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Ministério dos Transportes Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes Pesquisa Nacional de Tráfego 2011 Quem não mede, não gerencia. Quem não gerencia, não melhora." (J. Juran) Marcelo Sampaio Cunha Filho

Ministério dos Transportes - servicos.dnit.gov.brservicos.dnit.gov.br/dadospnct/docs/SeminariosPdf/pnt-2011-marcelo... · Pesquisa Nacional de Tráfego ... 3.1 Evolução das Pesquisas

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Ministério

dos Transportes

Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes

Pesquisa Nacional de Tráfego – 2011

Quem não mede, não gerencia.

Quem não gerencia, não melhora." (J. Juran)

Marcelo Sampaio Cunha Filho

Ministério

dos Transportes

Agenda

• Introdução

• Objetivos

• Planejamento da Pesquisa

• Base de Dados Georreferenciada

• Modelagem de Transporte

2

Ministério

dos Transportes

• Um dos pontos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer país é um correto planejamento da infraestrutura de transportes, sendo importante entender o planejamento como um processo continuo que permite acelerar o desenvolvimento socioeconômico de uma região, da mesma forma que uma má gestão desses sistemas de transportes pode acarretar prejuízos e atrasos muitas vezes irreparáveis.

• Dentro do planejamento da infraestrutura de transportes, uma etapa de suma importância são as informações sobre o tráfego rodoviário nacional, pois estes levantamentos são importantes para subsidiar o planejamento estratégico de um país no que diz respeito à sua infraestrutura de transporte.

3

1 - Introdução

Ministério

dos Transportes

• Porém, os dados sobre os volumes diários de tráfego nas rodovias, suas sazonalidades, origens e destinos, características das cargas transportadas e as motivações das viagens de passageiros carecem de mecanismos permanentes para sua obtenção.

• Uma forma de contornar tal problema seria utilizar fontes conhecidas de informações, como, por exemplo, os registros das cabines de pedágio rodoviário, dados das notas fiscais, pesquisas de tráfego realizadas em alguns segmentos rodoviários

4

Ministério

dos Transportes

2.1 Geral

• Apresentar a metodologia aplicada na Pesquisa Nacional de Tráfego 2011.

2.2 Específicos

• Apresentar a metodologia utilizada na PNT/2011, indicando pontos positivos e negativos;

5

2 - Objetivos

Ministério

dos Transportes

3.1 Evolução das Pesquisas de Tráfego nas Rodovias Brasileiras

3.2 Localização dos Postos da Pesquisa Nacional de Tráfego 2011

3.3 Preparação da Pesquisa Nacional de Tráfego

3.4 Inovação por Meio de Tablet

3.5 Treinamento e Capacitação

3.6 Quantitativos das Pesquisas

3 - Planejamento das Pesquisas de Tráfego

6

Ministério

dos Transportes

Planejamento das Pesquisas de Tráfego

• O objetivo principal de uma pesquisa de tráfego é conhecer, por intermédio de métodos sistemáticos de coleta de dados de tráfego e modelagem de transportes, o quantitativo de veículos que circulam por determinada via, assim como as origens e os destinos das viagens realizadas pelos diferentes tipos de veículos em determinada rede de transporte, em um período específico de tempo.

• Para que essas informações tenham a qualidade desejada em todo o território nacional, tanto a quantidade como a qualidade dessas pesquisas demandam estudos específicos, modelos matemáticos, uso de sistemas computacionais dedicados e realização de eventos de campo com elevado grau de complexidade logística e operacional.

7

Ministério

dos Transportes

Evolução das Pesquisas de Tráfego

1975 1977 1989 1997 1998 2002

8

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

Programa de Contagem Sistemática de Trânsito

Rio de Janeiro

São Paulo

Minas Gerais

Evolução das Pesquisas de Tráfego

9

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

Plano Nacional de Contagem de Tráfego

120 postos

permanentes

Evolução das Pesquisas de Tráfego

10

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

Plano Nacional de Contagem de Tráfego

235 equipamentos

permanentes

Evolução das Pesquisas de Tráfego

11

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

Plano Nacional de Contagem de Tráfego

266 equipamentos

permanentes

Evolução das Pesquisas de Tráfego

12

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

Plano Nacional de Contagem de Tráfego

285 equipamentos

permanentes

Evolução das Pesquisas de Tráfego

13

Ministério

dos Transportes

1975 1977 1989 1997 1998 2002

DESATIVADO

Evolução das Pesquisas de Tráfego

14

Ministério

dos Transportes

• Com a desativação em 2002 da PNCT – Pesquisa Nacional de Contagem de Tráfego e a retomada do planejamento na infraestrutura de transportes com o PNLT – Plano Nacional de Logística em Transportes fez-se necessário executar pesquisas de tráfego em segmentos rodoviários específicos, uma vez que não existem contagens permanentes.

