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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA UNIDADE AVANÇADA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO RIO DE JANEIRO Estrada Velha da Tijuca, 77 - Usina - CEP 20531-080 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 2492-5407 / 2484-7802 – Email: [email protected] Questionamentos/Sugestões e Respostas¹ referentes à Concessão do Trem do Corcovado 1- Que o concessionário tenha compromisso com o direito de vizinhança – através do EIV, EIA e Rima, no Bairro do Cosme Velho. R: O EIV já consta como obrigação no Projeto Básico. Quanto ao licenciamento ambiental temos opinamento da AGU que é suficiente a autorização direta do ICMBio, gestor das Unidades de Conservação, para projetos contemplados no Plano de Manejo. 2- Que a bilheteria do trem da estação para o corcovado seja fechada e a venda de passagem seja feita pela internet e/ou em lugares fora dos limites do bairro – com dia e hora pré-agendados, e número de identificação do visitante. R: Isso já está contemplado no Projeto Básico e Edital 3- Que seja feita ampla divulgação do estabelecimento no item anterior, ou seja, divulgação dos locais de venda das passagens e da não existência de bilheteria na estação Cosme Velho. R: Idem – Já consta no Edital 4- Que o número de visitantes seja limitado, independente da modernização de trens e equipamentos, respeitando a capacidade natural do cume do Corcovado. Considera-se, ainda, que o acesso rodoviário ao monumento restringe-se, praticamente, à Rua Cosme Velho, artéria fundamental para o tráfego de toda a cidade. R: Já está previsto no estudo de capacidade máxima no platô do monumento o limite de 1200 pessoas, que será regulado pelo ICMBio na fiscalização dos contratos do Trem e das Vans. 5- Que o concessionário seja responsável pela correta drenagem e canalização das águas pluviais da estrada de ferro, de forma a proteger as ruas e estradas do vale e, em consequência, os moradores das encostas e os próprios turistas. R: Isto já está previsto no Proejto Básico. 6- Que o horário de funcionamento seja restrito ao período das 8h às 18, cessando qualquer barulho até às 19h. R: A operação normal do Trem está prevista no Plano de Manejo do Parque Nacional da Tijuca, incluindo seus horários. 7- Que o número de visitantes seja mantido na capacidade atual (345 passageiros/hora), independente da modernização de trens e equipamentos, pois é equivocada a afirmação de que o aumento da capacidade de transporte dos trens aliviará os efeitos nefastos do fluxo de turistas no bairro, muito pelo contrario, esse aumento irá agravar a degradação

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

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Tel. (21) 2492-5407 / 2484-7802 – Email: [email protected]

Questionamentos/Sugestões e Respostas¹ referentes à Concessão do Trem do Corcovado

1- Que o concessionário tenha compromisso com o direito de vizinhança – através do EIV,

EIA e Rima, no Bairro do Cosme Velho. R: O EIV já consta como obrigação no Projeto Básico. Quanto ao licenciamento

ambiental temos opinamento da AGU que é suficiente a autorização direta do ICMBio, gestor das Unidades de Conservação, para projetos contemplados no Plano de Manejo.

2- Que a bilheteria do trem da estação para o corcovado seja fechada e a venda de

passagem seja feita pela internet e/ou em lugares fora dos limites do bairro – com dia e hora pré-agendados, e número de identificação do visitante.

R: Isso já está contemplado no Projeto Básico e Edital 3- Que seja feita ampla divulgação do estabelecimento no item anterior, ou seja,

divulgação dos locais de venda das passagens e da não existência de bilheteria na estação Cosme Velho.

R: Idem – Já consta no Edital 4- Que o número de visitantes seja limitado, independente da modernização de trens e

equipamentos, respeitando a capacidade natural do cume do Corcovado. Considera-se, ainda, que o acesso rodoviário ao monumento restringe-se, praticamente, à Rua Cosme Velho, artéria fundamental para o tráfego de toda a cidade.

R: Já está previsto no estudo de capacidade máxima no platô do monumento o limite de 1200 pessoas, que será regulado pelo ICMBio na fiscalização dos contratos do Trem e das Vans.

5- Que o concessionário seja responsável pela correta drenagem e canalização das águas

pluviais da estrada de ferro, de forma a proteger as ruas e estradas do vale e, em consequência, os moradores das encostas e os próprios turistas.

R: Isto já está previsto no Proejto Básico. 6- Que o horário de funcionamento seja restrito ao período das 8h às 18, cessando qualquer

barulho até às 19h. R: A operação normal do Trem está prevista no Plano de Manejo do Parque Nacional da

Tijuca, incluindo seus horários. 7- Que o número de visitantes seja mantido na capacidade atual (345 passageiros/hora),

independente da modernização de trens e equipamentos, pois é equivocada a afirmação de que o aumento da capacidade de transporte dos trens aliviará os efeitos nefastos do fluxo de turistas no bairro, muito pelo contrario, esse aumento irá agravar a degradação

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do bairro, além de não alterar a condição atual de “não atender a demanda de visitantes”.

R: A demanda de visitantes é espontânea, não desenvolvemos nenhuma campanha publicitária para tal, e nem iremos fazê-lo. O aumento na capacidade dos Trens apenas irá diminuir o tempo de espera, consequentemente a permanência de pessoas ao redor da estação do Cosme Velho.

8- Que seu horário de funcionamento seja restrito ao período das 8h às 18h, pois a

extensão do funcionamento até as 21h representará uma extensão do incomodo da operação do trem sobre os moradores do entorno da estação, justamente num horário de convívio das famílias nas residências de um bairro estritamente residencial.

R: O Plano de Manejo do Parque prevê os horários de funcionamento do Trem. 9- Que a Estação do Cosme Velho cumpra as determinações do INEPAC, que seja

utilizada apenas para a função de embarque e desembarque de passageiros (345 x 2 = 690 por hora), que é a razão de ser de sua existência, e não funcione como shopping center e lugar de entretenimento para os turistas como propõe o estudo em pauta, com sala de cinema e amplo espaço comercial, sob a alegação equivocada de que reter o turista por mais tempo na estação seria benéfico para o bairro, pois justamente o contrario, irá potencializar o tumulto no entorno da estação.

R: O cinema já foi retirado do projeto, a aprovação pelo INEPAC se refere apenas a questão estética e de arquitetura do prédio, não regrando sua utilização. Está previsto no Projeto Básico apenas lojas de alimentação e souvenirs no segundo piso da Estação.

10- Que a utilização do terminal rodoviário, sugerida pelo estudo em pauta, leve em

consideração o documento “Diretrizes de Conservação” da Associação Viva Cosme Velho (encaminhadas às autoridades municipais e ao PNT), e que sejam autorizados a circular no bairro apenas Mini Ônibus de turismo e que estes façam o embarque e o desembarque de passageiros do trem, sem permanecerem estacionados no bairro.

R: O ordenamento das vias e dos transportes urbanos é de competência da Prefeitura Municipal, não cabendo ao ICMBio tal regramento.

11- Que a venda de bilhetes do trem seja feita exclusivamente pela internet, com dia, hora e

lugar marcados, através de site próprio do concessionário (não terceirizado) e bilíngue, com a desativação da bilheteria na estação e a proibição de venda de bilhetes por qualquer meio no entorno da mesma. Reivindicamos que esta exigência deverá constar no edital para a concessão do trem do Corcovado e ser cláusula do contrato de concessão.

R: Atendido, consta no Edital e no Projeto Básico.

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12- Que as contrapartidas propostas pelo estudo em pauta sejam estendidas ao bairro do Cosme Velho, como a correção de guias da Rua Cosme Velho, fiações aéreas embutidas no solo, restauração de imóveis tombados, melhorias na iluminação pública, na sinalização viária e no mobiliário urbano, de forma a compensar o bairro e dar-lhe melhores condições de receber o grande fluxo de turistas com mais qualidade.

R: Não compete ao ICMBio as propostas indicadas, pertinentes ao poder público municipal.

13- Que por estarmos tratando de uma concessão por longos anos (o estudo sugere 20 anos),

que seja despendido o tempo necessário para uma adequada preparação do edital de licitação, de forma a serem realizados todos os estudos prévios de impacto que irão assegurar a qualidade do processo de concessão, e que se for preciso mais prazo para isso o atual arrendamento seja prorrogado por um prazo curto (30 ou 60 dias).

R: O Projeto Básico, o Edital e o Estudo de Viabilidade Econômica já sofreram diversos ajustes e se encontram em condições de serem analisados – estão disponíveis no sítio do ICMBio na internet – e avaliados na segunda Audiência Pública a se realiar no próximo dia 08 de agosto.

14- Maiores de 60 anos não pagam. R: Brasileiros menores de 12 anos e maiores de 60 anos não pagam. 15- Administração de transporte cabe à prefeitura – legislação sobre transporte. R: Trata-se de transporte turístico com finalidade específica, dentro de uma Unidade de

Conservação Federal, sob a gestão do Instituto Chico Mendes. 16- Moradores dos bairros de Santa Tereza e do Cosme Velho deveriam poder andar no

trem sem pagar. R: Por ser transporte turístico com finalidade específica, e não um transporte regular de

passageiros, a isenção pretendida não se encaixa. 17- O corcovado não pode ser responsável pela manutenção das demais U.C. R: A lei determina os percentuais de utilização da arrecadação para a UC de origem e

demais UCs, conforme a lei do SNUC. 18- O ICMBio é responsável por criar atrativos nos outros parques para que eles possam

também gerar renda para se sustentar e não viver nos próximos 20 anos na dependência financeira do Corcovado.

R: O ICMBio tem orçamento próprio da União, e a arrecadação obtida nos Parques Nacionais (Tijuca não é o único arrecadador) é recolhida ao Tesouro.

