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MINISTÉRIO DA CULTURA
AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013
Rio de Janeiro
Março de 2014
1
MINISTÉRIO DA CULTURA
AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013
Relatório de Gestão do exercício de 2013 apresentado
aos órgãos de controle interno e externo como
prestação de contas anual a que esta Unidade está
obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal,
elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº
63/10, da DN TCU nº 127/13, da Portaria TCU nº
175/13 e da Portaria SE/CGU/PR nº 650/13
Unidade responsável pela elaboração: Agência Nacional do Cinema (ANCINE)
Unidade consolidada: Fundo Setorial do Audiovisual (FSA)
Rio de Janeiro, Março de 2014
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 13
PARTE A – CONTEÚDO GERAL
1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTÕES COMPÕEM O
RELATÓRIO ............................................................................................................................................... 16
1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada .......................................................................................... 16
1.2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade ..................................................................... 18
1.3. Organograma Funcional ................................................................................................................... 19
1.4. Macroprocessos Finalísticos ............................................................................................................. 24
1.5. Macroprocessos de Apoio ................................................................................................................. 25
1.6. Principais Parceiros .......................................................................................................................... 26
2. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS .......................................... 28
2.1. Planejamento da unidade .................................................................................................................. 28
2.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ..................................................... 32
2.2.1. Objetivo ......................................................................................................................................... 32
2.2.1.1. Análise Situacional .................................................................................................................... 33
2.2.2. Ações ............................................................................................................................................. 37
2.2.2.1. Ações – OFSS ........................................................................................................................... 37
2.2.2.1.1. ANCINE ................................................................................................................................ 37
2.2.2.1.2. FSA ........................................................................................................................................ 50
2.2.2.2. Ações não Previstas na LOA 2013 – Restos a Pagar não Processados – OFSS ....................... 60
2.3. Informações sobre outros resultados gerados pela gestão ................................................................ 63
2.3.1. Indicadores do Plano Nacional de Cultura (PNC) ........................................................................ 63
2.3.2. Índice de Desempenho Institucional - IDIN ................................................................................. 63
3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO .............................. 72
3.1. Estrutura de Governança ................................................................................................................... 72
3.2. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos ...................................................................... 73
3.3. Sistema de Correição ........................................................................................................................ 77
3.4. Cumprimento Pela Instância de Correição da Portaria nº 1.043/2007 da CGU ............................... 77
3.5. Indicadores para monitoramento e avaliação do modelo de governança e efetividade dos controles
internos ........................................................................................................................................................ 78
4. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ............................. 79
4.1. Execução das despesas ..................................................................................................................... 79
4.1.1. Programação.................................................................................................................................. 79
Análise Crítica ............................................................................................................................................. 80
3
4.1.2. Movimentação de Créditos Interna e Externa ............................................................................... 81
4.1.3. Realização da Despesa .................................................................................................................. 82
4.1.3.1. Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total .................... 82
4.1.3.2. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total ............................ 83
4.1.3.3. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação ...................... 85
4.1.3.4. Despesas Totais por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação .................. 86
4.1.3.5. Análise crítica da realização da despesa .................................................................................... 87
4.2. Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ............................................. 87
4.2.1. Análise Crítica............................................................................................................................... 87
4.3. Transferências de Recursos .............................................................................................................. 88
4.3.1. Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício ............................................. 88
4.3.2. Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três
Últimos Exercícios ....................................................................................................................................... 88
4.3.3. Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de Cooperação e
Contratos de Repasse ................................................................................................................................... 89
4.3.4. Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de Repasse
89
4.3.5. Análise Crítica............................................................................................................................... 90
4.4. Suprimento de Fundos ...................................................................................................................... 91
4.4.1. Suprimento de Fundos – Despesas realizadas por meio da Conta Tipo “B” e por meio do Cartão
de Crédito Corporativo ................................................................................................................................ 91
4.4.2. Suprimento de Fundos – Cartão de Crédito Corporativo (CPGF) ................................................ 91
4.4.3. Prestações de Contas de Suprimento de Fundos ........................................................................... 92
4.4.4. Análise Crítica............................................................................................................................... 92
4.5. Renúncias sob a Gestão da UJ .......................................................................................................... 92
4.5.1. Benefícios Financeiros e Creditícios............................................................................................. 92
4.5.1.1. Benefícios Financeiros e Creditícios – Quantificação .............................................................. 92
4.5.1.2. Benefícios Financeiros e Creditícios – Análise Crítica ............................................................. 93
4.5.2. Renúncias Tributárias ................................................................................................................... 93
4.5.2.1. Renúncias tributárias sob gestão ou estimadas e quantificadas pela UJ – identificação ........... 93
4.5.2.2. Valores Renunciados e Contrapartida ....................................................................................... 93
4.5.2.3. Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário ............................................................... 93
4.5.2.4. Contribuintes Beneficiados pela Renúncia ................................................................................ 93
4.5.2.5. Beneficiários da Contrapartida da Renúncia Tributária ............................................................ 95
4.5.2.6. Prestações de Contas de Renúncia de Receitas ......................................................................... 96
4.5.2.7. Comunicações à RFB ................................................................................................................ 99
4.5.2.8. Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas ..................................................................... 100
4.5.2.9. Declaração de Situação de Beneficiários de Renúncia Fiscal ................................................. 100
4
4.5.2.10. Renúncia Tributária – Análise Crítica ..................................................................................... 100
5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS
102
5.1. Estrutura de pessoal da unidade ...................................................................................................... 102
5.1.1. Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ......................... 102
5.1.1.1. Lotação .................................................................................................................................... 102
5.1.1.2. Situações que reduzem a força de trabalho da Unidade Jurisdicionada .................................. 102
5.1.2. Qualificação da Força de Trabalho ............................................................................................. 103
5.1.2.1. Estrutura de Cargos e de Funções ........................................................................................... 103
5.1.2.2. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade .................. 104
5.1.2.3. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade ...... 104
5.1.3. Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada ............................................................................. 105
5.1.4. Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas .................................................. 106
5.1.4.1. Classificação do Quadro de Servidores Inativos da Unidade Jurisdicionada Segundo o Regime
de Proventos e de Aposentadoria ............................................................................................................... 106
5.1.5. Cadastramento no Sisac .............................................................................................................. 106
5.1.5.1. Atos Sujeitos à Comunicação ao Tribunal por intermédio do SISAC .................................... 106
5.1.5.2. Atos Sujeitos à comunicação ao TCU ..................................................................................... 107
5.1.5.3. Regularidade do cadastro dos atos no Sisac ............................................................................ 107
5.1.6. Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos .............................................. 107
5.1.7. Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos...................................................................... 108
5.2. Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários ...................................... 108
5.2.1. Autorizações Expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para Realização
de Concursos Públicos para Substituição de Terceirizados ....................................................................... 108
5.2.2. Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela
Unidade Jurisdicionada .............................................................................................................................. 109
5.2.3. Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de
Cargos do Órgão ........................................................................................................................................ 109
5.2.4. Análise Crítica dos itens 5.2.3 e 5.2.4 ......................................................................................... 110
5.2.5. Composição do Quadro de Estagiários ....................................................................................... 111
6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ..................................................... 112
6.1. Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ................................................ 112
6.2. Gestão do Patrimônio Imobiliário .................................................................................................. 113
6.2.1. Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial .......................................................... 113
6.2.2. Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional ..... 113
6.3. Distribuição Espacial dos Bens Imóveis Locados de Terceiros ..................................................... 114
7. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO ............ 115
7.1. Gestão da tecnologia da informação (TI) ....................................................................................... 115
7.1.1. Análise Crítica............................................................................................................................. 117
5
8. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
118
8.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis .................................................................................. 118
8.2. Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água .................................................................................. 119
8.3. Política de separação de resíduos recicláveis descartados .............................................................. 120
9. CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS ............. 121
9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ............................................................ 121
9.1.1. Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ........................................................................... 121
9.2. Tratamento de Recomendações do OCI ......................................................................................... 122
9.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício .................................... 122
9.2.2. Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ............................... 127
9.3. Informações Sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna .................................................... 131
9.3.1. Estrutura e posicionamento da unidade de auditoria no organograma da UJ: ............................ 131
9.3.2. Trabalhos mais relevantes realizados no exercício e principais constatações: ........................... 131
9.3.3. Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações
implementadas: .......................................................................................................................................... 153
9.3.4. Descrição das rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de implementação das
recomendações exaradas pela auditoria interna: ........................................................................................ 153
9.3.5. Informação da existência ou não de sistemática e de sistema para monitoramento dos resultados
decorrentes dos trabalhos da auditoria interna: ......................................................................................... 154
9.3.6. Como se dá a certificação de que a alta gerência tomou conhecimento das recomendações feitas
pela auditoria interna e a aceitação dos riscos pela não implementação de tais recomendações: ............. 154
9.3.7. Descrição da sistemática de comunicação à alta gerência, ao conselho de administração e ao
comitê de auditoria sobre os riscos considerados elevados, mas assumidos pela alta gerência ao decidir
não implementar as recomendações da auditoria interna: ......................................................................... 155
9.4. Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 ..................................................... 155
9.4.1. Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93..................................... 155
9.4.2. Situação do Cumprimento das Obrigações ................................................................................. 155
9.5. Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário ............................................................................. 156
9.6. Alimentação SIASG E SICONV .................................................................................................... 156
10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................................. 157
11. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................................... 159
11.1. Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público .......................................................................... 159
11.2. Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ................. 160
6
PARTE B DO ANEXO II DA DN 127/2013– CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE
JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS
12. PARTE B, ITEM 17, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 127, DE 15/5/2013 .................................. 161
12.1. Metodologia aplicada para a escolha dos projetos fiscalizados no exercício ............................. 161
12.2. Captações Realizadas e Ações de Fiscalização Empreendidas ................................................... 163
13. PARTE B, ITEM 45, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 127, DE 15/5/2013. ................................ 164
13.1. Estrutura de controles da atividade de arrecadação das multas aplicadas .................................. 164
13.2. Pessoas físicas pendentes de inscrição no Cadin de responsabilidade da entidade .................... 164
13.3. Processos de cobrança de multas com risco de prescrição ......................................................... 164
13.4. Multas canceladas ou suspensas em instâncias administrativas ................................................. 165
13.5. Percentuais de recolhimento de multas nos últimos três anos .................................................... 165
13.6. Medidas adotadas e resultados em relação à efetividade da gestão das multas aplicadas .......... 166
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO I - ITENS DO ANEXO II DA DN N° 119/12 NÃO APLICÁVEIS À NATUREZA
JURÍDICA DA UJ ....................................................................................................................................... 13
QUADRO II - ITENS APLICÁVEIS DO ANEXO II DA DN N° 127/13 QUE NÃO OCORRERAM
NO PERÍODO 14
QUADRO III - IDENTIFICAÇÃO DA UJ – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ........ 16 QUADRO IV - AGENDA REGULATÓRIA 2013 – 2014 ..................................................................... 30 QUADRO V - OBJETIVO ..................................................................................................................... 32
QUADRO VI - INDICADOR 1 DO PPA ............................................................................................... 33
QUADRO VII - SÉRIE HISTÓRICA - PARTICIPAÇÃO DE PÚBLICO EM SALAS DOS FILMES
BRASILEIROS (EM %).............................................................................................................................. 33 QUADRO VIII - DADOS ACUMULADOS DE PARTICIPAÇÃO DE PÚBLICO E RENDA – 2013
SEMANAS 01 A 52 (DE 04/01/2013 A 02/01/2014) ................................................................................. 33
QUADRO IX - LANÇAMENTOS BRASILEIROS POR GÊNERO – 2013 ......................................... 34 QUADRO X - INDICADOR 2 DO PPA ............................................................................................... 34 QUADRO XI - INDICADOR 3 DO PPA ............................................................................................... 35 QUADRO XII - NÚMERO DE SALAS DE EXIBIÇÃO POR REGIÃO COMPARATIVO
2012/2011 35
QUADRO XIII - INDICADOR 4 DO PPA .............................................................................................. 35 QUADRO XIV - 20 LANÇAMENTOS BRASILEIROS DE MAIOR PÚBLICO EM 2013 (EM
ORDEM DECRESCENTE) ........................................................................................................................ 36 QUADRO XV - AÇÕES – OFSS – ANCINE .......................................................................................... 37
QUADRO XVI - Identificação da Ação ................................................................................................... 37 QUADRO XVII - PRÊMIO ADICIONAL DE RENDA 2009-2013 ....................................................... 43 QUADRO XVIII - RELAÇÃO DE SISTEMAS POR ÁREA – 2013 ..................................................... 49
QUADRO XIX - AÇÕES – OFSS – FSA ................................................................................................ 50 Identificação da Ação .................................................................................................................................. 50 QUADRO XX - LINHAS DE AÇÃO DO FSA ....................................................................................... 56 QUADRO XXI - FSA 2013 - RECURSOS CONTRATADOS E LIBERADOS .................................... 57 QUADRO XXII - PROJETOS DA LINHA B.......................................................................................... 57 QUADRO XXIII - RECINE – 85 PROJETOS EM 2013 ......................................................................... 59
7
QUADRO XXIV - AÇÕES NÃO PREVISTAS LOA 2013 - RESTOS A PAGAR - OFSS ................. 60
QUADRO XXV - METAS DO PNC VINCULADAS À ANCINE ........................................................ 63 QUADRO XXVI - CÁLCULO IDIN ....................................................................................................... 64 QUADRO XXVII - CÁLCULO DESEMPENHO INSTITUCIONAL ................................................... 64
QUADRO XXVIII - CESTA DE INDICADORES DO CICLO 01/07/2012 A 30/06/2013 ............... 64 QUADRO XXIX - RESULTADO IDIN – CICLO 01/07/2012 A 30/06/2013 ........................................ 67 QUADRO XXX - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ .................... 73 QUADRO XXXI - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS – ANCINE ...................................................... 79 QUADRO XXXII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS - FSA ............................................................. 79
QUADRO XXXIII - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERNA POR GRUPO DE DESPESA
81 QUADRO XXXIV - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA POR GRUPO DE
DESPESA 81 QUADRO XXXV - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS
ORIGINÁRIOS – TOTAL - ANCINE ........................................................................................................ 82
QUADRO XXXVI - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS
ORIGINÁRIOS – TOTAL - FSA................................................................................................................ 82 QUADRO XXXVII - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS
ORIGINÁRIOS – TOTAL - ANCINE ........................................................................................................ 83 QUADRO XXXVIII - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS
ORIGINÁRIOS – TOTAL - FSA................................................................................................................ 84 QUADRO XXXIX - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO– CRÉDITOS DE
MOVIMENTAÇÃO – ANCINE E FSA ..................................................................................................... 85 QUADRO XL - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE
MOVIMENTAÇÃO - ANCINE.................................................................................................................. 86
QUADRO XLI - RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES ...................... 87 QUADRO XLII - CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS
VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA ..................................................................................... 88 QUADRO XLIII - RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS
ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ........................................................................................................................... 88 QUADRO XLIV - RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS
CONCEDIDAS PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE
CONTRATOS DE REPASSE ..................................................................................................................... 89 QUADRO XLV - VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE
CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE ......................................................................................... 89 QUADRO XLVI - DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DA CONTA TIPO “B” E POR MEIO DO
CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO (SÉRIE HISTÓRICA) .......................................................... 91
QUADRO XLVII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO POR UG E POR
PORTADOR 91
QUADRO XLVIII - PRESTAÇÕES DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS (CONTA TIPO
“B” E CPGF) 92 QUADRO XLIX - BENEFÍCIOS FINANCEIROS E CREDITÍCIOS GERIDOS PELA UJ OU
BENEFÍCIOS FINANCEIROS E CREDITÍCIOS ESTIMADOS E QUANTIFICADOS PELA UJ ........ 92 QUADRO L - VALORES RENUNCIADOS E RESPECTIVA CONTRAPARTIDA ........................ 93 QUADRO LI - CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOAS FÍSICAS ..... 93 QUADRO LII - CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOAS JURÍDICAS
94 QUADRO LIII - BENEFICIÁRIOS DA CONTRAPARTIDA DA RENÚNCIA – PESSOAS
JURÍDICAS 95 QUADRO LIV - LEI Nº 8.313/91 - EXCLUSIVAMENTE .................................................................... 96 QUADRO LV - LEI Nº 8.685/93 - EXCLUSIVAMENTE ...................................................................... 96
8
QUADRO LVI - MP 2228-01/2001 - EXCLUSIVAMENTE .................................................................. 96
QUADRO LVII - LEI Nº 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 - CONCOMITANTEMENTE ........................... 96 QUADRO LVIII - LEI Nº 8.685/93 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE ....................... 97 QUADRO LIX - LEI 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 + LEI Nº 10.179/01 - CONCOMITANTEMENTE
97 QUADRO LX - LEI 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE
98 QUADRO LXI - LEI 8.313/91 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE ............................... 98 QUADRO LXII - LEI Nº 8.685/93 + LEI 10.179/01 - CONCOMITANTEMENTE .............................. 98
QUADRO LXIII - PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RENÚNCIA DE RECEITAS -
CONSOLIDAÇÃO 99 QUADRO LXIV - INDICADORES DE GESTÃO DA RENÚNCIA DE RECEITAS ......................... 100 QUADRO LXV - FORÇA DE TRABALHO DA UJ – SITUAÇÃO APURADA EM 31/12 ............. 102 QUADRO LXVI - SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA UJ................... 102
QUADRO LXVII - DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E
FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ (SITUAÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO) ..................................... 103
QUADRO LXVIII - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETÁRIA - SITUAÇÃO
APURADA EM 31/12 104 QUADRO LXIX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE
SITUAÇÃO APURADA EM 31/12 .......................................................................................................... 104
QUADRO LXX - - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA E
NOS DOIS ANTERIORES ....................................................................................................................... 105
QUADRO LXXI - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO
APURADA EM 31 DE DEZEMBRO ....................................................................................................... 106 QUADRO LXXII - ATOS SUJEITOS AO REGISTRO DO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007) .... 106
QUADRO LXXIII - ATOS SUJEITOS À COMUNICAÇÃO AO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007)
107
QUADRO LXXIV - REGULARIDADE DO CADASTRO DOS ATOS NO SISAC .......................... 107 QUADRO LXXV - INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS ................... 108
QUADRO LXXVI - AUTORIZAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS OU
PROVIMENTO ADICIONAL PARA SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS .................................. 108
QUADRO LXXVII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E
VIGILÂNCIA OSTENSIVA..................................................................................................................... 109 QUADRO LXXVIII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE
MÃO DE OBRA 109 QUADRO LXXIX - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS .......................................... 111 QUADRO LXXX - ASPECTOS DA FROTA DE VEÍCULOS DA ANCINE ..................................... 112
QUADRO LXXXI - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE
PROPRIEDADE DA UNIÃO ................................................................................................................... 113
QUADRO LXXXII - DISCRIMINAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO
SOB RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL ............................................. 113 QUADRO LXXXIII - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL
LOCADOS DE TERCEIROS ................................................................................................................... 114 QUADRO LXXXIV - – GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UNIDADE
JURISDICIONADA 115 QUADRO LXXXV - GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS ........................... 118
QUADRO LXXXVI - CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELÉTRICA E ÁGUA ............................ 119 QUADRO LXXXVII - RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO
ATENDIDAS NO EXERCÍCIO ............................................................................................................... 122 QUADRO LXXXVIII - SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM
PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ........................................................................... 127
9
QUADRO LXXXIX - REQUISITOS MÍNIMOS .................................................................................. 134
QUADRO XC - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS ......................................................................... 136 QUADRO XCI - EMPRESAS E AÇÕES DE CAPACITAÇÃO .......................................................... 136 QUADRO XCII - LISTA DE PENDÊNCIAS ....................................................................................... 137
QUADRO XCIII - PROCESSOS PARA INSTRUÇÃO ........................................................................ 142 QUADRO XCIV - PROCESSOS PARA INSTRUÇÃO ....................................................................... 142 QUADRO XCV - LISTA DE PROCESSOS .......................................................................................... 143 QUADRO XCVI - PESSOAS JURÍDICAS NACIONAIS .................................................................... 145 QUADRO XCVII - PESSOAS FÍSICAS ............................................................................................... 146
QUADRO XCVIII - IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES............................................... 153 QUADRO XCIX - DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E
SERVIDORES DA UJ, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR .................................................... 155 QUADRO C - MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2013................. 156 QUADRO CI - CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO ...................................................................... 157
QUADRO CII - RELATÓRIO POR CLASSIFICAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO ............................... 157
QUADRO CIII - MANIFESTAÇÕES POR ESTADO .......................................................................... 158
QUADRO CIV - DÚVIDAS POR UNIDADE ...................................................................................... 158 QUADRO CV - INFORMAÇÕES SOBRE A ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS
ESTABELECIDOS PELAS NBCASP...................................................................................................... 159 QUADRO CVI - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL – MONTANTE FISCALIZADO ....... 161
QUADRO CVII - INSPEÇÕES IN LOCO EM 2013 ............................................................................. 162 QUADRO CVIII - ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO PARA 1ª LIBERAÇÃO DE RECURSOS .. 162
QUADRO CIX - CAPTAÇÕES REALIZADAS EM PROJETOS DE OBRAS DE AUDIOVISUAL E
AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO EMPREENDIDAS PELA ANCINE ....................................................... 163 QUADRO CX - PROCESSOS COM RISCO DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA -
EXERCÍCIO 2013 164 QUADRO CXI - QUANTIDADE DE MULTAS CANCELADAS OU SUSPENSAS EM
INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS ...................................................................................................... 165 QUADRO CXII - RECOLHIMENTO DE MULTAS ............................................................................ 165
QUADRO CXIII - RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB GESTÃO DA UJ – RENÚNCIAS
TRIBUTÁRIAS ESTIMADAS E QUANTIFICADAS PELA UJ ............................................................ 176
QUADRO CXIV - VALORES RENUNCIADOS POR TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO –
2013-2011 181
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA I - MAPA ESTRATÉGICO DA ANCINE ............................................................................. 31 FIGURA II - PROJETOS DA LINHA B ................................................................................................ 58
FIGURA III - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ANCINE ....................................................... 167
10
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AFRMM – Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante
AIR – Análise do Impacto Regulatório
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações
ANCINE – Agência Nacional do Cinema
ASI – Sistema de Controle de Patrimônio
BI – Business Intelligence
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
BSC – Balanced Score Card
CACI – Conferencia de Autoridades Cinematográficas de Iberoamérica
CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Federais
CAIXA – Caixa Econômica Federal
CDF – Coordenação de Desenvolvimento Financeiro
CEP – Código de Endereçamento Postal
CGU – Controladoria Geral da União
CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria
CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
CONDECINE – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional
CPB – Certificado de Produto Brasileiro
CPC – Coordenação de Prestação de Contas
CPF – Cadastro de Pessoas Físicas
CPGF – Cartão de Pagamento do Governo Federal
CPROD – Sistema de Controle de Processos e Documentos
CRT – Certificado de Registro de Título
CSC – Fundazione Centro Sperimentale de Cinematografia
CTAv – Centro Técnico Audiovisual
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
D.O.U. – Diário Oficial da União
DBR – Declaração de Bens e Rendas
DGC – Direção Geral do Cinema
DN – Decisão Normativa
DVD – Disco Digital Versátil
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FMM – Fundo da Marinha Mercante
FNC – Fundo Nacional de Cultura
FSA – Fundo Setorial do Audiovisual
FSC – Forest Stewardship Council
FUNCINES – Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional
GAD – Gerência Administrativa
GPO – Gerência de Planejamento, Orçamento e Finanças
GRH – Gerência de Recursos Humanos
ICAU – Instituto del Cine y Audiovisual del Uruguai
IDIN – Índice de Desempenho Institucional
IHS – Institute for Statistics, IHS Screen Digest
IN – Instrução Normativa
INCAA – Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
Mantis – Sistema de Acompanhamento de Demandas
11
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul
MinC – Ministério da Cultura
MP – Medida provisória
MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
NAT – Nota de Análise Técnica
NFL – Nota Fiscal de Lançamento
NSC – Núcleo Setorial Contábil
OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual
OCI – Órgão de Controle Interno
OE – Objetivo Específico
OFSS – Orçamento Fiscal e da Seguridade Social
OG – Objetivo Geral
OMD – Sistema de Ouvidoria
PAD – Processo Administrativo Disciplinar
PAINT – Plano de Auditoria Interna
PAQ – Programa de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro
PAR – Prêmio Adicional de Renda
PC – Prestação de Contas
PDM – Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual
PDTI – Plano Diretor de Tecnologia de Informação
PF – Pessoa Física
PGE – Procuradoria Geral
PIB – Produto Interno Bruto
PJ – Pessoa Jurídica
PMGP – Programa Modernizando a Gestão Pública
PNC – Plano Nacional de Cultura
PPA – Plano Plurianual
PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
PRODAV – Programa de Apoio e Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro
PRODECINE – Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional
PROGE – Procuradoria Geral
PRÓ-INFRA – Programa de Apoio e Desenvolvimento de Infraestrutura Cinematográfica e Audiovisual
PRO-REG – Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação
PUC-RJ – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
RAI – Relatório de Auditoria Interna
RAINT – Relatório Anual de Auditoria Interna
RDC – Resolução de Diretoria Colegiada
RECAM – Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul e
Estados Associados
RECINE – Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de Exibição
Cinematográfica
RFB – Receita Federal do Brasil
RIP – Registro Imobiliário Patrimonial
RNP – Rede Nacional de Pesquisa
RNR – Rede Nacional de Radiovideometria
RP – Restos a Pagar
SAD – Sistema ANCINE Digital
SADIS – Sistema de Acompanhamento de Distribuição em Salas
SALIC – Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura
SAM – Superintendência de Acompanhamento de Mercado
SAV – Secretaria do Audiovisual
12
SAVI – Sistema de Acompanhamento de Distribuição em Vídeos Domésticos
SCB – Sistema de Controle de Bilheteria
SDE – Superintendência de Desenvolvimento Econômico
SECOM – Secretaria de Comunicação da Presidência da República
SF – Suprimento de Fundos
SFI – Superintendência de Fiscalização
SFO – Superintendência de Fomento
SGI – Secretaria de Gestão Interna
SIA – Sistema de Informações da ANCINE
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SICONV – Sistema de Convênios do Governo Federal
SIF – Sistema Integrado de Áreas Finalísticas
SIGA – Sistema Informatizado de Gestão Documental da ANCINE
SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal
SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior
SISGAD – Sistema de Gestão de Contratos
SITI – Sistema de Controle de Ordens de Serviço
SLTI/MPOG – Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
SRE – Superintendência de Registro
SUE – Superintendência Executiva
TCE – Tomada de Contas Especial
TCU – Tribunal de Contas da União
TI – Tecnologia da informação
TV – Televisão
UG – Unidade Gestora
UJ – Unidade Jurisdicionada
UNESCO – United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organization
UO – Unidade Orçamentária
13
INTRODUÇÃO
O Relatório de Gestão 2013 da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) apresenta uma síntese das
realizações e dos resultados alcançados a partir da atuação da Agência durante o exercício. O ano de 2013
foi marcado pelo forte desempenho dos filmes brasileiros nas salas de exibição, com duas marcas
históricas: o maior público desde a Retomada1 do cinema nacional e o maior número de lançamentos. O
mesmo dinamismo pode ser visto no Fundo Setorial do Audiovisual, com o lançamento, em 2013, das
chamadas públicas e a criação de novas linhas de investimento do Fundo Setorial do Audiovisual - FSA.
As operações, que contam com recursos da ordem de R$ 400 milhões, não têm precedentes na política
pública para o setor audiovisual brasileiro. Esses componentes ilustram a atuação estratégica do Estado no
fortalecimento articulado de todos os elos que compõem a cadeia econômica do audiovisual, realizada por
meio da ação da Agência Nacional do Cinema.
Em observância aos normativos sobre a matéria, em especial a Instrução Normativa TCU nº 63/10, a
Decisão Normativa TCU n° 127/13, a Portaria TCU nº 175/13 e a Portaria SE/CGU/PR nº 650/13, o
Relatório de Gestão está estruturado em duas partes. Na Parte A, que abrange os itens de 1 a 12, está o
conteúdo geral, com as informações gerais sobre a gestão das Unidades Jurisdicionadas (UJ) que
compõem este relatório. Já a parte B, composta pelos itens 13 e 14, apresenta as informações específicas à
UJ, conforme estabelecido pelo TCU.
Dos itens elencados no Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 127/13, que estabelece o conteúdo do
Relatório de Gestão, alguns não se aplicam à natureza jurídica desta UJ. O quadro abaixo exibe a relação
destes itens, bem como os motivos da sua não aplicação.
QUADRO I - ITENS DO ANEXO II DA DN N° 119/12 NÃO APLICÁVEIS À NATUREZA JURÍDICA DA UJ
Normativo Item nº Descrição Justificativa
Portaria TCU nº
175/13 2.2.1
Informações Sobre Programas
Temáticos de Responsabilidade da UJ
Segundo o normativo, este demonstrativo
somente deverá ser preenchido pelas UJ que
tiverem a responsabilidade de gerir Programas
de Governo inscrito na Lei do Plano Plurianual
(PPA).
A ANCINE não possui responsabilidade de
gerir programas, apenas iniciativas e ações
componentes dos programas do PPA
Portaria TCU nº
175/13
Quadro
A.2.2.2 Objetivo
No quadro A.2.2.2, não se aplicam à ANCINE
as seções Metas Quantitativas Regionalizadas e
Metas Qualitativas
Portaria TCU nº
175/13 2.2.3.4
Ações - Orçamento de Investimento -
OI
Todas as ações orçamentárias da UJ fazem parte
do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social –
OFSS
Decisão
Normativa TCU
n° 127/13
3.3
Remuneração paga aos
administradores, membros da diretoria
estatutária, do conselho de
administração e do conselho fiscal
De acordo com o Quadro A1 do Anexo II da
DN, este item não se aplica às Autarquias e
Fundações do Poder Executivo
Portaria TCU nº
175/13 4.1.3.2
Despesas Totais Por Modalidade de
Contratação – Créditos Originários –
Executados Diretamente pela UJ
Os créditos originários são contabilizados em
uma única UG (203003) e as despesas
concernentes suportadas por tais recursos estão
adstritas a uma única jurisdicionada, não se
aplicando por este motivo o preenchimento do
quadro
Portaria TCU nº
175/13 4.1.3.3
Despesas por Grupo e Elemento de
Despesa – Créditos Originários –
Os créditos originários são contabilizados em
uma única UG (203003) e as despesas
1 Retomada: período de recuperação do cinema nacional que teve início em 1995 com o longa Carlota Joaquina - A Princesa do
Brazil, de Carla Camurati.
14
Normativo Item nº Descrição Justificativa
Valores executados Diretamente pela
UJ
concernentes suportadas por tais recursos estão
adstritas a uma única jurisdicionada, não se
aplicando por este motivo o preenchimento do
quadro
Portaria TCU nº
175/13 4.5.2
Suprimento de Fundos – Conta Tipo
“B”
A unidade não realiza despesas por meio de
suprimentos de fundos utilizando Conta Tipo B,
logo o quadro não deve ser preenchido
Portaria TCU nº
175/13 4.6.2.6
Programas Orçamentários Financiados
com Contrapartida de Renúncia de
Receita Tributária
O quadro deve ser preenchido apenas por
unidades jurisdicionadas gestoras de renúncia
tributária
Portaria TCU nº
175/13 4.6.2.11 Fiscalizações Realizadas pela RFB
Em razão da natureza das informações
solicitadas, esses quadros só devem ser
preenchidos pela SRF
Portaria TCU nº
175/13 11.3
Demonstrações contábeis previstas na
Lei
nº 4.320/64, incluindo as notas
explicativas, conforme disposto na
Resolução CFC
nº 1.133/08 (NBC T 16.6)
A Portaria nº 175/13 estabelece que este item é
destinado às UJs cuja contabilidade esteja sob o
regime da Lei n° 4.320/64 e não seja executada
no SIAFI.
A contabilidade da ANCINE é executada no
SIAFI
Portaria TCU nº
175/13 11.4
Demonstrações contábeis previstas na
Lei
nº 6.404/76, incluindo as notas
explicativas
A Portaria nº 175/13 estabelece que este item é
destinado às UJ cuja contabilidade esteja sob o
regime da Lei n° 6.404/76.
A contabilidade da ANCINE está sob o regime
da Lei nº 4.320/64
Portaria TCU nº
175/13 11.5
Demonstração da composição
acionária do capital social, indicando
os principais acionistas e respectivos
percentuais de participação, assim
como a posição da entidade como
detentora de investimento permanente
em outras sociedades
Não aplicável a órgãos da Administração Direta,
autárquica e fundacional.
Nos termos da MP nº 2.228/01 de 2001, a
ANCINE é uma autarquia especial
Portaria TCU nº
175/13 11.6 Relatório de Auditoria Independente
Não aplicável a órgãos da Administração Direta,
autárquica e fundacional.
Nos termos da MP nº 2.228/01 de 2001, a
ANCINE é uma autarquia especial
Fonte: Elaboração ANCINE
Por outro lado, há itens do Anexo II da Decisão Normativa que, apesar de se aplicarem à natureza da
unidade, não ocorreram no exercício de 2013. Estes itens seguem compilados na tabela a seguir.
QUADRO II - ITENS APLICÁVEIS DO ANEXO II DA DN N° 127/13 QUE NÃO OCORRERAM NO PERÍODO
Normativo Item nº Descrição Justificativa
Portaria TCU nº
175/13 2.2.3.2 Ações/Subtítulos - OFSS
Este item somente deve ser elaborado nos
casos em que a UJ seja responsável apenas
por um ou mais subtítulos da ação.A UJ é
responsável por executar integralmente a
ação, logo deve utilizar o Quadro 2.2.3.1
Portaria TCU nº
175/13 4.2
Reconhecimento de Passivos por
insuficiência de créditos ou recursos
Não houve reconhecimento de passivos por
insuficiência de créditos ou recursos no
exercício de 2013 das contas contábeis de
códigos 21211.11.00, 21212.11.00,
21213.11.00, 21215.22.00 e 21219.22.00, nas
15
Normativo Item nº Descrição Justificativa
UG associadas à UJ
Portaria TCU nº
175/13
Quadro
A.4.6.2
.5.1
Beneficiários da Contrapartida da
Renúncia – Pessoas Físicas
No exercício de 2013, não houve pessoas
físicas beneficiárias da contrapartida da
renúncia
Portaria TCU nº
175/13 5.1.4.2
Demonstração das Origens das Pensões
Pagas pela Unidade Jurisdicionada
Não há beneficiários de pensões de
servidores que figuravam folha de pagamento
da UJ
Portaria TCU nº
175/13 5.1.7
Providências Adotadas nos Casos de
Acumulação Indevida de Cargos,
Funções e Empregos Públicos
Não houve hipóteses enquadradas na
descrição
Portaria TCU nº
175/13 5.2.1
Informações sobre Terceirização de
Cargos e Atividades do Plano de
Cargos do Órgão
Não houve em 2013 servidores terceirizados
ocupando ou exercendo cargos ou atividades
típicos de categorias funcionais do plano de
cargos da unidade
Portaria TCU nº
175/13 6.2.3
Discriminação de Imóveis Funcionais
da União sob Responsabilidade da UJ
A UJ não teve em 2013 imóveis funcionais
sob a sua responsabilidade
Portaria TCU nº
175/13 9.1.2
Deliberações do TCU Pendentes de
Atendimento ao Final do Exercício Não houve em 2013
Portaria TCU nº
175/13 10.3
Demonstração dos resultados de
eventuais pesquisas de opinião feitas
nos últimos três últimos anos com
cidadãos em geral, segmentos
organizados da sociedade ou usuários
dos produtos e serviços resultantes da
atuação do órgão ou entidade
Não foram realizadas pesquisas de opinião
Portaria TCU nº
175/13 12 Outras informações sobre a gestão
De caráter facultativo, não foi utilizado neste
relatório
Fonte: Elaboração ANCINE
O Relatório de Gestão da Agência Nacional do Cinema traz consolidadas as informações do Fundo
Setorial do Audiovisual (FSA), categoria de programação do Fundo Nacional de Cultura (FNC) gerida
pela ANCINE, que vem se firmando como um dos mais importantes instrumentos responsáveis pelo
fortalecimento do setor audiovisual nacional.
Para 2014, está prevista a alocação de recursos do programa “Cultura: Preservação, Promoção e Acesso”
no desenvolvimento de projetos dentro das iniciativas do FSA e dos programas de desenvolvimento do
setor audiovisual (PRODECINE, PRODAV, PRÓ-INFRA e Cinema Perto de Você), além de
investimentos direcionados à promoção do desenvolvimento da indústria audiovisual nacional e ao
fortalecimento institucional da ANCINE.
Dentre as ações que visam ao desenvolvimento do setor, destacam-se: o Prêmio Adicional de Renda, o
Programa de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro, a ampliação dos acordos de Cooperação
Internacional e o Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais.
16
PARTE A – CONTEÚDO GERAL
1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTÕES COMPÕEM O
RELATÓRIO
1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada
QUADRO III - IDENTIFICAÇÃO DA UJ – RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Cultura Código SIORG: 001926
Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora
Denominação completa: Agência Nacional do Cinema – ANCINE
Denominação abreviada: ANCINE
Código SIORG: 57682 Código LOA: 42206 Código SIAFI: 203003
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Autarquia Federal
CNPJ: 04.884.574/0001-20
Principal Atividade: Regulação das atividades econômicas
Código CNAE: 84.13-2-00
Telefones/Fax de contato: (21) 3037-6001 (21) 3037-6002
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.ancine.gov.br
Endereço Postal: Avenida Graça Aranha, n.º 35, Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20030-002
Identificação das Unidades Jurisdicionadas consolidadas
Nome CNPJ Código SIAFI Situação Código SIORG
Fundo Setorial do
Audiovisual - FSA
- 340004 Ativa Não há
Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas
Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas
1. Medida Provisória nº 2.228-1, de 06/09/2001, que estabelece os princípios gerais da Política Nacional do Cinema, cria o
Conselho Superior do Cinema e a Agência Nacional do Cinema - ANCINE, institui o Programa de Apoio ao
Desenvolvimento do Cinema Nacional - PRODECINE, autoriza a criação de Fundos de Financiamento da Indústria
Cinematográfica Nacional - FUNCINES, altera a legislação sobre a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria
Cinematográfica Nacional e dá outras providências.
2. Decreto nº 4.121, de 07/02/2002 – Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos
Comissionados e dos Cargos Comissionados Técnicos da ANCINE.
3. Decreto nº 4.858, de 13/10/2003, que dispõe sobre a composição e funcionamento do Conselho Superior do Cinema.
4. Lei nº 11.437, de 28/12/2006, que altera a destinação de receitas decorrentes da Contribuição para o Desenvolvimento
da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE, criada pela Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de
2001, visando ao financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais;
altera a Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, e a Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, prorrogando
e instituindo mecanismos de fomento à atividade audiovisual; e dá outras providências.
5. Decreto nº 6.299, de 12/12/2007, que regulamenta os arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º da Lei nº 11.437/06, que destinam
recursos para o financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais, e
dá outras providências.
6. Decreto nº 6.304, de 12/12/2007, que regulamenta a Lei nº 8.685/93, que cria mecanismos de fomento à atividade
audiovisual.
7. Decreto nº 6.590, de 01/10/ 2008, que dispõe sobre o procedimento administrativo para aplicação de penalidades por
infrações cometidas nas atividades cinematográfica e videofonográfica.
8. Decreto nº 7.000, de 09/11/2009 que transfere da estrutura organizacional da Casa Civil da Presidência da República
para o Ministério da Cultura o Conselho Superior do Cinema, criado pelo art. 3° da Medida Provisória nº 2.228-1, de 6
de setembro de 2001, e altera o Decreto nº 4.858, de 13 de outubro de 2003, que dispõe sobre a composição e
funcionamento do Conselho Superior do Cinema, e dá outras providências.
17
9. Decreto nº 7.303, de 15/09/2010 que acresce parágrafos ao art. 10 do Decreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007,
para dispor sobre a taxa de administração do Agente Financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual.
10. Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011, que dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado; altera a
Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, e as Leis nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006, nº 5.070, de
7 de julho de 1966, nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, e nº 9.472, de 16 de julho de 1997; e dá outras providências.
11. Lei nº 12.599, de 23 de março de 2012, Altera as Leis n° 10.893, de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional
ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante - FMM, n° 11.434, de 28
de dezembro de 2006, n° 11.196, de 21 de novembro de 2005, n° 10.865, de 30 de abril de 2004, n° 8.685, de 20 de
julho de 1993, n° 12.249, de 11 de junho de 2010, n° 11.775, de 17 de setembro de 2008, e n° 11.491, de 20 de junho de
2007, e a Medida Provisória n° 2.228-1, de 6 de setembro de 2001; revoga dispositivos das Leis n° 9.432, de 8 de
janeiro de 1997, e n° 10.925, de 23 de junho de 2004; altera a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS na cadeia produtiva do café; institui o Programa
Cinema Perto de Você; e dá outras providências;
12. Decreto nº 7.729, de 25 de maio de 2012, que regulamenta as disposições da Lei no 12.599, de 23 de março de 2012,
relativas ao Programa Cinema Perto de Você, estabelece normas para credenciamento, aprovação e habilitação de
projetos para o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica, e dá
outras providências
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas
1. Regimento Interno da ANCINE, aprovado pela RDC nº 22 – revisão em 20/08/2009
2. Regimento Interno do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual, aprovado na Resolução nº 1 – 01/08/2008
Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas
1. Manual das empresas que operam os benefícios fiscais do art. 39 da MP n° 2.228-1/01 e arts. 3º e 3º-A da Lei n°
8.685/93: http://www.ancine.gov.br/manuais/manual-artigos-3-3a-39
2. Manual filmar no Brasil: http://www.ancine.gov.br/internacional/filmar-brasil
3. Manual de aplicação da logomarca obrigatória nos produtos finais dos projetos audiovisuais incentivados:
http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/manuais/M_Aplic_Logomarca.pdf
4. Boletim ANCINE – Informativo da Agência Nacional do Cinema: http://www.ancine.gov.br/sala-imprensa/boletim-
informativo
5. Relatórios OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual:
http://oca.ANCINE.gov.br/
6. Carta de serviços - http://cartadeservicos.ANCINE.gov.br
7. Manual de Prestação de Contas - http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/Manual_PC_2013_versao1_0_.pdf
Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas
Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas
Código SIAFI Nome
203003 AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA
200244 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - ANCINE
340004 FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL – FSA/FNC – MINC
Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas
Código SIAFI Nome
20203 AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA
00001 TESOURO NACIONAL
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
203003 20203
200244 20203
340004 00001
Fonte: Elaboração ANCINE
18
1.2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade
A Agência Nacional do Cinema – ANCINE é uma autarquia federal, sob regime especial, criada pelo art.
5º da Medida Provisória nº 2.228-1, de 06 de setembro de 2001, dotada de autonomia administrativa e
financeira, vinculada ao Ministério da Cultura pelo Decreto nº 4.858, de 13 de outubro de 2003, com
prazo de duração indeterminado. Ela tem por objetivo institucional o fomento, a regulação e a fiscalização
das atividades cinematográficas e videofonográficas, de acordo com o estabelecido pelo Decreto n° 4.121,
de 07 de fevereiro de 2002, e pelas políticas e diretrizes emanadas do Conselho Superior do Cinema.
A ANCINE, como entidade federal responsável pela implantação das políticas públicas voltadas ao setor
audiovisual no país, exerce, ainda, atribuições de secretaria executiva do Comitê Gestor do Fundo Setorial
do Audiovisual, secretaria executiva suplente do Conselho Superior do Cinema; além de ser membro do
Conselho Nacional de Política Cultural, da “Comissão Nacional de Incentivo à Cultura”, da Comissão do
Fundo Nacional da Cultura, do Conselho da Cinemateca Brasileira, e de representar o Brasil junto à
Conferência de Autoridades Cinematográficas de Iberoamerica. É ainda membro do Comitê Executivo de
Serviços do Plano Brasil Maior e membro do Comitê Consultivo do Programa de Fortalecimento da
Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG), coordenado pela Casa-Civil da
Presidência da República.
Conforme arrolado no artigo sétimo da MP 2.228-1/01, as competências da ANCINE são as seguintes:
Executar a política nacional de fomento ao cinema;
Fiscalizar o cumprimento da legislação referente à atividade cinematográfica e videofonográfica
nacional e estrangeira nos diversos segmentos de mercados, na forma do regulamento;
Promover o combate à pirataria de obras audiovisuais;
Aplicar multas e sanções, na forma da lei;
Regular, na forma da lei, as atividades de fomento e proteção à indústria cinematográfica e
videofonográfica nacional, resguardando a livre manifestação do pensamento, da criação, da
expressão e da informação;
Coordenar as ações e atividades governamentais referentes à indústria cinematográfica e
videofonográfica, ressalvadas as competências dos Ministérios da Cultura e das Comunicações;
Articular-se com os órgãos competentes dos entes federados com vistas a otimizar a consecução
dos seus objetivos;
Gerir programas e mecanismos de fomento à indústria cinematográfica e videofonográfica
nacional;
Estabelecer critérios para a aplicação de recursos de fomento e financiamento à indústria
cinematográfica e videofonográfica nacional;
Promover a participação de obras cinematográficas e videofonográficas nacionais em festivais
internacionais;
Aprovar e controlar a execução de projetos de co-produção, produção, distribuição, exibição e
infraestrutura técnica a serem realizados com recursos públicos e incentivos fiscais, ressalvadas as
competências dos Ministérios da Cultura e das Comunicações;
Fornecer os Certificados de Produto Brasileiro às obras cinematográficas e videofonográficas;
Fornecer Certificados de Registro dos contratos de produção, co-produção, distribuição,
licenciamento, cessão de direitos de exploração, veiculação e exibição de obras cinematográficas e
videofonográficas;
19
Gerir o sistema de informações para o monitoramento das atividades da indústria cinematográfica
e videofonográfica nos seus diversos meios de produção, distribuição, exibição e difusão;
Articular-se com órgãos e entidades voltados ao fomento da produção, da programação e da
distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas dos Estados membros do Mercosul e
demais membros da comunidade internacional;
Prestar apoio técnico e administrativo ao Conselho Superior do Cinema;
Atualizar, em consonância com a evolução tecnológica, as definições referidas no art. 1o desta
Medida Provisória.
Regular e fiscalizar o cumprimento dos princípios da comunicação audiovisual de acesso
condicionado, das obrigações de programação, empacotamento e publicidade e das restrições ao
capital total e votante das produtoras e programadoras fixados pela lei que dispõe sobre a
comunicação audiovisual de acesso condicionado;
Elaborar e tornar público plano de trabalho como instrumento de avaliação da atuação
administrativa do órgão e de seu desempenho, estabelecendo os parâmetros para sua
administração, bem como os indicadores que permitam quantificar, objetivamente, a sua avaliação
periódica, inclusive com relação aos recursos aplicados em fomento à produção de audiovisual;
Enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Cultura e, por intermédio da Presidência
da República, ao Congresso Nacional;
Tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais no
âmbito de suas competências, nos termos do § 6o do art. 5
o da Lei n
o 7.347, de 24 de julho de
1985.
Promover interação com administrações do cinema e do audiovisual dos Estados membros do
Mercosul e demais membros da comunidade internacional, com vistas na consecução de objetivos
de interesse comum; e
Estabelecer critérios e procedimentos administrativos para a garantia do princípio da reciprocidade
no território brasileiro em relação às condições de produção e exploração de obras audiovisuais
brasileiras em territórios estrangeiros.
1.3. Organograma Funcional2
A seguir, uma descrição das atribuições de responsabilidade de cada área componente da estrutura da
Agência Nacional do Cinema, tendo como base as competências regimentais de cada área e daquelas a
elas subordinadas ou vinculadas, bem como os principais produtos resultantes de sua atuação.
