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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS ELIANE RIBEIRO COSTA SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à uma alimentação saudável. BELÉM 2017

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

ELIANE RIBEIRO COSTA

SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES

O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à

uma alimentação saudável.

BELÉM

2017

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ELIANE RIBEIRO COSTA

SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES

O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à

uma alimentação saudável.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

ao Curso de Licenciatura em Ciências Naturais

do Programa de Formação de Professores da

Universidade Federal Rural da Amazônia

como requisito final para obtenção do título de

Licenciado em Ciências Naturais.

Orientador: Prof. M.Sc. Ivan Carlos da Costa

Barbosa

BELÉM

2017

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Costa, Eliane Ribeiro

O uso da pirâmide alimentar de baixo custo: como proposta de

ensino à uma alimentação saudável / Eliane Ribeiro Costa, Socorro

de Nazaré Barbosa Meireles. – Belém, 2017. 56 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Ciências Naturais)

– Plano Nacional de Formação de Professores, Universidade Federal

Rural da Amazônia, Belém, 2017.

Orientador: MSc. Ivan Carlos da Costa Barbosa.

1. Educação básica – Nutrição - Alimentação 2. Hábitos

alimentares 3. Pirâmide alimentar – Baixo custo 4. Alimentação

saudável - Crianças I. Meireles, Socorro de Nazaré Barbosa II.

Barbosa, Ivan Carlos da Costa, (orient.) III. Título

CDD – 372.373

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ELIANE RIBEIRO COSTA

SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES

O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à

uma alimentação saudável.

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de

Licenciado em Ciências Naturais no Curso de Licenciatura em Ciências Naturais do Programa

de Formação de Professores da Universidade Federal Rural da Amazônia.

Campo do conhecimento: Biologia para o Ensino Fundamental

Data de aprovação: ____/____/____

Banca examinadora:

__________________________________

Prof. M.Sc. Ivan Carlos da Costa Barbosa – Orientador

(Universidade Federal Rural da Amazônia)

_____________________________________

Prof. Dr. Geilson Alcântara da Silva– Membro

(Secretária de Estado de Educação do Pará)

_____________________________________

Profa. M.Sc. Diana Mônica da Silva Furtado – Membro

(IESAM/Estácio)

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Dedicamos este trabalho a Deus, aos nossos

familiares e amigos que fizeram parte desta

imensa conquista.

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AGRADECIMENTOS

Queremos agradecer primeiramente ao nosso grande criador e pai celestial, agradecer

todas as pessoas que de algum modo, nos momentos alegres e ou tristes, fizeram ou fazem

parte direto ou indiretamente de nossa vida.

Aos nossos docentes que nos oportunizaram com grandes conhecimentos durante a

graduação em especial ao nosso orientador professor M.Sc. Ivan Carlos Da Costa Barbosa,

obrigado pelo incentivo, coragem, carinho e principalmente pela paciência.

Agradecemos ao PARFOR que nos proporcionou fazer parte da história acadêmica

desse programa.

Neste momento agradecemos à instituição UFRA seu corpo docente do PARFOR,

secretária e coordenação, que nos oportunizou em participar como seres de pesquisa pela

autoconfiança e méritos que levaram viável a execução desse trabalho.

No final valeu apena por tudo principalmente pela luta incansável pela conquista de

um objetivo, será considerada pequena, se comparada a glória da conquista do tão desejado

sonho.

As autoras.

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“Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas

de saúde e força para qualquer sociedade.”

Albert Einstein

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RESUMO

As dificuldades enfrentadas pelos alunos na turma do 7º ano do Ensino Fundamental, no

âmbito da educação alimentar são fatores preocupantes que interferem de forma expressiva na

saúde do aluno, aumentando o índice de alunos que chegam à obesidade sem possuir nenhuma

autoestima suficiente para realizar uma alimentação saudável. Esta preocupação nos leva a

analisar com maior ênfase a referida problemática e buscar mecanismos que possibilitem

estimular nos alunos a uma educação alimentar. Para alcançar resultados positivos utilizamos

a pirâmide alimentar de baixo custo para despertar nos alunos o gosto pela alimentação

saudável de maneira prazerosa. Pois através dessa prática junto à comunidade escolar torna os

alunos a compreenderem a importância dos hábitos alimentares, e principalmente o valor que

os alimentos têm para a saúde e o bem estar, conscientizando-os para uma alimentação

saudável. E relevante afirmar que essa metodologia além de trabalhar a oralidade, a interação

e a socialização dos alunos, auxilia na observação, organização e transcrição das informações

recebidas para a prática do dia a dia de forma autônoma. Este é o grande desafio a ser

trabalhado, pois o trabalho deve-se ser iniciado dentro do meio social e familiar que vivem e

vivenciam. Neste trabalho obteve-se resultados satisfatório que se refere a prática da

construção da pirâmide alimentar como suporte para desenvolver com eficácia o processo da

educação alimentar esse estudo teve como propósito principalmente refletir sobre a

contribuição da escola na educação de hábitos alimentares saudáveis. Portanto, é fundamental

a valorização da prática educativa em sala de aula socializando o conteúdo a realidade

vivenciada no dia a dia.

Palavras chaves: educação, hábitos alimentares, escola, família.

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ABSTRACT

The difficulties faced by the students in the 7th grade elementary school within the scope of

food education are worrying factors that significantly interfere in the student’s health,

increasing the number of students who reach obesity without having enough self-esteem to

perform a healthy diet. This concern leads us to analyze with greater emphasis the

aforementioned problem and to seek mechanisms that allow to stimulate the students to a food

education. To achieve positive results we use the low-cost food pyramid to activate in

students a taste for healthy eating in a pleasurable way. Because through this practice in the

school community, the students understand the importance of eating habits, and mainly the

value of food for health and well-being, and make them aware of healthy eating. It is

important to assert that this methodology, besides working with orality, interaction and

socialization of the students, helps in the observation, organization and transcription of the

received information for daily practice in an autonomous way. This is the great challenge to

be worked on, because work must be initiated within the social and family environment that

they live and experience. In this research it was obtained satisfactory results that refer to the

practice of the food pyramid construction as support to effectively develop the process of food

education. This study had as its main purpose to reflect the contribution of the school in the

education of healthy eating habits. Therefore, it is fundamental the valuation of the

educational practice in the classroom socializing the content the reality lived in day by day.

Key words: education, eating habits, school, family.

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LISTAS DE FIGURAS

Figura 1. Município de Ananindeua, Pará 16

Figura 2. Bairros de Ananindeua, Pará 17

Figura 3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari 18

Figura 4. Construção do jogo 19

Figura 5. Construção da pirâmide alimentar 20

Figura 6. Explanação do conteúdo durante aula teórica 21

Figura 7. Aplicação do teste avaliativo 21

Figura 8. A execução do jogo 22

Figura 9. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle 23

Figura 10. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle 24

Figura 11. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma

experimental e controle

25

Figura 12. Porcentagem de alunos que residem em casa própria, alugada ou cedida 26

Figura 13. Porcentagem de alunos que residem em zona urbana ou rural 27

Figura 14. Porcentagem de responsabilidade pela manutenção financeira da família

dos alunos

28

Figura 15. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa 29

Figura 16. Porcentagem de alunos que possuem computador em casa 30

Figura 17. Porcentagem de alunos com acesso à internet 31

Figura 18. Porcentagem de alunos que possuem celular 32

Figura 19. Porcentagem de alunos da turma experimental com nota igual, acima ou

abaixo da média geral

36

Figura 20. Porcentagem de alunos da turma controle com nota igual, acima ou abaixo

da média geral

37

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 1. Comparação entre as médias gerais das notas dos alunos das duas turmas 33

