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Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte Unidade Suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Proposta de Criação Natal, setembro de 2011 1

Minuta de criação do IMT/RN reunião de 24.10.2011

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Minuta de resolução que cria o Instituto de Medicina Tropical da UFRN. A proposta tramita no Consuni e será votada na próxima reunião do colegiado, que será em novembro.

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Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte

Unidade Suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte

Proposta de Criação

Natal, setembro de 2011

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1. Introdução

Este documento apresenta a proposta de criação do Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte (IMT-RN), que será uma Unidade Suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), nos termos do Estatuto e do Regimento Geral da UFRN. A criação desse instituto foi estruturada em pesquisas e trabalhos de extensão já realizadas na UFRN que permitiram estruturar esta proposta. As pesquisas financiadas nos últimos 15 anos por agências de fomento diversas, nacioanais e internacionais [Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (National Institutes of Health-NIH), Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN)], atestam a maturidade científica dos estudos em andamento.

Esse instituto está inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional 2010/2019, sendo um dos programas estratégicos da UFRN. O IMT-RN será um centro de pesquisa, ensino e extensão e estará preparado para lidar com as questões relacionadas a doenças emergentes no estado do Rio Grande do Norte. Ao mesmo tempo, o IMT-RN estará trabalhando na fronteira do conhecimento da medicina, contribuindo com desenvolvimento de métodos diagnósticos, de novas drogas e testes terapêuticos, tornando-se um centro de referência para as doenças infecciosas, além de fortalecer a parceria com a Secretaria de Saúde do estado do Rio Grande do Norte e os municípios.

Inúmeras pesquisas conduzidas na UFRN documentaram a presença de doenças emergentes e reemergentes no estado do RN, principalmente aquelas denominadas de negligenciadas. Estas doenças são órfãs de investimentos em pesquisa, sejam direcionadas a teste de novos fármacos ou novos métodos diagnósticos. Estas doenças são características de pobreza e, portanto, novas ferramentas para as mesmas não são atrativas economicamente para a indústria e, portanto, precisam ser lidadas por iniciativas governamentais.

As doenças negligenciadas serão alvos prioritários de estudo no IMT-RN. Agregação espacial de doenças, como a hanseníase e a leishmaniose, foi documentada em estudos já publicados por nossos pesquisadores. Essas duas endemias apresentam incidência e prevalência variadas, no entanto, há áreas de maior risco de adoecimento. Este achado é uma demonstração de como o reconhecimento de áreas de risco poderá nortear medidas públicas que permitam o controle. Este trabalho precisa ser monitorizado e mantido ao longo do tempo para surtir efeito, portanto, o fortalecimento da parceria com o estado do RN e os seus municípios será fundamental neste trabalho.

O clássico exemplo da magnitude deste problema é o fato que algumas dessas doenças, como a hanseníase (também conhecida secularmente como lepra) e leishmanioses sejam endêmicas. O custo econômico da perda de trabalho por essas doenças não é contabilizado, além da perda de qualidade de vida para a pessoa afetada. É algo inadmissível que a 7ª economia do mundo mantenha em sua população doenças que, se adequadamente conduzidas, não deveriam existir.

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Os financiamentos (FINEP) trouxeram os recursos para a construção e aquisição de equipamentos da Unidade I, o Núcleo de Pesquisas Básicas em Doenças Infecciosas, que conduzirá pesquisas no sentido de avaliar mecanismos, desenvolvimento de métodos diagnósticos. Por outro lado, recursos oriundos de emendas parlamentares permitirão a constução da Unidade II, o Núcleo de Pesquisa Aplicada a Doenças Infecciosas do IMT-RN. Este núcleo dará suporte à vigilância epidemiológica e desenvolvimento de protocolos clínicos para fazer em face deste novo Brasil, que apesar do impressionante desenvolvimento nos últimos 16 anos, ainda persiste com doenças seculares, com bolsões de doenças que prescisam ser extipardos. A construção do prédio da Unidade I deverá ser finalizada até março de 2012 e a Unidade II será iniciada em abril de 2012. Desta forma, o IMT-RN será um forte centro de pesquisa, com planejamento de estratégias para controle das principais doenças infecciosas encontradas no estado do Rio Grande do Norte, incluindo hanseníase, leishmanioses, tuberculose, esquistossome, doença de Chagas, meningites, micoses, além de dengue, HIV/AIDS, hepatites e infecções relacionadas à assistência à saúde, entre outras.

Para sua consolidação, o IMT-RN estabelecerá metas, a curto, a médio e em longo prazo, usando o estado da arte em ciência. O IMT-RN irá consolidar uma infraestrutura para lidar com situações emergentes, num mundo cada vez mais globalizado, cujas fronteiras sanitárias são difíceis de serem controladas. O IMT/RN utilizará a infra-estrutura dos municípios, do estado e do governo federal, unindo esforços para melhorar a qualidade do trabalho em saúde e criar novos campos de trabalhos para alunos de graduação e pós-graduação da UFRN. Por outro lado, o IMT-RN irá trabalhar com o Instituto Metrópole Digital para consolidar a rede de informação em saúde, gerando um campo adicional de estudos, serviços e pesquisa dentro da própria instituição, além de outros institutos existentes na UFRN, como o Instituto do Cérebro. Desta forma, o IMT-RN possibilitará a formação de alunos de graduação em saúde, de médico-residentes em doenças infecciosas e de outras especialidades, bem como de alunos de pós-graduação, tendo como âncora as diversas linhas de pesquisa apontadas. Este moderno e completo centro de pesquisa permitirá a criação de um programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Tropicais, enriquecendo sobremaneira a UFRN.

No que se refere às atividades de extensão, o IMT-RN será um centro de treinamento, ofertando cursos de capacitação/atualização nas doenças alvos de estudo por membros do IMT. O público alvo será os profissionais do programa Estratégia de Saúde da Família, que congrega no Rio Grande do Norte aproximadamente 1000 equipes. Essas equipes são normalmente compostas por médicos, enfermeiros, nutricionistas, odontólogos, além de agentes comunitários de saúde. A educação continuada desses profissionais é fundamental para melhorar a qualidade deste importante programa de saúde brasileiro. A Estratégia da Saúde da Família precisa de suporte científico para fazer frente aos problemas crescentes das doenças. Para isto, será criado um sistema de vigilância para eventuais agravos emergentes. O IMT-RN disporá, ainda, de um ambulatório de referência em doenças infecciosas, com atendimento clínico de excelência e oferta de ferramentas diagnósticas básicas e avançadas, que possibilitarão o diagnóstico definitivo dos casos. O desenvolvimento da

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extensão gera campo de treinamento para os alunos, como também aponta para questões científicas importantes que serão alvo de pesquisas no IMT-RN, incluindo consolidação do núcleo de biotecnologia, com desenvolvimento de vacinas e imunodiagnósticos. As ações conjuntas de ensino, pesquisa e extensão voltadas para as doenças infecciosas mais relevantes em nosso meio, possibilitarão a geração de conhecimento local sistematizado, o que constitui uma excelente ferramenta para as tomadas de decisão em saúde pública. Esta é uma das missões da UFRN que estará contemplada dentro do IMT-RN.

2. Objetivos

O Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte (IMT-RN) pretende ser uma unidade ativa no suporte ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de Doenças Infecciosas no estado do Rio Grande do Norte. Atuará de acordo com as políticas institucionais estabelecidas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e de forma articulada com outros grupos de pesquisas, internos e externos à UFRN, que busquem atuar na fronteira do conhecimento para auxiliar o diagnóstico, tratamento e desenvolvimento de vacinas e métodos diagnósticos, buscando auxiliar a resolução dos problemas de saúde existentes no país.

Além da implantação de suas unidades físicas, a saber, Núcleo de Pesquisas Básicas em Doenças Infecciosas e Núcleo de Pesquisa Aplicada a Doenças Infecciosas, o IMT-RN pretende atuar de forma a contribuir para a consolidação da infra-estrutura de pesquisa, ensino e extensão na UFRN, tornando esta instituição referência em Doenças Infecciosas.

2.1. Objetivos específicos

2.1.1. Implantar o Núcleo de Pesquisa em Doenças infecciosas, com criação e adequação de laboratórios específicos que permitam o desenvolvimento de pesquisas;

2.1.2. Implantar o Núcleo de Extensão Clínica, que permitirá desenvolver e implementar protocolos clínicos, além de realizar capacitação aos profissionais da Estratégia de Saúde da Família nas doenças alvo de pesquisa desse instituto.

2.1.3. Determinar a prevalência e dos fatores de risco para as principais doenças transmissíveis existentes no estado do Rio Grande do Norte (Esquistossome, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, tuberculose, e dengue) e subseqüente elaboração de um programa de controle para eventual eliminação dessas endemias.

2.1.4. Elaborar um programa de vigilância de resistência bacteriana;

2.1.5. Colaborar com o Programa HIV-AIDS do Ministério da Saúde, visando inserir as ações no âmbito da atenção básica;

2.1.6. Colaborar com o Instituto Metrópole Digital (IMD) para implantar, na área perimetropolitana, um sistema de gerenciamento de informação em saúde;

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2.1.7. Colaborar com os demais segmentos da área da saúde, no estado do Rio Grande do Norte, para criar um sistema de informação em saúde, eletrônica, de maneira sistemática e acessível, incluindo capacitação nestas estratégias, o que permitirá adequação de informações no âmbito dos programas de saúde;

2.1.8. Formar recursos humanos de alto nível para responder às questões de saúde do estado, colaborando com o núcleo de telemedicina.

2.1.19. Apoiar o Hospital Giselda Trigueiro como serviço estadual de referência para doenças infecciosas.

2.1.10. Apoiar projetos relacionados à educação em saúde e educação ambiental

3. Justificativa

As doenças infecciosas constituem um importante agravo de saúde na população em geral, com destaque para aquela de baixa renda, com expressiva morbidade e mortalidade. Tal fato exige dos profissionais de saúde, conhecimento e habilidade para o manuseio desses agravos em todos os níveis de atenção à saúde. Tendo este racional, o IMT-RN estará centrado nas três atividades principais da UFRN, que são ensino, pesquisa e extensão.

O IMT-RN será um local para treinamento e pesquisa, além de assistência a pacientes com diversos agravos. Será um ambiente para trabalho, contemplando alunos de Iniciação científica e Pós-graduação (mestrado e doutorado), participantes das diferentes linhas de pesquisas da instituição.

A UFRN tem sistematicamente atuado na área das doenças infecciosas. Os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão vêm sendo desenvolvidos em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte pelo Departamento de Infectologia em colaboração com alguns Departamentos do Centro de Biociências (Bioquímica Genética e, Microbiologia e Parasitologia). O Departamento de Infectologia funcionou inicialmente no Hospital Evandro Chagas, hoje denominado Hospital Giselda Trigueiro, em homenagem à saudosa Professora daquele departamento, Profª. Giselda Trigueiro. Os departamentos do Centro de Biociências acima citados têm atuado como centros formadores e de pesquisa, gerando os resultados preliminares que estão dando suporte à iniciativa de criação do IMT-RN. O número de publicações conjuntas, relativas ao tema soma mais de 100 publicações nos últimos 10 anos. Uma lista das publicações relativas ao tema está mostrada no anexo.