Diretoria Colegiada: analisar, discutir e decidir, em instância administrativa final, as matérias
legais de competência da ANCINE, tais como: aprovar as políticas administrativas internas e de
recursos humanos, editar normas, deliberar sobre a proposta de orçamento da ANCINE; autorizar
a celebração de contratos, convênios e acordos; supervisionar a formulação e a gestão das políticas
de regulação e de fomento do setor;
Diretor-Presidente: além das atribuições comuns aos demais Diretores, são atribuições do
Diretor Presidente, entre outras: exercer a representação legal e institucional da ANCINE; presidir
2 A representação gráfica do organograma funcional da ANCINE encontra-se no Anexo I
20
as reuniões da Diretoria Colegiada, expedir os atos administrativos de incumbência e competência
da ANCINE; contratar, nomear, designar, exonerar e demitir servidores e empregados;
Diretoria: cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares no âmbito de atribuições da
ANCINE e as decisões da Diretoria Colegiada; exercer as funções executivas e decisórias que lhes
forem delegadas pela Diretoria Colegiada;
Procuradoria-Geral: vinculada à Advocacia Geral da União, integrante da Procuradoria Geral
Federal e diretamente subordinada à Diretoria Colegiada, incumbe exercer os encargos de
natureza jurídica da ANCINE, bem como representá-la em juízo, ativa e passivamente, ou fora
dele;
Auditoria Interna: unidade sujeita à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central
e dos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. É diretamente
subordinada à Diretoria Colegiada da ANCINE e a ela incumbe exercer o controle interno da
Instituição;
Ouvidoria Geral: receber pedidos de informações, esclarecimentos, reclamações e denúncias dos
cidadãos e instituições afetos à ANCINE, respondendo diretamente aos interessados, quando for o
caso, ou encaminhá-los às unidades organizacionais para instrução de resposta ou apuração;
cobrar a solução de demandas dentro dos prazos pactuados e, em caso de atraso, solicitar
providências ao responsável pelas unidades organizacionais, ao Diretor Presidente, e à Diretoria
Colegiada;
Secretaria de Diretoria Colegiada: organizar as pautas das reuniões, expedindo as convocações
e notificações necessárias e, quando for o caso, providenciar a publicação correspondente;
Gabinete do Diretor-Presidente: prestar assistência administrativa e assessoramento ao Diretor
Presidente e organizar o expediente e os despachos do Diretor Presidente;
Assessoria de Comunicação: assessorar a Diretoria Colegiada na divulgação de assuntos de
interesse da ANCINE, coordenando as atividades de relacionamento externo por meio das
ferramentas de comunicação disponíveis – inclusive com a administração do portal na Internet e
das páginas oficiais da Agência em redes sociais –, e executando programas e atividades de
relações públicas e de relacionamento com a imprensa, de maneira a garantir a transparência aos
atos, ações e atividades da ANCINE. Acrescente-se a comunicação interna, o arquivo de notícias
divulgadas pela imprensa em geral, bem como o apoio à realização de audiências públicas e o zelo
pela uniformização da imagem institucional;
Assessoria Parlamentar: acompanhar matérias de interesse da ANCINE em tramitação no
Congresso Nacional, produzindo relatórios periódicos; assessorar a Diretoria Colegiada no
desenvolvimento das estratégias de atuação da ANCINE no Congresso Nacional;
Assessoria Internacional: assessorar a Diretoria Colegiada na representação da Agência em
fóruns e instituições estrangeiras e internacionais; acompanhar e desenvolver ações com entidades
estrangeiras e organismos internacionais da atividade cinematográfica e audiovisual;
Núcleo do Fundo Setorial do Audiovisual: assessorar a Diretoria Colegiada no que tange ao
posicionamento da ANCINE no Fundo Setorial do Audiovisual; subsidiar e secretariar trabalhos
do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual;
21
Superintendência Executiva: oferecer suporte à Diretoria Colegiada, auxiliar a integração entre
as Superintendências, unificando conceitos e procedimentos; coordenar as ações de Planejamento
e Regulação, sob a orientação da Diretoria Colegiada;
o Coordenação de Planejamento: auxiliar na coordenação e na elaboração do
planejamento estratégico e seu monitoramento; auxiliar o processo de construção de
indicadores internos e externos;
o Coordenação da Assessoria Técnica: dar suporte aos processos decisórios da Diretoria
Colegiada no que tange à regulação das atividades audiovisuais; copilar notas técnicas
específicas e instruções normativas, assim como minutas de atos legislativos;
Superintendência de Registro: promover o registro das obras audiovisuais, dos contratos e das
empresas que atuam no mercado e na indústria audiovisual brasileira; emitir o Certificado de
Produto Brasileiro e outros certificados, propor critérios e parâmetros de avaliação para a
classificação de empresas;
o Coordenação de Registro de Empresa e Autorização para Produção Estrangeira:
processar o requerimento de registro de empresa; examinar e processar pedido de
autorização para a realização de produção (filmagem ou gravação) estrangeira em território
nacional;
o Coordenação de Registro de Obra Audiovisual: registrar a obra audiovisual brasileira
e estrangeira; emitir o Certificado de Produto Brasileiro e propor a classificação de
empresas;
Superintendência de Acompanhamento de Mercado: acompanhar, por meio do gerenciamento
de informações, os dados sobre o mercado audiovisual e respectivos agentes econômicos,
sistematizando as informações, com vistas à regulação e à geração do conhecimento; propor e
realizar, a partir da sistematização dos dados, estudos sobre a conjuntura nacional da indústria
audiovisual, como subsídio para a implantação de políticas de regulação;
o Coordenação de Mídias Eletrônicas: gerenciar sistemas de informações acerca dos
segmentos de mercado de mídias eletrônicas; propor e elaborar, a partir da sistematização
de dados que lhe são afetos, medidas de caráter regulatório pertinentes às atividades da
coordenação;
o Coordenação de Cinema e Vídeo: gerenciar sistemas de informações acerca dos
segmentos de mercado de salas de exibição e de vídeo doméstico; propor e elaborar, a
partir da sistematização de dados que lhe são afetos, medidas de caráter regulatório
pertinentes às atividades da coordenação;
Superintendência de Fiscalização: monitorar as atividades da indústria e do mercado audiovisual
brasileiro, verificando sua conformidade com as obrigações legais; promover as atividades de
fiscalização dos agentes econômicos do mercado audiovisual brasileiro;
o Coordenação de Monitoramento: monitorar as atividades dos agentes econômicos
verificando a conformidade com os comandos normativos; diligenciar, perante os agentes
econômicos, sempre que forem detectados indícios de irregularidades;
22
o Coordenação de Fiscalização: planejar e executar as atividades de fiscalização, lavrar
autos de infração; emitir notificação e emitir multas e interagir com terceiros conveniados
para o desempenho de tais funções;
Superintendência de Fomento: analisar os projetos de fomento pertinentes à indústria
audiovisual apresentados à ANCINE, para aprovação pela Diretoria Colegiada, acompanhar física
e financeiramente a execução dos projetos; emitir parecer sobre as prestações de contas dos
projetos;
o Coordenação de Gestão de Processos: realizar a triagem, o registro, a distribuição e o
arquivo dos documentos enviados pelos agentes econômicos; acompanhar a regularidade
fiscal, tributária, previdenciária e a adimplência da ANCINE de proponentes de projetos
autorizados a captar recursos originários de benefício fiscal federal; solicitar a abertura de
contas para projetos autorizados a captar recursos originários de benefício fiscal federal;
elaborar deliberações para fins de publicidade dos atos administrativos relativos a projetos
de fomento indireto; controlar o arquivo de projetos ativos para fins de utilização de
recursos incentivados federais;
o Coordenação de Análise de Projetos: emitir parecer sobre solicitações de aprovação
de projetos para fins de autorização à captação de recursos originários de benefício fiscal
federal, sobre a disciplina de direitos em projetos aprovados a captar por mecanismos de
benefício fiscal e sobre a transferência de titularidade dos projetos ativos de fomento
indireto propor critérios e parâmetros relativos a direitos em projetos a serem beneficiados
com recursos originários de benefício fiscal federal;
o Coordenação de Acompanhamento de Projetos: acompanhar a execução dos projetos
aprovados para fins de captação de recursos originários de benefício fiscal federal; analisar
requerimentos de prorrogação do prazo de captação, remanejamento de fontes de recursos
e redimensionamentos orçamentários; emitir parecer sobre a adequação orçamentária nas
solicitações de Análise Complementar, propor critérios e parâmetros relativos a à análise
de desenhos de produção em projetos a serem beneficiados com recursos originários de
benefício fiscal federal e emitir parecer sobre a análise de política de investimentos de
FUNCINES;
o Coordenação de Desenvolvimento Financeiro: monitorar o recolhimento e a
destinação dos valores referentes aos mecanismos dispostos nos art. 3º e 3º-A da Lei nº
8.685/93 e art. 39 da MP nº 2.228-1/01 ; emitir parecer sobre a autorização para
movimentação de recursos e reinvestimentos; propor o aperfeiçoamento das regras
relativas a recolhimento, destinação e liberação de recursos originários de benefício fiscal
federal;
o Coordenação de Prestação de Contas: analisar e emitir parecer conclusivo quanto à
prestação de contas parcial e final dos projetos realizados com incentivo fiscal ou com
recursos orçamentários; proceder ao cancelamento de projetos que não obtiveram
autorização para movimentar recursos; propor o aperfeiçoamento das normas de prestação
de contas dos projetos audiovisuais, de modo a orientar o setor na adequada utilização dos
recursos públicos;
Superintendência de Desenvolvimento Econômico: promover ações para o desenvolvimento da
indústria e do mercado audiovisual brasileiro, bem como o aumento da competitividade; propor
23
parcerias institucionais que permitam a otimização de recursos aplicados nas obras audiovisuais
brasileiras e sua posterior promoção no mercado externo e interno;
o Coordenação de Fomento Direto: coordenar as ações de fomento direto a projetos
audiovisuais; propor critérios e normas e executar os procedimentos relativos aos editais, à
seleção e à concessão do Prêmio Adicional de Renda e do Programa ANCINE de Incentivo
à Qualidade do Cinema Brasileiro;
o Coordenação de Desenvolvimento de Mercado: identificar obstáculos ao
desenvolvimento da indústria audiovisual no país, propondo ações para sua superação;
promover, em conjunto com outras unidades organizacionais da Agência, novas propostas
de fomento;
o Coordenação de Desenvolvimento de Mercado Externo: identificar e dar publicidade
a fontes e mecanismos internacionais de financiamento para as atividades audiovisuais;
estimular coproduções e parcerias entre empresas brasileiras e empresas estrangeiras;
Secretaria de Gestão Interna: auxiliar a Diretoria Colegiada na gestão da ANCINE, coordenar a
elaboração dos relatórios de gestão relacionados com as atividades da ANCINE; coordenar o
processo de planejamento financeiro e administrativo da ANCINE;
o Gerência Administrativa: planejar, organizar, acompanhar e avaliar as atividades de
patrimônio do âmbito da Agência Nacional de Cinema; planejar, organizar, acompanhar,
controlar e avaliar as atividades de compras e contratação de bens e serviços no âmbito da
Agência;
o Gerência de Planejamento, Orçamento e Finanças: coordenar e supervisionar a
execução das atividades relativas ao planejamento, orçamento e administração financeira;
coordenar e acompanhar, no âmbito da ANCINE, as propostas e modificações do Plano
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA);
o Gerência de Recursos Humanos: planejar, coordenar, controlar e executar as
atividades relativas à administração e ao desenvolvimento dos recursos humanos;
coordenar, orientar e fiscalizar a aplicação e o cumprimento da legislação e das normas
aplicáveis à força de trabalho no âmbito à ANCINE;
o Gerência de Tecnologia da Informação: responder pelo ambiente computacional da
Agência por meio da operacionalização, apoio e administração de equipamentos e
programas de informática, bem como o de telecomunicações; definir padrões tecnológicos
de equipamentos, programas de informática, redes, ambientes, banco de dados,
comunicação, segurança e outros, assim como a organização tecnológica da Agência;
o Núcleo Setorial Contábil: analisar os lançamentos contábeis no SIAFI; prestar
assistência, orientação e apoio técnico aos coordenadores de despesa e responsáveis por
bens, diretos e obrigações da União ou pelos quais responda.
24
1.4. Macroprocessos Finalísticos
a. Regulação
Regular, na forma da lei, as atividades do setor audiovisual no Brasil, visando o desenvolvimento e
equilíbrio do mercado e proteção à indústria nacional e resguardando a livre manifestação do pensamento,
da criação, da expressão e da informação, bem como coordenar as ações e atividades governamentais
referentes à indústria cinematográfica e videofonográfica
b. Fiscalização
Fiscalizar o cumprimento da legislação referente à atividade cinematográfica e videofonográfica brasileira
e estrangeira, nos diversos segmentos de mercados, aplicando multas e sanções, na forma da lei, além de
promover o combate à pirataria de obras audiovisuais, inclusive em articulação com órgãos
governamentais e associações privadas.
c. Fomento
Fomentar a indústria cinematográfica e videofonográfica nacional, propor critérios e executar atividades
relacionadas ao desenvolvimento de programas de incentivo, apoio, fomento e financiamento das
atividades audiovisuais, no âmbito nacional e internacional, bem como aprovar e controlar a execução de
projetos de produção, coprodução, distribuição, exibição e infraestrutura técnica a serem realizados com
recursos públicos e incentivos fiscais.
d. Registro e autorização
Promover o registro das empresas de produção, distribuição e exibição de obras cinematográficas e
videofonográficas nacionais ou estrangeiras, conforme disposto em regulamento; promover registro das
obras audiovisuais, emitindo o Certificado de Produto Brasileiro e Certificado de Registro de Título;
autorizar os requerimentos de importação de matrizes e cópias de obras cinematográficas e pedidos de
filmagem e gravação de obras estrangeiras no território nacional; autorizar a adaptação no Brasil de obras
audiovisuais estrangeiras de natureza publicitária
e. Arrecadação
Executar os procedimentos relativos a arrecadação e fiscalização do recolhimento da Contribuição
para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE.
f. Análise de mercado
Gerir os sistema de informações e monitoramento da indústria cinematográfica e videofonográfica nos
seus diversos meios de produção, distribuição, exibição e difusão; elaborar estudos e análises, bem como
difundir informações primárias sobre o mercado audiovisual brasileiro.
25
1.5. Macroprocessos de Apoio
a. Gestão de Pessoas
Inclui os processos de gerir os recursos humanos da Agência; a seleção para provimento de cargos; o
cadastro e o registro funcionais; a concessão de benefícios; lotação, cessão, requisição, redistribuição,
promoção e progressão de servidores; a capacitação e o desenvolvimento de recursos humanos; os
estágios; o processamento da folha de pagamento; e o cumprimento de demandas judiciais referentes aos
assuntos supracitados. O principal produto desse macroprocesso são servidores capacitados e motivados,
constituindo o capital humano necessário ao funcionamento da Agência.
Em 2013, o principal avanço dentro deste macroprocesso foram as bem sucedidas ações objetivando a
ampliação do quadro de pessoal permanente, por meio de concurso público para ingresso de 69
servidores de nível superior, bem como pedido de autorização, em iminência de desfecho, de 24 novos
Técnicos de nível intermediário. Além disso, 88% de servidores participaram de curso de capacitação
b. Administração da Infraestrutura
O macroprocesso de infraestrutura inclui os processos de gerir o patrimônio da Agência, as compras, a
contratação de bens e serviços, a supervisão dos contratos, o almoxarifado, a frota de veículos (locada ou
própria), as obras, os serviços de engenharia, os serviços de telecomunicações e a manutenção e
atividades afins de administração da ANCINE.
Entre as principais realizações de 2013, destaca-se a ampliação do espaço físico com a reforma e
inauguração de dois novos andares do Escritório Central no Rio de Janeiro. Os novos escritórios foram
projetados tendo como premissa a observância aos programas de sustentabilidade A3P, Esplanada
Sustentável e Logística Sustentável.
c. Tecnologia de Informação
Os macroprocessos de Tecnologia da Informação da ANCINE compreendem: o planejamento e
governança dos recursos, projetos e demandas de tecnologia da Agência; o desenvolvimento de sistemas e
soluções para suporte aos processos finalísticos e apoio às ações de governo eletrônico; a manutenção do
ambiente computacional e de telecomunicações e operacionalização da política de segurança de
informação da Agência; o suporte e prestação interna de serviços de apoio e administração de
equipamentos e soluções de informática e telecomunicações; o planejamento e fiscalização de contratos
administrativos de tecnologia.
Entre os principais resultados produzidos por estes macroprocessos em 2013 ressaltam-se: a elaboração
de um novo Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) para o biênio 2013-2014, a entrega de
novos módulos do Sistema ANCINE Digital (SAD), o desenvolvimento de uma solução inovadora para
fiscalização e acompanhamento do mercado de TV Paga à luz da Lei 12485/2011, a atualização do parque
de infraestrutura (novo storage, novas estações de trabalho, melhor desempenho de rede), e a aprovação
da Política de Segurança da Informação e Comunicações da ANCINE (POSIC).
26
d. Orçamento e Finanças
A gestão dos haveres da Agência se dá em três dimensões: orçamento, finanças e contabilidade. Da parte
do orçamento, elencam-se as tarefas de elaboração das propostas e modificações das leis de matéria
orçamentária (PPA, LDO, LOA e créditos adicionais), bem como da programação dos créditos atribuídos
à Agência e ao FSA. Em relação à dimensão financeira, há o acompanhamento da arrecadação das
receitas próprias e a realização da execução da despesa, além da elaboração de relatórios gerenciais e
pareceres relativos à matéria. Ao processo de contabilidade cabe coordenar a análise dos atos e fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial da Agência.
Em 2013, os principais resultados do macroprocesso de orçamento finanças foram a consolidação da área
de arrecadação da Condecine-Teles (instituída pela Lei nº 12.485/11) e o aprimoramento dos processos de
execução orçamentária, com vistas a proporcionar agilidade e controle da informação.
1.6. Principais Parceiros
A seguir, uma lista dos principais parceiros da ANCINE e do FSA, tanto internos (em relação ao sistema
MinC) quanto externos (inclusive da iniciativa privada). Para a composição desta lista, foram elencados
aqueles relacionados aos macroprocessos finalísticos que participam com maior relevância na consecução
dos objetivos institucionais.
ANATEL: fornecedora e administradora da Rede Nacional de Radiovideometria (RNR), principal
ferramenta utilizada na fiscalização do registro de obras publicitárias e não-publicitárias
veiculadas em TV aberta no Brasil. Além disso, a ANATEL fornece os dados necessários à
indicação dos fatos geradores da CONDECINE devida pelos prestadores de serviços de
telecomunicações;
Banco do Brasil: a ANCINE mantém convênio com o Banco do Brasil para abertura e
manutenção das contas de recolhimento, referente ao benefício fiscal previsto nos arts. 3° e 3°-A
da Lei n° 8.685/93 e inc. X do art. 39 da MP n° 2.228-1/01, e de contas de captação de recursos
incentivados federais em projetos aprovados na ANCINE;
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): em dezembro de 2011, o
BNDES passou a ser o agente financeiro central do FSA. O BNDES tem duas modalidades de
operação: operação direta (Cinema Perto de Você) e administração de recursos – agente financeiro
descentralizado;
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE): credenciado pelo Comitê Gestor
do FSA em 15/03/2012, foi a primeira instituição financeira contratada pelo BNDES para
operação das linhas de produção e distribuição de obras audiovisuais para cinema e televisão.
Caixa Econômica Federal: a Caixa Econômica Federal foi credenciada pelo Comitê Gestor do
FSA em 07 de dezembro de 2010, com o intuito de prestação de serviços na operacionalização do
Projeto Cinema da Cidade, que integra o Programa Cinema Perto de Você;
Centro Técnico do Audiovisual (CTAv/MinC): parceiro na realização do Programa de Apoio à
Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais, responsável pela produção e envio
de cópias aos festivais apoiados, além de guarda e preservação do acervo de cópias produzidas;
Cinemateca Brasileira: a ANCINE formaliza, anualmente, Termo de Cooperação com a
Cinemateca Brasileira, para fins emissão de laudo, guarda e conservação das cópias das obras
depositadas a título de depósito legal, em cumprimento ao art. 26 da MP n° 2.228-1/01;
27
Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP): entidade governamental composta por
representantes do poder público e privado. O convênio celebrado entre o conselho e a ANCINE
visa estabelecer ações conjuntas de prevenção e orientação sobre a importância do envolvimento
de todos os setores no combate à Pirataria, promovendo, reciprocamente, chancela nas campanhas
a serem realizadas pelo CNCP e pala ANCINE;
Consulados e representações diplomáticas de países estrangeiros no país: responsáveis pela
anuência para concessão de visto entrada no país;
Direção Geral do Cinema (DGC): órgão do Ministério de Bens e Atividades Culturais da Itália
realiza juntamente com a Fundação Centro Experimental de Cinematografia (CSC-Itália) e a
ANCINE, um programa de cooperação bilateral para beneficiar o desenvolvimento de projetos de
obras cinematográficas de longa-metragem, com potencialidade para serem coproduzidos entre a
Itália e o Brasil. A parceria inclui a realização de um laboratório para os autores brasileiros
selecionados pela ANCINE por meio de Edital de apoio a projetos de desenvolvimento de obras
cinematográficas de longa-metragem.
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP): credenciada pelo Comitê Gestor do FSA em 27
de dezembro de 2007, foi a primeira instituição financeira contratada como agente financeiro para
operação das linhas de produção e distribuição de obras audiovisuais para cinema e televisão.
Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA, IP): instituição responsável pelo fomento ao
audiovisual em Portugal. Realiza edital de apoio financeiro a coproduções luso-brasileiras, em
parceria com a ANCINE. O protocolo de apoio a coproduções luso-brasileiras, o mais antigo
dentre os realizados pela ANCINE, serviu de base para os protocolos firmados com Argentina e
Uruguai;
Instituto do Cinema e Audiovisual do Uruguai (ICAU): instituição responsável pelas políticas
públicas de apoio ao audiovisual uruguaio. Realiza edital de apoio à coprodução entre os países
por meio do Protocolo de Cooperação firmado com a ANCINE;
Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais (INCAA): instituição responsável pelo fomento e
regulação do audiovisual na Argentina, mantém parceria com a ANCINE por meio do Protocolo
de Cooperação para o incentivo à coprodução cinematográfica entre os dois países;
Receita Federal do Brasil: responsável pelo Sistema SISCOMEX, através do qual se procede a
autorização para importação de cópias e matrizes cinematográficas no Brasil;
Rede Nacional de Pesquisa (RNP): a ANCINE firmou um acordo com a RNP para construção de
uma ferramenta para o monitoramento do mercado de Tv paga;
Santa Catarina Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP): órgão colegiado,
consultivo, deliberativo e fiscalizador, de caráter permanente subordinado à Secretaria De Estado
Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS - SC. O convênio celebrado entre o conselho e a
ANCINE visa a promoção e coordenação de ações de enfrentamento à pirataria, colaborando com
a formulação e proposição de plano estadual para a prevenção e o combate à pirataria, à sonegação
fiscal dela decorrente e aos delitos contra a propriedade intelectual;
Secretaria do Audiovisual (SAv/Minc): por ter em sua estrutura a Cinemateca e o CTAv. A
relação da ANCINE com a SAv/MinC é naturalmente uma parceira de grande importância para a
Agência.
28
2. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS
2.1. Planejamento da unidade
No segundo ano após a promulgação da lei do Serviço por Acesso Condicionado que outorgou à
ANCINE a incumbência de regular e fiscalizar o setor de TV por assinatura, os normativos e processos
necessários para a efetiva atuação da Agência já se encontravam definidos. Concluída a etapa de
estruturação das novas prerrogativas, que era a necessidade mais urgente do período, o direcionamento
estratégico da ANCINE foi ampliado para além da absorção dos efeitos da lei em seu quotidiano.
Em 2013, o Conselho Superior de Cinema - órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério
da Cultura, e que tem por finalidade a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da
indústria cinematográfica nacional – publicou o Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual – PDM.
Aprovado em agosto de 2012, e mantido em consulta pública até março de 2013 para que os agentes de
mercado e cidadãos em geral pudessem contribuir para o aperfeiçoamento da política pública, o PDM faz
um diagnóstico da situação atual do setor audiovisual brasileiro, em todos os seus segmentos e apresenta
diretrizes para o fortalecimento do mercado interno e da inserção de conteúdos nacionais no mercado
internacional.
O PDM abrange cinema, televisão, mídias móveis e interativas e todos os elos da cadeia produtiva do
audiovisual. Ele identifica os principais vetores do desenvolvimento do audiovisual no país, considerando
não apenas a ação do poder público, mas também a importância da participação dos agentes privados.
Os principais desafios do PDM são:
A expansão do mercado interno, como base para uma estratégia de desenvolvimento: é preciso
fazer avançar, principalmente, o cinema, a TV de acesso condicionado e o audiovisual não-linear,
de modo a ampliar a demanda por conteúdos audiovisuais;
A universalização do acesso aos serviços audiovisuais, por meio de uma expansão uniforme e
desconcentrada, voltada para um mercado de massas;
A transformação do Brasil em um forte centro produtor e programador de conteúdos audiovisuais,
sempre partindo da premissa de que a produção e circulação de conteúdos brasileiros devem
constituir uma atividade econômica sustentável, competitiva, inovadora e acessível à população.
O PDM é o documento que estabelece a estratégia para o desenvolvimento da indústria do audiovisual no
Brasil até 2020. Ele funcionará como um guia das ações do poder público para o setor. O país está
inserido em um contexto político, econômico e social que permite, pela primeira vez, o planejamento de
longo prazo, condição necessária para o fortalecimento da indústria audiovisual no Brasil, em direção da
sustentabilidade.
O PDM estabelece uma diretriz geral e doze diretrizes específicas a pautar o debate em torno das metas
para a atividade audiovisual a partir dele. As diretrizes não esgotam as possibilidades, no entanto, servem
como vetores principais para o debate político proposto pelo Conselho Superior de Cinema.
Diretriz Geral: Estabelecer as bases para o desenvolvimento da atividade audiovisual, baseada na
produção e circulação de conteúdos brasileiros, como economia sustentável, competitiva,
inovadora e acessível à população, e como ambiente de liberdade de criação e diversidade
cultural;
Diretriz 1: Amplificar e diversificar a oferta de serviços de exibição e facilitar o acesso da
população ao cinema;
29
Diretriz 2: Desenvolver e qualificar os serviços de TV por assinatura e de vídeo por demanda.
Oferecidos em todos os ambientes e ampliar a participação das programadoras nacionais e do
conteúdo brasileiro nesses segmentos de mercado;
Diretriz 3: Fortalecer as distribuidoras brasileiras e a distribuição de filmes brasileiros;
Diretriz 4: Dinamizar e diversificar a produção independente, integrar os segmentos do mercado
audiovisual, fortalecer as produtoras e ampliar a circulação das obras brasileiras em todas as
plataformas;
Diretriz 5: Capacitar os agentes do setor audiovisual para a qualificação de métodos, serviços,
produtos e tecnologias;
Diretriz 6: Construir um ambiente regulatório caracterizado pela garantia da liberdade de
expressão, a defesa da competição, a proteção às minorias, aos consumidores e aos direitos
individuais, o fortalecimento das empresas brasileiras, a promoção das obras brasileiras, em
especial as independentes, a garantia de livre circulação das obras e a promoção da diversidade
cultural;
Diretriz 7: Aprimorar os mecanismos de financiamento da atividade audiovisual e incentivar o
investimento privado;
Diretriz 8: Aumentar a competitividade e a inserção brasileira no mercado internacional de obras
e serviços audiovisuais;
Diretriz 9: Promover a preservação, difusão, reconhecimento e cultura crítica do audiovisual
brasileiro;
Diretriz 10: Estimular a inovação da linguagem, dos formatos, da organização e dos modelos de
negócio do audiovisual;
Diretriz 11: Desenvolver centros e arranjos regionais de produção e circulação de conteúdo
audiovisual e fortalecer suas capacidades, organizações e diversidade;
Diretriz 12: Ampliar a participação do audiovisual nos assuntos educacionais.
Outro instrumento primordial de planejamento para a ANCINE é a Agenda Regulatória. O documento
abrange um conjunto de temas estratégicos e inclui propostas de elaboração e revisão de instrumentos
normativos voltados ao fortalecimento das ações de regulação, fomento e fiscalização do mercado
cinematográfico e audiovisual.
Ferramenta organizadora e otimizadora dos processos internos da ANCINE, a Agenda Regulatória se
insere num contexto de fortalecimento institucional das Agências Reguladoras, rumo a um sistema de
planejamento integrado de controle, com a ampliação dos mecanismos de participação social e de
prestação de contas.
A Agenda Regulatória ANCINE 2013/2014 foi aprovada em fevereiro de 2013 pela Diretoria Colegiada
da ANCINE e apresenta um conjunto de ações necessárias para dar operacionalidade à Lei 12.485/2011
como, por exemplo, a regulamentação do envio de informações por programadoras de TV por assinatura e
a regulamentação sobre dispensa de cumprimento de obrigatoriedades de programação, distribuição e
exibição de conteúdo e canais brasileiros. O escopo da agenda, contudo, não se restringiu apenas a temas
atinentes à Lei n° 12.485/11. Temas tão diversos como acessibilidade e classificação de empresas do setor
audiovisual constam da Agenda atualmente em vigor.
30
QUADRO IV - AGENDA REGULATÓRIA 2013 – 2014
AGENDA REGULATÓRIA 2013 - 2014
TEMA Matéria
DISPENSA DE
CUMPRIMENTO DE
COTAS - Lei nº 12.485/11
Regulamentação sobre dispensa de cumprimento de obrigatoriedades de
programação, distribuição e exibição de conteúdo e canais brasileiros
PRODAV Estruturação e articulação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do
Audiovisual Brasileiro - PRODAV
CLASSIFICAÇÃO DE
EMPRESA
Revisão dos critérios de classificação de empresas do setor audiovisual para
emprego de recursos públicos federais
DIREITOS Regulamentação de critérios para gestão de direitos e exploração econômica
de projetos audiovisuais realizados com recursos públicos federais
METADADOS DE
PROGRAMAÇÃO
Lei nº 12.485/11
Regulamentação do envio de informações e metadados por programadoras de
TV por Assinatura
PARTICIPAÇÃO SOCIAL Regulamentação para criação de câmaras técnicas
SISTEMA DE CONTROLE
DE BILHETERIA – SCB
Regulamentação para apreensão de dados de bilheteria das salas de cinema
comerciais
CANAIS DE
DISTRIBUIÇÃO
OBRIGATÓRIA
Lei nº 12.485/11
Regulamentação do credenciamento, programação e utilização de espaços por
canais de distribuição obrigatória
TAC Regulamentação sobre a tomada de compromisso de ajustamento de conduta
de agentes econômicos
CONDECINE Proposição de revisão da estrutura tributária da CONDECINE
INVESTIMENTOS
Revisão da regulamentação das operações de investimento em projetos
audiovisuais por meio dos mecanismos dos art. 3º e 3ºA da Lei 8.685/93 e inc.
X do art. 39 da MP 2.228-1/01
ACESSIBILIDADE
Regulamentação de dispositivos que garantam o acesso a bens audiovisuais
por pessoas com deficiência, observando a acessibilidade como tema
transversal em todos os normativos aplicáveis da Agência
SIGILOSIDADE
Leis nº 12.485/11 e
12.527/11
Regulamentação sobre tratamento e difusão de dados sigilosos e sobre acesso
à informação
CUSTOS Regulamentação de parâmetros de custos para projetos audiovisuais que
utilizem recursos públicos federais
ORDEM ECONÔMICA Regulamentação da ação da ANCINE no campo da defesa da ordem
econômica
DESENVOLVIMENTO Regulamentação do uso de recursos públicos federais em projetos de
desenvolvimento
MEDIAÇÃO Regulamentação sobre mediação de conflitos
Fonte: Portal ANCINE
Ainda durante o ano de 2013, foi elaborado o Mapa Estratégico da ANCINE, como parte do Programa
Modernizando a Gestão Pública (PMGP). O Programa é uma iniciativa da Câmara de Políticas de Gestão,
Desempenho e Competitividade, do Conselho de Governo, da qual o Ministério da Cultura participa
desde dezembro de 2012 com o intuito de aperfeiçoar sua gestão, por meio de aplicações de metodologias
e ferramentas de gestão estratégica.
Após a construção do Mapa Estratégico do Ministério, iniciou-se o processo de elaboração dos Mapas das
suas entidades vinculadas utilizando-se da metodologia Balance Scorecard – BSC ou Painel Balanceado
de Indicadores, de larga aplicação na iniciativa privada e também já difundida no setor público. O BSC
utiliza o Mapa Estratégico como uma forma organizadora e comunicadora dos objetivos principais da
organização. O Mapa Estratégico evidencia os objetivos estratégicos da organização, estabelecendo
relações de causa e efeito entre eles por meio de perspectivas de negócio.
31
O Mapa Estratégico da ANCINE foi aprovado pela Diretoria-Colegiada da Agência em dezembro de
2013, que estabeleceu como missão da ANCINE – “Desenvolver e regular o setor audiovisual em
benefício da sociedade brasileira, e como visão de futuro – “Ser reconhecida como a principal indutora do
desenvolvimento sustentável e equilibrado do setor audiovisual brasileiro e da ampliação do acesso ao
conteúdo audiovisual brasileiro”.
FIGURA I - MAPA ESTRATÉGICO DA ANCINE
Fonte: Portal ANCINE
32
2.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados
2.2.1. Objetivo
QUADRO V - OBJETIVO
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras
e dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código 0785 Órgão Ministério da Cultura
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código 2027
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2015
b)Realizada em
2013
c)Realizada
até 2013
d)%
Realização
(c/a) 3
54 11% de participação da produção
nacional no mercado
cinematográfico do Brasil
% 11% 18,6% 14,6% 100%
57 Ampliar em 20% a exibição das
obras brasileiras no segmento de
TV por assinatura
% 20% 22,3% 51,8% 100%
59 Expandir em 20% o total de salas
do circuito comercial de cinema
nas regiões Norte e Nordeste
% 20% 12,5% 22,4% 100%
61 Lançamento de média anual de 75
filmes brasileiros no circuito
comercial de salas de exibição
Unidade 75 129 106 100%
Fonte: Portal ANCINE
3 Em todos os casos, os resultados alcançados superam as metas estabelecidas. Sendo assim, convencionou-se a notação de
100% para este percentual de realização.
33
2.2.1.1. Análise Situacional
a. 11% de participação da produção nacional no mercado cinematográfico do Brasil
QUADRO VI - INDICADOR 1 DO PPA
Indicador Fórmula de Cálculo Fonte
Participação da produção nacional no
mercado cinematográfico do Brasil
Relação percentual entre o número de
ingressos vendidos para filmes nacionais
e o total geral de ingressos vendidos no
ano.
SADIS/ANCINE
Fonte: ANCINE
Em 2013, a participação de público dos títulos nacionais nas salas de exibição foi de 18,6%. As
produções nacionais acumularam 27.787.085 milhões de ingressos vendidos no ano.
A participação de público alcançada pelas obras brasileiras em 2013 superou o índice de 11% anuais
estabelecidos pelo Plano Plurianual para o exercício 2012–2015. Na média dos últimos dois anos,
horizonte já percorrido do atual PPA, a participação das produções nacionais é de 14,6%:
QUADRO VII - SÉRIE HISTÓRICA - PARTICIPAÇÃO DE PÚBLICO EM
SALAS DOS FILMES BRASILEIROS (EM %)
Ano Participação
2008 10,2%
2009 14,3%
2010 19,1%
2011 12,4%
2012 10,6%
2013 18,6%
Fonte: SADIS/ANCINE
Dados consolidados em 31/01/2014
QUADRO VIII - DADOS ACUMULADOS DE PARTICIPAÇÃO DE PÚBLICO E RENDA – 2013 SEMANAS
01 A 52 (DE 04/01/2013 A 02/01/2014)
Indicador Público Renda (R$) Participação
de Público
Participação
de Renda
Preço Médio
do Ingresso
Títulos
Lançados
Brasileiros 27.787.085 297.057.451,32 18,6% 16,9% 10,69 129
Estrangeiros 121.726.237 1.456.111.651,76 81,4% 83,1% 11,96 268
Total 149.512.084 1.753.160.293,52 100,0% 100,0% 11,73 397
Fonte: SADIS/ANCINE. Dados consolidados em 31/01/2014.
34
QUADRO IX - LANÇAMENTOS BRASILEIROS POR GÊNERO – 2013
Gênero Títulos % Títulos Público % Público Público/Título
Animação 2 1,6% 155.726 0,7% 77.863
Documentário 50 38,8% 203.825 0,9% 4.077
Ficção 77 59,7% 23.265.153 98,5% 302.145
Total 129 100,0% 23.624.704 100,0% 183.137
Fonte: SADIS/ANCINE. Dados consolidados em 31/01/2014.
b. Ampliar em 20% a exibição das obras brasileiras no segmento de TV por assinatura
QUADRO X - INDICADOR 2 DO PPA
Indicador Fórmula de Cálculo Fonte
Exibição das obras brasileiras no
segmento de TV por assinatura
Número absoluto de exibições de obras
brasileiras no segmento de TV por
assinatura no ano.
Monitoramento
ANCINE
Fonte: Elaboração ANCINE
Em 2013, o número de veiculações de obras brasileiras para os mesmos canais monitorados totalizou
13.721, ou seja, um acréscimo de 51,8% em relação a 2011.
A partir de setembro de 2013, conforme estabelecido na Lei n° 12.485/11 entrou em vigor a cota cheia de
veiculação de obras brasileiras nos canais de espaço qualificado, 3h30 semanais, que naturalmente
implicará em um maior número de exibições.
Importante ressaltar que, devido à grande pulverização dos canais da TV Paga (atualmente existem mais
de 200, distribuídos por meio de diversas tecnologias de transmissão – cabo, DTH, MMDS), o
monitoramento realizado pela Agência cobre 16 canais4 de filmes e séries, não abarcando a totalidade dos
canais de TV Paga distribuídos no Brasil.
4 Apesar do Relatório de Monitoramento da TV Paga ser atualmente feito com base no acompanhamento de 20 canais, a
apuração do indicador 2 do PPA é feita com apenas 16 canais, mantendo a mesma amostragem de canais monitorados em
2011, ano base de comparações para o PPA 2012-2015. Para evitar uma distorção nessa amostra e, logo, na aferição do
indicador, foram mantidos os mesmos 16.
35
c. Expandir em 20% o total de salas do circuito comercial de cinema nas regiões Norte e
Nordeste
QUADRO XI - INDICADOR 3 DO PPA
Indicador Fórmula de Cálculo Fonte
Número de salas de exibição nas
regiões Norte e Nordeste
Número absoluto de salas de exibição
em funcionamento nas regiões Norte e
Nordeste do país no ano.
Monitoramento
ANCINE
Fonte: Elaboração ANCINE
O parque de salas de exibição brasileiro cresceu 6,4% em 2013, com incremento acima da média nas
regiões Nordeste (14,3%) e Centro-Oeste (13,1%). A região Norte teve um aumento de 8,8% nas suas
salas de exibição. As regiões Norte e Nordeste terminaram o ano com um total de 486 salas de exibição,
um acréscimo de 54 novas salas em relação a 2012 (crescimento de 12,7%). Já em relação a 2011 o
acréscimo foi de 89 salas nas regiões Norte e Nordeste, o que representa um crescimento de 22,4%. O
país encerrou 2013 com um total de 2.678 salas de exibição.
QUADRO XII - NÚMERO DE SALAS DE EXIBIÇÃO POR REGIÃO
COMPARATIVO 2013/2011
Região Salas 2011 Salas 2012 Salas 2013 Crescimento
2011-2013
Centro-Oeste 203 214 241 18,7%
Nordeste 284 307 350 23,2%
Norte 113 125 136 20,4%
Sudeste 1.353 1.440 1.497 10,6%
Sul 399 432 454 13,8%
Total 2.352 2.517 2.678 13,9%
Fonte: Elaboração ANCINE. Dados consolidados em 09/01/2014
d. Lançamento de média anual de 75 filmes brasileiros no circuito comercial de salas de
exibição
QUADRO XIII - INDICADOR 4 DO PPA
Indicador Fórmula de Cálculo Fonte
Número de filmes brasileiros lançados
no circuito comercial de salas de
exibição no ano.
Número absoluto de filmes brasileiros
lançados em salas de exibição
comerciais, no território brasileiro, no
ano.
SADIS/ANCINE
Fonte: Elaboração ANCINE
36
Em 2013, 129 obras brasileiras foram lançadas comercialmente nas salas de exibição. Dessas, 9
ultrapassaram a marca de um milhão de espectadores. Ao todo, as produções nacionais geraram a venda
de 27.787.085 ingressos.
QUADRO XIV - 20 LANÇAMENTOS BRASILEIROS DE MAIOR PÚBLICO EM 2013
(EM ORDEM DECRESCENTE)
# Título Gênero Distribuidora Lançamento Salas Público em
2013
Renda (R$)
em 2013
1 Minha mãe é uma peça Ficção Downtown/Paris 21/06/2013 407 4.600.145 49.533.218,31
2 Meu Passado me Condena Ficção Downtown/Paris 25/10/2013 421 3.137.795 34.802.424,65
3 Vai que dá certo Ficção Imagem (Wmix) 22/03/2013 469 2.729.340 28.990.665,92
4 Somos tão jovens Ficção Imagem/Fox 03/05/2013 565 1.715.763 18.253.649,24
5 Crô - O Filme Ficção Downtown/Paris 29/11/2013 467 1.652.949 18.078.147,61
6 Faroeste caboclo Ficção Europa
Filmes/RioFilme 30/05/2013 464 1.469.743 15.559.965,39
7 O Concurso Ficção Downtown/Paris 19/07/2013 355 1.320.102 14.125.213,83
8 Mato sem cachorro Ficção Imagem (Wmix) 04/10/2013 377 1.134.563 11.586.523,40
9 Até que a Sorte nos Separe
2 Ficção Downtown/Paris 27/12/2013 778 1.047.498 12.151.888,94
10 O Tempo e o Vento Ficção Downtown/Paris 20/09/2013 217 711.435 7.720.935,04
11 Cine Holliúdy Ficção Downtown/Paris 09/08/2013 74 485.259 5.024.612,51
12 Odeio o dia dos namorados Ficção Disney 07/06/2013 325 457.523 4.492.895,00
13 Serra Pelada Ficção Warner 18/10/2013 332 405.609 4.219.132,00
14 Se puder...dirija! Ficção Disney 30/08/2013 471 360.808 4.454.754,00
15 Tainá - A Origem Ficção Downtown/Sony/
RioFilme 08/02/2013 195 353.690 3.099.476,47
16 A Busca Ficção Downtown/Paris/
RioFilme 15/03/2013 162 352.914 3.686.889,75
17 Flores Raras Ficção Imagem (Wmix) 16/08/2013 101 275.484 3.402.104,50
18 Giovanni Improtta Ficção Sony/RioFilme 17/05/2013 202 188.436 1.964.092,95
19 Colegas Ficção Europa (Cannes) 01/03/2013 141 163.624 1.721.553,23
20 Casa da mãe Joana 2 Ficção Imagem (Wmix) 06/09/2013 187 152.596 1.599.981,15
Fonte: SADIS/ANCINE. Dados consolidados em 31/01/2014.
37
2.2.2. Ações
2.2.2.1. Ações – OFSS5
Nesta seção, são apresentadas as informações referentes às ações constantes dos orçamentos da ANCINE
e do FSA, na ordem em que estão dispostas na LOA. Para a análise situacional dos dados apresentados,
conforme disposto nos normativos, optou-se por um modelo misto: as ações mais relevantes, estratégica
ou materialmente, foram consideradas de forma individualizada e as demais em conjunto.
2.2.2.1.1. ANCINE
QUADRO XV - AÇÕES – OFSS – ANCINE
QUADRO XVI - Identificação da Ação
Código 0181 Tipo: Operações Especiais
Título Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis
Programa Previdência de Inativos e Pensionistas da União Código: 0089 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
127.000,00 127.000,00 80.177,95 80.177,95 80.177,95 - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 20ZI Tipo: Atividade
Título Fomento ao Setor Audiovisual (Medida Provisória n.º 2.228-1/2001)
Iniciativa 034Z - Fomento à produção, distribuição e comercialização de obras audiovisuais no país e no
exterior e concessão de Prêmio Adicional de Renda
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
5 Para a elaboração das tabelas deste item, convencionou-se a seguinte notação:
“ –“ = zero
“x” = não há este campo/não se aplica
38
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
13.933.160,00 13.933.160,00 11.343.913,32 10.923.640,38 10.923.640,38 - 420.272,94
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Projeto apoiado unidade 56 56 163
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 20ZJ Tipo: Atividade
Título Fiscalização e Regulamentação do Setor Audiovisual
Iniciativa
04G3 - Regulação do setor audiovisual e da atividade cinematográfica, fiscalização do
cumprimento da legislação e combate à
pirataria
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
8.313.565,00 6.700.852,00 1.491.413,15 44.527,22 44.527,22 - 1.446.885,93
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Ação regulatória realizada unidade 70.100 56.500 56.500
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 20TP Tipo: Atividade
Título Pagamento de Pessoal Ativo da União
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
44.134.533,00 44.134.533,00 42.327.311,57 42.327.311,57 42.259.047,68 68.263,89 -
Execução Física
39
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 2000 Tipo: Atividade
Título Administração da Unidade
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
31.353.844,00 32.966.557,00 32.805.202,69 24.691.183,23 24.681.907,95 9.275,28 8.114.019,46
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
7.070.205,54 6.206.376,52 129.653,55 x x x
Identificação da Ação
Código 2004 Tipo: Atividade
Título Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus
Dependentes
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
382.105,00 551.505,00 517.400,00 511.120,83 511.120,83 - 6.279,17
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Pessoa beneficiada unidade 305 305 333
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
12.701,13 12.432,38 268,75 Pessoa
beneficiada Unidade x
40
Identificação da Ação
Código 2010 Tipo: Atividade
Título Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
48.000,00 53.200,00 47.676,15 47.676,15 47.676,15 - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Criança atendida unidade 45 45 46
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - Criança
atendida Unidade -
Identificação da Ação
Código 2011 Tipo: Atividade
Título Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
48.000,00 132.100,00 104.528,70 104.528,70 104.528,70 - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Pessoa beneficiada unidade 22 22 48
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - Pessoa
beneficiada Unidade -
Identificação da Ação
Código 2012 Tipo: Atividade
Título Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
41
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
864.000,00 1.428.200,00 1.414.566,09 1.414.566,09 1.414.566,09 - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Pessoa beneficiada unidade 237 237 297
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - Pessoa
beneficiada Unidade -
Identificação da Ação
Código 4641 Tipo: Atividade
Título Publicidade de Utilidade Pública
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
3.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 - - - 3.000.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 09HB Tipo: Operações Especiais
Título Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência
dos Servidores Públicos Federais
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não-
Processados
8.051.743,00 11.751.743,00 7.439.589,18 7.439.589,18 7.439.589,18 - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
42
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Fonte: SIAFI, SIMINC e SIOP
Análise situacional
O crescimento do setor audiovisual brasileiro está focado no desenvolvimento do mercado nacional desde
o fomento à produção até a ampliação do parque exibidor. Nesta direção, o Plano Plurianual 2012–2015
estabelece dentro do Programa 2027 - Cultura: Preservação, Promoção e Acesso, o objetivo 0785 –
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população –, em que se
situam as iniciativas e ações desenvolvidas pela Agência Nacional do Cinema. A seguir, uma análise do
desempenho destas ações no exercício de 2013, agrupadas por temas.
a. Fomento ao Setor
Na ação de Fomento ao Setor Audiovisual foram investidos em 2013 cerca de R$ 12,6 milhões,
distribuídos em diversas iniciativas, tais como: o prêmio adicional de renda, o programa ANCINE de
incentivo à qualidade do cinema brasileiro, acordos de coproduções internacionais de obras
cinematográficas, programa de apoio ao Oscar, programa de apoio à participação de filmes brasileiros em
festivais internacionais e apoio a encontros de negócios, entre outras. Foram contempladas 82 empresas
produtoras, distribuidoras e exibidoras sediadas em 4 das 5 regiões do país, sendo 30 do RJ, 23 de SP, 13
de MG, 8 do RS, 1 de SC, 3 de GO, 1 de MT, 2 de PE e 1 da BA.
O Prêmio Adicional de Renda, iniciativa de maior abrangência desta ação, contemplou 64 projetos de
empresas nacionais produtoras, distribuidoras e exibidoras com base no seu desempenho comercial. Por
sua vez, o Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro, que concede incentivos a
produtoras de longas-metragens brasileiros premiados ou indicados em festivais nacionais e
internacionais, apoiou sete produtoras.
No âmbito dos acordos de cooperação internacional, destacam-se em 2013 os editais de incentivo à
coprodução do Brasil com a Argentina, Uruguai, Portugal e com a Itália, que apoiaram 10 projetos de
coprodução e desenvolvimento. Outras iniciativas de promoção de filmes brasileiros no exterior se deram
por meio do apoio à participação em feiras e festivais internacionais, totalizando 82 eventos com
participação brasileira apoiada pela ANCINE.
Prêmio Adicional de Renda
Em 2013, foi realizada a 9ª edição do Prêmio Adicional de Renda (PAR), que acontece continuamente
desde 2005 e já contabiliza o investimento de recursos financeiros da ordem de R$ 66 milhões. Trata-se
de um mecanismo de fomento à indústria cinematográfica brasileira que concede apoio financeiro a
empresas produtoras, distribuidoras e exibidoras, de acordo com o desempenho de obras cinematográficas
de longa-metragem brasileiras no mercado de salas de exibição durante o ano anterior à premiação. Vale
ressaltar que se trata da maior iniciativa da ação de fomento da ANCINE – em 2013, com recursos da
ordem de R$ 7,6 milhões – e que apresenta a maior abrangência geográfica, alcançando empresas
sediadas em 4 das 5 regiões do país.
43
As empresas contempladas devem direcionar o apoio financeiro concedido para novos projetos, conforme
a área em que atuam. As empresas produtoras podem investir em desenvolvimento de projetos,
complementação de recursos para filmagem, e/ou finalização. As empresas distribuidoras podem destinar
os recursos para desenvolvimento de projetos, aquisição de direitos de distribuição e/ou comercialização
de obras já produzidas. As empresas exibidoras, por sua vez, podem aportar o valor da premiação em
automação de bilheteria, infraestrutura das salas, complementação de renda para abertura de novas salas,
aquisição de equipamentos digitais e/ou projetos de formação de público para o cinema brasileiro.
Em 2013, o PAR concedeu apoio financeiro para 64 empresas – sendo 12 produtoras, 09 distribuidoras e
43 empresas exibidoras. De fato, foram 69 as empresas habilitadas para ganhar o PAR. No entanto, 5
delas não celebraram o termo de concessão de apoio financeiro com a Agência por não terem
integralizado a apresentação de documentação exigida pelo edital. Foram investidos cerca de R$ 7,7
milhões, que corresponde a 96% de sua dotação orçamentária.
A empresa Gullane Entretenimento S.A. obteve a maior premiação das produtoras com o filme “Até que a
sorte nos separe”, no valor de R$ 293 mil. Dentre as distribuidoras, a empresa SM Distribuidora de
Filmes Ltda. (Paris) ganhou R$ 569 mil pela distribuição dos filmes: “E aí, Comeu?”; “A vida continua”;
“Até que a sorte nos separe”. No caso das exibidoras, destaca-se a Empresa Cinematográfica Itapetininga
Ltda. (Grupo Cine), premiada com R$ 302 mil por 04 complexos de exibição no estado de São Paulo.
No quadro abaixo podemos ver o montante da premiação concedida a cada setor da cadeia produtiva nos
últimos cinco anos:
QUADRO XVII - PRÊMIO ADICIONAL DE RENDA 2009-2013
2009 2010 2011 2012 2013
Pro
du
ção
Empresas 22 14 16 16 12
Premiação (R$) 3.400.860,00 3.175.668,70 2.202.780,42 2.201.056,00 2.707.173,97
Dis
trib
uiç
ão
Empresas 11 10 11 11 09
Premiação (R$) 3.370.098,60 3.175.668,70 2.202.780,42 1.889.869,00 2.707.173,97
Ex
ibiç
ão
Empresas 34 57 51 34 43
Premiação (R$) 2.498.280,00 2.616.613,14 1.739.135,61 1.609.009,00 2.268.021,96
TO
TA
L Empresas 67 81 78 61 64
Premiação (R$) 9.269.238,60
8.967.950,54
6.144.696,45 5.699.934,00 7.682.369,90
Fonte: Elaboração ANCINE
Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro (PAQ)
Este Programa foi criado em 2006, com a perspectiva de valorizar as obras cinematográficas brasileiras
que se destacaram no circuito nacional e internacional de festivais, entendendo este como o espaço
privilegiado para o reconhecimento da qualidade das obras. Trata-se de um mecanismo de fomento que
44
contempla empresas produtoras brasileiras com base no desempenho dos filmes em festivais de cinema
no Brasil e no exterior.