Tabela 2. Notas obtidas pelos alunos da turma experimental 34

Tabela 3. Notas obtidas pelos alunos da turma controle 35

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 11

2 OBJETIVOS 12

2.1 Objetivo geral

2.2 Objetivos específicos

12

12

3 REVISÃO DA LITERATURA 13

3.1 Educação alimentar no Ensino de Ciências 13

3.2 Educação alimentar e saúde 14

3.3 Pirâmide Alimentar 15

3.4 Município de Ananindeua 17

3.5 Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari 17

4 MATERIAIS E MÉTODOS 19

4.1 Sujeitos da pesquisa 19

4.2 Elaboração do jogo “Pirâmide Alimentar” 19

4.3 Metodologia 20

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 23

5.1 Perfil socioeconômico das turmas 23

5.2 Avaliação da aprendizagem 33

6 CONCLUSÃO 38

REFERÊNCIAS 39

ANEXO 45

APÊNDICES 46

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11

1 INTRODUÇÃO

Segundo o autor Lima (2009), o ser humano não há como negar, necessita de se

alimentar adequadamente. Isto é intrínseco à sua cultura, à sua família, a seus amigos. Assim,

o direito à alimentação passa pelo direito de alimentar-se de acordo com os hábitos e práticas

alimentares de sua cultura, de sua região ou de sua origem étnica, o que fortalece sua saúde

física e mental, assim como sua dignidade humana. Faz parte, também, do direito à

alimentação, o poder comer alimentos seguros onde quer que esteja, assim como dispor de

informações corretas sobre o conteúdo dos alimentos, sobre práticas alimentares e estilos de

vida saudáveis.

O papel da escola é fundamental na formação dos hábitos de vida dos estudantes e é

responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional, pois as

consequências da alimentação inadequada nesta idade podem caracterizar uma diminuição no

aproveitamento do aluno (OCHSENHOFER et al., 2000).

Segundo Cripps (2005), os conhecimentos e as práticas alimentares que a criança tem

dos alimentos no seu cotidiano, estabelecem um tipo de alimentação, nem sempre, a melhor

para o seu desenvolvimento.

À medida que a criança passa a frequentar a escola e a conviver com outras crianças,

ela conhecerá outros alimentos, preparações e adquirirá novos hábitos (MAINARDI, 2005).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL,

1998), o estudante precisa compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o

crescimento e manutenção do corpo, distinguindo os diferentes tipos de nutrientes, seus

papéis na constituição e saúde do organismo, conforme suas necessidades.

Através de a pirâmide alimentar de baixo custo junto à comunidade escolar leva os

alunos a entenderem a importância dos hábitos alimentares, o valor que os alimentos têm para

a saúde, conscientizando-os para uma alimentação saudável.

A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o

nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos pais,

primeiros responsáveis pela formação dos mesmos (AMARAL, 2008).

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar o perfil socioeconômico e o desempenho escolar de alunos a partir da proposta

educativa na abordagem do consumo de alimentos saudável e a consciência da importância à

saúde através da pirâmide alimentar.

2.2 Objetivos Específicos

Ministrar aula teórica sobre Alimentação e cultura.

Ministrar aula prática sobre “Alimentação saudável”.

Despertar a curiosidade dos alunos para o desejo de aprender a escolher alimentos

nutritivos e de boa qualidade, através da pirâmide alimentar.

Aplicar teste avaliativo fazendo a relação entre aula prática e teórica.

Aplicar teste socioeconômico nas turmas selecionadas.

Propiciar ao aluno condições de baixo custo para desenvolver hábitos para uma boa

alimentação.

Propor atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo, através de

confecção de panfletos na sala de aula.

Avaliar estatisticamente as notas obtidas pelos alunos.

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3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 Educação Alimentar no Ensino de Ciências

O ensino de ciências deve contribuir para que as crianças tenham uma formação de

integridade pessoal, autoestima, respeito ao próprio corpo e entendimento da saúde como um

valor social (BRASIL, 2001).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL,

1998), o estudante precisa compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o

crescimento e manutenção do corpo, distinguindo os diferentes tipos de nutrientes, seus

papéis na constituição e saúde do organismo, conforme suas necessidades.

Portando, o professor de ciências necessita ser visto como um profissional em

educação que valorize as questões relacionadas à saúde, desenvolvendo dentro da sala de aula

projetos pedagógicos cujo enfoque está na saúde e não na doença da criança (BRASIL, 2001).

Sem se substituir aos pais, a escola é um espaço privilegiado para a educação alimentar, dado

que é aí que os jovens passam grande parte do seu tempo. A alimentação servida na escola

deve ser por esta razão, um modelo de boas práticas alimentares (PERES, 1994; SILVA,

2002; SANTOS, 2004).

É também na escola que muitas crianças realizam suas refeições, fazendo escolhas que

revelam suas preferências e hábitos alimentares (ZANCUL, 2004).

Segundo Valente (2002), a alimentação para o ser humano tem outras conotações

importantes. A alimentação humana tem que ser entendida como processo de transformação

de natureza – no seu sentido mais amplo – em gente, em seres humanos, ou seja, em

humanidade. Assim, o direito à alimentação implica ao acesso a recursos e meios para

obtenção de alimentos seguros e saudáveis. Sendo este acesso “um direito humano básico que

está acima de qualquer outra razão que possa tentar justificar sua negação, seja de ordem

econômica ou política”.

O papel da escola é fundamental na formação dos hábitos de vida dos estudantes e é

responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional, pois as

consequências da alimentação inadequada nesta idade podem caracterizar uma diminuição no

aproveitamento do aluno (OCHSENHOFER et al. 2000).

Promover uma alimentação saudável é considerado um eixo prioritário de ação para

promoção da saúde e, neste contexto, o ambiente escolar é apontado como espaço

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fundamental para a criação de documentos nacionais e legislações (BRASIL, 1999;

CONSEA, 2004).

3.2 Educação Alimentar e Saúde

Na nova perspectiva, holística, de conceber a promoção da saúde está implícita a

educação para a saúde (aí se incluindo a educação alimentar) como projeto multidisciplinar e

transdisciplinar, com estratégias orientadas para abordagens globais que favoreçam estilos de

vida a que esteja subjacente uma “consciência” dos fatores que influenciam positiva ou

negativamente a saúde (SILVA, 2002).

A mesma autora, citando Pais Ribeiro (1998), refere-se ao novo conceito de promoção

da saúde como o processo de capacitar as pessoas para aumentarem o controle sobre a sua

saúde para, então, melhorá-la.

De acordo com Alcides (2011), surgiu, então, a necessidade da educação alimentar e

nutricional se apoiar em outros cursos de formação, para que a mesma seja aplicada como um

tema transversal nos cursos de ciências sociais e humanas, manifestando a humanização das

ciências da saúde como uma tendência mundial e interdisciplinar dentro do ambiente escolar.

Os maus hábitos alimentares estão associados a diversos prejuízos à saúde, entre eles a

obesidade, cujos índices têm crescido nas últimas décadas como resultado do aumento no

consumo de alimentos com alta densidade calórica e redução na atividade física (ALMEIDA;

NASCIMENTO; QUALOTI, 2002).

Segundo Valente (2002), uma prática de educação alimentar adequada contribui para a

construção de seres humanos saudáveis, conscientes de seus direitos e deveres e de sua

responsabilidade para com o meio ambiente e com a qualidade de vida de seus descendentes.

