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MIO XVII RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 1922 I. 886 / ¦ —¦A _ ^^ «§EMANARl0rR|rVNÇAS (^^)pUeUCA"SEAS QUARTAS-fEIRtó ESTE JOIINAI, PUBLICA OS BBTUATOS HE TODOS OS SEUS LE1TOBES /A^*;-J^>\ AVENTURAS DE CHIQUINHO (ir^)f ^ X. N....seus sapatos perfeitamente. Mas Chi- Macaco inventou um apparelho para ^My^ A. >. ?quinho é curioso e quiz olhar de perto o engraxar botinas. A invenção era muito / / aJk) \ ?machinismo. interessante. Chiquinho engraxou os... / / ^#!^^L A. \ ?____^______^_^___^__ Resultado: Chiquinho engraxou RpM*" rosto, a cabeça e quasi ficou sem orelhas. ,__?B1

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MIO XVII RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 1922 I. 886/ ¦ —¦

_ ^^ «§EMANARl0rR|rVNÇAS (^^)pUeUCA"SEAS QUARTAS-fEIRtó

ESTE JOIINAI, PUBLICA OS BBTUATOS HE TODOS OS SEUS LE1TOBES /A^*;-J^>\AVENTURAS DE CHIQUINHO (ir^)f

^ X. N. ...seus sapatos perfeitamente. Mas Chi-Zé Macaco inventou um apparelho para ^My^ A. >. quinho é curioso e quiz olhar de perto oengraxar botinas. A invenção era muito / / aJk) \ machinismo.interessante. Chiquinho engraxou os... / / ^#!^^L A. \ ____^______^_^___^__

Resultado: Chiquinho engraxou pM*"rosto, a cabeça e quasi ficou semorelhas.__ 1

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Gm. niz-é em apuros O TICO-TICO»¦»»-¦»«¦¦ " ' " ¦¦"" ¦-¦¦¦¦ -' -¦¦¦¦¦¦! ">¦¦ »H aa»a»an. ¦¦¦¦¦ ¦ i. ,l

Garnizé estava tomando fresco sentadonum banco de jardim, quando chegou Bcir ^„ ,: ¦¦¦¦jamin e perguntou-lhe o que estava ali fa- (~~^ >,. ^yí^M -.- -*"* Vzendo. Com arrogaincia, respondeu-lhe Gar- \v^>^ _ ^z"V. _/^ /, nizé, que adi estava a espera do seu auto..._|, ^f^^^^-^*^ /"^

^ "JTOTfa "I

paan»i.ia^ ¦-

IJlllfl I^UgL.111 ---^I^m^, ÁS,—

... como se fosse aquitlo a cousa mais natural deste inundo. Mal, porém, elle entrou. Benta-mui fechou a porta pelo lado de fora e...

...para regressar á casa. Tudo aquilloera prosa de Garnizé. Entretanto, um autoda Assistência Policial parou ali perto parao medico dfc serviço embarcar; Garnizé,aproveitando o momento, abriu a portir.hola...,

(ASSISTÊNCIA TQHCtAL

5LYy .XV

MÇ.LSOISfoi entregar a chave ao medico, dizendo: —• Aqui tem esta chave, seu doutor, que achei

ali, á porta <ío carro. O medico agradeceu e 8 estas horas está Garnizé na Policia, em a puros.

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L'^^*_*>V^*ÍWAB^ *t*4 <>^>r<^-r<>--<>r<>-.<>-KX-o*^ O TIC 0-T ICO *OrO-x> •;

?EE^^^S^cÍcíbeARMANDA (Rio) — A obra cetabre oe Darwm cna-

ma-se — Da origem das espécies por via da selecçã.i natu-ral. E' o evangelho do darwinismo. Quanta a Linncu o La-marck não podiam ter commungado nas mesmas idéas, i elarazão muito simples de que antecederam Darwin, como oattestam respectivamente a. datas natalicias : 1741, T7.. e1809. O que se pôde dizer, com acerto, ó que aquelles doijillustres naturalistas abriram o caminho á obra de Darwin.

— Quanto a Ouvier, --ua influencia foi decisiva nos. do-ininios dá Historia Natural, pois determinou a lei da subor-dinação dos órgãos e a da correlação das fôrmas, permit-tindo assim o conhecimento de espécies desconhecidas e fa-zendo reapparecer indivíduo; destruidos no decursj das re-voluções do globo.

Foi também predecessor de Darwin, pois nasceu em 1769.GUIQMAK MARTINS (São Paulo) — Di_ o horosco-

po : A mulher nascida a 14 de Junho será de grande con-stancia e muito inclinada ao casamento, que realisará, aliás,com alguma difficuldade. Seu gênio será altivo c caprichoso,e, por isso, soffrerá bastantes desgostos. S:ia existência seternará muito útil após os 40 annos.

J. P. (Realengo) — Não tenho tempo para escrever par-• ticularmentc, nem espaço para " duas ou tres formu-as". Vaeuma só e aqui mesmo, que é serviço :" Senhores. Faltam-me talento, illustração e dotes ora-' torios para fazer um discurso como eu desejaria, na altura

, dos que acabam de ser pronunciados, c que tanto me honra-ram e commoveram. Sobra-me, porém, a gratidão para ex-primir do fundo d'alma o meur enorme reconhecimento pelaimmerecida homenagem com que houvestes por bem honraro vosso humilde e leal servidor, o qual, a nada mais temfeito do que procurar concorrer na medida de suas forçaspara o bri.ho e o renome da vossa importante fabrica.

Eu vos agradeço, pois, senhores directores e meus ami-gos, e vos prometto que, se até aqui apenas tenho cumpridoo meu dever, farei d'ora avante o possivel por cumpril-o commais zelo e mais carinho, afim de corresponder á generosi-dade consoladora desta vossa homenagem, que tanto commo-:veu o meu coração de artista.

Bebo á faude da illustre Directoria e -á crescente prospe-;ridade da Fabrica... "

(Dar aqui o titulo do estabelecimento industrial).MAR1E (Rio) — A pergunta que me fez veiu desacom-

panhada, pois devia trazer a data do nascimento. Parece-me,todavia, pelos signaes da carta, que deverá ser muito felizna sua viagem para S. Paulo.

Não esqueça os doces...JOÃO POLO (S. Paulo) — i" — O melhor livro para

aprender o Inglez é o Methodo Pereira. 2* — Q rn^hor avia-dor carioca é o tenente Sá Earp. 3° — O horóscopo é este :O homem nascido a 7 de Junho terá um coração excellente,será generoso e bondoso, mas a própria excellenciã de suasqualidades o tornará presumpçoso. Será esperto e astuto emnegócios e a sua natural largueza d'animo não exclu.rá certamaicia. A sua tendência c para as aífeições constantes. Ese se ligar a outro homem nascido sob o mesmo signo (Ge-mini), essa amizade será fidelissima e para toda a existência.

MME. CURIOSA (Rio) — Que infinidade de pergun-tas ! Respondo a todas englobadamente : Deve resguardar doscl ou da muita luz essas partes do corpo que julga proju-

dicadas em sua

J \^k—-—• -fl 1 ^a_^I

X/N JL*S\

Qual bilhete, qualaada I

P'ra que quero eudinheiro se possuo oElixir de Inhaine,medicamento de ef-feito seguro e queDepura — Fortalece— Engorda ! A saudeacima de tudo. Quecambista I

côr. F, usar oCutisol Reis, quetambcm c bompara sardas, ser-vindo tambémpara alvejar apelle. • Quanto adepilatorios o me-1 h o r que c uconheço é o Pi-locida Giffoni. Opó de Arroz pó-de ser o Santo!,branco,, Para ex-terminar a cas-pa, loções deágua salgada ou,

me/hor, banhos de mar. Também dá bom re.nitado a QuinaPanamá. E, finalmente, quanto ás unhas, use o Unlioliiio.De quando em quando lave as mãos com água morna e Lu-golina.

R. E. C. (Rio) — Vaidade e vontade ambiciosa, eis osprincipaes característicos da sua letra. Os secundários são aexpansibilidade do espirito e a respectiva falta de pondera-ção. Entretanto, não chega a tornar-se inconveniente porquealguma cousa a detém e lhe evita os excessos. E', natural-mente, uma perspicácia que possue em alta dose. Ha poucoidealismo na sua natureza c pouca bondade no seu coração.Quanto á pergunta que faz no fim da carta, respondo: seráfeliz se esse rapaz tiver mais ou menos a sua idade e osgostos e as inclinações iguaes aos seus.

VIOLETA (Cedral) — i" — Use óleos finos (de Ca-melia, etc), brilhantinãs ou, simplesmente, vaselina esterili-sada. Com isso e lavagens freqüentes com carbonato de so-dio conseguirá desencrespar os cabellos. 2° — Para evitar-lhes a queda e fazel-os crescer, use a Quina Panamá, deSilva Araújo ou os petroleos Jardy e Olivier. 3° — O me-lhor para a pelle é o " Cutisol Reis". Na falta, os cremesHanzeline ou Pollah.

CAMPINEIRA (Campinas)—1° — Um dos indícios maiscertos é vomitar sangue. Havendo desconfiança, é empregadoo óleo de ricino, duas ou tres vezes. Se não bastar, recorre- 'se aos drásticos : jalapa, etc. Mas isso só pôde ser decidido 'por medico que examine o padecente. 2° — Vae só o pri- 'meiro horóscopo. Não tenho espaço para mais de um. EiLo: ,A mu,'ber nascida a 6 de Fevereiro terá adversidades no co- ,meço da sua vida. A ellas, porem, resistirá, pela energia do ,seu caracter. Será constante c muito sincera. Casará rica ou. 1pelo menos, terá unia boa herança. Sua existência será muito 'prolongada.

DR. SABETUDO

^CV'<_TcV(^c%:c_jr.^<tr.cVtí//30 genuíno "Peitoral de Angico

Pêlotense", cujo effeito í ossosconhecido e empregado com

reconhecidas eincontestáveis vantagens

Eu, aoaixo assignado, attesto, a bem dahumanidade, que tenho um filho que soffriaha mais de quatro annos de uma bronchtteasthmatica, e foi radicalmente curado pelomaravilhoso remédio Peitoral de Angico Pelo-tente. — Serra dos Tapes, 25 de Novembrode 1915. — Joaquim José da Cruz.

Attesto, por ser verdade e a bem da hu-manidade soffredora, que o PEITORAL DEANGICO PELOTENSE é um especifico po-deroso no seu gênero para a cura de tosses,constipações e bronchites, e como tal tenhosempre empregado o Peitoral de Angico Pe-lotense nas enfermidades das pessoas de mi-nha casa, colhendo sempre optimo resultado.E, como tributo ao mérito do Peitoral de An-gico Pelotense, passo o pre.entc, que assigno,satisfeito. — Pelotas, 28 de Novembro de 191&— Joaquim Kraetner.

Este poderoso PEITORAL acha-se . ven-da em todas as pharmacias e drogarias de Mi-nas, Rio, S. Paulo, Bahia, Recife e outroaEstados.Deposito geral: Drogaria — EDUARDO C.

SEQUEIRA — Pelotaj.

9.

M0&&!&.mf*y>r4tòX>Y*%'é< *i-o-r^ vO-rO+o*o-r<>*o-K>-rO.-< o*k>+o*o*o .-o-s-o-j-o^o-i o .<>•?-04<>-^•<^^<>-r<>4•c>4«^^<>•^<>-f<^"<>+<>'

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•0+0*0* O TICO-TICO -H>!^^>H>H>«H<H<>«>«H^^

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orti

No Asylo de S.Luiz, Curityba,

ParanáCurado com o ELIXIR

DE NOGUEIRA, do Phco.Chco. JoSo da Silva Sil-veira, conforma documen-to firmado pela Irmã Ma-ria du» Anjo», Auxiliar doDlspcnsarlo Sao Vicente daTaula, do Asylo S. Luiz—Curityba — Paraná.

ü Pu PtLüTEMSE. E 1KFALL1YELIKM THES DIAS COMPLETA Cl'RA t

O distincto negociante Sr.Aivaro L. Valente e sua di-gna esposa, Exma. Sra. D.Zaira C. Valente, gratos aoPO" PELOTENSE, pela bri-lhante cura realisada em suaquerida íilhinha Krina, envia-ram o attestado que abaixopublicamos, dispensamdo-nos deacerescentar commentarios, poisesse attestado é dos mais expressivos :

Sr. Dr. Ferreira de Araújo — N|C. —Saudações. — Temos o prazer em declarar quenossa íilhinha KRINA, estando com assadurasno pescoço e partes humidas, applicámos di-versos medicamentos, sem termos resultadostatisfactorios. Resolvemos experimentar o po-deroso PO' PELOTENSE, obtendo em trêsdias completa cura. Ao attestar mais esta pro-digiosa cura, aconselhamos a todos que têm fi-Ihinhos atacados dessa enfermidade a não usa-rem outro medicamento. O Pó Pelotense éinfallivel! — Somos com estima agradecidos.Pelotas, 15-8-918. — Zaira C. Valente, Alva-ro L. Valente — F.stalielccido com casa com-mercial no porto da cidade.

O preço do PO' PELOTENSE ê multo mo-dloo.

V«'mie-se nas drogarias J. ti. Pacheco,Granado. Gcffonl, A. J. Rodrijmes, A. Gestelra,Werneck. Araújo Punna, CASA CIRIO, Moreno,Borlldo, Perfumaria Iiazin, etc. Nao lave a le-e&o com sabão. Leia a bulla da caixa, que on.sina como deve fazer. Preço rnodico. Formulade um velho m-Mlc .1 1» deposito geral:DROGARIA E. SEQUEIRA — PELOTAS.

Em todas as escolas de Londres, desde as primarias ás su'periorès, ha 900.000 estudantes.

CURA DA GAGUEIRAAttesto que a senhorinha Gabriella Franco de Ma-

galhães Gomes, residente á rua General Rocca n. 174,nesta capital, de 16 annos de idade, fiVha do Dr. An-tonio de Magalhães Gomes e de D. Elvira Franco deMagalhães Gomes, minha pnrenta, soffria desde tenrainfância até agora de CAGUEiRA e que tendo, a conselhomeu, se entregue aos cuidados profissionaes do Du.Augusto Linhares, II, rua da Quitanda, acha-se com-pletamente curada, conforme constatei, podendo ser opresente attestado dado á publicidade em proveito dosque soffrem d'aquclle terrível defeito.

Dr. Paimno Werneck

í

'>«_¦_¦ _¦__&'

x.

JPO <le Arroz

GLOSSYADHERENTE E PERFUMADO

Caixa grande : 2$50o — Pelo Correio ! 3$200Caixa pequena : i$ooo — Pelo Correio : i$5oc

Caixa Postal : 163 — RIOEnvie importância em vale postal, cm dinheiro ou

sello a

CARLOS DA SILVA ARAÚJO & C.I* DE MARÇO, 13 — i* andar — RIO

Uma tartaruga, que o bispo Laud levou para Lambeth, [quando foi feito arcebispo desta diocese' sobreviveu a oitoarcebispos consecutivos e veiu a morrer com mais de 130annos de duração.

—_=___= EXPEDIENTE ^^^=_O TIOO-TIOO — Semanário d n ¦ < • r «- u 11 «.• 11 h

Pl(OI-ltli:i)lIli: DA -SOClEDAnE AXOVYMA O MALHO" —• PIBI.IICA-m: % - (j I V lt 1 V-l I III AS

Dlrettor-Cerente: — A. SÉRGIO DA SILVA Jf.NIOR

TBLEPHOKESGERENCIA KOkTE 5402REDACÇÃO ¦ 6052AN.NINUOS ¦ 58,8

ASSIGNATURAS

ANNO . .

