesca de embarcações inativas, conforme relação fornecida pela Marinha do Brasil;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

A Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP encontra-se em processo de transição do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC, para a Presidência da República, por força da Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, assim não se tem no momento uma página da Secretaria em que as informações possam ser disponibilizadas. Não obstante, após concluído o processo de transição da SAP, serão tomadas as medidas necessárias para disponibilizar a referida relação de embarcações em portal eletrônico.

Em relação ao item 9.4.2, foi emitido o Memorando-Circular nº 1/2018-SEI-GAB-SAP/SAP, informando aos Escritórios Federais de Aquicultura e Pesca - EFAP's, sobre a nova recomendação a ser seguida referente à concessão ou renovação de licença para pesca a lagosta. Informamos que o presente Acórdão foi apresentado na 9ª Sessão Ordinária do Comitê Permanente de Gestão da Lagosta, tendo como encaminhamento desse fórum que fosse realizada a vistoria da frota autorizada a pescar lagosta em todos os estados de ocorrência da pescaria como condicionante à entrega ou manutenção da autorização de pesca, cujo plano de ação para

Page 218: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

218

atendimento deveria ser trabalhado conjuntamente com a Secretaria de Pesca, IBAMA/MMA, Marinha e Ministério do trabalho. Cabe ressaltar que o Estado do Rio Grande do Norte já se encontra bastante avançado no desenvolvimento do Plano de trabalho para atendimento dessa recomendação.

Quanto ao cancelamento de embarcações inativas, informamos que foi solicitada à Marinha do Brasil por meio do Ofício nº 18/2018-SEI-GAB-SAP/SAP a relação de embarcações nessa situação para que seja realizado o cancelamento imediato das autorizações de pesca.

Descrição da determinação/recomendação:

9.5 – Recomendar à Secretaria de Aquicultura e Pesca, ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com fundamento no art. 250, inciso III, do RI/TCU, que, conjuntamente, realizem estudos para avaliar se o Programa de Subvenção ao Preço do Óleo diesel, ao conceder, subvenção a parcela de pescadores industriais que atua na captura de espécies já sobre exploradas ou para as quais há sinais de redução dos estoques, vai de encontro aos objetivos de sustentabilidade para o setor, e, em caso positivo, proponham a adoção de medidas corretivas necessárias, em conformidade com o art. 3º da Lei nº 11.959/2009 e com a Meta 14.2 dos Objetivos de do Desenvolvimento Sustentável/ONU, informando, a este tribunal, acerca dos resultados dessa avaliação, por ocasião do envio das informações requeridas no subitem 9.2 deste acórdão.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Devido elevada demanda a ser atendida com urgência desde dezembro de 2017, quando recebida a notificação do TCU, bem como o reduzido quadro técnico do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca, área responsável na Secretaria para a operacionalização do Programa de Subvenção, não foi possível o atendimento do pleito. Informamos que na habilitação ao Programa de Subvenção é verificada a regularidade do beneficiário no Registro Geral da Atividade Pesqueira, logo atuam em consonância aos limites de captura permitidos no arcabouço legal.

A Secretaria verificará com o Ministério do Meio Ambiente a melhor forma de realização dos estudos recomendados.

- Acórdão nº 831/2017 – TCU – Plenário: relativo a indícios de irregularidades na execução do Convênio nº 044/2013.

Descrição da determinação/recomendação:

“10.1). ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que, cautelarmente, com fulcro no art. 276 do RI/TCU, suspenda os repasses ao Município de Bananeiras (PB), referentes ao Convênio n.º 044/2013 (Siconv 797354), até que este Tribunal pronuncie-se sobre o mérito deste processo.”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Sobre o assunto em lide, a SAP/MDIC encaminhou à Prefeitura Municipal de Bananeiras na condição de convenente, o Ofício nº 20/2017-SEI-SAP, em 28/07/2017, que a notificou sobre a suspensão de repasses, no que concerne ao Convênio 44/2013-MPA, celebrado para implantação do Complexo de Abate de Peixes de Bananeiras (PB), até que o Tribunal de Contas da União decida sobre o mérito da questão suscitada nos termos do Ofício 1005/2017- TCU SEDEX-PB, de 30/06/2017, no que concerne ao cumprimento aos seguintes requisitos:

- “definição do responsável pela administração do empreendimento, no fulcro do art. 25, inciso II, da Portaria Interministerial nº 507/2011;

Page 219: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

219

- “realização de adequado estudo de viabilidade do empreendimento”.

Neste mister, a SAP/MDIC, fez publicar no D.O.U. de 19/07/2017, a Portaria Nº 1.189, de 18/07/2017, que instituiu Grupo de Trabalho com objetivo de avaliar alternativas passíveis de serem praticadas em um modelo de gestão do Complexo em questão, bem como propor os ajustes necessários à complementação do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do citado empreendimento.

Por conseguinte, os servidores da SAP/MDIC realizaram deslocamentos ao sítio do projeto, realizaram reuniões com representantes da cadeia aquícola e pesqueira local, e forneceram as devidas orientações para o desenvolvimento do Modelo de Gestão do Complexo, em conformidade com a legislação vigente, bem como para a reapresentação do seu respectivo Estudo de Viabilidade, no fulcro dos estudos já desenvolvidos pela antiga SEAP/PR para implantação dos Terminais Pesqueiros Públicos.

Haja vista o alcance do prazo definido no art. 5º da citada portaria, esta Secretaria aguarda o fornecimento dos quesitos a cima citados, condicionantes da manifestação final do TCU sobre a regularidade do empreendimento em pauta.

- Acórdão nº 11.161/2017 – TCU – 1ª Câmara (Item 1.7): relativo ao Convênio nº 41/2010 (Siconv 744449/2010):

Descrição da determinação/recomendação:

Determinar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que, com fundamento no art. 8º da Lei 8.443/1992 c/c o art. 4º, § 4º, da IN-TCU 76/2016, instaure, no prazo de 180 dias, tomada de contas especial no âmbito do Convênio 41/2010 (Siconv 744449/2010) para apurar dano ao Erário em face da inexecução do objeto do referido convênio;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Sobre o assunto em pauta, a SAP/MDIC atendeu à requisição efetuada pela DICOV/MDIC, no sentido de que fosse emitida manifestação da área técnica a respeito da execução das metas/etapas do Convênio, haja vista que a citada Divisão de Convênios – DICOV alegou não possuir elementos suficientes para encaminhar o processo à área responsável pela instauração da Tomada de Contas.

Por conseguinte, referida manifestação técnica foi requerida ao EFAP/RN o qual, devido à alegação de não possuir pessoal detentor de conhecimentos técnicos específicos para desempenho da tarefa em lide, reputada como de alta complexidade, sugeriu que fosse formada uma comissão interdisciplinar de engenheiros calculistas, com o objetivo de realizar a análise técnica correspondente à execução do Convênio em questão, bem como de identificar eventuais danos ao Erário decorrentes do período em que as obras civis e suas respectivas instalações sofreram solução de continuidade em sua execução.

Neste sentido a SAP/MDIC mobilizou servidores com formação em engenharia civil e arquitetura, no âmbito de seu Gabinete e do EFAP/PI, com experiência no acompanhamento da execução de obras civis da cadeia produtiva de aquicultura e pesca e, em especial, de Terminais Pesqueiros Públicos, para inspeção das instalações do TPP/Natal, programada para realização na segunda quinzena de março.

- Acórdão nº 2.977/2017 – TCU - 2ª Câmara: relativo ao Convênio nº 74/2009 (Siconv 726886):

Descrição da determinação/recomendação:

Page 220: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

220

“determina à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado do Paraná que encaminhe devidamente instruído a este TCU, no prazo de 90 (noventa) dias, o processo de Tomada de Contas Especial 00350.005200/2015-73, instaurado pelo então Ministério da Pesca e Aquicultura em decorrência das irregularidades constatadas na execução do Convênio 74/2009 (Siconv 726886);”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Por meio do Ofício nº 009/AECI/GM-MAPA, de 22.09.2016, o processo de TCE foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União.

B) Secretaria Executiva

- Acordão nº 2.864/2016 – Plenário: relativo a Auditoria Operacional realizada com objetivo de identificar e conhecer as ações no combate à biopirataria do patrimônio genético da Amazônia.

Descrição da determinação/recomendação:

“9.4. determinar à Suframa e à Secretaria-Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com fundamento no art. 250, inciso II, do RITCU, que, no prazo de 240 (duzentos e quarenta) dias, adotem as medidas necessárias para a atribuição de personalidade jurídica ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), estabelecendo o modelo de gestão e, se for o caso, a devida proposta de transformação desse centro em entidade com recursos próprios para a execução das funções para as quais foi criado, vez que a ausência de personalidade jurídica do CBA não se coaduna com os objetivos atribuídos ao Programa Brasileiro de Ecologia Molecular (Probem) instituídos pelo art. 2º do Decreto nº 4.284, de 26 de junho de 2002;”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

O primeiro passo da determinação da Corte de Contas, constante do item 9.4 do Acórdão nº 2.864/2016, que trata do processo de escolha de personalidade jurídica compatível com as atividades desempenhadas pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia, foi cumprido com a decisão de propor a seleção de associação privada que tenha interesse em ser qualificada como organização social para fins de gestão do Centro.

No que concerne à institucionalização, do modelo de gestão então proposto para o CBA, vale destacar que, 14/06/2017, por entender que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão é ator central no processo de atribuição de personalidade jurídica ao Centro, o MDIC encaminhou Ofício nº 193/2017-SEI-SE àquele órgão com solicitação de orientações sobre a formalização de Contratos de Gestão com entidades privadas, a serem qualificadas como Organização Social.

Em resposta, em final de junho de 2017, aquela Pasta encaminhou expediente ao MDIC sugerindo que se aguardasse a finalização do trabalho em curso para estruturação de novo marco legal da Lei nº 9.637/98, que dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, para prosseguimento do processo.

A publicação do Decreto nº 9.190, de 1º de novembro de 2017, que regulamenta o art. 20 da Lei 9.637, de 15 de maio de 1998, trouxe, como principal inovação, em seu art. 7º, normas sobre a decisão de publicização das atividades de entidades da União que atuem nas áreas ligadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, com o objetivo de fundamentar e fomentar os estudos sobre a pretensão de que uma organização social (O.S.) absorva tais atividades.

Page 221: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

221

De posse das novas regras trazidas pelo referido diploma legal, o MDIC realizou reuniões junto ao MP com o intuito de trabalhar na formulação e formalização de proposta de publicização a ser apresentada àquele órgão, o que foi feito por meio do Aviso nº 6/2018-SEI-GM, de 11/01/2018. Assim, a continuidade do processo aguarda a aprovação do MP, com a publicação de ato que autorize a fase seguinte, a saber, a realização de chamamento público.

Ainda, como medida adicional ao célere andamento do processo de implementação do modelo de gestão proposto para o CBA, este Ministério tem mantido diálogo frequente com aquela Pasta no intuito de auxiliar na regulamentação infralegal do Decreto nº 9.190/2017.

C) Secretaria de Comércio Exterior

- Acórdão nº 785/2016 – Plenário: relativo a Auditoria com objetivo de conhecer o Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex e promover a avaliação dos seus controles internos e a análise da consistência, confiabilidade e integridade dos seus dados.

Descrição da determinação/recomendação:

“9.1. determinar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, c/c o art. 250, inciso II, do RITCU, que:

(...)

9.1.4. aperfeiçoe, no âmbito de sua Secretaria de Comércio Exterior, os procedimentos para o controle do prazo de solicitação de baixa dos registros de drawback, em conformidade com o estabelecido nos arts. 144 e 148 da Portaria Secex/MDIC 23/2011;”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Subitem 9.1.4:

Foi atendida parcialmente a ação relativa à alteração do sistema de drawback para que os Atos Concessórios-AC “em exigência” por mais de 30 dias e que estejam vencidos voltem ao status anterior e, posteriormente, sejam enviados para baixa.

A determinação desse subitem 9.1.4 também vem sendo objeto de diversas ações empreendidas pela SECEX. Em particular, duas medidas foram implementadas desde a expedição do Acórdão nº. 785/2016 pelo TCU: i) alteração do art. 148 da Portaria SECEX nº. 23/2011, promovida pela Portaria SECEX nº.10/2017, de 06 de fevereiro de 2017; e ii) realização de levantamento periódico e permanente dos atos concessórios que se encontrem nas situações "em exigência", "retorno de exigência" e "para ratificação" por mais de 30 dias e que estejam vencidos, a fim de se efetuar o envio dos processos para a análise de comprovação (encerramento) do regime.

Ademais, este Ministério, visando a aumentar a eficiência de sua atuação, se comprometeu a adotar uma outra medida concernente à determinação do subitem 9.1.4 do Tribunal, qual seja, o ajuste no sistema de drawback para possibilitar a automatização de um procedimento hoje efetuado de maneira manual.

A esse respeito, tendo em vista que, durante o exercício de 2017, a SECEX esteve empenhada na implementação de diversas alterações e aprimoramentos de sistema importantes para o controle e melhor funcionamento do regime de drawback, tais como a construção da funcionalidade para a importação por conta e ordem e as integrações sistêmicas com a base de emissão da Certidão de Débitos Relativos a Créditos

Page 222: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

222

Tributários Federais e à Dívida, o ajuste de sistema indicado no parágrafo anterior ainda segue em desenvolvimento.

Face ao exposto, considerando que praticamente todas as determinações e recomendações dessa Corte de Contas apresentadas no Acórdão nº. 785/2016 já se encontram integralmente atendidas, restando tão somente a conclusão da medida que automatiza um procedimento de controle aplicado no regime de drawback, foi solicitado ao TCU, mediante o Ofício nº 58/2018 – SEI-SE, de 22/02/2018, a prorrogação do prazo para até dezembro de 2018. Reitera-se que, neste ínterim, o objetivo contido na referida determinação seguirá sendo atendido por meio do procedimento realizado de forma manual.

Descrição da determinação/recomendação:

“9.2. recomendar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, c/c o art. 250, inciso III, do RITCU, que:

(...)

9.2.2. aperfeiçoe, no âmbito de sua Secretaria de Comércio Exterior, os procedimentos para o controle do prazo de deferimento do registro de drawback, conforme o estabelecido no caput do art. 86 da Portaria Secex/MDIC 23/2011;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Subitem 9.2.2: Tendo em vista que dos 5 (cinco) Atos Concessórios-AC identificados, apenas 2 (dois) foram realmente deferidos fora do prazo, o que corresponde a 0,047% de todos os atos, esta Secretaria entendeu que a melhor solução será a implementação de funcionalidade que identifique os AC fora do prazo quando for desenvolvida a nova plataforma de drawback. Entendeu-se que o custo/benefício para alteração no sistema atual é muito alto. Em 2018, será iniciado estudo para viabilizar a implantação da nova plataforma.

Descrição da determinação/recomendação:

9.3. determinar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, c/c o art. 250, inciso II, do RITCU, que, no prazo de sessenta dias, a contar da ciência do presente acórdão, encaminhe ao TCU plano de ação para a implementação das medidas aqui arroladas, contendo para cada determinação, o prazo e a unidade responsável pelo desenvolvimento das ações;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Item 9.3: Sobre o plano de ação, cabe informar que as alíneas “b” e “c” foram atendidas, por meio da alteração da Portaria SECEX nº 23/2011 em seu art. 148, em conjunto com o controle inserido em rotina manual pela Coordenação responsável. Já a alínea “a” do Plano de Ação, não foi possível concluir o desenvolvimento da rotina de sistema proposta até o prazo de dezembro de 2017, devido ao enfoque dado para a revitalização geral dos sistemas de Comércio Exterior, por meio do Portal Único e nas melhorias sistêmicas relativas a importação por conta e ordem e consulta automática do sistema de Drawback à base de certidão negativa de débitos da RFB. A implementação do Portal Único nas áreas de exportação e importação já exigirão readaptação dos atuais sistemas de drawback, que serão realizadas conforme cronograma por etapas. Dessa forma, como não havia prejuízo ao controle recomendado, já internalizado e estabelecido por meio de rotina manual, conforme solução da alínea “c”, a SECEX optou por alocar os recursos financeiros e pessoal para o desenvolvimento definitivo de uma integração dos atuais sistemas drawback com o novo Sistema de Comércio Exterior

Page 223: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

223

brasileiro, inserindo tal funcionalidade no conjunto de adaptações previstas para o momento de integração com o Portal Único de Comércio Exterior.

Com o objetivo de dar prosseguimento a implantação completa da determinação do TCU, a SECEX solicitou novo prazo para atendimento total da recomendação em até dezembro de 2018, por meio do ao Ofício nº 58/2018/SEI-SE, de 22/02/2018.

D) Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (ex-Secretaria do Desenvolvimento da Produção)

- Acórdão nº 5.147/2015 – 2ª Câmara: relativo as contas do exercício de 2012 da Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial-SDCI do MDIC recomendando (1.7.1)“que adote providências para o atendimento das seguintes recomendações da Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da Secretaria Federal de Controle Interno (DEDIC/SFC) constante do Relatório de Auditoria Anual de Contas nº 201306214”:

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.1. dar transparência da avaliação prévia da SDP quanto à proposta de fixação do PPB à empresa interessada, informando-a se o pleito apresenta ou não os elementos necessários para a completa instrução do PPB.”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

As medidas foram implementadas. Os pleitos indeferidos vêm sendo publicados, de forma fundamentada, no Diário Oficial da União. Tendo em vista o tempo necessário para alteração do Normativo, optou-se por iniciar a Avaliação Prévia clara e tempestiva com o regramento atual. Para tanto, as Associações foram oficiadas sobre a obrigatoriedade do correto preenchimento da grade constante da Portaria Interministerial nº 170. A alteração da grade não é condição sine qua non para o cumprimento da recomendação. Os dados apresentados são suficientes para o cumprimento das demandas, tendo em tela o regramento vigente.

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.2 providenciar que a avaliação prévia da SDCI seja clara e tempestiva, para que a parte interessada tenha a oportunidade de apresentar com brevidade nova proposta, caso necessário, e passe a publicar os motivos do indeferimento dos pleitos no DOU, conforme previsto no art. 12, inciso II, da Portaria Interministerial MDIC/MCTI nº 170/2010, para dar transparência tanto ao interessado como também à sociedade.”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Conforme informação prestada para o item 1.7.1.1, as medidas foram implementadas, haja vista que a Avaliação Prévia, além de clara e precisa, tem seu resultado publicado, de forma fundamentada, no Diário Oficial da União.

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.4 avaliar a implementação da funcionalidade no sítio eletrônico do MDIC para permitir, tanto pelos interessados como pela sociedade, um acompanhamento sistemático de informações dos pleitos, bem como das fases em que se encontram”

Page 224: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

224

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Em 2017, foi publicada Portaria de nomeação de servidores para implementação do protocolo integrado e, em 2018, será iniciada a implementação das funcionalidades pela área de Tecnologia de Informação do MDIC.

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.5 - buscar o cumprimento dos prazos legais de fixação/alteração do PPB, sem prejuízo da realização de estudo para alteração da legislação vigente, ajustando-a para a práxis. “

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

As providências foram adotadas e informadas no Sistema Monitor da CGU.

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.6 - promover estudo contemplando tanto as dificuldades técnico-operacionais apresentadas, quanto a necessária agilidade por parte do Governo na fixação/alteração de PPB para produtos intensivos em tecnologia e de evolução constante”.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

As providências foram adotadas e informadas no Sistema Monitor da CGU.