• Com o objetivo de estabelecer informações para estimação do Volume Médio Diário Anual – VMDA para o ano 2011, bem como obter uma amostra dos padrões de deslocamento (origem/destino) foi promovida a Pesquisa Nacional de Tráfego 2011 realizada em três momentos distintos do ano.

OBJETIVOS DA PNT/2011 15

Ministério

dos Transportes

• O País ficou sem contagem de tráfego até 2005. Essa descontinuidade na coleta de dados de tráfego gerou uma perda da história do tráfego de veículo nas rodovias federais, visto que, durante esse período de desativação do PNCT, muitas foram as modificações dos hábitos de transporte no País.

2005 Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem

16

Base de Dados para o

PNLT 2007

Ministério

dos Transportes

• O conhecimento do tráfego ao longo dos principais corredores rodoviários permite determinar e priorizar os investimentos

• Os dados obtidos nessa pesquisa alimentarão modelos de análise que serão utilizados na avaliação de proposições voltadas ao planejamento em transportes.

• Considerando a abrangência territorial e a distribuição das rodovias pelas regiões brasileiras, a realização dessa pesquisa demandou estudos específicos, uso de equipamentos de última geração e treinamento de campo com elevado grau de complexidade logística e operacional, de forma a garantir o levantamento de uma quantidade suficiente de informações com qualidade e consistência.

17

Objetivo da Pesquisas Nacional de Tráfego

Ministério

dos Transportes

• Foram obtidas informações sobre volume de cargas, de passageiros, de viagens dos veículos, além da coleta de informações socioeconômicas dos usuários das rodovias.

• Durante a Semana Nacional de Pesquisa de Tráfego, dois tipos de pesquisa foram aplicados:

Volumétrica Classificatória: desenvolvida por meio

de coleta de dados com formulário e equipamentos de

apoio (contadores digitais).

Origem e Destino: realizada por meio de coletores

de dados, como o tablet.

18

Ministério

dos Transportes

4.1 Estratégia de Atualização da Base Dados Georreferenciada

4.2 Base de Dados Georreferenciada Utilizada

4.3 Rede Rodoviária Nacional

4.4 Calibração da Rede Rodoviária Nacional para Modelagem de Tráfego

4.5 Custos Operacionais da Rede Rodoviária Nacional

4.6 Temas Complementares

4.6.1 Oferta

4.6.2 Demanda

4. Base de Dados Georreferenciada

19

Ministério

dos Transportes

Revisão da Rede Rodoviária

Alt

era

çõ

es

- R

ed

e R

od

oviá

ria

20

Ministério

dos Transportes

Planejamento da Pesquisa

• Com base nas informações apresentadas e no resgate de

estudos e informações antecedentes foi proposto o

planejamento para execução das ações de campo visando a

execução das pesquisas de tráfego no ano de 2011.

• A localização dos postos de contagem e coleta de

informações considerou os segmentos rodoviários utilizados

nas pesquisas anteriores.

• A ampliação de 109 para 120 visou ampliar a “cobertura” do

tráfego em pontos especiais e estratégicos, como os portos

de Santos e de Paranaguá, entre outros.

21

Ministério

dos Transportes

Localização dos Postos de Pesquisa P

rin

cip

ais

Eix

os

Ro

do

viá

rio

s

Ligações Rodoviárias

entre Capitais

Exemplo de Ligações

Rodoviárias

22

Ministério

dos Transportes

Localização dos Postos de Pesquisa A

bra

ng

ên

cia

Te

rrit

ori

al

Exemplo:

Posto 16

(Operação Safra)

Acesso ao Porto de

Paranaguá

Em 2011 classificado como:

Posto de Pesquisa 112

Análise da distribuição

das zonas de tráfego

que utilizam o trecho

rodoviário como caminho de

menor “custo”.

