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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro Portaria n.º 177, de 09 de setembro de 2002. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas pela Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e tendo em vista o disposto nos artigos 3º e 5º, da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999; Considerando as disposições contidas na Portaria n.º 2.269, de 14 de agosto de 2002, do Ministério da Educação que estabelece, entre outras, que o conjunto aluno para o ensino fundamental, composto por mesa e cadeira, e o seu processo de Avaliação da Conformidade deverão atender às prescrições do Regulamento Técnico da Qualidade e do Regulamento de Avaliação da Conformidade aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade - Inmetro; Considerando que o ambiente escolar apropriado interfere, direta ou indiretamente, no desempenho, na segurança e no conforto dos alunos na sala de aula; Considerando que as cadeiras e mesas nas escolas devem facilitar o aprendizado; Considerando que o conjunto aluno bem projetado reduz os vícios posturais e possibilita maior concentração do aluno em sala de aula; Considerando que as administrações escolares devem utilizar seus recursos com maior eficiência; Considerando que é obrigação do Estado prover o bem-estar do ser humano, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º - Aprovar o Regulamento Técnico da Qualidade, em anexo, que estabelece os requisitos do conjunto aluno, para o ensino fundamental, aplicáveis a quatro tamanhos- padrão de mesa e cadeira. Art. 2º - Este Regulamento Técnico da Qualidade estabelece os requisitos do conjunto aluno nos aspectos ergonômicos, de acabamento e identificação, de estabilidade e resistência. Art. 3º - Este Regulamento Técnico da Qualidade não abrange móveis destinados aos usuários com necessidades especiais. Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. ARMANDO MARIANTE CARVALHO JUNIOR PRESIDENTE DO INMETRO

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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior – MDICInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -InmetroPortaria n.º 177, de 09 de setembro de 2002.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO EQUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas pela Lei n.º5.966, de 11 de dezembro de 1973, e tendo em vista o disposto nos artigos 3º e 5º, da Lein.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999;

Considerando as disposições contidas na Portaria n.º 2.269, de 14 de agosto de 2002, doMinistério da Educação que estabelece, entre outras, que o conjunto aluno para o ensinofundamental, composto por mesa e cadeira, e o seu processo de Avaliação daConformidade deverão atender às prescrições do Regulamento Técnico da Qualidade e doRegulamento de Avaliação da Conformidade aprovados pelo Instituto Nacional deMetrologia Normalização e Qualidade - Inmetro;

Considerando que o ambiente escolar apropriado interfere, direta ou indiretamente, nodesempenho, na segurança e no conforto dos alunos na sala de aula;

Considerando que as cadeiras e mesas nas escolas devem facilitar o aprendizado;

Considerando que o conjunto aluno bem projetado reduz os vícios posturais e possibilitamaior concentração do aluno em sala de aula;

Considerando que as administrações escolares devem utilizar seus recursos com maioreficiência;

Considerando que é obrigação do Estado prover o bem-estar do ser humano, resolvebaixar as seguintes disposições:

Art. 1º - Aprovar o Regulamento Técnico da Qualidade, em anexo, que estabelece osrequisitos do conjunto aluno, para o ensino fundamental, aplicáveis a quatrotamanhos- padrão de mesa e cadeira.

Art. 2º - Este Regulamento Técnico da Qualidade estabelece os requisitos do conjuntoaluno nos aspectos ergonômicos, de acabamento e identificação, de estabilidade eresistência.

Art. 3º - Este Regulamento Técnico da Qualidade não abrange móveis destinados aosusuários com necessidades especiais.

Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ARMANDO MARIANTE CARVALHO JUNIOR

PRESIDENTE DO INMETRO

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ANEXOREGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA MÓVEIS ESCOLARESCONJUNTO ALUNO (MESA E CADEIRA) PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

SUMÁRIO1. Objetivo2. Documentos complementares3. Definições4. Critérios ergonômicos, classes e dimensões5. Requisitos gerais6. Requisitos específicos dos materiais utilizados7. Anexo A – Requisitos para dispositivos de ensaio8. Anexo B – Procedimentos dos ensaios9. Anexo C – Ensaio de carga estática no assento da cadeira10. Anexo D – Ensaio de carga estática no encosto da cadeira11. Anexo E – Ensaio de carregamento de fadiga no assento da cadeira12. Anexo F – Ensaio de carregamento de fadiga no encosto da cadeira13. Anexo G – Ensaio de resistência ao esforço em uma perna frontal da cadeira14. Anexo H – Ensaio de impacto no assento da cadeira15. Anexo I – Ensaio de impacto no encosto da cadeira16. Anexo J – Ensaio de queda da cadeira17. Anexo K – Ensaios de impacto na concha do assento e de desmontagem da cadeira18. Anexo L – Ensaio das ponteiras dos pés da cadeira19. Anexo M – Ensaio de apoio para os pés20. Anexo N – Ensaios de estabilidade da cadeira21. Anexo O – Ensaio de carga estática vertical da mesa22. Anexo P – Ensaio de sustentação de carga da mesa23. Anexo Q – Ensaio de carga estática horizontal da mesa24. Anexo R – Ensaio de impacto vertical da mesa25. Anexo S – Ensaio de queda da mesa26. Anexo T – Ensaio de fadiga horizontal da mesa27. Anexo U – Ensaio de danos de tombamento da mesa28. Anexo V – Ensaio de estabilidade da mesa

1. Objetivo:

Este regulamento técnico estabelece os requisitos do conjunto aluno, para o ensinofundamental, aplicáveis a quatro tamanhos-padrão de mesas e cadeiras, nos aspectosergonômicos, de acabamento e identificação, de estabilidade e de resistência. EsteRegulamento não abrange os móveis destinados aos usuários com necessidades especiais.

2. Documentos Complementares:

NBR NM 87:2000 – Aços carbono e ligados para construção mecânica – Designação ecomposição químicaNBR 11888:1992 – Bobinas finas de aço carbono e de aço baixa liga e alta resistência –Requisitos geraisNBR 8261:1983 – Perfil tubular de aço carbono, formado a frio, com ou sem costura, de seçãocircular, quadrada ou retangular para uso estruturais.NBR 9531:1986 – Compensado/ClassificaçãoNBR 9532: 1986 – Chapas de madeira compensada - EspecificaçãoNBR 9534:1986 – Compensado – Determinação da resistência da colagem ao cisalhamentoNBR 7356:1982 - Plástico – Determinação da flamabilidadeNBR MB 1 333:1988 - Determinação da espessura da película secaNBR 11 003:1990 – Tintas - Determinação da aderência

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NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por exposição à névoasalinaNBR 8095:1983 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição àatmosfera úmida saturada. ISO 5970: 1979 – Furtinure – Chairs and tables for educational institutions – Functional sizes NBR 11786: 1998 – Segurança do brinquedo NBR 14535: 2000 – Móveis de madeira – Tratamento das superfícies – Requisitos de proteçãoe acabamento CEN EN 717-2:1994 – Wood-Based Panels – Determination of Formaldehyde Release Part 2:Formaldehyde Release by the Gas Analysis Method NBR 14007:1997 – Móveis escolares – Assentos e mesas para instituições educacionais –Requisitos

3. Definições

Para o propósito desta norma, são aplicadas as seguintes definições:

3.1 Conjunto aluno: mobiliário escolar composto por dois elementos independentes, a mesa e acadeira do aluno; a mesa é constituída de tampo, estrutura e porta-objeto; a cadeira éconstituída de assento, encosto e estrutura.

3.2 Medidas antropométricas: dimensões relativas às características físicas, de massa e deforça do ser humano.

3.3 Aspectos ergonômicos: critérios essenciais para o conforto, uso e segurança do aluno narelação com o conjunto cadeira e mesa.

3.4 Carregamento funcional: ensaio de carregamento aplicado no artigo para causar esforçosque simulam aqueles causados pelo seu uso normal.

3.5 Ensaios de usos indevidos aceitáveis: ensaios de carregamento aplicado no artigo parasimular esforços que podem ocorrer quando este é usado de maneira diferente da proposta.

3.6 Carregamento estático: aplicação uniforme e gradual, acima do máximo proposto pararesistir, com uma repetição de carregamento em número suficiente de vezes para se tercerteza da resistência estática do artigo.

3.7 Nível de flexibilidade: flexibilidade máxima permitida entre o assento e o encosto dacadeira.

3.8 Carregamento de fadiga: a repetição de carregamento no artigo, de maneira uniforme egradual, com uma carga igual a que ocorre mais freqüentemente quando em uso normal.

3.9 Estabilidade: a capacidade do móvel resistir à forças que favorecem o seu tombamento.

3.10 Ponto de interseção das linhas de centro dos planos do assento e do encosto: o ponto noqual a linha de centro do plano do assento, a partir da sua borda frontal, intercepta a linhavertical que desce do ponto mais avançado do encosto.

