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C O S C I P - Legislação Complementar 1 DECRETO-LEI Nº 247, DE 21 DE JULHO DE 1975 Dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso da atribuição que lhe confere o § 1º do artigo 3º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974, decreta: Art. 1º – Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o estudo, o planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e dos seus bens, contra incêndio e pânico em todo o Estado do Rio de Janeiro, na forma do disposto neste Decreto-lei e em sua regulamentação. Parágrafo único – O Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, fica autorizado a celebrar convênio com os Municípios, para atender aos interesses locais, relacionados com a segurança contra incêndio e pânico. Art. 2º – A expedição de licenças, para o funcionamento de quaisquer estabelecimentos, para construir e as que importem em permissão de utilização de construções novas ou não, dependerão de prévia expedição, pelo Corpo de Bombeiros, de certificados de aprovação dos respectivos sistemas de prevenção contra incêndio e pânico. § 1º – Os sistemas preventivos de segurança contra incêndio e pânico serão objeto de definição contida na regulamentação deste Decreto-Lei. § 2º – Ficam isentas da instalação de sistemas preventivos, todas as edificações residenciais de, no máximo, 3 pavimentos, e cuja área total construída não ultrapasse de 900m 2 (novecentos metros quadrados). § 3º – Terão tratamento especial os edifícios-garagem, os depósitos de inflamáveis, os heliportos, os estabelecimentos de industrialização e de comercialização de fogos de artifício, os armazéns e paióis de explosivos ou de munição e outros estabelecimentos cuja atividade ou por cuja natureza envolvam perigo iminente de propagação de fogo. Art. 3º – Para os efeitos de cumprimento do disposto neste Decreto-lei, o Corpo de Bombeiros poderá vistoriar todos os imóveis já habitados e todos os estabelecimentos em funcionamento, para verificação de registros de segurança contra incêndio e pânico, com vistas à expedição do “Certificado” a que se refere o Art. 2º. Art. 4º – O Corpo de Bombeiros, no exercício da fiscalização que lhe compete e na forma do que vier a dispor o Regulamento deste Decreto-lei, poderá aplicar as seguintes penalidades variáveis: I – multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ou edificações que, a partir de um ano após a vigência deste Decreto-lei, não possuírem os certificados referidos no artigo 2º deste Decreto-lei; II – multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ou edificações que deixarem de cumprir exigência que lhe for formulada mediante notificação regular; III – multa, de 1 (hum) a 10 (dez) UFERJ, àqueles que, de qualquer modo, embaracem a atuação da fiscalização; IV – interdição temporária ou definitiva de construções ou estabelecimentos que importem em perigo sério e iminente de causar danos. Art. 5º – O Corpo de Bombeiros manterá atualizado um cadastro de empresas instaladoras e outro de empresas conservadoras de sistema de segurança contra incêndio e pânico, capacitadas a executar os serviços pertinentes, as quais, enquanto em atividade e de acordo com o Regulamento deste Decreto-lei, prestarão caução, sob a forma de depósito nos cofres do Estado, respectivamente, na importância de 100 (cem) e 50 (cinqüenta) UFERJ. Parágrafo único – As empresas referidas neste artigo, além das penalidades previstas na legislação federal e das de suspensão ou cancelamento da respectiva inscrição cadastral, ficarão sujeitas a multa de 5 (cinco) a 25 (vinte e cinco) UFERJ, quando responsáveis por dano causado no exercício de suas atividades, sem prejuízo das sanções civis pertinentes. Art. 6º – A aplicação das multas previstas neste Decreto- lei, obedecerá a gradação proporcional a gravidade da infração. Parágrafo único – Aos casos de reincidência específica serão aplicadas multas em dobro. Art. 7º – Este Decreto-lei entrará em vigor na data de publicação do seu regulamento, revogadas as disposições em contrário, especialmente o § 2º do Art. 87 do Decreto- lei nº 145, de 26 de junho de 1975. Rio de Janeiro, 21 de julho de 1975 FLORIANO FARIA LIMA OSWALDO IGNÁCIO DOMINGUES LAUDO DE ALMEIRA CAMARGO

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  • C O S C I P - L e g i s l a o C o m p l e m e n t a r

    1

    DECRETO-LEI N 247, DE 21 DE JULHO DE 1975

    Dispe sobre seguranacontra incndio e pnico.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso da atribuio que lhe confere o 1 do artigo 3 daLei Complementar n 20, de 1 de julho de 1974,

    d e c r e t a :

    Art. 1 Compete ao Corpo de Bombeiros do Estadodo Rio de Janeiro, o estudo, o planejamento, a fiscalizao

    e a execuo das normas que disciplinam a segurana daspessoas e dos seus bens, contra incndio e pnico em todoo Estado do Rio de Janeiro, na forma do disposto nesteDecreto-lei e em sua regulamentao.

    Pargrafo nico O Estado, por intermdio da

    Secretaria de Estado de Segurana Pblica, fica autorizadoa celebrar convnio com os Municpios, para atender aosinteresses locais, relacionados com a segurana contraincndio e pnico.

    Art. 2 A expedio de licenas, para o funcionamentode quaisquer estabelecimentos, para construir e as que

    importem em permisso de utilizao de construesnovas ou no, dependero de prvia expedio, pelo Corpode Bombeiros, de certificados de aprovao dos respectivossistemas de preveno contra incndio e pnico.

    1 Os sistemas preventivos de segurana contraincndio e pnico sero objeto de definio contida na

    regulamentao deste Decreto-Lei.

    2 Ficam isentas da instalao de sistemaspreventivos, todas as edificaes residenciais de, nomximo, 3 pavimentos, e cuja rea total construda noultrapasse de 900m2 (novecentos metros quadrados).

    3 Tero tratamento especial os edifcios-garagem,os depsitos de inflamveis, os heliportos, osestabelecimentos de industrializao e de comercializaode fogos de artifcio, os armazns e paiis de explosivosou de munio e outros estabelecimentos cuja atividadeou por cuja natureza envolvam perigo iminente de

    propagao de fogo.

    Art. 3 Para os efeitos de cumprimento do dispostoneste Decreto-lei, o Corpo de Bombeiros poder vistoriartodos os imveis j habitados e todos os estabelecimentosem funcionamento, para verificao de registros de

    segurana contra incndio e pnico, com vistas expediodo Certificado a que se refere o Art. 2.

    Art. 4 O Corpo de Bombeiros, no exerccio dafiscalizao que lhe compete e na forma do que vier adispor o Regulamento deste Decreto-lei, poder aplicar as

    seguintes penalidades variveis:

    I multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aos responsveispor estabelecimentos ou edificaes que, a partir de umano aps a vigncia deste Decreto-lei, no possurem oscertificados referidos no artigo 2 deste Decreto-lei;

    II multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aosresponsveis por estabelecimentos ou edificaes quedeixarem de cumprir exigncia que lhe for formuladamediante notificao regular;

    III multa, de 1 (hum) a 10 (dez) UFERJ, queles que,de qualquer modo, embaracem a atuao da fiscalizao;

    IV interdio temporria ou definitiva de construesou estabelecimentos que importem em perigo srio eiminente de causar danos.

    Art. 5 O Corpo de Bombeiros manter atualizadoum cadastro de empresas instaladoras e outro de empresas

    conservadoras de sistema de segurana contra incndio epnico, capacitadas a executar os servios pertinentes, asquais, enquanto em atividade e de acordo com oRegulamento deste Decreto-lei, prestaro cauo, sob aforma de depsito nos cofres do Estado, respectivamente,na importncia de 100 (cem) e 50 (cinqenta) UFERJ.

    Pargrafo nico As empresas referidas neste artigo,alm das penalidades previstas na legislao federal e dasde suspenso ou cancelamento da respectiva inscriocadastral, ficaro sujeitas a multa de 5 (cinco) a 25 (vinte ecinco) UFERJ, quando responsveis por dano causado noexerccio de suas atividades, sem prejuzo das sanes civis

    pertinentes.

    Art. 6 A aplicao das multas previstas neste Decreto-lei, obedecer a gradao proporcional a gravidade dainfrao.

    Pargrafo nico Aos casos de reincidncia especfica

    sero aplicadas multas em dobro.

    Art. 7 Este Decreto-lei entrar em vigor na data depublicao do seu regulamento, revogadas as disposiesem contrrio, especialmente o 2 do Art. 87 do Decreto-lei n 145, de 26 de junho de 1975.

    Rio de Janeiro, 21 de julho de 1975

    FLORIANO FARIA LIMAOSWALDO IGNCIO DOMINGUESLAUDO DE ALMEIRA CAMARGO

  • CDIGODE SEGURANA CONTRA

    INCNDIO E PNICO

    DECRETO N 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976____5

  • 5C O S C I P - L e g i s l a o C o m p l e m e n t a r

    DECRETO N 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976

    REGULAMENTA o Decreto-lein 247, de 21-7-75, que dispesobre segurana contra

    incndio e pnico.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RIO DE JANEIRO, no usode suas atribuies legais e tendo em vista o disposto no

    Decreto-lei n 247, de 21-7-75,

    D E C R E T A :

    CDIGO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO EPNICO

    CAPTULO I

    Disposies Preliminares

    Seo I

    Generalidades

    Art. 1 O presente Cdigo regulamenta o Decreto-lein 247, de 21-7-75, fixa os requisitos exigveis nasedificaes e no exerccio de atividades, estabelecendo

    normas de Segurana Contra Incndio e Pnico, no Estadodo Rio de Janeiro, levando em considerao a proteodas pessoas e dos seus bens.

    Art. 2 Alm das normas constantes deste Cdigo,quando se tratar de tipo de edificao ou de atividadediferenciada, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de

    Janeiro poder determinar outras medidas que, a seucritrio, julgar convenientes Segurana Contra Incndioe Pnico.

    Art. 3 No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpode Bombeiros, por meio de seu rgo prprio, estudar,

    analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o Servio deSegurana Contra Incndio e Pnico, na forma estabelecidaneste Cdigo.

    Seo II

    Da Tramitao de Expedientes

    Art. 4 O expediente relativo Segurana ContraIncndio e Pnico dever tramitar obedecendo s seguintes

    normas:

    I Quando se tratar de projeto:

    a) apresentao ao Corpo de Bombeiros derequerimento solicitando a determinao de medidas

    de Segurana Contra Incndio e Pnico, anexando jogocompleto de plantas de arquitetura (situao, fachada,corte e planta baixa), assinado pelos responsveis, de

    conformidade com o Capitulo II do presente Cdigo;

    Ver Resoluo SEDEC 169/94.

    b) at 30 (trinta) dias aps o cumprimento do dispostona alnea anterior, recebimento no Corpo de Bombeirosdo Laudo de Exigncias, juntamente com as plantasapresentadas. O Laudo de Exigncias documentoindispensvel na concesso de licena para incio de

    obra;

    c) apresentao de requerimento solicitando Vistoriade Aprovao aps cumpridas as exigncias;

    d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovaoou Certido de Reprovao, 30 (trinta) dias aps a

    entrada do requerimento de que trata a alnea anterior;

    II quando se tratar de edificaes antigas ou deestabelecimento de qualquer natureza:

    a) apresentao ao Corpo de Bombeiros derequerimento solicitando vistoria para determinao

    de medidas de Segurana contra Incndio e Pnico,juntando um jogo de plantas, se necessrio;

    b) at 30 (trinta) dias aps, recebimento do Laudo deExigncias, juntamente com as plantas apresentadas;

    c) apresentao de requerimento solicitando Vistoriade Aprovao aps cumpridas as exigncias;

    d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovaoou Certificado de Reprovao, 30 (trinta) dias aps aentrada do requerimento de que trata a alnea anterior;

    III Os requerimentos s sero recebidos quandoassinados:

    a) pelo proprietrio do imvel ou do estabelecimento,ou procurador legalmente constitudo;

    b) por despachante oficial;

    c) empresas construtoras, empresas de projetos,

    projetistas autnomos, firmas instaladoras ouconservadoras de instalaes preventivas de materialde segurana contra incndio, quando devidamentecredenciados junto ao Corpo de Bombeiros.