Desde a sua primeira edição, o PAQ contempla obras cinematográficas brasileiras com apoio financeiro
de R$100 mil para cada. Tais recursos devem ser destinados ao desenvolvimento de novos projetos de
produção de longa-metragem, nos gêneros ficção, documentário, animação e ensaio experimental. Dessa
forma, as empresas contempladas terão a oportunidade de desenvolver novos projetos de relevância para a
nossa cinematografia.
No ano de 2013, sete obras de longa-metragem lançadas comercialmente em 2011 foram contempladas
com o PAQ. A obra com pontuação mais expressiva foi “O céu sobre os ombros”, da produtora Orobó
Filmes Ltda. (MG), que recebeu os prêmios de melhor filme do Festival de Brasília e do Festival
Cinematográfico do Uruguai, além de ter sido exibido em festivais de relevância no cenário mundial
como os de Roterdã, Munique e San Sebastián.
Edital de Coprodução Brasil-Argentina
O Protocolo de Cooperação entre o INCAA (Instituto Nacional de Cine y Artes Visuales), da Argentina, e
a ANCINE, celebrado em dezembro de 2010, representou a base legal para a implementação do apoio à
coprodução cinematográfica entre esses países. A terceira edição do edital de concurso, realizado em
2013, selecionou dois projetos de coprodução cinematográfica argentino-brasileira de longa-metragem,
dos gêneros ficção, documentário ou animação, apresentados por produtoras brasileiras que participam
dos projetos na qualidade de empresas coprodutoras minoritárias.
Simultaneamente, foi realizado concurso similar na Argentina, a cargo do INCAA, que apoiou dois
projetos de coprodução cinematográfica brasileiro-argentina apresentados por produtoras argentinas que
participaram dos projetos na qualidade de empresas coprodutoras minoritárias. O edital brasileiro previa
ainda apoio suplementar pela ANCINE a empresas coprodutoras majoritárias brasileiras contempladas na
Argentina, além do próprio apoio definido pelo edital do INCAA.
Pelo Brasil, foram contemplados os projetos “Vergel", direção de Kris Niklison, apresentado pela
coprodutora minoritária brasileira Casa das Artes Produtora de Filmes Ltda. e tendo a Maria Cristina
Niklison na qualidade de majoritária argentina; e “Sueño Florianópolis”, direção de Ana Katz,
apresentado por Prodigo Filmes Ltda. em coprodução com a majoritária argentina Campo Cine Srl. O
valor de cada uma das premiações consistiu no equivalente em reais a US$ 250 mil.
Adicionalmente, um dos projetos inscritos no INCAA recebeu apoio suplementar da ANCINE no valor
equivalente em reais a US$ 50 mil: “Mate-me Por Favor”, apresentado pela argentina REI CINE/
Benjamin Domenech com a Bananeira Filmes Ltda. na qualidade de coprodutora majoritária brasileira.
Edital de Coprodução Brasil-Uruguai
O Protocolo de Cooperação entre o ICAU (Instituto del Cine y Audiovisual del Uruguai) e a ANCINE,
celebrado em 15 de outubro de 2010, representou a base legal para a execução, em 2013, da terceira
edição desse edital de concurso. Foi selecionado um projeto de coprodução cinematográfica uruguaio-
brasileira de longa-metragem, apresentado por produtora brasileira que participou do projeto na qualidade
de empresa coprodutora minoritária.
Pelo Brasil, foi contemplado o projeto “Pornostein”, direção de Carlos Ameglio, apresentado por Bossa
Nova Filmes Ltda. e tendo a Salado Media AS na qualidade de coprodutora majoritária uruguaia. O valor
do apoio foi o equivalente em reais a US$ 150 mil.
Também em 2013 foi realizado concurso análogo no Uruguai, pelo ICAU, que apoiou um projeto de
coprodução cinematográfica brasileiro-uruguaia apresentado por produtora uruguaia que participou do
projeto na qualidade de empresa coprodutora minoritária. Conforme previsão do edital brasileiro, a
45
empresa coprodutora majoritária brasileira recebeu apoio suplementar pela ANCINE, além do próprio
apoio definido pelo edital do ICAU.
O projeto contemplado pelo edital do ICAU foi “Mãos de Cavalo”, direção de Roberto Gervitz,
apresentado no Uruguai por Coral Cine SRL e com M. Schmiedt Produções na qualidade de coprodutora
majoritária brasileira, que recebeu apoio suplementar da ANCINE no valor equivalente em reais a US$ 50
mil.
Edital de Coprodução Brasil-Portugal
Este Edital, em sua forma atual, está respaldado no Acordo de Co-Produção Cinematográfica entre os
Governos da República Federativa do Brasil e da República Portuguesa assinado em 03 de fevereiro de
1981 (Decreto nº 91.332, de 14/06/1985) e no Protocolo celebrado entre o Instituto de Cinema e do
Audiovisual – IP e a ANCINE, em 17/07/2007. No entanto, os editais de coprodução luso-brasileiros já
aconteciam desde 1995, com base no Protocolo firmado entre a Secretaria do Audiovisual do Ministério
da Cultura do Brasil e o Instituto Português de Arte Cinematográfica, em 12/08/1994.
A cada edição, uma comissão mista com representantes brasileiros e portugueses seleciona 04 projetos
audiovisuais de coprodução de longa-metragem luso-brasileiro, nos gêneros ficção, documentário ou
animação. A seleção dos projetos obedece aos critérios de relevância das relações culturais entre os países
envolvidos, qualidade técnica e artística do projeto e a relevância da participação técnica e artística
nacional do País minoritário na coprodução.
Os dois projetos selecionados apresentados por empresas coprodutoras minoritárias brasileiras recebem
da ANCINE em reais o equivalente a US$150 mil. Por sua vez, os projetos apresentados por empresas
coprodutoras minoritárias portuguesas, com participação majoritária brasileira, recebem apoio financeiro
do mesmo valor concedido pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), de Portugal.
Em 2013, foram selecionados os projetos de coprodução minoritária brasileira “Os Maias - (Alguns)
Episódios da Vida Romântica”, apresentado por Raccord Produções Artísticas e Cinematográficas Ltda.
em coprodução com a empresa portuguesa Ar de Filmes Lda. e “Tristes Monroes”, apresentado pela
produtora brasileira Syndrome Filmes e Produções Cinematográficas Ltda., tendo a Filmes do Tejo II
Multimédia Lda. como majoritária.
Programa de Cooperação com a Itália
Em 27 de novembro de 2009 foi assinado, em São Paulo, o Protocolo de Cooperação entre o Ministério
de Bens e Atividades Culturais – Direção Geral do Cinema (DGC), da Itália, e a Agência Nacional do
Cinema (ANCINE), do Brasil.
Com base neste Protocolo, foi iniciado em 2010 um programa de cooperação bilateral entre a Agência
Nacional do Cinema (ANCINE-Brasil), a Direzione Generale per il Cinema (DGC-Itália) e a Fundação
Centro Experimental de Cinematografia (CSC-Itália), para beneficiar o desenvolvimento de projetos de
obras cinematográficas de longa-metragem, com potencialidade para serem coproduzidos entre a Itália e o
Brasil.
Em 2013 foi dada continuidade a este programa. O Edital brasileiro concedeu apoio financeiro ao
desenvolvimento de 03 projetos de obra cinematográfica, sendo dois de autores iniciantes e um de autor
não-iniciante.
Os autores dos projetos selecionados participaram de atividades de formação em Roma, na Itália,
destinadas ao desenvolvimento de coproduções com este país.
46
Programa de Apoio ao Oscar
O Programa de Apoio Financeiro ao Filme de Produção Brasileira de Longa-Metragem que Participará da
Disputa pelas Indicações de Melhor Filme em Língua Estrangeira em Premiação Anual promovida pela
Academy of Motion Picture Arts and Sciences (Oscar), criado por meio da Portaria ANCINE n° 280 de 07
de novembro de 2008, foi executado em 2013 com a concessão de apoio financeiro à produtora
Cinemascópio Produções Cinematográficas e Artísticas Ltda., responsável pelo filme “O som ao redor”.
A obra foi escolhida para representar o Brasil na disputa pelas indicações de Melhor Filme em Língua
Estrangeira no Oscar 2014.
O apoio financeiro no valor de R$ 150 mil foi concedido pela ANCINE com vistas à fase inicial da
campanha de divulgação, chamada de pré-nominação, importante para dar visibilidade suficiente para o
filme tentar vencer a primeira etapa de seleção da Academia e integrar a lista dos cinco nomeados. Foi
concedido ainda um apoio complementar pela SAV/MinC no valor de R$ 184 mil.
Contribuição à Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do
MERCOSUL (RECAM)
A contribuição anual brasileira à RECAM foi estabelecida no valor equivalente a US$ 48 mil, dos quais
50% são desembolsados pela SAV/MinC e 50% pela ANCINE. O valor total repassado pela ANCINE à
SAV/MinC para este fim, por meio de Termo de Cooperação, foi de R$ 56,5 mil.
A RECAM é a Reunião Especializada das Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do
MERCOSUL, integrada pelas autoridades máximas governamentais nacionais nessa matéria. Foi criada
em dezembro de 2003 pelo Grupo do Mercado Comum – órgão executivo do MERCOSUL – com o
objetivo geral de criar um instrumento institucional para colaborar no processo de integração das
indústrias cinematográficas e audiovisuais da região. Entre os objetivos específicos da RECAM,
destacam-se: a harmonização das políticas públicas e dos aspectos legislativos do setor, o impulso à livre
circulação regional de bens e serviços cinematográficos e audiovisuais, a garantia do direito do espectador
a expressões culturais e audiovisuais do MERCOSUL. A Secretaria Técnica da RECAM tem sede na
cidade de Montevidéu, Uruguai.
Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais
O programa tem como objetivo a promoção da participação de obras cinematográficas e
videofonográficas brasileiras em festivais internacionais de cinema. É renovado anualmente, após a
aprovação, pela Diretoria Colegiada da ANCINE, do regulamento e da lista de festivais internacionais e
respectivas mostras que estarão aptas a receber os filmes apoiados, conforme a classificação estipulada
pela Agência:
Apoio A: concessão de cópia legendada, envio de cópia e apoio financeiro para promoção do
filme (44 festivais);
Apoio B: envio de cópia e apoio financeiro (5 festivais);
Apoio C: concessão de cópia legendada e envio de cópia (17 festivais);
Apoio D: envio de cópia (12 festivais).
As ações são implementadas mediante assinatura de termo de concessão de apoio financeiro por adesão
com o representante – diretor(a), produtor(a) ou ator/atriz, a depender da metragem do filme – que deverá
comparecer ao festival em questão, podendo ter custeadas as despesas de viagem, o material de
divulgação do filme, folhetos, cartazes, reproduções em DVD.
Em 2013, foram 77 festivais internacionais que contaram com filmes brasileiros apoiados pelo programa.
Foram confeccionadas 3 cópias de filmes de curta-metragem e 19 cópias de longa-metragem. Ademais,
foram realizados 74 envios de cópias e foram concedidos 97 apoios financeiros.
47
O Centro Técnico do Audiovisual (CTAv) é a instituição que coopera na execução do programa, com
fornecimento, guarda e conservação de cópias digitais e de 35mm de filmes brasileiros de longa, média e
curta metragem, incluindo o envio destas para os festivais.
Apoio a encontros de negócios
Como parte da política da ANCINE voltada para a promoção do audiovisual brasileiro nos mercados
internacionais, foi instituído em 2013 o Programa de Apoio à Participação de Produtores Brasileiros de
Audiovisual em Eventos de Mercado e Rodadas de Negócio Internacionais. Este programa tem como
finalidade ajudar a viabilizar a presença de profissionais de audiovisual brasileiros, em representação de
empresas produtoras, com vistas a aumentar a participação destas no mercado internacional ao possibilitar
maiores oportunidades para encontros, trocas e negociações com as empresas de outros países presentes
nestes eventos.
Nesse, a Agência apoiou a participação de 49 profissionais brasileiros do setor audiovisual em cinco
eventos, a saber: American Film Market, Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA),
DISCOP África, Ventana Sur e Asia TV Forum & Market.
b. Fiscalização e Regulamentação
No campo da Fiscalização e Regulação do setor, em relação ao que foi prescrito como meta
orçamentária, foram realizadas apenas 62% das ações de fiscalização esperadas para o exercício. Tal
número em pouco difere do número de ações de Fiscalização realizadas em 2012. Como fatores
intervenientes, citamos a inoperância da RNR – Rede Nacional de Radiovideometria, ferramenta
essencial para o monitoramento do mercado de TV aberta, que diminuiu o número de ações de
fiscalização no eixo regulatório.
No eixo tributário, a diminuição da quantidade de ações de fiscalização é retrato de uma mudança
procedimental na abertura de processos, que permitiu simplificação na quantidade de atos produzidos,
advinda da abertura de processos por empresa devedora e não por obra devedora. Assim, consideramos
que a diminuição das ações de fiscalização no âmbito da Coordenação de Fiscalização Tributária não
significa prejuízo às atividades ou aos resultados operacionais da Coordenação de Fiscalização Tributária
e sim resultado do aprimoramento dos procedimentos com vistas ao ganho de eficiência.
No âmbito da Regulamentação do Setor Cinematográfico e Audiovisual Nacional, o processo de
elaboração normativa foi totalmente revisto, e agora inclui a elaboração de Relatório de Análise de
Impacto – AI. A Análise de Impacto Regulatório é um conjunto metodológico que permite avaliar os
efeitos positivos e negativos de propostas regulatórias, regulações existentes ou opções não regulatórias.
A regulamentação do setor cinematográfico e audiovisual nacional em si trata-se de uma atividade que
tem por finalidade estabelecer normas voltadas para o desenvolvimento das atividades audiovisuais
brasileiras e que promovam, entre outros benefícios esperados, maior desconcentração e competitividade
no mercado. Em 2013, foram editadas 11 normas.
Dentro do processo de regulamentação e efetivação dos comandos da Lei n° 12.485/11, são necessários
investimentos no monitoramento de canais de TV. Para tanto, foi firmado no final do ano de 2012 um
contrato com a RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa para a criação de um “Serviço de
Monitoramento da Programação de Acesso Condicionado” (MP-SeAc). Este serviço é fundamental para
que se exerça a fiscalização do setor, e implicou numa despesa orçamentária no valor de
aproximadamente R$ 5 milhões em 2013. O referido serviço se encontra em estágio final de
desenvolvimento, com previsão de início para o primeiro semestre de 2014. Como a fiscalização é
beneficiária do serviço de monitoramento, para esse objetivo recursos do plano orçamentário PO 001 –
Fiscalização das Atividades do Setor Audiovisual e Proteção da Propriedade Imaterial – foram
48
empenhados, no valor de R$ 2.890.293. No Plano orçamentário PO 002 – Regulamentação do Setor
Cinematográfico e Audiovisual – foi empenhado o montante de R$ 2.144.512.
c. Fortalecimento Institucional
Desenvolvimento de Pessoas
Em 2013, foram executadas 468 ações de capacitação. Como resultado, o Programa Permanente de
Capacitação atingiu 301 servidores no ano, totalizando-se 22.550,75 horas de capacitação. Com base na
média de 341 servidores lotados na Agência ao longo do exercício, tem-se o percentual de 88% de
servidores capacitados, com uma média de aproximadamente 75 horas de treinamento por servidor.
Em 2013, a Agência envidou esforços no sentido de otimizar o planejamento da capacitação, o que
reduziu o custo financeiro e operacional dos processos. Também foram celebrados Termos de
Cooperação com Escolas de Governo, com módulos para atendimento das demandas administrativas e
finalísticas. A perspectiva é que esses cursos estejam previstos anualmente no Plano de Capacitação, uma
vez que são pautados por conhecimentos que exigem atualização permanente de um número amplo de
servidores capacitados. Os cursos de desenvolvimento gerencial também estarão previstos
sistematicamente em cada Plano Anual, considerando a necessidade contínua de promover o
desenvolvimento de habilidades gerenciais no quadro de pessoal.
Importante destacar as diversas iniciativas bem sucedidas adotadas na área de Qualidade de Vida,
promoção da saúde e Bem-Estar do servidor e responsabilidade social. Atualmente, os servidores contam
com Ginástica Laboral diária durante o expediente, atendimento psicoterápico à disposição, bicicletário
instalado para viabilizar a vinda dos servidores por esse meio de transporte. Foi contratada a colocação de
ambulâncias à disposição da ANCINE para casos de emergências médicas, realizada Pesquisa de Clima
Organizacional, campanha de vacinação de servidores e colaboradores. Destacamos, ainda, a campanha
de doação de brinquedos, roupas, além de parcerias com creches para fins filantrópicos.
Todas as ações descritas buscam, além da promoção do ser humano, o incremento da produtividade da
Instituição, uma vez que as pessoas são o motor de qualquer Instituição.
Tecnologia da Informação
A elaboração de um novo Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) para o biênio 2013-2014
possibilitou um melhor planejamento e priorização das ações de tecnologia junto à Governança,
confirmando o papel estratégico da área de TI em relação às necessidades estratégicas da ANCINE. Neste
processo, foram mapeadas e priorizadas 70 necessidades de tecnologia a partir de entrevistas com as
Superintendências, Assessorias, Gerências, Procuradoria, Auditoria Interna e Ouvidoria.
A elaboração e aprovação da Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC) também foi
um marco na gestão de TI em 2013. Estão previstas para 2014 diversas ações para normatizar e
operacionalizar essa política permitindo uma melhor gestão de riscos do ambiente de TIC da Agência.
Na área de desenvolvimento de sistemas, a implantação dos módulos do Sistema ANCINE Digital (SAD)
manteve-se como foco principal da gestão de TI ao longo de 2013. Os principais projetos foram o
desenvolvimento do Módulo de Obras Não Publicitárias (atualmente em fase final de homologação), o
desenvolvimento dos módulos de Fomento Direto para suporte ao Fundo Setorial do Audiovisual
(FSA/PRODAV) e a construção da plataforma de monitoramento de serviço de acesso condicionado
(MPSeAC) em parceria com a RNP, previsto para entrar em operação no primeiro semestre de 2014.
Em relação à infraestrutura, continuou-se o trabalho de organização e melhoria tecnológica do parque de
infraestrutura da ANCINE, visando à atualização dos equipamentos e adequação ao aumento da demanda
de usuários e a maior dependência dos serviços de governo eletrônico pelos regulados, proporcionando
49
maior segurança e integridade das informações. Dentro desta iniciativa foi realizada a troca do parque de
estações de trabalho por novos equipamentos – a substituição do Storage a fim de promover maior
capacidade de armazenamento e desempenho –; e a troca de todos os switches dos escritórios no Rio de
Janeiro aumentando o desempenho e a confiabilidade da rede.
Segue a relação dos sistemas por área da Agência:
QUADRO XVIII - RELAÇÃO DE SISTEMAS POR ÁREA – 2013
Área de
Atuação Sistema Módulo Situação
Registro
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Agente Econômico Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Obras Publicitárias Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Obras Não Publicitárias Em Construção
CPB - Certificado de Produto Brasileiro Implantado
Título - Registro de Obra Implantado
Acomp. de
Mercado
SAVI – Sistema de Acompanhamento de
Distribuição em Vídeos Domésticos Implantado
SADIS - Sistema de Acompanhamento da
Distribuição em Salas Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Acompanhamento de
TV Paga (SRPTV) Implantado
Plataforma de Monitoramento de Serviço de
Acesso Condicionado (MP-SeAC) Em Construção
Fiscalização
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Fiscalização Tributária
(SIFTRI) Implantado
Cota de Tela Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Condecine Serviço
(SACS) Implantado
Sistema de Acompanhamento de Processos Em Construção
Fomento
(Indireto e
Direto)
SALIC Implantado
Consulta Projetos Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Aprovação (SANFOM) Implantado
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Análise Complementar
(SANFOM) Em Construção
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Desenvolvimento
Financeiro Em Construção
Controle de Arrecadação de Remessas ao
Exterior Implantado
Sistema de Inscrição e Acompanhamento de
Projetos do FSA/BRDE Implantado
Sistema de Acompanhamento de Projetos do
FSA/FINEP Em Construção
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Fomento Automático Em Construção
Ouvidoria Consulta Pública Implantado
OMD – Sistema de Ouvidoria Implantado
Gestão
Interna
SIGA – Protocolo Implantado
SISGAD – Gestão de Contratos Implantado
ASI – Sistema de Controle de Patrimônio Implantado
SITI – Controle de OS Implantado
Dívida Ativa Implantado
SISRH – Gestão de Pessoal Em Construção
SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Arquitetura Básica Implantado
50
Área de
Atuação Sistema Módulo Situação
Comum às
áreas SAD – Sistema ANCINE Digital Módulo de Contratos Em Construção
SIA - Sistema de Informações Gerenciais Implantado
Novo Portal ANCINE Implantado
Mantis - Acompanhamento de Demandas
(PAD) Implantado
Relatórios baseados em Business Intelligence
(BI) Implantado
Fonte: Elaboração ANCINE.
Manutenção administrativa
No que concerne à manutenção administrativa, entre as principais realizações de 2013, destaca-se a
ampliação do espaço físico do Escritório Central no Rio de Janeiro, por meio de locação, reforma e
ocupação de dois novos andares do prédio comercial da Rua Teixeira de Freitas para receber os novos
concursados em 2013, buscando adequar os ambientes de trabalho de acordo com a área média útil para o
trabalho individual definida pelo Decreto nº 7.689/2012.
Ademais, foram implementados novos projetos em observância aos programas de sustentabilidade do
Governo, como Plano de Logística Sustentável e o Projeto Esplanada Sustentável, que envolveram a
melhoria e a otimização de processos que resultaram, por exemplo, na economia de 9,8% nos gastos com
energia elétrica. Cabe ressaltar que todo esse esforço de eficiência ocorreu num contexto de crescimento
do escopo institucional da ANCINE, resultante da ampliação de suas atribuições legais a partir da
vigência da Lei n° 12.485/11, bem como da devida adequação do espaço físico para a incorporação dos
novos servidores aprovados em dois concursos.
2.2.2.1.2. FSA
QUADRO XIX - AÇÕES – OFSS – FSA
Identificação da Ação
Código 20ZK Tipo: Atividade
Título
Administração dos Investimentos, Financiamentos e Atividades do Fundo Setorial do Audiovisual
– Lei nº 11.437, de 2006
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
28.184.203,00 28.184.203,00 15.994.503,10 80.244,58 80.244,58 - 15.914.258,52
51
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 8106 Tipo: Atividade
Título Apoio a Projetos Audiovisuais Específicos - Fundo Setorial do Audiovisual
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
49.720.797,00 49.720.797,00 34.441.520,00 - - - 34.441.520,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Projeto Apoiado unidade 116 80 Em apuração
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
12.550.425,14 3.000.000 - Projeto
apoiado unidade Em apuração
Identificação da Ação
Código 005Z Tipo: Operações Especiais
Título
Equalização de Encargos Financeiros Incidentes nas Operações de Financiamento ao Setor
Audiovisual - Fundo Setorial do Audiovisual (Lei nº 11.437, de 2006)
Iniciativa 0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
52
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
1.000.000,00 1.000.000,00 - - - - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
200.000 - 200.000 x x x
Identificação da Ação
Código 006A Tipo: Operações Especiais
Título
Investimentos Retornáveis no Setor Audiovisual mediante Participação em Empresas e Projetos -
Fundo Setorial do Audiovisual
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
615.392.525,00 615.392.525,00 400.000.000,00 - - - 400.000.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade
de medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Investimento realizado unidade 487 317 Em apuração
53
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
473.155.706,00 121.500.000 351.655.706,00 Invest.realizado unidade Em apuração
Identificação da Ação
Código 12PG Tipo: Projeto
Título Cinema da Cidade - Fundo Setorial do Audiovisual
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
20.000.000,00 20.000.000,00 5.000.000,00 - - x 5.000.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Sala implantada unidade 13 3 Em apuração
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - Sala
implantada unidade -
Identificação da Ação
Código 4641 Tipo: Atividade
Título Publicidade de Utilidade Pública
Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Cultura Código: 2107
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42902 - Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
54
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
12.000.000,00 9.600.000,00 9.600.000,00 - - - 9.600.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
Identificação da Ação
Código 20ZK Tipo: Atividade
Título
Administração dos Investimentos, Financiamentos e Atividades do Fundo Setorial do Audiovisual
– Lei nº 11.437, de 2006
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 74912 - Recursos sob Supervisão do Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
4.200.000,00 4.200.000,00 4.200.000,00 - - - 4.200.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - x x x
55
Identificação da Ação
Código 006C Tipo: Operações Especiais
Título Financiamento ao Setor Audiovisual - Fundo Setorial do Audiovisual - (Lei nº 11.437, de 2006)
Iniciativa
0350 - Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
- PRODECINE, do Audiovisual Brasileiro - PRODAV, da Infraestrutura do Cinema e do
Audiovisual - PRÓ-INFRA, do Cinema Perto de Você e do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA
Objetivo
Regular, fiscalizar e fomentar a indústria audiovisual, visando ao seu desenvolvimento, ao
fortalecimento das empresas nacionais, à ampliação da produção, inovação e difusão das obras e
dos serviços audiovisuais brasileiros, assim como à garantia de acesso à população
Código: 0785
Programa Cultura: Preservação, Promoção e Acesso Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 74912 - Recursos sob Supervisão do Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária 2013
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
140.000.000,00 260.000.000,00 260.000.000,00 - - - 260.000.000,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
x x x x x
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição
da Meta
Unidade de
medida Realizada
128.500.000,00 128.500.000,00 - x x x
Fonte: SIAFI, SIMINC e SIOP
Análise situacional
Na ação 006A Investimentos Retornáveis no Setor Audiovisual mediante Participação em Empresas e
Projetos - Fundo Setorial do Audiovisual, foram executados R$ 400 milhões objetivando custear a
realização de 487 investimentos, cujo montante foi inscrito em Restos a pagar em 2013.
As metas físicas realizadas de restos a pagar em 2013 se encontram em apuração.
O FSA contempla atividades associadas aos diversos segmentos da cadeia produtiva do setor – produção,
distribuição/comercialização, exibição, e infraestrutura de serviços – mediante a utilização de diferentes
instrumentos financeiros, tais como investimentos, financiamentos e operações de apoio. Para tanto,
conforme o comando legal, seus recursos apoiam o desenvolvimento de três programas:
Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro (PRODECINE): linhas de ação
PRODECINE 1, PRODECINE 2, PRODECINE 3, PRODECINE 4, PRODECINE 5, que
abrangem atividades de produção cinematográfica, aquisição de direitos para distribuição e
comercialização cinematográfica;
Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (PRODAV): linhas de ação
PRODAV 1, PRODAV 2, PRODAV 3, PRODAV 4 e PRODAV 5, voltadas à produção
independente para televisão e ao Desenvolvimento de Projetos e Formatos;
56
Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Infraestrutura do Cinema e do Audiovisual (PRÓ-
INFRA).
Estes programas se materializam por meio da execução das ações orçamentárias constantes dos quadros
acima dispostos. Estas ações são a expressão operacional da iniciativa do Plano Plurianual PPA 2012–
2015 0350 – Gestão e fortalecimento dos Programas de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Brasileiro
(PRODECINE), do Audiovisual Brasileiro (PRODAV), da Infraestrutura do Cinema e do Audiovisual
(PRÓ-INFRA) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Em relação à execução orçamentária, à
exceção de parte das despesas administrativas, a dotação dessas ações foi empenhada em favor do
BNDES, agente financeiro central do Fundo, em consonância com a disponibilidade orçamentária
apresentada à gestão do FSA. Como ocorre na execução das ações do Fundo, a realização das metas
físicas ficou para o exercício seguinte, dado que a consecução de todas as etapas dos processos de seleção
de projetos ultrapassou o exercício de 2013.
Para dotar de recursos o FSA, de modo a realizar os objetos dos programas PRODAV, PROINFRA e
PRODECINE, a Lei nº 12.485/11 teve um impacto determinante ao tornar o Fundo beneficiário da
tributação sobre os meios potencialmente veiculadores de conteúdo audiovisual.
a) Novas linhas de ação do FSA
Em dezembro de 2013 foram lançadas 10 linhas de ação do PRODECINE e PRODAV, além de ações do
Programa Cinema Perto de Você. Essas iniciativas totalizam R$ 393 milhões, para serem disponibilizados
a partir de 2014. A tabela a seguir mostra a divisão destes valores:
QUADRO XX - LINHAS DE AÇÃO DO FSA
PROGRAMA/SISTEMA/MÓDULO/AÇÃO FINANCEIRA Valor (R$ Mi)
Suporte automático à produção (4 módulos) 40,0
Produção de conteúdos em projetos de programação 30,0
Desenvolvimento de Roteiros e projetos 33,0
Incubação de Núcleos de Criação 16,0
Chamada Pública p/ Desenvolvimento de projetos 5,0
Laboratórios de Desenvolvimento de Projetos 12,0
Suplementação de Chamadas regionais 80,0
Produção e Comercialização de Conteúdos 175,0
Aporte (concurso) 30,0
Complementação (Fluxo Contínuo) 15,0
Relevância Artística (concurso) 20,0
Via Distribuidor (Fluxo Contínuo) 55,0
Produção de Obras Seriadas para TV 50,0
Comercialização de Longas-metragens 5,0
SUBTOTAL PRODECINE E PRODAV 358,0
Programa Cinema Perto de Você 35,00
Salas cidades + 100 mil hab. 15,00
Digitalização 20,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS 393,0
Administração (5%) 19,65
TOTAL GERAL 412,7
Fonte: Elaboração ANCINE
Como avanços de gestão, introduziram-se melhorias nos critérios de seleção e análise dos projetos, bem
como nas regras e no acompanhamento de retorno dos investimentos, conforme as propostas avaliadas e
aprovadas pelo Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (CGFSA).
57
Em relação à contratação em 2013 e à liberação de recursos dos projetos selecionados nas chamadas de
2008, 2009, 2010 e 2012 a tabela a seguir resume os resultados obtidos:
QUADRO XXI - FSA 2013 - RECURSOS CONTRATADOS E LIBERADOS
LINHA CONTRATAÇÃO LIBERAÇÃO
PRODAV 01
39 projetos foram contratados, sendo 01 da edição de 2008, 03 da
edição de 2009, 16 da edição de 2010 e 15 da edição de 2012,
totalizando o compromisso de investimento de R$ 37.825756,90
Foram liberados recursos para 21
projetos contratados, totalizando R$
18.954.154,56
PRODECINE
01
22 projetos foram contratados, sendo 08 da edição de 2010 e 14 da
edição de 2012, totalizando o compromisso de investimento de R$
26.500.000,00
Foram liberados recursos para 7
projetos contratados, totalizando R$
8.415.000,00
PRODECINE
02
17 projetos foram contratados, sendo 3 da edição de 2009, 5 da edição
de 2010, e 9 da edição de 2012, totalizando o compromisso de
investimento de R$ 27.890.000,00
Foram liberados recursos para 06
projetos contratados, totalizando R$
11.610.000,00
PRODECINE
03
3 projetos foram contratados, sendo 2 da edição de 2009 e 1 da edição
de 2012, totalizando o compromisso de investimento de R$ 518.991,00
Foram liberados recursos para 1
projeto contratado, totalizando R$
314.840,00
PRODECINE
04
8 projetos foram contratados em 2013 nessa linha totalizando um
compromisso de investimento de R$ 3.101442,62
Foram liberados recursos para 4
projeto contratado, totalizando R$
950.505,70
TOTAIS 89 PROJETOS
CONTRATADOS
R$ 40.244.500,26
LIBERADOS
Fonte: Elaboração ANCINE
A tabela abaixo mostra os projetos de TV (linha B) lançados e respectiva data de exibição em TV:
QUADRO XXII - PROJETOS DA LINHA B
LINHA ANO PROJETO EXIBIÇÃO INVEST. FSA
(R$)
B 2012 Canalhas 06/05/2013 2.651.554,00
B 2012 Historietas assombradas 04/03/2013 650.000,00
TOTAL 3.301.554,00
Fonte: Elaboração ANCINE
b) Programa Cinema Perto De Você
Na ação 006C Financiamento ao Setor Audiovisual - Fundo Setorial do Audiovisual foram executados R$
260 milhões, cujo montante foi inscrito em Restos a pagar em 2013.
Criado como uma estratégia de intervenção no mercado brasileiro de exibição, recepcionado no PPA
2012–2015 como a iniciativa 0354 – Implantação do Programa Cinema Perto de Você –, o programa
visa promover e acelerar a implantação de salas de cinema no país. O programa tem a proposta de
articular diversos instrumentos federais para a expansão, democratização e descentralização dos serviços
de exibição cinematográfica. O Programa se organiza em cinco eixos de ação:
Linhas de crédito e investimento para abertura e reforma de salas;
Projeto de digitalização do parque exibidor;
Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de Exibição
Cinematográfica (RECINE);
Sistema de Controle de Bilheteria;
58
Projeto Cinema da Cidade, que estimula a implantação de complexos em cidades com população
entre 20 mil e 100 mil habitantes.
b.1. Linhas de crédito e investimento
Ao longo de 2013, as linhas de crédito e investimento, instituídas e operacionalizadas em
conjunto com o BNDES, deram um impulso para a criação de novas salas de cinema do país.
Com os projetos aprovados, foram beneficiadas 131 salas, o que equivale a 33.600 assentos
aproximadamente. Foram beneficiados os seguintes estados: AM, PR, AL, ES, MG, RJ e RS.
Estão ainda em análise, no BNDES, projetos relativos a pelo menos 7 complexos com 37 salas e
5.800 assentos. Abaixo um gráfico sobre a aprovação de projetos de novas salas da linha de
crédito e investimento:
FIGURA II - PROJETOS DE INFRAESTRUTURA
Fonte: Elaboração ANCINE
b.2. Digitalização do parque exibidor
Além de corrigir desequilíbrios na distribuição e contribuir para uma expansão sustentável do
parque exibidor, a digitalização representa uma oportunidade única de democratização e inclusão
social no mercado audiovisual brasileiro. Por outro lado, por envolver custos elevados, ameaça a
própria sobrevivência do negócio para os exibidores mais vulneráveis economicamente.
Nessa direção, foi lançada em janeiro de 2013 uma linha de crédito voltada exclusivamente à
digitalização das salas de exibição no país. A linha foi aprovada pelo Comitê de Gestor do Fundo
Setorial do Audiovisual em dezembro de 2012 e a previsão é de que, até o final do primeiro
semestre de 2014, ela esteja operacionalizada e produzindo os primeiros resultados.
b.3. Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de Exibição
Cinematográfica (RECINE)
O RECINE é o Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de
Exibição Cinematográfica, instituído pela Lei nº 12.599, em março de 2012, acompanhado pela
edição do Decreto nº 7.729, em maio do mesmo ano. A partir dessa medida, outras foram postas
em prática, de modo a permitir que as salas de exibição se modernizem para a sobrevivência
econômica da atividade, que ganhou um perfil de atualização obrigatória na acirrada competição
da economia digital.
6 6
43
131
3.168.000 2.667.090
20.606.507
102.784.799
0
20
40
60
80
100
120
140
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
2010 2011 2012 2013
Salas
Recursos FSA
59
A desoneração tributária de equipamentos e materiais de construção para salas de exibição,
impulso necessário à implantação de novas salas e à modernização do parque exibidor existente,
figura entre as medidas que viabilizam a digitalização das salas e abrem novas perspectivas de
negócios para os agentes econômicos.
Durante o ano de 2013, o RECINE entrou em regime de pleno funcionamento. Foram
apresentados 90 projetos, representando 895 salas de 191 complexos cinematográficos que
comportam quase 190.000 assentos, que deram entrada na ANCINE para credenciamento. Cinco
destes projetos não foram aprovados, pois o tempo de utilização do beneficio já havia expirado.
Abaixo existe um quadro ilustrativo deste total de 85 projetos restantes pelas respectivas
modalidades de enquadramento solicitadas.
QUADRO XXIII - RECINE – 85 PROJETOS EM 2013
Fonte: Elaboração ANCINE
b.4. Sistema de Controle de Bilheteria
O Sistema de Controle de Bilheteria (SCB), organizado com base na homologação de sistemas
informatizados utilizados pelos exibidores, busca garantir que a coleta de dados pelos exibidores
e sua transmissão para a ANCINE permitam agregação e leitura segundo os parâmetros da
Agência. Em 2012, foi concluída a elaboração de Relatório de Análise de Impacto Regulatório.
Este documento procurou avaliar algumas opções à regulamentação do SCB, com foco na busca
por alternativas viáveis, economicamente, para as menores e menos rentáveis salas do país.
Neste sentido foi realizada uma pesquisa com recorte voltado a este grupo de agentes. A Análise
de Impacto Regulatório tem por objetivo qualificar, através da apresentação de dados empíricos
e análise de evidências, o processo decisório.
b.5. Projeto Cinema da Cidade
O projeto CINEMA DA CIDADE, ação executada por meio de convênios com as prefeituras e
governos estaduais, estimula a implantação de complexos de cinema em cidades entre 20 mil e
100 mil habitantes que não disponham desse serviço, com vistas à abertura de salas de
propriedade pública com gestão preferencialmente privada. O projeto permite a instalação de
salas de cinema, bombonière e espaços comerciais e de prestação de serviços.
Desenvolvido inicialmente no Estado do Rio de Janeiro, verificou-se que dos 92 municípios
fluminenses, 31 se enquadram neste perfil (20 mil e 100 mil habitantes). Do rol de municípios
Total de Projetos
36
5
37
6
0
1
IV - Aquisição de equipamentos audiovisuais para locação e instalação em
salas de exibição cinematográfica
V - Aquisição de materiais e equipamentos para unidades itinerantes de
cinema
Credenciamento
I - Construção ou implantação de novos complexos de exibição
cinematográfica
II - Ampliação de complexos de exibição cinematográfica em operação com
a implantação de novas salas de exibição cinematográfica
III - Modernização ou atualização tecnológica de complexos de exibição
cinematográfica
§ - Modernização ou atualização tecnológica de complexos de exibição
cinematográfica E Ampliação de complexos de exibição cinematográfica em
operação com a implantação de novas salas de exibição cinematográfica
60
que inicialmente demonstraram interesse pelo projeto, uma comissão composta por dois
representantes da Secretaria de Estado de Cultura e um representante da ANCINE selecionou os
municípios de Cordeiro, São Fidélis, Saquarema, Rio Bonito e São Pedro da Aldeia, utilizando
como parâmetros de julgamento o Decreto nº 7729/2012 e as Diretrizes e Critérios do Projeto
Cinema da Cidade.
Posteriormente, foi realizada a licitação para contratação dos projetos executivos. Após a
conclusão dos projetos serão licitadas as obras para efetiva construção. Segundo um cronograma
preliminar ajustado pela Secretaria de Estado de Cultura/RJ, a previsão da entrada e
funcionamento destes complexos está para dezembro de 2014.
Nessa ação orçamentária, 12PG Cinema da Cidade - Fundo Setorial do Audiovisual, foram
executados R$ 5 milhões objetivando a implantação de 13 salas de cinema, cujo montante foi
inscrito em Restos a pagar em 2013.
c) Demais ações do FSA
Quanto à execução das demais ações temos:
Na ação 8106 Apoio a Projetos Audiovisuais Específicos - Fundo Setorial do
Audiovisual foram executados R$ 34,4 milhões objetivando apoiar 116 projetos
audiovisuais, cujo montante foi inscrito em Restos a pagar em 2013.
Na ação 20ZK Administração dos Investimentos, Financiamentos e Atividades do Fundo
Setorial do Audiovisual foram executados R$ 20,2 milhões. O montante de recursos
inscritos em Restos a pagar em 2013 foi de R$ 20,1 milhões.
Finalmente, na ação 4641 Publicidade de Utilidade Pública, foram executados R$ 9,6
milhões, cujo montante foi inscrito em Restos a pagar em 2013.
2.2.2.2. Ações não Previstas na LOA 2013 – Restos a Pagar não Processados –
OFSS
QUADRO XXIV - AÇÕES NÃO PREVISTAS LOA 2013 - RESTOS A PAGAR - OFSS
Identificação da Ação
Código 2272 Tipo: Atividade
Título GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA - NACIONAL
Programa Código: 0169 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
716.614,06 465.947,42 227.533,02 - - -
Identificação da Ação
Código 4572 Tipo: Atividade
Título CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS EM PROCESSO DE
QUALIFICAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO
Pograma Código: 2107 Tipo: Gestão e Manutenção
61
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
170.554,86 126.650,22 43.904,64 x x x
Identificação da Ação
Código 4531 Tipo: Atividade
Título FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR AUDIOVISUAL E PROTEÇÃO DA
PROPRIEDADE IMATERIAL - NACIONAL
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
550.000,00 550.000,00 - x x x
Identificação da Ação
Código 4888 Tipo: Atividade
Título REGULAMENTAÇÃO DO SETOR CINEMATOGRÁFICO E AUDIOVISUAL -
NACIONAL
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
4.456.898,66 1.416.531,53 - x x x
Identificação da Ação
Código 4908 Tipo: Atividade
Título CONCESSÃO DE PRÊMIO ADICIONAL DE RENDA A PRODUTORES,
DISTRIBUIDORES E EXIBIDORES (MEDIDA PROVISÓRIA 2.228-1/2001) - NACIONAL
Pograma Código: 0169 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
987.425,38 920.188,93 67.236,45 x x x
62
Identificação da Ação
Código 4533 Tipo: Atividade
Título
FOMENTO À PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE OBRAS
CINEMATOGRÁFICAS E AUDIOVISUAIS NO PAÍS E NO EXTERIOR (MEDIDA
PROVISÓRIA N.º 2.228-1/2001) - NACIONAL
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42206 – Agência Nacional do Cinema
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
101.500,00 100.000,00 1.500,00 x x x
Identificação da Ação
Código 20SO Tipo: Atividade
Título ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DO FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL – Lei
Nº 11.437, de 2006
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 – Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
2.543.675,34 1.665.602,09 - x x x
Identificação da Ação
Código 6428 Tipo: Atividade
Título ADMINISTRAÇÃO DO FINANCIAMENTO AO SETOR AUDIOVISUAL – FUNDO
SETORIAL DO AUDIOVISUAL
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 74912 – Recursos sob Supervisão do Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
3.495.000,00 640.505,13 - x x x
Identificação da Ação
Código 8102 Tipo: Atividade
Título ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS RETORNÁVEIS NO SETOR AUDIOVISUAL
– FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL
Pograma Código: 2027 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 42902 – Fundo Nacional de Cultura
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
63
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta
Valor em
01/01/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
12.124.653,60 3.000.000 - x x x
Fonte: SIAFI, SIMINC e SIOP
2.3. Informações sobre outros resultados gerados pela gestão
2.3.1. Indicadores do Plano Nacional de Cultura (PNC)
O Plano Nacional de Cultura (PNC) tem por finalidade o planejamento e implementação de políticas
públicas de longo prazo voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. Diversidade
que se expressa em práticas, serviços e bens artísticos e culturais determinantes para o exercício da
cidadania, a expressão simbólica e o desenvolvimento socioeconômico do país. Previsto na Constituição
Federal desde a aprovação da emenda 48 em 2005, o PNC foi aprovado em dezembro de 2011, com
metas a serem cumpridas até 2020, abrangendo as mais diferentes vertentes da cultura. A ANCINE
participa direta e indiretamente do cumprimento de algumas das metas relativas ao seu campo de atuação.
QUADRO XXV - METAS DO PNC VINCULADAS À ANCINE
Indicador Meta para 2020 2012 2013
21 150 filmes brasileiros de longa-metragem lançados ao ano em salas de
cinema 83 129
27 27% de participação dos filmes brasileiros na quantidade de bilhetes
vendidos nas salas de cinema 10,62% 18,6%
44
Participação da produção audiovisual independente brasileira na
programação dos canais de televisão, na seguinte proporção: 25% nos canais
da TV aberta; 20% nos canais da TV por assinatura
TV Aberta – 14%
TV por assinatura
– 7,5%
Em apuração6
Fonte: Plano Nacional de Cultura/MinC
O cinema nacional obteve um recorde histórico em 2013: 129 longas-metragens brasileiros foram
lançados nos cinemas, dos quais 77 são de ficção. Em 2012, foram 83 longas nacionais lançados.
Contudo, não foi apenas no número de lançamentos que o cinema nacional obteve destaque. Os filmes
brasileiros atraíram 27,8 milhões de espectadores para os cinemas de todo o país, melhor resultado das
últimas duas décadas. A participação de público dos filmes nacionais terminou o ano em 18,6%.
2.3.2. Índice de Desempenho Institucional - IDIN
6 Em relação à meta 44, estabelecida no Plano Nacional de Cultura, no que tange ao acompanhamento da meta referente aos
canais de TV Paga, a ANCINE já iniciou o processo de recolhimento e processamento das informações relativas a
programação veiculada nestes canais (informações primárias, prestadas pelas empresas Programadoras) e está estruturando um
sistema de informação, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e a Cinemateca Brasileira, que permitirá o
acompanhamento deste indicador.
64
A aferição do desempenho institucional da ANCINE ocorre por meio da mensuração dos indicadores que
compõem o Índice de Desempenho Institucional – IDIN. Esse índice foi construído de maneira a refletir
diferentes aspectos da operação da Agência, monitorando processos-chave das áreas que a integram,
permitindo uma visualização ampla de sua atuação.
O IDIN consiste em uma cesta de indicadores e metas que contempla processos sob a responsabilidade de
diferentes áreas da Agência, com vistas a mensurar especialmente a qualidade dos serviços relacionados
às atividades finalísticas. O ciclo avaliativo corresponde ao período de um ano, com início em 1º de julho
e término em 30 de junho do ano seguinte. Ao final de cada ciclo, avaliam-se os resultados frente às
metas estabelecidas e se planejam os indicadores que deverão constituir a cesta do ano subsequente.
a) Cálculo do Indicador Institucional – IDIN:
O IDIN é calculado a partir da média aritmética dos Índices de Desempenho de cada meta
QUADRO XXVI - CÁLCULO IDIN
IDIN = (ID 1 + ID 2 + ID 3 + ID 4 + ID 5 + ID 6) / 6
Fonte: RDC ANCINE Nº 25
A correlação entre o IDIN e o Percentual de Avaliação de Desempenho Institucional será estabelecida
com base na escala de pontuação a seguir:
QUADRO XXVII - CÁLCULO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
Índice de Desempenho
Institucional (IDIN) - %
Percentual de Avaliação de
Desempenho Institucional
IDIN > 80 100
40 < IDIN < 80 Correlação Direta
IDIN < 40 0
Fonte: RDC Nº 25
b) Ciclo avaliativo de 1º de julho de 2012 a 30 de junho de 2013:
QUADRO XXVIII - CESTA DE INDICADORES DO CICLO 01/07/2012 A 30/06/2013
Indicador 1: Agenda Regulatória
Meta 1: Publicizar 06 (seis) atos regulatórios sobre matérias previstas na Lei nº 12.485/2011.
Fórmula de Cálculo 1: ((Número de propostas de regulamentação publicizadas até 30 de junho de 2013) /
65
6)) x 100
Sistemática de Aferição 1: Mensalmente, a Superintendência Executiva verifica o andamento das matérias
publicizadas, considerando a publicação de Instruções Normativas, Consultas Públicas, Convênios, Editais,
Chamadas Públicas, Deliberações e Portarias com efeitos regulatórios, e demais instrumentos congêneres.
Indicador 2: Fomento Direto
Meta 2: Elaborar e apresentar 01 (um) relatório com a análise dos resultados apurados em 2012 dos editais
de fomento direto – considerando recursos orçamentários, recursos internacionais bilaterais ou multilaterais –
e 01 (um) relatório com a análise dos resultados apurados em 2012 das chamadas públicas do Fundo Setorial
do Audiovisual – FSA.
Fórmula de Cálculo 2: (Relatórios publicados até 30 de junho de 2013) / (Relatórios previstos)) x 100
Sistemática de Aferição 2: A Superintendência Executiva verifica mensalmente o andamento dos trabalhos
junto às áreas responsáveis pela elaboração dos relatórios.
Indicador 3: Combate à Evasão Tributária
Meta 3: Emitir cobrança de débitos tributários aos agentes regulados – por meio de notificação fiscal de
lançamento – para 90% dos fatos geradores sem recolhimento devido da CONDECINE ocorridos em 2011 e
2012, com débito superior ou igual ao mínimo deliberado.
Fórmula de Cálculo 3: ((Número de cobranças emitidas aos regulados entre julho de 2012 e junho de 2013)
/ (90% sobre número de débitos apurados relativos a 2011 e 2012)) x 100
Sistemática de Aferição 3: O Sistema de Fiscalização Tributária detecta todos os cadastros de obras
audiovisuais efetuados no Sistema Integrado das Áreas Finalísticas, sem recolhimento de CONDECINE ou
com o recolhimento efetuado após o prazo legal sem os acréscimos devidos, para fatos geradores ocorridos
em um determinado período de tempo. Em função disso, são geradas as Notificações Fiscais de Lançamento
para os débitos tributários ocorridos neste período. Se outras áreas da ANCINE ou da própria
Superintendência de Fiscalização representem junto à Coordenação de Fiscalização Tributária a respeito de
débitos tributários verificados, somam-se tais representações à base de dados.
Indicador 4: Relatórios de Acompanhamento de Mercado
Meta 4: Elaborar e publicar no Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) 01 (um) relatório
de acompanhamento de mercado, referente ao ano de 2012, para cada um dos seguintes segmentos: Salas de
Exibição, Vídeo-Doméstico, TV Aberta e TV Paga.