4. Critérios ergonômicos, classes e dimensões.

As classes dimensionais adotadas foram estabelecidas tendo por base a ISO 5970, uma vezque não existem dados antropométricos nacionais.

4.1. Classes Dimensionais

As dimensões para o conjunto aluno estão estabelecidas na tabela 1 e 2. As referências dasdimensões são mostradas na figura 1 (dimensões no corte) e na figura 2 (dimensões no plano).

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Algumas das dimensões estabelecidas tomam como base medidas antropométricas,resultando em dimensões funcionais.

TABELA 1 Dimensões da cadeira (mm)

Identificação do tamanho 2 3 4 5

Identificação da cor Lilás Amarelo Vermelho Verde

Faixas de estatura Até 1300 1300 a 1480 1480 a 1620 1620 e acima

h5Altura do assento1

(tolerância ±10) 300 340 380 420

t4Profundidade efetiva do assento2

(tolerância ±10) 290 330 360 380

b3 Largura mínima do assento 330 330 390 390

w Ponto de referência para β 3 170 190 200 210

h6

Altura máxima do vão entre asuperfície do assento e a base doencosto 4 e 5

130 150 160 170

250 280 310 330h7

Altura até a borda superior doencosto (mínimo e máximo) 6 280 310 330 360

b4 Largura mínima do encosto 300 300 350 350

r1 Raio da aba frontal do assento 8 30 a 90 30 a 90 30 a 90 30 a 90

h8Altura da aba frontal do assento (±5) 35 35 35 35

r2Raio da curvatura da parte internado encosto 9 500 a 900 500 a 900 500 a 900 500 a 900

δ Inclinação do assento 10 2o a 4o 2o a 4o 2o a 4o 2o a 4o

β Ângulo entre assento e encosto11 95o a 106o 95o a 106o 95o a 106o 95o a 106o

Observações:1- h5: É a altura do ponto mais alto do assento ao solo, medida no plano da simetria da

cadeira, identificado no corte AA.

2- t4: É a distância da borda frontal do assento à projeção do ponto W, medida no plano desimetria da cadeira, identificado no corte AA.

3- w: É a altura máxima do ponto mais proeminente do encosto, medida até o assento noplano de simetria da cadeira, identificado no corte AA.

4- Deve ser assegurado espaço livre para a região glútea na posição sentada para escrita.

5- h6: É a altura do ponto mais baixo do assento até o ponto mais baixo do encosto, medidano plano de simetria da cadeira, identificado no corte AA.

6- h7: É a altura do ponto mais baixo do assento até o ponto mais alto do encosto, medida noplano de simetria da cadeira, identificado no corte AA.

7- As bordas superiores e inferiores do encosto devem ser arredondadas.

8- r1: É o raio aproximado da aba frontal do assento. A curva não precisa ser um arco exatodo círculo.

9- r2: É o raio definido pela curvatura da parte interna do encosto, medida no planohorizontal.

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10- δ: A inclinação do assento deve ter no máximo 4º. A superfície do assento pode ser planaou ter conformações. Qualquer conformação deve estar nos dois terços posteriores doassento.

11- β: É o ângulo entre o assento e o encosto, medido no plano de simetria da cadeira,identificado no corte AA.

A ISO 5970 estabelece as dimensões mínimas de profundidade e largura do plano damesa de 500 mm x 700 mm. Todavia, dadas as peculiaridades das escolas brasileiras,a tabela apresentada estabelece as dimensões mínimas de 450 mm x 600mm.

TABELA 2 Dimensões da mesa (mm)

Identificação do tamanho 2 3 4 5

Identificação da cor Lilás Amarelo Vermelho Verde

Faixas de estatura Até 1300 1300 a 1480 1480 a 1620 1620 eacima

h1 Altura do tampo (tolerância ±10) 1 e 2 520 580 640 700

h2Altura mínima para movimentaçãodas coxas 2 410 470 530 590

h3Altura mínima para movimentaçãodos joelhos 350 400 400 450

h4

Altura mínima para posicionamentode obstáculos na área demovimentação da perna 3

250 300 300 350

t1 Profundidade mínima do tampo 450 450 450 450

1 lugar 600 600 600 600b1

Largura mínima dotampo 2 lugares 1200 1200 1200 1200

b2Largura mínima do espaço para aspernas. 470 470 470 470

t2Profundidade mínima do espaçopara as pernas 3 300 300 350 400

t3Profundidade mínima paramovimentação das pernas 3 400 400 400 450

Observações:1. h1: A superfície da mesa especificada nessa norma é horizontal. Entretanto, se fornecessário uma superfície inclinada, esta não deve ter uma inclinação maior do que 10 graus.A borda da mesa mais próxima ao aluno deve ter a altura especificada para a mesa plana.2. h1- h2: Se for colocada uma prateleira sob o tampo da mesa, o espaço livre entre eles deve

ter no mínimo 60mm de altura.3. h4, t2 e t3: São medidos no plano de simetria da mesa, identificado no corte AA

5. Requisitos Gerais

5.1 Requisitos de acabamento e identificação

5.1.1 O conjunto aluno não pode apresentar elementos que possam ser removidos sem autilização de ferramentas.

5.1.2 As quinas e arestas devem ser arredondadas com um raio de curvatura mínimo de 1,0mm, com exceção do tampo da mesa, onde o raio de curvatura deve ser de no mínimo 2,5 mm,para a face de contato com o usuário.

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5.1.3 As saliências não devem apresentar características cortantes ou perfurantes capazes decausar ferimentos ou danos em vestimentas conforme estabelecido na NBR 11786.

5.1.4 A estrutura metálica do conjunto-aluno não pode apresentar respingos provenientes desolda.

5.1.5 Os móveis cuja estrutura for feita de tubos de aço devem possuir fechamento em todasas terminações.5.1.6 O tampo da mesa deve ser plano, com limitação da flecha em 0,3% da maior dimensãomedida em qualquer direção.

5.1.7 O tampo, encosto e assento, nas superfícies em contato direto e constante com ousuário, não pode ser de material metálico.

5.1.8 A rugosidade da superfície superior do tampo da mesa deve ser inferior a 40 µm e arugosidade do assento e a do encosto da cadeira devem ser inferiores a 50 µm.

5.1.9 Os pés da mesa e da cadeira devem estar perfeitamente apoiados em uma superfícieplana e não apresentar desnivelamento quando carregadas com uma massa de 30 kg.

5.1.10 A superfície do tampo da mesa deve estar de acordo com requisitos mínimosespecificados na tabela 1 da norma NBR 14535. Os seguintes ensaios devem ser executadose os resultados devem estar de acordo com os níveis de desempenho especificados na tabela2 da mesma norma:

(a) resistência do filme ao calor úmido;(b) resistência do filme ao calor seco;(c) resistência à luz ultra violeta e à água:

o período de exposição deve ser de 10 ciclos.(d) resistência à mudança brusca de temperatura / choque térmico;(e) brilho da superfície:

o brilho não deve exceder a 30 unidades de brilho, quando medido com ageometria de 60º.(f) dureza do filme de revestimento;(g) resistência ao impacto;(h) resistência à abrasão:

o valor máximo de desgaste deve ser de 100 mg para 100 ciclos.(i) aderência do filme;(j) resistência à manchas de produtos domésticos em geral.

5.1.11 Cada elemento do conjunto-aluno deve conter, em uma de suas faces externas, aidentificação do fabricante, assim como o tamanho padrão e a cor código daquele artigo. Aidentificação deve ser feita com tinta indelével ou por meio de etiqueta fixadapermanentemente.

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Figura 1 – Dimensões no corte

Figura 2 – Dimensões no plano

5.2 Requisitos de resistência mecânica e estabilidade

5.2.1 Requisitos de resistência das cadeiras

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As cadeiras escolares devem ser resistentes para o uso público, sendo suas característicasverificadas nos ensaios de resistência enumerados no subitem 5.2.1.1.Ao final de cada ensaio a cadeira deve ser examinada e a ocorrência de qualquer um dosseguintes itens deve ser registrada como motivo para rejeição:(a) qualquer fratura de qualquer membro, junta ou componente, incluindo suportes de

assentos e rodízios;(b) qualquer fratura ou rachadura nas paredes de qualquer parte estrutural;(c) qualquer afrouxamento de ligações tidas como rígidas deve ser anotado, se verificado,

quando da aplicação de uma pressão manual em seus membros;(d) qualquer afrouxamento nas ligações da estrutura da base com a parte estrutural do

assento e do encosto deve ser anotado, quando da aplicação de uma pressão manual naestrutura do conjunto;

(e) qualquer movimento livre no encosto, pés e braços, assim como em componentes, maiordo que o verificado na inspeção inicial;

(f) qualquer deformação, em qualquer parte que possa afetar a funcionalidade da cadeira, ouqualquer rachadura que interfira na sua aparência;

(g) qualquer dificuldade de operação de qualquer parte mecânica;(h) qualquer ruído claramente audível durante os ensaios;(i) o coeficiente de flexibilidade deve ser menor que 0,6 (Ver D.4)

5.2.1.1 Ensaios de resistência da cadeira.As cadeiras devem ser submetidas aos seguintes ensaios, de acordo com os anexos B a N.

