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I ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MINISTÉRIO PÚBLICO Pf~OMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSÕES TERMO DE COMPROMISSO DE INTEGRAÇÃO OPERACIONAL .CONSIDERANDO que os Programas de Acolhimento Institucional e Familiar são medidas protetivas excepcionais e provisórias, visando em um primeiro momento retirar a criança ou adolescente da situação de risco em que se encontra - decorrente de ações ou omissões dos pais ou responsáveis - que visam à reestruturação e recuperação do vínculo familiar, ou não sendo isso possível, à colocação em família substituta (art. 19, §§ 1,° e 2,°, art. 34, § 1,°, art. 87, incisos VI e VII e 88, VI, art, 101, §§ 1,° e 4,°); CONSIDERANDO as novas alterações trazidas pela lei Federal n.o ..12.010/2009 - que dispõe sobre adoção e altera dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -, em especial as Que exigem de!erminacão judicial para a colocacão de criancas e adolescentes em PI:~gramas de Acolhimento Institucional e/ou Familiar, haja vista que atinge a rlenltude do exercício do poder familiar (art. 101, § 2,°); CONSIDERANDO que o Programa de Acolhimento Institucional e/ou Familiar, ao receber a criança ou adolescente em situação de risco é competente para exercer, por seu dirigente/responsável. a função A de guardião, nos termos dos artigos 33 e 92, § 1. 0 ,do Estatuto da Criança e do Adolescente, inclusive requerer a revisão da medida, incumbindo-lhe ainda, nos termos dos artigo 92 e 94 do ECA, diligenciar no restabelecimento e preservação dos vínculos familiares; comunicar à autoridade judiciária, periodicamente, os casos em que se mostre in~,.~-- ou impossível o reatamento dos vínculos; proceder estudo social pessoal de cada caso; fazer preparação gradativa para o d~sligame o; manter programa destinado ao apoio e acompanhamento de egre sos; dentre outras atribuições; CONSIDERANDO que é necessano permanência proloraada de crianças ou adolescentes nos roqramas de Acolhimento Insmudonal e/ou Familiar e as con qüência nefastas dela advindas, torna :~.F indispensável regular o procedi o da Medida de Proteção em tela, em especial diante de to s as alteraçõ~sftrm!a6-&E~~r1 lei Federal ".0 12.010/2009, que privll a s mpre a anutenção do I;} ,RI ','Ali/li I';~' .~III rl/ .:\) .t, ;.'

MINISTÉRIO PÚBLICO Pf~OMOTORIA DE JUSTiÇA DE … · PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSOES 1.2) Durante a execução do PAF, a equipe do CRAS do Município, bem como as

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IESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MINISTÉRIO PÚBLICOPf~OMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSÕES

TERMO DE COMPROMISSO DE INTEGRAÇÃOOPERACIONAL

.CONSIDERANDO que os Programas de AcolhimentoInstitucional e Familiar são medidas protetivas excepcionais e provisórias,visando em um primeiro momento retirar a criança ou adolescente dasituação de risco em que se encontra - decorrente de ações ou omissõesdos pais ou responsáveis - que visam à reestruturação e recuperação dovínculo familiar, ou não sendo isso possível, à colocação em famíliasubstituta (art. 19, §§ 1,° e 2,°, art. 34, § 1,°, art. 87, incisos VI e VII e 88,VI, art, 101, §§ 1,° e 4,°);

CONSIDERANDO as novas alterações trazidas pelalei Federal n.o ..12.010/2009 - que dispõe sobre adoção e alteradispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -, em especialas Que exigem de!erminacão judicial para a colocacão de criancas eadolescentes em PI:~gramas de Acolhimento Institucional e/ou Familiar, hajavista que atinge a rlenltude do exercício do poder familiar (art. 101, § 2,°);

CONSIDERANDO que o Programa de AcolhimentoInstitucional e/ou Familiar, ao receber a criança ou adolescente em situaçãode risco é competente para exercer, por seu dirigente/responsável. a função

A de guardião, nos termos dos artigos 33 e 92, § 1.0,do Estatuto da Criança edo Adolescente, inclusive requerer a revisão da medida, incumbindo-lheainda, nos termos dos artigo 92 e 94 do ECA, diligenciar norestabelecimento e preservação dos vínculos familiares; comunicar àautoridade judiciária, periodicamente, os casos em que se mostre in~,.~--ou impossível o reatamento dos vínculos; proceder estudo social pessoalde cada caso; fazer preparação gradativa para o d~sligame o; manterprograma destinado ao apoio e acompanhamento de egre sos; dentreoutras atribuições;