Descrição da determinação/recomendação:

“1.7.1.9 aumentar a cobertura de empresas fiscalizadas, seja quantitativamente, seja qualitativamente, com o desenvolvimento de sistemas tecnológicos especializados, de acordo com a estratégia de atuação definida pela SDP.”

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas:

Em 02.05.2017, o Gestor encaminhou as Atas de Reunião de Equipes MDIC/MCTIC que definiram os critérios de fiscalização para os anos 2015, 2016 e 2017 e a relação das empresas fiscalizadas.

Ainda quanto ao cumprimento ao Acórdão nº 5.147/2015 – 2ª Câmara e às recomendações constantes do Relatório de Auditoria Anual de Contas/CGU nº 201306214” cumpre informar que, em razão das providências adotadas, a CGU considerou atendidas as recomendações relativas aos itens 1.7.1.3, 1.7.1.7, 1.7.1.8, 1.7.1.10, 1.7.1.11 e 1.7.1.12.

Page 225: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

225

7.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno

As Unidades do MDIC utilizam-se do Sistema Monitor, que é o sistema de monitoramento das recomendações, disponibilizado pela CGU aos gestores, para informar as providências adotadas e as situações ainda pendentes de resposta, facilitando a comunicação e o acompanhamento das recomendações entre este Ministério e o órgão de controle interno. Sendo que o acompanhamento das recomendações e realizado pelas próprias áreas técnicas responsáveis das Unidades Gestoras, com o apoio e monitoramento da Assessoria Especial de Controle Interno do MDIC.

O quantitativo e a situação das recomendações efetuadas pelo órgão de controle interno, efetuadas durante o exercício de 2017 estão apresentados a seguir.

Quadro 90 - Situação das Recomendações Emitidas em 2017

Unidade Gestora Recomendações

em monitoramento

Recomendações em análise pelo órgão de

controle

Recomendações aguardando

providências do Gestor SAP 57 50 07

Sec. Executiva 02 - 02

Fonte: Sistema Monitor/CGU, em 26/01/2018, UGs -280110. Obs.: Recomendações não inclusas pela CGU no Sistema Monitor, entretanto foram emitidas no âmbito do Relatório nº 201700376, referente à Auditoria Anual de Contas/2016 da SE/MDIC.

Secretaria de Aquicultura e Pesca - SAP

Com referência as 50 recomendações, que estão em análise pelo órgão de controle interno, a SAP realizou solicitação de prorrogação do prazo de atendimento das providências para até 30/06/2018, tendo sido justificado à CGU para fundamentar o pedido, a importância do tema e a complexidade da questão envolvida, bem como as sucessivas reestruturações e transições vivenciadas pela SAP ao longo dos últimos anos, dificultando a resolução das impropriedades a curto prazo.

Secretaria Executiva - SE

Quanto às duas recomendações efetuadas em 2017, diretamente à Secretaria Executiva, mediante Relatório nº 201700376, as providências ainda estão sendo tomadas pelas áreas que compõe a Secretaria Executiva.

Quadro 91 - Constatações e Recomendações do Órgão de Controle Interno à Secretaria Executiva, em 2017

Constatação Recomendação

1.1.1.2 - Intempestividade das providências voltadas a viabilizar a análise de impacto do Programa Inovar-Auto

Recomendação 1: Realizar estudos, discussões e a sistematização da avaliação de impacto do Programa Inovar-Auto: a) Considerar e incluir definições, limitações e horizonte temporal da avaliação, resultantes desse processo de sistematização, na regulamentação e orientação do novo ciclo da política automotiva; e b) dar público e transparente conhecimento do resultado das avaliações de impacto realizadas e de eventual conclusão da inviabilidade ou da existência de limitações intransponíveis às suas realizações, tanto em relação ao novo ciclo quanto ao ciclo anterior.”

1.2.1.2 - Vulnerabilidade da segurança da informação em decorrência da não estruturação da Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais (ETIR)

Recomendação 1: Reiteramos a recomendação emitida no Relatório de Auditoria 201503568: Adote as providências necessárias para instituir e implementar a Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança da Informação (ETIR) do Órgão, conforme estabelece o art. 5º, V, da IN GSI n.º1/2008, considerando a existência de modelo aprovado e pago.”

Page 226: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

226

Secretaria de Comércio Exterior – SECEX

Não houve recomendação emitida pela CGU no exercício de 2017. Com relação às recomendações de exercícios anteriores, consta do Sistema Monitor da CGU, a permanência de 10 (dez) recomendações, as quais estão em análise no órgão de controle interno (posição de 31/01/2018), não restando pendências de respostas por parte desta Unidade.

Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial – SDCI

Não houve recomendação emitida pela CGU no exercício de 2017 para a SDCI. Com relação às recomendações de exercícios anteriores, consta do Sistema Monitor da CGU, o registro de 14 (quatorze) recomendações, entre as quais 08 (oito) foram consideradas atendidas pelo órgão de controle interno, e as 06 (seis) restantes estão na CGU para análise das respostas apresentadas pela SDCI (posição de 01.02.2018).

Secretaria de Inovação e novos Negócios - SIN e Secretaria de Comércio e Serviços - SCS.

Informamos que também não foram emitidas recomendações em 2017 do órgão de controle interno para essas secretarias.

Page 227: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

227

7.3. Medidas Administrativas para a Apuração se Responsabilidade por Dano ao

Erário

De acordo com o Regimento Interno do MDIC, Portaria GM nº 124/2016, cabe à Secretaria Executiva (SE), por intermédio da Subsecretaria de Planejamento Orçamento e Administração (SPOA) e por competência a Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade (CGOF), no âmbito da Divisão de Contabilidade, instaurar Tomadas de Contas Especial dos ordenadores de despesas e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário.

Medidas administrativas tomadas pelo Ministério em 2017 e anos anteriores buscam todas as formas legais para o ressarcimento de danos ao Erário, utilizando-se, para isso, do procedimento de Tomada de Contas Especial (TCE), instauração de Sindicâncias e Processo Administrativo.

Quadro 92 - Medidas adotadas para em caso de dano ao erário em 2017

Casos de dano objeto de medidas administrativas internas

Tomadas de Contas Especiais

Não instauradas Instauradas 0

Dispensadas Não remetidas ao TCU

Débito < R$ 75.000

Prazo > 10 anos

Outros Casos*

Arquivamento Não enviadas > 180 dias do exercício instauração*

Remetidas ao TCU Recebimento

Débito Não Comprovação

Débito < R$ 75.000

0 0 0

0 Fonte: CGOF/SPOA.

Quantidade de fatos que foram objeto de medidas administrativas internas no exercício de referência: não houve.

Quantidade de fatos cuja instauração de Tomada de Contas Especial tenha sido dispensada nos termos do art. 6º da IN/TCU 71/2012: não houve.

Quantidade de processo de tomada de contas especial instauradas no exercício: não houve.

Page 228: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

228

7.4. Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações

com o Disposto no Art. 5º da Lei nº 8.666/1993

Em relação ao cronograma de pagamento das obrigações assumidas em decorrência da contratação de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, informa-se que os contratos administrativos vigentes possuem cronogramas devidamente registrados no SIASG, ressalvando os contratos de vigência indeterminada, na forma da Orientação Normativa AGU nº 36, de 13 de dezembro de 2011, e aqueles contratos oriundos de Sistema de Registro de Preços (SRP).

Nesse sentido, registra-se que, para os contratos assinados a partir de 2017, o MDIC adotou a prática da medição do cronograma, via sistema, a cada nota fiscal/fatura emitida pelas empresas contratadas e efetivo pagamento pelo Ministério. Importante ressaltar que essa prática só pode ser adotada para os contratos celebrados no MDIC, não englobando aqueles sub-rogados pela Presidência da República.

Page 229: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

229

7.5. Informações sobre a Revisão dos Contratos Vigentes Firmados com Empresas

Beneficiadas pela Desoneração da Folha de Pagamento

A transferência da SEMPE ao MDIC conferiu ao Ministério a responsabilidade por cinco contratos formalizados pela Presidência da República, dos quais três eram de terceirização de serviços (limpeza, brigada e apoio administrativo). Importante registrar que desde 01/06/2017, data de sub-rogação dos contratos ao MDIC, não foram realizados procedimentos de revisão desses contratos por motivo de incidência do Plano Brasil Maior.

Não há informação a reportar a respeito dos demais contratos deste órgão.

Page 230: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

230

7.6. Informações sobre as Ações de Publicidade e Propaganda

Considerando a classificação definida na Instrução Normativa Secom nº 5, de 6 de junho de 2011, o MDIC realiza dois tipos de publicidade: legal e institucional. Sobre esta última, registra-se que a atuação do MDIC ocorre somente mediante contratos de patrocínio e locação de espaços em feiras. Não houve, portanto, publicidade por meio de contrato com agência de publicidade.

Nesse sentido, os Quadros a seguir apresentam os valores empenhados e pagos com publicidade institucional, bem como um maior detalhamento de cada contrato utilizado pelo MDIC, em 2017, para fins de publicidade:

Quadro 93 - Despesas com publicidade institucional

Publicidade Programa/Ação

orçamentária Valores

empenhados Valores pagos

Institucional 2000 – Administração da

Unidade R$ 671.000 R$ 669.000

Page 231: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

231

Quadro 94 - Detalhamento dos contratos de publicidade

Contrato Contratada Objetivo Vigência Valor Pago (anual) Contrapartidas Publicitárias

011/2014 EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO S/A (EBC)

Publicidade Legal 04/05/2017 a 04/05/2018

R$ 60.000,00 Não se aplica

001/2015* IMPRENSA NACIONAL

Prestação de serviços de publicação de matérias de caráter oficial, nas edições normais, extras e suplementares do Diário Oficial da União

01/01/2015 a 31/12/2019

R$ 1.800.000,00 Não se aplica

003/2017

CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO – CUFA

Ação de patrocínio no evento FAVELA-ON, realizado no Rio de Janeiro nos dias 14 e 15 de janeiro de 2017

13/01 a 03/04/2017

R$ 195.000,00

Logotipo do MDIC e do Governo Federal em destaque como Patrocinador nas seguintes ações e peças de comunicação: 1) Pórtico de Entrada; 2) Back Drop Recepção; 3) Back Drop Quadra; 4) Back Drop Anfiteatro; 5) Back Drop Auditório; 6) Back Drop Sala Complementar; 7) Back Drop Refeitório; 8) Hot Site Inscrição; 9) Carro Apoio Inscrição; 10) Material de divulgação; 11) Espaço para fala na abertura e no encerramento

013/2017 HBS ALUMNI ANGELS OF BRAZIL

Ação de patrocínio no evento de lançamento da pesquisa"Panorama Brasileiro de Corporate Venture: um mapa da relação das grandes empresas com o ecossistema empreendedor", realizado em São Paulo, no dia 16 de março de 2017

16/03 a 13/07/2017

R$ 35.000,00

1) Exposição de marca do MDIC, Governo Federal e programa InovAtiva Brasil como patrocinador do evento de lançamento da pesquisa “Panorama brasileiro de Corporate Venture”; 2) Tempo de apresentação do MDIC no evento de lançamento da pesquisa; 3) Exposição de marca do MDIC, Governo Federal e programa InovAtiva Brasil como patrocinador na publicação oficial da pesquisa “Panorama brasileiro deCorporate Venture”, que será distribuída em formato eletrônico, e em todos os materiais e peças de divulgação da pesquisa; 4) Inclusão na publicação da pesquisa de conteúdo (texto de divulgação ou artigo), produzido ou supervisionado pelo MDIC, sobre assunto relevante e correlacionado ao tema da pesquisa; 5) Visibilidade de marca ao MDIC como patrocinador nas matérias circuladas na imprensa e press releases produzidos para divulgação da pesquisa e do evento;

022/2017 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS

Ação de patrocínio em eventos e nas ações de comunicações da Associação Brasileira de Startups: 1) 4ª Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE 2017, a ser

09/08/2017 a 05/02/2018

R$ 65.000,00

1) No evento Café com Associados: 1.1) Exposição de marca do Governo Federal, do MDIC e do programa InovAtiva Brasil em toda a divulgação do evento; 1.2) Espaço de apresentação na abertura. 2) No evento CASE 2017: 2.1) Distribuição de material promocional em área comum; 2.2) Contrapartidas de imagem,

Page 232: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

232

Contrato Contratada Objetivo Vigência Valor Pago (anual) Contrapartidas Publicitárias

realizada nos dias 26 e 27 de outubro de 2017 na cidade de São Paulo/SP; 2) Evento Café com Associados da ABStartups, a ser realizado na cidade de Uberlândia, no dia 9 de agosto de 2017; 3) Pacote de ações de comunicação da ABStartups, que serão veiculadas nos veículos próprios de comunicação online da entidade ao longo do segundo semestre de 2017

com divulgação de logomarca e menção dos nomes do Governo Federal, MDIC e do programa InovAtiva Brasil: Identificação das marcas no estande; Título de Patrocinador; Logotipo no site; Logotipo no aplicativo digital; Logotipo no email marketing; Identificação no mapa da feira de negócios; Logotipo no backdrop de marcas do evento; 01x Blog post editorial com conteúdo educacional no site da ABStartups. 3) Pacote de ações de comunicação: 3.1) 24 artigos produzidos pela InovAtiva, na frequência de dois artigos quinzenalmente; 3.2) 02 artigos com destaque na newsletter para a base total de 60.000 empreendedores; 3.3) 01 banner em duas edições na newsletter para a base total; 3.4) 01 banner com quatro inserções no espaço lateral das páginas internas do site.

029/2017

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - FAPEU

Ação de patrocínio na 8ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais – 8ª CBPL, realizada em Brasília, de 7 a 9 de novembro

07/11/2017 a 31/01/2018

R$ 326.000,00

Aplicação da marca em todo material para a divulgação do evento, a saber: 1) Pórtico entrada principal do local; 2) Painel – 8ª CBAPL (entrada principal); 3) Painel – GTP – APL (entrada principal); 4) Logomarca no bakdrop do painel para fundo de palco do auditório principal e demais painéis de sinalização, na categoria patrocinador; 5) Logomarca no Banner Encontro dos Núcleos Estaduais de Apoio a Arranjos Produtivos; 6) Totens – Mostra de Produtos; 7) Cartazes de divulgação; 8) Ecobags; 9) Folder institucional do GTP APL, pré-eventos e eventos; 10) Certificados de participação; 11) Convite digital; 12)Crachás de identificação. 13)Logomarca no website do evento; Direito a colocação de material institucional para distribuição ao participante, desde que encaminhado para a secretaria do evento até 07 dias da realização do evento; Direito a realização de ações promocionais, desde que previamente acordadas e aprovadas pela organização evento.

034/2017 INSTITUTO ANJOS DO BRASIL - CULTIR

Ação de patrocínio na 6ª Conferência Nacional da Anjos do Brasil, realizada no dia 11 de dezembro de 2017, em São Paulo - SP.

07/12/2017 a 31/05/2018

R$ 50.000,00

1) Inserção de logomarca no programa oficial; 2) Inserção de logomarca no hotsite da Conferência; 3) Inserção de logomarca em banners no evento; 4) Menção do patrocinador na abertura de sessão; 5) Menção do patrocinador na divulgação do evento (e-mail marketing); 6) Inserção de logomarca nos crachás dos participantes com exclusividade;

Page 233: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

233

Contrato Contratada Objetivo Vigência Valor Pago (anual) Contrapartidas Publicitárias

7) Inserção de material (máximo de uma peça) nas sacolas dos participantes

Page 234: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

234

8. ANEXO E APÊNDICES

8.1. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA GESTÃO

8.1.1. Gestão Estratégica na Consultoria Jurídica

A Consultoria Jurídica (CONJUR) no MDIC, órgão setorial da Advocacia-Geral da União, teve papel relevante na promoção da segurança jurídica do ambiente de negócios. Não por outro motivo, a CONJUR participou ativamente de muitas das entregas realizadas ao longo de 2017, oferecendo orientação, correição e adequada juridicidade a cada ato normativo publicado.

A boa gestão da unidade pode ser descrita em números e é atestada pela Consultoria-Geral da União (CGU/AGU), que a coloca como uma das mais produtivas Consultorias Jurídicas da Esplanada, em ranking mensalmente divulgado por aquele órgão.

Com a transferência de novas Secretarias ao MDIC, em 2017, o volume de trabalho da unidade elevou-se consideravelmente, conforme se depreende do Quadro a seguir.

Quadro 95 - Produção da Consultoria Jurídica do MDIC, 2016/2017 (janeiro a novembro)

Ano Manifestações Jurídicas

Pareceres Notas Cotas Despachos Informações

2016 332 466 130 660 26

2017 703 888 235 1060 44

Variação 112% 91% 81% 61% 69%

Fonte: CONJUR/MDIC.

Esse crescimento de produção ocorreu sem respectivo aumento de pessoal. Em 2016, 11 advogados estavam lotados na unidade, incluindo o Consultor Jurídico. Em 2017 esse número alcançou 13 advogados – 2 dos quais em trabalho remoto. Por outro lado, a Consultoria robusteceu-se em termos de estruturas, e passou a ser composta por 3 Coordenações-Gerais (Matérias Administrativas, Matérias Finalísticas, e Regimental e Judicial).

Aprofundou-se, durante o ano, a integração desta unidade com os demais órgãos do Ministério, desde a origem dos processos até as decisões e atos administrativos, o que reduziu diferentes riscos atrelados aos processos, diminuiu o prazo total de tramitação e promoveu a qualificação dos servidores, contribuindo para a melhora geral de governança no MDIC.

Por fim, importa relatar a realização de pesquisa de satisfação com os servidores ocupantes de cargos de nível DAS 4, 5 e 6, e de natureza especial, no 2º trimestre de 2017, com o intuito de aprimorar a gestão da unidade e o relacionamento com as demais áreas do Ministério. A pesquisa contava com 10 perguntas e exigia do respondente a definição de uma nota de zero a 10. De um total de 77 pesquisas encaminhadas, foram obtidas respostas de 22 colaboradores – que foram amplamente positivas, conforme Quadro a seguir.

Page 235: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

235

Quadro 96 - Pesquisa de Satisfação com Usuários da CONJUR/MDIC, 2017

Questão / Nota 5 6 7 8 9 10 Total

As manifestações da CONJUR atendem de forma clara e objetiva às consultas formuladas por sua unidade?

0% 0% 5% 18% 27% 50% 100%

As manifestações da CONJUR fundamentam as decisões da unidade?

0% 0% 5% 21% 16% 58% 100%

As manifestações da CONJUR contribuem para o aprimoramento das atividades realizadas por sua unidade?

0% 5% 0% 14% 36% 45% 100%

AS manifestações da CONJUR respeitam a discricionariedade administrativa a cargo do Administrador e a competência técnica da unidade?

0% 0% 0% 4% 23% 73% 100%

Quadro 97 - A participação da CONJUR é importante durante as etapas de elaboração dos atos administrativos e de formulação das políticas públicas sob a competência de sua unidade?

0% 5% 4% 9% 14% 68% 100%

A CONJUR oferece opções para a realização do ato administrativo quando o procedimento inicialmente pretendido é juridicamente não recomendável?

4% 0% 14% 14% 18% 50% 100%

As manifestações da CONJUR revelam a compreensão correta das atividades, temas e políticas públicas desenvolvidas por sua unidade?

0% 0% 14% 9% 36% 41% 100%

Considerando o prazo legal de 15 dias, como você avalia o prazo de respostas da CONJUR?

0% 4% 9% 23% 9% 55% 100%

Como você avalia a interlocução da CONJUR com a sua unidade? 0% 0% 5% 0% 43% 52% 100%

Como você avalia o atendimento, disponibilidade, urbanidade e eficiência dos servidores da CONJUR?