(a) Ensaio de carga estática no assento.

(b) Ensaio de carga estática no encosto.

(c) Ensaio de carregamento de fadiga no assento.Este ensaio deve ser aplicado apenas em cadeiras dos tamanhos 4 e 5.

(d) Ensaio de carregamento de fadiga no encosto.Este ensaio deve ser aplicado apenas em cadeiras dos tamanhos 4 e 5.

(e) Ensaio de resistência a esforços em uma perna frontal.

(f) Ensaio de impacto no assento.Este ensaio deve ser aplicado apenas nas cadeiras de tamanhos 3, 4 e 5.

(g) Ensaio de impacto no encosto.Este ensaio deve ser aplicado apenas nas cadeiras de tamanhos 3, 4 e 5.

(h) Ensaio de queda.

(i) Ensaios de impacto na concha do assento e desmontagem.

(j) Ensaio das ponteiras dos pés.

(k) Ensaio do apoio para os pés.

5.2.2 Requisitos de estabilidade da cadeira.As cadeiras escolares devem ser estáveis, sendo suas características verificadas nosensaios de estabilidade enumerados no subitem 5.2.2.1.Em nenhum dos ensaios a cadeira pode tombar.

5.2.2.1 Ensaios de estabilidade.As cadeiras devem ser submetidas aos seguintes ensaios, de acordo com os anexosB e N.

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(a) Ensaios de tombamento frontal e lateralQuando utilizado o método analítico, o valor de Fc não deve ser menor do que o valorde F.

(b) Ensaio de tombamento para trásQuando utilizado o método analítico, o valor de Fc não deve ser menor do que o valorde F.

5.2.3 Requisitos de Resistência das MesasAs mesas escolares devem ser resistentes para o uso público, sendo suas característicasverificadas nos ensaios de resistência enumerados no subitem 5.2.3.1.Ao final de cada ensaio, a mesa deve ser examinada e a ocorrência de qualquer um dosseguintes itens deve ser registrada como motivo para rejeição:

(a) qualquer fratura de qualquer membro, junta ou componente;(b) qualquer afrouxamento de ligações tidas como rígidas, quando verificada com a

aplicação de uma pressão manual em seus membros;(c) qualquer movimento livre no tampo, pernas ou componentes maior do que o

verificado na inspeção inicial;(d) qualquer deformação, em qualquer parte que possa afetar a funcionalidade ou a

aparência do artigo;(e) qualquer ruído claramente audível durante os ensaios;(f) qualquer deflexão permanente nas pernas verificada depois do ensaio, não pode

exceder a 1/14 da altura;(g) no ensaio de sustentação de cargas a deflexão registrada no tampo da mesa não

pode exceder ao vão/150 para madeira maciça e vão/250 para madeiraaglomerada e para outros materiais;

(h) no ensaio de carga estática horizontal a deflexão registrada não deve exceder a 1mm para cada 25 N de força horizontal aplicada.

5.2.3.1 Ensaios de resistência da mesa.As mesas devem ser submetidas aos seguintes ensaios, de acordo com os anexos B, e O a U:

(a) ensaio de carga estática vertical;(b) ensaio de sustentação de carga;(c) ensaio de carga estática horizontal;(d) ensaio de impacto vertical;(e) ensaio de queda da mesa;(f) ensaio de fadiga horizontal;(g) ensaio de danos por tombamento da mesa.

5.2.4 Requisitos de estabilidade da mesa.A mesa não deve tombar quando submetida ao ensaio de estabilidade, conforme anexo V.

6. Requisitos específicos dos materiais utilizados.

6.1 Madeira maciça e chapas derivadas de madeira

6.1.1 As espécies de madeira utilizadas devem ser preferencialmente oriundas de áreas dereflorestamento, ou de áreas de florestas nativas com projetos de manejo florestal aprovadospor órgãos oficiais.Na impossibilidade da utilização destas espécies, deve-se utilizar aquelas que não constam delistas oficiais de espécies ameaçadas de extinção.

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6.1.2 A madeira maciça utilizada para confecção do conjunto aluno deve ter as seguintescaracterísticas:

(a) ser isenta de defeitos naturais como nós, desvios de fibras, empenamento,rachaduras ou de processamento como ligações frouxas e descolamentos;(b) para a confecção do tampo, a densidade de massa da madeira, determinada a 15%de umidade, deve ser, no mínimo, de 650 kg/m3. A dureza “Janka” da madeira deve sersuperior a 435 kgf.

6.1.3 Propriedades das chapas ou componentes de madeira compensada:(a) tipo: IM – intermediária, de acordo com a norma NBR 9 531

(b) qualidade da colagem: quando submetida ao ensaio de cisalhamento no estadoúmido - resistência a água fria - da norma NBR 9 534, deve apresentar falha namadeira de no mínimo 60% ou tensão de ruptura mínima de 1,5 MPa.(c) isenta de deterioração por fungos e/ou insetos xilófagos (cupins e brocas)(d) produzida a partir de madeiras com densidade de 450 kg/m3 medida a 15% deumidade.(e) a resina do adesivo, a base de uréia-formol, deve ter baixa emissão de formaldeído,com classificação E2 conforme a norma EN 717-2.(f) o número mínimo de lâminas para fabricação de compensados planos deverá estarconforme a norma NBR 9532, sendo que todas as lâminas internas devem terespessura igual ou inferior a 2 mm.(g) para compensados moldados - assento e encosto - o número de lâminas internasdeve ser ímpar, com espessura igual ou inferior a 1,5 mm.

6.2 Propriedades de outros materiais.As propriedades de outros materiais serão verificadas indiretamente pelos ensaios deresistência mecânica e acabamento do conjunto aluno, conforme itens deste regulamento.

6.3 Propriedades dos polímeros e compósitos.Devem ser auto-extinguíveis, categoria II/III, conforme norma NBR 7356.

6.4 Propriedades dos revestimentos para as partes em madeira:(a) o laminado melamínico para o tampo da mesa deve ser texturizado de alta pressãocom no mínimo 0,8 mm de espessura;(b) o laminado melamínico para assento e o encosto da cadeira devem ser texturizadode alta pressão, com no mínimo 0,6 mm de espessura;(c) o laminado de madeira deve ser de mesma espécie, ter tonalidade homogênea e,no mínimo, 0,50 mm de espessura.

6.5 Propriedades do aço:(a) o aço empregado deve ser do tipo ABNT 1010 a ABNT 1020, conforme a normaNBR NM 87;(b) as tolerâncias dimensionais quanto à espessura da parede de tubos devem ser asespecificadas pela NBR 11888;(c) as tolerâncias dimensionais dos perfis tubulares devem ser as especificadas pelanorma NBR 8261.

6.6 Propriedades da pintura e tratamento das partes metálicas

6.6.1 Tratamento anticorrosivo: o metal deve ter tratamento que atenda aos requisitos depintura e resistência à corrosão, constante em 6.6.2.

6.6.2 Pintura:(a) a camada de tinta deve possuir acabamento liso e livre de defeitos;(b) espessura da camada medida conforme a ABNT MB 1333:

valor mínimo médio de 10 medidas:40 µmvalor mínimo individual: 30 µm;

(c) aderência da camada de tinta, medida conforme NBR 11 003: X1/Y1;(d) resistência à corrosão na câmara de névoa salina - 300 h, quando ensaiadaconforme a NBR 8094 e avaliado conforme a NBR 5841 e a NBR 5770:

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grau de enferrujamento:F0grau de empolamento: d0/t0;

(f) resistência à corrosão na câmara de umidade saturada - 300 h, quando ensaiadaconforme a NBR 8095 e avaliado conforme a NBR 5841 e a NBR 5770:

grau de enferrujamento:F0grau de empolamento: d0/t0

6.6.3 Outros acabamentos:Outros tipos de acabamento poderão ser utilizados desde que atendam às características dedesempenho nos ensaios de exposição à névoa salina e exposição à câmara úmida,constantes no item anterior.

6.6.4 Toxidade:Qualquer película de tinta, verniz ou acabamento similar não deve conter os elementos citadosna tabela 1 ou seus compostos solúveis, em proporções excedentes aos máximosestabelecidos na NBR 11786.

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ANEXOS

ANEXO A - Requisitos para dispositivos de ensaio.

A.1 Dispositivos para aplicação de forçaOs dispositivos para aplicação de força utilizados nos ensaios devem ter exatidão de ± 5%.