    Ver Captulo XI da Resoluo SEDEC 142/94.

    Pargrafo nico Os documentos e as plantas deque tratam os incisos I e II do presente artigo quando noretirados, no prazo de 90 (noventa) dias, sero incinerados.

    Ver Seo V do Captulo I da ResoluoSEDEC 142/94.

  • 6Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    Art. 5 Para o licenciamento das edificaesclassificadas neste Cdigo, ser necessria a apresentaodo Certificado de Aprovao fornecido pelo Corpo de

    Bombeiros.

    Art. 6 Os Laudos de Exigncias, Certificados deAprovao, Pareceres e Informaes sero emitidos noprazo mximo de at 30 (trinta) dias, a contar da data daentrada do requerimento no Corpo de Bombeiros.

    Art. 7 Os pedidos de Recursos, Modificaes deProjeto, Pareceres, Informaes Tcnicas, Segundas Vias ede outros estudos especficos sero sempre formuladosem requerimentos acompanhados, se necessrio, dedesenhos e plantas.

    Pargrafo nico O recebimento do respectivo

    Certificado ou Certido ser feito 30 (trinta) dias aps aentrada do pedido.

    CAPITULO II

    Dos Projetos

    Art. 8 Os projetos sero apresentados obedecendos seguintes normas:

    I As plantas tero as dimenses mnimas de 395 mm

    (trezentos e noventa e cinco milmetros) X 297mm(duzentos e noventa e sete milmetros) e mximas de1320mm (um mil trezentos e vinte milmetros) X 891 mm(oitocentos e noventa e um milmetros) e sero dobradasde modo a ficar reduzidas ao tamanho de 185mm (cento eoitenta e cinco milmetros) X 297 mm (duzentos e noventae sete milmetros), no formato A4 da NB-8 da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) (Fig. 1);

    II As escalas mnimas sero de:

    a) 1:2000 (um por dois mil) para plantas geraisesquemticas de localizao;

    b) 1:500 (um por quinhentos) para plantas de situao;

    c) 1:50 (um por cinqenta) ou 1:100 (um por cem) paraplantas baixas, fachadas e cortes;

    d) 1:25 (um por vinte e cinco) para os detalhes;

    III Nos casos em que for previsto por este Cdigo

    qualquer Sistema Preventivo Fixo Contra Incndio, aorequerer o Laudo de Exigncias o interessado juntar oprojeto dos referidos sistemas, assinado por pessoacredenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos oselementos necessrios sua apreciao (Figuras 2 e 3);

    Ver Art. 3 da Resoluo SEDEC 142/94.

    IV Nos casos de edificaes localizadas em elevaes,

    encostas, vales ou em bases irregulares, a planta de

    situao dever indicar o relevo do solo ou da base por

    meio de curvas de nvel de metro em metro; os cortes

    devero conter o perfil do terreno ou da base e o nvel do

    meio-fio do logradouro; as plantas das fachadas devero

    indicar os perfis dos logradouros limtrofes;

    V Nos casos de edificaes cuja arquitetura prejudique

    o alcance normal de um auto- escada mecnica, podero

    ser exigidas a planta de situao cotada, a dos perfis e nveis

    dos logradouros limtrofes e as fachadas e cortes.

    CAPITULO III

    Da classificao das Edificaes

    (*) Art. 9 Quanto determinao de medidas de

    Segurana Contra Incndio e Pnico, as edificaes sero

    assim classificadas:

    I Residencial

    a) Privativa (unifamiliar e multifamiliar);

    b) Coletiva ( pensionatos, asilos, internatos e

    congneres);

    c) Transitria ( hotis, motis e congneres);

    Ver Art. 164 da Resoluo SEDEC 142/94.

    II Comercial (mercantil e escritrio);

    III Industrial;

    IV Mista (residencial e comercial);

    V Pblica (quartis, ministrios, embaixadas,

    tribunais, consulados e congneres);

    VI Escolar;

    VII Hospitalar e Laboratorial;

    VIII Garagem (edifcios, galpes e terminais

    rodovirios);

    IX De Reunio de Pblico (cinemas, teatros, igrejas,

    auditrios, sales de exposio, estdios, boates, clubes,

    circos, centros de convenes, restaurantes e congneres);

    X De Usos Especiais Diversos (depsitos de explosivos,

    de munies e de inflamveis, arquivos, museus e

    similares).

    (*) O Art. 9 teve sua redao alterada pelo Decreto

    n 13.004, de 08 de junho de 1989, que foi considerado

    nulo pelo Decreto n 17.653, de 23 de junho de 1992 e

    com isto a sua redao original foi mantida.

    CAPITULO IV

    Dos Dispositivos

  • 7COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Art. 10 Os dispositivos preventivos fixos sero exigidosde acordo com a classificao das edificaes e previstosneste Captulo.

    Art. 11 As edificaes residenciais privativasunifamiliares e multifamiliares, exceto as transitrias,devero atender s exigncias dos incisos deste artigo:

    I A edificao com o mximo de 3 (trs) pavimentos erea total construda at 900m2 (novecentos metros

    quadrados) isenta de Dispositivos Preventivos FixosContra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 3 (trs)pavimentos e rea total construda superior a 900m2

    (novecentos metros quadrados), ser exigida a CanalizaoPreventiva Contra Incndio prevista no Captulo VI;

    III Para a edificao com 4 (quatro) ou maispavimentos sero exigidas Canalizao Preventiva ContraIncndio, prevista no Captulo VI, e portas corta-fogo levese metlicas e escadas previstas no Captulo XIX;

    Ver Art. 143 e 144 da Resoluo SEDEC142/94 e Art. 7 da Resoluo SEDEC 166/94.

    IV Para a edificao cuja altura exceda a 30m (trintametros) do nvel do logradouro publico ou da via interior,sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio,prevista no Captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas

    e escadas previstas no Captulo XIX, e rede de chuveirosautomticos do tipo Sprinkler prevista no Captulo X;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ousocial), independente do nmero de pavimentos, possuir,no elevador e no vo do poo, portas metlicas, obedecido

    o disposto no Art. 229 deste Cdigo.

    (*) Pargrafo nico Quando se tratar de edificaesresidenciais multifamiliares, consideradas de interessesocial, para as quais a respectiva Legislao Municipalde Obras dispensar, expressamente, a instalao deelevadores, sero as referidas edificaes isentas da

    escada enclausurada de que trata o Captulo XIX doDecreto n 897, de 21.9.76.

    (*) J com a redao dada pelo Decreto n 11.682, de09 de agosto de 1988, que alterou o Decreto n 5.928,de 18 de agosto de 1982

    Art. 12 As edificaes residenciais transitrias ecoletivas; hospitalares e laboratoriais devero atender sseguintes exigncias:

    I A edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentose rea total construda at 900m2 (novecentos metros

    quadrados) isenta de Dispositivos Preventivos FixosContra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 2 (dois)pavimentos e rea total construda superior a 900m2

    (novecentos metros quadrados), ser exigida a Canalizao

    Preventiva Contra Incndio prevista no Captulo VI;

    III Para a edificao com mais de 2 (dois) pavimentos,cuja altura seja at 12m (doze metros) do nvel dologradouro pblico ou da via interior, sero exigidasCanalizao Preventiva Contra Incndio prevista noCaptulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas

    previstas no Captulo XIX;

    IV Para a edificao cuja altura exceda a 12m (dozemetros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior,sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndioprevista no Captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas

    e escadas previstas no Captulo XIX, rede de chuveirosautomticos do tipo Sprinkler, prevista no Captulo X, esistema eltrico ou eletrnico de emergncia previsto noArt. 195 deste Cdigo;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ousocial), independente do nmero de pavimentos, possuir,

    no elevador e no vo do poo, portas metlicas, obedecidoo disposto no Art. 229 deste Cdigo.

    Art. 13 Os agrupamentos de edificaes residenciaisunifamiliares e as vilas estaro sujeitos s exigncias dosincisos abaixo:

    I Com nmero de lotes ou casas at 6 (seis), soisentos de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    II Com nmero de lotes ou casas superior a 6 (seis), serexigida a colocao de hidrantes, conforme o Captulo V;

    Art. 14 Os agrupamentos de edificaes residenciais

    multifamiliares devero atender s exigncias dos seguintesincisos;

    I Alm do estabelecido nos incisos de I a V do Art. 11,sero exigidos tantos hidrantes quantos necessrios,conforme o Captulo V;

    II O sistema convencional de alimentao daCanalizao Preventiva Contra Incndio de cada prdiopoder ser substitudo pelo Castelo dgua previsto noCaptulo IX.

    Art. 15 As edificaes mistas, pblicas, comerciais,industriais e escolares atendero s exigncias deste artigo:

    I A edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentose rea total construda at 900m2 (novecentos metrosquadrados) isenta de Dispositivos Preventivos FixosContra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 2 (dois)

    pavimentos e rea total construda superior a 900m2

    (novecentos metros quadrados), bem como para todas as

  • 8Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    de 3 (trs) pavimentos, ser exigida a CanalizaoPreventiva Contra Incndio prevista no Captulo VI;

    III Para a edificao com 4 (quatro) ou mais

    pavimentos, cuja altura seja at 30m (trinta metros) donvel do logradouro pblico ou da via interior, sero exigidasCanalizao Preventiva Contra Incndio prevista noCapitulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadasprevistas no Captulo XIX;

    Para edificaes mistas, ver Art. 142 daResoluo SEDEC 142/94.

    Para edificaes escolares, ver Art. 4 daResoluo SEDEC 166/94

    IV Para a edificao, cuja altura exceda a 30m (trintametros) do nvel do logradouro publico ou da via interior,sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio

    prevista no Captulo VI, rede de chuveiros automticos dotipo Sprinkler, prevista no Captulo X, portas corta-fogoleves e metlicas e escadas previstas no Captulo XIX;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ousocial), independente do nmero de pavimentos, possuir,no elevador e no vo do poo, portas metlicas, obedecido

    o disposto no Art. 229 deste Cdigo.

    VI O galpo com rea total construda igual ousuperior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metrosquadrados) ser dotado de Rede Preventiva ContraIncndio (Hidrante) prevista no Captulo VII.

    Pargrafo nico Quando se tratar de edificaoindustrial ou destinada a grande estabelecimento comerciala exigncia da Canalizao Preventiva Contra Incndio sersubstituda pela Rede Preventiva Contra Incndio(Hidrante). Nessas edificaes, a critrio do Corpo deBombeiros, segundo o grau de periculosidade, a instalao

    de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinklerpoder ser exigida.

    Ver Art. 59 da Resoluo SEDEC 142/94

    Art. 16 Para as garagens, edifcios, galpes e terminaisrodovirios, obedecer-se- ao seguinte:

    I Para edifcio-garagem sero formuladas as exignciasconstastes do Captulo VIII;

    II Para galpo-garagem com rea total construdainferior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados)no haver exigncia de Dispositivos Preventivos FixosContra Incndio;

    III Para galpo-garagem com rea total construda

    igual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metrosquadrados) ser exigida Rede Preventiva Contra Incndio;

    IV Para terminal rodovirio com rea total construdainferior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados)no haver exigncia de Dispositivos Preventivos Fixos

    Contra Incndio;

    V Para terminal rodovirio com rea total construdaigual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metrosquadrados) ser exigida a Rede Preventiva Contra Incndioprevista no Captulo VII;

    VI O terminal rodovirio com 2 (dois) ou maispavimentos ficar sujeito s exigncias previstas noCaptulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadasnecessrias pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 17 Para as edificaes de reunio de publico ede usos especais diversos, conforme o caso, ser exigido o

    previsto no Art. 11 e no Captulo XII, bem como outrasmedidas julgadas necessrias pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 18 Para o cumprimento das exigncias previstasneste Cdigo, os pavimentos de uso comum, sobrelojas,pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso

    e subsolo sero computados como pavimentos emqualquer edificao.