0% 0% 0% 14% 4% 82% 100%

Page 236: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

236

8.1.2. Fortalecimento do Processo de Supervisão das Entidades Vinculadas e

Supervisionadas

Com a edição do Decreto nº 8.663/2016, que trata da Estrutura Regimental do MDIC, foi criada unidade responsável por coordenar os processos de supervisão ministerial relacionados às entidades vinculadas e supervisionadas, visando ao fortalecimento institucional dos órgãos e ao alinhamento com as políticas e diretrizes da Pasta, e centralizando relevante atribuição legal do órgão.

A SIGE e sua Coordenação de Articulação Institucional, posteriormente transformada em Coordenação-Geral de Articulação Institucional, atuam, desde então, contínua e paulatinamente, no aperfeiçoamento dos processos de supervisão as entidades vinculadas do órgão.

Dessa forma, alguns parâmetros mínimos e entendimentos a respeito de boas práticas de governança vêm sendo desenvolvidos e aplicados, do que são exemplos o novo ciclo de contratualização que culminou nos atuais contratos de gestão da ABDI e do INMETRO; o projeto de reestruturação do INPI; a participação mais qualificada e estratégica do MDIC nas instâncias de governança de suas entidades supervisionadas, incluindo seus conselhos deliberativos; a aproximação preliminar com o SEBRAE; entre outros.

É notório que o processo de gestão e os mecanismos de governança e de supervisão ministerial da administração pública federal devem ser objeto de permanente análise e aperfeiçoamento. No MDIC, já há alguns anos, existe a diretriz de se utilizar o contrato de gestão como um dos instrumentos de contratualização de resultados. Muito embora o Ministério esteja, atualmente, trabalhando na construção de um ciclo mais qualificado de elaboração desses instrumentos, é importante destacar que o contrato de gestão ainda é pouco utilizado pelo Governo Federal, motivo pelo qual o MDIC enfrenta muitas dificuldades e divergências no curso do processo de contratualização junto a suas entidades supervisionadas.

Nesse contexto, cumpre destacar os esforços envidados no longo processo de formulação do atual contrato de gestão do INMETRO, para o ciclo de 2016 a 2019, publicado em agosto de 2017. Após um trabalho constante, realizado ao longo de muitos meses, concluiu-se a elaboração do documento em novas bases, resultando em mais clareza em relação aos instrumentos e fluxos e em relação às atribuições formais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministério da Fazenda; na proposição de novas autonomias; na previsão de penalidades aos dirigentes da Instituição em caso de descumprimento das metas; entre outros ganhos.

Destaca-se, para mais, o importante trabalho de reformulação do Contrato de Gestão da ABDI, publicado em dezembro de 2017. O novo instrumento, fruto das negociações realizadas entre as equipes técnicas do MDIC e da Agência, inovou em diversos aspectos na relação de supervisão com a entidade, sinalizando um ciclo mais robusto na relação entre os dois órgãos.

Quanto aos ganhos, vale elencar as melhorias redacionais que, além de oferecerem mais clareza, permitiram maior aderência de atuação da Agência ao seu papel precípuo estabelecido em sua Lei de criação; inclusão de dispositivo referente ao atendimento à Lei de Acesso à Informação; distinção mais clara de responsabilidades sobre controle e fiscalização; redução do limite máximo de despesas com remuneração e encargos e vantagens; estabelecimento de indicadores e metas perenes para todo o período do contrato; avanços robustos com o acompanhamento qualificado dos projetos priorizados; e outras boas práticas que permitem planejar a gestão.

Adicionalmente, no curso do exercício da supervisão ministerial, ressaltam-se os ganhos advindos da percepção da necessidade de se conferir maior qualidade estratégica às decisões do Ministro e do Secretário-Executivo supervisor nos Conselhos superiores das entidades vinculadas, robustecendo-as tecnicamente. Exemplos dessa atuação são os Conselhos de Administração e Fiscal da ABDI, o Conselho de Administração

Page 237: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

237

da Suframa, o Conmetro, no âmbito do INMETRO, instâncias nas quais a atuação do MDIC passou a se dar de forma mais estratégica.

Para mais, têm sido testados outros mecanismos de supervisão que se traduziram em importantes ganhos para o trabalho de gestão dos entes vinculados e supervisionados pelo Ministério. É o caso da estruturação de projetos estratégicos para as entidades vinculadas ao MDIC. Nesse tópico, destaca-se o Projeto de Reestruturação do Sistema Brasileiro de Propriedade Industrial, já tratado, do ponto de vista operacional, no item 3.4 deste Relatório de Gestão.

O MDIC, buscando maior qualidade na execução de sua competência de formular a política nacional de propriedade intelectual, vislumbrou a possibilidade de realizar junto ao INPI um trabalho estruturante para apresentar aos órgãos centrais de governo proposta de solução integrada para enfrentar o backlog de depósitos do Instituto e tornar mais eficiente o sistema de propriedade industrial do país, identificando os benefícios a serem gerados, os custos e riscos para sua efetiva implementação e o engajamento necessário.

O Projeto, além de se constituir como importante instrumento de alinhamento da atuação da entidade vinculada com as diretrizes do Ministério supervisor, permitiu o engajamento não somente da alta administração do MDIC, mas de outros atores governamentais relevantes para o sucesso das ações programadas, inovando, inclusive, ao envolver outras entidades do Sistema MDIC que também possuem perspectiva sobre o tema – a exemplo da ABDI, que, já como desdobramento concreto de seu apoio ao projeto, participa de Acordo de Cooperação Técnica com o INPI e MDIC, objetivando promover o desenvolvimento industrial, produtivo e tecnológico do país, com foco na melhoria da eficiência do sistema de propriedade industrial brasileiro.

Ainda neste ano de 2017, é importante citar o trabalho preliminar de aproximação realizado junto ao SEBRAE na busca pela estruturação de um processo de supervisão ministerial que permita maior alinhamento entre os órgãos e, por consequência, com as políticas nacionais de desenvolvimento a cargo do MDIC. A esse respeito, o MDIC analisou a proposta orçamentária do Sebrae para 2018, entendo-a como importante canal de alinhamento e integração.

No que concerne aos ganhos obtidos a partir do exercício da supervisão ministerial junto à SUFRAMA, neste ano de 2017, destaca-se o apoio fornecido pela SIGE, juntamente com outras áreas do Ministério, para contratação de consultorias especializadas, por meio do projeto de cooperação mantido com a UNESCO, que permitiu a revisão e o redesenho dos processos de análise dos relatórios anuais de investimentos em P&D apresentados pelas empresas beneficiárias da Lei de Informática da ZFM – Lei nº 8.387/1991. Os resultados da redução dos prazos de análise de 6 para 3 anos já foram objeto de relato mais detido no item 3.4 do presente Relatório.

Por fim, também pelo efeito exemplificativo, destaca-se a inclusão das entidades supervisionadas no âmbito do Grupo Técnico de Simplificação Administrativa (GTSA 2017), que permitiu maior aproximação programática, com priorização de iniciativas que passaram a ser monitoradas e avaliadas em conjunto com o MDIC durante todo o ano de 2017. Outro claro ganho dessa iniciativa foi o alinhamento em termos de diretrizes ministeriais, a troca de experiências entre as Administrações e o impacto sobre a cultura organizacional dos órgãos envolvidos. Para 2018, a expectativa é de formalizar a participação das entidades vinculadas no Comitê de Governança Estratégica do MDIC, já mencionado neste relatório – o que pode vir a ser o embrião de uma atuação ainda mais concertada entre os órgãos do Sistema MDIC.

Page 238: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

238

8.1.3. Diretrizes de Monitoramento e Avaliação de Políticas

As Diretrizes de Monitoramento e Avaliação das Ações e Programas do MDIC foram estabelecidas em 05 de janeiro de 2017, por meio do Memorando-Circular n° 01/2017/SE-MDIC, que estabeleceu um conjunto de diretrizes e procedimentos a serem observados na realização dessas atividades, de modo a orientar as demais áreas do Ministério no estabelecimento de uma rotina de avaliação e monitoramento de suas atividades.

A proposta buscou harmonizar os procedimentos internos do MDIC com os esforços recentes que o Governo Federal tem empreendido para instituir políticas efetivas de monitoramento e avalição de políticas públicas como, por exemplo, a criação do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais (CMAP) em 2016.

O documento também estabeleceu um cronograma de atividades que compõem o 1º Ciclo de Monitoramento e Avaliação, no qual constavam as etapas de seleção das ações e programas a serem priorizados para o ano de 2017, bem como a elaboração de um Plano de Monitoramento e Avaliação (PMA) para cada programa priorizado.

No total, foram priorizados oito programas para esse primeiro ciclo, que, conforme o conjunto de Diretrizes estabelecido, atendiam aos seguintes critérios: caráter finalístico, voltado ao público externo; utilização de recursos orçamentários federais ou renúncia fiscal; público-alvo bem definido; e ciclo definido de execução. Levou-se em consideração, ainda, os critérios de materialidade, relevância e criticidade, conforme definidos pelas Diretrizes.

Dessa forma, os programas priorizados foram InovAtiva Brasil, Regime Aduaneiro Especial de Drawback, Plano Nacional da Cultura Exportadora, Programa Brasil Mais Produtivo, Regime de Autopeças Não Produzidas, Inovar-Auto, Lei de Informática, e Ex-tarifário de BK e BIT.

Durante o ano de 2017, procurou-se estabelecer procedimentos de monitoramento para os programas priorizados, conforme o cronograma determinado nos seus respectivos PMAs, ao tempo em que as primeiras avaliações de resultado estão programadas para serem realizadas durante o 1º semestre de 2018.

Trata-se de esforço preliminar e paulatino no sentindo de desenvolver competências e inteligência institucional no tema, bem como estudar ferramentas e procedimentos mais adequados a esses processos.

Page 239: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

239

8.2. ANEXO ESPECIAL SOBRE GESTÃO DE POLÍTICAS DE RENÚNCIAS DE

RECEITAS DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E

COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (SDCI/MDIC)

A princípio, vale informar que a SDCI entende não ser gestora de políticas de renúncias de receitas, tendo como atribuição fiscalizar o cumprimento dos compromissos assumidos e as contrapartidas oferecidas pelas empresas habilitadas nos Programas de política industrial, com benefícios fiscais.

Este item apresentará informações sobre o Programa Inovar-Auto.

Caracterização e comportamento do mercado de atuação

A propósito do Programa Inovar-Auto, o setor automotivo é formado por diferentes segmentos: montadoras, autopartistas, fornecedores de pneumáticos, e fornecedores de máquinas e matérias-primas. Observa-se maior concentração de atores entre as montadoras, e fornecedores de pneumáticos e matérias-primas, de modo que os autopartistas acabam sendo pressionados, em termos de negociação, tanto no fornecimento quanto na venda de seus produtos. Assim, a política em curso teve foco justamente nesse segmento, a partir da exigência de índice mínimo de insumos estratégicos e ferramentaria adquiridos no País.

Ameaças e oportunidades relacionadas ao Inovar-Auto

A queda no volume do mercado brasileiro representa uma grande ameaça à continuidade de algumas operações do setor automotivo instaladas no Brasil, especialmente as de menor porte. Ainda, as grandes transformações em curso no setor automotivo, com altas exigências de investimento em pesquisa e desenvolvimento – novas tecnologias de motorização e autonomous drive –, tem levado grandes montadoras a desmobilizar parte de suas operações em mercados não lucrativos.

Por outro lado, os avanços tecnológicos implantados no âmbito do Programa Inovar-Auto abriram espaço para exportações em mercados não tradicionais. O país voltou a exportar, por exemplo, para o Chile, atualmente nosso 3º mercado no exterior. Além disso, para caminhões, as matrizes alocaram o mercado africano como fornecedor das montadoras instaladas no País. Ou seja, novas oportunidades podem se abrir com a continuidade dos avanços tecnológicos e medidas para redução dos custos de produção.

Informações sobre o relacionamento com os principais clientes de seus produtos e serviços

Ao longo de 2017, foi realizado um longo e exitoso trabalho de concertação setorial, com ampla participação da indústria nacional e dos trabalhadores do setor, professores universitários, especialistas brasileiros e estrangeiros, bem como representantes de inúmeros Ministérios e demais órgãos de Governo, totalizando cerca de 270 participantes em mais de 100 reuniões de discussão e coordenação. Nesse debate, não houve predileção por interesses específicos – o intuito foi o planejamento do futuro das indústrias para a mobilidade e logística no País. As discussões se centraram na resposta a grandes desafios brasileiros, a exemplo de como fazer frente às novas soluções para mobilidade e logística, resultantes das mudanças tecnológicas em curso.

Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los

O principal risco se centra na não edição de uma nova política para o setor automotivo, pois essa decisão representará a falta de uma visão de futuro para a indústria. A proposta do Rota 2030 busca minimizar a incerteza do ambiente de negócios, ao mesmo tempo em que remove a falta de regras claras para atuação no mercado brasileiro. Quanto às estratégias para mitigar esse risco, o comprometimento dos participantes das

Page 240: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

240

discussões realizadas em 2017 possibilita a adoção de estratégias para uma possível implementação da política em fases.

Principais mudanças de cenários da indústria automotiva ocorridas nos últimos exercícios

Entre as principais mudanças estão o i) crescimento no número de players no Brasil, ii) a queda abrupta do volume de mercado, iii) a assinatura de novos Acordos Automotivos, e iv) a expansão do número de laboratórios, centros de P&D e escritórios de design no País.

Com o advento do Programa Inovar-Auto, que limitou a entrada de veículos no Brasil sem pagamento do adicional de 30 pontos percentuais de IPI, paralelamente ao crescimento do mercado no período 2010-2013, sete novas montadoras tomaram a decisão de se instalar no País, a saber: BMW, DAF, Cherry, Nissan, Audi, Mercedes-Benz automóveis e Jaguar Land Rover, alcançando o número atual de 23 montadoras com operações de fabricação no Brasil.

Foram também realizados investimentos para execução de etapas fabris – como fabricação de motores da Toyota em Porto Feliz/SP; e, da Volkswagen, em São Carlos/SP – bem como modernização das linhas de produção e alinhamento aos padrões globais de produção (tais como os 4.653 robôs em 14 montadoras pesquisadas). Informa-se, ainda, que, para a produção de 2 novos modelos, a Volkswagen instalou 373 novos robôs – mundialmente, cerca de 70% dos robôs estão no setor automotivo.

Com relação à queda no volume do mercado brasileiro, o licenciamento, em 2013, foi de 3,80 milhões de veículos. Já em 2016 esse número chegou a 2,05 milhões de unidades, o que representou uma redução de 46% e levou a uma ociosidade de 79% no segmento de caminhões e de cerca de 60% nas fábricas de automóveis.

Quanto aos Acordos Automotivos, em 2015, foi firmado acordo de livre comércio com o Uruguai; em 2016, houve a renegociação do acordo automotivo com a Argentina; e, em 2017, o início da vigência do acordo automotivo com a Colômbia.

O apoio à pesquisa e desenvolvimento no âmbito do Programa Inovar-Auto possibilitou, também, a expansão da infraestrutura de P&D no Brasil: Centros de P&D - Hyundai, FCA; Laboratórios de emissões e de segurança – Caoa, VW, Scania, GM, Kia, Land Rover; Pistas de testes – FCA, Iveco, Mercedes-Benz; e 15 escritórios de design em montadoras do País. Além disso, houve o desenvolvimento no Brasil de veículos globais: EcoSport e Ka – Ford, W-RV – Honda (primeiro carro da Honda desenvolvido no País); e novo modelo da Citröen, para lançamento na Europa em 2018.

Acrescente-se a isso a elevação do padrão tecnológico dos veículos: pneus de baixa resistência, tecnologia start-stop, downsizing de motores com a introdução de compressores e turbos, novas e eficientes transmissões, motorizações do tipo VVT – multicomando, redução de peso do veículo, injeção direta de combustível e direção elétrica.

Descrição do plano estratégico que orienta sua atuação, identificando os objetivos estratégicos para o exercício de referência do relatório de gestão, as revisões ocorridas desde a elaboração, as estratégias adotadas para sua realização e para o tratamento dos riscos envolvidos

As informações solicitadas neste item estão apresentadas, primordialmente, nos itens 3.1.1, 3.1.2, 3.2 e 4.3.

Adicionalmente, especificamente a respeito da relação das renúncias de receitas com o planejamento estratégico 2016-2019, destaca-se que este documento apresenta as diretrizes estratégicas para a atuação do Ministério, englobando, portanto, sua atuação mais ampla no que tange às políticas e programas que envolvem renúncias de receitas.

Page 241: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

241

No âmbito do planejamento, os objetivos estratégicos da perspectiva “Base para Ação” – que envolvem a motivação e qualificação dos talentos, o provimento de soluções tecnológicas efetivas, integradas e alinhadas, além da otimização dos recursos necessários – consistiram em diretrizes de atuação para a gestão dos servidores, tecnologia da informação e a alocação de outros recursos essenciais, que, por sua natureza, também impactaram os processos relacionados às políticas e programas que resultam em renúncia de receitas.

Destaca-se que a informatização e o aprimoramento dos sistemas informatizados que permitem a operacionalização de algumas dessas políticas foram inseridas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações 2016-2019 (PDTIC 2016-2019), que consiste em uma das ações de governança de TIC abarcada por iniciativa proposta no objetivo estratégico "Prover soluções tecnológicas efetivas, integradas e alinhadas à estratégia organizacional".

Por sua vez, a iniciativa estratégica relativa à implementação de experiência-piloto em Teletrabalho, proposta no contexto do objetivo de "Otimizar recursos necessários à execução da missão institucional", já apresentou ganhos em termos de produtividade para os processos envolvidos na execução destas políticas. A execução dessa iniciativa teve iniciou em 2016 e teve ciclos completados ao longo do ano de 2017 – e permanece em vigor.

No que se refere à perspectiva de processos internos, os objetivos de “desenvolvimento da inteligência institucional amparada em melhores práticas” e de “construção de excelência na gestão” são de grande importância para a ampliação da capacidade de gestão dos servidores responsáveis pela operacionalização dessas políticas. Destaca-se, nesse sentido, que em 2017 foi aprovada a política de gestão corporativa de riscos, em junho; houve adesão ao Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip), em março; além dos avanços na estruturação de rotinas de monitoramento e avaliação de políticas e programas do MDIC, entre outras iniciativas.

Por fim, destaca-se que as políticas de renúncia de receitas possuem relação direta com os objetivos da perspectiva "Sociedade e Beneficiários". Assim, no contexto do objetivo de reposicionamento do MDIC quanto ao seu papel perante a Sociedade e Beneficiários, destaca-se a previsão de iniciativa de melhoria da divulgação dos serviços prestados pelo MDIC, a qual inclui as políticas geradoras de renúncia.

No que se refere ao objetivo "Estimular a competitividade das empresas brasileiras no País e no exterior", foram propostos, como processos críticos para melhoria, os processos de "Fixação e alteração do Processo Produtivo Básico (PPB)" – Lei de Informática, "Habilitação de empresas no Inovar-Auto" e "Aprovação de projeto de Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS). Nos três casos, trata-se de programas cuja operacionalização resulta em renúncia de receitas.

A mesma justificativa está presente na definição dos processos críticos "Concessão de Drawback" e "Gerenciamento do Sistema de Registro de Informações de Promoção (SISPROM)". Nesse caso, contudo, a inter-relação com o planejamento estratégico do órgão ocorre a partir do objetivo "Elevar o patamar de exportações de bens e serviços".

