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Associação Brasileira de Análise de Risco, Segurança de Processo e Confiabilidade Sumário Este documento contém a consolidação das sugestões da ABRISCO para a revisão do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO) da ANP que está sendo conduzida pela ANP. As sugestões aqui apresentadas representam os resultados do Workshop promovido pela ABRISCO e realizado em 23/07/2018. Diretoria da ABRISCO 15/10/2018 SUGESTÕES DA ABRISCO PARA A REVISÃO DO SGSO DA ANP --- Minuta ---

Minuta - ANP · --- Minuta ---1 DIRETORIA DA ABRISCO 2017-2018 Presidente: Luiz Fernando Seixas de Oliveira 1º Vice-Presidente: Márcio das Chagas Moura 2º Vice-Presidente: Renato

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Associação Brasileira de Análise de Risco, Segurança de Processo e Confiabilidade

Sumário Este documento contém a consolidação das sugestões da ABRISCO para a revisão do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO) da ANP que está sendo

conduzida pela ANP. As sugestões aqui apresentadas representam os resultados do Workshop promovido pela ABRISCO e realizado em 23/07/2018.

Diretoria da ABRISCO 15/10/2018

SUGESTÕES DA ABRISCO PARA A REVISÃO DO SGSO DA ANP

--- Minuta ---

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DIRETORIA DA ABRISCO 2017-2018

Presidente: Luiz Fernando Seixas de Oliveira

1º Vice-Presidente: Márcio das Chagas Moura

2º Vice-Presidente: Renato Fernando Mendes

Diretor-Administrativo: Marcelo Mendes

Diretor-Financeiro: Guilherme da Silva Telles Naegeli

Diretor-Técnico: Marcelo Martins

Suplente: Cid Augusto de Castro Costa

Suplente: Anna Leticia Barbosa de Sousa

CONSELHO FISCAL DA ABRISCO 2017-2018

Membro Efetivo: Tobias Vieira Alvarenga

Membro Efetivo: Sara Zaed

Membro Efetivo: Helton Luiz Santana Oliveira

Membro Suplente: Mariana Bahadian Bardy

:

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SUGESTÕES DA ABRISCO PARA A REVISÃO DO SGSO DA ANP

1. INTRODUÇÃO

Conforme divulgado pela ANP, é previsto que o regulamento técnico de SGSO (Sistema de Gerencia-

mento de Segurança Operacional), Resolução ANP n.43/2007 seja revisto em 2018-2019, razão pela

qual a ABRISCO convocou seus associados e convidados para que pudessem propor sugestões de no-

vos tópicos, melhoria no texto atual e outras contribuições.

Este regulamento técnico desenvolvido para operações offshore de perfuração e produção da indús-tria do petróleo está em vigor desde 2007, sendo importante para a segurança operacional das ins-talações marítimas de petróleo.

Assim, a ABRISCO realizou no dia 23 de julho um workshop sobre propostas à previsão de alteração

do regulamento técnico de SGSO (Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional) da ANP,

Resolução ANP n.43/2007. O evento foi realizado nas instalações do IBP no Rio de Janeiro, através

da sua Gerência de Sustentabilidade, dirigida por Carlos Augusto Victal, com base no acordo de

colaboração entre as duas associações existente desde 2017.

O workshop contou com a presença de 90 participantes que assistiram as palestras apresentadas na

parte da manhã e participaram dos grupos de trabalho formados na parte da tarde. Havia profis-

sionais de praticamente todas as empresas da cadeia produtiva do setor offshore de óleo e gás no

Brasil, e de várias outras áreas. Os participantes foram convidados por sua representatividade

profissional individual nas respectivas áreas de trabalho, e não como representantes oficiais das suas

empresas.

Na parte da manhã, ocorreu a apresentação do coordenador da Revisão do Regulamento Técnico do

SGSO da ANP, Thiago da Silva Pires, que falou sobre as razões para a revisão do SGSO e apresentou

os detalhes do plano de trabalho para a realização do projeto de revisão do SGSO pela ANP. Segundo

a ANP, é esperado que a revisão seja concluída e que o regulamento revisado esteja em condições

de ser implementado até o final de 2019. Ainda na parte da manhã, os representantes do GT do IBP

(Carlos Henrique Abreu Mendes) e do GT da ABESPETRO (Marco Aurélio Costa Cruz Fonseca)

realizaram apresentações compartilhando o andamento dos respectivos trabalhos com todos os

presentes.

Na parte da tarde foram formados seis Grupos de Trabalho (GTs), tendo cada GT ficado encarregado

de discutir as propostas para duas das 17 práticas do SGSO, à exceção do Grupo 6, onde foram

discutidas propostas de ideias ainda não incluídas no atual SGSO. O presente documento consolida

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as propostas apresentadas por seus associados/convidados, as quais serão enviadas à ANP como

contribuição técnica resultante deste encontro técnico específico. O documento com as sugestões

ficará à disposição dos associados da ABRISCO na área de associados do nosso site.

Por meio de contato anterior, a ANP comprometeu-se a receber a consolidação das propostas deste

workshop para que sejam avaliadas para a próxima revisão deste SGSO.

Em nome da ABRISCO, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que compareceram ao

Workshop e contribuíram com ideias durante as reuniões dos GTs. Nossos agradecimentos especiais

aos colegas associados da ABRISCO que serviram como coordenadores dos vários GTs e que se

dispuseram a fazer a consolidação das sugestões no formato proposto. Agradecemos também ao IBP

pela cessão das instalações e ao seu pessoal, particularmente Carlos Augusto Victal e Sandra Coelho,

pela grande ajuda na promoção e organização do Workshop. Dirigimos aqui os nossos agradeci-

mentos especiais aos palestrantes da parte da manhã do Workshop, Thiago Pires da ANP, Carlos

Henrique Abreu Mendes do IBP e Marco Aurélio Costa Cruz Fonseca da ABESPETRO pelas excelentes

apresentações que realizaram.

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2. SUGESTÕES PARA A PG-01

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 01 estão indicadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Sugestões para a PG-01

Consolidação dos comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO

em 23/07/2018 no IBP

PRATICA DE GESTÃO 01 – CULTURA DE SEGURANÇA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE GERENCIAL

Item Texto original Proposta de alteração

ou comentários de caráter

geral

Justificativas

1.1 1.1 Objetivo

O Operador da Instalação definirá os valores e a política de Segurança Operacional, implementará uma estrutura organizacional com definição de responsabilidades e atribuições do pessoal envolvido, bem como criará meios de comunicação de valores, políticas e metas e comprometer-se-á com a disponibilização de recursos para a implementação e o funcionamento do sistema de gerenciamento da segurança operacional.