3.3 Pirâmide Alimentar

Segundo Freitas (2002), a pirâmide alimentar serve de orientação no que devemos usar

com maior e menor quantidade, basta seguir este modelo e terra-se uma vida com maior

qualidade, principalmente entre as crianças que necessitam de orientação nesta questão. Os

alimentos são classificados em um grupo básico, na qual necessita de porções certas de cada

um deles.

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15

Proteínas são alimentos construtores ou reparadores. Eles renovam nossas células

gastas e constroem novos tecidos [...]. Carboidratos são energéticos, sendo a

principal fonte de combustível do corpo. Fornecem as calorias que gastamos

diariamente em nossas atividades. Gorduras ou ácidos graxos também são

energéticos e veiculadores de certas vitaminas. São também essenciais ao corpo.

Vitaminas ou reguladores do funcionamento do corpo. Eles não fornecem energia,

sua função é manter a máquina do organismo funcionando corretamente. Minerais

assim como as vitaminas, são reguladores. Exercem importante papel na

manutenção da máquina viva. Estão presentes em toda parte do corpo interferindo

no equilíbrio das funções vitais do sistema nervoso bem como de todo organismo

(FREITAS, 2002, p.43).

Os guias alimentares são instrumentos de orientação e informação à população visando

promover saúde e hábitos alimentares saudáveis. Os guias devem ser representados por

grupos de alimentos, e são baseados na variedade de informações incluindo a relação

existente entre os alimentos e a saúde dos indivíduos. Com um guia alimentar adequado à

população os objetivos propostos podem ser alcançados (SPILLER, 1993).

Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja,

com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa

disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se. Para isso se faz

necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas funções

(MONTEIRO; COSTA, 2004).

3.4 Município de Ananindeua

Ananindeua é um município brasileiro do Estado do Pará (Fig. 1 página 16), e fica

localizado na região denominada de Grande Belém. É o segundo município mais populoso do

Pará e o terceiro da Amazônia. Sua população é estimada em 471.744 habitantes (IBGE,

2010).

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16

Figura 1. Município de Ananindeua, Pará.

Fonte: Google imagens (2017).

Conforme a figura 1 o município destaca-se com o ponto vermelho no mapa do Pará.

O nome do Município de Ananindeua, conforme informações do IBGE (1957), é de origem

tupi e deve-se a grande quantidade de árvore chamada Anani, uma árvore que produz a resina

de cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos,

começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança. Originalmente

considerada "cidade dormitório", apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos

anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias em Belém. Teve seu

maior incremento populacional a partir da construção da BR-010 (Belém-Brasília) na década

de 1960, na qual as indústrias localizadas em Belém começaram a se estabelecer ao longo

desta rodovia.

O Município possui nove ilhas com áreas de uso intenso, outras de baixa exploração

por parte dos ribeirinhos e outras quase intocada, que serve como um verdadeiro centro de

reprodução de toda diversidade biológica da floresta Amazônica (ALMEIDA, 2008).

A área insular de Ananindeua, fica ao norte do município, e as nove ilhas denominadas

de Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororóca, Sororóca,

Sassunema e Guajarina. É formada por inúmeros rios, como o Maguari, e furos, com o da

Bela Vista e das Marinhas, e igarapés (ALMEIDA, 2004). Na (Fig. 2 página 17), a seguir, é

possível observar a distribuição dos bairros pela área do município.

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17

Figura 2. Bairros de Ananindeua, Pará.

Fonte: Google imagens (2017).

3.5 Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari

O projeto foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari

(Figura 3) página 18, localizada na Avenida Santa Maria, Icuí Guajará, município de

Ananindeua /PA, pertencente à região Metropolitana de Belém. A escola foi fundada em 22

de abril de 1995.

A escola possui doze salas de aulas, secretaria, diretoria, sala de professores,

banheiros, depósito, cozinha, refeitório, quadra de esporte. Sendo composta por um grupo

funcional de vinte e sete professores, orientadoras, quatro serventes, quatro porteiros. Com

uma gestão administrativa composta por diretora e vice diretora. A escola atualmente possui

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18

1.049 alunos, com séries do ensino infantil ao ensino fundamental e EJA (Educação de Jovens

e Adultos).

Figura 3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari.

Fonte: As autoras (2017).

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19

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Sujeitos da Pesquisa

A pesquisa foi realizada em quatro etapas em duas turmas diferentes do 7º ano. Uma

turma foi nomeada de turma experimental, contendo 30 alunos. E a outra turma nomeada de

turma controle com um total de 35 alunos.

Todos os alunos que participaram da pesquisa receberam, previamente, um termo de

consentimento (Anexo). Tal documento foi devidamente assinado pelos pais ou responsáveis

do aluno e entregue antes do início da atividades da pesquisa.

4.2 Elaboração do Jogo “Pirâmide Alimentar”

Antes da elaboração do jogo, houve uma explanação teórica sobre alimentação

saudável, partindo desse ponto foi solicitado que na próxima aula trouxessem os materiais

para a construção da pirâmide: figuras de vários alimentos, tesoura, cola, papelão, papel A4 e

canetas hidrocor de várias cores.

Figura 4. Construção do jogo.

Fonte: As autoras (2017).

O jogo da pirâmide alimentar (Fig. 4) foi elaborado com base em jogos didáticos. A

metodologia utilizada também mostrou como os alunos se colocam diante da realização de

atividades práticas em relação de participação, socialização e motivação. Assim, a construção

do jogo trouxe elementos para refletir a viabilidade e a importância da utilização de jogos em

sala de aula.

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20

Para a construção da pirâmide podemos mostrar as medidas e as etapas da confecção.

Para a construção de a pirâmide alimentar, em uma base de papelão, foi desenhado um

triângulo dentro de quatro quadros com as áreas com tamanhos iguais. Em seguida, foi

recortada a pirâmide, dobrada todas as pontas das pirâmides no sentido horizontal e colados

todos os lados formando uma única pirâmide, conforme demonstra a Fig. 5.

Figura 5. Construção da pirâmide alimentar.

Fonte: As autoras (2017).

4.3 Metodologia

Na etapa primeira etapa ministrou-se uma aula teórica (Apêndice A) sobre a temática

“Alimentação saudável e a pirâmide alimentar”. Esta aula foi ministrada para as duas turmas

(experimental e controle) em momentos diferentes.

Na aula teórica, houve a explanação resumida sobre o determinado assunto. Após a

explanação, realizou-se a discussão sobre a importância de conhecer a “Alimentação saudável

e a pirâmide alimentar” e por que se deve ter uma alimentação balanceada. A (Fig. 6 página

20) mostra este momento.

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Figura 6. Explanação do conteúdo durante aula teórica.

Fonte: As autoras (2017).

Na segunda etapa, foi aplicado um questionário socioeconômico (Apêndice B) e um

teste avaliativo com dez questões objetivas (Apêndice C) sobre a temática da aula teórica .

Tanto o questionário quanto o teste foram aplicados nas duas turmas, também em momentos

diferentes. (Fig. 7)

Figura 7. Aplicação do teste avaliativo.

Fonte: As autoras (2017).

Na terceira etapa o estudo foi realizado de forma diferente, as turmas foram

trabalhadas de formas diferentes. Na turma experimental foi desenvolvida a construção da

pirâmide alimentar (Apêndice D) envolvendo a importância de uma alimentação balanceada.

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22

Enquanto que, na turma controle foi desenvolvida uma aula tradicional (Apêndice E)

composta por resolução de uma lista de exercícios sobre a temática.