6 MEZES S$000

NUMERO AVULSO JOO R5."NO INTERIOR DOS ES-TADOS )00 Rs.

NUMERO ATRAZ.M-o ?O0 R..104. 1111 Itii 111 \II101t—nio dr Janeiro

Aa awDlanaturaa romrçnni uo dia 1» do me» rn o.u«- forera lmii.de», e «..', urrâo arreltaa annual oa »rruc»tr»!nirntr.

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A X NO XVII io DE MAIO DE 1022 N. 8 6 0

£o*<>:.<>:.<c>-:-<>:-<x-c>-í-o-rO-r<>-.o-!¦ j _—___—_— __________

L_dc5_5_Éo^OVOA PESCA DAS ESPONJAS

Meus netinhos :Cp? __ü_5v í_S\ I

dos em longos mergulhos, dispenssm quaes-quer processos que lhes facultem o rcsprrar debaixo d'agua. São capazes, taes ho-

mar, tive oceasiãode me referir ás esponjas. Embora ra-fida, a referencia que o Vovô fez, des-pertou a curiosidade do Adalberto, um dosnetinhos desta capital, que, em amável e

fi respeitosa cartinha, pede para serem as es-Y ponjas o assumpto de uma destas palestras

anaes que entretenho com vocês.Nada mais agradável ao Vovó do que

attemlcr aos pedidos dos netinhos estu-diosos e educados, e, assim, vamos hojetVar das esponjas, que todos vocês co-niicccm como um utensílio indispensável

da "toilette".

ras. São vioiaceas, de cheiro desagrada--rei, e cobertas de uma substancia gela-tinosa, que é a sua parte que tem pro-prianiente vida. A parte de que nós nos mens, de permanecer tres a cinco ti

ALANDU um des- utiüsainos, a esponja que 03 meus neti- tos debaixo d'agua sem respirar,ses últimos dias a nhos conhecem e de que tanto gostam para Uma vez pescadas, são as esponjas la- %vc.es sobre os o banho, é o esqueleto corneo do animal. vadas e batidas até que tenham perdidoanimaes que têm ]jste esqueleto, podem vocês apreciar era os tegumentos negros e a substancia ge-semelhança com as qua!q_er esponja. E' formado de uma rede latinosa que lhes dá um odor desagrada-flores, os habitan- de .fibras entrelaçadas, entre as-quaes

undo do existem cavidades que communicam com

¦_$$>-As esponjas, se-

gundo recentespesquizas scientifi--_s, são colôniasde animaes muitosimples, sem ten-taculos, sem ar-mas urticantes, que

/$3ÍrV8s?$Sffi*\ vivem fixadas aos*" ¦" rochedos do fundo

do mar. Perten-cem taes colôniasdc animaes ao ge-

m

A esponja, tal como seencontra presa aos

rochedos

o exterior por ura sem numero de conca-vidades de tamanhos differentes e per-feitamente visiveis.

Quando as esponjas são frescas, estascavidades estão cheias de matéria viva;mas por toda ella ficam cavidades inter-nas que communicam com o exterior pordois 'buracos distinetos: o de absurpção,pequeno, e o de expeiüção, grande, daágua.

Deitando-se tinta na água póde-se veri-ficar que a esponja viva absorve a águapelas cavidades pequenas e a expelle paasgrandes.

Antes da esponja chegar ao toucador,prompta a nos servir nos preparativos de

5, dá um itnmenso trabalho ao ho-mem.

A pesca das esponjas é uma das cousasmais interesantes e perigosas que se co-nhecem. Pratica-se nos rüares da Gréciae da Syria, no Adriático, e nas costas daTunisia.

Os mergulhadores, com ou sem appa-relhos escaphandros, descem ao fundo domar presos a uma corda, em cuja extre-midade ha uma grande pedra c cortam as

'' 'V; S-v '¦- _r'íi../-r ~..-%.^.. •. >-;/- •_•-• ¦*¦ *-»>M£^2a____r ______J__^<fe *-*-* - Y

_______t___t__giBMgàfiii|iti1ii .'.'''B-^frp-ggHKyytfff"? x

A pesca das esponjas.nero dos animaes

aquáticos conhecidos pelo nome de celen- esPonías dos rochedos. Amarram, depois, á eL Uu™da começam a clarear, mergu-terados. isto i, os animaes como as me- corda- ° fardo de csponjas <-ue consegui- "J*""-» "«ma solução de ácido sulphu-dusas, os coraes, etc, que passam por roe- rai" cortar e fazem-se >Çar á 'superf icie, [K°[

onde se as maecram, comprimidas detamorphoses complicadas em sua existen- 0Ilde e-fá o barco de pesca.ria.

Não são as esponjas, quando fixas nos lhadores descem ao fundo do mar com

tempo.a tempo. Lavadas uma ultima vez,claras, inodoras, são então postas á vei-Digo aos meu» netinhos que os mergu- ___ ,„_,_¦ ,aa» aos pedaços, polidos e cortados, queou vocês conhecem.rochedos do 'fundo do mar, taes como vo- sem apparelhos escaphandros porque mui-

cês as vêem no toucador, macias c inodo- tos desses caçadores de esponjas, treina-•K*<>-K>^<H*_>-K>^

VOVÓ

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.0*0*0* o TICO-TICO *o*o*o*o-k>+o+o+o*o*o+o+o* 0+0*0*0*0*0*0*0+0*0*0+0-1 ¦¦

o nco-noiiniHiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiHiiiiiiininMiiiiiiiii

ntmcbiouiiiiiiii niiii.iiMiiiiiiiiin.ini M iiiniiuiiiinnj

AXMVIiRSAUIOS

A graciosa Estherzinha Velloso, nossoleitora, completa hoje onze annos e vaereceber um milhão de abraços de todasas suas amiguinhas.

Hontem foi muito felicitado o nossoleitor Antoninho Fiúza dos Santos Mel-Io, que viu passar a data de seu natall-cio.

Paz annos hoje o joven Henrique O.de Castro, estudioso alumno do CollegioNacional e nosso amiguinho.

Festejou a 30 do mez findo a datado seu natalicio a galante Edna, filhinhado Sr. Francisco de Paula Guimarães,negociante nesta capital.

No próximo dia 14 Santinha Pimen-tel. uma das maiores amiguinhas do"Chiquinho", vae receber seus amigul-nhos e offerecer-lhes uma mesa do do-ces. E' q.ie Santinha completa nesse diasete annos.

NASCIMENTOS

O Pr. Euclydes Crue e sua Exma. se-nhora tém o seu lar augmentado pelonascimento de um robusto menino querecebeu o nome de Gilson.—— Elza é o nome de mais uma galan-te IrmSzinha da nossa graciosa leitoraEsher Parente de Araújo, residente cmCamooim.Recebeu o nome de Nlcole a gracio-Pa menina que veiu enriquecer o lar dos.Sr*, condes Jean de Hanteclocque, secre-tarlo da embaixada de França Junto do

governo do nosso paiz.BAPTISADOS

Foi levada â pia baptlsmal no dia 3 discorrente o gorducho Pedrinho. filho 'IdSr. Pr. Mario Veiga Pereira e de D. OI-ga Pereira.

Pedrinho teve como padrinhos seusavôs paternos o Sr. Domingos José Pe-reira e sua senhora D. Aurora Veiga l'e-reira.

NA BEnLIXDA...

Estão na berlinda ns senhoritas e ra-pazes do posto 6. em Copacabana :Alda. por ser a mais synipathien: Ma-rio. por seu o mais forte ; Annita. poriinha: Jorge, por ser ogttia]- ele-gante: Luiza, por ser a mal» mimosa;Ricardo, por ser o maií engraçado; Zo-ralda. por ser a mais chie; Paulo, por sero mais bonito; Cordclia. por ser a maissimples: <'hiro, por nâo sahir da praia;Z.-lia. por per a mais dada; Moacyr, porser o mais queimado; Odlla. por ser amais alegre; Ives. por ser o mais sympa-thico; Delia, por ser a mais rlsonha; La-vino, por ser o mais bello; Celina. porser a mais santinha; Jacob. por ter voígrossa; Ovidia. por ser a mais séria; Mi-Suei, por ser o mais sério; Carllto. porser o mais alegre; Sylvia. ^or ser a maisbonita; Sylvio, por ser o mais myope; eeu por ser um — APAIXONADO...Estilo na berlinda as seguintes se-nhorltas e rapazes moradores e frequen-tadores da Ideal rua Grajahu' :Ary L.. por ser o melhor Jogador do8. C. Grajahu' Dulce 8., por ser <-\i-mia pianista: Altalr F.. por ser multoelegante fardado; Maria Braga, por rcra mais Inconstante; Calo, por ser o maisquerido; Hilda, p., por ser n. mais cClodoaldo, por ser o mais boniipor ser a mais retrahlda; Paulo. ,,or *• ro mais estudioso; Lucia. por andar tris-te; Gastüo, por s»r o mais "encantador";

Ateira, por ser t. mais camarada; Pedro,por andar triste; Yolanda L., por ser amais ingênua; Edmundo, por ser o maisgaiato; Lia L., por Ber a mais clumen-ta; Sylvio Cordeiro, por ser o mais alo-gre; Alayde, por ser a mais bonltlnha;Gonzaga, por ser o mal» delicado; Vera,por ser a mais elegante; Manoel, por serbonizínho; Yolanda S., por ser a maisfaceira.—¦ Estio na berlinda as moças e rapa-zes do Meyer :

Cecília, por ser muito gentil; Ilka Vai-Iad&c, por ser uma teteia; Dora Montei-ro, por ser elegante; Itlsoleta Quiques,por ter uns lindos cabellos; Moema Mon-telro, por ter uns lindos dentes; ZuleikaFaria, por ser multo sincera; FlorianoFlorambel, por ter um lindo porte; Jo5oMedella, por ser multo engraçadinho;Nelson Faria, por ser querido; Oscar Pe-reira, por ser muito pequenino; Da;;marFaria, por ser uma linda morena; Kodol-

<S>

O MODULO DA SEMANA

Vestido ae velludo e pyjama de noite —dois gracioso* e moderaisslmos modelo».

<í>

pho, por ser bonito. E eu por ser a —POLA NEGRI.— Estío na berlinda as seguintes me-ninas que veranearam em Cambuqulraquando eu estive 1& :

Haydée F.. por ser a mais bonita;Ituth R., por ser B mais COrada; ZellaO. por ser a mais gorda; Klza M.. por

B mais alta; Maria C., por dans.irmelhor; Dulcj V.. por ser muito que-rida: KilitU M*., por ser a mais elegant.:;Ivonne li., por ser a melhor cavallelra;N;-ía B., por ser a mais calada; HeloísaO., por ter os cabellos bonitos ; Nylza M.,por ser bonita; e eu por ser a mais —FALADOllA.

—- EstSo na berlinda as seguintes se-nhorltas que conheço :

Ophelia de Almeida, por ser muito ho-nlta; Lygía Lambert, 'por ser muito mel-ga; Nadir Silva, por ser multo constante;Zenalde Oliveira, por ser morena do,olhos aznes: Cln-lra. Oliveira, por ser mui-

to Interessante; Clotllde Imenes, por sermimosa; Maria ICarollna Monteiro deSouza, por ser multo Inconstante; SelenePlragipe, por ser multo bella; Alzira PI-ragibe, por ser muito graciosa; BerthaFerreira da Sirva, por ser muito agrada-vei: Heloísa Ferreira da Silva, por sermulto séria; Nadir Magalhães, por sermuito bella; Arabella Leão, por ser muitoestudiosa; Delphlna Chaver, por ser mui-to sympathica: Mercedes Chaves, por sermulto boazlnha; Celeste Melchlades deSouea, por ter lindos olhos e eu pui» sermulto — SINCERA.— Estão na berlinda os seguintes ra-pazes que conheço :

Carlos Gama, por ser uma belleza; .Toa-quim Pires, por ser "encantador"; Adal-berto de Andrade, por ser multo sympa-thlco: Waldemar Imenes. por ser muitobonitinho; Octacllio Cunha, por te- umolhar fasclnador; Luiz Fellppe de Salda-nha da Gama por ser multo bomzlnho;Urbano Castello Branco, por ser muitoamável; Francisco Bulcâo Vianna, porser "constante"; Zenlth Magalhães, porsaber dansar multo bem; Sebastião M;i-galhães, por gostar multo de danisar;Virgílio Silva, por ser "exímio dansari-no"; Nelson Monteiro de Souza, por serelegante: Betinho Imenes, por ter o ge-nio multo alegre; Alherto Alves, por serum "morenlnho chie"; Ivo Oliveira, porser muito "engraçadinho"; João Sayao. Xpor ser multo "espirltuoso" e eu por ser ymuito — SINCERA. t—Berlinda das dlstinctas senhorinhasde Professor Miguel Pereira (Estiva) :

Ercllla. por ser sympatbioa; Maria P. ,V., por ser amável; Jullnha. por ser en- "-'graçada; Ercy, por ser bonita; Duducha,por ser alegre; EsmeraWIna. por ser gor-dinha; Maria M., por ser graciosa; Ame-lia M., por ser bella; Palmyra, por *»rboa; Áurea L., por ser esbelta; Duquinha, por ser meiga; Deonldes. por seractiva; Ottltia. por ser Bincera; Ivone,por ser constante; Margarida, oor serlii.da; Adelin. por ser mlgnon: Morena,por ser bella; Gloria, por ser gentil; Ma-rlqulta, por ser intelligente; Miml, por ^ser mimosa; Thereza Freitas, por ser A"chie": advinhem quem é o — PRÍNCIPE .*.LOUCO A— EstSo na berlinda as moças e. os ra- Ypaz. s da rua S. Salvador T

Maria Carmelia, por ser a mais sin- v: Joílo, por ser o mais "chie" Jayme,

por ser o mais agradável; Sylv'11. por sera mais intelligente; Stella, por ser a maismorena: Maria Antonietta, por ser amais calada; Jorge, por ser o mais bai-xo; Ida, por ser a mais gorda; José, porser o mais rlsonho; Heloísa, por ser amais lin.Ia; e eu por ser a mais torcedo-ra ilo Fluminense. ,

AS PKDRA8 PRECIOSAS — Irene, porser uma pérola» Helena, por ser umcupido; Deboran. por ser um diamante;Rosa, por ser uma turmalina; Odette. porser um rulii; Maria, por ser uma opala;Aloisinha, por ser uma "sapéqjinha";Marta A., por ser uma methlsta; César,por ser um topaslo.