1.1 . Objetivo Esta Prática visa o estabe-lecimento e a manutenção continuada de uma robusta Cultura de Segurança Ope-racional, que permeie todas as atividades realizadas na instalação, bem como a clara definição do compromisso e das responsabilidades da Alta Administração do Ope-rador e do seu pessoal gerencial a bordo da insta-lação, de modo a assegurar o atingimento de uma cultura de segurança robusta e perene na instalação.

A redação atual da Seção 1.1 não indica explicitamente o objetivo da Prática. Em vez disso, indica uma série de requisitos para o atingimento do que seria o objetivo da Prática. Ou seja, como está, há uma certa confusão entre objetivo e os requisitos necessários para a consecução do objetivo. A redação proposta procura indicar claramente o que se pretende atingir com a Prática, deixando os requisitos para serem explicitados nas demais seções da Prática.

1.3 / 1.3.1

1.3 Estrutura Organizacional e Responsabilidade Gerencial

O Operador da Instalação será responsável por: 1.3.1 Estabelecer a estrutura organizacional de gerenciamento da Instalação no que concerne a Segurança Operacional.

1.3 Estrutura Organizacional e Responsabilidade Geren-cial O operador da instalação se-rá responsável por: 1.3.1 Estabelecer a estrutura organizacional de gerencia-mento da instalação, indi-cando claramente a linha de comando desde a Alta Admi-nistração até os seus ge-rentes na instalação, no que

A redação proposta visa incluir explicitamente a responsabilidade da Alta Administração do Operador com a Segurança Operacional e não apenas a responsa-bilidade dos gestores a bordo da instalação. Esta necessidade deriva do conceito que é consenso entre os especialistas em

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concerne a Segurança Ope-racional.

cultura de segurança de que “a segurança começa no topo”.

1.3.2 1.3.2 Garantir a participação efetiva dos Gerentes da Instalação nas atividades relacionadas com a Segurança Operacional.

1.3.2 Garantir a participação efetiva de todos os Gerentes na linha de comando con-cernente a Segurança Ope-racional, desde a Alta Admi-nistração até os Gerentes a bordo da instalação.

O objetivo da mudança proposta é de garantir a participação efetiva de todo o corpo gerencial do Operador na linha de comando relativa à Segurança Operacional desde a Alta Adminis-tração até os gerentes a bordo da instalação.

1.3.3 1.3.3. Definir as atribuições e responsabilidades de todo o pessoal de bordo na Segurança Operacional, incluindo a gerência da Instalação, os demais empregados do operador e os contratados.

1.3.3. Definir as atribuições e responsabilidades relativas à Segurança Operacional de todos os Gerentes na linha de comando, desde a Alta Administração até os Gerentes a bordo da insta-lação, bem como dos demais empregados do Operador na instalação.

Visa explicitar as atribuições e responsabili-dades na Segurança Operacional de todo o corpo gerencial do Operador na linha de comando relativa à Segurança Operacional desde a Alta Adminis-tração até os gerentes a bordo da instalação, bem como dos demais empregados do Operador na instalação.

Incluir --- 1.3.4 Definir as atribuições e responsabilidades relativas à Segurança Operacional dos Gerentes e dos demais em-pregados de todas as em-presas subcontratadas a bor-do da instalação.

Visa estabelecer as atri-buições e responsabili-dades na Segurança Operacional dos gerentes e demais empregados das empresas subcontratadas trabalhando na instalação.

1.4.2 1.4.2 Estabelecer mecanismos de comunicação recíproca e contínua entre a Gerência da Instalação e a força de trabalho visando o aprimoramento da segurança operacional.

1.4.2 Estabelecer mecanis-mos de comunicação recí-proca e contínua entre a Alta Administração, a Gerência da Instalação e demais em-pregados da instalação vi-sando o aprimoramento con-tínuo da Segurança Opera-cional.

Visa incluir a Alta Adminis-tração nos processos de comunicação necessários para a melhoria contínua da Segurança Operacional.

Incluir --- 1.6 Avaliações Periódicas da Cultura de Segurança O Operador da Instalação deverá realizar pesquisas periódicas do estado da Cultura de Segurança na instalação, com vistas a:

A inclusão desta seção visa o estabelecimento de ações de fortalecimento da Cultura de Segurança da instalação. As pesquisas de estado e evolução da Cultura não

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1.6.1 Avaliar periodicamente o estado da Cultura de Segurança na instalação e traçar a situação da sua evolução nos últimos anos. 1.6.2 A pesquisa de Cultura de Segurança deverá envolver o maior número possível dos empregados do Operador (se possível, todos), e da mesma forma, os empregados das empresas sub-contratadas, trabalhando na instalação. 1.6.3 Os resultados das pesquisas de Cultura de Segurança deverão ser comunicados aos empregados da instalação. 1.6.4 Planos de Ação deverão ser produzidos pelo Operador para atacar os os pontos das pesquisas que indicarem baixo nível de cultura de segurança; os Planos de Ação deverão ser comunicados aos empregados da instalação.

constituem auditorias, sendo, portanto, essencialmente diferentes das auditorias dos SGSO previstas na Prática no. 7. Embora o título da Prática já contivesse a questão da Cultura de Segurança, esta estava indicada apenas no nome da Prática, não havendo de fato nenhum requisito específico para este aspecto crucial para o desenvolvimento de uma segurança operacional de excelência.

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3. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-04

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 04 estão indicadas na Tabela 2.

Tabela 2 - Sugestões para a PG-04

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO

em 23/07/2018 no IBP

PRATICA DE GESTÃO 04 – AMBIENTE DE TRABALHO E FATORES HUMANOS

Item Texto original Proposta de alteração ou

comentários de caráter geral

Justificativas

4.1 4.1 Objetivo

O Operador da Instalação conduzirá sua prática de gestão de modo a promover um ambiente de trabalho adequado e que considere os fatores humanos durante todo o ciclo de vida da Instalação.

4.1 Objetivo O Operador da Instalação conduzirá sua prática de gestão de modo a promover um ambiente de trabalho adequado, levando em consideração as interfaces dos fatores humanos (homem, máquina e sistema de gestão), durante todo o ciclo de vida da Instalação.

É importante deixar claro a importância das interfaces para fatores humanos (homem, máquina, sistema de gestão). Utilizar o glossário para uma melhor definição de termos relacionados com fatores humanos. Existem documentos: SPE, IOGP, Energy Institute, CCPS e outras referências – várias definições claras e difundidas. A PG 04 deve se limitar a fatores humanos.

4.2 4.2 Ambiente de Trabalho e Fatores Humanos

O Operador da Instalação terá como atribuição:

4.2 Fatores Humanos O Operador da Instalação terá como atribuição:

Foco deve ser apenas em fatores humanos

4.2.1 4.2.1. Analisar os aspectos de ambiente de trabalho considerando os fatores humanos em todas as fases do ciclo de vida da Instalação e de seus sistemas, estruturas e equipamentos.