A realização da aula para a turma experimental aconteceu com a construção de a

pirâmide alimentar . Na Figura 8 destaca-se o momento da produção da pirâmide alimentar

pelos alunos em sala de aula.

Figura 8. A execução do jogo.

Fonte: As autoras (2017).

Na última etapa, foi aplicado novamente um teste avaliativo (Apêndice F). Neste

caso, o teste aplicado na segunda etapa foi reformulado e novamente aplicado nas duas

turmas.

Após o término da coleta de dados, os resultados obtidos foram avaliados através da

estatística descritiva para obtenção de médias e desvios padrão. Também foi utilizado o teste t

de Student (nível de significância a 99%) para comparação das médias obtidas pelos alunos

nos testes avaliativos aplicados.

As médias foram comparadas considerando-as pareadas (médias inicial e final de uma

turma) e independentes (médias de turmas diferentes).

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23

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Perfil socioeconômico das turmas

As figuras apresentadas nesta seção foram obtidas através das respostas fornecidas

pelos alunos presentes em sala (30 alunos da turma experimental e 30 alunos da turma

controle) após aplicação do questionário socioeconômico nas turmas.

A Figura 9 demonstra os resultados obtidos após os questionamentos sobre gênero dos

alunos das turmas estudadas.

Figura 9. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

De acordo a figura citada, é possível perceber que nas turmas há uma diferença de

gêneros, mais de 10%. Sendo que, na turma experimental sua maior porcentagem é

representada pelo gênero feminino, enquanto que a turma controle apresenta a maior

porcentagem para o masculino. De forma geral, percebe-se uma maior presença feminina nas

salas de aula. Constatação relativamente recente na nossa sociedade moderna.

As concepções divulgadas no século XVII reforçaram a imagem da mulher como um

ser sem vontade própria. Rousseau (GASPARI, 2003.) detinha um discurso de que a educação

feminina deveria ser restrita ao doméstico, pois, segundo ele, elas não deveriam ir a busca do

saber, considerado contrário à sua natureza. Essa sociedade que lutava tanto por liberdade

passou a exigir que as mulheres fizessem parte dela, mas como mães, guardiãs dos costumes,

e como seres dispostos a servir o homem.

Kant (GASPARI, 2003, p. 31) usa um discurso sexista ao descrever sobre a mulher e

seu viver para o homem, não a reconhecendo enquanto sujeito atuante da história. Foi

43%

57%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Masculino Feminino

Turma Experimental

54%

46%

40%

42%

44%

46%

48%

50%

52%

54%

56%

Masculino Feminino

Turma Controle

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24

influenciado por Rousseau ao utilizar a ideia de inferioridade feminina com relação à sua

incapacidade de raciocinar como o homem, reforçando a ideia de inferioridade feminina.

A Fig. 10 demonstra os dados obtidos após os questionamentos sobre idade dos alunos

da classe do 7º ano.

Figura 10. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Quanto à porcentagem de alunos de acordo com a idade, percebe-se que 53% do total

de alunos na turma experimental e 82% do total de alunos da turma controle possuem idade

na faixa de 10 a 11 anos. É importante destacar que o ensino fundamental obrigatório, com

duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por

objetivo a formação básica do cidadão. A idade adequada para o aluno realizar o 7º ano é 12, de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (BRASIL, 1996).

O direito à educação, por sua vez, é essencial ao desenvolvimento integral da criança e

do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu artigo 53, o direito

de crianças e adolescente à educação (BRASIL, 1990).

A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento

de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,

assegurando-se lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser

respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos,

podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e

participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima

de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do

processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. BRASIL. Lei 8069 de julho de 1990.

48%

52%

45%

46%

47%

48%

49%

50%

51%

52%

53%

10 a 11 anos 12 a 13 anos

Turma Experimental

18%

82%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

10 a 11 anos 12 a 13 anos

Turma Controle

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25

Na Fig. 11 é possível observar as porcentagens de respostas para os questionamentos

sobre autodeclaração de cor/raça.

Figura 11. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental e controle.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Diante dos dados acima se observa em ambas as turmas a quantidade de porcentagens

diferentes quanto à raça entre os alunos que se autodeclaram brancos e os que se autodeclaram

negros. Constata-se que menos de 10% de ambas as turmas se autodeclaram pardos.

De acordo com a antropóloga e educadora Nilma Lino Gomes:

Não há como negar que a educação é um processo amplo e complexo de construção

de saberes culturais e sociais que fazem parte do acontecer humano. Porém, não é

contraditório que tantos educadores concordem com essa afirmação e, ao mesmo

tempo, neguem o papel da escola no trato com a diversidade étnico-racial? Como

podemos pensar a escola brasileira, principalmente a pública, descolada das relações

raciais que fazem parte da construção histórica, cultural e social desse país? E como

podemos pensar as relações raciais fora do conjunto das relações sociais? (GOMES,

1996 apud: MUNANGA, 2001, p. 141).

Na Fig. 12 observam-se os dados obtidos em porcentagens de respostas para os

questionamentos sobre o tipo de residência dos alunos (própria, alugada ou cedida).

20%

7%

70%

3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Branca Parda Negra Outra

Turma Experimental

80%

8% 2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Branca Parda Negra

Turma Controle

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26

Figura 12. Porcentagem de alunos que residem em casa própria, alugada ou cedida.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Observa-se quanto ao tipo de residência referente à maior parcela dos alunos, em

ambas as turmas, foram observadas a predominância de residências do tipo própria.

Consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (GRAVATAÍ, 2009), artigo 4º, que é

dever, principalmente da família, assegurar direitos como educação, saúde, dignidade,

segurança e convívio familiar e comunitário, visando à integridade e o desenvolvimento total

da criança.

Entretanto, sabe-se que existem muitas crianças em situação contrária ao que prevê a

lei. A falta de acesso associada à desvalorização da educação, à incompreensão dos pais

quanto à sua importância, os problemas econômicos e culturais, as drogas e a criminalidade,

entre outras tantas dificuldades, fazem da família muitas vezes um fator de risco para o

desenvolvimento e, consequentemente, para o desempenho escolar da criança (FERREIRA;

MARTURANO, 2002).

No que diz respeito à evasão são várias e as mais diversas as causas da evasão

escolar. Os adolescentes oriundos das classes populares têm dificuldades para o

acesso a escola e a sua permanência. Muitas vezes por terem que trabalhar para

ajudar no orçamento do lar, incompatibilidade no horário para os estudos, o desgaste

prematuro no trabalho, não sobrando tempo e ânimo para estudar, a distância da

escola de suas casas, ou mesmo a falta de moradia fixa (SÊDA, 2002).

A Fig. 13 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos quando

questionados sobre quanto à localização territorial de suas residências no município de

Ananindeua.

92%

6% 2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Própria Alugada Cedida

Turma Experimental

78%

20%

2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Própria Alugada Cedida

Turma Controle

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27

Figura 13. Porcentagem de alunos que residem em zona urbana ou rural.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Quanto à localização territorial destas residências no município de Ananindeua, se

observa que ambas as turmas apresentaram grande parte de seus alunos residindo na zona

urbana.