EH LEILÃO

EstTio cm lellfto as srgulntcj senhcrl-tas e rapaaes do Meyer :

—Quanto dilo? pelas faces rosadas daOndina Costa ? pelos desenhos do Victcr¦ pelo iporte da Jutla Pinheiro ?pela graciosa "covinha" do queixo doCarlinhos de Almeida? pelos encantado-des sorrisos do Antônio Werneck 7 -,

ido rosto do Fernando Araújo? pelosorriso do Ernesto Gelledan ? pela sim-

_3hiàr^~. oa• .0*0+0*0+0+0+0*0* o+o-s-o*o*< o+o+o+o+o*o*o*o*o*o-:-o+o+o*o+o**o*^^ m

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I o^<>*o*o-K>^o*o+o*<>-K>*o*o*<*<^^ 0 T | c 0T » c 0 *o*o*oplicidade ela Odaléa Santos ? pelos olhos ser uma uva; Zenaide Oliveira, por ser Colheram.«A ™ e„,.,ii.- .1. — , ófugurantes do Edgard Araujo? pela uma manga-rosa; Cinira Oliveira, oor ílr J«,„_™ v_* ".°. ííi?...? „.„f?Ia íbelleza_ do_Luiz Gelledan? pela graciosl- uma jaboticaba; Solene Pirai

ser uma uva; Zenaide Oliveira, por ser —Colheramise no jardimpela uma manga-rosa; Cinira Oliveira, por ser Joaquim Nabuco. as seguintes flores ¦ Tiosl- «ma jaboticaba; Solene Piragibe, por ser Niedia sendo uma nS,. u..i. ú 6dade da Zaira Araripe ? pela gentileza uma carambola; Atelra Piragibe por ser lenaum -ira sol™ T 1,1 ..t,, fi* ,PXdo Adolpho Tourinho ? nela sineerid: i uma laranja; Bertha Ferreira da Silva,

Uma an^ellca; Tpor ser uma goiaba; Heloísa Ferreira daSilva, por ser uma pitan.ga; Clotilde Ime-nes, por ser uma cereja; Maria Caroli-na Monteiro de Souza,

Adolpho Tourinho ? pela sinceridadeda Eurydice Reis ? pelo andar do Ale-xandre ? pelo chie da Hilda M Bezerra?pelos galanteios do José AVeii.eck ? pelabondade de An-nlta Oelleelan ? e pela mi-nha sabedoria ? — INGÊNUA.— Leilão de meus amiguinhos frequen-tadoies do "Miramar" :

Quanto dão pelos olhos de japoneza daNoemi, pelos cachinhos da Hilda Reis,petas "toiiettes de Zuleika R. _., pelasrisadas da Elza Pires, pela graça deLourdes Bacearat, pela mignon DizinhaCarvalha], pelos vestidos ela Glorinha deOlheira? pela alegria de H;-lena R.. pelosorriso da Nair R. Leite, peos trajes doArlindo Sá Rocha, pelo porte de Luiz C.

por ser uma amei-xa; Nadir Silva, por ser uma tangerina;Nadir Magalhães, por ser um pecego;Lygia Lambert, por ser uma - pera d'a-gua; e eu por ser um MORANGO.— Foi colhido em Cachamby. um andobouquet, formado das seguintes senho-ritas :

Xandoca. uma gentil açucena; Naza-reth, um bonito principe negro; Alziraum vaidoso lyrio rajado; Conceição, umahumilde saudade; Mercedes, um faceirobouquet dè noiva; Stella. uma bella rosaAndrade, pelas graças do Zizinho Aguiar, branca; Helena, um" intrépido beüo d»íir-lna rtlVin* Ar\ Tn^n A r.e.,.^.,1 •* „-l„ _. .__. _ ¦* wpelos olhos do João Azevedo, pelo bebesinho Roberto de Lamare pela elegan-

cia do Eduardo de Lamare. pelos ocalosdo Sylvio Pires e emfim pela minha —CONFIANÇA.

Leilão dos rapaze3 e moças q.ie co-nheço no Engenho Novo :Quanto dão pelo chie da Jueiith ?amabilidades ela Francisca ? p iasyrapathta do Sylvio? pela elegância elaMarina ? pelo andar do Henrique ? peloho da Corina ? pela seriedade doNelson Motta ? pelo moreno do Jorge ?pela belleza da Orminda ? pe-Ia voz do Krnanl ? pelomodo ela Lúcia pelos ca-cachos da Dlra ? pela graçado Deolo Santos, ? pelo»olhares da Isaura Reis ?pela modéstia da P.ilce ? efinalmentp quanto dão pelo—INCÓGNITO ?

Leilão dos rapazcs emoças que conheço em irepaguâ. Cascailura :Quanto dão pelo sor-riso ela Eunice ? pela gordu-ra da Elida ? pela simiili-cidade da Dulce ? pelos olhusdo Eugênio ? pela tympa-

t li ia. da Ermelinda? oelomodo de dansar elo Hgrbas ípela grança da Elnisa ? pela.delicadeza da ítala ? pelacalma do Ciovis ? pela bo-

da da Cyomara ? pelochie do Nelson ? pela alturada Nina ? pela franqueza daOdette ? e q.ianto dão pelo—OBSERVADOR.

frade; Carmen, um apaixonado cravo ver-nielho; Zumara, uma delicada camelia;Palmyra, um ciumento myosotis; Branca!um garboso reseda; Emilia, uma bondosapapoula vermelha; Isabel, uma singelamagnolia; Dinah, ua mimosa violeta; Ire-n.- Marques, um cubiçado amor perfeito;Zizinha, um meigo heliotropio; MartháParada, um simples brinco de prineep.ã;Nair, uma travessa hortencia; Areolina!um lindo jasmin do cabo; Irene um ale-gre copo de leite; Lourdes Salles. uma ri-sonha flor de cera; Marleta Salles

l

um

1 NO JARDIM

Foi encontrado um bou-quet de f!ores dos seguiu-tis rapazes e senhorinh

Laura Mello, por ser umasempre-vlva ; Haydée Bauer,lirir ser unia rosa ; NllzaCamlião. por «er uma an-gelica ; Cl nina Aguiar, por teruma violeta; Dinah Bar-roa, por ser uma papoula;

S__C_F1 ___L§_j_DSer mãe ê desdobrar fibra por fibraO coração ! Ser mãe ê ter no alheioLábio, que suga, o pedestal do seio,Onde a vida, onde o amor cantando vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra.Sobre um berço dormido; é ser anceio,E' ser temeridade, é ser receio,E' 'ser

força que os males equilibra !

Todo o bem que a mãe gosa ê bem do filho\Espelho em que mira afortunada,Luz 'que lhe põe nos olhos novo brilho !

Ser mãe é andar chorando num sorriso !Ser mãe ê ter um mundo c não ter nada !Ser mãe é padecer num paraiso !

COELHO NETTÓ

CecyNair

o, por ser uma margarida; 9a, por ser uma cravinarp, por ser uma magnolia

— Para uma senhorita tirar o 1» pre-mio no Concurso de Belleza. precisa teras seguintes qualldaies das mocinhasmoradoras a rua Conde Leopoldina emS. Christovão :

Ar.tonietta sympathlco floco; Cecília, uma amávelorcbldéa; Martha, uma irrequieta baunj-ilia. Eu sendo a jardineira offereço es-sas bellas e apreciadas flores a Antoniet-ta Salles Cunha.

— Estão no Jardim as seguintes senho-ritas que conheço :

Ophelia de Almeida, por se"r uma pa-poula vermelha; Lygia Lambert. por serum cravo cõr de rosa; Selena Piragibe,por ser uma "rosa vermelha; Alzira Pi-ragibe. por ser um amor-perfeito; BerthaFt-rreira da Silva, por ser um mat-me-quer; Heloisa Ferreira da Silva, por serum resedâ; Zenaide Oliveira, por ser umbotão de laranja; Cinira Oliveira, por serum boquet de noiva; Nadir Silva, porser um botão de rosa; Nadir Magalhães.por ser um lyrio; Clotilde Imencs. porser uma magnolia; Maria Carolina Men-teiro de Souza, por ser uma camelia; Del-¦•• hella de .\lnn-Ula por ser uma maçã; phina Chaves.por ser uma hortencia; Mer-

ser um abacaxi; cedes Chavcs.porChaves, por ser um abiu;leSte. Melciadea de Souza, por serfructa de conde; Adelaide Menezes,

O espirito le Isabel ÍRe-llinha); 0 se-duetor signalzlnho de Eugenia (Geny);a bellcea da Nair; o moreno da Sylvia; aaltura ela Zelia; o papinho da AristOa;o andar da Helena; a gordura da Zulei-ka; os olhos da Dea; o penteado da Ara-cy (Zlla); o chie da Arminha; usar vesti-dos curtos como Semlramis (Yaya) e tero corpo engraçadinho como o da Guio-mar.

— Kslão na secc&o das fruetas as se-TUjntea senhoritas que cor.heço :

ixl; cedes Chavcs.por ser uma violeta; Ara-Ce- bella Leio. por ser unia margarida; Ce-

uma leste Melchiades de Souza, por ser umapor angélica, e eu por ser uma —SAUDADE.

lena, um gira-sol; Liuzy, uma angellcCaren, uma violeta; Olga Cunha, um Vbeijo de frade; Lourdes Leclerc, um -{•jasmin; Hilda, uma cravina; Olga Mat- Atos, um lyrio; Florinaa, uma sempre- Xviva; Helena, uma margarida; Dinorah, Áuma tulipa; Maria José, um crysanthe- _mo; Virgi.nia, um myosotis; Aldina, uma -rosa, e eu, por ser quem as regava. —MIMOSA.

—¦ Acchei um collar composto das se-guintes pedras preciosas :

Ophelia de Almeida, um rubi; LygiaLambert. uma pérola: Nadir Magalhães,um brilhante; Nadir Silva, uma esmerai-da; Selene Piragipe. um topasio; AlziraPiragibe, uma granada; Zenaide Olivei- Ara, uma chrysolita; Cinira Oliveira, uma Yarqueza; Clotilde Imenes. uma agua-ma- *rinha; Maria Carolina Monteiro de Sou- 0za, uma opala; Bertha Ferreira da Silva, +uma turmalina; Heloisa Ferreira da Sil-va, uma hematite; Delphina Chaves, uma 4amethysta; Mercedes Chaves, uma aveii- Àturina e eu uma — SAPHYRA. Y—Colheram-se no Jardim de Bangu' as Xseguintes flores y

Santi n_ M., uma sincera cravlnaP.Da- Tlila Rodrigues, sendo uma rosa; Lílla. 0uma sempre-vlva; José Bnrm. um cravo; *João M., um jasmin; José Berjante. um Ãlyrio; Erothides de Almeida, ima mar- 4.garida ; Floriano Ribeiro. A

um gira-sol : Sebastião Soa- Yrcs. um beijo ele frade ; YDelcisa M.. uma violeta ; Al- Yberto Meilinari. um chrysan- Tthemo ; Floripedes C„ uma ôaçucena ; Anninha, uma tu- Tllpa ; Carlinda R„ uma pa- Ãpoula ; Rosalia P. R., uma Xdahlia ; Julia F.. uma ma- Àgnolia. e eu aou o jardineiro Ymysterioso que fie este bou- Xquet. yAchou-se um bellissimo Tdiadema no Campo ele São 0Christovão composto elas se- "guint(_ pedras preciosas re-presentadas pelas alumnasdo 5" anno da Escola de Ap-plicação "Gonçalves Dias" :Nadir, uma pérola; Nair, umaopâla; Dulce Carvalho, umaturqueza; Lllia, uma esmerai-da: Alcy, um rnlii; Dulce Nas-cimento, um diamante. An-tonieta, uma turmalina; Car-melita, um brilhante; Ceei-lia, um onyx; M. de Lourdes.um topazio. Helena, umamethysta.—O. C. B.

Colhi, num jardim, asseguintes flores compostasdos alumnos do 5» anno daEscola "José de Alencar":

Laura. por ser uma rosa;Leonor. um gira-sOI; Renato.um beijo de frade ; Gelza.uma dahlia; Alice, um amor-perfeito; Maria B. M.. umacravinia; Ctarinda, uma angélica; Svl-via. uma papfcula; Margarida, uma espir-ladeira; Stella. uma orchydé-a; AntônioB., um lyrio; José Andrade, umade; Maria L. F„ uma camelia; Magdale-ra. uma madresylva; Pastora. uni J3s-mim : Antônio M., um myosotis; Rosa.um chysanthemo; Henriqueta. uma mar-

garida; Abelardo, um cravo; Celina, umavioleta; Julia. uma açucena; Adjaldinaum rt.sedâ; Alayde. um brinco de prince-za e eu a jardineira — INCÓGNITA— Um bouquet de lindas flores colhido num jardim do Meyer ;O ramo continha as mimosas flores' »rosa era Çadlda D., o gira-sol. a CelinaM.. a violeta a Beli C, o cravo de de-funto a Zologeira. a magnolia a OntlfnaA., a açucena a Lup-ercia r> « """ma

rida a Estella C-. eera™ o tenente Cho_"o laulo S., o lyrio o Nelson S a iuremaí a ™elS-'

aí'°r d6 Welrl . Adíoêralda T¦ «? Rt8ina A" ° myosatls adaí in 1 i--- ° i?smin o Heraldo A., o ro-P _ he^g,eni0 _• ° re8eaá a Jandyra¦í>., a begonia a Beatriz C.

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•o+o+o+O x I C 0 - T I C O t0^k>wk>«kk>+<>+o+<h<>+o+

PERSONAGENS

Biscoitiniio (gago) .Saccamolle ....

SCENARIO :quer.

IO annos8 "

Uma sala qual-

Biscoitinho {Entrando com óculos de"chuiiffeur" ou axiador, bonct, pernciras,cinto, etc, e indo bater a uma das portasque deve estar fechada) — O' seu colle-ga!... Então, já está-tá-tá prompto?...Vamos I

Saccamolle (De dentro, com a voamuito arrastada) — Já vou!... (Entra,com roupas muito largas e com bastante" enchimento", dc maneira a parecer mui-to gordo): Que pressa'a sua !...

Biscoitiniio — Pre... pre.. .pressa ?Eslá na hora de par-par-tir para Lis-I.is-boa, e você ainda não está ves-vestidol...

Saccamolle (Sempre dcsconsadamen-te) — Despido é que eu nâo estou.

Biscoitiniio — Mas não está-tá emtrajes dc avi.. .avi. ..aviador, co-como eu.

Saccamolle — Você é tão apressado,Biscoitinho !...

Biscoitinho-— E vo-você tão des-des-cansado, .Saccamolle I... Bem sa-sabe quenós temos de vo-voar d'aqui a Lis-Lisboa,em re-retribuição ao vô-vô-vôo que osnortu-«tu-tuguezes fizeram de lá até cá-cá-cá.

Saccamolle — Mas para isso não épreciso tanla pressa; e, para falar a vír-dade, eu estou com receio do gavião quevocê fez.

Bisccitinho—Ga gavião, não senhor. E'avi-avi-avião.

Saccamoí.i.e — Pois vá lá que seja Eureceio que aquel'a joça não ^iba.

BiscGiTiNiio — Jo-jo-joça, não senhor.E' um apa-pa-parclho muito bem aca-aca-liado.

Saccamgllk — Não duvido; mas talvezdesabo também de nós.

Biscoitinho — Vo-você tem é me-me-medo de su-su-subir.

Saccamo.i.e — Não. Dc subir não ternho medo. Tenho receio é de descer...mais depressa do que era preciso, querodizer... cahir lá de cima.

Biscoitinho — Se ca-cahir é no-r.omar. Não quebra a ca-cabeça.

Saccamolle — Mas posso morrer afo-gado. Não sei nadar...

THEATRO D'0 TICO-TICO

<#= DO PIO A LISBOA -S-(A. propósito comico-infaiitil)

r- DE —

EUSTORQIO WAnDERLBY

Biscoitinho — Não é pre-preciso sa-bcr. Vo-você bóia.

Saccamolle — E depois vou para o íur.-do com tripas e tudo.

Biscoitinho — Mas, afi-afinal, vovó-cê so-so-sobe ou não só-sobe ? De-de-de-cida 1

Saccamolle — Vamos fazer um ne-gocio: Você sobe na frente, võa uni boca-do lá por cima e se não cahir, eu subi-rei lamliem. Do contrario, não.