    Ver Seo II do Captulo XII da ResoluoSEDEC 142/94.

    Art. 19 Para as edificaes localizadas em encostas,possuindo ou no entradas em nveis diferentes, com 4(quatro) ou mais pavimentos no somatrio, sero exigidas

    portas corta-fogo leves e metlicas e escadas previstas noCaptulo XIX.

    CAPTULO V

    Da Instalao de Hidrantes Urbanos

    Art. 20 Ser exigida a instalao de hidrantes nos casosde loteamentos, agrupamentos de edificaes residenciaisunifamiliares com mais de 6 (seis) casas, vilas com mais de 6

    (seis) casas ou lotes, agrupamentos residenciaismultifamiliares e de grandes estabelecimentos.

    Ver Art. 58 da Resoluo SEDEC 142/94.

    Art. 21 Os hidrantes sero assinalados na planta desituao, exigindo-se um nmero que ser determinadode acordo com a rea a ser urbanizada ou com a extensodo estabelecimento, obedecendo-se ao critrio de 1 (um)

    hidrante do tipo coluna, no mximo, para a distncia tilde 90m (noventa metros) do eixo da fachada de cadaedificao ou do eixo de cada lote.

    Art. 22 A critrio do Corpo de Bombeiros, poderser exigido o hidrante nas reas de grandeestabelecimentos.

  • 9COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Art. 23 Nos logradouros pblicos a instalao dehidrantes compete ao rgo que opera e mantm o sistemade abastecimento dgua da localidade.

    Pargrafo nico - O Corpo de Bombeiros, atravsde suas Seo e Subsees de Hidrantes, far, anualmente,junto a cada rgo de que trata este artigo, a previso doshidrantes a serem instalados no ano seguinte.

    CAPTULO VI

    Da Canalizao Preventiva

    Art. 24 O projeto e a instalao da Canalizao

    Preventiva Contra Incndio devero ser executados

    obedecendo-se ao especificado neste Captulo.

    Art. 25 So exigidos um reservatrio dgua superior

    e outro subterrneo ou baixo, ambos com capacidade

    determinada, de acordo com o Regulamento de

    Construes e Edificaes de cada Municpio, acrescido, o

    primeiro, de uma reserva tcnica para incndio (Fig. 4),

    assim calculada:

    I Para edificao com at 4 (quatro) hidrantes: 6.000

    l (seis mil litros);

    II Para edificao com mais de 4 (quatro) hidrantes:

    6.000 l (seis mil litros), acrescidos de 500 l (quinhentos

    litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);

    III Quando no houver caixa dgua superior, em face

    de outro sistema de abastecimento aceito pelo Corpo de

    Bombeiros, o reservatrio do sistema ter, no mnimo, a

    capacidade determinada pelo regulamento de Construes

    e Edificaes do Municpio, acrescida da reserva tcnica

    estabelecida nos incisos anteriores.

    Art. 26 A canalizao preventiva de ferro, resistente

    a uma presso mnima de 18kg/cm2 (dezoito quilos por

    centmetro quadrado) e dimetro mnimo de 63mm (2 1/

    2), sair do fundo do reservatrio superior, abaixo do qual

    ser dotada de uma vlvula de reteno e de um registro,

    atravessando verticalmente todos os pavimentos, com

    ramificaes para todas as caixas de incndio e terminando

    no registro de passeio (hidrante de recalque Fig. 4).

    Ver Resoluo SEDEC 180/99.

    Art. 27 A presso dgua exigida em qualquer dos

    hidrantes ser, no mnimo, de 1kg/cm2 (um quilo porcentmetro quadrado), e, no mximo, de 4kg/cm2 (quatroquilos por centmetro quadrado).

    Ver anexo II Resoluo SEDEC 109/93.

    Pargrafo nico Para atender presso mnimaexigida no presente artigo, admite-se a instalao debomba eltrica, de partida automtica, com ligao de

    alimentao independente da rede eltrica geral.

    Ver Seo III do Captulo III da Resol.SEDEC 142/94 e anexo I ResoluoSEDEC 124/93.

    Art. 28 Os abrigos tero forma paralelepipedal com

    as dimenses mnimas de 70cm (setenta centmetros) de

    altura, 50cm (cinqenta centmetros) de largura e 25cm

    (vinte e cinco centmetros) de profundidade; porta com

    vidro de 3mm (trs milmetros), com inscrio INCNDIO,

    em letras vermelhas com o trao de 1cm (um centmetro),

    em moldura de 7cm (sete centmetros) de largura; registro

    de gaveta de 63mm (2 1/2) de dimetro, com junta

    STORZ de 63mm (2 1/2), com reduo para 38mm (1 1/

    2) de dimetro, onde ser estabelecida a linha de

    mangueiras (Figs 5 e 6).

    Ver Art. 65 da Resoluo SEDEC 142/94.

    Pargrafo nico. As linhas de mangueiras, com o

    mximo de 2 (duas) sees permanentemente unidas com

    juntas STORZ, prontas para uso imediato, sero dotadas

    de esguichos com requinte de 13mm (1/2) (Fig. 7), ou

    de jato regulvel, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Art. 29 As mangueiras sero de 38mm (1 1/2) de

    dimetro interno, flexveis, de fibra resistente umidade,

    revestidas internamente de borracha, capazes de resistir

    presso mnima de teste de 20kg/cm2 (vinte quilos por

    centmetro quadrado), dotadas de junta STORZ e com

    sees de 15m (quinze metros) de comprimento.

    Art. 30 O registro de passeio (hidrante de recalque)

    ser do tipo gaveta, com 63mm (2 1/2) de dimetro,

    dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669

    da ABTN (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), e

    adaptador para junta STORZ de 63mm (2 1/2), com

    tampo protegido por uma caixa com tampa metlica

    medindo 30cm (trinta centmetros) X 40cm (quarenta

    centmetros), tendo a inscrio INCNDIO. A profundidade

    mxima da caixa ser de 40cm (quarenta centmetros), no

    podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze

    centmetros) da borda da caixa (Figs. 8 e 9).

    Art. 31 O nmero de hidrantes ser calculado de tal

    forma que a distncia sem obstculos, entre cada caixa e

    os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de,

    no mximo, 30m (trinta metros).

  • 10

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    CAPITULO VII

    Da Rede Preventiva (Hidrantes)

    Art. 32 O projeto e a instalao da Rede PreventivaContra Incndio sero executados obedecendo-se ao

    especificado neste Captulo.

    Seo I

    Dos Reservatrios

    Art. 33 O abastecimento da Rede Preventiva ser feito,

    de preferncia, pelo reservatrio elevado, admitindo-se,

    porm, o reservatrio subterrneo ou baixo, facilmente

    utilizvel pelas bombas do Corpo de Bombeiros, em

    substituio ao primeiro.

    Art. 34 A distribuio ser feita por gravidade, no

    caso do reservatrio elevado e, por conjunto de bombas

    de partida automtica, no caso do reservatrio subterrneo

    ou baixo (Figs. 10, 11 e 12).

    Art. 35 No caso de reservatrio elevado, sero

    instalados uma vlvula de reteno e um registro, junto

    sada da Rede Preventiva e, no caso de reservatrio

    subterrneo ou baixo , junto ao recalque das bombas. (Figs.

    4 e 13).

    Art. 36 Dever ser usado para incndio o mesmo

    reservatrio destinado ao consumo normal, assegurando-

    se a reserva tcnica para incndio (Fig. 13), prevista nesta

    Seo.

    Art. 37 A reserva tcnica mnima para incndio ser

    assegurada mediante diferena de nvel entre as sadas

    da Rede Preventiva e as da distribuio geral (gua fria).

    Art. 38 O reservatrio (elevado e subterrneo ou

    baixo) ter capacidade determinada pelo Regulamento de

    Construes e Edificaes do Municpio, acrescida, no

    mnimo, da reserva tcnica de incndio de 30.000 l (trinta

    mil litros).

    Ver anexo III Resoluo SEDEC 124/94.

    Art. 39 A capacidade mnima da instalao deve sertal que permita o funcionamento simultneo de 2 (dois)hidrantes, com uma vazo total de 1.000 l (um mil litros)por minuto, durante 30 (trinta) minutos, presso de 4

    kg/cm2 (quatro quilos por centmetro quadrado).

    Ver anexo II Resoluo SEDEC 109/94.

    Pargrafo nico A capacidade da instalao seraumentada se o risco de incndio a proteger assim o exigir.

    Art. 40 A altura do reservatrio elevado ou acapacidade das bombas dever atender vazo e presso

    exigidas no artigo anterior.

    Seo II

    Dos Conjuntos de Bombas

    Art. 41 Se o abastecimento da Rede Preventiva for

    feito pelo reservatrio subterrneo ou baixo, este

    apresentar conjunto de bombas de acionamento

    independente e automtico, de modo a manter a presso

    constante e permanente na rede.

    Art. 42 As bombas sero acoplamento direto, sem

    interposio de correias ou correntes, capazes de assegurar

    instalao, presso e vazo exigidas.

    Art. 43 Haver sempre dois sistemas de alimentao,

    um eltrico e outro exploso, podendo ser este ltimo

    substitudo por gerador prprio. (Figs. 10, 11 e 12).

    Art. 44 As bombas eltricas tero instalao

    independente da rede eltrica geral.

    Art. 45 As bombas sero de partida automtica e

    dotadas de dispositivo de alarme que denuncie o seu

    funcionamento.

    Art. 46 Quando as bombas no estiverem situadas

    abaixo do nvel da tomada dgua (afogada) ser obrigatrio

    um dispositivo de escorva automtico.

    Ver anexo I Resoluo SEDEC 124/93.

    Seo III

    Da Canalizao

    Art. 47 O dimetro interno mnimo da Rede Preventiva

    ser de 75mm (3), em tubos de ferro fundido ou de ao

    galvanizado, que satisfaam s especificaes da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    Art. 48 Os hidrantes tero suas sadas com adaptao

    para junta STORZ, de 63mm (2 1/2) ou 38mm (1 1/2),

    de acordo com o dimetro da mangueira exigida.

    Art. 49 Os hidrantes sero assinalados nas plantas,

    obedecendo aos seguintes critrios:

    I Em pontos externos, prximos s entradas e, quando

    afastados dos prdios, nas vias de acesso, sempre visveis.

    II A altura do registro do hidrante ser, no mnimo,

    de 1m (um metro) e no mximo de 1,50m (um metro e

    cinqenta centmetros) do piso.

    III O numero de hidrantes ser determinado segundo

    a extenso da rea a proteger, de modo que qualquer

    ponto do risco seja, simultaneamente, alcanado por duas

    linhas de mangueiras de hidrantes distintos. O

    comprimento das linhas de mangueiras no poder

    ultrapassar a 30m (trinta metros), o que ser calculado

  • 11

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    medindo-se a distncia do percurso do hidrante ao ponto

    mais distante a proteger.

    IV As linhas de mangueiras, com um mximo de 2(duas) sees, permanentemente unidas por juntaSTORZ prontas para uso imediato, sero dotadas deesguichos com requinte ou de jato regulvel, a critrio doCorpo de Bombeiros.