Fórmula de Cálculo 4: ((Número de relatórios publicados no OCA até 30 de junho de 2013) / (Número de
relatórios previstos)) x 100
Sistemática de Aferição 4: A partir de janeiro de 2013, mensalmente, a Superintendência Executiva verifica
o andamento dos trabalhos junto à área responsável pela elaboração dos relatórios.
Indicador 5: Requerimentos de Registro e de Certificado
Meta 5:
A. Analisar as requisições de Certificado de Produto Brasileiro e manifestar resposta aos agentes regulados
no prazo de 30 dias;
B. Analisar as requisições de Registro de Agentes Econômicos e manifestar resposta aos agentes regulados
no prazo de 30 dias.
Fórmula de Cálculo 5:
A. ((Números de solicitações respondidas aos regulados no prazo de 30 dias, entre julho de 2012 e junho de
66
2013) / (Números de solicitações realizadas no período)) x 100;
B. ((Números de solicitações respondidas aos regulados no prazo de 30 dias, entre julho de 2012 e junho de
2013) / (Números de solicitações realizadas no período)) x 100.
Sistemática de Aferição 5:
A. O cálculo do indicador é realizado considerando-se o tempo entre a data registrada de entrada da
documentação na coordenação, efetuada por meio do sistema CPROD, e a data do registro da ação final no
tratamento do requerimento (formulação de exigência, indeferimento ou liberação do certificado);
B. O cálculo do indicador é realizado considerando-se o tempo entre a data registrada de entrada da
documentação na coordenação, efetuada por meio do sistema CPROD, e a data do registro da ação final no
tratamento do requerimento (formulação de exigência, indeferimento ou liberação do registro).
Indicador 6: Capacitação do corpo técnico da Agência
Meta 6: Oferecer 40 horas de capacitação ao ano por servidor dos quadros efetivo e específico
Fórmula de Cálculo 6: ((Número de horas oferecidas ao ano para os servidores do quadro efetivo e
específico da Agência) / (Números de servidores dos quadros efetivo e específico da Agência)) = “X”; logo,
(“X” / 40) x 100
Sistemática de Aferição 6: Mensalmente na GRH, é efetuado um controle das horas oferecidas em uma
planilha eletrônica de Treinamento e Desenvolvimento.
Fonte: Elaboração ANCINE
67
c) Resultados:
QUADRO XXIX - RESULTADO IDIN – CICLO 01/07/2012 A 30/06/2013
Ciclo Período Indicador Meta %
4º
julho de
2012 a
junho de
2013
Agenda Regulatória Publicizar 06 (seis) atos regulatórios sobre matérias
previstas na Lei nº 12.485/2011. 83,33%
Fomento Direto
Elaborar e apresentar 01 (um) relatório com a análise
dos resultados apurados em 2012 dos editais de
fomento direto - considerando recursos orçamentários,
recursos internacionais bilaterais ou multilaterais - e
01 (um) relatório com a análise dos resultados
apurados em 2012 das chamadas públicas do Fundo
Setorial do Audiovisual - FSA.
100%
Combate à Evasão
Tributária
Emitir cobrança de débitos tributários aos agentes
regulados - por meio de notificação fiscal de
lançamento - para 90% dos fatos geradores sem
recolhimento devido da CONDECINE ocorridos em
2011 e 2012, com débito superior ou igual ao mínimo
deliberado.
100%
Relatórios de
Acompanhamento de
Mercado
Elaborar e publicar no Observatório Brasileiro do
Cinema e do Audiovisual (OCA) 01 (um) relatório de
acompanhamento de mercado, referente ao ano de
2012, para cada um dos seguintes segmentos: Salas de
Exibição, Vídeo-Doméstico, TV Aberta e TV Paga.
100%
Requerimentos de
Registro e de
Certificado
A. Analisar as requisições de Certificado de Produto
Brasileiro e manifestar resposta aos agentes regulados
no prazo de 30 dias;
B. Analisar as requisições de Registro de Agentes
Econômicos e manifestar resposta aos agentes
regulados no prazo de 30 dias.
99,75%
Capacitação do corpo
técnico da Agência.
Oferecer 40 horas de capacitação ao ano por servidor
dos quadros efetivo e específico da Agência. 100%
Média Final 97,18%
Fonte: Elaboração ANCINE
d) Análise do desempenho:
A ANCINE manteve, entre 2012 e 2013, um bom desempenho, conforme mensurado pela sua cesta de
indicadores institucionais, que congrega medições de diferentes processos conduzidos pela Agência.
Quase a totalidade das regulações previstas para o período, concernentes à Lei 12.485/11 foram exaradas.
Os mecanismos de fomento continuaram plenamente funcionais e operações regulares da ANCINE como
os processos de registro e fiscalização – que já apresentaram um aumento significativo de volume devido
à incorporação do segmento da TV por assinatura não sofreram queda de rendimento, o que ressalta o
compromisso da ANCINE com a eficiência. Apesar do resultado bastante positivo, há que se ressaltar a
necessidade de ampliação dos quadros de recursos disponíveis para a Agência, pois a demanda
proveniente, principalmente, das atribuições concedidas pela Lei 12.485/11 tende a um aumento crescente
de volume e complexidade.
68
e) Ciclo avaliativo de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014:
A seguir, a cesta de indicadores do ciclo 01/07/2013 a 30/06/2014
Indicador 1: Agenda Regulatória
Meta 1: Cumprir 50% da Agenda Regulatória ANCINE 2013-2014
Fórmula de Cálculo 1: ∑
x 100
Sistemática de Aferição 1: Monitoramento sistemático da COP/SUE junto às áreas responsáveis
pelas matérias previstas na Agenda Regulatória 2013-2014. Para avaliação do alcance da meta,
será considerada metodologia de avaliação de cumprimento por etapa. Regra geral, as matérias
contidas na Agenda Regulatória devem transitar pelas etapas estipuladas. Excepcionalmente, em
decorrência de peculiaridades, algumas matérias não transitarão por todas as etapas.
Indicador 2: Análise de projetos para liberação de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual
(FSA) e Relatórios Fomento Direto
Meta 2:
o Analisar e encaminhar ao agente financeiro credenciado, em até 25 (vinte e cinco) dias,
90% dos pedidos aprovados referentes à comprovação de captação para a primeira
liberação dos recursos do FSA.
o Elaborar e apresentar 01 (hum) relatório com a análise dos resultados apurados em 2013
dos editais de fomento direto – considerando recursos orçamentários, recursos
internacionais bilaterais ou multilaterais, 01 (hum) relatório com a análise dos resultados
apurados em 2013 das chamadas públicas do FSA e 02 (dois) relatórios sobre o Regime
Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica.
Fórmula de Cálculo 2:
o ((Número de análises e encaminhamentos realizados ao agente financeiro credenciado no
prazo de 25 (vinte e cinco) dias, descontados os prazos para resposta de diligência, entre
julho de 2013 e junho de 2014) / (Número de solicitações realizadas entre julho de 2013 e
junho de 2014)) x 100
o ((Número de relatórios apresentados até 30 de junho de 2014) / (Número de relatórios
previstos para apresentação até 30 de junho de 2014)) x 100
Sistemática de Aferição 2:
Esse indicador diz respeito a cláusulas contratuais de investimento do FSA – Cláusula de
Desembolso Financeiro – e à Deliberação ANCINE nº 239, de 09 de dezembro de 2010.
Consideram-se os prazos de entrega dos documentos comprobatórios pelo contratado, de análise
documental, de adimplência, de diligências e de encaminhamento de ofício ao agente financeiro.
Periodicamente, a Superintendência Executiva verifica o andamento dos trabalhos junto às áreas
responsáveis.
Indicador 3: Combate à Evasão Tributária e Cota de Tela
Meta 3:
o Emitir cobrança de débitos tributários aos agentes regulados – por meio de notificação
fiscal de lançamento – para 100% dos fatos geradores sem recolhimento devido da
CONDECINE ocorridos em 2012 e 2013, com débito superior ou igual ao mínimo
deliberado.
69
o Publicar, até 30 de junho de 2014, os resultados preliminares sobre o cumprimento da cota
de tela das empresas exibidoras no ano-base de 2013.
Fórmula de Cálculo 3:
o ((Número de cobranças emitidas aos regulados entre julho de 2013 e junho de 2014) /
(Número de débitos apurados relativos a 2012 e 2013)) x 100
o ((Relatório publicado até 30 de junho de 2014) / (Relatório previsto para publicação até 30
de junho de 2014)) x 100
Sistemática de Aferição 3:
O Sistema de Fiscalização Tributária detecta todos os cadastros de obras audiovisuais efetuados
no Sistema Integrado das Áreas Finalísticas, sem recolhimento de CONDECINE ou com o
recolhimento efetuado após o prazo legal sem os acréscimos devidos, para fatos geradores
ocorridos em um determinado período de tempo. Em função disso, são geradas as Notificações
Fiscais de Lançamento para os débitos tributários ocorridos neste período. Se outras áreas da
ANCINE ou da própria Superintendência de Fiscalização representem junto à Coordenação de
Fiscalização Tributária a respeito de débitos tributários verificados, somam-se tais representações
à base de dados.
A Superintendência de Fiscalização coleta, sistematiza e analisa os dados do mercado de exibição
cinematográfica para fins de cumprimento da Cota de Tela.
Indicador 4: Relatórios de Acompanhamento de Mercado e Informes semanais
Meta 4:
o Elaborar e publicar no Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) 01
(hum) relatório de acompanhamento de mercado, referente ao ano de 2013, para cada um
dos seguintes segmentos: Salas de Exibição, Vídeo-Doméstico, TV Aberta e TV Paga.
o Publicar no Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) 80% dos informes
num período de até 15 (quinze) dias após o encerramento da semana cinematográfica.
Fórmula de Cálculo 4:
o ((Número de relatórios publicados no OCA até 30 de junho de 2014) / (Número de
relatórios previstos)) x 100
o ((Número de informes publicados entre julho de 2013 e junho de 2014) / (Número de
informes previstos entre julho de 2013 e junho de 2014)) x 100
Sistemática de Aferição 4:
A partir de janeiro de 2014, mensalmente, a Superintendência Executiva verifica o andamento dos
trabalhos junto à área responsável pela elaboração dos relatórios.
A área responsável elabora e publica no OCA informes semanais sobre o mercado de salas de
exibição a partir de dados enviados para a ANCINE pelas empresas distribuidoras, conforme
disciplinado na Instrução Normativa nº 65.
Indicador 5: Requerimentos de Registro e de Certificado de Produto Brasileiro
Meta 5:
o Analisar as requisições de Certificado de Produto Brasileiro e manifestar resposta aos
agentes regulados no prazo de 30 (trinta) dias.
o Analisar as requisições de Registro de Agentes Econômicos e manifestar resposta aos
agentes regulados no prazo de 30 (trinta) dias.
Fórmula de Cálculo 5:
o ((Números de solicitações respondidas aos regulados no prazo de 30 (trinta) dias, entre
julho de 2013 e junho de 2014) / (Números de solicitações realizadas no período)) x 100
70
o ((Números de solicitações respondidas aos regulados no prazo de 30 (trinta) dias, entre
julho de 2013 e junho de 2014) / (Números de solicitações realizadas no período)) x 100
Sistemática de Aferição 5:
Esse indicador diz respeito à Instrução Normativa nº 104. O cálculo do indicador é realizado
considerando-se o tempo entre a data registrada de entrada da documentação na coordenação,
efetuada por meio do sistema CPROD, e a data do registro da ação final no tratamento do
requerimento (formulação de exigência, indeferimento ou liberação do certificado).
Esse indicador diz respeito à Instrução Normativa nº 91. O cálculo do indicador é realizado
considerando-se o tempo entre a data registrada de entrada da documentação na coordenação,
efetuada por meio do sistema CPROD, e a data do registro da ação final no tratamento do
requerimento (formulação de exigência, indeferimento ou liberação do registro).
Indicador 6: Triagem documental e Análise de projetos
Meta 6:
o Realizar triagem documental de 100% das solicitações de aprovação de projetos de obras
audiovisuais, apresentadas à ANCINE pelo Sistema ANCINE Digital (SAD), no prazo de
10 (dez) dias.
o Analisar 100% das solicitações de aprovação de projetos de obras audiovisuais no prazo de
20 (vinte) dias, contados a partir da data de envio à proponente de mensagem eletrônica de
conclusão positiva da triagem inicial de documentação.
Fórmula de Cálculo 6:
o ((Número de projetos com mensagem eletrônica enviada à proponente no prazo de 10
(dez) dias, entre julho de 2013 e junho de 2014) / (Número de solicitações de aprovação
apresentadas pelo SAD entre julho de 2013 e junho de 2014)) x 100
o ((Número de projetos deliberados pela área no prazo de 20 (vinte) dias, descontados os
prazos para resposta de diligência, com análise iniciada entre julho de 2013 e junho de
2014) / (Número de solicitações de aprovação de projetos que tenham recebido
comunicado de conclusão positiva da triagem inicial de documentação entre julho de 2013
e junho de 2014)) x 100
Sistemática de Aferição 6:
Esse indicador diz respeito ao art. 7º da Instrução Normativa nº 22 (IN 22). Serão considerados os
projetos enviados pelo SAD, não sendo computados nesse indicador os pedidos concomitantes de
aprovação e análise complementar, mencionados nos §1º, §3º e §4º do art. 8º da IN 22. Haverá
controle sistemático das datas de registro do projeto no SAD, de envio de mensagem eletrônica de
diligência documental, de resposta do proponente à diligência documental, da conclusão da
triagem documental, de envio do projeto ao protocolo para abertura de processo, de envio do
comunicado de conclusão da triagem inicial de documentação.
Esse indicador diz respeito ao caput do art. 15 da IN 22. Serão considerados os projetos enviados
pelo SAD, não sendo computados nesse indicador os pedidos concomitantes de aprovação e
análise complementar, mencionados nos §1º, §3º e §4º do art. 8º da IN 22. Haverá controle
sistemático das datas de envio do comunicado de conclusão da triagem inicial de documentação,
de envio de mensagem eletrônica de diligência técnica, de resposta do proponente à diligência
técnica, de deliberação sobre a aprovação do projeto pela área.
Indicador 7: Capacitação do corpo técnico da Agência
Meta 7: Oferecer 40 (quarenta) horas de capacitação ao ano por servidor dos quadros efetivo e
específico
71
Fórmula de Cálculo 7: ((Número de horas oferecidas ao ano para os servidores do quadro efetivo
e específico da Agência) / (Números de servidores dos quadros efetivo e específico da Agência))
= “X”; logo, (“X” / 40) x 100
Sistemática de Aferição 7: Mensalmente na GRH, é efetuado um controle das horas oferecidas
em uma planilha eletrônica de Treinamento e Desenvolvimento.
Para o ciclo de 2013/2014, a ANCINE selecionou indicadores provenientes de todas as suas áreas
finalísticas, visando a obter um resultado mais abrangente de seu desempenho. Processos que foram
impactados pela Lei nº 12.485/11 estão representados na cesta de indicadores e sua mensuração refletirá
mais precisamente os impactos gerados pela demanda proveniente da legislação.
72
3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO
3.1. Estrutura de Governança
A ANCINE é dirigida em regime de colegiado, por uma diretoria composta por um Diretor-Presidente e
três Diretores, com mandatos fixos e não-coincidentes, indicados pelo Presidente da República e
nomeados após a aprovação do Senado Federal.
A ANCINE, como entidade federal responsável pela implantação das políticas públicas voltadas ao setor
audiovisual, no país, exerce ainda as seguintes atribuições:
Secretaria-executiva do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual – Decreto nº 6.299/07;
Secretaria-executiva suplente do Conselho Superior do Cinema – Decreto nº 7.000/09;
Membro do Sistema Federal de Cultura – Decreto nº 5.520/05;
Membro da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura – Decreto n° 5.761/06;
Membro da Comissão do Fundo Nacional da Cultura – Decreto nº 5.761/06;
Membro do Conselho da Cinemateca do Brasil;
Membro do Comitê Executivo de Serviços do Plano Brasil Maior;
Representante do Brasil junto à CACI (Conferencia de Autoridades Cinematográficas de
Iberoamérica);
Membro do Comitê Consultivo do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para
Gestão em Regulação (PRO-REG), coordenado pela Casa-Civil da Presidência da República.
A ANCINE dispõe de sistemas corporativos, sistemas de informação que geram relatórios gerenciais de
controle, no âmbito das Unidades Organizacionais, com o objetivo de fortalecer o sistema de controle
interno da gestão. Em 2013, a ANCINE adotou o SIGA (Sistema de Gestão Documental da ANCINE),
sistema de gerenciamento de documentos que substituiu o antigo sistema de controle de processos e que
permite um acompanhamento muito mais preciso do fluxo documental da Agência. A ANCINE também
conta com uma Unidade Organizacional de Auditoria Interna vinculada diretamente à Diretoria-
Colegiada, indo ao encontro do disposto no art. 15, § 3º, do Decreto nº 3.591/00.
Suas principais atribuições definidas no Regimento Interno da Agência – Resolução de Diretoria
Colegiada nº 22 – são: a) acompanhar o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Plurianual no
âmbito da Autarquia, visando comprovar a conformidade de sua execução; b) assessorar os gestores da
Agência no acompanhamento da execução dos programas de governo, objetivando comprovar o nível de
execução das metas, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento; c) verificar a execução do
orçamento da Autarquia, com o propósito de comprovar a conformidade da execução com os limites e
destinações estabelecidas na legislação pertinente; d) verificar o desempenho da gestão da Agência,
visando comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos/fatos e examinar os resultados, quanto à
economicidade, à eficácia, à eficiência da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e
demais sistemas administrativos operacionais existentes na Instituição; e) examinar e emitir parecer
prévio sobre a prestação de contas anual da Agência e nas tomadas de contas especiais; f) acompanhar a
implementação das recomendações dos Órgãos/Unidades do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União TCU; g) elaborar o Plano Anual de Atividades de
Auditoria Interna (PAINT) do exercício seguinte, bem como o Relatório Anual de Atividades de
Auditoria Interna (RAINT), a serem encaminhados ao Órgão ou à Unidade de Controle Interno do Poder
Executivo Federal a que estiver jurisdicionado, para efeito de integração das ações de controle.
73
Suas principais formas de atuação ocorrem por meio do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna,
aprovado pela Diretoria Colegiada da Agência e, também, pela Controladoria-Regional da União no
Estado do Rio de Janeiro; e do acompanhamento do cumprimento de recomendações dos órgãos de
controle, inclusive da própria Auditoria Interna.
3.2. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos
QUADRO XXX - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da
unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e
funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos
formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos
diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou
código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus
processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a
consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco
da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de
prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos
da unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de
responsabilidade da unidade. X
74
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar
os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de
acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que
possam derivar de sua aplicação. X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente
relacionadas com os objetivos de controle. X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir
ao gestor tomar as decisões apropriadas. X
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual,
precisa e acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da
UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções,
por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e
qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações
sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ,
porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém,
em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.
Fonte: Elaboração ANCINE
Análise Crítica
Ambiente de Controle
Considerando as múltiplas atividades desenvolvidas, inclusive as novas competências dadas pela Lei nº
12.485/11, a ANCINE continuamente estrutura o seu sistema de controle interno para um melhor
desempenho, com especial atenção às normas legais, transparência, redução de custos, prestação de
contas dos recursos aplicados no setor audiovisual e o atingimento das metas estabelecidas no
planejamento estratégico da Agência. No que diz respeito às ações finalísticas da Agência, o controle
interno foca os seguintes aspectos:
75
a) Regulação - na atividade de regulação o controle interno foca (i) a legalidade das normas
elaboradas; (ii) a transparência do processo para sua elaboração, realizando consulta pública para o
acolhimento e análise de sugestões/reclamações, com ampla divulgação pela internet para que todos
os regulados tenham acesso às normas elaboradas; e (iii) a verificação de sua correta aplicação nos
processos regulares realizados pela Agência;
b) Fiscalização - o controle interno da ação fiscalizadora tem no planejamento um dos seus principais
instrumentos para seu aperfeiçoamento, por meio do estabelecimento de metas anuais e de
normativos que disciplinam a fiscalização e os direitos dos regulados ao amplo direito de defesa
(apresentação de recursos contra as ações da fiscalização), evitando desvios e eventuais
ineficiências;
c) Fomento - nas ações de fomento, o sistema de controle interno foca a prestação de contas para a
correta aplicação dos diversos recursos utilizados pelo setor audiovisual, tanto os provenientes de
incentivos fiscais como os oriundos do Orçamento da ANCINE/FSA. Destaca-se, ainda, que as
escolhas dos projetos são feitas através de editais, amplamente divulgados.
No que diz respeito à atividade meio, a Agência vem buscando o seu fortalecimento institucional com a
contratação de novos servidores, mantendo uma política permanente de qualificação.
A ANCINE atua na identificação, mapeamento, sistematização e padronização dos seus processos
internos, na percepção dos mecanismos de controle por parte dos servidores e funcionários e na
comunicação interna da Unidade, situações em que se verificam oportunidades de melhoria, com o
objetivo de dar maior eficiência e agilidade nas ações de apoio à área finalística, principalmente no que
diz respeito a compras/licitação/contratações e a gestão orçamentária e financeira.
Ressalta-se ainda que a ANCINE dispõe de sistemas corporativos que geram relatórios gerenciais de
controle, no âmbito das Unidades Organizacionais, com o objetivo de fortalecer o sistema de controle
interno da gestão. Em 2013, a ANCINE adotou o SIGA (Sistema de Gestão Documental da ANCINE),
sistema de gerenciamento de documentos que substituiu o antigo sistema de controle de processos e que
permite um acompanhamento muito mais preciso do fluxo documental da Agência.
Avaliação de Risco
Os objetivos e Metas da unidade estão formalizados no Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual
2020 da ANCINE, nos Objetivos e Metas do Plano Plurianual do Governo Federal e no Planejamento
Estratégico da Agência. Contudo, diante das considerações e orientações mais recentes do TCU, que
tocam, dentre outros, às necessidades de manualização de processos, verifica-se que há espaço para
melhorias. A identificação dos processos críticos e a prática do diagnóstico dos riscos, por exemplo,
existem, mas podem ficar mais bem sistematizados. No que diz respeito à avaliação dos riscos, o controle
interno vem focando dois grandes grupos, conforme descrito abaixo:
Riscos Internos – perseguem-se continuadamente melhorias no mapeamento dos processos internos da
Agência. O estabelecimento de rotinas padronizadas, a existência de um roteiro de verificação nas
diversas etapas dos seus processos administrativos e o estabelecimento de objetivos claros no seu
planejamento estratégico formam a estrutura básica do sistema de controle interno, que objetiva mitigar
os riscos através de um maior conhecimento da estrutura organizacional e do seu papel institucional.
Dessa forma, o sistema de controle interno tem buscado identificar fragilidades, principalmente no que
diz respeito à identificação clara da responsabilidade de cada gestor, à existência de duplicidade de
procedimentos, à necessidade de segregação de funções, à necessidade de registro contábil, ao controle da
legalidade dos atos praticados e à verificação do atingimento ou não dos objetivos estabelecidos. Vale
destacar as reuniões trimestrais de monitoramento dos planos operacionais que servem para acompanhar a
execução das ações ali postas por cada uma das áreas da Agência, antecipando oportunidades e
dificuldades que possam aparecer ao longo do período, comprometendo as metas planejadas.
76
Procedimentos de Controle
O sistema de controle interno se estruturou inicialmente para a salvaguarda do patrimônio que lhe foi
entregue para a consecução dos objetivos estabelecidos no ato de criação da Agência, bem como a
legalidade de todos os atos praticados.
Com o seu desenvolvimento e com a atribuição de novas funções, o controle interno começou a abarcar
também a avaliação de resultados de cada unidade organizacional, estruturando seus métodos e
procedimentos em estreita conjugação com os objetivos estabelecidos no planejamento estratégico. Nesse
sentido, podem-se destacar as ações de supervisão técnica e a reformulação dos seus sistemas
informacionais, o que permitiu ampliar a automação das tarefas, evitando erros e sobreposições, e a
fidedignidade e integridade das informações que subsidiam os processos de decisões.
Vale ressaltar que a disseminação da legislação que dá suporte aos trabalhos realizados pela Agência é
uma prática que vem sendo adotada de forma permanente. A ANCINE caminha para um modelo mais
integrado e integrador, à medida que sua atuação técnica fica mais profissionalizada, com uma clara
identificação da responsabilidade de gerir recursos públicos, trazendo, como consequência, a percepção
para todos que trabalham na instituição da importância do controle efetuado pela própria Administração e
do dever-poder de fiscalizar e rever, quando necessário, seus próprios atos e a conduta de seus agentes.
Informação e Comunicação
A comunicação interna busca disponibilizar toda a informação necessária para que cada funcionário possa
desempenhar suas atividades da forma mais eficiente possível, objetivando, ainda, agilizar o processo de
tomada de decisão e a redução do tempo gasto e do volume de documentos gerados. São disponibilizados
em meio eletrônico toda a legislação e os normativos internos indispensáveis ao bom desempenho dos
funcionários em suas atividades. Estão sendo desenvolvidos novos sistemas informatizados para registro,
armazenamento e comunicação das informações, conforme planejamento de médio e longo prazo,
buscando suporte às diversas atividades da Agência, agilidade e segurança no que diz respeito às
informações necessárias ao processo de tomada de decisões, bem como efetivo monitoramento e controle
dos atos praticados. A ANCINE tem objetivos e metas formalizados no Plano de Diretrizes e Metas para
o Audiovisual 2020, nos Objetivos e Metas do Plano Plurianual do Governo Federal e no Planejamento
Estratégico da Agência, realçando-se o pilar da transparência no relacionamento com a sociedade e da
divulgação na internet de toda a legislação e normativos que dão suporte as suas ações de regulação,
fiscalização e fomento.
Monitoramento
A ANCINE vem aprimorando seus controles internos, visando um acompanhamento mais efetivo dos
resultados, buscando alinhá-los cada vez mais aos objetivos estratégicos estabelecidos pelo planejamento
da Agência. O monitoramento dos controles internos conta com a contribuição de instâncias colegiadas na
Agência, tais como: a Reunião de Superintendentes (RESUP), o Comitê de Governança do SAD e o
Grupo de Trabalho para o desenvolvimento da Política de Segurança da Informação e Comunicações
(POSIC).
77
3.3. Sistema de Correição
A ANCINE criou a Comissão de Correição, por meio da Portaria n° 202, de 04 de outubro de 2007, que
ficou encarregada de desempenhar atividades relacionadas à prevenção e à apuração de irregularidades,
por meio da instauração e condução de procedimentos correcionais.
A referida Comissão foi constituída com fundamento no Decreto n° 5.480, de 30 de junho de 2005, e nas
Portarias CGU n° 335, de 30 de maio de 2006, e n° 1.043, de 24 de julho de 2007.
A Comissão é formada por 3 (três) membros titulares e 3 (três) suplentes, com mandado de 24 (vinte e
quatro) meses. Há ainda uma Secretária-Executiva. Todos os membros da Comissão de Correição
acumulam suas funções ordinárias com aquelas da Comissão.
As competências da Comissão de Correição, previstas na Portaria n° 202, de 04 de outubro de 2007, são:
I – Exercer a atividade de correição e utilizar como instrumentos a investigação preliminar, a
inspeção, a sindicância, o processo administrativo geral e o processo administrativo disciplinar;
II – apreciar as representações que lhe forem encaminhadas relativamente à atuação dos servidores
da ANCINE;
III – realizar os procedimentos de correição nas Unidades Organizacionais da Agência, nos termos
do art. 5º, do Decreto n° 5.480, de 30 de junho de 2005;
IV – instaurar de ofício ou por determinação superior, sindicância e processos administrativos
disciplinares (PADs);
V – julgar sindicâncias e processos administrativos disciplinares e encaminhar o processo à
Diretoria Colegiada no caso de interposição de recursos;
VI – prover orientação técnica a servidores encarregados da elaboração de sindicância e processos
administrativos disciplinares;
VII – registrar as informações relativas a processos administrativos disciplinares – PADs no
Sistema de Gestão de Processos Disciplinares – CGU-PAD;
VIII – manter registro da tramitação dos processos em curso e dos resultados das sindicâncias e
processos disciplinares, bem como informações sobre as penas e aplicação das penalidades
respectivas, com o objetivo de encaminhar ao Órgão de Controle dados consolidados e
sistematizados;
IX – elaborar o relatório de correição do exercício, de conformidade com as normas expedidas
pelos Órgãos de Controle.
No ano de 2013 não foi instaurado nenhum processo administrativo disciplinar. Foi instaurada apenas
uma sindicância contraditória, no mês de outubro, que se encontra em andamento.
3.4. Cumprimento Pela Instância de Correição da Portaria nº 1.043/2007 da CGU
A Comissão de Correição lança todos os dados relativos aos processos administrativos disciplinares no
Sistema de Gestão de Processos Disciplinares – CGU-PAD, conforme estabelecido na Portaria nº 1.043,
de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da União – CGU.
78
3.5. Indicadores para monitoramento e avaliação do modelo de governança e efetividade dos
controles internos
Em dezembro de 2013, a Diretoria-Colegiada da ANCINE aprovou o Mapa Estratégico da Agência, que
apresenta sua Visão, Missão e Objetivos Estratégicos. O comprometimento com a governança perpassa a
alta administração da ANCINE, sendo o Mapa uma das manifestações de transparência da gestão. A
transparência é de tal modo importante, que é alçada como um objetivo estratégico da Agência:
Aprimorar a transparência e a participação social
Os objetivos do mapa estratégico são medidos por intermédio de indicadores, cujo processo de
monitoramento será desenvolvido a partir de 2014. Três indicadores estão previstos para serem
monitorados, relativos à transparência:
Percentual de consultas e audiências públicas realizadas em relação ao total de instruções
normativas regulamentadas no período;
Quantitativo de reuniões de Conselho Superior do Cinema realizadas;
Quantitativo de reuniões de câmaras técnicas realizadas.
Importante ressaltar que a ANCINE implementa diferentes iniciativas de maneira a garantir a devida
publicidade de seus atos de gestão, como a realização de audiências públicas e consultas públicas. A
Agência mantém o Sistema de Informação ao Cidadão – SIC, plenamente operante atendendo à Lei de
Acesso à Informação.
A prestação de contas da ANCINE é regular, atendendo aos Órgãos de Controle e disponibilizando a
sociedade seus relatórios de gestão e demais instrumentos, como por exemplo, a Carta de Serviços, que
permite aos cidadãos conhecerem e fiscalizarem os serviços prestados pela Agência.
A equidade está imbuída no próprio conceito das Agências Reguladoras. Ao serem geridas por colegiados
compostos por diretores com mandatos pré-definidos, blinda-se a gestão dessas instituições de
interferências que poderiam comprometer o tratamento isonômico que as Agências devem conceder aos
seus regulados. As decisões são tomadas por votação e há instâncias recursais.
A responsabilidade está expressa nos valores que devem dotar todos os atos da Agência e estão contidos
no Mapa Estratégico: Valorização da cultura nacional e da língua portuguesa, liberdade de expressão,
justa competição e pluralidade de agentes, respeito ao direito autoral, diversidade cultural, regionalização,
acesso ao conteúdo audiovisual, setor sustentável, e responsabilidade socioambiental. São princípios que
pautam a atuação da ANCINE.
Em 2013, a ANCINE adotou plenamente o processo de análise de impacto regulatório – AIR para todas
as normas de alcance externo da Agência. A ANCINE regulamentou e incorporou o rito, que é um
perfeito exemplo de medida de governança corporativa, pois permite o acompanhamento do processo
normativo e garante a participação da Agência como um todo na elaboração de suas regulações o que
aumenta o grau de responsabilização das áreas envolvidas.
79
4. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
4.1. Execução das despesas
4.1.1. Programação
QUADRO XXXI - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS – ANCINE
Unidade Orçamentária: Agência
Nacional do Cinema Código UO: 42206 UGO: 203003
Origem dos Créditos Orçamentários
Grupos de Despesa Correntes
1 – Pessoal e
Encargos
Sociais
2 – Juros e Encargos
da Dívida
3- Outras Despesas
Correntes
DOTAÇÃO INICIAL 52.31.3276,00 - 49.868.274,00
CR
ÉD
ITO
S Suplementares 3.700.000,00 - 3.922.900,00
Especiais Abertos - - -
Reabertos - - -
Extraordinários Abertos - - -
Reabertos 2.691.467,00 - -
Créditos Cancelados 4.178.754,00 - -
Outras Operações - - -
Dotação final 2013 (A) 56.013.276,00 - 53.791.174,00
Dotação final 2012(B) 44.321.317,00 - 53.479.813,00
Variação (A/B-1)*100 26% - 1%
Origem dos Créditos Orçamentários
Grupos de Despesa Capital 9 –
Reserva
Conting
4 – Investimen 5 – Inversões
Financeiras
6- Amort.
Dívida tos
DOTAÇÃO NICIAL 8.074.400,00 - - -
CR
ÉD
ITO
S Suplementares - - - -
Especiais Abertos - - - -
Reabertos - - - -
Extraordinários Abertos - - - -
Reabertos - - - -
Créditos Cancelados - - - -
Outras Operações - - - -
Dotação final 2013 (A) 6.587.113,00 - - -
Dotação final 2012(B) 10.491.467,00 - - -
Variação (A/B-1)*100 -37% - - -
Fonte: SIAFI
QUADRO XXXII - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS - FSA
Unidade Orçamentária: Fundo Nacional
de Cultura Código UO: 42902 UGO: 340004
Origem dos Créditos Orçamentários
Grupos de Despesa Correntes
1 – Pessoal e
Encargos
Sociais
2 – Juros e Encargos da
Dívida
3- Outras
Despesas
Correntes
DOTAÇÃO INICIAL - - 95.10.500,00
CR
ÉD
I
TO
S Suplementares - - -
Especiais Abertos - - -
Reabertos - - -
80
Extraordinários Abertos - - -
Reabertos - - -
Créditos Cancelados - - 2.400.000,00
Outras Operações - - -
Dotação final 2013 (A) - - 92.705.000,00
Dotação final 2012(B) - - 112.070.000,00
Variação (B/A-1)*100 - - -17%
Origem dos Créditos Orçamentários
Grupos de Despesa Capital
9 - Reserva de
Contingência
4 –
Investimen 5 – Inversões
Financeiras
6-
Amortização
da Dívida tos
DOTAÇÃO
NICIAL 20.000.000,00 755.392.525,00 - -
CR
ÉD
ITO
S Suplementares - 120.000.000,00 - -
Especiais Abertos - - - -
Reabertos - - - -
Extraordinários Abertos - - - -
Reabertos 6.666.666,00 251.797.508,00 - -
Créditos Cancelados 6.666.666,00 251.797.508,00 - -
Outras Operações - - - -
Dotação final 2013 (A)
20.000.000,00 875.392.525,00 - -
Dotação final 2012(B)
7.966.666,00 699.487.856,00 - -
Variação (A/B-1)*100 151% 25% - -
Fonte: SIAFI
Análise Crítica
O processo de programação orçamentária coordenado pelo órgão setorial em articulação com o órgão
central de orçamento e as unidades buscou compatibilizar as necessidades das UOs com os limites
estabelecidos, o que se evidencia pela constatação de que os valores propostos pela unidade foram os
valores encaminhados no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) e aprovados na Lei Orçamentária Anual
(LOA).
A programação da despesa da ANCINE para 2013 apresentou incremento médio de 12% nas chamadas
despesas correntes (R$ 12 milhões), para o que contribuíram, em especial, as alocações em “Pessoal e
Encargos Sociais”, (incremento de 26%) frente às “Outras Despesas Correntes” (incremento de 1%). As
despesas correntes permanecem mantidas sob controle, sendo o aumento das despesas de pessoal reflexo
da expansão dos serviços prestados pela agência à sociedade, com a dinamização dos eixos de atuação da
cadeia produtiva do audiovisual, do expressivo aumento do volume de investimentos, do número de
projetos e das novas obrigações legais da agência relacionadas à TV Paga e seu conteúdo audiovisual. Em
relação às chamadas despesas de capital, o decréscimo verificado nas despesas de capital, em
“Investimentos”, foi sazonal, refletindo o ciclo de investimento dos projetos, que deve ser retomado nos
anos seguintes.
No que toca à programação da despesa do FSA para o mesmo ano, houve redução de 17% nas despesas
correntes, em virtude do cancelamento de R$ 2,4 milhões em créditos, fruto de reprogramação
orçamentária. Essa redução não comprometeu a programação das despesas de capital do fundo, que
apresentaram incremento de 151% nos “Investimentos” (R$ 12 milhões) e de 25% nas “Inversões
financeiras” (R$ 175,9 milhões), explicados em especial pela maior arrecadação da CONDECINE e pela
incorporação do superávit de arrecadação do ano anterior, resultante em um crédito suplementar de R$
120 milhões, a fim de viabilizar sobretudo a expansão dos financiamentos e investimentos para o setor.
81
4.1.2. Movimentação de Créditos Interna e Externa
QUADRO XXXIII - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERNA POR GRUPO DE DESPESA
Movimentação dentro de mesma Unidade Orçamentária entre Unidades Jurisdicionadas Distintas
Origem da
Movimentação
UG
Classificação
da ação
Despesas Correntes
Concedente Recebedora 1 – Pessoal e
Encargos Sociais
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
3 – Outras
Despesas
Correntes
Concedidos - - - - - -
Recebidos - - - - - -
Origem da
Movimentação
UG Classificação
da ação
Despesas de Capital
Concedente Recebedora 4 – Investimentos 5 – Inversões
Financeiras
6 – Amortização
da Dívida
Concedidos - - - - - -
Recebidos - - - - - -
Movimentação entre Unidades Orçamentárias do mesmo Órgão
Origem da
Movimentação
UG
Classificação
da ação
Despesas Correntes
Concedente Recebedora 1 – Pessoal e
Encargos Sociais
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
3 – Outras
Despesas
Correntes
Concedidos - - - - - -
Recebidos
340004 203003 20ZK - - 19.175.033,10
340004 203003 4641 - - 9.600.000,00
340004 203003 8106 - - 34.441.520,00
420006 203003 20ZF - - 184.000,00
340004 203003 20ZK - - 19.175.033,10
Origem da
Movimentação
UG Classificação
da ação
Despesas de Capital
Concedente Recebedora 4 – Investimentos 5 – Inversões
Financeiras
6 – Amortização
da Dívida
Concedidos 203003 200244 12PG 5.000.000,00 - -
Recebidos
340004 203003 12PG 5.000.000,00 - -
340004 203003 006A - 400.000.000,00 -
340004 203003 006C - 260.000.000,00 -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
QUADRO XXXIV - MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA POR GRUPO DE DESPESA
Origem da
Movimentação
UG
Classificação
da ação
Despesas Correntes
Concedente Recebedora 1 – Pessoal e
Encargos Sociais
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
3 – Outras
Despesas
Correntes
Concedidos
203003 114702 2000 - - 2.800,00
203003 170114 2000 - - 4.096,96
203003 170115 2000 - - 19.000,00
203003 420006 20ZI - - 51.895,00
203003 420036 20ZI - - 836.353,18
Recebidos - - - - - -
Origem da
Movimentação
UG Classificação
da ação
Despesas de Capital
Concedente Recebedora 4 – Investimentos 5 – Inversões
Financeiras
6 – Amortização
da Dívida
Concedidos - - - - - -
Recebidos - - - - - -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
82
4.1.3. Realização da Despesa
4.1.3.1. Despesas Totais Por Modalidade de Contratação – Créditos Originários
– Total
QUADRO XXXV - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS –
TOTAL - ANCINE
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2013 2012 2013 2012
1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) 17.263.465,16 17.364.747,74 17.067.802,08 17.343.248,55
a) Convite 16.426,80 - 16.426,80 -
b) Tomada de Preços - - - -
c) Concorrência - - - -
d) Pregão 17.247.038,36 17.364.747,74 17.051.375,28 17.343.248,55
e) Concurso - - - -
f) Consulta - - - -
g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas - - -
2. Contratações Diretas (g+h) 5.455.351,42 11.829.902,53 5.455.351,42 11.829.902,53
g) Dispensa 4.651.835,10 11.109.107,62 4.651.835,10 11.109.107,62
h) Inexigibilidade 803.516,32 720.794,91 803.516,32 720.794,91
3. Regime de Execução Especial 11.868,36 10.644,68 11.868,36 10.644,68
i) Suprimento de Fundos 11.868,36 10.644,68 11.868,36 10.644,68
4. Pagamento de Pessoal (j+k) 52.585.754,49 42.577.269,76 52.515.783,03 42.577.269,76
j) Pagamento em Folha 52.247.697,35 42.230.995,70 52.177.725,89 42.230.995,70
k) Diárias 338.057,14 346.274,06 338.057,14 346.274,06
5. Outros 12.267.881,87 11.032.861,12 12.455.977,24 11.019.708,51
6. Total (1+2+3+4+5) 87.584.321,30 82.815.425,83 87.506.782,13 82.780.774,03
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
QUADRO XXXVI - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS –
TOTAL - FSA
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2013 2012 2013 2012
1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) 23.653,48 16.598,82 23.653,48 16.599,82
a) Convite - - - -
b) Tomada de Preços - - - -
c) Concorrência - - - -
d) Pregão 23.653,48 16.598,82 23.653,48 16.599,82
e) Concurso - - - -
f) Consulta - - - -
g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas - - - -
2. Contratações Diretas (g+h) - 1.251.683,00 - 1.251.683,00
g) Dispensa - 1.251.683,00 - 1.251.683,00
h) Inexigibilidade - - - -
3. Regime de Execução Especial - - - -
i) Suprimento de Fundos - - - -
4. Pagamento de Pessoal (j+k) - - - -
j) Pagamento em Folha - - - -
k) Diárias - - - -
5. Outros 56.591,10 1.886.454,07 56.591,10 1.886.454,07
6. Total (1+2+3+4+5) 80.244,58 3.154.735,89 80.244,58 3.154.736,89
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
83
4.1.3.2. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total
QUADRO XXXVII - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL - ANCINE
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
1. Despesas de Pessoal 49.847.078,70 42.230.995,70 49.847.078,70 42.230.995,70 - - 49.778.814,81 42.230.995,70
VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL 40.759.804,83 34.141.364,23 40.759.804,83 34.141.364,23 - - 40.746.270,46 34.141.364,23
OBRIGACOES PATRONAIS 8.169.764,27 7.017.733,44 8.169.764,27 7.017.733,44 - - 8.115.034,75 7.017.733,44
RESSARCIMENTO DESPESAS PESSOAL REQUISITADO 509.208,54 627.646,09 509.208,54 627.646,09 - - 509.208,54 627.646,09
Demais elementos do grupo 408.301,06 444.251,94 408.301,06 444.251,94 - - 408.301,06 444.251,94
2. Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - -
3. Outras Despesas Correntes 44.181.972,43 36.785.675,13 35.375.251,78 26.996.058,18 8.806.720,65 9.789.616,95 35.365.976,50 26.961.405,38
OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS- PESSOA
JURIDICA 18.431.787,91 15.634.114,68 11.880.751,67 8.072.968,43 6.551.036,24 7.561.146,25 11.871.476,39 8.053.609,04
SUBVENCOES ECONOMICAS 10.904.869,91 7.867.890,04 10.484.596,97 6.817.745,86 420.272,94 1.050.144,18 10.484.596,97 6.804.593,25
LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 8.475.989,54 8.192.413,72 6.993.100,81 7.227.155,16 1.482.888,73 965.258,56 6.993.100,81 7.227.155,16
Demais elementos do grupo 6.369.325,07 5.091.256,69 6.016.802,33 4.878.188,73 352.522,74 213.067,96 6.016.802,33 4.876.047,93
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
4. Investimentos 6.542.727,67 3.798.755,00 2.361.990,82 276.367,58 4.180.736,85 3.522.387,42 2.361.990,82 276.367,58
OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS- PESSOA
JURIDICA 4.047.418,67 905.672,51 2.208.591,28 231.828,75 1.838.827,39 673.843,76 2.208.591,28 231.828,75
EQUIP.E MATERIAL PERMANENTE -
OP.INTRA-ORC. 2.488.509,00 2.893.082,49 146.599,54 44.538,83 2.341.909,46 2.848.543,66 146.599,54 44.538,83
OBRAS E INSTALACOES 6.800,00 - 6.800,00 - - - 6.800,00 -
Demais elementos do grupo - - - - - - - -
5. Inversões Financeiras - - - - - - - -
6. Amortização da Dívida
-
-
-
-
-
-
-
-
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
84
QUADRO XXXVIII - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL - FSA
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
1. Despesas de Pessoal - - - - - - - -
2. Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - -
3. Outras Despesas Correntes 63.216.553,10 30.687.643,37 80.244,58 3.154.735,89 63.136.308,52 27.532.907,48 80.244,58 3.154.735,89
SUBVENCOES ECONOMICAS 34.441.520,00 - - - 34.441.520,00 - - -
OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ 28.590.951,00 30.191.515,48 - 3.085.183,00 28.590.951,00 27.106.332,48 - 3.085.183,00
INDENIZACOES E RESTITUICOES 98.248,75 426.575,00 - - 98.248,75 426.575,00 - -
Demais elementos do grupo 85.833,35 69.552,89 80.244,58 69.552,89 5.588,77 - 80.244,58 69.552,89
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
4. Investimentos
5. Inversões Financeiras 660.000.000,00 447.690.348,00 - - 660.000.000,00 447.690.348,00 - -
CONSTIT. OU AUMENTO DE CAPITAL DE
EMPRESAS 400.000.000,00 369.190.348,00 - - 400.000.000,00 369.190.348,00 - -
CONCESSAO DE EMPRESTIMOS E
FINANCIAMENTOS 260.000.000,00 78.500.000,00 - - 260.000.000,00 78.500.000,00 - -
6. Amortização da Dívida - - - - - - - -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
85
4.1.3.3. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação
QUADRO XXXIX - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO– CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO – ANCINE E FSA
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2013 2012 2013 2012
1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) 23.653,48 16.598,82 23.653,48 16.599,82
a) Convite - - - -
b) Tomada de Preços - - - -
c) Concorrência - - - -
d) Pregão 23.653,48 16.598,82 23.653,48 16.599,82
e) Concurso - - - -
f) Consulta - - - -
2. Contratações Diretas (g+h) - 1.251.683,00 - 1.251.683,00
g) Dispensa - 1.251.683,00 - 1.251.683,00
h) Inexigibilidade - - - -
3. Regime de Execução Especial - - - -
i) Suprimento de Fundos - - - -
4. Pagamento de Pessoal (j+k) - - - -
j) Pagamento em Folha - - - -
k) Diárias - - - -
5. Outros 240.591,10 1.886.454,07 240.591,10 1.886.545,07
6. Total (1+2+3+4+5) 264.244,58 3.154.735,89 264.244,58 3.154.827,89
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
86
4.1.3.4. Despesas Totais por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação
QUADRO XL - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO - ANCINE
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
1. Despesas de Pessoal - - - - - - - -
2. Juros e Encargos da
Dívida - - - - - - - -
3. Outras Despesas
Correntes 63.400.553,10 30.687.643,37 264.244,58 3.154.735,89 63.136.308,52 27.532.907,48 264.244,58 3.154.735,89
SUBVENCOES ECONOMICAS 34.625.520,00 - 184.000,00 - 34.441.520,00 - 184.000,00 -
OUTROS SERVICOS DE
TERCEIROS - PJ 28.590.951,00 30.191.515,48 - 3.085.183,00 28.590.951,00 27.106.332,48 - 3.085.183,00
INDENIZACOES E
RESTITUICOES 98.248,75 426.575,00 - - 98.248,75 426.575,00 - -
Demais elementos do grupo 85.833,35 69.552,89 80.244,58 69.552,89 5.588,77 - 80.244,58 69.552,89
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
4. Investimentos 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012
5. Inversões Financeiras 660.000.000,00 447.690.348,00 - - 660.000.000,00 447.690.348,00 - -
CONSTIT. OU AUMENTO DE
CAPITAL DE EMPRESAS 400.000.000,00 369.190.348,00 - - 400.000.000,00 369.190.348,00 - -
CONCESSAO DE EMPRESTIMOS
E FINANCIAMENTOS 260.000.000,00 78.500.000,00 - - 260.000.000,00 78.500.000,00 - -
6. Amortização da Dívida - - - - - - - -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
Obs.: Conforme exposto nos quadros do item de Movimentação de Créditos Interna e Externa, a UG do FSA não recebeu nenhum crédito por movimentação.
87
4.1.3.5. Análise crítica da realização da despesa
A execução orçamentária da ANCINE em 2013 utilizou 100% do limite liberado, a maior execução da
Agência desde a sua criação. No grupo de despesas correntes, totalizaram-se empenhos de R$ 90 milhões,
dos quais 91% foram pagos no mesmo exercício, percentual superior aos 88% verificados no ano anterior.
De 2012 para 2013, houve expansão de 18% nas despesas de pessoal e de 20% nas outras despesas
correntes, em especial subvenções econômicas (39%) e serviços de terceiros (18%). As razões dessa
expansão foram explicadas no tópico programação da despesa. As despesas de capital apresentaram um
acréscimo de empenhos da ordem de 72% em relação ao ano anterior, tendo sido pagos 36% dos valores
empenhados, ficando o restante a pagar no ano seguinte. Esses pagamentos, embora não muito
expressivos, representam uma melhora em relação ao ano anterior, quando foram pagos no mesmo
exercício apenas 7% dos valores empenhados.
A ANCINE está reestruturando seu sistema de aquisições, no sentido de programar e executar
otimamente suas despesas, o que deverá impactar positivamente a execução das despesas de capital dos
próximos anos.
No tocante à modalidade de licitação empregada, 99,90% das liquidações se referiram a pregão eletrônico
e 0,10% à modalidade convite. Já quanto às despesas diretamente contratadas, 85,27% das liquidações se
relacionaram a dispensa de licitação e 14,73% a inexigibilidade.
Já os créditos recebidos por movimentação interna, se referem em sua maioria, à execução das despesas
do FSA, incumbência da ANCINE na qualidade de secretaria executiva do Fundo.