O Departamento de Infectologia é o grande formador de profissionais na área de doenças infecciosas para o estado do Rio Grande do Norte, além de conduzir trabalhos de extensão para as principais doenças endêmicas, emergentes e reemergentes no nosso estado. O IMT-RN permitirá a ampliação da área de atuação do Departamento de Infectologia.

A implantação dos laboratórios, tanto os de pesquisa básica quanto aplicada, permitirá avanços nos ensaios clínicos (drogas, vacinas), nos estudos sobre

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imunodeficiências e de caracterização da resposta imune a estes diversos patógenos. Esses laboratórios serão as âncoras para realização de procedimentos experimentais e clínicos (imunofenotipagem, genotipagem, estudos de proteômica), além de diagnóstico imunológico e de infecção, permitindo inovação importante na área da pesquisa médica.

O IMT/RN contará com equipe multiprofissional, além de parcerias com instituições científicas nacionais e internacionais, que poderá desenvolver protocolos atualizados para as inúmeras doenças infecciosas do nosso estado, o que certamente terá um impacto significativo na saúde de nossa população. A parceria nacional e internacional também pode ser demonstrada pelas publicações, como também pelo fato que membros participantes desta proposta fazem parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (INCT-DT), como também tem forte parceria com instituições nos Estados Unidos (Universidade de Iowa, Universidade da Virginia. Universidade da Cornell, Universidade de Maryland, National Institutes of Health), como também têm recebido suporte financeiro do National Institutes of Health dos Estados Unidos.

A implementação de protocolos clínicos nos diferentes níveis de atenção é uma medida inteligente de padronizar condutas baseadas em evidência científica permitindo ao gestor garantir recursos humanos e financeiros para executá-los, conforme a política do Sistema Único de Saúde. Por outro lado, o uso de protocolos clínicos permitirá uma avaliação mais clara das diferentes condutas, oferecendo subsídios para modificações e/ou adoção de medidas alternativas.

A criação do IMT/RN permitirá a manutenção de uma equipe multidisciplinar que, trabalhando em conjunto com a Coordenadoria de Promoção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do RN, especificamente com suas subcoordenadorias de vigilância, fará continuamente avaliação dos principais agravos de saúde em todo o estado. Ao mesmo tempo, o IMT/RN fornecerá suporte técnico especializado que permitirá medidas de intervenção em tempo hábil para situações epidêmicas, bem como será um suporte constante na vigilância e controle das endemias.

O Núcleo de Treinamento e Educação Permanente disponibilizará infra-estrutura para capacitação dos profissionais de saúde do estado na área de doenças infecciosas. Serão realizadas atividades de ensino inovadoras, como tecnologias de educação à distância, buscando responder às demandas das áreas prioritárias das políticas de saúde do estado e do ministério da saúde do Brasil. O IMT trabalhará em parceria com o Núcleo Universitário de Telemedicina e Telesaúde (HUOL/UFRN) e a Secretaria de Educação à Distância da UFRN (SEDIS) para implementar as medidas de controle dos principais agravos de saúde do estado.

A resistência aos antimicrobianos representa um problema de saúde pública de âmbito internacional, pois se constitui um desafio para o controle das doenças infecciosas. É um obstáculo importante para o êxito no controle do HIV, malária e tuberculose – três das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas no mundo. Este grave problema também faz com que se torne mais difícil tratar as infecções adquiridas nos hospitais, além de facilitar o aparecimento de "Super

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Bactérias" resistentes aos principais antibióticos, criando a necessidade de tratamentos novos, mais caros e mais complexos. Reconhecendo a magnitude deste problema, a Organização Mundial de Saúde elegeu o “combate à resistência antimicrobiana” como o tema do dia mundial da saúde em 2011, com o objetivo de alertar a população, pesquisadores e gestores sobre os fatores que contribuem para a resistência aos antimicrobianos; construir o compromisso para encontrar soluções comuns para controle das doenças e impulsionar a implementação de políticas e práticas que possam prevenir e conter a resistência aos antimicrobianos. Investimentos para melhorar (racionalizar) o uso dos antimicrobianos, controle de qualidade destes fármacos e vigilância são estratégicos para conter a emergência de resistência. Integrado aos laboratórios de pesquisa do IMT, o programa de vigilância de resistência aos antimicrobianos contribuirá para ampliar a Rede de monitoramento de resistência da ANVISA, constituindo-se em uma unidade sentinela para o RN.

A UFRN já possui uma infra-estrutura que tem permitido, de forma individualizada, a realização de estudos clínicos e de pesquisa básica. No entanto as improvisações são freqüentes, apesar do crescimento físico que esta teve nos últimos 10 anos, incluindo produção científica já expressiva na área médica. Pretende-se com esta proposta criar a infra-estrutura para realização de procedimentos avançados, implantar diagnósticos imunológicos e moleculares e coordenar os múltiplos braços destas áreas em constante modificação, além de fortalecer programas de educação em saúde e saúde ambiental. Pretende-se também que o instituto tenha auto-sustentabilidade e que seja um centro agregador de pesquisa avançada, possibilitando à UFRN diminuir a dependência de instituições fora do estado.

O Instituto já tem em seus laboratórios aparelhos para genômica (seqüenciador automático de DNA, PCR em tempo real, termocicladores, entre outros), além dos aparelhos necessários para realização de proteômica (Base high performance e sistema de purificação de proteínas e metabólitos tipo akta Explorer). Sendo assim, a infraestrutura de equipamentos para realização de estudos genômicos e de proteômica, exceto a robótica, já está disponível. Este núcleo permitirá a consolidação de pesquisas básicas e clínicas com aumento da produção científica, seguramente de grande impacto. Por exemplo, diversos pesquisadores do CB e CCS trabalham em conjunto em pesquisas envolvidas na resposta imune a patógenos (Leishmania, Mycobacterium, dengue, entre outros).

4. Plano de atividades

As atividades previstas para os três primeiros anos do Instituto de Medicina Tropical incluem a consolidação das unidades formadoras do instituto, com implantação dos laboratórios, identificação do padrão de distribuição das doenças alvo de estudos e consolidação da interação com a rede de saúde do estado.

4.1. Atividades de Ensino

Serão desenvolvidas atividades de ensino de graduação e pós-graduação em doenças infecciosas que atenderão aos alunos dos diversos cursos da área de saúde da UFRN. O IMT-RN será campo de estágio curricular e extracurricular e contará com uma estrutura adequada (salas de aulas equipadas, biblioteca e recursos para ensino à

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distância) que possibilitará o ensino das doenças infecciosas, utilizando os melhores recursos didáticos disponíveis. Os alunos irão realizar treinamento prático supervisionado em ambulatórios, adequados para o ensino das doenças infecciosas e nos laboratórios que darão o apoio diagnóstico. As atividades pedagógicas no IMT-RN poderão dar suporte às demandas exigidas pelo atual projeto pedagógico do curso médico e de outros cursos da área da saúde. Irá integrar os conteúdos básicos e clínicos, desenvolvimento de ensino voltado para as necessidades da população e do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como do fortalecimento da formação ético-humanista e cidadã dos profissionais.

No presente projeto é expressa a necessidade de se buscar a articulação das ações voltadas para a produção e difusão do conhecimento, com a formação de médicos capazes de conciliar a formação técnica, ético-humanística e cidadã, numa articulação forte e integração efetiva com as demais profissões. Observando-se os avanços científicos que se multiplicam celeremente, como causa e conseqüência da globalização, no campo da ciência e da tecnologia é fundamental que se busquem caminhos para fortalecer a ação da academia neste processo da forma mais efetiva possível.

Do ponto de vista pedagógico, o IMT-RN, em consonância com as diretrizes do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da UFRN, tem a missão de “formar médicos qualificados e éticos, para atender às necessidades de saúde da sociedade, com criação e/ou aplicação de novos métodos de ensino, além da produção de conhecimento de acordo com as necessidades da comunidade e prestação de atendimento qualificado e hierarquizado a pessoas com doenças atuais e emergentes, comprometidos com a ética e o respeito ao ser humano”.

No âmbito da UFRN, as ações de ensino da graduação articulam-se fortemente com os diversos programas de Residência Médica ofertados pelos Hospitais Universitários e pelos Hospitais do SUS (estaduais). Essa integração é histórica e exitosa no Hospital Giselda Trigueiro e poderá ser muito fortalecida no contexto do IMT-RN que oferecerá uma melhor estrutura para a assistência, aliada à pesquisa de alto nível em doenças infecciosas. Além disso, o IMT-RN possibilitará brevemente a implantação de pós-graduação, no nível de mestrado e doutorado, o que será de extrema relevância para a produção científica da UFRN e para a comunidade norteriograndense, pois dará respostas e apontará soluções embasadas em evidência científica para as principais doenças infecciosas do estado.

4.2. Atividades de Pesquisa

O IMT-RN tem como uma das metas principais o desenvolvimento de pesquisas, sendo estas centradas nos agravos existentes no estado, mas mantendo consonância com o processo de disseminação de doenças transmissíveis no mundo.

Atividades de inovação tecnológica com desenvolvimento de métodos diagnósticos e vacinas serão objetos de trabalho do instituto. Nesse sentido, o IMT-RN trabalhará para efetivar o Centro de Biotecnologia para fornecer respostas adequadas às questões de saúde.

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Uma das características da sociedade contemporânea é a facilidade de deslocamento a grandes distâncias. Do ponto de vista epidemiológico esse é um fator complicador e de risco, uma vez que microorganismos podem ser propagados entre populações a uma velocidade maior que a capacidade de monitoramento dos órgãos de vigilância sanitária. Exemplo disto ficou claramente demonstrado com a recente epidemia de H1N1, que após poucos dias de sua identificação no México, o vírus encontrava-se nos Estados Unidos. Neste país, com excelente centro de controle de doenças (CDC), em menos de 24 horas após o seu isolamento, o vírus já fora seqüenciado. Mais fascinante ainda foi que o sequenciamento do vírus permitiu antecipar que a probabilidade daquele isolado ser um grande destruidor era pequena, pois as proteínas codificadas pelo genoma do vírus não eram muito diferentes daquelas já observadas em outras epidemias. Apesar dos achados moleculares e da potencial baixa patogenicidade, grupos de indivíduos (grávidas e crianças) apresentaram maior morbi-mortalidade do que os demais grupos, evidenciando a complexidade do problema. Essa situação também deixa claro que somente instituições de pesquisa eficientes respondem de modo adequado às questões de saúde da população. Assim, a identificação sorológica e genética de agentes que circulam incógnitos na população pode, em longo prazo, permitir aos pesquisadores e clínicos uma visão ampla do comportamento e evolução de doenças na população.