4.2.1. Identificar e analisar os aspectos de ambiente de trabalho considerando os fatores humanos em todas as fases do ciclo de vida da Instalação, incluindo elementos organizacionais, tecnológicos, ambientais, e individuais.

Identificar os fatores humanos é um ponto chave. Deixar explícito os elementos organizacionais, tecnológicos, ambientais, individuais na PG04.

4.2.1.1. 4.2.1.1. Nas fases de projeto, construção, instalação e desativação, deverão ser identificados e considerados códigos e

4.2.1.1. Nas fases de projeto, construção, instalação e desativação, deverão ser identificados e

Foco em fatores humanos.

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padrões relativos aos aspectos de ambiente de trabalho e de fatores humanos.

considerados códigos e padrões relativos aos aspectos de fatores humanos.

4.2.1.2. 4.2.1.2 Durante a fase de operação, deverá ser promovida a conscientização da força de trabalho envolvida na operação e na manutenção, relativa às situações e condições que possam provocar incidentes.

4.2.1.2 Durante a fase de operação, deverão ser promovidas ações contínuas de conscientização da força de trabalho envolvida na operação e na manutenção, relativa às situações e condições que possam provocar incidentes.

A PG 04 deve explicitar o conceito de conscientização (na verdade são ações contínuas que promovam conscientização).

4.2.1.3. Incluir 4.2.1.3. O Operador deve promover ativamente a identificação das tarefas humanas críticas para a segurança de processo. 4.2.1.4. O operador deve evidenciar que características do projeto da instalação destinadas a dar suporte à execução de tarefas humanas críticas foram implementadas de modo que o risco de erro humano na execução da tarefa esteja em um nível ALARP. Definição de tarefa humana crítica (a ser introduzida na Seção de Definições

Tarefa humana crítica é aquela na qual é esperado que uma pessoa funcione como barreira contra a ocorrência de um incidente, ou contra o escalonamento da situação no caso da ocorrência de um incidente.

A identificação das tarefas humanas críticas para a segurança de processo é um exercício proativo de busca pelas tarefas onde a ocorrência de uma falha humana possa vir a ser uma das causas de acidentes maiores na instalação. O projeto da instalação deve conter características e aspectos destinados a dar suporte à execução de cada tarefa humana crítica identificada.

4.2.2 Incluir 4.2.2. Identificar, documentar e

Adaptado do SGIP

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implementar treinamentos de Habilidades Não Técnicas relacionadas ao gerenciamento da segurança de processo da instalação.

4.2.2.1 Incluir 4.2.2.1. Incluir no programa de treinamento os incidentes nos quais fatores humanos tenham sido reconhecidos como fatores causais.

Adaptado do SGIP

Titulo da PG04 deve ser apenas Fatores Humanos (ambiente de trabalho já faz parte do mesmo).

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4. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-06

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 06 estão indicadas na Tabela 3.

Tabela 3 - Sugestões para a PG-06

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018 no IBP

PRATICA DE GESTÃO 06 – Monitoramento e Melhoria Contínua do Desempenho

Item Texto original Proposta de alteração ou

comentários de caráter geral

Justificativas

6.1

“O Operador da Instalação conduzirá sua prática de gestão de modo a estabelecer indicadores de desempenho e metas que avaliem a eficácia do sistema de gerenciamento da segurança operacional e promovam a melhoria contínua das condições de segurança das Instalações.”

O Operador da Instalação conduzirá sua prática de gestão de modo a estabelecer, monitorar e gerenciar indicadores de desempenho e metas que avaliem a eficácia do sistema de gerenciamento da segurança operacional e promovam eficácia, eficiência e a melhoria contínua das condições de segurança das Instalações.

É obrigação do operador da instalação não apenas estabelecer indicadores de desempenho, mas também monitorar e gerenciar estes indicadores de maneira a promover a melhoria contínua do sistema de gestão e consequentemente da eficácia e eficiência do sistema.

6.2.1 “Estabelecer os objetivos da Segurança Operacional para verificar o seu desempenho.”

Estabelecer os objetivos da Segurança Operacional para verificar o seu desempenho para a(s) instalação(ões) individualmente e para os diversos níveis organizacionais.

Os objetivos devem ser cascateados por toda a organização, de forma a garantir visibilidade do desempenho da organização nos seus diversos níveis, permitindo assim atuar de forma global ou local, dependendo do desempenho.

6.2.3 “Estabelecer as metas de Segurança Operacional”

Estabelecer as metas de Segurança Operacional para a(s) instalação(ões) individualmente e para os diversos níveis organizacionais.

As metas devem ser cascateadas por toda a organização, de forma a garantir a melhoria contínua em todas as áreas da organização.

6.2.4 “Estabelecer revisões regulares do desempenho

Estabelecer revisões regulares do desempenho estabelecido e de

É importante não apenas revisar regularmente o desempenho alcançado, mas

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estabelecido para a Segurança Operacional.”

tendências dos indicadores para a Segurança Operacional.

também a tendência de maneira a agir proativamente em áreas com indicadores com tendência de piora ao longo do tempo.

6.2.5 “Estabelecer um sistema de ações corretivas e preventivas quando constatado desempenho insuficiente. ”

Estabelecer um sistema de ações corretivas e preventivas com critérios de abrangência estabelecidos pelo operador quando constatado desempenho

insuficiente, com prazos

combatíveis com a complexidade e risco associado.

As ações devem ser analisadas com relação a abrangência, de modo a garantir a melhoria em todos os níveis da organização. Devem também ter prazos para execução compatíveis com a complexidade e o risco associado.

6.4.2 “Estabelecer meios para avaliação periódica do atendimento à legislação e regulamentos de segurança pertinentes.”

Sugerimos transferir este requisito desta prática para a prática 1.

Esta prática trata de identificação e gestão de indicadores de desempenho. Enquanto este requisito trata de um sistema para garantir o atendimento a requisitos legais que pode e deve ser parte dos compromissos gerenciais da organização..

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5. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-07

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 07 estão indicadas na Tabela 4.

Tabela 4 - Sugestões para a PG-07

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018

no IBP

PRATICA DE GESTÃO 07 – Auditorias

Item Texto original Proposta de alteração

ou comentários de caráter

geral

Justificativas

7.3.2.3

“Para instalações de produção, os requisitos estabelecidos na prática de gestão No 10 – Projeto, Construção, Instalação e Desativação serão auditados após a conclusão do detalhamento do projeto, mas antes do início da operação.”

Sugere-se definir a quantidade e escopo mínimo das auditorias internas durante a fase de projeto. Enfatizada a importância das Práticas de Análise de Riscos, Gestão de Mudanças e Procedimentos Operacionais nesta fase. Sugere-se definir quando o projeto deverá ser auditado internamente, por exemplo, 6 meses ou 2 anos antes do handover. Sugere-se que seja realizada uma auditoria no fim da etapa de detalhamento e outra no estaleiro em fase de conclusão.