Em relação à execução orçamentária do FSA, a execução dos créditos originários foi de R$ 723,2
milhões, dos quais R$ 660 milhões programados à conta de despesas financeiras (constituição ou
aumento de capital de empresas e concessão de empréstimos e financiamentos) empenhadas na totalidade
em favor do BNDES, contratado como agente financeiro central do Fundo Setorial do Audiovisual.
4.2. Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores
QUADRO XLI - RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES
Restos a Pagar não Processados
Ano de Inscrição Montante 01/01/2013 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2013
2012 488.569.912,65 216.075.054,86 254.831.823,39 17.628.381,60
2011 158.526.181,91 50.749.941,50 106.323.153,48 1.453.086,93
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição Montante 01/01/2013 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2013
2012 - - - -
2011 - - - -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI Gerencial
4.2.1. Análise Crítica
O quadro acima reflete uma reorganização das iniciativas do FSA notadamente, em que foi promovido o
cancelamento de parte das inscrições em restos a pagar e a gestão para realização de parte das despesas,
em consonância com as diretrizes do governo federal.
88
4.3. Transferências de Recursos
4.3.1. Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício
QUADRO XLII - CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO
EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
CNPJ: 04884574/0001-20 UG/GESTÃO: 203003/20203
Informações sobre as Transferências
Modali-
dade
Nº do
instrumento Beneficiário
Valores Pactuados Valores Repassados
Vigência
Sit. Global Contrapartida
No
Exercício
Acum. até o
Exercício Início Fim
2 7663092011 28.001.394/0001-11 12.500.000 2.500.000 - - 30/12/11 30/12/13 1
2 795364 28.001.394/0001-11 6.250.000 1.250.000 - - 31/12/13 27/09/16 1
3 TC 01/2013 420036/00001 1.350.000,00 0,00 836.353,00 0,00 17/01/2013 31/12/13 1
3 TC 02/2013 420006/00001 56.500,00 0,00 51.895,00 0,00 25/04/2013 31/12/13 1
3 TC 03/2013 170115/00001 55.335,34 0,00 19.000,00 0,00 20/09/2013 31/12/13 1
3 TC 04/2013 114702/11401 42.960,00 0,00 2.800,00 0,00 14/11/2013 31/12/13 1
3 TC 05/2013 115406/20415 6.820.670,00 0,00 1.019.470,00 0,00 29/11/2013 31/12/13 1
LEGENDA
Modalidade: Situação da Transferência:
1 - Convênio 1 - Adimplente
2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente
3 - Termo de Cooperação 3 - Inadimplência Suspensa
4 - Termo de Compromisso 4 - Concluído
5 - Excluído
6 - Rescindido
7 - Arquivado
Fonte: SIAFI e SICONV. Posição em 31.12.2013 - Valores em R$ 1,00
4.3.2. Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos
Três Últimos Exercícios
QUADRO XLIII - RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS
EXERCÍCIOS
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
CNPJ: 04884574/0001-20
UG/GESTÃO: 203003/20203
Modalidade
Quantidade de
Instrumentos Celebrados
em Cada Exercício
Montantes Repassados em Cada Exercício,
Independentemente do ano de Celebração do Instrumento (em
R$ 1,00)
2013 2012 2011 2013 2012 2011
Convênio - - - - - 250.000,00
Contrato de Repasse 1 - 1 10.000.000,00 - -
Termo de Cooperação 5 3 4 1.929.518,00 2.066.915,60 1.184.937,06
Termo de
Compromisso - - - - - -
Totais
3 5
2.066.915,60 1.434.937,06
Fonte: SIAFI e SICONV. Posição em 31.12.2013 - Valores em R$ 1,00
89
4.3.3. Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de
Cooperação e Contratos de Repasse
QUADRO XLIV - RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS
PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE
Unidade Concedente Nome: Agência Nacional do Cinema
CNPJ: 04884574/0001-20 UG/GESTÃO: 203003/20203
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e Montante Repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Termo de
Cooperação
Contratos de
Repasse
2013
Contas Prestadas Quantidade - 3 -
Montante Repassado - 1.704.160,00 -
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade - - -
Montante Repassado - - -
2012
Contas Prestadas Quantidade - 4
7 -
Montante Repassado - 2.515.148,00 -
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade - - -
Montante Repassado - - -
2011
Contas Prestadas Quantidade 1 5 -
Montante Repassado 250.000,00 3.463.485,34 -
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade - - -
Montante Repassado - - -
Anteriores
a 2011
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade - - -
Montante Repassado - - -
Fonte: SIAFI e SICONV
Posição em 31.12.2013
Valores em R$ 1,00
4.3.4. Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos
de Repasse
QUADRO XLV - VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E
CONTRATOS DE REPASSE
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
CNPJ: 04884574/0001-20 UG/GESTÃO: 203003/20203
Exercício da
Prestação das
Contas
Quantitativos e Montantes Repassados
Instrumentos
Convênios
Contratos de
Repasse
2013
Quantidade de Contas Prestadas - -
Com Prazo de
Análise ainda
não Vencido
Contas
Analisadas
Quantidade Aprovada - -
Quantidade Reprovada - -
Quantidade de TCE - -
Montante Repassado (R$) - -
7 Ao prestar contas através do Ofício n° 237/2012/DENOR/SGCN/SECOM-PR, a SECOM (Secretaria de Comunicação Social
da Presidência da República) esclareceu que a agência responsável pela implementação da campanha de valorização do cinema
brasileiro não apresentou os documentos exigidos para liquidação e pagamento, à exceção de pouco mais de R$452,00, cujo
processamento encontra-se suspenso por inadimplemento de obrigações contratuais da contratada. A SECOM informou ainda
que apresentará a prestação de contas complementar tão logo a agência apresente os documentos para liquidação.
90
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
CNPJ: 04884574/0001-20 UG/GESTÃO: 203003/20203
Exercício da
Prestação das
Contas
Quantitativos e Montantes Repassados
Instrumentos
Convênios
Contratos de
Repasse
Contas NÃO
Analisadas
Quantidade - -
Montante Repassado (R$) - -
Com Prazo de
Análise
Vencido
Contas
Analisadas
Quantidade Aprovada - -
Quantidade Reprovada - -
Quantidade de TCE - -
Montante Repassado (R$) - -
Contas NÃO
Analisadas
Quantidade - -
Montante Repassado (R$) - -
2012
Quantidade de contas prestadas - -
Contas
Analisadas
Quantidade Aprovada - -
Quantidade Reprovada - -
Quantidade de TCE - -
Montante repassado - -
Contas NÃO
Analisadas
Quantidade - -
Montante repassado (R$) - -
2011
Quantidade de Contas Prestadas 1 -
Contas
analisadas
Quantidade Aprovada 1 -
Quantidade Reprovada - -
Quantidade de TCE - -
Montante Repassado - -
Contas NÃO
Analisadas
Quantidade - -
Montante Repassado - -
Exercício
Anterior a 2011
Contas NÃO
Analisadas
Quantidade - -
Montante Repassado - -
Valores em R$ 1,00
Fonte: SICONV
4.3.5. Análise Crítica
Em 2013 foi mantida a contratação da Caixa Econômica Federal para viabilizar a operacionalização do
projeto Cinema da Cidade, integrante do Programa Cinema Perto de Você, por meio de ações de
investimento de forma a promover e acelerar o crescimento do parque exibidor. Assim, foi celebrado, em
2013, contrato de repasse no valor de R$ 5,0 milhões para este objetivo. Como os contratos estão em
andamento, ainda não há dados de prestação de contas de ambos em 2013.
Utilizando-se de descentralização de dotação orçamentária e repasse de recursos financeiros, a ANCINE
se articulou com outras unidades da Administração para atingir seus objetivos institucionais. Nesse
sentido, firmou termos de cooperação para executar ações como:
• A produção e envio de cópias legendadas das obras selecionadas para mostras e festivais no
exterior, em parceria com o Centro Técnico Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do
Ministério da Cultura;
• O recolhimento, organização, guarda e conservação do acervo de obras audiovisuais
brasileiras, bem como a promoção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-
metragem, em articulação com a Cinemateca Brasileira;
91
• O pagamento da cota da ANCINE dos recursos complementares do Governo Brasileiro à
Reunião Especializada das Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul -
RECAM, através da Secretaria do Audiovisual – SAV.
• Cooperação com a Empresa Brasil de Comunicação – EBC para execução da linha de
produção de conteúdos destinados às TVs públicas.
• Capacitação de recursos humanos em cursos de educação continuada com a Escola Nacional
de Administração Pública – ENAP.
• Capacitação de recursos humanos em cursos de educação continuada com a Escola Superior de
Administração Fazendária - ESAF
4.4. Suprimento de Fundos
4.4.1. Suprimento de Fundos – Despesas realizadas por meio da Conta Tipo “B” e por meio
do Cartão de Crédito Corporativo
QUADRO XLVI - DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DA CONTA TIPO “B” E POR MEIO DO CARTÃO
DE CRÉDITO CORPORATIVO (SÉRIE HISTÓRICA)
Suprimento de Fundos
Exercícios Conta Tipo “B”
CPGF Total (R$)
Saque Fatura
Quantidade (a) Valor Quantidade (b) Valor Quantidade (c) Valor (a+b+c)
2013 - - 10 3.526,64 17 8.341,72 11.868,36
2012 - - 9 2.353,56 19 8.291,12 10.644,68
2011 - - 7 1.155,00 9 3857,96 5.012,96
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI
4.4.2. Suprimento de Fundos – Cartão de Crédito Corporativo (CPGF)
QUADRO XLVII - DESPESA COM CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO POR UG E POR PORTADOR
Código da UG 203003 Limite de Utilização da UG 24.000,00
Portador CPF
Valor do
Limite
Individual
Valor Total
Saque Fatura
Carlos Eduardo Bonini 294.595.808-23 8.000,00 440,00 1.696,12 2.136,12
Renato Asfóra Oliveira 699.984.931-53 8.000,00 1.800,00 1.280,36 3.080,36
Rodrigo Santos Leite 097.709.397-22 11.000,00 1.286.64 5.365,24
6.651,88
Total Utilizado pela UG 2.240,00 8.341,72 11.868,36
Total Utilizado pela UJ 2.240,00 8.341,72 11.868,36
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI
92
4.4.3. Prestações de Contas de Suprimento de Fundos
QUADRO XLVIII - PRESTAÇÕES DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS (CONTA TIPO “B” E
CPGF)
Suprimento de Fundos
Conta Tipo “B” CPGF
Situação 2013 2012 2011 2013 2012 2011
Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor
PC não Apresentadas - - - - - - - - - - - -
PC Aguardando Análise - - - - - - - - - - - -
PC em Análise - - - - - - - - - - - -
PC não Aprovadas - - - - - - - - - - - -
PC Aprovadas - - - - - - 7 11.868,36 9 10.644,68 5 5.012,96
Valores em R$ 1,00
Fonte: SIAFI
4.4.4. Análise Crítica
Essa medida excepcional de realização de despesas foi utilizada pela ANCINE sempre que se mostrou
mais eficaz e economicamente vantajosa para a Administração. Nestas ocasiões, conforme verificação
rotineira efetuada pelas áreas responsáveis pela execução financeira e de contabilidade, os gastos foram
feitos rigorosamente de acordo com a legislação vigente.
A Resolução da Diretoria Colegiada ANCINE nº 13, de 05 de agosto de 2008, estabelece normas que
regulamentam a utilização de Suprimento de Fundos na modalidade de Cartão de Pagamento do Governo
Federal – CPGF, na ANCINE e contém os formulários de controle: Anexo I - Formulário de Proposta de
Concessão de Suprimento de Fundos; Anexo II - Formulário de Prestação de Contas de Suprimento de
Fundos e Anexo III - Requisição de Materiais e Pequenos Serviços por Suprimento de Fundos.
4.5. Renúncias sob a Gestão da UJ
4.5.1. Benefícios Financeiros e Creditícios
4.5.1.1. Benefícios Financeiros e Creditícios – Quantificação
QUADRO XLIX - BENEFÍCIOS FINANCEIROS E CREDITÍCIOS GERIDOS PELA UJ OU BENEFÍCIOS
FINANCEIROS E CREDITÍCIOS ESTIMADOS E QUANTIFICADOS PELA UJ
Item Legislação Objetivos Socioeconômicos 2013* 2012* Var. % 2013-12
1 - Financeiros
- - - - - -
2 - Creditícios Fundo Setorial
do Audiovisual –
Financiamento
(BNDES)
Lei nº 11.437/06
Decreto nº 6.299, de 12
de dezembro de 2007
Fundo destinado ao
desenvolvimento articulado de
toda a cadeia produtiva da
atividade audiovisual no Brasil.
34.774.732,53 12.434.157,00 180%
3 - Total
34.774.732,53 12.434.157,00 180%
*Os valores informados correspondem aos recursos disponibilizados em cada ano.
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados fornecidos pelo Agente Financeiro
93
4.5.1.2. Benefícios Financeiros e Creditícios – Análise Crítica
Os benefícios creditícios foram concedidos a uma taxa de juros fixos médios de 1,75% em 2012
(comparativamente à taxa SELIC de 7,25% em 31/12/2012) e de 0,33% em 2013 (comparativamente a
uma taxa SELIC de 10% em 31/12/2013). Os investimentos foram elevados em 180%, refletindo a
expansão da linha de crédito e investimento para abertura de novas salas de cinema e digitalização do
parque exibidor, operadas pelo BNDES, contribuindo para o acesso de qualidade ao conteúdo audiovisual
brasileiro.
4.5.2. Renúncias Tributárias
4.5.2.1. Renúncias tributárias sob gestão ou estimadas e quantificadas pela UJ –
identificação
Vide Quadro CXIII ― Renúncias tributárias sob gestão da UJ – no Anexo III
4.5.2.2. Valores Renunciados e Contrapartida
QUADRO L - VALORES RENUNCIADOS E RESPECTIVA CONTRAPARTIDA
Valores
2013 2012 2011
Previsto Realizado Previsto Realizado Previsto Realizado
Renúncia 175.889.657,00 391.033.930,99 170.605.931,00 330.053.366,94 188.387.489,00 307.255.805,64
Contrapartida - 104.112.933,12 - 89.393.959,11 - 137.969.567,74
Medidas de
Compensação - - - - - -
Dados de 2011 refletem a posição de 31/12/2011, conforme consolidação em 02/01/2012
Dados de 2012 foram consolidados em 31/12/2012. Dados de 2013 foram consolidados em 31/12/2013
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SALIC
4.5.2.3. Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário
Vide Quadro CXIV - valores renunciados por tributo e gasto tributário – 2013-2011– no Anexo III
4.5.2.4. Contribuintes Beneficiados pela Renúncia
QUADRO LI - CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOAS FÍSICAS
UF
2011 2012 2013
Qtde. Valor renunciado Qtde. Valor renunciado Qtde. Valor renunciado
AL 0 0,00 0 0,00 1 200,00
BA 2 200,00 2 300,00 0 0,00
CE 0 0,00 0 0,00 2 200,00
DF 3 600,00 4 900,00 1 200,00
GO 0 0,00 0 0,00 1 100,00
MA 0 0,00 1 100,00 0 0,00
94
UF
2011 2012 2013
Qtde. Valor renunciado Qtde. Valor renunciado Qtde. Valor renunciado
MG 4 400,00 5 600,00 2 300,00
MS 0 0,00 1 100,00 0 0,00
PA 2 300,00 0 0,00 0 0,00
PB 0 0,00 1 100,00 0 0,00
PE 0 0,00 2 300,00 0 0,00
PI 1 100,00 0 0,00 0 0,00
PR 2 500,00 3 200,00 1 100,00
RJ 17 14.600,00 18 74.800,00 8 17.735,00
RN 0 0,00 0 0,00 1 100,00
RO 0 0,00 1 100,00 0 0,00
RS 2 200,00 1 200,00 0 0,00
SC 2 200,00 1 100,00 1 100,00
SE 1 200,00 1 200,00 0 0,00
SP 37 1.236.356,13 37 164.053,80 34 1.619.615,00
TO 0 0,00 0 0,00 1 100,00
Total 73 1.253.656,13 78 242.053,80 53 1.638.750,00
Dados de 2011 refletem a posição de 31/12/2011, conforme consolidação em 02/01/2012
Dados de 2012 refletem a posição de 31/12/2012, conforme consolidação em 31/12/2012
Dados de 2013 refletem a posição de 31/12/2013, conforme consolidação em 31/12/2013
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SALIC
OBS.:Em "Renúncia" está sendo considerada a soma dos abatimentos fiscais e isenções tributárias relativas aos
mecanismos listados no quadro A.4.6.2.1, com exceção dos FUNCINES, uma vez que o abatimento se dá no exercício em
que ocorreu a aquisição de cotas do FUNCINE, operação acompanhada pela CVM
QUADRO LII - CONTRIBUINTES BENEFICIADOS PELA RENÚNCIA – PESSOAS JURÍDICAS
UF
2011 2012 2013
Qtde. Valor Renúncia Qtde. Valor Renúncia Qtde. Valor Renúncia
AC 0 0,00 0 0,00 1 20.000,00
AM 1 52.500,00 1 7.500,00 2 60.000,00
BA 5 3.380.235,29 2 879.933,70 2 340.000,00
CE 1 300.000,00 0 0,00 2 130.000,00
DF 4 980.284,00 9 2.608.472,00 6 928.190,10
ES 3 375.000,00 2 16.162,00 1 1.807,00
GO 1 21.120,34 1 2.000,00 1 50.000,00
MA 0 0,00 0 0,00 1 200.000,00
MG 5 2.246.582,75 3 1.518.266,49 2 1.303.924,71
MS 3 32.190,56 0 0,00 3 17.822,54
MT 0 0,00 1 30.000,00 0 0,00
PA 0 0,00 0 0,00 1 196.580,00
PB 0 0,00 0 0,00 1 230.000,00
PE 5 1.818.000,00 3 607.000,00 1 100.000,00
PR 7 1.644.500,00 5 985.000,00 10 561.335,91
RJ 31 35.629.907,52 23 32.438.793,07 30 28.587.859,54
RN 1 165.000,00 0 0,00 0 0,00
RS 12 841.650,00 24 1.275.846,40 31 1.133.990,57
SC 5 353.201,12 4 187.789,96 16 691.601,15
SP 77 17.224.163,36 49 8.442.697,01 43 10.292.759,19
TO 1 200.000,00 0 0,00 0 0,00
Total 162 65.264.334,94 127 48.999.460,63 154 44.845.870,71
Dados de 2011 refletem a posição de 31/12/2011, conforme consolidação em 02/01/2012.
95
Dados de 2012 refletem a posição de 31/12/2012, conforme consolidação em 31/12/2012.
Dados de 2013 refletem a posição de 31/12/2013, conforme consolidação em 31/12/2013.
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SALIC
OBS:
1. Em "Renúncia" está sendo considerada a soma dos abatimentos fiscais e isenções tributárias relativas aos mecanismos
listados no quadro A.4.6.2.1, com exceção dos FUNCINES, uma vez que o abatimento se dá no exercício em que ocorreu
a aquisição de cotas do FUNCINE, operação acompanhada pela CVM
2. Não foi contabilizada a renúncia por meio do art. 3º e art. 3º-A, ambos da Lei 8.685/93, e inciso X do art. 39 da MP
2.228-1/01, visto que os contribuintes beneficiados destes mecanismos são empresas estrangeiras. O montante de
renúncia para estes contribuintes estrangeiros perfaz um total de R$ 344.549.310,28, em 2013.
4.5.2.5. Beneficiários da Contrapartida da Renúncia Tributária
QUADRO LIII - BENEFICIÁRIOS DA CONTRAPARTIDA DA RENÚNCIA – PESSOAS JURÍDICAS
UF
PESSOAS JURÍDICAS
2011 2012 2013
Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado
BA 4 711.235,29 5 589.680,00 1 340.000,00
CE 2 548.267,77 2 122.658,97 2 197.456,90
DF 1 140.000,00 3 1.122.498,03 2 970.930,00
ES --- --- 1 59.987,00 1 225.000,00
GO --- --- 1 15.000,00 1 48.000,00
MG 7 3.886.582,75 6 4.448.266,49 7 2.675.924,71
MT --- --- 1 200.000,00 --- ---
PE 2 1.614.000,00 3 566.187,46 2 345.000,00
PR 7 1.982.289,37 5 1.213.808,20 3 372.531,92
RJ 80 71.682.628,77 64 34.494.080,95 70 48.353.495,73
RS 8 1.199.900,00 9 2.703.155,80 9 3.701.572,05
SC 3 370.000,00 1 92.309,76 6 1.016.176,54
SP 74 55.834.663,79 68 43.766.326,45 66 45.823.763,24
Total 188 137.969.567,74 169 89.393.959,11 170 104.069.851,09
Dados de 2011 refletem a posição de 31/12/2011, conforme consolidação em 02/01/2012. Não há beneficiário pessoa
física.
Dados de 2012 foram consolidados em 31/12/2012. Não há beneficiário pessoa física.
Dados de 2013 foram consolidados em 31/12/2013. Houve apenas um beneficiário pessoa física no exercício 2013, que
não consta do quadro acima (Beneficiário: IVOILSON GOULART / UF: SC / Valor total: R$ 43.082,03
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SALIC
OBS.: Estão sendo considerados todos os valores oriundos de mecanismos de incentivo transferidos para as contas de
captação de projetos aprovados na ANCINE, inclusive FUNCINES.
96
4.5.2.6. Prestações de Contas de Renúncia de Receitas8
QUADRO LIV - LEI Nº 8.313/91 - EXCLUSIVAMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Montante Captado Quant. Montante Captado
PC não apresentada 1 333.900,00 4 1.062.400,00
PC aguardando análise 1 550.000,00 1 599.689,24
PC em análise 85 50.392.426,60 74 46.182.680,43
PC não aprovadas 4 1.171.295,80 1 744.805,48
PC aprovadas 8 2.294.000,00 14 4.959.127,97
Total Geral 99 54.741.622,40 94 53.548.703,12
Fonte: ANCINE; Valores em R$ 1,00
QUADRO LV - LEI Nº 8.685/93 - EXCLUSIVAMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Montante Captado Quant. Montante Captado
PC não apresentada 2 1.017.895,00 15 13.395.434,89
PC aguardando análise 7 11.330.042,70 42 62.870.732,01
PC em análise 229 263.404.368,46 282 334.952.574,59
PC não aprovadas 3 941.635,00 7 1.237.359,74
PC aprovadas 12 2.399.909,97 13 12.234.042,05
Total Geral 253 279.093.851,13 359 424.690.143,28
Fonte: ANCINE; Valores em R$ 1,00
QUADRO LVI - MP 2228-01/2001 - EXCLUSIVAMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Montante Captado Quant. Montante Captado
PC não apresentada - - 4 1.121.688,77
PC aguardando análise - - 9 10.804.361,86
PC em análise 51 69.147.126,07 56 72.567.126,00
PC não aprovadas - - 1 176.031,65
PC aprovadas 2 823.401,05 2 889.111,37
Total Geral 53 69.970.527,12 72 85.558.319,66
Fonte: ANCINE; Valores em R$ 1,00
QUADRO LVII - LEI Nº 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada -
Lei nº8.313/91 -
6
Lei nº8.313/91 3.130.000,00
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 5.260.932,61
PC aguardando análise 3
Lei nº8.313/91 1.444.000,00
12
Lei nº8.313/91 4.989.000,00
Lei nº8.685/93 3.625.432,80 Lei nº8.685/93 10.048.920,30
PC em análise 143
Lei nº8.313/91 83.056.643,68
145
Lei nº8.313/91 82.448.895,65
Lei nº8.685/93 245.450.626,26 Lei nº8.685/93 252.198.949,26
PC não aprovadas -
Lei nº8.313/91 -
1
Lei nº8.313/91 200.000,00
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 600.000,00
PC aprovadas 6
Lei nº8.313/91 1.409.389,67
7
Lei nº8.313/91 2.508.584,13
Lei nº8.685/93 993.199,00 Lei nº8.685/93 2.776.032,00
Total Geral 152
335.979.291,41 171
364.161.313,95
Fonte: ANCINE; Valores em R$ 1,00
8 Não houve nenhuma ocorrência da hipótese de renúncia Lei nº 10.179/01 - exclusivamente
97
QUADRO LVIII - LEI Nº 8.685/93 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada -
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aguardando análise -
Lei nº8.685/93 -
3
Lei nº8.685/93 6.707.477,99
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 5.917.194,37
PC em análise 20
Lei nº8.685/93 53.418.856,49
24
Lei nº8.685/93 63.915.800,26
MP2228-01/2001 16.566.368,59 MP2228-01/2001 18.151.545,34
PC não aprovadas -
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aprovadas 1
Lei nº8.685/93 195.752,60
-
Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 137.747,40 MP2228-01/2001 -
Total Geral 21
70.318.725,08 27
94.692.017,96
Fonte: ANCINE; Valores em R$ 1,00
QUADRO LIX - LEI 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 + LEI Nº 10.179/01 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC aguardando análise
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC em análise
1
Lei nº8.313/91 120.000,00
1
Lei nº8.313/91 120.000,00
Lei nº8.685/93 2.174.214,40 Lei nº8.685/93 2.174.214,40
Lei
nº10.179/01 1.042.000,00
Lei
nº10.179/01 1.042.000,00
PC não aprovadas
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC aprovadas
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
Total Geral 1
3.336.214,40 1
3.336.214,40
Fonte: ANCINE
Valores em R$ 1,00
98
QUADRO LX - LEI 8.313/91 + LEI Nº 8.685/93 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aguardando
análise -
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC em análise
10
Lei nº8.313/91 7.365.410,38
10
Lei nº8.313/91 7.365.410,38
Lei nº8.685/93 38.521.086,44 Lei nº8.685/93 38.521.086,44
MP2228-01/2001 3.707.884,96 MP2228-01/2001 3.707.884,96
PC não aprovadas
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aprovadas
-
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
Lei nº8.685/93 - Lei nº8.685/93 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
Total Geral 10
49.594.381,78 10
49.594.381,78
Fonte: ANCINE
Valores em R$ 1,00
QUADRO LXI - LEI 8.313/91 + MP 2228-01/2001 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado
Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada -
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aguardando
análise -
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC em análise 3
Lei nº8.313/91 615.211,00
3
Lei nº8.313/91 615.211,00
MP2228-01/2001 2.094.500,00 MP2228-01/2001 2.094.500,00
PC não aprovadas -
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
PC aprovadas -
Lei nº8.313/91 -
-
Lei nº8.313/91 -
MP2228-01/2001 - MP2228-01/2001 -
Total Geral 3
2.709.711,00 3
2.709.711,00
Fonte: ANCINE
Valores em R$ 1,00
QUADRO LXII - LEI Nº 8.685/93 + LEI 10.179/01 - CONCOMITANTEMENTE
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não apresentada
-
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC aguardando análise
-
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC em análise
1
Lei nº8.685/93 2.849.529,90
1
Lei nº8.685/93 2.849.529,90
Lei
nº10.179/01 3.991.766,92
Lei
nº10.179/01 3.991.766,92
99
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Mecanismo
Montante
Captado Quant. Mecanismo
Montante
Captado
PC não aprovadas
-
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
PC aprovadas
-
Lei nº8.685/93 -
-
Lei nº8.685/93 -
Lei
nº10.179/01 -
Lei
nº10.179/01 -
Total Geral 1
6.841.296,82 1
6.841.296,82
Fonte: ANCINE
Valores em R$ 1,00
QUADRO LXIII - PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RENÚNCIA DE RECEITAS - CONSOLIDAÇÃO
Situação
Acumulado até 31/12/2012 Acumulado até 31/12/2013
Quant. Montante Captado Quant. Montante Captado
PC não apresentada 3 1.351.795,00 29 23.970.456,27
PC aguardando análise 11 16.949.475,50 67 101.937.375,77
PC em análise 543 843.918.020,15 596 932.899.175,53
PC não aprovadas 7 2.112.930,80 10 2.958.196,87
PC aprovadas 29 8.253.399,69 36 23.366.897,52
Total Geral 593 872.585.621,14 738 1.085.132.101,97
Fonte: ANCINE
Valores em R$ 1,00
4.5.2.7. Comunicações à RFB
Informamos que nos anos de 2011 a 2013, a área responsável na ANCINE não enviou nenhum
comunicado à RFB que implicasse em suspensão e/ou cancelamento de renúncia de receita tributária.
Destacamos que foi identificada em 03/02/2011 irregularidade na renovação do prazo de captação do
beneficiário da contrapartida da renúncia fiscal ARAÇÁ AZUL PRODUÇÃO EVENTOS E TURISMO
LTDA. (CNPJ nº. 01.231.528/0001-34) para o projeto audiovisual denominado “ESTRANHOS”
(processo nº. 01580.039349/2005-33), referente ao exercício de 2010. Em função de haver indícios de
não autenticidade em Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida
Ativa da União constante do referido processo, foram adotadas as medidas saneadoras recomendadas pela
Procuradoria Geral na ANCINE.
100
4.5.2.8. Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas
QUADRO LXIV - INDICADORES DE GESTÃO DA RENÚNCIA DE RECEITAS
Ano
Metas Renúncia/PIB
(%) Geração de empregos
9
Descrição Indicador Prev. Real. Nac. Diretos Indiretos
2013
Conceder 100%
da renúncia
prevista na LDO
para o ano
% da
renúncia
concedida
175.889.657,00 391.033.930,99 0,0081% - -
2012
Conceder 100%
da renúncia
prevista na LDO
para o ano
% da
renúncia
concedida
151.954.570,00 330.053.366,94 0,0075% - -
2011
Conceder 100%
da renúncia
prevista na LDO
para o ano
% da
renúncia
concedida
188.387.489,00 307.255.805,64 0,0074% - -
Fonte ANCINE com base em dados IBGE
4.5.2.9. Declaração de Situação de Beneficiários de Renúncia Fiscal
A versão digitalizada das declarações assinadas pelos gestores atestando que os beneficiários diretos de
renúncia de receita tributária e os beneficiários da contrapartida comprovaram, no exercício de 2013, que
se encontram em situação regular com os pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal,
ao Fundo de Garantia do tempo de Serviço e à Seguridade Social encontra-se no Anexo II deste Relatório.
4.5.2.10. Renúncia Tributária – Análise Crítica
Após a extinção da Embrafilme, em 1990, o Estado brasileiro deu início a uma política baseada
majoritariamente na renúncia fiscal para estímulo ao audiovisual. O marco inicial desse modelo de
financiamento se deu com a publicação da Lei nº 8313/91, que instituiu o Programa Nacional de Cultura
(Pronac), que previa o patrocínio e a doação, por meio de abatimento do Imposto de Renda, a diversas
modalidades artísticas e culturais. Dois anos depois, é publicada a Lei nº 8.685/93, conhecida como Lei
do Audiovisual, posteriormente alterada pela Lei nº 11.436/06. Em 2001, a MP 2.228-1/01, que criou a
ANCINE, instituiu mais dois mecanismos de incentivo fiscal de fomento à indústria audiovisual, o inc. X
do art. 39, que prevê a isenção do tributo Condecine, e o art. 41, que estabelece os FUNCINES, que
permite abatimento do Imposto de Renda.
No hiato entre o fim da Embrafilme e a conclusão das primeiras obras audiovisuais realizadas com
recursos oriundos de incentivo fiscal, a produção nacional destinada ao mercado de salas de exibição
praticamente deixou de existir. A recuperação gradual do cinema brasileiro foi viabilizada pela legislação
federal que criou mecanismos de fomento baseados na renúncia tributária.
9 Não houve dados disponíveis para a elaboração de estimativas de empregos diretos e indiretos gerados a partir da
implementação da política pública na qual se insere esta renúncia de receita.
101
De 1995, ano que inaugurou a chamada “Retomada” do cinema nacional, até 2012, foram lançados
comercialmente no mercado de salas de exibição 880 longas-metragens brasileiros. A importância das leis
de incentivo se evidencia por meio do alto percentual – 78% - desses filmes realizado com recursos
provenientes de renúncia fiscal em âmbito federal.
Com relação ao número de contribuintes, percebe-se, nos últimos anos, uma regularidade da quantidade
de Pessoas Jurídicas brasileiras que se beneficiam da renúncia, que varia em torno de 150
patrocinadores/investidores. O número de beneficiários da contrapartida da renúncia (proponentes de
projetos) também se mantém estável, com média de 175 agentes contemplados anualmente.
No que tange à regionalização, verifica-se grande concentração dos beneficiários da contrapartida no eixo
Rio-São Paulo. Os proponentes de projetos sediados nesses estados representam em média, a cada ano,
80% de todo o universo de produtores que captam recursos por essas fontes de financiamento. Além
disso, cerca de 90% do montante incentivado efetivamente aportado a projetos aprovados na ANCINE
são destinados anualmente a esses dois estados.
Cabe ressaltar que a clusterização10
é um fenômeno recorrente às indústrias criativas. Embora a formação
de clusters esteja presente em diversas indústrias, na economia criativa esse tipo de arranjo, que envolve
uma configuração espacial restrita onde se concentra grande parte das empresas atuantes no setor, assume
um papel definidor. Isso ocorre na indústria audiovisual em diversas partes do mundo, como em
Hollywood, nos Estados Unidos, e é a principal causa da concentração da produção audiovisual nesses
dois estados brasileiros.
A política de fomento indireto, baseada no incentivo fiscal, que delega ao patrocinador/investidor a
escolha dos projetos que receberão recursos, embora venha cumprindo há duas décadas papel
significativo na construção de uma indústria audiovisual brasileira, não é vocacionada para a promoção da
desconcentração. Para este fim específico, instrumentos como o FSA trarão resultados mais efetivos nos
próximos anos.
Com relação aos beneficiários da renúncia brasileiros, embora não haja uma concentração regional tão
grande do número de patrocinadores/investidores, o mesmo não acontece com o montante aportado a
projetos. A cada ano, em média 57% das empresas brasileiras patrocinadoras/investidoras são sediadas no
Rio de Janeiro e em São Paulo. O montante aportado por elas, no entanto, por meio dos mecanismos
federais de incentivo perfaz 84% do total destinado a projetos por esses dispositivos de fomento. No caso
das pessoas físicas patrocinadoras/investidoras, 74% residem no eixo Rio-São Paulo, respondendo por
99% do total aportado a projetos por pessoas físicas.
Cabe esclarecer que nos mecanismos criados pelos arts. 3º e 3º/A da Lei nº 8.685/93 e no inc. X do art. 39
da MP nº 2.228-1/01 o benefício da renúncia é concedido a contribuintes estrangeiros que atuam no
mercado audiovisual, como distribuidoras cinematográficas internacionais, programadoras estrangeiras de
TV Paga e titulares de direitos de exibição de obras audiovisuais estrangeiras e transmissão de eventos
esportivos. Não se aplica, portanto, uma análise de concentração regional destes investidores. O objetivo
dos mecanismos de fomento é promover a aproximação entre produtores nacionais e agentes de mercado
que atuam globalmente com a finalidade de realização de obras brasileiras de produção independente.
10
Cluster é uma concentração de empresas que se comunicam por possuírem características semelhantes e coabitarem no
mesmo local. Elas colaboram entre si e, assim, se tornam mais eficientes.
102
5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS
RELACIONADOS
5.1. Estrutura de pessoal da unidade
5.1.1. Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada
5.1.1.1. Lotação
QUADRO LXV - FORÇA DE TRABALHO DA UJ – SITUAÇÃO APURADA EM 31/12
Tipologias dos Cargos
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 363 298 10 15
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 363 298 10 15
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 363 269 10 8
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado não há 10 0 2
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório não há 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas não há 19 0 5
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 70 36 22 14
4. Total de Servidores (1+2+3) 433 334 32 29
5.1.1.2. Situações que reduzem a força de trabalho da Unidade Jurisdicionada
QUADRO LXVI - SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA UJ
Tipologias dos afastamentos
Quantidade de
Pessoas na
Situação em 31
de Dezembro
1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 1
1.1. Exercício de Cargo em Comissão 1
1.2. Exercício de Função de Confiança 0
1.3. Outras Situações Previstas em Leis Específicas (especificar as leis) 0
2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 0
2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo
2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior
2.3. Para Serviço em Organismo Internacional
2.4. Para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País
3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 0
3.1. De Oficio, no Interesse da Administração
3.2. A Pedido, a Critério da Administração
3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar
cônjuge/companheiro
103
Tipologias dos afastamentos
Quantidade de
Pessoas na
Situação em 31
de Dezembro
3.4. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Motivo de saúde
3.5. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Processo Seletivo
4. Licença Remunerada (4.1+4.2) 0
4.1. Doença em Pessoa da Família
4.2. Capacitação
5. Licença não Remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 3
5.1. Afastamento do Cônjuge ou Companheiro
5.2. Serviço Militar
5.3. Atividade Política
5.4. Interesses Particulares 3
5.5. Mandato Classista
6. Outras Situações (Especificar o ato normativo) 8
6.1. Licença gestante 3
6.2. Decisão Judicial 1
6.3. Processo Administrativo 1
6.4. Licença tratamento de saúde 3
7. Total de Servidores Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4+5+6) 12
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
5.1.2. Qualificação da Força de Trabalho
5.1.2.1. Estrutura de Cargos e de Funções
QUADRO LXVII - DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES
GRATIFICADAS DA UJ (SITUAÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO)
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em Comissão 139 126 43 25
1.1. Cargos Natureza Especial 4 3 1 1
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 135 123 42 24
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 69 63 20 8
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício
Descentralizado 0 7
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 0 19
2
1.2.4. Sem Vínculo 66 34 22 14
1.2.5. Aposentados
2. Funções Gratificadas 0 0 0 0
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 139 126 43 25
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
104
5.1.2.2. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo
a Idade
QUADRO LXVIII - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETÁRIA - SITUAÇÃO APURADA
EM 31/12
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30
anos
De 31 a
40 anos
De 41 a
50 anos
De 51 a
60 anos
Acima de
60 anos
1. Provimento de Cargo Efetivo 57 131 43 13 4
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
1.2. Servidores de Carreira 57 131 43 13 4
1.3. Servidores com Contratos Temporários
2. Provimento de Cargo em Comissão 6 13 8 6 4
2.1. Cargos de Natureza Especial
2 1
2.2. Grupo Direção e Assessoramento
Superior 6
13 6 6 3
2.3. Funções Gratificadas
3. Totais (1+2) 63 144 51 19 8
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
5.1.2.3. Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo
a Escolaridade
QUADRO LXIX - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE SITUAÇÃO
APURADA EM 31/12
Tipologias do Cargo
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de Cargo Efetivo 0 0 0 0 48 239 0 10 1
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
1.2. Servidores de Carreira
48 239 10 1
1.3. Servidores com Contratos Temporários
2. Provimento de Cargo em Comissão 0 0 0 0 12 23 0 1 0
2.1. Cargos de Natureza Especial
3
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
12 20 1
2.3. Funções Gratificadas
3. Totais (1+2) 0 0 0 0 60 262 0 11 1
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou
técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós
Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
Fonte: Elaboração ANCINE
105
5.1.3. Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada
QUADRO LXX - - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA E NOS DOIS
ANTERIORES
Tipologias/ Exercícios
Ven
cim
ento
s e
Va
nta
gen
s F
ixa
s Despesas Variáveis
Des
pes
as
de
Ex
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cio
s
An
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Dec
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Ju
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Total R
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Pre
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enci
ári
os
Dem
ais
Des
pes
as
Va
riá
vei
s
Membros de Poder e Agentes Políticos
Exercícios
2013
2012
2011
Servidores de Carreira que não Ocupam Cargo de Provimento em Comissão
Exercícios
2013 10.230.009,12 129452,69 13.007.339,83 1.101.235,01 1.308.142,41 282.054,47 35.958,36 50.670,38 26.144.862,27
2012 17.577.358,18 27.174,74 1.450.124,98 652.510,44 587.616,59 170.976,08 937.630,50 398.855,22 21.802.246,73
2011 17.988.721,50 63.007,03 1.446.662,96 416.706,20 19.073,83 201.964,25 588.130,50
20.724.266,27
Servidores com Contratos Temporários
Exercícios
2013
2012
2011
Servidores Cedidos com Ônus ou em Licença
Exercícios
2013 49.888,68
4.157,39 1.385,79 5.344,80 3.526,56
64.303,22
2012 49.888,68
4.157,39
2.952,00 4.447,80
61.445,87
2011 7.164,33
4.157,39 1.385,79
2.705,00 3.523,47
18.935,98
Servidores Ocupantes de Cargos de Natureza Especial
Exercícios
2013
478.148,92 35.927,76 8.519,81 320.344,32 9.576,25 310,41
852.827,47
2012
400.228,56 33.352,38 14.951,04 196.163,51 7.128,00 1.150,08
652.973,57
2011
414.432,07 34.262,86 11.117,44 170.097,19 51.526,97 23.390,72
704.827,25
Servidores Ocupantes de Cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior
Exercícios
2013 4.077.167,79 2.767.172,58 6.095.197,94 729.625,53 1.152.530,13 51.526,97 55.247,45 34.334,29 5.649,30 14.968.451,98
2012 7.567.719,91 4.931.235,04 1.090.356,55 431.471,67 825.125,73 168.731,25 73.639,07 223.561,71 15.311.840,93
2011 6.388.691,50 5.003.934,73 1.019.137,01 279.044,95 542.140,44 129.525,84 531.145,40
13.893.619,87
Servidores Ocupantes de Funções Gratificadas
Exercícios
2013
2012
2011
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
106
5.1.4. Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas
5.1.4.1. Classificação do Quadro de Servidores Inativos da Unidade
Jurisdicionada Segundo o Regime de Proventos e de Aposentadoria
QUADRO LXXI - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO APURADA EM
31 DE DEZEMBRO
Regime de Proventos / Regime de
Aposentadoria
Quantidade
De Servidores
Aposentados até
31/12
De Aposentadorias
Iniciadas no
Exercício de
Referência
1. Integral 2 1
1.1 Voluntária 2 1
1.2 Compulsória 0 0
1.3 Invalidez Permanente 0 0
1.4 Outras 0 0
2. Proporcional 0 0
2.1 Voluntária 0 0
2.2 Compulsória 0 0
2.3 Invalidez Permanente 0 0
2.4 Outras 0 0
3. Totais (1+2) 2 1
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
5.1.5. Cadastramento no Sisac
5.1.5.1. Atos Sujeitos à Comunicação ao Tribunal por intermédio do SISAC
QUADRO LXXII - ATOS SUJEITOS AO REGISTRO DO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007)
Tipos de Atos
Quantidade de atos
sujeitos ao registro no
TCU
Quantidade de atos
cadastrados no SISAC
Exercícios Exercícios
2013 2012 2013 2012
Admissão 8 83 91 12
Concessão de aposentadoria 1 1 1 0
Concessão de pensão civil 0 0 0 0
Concessão de pensão especial a ex-combatente 0 0 0 0
Concessão de reforma 0 0 0 0
Concessão de pensão militar 0 0 0 0
Alteração do fundamento legal de ato concessório 0 0 0 0
Totais 9 84 92 12
Fonte: Elaboração ANCINE
107
5.1.5.2. Atos Sujeitos à comunicação ao TCU
QUADRO LXXIII - ATOS SUJEITOS À COMUNICAÇÃO AO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007)
Tipos de Atos
Quantidade de atos
sujeitos à comunicação
ao TCU
Quantidade de atos
cadastrados no SISAC
Exercícios Exercícios
2013 2012 2013 2012
Desligamento 6 11 6 11
Cancelamento de concessão 0 0 0 0
Cancelamento de desligamento 0 0 0 0
Totais 6 11 6 11
Fonte: Elaboração ANCINE
5.1.5.3. Regularidade do cadastro dos atos no Sisac
QUADRO LXXIV - REGULARIDADE DO CADASTRO DOS ATOS NO SISAC
Tipos de Atos
Quantidade de atos de acordo com o prazo decorrido entre o
fato caracterizador do ato e o cadastro no SISAC
Exercício de 2013
Até 30 dias De 31 a 60
dias
De 61 a 90
dias
Mais de 90
dias
Admissão 0 85 0 0
Concessão de aposentadoria 0 1 0 0
Concessão de pensão civil 0 0 0 0
Concessão de pensão especial a ex-combatente 0 0 0 0
Concessão de reforma 0 0 0 0
Concessão de pensão militar 0 0 0 0
Alteração do fundamento legal de ato
concessório
0 0 0 0
Total 0 86 0 0
Atos Sujeitos à Comunicação ao TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)
Desligamento 6 0 0 0
Cancelamento de concessão 0 0 0 0
Cancelamento de desligamento 0 0 0 0
Total 6 0 0 0
Fonte: Elaboração ANCINE
5.1.6. Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos
As providências adotadas para identificar eventual acumulação remunerada de cargos, funções e
empregos públicos vedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII, da Constituição Federal se dão, na posse do
servidor, através do preenchimento de formulário sobre acumulação e também através do SIAPE (Sistema
Integrado de Administração de Recursos Humanos) no momento da inclusão do servidor sistema. Não há
servidores que acumulem cargos, funções ou empregos públicos indevidamente no quadro de pessoal da
ANCINE.
108
5.1.7. Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos
QUADRO LXXV - INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS
Nº Indicador Descrição Unidade de
Medida Resultado em 2013
1 Percentual de servidores
capacitados
Relação de servidores
capacitados em relação ao
total de servidores
% 301/341= 88%
2 Horas-homem
capacitado
Carga horária média da
capacitação por servidor
horas-homem
capacitado 22.550,75/301 = 74,92
Fonte: Elaboração ANCINE
Em relação ao indicador 1, percentual de servidores capacitados, atingiu-se em 2013 o bom resultado de
88%, obtido pela divisão dos 301 servidores capacitados pelo número total da Agência, 341. Estes
servidores participaram de 468 ações de capacitação no ano, que totalizaram 22.550,75 horas de
capacitação, atingindo-se assim a média de 74,92 horas-homem capacitado (indicador 2).
5.2. Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários
5.2.1. Autorizações Expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para
Realização de Concursos Públicos para Substituição de Terceirizados
QUADRO LXXVI - AUTORIZAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE CONCURSOS PÚBLICOS OU
PROVIMENTO ADICIONAL PARA SUBSTITUIÇÃO DE TERCEIRIZADOS
Nome do Órgão Autorizado a Realizar
o Concurso ou Provimento Adicional
Norma ou Expediente Autorizador, do Exercício e
dos dois Anteriores Quantidade
Autorizada de
Servidores Número Data
Agência Nacional do Cinema Portaria MPOG nº 201
31 de maio de 2013, publicada
no DOU de 03 de julho de
2013. 69
Fonte: MPOG
109
5.2.2. Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância
Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada
QUADRO LXXVII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E
VIGILÂNCIA OSTENSIVA
Unidade Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
UG/Gestão: 203003 CNPJ: 04884574/0001-20
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrat
o
Área Natur
eza
Identificaçã
o do
Contrato
Empresa
Contratad
a
(CNPJ)
Período
Contratual de
Execução das
Atividades
Contratadas
Nível de Escolaridade Exigido
dos Trabalhadores Contratados
Sit. F M S
Início Fim P C P C P C
2010 Limpeza-
RJ - I O 62/2010
103336750
00-06
07/06/
2010
06/06/
2014 8 8
P
2012 Limpeza –
RJ - II O 04/2012
09.209.483
/0001-03
27/02/
2012
26/02/
2014 2 2 P
2013 Limpeza –
RJ - II O 51/2013
15.050.515
/0001-73
30/12/
2013
29/12/
2014 5 5 A
2012 Limpeza -
BSB O 02/2012
08.804.421
/0001-87
11/01/
2012
10/01/
2014 1 1 E
2012 Limpeza –
SP O 04/2011
01.582.046
/0001-29
08/02/
2012
07/02/
2015 1 1 P
2009 Vigilância -
BSB O 100/2009
03.497.40/
0001-97
10/12/
2009
09/12/
2014 4 4 P
2012 Vigilância -
RJ O 49/2012
31.242.852
/0001-19
28/12/
2012
27/12/
2014 17 17 P
LEGENDA
Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Fonte: Elaboração ANCINE
5.2.3. Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo
Plano de Cargos do Órgão
QUADRO LXXVIII - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA
Unidade Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
UG/Gestão: 203003
Informações sobre os Contratos
Ano do Contrato Área Natureza Identificação do Contrato Empresa Contratada
(CNPJ)
2009 1 Vigilância - BSB O 100/2009 03.497.40/0001-97
2012 1 Vigilância - RJ O 49/2012 31.242.852/0001-19
2010 2 Transporte-BSB O 59/2010 08.865.102/0001-81
2011 2 Transporte-SP O 65/2011 13.620.215/0001-57
2012 2 Transporte-RJ O 27/2012 08.311.662/0001-94
110
Unidade Contratante
Nome: Agência Nacional do Cinema
UG/Gestão: 203003
Informações sobre os Contratos
Ano do Contrato Área Natureza Identificação do Contrato Empresa Contratada
(CNPJ) 2012 4 Copeiragem - RJ O 28/2012 00.482.840/0001-38
2011 6 Reprografia-RJ O 82/2012 07.432.517/0001-07
2013 9 Manutenção /RJ E 25/2013 29.212.545/0001-43
2013 9 Manutenção /RJ O 39/2013 73.678.005/0001-41
2012 10 Brigadista/RJ O 36/2012 02.566.106/0001-82
2012 5 e 12 Terceirização – RJ
O 29/2012 06.090.065/0001-51
2011 12 Terceirização – SP
O 78/2011 09.069.299/0001-05
2013 5 e 12
Terceirização – BSB
O 024/2013 01.598.150/0001-01
LEGENDA
Área:
1. Segurança;
2. Transportes;
3. Informática;
4. Copeiragem;
5. Recepção;
6. Reprografia;
7. Telecomunicações;
8. Manutenção de bens móveis
9. Manutenção de bens imóveis
10. Brigadistas
11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
12. Outras
Fonte: Elaboração ANCINE
5.2.4. Análise Crítica dos itens 5.2.3 e 5.2.4
Os contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra em vigência no exercício de 2013
atenderam de modo eficiente às necessidades de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano
de cargos da Agência.