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19- Estar definido no contrato de concessão da Estrada de Ferro Corcovado a sua responsabilidade pela drenagem correta das águas pluviais coletadas por ela, que corta as Encostas do Corcovado, suas curvas de nível muito próximas apontam para a grande declividade e potencial perigo. A razão para tal sugestão está baseada no encontro desta definição em documentação relativa a contrato anterior, pelo menos por mim, e termos tido desmoronamentos/escorregamentos causados por águas pluviais coletadas por esta estrada e lançadas na antiga estrada de rodagem Corcovado e na própria Floresta, erradamente a meu ver. Toda água pluvial desviada dos caminhos naturais, pela Estrada de ferro Corcovado, deve ser encaminhada a talvegues ou a galerias próprias, chegando ao fundo do vale, ao Rio Carioca e a suas galerias, e não, lançadas concentradas, nas encostas de relevo acima definido, em estradas ou ruas; é impressionante o volume de águas pluviais que passam, inundam as ruas dos bairros a jusante como Silvestre, Santa Tereza, Cosme Velho, Laranjeiras, Catete e Flamengo. Nas chuvas de 2010 tivemos o óbito de três adolescentes da Comunidade Guararapes e também perda de patrimônio florestal, e posso afirmar que estas aguas, da Estrada de Ferro, participam dos eventos. Questionei na época a direção da atual concessionária e esta não viu problema em lançar tais aguas nas ruas/rodovias e encostas. Chegou a me ser dito que a responsabilidade deles ia a apenas cinco metros de cada lado da ferrovia. Após anos e muitos documentos enviados a vários órgãos, inclusive a direção do próprio Parque Nacional da Tijuca, consegui apenas pequenas melhorias nas drenagens de um trecho da estrada de Ferro. Continuamos hoje correndo riscos e não podemos esquecer os Eventos Climáticos Extraordinários que já não são apenas teorias mais se fazem presentes e apontam para serem ainda maiores em futuro próximo. Desnecessário talvez seja dizer que estamos falando de uma área onde se situa Monumento Turístico Brasileiro de grande visualização Mundial e que qualquer maior acidente aqui pode ter grande repercussão.

R: Consta no Projeto Básico e constará em contrato a responsabilidade sobre a drenagem em toda a área concessionada, notadamente na estrada de ferro. Não podemos responsabilizar o operador pelas ações e intervenções que são pertinentes ao poder público municipal.

20- Inclusão de jogo de catracas de controle do número de visitantes na subida para o platô

superior, em frente as escadas rolantes, devendo as mesmas travarem sempre que o número de pessoas no local (após as escadas rolantes) atingir o montante de 328 pessoas, conforme contido no anexo XXXIII do atual Plano de Manejo do PNT.

R: A instalação de catracas na Estação do Cosme Velho, no platô do monumento, bem como nas Paineiras, todas previstas em editais e contratos, serão para a correta regulação do fluxo e o limite máximo de pessoas no monumento, conforme Plano de Manejo da UC.

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21- Organização dos acessos e capacidade de suporte. R: O objetivo principal das Concessões Paineiras e Trem do Corcovado é exatamente nos

dar a condição de exercer a correta regulação do fluxo de visitantes, abrangendo todos os acessos possíveis de forma centralizada, conforme nosso Plano de Manejo.

22- É importante definir um tempo máximo da permanência do visitante no alto do cristo.

(Com o novo complexo as pessoas vão querer ficar um longo período no Corcovado – dificultando a logística de subida e descida e apresentando muita gente no cristo).

R: A implementação do Complexo Paineiras é exatamente para atrair o visitante para áreas apropriadas, buscando reduzir ao máximo o tempo de visita ao monumento. A regulação do fluxo (catracas e monitoramento on line) complementa o desejado.

23- Tendo em vista o manifesto do IAB, datado de 29/07/2013, onde no item 3 -

Transparência e Projeto, diz que obras públicas devem ser licitadas somente a partir de Projeto Completo* , solicitamos que os projetos da Estação do Trem e do Complexo Corcovado estejam definidos e detalhados, antes da licitação.

* http://www.iab.org.br/noticias/o-direito-cidade-e-o-instituto-de-arquitetos-do-brasil "... 3. Transparência e Projeto O IAB tem convicção de que um dos fatores determinantes para o aumento de custo das obras reside na ausência de Projeto Completo. Quando a obra pública é licitada a partir apenas do chamado “Projeto Básico” ou do “Anteprojeto” transfere-se à construtora vencedora da licitação a tarefa de detalhar e completar o projeto. Tal promiscuidade entre projeto e obra é indutora de reajustes e superfaturamento – e fator estimulante de corrupção. As obras públicas devem ser licitadas somente a partir de Projeto Completo. Quem projeta, não constrói...."

R: Os projetos executivos referente às obras e demais reformas são responsabilidade do operador, que deverá levá-los à aprovação do ICMBio ANTES da sua execução. No caso específico da reforma do Platô do Monumento, caberá ao ICMBio apresentar o Projeto Executivo para o operador executá-lo.

24- Tendo em vista o desejo de se dobrar a capacidade do trem - meio de transporte menos

poluente, de se construir o Complexo Corcovado e Complexo Paineiras, deve-se observar o fato de que grande parte do fluxo de visitantes para estas áreas próximas terá que passar antes pelo estreito vale do Cosme Velho – rua Cosme Velho (sem paralelas). Por isso, é indispensável o Estudo de Impacto de Vizinhança no Cosme Velho antes da licitação da Estrada de Ferro, a fim de prever a real capacidade de movimentação de

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visitantes de forma a não ferir a qualidade de vida dos moradores do Cosme Velho – bairro residencial e histórico (APAC), corredor de ligação Zona Sul/Centro.

Assim definidos os pontos acima, no Edital de CONCESSÃO DEVERÁ CONSTAR os seguintes itens:

- Definição da capacidade máxima de turistas/hora no pé do Cristo e Complexo Corcovado. R: Já definido no Plano de Manejo e em estudos realizados no EVE (Estudo de

Viabilidade Econômica. - Definição do tempo máximo de permanência do turista no Cristo, a fim de evitar acumulo excessivo. R: Nosso monitoramento indica o tempo médio de permanência do visitante no

Monumento em torno de 30/40 minutos, com tendência a diminuir em função da implementação de estruturas de apoio no Complexo Paineiras.

- Limite de horário de visitação até 18h, a fim de manter a calma noturna necessária a fauna e flora da floresta tombada e dos moradores do Cosme Velho, que sofrem com transito de turistas na estação, bairro e entorno das estradas de ferro e rodagem. R: O Plano de Manejo do Parque prevê os horários de funcionamento do Trem. - Obrigatoriedade de o concessionário ter um site próprio para a venda dos bilhetes do trem - em duas ou mais línguas, para não onerar a visita com taxas de terceirização. Sistema objetivo e sem dificuldades de documentação para estrangeiros. R: Atendido, consta no Edital e no Projeto Básico. - Obrigatoriedade de restauro e preservação do patrimônio da Estação - prédio e mobiliário. R: Já incluído no Projeto Básico - Devolvendo à estação a locomotiva histórica que foi colocada na Praça São Judas Tadeu. R: Consta no Projeto Básico o espaço de museu dentro da estação. - Não aumentar a capacidade de trem/hora - o aumento capacidade de passageiros/hora implica num aumento proporcional de transito na rua Cosme Velho, para a chegada e saída dos turistas ao bairro. Mais ônibus de turismo e carros por hora. R: A demanda de visitantes é espontânea, não desenvolvemos nenhuma campanha

publicitária para tal, e nem iremos fazê-lo. O aumento na capacidade dos Trens apenas irá diminuir o tempo de espera, consequentemente a permanência de pessoas ao redor da estação do Cosme Velho.

- Proibição de venda de bilhetes na estação e bairro do Cosme Velho. Venda somente pela internet e pontos fora do Cosme Velho. R: Demanda já atendida no Projeto Básico. - Obrigatoriedade de manutenção da estrada de ferro e canalização/drenagem correta de águas. R: Consta no Projeto Básico e constará em contrato a responsabilidade sobre a drenagem

em toda a área concessionada, notadamente na estrada de ferro. Não podemos responsabilizar o operador pelas ações e intervenções que são pertinentes ao poder público municipal.

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- Obrigatoriedade de um percentual destinado a manutenção do entorno da Estação. Manutenção de equipe treinada pela CETRio/turismo para orientar o transito de turistas, ônibus e carros no entorno da estação. Manutenção de sinalização turística e manutenção de calçadas e lixeiras no entorno da estação. R: Estão previstas várias contra partidas que contemplam o entorno como Projetos de

Educação Ambiental.Com relação ao trânsito, sinalização, calçadas e lixeiras fora da área concessionada, a competência é da Prefeitura Municipal.

- Proibição de ampliação da altura da estação e anexos. R: O projeto foi apresentado à Prefeitura Municipal e INEPAC, não tendo objeções

quanto à sua ampliação vertical. - Existência apenas de lojas de serviços rápidos - sem shopping, no interior de estação. R: É exatamente o que consta no Projeto. - Existência de clausulas que permitam ajuste e/ou rescisão do contrato ao longo do período da concessão, a fim de estar sempre em acordo com mudanças não previstas para os longos 20 anos de concessão. R: O Edital e o contrato estão rigorosamente dentro da legislação vigente para o assunto. No desejo de que as observações aqui feitas sejam olhadas com o respeito que o bairro do Cosme Velho e a floresta merecem, agradeço a atenção. 25- Acabo de receber, no Facebook, a informação de que quem quisesse participar de

alguma maneira da nova licitação para operação do Trenzinho do Cosme Velho deveria se manifestar. Quero saber se existe algum espaço para colocar restrições à atual concessionária, das quais relato a seguir os motivos.