A engenharia genética cresceu muito nos últimos anos, tendo como objetivo prático viabilizar a síntese de produtos complexos, que não são facilmente obtidos por processos convencionais. O desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante teve início na década de 1970, permitindo a produção em larga escala de diversos medicamentos, como hormônios protéicos (insulina, hormônio de crescimento, fatores de crescimento, entre outros) que revolucionou o tratamento de doenças infecciosas, hormonais e cânceres. Portanto, o IMT-RN irá fornecer suporte ao desenvolvimento biotecnológico, colocado como um dos pontos de desenvolvimento estratégico da UFRN. A participação de áreas que dominem as ferramentas de processo, o que viabiliza a ampliação de escalas possibilitará a obtenção de produtos em quantidades adequadas a um mercado.

A meta inicial dos primeiros três anos do IMT-RN será a realização da determinação das áreas de transmissão de Schistosoma mansoni, Leishmania infantum chagasi, Mycobacterium leprae, Mycobacterium tuberculosis, Tryponosama cruzi e dengue. O IMT-RN terá a missão principal de trabalhar para controlar e eliminar estas endemias seculares do estado do Rio Grande do Norte. Com isto, o IMT-RN irá gerar os protocolos para intervenção e manutenção de medidas de monitorização.

4.3. Atividades de Extensão

O IMT-RN oferecerá atendimento ambulatorial especializado em doenças infecciosas a pacientes do Sistema Único de Saúde, referenciados pela rede de saúde do estado do Rio Grande do Norte, em consonância com os programas do Ministério da Saúde e com as prioridades locais. O atendimento especializado será para portadores de leishmanioses, doença de Chagas, hanseníase, dengue, hepatites, DST/AIDS, tuberculose e outras infecções de transmissão respiratória, entre outras doenças. Além do atendimento clínico, será disponibilizada a complementação

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diagnóstica através de exames laboratoriais e de imagem. Neste sentido, serão montados laboratórios clínicos de microbiologia, imunologia e biologia molecular. Além disso, pretende-se instalar um Centro de Imagem capaz de ofertar exames radiológicos simples e computadorizados, e ultrassonografia.

O IMT/RN desenvolverá atividades de vigilância epidemiológica em colaboração com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte

O IMT-RN colaborará para consolidar acesso à Internet às unidades de saúde do estado, permitindo aumentar a velocidade de comunicação entre a ponta e a referência terciária, resultando em melhora na colaboração com os diversos segmentos envolvidos nas questões de saúde, principalmente as doenças infecciosas. Atualmente é feita através do PoP-RN e do backbone da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A comunicação se dá a partir de Natal, onde se encontra localizado o PoP-RN com acesso fácil a rede. A RNP já arca com os custos de interligação das seguintes localidades à cidade de Natal: - para unidades da UFRN: Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, Nova Cruz e Macaíba - para unidades do IFRN: Mossoró, Ipanguaçu e Currais Novos - para unidades da UFERSA: Mossoró e Angicos (a ser instalada).  Em Natal, a Rede GigaNatal permitirá a interligação do Hospital Giselda Trigueiro com a UFRN. Portanto, o trânsito de informação poderá ser mais bem articulado com desenvolvimento de uma parceria sistemática entre os municípios, estado e a academia.

A Rede GigaNatal também interligará a Rede Metrópole Digital à UFRN e, através dela e do PoP-RN, à Internet. A Rede Metrópole Digital é uma rede metropolitana sem fio com presença em todos os dez municípios que formam a região metropolitana de Natal. Ela se encontra em fase de instalação e deve estar totalmente operacional até o final deste ano de 2011. Esta rede sem fio poderá ser utilizada para interligar unidades do sistema de Saúde, como postos médicos, hospitais e outros, localizados nesta região metropolitana, com um custo muito baixo.

Existem estudos iniciais já apresentados ao Governo do Estado, pela UFRN, visando à instalação de uma rede estadual que possa beneficiar o Estado do RN e as instituições públicas de ensino superior e pesquisa do Estado, a exemplo do que já se encontra implantado em outros estados brasileiros. A figura 1 mostra o mapa da rede de cabeamento óptico da CHESF existente, que poderá ser ativada para servir o

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Figura 1. Rede de cabeameno optico da CHESF. A proposição é que esta rede possa ser ativada e usada para auxiliar a geração do cinturão digital do estado do Rio Grande do Norte.

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estado e melhorar a comunicação dos processos de saúde, tendo como conseqüência diminuição de mortalidade e morbidade, com redução de custos, em todos os sentidos, para o estado e para o cidadão.

4.4. Atividades de gestão

O IMT pretende criar um sistema de gestão que permitirá auto-sustentabilidade advinda de recursos oriundos das atividades a que se propõe. Para manter a sustentabilidade financeira, a equipe de pesquisadores signatários desta proposta, pretende viabilizar a criação de uma Associação Civil, sem fins lucrativos, com a participação do IMT (pela UFRN) e os demais setores da sociedade civil, além de outras instituições de ensino superior do estado do Rio Grande do Norte.

Essa Associação Civil será co-responsável pela gestão do IMT, notadamente no que tange à garantia de sua sustentabilidade, tornando-se um agente ativo na captação de recursos para manutenção do instituto.

5. Recursos Disponíveis

5.1 Humanos

Pesquisadores dos Centros de Biociências, Ciências da Saúde e Tecnológica, são os profissionais participantes do IMT. Abaixo listamos os profissionais envolvidos com a execução do projeto, incluindo docentes e servidores da Secretaria de Saúde do estado do Rio Grande do Norte, UFRN, outras instituições federais, além dos cientistas colaboradores nacionais e internacionais dos projetos em andamento.

Portanto, de maneira geral, o provimento do pessoal se dará a partir da disponibilidade institucional. De imediato, contratos poderão ser mantidos via projetos de pesquisa. Da mesma forma, para não onerar os cargos de Chefes de Laboratório e Coordenação de Atividades, estes deverão ser exercidos por professores vinculados ao projeto.

Professor/Pesquisador Departamento/Divisão Centro UFRN/InstitutiçãoCiências da Saúde

Andre L de Araújo Prudente Infectologia Ciências SaúdeDenise Vieira de Oliveira Infectologia Ciências SaúdeEliana L. T. Nascimento Infectologia Ciências SaúdeEveline Pípolo Milan Infectologia Ciências SaúdeHenio Godeiro Lacerda Infectologia Ciências SaúdeIara Marques de Medeiros Infectologia Ciências SaúdeKleber Giovanni Luz Infectologia Ciências SaúdeLuiz Alberto C Marinho Infectologia Ciências SaúdeMarcelo José de Oliveira Infectologia Ciências SaúdeMarise Reis de Freitas Infectologia Ciências SaúdeJosé Carrilho Filho Hospital Universitário Onofre Lopes Ciências SaúdePedro Trindade Neto Clínica Médica Ciências SaúdeMaria do Carmo P. Queiroz Clínica Médica Ciências SaúdeMaria Zélia Fernandes Clínica Médica Ciências Saúde

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Jose Wilton Queiroz Programa de Pós-Graduação em Saúde Ciências da SaúdeJosé Diniz Júnior Cirurgia, RUTE e Núcleo de Telemedicina Ciências da Saúde

BiociênciasSelma M.B. Jeronimo Bioquímica BiociênciasElizeu A. Santos Bioquímica BiociênciasJoão Paulo Matos S. Lima Bioquímica BiociênciasAdriana Uchoa Biologia Celular e Genética BiociênciasDaniella Martins Biologia Celular e Genética BiociênciasCarlos M. Gomes Biofísica e Farmacologia BiociênciasMaria F. F. M. Ximenes Microbiologia e Parasitologia BiociênciasJoselio M Galvao de Araujo Microbiologia e Parasitologia BiociênciasRicardo Mota Microbiologia e Parasitologia BiociênciasValter F. de Andrade Neto Microbiologia e Parasitologia Biociências

Centro Ciências Exatas e da TerraLára Melo Barbosa Estatística CCETJoanlise Marco L. Andrade Estatística CCET

TecnologiaSérgio Vianna Filho Metrópole Digital TecnologiaJosé Ivonildo do Rêgo Metrópole Digital TecnologiaEdson Moreira Silva Neto Metrópole Digital Escola Agrícola de JundiáiAdrião Duarte Dória Neto Metrópole Digital DCAGorete Macedo Engenharia Química Tecnologia

Instituto de CérebroMarcos Romualdo Costa Departamento de Neurociências Instituto do CérebroDraulio B. Araújo Departamento de Neurociências Instituto do CérebroSidarta T. Ribeiro Departamento de Neurociências Instituto do Cérebro

Governo do Estado do Rio Grande do Norte-Secretaria de Saúde e Prefeitura de NatalRosangela Maria Morais da Costa

Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel SESAP

Nancy Aleixo Gusmão Hospital Giselda Trigueiro SESAPFernando B. Suassuna Hospital Giselda Trigueiro Secretária de SaúdeMilena Maria C. Martins Hospital Giselda Trigueiro Secretária de SaúdeMaurício Lisboa Nobre Hospital Giselda Trigueiro Secretária de SaúdeMaria do Carmo C. Nascimento

Hospital Giselda Trigueiro SESAP

Belinda Pessoa Ferro Hospital Giselda Trigueiro SESAPIraci L. Duarte Vigilância Epidemiológica SESAPAdila Lorena Centro de Zoonoses Secretaria de Saúde-NatalRodrigo Furtado Hospital Walfredo Gurgel SESAP

Fundação Nacional de SaúdeArlinete Medeiros FUNASA

O IMT-RN ainda contará com a participação de um conselho formado por pesquisadores internacionais. Estes pesquisadores já desenvolvem atividades de pesquisas em colaboração com diversos pesquisadores do IMT-RN. Este conselho se reunirá uma vez por ano em Natal e realizará discussões via teleconferência.