A definição de escopo mínimo, além dos prazos para realização das auditorias em fase de projeto, promove a uniformização e cobertura dos aspectos mais importantes durante o projeto, facilitando a transição para a fase operacional.

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5. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-09

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 09 estão indicadas na Tabela 5.

Tabela 5 - Sugestões para a PG-09

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018 no IBP

PRATICA DE GESTÃO 09 – INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES

Item Texto original Proposta de alteração ou

comentários de caráter geral

Justificativas

Título Investigação de Incidentes Registro, Classificação e Investigação de Incidentes

O título atual traz foco apenas em uma parte, não menos importante, das atividades necessárias para um robusto processo de investigação de incidentes. O título proposto buscar evidenciar que dado um incidente há várias etapas importantes a serem realizadas para que a investigação seja conduzida de forma eficaz.

9.1 ... descrever os requisitos que devem ser considerados para a condução da investigação de cada...

descrever os requisitos que devem ser considerados para o registro, classificação, investigação, análise, implementação de recomendações e divulgação dos incidentes...

A nova redação traz mais clareza aos processos necessários para condução desta prática.

9.2 Procedimentos e Organização da Investigação

Registro Promover uma cultura de registro dos incidentes, com suas respectivas tratativas, lições aprendidas, etc., que possam ser perpetuada na companhia, bem como permitir uma análise estatística e critica, buscando identificar tendências, padrões, etc.

9.3 (novo) Classificação Justifica-se a criação deste item como forma de estimular uma reflexão sobre

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a dimensão do incidente de modo a permitir critérios para, como por exemplo, composição da equipe, grau de competência exigida, a definição de técnicas de investigação (diferentes técnicas para diferentes severidades).

9.4 (novo) Investigação (antigo 9.2) Fortalecer a cultura de uma robusta investigação de incidentes, de modo a se trabalhar não só os eventos mais críticos, bem como a base da pirâmide com a devida atenção e energia, com foco em um produto que permita este conteúdo ser aproveitado pelas operações e pela indústria.

9.5 (novo) Análise Assegurar que haja uma análise crítica não só de qualidade das investigações, bem como da eficácia das ações, realização de abrangências quando necessário e incorporação de aprendizados.

9.6 (novo) Implementação de recomendações

Promover uma gestão da implementação de recomendações geradas no âmbito de uma investigação, garantindo que processos tais como de gestão de mudanças, análises de riscos, inspeções de seguros, etc., contribuam para que não só se minimize a probabilidade de ocorrência dos cenários acidentais, bem como não promovam novos cenários. Na análise de abrangência, faz-se necessário verificar a viabilidade e a razoabilidade de se propor recomendações para outros sistemas, evitando assim, uma mobilização excessiva de vários atores para se cumprir algo que, em outro contexto, não agregaria o mesmo valor.

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9.7 (novo) Divulgação dos incidentes Esta prática visaria promover uma ampla divulgação de todo ou qualquer incidente, pois não faz sentido que lições que devem ser aprendidas, estejam restritas a um grupo ou unidade operacional, se em uma visão mais ampla o objetivo do SGSO é promover a segurança operacional em águas brasileiras.

9.2.1 9.3.1 Migrar para dentro do item classificação

9.3 O Operador da Instalação será o responsável pela execução das investigações de incidentes

9.4.1 - O Operador do contrato deve definir o responsável pelo processo das investigações de incidentes,

Com a nova figura “operador do contrato”, sugerimos que cabe a este definir quem é o responsável pelo processo de investigação.

9.3.1 A equipe de investigação iniciará os trabalhos tão rapidamente quanto possível, mas sempre antes de 48 horas após o encerramento do incidente, a fim de preservar evidências, salvo por motivo de força maior

sugestão: eliminar o item (o que se objetiva que é preservar evidências, esse ponto já estaria coberto pelo item 9.2.1 b)

9.3.3 O relatório de investigação de incidentes deverá ser arquivado e estar sempre disponível para consultas pela ANP

migrar para dentro do novo item (9.7) divulgação dos incidentes, além de retirar a referência à ANP.

Reflexões: Hoje a divulgação filtra significativamente alguns conteúdos importantes. Como trazer segurança jurídica para que as causas básicas de incidentes possam ser difundidas sem prejuízo ao “investigado”? Se há um conteúdo que deve ser divulgado internamente à empresa, este conteúdo não merece uma divulgação mais ampla?

9.3.4 Será submetido à ANP um relatório anual consolidando todos os incidentes ocorridos na Instalação, contendo, pelo menos, as seguintes informações

O operador do contrato deverá realizar uma análise crítica dos registros de incidente, para que tendências não desejadas possam ser observadas e mitigadas.

A ideia é tornar este item mais focado em análise dados das investigações de modo a compor suas tendências e assim permitir definição de ações preventivas.

9.4 O Operador da Instalação será responsável por estabelecer, documentar e

9.6.X – O Operador do contrato será responsável por estabelecer,

Busca-se trazer mais “simplicidade” a gestão das diferentes recomendações,

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implementar as ações corretivas necessárias, com base nas medidas apontadas no relatório de investigação. Os prazos para implementação deverão ser compatíveis com a complexidade das ações e riscos envolvidos.

documentar e implementar as ações corretivas e preventivas necessárias, com base nas medidas/ recomendações apontadas no relatório de investigação e sua devida gestão de mudança (PG 16). Os prazos para implementação deverão ser compatíveis com a complexidade das ações e riscos envolvidos.

colocando-as no mesmo item (corretivas e preventivas), além disso, chamar atenção para a importância de que ações propostas necessitam ser estudadas/ analisadas dentro do conceito ou processo de gestão de mudanças. OBS: Avaliar se realmente vale manter duas qualificações das ações (corretivas/9.4 e preventivas/9.5);

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6. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-10

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 10 estão indicadas na Tabela 6.

Tabela 6 - Sugestões para a PG-10

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018 no

IBP

PRATICA DE GESTÃO 10 – Projeto, Construção, Instalação e Desativação

Item Texto original Proposta de alteração

ou comentários de caráter

geral

Justificativas

10.1 “O objetivo desta prática de gestão é descrever os requisitos que devem ser considerados pelo sistema de gerenciamento de segurança operacional para promover a segurança nas fases de projeto, construção, instalação e desativação.”

ANP poderia estabelecer um documento com diretrizes para a gestão dos riscos do projeto e “handover”, cobrindo itens como: O que é o mínimo necessário? Como a agência pode gerenciar esta questão?