    V Os hidrantes sero pintados em vermelho de formaa serem localizados facilmente.

    VI Os hidrantes sero dispostos de modo a evitarque, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo.

    VII Os hidrantes podero ficar no interior do abrigodas mangueiras ou externamente ao lado deste.

    VIII Os abrigos sero pintados em vermelho, teroventilao permanente e o fechamento da porta seratravs de trinco ou fechadura, sendo obrigatrio que umadas chaves permanea junto ao abrigo, ou em seu interior

    desde que haja uma viseira de material transparente e

    facilmente violvel.

    Seo IV

    Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque)

    Art. 50 O hidrante de passeio (hidrante de recalque)

    ser localizado junto via de acesso de viaturas, sobre o

    passeio e afastado dos prdios, de modo que possa ser

    operado com facilidade.

    Art. 51 O hidrante de passeio (hidrante de recalque)

    ter registro tipo gaveta, com 63mm (2 1/2) de dimetro

    e seu orifcio externo dispor de junta STORZ, qual se

    adaptar um tampo, ficando protegido por uma caixa

    metlica com tampa de 30cm (trinta centmetros) X 40cm

    (quarenta centmetros), tendo a inscrio INCNDIO. A

    profundidade mxima da caixa ser de 40cm (quarenta

    centmetros), no podendo o rebordo do hidrante ficar

    abaixo de 15cm (quinze centmetros) da borda da caixa.

    Seo V

    Das Linhas de Mangueira

    Art. 52 O comprimento das linhas de mangueiras e o

    dimetro dos requintes sero determinados de acordo com

    a seguinte tabela:

    Pargrafo nico. As linhas de mangueiras, de que trata

    a presente Seo, podero ser dotadas de esguicho de jato

    regulvel, em substituio ao esguicho com requinte, a

    critrio do Corpo de Bombeiros.

    Art. 53 As mangueiras e outros petrechos sero

    guardados em abrigos, junto ao respectivo hidrante, de

    maneira a facilitar o seu uso imediato.

    Art. 54 As mangueiras, outros petrechos e os

    hidrantes podero ser acondicionados dentro do mesmo

    abrigo de medidas variveis, desde que ofeream

    possibilidade de qualquer manobra e de rpida utilizao.

    Art. 55 as mangueiras sero de 38mm (1 1/2) ou de

    63mm (2 1/2) de dimetro interno, flexveis, de fibra

    resistente umidade, revestida internamente de borracha,

    capazes de suportar a presso mnima de teste de 20 kg/

    cm2 (vinte quilos por centmetro quadrado), dotadas de

    junta STORZ e com seo de 15m (quinze metros) de

    comprimento.

    CAPTULO VIII

    Da Segurana em Edifcio-Garagem

    Seo I

    Da Construo

    Art. 56 Todo edifcio-garagem, com qualquer nmero

    de pavimentos, ser construdo com material

    incombustvel, inclusive revestimento, esquadrias, portas

    e janelas.

    Art. 57 Cada pavimento deve dispor de sistema de

    ventilao permanente (natural ou mecnico) e ter declive

    nos pisos de, no mnimo, 0,5 % (meio por cento) a partir

    do poo dos elevadores ou da rampa de acesso.

    Pargrafo nico Os edifcios-garagem, dotados de

    elevadores com transportador automtico, ficam

    dispensados da exigncia de sistema mecnico de

    ventilao.

    Art. 58 Na rea destinada ao estacionamento de

    veculos, bem como nas rampas de acesso, quando houver,

    a iluminao ser feita utilizando-se material eltrico

    (lmpadas, tomadas e interruptores) blindado e prova

    de exploso. Ser admitida iluminao comum na fachada

    e no poo da escada.

    Pargrafo nico Nos edifcios-garagem no ser

    permitida a instalao de residncias, lojas comerciais,

    oficinas, postos de abastecimento, de lubrificao, de

    lavagem e de manuteno de viaturas ou quaisquer

    atividades incompatveis a juzo do Corpo de Bombeiros.

  • 12

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    Art. 59 admitida a construo de edifcio-garagem

    contguo a outros destinados a fins diferentes quando,

    entre ambos, houver perfeito isolamento com parede de

    alvenaria de 25cm (vinte e cinco centmetros) ou de laje

    de concreto de 15cm (quinze centmetros) de espessura

    sem abertura e com hall e acessos completamente

    independentes..

    Art. 60 As plataformas ou alas de cada pavimento

    sero interligadas por uma passarela, com largura mnima

    de 70cm (setenta centmetros), de material incombustvel,

    com corrimo e grade onde no houver parede ou muro

    lateral.

    Art. 61 Em cada pavimento, por toda extenso das

    fachadas, exceto nas colunas, haver abertura livre com

    altura mnima de 70cm (setenta centmetros).

    Seo II

    Das Escadas

    Art. 62 Todo edifcio-garagem deve possuir, nomnimo, uma escada do primeiro pavimento cobertura,de alvenaria, com largura mnima de 1,20m (um metro evinte centmetros), construda obedecendo ao quedetermina o Captulo XIX.

    Seo III

    Da Drenagem

    Art. 63 O escoamento e a drenagem de lquido, nospisos dos pavimentos, sero assegurados atravs detubulao ou calha, de dimetro de 10cm (dezcentmetros).

    Pargrafo nico A instalao do sistema de drenagemrespeitar as normas em vigor, proibindo-se removerlquidos inflamveis para as instalaes de esgoto.

    Seo IV

    Dos Dispositivos Preventivos Fixos e MveisContra Incndio

    Art. 64 Todo edifcio-garagem, qualquer que seja o

    nmero de pavimentos, ser provido de Canalizao

    Preventiva Contra Incndio, obedecendo ao especificado

    no Captulo VI deste Cdigo.

    Art. 65 Todo edifcio-garagem, com mais de 10 (dez)

    pavimentos, ser dotado de instalao de rede de chuveiros

    automticos do tipo Sprinkler em todos os pavimentos,

    com painel de controle e alarme na portaria.

    Art. 66 Todo edifcio-garagem, at 10 (dez)

    pavimentos, inclusive, ser dotado de Sistema de Alarme

    Automtico de Incndio, com detectores em todos os

    pavimentos bem como painel de controle e alarme na

    portaria.

    Pargrafo nico Esse sistema poder ser substitudo

    pela instalao de rede de chuveiros automticos do tipo

    Sprinkler, quando o Corpo de Bombeiros julgar

    necessrio, face ao risco apresentado.

    Art. 67 Todo edifcio-garagem ser equipado com

    extintores portteis ou sobre-rodas, em nmero varivel,

    segundo o risco a proteger.

    Art. 68 Cada elevador ser equipado com 1 (um)

    extintor de dixido de carbono (CO2) de 6kg (seis quilos).

    Art. 69 Em todos os acessos e nas reas de

    estacionamento sero colocados avisos com os dizeres

    PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    CAPTULO IX

    Da Canalizao Preventiva nos Agrupamentos deEdificaes Residenciais

    Multifamiliares

    Art. 70 Nos agrupamentos de edificaes residenciais

    multifamiliares (conjuntos residenciais), admite-se a

    supresso da caixa dgua superior de cada bloco, prevista

    no Captulo VI, desde que a canalizao preventiva seja

    alimentada por Castelo dgua, na forma estabelecida neste

    Captulo.

    Art. 71 O castelo dgua ter uma reserva tcnica de

    incndio de, no mnimo, 6.000 l (seis mil litros), acrescida

    de 200 l (duzentos litros) por hidrante exigido para todo o

    conjunto.

    Art. 72 O castelo dgua ter o volume determinado

    pelo Regulamento de Construes e Edificaes do

    Municpio, acrescido da reserva tcnica de incndio

    prevista no artigo anterior.

    Art. 73 O distribuidor das canalizaes preventivas

    dos blocos ser em tubo de ferro fundido ou de ao

    galvanizado que satisfaa s especificaes da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), com 75mm (3)

    de dimetro, no mnimo, saindo do fundo do castelo

    dgua, abaixo do qual ser dotado, o tubo, de vlvula de

    reteno e registro geral (Fig. 15).

    Art. 74 Na frente de cada bloco, o distribuidor deixar

    uma canalizao de 63cm (2 1/2) de dimetro mnimo,

    dotada de hidrante de passeio, e atravessar todos os

    pavimentos alimentando as caixas de incndio (Fig. 17).

  • 13

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Pargrafo nico Nessa canalizao ser instalada uma

    vlvula de reteno com a finalidade de impedir, em caso

    de recalque para os hidrantes, o abastecimento do castelo

    dgua por meio dessa canalizao (Fig. 14).

    Art. 75 A canalizao preventiva de cada bloco ter

    as mesmas caractersticas das Canalizaes Preventivas

    Contra Incndio, constantes do Captulo VI.

    CAPTULO X

    Da Instalao da Rede de Chuveiros Automticos

    Art. 76 O projeto e a instalao de chuveiros

    automticos do tipo Sprinkler sero executados

    obedecendo s normas da ABNT (Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas).

    Ver caput do Art. 59 da Resoluo SEDEC 142/94.

    Art. 77 O projeto e a instalao de rede de chuveiros

    automticos do tipo Sprinkler, sero de inteira

    responsabilidade das respectivas firmas executantes.

    Art. 78 A instalao de rede de chuveiros automticos

    do tipo Sprinkler somente poder ser executada depois

    de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 79 Os projetos e instalaes de rede de chuveiros

    automticos do tipo Sprinkler somente sero aceitos pelo

    Corpo de Bombeiros, mediante a apresentao de

    Certificado de Responsabilidade emitido pela firma

    responsvel.

    Art. 80 O Corpo de Bombeiros exigir a instalao de

    rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler,

    obedecendo aos seguintes requisitos:

    I Em edificao residencial privativa multifamiliar, cuja

    altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro

    pblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede

    de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos

    de sadas nas partes de uso comum a todos os pavimentos,

    nos subsolos e nas reas de estacionamento, exceto nas

    reas abertas dos pavimentos de uso comum.

    Ver Resoluo SEDEC 148/94.

    II Em edificao residencial coletiva e transitria,hospitalar ou laboratorial, cuja altura exceda a 12m (dozemetros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior,

    ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticosdo tipo Sprinkler, com bicos de sada em todos oscompartimentos das reas localizadas acima da alturaprevista, bem como em todas as circulaes, subsolos,reas de estacionamento e em outras dependncias que,a juzo do Corpo de Bombeiros, exijam essa instalao,

    mesmo abaixo da citada altura.

    III Em edificao mista, pblica ou escolar, cuja alturaexceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouropblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede

    de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicosde sadas em todas as partes de uso comum e nas reasno residenciais, mesmo abaixo da citada altura.

    IV em edificao comercial ou industrial, cuja alturaexceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouropblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede

    de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicosde sadas em todas as partes de uso comum e nas reascomerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixoda citada altura.

    V A critrio do Corpo de Bombeiros, em edificao

    ou galpo industrial, comercial ou de usos especiaisdiversos, de acordo com a periculosidade, ser exigida ainstalao de rede de chuveiros automticos do tipoSprinkler.

    VI Em edificao com altura superior a 12m (dozemetros) situada em terreno onde no seja possvel o acesso

    e o estabelecimento de um auto-escada mecnica, serexigida a instalao de rede de chuveiros automticos tipoSprinkler com bicos de sadas nos locais determinadosnos incisos I, II, III, IV e V deste artigo.