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Pesquisadores Nacionais e Internacionais, conselheiros do IMT-RN

Pesquisador Área de Interesse Instituição País

Edgar M. de Carvalho Imunologia UFBA Brasil

Elzenir Sarno Hanseníase Fiocruz Brasil

Albert I. Ko Epidemiologia de doenças infecciosas Yale EUA

Mary E. Wilson Imunologia e Genética de doenças infecciosas

Iowa EUA

Richard D. Pearson Imunologia e clínica de doenças infecciosas

Virginia EUA

Richard L. Guerrant Doenças infecciosas Virginia EUA

William Petri Doenças infecciosas, desenvolvimento de métodos diagnósticos

Virginia EUA

David Sacks Imunologia e vetores National Institutes of Health EUA

Warren Johnson Clínica de doenças infecciosas Cornell EUA

Jenefer Blackwell Genética e Epidemiologia de Doenças infecciosas

Western Australia Australia

Christopher Peacock Biologia Molecular e genômica Western Australia Australia

Charles King Epidemiologia de Doenças Infecciosas Case Western EUA

Lee Riley Epidemiologia Molecular University of California EUA

Thomas Nutman Epidemiologia Molecular National Institutes of Health EUA

Além desse pessoal, o IMT irá necessitar da alocação de servidores técnico-administrativos, conforme descrito a seguir:

Cargo/Função Quantidade LotaçãoBioinformática 1 IMT-RNImunologista 2 IMT-RNRadiologista 1 IMT-RNPatologista 2 IMT-RNBioquímico 2 IMT-RNEstatístico 1 IMT-RNEpidemiologista 2 IMT-RNInformática 2 IMT-RNTécnico administrativo 3 IMT-RNTécnico nível médio 2 IMT-RN

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5.2. Unidades Físicas

Como citado anteriormente, o IMT-RN será constituído de duas unidades físicas, o Núcleo de Pesquisa Básica em Doenças Infecciosas e o Núcleo de Pesquisa Aplicada em Doenças Infecciosas. O Núcleo de Pesquisa Básica está sendo construído no Campus Universitário, ao lado do Centro de Biociências. Esta unidade terá um núcleo de atendimento a pacientes, gerenciamento de informação de rede, laboratório de proteômica e gerenciamento de meios operacionais para pesquisa, além de laboratórios de Informação gráfica geográfica e Imunogenética.

5.2.1. Núcleo de Pesquisa Básica em Doenças Infecciosas

5.2.1.1. Laboratório de estudos protéicos

Este laboratório é especializado no estudo de proteínas e terá um papel fundamental na análise de proteínas que estejam sendo direcionadas em estudos de vacinas e imunodiagnósticos. Este laboratório já está funcionando e tem a maior parte dos equipamentos necessários. Portanto, será a âncora para realização de estudos de proteômica.

5.2.1.2. Laboratório de Processamento Gráfico e análise de informação geográfica

Este é um laboratório em formação. O servidor e a infraestrutura computacional estão sendo adquiridos e este será o local para processamento de informações epidemiológicas, geradas pelas equipes participantes nos diversos projetos que têm como objetivo o controle das doenças citadas acima ou outras doenças de interesse de outros membros do IMT-RN ou do próprio estado. O exemplo claro é o estudo realizado por Queiroz e colaboradores (Queiroz et al, 2010), que demonstrou a existência de áreas focais, com risco elevado para hanseníase, conforme figura acima. Isto mostra o poder desta tecnologia em identificar, caracterizar e apontar para áreas de risco. A

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Figura 2. A. distribuição de hanseníase na Cidade de Mossoró. B. Identificação de clusters de doença e determinação do risco de hanseníase (Queiroz et al, 2010).

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identificação dessas áreas foi realizada com os dados oriundos da notificação dos casos, sendo estes georeferenciados. O uso de ferramentas estatísticas de geoprocessamento permitiu definir o risco. Portanto, ao examinar um determinado padrão, com análises similares à mostrada acima, é possível focalizar estratégias para os gestores, como também em ponderar a comunidade para que esta também possa se envolver com a resolução dos seus próprios problemas. Esse trabalho foi realizado com parceria dos profissionais pertencentes à Estratégia da Saúde da Família. É proposta do IMT/RN manter esta parceria para estudo de outros agravos.

5.2.1.3. Laboratório de Imunogenética e estudos genômicos

Este é um laboratório que foi centrado em estudos de doenças complexas incluindo leishmaniose, hanseníase, Síndrome de Guillain Barré e, mais recentemente, doenças não infecciosas como pré-eclâmpsia. O laboratório está quase que totalmente equipado, necessitando apenas de mais alguns equipamentos. Será a âncora do IMT-RN para realização de estudos genômicos, avaliação de susceptibilidade genética a doenças e para realização de diagnóstico. Um total de mais 5000 indivíduos já foi estudado no âmbito das doenças em questão.

5.2.1.4. Laboratório de Bioinformática

Este é um laboratório em formação e será fundamental para treinamento e para pesquisas buscando o desenvolvimento de vacinas e métodos diagnósticos. Colaborações com redes brasileiras e internacionais serão desenvolvidas.

5.2.1.5. Laboratório de Imunopatologia e imunodiagnóstico

Este é um laboratório que trabalhará em consonância com laboratórios clínicos para efetivar na UFRN métodos diagnósticos imunológicos e facilitar as diversas ferramentas da imunologia para os demais pesquisadores da UFRN. O laboratório já está em funcionamento, há disponibilidade de citômetro de fluxo de 6 cores, microscópio de fluorescência e outros pequenos equipamentos.

5.2.2. Núcleo de Pesquisa Aplicada

Este núcleo será responsável pela realização de treinamento, de diagnóstico e de tratamento relacionados aos agravos de saúde. Este será um anexo do Hospital Giselda Trigueiro a ser construído em terreno que será doado pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte à UFRN. O prédio terá acesso direto ao Hospital Giselda Trigueiro.

O primeiro andar será direcionado a laboratórios de ensino, graduação e pós-graduação; salas de aula, laboratórios para atendimento clínico, que permitam arrolar os voluntários dos diversos projetos de pesquisas, além de infraestrutura para suporte às atividades de ambulatório e de pequenas intervenções.

O segundo piso será destinado ao gerenciamento administrativo do instituto e do Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, às Unidades de Epidemiologia Clínica e Hospitalar e Unidade de internação permitindo assim planejamento, realização de estudos e desenvolvimento de ensaios clínicos.

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O terceiro piso abrigará os laboratórios de pesquisa e diagnóstico clínicos, incluindo micologia clínica, imunologia clínica, protozoologia clínica, bactérias intracelulares, virologia clínica e microrganismos de alta patogenicidade.

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ANEXOS

I. Lista das publicações mais relevantes

II. Proposta do Regimento do IMT-RN

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Anexo I

Publicações referentes ao tema por membros do IMT-RN

1. Pearson, R.D.; Cox.G., Jeronimo, S.M.B.; Castracane, J.; Drew, J.; Evans, T.; & Alencar, J.E. Visceral Leishmaniasis: A model for infection-induced cachexia. Am. J. Trop. Med. Hyg. 47(1): S 8-15, 1992.

2. Holaday, B.J.; Pompeu, M.M.L.; Jeronimo, S.; Teixeira, M.J.; Sousa, A.Q.; Vasconcelos, A.W.; Pearson, R.D.; Abrams, J.S. & Locksley, R.M. Potential Role for Interleulin-10 in the Immunosuppression Associated with Kala-azar. J. Clin. Invest. 129: 2626-2632, 1993.

3. Jeronimo, S.M.B.; Sales, A.O.; Fernandes, M.Z.; Melo, F.P.; Sampaio, L.O.; Dietrich, C.P. & Nader, H.B. Glycosaminoglycans structure and content differ according to the origins of human tumors. Braz. J. Med. Biol. Res. 27: 2253-2258, 1994.

4. Jeronimo, S.M.B.; Oliveira, R.M.; Mackay, S.; Costa, R.M.; Sweet, J.; Nascimento, E.T.; Luz, K.G.; Fernandes, M.Z.; Jernigan, J. and Pearson, R.D. An urban outbreak of Visceral Leishmaniasis in Natal, Brazil. Trans. R.Soc.Trop Med. Hyg. 88:386-388, 1994.

5. Jeronimo, S.M.B., Higgs, E., Vedvick, T., Mann, B.J., Petri, W.A., & Pearson, R.D. Human Immune Response to Leishmania chagasi proteins. J. Infec. Dis, 1995.

6. Ximenes MFFM, Castellon EG, Souza MF, Freitas RA, Jeronimo SMB and Pearson RD. Distribution of Phlebotomine sandflies (Diptera: Psychodidae) in the State of Rio Grande do Norte, Brazil. J.Med.Entomol.: 37(1):162-169, 2000.

7. Jeronimo SMB, Teixeira MJ, Sousa A Q., Thielking P, Pearson RD, Evans T. Natural History of Leishmania (Leishmania) chagasi infection in Northeastern Brazil: long term follow up. Clin.Inf.Dis. 30 (3): 345-346, 2000.

8. Bacellar O, D'Oliveira A, Jeronimo S, Carvalho E. IL-10 and IL-12 are the main regulatory cytokines in visceral leishmaniasis. Cytokine 12 (8): 1228-1231, 2000.

9. Gantt KR, Goldman TL McCormick ML, Miller MA, Jeronimo SMB, Nascimento ET, Britigan BE, Wilson ME. Oxidative responses of human and Murine Macrophages during phagocytosis of L. chagasi. J.Immunol., 167: 893-901, 2001.

9. Ximenes MFFM, Maciel JC, Jeronimo SMB. Characteristics of the Biological Cycle of Lutzomyia evandri in Costa Lima & Antunes, 1936 (Diptera: Psychodidae) under Experimental Conditions. Mem.Inst.Oswaldo Cruz, 96(6) 883-886, 2001.

10. Ramos A.M.O., Soares ML.M., Rocha LRM, Jeronimo SMB, Rocha FAC, Patrício FRS. Artrite Induzida por Zymosan em ratos: estudo histopatológico, histoquímico e bioquímico dos glicoconjugados da cartilagem articular. Rev. Bras. Reumatol. 41: 205-212, 2001.

11. Karplus TM, Jeronimo SMB, Chang H, Helms BK, Burns TL, Murray JC, Mittchell AA, Pugh EW, Braz RF, Bezerra FL, Wilson M. Association between the TNF Locus and Genetic Susceptibility to Leishmania chagasi Infection. Infect. Immun. 70: 6919-6925, 2002.

12. Braz, RFS, Nascimento ET, Martins DRA, Wilson ME, Pearson RD, Reed RG, Jerônimo SMB. Sensitivity and Specificity of Leishmania chagasi Recombinant K39 antigen in the Diagnosis of American Visceral Leishmaniasis and in Differentiating Active from Subclinical Infection. A. J. Trop. Med. Hyg., 67: 344-348, 2002.

13. Gantt KR, Schultz-Cherry S, Rodriguez N, Jeronimo SM, Nascimento ET, Goldman TL, Recker TJ, Miller MA, Wilson ME. Activation of TGF-beta by Leishmania chagasi: importance for parasite survival in macrophages. J Immunol.170:2613-20, 2003

14. Dourado ME, Duarte RC, Ferreira LC, Queiroz JW, Illa I, Perrez-Perrez G, Guerrant RL, Jeronimo SMB. Anti-ganglioside antibodies and clinical outcome of patients with Guillain-Barré Syndrome in Northeast Brazil. Acta Neurol. Scand. 107: 1-3, 2003.

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15. Carvalho LP, Soto M, Jeronimo S, Dondji B, Bacellar O, Luz V, Orge-Orge G, Alonso C, Jesus AR, Carvalho EM. Characterization of the immune response to Leishmania infantum recombinant antigens. Microbes Infect. 5:7-12, 2003.