A execução desses serviços ocorreu em observância à forma contratada, à exceção do contrato
administrativo nº 14/2012 de prestação de serviços complementares de gestão documental e arquivologia,
em que houve interrupção na prestação dos serviços. Como providências adotadas, em não atendidas as
solicitações para a regularização da prestação dos serviços, foi rescindida unilateralmente a contratação,
em 03/12/2013, com a aplicação da multa contratual. Para evitar a descontinuidade da prestação do
serviço, foi contratada de forma emergencial nova empresa. Concomitantemente, foram iniciados os
procedimentos licitatórios para a contratação ordinária dos serviços.
111
5.2.5. Composição do Quadro de Estagiários
QUADRO LXXIX - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS
Nível de
escolaridade
Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Despesa no
exercício
1º
Trimestre
2º
Trimestre
3º
Trimestre
4º
Trimestre (em R$ 1,00)
1. Nível superior 52 47 51 54 361.281,90
1.1 Área Fim 50 44 49 51 343.893,24
1.2 Área Meio 2 3 2 3 17.388,66
2. Nível Médio 0 0 0 0 -
2.1 Área Fim 0 0 0 0 -
2.2 Área Meio 0 0 0 0
3. Total (1+2) 52 47 51 54 361.281,90
Fonte: Elaboração ANCINE
112
6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO
6.1. Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros
a) Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada
A ANCINE não possui frota de veículos próprios.
b) Frota de Veículos Automotores a Serviço da UJ, mas contratada de terceiros
QUADRO LXXX - ASPECTOS DA FROTA DE VEÍCULOS DA ANCINE
a) Estudos técnicos realizados para a opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte
Por falta de veículos próprios, visando o custo benefício do atendimento e gestão do serviço.
b) Nome e CNPJ da empresa contratada para a prestação do serviço de transporte
LOOK LIFE LOCADORA DE VEICULOS E TURISMO LTDA ME, inscrita no CNPJ/MF sob o N.º 08.311.662/0001-
94
c) Tipo de licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores pagos desde a
contratação até o exercício de referência do Relatório de Gestão
Tipo de licitação: Menor Preço Global, contrato n° 027/2012 com vigência de 12 meses a partir de outubro de 2012 e
renovado por igual período até outubro de 2014. O valor global estimado do presente Contrato é de R$ 667.999,50
(seiscentos e sessenta e sete mil novecentos e noventa e nove reais e cinquenta centavos). O valor pago desde a
contratação até dezembro de 2013 é de R$ 743.017,39 (setecentos e quarenta e três mil dezessete reais e trinta e nove
centavos)
d) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPOG/SLTI N° 3 DE 15 DE MAIO DE 2008
e) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ
Cumprimento de demandas e rotinas administrativas que exijam o deslocamento de servidores, colaboradores, materiais,
documentos e pequenas cargas, necessários ao bom andamento dos serviços e apoio as atividades das mesmas.
f) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por
exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral
Veículos de transporte institucional: 4. Veículos de serviço: 2. Total da frota existente: 6 Veículos.
g) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação referida no atendimento da letra
“f” supra
Media de quilômetros rodados no ano de 2013; veículos de transporte institucional: 53.601 km; veículos de serviço:
38.683 km.
h) Idade média anual, por grupo de veículos;
Veículos de transporte institucional: 1 ano; veículos de serviço: 1 ano
i) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas,
seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros), caso tais custos não estejam incluídos
no contrato firmado
113
Todos os itens estão incluídos no contrato.
j) Estrutura de controle existente na UJ para assegurar a prestação do serviço de transporte de forma eficiente e de
acordo com a legislação vigente.
Planilhas de controle: Quilometragem produtiva, improdutiva, horas extras, horários de saída e entrada dos veículos.
Requisições de Transporte com informações de quilometragem rodada, destino, horários e assinatura do usuário.
Fonte: Elaboração ANCINE
6.2. Gestão do Patrimônio Imobiliário
6.2.1. Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial
QUADRO LXXXI - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE
PROPRIEDADE DA UNIÃO
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE
PROPRIEDADE DA UNIÃO DE
RESPONSABILIDADE DA UJ
EXERCÍCIO 2013 EXERCÍCIO 2012
BRASIL UF 1 – SÃO PAULO 02 02
São Paulo 02 02
Subtotal Brasil 02 02
EXTERIOR - - -
Subtotal Exterior - -
Total (Brasil + Exterior) 02 02
Fonte: Elaboração ANCINE
6.2.2. Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel
funcional
QUADRO LXXXII - DISCRIMINAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB
RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL 11
UG RIP Regime
Estado
de
Conser-
vação
Valor do Imóvel Despesa com Manutenção
no exercício
Valor
Histórico
Data da
Avaliação
Valor
Reavaliado Imóvel Instalações
170151/00001
Gerência
Regional do
Patrimônio da
União
7107
00523.500-8 21 3 502.106,00
20/09/2011
- 60.000,00 48.000,00
7107
00521.500-7 21 5 502.106,00 - 60.000,00 21.000,00
Total R$ 179.000,00
Fonte: Elaboração ANCINE
11 Dados adicionais: Sistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da União (consulta SPIUnet,
https://spiunet.spu.planejamento.gov.br/Default.asp, em 09/02/2012)
114
Análise crítica:
Em São Paulo, o Escritório Regional ocupa dois imóveis cedidos pela União. Trata-se do imóvel sito à
Rua Formosa 367, conjuntos 2160 (cessão) e 2060 (guarda provisória), Centro, CEP 01049-911
RIP n° 7107 00523.500-8 : referente aos conjuntos 2160 e 2150 (Cessão do Grupo 2160):
o 5º Registro de Imóveis de São Paulo – Data de Registro: 12/06/1951
o Registro/ Matrícula: 25266 – Livro 02, fls. 1
o Avaliação: 08/09/2011 – Validade: 08/09/2013
o Área Construída do 21° pavimento: 1.065,00m²
o Valor do imóvel: R$ 996.809,20 (conjuntos 2160 e 2150)
o Área do Conjunto 2160: 528,33m²
o Valor m²: R$ 115,41
RIP n° 7107 01038.500-4: referente à Guarda Provisória do Grupo 2060:
o 5º Registro de Imóveis de São Paulo – Data de Registro: 12/10/1964
o Registro/ Matrícula: 45890 – Livro 716, fls. 1v
o Avaliação: 08/09/2011 – Validade: 08/09/2013
o Área Construída do 20° pavimento: 1.065,00m²
o Valor do imóvel: R$ 502.106,00:
o Área do Conjunto 2060: 528,33m²
o Valor m²: R$ 115,41
6.3. Distribuição Espacial dos Bens Imóveis Locados de Terceiros
QUADRO LXXXIII - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL
LOCADOS DE TERCEIROS
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
QUANTIDADE DE IMÓVEIS LOCADOS DE
TERCEIROS PELA UJ
EXERCÍCIO 2013 EXERCÍCIO 2012
BRASIL
UF 1 – RIO DE JANEIRO 05 04
Rio de Janeiro 05 04
UF 2 – DISTRITO FEDERAL 01 01
Distrito Federal 01 01
Subtotal Brasil 06 04
EXTERIOR - - -
Subtotal Exterior - -
Total (Brasil + Exterior) 06 05
Fonte: Elaboração ANCINE
Análise crítica:
Em observância ao Decreto nº 7.689/2012, que estabelece os limites e instâncias de governança para a
contratação de bens e serviços, de forma a compatibilizar distribuição espacial dos bens imóveis às
necessidades laborais dos seus servidores, com vistas a melhor prestação de serviço à sociedade, a
ANCINE ocupa imóvel em Brasília, locado de terceiros, onde funciona o Escritório Sede. Na cidade do
Rio de Janeiro, aluga cinco imóveis, sendo três no mesmo prédio, onde estão instaladas as unidades do
Escritório Central (RJ1, RJ2 e RJ3).
115
7. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO
7.1. Gestão da tecnologia da informação (TI)
QUADRO LXXXIV - – GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA
Quesitos a serem avaliados
1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:
Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.
x monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.
x Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de
TI.
x aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes
quanto à gestão e ao uso corporativos de TI.
aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI,
com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.
aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.
x aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.
aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em
termos de resultado de negócio institucional.
aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais,
regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.
x Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.
x Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.
x Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.
2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da
instituição:
Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013.
Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Aprovou, para 2013, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a
eficácia dos respectivos controles.
Os indicadores e metas de TI são monitorados.
Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a
respeito quando as metas de resultado não são atingidas.
x Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.
3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2013, por
iniciativa da própria instituição:
Auditoria de governança de TI.
Auditoria de sistemas de informação.
Auditoria de segurança da informação.
x Auditoria de contratos de TI.
Auditoria de dados.
Outra(s). Qual(is)? _____________________________________________________________________________
Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2012.
4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:
A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.
116
Quesitos a serem avaliados
x A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.
x A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.
x A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.
x O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.
x O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).
x O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.
O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.
O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.
x O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.
x O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:
http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/outros-relatorios/PDTI_2013-2014_ANCINE.pdf
5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:
x Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.
x Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.
Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação
que dá suporte ao respectivo processo de negócio.
6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou)
os seguintes processos corporativos:
Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).
x Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou
classificação sigilosa).
Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.
Gestão dos incidentes de segurança da informação.
7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4)
sempre
( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.
( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.
( 4 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.
( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.
( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões
estabelecidos em contrato.
( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos
contratuais (protocolo e artefatos).
8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)
O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.
Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.
A instituição a publicará em 2014, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição a publicará em 2014 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
x A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?
Entre 1 e 40%.
Entre 41 e 60%.
x Acima de 60%.
Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).
Fonte: Elaboração ANCINE
117
7.1.1. Análise Crítica
A aprovação do PDTI ANCINE 2013-2014 e a reorganização interna da área de Tecnologia de
Informação promovida em Outubro de 2013 possibilitaram à gestão da TI basear-se em indicadores e
metas de desempenho. Uma das primeiras ações que surgem em 2014 é a coleta/análise de métricas das
demandas operacionais Mantis (Programa de Atendimento às Demandas) e de custos de projetos na área
de desenvolvimento. A meta é chegar ao final de 2014 com a pactuação da qualidade de atendimento de
serviços de TI (SLA) em relação às áreas finalísticas por meio de indicadores de tempo e satisfação dos
usuários.
Em relação à gestão de segurança da informação, com a aprovação da Política de Segurança da
Informação e Comunicações (POSIC), será possível em 2014 executar ações de normatização e
operacionalização da política de segurança incluindo controle do inventário e mudança dos ativos de TI e
gestão de incidentes por meio da execução de processos ITIL, análise de riscos da informação crítica para
o negócio, políticas de acesso à rede interna (BYOD), uso corporativo da ferramenta de email entre
outros.
Além disso, ao longo de 2013, foi dada continuidade a estratégia de parcerias com Universidades e
entidades governamentais a fim de aumentar a capacidade da ANCINE em desenvolver soluções de
inovação para atender às necessidades do novo marco regulatório (Lei n° 12.485/11), bem como
aperfeiçoar os processos da área de fomento. Como resultado desta ação, em parceria com a PUC-RJ, foi
desenvolvido um novo módulo do SAD para apresentação de projetos de fomento, além de um projeto na
área de gestão de conhecimento propiciando a criação de soluções de tecnologia de apoio à tomada de
decisão. Outra parceria com a Rede Nacional de Pesquisas (RNP) viabilizou o desenvolvimento de uma
solução que atende às necessidades da ANCINE no monitoramento e fiscalização dos conteúdos de TV
Paga. Ademais, por meio da conexão de alta velocidade à rede da RNP no Rio de Janeiro, a rede da
ANCINE deverá ganhar mais robustez e velocidade de acesso à Internet.
118
8. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
8.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
QUADRO LXXXV - GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem
em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos
e matérias primas.
X
Se houver concordância com a
afirmação acima, quais critérios de
sustentabilidade ambiental foram
aplicados?
Certificação FSC; Certificação de Monitoramento de Emissão de Carbono;
Logística Reversa (nos contratos de aluguel de impressoras); a ANCINE só
compra papel com certificação ambiental ou reciclado.
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente
adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior
quantidade de conteúdo reciclável.
X
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados
por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex.
produtos reciclados, atóxicos ou biodegradáveis).
X
4. Nos obrigatórios estudos técnicos preliminares anteriores à elaboração dos termos de
referência (Lei 10.520/2002, art. 3º, III) ou projetos básicos (Lei 8.666/1993, art. 9º, IX)
realizados pela unidade, é avaliado se a existência de certificação ambiental por parte das
empresas participantes e produtoras (ex: ISO) é uma situação predominante no mercado, a
fim de avaliar a possibilidade de incluí-la como requisito da contratação (Lei 10.520/2002,
art. 1º, parágrafo único in fine), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição
de produtos e serviços.
X
Se houver concordância com a afirmação acima,
qual certificação ambiental tem sido considerada
nesses procedimentos?
Certificação FSC; Selo PROCEL e Certificação de Monitoramento
de Emissão de Carbono.
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor
consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas). X
Se houver concordância com a afirmação acima,
qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o
consumo de água e energia?
Torneiras automáticas, ar condicionado de menor consumo de
energia, computadores de menor consumo de energia.
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado). X
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos? Papel reciclado.
7. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,
reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga). X
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa
preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios? Editais e Termos de Referência preveem e
pontuam
8. No modelo de execução do objeto são considerados os aspectos de logística reversa,
quando aplicáveis ao objeto contratado (Decreto 7.404/2010, art. 5º c/c art. 13). X
9. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável de que trata o art. 16 do
Decreto 7.746/2012. X
119
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
Se houver concordância com a afirmação acima,
encaminhe anexo ao relatório o plano de gestão de
logística sustentável da unidade.
O Plano de Gestão de logística da ANCINE está
disponível no anexo II deste relatório
10. Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade (análise custo-benefício) de tais bens e produtos. X
11. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia,
possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da
edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e
materiais que reduzam o impacto ambiental.
X
12. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua
destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006. X
Considerações Gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da
UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,
porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto
da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ,
porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
Fonte: Elaboração ANCINE
8.2. Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água
QUADRO LXXXVI - CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELÉTRICA E ÁGUA
Adesão a Programas de Sustentabilidade
Nome do Programa Ano de
Adesão Resultados
Programa Logística
Sustentável 2012
Continuidade de ações de conscientização e aplicação gradativa dos preceitos
sustentáveis, implementadas desde 2010 por meio do Programa Agenda Ambiental
da Administração Pública - A3P.
Projeto Esplanada
Sustentável 2013
Adoção de modelo de gestão organizacional e de processos voltados para o uso
racional de recursos naturais com sustentabilidade ambiental e gasto eficiente, que
implicou a redução de 9,8% nos gastos com energia elétrica*.
Recurso
Consumido
Quantidade Valor
Exercícios
2013 2012 2011 2013 2012 2011
A4 Branco
(resma)
2.137 1.741 3.121 20.087,80 14.048,80 25.561,01
Papel A4 180
G (pacote 50
fls)
10 96 199 91,94 736,82 1.080,96
120
Papel A4
Reciclado 75 g
(resma)
1.430 1.368 221 11.983,40 11.498,40 2.011,00
Água Esg.
Graça
Aranha** (m3)
4.902 3.800 3.558 43.673,94 26.115,38 20.786,11
Energia
Elétrica (Kwh)
1.042.298 1.115.626 1.119.779 473.684,61 524.987,08 496.804,73
Total 549.521,69 577.386,48 546.243,81
Fonte: elaboração ANCINE
* Mesmo em processo de ampliação da sua área física em 2013, em função da adequação para o recebimento dos novos
servidores concursados, a ANCINE registrou uma economia de 9,8% nos gastos com energia elétrica, a partir de um plano de
otimização das despesas administrativas.
** Com exceção do escritório da Graça Aranha, os demais não dispõem de hidrômetros individualizados, fato que impede a
aferição pormenorizada do consumo. Os pagamentos nesses casos são referentes à taxa de condomínio
8.3. Política de separação de resíduos recicláveis descartados
Em consonância com a legislação afeta à sustentabilidade no âmbito da Administração Pública Federal, a
saber, o Decreto nº 5.940/2006, a Lei nº 12.305/2010, o Decreto nº 7.746/2012 e a Instrução Normativa
MPOG nº 10/2012, a ANCINE deu continuidade em 2013 a ações pautadas no Programa Agenda
Ambiental da Administração Pública - A3P, implementadas desde 2010, que ganharam maior escopo e
institucionalidade com a implantação do Plano de Gestão de Logística Sustentável e da adesão ao Projeto
Esplanada Sustentável.
Dentre as atividades já correntes, destaca-se a política de separação de resíduos recicláveis descartados,
gerida por Comissão Ambiental instituída pela Portaria nº 278/2013, composta por servidores da Agência.
A referida ação contempla a execução da coleta seletiva com a participação de associações e cooperativas
dos catadores de materiais recicláveis, entidades sorteadas por chamada pública semestrais, conforme
disposto no Decreto nº 5.940/2006.
121
9. CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS
9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU12
9.1.1. Deliberações do TCU Atendidas no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema – ANCINE 57.682
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
02 022.631/2009-0 482/2012 -
Plenário c/c
1817/2010-Plenário
9.6 DE Diário Oficial da União –
D.O.U., de 13/03/2012
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Descrição da Deliberação:
9.6 determinar à Agência Nacional de Aviação Civil, à Agência Nacional do Cinema, à Agência Nacional de
Energia Elétrica, à Agência Nacional de Petróleo, à Agência Nacional de Saúde, à Agência Nacional de
Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Transportes Terrestres ao Banco Central do Brasil, ao Conselho
Administrativo de Defesa Econômica, à Comissão de Valores Mobiliários, ao Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e à Superintendência de Seguros Privados que incluam nos
Relatórios Anuais de Gestão referentes aos exercícios de 2012 a 2016, seção específica sobre o tema
"arrecadação de multas", contemplando as seguintes informações pertinentes às questões descritas nos subitens
9.1.1, 9.1.2, 9.1.3 e 9.2 do Acórdão nº 482/2012 - Plenário c/c 1817/2010-Plenário.
Providências Adotadas
Setores responsáveis pela implementação Código SIORG
Superintendência de Fiscalização – SFI e Procuradoria-Geral - PGR ---
Síntese da providência adotada:
A descrição completa das providências adotadas está em item especial, situado no capítulo 14 deste Relatório de
Gestão.
Síntese dos resultados obtidos
As determinações do Acórdão nº 482/2012 - Plenário c/c 1817/2010-Plenário foram atendidas, bem como no
Ofício n° 0146/2013-TCU/SEMAG, de 18 de fevereiro de 2013, da Secretaria de Macroavaliação Governamental,
foram atendidas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
A descrição completa das providências adotadas está em item especial, situado no capítulo 14 deste Relatório de
Gestão.
Fonte: ANCINE
12
A respeito do Acórdão/TCU nº 1600/2013-Plenário c/c nº 2305/2009-Plenário e nº 569/2013-Plenário, enviado à ANCINE
em 17 de outubro de 2013 – que solicita providências para assegurar que a alteração de quantitativos e a redistribuição de
cargos autorizados na Lei n° 9.986/00 não implique aumento de despesa –, a síntese das providências adotadas, constará do
Relatório de Gestão 2014, pois o prazo para atendimento a estas recomendações se dá no exercício de 2014.
122
9.2. Tratamento de Recomendações do OCI
9.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
QUADRO LXXXVII - RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ATENDIDAS NO
EXERCÍCIO
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema -
ANCINE
57.682
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do
RA
Comunicação Expedida
01 CGU - Regional/RJ nº 201115363 –
Acompanhamento da Gestão – exercício
de 2011 - Plano de Providências
Permanente.
1.1.1.3 Ofício nº 7.380/2013/NAC-
4/CGU-Regional/RJ-CGU-PR, de
12/03/2013
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Descrição da Recomendação
Recomendação nº 001:
“Regulamentar e padronizar procedimentos, documentos e informações que compõem as prestações de contas a serem apresentadas
por proponentes de projetos beneficiados com recursos incentivados de fomento direto e indireto, visando otimizar o tempo e
viabilizar o cumprimento de prazos normatizados, destinados às análises da ANCINE.”
Recomendação nº 002:
“Regulamentar e definir prazo para análise de prestações de contas de projetos incentivados com recursos de fomento direto,
especialmente aqueles selecionados por intermédio das Chamadas Públicas do FSA, compatibilizando-o com o respectivo prazo
previsto para os projetos beneficiados com recursos incentivados de fomento indireto, visando não só à otimização dos esforços
necessários às análises das prestações de contas conjuntamente com aquelas referentes a mecanismos de fomento indireto, em
consonância com a capacidade operacional da ANCINE, mas também à tempestividade na adoção de eventuais providências
corretivas necessárias para garantir a adequada aplicação dos recursos públicos federais envolvidos.”
Recomendação nº 004:
“Fazer gestões junto ao Ministério da Cultura e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão com vistas à realização de
concurso público para preenchimento de cargos de nível superior, visando adequar a capacidade operacional da ANCINE àquela
efetivamente necessária para proceder à tempestiva análise das prestações de contas de projetos audiovisuais incentivados com
recursos provenientes de mecanismos de fomento direto e indireto.”
Providências Adotadas
Setor Responsável pela
Implementação
Código SIORG
Superintendência de Fomento -
SFO
---
Síntese da Providência Adotada
A ANCINE, por meio do Ofício nº 097/2013/ANCINE/DIR-PRES, de 28 de junho de 2013, informou à CGU-Regional/RJ que:
Em relação à Recomendação nº 001: Em 04/01/2013 foi publicada no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa ANCINE nº
110. A IN 110, cuja minuta ficou em Consulta Pública por 78 (setenta e oito) dias, dispõe sobre os procedimentos para a
apresentação e análise das prestações de contas dos recursos públicos aplicados em projetos audiovisuais de competência da
ANCINE, tanto por meio de ações de fomento direto – incluindo, subsidiariamente, os recursos provenientes do Fundo Setorial do
Audiovisual – quanto de fomento indireto, por meio dos mecanismos criados pelas Leis n.º 8.313/91, 8.685/93, 10.179/01 e
11.437/06 e pela Medida Provisória n.º 2.228-1/01. A nova IN unifica normas já vigentes, que estavam dispersas em outras
Instruções Normativas; ela altera, portanto, dispositivos das INs 22, 61, 80 e 85 e revoga as INs 21, 37 e 40, além de trazer algumas
inovações.
A IN 110 confere maior agilidade aos processos de prestação de contas na ANCINE e aprimora a comunicação entre a Agência e os
agentes regulados, ao simplificar procedimentos e unificar normas, respeitados os marcos legais que regem cada mecanismo de
captação, no caso do fomento indireto.
123
Em seu artigo 18, a IN 110 estabelece que a prestação de contas final será analisada e concluída pela ANCINE no prazo de até 180
(cento e oitenta) dias úteis a partir da emissão do Relatório de Análise Documental; durante a análise da prestação de contas final, a
ANCINE emitirá parecer sobre os aspectos técnico (quanto ao cumprimento do objeto e finalidade pactuados pelo projeto aprovado
pela ANCINE) e financeiro (quanto à regular aplicação dos recursos públicos na execução das despesas e do orçamento do projeto
aprovado pela ANCINE). A nova IN autoriza ainda o parcelamento de débitos e diminui o número de formulários a serem
preenchidos pelos proponentes.
No art. 77, a IN 110 dispõe:
“Art. 77 O prazo previsto no art. 18 passará a vigorar para as prestações de contas finais entregues à ANCINE a partir de 1º de
janeiro de 2018.
Parágrafo único. A prestação de contas final entregue até 31 de dezembro de 2017 será analisada em até 360 (trezentos e sessenta)
dias úteis a contar da emissão do Relatório de Análise Documental, conforme o parágrafo 5º do art. 9º desta Instrução Normativa.”
Adicionalmente, para consulta dos proponentes, foi disponibilizado no portal da ANCINE o novo Manual de Prestação de Contas,
que detalha procedimentos previstos na IN 110, incluindo orientações sobre o preenchimento dos formulários e sobre a
documentação a ser apresentada pelo proponente, bem como sobre a comprovação de despesas. O manual apresenta de forma
didática aspectos importantes da execução de projetos e está estruturado por assuntos, permitindo que o proponente encontre com
facilidade o esclarecimento para suas dúvidas por meio de pesquisa ao índice detalhado em tópicos. O manual será atualizado
sempre que necessário, no sentido de aprimorar o trabalho de qualificação das prestações de contas.
A Instrução Normativa n.º 110 está disponível no sítio da ANCINE na internet no seguinte link:
http://www.ancine.gov.br/legislacao/instrucoes-normativas-consolidadas/instru-o-normativa-n-110-de-19-de-dezembro-de-2012.
O Manual de Prestação de Contas está disponível em:
http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/Manual_PC_2013_versao1_0_.pdf,
Prazo de atendimento: Concluída.
Situação da providência: Atendida pela IN 110.
Em relação à Recomendação nº 002: A execução e a prestação de contas de recursos do FSA não se misturam nem se confundem
com a prestação de contas dos demais mecanismos públicos de financiamento de projetos audiovisuais, devendo ser realizados
separadamente. A competência para dispor sobre as regras aplicáveis ao FSA cabe, conforme definido em lei, ao seu Comitê Gestor.
A prestação de contas dos recursos incentivados (fomento indireto), e dos recursos orçamentários da ANCINE por meio de editais
(fomento direto como PAR, PAQ etc.) deverá ser feita nos termos da IN 110/2012. O capítulo III, Seção I, da IN 110 define e
compatibiliza os prazos para prestação de contas dos recursos oriundos de fomento indireto e fomento direto.
Quanto aos recursos do FSA, de acordo com o §1º do art. 8º da IN 110/2012: “Aos recursos provenientes do FSA - Fundo Setorial
do Audiovisual, aplicam-se as normas exaradas pelo Comitê Gestor, as regras estabelecidas nos editais específicos, observando-se,
no que couber, os dispositivos desta Instrução Normativa”. Esta orientação está de acordo com o art. 1º da Resolução n.º 17, de 24
de outubro de 2011, emitida pelo Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual – CGFSA, abaixo reproduzido:
“as prestações de contas referentes às operações realizadas com recursos do FSA deverão ser formalizadas por meio de relatórios
fiscais e financeiros, em conformidade com as regras específicas estabelecidas pelas chamadas públicas e respectivos contratos de
investimento; aplicando-se, subsidiariamente, no que couber, as normas e procedimentos expedidos pela ANCINE para a prestação
de contas de recursos públicos.”
Prazo de atendimento: Concluída.
Situação da providência: Atendida pela IN 110, no que tange aos prazos para prestação de contas de recursos oriundos de fomento
124
direto e indireto. No caso específico do FSA, operacionalizado pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico da ANCINE,
deve ser observada a Resolução nº 17 do CGFSA.
Em relação à Recomendação nº 004: A partir de esforços da ANCINE junto ao MPOG foi autorizado o Concurso Público para
preenchimento de 69 vagas de nível superior.
Pelo Edital nº 1, de 23 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União – D.O.U., de 26 de agosto de 2013, a ANCINE
tornou público a realização de concurso público para provimento de 41 vagas para o cargo de Especialista em Regulação da
Atividade Cinematográfica e Audiovisual e 28 vagas para o cargo de Analista Administrativo.
E, pelo Edital/ANCINE nº 5, de 11 de dezembro de 2013, publicado no D.O.U., em 12 de dezembro de 2013, foi tornado público o
resultado final da prova discursiva, com a convocação para a avaliação de títulos e para a perícia médica dos candidatos que se
declararam com deficiência, referentes ao concurso público para o provimento de vagas nos cargos de Analista Administrativo e de
Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual.
E, pelo Edital/ANCINE nº 7, de 17 de janeiro de 2014, publicado no D.O.U., 20 de janeiro de 2014, a Agência tornou público o
resultado final na avaliação de títulos, o resultado final na perícia médica dos candidatos que se declararam com deficiência e o
resultado final no concurso público, somente para o cargo de Analista Administrativo, bem como o resultado final no Curso de
Formação e o resultado final no concurso público, para o cargo de Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e
Audiovisual.
Prazo de atendimento: Concluída.
Situação da providência: Atendida com a realização e a conclusão do concurso público para o provimento de 41 vagas para o cargo
de Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual e 28 vagas para o cargo de Analista Administrativo.
Síntese dos Resultados Obtidos
Com relação à Recomendação 001, acima indicada, houve padronização por meio da IN 110/2013, conforme relatado, resultando em
menos dúvidas sobre este tópico por parte dos administrados. Ressalte-se, ainda, que no ano de 2013, foram realizados seminários de
Prestação de Contas para produtores audiovisuais no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, além de videoconferência para as demais
capitais do país.
Com relação à Recomendação 002, acima indicada, houve padronização por meio da IN 110/2013, conforme relatado, dos prazos
relativos a fomento indireto e direto. No entanto, a IN 110/2013 se aplica apensas de forma subsidiária ao FSA, cujo regramento
cabe, por lei, ao Comitê Gestor, sendo a ANCINE somente sua secretaria-executiva. Com relação à padronização dos prazos de
fomento direto e indireto, espera-se que resulte em maior racionalidade de procedimentos para os administrados, com maior controle
da execução dos gastos com recursos públicos em projetos audiovisuais por parte da ANCINE.
Já com relação à Recomendação 004, o Concurso Público está em sua fase final e os novos servidores serão lotados conforme
definição da Diretoria da ANCINE, subsidiado pela Gerência de Recursos Humanos e da Superintendência Executiva, que solicitou
o levantamento de demanda de cada setor da Agência.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Com relação às recomendações 001 e 002, acima indicadas, o debate e a publicação da IN 110, em 2013, foi um aspecto que
facilitou o tratamento desta questão pela ANCINE.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria
Item do RA Comunicação Expedida
02
CGU - Regional/RJ nº 201115363 –
Acompanhamento da Gestão – exercício
de 2011 - Plano de Providências
Permanente.
1.1.1.5 Ofício nº 7.380/2013/NAC-4/CGU-
Regional/RJ-CGU-PR, de
12/03/2013
125
Órgão/Entidade objeto da
recomendação
Código SIORG
Agência Nacional do Cinema -
ANCINE
57.682
Descrição da Recomendação
Recomendação nº 001:
“Diligenciar tempestivamente os proponentes de projetos audiovisuais incentivados com recursos de fomento indireto, captados por
meio de renúncia fiscal, para que providenciem o encaminhamento das respectivas prestações de contas, solicitando a observância
dos prazos de entrega estabelecidos na IN 22, de 30/12/2003, aplicando as penalidades cabíveis para os respectivos projetos com
prazos de entrega expirados.”
Recomendação nº 004:
“Regulamentar e aprovar a exigência de isenção de tarifas em contas bancárias de movimentação de recursos, estabelecendo a
abertura das referidas contas em instituições financeiras controladas pela União, salvo se aquelas abertas em instituições financeiras
privadas gozarem da referida isenção ou no caso de financiamento de tarifas pelos próprios proponentes.”
Recomendação nº 006:
“Solicitar dos proponentes de projetos audiovisuais aprovados para captar recursos incentivados por intermédio de renúncia fiscal
nova versão atualizada do orçamento analítico antes da primeira liberação de recursos para as contas de movimentação, visando
conferir maior precisão e fidedignidade às rubricas e respectivos valores orçados necessários à execução físico-financeira da obra ou
do objeto incentivado.”
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Superintendência de Fomento - SFO ---
Síntese da Providência Adotada
A ANCINE, por meio do Ofício nº 097/2013/ANCINE/DIR-PRES, de 28 de junho de 2013, informou à CGU-Regional/RJ que:
Em relação à recomendação nº 001: Primeiramente, cabe esclarecer que em 2013 foi publicada a Instrução Normativa nº 110, que
revogou a IN 21 e alterou os prazos para prestação de contas, conforme reproduzido abaixo:
“Art. 7º A prestação de contas final dos projetos realizados com recursos de fomento indireto deverá ser apresentada à
ANCINE em até 120 (cento em vinte) dias a partir do término de seu período de captação.
§ 1º Caso o prazo para conclusão da execução do projeto, concedido pela ANCINE, difira do prazo de captação autorizado, a
prestação de contas final deverá ser apresentada em até 120 (cento e vinte) dias contados a partir do término do último prazo
a vencer fixado pela ANCINE.
§ 2º Em caráter excepcional e mediante justificativa que comprove caso fortuito ou força maior, a ANCINE poderá autorizar a
prorrogação do prazo de entrega da prestação de contas.
Art. 8º A prestação de contas final dos projetos realizados com recursos de fomento direto deverá ser apresentada à ANCINE
no prazo determinado no termo de concessão de apoio financeiro ou instrumento semelhante, firmado para o projeto.
§ 1º Aos recursos provenientes do FSA - Fundo Setorial do Audiovisual, aplicam-se as normas exaradas pelo Comitê Gestor,
as regras estabelecidas nos editais específicos, observando-se, no que couber, os dispositivos desta Instrução Normativa.
§ 2º Caso o projeto realizado com recursos de fomento direto esteja vinculado a outros projetos incentivados com recursos de
fomento indireto, a apresentação da prestação de contas deverá obedecer ao maior prazo dentre o estabelecido para o projeto
incentivado com recursos de fomento indireto e o disposto nos termos de concessão e nos editais de fomento direto.”
Atualmente a Superintendência de Fomento (SFO), por meio da Coordenação de Acompanhamento de Projetos (CAC) controla os
prazos por meio de relatórios extraídos do SALIC, contendo data da aprovação, data da primeira liberação, prazo de captação, e
planilha Excel, nos casos em que foi aprovada prorrogação do prazo de execução do projeto.
O procedimento adotado pela SFO/CAC em relação aos processos cujo prazo de entrega de prestação de contas estão a vencer ou
recém vencidos é:
- Envio de ofício dando prazo de 30 (trinta) dias para apresentação da documentação de prestação de contas;
- Caso o proponente não regularize a situação no prazo estipulado no primeiro ofício, é enviada nova cobrança, dando novo prazo de
126
15 (quinze) dias para apresentação dos documentos e informando que o não atendimento ensejará a inscrição da empresa como
inadimplente na ANCINE.
- Após a entrega dos documentos ou findo o prazo de 15 (quinze) dias, a SFO/CAC encaminha o processo para a Coordenação de
Prestação de Contas (CPC), para continuidade das providências.
Após recebimento do processo na SFO/CPC, caso não tenha sido apresentada a prestação de contas, é adotado o procedimento
previsto no art. 10 da IN 110/2012:
Art. 10 Quando a prestação de contas final não for apresentada no prazo determinado nos arts. 7o e 8º desta Instrução
Normativa, a ANCINE determinará a inscrição da proponente na condição de inadimplência, conforme previsto no inciso I do
art. 43 desta Instrução Normativa, e solicitará sua regularização ou o ressarcimento ao erário da totalidade dos recursos
captados, inclusive os respectivos rendimentos financeiros, atualizados de acordo com a legislação vigente, conforme
CAPITULO VI desta Instrução Normativa
§ 1º No caso de não atendimento pela proponente do prazo referido no caput deste artigo, a ANCINE enviará nova
notificação reiterando os termos da diligência, concedendo prazo adicional de 30 (trinta) dias a partir da data da
confirmação do recebimento pela proponente para seu atendimento.
§ 2º Permanecendo a proponente omissa após o prazo estipulado no parágrafo 1º deste artigo, a ANCINE expedirá ofício,
informando ao interessado que a ausência de regular prestação de contas ou ressarcimento ao erário ensejará a abertura de
Tomada de Contas Especial– TCE ou adoção de medidas judiciais e aplicação das penalidades cabíveis, conforme preconiza a
legislação em vigor.
Prazo de atendimento: Concluído.
Situação da providência: Atendida, conforme procedimentos em execução.
Em relação à recomendação nº 004: Com relação à abertura de contas em instituições financeiras controladas pela União, e sobre a
isenção de tarifas bancárias, a nova IN 110/2012, por meio do seu art. 70, alterou os artigos 34, 35 e 45-A da IN 22/2003, que
passaram a vigorar com a seguinte redação:
Art. 34 As contas de movimentação deverão ser abertas pela ANCINE no Banco do Brasil S/A, em nome da proponente, na
agência por ela indicada e vinculadas à movimentação exclusiva de recursos do projeto.
§ 1º A ANCINE abrirá contas de movimentação referentes às seguintes fontes de recursos:
a) Lei nº 8.685/93;
b) Lei nº 8.313/91;
c) Inciso X do art. 39 da MP 2.228-01/01;
d) Art. 41 da MP 2.228-01/01 - FUNCINES.
§ 2º Quando necessário a proponente poderá submeter a solicitação de abertura de conta corrente de movimentação em outra
instituição bancária. No entanto, as transferências de recursos das contas de captação serão feitas pela ANCINE
exclusivamente para as contas de movimentação abertas pela ANCINE junto ao Banco do Brasil.
§ 3º Caso a proponente se associe a coexecutor para a realização de seu projeto, a conta de movimentação de titularidade
deste, aberta em instituição bancária de sua preferência, exclusivamente para a execução do projeto, deverá ser informada no
contrato firmado entre as partes e que deverá ser submetido à aprovação da ANCINE antes da execução das despesas
previstas no contrato entre as partes, nas condições dispostas no art. 34-A desta Instrução Normativa.”
“Art. 35 - Nas contas de movimentação somente serão permitidos depósitos de valores que sejam oriundos de conta de
captação do projeto ou depósitos exclusivamente para fins de pagamentos de despesas relacionadas ao projeto, inclusive de
contrapartida, quando necessário.
Parágrafo único. Os montantes depositados na conta de movimentação serão destinados exclusivamente para pagamento
direto aos fornecedores e/ou prestadores de serviços relacionados à execução do projeto, podendo ser transferidos somente
para outras contas-correntes vinculadas ao projeto desde que previamente informadas pela proponente e aprovadas pela
ANCINE.
127
(...)
Art. 45-A
(...)
§ 6º São vedados os gastos a seguir elencados, os quais serão efetivamente glosados na prestação de contas:
(...)
e) pagamento de juros e multas de qualquer natureza; IOC, IOF, tarifas bancárias de qualquer natureza e encargos
contratuais, mesmo que decorrentes de atraso no depósito de parcela do investidor, com exceção do IOF pago sobre os
rendimentos das aplicações financeiras e aqueles relativos a fechamento de contratos de câmbio;
Prazo de atendimento: Concluída.
Situação da providência: Atendida pela IN 110.
Em relação à recomendação nº 006: A Instrução Normativa nº 99, de 29 de maio de 2012, alterou a Instrução Normativa nº 22,
criando o procedimento de “Análise Complementar” (Capítulo XIII-A da IN 22). Com as novas regras, os proponentes de projetos
audiovisuais devem encaminhar orçamento analítico para análise, previamente à primeira liberação de recursos. Um dos requisitos
para que a proponente possa entrar com a solicitação de “Análise Complementar” é comprovar já ter captado, no mínimo, 20%
(vinte por cento) do orçamento de produção previsto para a realização da obra.
Esta alteração normativa foi promovida com a finalidade de que a apresentação do orçamento analítico se desse em momento mais
próximo ao da liberação de recursos e a partir do delineamento das reais possibilidades de financiamento do projeto. Dessa maneira,
o orçamento apresentado na “Análise Complementar” é mais fiel àquele que será executado.
Prazo de atendimento: Concluída.
Situação da providência: Atendida pela IN 99.
Síntese dos Resultados Obtidos
Com relação à Recomendação 001, acima indicada, houve criação de procedimento específico, realizado pela Coordenação de
Acompanhamento de Projetos da Superintendência de Fomento, conforme relatado, resultando em maior controle dos prazos de
execução e entregas de prestação de contas, bem como maior tempestividade na aplicação de penalidades administrativas previstas
da IN 110/2013.
Com relação à Recomendação 004, a IN 110/2013 alterou a IN 22, criando a vedação de cobrança de tarifas nas contas de
movimentação, tendo atendido a recomendação da CGU.
Com relação à Recomendação 006, a IN 99/2012 criou o procedimento de Análise Complementar, pré-requisito à liberação de
recursos, que prevê a apresentação de orçamento analítico. Desta forma, o orçamento detalhado é apresentado em fase mais próxima
à movimentação de recursos, sendo, consequentemente, mais fiel à realidade da produção.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Com relação à Recomendação 001, os aspectos facilitadores foram a criação de relatório periódico sistematizado e a definição de
servidor dedicado a este controle.
Com relação à Recomendação 004, o facilitador foi o fato de a IN 110/2013, que alterou a IN 22, ter estado em debate quando da
visita dos técnicos da CGU.
Com relação à Recomendação 004, o debate interno sobre a necessidade de se obterem orçamentos mais próximos do período de
execução da produção foi essencial para a elaboração e publicação da IN 99/2012.
Fonte: ANCINE
9.2.2. Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
QUADRO LXXXVIII - SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE
ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria
Item do RA Comunicação Expedida
01 CGU - Regional/RJ nº 201115363
– Acompanhamento da Gestão –
exercício de 2011 - Plano de
Providências Permanente.
1.1.1.2 Ofício nº 7.380/2013/NAC-4/CGU-
Regional/RJ-CGU-PR, de 12/03/2013
128
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Descrição da Recomendação
Recomendação nº 001:
“Aprovar e regulamentar a padronização de rubricas orçamentárias e respectivas unidades de medida que poderão compor os
orçamentos submetidos à aprovação da ANCINE, com a discriminação dos itens e subitens a que se referem.”
Recomendação nº 002:
“Elaborar um Banco de Dados de valores referenciais a serem utilizados como parâmetros de análise de orçamentos de obras
audiovisuais (cinematográficas, telefilmes, vídeos para programas de TV e conteúdos para internet, dentre outras), apresentando a
motivação e as justificativas que ensejaram a aprovação de rubricas orçamentárias que superarem o percentual de 50% dos valores
referenciais definidos.”
Providências Adotadas
Setor Responsável pela
Implementação
Código SIORG
Superintendência de
Fomento - SFO
---
Justificativa para o seu não Cumprimento
A ANCINE, por meio do Ofício nº 097/2013/ANCINE/DIR-PRES, de 28 de junho de 2013, informou à CGU-Regional/RJ que:
Em relação à recomendação nº 001: Está prevista na Agenda Regulatória da ANCINE a parametrização de custos de projetos
audiovisuais, para o ano de 2014. A questão será avaliada nesta ação, que buscará a maneira mais adequada de tratá-la, em função
das especificidades da produção audiovisual. Cabe destacar desde já, no entanto, que as tabelas referenciais dos sindicatos
apresentam piso salarial, não havendo teto salarial de artistas e técnicos. Importante observar que a indústria audiovisual, em todo o
mundo, apresenta uma característica típica das indústrias criativas, que o economista Richard Caves, autor de “Creative Industries:
Contracts Between Art and Commerce” chama de “A list/ B list”. Ou seja, a indústria criativa costuma se organizar em torno de uma
espécie de mapeamento em que são listados os artistas e técnicos mais rentáveis, com maior potencial de atrair consumidores. No
modelo “A list/B list” os talentos são ordenados em função de sua originalidade e proficiência em desenvolver processos ou
produtos criativos. Isto se traduz na ideia de que sutis diferenças em termos de habilidade e talento sejam responsáveis por grandes
diferenças no que se refere à possibilidade de sucesso financeiro/artístico do produto final. Em função disso, a remuneração dos
profissionais sofre grande variação, proporcional ao valor que potencialmente agregam à obra resultante. A política pública de
estímulo à indústria audiovisual deve compreender as características específicas do funcionamento das indústrias criativas.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2014.
Situação da providência: Em estágio inicial de discussão de propostas e levantamento de dados dentro da estrutura da
Superintendência de Fomento.
Em relação à recomendação nº 002: A mesma providência do item anterior, a parametrização de custos de projetos audiovisuais
prevista na Agenda Regulatória da ANCINE, é suficiente para atender a esta recomendação.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2014
Situação da providência: Em estágio de discussão de propostas e levantamento de dados dentro da estrutura da Superintendência
de Fomento, já tendo sido inclusive sido submetido à Diretoria Colegiada estando prevista na agenda regulatória da ANCINE.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Com relação às recomendações 001 e 002, acima indicadas, ambas, conforme relatado, têm afinidade com tema previsto na Agenda
Regulatória 2013-2014 da ANCINE, com previsão de conclusão em dezembro de 2014.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
02 CGU - Regional/RJ nº 201115363 –
Acompanhamento da Gestão – exercício de
2011 - Plano de Providências Permanente.
1.1.1.3 Ofício nº 7.380/2013/NAC-4/CGU-
Regional/RJ-CGU-PR, de 12/03/2013
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Descrição da Recomendação
Recomendação nº 003:
129
“Implementar sistema informatizado de forma que todas as informações, planilhas e documentos que compõem as prestações de
contas de projetos audiovisuais incentivados com recursos públicos federais possam ser inseridas pelos proponentes diretamente por
intermédio deste sistema, proporcionando padronização, customização, dinamismo, fidedignidade de informações e otimização de
prazos de apresentação e análise das prestações de contas.”
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Superintendência de Fomento - SFO ---
Justificativa para o seu não Cumprimento
A ANCINE, por meio do Ofício nº 097/2013/ANCINE/DIR-PRES, de 28 de junho de 2013, informou à CGU-Regional/RJ que:
Em relação à recomendação nº 003: A Superintendência de Fomento apresentou à Superintendência Executiva, em 2013, sugestão
de inclusão no PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação da criação dos módulos de Acompanhamento de Projetos e
Prestação de Contas de Projetos, vinculados ao SAD – Sistema ANCINE Digital.
Com relação à otimização dos prazos para análise das prestações de contas, informamos que foi desenvolvido o STR - Sistema de
Triagem Financeira, que possibilita a automatização de determinadas tarefas realizadas nas análises, permitindo de forma ágil a
realização de diversas comparações de dados, que anteriormente eram realizadas manualmente.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2014.
Situação da providência: Conforme relatado anteriormente, a ANCINE já incluiu no PDTI a previsão de criação de módulo de
Prestação de Contas no Sistema ANCINE Digital. O PDTI foi aprovado em 2013, e nele consta a demanda discriminada na
recomendação.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Com relação à Recomendação 003, reiteramos que os sistemas estão em desenvolvimento, com módulos entrando em
execução gradativamente.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria
Item do RA Comunicação Expedida
02 CGU - Regional/RJ nº 201115363 –
Acompanhamento da Gestão – exercício
de 2011 - Plano de Providências
Permanente.
1.1.1.5 Ofício nº 7.380/2013/NAC-4/CGU-
Regional/RJ-CGU-PR, de 12/03/2013
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Agência Nacional do Cinema - ANCINE 57.682
Descrição da Recomendação
Recomendação nº 002:
“Adotar as providências necessárias para a permanente atualização, no sistema SALIC, da situação de projetos audiovisuais
incentivados com recursos de fomento indireto, captados por meio de renúncia fiscal, visando facilitar a adoção tempestiva das
diligências cabíveis para acompanhamento de sua execução.”
Recomendação nº 003:
“Adotar as providências necessárias para a permanente realização de inspeções in loco durante as etapas de desenvolvimento, pré-
produção, produção e filmagem, e pós-produção, dentre outras que norteiam a realização de projetos audiovisuais incentivados com
recursos de fomento indireto, visando o tempestivo acompanhamento da sua execução físico-financeira.”
Recomendação nº 005:
“Desenvolver relatório gerencial no formato de planilhas “Excel” com os dados referentes à “data de conclusão do projeto” e/ou
“número e data de emissão do CPB”, “data de entrega da prestação de contas” e “data limite para análise ANCINE”, adicionalmente
aos já existentes como “data publicação aprovação inicial”, “data da 1ª liberação”, “valores aprovados”, “captação”, dentre outros,
visando aumentar a capilaridade das análises das respectivas coordenações da Superintendência de Fomento, de outras
Superintendências afetas, da Auditoria Interna da ANCINE e dos órgãos de controle, por meio do cruzamento de dados, utilizando-
se dos recursos de “filtro” disponíveis para planilhas eletrônicas.”
Recomendação nº 007:
“Regulamentar e definir prazos e/ou datas limites e quantitativos anuais para o protocolo de solicitações de análise de
enquadramento e aprovação de projetos audiovisuais admitidos para captação de recursos incentivados de fomento indireto,
condicionando-os a limite quantitativo de projetos ativos no SALIC, em consonância com a capacidade operacional da ANCINE,
bem como aperfeiçoar procedimentos padronizados para apresentação, recebimento, análise, aprovação, execução e
acompanhamento de projetos audiovisuais incentivados com recursos de fomento indireto, visando à tempestividade na adoção de
130
eventuais providências corretivas necessárias para garantir a adequada aplicação dos recursos públicos federais envolvidos.”
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Superintendência de Fomento - SFO ---
Justificativa para o seu não Cumprimento
A ANCINE, por meio do Ofício nº 097/2013/ANCINE/DIR-PRES, de 28 de junho de 2013, informou à CGU-Regional/RJ que:
Em relação à recomendação nº 002: Para atingirmos alto grau de precisão na alimentação das situações dos projetos no SALIC,
faz-se necessário o desenvolvimento e pleno funcionamento dos módulos relativos à parte financeira, acompanhamento de projetos e
prestação de contas. Conforme relatado anteriormente, a Superintendência de Fomento já recomendou a inclusão no PDTI da
previsão de criação de módulo de Prestação de Contas no Sistema ANCINE Digital.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2014.
Situação da providência: A demanda foi incluída no PDTI da ANCINE que define a priorização de atendimento das necessidades
informacionais da Agência em consonância com o grau de urgência e os recursos disponíveis para tais implementações.
Em relação à recomendação nº 003: Desde o segundo semestre de 2011, a Superintendência de Fomento vem implementando, em
caráter experimental, uma rotina de inclusão de projetos ainda em execução no Plano Semestral de Inspeção in Loco. A SFO/CAC
seleciona, entre os projetos que já liberaram recursos e ainda não foram concluídos, cerca de 10 (dez) projetos para serem
inspecionados pela SFO/CPC. Entre os critérios de seleção estão volume de recursos já liberados, complexidade do desenho de
produção e indícios de atraso em relação ao plano de produção.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2015.
Situação da providência: A ação se encontra em um estágio de implantação, avaliando os resultados já obtidos e criando regras
próprias para a inspeção in loco de projetos em execução.