O trabalho de mapeamento ou revisão do mapeamento e melhoria de processos críticos relativos a essas políticas será desenvolvido ao longo da vigência do Planejamento Estratégico.

Embora o Planejamento Estratégico 2016/2019 tenha privilegiado indicadores de execução das iniciativas priorizadas, os indicadores das áreas meio presentes no plano impactam diretamente as políticas de renúncia, tais como “Percentual de Metas Atingidas nos Planos de Teletrabalho”, “Índice geral de satisfação com relação aos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação” e “Nº de políticas públicas do MDIC monitoradas e avaliadas conforme Diretrizes de M&A”.

Page 242: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

242

Ademais, há um indicador que trata especificamente dos resultados do drawback, a saber “Participação do Drawback e ZPE nas exportações”.

Avaliação sobre os estágios de implementação do planejamento estratégico, destacando os avanços observados no exercício de referência do relatório de gestão e as perspectivas em relação aos próximos exercícios

As informações solicitadas neste item estão apresentadas, primordialmente, nos itens 3.1.2 e 3.2.

Informações sobre as gestões realizadas junto à Secretaria-Executiva do MDIC e outras instâncias (a exemplo de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria da Receita Federal e outros) com o objetivo de aprimorar a operacionalização das políticas de renúncias de receitas

Informações sobre as principais conquistas obtidas junto à Secretaria-Executiva do MDIC e outras instâncias (a exemplo de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria da Receita Federal e outros) em relação a medidas externas de apoio ao aprimoramento da operacionalização das políticas de renúncias de receitas

Os atos normativos mais amplos, em termos de competência ou de envolvimento de outros órgãos, são resultado de gestões realizadas com o apoio da SE/MDIC, que buscou apoiar todas as demandas das áreas técnicas coordenadoras das políticas.

Para além das articulações de alto nível, essa afirmação também é válida para demandas orçamentárias e de estruturação de governança, envolvendo a definição de diretrizes de trabalho, aprovação das priorizações estratégicas, controle e avaliação.

Vale ainda salientar que não se tem notícia de demanda realizada à SE/MDIC cujo encaminhamento, dentro das restrições de contexto, não tenha sido oferecido.

Informações sobre medidas concretas de atuação e envolvimento da alta direção (diretores e secretários) para consecução de objetivos relacionados ao Inovar-Auto, tais como: participação em grupos de trabalho, expedição de atos relacionados ao tema, realização de negociações com outras unidades e esferas de governo, resultados alcançados em suas gestões, entre outros.

A atuação da alta direção do Ministério se dá, principalmente, por meio da interlocução com as demais Pastas envolvidas na implementação ou acompanhamento do Programa (MCTIC, MF e MTFC) e da edição de atos e regulamentos.

Dentre os atos regulamentares publicados em 2017, destacam-se as Portarias MDIC nº 68/ 2017 e nº 133/2017. A primeira dispõe sobre a criação de Comitês de Auxílio Técnico (CATs) para auxiliar o MDIC na análise das informações relativas aos dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica, e capacitação de fornecedores prestadas pelas empresas habilitadas ao Programa Inovar-Auto, enquanto a segunda dispõe sobre procedimentos para o credenciamento de auditorias independentes para a verificação do atendimento dos compromissos e requisitos exigidos pelo Programa Inovar-Auto e aprova o Manual de Auditoria.

Além disso, merece destaque o Despacho do Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, de 22 de dezembro de 2017, que tornou pública a relação de empresas habilitadas ao Programa Inovar-Auto que cumpriram, até 1º de outubro de 2017, as metas de consumo energético de que tratam os itens 3 e 4 do Anexo II do Decreto nº 7.819, de 2012.

Identificação do objetivo estratégico, especificação da autoridade responsável pelo acompanhamento e pela consecução das metas (nome completo e denominação do cargo ocupado) e definição geral do

Page 243: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

243

objetivo estratégico, a qual deverá evidenciar ao menos um indicador vinculado que seja capaz de mensurar o objetivo estratégico

No que tange ao planejamento estratégico, mais informações podem ser obtidas em respostas anteriores deste Anexo – oportunidade na qual se ressaltou que as políticas de renúncia são tratadas no âmbito do planejamento corporativo da organização –, bem como nos itens 3.1.1, 3.1.2, 3.2.

A governança dos objetivos, iniciativas e indicadores priorizados no planejamento foi atribuída a um colegiado constituído pela alta administração e presidido pelo Sr. Ministro de Estado – Comitê de Governança Estratégica, instituído pela Portaria MDIC nº 08, de 18 /01/2017.

A autoridade responsável pelo monitoramento são os dirigentes das unidades, conforme definição do art. 4º e posteriores da Portaria MDIC nº 08, de 2017.

Os objetivos estratégicos do órgão para o período 2016/2019 estão apresentados no item 3.1.1 deste Relatório e, conforme mencionado, são acompanhados por ao menos um indicador que visa sinalizar a evolução do desafio.

Descrição e balanço das atividades empreendidas no exercício, enfatizando evolução do estágio do objetivo estratégico ocorrida desde a implementação do plano estratégico

Mais informações podem ser obtidas nos itens 3.1.1, 3.1.2, 3.2.

Gráfico com os resultados dos indicadores no último exercício

Os indicadores do planejamento estratégico são acompanhados por meio da Central de Monitoramento e Avaliação do MDIC, sistema informatizado que apresenta relatórios de status. Informações adicionais sobre indicadores de nível operacional a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Análise dos resultados dos indicadores do gráfico e em que medida retratam o alcance dos objetivos estratégicos

Informações adicionais sobre a análise dos resultados dos indicadores de nível operacional a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Tabela comparativa com os valores dos indicadores em três exercícios (dois últimos encerrados e previsão para o próximo)

Informações adicionais sobre os resultados dos indicadores de nível operacional a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Análise da evolução temporal dos indicadores da tabela em comparação com as previsões (metas)

Informações adicionais sobre a análise da evolução dos indicadores de nível operacional a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Avaliação de resultados e impactos socioeconômicos da política a partir da análise dos indicadores

Informações adicionais sobre a avaliação de resultados e impactos dos indicadores de nível operacional a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Principais desafios a serem enfrentados nos próximos exercícios

Informações adicionais sobre os desafios a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Page 244: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

244

Medidas ou estratégias planejadas para melhorar o desempenho das políticas públicas de renúncia de receitas por meio do aperfeiçoamento operacional e/ou ações administrativas internas

Informações adicionais sobre medidas ou estratégias a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Propostas de alteração para aperfeiçoamento do marco normativo da política pública

Informações adicionais sobre eventuais propostas de alteração normativa a respeito das políticas geradoras de renúncia podem ser encontrados no item 3.5 deste Relatório.

Avanços implementados no exercício em relação à gestão, sob o aspecto intraorganizacional, do Inovar-Auto (Lei 12.715/2012)

A melhoria do ambiente organizacional, com a implementação de novas ferramentas, processos e procedimentos acaba por impactar positivamente o programa. Alguns exemplos descritos ao longo do relatório são a efetiva utilização da gestão estratégica como ferramenta de gestão, o início da implementação de política de gestão de riscos corporativos, a implementação de iniciativas sobre a produtividade dos colaboradores (tais como o trabalho remoto), o esforço empreendido para iniciar a avaliação de políticas de modo sistemático e estruturado, entre outros.

Avanços implementados no exercício em relação à informatização de processos de trabalho relacionados ao Inovar-Auto (Lei 12.715/2012)

No ano de 2017 foi desenvolvido o Sistema de Gestão Automotiva (SGA), que, inicialmente, contará com um módulo de eficiência energética para cálculo do atingimento das metas de eficiência energética pelas empresas habilitadas ao Programa Inovar-Auto e ao regime automotivo subsequente. O referido Sistema foi desenvolvido entre os meses de abril e setembro de 2017 e encontra-se em fase de testes e homologação por empresa terceirizada, com previsão para entrar em produção no primeiro trimestre de 2018.

O SGA foi desenvolvido para realizar os cálculos referentes às metas de eficiência energética alcançadas pelas empresas em 2017, e, posteriormente, auxiliará na verificação anual da manutenção dos níveis alcançados pelas empresas que, ao atingirem as metas-desafio, passarão a usufruir do benefício até 2020. Adicionalmente, para os próximos anos, estão previstas evoluções para acompanhamento de outros dados da indústria automotiva.

Síntese das inovações normativas de qualquer nível (leis, decretos, regulamentos, portarias, resoluções, portarias interministeriais etc.) relacionadas às regras do Inovar-Auto ocorridas no exercício

No exercício de 2017, foram publicados os seguintes normativos:

- Portaria MDIC nº 68/2017, que dispõe sobre a criação de Comitês de Auxílio Técnico (CATs) para auxiliar o Ministério em atividades de natureza consultiva; disciplina o procedimento de análise das informações relativas aos dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores prestadas pelas empresas habilitadas ao Inovar-Auto.

- Portaria MDIC nº 133/2017, que dispõe sobre procedimentos para o credenciamento de auditorias independentes para a verificação do atendimento dos compromissos e requisitos exigidos pelo Programa Inovar-Auto, e aprova o Manual de Auditoria.

- Portaria MDIC nº 1.387/2017, que altera a Portaria MDIC nº 133, de 2017.

- Despacho SDCI, de dezembro de 2017, que aprova o pleito das empresas Denso do Brasil Ltda. e Denso Máquinas Rotantes do Brasil Ltda., quanto ao enquadramento de modelos de alternadores como tecnologia

Page 245: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

245

inovadora elegível para a concessão de créditos para redução do consumo energético, nos termos do disposto no artigo 11 da Portaria MDIC nº 74/ 2015, e Anexo II do Decreto nº 7.819/ 2012.

- Despacho SDCI, de dezembro de 2017, que torna pública a relação de empresas habilitadas ao Programa Inovar-Auto que cumpriram, até 1º de outubro de 2017, as metas de consumo energético de que tratam os itens 3 e 4 do Anexo II do Decreto nº 7.819, de 2012.

Síntese das inovações realizadas no último exercício em termos de normatização de rotinas e/ou procedimentos administrativos da unidade, com objetivo de aprimoramento de controles administrativos

No ano de 2017 houve continuidade da implementação das disposições apresentadas no Manual Inovar-Auto, que ainda está pendente da conclusão do capítulo relacionado à aplicação de multas.

Síntese dos resultados e conclusões oficiais oriundas do Grupo de Acompanhamento composto de representantes dos MF, MDIC, MCTIC, designados por ato conjunto, com o objetivo de definir os critérios para monitoramento dos impactos do Decreto 7.819/2012 em termos de produção, emprego, investimento, inovação, preço e agregação de valor (art. 33 do Decreto 7.819/2012)

Os integrantes do referido Grupo de Acompanhamento foram designados por meio da Portaria Interministerial MDIC/MF/MCTIC nº 326, de 19 de dezembro de 2016, e se reuniram formalmente uma única vez, em 09 de junho de 2017.

Na reunião foram discutidas as responsabilidades do Grupo de Acompanhamento, a saber:

- Propor estratégia de avaliação de impacto do Programa;

- Elaborar estrutura analítica do Programa frente aos acordos internacionais dos quais o País é signatário;

- Elaborar Termo de Referência que contenha os aspectos conceituais relevantes atinentes à política industrial dirigida ao setor automotivo e ao Programa; e

- Elaborar e propor diretrizes gerais e critérios de ação governamental para a promoção da eficiência e da competitividade do setor automotivo, respeitando as especificidades de atuação dos órgãos governamentais e estimulando a parceria, a sinergia e a complementaridade de ações.

Definiu-se que a avaliação de impacto de médio e longo prazo do Programa será ex-post, conforme definido na literatura sobre o tema, e deve:

- Identificar o efeito causal do Programa sobre os resultados esperados, em termos de produção, emprego qualificado, investimento, inovação, preço e agregação de valor, por meio de metodologia que permita a comparação entre o resultado observado e aquele estimado na ausência do Programa;

- Combinar os resultados da avaliação de impacto com informações sobre os custos do Programa e os resultados esperados; e

- Avaliar o impacto sobre a concorrência e a alocação de recursos produtivos.

Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Quantidade de empresas habilitadas

Quadro 98 - Quantidade de empresas que tiveram a habilitação renovada no Inovar-Auto em 2017.

Nº Nome da empresa CNPJ Modalidade

1 NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA. 04.104.117/0001-76 Fabricante

2 PEUGEOT CITROËN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA.

67.405.936/0001-73 Fabricante

Page 246: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

246

Nº Nome da empresa CNPJ Modalidade

3 RENAULT DO BRASIL S.A. 00.913.443/0001-73 Fabricante

4 HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA. (MITSUBISHI)

54.305.743/0011-70 Fabricante

5 TOYOTA DO BRASIL LTDA. 59.104.760/0001-91 Fabricante

6 GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA. 59.275.792/0001-50 Fabricante

7 VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA.

59.104.422/0001-50 Fabricante

8 HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA. 01.192.333/0001-22 Fabricante

9 FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA 03.470.727/0001-20 Fabricante

10 SCANIA LATIN AMÉRICA LTDA. 59.104.901/0001-76 Fabricante

11 FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS (FIAT) 16.701.716/0001-56 Fabricante

12 MERCEDES BENZ DO BRASIL LTDA. 59.104.273/0001-29 Fabricante

13 HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE AUTOMÓVEIS LTDA

10.394.422/0001-42 Fabricante

14 MAN LATIN AMÉRICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

06.020.318/0001-10 Fabricante

15 CAOA MONTADORA DE VEÍCULOS S.A. 03.471.344/0001-77 Fabricante

16 CNH INDUSTRIAL BRASIL LTDA. 01.844.555/0001-82 Fabricante

17 VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. 43.999.424/0001-14 Fabricante

18 AGRALE S.A. 88.610.324/0001-92 Fabricante

19 HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA. (SUZUKI)

04.463.193/0001-78 Fabricante

20 BMW DO BRASIL LTDA 00.882.430/0001-84 Fabricante

21 DAF CAMINHÕES BRASIL INDUSTRIA LTDA. 13.114.506/0001-73 Fabricante

22 CHERY BRASIL IMPORTAÇÃO, FABRICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

12.637.366/0001-55 Fabricante

23 AUDI DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

03.472.246/0001-54 Fabricante

24 JAGUAR E LAND ROVER BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

13.303.717/0001-47 Fabricante

25 BYD DO BRASIL LTDA. 17.140.820/0001-81 Fabricante

26 SNS AUTOMÓVEIS LTDA. 11.122.071/0001-83 Importador

27 PORSCHE BRASIL IMPORTADORA DE VEÍCULOS LTDA.

01.306.024/0001-36 Importador

28 FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS (CHRYSLER)

16.701.716/0001-56 Importador

29 VKN MOTORS DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

09.302.857/0001-30 Importador

30 VOLVO CARS BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

10.918.425/0001-38 Importador

31 BRITISH CARS DO BRASIL VITÓRIA LTDA. 11.077.836/0001-00 Importador

32 VIA ITALIA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

07.638.845/0001-56 Importador

Page 247: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

247

Nº Nome da empresa CNPJ Modalidade

33 BRAZIL TRADING LTDA 39.318.225/0001-26 Importador

Quadro 99 - Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Opção de investimento das empresas habilitadas como produtoras

Empresa Habilitada Modalidade Opção de Compromisso

AGRALE S.A. Fabricante Engenharia

AUDI BRASIL DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA. Fabricante Engenharia

BMW DO BRASIL LTDA. Fabricante Engenharia

CAOA MONTADORA DE VEÍCULOS S.A. Fabricante Engenharia

CHERY BRASIL IMPORTAÇÃO, FABRICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

Fabricante P&D e Engenharia

DAF CAMINHÕES BRASIL INDÚSTRIA LTDA. Fabricante Engenharia

FCA - FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. (FIAT DO BRASIL)

Fabricante P&D e Engenharia

FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA. Fabricante P&D e Engenharia

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA. Fabricante P&D e Engenharia

HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA. Fabricante P&D e Engenharia

HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE AUTOMÓVEIS LTDA.

Fabricante P&D

CNH INDUSTRIAL BRASIL LTDA. Fabricante Engenharia

JAGUAR E LAND ROVER BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

Fabricante Engenharia

MAN LATIN AMÉRICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

Fabricante Engenharia

MERCEDES-BENZ DO BRASIL LTDA. Fabricante Engenharia

MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA. (HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA.)

Fabricante Engenharia

NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA. Fabricante Engenharia

PEUGEOUT CITROËN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA. Fabricante Engenharia

RENAULT DO BRASIL S.A. Fabricante Engenharia

SCANIA LATIN AMÉRICA LTDA. Fabricante Engenharia

SVB AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA. (HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA.)

Fabricante Engenharia

TOYOTA DO BRASIL LTDA. Fabricante Engenharia

VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA

Fabricante Engenharia

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. Fabricante Engenharia

BYD DO BRASIL LTDA Fabricante P&D e Engenharia

Page 248: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

248

Empresa Habilitada Modalidade Opção de Compromisso

BRAZIL TRADING LTDA. Importador P&D e Engenharia

BRITISH CARS DO BRASIL VITÓRIA LTDA. Importador P&D e Engenharia

FCA - FIAT CHRYSLER AUTOMOBILES (CHRYSLER GROUP DO BRASIL)

Importador P&D e Engenharia

SNS AUTOMÓVEIS LTDA. Importador P&D e Engenharia

PORSCHE BRASIL IMPORTADORA DE VEICULOS LTDA.(antes STUTTGART SPORTCAR SP VEÍCULOS)

Importador P&D e Engenharia

VKN MOTORS DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

Importador P&D e Engenharia

VIA ITÁLIA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA. Importador P&D e Engenharia

VOLVO CARS BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

Importador P&D e Engenharia

Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Volume de renúncia fiscal e contrapartidas (investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores)

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em engenharia e capacitação de fornecedores, bem como o volume de renúncia fiscal, estão abaixo apresentados:

- Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento - 2013: R$ 557 milhões; 2014: R$ 507 milhões; 2015: R$ 722 milhões; 2016: R$ 593 milhões. Os dados de 2017 ainda não estão disponíveis, pois os relatórios devem ser entregues até 31 de julho do ano-calendário seguinte ao do investimento.

- Investimentos em Engenharia e Desenvolvimento de Fornecedores - 2013: R$ 3,59 bilhões; 2014: R$ 4,79 bilhões; 2015: R$ 5,13 bilhões; 2016: R$ 5,26 bilhões. Os dados de 2017 ainda não estão disponíveis, pois os relatórios devem ser entregues até 31 de julho do ano-calendário seguinte ao do investimento.

- No que tange ao volume de renúncia fiscal, a última informação disponível e encaminhada ao Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Secretaria da Receita Federal do Brasil – CETAD/SRFB, relativa ao ano-calendário de 2015, foi de R$ 1.492,5 bilhão. Por oportuno, cabe registrar que o Demonstrativo de Gastos Tributários – DGT 2016 apresenta o valor de R$ 748,1 milhões como gasto tributário para o Inovar-Auto, e o DGT 2017, o valor de R$ 1,2 bilhão.

Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Perfil dos dispêndios dos projetos de PD&I por modalidade – tabela e análises sobre concentração ou desconcentração do perfil de dispêndios, e dados/estatísticas sobre quantidade e perfil de recursos humanos alocados em projetos de investimento

Estas informações estarão disponíveis apenas após a conclusão dos trabalhos dos Comitês de Apoio Técnico (CATs).

Dados Gerais sobre o Inovar-Auto - Perfil de distribuição regional e por modalidades dos dispêndios dos projetos – tabela

Page 249: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

249

Estas informações estarão disponíveis apenas após a conclusão dos trabalhos dos Comitês de Apoio Técnico (CATs).