Biscoitinho — E' wua ver-vergonha!...Um homem tão-táo grande, tão-tão gor-do, e com me-medo de su-subir num hy-dro-avião que-que é a ultima pa-palavrano gênero !

Saccamolle — Por isso mesmo é queeu tenho receio dc que seja também aminha ultima...

Biscoitinho — Estou-tou vendo que te-terei de ir á Lis-Lisboa sozinho. E' unauma ver-vergonlia pa-pa-para o nosso pa-pa-paiz. Por-tu-tugal é pequeno e man-dou dois avi-avia-aviadores; o Bra-Brasil,tão grande, e só man-man-manda um, queserei eu !...

Saccamolle — Não seja essa a duvida."Eu irei também. Emquanto me preparo,você vae experimentar sua geringonça... •

Biscoitinho — Gé-gé-gé-gé-gé.,.Saccamolle (Imitando um estouro) —

Pó !...Biscoitiniio — Gerin.. .gonça. não; es-

tá -tá-tá ouvindo ? E' um uni hydro-hy-dioplano de pri-primeira 1...

Saccamolle — Pois você o experimetrte primeiro emquanto eu me preparo.(Soe).

Biscoitinho— (Dirigindo-se á porta poronde elle sahiu) — Vou ex-experimen-tal-o, sim. E sou ca-capaz de irsozinho nele para Lis-Lisboa, e chegan-do lá co-co-comcr muita maçã, muita *pê-

pé péra, mui-ta-ta uva, sem trazer nem-nem umazrnha pa-para vo-você.

Saccamolle (Entrando com uns óculosde " chauffeur" nas mãos, bonct, peruei-ras, cinto, etc.) — Faz liem. Se quizerir sozinho não faça cerimonia.,

Biscoitinho — Não. Nâo sou ego-ego-Espe-pe-pcrarei por você. (Sae).

IM0LLE (Calçando as pernciras,amarrando o cinto, etc.) — Essa idéa domeu mano Biscoitinho qftcrer ir d'aqiii aLisboa num acroplano arranjado por elleparece que dá em droga. E se elle conse-guir chegar lá, não sei como ha de agra-

decer as saudações que lhe fizerem. Te*rei muito de que me rir, porque senipreouvi dizer que

"gago não faz discurso*Só se elle agradecer cantando : (Giulacom uma musica qualquer) :

Muito obrigado, portugnezes,Por estas provas de affeiçâoQue me têm dado no momentoDe aqui chegar com... meu irmão.

(/•u/u) : O peor é se a tal passaro'a queelle arranjou não sobe, ou se subir des-penca 5à de cima...

(Ouve-se fora um grande ruido de qus.\-quer cousa pesada que cae e gritos dedôr) : E então ? Que disse eu ? Despen-cou a geringonça, antes mesmo de subir.

Biscoitinho (Entra coxeando e geme,:-do) — AiT... Minha-minha perna I...A.i 1 Meu-nieir braço 1...

Saccamolle — Que foi isso ?Biscoitinho — Uma decollage mal-mal

feita 1... Ai I Ai 1 Ai 1Saccamolle — Eu não disse que havia

falta de colla ?Biscoitinho — Nâo, não é isso... Foi

dc-de feito do mo-motor.Saccamollb — De quantos cavallos era

o motor ':

Biscoitinho — Era de du-duzentos ca-cava-los.

Saccamolle — "Acho muito..." Emvez de £oo cavallos, antes fosse de iooburros

Biscoitinho — Qual -bur-burros, qualnada ! Bu-burro fui eu, me fiando no talappa-pa-relho.

Saccamollí — Você quer um conselho,Biscoitinho ?

Biscoitinho (Gemendo)'— Qual é?Gha-chamar a Assistência ?

Saccamolle — Não. Já que você temtanta vontade dc ser aviador e ir d'aquia Lisboa, porque não se matricula na Es-cola de Aviação ?...

Biscoitinho — E' ver-verdade. BemIcm-lembrado. Mas só-só irei, se vo-vo-cêfór lam-tam-tambcm.

Saccamolle — Pois bem, irei. E quan-do foimos aviadores repetiremos a faça-nha dos portuguezes, indo do Rio a Li>boa I

itikiio — Apoiado ! Vamos pa-para a Escola de Avi-aviaçio I... (Saemos dois)

(Recife — IV — 922)

.PLANTAS DE SALAA receita que se segue permitte, quan-

do uma família se ausenta de sua casapor bastante tempo, não deixar morrer desede as suas plantas dc sala.

Põe-se ao lado do vaso de flores ouda jardineira, um outro vaso qualquer coinágua, de modo que o nivel desta estejaalguns millimetros mais elevado do que oda terra que se deseja regar.

Feito isto, embebe-se d'agua uma mecha

de algodão ou um bocado de panno, col-loca-se uma das extremidades no vaso quecontém água, c para que e'la se conservesempre no fundo, prende-se-lhe uma pe-quena pedra. A outra extremidade fica en-rolada cm espiral cm volta do pé da plan-ta, de modo que penetre alguns centime-tros na terra.

Este sy5tema constitue um syphão de es-goto lento, e póde-se fazer varfar a pas-sagem do liquido augmentando ou dimi-

nuindo a grossura da mecha ou a lar-gura do bocado de parmo.

E' tudo quanto ha de mais simples ede mais pratico.

A condecoração mais humanitária domundo é, sem duvida, a cruz de SactoAndré, da Rússia. Todo aquelle que arecclic tem direito a pedir o indulto paraum russo condemnado a morte.

Ço*o*o*o*o-:-0'irO*o*o:<H-o-i-o* o-k>^<>4<h-c>+oi-o4-<>-i<>+<>k> *o-i<>*o-:<>*o-io*o-:<>i-o*o*o*o I

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OS DOIS FIDALGOS9

0

O fca-ão <ft- /Wai Vermelhas e o conde de Ameias Altas quasi se atracaram.

, •^V CONDE Gedeão de Ameias Altasil I eo barão Huberto de Pontas Ver-• ^-r nielhas discutiam furiosos, um da

janella de sua torre e o outro da' porta da sua cavallariça. Discutiam e in-| sultavam-se com raiva terrível. Era de| horrorisar vel-os assim !

A torre do conde Gedeão era a mais or-. gulhosa de toda a planície e o campo do. barão Huberto era o mais vasto de todo1 o paiz. Em torno, a aldeia mais próximaficava a dez legua^.

¦Entretanto, um anno antes, os dois fi-dalgos eram grandes amigos; visitavam-se todos os. dias, offereciam bellas festasum ao outro, faziam brilhantes caçadasjuntos, c cm toda a região citava-se comoexemplar aquella amizade.

Mas um dia brigaram.Foi durante uma ceia de Natal que sur-

giu a questão. O conde Gedeão dc AmeiasAltas disse que não havia em todo o mun-do um cão mais intelligente do que o seugalgo Galaor. O barão Huberto de PontasVermelhas affirmou que esse animal erao segundo do universo, porquanto o pri-meiro cra p teu terra-nova chamado Sul-tão.

E por causa do Galaor e do Sultão exal-taram-se, quebraram copos e pratos.

O conde atirou um frango assado á ca-beça do barão, este rebentou uma fritadadc ostras no peito do conde, e quasi seatracaram. Eram capazes de se matar, sea baroneza e a condessa não se agarras-sem a elles.

Mas ficaram brigados. Nunca mais fi-zeram visitas, nem caçadas, nem festas;nem se podiam vêr, porque, quando se en-rontravam, começavam novamente a dis-cutir.

O barão chamava o conde — fidalgo dei tigela. O outro chamava-o — barão

de fancaria. Era uma desolação.A primeira victima desse ódio foi o

moleiro Roberto, cujo moinho se erguiasobre o rio e oecupava terra de um lado

e de outro. Ora, de um lado a terra per-tencia ao conde e do outro ao barão.Até o dia da discussão "hão houve des-

gosto para o moleiro, porque os dois fi-dalgos se entendiam muito bem e tantofazia pagar o a>!uguel da terra a um comoa outro. Mas, depois da famosa discussãosobre o galgo e o terra-nova, a sorte deRoberto tornou-se muito triste. Todas asvezes era preciso ir pagar ao barão e aoconde separadamente. Ora, elle não podiair á casa dc ambos ao mesmo tempo.

Se elle ia primeiro á torre do conde, obarão ameaçava expulsaf-o de sua terra.Se elle ia primeiro ao campo do barão oconde jurava arrancar-lhe toda a pelle.Desesperado, o moleiro acabou por se mu-dar, e foi morar a vinte léguas de distan-cia, em cima da montanha azul.

Mas a luta entre os fidalgos continuou,e todo o pessoal de suas casas acompa-nhava o ódio dos senhores. Quando umpagem do barão encontrava um criado doconde, atirava-lhe pedras. Igualmente quan-do um escudeiro do conde encontrava umlacaio do barão, desafiava-o para duello.Somente Gabriella de Pontas Verme-lhas,filha do barão, e Armando de AmeiasAltas, filho do conde, mantinham-ss.alheios á sua briga. Eram amigos antesda discussão e continuaram a ser amigoscomo sempre, depois disso.

Armando tinha 20 annos e Gabriella 19e desde a mais tenra idade viviam jun-tos. Haviam brincado um com o outroquando ainda nem sabiam falar. DepoisGabriella ficou uma moça muito bonita.Armando tornou-se um elegante cavalhei-ro, mas sempre ficou a velha amizade.

Mas aquella situação de ódio entristeciatanto Gabriella, que ella pediu licença aseu pae para ir passar oito dias no cas-tcllo de seu padrinho, o marquez de ÁguaNegra, que morava muito longe, além

""damontanha Azul. O barão consentiu, man-dou preparar a liteira e uma escolta dcpagens.

0•;•0•;-O+0

Annando, da janella da torre viu-a par- *•*

tir e pensando que o pae, por vingança, 9fosse mettel-a em um convento, sahiu Xtambem, e sem ser visto seguiu a-liteira Xpelos campos. A

Era uma tarde de inverno rigoroso, a jrneve cahia em abundância. A escolta era ysó de pagens. O barão não julgara ne- Xcessario mandar guardas porque toda a Xgente conhecia e estimava a linda Ga- Abriella, ninguém podia pensar em lhe fa- Xzer mal. Mas a neve cobria as estradas e 9escurecia o sol. -'•-9Quando a liteira começou a subir a mon-tanha Azul veiu um temporal formidável.A ventania uivava por entre as arvoreseccas com fragor horrendo. A neve, im

,1.Aes 4.-i

montanha, derrubando tudo na passagem, ypedida pelo vento, começou a rolar pela

Um dos cavallos da liteira tropeçou e ;cahiu. V

.Nesse momento o temporal enfufeceu-sc Anto e o vento zuniu com tanta fúria que Xtanto que •;-

9os seus rugidos pareciam urros de ferasUm pagem assustou-se e gritou. +— Ahi vêm os lobos 0Foi um terror geral. Começaram todos Ja gritar.Os cavallos se espantaram e sahirajn a

galope pela estrada.Os pagens, por mais que corressem não 0conseguiram alcançal-os. •*•Os cavallos entraram por um bosque, Yatiraram a liteira de encontro ás arvores *arrebentaram os arreios e fugiram. Xfelizmente Gabriella não se magoou. Le- Õvantoii.se e sahiu da liteira; mas se vh fcompletamente só no meio da floresta, sob 9a neve que cahia sem cessar. "XGritou por soecorro, mas os pagens ti- Xnham, de certo, ficado muito longe, por- <^

que não ouviram. *j-Entretanto, Armando, que a seguira de 9

Idnge, não se deixara atemorisar pelos \avisos da vinda dos lobos. XQuando a liteira disparou pela monta- Â

nha, sahiu a correr em sua perseguiç *'•¦-0-'-0*0%-0*0*0-í-0-*-<X-<>*'~ MO*

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O UNHO.^o+oj. ti TICO-TICO *0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0-eO*-0*0*0*0*0*0*^

"O TICO-TICO" OFFBRECE AOS SEUSLEITORES ENTRADAS DE CINEMA

Os nossos innumeros leitores da zona <suburbana desta capital estão de para-ban_. I'or uma felte combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do ."Cine Meyer" — primo-roso e confortável cinematographo da JAvenida Amaro Cavalcanti «. 25, na es-taçâo do Meyer — esta redacção publica'abaixo um "coupon" que dará entrada a 'uma creança até 8 annos. na elegante '

tinée" no domingo próximo. 14 deMaio. Na "matinée" que terá inicioíi* 11 horas e terminará as 17 1|2. serãoexhibidM peças de enredo lnfa:itil e In-

Lt-s fitas nur.ca vistas nesta ca- ,pitai.......

V*\

CERTO que foi olinho a primeirasubstancia vegetalque o liomcm ei-vilisado empregoupaia ¦ -.* abrigai1 daintempérie datações. A época emque foi inventadaa arte dc tecer os.

filamento! do lúihn, perde-se na noite dostempos; os livro, mais antigos fazem ição dc tecidos fabricados com a íilassa; eo Dculeronomio contém um regulamentodc i>iiliria a este respeito.

f) luxo não tardou cm apervfciçCjjM* ".unaarte, que a necessidade tinha feito nascer.í)s escravos, nos quaes se havia abainado a sua cultura, ciosos de salisfazerema caprichosa "vaidade dc seus senhore3,conseguiram, á força de destreza c dc pa-ciência, fiar o linho com tal finura que.

ndo o dizer de Thucyd ihtimlecido era comparável em transparência aos

los dos athcnicnses.Forçoso é, comtudo, acreditar que¦os faziam muito menos uso do linh -.

Heródoto e Xenofonte aííirmam que amelhor parle das collieitas do linho entra-va no comni-rcio: uma sarja liua, feitade 'ã, era entre elles, assim como entre

manos o vestido mais ordinário.Plinio fala dc uni fio de meia tão fino,

que passava toda a meia por um annel.Os gregos tinham levado o branqueamentoao mesmo gráo de perfeição. O uso dosalça!is lhes era familiar, como nol-o ensi-na Thcophrasto; este mesmo autor, queescrevia 700 ainios antes da éra chrislã,era filho de um branqueador de LeAs propriedades dcic-rsivas dc muitas es-pecies de plantas, e terras, eram conheci-das dos romanos: c os tecidos t-.n Lranc 1tinham lanto preço, que se preferiam âsri(p!czas, que a magnificência imperialalardeava nas feitas publicas.

A arte dc manuíacturar o linho experi-nicnlou a mesma sorte que todas as outra.,cxlinguiu-sc na idade média, e dez sceulosdecorreram primeiro que tornasse a appa-recer com _ig*jjR esplendor. Os hollande-

1 zcs, entre os povos modernos, delia fizeramparticular esfido, c se apossaram quasi

I isivamente deste ramo de industria..annos de Hollanda foram, durante

muito tempo, os únicos que se procuravam110 commercio; as outras nações cur

enviavam as teias de sttas manutacturasa Harlem. para ahi receberem os apparé-lhos convenientes e serem revendidas c >mo hollan-dezas.

BXCELLBNTBS CON TOS...

rajeados sobre os fiims que passaramna tela doí yrandes cinemas, apparccemsemanalmente no Para todos.

Não se trata -de meros resumos comoos que são dKtribudos á porta dos cine-mas, mas contos desenvolvidos em 3, 4,5, 6 paginas.

Etn 0 numero'de 6 de Maio foram pu-blicados: Uma cousa adorável (NormaXaltnadge); O apito (William Hart), De-ante da 'so (Thomas ínce), Pérolado Oriente (Ufa).