Durante o desenvolvimento de um novo projeto, o objetivo da equipe de projeto é fazer uma entrega no budget e no prazo adequados e a equipe de operação quer receber a instalação com o melhor projeto possível. Estes dois objetivos podem ser difíceis de compatibilizar e diretrizes vindas da ANP facilitariam a transição/handover entre projeto e operação. As diretrizes de handover tem como alvo fazer com que a entrega do projeto para a operação traga um conceito de segurança mais robusto e estruturado, de forma que no início das operações não haja necessidade de alterações nas instalações.

10.2

“Identificar, durante as fases de projeto, construção, instalação e desativação, as normas, os padrões e as boas práticas de engenharia relacionadas aos assuntos de Segurança Operacional.”

Sugere-se definir quais são as boas práticas de engenharia levando em consideração o Ministério do Trabalho. Sugere-se alinhar com o REGAGEP -OSHA.

O item é muito amplo e direcionamento aos operadores facilitará sua implementação.

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10.3 “ Operador da Instalação deverá estabelecer um sistema de forma que: a) Todos os aspectos que possam introduzir riscos à Segurança Operacional sejam devidamente considerados no projeto da Instalação e em suas revisões subsequentes nas fases de projeto, construção, instalação e desativação;”

Sugere-se aprimorar a gestão de risco na fase de projeto, considerando uma avaliação dos estudos de risco e sua tolerabilidade desde o início do projeto da unidade. Sugere-se também que seja incluída a necessidade de incluir pessoal de operação na AR de projeto.

Foi enfatizado que os riscos Intoleráveis de grande potencial de danos deveriam ter gestão de riscos mais efetiva na fase de projeto uma vez que na fase de operação a mitigação destes cenários se torna inviável sob o ponto de vista financeiro, caso demande alteração da instalação. A presença de equipes de operação nas análises de risco de projeto é essencial para a representação das condições de campo e garantia que eventos que ocorreram em unidades similares serão considerados, entre outros aspectos.

Sugerido que seja solicitada a co-responsa-bilidade da gerência de projeto durante a etapa de operação caso haja acidentes devido a erros do projeto ou recusa de recomendações na AR de projetos, indicar o tempo mínimo da co-responsabi-lidade

Este item visa minimizar possíveis distorções no entendimento durante a AR de projeto quanto a necessidade ou não de implementação de recomendações.

10.2 O Operador da Instalação deverá:

Sugere-se incluir que o operador da instalação deverá desenvolver uma filosofia de projeto (Safety Philosophy) e requisitos mínimos esperados em estudos de segurança para cada unidade nova.

A filosofia de segurança estabelece as diretrizes a serem cumpridas para a gestão de risco e define os requisitos de segurança a serem implementados na unidade.

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7. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-11

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 11 estão indicadas na Tabela 7.

Tabela 7 – Sugestões para a PG-11

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018 no

IBP PRATICA DE GESTÃO 11 – ELEMENTOS CRITICOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Item Texto original Proposta de alteração

ou comentários de caráter

geral

Justificativas

11.2.1 Definição de Equipamento, Sistema e Procedimento crítico... Os elementos são considerados críticos quando essenciais para a prevenção ou mitigação ou que, em caso de falha, possam provocar um acidente operacional.

Os elementos são considerados críticos quando, como resultado da análise de risco, são responsáveis pela prevenção ou mitigação de riscos de acidentes de grande potencial (ou MAH – Major Accidental Hazards)

O texto atual não relaciona os elementos críticos aos resultados da análise de risco. Portanto, o critério para definição pode variar de acordo com a interpretação do que vem a ser criticidade. A sugestão de associação com os MAH visa a compatibilizar com as práticas internacionais,

11.2.1 / 2.13

Definição de Equipamento, Sistema e Procedimento Operacional

Rever as definições apresentadas no item 2.13, de forma a: i. Relacionar o elemento

crítico à análise de risco, como sugerido acima

ii. Rever as definições, contemplando os textos descritos abaixo

11.2.1 / 2.5.1

2.5.1 - Equipamento Crítico de Segurança Operacional -

Qualquer equipamento ou elemento estrutural da instalação que poderia, em caso de falha, causar ou contribuir significativamente para um quase acidente ou para um acidente operacional

Equipamento Crítico de Segurança Operacional - Qualquer equipamento ou elemento estrutural da instalação cuja falha implique na degradação ou perda de uma das barreiras de segurança identificadas na análise de risco com

A falha de um ECSO não necessariamente causaria um acidente, uma vez que sua função é impedir que o acidente ocorra ou então mitigar suas consequências. O texto atual pode causar uma confusão entre equipamentos ligados

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responsáveis por prevenir ou mitigar um MAH,

somente ao controle e os de SO, deixando de foram equipamentos como a bomba de combate a incêndio.

11.2.1 / 2.5.2

2.5.2 Sistema Crítico de Segurança Operacional

Qualquer sistema de controle de engenharia que tenha sido projetado para manter a Instalação dentro dos limites operacionais de segurança, parar total ou parcialmente a Instalação ou um processo, no caso de uma falha na segurança operacional ou reduzir a exposição humana às conseqüências de eventuais falhas.

Sistema Crítico de Segurança Operacional - Qualquer sistema de controle, detecção, alarme ou intertravamento cuja falha implique na degradação ou perda de uma das barreiras de segurança identificadas na análise de risco com responsáveis para prevenir ou mitigar um MAH.

Idem justificativa acima. Pode-se ou não fazer a inclusão do sistema submarino, a depender da interação com o SGSS.

11.2.1 / 2.5.3

2.5.3 Procedimento Crítico de Segurança Operacional

Um procedimento ou critério utilizado para controle de

riscos operacionais..

Sistema Crítico de Segurança Operacional – Procedimento ou critério associado a uma das barreiras de segurança identificadas na análise de risco com responsáveis para prevenir ou mitigar um MAH.

Idem justificativa acima.

11.3.2 (novo) Permitir que o Operador demonstre (como parte do processo de gerenciamento de riscos), através de ferramentas baseadas em análise de risco (LOPA, bow-tie, ou equivalente) que há barreiras adicionais / complementares disponíveis que são suficientes para manter o valor residual de risco dentro dos limites aceitáveis pelo Operador ( ex ALARP).

Evitar que cada EC/SC seja tratado como barreira única, ou seja, permitir que seja considerada a redundância ou camadas de proteção independentes no processo de gerenciamento das barreiras.

11.3.1 (novo) Solicitar que o Operador apresente os critérios para definir se o EC está degradado e o potencial de comprometimento.

Identificada a necessidade de comprovar se o EC está integro e confiável ou degradado.

11.2.1 O Operador da Instalação identificará e descreverá as características essenciais e as funções dos Elementos Críticos de Segurança Operacional, os quais são classificados em três

Solicitar, para cada EC, um documento definindo sua função e requisitos de desempenho e gestão (performance standards). Incluir sugestão de

Permitir que o operador informe o que seriam as características essenciais do EC e indicasse como está sendo avaliada sua performance.