A.2 Almofada de carregamento circular: objeto rígido com 200 mm de diâmetro, com a faceem curvatura esférica convexa de 300 mm de raio e bordas arredondadas com 12 mm de raio.Ela deve estar recoberta com uma lâmina de espuma de poliéster de 25 mm de espessura,com densidade de 27 kg/m3 a 30 kg/m3,. Alternativamente, a lâmina de espuma pode serposicionada entre a almofada de carregamento e o móvel.

A.3 Almofada de carregamento retangular: objeto rígido com 200 mm de altura e 250 mm decomprimento, com face, no sentido do comprimento em curvatura cilíndrica convexa de 625mm de raio, e bordas arredondadas com 12 mm de raio. Ela deve estar recoberta com umalâmina de espuma de poliester de 25 mm de espessura, com densidade de 27 kg/m3 a 30kg/m3,. Alternativamente, a lâmina de espuma pode ser posicionada entre a almofada de carregamento eo móvel.

A.4 Almofada de carregamento quadrada: objeto rígido com 75 mm X 75 mm de dimensões,com uma face com a superfície macia e quinas arredondadas.

A.5 Massa de balanceamento: fornecida na tabela B.1, aplicada em angulo reto à superfíciedo assento e mantida constante durante o ensaio. A massa de balanceamento deve seraplicada por meio da almofada de carregamento circular.

A.6 Almofada de impacto: massa que se movimenta livremente em relação ao resto dodispositivo, com aproximadamente 200 mm de diâmetro, separado da superfície de impactopor meio de molas. As partes móveis possuem massa não menor que 17 kg e todo odispositivo tem massa de (25,0 ± 0,1) kg. As molas têm comprimento de (400 ± 5) mm, alturaquando fechada de (124 ± 5) mm, constante elástica igual a (0,69 ± 0,10) kg/mm ecomprimento de trabalho de (253,0 ± 0,5) mm. A superfície de impacto é aproximadamenteplana, recoberta com couro e preenchida com areia fina. (Ver figura A1)

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Figura A1- Almofada de impacto

A.7 Pêndulo de impacto: com a massa efetiva de 6,5 kg e superfície de impacto de 100 mmde diâmetro. O cutelo deve ser almofadado para não danificar a cadeira.

A.8 Dispositivo de impacto horizontal: constituído por uma bola de basquete inflada apressão de (73,5 ± 5) kPa presa com uma rede de cordas elásticas a um suporte anelar. Osuporte da bola consiste em um anel de madeira (ou derivado de madeira) com 150 mm dediâmetro externo e 90 mm de diâmetro interno. Sua face posterior deve ser presa ao corpoprincipal do dispositivo e sua face frontal deve ser conformada para encaixar a bola.O corpo principal do dispositivo consiste em uma massa suportada por cordas ou cordõesflexíveis de 85 mm de comprimento, de modo que o eixo longitudinal da bola, o anel demontagem e o corpo principal montado deve permanecer na horizontal quando as cordassuporte são colocadas na vertical.

O corpo principal do dispositivo deve ter massa de modo que a massa total daspartes móveis, excluindo as cordas de suporte, tenha 50 kg ( Figura A2).

18

Fixa d o r d e p e so s

D isc o s d e p e so

A ne l d e m o nta g e md a b o la

Bo la d e b a sq ue te

Fita s e lá stic a s

G ra m p o d ese g ura nç a

15090

85

To d a s a s m e d id a s e stã o e m m m .

Figura A2 – Dispositivo de impacto horizontal da mesa

A.9 Travas: calços, com altura máxima de 12 mm, posicionados na superfície de apoio paraimpedir que o móvel deslize, porém permitindo sua inclinação.A.10 Grampo: para fixar o assento.

A.11 Piso: de concreto recoberto com vinil.

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A.12 Guias de piso: para manter a cadeira moderadamente guiada durante o ensaio.

ANEXO B - Procedimentos gerais

B.1 Ensaios de resistência das cadeiras

B.1.1 Inspeção antes dos ensaios

Imediatamente antes do início dos ensaios, cada cadeira deve ser totalmente examinada.Quaisquer defeitos em seus membros, juntas ou ligações devem ser anotados para que elesnão sejam atribuídos aos efeitos dos ensaios, após eles terem sido completados. Umaverificação dimensional completa deve ser feita em todos os artigos para se verificar umaposterior deformação causada pelos ensaios.

As fixações de móveis desmontáveis devem ser apertadas antes dos ensaios.

As fixações de móveis desmontáveis que perdem o aperto após os ensaios não sãoconsiderados falhas no ensaio. Os fabricantes de móveis desmontáveis devem fornecerinstruções juntamente com os móveis que as ferragens precisam ser apertadasocasionalmente.

B.1.2 Inspeção depois dos ensaios

Imediatamente após os ensaios terem se completado, o artigo deve ser novamenteinspecionado. Qualquer defeito aparente deve ser anotado e uma verificação deve ser feitasobre qualquer mudança que tenha ocorrido desde a inspeção inicial antes dos ensaios.

B.1.3 Condicionamento das amostras

Antes dos ensaios de resistência deve ser observado um intervalo de pelo menos quatrosemanas desde a fabricação do móvel, no caso de existirem juntas coladas de madeira, partesde plástico moldadas, etc.

As partes feitas de madeira devem ser verificadas com um medidor de umidade elétrico ououtro método, para garantir que o teor de umidade da madeira esteja entre 12% e 15%,. Se oteor de umidade estiver muito alto, a cadeira deverá ser colocada para secar em uma salaaquecida e ventilada até o teor de umidade estar entre 12% e 15%.

Se um ambiente padronizado for requerido para o condicionamento ou ensaio, este ambientedeverá estar a temperatura de (27 ± 2) oC e a umidade relativa a (65 ± 5) %.

B.1.4 Ordem dos ensaios

A cadeira deve ser submetida a cada um dos ensaios de resistência no mesmo nível e namesma ordem especificada na tabela B.1.

Os ensaios 1a e 1b (Anexos C e D) e 2a e 2b (Anexos E e F) podem ser combinados, sedesejado. Ainda que o ensaio de carregamento estático no encosto e assento e/ou o ensaio defadiga do encosto e assento sejam combinados ou não, é importante que a aplicação noassento da almofada de carregamento circular (A.2) no ensaio de carga no encosto (ensaios1a e 1b) não impeça qualquer força de deformação na cadeira, causada pelo carregamento noencosto. Um diagrama esquemático de um dispositivo simples para este propósito éapresentado na figura B1.

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Almofada circularForça horizontalapropriada

Angulo ajustável

750 mm

250

mm

Figura B1 – Dispositivo para restringir a cadeira

B.1.4.1 Ensaio de carga estática no assento (Ensaio 1a)Após este ensaio, de acordo com o Anexo C e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.2 Ensaio de carga estática no encosto (Ensaio 1b)Após este ensaio, de acordo com o Anexo D e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.3 Ensaio de carregamento de fadiga no assento (Ensaio 2a)Este ensaio deve ser aplicado apenas em cadeiras dos tamanhos 4 e 5.Após este ensaio, de acordo com o Anexo E e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.4 Ensaio de carregamento de fadiga no encosto (Ensaio 2b)Este ensaio deve ser aplicado apenas em cadeiras dos tamanhos 4 e 5.Após este ensaio, de acordo com o Anexo F e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.5 Ensaio de resistência a esforços em uma perna frontal (Ensaio 3)Após este ensaio, de acordo com o Anexo G e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.6 Ensaio de impacto no assento (Ensaio 4)Este ensaio deve ser aplicado apenas nas cadeiras de tamanhos 3, 4 e 5.

Após este ensaio, de acordo com o Anexo H e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.7 Ensaio de impacto no encosto (Ensaio 5)Este ensaio deve ser aplicado apenas nas cadeiras de tamanhos 3, 4 e 5.Após este ensaio, de acordo com o Anexo I e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.8 Ensaio de queda (Ensaio 6)Após este ensaio, de acordo com o Anexo J e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.9 Ensaios de impacto na concha do assento e desmontagem (Ensaio 7)Após este ensaio, de acordo com o Anexo K e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

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B.1.4.10 Ensaio das ponteiras dos pés (Ensaio 8)Após este ensaio, de acordo com o Anexo L e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.1.4.11 Ensaio do apoio para os pés (Ensaio 9)Após este ensaio, de acordo com o Anexo M e tabela B.1, a cadeira deverá ser avaliada deacordo com 5.2.1.

B.2 Ensaios de estabilidade das cadeirasO método analítico é útil em situações onde não é pratico movimentar pesos elevados.Entretanto, o método não é indicado para cadeiras que mudam sua geometria quandocarregadas, por exemplo, algumas cadeiras de metal e algumas cadeiras de plástico.

Com exceção das cadeiras identificadas anteriormente, que devem ser ensaiadas de acordocom o método experimental, a estabilidade pode ser determinada pelos métodos experimentalou analítico. Os ensaios de estabilidade são descritos no Anexo N.