Acho que a questão pode ser melhor julgada pelo Ministério Público, todavia toda documentação que fiz ao visitar, fotografar e filmar o local me dá a certeza de uma "falta de responsabilidade social imensa da atual prestadora" descompromisso com a ambiente local (ecologia local) e graves responsabilidades pelos acidentes físicos acontecidos durante as chuvas. Nas últimas grandes chuvas, especificamente naquela em que 3 meninas da Comunidade dos Guararapes morreram (por causa do desabamento), quando um Trem da Estrada do Corcovado também ficou preso (sendo depois atacado por moradores da comunidade local), fui solicitado por um conhecido dos Guararapes - o Duda, que creio que hoje é presidente da Associação de Moradores de lá - para fotografar a região e documentar os desastres. Como sou vizinho - moro no Cosme Velho, em frente aos Guararapes - fui lá para atendê-lo.

Percorri toda a região compreendida entre o final da Rua Almirante Alexandrino - no local onde ela termina, um entroncamento dela com a linha férrea nas cercanias do antigo restaurante Silvestre - e a parte que fica já no meio da linha férrea, bem acima, onde aconteceram grandes desabamentos de terra interrompendo a Estrada Velha do

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Corcovado, alguns deles indo até o Rio que não estou certo se lá se chama Rio Carioca, que corre paralelo à linha férrea e à estrada Velha do Corcovado, situado abaixo das duas. Acho que é o Rio Carioca mesmo. Destas visitas (foram mais de uma) cheguei à conclusão de que a atual administração da Estrada de Ferro dos Guararapes foi diretamente responsável pela maior parte dos acidentes e deslizamentos ali acontecidos, com participação e ou omissão por parte do Ibama e da Geotécnica do Município do Rio. Minha intenção era montar as fotos e a série de filmes para entregá-los ao Ministério Público, que eu supunha, poderia julgar com isenção se estas suposições faziam sentido, mas acabei não conseguindo fazer isso. Nunca montei o filme e a documentação continua guardada em estado bruto, agora com amigos. Mas ainda temos todo o material: filmes, fotos e entrevistas. Se julgarem que são de utilidade estarão à disposição. Vejam as razões pelas quais considero estas instituições responsáveis :

1. Fiquei intrigado quando vi o Trenzinho parado perto da Capela, ainda no dia seguinte pela manhã. Pelo desmoronamento que derrubou parte da mata, já dava até para vê-lo bem como à Capelinha que lá existe, da Conselheiro Lampréia onde moro. Depois das fotos e entrevistas percebi o óbvio: bem antes do desabamento sobre a favela, que matou as 3 garotas, um outro pequeno desabamento sobre a linha férrea - que aconteceu bem do grande desabamento sobre a favela - impediu o Trem de prosseguir. Além disso, isso aconteceu um ano depois de outro grande desabamento (sem mortes) sobre a mesma favela, em área um pouco mais perto da Represa da CEDAE existente lá. Em suma, todos já tinham experiência anterior sobre isso, tanto os moradores (que não poderiam ver o pequeno desabamento) quanto a Empresa dos Trens, já que o desabamento do ano anterior já tinha criado grandes problemas e destruído casas. o SERÁ QUE A ADMINISTRAÇÃO DO TREM NÃO TINHA A OBRIGAÇÃO DE AVISAR A FAVELA DO PERIGO, JÁ QUE HAVIA UM PRECEDENTE - O DESABAMENTO ANTERIOR - QUE IMPLICAVA EM RISCO DE VIDA PARA OS HABITANTES DO MORRO? � Pessoalmente eu acho que a Companhia tinha esta obrigação moral, independentemente de contratos ou obrigações legais que não sei se existem. Se eles tivessem se preocupado com a possibilidade de acidentes do tipo (aconteceram muitos anteriormente na região) poderiam certamente ter criado mecanismos para avisar o pessoal da parte de cima dos Guararapes, a parte em perigo do morro, impedindo estas mortes.

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2. O caminho do Trem do Corcovado é um coletor natural de água de chuva, aliás um imenso e gigantesco coletor. são vários quilômetros. Eu fotografei uma série de "desvios de água"feitos pela Empresa, todos, com uma única exceção, jogando a água na antiga Estrada do Corcovado. Para se ter ideia da quantidade de água, mesmo depois de um ou dois dias sem chuva, mesmo após uma dezena de desvios de água feitos pela empresa para a referida estrada, mesmo depois de tudo isso, mesmo depois de dia sem chuva, ainda corria água na estrada até o local do desmoronamento fatal. 3. Uma observação anterior: eu, como alguns dos moradores locais, tinha o hábito de ir seguidamente pela Estrada Velha do Corcovado, no meio dela desviando, pegando uma trilha no meio do mato, até chegar ao Hotel das Paineiras lá em cima (onde tem construções feitas por D. Pedro II) ou, outro passeio, descendo à direita, no meio da trilha da mata, para ir até a "piscininha" tomar banho (um queda d'água junto com um pequeno poço). Pois bem: fui lá muitas e muitas vezes, algumas delas antes desta referida chuva com os acidentes graves, ora com minha cachorra ora também com meu filho. Pois bem: a água já caia na direção do morro pois anteriormente tinha havido um desabamento parcial que fazia com que a água caísse sobre a vegetação do morro, exatamente no local onde houve o desabamento sobre a Rua Almirante Alexandrino e sobre a Favela dos Guararapes, uns 50 metros acima de onde o Trenzinho ficou preso por outro desabamento anterior no dia fatídico. 4. Com ajuda de amigos dos Guararapes e de amigos da rua subi a linha férrea, tendo fotografado ou filmado uma grande série de desvios de água feitos sobre a trilha na mata (alguns) e sobre a Estrada Velha, outros. De qualquer forma todos jogam água no mato, na terra acima do Rio. 5. ESTES DESVIOS DE ÁGUA FEITOS PARA A ESTRADA VELHA FORAM TODOS OBRAS IRRESPONSÁVEIS: PARA EVITAR OS ENORMES DESABAMENTOS QUE ALI ACONTECERAM ELES DEVERIAM NECESSARIAMENTE LEVAR A ÁGUA, POR CANOS, DEGRAUS OU OUTROS MEIOS ATÉ O RIO CARIOCA SITUADO MAIS ABAIXO (50 METROS? 100 METROS/). Como disse não tenho certeza do nome, mas o chamarei de Rio Carioca mesmo assim. 6. Se um conjunto de árvores não tivesse contido um outro "desmoronamento", acima do "fatídico", situado exatamente em cima da represa, reforçando, se as árvores e algumas pedras não tivessem impedido a montanha de terra de fechar a passagem de água que caindo ao lado da represa, passa sob a Rua Almirante

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Alexandrino, nós teríamos tido de novo acidentes como em 1987 (creio que o ano foi esse) em que a água deste Rio, aumentada pelas chuvas, transbordou (na Represa da Cedae) para a Almirante Alexandrino provocando a destruição parcial ou total de algumas casa na Rua Conselheiro Lampréia e transformado a Rua Mauriti Santos em um Rio, com grande quantidade de água. Foi pura sorte. 7. Os diversos desvios de água documentados ocasionaram uma série de desmoronamento em vários lugares, e a completa interrupção da estrada velha em outros (algo em torno de centenas de caminhões de terra). A única forma de passar era subir por um lado e descer pelo outro lado do desmoronamento, para chegar de novo à estrada Velha e continuar. 8. Outra coisa muito grave: no local situado na confluência da Estrada de Ferro com a Almirante Alexandrino, do lado do antigo Restaurante Silvestre, havia um cano que jorrava a água sobre a mata, uma pirambeira ao lado da ponte da estrada de ferro, já chegando perto do restaurante Silvestre, uma pirambeira com talvez mais de 50 metros de altura, onde era jogada (pelo cano grande e grosso) a água colhida por centenas ou várias centenas de metros pela Estrada de Ferro dentro da mata, desta vez em uma encosta situada sobre a Ladeira do Ascurra, ao lado de uma ponte construída para o Trem, bem à vista e do conhecimento de todos. Alí desabou tudo, acho que a própria rua (parte) que levava ao Rest. Silvestre. A responsabilidade por deixar tal quantidade de água cair como uma cachoeira (o cano teria talvez 30cm de boca coletando esta água e jogando na terra) era totalmente da Estrada de Ferro, e , provavelmente do Ibama e da Geotécnica do Município, já que todos tiveram atuação na área e deveriam obrigatoriamente prever isso. 9. As obras de recuperação (parcial) de tudo isso foram imensas, provavelmente caríssimas, e nós população arcamos com isso apesar da responsabilidade gritante destas 3 instituições.

Se o meu testemunho - acompanhado do de muitas pessoas do Cosme Velho - e esta

documentação puderem ser de serventia para os poderes públicos, eu me coloco à disposição bem como disponibilizarei a mesma.

Acho que nenhuma empresa cuja falta de responsabilidade social foi tão flagrante (e se assim julgarem as autoridades) pode estar à frente de um empreendimento que necessariamente tem que ser responsável tanto em relação à Floresta da Tijuca, quanto ao Rio Carioca, quanto ao Corcovado e às comunidades que habitam no entorno, todos seguramente muito preciosos para nós cariocas.

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R: O presente Projeto Básico e Edital preveem a responsabilidade do operador pela manutenção e drenagem na área a ser concessionada. Procuramos também lançar diversas contra partidas visando melhor operação do transporte e maior preocupação com o Parque Nacional, além de melhor qualidade de atendimento ao visitante. O atual contrato de arrendamento foi feito pela SPU – Secretaria de Patrimônio da União- do qual não participamos na sua elaboração e licitação.