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categorias: indicadores de Performance e Desempenho (avaliar rever a prática 6 (ex. número de alarmes x tempo, demandas do sistema de ESD, atuações das PSV´s – indicadores pró-ativos)

11.2.1 / 2.8

2.8.2 Acidente

Qualquer evento inesperado que cause danos ao meio ambiente ou à saúde humana, prejuízos materiais ao patrimônio próprio ou de terceiros, ocorrência de fatalidades ou ferimentos graves para o pessoal próprio ou para terceiros ou a interrupção das operações da Instalação por mais de 24 (vinte e quatro) horas.

Incluir na definição de acidente o conceito de acidente operacional.

O item 11.2.1 cita o termo acidente operacional, que não é definido no texto.

(novo) Será considerado como hibernado o sistema ou equipamento que estiver fisicamente isolado /desconectado do processo (raqueteado ou sem spool de conexão), sem inventário (tóxico ou inflamável), mas ainda presente na Unidade. Estes elementos deverão ser identificados no gerenciamento dos EC/SC através do processo de gerenciamento de mudanças

Necessário tratar EC/SC hibernados (temporariamente fora de operação). Evita que se disperse os esforços de manutenção e preservação em sistemas fora de operação.

11.2.1 Os elementos são considerados críticos quando essenciais para a prevenção ou mitigação ou que, em caso de falha, possam provocar um acidente operacional.

....prevenção ou mitigação dos cenários acidentais operacionais, ou que, em caso de falha, reduzam a capacidade da unidade de prevenir ou mitigar os cenários acidentais operacionais.

O texto original parece incompleto e está confuso.

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8. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-12

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 12 estão indicadas na Tabela 8.

Tabela 8 - Sugestões para a PG-12

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018

no IBP

PRATICA DE GESTÃO 12 – Identificação e Análise De Riscos

Item Texto original Proposta de alteração ou comentários de caráter

geral

Justificativas

12.3 “12.3 Metodologia de Identificação e Análise de Riscos A metodologia para identificação e análise de riscos deve: f) classificar os riscos identificados; e”

Classificação do HAZOP: Esclarecer no regulamento o objetivo da classificação de riscos alinhada à priorização das recomendações uma vez que uma das empresas presentes apresentou a implementação de todas as recomendações do HAZOP e mesmo assim foi cobrada pela classificação de risco. Classificação dos Riscos: A metodologia deve estar bem adaptada aos objetivos do estudo.

Classificação do HAZOP: explicado pela ANP que a classificação de riscos exigida no HAZOP visa priorizar a implementação das recomendações. Se o HAZOP tiver todas as recomendaçoes implementadas não há cobrança de classificação de risco. Classificação dos Riscos: ressaltado que a prática da indústria para os estudos é que não podem aparecer cenários VERMELHOS, pois estes dão abertura para questionamento do regulador, ou seja, as empresas estão mais preocupadas com o Compliance e não com a Gestão de Riscos efetivamente. Esta não é uma prática “saudável”, uma vez que um dos objetivos das análises de risco é identificar oportunidades de melhoria, o que não pode ser evidenciado se todos os cenários são classificados com risco baixo de forma inconsistente.

12.1 Objetivo O objetivo desta

Sugere-se reforçar nesta prática o caráter de Gestão

Esta prática foca apenas na identificação dos cenários

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prática de gestão é estabelecer requisitos para identificação e análise de riscos que podem resultar em incidentes, a serem conduzidos nas diferentes fases do ciclo de vida da Instalação, por meio da utilização de ferramentas reconhecidas e com resultados devidamente documentados.

de Riscos e não apenas Identificação como está indicado hoje. Sugere-se a avaliação da agência e consulta pública com relação à utilização de conceito ALARP.

acidentais, mas não apresenta muitos elementos referentes a sua gestão, incluindo, por exemplo, a utilização de critério ALARP. Foi levantado que o SGSO não menciona o conceito ALARP e quando deveria ser aplicável, por exemplo, cenários Moderados deveriam sofrer uma análise ALARP. Por outro lado, esta abordagem ainda carrega um caráter qualitativo e subjetivo, gerando trabalho sem ganho proporcional. Tema divergente entre os presentes.

12.4 Execução da Análise de Risco

Sugere-se inserir no regulamento a necessidade de Análise de Risco pré-start up (somente para primeira partida). Incluir também análise de risco do procedimento de Pré-StartUp.

O objetivo desta análise seria garantir que estudos de risco irão representar a condição real da instalação após a conclusão da sua construção, levando em conta qualquer modificação que tenha sido incorporada ao longo do projeto. Com relação ao procedimento de pré-start up, este é citado na prática 15, porém não há indicação da necessidade de Análise de Risco do mesmo.

12.3b Metodologia de Identificação e Análise de Riscos A metodologia para identificação e análise de riscos deve: b) considerar os Elementos Críticos de Segurança Operacional;

Esclarecer no regulamento como deve ser tratada a questão de integridade das barreiras na análise de risco, por exemplo, barreiras não íntegras não devem ser tratadas como salvaguardas?

Como incoporar a integridade da instalação nos estudos de risco: durante a classificação de riscos a situação atual da instalação deve ser levada em conta. Entende-se que incluir a realidade das barreiras de forma dinâmica no estudo é difícil sendo neste caso tratada sob a prática de Elementos Críticos de Segurança. O estudo leva em conta que as barreiras citadas estão íntegras, caso não estejam não são citadas como salvaguardas e/ou geradas recomendações. Em alguns casos são realizadas análises de risco a parte para definir se o nível de segurança está garantindo com a barreira degradada como parte do sistema de Gestão de Elementos Críticos e Gestão

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de Mudanças.

12.3b Metodologia de Identificação e Análise de Riscos A metodologia para identificação e análise de riscos deve: d) considerar a análise histórica de incidentes ocorridos na Instalação ou em outras Instalações similares;

Sugere-se revisar o texto explicando como se espera que a Análise Histórica seja utilizada

Demonstrar a utilização da Análise Histórica pode ser complexo. Adicionalmente o verbo “considerar” é muito vago. O grupo entende que a Análise Histórica é importante para a Análise de Risco, mas o desafio é evidenciar sua utlização.

12.4.3 A análise de riscos deverá ser aprovada pelo responsável da Instalação ou por pessoa designada pela empresa ou organização legalmente responsável pela Instalação.

Sugere-se complementar o item citando os objetivos desta aprovação (por exemplo, demonstração de comprometimento da alta liderança, ciência dos riscos etc).

O grupo entende que é extremamente pertinente a aprovação por um responsável uma vez que traz ao responsável pela instalação a responsabilidade e reconhecimento dos riscos identificados.