B.2.1 Ensaios de tombamento frontal e lateral (Ensaio 10a)Quando ensaiada de acordo com N.4, a cadeira não deve tombar. Se utilizado o métodoanalítico, o valor de Fc não deve ser menor do que o valor de F (ver N.4.3 e tabela B.2).

B.2.2 Ensaio de tombamento para trás da cadeira (Ensaio 10b)Quando ensaiada de acordo com N.5, a cadeira não deve tombar. Se utilizado o métodoanalítico, o valor de Fc não deve ser menor do que o valor de F (ver N.5.3 e tabela B.2).

TABELA B.1 - Sumário dos ensaio de resistência da cadeiraTamanho da cadeira2 3 4 e 5Ensaio

Nº EnsaioNúmero de aplicações e forças de ensaio

1a Carga estática no assento(ver Anexo C)

10 aplicações 1500N

10 aplicações 1500N

10 aplicações 1500N

1b Carga estática no encosto (ver Anexo D)

10 aplicações 560N horizontal com1000 N debalanceamento

10 aplicações 760N horizontal com1250 N debalanceamento

10 aplicações 760N horizontal com1250 N debalanceamento

2 a Carga de fadiga no assento(ver Anexo E)

Não ensaiar Não ensaiar 100 000 aplicações950 N

2b Carga de fadiga no encosto(ver Anexo F)

Não ensaiar Não ensaiar 100 000 aplicações330 N horizontalcom 950N debalanceamento

3 Resistência a esforços em umaperna frontal da cadeira(ver Anexo G)

450N 450N 450N

4 Impacto no assento (ver Anexo H)

Não ensaiar 10 aplicações e 135 mm

10 aplicações e135 mm

5 Impacto no encosto (ver Anexo I)

Não ensaiar 10 aplicações - 6.5kg a 3,0 m/s

10 aplicações - 6.5kg a 3,0 m/s

6 Queda da cadeira(ver Anexo J)

10 aplicações de700 mm

10 aplicações de700 mm

10 aplicações de700 mm

7 Impacto na concha da cadeira edesmontagem da estrutura (verAnexo K)

10 quedas para cada ensaio de queda

8 Ensaio das ponteiras(ver Anexo L)

20 000 ciclos – Carga de massa - 10kg

9 Ensaio do apoio para os pés(ver Anexo M)

10 aplicações de1100 N

10 aplicações de1300 N

10 aplicações de1600 N

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TABELA B.2 - Forças no assento e cargas de tombamentoForça do assento Força de tombamento, F

Tamanho dacadeira W Distância x a partir da

intersecção (fig. N.2) Frontal Lateral Posterior

Distância y apartir do planodo assento(fig. N.2)

N Mm N N N mm2 250 130 20 50 70 2203 350 145 30 60 100 2504 600 175 40 70 180 3005 600 175 50 70 180 300

B.3 Ensaios de resistência da mesa

B.3.1 Inspeção antes do ensaioImediatamente antes do início dos ensaios, cada mesa deve ser totalmente examinada.Quaisquer defeitos em seus membros, juntas ou ligações devem ser anotados para que elesnão sejam atribuídos aos efeitos dos ensaios, após eles terem sido completados. Umaverificação dimensional completa deve ser feita em todos os artigos para se verificar umaposterior deformação causada pelos ensaios.

As fixações de móveis desmontáveis devem ser apertadas antes dos ensaios.

As fixações de móveis desmontáveis, que perdem o aperto após os ensaios, não sãoconsiderados falhas no ensaio. Os fabricantes de móveis desmontáveis devem fornecerinstruções, juntamente com os móveis, de que as ferragens precisam ser apertadasocasionalmente.

B.3.2 Inspeção depois dos ensaiosImediatamente após os ensaios terem se completado, o artigo deve ser novamenteinspecionado. Qualquer defeito aparente deve ser anotado e uma verificação deve ser feitasobre qualquer mudança que tenha ocorrido desde a inspeção inicial, anterior aos ensaios.

B.3.3 Condicionamento das amostrasAntes dos ensaios de resistência deve ser observado um intervalo de, pelo menos, quatrosemanas desde a fabricação do móvel, no caso de existirem juntas coladas de madeira, partesde plástico moldadas, etc.

As partes feitas de madeira devem ser verificadas com um medidor de umidade elétrico ououtro método, para garantir que o teor de umidade da madeira esteja entre 12% e 15%,. Se oteor de umidade estiver muito alto, a cadeira deverá ser colocada para secar em uma salaaquecida e ventilada até o teor de umidade estar entre 12% e 15%.

Se um ambiente padronizado for requerido para o condicionamento ou ensaio, este ambientedeverá estar a temperatura de (27 ± 2) oC e a umidade relativa a (65 ± 5) %.

B.3.4 Ordem dos ensaiosA mesa deve ser submetida a cada um dos ensaios de resistência no mesmo nível e namesma ordem especificada na tabela B.3.

B.3.4.1 Ensaio de carga estática vertical (Ensaio 11)Após este ensaio, de acordo com o Anexo O e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

B.3.4.2 Ensaio de sustentação de carga (Ensaio 12)Após este ensaio, de acordo com o Anexo P e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

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B.3.4.3 Ensaio de carga estática horizontal (Ensaio 13)Após este ensaio, de acordo com o Anexo Q e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

B.3.4.4 Ensaio de impacto vertical (Ensaio 14)Após este ensaio, de acordo com o Anexo R e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

B.3.4.5 Ensaio de queda (Ensaio 15)Após este ensaio, de acordo com o Anexo S e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

B.3.4.6 Ensaio de fadiga horizontal (Ensaio 16)Após este ensaio, de acordo com o Anexo T e tabela B.3, a mesa deverá ser avaliada deacordo com 5.2.3.

B.3.4.7 Ensaio de danos por tombamento (Ensaio 17)Após este ensaio, de acordo com o Anexo U a mesa deverá ser avaliada de acordo com 5.2.3.

B.4 Ensaio de estabilidade (Ensaio 18)As mesas não devem tombar quando submetidas ao ensaio de estabilidade descrita no AnexoV.

TABELA B.3 Resumo do procedimentos de ensaioEnsaio

n.º Título Descrição

11Ensaio de carga estática vertical (verAnexo O)

Força de ensaio (em N)(a) superfície principal de trabalho: 1250(b) superfície auxiliar de trabalho: 500

12 Ensaio de sustentação de carga (verAnexo P)

Massa de ensaio (em kg/cm2): 0,02

13 Ensaio de carga estática horizontal (verAnexo Q)

Força de ensaio (em N) : 600

14 Ensaio de impacto vertical (ver Anexo R) Altura da queda (em mm) : 24015 Ensaio de queda (ver Anexo S) Altura da queda (em mm) : 30016 Ensaio de fadiga horizontal (ver Anexo T) Número de ciclo: força de ensaio de 150 N : 30 000

Anexo C. Ensaio de carga estática no assento da cadeira

C.1 PrincípioUma força descendente é aplicada um certo número de vezes na superfície do assento. Acadeira é então examinada para a verificação de quaisquer sinais de falha (Figura C1) .

C.2 Dispositivo de ensaioAlmofada de carregamento circular do assento, como descrito em A .2 .

C.3 ProcedimentoAplicar a força descendente apropriada, como dado na tabela B.1, utilizando a almofada decarregamento (C.2) em angulo reto com a superfície do assento, com o centro da almofada decarregamento localizado em uma posição ao longo da linha de centro do assento, no local maisfavorável para causar falhas. Aplicar a força 10 vezes e manter o carregamento por pelomenos 10 s em cada aplicação.

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Figura C1 – Ensaio de carga estática no encostoC.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

ANEXO D - Ensaio de carga estática no encosto da cadeira

D.1 PrincípioUma força horizontal é aplicada um certo número de vezes na face frontal do encosto. Acadeira é então examinada para a verificação de qualquer sinal de falhas (Figura D1).

D.2 Dispositivos de ensaio

D.2.1 Almofada de carregamento circular, como descrito em A.2 .

D.2.2 Almofada de carregamento retangular, como descrito em A.3 .

D.2.3 Massa de balanceamento, como descrita em A.5 .

D.2.4 Travas, como descrito em A.9 .

D.3. ProcedimentoPrevenir o movimento para trás da cadeira com o uso de travas (A.9), posicionando-as atrásdos pés traseiros (Figura D1) .

Aplicar a massa de balanceamento apropriada (D.2.3), posicionando o centro da almofada decarregamento circular em qualquer lugar ao longo da linha de centro do assento, mas não maisdo que 250 mm à frente do ponto de interseção das linhas de centro do assento e encosto.

Posicionar o centro da almofada de carregamento retangular (D.2.2) a 300mm acima do pontode interseção das linhas de centro do assento e encosto ou 100mm abaixo do topo do encosto,selecionando o mais baixo.