23

Ministério

dos Transportes

Localização dos Postos de Pesquisa A

bra

ng

ên

cia

Te

rrit

ori

al

Posto 16

Avaliação da

Abrangência

Hipotética

Exemplo da

Abrangência Territorial

24

Ministério

dos Transportes

Procedimentos de Execução

Função Turno

Horas

No de

Turnos

Quantidade

por Turno

Quantidade

Total por Dia Responsabilidade

Chefe do Posto de Pesquisa 12 1 1 1 Exército Brasileiro

Chefe da Pesquisa de CVC 8 3 1 3 Exército Brasileiro

Chefe da Pesquisa de O/D 6 2 1 2 Exército Brasileiro

Pesquisador de CVC 8 3 5 15 Exército Brasileiro

Pesquisador de O/D 6 2 6 12 Exército Brasileiro

Auxiliar Administrativo 8 3 1 3 Exército Brasileiro

Motorista 8 3 1 3 Exército Brasileiro

TOTAL 39

Dimensionamento da equipe básica (para um posto de pesquisa)

25

Ministério

dos Transportes

Procedimentos de Execução

Ao final do período de cada pesquisa de origem e destino,

os dados armazenados nos equipamentos do tipo Tablet

eram transferidos para o Notebook por meio de sistema

apropriado e deste para o servidor, o qual permitia o

acesso e avaliação da pesquisa OD via web.

Pesquisas de Contagem Volumétrica

e Classificatório foram transferidos

para o notebook por meio de

digitação e deste para o servidor.

26

Ministério

dos Transportes

Treinamento

Esquema de ocupação de um posto

27

Ministério

dos Transportes

Plataforma de Ensino a Distância

• Metodologia de EAD via web

• Controle do aprendizado do aluno à distância

• Disponibilização do material didático na plataforma de EAD

28

Ministério

dos Transportes

Resultados das Pesquisas de Tráfego (2011)

Fase Período de realização Entrevistas VálidasPares O/D

Distintos

1 Maio de 2011 125.485 34.149

2 Setembro de 2011 798.013 158.369

3 Novembro de 2011 163.092 39.464

29

Ministério

dos Transportes

Resultados das Pesquisas de Tráfego (2011)

30

Ministério

dos Transportes

Realização da Primeira Coleta de Dados de Campo

Posto

112

31

Ministério

dos Transportes

Posto

116

Realização da Segunda Coleta de Dados de Campo

32

Ministério

dos Transportes

5.1 Expansão e Obtenção da Matriz de O/D

5.2 Alocação de Tráfego

5.3 Volume Médio Diário Anual – VMDA do Tráfego Rodoviário 2011

5.4 Análise do Crescimento do Tráfego Rodoviário Brasileiro

5.5 Relação Mercadoria Versus Categoria de Veículos de Carga

5.6 Uso da Rodovia no Transporte de Contêineres

5.7 Análise Socioeconômica

5.7.1 Veículos de Passeio e Motocicletas

5.7.2 Coletivos

5.7.3 Infraestrutura Rodoviária

5. Modelagem de Transporte

33

Ministério

dos Transportes

Modelagem de Transportes

Com os dados de campo coletado em cada

pesquisa, a rede rodoviária georreferenciada e

modelos de transporte, obtêm-se valores

estimados do tráfego médio diário anual,

ajustados por fatores de sazonalidades.

Exemplo: Posto 114, segunda pesquisa

de tráfego.

Valores de Tráfego – Média Diária do Ano.

Ajustados pelos índices sazonais

publicados pela ABCR

VMDA = Volume Médio Diário Anual

34

Ministério

dos Transportes

Área de Estudo e Eixos Rodoviários Z

on

ea

me

nto

de

Tra

ns

po

rte

s

35

Ministério

dos Transportes

Modelos de Transportes

• Pedágios:

ABCR

ANTT

ARTESP

Novembro 2011

Aju

ste

s n

a R

ed

e R

od

oviá

ria

36

Ministério

dos Transportes

Modelos de Transportes

• Capacidade:

120 Postos

Distribuição Frota 2011

• Calibração da rede

Teste de caminhos mínimos

Matriz de custo, por posto

Aju

ste

s n

a R

ed

e R

od

oviá

ria

37

Ministério

dos Transportes

Modelos de Transporte

VMDA – Sazonalidade

Índice ABCR – 1999 a 2011

Divisão Modal

Aju

ste

s S

azo

na

lid

ad

e

38

Ministério

dos Transportes

Modelos de Transporte

VMDA – Área de Influência

39

Ministério

dos Transportes

Modelos de Transporte

VMDA – Segmento PNV

40

Ministério

dos Transportes

Indicações das Taxas de Crescimento

Pesquisa Novembro/Dezembro/2005 Pesquisa Setembro/2011 (Refere-se a uma contagem de

oito dias)