16. De Sousa JM, Lareau SM, Pearson RD, Carvalho EM, Mann BJ, Jeronimo SM.. Characterization of Leishmania chagasi DNA topoisomerase II. a potential chemotherapeutic target. Scand J Infect Dis. 35(11-12):826-9, 2003.

17. Bezerra MM, Brain SD, Greenacre S, Jeronimo SM, De Melo LB, Keeble J, Da Rocha FA. Reactive nitrogen species scavenging, rather than nitric oxide inhibition, protects from articular cartilage damage in rat zymosan-induced arthritis. Br J Pharmacol. 141(1):172-82, 2004.

18. Oliveira CC, Lacerda HG, Martins DR, Barbosa JD, Monteiro GR, Queiroz JW, Sousa JM, Ximenes MF, Jeronimo SM. Changing epidemiology of American cutaneous leishmaniasis (ACL) in Brazil: a disease of the urban-rural interface. Acta Trop 90(2):155-62, 2004.

19. Jeronimo SM, Duggal P, Braz RF, Cheng C, Monteiro GR, Nascimento ET, Martins DR, Karplus TM, Ximenes MF, Oliveira CC, Pinheiro VG, Pereira W, Peralta JM, Sousa J, Medeiros IM, Pearsoni RD, Burns TL, Pugh EW, Wilson ME. An emerging peri-urban pattern of infection with Leishmania chagasi, the protozoan causing visceral leishmaniasis in northeast Brazil. Scand J Infect Dis. 36:443-9, 2004.

20. Nascimento AL, Ko AI, Martins EA, Monteiro-Vitorello CB, Ho PL, Haake DA, Verjovski-Almeida S, Hartskeerl RA, Marques MV, Oliveira MC, Menck CF, Leite LC, Carrer H, Coutinho LL, Degrave WM, Dellagostin OA, El-Dorry H, Ferro ES, Ferro MI, Furlan LR, Gamberini M, Giglioti EA, Goes-Neto A, Goldman GH, Goldman MH, Harakava R, Jeronimo SM, Junqueira-de-Azevedo IL, Kimura ET, Kuramae EE, Lemos EG, Lemos MV, Marino CL, Nunes LR, de Oliveira RC, Pereira GG, Reis MS, Schriefer A, Siqueira WJ, Sommer P, Tsai SM, Simpson AJ, Ferro JA, Camargo LE, Kitajima JP, Setubal JC, Van Sluys MA. Comparative genomics of two Leptospira interrogans serovars reveals novel insights into physiology and pathogenesis. J Bacteriol.186:2164-72, 2004.

21. Pereira W, Paiva AS, Queiroz JW, Toma L, Dietrich CP, Nader HB and Jeronimo SM., Genetic polymorphism in the sulfotransferase SULT1A1 gene in cancer. Cancer Genet Cytogenet.160:55-60, 2005.

22. Miles SA, Conrad SM, Alves RG, Jeronimo SM, and Mosser DM. A role for IgG immune complexes during infection with the intracellular pathogen Leishmania spp. J Exp Med. 201:747-54, 2005.

23. Wilson ME, Jeronimo SM, Pearson RD. Immunopathogenesis of infection with the visceralizing Leishmania species. Microb Pathog. 38:147-60, 2005.

24. Teixeira MC, Oliveira GG, Silvany MA, Alcantara-Neves NM, Soares MB, Ribeiro-Dos-Santos R, Jeronimo SM, Costa CH, Dos-Santos WL, Eichinger D, Pontes-de-Carvalho L. A strategy for identifying serodiagnostically relevant antigens of Leishmania or other pathogens in genetic libraries. Biologicals. 35:51-4, 2007.

25. Araujo AC, Leao MD, Nobrega MH, Bezerra PF, Pereira FV, Dantas EM, Azevedo GD, Jeronimo SM. Characteristics and treatment of hepatic rupture caused by HELLP syndrome. Am J Obstet Gynecol. 195:129-33, 2006.

26. Passos S, Carvalho LP, Orge G, Jeronimo SM, Bezerra G, Soto M, Alonso C, Carvalho EM. Recombinant leishmania antigens for serodiagnosis of visceral leishmaniasis. Clin Diagn Lab Immunol. 12:1164-7, 2005.

27. Aleixo JA, Nascimento ET, Monteiro GR, Fernandes MZ, Ramos AM, Wilson ME, Pearson RD, Jeronimo SM. Atypical American visceral leishmaniasis caused by disseminated Leishmania amazonensis infection presenting with hepatitis and adenopathy. Trans R Soc Trop Med Hyg. 100:79-82, 2006.

28. Castellucci L, Menezes E, Oliveira J, Magalhaes A, Guimaraes LH, Lessa M, Ribeiro S, Reale J, Noronha EF, Wilson ME, Duggal P, Beaty TH, Jeronimo S, Jamieson SE, Bales A, Blackwell JM, de Jesus AR, Carvalho EM. IL6 -174 G/C promoter polymorphism influences susceptibility to mucosal but not localized cutaneous leishmaniasis in Brazil. J Infect Dis. 194:519-27, 2006.

29. Martins DRA, Jeronimo SM, Donelson JE, Wilson ME. Leishmania chagasi T Cell Antigens Identified Through a Double Library Screen.. Inf. Immun.74,6940 - 6948, 2006.

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30. Ximenes MF, Castellon E, Souza MF, Menezes AA, Queiroz JW, Macedo Silva V, Jeronimo SMB. Effect of abiotic factors on seasonal population dynamics of Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) in northeastern Brazil. J. Med Entomol. 43: 990-995, 2006.

31. Bezerra PCFM, Araujo AX, Pereira FVM, Dantas EMM, Leao MD, Jeronimo SMB, Maranhao TMO. Síndrome HELLP: considerações acerca de diagnóstico e conduta. Femina (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstétrícia). , v.35, p.586 - 590, 2007.

32. Atta, A M, Carvalho EM, Jeronimo SM, Atta MLB. Serum Markers of rheumatoid arthritis in visceral leishmaniasis: Rheumatoid facotr and anti-cyclic citrullinated peptide antibody. J. Autoimmunity. 28:55-58, 2007.

33. Souza NL, Araujo AC, Azevedo GD, Jeronimo SM, Barbosa LM. Maternal perception of premature birth and the experience of pre-eclampsia pregnancy. Rev Sau Púb, 41:704-710, 2007.

34. Jamieson, S, Miller, N, Peacock, C S, Fakiola, M, Wilson, ME, Holst, AB, Shaw, M A, Silveira, F, Shaw, J J, Jeronimo, S. M. B., Blackwell, JM Genome-wide scan for visceral leishmaniasis susceptibility genes in Brazil. Gen Immunity. 8, 84-90, 2007.

35. Jeronimo, SM, Duggal, , Ettinger, NA, Nascimento ET., Monteiro, GRG., Cabral AP, Pontes NN, Lacerda HG, Queiroz, PVS, Gomes CE, Pearson, RD, Blackwell JM, Beaty, TH, Wilson, ME. Genetic predisposition to self-curing infection with the protozoan Leishmania chagasi: a genomewide scan. J. Infect. Dis.196:1261-1269, 2007.

36. Jeronimo, SM, Holst, AB, Jamieson, SE, Martins, DR., Nascimento, EL, Bezerra FL., Monteiro GR, Lacerda HG, Miller NE, Duggall P, Beaty TH, Blackwell JM, Wilson ME. Genes at Human Chromosome 5q31.1 Regulate Delayed Type Hypersensitivity Responses Associated with Leishmania chagasi Infection. Gen Immunity. 7: 539-551, 2007.

37. Martins Jr ANN, Figueiredo MM, Rocha OD,. Fernandes MF, Jeronimo SM, Dourado ME. Frequency of stroke types at an emergency hospital in Natal, Brazil. Arquivos de Neuro-Psiquiatria. , 65:1 - 3, 2007.

38. Pinto, FE. JR, Brandt, C.T., Medeiros, A da C., D'Oliveira, A., Jeronimo, SM, Brito, H.M.Bacterial translocation in rats nonfunctioning diverted distal colon.. Acta Cirúrgica Brasileira. 22:195 - 201, 2007.

39. Nascimento EL, Martins DR, Monteiro GR, Barbosa JDA, Ximenes MFFM, Maciel BL, Lima ID, Jeronimo SM. Forum: geographic spread and urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil. Postscript: new challenges in the epidemiology of Leishmania chagasi infection. Cad Sau Púb (FIOCRUZ). 24:2964-2967, 2008.

40. Lacerda HG, Monteiro GR, Oliveira CC, Suassuna FB, Queiroz JW, Barbosa JD, Martins DR, Reis MG, Ko AI, Jeronimo SM. Leptospirosis in a substinence farming community in Brazil. Trans R Soc Trop Med Hyg 102:1233-8, 2008.

41. Barbosa PB, de Quieroz PV, Jeronimo SM, Ximenes Mde F. Experimental infection parameters in Galea spixii (Rodentia: Cavildae) with Leishmania infantum chagasi. Mem Inst Oswaldo Cruz 2008;103:545-8.

42. Nascimento EL, Martins DR, Monteiro GR, Barbosa JD, Ximenes MF,Maciel BL, Duarte I, Jeronimo SM. Forum: geographic spread and urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil. Postscript: new challenges in the epidemiology of Leishmania chagasi infection. Cad Saude Publica 2008;24:2964-7.

43. Quieroz PV, Monteiro GR, Macedo VP, Rocha MA, Batista LM, Queiroz JW, Jeronimo SM, Xiemenes MF. Canine visceral leishmaniasis in urban and rural areas of Northeast Brazil. Res Vet Sci 2009;86:267-73.

44. Maciel BL, Lacerda HG, Queiroz JW, Galvao J, Pontes NN, Dimenstein R, McGowan SE, Pedrosa LF, Jeronimo SM. Association of nutritional status with the response to infection with Leishmania chagasi. Am J Trop Med Hyg 2008;79:591-8.

45. Andrade IG, Queiroz JW, Cabral AP, Lieberman JA, Jeronimo SM. Improved sanitation and income are associated with decreased rates of hospitalization for diarrhoea in Brazilian infants. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2009;103:506-11.

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46. Blackwell JM, Fakola M, Ibrahim ME, Jamieson SE, Jeronimo SB, Miller EN, Mishra A, Mohamed HS, Peacock CS, Raju M, Sundar S, Wilson ME. Genetics and visceral leishmaniasis: of mice and man. Parasite Immunol 2009;31:254-66.

47. Ettinger NA, Duggal P, Braz RF, Nascimento ET, Beaty TH, Jeronimio SM, Pearson RD, Blackwell JM, Moreno L, Wilson ME. Genetic admixture in Brazilians exposed to infection with Leishmania chagasi. Ann Hum Genet 2009;73:304-13.