Usar a almofada de carregamento retangular para aplicar a força horizontal dada na tabela B.1.Aplicar a força 10 vezes, a uma freqüência não maior do que 40 vezes por minuto, com amassa de balanceamento na posição que permita que os pés da frente escorreguem no piso.Se a cadeira tender ao tombamento com a massa de balanceamento na posição mais frontal,reduzir a força horizontal à magnitude que apenas previna o tombamento para trás. Assegurarque a força horizontal não seja menor do que 410 N, aumentando a massa de balanceamentoacima do valor dado na tabela B.1, se necessário, para prevenir o tombamento.

Na décima aplicação da força horizontal, medir a deflexão do encosto para verificar se ocoeficiente de flexibilidade está estabilizado (ver D.4).

Figura D1 - Ensaio de carga estática no encosto da cadeira

Almofada de balanceamento do assento

Forças aplicadas no encosto

Deflexão (D)

Altura(H)

Trava

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D.4 Critério de flexibilidade

Este critério é para garantir que o encosto irá suportar, de maneira firme, as costas do usuário(na região lombar e abaixo das omoplatas).

Calcular o coeficiente de flexibilidade usando seguinte expressão: D/HOnde D e H são mostrados na figura D1.

A deflexão da qual o coeficiente de flexibilidade é calculado, é aquela medida verificadadurante o ensaio de carga estática no encosto, de forma que, quando o critério é aplicado, asmedidas são feitas levando-se em conta qualquer deformação de componentes plásticos quepossam ocorrer durante o serviço.

D.5 Exame para detectar falhas.Examinar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1. Alémdisso verificar se o coeficiente de flexibilidade estabilizado está de acordo com D.4 e nãoexcede o especificado no item (i) de 5.2.1.

ANEXO E - Ensaio de carregamento de fadiga no assento da cadeira

E.1 PrincípioUma força descendente é aplicada um número considerável de vezes na superfície do assento.A cadeira é então examinada para se verificar a presença de falhas (Figura E1).

E.2 Dispositivo de ensaio

E.2.1 Almofada de carregamento circular, como descrita em A.2

E.3 ProcedimentoAplicar a força descendente apropriada, como dada na tabela B.1, por meio da almofada decarregamento circular (E.2.1) em ângulo reto com a superfície do assento, com o centro daalmofada de carregamento 175 mm à frente do ponto de intersecção das linhas de centro dassuperfícies do assento e do encosto. Aplicar a força o número de vezes dado na tabela B.1, auma freqüência não maior que 40 vezes por minuto.

Figura E1 – Ensaio de fadiga no assento

E.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1

ANEXO F - Ensaio de carregamento de fadiga no encosto da cadeira

F.1 PrincípioUma força é aplicada um número considerável de vezes na face frontal do encosto. A cadeira éentão examinada para a verificação da presença de falhas (Figura F1) .

F.2 Dispositivos de ensaio

F.2.1 Almofada de carregamento circular, como descrito em A.2 .

F.2.2 Almofada de carregamento retangular, como descrito em A.3 .

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F.2.3 Massa de balanceamento, como descrita em A.5 .

F.2.4 Travas, como descrito em A.9 .

F.3 Procedimento

Prevenir o movimento para trás da cadeira pelo uso de travas (F.2.4), localizadas atrás dos péstraseiros (Figura F1).

Aplicar a massa de balanceamento apropriada (F.2.3) com o centro da almofada decarregamento circular (F.2.1) 175 mm à frente do ponto de intersecção das linhas de centrodas superfícies do assento e do encosto.

Posicionar o centro da almofada de carregamento retangular (F.2.2) ou a 300 mm acima doponto de intersecção das linhas de centro das superfícies do assento e do encosto, ou 100 mmabaixo da borda superior do encosto, selecionando o ponto mais baixo. Usar a almofada decarregamento retangular para aplicar a força horizontal, como dado na tabela B.1.Aplicar aforça o número de vezes dado na tabela B.1, a uma freqüência não maior que 40 vezes porminuto. Se a cadeira tender ao tombamento, reduzir a força horizontal apenas o suficiente paraevitar o tombamento para trás.

Figura F1 – Ensaio de fadiga no encosto

F.4 Exame para verificação de falhas.Examinar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1

ANEXO G - Ensaio de resistência ao esforço em uma perna frontal da cadeira

G.1 PrincípioPara reproduzir o efeito da cadeira caindo para frente sobre uma única perna, é aplicada umaforça constante em duas direções da perna. A cadeira é então examinada para a verificação defalhas.

G.2 Dispositivo de ensaio

G.2.1 Grampo, como descrito em A.10.

G.3 ProcedimentoFixar a cadeira na superfície horizontal, usando o grampo no assento. Medir o ângulo de umaperna frontal.É conveniente executar este ensaio com a cadeira com os pés para cima.

Aplicar a força constante de 450 N, horizontalmente e de fora para dentro, paralelamente àlinha de centro longitudinal da cadeira, 50 mm acima do ponto mais baixo da perna medida.

Repetir o ensaio com a força aplicada lateralmente, isto é, paralelamente à linha decentro transversal da cadeira.

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G.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

ANEXO H - Ensaio de impacto no assento da cadeira

H.1 PrincípioA almofada colide um número determinado de vezes com o assento. A cadeira é entãoexaminada para a verificação de falhas (Figura H1) .

H.2 Dispositivo de ensaio

H.2.1 Almofada de impacto, como descrito em A.6 .

H.3 ProcedimentoDeixar cair livremente a almofada de impacto (H.2.1) da altura e o número de vezes, dados natabela B.1. A almofada deve cair na superfície do assento em ângulo reto, assegurando que ocentro da almofada colida com o assento, no ponto distante 175 mm à frente do ponto deintersecção das linhas de centro das superfícies do assento e encosto.

Figura H1 – Ensaio de impacto no assento

H.4 Exame para verificação de falhas.Examinar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

ANEXO I - Ensaio de impacto no encosto da cadeira

I.1 PrincípioA almofada colide, um certo número de vezes, com a superfície frontal do encosto. A cadeira éentão examinada para a verificação de falhas (Figura I1) .

I. 2 Dispositivo de ensaio

I.2.1 Pêndulo de impacto, como descrito em A.7 .

I.2.2 Travas, como descrito em A.9 .

I.2.3 Piso, como descrito em A.11 .

I.3 ProcedimentoEvitar que a cadeira se movimente para trás, pelo uso de travas (I.2.2) localizadas atrás dospés traseiros (Figura I1).Fazer com que o pêndulo de impacto colida o centro do topo da superfície frontal do encosto.Garantir que ele bata na cadeira horizontalmente e na velocidade dada na tabela B.1. Permitirque a cadeira tombe livremente para trás, sobre as travas, até o topo do encosto bater no piso(I.2.3). Repetir o procedimento o número de vezes dado na tabela B.1, a freqüência de 10vezes por minuto

Altura da queda

25 kg

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Figura I1 – Ensaio de impacto no encosto

Um método simples de aplicar a força de impacto é usar uma barra rígida e leve, de 1 m decomprimento, com uma das extremidades pivotada acima sobre a cadeira a ser ensaiada. Aposição do ponto de pivotamento é tal que, quando a massa na outra extremidade da barracolide com o encosto da cadeira, a massa está se movimentando horizontalmente e está noponto especificado. A extremidade livre da barra possui um objeto com massa de 6,5 kg. Aseveridade do ensaio depende da altura da queda ou do ângulo no qual o cutelo é posicionado,a partir da vertical, como segue:

para cadeiras de tamanhos 3, 4 e 5:(1) altura da queda, H = 463 mm(2) ângulo a partir da vertical, θ = 57o

I.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1 .

ANEXO J - Ensaio de queda da cadeira

J.1 PrincípioA cadeira é derrubada um número de vezes sobre uma perna dianteira e um número de vezessobre uma perna traseira. Ela é então examinada para se verificar a ocorrência de falhas(Figura J1).

J.2 Dispositivo de ensaio

J.2.1 Meios de suportar a cadeira, por exemplo, três cordas de sustentação.

J.2.2 Piso, como descrito em A.11 .

J.3 ProcedimentoSuspender a cadeira de forma que a linha ligando dois pés diagonalmente opostos, estejainclinada em 10o em relação a horizontal, enquanto a linha que une os outros pois péspermanece na horizontal. Soltar a cadeira e permitir que ela caia livremente até o piso.

Soltar a cadeira o número de vezes e da altura dados na tabela B.1. Executar o ensaio em umaperna dianteira e em uma perna traseira.

Trava

ImpactoAltura vertical daqueda (H)

B

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Altura da queda

Figura J1 - Ensaio de queda da cadeira

J.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1 .

ANEXO K - Ensaios de impacto na concha do assento e de desmontagem da cadeira

K.1 PrincípioA cadeira é derrubada um número de vezes sobre o piso ( A.11) ou outra cadeira. Ela é entãoexaminada para se verificar a ocorrência de falhas (Figuras K1, K2, K3 e K4) .