26- Que o edital e o contrato de concessão determinem, expressamente, que a área para

instalação de atividades comerciais na estação do trem do Cosme Velho é limitada a 160 (cento e sessenta) metros quadrados, que é a área comercial aproximada atualmente em funcionamento na referida estação.

R: A área prevista para lojas de alimentação e conveniência seram realocadas no segundo piso da Estação, diminuindo consideravelmente o impacto no fluxo de pessoas.

27- Que os textos do edital e do contrato de Concessão sejam submetidos previamente a

uma “consulta Pública” amplamente divulgada, antes da publicação do edital de licitação no Diário Oficial da União.

R: O material está todo disponível no sítio do ICMBio na internet. 28- Que os estudos de impacto na vizinhança e no meio ambiente da ampliação da

capacidade de transporte dos trens e da ampliação das instalações da estação do Cosme Velho propostos pelo EVE apresentado pelo ICMBio, estudos estes exigidos pela legislação e pelo bom senso comum, sejam realizados antes da “Consulta Pública” dos textos do edital e do Contrato de Concessão, de forma que suas conclusões orientem a elaboração desses textos, assegurando o desenvolvimento responsável da exploração do serviço do trem.

R: Constam no Projeto Básico o EIV e a responsabilidade do operador nas ações de mitigação. Quanto ao licenciamento ambiental, o Plano de Manejo da UC já prevê a operação existente e cria contra partidas para o Parque, com viés nitidamente ambiental.

29- Se para a realização dos estudos mencionados no item anterior for necessário um prazo

tal que impossibilite a conclusão do processo licitatório antes do término do atual contrato de arrendamento, que este último seja prorrogado por 90 (noventa) dias, de forma a possibilitar a realização da licitação amparada nas conclusões de tais estudos.

R: Considerando que a operação é pré existente, e a necessidade de atualizarmos o contrato atual, os estudos indicados poderão ser realizados concomitantemente à licitação e novo contrato.

30- Observando a proposta apresentada no Estudo de Viabilidade Econômica para a

“intervenção na Estação Inicial do Cosme Velho” ficamos muitíssimo preocupados. A proposta em questão, “empurra” todo o problema de recepção ao turista para um anexo

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de 3 andares a ser construído onde hoje funciona o galpão, transferindo o local de embarque (e consequentemente o barulho do burburinho e da própria operação, que acontece ao lado da praça) para as ruas internas paralelas à estação, o que vitimizaria todos os moradores de ambos os lados da gare. Se considerarmos que o número de turistas aumenta exponencialmente e que a ideia é a de que o trem funcione até a meia noite, afrontando a própria lei do silêncio, fica claro que os pontos de chegada e partida devem continuar longe das residências, isto é, sem prejuízo para o caráter residencial do bairro. Outra coisa digna de nota e de critica é o fato de que a concessão era, na essência, para o serviço de transporte; depois, a ESFECO obteve autorização para colocar lojas comerciais; e, agora, o novo projeto prioriza justamente o aspecto comercial, destinando toda uma área para o comercio, que o turista terá que percorrer obrigatoriamente (como num shopping), até chegar no local de embarque.

R: O Projeto Básico prevê a instalação de tratamento acústico nas áreas de permanência dos visitantes, sendo que a realocação das lojas para o pavimento superior tende a reduzir o citado burburinho. O horário de funcionamento, previsto no Plano de Manejo, não contempla o citado (meia noite). Vale lembrar que com a venda de ingressos antecipada tenderá a reduzir a permanência dos visitantes nos arredores da Estação.

31- Queremos, pois, chamar atenção para o fato de o projeto invade o bem estar dos

moradores de todos os prédios vizinhos, ao estimular a presença de comercio e permanência do turista num lugar eminentemente residencial (e, portanto protegido pelas leis). Estivemos na audiência pública PNT/ICMBio e ouvimos o Sr. Ernesto Viveiros de Castro afirmar que o pé direito da construção não vai mudar, em relação ao que temos hoje. Até porque existe uma vista do Cristo muito fotografada pelos turistas, diretamente da praça, que deixaria de existir se esse pé direito subisse. Esperamos que seja respeitado.

R: O projeto foi levado a discussão junto ao INEPAC e à Prefeitura Municipal. 32- Como moradores do 120 da Efigênio Salles, um dos prédios mais castigados pela

proposta, além dos vizinhos moradores das duas ruas contíguas à Estação (que sofreriam, com a citada reforma, uma substancial desvalorização econômica, pois haverá grande perda de qualidade de vida de seus moradores), gostaríamos de chamar atenção ainda para o seguinte:

• Qualquer obra nessa região tem que levar em conta um estudo estrutural, pois um pilar do prédio de nº 120 da Efigênio Salles já cedeu e o prédio é inclinado. Será que novos trens, maiores e mais rápidos, não afetarão essa estrutura e as dos outros prédios? E as obras para construção do shopping proposto (socorro!)?

R: Não se trata de Shoping, apenas uma adequação da atual Estação do Cosme Velho. Quanto aos impactos de operação, consta como obrigação do operador a realização de

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um EIV. Quanto ao prédio de número 120, não temos ciência de nenhum laudo que ateste que houve impacto da operação sobre o edifício.

33- Prezados Senhores, na recente audiência sobre a nova concessão para a Estrada de Ferro

do Corcovado (ESFECO), aberta ao público, ao tomar conhecimento da proposta, conforme apresentada, ficamos muito preocupados quando verificamos que o embarque previsto para os turistas seria feito num prédio de 3 andares a ser construído onde hoje funciona o galpão de embarque, transferindo o acesso ao local para o interior das ruas vizinhas da estação (ruas Efigênio de Salles e Smith de Vasconcellos), ou seja, transferindo para aquele local também o grande burburinho doa frequentadores da estação e seus alto-falantes e incomodando os moradores de ambos os lados da gare.

R: O Projeto Básico prevê a instalação de tratamento acústico nas áreas de permanência dos visitantes, sendo que a realocação das lojas para o pavimento superior tende a reduzir o citado burburinho. O horário de funcionamento, previsto no Plano de Manejo, não contempla o citado (meia noite). Vale lembrar que com a venda de ingressos antecipada tenderá a reduzir a permanência dos visitantes nos arredores da Estação, bem como a fiscalização do futuro contrato inibirá práticas irresponsáveis como o uso de megafones.

34- Se considerarmos que o número de turistas aumenta cada dia mais e que a ideia é a de

que o trem funcione até às 24 horas, afrontando a própria lei do silêncio, fica claro que os pontos de chegada e partida devem continuar longe das residências, isto é, sem prejuízo para o caráter residencial do bairro.

R: Vide resposta anterior. 35- Outro ponto digno de nota (e de critica) é o fato de que a concessão era, na essência,

para o serviço de transporte; depois, a ESFECO obteve autorização para colocar lojas comerciais; e agora, o novo projeto prioriza justamente o aspecto comercial, destinando toda uma área para o comercio, que o turista terá que percorrer obrigatoriamente (como num shopping), até chegar ao local do embarque! Queremos, pois, chamar atenção para a transgressão que o projeto comete ao invadir o bem estar dos moradores de todos os prédios vizinhos, ao estimular a presença de comércio e permanência do turista num lugar eminentemente residencial (e portanto protegido pelas leis).

Na audiência pública em que estivemos presentes, ouvimos o Sr. Ernesto Viveiros de Castro afirmar que o pé direito da construção não vai mudar, em relação ao que temos hoje, até porque existe uma vista do Cristo muito fotografada pelos turistas, diretamente da praça, que deixaria de existir se esse pé direito subisse.

Como moradores o 120 da Efigênio Salles, um dos prédios mais castigados pela proposta, esperamos que isso seja respeitado. Esperamos também que qualquer projeto de ampliação da estação ferroviária seja precedido de um estudo estrutural, para garantir que não ocorrerão outros arrendamentos de terreno, como já aconteceu com um pilar do prédio onde vivíamos.

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36- É importante que um dos itens condicionantes da nova licitação inclua a exigência de

uma postura civilizada da próxima administração da Estrada de Ferro que respeite tanto os moradores quanto os turistas. Estes últimos como se sabe, são tratados como “descartáveis”, ou seja, não importa a impressão que eles vão ter do bairro e do país, e não importa se eles nunca mais vão querer voltar (pois a demanda é tanta, que é mais cômodo operar com a hipótese de que basta que o visitante venha uma única vez). Quanto aos moradores, eles são vistos como vassalos, pois a firma que atualmente administra a Estrada de Ferro Corcovado comporta-se como se o bairro Cosme Velho e todo o entorno da linha férrea fosse um grande feudo seu. E, ao que tudo indica, o poder público aprova esse modo de agir, pois o ESPECO permanece há 34 anos desrespeitando e vitimizandos os moradores. Entre outros desmandos podemos citar: 1) a tentativa de incorporar por duas vezes a única praça do bairro a 1ª com um projeto de estacionamento sob a praça que seria suspensa, e a 2ª, recentemente com a anexação da praça ao espaço da estação, com fechamento de um trecho da rua; 2) a colocação arbitraria de uma locomotiva histórica (ao relento), no único espaço livre da única praça do bairro; 3) a derrubado de uma jaqueira centenária (que era a maior arvore do bairro), com a conivência da FPJnardins, sob a alegação inverossímil de que suas raízes colocavam em risco a via férrea e a vida dos turistas – tal ato gerou um protesto que foi atribuído, pelo Sr. Sávio, a uma “alucinação coletiva dos moradores” (ele também se eximiu de qualquer responsabilidade pela derrubada da árvore, mais possuímos cópia do documento da FPJ, assinada por ele, bem como artigos de jornal sobre o fato); 4) a poluição sonora, provoca pelo uso de alto falantes avisando da sida de cada trem, ou em eventos e festas, no bar ou na área coberta do galpão, invadindo o espaço auditivo dos morados vizinhos num raio de pelo menos 200 metros – poluição sonora que já gerou uma série de Boletins de Ocorrência e, pelo menos, um processo judicial em que foi derrotada. Na verdade, esta é a principal fonte de problemas para o bairro e, também (inclusive por ter cooptado as 3 últimas diretorias da AMA Cosme Velho, hoje extinta), é a responsável pela criação da Associação de Amigos do Corcovado; da Viva Cosme Velho e, principalmente, do blog Vizinhos da Praça http://vizinhosdapraca.wordpress.com, na qual pode-se ter uma ideia mais profunda de tudo que dissemos aqui. Tendo em vista o futuro arrendamento da Estrada de Ferro Corcovado, e encerrando o pensamento dos moradores, sugiro que o ICMBio inclua na licitação, a obrigação de que a empresa vencedora respeite, além do bem-estar do turistas, o bem-estar dos habitantes do bairro.