4- -r 4- 'A água fria é um valioso estimulante

para muitas pessoas. A sua influencia so-bre o coração é mais estimulante que a

nac. Tem-se dado casos de um copode água ser o bastante para levantar opulso, desde 76 a 100 pulsações.

CINE MEVEK

MENINA VAIDOSA

_¦ Avenida Amaro Cavalcanti, _.**-Meye_ •_>- I'_te "ooopon" dá direito ü entra- •_

* da dr uma i-reançia, até 8 anno», na'? inaliut-f" de domingo, 14 de Maio. *|

¦ ¦»»!•:> r »• •¦ ':• :•"» . 5-yVr'J'No intuito de rproporcionar aos seus

leitores attractlvoa e momentos de ale-g-.ia, "O Tico-Tico", accedendo ao gentilofferecinu-nlo do Sr. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-•vard" nesta capital, torna hoje a publi-car um "coupon", que dará entrada .1 *uma creança até 10 annos nas sessde hoje ou de depois de amanha, se-Ui *feira, do "Cinema Boulevard". Y

O "Cinema Boulevard" cxhibe hoje ( Tdepois de amanha esplendidos "fiims". V

o "coupon"*

- ¦¦* • ?».>-! M-í-í ¦•CINEMA BOULEVARD

Í nOILEVARD 28 DE SETEMURO, 103 <*•

Certa menina vaidosa,Querendo fazer figuraCaçou botas I.uiz XVCom salto assim d'esta altitrt»

Mas a moda que c exigente,Púz-lhc vestido curtinln .E a menina cm vez de moça.

ou deste Umaninlio...

Yeddina Chouin Pinheiro

:-le "conpon" dá direito h entra-1 de tinia creança até 10 anno»,

Z n» _e-*6>_ de hoje ou de depot.

| de >m»U 10-5--*: .• ¦> A

__ », XA M.O SIM«iTB.* X

* •:• -:•Os aquários de Rrighton, Hamburgo.

Paris e Nova York são os maiores e ire-lliorcs que actualmcntc existem entre to"

as cidades do mundo. O de Brightbr*tem 41 ianques ou piscinas.

* * * A força que gasta diariamente 0

ção, unicamente em bater, é igual a que: ega um cavalo para arrastar mil' ki-lurante meia hora.

!;¦ um Impolgante cine-romanco poli-e-.al (iy<- ui>i>ar.-ccrá. brevemente para

lio dc todo».

entrou lambem na í.orcsta, c depois, gua- Mos c nada vendo, que lhe attra- mento dc aííhcçao. Quando iam alcan-•do pelos gritos <la moça, cm breve e a attenção, quiz proseguir. Ma, Çtndo a floresta veiu ao encontro dc am-coturou. Ella recobrou o animo ao vjt -*o teimou c. atindo sempre, correu bos Ricardo, que lhes contou todo o suece-mas a situação de ambos era muito triv.e. para um mdnticu-o dc neve á beira do dido. ... . .

E-tigadus, mal tinham forças para lutar caminho. Tantas vezei fei isso, qn 5«*. qufc lvcom o vento e a neve. Em breve o frio leiro, desconfiado, cavou com o ; Armando e Gabriel Ia, o conde voltou-se ,

k. - *_ V. IMU __l» _-, v*_-'- u->>- ,_,_,_-, -.— .—-. . -.

ceu c elles cabirai tos. rado na neve e descobriu logo a e.pada *Jc para o barão c disse :Pediram a morte c a neve, contiui - Estou vendo que o primeiro cao docahir, implacável, cobriu-os comaietamente Continuou a afastar a neve com as mundo nao c o meu Galaor.

. mios c tirou 01 - Nvnl ° ,,!lc'1 "S:,/í''J _ d",se ° ba,ra0a si, levou-o. i>ara a sua . - ¦• " Tymbira - disseram amlios.

f.-£ JSS c^nTÍ ZãZdo ca,jana e ,iicia ,,t,ra ****> Gabrk-lla c Ar-Jl,n: t nâ0 ham ,na,s mot,vopara a montanha, vinha vo.tando^da vil.a, ™*°> «-««-** ""iam" ^Tre.^

de^^uUou-^ com gran-onde fora vender um sacco dc farinha. ., , Ilomp- 0 ca^mento de Armando com\mlia caminhando cauteloso por entre tit;!a e os dois fidalgos, reconciliadostempestade, acompanliado apenas por um Quando o nação viu voltar os pagens por -eus filhos, continuaram amigos comocão mestiço chamado Tymbira e que ;!i0s, ficou como doido. Sahiu pelos d'antes.o seu melhor amigo. Caminhava apreça- tampos á procura da filh». O conde, que Não se esqueceram, porém, de Ricardo.do. De repente, ' ymbira que ia na fren- também já dera pela falta do füho, se- Dcram-vÜte o terreno de um lado e do ou-te, parou e latiu. Ricardo olhou para _> guiu-o, c o ódio naiuelle mo- tro do rio para edificar o seu moinho.

. o-k>v<>*o*!*<c>-:-<>:-OvO*<^

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'<>--<>+04<»rO+0-i<>Jr^^ -K>r<>-rK>r<>-K>-K>-K>-r^^ q r , j. y_T j ^IVO^ÍsíOSi LEITORES

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l) /;«/«-r. Adotmda, L leber e Merry, filhos do Sr. coronel Melchiades de 1/ViM-. / j •r.ru; 2) /Fi/íejn Nogueira, de Jui; de Eóra. 3) .-///uir fittj ,/„ $> prot„.'. , ' '<Kr«M»«'-u em Villa de Santa The-lando, Oscar e Ida. filhos do Sr. Joaquim P,-reira Santos e D. Preciosa Salti,-?'' 74) °S " en9cnheiros" Paulo. Or-signeinte cm Uarz.-ã de Thcrecopotis; 7) Manoel, filho do Sr -Imerico C„Jh„ 1 j /-?e,ler; °) Elan Roxo, nosso as-

t Aniette. fillias do Sr. José de ÓlC^re^^e^íu^^ mm «***•*« VanUtU

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JUJUB A MONOCYCLISTA - Pagina de armarDepois de pregarem em cartolina todas as peças das duas paginas, rccnrtem-n'as com cuidado. Os raios da

roda não serão recortados para não enfraquecer a cartolina.Grudem o corpo do Jujuba, a frente com as costas, tendo o cuidado de pôr, entre uma e outra, a peça em

branco que, (se fôr possível), deve ser cortada de um cartão mais grosso. Os pontos A, B, C, D são ligados pormeio do nó de linha, como se faz aos polichinetfos.

Com dois grampos compridos fazem-se os eixos indicados pelo schema "Fio de ferro , auxiliados com ro-lhas de cortiça. ' TT TT _ __,

A caixa, antes de fechar, deve levar no interior (fundo e tampa), sob as letras H, H, dois pedaços de corti-ça como se vê no fio de ferro letra H, H. Estas rolhas devem estar fortemente colladas ao fundo e á tampa,para servirem de mancáes. Antes de fechar a caixa, encham-n'a de areia fina, para que eHa se torne pesada.

A manivelTa é feita com um pedaço de arame vergado, como mostra o schema.

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4SSCHEMA DO PEDAL

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B uttgü&g M,ff. T *..j___L, co pTtíTw M_-.V_i—a^- cor.T) v<=»' H

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JUJUBA M0N0CYCL1STA- Pagina de armar

Rolha * A

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£j/a peça fica-entre qj corpo;

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O JAMBOHEE DOS ESCOTEIROS

ou

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-1 £&*£_''' ^ Bü ^ S^/^T^ LíàV" i- paaaaaaaTT tt^f"^- /^ i JaraaaaaHaal " ^iS

/ *a\ \rWJi— .. ' ¦->, HatA ii-»i—Mi n aâm àHaaaaiv, ^.11 \Z-4 pife'pffl T U* T\ LaaaaH ¦ ? ML^LaaTaaaaUlfl

áM r- _i Vjftl

paaaataW VataftataBaf aBaBafelaatafl mmT *"** '"** wt

^fr amm.

O "JAMBORÊE" NO LEME : — i) Cozinha dos escoteiros do S. Bento; 2) Instructores de grupos que tomaram parte no "jambor/e"; 3) Grupo de esco-teiros; 4) Escoteiros do S. Bento; 5) Estado-maior; 6) Um recanto do acampamento, e 7) O jury.

+<>•a<H<>•K>^r<H•O^K>^•<>^^

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¦ to+o-:-o+o-K>+o+o+o*o+o+o+o +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+ o T I C 0-T ICO +0+0+0^

L_

OS SERÕES DO CJk.STEIvIvODÉCIMO QUARTO SERÃO

EUGENIA e LEÜNCIO ou o VESTIDO DE BAILEMme. de Genlis foi uma literata fran-

ccza, professora dos filhos do duque deOrléans e creadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livros

por Mme. de Genlis (N. 40)

que deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO, OS SERÕESDO CASTELLO. LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

(Traduccão especial para O TICO-TICO)rl <-»

P tZI-.XDO estas palavras, Eugenia, com-movida e respeitosa, curvou-se e dc-positou, nas mãos tremulas do velho,a bolsa com os cincoenta luizes. Le-oncio, de pé, deante delia, a contem-plava, feliz. Nunca ella parecera, aosseus olhos, tão encantadora; jamais

causara em seu coração uma impres-são tão doce e tão profunda.

O velho, surpreso, considerava abolsa aberta sobre os joelhos. Não vira, em toda a vida,soinma tão grande. Esfregava os olhos, com receio de estarainda dormindo e sonhando. Eugenia, em silencio, sentia-sefeliz com o excesso do seu espanto. Emfim, Jeron>mo demãos postas, disse :" Meu Deus ! que fiz eu para merecer tão grande graç?.?"

Depois, levantando a cabeça c olhando Eugenia, commo-vido, continuou :

— Oh ! senhora ! que o liom Deus, para- lhe recompea-sar, lhe conceda filhos quc lhe sejam semelhantes 1"

Nada mais poude dizer; as lagrimas cortaram-lhe a vozNesse momento os netos de Jcronymo voltavam, correndo.Eugenia pediu ao velho para fechar a bolsa e esconder detedos o quc se havia passado; beijou ainda a linda menina e,depois de ter dito adeus ao bom velho, tomou, com Leoncio,o caminho do castello.

Eugenia, por uma delicadeza muito natural, não quiz que,antes da festa a que devia ir, o sogro soubesse da aventura,receando que elle lhe desse outro vestido- de baile. O diachegou, emfim. O conde deixou-se ficar no campo; Eugeniac l.concio partiram para Paris.

Eugenia, no BSule,- attrahiu todos os olhares, não só porseus encantos pessoaes, mas, tambem, pela elegante simplici-dade do seu vestido, que a distinguia de todas as outras mu-lheres. O ouro, os brilhantes e as pérolas não a sobrecarre-garari?; nada prejudicava a sua agilidade natural; obteve oprêmio da dans* e da belleza. A doce lembrança do velhoveiu-lhe mais de ,uma vc: í ::^;ir.-çlLc ; reicbr;^-'.he a — e-gria; meditando na excessiva c louca magnificência das mo-ças dc sua idade, dizia a si mesma :"Como as lamento ! não conhecem os verdadeiros pra-zeres. "

Ao romper do dia, Leoncio levou Eugenia para o c?.m-po: elle queria quc o pae a visse com o vestido de baile; es-tava impaciente, afflicto para lhe contar a historia do velho.Leoncio conhecia o pae c gosava, antecipadamente, o prazerque lhe ia causar. Com effeito, o conde escutou a narrativa,dando mostras de immensa satisfação; apertou, mil vezes, nosbraços, a meiga Eugenia c, desde esse momento, dedicou lhetodos os sentimentos do mais terno pae.

No dia seguinte Eugenia c Leoncio foram ver o velho;Leoncio annunciüu-lhc quc se encarregaria de dois dos seus

. a linda Sin*»?tte e o seguiu» menino. "A primeira

^

foi mandada para Paris praticar cm casa de uma costureirade roupas brancas, o outro coilocado, para aprender o officio,cm casa de um marceneiro; c o conde d'Ami!ly levou ao augea alegria do velho, dando-lhe uma vacca e um pedaço'deterra na vizinhança da cabana. A feliz mãe de Eugenia, aSra. de Palméne, recebeu, em viagem, a carta que lhe conta-va todos esses detalhes.

Meus netos, não é na idade de vocês que se pôde ava-liar a impressão quc uma carta semelhante produz no co-ração de uma mãe!... Emfim, a meiga e encantadora Eu-genia achou-se nos braços da Sra. de Pa'ménc, que passouo resto da vida com a filha, tão digna de toda a sua ternura.

Eugenia fez sempre a felicidade da mãe, do marido eda familia; encontrou no seu coração e na estima geral a Xjusta recompensa de suas virtudes e dc sua condueta; c, para Ãcumulo de felicidade, o céo satisfez os votos do velho; ella +teve filhos dignos delia, e que .lhe proporcionaram toda a 0ventura que ella proporcionara á mãe.

• Aqui a baroneza parou dc falar; e a Sra. de Clemiretomando a palavra, disse :

—¦ Então, meus 'filhos, esta histofia deu-lhes prazer?—* Oh ! Sim, mamãe, e procurarei assemelhar-me, umdia, á gentil Eugenia.

Eu tambem, pois ella deu felicidade á mãe.E eu, disse César, imitarei Leoncio. A propósito delle,

mamãe, permitta-me que lhe faça uma pergunta: Leoncio es- ,condeu-se por detrar dos galhos, para escutar Eugenia; não.aclia isto um pouco indiscreto ?

Gosto de ver a sua delicadeza; ella é muito fundada.E verdade que Leoncio sabia que Eugenia falava no velio, e 'que ella não tinha, aliás, nenhum segredo para dizer a Va- Ylentina; mas não importa, elle andou errado, oceultando-sc ^para a escutar. Desde que uma acção é, por si mesma, con- Xdemnavel, não se deve nunca permittil-a, qualquer que sejao motivo quc nos guia. Eu me esforçarei, meus filhos, paralhes fazer conhecer o que é mal^c o que ê bem; e, quandotiverem esse precioso conhecimento, estou certa, amarão a'"irtud;, ™:; r-ids, ; tão bello quanto cila, e detestarão o [vicio: então, se quizerem ser felizes e estimados, digam. Nãofarei nunca uma acção condemnavel, quaesquer que sejam'a situação, a intenção e o motivo que a possam excusar aosmeus olhos.

A Sra. -de Clemire levantou-se^ e, depois de beijar osí.hos, todos se recojheram aos quartos.

A Sra. de Clemire, ao se deitar, estava bem longe de!prever a tristeza que lhe ia encher o coração na manhã se-guinte. Durante dois mezes todas as noticias que recebia de 'Paris e do exercito persuadiam-n'a de que a paz seria feita 'antes de começada a campanha. Qual nâo foi a sua dòr 'quando ás oito horas da manhã, chegaram cartas annuncian-do-lhe que os exércitos se achavam a pequena distancia umdo outro e que uma batalha era inevitável !...