    VII Nos prdios cuja arquitetura, pela forma oudisposio dos pavimentos impea o alcance mximo de

    um auto-escada mecnica, a altura, a partir da qual deverser exigida a instalao de rede de chuveiros automticosdo tipo Sprinkler, ser determinada pelo Corpo deBombeiros.

    CAPTULO XI

    Dos Extintores Portteis e Sobre-Rodas

    Art. 81 A critrio do Corpo de Bombeiros, os imveisou estabelecimentos, mesmo dotados de outros sistemasde preveno, sero providos de extintores. Tais aparelhosdevem ser apropriados classe de incndio a extinguir.

    Seo I

    Das classes de Incndio

    Art. 82 Para o cumprimento das disposies contidasneste Cdigo, ser adotada a seguinte classificao deincndio, segundo o material a proteger:

    I Classe A Fogo em materiais comuns de fcil

    combusto (madeira, pano, lixo e similares);

    II Classe B Fogo em lquidos inflamveis, leos,

    graxas, vernizes e similares;

  • 14

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    III Classe C Fogo em equipamentos eltricos

    energisados (motores, aparelhos de ar condicionado,

    televisores, rdios e similares);

    IV Classe D Fogo em metais pirforos e suas ligas

    (magnsio, potssio, alumnio e outros).

    Seo II

    Do Tipo e da Capacidade de Extintor

    Art. 83 Identificado o material a proteger, o tipo e a

    capacidade dos extintores sero determinados

    obedecendo-se ao seguinte:

    I O extintor tipo gua ser exigido para a classe A

    e ter a capacidade mnima de 10 l (dez litros);

    II O extintor tipo Espuma ser exigido para as classes

    A e B e ter a capacidade mnima de 10 l (dez litros);

    III O extintor tipo Gs Carbnico ser exigido para

    as classes B e C e ter a capacidade mnima de 4 Kg

    (quatro quilos);

    IV O extintor tipo P Qumico ser exigido para as

    classes B e C e ter a capacidade mnima de 4 Kg

    (quatro quilos);

    V Extintores de compostos por halogenao sero

    exigidos a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Seo III

    Da Quantidade de Extintores

    Art. 84 A quantidade de extintores serdeterminada no Laudo de Exigncias, obedecendo, emprincpio, seguinte tabela:

    Ver anexo I Resoluo SEDEC 109/93.

    Seo IV

    Da Localizao e Sinalizao dos Extintores

    Art. 85 A localizao dos extintores obedecer aos

    seguintes princpios:

    I A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso

    deve ser a mnima possvel;

    II Boa visibilidade, para que os possveis operadores

    fiquem familiarizados com a sua localizao;

    III Os extintores portteis devero ser fixados de

    maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,80m

    (um metro e oitenta centmetros) do piso;

    Ver caput do Art. 67 da Resoluo SEDEC142/94.

    IV A sua localizao no ser permitida nas escadas e

    antecmaras das escadas;

    V Os extintores sobre-rodas devero sempre ter livre

    acesso a qualquer ponto da rea a proteger;

    VI Nas instalaes industriais, depsitos, galpes,

    oficinas e similares, os locais onde os extintores forem

    colocados sero sinalizados por crculos ou setas

    vermelhas. A rea de 1m (um metro quadrado) do piso

    localizada abaixo do extintor ser tambm pintada em

    vermelho e, em hiptese alguma, poder ser ocupada.

    Ver 1 do Art. 67 da Resoluo SEDEC142/94.

    Art. 86 Somente sero aceitos os extintores que

    possurem o selo de Marca de Conformidade da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), seja de Vistoria

    ou de Inspecionado, respeitadas as datas de vigncia.

    Ver 2 do Art. 67 e Art. 186, ambos daResoluo SEDEC 142/94.

  • 15

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    CAPTULO XII

    Dos Estabelecimentos e Edificaes

    de Reunio de Pblico

    Ver Captulo XV da Resoluo SEDEC142/94.

    Seo I

    Generalidades

    Art. 87 So estabelecimentos e edificaes de reunio

    de pblico:

    I Estdios;

    II Auditrios;

    III Ginsios esportivos;

    IV Clubes sociais;

    V Boates;

    VI Sales diversos;

    VII Teatros;

    VIII Cinemas;

    IX Parques de diverses;

    X Circos;

    XI Outros similares.

    Art. 88 Para construo de edificaes de reunio de

    pblico e de instalao de estabelecimentos constantes do

    artigo anterior, de carter transitrio ou no, obrigatria

    a apresentao de plantas ao Corpo de Bombeiros, para

    que sejam determinadas medidas preventivas contra

    incndio e pnico.

    Pargrafo nico Somente com o Certificado de

    Aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros, essas

    edificaes ou estabelecimentos podero receber o

    Habite-se de aceitao da obra ou o Alvar de

    funcionamento.

    Art. 89 Espetculos em teatros, circos ou outros locais

    de grande concentrao de pblico, a critrio do Corpo de

    Bombeiros, somente podero ser realizados com a

    presena de guarda de bombeiro-militar mediante a

    solicitao obrigatria do interessado ou responsvel, com

    um mnimo de 15 (quinze) dias de antecedncia.

    Art. 90 As sadas dos locais de reunio devem se

    comunicar, de preferncia, diretamente, com a via pblica.

    Art. 91 As sadas de emergncia podem dar para

    corredores, galerias ou ptios, desde que se comuniquem

    diretamente com a via pblica.

    Art. 92 Os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales

    diversos tero os seguintes dispositivos contra incndio e

    pnico;

    I Dispositivos Preventivos Fixos: determinados de

    acordo com a rea e a localizao, no interior ou fora do

    corpo da edificao, conforme o disposto no Captulo IV;

    II Extintores Portteis e Sobre-Rodas cuja quantidade,

    capacidade e localizao ser determinada de acordo com

    o exposto no Captulo XI;

    III Sistemas Preventivos de Carter Estrutural,

    instalao e montagem, conforme as seguintes prescries:

    a) todas as peas de decorao (tapetes, cortinas e

    outras), assim como cenrios e outras montagens

    transitrias, devero ser incombustveis ou tratadas

    com produtos retardantes ao do fogo;

    b) os sistemas de refrigerao e calefao sero

    cuidadosamente instalados, no sendo permitido o

    emprego de material de fcil combusto;

    c) todas as portas sero dotadas de ferragens do tipo

    antipnico, previstas no Captulo XIX, devero abrir de

    dentro para fora e ser encimadas com os anncios

    SADA, em luz suave e verde, e PROIBIDO FUMAR,

    em luz vermelha, legveis distncia, mesmo quando

    se apagarem as luzes da platia;

    d) quando o escoamento de pblico, de local de

    reunio, se fizer atravs de corredores ou galerias, estes

    possuiro uma largura constante at o alinhamento do

    logradouro, igual soma das larguras das portas que,

    para eles, se abrirem;

    e) as circulaes, em um mesmo nvel, dos locais de

    reunio at 500m (quinhentos metros quadrados),

    tero largura mnima de 2,50m (dois metros e

    cinqenta centmetros). Ultrapassada esta rea, haver

    um acrscimo de 5cm (cinco centmetros) na largura

    por metro quadrado excedente;

    f) nas edificaes destinadas a locais de reunio de

    pblico, o dimensionamento da largura das escadas

    dever atender ao fluxo de circulao de cada nvel,

    somado ao do nvel contguo superior, de maneira que,

    no nvel das sadas para o logradouro, a escada tenha

    sempre a largura correspondente soma dos fluxos de

    todos os nveis;

    g) as escadas de acesso aos locais de reunio de pblico

    devero atender aos seguintes requisitos:

  • 16

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    1) ter largura mnima de 2m (dois metros) para a lotao

    at 200m (duzentas) pessoas. Acima deste limite, ser

    exigido o acrscimo de 1m (um metro) para cada 100

    (cem) pessoas.

    2) o lano externo que se comunicar com a sada dever

    estar sempre orientado na direo desta;

    3) os degraus tero altura mxima de 18,5cm (dezoito

    centmetros e meio), profundidade mnima de 25cm

    (vinte e cinco centmetros) e sero dotados de espelho;

    4) as escadas no podero ter seus degraus

    balanceados, ensejando a formao de leques;

    h) as folhas das portas de sadas dos locais de reunio,

    bem como das bilheterias, se houver, no podero abrir

    diretamente sobre o passeio do logradouro;

    i) entre as filas de cadeiras de uma srie, dever existir

    um espao mnimo de 90 cm (noventa centmetros),

    de encosto a encosto e, entre as sries de cadeiras,

    dever existir espao livre de, no mnimo, 1,20m (um

    metro e vinte centmetros) de largura;

    j) o nmero mximo de assentos por fila ser de 15

    (quinze) e por coluna de 20 (vinte), constituindo sries

    de 300 (trezentos) assentos no mximo;

    l) no sero permitidas sries de assentos que

    terminem junto s paredes, devendo ser mantido um

    espao de, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte

    centmetros) de largura;

    m) para o pblico haver sempre, no mnimo, uma

    porta de entrada e de sada do recinto, situadas em

    pontos distantes, de modo a no haver sobreposio

    de fluxo, com largura mnima de 2m (dois metros). A

    soma das larguras de todas as portas equivaler a uma

    largura total correspondente a 1m (um metro) para

    cada 100 (cem) pessoas;

    n) os locais de espera tero rea equivalente, no

    mnimo, a 1m (um metro quadrado) para cada 8 (oito)

    pessoas;

    o) nos teatros, cinemas e sales, terminantemente

    proibido guardar ou armazenar material inflamvel ou

    de fcil combusto, tais como cenrios em desuso,

    sarrafos de madeira, papis, tinta e outros, sendo

    admitido, nica e exclusivamente, o indispensvel ao

    espetculo;

    p) quando a lotao exceder de 5.000 (cinco mil)

    lugares, sero exigidas rampas para escoamento do

    pblico;

    q) o guarda-corpo ter a altura mnima de 1m (um

    metro);

    r) nos cinemas, a cabine de projeo estar separada

    de todos os recintos adjacentes por meio de portas

    corta-fogo leves e metlicas. Na parte da parede que

    separa a cabine do salo no haver outra abertura,

    seno as necessrias janelinhas de projeo e

    observao. As de observao podem ter, no mximo,

    250cm (duzentos e cinqenta centmetros quadrados)

    e as de projeo, o necessrio passagem do feixe de

    luz do projetor; ambas possuiro um obliterador de

    fechamento em chapa metlica de 2cm (dois

    centmetros) de espessura. O p-direito da cabine,

    medido acima do estrado ou estribo do operador, no

    poder, em ponto algum, ser inferior a 2m (dois

    metros);

    s) nos cinemas s sero admitidos na cabine de

    projeo os rolos de filmes necessrios ao programa

    do dia; todos os demais estaro em seus estojos,

    guardados em armrio de material incombustvel e em

    local prprio;

    t) nos teatros, a parede que separa o palco do salo

    ser do tipo corta-fogo, com a boca-de-cena provida

    de cortina contra incndio, incombustvel e estanque

    fumaa; a descida dessa cortina ser feita na vertical

    e, se possvel, automaticamente. As pequenas

    aberturas, interligando o palco e o salo sero providas

    de portas corta-fogo leves e metlicas;

    u) nos teatros, todos os compartimentos da caixa

    tero sada direta para a via pblica, podendo ser

    atravs de corredores, halls, galerias ou ptios,

    independente das sadas destinadas ao pblico;

    v) nos teatros e cinemas, alm dos circuitos de

    iluminao geral, haver um de luzes de emergncia

    com fonte de energia prpria; quando ocorrer uma

    interrupo de corrente, as luzes de emergncia

    devero iluminar o ambiente de forma a permitir uma

    perfeita orientao aos expectadores, na forma do

    Captulo XIX;

    x) os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales

    diversos tero suas lotaes declaradas nos respectivos

    Laudos de Exigncias e Certificados de Aprovao

    expedidos pelo Corpo de Bombeiros;

    z) as lotaes mximas dos sales diversos, desde que

    as sadas convencionais comportem, sero

    determinadas admitindo-se, nas reas destinadas a

    pessoas sentadas, 1(uma) pessoa para cada 70cm

    (setenta centmetros quadrados) e, nas reas

    destinadas a pessoas em p, 1 (uma) para cada 40cm

    (quarenta centmetros quadrados); no sero

    computadas as reas de circulao e halls.