K.2 Dispositivo de ensaio

K.2.1 Piso, como descrito em A.11.

K.2.2 Cadeira, similar a que está sendo ensaiada.

K.3 Procedimento

K.3.1 Ensaio de impacto no canto superior do encostoDeixar a cadeira cair 10 vezes sobre o piso (K.2.1), de forma que o lado de trás esteja a 45o

com a horizontal (figura K1).

600 mm

45

Figura K1 – Ensaio de impacto no canto superior do encosto

K3.2 Ensaio de impacto no topo do encostoDeixar a cadeira cair 10 vezes sobre outra cadeira similar (K.2.2), que está posicionadanormalmente num piso horizontal, de forma que o topo do encosto da cadeira que está sendoensaiada colida perpendicularmente com o topo do encosto da cadeira que está no piso(Figura K2).

Piso de concreto revestido com vinil

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Figura K2 – Ensaio de impacto no topo do encosto

K.3.3 Ensaio de impacto na face posterior do encostoDeixar a cadeira cair, como em K.3.2, mas de forma que a face posterior do encosto da cadeiraque está sendo ensaiada colida com o topo do encosto da cadeira que está no piso, a umângulo de 10o (Figura K3).

Figura K3 – Ensaio de impacto na face posterior do encosto

K.3.4 Ensaio de impacto no canto frontal do assentoDeixar a cadeira cair 10 vezes sobre uma superfície horizontal, com as pernas a 45o com ahorizontal, com um dos pés frontais e um dos traseiros no mesmo plano vertical (Figura K4).

600 mm

600 mm

45

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Figura K4 - Ensaio de impacto no canto frontal do assentoK.4 Exame para verificação de falhas.Examinar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

ANEXO L - Ensaio das ponteiras dos pés da cadeira

L.1 PrincípioA cadeira é arrastada por uma determinada distância, carregada com uma massa, um númerode vezes. Ela é então examinada para se verificar a ocorrência de falhas.

L.2 Dispositivo de ensaio

L.2.1 Massa de 10 kg, presa ao assento no ponto localizado 10 mm à frente da intersecçãoentre o assento e o encosto da cadeira.Se necessário, o plano do encosto pode ser estendido até o assento com uma linha reta parase definir este ponto.

L.2.2 Piso, como descrito em A.11 .

L.2.3 Guias do piso, como descrito em A.12 .

L.3 ProcedimentoColocar a cadeira sobre o piso (L.2.2). Fixar a massa (L.2.1). Mover a cadeira pelo piso e semchoques, por um percurso de 1 m e retornar a sua posição inicial. Este movimento se constituinum ciclo.

Executar o ensaio por 20 000 ciclos a uma freqüência entre cinco e dez ciclos por minuto,garantindo que as ponteiras permaneçam em contato com o piso todo o tempo e que as guiasdo piso (L.2.3) estejam posicionadas de forma que a cadeira, durante seu movimento, nãorotacione sobre seu eixo vertical por mais que 5o .

O modo se fixar a cadeira a qualquer dispositivo de ensaio móvel, não pode afetarsignificativamente a massa da cadeira com a carga. Uma maneira de se conseguir isso é fazeruma ranhura em um painel apoiado sobre rodízios de baixa fricção sob as pernas dianteiras outraseiras da cadeira.

L.4 Exame para verificação de falhasExaminar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

ANEXO M - Ensaio do apoio para os pés

M.1 PrincípioUma força vertical é aplicada no apoio para os pés. A cadeira é então examinada para severificar a ocorrência de falhas.

M.2 Dispositivo de ensaio

M.2.1 Almofada de carregamento circular, como descrita em A.2.

M.3 ProcedimentoUsar a almofada de carregamento circular (M.2.1) para aplicar a força vertical, como dada natabela B.1. Aplicar a força no ponto onde pode causar maior dano, por exemplo, no centro domaior vão. Aplicar a força o número de vezes dado na tabela B.1 e mantê-la por pelo menos 10s durante cada aplicação.

M.4 Exame para verificação de falhas.Examinar a cadeira para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.1.

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ANEXO N - Ensaios de estabilidade da cadeira

N.1 GeralEm todos os ensaios, posicionar a cadeira numa superfície horizontal e restringi-la com travas,para evitar que ela escorregue, sem impedir o seu tombamento.

N.2 Dispositivo de ensaio

N.2.1 Almofada de carregamento circular, como descrita em A.2 .

N.3 Medições para o método analíticoNo método analítico, a almofada de carregamento circular (N.2.1) não é usada. No entanto, aresistência ao tombamento que poderia ser causado por aquele carregamento, é levada emconsideração na elaboração do cálculo, baseado nos momentos resultantes nos pés travados.Para este cálculo são medidas as distâncias a e Vh, sendo:

a : distância horizontal mínima da linha dos pés travados até a projeção do ponto deaplicação da carga do assento, W.Vh : altura vertical do ponto de aplicação da força horizontal de tombamento acima dasuperfície horizontal.

N.4 Ensaios de tombamento frontal e lateral

N.4.1 GeralColocar as travas contra os pés frontais para o ensaio de tombamento frontal.

Localizar as travas contra os pés de um dos lados da cadeira para o ensaio de tombamentolateral.

N.4.2 Método experimentalAplicar a carga apropriada, W, no assento, como dada na tabela B.2, verticalmente por meio daalmofada de carregamento (N.2) com seu centro num ponto localizado a 50 mm da borda doassento, em qualquer posição ao longo da sua borda exposta. Aplicar a segunda força Fapropriada, como dada na tabela B.2, horizontalmente no ponto de intersecção das superfíciesdo assento e encosto para o ensaio de tombamento frontal; e centralizada no lado do assento,para o ensaio de tombamento lateral

Figura N1 – Ensaios de tombamento frontal e lateral

N.4.3 Método analíticoAplicar a força horizontal na cadeira descarregada, no centro e atrás no nível do assento parao ensaio de tombamento para frente e, no centro e lateralmente, para o ensaio de tombamentolateral.Aumentar gradualmente a força até os pés não travados começarem a se levantar do piso.Anotar a força F0, em newtons, necessária para levantar os pés. Medir as distâncias a e Vh (verN.3).

Todas as medidas estão em mm

F

F50

50

a

Vh

Vh

a

W W

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Calcular a força Fc necessária para o tombamento da cadeira carregada com a cargaapropriada no assento, W, dada na tabela B.3, usando a seguinte equação:

Fc = Fo + (Wa / Vh)

N.4.4 Registro do ensaio

N.4.4.1 Se for usado o método experimental, registrar sempre que a cadeira tombar durante oensaio.

N.4.4.2 Se for usado o método analítico, registrar Fc , calculado de acordo com N.4.3.

N.5 Ensaio de tombamento para trás

N.5.1 GeralColocar as travas contra os pés traseiros da cadeira

N.5.2 Método experimentalAplicar a carga apropriada W, no assento, como dado na tabela B.2, verticalmente por meio daalmofada de carregamento circular (N.2.1). O centro da almofada deve estar posicionado nadistância apropriada X, como dado na tabela B.2, à frente do ponto de intersecção dassuperfícies do assento e encosto. Aplicar a segunda carga apropriada F, como dado na tabelaB.2, horizontalmente no centro do encosto e no sentido para trás. Esta força deve ser aplicadaa uma distância apropriada y, como dada na tabela B.2, a partir do plano do assento até oplano do encosto (Figura N2) .

Plano do assento a patirda borda frontal

Ponto de intersecçãodas superfícies do assento e encosto

F

x

a

y

C

W

Vh

Figura N2 -Ensaio de tombamento para trás

N.5.3 Método analíticoAplicar a força horizontal no centro do encosto, no sentido para trás e a uma distânciaapropriada y, dada na tabela B.2, a partir do plano do assento até o plano do encosto.Aumentar gradualmente a força até os pés não travados começarem a se levantar dasuperfície horizontal. Registrar a força F0 ,em newtons, necessária para levantar os pés. Mediras distâncias a e Vh (ver N.3).Calcular a força necessária para o tombamento da cadeira carregada com a carga apropriadano assento, W, dada na tabela B.2, usando a equação dada em N.4.3.

N.5.4 Registro do ensaio

N.5.4.1 Se for usado o método experimental, registrar sempre que a cadeira tombar durante oensaio.

N.5.4.2 Se for usado o método analítico, registrar Fc , calculado de acordo com N.4.3.

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Anexo O. Ensaio de carga estática vertical da mesa

O.1 PrincípioUma força descendente é aplicada na superfície do tampo da mesa. A mesa é entãoexaminada para a verificação de quaisquer sinais de falha (Figura O1) .

O.2 Dispositivo de ensaio

O.2.1 Almofada de carregamento circular – como descrito em A.2.