Dúvida Como conectar as análises de risco pontuais com as análises de risco da unidade: não necessariamente a análise de risco para uma atividade ou situação pontual tem relação com a análise de risco da unidade. Ressaltado que o operador não tem ideia da relação entre o estudo de risco da unidade com as atividades na planta que requerem AR (PT por exemplo). Sugerido aumentar o grau de conhecimento e envolvimento da operação com o estudo de Risco visando a conscientização pois são eles os expostos ao risco durante a produção.

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9. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-13

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 13 estão indicadas na Tabela 9.

Tabela 9 – Sugestões para a PG-13

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO em 23/07/2018 no

IBP PRATICA DE GESTÃO 13 – INTEGRIDADE MECÂNICA

Item Texto original Proposta de alteração

ou comentários de caráter

geral

Justificativas

13.2. 13.2 Planejamento de Inspeção, Teste, Manutenção e Suprimento de Materiais

Remover o termo Suprimento de Materiais

O termo Suprimento de

Materiais só aparece no

título do item 13.2, sem

requisito associado

13.2.1 Tal documentação deverá estar alinhada com recomendações dos fabricantes, normas, padrões e boas práticas de engenharia

Tal documentação deverá estar alinhada com recomendações dos fabricantes, normas, padrões e boas práticas de engenharia, incluindo definir os requisitos de integridade e confiabilidade através de ferramentas baseadas em risco.

Permitir que o Conceito de

Integridade e confiabilidade

seja baseado em risco.

13.1 O objetivo desta prática de gestão é descrever os requisitos que devem ser considerados pelo sistema de gerenciamento de segurança operacional para que a Instalação, seus sistemas, estruturas e equipamentos, passem por inspeções, testes e manutenções necessárias, de forma planejada e controlada, buscando a integridade mecânica e Adequação ao Uso.

O termo Adequação ao uso deve esclarecer que serão atendidos os requisitos de operação e segurança,

13.2.1 Estabelecer planos e procedimentos para inspeção, teste e

Estabelecer planos e procedimentos para

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manutenção, a fim de buscar a integridade mecânica dos seus sistemas, estruturas, Equipamentos e Sistemas Críticos de Segurança Operacional.

inspeção, teste e manutenção, a fim de buscar a integridade mecânica dos seus sistemas, estruturas, Equipamentos e Sistemas Críticos de Segurança Operacional. Estes planos e procedimentos poderão ser elaborados atraves de ferramentas baseadas em risco

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10. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-14

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 14 estão indicadas na Tabela 10.

Tabela 10 – Sugestões para a PG-14

Item Texto original Proposta de alteração ou

comentários de caráter geral

Justificativas

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11. SUGESTÕES PARA A REVISÃO DA PG-16

As sugestões de modificação do texto da Prática de Gestão 16 estão indicadas na Tabela 11.

Tabela 11 – Sugestões para a PG-16

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO

em 23/07/2018 no IBP

PRATICA DE GESTÃO 16 – Gerenciamento de Mudanças

Item Texto original Proposta de alteração ou

comentários de caráter geral

Justificativas

16.1 “O objetivo desta prática de gestão é descrever os requisitos que devem ser considerados pelo sistema de gerenciamento de segurança operacional para assegurar que as mudanças permanentes ou temporárias a serem efetuadas na instalação estejam em conformidade com os requisitos de Segurança Operacional estabelecidos neste Regulamento Técnico e na legislação pertinente.”

O objetivo desta prática de gestão é descrever os requisitos que devem ser considerados pelo sistema de gerenciamento de segurança operacional para assegurar que as mudanças permanentes ou temporárias a serem

efetuadas desde a fase

de construção e montagem e na instalação estejam em conformidade com os requisitos de Segurança Operacional estabelecidos neste Regulamento Técnico e na legislação pertinente.

Garantir que o sistema de gestão de mudança seja implementado desde a fase de construção e montagem da instalação de forma a garantir a segurança operacional. A inclusão deste requisito em fases anteriores do projeto não é recomendável, pois antes da fase de construção e montagem diversas modificações ocorrem no projeto. Porém elas são acompanhadas e aprovadas por especialistas e autoridades técnicas designados para a execução do projeto. Além disso, a simples execução do detalhamento do projeto nas suas diversas fases pode ser confundido com uma modificação.

16.2 “Mudanças nas operações, procedimentos, padrões, instalações ou pessoal devem ser avaliadas e gerenciadas de forma que os riscos advindos destas alterações permaneçam em níveis aceitáveis.”

Mudanças nas operações, procedimentos, padrões, instalações, pessoal e organizacionais do operador devem ser avaliadas e gerenciadas de forma que os riscos advindos destas alterações permaneçam em níveis aceitáveis.

É importante que mudanças organizacionais sejam também controladas e seus riscos gerenciados de maneira efetiva.

16.3 - Incluir requisito A definição de critérios para identificação de mudanças é

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estabelecendo que: cabe ao operador da instalação definir os critérios de identificação de mudança.

essencial para a correta aplicação desta prática. Ex. Um operador pode definir que uma substituição por equipamento similar (que possui as mesmas características, performance e limites operacionais) é uma mudança, enquanto para outro operador este caso não é uma mudança.

16.3.2 “A avaliação dos perigos e do impacto global nas atividades, antes da implementação de Modificações”

A avaliação e gerenciamento dos riscos em níveis aceitáveis dos perigos e do impacto global nas

atividades, antes da implementação de Modificações

O ponto central da gestão de mudança é o gerenciamento dos riscos decorridos da implementação da mudança. Portando, o operador de comprovar o correto gerenciamento do risco da mudança.

16.3 - Incluir requisito estabelecendo que: O operador deve definir sistema para a avaliação periódica das mudanças implementadas de modo a avaliar o possível risco decorrente da combinação das mudanças

As mudanças individualmente podem apresentar um risco baixo para a instalação, mas quando analisadas em conjunto elas podem ter efeitos que se somam aumentando desproporcionalmente o risco para a instalação.

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12. SUGESTÕES PARA OUTRAS SEÇÕES DO SGSO

As sugestões de modificação do texto das seções introdutórias do SGSO não diretamente

relacionadas às práticas de gestão estão indicadas na Tabela 12.

Tabela 12 - Sugestões para Outras Seções do SGSO

Coletânea de comentários e sugestões produzidos no Workshop sobre a revisão do SGSO, realizado pela ABRISCO

em 23/07/2018 no IBP

Sugestões para outras seções do SGSO

Item Texto original Proposta de alteração ou comentários de caráter

geral

Justificativas

2. Definições 2.1 Segurança Operacional

Segurança Operacional

A prevenção, mitigação e resposta a eventos que possam causar acidentes que coloquem em risco a vida humana ou o meio ambiente, em Instalações Marítimas de perfuração e produção de petróleo e gás natural, através da adoção de um Sistema de Gestão que assegure a integridade das Instalações durante todo o seu ciclo de vida.