Informações sobre atingimento das metas de adesão ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV)

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular estabelecido pelo INMETRO fornece informações sobre o desempenho dos produtos, considerando atributos quanto à eficiência energética, no caso de veículos, com o objetivo de contribuir na escolha dos consumidores finais quando da aquisição de produtos de forma mais consciente.

No âmbito do Programa Inovar-Auto, a empresa habilitada na modalidade "fabricante" poderá optar por tal exigência, na qual será necessária sua adesão ao PBEV e seu comprometimento em etiquetar os modelos comercializados pela empresa no país em percentuais mínimos previstos na legislação.

Como se observa no Decreto nº 7.819, de 2012, o percentual mínimo previsto para etiquetagem de modelos comercializados pelas empresas habilitadas aumenta progressivamente até o final do Programa, passando de 36% no ano de 2013 para 100% no ano de 2017. Nos casos de habilitação ao Programa Inovar-Auto na modalidade "importador", a exigência de adesão ao PBEV é obrigatória.

O INMETRO, em sua página institucional na internet, apresenta os resultados obtidos dos modelos já etiquetados. O processo de confirmação dos percentuais mínimos exigidos em legislação foi realizado pelo MDIC, observando-se que o percentual alcançado em 2016 foi de 90%, superior ao mínimo exigido de 81%. Até o terceiro trimestre de 2017, a meta alcançada foi de 100%, mas ainda está pendente a verificação do último trimestre.

Quadro 100 - Comparativo entre Meta e Realizado - Programa de Etiquetagem Veicular Estabelecido pelo INMETRO (2016 e 2017)

Objetivo Específico: Aumentar a Adesão ao Programa de Etiquetagem Veicular Estabelecido pelo INMETRO (2016 e 2017)

Meta em 2016 81%

Realizado em 2016 90%

Meta em 2017 100%

Realizado 2017 (até 3º trimestre) 100%

* Meta: percentual mínimo de modelos comercializados pela empresa habilitadas a serem etiquetados no âmbito do PBEV, conforme estabelecido no Decreto Federal nº 7.819, de 2012.

** Realizado: resultado com base nos relatórios apresentados pelas empresas habilitadas na modalidade "fabricante" (optativo) e "importador" (obrigatório), no exercício de 2016. Informado para fins de comparação o valor mínimo informado por empresa habilitada.

Informações sobre atingimento das metas de atividades fabris mínimas e de infraestrutura de engenharia

A habilitação ao Programa Inovar-Auto de empresas na modalidade "fabricante" fica condicionada ao compromisso da realização, diretamente ou por intermédio de terceiros, da quantidade mínima de etapas fabris e atividades de infraestrutura de engenharia.

Page 250: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

250

As etapas fabris a serem realizadas estão relacionadas em anexo específico do Decreto nº 7.819, de 2012, quais sejam: estampagem, soldagem, tratamento anticorrosivo e pintura, injeção de plástico, fabricação de motor, fabricação de caixa de câmbio e transmissão, montagem de sistema de direção e suspensão, montagem de sistema elétrico, montagem de sistemas de freio e eixos, produção de monobloco ou montagem de chassis, montagem, revisão final e ensaios compatíveis e infraestrutura própria de laboratórios para desenvolvimento de testes de produtos, entre outras.

A exigência de realização de etapas fabris em pelo menos oitenta por cento dos veículos produzidos pelas empresas habilitadas promove o desenvolvimento da indústria em termos de capacidade produtiva, além de fomentar o desenvolvimento de novos fornecedores para que as respectivas etapas fabris sejam realizadas.

A quantidade de etapas fabris exigidas aumenta progressivamente até o final do Programa, passando de 8 etapas fabris no ano de 2013 para 10 etapas fabris no ano de 2017, no caso de produção de automóveis e comerciais leves, por exemplo. A realização das respectivas etapas fabris é analisada permanentemente pelo MDIC, por meio de visitas técnicas, além de serem objeto de futuras auditorias a serem realizadas no âmbito do Programa. A exigência prevista também desencadeou processo de investimentos por parte das empresas habilitadas, principalmente quanto à modernização na etapa fabril de tratamento e pintura e de fabricação de motores.

Para 2017, a meta mínima estabelecida é a mesma de 2016 e o resultado preliminar confirma o atingimento de 100% do previsto. O resultado final, no entanto, será obtido a partir de março de 2018 e, posteriormente, será confirmado pela auditoria de terceira parte.

Quadro 101 - Comparativo entre Meta e Realizado – Etapas Fabris do Processo Produtivo no País (2016)

Objetivo Específico: Realizar Etapas Fabris do Processo Produtivo no País (2016)

Meta Automóveis/Comerciais Leves 10

Realizado Automóveis/Comerciais Leves 11

Meta Caminhões 11

Realizado Caminhões 12

Meta Chassis com Motor 9

Realizado Chassis com Motor 10

* Meta: meta mínima de etapas fabris a serem realizadas pelas empresas habilitadas, conforme estabelecido no Decreto nº 7.819, de 2012, para o exercício de 2016, levando-se em consideração a produção de automóveis e comerciais leves.

** Realizado: etapas fabris realizadas com base nos termos de compromissos assumidos pelas empresas habilitadas na modalidade "fabricante", no exercício de 2016. Os resultados estarão sujeitos à confirmação nos períodos especificados na legislação do Programa por meio de Auditorias de terceira parte.

Informações sobre cumprimento do cronograma físico-financeiro de novos projetos de investimento e utilização das “cotas de importação” – tabelas e análises sobre: empresas habilitadas atrasadas quanto ao cumprimento do cronograma proposto; resultados das reuniões semestrais de apresentação da execução de projetos de investimento; e avaliação de ganhos para a cadeia industrial do setor automotivo decorrentes da atração e retenção de novas montadoras em território nacional, destacando a capacidade produtiva instalada e utilizada, bem como eventuais impactos na cadeia produtiva e no mix de produção nacional

Page 251: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

251

Até o final de 2017, foram 12 novos projetos de investimentos habilitados no Programa Inovar-Auto em operação:

- BMW (Araquari/SC): capacidade para 32 mil unidades/ano;

- CAOA iX35 (Anápolis/GO): capacidade para 24 mil unidades/ano;

- CHERY (Jacareí/SP): capacidade para 50 mil unidades/ano;

- DAF CAMINHÕES (Ponta Grossa/PR): capacidade para 10 mil unidades/ano;

- MITSUBISHI ASX (Catalão/GO): capacidade para 27 mil unidades/ano;

- MITSUBISHI LANCER (Catalão/GO): capacidade para 22 mil unidades/ano;

- NISSAN (Resende/RJ): capacidade para 160 mil unidades/ano;

- VW GOLF (S. J. dos Pinhais/PR): capacidade para 40 mil unidades/ano;

- AUDI (S. J. dos Pinhais/PR): capacidade para 26 mil unidades/ano;

- MERCEDES-BENZ (Iracemápolis/SP): capacidade para 20 mil unidades/ano;

- JAGUAR LAND ROVER (Itatiaia/RJ): capacidade para 24 mil unidades/ano; e

- CAOA Projeto TL (Anápolis/GO): capacidade para 24 mil unidades/ano.

Informações sobre a Utilização de “cotas de importação” (limite quantitativo de veículos que podem ser beneficiados pelos créditos presumidos de IPI apurados no regime do Inovar-Auto) por empresas habilitadas

A Unidade Gestora do Programa adota sistemática de cotejo das informações prestadas pelas empresas habilitadas, por meio dos relatórios trimestrais, e das informações contidas no sistema DW-SISCOMEX, referente às importações realizadas no âmbito do Programa Inovar-Auto.

Para o ano de 2017, esta análise ainda não foi concluída, tendo em vista o prazo de entrega dos relatórios referentes ao 4º trimestre encerrar-se no primeiro trimestre de 2018.

No ano de 2016, os quantitativos de veículos importados declarados pelas empresas estão de acordo com as informações contidas no sistema DW-SISCOMEX, não havendo indícios de extrapolação das cotas previstas nas Portarias de habilitação das empresas, conforme tabela abaixo.

Quadro 102 - Empresas habilitadas e cotas liberadas.

Empresa Habilitada Cota

Liberada Art. 22, II

Informação Empresa

Informação Oficial

Observações

AGRALE S.A. Não possui cota

AUDI DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

3.879 3.100 3.053 Desembaraço de 47 unidades importadas no quarto trimestre de 2016 ocorreu no primeiro trimestre de 2017.

BMW DO BRASIL LTDA 4.800 3.299 3.299

CAOA MONTADORA DE VEÍCULOS S.A.

4.800 2.121 2.071 Desembaraço de 50 unidades importadas no quarto trimestre de 2016 ocorreu no primeiro trimestre de 2017.

CHERY BRASIL IMPORTAÇÃO, FABRICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

Não possui cota

Page 252: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

252

Empresa Habilitada Cota

Liberada Art. 22, II

Informação Empresa

Informação Oficial

Observações

DAF CAMINHÕES BRASIL INDUSTRIA LTDA.

Não possui cota

FIAT AUTOMÓVEIS S.A. (FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.)

4.800 38 39 Empresa foi diligenciada para apresentar informações adicionais para verificação

FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA

4.800 442 442

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA

4.800 130 131 Empresa informou 1 unidade a menos equivocadamente (documento SEI nº 0047187)

HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA.

4.800 75 75

HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE AUTOMÓVEIS LTDA

Não possui cota

INTERNATIONAL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DA AMÉRICA DO SUL LTDA.

Não possui cota

IVECO LATIN AMÉRICA LTDA. Não possui cota

JAGUAR E LAND ROVER BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

4.800 4.406 4.406

MAN LATIN AMÉRICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

Não possui cota

MERCEDES BENZ DO BRASIL LTDA.

4.800 3.890 3.889 Empresa foi diligenciada para apresentar informações adicionais para verificação

HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA. (MMC + SVB)

9.600 6.409 6.409

NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA.

4.800 79 77

DIs 16/0960186-8 e 16/0960184-1 estão declaradas como IPI Integral no DW. Empresa informa que protocolou pedido de retificação na RFB. Aguardando envio de comprovação pela empresa.

PEUGEOT CITROËN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA.

4.800 153 153

RENAULT DO BRASIL S.A. 4.800 9 9

SCANIA LATIN AMÉRICA LTDA.

Não possui cota

TOYOTA DO BRASIL LTDA. 4.800 1.243 1.243

VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA.

4.800 618 618

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA.

Não possui cota

BRAZIL TRADING LTDA (KIA) 4.800 4.800 4.800

BRITISH CARS DO BRASIL VITÓRIA LTDA.

11 1 1

Page 253: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

253

Empresa Habilitada Cota

Liberada Art. 22, II

Informação Empresa

Informação Oficial

Observações

CHRYSLER GROUP DO BRASIL COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA. (FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.)

4.403 0 0 As importações de veículos da Chrysler estão sendo verificadas junto com a Fiat Automóveis.

RISING IMPORTS EIRELI 106 0 0

SNS AUTOMÓVEIS LTDA. 4.800 1.221 1.863 Empresa foi diligenciada para apresentar informações adicionais para verificação

STUTTGART SPORTCAR SP VEÍCULOS LTDA.

867 831 831

VENKO MOTORS DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

4.800 1.534 1.534

VIA ITALIA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA.

74 40 40

VOLVO CARS BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.

2.675 1.753 1.753

Fonte: Relatórios Trimestrais e Sistema DW-SISCOMEX

Por oportuno, reproduz-se abaixo a sistemática de cotejo de informações mencionadas:

a) Elaboração de quadro descritivo, por empresa habilitada, contendo o quantitativo de cotas aprovado por meio de Portaria, quantitativo de veículos importados informado pelas empresas habilitadas, por meio do relatório trimestral, e quantitativo de veículos importados por meio do registro junto ao Siscomex;

b) Cotejo entre o quantitativo de importações informado pelas empresas habilitadas e o quantitativo de importações contido nos registros oficiais será realizado trimestralmente pela SDCI;

c) Caso a empresa habilitada não envie o relatório trimestral em conformidade com o prazo estabelecido na legislação do Programa Inovar-Auto, a mesma será diligenciada a enviar a este Ministério, em até 10 dias, contados do recebimento do ofício, o mencionado relatório;

d) Caso haja divergência entre o quantitativo de importações apresentado pela empresa habilitada e o quantitativo de importações registrado no Sistema oficial, a empresa será diligenciada para apresentar informações complementares no prazo de até 10 dias do recebimento do ofício sobre suas importações;

e) Caso se constate quantitativo de importação com redução ou suspensão do IPI superior ao concedido por meio de Portaria de habilitação, a SDCI comunicará a empresa habilitada para que apresente informações a respeito e encaminhará as informações à SRFB para providências.

Informações sobre arrecadação em favor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – tabela com detalhamento por exercício e modalidades legais, acompanhada de síntese da atuação do Comitê Gestor dos recursos do Fundo Setorial CT-INOVAR-AUTO/FNCT no ano-calendário

Reitera-se a informação presente nos dispositivos legais de que o Comitê Gestor é coordenado pelo MCTIC, sendo o MDIC apenas membro do referido colegiado, conforme Portaria MCTI nº 5/2015. Em decorrência deste fato, o MDIC encontra-se impossibilitado de adotar mecanismos de controle que permitam o acompanhamento e conferência dos depósitos no FNDCT.

Page 254: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

254

Com relação às atividades do Comitê Gestor do FNDCT CT-INOVAR-AUTO, houve o envio de Ofícios do Secretário-Executivo do MDIC para a Secretaria-Executiva do MCTIC (Ofícios nº 72/SE-MDIC, de 21 de março de 2016, nº 193, de 9 de junho de 2016 e nº 3, de 24 de fevereiro de 2017), solicitando o planejamento e o cronograma de atividades do Comitê, mas não houve manifestação até o presente.

Informações sobre casos de cumulatividade de benefícios do Inovar-Auto com outros regimes fiscais – tabela e análises: da representatividade dos dispêndios aproveitados de outros regimes fiscais para fins de comprovação junto ao regime do Inovar-Auto; se o Inovar-Auto de fato incrementou os investimentos das empresas habilitadas a partir de 2013, em comparação com anos anteriores, e/ou em que medida houve simples aproveitamento de contrapartidas já realizadas para atendimento aos regimes mencionados no Decreto 7.819/2012, art. 8º, § 3º

Destaca-se que há previsão legal para cumulatividade dos benefícios, conforme disposto no Art. 20 do Decreto nº 7819/2012:

“Art. 20. Os créditos presumidos relativos ao INOVAR-AUTO poderão ser usufruídos em

conjunto com os benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março de

1997, no art. 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999, no art. 17 da Lei nº 11.196, de 21 de

novembro de 2005 e, ainda, com o regime especial de tributação de que trata o art. 56 da

Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.”

Face ao exposto e aos questionamentos acima apresentados, cabem as seguintes considerações:

a) Incremento dos investimentos em P&D e engenharia

O Programa Inovar-Auto apresenta um cronograma incremental de dispêndios mínimos obrigatórios, conforme comandos do Decreto nº 7.819/2012:

“Art. 7º (...)

II - realizar, no País, dispêndios em pesquisa e desenvolvimento correspondentes, no mínimo,

aos percentuais, a seguir indicados, incidentes sobre a receita bruta total de venda de bens e

serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda:

Ano-Calendário Percentual

2013 0,15%

2014 0,30%

2015 0,50%

2016 0,50%

2017 0,50%

III - realizar, no País, dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação

de fornecedores correspondentes, no mínimo, aos percentuais, a seguir indicados, incidentes

sobre a receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições

incidentes sobre a venda:

Ano-Calendário Percentual

2013 0,5%

2014 0,75%

Page 255: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

255

2015 1,0%

2016 1,0%

2017 1,0%

b) Representatividade dos dispêndios aproveitados de outros regimes fiscais para fins de comprovação junto ao regime do Inovar-Auto

Os Regimes Automotivos Regionais apresentam apenas 5 fábricas que também estão habilitadas no âmbito do Programa Inovar-Auto, as quais produziram, em 2016, 15% da produção nacional.

Os dados referentes ao ano de 2017 estão sendo consolidados e a previsão é de serem disponibilizados a partir de março de 2018.

Informações sobre aplicação de sanções às empresas habilitadas (eventuais casos de aplicação de sanções previstas na Lei 12.715/2012 e no Decreto 7.819/2012)

A empresa JAC MOTORS DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA. teve sua habilitação cancelada por meio da Portaria nº 153, de 30 de maio de 2016, em razão do descumprimento do cronograma físico-financeiro aprovado por este Ministério. Destaca-se que os efeitos da referida Portaria estão suspensos por decisão judicial, aguardando decisão de mérito.

Ainda, no ano de 2016, a empresa SNS AUTOMÓVEIS LTDA. teve seus dispêndios em P&D e engenharia dos anos-calendário 2013, 2014 e 2015 glosados com a determinação de depósito dos valores glosados no prazo de 30 dias, conforme disposto no Art. 8º, § 4º do Decreto n. 7.819/2012:

“Art. 8º (...)

§ 4º Na hipótese de glosa dos dispêndios de que trata este artigo, a empresa habilitada poderá

cumprir os compromissos de que tratam os incisos II e III do caput do art. 7º mediante

recolhimento do valor glosado ao FNDCT, no prazo de 30 dias, contado da notificação, nos

termos estabelecidos pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (Incluído pelo Decreto nº 8.294, de 2014)”

Informações sobre avaliação do cumprimento de contrapartidas dos benefícios fiscais - Situação do estoque de relatórios trimestrais (RTs) – tabelas sobre situação da análise técnica inicial; relatórios em grau de recurso administrativo e análises sobre: tempo médio necessário para apreciação de RTs; adequação da força de trabalho existente para essa atividade; e efetividade do mecanismo dos RTs para fins de avaliação do cumprimento de obrigações das empresas habilitadas

De modo geral, as empresas apresentam os Relatórios Trimestrais dentro do prazo previsto (até o último dia útil do 2º mês subsequente ao término do trimestre). Quando isso não ocorre, é encaminhada mensagem à empresa informando do não recebimento. Quanto à análise, esta é formal, sempre por ocasião da renovação da habilitação da empresa, comparando os compromissos assumidos e os resultados alcançados repassados pela empresa habilitada, conforme informado nas Notas Técnicas de renovação das habilitações, não tendo o condão de confirmar o cumprimento das obrigações da empresa. Essa análise é complementada pelas demais atividades de fiscalização, entre as quais as visitas técnicas e as auditorias de terceira parte. O envio, portanto, ocorre dentro da normalidade e de acordo com o previsto. A última remessa de informações do ano, relativa ao último trimestre de 2017, está prevista para o primeiro trimestre de 2018.

Informações sobre avaliação do cumprimento de contrapartidas dos benefícios fiscais - Situação do estoque de relatórios anuais (RAs) – tabelas sobre situação da análise técnica inicial; relatórios em grau de recurso administrativo e análises sobre: tempo médio necessário para apreciação de RAs; adequação

Page 256: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

256

da força de trabalho existente para essa atividade; e qualidade, suficiência e adequação dos resultados das auditorias de terceira parte de que trata o Decreto 7.819/2012, art. 19, parágrafo único

Os relatórios anuais referem-se à prestação de informações relativas aos dispêndios em P&D, engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores. A análise realizada pela Unidade Gestora do Programa é apenas formal. A força de trabalho existente, além de insuficiente, não possui competência técnica especializada. A análise técnica é realizada com o auxílio de profissionais especialistas, convocados para compor os Comitês de Auxílio Técnico (CAT).