O.3 ProcedimentoAplicar a força de 820 N no tampo, ao longo de uma linha distante 250 mm da borda de um doslados maiores. Os pontos de carregamento devem estar afastados 500 mm um do outro, apartir do primeiro ponto localizado a 250 mm de uma das bordas dos lados menores.O número de pontos de carregamento devem ser suficientes para garantir que o último pontonão esteja a mais que 500 mm ou a menos que 250 mm do outro lado da mesa. Localizarestes pontos no centro de cada quadrado de 500 mm de lado, como mostra a figura O 1.Registrar a deflexão máxima da mesa, com a força aplicada.

Figura O 1 – Pontos de carregamento para o ensaio de carga estática vertical

O.4 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3.

Anexo P. Ensaio de sustentação de carga da mesa

P.1 PrincípioUma massa é uniformemente distribuída e mantida sobre o tampo da mesa por umdeterminado período de tempo. A mesa é então examinada para a verificação de quaisquersinais de falha. Este ensaio é realizado somente se a deflexão medida no ensaio de cargaestática vertical exceder aos valores estabelecidos em 5.2.3.

P.2 Dispositivo de ensaio

P.2.1 Massa, para carregamento do tampo .

P.3 Procedimento

250

mm 250 mm

500 mm50

0 m

m

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Colocar a massa adequada , conforme a tabela B.3, uniformemente distribuída sobre o tampoda mesa.A massa é deixada sobre o tampo por sete dias, que é um período de tempo suficiente parafornecer qualquer indicação de deflexão, que piora progressivamente e que pode ocorrer numperíodo longo de tempo.

Figura P1 - Ensaio de sustentação de carga da mesa

P.4 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar qualquer sinal de falhas como especificado em 5.2.3 .

Anexo Q. Ensaio de carga estática horizontal da mesa

Q.1 PrincípioUma força é aplicada em quatro direções diferentes, com massa colocada no tampo da mesapara evitar o tombamento. A mesa é então examinada para verificação de quaisquer falhas(Figura Q1)

Q.2 Dispositivo de ensaio

Q.2.1 Almofada de carregamento quadrada, como descrita em A. 4.

Q2.2 Trava, como descrita em A.9 .

Q.2.3 Massa de 100 kg.

Q.3 ProcedimentoRestringir a base da mesa por meio de travas (Q.2.2) localizadas no lado oposto ao deaplicação da força. Deixar as travas na posição para a aplicação da força horizontal de ensaiono sentido contrário. Se a mesa for assimétrica, executar o ensaio primeiro com as travas deum lado e depois repetir com as travas posicionadas no outro lado. No caso de mesas móveis,colocar as travas contra os rodízios, etc. (Figura Q1).Se a mesa tender ao tombamento durante o ensaio, aplicar uniformemente a massa de 100 kg(Q.2.3), para evitar o tombamento.Aplicar a força horizontal F com a magnitude apropriada conforme tabela B.3, por meio daalmofada de carregamento quadrada (Q.2.1). Aplicar a força 10 vezes, ao longo da linha decentro longitudinal do tampo e medir o movimento da mesa, a, em milímetros, durante oprimeira e a última aplicação.Repetir o ensaio aplicando a força no sentido oposto.Repetir o ensaio na linha de centro transversal do tampo nos dois sentidos. Manter as travasna posição para a aplicação das forças de ensaio.Se, com a massa de 100 kg, a mesa tender ao tombamento na direção do carregamento,reduzir a força horizontal naquele sentido o suficiente para evitar o tombamento. Registrar ovalor da força usada.

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Q.4 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3.

Figura Q1 – Ensaio de carga estática horizontal

Anexo R. Ensaio de impacto vertical da mesa

R.1 PrincípioA almofada colide um número de vezes com o tampo. A mesa é então examinada para averificação de falhas (Figura R1).

R.2 Dispositivo de ensaio

R.2.1 Almofada de impacto, como descrito em A.6.

R.3 ProcedimentoDeixar a almofada de impacto (R.2.1) cair livremente sobre o tampo da mesa da alturaapropriada dada na tabela B.3. Deixar a almofada cair 10 vezes o mais próximo possível docentro geométrico do tampo (Figura R1 posição 1) e 10 vezes no centro da lateral com maiorvão (Figura R2 posição 2).

No caso de mesas em balanço, aplicar o impacto na borda mais distante do suporte do tampo.Este ensaio é para verificar a estrutura e não o acabamento da superfície da mesa. Portanto,quaisquer danos causados no acabamento do tampo devem ser ignorados quando a mesa forexaminada após o ensaio.

R.4 Exame para verificação de falhas

" " é a deflexão sob carregamentoa

Travas

100 kg

F

a

F

F

F

Roletes

Direção da força, F

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Examinar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3

Figura R1 – Ensaio de impacto verticalAnexo S. Ensaio de queda da mesa.

S.1 PrincípioA mesa é derrubada um número de vezes sobre uma ou duas pernas. Ela é então examinadapara se verificar a ocorrência de falhas.

S.2 Dispositivo de ensaio

S.2.1 Meios de suportar a mesa, por exemplo, três cordas de sustentação.

S.2.2 Piso, como descrito em A.11.

S.3 Procedimento

S.3.1 Mesa não empilhávelErguer a mesa por um dos lados menores, na altura apropriada dada na tabela B.3, e deixá-lacair livremente no piso. Repetir o procedimento 10 vezes.

S.3.2 Mesa empilhávelSuspender a mesa de forma que a linha ligando dois pés diagonalmente opostos, estejainclinada em 20o em relação a horizontal, enquanto a linha que une os outros dois péspermanece na horizontal. Soltar a mesa e permitir que ela caia livremente até o piso.

Soltar a mesa da altura dada na tabela B.3 e permitir que ela caia livremente com uma pernasobre o piso. Repetir o procedimento 10 vezes.Executar o mesmo ensaio na perna diagonalmente oposta.

S.4 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3.

Anexo T. Ensaio de fadiga horizontal da mesa

T.1 PrincípioDuas forças horizontais são aplicadas alternadamente um número considerável de vezes nasbordas da mesa.A mesa é então examinada para a verificação de ocorrência de falhas.

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Figura T 1 – Ensaio de fadiga horizontal da mesaT.2 Dispositivo de ensaio

T.2.1 Almofada de carregamento quadrada, como descrita em A.4.

T.2.2 Massa, de até 100 kg.

T.3 ProcedimentoRestringir a base da mesa com a aplicação de travas em todas as direções ao redor da mesa.No caso de itens móveis, colocar as travas contra estes itens.Aplicar duas forças horizontais de 150 N por meio de duas almofadas de carregamento (T.2.1),sendo uma na borda do tampo, a 50 mm do canto, a, (Figura T 1) e uma na borda oposta b.Aplicar a força em número apropriado de ciclos especificado na tabela B.3.Repetir o ensaio nas posições c e d.Se a mesa tender ao tombamento durante os ensaios, distribuir uniformemente uma massa deaté 100 kg sobre o tampo.Se a mesa continuar tendendo ao tombamento em uma das direções de carregamento, com acarga máxima sobre a mesa, reduzir a força horizontal ao valor mais alto que evite otombamento. Executar o ensaio usando esta força reduzida apenas nessa direção. Registrar ovalor das forças usadas.

T.4 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3.

Anexo U Ensaio de danos de tombamento da mesa

U.1 PrincípioA mesa é erguida por uma das bordas até ocorrer o tombamento. Ela é então examinada paraa verificação de ocorrência de falhas.

U.2 ProcedimentoSuspender a mesa lentamente por uma das bordas maiores usando a menor força possível, epermitir que ela tombe. Repetir o procedimento por 5 vezes.Executar o ensaio novamente usando a outra borda maior.No caso de mesas quadradas usar os lados que aparentem estar mais sujeitos a danos noensaio.U.3 Exame para verificação de falhasExaminar a mesa para verificar quaisquer sinais de falhas como especificado em 5.2.3.

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Anexo V. Ensaio de estabilidade da mesa

V.1 PrincípioDurante o ensaio posicionar a mesa numa superfície horizontal e restringí-la com travas paraevitar que ela escorregue sem impedir o seu tombamento.

V.2 Dispositivo de ensaio

V.2.1 Dispositivo de impacto horizontal, como descrito em A.8.

V.3 ProcedimentoColocar a mesa sobre o piso, com as travas posicionadas contra a base das pernas maisafastadas da posição de impacto. Fazer com que o dispositivo de impacto horizontal (V.2.1),ajustado para uma altura α, de 40 mm (ver figura A2), colida com a borda da mesa na posiçãomais adversa, por exemplo na quina do tampo. A altura máxima do impacto a partir do pisodeve ser de 1,6 m (Figura V1) .

Figura V1 Ensaio de estabilidade da mesa

V.4 Exame para verificação de falhasA mesa deverá ser considerada aprovada no ensaio se não tombar.