Posto Volume Total

Semana Tráfego Médio Diário VMDA 2005 POSTO

Volume Total

Semana

Tráfego

Médio Diário VMDA 2011

001 10.500 1.500 1.773

1.505 1.779 001 12.360 1.545 1.544

002 1.913 273 274

003 50.741 7.249 7.211

003 104.295 13.037 13.103

004 32.765 4.681

4.621

004 44.170 5.521 5.472

005 13.210 1.887

1.875

005 30.664 3.833 3.873

006 52.150 7.450 7.359

006 76.632 9.579 9.371

007 33.968 4.853

4.837

007 60.604 7.576 7.633

008 52.101 7.443

7.410

008 115.973 14.497 14.304

009 38.397 5.485 5.391

009 46.878 5.860 5.731

010 9.029 1.290

1.274

010 28.651 3.581 3.577

011 19.287 2.755 2.718

011 26.522 3.315 3.227

012 4.131 590 590 012 11.747 1.468 1.458

013 47.769 6.824 6.777

013 97.783 12.223 12.294

014 10.088 1.441

1.421

014 16.806 2.101 2.031

41

Ministério

dos Transportes

Indicações das Taxas de Crescimento D

ad

os

Fro

ta

-1.32%-2.53%

15.80%

9.51%

16.90%

30.17%

21.88%

-10.80%

14.24%

-10.56%

-15.00%

-10.00%

-5.00%

0.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

25.00%

30.00%

35.00%

0

10000000

20000000

30000000

40000000

50000000

60000000

70000000

80000000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Frota e taxa de crescimento anual de veículos emplacados

Taxa de Crescimento

Taxa Média de Crescimento

Total de Veículos Fabricados no Brasil

Total de Veículos

42

Ministério

dos Transportes

Análise dos Resultados

2.4%

24.7%

31.4%

12.4%

8.4%

4.2%

3.4% 13.0%

1ª Fase

Sem renda própria

R$ 1,00 e R$ 1,500,00

R$ 1,501,00 e R$ 3,000,00

R$ 3,001,00 e R$ 4,500,00

R$ 4,501,00 e R$ 6,500,00

R$ 6,501,00 e R$ 10,500,00

Acima de R$ 10,501,00

Não informada

RENDA MÉDIA DOS CONDUTORES DE VEÍCULO DE PASSEIO

3.1%

24.1%

28.7%

13.7%

8.6%

4.5%

3.4% 14.0%

2ª Fase

2.1%

19.9%

30.4%15.6%8.9%

4.6%

3.1% 15.3%

3ª Fase

4.2%

59.0%20.5%

3.4%

1.3%

0.5% 0.5%

10.6%

1ª Fase

Sem renda própria

R$ 1,00 e R$ 1,500,00

R$ 1,501,00 e R$ 3,000,00

R$ 3,001,00 e R$ 4,500,00

R$ 4,501,00 e R$ 6,500,00

R$ 6,501,00 e R$ 10,500,00

Acima de R$ 10,501,00

Não informada

RENDA MÉDIA DOS CONDUTORES DE MOTOCICLETAS

5.9%

52.0%19.9%

4.3%

2.0%

0.8% 0.7%

14.4%

2ª Fase

2.3%

46.9%

25.1%

6.1%

3.6%

1.9% 1.3%

12.7%

3ª Fase

43

Ministério

dos Transportes

Análise dos Resultados

80.9%

13.1%3.0%

1.1% 0.2% 1.7%

1ª Fase

Próprio

Empresa

Alugado/Fretado

Serviço Público

Taxi

Outros

PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS DE PASSEIO

83.7%

10.6%3.0%

1.1% 0.3%1.3%

2ª Fase

85.9%

9.2%

2.9%0.8% 0.1%

1.1%

3ª Fase

90.9%

4.5%1.5%

0.1% 0.1%

2.9%

1ª Fase

Próprio

Empresa

Alugado/Fretado

Serviço Público

Taxi

Outros

PROPRIEDADE DAS MOTOCICLETAS

92.4%

4.2%

1.2%0.2% 0.1% 1.9%

2ª Fase

93.5%

3.1%

1.6% 0.1%0.1%1.6%

3ª Fase

44

Ministério

dos Transportes

Pesquisa Volumétrica

45

Ministério

dos Transportes

Pesquisa Origem-Destino

46

Ministério

dos Transportes

• A Pesquisa Nacional de Tráfego 2011 contabilizou mais de 13

milhões de viagens e mais de 1 milhão de entrevistas de O/D.