CONSIDERANDO que é necessanopermanência proloraada de crianças ou adolescentes nos roqramas deAcolhimento Insmudonal e/ou Familiar e as con qüência nefastas delaadvindas, torna :~.F indispensável regular o procedi o da Medida deProteção em tela, em especial diante de to s as alteraçõ~sftrm!a6-&E~~r1lei Federal ".0 12.010/2009, que privll a s mpre a anutenção do I;},RI

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ESTADO DÓ RIO GRANDE DO SULMINISTÉRIO PÚBLICO

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSÕES

substituta para casos excepcionais e depois de esgotadas todas asprovidências de investimento naquela (artigos 1.° e §§, art. 19, § 3.°, art. 34,§ 1.°, art. 50, § 11, art. 100, IX e X, art. 101, § 7.°, art. 136, XI);

ESTABELECEM; entre si, forte no inciso VI do art.88 do ECA, o f!9DER JUDICIÁRIO, por meio do Juizado da Infância eJuventude de P,~11i'.'?eiradas Missões, o MINISTÉRIO PÚBLICO, por meio da28 Promotoria~" de Justiça de Palmeira das Missões, o CONSELHOTUTELAR DE PALMEIRA DAS MISSÕES, a DEFENSORIA PÚBLICA doEstado do Rio Grande do Sul, o MUNiCíPIO DE PALMEIRA DAS MISSÕES,por meio da Direção do Centro Educacional Sílvio Bueno de Oliveira -CESBO, tsmbém obrigado, e das Secretarias Municipais de Saúde e deBem Estar Social, e as instituições LAR INFANTIL ADVENTISTA NOSSOAMIGUINHO e ASSOCIAÇÃO EspíRITA DE ACOLHIMENTOINSTITUCIONAL NOSSO LAR o presente TERMO DE COMPROMISSO DEINTEGRAÇÃO OPERACIONAL, com a finalidade de regulamentar oprocedimento de colocação de crianças e adolescentes em Programas deAcolhimento Institucional e Familiar, comprometendo-se com o que segue.

1) O CONSELHO TUTELAR, verificando que a criançaou o adolescente se encontra em SITUAÇÃO DE RISCO, "por falta, omissãoou abuso dos pdiS ou responsávef (inc. /I do art. 98 do ECA),· deveráacionar lmec.atsmente a equipe do CRAS do Município, bem como asSECRETARIA?; MUNICIPAIS DE BEM ESTAR SOCIAL e SAÚru::----elaborando conjuntamente com estas, por documento escrito; um ANODE ATENDIMENJO FAMILIAR - PAF - a ser executado junto à mília doprotegido, durante o prazo contínuo e ininterrupto de 90 DIAS.

1.1) Durante a execução do PAF, oTUTELAR aplicará todas as medidas de proteção devidas àcriança/adolescente (art. 136, I, do ECA), bem como as medidaspertinentes aos pais ou responsáveis (arf. 136,1/, do ECA), m especial oencaminhamento dos protegidos e de seus familiares a prog mas oficiaisou comunitários previstos nos artigos 101 e 129 do ECA, sem e insuas ações...fQ!l1.. as a ões da e ui e d eRAS do Muni í io com ocorrespondeDJ~.? oio das Secretarias M i ais de Bem E lar Social eSaúde.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMINISTÉRIO PÚBLICO

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSOES

1.2) Durante a execução do PAF, a equipe do CRASdo Município, bem como as SECRETARIAS MUNICIPAIS DE BEM ESTARSOCIAL e SAÚDE, prestarão todo o apoio ao Conselho Tutelar, facilitandoaos protegidos e seus familiares a inclusão em programas oficiais oucomunitários, bem como alcançando-lhes todos os tratamentos e serviçosde saúde e serviço social recomendados.

2) Vencido o prazo de 90 dias, e tendo sido esgotadastodas as possibilidades de manutenção da criança/adolescente junto àfamília natural, o CONSELHO TUTELAR e a equipe do CRAS do Município,bem como as SECRETARIAS MUNICIPAIS DE BEM ESTAR SOCIAL eSAÚDE, deverão decidir pelas seguintes providências, alternativamente:

a) RENOVAÇÃO do prazo de execução do PAF, peloprazo máximo de 30 dias, hipótese em que deverãoser expressamente registrados os motivos dadecisão de prolongação do plano e das medidasespecíficas que serão adotadas no novo períodode execução; OU

b) reunir elementos e deliberar sobre eventualREPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICOPARA:

b.1) AÇÃO DE AFASTAMENTO DO CONvíVIOFAMILIAR, encaminhando relatório fundamentadocom os subsídios e a deliberação (parágrafo únicodo en. 136 do ECA), oportunidade em que se pod--~'--sugerir como medida liminar do,Processo a colo çãoem Programas de Acolhimento Institucion e/ouFamiliar; OU

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MINISTÉRIO PÚBLICOPROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSÕES

processo a colocação em Programas de AcolhimentoInstitucional e/ou Familiar.