R: O atual contrato de arrendamento não prevê nenhuma contra partida para o Parque Nacional (leia-se : preocupação com o Parque, seu entorno), como também não possui nenhuma fiscalização por parte do atual gestor. A partir do momento que teremos um novo contrato, e provavelmente, um novo operador – selecionado através de licitação pública – possuiremos condição de efetuar uma fiscalização correta, onde todo e qualquer abuso ou descumprimento contratual será imediatamente corrigido e/ou penalizado.

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37-

1- A concessionária deve ser responsável pelo impacto que os seus clientes causam ao bairro do Cosme Velho. Diálogo com os moradores.

2- A venda de bilhete com dia e hora marcada é fundamental. 3- Não pode ter venda no bairro em nenhum local. 4- Não pode ter troca de VAUCHER que é o mesmo que venda de bilhete 5- Não pode explorar lojas nem eventos. 6- O contrato é para explorar o transporte de turistas por trem.

A Associação Cosme Velho e a Associação dos Vizinhos do Corcovado vêm

solicitar a atenção desta secretaria para um problema que está afetando não só a qualidade de vida dos moradores do Cosme Velho, mas também a ambiência cultural e o próprio entorno do bairro. Referimo-nos ao enorme afluxo de turistas, que excede em muito a capacidade da Estrada de Ferro Trem do Corcovado – cujo limite de transporte atual é de 345passageiros/hora. Como o número de turista que procura visitar o Cristo Redentor é muito superior a este limite; e como a venda de bilhetes para os trens continua a ser feita na própria Estação Inicial (somente no dia do embarque) ou pela internet (através do sistema de voucher, ou seja, sem hora marcada), o visitante, muitas vezes, não consegue embarque ou é obrigado a uma espera de várias horas, nas imediações da estação – situação que está dando origem a uma série de problemas, tais como:

• Frustação e má impressão no turista • Serviço irregular de vans para as Paineiras • Excesso de carros de visitantes e de vans e grande ônibus de turismo estacionados

irregularmente nas ruas residenciais e calçadas • Flanelinhas • Acúmulo de ambulantes • Sujeira

Considerando que o contrato de arrendamento da Estrada de Ferro está prestes a

expirar, e que a referida estação inicial está situada no coração do Cosme Velho, um bairro residencial que é Área de proteção da Ambiência Cultural – APAC e, também, Zona de Amortecimento do Parque Nacional da Tijuca; solicitamos que sejam acrescentadas, na próxima licitação, algumas reivindicações fundamentais que, acreditamos, poderão propiciar uma relação equilibrada e harmoniosa entre o concessionário, os moradores do bairro e os turistas.

A VIVA Cosme Velho e a AVIZ então solicita: 1- Que o concessionário tenha compromisso com o direito de vizinhança – através

do EIV, EIA e Rima, no bairro do Cosme Velho. (Resposta na primeira correspondência, acima).

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2- Que a bilheteria do trem da estação para o Corcovado seja fechada e a venda de

passagens seja feita pela internet e/ou em lugares fora dos limites bairro – com dia e hora pré-agendados, e número de identificação do visitante. (Resposta na primeira correspondência, acima).

3- Que seja feita ampla divulgação do estabelecido no item anterior, ou seja, divulgação dos locais de venda das passagens e da não existência de bilheteria na estação do Cosme Velho. (Resposta na primeira correspondência, acima).

4- Que o número de visitantes seja limitado, independente da modernização de trens equipamentos, respeitando a capacidade natural do cume do Corcovado. Considere-se, ainda, que o acesso rodoviário ao monumento restringe-se, praticamente, à Rua Cosme Velho, artéria fundamental para o trafego de toda a cidade. (Resposta na primeira correspondência, acima).

5- Que o concessionário seja responsável pela correta drenagem e canalização das águas pluviais da Estrada de Ferro, de forma a proteger as ruas e estrada do vale e, em consequência, os moradores das encostas e próprios turistas. (Resposta na primeira correspondência, acima).

6- Que o horário de funcionamento seja restrito ao período das 8h às 18h, cessando qualquer barulho até às 19h. (Resposta na primeira correspondência, acima).

Acreditamos que tais solicitações se fazem necessárias para a manutenção da

qualidade de vida dos moradores do Cosme Velho, da satisfação do turista e do respeito aos postulados da APAC, e rogando para que o exame de nossas reivindicações e a inclusão destas na próxima licitação sejam realizados com a urgência que o assunto requer.

Ao examinarmos o Estudo de Viabilidade econômico-financeira realizado pela

empresa M. Stortti apresentado na ultima reunião do Conselho Consultivo do PNT, as associações de moradores Viva Cosme Velho e AVIZ Corcovado procuram ter sempre em vista o fato de que “cabe ao ICMBio monitorar o uso público e a exploração econômica dos recursos naturais nas Unidades de Conservação onde isso for permitido, obedecidas as exigências legais e de sustentabilidade do meio ambiente”, e garantir que “as atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da Politica Nacional do Meio Ambiente” – postulados retirados da pagina do ICMBio na internet e da lei de sua criação, que devem ser respeitados na licitação da Estrada de Ferro do Corcovado que atravessa parte da Floresta da Tijuca partindo do bairro do Cosme Velho,

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que mesmo concedida a uma empresa privada, deve funcionar de modo a não prejudicar a natureza nem as pessoas que moram no seu entorno.

R: Operação prevista no Plano de Manejo da UC. O que chama a atenção, principalmente, no citado estudo – cujo declarado objetivo

geral é o de “compreender a dinâmica do Bairro Cosme Velho (sic) e o funcionamento do trem do Corcovado, dentre outras questões relevantes para o projeto” – é que, em nenhum de seus capítulos ele demonstra compreender essa “dinâmica do bairro” – que é estritamente residencial e não quer ser transformado em centro de recepção ao turista – e, também em nenhum momento, inclui, entre as “outras questões relevantes”, o impacto que o projeto provocará no bairro, na floresta e no próprio monumento. Também os casos de bechmarks apresentados são inadequados ao caso da estação do Cosme Velho, pois em todos o acesso está instalado em ambos espaços públicos, justamente ao contrario do que ocorre com a estação do Cosme Velho. Ou seja, a única preocupação do estudo é financeira, e isso, para um bairro que é uma APAC, para uma floresta que é tombada e foi recentemente declarada “Patrimônio da Humanidade”, é totalmente precário e insuficiente. Além disso, o citado estudo, desconsiderando o fato de que a Unidade de Conservação Sustentável está situada numa área urbana, em nenhum momento faz menção aos prévios, necessários e obrigatórios estudos de impacto: o EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança (Lei 10.257/2001), e o EIA-RIMA – Estudo de Impacto Ambiental (Resolução do CONAMA nº 001/86). Se considerarmos que o projeto quer reformar todo o complexo do Corcovado, com alterações e ampliações significativas nas duas pontas da Estrada de Ferro – e também usar de modo mais intenso a própria linha férrea -, ele terá inevitavelmente que cumprir as exigências legais. Assim sendo, além de respeitar todos os termos da nova licitação – sobre a qual a Associação Viva Cosme Velho já se manifestou em carta ao SPU, e se manifestará junto ao TCU – qualquer projeto irá depender da aprovação, pelos órgãos competentes, dos citados estudos de impacto.

Tal projeto, só pelo fato de envolver uma ferrovia, já precisaria, necessariamente, de um EIA bastante detalhado, mas, o fato de a ferrovia percorrer extensa área florestal exige um estudo ainda mais cuidadoso, levando em conta a bacia hidrográfica onde se localiza a floresta, sua fauna e sua flora. E mais: com relação à estação inicial no bairro do Cosme Velho, o projeto, que implica em alteração das Leis de Zoneamento e Conservação Ambiental – ZR-1 (Dec. Nº 5.281/85) e APA (Lei nº 1.784 de 29.10.1991) -, teria que prestar contas das alterações que ocorrerão nos níveis de ruído, sombreamento, ventilação ou qualquer outro fator que interfira na qualidade de vida dos moradores do seu entorno, bem como o impacto provocado pelo uso intensivo dos novos trens nos edifícios e residências vizinhas à estação e, ainda, a eventual desvalorização daqueles imóveis.

Da mesma forma, com relação à estação no alto do Corcovado, o projeto teria igualmente que justificar os impactos diretos ou indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, bem como o grau de reversibilidade das obras a serem lá realizadas.

Mas, acima de tudo, o projeto considera que não existe limite algum de horário para o funcionamento do trem (o que o desconsidera a tranquilidade das dezenas de famílias que

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moram vizinhas à linha férrea, e desconsidera a preservação da fauna noturna), e que inexiste um limite natural para o fluxo de turistas (limite dado pela própria floresta e pelo próprio monumento, que consta no plano de manejo do PNT).