• Esse resultado expressivo foi obtido devido à experiência

adquirida anteriormente pelo Exército Brasileiro e pelo uso

integrado de tecnologia da informação e comunicação com a

utilização de tablets para os levantamentos de campo.

• As amostras estatísticas coletadas por meio de entrevistas

efetuadas diretamente com os condutores dos veículos em

viagens, nos trechos de contagem, geraram uma base de

dados estabelecida sob considerável confiança estatística,

principalmente sobre a distribuição dessas viagens por

identificação dos pares de O/D.

47

Considerações sobre a PNT/2011

Ministério

dos Transportes

• A Pesquisa Nacional de Tráfego, além de apresentar um elevado custo operacional devido à quantidade de pesquisadores envolvidos, resulta em uma coleta limitada de dados por ser realizada em poucos dias, em períodos específicos do ano.

• Neste caso as amostras coletadas têm que ser expandidas para o ano inteiro, acumulando erros consideráveis para a pesquisa de volumetria, embora ainda em níveis aceitáveis para alguns casos. Para a pesquisa origem-destino, as amostras representam apenas parte da movimentação de cargas no país, desconsiderando a sazonalidade de determinados produtos, cujo pico de produção de serviços de transportes é observado nos períodos não pesquisados.

Considerações sobre a PNT/2011

48

Ministério

dos Transportes

• Observa-se que não foram colocados postos em rodovias não pavimentadas e após a modelagem dos dados coletados é possível identifica que o fluxo no sentido norte como pelo Estado do Tocantins e Pará ficou subestimado.

• Destaca-se a existência de apenas um posto de pesquisa no Estado do Pará, dentre os 120 estabelecidos pela PNT 2011. Mesmo outros postos estabelecidos no Estado do Tocantins sobre o eixo das rodovias de principal fluxo como a da BR-153 e BR-010, não é possível estabelecer a movimentação de mercadorias e pessoas com origem e destino no Pará.

Considerações sobre a PNT/2011

49

Ministério

dos Transportes

Marcelo Sampaio Cunha Filho

Secretaria de Política Nacional de Transportes

Departamento de Informações em Transportes

Tel.: (61) 2029-7651 Fax: (61) 2029-7600/7995

Pesquisa Nacional de Trafego 2011 http://www.pnt2011.com.br/index.cfm

Obrigado!

Ministério

dos Transportes

6.1 Laços Indutivos;

6.2 Laser;

6.3 Feixe de Laser;

6.4 Balança dinâmica de baixa velocidade – células de carga;

6.5 Balança dinâmica de alta velocidade - Sensores Piezoelétricos;

6.6 Reconhecimento Óptico de Caracteres – OCR;

6.7 Processamento digital de imagens de câmeras de vídeo;

6.8 Radiofrequency Identification – RFID.

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

51

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

52

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

53

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

54

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

55

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

56

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Por sensores indutivos (laços)

57

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Laser

58

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Feixe de Lasers

•Varredura do Perfil

•Altura

•Largura

•Comprimento

•Número de Eixos

59

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Feixe de Lasers

60

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

• Células de carga – maior uso em vel. 0 – 15 Km/h

• Principio de funcionamento: Alteração da resistência;

• Grande precisão: +/- 0,5% a +/-3%;

• Peso: até 40 ton. / eixo

BALANÇAS DINÂMICAS – Velocidade Baixa

61

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

• Sensores piezo-elétricos – uso em vel. até 130 Km/h

• Principio de funcionamento: Efeito piezo-elétrico;

• Precisão: +/-5% à +/- 10%; Estudos recentes: +/- 0,5%

• Peso: até 30 ton. / eixo

BALANÇAS DINÂMICAS – Velocidade Elevada

62

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Sistema de Identificação de Veículos por Leitura da Placa

Optical Character Recognition (OCR)

63

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

XXX9999

Sistema de

Identificação

de Veículos

por Leitura

da Placa

Optical

Character

Recognition

(OCR)

64

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Sistema de

Identificação

de Veículos

por Leitura

da Placa

Optical

Character

Recognition

(OCR)

65

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Sistema das

Estações de

Pesagem e

Fiscalização

66

6. Novas Tecnologias para levantamento de Dados

Ministério

dos Transportes

Radio Frequency Identification - RFID

• RFID é um acrônimo para

Radio Frequency

Identification (Identificação

por radio frequência).