(Continua no próximo numero)

A PESCA DA LAGOSTA EMCOSTA RICA

UM BELLO CONTO. salas de projocçõe*s, mas de verdadeiros, , ,. trabalhos .iterarios, amplamente desenvol-e cousa que toda gente te com summo vidos

Em Costa Rica costunu-se pescar lagos- ^^ ^ ^^ ^ ^.^ ^

tas com canhão; carregam o canhão come lançam essa espécie

Em seu n. de 6 de Maio, Para todos '. de prcjcclil, P,ic.ad0 se dcP°!s se ve esse-thema lite- publicou: Uma cousa adorável

'(Norma

, do* exercito de lagostas nema. O Pçra todos em todas as suas falso (Thomas Ince)edições publica 3, 4, 5, 6 contos baseadosAs horas a que melhor se faz um tra- nos films que passam na tela dos nossos " ' S> "

balho literário, são, segundo Tolstoi des- cinemas. Não se trata de meros resumos A lingua das girafas tem proxi.namerXcdc as nove da manhã as tres da tarde, como esses que se distribuem a porta das pé e meio de comprimento.co*o*o*o*<>+<>+<>+<>+<>*<>^

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o- JnjS*:'/

O REI TRISTE E O CORCUNDINHA^^^,::,;^^^^^^^i>. ç.| M; JM-.V+. Uk;

O -rei Poli egar andava sempre triste e irritado, a Os médicos da corte, onto de seus ministros se approximarem delle tremendo confabulavam sempre,dc. medo das conseqüências do máo humor real mas não atinavam com...

Q+<HO+ O TICO-TICO +<>KM<>+<>H>KH<>4<>-K> _<H<H^

Pára educar e reervar oinfância

Que prenda existemais própria e mais de-iicada para as creançasdo que o primoroso manual da infância — Al-inanach d'0 "fícêrTicgpara 1922? No seu tex-to variadissimo e artis-tico téin os petizes de-zenas de contos de fa-das, musica, pequenascomédias, artigos in-struetivos, calendáriore li g io s o, monólogos,notas educativas e umagrande cópia de brin-quedos de armar, cadaqual mais interessante,mais attrahente, como

sejam o grande jardim zoológico, commuitos bichos c jaulas, o grande moinhomovediço, a cozinha dc Benjamin, o guin-daste do Chiquinho, o Mágico c muitosoutros, que fazem o regalo dc toda a cre-anca que possue um exemplar do Alma-nach d'O Tico- Tico para 11)22.

Kci.am á venda ainda alguns exempla-res, gue se esgotarão dentro de pouco tem-do. Adquiram, assim, já, o Aimanach d'0Tico-Tico para 1922, se não querem per-der a opportunidade de possuir o maisrico e variado livro de recreio e educaçãoinfantil.

Preço 4$ooo. Pelo correio 4$50o. Pedi-dos á Sociedade Anonyma O Malho —Rua do Ouvidor n. 164—Capital Federal.

1 4, AOS APRECIADORES DE CINEMA

Em todas as edições do Para todos en-contram os apreciadores do cinema, alémda matéria a que essa revista o. habituou,3, 4, 5. 6 contos (contos não resumos),muito bem feitos, sobre os enredos dosfi"ms que passarem na semana que se se-guir á sua publicação.

No numero de 6 de Maio: O apito, deWilliam Hart, Deante do tadafalso, deThomas Ince, Uma cousa adorável, deNorma Talmadge, Pérolas do Oriente, daUfa, Berlim.

...a causa da tristeza do xei. ...do palácio um corcundinha que queria faUm dia apresentou-se á sentincl- ao rei. Os guardas irritaram-se com a audáciaIa... aleijadinho e iam castigal-o quando o rei o viu,

ardo

__. "^-.f ¦ _.-":_- L_—k.i^r** ¦ - - ¦... L£^r-^ -¦ ¦-_;• .<_ Ai...c mandou chamai-»*- --Magcsíadi d.__e ell" — Está feito! — dis-

O corcundinha foi immc- todo o reinado desola-se com se o rei. Se não conse-diatamente levado até jun- a vossa tristeza. Tomae-me guires que promettes,to do rei. \o__o serviço que vos curarei, morrerás.

<$>O TEMPO QUE O RAIO LEVA A

CAHIRA photographia tem servido, em mãos

intclilgentes para desfazer muitos juizo;errados, como o de que o raio se havia derepresentar por uma linha em zig-zag,quando muito mais se parece com as sinuo-sidades de um arroio. Para jdiotographarum raio, enfoca-se para o infinito e dir:-ge-se a câmara para o céo em uma noitede trovoada.

Por meio da photographia, poude-se tam--bem descobrir, que o raio não é um phc-nonieno instantâneo, mas sim que, em muitos casos se compõe de varias desça-suecessivas com intcrvallos de mo a 1120de segundo, de maneira que o total pôdealcançar a 114 ou a 112 de segundo;' fa-zendo com que a placa" ou toda a câmarase movesse durante a exposição, conseguiu-se tomar visíveis naquella as porções deraio e determinar a duração dos iuterval-los c do total. O termo médio de duraçãodo total é de meio segundo e o dos in-t.crvallos é Ift i[io de segundo, de modoque quasi chegam aos limites do tempoapreciável pelos sentidos do homem.

__ _. ..,..,""* "*T. *%am*&,uJ liTrii ' L^___»___-_B______r______-____________„__________ _B___ J 4_

— Mandac chamar O principe Ale- O corcunda pediu então uma velaprincipe Alecrim e deixac- crim appareceu e dois pratos absolutamente iguaes.me sói—pediu o corcundi- logo, solcmne Deu um delles ao principe c falou :nha. orgulhoso.

M onrlnr mu pnicliia nritnlnic)

ILLUSTRAÇÃO BRASILEIRAO luxuoso mensario de arte que é

a Illustração Brasileira, órgão ofíi-ciai da commissão executiva do cen-tenario da independência do nosso paiz,dispensa quaesquer reclames para seusnúmeros, primores de texto e dc arte,que são esgotados ás primeiras horasde circulação.

O rão. melhor é que o digam as leisque os reis.

A 4IAIS ALTA CASCATA DOMUNDONo valle de Yoscmita (Califórnia) ha

uma cascata, chamada de Cholock, quecac de uma altura de 804 metros, quasitres vezes a altura da torre Eiífel ! E'dezescis vezes mais alta do que as gran-

des cataratas do Niágara. Estas só lhe le-vam vantagem em largura e em volumedc água. pois a Yoscmiia apenas tem qua-tro tnelros e meio de largura.

Um viajante diz ter descolierto recen-temente na Venezuela, e nas proòcimidadc Imataca. uma cascata dc 488 metros 6dc altura. í-

<j> 6Um rio, segundo cálculos approximailo»,

nunca anda mais do que dois kilomclrospor hora; uma torrente, por tnyito rápidaque seja, nunca passa da velocidade de 29a 32 kilometros por hora.

A cgua salgada morna é em bom vomi-torio

* 0-i<>*0*0*0->0*0*0-r01rO*~<>-frO^ ,

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0-K>*K>+<>*H>l*<>r<>*r<>H<^ O TIC 0-T ICO *K>*0+0*

D BOM MODO CABC EMTODA PAI.TC

(COMEDIA EM i ACTO)

Personagens :I

aíagdalena, pequena ignorante. 13 annosA Avózinha, muito experimcn-

tada da vida 89 annos

SCENARIO : — Um quarto comduas camas. A avózinha vestida, re-costada em uma dellas.

_\1_C_>alena (Entrando e enxugando asmãos, fala) — Vovó, papae não prestapara chefe de familia: é moleirão e bobo.

Avózinha — Por que ? Que irreveren-cia. 1

Magdalena — De Janeiro para cá ohomem da carne tem augmentado o preçoela carne e pape, em vez de ralhar comelle. toma^ nota e de vez em quando dizassim: — Ah 1 Sr. Oscar! .Sr. Oscar! Euacho que papae devia dizer claramente :—Sr. Oscar, olhe que nós não somos ricos:é preciso tiaixar o preço òu se continuaro despedimos.

A Avózinha (De si para si, radiante)— Oh! Que filho digno da minha estí-ma é este Osmar! (Alto) : Magdalena,minha filha, na tua ignorância e no teuamor para teu pae, e natural esse pensa-,mento. Mas para mim teu pae faz muitobem.

Magdalena (Sobresaltada) — Como,vovó ?

Avózinha — Vou te contar uma his-toria, mas vae buscar o meu cache-nezpara aquecer-me.

Magdalena — Sim (Sae).Avózinha (Só) — Hoje é?... (Lem-

brandose) véspera de meus annos. Graçasa Deus ainda posso fazer alguma cousaútil.

Magdalena (Entrando, com um cache-iicz cinzento quasi terminado) — Mas, vo-vó. antes de contar a historia, explique-mepor que papae fez bem.

Avózinha — Depois; ouve primeiro ahistoria.

Magdalena (Sentando-se na outra ca-ma) — Sim. Conta-a.

Avózinha — Era uma vez um pobre ho-mem que vendia ovos. Foi primeiro fre-guez de um homem que não tinha, comodizes, a molleza de teu pae (Magdalenaergue os olhos para a vovó, sorrindo cemintelligencia e trabalha com (utilidade) ezangava-se muito com o freguez, até queo despediu. O vendedor de ovos foi en-tão servir a uma pobre viuva, que pre-cisava muito de ovos para se alimentar.Primeiro vendia elle muito caro, mas de-

pois, á força de pontualidade e bondadeela viuva, estava vendendo barato.i ÍV verdade que o Sr. Oscar é um pou-co avarento, mas se teu pae procedessemal, tl'e se excitaria e não terias maisi porta, todo o dia, a carne que faz astuas faces tão coradas. Entendeste ?

Magdalena — Sim. F. acabei o cache-ncz. Vamos experimental-o (Põe o cache-nez na vovó e amarrando as fitas) : Estaapertado ?

Avózinha — Não.Magualena — Estou me lembrando da

historia ela carne. Sc não fosse a senhora,vovózinha 1 (E beijando a avó) Eu nãofaria este cache-nez tão bonito para a se-

nhora botar amanhã.Avózinha — Agradam-mc mais as tuas

palavras do que o cache-nez, milha filha.

O REI TRISTE E O CORCUNDINHA(COSTINUAÇAO)

ÍSwJlf I

:_.--__•I

¦¦ --,_,.-,¦, ¦ .

— Aposto como V. Alteza não será capaz de imitaros differentes movimentos que vou ter a honra de exe"cutar deante de."ós E dizendo isto, o-corcunda, passando o

dedo por...

.. .baixo do pratoque tinha na mão,traçou differenteslinhas no rosto.

O principeAlecrim imi-tava os ges-tos do...

r- - -f...corcunda. E, não perdendo de'vista o corcunda. nâo se aper-

cebia que o dedo que levava ao rosto estava sujo de preto pelocontacto com o prato sob o oual o corcunda passava a chammada ve'a.

0

9Momentos depois o principe voltou-se para o rei. Osoberano e tod a a corte explodiram em gargalhadas. Oprincipe Alecrim, não sabendo poraue causara...

.. .tanta hilaridade,correu para defronte À-ie um espelho. -{.

0

Quasi desfalleceu ...corcunda, temen- ...rapidamente. Alguns dias de-vendo-se tão pintado e elo a cólera do prin- pois, o rei, já alegre e satisfeito, to-desfigurado. O... cipe, fugiu... mava o corcunda para seu criado.

Magdalena (Notando que estava cho-tando) — E não foi que chorei? (E en-xugar.do as lagrimas com a manga): E'porque estava pensando que mamãe nãotinha mais caríhe, que é o remédio delia,que está tão fraca 1— Vou contar a his-toria do vendedor de ovos ao papae.

Avózinha—Ainda estás pensado nisso?

Magdalena — Eu vou escrever estaconversa que tiveste commigo para OTico-Tico. (Sae).

Avózinha — Muito bem- lembrado.(Sae).

( PANNO)

M. J. DF. BUSTAMANTE PIXTO

CONTOS C1NEMATOGRAPHICOS*

Em seu numero de 6 de Maio. Paru to-dos publicou contos sobre os films Umacousa adorável, dc Norma T_'madgc;Defronte do Cadafalso, de Thomas Ince;Pérola do Oriente, da Ufa; O apito, deWilliam Hart.

N. B. — Não se trata de resumos defitas, destes que se distribuem á portados cinemas, e sim de verdadeiros contos,literariamente feitos e caprichosamenteillustrados com as próprias photographiasdos films

A amizade sincera alimenta-se de re-cordações; a amizade interessada, de es"peranças.

' 0*H>K>-rO*K>*r<>+<>*r<>*r^^

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0+0+0+ O TICO-TICO +O+O+O+O+O+O+O+0-^0+O+0*+O*+O+O*O-rO+O+0+O+O+0+O+-C>+OH

«5 xix

Como o seu i>roprlo nome esta indican-4* do. são escoteiros que fazem a sua educa-

ção e aprendteatem para a vida lgrar.d-' escola de cora»-í*m e sangue frio

:nar.gênero de escotismo, pondo a cre-

anca num intolligente contado com o mar,adoptando os mesmos processos cheios deattractlvos do escotlsmo em terra, dã aosrapazes o deevnrbaraoo, o sangue írlo, orecurso de espirito e a disciplina do ma-rlnhelro. Taes qualidades lhes serifo Dle v. iipre na vida, quakjuer queseja a profissão eiue abraoCm.

O mar é unia grande sacola de educa-Ç>o do caracter e em abono da nossa as-serçâo não nos furtamos ao desejo de

. r uin trecho de uma «pagina deSmiles *.

0 "O mar tem embalado os mais esforça-

dos homens. Ps perigos da vida do mar•5* educAm o homem naO e Incut.m-lh.-noanlmoum prof

vida ile paciência,'-»a.b»r.aa.l« Não #

ten m, findo n trabalho dl-'.irno, pó r-ee ao lar e dormirtraraiuillo. No mar, não. o tnaiiahair

estar sempre alerta, tanto de diacomo <Je noite'. Nas viagens, o capitão ouo piloto pôde descansar no sej camarote,quando os ventos estão brandos e as ondascalmas. Tém obrigação, porém, de rivolver to«la a sua vigilância e actividade

.Io a torrnenta cae e as vagas emtoi-a-vocem. Cumpre então mandar carregar eferrar alg-uns pannos, rlzar outros

"e mui-

tas vezes, mudar de rumo, capeando ou

e-orr«*ndo com o tempo. Pòie Jeto suecederA nolto. como é frequente. O marinlv-irotem. pois, epie subir ans mastros, as ver-t-nus. Vae- sõ e com grande risco de vAs refregas' do vento podem derrubal-o;qualquer l>alanço forte do navio pAde? ei -terminar a sua quéia : e, no melo do fra-por da torrnenta, podem levei-o ns v .lhões. sem que ninguém de bordo o per-eeba, e desapp-arec^r assim paia s-inpre.¦' navio entretanto, segue a sua derrota..11 primeiro homem aue foi ao mar alto. emalguma Jangada ou bote sem convés, fA-ada vista de terra, deve" ter-se achado pos-

• de assombro. Nada em torno de si:por cima o oéo, em baixo o mar; e entreelle e a morte apenas umas frágeis taboas!Que nova sensação <i- responsabilidade e-em não ter.'» experimentado a imarinheiro I. .. Mesmo para os. que vivemem terra, o Mar é um grande educador.O Dr. Arnold diz lia nada que

rte. mais o caraot r de «ma creanoa'ntolligent* como a prnieira vista do mar.ei !i CJhannlng, quando ainda menino.sen tempo nas-praias de Newport.Mals tarde repetia elle«rV*nipT(* : — Um fto.t priHrij/aru aitf-Hiàrr*<í'i mia/ia formaqão como homem foramaqucllas praias . . "

E' preciso entretanto notar, qu" o eseo-tismo no mar nâo tem por fim crear ma-rlnhelros profleslonaes. mas apenas re-unindo os rapazes -a kl a d<* -io PSQOttxmd,i¦fivi«í>rar-líi(?a o caracter, "d^senvolv^r-Iheso physlco. dar-ltv* qualidades elo homen».Não é mais do que um ramo *em terra. E por isso o seu programma éMr-ntico, apenas com as variantes que a

xige.O marinhilro prOfiSSonal se preoc-ci!'*,

unicamente das artes marinheiras.porquelhe interessa. <"> escoteiro rtei u,ar.

ve ser um Indivíduo completo, temde saber tildei de t Ira e do rrvar. |t-r desembaraço, saber ee "dewi>itão bem n<> meio da floresta como ilament.