48. Medeiros AS, Marcondes CB, De Azevedo PR, Jeronimo SM, e Silva VP, Ximenes Mde F. Seasonal variation of potential flavivirus vectors in an urban biological reserve in northeastern Brazil. J Med Entomol 2009;46:1450-7.

49. Queiroz JW, Dias GH, Nobre ML, De Sousa Dias MC, Araujo SF, Barbosa JD, Bezerra da Trindade-Neto P, Blackwell JM, Jeronimo SM. Geographic information systems and applied spatial statistics are efficient tools to study Hansen’s disease (leprosy) and to determine areas of greater risk of disease. Am J Trop Med Hyg 2010;82:306-14.

50. Bezerra PC, Leão MD, Queiroz JW, Melo EM, Pereira FV, Nóbrega MH, Jeronimo AK, Ferreira LC, Jerônimo SM, de Araújo AC. Family history of hypertension as an important risk factor for the development of severe preeclampsia. Acta Obstet Gynecol Scand. 2010 May;89(5):612-7.

51. DebRoy S, Keenan AB, Ueno N, Jeronimo SM, Donelson JE, Wilson ME. Leishmania infantum chagasi: a genome-based approach to identification of excreted/secreted proteins. Exp Parasitol. 2010 Dec;126(4):582-91. Epub 2010 Jun 11.

52. Dourado ME, de Miranda Félix RH, da Silva WK, Queiroz JW, Jeronimo SM. Clinical characteristics of Guillain-Barré syndrome in a tropical country: a Brazilian experience. Acta Neurol Scand. 2011 Mar 24. doi: 10.1111/j.1600-0404.2011.01503.x. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 21428966.

53. Nascimento ET, Moura ML, Queiroz JW, Barroso AW, Araujo AF, Rego EF, Wilson ME, Pearson RD, Jeronimo SM. The emergence of concurrent HIV-1/AIDS and visceral leishmaniasis in Northeast Brazil. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2011 May;105(5):298-300. Epub 2011 Apr 7. PubMed PMID: 21474157; PubMed Central PMCID: PMC3090648.

54. Miguel DC, Zauli-Nascimento RC, Yokoyama-Yasunaka JK, Pereira LI, Jerônimo SM,Ribeiro-Dias F, Dorta ML, Uliana SR. Clinical isolates of New World Leishmania from cutaneous and visceral leishmaniasis patients are uniformly sensitive to tamoxifen. Int J Antimicrob Agents. 2011 May 7. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 21555208.

55. Lima ID, Queiroz JW, Lacerda HG, Queiroz PV, Pontes NN, Barbosa JD, Daniella R. Martins DR, Weirather JL, Pearson RD, Wilson ME, and Jeronimo SM. Leishmania infantum chagasi in northeastern Brazil; asymptomatic infection at the urban perimeter. American of Tropical Medicine and Hygiene (aceito).

56: Cortez AM, Silva VP, Queiroz PV, Andrade HT, Loiola MI, Ximenes MF. Vertical stratification and development aspects of phlebotomine sand flies (Diptera: Psychodidae) in an area of Atlantic Forest tree species in a metropolitan region in northeastern Brazil. J Vector Ecol. 2007 Dec;32(2):336-41. PubMed PMID:18260526.

57. Ximenes Mde F, Silva VP, Queiroz PV, Rego MM, Cortez AM, Batista LM, Medeiros AS, Jeronimio SM. [Phlebotomine (Diptera: Psychodidae) and leishmaniasis in Rio Grande do Norte State Brazil: anthropic environment responses]. Neotrop Entomol. 2007 Jan-Feb;36(1):128-37. Portuguese. PubMed PMID: 17420871.

58. Ximenes MF, Souza MF, Castellón EG. Density of sand flies (Diptera:psychodidae) in domestic and wild animal shelters in an area of visceral Leishmaniasis in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz. 1999 Jul-Aug;94(4):427-32. PubMed PMID: 10445997.

59. Medeiros IM, Reed S, Castelo A, Salomão R. Circulating levels of sTNFR and discrepancy between cytotoxicity and immunoreactivity of TNF-alpha in patients with visceral leishmaniasis. Clin Microbiol Infect. 2000 Jan;6(1):34-7. PubMed PMID: 11168034.

60. de Medeiros IM, Castelo A, Salomão R. Presence of circulating levels of interferon-gamma, interleukin-10 and tumor necrosis factor-alpha in patients with visceral leishmaniasis. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 1998 Jan-Feb;40(1):31-4. PubMed PMID: 9713135.

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61. Salomão R, Castelo Filho A, de Medeiros IM, Sicolo MA. Plasma levels of tumor necrosis factor-alpha in patients with visceral leishmaniasis (Kala-azar). Association with activity of the disease and clinical remission following antimonial therapy. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 1996 Mar-Apr;38(2):113-8. PubMed PMID: 9071030.

62. da Cunha MA, Nery AF, Lima FP, Diniz Junior J, Maciel Neto J, Calado NB, Luz KG, Milan EP. Rhinocerebral zygomycosis in a diabetic patient. Rev Soc Bras Med Trop. 2011 Mar-Apr;44(2):257-9. PubMed PMID: 21552748.

63. Luz KG, Tuon FF, Duarte MI, Maia GM, Matos P, Ramos AM, Nicodemo AC. Cytokine expression in the duodenal mucosa of patients with visceral leishmaniasis. Rev Soc Bras Med Trop. 2010 Jul-Aug;43(4):393-5. PubMed PMID: 20802937.

64. Sousa Júnior FC, Néri, GS, Silva AK, Araújo BPRC, Guerra MJPD, Fernandes MJBC, MILAN EP, Melo MCN Evaluation of different methods for detecting methicillin resistance in Staphylococcus aureus isolates in a university hospital located in the Northeast of Brazil. Brazilian Journal of Microbiology (Impresso). v.41, p.316 - 320, 2010.

65. Sousa Júnior FC, Silva-Carvalho MC, Fernandes MJBC, Vieira MFP, Pellegrino FLPC, Melo MCN, MILAN, EP. Genotyping of methicillin-resistant Staphylococcus aureus isolates obtained in the Northeast region of Brazil.. Brazilian Journal of Medical and Biological Research (Impresso). v.42, p.877 - 881, 2009.

66. Macedo DPC, Silva-Júnior HM, Souza-Motta CM, MILAN EP, Neves RP. Invasive aspergillosis associated with systemic lupus erythematosus and cardiac postoperative complication. Brazilian Journal of Microbiology (Impresso). , v.40, p.1 - 4, 2009.

67. Souza RM, de Oliveira IB, Paiva VC, Lima KC, dos Santos RP, de Almeida JB, Luz KG. Presence of antibodies against Leishmania chagasi in haemodialysed patients. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2009 Jul;103(7):749-51. Epub 2009 Feb 23. PubMed PMID: 19237180.

68. Holanda AAR, Fernandes ACS, Bezerra CM, Ferreira MAF, Holanda MRR, Holanda JCP, MILAN EP. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante. RBGO. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.29, p.3 - 9, 2007.

69. Fernandes ACS, Sousa Júnior FC, Oliveira SM, Calich L, MILAN EP. Prevalence of Candida species in umbilical catheters implanted in newborns in Natal, Brazil. Brazilian Journal of Microbiology. v.38, p.103 - 106, 2007.

70. Calado NB, Sousa Júnior FC, Gomes NMO, Cardoso FJR, Zaror LC, MILAN EP. Fusarium nail and skin infection: a report of eight cases from Natal, Brazil. Mycopathologia. v.161, p.27 - 31, 2006.

71. Holanda AAR, Fernandes ACS, Bezerra CM, MILAN EP. Candidíase vulvovaginal: uma revisão de literatura. Femina (Rio de Janeiro). v.33, p.347 - 351, 2005.

72. Alves SH, Horta JA, MILAN EP, Schedo LA, Vainstein MH, Santurio JM, Colombo AL. Carbohydrate assimilation profiles of brazilian Candida dubliniensis isolates based on ID 32C system. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. v.47, p.109 - 111, 2005.

73. Andrade Neto FV, Sousa Júnior FC, Ribeiro Júnior FJP, MILAN EP. Avaliação da atividade in vitro de três antimicrobianos da classe das quinolonas, nitrofurantoína e sulfametoxazol+trimetoprima sobre Escherichia coli isoladas da urina de pacientes com infecção adquirida na comunidade do município de Natal. Revista Saúde (UFRN). v.18, p.17 - 22, 2004.

74. Mariano PLS, MILAN EP, Matta DA, Colombo AL. Candida dubliniensis identification in Brazilian yeast stock collection. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v.98, p.533 - 538, 2003.

75. Alves SH, MILAN EP, Mariano PLS, Oliveira LTO, Santurio JM, Colombo AL. Hypertonic sabouraud broth as a simple and powerful test for Candida dubliniensis screening. Diagnostic Microbiology and Infectious Disease. v.43, p.85 - 86, 2002.

76. Mariano PLS, MILAN EP, Martinez R, Telles Filho FQ, Ferreira MS, Alcântara AP, Carvalho MT, Colombo AL. Multicenter Brazilian Study of Oral Candida Species Isolated from Aids Patients. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v.97, p.253 - 257, 2002.

77. Borja-Cabrera GP, Correia Pontes NN, da Silva VO, Paraguai de Souza E, Santos WR, Gomes EM, Luz KG, Palatnik M, Palatnik de Sousa CB. Long lasting protection against canine kala-azar

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79. Alves SH, MILAN EP, Branchini MLM, Nishimura K, Fukushima K, Oliveira LTO, Costa JM, Colombo AL. First isolation of Candida dubliniensis in Rio Grande do Sul, Brazil. Diagnostic Microbiology and Infectious Disease. v.39, p.165 - 168, 2001.

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81. MILAN EP, Kallás EG, Matta DA, Colombo AL. Oral colonization by Candida spp. among AIDS household contacts. Mycoses (Berlin). v.44, p.273 - 277, 2001.

82. Alves SH, Silva GM, Scopel PA, Oliveira LTO, Costa JM, MILAN EP, Colombo AL. Isolamento de Candida dubliniensis da mucosa oral de um paciente com SIDA no Rio Grande do Sul. Revista AMRIGS. v.44, p.185 - 187, 2000.

83. da Silva VO, Borja-Cabrera GP, Correia Pontes NN, de Souza EP, Luz KG, Palatnik M, Palatnik de Sousa CB. A phase III trial of efficacy of the FML-vaccine against canine kala-azar in an endemic area of Brazil (São Gonçalo do Amaranto, RN). Vaccine. 2000 Dec 8;19(9-10):1082-92. PubMed PMID: 11137242.

84. Carmo CMF, Lima EO, MILAN EP. Atividade antifúngica de extratos e óleos essenciais contra Candida albicans isolada de pacientes com AIDS. Revista Brasileira de Farmácia. v.79, p.108 - 111, 1998.