  • 17

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Seo II

    Dos Estdios

    Art. 93 Os estdios tero os seguintes sistemas

    preventivos contra incndio e pnico:

    I Instalaes Preventivas Fixas determinadas conforme

    o disposto no Captulo IV;

    II Extintores Portteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade,

    capacidade e localizao sero determinadas conforme o

    exposto no Captulo XI;

    III Sistemas Preventivos de Carter Estrutural,

    instalao e montagem, obedecendo-se ao seguinte:

    a) as entradas e sadas s podero ser feitas atravs de

    rampas. Essas rampas tero a soma de suas larguras

    calculada na base de 1,40m (um metro e quarenta

    centmetros) para cada 1.000 (um mil) espectadores,

    no podendo ser inferior a 3m (trs metros);

    b) para o clculo da capacidade das arquibancadas,

    gerais e outros setores, sero admitidas para cada

    metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (trs)

    em p, no se computando as reas de circulao e

    halls;

    c) outras medidas previstas no inciso III do Art. 92 deste

    Cdigo podero ser exigidas, quando necessrias, a

    critrio do Corpo de Bombeiros.

    Seo III

    Dos Parques de Diverses

    Art. 94 Os parques de diverses tero os seguintes

    Sistemas e Preveno Contra Incndio e Pnico:

    I Extintores Portteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade,

    capacidade e localizao sero determinadas conforme o

    exposto no Captulo XI;

    II O material e a montagem de parques de diverses

    obedecero s seguintes condies:

    a) sero incombustveis os materiais a serem

    empregados nas coberturas e barracas;

    b) haver, obrigatoriamente, vos de entrada e de

    sada, independentes. A soma da largura desses vos,

    de entrada e de sada, obedecer proporo de 1m

    (um metro) para cada 500 (quinhentas) pessoas, no

    podendo ser inferior a 3m (trs metros) cada um;

    c) a capacidade mxima de pblico permitida no

    interior dos parques de diverses ser proporcional a

    1 (uma) pessoa para cada metro quadrado de rea livre

    circulao.

    Seo IV

    Dos Circos

    Art. 95 Os circos tero os seguintes Sistemas dePreveno Contra Incndio e Pnico:

    I Extintores Portteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade,capacidade e localizao sero determinadas conforme oexposto no Captulo XI;

    II O material e a montagem de circos, com coberturasou no, atendero s seguintes condies:

    a) haver, no mnimo, um vo de entrada e outro desada do recinto, independentes e situados em pontosdistantes, de modo a no haver sobreposio de fluxo;

    b) a largura dos vos de entrada e de sada ser naproporo de 1m (um metro) para cada 100 (cem)

    pessoas, no podendo ser inferior a 3m (trs metros)cada um;

    c) a largura das circulaes ser na proporo de 1m(um metro) para cada 100 (cem) pessoas, no podendoser inferior a 2m (dois metros);

    d) a capacidade mxima de espectadores permitida serna proporo de 2 (duas) pessoas sentadas por metroquadrado;

    e) quando a cobertura for de lona, ser tratada,obrigatoriamente, com substncia retardante ao fogo;

    f) os circos sero construdos de material tratado com

    substncia retardante ao fogo. Os mastros, tirantes ecabos de sustentao sero metlicos;

    g) as arquibancadas sero de estrutura metlica,admitindo-se os assentos de madeira.

    CAPTULO XIII

    Dos Depsitos de Inflamveis

    Art. 96 Considerando que a Segurana ContraIncndio em depsitos de inflamveis inicia-se nalocalizao dos mesmos, no ser permitida a instalaode depsitos a menos de 100m (cem metros) de escolas,asilos, templos, hospitais, casas de sade, quartis,

    presdios, residncias, clubes, cinemas, teatros, prdiostombados, boca-de-tnel, pontes, viadutos e outros locaisjulgados imprprios pelo Corpo de Bombeiros.

    Pargrafo nico Admite-se a construo de posto deabastecimento de autos nos logradouros permitidos peloRegulamento de Zoneamento de Municpio, desde que as

    bombas e os depsitos de inflamveis sejam instalados amais de 5m (cinco metros) das dividas de lote.

  • 18

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    Seo I

    Dos Postos de Abastecimento, de Servios eGaragem

    Subseo I

    Sistema Preventivo Estrutural e Instalao

    Art. 97 As reas construdas, sala de vendas, boxespara lavagem e lubrificao e demais dependncias dospostos de abastecimento e servios, no podem ultrapassara 25% (vinte e cinco por cento) da rea do terreno.

    Ver Seo II do Captulo III da ResoluoSEDEC 142/94.

    Art. 98 Os tanques para armazenagem de inflamveis

    e combustveis, para qualquer fim, obedecero s

    condies previstas nas normas brasileiras prprias e mais:

    I Serem metlicos e instalados subterraneamente, com

    afastamento mnimo de 4m (quatro metros) do alinhamento

    da via pblica e das demais instalaes do projeto;

    II A capacidade mxima de cada tanque ser de 30.000

    l (trinta mil litros);

    III A capacidade mxima instalada no pode

    ultrapassar a 120.000 1 (cento e vinte mil litros);

    IV O tanque metlico subterrneo destinado,

    exclusivamente, armazenagem de leo lubrificante usado,

    no computado no clculo de armazenagem mxima,

    respeitadas as demais condies deste artigo.

    Art. 99 As bombas abastecedoras de inflamveis e

    combustveis sero instaladas com afastamento mnimo

    de 4m (quatro metros) do alinhamento da via pblica e

    das demais instalaes.

    Art. 100 Os estabelecimentos com depsitos de

    inflamveis ou de combustveis so obrigados a possuir

    extintores e outros equipamentos de segurana contra

    incndio, em quantidade suficiente e convenientemente

    localizados, sempre em perfeitas condies de

    funcionamento, observadas as exigncias, para cada caso,

    determinadas no respectivo Laudo.

    Subseo II

    Dispositivo Preventivo Fixo

    Art. 101 O Sistema Preventivo Fixo obedecer aodisposto no Captulo IV deste Cdigo.

    Subseo III

    Dispositivo Preventivo Mvel

    Art. 102 A quantidade, capacidade e localizao dosextintores sero determinadas conforme o exposto noCaptulo XI.

    Seo II

    Dos Depsitos de Lquidos, Gases e

    outros Inflamveis

    Art. 103 Quanto capacidade de armazenagem, os

    depsitos so classificados em pequeno, mdio e grande,

    dentro dos seguintes limites:

    I Depsito Pequeno local onde se armazena o

    mximo de 5.616 1 (cinco mil seiscentos e dezesseis litros)

    de lquido inflamvel;

    II Depsito Mdio local onde se armazena o mximo

    de 22.464 l (vinte e dois mil quatrocentos e sessenta e

    quatro litros) de lquido inflamvel;

    III Depsito Grande local onde se armazena o

    mximo de 44.928 l (quarenta e quatro mil novecentos e

    vinte e oito litros) de lquido inflamvel;

    IV Quando for ultrapassado o limite de

    armazenamento para depsito grande, o estabelecimento

    estar sujeito, tambm, ao prescrito na Seo IV deste

    Captulo, excetuando-se, dessas exigncias, os

    estabelecimentos de que trata a Seo I do presente

    Captulo.

    Art. 104 Os locais de armazenamento de recipientes

    de lquidos inflamveis sero trreos, em prdios

    destinados, exclusivamente, a esse fim, nunca em subsolo,

    podendo dispor de uma plataforma, de altura conveniente,

    para carga e descarga de caminhes.

    Art. 105 Os depsitos mdios s podero ser

    construdos ou instalados em zona industrial.

    Art. 106 Os depsitos grandes s podero ser

    localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao

    armazenamento de combustveis ou em zonas industriais

    com caractersticas rurais e agrcolas com reas de

    periculosidade distantes, no mnimo, 500m (quinhentos

    metros) de qualquer ocupao estranha s prprias

    atividades do depsito, de rodovias de trfego intenso e

    de outras edificaes ou estabelecimentos, a critrio do

    Corpo de Bombeiros.

    Art. 107 Os recipientes vazios no sero computados

    para efeito de limite de armazenamento.

    Art. 108 Nos depsitos existiro reas distintas para

    recipientes vazios, separadas ds reas destinadas aos

    recipientes cheios, mediante a afixao de letreiros

    indicativos.

  • 19

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    Art. 109 Nos depsitos terminantemente proibida

    a transferncia ou qualquer tipo de manipulao de

    inflamveis; estas operaes so permitidas, unicamente,

    nas dependncias de engarrafamento.

    Pargrafo nico Fica proibida, tambm, qualquer

    operao de reparo de recipientes na rea dos depsitos.

    Art. 110 Os depsitos devero possuir cobertura e

    estrutura de material incombustvel e podero ser abertos

    ou fechados, de acordo com a natureza do risco.

    Art. 111 Se o armazenamento for em depsito

    fechado, devero ser obedecidas as seguintes exigncias:

    I O p-direito do depsito ter, no mnimo, 3m (trs

    metros);

    II O depsito ter aberturas apropriadas para permitir

    ventilao adequada;

    III A instalao eltrica dos depsitos ser prova de

    exploso. A fiao eltrica ser feita em eletrodutos,

    devendo ter os interruptores colocados do lado de fora da

    rea de armazenamento;

    IV As portas do depsito abriro sempre de dentro

    para fora e no podero ser do tipo de correr.

    Art. 112 Os depsitos tero muros de alvenaria de

    3m (trs metros) de altura, isolando-os do terreno vizinho

    e do logradouro.

    Art. 113 No depsito pequeno o empilhamento ser

    feito com o afastamento mnimo de 1m (um metro) da

    divisa do terreno vizinho.

    Art. 114 No depsito mdio o empilhamento ser

    feito com o afastamento mnimo de 1,50m (um metro e

    cinqenta centmetros) da divisa do terreno vizinho.

    Art. 115 No depsito grande o empilhamento ser

    feito obedecendo a um afastamento de 3,50m (trs metros

    e cinqenta centmetros) da divisa do terreno vizinho.

    Art. 116 Entre os lotes de empilhamento, nos

    depsitos mdios ou grandes, o afastamento mnimo ser

    de 1m (um metro).

    Art. 117 Os recipientes no podero ser colocados

    perto de sadas, escadas ou reas normalmente destinadas

    ao livre trnsito de pessoas.

    Art. 118 Na rea de armazenamento de recipiente

    no ser permitida, mesmo em carter temporrio, a

    utilizao de qualquer aparelho, instalao ou dispositivo

    produtor de chama ou de calor.

    Art. 119 No armazenamento, os recipientes devero

    ser colocados de maneira a ficarem, o menos possvel,

    expostos a avarias fsicas, a aquecimento e ao alcance de

    pessoas estranhas.

    Art. 120 Em locais visveis haver placas com os

    dizeres PERIGO PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    Art. 121 Os depsitos sero obrigados a possuir

    extintores e demais equipamentos de segurana contra

    incndio, em quantidade suficiente e convenientemente

    localizados, sempre em perfeitas condies de

    funcionamento, observadas as exigncias, para cada caso,

    determinadas no respectivo Laudo.