Lembrando à V.Sª que o excesso de turistas, além de ser prejudicial à fruição turística, é como se sabe, a primeira e principal causa do turismo predatório; e levando em conta as limitações naturais da Floresta e do Cosme Velho – bairro que já deu sua quota de sacrifício à indústria do turismo -, as associações de moradores Viva Cosme Velho e Aviz Corcovado consideram que o projeto em pauta, além de colocar em risco a integridade da Floresta, degrada ainda mais a qualidade de vida dos moradores do bairro, e, assim, propõe:

I) Que seu horário de funcionamento seja restrito ao período das 8h às 18h, pois

a extensão do funcionamento até as 21h representará um extensão do incomodo da operação do trem sobre os moradores do entorno da estação, justamente num horário de convívio das famílias nas residências de um bairro estritamente residencial. (Vide Plano de Manejo do PNT)

II) Que a utilização do terminal rodoviário, sugerida pelo estudo em pauta, leve em consideração o documento “Diretrizes de Conservação” da Associação Viva Cosme Velho (encaminhadas às autoridades municipais e ao PNT), e que sejam autorizados a circular no bairro apenas Mini ônibus de turismo e que estes façam o embarque e o desembarque de passageiros do trem, sem permanecerem estacionados no bairro. (Competência da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro)

III) Que a venda de bilhetes do trem seja feita exclusivamente pela internet, com dia, hora e lugar marcados, através de site próprio do concessionário (não terceirizados) e bilíngue, com a desativação da bilheteria na estação e a proibição de venda de bilhetes por qualquer meio no entorno da mesma. Reivindicamos que esta exigência deverá constar no edital para a concessão do trem do Corcovado e ser clausula do contrato de concessão. (Contribuição já incorporada ao Edital)

IV) Que as contrapartidas propostas pelo estudo em pauta sejam estendidas ao bairro do Cosme Velho, como a correção de guias da Rua Cosme Velho, fiações aéreas embutidas no solo, restauração de imóveis tombados, melhorias na iluminação publica, na sinalização viária e no mobiliário urbano, de forma a compensar o bairro e dar-lhe melhores condições de receber grande fluxo de turistas com mais qualidade. (Competência da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro)

V) Que por estarmos tratando de uma concessão por longos anos (o estudo sugere 20 anos), que seja despendido o tempo necessário para uma adequada preparação do edital de licitação, de forma a serem realizados todos os estudos prévios de impacto que irão assegurar a qualidade do processo de

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concessão, e que se for preciso mais prazo para isso o atual arrendamento seja prorrogado por um prazo curto (30 ou 60 dias). (Estamos realizando duas audiências públicas com objetivo de aprimorarmos o processo ao máximo)

Finalmente, cabe registrar que mesmo do ponto de vista econômico-financeiro, o estudo apresentado pela M. Stortti é inconsistente, pois não demonstra os cálculos que embasam os números indicados dos investimentos, gastos operacionais, pay-back e taxa retorno. (Material já disponibilizado na íntegra no sítio do ICMBio da internet) 38- A Associação de Moradores e Amigos de Santa Tereza considera que o processo aberto

para a “Nova Concessão da Estrada de Ferro do Corcovado”, que poderá vigorar pelo período de 20 anos, é assunto de extrema relevância para o interesse público nacional e a sociedade brasileira como um todo. Exige cautela, discernimento e, principalmente transparência nos negócios e contas publicas relativos aos grandes projetos de obras (e/ou de interesse) públicas e de exploração da concessão de serviços e infraestruturas. As observações abaixo arrolam as principais preocupações, sugestões e pleitos que encaminhamos aos responsáveis pela coordenação do processo de modelação do edital de concorrência da “Nova Concessão da Estrada de Ferro do Corcovado”, cf documento datado de maio e revisto em julho de 2013, pela business Consulting M. Stortti, e hora submetido à Audiência Pública.

1. Quanto aos OBJETIVOS E CONTÉUDO EFETIVO: Nas palavras do Chefe do PNT, Eduardo Viveiros de Castro, a “...Audiência Pública, fraqueada aos interessados, (com) tem o objetivo de tornar pública e obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento das minutas do Edital de Concessão e do Contrato relativo ao processo de Concorrência Pública para a concessão de uso oneroso próprio da União, representada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para exploração de serviços de transporte ferroviário de passageiros por Trem de Cremalheira na Estrada de Ferro no trecho Cosme Velho – Corcovado no Rio de Janeiro/RJ, com finalidade turística, histórico e cultural, incluindo serviços de praça de alimentação, lojas de conveniências e centro de informações, com ônus para o concessionário da implantação e manutenção das estruturas físicas necessárias, obedecendo a padrões e a todas as normas e condições descritas no Edital de Concessão e em seus anexos, precedida de investimento de revitalização do Trem do Corcovado e Complexo do Monumento, com fornecimento e montagem da estrutura ferroviária, dos materiais, dos equipamentos e dos sistemas necessários à futura operação. O que significa que o “O Estudo de Viabilidade Econômico – Financeiro do Complexo da Estrada de Ferro do Corcovado” engloba a (co-) exploração da

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totalidade dos serviços de transporte, acesso, consumo, alimentação e informação, além das infraestruturas apropriadas. Tanto assim que as três fontes de receita incluem a exploração de serviços de “comercialização de ingressos”, “locação de espaços comerciais” e “receita de eventos e propaganda”. Menciona – se ai o “PLANO DE NEGOCIOS” como a fonte documental que detalha seus componentes específicos, áreas físicas, extensão territorial, etc.. Pergunta-se: - como se articulam concretamente o(s) Futuro(s) Concessionário(s) da “Nova Concessão da Estrada de Ferro do Corcovado” e aqueles do “Complexo do Monumento do Corcovado”, sob a responsabilidade principal do “Consórcio Paineiras – Corcovado”? R: Todos os dois serão concessionários, vinculados por contrato ao ICMBio e sujeitos a fiscalização rigorosa de suas operações, sob pena de correção/penalização por descumprimentos de cláusulas contratuais - qual a divisão do trabalho e das responsabilidades técnicas e contratuais se deseja assegurar, tendo em vista os diferentes calendários e cronogramas do conjunto de obras de revitalização, implantação e exploração dos novos serviços operacionais “...no trecho Cosme Velho – Corcovado no Rio de Janeiro/RJ...”? R: A gestão do ICMBio tem exatamente essa incumbência, buscando amenizar os impactos e causar o menor incômodo aos visitantes, visando melhorar a qualidade de atendimento num futuro próximo.) - cientes das pendencias quanto ao DESENVOLVIMENTO e à APROVAÇÃO dos Projetos Arquitetônicos (etc), é mister saber como proceder à uma Concorrência Pública de Exploração dos serviços relativos a uma especificação ainda inexistente ou em curso de estudo e projetação?! R: A concorrência é para selecionar operadores dos serviços, as definições de projetos é de competência exclusiva do ICMBio, que deverá aprovar toda e qualquer intervenção sugerida em Projetos Executivos. O que se propõe: - subordinar a realização da Concorrência para Licitação da “Nova Operação do Complexo da ESFECO” aos tramites apropriados ao detalhamento, e à aprovação pelos órgãos governamentais (PMRJ, INEA, IPHAN, CONAMA) e profissionais (CREA, CAU) de fiscalização técnica do conjunto de obras novas já existentes; pleiteia – se, portanto, a SUSPENSÃO E O ADIAMENTO DO PROCESSO DE CONCESSÃO, em curso. R: Todas as instâncias legais para aprovação de projetos e operação estão contidas como obrigação do concessionário em Projeto Básico e Edital. Vale lembrar que o complexo é do Trem do Corcovado e não da Esfeco.

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- assegurar o direito de acesso ao conjunto das fontes documentais em estudo, anexos à Minuta do Edital e do EVE apresentado publicamente, em 04/07/2013, de modo que seja garantido o direito de informação ao cidadão e suas entidades representantes, cf prevê a legislação. Vamos garantir a transparência no uso de recursos públicos financeiros e patrimoniais. R: Material disponibilizado integralmente no sítio do ICMBio 2. Quanto ao FLUXO DE VISITAÇÃO e à CAPACIDADE DE ACOLHIMENTO: De acordo com o Plano de Manejo do PNT, hora vigente, reza o ANEXO XXXIII, ...de acordo com este, foi extraida da página 546, o total de Visitantes simultaneamente nos 9 Platôs e Guarda – Corpos que constituem o Espaço Cristo redentor, são contabilizados, respectivamente, 186 e 142 pessoas, perfazendo um total de 360 pessoas (incluindo 10% de margem), e mais 240 distribuídas em área de consumo e circulação! Sabe – se ainda que o EVE cogite a ampliação da capacidade de transporte ferroviário de 345 para 600 passageiros hora, sem que qualquer consideração ou previsão de viabilidade físico – espacial seja feita quanto ao ACESSO DE VISITANTES POR OUTROS MODAIS utilizados no transporte de visitantes do Corcovado. Pergunta-se: - com que meios, os futuros concessionários do Complexo da ESFECO e a Chefia do PNT, pretendem gerir concretamente o acesso, a permanência, e a evacuação de um fluxo de visitação de no mínimo 1200 pessoas afluentes por hora, considerando – e transporte ferroviário e rodoviário? Isso, supondo – se (por cima) que a ESFECO assegurará em torno de 50% do total de visitantes por hora, o que estamos sobrestimando propositadamente, já que o percentual mais realístico seria o de algo em torno de 1/3? - quais os documentos e planilhas detalham essas previsões de capacidade de acolhimento, as médias históricas e aquelas construídas segundo cenários desejáveis e sustentáveis para a operação do conjunto em tela? R: Os estudos estão disponíveis no sítio do ICMBio. O objetivo maior da concessão do Trem é a regulação do fluxo de visitantes ao monumento, que, em conjunto com a concessão Paineiras, dará ao ICMBio total condição dessa regulação. O que se propõe: - manter o contingente de 360 passageiros transportados pela ESFECO sem qualquer alteração até que todas as obras de construção, ampliação e

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revitalização tenham sido OBJETO DE ESTUDO DE IMPACTO E VIABILIDADE FISICO – ESPACIAL; - e, até que se tenha uma DEFINIÇÃO FINAL DO MONTANTE DE VISITANTES TRANSPORTADOS PELA FROTA RODOVIARIA DE VANS, TAXIS E DE PASSEIOS PREVISTOS.