Em relação à recomendação nº 005: Preliminarmente, conforme já esclarecido acima, a SFO/CAC (Coordenação de
Acompanhamento de Projetos) acompanha os prazos para apresentação de prestação de contas com base em relatórios extraídos do
SALIC e planilha Excel, nos casos de aprovação de prorrogação de prazo de execução. Adicionalmente, informamos que a
SFO/CPC (Coordenação de Prestação de Contas) possui relatório diário extraído também da base SALIC, que acompanha os
vencimentos dos prazos das diligências encaminhadas aos proponentes.
A SFO (Superintendência de Fomento) vai avaliar quais dados podem ser extraídos da Base SALIC para aperfeiçoar os relatórios
hoje já utilizados, no entanto a emissão de relatórios precisos, mais detalhados e abrangentes, que indiquem com fidelidade os prazos
de análise, descontando devidamente as suspensões para atendimento a diligência, bem como outros dados que hoje não constam do
SALIC, somente será possível após desenvolvimento de pleno funcionamento dos módulos de acompanhamento de projetos e
prestação de contas, vinculados ao SAD – Sistema ANCINE Digital.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2014.
Situação da providência: As demandas foram incluídas no PDTI da ANCINE que define a priorização de atendimento das
necessidades informacionais da Agência em consonância com o grau de urgência e os recursos disponíveis para tais
implementações.
Em relação à recomendação nº 007: A limitação à quantidade de projetos submetidos implicaria uma limitação à concorrência,
uma barreira à entrada. É da natureza do negócio audiovisual o nascimento de muito mais projetos do que aqueles que chegarão à
sua fase de execução. A experimentação e profusão de projetos possibilita uma concorrência saudável entre eles, o que resultará na
seleção dos melhores. Além disso, a experiência acumulada com a tentativa de alavancar um projeto resulta na acumulação de
expertise para melhor proceder em projetos posteriores.
Quanto ao estabelecimento de datas e prazos, essa prática é usual em diversas outras seleções por meio de editais, mas não em
relação à aprovação de projetos para fins de captação de recursos provenientes de fomento indireto.
Quanto a “aperfeiçoar procedimentos padronizados para apresentação, recebimento, análise, aprovação, execução e
acompanhamento de projetos audiovisuais incentivados com recursos de fomento indireto, visando à tempestividade na adoção de
eventuais providências corretivas necessárias para garantir a adequada aplicação dos recursos públicos federais envolvidos”, estão
sendo desenvolvidos módulos sistematizados de apresentação, aprovação e análise complementar de projetos. A Superintendência de
Fomento tem adotado também a prática de editar Manuais em suas coordenações, com vistas a padronizar análises. Por fim,
conforme já relatado, foi incluído no PDTI da previsão de criação dos módulos sistematizados de Desenvolvimento Financeiro,
Acompanhamento de Projetos e Prestação de Contas.
Prazo de atendimento: Dezembro de 2015.
131
Situação da providência: Em relação ao desenvolvimento de sistemas, métodos e ferramentas; os módulos informatizados citados
foram incluídos no PDTI da ANCINE.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Com relação às recomendações 002 e 005, conforme relatado, dependem de desenvolvimento de módulos complementares de
sistema, o que está em andamento.
Com relação à Recomendação 003, está sendo implantada gradativamente.
Com relação à Recomendação 007, no que diz respeito a aperfeiçoamento de procedimentos, conforme exposto, encontram-se em
desenvolvimento ferramentas sistematizadas que atenderão esta recomendação.
Fonte: ANCINE
9.3. Informações Sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna
9.3.1. Estrutura e posicionamento da unidade de auditoria no organograma da UJ:
A Agência Nacional do Cinema – ANCINE teve a sua Unidade de Auditoria Interna aprovada pelo artigo
4º, do Anexo I, do Decreto nº 4.121/2002 e executa suas competências, de conformidade com o art. 9º do
referido Decreto e com o artigo 19 do Capítulo VII do Regimento Interno da ANCINE – Resolução de
Diretoria Colegiada - RDC nº 22, de 11 de agosto de 2009 – publicada no D.O.U. de 17 de agosto de
2009 – alterada pelas RDCs nºs 38, 40 e 55 – publicadas no D.O.U., de 27/04/2011, 13/07/2011 e
27/05/2013, respectivamente. A Auditoria Interna é uma unidade organizacional sujeita à orientação
normativa e à supervisão técnica do Órgão Central e dos Órgãos Setoriais do Sistema de Controle Interno
do Poder Executivo Federal, nos termos do artigo 22 da Lei nº 10.180/2001, regulamentado pelo Artigo
15 do Decreto nº 3.591/2000, com redação dada pelo artigo 1º do Decreto nº 4.304/2002, é diretamente
subordinada à Diretoria Colegiada, conforme está explicitado no organograma e no Regimento Interno da
Agência.
A Unidade de Auditoria Interna da Autarquia possui local físico certo para o seu funcionamento, tem
acesso aos diversos sistemas informatizados do Governo Federal, bem como aos sistemas corporativos da
Agência, para a realização dos seus trabalhos técnicos de auditoria interna. E está assim estruturada:
Auditor-Chefe; uma Equipe Técnica de auditoria interna composta de 3 (três) servidores do quadro
efetivo da Agência (dois analistas administrativos e um técnico administrativo), sendo um dos analistas
administrativos nomeado Auditor-Chefe substituto; e uma Equipe de Apoio Administrativo composta de
1 (uma) servidora do quadro efetivo da Autarquia (técnica administrativa) e 2 (dois) colaboradores
terceirizados. Essa atual estrutura organizacional da Unidade de Auditoria Interna da Agência atende
satisfatoriamente os objetivos regulamentares da unidade de controle interno.
9.3.2. Trabalhos mais relevantes realizados no exercício e principais constatações:
De conformidade com o cronograma estabelecido no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna –
PAINT/2013, aprovado pela CGU-Regional/RJ, pelo Relatório de Auditoria nº 201211426, enviado à
Agência por intermédio do Ofício nº 34.980/2012/NAC-4/CGU-Regional/RJ/CGU-PR, de 22 de
novembro de 2012, e pela Decisão de Diretoria Colegiada nº 431/2012, conforme Reunião Ordinária da
Diretoria Colegiada/ANCINE nº 463, de 04 de dezembro de 2012, além do trabalho de assessoramento
técnico prestado à Diretoria Colegiada, aos Senhores Superintendentes e ao Senhor Secretário de Gestão
Interna, foram auditadas as seguintes áreas das atividades meio e finalística da Agência, com atenção
voltada às ações dos programas orçamentários, constantes do PPA 2012-2015 (ANCINE e FSA),
especialmente, para: “2027 - Cultura: Preservação, Promoção e Acesso” e “2107 – Programa de Gestão e
Manutenção do Ministério da Cultura”. Todos os trabalhos técnicos de auditoria interna realizados em
cumprimento ao PAINT do exercício são considerados relevantes, pois objetivam mitigar os riscos e
132
fortalecer o controle interno da gestão da Agência. Podemos, entretanto, dar destaque especial aos
pareceres técnicos de auditoria interna elaborados, durante o exercício, e que fazem parte dos Processos
de Tomada de Contas Especial – TCEs instaurados na Autarquia.
A seguir, as principais constatações, de acordo com Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna –
PAINT/2013.
a) ATIVIDADE MEIO:
a.1) Unidade Organizacional auditada: SGI/Gerência Administrativa – GAD – áreas de Licitações e
Contratos – 1ª Fase
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 002/2013 - Principais Constatações:
Item 10 do RAI nº 002/2013 - Processo Administrativo nº 01416.000270/2010-81.
Empresa: SM21 ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA - CNPJ: 02.566.106/0001-82.
Objeto: serviços, de forma contínua, de prevenção e combate de incêndio, por meio de brigada
de incêndio civil.
Pregão Eletrônico nº 020/2012.
Item 10.4.1 - Alertamos para o entendimento da Egrégia Corte de Contas, quanto à necessidade da
apresentação pelas empresas consultadas na pesquisa de preços, da PLANILHA DE CUSTOS E
FORMAÇÃO DE PREÇOS, constante da IN/SLTI/MPOG n° 02/2008.
Item 10.5 - Em análise técnica nas Planilhas de Custos e Formação de Preços apresentadas pela
empresa vencedora do certame, SM21 ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., identificamos
o percentual de 66,44% (sessenta e seis inteiros e quarenta e quatro centésimos por cento),
referentes aos custos indiretos da empresa contratada.
Item 10.5.1 - Também identificamos nas Planilhas de Custos e Formação de Preços apresentadas
pela empresa vencedora do certame, SM21 ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., o
percentual de 19,65% (dezenove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento) referente ao seu
lucro.
Item 10.5.2 - Entendemos que os índices percentuais, constante das Planilhas de Custos e Formação
de Preços apresentados pela empresa vencedora da licitação, para ambos os itens, estão elevados e
podem ser objeto de questionamentos pelos Órgãos de Controle.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 10.6 - Em inspeção física dos equipamentos, materiais permanentes e de primeiros socorros,
de fornecimento obrigatório pela empresa contratada, relacionados no subitem 2.6.4 do
Contrato/ANCINE n° 036/2012, verificamos a falta de diversos materiais, conforme relacionados
na Solicitação de Auditoria Interna – SAI n° 021/2013, de 25/02/2013.
Item 10.7 - Não identificamos a Portaria de designação do Fiscal do Contrato/ANCINE n°
036/2012.
133
Item 10.8 - Por intermédio da Solicitação de Auditoria Interna – SAI n° 021/2013, de 25/02/2013,
solicitamos justificativas para as ocorrências relacionadas a seguir:
“1.1 Não identificamos, até a folha n° 764, os documentos que comprovem o cumprimento das cláusulas
contratuais relacionadas a seguir:”
“CLÁUSULA SEGUNDA – DA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS”
2.2 [...]
VII. Emitir relatório ao fiscal do contrato, sobre os problemas identificados, sugerindo a adoção
de medidas para solução;
VIII. Promover os exercícios simulados (abandono, combate a incêndio e primeiros socorros)
como também dos testes dos equipamentos de combate a incêndio, no mínimo 2 (duas) vezes por
ano;”
2.4 “DO PLANO DE COMUNICAÇÃO DE EMERGÊNCIA - PCE & DO PLANO DE
ABANDONO DO PRÉDIO – PAP”
2.4.1 Compete a CONTRATADA a execução do Plano de Comunicação de Emergência – PCE
e do Plano de Abandono do Prédio – PAP em conformidade com os seus respectivos documentos
e com o Plano de Segurança do Trabalho, para tanto se compromete a CONTRATADA a:
a) Realizar exercícios simulados regulares de socorro de emergência, salvamento em altura, espaço
confinado, primeiros socorros, desencarceramento, resgate e salvamento, a fim de proporcionar
confiabilidade e segurança para a CONTRATANTE, bem como fiscalizar e relatar toda e
qualquer anormalidade laboral que necessitou da ação dos BPC, com periodicidade conforme ao
PCE e ao PAP, os quais serão realizados envolvendo a população fixa e flutuante total nos dias e
horários agendados para a realização dos exercícios simulados da CONTRATANTE;
b) Dispor para coordenação dos serviços contratados 01 (um) engenheiro de segurança do trabalho
para coordenação do sistema de proteção contra incêndios, das atividades de combate a incêndio
e de salvamento e para a execução dos planos (PCE e PAP); e
c) Orientar os funcionários da CONTRATANTE na prevenção de acidentes e incêndio através de
simulados (PCE e PAP) e treinamentos com métodos específicos (Análise Preliminar de Risco –
APR e Treinamento Teórico e Prático de Prevenção e Combate à Princípio de Incêndio).”
Item 10.9 - Por intermédio da Solicitação de Auditoria Interna – SAI n° 021/2013, de 25/02/2013,
solicitamos justificativas para as ocorrências relacionadas a seguir:
“1.1 Não identificamos, até a folha n° 764, os documentos que comprovem o cumprimento das cláusulas
contratuais relacionadas a seguir:” (continuação)
2.7 “DA COMPROVAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DOS REQUISITOS
PARA O DESEMPENHO DOS SERVIÇOS”
2.7.1 Os profissionais indicados pela CONTRATADA para a prestação dos serviços de bombeiros
civis devem ter formação ou especialização em prevenção e combate a incêndios, salvamento
e primeiros socorros, em cursos com carga horária superior a 150 horas/aula, no conjunto
destas disciplinas.
2.7.2 Os Bombeiros Civis são profissionais formados em centros de treinamento especializados e
certificados, que atendam às normas Municipal, Estadual e Federal, Ministério do Trabalho e
Emprego, Normas Nacional ABNT e Instruções Técnicas do CBMERJ, dentre outros.
2.7.2.1 A CONTRATADA deverá se responsabilizar pelo treinamento e
aperfeiçoamento dos Brigadistas Particulares, a ser realizado, trimestralmente, nas
dependências da CONTRATANTE e, no que couber, em centros de treinamento.
2.7.3 A empresa deverá, também, oferecer, trimestralmente, palestras que tratam de assuntos
relacionados à área.
2.7.4 Os treinamentos e palestras oferecidos deverão ter certificado e conter os conteúdos
programáticos, sendo custeados pela CONTRATADA, inclusive o fornecimento de transporte
e alimentação.
2.7.5 O treinamento/aperfeiçoamento deverá ser programado previamente pela CONTRATADA
devendo, necessariamente, ser encaminhado à CONTRATANTE relação dos participantes e
134
datas respectivas, juntamente com a programação. Ao final do treinamento/aperfeiçoamento,
deverá ser encaminhada cópia dos respectivos certificados, para fins de ateste dos serviços.
2.7.6 A avaliação e a habilitação do Bombeiro Civil são de competência do CBMERJ, atestada por
meio da Carteira de Habilitação como Bombeiro Civil, expedida pelo CBMERJ, dentro da
validade, bem como a sua revalidação quinquenal.
2.7.7 A Brigada de Incêndio é habilitada por meio do Certificado de Aprovação do CBMERJ,
devendo satisfazer as condições insertas na Resolução SEDEC nº 279/2005 e da marca de
conformidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2.7.8 O quadro a seguir identifica os requisitos de qualificação e/ou experiência mínima requerida:
QUADRO LXXXIX - REQUISITOS MÍNIMOS
CATEGORIA REQUISITOS MÍNIMOS
Bombeiro Civil
Básico
a) Possuir certificado de conclusão de ensino fundamental;
b) Ter formação ou especialização em prevenção e combate a incêndios,
salvamento e primeiros socorros, em cursos com carga horária superior a
150 horas/aula.(vide itens 2.8.2 e 2.8.3)
c) Estar credenciado no CBMERJ
d) Curso de reciclagem dentro da validade.
Bombeiro Civil
Líder
a) Possuir certificado de conclusão de ensino médio;
b) Ter formação ou especialização em prevenção e combate a incêndios,
salvamento e primeiros socorros, em cursos com carga horária superior a
150 horas/aula.(vide itens 2.8.2 e 2.8.3)
c) Estar credenciado no CBMERJ
d) Curso de reciclagem dentro da validade.
Fonte: Elaboração ANICNE
2.7.9 Para fins de atendimento do mínimo de 150 horas/aula exigido, a CONTRATADA deverá
fornecer comprovação do cumprimento da carga em treinamento para cada integrante da
brigada profissional (bombeiro civil básico e líder), no prazo máximo de 30 dias após a
assinatura do contrato.
2.7.10 A escolaridade e certificados, quando exigível de cada profissional, deverão ser comprovados
mediante a apresentação de diploma ou certificado emitido por instituição de ensino legalmente
credenciada pelo Ministério da Educação e/ou órgãos competentes.”
Item 10.10 - Por intermédio da Solicitação de Auditoria Interna – SAI n° 021/2013, de 25/02/2013,
solicitamos justificativas para as ocorrências relacionadas a seguir:
“1.1 Não identificamos, até a folha n° 764, os documentos que comprovem o cumprimento das cláusulas
contratuais relacionadas a seguir:” (continuação)
“CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA”
“São obrigações da CONTRATADA, executar os serviços contratados nos termos do Edital e seus
Anexos, sem prejuízo das demais disposições contidas neste instrumento contratual:13
3.3 Elaborar o Plano de Atuação da Brigada, contendo Plano de Abandono do Prédio (PAP), para as
instalações atendidas, que deverá ser submetido à apreciação do Fiscal do contrato, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, após assinatura do contrato, com encaminhamento posterior a CBMERJ,
e deverá conter no mínimo:
a) Dados da Empresa Prestadora de Serviços de Brigada de Incêndio - EPSBI (razão social, nome
fantasia, CNPJ, endereço, telefone, número do CRD).
b) Composição da brigada contra incêndio por turno de serviço.
13
Os tópicos deste item estão com a numeração original com que estão elencadas na RAI em comento.
135
c) Recursos disponíveis (sistemas de proteção contra incêndio e pânico da edificação, meios de
comunicação, equipamentos de proteção e outros materiais).
d) Procedimentos em situação de emergência (para cada situação de risco identificada (incêndio,
pânico, emergências médicas, ações terroristas, etc.).
e) Definir claramente os procedimentos e as responsabilidades de cada membro da brigada contra
incêndio sobre as ações de emergência a serem adotadas em cada caso.
f) Ações de prevenção (rotinas de trabalho, itens a serem inspecionados nos sistemas de proteção
contra incêndio e pânico, programas de treinamento da população e dos membros da brigada e
execução de exercícios simulados) em conformidade com o descrito no PCE e PAP (Anexos 8 e 9).
3.4 Submeter à CONTRATANTE a relação nominal dos empregados, acompanhada dos atestados de
antecedentes civil e criminal, em atividade nas dependências do local da prestação dos serviços,
mencionando os respectivos endereços residenciais, local de trabalho e comprovação do vínculo
empregatício, comunicando qualquer alteração.
3.5 Executar os planos PCE e PAP.
3.11 Elaborar relatórios de inspeções e fiscalizações com as avaliações, análises, recomendações e os
recursos necessários para sanear os riscos identificados e enfrentar situações emergenciais.
3.25 Entregar mensalmente à fiscalização a escala de trabalho dos empregados, de modo a facilitar a
fiscalização do Contrato.
3.27 Manter arquivo com toda a documentação relativa à execução do contrato, inclusive ao
cumprimento de suas obrigações quanto aos salários, mediante Carteira de Trabalho e Previdência
Social, a qual, quando solicitada, deverá ser encaminhada à CONTRATANTE.
3.28 Realizar treinamento periódico dos profissionais incumbidos da execução das tarefas, com vistas a
obter adequado preparo físico e a atualização das técnicas de segurança e de prevenção e combate a
incêndio.”
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
Item 11 - Processo Administrativo nº 01416.000091/2012-14.
Empresa: LIDERANÇA LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA - CNPJ: 00.482.840/0001-38.
Objeto: serviços, de forma contínua, de copeiragem e garçonaria com fornecimento de materiais
de consumo e utensílios.
Pregão Eletrônico nº 013/2012.
Item 11.2 - Verificamos o registro contábil do seguro-garantia, conforme folha n° 957, contudo,
não identificamos, nos autos do Processo Administrativo, a respectiva apólice.
Item 11.7 - Constatamos que os horários das jornadas de trabalho indicados nas folhas de ponto dos
funcionários matrículas: 132292, 132300, 132316, 132323, e 132327, referentes aos meses de
outubro, novembro, dezembro/2012 e janeiro/2013 estão diferentes do horário trabalhado pelos
mesmos.
Item 11.10 - Verificamos que houve faltas à jornada de trabalho, pelos funcionários da empresa
contratada, conforme relação constante da Solicitação de Auditoria Interna – SAI n° 022/2013, de
27/02/2013.
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
136
Falta de Portaria de designação do Fiscal do Contrato
Item 18 do RAI nº 002/2013 - Constatamos que os Processos Administrativos indicados na tabela
que segue não estão instruídos com a Portaria de designação do Fiscal do Contrato.
QUADRO XC - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Nº Processo Administrativo Modalidade
1 01580.026378/2012-64 Pregão
2 01416.000289/2012-90 Dispensa
Fonte: Elaboração ANICNE
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 20 - Processos Administrativos nº 01416.000255/2012-03 e 01416.000188/2012-19 –
Treinamento de servidores – Necessidade de pesquisa em ações de capacitação similares.
Item 20.1 - Em análise técnica de auditoria interna no Processo Administrativo nº
01416.000255/2012-03, identificamos que na pesquisa de mercado realizada (fls. 4-7, 13-21 e 24)
não foi feita a comparação de ações de capacitação similares, conforme tabela que segue. Situação
semelhante foi identificada no Processo Administrativo nº 01416.000188/2012-19:
QUADRO XCI - EMPRESAS E AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
Empresa Ação de capacitação Carga horária
Clavis Consultoria Curso Teste de invasão em redes e sistemas 32h
Network Eventos Seminário internacional de segurança e defesa cibernética 8h
Conteúdo Editorial Congresso Security Leaders 2012 16h
Fonte: Elaboração ANICNE
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 27 do RAI nº 002/2013 - Processo Administrativo nº 01416.000149/2012-11 –
Contratação por meio de dispensa de licitação – Art. 24, XIII, Lei nº 8.666/93 - Necessidade
de pesquisa de preços.
Item 27.1 - A título de assessoramento, recomendamos que futuras contratações por meio de
dispensa de licitação, com fulcro no art. 24, XIII, Lei nº 8.666/93, sejam feitas com justificativa do
preço contratado, conforme previsto no art. 26, p.u., III, da Lei de Licitações e Contratos e no
Acórdão TCU nº 569/2005 – Plenário.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
137
a.2) Unidade Organizacional auditada: Gerência de Recursos Humanos – GRH.
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 003/2013. - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Cálculos Indenizatórios
Item 14 do RAI nº 003/2013 - Não identificamos as folhas de pagamentos com as indenizações
proporcionais de férias e gratificação natalina, seguintes servidores – matrículas: 1363654,
1522650 e 1810555.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Auxílio Natalidade
Item 15 do RAI nº 003/2013 - Em consulta realizada no sistema SIAPE, em 22/03/2013,
verificamos que, no período de janeiro de 2012 a março de 2013, os servidores matrículas SIAPE
nos
1552060, 1549670, 1549697, 1550109, 1711491, 1857208, 1549685, 1711483 e 1711474
perceberam o auxílio natalidade.
Item 15.1 - Em consulta realizada, in loco, nas pastas funcionais dos servidores citados no item nº
15 não identificamos as certidões de nascimento dos filhos(as) dos servidores matrículas SIAPE
nos
1549697, 1857208, 1711483 e 1711474, de forma a comprovar a regularidade no pagamento
do referido benefício.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Assistência Pré-Escolar
Item 16 do RAI nº 003/2013 - Por intermédio da SAI nº 031/2013, solicitamos que fosse
disponibilizada a relação dos servidores beneficiários da assistência pré-escolar.
Item 16.2 - Após análise técnica de auditoria, realizada por meio de amostragem não
probabilística, verificamos as seguintes pendências, relacionadas no quadro a seguir:
QUADRO XCII - LISTA DE PENDÊNCIAS
Matrícula
SIAPE
Data de
Nascimento
Início do
Recebime
nto
Pendências
1586298 22/08/2008 set/08 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
22/08/2008 set/08 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1711491 03/08/2012 ago/12 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1514699 04/05/2011 dez/11 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1549685 17/10/2012 nov/12 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1701956 02/04/2009 jan/13 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1549687 23/09/2010 out/10 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1549670 30/04/2012 jun/12 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1711491 03/08/2012 ago/12 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1550109 18/04/2012 mai/12 Ausência de solicitação do benefício na pasta funcional.
1501165 * jul/08 Ausência de solicitação do benefício e de certidão de nascimento na
pasta funcional.
138
Matrícula
SIAPE
Data de
Nascimento
Início do
Recebime
nto
Pendências
* set/09
Ausência de solicitação do benefício e de certidão de nascimento na
pasta funcional.
1857208 *
set/12 Ausência de solicitação do benefício e de certidão de nascimento na
pasta funcional.
1711483 *
fev/13 Ausência de solicitação do benefício e de certidão de nascimento na
pasta funcional.
* Não foi possível verificar a data de nascimento
Fonte: Elaboração ANCINE
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
Auxílio Transporte
Item 18 do RAI nº 003/2013 - Não identificamos os bilhetes de transporte, posteriores ao mês de
julho de 2012, utilizados pelo servidor matrícula SIAPE nº 1514744, referente ao serviço de
transporte regular rodoviário seletivo ou especial, conforme estabelecido no parágrafo 3º, do artigo
5º, da Orientação Normativa SRH/MP nº 04/2011.
Item 18.1 - Verificamos que as concessões de auxílio transporte dos novos servidores concursados,
empossados a partir do mês de dezembro de 2012, não estão instruídas com os documentos
suficientes para a realização de análise e validação das informações fornecidas.
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
Servidores que constam no quadro societário de empresas como sócios com atribuições de
gestão
Item 19 do RAI nº 003/2013 - Em relação ao assunto "Participação Societária", originada pela
Solicitação de Auditoria - SA/CGU/PR nº 201118373/001, procedemos à análise técnica da
documentação das pastas funcionais dos seguintes servidores, CPF nos
: 270.254.977-20;
609.620.625-53; 317.010.275-34; 014.933.647-07; 426.920.750-72; 046.983.047-68; e
072.362.697-94. Contudo, não identificamos os documentos que comprovem a regularização da
citada impropriedade, em cumprimento ao estabelecido no inciso X, do art. 117 da Lei nº
8.112/1990.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 19 do RAI nº 003/2013, em março de 2014:
Não obstante o status de recomendação não implementada conferido pela Auditoria
Interna, insta ressaltar que, através dos Memorandos nº 128 a nº 137, a Gerência de
Recursos Humanos notificou os servidores da situação irregular em que se encontravam e
abriu prazo para resposta/apresentação dos documentos que comprovassem a
regularização da situação funcional. A manifestação dos servidores foi no sentido de que,
por conta da burocracia, as empresas ainda não foram encerradas, embora se encontrem
inativas. É certo que o servidor está impedido de participar da gerência ou administração
de sociedade privada, está previsto no inciso X da Lei 8.112. Todavia, para efeito de
punição, não parece razoável considerar que há identidade entre a conduta prevista da lei
e o caso concreto, uma vez que não é possível gerenciar ou administrar uma empresa
inativa (considera-se inativa a pessoa jurídica que não tenha efetuado qualquer atividade
139
operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado
financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário).
a.3) Unidade Organizacional auditada: Almoxarifado, Patrimônio, Protocolo e Segurança
Patrimonial da Gerência Administrativa – GAD
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 004/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Segurança Predial: Controle de prazo de validade e de manutenção dos extintores e das
mangueiras de incêndio do prédio do Escritório-Central, Unidades Graça Aranha e Teixeira
de Freitas.
Item 19.2 do RAI nº 004/2013 - Em testes realizados no Escritório-Central - Unidades Graça
Aranha e Teixeira de Freitas constatamos as seguinte impropriedades: i) os extintores da Unidade
Teixeira de Freitas estão com a manutenção vencida desde 04/04/2013; ii) na Unidade Teixeira de
Freitas identificamos extintor de incêndio colocado no chão e pontos de segurança sem a
colocação de extintores; e iii) na Unidade Teixeira de Freitas identificamos ponto de segurança
sem a colocação de chave de emergência.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício
Patrimônio: Inventário Físico dos bens patrimoniais tangíveis, intangíveis e comodatos –
Exercício 2012 – Processo Administrativo nº 01580.029318/2012-01.
Item 21 do RAI nº 004/2013 - Em análise técnica nos Processos Administrativos de inventário
físico dos bens patrimoniais dos exercícios de 2010, 2011 e 2012, identificamos que o servidor
matrícula SIAPE nº 1556861 fez parte das 3 (três) últimas comissões de inventário físico dos bens
patrimoniais, conforme Portarias/ANCINE nº 318/2010, 363/2011 e 228/2012.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Controle de carga patrimonial e exoneração/remoção de servidores - Elaboração de
procedimento administrativo prévio à publicação de exoneração/remoção de servidores da
ANCINE.
Item 25 do RAI nº 004/2013 - A fim de fortalecer os controles internos administrativos da
ANCINE, recomendamos que essa SGI/GAD, em conjunto com a SGI/GRH, elabore um
procedimento administrativo (processo de quitação), no qual sejam verificadas eventuais
pendências documentais relativas a suprimento de fundos, prestação de contas de diárias, carga
patrimonial e ressarcimentos relativos a ligações telefônicas, plano de saúde etc. dos servidores
exonerados da ANCINE, de forma a se extrair uma espécie de „nada consta‟ do servidor na
Agência.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
a.4) Unidade Organizacional auditada: Secretaria de Gestão Interna – SGI (Gerência de
Planejamento, Orçamento e Finanças – GPO e Núcleo Setorial Contábil – NSC). Áreas de
convênios, contrato de repasse, descentralização de créditos, suprimentos de fundos/cartão de
pagamento do Governo Federal e diárias e passagens
140
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 006/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Descentralização de crédito orçamentário ao Centro Técnico Audiovisual –
CTAV/SAV/MinC.
Item 9 do RAI nº 006/2013 - Processo Administrativo nº 01580.036885/2012-14.
Item 9.2 - Não identificamos o documento com a publicação, pela ANCINE, do seu representante
formalmente designado, conforme preconizado no item 5, do Termo de Cooperação nº 01/2013
anexo à Portaria/ANCINE nº 14/2013.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 9 do RAI nº 006/2013, em março de 2014:
Não houve a publicação. No entanto, a publicação da Portaria Conjunta MP/MF/CGU nº
8, de 07/11/2012, que disciplinou a matéria exige, em seu parágrafo único do artigo 1º,
apenas o registro do Termo de Cooperação no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI, quando da descentralização do crédito. Cumpre
informar que o cumprimento do objeto foi comprovado por meio de apresentação do
relatório de atividades.
a.5) Unidade Organizacional auditada: SGI/Gerência Administrativa – GAD – áreas de Licitações e
Contratos – 2ª Fase.
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 008/2013 - Principais Constatações:
Item 14 do RAI nº 008/2013 - Processo Administrativo nº 01416.000075/2012-13
Empresa: Elevadores Ivimaia Ltda - ME - CNPJ: 05.531.749/0001-89.
Objeto: contratação de empresa especializada na prestação de serviços continuados de
manutenção preventiva e corretiva e assistência técnica dos 3 elevadores do Escritório Central da
ANCINE. Pregão eletrônico nº 014/2012.
Item 14.1 - Constatamos que o Processo Administrativo nº 01416.000075/2012-13 não está
instruído com o Programa Anual de Inspeções e Manutenção e com o Relatório de Inspeção Anual -
RIA dos elevadores, conforme previsto nas cláusulas 3.1 e 12.1 do contrato firmado pela Agência.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 15 do RAI nº 008/2013 - Processo Administrativo nº 01416.000294/2011-11
Empresa: Supply Brasil Comércio e Serviços Ltda. - EPP - CNPJ: 08.804.421/0001-87.
Objeto: contratação de empresa especializada na prestação de serviços de limpeza e conservação
para o Escritório Sede de Brasília.
Pregão Eletrônico nº 036/2011.
141
Item 15.1 - Não identificamos a comprovação da inscrição da empresa no Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT. Ressaltamos que as empresas não inscritas no PAT, não
podem se beneficiar da redução dos valores pagos a título de auxílio alimentação da sua base de
cálculo para a retenção da contribuição previdenciária.
Item 15.3 - Não identificamos nos autos do Processo Administrativo nº 01416.000294/2011-11 a
garantia elencada na cláusula terceira do 1º Termo Aditivo ao contrato nº 002/2012.
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
Item 17 do RAI nº 008/2013 - Processo Administrativo nº 01416.000118/2012-61
Empresa: Clínica Renascer CEIFFOP Ltda – CNPJ: 30.206.312/0001-17.
Objeto: prestação de serviços de psicologia, alongamento e ginástica laboral, para os servidores
da ANCINE.
Pregão eletrônico nº 007/2012.
Item 17.2– Constatamos que o serviço de psicologia foi estimado em 96 (noventa e seis)
atendimentos mensais, totalizando 1152 (um mil cento e cinqüenta e dois) atendimentos anuais. E, o
pagamento do serviço, conforme definido no Edital do Pregão eletrônico nº 007/2012, está sendo
realizado mensalmente e integralmente, independentemente da quantidade de atendimentos mensais
ocorridos na Agência.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 20 do RAI nº 008/2013 - Processos Administrativos nos
01416.000204/2011-92 e
01580.028015/2012-63 (pagamentos)
Empresa: Gomes Alvim Serviços Ltda-ME - CNPJ: 09.069.299/0001-05.
Objeto: contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços continuados de
secretariado executivo, apoio operacional, recepção e copeiragem para atendimento à demanda
do Escritório Regional de São Paulo.
Pregão Eletrônico nº 027/2011.
Item 20.1 - Em consulta realizada no site da Prefeitura Municipal de São Paulo
(https://www3.prefeitura.sp.gov.br/cpom2/Consulta_Tomador.aspx), em 15/07/2013, verificamos
que a Contratada não possuía cadastro junto à Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo.
Item 20.2 - Verificamos, no anexo 1 da Instrução Normativa SF/SUREM nº 8/2011, que a alíquota
do ISSQN para fornecimento de mão-de-obra é de 2% (dois pontos percentuais).
Item 20.3 - Em análise técnica de auditoria interna realizada no Processo Administrativo
01416.000204/2011-92, verificamos, nas planilhas de custos (fls. nos
404, 407, 410 e 413 do volume
III), que o ISSQN apresenta a alíquota de 5% (cinco pontos percentuais).
Item 20.4 - Verificamos que os pagamentos das NFs de serviços referentes aos meses de
dezembro/2011, janeiro/2012 e fevereiro/2012 foram efetuados com retenção de 5% (cinco pontos
percentuais). A partir do mês de março/2012, as retenções do ISSQN foram realizadas aplicando-se
a alíquota de 2% (dois pontos percentuais).
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
142
Contratos de limpeza
Item 30 do RAI nº 008/2013 - Constatamos que os Processos Administrativos indicados na tabela
que segue carecem de instrução processual, referente à evidenciação da efetiva fiscalização dos
contratos.
QUADRO XCIII - PROCESSOS PARA INSTRUÇÃO
Processo
Administrativo Objeto Contrato nº
01416.000002/2010-60
Contratação da empresa especializada na prestação de
serviços de limpeza e conservação para atender necessidades
do Escritório Central da ANCINE/Graça Aranha.
062/2010
01580.042160/2011-76
Prestação de serviços de limpeza e conservação,
compreendendo mão-de-obra, materiais de limpeza e higiene,
equipamentos e máquinas nas dependências da Unidade II do
Escritório Central da ANCINE no Rio de Janeiro/RJ.
004/2012
Fonte: Elaboração ANCINE
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 30 do RAI nº 008/2013, em março de 2014:
A fiscalização do contrato é realizada em paralelo a sua própria gestão. Quando da
ocorrência de fatos extraordinários às regras contratuais, o processo é instruído com
documentos que registram tais ocorrências. Acontece que nos contratos
01416.000002/2010-60 e 01580.042160/2011-76 não houve registro de ocorrências no
exercício de 2013, dispensando a inclusão nos processos de documentos adicionais.
Falta de Portaria de designação do Fiscal do contrato
Item 31 do RAI nº 008/2013 - Verificamos que os Processos Administrativos indicados na tabela
que segue não estão instruídos com a Portaria de designação do Fiscal do contrato e seu substituto,
ou as Portarias estão sem número, data e assinatura.
QUADRO XCIV - PROCESSOS PARA INSTRUÇÃO
Nº Processo Administrativo Modalidade
1 01416.000068/2013-00 Inexigibilidade
2 01416.000231/2011-65 Pregão Eletrônico
3 01580.024495/2012-93 Pregão Eletrônico 4 01416.000139/2013-67 Pregão Eletrônico 5 01416.000249/2013-29
(1) Pregão Eletrônico
6 01416.000247/2013-30 (2)
Pregão Eletrônico 7 01416.000006/2013-90
(3) Pregão Eletrônico
8 01416.000187/2012-74 Pregão Eletrônico 9 01580.008393/2013-10
(3) Dispensa de Licitação
143
10 01580.006950/2013-50 Dispensa de Licitação
11 01580.024677/2012-64 (3)
Convite
12 01580.027838/2012-71 (3)
Pregão Eletrônico
1 - Contrato n° 009/2013 – Processo Administrativo original – 01580.030547/2012-61
2 - Contrato n° 011/2013 – Processo Administrativo original – 01580.030547/2012-61
3 - Sem número, data e assinatura
Fonte: Elaboração ANCINE
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
a.6) Unidade Organizacional auditada: Escritório-Sede/Brasília/DF
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 009/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Item 9 do RAI nº 009/2013 - Verificamos que o ex-servidor matrícula SIAPE nº 1550044 consta
como gestor de contrato ou como substituto nos Processos Administrativos relacionados a seguir:
QUADRO XCV - LISTA DE PROCESSOS
Processo/ Objeto Gestor Gestor
Substituto
Contrato
CNPJ
Prazo de
Vigência
01580.005649/2012-48
Fornecimento de energia elétrica à
ANCINE, necessária ao funcionamento de
sua instalação localizada no Distrito Federal.
SIAPE Nº
0144540
Port. Nº 77,
19/04/2012
SIAPE Nº
1550044
Port. Nº 77,
19/04/2012
Contrato nº 06/2012
CEB Distribuição S.A
CNPJ Nº
07.522.669/0001-92
22/02/2013
a
20/03/2014
01580.039098/2009-11
Prestação de Serviços continuados de
Vigilância patrimonial, armada e desarmada
no Escritório-Sede de Brasília/DF
SIAPE Nº
0144540
Port. Nº 259,
12/11/2012
SIAPE Nº
1550044
Port. Nº 259,
12/11/2012
Contrato nº 100/2009 -
Brasfort Empresa de
Segurança Ltda. CNPJ
03.497.40/0001-97
10/12/20112
a
09/12/2013
01580.005053/2013-29 Contratação de
seguro contra incêndio – Brasília/DF
SIAPE Nº
0144540
Port. Nº 084,
06/03/2013
SIAPE Nº
1550044
Port. Nº 084,
06/03/2013
Nota de Empenho n°
2013NE800092
Aliança do Brasil
Seguros – CNPJ:
01.378.407/0001-10
06/04/2013
a
05/04/2014
01580.030547/2012-61
Serviço e Longa Distância Internacional
(LDI) para ser utilizado no Serviço
Telefônico Fixo Comutado (STFC), para os
Escritórios da ANCINE : Central, no Rio de
Janeiro, nas unidades localizadas à AV.
Graça Aranha, 35 (Unidade I) e à Rua
Teixeira de Freitas, 31, Lapa (Unidade II)
SIAPE Nº
0144540
Port. Nº 110,
05/04/2013
SIAPE Nº
1550044
Port. Nº 110,
05/04/2013
Contrato n° 010/2013
OI S.A. CNPJ:
76.535.764/0001-43
11/03/2013
a
10/03/2014
Fonte: Elaboração ANCINE
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
144
a.7) Unidade Organizacional auditada: Escritório Regional/São Paulo/SP
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 010/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Serviço de Transporte
Item 13 do RAI nº 010/2013 - Após análise técnica de auditoria interna realizada nas requisições
de veículos dos meses de fevereiro a maio de 2013, identificamos divergências na quilometragem
apurada.
Item 13.1 do RAI nº 010/2013 - Em consulta realizada no site do Detran/SP e da Secretaria de
Fazenda de São Paulo, em 05/09/2013, verificamos que o veículo eventual, placa EUW9597, não
está com o IPVA do ano de 2013 pago (vencido desde 21/01/2013), não está licenciado no ano de
2013 e possui uma multa vencida em 25/04/2013.
Item 13.2 do RAI nº 010/2013 - constatamos, também, na documentação apresentada, que a
vigência do seguro do veículo eventual, placa EUW9597, foi do dia 23/05/2012 até 23/05/2013.
Status: Recomendações implementadas pelo Gestor no exercício.
8 - Unidade Organizacional auditada: Secretaria de Gestão Interna (Gerência de Planejamento,
Orçamento e Finanças – GPO e Núcleo Setorial Contábil – NSC)
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 013/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Responsáveis Vinculados à UJ
Item 8 do RAI nº 013/2013 - Em análise técnica de auditoria interna, no CADASTRO DE
RESPONSÁVEIS no sistema SIAFI, em 10/12/2013, verificamos que as informações estavam
desatualizadas.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 10 do RAI nº 013/2013 - A fim de fortalecer os controles internos da gestão da Agência,
alertamos esse NSC/GPO/SGI para a necessidade de reiterar, junto à Procuradoria-Geral da
ANCINE, as solicitações de atualização da dívida ativa, a fim de manter os registros contábeis no
SIAFI fidedignos.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 10 do RAI nº 013/2013, em março de 2014:
Em atendimento à recomendação, foram encaminhados à Auditoria Interna os
Memorandos nº 013/2013 NSC/SGI, de 27/06/2013, nº 040/2013 NSC/SGI, de
18/12/2013, e nº 006/2014 NSC/SGI, de 24/01/2014 sobre o assunto, sendo igualmente
encaminhados à Procuradoria Federal na ANCINE os Memorandos nº 33/2013 GPO/SGI,
de 16/05/2013 e nº 047/2013 GPO/SGI, de 31/07/2013 com solicitações de atualização da
Dívida Ativa. Registre-se ainda que a Gerência de Tecnologia da Informação está
trabalhando em sistema que integre as informações das áreas de fiscalização, contábil e
jurídica, objetivando extinguir as inconsistências decorrentes de controles não
informatizados.
145
b) ATIVIDADE FINALÍSTICA:
b.1) Unidade Organizacional auditada: Superintendência de Registro – SRE (Coordenação de
Registro de Empresa e Autorização para Produção Estrangeira - CRE).
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 005/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Registro de Agentes Econômicos – Após 04/11/2011
Pessoas Jurídicas Nacionais
Item 10.2 do RAI nº 005/2013 - Com base nos dados disponibilizados na planilha eletrônica “PJ
Nacionais”, contida no arquivo “age_sem_registro (Item 2).xls”, concatenamos as informações
conforme tabela 1 a seguir (até março/2013):
QUADRO XCVI - PESSOAS JURÍDICAS NACIONAIS
Ano Mês Em Cadastramento Em Exigência Enviado para Análise Total
2011
Outubro - - 2 2
Novembro 34 - 75 109
Dezembro 31 - 33 64
2011 Total 65 0 110 175
2012
Janeiro 59 - 43 102
Fevereiro 27 - 35 62
Março 40 - 27 67
Abril 44 - 37 81
Maio 30 - 36 66
Junho 25 1 22 48
Julho 40 - 66 106
Agosto 63 - 77 140
Setembro 50 - 51 101
Outubro 52 3 63 118
Novembro 47 1 47 95
Dezembro 22 - 30 52
2012 Total 499 5 534 1.038
2013
Janeiro 44 2 48 94
Fevereiro 51 - 44 95
Março 75 5 58 138
2013 Total 170 7 150 327
Total geral 734 12 794 1.540
Fonte: Elaboração ANCINE
Item 10.3 do RAI nº 005/2013 - Após análise técnica dos dados da tabela 1, verificamos o que
segue:
(1) Existência de 734 (setecentos e trinta e quatro) pedidos de registros com status “Em
Cadastramento”.
(2) Existência de 12 (doze) pedidos de registros com status “Em Exigência”.
(3) Existência de 794 (setecentos e noventa e quatro) pedidos de registros com status “Enviado
para Análise”.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
146
Pessoas Físicas
Item 10.5 do RAI nº 005/2013 - Verificamos, na planilha eletrônica “PF”, contida no arquivo
“age_sem_registro (Item 2).xls”, a existência de 24 (vinte e quatro) pedidos de registro de Pessoa
Natural com data anterior a novembro de 2011 (Anexo II – “PFs antes nov-2011” – somente em
meio eletrônico), sendo 22 casos com status “Em Cadastramento” e 2 ocorrências com status
“Enviado para Análise”.
Item 10.6 do RAI nº 005/2013 - Com base nos dados disponibilizados na planilha eletrônica “PF”,
contida no arquivo “age_sem_registro (Item 2).xls”, concatenamos as informações conforme tabela
2 a seguir (exceto dados anteriores a novembro/2011 e de abril/2013):
QUADRO XCVII - PESSOAS FÍSICAS
Ano Mês EM CADASTRAMENTO EM EXIGÊNCIA ENVIADO PARA ANÁLISE Total geral
2011 Novembro 124 159 283
Dezembro 99 1 63 163
2011 Total 223 1 222 446
2012
Janeiro 86 88 174
Fevereiro 142 96 238
Março 114 1 96 211
Abril 84 1 64 149
Maio 77 76 153
Junho 98 1 64 163
Julho 128 113 241
Agosto 206 2 140 348
Setembro 170 1 121 292
Outubro 147 116 263
Novembro 125 1 88 214
Dezembro 97 74 171
2012 Total 1.474 7 1.136 2.617
2013
Janeiro 124 2 98 224
Fevereiro 110 1 77 188
Março 88 99 187
2013 Total 322 3 274 599
Total geral 2.019 11 1.632 3.662
Fonte: Elaboração ANCINE
Item 10.7 do RAI nº 005/2013 - Após análise técnica dos dados da tabela 2, verificamos o que
segue:
(1) Existência de 2.019 (dois mil e dezenove) pedidos de registros com status “Em
Cadastramento”.
(2) Existência de 11 (onze) pedidos de registros com status “Em Exigência”.
(3) Existência de 1.632 (um mil seiscentos e trinta e dois) pedidos de registros com status
“Enviado para Análise”.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 10 do RAI nº 005 /2013, em março de 2014:
Em março de 2014, foi concluída a implementação das recomendações solicitadas para
corrigir as inconsistências identificadas no item em epígrafe, no âmbito dos sistemas de
informação desta Agência.
147
b.2) Unidade Organizacional auditada: Superintendência de Fomento – SFO (Coordenação de
Prestação de Contas – CPC e Coordenação de Desenvolvimento Financeiro – CDF)
Relatório de Auditoria Interna nº: 007/2013 - Principais Constatações:
Transferência de Recursos Financeiros - Fundo Nacional de Cultura - Fundo Setorial do
Audiovisual.
Item 10.1 do RAI nº 007/2013 - Em nossos Relatórios de Auditoria Interna – RAI n° 011/2011,
de 16/12/2011, e RAI n° 007/2012, de 04/07/2012, constatamos a não ocorrência das
transferências de recursos financeiros para o Fundo Nacional de Cultura – Fundo Setorial do
Audiovisual.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 10 do RAI nº 007 /2013, em março de 2014:
A Agência desenvolve esforços de no sentido de buscar soluções para as questões técnicas
e operacionais, com o objetivo de efetivar a transferência de recursos ao FSA.
Tratamento do Passivo de Prestação de Contas em 31/12/2010
Item 24.3 do RAI nº 007/2013 - Constatamos uma pequena evolução quanto à regularização do
passivo de prestação de contas de projetos audiovisuais pactuado com a CGU-PR, alcançando a
marca de 12,41% concluídos em 2013, ante 8,27% concluídos em 2012.
Item 24.5 do RAI nº 007/2013 - Alertamos, novamente, para a necessidade de saneamento do
passivo de prestação de contas de projetos audiovisuais pactuado com a CGU-PR, a fim de
evitarmos possíveis questionamentos por parte daquele Órgão de Controle.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 24 do RAI nº 007 /2013, em março de 2014:
Nos últimos anos, A ANCINE realizou levantamentos para a mensuração e avaliação junto
às suas Superintendências acerca da necessidade de novos servidores para atender
eficientemente a todas as novas demandas, bem como aquelas reconhecidas como
reprimidas pelos seus setores e pela Auditoria Interna. Com a efetivação dos novos
servidores dos concursos em 2014, a Agência terá melhores condições de alocar seus
recursos humanos para o alcance dos objetivos institucionais.
b.3) Unidade Organizacional auditada: Fundo Setorial do Audiovisual – FSA e na
Superintendência de Desenvolvimento Econômico – SDE
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 011/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
I - FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL - FSA
ANCINE x FINEP
Processo Administrativo nº 01580.040259/2007-57 – Contrato nº 049/2007;
148
Processo Administrativo nº 01580.033251/2008-15 - Contrato nº 026/2008; e
Processo Administrativo nº 01580.007643/2009-18 - Contrato nº 049/2009
Item 8 do RAI nº 011/2013 - Após análise técnica de auditoria interna realizada nos referidos
Processos Administrativos verificamos que a última movimentação processual se refere ao extrato
de aplicação financeira do período de janeiro a dezembro de 2009 (fl. 462 do volume III, fl. 352 do
volume II e fl. 564 do volume III, respectivamente).
Item 8.1 - Não identificamos, nos Processos Administrativos, informações referentes à
consolidação dos Contratos nos
049/2007, 026/2008 e 049/2009 no Contrato nº 113/2009,
materializada no Processo Administrativo nº 01580.047160/2009-48.
Status: Recomendação não respondida pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 8 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Os Processos Administrativos mencionados no Item 8 do RAI nº 011/2013 não
apresentaram movimentação recente nos autos devido à consolidação, no Contrato nº
113/2009, dos Contratos de números 049/2007, 026/2008 e 049/2009, objetos dos processos
administrativos supracitados. Tal consolidação está materializada no Processo
Administrativo nº 01580.047160/2009-48, que passou a concentrar em seus autos as
movimentações referentes aos serviços prestados ao abrigo do Contrato nº 113/2009.
Cabe ainda ressaltar que foram adotadas providências no sentido de informar, por meio de
despacho juntado aos autos dos processos respectivos aos Contratos nos 049/2007,
026/2008 e 049/2009, acerca da consolidação realizada no Contrato nº 113/2009, conforme
exposto acima.
Por fim, cumpre salientar que também foram adotadas as providências no sentido de
justificar a ausência de movimentação recente nos Processos Administrativos respectivos
aos Contratos nos 049/2007, 026/2008 e 049/2009, devido à consolidação dos mesmos no
Contrato nº 113/2009, materializada no Processo Administrativo nº 01580.047160/2009-48.
Processo Administrativo nº 01580.047160/2009-48 - Contrato nº 113/2009
Item 10 do RAI nº 011/2013 - Por intermédio da SAI nº 102, de 27/09/2013, solicitamos à
Unidade Organizacional auditada que nos informasse o atual posicionamento e as providências
adotadas referentes às pendências relacionadas à prestação de contas da FINEP.