    Subseo 1

    Dispositivos Preventivos Fixos

    Art. 122 As instalaes Preventivas Fixas obedeceroao disposto no Captulo IV deste Cdigo.

    Subseo II

    Extintores Portteis e Sobre-Rodas

    Art. 123 A quantidade, capacidade e localizao dosextintores sero determinadas conforme o exposto noCaptulo XI.

    Seo III

    Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo

    Art. 124 Pontos de Consumo e Vendas a Varejo so

    os locais onde se poder admitir pequena quantidade de

    lquidos inflamveis diversos para consumo, vendas a

    varejo ou demonstraes, cujos estoques, verificados os

    riscos, podero ser admitidos at o limite mximo de 200

    l (duzentos litros).

    Ver Art. 190 da Resoluo SEDEC 142/94.

    Pargrafo nico Os estoques, acima dos limites

    previstos neste artigo, estaro sujeitos s exigncias

    determinadas na Seo II do presente Captulo.

    Art. 125 A quantidade de inflamveis a ser admitida

    ser determinada no respectivo Laudo de Exigncias, com

    vistas ao risco do local, independentemente de outras

    medidas a serem estabelecidas.

    Art. 126 O ponto de consumo e vendas a varejo

    poder ser admitido, simultaneamente, com outras

    atividades comerciais, desde que compatveis.

    Pargrafo nico Os recipientes de inflamveis sero

    estocados em locais prprios, em prateleiras de material

    incombustvel, longe de fonte de calor ou de ignio e de

    material de fcil combusto.

  • 20

    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    Seo IV

    Das Instalaes Industriais e RecipientesEstacionrios

    Art. 127 Para instalaes industriais e recipientes

    estacionrios, as medidas de segurana contra incndio

    sero estudadas e elaboradas especialmente para cada

    caso.

    Art. 128 Todo os projetos devero ser elaborados e

    executados por pessoal especializado no ramo,

    obedecendo-se s normas prprias.

    Art. 129 As medidas de preveno contra incndio,

    de base estrutural e especfica para instalaes industriais

    e recipientes estacionrios, devero constar dos projetos,

    os quais, submetidos apreciao do Corpo de Bombeiros,

    sero complementados, com as seguintes exigncias:

    I Quanto ao local do estabelecimento: as instalaes

    industriais e recipientes estacionrios somente podero

    existir em zonas com caractersticas rurais e agrcolas, com

    as reas de periculosidade distantes, no mnimo, 1.000m

    (um mil metros) de qualquer ocupao estranha a essas

    atividades, de rodovias e de outras edificaes ou

    estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros;

    II Quanto delimitao das reas: as reas de

    periculosidade, tais como as dos recipientes,

    bombeamentos, carga e descarga de veculos e unidade

    de refinamento, sero delimitados por cercas contnuas,

    possuindo, no mnimo, 2 (dois) portes de acesso, situados

    em pontos opostos;

    III Quanto ao sistema de conteno:

    a) os tanques sero circundados por dique ou por outro

    meio de conteno para evitar que, na eventualidade

    de vazamento de lquido, este venha a alcanar outros

    tanques, instalaes adjacentes, cursos dgua, mares

    ou lagos;

    b) os diques ou muros de conteno tero a capacidade

    volumtrica, no mnimo, igual do tanque que

    contiverem;

    c) se houver mais que um tanque numa rea, o sistema

    de conteno poder ser nico, desde que a sua

    capacidade seja, no mnimo, igual capacidade do

    maior tanque mais 10% (dez por cento) da soma das

    capacidades dos demais tanques encerrados no

    sistema;

    d) os diques ou muros de conteno sero de terra, de

    chapas de ao, de concreto ou de alvenaria macia,

    hermticos e devero suportar as presses hidrulicas

    do dique cheio de lquido;

    e) a rea interna dos diques permanecer livre e

    desimpedida, no se admitindo a existncia de

    qualquer material estranho mesma;

    IV Quanto drenagem: os drenos devero ser

    construdos de forma a permitir rpido escoamento dos

    resduos, nunca para esgoto pblico, cursos dgua, lagos,

    rios ou mares, exceto quando precedidos de tratamento

    julgado adequado;

    V Quanto construo de tanques: sero construdos

    obedecendo s normas especficas e devendo se comunicar

    por meio de tubulaes com vlvulas de bloqueio

    convenientemente situadas, possibilitando a transferncia

    do contedo de um para outro recipiente, nos casos em

    que se fizer necessria tal operao;

    VI Quanto s vlvulas de bloqueio: sero instaladas

    em diversos pontos da tubulao com a finalidade de

    facilitar a extino do fogo;

    VII Quanto s vlvulas de reteno: sero instaladas

    nos pontos em que a vazo do produto tenha que ter feita

    em um nico sentido;

    VIII Quanto s vlvulas de segurana: sero instaladas

    a fim de que a presso interna dos tanques no ultrapasse

    o limite de segurana;

    IX Quanto identificao: em todos os recipientes e

    dutos devero ser afixados rtulos, em locais visveis,

    indicando a natureza do produto contido;

    X Quanto s fontes de calor e ignio: nas reas de

    periculosidade (armazenamento, refinao e manipulao)

    no sero permitidas chamas, cigarros, fsforos ou outra

    qualquer fonte de calor ou de ignio que constitua risco

    de incndio. Nessas reas devero ser colocados, em locais

    bem visveis, cartazes alusivos a essa proibio;

    XI Quanto s instalaes e equipamentos eltricos:

    nas reas de periculosidade as instalaes e os

    equipamentos eltricos sero blindados e prova de

    exploso, de modo a evitar risco de ignio;

    XII Quanto eletricidade esttica: a fim de evitar os

    riscos da eletricidade esttica, os equipamentos devero

    estar inerentemente ligados terra, de modo a esvair as

    cargas eltricas. Os veculos que transportam inflamveis

    devero ter seu fio-terra adaptado antes do incio da

    transferncia do produto;

    XIII Quanto ao dispositivo de combate a incndio:

    a) a rea ser dotada de uma Rede Preventiva Contra

    Incndio, na forma disposta no Captulo VII;

    b) os recipientes de lquidos ou de gases sero dotados,

    externamente, de uma canalizao de chuveiros

  • 21

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    aspersores ou outro sistema automtico ou manual de

    borrifamento dgua para resfriamento, quando

    necessrio;

    c) os depsitos de lquidos inflamveis sero dotados

    de uma canalizao fixa para espuma, de

    funcionamento automtico ou manual;

    d) sempre que possvel, deve-se prever a utilizao do

    vapor dgua, eventualmente produzido pela indstria,

    para a extino de incndio;

    e) poder ser exigida, nas reas em que se julgar

    necessria (almoxarifados, depsitos, escritrios e

    outros), a instalao de rede de chuveiros autom-

    ticos do tipo Sprinkler, conforme o prescrito no

    Captulo X;

    f) poder ser exigido, em casos especiais, dispositivo

    fixo de gs carbnico;

    g) ser instalado um dispositivo de alarme, automtico

    ou manual, por toda a rea do estabelecimento, com

    painel indicativo no posto de controle de segurana,

    possibilitando a localizao do setor onde ocorrer o

    acidente;

    h) por convenincia do estabelecimento, objetivando

    simplificar o processamento formal do aviso de

    incndio, poder existir um sistema de comunicao

    direta com o quartel de bombeiro-militar mais prximo;

    i) sero exigidos extintores portteis e sobre-rodas, de

    acordo com o que prescreve o Captulo XI;

    XIV Quanto equipe de bombeiros: dever ser

    organizada uma equipe de bombeiros, com pessoal e

    material varivel, segundo as necessidades do risco a

    proteger. Essa equipe deve estar, permanentemente,

    entrosada com o quartel de bombeiro-militar local,

    observando o seu padro de ensino tcnico-profissional e

    adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja

    eficincia de ao conjunta.

    Seo V

    Dos Depsitos de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Art. 130 Os depsitos para armazenamento a granel

    e engarrafamento de GLP s podero ser localizados em

    ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de

    combustveis ou em zonas industriais com caractersticas

    rurais e agrcolas, com as reas de periculosidade distantes,

    no mnimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer

    ocupao estranha s prprias atividades do depsito, de

    rodovias de trfego intenso e de outras edificaes ou

    estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Subseo I

    Dos Pontos de Venda e dos Depsitos de Gs

    Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Art. 131 A permanncia de GLP nos pontos de vendadever atender s seguintes condies tcnicas:

    Ver Resoluo SEDEC 135/93.

    I Os vasilhames ficaro, obrigatoriamente, situadosno andar trreo;

    II S sero permitidos vasilhames no interior deprdios utilizados tambm para dormitrio, residncia ouescritrio, quando houver um compartimentoespecialmente preparado para guarda de recipientes de

    GLP;

    III Os compartimentos especialmente preparados paraguarda de recipientes de GLP devero ter parede, piso eteto dimensionados por normas tcnicas especializadaspara resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas); ter

    aberturas de ventilao localizadas em partes altas e baixascom rea superior a 1/10 (um dcimo) da rea das paredese do teto, dando para o exterior do prdio; comunicar-secom outras dependncias internas somente atravs deporta corta-fogo; ter instalao eltrica correndo emeletroduto, devendo estar o interruptor colocado fora do

    compartimento;

    IV No poder haver guarda ou armazenamento degarrafas de oxignio e de lquidos inflamveis at 200 l(duzentos litros) a uma distncia inferior a 3m (trs metros)do local onde se encontrarem os recipientes de GLP;

    V Dever haver um local aberto, afastado de qualquer

    botijo cheio ou vazio j utilizado e de qualquer ponto dechama, ignio ou calor, para onde sero transportados,em caso de vazamento, os recipientes defeituosos;

    VI Dentro do permetro urbano, a soma de botijesde 13kg (treze quilos), cheios e vazios, j utilizados, no

    poder exceder de 13 (treze) unidades, respeitada aquantidade mxima de 130kg (cento e trinta quilos) deGLP;

    VII Fora de permetro urbano, a soma de botijes de13 kg (treze quilos), cheios e vazios, j utilizados, nopoder exceder de 30 (trinta) unidades, respeitada a

    quantidade mxima de 390 kg (trezentos e noventa quilos)de GLP;

    VIII As mesmas quantidades mximas de GLP,estabelecidas nos incisos VI e VII anteriores, devero serobservadas para cilindros.