A compreensão da história nos leva saber que a educação sempre foi imposta aos

interesses sociais, visto que historicamente, no modelo de desenvolvimento brasileiro,

comandado pelas elites, acreditava-se que a população rural não precisava aprender a ler e

escrever, numa clara negação do direito de acesso e permanência na escola para a população

do campo, bem como predominava o entendimento de que rural era tudo o que sobrava do

urbano e era sinônimo de atraso (COSTA, 2001). Sabe-se que nos dias atuais existe a

necessidade de conhecer o ambiente de estudo de seu filho, embora o problema da educação,

no Brasil, não seja apenas do meio rural, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996) abriu a

perspectiva de consolidação de um novo modelo. No Artigo 28:

Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino

promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida

rural e de cada região, especialmente: a) conteúdos curriculares e metodologias

apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; b)

organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do

ciclo agrícola e às condições climáticas; c) adequação à natureza do trabalho na zona

rural (LDB, 1996).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n° 9.394/96) também reforça esse direito

colocando o transporte escolar como uma das obrigações dos estados, do Distrito Federal e

dos municípios.

99%

1% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Urbana Rural

Turma Experimental 98%

2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Urbana Rural

Turma Controle

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Na Fig. 14 os alunos foram questionados quanto à responsabilidade pela manutenção

financeira da família.

Figura 14. Porcentagem de responsabilidade pela manutenção financeira da família dos alunos. Fonte:

Elaborado pelos autores (2017).

Com base nos dados expostos é possível perceber situações diferentes nas duas turmas

estudas. Em ambas as turmas a predominância se dá maior tanto para o pai quanto a mãe pelo

sustento familiar. Nota-se que, em ambas as turmas a um percentual significante de respostas

que indicam a mãe sendo o responsável financeiro da família.

Pesquisadores apontam que mudanças significativas para a conquista pela mulher de

um espaço no mercado de trabalho começaram de fato com as Guerras Mundiais (1914-1918

e 1939-1945). Os homens iam para as frentes de batalhas e as mulheres assumiam os negócios

da família, ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Ao findar o conflito,

muitos homens que eram chefes de família haviam falecido, e, dos sobreviventes, muitos

ficaram mutilados e impossibilitados de voltar a trabalhar. Foi nesse momento, de acordo com

Araújo, 1993 que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixarem a casa e os filhos para

levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.

[...] As que ficavam viúvas e eram de uma elite empobrecida, e precisavam se virar

para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomenda, arranjo de flores,

bordados e crivos, davam aulas de piano, etc. Mas além de pouco valorizadas, essas

atividades eram mal vistas pela sociedade. (PROBST, 2003, p. 1).

Diniz, 2004 destaca que trabalhar fora de casa pode contribuir para aumentar a

autoestima e o senso de confiança da mulher, contribuindo de forma satisfatória para um

desempenho das funções familiares. Por outro lado, as tradições políticas, sociais e culturais

59%

11%

30%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Pai e Mãe Pai Mãe

Turma Experimental

68%

2%

30%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Pai e Mãe Pai Mãe

Turma Controle

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29

têm dificultado à mulher conciliar os encargos sociais e familiares. A falta de tempo para a

família e as dificuldades em acompanhar o crescimento dos filhos são vistas pela mulher

como perdas.

Na Fig. 15 os dados apresentam os resultados obtidos das respostas dadas pelos

alunos quando questionados sobre possuírem televisão em casa.

Figura 15. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

De uma forma geral, percebe-se que, todos os alunos de ambas as turmas possuem

televisão (100%).

Segundo Moran (2003), os meios de comunicação, principalmente a televisão,

desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e

racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público. A TV

fala primeiro do "sentimento" - o que você sentiu", não o que você conheceu; as ideias estão

embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e afetiva. A televisão fascina quando nos conta as

histórias dos outros. E isso acontece mesmo antes da criança ir à escola.

Na Fig. 16 os dados apresentam os resultados obtidos das respostas dadas pelos

alunos quando questionados sobre possuírem computador em casa.

100%

Acesso à TV

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Turma Experimental

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Acesso à TV

Turma Controle

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30

Figura 16. Porcentagem de alunos que possuem computador em casa.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Com bases nos resultados obtidos foi observado que a maioria destes alunos, de ambas

as turmas, possuem computador.

O computador pode ser visto como uma tecnologia educacional ou não. Como observa

Cysneiros (1999), acreditamos que apenas o objeto material em si não é suficiente para

caracterizar a especificidade da tecnologia. Ou seja, não se considera que o uso do

computador como 'máquina de escrever', calculadora ou artefato, mesmo estando em um

ambiente escolar, possa ser educacional. O computador pode ser considerado educacional,

quando é parte de um conjunto de praxes na escola, no lar ou noutro local com o objetivo de

ensinar ou aprender, envolvendo uma relação com um professor ou um aluno. No entanto, o

computador não é uma tecnologia educacional quando empregado para atividades sem

qualquer relação com ensino-aprendizagem, como o controle de estoque em uma empresa.

A Fig. 17 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos quando

questionados sobre quanto ao acesso à internet.

79%

21%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Sim Não

Turma Experimental

59%

41%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Sim Não

Turma Controle

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31

Figura 17. Porcentagem de alunos com acesso a internet.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Notam-se nos dados obtidos que a predominância de porcentagem maior de acesso à

interne se encontrou na turma experimental.

Lévy (1998) diz que:

Já no começo do século XXI, as crianças aprenderão a ler e escrever com

máquinas editoras de texto. Saberão servir-se dos computadores como

ferramentas para produzir sons e imagens. Gerirão seus recursos audiovisuais

com o computador, pilotarão robôs... (...) O uso dos computadores no ensino

prepara mesmo para uma nova cultura informatizada. (apud NETO e

ROCHA, 2013, p.1).

Nesse sentido, a internet facilita a inserção da cultura informatizada na escola. De

acordo com Possidonio (2011 apud ANDRADE, 2011, p.13): “[...] o ambiente da internet

permite ao aluno a possibilidade de acessar as informações no seu próprio ritmo, nível de

interesse, profundidade e permitindo a interatividade [...]”, isso possibilita aos professores

diagnosticar as dificuldades dos alunos e a fazer as intervenções necessárias dentro do

processo de ensino e aprendizagem.

A Fig. 18 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos

questionados quanto ao possuírem celular.

89%

11%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não

Turma Experimental

49%

51%

48%

48%

49%

49%

50%

50%

51%

51%

52%

Sim Não

Turma Controle

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Figura 18. Porcentagem de alunos que possuem celular.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

Quanto à porcentagem de alunos de acordo de alunos que possuem celulares, percebe-

se que ambas as turmas apresentam alunos com uma porcentagem significante que fazem o

uso de celular. Embora na turma controle haja uma diferença de 4% para os que não possuem.

Assim, se faz necessário lidar com os meios tecnológicos disponíveis na sociedade,

pois:

A partir das diversas transformações tecnológicas o professor ganha novas formas de

ensinar chamando a atenção de seus alunos para as informações a serem recebidas.

Fazendo com que o professor saiba utilizar as possibilidades disponíveis. Dos

laptops mais baratos aos telefones que fazem de tudo, surgem instrumentos, cada

vez mais ao nosso alcance, que abrem novas perspectivas para a pesquisa, o

transporte e consumo de bens culturais, a troca de mensagens e para atividade de

autoria de todos os tipos. Resta saber se a escola saberá explorar essas possibilidades

(RISCHBIETER, 2009, p. 56).

Há inúmeras possibilidades, com auxilio do celular, na produção de materiais a serem

utilizados na sala de aula como gravação de vídeo, imagens e sites onde estes materiais

estariam disponíveis na internet para que alunos pudessem interagir e discutir em sala de aula

o conteúdo do material produzido com o uso do celular. Além das funções comuns dos

celulares para serem explorados como câmeras, calendários, calculadora, é possível

transformar o telefone celular em algo parecido com um pequeno computador para uso em

sala de aula através de instalação de software que impedem estes aparelhos de realizar e

receber ligações, nem enviar mensagens (SOUZA, 2009).