A criação dos CATs atende ao disposto na Recomendação do subitem 9.6.1. do Acórdão 3.695/2013-TCU-Plenário, em relação à Lei nº 12.715/2012: racionalização de sua força de trabalho, atribuindo importância à realização direta ou indireta (por meio de terceira parte) de fiscalizações contábeis e financeiras sobre os projetos de investimentos das empresas beneficiárias nos temas albergados pela Lei nº 12.715/2012 (P&D, engenharia, TIB e capacitação de fornecedores), com a finalidade de confirmar a adequação e a fidedignidade dos valores dos custos declarados nos projetos.

À exceção do relatório de 2017, os demais foram entregues e estão sendo analisados. Ainda em 2017, foram reunidos dois CATs: o primeiro, em abril de 2017, analisou os projetos relativos aos anos-calendário de 2012 e 2013; o segundo, em outubro de 2017, analisou os projetos do ano de 2014.

a) Qualidade, suficiência e adequação dos resultados das auditorias de terceira parte de que trata o Decreto nº 7.819/2012, art. 19, parágrafo único

A Portaria MDIC nº 133/2017 regulamenta as auditorias de terceira parte, definindo os critérios para credenciamento de entidades de auditoria, bem como publica o Manual para Auditoria de Conformidade do Programa Inovar-Auto.

O referido Manual estabelece diretrizes e orientações para a execução de forma padronizada de auditorias do Inovar-Auto, regido pela Lei nº 12.715/2012, e pelo Decreto nº 7.819/ 2012, e suas respectivas Portarias, e foi construído durante o ano de 2016, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva - AEA.

O trabalho da auditoria foi iniciado e vem atendendo aos parâmetros definidos na legislação.

Informações sobre avaliação do cumprimento de contrapartidas dos benefícios fiscais - Aceitação de dispêndios em PD&I, engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores – tabelas e análises sobre: índice de projetos de investimentos e dispêndios recusados como alto, intermediário ou baixo, bem como o mesmo índice dos projetos recusados objeto de recurso; problemas mais comuns que levam os projetos a serem glosados, assim como medidas para evitar a reincidência das impropriedades por parte das empresas

Esta análise depende dos Comitês de Auxílio Técnico.

A Portaria MDIC nº 68/ 2017, versa sobre a criação dos Comitês de Auxílio Técnico, que tem como objeto analisar a adequação dos projetos de engenharia, TIB e capacitação de fornecedores apresentados nos Memoriais para Prestação de Informações sobre Investimentos em Atividades de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Engenharia, Tecnologia Industrial Básica e Capacitação de Fornecedores de Produto e Processo no País, realizados como condição para obtenção de redução de alíquotas e de crédito presumido de IPI, de que trata o Decreto nº 7.819/2012, conforme regulamentação da Portaria MDIC-MCTI nº 772/2013 e suas alterações.

A análise dos projetos apresentados nos memoriais de prestação de informações de engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores, conforme o disposto na regulamentação do programa, é

Page 257: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

257

realizada por este Ministério com o auxílio de Comitês de Auxílio Técnico, conforme já mencionado. A referida regulamentação fundamentou-se nos conceitos constantes do Manual de Frascati para inovação, não cabendo, portanto, para fins de verificação do atendimento dos ditames da legislação, a avaliação qualitativa e comparativa dentre os distintos projetos apresentados.

Os CATs apresentaram os diagnósticos opinativos e, a partir da análise deste Ministério, concluiu-se que as informações prestadas pela empresa referentes a 2012 e 2013 estavam congruentes com o exigido pela legislação que regulamenta o Programa Inovar-Auto, havendo, portanto, aceitação. Os projetos de 2014 também estão com diagnóstico dos CATs, mas encontram-se em análise pelo MDIC.

Ademais, informamos que, com relação aos anos de 2012 e 2013, foram analisados 1.045 projetos, sendo que 422 foram aprovados diretamente e os demais, 623, também o foram, após realização de diligências às empresas solicitando informações adicionais.

Pontua-se, ainda, que a despeito da análise técnica de conformidade dos projetos apresentados, a verificação da efetiva realização dos dispêndios pelas empresas será objeto de auditoria de terceira parte, nos termos da Portaria MDIC nº 133/2017.

Informações sobre avaliação do cumprimento de contrapartidas dos benefícios fiscais - Auditorias próprias e de terceiros nas empresas habilitadas (esforço fiscalizatório) – tabelas e análises sobre: conclusões obtidas a partir das inspeções e auditorias realizadas nas empresas beneficiárias; e medidas adotadas em atenção à recomendação do subitem 9.6.1 do Acórdão 3.695/2013-TCU-Plenário

Os trabalhos das auditorias de terceira parte tiveram início no ano de 2017, conforme cronograma de apresentação de relatórios de auditorias previsto na Portaria MDIC nº 133-SEI, de 6 de março de 2017, que dispõe sobre procedimentos para o credenciamento de auditorias independentes, e aprova o Manual de Auditoria do Programa Inovar-Auto.

Em relação ao ano-calendário de 2012, foram recebidos 25 relatórios de auditoria. Com base nestes relatórios, bem como nos relatórios trimestrais e anuais, e na análise de uso de cotas de importação pelas empresas, foram elaborados, até o momento, 20 relatórios de encerramento de habilitação. Será dada continuidade ao trabalho de auditoria no exercício de 2018.

Informações sobre impactos das metas de eficiência energética do Inovar-Auto no mercado - Estimativa de tendência de alcance das metas de eficiência energética previstas no Inovar-Auto pelas empresas habilitadas, com avaliação da oportunidade e conveniência de adoção de medidas preventivas para viabilizar, com maior segurança, o alcance do objetivo da política do Inovar-Auto, considerando a estimativa de tendência

O resultado do programa do ponto de vista de eficiência energética demonstrou que a frota de veículos leves comercializada no país em 2017 apresentou uma eficiência energética 15,46% superior a que foi comercializada em 2012 - antes do Programa. A meta estabelecida era de 12,08%.

A verificação foi realizada na forma prevista pela Portaria MDIC nº 74/2015, alterada pela Portaria MDIC nº 117/2016, que determina que as empresas habilitadas apresentem planilha contendo os valores de consumo energético e outras informações referentes a todos os modelos comercializados pela empresa. De posse destas informações, é feito o cotejo entre as informações declaradas pelas empresas e as constantes das bases oficiais (Sistema RENAVAM, administrado pelo Denatran, e Sistema Infoserv, administrado pelo Ibama). Após o cotejo das informações, utilizando-se como base as informações oficiais, é possível realizar o cálculo de atingimento as metas.

Page 258: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

258

Conforme Despacho do Secretário da SDCI, publicado no DOU do dia 22 de dezembro de 2017, duas empresas atingiram a meta desafio de 1,68 MJ/Km e passaram a fazer jus à redução de 2 pontos percentuais de alíquota do IPI. Oito empresas atingiram a meta intermediária de 1,75 MJ/Km, fazendo jus à 1 ponto percentual de redução do IPI. Por fim, quinze empresas conseguiram atingir a meta básica de 1,82 MJ/Km (meta obrigatória) e apenas uma deverá pagar multa pelo não atingimento da meta básica.

- Redução de 2 p.p. de IPI: Ford Motor Company Brasil Ltda. e General Motors do Brasil Ltda.

- Redução de 1 p.p. de IPI: Audi do Brasil Ind. e Comércio de Veículos Ltda.; Honda Automóveis do Brasil Ltda.; Mercedes-Benz do Brasil Ltda.; Nissan do Brasil Automóveis Ltda.; Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda.; Renault do Brasil S.A.; Toyota do Brasil Ltda. e Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda.

Informações sobre impactos das metas de eficiência energética do Inovar-Auto no mercado - Medidas (inclusive normatização) adotadas em atenção às recomendações dos subitens 9.6.3 e 9.6.4 do Acórdão 3.695/2013-TCU-Plenário

Quanto à recomendação 9.6.3, os esforços empreendidos estão segmentados, basicamente, em duas frentes: ajustes no Anexo II do Decreto nº 7.819, de 2012, e complementação dos normativos existentes sobre a matéria.

Os ajustes propostos sobre o tema foram introduzidos no Programa por força do art. 2º do Decreto nº 8.544/2015. Por sua importância, o transcrevamos:

“(...) Art. 2º O Anexo II do Decreto nº 7.819, de 3 de outubro de 2012, passa a vigorar

acrescido do seguinte item 14:

“14. Excepcionalmente, para a meta de que trata o item 2 deste Anexo, ato do Ministro de

Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior poderá definir critérios, termos e

condições para veículos destinados a segmentos específicos de mercado, dentre eles, veículos

de alta performance, veículos com tração 4x4 e veículos picapes não derivadas de

automóveis.” (NR)

Assim, tendo em vista a faculdade deferida pela legislação supra, foram empreendidas diversas reuniões com os stakeholders e com a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – AEA (representando a academia) para elaboração de minuta de Portaria com normas particulares para veículos de nicho (alto luxo e rendimento) e comerciais-leves e critérios a serem observados para condução do tema.

Com efeito, por meio da Portaria MDIC nº 117 /2016, que altera a Portaria MDIC nº 74/2015, e dispõe sobre procedimentos a serem observados para o cumprimento da meta de eficiência energética, estabeleceram-se os parâmetros definitivos para aferimento de seu atingimento pelas empresas que comercializam os chamados veículos de nicho e comerciais-leves.

Registre-se que a Portaria MDIC nº 74/2015 já dispõe sobre o assunto da eficiência energética, notadamente verificação do consumo energético; créditos para uso de tecnologias pré-elegíveis e inovadoras; ensaios e auditoria para fins da verificação do consumo energético; e ponderação adicional para veículos com novas tecnologias de motorização.

Por último, reitera-se que a recomendação para uma análise prévia é, sobremaneira, prejudicada, tendo em vista o célere avanço das tecnologias sobre o assunto e o fato de que os ganhos de eficiência energética veicular ocorrem em saltos, não seguindo incrementos lineares. Acrescente-se, ainda, a faculdade de as empresas habilitadas acompanharem e coordenarem os mixes de veículos que irão produzir / importar, com vistas a adequarem-se às metas de eficiência energética.

Page 259: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

259

Para o item 9.6.4, e na forma explicitada para a recomendação 9.6.3, foi publicada a Portaria MDIC nº 74/2015, que apresentou regulamentação detalhada e complementar para verificar o cumprimento das metas de eficiência energética pelas empresas participantes do Programa.

Especificamente no que tange à verificação do cumprimento dos compromissos relativos à eficiência energética, cabe observar que os artigos 12 e 13 do mencionado regulamento trazem normas particulares sobre a metodologia a ser observada na condução das auditorias a serem realizadas no âmbito do Inovar-Auto. Com essa iniciativa, buscou-se padronizar o tratamento ao assunto, bem como atribuir maior transparência – e consequente controle - na condução do processo.

Posteriormente foram publicadas a Portaria MDIC nº 117/2016 e a Portaria MDIC nº 133/ 2017, que também versam sobre o tema eficiência energética e verificação de metas.

É importante frisar, portanto, que, nos anos de 2016 e 2017, a verificação foi realizada na forma prevista pela Portaria MDIC nº 74/2015, alterada pela Portaria MDIC nº 117/2016, incluindo o cotejo entre as informações declaradas pelas empresas e as constantes das bases oficiais.

Quanto às auditorias de terceira parte, a Portaria MDIC nº 133/2017 as regulamenta, definindo critérios para credenciamento de entidades de auditoria, além de publicar o Manual para Auditoria de Conformidade do Programa Inovar-Auto. O referido Manual estabelece diretrizes e orientações para a execução de forma padronizada de auditorias do Programa, no que tange à eficiência energética, entre outros.

Informações sobre impactos das metas de eficiência energética do Inovar-Auto no mercado - Medidas administrativas e normativas para assegurar a confiabilidade, a independência e a qualidade dos resultados dos testes de verificação de consumo energético dos veículos produzidos e importados pelas empresas habilitadas

As medidas estão previstas na Portaria MDIC nº 74/ 2015 e no Manual para Auditoria de Conformidade do Programa Inovar-Auto. Em resumo, uma amostra dos veículos produzidos e importados pelas empresas habilitadas poderá, a depender do volume comercializado pela empresa, ser requisitada pela entidade auditora independente credenciada para fins de comprovação do atendimento às exigências das metas de eficiência energética estabelecidas segundo os critérios previstos no referido Manual de Auditoria.

Avaliação qualitativa do PD&I incentivado pelo Inovar-Auto: análise crítica sobre os resultados dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores realizados pelas empresas beneficiárias no(s) último(s) ano(s), sempre que possível com o uso de indicadores finalísticos dotados dos atributos desejáveis de confiabilidade, utilidade e mensurabilidade

Conforme dispõe Portaria MDIC/MCTI nº 772/2013, a verificação dos dispêndios em atividades de P&D e Inovação no âmbito do Programa Inovar-Auto é competência do MCTIC, cabendo ao MDIC a verificação dos dispêndios em atividades de engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores.

Apresentar providências adotadas em atenção às recomendações do Acórdão 454/2014-TCU-Plenário, no que lhe couber

Imagina-se tratar-se do Acordão de nº 458, e não do Acórdão nº 454. As informações relativas à questão foram apresentadas no item 3.5.1.

Avaliação da unidade sobre o ambiente de gestão de riscos relacionados às políticas de renúncia de receitas – consignar os avanços estruturais obtidos pela unidade em relação às medidas para fazer frente aos eventos constantes da Matriz de Riscos do TC 015.436/2013-6

Page 260: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

260

A partir da identificação de riscos e da proposição do PPRR, os riscos foram agrupados nos seguintes produtos: Manual Inovar-Auto; Normativos do Programa; Sistema Inovar-Auto; Outros.

O Produto 1, Manual Inovar-Auto, contempla os seguintes capítulos e sua correspondente correlação com os riscos do PPRR:

- Capítulo I – Da Habilitação – produto para os riscos: 1, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 16, 17, 18, 24 e 25.

- Capítulo II – Da Renovação da Habilitação – produto para os riscos: 8, 9, 10, 13, 15, 19, 20, 27 e 28. Neste capítulo também foram consolidados os procedimentos para controle das cotas do Inovar-Auto – produto relativo aos riscos 24 e 25 (em substituição a Portaria Interministerial MDIC/MF).

- Capítulo III – Da Guarda e Tramitação dos Processos – produtos para os riscos: 2 e 4.

- Capítulo IV – Das Visitas Técnicas – produto para os riscos: 4, 5, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 26 e 27.

- Capítulo V – Da Eficiência Energética – produto para os riscos: 7 e 27.

- Capítulo VI – Dos Procedimentos para Aplicação de Multas – produto para o risco: 28. A elaboração do presente capítulo ainda não foi concluída, notadamente em função de limitações existentes para aplicação de penalidades.

- Capítulo VII – Da Fiscalização – produto para os riscos: 4, 5, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27 e 28.

Com relação ao Produto 2, a edição de atos normativos complementares previstos como produtos no PPRR são:

- Portaria Interministerial MDIC/MCTI aditiva às disposições da Portaria MDIC/MCTI nº 772, de 2013, produto relativo aos riscos 8, 9, 10, 15 e 19 – publicada Portaria MDIC/MCTI nº 318 de 23 de dezembro de 2014.

- Portaria MDIC aditiva às disposições da Portaria MDIC nº 297 de 2013, produto relativo aos riscos 6, 26 e 30 – publicada Portaria MDIC nº 74/2015, que trata sobre a concessão dos créditos off-cycle; e a realização de auditorias de avaliação da conformidade de produção e dos ensaios de emissões de gases. Acrescente-se, ainda, que alguns detalhes específicos – ante sua natureza – foram objeto de tema específico na Portaria que aprova o Manual de Auditoria.

- Portaria MDIC/MCTI/MF sobre as atividades de fiscalização do cumprimento dos compromissos pela empresa habilitada no Inovar-Auto, produto relativo aos riscos 21, 22, 23 e 29 – não foi publicada e o assunto não se encontra sob governança do MDIC. Buscaram-se, entretanto, procedimentos alternativos, a exemplo da Portaria MDIC nº 290 / 2014, que autoriza o acesso dos técnicos da SDCI ao Sistema DW, e a Portaria MDIC nº 133-SEI/2017, que dispõe sobre procedimentos para o credenciamento de auditorias independentes para a verificação do atendimento dos compromissos e requisitos exigidos pelo Programa INOVAR-AUTO e aprova o Manual de Auditoria.

- Decreto com alteração do Anexo II do Decreto nº 7.819/2012 (definição de meta específica para veículos de nicho), produto relativo ao risco 7, e alteração do Decreto nº 7.819/ 2012 (depósitos de glosa de dispêndios de P&D), produto relativo ao risco 20 – publicado Decreto nº 8.294/ 2014.

No que tange ao Sistema Inovar-Auto, de acordo com o previsto no PPRR, o sistema encontrar-se-ia subdividido em três módulos distintos, a saber: Módulo I – Habilitação; Módulo II – Acompanhamento; Módulo III – Eficiência Energética. Entretanto, quando da idealização do Sistema Inovar-Auto, este deveria

Page 261: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

261

contar com 5 (cinco) módulos: Módulo I – Sistema de Acompanhamento do Inovar-Auto; Módulo II - Habilitação; Módulo III – Acompanhamento Geral; Módulo IV – Eficiência Energética; e Módulo V – Acompanhamento de Projetos de Investimento.

O Módulo I – Sistema de Acompanhamento do Inovar-Auto, através do qual se acompanha os dispêndios na aquisição de insumos estratégicos e ferramentaria, apesar de não constar do PPRR, foi implantado e possibilitou que mensalmente fossem encaminhadas informações à SRFB sobre os referidos dispêndios. O assunto foi objeto de regulamentação específica pela Portaria MDIC nº 257, de 23 de setembro de 2014, e o endereço eletrônico para acesso do presente módulo é: http://inovarauto.mdic.gov.br

No que tange ao originalmente previsto para implantação do Módulo V – Acompanhamento de Projetos de Investimento, entendeu-se que não haveria tempo hábil para sua consecução. Com efeito, o cumprimento dos compromissos assumidos por conta desta modalidade de habilitação foram verificados por visitas técnicas e auditorias de terceira parte.

A revisão dos requisitos para construção do Módulo II – Habilitação foi realizada utilizando os modelos apresentados no Manual Inovar-Auto, mas a ela não se deu continuidade face à prioridade dada ao Módulo IV – Eficiência Energética. O mesmo ocorreu com os módulos III e IV do Sistema Inovar-Auto.

Por fim, listam-se a seguir os produtos do PPRR que, entende-se, não estão englobados pelas categorias acima:

- Manual de Boas Práticas “Inovar-Auto: Alavancando a Inovação na Cadeia Automotiva”, correspondente ao risco 9. Deve-se ressaltar a criação de um Grupo de Trabalho – GT composto por técnicos dos Ministérios envolvidos, membros da AEA e das montadoras, para discutir parâmetros objetivos para definição de critérios relativos a P&D, engenharia, TIB e capacitação de fornecedores. O resultado dos trabalhos subsidiou a elaboração da recente Portaria MDIC/MCTI nº 318/14, a qual serve de base para análise dos dispêndios nas rubricas ora apontadas.

- Cronograma das visitas técnicas realizadas, correspondente aos riscos 4, 5, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 26, 27 e 28; e que forem realizadas anualmente.

- Processo de acreditação das auditorias de terceira parte, correspondente aos riscos 4, 5, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27 e 28; que foi realizado em 2017, com a acreditação de 20 auditorias.