    Art. 132 A permanncia de GLP nos depsitos deveratender s seguintes condies tcnicas:

    I Os depsitos sero instalados em terrenos planos;

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    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    II Os depsitos sero permitidos apenas emconstruo de andar nico, destinada exclusivamente aoarmazenamento de botijes ou cilindros de GLP, exceo

    feita para os depsitos tipo A, definidos no Art. 136,situados em centro de terreno;

    III As paredes, o teto e o piso dos depsitos deveroser dimensionados segundo normas tcnicas especializadaspara resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas);

    IV Dever haver aberturas de ventilao para oexterior do depsito fechado, localizadas em partes altase baixas das paredes, com rea mnima igual a 1/10 (umdcimo) da rea das paredes e do teto;

    V Os depsitos devero ser divididos emempilhamentos de, no mximo, 432 (quatrocentos e trinta

    e dois) botijes de 13kg (treze quilos), ou quantidadeequivalente de GLP em botijes ou cilindros de outrostipos, obedecendo s distncias mnimas indicadas no Art.138;

    VI Em todo depsito dever haver um local aberto,

    afastado de qualquer botijo, cheio ou vazio, j utilizado,ponto de chama, ignio ou calor, para onde serotransportados, em caso de vazamento, ou botijes oucilindros defeituosos;

    VII Os botijes ou cilindros vazios j utilizados s nosero considerados para efeito do limite mximo de

    armazenamento permitido no ponto de venda, se foremcolocados em local separado do destinado aos botijesou cilindros cheios, guardando as distncias previstas noArt. 138;

    VIII A soma de botijes de 13kg (treze quilos), cheiose vazios, j utilizados, ou quantidade equivalente de GLP

    em outros tipos e botijes ou cilindros, no poder excederde 30% (trinta por cento) da quantidade mxima debotijes cheios permitida para o depsito;

    IX A instalao eltrica do depsito dever ser provade exploso, devendo estar a fiao instalada em

    eletrodutos metlicos, com o interruptor do lado de forada rea de armazenamento;

    X As portas do depsito abriro sempre de dentropara fora e no podero ser do tipo de correr;

    XI Os depsitos tero muros de alvenaria de 3m (trs

    metros) de altura, isolando-os dos terrenos vizinhos e dologradouro;

    XII Os botijes ou cilindros no podero ficar pertode sadas, escadas ou reas destinadas ao livre trnsito depessoas;

    XIII No armazenamento, os botijes ou cilindrosdevero ser colocados de maneira a ficar o menos possvelexpostos a avarias fsicas, a aquecimento e ao alcance depessoas estranhas;

    XIV Na rea de armazenamento de botijes oucilindros no ser permitida, mesmo em cartertemporrio, a utilizao de qualquer aparelho, instalao

    ou dispositivo produtor de chama ou de calor;

    XV Em locais visveis haver placas com os dizeresPERIGO PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    Art. 133 Nos depsitos terminantemente proibidaa transferncia ou qualquer tipo de manipulao de

    inflamveis; estas operaes so permitidas, unicamente,nas dependncias de engarrafamento.

    Pargrafo nico Fica proibida, tambm, qualqueroperao de reparo de botijes e cilindros na rea dosdepsitos.

    Art. 134 Os depsitos sero obrigados a possuirextintores e demais equipamentos de segurana contraincndio, em quantidade suficiente e convenientementelocalizados, sempre em perfeitas condies defuncionamento, observadas as exigncias, para cada caso,determinadas no respectivo Laudo.

    Pargrafo nico A quantidade, capacidade elocalizao dos extintores sero determinadas conformeo exposto no Captulo XI.

    Art. 135 O sistema Preventivo Fixo obedecer aodisposto no Captulo IV deste Cdigo.

    Art. 136 No Estado do Rio de Janeiro os depsitos deGLP tero a seguinte classificao:

    I Depsito tipo A: o local para a guarda de at 30(trinta) botijes cheios, de 13kg (trinta quilos), ouquantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijesou cilindros;

    II Depsito tipo B: o local para a guarda de at 80(oitenta) botijes cheios, de 13kg (treze quilos), ouquantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijesou cilindros;

    III Depsito tipo C: o local para a guarda de at 432

    (quatrocentos e trinta e dois) botijes cheios, de 13kg (trezequilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tiposde botijes ou cilindros;

    IV Depsito tipo D: o local para a guarda de at1728 (mil setecentos e vinte e oito) botijes cheios, de 13kg

    (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outrostipos de botijes ou cilindros;

    V Depsito tipo E: o local para a guarda de at 3456(trs mil quatrocentos e cinqenta e seis) botijes cheios,de 13kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLPem outros tipos de botijes ou cilindros.

    Art. 137 Os Municpios zonearo os seus territrios,de acordo com a densidade demogrfica de cada rea,utilizando assessoria tcnica do Corpo de Bombeiros e

  • 23

    COSCIP - Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico

    estabelecero, para cada zona, os tipos de depsito quepodero ser instalados, de acordo com a classificaoestabelecida nesta Seo.

    Art. 138 Nos pontos de venda e nos depsitos deveroser respeitadas as distncias mnimas apresentadas natabela abaixo:

    I Entre empilhamentos e botijes ou cilindros cheiose construes ou divisas do terreno:

    a) Ponto de venda: 2m (dois metros);

    b) Depsito tipo A: 2m (dois metros);

    c) Depsito tipo B: 4m (quatro metros);

    d) Depsito tipo C: 6m (seis metros);

    e) Depsito tipo D: 8m (oito metros);

    f) Depsitos tipo E: 10m (dez metros);

    II Entre empilhamentos de botijes ou cilindros,cheios ou vazios, j utilizados, e paredes, resistentes a fogo,da construo que os abriga ou separa:

    a) Ponto de venda: 0 (zero);

    b) Depsito tipo A: 0 (zero);

    c) Depsito tipo B: 1m (um metro);

    d) Depsito tipo C: 1m (um metro);

    e) Depsito tipo D: 1m (um metro);

    f) Depsitos tipo E: 1m (um metro);

    III Entre empilhamento de botijes ou cilindros cheiosem que, pelo menos, num deles, haja a quantidade mximacorrespondente a 432 (quatrocentos e trinta e dois)

    botijes ou cilindros de 13kg (treze quilos) ou a quantidadeequivalente de GLP em outros tipos de botijes:

    a) Depsitos abertos tipos D e E: 3m (trs metros);

    b) Depsitos fechados tipos D e E: 6m (seis metros);

    IV Entre empilhamentos de botijes ou cilindrosvazios j utilizados e construes ou divisas do terreno:

    a) Ponto de venda: 1m (um metro);

    b) Depsito tipo A: 1m (um metro);

    c) Depsito tipo B: 2m (dois metros);

    d) Depsito tipo C: 2m (dois metros);

    e) Depsito tipo D: 3m (trs metros);

    f) Depsitos tipo E: 3m (trs metros);

    V Entre empilhamentos de botijes ou cilindros cheios

    e vazios j utilizados:

    a) Ponto de venda: 0,5m (meio metro);

    b) Depsito tipo A: 1m (um metro);

    c) Depsito tipo B: 1m (um metro);

    d) Depsito tipo C: 3m (trs metros);

    e) Depsito tipo D: 3m (trs metros);

    f) Depsitos tipo E: 3m (trs metros);

    VI Entre as paredes externas da construo que abrigabotijes ou cilindros e outras construes ou divisas doterreno:

    a) Ponto de venda: 0 (zero);

    b) Depsito tipo A: 0 (zero);

    c) Depsito tipo B: 1m (um metro);

    d) Depsito tipo C: 2m (dois metros);

    e) Depsito tipo D: 3m (trs metros);

    f) Depsitos tipo E: 3,5m (trs metros e meio);

    VII Entre depsito e escolas, hospitais, igrejas, clubesou qualquer outro local de concentrao pblica:

    a) Depsito tipo D: 50m (cinqenta metros);

    b) Depsito tipo E: 50m (cinqenta metros);

    VIII Entre dois depsitos, mesmo quando de uma spropriedade:

    a) Depsitos tipo D e D: 500m (quinhentos metros);

    b) Depsitos tipos D e E: 500m (quinhentos metros)

    c) Depsitos tipo E e E: 500m (quinhentos metros).

    Subseo II

    Das Instalaes Industriais e/ou com RecipientesEstacionrios

    Art. 139 Para as instalaes industriais e/ou com

    recipientes estacionrios com capacidade mxima em guade 30m3 (trinta metros cbicos), em cada recipiente, ou50m3 (cinqenta metros cbicos) no total, ser obedecidaa norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas P-NB-107 em seus nmeros 5.2, 5.3 e 5.4.

    Art. 140 Para as instalaes industriais e/ou comrecipientes estacionrios com capacidade em gua superiora 30m3 (trinta metros cbicos) em cada recipiente, ou 50m3

    (cinqenta metros cbicos) no total, as medidas desegurana contra incndio sero estudadas e elaboradasespecialmente para cada caso.

    Art. 141 Todos os projetos de instalaes industriaise/ou com recipientes estacionrios devero ser elaboradospor pessoal tcnico especializado em gs.

    Art. 142 As medidas de preveno contra incndiode base estrutural e especfica para instalaes industriais

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    Decreto N 16.695 /1991 Decreto N o 35.671 /2004

    e/ou que incluam recipientes estacionrios comcapacidade em gua superior a 30m3 (trinta metroscbicos) em cada recipiente, ou 50m3 (cinqenta metroscbicos) no total, devero constar dos projetos, os quais,submetidos apreciao do Corpo de Bombeiros, serocomplementados com as seguintes exigncias:

    I Quanto ao local do estabelecimento: instalaesindustriais com capacidade em gua superior a 30m3 (trintametros cbicos) em cada recipiente, ou 50m3 (cinqentametros cbicos) no total, somente podero existir em zonasindustriais, com caractersticas rurais e agrcolas, com asreas de periculosidade distantes, no mnimo, 500m(quinhentos metros) de qualquer ocupao estranha aessas atividades, de rodovias e de outras edificaes ouestabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros;

    II Quanto delimitao das reas: as reas depericulosidade, tais como a dos recipientes, bombeamento,carga e descarga de veculos e unidades de refinamento,sero delimitadas por cercas contnuas, possuindo, nomnimo, 2 (dois) portes de acesso, situados em pontosopostos;

    III Quanto drenagem: nos drenos dever haver, emsrie, pelo menos, duas vlvulas, e o produto da drenagemdever ter rpido escoamento, nunca para esgoto pblico,cursos dgua, lagos, baas, rios, canais ou mares, excetoquando precedido de tratamento julgado adequado;

    IV Quanto construo dos recipientes: seroconstrudos obedecendo s normas especficas e devendose comunicar por meio de tubulaes com vlvula debloqueio convenientemente situada, possibilitando atransferncia do GLP de um recipiente para outro, em casode se fazer necessria tal operao;

    V Quanto s vlvulas de bloqueio: sero instaladasem diversos pontos da tubulao, com a finalidade defacilitar a extino de fogo;

    VI Quanto s vlvulas de reteno: sero instaladasnos pontos em que a vazo do produto tenha que ser feitaem um nico sentido;

    VII Quanto s vlvulas de segurana: sero instaladasa fim de que a presso interna dos tanques no ultrapasseo limite de segurana;

    VIII Quanto identificao: em todos os recipientese dutos devero ser afixados rtulos, em locais visveis,indicando a natureza do produto contido;

    IX Quanto s fontes de calor e ignio: nas reas depericulosidade (armazenamento, refinao e manipulao)no sero permitidas chamas, cigarros, fsforos ou outraqualquer fonte de calor ou ignio que se constitua emrisco de incndio. Nessas reas devero ser colocados, emlocais bem visveis, cartazes alusivos a esta proibio;

    X Quanto s instalaes e equipamentos eltricos:nas reas de periculosidade as instalaes e osequipamentos eltricos sero blindados e prova deexploso, de modo a evitar riscos de ignio;

    XI Quanto eletricidade esttica: a fim de se evitaros riscos da eletricidade esttica, os equipamentos deveroestar inerentemente ligados terra, de modo a descarregaras cargas eltricas. Os veculos que transportam inflamveisdevero ter seu fio-terra adaptado antes do incio datransferncia do produto;

    XII Quanto ao dispositivo de combate a incndio:

    a) a rea ser dotada de uma Rede Preventiva ContraIncndio, na forma descrita no Captulo VII;

    b) os recipientes de GLP sero dotados, externamente,de uma canalizao de chuveiros aspersores ou outrosistema automtico ou manual de borrifamento dguapara resfriamento, quando necessrio;

    c) ser estudado um sistema de combate a incndioutilizando extintores de p qumico em quantidade,nmero e capacidade adequados a cada caso;

    d) quando possvel, o vapor dgua, eventualmenteproduzido pela indstria, ser aproveitado, emcanalizao prpria, para a extino de incndio;

    e) poder ser exigida,