85. MILAN EP, Burattini MN, Kallás EG, Gompertz OF, Costa PRO, Colombo AL. Azole resistance among oral Candida species isolates from AIDS patients under ketoconazole exposure. Diagnostic Microbiology and Infectious Disease. v.32, p.211 - 216, 1998.

86. MILAN EP, Malheiros ES, Gompertz OF, Colombo AL. Evaluation of the Auxacolor system for the identification of clinical yeast isolates. Mycopathologia. v.137, p.153 - 157, 1997.

87. Freire M, Badaró F, Avelar ME, Luz K, Nakatani MS, Teixeira R, Martins Netto E, Badaró R. Efficacy and Tolerability of Liposomal Amphotericin B (Ambisome) in the Treatment of Visceral Leishmaniasis in Brazil. Braz J Infect Dis. 1997 Oct;1(5):230-240. PubMed PMID: 11105143.

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89. Luz KG, da Silva VO, Gomes EM, Machado FC, Araujo MA, Fonseca HE, Freire TC, d'Almeida JB, Palatnik M, Palatnik-de Sousa CB. Prevalence of anti-Leishmania donovani antibody among Brazilian blood donors and multiply transfused hemodialysis patients. Am J Trop Med Hyg. 1997 Aug;57(2):168-71. PubMed PMID: 9288810.

90. Palatnik-de-Sousa CB, Paraguai-de-Souza E, Gomes EM, Soares-Machado FC, Luz KG, Borojevic R. Transmission of visceral leishmaniasis by blood transfusion in hamsters. Braz J Med Biol Res. 1996 Oct;29(10):1311-5. PubMed PMID: 9181102.

91. : Palatnik de Sousa CB, Gomes EM, de Souza EP, dos Santos WR, de Macedo SR, de Medeiros LV, Luz K. The FML (Fucose Mannose Ligand) of Leishmania donovani. a new tool in diagnosis, prognosis, transfusional control and vaccination against human kala-azar. Rev Soc Bras Med Trop. 1996 Mar-Apr;29(2):153-63. PubMed PMID: 8713607.

92. : Palatnik-de-Sousa CB, Gomes EM, Paraguai-de-Souza E, Palatnik M, Luz K, Borojevic R. Leishmania donovani: titration of antibodies to the fucose-mannose ligand as an aid in diagnosis and prognosis of visceral leishmaniasis. Trans R Soc Trop Med Hyg. 1995 Jul-Aug;89(4):390-3. PubMed PMID: 7570874.

93. Dietze R, Fagundes SMS, Brito EF, MILAN EP, Feitosa TF, Suassuna FAB, Fonschiffrey G, Ksionski G, Dember J. Treatment of kala-azar in Brazil with Amphocil (amphotericin B cholesterol dispersion) for 5 days. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. v.89,

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p.241 - 344, 1995.94. Dietze R, Milan EP, Berman JD, Grogl M, Falqueto A, Feitosa TF, Luz KG, Suassuna FA, Marinho

LA, Ksionski G. Treatment of Brazilian kala-azar with a short course of amphocil (amphotericin B cholesterol dispersion). Clin Infect Dis. 1993 Dec;17(6):981-6. PubMed PMID: 8110956.

Revisões1. Jeronimo, SMB & Pearson, R.D. Leishmaniasis: an update. Curr. Op. Inf. Dis. 2:631-638, 1989.2. Kelsall, B.; Jeronimo, SMB & Pearson, R.D. Developments in antiparasitic chemotherapy. Cur. Op.

Inf. Dis. 4: 314-322,1991.3. Webovetz, K.A., Jeronimo, S.M.B., Macdonald, T., and Pearson, R.D. Treatment of Leishmaniasis

and Trypanosomiasis. Curr. Op. Inf. Dis. 5: 840-848, 1992.4. Jeronimo, S.M.B. and Pearson, R.D. The Leishmania: Protozoans Adapted for Extracellular and

Intracellular Survival, In: Subcellular Biochemistry vol 18 Intracelular Parasites. J.L. Avila and JR. Harris (eds), Plenum Publishing Co, London, 1-29, 1992.

5. Pearson RD, Lareau SM, Jeronimo SMB. Leishmaniasis at the end of the millenium. CurrentInfectious Disease Reports, 1: 448-452, 1999

6. Pearson RD, Jeronimo SMB, Lareau SM. US Food and Drug Administration Approval of Liposomal Amphotericin B for the Treatment of Visceral Leishmaniasis: A model for Orphan Drug Development. Current Infectious Disease reports 1 (5): 415-416, 1999.

Capítulos : 1. Evans T, Sousa A, Alencar J, Vasconcelos A, Jeronimo S, Naidu T and Pearson. Blood and tissue

parasitic infections endemic to northeast Brazil: Schistosomiasis, cysticercosis and the leishmaniasis. At the Edge of Development. Health Crises n a Transitional society. Guerrant RL, Souza A, Nation M (eds). Carolina Academic Press, Durham, North Carolina, 1996, 225-245.

2. Pearson RD, de Sousa AQ, and Jeronimo SMB. Leishmania species: visceral (kala-azar), cutaneous and mucosal leishmaniasis. In: Principles and Practice of Infectious Disease, 5th Edition. Ed. Mandell GL, Bennett JE, Dolin R. Churchill Livingstone, New York, chapter 265: 2831-2845, 1999.

3. Pearson RD, Jeronimo SMB, and de Sousa AQ. Leishmaniasis. In: Tropical Infectious Diseases, Principles, Pathogens and Practice. Ed: Guerrant RL, Weller PF, Walker DH. Churchill Livingstone, Philadelphia, chapter 74: p. 797-813, 1999.

4. Pearson RD and Jeronimo SMB. Leishmaniasis. In: Principles and Practice of Parasitology, Ed: Gillespie SI and Pearson RD. John Wiley and Sons, Ltd, Chichester, Sussex, England, Chapter 13, pp287-313, 2001.

5. Jeronimo, SM, De Queiroz de Souza A, and Pearson, RD. Leishmaniasis. In Cecil, Textbook of Medicine, 22 edition, Ed Goldman L, Ausiello S, Saunders, Chapter 395, p2082-2087, 2004.

6. Jeronimo, de Sousa AQ, and Pearson RD. Leishmania species: visceral (kala-azar), cutaneous and mucosal leishmaniasis. In: Principles and Practice of Infectious Disease, 5th Edition. Ed. Mandell GL, Bennett JE, Dolin R. Churchill Livingstone, New York, chapter 265: 2004.

7. Jeronimo SMB, de Sousa AQ and Pearson RD. Leishmaniasis. In: Tropical Infectious Diseases, Principles, Pathogens and Practice. Ed: Guerrant RL, Weller PF, Walker DH. Churchill Livingstone, Philadelphia, chapter 74: 2004.

8. Jeronimo, SM, De Queiroz de Souza A, and Pearson, RD. Leishmaniasis. In Cecil, Textbook of Medicine, 23 edition, Ed Goldman L, Ausiello S, Saunders, Chapter 395, 2006.

9. MILAN EP and Suassuna FAB. Esquistossomose mansônica In: Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007, p. 345-350.

10. Marinho LAC and MILAN EP. Hepatites virais A, B, C, D, E & Não-E In: Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007, p. 488-501.

11. Kliemann DA, Pasqualotto AC and MILAN EP. Candidose In: Doenças infecciosas: consulta rápida. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006, p. 469-476.

12. MILAN EP, Marinho LAC and Suassuna FAB. Escabiose In: Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo: 24

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Atheneu, 2006, v.2, p. 1886-1988.13. MILAN EP, Marinho LAC and Medeiros IM. Infestações por carrapatos In: Tratado de Infectologia. 3

ed. São Paulo: Atheneu, 2006, v.2, p. 1885-1886.14. MILAN EP, Marinho LAC and Souza JJ. Miíase In: Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu,

2006, v.2, p. 1881-1883.15. Marinho LAC and MILAN EP. Pediculose In: Tratado de Infectologia. 3a ed. São Paulo: Atheneu,

2006, v.2, p. 1879-1880.16. MILAN EP and Suassuna FAB. Esquistossomose mansônica In: Rotinas de diagnóstico e tratamento

das doenças infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005, p. 371-375.17. Marinho LAC and MILAN EP. Hepatites por vírus A, B, C, D, E & não A-E In: Rotinas de diagnóstico e

tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005, p. 526-541.18. MILAN EP and Zaror LC. Leveduras: Identificação Laboratorial In: Micologia médica à luz de autores

contemporâneos Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004, p. 89-101.

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Anexo II

Proposta de Regimento Geral

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 1º - O Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte (IMT-RN), unidade suplementar subordinada à Reitoria, tem por finalidade:

I - articular ações internas e externas visando ampliar os mecanismos de cooperação entre a UFRN e outras instituições de ensino e pesquisa, agências de fomento, empresas e demais entidades da sociedade civil e órgãos nacionais e internacionais ligados à área de Doenças Infecciosas;

II - fornecer suporte para desenvolvimento e consolidação de pesquisas na área de doenças infecciosas, mais especificamente nas áreas de fatores de risco, geoprocessamento, diagnóstico e terapêutico;

III - contribuir para consolidação da interação academia e unidades estaduais ligadas aos diversos setores da saúde;

IV - apoiar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e divulgação na área de doenças infecciosas.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA FÍSICA

Art. 2º. - O IMT-RN possui uma estrutura física composta pelas seguintes unidades:

I - Diretoria Executiva;

II - Núcleo de Pesquisa Básica em Doenças Infecciosas (NPB-DI);

III - Núcleo de Pesquisa Aplicada em Doenças Infecciosas (NPA-DI);

IV - Laboratórios de Pesquisas Associados;

V - Grupos de Pesquisas associados;

VI - Centro de Treinamento em Saúde

§ 1º O NPB-DI e o NBA-DI, unidades operacionais integrantes do IMT-RN, serão regidos por instrumentos próprios, aprovados pelo Conselho Técnico-Científico (CTC), bem como o estabelecido no presente Regimento.

§ 2º Essas duas unidades receberão os equipamentos adquiridos através das fontes orçamentárias do IMT-RN, que serão acessíveis a todos os seus membros, observadas as normas de utilização definidas por seus responsáveis.

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CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 3º. A estrutura administrativa superior do IMT-RN é composta por:

I – Conselho Técnico Científico;

II – Comitê Gestor;

III – Diretoria Executiva

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

Art. 4º. O conselho Técnico Científico do IMT-RN é a instância deliberativa e consultiva máxima do IMT-RN.