Avaliação da unidade sobre a qualidade e a suficiência dos controles internos relacionados à gestão das políticas de renúncias de receitas – questionário preenchido sobre a qualidade do funcionamento dos controles internos administrativos relativos à gestão das políticas de renúncias de receitas a seu cargo.

A qualidade e suficiência dos controles internos estão sendo trabalhados em formato de projeto piloto decorrente da Política de Gestão de Riscos aprovada em Junho de 2017. O piloto, que tem como objetivo testar metodologias, será concluído no 1º semestre, e inclui processos de PPB/Lei de Informática e drawback. Quanto aos processos relativos ao Inovar-Auto, entende-se que já houve tratamento de riscos e controles em Acórdão do TCU, cujo plano de ação resultante tem sido implementado.

Práticas de governança estabelecidas no exercício para o aprimoramento de controles internos das políticas de renúncia de receitas.

Conforme mencionado no item 3, o exercício de 2017 apresentou robusto fortalecimento do Comitê de Governança Estratégica (CGE) que, entre outros pontos, passou, por conta da Portaria MDIC nº 1.001, de 30/06/2017, a ser elemento estrutural da Gestão de Riscos, sendo responsável pela supervisão da implementação dessa política. Trata-se de elevar o tema à instância colegiada de mais alto nível do órgão.

Page 262: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

262

Ao final do ano, já estava em andamento o projeto piloto para definição da metodologia de gestão de riscos, que inclui alguns processos relativos à políticas que geram renúncia, bem como a definição do apetite a risco da organização – que viria a ser aprovada na reunião do CGE de 18/01/2018.

A essa governança deve ser adicionada à série de colegiados, normativos e procedimentos mencionados em itens anteriores.

Avaliação sobre a qualidade e a suficiência da Política de Segurança da Informação (PSI) para a gestão das políticas de renúncia de receita.

A Política de Segurança da Informação é tratada, em termos colegiados, no Comitê de Governança Digital do MDIC, instituído pela Portaria MDIC nº 156, de 31 de maio de 2016, em atendimento às determinações do Tribunal de Contas da União e às recomendações da Controladoria-Geral da União.

Entre as finalidades do CGD está estabelecer as políticas e diretrizes de gestão de riscos do ambiente de TIC, bem como avaliar e deliberar sobre as políticas de segurança da informação e comunicações e privacidade dos usuários e dos cidadãos cadastrados nos serviços digitais do Ministério;

Trabalhos realizados pela Controladoria-Geral da União.

No exercício sob exame o tema “renúncia de receitas” foi abordado no Relatório Anual de Contas n° 201700376 (https://auditoria.cgu.gov.br/download/10367.pdf), especificamente nos pontos 1.1.1.2 e 1.11.3.

Atividades realizadas pelo Assessor de Controle Interno para orientar os gestores na condução das políticas públicas de renúncia de receitas (Decreto 3.591/2000, art. 13, inc. I)

As atividades relativas à Assessoria de Controle Interno estão voltadas à orientação e monitoramento das providências adotadas pelas áreas específicas do MDIC alcançadas pelas políticas de renúncia de receita, objeto das recomendações formuladas pelos órgãos de controle interno e externo.

Atividades realizadas pelo Assessor de Controle Interno para acompanhar a implementação das recomendações do Sistema de Controle Interno e do TCU no que tange às políticas públicas de renúncia de receitas (Decreto 3.591/2000, art. 13, inc. V)

Por meio do Sistema Monitor da CGU é feito o acompanhamento da implementação das recomendações do órgão de controle interno relacionadas à renúncia de receitas. Com relação as recomendações do TCU, o acompanhamento é realizado pelo Sistema Eletrônico de Informação - SEI no âmbito do MDIC.

Balanço do Plano de Providências para estabelecimento de gestão de risco nas políticas públicas de renúncias de receitas em parceria com o TCU (TC 015.436/2013-6).

O Plano de Providências mencionado está no âmbito do Acórdão TCU nº 3.695/2013, tratado neste Anexo, bem como nos item 3.5.2 e seção 8 deste Relatório.

Canais de acesso a informações gerenciais e/ou estatísticas sobre a gestão do Inovar-Auto

Além dos canais formais usuais, são dois os principais canais de acesso a informações sobre o Programa Inovar-Auto: o Portal do Inovar-Auto (www.inovarauto.mdic.gov.br) e o site institucional do MDIC (www.mdic.gov.br). Além disso, os resultados do Programa são apresentados pela equipe por ocasião de sua participação em seminários nacionais e internacionais.

Mais informações sobre canais de acesso a informações estão presentes na seção 6 deste Relatório.

Informações sobre eventuais trabalhos teóricos (acadêmicos ou não) de avaliação de impactos/resultados das políticas de benefícios do Inovar-Auto, executados ou concluídos no exercício

Page 263: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

263

pela unidade ou por terceiros (academia, consultorias, instituições contratadas) de conhecimento da SDCI/MDIC. Informar como/onde podem ser obtidos. Avaliar utilidade das conclusões para alimentar ajustes estratégicos ou operacionais na política

Foi realizado, no ano de 2016, avaliação do Programa no âmbito da cooperação mantida pelo Ministério com a UNESCO, cujo resultado está sendo utilizado como subsídio para a construção do próximo ciclo da política automotiva. Sua apresentação aos demais órgãos de Governo ocorreu por ocasião da Plenária de kick-off da política.

Síntese das conclusões: (a) quase 30% em dispêndios adicionais em atividades de pesquisa e desenvolvimento entre 2013 e 2015; (b) aumento de quase R$ 200 milhões nos dispêndios para desenvolvimento de novos produtos ou processos; (c) aumento de R$ 1,5 bilhão entre 2013 e 2015 nos dispêndios em atividades de engenharia, tecnologia industrial básica e desenvolvimento de fornecedores; (d) experimentou-se, em meio a uma forte crise, recuperação das compras de insumos e materiais estratégicos e ferramentaria entre 2015 e 2016; (e) sintonia e sincronização com as políticas aplicadas em outros países.

Ademais, em 2017 foi publicado estudo do Banco Mundial com sugestões para o novo ciclo da política automotiva. Neste estudo, foi feita análise dos impactos do Programa Inovar-Auto, com as seguintes principais conclusões: (a) aumento da competição entre produtores domésticos, com redução da competição dos produtos importados; (b) o Programa foi responsável por metade dos investimentos realizados no setor desde 2012; (c) melhora da balança comercial, através da redução de importações; (d) redução dos efeitos da crise econômica brasileira, pela produção de veículos, com a redução da penetração de produtos importados; (e) não houve aumento dos esforços em pesquisa e desenvolvimentos no setor; (f) o Programa não atacou problemas estruturais que acarretam altos custos e baixa produtividade na indústria brasileira (não incrementou o ganho em escala).

Autoavaliação da imagem da SDCI/MDIC perante seus clientes em relação à qualidade da gestão das políticas públicas de renúncia de receita

Especificamente no que tange à gestão do Programa Inovar-Auto, apesar de sua complexidade e dos atrasos na regulamentação decorrentes da necessidade de envolvimento de outros Ministérios e órgãos, a visão geral é de eficiência por parte deste Ministério. Apesar de todos os entraves mencionados, a Unidade vem cumprindo os prazos estabelecidos, realizando todas as visitas de acompanhamento do Programa e respondendo, tempestivamente, a todas as demandas dos beneficiários do Programa.

Identificação clara e completa dos caminhos, no sítio na Internet do MDIC, das informações sobre os relatórios produzidos pela unidade, tais como: mapa estratégico, planejamento estratégico, organograma, relatórios de evolução dos objetivos estratégicos, indicadores de desempenho utilizados na gestão, balanços financeiros e orçamentários, relatórios de gestão, Relatórios de Auditoria de Gestão, regimentos internos e outros, discriminando sua periodicidade de atualização dos documentos

- Mapa Estratégico, Planejamento Estratégico, Indicadores de desempenho utilizados na gestão: http://www.mdic.gov.br/index.php/gestao-estrategica (periodicidade anual);

- Organograma: http://www.mdic.gov.br/index.php/institucional/organograma (periodicidade não definida; sempre que houver mudanças de estrutura regimental);

- Relatório de Gestão: http://www.mdic.gov.br/index.php/processo-de-contas-anuais (periodicidade anual);

- Relatórios de Auditoria de Gestão: http://www.mdic.gov.br/index.php/auditorias (periodicidade não definida; sempre que houver novos relatórios);

Page 264: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

264

- Regimento Interno: http://www.mdic.gov.br/index.php/institucional/estrutura-regimental-e-regimento-interno (periodicidade não definida; sempre que houver necessidade).

Page 265: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

265

8.3. ANEXO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI Nº 4.320/64

Quadro 103 - DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – EXERCÍCIO 2017

2017 2016

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 92.584.765,39 21.586.563,68

INGRESSOS 2.111.892.830,27 1.131.225.919,01

Receitas Derivadas e Originárias 29.916.067,13 2.068.116,91

Receita Tributária 2.843.204,75 -

Receita de Contribuições - -

Receita Patrimonial 7.025,08

Receita Agropecuária - -

Receita Industrial - -

Receita de Serviços 20.032.510,45 -

Remuneração das Disponibilidades - -

Outras Receitas Derivadas e Originárias 7.033.326,85 2.068.116,91

Transferências Correntes Recebidas - -

Intergovernamentais - -

Dos Estados e/ou Distrito Federal - -

Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -

Outras Transferências Correntes Recebidas - -

Outros Ingressos das Operações 2.081.976.763,14 1.129.157.802,10

Ingressos Extraorçamentários 259.446,59 17.363,86

Transferências Financeiras Recebidas 2.048.947.418,31 1.129.140.438,24

Arrecadação de Outra Unidade 32.769.898,24

DESEMBOLSOS -2.019.308.064,88 -1.109.639.355,33

Pessoal e Demais Despesas -314.417.145,44 -278.032.906,73

Legislativo - -

Judiciário - -

Essencial à Justiça -2.225,00 -

Administração -185.795,42 -

Defesa Nacional - -

Segurança Pública - -

Page 266: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

266

2017 2016

Relações Exteriores - -

Assistência Social - -

Previdência Social -22.051.005,53 -18.500.498,40

Saúde - -

Trabalho - -

Educação - -

Cultura - -250.000,00

Direitos da Cidadania - -

Urbanismo - -

Habitação - -

Saneamento - -

Gestão Ambiental - -

Ciência e Tecnologia -26.000,00 -

Agricultura -500,59 -50.000,00

Organização Agrária - -

Indústria -214.438.956,06 -194.907.673,72

Comércio e Serviços -77.712.663,84 -64.324.734,61

Comunicações - -

Energia - -

Transporte - -

Desporto e Lazer - -

Encargos Especiais - -

(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 1,00 -

Juros e Encargos da Dívida - -

Juros e Correção Monetária da Dívida Interna - -

Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -

Outros Encargos da Dívida - -

Transferências Concedidas -34.091.284,05 -51.617.395,45

Intergovernamentais -600.000,00 -

A Estados e/ou Distrito Federal - -

A Municípios -600.000,00 -

Intragovernamentais -26.297.830,33 -23.171.554,33

Outras Transferências Concedidas -7.193.453,72 -28.445.841,12

Outros Desembolsos das Operações -1.670.799.635,39 -779.989.053,15

Page 267: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

267

2017 2016

Dispêndios Extraorçamentários -245.265,66 -17.363,86

Transferências Financeiras Concedidas -1.640.734.987,84 -779.971.689,29

Demais Pagamentos -29.819.381,89

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -11.893.937,93 -8.322.972,82

INGRESSOS - -

Alienação de Bens - -

Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -

Outros Ingressos de Investimentos - -

DESEMBOLSOS -11.893.937,93 -8.322.972,82

Aquisição de Ativo Não Circulante -4.572.281,64 -1.490.163,50

Concessão de Empréstimos e Financiamentos - -

Outros Desembolsos de Investimentos -7.321.656,29 -6.832.809,32

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -

INGRESSOS - -

Operações de Crédito - -

Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -

Transferências de Capital Recebidas - -

Intergovernamentais - -

Dos Estados e/ou Distrito Federal - -

Dos Municípios - -

Intragovernamentais - -

Outras Transferências de Capital Recebidas - -

Outros Ingressos de Financiamento - -

DESEMBOLSOS - -

Amortização / Refinanciamento da Dívida - -

Outros Desembolsos de Financiamento - -

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 80.690.827,46 13.263.590,86

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 109.986.493,22 96.722.902,36

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 190.677.320,68 109.986.493,22

Page 268: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

268

Quadro 104 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO – EXERCÍCIO 2017

RECEITA

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO

RECEITAS CORRENTES 520.511.291,00 520.511.291,00 29.916.067,13 -490.595.223,87

Receitas Tributárias - - 2.843.204,75 2.843.204,75

Impostos - - - -

Taxas - - 2.843.204,75 2.843.204,75

Contribuições de Melhoria - - - -

Receitas de Contribuições - - - -

Contribuições Sociais - - - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -

Cont. Entidades Privadas de Serviço Social Formação Profis. - - - -

Receita Patrimonial - - 7.025,08 7.025,08

Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado - - 7.025,08 7.025,08

Valores Mobiliários - - - -

Delegação de Serviços Públicos - - - -

Exploração de Recursos Naturais - - - -

Exploração do Patrimônio Intangível - - - -

Cessão de Direitos - - - -

Demais Receitas Patrimoniais - - - -

Receita Agropecuária - - - -

Receita Industrial - - - -

Receitas de Serviços - - 20.032.510,45 20.032.510,45

Serviços Administrativos e Comerciais Gerais - - 20.032.510,45 20.032.510,45

Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte - - - -

Serviços e Atividades Referentes à Saúde - - - -

Serviços e Atividades Financeiras - - - -

Outros Serviços - - - -

Transferências Correntes - - - -

Outras Receitas Correntes 520.511.291,00 520.511.291,00 7.033.326,85 -513.477.964,15

Multas Administrativas, Contratuais e Judiciais - - - -

Indenizações, Restituições e Ressarcimentos - - 6.809.184,20 6.809.184,20

Bens, Direitos e Valores Incorporados ao Patrimônio Público - - - -

Demais Receitas Correntes 520.511.291,00 520.511.291,00 224.142,65 -520.287.148,35

Page 269: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

269

RECEITAS DE CAPITAL - - - -

Operações de Crédito - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -

Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -

Alienação de Bens - - - -

Alienação de Bens Móveis - - - -

Alienação de Bens Imóveis - - - -

Alienação de Bens Intangíveis - - - -

Amortização de Empréstimos - - - -

Transferências de Capital - - - -

Outras Receitas de Capital - - - -

Integralização do Capital Social - - - -

Resultado do Banco Central do Brasil - - - -

Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -

Resgate de Títulos do Tesouro Nacional - - - -

Demais Receitas de Capital - - - -

RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -

SUBTOTAL DE RECEITAS 520.511.291,00 520.511.291,00 29.916.067,13 -490.595.223,87

REFINANCIAMENTO - - - -

Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 520.511.291,00 520.511.291,00 29.916.067,13 -490.595.223,87

DEFICIT 347.660.968,41 347.660.968,41

TOTAL 520.511.291,00 520.511.291,00 377.577.035,54 -142.934.255,46

DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA

- - - -

Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -

Créditos Cancelados Líquidos - - - -

Créditos Adicionais Reabertos - - - -

DESPESA

Page 270: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

270

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO

ATUALIZADA DESPESAS

EMPENHADAS DESPESAS

LIQUIDADAS DESPESAS

PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO

DESPESAS CORRENTES 350.782.298,00 422.833.261,99 360.109.125,35 345.531.288,05 345.531.288,05 62.724.136,64

Pessoal e Encargos Sociais 192.801.594,00 209.116.037,00 204.761.021,56 204.761.021,56 204.761.021,56 4.355.015,44

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes 157.980.704,00 213.717.224,99 155.348.103,79 140.770.266,49 140.770.266,49 58.369.121,20

DESPESAS DE CAPITAL 28.706.627,00 34.551.368,00 17.467.910,19 1.473.251,19 1.466.251,19 17.083.457,81

Investimentos 28.706.627,00 34.551.368,00 17.467.910,19 1.473.251,19 1.466.251,19 17.083.457,81

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

RESERVA DE CONTINGÊNCIA 335.123.760,00 335.123.760,00 - - - 335.123.760,00

RESERVA DO RPPS - - - - - -

SUBTOTAL DAS DESPESAS 714.612.685,00 792.508.389,99 377.577.035,54 347.004.539,24 346.997.539,24 414.931.354,45

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - - - - - -

Amortização da Dívida Interna - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

Amortização da Dívida Externa - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 714.612.685,00 792.508.389,99 377.577.035,54 347.004.539,24 346.997.539,24 414.931.354,45

TOTAL 714.612.685,00 792.508.389,99 377.577.035,54 347.004.539,24 346.997.539,24 414.931.354,45

ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES

INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES

59.660.081,31 22.143.515,73 2.683.982,44 2.377.142,44 25.619.437,15 53.807.017,45

Pessoal e Encargos Sociais

238.867,24 290.997,87 173.880,01 173.880,01 238.867,24 117.117,86

Juros e Encargos da Dívida

- - - - - -

Page 271: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

271

Outras Despesas Correntes

59.421.214,07 21.852.517,86 2.510.102,43 2.203.262,43 25.380.569,91 53.689.899,59

DESPESAS DE CAPITAL

41.765.176,66 29.260.558,65 11.027.686,74 11.027.686,74 9.336.775,86 50.661.272,71

Investimentos 41.765.176,66 29.260.558,65 11.027.686,74 11.027.686,74 9.336.775,86 50.661.272,71

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

TOTAL 101.425.257,97 51.404.074,38 13.711.669,18 13.404.829,18 34.956.213,01 104.468.290,16

ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO ANTERIOR PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES

4.548,10 - - - 4.548,10

Pessoal e Encargos Sociais

- - - - -

Juros e Encargos da Dívida

- - - - -

Outras Despesas Correntes

4.548,10 - - - 4.548,10

DESPESAS DE CAPITAL

6.555.060,79 - - - 6.555.060,79

Investimentos 6.555.060,79 - - - 6.555.060,79

Inversões Financeiras - - - - -

Amortização da Dívida - - - - -

TOTAL 6.559.608,89 - - - 6.559.608,89

Nota - Balanço Orçamentário

Quando da análise do Balanço orçamentário (BO) do Órgão Superior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços posicionado em dezembro de 2017 temos:

Page 272: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

272

Receita de Capital X Receita Corrente

Descrição Previsão atualizada Receita Realizada Saldo

Receita Corrente 1.943.200.861,00 1.531.512.299,46 (411.688.561,54)

Receita de Capital 637.302,00 2.230.153,83 1.592.851,83

Total 1.943.838.163,00 1.533.742.453,29 (410.095.709,71)

Fonte: SIAFI 2017.

Ocorreu frustração de Receita Corrente no valor de R$ 411.688.561,54 representando um decréscimo de 21,21% em relação ao montante previsto. Esse fato decorre da redução de 55.82% na arrecadação das receitas de serviços administrativos e comerciais gerais frente ao montante previsto. Ocorreu Excesso de arrecadação da Receita de Capital no valor de R$ 1.592.851,83 representando um acréscimo de 249,94% sobre o montante previsto. Despesa de Capital X Despesa Corrente

Descrição Dotação atualizada Despesa empenhada Saldo da dotação

Despesa Corrente 1.887.064.658,99 1.731.058.504,23 156.006.154,76

Despesa de Capital 82.490.902,00 41.837.115,67 31.788.161,33

Reserva de Contingência 755.127.032,00 0,00 755.127.032,00

Total 2.693.472.829,99 1.772.895.619,90 942.921.348,08

Fonte: SIAFI 2017.