3. Quanto ao MODO DE VENDA E BILHETAGEM DE INGRESSOS: O assunto é omitido pelo “EVE, item 2. Analise do ambiente”. Não se apresenta tão pouco qualquer estudo ou planilha com as séries históricas e atualmente praticadas pelos demais operadores de turismo em compartilhamento com a ESFECO e o PNT. R: Todos os estudos estão disponíveis no sítio do ICMBio (internet). O que se propõe: - que a venda de ingressos para a visitação do Corcovado seja feita estritamente por VIA ELETRONICA COM DATA E HOTRÁRIO E O PREVIO CONTROLE (E ANUÊNCIA FORMAL) PELA CHEFIA DO PNT E NÃO APENAS PELA ESFECO E DEMAIS OPERADORES; R: Já assimilado no Projeto Básico - que o HORÁRIO DE VISITAÇÃO E DE REALIZAÇÃO DE EVENTOS SEJA LIMITADO ATÉ AS 18hs, e não se pretenda fazer do Corcovado um equivalente ao PÃO DE AÇUCAR EM PLENA FLORESTA DA TIJUCA, UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO INTEGRAL; R: Vide Plano de Manejo da UC - que tais definições sejam objeto de CLAUSULA ESPECIFICA DE RESPONSABILIDADE DO PNT (passível de multa ou embargo), NÃO DELEGÁVEL À DELIBERAÇÃO AUTONOMA DE QUALQUER CONCESSIONÁRIO, através da CRIAÇÃO DE UMA CENTRAL DE MONITORAMENTO PERMANENTE DOS FLUXOS DE VISITAÇÃO, que aí acedem por diferentes modais de transportes de passageiros; R: Esse é o objetivo maior das concessões, conforme já dito acima - e, finalmente que sejam mobilizados os MEIOS DE CONTROLE DOS ACESSOS VIÁRIOS AO COMPLEXO PAINEIRAS – CORCOVADO, DESDE A SUBIDA DO COSME VELHO, SILVESTRE E TREVO DO MIRANTE D. MARTA, COM A INTERDIÇÃO RADICAL DE ESTACIONAMENTO AO LONGO DA ESTRADA DAS PAINEIRAS E DO REDENTOR. R:Já considerado nos estudos

4. Quanto aos “ESTUDOS ARQUITETÔNICOS PRELIMINARES”: Com exceção ao item relativo à Estação do Cosme Velho, onde constam croquis emoldurados por informações alusivas quanto às intenções dos promotores, não há qualquer elemento prático de projeto arquitetônico que permita avaliar a

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viabilidade funcional e físico – espacial do conjunto das 05 estações existentes (e futuras) no trecho entre aquela de inicio e a Plataforma do Corcovado, cf “projetos do arq. Prochnik”. Nada assegura uma avaliação criteriosa quanto à compatibilidade dos estudos de fluxo/ capacidade com aqueles estudos de área/ superfície e da tipologia funcional de circulações, esperas e áreas de serviços, já que o material disponibilizado pelo EVE, item 4, trabalha apenas com fotos e imagens ilustrativas, desconhecendo – se por completo o estagio atual de desenvolvimento, detalhamento e especificação dos projetos de cada uma das 05 enumeradas pelo documento: Cosme Velho, Morro do Inglês, Silvestre, Paineiras e Corcovado! R: Esta especificação será oferecida pelo concessionário, e levada à aprovação do ICMBio Pergunta-se: -quem são os escritórios responsáveis pelos respectivos projetos e/ou levantamentos prediais mencionados? R: Obrigação do concessionário a confecção dos projetos executivos para submetê-los à aprovação do ICMBio -em que estagio encontram-se estudos e projetos arquitetônicos e de engenharia estrutural e geológicos e de drenagem requeridos para a construção, a reforma e sobre tudo para a intensificação do fluxo ferroviário que impactará não apenas os bairros do Cosme Velho e de Santa Tereza mas, principalmente, as encostas e comunidades vizinhas cortadas pela Nova frota de Operação da ESFECO? R: Todos os projetos executivos serão desenvolvidos pelo novo concessionário, que deverá leva-los à aprovação do ICMBio. -onde podem ser consultados os estudos de impacto ambiental e viabilidade geo – hidro – ecológica do complexo territorial englobado pelo trecho Cosme Velho – Corcovado? R: A operação do Trem existe há mais de cem anos. O futuro concessionário deverá realizar o EIV, conforme Projeto Básico e Edital. O licenciamento ambiental é amparado no Plano de Manejo da UC, que já prevê esta operação. Legalmente, a Autorização Direta do ICMBio é o documento previsto para tal. -em que se baseia o pressuposto de viabilidade quanto à estação do Silvestre, quando se sabe que trata – se de ponto em litigio entre as intenções manifestas pela Companhia de Engenharia, Transporte e Logistica (CENTRAL/Gab da Casa Civil do GERJ) e aquelas pleiteadas em representação junto ao MPF, pela AMAST?

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R: O projeto Básico considera a necessidade de avaliação da reativação da estação Silvestre -qual a situação real dos procedimentos de analise e aprovação pelos órgãos fiscalizadores municipais e aqueles de proteção ao patrimônio histórico e cultural? R: É obrigação do concessionário prevista em Edital a aprovação prévia do INEPAC no projeto de revitalização da Estação Cosme Velho. -enfim, porque não há sequer uma só linha no EVE quanto ao edifício – garagem proposto para abrigar o transporte rodoviário (individual ou coorporativo), quando se sabe que há o interesse em sua construção e exploração econômica? R: O objeto aqui é o Trem do Corcovado, onde não há previsão de edifício garagem. O material disponibilizado no sítio do ICMBio contempla os questionamentos acima. O que se propõe: -adotar as orientações normativas propostas pela IAB, ODIREITO À CIDADE E O INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL (29/06/2013), com a SUSPENSÃO e/ou o ADIAMENTO da Licitação e Concorrência da Nova Concessão da ESFECO, até que os respectivos projetos definitivos e executivos sejam devidamente APRESENTADOS, ANALISADOS E APROVADOS PELOS ORGÃOS RESPONSÁVEIS PELA ATIVIDADE EDILÍCIA; -SUBORDINAR A Licitação em tela à REALIZAÇÃO DE EIV e RIMA, a serem analisados e aprovados em audiências/consultas públicas independentes; -QUE OS AUTORES DOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS RESPONDAM PELA CONSTRUÇÃO, sem repasse, delegações ou subcontratação, pelos concessionários, da responsabilidade técnica à terceiros assegurando – se, por conseguinte, qualidade das edificações, prescrições e preços finais! Afinal, são recursos públicos e interesses coletivos que estão aqui em questão!

5. Quanto às TARIFAS DE ACESSO AO MONUMENTO, pleiteamos o seguinte: (A) Para pedestres e ciclistas o acesso à praça de manobras que fica aos pés do

monumento de ser isenta de qualquer cobrança, assim como isenta de qualquer cobrança o acesso ao PNT, como um todo.

(B) Se a Diocese/ Mitra deseja (e tem direito???) cobrar de pedestres e ciclistas uma taxa de acesso ao monumento, deve fazer isso, em ponto de vendas especifico, montado na própria base do monumento.

(C) A taxa de manutenção do PNT que hoje é cobrada como parcela do preço das passagens para o trem da EFCO (também das vans), deve ser cobrada através de ticket especifico. (pode ser cobrada no mesmo ato da venda das passagens, mas deve ser objeto de ticketagem e contabilidade separada). O visitante deve

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saber que está pagando esta taxa e deve saber qual é seu valor. Cobrar um valor único (passagem + taxa de conservação) com tarifação única é o mesmo que fazer “uma venda vinculada”, que é proibida pela Lei do Consumidor.

(D) Alunos de escolas públicas do ensino fundamental devem ter acesso inteiramente gratuito ao monumento. Mediante agendamento prévio por parte das diretorias das escolas públicas, a ESFCO deve reservar um trem diário para transporte de alunos sem qualquer custo.

(E) Pessoas com mais de 60 anos de idade e pessoas com deficiência devem pagar 50% do valor das passagens. R: O Estudo de Viabilidade Econômica contempla as gratuidades legais e propõe a política de valores alinhado às diretrizes do ICMBio.