Item 10.3 - Alertamos que, após análise técnica de auditoria interna realizada no Processo
Administrativo nº 01580.047160/2009-48, pois, somente identificamos o envio, pela FINEP, da
prestação de contas do exercício de 2009 (fls. 421 a 429 do volume III), que ainda não foi
analisada pela ANCINE, e o envio da prestação de contas do 1º semestre de 2011 (fls. 735 a 746,
volume IV).
Status: Recomendação não respondida pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 10 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Cumpre informar que foram recebidos da FINEP os relatórios de prestação de contas
relativos aos exercícios de 2009, 2010, 2011 e 2012. Tais relatórios foram juntados ao
Processo Administrativo nº 01580.047160/2009-48, que materializa, por meio do Contrato
nº 113/2009, a consolidação dos Contratos de números 049/2007, 026/2008 e 049/2009,
149
No que tange à análise técnica dos relatórios supracitados, a situação é descrita a seguir:
RPC 2009 – Recomenda a aprovação.
RPC 2010 – Recomenda a aprovação com ressalvas. Destaca-se a verificação de
inconsistências, devidamente apontadas em ofício enviado à FINEP para
apuração.
RPC 2011 – Recomenda a aprovação.
RPC 2012 – Em análise
ANCINE x BNDES
Processo Administrativo nº 01580.046408/2009-53 – Contrato nº 09.2.1437.1
Item 11 do RAI nº 011/2013 - Após análise técnica de auditoria interna realizada no Processo
Administrativo nº 01580.046408/2009-53, verificamos o envio, pelo BNDES, do relatório anual
de prestação de contas dos exercícios de 2010 (fls. 251 a 261 do volume II) e 2011 (fls. 565 a 570
do volume III).
Item 11.1 - Não identificamos a análise, pela ANCINE, das prestações de contas citadas no item
11, conforme estabelece a cláusula segunda, I, “a” e “b” do Contrato ANCINE/BNDES nº
09.2.1437.1.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 11 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Cabe informar que se encontra em análise o relatório anual de prestação de contas
apresentados pelo BNDES, referentes aos exercícios de 2010 e 2011, e relativos aos
serviços prestados ao abrigo do Contrato ANCINE/BNDES nº 09.2.1437.1, materializado
no Processo Administrativo nº 01580.046408/2009-53.
Item 11.2 - Não identificamos, no Processo Administrativo nº 01580.046408/2009-53 – Contrato
nº 09.2.1437.1, o envio, pelo BNDES, da prestação de contas do exercício de 2012 e nem a
notificação do BNDES, pela ANCINE, da ausência do encaminhamento da prestação de contas de
2012 (documentação constante na cláusula sétima, parágrafo segundo do Contrato
ANCINE/BNDES nº 09.2.1437.1).
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Processo Administrativo nº 01580.043390/2011-52 - Contrato nº 11.2.1290.1
Item 12 do RAI nº 011/2013 - Após análise técnica de auditoria interna realizada no Processo
Administrativo nº 01580.043390/2011-52, não identificamos a prestação de contas devida pelo
BNDES referente ao exercício de 2012, conforme disposto na cláusula oitava do Contrato
ANCINE/BNDES nº 11.2.1290.1 e, consequentemente, o cumprimento da cláusula terceira, V do
referido Contrato.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 12 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Cumpre informar que se encontra em análise o relatório anual de prestação de contas
apresentados pelo BNDES, referentes aos exercícios de 2012, e relativos aos serviços
prestados ao abrigo do Contrato ANCINE/BNDES nº 11.2.1290.1, materializado no
Processo Administrativo nº 01580.043390/2011-52.
150
ANCINE x BNDES X BRDE
Processo Administrativo nº 01580.009635/2012-01 – Contrato nº 12.2.0372.1
Item 14 do RAI nº 011/2013 - Após análise técnica de auditoria interna realizada no referido
Processo Administrativo não identificamos a documentação que comprove o cumprimento da
cláusula quarta, incisos IV, XVIII e XXI, do Contrato BNDES/BRDE nº 12.2.0372.1.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 14.2 - Verificamos que o Contrato BNDES/BRDE nº 12.2.0372.1 prevê o desenvolvimento
ou disponibilização de ferramenta de software, conforme disposto na cláusula quarta, inciso XX e
questionamos o cumprimento.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 14.3 - Alertamos para a necessidade de análise tempestiva da prestação de contas do
Contrato BNDES/BRDE nº 12.2.0372.1, em atenção ao disposto na cláusula quarta, inciso II do
referido contrato.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 12 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Cumpre informar que se encontra em análise o relatório anual de prestação de contas
relativo aos serviços executados no âmbito do Contrato BNDES/BRDE nº 12.2.0372.1.
Item 14.6 - Não identificamos o cumprimento do disposto no item nº 18, da Nota da Procuradoria
Federal junto à ANCINE nº 101/2012/PF-ANCINE/PGF/AGU, de 12/04/2012, e no Despacho
Conjunto NFSA-SDE nº 01/2012, de 12/04/2012.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
ANCINE x CEF
Processo Administrativo nº 01580.039036/2012-42 – Contrato nº 104/2010
Item 15.1 do RAI nº 011/2013 - Constatamos que o Processo Administrativo nº
01580.039036/2012-42 – Contrato nº 104/2010 - não está instruído com o relatório sucinto dos
serviços prestados relativos ao módulo „Seleção‟, conforme previsto na cláusula sexta do Contrato
nº 104/2010.
Status: Recomendação não respondida pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 15 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Importa informar que foram juntados aos autos do Processo Administrativo nº
01580.039036/2012-42 os relatórios relativos dos serviços prestados ao “Módulo
Seleção” apresentados pela Caixa Econômica Federal por meio do ofício nº
2646/2012/CAIXA/SUREP/GECOE, enviado em 30 de outubro de 2012, e disponibilizados
no endereço eletrônico: http://www1.caixa.gov.br/download/.
151
II - FOMENTO DIRETO
PRÊMIO ADICIONAL DE RENDA – PAR (Edital ANCINE n° 002/2010)
Item 18.1 do RAI nº 011/2013 - Não foi possível identificar, nos autos dos Processos
Administrativos n° 01580.024469/2010-01 e 01580.024460/2010-92, as Propostas de Destinação
de Recursos, conforme preconizado no Edital n° 002/2010, de 23 de março de 2010 – Prêmio
Adicional de Renda, em seu subitem 11.1.1.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 23 do RAI nº 011/2013 - Processo Administrativo nº 01580.032189/2012-21
Assunto: Programa de Apoio à Participação de Profissionais do Setor Audiovisual no “Encontro
de Mercado Ventana Sur 2012”.
Item 23.4.4 do RAI nº 011/2013 - Alertamos, ainda, que, em semelhantes casos futuros, seja
incluída, na regulamentação da prestação de contas dos apoios financeiros à participação de
profissionais brasileiros do setor audiovisual nos encontros internacionais de negócios fomentados
pela ANCINE, a necessidade de apresentação do bilhete aéreo original ou documento similar em
que conste o valor pago e a eventual devolução dos valores não utilizados, nos mesmos moldes do
Regulamento do “Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais
Internacionais”.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Item 23.5.1 do RAI nº 011/2013 - Alertamos para a necessidade de, em semelhantes casos
futuros, serem adotados outros critérios de seleção (realização de sorteio público dentre os
inscritos/habilitados, por exemplo), principalmente nos casos em que houver inscrições de
profissionais brasileiros do setor audiovisual em número superior ao quantitativo de apoios
definidos em regulamento da Agência.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício.
Prêmios ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro – PAQ - Situações dos
projetos por exercício.
Item 25.1 do RAI nº 011/2013 - Alertamos sobre a existência de um grande número de projetos
audiovisuais, contemplados pelo PAQ, relativos aos exercícios de: 2006, 2007 e 2008, que ainda
se encontram em fase de análise de prestação de contas.
Status: Recomendação não implementada pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 25 do RAI nº 011 /2013, em março de 2014:
Conforme informado anteriormente no item 24 do RAI nº 007 /2013, a ANCINE está
envidando todos os esforços no sentido de fortalecer e recompor a força de trabalho dos
setores mais sensíveis da Agência, por meio da incorporação de novos servidores recém-
concursados para o cumprimento dos objetivos institucionais.
152
b.4) Unidade Organizacional auditada: Superintendência de Fiscalização – SFI
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 012/2013 - PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES:
Lançamento do Crédito Tributário – Processos Administrativos Fiscais
Item 8.3 do RAI nº 012/2013 - Verificamos, em consulta ao Sistema de Informações da ANCINE
- SIA, nos Relatórios “Relação de Obras com a CONDECINE Não Paga, Pagas a Menor ou Pagas
Após o Vencimento” e “Relação de Obras com Pendências Tributárias”, a existência de 40.747
registros de obras com pendências tributárias.
Item 8.5 do RAI nº 012/2013 - Ainda em análise técnica de auditoria interna, verificamos a
existência de 9.721 Processos Administrativos Fiscais finalizados e arquivados. No entanto, dentre
estes, existem 2.868 Processos Administrativos finalizados e arquivados cujas obras continuam
figurando nos relatórios “Relação de Obras com a CONDECINE Não Paga, Pagas a Menor ou
Pagas Após o Vencimento” e “Relação de Obras com Pendências Tributárias” do Sistema de
Informações da ANCINE – SIA.
Status: Recomendações não implementadas pelo Gestor no exercício.
Informações complementares sobre o item 8 do RAI nº 012 /2013, em março de 2014:
Está em continuidade o desenvolvimento do Sistema ANCINE Digital – SAD, sistema de
gestão da informação no âmbito das ações de regulação, fiscalização e fomento da
Agência, incluindo a sua interface com seus regulados. Dentre os módulos prioritários no
cronograma de desenvolvimento do SAD, encontra-se o de Fiscalização, que, entre outras
funcionalidades, permitirá a sistematização dos dados de forma a eliminar as
inconsistências apontadas.
Ocorrências de prescrição intercorrente em Processos Administrativos da SFI
Item 12.3 do RAI nº 012/2013 - ressaltamos a existência de uma fragilidade nos controles
internos dessa SFI, o que tende a gerar enorme risco administrativo nos processos chaves e nos
processos críticos dessa Superintendência, acarretando, por fim, em tais ocorrências de prescrições
intercorrentes, dada a demora na tramitação dos Processos Administrativos. Cumpre destacar que
tal demora já foi objeto de apontamento em auditorias internas realizadas anteriormente nessa SFI.
Status: Recomendação implementada pelo Gestor no exercício
153
9.3.3. Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de
recomendações implementadas:
Em cumprimento ao Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT – do exercício de
2013, e conforme está registrado no Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna –
RAINT/2013, enviado à CGU-Regional/RJ, por intermédio do Ofício nº
001/2014/ANCINE/AUD, de 29/01/2014, em atendimento ao artigo 7º da IN/CGU-PR nº 7/2006,
alterada pela IN/CGU-PR nº 9/2007, a Auditoria Interna da Agência expediu 195 (cento e noventa
e cinco) constatações/recomendações às unidades organizacionais auditadas que estão
representadas no gráfico a seguir, demonstrando, dessa forma, o percentual das respostas
implementadas ou não, bem como aquelas não respondidas pelas Unidades Organizacionais
auditadas. Vale ressaltar, conforme destacado no referido gráfico, o número significativo de
constatações/recomendações implementadas/respondidas pelas unidades organizacionais auditadas
da Agência.
QUADRO XCVIII - IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
Status Quantidade % do total
Implementadas 157 80%
Não implementadas 25 13%
Não respondidas 13 7%
Fonte: Elaboração ANCINE
9.3.4. Descrição das rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de implementação
das recomendações exaradas pela auditoria interna:
Antes de entrarmos propriamente nas rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de
implementação das recomendações exaradas pela Auditoria Interna, é importante destacar que, de
acordo o Capítulo 14 do Manual de Auditoria da ANCINE – 3ª edição, são os seguintes os
documentos elaborados pela Auditoria Interna da Autarquia, no cumprimento do Plano Anual de
Atividades de Auditoria Interna – PAINT – do exercício: i) Relatório de Auditoria Interna – RAI;
ii) Nota de Auditoria Interna – NAI; iii) Solicitação de Auditoria Interna – SAI; iv) Nota de
Análise Técnica – NAT; v) Parecer Técnico de Auditoria Interna – PTA; e vi) Nota Técnica de
Auditoria Interna – NTA.
A Auditoria Interna da Agência – de acordo com o fluxograma das suas ações técnicas e do
Manual de Auditoria Interna da ANCINE – 3ª edição – após a execução dos trabalhos de auditoria
interna, no campo, elabora o Relatório de Auditoria Interna – RAI que é expedido, sempre com o
estabelecimento de prazo para resposta, à unidade organizacional auditada, com cópia para o
Senhor Diretor-Presidente, para a Superintendência Executiva – SUE e, especificamente, no caso
das Superintendências, para os demais Diretores (as). As unidades organizacionais auditadas,
dentro do prazo estabelecido para resposta, enviam à Auditoria Interna – por documento oficial –
os seus esclarecimentos/justificativas para os pontos abordados no RAI expedido. Após análise
técnica das respostas enviadas pela unidade organizacional auditada, a Auditoria Interna elabora –
como fase final desse ciclo - uma Nota de Análise Técnica – NAT, na qual a Equipe Técnica de
154
Auditoria Interna se manifesta considerando as recomendações implementadas (após testes
realizados) ou não implementadas. Para as respostas que foram consideradas como não
implementadas, a Auditoria Interna mantém um sistema de acompanhamento interno. Esse grupo
de recomendações não implementadas, subsidiará as futuras ações de auditoria interna, de
conformidade com o PAINT do exercício, e irá compor a chamada criticidade pretérita do RAI,
conforme já explicado no item c) acima. Ou seja, há um processo constante de monitoramento que
assegurará que as ações de gestão foram efetivamente implementadas ou que os gestores aceitaram
o risco de não adotar qualquer medida preventiva às recomendações técnicas da Auditoria Interna.
9.3.5. Informação da existência ou não de sistemática e de sistema para monitoramento dos
resultados decorrentes dos trabalhos da auditoria interna:
Os trabalhos técnicos de auditoria interna na Agência são realizados em 4 (quatro) fases do
processo de auditoria, a saber: i) planejamento; ii) execução; iii) conclusão (relatório de auditoria
interna); e iv) acompanhamento, conforme explicitado no Capítulo 12 do Manual de Auditoria
Interna da ANCINE – 3ª edição.
A Auditoria Interna da Agência ainda não dispõe de um sistema corporativo de auditoria interna.
Entretanto, vale destacar que o Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI ANCINE
2013-2014 – já contempla essa necessidade para a Auditoria Interna. A Auditoria Interna, através
de planilhas eletrônicas, vem realizando – satisfatoriamente - o monitoramento dos resultados dos
trabalhos realizados no exercício, que são, também, fontes de informações para as futuras
auditorias internas na gestão da ANCINE, no cumprimento do PAINT do exercício.
9.3.6. Como se dá a certificação de que a alta gerência tomou conhecimento das
recomendações feitas pela auditoria interna e a aceitação dos riscos pela não
implementação de tais recomendações:
Como já foi dito na letra d) acima, o produto final dos trabalhos de auditoria interna, o Relatório
de Auditoria Interna – RAI, é expedido, sempre com o estabelecimento de prazo para resposta, à
unidade organizacional auditada, com cópia para o Senhor Diretor-Presidente, para a
Superintendência Executiva – SUE e, especificamente, no caso das Superintendências, para os
demais Diretores (as). Além do RAI, os dirigentes da Agência, também, tomam conhecimento da
Nota de Análise Técnica - NAT. Independentemente dessas ações administrativas, a Auditoria
Interna – de acordo com o seu calendário de atividades de auditoria interna do exercício – envia,
anualmente, à Chefia de Gabinete do Dirigente Máximo da Instituição e ao Superintendente
Executivo – SUE, a relação das recomendações/alertas que foram consideradas não
implementadas ou não respondidas pelas unidades organizacionais auditadas, de conformidade
com o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT - do exercício. Também é
enviado, anualmente, ao Senhor Dirigente Máximo uma via do Relatório Anual de Atividades de
Auditoria Interna – RAINT do exercício, no qual são contempladas todas as ações de auditoria
interna desenvolvidas na ANCINE.
155
9.3.7. Descrição da sistemática de comunicação à alta gerência, ao conselho de
administração e ao comitê de auditoria sobre os riscos considerados elevados, mas
assumidos pela alta gerência ao decidir não implementar as recomendações da
auditoria interna:
No cumprimento do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT -, cabe registrar que
não houve ocorrências, no exercício de 2013, de recomendações consideradas de risco elevado
para a gestão da Agência. Também vale destacar, conforme está explicitado no item c), que é
bastante significativo o atendimento, pelos Gestores da ANCINE, às recomendações da Auditoria
Interna.
9.4. Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93
9.4.1. Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93
QUADRO XCIX - DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA UJ,
DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR
Detentores de Cargos e
Funções Obrigados a
Entregar a DBR
Situação em Relação às
Exigências da Lei nº
8.730/93
Momento da Ocorrência da Obrigação de
Entregar a DBR
Posse ou Início
do Exercício de
Cargo,
Emprego ou
Função
Final do
Exercício de
Cargo,
Emprego ou
Função
Final do
Exercício
Financeiro
Autoridades
(Incisos I a VI do art. 1º da Lei
nº 8.730/93)
Obrigados a entregar a DBR 0 0 0
Entregaram a DBR 0 0 0
Não cumpriram a obrigação 0 0 0
Cargos Eletivos
Obrigados a entregar a DBR 0 0 0
Entregaram a DBR 0 0 0
Não cumpriram a obrigação 0 0 0
Funções Comissionadas
(Cargo, Emprego, Função de
Confiança ou em comissão)
Obrigados a entregar a DBR 334 19 126
Entregaram a DBR 238 14 119
Não cumpriram a obrigação 96 5 7
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados SIAPE
9.4.2. Situação do Cumprimento das Obrigações
Quanto ao acompanhamento da entrega das Declarações de Bens e Rendas (DBR) pelas pessoas
obrigadas pela Lei nº 8.730/93, a Gerência de Recursos Humanos (GRH) da ANCINE, incumbida de
gerenciar a recepção dos documentos, guarda-os, quando entregues em papel, em envelopes lacrados em
arquivos da própria gerência. O envelope só pode ser aberto pelo servidor declarante, Controladoria-Geral
da República, Tribunal de Contas da União, por determinação judicial ou com autorização por escrito do
declarante.
Às pessoas que não cumpriram a obrigação de entregar a DBR, a GRH enviou notificações via e-
mail/memorando, lembrando do prazo de entrega, mas ainda não há sistema informatizado para esse
gerenciamento.
156
A recepção das DBR se dá por papel ou através da autorização eletrônica do servidor para acesso às
informações constantes da base de dados da Receita Federal do Brasil. A ANCINE não faz análise das
DBR, apenas as mantém arquivadas para fins de auditoria externa.
9.5. Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário
QUADRO C - MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2013
Casos de dano
objeto de medidas
administrativas
internas
Tomadas de Contas Especiais
Não instauradas Instauradas
Dispensadas Não remetidas ao TCU
Débito
< R$
75.000
Prazo
> 10
anos
Outros
Casos*
Arquivamento Não enviadas
> 180 dias do
exercício
instauração*
Remetidas
ao TCU Recebimento
Débito
Não
Comprovação
Débito
< R$
75.000
8 1 0 0 0 0 0 1 6
Fonte: Elaboração ANCINE
Obs 1. TCE dispensada: Processo nº 00050.005056/2003-16, projeto " A TV do Ano", valor atualizado do débito R$
9.319,58.
Obs 2: TCE Instaurada não enviada - > 180 dias: Processo TCE nº 01416.000048/2013-21, Projeto "1972", valor
atualizado R$ 3.123.820,96. A empresa apresentou defesa dentro do prazo legal concedido pela ANCINE. O Processo
encontra-se em análise no setor de Coordenação de Prestação de Contas - Superintendência de Fomento da ANCINE.
Obs 3: TCE Remetidas ao TCU: Processos de TCE Nº: 01416.000347/2010-13 , Projeto "Brasil feito à mão", valor
atualizado do débito R$ 316.150,20; Nº 01416.000056/2012-96, Projeto "Gavião, o cangaceiro que perdeu a cabeça", valor
atualizado do débito R$ 2.889.715,97; Nº 01416.000070/2013-71, Projeto "Terra Vermelha", valor atualizado do débito R$
2.966.708,45; Nº 01580.009637/2012-92 , projeto "Concerto Campestre, valor atualizado do débito R$ 4.447.648,83: estes
processos encontram-se na Controladoria Geral da União - CGU.
Obs 3.1: TCE Remetidas ao TCU: Processos de TCE Nº 01416.000280/2011-06, projeto "Amazônia para jovens", valor
atualizado do débito R$ 3.256.526,31; Nº 01416.0000277/2013-46, projeto "Ibrahim Sued, o repórter", valor atualizado do
débito R$ 855.341,06: estes processos foram enviados ao Tribunal de Contas da União - TCU, em 2013.
9.6. Alimentação SIASG E SICONV
A versão digitalizada da declaração da área responsável atestando que as informações referentes a
contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente
no SIASG e no SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011
encontra-se Anexo II deste Relatório.
157
10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
10.1 Descrição dos canais de acesso do cidadão ao órgão ou entidade para fins de solicitações,
reclamações, denúncias, sugestões, etc., contemplando informações gerenciais e estatísticas
sobre o atendimento às demandas.
Os canais de acesso do cidadão ou órgão/entidade para fins de solicitações, reclamações, denúncias,
sugestões, são os seguintes:
QUADRO CI - CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO
Email – [email protected]
Sistema Ouvidoria
Fale conosco
Ouvidoria do MINC
Sistema de Informação ao Cidadão - SIC
Fonte: Elaboração ANCINE
10.2. Mecanismos para medir a satisfação dos cidadãos-usuários ou clientes dos produtos e
serviços resultantes da atuação da unidade.
A ANCINE desde sua criação tem estabelecido canal de comunicação com seus usuários por meio das
entidades do setores participantes do Conselho Superior de Cinema e das Conferências Temáticas e da
Conferência Nacional de Cultura realizadas pelo Ministério da Cultura. A Agência também analisa as
sugestões oriundas das consultas públicas e mensagens recebidas pela Ouvidoria. Além disto, a
ANCINE estabeleceu em seu mapa estratégico e agenda regulatória 2013/2014 o aprimoramento da
transparência e a participação social, com a criação de câmaras temáticas que promoverão a
articulação dos vários elos da cadeia produtiva da indústria audiovisual nacional
10.4 Apresentação de dados do exercício de 2013
Abaixo, podemos vislumbrar alguns dados relacionados às demandas recebidas pela Ouvidoria.
QUADRO CII - RELATÓRIO POR CLASSIFICAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO
Ordem Classificação Qtde %
1 Dúvidas 2903 92%
2 Críticas/
Reclamações 261 8%
3 Elogio 8 0%
4 Pedidos 3 0%
5 Sugestões 0 -
Fonte: Elaboração ANCINE
158
QUADRO CIII - MANIFESTAÇÕES POR ESTADO
Ordem Estado (UF) Qtde %
1 São Paulo 568 17.9
2 Rio de Janeiro 543 17,1
3 Rio Grande do Sul 111 3,5
4 Minas Gerais 100 3,3
5 Santa Catarina 22 0,7
6 Distrito Federal 20 0,6
7 Espírito Santo 18 0,6
8 Paraná 15 0,5
9 Bahia 14 0,4
10 Ceará 8 0,2
11 Mato Grosso 4 0,1
12 Mato Grosso do Sul 4 0,1
13 Goiás 4 0,1
14 Amazonas 3 0
15 Pernambuco 2 0
16 Alagoas 2 0
17 Paraíba 1 0
18 Piauí 1 0
19 Rio Grande do Norte 0 0
20 Sergipe 0 0
21 Maranhão 0 0
22 Tocantins 0 0
23 Acre 0 0
Fonte: Elaboração ANCINE
QUADRO CIV - DÚVIDAS POR UNIDADE
Ordem Unidade Qtde %
1 Ouvidoria 1909 65,7
2 GRH 323 11,1
3 SRE 270 9,3
4 SFO 250 8,6
5 SAM 54 1,8
6 SDE 44 1,6
7 SFI 23 0,8
8 Cinema Perto de Você 12 0,4
9 Assessoria Internacional 9 0,3
10 ACO 9 0,3
11 SGI 0 0
12 Diretoria Colegiada 0 0
13 Procuradoria 0 0
Total 2903
Fonte: Elaboração ANCINE
159
11. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
11.1. Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
QUADRO CV - INFORMAÇÕES SOBRE A ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS
PELAS NBCASP
a) Se a UJ está ou não está aplicando os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10
Resposta: A ANCINE segue os dispositivos da Resolução CFC Nº. 1.136/08 - que aprovou a NBC T 16.9 –
Depreciação, Amortização e Exaustão e da Resolução CFC N.º 1.137/08 –que aprovou a NBC T 16.10 – Avaliação e
Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.
b) Justificativas em caso de resposta negativa à alínea “a” acima
Resposta: não se aplica.
c) Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo
Resposta: A ANCINE seguiu os critérios estabelecidos no Manual SIAFI, Macrofunção 020330 – Reavaliação, redução
a valor recuperável, Depreciação, Amortização, e Exaustão na Adm. Direta da União, Autarquia e Fundação, a qual
estabelece no item 27 os prazos de vida útil e valor residual para cada conta contábil.
d) A metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão
Resposta: Conforme estabelecido no Manual SIAFI, Macrofunção 020330, item 48, a metodologia de cálculo da
depreciação e amortização é o das quotas constantes.
e) As taxas utilizadas para os cálculos
Resposta: Conforme Manual SIAFI, Macrofunção 020330, item 27, as taxas utilizadas para os cálculos de depreciação e
amortização, foram obtidas, dividindo-se o valor do bem pelo prazo de vida útil especificado na tabela da Manual,
observando-se o valor residual de cada bem, que também encontra-se especificado.
f) A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos
estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido
Resposta: A reavaliação dos bens realizada na ANCINE utilizou a metodologia da Depreciação, conforme Manual
SIAFI, Macrofunção 020330, Exemplo 3, b), fls.48
g) O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 sobre o resultado apurado pela UJ no
exercício
Resposta:
Em razão de reavaliação no Intangível, conta contábil 1.4.4.1.0.00.00, foi incorporado ao patrimônio da ANCINE, em
Dezembro de 2013, o valor de R$ 825.736,44.
A conta contábil 1.4.2.0.0.00.00 – Imobilizado, apresentou saldo final em 2013 de R$ 6.126.060,89 O valor de
Depreciação, conta contábil 1.4.2.9.0.00.00, encerrou o ano de 2013 com saldo de R$ 1.406.393,81, representando 30%
do saldo total da conta do Imobilizado.
A conta contábil 1.4.4.1.0.00.00 - Softwares apresentou saldo final em de 2013 de R$ 5.505.892,78. A total da
Amortização em 2013, conta contábil 1.4.4.9.0.00.00, foi de R$ 640.583,99 , representando assim, 11 % do saldo da
conta do Intangível.
Fonte: Elaboração ANCINE
160
11.2. Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis
As versões digitalizadas das declarações assinadas pelos contadores atestando a conformidade das
demonstrações contábeis da UJ encontram-se no Anexo II.
161
PARTE B DO ANEXO II DA DN 127/2013– CONTEÚDO ESPECÍFICO POR
UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS
12. PARTE B, ITEM 17, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 127, DE 15/5/2013
12.1. Metodologia aplicada para a escolha dos projetos fiscalizados no exercício
As ações de fiscalização realizadas em projetos audiovisuais em execução durante o ano de 2013
dividiram-se em: 1) análise de prestações de contas parciais de projetos em andamento; 2) Inspeções in
loco de projetos ainda EM EXECUÇÃO; e 3) análise de documentos que compõem a contrapartida para
fins de composição do montante mínimo para liberação de recursos captados depositados em conta
especial bloqueada.
Análise de Prestação de Contas Parcial
A prestação de contas parcial pode ser realizada por solicitação da Superintendência de Fomento ou da
própria Diretoria Colegiada da ANCINE, ou quando o projeto em execução é objeto de
denúncia encaminhada à Agência.
A prestação de contas parcial pode suscitar a necessidade de realização de inspeção in loco para aferição
dos documentos comprobatórios da execução do projeto.
No ano passado foram deliberados pela Diretoria os projetos abaixo.
QUADRO CVI - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL – MONTANTE FISCALIZADO
SALIC Nome projeto Montante
Executado/Fiscalizado
03-0128 37-45 – Os golpes do Estado Novo 533.407,53
99-3272 Irmãs Batista 681.168,52
Total 1.214576,05
Fonte: Elaboração ANCINE
Inspeções in loco de projetos ainda em execução
Em 2013, a Coordenação de Acompanhamento de Projetos e a Coordenação de Prestação de Contas
realizaram inspeção in loco de projetos que ainda não se encontram na fase de prestação de contas final.
Foram selecionados projetos com autorização para movimentação de recursos, cuja obra estivesse em
finalização ou concluída. Esta iniciativa vai ao encontro ao determinado pelo Acórdão nº 1630/2004 do
TCU.
162
QUADRO CVII - INSPEÇÕES IN LOCO EM 2013
Fonte: Elaboração ANCINE
Análise de documentos que compõem a contrapartida para fins de composição do montante
mínimo para liberação de recursos conforme os dispositivos:
“§ 4o A liberação de recursos fica condicionada à integralização de pelo menos 50% (cinqüenta
por cento) dos recursos aprovados para realização do projeto”
Essa análise tem o objetivo de verificar se os montantes executados a título de contrapartida
prevista no inciso I, §2º do Art. 4º da Lei 8685/93 estão revestidos das formalidades legais
necessárias para que os documentos que os compõem sejam considerados aptos para a
comprovação da execução do projeto:
“ I - contrapartida de recursos próprios ou de terceiros correspondente a 5% (cinco por cento)
do orçamento global aprovado, comprovados ao final de sua realização;”
No ano de 2013 foram analisados 04 pedidos de liberação de recursos que apresentaram gastos
relativos à contrapartida para integralizar o montante de 50 % dos recursos aprovados para a
realização do projeto, previsto § 4º do Art. 4º da Lei 8685/93:
QUADRO CVIII - ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO PARA 1ª LIBERAÇÃO DE RECURSOS
Fonte: Elaboração ANCINE
SALIC NOME PROJETO PROPONENTEMONTANTE EXECUTADO /
FISCALIZADO
08-0654 Flores Raras e Banalíssimas Filmes do Equador Ltda. 3.980.659,80
10-0067 O Tempo e o Vento Nexus Cinema e Vídeo Ltda 1.706.908,36
09-0069 Reis e Ratos Natasha Enterprises Ltda. 3.429.194,64
06-0089 HOMEM COMUM JÁ FILMES S/S LTDA 433.630,06
06-0043E a terra se fez verbo (ex-Dom Quixote do
Araguaia)ANHANGABAU PRODUÇÕES LTDA. ME 193.529,13
10-0606 Abismo Prateado RT Com. Serv. Criação e Prod. Obras - EPP 342.359,60
07-0514 CoresKINOOSFERA FILMES E PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
LTDA.677.830,54
09-0171 Sementes do Nosso Quintal ZINGA LTDA - ME 584.070,56
04-0040 RONDON - O GRANDE CHEFERONDON PRODUÇÕES DE FILMES LIMITADA - ME
(Filmes do Equador Ltda.)1.643.997,01
05-0123 Por um punhado de dolares Telenew s service LTDA 254.093,77
03-0147 A Primeira Missa Crystal Cinematográfica LTDA 1.778.040,93
03-0174 A luneta do tempo (ex-cordel virtual) Focus Filmes LTDA 2.126.622,09
06-0114Os Pobres Diabos (ex - O auto de Lampião no
além)Cariri Produções Artísticas LTDA 697.647,09
17.848.583,58
SALIC NOME PROJETO PROPONENTE
MONTANTE EXECUTADO /
FISCALIZADO
07-0245 ACM - Tempo de Espaço Osccar Studios Produções e Gravações Ltda. 79.322,05
10-0579 Cassia Migdal Produções Cinematográficas Ltda. 19.388,32
06-0037 Sem Limites Eclectict Entertainment Produções LTDA ME 1.083.509,53
11-0182 Tim Maia RT Com. e Serv. 734.096,42
13-0065 Até que a sorte nos separe 2 Gullane Entretenimento SA 148.110,00
2.064.426,32
163
12.2. Captações Realizadas e Ações de Fiscalização Empreendidas
QUADRO CIX - CAPTAÇÕES REALIZADAS EM PROJETOS DE OBRAS DE AUDIOVISUAL E AÇÕES
DE FISCALIZAÇÃO EMPREENDIDAS PELA ANCINE
Fonte: Elaboração ANCINE
Ex
ercí
cio
s
Captações realizadas em projetos de obras de
audiovisual
Ações de fiscalização empreendidas pela Agência no
exercício
Quantidade de projetos Montante captado (R$) Quantidade de projetos Montante fiscalizado (R$)
2013 207 104.112.933,12 20 21.127.585,95
2012 208 89.393.959,11 18 31.257.028,71
2011 265 137.969.567,74 5 4.503.728,23
164
13. PARTE B, ITEM 45, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 127, DE 15/5/2013.
Neste tópico, são prestadas informações sobre a gestão das atividades relacionadas à arrecadação das
multas aplicadas, bem como ao registro dos inadimplentes no Cadastro Informativo de Créditos não
Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e na dívida ativa.
13.1. Estrutura de controles da atividade de arrecadação das multas aplicadas
A Cobrança administrativa das multas aplicadas tem início na própria Superintendência de Fiscalização,
onde há servidoras efetivas destacadas para o controle do recolhimento de multas administrativas.
Ao agente regulado sancionado com uma multa, é encaminhada GRU para o recolhimento no mesmo ato
que intima da decisão que a aplicou . É direito do regulado interpor recurso contra a decisão ou requerer
parcelamento, nos termos do Decreto nº 6.590/08 e Instrução Normativa nº 109/2012.
O acompanhamento do pagamento é feito via SIAFI e o controle do recolhimento, bem como o
parcelamento, é gerenciado por meio de planilhas Excel. Sempre que é verificada inadimplência, se
transcorrido o prazo que determina a Lei nº 10.522/02, são enviadas ao Núcleo Setorial Contábil da
Superintendência de Gestão Interna as informações necessárias à inscrição das empresas devedoras no
CADIN. A inscrição em Dívida Ativa é o passo seguinte, com envio dos processos À Procuradoria
Federal na ANCINE, responsável também pelo ajuizamento de execução fiscal, se necessário
13.2. Pessoas físicas pendentes de inscrição no Cadin de responsabilidade da entidade
Não há.
13.3. Processos de cobrança de multas com risco de prescrição
A tabela a seguir apresenta o número absoluto e percentual de processos de cobrança de multas que, em
virtude dos prazos legais, estão com risco de prescrição. Como esse número é zero, não foi necessária a
adoção de providências especiais para reduzir esse risco.
QUADRO CX - PROCESSOS COM RISCO DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA - EXERCÍCIO
2013
Quantidade de multas exigíveis e não encaminhadas para o órgão da PGF competente para inscrição
em dívida ativa, com risco de prescrição da pretensão executória em 2014 0
Quantidade de multas exigíveis e não encaminhadas para o órgão da PGF competente para inscrição
em dívida ativa 75
Percentual 0,00%
Fonte: Elaboração ANCINE
165
13.4. Multas canceladas ou suspensas em instâncias administrativas
Neste tópico, atende-se à solicitação de prestação de informações sobre a quantidade e montante de
multas canceladas ou suspensas em instâncias administrativas nos últimos três anos, fazendo a relação
percentual dos cancelamentos e suspensões com o total e montante das multas aplicadas em cada
exercício
QUADRO CXI - QUANTIDADE DE MULTAS CANCELADAS OU SUSPENSAS EM INSTÂNCIAS
ADMINISTRATIVAS
Item 2013 2012 2011
Quantidade de multas canceladas ou suspensas em instâncias
administrativas 69 8 22
Quantidade de multas aplicadas 244 219 190
Percentual 28,28% 3,65% 11,58%
Montante de multas canceladas ou suspensas em instâncias
administrativas 2.230.789,31 470.065,00 668.000,00
Montante de multas aplicadas 7.113.539,87 4.950.102,00 3.023.819,31
Percentual 31,36% 9,50% 22,09%
Fonte: Elaboração ANCINE
Ressalte-se que no exercício de 2013, houve em percentual elevado de anulação de multas
administrativas, em decorrência da aplicação do instituto da infração continuada no âmbito dos processos
administrativos sancionadores.
13.5. Percentuais de recolhimento de multas nos últimos três anos
Foram recolhidas em 2013, 54 multas em processos administrativos e 161 parcelas em processos
envolvendo 26 empresas reguladas.
QUADRO CXII - RECOLHIMENTO DE MULTAS
RECOLHIMENTO DE MULTAS
Item 2013 2012 2011
Quantidade de multas recolhidas 54 52 33
Quantidade de multas aplicadas 244 219 190
Percentual 21,31% 23,74% 17,37%
Montante de multas recolhidas (R$) 701.199,33* 466.976,27 249.341,92
Montante de multas aplicadas (R$) 7.113.539,87 4.950.102,00 3.023.819,31
Percentual 8,43% 9,43% 8,25%
Fonte: Elaboração ANCINE
*Valor referente ao total de multas pagas antes da inscrição em Dívida Ativa. Após a inscrição em Dívida Ativa, foram pagos
R$ 309.900,96, totalizando R$ 1.011.100,29.
166
13.6. Medidas adotadas e resultados em relação à efetividade da gestão das multas
aplicadas
A área de fiscalização segue com as medidas adotadas nos anos de 2011 e 2012 para aumentar a
eficiência na arrecadação das multas aplicadas. Os procedimentos de parcelamento das multas
administrativas estão consolidados na Superintendência de Fiscalização da ANCINE e foram
formalmente integrados aos procedimentos internos da área, com a aprovação da Instrução Normativa nº
109, em 19 de dezembro de 2012. No exercício de 2013, os valores recolhidos em parcelamentos
representaram o equivalente a 52% do total de recolhimentos.
A ANCINE segue, com o parecer da Procuradoria Federal na ANCINE, concedendo descontos de 20% de
desconto nos valores nas multas aos regulados que abrem mão do direito de interpor recurso
administrativo. O objetivo, nesse caso, é diminuir o tempo de tramitação dos processos e incentivar o
recolhimento dentro do prazo concedido nos regulamentos pertinentes.
Além disso, a Agência exige dos agentes candidatos a receber recursos públicos que estejam adimplentes
com eventuais multas aplicadas em processos administrativos.
O ano de 2013 foi o ano de maior recolhimento absoluto de multas administrativas, da ordem de R$ 600
mil.
167
ANEXO I – ORGANOGRAMA FUNCIONAL
FIGURA III - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ANCINE
Fonte: Portal ANCINE
168
ANEXO II – DECLARAÇÕES
169
Declarações de Situação de Beneficiários de Renúncia Fiscal – Leis n° 8.685/93, 8.313/91 e MP
2.228-1/01
170
Declarações de Situação de Beneficiários de Renúncia Fiscal – Lei n° 12.599/12 e Decreto n° 7729/12
171
Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis – ANCINE
172
Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis – FSA
173
Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis – CEF/ANCINE
174
Declaração de Atualização de Dados no SIASG e SICONV
175
ANEXO III – QUADROS
176
Item 4.5.2 - Renúncias tributárias sob gestão ou estimadas e quantificadas pela UJ – identificação
QUADRO CXIII - RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB GESTÃO DA UJ – RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS ESTIMADAS E QUANTIFICADAS PELA UJ
Tributo Legislação Natureza da
Renúncia
Objetivos Sócio-
Econômicos
Contrapartida exigida Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Imposto de Renda Art. 1º. e art. 4º da Lei
No. 8.685/93; arts. 3º e
4º do Decreto 6.304/07
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV,
VI e X do art. 6º
da MP 2.228-1/01
Lei 8.685/93
Art. 1º Até o exercício fiscal de 2016, inclusive, os contribuintes
poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias
referentes a investimentos feitos na produção de obras
audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção
independente, mediante a aquisição de cotas representativas de
direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que
estes investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em
ativos previstos em lei, e autorizados pela Comissão de Valores
Mobiliários, e os projetos tenham sido previamente aprovados
pela ANCINE, na forma do regulamento.
......................
§ 5º Os projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica
de exibição, distribuição e infraestrutura técnica apresentados por
empresa brasileira de capital nacional, poderão ser credenciados
pelos Ministérios da Fazenda e da Cultura para fruição dos
incentivos fiscais de que trata o caput deste artigo.
Até
31/12/2016
X
Imposto de Renda Art. 1º.-A e art. 4º da Lei
No. 8.685/93; art. 5º do
Decreto 6.304/07
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV,
VI, VII e X do
art. 6º da MP
2.228-1/01
Lei 8.685/93
Art. 1o-A. Até o ano-calendário de 2016, inclusive, os
contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido as
quantias referentes ao patrocínio à produção de obras
cinematográficas brasileiras de produção independente, cujos
projetos tenham sido previamente aprovados pela ANCINE, do
imposto de renda devido apurado:
........................
§ 4o Os projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica
de difusão, preservação, exibição, distribuição e infraestrutura
técnica apresentados por empresa brasileira poderão ser
credenciados pela ANCINE para fruição dos incentivos fiscais de
que trata o caput deste artigo, na forma do regulamento.
Até
31/12/2016
X
177
Tributo Legislação Natureza da
Renúncia
Objetivos Sócio-
Econômicos
Contrapartida exigida Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Imposto de Renda
(incidente nos termos do
art. 13 do Decreto-Lei no
1.089/70) e Condecine
(Parágrafo único do art. 32
da MP 2228-1/01)
Art. 3o e art. 4º da Lei
No. 8.685/93; parágrafo
único do art. 49 da MP
2228-1/01; arts. 10 e 12
do Decreto 6.304/07
Abatimento
fiscal e
Isenção
tributária
Incisos I, III, IV,
VI e IX do art. 6º
MP 2.228-1/01
Lei 8.685/93
Art. 3o Os contribuintes do Imposto de Renda incidente nos
termos do art. 13 do Decreto-Lei no 1.089, de 1970, alterado pelo
art. 2o desta Lei, poderão beneficiar-se de abatimento de 70%
(setenta por cento) do imposto devido, desde que invistam no
desenvolvimento de projetos de produção de obras
cinematográficas brasileiras de longa metragem de produção
independente, e na co-produção de telefilmes e minisséries
brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas
brasileiras de produção independente.
Não há X
Imposto de Renda
(incidente nos termos do
art. 72 da Lei no 9.430/96)
Art. 3o-A e art. 4º da Lei
No. 8.685/93; arts. 11 e
12 do Decreto 6.304/07
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV,
VI e IX do art. 6º
MP 2.228-1/01
Lei 8.685/93
Art. 3o-A. Os contribuintes do Imposto de Renda incidente nos
termos do art. 72 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996,
beneficiários do crédito, emprego, remessa, entrega ou
pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de
direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons
e imagens e serviço de comunicação eletrônica de massa por
assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os
de competições desportivas das quais faça parte representação
brasileira, poderão beneficiar-se de abatimento de 70% (setenta
por cento) do imposto devido, desde que invistam no
desenvolvimento de projetos de produção de obras
cinematográficas brasileira de longa-metragem de produção
independente e na co-produção de obras cinematográficas e
videofonográficas brasileiras de produção independente de curta,
média e longas-metragens, documentários, telefilmes e
minisséries.
Não há X
178
Tributo Legislação Natureza da
Renúncia
Objetivos Sócio-
Econômicos
Contrapartida exigida Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Condecine (incidente
sobre a remessa de valores
ao exterior)
Art. 39, X da Medida
Provisória No. 2.228-
1/01 e art. 15 do Decreto
6.304/07
Isenção
tributária
Incisos I, III, IV,
VI e IX do art. 6º
MP 2.228-1/01
MP 2.228-1/01
Art. 39. São isentos da CONDECINE:
.............................
X - a CONDECINE de que trata o parágrafo único do art. 32,
referente à programação internacional, de que trata o inciso XIV
do art. 1o, desde que a programadora beneficiária desta isenção
opte por aplicar o valor correspondente a 3% (três por cento) do
valor do pagamento, do crédito, do emprego, da remessa ou da
entrega aos produtores, distribuidores ou intermediários no
exterior, das importâncias relativas a rendimentos ou
remuneração decorrentes da exploração de obras
cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou
importação a preço fixo, bem como qualquer montante referente a
aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos, em
projetos de produção de obras cinematográficas e
videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens
de produção independente, de co-produção de obras
cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção
independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais,
animações e de programas de televisão de caráter educativo e
cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela
ANCINE.
Não há X
179
Tributo Legislação Natureza da
Renúncia
Objetivos Sócio-
Econômicos
Contrapartida exigida Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Imposto de Renda FUNCINES
Arts. 41 a 46 da Medida
Provisória No. 2.228-
1/01 e arts. 19 a 21 do
Decreto 6.304/07
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV,
VI e X do art. 6º
MP 2.228-1/01
MP 2228-1/01
Art. 43. Os recursos captados pelos FUNCINES serão aplicados,
na forma do regulamento, em projetos e programas que,
atendendo aos critérios e diretrizes estabelecidos pela ANCINE,
sejam destinados a:
I - projetos de produção de obras audiovisuais brasileiras
independentes realizadas por empresas produtoras brasileiras;
II - construção, reforma e recuperação das salas de exibição de
propriedade de empresas brasileiras;
III - aquisição de ações de empresas brasileiras para produção,
comercialização, distribuição e exibição de obras audiovisuais
brasileiras de produção independente, bem como para prestação
de serviços de infraestrutura cinematográficos e audiovisuais;
IV - projetos de comercialização e distribuição de obras
audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção
independente realizados por empresas brasileiras; e
V - projetos de infraestrutura realizados por empresas brasileiras.
Art. 44. Até o período de apuração relativo ao ano-calendário de
2016, inclusive, as pessoas físicas e jurídicas tributadas pelo lucro
real poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias
aplicadas na aquisição de cotas dos FUNCINES
Até
31/12/2016
X
Imposto de Renda Art. 18, Lei No.
8.313/91; Decreto
4.456/02;
Decreto 5.761/06
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV,
VI e IX do art. 6º
MP 2.228-1/01
Lei 8.313/91
Art. 18. Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a
União facultará às pessoas físicas ou jurídicas a opção pela
aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de
doações ou patrocínios, tanto no apoio direto a projetos culturais
apresentados por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas de
natureza cultural, como através de contribuições ao FNC, nos
termos do art. 5o, inciso II, desta Lei, desde que os projetos
atendam aos critérios estabelecidos no art. 1o desta Lei.
Decreto 4.456/02 e Decreto 6.304/07
Compete à ANCINE aprovar projetos de:
- Festivais internacionais
- Curta e média (desde que haja outros mecanismos federais de
incentivo entre as fontes)
Não há X
180
Tributo Legislação Natureza da
Renúncia
Objetivos Sócio-
Econômicos
Contrapartida exigida Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Imposto de Renda Art. 26, Lei No.
8.313/91;
Decreto 4.456/02;
Decreto 5.761/06
Abatimento
fiscal
Incisos I, III, IV e
VI do art. 6º MP
2.228-1/01
Lei 8.313/91
Art. 26. O doador ou patrocinador poderá deduzir do imposto
devido na declaração do Imposto sobre a Renda os valores
efetivamente contribuídos em favor de projetos culturais
aprovados de acordo com os dispositivos desta Lei, tendo como
base os seguintes percentuais: I - no caso das pessoas físicas,
oitenta por cento das doações e sessenta por cento dos
patrocínios;
II - no caso das pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
real, quarenta por cento das doações e trinta por cento dos
patrocínios.
Decreto 4.456/02 e Decreto 6.304/07
Compete à ANCINE aprovar projetos de:
- Curta e média (desde que haja outros mecanismos federais de
incentivo entre as fontes)
- Longas documentais
- Obra seriada, telefilme e minissérie
- Distribuição e Comercialização
Não há X
181
Item 4.5.2.3 - Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário
QUADRO CXIV - VALORES RENUNCIADOS POR TRIBUTO E GASTO TRIBUTÁRIO – 2013-2011
Tributo
Contribuição
Gasto Tributário
2013 2012 2011
Renúncia Medidas de
Compensação
Renúncia Medidas de
Compensação
Renúncia Medidas de
Compensação Projetado Estimado Projetado Estimado Projetado Estimado
IMPOSTO SOBRE A RENDA E
PROVENTOS DE QUALQUER
NATUREZA - ATIVIDADE
AUDIOVISUAL
156.822.781 (não
apurado) 151.257.332 118.069.940 175.180.162 97.741.406
II - PROGRAMA CINEMA PERTO
DE VOCÊ (RECINE) 3.432.203
(não
apurado) - 3.081.119
Item excluído devido
ao término do prazo
de vigência em
31/12/2011.
2.671.960 -
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS -
OPERAÇÕES INTERNAS -
PROGRAMA CINEMA PERTO DE
VOCÊ (RECINE)
929.457 (não
apurado) - 816.757
Item excluído devido
ao término do prazo
de vigência em
31/12/2011.
800.000 -
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS
VINCULADO À IMPORTAÇÃO -
PROGRAMA CINEMA PERTO DE
VOCÊ
17.128.309 (não
apurado) - 15.376.237
Item excluído devido
ao término do prazo
de vigência em
31/12/2011.
13.334.340 -
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O
PIS-PASEP - PROGRAMA CINEMA
PERTO DE VOCÊ (RECINE)
253.806 (não
apurado) - 227.588
Item excluído devido
ao término do prazo
de vigência em
31/12/2011.
2.012.108 -
CONTRIBUIÇÃO PARA
FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL - COFINS -
PROGRAMA CINEMA PERTO DE
VOCÊ (RECINE)
1.169.045 (não
apurado) - 1.048.285
Item excluído devido
ao término do prazo
de vigência em
31/12/2011.
9.267.892 -
Fonte: Elaboração ANCINE com base em dados RFB