Segurança Operacional Segurança Operacional é o ramo da segurança que trata do controle dos acidentes característicos do ciclo de vida operacional de instalações suscetíveis à ocorrência de acidentes de grandes proporções (acidentes maiores) que podem afetar pessoas e/ou o meio ambiente. A Segurança Operacional começa a ser delineada na fase de projeto da instalação, buscando a realização de um projeto que contemple a implementação de salvaguardas ou barreiras de segurança capazes de garantir um nível de risco aceitável ao longo da vida da instalação de acordo com os requisitos de aceitabilidade de risco definidos pelo operador da instalação. A Segurança Operacional continua durante as demais fases do ciclo de vida da instalação, desde o pré-comissionamento até o seu descomissionamento,

A redação atual refere-se principalmente aos meios para o gerenciamento de segurança da instalação, sem contudo, caracterizar os objetivos principais da segurança operacional. A redação proposta procura evidenciar os principais objetivos e caracterizar a abrangência da aplicação do conceito por todo o ciclo de vida da instalação.

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passando pela fase operacional propriamente dita.

2. Definições 2.X ALARP

--- Incluir ALARP “As Low As Reasonably Practicable” - Tão baixo quanto razoavelmente exequível. Conceito de que os esforços para a redução de risco devem ser contínuos até que o sacrifício adicional (em termos de custo, tempo, esforço ou outro emprego de recursos) seja amplamente desproporcional à redução de risco adicional alcançada.

Esta definição é necessária para se poder fazer referência ao princípio ALARP ao longo do texto. A definição sugerida foi extraída do SGIP.

2. Definições 2.X Risco Aceitável

--- Incluir Risco Aceitável Um risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa, tendo em vista as suas obrigações legais, o princípio ALARP e a sua própria política de gestão de segurança e meio ambiente.

Esta definição é necessária para se poder fazer referência ao ao termo ao longo do texto.

5. Documentação de Segurança Operacional

--- Incluir 5 DOCUMENTAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (DSO) O Concessionário sujeito ao Regulamento Técnico de Segurança Operacional deverá elaborar quatro documentos para apresentação à ANP. A coletânea dos documentos abaixo listados será denominada Documentação de Segurança Operacional (DSO): a) Matriz de Correlação (MC); b) Descrição da Unidade Marítima (DUM); e

c) Relatório de Informações do Concessionário (RIC); e d) Relatório Demonstrativo de Segurança (RDS)

A sugestão é que seja requerida a submissão do Relatório Demonstrativo de Segurança (RDS), o qual é o correspondente ao Safety Case Report exigido no UK e em outros países. Este relatório é chamado “Safety Case” em inglês pois ele contém a argumentação do operador demonstrando as razões pelas quais ele considera que a sua instalação atende aos requisitos de segurança do regulador. É como um caso judicial, em inglês, “a court case”, no qual o advogado apresenta à corte as razões pelas quais o seu cliente deve ser considerado inocente. Diferentemente dos outros três documentos indicados nesta seção, o RDS deve ser submetido à aprovação da ANP. Pode-se também

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simplificar e incluir a matriz de correlação e a descrição da unidade marítima como capítulos do RDS. As indicações do conteúdo do RDS devem vir na Seção 5.4

5. Documentação de Segurança Operacional 5.4 Relatório Demonstrativo de Segurança (RCS)

--- Incluir 5.4 Relatório Demonstrativo de Segurança (RDS) . . . Escrever aqui os requisitos do RDS. Podemos fazer sugestões posteriormente.

. . .

Comentário Geral

--- Caso a ANP pense em implementar uma regulamentação por camadas ou níveis (“tiers”) de requisitos, propomos que esta seja formada por camadas ou níveis definidos em função do risco da instalação e não pelo porte econômico da empresa. Em se tratando de instalações offshore pode-se pensar em alguns tipos de instalações que apresentam diferentes níveis de risco: 1º) riscos em relação à segurança de pessoas – instalações desabitadas, habitadas de forma descontínua, e instalações permanentemente habitadas; 2º) em relação ao meio ambiente: instalações de produção envolvendo apenas poços não surgentes e instalações com poços surgentes.

Este comentário é importante apenas no caso da ANP vir a implementar uma regulamentação por níveis ou camadas (“tiers”) de requisitos.

Comentário Geral

--- Sugerimos que, de alguma forma, o SGSO mencione a importância de serem publicadas documentos com diretrizes (“guidelines”) para implementação de determinados requisitos do SGSO, as quais reúnam sugestões de implementação da própria ANP ou boas práticas da indústria.

Diretrizes para implementação de alguns requisitos regulatórios têm sido uma prática bastante adotada em diversos países. No caso do SGSO, pode-se pensar em alguns tópicos para os quais tais diretrizes seriam muito bem-vindas pela indústria e que poderiam

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simplificar/agilizar sobremaneira o trabalho dos técnicos da Agência, entre elas: diretrizes para preparação de análises de risco, diretrizes para implementação de fatores humanos, diretrizes para avaliação de cultura de segurança, diretrizes para planejamento de emergência, diretrizes para investigação de acidentes, etc.

Comentário Geral

--- Revisão pré-operacional de segurança (está sendo cobrada, mas não está indicada no SGSO)

. . .

Comentário Geral

--- Verificação (auditoria) por terceira parte - credenciamento de terceira parte

Para reduzir a carga de trabalho dos funcionários da ANP, esta poderia delegar algumas auditorias a terceiras partes. Isto exigiria um processo de credenciamento de terceira parte a ser realizada pela ANP. Este procedimento vem sendo utilizado com sucesso em vários países.

Comentário Geral

--- Incidentes, quase-acidentes e acidentes (uso consistente na regulamentação)

. . .

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13. COMENTÁRIOS FINAIS

Por solicitação da Agência, este documento está sendo entregue ainda na forma de uma “Minuta”, pois não houve tempo para se fazer uma revisão completa e apurada de todo o texto produzido pelos Grupos de Trabalho. A ABRISCO ainda pretende fazer esta revisão, visando aprimorar as sugestões e eliminar possíveis inconsistências que, porventura, existam nas sugestões geradas pelos diferentes Grupos de Trabalho. De qualquer forma, acreditamos que o texto como está já contém a maior parte da essência da contribuição da ABRISCO para a revisão de aprimoramento do SGSO que está sendo conduzida pela ANP. Assim que revisão referida no parágrafo anterior for concluída, uma nova edição deste documento (Revisão 0) será enviada à ANP. A revisão 0 deverá incluir também as sugestões da ABRISCO para a Prática PG-14, que não pôde ser completada durante o Workshop por falta de tempo.