No montante de R$ 1.731.058.504,23, a realização das Despesas Correntes atingiu 93,28% da despesa fixada. No montante de R$ 41.837.115,67, a realização das Despesas de Capital atingiu 50,72% da despesa fixada. Essa realização deve-se principalmente a redução de 49,28% do montante empenhado, no grupo de investimentos, em relação a dotação inicial fixada.

Alienação de Bens Móveis

Descrição Previsão atualizada Receita Realizada Saldo

Alienação de bens Móveis 0,00 2.075.990,00 2.075.990,00

Total 0,00 2.075.990,00 2.075.990,00

Fonte: SIAFI 2017

Receita de alienação de veículos, móveis e utensílios, por meio de leilão, na UG 183023/18205 INMETRO, totalizando R$ 2.061.490,00 e na UG 183038/18801 INPI totalizando R$ 14.500,00.

Page 273: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

273

Quadro 105 - BALANÇO PATRIMONIAL – EXERCÍCIO 2017 ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ATIVO CIRCULANTE 247.053.783,19 277.057.801,63 PASSIVO CIRCULANTE 6.943.248,02 1.875,00 Caixa e Equivalentes de Caixa 190.677.320,68 109.986.493,22 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo - - Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - - Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 55.717.529,41 166.436.446,99 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 110.777,90 1.875,00 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - - Estoques 658.933,10 634.861,42 Obrigações de Repartição a Outros Entes - - VPDs Pagas Antecipadamente - - Provisões a Curto Prazo - - Ativos Não Financeiros Mantidos para Venda - - Demais Obrigações a Curto Prazo 6.832.470,12 - ATIVO NÃO CIRCULANTE 650.744.426,65 76.057.073,59 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.421.363,18 6.421.363,18 Ativo Realizável a Longo Prazo 305.261,37 305.261,37 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - - Créditos a Longo Prazo 271.920,72 271.920,72 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - - Dívida Ativa Não Tributária 271.920,72 271.920,72 Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo 6.421.363,18 6.421.363,18 Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 33.340,65 33.340,65 Obrigações Fiscais a Longo Prazo - - Estoques - Provisões a Longo Prazo - - Investimentos - - Demais Obrigações a Longo Prazo - - Participações Permanentes - - Resultado Diferido - - Propriedades para Investimento - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 13.364.611,20 6.423.238,18 Propriedades para Investimento - -

- (-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - -

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - - Patrimônio Social e Capital Social - -

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - - Reservas de Capital - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - - Ajustes de Avaliação Patrimonial - -

Demais Investimentos Permanentes - - Reservas de Lucros - -

Demais Investimentos Permanentes - - Demais Reservas - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - -

Page 274: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

274

Resultados Acumulados 884.433.598,64 346.691.637,04

Imobilizado 593.931.522,77 31.492.618,23 Resultado do Exercício 596.900.002,69 20.754.787,05

Bens Móveis 36.923.417,58 31.412.014,57 Resultados de Exercícios Anteriores 764.420.768,74 312.403.318,40

Bens Móveis 69.181.531,54 61.776.020,22 Ajustes de Exercícios Anteriores -476.887.172,79 13.533.531,59

(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -32.258.113,96 -30.364.005,65 (-) Ações / Cotas em Tesouraria - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 884.433.598,64 346.691.637,04

Bens Imóveis 557.008.105,19 80.603,66

Bens Imóveis 557.015.105,23 80.603,66

(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -7.000,04 -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -

Intangível 56.507.642,51 44.259.193,99

Softwares 56.505.002,01 44.256.553,49

Softwares 56.507.368,55 44.256.553,49

(-) Amortização Acumulada de Softwares -2.366,54 -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -

Page 275: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

275

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 2.640,50 2.640,50

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 2.640,50 2.640,50

(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -

(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -

Diferido - -

TOTAL DO ATIVO 897.798.209,84 353.114.875,22 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 897.798.209,84 353.114.875,22

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

ATIVO FINANCEIRO 190.677.320,68 109.986.493,22 PASSIVO FINANCEIRO 141.621.577,28 58.227.794,55

ATIVO PERMANENTE 707.120.889,16 243.128.382,00 PASSIVO PERMANENTE 6.476.980,38 6.421.363,18

SALDO PATRIMONIAL 749.699.652,18 288.465.717,49

Page 276: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

276

QUADRO DE COMPENSAÇÕES

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 5.120.576,63 7.622.332,23 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 525.977.266,38 169.411.335,24

Execução dos Atos Potenciais Ativos 5.120.576,63 7.622.332,23 Execução dos Atos Potenciais Passivos 525.977.266,38 169.411.335,24

Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 4.474.260,01 4.588.353,93 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar - -

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec. 621.325,00 3.033.978,30 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a Liberar 295.706.838,48 9.733.545,89

Direitos Contratuais a Executar 24.991,62 - Obrigações Contratuais a Executar 230.270.427,90 159.677.789,35

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -

TOTAL 5.120.576,63 7.622.332,23 TOTAL 525.977.266,38 169.411.335,24

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERAVIT/DEFICT FINANCEIRO

Recursos Ordinários -83.804.688,29

Recursos Vinculados 132.860.431,69

Seguridade Social (Exceto RGPS) 216.713,10

Operação de Crédito -9.607.849,05

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 142.251.567,64

TOTAL 49.055.743,40

Nota – DA TRANSFERÊNCIA DO BNDES E SEUS FUNDOS PARA O MPDG

As diferenças percebidas no balanço patrimonial deste órgão superior 28000 - MDIC nas contas Caixa E Equivalentes De Caixa, Participações Avaliadas Pelo Método Da Equivalência Patrimonial, Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio A Pagar, Outras Provisões e Resultado De Exercícios Anteriores referentes ao Fundo Nacional De Desenvolvimento (FND) e a Conta Provisão Para Riscos Cíveis Ao Fundo De Garantia Para Promoção Da Competitividade (FGPC) são causadas pelo impacto da transferência dos referidos fundos para o ministério do planejamento, desenvolvimento e gestão (MPDG).

Conforme medida provisória n° 726 de maio de 2016 (convertida na lei 13.341 de setembro de 2016) que transferiu o Banco Nacional De Desenvolvimento Social (BNDES) gestor dos respectivos fundos para o MPDG.

Page 277: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

277

Tabela 1 – Composição do Impacto da Transferência.

31/12/2017 31/12/2016

Caixa e Equivalentes de Caixa 1.882.865.000,56 19.207.324.146,69

Participações Avaliadas Pelo Método Da Equivalência Patrimonial 547,25 375.118.432,22

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 0,00 37.766.614,48

Outras provisões 3.070.000.000,00 10.722.975.310,26

Resultado de exercícios anteriores 9.975.376.322,91 18.452.888.081,51

Provisão para riscos cíveis - 20.387,99

Fonte: SIAFI, 2016 e 2017.

Nota – Mudança de Critério Contábil: Baixa de Adiantamento de Transferências Voluntárias e Diversos Responsáveis

Em Setembro de 2017 as contas de Adiantamento de Transferências Voluntárias e Diversos Responsáveis, itens do ativo circulante, têm seus saldos baixados em obediência ao acórdão 1320 de 2017 do Tribunal de Contas da União (TCU).

De acordo com o TCU “não há razão para que as transferências voluntárias realizadas sejam ativadas e assim permaneçam até a aprovação da prestação de

contas. A mera aprovação, o cancelamento ou o arquivamento de uma prestação de contas não pode ser compreendido como um direito que gerará benefício

econômico ou potencial de serviços à União. Nos casos, e somente nesses, em que a transferência voluntária resultar na incorporação de um bem para a União,

hipótese prevista no item c.2 da Macrofunção Siafi 020318 - Encerramento do Exercício, poder-se-ia entender que se trata de um direito. Porém, o decurso de

tempo entre a transferência e a aprovação da prestação de contas tem se revelado tão longo que não há como se apurar, de forma confiável, a probabilidade

do benefício econômico em questão”.

Assim efetuou-se os lançamentos que baixaram respectivas as contas em contrapartida com a conta de Ajustes de Exercícios Anteriores no valor de R$ 2.569.730.331,65.

Nota – Imobilizado

O imobilizado é composto pelos bens móveis e imóveis. É reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, construção ou produção. Após o reconhecimento inicial, ficam sujeitos a depreciação, amortização ou exaustão (quando tiverem vida útil definida), bem como redução ao valor recuperável e reavaliação.

Page 278: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

278

Os gastos posteriores à aquisição, construção ou produção são incorporados ao valor do imobilizado desde que tais gastos aumentem a vida útil do bem e sejam capazes de gerar benefícios econômicos futuros. Se os gastos não gerarem tais benefícios, eles são reconhecidos diretamente como variações patrimoniais diminutivas do período.

Em 31/12/2017, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apresentou um saldo de R$ 8.589.463.046,12 relacionados a imobilizado.

Na tabela a seguir, é apresentada a composição do Subgrupo Imobilizado, para os exercícios de 2016 e 2017.

Tabela 1 – Imobilizado – Composição.

R$ milhares

31/12/2017 31/12/2016

Bens Móveis 247.527.439,12 287.720.418,28

(+) Valor Bruto Contábil 370.692.423,72 375.118.432,22

(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis (109.724.121,66) (87.398.013,94)

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis (13.440.862,94) -

Bens Imóveis 8.341.935.607,00 7.793.096.023,10

(+) Valor Bruto Contábil 8.344.583.114,65 7.794.532.237,01

(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis (2.647.507,65) (1.436.213,91)

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -

Total

Fonte: SIAFI, 2016 e 2017.

Bens Móveis

Os Bens Móveis do Órgão 28000 em 31/12/2017 totalizavam R$ 247.527.439,12 e estão distribuídos em várias contas contábeis conforme detalhado na tabela a seguir.

Tabela 2 – Bens Móveis - Composição

R$ milhares

31/12/2017 31/12/2016

Page 279: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

279

Máquinas, Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas 122.525.532,98 122.389.011,67

Bens de Informática 87.467.159,62 75.527.438,09

Móveis e Utensílios 38.675.818,69 41.791.783,14

Material Cultural, Educacional e de Comunicação 6.356.186,56 6.502.585,65

Veículos 7.382.437,23 8.532.808,33

Bens Móveis em Andamento 2.311.588,73 2.301.867,95

Bens Móveis em Almoxarifado 1.236.762,16 74.936,67

Demais Bens Móveis 104.736.937,75 117.998.000,72

Depreciação / Amortização Acumulada (109.724.121,66) (87.398.013,94)

Redução ao Valor Recuperável (13.440.862,94)

Total 247.527.439,12 287.720.418,28

Fonte: SIAFI, 2017 e SIAFI, 2016.

Bens Imóveis

Os Bens Imóveis do MDIC Órgão Superior em 31/12/2017 totalizavam R$ 8.341.935.607,00 e estão distribuídos em várias contas contábeis, conforme demonstrado na tabela a seguir.

Tabela 1 – Bens Imóveis – Composição.

31/12/2017 31/12/2016

Bens de Uso Especial 8.279.529.836,07 7.761.942.305,59

Bens Imóveis em Andamento 52.945.580,77 20.482.233,61

Instalações 7.090.897,85 7.090.897,85

Demais Bens Imóveis 80.603,66 80.603,66

Benfeitorias em Propriedade de Terceiros 4.936.196,30 4.936.196,30

Depreciação / Amortização Acumulada (2.647.507,65) (1.436.213,91)

Total 8.341.935.607,00 7.793.096.023,10

Fonte: SIAFI, 2017 e SIAFI, 2016.

Page 280: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

280

É importante frisar a transferência da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA – para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC- conforme Decreto nº 9004 de março de 2017. O que impactou, dentre outras contas, a conta de Bens Imóveis, que recebeu a partir de Outubro de 2017 valores referentes a transferência desta Secretaria.

Page 281: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

281

Quadro 106 - DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS – EXERCÍCIO 2017

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2017 2016

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 3.002.920.704,13 1.148.349.462,81

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 5.949.300,92 -

Impostos - -

Taxas 5.949.300,92 -

Contribuições de Melhoria - -

Contribuições - -

Contribuições Sociais - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -

Contribuição de Iluminação Pública - -

Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 20.039.535,53 -

Venda de Mercadorias - -

Vendas de Produtos - -

Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 20.039.535,53 -

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 23.817,94 1.016.249,91

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -

Juros e Encargos de Mora 23.817,94 11.325,65

Variações Monetárias e Cambiais - 271.920,72

Descontos Financeiros Obtidos - -

Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras - 733.003,54

Aportes do Banco Central - -

Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras - -

Transferências e Delegações Recebidas 2.969.593.994,50 1.129.152.173,10

Transferências Intragovernamentais 2.446.204.797,98 1.129.152.173,10

Transferências Intergovernamentais - -

Transferências das Instituições Privadas - -

Transferências das Instituições Multigovernamentais - -

Transferências de Consórcios Públicos - -

Transferências do Exterior - -

Execução Orçamentária Delegada de Entes - -

Transferências de Pessoas Físicas - -

Outras Transferências e Delegações Recebidas 523.389.196,52 -

Page 282: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

282

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 303.772,37 14.067.818,92

Reavaliação de Ativos - -

Ganhos com Alienação - -

Ganhos com Incorporação de Ativos 303.772,37 3.413.816,10

Ganhos com Desincorporação de Passivos - 10.654.002,82

Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 7.010.282,87 4.113.220,88

Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - -

Resultado Positivo de Participações - -

Operações da Autoridade Monetária - -

Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - -

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 7.010.282,87 4.113.220,88

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 2.406.020.701,44 1.127.594.675,76

Pessoal e Encargos 175.256.518,00 156.580.001,78

Remuneração a Pessoal 138.447.494,39 124.090.609,98

Encargos Patronais 26.964.460,57 22.939.831,51

Benefícios a Pessoal 8.082.055,12 7.050.415,39

Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 1.762.507,92 2.499.144,90

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 20.380.375,26 18.518.196,03

Aposentadorias e Reformas 15.881.855,80 14.156.987,08

Pensões 4.448.865,92 4.349.693,76

Benefícios de Prestação Continuada - -

Benefícios Eventuais - -

Políticas Públicas de Transferência de Renda - -

Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 49.653,54 11.515,19

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 131.777.438,98 123.348.076,96

Uso de Material de Consumo 504.549,70 479.692,57

Serviços 127.061.135,23 117.547.910,73

Depreciação, Amortização e Exaustão 4.211.754,05 5.320.473,66

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 2.392,46 266,46

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -

Juros e Encargos de Mora - -

Variações Monetárias e Cambiais - -

Descontos Financeiros Concedidos 2.392,46 266,46

Aportes ao Banco Central - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -

Transferências e Delegações Concedidas 2.075.553.232,57 790.905.858,91

Page 283: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

283

Transferências Intragovernamentais 2.065.233.648,49 784.521.641,49

Transferências Intergovernamentais 10.309.974,35 6.384.217,42

Transferências a Instituições Privadas - -

Transferências a Instituições Multigovernamentais - -

Transferências a Consórcios Públicos - -

Transferências ao Exterior - -

Execução Orçamentária Delegada a Entes - -

Outras Transferências e Delegações Concedidas 9.609,73 -

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 2.889.246,55 37.085.117,82

Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - -

Perdas com Alienação - -

Perdas Involuntárias 1.714.753,63 -

Incorporação de Passivos - 91.246,24

Desincorporação de Ativos 1.174.492,92 36.993.871,58

Tributárias - -

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -

Contribuições - -

Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -

Custo das Mercadorias Vendidas - -

Custos dos Produtos Vendidos - -

Custo dos Serviços Prestados - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 161.497,62 1.157.157,80

Premiações - -

Resultado Negativo de Participações - -

Operações da Autoridade Monetária - -

Incentivos 55.773,64 55.366,22

Subvenções Econômicas - -

Participações e Contribuições - -

Constituição de Provisões - -

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 105.723,98 1.101.791,58

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 596.900.002,69 20.754.787,05

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS

Page 284: MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E … · SICGOV Sistema de Custos do Governo Federal SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

284

2017 2016

Quadro 107 - BALANÇO FINANCEIRO – EXERCÍCIO 2017

INGRESSOS DISPÊNDIOS

ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016

Receitas Orçamentárias 29.916.067,13 2.068.116,91 Despesas Orçamentárias 377.577.035,54 337.242.565,65 Ordinárias 4.891.951,69 902.212,33 Ordinárias 159.729.622,32 142.947.563,50 Vinculadas 25.362.808,37 1.167.155,33 Vinculadas 217.847.413,22 194.295.002,15 Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 25.362.808,37 1.167.155,33 Seguridade Social (Exceto RGPS) 19.966.366,02 17.094.295,82 (-) Deduções da Receita Orçamentária -338.692,93 -1.250,75 Operação de Crédito 16.833.944,00 2.740.141,31 Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 181.047.103,20 174.460.565,02 Transferências Financeiras Recebidas 2.048.947.418,31 1.129.140.438,24 Transferências Financeiras Concedidas 1.640.734.987,84 779.971.689,29 Resultantes da Execução Orçamentária 1.925.299.691,32 1.038.859.639,96 Resultantes da Execução Orçamentária 1.586.837.762,03 737.235.664,97 Cota Recebida 1.426.376.111,49 732.034.707,07 Repasse Concedido 1.088.260.181,27 433.154.617,87 Repasse Recebido 239.225,00 2.850.000,00 Sub-repasse Concedido 357.876.285,59 303.938.333,40 Sub-repasse Recebido 357.876.285,59 303.938.333,40 Cota Devolvida 140.701.295,17 142.713,70 Repasse Devolvido 140.808.069,24 36.599,49 Independentes da Execução Orçamentária 53.897.225,81 42.736.024,32 Independentes da Execução Orçamentária 123.647.726,99 90.280.798,28 Transferências Concedidas para Pagamento de RP 38.097.179,27 40.652.319,17 Transferências Recebidas para Pagamento de RP 67.099.046,42 90.265.210,04 Demais Transferências Concedidas 548.092,09 14.337,49 Demais Transferências Recebidas 8.629.340,81 14.337,49 Movimento de Saldos Patrimoniais 15.251.954,45 2.069.367,66 Movimentação de Saldos Patrimoniais 2.271.095,18 1.250,75 Aporte ao RPPS - - Movimentações para Incorporação de Saldos 45.648.244,58 Aporte ao RGPS - - Aporte ao RPPS - - Aporte ao RGPS - - Recebimentos Extraorçamentários 63.608.842,13 30.309.826,24 Despesas Extraorçamentárias 43.469.476,73 31.040.535,59 Inscrição dos Restos a Pagar Processados 7.000,00 - Pagamento dos Restos a Pagar Processados - - Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 30.572.496,30 30.292.462,38 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 13.404.829,18 31.023.171,73 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 259.446,59 17.363,86 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 245.265,66 17.363,86 Outros Recebimentos Extraorçamentários 32.769.899,24 - Outros Pagamentos Extraorçamentários 29.819.381,89 - Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 1,00 Demais Pagamentos 29.819.381,89 Arrecadação de Outra Unidade 32.769.898,24 Saldo do Exercício Anterior 109.986.493,22 96.722.902,36 Saldo para o Exercício Seguinte 190.677.320,68 109.986.493,22 Caixa e Equivalentes de Caixa 109.986.493,22 96.722.902,36 Caixa e Equivalentes de Caixa 190.677.320,68 109.986.493,22 TOTAL 2.252.458.820,79 1.258.241.283,75 TOTAL 2.252.458.820,79 1.258.241.283,75