78%

22%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Sim Não

Turma Experimental

52%

48%

45%

46%

47%

48%

49%

50%

51%

52%

53%

Sim Não

Turma Controle

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33

5.2 Avaliação da aprendizagem

A seguir são apresentadas as notas obtidas nos testes avaliativos pelos alunos das duas

turmas participantes da pesquisa. Todos os alunos das turmas participaram integralmente dos

testes avaliativos aplicados.

A Tabela 1 apresenta os resultados do teste t de Student (com nível de significância de

99%) que foi utilizado para comparar as médias gerais das notas dos alunos da turma

experimental nos testes avaliativos 1 e 2, e dos alunos da turma controle para os mesmos

testes avaliativos. O teste t de Student também foi utilizado para comparar as médias entre as

notas de um mesmo teste (1 ou 2) para ambas as turmas.

Tabela 1 - Comparação entre as médias gerais das notas dos alunos das duas turmas.

Teste avaliativo Turma Experimental Turma Controle

1 6,73ªA 6,27ª

A

2 8,03bA

6,90aB

Legenda: Os valores de média que compartilham a mesma letra minúscula, em uma mesma coluna,

não apresentam diferença significativa (p > 0,01). Os valores de média que compartilham a mesma

letra maiúscula, em uma mesma linha, não apresentam diferença significativa (p > 0,01).

Fonte: Os autores da pesquisa (2016).

De acordo com a tabela acima é possível afirmar que o rendimento inicial da turma

experimental é estatisticamente diferente do rendimento final. É claro o crescimento obtido na

média geral para esta turma. Enquanto que, na turma controle os rendimentos inicial e final

não apresentam diferença estatística.

Ainda de acordo com a Tabela 1, é possível constatar que ambas as turmas

apresentaram um rendimento inicial semelhante segundo o teste t de Student. A partir deste

resultado pode-se considerar que os alunos inicialmente apresentavam um mesmo nível de

conhecimento sobre o assunto abordado durante a pesquisa. Os rendimentos finais das duas

turmas quando comparados apresentam diferença estatística, devido ao aumento da média

geral obtida pelos alunos da turma experimental.

É importante destacar que a diferença no rendimento inicial dos alunos das duas

turmas pode estar associada a alguns aspectos das condições socioeconômicas nas quais estes

alunos estão inseridos. Pode-se destacar o acesso que estes alunos possuem a televisão,

internet e celular. Nestes três aspectos, os alunos da turma experimental foram os que

apresentaram a maior porcentagem de acesso a estes meios da era digital.

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A Tabela 2 apresenta uma descrição detalhada das notas obtidas pelos alunos da turma

experimental.

Tabela 2 - Notas obtidas pelos alunos da turma experimental.

Aluno Teste 1 Teste 2 Diferença

01 7,0 5,0 -2

02 8,0 10,0 2

03 6,0 6,0 0

04 5,0 6,0 1

05 7,0 9,0 2

06 8,0 10,0 2

07 5,0 7,0 2

08 6,0 7,0 1

09 6,0 7,0 1

10 7,0 7,0 0

11 7,0 7,0 0

12 6,0 8,0 2

13 6,0 8,0 2

14 5,0 7,0 2

15 8,0 9,0 1

16 8,0 9,0 1

17 7,0 7,0 0

18 6,0 8,0 2

19 6,0 8,0 2

20 5,0 7,0 2

21 7,0 7,0 0

22 7,0 9,0 2

23 6,0 8,0 2

24 8,0 10,0 2

25 9,0 10,0 1

26 5,0 7,0 2

27 8,0 9,0 1

28 7,0 9,0 2

29 8,0 10,0 2

30 8,0 10,0 2

MG* ± DP** 6,73 ± 1,14 8,03 ± 1,40 1,30 ± 0,99 * Média geral ** Desvio padrão.

Fonte: Os autores da pesquisa (2016).

Com a observação das notas detalhados dos alunos da turma experimental é possível

perceber que somente um aluno (aluno número 1) apresentou um decréscimo da nota no teste

avaliativo 2. A maioria dos alunos (80%) obteve uma melhora do resultado no teste final,

sendo o maior crescimento observado no valor de 2,0 pontos. Destaca-se assim, a eficiência

da atividade prática no processo de ensino – aprendizagem do conteúdo abordado, pois apenas

cinco alunos (17%) obtiveram a mesma nota nos dois testes aplicados,

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35

Os desvios padrão obtidos nos testes avaliativos 1 e 2 não superam a marca de 20% do

valor da média. Resultando assim em uma variabilidade aceitável das notas dos alunos. A

diferença positiva entre as médias de 1,30 corrobora o crescimento e melhora do aprendizado

dos alunos desta turma.

A Tabela 3 apresenta uma descrição detalhada das notas obtidas pelos alunos da turma

experimental.

Tabela 3- Notas obtidas pelos alunos da turma controle.

Aluno Teste 1 Teste 2 Diferença

01 5,0 5,0 0

02 5,0 10,0 5

03 6,0 6,0 0

04 6,0 6,0 0

05 5,0 6,0 1

06 5,0 6,0 1

07 4,0 5,0 1

08 7,0 7,0 0

09 7,0 7,0 0

10 7,0 7,0 0

11 8,0 9,0 1

12 9,0 9,0 0

13 9,0 9,0 0

14 10,0 9,0 -1

15 8,0 8,0 0

16 7,0 8,0 1

17 6,0 7,0 1

18 6,0 6,0 0

19 6,0 6,0 0

20 5,0 6,0 1

21 5,0 5,0 0

22 4,0 6,0 2

23 3,0 7,0 4

24 8,0 7,0 -1

25 6,0 6,0 0

26 7,0 7,0 0

27 7,0 6,0 -1

28 6,0 7,0 1

29 5,0 7,0 2

30 6,0 7,0 1

MG* ± DP** 6,27 ± 1,60 6,90 ± 1,30 0,63 ± 1,30 * Média geral ** Desvio padrão.

Fonte: Os autores da pesquisa (2016).

Na turma controle foram encontrados três alunos com nota no teste avaliativo 2 menor

do que o teste avaliativo 1 e 47% dos alunos não apresentam mudança de nota entre os testes.

Um resultado menos satisfatório do que o encontrado na turma experimental. Vale destacar

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36

que esta turma apresentou o aluno com o maior crescimento de nota (aumento de 5,0 pontos

entre os testes inicial e final).

O desvio padrão do teste avaliativo 1 apresentou um valor de 26% do valor da média.

Este resultado indica uma grande variabilidade das notas dos alunos neste teste. Enquanto

que, o desvio padrão obtido para o teste avaliativo 2 apresentou valor de 19% do valor da

média. Um valor mais adequado e que indica homogeneidade das notas dos alunos. A

diferença entre os testes inicial e final foi menor do que a encontrada para a turma

experimental. Entretanto, esta diferença representa um leve crescimento da média.

A Figura 19 apresenta a porcentagem de alunos da turma experimental que obtiveram

notas acima, abaixo ou igual à média geral.

Figura 19. Porcentagem de alunos da turma experimental com nota igual, acima ou abaixo da

média geral.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

A partia da figura destaca-se o aumento da porcentagem de alunos que obtiveram nota

acima da média geral da turma no teste avaliativo 2. Este aumento é resultado da diminuição

da porcentagem de alunos que apresentam nota igual à média geral da turma. É possível

destacar também que a porcentagem de alunos que obteve nota abaixo da média geral da

turma manteve-se constante entre os testes aplicados.