• Com a tecnologia RFID é

possível realizar a

identificação de pessoas,

animais, produtos ou

veículos de maneira eficaz

e rápida.

67

Ministério

dos Transportes

• Tipos de Tags (RFID)

68

Radio Frequency Identification - RFID

Ministério

dos Transportes

• Tipos de Tags (RFID)

Read Only (RO): tag somente para leitura;

Write Only Read Multiple (WORM): tag de

gravação única e múltiplas leituras;

Read Write (RW): tag regravável.

69

Radio Frequency Identification - RFID

Ministério

dos Transportes

• Comportamento de Tags (RFID)

Tags passivas esperam por um sinal de um leitor que

gera um pouco de energia nas tags permitindo que

essas respondam, por meio de sua antena, com os

dados armazenados no microchip.

Tags ativas possuem uma energia interna que lhes

permitem enviar os dados armazenados ao leitor sem

precisar de uma fonte de energia externa.

Tags semipassivas que possuem uma bateria interna

apenas para acelerar a comunicação entre leitor e tag

(utilizadas para aplicações como pedágios).

70

Radio Frequency Identification - RFID

Ministério

dos Transportes

• Utilização

71

Radio Frequency Identification - RFID

Ministério

dos Transportes

72

Radio Frequency Identification - RFID •

Uti

lização

Ministério

dos Transportes

• Estacionamentos;

• Pedágios;

• Rodízio de veículos;

• Acesso a áreas restritas;

• Controle de frota.

73

Radio Frequency Identification – RFID

na identificação veicular

Ministério

dos Transportes

Sistema Nacional de Identificação

Automática de Veículos – SINIAV

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 412 DE 09/08/2012

“Art. 1º Fica instituído em todo o território Nacional o Sistema Nacional

de Identificação Automática de Veículos - SINIAV, baseado em

tecnologia de identificação por radiofrequência, cujas características

estão definidas no anexo II desta Resolução.

Parágrafo único. O SINIAV é composto por dispositivo de identificação

eletrônico denominado “placa eletrônica” instalado no veículo, antenas

leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados”.

74

Ministério

dos Transportes

• Ministério dos Transportes - MT

• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT

• Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

• Empresa de Planejamento e Logística S. A. - EPL

• Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

75

Projeto-Piloto da Estação Integrada de

Coleta de Dados de Tráfego e Carga - EICTC

Ministério

dos Transportes

Antena

RFID

Projeto-Piloto da Estação Integrada de

Coleta de Dados de Tráfego e Carga - EICTC

76

Ministério

dos Transportes

Câmeras IP

Pedágio

Leitor de TAG Câmera

TAG RFID

Pesagem

Sensores

Piezoelétricos

77

Projeto-Piloto da Estação Integrada de

Coleta de Dados de Tráfego e Carga - EICTC

Ministério

dos Transportes

• Dados coletados:

• Identificação por radiofrequência

• Identificação por OCR

• Velocidade instantânea

• Peso por eixo

• Classificação veicular

• Volumetria

• Carga

78

Projeto-Piloto da Estação Integrada de

Coleta de Dados de Tráfego e Carga - EICTC

Ministério

dos Transportes

Banco de Dados

de Transportes

Bases GEO

MT

Portal MT

INTEGRAÇÕES

USUÁRIOS

RFID RFID

RENAVAM

DENATRAN

RENAEST

RS

79

EICTC

Ministério

dos Transportes

ANTT

Outros Órgãos

ANTAQ

VALEC

MT

Banco de Dados

de Transportes

DNIT

Bases GEO

MT

EPL

Soluções

Inteligentes de

Transportes

80

Ministério

dos Transportes

Pesquisa Nacional de Tráfego – PNT 2011

• Processo lento e manual (maior margem de erro, embora aceitável para a modelagem do PNLT);

• Não reflete a sazonalidade do fluxo e da produção devido ao curto período de realização (3 semanas);

• Pesquisa amostral;

• Elevado custo de realização;

• Grande efetivo para pequena amostragem;

• Extrapolações geraram vazios de fluxo nos carregamentos;

• O Governo Federal não deve persistir no erro, mas partir para Soluções Inteligentes em Transportes.

81

Ministério

dos Transportes

Marcelo Sampaio Cunha Filho

Secretaria de Política Nacional de Transportes

Departamento de Informações em Transportes

Tel.: (61) 2029-7651 Fax: (61) 2029-7600/7995

Pesquisa Nacional de Trafego 2011 http://www.pnt2011.com.br/index.cfm

Obrigado!