Parágrafo primeiro. NÃO SENDO CASO DEAFASTAMENTO ..P...O CONvíVIO FAMILIAR, hipótese em que deverão serexpressamente rwgistrados os motivos da decisão, o Conselho Tutelar ea Rede de )?r.>teção, pelos órgãos acima mencionados, deverãoconfeccionar novo PAF, pelo prazo máximo de 06 (seis) meses, que poderáser renovado fundamentadamente.

Parágrafo segundo. O previsto na presente cláusulanão prejudica a tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimasde violência ou abuso sexual, na forma do §2° do artigo 101 do ECA.

3) Juntamente com a representação encaminhada aoMinistério Público, deverão ser acostados todos os registros escritos dosatendimentos p~estadosà criança/adolescente, seus pais. responsáveis oufamiliares (pelo Conselho Tutelar, equipes e Secretarias citadas no item "1"retro), bem como ficha contendo informações sobre a identificação dacriança ou adorescente e a de seus pais, endereços, eventuaismedicamentos Ol:L"necessidadesespeciais dos protegidos, os motivos dadeliberação, eventuais nomes e endereços de parentes ou pessoasinteressadas e}rLH~-lossob sua guarda, no caso de vínculo afetjvo anterior,além de outras klformações relevantes sobre a criança ou adolescente

<:<fprotegido.

3.1) Dentre os registros escritos encaminhados aoMinistério Público, deverá também constar termo de declarações contendo aoitiva, ainda que informal, dos pais e eventuais testemunhas, be ~m-o--histórico de vida individual e familiar do protegido.

4) No caso de' a d i eração do \-e~)ElTUTELAR div-ª.rnIrda sugestão da e uijle o RAS do M

~~t .Jo/~ c·,

3.2) Ao decidir pela remessa de repre entação aoMinistério Público, o CONSELHO TUTELAR cientificará os ais ouresponsáveis sobre tal decisão, inclusive os motivos, costando àrepresentação encaminhada ao Ministério Público compr ante de talcientificação.

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MINISTÉRIO PÚBLICOPROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSOES

como das Secretarias Municipais de Bem Estar Social e Saúde, todos osregistros e documentos deverão ser encaminhados ao MINISTÉRIOPÚBLICO, que deverá autuá-Ios como Procedimento Administrativo edesignar audiência EM REGIME DE URGÊNCIA, para os próximos 05(cinco) dias úteis subsequentes ao recebimento da documentação,cientificando.,se para comparecimento o Conselho Tutelar, o CRAS, asSECRETARIAS e:J')s responsáveis.

4.1) Entendendo que o Plano deva ser prolongado, oMINISTÉRIO PÚBLICO, ouvidos todos os presentes, fixará em audiência onovo prazo de execução, que não poderá exceder 30 dias, devendo, aofinal, o CONSEl.HO TUTELAR, as EQUIP-ESe SECRETARIAS deverãodecidir por um;),:'~3seguintes providências:

a) reunir elementos e deliberar sobre eventualREPRESENTAÇÃOPARA DESTITUiÇÃO DO PODERFAMILIAR ou REVOGAÇÃO TUTELA/GUARDA,encaminhando relatório com os subsídios e adeliberação ao MINISTÉRIO PÚBLICO (artigo 136, XIdo ECA), oportunidade em que poderá sugerir comomedida liminar do processo a colocação emProgramas de Acolhimento Institucional e/ou Familiar;OU

b) entendendo que o protegido pode permanecer noconvívio familiar, haja vista a melhora constatada noseio da família natural, comunicar por escrito --'J--__Ministério Público dessa decisão, esclarecend e asmelhorias verificadas, e seguir acornpanhan o o casoenquanto entender necessário.'

5) Recebida do Conselho Tutelar dasrepresentações antes tratadas, o MINISTÉRIO PÚBLICO, d ntro do prazomáximo de 30 (trinta) dias deverá deliberar sobre o ajuiza nto ou não daação (art. 1011 § 10, do ECA).

5.1) Entendendo incompletas s informações ;IIencaminhadas pelo CT ou que não fora[ll esgo s pr vidências a cargo .f4t1d"J~~edpede_Pfrol,eçãO'o Minislétio Públic~ p nl de suas eSfera~, ';:' , li,\_ ~fp7r».

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MINISTÉRIO PÚBLICOPROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSOES

legais de atrtbuções, buscar elementos mais aprofundados para suaconvicção, imtau,"ando procedimentos, requisitando informações, exames,estudos, etc., ~rn de todas as providências facultadas no inciso VI do arl.201 do ECA.