K é a razão por que elles nprend»>m tudoquanto aprende um escoteiro de (erra,mais os assumptos qje se prendem ã pro-fiRSão do marinheiro.

Num rctrulamento de escotlsmo no mari' «-m terra, as provas de admissão e pro.motjão de elasse são as mesmo-tadas para o primeiro de um m«-'inheeimento de como lidar eom as embar-

-lhes s t.-d-as. conhecer o reglmen da«

ser mal» forte em natação, etc São exi-gencias Indispensáveis para o meio ao qualo escoteiro vae se etitn far

Havendo assim tanl de conta-eto. un ro de terfa pod«r':

¦ ¦

mar .'.

. .. .As suas eTcursc'.' • n<

para o melo das flore»*.* e, mala

cruzeiro», usando sempre como melo delocomoeão «intui- ¦ a ve-li .nalmentc-, n motor).

Isso. entretanto, não que.variem Poden completar a» ¦¦Oei embrenhando-»: de ver em quandopeias mattas e campos.

• - •Passando os «weoteh s s mauor parte do

seu tempo no mar. -..v-lto mais lhes liãe>e Interessar as e-sp«cinlidad *s que se n- *r

lacionem com o melo em qje vivem.Desta Osorte deverão se dedicar de preferencia fis +

ü ida des marinheiras (arraes, guarda- Ãcostas, pratico, pescador, nadador, salva- ^jj,

.leiro. astrônomo), sem entre- Àtanto nutras que. Bem ter a mes- j£ma Importapcla, lhes sã" lambera multo 1uteis. como -as de CêStelro, carpinteiro, ycozinheiro, rlectrlcista, ferreiro, satura-lista, (dedicando-se- «principalmente ííie-htyologla) e telegraphlsta.

TanJ.i-iii os grupos de terra poderão teri r,e»'o patrulhas de ¦ s. ..u-iros do

nuir. São patrulhas qm? s? dedicarão íis.:;.lados marinheiras.

A instrticção cera] na sede aaicommuiii; forinarão Juntos nas paradas,mas nos «lias <lo exoursao, emquanto ost«»rrestr*es vão para o matto. os do marIrão para o seu elemento-

*3> ¦•¦ *

O INSTRIICTO».

O papel dn instruetor é d* capital Im-portancia. Para .. ros de lerra. um

iuo que te-nha e-itluisiism » •pela educação doa creanças, pode,

com bo:i vontade <• pequeno esforço, mu-nido de um bom manual de escotlsmo,transformar-se num optinio instruetor,vencenri > de vagar, eom os seus lastra-

as dlffiruldades que encontre.para o escotlsmo no mar a facilidade

a mesma.O mar sempre s-' olha com desconfiança.

Sob a Sua superfície espelhada, na nu-ven«siiilia escura que mal se apercebe no

«¦

B o Inetructòr, para reconi-.-cer e parasafar-se desses perigos *.a h}ra em que

ser um iniciantecomo os eme vae- celjcar. Deve ser -umhomem nffelto ao meio o que tenha com

velhos conhecimentos.

•¦ •

Ni próxima pakstira continuaremos are os esc mar, dando <•ume e um programma de orl-

- •NOTICIÁRIO

A segunda parte do " iamboret" douEscoteiros Catholiros

-aram-se a 23 do mes nroxlmo pas-¦ : . cia Republ <a. as piI

im to-

• — r,s .-¦ Catumby — 9. SanfAnna — 5,

— 7, Sagrado Co-— It, Sa ito Alberto — S,

— 39, «alíete — 13. .lacirevaguã —— 26, Oavea— í. I.us

— 16, São Francisco Xavier — », Che Inslructores das diversas

A r.-sl.-t.o seguinte pregramma :

De «5 — Kornnatura e -le*-r

11.41 Os 13 1S — Prova d.» cantos es-cotei-

' c •:-o*:-o+o+o+o+o+o-i<>+<->i-o-:-o-H o-:-o-:<>+<c>+<>+o+o+o+o-:-o+o*>o*:-<>-:-o+o-:«ci-:-o+o-:-o+o-rO-:-o+0'

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u<^H>JS<>JH>f<>*!*<>*K>*r<>*^^ O T I C 0-T ICO «Ho+oí

13.15 ás 14.00 — Prova de educação doa ros, que sao os «substitutos dos cavalleirossentidos (jogo caça ao rato).

14.00 ás 14.45 — Prova de signalisaçâo.14.45 ás 15.30 — Descanso.15.30 ás 16.00 — Prova de promptos

soecorros.16.00 ás 17.00 — Prova das liças esco-

te iras.17.00 ás 17.30 — Prova de gymnastica

sueca.17.30 ás 17.45 — Entrega dos prêmios.17.45 fis 18.00 — Renovação do com-

promieso par parte dos escoteiros press-p.tes.

18.00 — Desfilo das tropas e passeatapelas ruas da cidade.

Xa prova de cantos escoteiros foi ven-eedor em Io logar o São Bento, em 2° oEngenho Novo e em 3° Petropolis.

ÍNa de educação de sentidos venceu em1" losrar Sáo Bento, em 2» União e3" Gloria.

Na d-' signaJisação — Em 1» São Bento,em 1° Gloria e em 3o Engenho Novo.

A de promptos soecorros teve a sognln-re classificação: Io Gloria, 2* Petropolis,3o São Bento.

Os soccoítos sorteados foram : insola-çflo. Hemonrhatia nasal, queimadura gé-nrralisada na mão e asphyxia .por submer-são. Todos os rapazes demonstraram umperfeito conhecimento.

As provas das liças escoteiras decorre-ram sob grande animação e deram oppor-tunldade de se reconhecer o espirito esco-teiro que anima os Jovens da AssociaçãoCatholioa. No mais acceso das lutas, asexpressas mantinham-scr calmas, sem de-monstrar o mais leve rancor contra o ad-

o de momento; mas, dentre todos,

de orutr'«>ra, guardam, sem espirito de re-tigioeldade, a mesma veneração por SãoJorge conservando assim a tradição an-tiga.

O d:a de São Jorge é considerado o diado escoteiro.

Todos os annos. onde quer que haja es-coeiros, solemnisam o 23 de Abril, reno-vando o compromisso, acto que consiste emtodos os escoteiros repetir o juramentofeito por occasião da admissão do esco-tismo.

Esse acto, que se reproduz naquelle diaem todos os recantos do munido clwilisado(pois actualmente nâo ha logar que nãopossua os seus escoteiros), também entrenós foi cumprido, e da tarde foi, íncontes-taveilmente a mais bella acena.

Reunidas todas as tropas em linha deem columna de patrulhas, assum-u o comman-

do g<eral o Dr. Peixoto Fortuna, directortechnlco da Associação, tendo cada tropa,a sua frente, o respectivo instruetor. Aosom da marcha batida, approximaram-seas bandeiras naeionaes das tropas de Pe.tropolis e Engenho Novo (hellamente con-feccionadas em seda), sendo desfraldadasem frente ás tropas.

O Dr. Peixoto Fortuna relembrou o actoque os escoteiros Iam reallsar e. â sua voz,descobrindo-se e estendendo a mão direita,todos repetiram em coro o compromisso eo código dos escoteiros catho'.ic,->s. T, rmi-nada que foi essa cerimonia, eníoaram comenthusiasmo o hymno do escoteiro, depoisdo qjue entraram em ordem de marcha efizeram um passeio pela cidade, recoíhen-do-se, já noite, ás suas »t

A assistência á festa dos escoteiros, feita

A ceremonla que se realisou no p«Ucio archiepisoopal. teve um cunho de altadistincção. Estiveram presentes as tro-pas de Botafogo, São Christovão e varias Adelegações de outros grupos. Y

CORRESPONDÊNCIAAntônio Silva — Vae transerlpla a «u.i¦notinha : "O Orupo n. 11":"O grupo de escoteiros du Engenho

Novo, ou. como se chama. Grupo n 11 daAssociação de Escoteiros Cathollco» do ABrasil, apezar de ser um dos mais novos Ydesta capital, tem verdadeiramente. com*> Xdisse "A Noite", uma historia cheia íle Yaccidentes nobiiltantes. Funccionando Tna matriz de E. Novo. mio grado i> pou yco espaço de que se utlllsa. pois o terre -«•no ê pequeno e a sala acanhada, os tra- Abalhos se realisam na mais perfeita or- X.dem. dovido á férrea boa vontade dna »s- Àcoteiros. Y

Ahi. quasi quotidianamente se ren Tnem dezenas de jovens que, pela physlo ynomia. demonstraram quanto sfio fell- •»*ees. Operários, estudantes primários e ôsecundorios se abrigam sob a bandeira -|-deste grupo.

Constitue uma das cdos escotlittoratconcurstivadns com amor e. por meio d-' sessftcncívicas, os grandes vultos da Patrtn sã"festejados com enthusiasmo som i.arAvaliei bem e que 6 este club. pelas ses-sCes a que assisti e pelas bellas eonferen-cias de seus membros. Além disso o çru-po n. 11 mantém .una optlnia secisports e, segundo consegui saber Jíi se

Ititue uma das causas de litánia ...coteiros do E. Novo o seu club de Àtura. onde »or meio do pequenos Ysos litterarios as letras são i-nl X

* rií íusãça sanèntã; os escoteiros C.e.õ muito de propósito numa praga m.bllca.no ^^a Sem\1af

de organísa-áo um b í h .0 Urande, da trepa de Petropolis <? Manoel centro da cdade. foi regular, mas muito 55^^0^.1X0^™!^,Y.V0IW da Gávea, Esse bom humor e es- ^uena para o

J*« devia ~ «^se tra- *t~-*j£S?v*tâim™m£t$

tima aos camaradas, que nem as derrotasperturbam, é um dos traços mais genuínosdo caracter de um bom escoteiro.

Na prova <Je gymnastica suCca foi cias.sificada em 1° logar a tropa da Gloria,$¦ "-guindo-Lhe em ordem Petropolis e SãoBento. Foi esta uma boa prova, mas osgrupos se apresentaram um tanto desfal-eadoe.

A RENOVAÇÃO DO COMPROMISSO

Dia 23 d* Abril é o dia de São Jorgs.Este sant". ¦: - em Vida foi um nobre ca-vallevro andante. que passou a existênciaa hilar pio bem e pela justiça, era o pa-trono dos cavalleiros antigos. Os escoLei-

tando de um assumpto tão interessante ede valor tão real na educação das gera-ções novas, como é o escotismo.

Lamentavelmente ainda não está com-prehendlda pelo nosso povo. a grandezadessa sublime escola de caracter e civis-mo que Baden Powell creou.

<?> <3><í>A BENÇÃO DA BANDEIRA DA TROPA

DO FLUMINENSE

Aproveitando a commemoraçã.o dagrande data de Tiradentes, os escoteirosdo Fljminense F. G. realisarain a 21 deAbril a emocionante solemnidade da bon-ção de sua bandeira.

cargoFindando o meu pequono relatório nio

posso deixar de manifestar a minha nfsnia. pois vejo que o meu subúrbio seavantaja sobre os demais, devi.lo a essagrande agremiação de jovens mantidapela paroehla do Engenho Novo. a cujnfrente está um pastor do rira imelli-g-encia, que 6 o eoneíro Dr. Antonii» HPinto. — ANTÔNIO SILVA."

Vin futuro earotriro «e-rvidor rt,i Pnfrta—Seguiu pelo correio o regulamento po-dido. Na nossa palestra n. V. de 1 tio Fevereiro p. p. ba resposta a sua per-gur.ta. Opportunam«nt« ainda a com-pietaremos.

VELHO LOBO

AH EU I A

Muito empregada na linguagem medica, esta palavra querdizer: ausência de sangue, pobreza de sangue. ,Não é sempreuma doença propriamente dita; mas sim antes uma disposi-ção <jue se encontra na maior parte das doenças chronicas.

Com effeito, em quasi todas estas doenças pôde averiguar-se que o sangue se encontra empobrecido, em maior ou me*nor gráo. Mas ha individuos que perderam as* forças, quese tornaram pallidos, que emmagreceram, sem terem, todavia,nenhuma doença particular. Pôde se admittir que esses indi-viduos são" simplesmente anêmicos, isto é, que toda a suadoença consiste em terem o sangue empobrecido.

Quer se trate desta anemia simples, quer de anemia com-plicada de alguma doença chronica, o seu mais frisante si-gnal é uma pal~idez mais ou menos apreciável; comtudo, haindividuos cujo parecer é satisfactorio e que já são anêmicos.

re as pessoas cuja saude não é perfeita, pouquíssimashaverá que não tenha/n o sangue -mais ou menos empobreci-do, c que, por conseqüência, não sejam mais ou menos ane-micas.

___ . <t> ——-

O F E K K OO ferro desempenha um papel muito mais

importante do que se julga, pois encontra-se emtoda a parte. Na terra cácm aerolithos dc ferroquasi puro. O espectroscopio mostramos que oha nas estrellas mais longínquas; a duodecimaparte da crosta terrestre é também ferro; o pódas estradas está misturado com ferro e ferraha igualmente no ar que respiramos, na águaque bebemos e no ali-mento que tomamos; é, (6*\finalmente, o grande co-lorista da natureza, edá côr vermelha ao

O NA ôT

Assegura-se, que, até o anno de 150.?, se não conheceu vo trigo na America, devendo-se a sua producção a imia ca-

'ksualidade. Y

Um dos aventureiros, que compunham a expedição de AFernão Cortez, encontrou uma porção avultada dr fcag.i*» ne •trigo em um sacco de arroz. Mostraodo-SS ao seu chefe, este -ordenou-lhe que os semeasse. Os resultados foram cxrclíen*tes. Em poucos mezes

"appareceram as espigas. Continuou-se

semeando, e actualmente o trigo do México é um dos me-lhores do mundo

No

O í K E Al A

Em todos os números publica o Para Iodos contosdesenvolvidos em 4, 5, 6 paginas, sobre os melhores filinsque passarão pelas telas dos nossos cinemas na sr:r;iH;i se-guinte á sua publicação. Esses contos não são resumas deenredos, e sim obras literárias, feitas coro todo o capricho

numero de 6 de Maio : Uma cousa adorável(Norma Talmadge), Deante do Cadafalso(Thomas Ince), O apito (William Hart) Pe-rola do Oriente (Ufa).

mU JL ml, __——__«__

AIBVU ÇI.\F.UATOGRAFMCQ DO- IARA TODOS...Restam á venda ainda alguns exemplares

do excelente manual de tudo que pôde intere>-sar aos adeptos da scena muda. Desde o retratodo artista, em finas trichromias. a'é os deta-

lhes curiosos das-«•sr».. "¦¦.<*»-. fÇ scenas dos stu,ii:<

%fa encontra-se na lu-

[ xuosa publicação.que tanto suecessotem alcançado.

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nosso sangue.