00

05

10

15

20

25

30

35

40

45

Acima da média Na média Abaixo da média

Po

rcen

tagem

(%

)

Situação das notas dos alunos da turma experimental

Teste avaliativo 1

Teste avaliativo 2

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A Figura 20 apresenta a porcentagem de alunos da turma controle que obtiveram notas

acima, abaixo ou igual à média geral.

Figura 20. Porcentagem de alunos da turma controle com nota igual, acima ou abaixo da média

geral.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

É possível destacar os resultados não satisfatórios apresentados no gráfico a partir da

diminuição da porcentagem de alunos com nota acima da média da turma e o crescimento da

porcentagem de alunos com nota abaixo da média da turma. O único resultado favorável é

indicado pelo aumento da porcentagem de alunos com nota igual a média geral da turma.

00

05

10

15

20

25

30

35

40

45

Acima da média Na média Abaixo da média

Po

rcen

tagem

(%

)

Situação das notas dos alunos da turma controle

Teste avaliativo 1

Teste avaliativo 2

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38

6 CONCLUSÃO

Constatou-se que é possível concluir a partir do perfil socioeconômico que os alunos

da turma experimental e controle apresentam características semelhantes. O que torna um

grupo homogêneo de participantes para o desenvolvimento da pesquisa. A principal diferença

encontrada entre os grupos de alunos é a maior inserção em ferramentas tecnológica

(televisão, computador e internet) identificada nos alunos da turma experimental. Um

resultado que pode ter influenciado os resultados do teste avaliativo satisfatório para esta

turma.

Com base nos dados obtidos pela aplicação dos testes avaliativos é possível avaliar a

importância das atividades lúdicas e práticas como técnicas de ensino-aprendizagem nas

séries do ensino fundamental e sua aplicabilidade para a melhoria do processo de aquisição da

assimilação dos conteúdos.

A ludicidade é uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem, e na

disciplina de Ciências Naturais se torna ainda mais expressiva é seu papel transformar o

momento da prática.

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ANEXO

Termo de consentimento

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOCENTE

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

Convidamos o filho (a) do (a) Sr (a) para participar da pesquisa ALIMENTAÇÃO

SAUDÁVEL E O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: uma proposta

de ensino no 7º ano do ensino fundamental, sob a responsabilidade dos pesquisadores

ELIANE RIBEIRO COSTA e SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES, orientador

Ivan Carlos Costa Barbosa, a qual pretende avaliar a melhoria na qualidade de ensino de

ciências através da inserção de uma metodologia inovadora.

A participação de seu (sua) filho (a) é de caráter voluntário e se dará por meio de

respostas dadas a questionários estruturados, participação de aulas com recursos didáticos

variados, e através de suas notas obtidas em testes de múltipla escolha.

Não haverá nenhum risco oriundo da participação de seu (sua) filho (a) na presente

pesquisa. Se você aceitar que seu (sua) filho (a) participe, estará contribuindo ativamente para

a melhoria na qualidade do ensino de ciências.

Se depois de consentir na participação de seu (sua) filho (a), o Sr (a) desistir que seu

(sua) filho (a) continue participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento

em qualquer fase da pesquisa, seja antes ou depois da coleta de dados, independente do

motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa. O (a) S r(a) não terá nenhuma despesa e também

não receberá nenhuma remuneração pela participação de seu (sua) filho (a) nesta pesquisa. Os

resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas a identidade de seu (sua) filho (a)

não será divulgada, sendo guardada em sigilo.

Consentimento Pós-Informação

Eu, ________________________________________________________, sou o(a)

responsável pelo aluno(a) ____________________________________________, fui

informado(a) sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha

colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em que meu (minha) filho (a)

participe do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que ele (a) posso sair quando quiser.

Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e por um dos

pesquisadores, ficando uma via com cada um de nós.

__________________________________ Data: ___/___/____

Assinatura do responsável pelo aluno(a) Impressão do dedo polegar

Caso não saiba assinar

_________________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável

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APÊNDICES

Apêndices A – Plano de aula (aula teórica)

Dados de identificação:

Professores: Eliane Ribeiro e Socorro Meireles

Disciplina: CFB

Série: 7º ano

Duração: 2 aulas

II- Tema: Alimentação saudável

III. Objetivo: Perceber a importância de se alimentar bem e identificando o

significado de pirâmide alimentar

IV. Conteúdo: Pirâmide alimentar: é preciso ter uma alimentação saudável

V. Metodologia: Aula expositiva dialogada com utilização de livro didático.

VI. Recursos didáticos:, livro didático, quadro branco, pincel

Avaliação: será partir da observação se os alunos estão participando e realizando as

atividades propostas, a fim de auxiliá-los no processo de aprendizagem. A avaliação

deverá ser feita em todos os momentos da aula, visando verificar por meio de

observações e registros individuais se os alunos conseguiram: aprender a estrutura da

pirâmide alimentar; e entender a importância de uma alimentação saudável para ter

uma melhor qualidade de vida.

Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição / Ministério da Saúde,

Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. rev. –

Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Telaris: Ciências (Planeta Terra-6⁰ano,Vida

n a Terra-7⁰ano,Nosso Corpo-8⁰ano,Matéria e Energia-9⁰ano).São Paulo:Ática,2012.

CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano,4.ed. 6⁰ ao

9⁰ ano. São Paulo: Moderna, 2012.

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Apêndice B – Questionário socioeconômico

1- Gênero:

Masculino Feminino

2 - Quantos anos você tem?

Entre 10 e 11

Entre 12 a 13

Outros: _____

3- Assinale a alternativa que identifica a sua cor ou raça:

Branca

Preta

Parda

Indígena

Outra____________

Não declarar

4- Em relação à moradia:

Casa

própria

Casa alugada Cedida por

parentes

Outros_____________

5- Você e sua família residem em que parte da cidade?

Zona Urbana Zona Rural

6-Quem é o responsável pela manutenção financeira do grupo familiar?

Pai/mãe

Somente pai

Somente mãe

Outros ____________

7-Na sua casa tem televisão?

Sim Não

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8- Você tem computador em sua casa?

Sim Não

9- Você tem acesso à internet?

Sim Não

10- Você tem celular?

Sim Não

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Apêndice C – Teste avaliativo 1

Marque a alternativa correta:

1- Nosso organismo necessita dos alimentos para:

a- ( ) nada, podemos viver sem nos alimentar.

b- ( ) realizar suas atividades diárias, se desenvolver e manter a saúde.

c- ( ) somente para ter um desenvolvimento saudável

d- ( ) somente para ter um desenvolvimento mental

2- São alimentos de origem vegetal:

a- ( ) peixe

b- ( ) frutas

c- ( ) água

d- ( ) carne

3- Alimentos construtores servem para:

a - ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo

b- ( ) não exerce energia ao nosso corpo

c- ( ) regular o funcionamento do nosso organismo

d- ( ) dar energia ao nosso corpo

4- Alimentos energéticos servem para:

a - ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo

b- ( ) regulam o funcionamento do nosso organismo

c- ( ) dão energia ao nosso corpo

d- ( ) nenhuma das alternativas anteriores

5- Alimentos reguladores servem para:

a- ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo

b- ( ) não exerce energia ao nosso corpo

c- ( ) regular o funcionamento do nosso organismo

d- ( ) dar energia ao nosso corpo

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6- A Pirâmide Alimentar é:

a- ( ) uma pirâmide de varejo de só frutas

b- ( ) uma receita

c- ( ) uma guia da boa alimentação.

d- ( ) uma guia de cardápios para uma má alimentação.