Art. 5º. Compõem o Conselho Técnico-Científico (CTC) do IMT-RN:

I – o Diretor do IMT-RN, designado na forma da legislação vigente;

II – o Coordenador do NPB-DI, também designado na forma da legislação vigente;

III - o Coordenador do NPA-DI, também designado na forma da legislação vigente;

IV – um representante da Pró-Reitoria de Pesquisa, indicado por seu titular;

V – um representante da Pró-Reitoria de Pós-graduação, indicado por seu titular;

VI- um representante da Pró-Reitoria de Graduação, indicado por seu titular

VII – um representante da Pró-Reitoria de Extensão, indicado por seu titular;

VIII – um representante dos Laboratórios Associados de Pesquisas, escolhidos entre os pares;

IX – um representante dos Grupos de Pesquisas Associados, escolhido entre os pares;

X – dois especialistas externos à UFRN, de reconhecida competência nacional em Doenças infecciosas;

XI – o Diretor geral do Hospital Giselda Trigueiro;

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XII – um representante da sociedade civil indicado pelo Reitor;

XIII – Dois representantes do Comitê Internacional do IMT-RN;

XIV – Sub-coordenador de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde;

XV – um representante do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS);

XVI – dois representantes do corpo discente da graduação e pós-graduação;

Parágrafo único. Um dos especialistas externos será indicado pelo Reitor e o outro pelo Diretor do IMT-RN, com aprovação prévia do Comitê Gestor.

Art. 6º. A participação do Diretor do IMT-RN e dos coordenadores do NPB-DI e NPA-DI se darão durante o exercício de seus mandatos.

Parágrafo Único – Todos os membros do CTC terão mandatos de 4 (quatro) anos, sendo permitida uma recondução.

Art. 7º. O CTC será presidido pelo Diretor e se reunirá semestralmente ou quando convocado pelo Comitê Gestor ou por solicitação da maioria de seus membros.

Art. 8º. O CTC tem as seguintes atribuições:

I – dar publicidade, discutir e aprovar as diretrizes da política institucional a serem seguidas na área de atuação do IMT-RN;

II – participar da supervisão e do acompanhamento das atividades institucionais relativas à área, desenvolvidas no IMT-RN;

III – decidir sobre o credenciamento e descredenciamento de Laboratório Associado ou Grupo de Pesquisa ao IMT;

IV – decidir sobre matérias que lhe sejam submetidas pela Direção e pelo Comitê Gestor;

V – decidir sobre o plano de ação anual e aprovar o relatório anual das atividades do IMT-RN, encaminhados pelo Comitê Gestor;

VI – aprovar as propostas de alterações deste Regimento, para posterior submissão aos Colegiados Superiores da UFRN;

VII – aprovar os regimentos internos do NPB-DI e NPA-DI.

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Art. 9º. Das decisões do CTC, cabe recurso ao seu Plenário em primeira instância e em segunda instância, para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou para o Conselho de Administração conforme matéria versada.

CAPÍTULO V

DO COMITÊ GESTOR

Art. 10º Compõem o Comitê Gestor (CG) do IMT-RN:

I – O Diretor do IMT-RN, designado na forma da legislação vigente;

II – o Coordenador do NPB-DI, também designado na forma da legislação vigente;

III - o Coordenador do NPA-DI, também designado na forma da legislação vigente;

IV – um representante da sociedade civil, indicado pelo Reitor;

V – dois representantes dos pesquisadores, escolhidos pelo CTC entre pesquisadores do NPA-DI e NPB-DI, coordenadores de laboratórios associados e os representantes de Grupo de Pesquisa Associados;

VI – um membro do corpo clínico do Hospital Giselda Trigueiro, indicado pelo Diretor Geral.

VII – um representante dos servidores técnico-administrativo.

Art. 11. Os membros representantes do Comitê Gestor terão mandatos de 4 (quatro) anos, sendo permitida uma recondução.

Art. 12. O CG será presidido pelo Diretor do IMT-RN e se reunirá mensalmente ou quando convocado pelo Diretor ou por solicitação da maioria de seus membros.

Art. 13. O CG tem as seguintes atribuições:

I - acompanhar planos, programas e demais ações administrativas da Direção do IMT-RN, da Coordenação do NPA-DI e da Coordenação do NPB-DI, dos Laboratórios de Pesquisas Associados e dos Grupos de Pesquisa Associados e encaminhá-los ao CTC para exame e homologação, se necessário;

II – Propor ao CTC o credenciamento e descredenciamento de Laboratórios de Pesquisas e Grupos de Pesquisa Associados ao IMT-RN;

III – articular a chancela institucional para a submissão e assinatura de projetos e convênios relacionados à área de atuação do IMT-RN;

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IV – convocar o CTC ordinariamente ou extraordinariamente, sempre que julgar necessário;

V – propor ao CTC o Plano de Ação Anual do IMT-RN;

VI – supervisionar as atividades de divulgação e os eventos técnico-científicos do IMT-RN.

CAPÍTULO VI

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 14. O IMT-RN será administrado por um Diretor, designado pelo Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ouvido o Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, com base em processo de seleção competitiva de Comitê de Busca com abrangência nacional e internacional;

§ 1º O Diretor será auxiliado por um Vice-Diretor, escolhido e aprovado de forma semelhante.

§ 2º Os mandatos do Diretor e do Vice-Diretor serão de 4 anos, sendo permitida uma recondução.

§ 3º A Direção contará com o apoio de um conselho de pesquisadores convidados, externos à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que auxiliarão na avaliação das metas anuais do IMT-RN. Este conselho se reunirá uma vez por ano e realizará duas reuniões via teleconferência.

§ O Vice-Diretor substituirá o Diretor nas suas faltas ou impedimentos, podendo ter atribuições específicas delegadas por este.

Art. 15. São atribuições do Diretor

I – exercer a direção, coordenação e supervisão das atividades administrativas do IMT-RN;

II – presidir as reuniões do Conselho Técnico-Científico e do Comitê Gestor;

III – coordenar a elaboração e a execução dos planos de ação anuais, de relatórios de atividades, de propostas orçamentárias (com os planos de aplicação dos recursos financeiros captados) e de prestações de contas do IMT-RN.

IV – Ser membro ex officio do CCI e Presidente do CG, e conduzir a execução do programa acadêmico e a escolha dos diretores de cada evento acadêmico aprovado pelo CCI;

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V – representar o IMT-RN em juízo e perante a UFRN, o MCT, as agências governamentais brasileiras e estrangeiras e as instituições e empresas nacionais e internacionais;

VI – realizar levantamento de recursos financeiros, gerenciar a aplicação do orçamento como ordenador de despesas e administrar cotidianamente o IMT-RN

Art. 16. O Diretor e o Vice-Diretor do IMT serão auxiliados em suas funções por uma Secretária Executiva, que se constitui na sua seção de expediente.

Parágrafo único. A Secretaria Executiva será exercida por um Secretário, designado pelo Reitor, mediante indicação do Diretor do IMT-RN, com a competência de secretariar a Diretoria, o Conselho Técnico-Científico e o Comitê Gestor, bem como supervisionar e executar as atividades que dizem respeito ao expediente, arquivo e administração de material.

CAPÍTULO VII

DOS LABORATÓRIOS E GRUPOS DE PESQUISA ASSOCIADOS

Art. 17. Os Laboratórios de Pesquisas Associados integrantes do IMT-RN são caracterizados como laboratórios integrados por docentes da UFRN ou de outras instituições, com reconhecida atuação na área de Doenças Infecciosas e Tropicais, devidamente certificados por suas instituições no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil no CNPq, ou por suas instituições no país de origem.

Parágrafo único. Os Laboratórios de Pesquisa Associados que comporão o IMT-RN devem demonstrar um mínimo de 2 anos de atuação na área, através da produção científica, execução de projetos e formação de recursos humanos no nível de pós-graduação.

Art. 18. Os Grupos de Pesquisa Associados integrantes do IMT-RN são caracterizados como grupos de pesquisa integrados por docente da UFRN ou de outras instituições, com reconhecida atuação na área de Doenças Infecciosas ou correlatas, certificados por suas instituições no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil no CNPq ou por suas instituições no país de origem.

Parágrafo único. Os Grupos de Pesquisa Associados que comporão o IMT-RN devem demonstrar um mínimo de 2 anos de atuação no setor, através de produção científica, execução de projetos e formação de recursos humanos no nível de pós-graduação.

Art. 19. Laboratórios ou grupos aspirantes a se constituírem em novos Laboratórios ou Grupos associados serão inicialmente credenciados para um estágio probatório de 3 anos, mediante aprovação do CTC. Durante este período, não podem participar do CTC e do CG.

Parágrafo único. Ao final deste período, os laboratórios ou grupos aspirantes terão suas solicitações de credenciamento analisadas em definitivo pelo CTC, com

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base em relatório das atividades desenvolvidas na área de atuação do IMT-RN durante o período probatório.

Art. 20. O descredenciamento de laboratórios ou de grupos associados será definido pelo CTC, por desempenho técnico-científico insuficiente ou por não cumprimento das normas legais e éticas da convivência universitária.

Parágrafo único. Para análise do desempenho técnico científico de um laboratório ou grupo associado, o CTC tomará como base os relatórios anuais de atividade do IMT-RN, encaminhados pela Direção, considerando um período de três anos após a última avaliação ou o fim do estágio probatório.

CAPÍTULO VIII

DAS FONTES ORÇAMENTÁRIAS DO IMT-RN

Art. 21. Constituem-se nos recursos do IMT-RN:

I – doações orçamentárias aprovadas no orçamento da UFRN;

II – as receitas decorrentes:

a) Da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;

b) Da alienação de bens e direitos;

c) Das aplicações financeiras que forem realizadas;

d) De acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais para realização de projetos de pesquisa e/ou extensão;

e) Dos royalties de produtos e/ou propriedade intelectual desenvolvidos em contratos ou convênios específicos, na proporção equivalente ao montante do valor agregado ao conhecimento já existente e dos recursos humanos, financeiros e materiais alocados;

III – doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;

IV – rendas provenientes de outras fontes.

Parágrafo único. Os projetos formulados no âmbito do IMT-RN visando a celebrar convênios ou termos de cooperação serão incorporados ao Plano de Gestão da UFRN.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22. Os membros do IMT-RN exercerão suas atividades sem prejuízo das que lhe foram atribuídas por suas respectivas Unidades.

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Art. 23. Fica assegurada aos pesquisadores do IMT-RN autonomia para a preparação, execução e administração de projetos, estudos e serviços técnico-científicos, didáticos e de extensão, obedecidos os parâmetros definidos neste Regimento e na legislação pertinente da UFRN.

Art. 24. Fica assegurada a preservação de sigilo, quanto aos dados e resultados relacionados a projetos e convênios em conformidade com a legislação em vigor.

Art. 25. Ao final de 3 anos, a partir da criação do IMT-RN, poderá o CTC propor uma revisão deste Regimento e demais normas relativas ao funcionamento do IMT-RN.

Art. 26. Os casos omissos a este Regimento serão tratados pelo CTC e por suas instâncias recursivas, conforme Art. 9º deste Regimento Interno.

Art. 27. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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Organograma do IMT-RN

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