6) Sempre que a DEFENSORIA PÚBLICA atuar nasações de destituição do poder familiar ou de pedido de colocação emprograma de acolhimento institucional ou familiar, deverá primar pelaceleridade nas manifestações, atuando com PRIORIDADE ABSOLUTA enão excedendo aos prazos legais e judiciais conferidos para cada faseprocessual.

7) Logo que ajuizada a ação de destituição do poderfamiliar ou o pedido de colocação em programa de acolhimento institucionalou familiar, o feito será processado com PRIORIDADE ABSOLUTA junto aoJIJ, devendo, estar concluído e encerrado em primeiro grau no prazomáximo de 120 Í!!ento e vinte) dias, nos termos do parágrafo único doen. 152 e do en. :!63,ambos do ECA.

~~ 8) Logo que o protegido ingressar na entidade deAcolhimento Institucional, mediante a pertinente decisão judicial e aexpedição da GUIA DE ACOLHIMENTO (art. 101, § 3.~, a Direção da Casae sua Equipe 1écnica deverão conferir especial atenção às seguintesnormas:

a) imediata elaboração, por documento escrito~ _PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO"- - doacolhido, que deverá, conforme seja a d erminaçãoda autoridade judiciária, zelar pela reintegraçãofamiliar ou colocação em famíli-a subs tuta (art. 101,§§ 4. o e 5.o do ECA), devendo constar expressamenteas atividades a serem desenvol idas com osprotegidos e as providências a sere adotadas: a.1)com os pais ou responsáveis, visand à reintegraçãofamiliar, desde que não haja er inação judic'expressa em sentido contrário; a. para acolocação em família substi 'a, sob ireta supervisãoda autoridade judici~ria (a . 1 1, § .0, inciso 11I, do

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PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS MISSÕES

ECA). O PIA deverá ser remetido ao JIJimediatamente;

b) atentar para o prazo máximo de 06 (seis) mesespara a remessa do RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO doprotegido ao JIJ, oportunidade em que a equipetécnica da Casa deverá manifestar-se expressamentesobre a possibilidade ou não de retorno do infante aoconvívio familiar (§ 1.o do en. 19 e § 2.o do sti. 92,ambos do ECA);

c) atentar sobre a possibilidade ou não de permitir aVISITAÇÃO DOS PAIS OU PARENTES ao protegido,colhendo-se tal informação do JIJ caso ainda não atenha recebido (§ 4.o do arf. 33 e § 4.o do arf. 92,ambos do ECA);

d) zelar para o cumprimento de todos os PRINCíPIOSESTABELECIDOS NOS INCISOS ART 33, § 4.0 eART. 92 DO ECA, bem como da obrigação dispostano § 1.o do mesmo dispositivo legal (dirigenteguardião);

e) caso verificada a possibilidade de reintegraçãofamiliar, zelar pela imediata comunicaçãofundamentada ao J IJ, para as providências do § 8.o doarf. 101 do ECA.

f) verificada a existência de pessoas inter sadas eque possuam vínculo afetivolafinidade nterior ao

4' acolhimento, sem prejuízo das medid da seremaplicadas aos pais ou responsáveis poderá sersugerido o desligamento e concess o de guardaprovisória à família substituta, de de ue constatadotratar-se de medida mais benéf à criança eadolescente.

9) No caso de EVASÃO,

entidade, na condição de 9U;J:}' ~.omun~;~d

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ESTADO DO RIOGRANDE DO SULMINISTÉRIO PÚBLICO

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24 horas, por escrito, ao CONSELHO TUTELAR, ao MINISTÉRIO PÚBLICOe ao JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE, inclusive relatando asmedidas já adotadas para localização do infante.

4'

9.1) O dirigente da entidade, em atenção aosprincípios do artigo 92 do ECA, e dada a equiparação ao guardião, deveráprovidenciar a comunicação policial de ocorrência da evasão.

o presente compromisso de integração operacional éfirmado por prazo indeterminado, sem pr-ejuízos de revisões periódicas.Cada compromitente estimulará a tomada de providências necessárias emseus respectivos órgãos, para o fiel cumprimento deste compromisso.

-;/ 1.-

JOÃO PAULO ~i~NCOU1't-t~(I(Promotor de Justiça.

ode2009. '/

CASSEMIRO ANTONIOLLI,

Defensorpútv

CARMEM LÚCIA DA JLVA SOARES,Secretária Municipal deBem Estar Social. ,,f

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/' (.•.. ~CLAUDINEI G AVES ARCE,

Administradorto lll? InfantilAdventista "No ')1 ~::miguinho".

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMINISTÉRIO PÚBLICO .

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE PALMEIRA DAS Missões

~p'/ .~~6~'GUES DO NASCIMENTO,7t?n:n~t~o~dOrdo CESBO.

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CONSELHE.IROS TUTELARE