6. Quanto aos VALORES DE OUTORGA E CONTRAPARTIDAS SÓCIO AMBIENTAIS: O EVE não contempla qualquer Contrapartida da Nova Concessão destinada a mitigar os impactos ambientais e transtornos ocasionados pelo conjunto de intervenções previstas sobre as Comunidades Vizinhas ao Complexo ESFECO bem como para o bairro de Santa Tereza, uma APA Municipal, sobre o qual se espraia toda a Via Permanente da ESFECO com suas estações e áreas comerciais e de serviços. Da mesma forma, restam indefinidos o Valor de OUTORGA e os CENARIOS DE VARIAÇÃO DA INFLAÇÃO E DA DEMANDA AMPLIADA PELOS MEGAEVENTOS VINDOUROS, EM 2013 (JMJC, ROCK IN RIO), 2014 (COPA DO MUNDO) E 2016 (OLIMPIADAS)! QUE SEJAM ABERTAS AS PLANILHAS RESPECTIVAS PREVISÕES. R: O EVE se encontra disponível do sitio do ICMBio. Lembramos que o atual operador é apenas um arrendatário da Estrada de Ferro Trem do Corcovado, pertencente à União. Todas as licitações na Administração Pública são regidas pela Lei 8666/93. De resto, não se deveria negociar a nova concessão da ESFECO sem antes se ter equacionado e formulado um plano abrangente e integrado de acesso e visitação do monumento do Cristo Redentor, que inclua o acesso por trem da EFCO, mas também o acesso por outros modais e o próprio projeto do Complexo das Paineiras. Não chegaremos nunca a uma solução adequada sem uma abordagem integrada que dê conta de todos os aspectos e problemas envolvidos, com destaque para uma definição definitiva da capacidade hora de visitantes que deve balizar todo o resto. QUE A FLORESTA DA TIJUCA, O MORRO DO CORCOVADO E NOSSOS BAIRROS SEJAM RESPEITADOS E INCENTIVADOS PARA UM

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DESENVOLVIMENTO REALMENTE SUSTENTAVEL E DESEJAVEL PELO CONJUNTO DE SEUS CIDADÃOS. E, ENFIM, QUE OS NEGÓCIOS SE SUBORDINEM A VIDA E NÃO O CONTRÁRIO, como parece ser o caso!

39- Listamos alguns pontos que consideramos relevantes para que possamos ser

incorporados ao edital ou considerados no momento da decisão: • Projetos de ampliação do alto do Corcovado

Entendemos que a oportunidade de realizar melhorias no alto do Corcovado é única e deve ser planejada de forma a garantir a melhoria em todos os pontos. Desta forma, entendemos que o projeto precisa ser revisto em:

Área de embarque e desembarque das vans: o embarque e desembarque no alto do Corcovado são feitos hoje, mesmo nos dias de média visitação, sem conforto para os visitantes. Em alguns dias de maior fluxo, existe inclusive algum risco em função do transito de pessoas junto à movimentação das vans. No projeto não existe nenhuma melhoria prevista para esta área. Filas para embarque e desembarque no retorno das vans: nos dias de média e alta visitação há uma fila de embarque para o retorno. Hoje não existe nenhuma área segura para este acúmulo de pessoas. Com a criação de licitação Turística do Corcovado, o problema foi agravado porque existe a necessidade de filas adicionais. Elevadores: um dos maiores gargalos os dias de hoje são os elevadores. Grandes filas se formam e muitos visitantes desistem. Os elevadores atuais precisam ser revistos de forma a aumentar sua capacidade e melhorar a operação. Exemplos de melhorias são equipamentos maiores onde o ascensorista ocupe menos espaço e, relação aos visitantes. R: Todo o projeto será definido pelo ICMBio, considerando entre outros

pontos as sugestões acima, uma vez que deverá contemplar os dois acessos (trens e vans) de forma igualitária.

• Impacto no modelo econômico-financeiro do contrato da Concessionária, Paineiras -

Corcovado. O complexo, Paineiras foi licitado em um momento anterior a este edital. O fluxo de visitantes através do Complexo Paineiras é a variável mais importante para determinar as receitas do Complexo Paineiras. A redução do número de visitantes no Complexo Paineiras reduz não somente a receita com ingressos/transporte mais também impacta na receita do estacionamento, restaurantes e lojas. No edital o volume histórico de visitantes era destacado como valor chave para os cálculos dos interessados. A projeção dos visitantes futuros foi feita a partir do histórico.

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Entendemos que uma mudança na capacidade do trem – alavanca-chave de fluxo no Complexo Paineiras – é um fator impactante no resultado da operação Paineiras. Desta forma, caso este aumento seja mantido, entendemos ser fundamental um acampamento de evolução da evolução da visitação através das vans para um potencial reequilíbrio no contrato. R: As duas concessões visam a regulação do fluxo de visitantes ao monumento e

não irão privilegiar um ou outro modal, mantendo as expectativas consideradas de números de visitantes e arrecadação. Não deve ser desconsiderada a regulação através dos preços praticados.

• Obrigações para a execução do projeto

A implantação do projeto não é simples. A logística da obra é grande desafio e será fundamental uma compatibilização com a execução do projeto Paineiras. Sugerimos que o calendário de execução das obras defina o inicio após a finalização da obra do Complexo Paineiras. Além disso, o plano de obra deve prever um alongamento da obra para evitar um fluxo excessivo de materiais/equipamentos nos períodos de alta estação através do Complexo Paineiras. R: Todos os cronogramas de obras serão definidos e aprovados pelo ICMBio,

considerando o conjunto de forma a não impactar a visitação com as melhorias propostas. Os dois concessionários participaram de todas as reuniões e terão espaços para contribuições e críticas.

40- Como morador do 120 da Efigênio Salles, um dos prédios mais castigados pela

proposta, além dos vizinhos moradores das duas ruas contíguas à Estação (que sofreriam, com a citada reforma, uma substancial desvalorização econômica, pois haverá grande perda de qualidade de vida de seus moradores, gostaria de chamar atenção ainda para o seguinte:

Qualquer obra nessa região tem que levar em conta um estudo estrutural pois um pilar do prédio de nº 120 da Efigênio Salles já cedeu e o prédio é inclinado. Será que novos trens, maiores e mais rápidos, não afetarão essa estrutura e as dos outros prédios?

Os condôminos mais antigos devem opinar sobre esse fato, que pode piorar caso aconteça uma movimentação no solo e piorar judicialmente a situação da ampliação da estação.

R: Quanto aos impactos de operação, consta como obrigação do operador a realização de um EIV. Quanto ao prédio de número 120, não temos ciência de nenhum laudo que ateste que houve impacto da operação sobre o edifício.

41- Que não seja levado em consideração nesta Licitação apenas simplesmente o aumento

da capacidade de transporte dos Trens do Corcovado; ela está propondo, no momento, a duplicação do numero de passageiros/hora para uma demanda que já se mostra inconcebível para uma Unidade de Conservação. Há de se ter uma visão mais ampla

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desta Região Turística, Impar do Brasil e agora do Mundo, levando-se em consideração que existem outros meios de transporte de visitantes ao local, complementando a visitação, e que desta forma deve-se ter um equilíbrio entre as possibilidades de acesso. Se propõe ainda, questionável porem, para área contigua e também atendida por esta ferrovia, novo empreendimento imobiliário. Este não visa apenas a recepção e o bem estar de turistas e visitantes mas também a atração de um novo público à região, voltado ao Centro de Convenções e Eventos do denominado Complexo Paineiras. Não se pode esquecer ainda que tanto a Estrada de Ferro quanto do Complexo Paineiras não têm seus horários de funcionamento limitados aos diurnos o que em si já aponta para uma visão não conservacionista ambiental por se situarem em uma floresta. Para uma demanda de atendimento que se mostra impossível de ser atendida deve-se limitar por definição também de numero máximo de visitantes para o conjunto destas áreas do PNT - Monumento propriamente dito e ao que deveria ser Área de Recepção Turística e Científica Paineiras. Este numero deve fazer parte desta Licitação e os estudos necessários para estas definições devem estar nos seus anexos. Da mesma forma, ao nosso ver, já deveriam ter sido feitos Estudos de Impacto de Vizinhança antes da proposição de Licitação para o determinado serviço. O exemplo de improcedência de ato pode vir a ser o próprio desta Licitação visto que a duplicação da capacidade de passageiros propõem uma movimentação no Cosme Velho, bairro residencial, em fundo estreito do Vale do Rio Carioca, com apenas uma Rua Central de Passagem, de mais 1200 pessoas por hora. Bem, para se ter apenas a ideia da Procura/Movimentação Turística Rodoviária, sem o funcionamento do Complexo proposto acima citado e fora a semelhante procura pelo Trem do Corcovado no Cosme Velho, pode-se assistir aos vídeos no Youtube abaixo indicados:

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 01 http://youtu.be/dNg_BrKfJ7E

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 02 http://youtu.be/PiHcGCQx3Mo

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 03 http://youtu.be/_YHchtmO3dg

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 04 http://youtu.be/aA_BVYbvJfA

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 05 http://youtu.be/szFH3HtSTzY

Floresta da Tijuca em "Dia de Conservação" – parte 06 http://youtu.be/6IcXbXCk0yQ

R: Não temos ação sobre a demanda, ela é espontânea. O que buscamos com a concessão e as melhorias nela contempladas é diminuir os impactos, proporcionando

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

UNIDADE AVANÇADA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO RIO DE JANEIRO Estrada Velha da Tijuca, 77 - Usina - CEP 20531-080 - Rio de Janeiro - RJ

Tel. (21) 2492-5407 / 2484-7802 – Email: [email protected]

ao visitante melhores condições de acesso e mais qualidade na sua experiência turística. Quanto aos horários o Plano de Manejo do PNT já regulamenta.

42- O que se entende por lojas de conveniência? - Temos hoje contrato Coca-Cola - H. Stern - Hard Rock Café presentes em todo parque do mundo R: Entende-se por lojas de conveniências as que ofertam lanches rápidos, souvenirs,

acessórios de apoio ao turismo, como pilhas, filtro solar, repelentes, capa de chuvas, etc. O projeto básico prevê a necessidade de aprovação prévia pelo ICMBio de todos os contratos de locação que o concessionário desejar efetivar. Serão considerados a pertinência do objeto a ser comercializado e o uso de imagem do Parque Nacional da Tijuca.

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________________ ¹ Questionamentos respondidos por equipe composta de servidores públicos federais da UAAF9-Rio

de Janeiro e Parque Nacional da Tijuca