7-De acordo com a pirâmide alimentar são importantes para a nossa alimentação:

a- ( ) somente carnes e ovos.

b- ( ) bastantes hortaliças, leite e doces.

c- ( ) porções adequadas de cada grupo de alimentos.

d- ( ) somente pães e frutas.

8- Quantos litros de água uma pessoa deve beber por dia?

a- ( ) 1 a 3 litros

b- ( ) 2 a 3 litros

c- ( ) 2 a 4 litros

d- ( ) 1 a 2 litros

9- São produtos industrializados, exceto:

a- ( ) bolachas recheadas

b- ( ) refrigerantes

c- ( ) geleia

d- ( ) água

10. Os carboidratos são fontes de energia, os cereais contem ferroe podem ser consumidos

em várias refeições no dia. Como:

a- ( ) Legumes e verduras.

b- ( ) Carnes, ovos e feijões.

c- ( ) somente carnes e ovos.

d- ( ) Pães, massas, arroz e cereais.

GABARITO: 1 – b; 2 – b; 3 – a; 4 – c; 5 – c; 6 – c; 7 – c; 8 – d; 9 – d; 10 – d.

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Apêndice D – Plano de aula (roteiro da aula prática – turma experimental)

ATIVIDADE: Construção da pirâmide

PREPARAÇÃO DO AMBIENTE:

Nesta aula serão utilizados os seguintes recursos didáticos:

● revistas; tesouras; caderno, lápis ou caneta, papelão ou cartolinas.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:

Sugere-se que inicialmente, o professor explique que a atividade será realizada em 6 seis

equipes, onde cada equipe deverá ficar responsável por construir a Pirâmide Alimentar em 45

minutos. Os alunos deverão procurar em revistas imagens ou desenhar para montar a Pirâmide

Alimentar. A proposta é construir uma alimentação balanceada.

Propõe-se abaixo umas sugestões:

Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão

de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da

inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.

Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a

inclusão de sucos e salada de frutas.

Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha,

berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos

de vegetais.

Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior

visibilidade ao iogurte.

Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes

regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.

Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária;

aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).

Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.

Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.

Durante a construção, os alunos devem verificar os seguintes aspectos:

A quantidade de alimento que deve ser ingerida;

A importância de consumir os alimentos para uma alimentação saudável;

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Apêndice E – Plano de aula (aula de revisão – turma controle)

Exercícios

1- O que é uma Pirâmide Alimentar?

2- Nosso organismo necessita dos alimentos por quê?

3- De acordo com a pirâmide alimentar, o que são importantes para a nossa alimentação?

4- O que são produtos industrializados?

5- Quantos litros no mínimo de água uma pessoa devem beber por dia?

6- Cite exemplo de alimentos de origem vegetal:

7- Para que serve os alimentos construtores?

8- Para que servem os alimentos energéticos?

9- Para que sevem os alimentos reguladores?

10. O que são alimentos com carboidratos? Dê exemplos.

GABARITO

1 – É um guia para a alimentação equilibrada.

2 – Para poder obter energia necessária ao bom desempenho de suas funções vitais, isto é,

para sobreviver.

3 – É necessário o consumo diário de porções de todos os grupos. O número de porções varia

de acordo com o grupo da pirâmide alimentar.

4 – São aqueles produtos que resultam da transformação dos alimentos naturais por meio de

processos industriais.

5 – 2 litros de água no mínimo por dia

6 – É o caso das frutas (goiaba, manga e banana), verduras (agrião, alface e brócolis), legumes

(chuchu, cenoura e beterraba) e cereais (feijão, arroz e milho).

7 – Ajudar na construção dos tecidos do organismo. São ricos em proteína

8 – Nos fornecem energia, pois o corpo precisa de energia para andar, pensar, trabalhar,

brincar e para atividades

9 – Têm a função de manter o corpo e a pele bem hidratada, o intestino funcionando bem, sem

apresentar prisão de ventre ou diarreia, o cabelo bem nutrido e brilhante, sem apresentar

queda, assim como as unhas sem fungos e com bom crescimento e força.

10 – São os alimentos ricos em carboidratos, como os pães, cereais, arroz e massas

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Apêndice F - Teste avaliativo 2

Marque a alternativa correta em cada questão

1. Por que é importante nos alimentarmos?

a- ( ) Para engordarmos.

b- ( ) Porque os alimentos fornecem todas as substâncias necessárias para a manutenção da

vida.

c- ( ) Porque sentimos fome no dia a dia.

d- ( ) Para não ficar com fome.

2. Qual é a importância de termos uma alimentação saudável?

a- ( ) desenvolver a saúde dos nossos ossos.

b- ( ) reconstruir nos cabelos.

c- ( ) manter nosso organismo em perfeito funcionamento, fortalecer os ossos, construir e

reconstruir tecidos musculares, manter e desenvolver a saúde mental, entre outros benefícios.

d- ( ) manter nosso organismo em razoável funcionamento.

3. O que é uma pirâmide alimentar?

a- ( ) é um conjunto de alimentos que não serve de nada.

b- ( ) é um guia para a alimentação equilibrada.

c- ( ) é um guia para a alimentação de doentes.

d- ( ) é uma pirâmide de alimentos.

4. Quando estamos com saúde, temos disposição para comer, nadar, brincar, estudar e realizar

muitas atividades. A energia de que precisamos para essas tarefas conseguimos adquirir com:

a) ( ) refrigerantes. b) ( ) a água que mata a sede.

c) ( ) uma alimentação bem equilibrada. d) ( ) as vacinas que tomamos.

5. De acordo com a função principal que desempenham no organismo, os nutrientes podem

ser classificados em:

a- ( ) industrializados, energéticos e reguladores.

b- ( ) conservadores, energéticos e reguladores.

c- ( ) construtores, energéticos e reguladores.

d- ( ) construtores, nutridores e reguladores.

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6. Para uma dieta saudável, não recomenda-se:

a) ( ) Comer leguminosas como feijão, carnes peixe e leite e derivados

b) ( ) Faltar no prato os cereais, como arroz, milho, alimentos preparados com trigo, aveia e

outros ricos em carboidratos.

c) ( ) Dar preferência a produtos naturais, ou seja, não industrializados.

d) ( ) Ter uma alimentação variada, rica em frutas e verduras, e evitar os alimentos

gordurosos.

7. Uma forma adequada de armazenar alimentos é guardá-los em geladeiras. Os refrigeradores

cumprem bem a função de conservar por mais tempo os alimentos porque:

a) ( ) em ambientes frios o tempo passa mais devagar.

b) ( ) no interior da geladeira o alimento fica menos exposto ao oxigênio do ar.

c) ( ) o ambiente criado em seu interior é mais seco e livre de poluentes.

d) ( ) em ambientes frios os fungos e bactérias agem mais devagar.

8. O que pode acontecer conosco quando se ingere mais calorias que o necessário?

a) ( ) Anemia b) ( ) Anorexia

c) ( ) Obesidade d) ( ) Perda de peso

9. Alimentos como macarrão, arroz, batata, bolos e biscoitos são ricos em:

a) ( ) Lipídeos b) ( ) Vitaminas

c) ( ) Carboidratos d) ( ) Proteínas

10. Qual dos alimentos abaixo possui uma grande quantidade de nutrientes que atuam como

construtores no nosso organismo?

a) ( ) Feijão b) ( ) Carne

c) ( ) Arroz d) ( ) Batata-frita

GABARITO: 1 – b, 2 – c, 3 – b, 4 – c, 5 – c, 6 – b, 7 – d, 8 – c, 9 - c, 10 – b.