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, <C_-0-K> _• O TICO-TICO +<>K>-!<>*<>+<>H>K>*<>-K^viOs -nos sos Concursos

R_SUl,CADO DO COnCURSOn. 169-

SOI.VÇOES exaCTAS

F IYT_U_CAPINODOTJNACTCAKMA

SoIaeUuUta- — Raul Eduardo de Oa-raoa. Linhares. Jiiiio Clement, Paul P.fl-

.Tunior, Fernando A. Torres. TédioAlireu « lyiir.a, Arw-jtbal de rjouvoa Pas-

Paulo Brasil. Aloysio Lobo «Ias Mpt-Antônio Hritto de VasconcelUi». A. r-

ton Marques Plrag. Célia N. Le&es. MariaIgnez Eloy Passos, Lincoln J. Hrauet.Maria da Cnneeicüo de S4. Dermnndina deCarvalho, Eímiramis .'Almeida De-Vec-ehl. Berenice da «>st:j Figueiredo. Clariceda Costa Figueiredo. Amélia Pereira Ca-liral da Hora, Benedicto Leal, _Mf?arItlf-k, Carnith F. da Paz, José Drummon.iJúnior, Anna Ferreira. Jusil Carlber. de

ido e Silva, Ary Ferrara Fernandes,ntina L. Santos. Augusto Sodré VI-

v-iros de Castro, Lavln.la Frederico, Ed-na rtenaldy Deserbelles. Ituy RenaldyDee.rbelles. Edith Robertgon, Brasilino

de Cai valho, Francisco R. Almeida,Alice Amorim Coelho. Mario _ountfr, Wal-ter Diogo de Almeida Campos, Hello Sil-veira, Ruy César do« Santos, JoseyihinaDaltro Ramos. Luie Siqueira Seixas, Zeliade Macedo. Helena Almeida Mattos, Eu-rieo Ribeiro de Campos, Agenor Oliveira,Isabel Pedroso, Juracy de Aguiar, MarisaPorto, Giselda Guilhermioa Oliveira. Jo-sé Alves Miranda, Nelson da Silva Pinto,Carlos Valdozende, José do Barro» Pe-r«ira. Euvina Pimentel, Pedro de Ollvei-ra, Aureste Rodrigues, Geraldo de Frei-

tas, Renato Mesquita Fialho, Aginaldo C.Tinoco, Murillo Queiroz do Barros, 111-mundo Lobo d«> Medeiros, Maria JulietaJardim Oeroldtne, Merce"des MuylaertAyres, Otto Tross, Raul Sa. Theocles Tei--, de Benza Brasil, Edson -gueiredo. Nlcia Chagas Carvalhal, Eml-lia Gitahy de Alencastro, Gerardo Majel-Ia de Oliveira Pires. Maria do Carmo Dias

• .- j _._.<_. ¦-C-$>_*.>Licor das creanças (,

MARCA REGISTRADAA maneira mais efficaz para ma-

tar Lombrigas. Formula do Dr. Mon-te Godinho, vendido ha mais de 40annos no Brasil. As creanças tomam-n'o por gosto. Se sois um dos «30 °|"da população do Brasil que soffrcmde vermes, tendes ao vosso alcancea cura. Únicos depositários — Glos-sop & C, Caixa Postal 265 — Rio ••de Janeiro. Q

i, _^y_^_*S>-_^>_-4'<2>-<í' _-<£-_-_ _-<í>

Homero Dias Leal. Marilia Dias 0Leal, Rubem Dias Leal. Cecília Dias Leal, jhJandyra Plmenteira Lins, Edmundo de QMollo Costa. Cel. . Anesi. José Villar, 4.

ia de Pinho. Yeddto» C. Tinheiro, A•s Marie Cantao, Eduardo Oliveira j,-. Lucy ii'- Carvalho < 1 ioria. J,iio A

Baptista (lomps de Menezes. José Gou- ylart. Plinio Moreira Lima, Annibal de H. 1Couto. I3rael de O. Kodrlfrues. Hdmir VTeixeira de Andrade, Elisa UoYba, Dino- _¦rah Mlnervina Lopes de Azevedo. JulietaB. Ribeiro da Silva. Antônio Albuquer-que. Antônio Jorge Coelho, Raymund--Chrysostomo, Sylvio França. Raul Car-milo d» Amaral, Jahel Almeida Santos,José França. Ylvaita Diniz. Dyla Fr.esda Cruz. Alice B. Conde, Idylllo LealPaula, Dorcas Pinheiro de Araújo,J. Li.B,Maria das Dores Maia e Silva, AméliaAmorim, Osny Pereira. Cláudio Gomes.Antenor Pacheco da Cunha, Esdras Mon-!• iro, Adelina Picard, Josephina Noguci-ra de Andrado Amorim, Judith Paixão eCorlnha Duarte.

FOI O SEGUINTE O RESTJI,TAL>0FINAL DO CONCURSO

1* premio :

JUDITH PAIXÃO

de 11 annos de idade e residente á rua '

Amazonas, 33, em S. Paulo.

2* premio :JULIETA B. RIBEIRO DA SILVA ¦

de 11 annos de idade e moradora á ruaAndrade Figueira. 19 R, em Barra Man-sa. Estado do Rio.

---____________.________* 1

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§

Os Meninos e Meninas devem ler esta historia doTio Jeremias e o seu Sobrinho Alexandre

— Não faça isso, dizia A exandro ao seu tio Jeremias, porque elle queria matar-se.Estava triste, magro «. «««uno aborrecido, porque o seu filhinho querido — o Ricardinho— estava doente com muitas espinhas no rosto e feridas no corpo; o Ricardinho tinhatomado muitos depurativos e cada dia estava peor.

0 tio Jeremias já não tinha esperanças de curar o seu filhinho; por isso resolveumatar _e; preferia a morte a ver soffrer o seu Ricardinho. Quando o sobrinho chegoue lhe aconselhou o «Elixir 914» a esperança fel-o desistir do seu propósito de matar-se,Comprou 2 vidros de «Elixir 914» e começou a dar ao Ricardinho; antes de um mezestava curado e tinha engordado.

O tio Jeremias, vendo este milagre,começou a aconselhar a todos os meninos queelle conhecia e que tinham espinhas, feridas, caroços, etc. que tomassem o "Elixir 91.'.

E assim tem conseguido curar-se muitos meninos e meninas, prestando com istoum acto de patriotismo de grande valor, porque assim a nossa pátria terá soldadosfortes e sadios e senhoras lindas.

Meninos e Meninas : Se tendes espinhas ou feridas, dizei ao vosso papae quecompre o "Elixir 914".E' muito bom de tomar; doce como um licor e é o único depurativo e tônico

que existe apropriado para as creanças, porque não ataca o estômago.DEPOSITÁRIOS GERAES PARA A AMERICA DO SUL :

GALVÃO & C. » Ladeira de Santa Ephigenia n. 9s. i»____ur_.o

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^ta^wTKk&ai jxXí —waeVK**' HM~^=::s==^ J^ay^tagKgM ^mv/ííOÊ lMtímKJtASwÍçZf*F^^r/// i ^HZl -^fiflw*7*mW yTfli riatfr^B^V' ifc Ia» "" " *y»* ''".'^pSSf^aB mmmJi//mV IW i^vfnlar TMhWl m/////M ^H

Chlquinto íin-xnuüu a* mii.su» i „¦-...e fiquem sabendo que, para se ter a cuTis formos*savel usar sempre o po do arroz Lady ! E' o melhor que conheço e nfio é o mais caro.*»A."ifWl h»1fà rnn>a!ii UftWlfl nm -Ènràram na P^IHfta rln Vi — ~. Jl *-v iâ.savel usar sempre o po ae arroz Lraay i ü' o melhor que conneço e nio é o mala caro.LADY. Calxn grande 2*500, pelo Correio 39200, rin toda* a* cimas do Ilraa.ll — Deposito t44 — Rio — Preço nos Estados : Caixa grande 31000. pequena 600 réis.

...

avelludada, 4 Indlspen-

Perfnmarla Lopes, Vruguayan»

RESULTADO DO CONCURSO H- 1704ItESPOSTAS CERTA»

I« — Hortencla — Hortenolo• 2» — Ave Maria

3' — Marmello4" — Soldado5> — Mel — FelSolnclonUtan — Annita Tabarelll. Jor-

ge M. Porto. Moaryr M. Porto, CarlosPaes de Barros Netto. Ruy Renalfly Po-«erbelles. Edna Renaldy Deserbelles, Syl-vio Nunes, João Baptista Gomos de Me-¦r«czes Filho. Nilo Amorim. Firmiano Sil-va. Mario Toung, Castorina Pinheiro de

l les, Carolina Casqullha. Oscar Meza.Reglnaldo Brooking, Jadyr Vogel, Raulllelfort Janior, José Capeto de AzevedoCoutinho. Dulce Lanmes Lisboa, JúlioPeixoto Gurgel, Edith Pires, Marlzcte

PassoB, Maria Ignez Eloy Pasan3, CéliaNascimento Leães, Carlos Lima., NenetteHumbert, Altamir Marques Pires. Per-nandina Rlllo, Oswaldo de Oliveira Cou-tlnho, Giselda Guilftermina de Oliveira,Antônio Jorge Coelho, José Alves Miran-da, José Plnhero Filho, Walter Rocha Li-ma, Lauro de Abreu Coutinho, JuninaPacheco Guimarães, Jayr Corrêa, AliceMarcondes, Oswaldo Ferreira Porto, Ge-raldo Oulmaraes, Niluo Henrlques MariaEunlce de Mello, Lucy Braz. Euvina Pi-mentel, Rubem Neves, Maria José deAbreu e Lima. Idyllio Leal Eaula. Espar-tago Esoanho, Zuielka Gerin. Dyla Frácsda Crus, Jurema Brazil de Souza MattosIzabel RUieiro, Emilia Gitahy de Alen-castro, José de Barros Pereira. MariaLuiza Renoldy Peserbell&s, 'WaldemarSoares de Pinho, Custodio Alves Affor.so,José DrumniOTí Júnior, Luiz SiqueiraSelxas, Mario Brandão Paranhos, Moa-

cyr Garcia Pereira. Elza Lisboa Gouvêa.Ieddina Juracy Chomir Pinheiro, MariaJosé da Cruz Machado, Djalma MarlaoPeixoto, Júlio Clément. José da SilvaDias, Célia Leães. Renée de Primio Paz,ErneBto de S. Carvalho Monteiro CelsoAnese, José Amaral, Nelson. F.Furtado,Orlando Pedrosa Nordmann, Clarice daCosta Figueiredo, Berenice' da Costa Fl-gueiredo, Semiramls de Almeida Del-Vecchl, Zull Goncalvc-s da Silva, L. Souza.Sablno Rinelli Almeida, Amélia Amorim,Walter Diogo de Almeida Campos, Evl-ka Muller. Osny Pereira, lSsdros Montei-ro,Geraldo de Freitas.FranciáCo Spinelll,FOI PREMIADA A SOLUCIONISTAMARIA JOSÉ' DE ABREU E LIMA

de II annos de idade e residente á rua ~.Ferreira Nobre, 17, Engenho Novo, nesta (Scapital.

I

Para a AnemiaRachitismo, Pallidez, Chlorose, e demais mani-

festações da Pobreza do Sangue

Emulsão de Scottpóde-se tomar com inteira confiança devido ássuas qualidades nutritivas e reconstituintes.Enriquece o sangue e fortalece o organismointeiro? E alimento e remedio ao mesmo tempo.

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Vs•!-0*0*0*<>r<>'i-<>T<>V<>i<>-l<^

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o- ¦••O* O '! iiCO "K>-F<>-K>-KX-<>i-<X<>-^-_-C>^^

ONCURSO N. 1.711 — para os leitores desta capital e dos estados•;C :)pn

Um concurso de armar bem fácil offe-rocemos hoje a vocês. Sua solução con*siste cm formar com os fragmentos doclichê acima o retrato dc um amigo dc vo-ot-s, de um garoto muito estimado dascreanças.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, colladas em papel onde não po-dcrão vir outras soluções de outros con-cursos e acompanhadas das declarações deidade e residência do concorrente, assi-gnatura do próprio punho e ainda do valeque vae publicado a seguir e tem o nu-mero 1711.

Para este concurso, que será encerradono dia 4 dc Julho vindouro, offereccmoscomo prêmios, por sorte, dois livro? il-lustrados para a infância.

* il

"\2-\_L_EPAfy\ o(Ofi<wo

nuriER-O- '-711CONCURSO N. 1.71-

PAR.. OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :1* — Qual a fructa que, com uma letra

.roçada, é nome de mulher ?(2 syllabas) Euvina Pimentel

2" — Qual o alimento que precedido deuma consoante não é verbo ?

(2 syllabas) Leandro Lopes Amador3* — Qual a cór que será moeda es-

trangeira se lhes trocarmos a inicial?(2 syllabas) (Do mesmo) '

4* — O que é, o que é que é doce, doce,e se lhe accrescentarmos duas notas mu-sicaes ainda é doce ?

(3 syllabas) Nair Troncoso5* — Qual a mulher que, ás avessas, ê

côr ?(2 syilabas) Aldo ViannaEis organísado o novo concurso de per-

guntas, todas fáceis. As soluções devemser enviadas a esta redacção acompanha-das das declarações de idade e residência,assignatura do próprio punho do concor-rente e ainda do vale que vae publicadoa seguir e tem o n. 1.712.

Para o presente concurso, quc será en-cerrado no dia 3 de Junho, offereccmoscomo prêmio, por sorte, um rico livro il-lustrado.

[flSi) GUIOMARCALÇADO DADO

Avenida Passos, 120 ^(Próximo á rua Larga) x

Tendo adquirido unia importan- $te fabrica pôde assim vendertodos os seus produetos de cal-çados desde as alpercatas ao LuizXV, rnais barato que em qualquercasa 5ü*i.

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rem dizendo o que ella disse ;

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Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz »

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Produ-ctos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

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dos grátis para o interior a quemos solicitar.

Pedidos a JÚLIO DE SOUZAk>-.-o:<>*o*o-.^!<>*<>K>-^

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Mutt. vendo Jeff a cavallo, quiz pregar-lheuma partida, por isso, propoi-lhe uma aposta emcomo elle não seria capaz de laçar aqueCle touro7fbu ...

«Jeff cow boy O TICO-TICO

.. .que estava pastando. Jeff, ferido nos seusbrios de valente, atirou-se para o touro de laçoem punho e o ruminante, pondo a cauda ás costas,póz-sc a correr.

O burro, vendo-se livre do cavalleiro, pôz-se acorrer; entretanto, Jeff, sem ligar aos corcóvos dotouro, atirou o laço no burro.

Deante de tanta bravura os dois animaes nãb tive-ram outro remédio, renderam homenagens ao valente Jeff,submissos e de joelhos.

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CARPAPIOI Oe seulE^Ü U JUBA Um passeio de ida e volta

Ali na esquina, em frente á casa de Carrapicho, cngui- Logo após metteu mãos á obra c passou a ajudarçou uma motocycletta. Jujuba, curioso, foi espiar. motocyclista infortunado. Meia hora depois a machina estava.

...concertada c o seu passageiro, agradecido, perguntou £a Jujuba: — Queres ir para casa ? Monta no porta-bagagem.

Jujuba, radiante, acceitou o con vite e disse, sem vacillar : — Eu muro em CatumbyA machina enguilia kilometros numa chispada maluca e quando chegaram a...

...Catumby, Jujuba tornou a falar:china enguiçou. Volta outra vez

Moço, é mentira. Eu moro Ia mesmo onde a ma*